Motivação [Março/2015]

SUMÁRIO

EDIÇÃO 88

ANO 8

FEVEREIRO 2015

34 | MeiO AMBieNte

08 | tOtAl sAÚde STUDIO ORAL: EXCELÊNCIA NA ODONTOLOGIA ESTÉTICA

10 | tOtAl sAÚde

ÁGUA, OURO DE MINA!

38 | NutriÇÃO CULINÁRIA ÁRABE: ALIADA PARA UMA DIETA SAÚDAVEL

42 | NutriÇÃO

ONDAS DE ALÍVIO

12 | tOtAl sAÚde

A RIQUEZA DO MEL

SARCOPENIA: SÍNDROME DA FRAGILIDADE

16 | tOtAl sAÚde TECNOLOGIA E BONS PROFISSIONAIS GARANTEM VIDA FELIZ A QUEM SOFRE COM A ENDOMETRIOSE PROFUNDA

44 | eduCAÇÃO EDUCAÇÃO FINANCEIRA NAS ESCOLAS AJUDA A FORMAR ADULTOS CONSCIENTES

46 | esPOrte JIU-JITSU, A ARTE SUAVE

18 | tOtAl sAÚde/CidAdANiA ‘AMIGAS DO PEITO’

42

26

20 | tOtAl sAÚde/BeM-estAr VOLUNTÁRIOS ENSINAM A QUEM QUER ANDAR DE BICICLETA

21 | MOtiVe suA VidA MOTIVAÇÃO PARA FAZER DIETA? É POSSÍVEL?

22 | MOtiVe suA VidA RIR É O MELHOR REMÉDIO

24 | MOtiVe suA VidA OTIMISMO FAZ BEM À SAÚDE

26 | MOtiVe suA VidA POR UMA VIDA PROFISSIONAL

28 | MOtiVe suA VidA SUPERANDO OBSTÁCULOS NO MUNDO DO CINEMA

32 | COMPOrtAMeNtO AO INVÉS DE JOGAR, ENQUADRAR O BUQUÊ

4 | CINCO + | MARÇO 2015

24

16

48 | CulturA DEZ ANOS DE PRAÇA BOLÍVIA

50 | CulturA TRIBUTO A RENATO FERNANDES

54 | AGrONeGÓCiO INOVAÇÃO E QUALIFICAÇÃO ALAVANCAM O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO DO SUL

56 | literAturA O PANTANAL PARA CRIANÇAS

60 | hOMeNAGeM DIA INTERNACIONAL DA MULHER

62 | CulturA O FANTÁSTICO MUNDO DE GUTO

68 | GAstrONOMiA A VEZ DO VINHO

editorial

A

prender com prazer todos os dias é algo que precisa ser estimulado sempre. E o grande tempero desse aprendizado diário se chama motivação.

Desde a década de 50, diversos pesquisadores, autores, psicólogos abordam o tema, o que resultou em diversas teorias que definem os conceitos motivacionais.

Vou destacar a definição simples do professor Eugênio Mussak, autor do livro Motivação: do querer ao fazer: “em qualquer lugar e a qualquer momento somos motivados por duas grandes forças: necessidades e desejos. As necessidades visam evitar sofrimento e os desejos querem obter prazer. Queremos evitar dores e ter prazer na vida”.

Essa definição tem tudo a ver com a nossa proposta de viver com qualidade e bem. Atendendo nossas necessidades e desejos. E foi pensando nessa proposta que a nossa equipe saiu para a produção de mais uma edição para você leitor.

Na matéria “Rir é o melhor remédio”, a publicitária e fotógrafa, Fabianne Rezek, nos conta que motivada pela vontade de viver superou o desafio de ser diagnosticada com um carcinoma invasivo na mama direita. Ela optou por enfrentar o tratamento com serenidade e bom-humor, e hoje está curada.

Abordando o ponto de vista corporativo, a matéria “Por uma vida profissional com menos choro no banheiro” mostra o motivo de saber se relacionar com outras pessoas, que muitas vezes pensam diferente de nós, no ambiente de trabalho. Especialistas afirmam que o profissional que desenvolve algumas habilidades de relacionamento tem mais chance de obter sucesso com mais facilidade em suas interações.

Nossa coluna de cinema, assinada pelo jornalista e cinéfilo Airton Raes, traz dicas especiais sobre filmes motivadores que contam as histórias de personagens que foram em busca das realizações. Ficção ou baseadas em fatos reais, as histórias mostram a superação de desafios.

A mensagem das obras nos mostra o quanto é importante correr atrás daquilo que almejamos e nos motiva a seguir.

Coordenação de Comunicação: Henrique Attilio - Comercial: Henrique Attilio - Marketing: Henrique Attilio - Arte, Diagramação e Editoração Eletrônica: Uimer Ronald Freire e Vitor Obede - Redação: Andréia Nunes (DRT/MS 1013); Carol Alencar (DRT/MS 593); Carol Lacerda; Claudia Malfatti (DRT/MS 036); Jacklin Andreucce (DRT/MS 095); Kátia Kuratone (DRT/MS 293); Luiz Felipe Fernandes (MTB 2013); Marina Nabarrete Bastos (MTB 14966); Tavane Ferraresi (DRT 183/MS) - Revisão: Soraya Vital Conselho Editorial: Vera de Barros Jafar, Henrique Attilio, Kátia Kuratone, Karolinne Medeiros.

Atendimento ao Cliente/Comercial: Henrique Attilio - Planejamento e Operações: Henrique Attilio e Kátia Kuratone - Fotografias: Alexis Prappas, André Vidal, Andréia Nunes, Henrique Attilio e Luciano Muta.

www.editoraalvorada.com.br Participaram nesta edição: Formado em Medicina pela UFMS, Cirurgia Geral e Videolaparoscopia pela Santa Casa de Campo Grande/MS Dr. Fábio Carli CRM/MS 4336, Odontólogo Dr. Estevom Molica CRO/MS 2010, Médico do Esporte Dr. Cleberson Dias Lima CRM/MS 3059 RQE 2431, Geriatra Dr. José Roberto Pelegrino CRM/MS 1932, Engenheiro Florestal e Professor Mestre do Curso de Gestão em Agronegócio do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande Thamylon Camilo Dias; Nutricionista com especialização em Nutrição Clínica e em Obesidade Tatiane Savarese Attilio CRN 3/12175; Cinéfilo e Jornalista Airton Raes.

Tiragem: 10.000 exemplares Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista.

Total Saúde é uma publicação da Editora Total Saúde Ltda, com periodicidade mensal e distribuição dirigida gratuita ou mediante assinatura anual.

REVISTA IMPRESSA NA GRÁFICA E EDITORA ALVORADA LTDA. Rua Antônio Maria Coelho, 628 - Centro - Campo Grande/MS contato@graficaalvorada.com.br - telefone: (67) 3316-5500

Diretor: Mirched Jafar Junior Gerente de Produção: Paul Hudson

ATENDIMENTO AO LEITOR Críticas, dúvidas, sugestões e comercial Fale com a gente: contato@revistacincomais.com.br Cartas: Rua Antônio Maria Coelho, 623 - Centro - CEP 79.008-450 - Campo Grande/MS Telefone: (67) 3313-6200 / 9254-4524 Para anunciar na revista Fale com a gente: contato@revistacincomais.com.br

PARTICIPE DA REVISTA! Você tem curiosidade sobre algum tema relacionado à saúde? O que mais gostaria de saber? Escreva-nos! contato@revistacincomais.com.br

Boa Leitura!

Kátia Kuratone

DISTRIBUIÇÃO A Revista Cinco+ Total Saúde é distribuída gratuitamente de forma dirigida e também disponibilizada mediante assinatura anual.

6 | CINCO + | MARÇO 2015

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Excelência na Odontologia Estética foto ALEXIS PRAPPAS

o que são restAurAçÕes estÉticAs invisíveis?

A Odontologia Estética atual se preocupa muito com a perfeição. Cada dia mais as técnicas nos levam a ter restaurações que até aos olhos mais atentos parecem não existir. Estas intervenções são realizadas com porcelanas e resinas de última geração. As lentes, facetas ou laminados são colocados somente na parte frontal dos dentes, geralmente na linha do sorriso.

As pessoAs, nos tempos AtuAis, não estão felizes com seus dentes AindA? Faça uma pesquisa e verá que ainda uma grande parte da população não está feliz com o seu sorriso. A causa pode ser a cor dos dentes, o formato, o processo de envelhecimento das restaurações, o tamanho da gengiva, a falta de alinhamento dos dentes ou também por tratamentos dentários insatisfatórios.

como podemos efetivAmente sorrir sem constrAngimento?

O sorriso é fonte de inspiração para os mais importantes sentimentos, como felicidade, satisfação, alegria, prazer e autoestima.

A escolha do profissional certo é um fator muito importante para que possamos fazer um investimento acertado. O seu dentista poderá dar mais informações sobre como proceder caso queira mudar seu sorriso. Ele pode indicar profissionais que dominam a técnica perfeitamente.

8 | CINCO + | MARÇO 2015

Dr. ESTEVOM MOLICA CRO/MS 2010

COMO DESCOBRIR SE TEMOS INDICAÇÃO PARA UM TRATAMENTO COM LENTES DE CONTATO DENTAL, FACETAS DE PORCELANA OU RESINA?

Geralmente, o simples fato de não estarmos felizes com nosso sorriso já é indicação para procurarmos um profissional da área de estética. Ele indicará a técnica que trará maior satisfação.

FALE UM POUCO SOBRE AS LENTES DE CONTATO DENTAL, FACETAS DE PORCELANA E RESINA? As lentes, facetas ou lâminas adesivas de porcelana e resina recuperam a harmonia do sorriso, recriando uma aparência mais atraente e jovial.

Isso tudo através de uma técnica simples e eficaz, que na maioria das vezes, acontece em duas sessões no consultório odontológico.

São usualmente colocadas na parte frontal dos dentes. No caso de lentes de contato ou facetas de porcelana, são no mínimo duas sessões.

Na 1ª sessão, quando necessário, faz-se os desgastes dos dentes (em média 0,03mm), a moldagem e a colocação de facetas provisórias. Uma semana após, as facetas são coladas nos dentes, todas na mesma sessão. No caso das facetas de resina, pode-se fazer em apenas uma sessão.

EXISTE AINDA MUITA CONFUSÃO QUANDO SE FALA EM LENTES DE CONTATO DENTAL E FACETAS DE PORCELANA? QUAL É A

DIFERENÇA ENTRE ESTAS DUAS TÉCNICAS? As lentes de contato dental podem ser bem mais finas, e não se faz desgaste nos dentes como nas facetas de porcelana.

QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE ESTES MATERIAIS? As lentes de contato dental e as facetas de porcelana são mais duráveis, resistentes, e a cor se mantém inalterada com o passar dos anos. As facetas de resina têm um custo menor e podem ser executadas em apenas uma sessão, como já foi dito.

FALE MAIS SOBRE ESTAS DIFERENÇAS ISOLADAMENTE. Sobre a resistência, posso dizer que os processos de preparo dos dentes e os materiais em-

pregados hoje em dia, bem como a evolução das técnicas de colagem, tornaram as lentes e facetas de porcelana um tratamento super confiável.

Depois de aderidas aos dentes, elas aumentam em até 108% a resitência do dente. A escolha do profissional experiente com a melhor técnica de adesão é um fator primordial para o sucesso deste procedimento.

A durabilidade está associada ao sucesso da colagem, tanto na superfície da lente ou faceta quanto no dente. A porcelana, uma vez bem aderida, torna-se extremamente durável. Um estudo de Frieman (1998) constatou que de 3500 laminados de porcelana instalados há 15 anos, 93% estavam em ótimo estado de conservação.

Em relação à cor, pode-se executá-la na que for desejada. Por ser de porcelana, esta se mantém inalterada com o passar dos anos. As pessoas que têm os dentes escurecidos pelo tempo, cigarro e medicamentos terão seus dentes com a cor desejada.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DESTE TRATAMENTO ALÉM, É CLARO, DO ESTÉTICO? A Odontologia Estética não atua só na beleza de seus dentes, mas também na saúde bucal. Os dentes alinhados corretamente facilitam a correta higienização e o prazer em cuidar do seu sorriso.

QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE DEVEMOS

TER DEPOIS DESTE TRATAMENTO ESTÉTICO? Da mesma forma que precisamos procurar nossos dentistas de 6 em 6 meses, para controle periódico, com as lentes e facetas não é diferente. Neste mesmo tempo é feita a higienização das superfícies, em especial da união dente-facetas.

Eu costumo dizer aos meus clientes que podemos comer tudo que seja alimento quando se tem lentes ou facetas. Não podemos roer unhas e pontas de canetas ou abrir sacolas plásticas, porque isso não quebra somente facetas, isso pode quebrar dentes naturais também.

S ERVIÇO :

Rua das Garças, 943

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{ TOTAL SAÚDE }

ONDAS DE ALÍVIO Alternativa estimula o corpo a produzir substâncias que aliviam dores crônicas, além de restaurar músculos e estrutura óssea

por ANDRÉIA NUNES • foto ANDRÉIA NUNES

E

vitar uma cirurgia ou mesmo aliviar-se de dores crônicas. Parece um ideal distante, mas desde a década de 90, no Brasil, a Terapia por Ondas Acústicas tem sido uma aliada dos tratamentos ortopédicos, por que alivia desde lesões atléticas a doenças incuráveis.

