Dança [Fevereiro/2015]

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SUMÁRIO

EDIÇÃO 87

ANO 8

FEVEREIRO 2015

08 | Total Saúde

38 | Cidadania

REGRAS ESTIMULAM PARTO NORMAL

ANDRÉIRA OLARTE

12 | Total Saúde

40 | Cidadania

ORTODONTIA MODERNA

CASA DA MULHER BRASILEIRA

14 | Total Saúde

44 | Comportamento

PALITAR OS DENTES

O DILEMA DAS MÃES QUE TRABALHAM FORA

15 | Total Saúde

46 | Meio Ambiente

O PRIMEIRO PASSO PARA EMAGRECER

SÃO PAULO VIVE RACIONAMENTO DE ÁGUA

18 | Total Saúde CHOCOLATE FAZ BEM PRA PELE

22 | Total Saúde ANALGÉSICOS SEM INDICAÇÃO MÉDICA

32

24

08

24 | Total Saúde

50 | Meio Ambiente

ANVISA RECLASSIFICA CANABIDIOL

RAIOS

26 | Dança

53 | Cultura

ANFITRIÕES NA PISTA

É TEMPO DE FOLIA

28 | Dança

54 | Literatura

ALÉM DA CAIXINHA DE MÚSICA

"DORA, A MENINA ESCRITORA E OUTROS CONTOS DE INFÂNCIA"

30 | Dança SANTA DANÇA

32 | Dança DANÇAR É ATEMPORAL

34 | Cinema DANÇANDO NO RITMO DE 24 QUADROS POR SEGUNDO

60 | Total Saúde FEVEREIRO, MÊS NACIONAL DE COMBATE AO ÁLCOOL

62 | Cidadania JANTAR DO BEM

66 | Viaje Bem PUNTA CANA

40



editorial

H

á alguns dias, eu estava navegando na internet e vi uma tirinha, dessas que são compartilhadas no Facebook. Na hora, eu me lembrei do tema do especial da edição de fevereiro: a dança e os seus benefícios para o corpo e a mente. Na tirinha, uma pessoa está em um consultório médico e, então, o doutor afirma que vai receitar um calmante, um remédio para emagrecer, um para circulação e um para dormir melhor. No último quadrinho, aparece o médico segurando um papel, no qual está escrito: “Dance!”. É isso mesmo, a dança é um santo remédio, como diria a minha avó. E, nesta edição da revista Cinco+, vamos mostrar como a dança está presente em muitos momentos das nossas vidas. Na infância, por exemplo, a psicóloga clínica e psicopedagoga Bernadete Cruz explica que a dança desperta a criatividade da criança, fortalece a autoestima e a segurança nela mesma, facilitando o desempenho escolar. “A dança trabalha o equilíbrio, noções de lateralidade e espaço, que são importantes no processo da alfabetização. Os exercícios executados brincando, durante as aulas, refletem na organização da escrita, por exemplo”, destaca a psicóloga na matéria “Além da caixinha de música: a importância da dança no real universo infantil”. Já a professora aposentada Ricarda Ledesma Blanco da Fonseca, 53 anos, conta como as aulas de dança mudaram sua qualidade de vida. “Eu consigo dormir melhor, tenho mais disposição, mais energia e agilidade”, afirma. Por ser uma atividade aeróbica, a dança é, muitas vezes, recomendada pelos médicos com a finalidade de amenizar sintomas de doenças comuns com o avanço da idade, como hipertensão, osteoporose, depressão, além de ser um excelente exercício para a memória. Além disso, a dança também faz parte de momentos únicos nas nossas vidas, como a formatura da escola, da faculdade, as festas de aniversários e os casamentos. Muitas pessoas procuram aulas de dança para ensaiar coreografias e tornar os eventos inesquecíveis! Especialistas garantem que uma aula de dança é capaz de trazer dezenas de benefícios. Os movimentos ajudam a queimar calorias e aumentar o condicionamento físico. Bailar também fortalece ossos e músculos, melhora o equilíbrio e o humor. Isso sem falar no convívio coletivo, que pode garantir novas amizades e boas risadas. Boa Leitura!

Kátia Kuratone

Coordenação de Comunicação: Henrique Attilio (MTB 947/MS - 177/MS) - Comercial: Henrique Attilio - Marketing: Oscar Diego de La Rubia e Henrique Attilio - Arte, Diagramação e Editoração Eletrônica: Uimer Ronald Freire e TIS Publicidade e Propaganda - Redação: Andréia Araújo (DRT/MS 213); Andréia Nunes (DRT/MS 1013); Carol Alencar (DRT/MS 593); Carol Lacerda; Claudia Malfatti (DRT/MS 036); Fernanda Monteiro (DRT/ MS 174); Fernanda Pereira Garcia; Jacklin Andreucce (DRT/MS 095); Kátia Kuratone (DRT/MS 293); Marina Nabarrete Bastos (MTB 14966); Tavane Ferraresi (DRT/MS 183) - Revisão: Dáfini Lisboa - Conselho Editorial: Vera de Barros Jafar, Henrique Attilio, Kátia Kuratone, Karolinne Medeiros e Oscar Diego de La Rubia. Atendimento ao Cliente/Comercial: Henrique Attilio - Planejamento e Operações: Henrique Attilio e Kátia Kuratone - Fotografias: Anderson Oliveira, Andréia Araújo, Andréia Nunes, Diogo Moreira, Eurides Aoki, Henrique Attilio, Luciano Muta e Michelle Fritsch.

www.editoraalvorada.com.br Participaram nesta edição: nutricionista com especialização em Nutrição Clínica e em Obesidade Tatiane Savarese Attílio (CRN 3/12175); cinéfilo e jornalista Airton Raes.

Tiragem: 10.000 exemplares

Artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião da revista. Total Saúde é uma publicação da Editora Total Saúde Ltda, com periodicidade mensal com distribuição dirigida gratuita e mediante assinatura anual.

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O índice de cesarianas no sistema suplementar de saúde chega a 84%, segundo o Ministério da Saúde por JACKLIN ANDREUCCE

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o início deste ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou a resolução normativa que estabelece normas para o estímulo ao parto normal e à consequente diminuição das cesarianas desnecessárias na saúde suplementar. Dados do governo federal mostram que, no Brasil, o índice de cesarianas chega a 84% na saúde suplementar, 23,7 milhões de mulheres são beneficiárias de planos de assistência médica com atendimento obstétrico no País, público-alvo das medidas. Em Mato Grosso do Sul, tanto o Conselho Federal de Medicina quanto a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, bem como a Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul reiteram o empenho no estímulo de partos normais no País, “inclusive por meio de campanha, e nós cobramos das autoridades maior atenção aos problemas centrais que afetam a assistência obstétrica na saúde suplementar: o equilíbrio nas relações entre operadoras e os médicos, e a garantia de ampla cobertura hospitalar às gestantes pelos planos de saúde”, afirma o presidente do Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal de Campo Grande, Paulo Saburo Ito. Entre as regras, as usuárias de planos de saúde poderão solicitar os porcentuais de cirurgias cesarianas e de partos normais por estabelecimento de saúde e por obstetra. As informações deverão estar disponíveis no prazo máximo de 15 dias, contados a partir da data de solicitação. Outra mudança prevê a obrigatoriedade das operadoras fornecerem o cartão da gestante, no qual deve constar o registro de todo o pré-natal. De posse do documento, qualquer profissional de saúde terá conhecimento de como se deu a gestação, facilitando o atendimento à mulher, quando ela entrar em trabalho de parto.

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Mas será que essas mudanças técnicas e burocráticas são suficientes para encorajar as mulheres a optarem pelo parto normal? Para a fisioterapeuta obstetra e doula Fabrina Jesus Flores, o encorajamento está diretamente relacionado a munir as mulheres com mais informações quanto ao parto normal. “As pessoas falam tão mal do parto normal que é natural qualquer mulher ter medo. E acredito que falam por causa da falha na assistência. Mulheres que passaram por um parto traumatizante não irão indicar este parto a ninguém. Agora, se o parto for um momento prazeroso, se ela se apoderar deste momento e tiver apoio, sendo acompanhada por pessoas que queira por perto, dando-lhe força e amor, será diferente! Eu vejo isso como doula. A doula é uma profissional treinada e capacitada para dar apoio físico e emocional durante a gestação, no parto e no pós-parto. A doula informa, faz massagens, ensina posições para que esta mulher e seu parceiro possam vivenciar o parto da melhor forma possível, e é possível”, explica. Mayara Martins de Souza Caldeira, 27 anos, acredita que a mulher que pensa em engravidar e quer escolher com tranquilidade como será o parto do seu bebê deve procurar informar-se não apenas com o obstetra, e sim procurando outras fontes; foi o que ela fez, e isso a ajudou a decidir junto ao marido, João Ricardo Franco Caldeira, pelo parto

normal humanizado, na geração do primeiro filho, Marco Antônio, em novembro de 2014. “Estudando e lendo sobre o parto normal, eu comecei a entender a importância para a mãe e para o bebê. A ligação entre os dois, de ser muito mais saudável; no pós-parto da mulher, a recuperação é melhor, e o bebê tem vários benefícios, como o pulmão estar mais preparado e pronto para nascer, diferentemente do parto eletivo. Além disso, as dores e a demora poderiam ser aliviadas de várias formas: química ou de forma natural, com apoio de uma doula. O meu bebê veio ao mundo com menos estresse, no momento dele, sem intervenção, e foi por isso que decidi pelo normal humanizado para o Marco Antônio vir ao mundo da forma que ele quisesse e quando ele quisesse. Ele nasceu no dia 17 de novembro, de parto natural, sem intervenção médica. Isso, pra mim, foi uma vitória e até uma demonstração de que, sim, é possível ser protagonista deste momento”, conta Mayara. O doutor Paulo Ito completa: “Quando a criança nasce por meio das cesáreas sem indicação por quesitos médicos, a necessidade de encaminhamento dos bebês após o nascimento para UTI é 2,7 vezes maior. Com o parto normal, a criança e a mulher têm menos riscos, como infecções, trombose e hemorragias com necessidade de fazer transfusão de sangue, e óbito.”

Cesariana O Ministério da Saúde alertou que a cesariana, quando não há indicação médica, causa riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê: aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe. Cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis no Brasil estão relacionados à prematuridade. Para Fabrina, é necessário um forte trabalho de conscientização dos casais e, principalmente, da mulher. “Como fisioterapeuta obstetra e doula, acredito que a mudança real está dentro da conscientização do certo e do errado; por mais que um casal queira e até mesmo exija ter o parto normal, o médico tem que, dentro da realidade do momento, conduzir o parto da melhor forma possível, mesmo se algo errado acontecer, ele intervir e, assim, uma real indicação de cesariana for diagnosticada”.

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NUTRIÇÃO ESPORTIVA

ALONGAMENTO

CROSSTOFFER

ZUMBA

* VALOR VÁLIDO APENAS PARA PACOTES ANUAIS - O VALOR AVULSO PARA O TREINAMENTO DE MUSCULAÇÃO É DE R$ 180,00 POR MÊS - SUJEITO À ALTERAÇÃO


{ TOTAL SAÚDE }

Ortodontia moderna

Avanços na estética do sorriso

A

tualmente, a ortodontia vem mostrando significativos avanços em relação à estética e à diminuição do tempo de tratamento. Podemos encontrar hoje, no mercado odontológico, diversos tipos de aparelhos, tais como: os de moldeira transparentes (Invisalign®), autoligados (Sistema Damon) e os Linguais.

INVISALIGN®

SISTEMA DAMON

APARELHO LINGUAL

O sistema Invisalign® pode ajudar a tratar uma grande variedade de problemas ortodônticos, como apinhamentos e diastemas. Pelo fato de ser transparente, removível e confortável, pode ser utilizado diariamente, sem dificuldade.

