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EDIÇÃO 04 :: ANO 1 :: JUNHO ‘12 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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@TatiBer
@tobefonseca
EStAMOS DE OlHO
É HÉtErO MAS PEDE HOt DOg COM DUAS SAlSICHAS
@Mr_Pi_
Certo que o motorista do ônibus dirigia caminhão frigorífico e acha que somos pedaços de porcos que tem que manter conservados.
Texto// Vários
Morri de Sunga Branca
Obrigada pelas pedras que vcs me jogaram, ja fumei todas.
@aalyssonbr
lição do Dia: o galeto de hoje pode ser o peru de amanhã. Não dispense!
@rafafontana
@marianaveiiga
te como aqui ou peço para levar?
a linha tênue entre se preocupar com os outros e se preocupar com o que os outros pensam a seu respeito.
@CATXUPE
@cherguevara
JESUS MUltIPlICOU O PEIxE E O DIAbO COM INVEJA MUltIPlICOU AS PIrANHAS
Existem os filmes inteligentes e os filmes que eu assisto.
@procrastino
@procrastino
A PIOr PArtE DOS MEUS PrOblEMAS É NÃO tEr AlgUÉM AlÉM DE EU MESMO PrA CUlPAr.
Homem é igual bluetooth. Se você está do lado dele, ele fica conectado. Se você for embora, ele descobre novos dispositivos.
@vodkaKD
A FÉ MOVE MONtANHAS, MAS É O AMOr qUE NOS lEVA AO tOPO.
@tiposdegordo
FILOSOFIAS DE
keep calm and tome cuidado com o cabo da vassoura é pior do que cenoura você pode se dar mal
bAr
gordo que quebra o mandamento “Não cobiçar a comida do próximo.” todos os dias.
qUE APErtO FOrtE NO PEItO tOMArA nenhuma desgraça se compara a ter que fazer qUE SEJA UMA MÃO as sobrancelhas @antesdascinco
@harpias //3 revistabox.com
DIrEÇÃO: Alessandro Filipiak João R. Malossi Natália Madalosso Rafael F. Fontana rEDAÇÃO: João R. Malossi joao@revistabox.com Natália Madalosso natalia@revistabox.com rEVISÃO: João R. Malossi joao@revistabox.com Natália Madalosso natalia@revistabox.com
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ENtrE EM CONtAtO: atendimento@revistabox.com (54) 3712.3363
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DIAgrAMAÇÃO: Rafael F. Fontana rafael@revistabox.com COMErCIAl: Alessandro Filipiak alessandro@revistabox.com
SIgA-NOS NO tWIttEr: @redacaobox tIrAgEM: 1.000 exemplares
4 - Carolina Padilha // estudante de Jornalismo (carolinap_alves@hotmail.com) 5 - Claudia Capitanio // estudante de arquitetura e Urbanismo (claudiarcapitanio@hotmail.com) 6 - Daniele Holdorf // tecnologa em Cosmotologia e estética (dani_maquiagem@hotmail.com) 7 - Emily Arcego // Licenciada em Letras (emily_arcego@yahoo.com.br) 8 - gustavo Serrano // estudante Publicidade (duffbeer@masqueloucura.com.br) 9 - gustavo Smaniotto // Personal trainer (gugareves@hotmail.com)
//EDItOrIAl A cada edição sentimos um orgulho maior em saber que você está gostando. Sério, é muito bom saber que conseguimos fazer uma revista que acabou se tornando referência para algumas pessoas. Além de já estarmos na metade do ano, Junho traz consigo as famigeradas Festas Juninas, e é sobre este pequeno infortúnio de nossas infâncias que dissertamos nesta edição. E como Festa Junina só é boa com música, confira uma dica especialíssima de uma banda um tanto quanto fora do convencional, a Diablo Swing Orchestra. Ainda falando sobre Diablo, confira o review da terceira e mais esperada versão do game. Acompanhe um texto sobre a febre do Angry Birds e veja como você não é o único viciado em atirar pássaros em porquinhos verdes. Entenda mais sobre os tipos de corpos e saiba como valorizar a sua forma e arrasar no inverno com muitas cores no visual e sem esquecer de uma hidratação intensa na pele para não sentir os malefícios do inverno. Comemore o Dia do Cinema Brasileiro com ótimas dicas de nossos colaboradores. Aprenda um pouco mais sobre a história da existência, e se você se pilhar ainda pode realizar uma boa ação através da doação de sangue. Não dói nada, é sério! E por último, mas não menos importante, um Feliz Dia dos Namorados para todos os namorados.
CAPA DA EDIÇÃO // Brandon Christopher Warren Título da Capa: i`ll give u all i can
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CUrtA NO FACEbOOK: fb.com/revistaboxerechim
3 - Carla Curzel // designer de Moda (carla.curzel@gmail.com)
//COlAbOrADOrES 1 - Aline Simon // estudante de Publicidade e Propaganda (alin.e.e_simon@hotmail.com) 2 - brunna becker // Publicitária e Fotografa (brunna_becker@hotmail.com)
10 - Jonathan Holdorf // social Media (jonathan@correioerechinense.com) 11 - Josiane Moro Schiffl // estudante design de Moda (josi_schiffl@hotmail.com) 12 - leonardo F. Fontana// Pseudo Filósofo (krustyc@hotmail.com) 13 - Maria gilda de Marco // Farmacêutica (demarco.mg@gmail.com) 14 - Paloma Mocellin // estudante de Jornalismo (palominha_m@hotmail.com) 15 - tiago Sutili // estudante engenharia elétrica (tiagosutili@gmail.com) 15 - Ana Carolina Fante Escobar, Carolina Padilha, João Vicente Mello da Cruz, Mayara Fernandes, Paola de ré // estudantes de Jornalismo
Textos e anúncios assinados são de responsabilidades de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Revista. Revista Box alguns direitos reservados
rEVIStA bOx // 04 :: ANO 1 :: JUNHO ‘12
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Preserve o Meio Ambiente, recicle essa revista ou passe adiante.
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//ÍNDICE SAÚDE_ USOS_ 15
ENTRETENIMENTO_ FALAÍ!_ HUMOR _ C. INTELIGENTE_ MODA_
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AUMENTE O SOM PQ
EU ESCUtO!
PArA AbrIr AS COrtINAS “O histórico da banda remonta ao ano de 1501, na Suécia. Conta a história, uma orquestra com desempenho inigualável cuja musicalidade tão divina e sedutora envolvia pessoas de todas as classes sociais. A orquestra rapidamente alcançou projeção, arrebatando uma multidão que seguia ao seu redor. Sua reputação de enfeitiçar as pessoas, porém, ficou mal vistas pelos olhos da Igreja que a referia com “orquestra do diabo”, condenando os músicos à morte por enforcamento. Contudo, supostamente, foi deixada uma carta aos seus descendentes para que reunissem a orquestra…” (fonte: wikipedia)
Texto// Gustavo Serrano
Essa é a Diablo Swing Orchestra (ou D:S:O), ao menos é assim como eles se anunciam. Mas deixando o lado teatral, é uma banda sueca formada em 2003 que faz uma mistura doida de heavy metal com música erudita e dark cabaret (algo assim: pense num cabaré, mas de gente macabra. Dark Cabaret seria a trilha desse lugar). Tem guitarras, contrabaixo, bateria de peso, violino com distorção e... Vocal soprano. Uma banda diferente, que vale a pena conhecer. Eles lançaram três álbuns até então: The Butcher’s Ballroom (2006), Sing Along Songs for the Damned & Delirious (2009) e Pandora’s Piñata, que foi lançado agora em agosto e ainda não consegui tempo pra comprar/alugar/conquistar e ouvir. O primeiro CD é incrível! Lembro que descobri essa preciosidade quando estava procurando a tri-
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Créditos: FusionTX
Mas para não ficar enrolando, destaco dele:
Infralove; Wedding March For A Bullet - a guitarra e o violino juntos são fodas nessa; Zodiac Virtues que tem um jeito de fim de mundo; Porcelain Judas - que acho a guitarra afudê. Eis então o segundo álbum, que também é muito bom. Grande mudança nesse é a maior presença do vocal masculino, fazendo duetos com a AnnLouice, como na música a Rancid Romance, que é praticamente uma briga de casal cantada, vide o refrão: “Mentiroso! Enganador! Criança bastarda! / Promessa quebrada, amor morto! / Traidor! Sem coração! Imundície de um homem / Tudo se quebra quando você foge”. É um tanto bem humorada! Não vou entrar em detalhes desse álbum mas, se alguém gostar do primeiro, vale a pena ouvir esse sim. Desse álbum novo só ouvi a Voodoo Mon
Amour, que foi disponibilizada a uns meses atrás com um clipe, é bem agitada e acho que o álbum vai ser bacana.Como publicitário, outra coisa que acho legal são as capas da D:S:O, bem lindas! Uma edição especial do Butchers Ballroom, toda preto e vermelho, é fodástica. E os caras estão vindo esse ano para América Latina, dia 29 de maio tocam em São Paulo e dia 30 em Buenos Aires, ainda dá tempo! Mas se não der, pode ir lá no Eu Escuto pra conhecer também!
//MYSPACE
http://migre.me/9awpb
lha sonora do jogo Diablo, pesquisando inocentemente no Deus-Google os termos: “Diablo Orchestra”, e aí fui presenteado pela internet. Ele começa com a música Balroog Boogie, que é excelente pra apresentar a banda: inicia com os pratos tocados baixinho, aí entra um gingado do contrabaixo e a festa se completa com um trompete e a guitarra. Preparado o cenário com um backing vocal maluco, entra os vocais em latim da AnnLouice, que é uma soprano renomada no mundo musical, canta HORRORES. A segunda música é Heroines, que tem um instrumental mais arrastado e um vocal mais agudinho, bonitinho, tipo menininha. A Poetic Pittbull Revolutions desenterra um lado latino dos caras, com sons de grilo e aqueles grito empolgados de cabrón.
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NÃO ADIANTA
PlANEJAr Texto// Martha Medeiros
Créditos: Brandon Christopher Warren
A IMPONtUAlIDADE DO AMOr Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.
empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.
Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a
Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está
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gente pensa. O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito. A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir “eu te amo” num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir “eu te amo” numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.
bbad
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MONOPOlY
SÓ NOS RESTA
DE OlHO NA POUPANÇA Previously in the BOX Magazine... Dê uma folga para sua Mãe… “Que tal gastar um pouco das economias”... Foi pensando nessas economias que na edição de Março falei sobre a Caderneta de Poupança: como juntar uma graninha e a forma de remuneração. Pois bem, agora na edição de Junho o assunto volta à tona, afinal, mexeram na poupança. O que mudou? É o que explicarei a seguir.
Texto// Leonardo F. Fontana
A regra de remuneração da caderneta de poupança em vigor para os depósitos efetuados até 03/05/2012, comentada e explicada na Revista BOX de Março/2012, prevê correção de 0,5% ao mês mais TR. A partir de 04/05/2012 os depósitos passaram a ser remunerados pela seguinte regra: Quando a taxa SELIC¹ estiver maior do que 8,5% ao ano vale o critério atual. A Poupança passa a render menos quando a taxa SELIC estiver igual ou inferior a 8,5% ao ano. Sempre que isso acontecer, as novas cadernetas de poupança e os novos depósitos efetuados terão seus rendimentos calculados com base em 70% da SELIC + TR. Não entendeu nada? Vamos aos números e tornemos toda essa explicação mais “palpável”. Um poupador que aplicar R$500,00 na Caderneta de Poupança, se a SELIC continuar acima de 8,5% ao ano, terá um rendimento garantido de R$32,00, ou seja, um total de R$532,00 no final do ano.
