Revista Box - Agosto 2012

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Valeu Pai!

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revistabox.com

EDIÇÃO 06 :: ANO 1 :: AGOSTO ‘12


im Perin Henrique Ulgu A/ACAFE BR UL a in ic Med

Aprovados Medicina Inverno 2012

Pré-Vestibular

mann rdo Ur Leona UPF/UNISC ina Medic

Filipe Go ba Medicina tto ACAFE

Malú S Medic ilveira ina AC AFE Diego T eixeir Medicin a Farias a ULBRA

Luiza Sost er Liz Medicina A ott CAFE

ca lo Luc Marce a UPF in Medic

Mathias Poczy Medicina zts UPF

SAÍDA

Gustavo S Medicin oares a ACAFE Bruna Pa sin Medicina ato ACAFE

o Tessar André RA/ACAFE a ULB Medicin

o Parizott Rosana ACAFE a Medicin Laís Bas so Paga nella Medicin a ULBRA

Pré-Vestibular

to la Pole Gabrie S/ACAFE C ina U Medic

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ll carave ícius S BRA in V s L ia F/U Jos ina UP Medic

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uma dorzinha nas costas a gente acha que pode ser um mau jeito porém o google nos prepara para a quimioterapiae Ivan @nervososupremo

vc tem seios voluptuosos...para um rapaz. Rita Lee @LitaRee_real

Não é chato quando você ora com a pastora e depois descobre que ela mandou matar os pais? Eu detesto. Br de Bruno. @aalyssonbr

Emily, mas não muito @naoemily

Rodrigo Zannin @zannin

contornando a situação com hidrocor faber castell porque não sou pobre

Barbudo VS the world @tobefonseca

A verdade é que eu engordo só de usar uma camiseta da cocacola

Texto// Vários

vou contratar uma empregada e não deixar ela limpar nada. vou limpar e deixa-la olhando. (Isso é uma analogia entre clientes e agencias). Esperando a vida acontecer, me disse o esqueleto.

Michell™ @MinhaCruelVida

Tiago Góes @um_virgem

Barbudo VS the world @tobefonseca

respiro 24 horas por dia e ainda dizem que não faço nada

Cinema pra dois, r$32; pipoca grande, r$14; refrigerante grande, R$7; Estar solteiro e ver filme em casa: não tem preço.

FILOSOFIAS DE

Kel Batista @kell_batista

bAr

Será que fadas mandam e-mails com gifs de humanos na assinatura?

As pessoas protestam contra testes de cosméticos em animais e acham normal chá de bebê quE muNDO É ESSE?

Thor Batista @th0r631

brunocruz @brunocruz

vocês acham que dinheiro é tudo, mas não é não, tem também barras de ouro, que segundo Silvio Santos, valem mais do que dinheiro.

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rEvISTA bOX // 06 :: ANO 1 :: AGOSTO ‘12 //4

rEDAÇÃO: João R. Malossi joao@revistabox.com Natália Madalosso natalia@revistabox.com rEvISÃO: João R. Malossi joao@revistabox.com Natália Madalosso natalia@revistabox.com DIrEÇÃO DE ArTE: Rafael F. Fontana rafael@revistabox.com

DESIGN: Rafael F. Fontana rafael@revistabox.com DIAGrAmAÇÃO: Rafael F. Fontana rafael@revistabox.com COmErCIAl: Alessandro Filipiak alessandro@revistabox.com ENTrE Em CONTATO: atendimento@revistabox.com

(54) 3712.3363

1 - Alan J. bresolin // Professor, Biólogo e Músico (alanbresolin@hotmail.com)

mAIS INfOrmAÇÕES: www.revistabox.com

2 - Aline Simon // Estudante de Publicidade e Propaganda (alin.e.e_simon@hotmail.com)

CurTA NO fACEbOOK: fb.com/revistaboxerechim SIGA-NOS NO TWITTEr: @redacaobox TIrAGEm: 1.000 exemplares

//EDITOrIAl. brASIl É OurO! Tanta coisa acontecendo no Brasil que poderíamos estar aqui falando de política, corrupção ou até mesmo de novelas e futebol. Mas deixamos as desgraças de lado e focaremos na última opção, não necessariamente em futebol, mas no esporte em geral. Especificamente em Londres, na Inglaterra, onde acontece a 30ª edição dos Jogos Olímpicos. Cara, é impressionante como isso mexe com as pessoas. Assisti hoje (dia 27/07, sei que isso irá soar velho quando a Revista estiver publicada, pois terão passado quase 2 semanas, mas foda-se, foi foda!) a conquista das duas primeiras medalhas ganhas por atletas do Brasil nos jogos e as duas no Judô. Sarah Menezes ganhando o ouro na categoria peso-ligeiro e Felipe Kitadai bronze, na categoria ligeiro. Sem palavras. Sabe quando você se identifica com algo, com o esporte, quando você torce mesmo sem saber as regras do esporte? Foi o que aconteceu. Não tem como não se sensibilizar em ver o grito de felicidade seguido das lágrimas de alegria desses atletas na conquista dessas medalhas. Não sei como é a sensação de se ganhar algo nesse nível e provavelmente nunca saberei, mas na hora senti como se estivesse lá, uma coisa “esquisitamente boa”, seguido de um imenso orgulho em ser Brasileiro. Feliz em ver que sempre existirá uma luz de esperança, que nem tudo está perdido e que por meio do esporte e educação podemos construir e ser um lugar melhor. Vamos deixar de lado um pouco os clubes de peladas aqui do Brasil, aonde muitas pessoas sem competência alguma ganham salários astronômicos e olhar para esses atletas de verdade que se superam dia-a-dia, muitas vezes tirando dinheiro do próprio bolso para competir. Esses sim são de dar orgulho! São a cara do povo brasileiro, povo que CApA DA não desiste, que batalha e nesse caso que EDIÇÃO // luta! Nós da Revista Box desejamos que o Revista Box Brasil ganhe muitas medalhas e torne-se Título da Capa: um país campeão no esporte e nos bons Papá`s Mustache exemplos para toda a humanidade. Ah, e um Feliz dia dos Pais! Nós amamos vocês!

3 - brunna becker // Publicitária e Fotógrafa (brunna_becker@hotmail.com) 4 - Darth vader // Lorde Negro dos Sith (vaderzinho_do_mau@starwars.com) 5 - Daniele Holdorf // Tecnóloga em Cosmotologia e Estética (dani_maquiagem@hotmail.com) 6 - Emily Arcego // Licenciada em Letras (emily_arcego@yahoo.com.br) 7 - fernanda breda // Estudante de Jornalismo (fernandafbreda@gmail.com) 8 - Gustavo Serrano // Estudante de Publicidade (duffbeer@masqueloucura.com.br) 9 - Gustavo Smaniotto // Personal Trainer (gugareves@hotmail.com) 10 - Jonathan Holdorf // Social Media (jonathan@correioerechinense.com) 11 - Josiane Moro Schiffl // Estudande Design de Moda (josi_schiffl@hotmail.com) 12 - leonardo f. fontana // Pseudo Filósofo (krustyc@hotmail.com) 13 - luciano Harres braga // Cartunista (lucianosmb@gmail.com) 14 - maria Gilda de marco // Farmacêutica (demarco.mg@gmail.com) 15 - paloma mocellin // Estudante de Jornalismo (palominha_m@hotmail.com) 16 - Tiago Sutili // Engenheiro Elétrico (tiagosutili@gmail.com)

Textos e anúncios assinados são de responsabilidades de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Revista. Revista Box alguns direitos reservados

//COlAbOrADOrES

//EquIpE


Preserve o Meio Ambiente, recicle essa revista ou passe adiante.

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//ÍNDICE SAÚDE_ GASTRONOMIA_ 16

ENTRETENIMENTO_ FALAÍ!_ HUMOR _ C. INTELIGENTE_ MODA_ Créditos: SeraphimC

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Eu ESCuTO! Texto// Gustavo Serrano

AUMENTE O SOM PQ

bOA mÚSICA, COm bOm HumOr Man Man é uma banda experimental. São da Philadelphia (EUA) e tocam juntos desde 2003. Eu não sei nem como descrever o som deles… É maluco, é engraçado, é carnavalesco, é infantil, é bonito. É massa! As músicas costumam ser guiadas pelo som do piano e vocal de Honus Honus, mas a

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diversão dos sons fica na grande variedade de instrumentos que eles tocam, como escaletas, marimbas, xilofones, guitarra, trompetes, flautas de vários tipos e, os inusitados, brinquedos de crianças, baldes, potes, água, cabeça da platéia, molho de chaves, vuvuzelas e por aí vai! Os vocais são sensacionais! Enquanto o vocal

principal faz uma voz mais grave, meio rasgada, os backing cantam com vozinhas de criança, aos gritos ritmados, tudo é caoticamente sincronizado. E bem humorado. O primeiro álbum lançado foi o The Man in a Blue Turban with a Face, em 2004. Acho ele muito bom, começa com a “Against the Peruvian Monster”, que já vem com o piano e um coro de vozes de criança. A letra dela é tão maluca quanto o título, cantanda nuns prantos meio desesperados e acabando numa repetição da palavra CAPTAIN infinitamente. O segundo som é “10lb Moustache”, bem mais melancólico. Mais pela metade tem a Magic Blood, uma instrumental bem circense. Em 2006 lançaram o disco “Six Demon Bag”, com vocais bem mais decifráveis que os do primeiro, ele começa com a música chamada Feathers, uma das minhas favoritas. Esta, que, também é bem melancólica e bacana. A música “Black Mission Goggles”, ainda desse álbum, tem uma versão ao vivo filmada e disponível no youtube que vale muito a pena assistir. Man Man é uma banda com grande presença de palco, buscando fazer o público interagir e dar risadas. Admiro bandas que conseguem dar vidas às suas músicas nas suas apresentações, taí um show que eu pagaria com satisfação para assistir. O álbum de 2008 é o Rabbit Habits, que acredito ser a grande criação deles e deixamos disponível no Eu Escuto! para você curtir. As músicas estão mais trabalhadas, mas conseguem manter o mesmo estilo das anteriores. Continua o espírito circense, os jogos de vocais, os instrumentos inusitados, o bom humor misturado com a melancolia. Destaco a Hurly/Burly, que é inquietante com a marimba e o teclado a todo vapor! Esse disco tem ainda as músicas mais “tranquilas”, como a Big Trouble, a Doo Right (sensacional essa); a longa Poor Jackie, com seus 8 minutos e meio. O som que entitula o álbum, Rabbit Habits, tem um clipe malucão, que narra a história de um rapaz que tem um romance


O som que entitula o álbum, Rabbit Habits, tem um clipe malucão, que narra a história de um rapaz que tem um romance com uma menininha diferente. E os dois viram um casal lobisomem feliz (sim, lobisomens apaixonados), compartilhando milkshakes, sorvetes e passeios no parque. com uma menininha diferente. E os dois viram um casal lobisomem feliz (sim, lobisomens apaixonados), compartilhando milkshakes, sorvetes e passeios no parque. E pra encerrar vem a, também comprida, Whalebones, que é a minha preferida deles. Música arrastada, com uma letra bem legal, uma boa pedida para tranquilizar os nervos e filosofar! Depois desse álbum saiu o Life Fantastic, ano passado. Segundo minhas pesquisas no mundo da internet, atualmente eles tão fazendo shows e preparando novas músicas. Espero que curtam essa banda, dou meu voto de fã que vale a pena tirar uns minutos para conhecer esse pessoal. Encerro aqui com um trecho cantado em coro na música “Whalebones: Who are we to love at all?”