Em Campo Grande, o Dr. Cleberson Dias Lima, médico do esporte, explica que a terapia proporciona maior qualidade de vida e conforto, ao eliminar a dor e evitar procedimentos invasivos no corpo.

Trata-se de uma alternativa simples no sistema músculo-esquelético, na qual é usada uma espécie de pistola que transmite as ondas acústicas. Ao encostar superficialmente sobre o local lesionado do corpo, usando um álcool especial para mais conforto, as ondas incitam o organismo a se autorrestaurar por meio da liberação de “fator de crescimento”. Em palavras mais técnicas, este é um tratamento extracorpóreo, que libera energia mecânica que penetra no tecido com lesão.

“Este processo tem como objetivo liberar substâncias anti-inflamatórias locais, além de aumentar a circulação sanguínea. Em consequência, tem-se uma progressiva evolução natural, que vai diminuindo o processo inflamatório-degenerativo. Nos primeiros quinhentos impulsos há um desconforto, mas, logo depois, o corpo libera uma substância que elimina a dor e faz a analgesia. Há um alívio imediato, coisa que, com medicamento, é difícil de conseguir”, explica o doutor.

1 0 | CINCO + | MARÇO 2015

Calcificações em tendões, esporão do calcâneo, pseudoartroses, bursite trocanteriana, tendinites, entre outras patologias, podem ser tratadas com o método, como no caso de fibromialgia crônica. É vetado em crianças e gestantes, coagolopatas, cardiopatas, pessoas com infecção aguda no local, na região pulmonar, cerebral emedular e em regiões com tumor maligno local, pois, por estimular o “fator de crescimento” no corpo, pode alterar, intensificar e multiplicar células malignas.

Por isso, é importante um exame completo de imagens antes de começar a terapia.

Utilizada pela primeira vez nos anos 70, para um procedimento de quebra de cálculo renal, a Terapia por Ondas Acústicas despertou interesse de especialistas, que mais tarde vieram a recomendá-la em inúmeros casos.

“Um alemão, chamado Heausler, começou a estudar o caso e acabou descobrindo a litotripsia, que é a quebra do cálculo renal. Ele percebeu que, enquanto havia a quebra dos cálculos, era estimulada a formação óssea da região da bacia. Então, ele começou a usar a terapia para combater a pseudoartrose, uma doença em que há uma falta de consolidação óssea, muita dor e perda de função do membro. Por fim, a Terapia por Ondas Acústicas se consolidou, e em 1996 mais de 40 mil pacientes foram tratados na Alemanha”, explica Cleberson Lima.

Dr. Cleberson Dias Lima CRM/MS 3059 RQE 2431

Ele conta, também, uma curiosidade sobre a história da Terapia. O fato de que ela foi descoberta no decorrer da Segunda Guerra Mundial, durante a invasão de Pearl Harbor. “Quando os japoneses bombardearam Harbor, uma onda sonora se propagou pela água. Muitos marinheiros morreram no mar, mas, para a surpresa dos legistas, não havia lesões nesses homens. Concluíram, mais para frente, que as ondas acústicas regeneraram os tecidos desses militares.”

EFEITOS BIOLÓGICOS OS SEGUINTES PROCESSOS ACONTECEM NO LOCAL TRATADO COM ONDAS DE CHOQUE: • Aumento do fluxo sanguíneo.

• Regeneração de partes moles (tendões e músculos) e ósseas.

• Estimulação de crescimento ósseo.

• Estimulação do processo regenerativo do tecido.

• Ação analgésica por intenso estímulo no local tratado.

• Ação vascular, melhorada irrigação e oxigenação local e cicatrização tecidual.

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{ TOTAL SAÚDE }

Conhecida como a síndrome da fragilidade, a sarcopenia é muito comum em idosos Aumento da expectativa de vida dos brasileiros chama atenção para o problema, que tem prevenção por KÁTIA KURATONE • foto HENRIQUE ATTILIO

A

sarcopenia, que também é conhecida como a síndrome da fragilidade, é uma doença que está relacionada à idade e à perda de massa e força na musculatura esquelética com o passar dos anos.

De acordo com pesquisas realizadas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), a força muscular atinge seu pico por volta dos 30 anos. Após os 50 anos começa ocorrer a diminuição desta força, que pode variar entre 20 a 40% na população entre 70 e 80 anos. Os estudos ainda destacam que entre os 20 e 80 anos ocorre um declínio natural da massa muscular do ser humano e isso resulta na redução de força e potência muscular.

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“Sarcopenia é a diminuição da massa muscular esquelética, associada à redução da força muscular ou desempenho físico. A sarcopenia não é um sinal ou sintoma isolado, ela faz parte das síndromes geriátricas. Estudos brasileiros, em consonância com estudos americanos e europeus, mostram que 35% da população acima de 65 anos sofrem de sarcopenia. Quando estudamos populações acima de 80 anos esse índice sobe para 50%”, explica o médico geriatra José Roberto Pelegrino.

Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, que atualmente corresponde a 74,9 anos para ambos os sexos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a preocupação com a sarcopenia também cresceu. E se você está se achando muito jovem para ter conhecimento sobre a doença saiba que a estimativa é de que em 2025, o Brasil seja o sexto país com maior percentual populacional de idosos no mundo.

“A sarcopenia primária, ou seja, aquela que ocorre sem o concurso de doenças, é a idade dependente.

Quanto mais idade o indivíduo alcançar, maior a possibilidade de desenvolver sarcopenia. Um idoso com sarcopenia avançada é um idoso frágil. O idoso frágil apresenta extrema dificuldade ou não consegue fazer

A SARCOPENIA PODE SER

DICAS PARA REDUZIR A

CLASSIFICADA EM DUAS

PERDA PROGRESSIVA DE

CATEGORIAS: •

Primária, quando nenhuma outra causa é evidente, só o próprio envelhecimento.

•

Secundária, quando há outras causas mais evidentes, como: sono inadequado, estilo de vida sedentário, doenças inflamatórias, doenças endócrinas, dieta inadequada, desordens gastrointestinais e uso de medicamentos que causam anorexia.

MASSA MUSCULAR •

Praticar exercícios físicos: exercícios de resistência (levantamento de peso, flexão, etc) aliados a exercícios aeróbicos (correr, nadar, andar de bicicleta). A proposta é forçar os músculos a trabalhar.

•

Alimentação balanceada: comer frutas, legumes e verduras diariamente. Evitar alimentos industrializados. Lembre-se: a comida que ingerimos tem um grande impacto na nossa saúde e bem-estar.

suas AVDs (atividades de vida diária). Com as AVDs comprometidas o indivíduo torna-se dependente de cuidados e com péssima qualidade de vida”, pondera Dr. Pelegrino.

Essa limitação para desenvolver as atividades diárias ainda pode resultar em riscos de quedas frequentes, fraturas, incapacidade, fadiga e hospitalização. “A prevenção é o melhor tratamento. Não tem como manter a mesma massa muscular dos 30 anos de idade por toda a vida, mas tem como perder menos. O segredo para perder menos massa muscular é o estilo de vida: alimentação, atividade física e corrigir o que está errado. A nossa população está envelhecendo cada vez mais e a sarcopenia rouba a autonomia física das pessoas. A autonomia física e mental confere qualidade de vida na idade avançada”, ressalta Dr. Pelegrino.

Dr. José Roberto Pelegrino CRM/MS 1932 Geriatra

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{ TOTAL SAÚDE }

TECNOLOGIA E BONS PROFISSIONAIS GARANTEM VIDA FELIZ A QUEM SOFRE COM A ENDOMETRIOSE PROFUNDA por ANDRÉIA NUNES • foto HENRIQUE ATTILIO

1 6 | CINCO + | MARÇO 2015

M

ulheres já conhecem o tema, a doença nem tanto. Ficar atenta aos sintomas do organismo, ir ao ginecologista com frequência faz parte da agenda feminina há anos. Só que deslizes em relação a tratamento médico, quando há casos de endometriose profunda não deixam de acontecer com frequência. Isso tudo porque, muitas vezes, é preferível tomar remédios ao invés de ir à raiz da doença e impedir que lesões evoluam. Nestes casos apenas a cirurgia cura o corpo.

Cirurgia quer dizer intervenção, que significa, no caso da Medicina, corte, anestesia, pós-operatório dolorido, que por sua vez implicam em um grande medo na maioria das mulheres. Mas o Dr. Fábio Carli, que é cirurgião geral e especializado em laparoscopia, mais conhecida como cirurgia por vídeo, explica que as cirurgias em casos de endometriose profunda são minimamente invasivas e que, acompanhadas por profissionais capacitados, quase não oferecem riscos ao aparelho reprodutor feminino, inclusive para as que ainda desejam engravidar.

“Nós consideramos as vontades e o histórico da paciente antes de fazer qualquer coisa. É preciso avaliar se ela é infértil e, por exemplo, quer fazer fertilização artificial, se é jovem e ainda vai engravidar ou se já teve filhos e opta em fazer a histerectomia (retirada do útero), forma mais eficaz de erradicar a doença”, explica o doutor, que faz um alerta constante sobre a doença: “É uma doença que não para de evoluir. Em casos mais leves, os remédios retardam a expansão. Em mais profundos, há muita dor. Para a cura de ambas é necessária a laparoscopia, que é a cirurgia por vídeo.”

A endometriose profunda é caracterizada pela presença do endométrio (pele que reveste o útero) fora da cavidade uterina ou em outros órgãos da pelve, como nas trompas, ovários, intestinos e bexiga. O que acontece é que, quando não há gravidez, o endométrio descama e é expelido na menstruação. Há casos em que um pouco deste sangue “escapa”, vai para os ovários ou cavidade pélvica, o que causa a doença.

“Quando o sangue provido da descamação do endométrio se instala em outros órgãos, começa também uma transformação metastática, que se tornam lesões endometrióticas. Essas lesões vão se espalhando e tem comportamento parecido com o de um câncer, mas não mata. Porém, se não cuidar, e deixar desenvolver o quadro de endometriose profunda, a cirurgia pode envolver outros órgãos, como o intestino”, frisa Fábio Carli.

Antes de entrar na sala cirúrgica, vários exames são realizados para a confirmação da doença. Geralmente são pedidos ressonância magnética, ultrassom transvaginal e exames de sangue. “No exame de sangue, quando existe a doença, há um aumento do CA 125, um dosador que na endometriose profunda é aumentado. O ultrassom deve ser feito com um especialista, somente ele poderá enxergar. Mas no geral, para a paciente, esta é uma cirurgia considerada de média complexidade, pelo pós-operatório que, dependendo do estágio, pode exigir uma adaptação da mulher, como sessões de fisioterapia. Mas somente a cirurgia pode curar a paciente dos grandes incômodos e dores que a endometriose profunda causa. A cirurgia elimina a doença”, finaliza o médico.

“É UMA DOENÇA QUE NÃO PARA DE EVOLUIR. EM CASOS MAIS LEVES, OS REMÉDIOS RETARDAM A EXPANSÃO. EM MAIS PROFUNDOS, HÁ MUITA DOR. PARA A CURA DE AMBAS,

É NECESSÁRIA A LAPAROSCOPIA, QUE É A CIRURGIA POR VÍDEO.”

DR. FÁBIO CARLI CRM/MS 4336

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{ TOTAL SAÚDE/ CIDADANIA }

‘AMIGAS DO PEITO’ proJeto sociAl de empresA mineirA AJudA A resgAtAr AutoestimA de mulheres que pAssArAm pelA mAstectomiA por KÁTIA KURATONE

1 8 | CINCO + | MARÇO 2015

A

responsabilidade social é uma característica que merece destaque quando falamos da empresa mineira Ouseuse Lingerie.

Desde 2007 ela é protagonista do projeto social “Amigas do Peito”, que tem o objetivo de doar sutiãs exclusivos para mulheres carentes que tiveram que passar pela mastectomia (nome dado à cirurgia de remoção completa da mama. Consiste em um dos tratamentos cirúrgicos para o câncer de mama). Confeccionados pela Ouseuse, os sutiãs têm uma modelagem especial e são próprios para se colocar uma prótese mamária.

“O projeto social ‘Amigas do Peito’ nasceu em 2007.

A Ouseuse começou a perceber as dificuldades de mulheres que passavam pela mastectomia e, que por um motivo ou outro, não fizeram a reconstrução do seio, em conseguir um sutiã compatível com a situação. O objetivo do projeto é ajudar diretamente mulheres carentes que passaram pela mastectomia a resgatarem a sua autoestima, pois sabemos que a mulher nessa situação sente a perda de sua feminilidade. A falta de um seio deixa-a, muitas vezes, depressiva. Esse projeto nasceu não

somente para distribuir gratuitamente sutiãs especiais a mulheres mastectomizadas, mas, principalmente, para resgatar o prazer de viver, mesmo em circunstâncias adversas”, explica Lúcia Corrêa, responsável por Marketing e Relações Comerciais da empresa.

A iniciativa da empresária Rosana Marques, que é a diretora da empresa, já atendeu 4.971 mulheres por meio do projeto. “Há períodos em que os pedidos de sutiãs ficam mais acentuados e outros menos. No ano de 2014 registramos o total de 1.432 sutiãs doados diretamente a mulheres carentes, e 389 vendidos através do projeto social”, calcula Lúcia.

