Materna, a (super) mãe dos bercários [Dezembro/2016]

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Edição 102 Ano 10 Dezembro/Janeiro 2017

Foto: Studio Vollkopf

ANA LUISA BITTENCOURT DEr CASTRO

upe S A mãe dos berçários.

+DECORAÇÃO

Saccaro inaugura espaço com padrão de Concept Store

+MODA

Ronaldo Fraga e a história da moda

+LITERATURA Ariadne Cantú lança livro em Nova York

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editorial

Chef Edu Rejala

KÁTIA KURATONE DRT/MS 293

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Nossos queridos leitores, parceiros e colaboradores, nesta última edição do ano de 2016 começo pedindo licença a vocês para utilizar o espaço do editorial e fazer uma singela homenagem a nosso colunista gastronômico, o chef sul-mato-grossense Edu Rejala. Ele foi o vencedor, na categoria estadual, do Prêmio Dólmã 2016, que é considerado o Oscar da Gastronomia brasileira. O prêmio é o reconhecimento do trabalho que Rejala vem desenvolvendo há anos. Ele tem o talento de combinar os sabores, os aromas e as cores dos alimentos com criatividade, personalidade e autenticidade, que é uma marca do chef. Nós, da Cinco+, comemoramos essa conquista e desejamos muitos outros prêmios a você, Edu!! Parabéns!! Outro exemplo de sucesso profissional é o da educadora Ana Luisa Manzini Bittencourt de Castro, idealizadora e diretora da escola de Educação Infantil e Berçário, Materna. Formada em Pedagogia pela Unicamp, com pós-graduação em Psicopedagogia e mestrado em Educação, Ana Luisa relata que a ideia do colégio surgiu na época em que seus filhos eram menores e ela enfrentou dificuldade para encontrar um lugar especializado para eles. Nossa edição ainda traz uma entrevista com o estilista Ronaldo Fraga, que, de passagem por Campo Grande, destacou a importância da moda como vetor social em todo o mundo. Acompanhou o Festival Bar em Bar na Capital? Foram 39 participantes e durante 17 dias os sul-mato-grossenses puderam degustar os mais variados pratos a R$ 20,00 cada. Para quem gosta de novidades, três amigos carnívoros se uniram e criaram o projeto Meatheads, que está circulando pela Capital. Por meio de uma churrasqueira especial, eles transformam diversos cortes de carne em pratos de sabores inigualáveis. E no clima de fim de ano, já que estamos nos despedindo de 2016 e nos preparando para receber 2017, adorei a dica da nossa coluna + Astrologia sobre o mapa Natal, que é a foto do céu no exato momento em que a pessoa nasceu. Ela nos mostra a metáfora musical da Harmonia das Esferas, teoria de Pitágoras, que faz um paralelo entre a estrutura musical, as distâncias entre as notas e os aspectos planetários, onde pode-se dizer que nessa imagem há uma obra única. “Mas não se engane, a composição é do caminhante. Apenas o conjunto da obra é fiel à história.” Você escreve a sua história!! Caminhe!!

Feliz Natal e Próspero Ano Novo


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10 | SAÚDE

NANOTECNOLOGIA RESGATA DIGNIDADE E QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS COM SURDEZ 14 | SAÚDE HEPATITE, UMA DOENÇA GRAVE E SILENCIOSA 18 | SAÚDE SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS (SOP) 20 | SAÚDE O FIM DAS FAMOSAS DIETAS RESTRITIVAS 22 | SAÚDE DIABETES INFANTIL: MUITO MAIS QUE RESTRINGIR A ALIMENTAÇÃO 24 | SAÚDE UMA MARMITA SAUDÁVEL, PRÁTICA (E ATÉ CHARMOSA) É POSSÍVEL! 28 | SAÚDE PILATES TRANSFORMA DORES EM DISPOSIÇÃO E FORÇA MUSCULAR 30 | CIDADANIA ASILO SÃO JOÃO BOSCO E SOLIDARIEDADE NO NATAL 32 | CIDADANIA PROJETO MADRINHAS DO BEM 34 | CIDADANIA NO OUTRO LADO DA MARGEM, A SOLIDARIEDADE 38 | COMPORTAMENTO INSTITUTO DE TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL 40 | DIREITO PLANEJAMENTO SOCIETÁRIO E BLINDAGEM PATRIMONIAL 44 | MODA SEMANA DA MODA SEBRAE/MS

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45 | MODA

JOVEM EMPRESÁRIA COMEMORA SUCESSO DA LOJA CAROL PIMENTA 46 | MODA RONALDO FRAGA 48 | MODA EM SUA SEGUNDA EDIÇÃO VESTE RIO APORTA NA MARINA DA GLÓRIA TRAZENDO O FRESCOR DA MODA BRASILEIRA 50 | ESPECIAL CAPA ESCOLA MATERNA TRAZ NOVIDADES PARA 2017 54 | GASTRONOMIA GIOVANNA GROSSI, DE ALAGOAS PARA O MUNDO 56 | GASTRONOMIA SABOR DE MS COM TÉCNICA DOS STATES 58 | GASTRONOMIA CARINHO E DEDICAÇÃO NA MEDIDA CERTA 60 | GASTRONOMIA FESTIVAL BAR EM BAR MOVIMENTA SETOR GASTRONÔMICO DO ESTADO 62 | GASTRONOMIA MADERO E HEINEKEN UNEM FORÇAS EM TODO O BRASIL 64 | GASTRONOMIA O CROMOSSOMO DO AMOR 66 | ESPORTE HOCKEY: PAIXÃO SOBRE RODAS 68 | ESPORTE DESAFIO DE MOUNTAIN BIKE REÚNE COMPETIDORES E DESTACA ESTILO DE VIDA 70 | DECORAÇÃO LOJA SACCARO INAUGURA EM CAMPO GRANDE COM DESIGN INSPIRADOR


Diretor Presidente: HENRIQUE ATTILIO Diretor Administrativo: LUIZ HENRIQUE PEREIRA REDAÇÃO Editor-chefe: HENRIQUE ATTILIO CONSELHO EDITORIAL HENRIQUE ATTILIO, LUIZ HENRIQUE E KÁTIA KURATONE ARTE Editor de Arte: GUSTA CABRAL REVISÃO SORAYA VITAL ESTRATÉGIAS DIGITAIS LUIZ HENRIQUE PEREIRA SITE e MÍDIAS SOCIAIS ATP COMUNICAÇÃO MARKETING ATP COMUNICAÇÃO

CAPA Foto: Studio Vollkopf Arte: Gusta Cabral

sumário Edição 102

Ano 10 Dezembro/Janeiro 2017

72 | COMPORTAMENTO

MENTIRAS SINCERAS NÃO ME INTERESSAM

74 | VIAJE BEM

TEMPO DE VIAJAR PARTE II

76 | CASAMENTO

VAMOS RENOVAR OS VOTOS?

80 | LITERATURA

MAIS DO QUE HÁBITO, TENHA PAIXÃO PELA LEITURA

82 | LITERATURA

ARIADNE CANTÚ LANÇA LIVRO “SEM PALAVRAS” EM NOVA YORK 84 | ASTROLOGIA “O QUE ESTÁ EM CIMA É COMO O QUE ESTÁ EMBAIXO” 85 | CADERNO + NEGÓCIOS EMPREENDER E FAZER O BEM 90 | VIAGEM FÉRIAS, SOL E NATUREZA 94 | NEGÓCIOS INOVAÇÃO, RESULTADO E RECOMPENSA 96 | CIDADANIA COLETA SELETIVA E EVOLUÇÃO DO SETOR DA RECICLAGEM NO BRASIL 98 | CIDADANIA PALESTRA DISCUTE ATUAÇÃO DOS CONSELHOS DE CONSUMIDORES NO CAMPO DE ENERGIA ELÉTRICA 100 | COLUNA SOCIAL PRÊMIO MÉRITO LOJISTA 102 | COLUNA SOCIAL #OCASAMENTEIRO 104 | COLUNA SOCIAL SACCARO

CONSULTORIA JURÍDICA ROSEANY MENEZES JORNALISTAS Anahi Zurutuza (anahizurutuza@gmail.com), Kátia Kuratone (katiakuratone@ gmail.com), Marina Bastos (marinabastos@gmail.com), Elci Holsback 081/2005 (elciholsback@hotmail.com), Clarissa de Faria (clarissafaria@ gmail.com), Karine Dias (karine.breve@gmail.com), Caroline Maldonado (maldonadoreis@gmail.com), Rafael Moura (rafaelmoura82@gmail.com) e Tarsilla Ferreira (tarmariaf@gmail.com). COLUNISTAS Ariadne Cantú (ariadne.cantu@gmail.com), Daiana Capuci (daiana@itdecor. com.br), Leonardo Triandopolis Vieira (leonardo.leioeu@gmail.com), Edu Rejala (edurejala@hotmail.com), Adriano de Oliveira (adrianoao@gmail.com) e Juliana Ferreira (contato@vidadenoiva.com). PARTICIPARAM NESTA EDIÇÃO Dr. Orlando Monteiro (CRM/MS 3256/CRM/SP 73.806/TEGO 568/95), Tatiane Savarese Attilio (CRN 3-12175), Dr. Estevon Molica (CRO-MS 2010), Nelson Lan Kowai Fook, Dra. Márcia Lessonier (CRO-MS 4072), Dr. Rafael Medeiros (CRO-MS 4073), Evelise Couto (evelise@contextomidia.com.br), Karine Dias, Elaine Valdez, Natália Figueiredo, Nicole Zeghbi, Alan Castilho, Céres Maria Mota Duarte, Luiz Felipe d´Ornellas, Evelise Couto e Marcelo Varela. Artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião da revista. Cinco+ é uma publicação da ATP Comunicação com periodicidade bimestral e distribuição gratuita dirigida. ATENDIMENTO AO LEITOR Email: contato@revistacincomais.com.br Carta: Rua Calarge, 37 - 791000-000 - Campo Grande-MS Telefone: 67 99985-8737 - 67 98145-7705 PARTICIPE DA REVISTA O que você gostaria de ler na próxima edição? Escreva-nos! contato@revistacincomais.com.br

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revistacincomais.com.br DISTRIBUIÇÃO A Revista Cinco+ é distribuída gratuitamente de forma dirigida em Campo Grande - MS. REVISTA IMPRESSA NA GRÁFICA E EDITORA ALVORADA LTDA A Cinco+ tem sua devida proteção e registro exclusivo da marca, concedido pelo órgão federal INPI, com assessoria da Remat Marcas e Patentes. CINCO+ I DEZEMBRO/JANEIRO 2017 I

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SAÚDE

PROLOGIC DANAVOX Nanotecnologia resgata dignidade e qualidade de vida das pessoas com surdez. por PALMIR CLEVERSON FRANCO

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tilizando os princípios da nanotecnologia, que é a capacidade de criar coisas a partir do menor, a Prologic Danavox, fundada em Campo Grande na década de 1990, vem investindo em pesquisa de novas tecnologias que resolvam o problema da surdez para milhares de pessoas por meio do segmento de aparelhos auditivos. O resultado desse esforço são clientes felizes, realizados, com autoestima elevada e dignidade resgatada a um custo acessível e facilitado. Mais do que oferecer uma tecnologia de ponta para este público, que sofre por ter dificuldades na audição, a Prologic Danavox, proporciona qualidade de vida, motivação para enfrentar o cotidiano sem stress, superando os desafios da comunicação e das relações interpessoais em todos os campos de atuação.

Ciente de sua vocação humanista, a Prologic preza pela satisfação de seus clientes e tem como missão tornar a vida das pessoas melhor a cada produto e serviço oferecido. Em Mato Grosso do Sul, além de moderna estrutura física com laboratório para reparos dos aparelhos, a empresa é representante exclusiva dos fabricantes Resound e Oticon (Dinamarca) e Rexton (Alemanha). Juntos, esses fabricantes oferecem cinco tipos de aparelhos auditivos digitais: IIC invisível, micro-canal, mini-retro e retro-auricular que proporcionam conforto, estética e qualidade sonora, tudo monitorado por aplicativo instalado em celular pessoal e ajustado para cada ambiente que o paciente estiver. Além desses serviços, a Prologic comercializa acessórios, pilhas, baterias recarregáveis e moldes de silicone.

IIC INVISÍVEL

MICRO-CANAL

INTRA-CANAL

MINI-RETRO

RETRO-AURICULAR

Proporcionam conforto, estética e qualidade sonora, tudo monitorado por aplicativo instalado em celular pessoal e ajustado para cada ambiente que o paciente estiver.

Nas dependências da Prologic Danavox, estrategicamente localizada na Rua 13 de Junho, 167 – Centro, o atendimento é personalizado e interpessoal, ou seja, para cada cliente um produto e um serviço diferenciado. Desde o primeiro momento que entra na empresa, o cliente recebe atenção especial, tendo o seu problema auditivo tratado com seriedade e responsabilidade. 10

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Veja o que dizem alguns de seus clientes:

ADVOGADO JOSÉ PEREIRA VIANA Aos 74 anos de idade, sendo 10 deles com problemas de surdez, há 05 anos utiliza esses micro-aparelhos que mudaram a sua vida pessoal, familiar, social e profissional. “O meu aparelho é um micro-canal IIC invisível da Resound, que colocado no conduto auditivo não dá para ser visto, portanto poucas pessoas sabem que tenho problema de surdez e o melhor é que os meus aparelhos auditivos ajustam-se automaticamente para cada ambiente. Agora atendo o meu celular e “ouço no volume desejado”, afirma Viana, lembrando ainda a forma como o seu problema finalmente foi solucionado na Prologic, onde uma equipe de multiprofissionais comandada pelo fonoaudiólogo Nelson Lam Kowai Fook o recebeu, fez os testes auditivos e ofereceram os aparelhos que atendessem realmente suas necessidades.

PROFESSORA APOSENTADA IGNÊS AUGUSTA CRUZETTA Com 73 anos de idade, a professora aposentada, avó de 8 netos, disse que há 40 anos sofre com esse problema na audição, fruto de uma forte infecção no ouvido direito. Foram muitas as tentativas para ter mais qualidade de vida que uma boa audição proporciona, mas somente agora, pouco mais de 02 (dois) meses, utilizando os aparelhos da Prologic Danavox que esse sonho se tornou realidade. “Minha vida mudou radicalmente, principalmente no contato com os netos e demais familiares. Agora ouço a fala mais clara e limpa à minha volta, isto é fantástico! O aparelho que uso é um Rexton, que vem dotado de grande tecnologia, pois tem até Bluetooth, onde posso atender o celular sem estar com ele nas mãos; ouvir as notícias televisivas, sem necessariamente estar diante de uma televisão; ouvir músicas; mensagem de voz mesmo com o celular dentro da minha bolsa. Basta acionar o aparelho que carrego como adorno no pescoço que e ele é acionado no ouvido. É uma tecnologia fantástica disponível e muito simples de usar e que tem me ajudado muito”, disse Ignês, ajustando os detalhes finais para uma viagem de férias com a família.

MÉDICO MYLTON BONATO Outro paciente muito feliz com o aparelho da Prologic Danavox é o médico Mylton Bonato, de 74 anos, que há 10 anos vem perdendo a capacidade auditiva, mas que nos últimos 04 anos o problema aumentou. Isto vinha prejudicando sensivelmente sua vida, visto que ainda atua na profissão. Diferente dos outros pacientes, Mylton se adaptou perfeitamente a um aparelho da Resound com Bluetooth, onde também pode ajustar o volume que quer ouvir no celular através do aplicativo. “Ouço o som no volume que desejo de acordo com o ambiente em que estiver. Participo de inúmeras palestras e muitas vezes foi necessário ajustar o som para eu poder ouvir, isto era muito constrangedor! Mas agora tudo mudou e até melhorou, pois posso ouvir melhor do que outras pessoas com audição saudável. Posso ainda ajustar o aparelho para reduzir até o barulho do vento. É um controle inteligente que me proporciona momentos muito agradáveis. Além de resolver meu problema auditivo, o que me fez optar pela Prologic Danavox é o compromisso e a seriedade com que tratam a gente. A paciência e a qualidade profissional da empresa é algo surpreendente, pois cada paciente recebe um ajuste personalizado, próprio de cada ser humano, respeitando sua estrutura física e emocional, afinal quando perdemos a audição, a vida fica mais difícil e complicada e tê-la de volta é um grande alívio”, finalizou o médico, agradecido pelo seu bem-estar!

Para atender com precisão e qualidade seus clientes, a Prologic Danavox conta com excelentes profissionais que atendem em todo o Mato Grosso do Sul, inclusive domiciliar, oferecendo aparelhos auditivos digitais de ultra-tecnologia e entrega de no máximo em 48 horas com segurança, praticidade e, o melhor, com preços atrativos e condições de pagamentos facilitados, tornando possível o sonho de muitas pessoas que não acreditam ser possível ouvir novamente todos os sons deste mundo.

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Conheça o aparelho auditivo mais inteligente do mundo. Surpreendentemente pequeno Espantosamente potente A PROLOGIC DANAVOX oferece os aparelhos auditivos ReSound LiNX 2TM com Made for iPhone, o que significa que eles se conectam diretamente ao seu iPhoneTM, iPadTM ou iPod touchTM, para fazer os seus aparelhos auditivos funcionarem como fones de ouvido Bluetooth estéreos sem fio.

Conexão fácil e direta com tudo, proporcionando a nitidez da fala e do som.

Converse sem problemas com seus amigos, familiares ou colegas. Use no WhatsApp, Facebook, Youtube e nas chamadas de vídeo Face Time para trazer as pessoas que estão longe próximas a você.

E imagine um som estéreo de suas músicas, seus filmes favoritos, chamadas de áudio ou de vídeo com as pessoas que você ama, ajustados com precisão à sua perda auditiva. 12

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Adote a audição inteligente Agora você terá a oportunidade de conectar e ouvir.

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SAÚDE

HEPATITE, UMA DOENÇA GRAVE E SILENCIOSA Paciente supera a doença e relata os desafios de um longo tratamento, preconceito e a falta de informação.

A descoberta da gravidez, em geral, é um momento de felicidade. A chegada de uma nova vida, um novo membro à família, gera expectativa. Mas, para a bióloga Luciana Albernaz César a notícia veio acompanhada de um susto e uma preocupação sobre a saúde dela e do bebê. Durante o exame pré-natal, em 2011, a futura mamãe descobriu ser portadora da hepatite tipo C, modo mais agressivo de uma doença grave e silenciosa, responsável por cerca de 700 mil mortes ao ano em todo o mundo, segundo dados do Ministério da Saúde. A hepatite é um processo inflamatório que acomete o fígado e pode ser causada por diversos fatores, como álcool, medicamentos, substâncias tóxicas, excesso de gordura no fígado e também de natureza infecciosa, como bactérias, protozoários e vírus. Luciana contraiu a doença na infância, quando aos quatro anos passou por uma cirurgia cardíaca. Ela cresceu sem saber que tinha hepatite e descobriu apenas ao realizar exames específicos. “A hepatite C é uma doença silenciosa. Só descobri porque estava grávida, caso contrário, talvez nunca soubesse ou demoraria a saber. Ao receber a notícia, levei um susto muito grande, com medo de transmitir ao bebê, mas, com as informações do meu médico, de que o risco era baixo e que tomaríamos todos os cuidados necessários, sendo que um deles seria um parto cesárea para que o meu sangue não entrasse em contato com o sangue do bebê, com isso me acalmei. Eu tinha poucas informações”, conta Luciana. A gravidez não teve continuidade, a bióloga perdeu o bebê, mas o fato não teve relação com a doença ou o tratamento. Entretanto, Luciana teria que, além de superar a perda do filho, ser submetida a um longo tratamento. Dúvidas e medos sobre sua saúde levou-a à descoberta de que a desinformação ainda causa muito preconceito aos portadores da doença. “Procurei vários profissionais, em Campo Grande e São Paulo, e além do tratamento médico também iniciei tratamento junto a uma psicóloga, para compreender o que realmente tinha. É muito importante que o paciente

por ELCI HOLSBACK • foto STUDIO VOLLKOPF

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esteja equilibrado emocionalmente”, conta Luciana, que ainda conviveu com a dificuldade de muitas pessoas em compreender a situação. “Houve, sim, preconceito. Aquelas pessoas que não sabem realmente o que é e como a transmissão ocorre, achavam que poderiam contrair hepatite até por um beijo no rosto”, conta. Segundo a médica infectologista Andréa Lindemberg, que acompanhou o tratamento da bióloga, a doença é realmente silenciosa e muitas vezes imperceptível, mas é possível observar alguns sintomas. “As hepatites agudas podem causar ictericia, ou seja olhos amarelados, além de fezes esbranquiçadas e urina escura. Também podem ocorrer sintomas, como febre baixa e cansaço, mas a maioria das hepatites crônicas não demonstram sintomas e apenas exames específicos, até mesmo como o pré-natal, podem detectá-la”, esclarece.

Dra. Andréa Lindemberg e Luciana Albernaz César.

