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GESTÃO CIA

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PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

Geniomar Pereira

} Diretor Comercial da Rede Lojacorr

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} Graduado em Ciências Administrativas e Contábeis, pós-graduado pela UFMG, UFJF e FGV, com especializações em Negócios, Marketing e Finanças.

SER EMPÁTICO É VER O MUNDO COM OS OLHOS DO OUTRO E NÃO VER O NOSSO MUNDO REFLETIDO NOS OLHOS DELE

CARL ROGERS

EMPATIA: Você tem o hábito de se colocar no lugar do outro, antes de julgá-lo?

Vivemos tempos difíceis, quando a polarização, o ódio e a certeza que do jeito que você pensa está sempre correto imperam dentro da sociedade. Infelizmente, nosso país está doente. O fato de eu não gostar de um lado não significa que goste do outro e nem muito menos que quem pensa diferente de mim seja meu inimigo, pois habitamos um mundo de diversidades e as diferenças devem e precisam ser respeitadas.

A forma correta de entendermos as diferenças, é exercer a empatia. Mas afinal, o que é EMPATIA? Por conceito, significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.

Então podemos afirmar que a capacidade de se colocar no lugar do outro, que se desenvolve através da empatia, ajuda a compreender melhor o comportamento alheio em determinadas circunstâncias e a forma como outra pessoa toma as decisões.

Será que você é uma pessoa empática? Ser empático é se identificar com o outro ou com a situação vivida por ele. É saber ouvir as pessoas e se esforçar para compreender os seus problemas, suas dificuldades e as suas emoções.

Para ser empático é preciso conseguir ultrapassar as barreiras do egoísmo, do preconceito ou do medo do que é desconhecido ou diferente. Para que uma pessoa consiga exercer a empatia é preciso retirar a atenção de seus próprios problemas e manter seu foco de atenção na outra pessoa.

Porém, como desenvolver a empatia? Fazer isso não será muito fácil, já que nós tendemos a dizer muitas coisas sem nem mesmo pensar. Na verdade, nem é preciso falar nada para revelarmos as nossas opiniões sobre uma pessoa. Em um só olhar já mostramos para ela a nossa reprovação e a nossa crítica.

Ainda assim, vale a pena insistir em ter uma postura mais compreensiva com relação às outras pessoas. Isso porque a empatia te ajuda a melhorar a qualidade dos seus relacionamentos. Você perceberá que os seus contatos se sentirão mais livres para conversar com você. Isso porque saberão que estará mais preocupado em ouvi-las do que em criticá-las.

Pensando em te ajudar, darei sete dicas de como desenvolver a empatia. São conselhos simples, mas que, quando são postos em prática, trazem grandes resultados para sua vida:

1ª) Se atenha aos fatos: Para que você tenha mais empatia, recomendo que pare de ouvir boatos e de supor coisas;

2ª) Pense mais de uma vez: Antes de você falar algo ou de digitar algum comentário, será que não é melhor pensar se realmente vale a pena expressar essa opinião?;

3ª) Aceite as suas falhas: Para desenvolvermos a empatia, é importante ser humilde. Quando sabemos que todas as pessoas erram, inclusive nós mesmos, tendemos a ser menos críticos;

4ª) Reconheça as qualidades do outro: É importante termos em mente que as pessoas têm defeitos, mas também têm qualidades;

5ª) Reflita sobre as suas motivações: Por que não pensar com mais frequência na razão de você querer criticar outra pessoa? Ponderar sobre essas questões revela maturidade;

6ª) Considere ajudar as outras pessoas: Criar o hábito de pensar na necessidade de outras pessoas nos obriga a tirar o foco da nossa atenção de nós mesmos;

7ª) Esteja disposto a mudar de opinião: Entenda que, para se colocar no lugar do outro, muitas vezes será necessário abrir mão das suas convicções.

Para finalizar, concluo que: Quando alguém diz “houve uma empatia imediata entre nós”, isso significa que houve um grande envolvimento, uma identificação instantânea. O contato com a outra pessoa gerou prazer, alegria e satisfação. Nesse contexto, a empatia pode ser considerada o oposto de antipatia, por isso, a importância de se colocar no lugar do outro, porque nós sempre iremos desejar que as outras pessoas façam o mesmo por nós. Pense nisso!

Dedicação ao mercado de seguros

A Revista Corretora do Futuro teve uma conversa exclusiva com Antonio Trindade, CEO da Chubb Brasil, abordando sua trajetória de dedicação ao mercado de seguros, seus desafios e realizações, não apenas profissionais, mas também pessoais. Confira!

Revista Corretora do Futuro: Durante toda sua carreira você atuou no mercado segurador, mesmo quando estagiário. Como toda essa expertise contribuiu positivamente para se tornar presidente da maior companhia no segmento de grandes riscos?

