Sexo [Julho/2014]

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Pablo Picasso, Marie-Thérèse, face et pro�l, Paris-����

Edição 80 | Ano 7 | Julho | 2014

O caminho para um rosto mais jovem Sorriso novo em um piscar de olhos Chef Delivery

Sexo

Um tema para ser conversado com jovens, adultos e idosos, respeitando a fase das descobertas e conhecimento de cada idade


Chegou em Campo Grande a depilação das estrelas internacionais

Fabricada com as melhores resinas naturais, cera de abelha e óleos aromaterápicos, a ceras Lycon apresentam um resultado superior quando comparado aos métodos tradicionais de depilação. O diferencial da marca Lycon está no seu conceito de tratamento. Durante a depilação são utilizados produtos pré e pós-depilatórios desenvolvidos especi�camente para limpar, proteger e hidratar a pele, resultando em uma pele mais suave e lisinha. Benefícios da Depilação Lycon: � Extração de pelos a partir de 1mm � acabou a espera para se depilar. � Aplicação de cera em temperatura morna � sensação de conforto. � Dor reduzida � as Ceras Lycon não aderem à pele, apenas ao pelo. � Diminuição do encravamento de pelos e folicutes, em razão dos cuidados pré e pós-depilatórios com a pele.

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Rodolfo José Pinho, 597



SUMÁRIO

EDIÇÃO 80

ANO 7

JULHO 2014

08 | Total Saúde

44 | Sexo

MEDICINA NUCLEAR

SEXO NA MELHOR IDADE

10 | Total Saúde

46 | Sexo DISFUNÇÃO SEXUAL FEMININA

ESTEATOSE HEPÁTICA

48 | Sexo

12 | Total Saúde

EDUCAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA

SURDEZ

50 | Sexo

QUANTO CUSTA UM APARELHO AUDITIVO?

ROUBANDO O FÔLEGO

14 | Total Saúde SORRISO NOVO EM UM PISCAR DE OLHOS

16 | Total Saúde MAU HÁLITO TEM TRATAMENTO

18 | Total Saúde ESTÁ SE SENTINDO ELETRIZANTE?

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44

22

22 | Total Saúde

52 | Sexo

TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

A UM CLIQUE

28 | Comportamento

HIV É A MESMA COISA QUE AIDS?

CASAL GERAÇÃO SAÚDE

32 | Gastronomia

54 | Sexo 58 | Literatura PARA ADULTOS E CRIANÇAS

CHEF DELIVERY

60 | Literatura

36 | Total Saúde

COLEÇÃO HISTÓRIA DA MÚSICA

O CAMINHO PARA UM ROSTO MAIS JOVEM

62 | Viaje bem

40 | Sexo ALÉM DAS QUATRO PAREDES

CAMPOS DO JORDÃO

68 | Cultura CYBER.ART

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editorial

F

alar sobre sexo de forma natural, descontraída e sem preconceito não é uma tarefa fácil para muitas pessoas. Grande parte dessa dificuldade existe por conta da nossa própria cultura. Há alguns anos, não tínhamos essa “liberdade” para conversar, com pais ou professores, sobre sexo. A roda de amigos era, e creio que ainda é, a saída para um debate mais aberto. Mas, consequentemente, muitos não aprenderam a conversar com seus filhos ou alunos. Nos dias atuais, o tema não é considerado um tabu como antigamente, mas ainda existem casos de constrangimento ao se tratar do assunto. A mídia e as tecnologias facilitaram muito o acesso às informações, e, com isso, caminhamos lentamente para uma mudança de comportamento, mas que precisa ser trabalhada com conteúdo e forma, para que tenhamos resultados positivos nas novas gerações. Gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis e Aids são exemplos de doenças que podem ser evitadas com as informações corretas. Na matéria “Educação sexual na escola: sim, é preciso!”, por exemplo, vamos conferir a importância de o tema “Sexo” ser abordado nos colégios. A proposta, neste sentido, é educar, prevenir e orientar de forma adequada, além de esclarecer dúvidas e curiosidades dos estudantes, que, muitas vezes, não têm oportunidade de conversar com alguém mais experiente, seja pela falta de liberdade, por timidez ou vergonha. Em “Sexo na melhor idade”, a geriatra Ana Paula de Oliveira Penaforte Mendonça destaca que existe, sim, o sexo na terceira idade; ou seja, após os 65 anos. Já no texto “Além das quatro paredes”, você, leitor, vai conhecer um pouco mais sobre os alimentos tidos como afrodisíacos. O especial do mês da Revista Cinco+ Total Saúde quer ressaltar que sexo é um assunto amplo, sério e necessário. Um tema que precisa ser conversado com crianças, jovens, adultos e idosos. Claro que respeitando a fase das descobertas e de conhecimento de cada idade. Boa leitura! Kátia Kuratone

Coordenação de Comunicação: Kátia Kuratone (DRT/MS 293) - Comercial: Henrique Attilio - Marketing: Oscar Diego de La Rubia e Henrique Attilio - Arte, Diagramação e Editoração Eletrônica: Uimer Ronald Freire e TIS Publicidade e Propaganda - Redação: Andréia Nunes (DRT/MS 1013); Carol Alencar (DRT/MS 593); Claudia Malfatti DRT/MS; Kátia Kuratone (DRT/MS 293); Marina Nabarrete Bastos (MTB 14966); Patrícia Belarmino (DRT/ MS 1211); Renato Lima (MTB/MS 489) - Revisão: Dáfini Lisboa - Conselho Editorial: Vera de Barros Jafar, Henrique Attilio, Kátia Kuratone, Oscar Diego de La Rubia.

Atendimento ao Cliente/Comercial: Henrique Attilio - Planejamento e Operações: Henrique Attilio - Fotografias: Henrique Attilio, Zig Koch e Franceli Bilange Baião.

www.revistatotalsaude.com.br Participaram nesta edição: Médica dermatologista, Dra. Thais Sakuma (CRM/MS 5868 - RQE 3854). Psquiatra, doutor e PhD em Saúde Mental, Dr. José Carlos Souza (CRM/MS 2671); Odontologista, Dr. Estevom Molica Neto (CRO/MS 2010); Nutricionista, Tatiane Savarese Attilio (CRN 3/12175); Fonoaudiólogo, Nelson Lam Kawai Fook (CRFa 2818); Ginecologista, Dra. Maristela Vargas Peixoto (CRM/MS 2683); Cinéfilo e Jornalista, Airton Raes; Infectologista, Dra. Andrea de Siqueira Campo Lindenberg (CRM/MS 2790); Tiragem: 10.000 exemplares Artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião da revista. Total Saúde é uma publicação da Editora Total Saúde Ltda, com periodicidade mensal com distribuição dirigida gratuita e mediante assinatura anual.

REVISTA IMPRESSA NA GRÁFICA E EDITORA ALVORADA LTDA. Rua Antônio Maria Coelho, 628 - Centro - Campo Grande/MS contato@graficaalvorada.com.br- telefone: (67) 3316-5500

Diretor: Mirched Jafar Junior Gerente de Produção: Paul Hudson

ATENDIMENTO AO LEITOR Críticas, dúvidas, sugestões e comercial Fale com a gente: contato@revistacincomais.com.br Cartas: Rua Antônio Maria Coelho, 623 - Centro - CEP 79.008-450 - Campo Grande/MS Telefone: (67) 3313-6200 / 9254-4524

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{ TOTAL SAÚDE / DIAGNÓSTICO POR IMAGEM }

Dr. Wilson Maksoud Diretor clínico CRM 1288/MS

Dr. Lucas Carvalho Médico nuclear CRM 7777/MS

Drª Claudia Ozaki Médica nuclear CRM 6219/MS

Medicina Nuclear

por GUIA COMUNICAÇÃO

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ecentemente, a Sonimed Nuclear foi totalmente reformada e ampliada, com novas salas de exame e repouso, para que, ao realizarem seus exames, os pacientes tenham todo o conforto que eles merecem, em um ambiente moderno, planejado e que conta com toda a atenção dos seus funcionários e de uma equipe médica especialista na área, acolhedora, que presta todo o suporte necessário junto aos pacientes e aos médicos solicitantes dos exames. Para entender melhor a Medicina Nuclear, a equipe da Revista Cinco+ Total Saúde conversou com os médicos Dr. Wilson Maksoud (diretor clínico), Dr. Lucas Carvalho (médico nuclear) e Drª Claudia Ozaki (médica nuclear).

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Médico radiologista, um dos grandes responsáveis pelos avanços da Medicina Diagnóstica em Mato Grosso do Sul, Dr. Wilson Maksoud é o diretor clínico do Grupo Alliar (Diimagem, Uniimagem, Sonimed e Unic). Ele explica que se trata de uma especialidade médica que trabalha com materiais radioativos, com finalidade diagnóstica e terapêutica. Para tal, são administradas ao paciente substâncias denominadas radiofármacos, compostas por elementos químicos emissores de radiação, supervisionados pelo médico especialista na área. A maior ou menor captação dos radiofármacos, detectada pelo aparelho de Medicina Nuclear, contribui para o diagnóstico, estadiamento e controle evolutivo (pós-tratamento) de muitas doenças. Ele nos conta, também, que o serviço de Medicina Nuclear é o que há de mais moderno e eficaz na área da Medicina Diagnóstica. “Este segmento de exames tem sido um dos grandes investimentos das clínicas aqui no Estado, pois, desde o princípio, nosso objetivo é oferecer o que há de melhor para contribuir para a qualidade de vida das pessoas”, ressalta Dr. Wilson. Dr. Lucas Carvalho, médico nuclear, já trabalhou em importantes centros de Medicina Diagnóstica no Brasil. Atuante na área de Medicina Diagnóstica da Sonimed Nuclear, ele nos diz que a estru-

tura apresentada está no nível das grandes clínicas brasileiras. Lucas nos explica que os principais métodos utilizados em Medicina Nuclear são a cintilografia e o Pet-CT (tomografia por emissão de pósitrons). Ambas as técnicas têm diversas aplicações diagnósticas, tais como: avaliação funcional de órgãos como a tiroide, as paratiroides, as glândulas salivares, o pâncreas, o fígado, as vias biliares, os rins e os pulmões; mapeamento da irrigação sanguínea e da viabilidade do cérebro e do coração; determinação

da presença de refluxo gastroesofágico; diagnóstico de tumores malignos e detecção de metástases regionais e/ou distantes; controle da resposta de tumores malignos e tratamento químio e radioterápico; entre outras. São exames específicos, que apresentam excelente resolução de imagem de todas as estruturas do corpo examinadas. Assim, o acompanhamento da evolução do

tratamento de doenças como o câncer, por exemplo, torna-se mais eficaz, causando menos transtornos aos pacientes e proporcionando um suporte mais completo aos médicos solicitantes. Médica responsável pela Sonimed Nuclear, a Drª Claudia Ozaki explica que, além de toda a estrutura, do corpo clínico especializado e da tecnologia de ponta, ter a confiança e o bom relacionamento com a classe médica local são fatores que contribuem muito para a evolução da clínica no Estado. “Na Sonimed Nuclear, prestamos todo o suporte necessário aos médicos solicitantes de exames, atendemos às urgências sempre que solicitado, acompanhando procedimentos cirúrgicos sempre que necessário, enfim, prestando um serviço de qualidade. Além dos equipamentos e da estrutura física, existe todo um histórico de confiança que acompanha a marca da Sonimed Nuclear, consolidada em Mato Grosso do Sul há 17 anos e pioneiro no estado. E nós estamos e continuamos cada vez mais comprometidos em prestar atendimento de primeiro mundo a todos os médicos e pacientes”, conta a doutora. Para agendamento de exames, você pode entrar em contato pelo telefone: (67) 3041-7070. Consulte seu médico. Ele é o profissional mais preparado para orientar na realização de seus exames.

