Cooperativa 33

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Moacir Sopelsa É o novo Secretário de Estado da Agricultura e da Pesca.

Homenagens Cresce o reconhecimento ao trabalho social das coopera vas catarinenses.

Ar gos Gilson Heidrich Henrique Vilares Ivan Ramos Luiz Vicente Suzin Mário Lanznaster Ano XII, nº 33| Outubro-Novembro-Dezembro\14 | R$ 11,90

‘’Transmitindo valores à sociedade’’

Rosse Mery Beduschi, da Estância Beduschi, associada da Auriverde.

A CAPACITAÇÃO MUDOU MINHA VIDA Alfa lança "Sou Cooperação"






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expediente Nosso agradecimento aos colaboradores e parceiros das cooperativas que colaboram na divulgação das ações do cooperativismo

Rua Aurino Arnoldo Meira, 162–Real Park 88113-455–São José–SC (48) 3258-6195/9645-7740 revistadascooperativas@comidia.com.br www.comidia.com.br

Aurora Isabel T. Machado e Daiane Dalmoro Auriverde Daniel Ferrari e Elizandra Grade Cootravale Daniel de Oliveira e Erasmo Veira Cooperitapiranga Marisa Rohde Cooper A1 Carlos Gadosnki e Rosângela Freitag Coocam Camila Bebber Cersul Aline Somariva Coopera Débora Cândido Copercampos Maria Lucia Pauli e Bárbara Bitencourt da Silva Coopersulca Luiz Fernando Bendo Copérdia Herter Antunes e Lucilene Silva Ceraçá José Biavatti Cejama Juliane Lothamer Berto Cooperalfa Julmir Cecon, Dolores Rambo, Samara Braghini e Sidvânia Peroza Coopercarga Luana Andréia Hauber Cooperjuriti Leila Estrowispi Ceprag Dilce Cittadini Maciel Cravil Aline Kummrow Cooperja Rafaela Costa Cooper Regina Eberle Cecred Rodrigo Delagiustina, Halissa Odebrecht da Silva e Marcos Alexandre Trindade Coopervil Suzana Araldi Patrício Cerbranorte Anelise Raldi Sicoob Maxicrédito Ari José Roman e Adriane Biasi Rech Sicoob São Miguel Andrea Moraes e Blásio Spaniol Sicoob Credicanoinhas Beatriz Iarrocheski Sicoob Crediauc Maria Luisa Lasarim, Jean Carlos Souza e Gina Pontes Sicoob Credija Rayssa Crema Sicoob Creditapiranga Gilvane Kern Sicoob Ecocredi Cândida Raquel Galle Sicoob Valcredi Cristiane Salvi Tognetti Sicoob Videira Josiane Zago Sicredi Kátya Desessards Unimed SC Ana Carla Bóf Unimed Alto Vale Andiara R.E. dos Santos Unimed Joinville Diego Porcincula Unimed Xanxerê Kellin Fachim Viacredi Lorena das Chagas Correa

Diretor Geral – Ricardo Tapado Gerente Geral – Carmen Cinara Muller Reportagens – Jaércio Bento, EV Comunicação, MB Comunicação Empresarial, Fecoagro, JB Guedes Oficina de Comunicação, Ocesc, Fecoerusc, MR Comunicação Estratégica (Coopercarga), New Age Comunicação, Oficina de Comunicação JB Guedes, News Comunicação Fabiana Passarin, Press Comunicação Empresarial, Sicoob Central SC/RS – Assessoria de Imprensa, Uffizi Consultoria em Comunicação. Editor de Arte – Teodoro de Souza Filho Assistente Administrativa – Priscila Martins Tapado Revisão – Renato Tapado Fotos – Anderson Witthoft (Viacredi) , Adriane Rech (Maxicrédito), Agência Pólo/ Aline Reinheimer (Sicoob Oestecredi), Assessorias de Imprensa das Cooperativas, Celso Bevilacqua (MB-Alesc), divulgação, arquivo, divulgação Viacredi, EV Comunicação, Jaime Batista da Silva(Cooper), Julio Crestani (Coopervil), Julio Gomes Fotografias (Copérdia), Foto Studio Marino (Sicoob Creditapiranga), Marcelo Valério (Fecoerusc), MB Comunicação Empresarial, Allen Silva (Sicoob Credisulca), News Comunicação (CEM e Unimed Concórdia), Herter Antunes (Copérdia), Lucilene Silva (Copérdia), Maura Fotos (Auriverde), Rubens Marschalek (Cooper).