ACESSA AÍ o site dos caras!

manmanbandband.com //7 Valeu Pai!

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OS pAIS

Créditos: kevin dooley

Texto// Fernando Cássio

PARABÉNS PARA

coMeMorar o seu Dia É contabilmente uma OpeRaçãO bancáRia de tRansfORmaçãO dO seu pRópRiO capital em embRulHO, cOm paRcela de débitO a lOngO pRazO.

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CrÔNICA DO DIA DOS pAIS Quem é ele? Um dos tantos elementos terrestres que habitam essa bola gigante? Um continuador do espécime? Um condutor da história humana? Comemorar o seu dia no mês de agosto é sugestivo, pois garante ao comércio, a saída do estoque acumulado, apertado entre o São João e o início do verão. Comemorar o seu dia é contabilmente uma operação bancária de transformação do seu próprio capital em embrulho, com parcela de débito a longo prazo. É o momento de massagear o duro coração do velhão. Seria também um ótimo momento para reflexão: dizem que o pai de todos os pais seria Adão. Pois, sem ele não existiríamos. Assim, todos nós, seríamos frutos de uma mesma matriz genética. Acho que este conceito simplificaria a

vida! E Dia dos Pais seria Dia do Adão! Outra reflexão refere-se a evolução da imagem paterna, ao longo da transformação da sociedade. O pai biológico e o pai representativo. Estamos construindo um futuro aonde não se espera um típico quadro de parede, do álbum de família, com o reflexo de um patriarca, margeado pela esposa e filhos. A figura austera do pai biológico e a presença do pai representativo têm ocupado, de forma inversa, assento na sociedade. E assim, estamos vivenciando um novo comportamento social. Divisão de valores. Divisão de tarefas. Por vezes, a divisão das famílias. Quem é pai e quem é mãe? Muitas mulheres estão assumindo exclusivamente a dupla imagem. Cerca de 60% delas já controla o orçamento familiar. As mães, mulheres guerreiras, estão ocupando espaços que eram exclusivos dos homens. Por outro lado, nós pais, os homens, estamos ficando mais domesticados. Menos agressivos e já executamos várias atividades

que eram exclusivas das mulheres. Também as multivariadas possibilidades de relacionamento têm permitido parcerias nunca imaginadas, desfigurando este modelo familiar. Então, neste dia há de se refletir a quem estamos dedicando homenagem. Ao pai representativo, caracterizado, por exemplo, na figura do avô, que tem segurado a tradicionalidade familiar, substituindo a ausência do pai biológico. No pai de coração, que dedica igual amor sem o vínculo sanguíneo. Na mãe, que por vezes sozinha, tem conduzido a prole, com maestria, pela falta da figura paterna. Ou o genitor, aquele que deu origem aos seus descendentes e mantém firme propósito da proteção, mesmo enfrentando obstáculos nessa conjuntura social e econômica? Dedico gratidão e respeito a estes ídolos, heróis, malabaristas do cotidiano, contidos, incontidos, dedicados, ocupados, múltiplos, procurados, certinhos, imperfeitos, velhos e novos pais. Que sua existência se mantenha ativa em nossos pensamentos e presente em nossas vidas. Que seus exemplos sirvam de sustentação para nossa continuidade. Que seus ensinamentos sejam repassados por nós aos nossos filhos e assim adiante. Que os avôs, que representam a referência mais avançada do nosso passado, pais dos nossos pais, também recebam igual tratamento e dedicação. Enfim, que a sociedade de consumo permita igual espaço e atenção aos nossos antepassados, presentes na árvore genealógica de nossa existência. Sendo assim, feliz dia do Adão para todos!


BBAD

NA MEDIDA DO SEU SONHO. //9 Valeu Pai!

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rOCK Texto// Alan J. Bresolin

AS HISTÓRIAS DO

INSIDE THE muSIC: rOCK N’ rOCK. AlGumAS HISTÓrIAS E CANÇÕES O que diria eu do Rock n’ Roll? Uma pergunta no mínimo audaz e instigante. O fato é que desde que os seus primeiros sinais começaram a surgir e que destoaram um pouco do modelo “cartesiano” vigente, o rock não é apenas um estilo musical ou um modo de se fazer música. Sempre compreendi essa vibração sonora como uma ferramenta de libertação (e isso inclui também os meus devaneios), como uma frequência integrada à sinfonia cósmica, tão falada por Sagan, Hawking e outros... mas de fato, você já parou pra pensar que as ondas sonoras emitidas desde os mais remotos tempos ainda viajam pelo éter cósmico? Onde estará então o primeiro acorde mais “hostil” que desta esfera planetária partiu em direção ao cosmos? (e aqui não tenho pretensão nenhuma de saber quando foi que ele foi soado, ou quem o soou). Não me deterei ao falar do rock n’ roll à evolução de suas múltiplas facetas; e contrariando os “críticos”, acredito que seus vários formatos também lhe deram densidade: desde os compassos marcados do punk, os intervalos atonais do rock progressivo, as frequências moog alternadas do rock psicodélico, o sustain e densidade do hard rock, a sutileza cinética do folk rock, a irreverência do rockabilly, dentre outros. Aqui falarei um pouco de Beatles, Bob Dylan, Led Zeppelin, Pink Floyd e reflito, em monólogo, acerca de algumas histórias em que suas músicas tangenciaram-se. Histórias que sempre me fascinaram.

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“[...] tinHa títulO cuRtO, capa bRanca sem cORes, temas cOmuns e simplicidade nOtóRia, caRacteRísticas estas, em paRte influenciadas pelOs ensinamentOs dO guRu indianO maHaRisHi maHesH yOgi [...]” Quando o álbum The Beatles (ou White Album) foi lançado em 1968, contrastou muito com o anterior, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. The Beatles tinha título curto, capa branca sem cores, temas comuns e simplicidade notória, características estas, em parte influenciadas pelos ensinamentos do guru indiano Maharishi Mahesh Yogi e pela louvável incursão dos Beatles em práticas meditativas na Índia. Quando os Beatles voltam do curso de meditação, ainda em 1968, disseram ter trazido cerca de trinta composições para o White Album ... nem todas entraram no disco. Na verdade, a metade dele foi de fato composto em astrais ‘indu-meditativos’. Como não tinham acesso a guitarras e nem teclados, muitas dessas canções foram acústicas e uma delas foi Dear Prudence. Prudence era Prudence Farrow (que fez o curso com os Beatles). A música é um pedido para que ela saísse de seus períodos de meditação excessiva – exagero que contrariava as orientações de Maharishi. Mais precisamen-

te, Prudence ficou três semanas quase não se alimentando, sem sol, sem música e sem respirar outros ares. Muitos não sabem, no entanto, que Dear Prudence reaparece cinco anos mais tarde em Dark Side Of The Moon, do Pink Floyd. Procure ouvir as introduções da canção dos Beatles e ouça Brain Damage... parecidas? Sim, mas de fato não é apenas o acorde de Ré introdutório em solfejo que é comum nas duas canções: Brain Damage (na tradução literal ‘dano cerebral’) tem também a influência contextual de Dear Prudence. Ela é um pedido direcionado ao lunático que está no gramado, na sala, que está na própria cabeça; um pedido direcionado a Syd Barrett, primeiro vocalista do Floyd, a veia criativa, o líder inicial da banda, o duende, o ‘crazy diamond’ homenageado dois anos depois, em Wish You Were Here de 1975. Syd, que participou do primeiro álbum, The Piper At The Gates Of Dawn de 1967, foi literalmente abandonado na turnê de 1968 por problemas sérios com o abuso de substâncias que lhe alteraram


violentamente a consciência. Brain Damage é toda Barrett: ressalta as mudanças da banda após sua saída, o redirecionamento da linha criativa para Waters-Gilmour, a amizade e a falta que Syd fazia. Disso tudo, a resposta ao “and if the band you’re in starts playing different tunes” é simples e profunda: “I’ll see you on the dark side of the moon”.

E por falar ‘the lunatics’, a segunda história vem do ano em que Neil Armstrong pisa fisicamente na superfície lunar em julho... e milhões de jovem pisam nela metafisicamente em agosto, mais precisamente 15, 16 e 17 de agosto de 1969, na Feira de Arte e Música de Woodstock (que só herdou o Woodstock no nome, mas foi realizada em White Lake, cidade de Bethel, Condado de Sullivan – NY). Lembro-me de ver pela primeira vez os documentários de Woodstock e nas estradas lotadas de pessoas se dirigindo à fazenda de Max Yasgur, alguns erguiam cartazes esperançosos pedindo ou apoiando a vinda de Dylan ao Festival... apesar do convite, Bob Dylan não tocou (seu filho não estava bem de saúde e além disso, Dylan ficou um pouco revoltado com os hippies, que confusos, acampavam próximos de sua residência, essa sim, em Woodstock - a localidade); assim como ele, outros também abdicaram: Beatles, Led Zeppelin, Jethro Tull, The Doors. Dylan recusou, mas Arlo Guthrie aceitou. Arlo era a quintessência do hippie, o guru da gíria cósmica, cabelos cacheados, um estilo folk com o vocabulário da classe operária, canções simples e diretas (algo bem próximo das composições de Dylan depois de 1965). Dylan e Arlo eram conhecidos de longa data, muito mais longa que o folk de seu círculo musical... e aí vem a parte curiosa: Dylan, seis anos mais velho que Arlo, costumava tomar conta dele para os pais, Woody e Marjorie Guthrie. Uma dessas vezes foi no Festival Folk de Newport. Marjorie era dançarina profissional e Woody um dos criadores da linhagem do folk americano nos anos 30. Pois bem, o fruto não cai longe do pé e quem o recolhe ainda o coloca de volta no galho? E o verão dos sonhos lhes agradece.