//10 Créditos: URBAN ARTefakte
Se a SELIC cair para 8,5% e permanecer nesse patamar o poupador terá R$531,00 ao final de um ano, rendimento 3,14% menor. Fiquem tranquilos, porque a coisa vai piorando... Supondo que a SELIC caia para 8,00% ao ano, o rendimento atual de R$32,00 passa para R$28,00, ou seja, 12,09% menor. Sendo pessimista (ou otimista) se a SELIC despencar para 7,5% ao ano o rendimento cai dos atuais R$32,00 para R$26,00, um “tombo” de 17,58%. No entanto com a SELIC neste percentual, o Brasil teria juros reais de 2% (considerando uma inflação em torno de 5,5 neste ano).
interbancário para operações de um dia, ou overnight, que possuem lastro em títulos públicos federais, títulos estes que são listados e negociados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, ou Selic. Também é conhecida como taxa média do over que regula diariamente as operações interbancárias. A taxa Selic reflete o custo do dinheiro para empréstimos bancários, com base na remuneração dos títulos públicos. Mas não desanimem, como toda essa mudança não acabou em Pizza, vai aí uma receita:
¹SELIC: é a taxa de financiamento no mercado
- 100ml de azeite de oliva extra virgem - 150g de queijo parmesão ralado - 2 punhados de manjericão - Sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de Preparo:
2. Numa panela grande, coloque 5 litros de água e 2 colheres (sopa) de sal. Leve ao fogo alto. Quando a água ferver, coloque o espaguete e deixe cozinhar conforme as instruções da embalagem. Cuidado para não deixar o macarrão cozinhar demais, ele deve ficar al dente.
Pois bem, quando a tal da SELIC¹ cai muito, os fundos de investimento começam a render menos do que a caderneta de poupança, isso pode provocar uma “fuga” de investidores dos Fundos para a Poupança (acabei de pensar: Mas tudo fica atrás mesmo! ahahaha). Essa fuga acaba prejudicando o governo, já que grande parte dos fundos tem em suas carteiras títulos da dívida pública.
Concluindo (minha mente continua maliciosa) passaram a mão na Poupança dos Brasileiros.
- 100ml de creme de leite
1. Sob água corrente, lave as folhas de manjericão. Seque com papel-toalha. Com as mãos, pique as folhas. Reserve.
Você agora deve estar se perguntando: Por que toda essa mudança?
Quando um investidor aplica nos Fundos (pensei besteira de novo), ele ajuda a refinanciar a dívida pública. Se não houver aplicadores (pessoas comprando títulos da dívida do governo) o débito não é rolado, e o governo precisa desembolsar uma “graninha” para quitar a dívida.
- Raspas de 1 limão
Créditos: esimpraim
Espaguete ao Molho de Limão Siciliano Ingredientes: - 500g de espaguete - Suco de 1 limão
3. Enquanto o macarrão cozinha prepare o molho. Numa tigela grande, onde o espaguete será servido, junte o suco de limão, o azeite e o parmesão ralado. Com um garfo, misture muito bem até o parmesão dissolver e formar uma mistura cremosa. Em seguida, acrescente o creme de leite e misture. Tempere com sal e pimenta-do-reino. 4. Com cuidado, despeje o macarrão cozido em um escorredor. A seguir, transfira o espaguete para a tigela com molho e misture bem, cobrindo todos os fios. Junte o manjericão picado e as raspas de limão. Misture mais uma vez e sirva imediatamente. Não polvilhe mais parmesão sobre o espaguete.
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BOTA NA CONTA
DO PAPA Texto// Carolina Padilha
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DIA DO CINEMA brASIlEIrO Dar vida às imagens. Essa foi a idéia que impulsionou a criação do cinema como arte, que é apreciada desde o ano de 1895, quando os irmãos Lumière realizaram a primeira sessão de cinema em Paris, com a ajuda de um aparelho de projeção, o cinematógrafo. No Brasil comemoramos no dia 8 de Julho o Dia do Cinema Brasileiro, já que foi nesta data que a elite carioca assistiu a exibição de filmetes, pela iniciativa de Henri Paillie. Um ano após isso, o empresário Paschoal Segreto inaugurou a primeira sala fixa de cinema do Brasil, intitulada “Salão de Novidades Paris”. A produção brasileira iniciou quando o italiano
Afonso Segreto chegou à Baía de Guanabara e registrou imagens do local, as quais nunca foram exibidas. Após isso, outras imagens foram sendo feitas ao redor do país, aumentando as perspectivas e nascendo os primeiros documentários. Hoje em dia, os historiadores consideram que os primeiros filmes de produção brasileira são: “Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara”, “Chegada do trem em Petrópolis”, “Bailado de Crianças no Colégio, no Andaraí” e “Uma artista trabalhando no trapézio do Politeama”.
Nem por isso alguns produtores e cineastas deixaram de sonhar e colocar as suas idéias em prática. Um exemplo disso é o Mazzaropi, que montou sua produtora em 1963, levando as telonas seus filmes. Em 1906 os primeiros filmes de ficção começaram a ser produzidos por pequenos proprietários de salas de cinema no Rio e São Paulo, como por exemplo, “Os Estranguladores”, de Francisco Marzullo, que contou com mais de 800 exibições na cidade maravilhosa. Já em 1909 surgem os musicais, com os atores dublando-se ao vivo, por trás da tela. Dois anos depois, a primeira companhia de cinema brasileira foi fundada, distribuindo salas de cinema ao redor do país, além de reproduzir fitas do cinema estrangeiro. Com o enfraquecimento da produção européia, o cinema americano torna-se uma potência, fazendo com que os atores brasileiros entrassem em decadência, deixando, muitas vezes, de exercer a profissão e fazendo com que os produtores virassem distribuidores de filmes americanos. Nesse perío-
do, surgem também as revistas especializadas em cinema, onde a população começa a conhecer as estrelas de Hollywood, deixando toda a atenção voltada para os EUA, enfraquecendo muito a demanda de filmes brasileiros. Nem por isso alguns produtores e cineastas deixaram de sonhar e colocar as suas idéias em prática. Um exemplo disso é o Mazzaropi, que montou sua produtora em 1963, levando as telonas filmes de um caipira engraçado, personagem esse que é lembrado e adorado até os dias de hoje por milhões de pessoas em todo o país. Passado os indesejáveis momentos, o cinema brasileiro reviveu com força a partir de 1993, com a nova Lei de Audiovisual, criando novas expectativas aos cineastas, atores e produtores de plantão. A partir de então, tivemos muita produções que foram indicadas ao Oscar, maior premiação da indústria cinematográfica do mundo, levando diretores brasileiros como Fabio Barreto, Carla Camuratti e Murilo Salles a ficarem conhecidos internacionalmente. O cinema brasileiro teve um crescimento extremamente positivo de alguns anos pra cá, em todos os gêneros. “Cidade de Deus”, “Lisbela e o Prisioneiro” e o “Homem que Copiava” são exemplos de longas-metragens conhecidos, premiados e respeitados no mundo todo. A produção anual de cinema no Brasil é de 90 a 100 filmes por ano, sendo que nem todos conseguem lançamento comercial. E, para orgulho dos brasileiros, esse índice promete aumentar. “O cinema é uma arte complexa e inexplicável: de cada dez filmes americanos, um é ótimo, dois são bons, três regulares e quatro fracos. De cada dez filmes nacionais, todos dez são de boa qualidade” Leon Eliachar.
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SONHOS
NO CAMINHO DOS
Texto// Emily Arcego
Créditos: Browserd (Pedro Rebelo)
O qUE SE qUEr qUE SE COlHA Toda vez que o ser humano busca seus sonhos, ele faz uma análise interna de todas suas conquistas, obstáculos e estratégias. Uma coisa que pouco nos damos conta é o que se quer que se colha, ou melhor, que ESCOLHA nos levará ao melhor caminho. Como diria Pablo Neruda: “Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.” Desde muito cedo as escolhas aparecem em nossa vida, desde coisas banais como escolher uma roupa, escolher os amigos e escolher o que serve e não serve para gente. Todos esses peque-
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nos atos, trazem consequências sejam elas positivas ou negativas. Escolher uma roupa curta para um dia frio, por exemplo, nos traz a consequência de correr o risco de ficar doente. Há quem diga que toda escolha exige uma renúncia, eu prefiro acreditar que cada escolha nos faz conduzir a vida de um modo diferente. Toda e qualquer escolha, necessita de maturidade, é preciso repensar os pontos positivos e negativos em uma balança em que só você possui a medida. Quem protege demais seus filhos corre o risco de que eles sofram ao fazer escolhas, porque estes nunca acharão um equilíbrio e nunca terão autoconfiança para seguir adiante. O que me preocupa de verdade, são as pes-
soas que não fazem escolhas, que se conformam com o que a vida pode lhes oferecer. Casam porque é obrigado casar, usam roupas porque há um padrão a ser seguido, frequentam um curso para dizer que estudam, e o futuro? Ah, esse a gente dá um jeito quando chegar a hora. De certa forma, todos nós somos responsáveis pelo destino de nossa caminhada, não se pode culpar o destino por tudo. Acreditar no que se quer que se colha é ter coragem de seguir adiante, enfrentar o desafio e acreditar na escolha. Não se culpe por passos mal dados, sorria por ter aprendido a escolher melhor o que há para você. De acordo com Shakespeare: “Em certos momentos, os homens são donos dos seus próprios destinos.”