TRATAMENTO E SUPERAÇÃO Dois comprimidos ao dia, a cada 12 horas e uma medicação injetável por semana durante oito meses. Esse foi o primeiro passo do tratamento de Luciana que, após pesquisar e consciente sobre a doença, temia que o quadro evoluísse para uma cirrose ou câncer. “Foi difícil, tive anemia, fraqueza e queda de cabelos, precisei tomar ainda medicamentos para aumentar a imunidade”, conta. Mesmo seguindo à risca as recomendações médicas, a carga viral não foi zerada e um novo processo foi iniciado. Após encerrar essa etapa, duas a três vezes por ano Luciana manteve a rotina de exames, acompanhada de muita fé e força de vontade. “Duas a três vezes ao ano continuamos fazendo exames periódicos para que a doutora Andréa acompanhasse a situação. Nunca deixei de, com o apoio dela (médica), me entusiasmar e ter fé de que algo mais eficiente poderia ser descoberto e eu fosse curada”, revela. Foi no início deste ano que por meio da médica infectologista, a bióloga soube da chegada de um novo medicamento ao Brasil, mais eficiente, porém o tratamento custaria em torno de R$ 500 mil. Uma nova etapa de batalha conjunta entre médica e paciente iniciava. A infectologista orientou a paciente sobre como conseguir a droga no SUS (Sistema Único da Saúde). “Os sintomas deste remédio foram muito menores e o tratamento durou três meses. Ainda assim sentia muita fadiga, mas nada que a vontade de ser curada não vencesse”, relata Luciana. Tal tratamento foi realizado com medicamentos importados pelo Ministério da Saúde de países como Canadá, Estados Unidos e Holanda. O primeiro lote para atender 30 mil pacientes do SUS recebeu investimento de R$ 1 bilhão, no ano passado. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, em 13 anos de assistência à doença no SUS, foram notificados e confirmados 120 mil casos do tipo C da hepatite, e a mesma é apontada como responsável por 350 a 700 mil mortes por ano no mundo. No Brasil, são registradas cerca de três mil mortes por ano. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o Brasil registra 8.040 novos casos de câncer de fígado ao ano. A doença é responsável de 31% a 50% dos transplantes em adultos. As hepatites virais, ou seja, causadas por vírus, podem ter várias etiologias como: citomegalovirus, ebstein barr e os vírus das hepatites A, B, C, D, E, F, G. Eles são diferentes quanto ao seu material genético e também quanto ao modo de transmissão, evolução da doença e tratamento. CINCO+ I DEZEMBRO/JANEIRO 2017 I

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ORIENTAÇÃO E INFORMAÇÃO De acordo com a médica infectologista Andréa Lindemberg, há atualmente uma epidemia silenciosa da doença. “Infelizmente hoje em dia as pessoas ainda estão expostas aos riscos, não procuram a vacinação quando indicado e têm um diagnóstico muitas vezes muito tardio”. Caso não seja tratada adequadamente, a hepatite pode avançar para doenças ainda mais graves, como dano hepático crônico, como cirrose, câncer de fígado, que muitas vezes acarreta na indicação de transplante hepático. “A doença ainda não é muito conhecida, e o que muitos nem imaginam é que ela pode matar muito mais que o HIV. Por ser uma doença silenciosa, a pessoa infectada pode passar muito tempo sem saber e iniciar o tratamento tardio”, enfatiza Luciana. Para a paciente, que em maio deste ano recebeu a tão sonhada notícia de que sua carga viral estava zerada, ou seja, livre da doença, falar sobre hepatite C é dar forças e conforto a quem descobre que está infectado e precisa de tratamento. “Quando fui atrás de bons profissionais e estudei a doença eu perdi o medo. A pessoa precisa entender o que tem para se entregar ao tratamento. Há profissional da área da saúde que teima em dizer que hepatite C não tem cura e muito menos tratamento. Contei com profissionais humanizados, médicos e equipe de enfermagem e farmácia do Hospital Dia e Casa da Saúde, que me atenderam com muito respeito e carinho, com certeza isso fez toda a diferença”, conta. Muitas pessoas podem estar infectadas com a doença, devido a métodos que não são mais utilizados em tratamento de saúde ou outros fatores. Por isso, quem precisou fazer transfusão de sangue antes de 1993 ou fez uso de drogas ilícitas com compartilhamento de seringas e agulhas, hemodializados, pessoas que sofreram acidentes com material biológico em clínicas e hospitais (principalmente profissionais da saúde) e pessoas acima de 40 anos, que no passado fizeram uso de seringa de vidro para tratamento médico ou odontológico, devem fazer os exames para saber se contraíram a doença.

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ENTENDA A DOENÇA A hepatite A, geralmente acomete jovens e crianças e é contraída através do contato com alimentos contaminados. Está muito relacionada à falta de saneamento básico das cidades, onde águas contaminadas com os vírus eliminados pelas fezes de pessoas doentes atingem os alimentos. É uma doença que não alcança estágio crônico e conta com vacina preventiva. Já a hepatite B tem no contato sexual sua principal causa transmissora, mas também pode ser contraída através de contato com sangue de pessoas contaminadas com o vírus. Neste caso, deve ser evitado o compartilhamento de utensílios como escovas de dente, lâminas de barbear, alicates de unha e redobrar cuidados com a aplicação de piercing e tatuagem sem as precauções adequadas. O uso de drogas injetáveis também é fonte de risco. Para este tipo, existe vacina preventiva e o uso de preservativos durante o ato sexual também é grande aliado na prevenção. Na hepatite C os fatores de risco estão relacionados ao contato com sangue contaminado, como foi o caso de Luciana. Ainda não há vacina para prevenir este tipo. O tratamento é específico, de acordo com a gravidade. No tipo A o tratamento é voltado para os sintomas e não há risco da doença se tornar crônica. A hepatite B tem tratamento realizado na forma aguda, com medicamento sintomáticos e, se houver cronificação (média de 20% a 40% dos casos), com medicamentos antivirais. O tempo de tratamento é prolongado e com poucos efeitos colaterais. Na hepatite C existe cura espontânea em 20% dos casos, e os casos crônicos (equivalentes a 80%) devem ser tratados após indicação do médico. Atualmente, o tratamento é feito com novo grupo de drogas antivirais de ação direta e o tempo de uso da medicação varia de 12 a 24 semanas com combinação de medicamentos. Os efeitos colaterais são poucos e, dependendo do caso, a cura ultrapassa 90% dos casos.


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SAÚDE

SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS (SOP) por DR. ORLANDO MONTEIRO JÚNIOR CRM/MS 3256 CRM/SP 73.806 TEGO 568/95

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SOP é um distúrbio endócrino heterogêneo e complexo, com prevalência estimada entre 5% a 10% das mulheres em idade reprodutiva. Representa a principal causa de hiperandrogenismo (hirsutismo, acne, seborréia e alopécia) e oligoanovulação (atrasos menstruais), sendo comum a associação com distúrbios metabólicos como obesidade (50% das pacientes), resistência à insulina (50 a 70% das pacientes), diabetes mellitus (risco duas vezes mais elevado), hipertensão arterial sistêmica (risco duas vezes mais elevado), síndrome metabólica (duas a quatro vezes mais prevalente) e dislipidemia. O risco de câncer de endométrio também está aumentado. O diagnóstico da SOP é baseado nos critérios de Roterdã, que avaliam o perfil menstrual, sinais clínicos e/ ou bioquímicos de hiperandrogenismo e ovários micropolicísticos à ultrassonografia. Na abordagem dessa síndrome, deve se levar em conta que trata-se de doença crônica, de etiologia não conhecida totalmente e sem cura definitiva. OVÁRIO POLICÍSTICO

OVÁRIO NORMAL

A TERAPÊUTICA É BASEADA EM: - Melhora dos hábitos de vida com exercícios físicos, dieta e perda de peso. - Tratamento da irregularidade menstrual e hiperandrogenismo com uso, por exemplo, de anticoncepcionais hormonais e drogas antiandrogênicas. Técnicas dermatológicas, como laser, podem ser necessárias na abordagem dos pelos em excesso (hirsutismo). - Quando o desejo é engravidar, mulheres com menos de 35 anos de idade, pode-se liberar a tentativa de concepção espontânea por 06 meses. Após 35 anos ou depois de 06 meses de tentativa, procede-se a investigação mínima (permeabilidade das trompas e espermograma), para induzir a ovulação. São drogas utilizadas para este fim: citrato de clomifeno, letrozol e gonadotrofinas. O drilling ovariano através da vídeo-laparoscopia é uma outra alternativa em casos selecionados.

E, por fim, a Fertilização In Vitro (FIV) fica como opção para os casos que falharam com os tratamentos de baixa complexidade, ou apresentaram mais fatores de infertilidade associados, ou também para pacientes com idade avançada.

DR. ORLANDO MONTEIRO JÚNIOR CRM/MS 3256 CRM/SP 73.806 TEGO 568/95 • Graduação Médica, Residência e Mestrado em Ginecologia e Obstetrícia pela UNESP - Botucatu. • Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO/AMB (TEGO 568/95). • Especialista em Ultrassonografia Geral pelo Colégio Brasiliero de Radiologia / AMB (Membro Titular). • Pós-Graduado em Infertilidade Conjugal pela UNESP e em Reprodução Humana Assistida pela Santa Casa de São Paulo. • Habilitado em Endoscopia Ginecológica (Histeroscopia - Laparoscopia) e Ultrassonografia pela FEBRASGO. • Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. • Diretor Técnico e Sócio-Proprietário da Clínica Gazineu. • Associado ao Projeto ALFA-SP. www.clinicagazineu.com.br

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SAÚDE

O FIM DAS FAMOSAS DIETAS RESTRITIVAS Saiba quais os perigos das restrições e dicas para começar a alcançar resultados duradouros. por CAROLINE MALDONADO

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uem quer emagrecer ou ganhar peso deve começar mudando o vocabulário quando o assunto são os meios para chegar ao corpo desejado. Altamente difundidos em propagandas, os termos “dieta” e “restrição” podem se tornar um perigo para a saúde. A substituição de alimentos por “receitas da moda”, também pode ser uma farsa, na maioria das vezes, por isso é preciso saber identificá-las. A nutricionista Débora Soria, que atende em Campo Grande, esclarece alguns equívocos que têm empatado o caminho de quem busca emagrecer, e dá dicas de alimentos que podem, de fato, trazer bons resultados. “Dieta é algo que tem começo, meio e fim. É um termo usado com pacientes em recuperação, que precisam de alguma restrição. Não se fala mais isso. O que fazemos é estratégia alimentar, que vai fazer alguém emagrecer, com saúde”, explica a nutricionista, que atua na área esportiva e estética, além da nutrição clínica funcional. Trocar refeições por shakes, o pão pela tapioca e cair de cabeça no mundo dos produtos lights e diets é uma cilada, em que muita gente tem caído. É preciso, antes de tudo, buscar ajuda de um nutricionista que possa fazer um acompanhamento personalizado. Parece que isso leva mais tempo, mas, no fim das contas, as dietas é que podem fazer alguém permanecer anos sofrendo com restrições, sem ter qualquer avanço. ERROS COMUNS Cortar o glúten, por exemplo, e achar que a tapioca vai trazer impacto na balança é um erro. “A tapioca não tem

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glúten, mas também não tem fibra. Ela vira açúcar no organismo, porque é um carboidrato refinado e acaba engordando”, revela Débora. Ela aproveita para fazer o alerta: “açúcar é um veneno”. O melhor é substituir o branco (comum) pelo tipo demerara e reduzir as doses aos poucos. Aliás, esse é o único que pode e deve ser eliminado das nossas vidas, segundo a nutricionista. Comer todos os dias a mesma combinação de alimentos, copiando os hábitos de quem parece ter um corpo perfeito é outro erro. Abusar de frango com batata doce, como quem faz musculação, é exemplo de uma “monotonia alimentar”, que não ajuda em nada, a quem não faz acompanhamento de um nutricionista. “Pensam que vão ter o mesmo corpo, mas não sabem o quanto a pessoa malha para chegar naquele resultado”, comenta Débora. DICAS A especialista recomenda estratégias, como um café da manhã reforçado, com proteína vegetal ou animal, suco detox, café sem açúcar, shake caseiro com frutas e para diminuir a compulsão por doce e a ansiedade, plantas medicinais manipuladas, como a Rhodiola Rósea, que reduz ainda o cansaço ao longo do dia e a compulsão por doces. Isso é apenas uma dica que você pode começar ainda hoje, mas para abandonar dietas e conquistar a mudança com estratégia alimentar, o melhor é buscar o nutricionista para lhe auxiliar.

SERVIÇO: A Drª. Débora Soria atende na Rua Amazonas, 1970, Vila Célia. Telefone: (67) 3043-0029.


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SAÚDE

DIABETES INFANTIL:

MUITO MAIS QUE RESTRINGIR A ALIMENTAÇÃO. por TATIANE SAVARESE ATTILIO - CRN3 - 12175

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diabetes é uma doença crônica, caracterizada pelo aumento das taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) e atinge 382 milhões de pessoas em todo o Planeta, de acordo com os dados da Federação Internacional de Diabetes. Segundo estimativas das entidades, em 2035 esse número deverá chegar a 592 milhões. Em, 2013, o Brasil era o quarto país do mundo com mais diabéticos, com 13 milhões de portadores. Para cada caso diagnosticado, estima-se que haja um sem diagnóstico. Do total de brasileiros portadores, 1 milhão são crianças, de acordo com a Associação de Diabetes Juvenil. E a estimativa é de que 7,8 casos, em cada 100 mil serão de pessoas com menos de 20 anos. No ano passado, houve 124,6 mil mortes relacionadas à doença no País. Campanhas sobre os sintomas do diabetes infantil foram veiculadas na Europa com o intuito de alertar os pais para o diagnóstico precoce, já que na maioria das vezes a patologia é descoberta quando a criança apresenta cetoacidose, uma complicação do diabetes que pode levar ao coma e óbito. O objetivo do tratamento para o diabetes infantil ou

também denominado diabetes tipo 1 ou ainda diabetes insulinodependente, é o controle da glicemia, de forma que a criança possa ter preservada a saúde de órgãos e tecidos que não dependem da insulina para absorver a glicose (açúcar), como é o caso dos olhos, rins e sistema nervoso central. Ainda é necessário cuidar das gorduras, já que o diabetes por si só favorece o desenvolvimento de dislipidemias (colesterol elevado, por exemplo). Sendo assim, a alimentação precisa ter uma relação entre a insulina basal, a insulina rápida e a quantidade de carboidratos consumidos, levando em consideração a carga e índice glicêmico. Resumindo, não basta apenas restringir a quantidade de carboidratos e eliminar o açúcar, é necessário personalizar o plano alimentar, educar o portador da patologia e seus familiares, identificar os alimentos críticos e a sensibilidade da insulina utilizada. O cuidado é diário, para que a criança diabética possa garantir seu crescimento e desenvolvimento de forma saudável. A equipe deve ser multidisciplinar, que inclui: endócrino pediatra, nutricionista clínica e psicólogo.

Foto: Stúdio Vollkopf

Diabéticos no Brasil

1 MILHÃO SÃO CRIANÇAS

Fontes: Associação de Diabetes Juvenil.

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Nutricionista Clínica CRN 3-12175 (67) 99932-8381


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SAÚDE

UMA MARMITA SAUDÁVEL, PRÁTICA (E ATÉ CHARMOSA) É POSSÍVEL! Foi-se o tempo em que levar marmita para o trabalho era algo sem classe, siga nossas dicas e seja feliz com sua “quentinha”. por MARINA BASTOS

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e alguns anos para cá a marmita se tornou o hype da hora da refeição: existem grifes de marmitas e bentos (a versão japonesa), talheres específicos e bolsinhas térmicas que mais parecem bolsas de passeio. As novidades envolvendo as marmitas ajudam muito na hora de resistir às tentações da lanchonete da faculdade, da cafeteria do trabalho e dos fast-foods das praças de alimentação. Mas o que torna a marmita tão atraente e cada vez mais popular? Levar a própria comida para o trabalho, escola ou academia é uma boa opção para aqueles que querem ter uma alimentação saudável ou dieta, pois pode ser preparada de acordo com o cardápio proposto e nas quantidades e composições indicadas, seja para ganho ou perda de peso, aumento de massa muscular ou dieta especial. Além disso, preparar a própria comida envolve amor, afeto e cuidados que talvez não teríamos em restaurantes convencionais. A segurança de saber a procedência da comida é outra razão que faz com que as pessoas adotem este hábito, mas alguns cuidados básicos no transporte e armazenamento devem ser tomados para garantir que a refeição fique longe da contaminação. É preciso ficar atento às especificidades do material do qual a marmita é feita. Existem várias opções, os mais utilizados são: de plástico, que possui maior praticidade, mas que não deve ser aquecido por muito tempo, para evitar contaminação da comida por bisfenol A, substância presente em algumas marmitas, que pode

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“Levar na marmita um alimento preparado por você ajuda controlar calorias e é menos impessoal do que restaurantes.”

ser cancerígena. Nesse caso, procure por marmitas que não possuem esse material, com selo de identificação e aprovação. Vidro, que demanda maior cuidado no transporte e manuseio, porém é uma ótima opção para montagem e aquecimento. Alumínio, que não pode ser aquecida em qualquer lugar e deve ser mantida em banho-maria ou seu conteúdo colocado em outro recipiente para aquecimento. Independente do material da marmita escolhida, essa deve ser mantida em refrigeração e transportada em bolsas térmicas para que a comida preparada não se deteriore. Se não tiver acesso a uma geladeira no local de trabalho, procure uma lancheira térmica capaz de conservar alimentos frios por mais tempo. Pesquise, pois hoje existem modelos de marmita com selamento a vácuo e que garantem até seis horas de preservação de temperatura. Antes de montar a marmita, é recomendado que os alimentos sejam colocados em um prato para que você tenha noção da quantidade real de cada item. Procure organizar, já na noite anterior, o que levará para comer no dia seguinte. Deixar para separar tudo pela manhã pode provocar atrasos nos primeiros compromissos do dia. Se não tiver tempo para preparar refeições durante a semana, separe um tempinho do sábado ou do domingo para cozinhar alimentos práticos e versáteis que podem ser congelados. Uma sugestão “coringa” é o frango desfiado. É possível congelá-lo em porções individuais. Vai bem com saladas e sanduíches. CINCO+ I DEZEMBRO/JANEIRO 2017 I

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De acordo com a nutricionista Priscila Cantarin, do Atelier Baunilha (atelierbaunilha.wix.com/info), empresa especializada em encomendas de produtos caseiros sem conservantes, para compor a refeição completa, a marmita deve conter: SALADA (que deve ser montada em um recipiente diferente da comida que será aquecida): pode ser composta por folhas, legumes ralados ou cozidos. É indicado temperar a salada apenas no momento do consumo para que não murche.

ARROZ: pode ser consumido na versão branca, integral, cateto, vermelho ou enriquecido com sementes, como linhaça, chia e semente de girassol.

FEIJÃO: se não for possível consumir o feijão e suas variedades (carioca, branco, preto, azuki, vermelho, entre outros), este pode ser substituído por outros tipos de leguminosas, como grão de bico, soja, lentilha ou ervilha.

LEGUMES E VERDURAS: dê preferência para preparações assadas, cozidas, refogadas ou grelhadas, opções mais saudáveis que as fritas e que ficam mais saborosas quando aquecidas.

CARNES: assim como os legumes, devem dar preferência para as grelhadas e sem exagero na porção.

SOBREMESA: por ser de fácil transporte, as frutas são indicadas para o consumo depois da refeição, sejam inteiras ou já picadas.

Está sem ideias? Montamos um cardápio para você começar:

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SEGUNDA-FEIRA:

TERÇA-FEIRA:

QUARTA-FEIRA:

QUINTA-FEIRA:

SEXTA-FEIRA:

salada (alface, tomate e cenoura ralada) + brócolis refogado + arroz integral + feijão preto + 1 peito de frango grelhado.

salada (alface, rúcula e tomate) + chuchu no vapor + 1 porção de batata sauté + 1 porção de arroz integral + 1 pedaço de filé de peixe assado no forno.

salada (alface, rúcula, agrião, tomate, cenoura, pepino e palmito) + arroz integral sete cereais + feijão + frango xadrez feito apenas com pimentão, brócolis, couve flor e cebola.

salada (alface, tomate e cenoura picada) + arroz integral + lentilha + abobrinha recheada com carne moída.

salada (alface, rúcula, tomate, pepino, palmito) + cenoura no vapor + arroz integral sete cereais + omelete (com queijo branco e peito de peru).

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Dr. Maruãn Omais Responsável técnico CRM/MS 3225 • RQE 2519

Dr. Maruãn Omais

Érika Kirckov

Raquel Icassati Almirão

CRM/MS 3225 • RQE 2519 Anestesiologista com área de atuação em dor

COREN/MS 163940 Enfermeira

CRP 14/01846-1 Psicóloga

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SAÚDE

PILATES

TRANSFORMA DORES EM DISPOSIÇÃO E FORÇA MUSCULAR

por CAROLINE MALDONADO • foto STUDIO VOLLKOPF

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á quem acredite que o Pilates é uma atividade física bem leve para pessoas que já possuem dores ou lesões, mas a verdade é que esta é uma prática diferenciada justamente neste ponto. A combinação de exercícios é adequada a cada pessoa e o foco está na consciência corporal, ou seja, quem tem condições, fará movimentos que exigem cada vez mais força. Alguém pode fazer musculação por longos anos e ter um corpo delineado, mas sentir insegurança frente a situações que exigem alto nível de concentração e resistência, como, por exemplo, o parto natural. A educadora física Tatiane Mazolli explica o que é a consciência corporal e conta a experiência do trabalho com adolescentes, homens, mulheres, gestantes e idosos, que obtiveram resultados incríveis a partir das sessões de Pilates, no espaço Força do Corpo, em Campo Grande. “O Pilates ajuda no antes, durante e depois do parto, pois evita dores na gestação e a mulher adquire força para contração do períneo, a musculatura da pelve. Também fortalece as pernas para a posição geralmente utilizada, que é de cócoras, e previne a incontinência urinária”, explica. O trabalho focado na chamada “power house”, a “casa de força” do corpo, que consiste no abdômen e a pelve, é o que mais favorece as mulheres, em todas as idades. No pós-parto, quando tudo o que elas querem é que a barriga volte ao normal, sem flacidez, a indicação é continuar com os exercícios. Segundo Tatiane, a consciência corporal é a noção que a pessoa tem de seus movimentos corporais internos e externos, sua flexibilidade, postura e equilíbrio. “O foco é na qualidade e não na quantidade de exercícios,

por isso atendemos desde idosos, que têm mais limitações, até atletas, gente que faz musculação, ciclismo e outros esportes”, destaca a educadora física, que é habilitada para oferecer sessões de Pilates solo, com aparelhos e aéreo. Ela atende ainda idosos e pessoas que têm todas as patologias da coluna, como escoliose, hipercifoce e hiperlordose. O Pilates também é ideal para quem tem hérnia e dores em função de má postura. “Muitas pessoas, nem sabem por que têm dores e isso vem por ficar muito tempo sentado ou diante do celular. Os exercícios, combinados à respiração aliviam as dores e são também um relaxamento para as tensões do dia a dia”, explica a especialista. Cada movimento é combinado ao controle da respiração. Essa sincronia é a responsável por benefícios pontuais para quem sofre de ansiedade, depressão, entre outros. “Muitos adolescentes estão ansiosos com a preparação para o vestibular. Além disso, passam muitas horas estudando sentados e aqui encontram uma forma de relaxar”, conta Tatiane. É na sessão que as pessoas percebem o quanto estão tensas em função das preocupações cotidianas, como isso é prejudicial e pode acarretar em prejuízos para o corpo, num futuro próximo. As aulas trazem também um alívio emocional. “Às vezes, a pessoa teve um dia complicado e eu posso perceber durante a sessão. Isso é revertido durante os exercícios e os alunos relatam como estão se sentindo melhor a cada dia”, diz Tatiane, que trabalha somente com aparelhos próprios.