“Arlo era a quintessência do hippie, o guru da gíria cósmica [...]” //11 Valeu Pai!

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“Jimmy Page, o guru das afinações, dos instrumentos celta, marroquinos, dos alaúdes, cordofones, da combinação Les Paul + humbucker + arcos de violino, do folk, do blues elétrico, do psicodélico, enfim, o “mago”. A última história tem relação com personagens que foram visionários na introdução de uma mística ainda não vista no rock n’ roll: falo aqui de George Harrison (que introduziu a cítara na música dos Beatles e foi aprendiz do mestre Ravi Shankar – que tocou no Woodstock) e de Jimmy Page, o guru das afinações, dos instrumentos celta, marroquinos, dos alaúdes, cordofones, da combinação Les Paul + humbucker + arcos de violino, do folk, do blues elétrico, do psicodélico, enfim, o “mago”. George Case, que escreveu uma das biografias de Page, categoricamente define “em resumo, os três utensílios musicais mais importantes de Jimmy Page eram: suas mãos (1944, com algumas modificações), ouvidos (idem) e alma (origem desconhecida)”. O Led Zeppelin, após três discos (cada um com atmosferas únicas) e com Led Zeppelin IV (ou álbum sem título) trazendo Stairway to Heaven e When the levee breaks não tinha mais muito a provar para a crítica. “Foi apenas questão de nos reunirmos e deixarmos fluir”, define Page acerca de Houses Of The Holy, o quinto álbum, de 1973. Sem dúvida, nele há momentos de peso, de espiritualidade, de magia e o álbum conta com dois “épicos”: The Rain Song e No Quarter. A história que muito me chama a atenção vem do primeiro deles, The Rain Song, que faz companhia à execução de Stairway to Hea-

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ven e The Song Remais The Same com a Gibson EDS1275, de dois braços (6 e 12 cordas)... uma das emblemáticas marcas de Page. The Rain Song não tem comparação na discografia do Zep: o vocal sutil de Robert Plant (que ele considera um de seus melhores), a orquestração geniosa de John Paul Jones, a afinação aberta em G4 (DGCGCD) e os acordes de Page, a bateria de John Bonham horas “levemente percussiva” nos toques da caixa, hora estrondosa a tornam única. O curioso é que ‘a canção da chuva’, ao que parece, foi composta em resposta a um comentário de George Harrison, que teria dito a Bonham que o problema do Zeppelin era que eles não eram capazes de compor baladas. Uma bela resposta de fato, se foi irônica ou não nem vem ao caso, a arte tem suas respostas intransitivas, que não demandam comentários. Ouça The Rain Song e você sentirá.

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Os caracteres sempre serão poucos para expressar o que o Rock n’ Roll traz de histórias em sua bagagem. Reflito um pouco acerca do que o eterniza perante outras tantas informações sonoras que hoje são oferecidas nas esquinas das ondas acústicas mais comercializadas. Essas informações sonoras um dia terão quase meio século tendo vendido além de 23 milhões de

cópias só na América do Norte, como ocorreu com Led Zeppelin IV? Terão o conceito de que fisicamente, é impossível que Dark Side Of The Moon não esteja sendo tocado em algum lugar do mundo a todo segundo por algum aparelho sonoro? Terão a força filosófica, social, de contestação, de emancipação, de empoderamento que a música de Dylan – inicialmente em um

violão folk e harmônicas, causou? Quanto aos Beatles, dispenso comentários, o subentendido é muito mais forte que palavras nessa hora. No final das contas penso que o rock ‘n roll é “rocha na rocha”, com a densidade de um “diamante louco”, a poesia, a força e o conteúdo que está anos luz além dos ‘trocadilhos monossilábicos pejorativos’ que hoje alguns entoam.

pArA SAbEr mAIS Obras de referência BREAM, J. Whole Lotta Led Zeppelin: a história ilustrada da banda mais pesada de todos os tempos. Rio de Janeiro: Editora Agir, 2011. CASE, G. Jimmy Page: magus, musician, man - An Unauthorized Biography. Minesota: Editora Hal Leonard Corp, 2007. CLASSiC ALBUmS: tHE DARK SiDE OF tHE mOON. Direção: Matthew Longfellow. Produção: Nick de Grunwald; Martin R. Smith. Eagle Rock Entertainment Ltd, 2003. 1 DVD. FORNATALE, P. Woodstock: Quarenta anos depois, o festival dia a dia, show a show, contado por quem esteve lá. Rio de Janeiro: Editora Agir, 2009. HARRIS, J. the Dark Side of the moon: os bastidores da obra prima do Pink Floyd. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2006. REISCH, G. A. (Org.) Pink Floyd e a Filosofia: coletânea de George A. Reisch. São Paulo: Editora Madras, 2010. TURNER, S. the Beatles: a história por trás de todas as canções. São Paulo: Editora Cosac Naify, 2009.

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fOTOGrAfIA Texto// Bruna Becker

DICAS DE

Créditos: Brunna Becker

O quE É umA bOA fOTOGrAfIA? Isso mesmo que você leu, O QUE É UMA BOA FOTOGRAFIA? Sem blá blá blá ou alguma introdução teórica me atrevo a questionar – e direto ao ponto - como podemos avaliar uma boa fotografia? A avaliação de uma fotografia em grande maioria do tempo é feita em cima do quesito – GOSTAR – o que eu gosto é bom, o que não me

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agrada não é bom. Simples e de fácil compreensão, mas também de facílima compreensão é a frase “gosto, amor e cor não se discute”, então caímos no mar duvidoso novamente, como avaliar o que é uma boa fotografia? Respondo afirmando que podemos avaliar a fotografia separando-a em: aspecto técnico ou estético. Tecnicamente falando, se uma fo-

tografia está com foco, com exposição correta, sem tremeliques, ou ruídos ela pode ser uma ótima fotografia. Mas e esteticamente? Será que ela te encanta aos olhos? Toca o sentimento humano? Reproduz algo que ficará paralisado na memória? Se a resposta for não para todas estas perguntas ela é esteticamente uma fotografia ruim, e quem sabe artisticamente


uma fotografia irreal, pois como muito ouvimos falar a fotografia é aliada da poesia. Mas essa divisão em dois aspectos, proposta anteriormente, é só o começo da história. Dividir entre avaliação técnica ou estética é relativamente simples, mas ao colocar em prática o julgamento, ainda entra a opinião e cultura de cada um. Aí, vem toda a história, estudo e vivência de cada ser humano, ou seja, este tipo de análise é individual, intransferível e única. E em minha avaliação, atrevo-me a dizer que não existe uma boa fotografia, existe a fotografia que te toca. Seja você um ‘ogro’ ou um derretido sentimental, alguma coisa te tocará, e aí você saberá o que é uma boa fotografia. Sendo assim esta poderá ser tremida, mas que retrata o sentimento entre uma família, ou será de um lindo por do sol, ou ainda, a foto de soldados em uma guerra. Para mim, boa fotografia é então a que conquista espaço na sua memória. Já que boa fotografia envolve opinião pessoal, pedi para que um amigo e ótimo profissional da área fotográfica também falasse brevemente sobre o assunto em pauta, assim não nos prendemos a um único julgamento sobre um assunto tão amplo.

(Jeferson Henrique Chagas é fotógrafo há nove anos. Começou como auxiliar de eStudio, trabalhou com fotografia publicitária e industrial, e hoje trabalha como freelancer fotografando em feiras e grandes eventos, casamentos e aniversários). E aí Jeferson, o que é uma boa fotografia pra ti?

Eu acho que temos muitas opções para tentar concluir o que é uma boa foto ou não. Pode ser um conjunto de fatores, tema, bom equilíbrio de luz, um momento inspirado, técnica. Ou estar no lugar certo. Um grande fotógrafo não está apenas no acaso feliz, uma boa foto é transmitir imagens para outro mundo, um mundo só dele, com próprio clima, não é exatamente um requisito de estilo, e sim opinião, bagagem cultural, um instinto pela coisa indefinível, cada fotógrafo tem seu parâmetro. Mas enfim, eu diria que uma boa foto é mostrar o que está fora de contexto, emocionar, instigar, causar o interesse do visualizador, seguindo ou não regras.

Como fazer a fotografia ser boa?

Fazendo-a com simplicidade e paixão, criatividade e nostalgia. Sendo intuitivo e observador. E principalmente, sendo expressivo, comunique-se através da construção da fotografia, seja ela caseira ou profissional, ela levará por onde for um ‘tanto’ de você!

Créditos: Brunna Becker

Créditos: Brunna Becker

Já dizia Ansel Adams “Não fazemos uma foto apenas com uma câmera; ao ato de fotografar trazemos todos os livros que lemos, os filmes que vimos, a música que ouvimos, as pessoas que amamos.” Impossível seria julgar a fotografia sem igualmente carregar todos estes fatores, não acha?