COMO PARTICIPAR ?

Mulheres de qualquer lugar do Brasil podem participar do projeto “Amigas do Peito”. De acordo com Lúcia, existem dois caminhos para ser beneficiada com a proposta. “Existem duas maneiras de atender as mulheres mastectomizadas: primeiro, as carentes, que nos enviam um dossiê contendo laudo médico, endereço e comprovante de renda. De posse dessa documentação, a Ouseuse envia o sutiã sem que a pessoa tenha qualquer custo. A segunda forma é a aquisição do sutiã, por mulheres que não são carentes, através da compra direta

na Ouseuse. Nesse caso, o valor unitário da peça é de R$ 35,00, incluso o frete.” É importante ressaltar que a proposta também é aberta para mulheres que possuem condições financeiras para comprar a peça. A Ouseuse também comercializa as peças para essas interessadas, já que o mercado comercial quase não oferece opção. Para fazer a compra do sutiã entre em contato pelo e-mail ouseuse@ouseuse. com.br Já as mulheres carentes precisam solicitar a peça através de uma entidade reconhecida de apoio aos portadores de câncer. Basta encaminhar uma carta de apresentação da entidade, que pode ser enviada para o mesmo e-mail ou para o endereço Rua Ana Vitória, 283, Centro, Juruaia-MG, Cep: 37805-000. Escrever do lado de fora do envelope: “Projeto Amigas do Peito”.

Outra informação que vale ser destacada aqui, é que a iniciativa é totalmente da empresa que, de forma voluntária, se propôs a fazer a sua parte com a responsabilidade social. “O projeto social ‘Amigas do Peito’ é uma iniciativa privada. A Ouseuse não possui parceiros e banca 100% a proposta”, afirma Lúcia. Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas no site www. ouseuse.com.br/amigasdopeito

•

AUTOEXAME. O exame de palpação pode ser realizado pela própria mulher ou pelo médico. O ideal é realizá-lo uma semana após a menstruação. Deite na cama e coloque o braço esquerdo sobre a cabeça. Em seguida, com a mão direita, apalpe seu seio esquerdo com cuidado. Para fazer no seio direito, basta inverter a posição do braço.

•

ALIMENTAÇÃO. Seguir uma dieta saudável, rica em alimentos de origem vegetal, como frutas, verduras e legumes, e pobre em gordura animal, pode diminuir o risco de ter esse tipo de câncer. Apesar dos estudos não serem completamente conclusivos sobre esse fator de proteção, aderir a um estilo de vida saudável diminui o risco de muitos cânceres, inclusive o de mama.

•

ATIVIDADE FÍSICA. O exercício físico normalmente diminui a quantidade de hormônio feminino circulante. Como esse tipo de tumor está associado a esse hormônio, fazer exercício regularmente diminui o risco de ter câncer de mama.

•

CIGARRO E ÁLCOOL. Não fumar e não consumir bebida alcoólica também ajudam muito na diminuição de riscos de todo tipo de câncer.

CÂNCER DE MAMA O câncer da mama é o tipo que mais acomete as mulheres em todo o mundo, e representa 22% de todos os casos novos de câncer, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, quando o câncer de mama é diagnosticado precocemente, e tratado, as chances de cura são superiores a 90%. Em estágios mais avançados, as chances podem ser reduzidas a apenas 5%.

No Brasil, o Ministério da Saúde estimou 57.120 novos casos em 2014. O de mama é o segundo tipo de câncer mais recorrente entre as mulheres da região norte, onde o câncer do colo do útero ocupa a primeira posição.

A Sociedade Brasileira de Mastologia indica, como forma preventiva, que a partir dos 40 anos, todas as mulheres devem realizar a mamografia anualmente, já que o exame é a principal forma de diagnosticar precocemente o câncer de mama. Confira outras dicas para a prevenção do câncer de mama:

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{ TOTAL SAÚDE/BEM-ESTAR }

Voluntários ensinam a quem quer andar de bicicleta por CLAUDIA MALFATTI

A

lém de ser um meio de transporte sustentável, andar de bicicleta traz benefícios para a saúde, tanto no aspecto físico quanto emocional. Nunca é tarde para começar a prática de pedalar. Em Campo Grande, um grupo de ciclistas voluntários, conhecido como Bike Anjo, oferece aula de graça para aqueles que têm interesse em aprender a se equilibrar na “magrela” e sentir a sensação de liberdade e os prazeres proporcionados pelo uso da bicicleta.

O Bike Anjo é uma rede nacional de ciclistas experientes, fundada no ano de 2010, em São Paulo. Atualmente, conta com ramificações em 240 cidades, entre elas a capital de Mato Grosso do Sul, além de outros países, como EUA, Europa, Austrália e Japão. A proposta é disseminar a prática de pedalar com segurança.

Em Campo Grande, a arena do Parque das Nações Indígenas foi o local escolhido para a aula que acontece no segundo domingo de todo o mês, a partir das 8h.

Não há restrições para participar. Os professores ensinam crianças, a partir de seis anos, e adultos a perderem o medo e desfrutar da delícia de andar de bicicleta. Um dos voluntários, Nilson Young, garante que em poucos minutos todos saem pedalando. Ele se recorda que em novembro do ano passado o grupo recebeu 12 participantes e todos tiveram desempenho de 100%.

“Normalmente, a maior dificuldade é com o adulto que não aprendeu quando criança e pensa que perdeu uma etapa da vida e não vai recuperar, tem certo receio. Há também os que pedalaram quando eram pequenos e

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pensam que esqueceram como faz, ou aqueles que ficaram traumatizados depois de um tombo”, observa Young.

Os adultos não precisam ter a bike, pois no dia do encontro os voluntários disponibilizam. Já os pequenos, têm que levar, de preferência, já sem as rodinhas.

A partir daí, é só ter força de vontade e pronto. Com metodologia e paciência, todos acabam superando o medo e se divertem.

Foi o que aconteceu com a administradora Mônica Cabral e suas filhas, Nathália, de 11 anos e Nadja, de 08 anos. A mais nova tinha pedido uma bicicleta no Natal, mas os pais estavam com dificuldade de ensiná-la a andar sem rodinhas. Foi quando Mônica ficou sabendo do evento pelas redes sociais e resolveu levar as filhas.

Ela também decidiu enfrentar o medo da bike e superar o trauma desenvolvido depois de uma queda. “Há mais de 15 anos não andava de bicicleta por conta do medo.

A técnica deles é fantástica. O mais legal é a motivação e a confiança que os voluntários passam para as crianças e adultos”, destaca.

Outro trabalho realizado pelo Bike Anjo é o de ajudar as pessoas que querem usar a bicicleta para ir ao trabalho ou à escola, por exemplo. “Montamos uma rota e mostramos como se comportar de forma segura no trânsito. O caminho da bicicleta não é o mesmo do carro, procuramos ruas mais tranquilas”, explica o voluntário.

Os interessados em saber mais sobre a Escola Bike Anjo podem acompanhar pela rede social facebook – Bike Anjo-MS ou pelo site www.bikeanjo.org

{ MOTIVE SUA VIDA!

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MOTIVAÇÃO PARA FAZER DIETA? É POSSÍVEL?

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asanha, x-salada, churrasco, bacon, queijos e vinhos, chocolate, sorvetes, batata frita, coxinha, refrigerante, cerveja, enfim cada pessoa possui um alimento preferido e em quase 100% das vezes esse alimento não é uma alface. Por isso, ao se deparar com os exames de rotina, ou quando é necessário ter que perder peso e procurar um nutricionista, o sentimento mais comum é de desânimo, pois dieta é, para a maioria das pessoas, sinônimo de restrição alimentar e, principalmente, restrição do alimento preferido.

Quando o caso é de saúde, como colesterol alto, refluxo, gastrite, úlcera gástrica, problemas intestinais, diabetes e outros, a pessoa se obriga a ir ao consultório e buscar no mais profundo do seu ser a motivação necessária para realizar a dieta, mas só “até meus exames melhorarem”. Quando o caso é perder peso, a motivação é a mesma, mas só “até eu conseguir chegar ao peso ideal”. É por isso que DIETA NÃO FUNCIONA. Sim, isso mesmo. Eu disse: DIETA NÃO FUNCIONA. Quando você procura por um profissional nutricionista, você tem o mínimo de noção sobre os malefícios de uma má alimentação e o que deve ser eliminado para que seus exames ou o seu peso fiquem dentro da normalidade. É exatamente por isso que dieta restritiva, aquela que corta calorias ao extremo e a maioria dos alimentos, não funciona. Existe uma palavra que explica tudo isso: PRAZER ALIMENTAR. Vou explicar melhor. Quando consumimos nossos alimentos preferidos, nosso organismo produz hormônios que nos dão sensação de bem-estar, de prazer. Esta informação não é baseada em dados populares não, isso é Neurociência!

Tanto é que quando passamos por situações de stress, depressão ou até mesmo para comemorar: comemos.

A tão famosa TPM – Tensão Pré-Menstrual – está aí para comprovar o que estou dizendo. As mulheres relatam que sentem necessidade de comer, a maioria doces, outras sentem vontade de comer em maior quantidade, mas grande

parte sente seu apetite alterado. Quer outro exemplo? Quantas vezes você ouviu dizer na sexta-feira: “Trabalhei tanto a semana toda que hoje eu mereço um happy hour?” O fato é que a comida está ligada ao prazer alimentar e não há mudança de comportamento alimentar se esse prazer não for preservado.

Quando você for iniciar um PLANO ALIMENTAR, pense na seguinte situação: “Eu conseguiria me alimentar dessa forma sempre?” Se a resposta for negativa, você está no caminho errado. Um bom plano alimentar deve levar em conta suas preferências, é claro que não dá para tomar cerveja todos os dias, nem comer batata frita e querer ter resultado, mas dá, sim, para experimentar receitas saborosas, e quando digo saborosas quero dizer que trarão prazer alimentar.

Essa informação também não é papo de nutricionista não, é Neurociência. Com base nesses estudos é que sabemos como as crianças formam seu paladar, e a recomendação aos pais é nunca deixar de oferecer aos filhos um mesmo alimento por pelo menos 10 vezes, sendo, destas, 5 vezes em preparações diferentes, pois sabemos que a textura, a temperatura, a aparência, o tempero, e até mesmo o humor da criança, influenciam no apetite e na aceitação do alimento. E isso acontece com você também.

Agora, com todas essas informações, eu espero que você tenha ficado convencido de que dieta restritiva definitivamente não é a solução para ninguém, e que você pode, sim, ter uma alimentação saudável e cheia de prazer.

DRA. TATIANE SAVARESE ATTILIO CRN 3/12175 Nutricionista com especialização em Nutrição Clínica e em Obesidade

Consultório: Rua Manoel Inácio de Souza, 1063. Bloco C, sala 05, Santa Fé Tel.: (67) 9932-8381 www.atitudesaude.com.br C I N C O + | MA R Ç O 2 0 1 5 | 21

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RIR E O MELHOR

A cura pelo bom humor na vida, o riso, a positividade... sim é possível! por CAROL ALENCAR • foto ARQUIVO PESSOAL

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quele velho ditado que diz que “rir é o melhor remédio”, pode até parecer clichê, mas, acredite, não falha! A frase pode ser avaliada em diferentes situações do ser humano, como, por exemplo, num dia triste, numa situação inusitada, onde se é pego de surpresa por algo chato ou até pela temida notícia de uma doença grave.

Publicitária e fotógrafa, Fabianne Rezek, 39 anos, é uma das pessoas que levam a vida de maneira, digamos, mais alegre. Em maio do ano passado foi diagnosticada com um carcinoma invasivo na mama direita, e resolveu ir a São Paulo para saber mais sobre o caso.

Sim, foi descoberto um tumor, e no mesmo instante Fabianne pediu ao médico que dissesse somente o que precisaria para enfrentar o tratamento com leveza. “Saí

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de lá sabendo poucas coisas... que era grave e avançado, que ficaria careca com a quimioterapia, não poderia frequentar mais a manicure semanalmente (não tiro cutícula, mas troco o esmalte) e estava expressamente proibida de fazer tatuagens (tenho 13)”, explica.

Assim que recebeu a ligação do oncologista de São Paulo, já aqui em Campo Grande, com toda sua família ao redor, serena, não se deixou abater e, como ela mesma disse, o chão não se abriu, não teve depressão ou chorou dez dias sem parar.

Fabi, como é carinhosamente apelidada, não praguejou e nem questionou Deus e Seus desígnios, e afirmou: “Apenas não desisti de lutar. Peguei uma sacolinha invisível e saí juntando tudo de bom que pude identificar naquele furacão. Toda coragem que tenho, o maior amor do mundo, que é do meu filho, o apoio dos amigos, meus amores de sangue, família – força infinita, os irmãos de alma, meu otimismo nato, o bom humor, a

bênção de receber o melhor tratamento possível e o que eu tenho de maior: a fé. A fé na vida, principalmente. Fé em mim e na missão que me foi dada no nascimento do meu João. Juntei tudo na sacolinha invisível, paguei o excesso de bagagem e parti para combater o bom combate”, relembra.

dade que precisava para crer que posso vencer o tumor da mama, e o otimismo para acreditar que vai parar por aí. Procurei ser feliz, aceitar aquele momento, encarar com positividade, e não abstrair as críticas que chegavam, rir alto e tocar pra frente, como eu faço, afinal estes são itens imprescindíveis a um paciente com câncer.”