O Sistema Damon não usa elástico convencional para apertar os dentes, mas sim um fio concebido pela Nasa, o qual exerce uma força contínua, porém, fraca, que diminui substancialmente o desconforto sentido pelo paciente.

O Aparelho Lingual é similar ao tradicional, mas é fixado na parte interna dos dentes. O tratamento lingual não é mais longo nem mais incômodo, necessitando apenas de um período de adaptação. É bastante indicado para adultos que possuem apinhamentos suaves ou moderados, que desejam corrigir seus dentes de maneira elegante e discreta.

Vantagens do Invisalign®: - Melhor saúde da gengiva em virtude da maior facilidade de se manter a higiene oral; - Previsibilidade e possibilidade de planejamento facilitadas; - Personalizado, permitindo uma excelente adaptação e conforto.

Vantagens do Damon System: - É mais rápido (cerca de metade do tempo); - É mais confortável de usar; - Sem dores; - Exige menos visitas ao dentista (menos um terço das visitas); - Não exige extrações de dentes em 80% dos casos; - Raramente exige o uso de expansores do palato; - Diminui a placa bacteriana.

Vantagens do Aparelho Lingual: - Estética: fica praticamente invisível, não interferindo esteticamente durante o tratamento; - Rápida adaptação pelo paciente; - Menos extrações; - Menos visitas ao consultório, por causa do uso de fiostermoativados; - Aumento da autoestima.

As novas técnicas são fortes aliadas na luta para melhorar o sorriso. Mais do que apenas dentes saudáveis e bonitos, esses sistemas dão uma nova confiança e uma melhor imagem. Afinal, o seu sorriso é o seu sucesso!

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{ TOTAL SAÚDE }

Palitar os dentes prejudica a saúde bucal O hábito aumenta o risco de desgaste, sensibilidade e mudança de formato por CAROL LACERDA

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alitar os dentes é algo praticado desde a Pré-História, e muita gente não sabe que este hábito, além de ir contra as regras de etiqueta, prejudica a saúde oral. Diferente do fio dental, o palito não é indicado para limpar as interproximais dos dentes, pois a anatomia desta região é triangular, e não arredondada, o que aumenta o risco de desgaste, sensibilidade e mudança de formato. Pesquisas comprovam que os palitos de madeira foram inventados pelo americano Charles Foster. Em todo o mundo, a procura por esse objeto é muito grande: só no Brasil, estima-se que 80 milhões de palitos sejam usados a cada dia. Apesar de sua presença milenar depois das refeições, o hábito é extremamente prejudicial à saúde bucal e, para esclarecer possíveis dúvidas sobre o tema, a Revista Cinco+ entrevistou o odontólogo Dr. Estevom Molica Neto.

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Revista Cinco+: Qual é a principal preocupação que as pessoas precisam ter ao pensar em usar palitos de dentes? Dr. Estevom Molica: Este termo palitos de "dentes" foi inventado, pois eles não foram fabricados para palitar dentes. Nas caixas, vem escrito "palitos roliços de madeira", cuja utilidade é para pegar alimentos. Os palitos dilaceram a gengiva, causando, mais tarde, perda ou retração gengival.

Revista Cinco+: Em qual ocasião podemos usar o palito? Dr. Estevom Molica: Nos dentes, nunca. Revista Cinco+: Para as pessoas que usam aparelho ortodôntico, quais os perigos e os alertas?

Dr. Estevom Molica: O perigo existe para todos os casos, na ortodontia; além dos danos às gengivas, o hábito pode quebrar as peças do aparelho.

Revista Cinco+: Existem casos de pacientes que possuem o hábito de palitar os dentes e por isso se machucaram? Dr. Estevom Molica: Muitos pacientes se machucam, já que o palito pode se quebrar entre dois dentes e ficar preso, tendo que ser retirado pelo dentista. Revista Cinco+: O que as pessoas devem fazer para evitar o uso do palito?

Dr. Estevom Molica: Substitua sempre o palito pelo fio dental; este, sim, foi fabricado para essa função, tirar restos de alimentos que ficam entre os dentes e fazer a higienização certa, sem prejudicar sua saúde bucal. Carregue consigo um kit de higiene bucal, contendo escova de dente, creme dental e fio dental. Assim, você evita possíveis imprevistos e, ainda, retira os resíduos de alimentos da maneira correta, saudável e elegante.


{ TOTAL SAÚDE }

O primeiro passo para emagrecer por DRA. TATIANE SAVARESE ATTILIO - CRN 3/12175 fotos LUCIANO MUTA

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im das férias e, já no seu primeiro dia de trabalho, você abre o guarda-roupa e começa a escolher o que usar para ir ao escritório. A primeira escolha não deu certo, a blusa marcou um pouco. A segunda escolha também não foi feliz, a calça ficou no meio do quadril. A terceira escolha não era a sua preferida, mas foi a única que lhe caiu bem: um vestido solto. E, mesmo assim, você se olha no espelho e acha que seus braços estão um pouco maiores do que estavam em novembro do ano passado. Pode parecer um texto cômico, mas trata-se de um acontecimento real para a maioria das pessoas que voltam de férias, período em que os excessos alimentares e a bebida alcoólica estiveram presentes diariamente. O primeiro sentimento é quase sempre de revolta, e o segundo, de mudança. E é exatamente no segundo sentimento que está o grande problema: a mudança. Essa mudança é essencial, porém, deve ser correta; perder o excesso de gordura e peso que se ganhou nas férias não acontece do dia para a noite. Sendo assim, você sabe qual o primeiro passo para se iniciar o processo de emagrecimento? Reduzir drasticamente as calorias? NÃO! Para dar início, devemos ter nosso organismo funcionando melhor. Metabolismo a todo vapor! E, para fazer isso acontecer, você precisa:

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retirar os alimentos industrializados; beber água (não vale suco, chá, água de coco); comer de 3 em 3 horas; fazer um bom café da manhã, com frutas, iogurte desnatado, mel, cereais integrais e castanhas; não pular refeições; diminuir a quantidade de sal; comer de forma saudável, porém, sem deixar de ingerir todos os alimentos, exceto: frituras, doces, álcool e refrigerante. fazer atividade física regularmente e orientada, uma que você goste e persista; procurar um profissional nutricionista capacitado para o planejamento de um cardápio adequado às suas necessidades individuais.

Vale ressaltar: o fim de 2015 também vai chegar, e o projeto verão 2015/2016 começa agora!

DRA. TATIANE SAVARESE ATTILIO CRN 3/12175 Nutricionista com especialização em Nutrição Clínica e em Obesidade

Consultório: Rua Manoel Inácio de Souza, 1063. Bloco C, sala 05, Santa Fé Tel.: (67) 9932-8381 www.atitudesaude.com.br

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Chocolate vai bem até na pele O chocolate é antioxidante e hidratante, e vem sendo muito usado em tratamentos estéticos por MARINA BASTOS

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que pouca gente sabe é que o chocolate não é bom apenas para o paladar, mas para o cabelo e a pele. Para o uso estético, o chocolate contém substâncias que ajudam a relaxar e, ainda, deixam a pele e os cabelos hidratados e fortalecidos. Na área da beleza, existem diversos tratamentos feitos com ele, e os resultados são ótimos, como afirmou a esteticista Roseli Siqueira, dona de uma clínica em São Paulo. Uma das técnicas mais procuradas é a chocoterapia, um procedimento estético corporal com o objetivo de hidratar e regenerar a pele, que tem efeito anticelulítico. É indicado para peles maduras e jovens, desvitalizadas pelo sol, pela poluição e por outros fatores. Além da chocoterapia, também se pode optar por uma esfoliação facial, que remove as células mortas e evita o envelhecimento; ou um banho de chocolate, que promete revitalizar a pele e promover o relaxamento; pela escova de chocolate, utilizada para domar fios rebeldes e tratar cabelos danificados; ou, ainda, por uma massagem com óleos e cremes à base de chocolate. As vantagens dos tratamentos estéticos com chocolate são elencadas pela especialista. “Os tratamentos com o cacau aumentam a resistência da pele, têm atuação antioxidante, melhoram a vitalidade celular, contribuem para a

saúde da pele, são anticancerígenos, têm efeito bacteriostático e agem como antibiótico natural. Como o cacau é rico em polifenóis, ajuda na desintoxicação da pele”, diz ela, ao ressaltar que, com a chegada do outono e das temperaturas mais baixas, este é o momento ideal para investir em produtos e tratamentos que recuperem o brilho e hidratação da pele e dos cabelos. E aí vai uma receitinha fácil de fazer em casa: Junte duas colheres de pó de cacau, um copo de iogurte natural e duas colheres de chá de mel. Aplique a mistura na pele e deixe agir de 15 a 20 minutos. Depois, enxágue com água fria. Será que dá vontade de comer?

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CONFIRA OS PRINCÍPIOS ATIVOS DO CACAU EM TRATAMENTOS ESTÉTICOS Cálcio: compõe parte da estrutura óssea; Magnésio: participa da estimulação intracelular e da transmissão de impulso nervoso muscular; Fósforo: é um componente da membrana celular, responsável pela oxigenação celular; Potássio: regula o fluido do corpo; Sódio: regula a pressão sanguínea; Teobromina: estimula o sistema nervoso central; Cafeína: estimula a circulação, tonifica a pele, reduz a celulite e estimula o sistema nervoso central (uma porção de chocolate contém 6 mg de cafeína); Triptofano: aumenta a serotonina natural, funciona como antidepressivo e antiestresse; Endorfina: quando se consome chocolate, as dores são reduzidas e o humor é melhorado; Anandamide: age como receptor cerebral, devolvendo ao corpo a sensação de bem-estar.

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Endometriose Profunda Não deixe ela prejudicar sua qualidade de vida. A endometriose profunda é a forma mais grave desta doença, onde o tecido endometrial alastra-se por uma ampla área, sendo mais espesso que o normal. Seu diagnóstico é baseado na realização de exames de diagnóstico pelo seu ginecologista. Nos casos em que haja significativa invasão nos órgãos pélvicos: bexiga, uréter ou intestino grosso, a cirurgia minimamente invasiva é o tratamento ideal.

15%

Atinge cerca de 15% das mulheres em idade fértil.

Credenciais • Dr. Fábio Carli é formado em Medicina pela UFMS, Cirurgia Geral e Videolaparoscopia pela Santa Casa de Campo Grande/MS;

• Cirurgia Geral • Videolaparoscopia • Cirurgia Minimamente Invasiva • Cirurgia Endometriose Profunda

• Especializado em Cirurgia Minimamente Invasiva pelo UNICENP-Curitiba/PR e pela Université Victor Ségalen Départment de Techniques et de Recherches Chirurgicales Appliquées Chirurgie Laparoscopique - Bordeaux/França • Fellowship no Institut Chirurgie Laparoscopique de Bordeaux - Hôpital Bagatelle - Bordeaux/França

CRM/MS 4336

Avenida Alvorada, 49 • Jardim dos Estados • Campo Grande/MS E-mail: consultorio_fcarli@terra.com.br • Tel.: (67) 3025-5383 / (67) 3026-5383

Fonte: www.saudemedicina.com

Sintomas: • Intensa cólica menstrual • Dor durante a relação ou logo após • Intensa dor pélvica • Dificuldade em urinar • Dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação • Infertilidade


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o primeiro sinal de dor de cabeça, um remedinho; no dia seguinte, um mau jeito nas costas e outro comprimido. Quem se automedica geralmente não percebe que está exagerando no consumo dos remédios, mas os médicos alertam que a automedicação, inclusive com analgésicos que compramos livremente nas farmácias, pode ser muito perigosa. Existem dois tipos de analgésicos, os não narcóticos e os narcóticos. Os não narcóticos correspondem ao dipirona e paracetamol, por exemplo, que muitas vezes são consumidos sem orientação médica. Já os narcóticos são usados em dores crônicas e intensas, como no tratamento do câncer. “Em relação ao dipirona, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)

concluiu que é um medicamento seguro e eficaz no controle da dor e da febre. Mas o excesso pode ocasionar risco de efeito colateral na medula óssea”, destaca o médico Valdir Shigueiro Siroma, que é presidente do Sinmed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul). De acordo com dados da consultoria americana IMS Health, de 2006 a 2010, o mercado global de analgésicos cresceu 27%. No Brasil, esse segmento movimentou US$ 902 milhões em 2010, número que coloca o País no patamar de líder entre as nações emergentes e 6º maior mercado do mundo. No ranking, o Brasil fica atrás de países como Estados Unidos e Alemanha, mas supera países como o Japão e a Espanha. É claro que o tratamento da dor é fundamental para a qualidade de vida, afinal, ninguém consegue realizar as atividades cotidianas enquanto sente dor, mas o uso exagerado de medicamentos pode ser prejudicial, uma vez que o remédio se torna cada vez menos eficaz, e o organismo, cada vez mais dependente.