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ACENDE O FOGO E

ESpETE A CArNE Texto// Leonardo F. Fontana

CHurrASCO DO pAI Previously in the BOX Magazine... Acaba em Pizza… “assuntos que terminam em meros acordos”... Seja inteligente e não deixe que os assuntos importantes da tua vida terminem em meros acordos. Neste mês comemoramos o Dia dos Pais, data em que prestamos homenagens a figura paterna. A provável origem dessa comemoração remete a Babilônia, onde há mais de quatro mil anos um jovem moldou em argila o primeiro

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cartão com desejos de sorte, saúde e vida longa a seu pai. No entanto a institucionalização desta comemoração é mais recente e data de 1909, quanto a norte americana Sonora Luise, motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, resolveu criar uma data para homenagear todas as figuras paternas. Esta data difundiu-se pelo estado de Washington tornando-se uma festa nacional. Em 1972 o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, oficializou o “Dia do Pai” como sendo o terceiro domingo de Junho. A data, no entanto, varia entre os diversos países, por exemplo, em Portugal é comemorado no dia 19 de Março, seguindo a tradição

católica que neste dia comemora o dia de São José, esposo de Maria (a mãe de Jesus Cristo). No Brasil é comemorado no segundo domingo de Agosto. Relata-se que o primeiro a propor a celebração desta data no país foi o publicitário Sylvio Bhering, no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família Bhering. Fato é que diversas são as datas e as origens, mas que todas surgiram com a evolução da espécie humana, que segundo estudos foi amplamente impulsionada pelo consumo de proteína animal. A ciência é categórica ao citar que a ingestão de produtos de origem animal pode ter con-


“Para aqueles que desejam preparar um ótimo churrasco para comemorar esta data especial e muitas outras que virão, aí vão algumas dicas daquele que já assou para mais de 4 mil pessoas [...]” E foi pensando no churrasco de domingo (Dia dos Pais), na evolução da espécie humana e suas técnicas apuradas de preparo da carne que me lembrei de uma reportagem, veiculada em um jornal de grande circulação no Sul do Brasil, que falava sobre Francisco Fialho, 79 anos, natural de Vacaria, lenda em Lagoa Vermelha e detentor do título de melhor assador do Rio Grande. Para aqueles que desejam preparar um ótimo churrasco para comemorar esta data especial e muitas outras que virão, aí vão algumas dicas daquele que já assou para mais de 4 mil pessoas, abriu mais de 6 mil cabeças de gado, foi tricampeão da Festa do Churrasco e montou uma das mais saborosas linguiças campeiras da região:

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tribuído para o crescimento acelerado da massa cerebral humana, devido à grande quantidade de nutrientes e proteínas encontrada nestes alimentos. Hoje a carne pode ser facilmente dispensada da nossa dieta, pois podemos obter facilmente uma alimentação rica em proteínas provenientes de outras fontes, mas vai explicar isso pro Gaudério. Tente propor um acordo para extinguir o churrasco do cardápio e tu verás que acabará em pizza.

1) Não abane o carvão com papel, é uma demonstração clara de desespero. 2) Evite avental, fogo não gosta de babá. 3) Não tente atalhos, afobar o serviço, atender ao atraso de uma visita. Chama é como mulher. Quanto mais apressa, mais ela se atrapalha para sair. 4) Churrasco é igual a paella. Pontual, não se disfarça madureza. 5) A carne deve começar a assar pelo lado do osso, não pela gordura. A gordura é o grande final artístico, responsável pelo acabamento. 6) Não vire a carne de um lado para o outro, churrasqueira não é pebolim. 7) Não é melhor salgar demais do que não salgar. Os dois jeitos estragam o churrasco. 8) Com pedaço excessivamente grosso, a carne ficará crua. 9) Bem passado e mal passado acontecem ao mesmo tempo quando o churrasco dá certo. 10) O silêncio de quem come é sinal de satisfação. Só o gemido supera a quietude. Então gurias e guris, façam jus à massa cerebral, peguem estas dicas e preparem um excelente churrasco para o Pai de vocês. Se não quiserem se arriscar, entreguem as dicas para ele, mas não esqueçam os elogios ao final do almoço, pois seguindo Fialho: “O único mandamento que pode ser quebrado é o décimo, pois o churrasqueiro é sempre o mais carente da família, e que a bajulação siga de preferência pela semana, até o próximo churrasco.”. Bom apetite!

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DE SHERLOCK

A HOuSE Texto// Aline Simon

ElEmENTAr, mEu CArO WIlSON!? Há muito tempo atrás (ok, nem tanto assim, mais ou menos uns 7 anos) no ensino fundamental, descobri na biblioteca uma coleção de livros que me chamou atenção, era impossível parar de ler, quando chegava na última página sempre ficava com uma questão na cabeça: Como ele conseguiu descobrir isso? Não sei se posso ser considerada estranha, mas com 13 anos de idade, já tinha lido um número considerável da coleção de Sherlock Holmes. Uma breve explicação, porém acho meio difícil que você caro leitor não tenha ouvido falar nele, Sherlock Holmes, um detetive criado por Arthur Conan Doyle, aquele de lupa na mão e cachimbo à boca, que usa da dedução e lógica para salvar a sociedade. O primeiro livro foi pu-

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blicado em 1887, Estudo em vermelho, logo em seguida o Signo dos Quatros foi quem alavancou o personagem, dando ao escritor um contrato em um periódico londrino. Esse formato, em contos, onde o personagem Watson (fiel amigo de Holmes) contava os casos de investigação que iam desde pedidos da alta nobreza e assassinatos à roubos. Vale a pena ler pelo menos um conto, uma história que se desvenda nos mínimos detalhes que passaram despercebido, mas não para o Sherlock Holmes. Se você é daqueles que ler causa sono, recentemente foi lançado dois filmes sobre o detetive; Sherlock Holmes - O jogo das sombras, aonde Robert Downey Jr. interpreta brilhantemente o personagem, desenvolvendo novos disfarces e maneiras de ludibriar seus oponentes, enquanto seu fiel escudeiro John Watson (Jude Law) está prestes a se casar, porém seu amigo Holmes aparece com uma nova teoria conspiratória, a paz mundial está ameaçada

pelo professor Moriarty. Sobra para o Watson passar a lua de mel na companhia de muita ação, disfarces e porque não falar das loucuras de Holmes?! Mas se não me engano o título desta minha humilde reflexão é sobre dois personagens, uma amiga (que por sinal, leu junto comigo os livros de Holmes) me falou de uma série que lembrava muito: - “É tipo Sherlock Aline, só ele é médico, desvenda os casos que ninguém consegue no hospital!” Comecei a assistir, e não houve outra, era tipo Holmes mesmo, estou falando da série DR.HOUSE. Que teve sua inspiração em Sherlock Holmes, tendo até o nome dos personagens como homenagem House-Holmes e Wilson-Watson, porém o produtos-executivo e criador de House, David Shore, afirma que nunca teve intenção de criar um Holmes dos dias atuais. A série mais assistida do mundo durou oito anos ( 8 temporadas) e chegou ao fim neste ano


de 2012, aonde Hugh Laurie deu vida ao médico Gregory House, que para mim, será eterno, ou você vai me dizer que é fácil ver ele na sessão da tarde, em um filme infantil, tendo um rato querendo ser seu filho? Poupe-me. Mas retomemos, não há como negar as semelhanças de um médico sarcástico, narcisista e egocêntrico, aonde é mais importante se gabar de um diagnóstico correto do que uma vida salva, (todos sabem que ele salva vidas para alimentar seu ego e se recusa a conversar com os pacientes e sobra para o Wilson aguentar). Sherlock é viciado em cocaína, House em Vicodin, um com seu cachimbo, outro com sua bengala como marca registrada.

“A série mais assistida do mundo durou oito anos ( 8 temporadas) e chegou ao fim neste ano de 2012, aonde Hugh Laurie deu vida ao médico Gregory House.” Por mais que ele insista em irritar todo mundo ao seu redor e se intrometer onde não foi chamado, é impossível ficar longe. A série se despediu com o episódio Everybody Dies, com participações especiais, lembranças do passado, muita emoção e mais uma vez Sherlock Holmes servindo de inspiração, para a produção do episódio final. Como tenho a liberdade que meus amigos da Box me deram, posso desabafar aqui, Dr.House vai fazer muita falta para todos os que acompanharam, e para quem está pensando em qual série começar a ver, recomendo ver este doutor egoísta que me divertiu muito, assim como ler os livros de Sherlock Holmes, eternizados por várias geração; mas isso é elementar, meu caro Watson!

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AS “DELICIOSAS”

vIAGENS Texto// Fernanda Breda

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GOrDINHA TENSA fOrA DE CASA

porQue GorDinha JÁ É Tensa. e Fora De casa, Fica Mais GordinHa e mais tensa ainda.

A princípio surgiu aquela ideia. Fazer um intercâmbio, adquirir conhecimento, conhecer novas culturas... E novas comidas... E doces diferentes... E pizzas italianas... E foi pá-pum. Dois números a mais no manequim em DOIS MESES. Eu tinha levado umas blusinhas bonitinhas, folgadinhas... De repente eu fiquei um cachorro quente de tão socada dentro delas. Parecia um croquete ambulante. E não conseguia parar de

me relacionar com a comida. Já que a gente é o que a gente come, eu estava praticamente uma delícia... Colocava um suplex e parecia que eu tinha levado tiros nas pernas. Mãe Diná, quanta celulite! Mas tudo bem, não me abalei. Pensava que isso era normal, e que a experiência de viagens na Europa (ou seja, fazer turismo apé) contribuiria para um emagrecimento saudável, e uma

posterior manutenção do peso desejado. HA HA HA que piada! Foi ali que a carroça desceu o barranco de vez. Cada lugar que eu ia, precisava provar a comida típica. E a bebida típica, o doce típico, a cerveja típica, e fui ganhando o peso típico. “Tudo bem, quando eu voltar pra Espanha a comida é ruim e vou comer só cenoura”. Que piada de novo. Fazia o pecado de ir com fome


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no mercado, que infelizmente era na frente de casa. De lá vinha pizza, lasanha, coisinhas-diferentes-que-não-tem-no-Brasil, e tchau pra ideia de emagrecer.

Decidi que iria começar a cozinhar em casa. Além de mais barato, poderia fazer coisas mais saudáveis. Plano furado de novo. Na pressa de turista, estudante e dona-de-casa, a falta de tempo exigia que eu cozinhasse algo rápido. E na desculpa de a carne ser muito cara, rolava um festival de massas. 4 queijos, ao sugo, eita nós! Antes de começar a aula, eu dava uma passadinha rápida para pegar um cafézinho nas máquinas. Já aproveitava pegar um amendoim para hora do intervalo... A primeira vez que eu subi numa balança, foi no 2° mês do intercâmbio. Quando os números estabilizaram, eu senti no peito uma ameaça de infarto. Nunca tinha visto aqueles números antes que não fosse em um boleto bancário. Me matriculei na academia da Universidade e comecei a fazer aulas de spinning. Aí sim, estava no caminho de ser alguém saudável. Fazia spinning, mas a ideia de ser alguém saudável não durou muito tempo. Minha queda por porcarias e massas falavam mais alto. O meu estômago tava tão grande que, quando ele resmungava, eu tinha que respeitar. Era maior que meu cérebro pra proibir isso. No final da viagem, somei 11kg positivos. Mas eu encarava de bom humor, dizia que ia voltar rolando pra casa e todas aquelas piadinhas. Já ia adiantando que meu braço parecia uma coxa, e minha coxa uma árvore. Usava calça boyfriend, não porque era moda, mas era a única que passava entre as pernas. Enfim, chegou a hora de voltar pra casa. Não cheguei rolando e nem picando igual à uma bola; pelo contrário. Consegui entrar no elevador, no metrô, na porta do avião (tá, confesso que a poltrona é que não foi muito confortável) e passei por todas as portas de aeroportos super folgada. O processo da perda dos 11kg eu conto outra hora, tá rolando um lanchinho ali na sala do lado – eu não posso perder!