As aulas são oferecidas no espaço Força do Corpo, que fica no Shopping Pátio Avenida, na Avenida Afonso Pena, 5.420, no bairro Chácara Cachoeira. O contato é (67) 3211-6723 ou (67) 99158-9078. 28

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força do corpo

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CIDADANIA

ASILO SÃO JOÃO BOSCO E SOLIDARIEDADE NO NATAL Há varias formas de ajudar o futuro. por ALAN CASTILHO • fotos VÂNIA JUCÁ

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ma visão rigorosa à Constituição Federal – que determina o dever da família e da sociedade em amparar as pessoas idosas, defendendo sua dignidade – é objetivo primordial para todos os trabalhadores e colaboradores do Asilo São João Bosco, localizado em Campo Grande – MS, no Bairro Tiradentes, na Av. José Vieira Nogueira, nº 1900. Não é preciso passar muito tempo junto aos esperançosos idosos que ali estão, para compreender que todo o estado de vulnerabilidade em que se encontram possui dimensões maiores quando se trata da saudade da família, principalmente no Natal e em todas as festas de fim de ano. Atualmente, o asilo São João Bosco atende 86 idosos. Além da constante dificuldade inerente à realidade social – que inclui a busca por familiares e a rigorosa defesa à dignidade – é certo que a maioria dos idosos acolhidos precisa de cuidados médicos diariamente. Uma das grandes dificuldades dos colaboradores, está na aquisição de materiais hospitalares necessários, a todo instante, para tratamento de quem é atendido. É inegável o pedido constante à sociedade: Solidariedade! Você pode ajudar o Asilo São Bosco de várias formas: seja divulgando em sua rede social informações sobre a entidade, fazendo visitas de auxílio aos idosos – que estão sempre dissipando carinho, apesar dos problemas enfrentados – e ajudando com quantias a serem depositadas na conta da entidade, ou mesmo colaborando com materiais. Ser solidário atualmente é ajudar as pessoas e fazer o bem a si mesmo. Acredite!!

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Ajudas também podem ser feitas através do site www.asilosaojoaobosco.org.br e de depósito em conta bancária: BANCO DO BRASIL Agência: 4211-0 Conta: 33069-8 MATERIAL HOSPITALAR CONSTANTEMENTE NECESSÁRIO: - Luva procedimento G LEMGRUBER. - Luva procedimento M DESCARPACK. - Álcool 70% - Compressa N est 7.5 x 7. - Esparadrapo 10x C/CAPA – CIEX (Especial para pele dos idosos). - Fita micropore 100 - CIEX - óleo dersani (Auxilia na pele do idoso que precisa de tratamento médico).

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS NECESSÁRIOS: - Albumina. - Maltodextrina. - Suplementação (nutren, sustagen, ensure). - Leite ou suco de soja, leite integral ou em pó, amido de milho.


FOTO VÂNIA JUCÁ - ARTE NEO AVILA


CIDADANIA

PROJETO

MADRINHAS DO BEM Grupo formado por 18 mulheres prova que fada madrinha pode ser real. por ELAINE VALDEZ • foto STUDIO VOLLKOPF

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im de ano chegando. Momento em que as pessoas começam a fazer uma retrospectiva de sua vida. Momento em que os olhos se voltam também para o auxílio ao próximo. Foi pensando no bem, que surgiu a ideia de fazer um projeto para levar alegria e carinho a centenas de crianças carentes da Capital nesse Natal, em meio a dias tão difíceis. No dicionário, o termo madrinha tem as suas origens no latim mater, que significa mãe na tradução para o português. Por isso, a madrinha é considerada uma ‘segunda mãe’, e há os que digam até que ha uma ‘fada madrinha’. E foi com este sentimento maternal que surgiu o projeto Madrinhas do Bem, em que 18 mulheres abraçaram a causa e fizeram o projeto se tornar realidade. O projeto foi realizado entre os dias 9 de novembro e 15 de dezembro. A coordenadora e idealizadora do Madrinha do Bem, Fabi Rosa, conta que foram vários postos de arrecadação onde quem quisesse doar um brinquedo novo ou em bom estado poderia fazer durante os quase 40 dias de projeto.

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A Madrinha oficial é a futura primeira dama da Capital, Tatiana Trad, e, junto com ela, um grupo de mulheres, mães, empreendedoras e guerreiras, integram o Madrinhas do Bem: Tânia Varela, Sidney Volpe, Bianca Arantes Kreisel Raffi, Cleusa Vasconcellos, Eliane Toniasso, Eva Oliva, Giedre Paula, Jacqueline Vargas, Jurema Godoi, Jussara Ferzeli, Leni Fernandes, Loreta Zardo, Maria Helena Bonotto, Marluce Borges Craveiro, Micheli Scariot, Mônica Fernandes e Samayra Prado Vasconcelos. Além de parceiros de peso, padrinhos do bem, como o Grupo Gil Saldanha, Antônio Osmânio e Grupo Litani. No dia 16 de dezembro as Madrinhas do Bem levaram os presentes de Natal arrecadados às crianças da região do Pedro Teruel e vão provar que fada madrinha existe, mesmo não tendo varinha de condão. “Pensando em facilitar para algumas pessoas, que às vezes não têm tempo para levar até a um posto de arrecadação, entre em contato conosco que iremos buscar os brinquedos”, explicou Fabi Rosa. Mais informações 67 98136-7772.


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CIDADANIA

Sob a ponte do Rio Paraguai começa a travessia de quatro dias, realizada de 8 a 11 de outubro.

NO OUTRO LADO DA MARGEM, A SOLIDARIEDADE Durante quatro dias, voluntários levam atendimento a famílias do Pantanal: são os Amigos do Coração. por ASSESSORIA VOLUNTÁRIA IAC

Médicos, odontólogos, veterinários, cabeleireiros e outros profissionais prestam atendimento voluntário.

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bem de uma ação solidária começa antes de a ajuda chegar a quem precisa. Foi o que aconteceu com a quarta missão do Instituto Amigos do Coração, que chegou ao Pantanal. Um roteiro de quatro dias, costurado por nobres sentimentos, desde a reunião de planejamento. “Gosto dessa troca, você dá seu tempo, seu trabalho e leva gratidão pra casa”, diz a ginecologista Maristela Vargas, veterana na ação. O grupo é formado por profissionais de diferentes áreas, que deixam seus lares para levar atendimento médico, odontológico, veterinário, corte de cabelo e outras assistências. Quando as 511 caixas de doações vão tomando o espaço da sede do IAC, em Campo Grande, muitos já foram sensibilizados. “Roupa, calçado, brinquedos, utensílios domésticos, tudo é útil para a comunidade”, avisa o presidente Estevom Molica. Levar aos ribeirinhos a assistência que raramente chega exige esforço e um grande parceiro. É no caminhão do Exército Brasileiro que vão instrumentos de trabalho, remédios e toda doação reunida antes da viagem. No dia e hora marcados, os amigos do coração seguem até Porto Morrinho, na ponte sobre o Rio Paraguai, onde o barco do Exército aguarda a equipe. Mas não foi sempre assim. Adriano Oliveira, da diretoria da Instituição, lembra que tudo


“ROUPA, CALÇADO, BRINQUEDOS, UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS, TUDO É ÚTIL PARA A COMUNIDADE”, AVISA O PRESIDENTE ESTEVOM MOLICA.

era transportado em carro próprio e o percurso no rio era feito em botes. “Com o apoio do Exército nós temos mais segurança e condições para o trabalho”, comemora. O barco hospeda o grupo, que na manhã seguinte segue de ônibus para atender quem vive em Porto da Manga. Animado, seu Adenilson abre as portas de sua pousada para o atendimento. Ele gosta de ajudar. Os moradores vão chegando e tentam aproveitar todos os serviços. Enquanto tem gente esperando, tem voluntário. No dia seguinte, a embarcação chega a Porto Esperança. Dessa vez, o atendimento é dentro do barco, à beira do Rio. “Muitos soldados vivem aqui, então essa aproximação também é importante pra nós”, avalia o Comandante da 18° Brigada da Infantaria de Fronteira, o General João Denison Maia Correa. A presença dos Amigos do Coração alivia as carências. “Para resolver uma necessidade de saúde temos que pegar um barco até Porto Morrinho, depois ônibus ou pagar R$ 200 em um táxi”, desabafa a pescadora Eliete da Cunha. Até a próxima parada são mais quatro horas de rio até Forte de Coimbra, no Pantanal de Corumbá. Quando a missão chega, voluntários e moradores se reconhecem. A cirurgiã-dentista Marcia Talaveira veio de São Paulo ajudar os pantaneiros. “Dou este exemplo às minhas filhas pois desejo que tratem o mundo diferente, dando as mãos para o próximo”. Para o cabeleireiro Durval, a ação é uma oportunidade de aprender a ajudar. “Cada vez que faço isso sinto que melhoro como pessoa”. No quarto dia, a embarcação navega seis horas até a Aldeia Chamacoco, no lado paraguaio. Grata, a comunidade ajuda a tirar as caixas do barco e começa a maratona do dia mais “puxado” da ação. A boa vontade vence o calor de 40° e a diferença de língua. “As crianças já não deixam mais a escola, porque têm caderno, lápis, e o material que os amigos trazem. E elas sentem esse carinho”, relata o diretor da escola. O resultado? Atendimentos, cansaço, satisfação e o desejo de voltar ano que vem. “Eu não sei se eu viveria hoje sem isso. É uma onda crescente. Quanto mais a gente faz mais queremos fazer”, diz emocionado o cirurgião-dentista Estevom Molica. Seu entusiasmo e a experiência no Pantanal ensinam ao acadêmico de odontologia José Hugo Neto algo além da técnica e a palavra que define tudo é: gratidão. Dê saúde ao seu coração com um gesto de fraternidade. Convite, tudo que é bom, faz bem.

Depois de passar por Moçambique, na África, Amigos do Coração desembarcam no Pantanal.

A mobilização solidária somou 511 caixas de doações, de brinquedos a medicamentos.

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COMPORTAMENTO

INSTITUTO DE TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL Pensamentos, emoções e comportamento. por CÉRES MARIA MOTA DUARTE CRP 14/00472-1

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ITCC é uma organização profissional que se destina a desenvolver trabalhos na área das Terapias Cognitivo-Comportamentais e da Psicologia em geral, considerada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e a APA (American Psiychology Association) como uma das abordagens terapêuticas de maior eficácia na atualidade. Oficializado como uma organização e registrado no CRP (Conselho Regional de Psicologia), o ITCC tem como Diretora – Fundadora a Psicóloga Céres Maria Mota Duarte, especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental e Stress, com vasta experiência na prática clínica, tendo feito treinamento teórico/prático com supervisão pelo INSTITUTO ALBERT ELLIS - NEW YORK. Atua há 26 anos em clínica na Abordagem Cognitivo-Comportamental, desenvolvendo trabalhos como organização de cursos e supervisão na área.

SOBRE A TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL A TCC é uma forma de psicoterapia que se baseia no conhecimento empírico da Psicologia. Ela abrange métodos específicos e não-específicos (com relação aos transtornos mentais) que, com base em comprovado saber específico sobre os diferentes transtornos e em conhecimento psicológico a respeito da maneira como seres humanos modificam seus pensamentos, emoções e comportamentos, têm por fim uma melhora sistemática dos problemas tratados, bem como alterações de padrões comportamentais prejudiciais. Esta área tem demonstrado eficácia em diferentes problemas e transtornos mentais, bem como outros problemas em geral, e quando utilizada em intervenções multidisciplinares aumenta de forma significativa os ganhos para o paciente. A TCC atua em contextos como Odontologia, Nutrição, Medicina, Psiquiatria, esporte, escolas e empresas, podendo realizar intervenção, prevenção e promoção da saúde física e mental, por meio de atendimento específico, consultoria e assessoria a diferentes contextos.

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O ITCC Tem como foco de trabalho:

ENSINO PESQUISA ATENDIMENTO CLINICO

Psicóloga CÉRES MARIA MOTA DUARTE / CRP 14/00472-1, especialista em Terapia CognitivoComportamental e Stress, com vasta experiência na prática clínica, tendo feito treinamento teórico/ prático com supervisão pelo INSTITUTO ALBERT ELLIS - NEW YORK.


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DIREITO

PLANEJAMENTO SOCIETÁRIO E BLINDAGEM PATRIMONIAL por LUIZ FELIPE d’ORNELLAS OAB/MS 9090 • foto WILSON JR. FOTOGRAFIA

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er empresário ou profissional liberal no Brasil é uma condição desafiadora, pois é inegável que o empreendedor vem, cada dia mais, experimentando a crescente onerosidade da atividade empresarial. A carga tributária beira o obsceno e com isso, somado aos encargos trabalhistas e mais as agruras decorrentes do dia a dia do negócio, tem-se a receita certa para o risco constante, ou seja, é como dançar à beira do precipício.

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O simples e correto exercício da atividade empresarial, por si só, não garante o êxito na empreitada. O empreendedor deve buscar constantemente formas para inovar e incrementar seu negócio, como também proteger o patrimônio - amealhado com os frutos de seu suor.

Por essa razão, percebe-se o aumento de interessados em implementar a proteção patrimonial. Nas Juntas Comerciais de todo o país é crescente o número de holdings e planejamentos societários. Porém, tudo deve ser feito com a devida cautela e com auxílio profissional adequadamente qualificado, pois muitas dessas estruturas, criadas sem critérios técnicos, não suportam a mais simples das intempéries às quais poderão ser submetidas.


Assim, faz-se imprescindível um planejamento empresarial de qualidade, pois só a partir dele podem ser identificadas as necessidades de cada empreendedor: como uma eventual blindagem patrimonial, reestruturação e reorganização societária, idealização em vida da sucessão, instituição de governança corporativa, dentre outras - pois tudo visará à otimização das receitas, protegendo os ativos e minimizando a carga tributária. A implementação das medidas acima relatadas, há de se ressaltar, deve se pautar sempre pelo cumprimento da estrita legalidade, levando em consideração o princípio da boa-fé objetiva, de modo a se evitar abusos e ilícitos, pois de nada adianta proteger se isso se efetivou por caminhos “tortos”, que podem até ser objeto de futura anulação. Já, no oposto, qualquer das medidas adotadas, uma vez que balizadas pelas disposições legais e efetivadas de maneira correta, continuarão a proporcionar ao empresário/empresa os seus efeitos benéficos, e a cumprir a função a que originalmente se destinaram, de forma sólida e por tempo duradouro. Na prática, para o empreendedor se decidir a respeito do planejamento societário, fazem-se necessárias algumas reflexões, como a real necessidade de uma reestruturação e escolha certa do modelo mais adequado para a sua realidade. Quanto aos modelos, várias são as opções e não existe um padrão que serve a todos, porém é corriqueira a adoção das holdings – no formato de uma empresa (EIRELI, LTDA ou S/A) como estrutura base na qual o planejamento pode fixar algumas premissas pertinentes ao caso específico. Os pontos de maior interesse para o serviço societário são: blindagem patrimonial e planejamento sucessório. Pois são soluções que podem

LUIZ FELIPE d’ORNELLAS OAB/MS 9090

Advogado, sócio do escritório Bertin, Coimbra, d’Ornellas, Palhano & Zatorre Advogados Associados, com sólida experiência em direito societário, atuando em operações de fusões e aquisições de empresas (M&A), prestando consultoria em estruturação e reestruturação de sociedades, e implementando planejamento sucessório e proteção patrimonial.

lfdornellas@gmail.com ser alcançadas, de um modo geral, através da integralização de bens ao capital social da holding, até mesmo com isenção do ITBI (Imposto de Transmissão Bens Imóveis) – garantido pela Constituição Federal em seu artigo nº 156, § 2º, inciso I; e por meio de doação em vida de quotas (resguardando o poder e a gestão do doador), com a incidência de ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) com alíquota menor (3% no MS), mais vantajosa do que a do evento morte (6% no MS), sem falar em demais despesas e entraves gerados por um processo de inventário. Assim, resumidamente, as holdings são constituídas para dinamizar e modernizar a atividade do empreendedor, com escopo de promover a segurança do patrimônio e a idealização das melhores condições para a sucessão, visando antecipá-la de forma segura, preestabelecida e menos onerosa. Dessa forma, conclui-se que a criação de uma estrutura que gerencie o patrimônio com efetividade, constituída de maneira técnica e personalizada, tem se mostrado um dos pilares que sustentam a atividade da holding, pois além de trazer segurança aos seus detentores, gera também redução de custos e tributos, e uma administração eficaz. CINCO+ I DEZEMBRO/JANEIRO 2017 I

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MODA

SEMANA DA MODA SEBRAE/MS por CLARISSA DE FARIA • fotos AFRANIO PISSINI - SEBRAE/MS

Evento promovido pelo Sebrae destacou o setor da moda e vestuário de todo o Estado e contou com um time de profissionais que levaram conhecimento à classe.

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ercado, tendências de consumo, moda na internet, planejamento de coleções e layout da loja foram alguns dos destaques da Semana da Moda Sebrae que aconteceu em meados do mês de novembro, no Shopping Campo Grande. A iniciativa, que integra o projeto Moda MS, já faz parte do calendário de ações da entidade e tem por finalidade promover o fomento à cadeia produtiva da moda do Estado, desde lojistas, clientes até a indústria. Um time de especialistas foram os responsáveis por ministrar palestras e oficinas que levaram muito mais que conhecimento aos participantes, mas um momento de interação e debate de ideias. Entre elas estavam: Paulo Borges (fundador, idealizador e diretor criativo do São Paulo Fashion Week), Marcos Andrade (CEO da Expor Manequins, maior empresa de manequins da América Latina), Patrícia Souza (diretora de pesquisa do grupo Use Fashion, que atua com tendências globais de mercado e consumo), Kakô Ferraz (estilista natural de Campo Grande responsável pela criação das coleções da marca Ratier do empresário Renato Ratier), Ronaldo Fraga (estilista brasileiro conhecimento mundialmente), entre outros. “É uma grande oportunidade aos empresários e interessados no setor de vestuário e na indústria da moda. Teremos uma ampla oferta de conhecimento e boas práticas de mercado, interessantes para aprimorar os resultados no ponto de venda”, destaca Ricardo Luiz Santos, analista técnico do Sebrae/MS. Entre as principais atrações também esteve a Loja Modelo, que apresentou dicas para vender bem, da vitrine até o caixa. Profissionais renomados levaram orientações sobre e-commerce e como tirar proveito das redes sociais. Marketing sensorial, visual merchandising, moda plus size, escolha das coleções, modelagens e normas de determinados setores são ainda alguns dos temas em destaque. No ano passado, o evento recebeu 850 visitantes, 25 expositores, 45 capacitações e mais de 200 horas em consultorias. Em 2016, 2.146 participantes em 37 ações durante três dias de projeto. “A semana da moda, mais uma vez, alcançou seus objetos de integrar a indústria do vestuário local com o varejo da moda. Acreditamos que aos poucos vamos conseguir melhorar a produção do Estado e gerar mais negócios na cadeia produtiva desse setor”, destaca o gestor do projeto Moda MS do Sebrae, Milton César.