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{ TOTAL SAÚDE / NUTRIÇÃO }

Esteatose hepática, obesidade e emagrecimento: existe relação? por DRA. TATIANE ATTILIO PASSONI • CRN 3/12175 foto LUCIANO MUTA

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steatose hepática pode ser denominada como doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Esta é uma condição clínica patológica, na qual ocorre excessivo acúmulo de triglicerídeos no fígado. A evolução desta doença é denominada esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), que representa a forma inflamatória e que pode levar à fibrose avançada, cirrose e hepatocarcinoma (câncer de fígado). Estudos epidemiológicos têm revelado que a DHGNA é um problema de saúde pública, acometendo 20% a 40% dos indivíduos obesos testados na população estudada. Um estudo mais recente, realizado nos Estados Unidos, com 328 pacientes assintomáticos, relatou que 46% dos indivíduos tinham esteatose, 26% eram diabéticos, 68% hipertensos e 70% obesos. No Brasil, estudos de Edison Roberto Parise e Helma Pinchemel Cotrim, utilizando a ultrassonografia (US) como método diagnóstico, encontraram em torno de 20% de esteatose hepática na população geral. Quando pacientes diabéticos são avaliados pelo ultrassom em relação à presença de esteatose, 70% são portadores da doença. A situação é alarmante e requer cuidados e esclarecimentos. Vamos iniciar pelos esclarecimentos. A busca desesperada em eliminar a gordura corporal e emagrecer de forma rápida, a qualquer custo, faz com que as pessoas procurem por métodos que visem retirar a gordura que está dentro

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da célula de gordura (adipócito) e a utilizem como fonte de energia. Tudo isso não seria problema, se toda a gordura retirada fosse, sim, utilizada como fonte de energia; mas o que acontece é que grande parte desta gordura, o triglicérides, fica na corrente sanguínea, que vai acabar sendo depositada, pelo menos uma parte, no fígado, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da esteatose hepática não alcoólica. Por isso, os estudos revelam o que já não é segredo para quem acompanha o crescimento de dietas desequilibradas, tratamentos estéticos “milagrosos” e daí por diante. A esteatose hepática não alcoólica é uma doença que pode se tornar grave e deve ser acompanhada pelo médico especialista e por uma nutricionista clínica, para que a alimentação contemple o emagrecimento sem agravar a doença e, principalmente, preserve e restaure o fígado e ocorra recuperação das patologias associadas, como a hipertensão e o diabetes. E, para quem não tem esteatose hepática não alcoólica, o emagrecimento deve ser orientado por uma nutricionista clínica, para que, assim, a gordura eliminada no processo possa ser realmente extinta e não depositada no fígado. Por isso, fique alerta! Nada de sair fazendo a dieta da sua amiga, a dieta da revista e, sobretudo, a dieta da moda, que promete emagrecimento rápido com eliminação de gordura como em um passe de mágica. Cuide da sua saúde! Você merece!



{ TOTAL SAÚDE } { TOTAL SAÚDE }

por NELSON LAM KOWAI FOOK • foto HENRIQUE ATTILIO

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{ TOTAL SAÚDE / ODONTOLOGIA }

Sorriso novo em um piscar de olhos A Odontologia Estética permite que, em poucas horas de tratamento, você possa sorrir como sempre sonhou por PATRÍCIA BELARMINO • foto ALEXIS PRAPPAS

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ergonha de sorrir, constrangimentos e até medo. O sorriso, para algumas pessoas, pode representar mais um pesar do que algo bom. Além disso, algumas pessoas carregam verdadeiros traumas, em virtude das condições dos dentes e, consequentemente, do sorriso. Mas a Odontologia Estética permite que todos os traumas e medos acabem em alguns dias ou, até mesmo, horas. Dentro da Odontologia Estética, existem vários procedimentos que podem mudar o sorriso, quase que imediatamente, e, portanto, muda-se a vida. O procedimento a ser adotado depende da situação dos dentes e do que incomoda cada cliente. Especialista em Estética Dental, Dr. Estevom Molica Neto ressalta que o tratamento já começa na primeira visita ao dentista, quando é feita uma avaliação, com fotografias, vídeos, moldes para estudo das arcadas e raios x. Assim, são analisadas as possibilidades para cada caso. “Depende da situação de cada um e de como se encontra o sorriso deste cliente”, explica. Na consulta seguinte, pode-se fazer uma simulação do seu novo sorriso em computador. Um programa insere, nas fotos tiradas anteriormente, formatos, cores e comprimentos de um novo sorriso, que serão adaptados no atual, virtualmente. Sendo aprovada esta etapa, pode-se repetir a simulação diretamente na cavidade oral. Com resinas provisórias, são executados mock-ups. Ou seja, modelos ou uma cópia do que será o trabalho final. O cliente, por algumas horas, poderá se olhar no espelho, em fotos e vídeos, com um sorriso novo, muito próximo do que será confeccionado posteriormente. Neste momento, com o cliente já sabendo do resultado alcançado, executa-se o planejamento com o tipo de

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tratamento que a Odontologia Estética ou Cosmética, como também é conhecida, tem de melhor para oferecer a cada situação. No caso de clientes que têm todos os dentes alinhados e perfeitos, sem restaurações, o procedimento recomendado, normalmente, é o clareamento. A intervenção reúne sessões de laser e utilização de um produto, em casa. De acordo com o Dr. Estevom Molica Neto, o cliente deve dedicar uma hora e meia do dia para aplicação do produto em casa, até 20 dias. Neste mesmo período, são feitas, ainda, três sessões de laser, no consultório. “No máximo em 20 dias, a pessoa tem um novo sorriso”, afirma o especialista. As lentes de contato dentais são finíssimas camadas de porcelana, que são aderidas na parte frontal dos dentes, sem desgastes na estrutura do esmalte. Este procedimento é indicado para aquelas pessoas que, quando sorriem, os dentes não aparecem totalmente – ou seja, quando o lábio superior esconde cerca de 50% do tamanho dos dentes. “Neste caso, a lente tem indicação precisa”, afirma Estevom. O procedimento permite que a musculatura do lábio seja levantada e, com isso, os dentes apareçam. Além disso, este procedimento é indicado para quem tem os dentes escu-

recidos – inclusive, pelo uso de cigarro durante anos –, muitas restaurações, pequenos desgastes e imperfeições pequenas de alinhamento. O paciente não pode, ainda, ter muita projeção dos dentes à frente do lábio. Também sem representar dor alguma para o paciente, as lentes de contato dentais são capazes de mudar o sorriso de uma pessoa em cinco dias úteis. Os dentes escurecidos, por exemplo, podem dar lugar a um “sorriso de revista”. As lentes de contato dentais possuem durabilidade superior a 10 anos, quando executadas por profissionais especializados, e não mancham com o passar dos anos. O cliente necessita, apenas, ir ao dentista a cada seis meses, como em qualquer tratamento convencional. Nos casos em que o cliente possui o sorriso muito projetado, a solução pode ser as facetas ou laminados de porcelana. O que diferencia da técnica das lentes de contato dentais é um pequeno desgaste, de dois a três milímetros, que é necessário fazer no esmalte dos dentes. Este tratamento é indicado para os clientes que não querem ganhar volume labial ou que, quando sorriem, aparece o dente inteiro. O procedimento é rápido: pode ser concluído em 15 dias. Uma alternativa à faceta de porce-

lana é a de resina. Neste caso, o procedimento chega a custar até 50% menos. O ponto negativo é que, com o passar dos anos, a resina pode manchar, em razão da pigmentação de alimentos e bebidas consumidos no cotidiano, e pode quebrar muito mais facilmente. A vantagem da porcelana é que não mancha. “Se o cliente colocar a porcelana hoje, daqui a 15 anos, ela continuará da mesma cor”, diz Estevom Molica Neto. A Odontologia Estética também atua na correção do sorriso gengival, que é um excesso de gengiva que aparece quando a pessoa sorri. “Podemos corrigir este problema com uma simples plástica na gengiva. A cirurgia é bastante rápida. Em uma hora e meia, o cliente tem outro sorriso”, garante o especialista em Estética Dental. O especialista ressalva, ainda, que a Odontologia Estética, hoje, permite uma nova percepção de vida. “O cliente tem um sorriso novo, sem dor e em poucos dias. Além de tudo, é um ganho de autoestima. Não tem nenhum cliente nosso que não fala que ganhou autoestima com o novo sorriso. A pessoa passa a ter um sorriso melhor e mais segurança, no convívio com outras pessoas e nos próprios relacionamentos.”

FACILIDADE E BEM-ESTAR A UM CLIQUE De olho no bem-estar dos clientes, o Studio Oral criou um aplicativo para celular que permite ver o antes e depois de vários tratamentos, vídeos, artigos e informações sobre os procedimentos disponíveis. Além disso, é possível marcar consultas pelo próprio aplicativo. O cliente também pode escolher, por meio do Cardápio Musical, qual música quer ouvir durante o seu tratamento. São mais de 1,5 mil títulos à disposição, e a escolha pode ser feita por meio do aplicativo ou ao chegar ao Studio Oral. STUDIO ORAL Dr. Estevom Molica Neto - CRO/MS 2010 Rua das Garças, 943 - Centro - Campo Grande/MS - (67) 3382 7373 C I N C O + | JU LHO 2 0 1 4 | 15


{ TOTAL SAÚDE }

Mau hálito tem tratamento Quem sofre com a doença deve procurar orientação médica para ficar livre dos sintomas da halitose por PATRÍCIA BELARMINO

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onhecido e temido por muitos, o mau hálito, ou a halitose, tem cura, sim. Para chegar até a cura, é preciso, porém, identificar a real origem da doença, que acaba sendo um problema social para muitas pessoas. A gastroenterologista clínica Rita de Cássia Ribeiro Baréa, do Instituto do Aparelho Digestivo, explica que a halitose é uma condição anormal do hálito, que se altera de forma desagradável. Halitose é uma palavra originária do latim. “Halitu” significa ar expirado, e “osi”, alteração. “Pode significar tanto uma mudança orgânica, que necessita de tratamento, ou fisiológica, que requer apenas orientações”, explica a médica. A halitose pode ter várias origens, e já existem mais de 30 causas em diferentes locais no nosso organismo. Geralmente, o aparecimento da doença está associado a alterações na cavidade oral. Mas a doença pode, ainda, ter origem em problemas respiratórios, como sinusite e amigdalite, digestivos e, também, metabólicos e sistêmicos, como diabetes, alterações hormonais, secura da boca e estresse. A médica conta que, normalmente, as pessoas procuram atendimento quando são alertadas por alguém próximo sobre o mau hálito ou quando o próprio paciente percebe a halitose. A recomendação é que, sempre que a doença for identificada, a pessoa procure um médico para que seja feito