bbad
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No Master Sonda Shopping. Avenida Sete de Setembro, 1200 - Sala 14 - Erechim - RS - Tele-entrega: (54) 3519 2440
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//16 Texto// Tiago Sutili
UNIVErSO
CONSTRUINDO UM
Uma breve história da existência Nos primórdios da civilização o ser humano desenvolveu consciência sobre a sua existência e capacidade intelectual para investigar o meio que o cercava, desde aquele momento muitos avanços tecnológicos foram alcançados, e, em decorrência disto, os horizontes da percepção humana foram expandidos até limites inimagináveis. Entretanto questões acerca do surgimento do universo, e por consequência do próprio ser humano, continuam sem respostas. Durante toda a história muitas foram as tentativas por parte de movimentos filosóficos, religiosos e científicos para fornecer teorias válidas, porém o espírito investigativo e curioso do ser humano ainda não foi completamente satisfeito e instiga um movimento cada vez maior por parte da comunidade científica pela formulação de uma teoria mundialmente aceita e validada por todos os campos da ciência. Atualmente a melhor candidata é conhecida como Teoria do Big Bang, e o seu desenvolvimento foi fruto de uma constante evolução iniciada a partir da publicação de um trabalho pelo cientista belga Georges Lemaître em 1927. Neste estudo fora proposto que o universo estava em constante expansão, fenômeno iniciado pela explosão de um único átomo denominado “ovo primordial”, que continha em seu interior não só toda a matéria atualmente presente no universo, mas também toda a energia. Este conceito causou grande polêmica na comunidade científica na época, impulsionando novos estudos e reformulações desta teoria inicial em um processo que continua até hoje, uma vez que a ideia proposta, apesar de comprovada em linhas gerais por inúmeros experimentos, ain-
da colapsa sobre si mesma quando submetida a conceitos modernos da física teórica. Após inúmeras reformulações durante décadas, a Teoria do Big Bang indica que o início do universo se deu com a explosão de um ponto infinitamente pequeno, denso e quente conhecido simplesmente como singularidade. Esta denominação consegue definir com precisão muito do que envolve este complexo fenômeno ocorrido a 14 bilhões de anos, uma vez que este momento primordial envolve a singular compressão de toda a matéria e energia do universo em único ponto, fato que força o emprego de teorias que englobem simultaneamente a física clássica e a física quântica, cuja compreensão humana ainda é extremamente falha. Após este estado inicial o universo iniciou um processo de expansão, que deu origem não só ao espaço, mas ao próprio tempo, tornando perguntas relativas ao estado anterior à singularidade insignificativas segundo os padrões da física moderna. Este estágio de expansão ocasionou o resfriamento da matéria e a dispersão da energia e da radiação conforme o próprio espaço se expandia, com o tempo a gravidade pode entrar em cena, possibilitando que a aglutinação da matéria e a formação das primeiras estrelas. No interior destes primeiros aglomerados de matéria a pressão fez com que os átomos de hidrogênio começassem a se fundir, originando o hélio e liberando energia, quando todo o hidrogênio fora consumido o hélio passou a ser o combustível para a fusão nuclear originando elementos ainda mais pesados, e desta forma, gradualmente, todos os elementos organizados pela tabela periódica fo-
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ram formados no interior de estrelas espalhadas pelo universo. O próximo passo neste processo de evolução se deu através da morte destas estrelas primordiais quando a sua pressão interna não sustentava mais o processo de fusão nuclear graças a criação de elementos muito pesados, deste modo energia não podia ser mais criada em seu interior, e após uma rápida compressão vinha o colapso total através da explosão da estrela. Este evento catastrófico é a origem de uma das perspectivas mais interessantes da cosmologia, já que ele possibilitou que os elementos criados pelas estrelas se dispersassem pelo universo, e com o tempo a gravidade agisse novamente aglutinando-os em grandes massas rochosas nas orbitas de novas estrelas. Este fenômeno possibilitou a criação não só dos planetas, mas também forneceu os elementos necessários para o desenvolvimento da vida como conhecida, portanto a existência humana se deve à morte de estrelas e os elementos nos quais ela se baseia nada mais são do que poeira estrelar, fatos que constituem um dos conceitos mais poéticos de toda a ciência e que devido a sua magnitude e beleza rivaliza com qualquer um dos mitos criacionistas difundidos pelos livros sagrados. Este modelo padrão da expansão do universo, apesar de ainda ser controverso, é capaz de fornecer explicações plausíveis para a maior parte das questões levantadas acerca do surgimento do universo, e em linhas gerais suas predições já foram confirmadas por diversos experimentos e estão de acordo com a visão do universo fornecida pelas teorias mais recentes da física clássica. Porém, quando o assunto é o futuro do universo a discussão é muito mais acirrada e a comunidade cientí-
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fica está literalmente dividida em diversos grupos, cada um defendendo teorias completamente opostas, sendo que a principal questão discutida diz respeito à variação na velocidade de expansão do universo. Até pouco tempo atrás acreditava-se que a inflação do universo estava sofrendo um processo de desaceleração, intuitivamente esta é a teoria mais aceitável e se baseia no preceito de que o
efeito da força no qual a expansão se baseia estava diminuindo gradativamente graças a uma força contrária proveniente da aceleração gravitacional. Segundo esta teoria daqui a alguns bilhões de anos a força gravitacional seria capaz de anular completamente o impulso inicial gerado pela sin-
gularidade do Big Bang, e o universo iniciaria um processo de contração acelerada pela gravidade, até que um novo estágio singular fosse atingido e um novo Big Bang ocorresse, desta forma criava-se a ideia de um universo cíclico. Outra possibilidade aceita era de que apesar de desacelerar a expansão do universo a gravidade nunca seria capaz de anulá-la completamente devido a existência de uma segunda força defendida por Einstein através da polêmica constante cosmológica, porém em determinado momento a interação entre estas duas forças iria estabilizar a velocidade de inflação do universo tornando-o estático e imutável. Durante décadas a dificuldade de realizar medições conclusivas para verificar estas duas vertentes fez com as conclusões obtidas fossem provenientes exclusivamente de estudos teóricos. Porém a evolução dos telescópios desenvolvidos na década de 90 permitiu que observações com uma escala de precisão inimaginável fossem realizadas, e o resultado obtido foi surpreendente: a expansão do universo não indicava nenhum sinal de desaceleração, na verdade ela continuava a acelerar continuamente. O impacto na comunidade científica foi gigantesco, e causou uma ruptura entre os que aceitaram os dados e passaram a procurar novas teorias para explica-los e os que refutaram os dados e passaram a procurar novos métodos para adquiri-los de forma mais precisa. Se estas novas teorias estiverem corretas o futuro do universo não será uma contração catastrófica até a formação de uma singularidade infinitamente quente, mas sim a expansão acelerada rumo a infinidade gélida do espaço e o progressivo distanciamento de tudo e de todos, até que em determinado ponto a única coisa observável seja o seja o negro vazio do infinito.
CURSO
SEMIEXTENSIVO A medicina tem pressa e não admite nada a não ser a perfeição. Poucos sabem que já nos primeiros semestres de faculdade os alunos realizam seus testes com o cronômetro por perto. Tudo isso para aprender rápido e trabalhar sob pressão. O Semiextensivo do Garra Pré - Vestibular pensa do mesmo jeito. Por isso é um curso que desenvolve os conteúdos de uma forma dinâmica, com duração semestral. Se você quer mesmo fazer medicina, matricule-se no Semiextensivo do Garra, o curso que te prepara para a realidade da sua decisão.
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QUEM DISSE
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QUE A PRESSA É INIMIGA
Av. Sete de Setembro, 483 Ligue 54 3522.3233
DA PERFEIÇÃO? sistemagarra.com.br
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tElEFONEMAS Texto// Brunna Becker
MUITO MAIS QUE
FOtOgrAFANDO COM CElUlAr Hoje – na verdade há alguns anos - celulares com câmera integrada já não são novidades. E aplicativos como Instagram, Pixrl-o-matic, Camera+, CameraBag, entre outros, tornam-se cada vez mais populares e juntamente difundem ainda mais a fotografia. Assim, a produção de belas imagens é cada vez mais comum. Porém, deve-se lembrar de que estes aplicativos tornam isso possível através de filtros que aprimoram a imagem. Pensando nisso, venho desafiá-los então a produzir belas imagens com celulares, sem usar os filtros destes aplicativos, faça você mesmo seus efeitos. Para começo de conversa você precisa conhecer o seu equipamento. Ajuste seu celular para fotografar na maior resolução possível, depois então podemos começar as fotografias. Proponha-se a utilizar a câmera do seu celular ao menos uma vez ao dia, explorando lugares, objeto e horários diferentes. Teste também os ajustes da câmera de seu celular, por mais básico que seja, é comum encontrar ajustes como o de luminosidade (ou brilho). Explore estes ajustes em suas fotografias, aumente, diminua, deixe em equilíbrio, trabalhe também o sépia e o preto e branco. Após conhecer melhor seu equipamento, você notará como deve fazer para conseguir fotografias diferenciadas. Conhecendo a câmera do seu celular saberá como deve agir e os ajustes que tem de fazer em situações diversas.
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DEtAlHES
SEM “trEMElIqUES”
Muitas vezes fotos com foco em detalhes tornam-se bem mais interessantes que todo o objeto, então observe, muito! Cuide a força que uma imagem detalhada pode aplicar sobre as pessoas.
Se não for sua intenção produzir fotografias com “borrões” concentre-se, segure a câmera com duas mãos e aí sim aperte o botão, e mantenha-a na mesma posição por um ou dois segundos após o clique. Geralmente a velocidade do obturador das câmeras de celulares é relativamente baixa, então um movimento pode borrar, ou causar um efeito arrastão na imagem.
Créditos: Brunna Becker
Observe pessoas, animais, objetos e paisagens, é possível ter revelações em apenas um olhar, um sorriso, uma pétala de flor, ou um raio de sol nascendo refletido em um objeto. Fotografar apenas o detalhe pode tornar a imagem mais forte ou até dramática, do que fotografar o todo. O foco em detalhes também trás à fotografia a arte poética.
MOVA-SE Muitas vezes o zoom digital dos celulares estraga as imagens, pois este a granula. Então se mova, mexa-se. Sem moleza, vá até o objeto fotografado, procure o melhor ângulo para fotografar, e não tenha preguiça, muitas vezes um passo para o lado ou para frente mudará toda a visão.
Créditos: Brunna Becker
CrIAtIVIDADE Abuse da criatividade, todo mundo tem, não adianta dizer “não tenho esse tipo de dom”. Faça composições inusitadas, explore ângulos diferenciados, aproveite as luzes naturais, e também as artificiais, crie efeitos com o seu cotidiano. Olhe para os lados, vivemos no meio de muitos cenários que nos proporcionariam imagens diferentes a cada dia, apenas observe com mais atenção, a
Créditos: Bruna Becker
cada olhada descobrirá uma nova essência.
Aplicativos Se você ainda quiser usar os aplicativos, trabalhe as molduras e os recortes. Existem muitas molduras que podem acrescentar, e aprimorar sua imagem. Sobre os recortes, estes podem lhe ajudar a “produzir” diferentes formatos, para que assim você personalize sua fotografia. É comum pensarmos que a fotografia é simplesmente a paralisação de sentimentos compostos de personagens e momentos. Mas, se refletirmos um pouco mais, podemos deixar esses momentos mais bonitos, mais inesquecíveis. Até a próxima! Vou indo, mas deixo uma frase de André Lucas de Almeida para refletirmos: “O clique de uma fotografia é como um alguém dizendo: Você salvou algo que jamais poderá ser o mesmo.” **As fotografias que estampam a matéria são todas produzidas com câmeras de celular!