Daquele momento da notícia em diante, Fabi ergueu a cabeça e afirmou a si mesma que encararia com alegria, este período difícil, uma vez que já havia saído vencedora no primeiro desafio contra o câncer. “A notícia do médico foi referente a um exame que mostraria se havia metástase, e não havia. Isso me trouxe a tranquili-

Atualmente, Fabi está curada e faz, periodicamente, prevenção no Hospital de Câncer de Barretos. Uma das causas para a cura da publicitária estaria nas mensagens de apoio dos amigos, que não a deixaram, com momentos de felicidade e amor. Ela acredita piamente que esse foi um dos fatores, além do bom humor constante, da sua cura.

RISO FAZ BEM PARA A SAÚDE O riso em si é contagiante. Ele é aliado ao bom humor e, assim que desabrocha em gargalhadas, faz mudanças incríveis nas pessoas! Não somente rir, sem parar, mas levar a vida de uma maneira mais alegre, sem aquele terror do mau humor.

De acordo com a psicóloga Christina Scardini, o riso também desencadeia mudanças físicas saudáveis no organismo. “Sem dúvidas, o bom humor ajuda a manter uma visão otimista e positiva diante de situações difíceis, decepções e perdas. Mais do que apenas um alívio perante a tristeza e a dor, o riso dá coragem e força para encontrar novas fontes de significado e esperança. Mesmo nos tempos mais difíceis, um riso – ou até mesmo um simples sorriso – pode fazer você se sentir melhor. E o riso é realmente contagiante – basta ouvir um para ativar seu cérebro e preparar você para sorrir e se divertir. Além do mais, ele fortalece o sistema imunológico, aumenta a energia, faz a dor diminuir e, o melhor de tudo, é de graça”, finaliza.

BENEFÍCIOS DO RISO B ENEFÍCIOS FÍSICOS

B ENEFÍCIOS MENTAIS

B ENEFÍCIOS SOCIAIS

• Aumenta a imunidade

• Acrescenta alegria e entusiasmo à vida

• Fortalece relacionamentos

• Reduz os hormônios do estresse

• Reduz a ansiedade e o medo

• Atrai outras pessoas para perto de nós

• Diminui a dor

• Alivia o estresse

• Aprimora o trabalho em equipe

• Relaxa os músculos

• Melhora o humor

• Ajuda a resolver conflitos

• Previne doenças cardíacas

• Amplia a resiliência

• Promove a união do grupo

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OTIMISMO

FAZ BEM À

SAÚDE Estudos comprovam que pessoas mais otimistas, de maneira geral, são mais felizes sim! por CLAUDIA MALFATTI

P

ode até parecer clichê, mas é fato: quem é otimista tem tudo para ser mais feliz! Acordar e agradecer pela vida, acreditar que é possível vencer os obstáculos. Atitudes que trazem motivação e, consequentemente, vontade de vencer. Quando se acredita que pode, a motivação aumenta e as chances de realizações pessoais também. O estímulo começa do nosso mundo interno para o externo.

O terapeuta Otávio Reis afirma que gratidão e pensamento positivo fazem com que o indivíduo já comece o dia com motivação e foco. “Não são fatores que vão nos garantir um dia mais agradável, mas são fatores que vão influenciar nosso dia para que ele seja mais agradável”, ressalta.

Segundo o profissional, pessoas mais otimistas, de felizes sim. Um deles é da tra que nossos sentimentos

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estudos comprovam que maneira geral, são mais física quântica. Demonsinterferem até mesmo no

DNA. Quando são positivos deixam o DNA mais relaxado. Há algum tempo, a Medicina também considera benéfico o otimismo para a saúde.

siasmo pela vida. A motivação e a disposição são processos hormonais, que são construídos ou destruídos através da alimentação e de movimentos físicos.

“Estudos da Universidade de Yale indicam que pessoas pessimistas têm menor expectativa de vida, quando comparadas às otimistas. Mas convém aqui separar os otimistas realistas e realizadores dos otimistas crédulos. Os primeiros possuem uma perspectiva positiva, moderada, com realismo, prudência e realização. Já os otimistas crédulos fazem planos que não estão ao alcance de sua realidade e têm dificuldade em realizá-los. Do ponto de vista da saúde, os dois são mais felizes que os pessimistas, mas os realistas possuem maior capacidade de construção e realização em suas vidas”, observa Reis.

“Percebemos, então, que os otimistas acabam gerando processos físicos, psicológicos e químicos em seus corpos de maneira a impactar a saúde, a motivação e a disposição trazendo um contexto mais favorável a nossa capacidade de realização. Pessoas que concretizam seus projetos têm uma maior sensação de gratidão e autorrealização. Constroem mais facilmente situações em que ficam satisfeitas com os resultados obtidos. Com isso, começam a enxergar a felicidade como um processo presente, um caminho diário, e não como um objetivo futuro”, destaca.

Há ainda pesquisa do consultor em desenvolvimento pessoal, Alan Fernandes de Oliveira, que aponta que os sentimentos são o resultado da interação de diferentes hormônios. Os neurotransmissores, como dopamina e a adrenalina, fornecem motivação e nos tornam alertas e focados, além de aumentar o entu-

Otimista ou pessimista? Quando aparece algo novo a ser feito, você foca na possibilidade de aprender, de realizar algo novo, de atingir o objetivo ou foca nas dificuldades, no medo de não conseguir? “Pessoas otimistas focam sempre nas soluções. Pessoas pessimistas focam no problema e têm tendência a aumentá-los”, enfatiza o terapeuta Otávio Reis.

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POR UMA VIDA PROFISSIONAL COM MENOS CHORO NO BANHEIRO Especialistas apontam que inteligência emocional é tão importante quanto habilidade técnica no ambiente de trabalho por MARINA BASTOS

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oi na década de 90 que o assunto inteligência emocional veio à tona junto com o sucesso do livro de mesmo nome do escritor americano Daniel Goleman. Para o autor, a inteligência emocional influencia enormemente o sucesso profissional conquistado ou não ao longo da vida.

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Na rotina do ambiente de trabalho, grande parte das atividades pressupõe se relacionar com outras pessoas que muitas vezes pensam diferente de nós. Podem ser clientes, o chefe, colegas de trabalho ou fornecedores. De cara, então, é possível perceber que o profissional que desenvolve algumas habilidades de relacionamento tem mais chance de obter sucesso com mais facilidade em suas interações.

Educação, gentileza, autoconhecimento e controle das emoções são, de acordo com Goleman, características fundamentais para o “jogo de cintura” tão necessário para transitar com tranquilidade no ambiente muitas vezes tenso das empresas. E quem não quer ter alguém assim por perto, não é mesmo? Sinal que um profissional com esses atributos terá sempre portas abertas.

As chamadas “soft skills” – habilidades ligadas à inteligência emocional e à disposição psicológica para o trabalho – povoam as descrições de pré-requisitos para vagas em qualquer área, e não saem da boca dos recrutadores. Não por acaso, testes de personalidade são um recurso cada vez mais usado em processos seletivos.

O problema, segundo Carlos Aldan, CEO (Chief Executive Officer, que significa Diretor Executivo) do Grupo Kronberg, é que a inteligência emocional anda escassa na maioria dos ambientes de trabalho. “Há duas razões principais para isso: o uso intenso de tecnologias e o excesso de atividades, que nos deixam cada vez mais isolados, sobrecarregados e desconectados das outras pessoas”, concluiu Aldan.

CONFIRA ALGUMAS POSTURAS EQUIVOCADAS CARACTERÍSTICAS DE QUEM NÃO TEM INTELIGÊNCIA

EMOCIONAL NO TRABALHO:

1. Não reconhecer as próprias fraquezas.

A autoconfiança excessiva muitas vezes não é proporcional à competência do vaidoso. Falta a essas pessoas autoconhecimento, a capacidade de reconhecer suas vulnerabilidades e não apenas as suas forças.

2. Desconfiar das suas emoções.

Aldan explica que muitos profissionais tentam racionalizar – e, com isso, negar – suas próprias emoções. “Infelizmente essa é a tônica do mundo corporativo, a de que resultados dependem apenas da razão”, afirmou. O problema é que se você se desconecta do que sente, daí sim o emocional toma conta de tudo, é um ato inconsciente.

4. Não saber o que quer.

Quem tem pouca inteligência emocional costuma ser refém da opinião alheia, segundo Aldan. “São profissionais sem iniciativa própria, que seguem a direção da maioria”, diz ele. O problema aí é que quem não tem autoconhecimento fica à mercê das circunstâncias.

5. Ser inconstante.

3. Não enxergar o outro.

Profissionais pouco inteligentes sob o aspecto emocional, costumam ter dificuldades para perceber as outras pessoas.

Falta a eles sensibilidade para perceber as intenções alheias, as dicas verbais e não-verbais do que os outros estão sentindo, com isso se perde a oportunidade de aprender com eles.

O controle das emoções é uma competência emocional que faz muita falta em ambientes corporativos. Imagine uma pessoa que em um dia está ótima, alegre, contando piadas. No outro, reage de forma destemperada e se enfurece pelos menores motivos. O profissional emocionalmente competente, ao contrário, consegue inspirar confiança e trazer paz para o ambiente de trabalho.

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{ MOTIVE SUA VIDA! }

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m dos princípios básicos do roteiro para cinema é que toda história tem que ter um conflito que o protagonista terá que superar durante a trama. Seja esse obstáculo psicológico ou físico, o personagem principal enfrentará uma série de provações, inclusive falhar algumas vezes, até o desfecho. No final, ele não é mais o mesmo do início. Podemos, então, afirmar que todos os filmes são de alguma forma sobre superação.

Existem, porém, aquelas histórias, de ficção ou baseadas em fatos reais, que nos mostram o quanto é importante nunca desistir e correr atrás daquilo que almejamos. E, ao final, não apenas os personagens estão mudados, mas um pouco de nós. Ficamos contagiados com o desejo de ir adiante e com a energia positiva do filme.

O filme “Rocky: Um Lutador”, por exemplo, mostra um lutador de boxe, com pouco estudo, que trabalha como segurança, mas recebe a chance de lutar contra um campeão mundial dos pesos-pesados após treinar de modo intensivo, apenas desejando terminar a luta. O filme se transformou em um grande ícone da cultura. Um dos fatores que levaram esta obra

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cinematográfica ao sucesso foi sua história de superação diante uma América desmotivada e em crise.

“Dois Filhos de Francisco” foi outro filme que lotou os cinemas no Brasil, ao exibir um enredo baseado na vida da dupla Zezé de Camargo e Luciano. Mostra um pai determinado a fazer de seus dois filhos uma dupla sertaneja de sucesso, passando por todo tipo de dificuldade.

Sempre nos emocionamos quando vemos na tela histórias de personagens que vencem na vida. Seja alguém que passa da pobreza para a riqueza, que luta contra um vício ou fantasmas internos, ou uma história onde o personagem corre atrás de um ideal, mesmo sendo considerado louco por continuar tentando até conseguir chegar ao seu sonho.

por AIRTON RAES Jornalista, produtor audiovisual e cinéfilo.

O VOO (2013)

Direção: Robert Zemeckis Whip (Denzel Washington) é um experiente piloto da aviação comercial, mas tem sérios problemas com bebidas e drogas. Certo dia, ele acabou salvando a vida de diversas pessoas quando a aeronave que pilotava apresentou uma pane, mas sua frieza e conhecimento permitiram que uma aterrissagem praticamente impossível acontecesse. Agora, apesar de ser considerado um herói por muitos e contar com o apoio de amigos, ele se vê diante de um “jogo de empurra” na busca pelos culpados da queda e das mortes ocorridas. É quando seus erros e escolhas do passado passam a ser decisivos para definir o que ele irá fazer de seu futuro.

PRECIOSA - UMA HISTÓRIA DE ESPERANÇA (2010) Direção: Lee Daniels

1987, Nova York, bairro do Harlem. Claireece “Preciosa” Jones é uma adolescente de 16 anos, que sofre uma série de privações durante sua juventude.

Violentada pelo pai e abusada pela mãe, ela cresce irritada e sem qualquer tipo de amor. Preciosa tem um filho portador de síndrome de Down, que está sob os cuidados da avó. Quando engravida pela segunda vez, Preciosa vai a uma escola alternativa, que possa ajudá-la a lidar melhor com sua vida. Lá Preciosa encontra um meio de fugir de sua existência traumática, se refugiando em sua imaginação.

JERRY MAGUIRE - A GRANDE VIRADA (1997) Direção: Cameron Crowe

Jerry Maguire (Tom Cruise) é um agente esportivo bem-sucedido, mas numa noite escreve uma declaração de 25 páginas que sugere que os agentes tenham menos clientes e passem a usar um tratamento mais humano para com eles. Este fato provoca sua demissão em um curto espaço de tempo e ele começa a perder, de uma só vez, todos os seus clientes, sendo obrigado a concentrar toda a sua energia e potencial em seu único cliente, um temperamental jogador negro de futebol americano (Cuba Gooding Jr.).