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o diagnóstico e tratamento. Para descobrir, de fato, se é halitose e quais são as causas, é feito exame clínico, avaliação da saliva e análise do ar expirado. “Esta última é determinada pela inalação direta do ar proveniente da boca do paciente, ou por meio de equipamentos que buscam quantificar alguns gases responsáveis pelo mau odor, como o halímetro”, explica a médica gastroenterologista. Somente depois de descobrir qual a causa do odor desagradável é estabelecido um tratamento. “Em algumas situações, pode ser necessária a participação de especialistas de diferentes áreas”, lembra Rita de Cássia Ribeiro Baréa. Rita de Cássia lembra, ainda, que em virtude da diversidade de causas, a possibilidade de cura é variável. Existem casos com cura certa, mas também há outros em que o tratamento deve ser contínuo, a fim de obter um controle do sintoma. Apesar de ter muitas causas, há algumas dicas para se evitar a halitose. Ter uma dieta balanceada e fracionada a cada três horas é uma delas, além de ingerir, no mínimo, dois litros de água por dia. Utilizar na dieta alimentos fibrosos diariamente, a fim de estimular as glândulas salivares e garantir o adequado funcionamento intestinal, também pode ajudar. Outras dicas são garantir higiene oral adequada, evitar tabagismo e ingestão alcoólica excessiva.



{ TOTAL SAÚDE }

Um aperto de mão ou o toque na porta de um carro pode dar choque. Isso acontece quando a carga estática de uma pessoa está diferente de outra; ou seja, um está mais "carregado", então, o contato resulta em uma troca de cargas elétricas

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ocê já sentiu faíscas e até estalos ao tirar sua roupa? Ou, ainda, ao encostar em alguém ou em algum objeto? Já observou os fios do cabelo se arrepiarem ao terem contato com o pente? Ou depois de lavá-los, não conseguir ajeitá-los, pois estão completamente elétricos? Muitas pessoas, quando eram crianças, experimentaram uma brincadeira que parece mágica: esfregar a ponta de uma caneta nos cabelos e, depois pinçar pequenos pedaços de papel, que ficam grudados na caneta. Parece truque, mas a Física pode explicar todos esses fenômenos. De acordo com a professora Gabriela Hoff, da Faculdade de Física da PUC-RS, o tempo todo carregamos nosso corpo com elétrons positivos e negativos, à medida em que tocamos em pessoas ou objetos. "Cada corpo com acúmulo de carga apresenta um potencial diferente. Quando em contato, estes corpos propiciam a passagem de carga em função do tempo, ou seja, corrente elétrica”, afirmou, acrescentando que o corpo humano é condutor de eletricidade, assim como outros materiais. Em dias de clima ameno e fresco, condição climática que oferece boa umidade relativa do ar, não há muita sobrecarga, porque a descarga dessa eletricidade acumulada ocorre de forma natural, por meio do ar. Os tais choques são mais comuns em dias de baixa umidade, o que acontece, principalmente, em longos períodos de estiagem. Nesses dias, a tendência é que as pessoas fiquem carregadas, “elétricas”,

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soltando faíscas ou provocando choques. É bom ressaltar que esses choques elétricos não são perigosos, pois são de baixa intensidade. O desconforto parece ser maior porque, em geral, somos pegos “desprevenidos”. A duração do choque também é bastante curta, porque logo as cargas se neutralizam. “Eu sempre tomo choque na porta do carro, chega a fazer barulho e é superdesconfortável. Agora, tento me prevenir colocando algo entre minha mão e a porta, como minha roupa ou bolsa”, contou a bancária Ana Paula Machado. A explicação para o caso de Ana Paula é que o carro acumula carga ao se movimentar. O atrito com o ar faz com que a carga elétrica fique na superfície externa do carro, que é de metal, ou seja, também é condutor. Em países onde a baixa umidade é natural já existe até um equipamento, uma espécie de chaveiro, usado para descarregar o corpo. “Tudo que tocamos está carregado de energia. As pessoas que se movimentam mais acabam se sobrecarregando mais", explicou Gabriela Hoff. Por isso dá, uma dica às pessoas que levam ou dão choque: "Em vez de encostar a mão no portão ou no carro, por exemplo, toque esses objetos primeiro com a chave, para que haja a descarga.” E para evitar que o corpo se sobrecarregue dessa eletricidade, o conselho é optar por roupas de fibras naturais, como algodão, já que o uso de roupas sintéticas favorece os choques.


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Saúde, conforto e bem-estar. A gente só pensa em você.


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Dr. Maurício de Barros Jafar Responsável Técnico CRM-MS 2073

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{ TOTAL SAÚDE }

Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em adulto

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o por dr. JosÉ carlos souZa Psiquiatra, doutor e PhD em Saúde Mental, professor da Unigran-Capital Jucilene BarBosa dourado Graduanda em psicologia na Unigran-Capital

fotos henrique attilio

transtorno do deficit de atenção e hiperatividade (TDAH) era visto, até a década de 1970, como uma alteração da hiperatividade apenas em crianças de 7 a 14 anos de idade; porém, com diversos estudos e pesquisas, a partir de 1980, foi aceita a existência da forma adulta do TDAH. Desde então, uma grande quantidade de estudos relacionados à presença de TDHA, com predomínio de desatenção, ocorreu no período de 1987 até 1994. E, a partir de 1994, vários estudos indicaram que o TDAH não se fixava apenas na fase infantil e adolescência, mas se prolongava na fase adulta (MATTOS et al., s.d). Alguns estudos demonstram que as causas do TDAH possuem uma forte participação genética que se inicia na infância e pode persistir até a vida adulta, em algumas pessoas; porém, a herança genética não é um fator predominante (MATTOS, 2011a). O Consenso Brasileiro de Especialistas sobre TDAH em adultos (MATTOS, s.d) afirma que, mesmo com a diminuição significativa dos sintomas de hiperatividade e impulsividade na fase final da adolescência, na fase adulta, o TDAH mantém, em graus variados, sintomas como desatenção, inquietude e impulsividade. Afirma, ainda, que o TDAH não pode ser considerado um transtorno benigno ou de pouco impacto, visto que há um comprometimento em diversas áreas na vida de um adulto, sobretudo em atividades executivas, afetando, assim, sua qualidade de vida. Há estudos que demonstram que o TDAH “persiste na vida adulta em cerca de 60% a 70% dos casos” (BARKLEY et al., 2002 apud MATTOS; COUTINHO, 2007 p.2). Os sintomas se expressam em atividades próprias da faixa etária, ou seja, a hiperatividade vista na infância corresponde, na fase adulta, a um excesso de atividade ou trabalho. A impulsividade pode expressar relacionamentos in-

constantes ou direção impulsiva de veículos (MATTOS et al, s.d). Todas as pessoas apresentam certos sintomas de desatenção e inquietação, e somente 5% da população sofre prejuízo em alguma área da vida por esses fatores. Os sintomas são igualmente descritos para a criança e o adolescente, porém, para o diagnóstico ser feito, é necessário que o comportamento esteja sendo negativo na vida do indivíduo e que os sintomas tenham sido apresentados ainda na infância (MATTOS, 2011b). O histórico de um adulto com diagnóstico de TDAH é relativamente diferente dos que já iniciaram um tratamento ainda na fase infantil ou adolescência. Na fase infantil, quem relata os comportamentos inadequados são os pais ou professores, já na fase adulta, são os próprios pacientes que fornecem os dados que permitirão ao especialista inferir a gravidade e a eficácia do tratamento. Para uma avaliação em um adulto com suspeita de TDAH, é necessário levar em consideração vários fatores, como vida conjugal, ambiente familiar, trabalho, administração de recursos financeiros próprios, vida social e outros (MATTOS et al, s.d). Nos últimos anos, são várias as evidências de comprometimento do TDAH em relação às influências potencialmente negativas na qualidade de vida dos adultos. O TDAH em adultos está vinculado às piores medições de qualidade de vida, e sua avaliação é importante para entender a extensão do transtorno nas diferentes áreas e/ou fases da vida do paciente (MATTOS et al, 2011a). Paulo Mattos (s.d, pág. 06) afirma que“[...] este comprometimento das funções executivas acarreta problemas na estimativa e no uso do tempo, como o cumprimento de obrigações, e dificuldade de colocar na vida prática proposições e combinações feitas no plano teórico”.

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De acordo com Brown (1995, apud BALLONE, 2006), nos adultos, os sintomas são divididos em grupos: 1 Problema com a proativação e organização no trabalho: o adulto tem dificuldades de realizar tarefas, de se organizar e de se estimular sozinho; 2 Problemas com a atenção: dificuldade para sustentar a atenção nas

tarefas, distração, a mente fica “voando” quando se está lendo ou ouvindo algo por obrigação; 3 Problemas com a manutenção do esforço: o indivíduo “vai perdendo energia” ao longo da realização de uma tarefa, sonolência e cansaço mental; 4 Problemas com as emoções: tem dificuldade para administrar suas

emoções;

5 Problemas com memória: dificuldades de se lembrar de material recente,

como nomes, datas e fatos.

IMPORTANTE: O diagnóstico de TDAH é clínico, sendo necessária a coleta de várias informações do paciente, a fim de preencher os critérios diagnósticos para o TDAH, para avaliar se o indivíduo tem ou não o transtorno.

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Casal Geração Saúde

Midiáticos, Fábio e Camilla criam Instagram @casar_sem_engordar, que desmitifica a lenda de que só porque casou tem que engordar por CAROL ALENCAR

A

quela famosa frase de que casar ou namorar engorda é totalmente contrária ao ideal de vida do casal Camilla Vilanova, 24, e Fábio Gibin, 28. Ela, jornalista, e ele, publicitário, conheceram-se ainda nos tempos de faculdade e estão juntos há mais de 8 anos. Em menos de um ano de casado, o casal inventou uma nova missão de desmitificar a frase: juntos, criaram o Instagram @casar_sem_engordar. “Ficamos noivos por dois anos e iniciamos o ‘projeto casamento’, para estar em forma no dia de subir ao altar. Deu

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certo, só que, depois de casados, demoramos cerca de um mês para voltar ao regime”, explica Camilla. Pensando nisso, e por conta da volta à academia, Fábio postava diariamente, em sua rede social pessoal, fotos que o inspiravam e davam motivação; só que a aceitação dos amigos foi contrária. “Eles reclamavam que eu postava muita foto de comida, e daí eu tive a ideia de criar um IG (termo usado para Instagram) só para isso”, diz. Ainda de acordo com Fábio, a ideia inicial tomou uma proporção tão bacana, que eles resolveram assumir um com-


promisso com as pessoas que o seguiam. “Muitos seguidores que curtiam nossos posts comentavam e nos incentivavam, dizendo para não parar de postar, para atingirmos nosso objetivo como eles atingiram o deles”, revela o publicitário, que eliminou cerca de 52 kg em 1 ano e meio. De treinos diários a dicas de comidas integrais, fazem parte dos posts do Instagram @casar_sem_engordar. E, como uma rotina normal, até mesmo as mães e os bichos de estimação do casal entraram na onda. O diferencial do IG do casal é que até as “jacadas” - quando um pisa na bola e extrapola

na alimentação - são publicadas. “Se erramos ou se saímos da dieta, a gente posta também, porque ninguém é perfeito, e todos erram”, explica Fábio. Em relação à meta de cada um, não é apenas eliminar peso, mas sim ter uma qualidade de vida saudável. Camilla, que perdeu 10 kg desde quando casou, diz que deseja ficar mais fitness, e Fábio quer ganhar mais massa muscular. Sobre o futuro do IG e o compromisso com os mais de 1.155 seguidores, eles são bem enfáticos: “É um projeto de vida, vamos continuar sempre com ele”.