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“É uma grande oportunidade aos empresários e interessados no setor de vestuário e na indústria da moda.” RICARDO LUIZ SANTOS Analista Técnico do Sebrae/MS


MODA

JOVEM EMPRESÁRIA COMEMORA SUCESSO DA LOJA CAROL PIMENTA Atendimento personalizado é um diferencial que a personal stylist oferece. por TARSILLA FERREIRA • foto STUDIO VOLLKOPF

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om um ano e meio desde sua inauguração, a Loja Carol Pimenta traz as últimas tendências de roupas e acessórios para atender a todos os estilos. Carolina Pimenta Soria começou no ramo vendendo roupas em casa após viajar algumas vezes para São Paulo. A empresária se formou em Direito, porém não se identificou com essa área e por ser bastante comunicativa sempre aconselhou as amigas sobre como melhor se vestir. “A partir de então descobri meu talento e decidi fazer cursos relacionados à moda, como personal stylist e cursos de visual e merchandising. Junto com minha irmã, Débora Pimenta Soria, que é nutricionista, resolvemos investir em um espaço para melhor atender nossas clientes”, comentou Carolina. Feliz com o sucesso de seu negócio, a jovem empresária explica que na loja o atendimento é personalizado. “Não temos funcionários, o atendimento é feito por mim ou pela Débora. Como sou personal, ajudo a cliente a escolher as melhores peças que combinem com ela, como cor e estilos de roupas para cada tipo de corpo. Dou dicas também pensando no que elas já têm no guarda-roupa.” Apresentando um estilo versátil, a Loja Carol Pimenta apresenta diversas opções de looks femininos para mulheres de todas as idades. “Mãe e filha conseguem fazer compras aqui. Tem a blusa que você pode ir trabalhar e depois só colocar um acessório que já estará pronta para sair à noite. Senhoras que querem roupas mais modernas, mais descoladas, encontram aqui também. Desde roupas para o dia a dia até um look para festas”, comentou a empresária. Com bom gosto na seleção das peças que oferece, Carolina convida suas clientes a ousar e experimentar estilos novos que podem surpreender. A loja proporciona, com muita qualidade e variedade, blusinhas, shorts, saias, vestidos, t-shirts, calças, camisas, e muitos outros detalhes que fazem a diferença no visual. “A conta do Instagram da loja minha prima publicitária, Maria Fernanda Pimenta, e eu que cuidamos. E sou eu ultimamente quem tem tirado as fotos com os looks para divulgação. Fotografei também mais duas amigas com as peças daqui para que as clientes se identifiquem com esse visual mais acessível. Queremos mostrar mulheres de verdade, pessoas comuns usando roupas da loja Carol Pimenta”, finaliza a empresária.

Rua Amazonas,1970 - Vila Gomes (67) 3253-6664 Loja Carol Pimenta lojacarolpimenta CINCO+ I DEZEMBRO/JANEIRO 2017 I

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MODA

RONALDO FRAGA De passagem por Campo Grande, o estilista ressalta sua essência e importância da moda como vetor social em todo o mundo.

por CLARISSA DE FARIA • foto WILSON JR. FOTOGRAFIA

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ormado pelo curso de etilismo da UFMG, em Belo Horizonte, pós-graduado na Parson’s School de Nova York e Millenery pela San Martins School de Londres. Em 1996, quando a moda “virou moda”, Ronaldo retornou ao Brasil e foi selecionado para fazer parte do casting do evento Phytoervas Fashion. A coleção “Eu Amo Coração de Galinha” abordou diversas diferenças entre o universo público e privado e conquistou sucesso de público e crítica pela ousadia e humor, num momento em que o espírito clean ditava a moda. Ousar sempre foi sua marca registrada em seus trabalhos apresentados. A marca Ronaldo Fraga existe desde 1997, comercializada em duas lojas próprias (Belo Horizonte e São Paulo), tem 30 pontos de venda no País e já conta com a sua segunda linha, Ronaldo Fraga para Filhotes, voltada para o público infantil. Hoje a grife também integra o elenco de designers do Calendário Oficial da Moda Brasileira.

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É perceptível que em seu trabalho, você busca desmistificar a moda fazendo com que essa seja mais versátil e cultural. Ainda existem muitos preconceitos nesse universo. Para você, quais são esses? Ronaldo Fraga: Primeiro as pessoas precisam entender o que é moda. A moda é um vetor extremamente adverso, plural e é poderoso em tudo que se presta. É um vetor econômico é um vetor social antropofágico e vetor político-cultural e é essa face que eu escolhi desde o início da minha trajetória. No Brasil, ainda caminhamos nesse sentido. Nós engatinhamos na moda como cultura. Então somos incipientes para entender a arte popular como cultura, a gastronomia como cultura a arquitetura como cultura, ainda, claro, temos a dificuldade de entender a própria moda como cultura. O próprio setor tem muita dificuldade disso.


Eu posso dizer que sua maior inspiração é a nossa cultura brasileira? Ronaldo Fraga: Não (risos). As pessoas colocaram isso, mas costumo dizer que a minha inspiração é o meu tempo. O meu tempo são as minhas circunstâncias, a minha referência cultural, que aí, sim, entra o Brasil, onde eu tenho um porto seguro, um ponto de partida. Isso me permite hoje me inspirar ou estabelecer diálogo com outras frentes do mundo. Foi assim com a coleção que homenageei os refugiados e africanos e todo e qualquer tipo de intolerância, por exemplo. Como se dá o seu processo de criação, desde o momento da pesquisa da obra até a concepção das peças? Ronaldo Fraga: Cada coleção acaba me levando para caminhos e eu até busco isso, que eu antes não tenha pisado, não tenha transitado. Claro que tem todo um processo que no início é muito solitário. Primeiro eu tenho uma natureza centralizadora, procuro ler muito sobre aquilo onde eu crio um universo em torno do objeto pesquisado, em formas, cores, em música, textura, volumes, para depois pensar na coleção. Existe uma metodologia que eu poderia te falar, mas como os temas são muito distintos, acabam levando por forma de pesquisas também muito distintas. Dos refugiados, por exemplo, foi a partir de uma viagem à África e então reforcei a história da África naquela coleção. Essa última, por exemplo, El Dia Que Me Quieras, retrata muito mais um universo de preconceito no Brasil com o universo trans, então teve muito mais leitura de entendimento disso e eu tive uma liberdade até de criar um universo. Foi uma coleção onde a semiótica me guiou muito. Eu crio um playground a partir de um objeto pesquisado para depois aparecer o produto. Minas Gerais se tornou um celeiro da moda, de onde se destacaram diversas marcas e estilistas, inclusive você. Você acha que essa questão da cultura arraigada que o estado tem é um fator realmente preponderante para que tenha destacado tantos nomes da moda? Ronaldo Fraga: Eu acho que sim, mas a história da moda em Minas é algo que vem de muito tempo. Pouca gente sabe, mas a primeira indústria que o rei de Portugal permitiu que fosse aberta no Brasil foi uma indústria têxtil e em Minas, para poder vestir o alto contingente de escravos. Lembrando também que Ouro Preto, até o século XVIII era a maior cidade da América Latina, então tínhamos ali o consumo de

tudo que fosse valores da alta burguesia, de tudo que vinha da corte, da Europa, do que qualquer outra cidade. Quando a capital muda para Belo Horizonte, por exemplo, os críticos ferrenhos só aceitaram que Ouro Preto realmente tinha perdido o cargo de capital de Minas, quando os alfaiates e as damas modistas mais procuradas já tinham aberto ateliê em Belo Horizonte. Então, o mineiro sempre teve gosto por essa coisa de roupa, do se arrumar, de valores ligados à corte, então tudo que queria ser era o Rio de Janeiro, que, por sua vez, queria ser a Europa. Eu acho que talvez isso não tenha acontecido em outra capital do Brasil. Isso acabou interferindo e influenciando o trabalho de moda em Minas. Passamos por um momento muito rico, que foram os anos 80, com um grupo mineiro de moda depois com a crise econômica no fim dos anos 80, e agora temos o Minas Trend, da década passada para cá, uma retomada. No seu último desfile, no SPFW, você apresentou sua coleção nos 28 modelos trans, fato que causou uma comoção popular em todo o público. Como se deu esta ideia e como você se sente ao erguer uma bandeira em um país que a gente sabe que tem o maior índice de assassinato de transexuais? Ronaldo Fraga: A primeira coisa que me chamou a atenção em moda, foi quando eu, adolescente, no auge da ditadura, tudo quanto era livro que eu lia era de literatura política e eu li um do Zunir Ventura que tinha um capítulo dedicado a infância de Zuzu Angel. Então o que a Zuzu Angel fez, e não foi a primeira não no Brasil, foi na história, uma estilista que usou a moda como manifesto político. Aquilo me pegou. Mais tarde quando já era estilista, comecei a trilhar este caminho. Falei que se fosse mesmo trabalhar com moda, eu não gostaria de ficar naquele desespero da tendência, em procurar o que é a última moda. E quando eu falava isso, os meus professores falavam: “ixi então se prepara, porque você não vai a lugar algum”. E foi o caminho que escolhi. Eu acho que o ato da escolha da roupa é um ato político. A roupa que você escolhe para vir aqui, que está aqui, já fez política. E no Brasil tem muitas urgências e a moda é um vetor de comunicação poderosíssimo. Então será que a gente vai gastar esse poder de comunicação só falando da cor, do comprimento, da estação? Não. A moda, a arte, elas têm o poder de lançar, de enxergar poesias em terrenos ásperos. Então, quando olho para esses terrenos, olho para a história e para a possibilidade de passar uma mensagem de consciência.

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MODA

EM SUA SEGUNDA EDIÇÃO VESTE RIO APORTA NA MARINA DA GLÓRIA TRAZENDO O FRESCOR DA MODA BRASILEIRA por RAFAEL MOURA • fotos DIVULGAÇÃO

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proveitando a Baía de Guanabara como vista, a nova Marina da Glória como casa, a brisa e as cores da primavera carioca, a Vogue e o Caderno Ela, do jornal O Globo, se uniram novamente para levantar as tendas e dar o start na segunda edição do Veste Rio, que aconteceu entre os dias 19 a 22 de outubro, no Rio de Janeiro. Com o Pão de Açúcar como testemunha, 73 marcas estiveram na feira de negócios, 41 no espaço outlet, 15 palestras, área de convivência e espaço gastronômico com a curadoria do Ela Gourmet, além de shows de Paulinho Moska, Ana Cañas, Céu e Tiê e o grande xodó desta edição: uma plataforma de novos talentos, com o objetivo de impulsionar o trabalho de dez marcas com até cinco anos de atuação no mercado. Idealizador do Veste Rio, Frederic Kachar, diretor-geral da Infoglobo e da Editora Globo, comentou o sucesso da segunda edição do evento: “Apesar de sabermos que os lançamentos das coleções de primavera-verão têm mais força no Rio de Janeiro, desde o início planejamos fazer também a edição outono-inverno do Veste Rio, para que a cidade tivesse o seu calendário de moda completo. O volume de público e de negócios na Marina da Glória mostrou que estávamos certos”, disse Kachar. O evento nasceu como uma afirmação da vocação da cidade como lançadora de moda e prova que é preciso renovar os formatos para promover a moda brasileira e o consumo, apesar da crise e do momento econômico. Afinal, moda é um negócio muito lucrativo, é por isso que inciativas como o Fashion Business (antiga bolsa de negócios do RJ) e o Minas Trend, com o seu salão de negócios, conseguem ter grande sucesso, pois mesclam desfiles, vendas e diferentes plataformas. “Do estilista ao consumidor final, o Veste Rio é uma iniciativa inédita, de dois importantes veículos de comunicação no Brasil, o Ela e a Vogue, que impulsiona todos os segmentos da moda brasileira, trazendo a ela um novo olhar”, conta Daniela Falcão, Diretora de Redação da Vogue Brasil. 48

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CUIDANDO DO PLANETA Depois de sediar a ECO 92, Rio + 20, um Olimpíada e Paralimpíada seria um caminho natural que o meio ambiente estivesse na pauta da cidade, e no Veste Rio não poderia ser diferente. De olho nesse conceito, a organização do evento preparou algumas ações – oficinas e workshops com a designer Gabriela Mazepa, da marca Re-roupa e algumas palestras com grandes nomes do mercado brasileiro. Na mesa “Somos todos responsáveis? Empresas de moda sintonizadas com o meio ambiente e questões sociais contam seus cases”, com mediação de Maria

Prata, os convidados foram Rony Meisler (Reserva), Marcia Kemp (Nannacay), André Carvalhal, Bruna Seve Patkó (Lokalwear), Chiara Gadaleta (Vogue), Flávia Sampaio (Power Look). Já ouviu falar dos wearables? Esse foi o tema do encontro “Moda high-tech: os wearables já estão entre nós!”, com a participação de Alexandra Farah, Renan Serrano (Trent), Rodrigo Bochicchio (Diretor de Marketing da Visa) e mediação de Renata Izaal. O veganismo começa a esbarrar na moda como podemos ver na mesa “Marcas veganas na moda” com a presença de Mariana Lacia (Svetlana), Hugo Galino (Zerezes), Kaline de Oliveira Demarchi (La Loba).

SEE NOW, BUY NOW Pensando nessa reformulação do mercado da moda internacional, um novo conceito chega ao Brasil para reaquecer o mercado e reinventar o fast fashion, o See Now, Buy Now – a ideia é o consumo imediato das peças logo depois de seu lançamento, e as participantes do Veste Rio não poderiam ficar de fora, logo após os desfiles as peças já estavam disponíveis. Lembrando que esse conceito já começou a ser explorado por algumas marcas que desfilam na Semana de Moda Paulista, o SPFW. E até com a coleção que o kaiser Karl Lagerfeld desenvolveu para a Riachuelo. Logo após o desfile, “vendedoras” entraram na passarela com as araras repletas de novidades, em primeira mão.

Biquíni

PATRIMÔNIO NACIONAL Depois de Paris e São Paulo foi a vez da Cidade Maravilhosa, no Veste Rio, receber o novo livro da editora de moda, Lilian Pacce “O Biquíni Made in Brazil” (que tem versão em inglês “The Bikini Made in Brazil“). Como o nosso país tem reconhecido know-how em moda praia (o nosso biquíni é objeto de desejo no mundo todo), a Lilian fez uma superpesquisa sobre o tema, que acompanha passo a passo grandes mudanças de comportamento. Além de trazer a história dos mais importantes criadores na área (Amir Slama, David Azulay pela Blue Man, Cidinho Pereira na Bumbum Ipanema, Lenny Nimeyer, Jacqueline di Biase na Salinas, e tantos outros), a publicação vai lá na origem. Você sabe de onde veio o nome biquíni? Sabia que o biquíni está comemorando 70 anos? O livro é publicado pela editora Arte Ensaio com projeto gráfico top de Giovanni Bianco (o mesmo que fez o livro da Gisele e assina a direção de arte para Madonna, Gucci, Fendi, Marni), e traz muitos fatos e fotos históricos, curiosidades e uma linha do tempo necessária para o resgate da memória da moda nacional. CINCO+ I DEZEMBRO/JANEIRO 2017 I

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ESPECIAL CAPA

ESCOLA MATERNA TRAZ NOVIDADES PARA 2017

Com atendimento para crianças de 0 a 5 anos, a Materna terá nova sede. por TARSILLA FERREIRA

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Materna é uma escola de educação infantil e berçário que nasceu de um sonho da educadora Ana Luisa Manzini Bittencourt de Castro. Formada em Pedagogia pela Unicamp, com pós-graduação em Psicopedagogia e mestrado em Educação, a diretora trabalha há mais de 20 anos na área. Lecionou na educação infantil, foi professora de alfabetização, coordenadora de escola e, por oito anos, professora universitária, formando grupos de docentes para trabalharem na educação infantil e no ensino fundamental. Ana Luisa não é uma pessoa deslumbrada com essa área, e sim uma profissional que sabe exatamente como trabalhar com crianças na primeira infância, atendendo às necessidades específicas da idade. “Elas fazem coisas que, por vezes, os adultos não entendem, fazem birra, se jogam no chão. É essencial saber lidar com isso. A espontaneidade deles é um desafio”, declarou. O sonho evoluiu após a dificuldade que a idealizadora da Materna enfrentou para encontrar um lugar especializado para seus próprios filhos quando eles eram menores.

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Nessa procura por um espaço específico que atendesse às demandas dos pequenos, a pedagoga percebeu que esse local não existia, mesmo nos grandes centros onde morou, como Rio de Janeiro e Brasília. Em escolas grandes, por vezes, existem espaços para berçário e educação infantil, mas nessas instituições o foco do trabalho costuma ser dado aos alunos que estão se preparando para o Enem e as crianças pequenas ficam em segundo plano. A Materna apresenta esse diferencial na hora de educar e cuidar das crianças na primeira infância: um currículo voltado para os pequenos e também um serviço de atendimento a pais e filhos. “Nós funcionamos sem férias em julho, não emendamos feriados, oferecemos almoço e jantar. O lanche está incluído na mensalidade, funcionamos das 6h45min às 18h45min. Tem que se pensar na facilidade que se oferece ao pai ou à mãe que tem uma criança muito pequena e precisa trabalhar. Tem que ser alguém especializado, que olhe para aquela criança de forma especial, que saiba o que e como fazer”, informou a diretora.


De acordo com Ana Luisa, a mudança social em curso exigiu que a educação infantil olhasse para essa faixa etária (0 a 5 anos) de maneira diferente. Quando se pensava em bebês de 0 a 3 anos, se viam escolas que eram apenas espaços para se colocar a criança com um cuidador não especializado. De um tempo para cá, a primeira infância passou a ser vista e estudada em sua especificidade. Não existia formação em educação infantil que falasse sobre crianças menores de 3 anos, “e isso é algo de extrema importância, pois quando falamos da primeira infância, falamos dos anos mais sensíveis da vida de uma pessoa.” Ao se pensar e construir um currículo voltado para os muito pequenos, é preciso saber selecionar o que se ensina para as crianças. Para a educadora, é inadmissível um aluno ir para escola e brincar com um tablet, porque é um instrumento que isola a criança. O ambiente escolar deve promover a interação entre os pequenos, até porque, hoje em dia, ninguém brinca mais na rua. A escola é o lugar das brincadeiras, da preservação cultural, do conhecimento e da socialização. “Mesmo com todos esses componentes agregados à educação infantil, existe o componente afetivo que é fundamental. Os profissionais dessa área precisam ter uma relação de afeto com a criança que não seja invasiva, mas sim o estabelecimento de um vínculo de muita confiança e carinho. É essencial que a criança esteja em um ambiente seguro, que se sinta cuidada. Isso mudou bastante nos últimos anos. Acho que foi um acréscimo enorme, uma evolução enxergar os bebês desta forma”, observou Ana Luisa. É imprescindível que os pais entendam que o investimento feito na Materna tem um retorno positivo para todos. “Alguns me questionam sobre o custo de ter um filho CINCO+ I DEZEMBRO/JANEIRO 2017 I

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em uma escola como a minha, algo semelhante a uma mensalidade de curso superior. A diferença é que, em uma faculdade, o seu filho já é grande, sabe se virar. Para uma criança muito pequena é preciso pensar seriamente com quem deixar, nos cuidados que vai ter”, comentou a educadora. É necessário total confiança e uma equipe de profissionais qualificados, e a Materna preenche esses principais requisitos. Todos os professores da escola são formados em pedagogia, alguns têm especialização e mestrado, e os auxiliares também estão cursando ou quase se formando na área. Com o intuito de aprimorar a equipe, esse ano a Materna fez uma parceria com uma escola de São Paulo, o Espaço da Vila, referência para formação de professores para essa faixa etária. Foram seis encontros durante o ano, com troca de informações sobre aprendizados específicos, sobre o trabalho realizado, nas duas escolas, os projetos, a rotina, os planejamentos e muitas questões práticas. São lições que elevam o crescimento dos profissionais da Materna. Para 2017, a diretora firmou outra parceria, dessa vez com uma escola de Florianópolis que trabalha com crianças de 0 a 5 anos. “Fazer isso é super importante, é uma troca. A intenção não é fazer o mesmo trabalho que essas escolas realizam, afinal temos uma linha pedagógica própria, mas estabelecer um diálogo, repensar nossa prática a partir da visão de outros também muito competentes”. A grande novidade é reinaugurar a Materna em um espaço mais amplo que continuará a atender aos pequenos de forma segura. Além dos cuidados, do afeto e do aprendizado específico para essa faixa etária, a estrutura física da escola será ampliada. Serão 12 salas de aula, uma biblioteca, playground com grama, playground sem grama, casinhas de boneca, parque de areia, uma horta, uma pequena quadra, além do waterplay, um local para brincadeira com água onde as crianças podem se divertir sem risco. “Acho que piscina para os pequenos em uma escola é muito arriscado”, justifica Ana Luisa.

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A partir do próximo ano, a Materna atenderá a crianças de 0 a 5 anos. O foco da escola é manter e aperfeiçoar o atendimento para essa faixa etária. “Quando se faz algo que cresce verticalmente, não horizontalmente, perde-se o foco. É como a escola grande, que tem berçário, depois ensino fundamental, posteriormente ensino médio. Os objetivos da instituição vão mudando, as preocupações acabam sendo outras. A estrutura física da Materna será maior do que a que temos hoje, vamos agregar espaço à nossa metodologia, que é referência no Estado.” Outro diferencial da Materna é que, além do quadro de docentes, a equipe conta com enfermeiras, incluindo uma enfermeira com especialização em pediatria; nutricionista, responsável pela cozinha, porque a comida é feita diariamente na escola, e psicóloga, que atende pais, observa alunos e atende os professores também. Todos esses profissionais formam uma equipe de apoio para a Materna funcionar da melhor maneira. Com um total de 50 funcionários, entre professores, seguranças, secretárias, cozinheira, assistentes administrativos, auxiliares de serviços gerais, assistentes de sala, enfermeiras, nutricionista, psicóloga e até estagiárias, a escola oferece todo o apoio aos pequenos e aos pais e o melhor currículo para essa faixa etária, porque sabe da importância e do cuidado ao se dedicar às crianças. É com esse respeito, dedicação e carinho que a Materna se destaca na qualidade de seu serviço.

“É essencial que a criança esteja em um ambiente seguro, que se sinta cuidada.” ANA LUISA Diretora


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GASTRONOMIA

Giovanna Grossi, chefe alagoana que representa o Brasil em competição mundial.

DE ALAGOAS PARA O

MUNDO Chef brasileira disputa final das Olimpíadas da Gastronomia com cozinheiros do mundo todo. por ANAHI ZURUTUZA E EDU REJALA

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la saiu de Alagoas para conquistar os paladares dos críticos gastronômicos do mundo. A chef Giovanna Grossi é vencedora do Bocuse d’Or Brasil 2015 e do Bocuse d’Or Latino America 2016 e agora representará o País no prêmio máximo da gastronomia internacional, o Bocuse d’Or 30 anos, em Lyon, na França, em janeiro do próximo ano. Na etapa latino-americana, realizada em fevereiro no México, Giovanna venceu 20 competidores com uma tilápia no vácuo, servida sobre acelga fermentada e acompanhada por mandioquinha e farinha de uarini, banana-da-terra com mandioca e papoula, além de tartar de camarão com aspic de jambu e caldo de peixe com tucupi. Uma das regras do concurso é que os chefs utilizem ingredientes típicos de seus países. PELO PANTANAL A alagoana é formada em gastronomia pela Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo (SP), e acumula experiências em restaurante renomados da França e da Espanha.