TEMPLE GRANDIN (2010)

O CAMINHO DAS NUVENS (2003)

Cinebiografia da jovem autista Temple Grandin (Claire Danes), que tinha sua maneira particular de ver o mundo. Distanciou-se dos humanos, mas chegou a conseguir, entre outras conquistas, defender seu doutorado. Com uma percepção de vida totalmente diferenciada, dedicou-se aos animais e revolucionou os métodos de manejo do gado com técnicas que surpreenderam experientes criadores e ajudaram a indústria da pecuária americana.

Romão (Wagner Moura) é um caminhoneiro que está desempregado. Sem conseguir trabalho, e tendo que sustentar sua mulher, Rose (Cláudia Abreu), e seus cinco filhos, ele decide partir em busca de um local onde possa conseguir o sonhado emprego que lhe pagará o salário de R$ 1.000,00.

Romão e sua família partem, então, numa jornada de 3200 km, saindo de Santa Rita, na Paraíba, até o Rio de Janeiro, de bicicleta.

Direção: Mick Jackson

Direção: Vicente Amorim

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Rua Sete de Setembro, nยบ 2.317 Centro - Campo Grande Fone: 67 3384-8494

/casaparoschi @casaparoschi

{ COMPORTAMENTO }

Ao invés de jogar, enquadrar o Técnica de artista plástica eterniza um dos símbolos do dia do sim por JACKLIN ANDREUCCE • foto ARQUIVO PESSOAL

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O

buquê de flores tem como significados romantismo e sorte. Acredita-se que seu surgimento tenha sido na Grécia, sem data específica, mas na antiguidade. Naquela época, era comum a noiva fazer o trajeto até a igreja a pé. Durante o caminho ela recebia ervas e temperos que formariam o buquê da noiva. A tradição dizia que era para trazer sorte e felicidade para uma união estável e harmoniosa. Já a origem do nome buquê é francesa – “bouquet”.

Assim como o vestido de noiva, a roupa do noivo e as alianças, o buquê é um ícone do casamento. Para toda noiva ele é um dos xodós do momento mágico do “sim” e pode ofuscar, destoar ou harmonizar com o look da noiva. Tudo depende da escolha.

Por tradição, o buquê é jogado no final da cerimônia ou da festa, porque, como diz a lenda, “aquela que pega o tão sonhado buquê será a próxima a casar!” Para quem não conhece, essa história vem do o século XIV e foi criada para substituir a prática de levar um pedaço do vestido da noiva para casa. Enfim...

Mas que tal, ao invés de jogar, guardar para sempre este símbolo em um quadro? Há 15 anos a artista plástica Adelina Carvalho, de São Paulo, eterniza buquês. Ela atende noivas de todo o País e criou uma técnica de flores desidratadas em 3D, com uso de produtos químicos. Elas não ficam amassadas.

Para poder desidratar a peça, a noiva tem que tomar alguns cuidados. Primeiro, claro, é não jogar o buquê para as solteiras.

“Após o casamento envolva o buquê em papel toalha seco e coloque dentro de uma gaveta da geladeira. Ele pode ficar até 3 dias.

Aí a noiva envia por Sedex, para eu fazer o

processo. Já fiz quadros para Manaus, Goiás, Rio de Janeiro, Minas e interior de São Paulo. Fico feliz quando elas recebem o quadro ou quando vêm buscar e se emocionam. Amam meu trabalho. É artesanal e ao mesmo tempo artístico. O buquê é todo desmontado para o processo de desidratação. Depois entra a parte artística, tenho que montar exatamente como era,” conta a artista plástica Adelina Carvalho.

A publicitária e educadora Tatiana Miranda Rodrigues, de São Paulo, casou em dezembro do ano passado. Conheceu o trabalho de Adelina pelas redes sociais e colocou a desidratação do buquê no planejamento. “Ela coloca muito carinho no que faz. Receber o buquê enquadrado foi emocionante, afinal é reviver o momento mais importante e feliz de nossas vidas. Sem contar que sou apaixonada por flores. Por isso ele é todo colorido para eu ter um pouquinho de cada cor de flor junto comigo,” conta Tatiana, emocionada.

A designer e decoradora de eventos, Natasha Sainz, fará um ano de casada em abril e não conhecia esse trabalho: “Eu achei muito interessante a técnica. Eu, como decoradora, faria, com certeza, para colocar no meu escritório. Mas tudo iria depender do custo, já que a noiva tem tanto gasto no casamento, mas, se estivesse ao meu alcance, eu colocaria no quadro,” afirma Natasha.

O buquê leva, em média, de 30 a 40 dias para desidratar. Após a desidratação é colocado em uma moldura tipo caixa, branca, laqueada, podendo acrescentar convite e fotos junto.

Em São Paulo, a arte já é um dos sonhos listados no planejamento das noivas. Elas devem reservar R$600 para ter a arte na parede de casa e um símbolo do casamento guardado para sempre.

E para as solteiras, que esperam tanto o momento em que a noiva joga o buquê, calma, a tradição não será extinta dos casamentos a partir da moda de transformá-lo em quadro. Adaptações para esta tradição estão evoluindo, até sapo de pelúcia é jogado. E, diz outra lenda, que quem pegar deve beijar o bicho, para que se transforme no príncipe encantado, assim terá o momento “Felizes para sempre”.

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{ MEIO AMBIENTE }

ÁGUA, OURO DE MINA! PRODUTOS E DICAS AJUDAM A REDUZIR O CONSUMO E EVITAR O DESPERDÍCIO por KÁTIA KURATONE

A

crise hídrica que atormenta os paulistas desencadeou um grande debate sobre o assunto na mídia.

De um lado, os pesquisadores e os ambientalistas, afirmando que há muito tempo já estavam prevendo que isso aconteceria, e do outro, o governo do Estado e do País garantindo que as ações estão sendo suficientes para manter o abastecimento de água da população.

No meio desse embate, o que está cada vez mais claro é que passou da hora de utilizarmos a água de forma consciente, para que nós e as gerações futuras ainda possamos desfrutar desse bem precioso com conforto, mas sem desperdício. O hábito de abrir a torneira e ver cair água, pode não ser tão comum no futuro próximo.

A adoção do uso racional da água, sem dúvida, é uma ação emergencial e que todos precisamos adotar. É verdade que mudança de atitude não acontece do dia para a noite, mas, felizmente, no mercado já existem alguns produtos que nos auxiliam nessa tarefa. “Quem está construindo uma casa e as grandes empresas, por exemplo, hoje já tem que pensar nas possibilidades que o mercado oferece para economia de água e energia”, defende o engenheiro José Luiz Dias.

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TORNEIRAS Uma torneira, com abertura total, gasta em torno de 12 litros por minuto. A dica para economizar é instalar um restritor de vazão, que reduz o fluxo da água. No mercado também existem modelos que já são comprados com o sistema, como, por exemplo, a Comfort Flex da Docol, que tem um arejador com vazão de 3,5 litros por minuto.

VÁLVULAS DE DESCARGA Outra dica que pode ajudar o meio ambiente é a válvula de descarga. Para se ter um ideia, uma descarga pode chegar a consumir entre 10 e 20 litros de água cada vez que é acionada. A solução está nas diversas opções de modelos de duplo acionamento, que possibilitam a descarga completa ou meia descarga, que gastam, respectivamente, 6 ou 3 litros. Uma economia considerável, inclusive na conta mensal.

MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS Ela é um item essencial para a praticidade doméstica e está presente na maioria das casas. No entanto, a lavadora de roupas é um dos eletrodomésticos que mais consome água nas residências. Segundo o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), os modelos mais econômicos são os que consomem menos de 10 litros por quilo de roupa. Caso do modelo da Electrolux Ecologic 12 kg, que gasta 7,5 litros por quilo e tem reservatório para reaproveitar a água da centrifugação. A dica dos especialistas é acumular a roupa para lavar e usar a lavadora quando ela estiver com a capacidade máxima, evitando o desperdício.

CHUVEIROS O momento do banho também pode ser um vilão na crise hídrica. O tempo ideal seria de apenas 5 minutos para higienizar o corpo.

Mas, a média do banho nacional é de 15 minutos ou mais. Banho de ducha por 15 minutos, com o registro meio aberto, consome 135 litros de água. Se o registro estiver fechado, ao se ensaboar, e reduzimos o tempo para 5

Desperdício de hoje terá consequências amanhã

minutos, o consumo cai para 45 litros. No caso de banho com chuveiro elétrico, também em 15 minutos com o registro meio aberto, são gastos 45 litros na residência.

Com os mesmos cuidados que com a ducha, o consumo cai para 15 litros. No mercado está disponível uma alternativa de controle do banho, o temporizador para chuveiro. Ele corta automaticamente a água ao término de intervalo pré-definido.

De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), cada pessoa necessita de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene. No entanto, no Brasil o gasto por pessoa pode chegar a mais de 200 litros/dia. O que já configura desperdício.

A Organização ainda faz um alerta para o mundo: se as mudanças de hábitos com relação à utilização da água não ocorrerem desde já, até 2030 metade da população global terá problemas com o abastecimento.

E você, já adotou algum novo hábito para diminuir o consumo de água? O ato de deixar a torneira aberta na hora de escovar os dentes por 5 minutos, por exemplo, já produz um gasto de 12 litros de água. Uma pessoa que muda de atitude, e fecha a torneira, gasta, em média, menos de 1 litro.

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{ NUTRIÇÃO }

Culinaria

Arabe forte aliada para uma dieta saudavel

Quando pensamos em dieta logo imaginamos um prato cheio de verduras, legumes e um pedacinho de filé de frango quase sem tempero. O que pouca gente sabe é que algumas culinárias, como a árabe, por exemplo, podem ser fortes aliadas para manter o peso, pois possuem alimentos com nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. por CAROL LACERDA

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RR

ica em grãos, vegetais, especiarias, aves, peixes e frutos do mar, a comida sírio-libanesa contribui para a perda de peso por utilizar alimentos de todos os grupos alimentares. “O diferencial dessa culinária é que grande parte dos ingredientes usados na preparação dos pratos são frescos e naturais”, afirma a nutricionista Renata Cristina Gobato.

kcal), arroz com lentilhas (193.39 kcal), arroz marroquino (249.08 kcal), beirute de rosbife (230.97 kcal), charuto de folha de uva (99.13 kcal) e charuto de repolho (66.73 kcal).

Confira as dicas abaixo e aprenda a inserir ingredientes saudáveis na sua refeição:

A nutricionista explica ainda que para turbinar o organismo, afinar a silhueta e ainda mantê-lo saudável longe de doenças, é necessário ter sempre uma alimentação equilibrada, optando por alimentos coloridos que são ricos em vitaminas, fibras, cálcio, ferro e minerais. “É possível encontrar esses nutrientes nos pratos árabes que geralmente são pouco gordurosos. Carnes vermelha e branca e o azeite de oliva, que quase sempre é utilizado nos pratos árabes e é rico em ômega 9, uma gordura boa que quando associada à alimentação contribui para o aumento do HDL”, completa.

As delícias dessa culinária vão muito além dos conhecidos kibe e esfiha. Entre os pratos mais saudáveis estão tabule (138 kcal), abobrinha recheada (126.34

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{ NUTRIÇÃO }

CARNES VERMELHAS E BRANCAS As carnes de carneiro, cabrito, galinha e peru são as mais usadas. O azeite de oliva – rico em antioxidantes, forte aliado para reduzir a gordura visceral abdominal – é quase sempre usado no preparo dos pratos.

FRUTAS Uva, figo, romã, ameixa, damasco, amêndoa, pistache, avelã e tâmara compõem doces e licores e, normalmente, são usados em bolos, pudins, caldas, geleias, saladas e até ensopados de carne.

COALHADA

GRÃOS Ótima fonte de proteínas, carboidratos, ferro, cálcio, potássio e vitaminas do complexo B, o grão-de-bico é capaz de controlar os níveis do açúcar no sangue, reduzindo a taxa de colesterol ruim, ajudando a combater a anemia, controlando a hipertensão e, ainda, favorecendo o bom funcionamento do intestino. Outro grão comum nessa culinária é a lentilha, um alimento praticamente isento de gordura e que contém ácido fólico, aquele que fortalece as funções cerebrais, como memória e raciocínio.

VERDURAS E LEGUMES Abobrinha, repolho, folha de videira, acelga, tomate, pimentão e berinjela são os alimentos mais presentes na culinária árabe.

Muito comum na culinária, o alimento é um tipo de leite fermentado que proporciona o aumento da absorção de vitaminas do complexo B no intestino e melhor absorção do cálcio pelo organismo.

ESPECIARIAS São uma ótima opção para enriquecer o tempero de saladas e até para salpicar sobre o grelhado.

As mais utilizadas são semente de anis, cravo da índia, cominho, gengibre, sumagre, noz moscada, semente de gergelim, alho, cebola, snubar e pimenta da jamaica. Entre as ervas, destacam-se manjericão, coentro, funcho, manjerona, hortelã, salsa, alecrim, açafrão e cardamomo. Entre os aromatizantes estão almíscar, âmbar, água de rosas e a água de flor de laranjeira. O zattar – mistura de temperos – conhecido por ter propriedades curativas, é composto por manjerona, tomilho, sementes de gergelim torradas e bagas vermelhas e amargas do sumagre.