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VAMOS TRANSFORMAR

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A cada ano, todo mundo se reúne no McDonald’s para um dia e uma causa especial: o McDia Feliz. O dia em que toda a venda de Big Mac, exceto alguns impostos, é revertida para instituições que lutam pela cura do câncer infantojuvenil. Mais de 30 mil crianças, adolescentes e suas famílias são beneficiadas por ano. Participe do McDia Feliz e transforme Big Mac em sorrisos.

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{ GASTRONOMIA }

Chef Delivery Tendência dos maiores polos gastronômicos do mundo chega a Campo Grande, transformando qualquer espaço em um cantinho gourmet por RENATO LIMA • fotos HENRIQUE ATTILIO

L

evante o garfo quem nunca desejou fugir dos tradicionais risoles servidos em coquetéis e do fatídico lagarto ao molho madeira das festas de casamento? A fim de acabar com a obviedade dos cardápios e trazer o glamour e o requinte de um menu personalizado, para atender pequenos eventos, o casal de chefs de cozinha Sinval Martins e Natália Borges trouxe para Campo Grande um novo conceito em gastronomia: o Cantinho Gourmet. “Pensamos que as pessoas precisam de praticidade e uma comida de alta qualidade. Por exemplo, no seu próprio aniversário, você pode curtir a festa sem se preocupar em cozinhar, limpar, e ainda pode servir aos seus convidados um menu com pratos personalizados, e não o de sempre”, explica Natália. Diferente de um tradicional buffet, ou uma cozinha industrial, a proposta do “personal chef” permite a encomenda apenas dos pratos, que pode ser um quiche, uma massa, uma carne, inclusive a sobremesa, por exemplo, ou mesmo levar um chef de cozinha para a festa e transformar a casa em um restaurante francês, servindo almoço, jantar, coquetel e coffee break. Apaixonados pela gastronomia, o casal buscou se especializar em diferentes estilos culinários e reúne experiências em grandes restaurantes do Brasil e do mundo.

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NATALIA BORGES E SINVAL MARTINS (67) 8124-9120 / (67) 9172-5022 Instagram: cantinhogourmetcg Facebook: cantinhogourmetcg Web: www.cantinhogourmet.net E-mail: cantinhogourmetcg@hotmail.com cantinhogourmet@cantinhogourmet.net

Natália Borges é uma chef graduada em São Paulo, desde 2006, e já passou por cozinhas renomadas, como a do restaurante D.O.M, de Alex Atala; o Alucci Alucci, de Edir Nascimento; o Mocotó, de Rodrigo Oliveira, entre outros. De volta a Campo Grande, dedicou-se ao Beco Bistrô por dois anos, até criar o Cantinho Gourmet em parceria com o marido Sinval Martins, que trouxe, na bagagem, sete anos operando restaurantes em Londres. Ele já trabalhou no The Hide Bar, The Red Lion, Fullers Company e Jamie Italian. Expertise que destaca o trabalho criativo de Natália e Sinval na cozinha. Atualmente, eles oferecem desde pratos típicos regionais a receitas internacionais, tendo o ponto forte a gastronomia contemporânea, que mistura tendências e sabores. “No Cantinho Gourmet, montamos o cardápio de acordo com o evento. Pode ser uma simples reunião de amigos, aniversários e até casamentos. Não exigimos um número mínimo de pessoas. Trabalhamos com serviço completo, louças, mesas e cadeiras, toalhas, garçons, equipe etc. Tudo que for necessário, de acordo com a ocasião e necessidade do cliente”, explica Sinval. Outro diferencial da empresa é a encomenda de pratos congelados, como um escondidinho ou uma torta. Ideal para as pessoas que gostam de receber amigos em casa, em almoços informais, e querem um prato especial, “como a cereja do bolo”, algo que já esteja pronto e possa se agregar ao cardápio da casa.

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Escalope de filé ao molho de pimentado-reino com purê de abóbora e brócolis

INGREDIENTES Para o escalope de filé: 1 kg de filé mignon cortado em escalope, temperado a gosto Para o molho de pimenta-do-reino: 3 colheres (sopa) de pimenta-do-reino em grão 1/2 colher (sopa) de pimenta-do-reino moída 50g de manteiga 100 ml de conhaque 100 ml de caldo de carne 60 ml de creme de leite Sal a gosto Para o pur� de abóbora: 1kg de abóbora descascada e cortada em pedaços pequenos 2 colheres (chá) de tomilho 1 colher (sopa) de manteiga Sal a gosto Brócolis para acompanhar e alguns raminhos de alecrim para decorar MODO DE PREPARO Tempere o escalope de filé e reserve. Cozinhe a abóbora com uma colher (chá) de tomilho, até ficar no ponto para fazer um purê; escorra e amasse bem com um garfo e reserve. Em uma panela de água fervendo, coloque os brócolis e deixe cozinhar por, aproximadamente, uns 4 minutos (cuidado para não cozinhar demais os brócolis), escorra e jogue um pouco de água para quebrar o cozimento e reserve. Em uma frigideira, derreta a manteiga, em fogo médio, e acrescente a pimenta em grão e a moída; aguarde 2 minutos, acrescente o conhaque cuidadosamente e aguarde 3 minutos. Adicione o caldo de carne e espere mais 5 minutos, em fogo baixo. Enquanto isso, vamos para o purê de abóbora: em uma panela, derreta 1 colher (sopa) de manteiga com o tomilho restante, aguarde 1 minuto e acrescente abóbora. Tempere com sal a gosto e mexa bem, até ficar com a aparência de um purê. Finalize o molho de pimenta com o creme de leite e sal a gosto, mas não deixe o molho ferver. Em uma frigideira bem quente, grelhe (no ponto desejado) o escalope de filé. Pronto! Monte o prato, decore com alecrim e impressione seus convidados. Tempo de preparo: 40 a 50 minutos Serve: 5 pessoas

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O primeiro e único aparelho auditivo de uso prolongado 100% invisível, uso 24horas por dia, 7 dias na semana.

Um aparelho Auditivo pode ser usado durante o banho? Lyric Pode! Como o Lyric funciona - Troca de pilhas desnecessária

O primeiro e único aparelho auditivo de uso prolongado do mundo 100% invisível. Pode ser utilizado 24 horas; todos os dias durante meses, sem a necessidade de trocar pilhas, manutenção ou inserção e remoção diária.

Lyric pode ser usado durante quase todas as suas atividades diárias: • prática de exercícios; • tomar banho; • dormir; • falar ao telefone; • presença de suor. O posicionamento do Lyric, inteiramente dentro do canal auditivo, oferece os seguintes benefícios: • Melhora da capacidade de localização do som (capacidade de perceber a direção do som); • Não dá sensação de ouvido tampado; • Diminuição dos efeitos do ruído externo; • Qualidade sonora. Consulte sempre um Otorrinolaringologista *O Lyric pode ser usado até 120 dias seguidos. As necessidades de substituições individuais podem variar.


{ TOTAL SAÚDE / REJUVENESCIMENTO }

O caminho para um rosto mais jovem Técnica em 3D ajuda a diminuir a velocidade de envelhecimento da pele por THAIS SAKUMA

Pele com colágeno e ácido hialurônico abundantes. Gordura facial distribuída uniformemente e estrutura óssea preservada. O rosto jovem é repleto de volume, o que cria convexidades nos terços superior, médio e inferior da face. São os chamados “arcos da juventude”, que, ao refletirem luz de maneira uniforme, conferem aparência harmônica, relaxada e saudável.

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Dra. Thais Sakuma Médica dermatologista CRM-MS 5868 RQE 3854 A Dra. Thais Sakuma possui residência em Dermatologia, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), é membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD). Foi pesquisadora associada da Universidade da Califórnia, em São Francisco, no ano de 2011, e é autora de diversos capítulos de livros e publicações de artigos científicos, nas principais revistas dermatológicas internacionais e nacionais, com o tema “rejuvenescimento”.

Diminuição do colágeno e ácido hialurônico. Redistribuição da gordura facial e reabsorção óssea. Com o envelhecimento, algumas áreas do rosto perdem volume. Surgem áreas planas e até mesmo côncavas, que criam sombras. Os arcos dão espaço para “montanhas e vales”. Isso cria um padrão de envelhecimento, que ocorre em proporções diferentes em cada indivíduo. As regiões abaixo dos olhos e ao redor do nariz são as que sofrem maior perda. A pessoa fica com o "olhar cansado" e surge o "bigode chinês".

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Para suavizar os efeitos do tempo, uma opção de tratamento minimamente invasiva é a reposição do volume perdido, de forma 3D (tridimensional). Ou seja, levamos também em consideração a profundidade do rosto. Não tratamos mais apenas sulcos e linhas, que na verdade representam o processo final da “cascata” de perda volumétrica. Atualmente, repomos o volume perdido obedecendo à anatomia do envelhecimento. E isso é possível em virtude do surgimento de um grupo de ácido hialurônico mais espesso, os chamados volumerizadores. Por meio da técnica correta, é possível devolver o volume do rosto de forma global. O resultado é natural, sem excessos. Ao final do procedimento,

o paciente ganha aspecto mais descansado. O objetivo não é ficar diferente, mas bem para a idade. A aparência “melhora”, mas as mudanças não são óbvias. É o que costumo chamar de mL da prevenção. São pequenas quantidades de volume, ao longo dos anos, que fazem a diferença. O ideal é começar o tratamento quando surgem os primeiros sinais de perda de volume no rosto, por volta dos 35-40 anos. Estudo recente, realizado na Universidade de Michigan, demonstrou que o uso do ácido hialurônico em longo prazo também pode diminuir a velocidade do envelhecimento. O ácido hialurônico “acorda” os fibroblastos, estimulando-os a produzir colágeno.

AGULHA

A) Injeção de ácido hialurônico na pele. B) O ácido hialurônico promove “alongamento”dos fibroblastos (células que produzem colágeno). C) Além do efeito preenchedor, ocorre estímulo na produção de colágeno.