“O cérebro é capaz de produzir endorfina, substância responsável pela sensação de bem-estar, aliviando a dor. Ao ingerir muito analgésico, a produção de endorfina cai, tornando o indivíduo cada vez mais dependente do medicamento”, explica Valdir. Além disso, o médico destaca o efeito rebote, que costuma ser causado pelo uso regular dos analgésicos. “Por exemplo, temos cefaleia, a dor de cabeça, que também tem efeito comportamental; muitas pessoas se automedicam de uma forma exagerada, por medo de sentirem dor, ou seja, por ansiedade, e o medo desencadeia este tipo de comportamento. O uso abusivo de analgésicos é uma das principais causas da dor de cabeça crônica, atingindo 5% da população brasileira”, alerta. Sentir dor não é o estado normal do organismo. Sentir dor é um alerta do organismo de que algo não está bem. Pode ser um sinal de uma simples dor de cabeça, ou até mesmo um infarto. “A ingestão de analgésicos sem saber a causa da dor é perigosa, pois pode camuflar sintomas de algo grave que pode estar acontecendo”, destaca o médico, completando que, “na dúvida, consultar um profissional é sempre a melhor opção”.

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Anvisa reclassifica canabidiol como substância controlada Estudos científicos recentes têm apontado para a possibilidade de uso terapêutico do CBD por KÁTIA KURATONE

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Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) retirou o canabidiol (CBD) da lista de substâncias proibidas no Brasil. A decisão publicada no site da agência foi tomada em uma reunião pública da Diretoria Colegiada da Anvisa, realizada no mês de janeiro e baseada em diversos estudos científicos recentes que têm apontado para a possibilidade de uso terapêutico do CBD, com resultados positivos para os pacientes. O canabidiol é uma substância extraída a partir da planta Cannabis, cujo uso no Brasil é proibido. A discussão sobre a reclassificação da substância teve início em 2014, a partir da identificação de pacientes com síndromes que levam a espasmos e epilepsia, os quais encontraram no CBD a melhor resposta terapêutica para seus tratamentos. Na prática, com a decisão da Anvisa, o canabidiol passa a ser uma substância controlada e enquadrada na lista C1 da Portaria 344/98, que regula e define os controles e as proibições de substâncias no País. Ou seja, o uso do CBD no Brasil não será mais considerado ilegal, quando a avaliação médica apontar sua necessidade no tratamento. Além disso, a medida deve ajudar a mobilizar esforços em torno da pesquisa desta substância, que atualmente não está registrada no Brasil e precisa ser importada pelos pacientes. A proposta também abrange a condução de estudos que possam levar ao desenvolvimento e registro de um medicamento em território nacional.

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Segundo o diretor-presidente da Anvisa, Jaime Oliveira, é importante ressaltar: “Ficou esclarecido na reunião que este assunto não pode ser extrapolado para outras discussões que existem em relação à Cannabis. O que foi decidido é a reclassificação de um canabinoide específico, o canabidiol, que não causa dependência, não gera efeitos psicotrópicos e não tem registros na literatura de efeitos adversos na sua utilização”.


Conselho Federal de Medicina Em dezembro de 2014, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a decisão de liberar a prescrição do canabidiol para o tratamento de crianças e adolescentes com epilepsia e convulsões, que não tenham respondido bem a outros remédios. Segundo a publicação, a prescrição fica restrita a neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras. Ainda de acordo com o CFM, os médicos autorizados a prescrever a substância deverão ser previamente cadastrados em uma plataforma on-line. Já os pacientes serão acompanhados por meio de relatórios frequentes feitos pelos profissionais. Também deverão estar informados sobre os riscos e benefícios do uso do canabidiol e, então, assinar um termo de consentimento.

SAIBA MAIS: O que é o canabidiol (CBD)? É uma substância química encontrada na maconha, que, segundo estudos científicos, tem utilidade médica para tratar diversas doenças, entre elas, neurológicas. Medicamentos comercializados no exterior já utilizam a substância da Cannabis sativa.

Para quais tipos de tratamento é usado? O canabidiol pode ser usado para alívio de crises epilépticas, esclerose múltipla, câncer e dores neuropáticas (associadas a doenças que afetam o sistema nervoso central).

Como se compra? Com a proposta da agência de reclassificar o canabidiol para a relação de substâncias sujeitas a controle especial, chamada de C1, ele poderá ser importado ou encomendado de qualquer parte do mundo, desde que o comprador tenha em mãos uma receita médica em duas vias.

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{ DANÇA: BENEFÍCIO PARA O CORPO E A MENTE }

Anfitriões na pista Coreografias especiais para formaturas e casamentos são destaques em festas por CLAUDIA MALFATTI

Foto: Eurides Aoki

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n Oliveira Foto: Anderso

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uando se organiza uma festa, a música é um dos quesitos essenciais para garantir a animação. É ela quem dá o toque especial e convida para a pista de dança. Para tornar o evento inesquecível, os anfitriões têm ensaiado coreografias especiais e surpreendem no dia do evento. Os professores de dança são cada vez mais procurados para ajudar nessa missão. A agenda do professor Ivan Sousa, por exemplo, está fechada até o mês de fevereiro de 2016. São casamentos, formaturas e festas corporativas. As aulas trabalham o corpo, buscando a descontração e leveza que a dança precisa. O ritmo é variado, vai ao encontro do gosto do cliente, que, aliás, vem de outros Estados, muitas vezes. “Quando a pessoa quer sair do tradicional, busca algo mais personalizado”, afirma Sousa. Foi o que fizeram Marcela Resina e Marcelo Morais. Eles achavam a valsa tradicional monótona. “Queríamos uma dança legal e bonita”, ressalta Marcela. Com a decisão de “sair do comum”, o casal escolheu a música “Love Never Felt So Good”, de Michael Jackson. O resultado, claro, agradou muito. “Foi bem gostoso, as pessoas gritavam, queriam que a gente dançasse mais. É uma forma de chamar os convidados para a pista. Anima a festa de casamento”, garante.

Até quem não se considera pé de valsa investe nas aulas para fazer bonito no grande dia. Franciele Sgarbossa e Thiago Amorim oficializaram a união no começo deste ano. O casal não dançava, e o noivo estava resistente a possíveis ensaios. Foi quando Franciele agendou as aulas e levou o atual marido sem que ele soubesse. “Senti que surpreendemos as pessoas no dia, ninguém imaginava que iríamos dançar”, disse. Ao som da música “The Concernig Hobbits”, do filme “O Senhor dos Anéis”, encantaram os convidados com passos de valsa, giros e uma pose, na qual o noivo a segurava pelas costas. “Quis algo mais romântico, porque é o meu estilo”, contou. As coreografias também invadem as festas de formaturas. As músicas são as mais animadas possíveis. Uma turma de 61 acadêmicos do curso de Odontologia de uma universidade particular de Campo Grande quis fazer história e, pelo jeito, conseguiu. A entrada no baile fugiu do clássico. Nenhum formando entrou com os pais, mas sim em pequenos grupos, para apresentar um mix de músicas nacionais e internacionais com diversos ritmos. Ao final, todos os acadêmicos se uniram para apresentar a coreografia da animada canção “Happy”, de Pharrell Williams. “Sempre quisemos fazer algo diferente, para que fossem se lembrar da gente”, destacou o presidente da Comissão de Formatura, Jeiel Santana.

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{ DANÇA: BENEFÍCIO PARA O CORPO E A MENTE }

Além da caixinha de música: a importância da dança no real universo infantil A dança estimula o desenvolvimento físico, psicológico e cognitivo da criança; portanto, incentive o seu filho a se mexer! por ANDRÉIA ARAÚJO • fotos ANDRÉIA ARAÚJO

“Movimento é qualquer ação física ou mudança de posição. Porém, quando se observa um dançarino em movimento, isso é muito mais que uma mudança física de posição. É uma arte visual vibrante de imagens rápidas, criadas por força, equilíbrio e graça” (Anatomia da Dança, Jacqui Greene Haas). Dos aspectos citados no guia, equilíbrio e graça podem resumir as pequenas bailarinas que vocês vão conhecer na reportagem; até porque, força elas vão adquirir ao longo do tempo. Elas estão longe de usar um salto alto, mas já se equilibram para ficar na ponta dos pés. Ana Clara e Mariana são

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amiguinhas desde que eram bebês, têm a mesma idade (4 anos) e fazem balé há 2 anos. Encaram a aula de dança como uma grande brincadeira e se divertem durante a entrevista e sessão de fotos. Andreia de Oliveira Massulo, nutricionista, mãe de Ana Clara Massulo Ferreira, conta que partiu da filha o interesse pelo balé clássico, e que a atividade física mudou o seu comportamento. “Percebi que ela ficou mais disciplinada depois do balé, porque tem uma metodologia que os alunos precisam seguir, melhorou a concentração, o equilíbrio ficou mais evidente nas próprias brincadeiras ao ar livre, enfim; é muito impor-

tante despertar a consciência corporal na criança, e é de forma lúdica que essa orientação acontece”, descreve. Segundo a psicóloga clínica e psicopedagoga Bernadete Cruz, a dança desperta a criatividade da criança, fortalece a autoestima e a segurança nela mesma, facilitando o desempenho escolar. “A dança trabalha o equilíbrio, noções de lateralidade e espaço, que são importantes no processo da alfabetização. Os exercícios executados brincando, durante as aulas, refletem na organização da escrita, por exemplo”, diz. Bernadete reforça, ainda, o acompanhamento dos pais na escolha desse


entretenimento para os filhos: “Os movimentos com o corpo devem respeitar as limitações de cada faixa etária, por isso, devem ser realizados num local adequado e por um profissional capaz de entender as etapas do desenvolvimento físico, psico e emocional da criança”, esclarece. A nutricionista Adriane Saliba Orro, mãe de Mariana Orro Migliano, garante que foi por meio do balé que sua filha diminuiu a timidez e passou a interagir melhor com as outras crianças. “Mariana é uma menina tímida, mas, na hora da apresentação, ela faz todos os passos com desenvoltura e capricho, sem temer

o público. Acredito que a dança já cumpriu um importante papel no desenvolvimento da minha filha, que é a socialização; ela está mais desinibida. Ela gosta das aulas de balé, e eu é que ganho com isso quando a vejo no palco”, conta. Andreia compartilha dessa opinião: “Acredito que a dança complementa a formação pessoal da criança. Eu vejo a evolução da Ana Clara antes e depois do balé. Percebo uma autoconfiança, que foi gradativa e que se confirma na hora de executar os movimentos, quando - muito à vontade - ela cumpre a atividade brincando. Penso que essa arte pode facilitar seu desempe-

nho profissional no futuro com uma boa oratória, ou, de repente, em uma apresentação de trabalho que possa vir a desenvolver”, aposta Andreia. A cumplicidade de Ana Clara e Mariana surgiu logo que nasceram. As mamães nutricionistas deram início, há dez anos, a uma amizade que se estenderia para as filhas bailarinas: “Uma cuida da outra, elas se ajudam nos passos, ensaiam juntas, são solidárias e parceiras. A gente troca fotos, vídeos, é uma delícia acompanhar o crescimento delas com essa pitada de suavidade que o mundo do balé proporciona”, concluem as tietes número um da dupla.