RECEITA DE BEIRUTE DE ROSBIFE Ingredientes: •

Pão sírio

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3 colheres de sopa de coalhada

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3 folhas de alface picado

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4 fatias de tomate

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rosbife

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2 colheres (sopa) de mussarela ralada

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2 colheres (sopa) de azeite de oliva virgem extra

•

Sal a gosto

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Modo de Preparo: Corte o pão sírio ao meio, espalhe a coalhada em uma das partes, coloque o alface, o tomate, o azeite, sal a gosto, espalhe o rosbife e cubra com mussarela.

{ NUTRIÇÃO }

A riqueza do mel Conheça os valores nutricionais deste bem natural por CAROL ALENCAR

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le é mais doce que o açúcar e tem mais valor nutricional também. É um bem natural, rico em muitos nutrientes que ajudam para o bom funcionamento do corpo. Atualmente, é substituto infalível das dietas e, praticamente, não tem quem o dispense. Estamos falando do mel.

Muito usado no preparo de pratos doces, bebidas e até molhos, o mel é viscoso e doce, porém um alimento que vem com um monte de benefícios para a saúde. Rico em vitaminas e alguns minerais, como cálcio, magnésio, potássio e fósforo, também é considerado fonte de frutose, glucose e sacarose.

“O mel tem inúmeros benefícios, todos sabemos, mas vale frisar que ele colabora com a energia do corpo, aumenta a imunidade, orienta na perda de peso, atua ativamente na prevenção do câncer, tem propriedades antimicrobianas, que são indispensáveis quando se tem tosse ou dor de garganta, e é uma excelente fonte de antioxidantes e flavonoides.

Ele reduz a taxa de oxidação do colesterol LDL e combate as doenças

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do coração”, explica o apicultor Paulo Estevão Dias, que trabalha há 35 anos na área.

A nutricionista Fernanda Granja Vianna explica que além de todos os benefícios ligados ao organismo, o mel também faz maravilhas para a pele. “Ele age como um hidratante natural, o que ajuda na prevenção da pele seca; também tem propriedades antibacterianas e antifúngicas, que mantêm as espinhas bem longe.

Além disso, é benéfico para marcas de corte e queimaduras, que podem ser reduzidas através de aplicações, uma vez que contém peróxido de hidrogênio, o que

VOCÊ SABIA QUE...

•

O mel ajuda na indução do sono. Um copo de leite junto com o mel ajuda a melhorar a qualidade do sono.

•

O mel é eficaz contra úlceras e outros distúrbios gastrointestinais.

•

O mel é benéfico na redução do peso, porque fornece menos calorias que o açúcar.

•

O mel é considerado um alimento probiótico, aquele que contém bactérias benéficas à saúde do intestino.

•

O mel tem propriedades antissépticas e pode ser aplicado em feridas e cortes.

•

Os benefícios do mel incluem a redução dos níveis de açúcar no sangue e no combate a diabetes.

diminui significativamente os pigmentos e as marcas da pele”, diz.

Nos derivados do mel, encontramos dois produtos de fácil acesso à população: a geleia real e o própolis.

“Ambos são alimentos poderosos à saúde. A geleia real é indicada ao paciente a partir dos 2 anos de idade, uma vez ao dia, e melhora a fadiga, o cansaço exage-

rado, combate o stress e ameniza os desgastes físico e mental. Vale lembrar que ela contribui para maior absorção do ferro justamente por ser rica em acido fólico. Já o própolis assume papel de remédio natural multiuso e age semelhantemente a um antibiótico natural, porque é antiviral e antibacteriano também”, revela a nutricionista.

MEL VERSUS CRIANÇA O mel pode ter todos os benefícios extras para um organismo, mas ele é, senão um dos únicos, um alimento prejudicial para os bebês. Antes mesmo dos dois primeiros anos de vida, as mamães não devem dar mel às crianças. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), estudos comprovam a presença de bactérias causadoras do botulismo intestinal em amostras de mel. “O botulismo é uma intoxicação alimentar que atinge o sistema nervoso e pode causar tremores, dificuldade de deglutição, moleza no corpo e falta de apetite. Em casos mais graves, há o risco de insuficiência respiratória e de complicações neurológicas”, afirma a pediatra Silvia Roeder.

A médica afirma ainda que isso acontece porque o sistema gastrointestinal da criança/bebê não está totalmente desenvolvido, o que pode vir a facilitar uma intoxicação.

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{ EDUCAÇÃO }

Programa de educação financeira disponibiliza conteúdo online gratuito para quem quiser entender melhor sobre o tema e educar a criançada por MARINA BASTOS

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A

educação financeira, quando aplicada desde cedo da vida de uma pessoa, ajuda a planejar a vida, estabelecer metas e, ainda por cima, criar condições para realizar sonhos, sejam lá quais forem.

As escolas podem contribuir de forma significativa ao educar os alunos financeiramente, pois eles, por sua vez, podem levar esse conhecimento para suas famílias em um efeito multiplicador.

Com base nessa demanda, foi criado o Programa Educação Financeira nas Escolas. O Programa é uma ação que faz parte da ENEF (Estratégia Nacional de Educação Financeira), e tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da cultura de planejamento, prevenção, poupança, investimento e consumo consciente. Acredita-se que o tema educação financeira possa contribuir com a construção das competências necessárias para que os estudantes enfrentem os desafios sociais e econômicos da sociedade, e também para o exercício da cidadania.

Com tantos estímulos ao consumo exagerado, principalmente na infância e adolescência, consciência

econômica é fundamental desde sempre. É o que conta a historiadora Maria Fernanda Teixeira, mão de Ingrid, de 12 anos. “Ela sempre levou lanche de casa, mas depois passou a pedir dinheiro para comprar na cantina da escola. Com o tempo esse gasto passou a pesar no orçamento.”

A solução. então, foi ter uma conversa com Ingrid para explicar que R$ 10 por dia significam R$ 50 na semana, R$ 200 no mês, e que esse dinheiro poderia ser investido de outras maneiras mais interessantes, como, por exemplo, poupar para uma viagem ou curso. “Ela concordou, e aproveitamos para abrir o orçamento da família pela primeira vez. Mostramos quanto ganhamos e quanto gastamos, inclusive com a escola dela e da caçula.”

Para além dos interesses do aluno, a educação financeira pode ser trabalhada nas próprias disciplinas, de acordo com o Programa. Nas aulas de Geografia, por exemplo, o tema pode ser ensinado por meio dos conceitos de blocos econômicos, importações e exportações, IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), PIB (Produto Interno Bruto), crescimento econômico e desemprego estrutural.

Em História, pode-se trabalhar a contextualização da função do dinheiro na sociedade; em Biologia, noções de sustentabilidade, desenvolvimento econômico versus impactos ambientais. Já em Sociologia, pode-se abranger a noção de espaço público. Viu como a questão vai muito além de Matemática? “A educação financeira não precisa ser uma matéria. Ela pode ser desenvolvida em sala de aula pelos professores de qualquer disciplina”, considerou Silvia Morais, superintendente da AEF (Associação de Educação Financeira do Brasil). “Faz todo sentido para o tipo de jovem que a gente quer que saia do ensino médio.”

E para os pais e professores que queiram ficar por dentro do assunto foi lançada uma plataforma online e gratuita sobre educação financeira, voltada para o ensino médio. O site dá acesso aos livros do programa da ENEF, que são divididos em temas: vida familiar cotidiana, vida social, bens pessoais, trabalho, empreendedorismo, grandes projetos, bens públicos, economia do país e economia do mundo. Com ajuda do Ministério da Educação, a iniciativa será aplicada em 820 escolas públicas, buscando envolver 7.380 professores e 164 mil alunos.

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{ ESPORTE }

JIU-JITSU, a arte suave

Em Campo Grande, campeão ensina a filosofia e luta por ANDRÉIA NUNES • foto ANDRÉIA NUNES

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em restrições para a prática, seja de idade ou porte físico, a arte marcial envolve raciocínio e força. Em japonês, “ju”, significa suavidade, brandura, e “jutsu”, arte, técnica. Tem-se, então, algo como “arte suave”.

E é assim definida também pelo campeão Luis Cláudio Isaías de Sousa, ou apenas Isaías. “É uma prática onde não existe muito impacto. Enquanto se está imobilizado, o lutador calcula táticas e movimentos para virar o jogo”, aponta. Carioca de nascença, ele não esconde o sotaque e nem a paixão pelo esporte e fala um pouco sobre o olhar crítico do atleta ou praticante para vencer um duelo.

Conhecida como uma luta que utiliza técnicas de alavanca, torções e pressões para derrubar e imobilizar o oponente, o Jiu-Jitsu teve fama primeiramente por causa da reputação rebelde de seus primeiros praticantes. Isaias revela que no início, quando a luta chegou ao Brasil, os praticantes apenas queriam mostrar a sua eficácia, e isso era feito desafiando oponentes de outras modalidades de arte marcial, gerou polêmica. Hoje, mais difundida e desmistificada, a prática tem adeptos de ambos os gêneros, idades e surge como um meio de manter a mente em equilíbrio e o corpo em forma.

“Muita gente vem por curiosidade, para primeiro entender o que é. Aí sempre explico que o Jiu-Jitsu não tem muito soco, chute. É uma arte suave. É uma luta que eu classificaria como um xadrez com o próprio corpo. Você usa as suas habilidades mentais e físicas em prol de um objetivo, que vem a ser a finalização: fazer com que a pessoa desista de lutar. Além disso, é interessante dizer, que é possível um lutador ‘mais leve’ derrotar seu opositor ‘mais pesado’, através de chaves articuladas, estrangulamentos e outras técnicas. É como eu disse: um xadrez”, explica Isaias, que é faixa preta.

No histórico, o campeão teve como mestre Carlson Graice, filho do introdutor da arte marcial no País e uma das figuras mais importantes do Jiu-Jitsu. Em 1997, Isaías veio palestrar um seminário em Campo Grande, um ano depois se mudou de vez e já tinha equipe formada. “Hoje tenho uma equipe dedicada. É um grande prazer treinar, ensinar e ver as conquistas de títulos nacionais e inter4 6 | CINCO + | MARÇO 2015

nacionais”, conta. Mas além de atletas profissionais, há uma grande procura do público em geral, que gosta de atividade física e quer desestressar.

“Para as pessoas que quiserem conhecer a arte e mandar o estresse para longe, o Jiu-Jítsu é muito bom. Ele nos dá uma grande segurança pessoal e de espírito também.

Acalma os ânimos, respeitando muito as individualidades. Há pessoas que pensam que são fracas para praticar, e digo que tenho alunos de 12 a 60 anos. É uma luta que é legal porque todos podem praticar e nem sempre

o maior é o vencedor”, lembra o mestre, que acrescenta mais qualidades: “Dividiria os benefícios da luta em três partes: afetivo, cognitivo e psicomotor. Afetivo, pelo fato de haver um grande contato físico durante os treinos. A gente leva essa amizade para fora do tatame, viramos uma família. Cognitivo, pela necessidade de aprender os golpes e automatizar os movimentos. Psicomotor, pela capacidade de se mover, aprender as técnicas e englobar todos os aspectos citados.”

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{ CULTURA }

DEZ ANOS DE

Encontro faz parte do calendário cultural da cidade e comemora uma década em 2015 por CAROL ALENCAR • foto ARQUIVO PESSOAL

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o coração do bairro Santa Fé, em Campo Grande, existe uma praça que, se pudesse, falaria castelhano. Bem ali, naquela praça, todo segundo domingo do mês, acontece um encontro fronteiriço, que traz para o Brasil um pouco da cultura boliviana. Em 2015 a Praça Bolívia comemora dez anos de atividades culturais.

Fazendo o intercâmbio entre arte, artesanato, culinária, performance, teatro, música, dança e todas as vertentes culturais possíveis, a Praça Bolívia tem uma década de histórias. Muitas pessoas já expuseram suas artes, se apresentaram, passaram por ali, nem ao menos que fosse para se deleitar com a iguaria “mais maravilhosa” típica de lá, a salteña.

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Ela foi criada a partir da iniciativa da então vereadora Maria Emília Sulzer, com o apoio do cônsul da Bolívia, Antonio Mariaca. A ideia inicial partiu da artista plástica e comunicadora Miska e de seu companheiro, o músico boliviano Edgar Mancilla (in memorian).

“A ideia sempre foi fazer um evento cultural, uma vez por mês, que pudesse reunir artes plásticas, artesanato, comidas típicas, dança, teatro e a música latino-americana como carro chefe. Mesmo intitulada Praça Bolívia, a bandeira defendida pelo grupo Masis foi integração latino-americana”, conta. Junto de Edgar e do violonista Junior, Miska liderava o grupo Masis-Brasil, especializado em música da América Latina.

Miska ressalta ainda que mesmo sem estrutura, ela, Edgar e Dione, a responsável pelas deliciosas salteñas, começaram o trabalho de “formiguinhas”, na divulgação e criação da Praça. “Fazia sol ou chuva lá estávamos nós com o nosso carro carregado de instrumentos, mesa de apoio, barracas e CDs. Comprei até duas barracas – uma para os músicos não ficarem sob o sol, e outra que fiz de brechó, com antiguidades, artesanatos

latino-americanos, enfim tudo que pudesse incentivar as pessoas a acreditarem no projeto. No começo foi tudo no improviso, até apresentarmos o projeto para a Fundac (Fundação Municipal de Cultura), que nos apoiou com um equipamento de som básico e banheiros químicos. A partir daí, o movimento foi crescendo.”