"O objetivo não é ficar diferente, mas bem para a idade. A aparência 'melhora', mas as mudanças não são óbvias"

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DICA Saiba o que está sendo injetado no seu rosto. Existem no mercado diferentes tipos de preenchedor, que variam em relação à duração e segurança. Os de ácido hialurônico apresentam a vantagem de poderem ser dissolvidos no caso de qualquer efeito indesejado, e têm menor potencial alergênico e duração de até dois anos.



{ SEXO }

Além das quatro paredes por Patrícia Belarmino fotos Zig Koch e Lucas Possiede

Na cozinha, ingredientes afrodisíacos também podem apimentar a relação

P

ara apimentar uma relação, artifícios não faltam. Mas um deles está muito mais disponível a todos do que se possa imaginar: a cozinha e os alimentos afrodisíacos. Apesar de não existir comprovação científica de que alimentos possam exercer efeitos diretos a estímulos sexuais, acredita-se nos poderes afrodisíacos de alguns ingredientes, principalmente no Oriente. Um prato tipicamente brasileiro está na lista de comidas estimulantes a libido: o caldo de piranha. Nesta edição da Revista Cinco+, você vai saber um pouco mais sobre os alimentos tidos como afrodisíacos e, ainda, aprender duas receitas para “aquecer” a relação, ensinadas pelo chef de cozinha Paulo Machado, que costuma viajar aos quatro cantos do mundo em busca de novidades gastronômicas.

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Entre os alimentos que são considerados afrodisíacos, estão as pimentas e especiarias, carne vermelha magra, peixe e frutos do mar, castanhas, ovos, chocolate, guaraná e mel. Frutas e legumes, como banana, figo, morango, cereja, aspargos, pepino e maxixe, também estão nessa lista. “Os alimentos afrodisíacos estimulam a imaginação por sua origem histórica, seu formato fálico ou cor sugestiva. Ou, ainda, por causarem reações fisiológicas semelhantes às do ato sexual, como aquecimento corporal e aumento do batimento cardíaco”, explica o chef de cozinha e pesquisador Paulo Machado. O chef cita como exemplo o tacacá, um prato da Região Norte do Brasil considerado afrodisíaco. “É afrodisíaco desde a forma com que se toma – servido numa cuia de coité, que é levada diretamente à boca para sorver o líquido quente, ácido e picante – até a sensação de dormência estimulante, causada pelo jambu, uma erva eletrizante que faz parte dos ingredientes da sopa quente”, explica Paulo. Mas não basta um monte de alimentos afrodisíacos na cozinha para fazer garantir uma refeição capaz de abrir o apetite sexual. Paulo Machado sugere que quem for para a cozinha explore o uso de pimentas, ervas refrescantes e especiarias, além de retirar o excesso de gorduras. Outra dica é adicionar frutas ou legumes de cores fortes, como o vermelho. Com tudo isso, é praticamente garantido um prato gostoso, estimulante e afrodisíaco. Peixe nas especiarias com purê de banana-da-terra, camarão picante, sopa de abóbora com canela, quentão, taça de morangos, cerejas em calda, compota de frutas vermelhas com toque de pimenta e até mesmo o velho conhecido chocolate quente são algumas das receitas, segundo o chef de cozinha, capazes de atingir os estímulos sexuais. Paulo Machado ressalta que não existe qualquer contraindicação a alimentos afrodisíacos. “Só devemos nos lembrar da máxima de que tudo em exagero pode fazer mal. Quando estamos falando de ingredientes e preparos ricos em açúcares, como mel e chocolate, devemos nos atentar em utilizá-los com moderação.”

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Chibé com Ostras (para 4 porções) Sopa fria com ervas e pimentas amazônicas acompanhada de ostras Ingredientes: 4 ostras frescas para servir com a sopa fria Para a sopa fria: ½ maço de folhas de jambu frescas picadas 1 pimenta dedo-de-moça fresca, sem sementes, picada ½ maço de salsinha fresca picada ½ maço de coentro fresco picado ½ maço de manjericão fresco picado 1 pimenta-cumari em conserva, sem sementes, picada 2 colheres de farinha de mandioca 5 pedras de gelo 50 ml de suco de limão-siciliano água gelada a gosto 100 ml de tucupi sal e pimenta-do-reino preta a gosto Modo de preparo: Num bowl, misture todos os ingredientes (exceto as ostras), deixando gelar. Acerte sal e sirva em cuias de coité ou copos de vidro, com as ostras ao lado.

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Caldinho de Piranha (para 4 pessoas) Ingredientes: 2 piranhas inteiras previamente assadas 1 tomate picado 1 cebola branca picada ½ maço de coentro picado 1 batata-doce assada com a casca e picada 1 colher de extrato de tomate 1 pimenta dedo-de-moça, sem sementes, picada Suco de 1 limão galego ou tahiti 100 ml de leite de coco Sal e pimenta-do-reino a gosto 1 litro de água quente para cozinhar Flor de sal para decorar Modo de preparo: Em panela média, cozinhe a piranha com todos os outros ingredientes (exceto o leite de coco), cobrindo com água, até que a piranha esteja macia, com a carne despregando da espinha. Retire o máximo de espinha possível, eliminando-as, depois liquidifique todos os ingredientes e passe por uma peneira média, para eliminar qualquer espinha que fique no caldo. Volte para a panela, finalizando com o leite de coco e acertando sal e pimenta-do-reino. Sirva quente, decorando com um pouco de pimenta picada e flor de sal.


Mude de ideia.

Ou n達o. 14 de Julho Dia da Liberdade de Pensamento.

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{ SEXO }

Sexo na melhor idade Muitas vezes, o sexo na terceira idade contribui para o desenvolvimento físico, mental e social dos idosos por CAROL ALENCAR

A

gente nasce, cresce, cria raiz e constrói um monte de coisas bonitas, até chegar à melhor idade. As vontades podem ser diferentes das de quando se é mais novo e mais disposto, mas os desejos podem continuar. Durante mais de meio século de vida, muita coisa acontece, abrilhantamos com muitos amores, filhos, netos e até enfrentamos algumas perdas, como a de nossos próprios companheiros. Mas uma coisa muito pessoal é o desejo sexual. Este, para alguns, não se perde. Segundo a geriatra Ana Paula de Oliveira Penaforte Mendonça, existe, sim, o sexo na terceira idade, ou seja, após os 65 anos. “Ele é praticado da mesma forma que os adultos mais jovens, porém, num ritmo diferente, em virtude das possíveis limitações físicas”, conta. Ela ressalta, ainda, que até mesmo os mais longevos, após os 85 anos, por exemplo, podem ter vida sexual ati-

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va. “Há muitos casos, e sem métodos auxiliares, a não ser a paciência, calma e persistência.” Viúvo há seis anos, o aposentado Osvaldo Gomes, 69 anos, está em seu segundo namorico depois que seu grande amor se foi. “Acredito muito em Deus, e essa força que ele me dá me faz viver intensamente e ser feliz a cada minuto de vida”, reflete. Atualmente, ele está em seu segundo relacionamento, com uma mulher 10 anos mais nova, e revela que se sente mais jovem que antes. “Meu grande amor se foi, e eu fiquei; nem por isso vou deixar de viver minhas vontades, sempre é tempo de se renovar, até mesmo entre quatro paredes”, diz. O exemplo do aposentado só não pode ser comparado com a história da dona de casa e bordadeira de mão cheia Dona Ieda Moura, 81 anos. Ela é viúva há mais de 30 anos e, por muito tempo, ficou em casa cuidando

das netas; mas um belo dia resolveu mudar. “Há uns quinze anos, comecei a frequentar os bailes da terceira idade, que prefiro chamar de melhor idade; eu me emperiquitava toda para me sentir bonita e ia; lá, encontrei um novo companheiro e estamos juntos, ‘namorando’, até hoje”, conta. Ela e o ‘namorado’ são sempre muito discretos perante os familiares, mas ela assume: “Já dormi na casa dele algumas vezes”. Ainda de acordo com a geriatra, o sexo na melhor idade só tende a somar com a qualidade de vida dos ‘velhinhos’. “Sexo com prazer e amor certamente traz benefício à vida dos idosos. Contribui para o desempenho físico (como uma atividade física), mental (trazendo sensações de prazer, bem-estar e confiança) e social (agregando assunto e troca de experiências entre pessoas que confiam umas nas outras. Os verdadeiros amigos)”, explica.



{ SEXO }

Disfunção A sexual feminina

vivência sexual prazerosa e completa foi um direito adquirido pelas mulheres nas últimas décadas, principalmente após a difusão do uso dos contraceptivos hormonais orais, a pílula contraceptiva, que proporcionou às mulheres o sexo não reprodutivo e, desta forma, permitiu que elas controlassem os números de filhos e entrassem no mercado de trabalho competindo com os homens.

por DRA. MARISTELA VARGAS PEIXOTO (CRM/MS 2683)

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Muitos anos se passaram, e os direitos foram ampliados, as mulheres puderam se divorciar, casar-se de novo ou mesmo nunca se casar; estudar, viajar, trabalhar etc... e ter uma relação sexual desprovida de preconceitos e tabus, desfrutando deste prazer reservado somente aos homens, por centenas de anos. Mas e quando isso não acontece? Quando o sexo não é prazeroso? Quando ela não tem vontade? Ou sente dor? A mulher moderna tem a oportunidade de desfrutar do sexo em sua plenitude, tem opções variadas, ouve suas amigas fazer comentários e lê em revistas que nada no mundo é melhor que sexo. A sexualidade e a sensualidade estão expostas em situações diárias, 24 horas por dia; em todos os canais de mídia, há uma obrigação “orgásmica”, e a mulher que possui alguma disfunção sexual pressupõe ser única no mundo e se enclausura no silêncio, crendo que não há luz no fim do túnel. Na década passada, o sexo masculino foi presenteado pela indústria farmacêutica com a famosa pílula azul,

que resolve boa parte das dificuldades de ereção e, consequentemente, dos problemas sexuais do homem. Neste momento, as vozes femininas se levantam, indagando: “Cadê nossa pílula azul?”. Mais uma vez, a resposta para as mulheres é mais difícil e mais complexa; porém, existe e deve ser usada por todas aquelas que precisam. Uma boa parte das mulheres pensa que a falta ou diminuição de desejo, a inexistência de orgasmo, dor durante a relação sexual ou mesmo aversão sexual são algo normal. Tal conceito deve ser abandonado e substituído pela busca do diagnóstico e tratamento adequado da disfunção sexual feminina. Muitos fatores podem estar correlacionados à origem dessas disfunções: doenças ginecológicas, desequilíbrios hormonais, uso de medicamentos ou drogas, problemas psicológicos, trau-

mas sexuais, falta de experiência sexual e de conhecimento do corpo, problemas afetivos ou de natureza relacional. Conforme as características clínicas das disfunções, o tratamento pode ser instituído por um profissional capacitado, que pode ser ginecologista, psiquiatra ou psicólogo; porém, todos devem estar afinados com o diagnóstico e focados na terapêutica adequada. O autoconhecimento e a orientação diminuindo mitos e tabus, bem como legitimando o prazer sexual, podem resolver uma parcela das dificuldades sexuais. O uso de medicamentos pode corrigir ou melhorar algumas situações que afetam a atividade sexual da mulher. O uso de hormônios à base de testosterona, estrogênios, antidepressivos e gel vasodilatador, para massagem no clitóris, é um arsenal disponível. As únicas armas que nunca devem ser usadas são a vergonha e o medo.