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APRENDA COM

quEm SAbE! Texto// Daniele Holdorf

Créditos: maxifen

DICAS pArA um DElINEADO pErfEITO essa técnica de daR ênfase aOs OlHOs cOm O delineadO pRetO, nãO é Recente, lá nO antigO egitO Há RelatOs da utilizaçãO dO mesmO. O delineador é um dos itens indispensáveis e mais utilizados para a composição da maioria das maquiagens para a noite. Com ele os olhos ganham mais destaque e realçam ainda mais o olhar das mulheres que o utilizam. Essa técnica de dar ênfase aos olhos com o delineado preto, não é recente, lá no antigo Egito há relatos da utilização do mesmo. Naquela época, os delineadores eram produzidos através de uma mistura de carvão com óleo vegetal ou gordura animal, dando assim forma ao produto chamado KHOL (o delineador da época). Sendo este empregado principalmente pela Cleópatra – idealizadora dos delineadores que hoje utilizamos. Daquela época até os dias atuais, muitos foram os avanços e tecnologias investidos para

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a fabricação dos delineadores, sejam tanto em sua formulação quanto nos diferentes aplicadores que vem junto com o produto. Mas, independente da fórmula ou do tipo do aplicador, muitas mulheres ainda sentem dificuldades na hora de passar o tão temido, delineador. Então, para obter o traçado perfeito, é necessário escolher o delineador adequado e seguir algumas dicas básicas. Fique atenta às dicas a seguir:

TIpOS DE DElINEADOrES: - Delineador líquido - é o delineador tradicional, sua disponibilidade no mercado é muito ampla, sendo este, muito fácil de ser encontrado. Já para sua aplicação, mãos firmes e habilidade são essenciais. Para facilitar a aplicação,

procure por delineadores líquidos que tem sua ponta de aplicação bem fina. Mas, tenha cuidado, pois se você for iniciante no traçado, a probabilidade de borrar o seu delineado com um delineador líquido é bem maior. - Delineador em caneta – a forma anatômica do delineador em caneta dá maior firmeza para a mão, fazendo com que a aplicação seja prática e facilitada. Tipo de delineador ideal para quem está começando. - Delineador em creme ou gel – normalmente vem dentro de potinhos. Para a aplicação, é necessário ter um pincel bem fino ou um pincel chanfrado (cortado em diagonal). O delineador em creme ou gel, possui uma característica mais seca, facilitando o traço e evitando eventuais borrões.


Dicas práticas para facilitar a aplicação do delineador: - Sempre apoie o braço sobre uma penteadeira ou bancada, essa técnica dá maior firmeza na hora de realizar o traço; - Nunca estique totalmente a pálpebra para fazer o traçado, pois quando a pálpebra voltar para o “lugar”, o delineador estará todo desalinhado. O ideal é, esticar um pouco a pálpebra (não totalmente), e olhar-se no espelho com os olhos entreabertos, essa técnica ajuda a ter uma noção de onde e como o delineador está sendo aplicado; - Para quem não tem firmeza nas mãos, o ideal é primeiro fazer o traço clássico do delineador com um lápis específico para os olhos ou uma sombra marrom ou preta. Depois disso, aplique o delineador preenchendo a linha já feita, essa técnica dá maior segurança na hora de aplicar o delineador; - Antes de fazer o traço com o delineador líquido, retire o excesso de produto do pincel, dessa maneira a probabilidade de borrar é menor; - Outra técnica para realizar o traçado, é fazer pontinhos no trajeto do delineador, e depois ir ligando os mesmos até formar o traço inteiro; - Para fazer o canto puxado (olho gatinho), cole uma fita adesiva no ângulo que desejar, essa técnica facilita o traçado final. Inúmeras são as formas, técnicas e dicas para obter o delineado preto tão desejado. Mas, tenha em mente que, para conseguir o traço perfeito, é necessário MUITO treino! Então, porque não se apoderar de algumas dicas que explicamos aqui e começar agora mesmo?! Boa Sorte! Créditos: liquidnight

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IDIOmAS Texto// Emily Arcego

NO CAMINHO DOS

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fAÇA A DIfErENÇA, COmuNIquE-SE COm O muNDO! Em nosso mundo moderno, vivemos em contado direto com a tecnologia, diferentes formas de comunicação e necessitamos nos comunicar com diferentes partes do mundo, fenômeno decorrente da globalização. Porém, nada disso poderá ser feito sem a utilização da linguagem, seja ela escrita ou verbal. Mas para que o ser humano obtenha sucesso nesse processo, é preciso que ele tenha domínio do Inglês. Ser proficiente em inglês, pode fazer toda a diferença para atuar no mercado de trabalho, não só no trabalho a ser executado, mas no salário em si. Toda empresa que possui profissionais capacitados em suas funções e na língua mais falada no mundo, possui uma rentabilidade maior devido às oportunidades. Muitos cursos de qualidade são ministrados no exterior, sem contar na quantidade de livros disponíveis em Língua Inglesa. Qualquer maquinário importado possui um manual em inglês. Falar Inglês é estar aberto para as oportunidades do mundo e para o mercado de trabalho. Todo estudante que finalizou o curso superior e que deseja ingressar em um Mestrado, necessita passar no teste de proficiência. Embora muitos detestem essa etapa, ela é fundamental porque muitas das obras em língua estrangeira que tais alunos deverão utilizar durante o Mestrado, estão disponíveis apenas em Inglês. Com a vinda da Copa do Mundo para o Brasil, haverá uma procura muito grande de pessoas que saibam falar o Inglês, uma vez que só há comunicação se houver entendimento, troca de informações e capacidade de integração. Aprender uma segunda língua é um investimento a longo prazo, porém garantido. Onde quer que você esteja sempre uma porta será aberta se você falar Inglês. Uma segunda língua muda sua vida para sempre, não apenas pela gama de oportunidades, mas também pelo prazer de comunicar-se com o mundo.

Créditos: a.drian


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SAlTO AlTO

“OS MANO PIRA” NO

SubA NO SAlTO

Texto// Josiane Moro Schiffl

Sinônimo de glamour, elegância e sensualidade, o salto alto é peça indispensável seja para ocasiões especiais ou no dia-a-dia. A invenção do salto é atribuída à Catarina de Médici. Filha de uma distinta família italiana de Florença, ela foi a Paris para se casar com o Henry II da França. Por ser pequena, levou com ela uma bagagem com vários sapatos feitos por um artesão italiano com diversos tipos de saltos, para que ficasse mais alta. E, assim, acabou por introduzir a moda na história da aristocracia européia. Na visão de alguns homens, as mulheres têm uma estranha atração pelas dores decorrentes do ritual de ficar bela. Como exemplos clássicos, a depilação, cirurgias plásticas estéticas e o salto alto. Mas ao contrário do que se pode imaginar, a associação que as mulheres fazem entre beleza, em especial a dos pés, não é um fenômeno moderno. Na China antiga, as mulheres amarravam os pés com tecidos muito apertados para que não crescessem. Nessa cultura, pés pequenos eram sinônimos de beleza, delicadeza e feminilidade. Os efeitos na postura causados pelo uso dos saltos são evidentes, eles mudam a distribuição da massa corporal, a espinha curva-se, projeta o tórax para frente, ressalta os seios, salientam as nádegas e alongam visualmente as pernas. O salto alto faz com que pé pareça menor, ao posicioná-lo num ângulo extremo, formando um arco do peito do pé. Por fim, os saltos altos mudam consideravelmente o andar da mulher. Pesquisas desenvolvidas por cirurgiões vasculares relatam que além de deixar as pernas das mulheres mais poderosas, o uso do salto alto diminui a pressão nas veias, o que beneficia a circulação do sangue, impedindo que elas fiquem inchadas. Mas cuidado! Se usado demasiadamente, pode provocar danos na coluna, dores nos jo-

//28 Créditos: ericmay


elhos, joanetes, calosidades, tendinite, e até unhas encravadas, o segredo é variar na altura intercalando o uso de sapatos com saltos mais altos e mais baixos, não deixando que seus pés se acostumem a um tipo especifico de salto. A altura mais recomendada para uso diário tem até 04 cm.

Alguns tipos de saltos: Agulha: Leva o nome por ser bastante fino, com altura é superior a 10 cm. É um salto clás-

sico considerado o mais elegante e provocante de todos. Anabela: Começa alto no calcanhar, e diminui gradualmente até a parte dianteira do pé. Reaparece com grande freqüência entre as tendências de moda. Cone: Como o próprio nome sugere, é um salto em forma de cone invertido, lembra a forma de uma casquinha de sorvete. E pode ser encontrado em diversas alturas. Cunha ou wedge: é um salto inteiriço somente na parte de trás do sapato. Lembra uma

Anabela, mas com aspecto um pouco mais arquitetônico. Cubano: Começa largo na base do pé e afina de forma quase imperceptível. Leva esse nome por ser usado por dançarinas de flamenco, pois ajuda no equilíbrio. Luís XV ou Carretel: Largo na base e acentuado no meio, lembra o formato de um carretel adotado no período do reino de Luís XV (1715 – 1774) na França. É um salto elegante e confortável. Meia Pata: É uma espécie de plataforma

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Créditos: Vvillamon revistabox.com


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que fica só na parte da frente do sapato. É ideal para quem gosta de saltos bem altos, pois ajuda na estabilidade. Plataforma: É um salto integrado ao solado, tem formatos variados, é parecido com a Anabela, mas a plataforma em si começa desde a região dos dedos, podendo aumentar na área do calcanhar. É o mais popular dos saltos altos. Prisma: É um salto em linha reta, também conhecido como ponteira, sua altura pode ter variação considerável entre médio e alto, sua espessura também pode ter certa variação, mas sem exageros.