//21 Créditos: Natália Madalosso
revistabox.com
Texto// Aline Simon
POrCOS
“MATANDO”
PÁSSArOS MAlDItOS Filas de banco, no banheiro, durante o trabalho, nas aulas chatas. Horas perdidas jogando aqueles malditos passarinhos naqueles porcos desgraçados. É uma sensação parecida com o vício das drogas, quando você já não sente mais nenhum prazer naquilo, mas continua fazendo compulsivamente, porque acha que vai conseguir usar o tucano bumerangue para estourar aquele último balão e destravar mais um ovo dourado. O que é isso afinal? Para você que está se perguntando do que estamos falando, não é uma nova droga alucinógena não, é o Angry Birds! Um jogo de ação desenvolvido pela Rovio Mobile da Finlândia, na qual o jogador utiliza um estilingue para lançar pássaros contra porcos verdes, dispostos em estruturas constituídas de vários materiais, com a intenção de destruir todos os porcos do cenário. As vendas desse ‘’joguinho’’ só em 2011 somaram 106,3 milhões de dólares, são 350 milhões de downloads em todo o mundo, número que coloca o Angry Birds na frente da clássica franquia Mario Bros, sendo o jogo mais vendido para celulares. É uma praga. Como se não bastasse estar em todos os lugares, invadiu o Facebook também, (são 23.000.000 de usuários mensais). A interminável batalha dos pássaros nervosos contra os obstinados porquinhos verdes chega com pequenas diferenças em relação a suas versões tradicionais. A maior das novidades são os Power Ups, poderes especiais que podem ser acionados por um ícone no topo da tela, até duas vezes por nível, que prometem facilitar as partidas e promover maior
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“engajamento” do público com o jogo. O legal de jogar na sua rede social é desafiar seus amigos, porém a fase bacana já passou, virou literalmente uma guerra para ver quem consegue passar em mais fases e ficar em primeiro lugar. Sou um viciado compulsivo, sanguinário, não durmo e nem como direito, saio na rua e tenho desejo de matar os pobres passarinhos, o que faço agora? Calma! Você não está sozinho, saiba que o Slash revelou que adquiriu um vício desde que ganhou um iPad. O jogo digital Angry Birds vem sendo o responsável por tirar o sono do ex-guitarrista dos Guns N’ Roses, que anteriormente já foi viciado em coisas muito piores. Sobre o seu atual vício, Slash dispara: “Fiquei viciado em Angry Birds na estrada, mas eu estou parando”. Para quem pensa que só a galera mais descolada que está jogando se engana, o primeiro-ministro britânico é viciado no jogo, David Cameron joga em viagens e antes de reuniões e discursos: o game o faz relaxar, contou também que já passou horas brincando e que superou muitas fases do jogo. “Completei vários níveis”, revela orgulhoso. E então já jogou hoje? Lembre-se que cada dia sem jogar é uma vitória, uma conquista, Maike Tyson em uma brincadeira que rola pela internet oferece ajuda para curar viciados (sem muito carinho), mas tem um lado positivo de ser um dependente, conforme pesquisadores dos EUA, a prática do jogo melhora a memória e pode prevenir - ou até mesmo adiar - diagnósticos de Alzheimer. Para se livrar de uma vez por todas do vício, uma dica: descobrir outro aplicativo.
bbad
//23 revistabox.com
ECOlógICA
CONSTRUÇÃO
Texto// Claudia Renata Capitanio
VErNACUlAr, ANtIgO OU CONtEMPOrÂNEO? Cinquenta anos é pouco em relação à idade do nosso planeta e, mesmo assim, nos últimos cinquenta anos, o ritmo de nossas vidas mudou de uma forma muito intensa. O dia-a-dia é cada vez mais acelerado e o nível de consumo por pessoa também é muito maior do que há alguns anos atrás. A construção é uma das práticas mais antigas da sociedade e está relacionada a, praticamente, todas as nossas necessidades. Para ir ao médico, precisamos de um hospital. Dessa forma vemos que a nossa vida agitada implica em construirmos cada vez mais e, além disso, cada vez mais rápido. Houve um momento na história em que a industrialização da construção civil foi necessária. No período pós-guerra, por exemplo, com um grande número de operários ganhando muito pouco e trabalhando demais, precisou-se gerar um barateamento das moradias. Construíam-se habitações modernistas em série, onde sua única função era facilitar o acesso à casa própria. O excesso de edificações não pensadas em harmonia com o meio ambiente nos trouxe à realidade em que vivemos hoje, onde praticamente tudo está voltado para a sustentabilidade. De sustentabilidade todo mundo sabe falar um pouco, está na “moda”. Porém, existe outro termo relacionado, mas menos conhecido, chamado de Arquitetura Vernacular. Essa seria a forma mais antiga de se construir, seu critério é a utilização de materiais regionais, usar os materiais que estiverem mais próximos do seu alcance: pedra, madeira, terra, bambu, palha.
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Essa técnica pode ser considerada, ao mesmo tempo, antiga e contemporânea. Um número que surpreende é que 1/3 da população mundial vive em casas de barro. E mesmo assim há um grande preconceito em torno desses materiais, tanto por parte da população quanto por parte dos profissionais da área. Costuma-se relacionar a bioconstruçao com falta de conforto. Porém, esse pensamento ocorre apenas por falta de informação. Para citar um exemplo próximo e verdadeiro, temos uma família que teve a casa financiada pela CRESOL em Seara – SC, que optou pela construção vernacular (figuras 1,2 ,3 e 4). Os moradores dizem ser todo o material da casa aproveitados do próprio terreno: madeira de eucalipto, pedras, barro. Além do uso de palets de madeira para o forro, reciclagem de tetra pak para as telhas e telhados verdes. A casa ainda conta com um sistema de esgoto próprio e aquecimento solar. Seu único custo foi com a mão-de-obra. Caso a família tivesse optado pela construção de uma casa convencional, ela teria em média 70m² e custaria pelo menos o dobro do valor. E o que eles conseguiram foi uma moradia com alguns traços da arquitetura alemã, de três andares, dois banheiros, quatro quartos, cozinha, sala e garagem, com 193m² custando algo em torno de 30 mil reais. Diante da situação em que vivemos, onde lucrar é o principal objetivo e tudo parece ter um preço absurdamente alto, ver que existem possibilidades de se construir com tão pouco investimen-
to, surpreende. Mas a verdade é que não queríamos enxergar tal solução, o convencional é muito mais prático. Afinal, a arquitetura vernacular não tem nada de novidade, não é nenhuma tecnologia avançada e inacessível, com um pouco de prática qualquer pessoa é capaz de aprender as técnicas. Construções em barro cru são milenares. Pode ser encontrado em diversas formas: adobe, super-adobe, hiper-adobe, taipa-de-pilão. Esse material é considerado um ótimo isolante termo-acústico, deixando a temperatura do ambiente, durante todo o ano, em torno de 17°C. Quando o edifício estiver localizado em locais com bastante umidade, deve-se evitar o contato direto com a chuva, que pode ser feito através de grandes beiras. (figura 5) Já edifícios de palha são menos utilizados. Há bastante resistência em aplicar esse material, que consiste em fardos prensados de palha. Porém é muito eficiente. Processo de construção fácil de ser executado e de baixo custo, com um bom desempenho termo-acústico. E para surpreender ainda mais, pode adquirir resistência ao fogo, desde que o revestimento, que pode ser feito de barro, seja bem executado. (figura 6) Outros tantos matérias podem fazer parte de uma construção ecológica. Desde que nos permitimos abrir mão do convencional e sermos criativos. O tempo todo se tenta criar materiais e técnicas novas, mais sustentáveis. O que nos cabe é perceber que isso não passa de um mercado interessado em lucrar com a nossa falta de conhecimento. Porque se pararmos pra pensar não há nada mais sustentável do que o vernacular. E o principal: caso a construção seja destruída, ela volta a ser natureza.
//25 Créditos: livinginacity
revistabox.com
Texto// Carla Curzel
tIPO?
QUAL É O SEU
OS tIPO DE COrPOS Estilo se constrói, se apura. Para tê-lo, é preciso se conhecer bem, se olhar no espelho, ver suas proporções, seu tipo de corpo. E, claro, aprender a disfarçar o que não gosta e a valorizar seus pontos fortes. Para isso nada melhor do que saber qual o seu tipo de corpo. Existem 5 tipos de corpo diferentes, são eles: Corpo Pêra (estilo Juliana Paes) = Nesse estilo de corpo os ombros e a cintura são mais estreitos que os quadris. Deve-se evitar volume na parte dos quadris, bolsos volumosos, calças e saias muito justas que deixem o quadril em evidencia, cintos na altura dos quadris também devem ser evitados. Deve-se apostar em decotes e linhas horizontais, sobreposições, saias de tecidos mais firmes e colares na altura dos seios que desviem a atenção do quadril. Corpo tipo triângulo invertido (estilo Priscila
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Fantin) = Nesse estilo de corpo os ombros são mais largos que a cintura e o quadril, por isso, devem-se procurar saias estampadas, calça com mais volume, blusas com babado na barra que deixam a visão mais voltada para a parte do quadril. Deve-se evitar casacos e camisas estampadas, mangas elaboradas (cuidado com as “fru fru”, leggings e calças de tecidos colantes e principalmente roupas com ombreiras). Corpo Oval (estilo Lilia Cabral) = Nesse estilo de corpo a largura da cintura é maior que a largura dos ombros e dos quadris por isso deve-se apostar em looks monocromáticos, decotes em U ou V, saias e calças com corte mais reto e blusas até a metade do quadril. Devem-se evitar tecidos com muito volume ou que sejam colantes demais, saias rodadas também não são uma boa pedida, muito menos calças e blusas muito largas. Corpo retângulo (estilo Letícia Birkheuer) = Nesse estilo de corpo ombros, cintura e quadris
têm quase as mesmas medidas, em função disso deve-se apostar em saias rodadas, cintura levemente baixa, calças com bolso faca (que dão mais volume ao quadril), blusas de tecidos mais fluidos. Devem-se evitar golas muito altas, calças de cós alto ou cintura alta, blusas muito justas ou curtas e roupas muito largas. Corpo tipo ampulheta (estilo Carolina Dieckmann) = Ombros e quadris tem a mesma medida e a cintura é um pouco mais estreita. Deve-se apostar em cintos e faixas, cintura alta ou marcada, tecidos fluidos. Devem-se evitar peças estruturadas, roupas coladas ou muito largas, calças amplas ou afuniladas demais. Se você ficou em dúvida sobre qual é o seu estilo de corpo, tire suas medidas para ter certeza de quais dicas que você vai aproveitar. Sabendo qual seu estilo de corpo fica ainda mais fácil tornar seu visual mais elegante e a sua cara.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Acredite no
AMOR
Dia dos namorados
LOJA
Na Sete em Erechim | www.facebook.com/loja.index | (54) 3522-6945 //27 revistabox.com
IDEIA! Texto// Equipe Box
INVISTA NESSA
NÃO DóI NADA, É SÉrIO
PlASMA E CrIOPrECIPItADO: São armazenados em freezers a temperatura de 18ºC negativos ou menos, durante um ano;
Uma das maiores dificuldades na área da saúde no Brasil é encontrar doadores de sangue para suprir as necessidades diárias dos hospitais. Segundo dados da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, a cada dois minutos uma pessoa precisa de transfusão no país. E isto é um problema, pois apenas 2% da população tem o hábito de doar sangue, enquanto a porcentagem mínima recomendada pela Organização Mundial de Saúde é de 5%.
PlAqUEtAS: Dependendo do tipo de plástico utilizado na fabricação da bolsa, podem ser armazenadas a temperatura ambiente entre 20 e 24ºC, sob agitação constante por 3 a 5 dias.
O Banco de Sangue de Erechim atende o Hospital de Caridade, a Fundação Hospitalar Santa Terezinha e a Uniclínica de Erechim e os outros 31 municípios da região. O tipo sangue que tem mais demanda é o O Negativo.
Em uma doação é retirado de 7 a 10% do seu sangue (em torno de 400ml para um doador de 60kg). O volume doado é recuperado em um período de 24 à 48h, e quanto mais líquido for ingerido mais rápido será a produção de sangue novo. Porém, para que a quantidade de hemoglobina volte ao normal o período é maior, cerca de dois meses para o homem e três para a mulher. São necessários, no mínimo, 100 gramas de hemoglobina por litro de sangue. Depois de uma doação, a taxa não cai para menos de 110 gramas por litro, o que significa que não causa problemas para o doador.