DRA. MARISTELA VARGAS PEIXOTO Ginecologista (CRM/MS 2683)

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{ SEXO }

Educação sexual na escola: sim, é preciso! por CLAUDIA MALFATTI

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omo a escola deve falar de sexo? É fato que os jovens têm iniciado a vida sexual mais cedo. Mesmo se o assunto não for abordado em casa ou na escola, será conhecido por outros meios. As descobertas do corpo devem ser tratadas com naturalidade e sem preconceitos. As mudanças físicas, hormonais e psicológicas, acompanhadas de perto. Quando adolescentes, o amor platônico começa a dar espaço para as relações afetivas mais intensas e o contato corporal. Por mais que seja intrínseco ao ser humano, ainda é visto como tabu. Por isso, a escola precisa inserir a temática sexualidade na sala de aula. Afinal, os jovens passam grande parte do tempo no ambiente escolar. A orientação adequada esclarece dúvidas, supre curiosidades, evita preconceitos e consequências indesejáveis, como gravidez precoce e transmissão de doenças. Há 25 anos atuando na área da educação, a psicóloga e mestre em saúde coletiva Denise Souza e Silva ressalta a importância da educação sexual. Na escola em que trabalha, além de um programa sistemático em saúde preventiva, o tema é abordado em sala de aula, nas disciplinas de ciências biológicas, atualidades e redação. “Tanto aspectos do corpo, como questões morais e sociais. A intenção é prevenir e tornar o assunto natural entre eles, preparando-os para lidar com a própria sexualidade com responsabilidade e segurança.” Ela destaca a redução da idade na iniciação sexual. Há casos aos 12 anos. “Basta conferir as estatísticas do SUS, a partir da década de 90, sobre gravidez precoce na adolescência, que,

desde então, pontua a questão da sexualidade adolescente como problema de saúde pública.” Denise observa que os jovens, muitas vezes, não preveem as consequências dos seus atos. “Diante dos problemas, percebem a extensão. Cabe orientação até mesmo acerca da postura diante dos seus pares, das escolhas, dos comportamentos e das atitudes. Deve começar em casa e continuar na escola”, afirma. De acordo com a psicóloga, a exposição excessiva dos adolescentes, com vídeos e fotos sensuais, enviados vias redes sociais e programas de bate-papo, tem sido motivo de preocupação. “Pode resultar em consequências dramáticas. Por isso, a escola precisa ser um canal aberto para tratar todas as questões inerentes à sexualidade”, destaca. A pedagoga e professora universitária Ana Maria Ribeiro da Rocha observa que a mídia chega com mais poder e mais abertura do que os pais e educadores. “Já passou da hora de as pessoas superarem isso, principalmente quem é educador. O tema sexo não deve ser restrito à área da saúde”, defende. Para Ana Maria, o que é evitado conversar com o jovem em casa e na escola será acessado em outros locais, mesmo que escondido. Ela acredita que deveria existir uma disciplina nas escolas voltada estritamente para a educação sexual, o que não é realidade hoje. “O próprio sistema mascara. É preciso trabalhar questões culturais, éticas e de gêneros. Atualmente, tudo isso é abordado de maneira transversal no ambiente escolar. A própria formação dos futuros educadores, no caso das instituições de Ensino Superior, tem de ser repensada”, analisa.

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{ SEXO }

por AIRTON RAES Jornalista, produtor audiovisual e cinéfilo

Roubando o fôlego da plateia há mais de cem anos por AIRTON RAES – airtonraes@gmail.com

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N

o escurinho do cinema, um personagem esteve sempre presente por mais de um século, o sexo. Dos primeiros nus femininos ao sexo explícito, as telas nada deixaram a desejar à imaginação. Mas nem sempre foi assim. Uma cintura marcada, um sutiã à mostra ou um seio revelado já foram capazes de tirar o fôlego das plateias mais seletas. Os filmes de voyeurismo e pornográficos surgiram quase ao mesmo tempo em que o surgimento do cinema, entretanto, o primeiro filme não pornográfico a mostrar uma atriz nua foi “Inspiração”, de 1915, sobre um artista que estava à procura da mulher perfeita para ser sua musa. Em 1933, o filme tcheco “Êxtase” mostrou a primeira representação de uma relação sexual. Entre 1930 e 1967, os filmes de Hollywood tinham de obedecer a uma série de normas de conduta, chamada de “Códigos Hays”. Por exemplo, eram proibidas cenas românticas prolongadas, nudez e retratação de gestos e posturas vulgares. Com isso, os diretores tinham de usar outros meios para tratar do assunto. Como o strip-tease em ”Gilda”, em que Rita Hayworth esbanjou sensualidade ao dançar e cantar “Put the blame on Mame”, enquanto retira suas luvas. O cinema europeu, por outro lado, tinha toda a liberdade em tela. Filmes como o provocante “E Deus Criou a Mulher”causaram frenesi. Brigitte Bardot e o comportamento incendiário da sua personagem eram uma espécie de prenúncio da revolução comportamental que irrompeu anos mais tarde. Em mais de um século da sétima arte, vários filmes mostraram a sensualidade em cenas deslumbrantes, que marcaram gerações, assim como retrataram histórias sobre relacionamentos secretos, desejos obscuros e as mais variadas formas de perversões. O fato é que todos têm uma cena envolvendo sexo que impressionou e instiga o desejo.

Filmes “Lúcia e o Sexo” (Lucía y el sexo) – 2001 Direção: Julio Medem Após o sumiço de seu noivo, o escritor Lorenzo, a bela e independente Lúcia decide ir até uma ilha do Mediterrâneo onde seu namorado nunca a quis levar, apesar de seus insistentes pedidos. Lá, ela encontra detalhes sobre antigos relacionamentos dele, como se fossem passagens ocultas de seu passado, que o autor, com sua ausência, agora a permitisse ler. “Secretária” (Secretary) – 2002 Direção: Steven Shainberg Após passar algum tempo em um sanatório, Lee Holloway volta para casa pronta para recomeçar sua vida. Ela então faz um curso de secretária e tenta um emprego em um escritório de advocacia. Inicialmente, o trabalho parece bem normal e entediante. Lentamente, Lee embarca em uma relação mais pessoal atrás das portas e cruza linhas de conduta da sexualidade humana, um caso de amor no qual os papéis de dominação e total submissão são desempenhados perfeitamente. “Você Me Acende!” (Få meg på, for faen) – 2011 Direção: Jannicke Systad Jacobsen Alma tem 15 anos e vive um vertiginoso despertar sexual que assusta sua mãe. Com uma imaginação efusiva, tem fantasias apaixonadas e sonha com seu vizinho Artur. Mas Artur não é o que ela pensa e pode partir seu coração. “Uma Relação Pornográfica” (Une liaison pornographique) – 1999 Direção: Frédéric Fonteyne Um casal se conhece por meio de um anúncio, encontra-se em um café e vai para um hotel. Eles passam a se encontrar toda semana, até que descobrem que começam a se apaixonar um pelo outro. “Crash – Estranhos Prazeres” (Crash) – 1996 Direção: David Cronenberg James Ballard se envolve em um terrível acidente automobilístico que acaba atingido, outro carro, no qual está um casal. O homem morre, e a mulher fica bastante ferida, mas, após o trauma e a raiva inicial, ela acaba se tornando amante de James. Ao mesmo tempo, passam a frequentar um grupo que tem como fetiche a reconstituição de acidentes de carros, nos quais pessoas famosas morreram.

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{ SEXO }

A um clique A

internet facilita a vida de muita gente. Mas as facilidades não param por aí. Além de ajudar a resolver problemas do dia a dia e aproximar quem está longe, a internet também pode colaborar, e muito, para que os usuários encontrem seus pares. Além das redes sociais já convencionais, como o Facebook, aplicativos têm o objetivo de ajudar o usuário a encontrar um paquera, sem nem sair de casa. Lançado no fim de 2012, o Tinder permite interações com pessoas novas. O aplicativo usa algumas informações do Facebook e só permite conversas com pessoas que você curtiu e também curtiram você. Ou seja, os dois têm de se curtir para que se abra uma janelinha de conversa. Isso evita, por exemplo, que um usuário tome um “fora”. A pessoa só conversa com quem também gostou dela e escolheu seu perfil. A base do Tinder é visual. Isto é, a pessoa curte ou não seu perfil, basicamente, pela sua foto. Por isso, quem resolver usar o aplicativo deve investir em fotos boas, com resolução bacana. Não adianta quase nada, por exemplo, usar uma foto de paisagem. Por utilizar alguns dados do Facebook, o app encontra pessoas próximas, com amigos em comum ou não, para você escolher se curte ou não. Depois de ver a foto, o usuário pode acessar o perfil da outra pessoa. O perfil, porém, não traz muitas informações. O que dá para saber é se a pessoa tem amigos em comum com você. Com a Copa do Mundo no Brasil, aumentou em 50% o número de downloads do aplicativo. O tempo gasto pelos usu-

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Aplicativos facilitam a vida do usuário ao ‘encontrar’ parceiros em potencial por PATRÍCIA BELARMINO

ários também foi maior: chegou a 77 minutos diários, segundo a empresa. O Tinder tem o Brasil como o terceiro maior mercado consumidor, perdendo, apenas, para Estados Unidos e Reino Unido. Para o público gay masculino, existe o Grindr. Com cerca de 200 mil usuários apenas no Brasil, o aplicativo indica outros homens próximos a você, com base na localização. Além de gays, o app “encontra” bissexuais. Para entrar no Grindr, basta carregar uma foto e inserir algumas informações no perfil. São 6,5 milhões de membros, em 192 países. Com a Copa do Mundo, os acessos cresceram 31%, conforme a empresa. Parecido com o Tinder, o Jaumo também é uma alternativa para quem pretende arrumar um paquera ou até mesmo um novo amor. O aplicativo seleciona pessoas com interesses semelhantes aos descritos pelo usuário e que estejam na mesma região. O app está disponível nas plataformas Android e iOS. Para quem quer ver muitas informações antes de avaliar a foto de outro usuário, uma alternativa é o Lovoo. Assim como no Tinder, o usuário avalia perfis alheios. A grande diferença é que, neste app, é possível deixar várias informações, inclusive, dizendo o que se espera de um primeiro encontro. Com isso, a avaliação não fica baseada, praticamente, apenas na foto disponibilizada pelo outro usuário.