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{ DANÇA: BENEFÍCIO PARA O CORPO E A MENTE }

por MARINA BASTOS

Santa dança O O Sagrado Feminino pelo Tribal Fusion ajuda a mulher a descobrir sua deusa interior

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Tribal Fusion, dança contemporânea criada por bailarinas norte-americanas a partir da mistura de vários ritmos, acabou revigorando o milenar conceito de Sagrado Feminino. “O Tribal Fusion está dentro do Sagrado Feminino não como uma coreografia, mas sim como um despertar”, explica Michelle Fritsch, mestra do Sagrado Feminino pelo Tribal Fusion, no Templo Ayasota, em São Paulo. O Tribal Fusion, que mistura dança indiana, flamenco, break, clássico, entre outros ritmos, trabalha arquétipos femininos. “A soma da diversidade cultural na dança serve de ferramenta para estudarmos o movimento e nos conectarmos com a deusa que há em todas nós, mulheres”, conta Michelle, formada em Dança e Expressão Corporal pelo Ballet Stagium e graduada em Artes Cênicas e Psicologia. Segundo a mestra, no Sagrado Feminino pelo Tribal Fusion, o movimento começa de dentro pra fora; enquanto no Tribal Fusion, de fora para dentro. Outra diferença fundamental é que o primeiro pode ser praticado por qualquer mulher, mesmo sem experiência anterior, enquanto o segundo exige certa bagagem e familiaridade com a dança. Em comum e funcionando como base no Tribal Fusion e no Sagrado Feminino estão os movimentos circulares da dança do ventre, que trazem alívio às cólicas menstruais e fortalecem a mulher sob os aspectos emocional e espiritual. “Por meio da dança, a mulher sublima suas dores, medos, aflições, insegurança, fortalecendo-se como ser feminino”, diz Michelle. A mestra explica que o Sagrado Feminino permite o resgate de práticas ancestrais, como a conexão com o ciclo menstrual e lunar, levando mulheres a se apoiarem em ritos de passagem, como menarca, sexualidade, relacionamentos, gravidez, entre outros. A dança entra como uma forma de ritualizar e celebrar momentos importantes, como é tradição no campo, em época de plantio, colheita, equinócio, entre outros. O trabalho desenvolvido por Michelle tem como meta despertar a deusa em cada mulher, propiciando curas profundas no físico, mental, emocional e espiritual. “O movimento é uma forma de trazermos a consciência presente em todos os aspectos, ampliando nossa percepção, sensibilidade e sutileza com o nosso ser mulher e com o todo à nossa volta”, afirma a mestra.



{ DANÇA: BENEFÍCIO PARA O CORPO E A MENTE }

Dançar é atemporal Indicada para qualquer idade, a zumba cai no gosto dos mais experientes, transformando estilos de vida por ANDRÉIA ARAÚJO • fotos ANDRÉIA ARAÚJO

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moçada acima dos cinquenta anos de idade não tem mais aquele perfil do vovô e da vovó que ficam “apenas” em casa cuidando dos netinhos e fazendo crochê. Dança de salão está na lista do estilo mais procurado pela terceira idade, mas há quem se arrisque numa modalidade “do momento”. Ricarda Ledesma Blanco da Fonseca tem 53 anos, é professora aposentada e aluna de zumba há seis meses. Frequenta a academia de segunda a sexta-feira e passa 45 minutos em total movimento. “Depois que comecei a fazer zumba, minha vida mudou. Eu consigo dormir melhor, tenho mais disposição, mais energia e agilidade. Antes, até para limpar um armário, abaixar, era difícil. Hoje em dia, não sofro mais: levanto, abaixo, viro de lado e faço tudo isso dançando. Eu acho que a zumba é uma forma da gente ter saúde com alegria.” Por ser uma atividade aeróbica, a dança é, muitas vezes, recomendada pelos médicos com a finalidade de amenizar sintomas de doenças comuns com o avanço da idade, como hipertensão, osteoporose, depressão, além de ser um excelente exercício para a memória, já que é preciso recordar os passos


ensinados. A prática da atividade faz com que os idosos tenham contato com novos amigos e, quem sabe, até encontrem um novo companheiro. Ricarda veio de Miranda para Campo Grande, para ficar mais perto da família depois que o marido faleceu. Decidiu ocupar a mente e o corpo com a dança, porque já era uma antiga vontade. O tempinho reservado para a zumba é sagrado, e os efeitos de sua dedicação são visíveis. “Depois que comecei a dançar, eliminei 5 kg, e até os resultados dos exames médicos que fiz surpreenderam. Eu tinha problema de tireoide, tomava remédio controlado e, depois das aulas de dança, apresentei um quadro clínico diferente: a tireoide entrou em remissão (fase da doença em que não há sinais da atividade dela). Minha pressão, considerada alta, também não causou mais preocupações. Indico pra todo mundo, porque sou exemplo de qualidade de vida pós-zumba”, detalha. A zumba mistura dança latina com ginástica, emagrece e tonifica os músculos, sendo indicada para todas as idades.

A aula começa geralmente com um aquecimento e depois os movimentos vão ficando mais difíceis, para promover um bom condicionamento cardiovascular nos participantes. Músculos de todo o corpo são trabalhados ao mesmo tempo, pois numa única aula são estimulados os músculos dos braços, abdômen, costas, glúteos e pernas. A instrutora de zumba Steffany Almeida explica que planeja a coreografia das aulas de modo que qualquer aluno possa acompanhar o ritmo e os passos. “A zumba é uma atividade muito democrática. Para o módulo básico, não existe contraindicação. Elaboro a dança pensando tanto nas alunas mais jovens quanto nas senhoras e naquelas que nunca dançaram. Incluí o alongamento como complemento do exercício, para auxiliar na prevenção de lesões depois da atividade física e ajudar na recuperação muscular.” Steffany descobriu os bons resultados da Ricarda durante a entrevista. Ficou surpresa e empolgada. “As histórias de superação e evolução pessoal das alunas – pós-zumba – é o que mais me estimula. Comemoro junto delas, afinal, quem zumba é mais feliz!”, finaliza.

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{ DANÇA: BENEFÍCIO PARA O CORPO E A MENTE }

Dançando no ritmo de 24 quadros por segundo por AIRTON RAES - AIRTONRAES@GMAIL.COM

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por AIRTON RAES Jornalista, produtor audiovisual e cinéfilo.

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uando se fala em dança, a primeira imagem que vem à minha mente é a cena do filme “O Picolino” (Top Hat), de 1935, em que Fred Astaire e Ginger Rogers protagonizam um número musical ao som da canção “CheektoCheek”. A leveza e a cumplicidade dos dois atores são tão apaixonantes, que encantaram multidões pelo mundo todo. A cena foi reproduzida em diversos filmes, como “A Rosa Púrpura do Cairo”, de Woody Allen, e também no filme “À Espera de um Milagre”. Desde quando o cinema era mudo, as cenas de dança estão presentes, como em “O Dançarino Mexicano”, de 1898. Ou no curta“Entr'acte”, de 1924, dirigido por René Clair, para ser exibido nos intervalos dos espetáculos de balé. Com o advento do som, os musicais ganharam destaque. “Cantando na Chuva”, de 1952, faz comédia com esse início e também nos presenteou com uma das cenas mais inesquecíveis do cinema, na qual Gene Kelly faz jus ao título, canta e dança na chuva. Em Mato Grosso do Sul, existe a produção de videodanças. Um exemplo é o filme “Maria, Madalena”, dirigido por Franciela de Andrade Cavalheri, feito a partir de uma ocupação na casa onde um dia habitou Lídia Baís, pintora cujos “assuntos que ela gosta transbordam do simples interesse pictorial, alguns deles inéditos de uma mulher” (Murilo Mendes). Outro exemplo é a obra “Me=morar”. Dirigida por Helton Perez, é criada entre corpos, memória e sentidos. Composta originalmente por doze telas diferentes que exibiam cenas autônomas do espetáculo homônimo, proporciona ao espectador o transitar pelo espetáculo original, produzido pelo Coletivo Corpomancia e encenado primeiramente nos cômodos de uma casa abandonada da antiga Vila Ferroviária, em Campo Grande, cenário perfeito para sua produção. O resultado da fusão entre tecnologia, pesquisa e dança instiga a refletir sobre emoções como tristeza, solidão, desamparo, abandono, entre outros temas.


“Hairspray - E Éramos Todos Jovens”, 1989 Direção: John Waters Tracy Turnblad (Ricki Lake) é uma adolescente que sonha um dia participar do Corny Collins Dance Show, um programa de TV que é febre entre a juventude. Ela consegue ser contratada para o elenco fixo do programa e logo se torna uma estrela. Tracy resolve usar sua fama para promover as causas em que acredita, em especial a integração entre brancos e negros. Só que no seu caminho está Amber Von Tussle (CollenFitzpatrick), uma colega de elenco que não está nada satisfeita com o sucesso que Tracy tem feito.

“Cisne Negro (Black Swan)”, 2011 Direção: DarrenAronofsky Beth MacIntyre (Winona Ryder), a primeira bailarina de uma companhia, está prestes a se aposentar. O posto fica com Nina (Natalie Portman), mas ela possui sérios problemas pessoais, especialmente com sua mãe (Barbara Hershey). Pressionada por Thomas Leroy (Vincent Cassel), um exigente diretor artístico, ela passa a enxergar uma concorrência desleal vindo de suas colegas, em especial Lilly (Mila Kunis). Em meio a tudo isso, busca a perfeição nos ensaios para o maior desafio de sua carreira: interpretar a Rainha Cisne em uma adaptação de "O Lago dos Cisnes".

“Pina”, 2011 Direção: Wim Wenders Um espetáculo de dança e teatro inspirado pelo trabalho da coreógrafa alemã Pina Bausch, ressaltado em seus detalhes, formas e cores por meio da tecnologia 3D. O espetáculo é estrelado por dançarinos da cidade de Wuppertal e seu entorno, local de origem de Pina e por ela considerado como sua força criativa.

“Billy Elliot”, 1999 Direção: Stephen Daldry Billy Elliot (Jamie Bell) é um garoto de 11 anos que vive numa pequena cidade da Inglaterra, na qual o principal meio de sustento são as minas da cidade. Obrigado pelo pai a treinar boxe, Billy fica fascinado com a magia do balé, ao qual tem contato por meio de aulas de dança clássica que são realizadas na mesma academia onde pratica boxe.

“Ópera do Mallandro”, 2007 Direção: André Moraes O filme conta a história de um garoto que precisa escrever uma redação em apenas 15 minutos, para sua última prova de recuperação.