Mais do que isso, ela já visitou o nosso Pantanal para estudar culinária regional. “Foi quando ela veio para estudos sobre a culinária pantaneira que eu conheci a Giovanna”, comenta o Edu Rejala, chef sul-mato-grossense especializado em culinária Nikkei e que assina os cardápios do restaurante Hamachi, em Natal (RN). Ele é um dos cozinheiros brasileiros que está na torcida para que o troféu das Olimpíadas da Gastronomia seja trazido para o País. “Eu acredito que a Giovanna tem condições reais de trazer esse prêmio pro Brasil e independente disso, ela já é uma vitoriosa de chegar onde chegou.” A chef alagoana também pede que nós, os pantaneiros de nascimento ou de coração, engrossemos a torcida por ela. “Vou representar o Brasil no Bocuse d’Or e quero que vocês aqui do Pantanal torçam por mim”, disse em outubro, durante participação no programa Comitiva de Sabores, apresentado pelo chef Paulo Machado, também de Mato Grosso do Sul.

No programa, que vai ao ar no canal Agrobrasil TV e na TV MS Record, Giovanna mostrou um pouco do que aprendeu sobre os ingredientes e a culinária local dando a receita de um vinagrete de banana com castanha de cumbaru, típica do Cerrado. PREPARAÇÃO Além dos estudos nos mais variados cantos do Brasil, para se preparar para o Bocuse d’Ór, Giovanna treinou na escola do chef francês Laurent Suaudeau – radicado no Brasil há 30 anos e que foi o presidente da delegação brasileira na etapa latino-america da competição – ao lado de seu cumim Nicholas Santos, 21, e do treinador Victor Vasconcellos, que já trabalhou com Laurent. Também por causa da dedicação e esforço, a chef alagoana conquistou fãs dentre os colegas de profissão. Um deles é Edu Rejala, que dedica a coluna assinada por ele na Revista Cinco+ para homenagear Giovanna e reforçar os pedidos de pensamentos positivos para ela.

“Quem acompanha a Giovanna sabe o quanto ela está cuidando de cada detalhe e está buscando as melhores técnicas para poder aplicar no Bocuse d’Or. Ela merece vencer!” ‘Bora’ torcer também! Pra cima, Giovanna! ACOMPANHE Giovanna Grossi no Facebook (@grossigiovanna ou @bocusedorteambrazil) e o chef Edu Rejala no Instagram (@edurejala), vencedor do Prêmio Dólmã 2016.

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GASTRONOMIA

SABOR DE MS COM TÉCNICA DOS STATES Três amigos resolvem inovar e unir o útil ao agradável ao criar o Meatheads. Por meio de uma churrasqueira especial diversos cortes de carne se transformam em pratos de sabores inigualáveis. por CLARISSA DE FARIA • fotos STUDIO VOLLKOPF

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á quem vá olhar e dizer que a churrasqueira nada mais é que uma grande engenhoca. Particularmente, não deixa de ser. Se não fosse por um detalhe: a estrutura metálica robusta e diferente de tudo que já vimos até agora foi projetada especialmente para atender aos anseios de três amigos que, juntos, são responsáveis por uma quase “cozinha ambulante” que roda Campo Grande e diversos eventos fechados com a finalidade de servir uma paixão sul-mato-grossense: a carne bovina. Por meio de um método americano de defumação, conhecido como sistema off set reverse, a carne vermelha, por exemplo, apresenta um aspecto diferente das demais assadas em métodos mais comuns. “Além do sabor que realmente é diferente do que estamos habituados a provar, a carne apresenta o que chamamos de anel de defumação. Quanto maior tempo a carne for defumada, maior é o anel”, explica Igor Samczuk, 32 anos, publicitário e sócio proprietário do Meatheads. A característica é marcante e visível assim que a carne é fatiada, pois trata-se de uma coloração avermelhada próxima à superfície do corte. Entre as carnes, os três amigos sócios destacam a costela, o cupim, a ponta de peito, a linguiça artesanal – um dos segredos do Meatheads, além do frango e do porco que também fazem sucesso entre os clientes e apreciadores. Para cada tipo de carne escolhida, existe um acompanhamento que também é feito na mesma estrutura metálica, no fogo à lenha. Igor explica que a ideia sempre foi e continua sendo servir pratos simples com apresentações diferentes, que vão desde os cortes tradicionais aos especiais,


acompanhados de saladas, molhos e até mesmo a indispensável mandioca. “Tudo que servimos é com a intenção de destacar nossa gastronomia regional e levar para outros cantos do País um pouco do sabor de Mato Grosso do Sul”, ressalta. Ao lado dos sócios Adriano Torres e Bernardo Fernandes diversas degustações, realizadas em casa mesmo, são feitas com a finalidade de trazer novidades que possam destacar ainda mais o sabor dos alimentos que servem. Além disso, são cuidadosos com a procedência da carne e seu armazenamento, uma vez que essa, antes do seu preparo, deve ser somente resfriada e nunca congelada. São sete meses de atendimento ao cliente, durante eventos como aniversários e demais festividades espalhadas pelo país que destacam métodos inovadores do preparo da carne. Os diversos sabores também podem ser degustados uma vez por semana em um ponto diferente da cidade, divulgado nas redes sociais do Meatheads. Agora, os sócios já se preparam para atender ao público de uma nova forma, e quem deseja saborear essa culinária inovadora, poderá, em breve, encontrar em um ponto fixo.

O PROJETO Tudo começou como uma brincadeira, regado de muito desejo de descoberta, além de superação. Igor, Adriano e Bernardo, tinham muito mais em comum do que imaginavam, além de serem cervejeiros e assumidos carnívoros de verdade, a gastronomia já os rondava. Adriano já tinha vasta experiência com o comércio de comidas e bebidas, Bernardo um anseio em investir nesse ramo e Igor foi deixando de lado a correria de publicitário. Aos poucos foram investindo em si mesmos e se aprimorando. Foram meses de testes, desenhando e redesenhando o projeto, colocando a mão na massa e, no final das contas, nasceu o Meatheads, além de três homens que hoje possuem uma nova profissão e uma outra rotina de trabalho. Uma labuta que rendeu boas parcerias e milhares de visualizações e compartilhamentos pelo Brasil todo, por meio das redes sociais, ao destacar uma técnica e um sabor que poucos já tinham provado.

SERVIÇO: O Meatheads está presente nas redes sociais, facebook/mthcgr e instagram: @mthcgr. Para contatos comerciais enviar email para mthcgr@outlook.com ou por meio dos números de telefone 9 8114-8080, 9 9985-1192 e 9 9290-7186. CINCO+ I DEZEMBRO/JANEIRO 2017 I

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GASTRONOMIA

CARINHO E DEDICAÇÃO NA MEDIDA CERTA A Sacramento Cervejaria tem pouco mais de seis meses e já encanta os clientes pelo zelo com que cuidam de tudo e todos.

por CLARISSA DE FARIA • fotos VICTOR HUGO LEME

‘QUEIJO DE PRAIA’ Queijo coalho com melado.

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como entrar na casa de quem se ama muito, daqueles lugares em que você tem vontade de comer tudo em quantidades absurdas, onde você se aconchega, é bem tratado e se sente em casa. O imóvel por si só já é um charme, uma casa antiga, com o cheiro da madeira dos armários embutidos, os vitrais coloridos, um estilo intimista e ao mesmo tempo despojado. A Sacramento Cervejaria existe há sete meses e conquistou seus clientes por isso e muito mais. O muito mais fica por conta de uma carta de cervejas e drinks especiais e comidinhas que nos encantam pela sua apresentação e sabores que ficam na alma. Impossível comer sem lembrar de casa. A proprietária do bar Fernanda Marques, explica que tudo foi criado e pensado de forma a atender os anseios de lembranças que ela mesma carrega durante sua vida. “Cada comida do nosso cardápio foi criada

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com carinho, depois de testes e provas para chegarmos ao ponto exato. Venho de uma família que nossos maiores desejos se fazem à mesa, descobrindo novos pratos, saboreando aqueles que temos o costume e cozinhando muito, sempre”, frisa. A novidade para esse final de ano, fica por conta de um novo cardápio anexado ao existente, e todo o Sacra, apelido dado pela própria Fernanda, personalizado para a estação mais aguardada do ano, o verão. “Trata-se de uma nova proposta que resolvemos oferecer aos nossos clientes, novos drinks refrescantes, novas porções, tudo pensado no calor escaldante, sem que nossos clientes precisem sair da cidade para desfrutar desse clima praiano. Algo que remeta às lembranças boas que eles tiveram em locais onde passaram suas férias, por exemplo”, detalha.


Camarão na abóbora.

Fernanda atribui o reconhecimento da casa ao empenho de sua equipe. Pois a harmonia não é reconhecida somente no cardápio e todo o ambiente, mas ao casamento que se deu entre o meio e todos que trabalham nele. E isso não é somente uma impressão, da nossa equipe ao adentar ao recinto, mas ao excelente atendimento que refletem nos pratos muito bem preparados e servidos e até aos garçons que nos recebem na porta, com sorriso no rosto. Como uma boa anfitriã, Fernanda ressalta: “O verão foi feito para sair de casa, para se sentir mais à vontade e sem cerimônias. É isso que queremos, que nossos clientes entrem e sintam-se como se estivessem na casa deles.”

R. Quinze de Novembro, 1446 Centro, Campo Grande - MS (67) 3025-7693 @sacramentocervejaria Drink APEROL SPRITZ

/sacramentocervejaria

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GASTRONOMIA

FESTIVAL BAR EM BAR

MOVIMENTA SETOR GASTRONÔMICO DO ESTADO O prato Petit Salmão, do restaurante Sabor em Ilhas, foi o vencedor da 10ª Edição do Evento. por NATALIA FIGUEIREDO • fotos PraEsto Comunicação

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om o tema Festival que Celebra a Gente o Bar em Bar 2016, organizado pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) em 23 estados, e movimentou o setor gastronômico de Campo Grande e Dourados. Foram 39 participantes e durante 17 dias os sul-mato-grossense puderam degustar os mais variados pratos a R$ 20,00 cada. Além do preço acessível, o público escolheu qual o melhor petisco por meio de votação on-line. “O cliente pontuou com estrelas, de uma a cinco, os estabelecimento de acordo com a qualidade dos pratos. Foram mais de sete mil votos válidos o que comprova o sucesso do festival”, ressalta o presidente da Abrasel MS, Juliano Wertheimer. Com 940 estrelas, o prato Petit Salmão, do restaurante Sabor em Ilhas, foi o vencedor da 10ª Edição do Festival. A proprietária do estabelecimento, Erika Ishikawa, agradeceu o empenho da sua equipe e do seus clientes. Ela contou que aperitivo de salmão servido em 4 diferentes combinações foi um desafio. “Nosso objetivo foi transformar a comida japonesa usando um ingrediente como o salmão em um petisco que agradasse o paladar de todos. Foi um grande desafio, mas o resultado foi sensacional.” O Bar Sacramento ficou em segundo lugar, com 830 estrelas com o prato Merry Lu Melecada, uma porção de frango frito, crocante, com uma geleia caseira de pimenta. Fernanda Marques, proprietária do estabelecimento, ressaltou a satisfação em receber o prêmio “uma alegria, pois o bar é novo e desde que foi criado eu sonhava em participar do Festival. Participar pela primeira vez e ganhar o segundo lugar é surreal.”

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Em terceiro lugar, com 710 estrelas ficou a Casa Beltrão, com o prato Bissurdibão, uma porção de bolinho de mandioquinha, salsa, recheado com pernil e couve, acompanhado de molho de pimenta agridoce com maionese. “Essa é a segunda edição que nós participamos e ficamos muito felizes com a conquista. Foi um desafio criar um petisco com cara de bar, mas com o conceito mineiro como é a Casa Beltrão. Agora começamos a pensar na próxima edição”, conta a proprietária Karina Beltrão. O evento contou com o apoio do Sebrae e Senac e teve a Brahma Extra como a cerveja oficial. O Gerente da Regional Centro-Oete do Sebrae, Henrique Fracalanza, ressaltou que a entidade ofereceu R$ 3.500,00 em prêmios para os ganhadores em produtos Sebrae. “É uma oportunidade em que os ganhadores podem aprimorar sua gestão e, consequentemente, o fluxo do seu estabelecimento. Nós apoiamos e oferecemos uma série de consultorias às empresas associadas na Abrasel. No final, nosso apoio é este: o associativismo no Mato Grosso do Sul”, frisa Henrique. Durante a premiação, os convidados puderam degustar o Buffet elaborado pela escola de Gastronomia do Senac. De acordo com a gerente, Roberta Ávalos, o Senac e Abrasel são parceiros de longa data, “os eventos são uma oportunidade para colocar os nossos alunos em contato direto com o empresário da cidade, do ramo de alimentos e bebidas. Para a realização do buffet da premiação, o Senac entrou com a parte de produção e elaboração do cardápio, realizada pelos nossos alunos com a supervisão dos nossos docentes.”


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GASTRONOMIA

MADERO E A HEINEKEN UNEM FORÇAS EM TODO O BRASIL Parceria entre as duas marcas oferece o melhor cheeseburger com as melhores cervejas e promove uma experiência gastronômica completa. por EVELISE COUTO • foto GUSTAVO ZAZU

HEINEKEN Brasil e a premiada rede de restaurantes Madero, firmam parceria para distribuição do Chopp Heineken e Amstel e demais cervejas do portfólio, como SOL Premium, Xingu Black, nos mais de 80 restaurantes Madero em todo o Brasil. “A HEINEKEN está sempre em busca de parceiros que estejam expandindo seus negócios nacionalmente de forma consistente e, assim como as marcas da companhia, tenham foco em qualidade e em proporcionar ao público uma experiência de consumo completa”, comenta Maurício Giamellaro, vice-presidente de vendas da HEINEKEN Brasil. O presidente do grupo Madero, chef Junior Durski, concorda com Giamellaro. “Escolhemos parceiros que possam contribuir com a melhoria constante da qualidade do que servimos aos nossos clientes, e agora temos cervejas com muito mais sabor e sem aditivos. Vamos inaugurar mais 40 novos restaurantes ano que vem e precisamos de empresas como a HEINEKEN ao nosso lado, reconhecidamente uma das maiores e melhores cervejarias do mundo”, afirma. No modelo de negócio, será possível encontrar todas as marcas do portfólio da HEINEKEN Brasil nos restaurantes Madero Steak House e no Madero Sports Bar (em Curitiba). As operações Madero Container oferecerão Chopp Amstel na caneca congelada e as cervejas long neck Heineken, SOL Premium e Bavaria Zero.

O Restaurante Madero em Campo Grande está no primeiro piso do Shopping Campo Grande. Informações adicionais: restaurantemadero.com.br / www.heinekenbrasil.com.br

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GASTRONOMIA

O M S S O DO AM O M O R C OR O

Projeto do chef Edu Rejala abre espaço para profissionais interessados em ação social. por CAROLINE MALDONADO • foto WILSON JR. FOTOGRAFIA

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imenta, cebola, alho, pimentão, coentro, milho, limão e peixe. No ponto e na medida certa, tudo isso resulta no Ceviche, um prato peruano. Agora, pega essa receita para fazer em uma cozinha com espaço para arte, música e, o principal, o afeto. Esse é o projeto “O Cromossomo do Amor”, do chef Edu Rejala. Na 2ª edição, em novembro, o prato ganhou forma e sabor nas mãos de uma turma da Associação Juliano Varela, que apoia jovens com Síndrome de Down, em Campo Grande. Apesar do nome, que remete ao cromossomo gerador da síndrome, o projeto quer alcançar outras instituições, por meio de voluntários. Como na cozinha latino-americana, que é cheia de misturas, a ideia é promover o encontro de profissionais de várias áreas, interessados nessa integração, explica o chef. “Eu trabalho muito com cursos de sushi. Já são mais de 300 alunos formados, gente que paga para aprender. Então, pensei em fazer um workshop de ação social e logo pensei no pessoal com Down, mas aí percebi que temos um leque maior de pessoas para atingir.” O projeto está aberto para quem trabalha com arte, música, gastronomia ou qualquer outra área que tenha potencial para promover encontros que levem conhecimento e diversão. Também são bem-vindos aqueles que podem, de

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alguma forma, apoiar as ações, seja doando produtos ou cedendo espaço. Nesta última edição, colaboraram o restaurante Gostos e Sabores, a Peixaria Moura, o espaço gourmet da Central de Apartamentos Decorados Plaenge e a revista CINCO+. A intenção do chef é ampliar cada vez mais o projeto e articular gente de todo o Mato Grosso do Sul. O próximo encontro deve ser em Bonito, com o pessoal da Pestalozzi, entidade que trabalha com crianças e adolescentes com deficiência mental. Com 24 anos e um sorriso largo, Kelly Cristina, aluna da Associação Juliano Varela, define o encontro: “cortei o pimentão e fiz o Ceviche. Isso é muito legal”. Para a professora Manuela Rozatti, o evento vai muito além da preparação do prato. “Isso trabalha a independência e a autonomia dos jovens, porque, muitas vezes, a família tem medo e na intenção de proteger acaba não percebendo o potencial que eles têm.” Convidado especial, o chef goiano André Barros, também colocou a mão na massa. “Nós, como profissionais, temos que saber doar, não dinheiro, mas sim afeto, carinho e respeito. A vida é troca. Nosso cotidiano é abrir a cabeça e o paladar.” Quem quiser participar do projeto, como apoiador ou instituição, pode entrar em contato pelo email edu@edurejala.com.br ou pelo (67) 99212-7564.


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ESPORTE

HOCKEY: PAIXÃO SOBRE RODAS Com pouco mais de três anos, time de hockey de MS se destaca em competições nacionais. por ELCI HOSLBACK

Equipe Alligators.

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ue Mato Grosso do Sul é destaque em várias atividades não é novidade, e isso não se encaixa apenas na música e nas artes de modo geral. No esporte, já foi possível ver a sigla MS no pódio de várias competições e, inclusive, no mais importante evento esportivo, as Olimpíadas. Nas mais recentes, realizadas no Rio de Janeiro neste ano, a aquidauanense Talita, do vôlei de praia, o judoca Rafael Silva e o nadador Leonardo de Deus. O que poucas pessoas sabem é que outro esporte, de origem canadense está ganhando as quadras sul-mato-grossenses: o hockey sobre patins, cujo o objetivo é que os jogadores, munidos com tacos no formato de “L’ acertem os discos (pucks) nos gols, desse modo pontuando. A atividade exige equilíbrio, concentração e ótimo desempenho em quadra. Em Mato Grosso do Sul, a equipe do Alligators Hockey Team treina e realiza uma série de atividades para fixar a modalidade. O capitão do time, Lindomar Lacerda, conta que o esporte enfrenta grandes desafios. Entre 2009 e 2011, a Capital contava com a Federação de Hockey e Patinação de Mato Grosso do Sul (FHPMS), que por falta de incentivos e estrutura foi desativada junto ao Kadiwéus, time que Lindomar jogava e recentemente voltou com nova estrutura. “No Estado, a modalidade começou através da Associação Campo-grandense de Hockey e Patinação, fundada nos anos 90 por um grupo

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de amigos motivados por um grande sucesso do cinema americano, o filme ‘Ducks’, traduzido no Brasil para Super Patos”, relata Lacerda. A ideia de fundar um novo time surgiu do desejo de divulgar o esporte em âmbito regional, já que com o fim do Kadiwéus, Lindomar continuou treinando sozinho e recebeu convites de outros times fora do Estado. Foi chamado para fazer parte do projeto NGC – No Green Cards, de Luíz Koenen, capitão do América Mineiro Hockey, onde participou de uma competição em San Jose, Califórnia, a National Roller Chapionship Hockey, uma das mais importantes competições de hockey in line do mundo. Após essa experiência, Lindomar Lacerda decidiu criar o Alligators Hockey Team, que com apenas três anos de existência, já disputou competições estaduais e nacionais, tais como a Taça Jaú, no interior de São Paulo, o Open de Curitiba, no Paraná e o Open de Campo Grande, onde o time se classificou em 3º lugar.


Lindomar Lacerda capitão do time.

O esporte também é democrático e o time da Capital é misto, formado por profissionais de vários segmentos e idades. O capitão Lindomar é professor, mas na equipe há ainda estudante, DJ, militar do Exército, mecânico, secretária e funcionário do setor privado, entre outros. Os treinos acontecem duas vezes na semana, na FACSUL – Faculdade de Mato Grosso do Sul, que cede a quadra para a equipe. “Somos otimistas e acreditamos que estamos no caminho certo. Mesmo não sagrando campeões, o Alligators Hockey Team sempre realiza bons jogos contra as demais equipes do País, que contam com ginásios e melhores estruturas. Atualmente, o time de hockey de Campo Grande está saindo da posição desconhecida para causar preocupação aos times mais fortes, pois eles sabem que Mato Grosso do Sul tem bons jogadores”, avalia o capitão.

SOLIDARIEDADE Além da rotina de treinos e da busca por mais incentivos, o Alligators Hockey Team também trabalha em prol de crianças carentes. Uma vez ao mês o time vai ao Bairro Nova Lima, onde em um espaço cedido por uma escola particular, ensina patinação gratuita às crianças da região. “Uma das nossas jogadoras do time veio do projeto, que leva patinação às crianças de 7 a 15 anos. As crianças gostam, mas ainda há a dificuldade de acesso ao material, mesmo os patins estando mais baratos hoje em dia. Ainda há um custo, mas acreditamos na importância social do projeto, que ajuda as crianças a despertarem o interesse pelo esporte”, avalia.