{ SEXO }

HIV é a mesma coisa que Aids? por DRA. ANDREA DE SIQUEIRA CAMPO LINDENBERG • INFECTOLOGISTA • (CRM/MS 2790) foto HENRIQUE ATTILIO

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iversas reportagens abordam o tema HIV/Aids; mas, com certeza, muitas dúvidas surgem na nossa mente. Na prática diária de atendimentos, inúmeras perguntas sempre aparecem, e a intensidade desses questionamentos está associada ao medo do desconhecido e, muitas vezes, ao pânico de uma doença relacionada ao preconceito. Muitos me perguntam, HIV é a mesma coisa que Aids? Não, HIV é a sigla (em inglês) do vírus da imunodeficiência humana, causador da Aids, ou Sida, em português (síndrome da imunodeficiência adquirida). Nem todos com o vírus HIV têm Aids. Isso acontece, pois o aparecimento da síndrome está associado ao surgimento de sinais ou sintomas de diminuição do sistema imunológico, já que este vírus destrói as células do sistema imune, principalmente os linfócitos do tipo T CD4+. Muitos portadores do vírus HIV vivem anos sem manifestar qualquer sintoma da doença, mas já estão transmitindo o vírus para outras pessoas.

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DRA. ANDREA DE SIQUEIRA CAMPO LINDENBERG CRM/MS 2790 - Infectologista

A seguir, voc� confere esclarecimentos das dúvidas mais comuns sobre esta doença. Como e quando ocorre a transmissão? A transmissão pode ocorrer em qualquer momento; mesmo que a pessoa não tenha a doença, apenas o vírus, ela pode contaminar outros indivíduos. Isso ocorre durante a gravidez, trabalho de parto ou amamentação. Ressaltamos, neste caso, a importância da realização do pré-natal e a testagem neste período. Também pode ocorrer nas relações sexuais desprotegidas, no compartilhamento de drogas endovenosas, ou durante outros procedimentos onde ocorra contato com sangue de pessoas contaminadas, como ao ir à manicure, bem como fazer tatuagens e transfusão sanguínea, sem o devido controle dos bancos de sangue. Atualmente, ainda podemos falar em grupo de risco? Este era um termo muito utilizado no início da epidemia, quando o vírus HIV era mais prevalente nos homens que se relacionavam sexualmente com outros homens, hemofílicos, usuários de drogas e profissionais do sexo. O termo que melhor define esta situação é comportamento de risco. Houve uma mudança nos padrões epidemiológicos, e o número de mulheres infec-

tadas pelo HIV tem aumentado muito. Com isso, o comportamento de risco está relacionado a sexo desprotegido, homo ou heterossexual, com portador do vírus HIV; compartilhamento de seringas e agulhas; e reutilização de objetos perfuro-cortantes, com presença de sangue ou fluidos com o vírus HIV. As únicas formas de contrair o HIV são por meio do sexo desprotegido e da transmissão sanguínea e de fluidos corporais? Outros utensílios, como talheres, copos e toalhas, também podem transmitir o vírus? O vírus HIV é sensível ao meio externo, ou seja, ele não sobrevive muito fora do organismo humano. Temperaturas elevadas e produtos químicos, como o álcool e a água sanitária, podem torná-lo inativo rapidamente. O aparecimento repetitivo de quadro de virose, lesoes avermelhadas na pele... isso pode ser em virtude do vírus HIV? A única maneira de sabermos se temos ou não o vírus é fazendo o teste. Atualmente, a testagem está muito simplificada. Há testes que podem ser feitos por meio de uma gota de sangue retirado da polpa digital, e o

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resultado aparece em minutos. Este é o que chamamos de teste rápido, o qual está disponível nos centros de testagem e aconselhamento (CTA), e nas maternidades, para a hora do parto. Além destes, temos outros testes, como os realizados pela técnica de Elisa. Este teste, se positivo, necessita ser confirmado por outras técnicas; pois, em algumas situações, pode ser falso positivo. As técnicas confirmatórias podem ser pelos métodos de western blot, imunofluorescência indireta e imunoblot. Lembrando que estes sempre precisam ser confirmados em uma segunda coleta de amostra de sangue. Se houver uma situação de risco, em quanto tempo o teste poderá dar positivo? Os testes são utilizados para detecção de anticorpos contra o vírus HIV; esta produção não é imediata. Aconselhamos fazer o teste com 4 semanas após a exposição de risco. Este também necessita ser repetido por até 6 meses a 1 ano. Que sobrevida tem um portador do HIV? Ter o HIV é uma sentença para morrer de Aids? Atualmente, os medicamentos utilizados no tratamento são muito eficazes no controle da diminuição das células do sistema imune. A sobrevida é indefinida e depende muito de uma pessoa para outra. Esta está muito relacionada ao tempo de diagnóstico, status imunológico no início do acompanhamento, adesão à terapêutica e

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ao atendimento médico. O aparecimento de doenças ditas oportunistas é uma situação que deve ser detectada e tratada o mais rápido possível. Com isso, a sobrevida que havia na década de 90 aumentou muito. Os medicamentos são eficazes? Onde podemos consegui-los? Apresentam efeitos colaterais? Todos os portadores de HIV devem tomá-los? Os medicamentos são indicados para controlar a multiplicação do vírus HIV e, assim, evitarmos diminuição de células do sistema imune e, consequen-

temente, a piora da imunidade. Estes medicamentos serão indicados pelo médico, que irá avaliar o melhor momento para sua introdução, de acordo com os sinais, sintomas, valores de células CD4, quantificação do vírus e, principalmente, com o grau de motivação deste paciente, para iniciar uma terapêutica que será utilizada por muitos anos. Estes medicamentos podem causar efeitos colaterais e necessitam ser detectados e controlados em consultas regulares. Toda a medicação é fornecida gratuitamente, nos centros de referência e acompanhamento ao portador de DST/Aids.


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{ LITERATURA }

Para adultos e crianças Lançamento da ‘Coleção História da Música’ traz material exclusivo, com compositores nacionais por ANDRÉIA NUNES fotos HENRIQUE ATTILIO

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noite de 11 de julho mostrou como a música clássica é um elemento próximo à realidade de brincadeiras das crianças e desperta os pequenos para um mundo mágico, repleto de possibilidades à imaginação. Em evento no Fran’s Café, na Capital, o lançamento da “Coleção História da Música” reuniu famílias, músicos, educadores e pessoas interessadas nesta proposta inédita, da Editora Alvorada. Divertir e promover a música clássica entre as crianças e os jovens é a ideia principal da “Coleção História da Música”, que vem como um método educativo e divertido de leitura e apreciação da música clássica, o qual aprimora a mente, a sensibilidade, o companheirismo e o conhecimento cultural. Traduzidos por Mirela Amorim Jafar e Ana Lúcia Gaborim, a coleção faz parte do Clube Internacional do Livro, da Espanha, e foi trazida ao Brasil pela Editora Alvorada, com exclusividade. “Fui convidada para fazer a revisão musical da adaptação original da obra. Fiz um trabalho de audição, com o diferencial de que essas músicas estão em um contexto, pois tem a história dos livros que trabalha em conjunto com as músicas. Gostei bastante disso, porque não é simplesmente apresentar a música clássica para a criança de uma forma passiva, os livros estimulam para que as crianças prestem

atenção nos sons”, explica Ana Lúcia, que é educadora musical e professora universitária do curso de Música da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Ana Lúcia Gaborim também compõe o grupo vocal Maria Bonita, que fez um show durante o lançamento. Ela escolheu músicas arranjadas pelo compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos: “Ele foi um grande educador musical”, anunciou; e o grupo cantou “Zangou-se o Cravo com a Rosa”, em tom de bom humor. Mozart e uma adaptação de Villa-Lobos estavam no repertório do violonista Marcelo Fernandes, que também se apresentou na noite. Bacharel em Violão, doutor em Artes, pela Universidade de São Paulo (USP), e professor da UFMS, ele impressionou as crianças e agraciou os mais velhos com a boa música. Após as apresentações, os convidados foram conferir a coleção, conversar com os músicos e aproveitar as delícias do Fran’s Café. “Essa coleção é muito acima do que temos hoje em dia, em nível infantil, no Brasil. O repertório, a qualidade gráfica das ilustrações, foi tudo bem escolhido. O fato de ter os compositores brasileiros torna o material riquíssimo. Encontrar Guarnieri, um compositor que estudei, foi uma surpresa; as músicas dele são muito detalhadas, um artesanato de primeira. E temos o Villa-Lobos, que é a bandeira da música clássica nacional”, enaltece Fernandes.

Serviço Para obter a “Coleção História da Música”, acesse: www.alvoradadireto.com.br Para conhecer mais: www.editoraalvorada.com.br, ou ligue (67) 3316-5500.

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{ VIAJE BEM }

Campos do Jord達o Destino revela o melhor do frio na Regi達o Sudeste por RENATO LIMA

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É

fato que, no Brasil, só existem duas estações: a de calor e a de frio. E, já que estamos em uma época de trocar o guarda-roupa, a coluna Viaje Bem sugere um destino onde o frio é o grande protagonista. Distante 170 quilômetros de São Paulo, está a cidade de Campos do Jordão, com cerca de 50 mil habitantes, população que quase dobra durante o inverno. A dica é ir de avião até a capital paulista e, de lá, alugar um carro e seguir pela Serra da Mantiqueira, vislumbrando no caminho a paisagem da Mata Atlântica. Na bagagem, são recomendados muitos agasalhos, luvas e cachecol. Campos do Jordão está a quase dois mil metros acima do nível do mar, o que deixa as temperaturas da cidade sempre mais baixas; a média anual é de 15 ºC e, nos dias mais frios, a máxima não passa de 11 ºC. Mas é justamente por ter o frio no DNA que a cidade ofe-

rece uma estrutura turística bem parecida com a europeia. Uma rede hoteleira muito bem equipada oferece calefação nos quartos e lareira nos chalés, melhor opção para quem viaja com a família ou um grupo de amigos. Muitos hotéis oferecem piscinas aquecidas e cobertas, além de sauna, tudo para manter o calor humano. Lembra do carro alugado? Ele será muito útil dentro da cidade, que é cheia de subidas muito cansativas para enfrentar a pé. À noite, a cidade ganha um brilho especial nas ruas do Bairro Capivari, conhecido também como centrinho. Uma região linda e cheia de bares e restaurantes, principal ponto de encontro dos moradores e turistas, o qual reserva a melhor gastronomia da cidade. Muitos caldos, fondue, bebidas quentes, vinhos e queijos. A cidade ainda é referência em cerveja. Produz e exporta a marca Baden Baden.

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Se você sempre correu do frio, Campos do Jordão te convida para correr para o frio e aproveitar o melhor da estação. Veja, agora, algumas dicas de passeios para fazer na cidade:

Próximo ao centro comercial, mas num ambiente onde o silêncio e as orações se fazem sempre presentes. É nesse clima que as pessoas podem conhecer o Mosteiro de São João Mosteiro das das Irmãs Beneditinas, que Irmãs Beneditinas possui artesanatos feitos por elas, além de ser um ambiente de muito verde, procurado para fotografar. No fim do dia, às 17h45, as irmãs ecoam os cantos gregorianos, para encerrar suas atividades diárias. Av. Dr. Adhemar de Barros, 330 - Vila Abernéssia. Telefone: (12) 3662-4277. Aberto à visitação todos os dias, das 9h às 11h; 13h30 às 15h; e das 15h30 às 17h30.