Ainda de acordo com a artista plástica, diferentes autoridades passaram pelo local, como Marisa Serrano, Nelson Trad Filho, André Puccinelli, Nely Bacha e até o ex-governador Wilson Barbosa Martins iam até a Praça para encomendar as salteñas e ouvir a música andina.

“Com a exposição dos artesãos, íamos anunciando, falando com os amigos. O Edgar também fez o contato com o pessoal do Movimento Economia Solidária, que está lá até hoje. Lembro que fizemos missas campais e recebemos, em forma de sarau, muitos artistas da música e da dança que agregam outras etnias, como a embrujos, da Espanha, e a dança portuguesa. A turma do teatro também sempre participando e alguns colaboradores importantes, como Suzana Mancilla, Lino Bambil, o Prego (morador da praça), Nereu Rios, da Florescer do Cerrado que nos deu várias mudas de árvores para plantio na praça”, relembra.

Atualmente, a Praça Bolívia é mantida e organizada pelo grupo de dança boliviana Tikay, liderado por Ingra Padilha. “Na minha opinião, o maior objetivo foi fazer o povo boliviano se sentir orgulhoso de sua origem e de sua cultura. No começo eles não iam muito à praça, mas aos poucos foram chegando e hoje me sinto muito feliz porque a praça é totalmente organizada por eles e seus descendentes. Sou muito orgulhosa disso e tenho certeza que Edgar também era, por fomentar a criação deste grupo que é a referência cultural boliviana no MS. Antes a Bolívia mal aparecia, hoje eles desfilam no aniversário de Campo Grande e são uns guerreiros, como todo o povo boliviano é”, diz Miska referindo-se ao Tikay.

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{ CULTURA }

REVIVAL DA BLUES BAND VIRA TRIBUTO A RENATO FERNANDES por TAVANE FERRARESI • foto ANDRÉ VIDAL

N

o início do mês de fevereiro deste ano, o ex-vocalista da banda Bêbados Habilidosos, Renato Oliveira Fernandes da Silva, combinava com colegas de palco da extinta Blues Band, um revival dos shows que ele e seus companheiros de blues realizavam na década de 90. Contente com a ideia de reencontro, proposta por Fabio Brum, guitarrista da banda Saco de Ratos, Renato nem imaginava que a apresentação do grupo seria realizada dias depois, em homenagem póstuma aos seus 24 anos de dedicação ao gênero musical.

No dia 16 de fevereiro, véspera de Carnaval, Renato passou mal durante o almoço e foi internado em um posto de saúde de Campo Grande. Lá, o cantor sofreu diversas paradas

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cardíacas que acabaram tirando-lhe a vida.

Com sua morte, o show que ainda estava sendo planejado com os amigos, acabou se tornando em tributo à sua existência.

Triste com a perda do amigo, Marcos Yallouz, baixista de O Bando do Velho Jack e ex-baixista da Blues Band, contou que Renato estava muito entusiasmado com o revival. “Liguei na casa dele e ele não estava.

Mas sua mãe disse que ele estava super feliz e empolgado com esse reencontro. Daí, dias depois aconteceu isso (a morte de Renato)”, relembrou Marcos, que continuou: “No enterro dele (Renato), a mãe nos pediu que mantivéssemos o show. Então decidimos fazer o tributo naquele dia.”

Depois de quase uma década, a Blues Band partiu-se ao meio, virando Bêbados Habilidosos e O Bando do Velho Jack. Anos mais tarde, em 2014, a Bêbados também foi desfeita. Naquele momento, o grupo se preparava para concluir o álbum “Vida Dura”, que deverá ser lançado em agosto deste ano com 14 canções, todas assinadas pelo vocalista.

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{ CULTURA } Com a decisão de realizar a apresentação, Marcos e seus amigos começaram a organizar a homenagem que aconteceu, à noite, no Blues Bar. “Muitas pessoas que não costumam mais sair, pessoal mais das antigas foram (ao tributo). Revimos muita gente que ‘formamos’ musicalmente”, destacou o baixista. Assim como ele, o ex-guitarrista da Blues Band, Luis Henrique Ávila, também esteve na celebração ao amigo Renato. Tanto um quanto o outro ressaltaram a emoção que foi a reunião, no palco, daqueles que tocaram com o ícone brasileiro do blues. “Foi demais!

Uma coisa muito intensa”; “Foi muito emocionante, ia do céu ao inferno em segundos”, resumiram os músicos.

Fã e amiga de Renato, a jornalista Tainara Rebelo foi outra que fez parte do tributo. Assim que soube do falecimento do bluesman, ela saiu de São Paulo e veio direto para a Capital sul-mato-grossense, para dar seu último adeus ao amigo. “Eu e o Fábio Brum, guitarrista da Blues Band e do Bêbados, despencamos de São Paulo só pra darmos nosso último adeus”, afirmou Tainara.

Sobre o show, ela afirmou que logo depois do enterro, a “galera do rock e do blues de Campo Grande” começou a organizar a realização da homenagem. “A galera é muito unida, muito ligada entre si. Combinamos tudo por telefone e pelas redes sociais. No show, em plena terça de Carnaval, o bar estava lotado de fãs e amigos do Renato. Foi um dos shows mais lindos que presenciei, todos cantavam todas as músicas e isso é um feito pra uma banda que só tem dois CDs e é da terra”, pontuou.

Nove dias depois do enterro, uma segunda celebração foi feita a Renato. Desta vez, o show ocorreu no lançamento da nova programação da Rádio Educativa 104 FM, realizada no dia 26, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo. Este tributo ao ex-vocalista foi realizado pelos músicos da banda Bêbados Habilidosos e da Blues

Company. Prestigiaram a homenagem, autoridades, como o governador Reinaldo Azambuja, artistas, empresários, publicitários, comunicadores e produtores musicais.

ÚLTIMO BLUES “Quando será o meu último blues? Onde será o meu último blues?”, escreveu Renato, numa das canções mais conhecidas de sua carreira: O último blues. Aos 53 anos e mais de vinte anos depois de compor a letra dessa canção, ele subiu pela última vez ao palco no dia 9 de janeiro deste ano, no Blues Bar. Naquela data, estava presente o guitarrista Luis Henrique. “Eu estava lá, em sua última apresentação”, salientou o amigo que fez questão de atribuir a Renato, sua iniciação no gênero musical de origem afro-americana. “Através dele (Renato) conheci o blues. Ele era o verdadeiro blues. Autêntico, simples, sincero, boêmio, desapegado das coisas materiais e muito ligado à família.”

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Com esse jeito ‘blues’ de ser, o ex-vocalista do Bêbados, criou memoráveis letras, com relatos de seu cotidiano e de suas experiências. Sua trajetória como cantor e compositor iniciou na década de 90 com a banda Blues Band. Naquela época, o estilo não era bem aceito nos bares da Capital que, até então, era pouco flexível com a diversidade musical. Mas a dedicação de Renato à música, bem como suas composições, conseguiram abrir portas para o blues no Estado. “Existem os precurssores, os pioneiros... e o Renato é um desses caras. Ele pode não ter sido o primeiríssimo deles, mas com certeza foi o principal deles”, avaliou Luis Ávila.

{ AGRONEGÓCIO }

Inovação e qualificação alavancam o agronegócio em Mato Grosso do Sul

por DIVULGAÇÃO/ANHANGERA

O agronegócio merece destaque por promover o crescimento econômico de Mato Grosso do Sul, que se encontra entre os cinco maiores produtores de grãos do País, e por possuir dentre seus municípios, um considerado “a capital mundial da celulose” (Três Lagoas). No Estado, o setor, que já foi líder na pecuária, hoje apresenta uma variedade de produtos e serviços, principalmente das cadeias produtivas do boi (carne e couro), da cana-de-açúcar (açúcar e álcool), do milho, da soja e do eucalipto (celulose e energia), que lideram as áreas produtivas.

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o cenário nacional, a balança comercial teve grande variação nos últimos anos, sendo que o agronegócio foi o principal setor a impulsionar as exportações, com a participação de 44% em 2014. Vale ressaltar também, que o agronegócio teve um papel importante no mercado de trabalho, porque foi responsável por 37% da geração de empregos no ano passado.

Toda essa evolução advém de muito esforço e profissionalismo por parte dos produtores, que estão deixando de lado o tradicionalismo e o preconceito à mudança. Hoje em dia, o produtor não é visto apenas como um mero pecuarista ou agricultor, mas é admirado como um empreendedor rural, que deve conhecer ou ter acesso às principais ferramentas de gestão do agronegócio. Elas propiciam o sucesso do empreendimento e a garantia de estar produzindo de forma sustentável.

Atualmente, a agenda do produtor envolve diversos itens, independente da cultura que produz, como a gestão da propriedade com foco nos custos. Busca por inovação e alta produtividade, uso de ativos, ações

coletivas locais e consórcios, fortalecimento das associações e cooperativas, diversificação da atividade e especialização, comprometimento, bem como estratégia política em prol do agro.

Todos esses fatores, aliados à qualificação de mão de obra por meio de treinamentos, pós-graduação e especializações em temas do agronegócio, possibilitam o sucesso do empreendimento rural, gerando alta produtividade e lucratividade. Sem falar que o setor tem uma vantagem competitiva quando comparamos a outras regiões ou países, pois sabemos que as condições climáticas brasileiras facilitam a alta produtividade no campo. Entretanto, o investimento na modernização da agricultura, da infraestrutura de rodovias e portos para escoamento da produção ampliaria ainda mais os resultados.

Este conjunto de fatores, quando somados, gera maior qualidade dos produtos advindos das cadeias produtivas do agronegócio e, principalmente, gera maior segurança aos investidores para se instalarem em nossa região. Prova disso é a abertura de duas novas fábricas do setor florestal, uma no segmento de celulose,

outra no segmento de laminação, e uma indústria de processamento de grão de um grupo estrangeiro, que vão movimentar a economia das cidades que sediarão esses empreendimentos, gerando emprego, renda, trabalho, etc.

O estado do Mato Grosso do Sul tem muito a crescer e se desenvolver com o agronegócio. Por isso, a importância da profissionalização do setor, que deve ser encarado como empresa, e do investimento em conhecimento e tecnologia, para qualificar a mão de obra e aumentar a produtividade.

Thamylon Camilo Dias, engenheiro florestal e professor mestre do curso de Gestão em Agronegócio do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande C I N C O + | MA R Ç O 2 0 1 5 | 55

{ LITERATURA }

O Pantanal para crianças Livro “Chico, o menino pantaneiro” fala sobre aventura na natureza e valoriza bioma regional por ANDRÉIA NUNES

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m passeio pela fazenda, a cavalo e a pé. Observar a natureza e brincar com ela também. Chico, Fabinho e Luís se divertem em um cenário comum da nossa região, com direito a banho de rio: o Pantanal. Escrito pela jovem Layane dos Santos Karrú e publicado pela Editora Alvorada, o livro “Chico, o menino pantaneiro”, além de instrutivo é divertido.

Diogo Godoy e Fernanda Suellen são os ilustradores que retratam os personagens e paisagens que dão ainda mais detalhes sobre a história.

Aos 20 anos, este é o primeiro lançamento da autora Layane Karrú, que nasceu em Campo Grande, mas sempre viveu em Miranda, interior do Estado. Para ela, escrever “é aventurar-se a escrever a realidade de uma maneira mais agradável e descontraída”. No livro, Layane deixa bem explícita a sua paixão pela natureza e as suas experiências na vida próxima ao Pantanal.

Com a história de “Chico”, ela também esboça aprendizados e valores que vêm da cultura rural, mas que são universais. Quando Chico e seus amigos Luis, filho do fazendeiro, e Fabinho, amigo da cidade, saem a cavalo, mas logo anoitece e começa a chover, todos ficam morrendo de medo, pois a mata aparenta perigos. O ar de mistério e suspense nesta parte da história

é evidente, mas o desfecho é mais valioso do que as emoções, tem como mote a coragem para enfrentar os medos, imprevisíveis, e a importância da amizade verdadeira.

“O Pantanal é minha terra, meu chão, minha brisa e meus sons. Não é do tipo de beleza que só se vê, mas se sente. Cresci no meio de tudo isso, desse paraíso, pedacinho puro do planeta Terra. Você irá se deparar (no livro) com aventuras, curiosidades e situações que eu mesma já vivi”, adianta.

LAYANE S. KARRÚ é estudante de Comunicação Social, Jornalismo na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande. Começou a escrever ainda menina e em 2005, quando tinha 11 anos, ganhou seu primeiro prêmio em um concurso de poesia. Para conhecer mais sobre “Chico, o menino pantaneiro”, que é um lançamento exclusivo, acesse a loja virtual da Editora Alvorada: www.alvoradadireto.com.br C I N C O + | MA R Ç O 2 0 1 5 | 57

Saúde, conforto e bem-estar.

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{ HOMENAGEM }

vira pauta de reflexão entre colaboradoras Pausa no trabalho marca importância da data com bate-papo feminino e sessão de cuidados por ANDRÉIA NUNES • foto ANDRÉIA NUNES

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ma pausa para falar de um assunto importante: ser mulher. Colaboradoras da Gráfica e Editora Alvorada refletiram a importância social da mulher. A conversa foi marcada, principalmente, por uma sessão de cuidados.