Para doar é super fácil, todas as pessoas que queiram precisam estar em boas condições de saúde, peso acima de 52 kg, idade entre 18 e 68 anos, não podem ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 24h e precisam estar em repouso por no mínimo seis horas. Menores de idade também podem doar, mas apenas a partir dos 16 anos e precisam estar acompanhados dos pais na hora da doação. Em Erechim, o Banco de Sangue localiza-se na Rua Emílio Grando, 135, atrás do Colégio Marista Medianeira, no centro da cidade. O atendimento ao público é feito das 8 às 11h30 e das 13h30 às 17h30. Mais informações você consegue através do telefone (54) 3522 5366.
O sangue doado pode ser aproveitado e separado em até quatro componentes: hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado (fatores de coagulação).
A doação de sangue é um ato de pura cidadania e dói muito menos do que você pode imaginar. Vale a tentativa.
HEMÁCEAS: São armazenadas em geladeiras a temperaturas entre 2 e 6ºC por até 35 dias;
//28 Créditos: Cayusa
//29 revistabox.com
COlOrIr?
cia, todos passam por essa estação com aquele vento gelado batendo no rosto, deixando a pele extremamente ressecada. Mas, além das consequências do frio sobre a pele, o inverno também é marcado por cores. A estação por si só, já tem a sua coloração mais acinzentada e fechada. Refletindo e influenciando nas cores das maquiagens usadas nessa época do ano. As tendências de maquiagem para este outono/inverno são impactantes. Os olhos ganham destaque com sombras metalizadas como os dourados, cobres, azuis e prateados. Há evidência também nas sombras mais terrosas, como marrons opacos bem esfumados. Outra opção da época, para a maquiagem dos olhos, é o delineador, utilizado esfumado com sombra preta, ou no seu traçado normal. Comumente usado no inverno, há também o popular olho preto. E, que independente de ser tendência ou não, é uma cor neutra que combina perfeitamente com a estação mais fria do ano e com qualquer evento noturno.
Texto// Daniele Holdorf
E AÍ, VAMOS
A EStAÇÃO DAS COrES MArCANtES E HIDrAtAÇÃO INtENSA!
Inverno há aqueles que gostam, no entanto, outros detestam. Mas independente da preferên-
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Logo, os lábios ganham uma coloração mais vibrante, com os tons vinhos e avermelhados. Mas vale lembrar, que se for optar por um olho mais marcado, como o preto esfumado, tente evitar colorir os lábios com os tons vinhos, pois se empregados juntos, podem deixar a maquiagem com um aspecto mais sombrio. Já as texturas dos batons que combinam e estão em alta nessa temporada são os mattes. E que, diferentemente do gloss, possuem uma cobertura bem seca e opaca, proporcionando uma duração prolongada e uma boca mais marcada, destacando e valorizando os lábios.
Vale acrescentar que a hidratação cutânea também merece especial destaque nessa época do ano. Visto que, no inverno, a evaporação da água através da pele é maior, a hidratação através de cosméticos e ingestão de água ao longo do dia é a melhor forma de prevenir e impedir uma descamação cutânea nessa época do ano. Então, para evitar o ressecamento e ter uma pele mais macia no inverno, o ideal é realizar uma rotina diária de cuidados, como: demaquilar, limpar, esfoliar (apenas duas vezes por semana), tonificar, proteger e hidratar. Na hidratação, é recomendado fazer o uso de um hidratante de acordo com seu tipo de pele, como por exemplo: se sua pele for oleosa opte por um hidratante oil-free (sem óleos em sua composição) ou em gel. E para que a pele fique sempre bem umectada, utilize o hidratante duas vezes ao dia ou mais, mas nunca se esquecendo de aplicar um protetor solar antes do hidratante, o qual protege a pele dos raios nocivos do sol (UVA/ UVB), que mesmo no inverno são fortes e prejudiciais à pele. Basta, portanto, que esses cuidados com a pele e tendências sejam empregados no dia-a-dia de cada indivíduo, de acordo com suas possibilidades ou gosto pessoal. As tendências estão ai para serem utilizadas, mas a escolha das cores ou estilo da maquiagem deverá ser de acordo com a personalidade de cada indivíduo, pois de nada adianta estar com as cores da estação no rosto se o resultado não é agradável para quem a usa. Já os cuidados com a pele são apenas uma questão de hábito e que quando introduzidas diariamente, possibilitam uma pele mais hidratada no inverno e bem como em todas as estações do ano.
bbad
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Texto// Ana Carolina Fante Escobar, Carolina Padilha, João Vicente Mello da Cruz, Mayara Fernandes, Paola de Ré
MEMÓRIA DO TIPO
VOlÁtIl
memória e diferentes estruturas responsáveis pelo seu funcionamento. A psicologia cognitiva determina que existem dois sistemas de memória primária na mente humana: a memória a curto prazo, também chamada de memória de trabalho, que guarda informações temporariamente apenas sobre algumas coisas em que estamos pensando no momento, e a memória de longa-duração capaz de absorver uma grande quantidade de dados sobre experiências adquiridas durante toda a vida.
MEtAMOrFOSES DA MENtE Não apagar a chama do fogão. Esquecer onde deixa as coisas. Deixar de ir a encontros marcados. Comum? Pode se tratar de um problema de memória. Atualmente entre tanta correria, tantos compromissos, tanta confusão e tanta informação acabamos nos deixando levar pelo esquecimento
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de alguns fatos e encaramos isso como atitude normal de um cérebro que, em meio a tantas atividades, falha de vez em quando por não conseguir processar tanta informação. Aí está o problema. A perda de memória é um processo longo e nem sempre é fácil de diagnosticar. A memória é uma função cerebral que trata de conservar e recuperar informações obtidas por todo o sistema nervoso incluindo a mente. São diversos os tipos de
É importante perceber que nem todo esquecimento à curto prazo se caracteriza como uma deficiência na capacidade cerebral, mas talvez na incapacidade da pessoa de se focar em uma única tarefa. A memória de curto prazo recebe as informações já codificadas pelos mecanismos de reconhecimento de padrões da memória Sensorial-motora e retém essas informações por alguns segundos para que estas sejam utilizadas, descartadas ou mesmo organizadas para serem armazenadas. Enquanto a memória de longa-duração tem o processo de formação de arquivo e consolidação, são exemplos desse tipo de memória nossas lembranças de infância, sendo responsável pelas seguintes operações: armazenamento, esquecimento e recuperação. Existem dois tipos de memória de longo prazo, a episódica, que consiste em um fato marcante e a semântica, que inclui nosso conhecimento aprofundado. Falha na memória e mal de Alzheimer estão intimamente relacionados quando o assunto é deficiência no sistema nervoso central. A doença é caracterizada por um declínio progressivo e irreversível da capacidade mental, tendo como principal sintoma a incapacidade de memorizar informações e, portanto, de recordá-las. O termo
ataque hipocampal é usado porque ambos os lados do hipocampo (esquerdo e direito) são afetados. Em seguida, essa incapacidade se estende a outras funções mentais, reduzindo os pacientes a um estado de completa dependência do seu círculo familiar e de amizades. O Alzheimer esteve presente na vida de Leticia Parizotto, sua tia Florinda sofreu com os sintomas da doença e necessitou de atenção de toda a família. “Minha tia começou, lentamente, a esquecer das atividades diárias, porém lembrava claramente de coisas que ocorreram há muito tempo.” A tia de Letícia acabou falecendo em decorrência da degeneração da doença. A família não observou as características do Alzheimer em Dona Florinda a tempo. O silêncio da doença e o esquecimento aparentemente corriqueiro retardam o tratamento prévio, diminuindo as chances de combate. Um dos maiores especialistas mundiais em fisiologia de memória Ivan Izquierdo, que atua mais de 50 anos na área é enfático ao dizer que a arte de esquecer deve ser aplicada para o bom funcionamento da memória de trabalho, na qual esquecer é parte da função, para que haja o bloqueio das inúmeras informações que retemos ao longo da vida. “Fazemos um esforço consciente para esquecer coisas desagradáveis, como as humilhações. Mas às vezes não nos damos conta desse esforço. Existem processos que permitem ocultar certas memórias. Isso é um aprendizado importante. Há lembranças que precisamos extinguir. Caso contrário, passaríamos a vida fazendo coisas que não nos interessam. Por um mecanismo de autoproteção, o cérebro simplesmente apaga determinada memória. É um fenômeno que os psicanalistas chamam de repressão. Isso ocorre o tempo todo, mesmo sem percebermos.”diz Izquier-
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Créditos: Shona Tennille
do. Outro ponto defendido pelo especialista é a falsificação de memórias, que o cérebro às vezes produz como um mecanismo de defesa, para nos sentirmos melhor com uma lembrança parcial ou distorcida de alguém ou de algo, no lugar dos aspectos desagradáveis ligados a esse alguém ou algo. Para a psicóloga Daniela Weber de um modo geral o começo das alterações de memória dos pacientes é lento, especialmente os de bom nível intelectual e social, adaptam-se a determinadas deficiências com alguma facilidade fazendo com que não se perceba ou não se valorizem demais determinadas alterações. A intimidade do dia-
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-a-dia, a vida atribulada das grandes cidades, entre outros fatores, especialmente as de origem sociocultural, colaboram com a aceitação pelos familiares de determinadas perdas e alterações comportamentais, especialmente quando se trata de pacientes idosos. “A primeira e mais característica marca do início da doença está relacionada com o comprometimento da memória recente ou de fixação. Essas alterações não são constantes e se apresentam como falhas esporádicas de memória que se repetem com frequência variável, sem constância. É, portanto, de vital importância que os sintomas iniciais sejam valorizados, na tentativa de se estabelecer um diagnóstico de probabilidade o mais precocemente possível, o que infelizmente
não é o observado na prática diária.” Acrescenta Daniela. Modernamente, nosso estilo de vida mudou e são muitas as informações a processar no cérebro diariamente. Isso levou, por si só, a um maior desenvolvimento da memória para se adequar a estas necessidades. O momento tem exigido muito das pessoas, a vida já não é tão tranquila quanto antes, e o stress aparentemente veio para ficar. A memória é um mecanismo que pode ser estimulado com pequenas atividades, evitando, assim, problemas maiores. Aprenda a desafiar sua memória de forma lúcida a fim de explorar a verdadeira capacidade de seu cérebro.
bbad
A PROPÓSITO...
tEStE SUA MEMórIA Use as letras R, AV, CF e S para indicar a frequência dos esquecimentos em sua vida. Veja o que elas significam: R = Raramente
AV= às vezes
CF= com frequência
S= sempre
Depois compare o resultado de acordo com a avaliação que se encontra no final do teste e saiba como anda a sua memória.
VOCê ESqUECE DE... ( ) Encontros marcados ( ) Pagar as prestações na data certa ( ) Onde deixa as suas coisas ( ) Dar recados ( ) Tarefas assumidas há muito tempo ( ) Apagar a chama do fogão ( ) Aniversários de parentes ( ) Nomes de pessoas conhecidas ou famosos
nhecidos. ( ) Mudar caminhos habituais quando a desvios. ( ) Retormar o que estava fazando antes de ser interrompido. ( ) Planejar os afazeres do dia, deixando tempo suficiente para tudo. ( ) Entender os manuais de eletrodomésticos.
rESUltADOS: r: Para a maioria das respostas, tudo anda bem. Esquecer uma coisa ou outra em meio a tantas tarefas não é nada grave. AV: Para até a metade das respostas, as falhas de memória são temporárias. Ainda não há motivos para preocupações. CF: Na maior parte das situações, é hora de começar a fazer exercícios para esquecer menos as coisas. S: Em, pelo menos, 18 respostas, é sinal de que o melhor é buscar ajuda de especialistas.