os efeitos na postura causados pelo uso dos saltos são evidentes, eles mudam a distribuição da massa corporal, a espinha curva-se, projeta o tórax para frente, ressalta os seios, salientam as nádegas e alongam visualmente as pernas. Quadrado: É exatamente como o nome o descreve, e geralmente com toques grotescos. Reto: É constantemente visto nos sapatos altos. Não tem curvas nem mudança de espessura. Vírgula ou comma: O salto tem a forma de uma vírgula e geralmente é médio ou alto, sua base é mais grossa e vai se afinando em uma curva. O salto alto é um dos itens de vestuário mais cobiçados pelas mulheres, e com certeza ainda vão continuar por muito tempo fazendo sucesso na história da moda, afinal, existe sensação melhor do que o poder de subir no salto? //31 Créditos: Michael Sissons

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CUIDE-SE NESSE

INvErNO Texto// Maria Gilda De Marco

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A CArA DO INvErNO Todo ano, a história se repete: quando chegam os dias frescos, a pele fica com aquele aspecto seco, craquelado e você não entende por quê. Afinal, na sua cabeça, está fazendo tudo absolutamente certo. Será, mesmo? A tendência no inverno é a pele ser mais atingida por variações térmicas e por isso requer mais cuidados.

o sol Do ouTono-inverno, É uMa DelÍcia, Mas nÃo se engane, ele nãO é inOfensivO, pOR issO cOntinue fazendO usO dO pROtetOR sOlaR e use também um pROtetOR labial, JÁ Que os lÁBios soFreM MuitO cOm O fRiO. A hidratação da pele se dá por via interna e externa. A interna acontece quando o suor, constituído por água e sais minerais, atravessa as várias camadas da pele, chegando à epiderme. A externa se dá quando introduzimos água, por meio de produtos farmacêuticos e cosméticos, nas camadas mais externas da pele. Para que o hidratante cumpra seu papel, a pele tem que estar limpa, portanto, a atenção neste quesito deve ser redobrada, mas é preciso cuidado para que a limpeza exagerada não tire o manto hidro-lipídico, a camada de gordura da pele que faz a proteção mais externa. Antes de escolher um hidratante, verifique seus princípios ativos e sua composição, sendo que o ideal é consultar um especialista que vai indicar o produto certo para o seu tipo de pele. Produtos a base de uréia, vitamina C, ácido hialurônico, oligoelementos, alantoína possuem alto poder de hidratação e os com aquaporine


BBAD Créditos: Let Ideas Compete

melhoram a circulação de água entre as células, restaurando a hidratação, elasticidade e maciez da pele. Para quem ainda no inverno se preocupa com excesso de oleosidade existem os hidratantes oil-free, modernos, sem uso de óleos em sua composição, mas com bom poder de hidratação. O sol do outono-inverno, é uma delícia, mas não se engane, ele não é inofensivo, por isso continue fazendo uso do protetor solar e use também um protetor labial, já que os lábios sofrem muito com o frio. À noite limpe a pele do rosto antes de dormir, para retirar toda a impureza acumulada durante o dia e ainda prepará-la para a aplicação do hidratante, utilize sabonetes para peles sensíveis ou loções e géis de limpeza menos abrasivos. Em contrapartida ao excesso de cuidados com a pele que o inverno requer, ele pode se tornar seu aliado, devido a uma exposição solar menor do que nas outras estações do ano este é o melhor período para realizar tratamentos faciais profundos para manchas, rugas, marcas de expressão e de acnes. Consulte um profissional qualificado e coloque o inverno a seu favor deixando sua pele linda e renovada.

//33 Créditos: mohammadali

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rOCK GAÚCHO

Tempos de faculdade, amigos e o sonho de fazer cinema. O que era pra ser filme, virou música. Mais ou menos assim é a história de Carlinhos Carneiro, vocalista hoje da Banda Bidê ou Balde. O músico, tinha o sonho de fazer cinema e escrever filmes. Através dos amigos e das bandas conhecidas, ensaios e projetos começaram a ser feitos, e no final das contas, a música falou mais alto e uma banda foi criada. De início algumas facilidades na área da comunicação social ajudaram a banda a ter boas idéias e bons parceiros, mas o diferencial que eles tinham se baseava em responsabilidade, seriedade e profissionalismo, adjetivos esses que estavam em falta na época. Mas como a vida não é feita só de rosas as dificuldades da banda, segundo Carlinhos se parecem com as de uma família ou empresa. “Colocar amizade e o profissionalismo lado a lado não é tão fácil assim. Algumas encrencas aconteceram, mas soubemos lidar com isso, e graças a Deus tudo deu certo.” Para Carlinhos, as mudanças de vida que a carreira trouxe para ele foram basicamente relacionadas ao tempo, “Estar em casa, vendo televisão sentado no sofá e de repente ser chamado para jantar com a Fafá de Belém, é um tanto estranho, chato e engraçado ao mesmo tempo”, diz o vocalista. Boas influências e grandes ídolos são a essência da carreira de Carlinhos e da banda, ele se espelhou e continua a aprender com grandes diretores de cinema, grandes músicos, que transmitem boas idéias, e principalmente que usam de uma criatividade imensa. O vocalista lembra da vinda da Banda para Erechim ano passado, e salienta que diferente das outras cidades de interior onde eles fazem

Texto// Paloma Moellin

UM POUCO DO

rOCK GAÚCHO COm bOm HumOr E SImpATIA

Créditos: mrossi

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shows, em Erechim, ele pode passear, e tornar o trabalho também uma forma de lazer. ‘’Nesses shows a relação que temos com o público é ao mesmo tempo intensa e muito curta’’. Carlinhos também falou sobre a atual música brasileira, enquanto vocalista e profissional atuante ele diz que “Na música em si eu acho que tem muitos estilos diferentes e pela primeira vez eu começo a enxergar a música que está sendo feita, um pouco pela experiência, começo a entender como funcionam algumas ideias, está havendo de certa forma uma unidade estética maior, que dialoga com a musica brasileira”. O vocalista diz que nos próximos meses estão sendo programados trabalhos fora do país para a banda. “É preciso pensar nacional e internacionalmente, para conhecer e trazer uma música diferente e divertida”, diz o vocalista. Ao ser questionado sobre as três funções de sua vida, humorista, vocalista e jornalista, Carlinhos diz que exerce as três sem dificuldades e com muito prazer. “Não penso em nada, essa coisa de multitarefas são exercidas naturalmente por mim, e o lance do humor está mim, quando quero ser sério, acabo sendo engraçado sem esperar, mas com muita diversão.”

carlinhos carneiro enTrega ingRessO dO sHOw de paul mCcaRtney paRa fã em pORtO alegRe.


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EXERCÍCIOS

COrrETOS Texto// Gustavo Smaniotto

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SuplEmENTAÇÃO + ATIvIDADE fÍSICA A suplementação desportiva existe há muito tempo e veio como um recurso para auxiliar atletas de alto nível ou amadores a melhorarem o seu rendimento e desempenho. Basicamente a suplementação acontece quando a pessoa não atinge a meta de nutrientes para o dia. Por exemplo: é feita uma avaliação nutricional em um atleta, digamos que da modalidade de futebol, onde os treinos são longos e intensos e é detectada a carência de carboidratos na alimentação. Tendo essas medidas nas mãos o nutricionista vai sugerir uma mudança na alimentação, e se não for possível, por qualquer fator, seja ele falta de tempo para fazer mais alguma refeição, dificuldades por causa da rotina de trabalho, é feita a inclusão da suplementação do nutriente que lhe faltava, o carboidrato. Há muitos outros tipos de suplementação que vão além das já populares suplementação de proteína e carboidrato. Como por exemplo suplementação vitamínica para pessoas com carência na ingestão de vitaminas necessárias para o bom funcionamento do nosso organismo, suplementação de óleos essenciais, isso mesmo, suplementação com alguns tipos de gordura que fazem bem para o organismo como a ômega3 e a ômega6 . Porém, nem todos somos atletas, mas podemos ser candidatos a algum tipo de suplementação. Geralmente as pessoas que são mais indicadas ao uso de suplementos como recurso ergogênico são pessoas que necessitam perder peso ou que procuram ganhar uma boa quantidade de massa muscular. Para entendermos melhor, de acordo com Jorge Hilariano (2009), recurso ergogênico são formas de facilitar o trabalho, ou de auxiliar na produção de mais trabalho, ou, no caso do artigo, potencializar o resultado, seja ele ganho de massa muscular ou perda de peso ou ainda, qualquer outro objetivo.

Para quem quer ganhar massa muscular, os suplementos protéicos (whey protein, BCAA, glutamina...) são os mais indicados, mas quando usar?

geRalmente as pessOas que sãO mais indicadas aO usO De supleMenTos coMo recursO eRgOgênicO sãO pessOas que necessitam peRdeR pesO Ou que pROcuRam ganHaR uMa Boa QuanTiDaDe De Massa musculaR. Temos de usar em eventuais situações em que o exercício físico seja de alta intensidade, e a alimentação não esteja suprindo as necessidades individuais da pessoa. Para ganhar massa muscular precisamos de aproximadamente em média 2 gr de proteína por Kg de peso. Ou seja, uma pessoa com 70 kg praticante de musculação necessita 140gr de proteína para auxiliar no processo de ganho de massa muscular. Como fica extremamente complicado para quem não é da área de nutrição fazer esse cálculo, existe na internet uma tabela chamada “Tabela Taco”, lá estão as quantidades de nutrientes de cada alimento, assim, já da para ter uma ideia do que e quanto ingerir. Então, se a sua dieta está balanceada, ou não, use com inteligência esses recursos que ele pode ser um grande aliado na busca pelo seu objetivo. Não deixe também de consultar um nutricionista para ter uma real ideia de suas necessidades diárias de nutrientes para não cometer nenhum equívoco, pois os suplementos hoje no mercado são caros e se consumidos em excesso com irresponsabilidade podem fazer mal à saúde.


BBAD

COMPROMISSO COM A SUA SAÚDE

FELIZ DIA DO LEVANTADOR DE PESO. Uma homenagem àquele que te carregou no colo, te sustentou e até hoje ainda dá uma forcinha. 12 de Agosto, Dia dos Pais.