Antonio Trindade: Tive ótimas escolas nas seguradoras em que atuei. Pude aprender a dinâmica do negócio sob o ponto de vista operacional, de subscrição, de atendimento ao cliente, sejam segurados, sejam corretores. A oportunidade de trabalhar com executivos locais e estrangeiros também teve influência no meu desenvolvimento pessoal.

RCF: Pode nos contar um pouco sobre sua trajetória profissional, até chegar à presidência da Chubb Brasil?

A.T.: Desde o início na SulAmérica Seguros, no Rio de Janeiro, como assistente comercial até superintendente comercial, passando já como diretor na Nacional, no Unibanco, Unibanco AIG, Itaú-Unibanco e Itaú Soluções Corporativas e, por último, como presidente na ACE e na Chubb.

RCF: Você teve muitos desafios em sua caminhada? Pode nos contar se eles os ajudaram?

A.T.: Foram muitos os desafios ao longo da minha carreira, mas principalmente conduzir os processos de integração operacional, de sistemas e cultural das várias aquisições e incorporações desde a Nacional Seguros chegando até a Chubb.

RCF: Quais foram as suas estratégias para crescer e desenvolver a carreira?

A.T.: Manter-me atualizado, ter boa ambição, estar pronto para assumir desafios quando as oportunidades apareciam e, principalmente, gostar do que faço – seguros.

RCF: O que você diria para aquele profissional que está começando a carreira, ou que já está estabelecido, mas sonha em crescer profissionalmente?

A.T.: A indústria de seguros no Brasil tem muito espaço para se desenvolver e, consequentemente, irá abrir oportunidades de crescimento profissional para aqueles que se mantenham atualizados, que façam cursos em temas que possam melhorar, que busquem ter conhecimento de língua estrangeira, inglês, principalmente.

RCF: Quais são os entraves que você vê no mercado brasileiro, por ainda não ter desenvolvido a cultura da proteção na sociedade?

A.T.: Acho que temos cultura de proteção em várias camadas da nossa sociedade, mas podemos melhorar o nível de educação financeira e, com crescimento econômico sustentável, o nível de renda, poder de compra e de poupança devem ajudar no aumento do consumo de seguros per capita, aumentando o colchão de proteção da nossa sociedade.

RCF: A vida de muitos executivos é agitada, como você consegue equilibrar sua vida profissional, com a de sua família?

A.T.: Procuro não levar trabalho para casa e assim poder desfrutar da companhia da minha família. Levo a sério meus períodos de férias e procuro viajar com meus filhos, esposa e amigos. Com bom planejamento é possível organizar essa agenda.

RCF: Vocês buscam realizar atividades em conjunto, para aproveitar os momentos de lazer?

A.T.: Nas viagens de férias sim, vamos juntos, seja qual for o destino – praia, montanha, neve etc.

RCF: Você poderia nos contar o que faz nas horas vagas e se possui algum passatempo?

A.T.: Adoro esportes e acompanho o que posso, seja presencial ou via TV. Jogo golfe nos finais de semana.

PERFIL

CEO da Chubb Brasil e presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). Graduado em administração de empresas, com MBA pelo INSEAD, possui mais de 40 anos de experiência no mercado de seguros. Começou sua carreira no Rio de Janeiro, na SulAmérica Seguros, onde trabalhou por 10 anos. Mudou do Rio para São Paulo, indo para a Nacional Seguros, adquirida pelo Unibanco Seguros. Participou da joint venture Unibanco AIG por outros nove anos até a operação de fusão dos Bancos Itaú e Unibanco. Nessa fase, já no Itaú-Unibanco Seguros, participou da formação da Itaú-Seguros Soluções Corporativas, unidade vendida para a ACE Seguradora em 2015. Em 2016, ACE e Chubb se juntam no que hoje é a Chubb Seguros do Brasil.

A INDÚSTRIA DE SEGUROS NO BRASIL TEM MUITO ESPAÇO PARA SE DESENVOLVER E CONSEQUENTEMENTE IRÁ ABRIR OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO PROFISSIONAL PARA AQUELES QUE SE MANTENHAM ATUALIZADOS, QUE FAÇAM CURSOS EM TEMAS QUE POSSAM MELHORAR, QUE BUSQUEM TER CONHECIMENTO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA, INGLÊS, PRINCIPALMENTE

SOBRE A CHUBB

A Chubb é a maior empresa de seguros de propriedade e responsabilidade civil de capital aberto do mundo e a maior seguradora comercial dos Estados Unidos. Com operações em 54 países e territórios, é uma importante distribuidora de seguros de linhas pessoais, além de seguradora líder dos mercados de pequenas, médias e grandes empresas, disponibilizando uma ampla variedade de coberturas tradicionais e especiais. Como seguradora, avalia, assume e gerencia os riscos com conhecimento e disciplina. Atende e paga sinistros de maneira rápida e justa. E combina a precisão da habilidade técnica com a ampla experiência para planejar, criar e oferecer as melhores coberturas e serviços de seguro para pessoas e famílias, além de empresas de todos os portes.

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