( ) Nomes de ruas ( ) Acontecimentos recentes, como o que comeu no café da manhã ( ) Onde guardou o óculos ou a carteira
VOCE tEM DIFICUlDADE PArA... ( ) Aprender coisas novas, como as regras de um jogo ou as instrucoes de uso de novos aparelhos eletrônicos ( ) Encontrar o caminho para ir a lugares co-
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ErECHINENSE Texto// Jonathan Holdorf
CORREIO
qUEM NÃO AMA UMA bOA FEStA DE SÃO JOÃO? Quando eu recebi a notícia de que o assunto para o nosso texto seria “Festa Junina”, quase tive um ataque e fui correndo para a cozinha preparar um quentão e botar os pinhões na panela, porque me bateu uma nostalgia tão grande, que eu comecei a recortar bandeirinhas com pedaços de jornal para pendurar no meu quarto. Você que esteve na escola, ou ainda está, sabe muito bem do que eu estou falando. Festa Junina ou “Julina”, para os atrasados, é a versão tosca das baladas. Ou vai dizer que você nunca ficou até ao final enchendo a cara de quentão? Sempre naquela desculpinha que era para esquentar por causa do inverno. Tô de olho em você! Nada melhor do que falar sobre Festa Junina do que contando as minhas próprias experiências nestes lindos momentos de inverno. Lembre-se: todo o fato citado neste texto é verdadeiro, porém com algumas alterações que somente o autor saberá se são reais ou não, basta você decidir se a bizarrice aqui contada é possível de acontecer. Vamos lá? Existe uma fotografia que ainda fica impregnada em minha mente e eu não consigo esquecer nem se tomar um porre de quentão, é ainda dos tempos de quando eu não sabia ler e escrever, ou seja, na pré-escola. Naquela época era costume (ou ainda é?) ir fantasiado de caipira nas Festas Juninas para celebrar o dia de São João. Todos ficávamos empolgados com aquele momento em que era possível pintar o bigodinho e os dentes, dando um efeito um pouco mais cinematográfico
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ao personagem que iríamos dar vida. Algumas meninas também faziam bigode, aí já não sei explicar o motivo. Obviamente terei de descrever como eu estava naquele memorável dia: Uma calça de moleton muito estilosa com uns remendos feitos pela minha mãe, uma camisa xadrez do tipo que o Luan Santana usa atualmente (esse é um cara legal, né? A Festa Junina pode ir embora, mas ela nunca sai dele), um chapéu de caubói preto com um cavalo branco desenhado nele e um bigodinho feito com alguma tinta. O caipira perfeito. Pena que todos os outros colegas estavam exatamente da mesma forma. Era tudo muito bonitinho quando a nossa infância ainda existia, mas aí fomos crescendo, crescendo e notamos o quão idiotas parecemos quando vamos vestidos de caipira com uns 15 anos, vendo todos os outros colegas se vestindo igual “gente” e você lá, sentado em um canto chorando, porque todos estão rindo do seu chapéu de palha e o seu - ainda - vivo bigodinho de caneta BIC. Mas o que é pior que passar vergonha na Festa Junina do que ficar vestido de um jeito ridículo depois de já ser um adolescente? Com certeza é ficar preso na cadeia de bambu que é colocada no pátio da escola organizadora. Os seus amigos eram tão legais que pagavam para você ficar trancado durante uma hora naquele cubículo, sendo que era só quebrar os palanques e sair correndo. Como gastávamos dinheiro com coisas inúteis, né? E a pescaria não fica fora dessa. Você se matava para pegar algo bom e sempre ganhava uma
cartela de adesivos ou um caderninho que você mesmo doou para ser brinde daquela festa. Acho que eu poderia ter construído uma casa só com o que gastei nas pescas. Tudo aquilo era realmente uma diversão só. Pena que tudo tenha passado tão rápido e hoje não seja tão importante assistir ao casamento caipira e dar risadas forçadas das mesmas piadas do roteiro copiado da internet. Porém ainda sinto saudade de ir e comprar um churrasquinho de carne de terceira com cheiro de fumaça. Creio que em todas as escolas as rifas são as principais formas de conseguir algum dinheiro para poder comprar os presentes que serão dados no dia. No meu colégio, por exemplo, era costume o presidente da turma ficar com os bloquinhos e distribuir pela turma, sendo que todos deveriam pegar pelo menos um para vender (ou comprar, porque ninguém realmente ia para as ruas vender. No final das contas pegávamos todos os números e ainda assim não conseguíamos ganhar nada). Então, a turma que mais vendia ganhava um pre-
sente ou algo do tipo, não me recordo o que era exatamente. Eu lembro que uma vez meus colegas e eu fomos pela cidade vender e recebemos uns trezentos “não” na cara, até que desistimos e nunca mais pensamos na possibilidade de fazer novamente esta experiência. E as tais das “Maçãs do Amor”, então? Que coisa mais idiota. Primeiro, ninguém consegue amar quando está tentando morder aquele doce. A maçã em si já é dura, aí colocam um caramelo feito de ouro derretido no negócio que faz o dente quebrar só de encostá-lo no dito cujo. Vou dizer para você, caro leitor desta belíssima revista, “Maçã do Amor” pode se tornar facilmente uma arma ou um taco de beisebol. Eu tentei comer apenas uma vez e estou até hoje pagando as parcelas do conserto para o meu dentista. E sabe o porquê de eu amar Festas Juninas? Porque eu moro do lado da minha antiga escola e divido o muro da minha casa com o muro do ginásio onde a reunião de caipiras é realizada. Então fico muito feliz quando o som altíssimo começa a
bater e o meu quarto começa a virar de cabeça para baixo só por causa do volume. Até já estou imaginando qual vai ser a trilha sonora deste ano. Em 2011 o tema foi sertanejo universitário e com certeza teremos “Ai, se eu te pego” como animador principal neste 2012. É esperar para ver. Mas é aquela coisa, cada um com os seus gostos. Eu sei que você está aí tremendo o queixo nesse frio, mas faça um favor (prometo que vou fazer também): escolha um local e vá até a Festa Junina, compre um bom quentão, uma pizza e um punhado de pinhão. Depois leve para casa, corte algumas bandeirinhas e comemore sentado ao lado da fogueira (muito cuidado nesta parte, procure não fazer fogo dentro da sua casa, pois corre risco de causar uma tragédia). Somente não saia de camisa xadrez por aí, porque parece que isso é moda nos dias atuais, então você não estará caracterizado de nada. Mas quem sabe um bom e velho chapéu possa ajudar. Estamos distribuindo pinhões grátis no site www.correioerechinense.com
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NÃO VAI DOER
NADA! Texto// Maria Gilda De Marco
Créditos: slagheap
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IMUNIZAÇÃO Estima-se que as vacinas poupam mais de 3 milhões de vidas a cada ano, e poderiam poupar muitas milhões a mais se todos recebessem as vacinas adequadas. Vacina é uma substância produzida com bactérias ou vírus (ou partes deles) mortos ou enfraquecidos. Ao ser introduzida no corpo do ser humano, a vacina provoca uma reação (imunização) do sistema imunológico, promovendo a produção de anticorpos (leucócitos) contra aquela substância. Desta forma, a vacina prepara o organismo para que, em caso de infecção por aquele agente patogênico, o sistema de defesa possa agir com força e rapidamente. Assim a
doença não se desenvolve ou, em alguns casos, se desenvolve de forma branda. O uso de vacinas é um dos principais mecanismos das políticas de saúde pública para o combate às doenças infecciosas. O número de vacinas desenvolvidas nos últimos 40 anos é superior ao número de novas vacinas que foram obtidas nos 164 anos passados entre a descoberta da primeira vacina, em 1796, por Jenner, e a década de 1960. As ações de vacinação são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde que tem o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território
brasileiro, como varíola (erradicada), poliomielite (paralisia infantil), sarampo, tuberculose, rubéola, gripe, hepatite B, febre amarela, entre outras. Para que a vacinação seja eficaz, é importante que as pessoas procurem uma sala de vacinação para serem vacinadas, nas idades recomendadas – essa é a chamada vacinação de rotina. Também existem as campanhas de vacinação como, por exemplo, a campanha contra a poliomielite e a campanha do idoso (contra a gripe), que acontecem todo ano. Além de serem vacinadas nas idades recomendadas pelo calendário do Ministério da Saúde, as pessoas também devem receber as vacinas oferecidas nas campanhas de vacinação.
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Texto// Paloma Mocellin
bAIlAr?
¿VAMOS A
trAbAlHO, lAZEr, bEM EStAr E rEAlIZAÇÕES Uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade teve origem nos gestos e movimentos naturais do corpo humano, para expressar emoções. A partir da necessidade de comunicação entre os homens. A dança de salão é praticada por casais e surgiu na Europa na época do Renascimento, ou seja, é considerada mais antiga do que o surgimento da própria fala humana. Desde os séculos XV e XVI, dançar tornou-se uma forma de lazer muito apreciada, tanto nos salões da nobreza como entre o povo em geral. “A dança mais brasileira de todas é o Maxixe que mais tarde se transformou em samba, com influência do tango, forró e de todos os outros estilos, que conhecemos hoje.” Explica Leonardo Pavan, professor de dança. Os ritmos dançados atualmente são forró, bolero, samba, zouk, soltinho, entre vários outros, Bruna Girardelo, professora de dança diz que os gostos variam de acordo com as pessoas que procuram as aulas. Ela acredita que casais e pessoas de meia idade prefiram o bolero, alguma coisa mais romântica e calma, já os jovens gostam bastante de forró, zouk e samba, ritmos alegres e mais agitados. As pesquisas apontam que os homens se interessam pouco em dançar, e nas aulas de dança os professores percebem essa falta masculina, porém existem motivos e teorias pra isso. Leonardo ex-
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plicou que na maioria das vezes os meninos vão até as aulas com o intuito de conquistar uma garota, porém, no decorrer das aulas percebem que a dança vai mais além e que dançar não é conquistar amorosamente, mas sim fazer bom uso do momento criando e sentindo boas energias. Mas além de alegrar e cativar as pessoas dançar também faz bem para a nossa saúde. Muitas pesquisas apontam que pessoas que começaram a dançar curaram ou amenizaram problemas de coração, hipertensão, entre outros aspectos graves. Questionado sobre isso o Professor Leonardo salientou que os benefícios da dança vão além da parte física, para ele a maior conquista é mental, pela socialização que tem a dança de salão. “É uma troca de informações que começa a partir do momento em que você pega na mão da outra pessoa, é como se fosse uma leitura corporal sem o pretexto de querer dizer alguma coisa.” comenta ele. Em relação aos benefícios físicos, o professor citou os exercícios leves e contínuos que proporcionam condicionamento físico e força muscular. Levando um pouco da dança de salão para a atualidade, Leonardo salientou a grande existência de grupos de dança, mas segundo ele o que mais se destaca é a dança gaúcha, a vaneira e os sertanejos. Esses ritmos mais folclóricos, cultivados pelo povo, o que os diferencia das danças de salão trabalhadas nas aulas, as quais necessitam de técnica, condução, movimentos elaborados e muitas vezes são utilizadas para competições e concursos. Leonardo acredita que a dança já esteja tomando um espaço maior, devido ao maior numero de escolas, professores, enfim a propaganda tam-
bém aumentou deixando as pessoas instigadas a conhecer.
lentos, pois todo o tipo de arte e cultura são sempre bem vindos” salientam.