Rua Bahia, 58 - Centro - Erechim - RS - (54) 2106 8363 - topacademia@yahoo.com.br

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ErECHINENSE Texto// Jonathan Holdorf

CORREIO

quErIDA, CONCEbI AS NOSSAS CrIANÇAS! Eu poderia iniciar este texto com mais um clichê e homenagear os pais com uma piada idiota sobre como eles contam piadas engraçadas, porém não é isso que eu vou fazer. Ao pensar, pensar e pensar mais um pouquinho sobre o que eu escreveria nesta sexta edição da Revista, me peguei com o cérebro congelado e as minhas ideias não fluíram perfeitamente (não que alguma vez já tenha acontecido de minha mente funcionar bem), mas eu realmente não sabia o que falar do Dia dos Pais em uma coluna de humor. É complicado, pois é possível que as pessoas se ofendam dependendo do que é escrito aqui, e claro que eu não quero isso. Portanto, imaginei que seria interessante transformar toda a nossa vida, como a conhecemos, em algo totalmente diferente, tornando o pai a mãe e a mãe o pai.

E SE fOSSEm ElES quE DESSEm à luz? “Ah, mas esse conceito de homem grávido já existe no filme ‘Júnior’ do Arnold Schwarzenegger”. E eu até fico feliz que você tenha pensado isso, querido leitor, pois significa que você também assistia Sessão da Tarde quando era criança. Na ideia desse filme, o personagem principal (que eu não lembro o nome) tomou uma vacina que o fez ter o mesmo trabalho de parto de uma mulher e rendeu várias risadas para toda a família com as confusões da galerinha da pesada. Mas não vamos imaginar o nosso mundo da maneira contada naquele filme. Neste texto eu quero trazer para vocês uma versão realística de como seria a nossa vida se tudo fosse ao

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contrário. Se o homem, o pai, fosse o mamífero a carregar por nove meses uma criaturinha dentro de si.

“Ah, mas esse conceito de homem grávido já existe no filme ‘Júnior’ do Arnold Schwarzenegger”. E eu até fico feliz que você tenha pensado isso, querido leitor, pois significa que você também assistia Sessão da Tarde quando era criança.” Antes de começar o nosso conto, vamos entender uma teoria que existe aí pelo mundo da ciência ou somente nas séries de TV. Para quem já assistiu Fringe vai ser fácil de compreender como será contada a história que ilustrará o texto de hoje. Imagine que você está em sua casa, tranquilo, vivendo e aprendendo com os erros, lutando pelo bem e contra o mal, vendo a sua esposa tendo um filho no hospital. Nada de diferente, não é mesmo? Mas e se tudo isso acontecesse de forma totalmente oposta em outro universo? Você é você, alguns acontecimentos são os mesmos, porém pequenos detalhes fazem com que este outro mundo tenha uma característica imutável. E se neste lugar os pais que engravidassem?

Como eu vim parar aqui? Jaiminho era um menino muito engraçado. Ele era entregador de cartas lá pela Vila de Erechindápio e estava comemorando o Dia do Selo em casa quando a mãe dele saiu desesperada correndo pelas escadas.

//39 Créditos: charamelody

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“Tá saindo, tá saindo!” gritava a mãe. O guri, de nove anos, nem sabia o que fazer, então correu para o quarto, ficou debaixo da cama e esperou o pai dele levar a mamãe até o hospital. Jaiminho era um menino meio problemático, não um problemático ruim, mas um pouquinho lelé da cuca. Ele pensava que não era possível as pessoas carregarem as outras dentro de si. Sempre imaginou que uma nave espacial entregava o filho aos pais já com cinco anos. Não o julgue, pois é bem comum ficar confuso sobre como viemos ao mundo. Ou você se lembra passando os dias na barriga da mãe e chupando o dedo? Bem, o pobre Jaiminho ficou sabendo da verdade bem cedo em sua vida, quando seus pais, achando que 9 anos era uma boa idade para revelar os segredos, disseram para ele como foi o processo de nascimento. Não é de se ficar surpreso que a criança teve sua mente bastante traumatizada.

Créditos: :: M @ X ::

barriga enorme. Então pensou: “Mas o meu pai é mais magro que uma tábua de passar roupa”. “Tá saindo! Tá saindo!” - gritava o homem enquanto a Mãe corria desesperada de terno e gravata para pegar as chaves do carro.

Aos poucos foi notando que aquela não era a verdadeira casa dele, pois percebeu uma criaturinha exatamente igual a ele logo no outro lado da sala. A cara era a mesma, só que em uma versão menina. Ele precisava de uma explicação muito melhor do que apenas “então, filho, foi assim que você nasceu”. E lá estava ele, sentado debaixo de sua cama, quando ouviu um grande barulho e uma luz que deixaria até um oculista cego. Em segundos viu o seu corpo voando por uma fenda luminosa e caiu em suas cobertas. Teria ele estado no teto o tempo todo? “Mãe, Pai!” - Foi correndo descendo as escadas e deu-se de cara com um homem exatamente igual ao seu pai, porém ele tinha uma

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Jaiminho obviamente ficou com os olhos esbugalhados e sem saber que diabos devia fazer neste momento adiante. Sabia que não estava sob efeito de nenhum medicamento forte, como balinhas de menta e nem tinha tomado café sem açúcar naquela manhã. Estava dormindo, então? Sem chances. Se beliscou tanto que chegou a chorar. “Filha linda, o Papi vai até o hospital trazer

Ronaldo em sua primeira gestação ainda jogando pelo Corinthians


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o seu novo irmãozinho, tá bom? Não mexe com o fogo e vê se não abre a porta para estranhos” - disse o pai que saiu com o seu avental e touca de fazer pãezinhos. Aos poucos foi notando que aquela não era a verdadeira casa dele, pois percebeu uma criaturinha exatamente igual a ele logo no outro lado da sala. A cara era a mesma, só que em uma versão menina. Ele precisava de uma explicação muito melhor do que apenas “então, filho, foi assim que você nasceu”. Ele tinha de saber onde estava e por que uma menina com cara de Jaiminho estava sentada na frente dele brincando de boneca. Correndo, voltou ao “seu” quarto, se jogou debaixo da cama e achou um iPod onde tinha um vídeo com o título: “E é assim que os bebês nascem - Com Jayme, o Pai”. “Oi filhinha, se você está assistindo isso significa que você chegou na parte da sua vida onde é necessário entender o que está acontecendo. Jaima, querida, o papai está grávido, o que significa que agora a mamãe vai assumir algumas coisas. Nós resolvemos alternar a ordem de ter bebês, assim os nossos corpinhos continuarão esbeltos”. E o vídeo terminou. Quando percebeu, Jaiminho estava de volta em sua casa original, correu novamente as escadas e encontrou a sua mãe carregando uma criança com cinco anos de idade, menina, e com a sua cara. Então ele percebeu que estava ficando maluco mesmo.

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Concluindo... Você deve pensar que não há formas de esta coluna ficar mais bizarra, não é mesmo? Então aguarde para os próximos textos nesta mesma revista e com este mesmo autor.

Um feliz Dia dos Pais, não importando a forma como você deu à luz. //41 Valeu Pai!

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E COISAS A fAzEr Texto// Tiago Sutili

DO INTELECTUAL AO GEEK

1984

Poucos livros têm a capacidade de retratar as transições políticas, sociais e econômicas pós Segunda Guerra Mundial, bem como a realidade mundial contemporânea, como esta obra de ficção social escrita na metade do século passado pelo escritor e jornalista Eric Arthur Blair, mais conhecido pelo pseudônimo George Orwell. Sua obra é intensamente marcada pela sua luta contra as injustiças sociais, muitas das

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quais, segundo a mensagem transmitida pelos seus livros, são decorrentes da opressão e do controle praticados pelos regimes totalitários sobre as camadas sociais inferiores. Suas convicções inicialmente o levaram à uma grande simpatia pelo socialismo democrático, entretanto a evolução de um regime semelhante na União Soviética, marcado por injustiças sociais profundas, alterou suas crenças, levando-o inclusive a escrever “A Revolução dos Bichos” como uma forma de crítica direta à este regime e defesa do anarquismo como único modelo capaz de manter a justiça e a igualdade social. Ao contrário da crença de muitos, “1984” não representa um ataque ao socialismo, mas sim a toda e qualquer forma de controle das massas por parte de uma elite dominante, cenário encontrado nos regimes totalitários que marcaram a primeira metade do século XX, mas que, em muitos aspectos, pode ser encaixado no panorama democrático dominante no século XXI. Juntamente com “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, e “Laranja Mecânica” de Anthony Burgess, esta obra ganhou popularidade como um dos ícones literários de ficção científica/social, que através de futuros distópicos foram capazes de representar com clareza a alienação e o controle utilizados pela elite econômica e política como forma de perpetuação no poder, solidificando regimes marcados pela desigualdade social e pela estratificação da população. Na obra, o mundo é dividido entre três grandes potências, que após intermináveis conflitos foram capazes de estabelecer seu domínio sobre grande parte do território mundial. Entretanto as fronteiras entre a Oceania, a Eurásia e a Lestásia permanecem voláteis e alvos de intensas disputas, fator utilizado pelos governos como forma de promoção de uma guerra constante, onde toda população é instigada a cultivar um ódio crescente contra um inimigo comum, dedicando todos os seus esforços ao fortalecimento do regime totalitário responsá-

vel por proteger a sua nação contra o avanço inimigo. Porém, a alienação populacional vai muito além, solidificando a sua posição sobre o ódio e o medo “O Grande Irmão” (representante do regime totalitário estabelecido), vigia todos os aspectos cotidianos da vida de toda a população, chegando inclusive a controlar seus pensamentos através da alteração da história e da língua, fazendo com que tudo que seja relacionado ao “Partido” seja visto de maneira positiva e idolatrado, ao ponto de que qualquer pensamento contrário seja reprimido e punido exemplarmente. Apesar da representação distópica de um futuro que superficialmente apresenta inúmeras diferenças com a realidade do século XXI, “1984” carrega em seu âmago uma mensagem muito mais profunda e atual. Os aspectos políticos, econômicos e sociais apresentados acompanham de forma surpreendente o processo de polarização do poder entre super potências posterior à Segunda Guerra Mundial, culminando em um mundo marcado pelo medo e ódio à um inimigo comum, porém imaginário, que leva muitos a sacrificarem a sua independência e privacidade em nome de uma segurança ilusória, aspectos esses potencializados por avanços tecnológicos que cada vez mais restringem a liberdade pessoal. Quando submetido a uma análise profunda e criteriosa “1984” assusta pela sua capacidade de prever aspectos cruciais da sociedade moderna, sendo um livro obrigatório para todos dispostos à pensar por conta própria e se libertar das amarras opressoras da mídia e do governo.