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{ CIDADANIA }

Trabalho atuante de Andréia Olarte reflete em melhorias na vida das famílias mais carentes

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legre e de bem com a vida. Assim podemos definir a empresária Andréia Olarte. Sempre muita ativa, além de administrar o seu empreendimento, ela consegue conciliar os seus papéis de mãe, esposa, pastora, primeira-dama e presidente de honra do Fundo de Apoio à Comunidade (FAC). À frente do FAC, Andréia conseguiu ampliar as suas ações a favor daqueles que mais precisam, reforçando a identidade e empatia que possui principalmente com crianças e idosos. Nascida em lar evangélico, desde menina já revelava um olhar diferenciado para as questões sociais. "Cresci com uma educação direcionada para o atendimento das pessoas. Sempre trabalhei com um olhar voltado para assistir as famílias mais carentes. Como primeira-dama, deparei-me com uma chance maior de ampliar meu trabalho social. E apesar de todas as dificuldades que estamos enfrentando, sou feliz por isso, de poder levar às pessoas menos favorecidas não só um socorro material, mas também uma palavra amiga, mensagens de oti-

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mismo e de fé, um abraço, carinho, um olho no olho, um afago", disse. O FAC, que trabalha em parceria com a Secretaria de Assistência Social (SAS), atende os mais variados tipos de demandas, o que faz com que Andréia também desenvolva ações com todas as secretarias da atual gestão. Ela detalha que assiste as pessoas, como por exemplo, com doações de cestas de alimentos, remédios, consultas, empregos, colchões, kits bebê e até serviço funerário. Entre as recentes ações, destacamos as vistorias que a primeira-dama fez em praticamente todos os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e nos Centros de Educação Infantil (CEINFS). Ela também faz visitas às entidades da cidade, tais como Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Pestalozzi, Instituto Sul-mato-grossense para Cegos Florivaldo Vargas (ISMAC), quando leva seu apoio e reforça a parceria com o município para o bom atendimento das pessoas que precisam de apoio social e educativo. Há mais de uma década, os CRAS de

Campo Grande não recebiam reformas, sendo encontrados em estado lastimável de manutenção. Com apoio de empresários, os centros vêm ganhando, de forma padronizada, "cara" nova com reparos urgentes e pintura nas cores da bandeira de Campo Grande. "Com doações feitas por empresários e com a mão de obra dos funcionários da Prefeitura, estamos reformando 19 CRAS, que há mais de dez anos não eram sequer pintados. Encontramos as unidades em estado deplorável. Além da pintura, estamos trocando as placas. Haviam CRAS que nem portas e vasos nos banheiros tinham e em outros o teto ameaçava cair. Estamos também fazendo quadras para a prática esportiva das crianças", informou ao acrescentar que "queremos que a criança, o adolescente, o idoso tenham um lugar digno para ficar". Os CRAS é onde as crianças ficam depois da escola, explica Andréia. "Lá atendemos também idosos. No centros são oferecidos alimentação, cursos, aulas de música, judô, balé, entre outras atividades.


A sensibilidade da primeira-dama também foi um diferencial com relação às festividades natalinas do ano passado, ganhando a denominação de "Natal do Amor". Idealizadora do projeto de iluminação e decoração natalina da Cidade, Andréia mesmo com poucos recursos, conseguiu tornar o Natal de 2014 inesquecível pela beleza e criatividade. A Rua 14 de Julho, avenida Afonso Pena e, de forma inédita, a Praça Ary Coelho que também foi decorada reforçando sua imagem de cartão postal da cidade, atraíram as famílias para o mundo encantado do Papai Noel. Agora, a Cidade do Natal revelou-se como uma das mais belas de todos os tempos, batendo recorde de público. "Acompanhamos tudo de perto e com muito amor. Nossa dedicação sensibilizou a todos que se envolveram nesse projeto, por isso ninguém mediu esforços para presentear as famílias com uma festa natalina de comover os corações. Os empresários também foram beneficiados com o clima natalino que conseguimos promover", detalhou.

Sempre buscando a parceria de empresários, em especial no Natal com o Rotary, Andréia conseguiu distribuir 10 mil presentes às crianças carentes, fazendo questão de entregar os brinquedos pessoalmente não só nas entidades, como também nos bairros e assentamento. Durante a maratona natalina, ela entregou ainda panetones e cestas de alimentos. Desde que assumiu os títulos de primeira-dama e presidente de honra do FAC, Andréia passou a ficar atenta às datas festivas, como o Dia das Mães, Dia das Crianças. No ano passado, ela entregou pessoalmente 5 mil bíblias infantis para as crianças dos CRAS. Ela recorda que houve críticas sob o argumento que criança gosta só de brinquedo. "Mas levei as Bíblias Infantil e doces. As crianças se encantaram com as biblinhas, principalmente por elas serem ilustradas. Na oportunidade, sentei com a criançada no chão e contei algumas histórias da Bíblia. Foi pura emoção". Outra ação realizada pelo FAC que merece destaque diz respeito à campa-

nha do agasalho, que amparou famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social com doação de cobertores e roupas de inverno. Com seu olhar de mãe, Andréia procurou o SAS para adotar mudanças com relação ao então "SOS Criança", onde bebês estavam sendo cuidados no mesmo ambiente de adolescentes. Somavam-se cerca de 60 crianças convivendo sob mesmo teto. Hoje, os bebês se encontram em uma casa separada, recebendo todos os cuidados que precisam para o seu crescimento saudável.

Serviço: Fundo de Apoio à Comunidade (FAC) Faça sua doação pelo telefone (67) 3314-3248 Fanpage: facebook.com/primeiradama. andreiaolarte

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{ CIDADANIA }

MS aposta na batalha contra violência à mulher Presidente inaugurou a Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande e falou sobre os mecanismos do governo para superar a má estatística por ANDRÉIA NUNES • fotos HENRIQUE ATTILIO

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evereiro começou marcando a vida de todas as mulheres, com a inauguração da primeira Casa da Mulher Brasileira – vantagem dada à cidade de Campo Grande, escolhida pela presidente para receber a primeira das 27 unidades da instituição, em virtude das estatísticas nada favoráveis. A Casa deve atuar em várias frentes que vão amparar a mulher no enfrentamento dos abusos e, como foi ressaltado no evento de lançamento, contará com o apoio do Estado, município e dos poderes da República Federativa. Segundo o balanço anual de 2014, da Central e Atendimento à Mulher - Ligue 180 e Delegacia Especializada de

Atendimento à Mulher (Deam), a capital sul-mato-grossense foi campeã de registros de casos de agressão no Brasil. Ao todo, foram registradas 5.966 ocorrências, e mais de três mil inquéritos foram instaurados em Campo Grande. Para ilustrar melhor, pode-se dizer que, entre 2012 e 2014, o número de homicídios aumentou de três para 19 casos anuais, e o número de prisões em flagrante praticamente duplicou, passando de 230 casos, em 2012, para 435, no ano passado.

Os dados mostram que a violência contra a mulher aumentou na cidade e que os esforços da Justiça resultaram em mais prisões, pois acompanharam o crescimento. Porém, também ressaltam a importância de políticas que assistem a mulher de maneira mais completa. Uma ampliação de serviços que efetive a mudança de vida e, consequentemente, diminua o número de agressões, ainda considerado crítico. A Casa da Mulher Brasileira nasce com esse propósito. “Vamos garantir que, em todas as áreas atuantes (de serviços da Casa da Mulher Brasileira), na procuradoria, nas polícias, teremos assistentes sociais e psicólogas, que servirão de reforço da autoestima, para que a mulher escolha um novo caminho e rejeite a violência que se abate sobre si. Daí a importância, também, de agilizar o processo de denúncia e de acolhimento”, esclareceu a presidente, na inauguração, em Campo Grande. Dilma Rousseff, Maria da Penha Maia Fernandes, líder de movimentos de defesa à mulher e a secretária de políticas para as mulheres, da Presidência da República, Eleonora Menicucci de Oliveira, estiveram presentes na solenidade, que aconteceu na nova unidade, na região do Aeroporto Internacional de Campo Grande. Junto ao governador Reinaldo Azambuja e o prefeito Gilmar Olarte, descerraram a placa inaugural da instituição; em seguida, Dilma agradeceu aos convidados, às autoridades, e falou em cooperação. “Acredito que é muito importante que tenhamos uma atitude de cooperação. Não só os governos. Toda a sociedade tem que se engajar nessa luta contra a violência que atinge as mulheres”, convocou Dilma, completando, em outro momento, que aposta em MS: “Eu tenho certeza

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que vamos demonstrar para o resto do Brasil um exemplo de funcionamento, um exemplo de acolhimento, um exemplo de apoio, um exemplo pelo qual Mato Grosso do Sul não será mais reconhecido como um lugar de violência e campeão das piores práticas contra a mulher. Todas as mulheres e todos os nossos companheiros vão construir um espaço onde as vítimas da violência terão um atendimento humano, que é o que elas precisam”. O governador de MS, Reinaldo Azambuja, que falou minutos antes da presidente, evidenciou a união entre município, estado e Federação, na concretização da Casa da Mulher Brasileira, e discursou a favor de mais campanhas junto ao governo federal, diminuindo as diferenças ideológicas e partidárias. “Tenho certeza que esse é um esforço do governo federal, que, em parceria com o município

e com o Estado, vai prestar o melhor atendimento. A gente só tem a agradecer por essa parceria, das muitas que vamos construir. Esse é um espaço para ser aproveitado pelas mulheres e deve ser compreendido para virarmos esses índices que nos entristecem, no ranking nacional”, declarou inicialmente, e continuou: “Cabe a nós, que somos eleitos, detentores de mandato, governar para as pessoas. Muitas pessoas não entendem o cenário político e as disputas eleitorais, as quais existem e devem sempre existir, porque esse é o oxigênio para a democracia do País. Mas sabemos que, para resolver grande parte dos problemas, precisamos, sim, de parcerias”.

Casa da Mulher Brasileira, o primeiro passo Espaço integrado e humanizado de atendimento às mulheres em situação de violência A Casa é um dos eixos do programa Mulher, Viver sem Violência, coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), da Presidência da República, que visa ampliações de vários serviços especializados, entre eles, a implementação da Casa nos 27 estados brasileiros.

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SERVIÇOS DA CASA Recepção, Acolhimento e Triagem

Defensoria Pública

O serviço da equipe de recepção, acolhimento e triagem é a porta de entrada da Casa da Mulher Brasileira. O objetivo é formar um laço de confiança, agilizar o encaminhamento e dar início aos atendimentos prestados pelos outros serviços da Casa, ou demais serviços da rede, quando necessário.

Os Núcleos Especializados da Defensoria Pública têm a finalidade de orientar as mulheres sobre seus direitos, prestar assistência jurídica e acompanhar todas as etapas do processo judicial, de natureza cível ou criminal.

Serviço de Apoio Psicossocial A equipe multidisciplinar dá suporte aos demais serviços da Casa e presta atendimento psicossocial continuado. O objetivo é auxiliar a mulher a superar o impacto da violência sofrida e promover o resgate de sua autoestima, autonomia e cidadania como sujeito de direitos.

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deams) As Deams são unidades especializadas da Polícia Civil, que realizam ações de prevenção, proteção e investigação dos crimes de violência doméstica e violência sexual contra as mulheres, entre outros.

Juizado/Vara Especializado (a) de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

Serviço de Promoção de Autonomia Econômica Este serviço é uma das “portas de saída” da situação de violência para as mulheres que buscam sua autonomia econômica, seja por meio de educação financeira, programas de qualificação profissional ou de inserção no mercado de trabalho. As mulheres que não têm condições financeiras de sustento próprio e/ou de seus filhos podem solicitar sua inclusão em Programas de Assistência e de Inclusão Social dos governos federal, estadual e municipais.

Alojamento de passagem Espaço de abrigamento temporário de curta duração, para mulheres em situação de violência, acompanhadas ou não de suas filhas e/ou seus filhos, que correm risco iminente de morte.