Para ele dançar é como viver, “Se eu não dançar eu passo mal, preciso dançar e movimentar meu corpo todos os dias e me sinto feliz trabalhando com isso, pois consigo agregar duas coisas: trabalho e lazer. Mas é importante destacar que existe muita seriedade em dar aula de dança, é preciso ter domínio, técnica e postura para aprender e poder ensinar.” Leonardo citou que muitas vezes fatos inusitados acontecem nas aulas e que isso lhe realiza, pois muitas as ferramentas passadas trazem um efeito diferente do normal e a essência é essa.
Os professores finalizam dizendo que “Quem vai pro estúdio dançar encontra o dançarino que existe dentro de si e isso se dá pelo envolvimento, que é natural.” E naturalidade é a parte principal de qualquer passo de dança.
Para Bruna Girardelo a dança como profissão é uma coisa nova, “ Eu sempre fui apaixonada pela dança, ela sempre esteve presente na minha vida e eu ficava muito na duvida se era isso que eu queria seguir, mas agora com esse novo espaço que é nosso, a felicidade veio á tona e já não restam mais duvidas” salienta a professora. Bruna cita que ao mesmo tempo que dar aula é um trabalho que exige técnicas, estudos e teorias a melhor parte está em trabalhar com a felicidade das pessoas, “È gratificante perceber que muita gente chega pras aulas cansadas e estressadas e conseguem sair daqui bem, cheio de energia boa, isso tudo não tem preço”. Segundo os professores hoje os espaços de dança tem por objetivo trabalhar com dança, cultura e arte ao mesmo tempo. “Todos procuram dar espaço a todas essas teorias, proporcionando aos alunos, apresentações de música, acústicos e outras atrações. Deixaram claro que o espaço está disponível para que as pessoas mostrem seus ta-
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ANOS 60! Texto// Josiane Moro Schiffl
QUE VOLTEM OS
COMbINAr, COMbINAr, COMbINAr... Os clássicos conjuntos, que foram febre nos anos 60, e estavam algum tempo esquecidos deixam de ser coisa do passado e voltaram com muita força nesse inverno. O visual combinadíssimo está de volta, cheio de novidades e muitas opções de modelos e tecidos. Os terninhos com calça ou saia aparecem repaginados, com uma releitura menos séria e extremamente femininos e modernos, desde a modelagem até as estampas, e quem se juntou a turma foi o shortinho junto com hot pants. Combinar cores e estampas deixa de ser sinônimo de falta de criatividade. São muitas as possibilidades de coordenar, seja com peças monocromáticas ou totalmente estampadas. Uma das principais regras de qualquer manual de estilo é de não adotar o “look total”, ou seja, se vestir totalmente com a mesma estampa. Mas
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como toda regra tem sua exceção, a lei agora é quanto mais combinado melhor. O duo coordenado deixa a mulher super poderosa, bonita e inspira elegância. Aposte nessa tendência que já tem espaço garantido nesse inverno... E está tudo combinado!
ACESSórIOS Lenço, echarpe, cachecol, xale e manta garantem charme extra para as produções na estação mais fria do ano. São acessórios indispensáveis para estação, agregam elegância, sofisticação e modernidade, possuem o poder de realçar as roupas complementando as peças mais básicas e transformando totalmente o visual. Podem ser encontrados em vários modelos
desde os mais básicos até os mais elaborados, em inúmeras cores, tamanhos, tecidos e formas. Tem para todos os gostos, e além de bonitos, protegem contra o frio. Uma das principais vantagens desses acessórios é a sua versatilidade, podendo ser usados de diferentes formas sem padronizar o vestuário. Combinam com todos os estilos e, normalmente, fazem o pescoço até das mais exigentes. Se você tem ombros estreitos e quadris largos, escolha os mais volumosos. Caso queira parecer mais alta use de forma longa em volta do pescoço, mas sem amarrar. Se seu pescoço for curto prefira os mais estreitos. Existem várias maneiras de usá-los. Você pode simplesmente jogar ao redor do pescoço e arrasar na produção, o importante mesmo é usar a criatividade.
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COrrEtOS Texto// Gustavo Smaniotto
EXERCÍCIOS
ErrOS qUE COMEtEMOS NA MUSCUlAÇÃO E COMO EVItÁ-lOS
Busque orientação na hora das execuções dos exercícios, afinal é com elas que isolamos de forma correta os músculos que queremos trabalhar. Má postura é praticamente certeza de lesão. Não tenha vergonha ou preguiça de conversar com o seu professor ou professora sempre que tiver dúvidas, eles estão lá para esclarecê-las.
Sempre vamos malhar com um objetivo em mente e buscamos alcançá-lo. Esse objetivo em si, quando usado com inteligência, nos motiva a realizar aquela série e aquela repetiçãozinha quando parecia que não existia mais energia e assim, nos leva ao norte que desejamos. Porém, cometemos alguns erros na ânsia e na pressa de buscar esses objetivos. Vamos citar alguns erros comuns que cometemos malhando e como evitá-los para que você tire o máximo de seu potencial sem danos a sua saúde e ao seu psicológico.
Treinar mal alimentado por querer emagrecer também é outra coisa que acontece muito nas academias. Jamais vá treinar intensamente tendo ficado longos períodos em jejum, pois além de queimar a sua própria massa magra, já que não foi ingerida nenhuma fonte de energia, você corre o risco de passar mal por hipoglicemia, ter vertigens, tonturas e até desmaiar. E o pior, isso não ajuda em nada você emagrecer, você acaba perdendo tecido magro e treinando abaixo do nível em que pode treinar.
Um dos erros mais comuns agrega a parte física e psicológica que envolve a atividade física. Muitas vezes, querendo um resultado rápido, enchemos os aparelhos de peso, fazemos um milhão de séries e ficamos malhando umas 3 horas na academia. Dentro de um contexto, temos que entender que o resultado leva tempo, necessita de dedicação e força de vontade sem extrapolar no tempo dentro da academia. De acordo com muitos estudos o ideal é praticarmos 1 hora de exercício diário com acompanhamento correto e sem extrapolar nas cargas e intensidades, buscando o resultado a médio e longo prazo, sempre. O repouso muscular é outro fator importantíssimo para que tenhamos resultados e saúde. Grande parte do pessoal que quer hipertrofia as mulheres, por exemplo, de coxas e glúteos, ou os homens de braços e peitoral, malha os grupos to-
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ligência de respeitar as divisões que o professor propôs no treino e fazer corretamente as séries. Sem descanso adequado a chance de lesionar a musculatura é grande e maior ainda é a probabilidade de ao invés de ganharmos massa magra, acabarmos perdendo ela.
Leve toalha! Higiene na hora de puxar ferro ou usar bikes e esteiras é fundamental.
Créditos: cszar
dos os dias sem nenhum intervalo ou repouso pra essa musculatura. Isso é um erro clássico, pois, se malharmos “pesado” um grupo muscular ele vai precisar de recuperação e aí é que entra a inte-
Dar muito intervalo entre as séries, além de atrapalhar o treino das outras pessoas que querem ocupar o aparelho, faz você perder o pique e a motivação, seja dinâmico, faça direitinho e rapidinho! Não deixe de treinar na medida, posturas corretas, intervalos, intensidade e repouso na medida certa são a chave para o seu sucesso dentro da academia.
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EBA, HORA DE
PrESENtINHOS
O qUE COMPrAr? É, estamos no mês dos namorados, apaixonados, românticos ou whatever e você ainda não sabe como irá presentear quem você ama? Deixou para última hora então? Ou pior, esqueceu! Não precisa pensar em desculpas ou correr para o R$ 1,99 mais próximo, mesmo porque em ambos os casos você estará bem encrencado mocinho(a). Nem tão pouco precisa nos agradecer pelo que vamos lhe dizer pois estamos aqui para ajudar você a escapar dessa situação e abrir sua BOX.
Texto// Equipe Box
Tá bom, chega de enrolação, vamos partir para as compras, ou quase isso, vamos partir para as ideias e sugestões.
gEEK IN lOVE
Vocês são um casal lindo, ambos programam em C, C++, Java e todas os outros tipos de linguagem existentes, não dispensam um bom jogo de vídeo game e lêem todos os reviews de jogos e livros geek da Revista Box, para vocês sugerimos o seguinte: Para ele: Diablo III (R$ 99,00) Créditos: mohammadali
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Para ela: Moletom Mario – Linux Mall (R$
79,90)
ETERNOS NARCISOS
O FOGO ESTÁ NO AR
Ou o contrário, nada impede, esse casal tem muitas coisas em comum e Diablo III pode acarretar a aparição de demônios caso não seja compartilhado.
O FASHION DO AMOR
Quatro paredes não é o limite para vocês, o fogo consome, vocês não andam nas ruas, vocês se pegam nelas. Vocês são quentes e ousamos em dizer que um tanto quanto safadinhos. Estão sempre ligados um no outro para descobrir suas taras e fetiches e sempre querem estar se agradando. Para vocês separamos o seguinte:
Vocês andam juntos pelas ruas e todos param para olhar, do pintor no andaime à vovó tratando os pombos. Vocês não precisam de muito para chamarem a atenção e na maioria das vezes nem sabem se estão fazendo ou como estão fazendo, não perdem uma matéria de moda da Revista Box e até andando em meio a um temporal são estilosos. Para vocês, sugerimos o seguinte: Para ele: Skid Grip Converse (R$ 109,90) Para ela: Melissa Divine Love (R$ 109,90) Agora até os pombos da vovó irão parar para olhar vocês.
Sair sem maquiagem? Barba por fazer? Nunca. Creme hidratante e protetor solar estão sempre presentes e não é só saúde, é vaidade. Vocês são um casal que reluz, seja pelo gloss com brilho ou pelo gel nos cabelos, as pessoas ficam hipnotizadas pelo aroma do perfume quando vocês andam juntos por aí além de não perderem nenhuma matéria sobre saúde da Revista Box. Para vocês achamos isso: Para ele: Perfume Coffee Man – Boticário (R$ 79,00) Para ela: Estojo Capricho – Boticário (R$ 92,00) Cuidado pois as pessoas vão querer levar vocês para casa ou parar para fotografar.
Presente dele para ela: Cápsula Vibratória – Loja do Prazer (R$ 64,90) Presente dela para ele: Babydoll – Loja do Prazer (R$ 56,90) A cama, o chão, as paredes, o carro e todos outros lugares existentes no mundo e fora dele irão tremer... (censurado)
É claro que isso são apenas sugestões e não um guia referencial de personalidade de casais ou pessoas e independentemente do presente ou seu estilo o que vale é a intenção e o momento. Mais uma coisa, sendo um pouco geek, estiloso, vaidoso ou ninfo, com humor, os momentos se tornam mais divertidos e especiais. Beijo da Box.
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E COISAS A FAZEr Texto// Tiago Sutili
DO INTELECTUAL AO GEEK
DIAblO III sor, demonstrando uma jogabilidade melhorada e uma maior atenção aos detalhes, Diablo II serve como referência até a atualidade quando o tema são RPGs cooperativos, tendo inclusive um servidor oficial ainda ativo e que conta com milhares de jogadores regulares.