//INfOrmAÇÕES DO lIvrO Autor: George Orwell Editora: Companhia das Letras Ano: 1948 Número de páginas: 416 Preço que achamos: R$ 30,00


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Texto// Tiago Sutili

A PROPÓSITO...

rESISTANCE 3

A série “Resistance” nasceu em 2006 com exclusividade para o PlayStation 3, como um trunfo da Sony, através da produtora Insomniac Games, contra a Microsoft e seu Xbox 360, na interminável disputa por jogos exclusivos entre os dois consoles. Os jogos da série seguem uma linha bem definida, que mescla em sua essência elementos de terror e ficção científica em um cenário pós-apocalíptico, onde a humanidade é ameaçada pelo avanço de forças alienígenas que já dominaram grande parte do planeta, transformando a população em super soldados mutantes dispostos a ajuda-los no plano de dominação mundial. Comandando um dos membros da resistência humana, o jogador tem como objetivo principal a própria sobrevivência ao mesmo tempo em que busca um método eficiente para eliminar a ameaça alienígena e restaurar a paz na Terra. O terceiro jogo da série foi lançado em Setembro de 2011, e trouxe como principal des-

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taque o suporte ao recém lançado PSMove, sendo, juntamente com “Killzone 3”, o primeiro grande jogo a oferecer este tipo de recurso. Apesar de ser baseado em uma tecnologia distinta, o sistema de rastreamento de movimentos da Sony é bastante semelhante ao já consagrado controle do Nintendo Wii, considerado revolucionário quando lançado anos antes. O

sistema é baseado em dois controles distintos, sendo que o movimento de um deles é rastreado através de uma câmera posicionada próxima à televisão, enquanto o segundo controle oferece botões e recursos adicionais. A integração destes recursos para jogos de tiro é melhorada através de adaptadores em forma de armas, de modo que o manuseio dos controles passa a se

assemelhar ao de uma arma real, criando uma experiência de jogo mais envolvente e realista. O PSMove é a tentativa da Sony para oferecer aos seus consumidores uma interação semelhante à oferecida pelos controles do Nintento Wii e pelo sistema Kinect da Microsoft para o Xbox 360. Dentro desta disputa é o sistema que mostrou maior precisão na cap-

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uma experiência satisfatória e uma alternativa interessante de jogo. De maneira geral “Resistance 3” é um dos melhores FPSs disponíveis no mercado, mesmo sem apresentar grandes inovações, com exceção ao suporte ao PSMove, e graças ao seu arsenal bastante complexo e criativo, e à um visual bem trabalhado e desenvolvido é capaz de oferecer uma experiência de jogo envolvente e satisfatória. Entretanto, o seu grande destaque é o controlador PSMove, que pode representar uma evolução interessante, apesar de exigir um certo tempo para uma familiarização com o sistema de jogo e ainda apresentar algumas falhas quanto à sua integração com os jogos do gênero.

//INFORMAÇÕES DO JOGO Classificação Indicativa (Brasil): 18+ Modos: Singleplayer e Multiplayer Plataformas: PS3 Preço que achamos: R$ 150,00

“[...] um arsenal repleto de armas inovadoras, que combinam aspectos retros com outros futuristas, criando novas possibilidades e perspectivas para o jogador.” tura dos movimentos e melhor velocidade de resposta, possibilitando uma experiência de jogo mais fluída e satisfatória, em especial na comparação com o Kinect, que apresenta sérios problemas especialmente quanto à velocidade de resposta. Apesar do melhor desempenho a tecnologia ainda carece de um melhor desenvolvimento em diversos sentidos, e, em especial, quando a sua integração com alguns jogos, onde alguns aspectos da jogabilidade ainda são defeituosos e afetam o seu uso. Quanto ao jogo, o modo singleplayer é o grande destaque, oferecendo uma campanha

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interessante em especial quanto à jogabilidade e ao uso de um arsenal repleto de armas inovadoras, que combinam aspectos retros com outros futuristas, criando novas possibilidades e perspectivas para o jogador. A história desenvolvida, apesar de não apresentar grande complexidade ou criatividade, é satisfatória ao ser comparada com outros jogos do gênero. Já o modo multiplayer oferece poucas alterações em relação ao singleplayer e praticamente nenhuma inovação em relação aos modos semelhantes de outros jogos, entretanto, em especial o modo offline cooperativo, oferece


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TUDO


ENTÃO fAlA AÍ! Texto// AIESEC

QUER FALAR?

Intercambistas tem contato com várias pessoas, o que facilita o acolhimento

INTErCÂmbIO - ImpACTO quE DIGNIfICA A pErCEpÇÃO CulTurAl “fazeR a difeRença em OutRas sOciedades, aJudaR pessOas e muitas vezes pOR impactaR a vida delas paRa sempRe, cOm ceRteza issO é de gRande impORtÂncia nO meu cRescimentO pessOal” Em pleno século XXI há centenas de empresas e agências que oferecem a possibilidade de intercâmbio para seus clientes. Embora sejam viagens comercializadas elas em geral são voltadas aos estudos no exterior. Mais do que isso, há quem aposte na viagem de estudos voltada ao próprio aprendizado e não só isso, mas também ao ensino e prática do voluntariado. A AIESEC é uma organização mundial de jovens com mais de 65 mil membros em 111 países no mundo. Focada em fornecer uma plataforma para desenvolvimento de jovens lideranças, a AIESEC oferece aos jovens estudantes a oportunidade de serem cidadãos globais, para mudar o mundo e adquirir habilidades que importam hoje, através de experiências de liderança e do intercâmbio.

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O Cidadão Global é um programa de intercâmbio voltado não só ao conhecimento, mas também ao serviço voluntário. A possibilidade de conhecer o mundo com este projeto tem atraído cada vez mais jovens, que buscam não só uma experiência internacional, mas um choque cultural e antropológico. O intercâmbio pode durar de 6 a 12 semanas com a possibilidade de ampliar a vivência em outros países. Segundo a acadêmica de Engenharia Mecânica, Vanessa Machado, seu interesse em fazer uma viagem de intercâmbio surgiu com a busca do desenvolvimento profissional. Além de enriquecer sua vida e experiência profissional, Vanessa explica que é indescritível pensar na possibilidade de “Fazer a diferença em outras sociedades, ajudar pessoas e muitas vezes por impactar a vida delas para sempre, com certeza

isso é de grande importância no meu crescimento pessoal”. E conclui, “A intenção dessa experiência é aprender com a outra cultura, analisar quais são as dificuldades dessa sociedade e como estão lidando com certas questões para que na volta eu compreenda melhor a minha própria comunidade, ajude a desenvolvê-la e também propor soluções”. Vanessa está se organizando para viajar em Setembro e pretende ir à Índia, com o Projeto Conserve. No Cidadão Global há cinco diferentes modalidades de projetos: Ambiental, Gestão, Cultural, Saúde e Direitos Humanos. Os principais destinos são a Polônia, Hungria, Ucrânia, Turquia, Colômbia, México, Rússia, Índia, China e África. A intercambista colombiana Alejandra Olano é estudante de odontologia e chegou ao Brasil no início de julho, buscando aprimorar seu português. “A possibilidade de fazer um intercâmbio com foco no serviço voluntário é essencial para aprender sobre outra realidade de vida e ter um choque cultural, e que, além disso, é gratificante”, explica a colombiana. Alejandra trabalha em um projeto voluntário de conscientização contra a hepatite em uma comunidade carente de Chapecó. Outro ponto que a jovem destaca é que além da troca de conhecimentos ela tem tempo para se concentrar no que mais ama: os estudos.

Alejandra Olano em Unidade de Saúde de Chapecó


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//50 Texto// Luciano Braga

DO brAGA

A PÁGINA NEGRA

brAGA COmICS


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mODA

ENTRE NA

TENDêNCIAS prImAvErA-vErÃO 2013 Nada melhor do que estar por dentro das tendências sabendo qual modelo, cores e acessórios se encaixam nela, não é? Então aqui vai uma mãozinha para você saber qual estilo optar na hora de renovar o guarda-roupa para a Primavera-Verão 2013.

ANOS DOurADOS

Texto//Darth Vader

Essa tendência se inspira no estilo de vida e beleza da mulher dos anos 50. É feita para a mulher que gosta de buscar no passado e em mulheres mais maduras inspiração para sua vida e guarda roupa. Essa tendência é ligada a

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estética cinematic. Cores: candy colours (tons pastel), rosa pálido, rosa choque, turquesa. Peças-chave: conjuntos, peças de cintura alta marcada, fenda, óculos gatinho, delineador gatinho, scarpin de verniz, sapatilhas, plataformas.

ArT DÉCO

O glamour e o luxo do anos 20, tanto das melindrosas como do estilo de decoração. A mulher é sexy com ar ingênuo e delicado, como as dessa época, que decidiram viver livres de


espartilhos e usar vestidos curtos. Cores: dourado, preto, branco, nude. Peças-chave: batom vermelho, estampas geométricas, sapato boneca, pérolas, paetês,

franjas metalizadas, vestido tubular.

mergulho), listras.

A estética é limpa, funcional, moderna. A inspiração vem do universo dos esportes e do hip hop. A modelagem é mais solta, e os shapes são dos uniformes dos esportes e do colegial americano. Esse universo é colorido, ativo e confortável. Cores: branco, laranja, preto, azul. Peças–chave: costas nadador, peças com amarração e corda, tecido neoprene, telas, costuras e emendas estilo scuba diving (roupa de

É a busca pelo natural, pelas origens, pelo mundo antigo. Forte apelo artesanal, rústico e histórico. Inspiração no Egito e tribos da África. Cores: terrosos, vermelho, ouro velho, laranja. Peças-chave: amarrações, saia envelope, franjas rústicas, material natural como palha e lona, detalhes de enfiados, hand-made, rastei-

Esportivo

Tribos

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ras, anabelas.

DO fuNDO DO mAr

O mundo aquático vem como inspiração. Os oceanos, a vida aquática real ou mitológica, conchas e texturas iridescentes para dar cara de mar aos tecidos. A beleza é natural, molhada, frágil. Essa tendência aborda a fantasia e a

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magia e encanto do mar. Cores: branco, prata, todos os tons de azul, turquesa, candy colors e a cor principal da tendência, verde-água. Peças-chave: peplum, calça flare, vestidos de prega, tops, bainha plissé, pérolas, lantejoulas, corais.


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//56Uninvest

Cons贸rcios | Avenida Sete de Setembro, n潞 901, Sala 32 - Erechim - Rio Grande do Sul - 99700-000 Telefone: (54) 3519-4555 E-mail: uniao@uniaoinvest.com.br


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