Os interessados em saber detalhes sobre o Alligators Hockey Team podem acessar a página da equipe no Facebook: facebook.com/alligatorshockeyteam.

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ESPORTE

M DESAFIO DE MOUNTAIN BIKE REÚNE COMPETIDORES E DESTACA ESTILO DE VIDA O evento de pedal com duração de seis horas foi o primeiro no Estado e o desafio fez com que centenas de pessoas ultrapassem seus limites. por CLARISSA DE FARIA • fotos STUDIO VOLLKOPF

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uito mais que uma prova, o 1º Desafio Seis Horas de Mountain Bike, realizado na Fazenda Piana, localizada no município de Sidrolândia, no dia 4 dezembro, teve adesão de 270 pessoas, entre homens e mulheres de todas as idades que se desafiaram para concluir um circuito de 5 km em seis horas. Com largada às 8h, o trecho percorrido foi disputado entre as categorias solo (individual) e duplas e quartetos (em revezamento), em meio à natureza e trilhas que exigiram dos competidores preparo físico e estratégia. A iniciativa já integra o calendário de ações da Atitude Aventuras e Desafios, composta pelos sócios Giordanni Carlin, Gleice Cunha Carpi e José Carlos Rigo, ao lado de outros eventos que buscam impulsionar a prática de atividades físicas. “Isso tudo é uma grande confraternização, onde os competidores se divertem ao mesmo tempo com seus parceiros de prova, amigos e família que vieram prestigiá-los. Não existe rivalidade e esta é uma forma de estimularmos a atividade física por meio da bike, que, na verdade, é muito mais um estilo de vida”, explica Giordanni Carlin. Para o proprietário da Fazenda Piana, Luiz Carlos Piana, a ação é sinônimo de interação e vai ao encontro das atividades que ele sempre realiza


Organizadores do evento José Carlos Rigo, Gleice Cunha Carpi e Giordanni Carlin.

Túlio Monteiro e Paulo Rubens.

Equipe Studio Vollkopf.

em sua propriedade. “Não é a primeira vez que cedemos nosso espaço para um evento que estimula a aventura. Sou adepto desse estilo de vida, tenho o maior prazer de ter minha fazenda como palco de uma ação que visa o bem-estar e a saúde”, disse. Jesus Elias Batista é prova viva de todos os benefícios que o universo da bike trouxe a ele. Além de competidor e amante da prática, também trabalha na Gilmar bicicletas, empresa da família e pioneira nesse ramo, em Campo Grande. “Pedalo desde os dois anos de idade, de lá para cá nunca mais parei. É a forma que encontrei de manter mente e corpo em harmonia. Por meio dela fiz meus melhores amigos e tive os melhores momentos da minha vida”, ressalta e acrescenta: “A bicicleta é ainda forma de unir até mesmo a família. Quando estamos rodeados por ela, seja pedalando ou trabalhando na loja, temos sempre a certeza de que tudo está bem.”

Thiago Lopes, proprietário da Concept Bike, faz questão de todo evento comparecer com amigos e clientes. “Precisamos prestigiar essas incitavas, a fim de garantir cada vez mais espaço para essa prática”, frisa.

PARCEIROS A Audax é uma marca de bicicletas fabricadas no Brasil, desde meados de 2015, e apesar do pouco tempo já se destaca no mercado e atende clientes exigentes no que diz respeito à tecnologia de ponta, resistência e precisão. A criação deve-se à existência do Grupo Claudino, um conglomerado industrial de 14 empresas de diversos segmentos. O gerente comercial da marca, Túlio Monteiro, informa que essa é a primeira vez que participam de um evento em Campo Grande e ressalta a receptividade do público para com a marca. “A Capital está em nosso circuito de venda e divulgação dos nossos 38 modelos de bike. É notável o crescimento desse esporte e de pessoas que ao aderirem à prática, queiram a cada aquisição nova, melhorar seu desempenho”, garante. Marco Antônio Lima é representante da Voxx Suplementos, marca presente em diversas cidades do território brasileiro. Além de um stand da marca durante todo o evento, os competidores ainda contaram com um sachê de um dos produtos da linha que estava presente no kit de cada inscrito. “Nossos produtos são para estimular a necessidade de toda pessoa obter um estilo de vida saudável, independente da modalidade”, diz, e sobre o evento ressalta: “Extremamente organizado e em clima de família. Para nós é sempre uma honra prestigiar iniciativas que estimulam a saúde.” CINCO+ I DEZEMBRO/JANEIRO 2017 I

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DECORAÇÃO

LOJA SACCARO INAUGURA EM CAMPO GRANDE COM DESIGN INSPIRADOR

Foto: Studio Vollkopf

por DAIANA CAPUCI

Daiana Capuci, João Saccaro e Elke Lage de Melo.

C “Trabalho com a Saccaro há 14 anos e conheço a qualidade, variedade e conforto dos seus produtos. Abrir a loja de uma das mais famosas e respeitadas marcas do País é muito gratificante, pois sei que vai ser um sucesso aqui na Capital”, declarou Elke.

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om linhas contemporâneas e atemporais, a loja recém inaugurada contou com a presença do diretor comercial da marca, João Saccaro. O evento recebeu convidados e profissionais da área. “Nossos clientes são consumidores despojados, interessados por cultura, e a Saccaro consegue atender esse público, pois nossos produtos são atemporais”, comentou. “Neste momento que a marca completa 70 anos, não poderia faltar uma loja em Campo Grande. A Saccaro é um negócio que está presente no Brasil e em várias partes do mundo e


Saccaro-Dining-A

“A marca tem essa facilidade de atender mercados conservadores, como Buenos Aires, e ao mesmo tempo a cidade de Salvador, mercado com muita luz, despojado, colorido, alegre. A marca fala as linguagens locais”, comentou João Saccaro. O foco da empresa nesse momento é a América do Sul. No próximo mês está planejada a abertura de uma nova loja em uma das poucas capitais em que a marca ainda não está presente na América do Sul, Bogotá (Colômbia). De acordo com o diretor comercial, o contrato é recente e visa um mercado que está despontando e é muito significativo para a Saccaro. “A marca possui um controle de qualidade rigoroso, para que o consumidor tenha total satisfação ao adquirir nossas peças. Temos a preocupação desde a matéria-prima utilizada, a criação de novos designs, passando pela produção, exposição nas diversas lojas até a entrega na casa do nosso cliente”, concluiu o diretor.

DAIANA CAPUCI Design de Interiores Studio It Decor daiana@itdecor.com.br

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Foto: Studio Vollkopf

procuramos sempre o mercado que tem potencial, não só econômico, mas cultural. Afinal, nosso trabalho é de design, de arte e essa região tem esse potencial”, continuou. Pensada para compor ambientes modernos e versáteis, o processo de criação da Saccaro é artesanal. São utilizados materiais nobres, como madeira, alumínio, couro, corda, tecidos em linha, tecidos para uso externo que podem ser lavados com água sanitária, entre outros. Designers renomados, como Bruno Faucz, Ana Vazquez, Renato Solio e Roque Frizzo são alguns dos nomes contratados através do Estúdio Saccaro com a função de pesquisar e desenvolver novos desenhos e produtos. A marca possui o certificado SA 8000, que é uma norma internacional de avaliação da responsabilidade social. A Saccaro tem um histórico de comprometimento com o bem-estar das pessoas, investindo sempre em segurança, qualidade de vida e desenvolvimento dos seus colaboradores. A busca do mínimo impacto ambiental também é uma prática constante na empresa, que exige dos fornecedores a regularização e certificação de origem das matérias-primas. Uma das visões da Saccaro é a inovação, diferenciação proposta para o mercado. Os modelos da franquia são oferecidos para que o cliente tenha total satisfação.

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COMPORTAMENTO

MENTIRAS SINCERAS NÃO ME INTERESSAM por ARIADNE CANTÚ

Por que é sempre mais fácil receber aquilo que nos agrada, que não nos afronta...não nos faz perder o sono? A linearidade daquilo que nos é familiar, esperado, que corresponde às nossas convicções, é um caminho perigoso e sem volta, rumo à acomodação de pensamentos, ideias e sentimentos. Quem está disposto a sair de sua zona de conforto e enfrentar outras realidades, outros desafios, romper paradigmas? Nos acomodamos muito facilmente a nossas mesmices e não percebemos o quão nociva pode ser essa acomodação. Enfrentar o desconhecido requer coragem, determinação, planejamento e, acima de tudo, disposição. Disposição para aceitar nossas limitações, nossos medos e nossos defeitos, para, através deles, nos aprimorarmos. Quando uma criança cresce, ela enfrenta esses estágios de mudança com muita rapidez e muita maleabilidade... Adapta-se à escola, adapta-se ao andar sobre duas rodas e pedalar, adapta-se à complexidade de utilizar os dedos para amarrar os cadarços e assim por diante, em inúmeros momentos da vida. Quando adultos, nossa capacidade de resiliência vai diminuindo e vamos nos tornando refratários a tudo que possa abalar nossas convicções arduamente conquistadas, e toda aquela agilidade que era tão presente na infância nos abandona, dando lugar a um sentimento nefasto chamado medo. O medo não é totalmente inimigo, ele protege, ensina, entretanto também paralisa, aniquila. Estamos no final do ano, tempo de inevitável balanço dos últimos 12 meses e projeções para o ano que virá. Época de reflexões e escolhas. Que acima de tudo possamos escolher as verdades sinceras, para viver momentos de grande e genuína alegria, repleta de verdades deliciosas.

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Foto: Studio Vollkopf

O que você prefere, uma mentira deliciosa ou uma verdade perfurante? Difícil entender o ser humano...


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VIAJE BEM

TEMPO DE VIAJAR Parte II

por ADRIANO DE OLIVEIRA

Foto: Studio Vollkopf

ando continuidade à edição anterior, quando se fala em viajar, sempre pensamos em nosso período de “férias” do trabalho, da escola, das férias dos filhos... Acabamos nos submetendo a períodos específicos que podem reduzir sobremaneira a possibilidade de maior diversão e aproveitamento. Definir o local, é claro, item importantíssimo! Mas tanto quanto importante é escolhermos em que época do ano viajar. Essa “escolha” simplesmente pode definir o perfil da viagem que você fará. Optar por determinado período do ano pode baratear os custos da viagem e também se poderá aproveitar mais das atividades ao ar livre. Levando em consideração o item clima, os hemisférios com suas estações antagônicas; período de alta e baixa temporada; festas e comemorações específicas em determinados países podem, sim, determinar uma série de fatores que implicarão nas suas escolhas. Longe de montarmos um compêndio turístico, daremos orientações para a escolha da melhor época do ano para viajar a vários destinos no mundo.

ADRIANO DE OLIVEIRA Consultor de Viagens adrianoao@gmail.com

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Á F R I C A

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Quênia A principal época para as visitas às reserva deste país é nos meses de janeiro e fevereiro, com tempo quente e seco. O período das chuvas ocorre entre os meses de março e maio.

África do Sul O verão costuma ser muito quente (meados de outubro a meados de fevereiro), primavera sendo o período preferido para a visita a este país (de agosto a outubro).


N O

L

Á S I A

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Japão De março a maio, a primavera. O período mais popular. O outono, que ocorre entre os meses de setembro a novembro também é um período muito movimentado na terra do Oriente. O ápice do inverno ocorre entre os meses de dezembro a fevereiro, e o verão entre os meses de junho a agosto, ambos com temperaturas castigantes.

China A primavera é entre março e abril, com o outono entre setembro e outubro, sendo as melhores épocas para visitarmos este país.

Malásia Altas temperaturas o ano inteiro, porém convém evitar a estação das chuvas, que ocorre entre os meses de novembro a janeiro.

Hong Kong Os dois últimos meses do ano é o período mais favorável, brisa e clima ameno. Janeiro a março o inverno comparece. De abril a agosto altas temperaturas, clima torna-se úmido e desconfortável. Atente para o mês de setembro, época dos ciclones na região.

É claro que, independente de clima, período ou destinos, o mais importante é nos propiciarmos conhecer o mundo e no mundo conhecermos a nós mesmos. Se programar e conhecer um pouco sobre o país a ser visitado, além de nos trazer cultura nos trará segurança. Programe-se e boa viagem!

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CASAMENTO

VAMOS RENOVAR OS VOTOS? por JULIANA FERREIRA

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ecém completei 3 anos de casada e já queria casar de novo (com o mesmo marido, é claro!). Escolher outro vestido, outra decoração, reunir os amigos queridos, curtir a música, dançar até o pé doer. Mas já que repetir o casamento não é possível (porque eu acredito em amor para a vida inteira), surge um novo modismo no mercado de eventos – a renovação dos votos. Como celebridade sempre lança moda, com essa não seria diferente. Famosos como Beyoncé e Jay-Z, Michael Douglas e Catherine Zeta-Jones, Mariah Carey e Nick Cannon, entre outros, já entraram para esse time. No Brasil, Regina Casé também renovou os votos de casamento com Estevão Ciavatta após dez anos juntos. Com tantas opções de fornecedores e novidades no mercado, cada vez mais as pessoas se empolgam com a ideia de renovar os votos e realizar um segundo (terceiro, quarto, quinto...) casamento. E para aqueles que não tiveram a chance de fazer a festa dos sonhos no casamento, a renovação dos votos surge como uma oportunidade de realizá-la com mais glamour. Tirando o foco dos holofotes, a renovação também é uma forma de expressar sentimentos mais maduros. Afinal, muitos casamentos acontecem com casais jovens que, quando mais velhos, sentem a necessidade de reafirmar o compromisso.

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CERIMÔNIA COMPLETA Cada casal deve seguir seus sonhos. Mas mesmo mantendo o protocolo tradicional, o vestido de noiva pode ser um pouco mais discreto e as daminhas e pajens podem ser representados pelos filhos do casal, por exemplo. Trocar novas alianças também é uma escolha única do casal que fará a festa. E ela é muito bem recomendada ESTILO DE FESTA Normalmente, festas de casamento têm uma lista de convidados bem recheada, principalmente quando as famílias dos noivos são grandes. Mas na renovação é diferente. Uma dica é que se faça uma festa bem caprichada, rica em detalhes, mas com poucos convidados – de 60 a 100. Uma festa mais íntima mesmo, com pessoas realmente próximas e especiais. NÃO FAÇA LISTAS Apesar das semelhanças do casamento com a renovação, fazer lista de presentes não é uma atitude muito adequada. Afinal, a lista é uma ajuda para quem está montando a casa. Quando há a renovação, o casal já mora junto, já tem a casa montada e quer apenas comemorar o momento especial com pessoas queridas. Há casais que curtem pedir doações para instituições de caridade ou cotas para uma nova lua de mel. Daí fica a gosto do casal. HOMENAGENS Depois de anos compartilhados juntos, nada como homenagens durante a renovação dos votos, que podem ser feitas entre o casal, reafirmando o amor que sentem um pelo outro, contando o que vivenciaram durante os anos juntos, falando sobre os frutos [filhos ou netos], homenageando a família e os amigos, etc. Como sugestão, podem ser feitas músicas, vídeos e discursos. Isso só depende da criatividade dos noivos de segunda viagem. Mas, além da opção de homenagens feitas pelo próprio casal, participação extra de amigos e familiares também é bem-vinda. Preciso dizer que já estou com minha cabeça fervilhando de ideias para a minha renovação de votos com 10 anos de casada? Só preciso segurar a ansiedade e esperar alguns bons anos (risos).

JULIANA FERREIRA

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www.vidadenoiva.com

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LITERATURA

MAIS DO QUE HÁBITO, A TENHA PAIXÃO PELA LEITURA

Ame os livros, mas, acima de tudo, respeite seu ritmo de leitura. por LEONARDO TRIANDOPOLIS VIEIRA

credito que o mais importante na leitura é a paixão. Sou contra a ideia de forçar o hábito para se inserir no universo da leitura. Pessoas que prelecionam o hábito acima da paixão são indivíduos que, mesmo com boas intenções, pretendem massificar, medianizar.

Como Ariano Suassuna disse:

“... a massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto... Nunca vi um gênio com gosto médio.”

Ou seja, quando você assume uma atitude passiva e busca o hábito mecanizador antes da paixão germinante, acaba se conformando – perdendo-se em uma mediatriz cognitiva, que sai da condição natural de um leitor saudável. Recentemente, assisti a um vídeo onde o apresentador disse que um leitor “comum” absorve apenas 20% da história que leu. Procurei por referências no vídeo para algum estudo a respeito dessa porcentagem e não encontrei. Procurei no Google e também não encontrei nada que pudesse fornecer subsídios a essa conclusão falaciosa. Refleti sobre a suposta conclusão e compreendi que ela é fruto de uma visão mecanicista, que visa o desempenho técnico em contraponto à polissemia do ritmo de cada leitor. 80

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Segundo Silva (1948)*, a leitura é um ato de conhecimento, pois ler significa perceber e compreender as relações existentes no mundo. Conhecer é apaixonar-se. Hábito sem paixão é ducto mecanicista. Paixão é vivida todos os dias, onde o hábito é fruto e não ferramenta. Parei e olhei para minha relação com a leitura. Percebi que, acima de tudo, sou um apaixonado por ler e escrever, mas que também estava me rendendo ao ato hipócrita da massificação tecnicista. O leitor não tem que se preocupar com um nivelamento, com a comparação. Tem, sim, é que se preocupar com sua paixão. Se a leitura é um aspecto de realização, então não há nada que a corrobore.


Não foi à toa que Fernando Pessoa escreveu:

“... ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo.”

Para Freire (1989)**, a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele. A leitura do mundo é paixão, a leitura da palavra é técnica. Ou seja, a técnica (a boa técnica, a que rende frutos) só se realiza a partir da paixão. Logo, apaixone-se primeiro pela leitura. Paixão é prefixo. Hábito é sufixo.

SUGESTÕES DE LEITURA E REFERÊNCIAS: *LEITURA NA ESCOLA E NA BIBLIOTECA, de Ezequiel Theodoro da Silva. Livro em que o autor aprofunda e discute as condições de produção da leitura na sociedade brasileira, dando ênfase ao trabalho realizado por professores e bibliotecários. Todo bom leitor é consequência da atmosfera reinante no seu contexto social, principalmente daquela presente na escola e na biblioteca. **A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER, escrito por Paulo Freire. Livro indispensável para qualquer apaixonado por livros e leitura. Discute a leitura dentro do contexto dos leitores enquanto sociedade e de como os meios sócio-políticos influenciam a nossa rotina de alfabetização e de leitura.