Na metade de 2008 a Blizzard Entertainment fez o anúncio mais aguardado pelo mundo gamer na última década: Diablo III estava sendo produzido. A partir deste ponto uma reação em cadeia foi inevitável e uma série de especulações varreu a internet e a mídia especializada, alimentadas principalmente pela ansiedade de uma legião de fãs ávidos por voltar a explorar o obscuro mundo de Santuário com suas masmorras e cavernas dominadas por forças ocultas que ameaçavam a existência de toda a raça humana. Toda a expectativa gerada em torno do lançamento de Diablo III pode ser explicada pelo sucesso alcançado pelos dois predecessores da série, que foram marcos revolucionários para a consolidação dos RPGs no mundo dos videogames. Diablo I foi lançado pela Blizzard em 1996, e apesar de ter uma jogabilidade limitada e algumas falhas conceituais conseguiu obter uma popularidade indiscutível. Em 2000 a Blizzard lançou o seu suces-
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Entretanto, apesar do anúncio oficial e da pressão dos fãs, a busca pelo perfeccionismo pela Blizzard falou mais alto, e o lançamento do jogo sofreu inúmeras alterações. Durante quatro anos os fãs tiveram que suportar a liberação de vídeos e informações cada vez mais empolgantes sem poder ter a certeza de quando o jogo estaria realmente disponível. Finalmente, na metade de maio de 2012 a espera chegou ao fim, e milhões de bravos aventureiros retornaram para Tristam, agora conhecida como Nova Tristam, em busca de vingança por eventos passados e tentando evitar que uma nova investida das forças do mal obtivesse sucesso. A complexidade do jogo e a busca pelo perfeccionismo por parte da produtora justificaram a longa espera pelo seu lançamento, satisfazendo a legião de fãs. A dinâmica e a jogabilidade são bastante simples, atendendo a filosofia da Blizzard de criar jogos “fáceis de aprender, porém difíceis de dominar”. O sistema de atributos tradicional dos jogos anteriores da série foi parcialmente abolido, já que agora a sua distribuição é automática, entretanto as habilidades de cada personagem ganharam maior importância. Cada classe possui cerca de 30 habilidades ativas e 15 passivas, graças a isto e à sua customização através do sistema de runas, cada jogador pode construir personagens totalmente adequados ao seu estilo de jogo e às necessidades da campanha, tornando-os úni-
cos em relação à outros personagens da mesma classe, porém totalmente adaptáveis de acordo com os desafios enfrentados. Graficamente o jogo é satisfatório, porém fica abaixo de outros jogos do gênero lançados recentemente, muito disto se deve à política da Blizzard para tentar atingir o maior número de jogadores possível. A necessidade de estar conectado à internet até para os jogos singleplayer é um fator incômodo, porém justificável como uma medida para evitar a duplicação de itens e personagens, aumentando desta forma o equilíbrio global do jogo. Porém, a grande decepção neste momento é a ausência de um sistema de arena para possibilitar o enfrentamento de jogadores em PvPs ou TvTs, entretanto a Blizzard já trabalha no seu desenvolvimento e uma atualização é esperada para os próximos meses contendo este sistema. A espera dos fãs foi recompensada com um jogo tecnicamente perfeito, viciante e empolgante, capaz de combinar elementos de RPG com um sistema de rápida aprendizagem, porém infinitas possibilidades. Isto forçará os jogadores mais ávidos a passar os próximos meses explorando incansavelmente Santuário em busca do aperfeiçoamento de suas habilidades e da extinção do mal que mais visava a obliteração da humanidade.
//INFOrMAÇÕES DO JOgO Classificação Indicativa (Brasil): 16 Modos: Single-player e Multiplayer Online Plataformas: PC Preço mínimo sugerido: R$ 99,00
A PROPÓSITO...
O ÚltIMO rEINO
Em 1979 a vida do historiador inglês Bernard Cornwell mudou drasticamente, o casamento com uma norte americana fez com que uma mudança para os Estados Unidos fosse inevitável, porém o seu pedido por um visto de trabalho permanente foi negado, impedindo-o de dar continuidade à sua carreira acadêmica. A solução encontrada foi se dedicar à literatura, já que naquele país autores não necessitam de nenhum visto de trabalho para exercer esta profissão, e foi deste infortúnio que nasceu um dos maiores escritores da atualidade, e um dos fundadores de um gênero literário conhecido como ficção histórica. Os livros de Cornwell são marcados em sua essência pela paixão do autor pela história mundial, e, em especial, pela história britânica, o que garante aos seus livros uma visão que ultrapassa
o realismo ao ganhar contornos de fantasia. Esta transição entre os fatos históricos e a ficção literária é muito tênue dentro do estilo do autor, já que, de maneira geral, seus livros são baseados em algum grande evento histórico, porém dentro desta história mais abrangente são posicionados personagens fictícios que interagem com as figuras histórias e observam o desenrolar dos fatos. Os personagens criados pelo autor são geralmente integrantes de classes sociais mais baixas, porém com o desenvolvimento da história costumam atingir uma condição social mais elevada, o que lhes permite acompanhar os fatos históricos retratados de uma posição privilegiada. Deste modo, a sua narração dos eventos é capaz de transmitir as sensações e reações das classes mais baixas, geralmente esquecidas nos livros de história, e, ao mesmo tempo, participar das grandes batalhas e revoluções que marcaram a história mundial, descrevendo-as com grande precisão. O Último Reino segue fielmente todos estes elementos através da narração da invasão da Inglaterra por exércitos nórdicos durante a segunda metade do século IX. O leitor segue os passos de Uhtred desde sua infância, quando as terras governadas por sua família sofreram com os primeiros ataques dinamarqueses, que culminaram com a morte de seu pai a sua captura pelas forças invasoras. Muito jovem ele acabou se adaptando ao estilo de vida nórdico, fato que alterou profundamente a sua percepção de mundo, tornando-o um forasteiro tanto para os nórdicos como para os ingleses. Dividido entre o desejo de reconquistar as posses e o prestígio de sua família inglesa e o amor pela vida nórdica na qual foi criado, o destino de
Uhtred foi marcado por constantes transições entre os dois extremos da batalha que se desenrolava. Desta maneira Cornwell foi capaz de descrever com extrema riqueza o estilo de vida medieval nórdico e britânico, formando um contraste muito claro e interessante entre ambos, especialmente no que diz respeito à religião e à forma como a vida é encarada. Porém, o grande trunfo deste livro, bem como de todos os livros do autor, são as batalhas descritas com um realismo impressionante, dispensando a fantasia dos grandes cavaleiros, para retratar um cenário violento, sangrento, visceral e, acima de tudo, muito próximo à realidade medieval. O Último Reino é somente o início da história de Uhtred, uma vez que até o momento a coleção é formada por cinco livros, e mais volumes devem ser escritos, porém sem data de lançamento prevista. Entretanto, neste primeiro momento já destaca-se a grande riqueza de detalhes utilizada para descrever o estilo de vida e as batalhas medievais, fornecendo ao leitor um panorama único da época retratada. A isto alia-se o uso de uma situação real histórica como contextualização para o desenvolvimento de um enredo ficcional muito bem estruturado, fato que torna este livro espetacular tanto pelo realismo como pela ficção.
//INFOrMAÇÕES DO lIVrO Autor: Bernard Cornwell Editora: Record Ano: 2004 Número de páginas: 364 Preço mínimo sugerido: R$ 40,00
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DE tEStAr Texto// Equipe Box
ISSO GOSTARIAMOS
WA|HH Precisamos confessar, quem é que nunca ficou de ressaca nessa vida? E foi pensando nesses momentos (bebedeira, embriaguez, ressaca e começa o ciclo novamente) que o designer francês Phillippe Starck juntou-se ao cientista David Edwards e criaram um spray a base de álcool com o intuito de ser usado para fins gastronômicos, mas que acaba causando embriaguez momentânea.
O interessante é que o WA|HH Quantum Sensations, como é chamado, se espirrado diretamente na boca deixa o usuário bêbado instantaneamente, mas não causa ressaca. E ainda podemos escolher a sensação que queremos passar. Flash Quantum, que dá vertigem ou Demon Quantum que proporciona sensações gustativas e olfativas.
Mas os criadores já deixaram claro que o objetivo não é a embriaguez, a explicação para o efeito é que o vapor atinge rapidamente áreas que não seriam atingidas caso o usuário estivesse apenas bebendo algo. E para provar que foi na melhor das intenções, o próximo WA|HH Quantum Sensations será sem álcool.
A Equipe da box ficou curiosa. E você, provaria?
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IgUAlDADE Texto// Ruído Coletivo
EM RESPEITO À
“A lOUÇA SUJA FICA PArA OS OtÁrIOS qUE NÃO PErCEbEM qUE OS tEMPOS EStÃO MUDANDO” Mais de 50 pessoas se concentravam na praça do Teixeirinha, em Passo Fundo. Aos pés da estátua do filho mais ilustre da cidade algumas pessoas pintavam os corpos e redigiam cartazes, ensaiando palavras de ordem (que saiam de bocas pintadas de batom vermelho) e munidas de saias e shorts (bem acima dos joelhos). Essa era a visão de quem chegava na concentração da 1° Marcha das Vadias de Passo Fundo. Esta marcha originalmente iniciou-se no Canadá, mas hoje tem ramificações em todo o mundo, até nas cidades do interior do RS. Talvez você nunca tenha ouvido falar de tal marcha, (ou se ouviu, nem se interessou), então, meu amigo, eu digo que você está muito desinformado. A violência contra a mulher assume as mais variadas formas e justificativas. Frases como “Mas também com aquela roupa…”, “Beber que nem homem dá nisso!” são muito comuns. E pro-
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vavelmente você já pensou assim algum dia, mas por quê? A mulher sempre sofreu com a ditadura dos bons modos. Seu comportamento foi vigiado pela Igreja, pelo Estado, pelos pais, pelo tio, pelo irmão mais velho, pelo namorado. Essa concepção de comportamento de que mulher é frágil, dócil, a mãe que padece no paraíso - chegando até a santificar com o termo o “dom de dar a vida”. Qualquer comportamento que vá contra, não seguindo esses padrões, é encarado e respondido com violência, seja ela psicológica, física, moral, sexual ou patrimonial. E é contra esses tipos de violência que aquelas pessoas estavam marchando, no meio da rua, entoando cânticos de vida livre, desviando de carros e de pessoas mal intencionadas que destilavam baixinho em ouvidos próximos toda a vergonha alheia que aquelas mulheres, homens e cachorros
lhe faziam passar. Organizada por meio de redes sociais, a marcha contou com a presença de vários movimentos, dentre eles o Plural Coletivo LGBT, Coordenadoria Municipal da Mulher e Ruído Coletivo de Erechim, além de várias pessoas que aderiram à marcha ao longo do caminho. Toda mulher tem o direito de ser o que bem entender, e como já diria Atílio Alencar: “... eis que se funda um feminismo menos carrancudo, mais debochado, saudavelmente provocativo. Um pós-feminismo, dirão alguns. Mas como quer que chamemos o movimento em curso, seja lá qual for o nome pelo qual a História o designará em registros futuros, o fato é que não cabe mais ao orgulho nem à razão do macho estabelecer o que é certo para elas”.
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