Brinquedoteca

Os Juizados/Varas Especializados (as) são órgãos da Justiça responsáveis por processar, julgar e executar as causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, conforme previsto na Lei Maria da Penha.

A Brinquedoteca é um serviço de apoio às mulheres que vêm buscar atendimento na Casa. Acolhe crianças de 0 a 12 anos de idade, que acompanham as mulheres, enquanto estas aguardam a realização do atendimento em qualquer um dos serviços.

Ministério Público

Central de Transportes

A Promotoria Especializada do Ministério Público tem como objetivo central promover a ação penal nos crimes de violência contra as mulheres. Atua também na fiscalização dos serviços da rede de atendimento.

A Central de Transportes possibilita o deslocamento de mulheres atendidas na Casa da Mulher Brasileira para os demais serviços da Rede de Atendimento, tais como: serviços de saúde, rede socioassistencial (Cras e Creas), órgãos de medicina legal, serviços de abrigo, entre outros.

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{ COMPORTAMENTO }

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O dilema das mães que trabalham fora por TAVANE FERRARESI

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ão importa a classe social, a profissão nem mesmo o estado civil, quase todas as mamães vivem o mesmo dilema de se sentirem culpadas por não ter muito tempo para os filhos. O sentimento é um sofrimento, segundo a psicanálise, que é nada mais, nada menos do que a frustração causada pela distância entre o que não somos e a imagem criada pelo superego daquilo que achamos que deveríamos ser. Esta definição é muito bem compreendida por mães como a manicure e estudante de Fisioterapia Flávia Aparecida Alves Ferreira, 28, que tem Pedro, de oito anos, e Fernanda, de quatro. “Meu coração vive apertado, porque praticamente não vejo meus filhos. Só passo os fins de semana perto deles, já que trabalho e estudo”, contou Flávia, que, há dois anos, decidiu entrar na universidade. “Muitas vezes, pensei em desistir de crescer profissionalmente. Pensava: ‘Meu Deus! O que estou fazendo?’”. Tentando não ficar emotiva, a manicure comentou que se divorciou do pai das crianças quando estava grávida de Fernanda. Em virtude da separação, a necessidade de trabalhar e de alçar voos maiores tornou-se prioridade. “Sabia que não tinha como esperar eles crescerem pra fazer curso

superior. O que me anima é saber que um dia vou ter uma vida mais tranquila para dar o melhor a eles.” Como psicóloga, Edna Nascimento, 51, afirmou que a culpa é frequente nas mulheres que precisam trabalhar. Segundo ela, são diversas as mamães que procuram seu consultório com o dilema de não terem muito tempo para cuidar dos filhos. “Depressão, ansiedade, síndrome do pânico, sentimento de impotência, de desvalorização, podem ser desencadeados pela culpa que traz consigo instabilidades, conflitos, insegurança”, informou, ao destacar, em seguida, que o relato mais constante desse tipo de paciente é a dor por não estar presente na rotina das suas crianças. “A mãe quer cuidar, quer estar próxima do seu filho, que para ela é a sua joia mais preciosa. O instinto maternal é muito forte”, destacou a psicóloga, sem deixar de mencionar que as consequências do sofrimento também podem prejudicar a criança. “Para tentar compensar a ausência, a mulher acaba mimando, deixando de repreender, de disciplinar seus filhos, e isso pode impedi-los de amadurecer, de assumirem responsabilidades que são deles.” Com a falta de disciplina, segundo Edna, essas crianças têm dificuldades em lidar com a realidade

do mundo. “Crescem com a sensação de que podem tudo, e isso, no futuro, pode trazer consequências ruins. Mães com culpa também podem se tornar superprotetoras”, explicou a psicóloga, que deu dicas para as mulheres que querem se livrar do sentimento de reprovação. “A qualidade é mais valiosa do que a quantidade de tempo. Por isso, a mamãe que trabalha deve valorizar os momentos que tem com os filhos. Todos nós temos a necessidade de nos sentirmos importantes, de sermos queridos, amados, e a criança precisa sentir isso da mãe”, aconselhou. Com uma filha de três anos, a arquiteta Márcia Rodrigues Saldanha, 32, viveu verdadeira crise quando terminou o período de licença-maternidade. “Como não tenho familiares aqui em Campo Grande, tive que deixar minha filha na escola desde os seis meses de vida. Foi muito difícil! Quase larguei meu emprego! Mas, com o tempo, entendi que posso ser uma ótima mãe, mesmo não estando perto todo o tempo”, declarou Márcia, que dedica uma hora de seu dia para a menina. “Faço questão de brincar, de conversar, de fazer o que ela quer. Deixo o meu celular de lado para que o tempo seja exclusivo dela”, detalhou.

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{ MEIO AMBIENTE }

Sรฃo Paulo vive racionamento de รกgua e

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busca alternativas por MARINA BASTOS • fotos DIOGO MOREIRA

Paulistas estão vivendo a maior crise hídrica da história e kit economizador de água é uma das saídas

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este mês de janeiro, pela primeira vez, o governador de São Paulo admitiu em cadeia nacional que o estado está vivendo sob racionamento de água, fato que já havia sido notado por milhares de moradores da capital e região metropolitana. Recentemente, o governador anunciou a aplicação de multa de até 100%, imposta pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), na conta de quem abusar no consumo de água. O Tribunal de Justiça chegou a derrubar a sobretaxa para quem gastar mais água em São Paulo. Para a Justiça, antes de aplicar multa nos consumidores, o governo do estado deveria publicar decreto confirmando a aplicação do racionamento. “Não seja por isso”, feito o anúncio, agora os paulistas precisam mais do que nunca economizar na água, porque, senão, vão sentir no bolso. O porcentual será calculado com base na média de fevereiro de 2013 até janeiro de 2014. A média já aparece na conta dos consumidores. A meta do governo paulista é reduzir 2,5 metros cúbicos por segundo de consumo. Na medida adotada, quem economiza sai ganhando. Entre fevereiro e outubro de 2014, a Sabesp concedeu bônus de 30% na conta de clientes que economizassem 20% ou mais de água em relação à média de consumo. A medida foi adotada para estimular a redução no consumo. Desde novembro, o desconto gradual passou a ser dado para os imóveis que reduzirem o consumo entre 10% e 20%. O desconto foi prorrogado até o fim de 2015. Para a dona de casa Marília Grego, a medida que multa é injusta. “Sabemos que essa situação poderia ter sido evitada, agora nós vamos pagar, porque não houve prevenção e não adianta botar a culpa em São Pedro”, disse ela, que, para economizar, passou a utilizar a água que sai da máquina de lavar para limpar o quintal de sua casa.

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Kits economizadores de água Uma saída para os consumidores foi encontrada pela própria Sabesp: a distribuição gratuita de “kits economizadores de água”. Serão entregues dispositivos para serem instalados em torneiras e reduzir a saída do fluxo de água. O kit será fornecido a todos os clientes da região metropolitana. Equipes da Sabesp que fazem leitura da conta da água farão as distribuições. Também serão entregues caixas de água para clientes com renda familiar de até três salários, em área de vulnerabilidade social, que têm problemas de falta de água. Redutores de vazão, os kits fazem com que o consumo caia até 20% nas torneiras em que forem colocados, segundo a Sabesp, que divulgou um vídeo explicativo para orientar os consumidores da Grande São Paulo a instalar o kit (ao qual você pode assistir nesse link: https://www.youtube.com/ watch?v=JdrjkD8z0Eg). Uma torneira de pia ou tanque consome em média 15,6 litros por minuto. Com o restritor de vazão mínimo, o consumo cai para 6 litros por minuto, segundo a Sabesp. Em cinco minutos de lavagem de louça, por exemplo, são economizados 48 litros, quase metade do consumo diário de 110 litros de água considerado ideal por habitante pela ONU (Organização das Nações Unidas). Além do redutor de vazão, há outra peça simples que pode ser instalada na torneira para economizar e manter o conforto na hora do uso. Chamada de “arejador”, ela tem a função de misturar ar à água, diminuindo o fluxo, mas mantendo a sensação de volume e direcionando o jato. Por isso, quanto maior a pressão, maior a economia, que varia entre 50% e 80%, segundo fabricantes.

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Não é preciso esperar a situação apertar para começar a fazer uso consciente da água, e os paulistas estão aprendendo muito com isso. Veja aqui outras dicas para economizar água no seu dia a dia: 1 - No banho: molhe-se, feche o chuveiro, ensaboe-se e, depois, abra para enxaguar. Não fique com o chuveiro aberto. O consumo cairá de 180 para 48 litros. 2 - Ao escovar os dentes: escove os dentes e enxágue a boca com água em um copo. Você economizará 3 litros de água. 3 - Na descarga: verifique se a válvula não está com defeito, aperte-a uma única vez e não jogue lixo e restos de comida no vaso sanitário. 4 - Na torneira: uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros/minuto. Pingando, 46 litros/dia. Isto significa 1.380 litros por mês. Feche bem as torneiras. 5 - Vazamentos: um buraco de 2 milímetros no encanamento desperdiça cerca de 3 caixas d’água de mil litros. 6 - Na caixa d’água: não a deixe transbordar e mantenha-a tampada. 7 - Na lavagem de louças: lavar louças com a torneira aberta o tempo todo desperdiça até 105 litros. Ensaboe a louça com a torneira fechada e, depois, enxágue tudo de uma vez. Na máquina de lavar, são gastos 40 litros. Utilize-a somente quando estiver cheia. 8 - Regar jardins e plantas: no inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã ou à noite. Use mangueira com esguicho revólver ou regador. 9 - Lavar carro: com uma mangueira, gastam-se 600 litros de água. Só lave o carro uma vez por mês, com balde de 10 litros, para ensaboar e enxaguar. Para isso, use a água da sobra da máquina de lavar louça. 10 - Na limpeza de quintal e calçadas, use vassoura: se precisar, utilize a água que sai do enxágue da máquina de lavar.

Fonte: www.uniagua.org.br

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{ MEIO AMBIENTE }

Raios

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Cuidados para não se tornar vítima O Brasil é o país com maior incidência de raios e Mato Grosso do Sul está entre as localidades em que o fenômeno tende a ser mais frequente por CLAUDIA MALFATTI

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raio nada mais é que uma descarga elétrica de alta intensidade, com duração de fração de segundos. Provoca estragos quando atinge o solo e pode ser fatal. O Brasil é o país com maior incidência de raios, e o Estado de Mato Grosso do Sul está entre as localidades em que o fenômeno tende a ser mais frequente. De acordo com o professor Moacir Lacerda, coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas da UFMS, um raio se forma a partir da intensificação do campo elétrico entre a nuvem e o solo a valores muito altos, os quais fazem com que a atmosfera, que, normalmente, é um isolante elétrico, torne-se um bom condutor. “Forma-se o canal da descarga, no qual correntes de dezenas de milhares de ampères percorrem esse caminho entre a terra e a nuvem. O canal se aquece a temperaturas da ordem de 30.000 K e se expande, produzindo o trovão”, explica. A luz é o resultado das reações químicas que acontecem entre os gases constituintes da atmosfera. Em Campo Grande, durante uma tarde de chuva, no mês de janeiro, foram registradas 64 descargas elétricas. A contabilização desse número é possível em razão do sistema de monitoramento de tempestades, desenvolvido pela UFMS, com dados em tempo real. “Mais importante que contar as descargas, é saber quando vai cair. Essa tecnologia que desenvolvemos permite dar alertas. Podemos prever ocorrências de tempestades e raios com antecedência de 20 minutos”, destaca Lacerda. A ocorrência de raios é mais frequente durante a chuva e, diferentemente do ditado popular, sim, um raio pode cair mais de uma vez no mesmo lugar.