Essa coluna é patrocinada pela:

Rua Euclides da Cunha, 1.126 Campo Grande, MS (67) 3043-5100 facebook.com/leparolecg leparolelivraria

LEONARDO TRIANDOPOLIS VIEIRA Escritor e editor casalentrelivros.com.br

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LITERATURA

ARIADNE CANTÚ LANÇA LIVRO “SEM PALAVRAS” EM NOVA YORK

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O estilo silent book é um livro ilustrado em que a imaginação do leitor cria o texto. por TARSILLA FERREIRA

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riadne Cantú é Procuradora de Justiça, escritora, mãe, poetisa e sonhadora profissional e lança em dezembro nos Estados Unidos o livro “Awake”, que também terá sua versão em português com o título “Despertar”. O livro é um silent book feito especialmente para adolescentes, que surgiu da vontade de trazer o jovem leitor para o mundo da literatura sob a perspectiva inovadora da leitura da imagem. “O livro pretende fazer frente ao atual declínio do interesse pela leitura, e ao alto índice de dispersão causada pelo elevado volume de informações disponíveis no mundo virtual”, declarou Cantú. Um silent book é um livro ilustrado e sem palavras. Em seu interior a imagem cria a palavra através de um processo silencioso interno e altamente pessoal. A ideia é que o leitor pronuncie as palavras dentro de si mesmo e assim construa a história do livro. “Ao ler um silent book vários aspectos da construção da linguagem são despertados, os quais passam a ter um contexto que corrobora, compõe e enriquece a imagem”, explicou. A escolha desse estilo veio do desejo de produzir algo para adolescentes, que os aproximasse da literatura. “Se você perguntar a um adolescente se ele gosta de ler, a grande maioria vai responder que não. Aqueles que

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estão se preparando para o vestibular estão assoberbados com literatura direcionada a questões de prova, que os distancia da busca da literatura por prazer e escolha. Somado a este fator, temos a revolução tecnológica que mudou radicalmente a forma de leitura, tornando todo o processo de busca de informação muito mais rápido, sucinto e principalmente visual”, enfatizou a autora. Conversando com os amigos do filho adolescente, Ariadne constata que a maioria não gostava de ler, como havia levantado em suas pesquisas. E, ao comentar sobre o livro “sem palavras” que estava criando, percebeu na prática o efeito surpresa que desejava alcançar. “Eles ficaram impressionados e responderam: esse aí eu quero ler!”, contou. Apesar de poder ser lido de forma livre e individual, o livro também pode ser aproveitado se apresentado dentro de um contexto educacional. Segundo a escritora, Awake tem um “Livro Guia” destinado àqueles que pretendem trabalhar em grupos, workshops ou mesmo em sala de aula, onde o professor, através do guia, pode se aproximar da ideia central deste tipo de leitura. Neste guia são abordados de forma científica e pedagógica vários aspectos deste tipo de literatura, sua origem, informações sobre sua construção,


semiótica das suas imagens e sugestões para utilização do silent book em escolas. Para Cantú, fazer a imagem falar e ser capaz de dialogar com o íntimo do leitor exige interação plena de pensamentos entre o escritor e o ilustrador para um objetivo comum: o desejo de inovar e de encantar. As pesquisas começaram na Itália na premiação do Silent Book Contest, que acontece durante a Feira Anual de Bolonha. Foi quando a escritora teve a ideia de produzir um livro para adolescentes que fosse capaz de despertar a vontade de decifrar o mundo através das sensações produzidas pelas imagens. “Não foi fácil conceber um livro silencioso ou um livro-imagem para adolescentes e jovens. Foi um desafio que envolveu várias pessoas, pesquisa, estudo e discussões. Conforme a proposta foi se desenvolvendo, percebi a necessidade de ter outros parceiros comigo, pois o livro aborda temas que eu não dominava. Foi necessária, para ampliação da consciência do leitor, a participação de artistas, psicólogos, atores, diagramadores e educadores, que juntaram forças e sonharam um caminho para construir este tipo de literatura”, comentou. Um dos envolvidos foi o ilustrador Eduardo Sá, com quem a autora já havia trabalhado no livro “Planeta dos Carecas” – que também terá uma versão em inglês “Zion, the Baldies’ Planet”. “Ele fez toda criação das imagens que

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Uma das ilustrações de Eduardo Sá para o livro.

compõem o silent book de acordo com o meu briefing, que foi estabelecido e construído pelo resto da equipe. Contei também com o trabalho de Lígia Prieto e Fernando Lima que são atores, autores e diretores teatrais e que deram uma contribuição incrível. A educadora Matilde Nantes Coelho também foi muito preciosa, pois trouxe sugestões valiosas a todo o processo”, acrescentou Cantú. Algumas das referências de Ariadne são os escritores Renato Moriconi, Ilan Brenman e Roger Mello. “Ilan é um autor de literatura infanto-juvenil fantástico que escreve com humor e criatividade. O último livro dele que comprei trata do que aconteceu em várias histórias depois do ‘foram felizes para sempre’. Gosto também do escritor e ilustrador Roger Mello, que ganhou em 2014 o Prêmio Internacional Hans Christian Andersen na categoria Ilustrador. E Renato Moriconi, artista plástico e escritor que tem um silent book chamado ‘O Bárbaro’, que é incrivelmente criativo. Escritores assim ampliam a perspectiva da criança, a estimulam a construir um mundo totalmente novo: o mundo da fantasia.” De acordo com a autora, Awake será lançado inicialmente nos Estado Unidos, devido à possibilidade que o mercado americano proporciona para disseminar as publicações em âmbito internacional. Com relação a planos futuros, “por enquanto, o que posso contar é que no ano que vem farei um mestrado em Direitos Humanos na Universidade St. Thomas na Flórida. Estou muito feliz com o resultado do trabalho no livro Awake e acho mesmo que ele veio para fazer a diferença”, finalizou Ariadne Cantú. Foto 1: Da direita para a esquerda, Professor Domicio Coutinho, presidente da Brazilian Endowment for The Arts, Ana Lara Camargo de Castro, Marcus Abreu, Monica Barros Reis, Luiz Eduardo Reis, a escritora Beti Rozen e amigos. Foto 2: Audrey Peondi e Fafhael Jordão. Foto 3: Escritora Beti Rozen proprietária da Editora Sem Fronteira Press. Foto 4: Marcus Abreu de Magalhães e Luis Eduardo Reis.

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ASTROLOGIA

“O QUE ESTÁ EM CIMA É COMO O QUE ESTÁ EMBAIXO” Frase atribuída a Hermes Trimesgisto 1330 a.c por NICOLE ZEGHBI

VINICIUS DE MORAES 5:10:34 AM LMT +02:52:57 Rio de Janeiro Brasil 43w14’00 / 22s54’00 Geocêntrica / Tropical / Whole Signs/ Nodo médio CLASSIFICAÇÃO SISTEMA RODING Classificação: AA Fonte: Acervo da Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro.

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mapa natal é o desenho, a foto do céu no exato momento em que a pessoa nasceu. Utilizando a metáfora musical da Harmonia das Esferas, teoria de Pitágoras, que faz um paralelo entre a estrutura musical, as distâncias entre as notas e as distâncias ou aspectos planetários, pode-se dizer que nessa imagem há uma obra única. Como um concerto a ser escrito, mas que já determina em qual estilo deverá ser musicalizado: ópera ou oratório, mazurca ou noturno, valsa ou espagniol. Mas não se engane, o noturno poderá ser escrito entre aleggro e andante, adagio e presto. A composição é do caminhante. Apenas o conjunto da obra é fiel a história. Por isso, quando os horóscopos de jornal ou revista, tentam fazer concerto com apenas um, dos sete planetas, sem nem sequer saber em qual parte do seu concerto ele atua, dá aquela impressão de ouvir uma música sem alma. O mapa natal é mais que o signo solar, conhecido como nosso signo. A astrologia é a interpretação do conjunto simbólico formado pelas casas, signos, planetas, estrelas fixas, Lotes Árabes e seus aspectos. As casas representam assuntos específicos da vida, como casamento, filhos e trabalho, sendo que cada uma delas está sob um dos 12 signos. Os planetas ficam dispostos nessas casas. E a regência dos planetas nos signos fecha o entrelaçamento entre casas, signos e planetas. Saturno é o regente de Aquário e Capricórnio, Júpiter de Sagitário e Peixes. Marte de Áries e Escorpião, o Sol de Leão, Vênus Libra e Touro, Mercúrio Gêmeos e Virgem e a Lua de Câncer. Assim, cada casa está sob o comando de um planeta. A localização dos planetas nas casas nem sempre coincide com a regência. E o planeta terá influência ou testemunho tanto nos assuntos das casas que rege, como nos assuntos da casa onde se encontra.

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No mapa de Vinicius de Morais, o Sol está na Casa I mas é regente da XI, que está no signo de Leão. Ou seja, o Sol testemunhará sobre os assuntos das duas casas. A Casa I será sempre o Ascendente do mapa natal. O Ascendente tem o nativo, o dono do mapa, como assunto e a Casa XI tem como assuntos os amigos, associações, os projetos futuros e as aquisições vindas de outros. O Sol empresta suas qualidades e, às vezes, seus defeitos, para esses assuntos. Dentre os atributos do Sol estão: a vontade, a grandeza, a criatividade, a individualidade, a autoconfiança e a nobreza. Ele é também um dos indicadores de fama em um mapa. Veja, Vinicius teve sua carreira musical marcada por parcerias de sucesso: Tom Jobim, Carlos Lyra, Edu Lobo, Chico Buarque, Baden Powell e Toquinho. Além disso, Vinicius jamais viveu sozinho, estava sempre rodeado de amigos. Importante dizer que cada mapa é um mapa e precisa ser referenciado no contexto da vida do nativo. Assim, alguém que possua essa mesma configuração poderá ser amigo de pessoas em cargos importantes dentro de uma empresa e podendo receber algum tipo de favorecimento dessa amizade. O certo é que estará cercado de amigos tão importantes quanto possam ser dentro de seu ciclo. Essa é uma análise bem simples, não pretendo aqui esgotar a interpretação desses elementos, meu único intuito é exemplificar a mecânica celeste. No próximo encontro falarei do Ascendente, ponto vital na interpretação do mapa natal. SERVIÇO: Nicole Zeghbi é de Curitiba. Atualmente escreve artigos astrológicos no Facebook Tecidura das Moiras. Faça seu mapa astral zeghbi@gmail.com


EMPREENDER E FAZER O BEM por CLARISSA DE FARIA

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os últimos anos, fala-se muito em o novo capitalismo, aquele onde lucrar é bom, mas não é tudo. É preciso empreender com felicidade, fazer com que os colaboradores sintam-se bem no ambiente de trabalho, prestar assistência à entidades que necessitam de ajuda e preservar o meio ambiente. O empresário pode adotar dois caminhos, um menor, onde os números positivos podem ser vistos mais rapidamente e o crescimento depende unicamente do quanto de esforço a empresa faz para ter ganhos, cada vez maiores e a qualquer preço. Esse seria o

MEIO AMBIENTE LIMPO E ENVOLVIDO página 86

comum. O outro caminho, é longo, depende de ações em conjunto e de gestores que queiram que sua equipe cresça e com ela promova o bem e a felicidade de dentro para fora das paredes de uma pequena, média ou grande empresa. Esse novo modelo de negócio, de uma gestão que adota medidas para promover algum tipo de benfeitoria para a comunidade de sua cidade, já é visto em boa parte das empresas espalhadas pelo mundo a fora. Em Campo Grande, selecionamos algumas que desenvolvem projetos que mudam a vida das pessoas.

CONSTRUINDO A SOLIDARIEDADE página 87

FAZER E RECEBER O BEM página 88

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CADERNO + NEGÓCIOS

Meio Ambiente limpo e envolvido Até outubro de 2016, a empresa Real H Nutrição e Saúde Animal encaminhou para a reciclagem mais de 500 toneladas de resíduos sólidos, por meio do Ciclos Reciclagem. A ação socioambiental iniciada em 2007 surgiu da necessidade de dar um destino aos resíduos sólidos produzidos pela própria empresa e movimenta todos os colaboradores da empresa. O médico-veterinário Mário Renck Real, diretor técnico da Empresa, teve a ideia de envolver os funcionários neste compromisso e, por meio de palestras e exemplo, obteve grande aceitação e os funcionários começaram a trazer de casa o material reciclável. “A reciclagem é uma prática antiga em países de primeiro mundo que buscam mitigar o problema do lixo. No Brasil, as coisas ainda caminham com 86

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lentidão, apesar de existir legislação específica. No entanto, independente disso, cumprimos a nossa parte, evitando que o lixo seja descartado e complique ainda mais os lixões”, ressalta Mário Real. Parte do valor arrecadado com a venda dos recicláveis é destinada a premiações individuais, onde os 12 primeiros colocados que mais contribuírem durante o mês, ganham uma bonificação em dinheiro. Outra parcela é destinada a melhorias de benefício coletivo, como custos da festa de final de ano, dia do trabalhador, ações sociais, entre outros. Existe também uma premiação individual para todos os funcionários que trouxerem, no mínimo, 3 kg de recicláveis. Neste caso, os prêmios variam mês a mês, entre biscoitos, chocolates, plantas ornamentais, squeezes e utensílios domésticos.


Construindo a solidariedade

PEQUENOS GESTOS GERAM GRANDES MODIFICAÇÕES.

PRE S E RV A C A O

O Grupo Plaenge incentiva o desenvolvimento sustentável da sociedade e promove ações que valorizam o entorno de seus empreendimentos, além de apoiar instituições com as quais mantêm parcerias, como é o caso da Associação dos Amigos das Crianças com Câncer (AACC-MS) e a Casa de Ensaio. Neste período de novembro e dezembro participamos também da Campanha Compartilhe o Natal, juntamente com o Ministério Público, sendo o segundo ano de parceria. Nesta edição, crianças de cinco instituições de Campo Grande serão beneficiadas. Para a questão da sustentabilidade, a empresa procura sempre realizar campanhas internas e externas com finalidade na conscientização ambiental. Entre os eventos, o “Dia do Meu Ambiente”, que é realizado de tempo em tempo na Praça das Águas, local que ladeia o condomínio Jardins do Jatobá. Outro ponto importante é que a empresa se preocupa com práticas sustentáveis e preservação desde o estudo de implementação dos empreendimentos, passando por otimização de recursos no período das obras, até a entrega do empreendimento com equipamentos e tecnologias que favoreçam o condomínio a ser mais sustentável. Para a construção da Central de Apartamentos Decorados, empreendimento Le Courbusier e Jardins do Jatobá, a empresa teve a preocupação em manter as árvores históricas dos terrenos e realizar modificações nos projetos iniciais.

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Fazer e receber o bem

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O Instituto Amigos do Coração reúne diversos empresários e profissionais que possuem o objetivo de ajudar ao próximo por meio de serviços e mão de obra que eles mesmos oferecem. Os dois principais projetos são: o Devolvendo Sorrisos – onde médicos e dentistas trabalham em uma Unidade Móvel de Saúde em Clínicas Terapêuticas de Dependentes Químicos e em bairros distantes onde não tem posto de saúde – e o Sorriso Sem Fronteiras Pantanal e Moçambique – do qual 2 mil ribeirinhos recebem assistência às margens do Rio Paraguai. Além dos atendimentos, ambos os projetos levam roupas, cobertores, alimentos e demais mantimentos necessários para a sua sobrevivência. De acordo com Estevom Molica, um dos membros do IAC, a entidade enfrenta diversos desafios para se manter em pé, desde voluntários que desejam ajudar até o pagamento das despesas, visto que o Instituto sobrevive de doações. “As pessoas confundem trabalho voluntário, caritativo, com esmola. Esmola é você doar o que não lhe serve mais, desde seu tempo, que você não tem o que fazer, até uma roupa velha, rasgada, que você irá jogar no lixo. Caridade é doação de tempo ativo, um horário que você poderia estar produzindo e recebendo dinheiro e você prefere doar ao próximo, até um alimento que você reparte ou uma roupa que você ainda usa e resolve dividir”, frisa.


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VIAGEM

FÉRIAS, SOL E NATUREZA Mato Grosso do Sul pode ser a melhor opção para aquela esperada viagem de fim de ano. por ELCI HOLSBACK

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ais um fim de ano se aproxima, trazendo junto as férias e a dúvida: para onde viajar? Praia, campo, um ponto turístico badalado do Brasil ou, quem sabe, até mesmo uma viagem ao exterior? As opções são quase incontáveis, afinal somente no Brasil há verdadeiros paraísos naturais. Mas, que tal pensar em uma viagem aqui pertinho, dentro de Mato Grosso do Sul? Nosso estado é rico em fauna, flora e com uma biodiversidade única, com opções para quem gosta de aventura, para quem busca descanso ou para quem espera apenas conhecer lugares diferentes e, o melhor, pertinho de casa. Então, reúna a família, amigos ou programe seu roteiro sozinho mesmo, faça as malas e pé na estrada, porque Mato Grosso do Sul te espera de braços abertos para férias incríveis!

CAPITAL Muita gente não conhece, mas Campo Grande tem várias opções de turismo para famílias, principalmente na modalidade Day Use. A fazenda Haras Cachoeira oferece aos seus visitantes a oportunidade de conhecer a rotina do campo, com as três refeições que utilizam produtos cultivados lá. A opção de lazer está localizada na BR-163, na saída para São Paulo, e as visitas acontecem conforme agendamento prévio. Mais informações podem ser obtidas na página do local no Facebook ou pelo telefone 3681-1007. Outro lugar em Campo Grande, para quem gosta de lazer que alia atividades no campo e aventura, é a Estância Alegria, que oferece café da manhã com geleias, queijo, pão caseiro, bolos, leite e suco. Tudo produzido com itens naturais e cultivados na fazenda. As famílias também podem andar a cavalo, participar do pesque e solte, aproveitar a piscina e usar o play-ground. O valor do Day-Use é de R$ 80,00 e as reservas devem ser feitas antecipadamente pelo telefone: 99912-2355. 90

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BONITO Destino internacionalmente conhecido e desejado por milhares de turistas em todo o mundo, Bonito está aqui do lado, a 250 km de Campo Grande. A cidade tem grande variedade de restaurantes, bares e passeios. Há opções para todos os bolsos, tanto na hospedagem quanto na gastronomia. Entre os passeios, há balneários, flutuações, mergulho, cachoeiras, rapel, arvorismo e outras opções para quem gosta de aventura e natureza. Importante lembrar que para entrar em qualquer um deles é preciso adquirir o voucher previamente em alguma agência de turismo. A natureza exuberante faz da cidade um lugar único e uma experiência incrível. Recentemente, levantamento do Trivago elegeu Bonito como a melhor cidade turística com custo e benefício do País, em relação à hospedagem. Se você é daqueles que não liga para conforto e gosta mesmo de aventura, a cidade oferece áreas de campings e hostels com preços acessíveis. O mais conhecido deles é o Hi Hostel, mas também há hotéis em várias faixas de preços, inclusive os mais caros, como o resort Zagaia e o luxuoso Wetiga. A culinária inclui vários restaurantes com gastronomia típica, que inclui opções de peixes. A Casa do João é um dos restaurantes mais famosos, conhecido em todo o País, oferece cardápio com itens da culinária regional e ainda uma exposição de artesanato. Típica de Bonito, é interessante experimentar a Taboa, cachaça produzida na cidade e encontrada no bar de mesmo nome, um dos mais frequentados da cidade. O site da prefeitura oferece todas as opções de restaurantes, hotéis, agências e passeios. www.turismo.bonito.ms.gov.br/ BODOQUENA Há menos de 300 km de Campo Grande, outro paraíso natural oferece opções de lazer para famílias e amigos. Menos famoso que Bonito, mas tão lindo quanto, Bodoquena tem fazendas turísticas para passar o dia ou o fim de semana. A pousada e restaurante Refúgio Canaã, tem desde a opção de Day Use por R$ 25, camping por R$ 40 a diária e apartamentos de R$ 180 até R$ 210 a diária. A principal atração é um rio salobra que proporciona momentos tranquilos e bonitos aos clientes. A visita tem de ser agendada e para chegar lá são 20 km de estrada de terra. As informações completas e o contato da pousada estão no Facebook Refugio Canaã. Um dos passeios mais conhecidos de Bodoquena é a Boca da Onça, com a maior cachoeira do Estado, com 156 metros, e o Rapel de Plataforma mais alto do Brasil, com 90 metros. O local ainda oferece tours pela fazenda, caminhadas, visita ao mini-museu, alimentação de animais e lugares para relaxar. Alegria garantida para a família toda. As visitas também devem ser reservadas e todas as informações estão disponíveis no site www.bocadaonca.com.br/. CINCO+ I DEZEMBRO/JANEIRO 2017 I

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PANTANAL A riqueza da fauna e da flora do Pantanal sul-mato-grossense também é atrativo e opção de turismo para visitantes. Nos municípios de Miranda, Corumbá e Aquidauana há diversas fazendas que oferecem passeios de imersão na cultura pantaneira. A fazenda 23 de Março tem cavalgada em trilhas ou em campos alagados, pescaria esportiva, trilhas, manejo com gado, safári durante o dia e à noite e observação de pássaros. A fazenda está localizada há 220 km de Campo Grande e o tempo de viagem de carro estimado em três a quatro horas. O Refúgio Ecológico Caiman é uma área de 53 mil hectares preservados, com duas pousadas independentes. Tanto a pousada Cordilheira quanto a Baiazinha, estão localizadas no meio do Pantanal de MS e em locais estratégicos para a realização de safáris. Em contato muito próximo com a natureza, os visitantes aprendem mais sobre a cultura e a conservação de um lugar mágico. Ambos os passeios exigem reserva prévia e as diárias incluem hospedagem, alimentação característica da região, além dos passeios.

FRONTEIRA A fronteira com o Paraguai também é destino turístico de Mato Grosso do Sul. Com o dólar mais baixo, as compras na brasileira Ponta Porã e na vizinha Pedro Juan Caballero, voltaram a ser incluídas na programação dos campo-grandenses. O turismo de compras na região dá certo há anos. Em Pedro Juan, o visitante vai encontrar centenas de lojas no Centro da cidade, que vendem uma infinidade de eletrônicos, acessórios, brinquedos e mais. Uma das atrações mais procuradas é o Shopping China, uma das maiores lojas de importados do País. Do lado paraguaio, os visitantes encontram também os hotéis-cassinos para hospedagem. Para os mais tranquilos, há diversos hotéis do lado brasileiro, além de restaurantes e lojas de produtos locais. Essas são apenas algumas das opções que Mato Grosso do Sul oferece. O Estado conta com rotas e atividades para todos os gostos e possibilidade de investimento. Quando for programar as próximas férias, não se esqueça de incluir um dos pontos turísticos do Estado na rota. Com certeza será inesquecível. Boas férias e boa viagem! 92

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NEGÓCIOS

INOVAÇÃO, RESULTADO E RECOMPENSA Você se reinventa constantemente? por KARINE DIAS • fotos BRAVA

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1 Foto: Afranio Pissini

e a receita do sucesso fosse simples não teríamos tantos desempregados no mercado de trabalho e tampouco empresas fechando neste momento de instabilidade. Mas a orientação é simples: inovar. Foi este o foco do debate no evento “Inovar Gera Valores – Meeting 2016”, realizado no Diamond Hall, dia 29 de novembro. “No contexto atual de crise, não fazer nada, não arriscar, pode ser o maior tropeço. Se o mercado estivesse crescendo, por exemplo 15% ao ano, você poderia ficar onde está, que naturalmente iria crescer. Porém, neste momento precisamos experimentar. O cenário é um convite ao tropeço. A crise é uma oportunidade, nunca desperdice uma crise, porque quando o mercado de trabalho está em crise, ele não está falando que não terá mais vagas de emprego, ele está pedindo para se reinventar”, falou um dos convidados do encontro, o diretor de marketing e comercial da Catho, João Gonçalves. Com o objetivo de promover reflexões sobre os melhores caminhos para as empresas e profissionais para o ano de 2017, o evento teve a participação de empreendedores de vários segmentos de Mato Grosso do Sul e apresentou projetos e negócios que conseguiram inovar com propostas simples. Além do diretor da Catho, participaram dos debates e apresentações o Superintendente de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação do Estado de MS, Renato Roscoe, a psicóloga, especialista em Gestão Estratégica em Recursos Humanos, Marcia Fachini, a diretora da Editora Globo, Virgina Any, além das profissionais Larissa Ortiz e Andrea Costa do Nascimento, também da Editora Globo. Em sua fala, a diretora de pesquisa e inteligência, Andrea Nascimento, avaliou que o maior instrumento para se conseguir inovar é a informação. “Todo mundo precisa de informação, porque não se inova sem este instrumento. Inovar significa também coragem, o que não significa que sempre dará certo. Hoje, no mercado

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concorrido que estamos, quem vai se destacar é quem tiver mais esforço, mais estudo, mais interesse, mais formação. O desafio será produzir mais com menos. É sempre ter aquela sensação de que vai dar certo. Inovar é pensar positivo e acreditar naquilo que está fazendo”, acredita. Informação, coragem, movimentação e reinvenção. Essas foram as palavras mais citadas no encontro e o que norteou muitos dos projetos inscritos no Prêmio Profissionais de Valor 2016, a premiação também fez parte também da programação do evento. Patrocinadores e empreendedores também estiveram no local apresentando seus projetos, serviços e produtos, uma oportunidade única para os presentes terem contato com o que existe de melhor em inovação em Campo Grande.