O Palácio da da Boa Vista, ou Palácio do Governo, como também é conhecido, é a residência oficial de inverno do governador do Estado Palácio da Boa Vista de São Paulo, sendo um passeio imperdível para quem visita Campos do Jordão. O Palácio guarda em seu museu obras de grandes mestres do século 20, como Portinari, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Camargo Freire, entre outros, além de um rico acervo de pratarias, tapeçarias e móveis do século 18. Para conhecer as obras e peças, o palácio conta com monitores que as explicarão aos visitantes. Rua Adhemar de Barros, 3100 – Vila Alto da Boa Vista. Telefone: (12) 3662-1122. Aberto à visitação de quarta a domingo, e feriados, das 10h às 12h e das 14h às 17h (com agendamento). Valor: R$ 5 por pessoa; menores de 10 anos não pagam; estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia-entrada.

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É o principal palco do Festival de Auditório Cláudio Inverno e um dos Santoro grandes centros culturais, recebendo espetáculos musicais, teatrais, shows e grandes eventos. Com uma arquitetura moderna, que aproveita as linhas do terreno, o auditório tem capacidade para receber 814 pessoas na sua sala, além de 48 no camarote. É um grande exemplo de que a arquitetura moderna em comunhão com a beleza natural da cidade forma um lindo cenário. Rua Arrobas Martins, 1800 – Alto da Boa Vista. Telefone: (12) 3662-2334. Aberto todos os dias, exceto às terças-feiras, das 10h às 18h Valor: R$ 5 (carro de passeio), R$ 2 (moto), R$ 30 (vans e ônibus) e R$ 1 (pessoa, exceto menores de 10 e maiores de 60 anos).

O museu criado em 1979, com 90 peças doadas pela escultora ao Governo do Estado de São Paulo, mostra todo o talento de Felícia Leirner durante os quase 50 anos dedicados à arte da escultura. Suas obras, que percorrem vários materiais, como o barro, o cobre e o cimento branco, estão expostas ao ar livre num espaço de 350 mil metros quadrados, junto à vegetação e ao clima local. A exposição Museu Felícia Leirner permanente da artista, em Campos do Jordão, constitui de 5 fases: Figurativa, A Caminho da Abstração, Abstrata, Orgânica e Recortes na Paisagem. Rua Arrobas Martins, 1800 – Alto da Boa Vista. Telefone: (12) 3662-2334. Aberto todos os dias, exceto às terças-feiras, das 10h às 18h. Valor: R$ 5 (carro de passeio), R$ 2 (moto), R$ 30 (vans e ônibus) e R$ 1 (pessoa, exceto menores de 10 e maiores de 60 anos).


A cerveja artesanal superpremium de Campos do Jordão está com suas portas abertas para receber visitantes, que, durante 1 hora, poderão conferir de perto a fabricação de cerveja, além de receber dicas de harmonização e degustar Cervejaria chopes Baden Baden Bock e CrisBaden Baden tal. Aos que desejarem levar uma lembrança, a loja-fábrica oferece suvenires e os sabores de cervejas produzidas no local. Av. Matheus da Costa Pinto, 1856 – Vila Santa Cruz. Telefone: (12) 3664-2004. Aberta à visitação todos os dias, das 10h às 17h, com acompanhamento de monitor, agendamento prévio e custo de R$ 10 (pessoa). Ao final do passeio, é dado um brinde personalizado. Informações e reservas pelo telefone.

Para quem busca conhecer um pouco da história de Campos do Jordão, o desbravamento da Serra da Mantiqueira paulista, não pode perder esse passeio a bordo das automotrizes da Estrada de Ferro Campos do Jordão, que apresenta 3 roteiros para toda a família, podendo admirar desde a paisagem Estrada de Ferro de Campos do Jordão até a mudanCampos do Jordão ça de clima, cenário das cidades vizinhas por onde os trilhos da Estrada de Ferro passam. Funcionamento de segunda a sexta, das 9h às 17h. Para marcar os passeios, o visitante deverá reservar com antecedência, de preferência. Telefone para reservas e informações: (12) 3663-1531.

Teleférico Morro do Elefante

O Morro do Elefante é um dos mirantes mais visitados na cidade, por estar próximo ao centro turístico e por permitir que o turista se deslumbre com uma das mais belas paisagens de Campos do Jordão, que é a Vila Capivari. A 1800 metros de altitude, as pessoas poderão conhecer e descansar num jardim suspenso e, ainda, fotografar essa paisagem, que chega a remeter a uma

pintura em tela. Mas quem quiser contemplar esse passeio, e com certo conforto, deve pegar o teleférico, do Parque da Estrada de Ferro, que sai do pé do Morro, ainda em Vila Capivari, e leva até o ápice desse ponto turístico. Essa diversão está aberta, nos fins de semanas e feriados, das 9h às 17h, com passaporte no valor de R$ 10. Outras informações pelo telefone (12) 3663-1531.

Localizado a 2 km do centro do Capivari, esse recanto é onde toda a família pode se aventurar fazendo arvorismo, com trilhas que podem durar de meia hora até duas ou três horas. Com acompanhamento de monitores e guias que farão esse passeio ainda mais interessante, indo Bosque desde o Arbo-Kids (para criando Silêncio ças de 3 a 9 anos) até o Circuito Completo. O espaço foi montado e é administrado pela Altus Turismo Ecológico. As atividades acontecem nos fins de semana, com saída às 9h, 10h30, 12h, 13h30, 15h e 16h30, com no máximo 25 pessoas por horário. Durante a semana, mínimo de duas pessoas, ou a combinar data. O Bosque do Silêncio fica na Av. Roberto Simonsen (sentido Ducha de Prata). As atividades custam de R$ 25 a R$ 85. Outras informações pelo telefone: (12) 3663-4122.

O Complexo da Pedra do Baú, localizado na cidade de São Bento do Sapucaí, mas com acesso por Campos do Jordão, é formado por uma cadeia rochosa de granito circundado por Mata Atlântica de altitude, e seu ápice pode chegar a mais de 1.905 Pedra do Baú metros de altitude. Os visitantes podem se aventurar conhecendo a Pedrinha (Pedra Menor), por onde terão visão da Pedra do Baú maior e parte do visual do Vale do Paiol Velho e da serra do sul de Minas. Para conhecer a Pedra do Baú ou a Ana Chata, é preciso o acompanhamento de guias especializados. Altus: (12) 3663-4122 / Corpo de Guias (12) 8133-7666.

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{ CULTURA }

por RENATO LIMA foto FRANCELI BILANGE BAIÃO

O óleo sobre a tela ganha um toque pós-modernista pelas mãos de Walter Lambert

A

tecnologia e a informática marcaram decisivamente os comportamentos de consumo, e fazem parte do que o filósofo polonês Zygmunt Bauman define como pós-modernismo. Uma maneira simples de entender esse conceito é que, o que antes ia para o conserto, hoje, é substituído por algo novo e moderno, e, assim, descarta-se o velho. Prova disso é que muitas pessoas têm em suas casas um minicemitério eletrônico, com mouses quebrados, controle remoto que já não funciona, fios, cabos e aparelhos que já se tornaram obsoletos. O publicitário Walter Lambert, 53 anos, resolveu transformar o que antes ia para o lixo em obra de arte. Ex-aluno de pintura clássica na década de 1970, Walter uniu a técnica do óleo sobre tela com colagem de componentes eletrônicos dos anos 2000, e o resultado são telas únicas, que retratam o Zeitgeist (o espírito da época). “Comecei a estudar desenho e pintura com o artista Ferdinando Bastiglia e, depois, segui meu caminho pesquisando diversas técnicas e materiais; mas foi no final dos anos 1990, quando a arte feita em computadores estava em ascensão, que me senti ultrapassado e desmotivado, então, resolvi guardar minhas telas e todo meu material de pintura no depósito do meu estúdio de criação e me dedicar exclusivamente à produ-

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ção publicitária. Depois de poucos anos, compramos computadores mais modernos, e os ‘velhos’ foram parar no mesmo depósito onde estavam meus materiais de pintura. Daí, veio a inspiração para eu voltar a produzir e contar essa história para as pessoas, mostrando como o lixo eletrônico pode se transformar em arte”, revela Walter. O publicitário conta que nunca se preocupou em se enquadrar em um estilo, mas sempre buscou expressar


nas suas obras a liberdade criativa. “É muito comum as pessoas, ao verem meus quadros, ficarem surpresas e comentarem ‘Nossa! Que diferente’. Percebo que elas tentam encontrar um significado para as conexões que estão observando nos quadros; e, quando eu exponho um quadro na horizontal, várias pessoas fazem analogia a edificações num espaço urbano, influência dos anos em que estudei arquitetura. Para minha surpresa, os amigos dos meus filhos, que têm idade entre 10 e 13 anos, ao verem os quadros, comentam ‘que massa’; eles não demonstram estranheza, parece que têm mais facilidade em assimilar a proposta.” O objetivo deste trabalho, de acordo com Walter, é mostrar nos quadros o que existe por dentro dos equipamentos de alta tecnologia, especificamente dos

computadores e seus periféricos. São milhares de componentes, das mais diversas formas e materiais, que, nas telas, ganham uma nova utilidade. “Estamos muito focados no consumo, nunca paramos para pensar na produção. Uso o descarte de toda essa tecnologia. Meus quadros fazem o caminho inverso deste ciclo, começam sua história pelo descarte, o lixo eletrônico, é uma forma de questionar o processo produtivo e sua sustentabilidade”, finaliza.

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Contatos:

Aparelhos Auditivos

Consultoria

Dra. Maristela Vargas Peixoto CRM/MS 2863 Ginecologista Rua das Garças, 542 Campo Grande/MS (67) 3321-3362

Dra. ANDREA DE SIQUEIRA CAMPOS LINDENBERG CRM/MS 2790 Infectologista Rua Bahia, 803 Campo Grande/MS (67) 3321-8663

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Dr. Maurício de Barros Jafar CRM/MS 2073 Angiologista Rua Antônio Maria Coelho, 2.912 Campo Grande/MS (67) 3321-8921

Rua São Paulo, 907 Fone: (67) 3382-5484 Dr. Sandro Startari CRM/MS 4313 - CRM/SP 106149 Cirurgião Plástico Rua Euclides da Cunha, 1.912 Campo Grande/MS (67) 4141-0707

Dr. Orlando Monteiro Júnior CRM/MS 3256/CRM/SP 73.806 / TEGO 568/95

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Dr. Radi Jafar CRM/MS 15 Angiologista Rua Antônio Maria Coelho, 2.912 Campo Grande/MS (67) 3324-9802

Dra. Thaís Sakuma CRM/MS 5868 Dermatologista Edifício Evolution Center Av. Afonso Pena, 5.723 - Sala 303 Campo Grande/MS (67) 3383-7518 - 9986-3856

Dr. José Carlos Souza CRM/MS 2671 Psiquiatra, doutor e PhD em saúde mental Autor do livro Qualidade de Vida e Saúde Rua Theotonio Rosa Pires, 88 Campo Grande/MS (67) 3325-0990

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