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Como se prevenir Como existem muitos mitos em torno do tema, é importante saber como evitar se tornar uma possível vítima. Para se proteger, as pessoas devem buscar abrigo em local coberto. Não tocar em fios elétricos que ligam equipamentos eletroeletrônicos, tubulações metálicas, antenas, entre outros. Se, durante a tempestade, estiver na rua, busque ficar dentro de algum estabelecimento e aguarde ela passar.

O professor Moacir Lacerda, que também é doutor em Geofísica Espacial pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), dá outras orientações: - Não use piscina enquanto ocorre tempestade, porque os raios que, por ventura, caírem próximos se propagarão pelo solo e podem atingir a piscina, causando problema para o banhista. - O espelho não atrai raio. “Desconheço qualquer estudo científico que estude esse efeito. Não vejo quaisquer causas possíveis para que isso ocorra”, afirma.

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- O calçado protege de correntes elétricas que trafegam pelo solo, mas dentro de certos limites. Se o raio cair muito próximo, é quase certo que não. - Abrigar-se embaixo de árvore durante a chuva é perigoso, pois caem bastantes raios sobre as árvores. Portanto, não se refugie sob as árvores. - Permanecer em áreas abertas, como campo, é perigoso. A pessoa caminhando em grandes áreas abertas passa a ser o ponto preferencial para a queda de raios. “Se for pega de surpresa nessa condição, deve agachar-se com os pés o mais junto possível e com a cabeça bem abaixada. É desconfortá-

vel, mas pode fazer a diferença entra a vida e a morte”, ressalta. - Ficar dentro do carro é uma forma de se proteger. “Quanto a atrair raio ou não, é outra questão. A proteção da pessoa que está dentro do carro se dá porque existe uma camada metálica (a carroceria do carro) que a protege. Mas ela não pode tocar as partes metálicas externas ou que tenham ligações com a carroceria. De preferência, levante os pés do assoalho”, alerta o professor. - Não se pode falar ao telefone durante a tempestade, se for telefone com fio ou celular que esteja carregado na tomada.


{ CULTURA }

É tempo de folia

Carnaval campo-grandense vai de tradicional a popular por CAROL ALENCAR • fotos ARQUIVO PESSOAL

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ampo Grande tem carnaval? Tem, sim senhor. Matinês, blocos, cordões e muita festa complementam o calendário cultural carnavalesco da Cidade Morena. Da tradicional folia em clubes tradicionais, como o Estoril, Círculo Militar e Rádio Clube, aos cortejos pelas ruas de paralelepípedos da Esplanada Ferroviária. Tem para todos os gostos e fantasias. Além das 10 agremiações que desfilam anualmente no carnaval de Campo Grande, há várias outras maneiras, mais alternativas, digamos, de curtir o feriado de cinco dias. Quem quer festar se junta ao bloco de rua e deixa a alegria tomar conta. “É um carnaval espontâneo, que vai de crianças a idosos. É uma festa para todo mundo, resgatando os antigos carnavais”, comenta o diretor de teatro Fernando Cruz, que, junto do grupo de teatro Imaginário Maracangalha, lidera o bloco Evoé Baco. Além deles, há vários outros blocos e cordões que, fraternalmente, juntam-se nesta época do ano. Um dos clássicos que já tem uma história é o Cordão da Valu. “Levamos mais de 3 mil pessoas às ruas, que escolhem as mais variadas

fantasias, participam do nosso concurso e ainda se emocionam com as marchinhas de carnaval de rua de antes, sempre com muita conscientização, até de sustentabilidade, pois, se estamos na rua, temos de preservar o que é nosso, em todos os sentidos”, alerta Silvana Valu, a responsável pelo cordão. Assim como no carnaval tradicional, das matinês em clubes e com o clássico abadá para jovens, o carnaval de rua é o que mais tem chamado atenção. Ainda de acordo com Fernando Cruz, o cortejo com fantasia e charanga mantém a espontaneidade e a alegria do que representa o carnaval de rua, no qual tudo é permitido e liberado, sem pagar nada. “Uma das características do carnaval de rua é isso, ser de todos e dar acesso a todos; vale destacar que os blocos têm identidade e formas próprias de subsistência coletiva, são autônomos, garantem a folia, a liberdade de expressão, e dão mais tempo para carnavalizar”, argumenta. A cada ano que passa, aumenta a participação do público e surgem mais blocos de rua, como o Bloco Língua Preta, o Bloco Sujo do Rockers e o Capivara

Blasé.“A criação dos blocos nada mais é do que a vontade de criar. Todos podem criar um bloco e sair por aí, o mais interessante é a coletividade que isso agrega; temos diferentes níveis de classe juntos, pela mesma causa, a fim de brincar e pular carnaval; essa mistura é o mais bacana de curtir na festa mais popular brasileira”, avalia Vitor Hugo Samudio, criador do Capivara Blasé. Como podemos ver, o carnaval de Campo Grande não é mais o mesmo e tem crescido cada vez mais. Tem espaço para todos, para absolutamente todo mundo curtir. Bebês, crianças, jovens, adultos e idosos. Isso demonstra que a festa popular que mais representa o País conta com a resistência das pessoas que gostam do autêntico carnaval, com todas as suas forças, e o propagam. Os que gostam das fantasias estonteantes e daquele modelo tradicional podem conferir os desfiles das escolas de samba na avenida, no sábado de carnaval, e os que optam pelo agito mais informal, que curtem ousar nas fantasias, têm o calendário dos blocos e cordões do carnaval de rua. O importante é carnavalizar.

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{ LITERATURA }

“Dora, a Menina Escritora e Outros Contos de Infância”, inspirações e nostalgia por ANDRÉIA NUNES • fotos DIVULGAÇÃO/EDITORA ALVORADA

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aquel Naveira dá a mão, convidando adultos e crianças para entrarem em um mundo de possibilidades sem fim, muito particular, abastado em ternura. Irrecusável, o convite é para uma leitura que mexe com a memória de cada um. Resgata o lado bom da vida: esconde-esconde, pés sujos de barro, joelho machucado e sentimentos sinceros de quem acredita em fadas. A escritora parece estar sempre submersa num mar de nostalgia, quando escreve e fala de literatura. Nesta entrevista, conta um pouco sobre o seu livro mais recente, lançado pela Editora Alvorada. De alma lusitana e sul-mato-grossense nata, Raquel, que mora em São Paulo atualmente, diz não fugir de suas lembranças e raízes na hora de escrever, seja qual for o público.

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Cinco+: Como surgiram as histórias do livro “Dora, a Menina Escritora e Outros Contos de Infância”, que é seu lançamento?

Raquel Naveira: Fui uma criança apaixonada por literatura infantil: os contos mágicos de Grimm e de Andersen; os sultões e odaliscas de “Mil e Uma Noites” e dos contos árabes de Malba Tahan; a mitologia grega vivida pelos habitantes do “Sítio do Picapau Amarelo”, de Monteiro Lobato; a forma poética descoberta nas páginas do “Tesouro da Juventude”, enfim, os livros belos que me fizeram viajar e que abriram as portas de minha imaginação. Essa criança continua viva e espontânea dentro de mim. Foi nesse espaço que surgiu o “Dora, a Menina Escritora e Outros Contos de Infância”. Dora é sonhadora, tem vocação para escritora, para ser e estar no mundo por meio da palavra; para criar realidades à sua volta; para se refugiar e dar significado à sua trajetória existencial por meio da leitura e da escrita. A

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sensibilidade à flor da pele é uma forma de inteligência, o isolamento aparente é povoado de fantasias e de autoconhecimento, quando Dora se vê frente a frente com bruxas e fadas na Terra do Encantamento. Os “outros contos” são, na verdade, uma extensão do mundo de Dora.

Cinco+: O livro tem um apelo artístico interessante, que usa texturas e cores vibrantes enriquecedoras para a imaginação. Fale um pouco sobre a publicação.

Raquel Naveira: O livro ficou primoroso e artístico. Sou muito grata a todos que participaram desse projeto, sobretudo à ilustradora, a argentina Sandra Lavandeira, que penetrou e vislumbrou detalhes da mente de Dora, com graça e requinte: fotos antigas, olhos de coruja, árvores escondendo duendes, castelos medievais, mecanismos de relógios, carruagens, fadas líricas, rocas perdidas, caldeirões de morcegos, dragão acorrentado, pombas voadoras, leões nas savanas, balões sobrevoando cidades e mares, cachorros e borboletas, flores e arco-íris, nuvens e anjos, e, claro, um Papai Noel inesquecível. Todo um universo que mescla a natureza e o sonho com tintas coloridas.


Cinco+: O universo infantil certamente inspira você, o que se pode constar em algumas obras. Por que escrever para crianças? O que mais te encanta dessa fase?

Cinco+: Recentemente, você foi homenageada no livro “Vozes da Literatura”. Como foi relembrar a sua trajetória?

Raquel Naveira: Escrevo para crianças na certeza de que os adultos também amarão esses textos. É tudo uma literatura só. Crio com emoção estética e com ética, pois desejo o bem. Escrevo com alma, lembrando e homenageando a criança que fui. Outras vezes, escrevo para uma criança em especial, lembrando de meu relacionamento com ela, de uma palavra que ouvi, de algo que vivemos juntas, como nos contos “A Neta do Rei Leão” e “João, que Gostava de Balão”, inspirados em meus filhos. O que mais me encanta na criança é a sua abertura para a poesia, para o mito, para o fantástico, para a beleza das imagens, das metáforas, dos ritmos, das rimas. A criança brilha dentro da redoma de seus sonhos.

Raquel Naveira: Alegria e honra de ter feito parte do livro “Vozes da Literatura”. Registro histórico da literatura, do magistério e do jornalismo em Mato Grosso do Sul. Um álbum luxuoso, com ensaios muito bem escritos, abordagens sensíveis, memória pura. Agradeço especialmente à professora Bárbara Ann Newmann, que escreveu sobre mim, destacando temas como a poesia épica e a valorização de minhas raízes lusitanas. Solidarizo-me com os colegas de ofício citados no livro. Tenho certeza, também, de que outros nomes surgirão, reforçando essa tradição literária de nossa terra de camalotes e “guavirais”, pois o novo sempre vem.

Outras publicações Pela Editora Alvorada, Raquel Naveira publicou também “Guto e os Bichinhos”, volumes 1 e 2, e “Álbuns de Lusitânia”. Para conferir, acesse www.alvoradadireto.com.br

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{ TOTAL SAÚDE }

Fevereiro, mês nacional de combate ao álcool O que leva uma pessoa a se tornar dependente do álcool? Quais as causas de combate e quais os efeitos provocados ao nosso organismo? por CAROL ALENCAR

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dia 18 de fevereiro é o Dia de Combate ao Álcool. A dependência do indivíduo ao álcool é, sim, uma doença, conforme a Organização Mundial da Saúde. Poucos sabem, mas o uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do organismo, levando até a consequências irreversíveis. O consumo exagerado de álcool produz a dependência tanto em nível psicológico como em nível físico. A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas, pois é com o desejo de se intoxicar todos os dias que a dependência passa despercebida. Começa com um ou dois copinhos de bebida alcoólica. Depois, passam a ser doses contínuas e até diárias. Quando a pessoa se dá conta, o vício já tomou toda a proporção da vontade e a dominou por inteira. Muitos dos dependentes não conseguem controlar seu comportamento, o que acaba interferindo em suas relações sociais e, também, em outros fatores, como: trabalho, solidão e até abandono. Segundo a psicóloga Christina Scardini, o dependente em si, seja de qualquer substância em excesso, perde o sentido do real e até do controle. “Muitas vezes, o comportamento supera a realidade; por exemplo, o dependente do

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álcool não se importa em conduzir seu veículo embriagado, o que é proibido por lei, e, além de pôr a vida de outros em risco, está também testando o seu limite imaginário, fora outros acontecimentos, como quedas, brigas, etc.. Estas pessoas tornam-se muito violentas quando bebem”, avalia. Ainda de acordo com Christina, há pessoas, por variados motivos, que não se controlam ao consumir bebidas alcoólicas. Estas encontram, no álcool, efeitos particulares e vantagens tão importantes de pontos de vista psíquico e/ou social, que não conseguem passar sem ele, fazendo com que o organismo se habitue ao seu efeito. “A necessidade de beber é tão forte, que esta ocupa os seus pensamentos todos os dias, modificando, deste modo, todo o seu comportamento; muitas vezes, o dependente encontra, na bebida, a fuga de outros problemas que não foram resolvidos na infância ou durante a vida - a rejeição é um fator grande.”