“... quando o mercado de trabalho está em crise, ele não está falando que não terá mais vagas de emprego, ele está pedindo para se reinventar.” JOÃO GONÇALVES Diretor de Marketing e Comercial da Catho

EVENTO FOI REALIZADO PELA PRO-FISSA Promovido pelo terceiro ano, o Meeting é um evento realizado pela Escola de Educação Corporativa Pro-Fissa. Nascida em 2014, em Campo Grande, o projeto oferece programas de educação com o objetivo de preparar os profissionais com as melhores práticas, tendo como foco melhorar a produtividade e a geração de valor para os negócios. A metodologia usada nos cursos é a da co-autoria, em que os participantes constroem o entendimento do conteúdo em conjunto, discutindo e praticando todas as ferramentas apresentadas. Mais informações no site http://pro-fissa.com/

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Foto 1: João Gonçalves, da Catho, relatou que também tropeçou várias vezes em sua carreira, mas nem por isso deixou de arriscar. Foto2: Renato Roscoe, superintendente da SECTEI com Eugênio do Val e Régis Borges, líderes da Escola Pro-Fissa. Foto 3: Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios apoiou a realização do evento e contou com a presença de Larissa Ortiz e Andrea Nascimento. Foto 4: Meeting teve em sua programação a entrega do Prêmio Profissionais de Valor 2016, uma realização da Escola Pro-Fissa. Foto 5: Piscóloga Marcia Fachini (em pé) falou sobre como o mercado anseia por profissionais inovadores e pró ativos.

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COLETA SELETIVA E EVOLUÇÃO DO SETOR DA RECICLAGEM NO BRASIL Evento sobre limpeza urbana na Capital aborda temas importantes para a sociedade. por TARSILLA FERREIRA

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1º Seminário de Limpeza Urbana realizado pela Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana (ABLP) em Campo Grande teve como objetivo tratar de um assunto que impacta toda sociedade: a destinação e o tratamento adequado do lixo nos centros urbanos. O evento contou com a presença de palestrantes reconhecidos, com ampla atuação na área e que compartilharam conhecimentos e experiências atualizadas. Entre os temas debatidos estavam o Panorama da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), a Limpeza Pública no Brasil, os Aspectos Jurídicos para atendimento da PNRS e o Panorama da Coleta Seletiva no Brasil. Conforme estimativas da ABLP são produzidos 44 milhões e 895 mil toneladas de resíduos sólidos somente nos domicílios brasileiros por ano. Uma grande parte desses

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resíduos ainda é destinada de forma incorreta no Brasil. O empresário Adriano Assi que trabalha no setor de resíduos sólidos desde 2000, abordou o tema da coleta seletiva no País. O palestrante é fundador das feiras Reciclaplast, ExpoLixo e ExpoSucata, além de moderador de diversos eventos relacionados ao mercado de resíduos sólidos no Brasil e no exterior. De acordo com Assi, a reciclagem de materiais plásticos sempre foi um problema e continua sendo. Um exemplo é a sacola plástica, que em São Paulo estava sendo banida nos supermercados. “O problema não é o plástico, é a cultura da população, nossa cultura pobre de descarte regular. O governo optou por taxar e criar as sacolas biodegradáveis, mas isso não faz sentido quando se fala de um produto desses, em que você coloca um aditivo para que ele se

decomponha mais rápido”, explicou. O palestrante considera a ideia das sacolas biodegradáveis contraditória, uma vez que não faz sentido jogar uma lata de alumínio na rua e colocar um aditivo para que se decomponha e se destrua mais rápido. “Se é um absurdo para o alumínio também é para a sacola plástica. Com essa polêmica vimos que o problema do plástico era maior do que se imaginava. Atualmente, ele é tido como um reino, assim como o animal, vegetal ou mineral. Você faz tudo com o plástico hoje.” Segundo Assi, a evolução do setor da reciclagem vem acontecendo lentamente. Há 12 anos o plástico não era separado, o que acontecia era que o elemento costumava ser descartado junto a outros materiais. Desde então se investiu na tecnologia que não existia no Brasil. “Estamos em um processo de


transição. Sou bem crítico em relação à PNRS, pois é uma política de catação e que não estimula o consumo de materiais reciclados. Estamos nos transformando em um país da coleta e não da efetiva reciclagem. Existe um abismo enorme entre reciclado e reciclável”, comentou. Existe uma indústria por trás da cadeia dos resíduos sólidos que toma conta desses lixos, ao jogar fora os materiais recicláveis nas lixeiras é quando começa os trabalhos dessas empresas. Assi explicou que esse processo envolve fatores como logística e preço. “Logística: não adianta ter uma lata de alumínio e jogar na rua, por mais reciclável que ela seja, não vai ser reciclada porque caiu num lugar que não tem logística. E preço: o grande problema do vidro hoje, que ele pesa um absurdo e não vale nada, é o custo para levar esse material até a indústria vidreira mais

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próxima para então ser reciclado. Resultado, o vidro não é recolhido.” O setor da reciclagem internacional alerta para que os governos estimulem o consumo das matérias-primas recicladas e não apenas a coleta, como acontece no Brasil. “A PNRS é uma política social travestida de política ambiental, muitos empregos poderiam ser gerados em cima disso e não se aborda o principal ponto, a questão ambiental”, declarou o empresário. Para Mato Grosso do Sul a importância desse seminário é uma melhor estruturação do setor da reciclagem, devido ao tamanho do Estado e a questão logística que isso representa. “O grande desafio é preencher essas rotas, fazer com que os resíduos sólidos cheguem num centro consumidor. Se não houver um aproveitamento de materiais reciclados, não vale a pena reciclar.”

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Nos últimos anos, o Brasil passou a exportar recicláveis, apareceram novas tecnologias e investiu-se em aparelhos específicos para movimentação de sucata, chamados manipuladores hidráulicos. A indústria se equipou bastante, porém, com a crise econômica, a capacidade ociosa hoje do setor de reciclagem está na faixa de 60% em relação à matéria de equipamento. Para Adriano Assi, existe uma fronteira que o setor de reciclagem tem que vencer. “Primeiro é a imagem que as pessoas têm dos reciclados, muitas vezes o material reciclado é tão bom quanto a matéria-prima virgem, um exemplo é a garrafa pet. E é um setor que tem muita oportunidade, porém está sofrendo como qualquer outro setor da economia. Em geral, a indústria só cai e com a reciclagem é a mesma coisa”, alertou o palestrante.

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“O problema não é o plástico, é a cultura da população, nossa cultura pobre de descarte regular.”

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ADRIANO ASSI Empresário

Foto 1: Clovis Benvenuto. / Foto2: Elcio Terra. / Foto 3: Presidente João Gianesi Netto. Foto 4: Público presente. / Foto 5: Participantes de Visita Técnica.

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PALESTRA DISCUTE ATUAÇÃO DOS CONSELHOS DE CONSUMIDORES NO CAMPO DE ENERGIA ELÉTRICA Especialistas de todo o Brasil debateram os resultados e desafios do setor elétrico. por TARSILLA FERREIRA • foto MÁRIO BUENO

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XVIII Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica reuniu representantes dos 63 conselhos existentes no País. O evento realizado em Campo Grande pelo Conselho dos Consumidores de Energia Elétrica da Área de Concessão da Energisa/MS (Concen) e Conselho de Consumidores de Energia Elétrica de Mato Grosso (Concel), apresentou como tema central a discussão que envolve o atual modelo de regulação do setor elétrico e a necessidade de seu aprimoramento em decorrência dos recentes aumentos na tarifa de energia elétrica. Contando com palestrantes dos principais centros do Brasil, especialistas no setor elétrico debateram resultados e propostas para o setor desde aspectos eminentemente técnicos, como as tecnologias das redes inteligentes, até propostas de políticas públicas para fortalecer a participação do consumidor nos processos de decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), representada pelo diretor ouvidor Reive Barros dos Santos. O diretor abordou os desafios para a transmissão, dentre eles a necessidade de investidores. Comentou sobre a composição tarifária, como consequência de fatores como planejamento adequado e carga tributária, além da geração distribuída, lembrando que 78% das conexões são residenciais e o crescimento é exponencial. Por fim, Reive destacou a importância de os Conselhos de Consumidores ampliarem seu espaço de atuação à governança corporativa, prevista nos contratos de renovação das concessões. “De forma que a cada três meses o Conselho possa acompanhar indicadores e identificar a trajetória, se positiva ou negativa.”

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O engenheiro Jenner Ferreira atua na área de energia elétrica como consultor desde 2004 e durante o encontro abordou o tema dos resultados da 4ª Revisão Tarifária Periódica das distribuidoras e a participação dos Conselhos de Consumidores. O palestrante é presidente do Instituto Brasileiro de Economia e Finanças (Ibecon), que atua com independência técnica e política analisando questões do ambiente regulado da prestação de serviço de fornecimento de energia elétrica no Brasil. De acordo com o palestrante, o Conselho de Consumidores é o único agente dentro do ambiente regulado a defender os interesses dos consumidores. “Por serem conselheiros voluntários e geralmente sem a formação técnica específica no setor elétrico brasileiro, esse encontro é a principal forma de atualização e troca de experiências entre as regiões do País”, destacou. Segundo ele, os reflexos da forte redução na tarifa ocorrida em 2013, aliados a um período hidrológico ruim, fizeram com que desde então os seguidos aumentos acumulassem índices muito acima da inflação do período, obrigando os Conselhos de Consumidores a se posicionarem de forma mais técnica e politicamente independente, chegando ao ponto de questionarem o modelo utilizado para o setor elétrico brasileiro. Para trazer informações mais técnicas para a palestra, Jenner Ferreira apresentou números das distribuidoras que já passaram pelo processo de 4ª Revisão Tarifária Periódica. Também sugeriu formas para que os Conselhos possam ser atuantes e cobrar do regulador a modicidade tarifária (tarifa adequada à capacidade de


pagamento do consumidor) nesse momento de definição da tarifa de energia elétrica. Jenner explica que a Revisão Tarifária é quando se discutem aspectos relacionados à distribuidora, seguindo um conjunto de regras que foram discutidas entre dezembro de 2013 e abril de 2015. Porém, os resultados das 31 empresas que já passaram pelo processo sugerem um desequilíbrio em relação àquelas de pequeno porte e que atendem um mercado de energia abaixo de 500 GWh/ano. “A tarifa deve cobrir custos eficientes, remunerar o acionista e garantir os investimentos que o setor precisa, respeitando a modicidade tarifária, independente do tamanho da distribuidora”, detalha Jenner. A concordância entre interesses tão conflitantes é buscada por uma política de regulação que deve ser imparcial e, principalmente, reduzir o desequilíbrio de informação que tende a favorecer a distribuidora. Organizar e explicar as informações em números com um linguajar acessível para o consumidor fará com que os valores discutidos sejam mais transparentes. Para isso, conhecer a estrutura e a política do setor elétrico brasileiro torna-se imperativo. “O Conselho deve não só entender as complexidades do setor, como também direcionar seus questionamentos para o agente correto, apoiando-se em quesitos técnicos”, aponta Jenner Ferreira. Além dos números, que indicam um possível esgotamento do modelo do setor elétrico brasileiro, em sua palestra também destacou que o processo de revisão tarifária é longo, porém possui momentos importantes e bem definidos para a participação do Conselho de

Consumidores, que aos poucos ganha espaço dentro da própria agência reguladora. Para o consultor, as chances de ganhos ainda são pequenas, entretanto não são impossíveis e já existem situações em que o Conselho pode reverter o posicionamento adverso para o consumidor, atuando sem caráter político. A estrutura técnica regulatória que envolve o fornecimento de energia elétrica pode ser de difícil compreensão para o consumidor. Termos como Parcela A, Parcela B, Contribuição Financeira por Uso de Recursos Hídricos, entre outros, carecem de esclarecimento para que o Conselho atue de forma pró-ativa, e para isso precisa de apoio técnico independente. “Traduzir todo o aspecto técnico das discussões não é tarefa fácil, porém com o esforço dos conselheiros e eventos como esse, o resultado no médio prazo certamente será melhor para o consumidor”, reforça Jenner. A intensa troca de informações e palestras técnicas, com números claros sobre o setor, fazem com que cada vez mais o consumidor seja bem representado nessas discussões. Entretanto, o poder econômico das distribuidoras ainda é capaz de comprometer a atuação dos Conselhos, por isso o respaldo dado pela ANEEL ao evento mostra até que ponto a Agência está disponível a tornar realidade um Conselho de Consumidores atuante. “O discurso político da diretoria da ANEEL ainda precisa encontrar reflexos em suas próprias ações. Os Conselhos estão cansados de assistencialismo e agora buscam espaço na discussão de um novo modelo para o setor elétrico”, finaliza o palestrante. CINCO+ I DEZEMBRO/JANEIRO 2017 I

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PRÊMIO MÉRITO LOJISTA por MARCELO VARELLA

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m uma noite cheia de alegria, emoção e festa com direito a um show especial, foi realizada a oitava edição do Prêmio Mérito Lojista. Uma celebração das empresas que estão em destaque na mente e no coração dos consumidores de Campo Grande. Foram 244 empresas finalistas, escolhidas pelo público por meio de pesquisa de rua e votos pela internet em 44 categorias. Entre elas, o troféu mais cobiçado da noite, o “Top dos Tops”, conquistado pela Rede Comper de Supermercados. Neste ano, uma novidade: a inserção de quatro novas categorias. “Hospitais e Clínicas”, vencida pela Unimed, e “Laboratórios”, conquistada pela Multilab. Grão em Grão Empório Light levou o troféu na categoria “Produtos Naturais e Suplementos” e 5 à Sec como destaque em “Lavanderia”. A noite ainda contou com 11 homenagens a pessoas e entidades que têm uma atividade de destaque em sua área e colaboram com o desenvolvimento e o fomento da economia em Campo Grande. Entre eles, Roberto Higa, com Prêmio Mérito Destaque Registro e Pedro Silva, com o Prêmio Mérito Destaque Cultural. Fechando com chave de ouro, a oitava edição do Prêmio contou com uma apresentação do cantor Tiago Correia. O Prêmio Mérito Lojista 2016 reuniu cerca de mil pessoas na Estância Montana.

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Foto 1: Shopping Campo Grande - Prêmio Top of Mind - superintendente Rodrigo Vabo (à esq). Foto 2: Presidente Hermas e LIga do Bem. Foto 3: Premiação Top dos Tops - Comper. Foto 4: Uber traz convidados para festa - assessor de comunicação CDL, Marcelo Varela (1). Foto 5: Presidente Hermas, Pedro Silva e esposa Prêmio Mérito Destaque Cultural. Foto 6: Presidente Sicredi União MS-TO, Celso Régis, presidente Hermas, Presidente Sicredi Campo Grande, Antonio Kurose. Foto 7: Presidente Hermas, diretoras da CDL, Cristina Fialho, Adria Fabiola e Rômulo e Rodolfo Holsback da Smart Fit - Prêmio Mérito Academia de Ginástica. Foto 8: Presidente Hermas, Diretoras da CDL Jovem, Dandara Germiniani, Juliana Rodrigues, esposa de Higa e Roberto Higa - Prêmio Mérito Registro. Foto 9: (à dir) Erika Ishikawa Katayama - Sabor em Ilhas - Prêmio Mérito Restaurante. Foto 10: Maurício Vargas CEO Reclame Aqui e presidente Hermas - Prêmio Mérito Reconhecimento. Foto 11: Ogg entrevista Rafaela Joaquina Laureano, Cyber da Rapha - Prêmio Mérito Destaque Lado B. Foto 12: Ogg Ibrahim. Foto 13: Diego Faria e esposa - Chiquinho Sorvetes Prêmio Mérito - Sorveteria. Foto 14: Presidente Hermas, Josy Muramatso e marido da 5 à Sec, e vice-presidente da Fecomércio, Adeilton Feliciano do Prado. Foto 15: Tiago Corrêa. Foto 16: Presidente da CDL-CG, Hermas Renan, Diretoras da CDL, Cristina Fialho e Adria Fabiola e gerente Administrativo Hospitalar da Unimed CG, Alan Arrais.

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Foto 17: Mara Calvis (Solurb), superintendente Solurb, Lucas Dolzan, presidente da CDL Hermas, superintendente Solurb, Élcio Terra, Solurbinho e Heitor Simões (Solurb). Foto 18: Presidente Hermas, Donevir José Cevidini e esposa Laboratório Multilab, diretoras da CDL Jovem, Dandara Germiniani e Juliana Rodrigues. Foto 19: Superintendente Helma Firmino e equipe - Pátio Central Shopping - Prêmio Mérito - Melhor Lugar para Comprar. Foto 20: Presidente Hermas e Patricia Carvalho, gerente de marketing Uber - Homenagem - Prêmio Mérito Inovação. Foto 21: (à esq) Edson Holzmann - Plaenge - Prêmio Mérito Construtora. Foto 22: Presidente da CDL-CG, Hermas Renan, Diretoras Cristina Fialho, Adria Fabiola e Livia Del Ciampo e Katira de Carli - Grão e Grão empório Light. Foto 23: Presidente Hermas, Gerente do Hotel Deville, Marcelo Mesquista, diretor da CDL, Denison Zubieta, e esposa de Marcelo - Prêmio Mérito - Hotéis e pousadas. Foto 24: Presidente Hermas, editora chefe do Lado B CG News, Angela Kempfer, Rafaela Laureano, Cyber da Rapha, gerente comercial CG News, Samuel Echeverria - Prêmio Mérito Destaque Lado B. Foto 25: Vice-presidente da Fecomércio, Adeilton Feliciano do Prado. Foto 26: Kati Franco, Presidente Hermas, Gil Saldanha, diretoras da CDL Jovem, Dandara Germiniani e Juliana Rodrigues - Prêmio Mérito Destaque Jovem Empreendedor. Foto 27: Presidente da CDL-CG, Hermas Renan Rodrigues.

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#OCASAMENTEIRO P

ara celebrar a capa de 101ª edição, #ocasamenteiro Gil Saldanha recebeu seus amigos, clientes e parceiros para celebrar o fortalecimento dos seus empreendimentos na Capital. Uma noite emocionante de muito bom gosto e carinho.

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Foto 1: Carmen Cestari. Foto 2: Carolina e Maria Helena Bonotto. Foto 3: Cristiane e Victor Ferzeli. Foto 4: Edmary D’Agustin e Pedro Burille. Foto 5: Juci Palieraqui, do Yotedy. Foto 6: Jefferson de Almeida. Foto 7: Presidente CDL, Hermas Renan Rodrigues e Maria Aparecida Rodrigues. Foto 8: Felipe Todesco e Juliana Rodrigues. Foto 9: Flávio Carvalho, da Bebi Festas. Foto 10: Empresários da Revista Cinco+, Luiz Henrique e Henrique Attilio. Foto 11: Yuri Vieira do Espaço Bellatê e Cinthia Damasceno Vieira, do Lá no Jardim Buffet. Foto 12: Adriana Cordoba, do Casarena Gastronomia. Foto 13: Dione Anache, do Espaço D Buffet e João Henrique Pestana. Foto 14: Leandro da Malibu Bartenders e Isabela Bartz. Foto 15: Elke Andrade Lage, Casa Design. Foto 16: Gil Saldanha e sua noiva Kati Franco. Foto 17: Juliana Oliveira e Humberto Paiva, do salão Estilo Juliana. Foto 18: Gil Saldanha e Thaíza Moraes, sócia da Competecce Cerimonial.

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s empresários Eduardo Felipe de Melo e Elke Lage de Melo inauguraram a primeira franquia da Saccaro em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A loja conta com 550 metros quadrados de área de exposição e já está adequada ao padrão de Concept Store que a empresa apresenta.

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Foto 1: Elke Andrade Lage. Foto 2: Álvaro Mendes, Elke Andrade Lage, Ana Muzzi e João Saccaro. Foto 3: Simone Prado e Orlando Gomes. Foto 4: Letícia Rocha e Kamala Escalante. Foto 5: João Saccaro, Elke Andrade Lage e Eduardo Felipe De Melo Filho. Foto 6: Carmen Silvia Almeida, Estela Almeida, Erique Moreira, Vivian Breier e Charis Guernieri. Foto 7: Elke Andrade Lage, Paulo e Vera Maria Delmondes. Foto 8: Elke Andrade Lage e Eduardo Felipe De Melo Filho. Foto 9: Elke Andrade Lage e Gláucia Carvalho. Foto 10: Lilian Holsbach e Elke Andrade Lage. Foto 11: Joana Moraes, Alessandra Gibran, Dayse Nogueira, Aryela Nogueira, Anapaula Reiter, Elke Andrade Lage, Ana Muzzi, Lenise Pasqualotto, Izabela Kassar e Flávia Kassar. Foto 12: Maria Inês Puga de Barcelos, João Saccaro e Elke Andrade Lage. Foto 13: Vivian Breier, Erique Moreira e Charis Guernieri. Foto 14: Daiana Capuci, João Saccaro e Elke Andrade Lage. Foto 15: Luiz Henrique Pereira, Henrique Attilio, João Saccaro e Daina Capuci. Foto 16: João Saccaro e Elke Andrade Lage.

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