Animadas, mulheres de várias idades entre 18 e 50 anos estiveram presentes na manhã do dia 10 de março, quando a empresa programou o dia especial para discutir e comemorar a data. Anne Schleich, consultora cosmética da Mary Kay, foi quem deu as diretrizes da sessão. Ela também contou um pouco sobre a história da marca, que tem como tema central a superação feminina.

“Mary Kay Ash foi a fundadora da marca. Cansada de sua rotina feminina que envolvia cuidar do lar, trabalhar fora e ganhar pouco que ela resolveu ter o seu próprio negócio e escrever a sua própria história. Ela também mudou a vida de muitas mulheres, hoje independentes financeiramente oportunizando um novo trabalho, que se adaptava a sua rotina e realidade”, conta.

Para as colaboradoras esse foi um momento relevante no dia a dia da empresa. Não só porque ganharam um presente, mas pelo empenho em disseminar a valorização do gênero dentro e fora da Gráfica e Editora. Prontas

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para começarem bem o dia, depois do café da manhã, limpeza e hidratação de pele, todas seguiram caminho até suas salas para continuar o expediente.

“Foi uma manhã muito divertida. Saímos um pouquinho da rotina de trabalho para ressaltar a importância da mulher de se cuidar e se amar”, expõe Andressa Cavalheiro. Já Marli Aguari Mesquita gostou tanto que disparou uma homenagem bem espontânea: “Nós devíamos ter isso todos os dias, porque todos os dias é o ‘dia’ das mulheres”.

A data Por volta do século XX, na Europa e nos Estados Unidos, mulheres que trabalhavam principalmente em indústrias passaram a exigir melhores condições de vida e de trabalho, porque a rotina era exaustiva nas fábricas e os acidentes constantes. Foi então, que, em 1910, Clara Zetkin, uma líder socialista, propôs o “Dia Internacional da Mulher” durante a “Segunda Conferência Internacional de Mulheres Socialistas”, na Dinamarca.

Ao ser criada a data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual.

Mulheres Brasileiras Pode-se dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data é conquistado o direito ao voto.

Depois de muitos anos de reivindicações e discussões, passaram a poder votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

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{ CULTURA }

O fantástico mundo de Guto Artista campo-grandense mistura cartoon e grafite para fazer arte. por ANAHI ZURUTUZA • fotos HENRIQUE ATTILIO

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oisas do cotidiano retratadas numa explosão de cores. Bichos, objetos, cenas do dia a dia. Tudo meio pop, meio arte, meio cartoon. Guto Naveira, 32 anos, artista plástico, nascido em Campo Grande, ganhou o Brasil com a sua arte, que mistura as técnicas de cartoonismo com o grafite e a Pop Art. A obra do campo-grandense não está só nas telas e megapainéis. Naveira está nas paredes, nos muros, nas fachadas dos comércios, nas estamparias, no cenário de uma peça teatral, em capas de cadernos e CDs e até nas ilustrações de livros infantis. Ele usa desde o tradicional acrílico, com traços de nanquim e aquarelas, até o látex e os sprays coloridos para dar vida, em estilo único e inovador, a uma vertente da arte brasileira, batizada pelo próprio artista de Pop Art Cartoon.

Guto Naveira, que foi considerado o artista mais atuante do País pela instituição Belas Artes, em São Paulo, em 2010, desenha desde criança, mas só transformou o dom em profissão no ano de 2008. Até então, admite, “tinha aversão à palavra artista”.

Começou a estudar Publicidade e Propaganda, em 2006, em São Paulo. Queria uma profissão com diploma na mão, salário e carteira assinada. Mas, surpreendeu-se consigo mesmo quando, ao passar por problemas pessoais, começou a colocar sentimentos no papel. “Naquela época eu comecei a sentir muito isso. Eu tinha me esquecido. Eu ouvia os outros, eu me esqueci de ouvir a voz que estava dentro do meu coração. No fundo eu sabia que sabia fazer aquilo ali, sabia que aquilo era legal, que eu dominava aquilo”.

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Na faculdade, Naveira começou a desenhar com o intuito de fazer do talento um trabalho. Mas, como os preconceitos são difíceis de ser destruídos, por um tempo, continuou negando para si mesmo que era artista de corpo e alma. Fez cursos de cartoonismo e chegou a empenhar-se em projetos na área. Contudo, vivendo na “pauliceia desvairada”, trabalhando de garçom para sustentar uma filha que acabara de nascer, foi numa busca sem fim por algo que nem ele sabia o que era, que a arte o encontrou.

“Comecei a vislumbrar os artistas, os formatos de arte, aí eu peguei tudo que eu sabia de cartoon e comecei a buscar as técnicas de pintura. Foi como num passe de mágica, eram uma, duas, três telas. A arte é maravilhosa, ela resgata vidas”.

O campo-grandense, em 2008, já vendia muitas telas em São Paulo. Mas, foi quando ganhou o prêmio 3M de Artes Plásticas e Digitais, em 2009, que passou a ganhar mais visibilidade. As obras de Guto Naveira ficaram em oitavo lugar dentre 2,6 mil candidatos e ilustraram capas de caderno. Foi então que o empresário e cineasta do Rio de Janeiro, João Rocha, sobrinho do saudoso Glauber Rocha, descobriu o artista recém-saído do forno e o “apadrinhou” por um ano.

Homem de muitos contatos, João Rocha levou Naveira para participar da “Noite Contemporânea Cine Fest”, festival de cinema promovido pelo empresário. “O que para mim foi muito importante nisso é que ao invés dele dar um troféu para os ganhadores das categorias, ele dava uma

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tela. Uma tela minha foi parar na mão do Tonico Pereira (ator), coisa que eu jamais poderia imaginar”.

No festival, Guto também conheceu o jornalista André Sank, então colunista do Jornal do Brasil, que ganhou uma tela e escreveu artigo enaltecendo a obra. “Nessa época eu já vendia muitas obras, mas nunca tinha feito uma exposição grande. A Marché Art de Vie foi a primeira de maior destaque. Aí, as telas foram pra um valor muito acima do que eu era acostumado a trabalhar e a demanda foi impressionante”. Em 2010, Naveira produziu 300 obras, quase uma por dia.

MATO GROSSO DO SUL Em 2011, o artista plástico voltou a morar em Campo Grande. O trabalho dele ficou mais conhecido no Estado nesses últimos dois anos. “Eu resolvi estar no Mato Grosso do Sul, porque a gente não precisa estar nos lugares para fazer arte, a arte é que me leva para os lugares. Comecei a me ligar nisso depois que eu já sentia meu trabalho consolidado em São Paulo”.

Por aqui não teve o que o freasse. Guto Naveira foi atração do Festival de Inverno de Bonito, pintando quatro painéis simultaneamente. Um deles em homenagem ao cantor Ney Matogrosso. Participou do projeto Território Ocupado, da Fundação Estadual de Cultura, expôs na Capital e no interior.

Sempre aceitando novos desafios. Até o de ter seu trabalho em locais supostamente invisíveis. Ele é o autor do

grafite feito no viaduto onde os jovens Breno Silvestrini e Leonardo Fernandes foram assassinados, em assalto, no ano passado. São 164 metros quadrados de nuvens, cor e emoção. “Hoje eu entendo que se eu fizer uma obra que eu acho que ninguém vai ver, as pessoas vão ver sim, como é o caso da obra dos meninos, que fica há 20 quilômetros da cidade, debaixo de um túnel. Não importa onde eu faça. Isso é o desafio. É tão tremendo, porque a gente começa a perceber que com arte, a gente consegue influenciar e mexer diretamente com a paisagem do lugar, da cidade. Tudo isso é parte do trabalho do artista”.

PERSONAGENS Dentre os inúmeros personagens, a “vaquinha psicodélica rezadeira” reina na obra de Guto Naveira. Nascido na terra do boi, para o artista o animal é, sim, uma forma de remeter à própria origem, mas representa também o lúdico e o sagrado.

Naveira diz se inspirar em tudo o que vê. É admirador de Matt Groeing, criador de “Os Simpsons”, gosta muito de videogames e, é claro, de histórias em quadrinhos.

Além dos personagens, existem outros sinais característicos do artista e ele faz questão de dizer que gosta de deixar os códigos nas obras, de usar algo que o identifique, mesmo que a vaquinha, sua atriz principal, não apareça. “Esse efeito de prisma é um dos sinais que eu deixo. Isso é inspirado nas catedrais. Os vitrais que ficava olhando quando eu ia, são marcas para o público poder identificar”.

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A maneira quase infantil do pintar de Guto Naveira abriu mais uma porta para o artista mostrar seu trabalho: os livros infantis. Filho da escritora sul-mato-grossense Raquel Naveira, ele foi inspiração para mãe escrever, há 30 anos, “Guto e os Bichinhos”. O livro estava engavetado, mas foi resgatado e lançado no ano passado, pela Editora Alvorada, na Bienal do Livro em São Paulo.

Não poderia ter sido em momento melhor. O protagonista do livro já tinha traçado seu caminho na arte e foi o ilustrador do trabalho literário. Daí vieram o “Guto e os Bichinhos 2” e o “Os Gutossauros 1 – Os Bichinhos de Guto”, também ilustrados por ele. Verdadeiros encontros entre mãe e filho.

Pela Editora Alvorada, Guto Naveira publicou os livros “Guto e os Bichinhos”, volumes 1 e 2, e “Os Gutossauros”. Para conferir, acesse www.alvoradadireto.com.br

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{ GASTRONOMIA }

A vez do vinho A fama de bebida chique e inacessível ficou no passado, e eventos de degustação e harmonização atraem cada vez mais pessoas. por LUIZ FELIPE FERNANDES

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ual o melhor programa para uma sexta-feira à noite no Rio de Janeiro? Um espetáculo de teatro, um show da sua banda preferida, uma balada na zona sul, um bar na Lapa... E se entre essas opções estivesse um workshop de degustação de vinhos? Soa estranho diante de opções bem mais concorridas em uma cidade com atrações turísticas reconhecidas mundialmente, mas a grande procura por este tipo de atividade mostra que a bebida, que há bem pouco tempo ostentava a fama de “refinada” e “inacessível”, agora, conquista cada vez mais paladares.

A degustação de vinhos que ocorre

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às sextas-feiras, numa acolhedora loja especializada na Praia de Botafogo, atrai moradores e turistas de todas as idades. Durante pouco mais de duas horas, o sommelier Fábio Xavier discorre sobre os diferentes tipos de vinhos de uma determinada região e sobre a melhor forma de harmonizá-los com os alimentos.

Por R$ 50, é possível experimentar cinco tipos diferentes de vinhos e beliscar iguarias deliciosas – estas, sim, bastante refinadas. No último fim de semana de maio, foram apresentados e servidos vinhos da região do Piemonte, ao norte da Itália, incluindo um Barolo DOCG, considerado “o rei dos vinhos e o

vinho dos reis”, que custa R$ 210. Entre os alimentos oferecidos para a harmonização, estavam ostras defumadas, bruschetta de aspargos e de alcachofras com pimentão, presunto de parma e queijo grana padano.

“Por meio da Associação Brasileira de Sommeliers e de diversas palestras, todos passam a conhecer melhor o vinho, desmistificando o conceito de bebida chique”, diz Fábio. Em suas palestras, o sommelier mostra que, atualmente, os preços atingem as diferentes classes sociais. Da região do Piemonte, por exemplo, Fábio apresentou um Dolcetto DOC, geralmente comercializado por R$ 56.

Experiência Sensorial Os eventos de degustação e harmonização são um convite a experiências sensoriais. As técnicas não são simples, mas proporcionam uma relação diferente com a bebida, sobretudo para aqueles cujo contato com o vinho sempre foi restrito ao malfadado garrafão de Sangue de Boi. “É uma experiência visual, olfativa e gustativa”, enfatiza Fábio.

O tom informal e, claro, o teor alcoólico, que pode chegar a 14% em alguns vinhos, deixam o ambiente leve e são garantia de socialização, mesmo entre os que estão sozi-

nhos. Num dos momentos de mais descontração, o sommelier incita os participantes a descobrirem odores similares aos exalados pela bebida.

Notas frutais, como as de pêssego e amora, são recorrentes; mas, na onda sensorial, há os que arriscam os mais exóticos aromas, de iodo à carne crua. À degustação são agregadas interessantes informações históricas, geográficas, dicas de armazenamento e curiosidades sobre o vinho, daquelas ótimas para impressionar os amigos na próxima recepção na sua casa.

IN VINO VERITAS Com a popularização do vinho, produtores brasileiros comemoram o aumento nas vendas, tanto dentro quanto fora do País.

No primeiro semestre de 2013, o mercado interno de vinhos finos, de mesa e espumantes, fabricados no Brasil, teve um incremento de 2,54% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram 107 milhões de litros vendidos.

No mesmo período, as exportações brasileiras de vinhos engarrafados aumentaram 1,67%, com 597 mil litros vendidos.

Entre os países que mais consomem vinhos brasileiros, estão Paraguai (27%), Estados Unidos (23%) e Colômbia (14%).

A meta do Grupo de Trabalho da Cadeia do Vinho é aumentar o consumo da bebida no Brasil, de 1,9 litro para 2,5 litros per capita, até o fim de 2016.

FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DO VINHO

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