Efeitos do álcool O álcool encontrado nas bebidas é o etanol, uma substância resultante da fermentação de elementos naturais. O álcool da aguardente vem da fermentação da cana-de-açúcar, já o da cerveja, por exemplo, vem da cevada. Quando ingerido, o etanol é digerido no estômago e absorvido no intestino, e, pela corrente sanguínea, suas moléculas são levadas ao cérebro. A ingestão prolongada de quantidades excessivas de bebidas alcoólicas traz graves danos aos órgãos do corpo humano. Além do cérebro e do coração, o fígado é o principal alvo desta doença. Ele é responsável pela destruição das substâncias tóxicas ingeridas ou produzidas pelo corpo, durante a digestão. Dessa forma, havendo uma grande dosagem de álcool no sangue, o fígado sofre uma sobrecarga para metabolizá-lo. “De todos os órgãos, o fígado é o mais atingido. Em média, ele leva cerca de uma hora para metabolizar uma lata de cerveja. Em médio e longo prazo, o

dependente pode desencadear doenças graves, como hepatite e cirrose”, avalia o gastroenterologista Daniel Pedroso Palma. Ele garante, ainda, que a pessoa que não sabe se é ou não um dependente do álcool pode analisar das seguintes formas: compulsão - uma necessidade forte ou desejo incontrolável de beber; perda de controle - a inabilidade frequente de parar de beber uma vez que já começou; dependência física - os conhecidos sintomas de abstinência, que são ocasionados por náuseas, suor, tremores e ansiedade, os quais, por sua vez, são aliviados a partir do primeiro gole de álcool. Para o combate à doença, o Dr. Daniel ressalta: “Depois de aceitar que está dependente, o próximo passo é evitar o desenvolvimento de hábitos não saudáveis com a bebida e tentar ao máximo mudar esses costumes; se possível, mude, também, o círculo de amigos e priorize a família, sempre”.

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{ CIDADANIA }

Jantar do bem por FERNANDA MONTEIRO

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Vaquinha de Natal foi realizada na noite de 11 de dezembro, com a presença de aproximadamente 200 pessoas, a fim de arrecadar dinheiro para a aquisição de kits de higiene pessoal para os abrigos da Casa São Francisco e Recanto São João Bosco, de cadeiras de roda e muletas para a Associação Campo-Grandense da Pessoa com Deficiência (ACPD), de livros didáticos para os alunos do Ensino Fundamental das Obras Sociais Francisco Thiesen e para a melhoria da qualidade de vida dos acolhidos da Casa Lar Lions Clube. Alguns dos projetos em andamento do Vaquinha Social ainda aguardam doações. O Vaquinha Social é uma associação civil sem fins lucrativos, que busca,desde 2012, recursos para instituições do terceiro setor. Soma, hoje, R$ 81.578,00 arrecadados e 3.228 beneficiados. Números que poderiam alcançar muitas outras entidades e transformar realidades, se as doações aumentassem. “Notamos que as pessoas ainda não confiam na internet para fazer sua doação”, revela Marcelo Coutinho, presidente do projeto, que tem como principal fonte de arrecadação um site de financiamento coletivo.

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CONFIE E, EM 2015, FAÇA A DIFERENÇA

O Vaquinha Social deseja ser a ponte entre quem deseja doar (pode ser qualquer quantia) e quem precisa de ajuda, e essa doação é segura, rápida e fácil. Primeiro, entre no site www.vaquinhasocial. com.br e faça seu cadastro. Então, escolha a instituição que deseja ajudar e clique em "doe agora". Faça a opção pela forma de pagamento mais adequada e pronto. Quando o projeto para o qual você doou alcançar

a meta, o Vaquinha Social realizará a entrega do valor arrecadado na instituição e você poderá acompanhar a prestação de contas pelo site, pelas mídias sociais do projeto ou por e-mail. Também vale muito saber que a Associação Vaquinha Social é periodicamente auditada pela Deloitte, empresa especializada e conceituada no mercado, a qual existe há 100 anos. Em 2015, junte-se ao time de doadores do Vaqui-

nha Social e faça a diferença na vida de quem precisa de ajuda em Campo Grande. A Gráfica e Editora Alvorada tem acreditado na seriedade da associação e patrocinado eventos como o Vaquinha de Natal. “Apostamos muito doando nosso pessoal, trabalho gráfico, espaço na revista e em rede social. Tudo para dar certo, como tem sido a nossa história nesses 55 anos”, expressa a diretora-executiva Katiusi Romero.

www.vaquinhasocial.com.br C I N C O + | FE V E R E I R O 2 0 1 5 | 63


Saúde, conforto e bem-estar. A gente só pensa em você.


Com novas instalações, salas maiores e um amplo estacionamento próprio, a Angiocentro muda de endereço e reforça a preocupação que tem com o seu conforto e saúde. São mais de sete anos no mercado campo-grandense, trabalhando com equipamentos modernos e profissionais qualificados, tudo para o seu bem-estar. » Ecografia Vascular com Doppler » Angiorradiologia » Cirurgia Endovascular » Cardiologia Intervencionista » Neurorradiologia Intervencionista Fábio Moron | CRM-MS 3309 Giuliano Paiva | CRM-MS 3533 Guilherme Maldonado | CRM-MS 1969 Marcos Rogério Covre | CRM-MS 3206 Mauri Comparin | CRM-MS 1975 Maurício Jafar | CRM-MS 2073 José Fábio Almiro | CRM-MS 6302 Marcos Franchetti | CRM-MS 6057 Julio de Paiva Maia | CRM-MS 6281 Aliomar Coelho Pereira CRM-MS 3793 Edgard Nasser | CRM-MS 4806 Flávio Senefonte | CRM-MS 4918

Dr. Maurício de Barros Jafar Responsável Técnico CRM-MS 2073

Rua Antonio Maria Coelho, 2.728 - Jd. dos Estado - Campo Grande-MS - Fone: 67 3027.1900


{ VIAJE BEM }

Praias de Punta Cana na República Dominicana são verdadeiros paraísos de águas cristalinas por KÁTIA KURATONE • fotos KÁTIA KURATONE

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ocalizada na República Dominicana, a cidade de Punta Cana é o paraíso perfeito para quem quer passar as férias curtindo o litoral com muita mordomia. Além da praia exuberante com água azul e cristalina, areia branca e limpa, o local está mais que preparado, com pelo menos uma centena de hotéis, para receber e tratar muito bem os turistas que chegam do mundo todo. Os resorts de Punta Cana trabalham com o sistema all inclusive, ou seja, além da hospedagem, alimentação e bebidas nacionais também estão inclusas quando se fecha o pacote. O que torna a viagem uma grande vantagem para família em grande número de pessoas e grupos de amigos que queiram mergulhar nas águas azuis do mar do Caribe, sem se preocupar com a conta na hora do check-out. Considerado um dos melhores resorts cinco estrelas de Punta Cana, o Ocean Blue & Sand oferece um atendimento

de primeira aos turistas e está preparado para receber, com conforto e segurança, pessoas de todas as idades. Além do acesso à praia de Bávaro, onde o mar é calmo e sem muitas ondas, o resort ainda possui duas piscinas exclusivas para os hóspedes, restaurantes, bares, clube infantil, boate e atividades diversas durante o dia, como aulas de ginástica e jogos de vôlei. À noite, os restaurantes temáticos, como o mexicano Margarita, o dominicano La Casa de Mi Abuela e o americano Route 66, são os mais concorridos. A dica é fazer uma reserva pela manhã e garantir um jantar muito agradável. O salão de jogos com mesas de ping-pong e sinuca, e ainda boliche, fica aberto até de madrugada, animando a noite dos baladeiros, assim como a boate para quem gosta de dançar.

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Privilégios aos hóspedes VIPs Muitos resorts, como é o caso do Ocean Blue & Sand, garantem privilégios a quem se hospeda em apartamentos luxo e suítes - como prioridade nos restaurantes à la carte e áreas exclusivas na piscina e na praia. Vale a pena conferir a diferença no preço, afinal de contas, férias são uma vez por ano. A lista de resorts de Punta Cana é extensa. Outra opção de hospedagem é o resort quatro estrelas Grand Paradise Bávaro Resort& Spa. Nesta região, a praia possui ondas mais fortes, mas não menos azuis. Para que se tenha uma pequena ideia da dimensão deste resort, os hóspedes têm como opção utilizar um trenzinho que fica 24 horas transportando os turistas de um lado para outro, seja para a praia, recepção, restaurantes, bares ou piscinas. Prepare-se para encontrar muitos conterrâneos. Vale ressaltar que o preço da hospedagem em Punta Cana varia de acordo com o período de alta (entre dezembro e abril) e baixa temporada, além de depender da escolha do resort.

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Dicas para o viajante Quem quer ir conhecer Punta Cana não precisa se preocupar com visto de turista, no entanto, por se tratar de uma viagem internacional, é preciso possuir passaporte. Em Campo Grande, para requerer o documento, basta acessar o site da Polícia Federal (www.dpf.gov.br/servicos/passaporte/), no qual é possível encontrar as informações necessárias. Quem preferir pode ligar para 194. Já tomar a vacina contra febre amarela não é uma exigência para viajar a Punta Cana, mas vale se prevenir. Alguns resorts estão localizados em meio a uma grande área verde e, com isso, insetos não são raros. Na Capital, a vacina é encontrada de graça nos postos de saúde. É importante informar que irá viajar para o exterior, para que o responsável anote o número do lote na carteira de vacinação. De posse do número, o turista deverá se dirigir à Agência Nacional de Vigilância Sanitária no Aeroporto da Capital, onde será emitida a carteira internacional de vacinação. Os voos para Punta Cana são semanais. Saindo de Campo Grande, a viagem é longa. A primeira parada é São Paulo e, em seguida, são quatro horas e meia até Caracas, na Venezuela. De lá, mais uma hora e meia para desembarcar em Punta Cana. A vantagem é que o fuso horário é de duas horas a menos do horário de Mato Grosso do Sul. O espanhol é a língua oficial da República Dominicana, no entanto, muitos dominicanos estão estudando o português, por conta do grande número de turistas brasileiros que estão indo conhecer Punta Cana, o que facilita muito a estadia dos brasileiros na ilha. Já para quem quer interagir com os outros turistas (canadenses, franceses, russos, norte-americanos), a dica é estudar inglês antes de embarcar para o paraíso de águas azuis. Uma última dica importante é: aproveite tudo que o resort escolhido lhe oferecer, já que está tudo pago! Mas, se resolver mudar de ares, terá que colocar a mão no bolso.O passeio dos golfinhos é uma experiência única. Outra opção é a ilha Saona. A aventura inclui uma hora de viagem de ônibus e uma hora e meia de catamarã (um tipo de barco) até chegar à ilha paradisíaca. A volta é mais rápida, por ser de lancha. A moeda local é o peso dominicano, mas tudo pode ser pago em dólar.

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