Assinaturas – Solicitar pelo e-mail revistadascooperativas@comidia.com.br, ou pelos fones (48)3258-6195/9645-7740.

Colaboração especial – MB Comunicação Empresarial Assessoria Jurídica – Belmiro Pereira Jr e Roberto Luiz Pereira Advogados Associados Impressão – Impressul

parceiros Auriverde Aurora Cejama Cergral Ceraçá Copercampos Coocam Coaccer Cooperjuriti Coopercarga Cooperalfa Cooperja Cooperitaipú

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PARCEIROS NA DIVULGAÇÃO DAS AÇÕES EXEMPLARES DO COOPERATIVISMO CATARINENSE

Cunha Porã Chapecó Jacinto Machado Gravatal Saudades Campos Novos Campos Novos Campos Novos Massaranduba Concórdia Chapecó Jacinto Machado Pinhalzinho

Coopersulca Cooper Cooper A1 Cravil Fecoagro Fecoerusc Fundação Aury Bodanese Ocesc Sescoop Sicoob RS SC Sicoob Credial Sicoob Crediauc Sicoob Credisulca

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Turvo Blumenau Palmitos Rio do Sul Florianópolis Florianópolis Chapecó Florianópolis Florianópolis Florianópolis Cunha Porã Concórdia Turvo

Sicoob Creditapiranga Sicoob Credicanoinhas Sicoob Creditran Sicoob Maxicrédito Sicoob Oestecredi Sicoob São Miguel Sicredi

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Itapiranga Canoinhas Florianópolis Chapecó Palmitos São Miguel do Oeste Porto Alegre

Sistem-a Cecred – Blumenau Unimed SC – Joinville




cooper.coop.br

A COOPERAÇÃO É A UNIÃO DE DIFERENTES HABILIDADES PARA UM BEM COMUM. Como uma cooperativa, a Cooper conta com essa união para seu constante crescimento e valoriza a importante participação feminina através das produtoras-cooperadas, de suas colaboradoras e de todas as demais cooperadas que contribuem para o desenvolvimento da cooperativa.


artigo Maritânia Bagnara

UMA NOVA MULHER. SERÁ?

A história da Cinderela reescrita

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e maneira geral, nas mais diversas sociedades do mundo, as diferenças sexuais entre homens e mulheres serviram para organização da divisão social do trabalho. Enquanto para os homens lhes foram reservados os espaços da esfera pública, as mulheres ocuparam-se da esfera privada. Desde a Grécia antiga, a divisão social do trabalho marcou a histórica luta entre as Cidades-Estados gregas Esparta e Atenas. Em Atenas, as mulheres eram submissas e totalmente restritas ao trabalho doméstico e cuidado com os filhos (atividades que geram gastos). Em Esparta, as mulheres recebiam boa educação, eram estimuladas a desenvolver seu intelecto, possuíam direito a terras, casavam-se com idade mais avançada e assumiam papeis na sociedade, porque os maridos passavam boa parte do seu tempo em alojamentos militares. Eram estimuladas a praticar esportes e deviam engravidar antes do casamento para provar sua fertilidade. As mulheres ocupavam posição de grande destaque na civilização espartana. Esparta era uma cidade militarizada, formada por grandes guerreiros e, por isso, acreditavam que eram as mulheres as responsáveis por gerar bons soldados, enquanto em Atenas a participação da mulher era quase nula – era criada e socializada para servir o mundo doméstico, não esqueçamos que atenienses foram os criadores da democracia e eram o centro intelectual da Antiguidade. A Grécia é o país mais antigo do mundo. A herança grega para o Ocidente foi transferida através de etnias, cultura e política. Para um país democrático, somos altamente conserva-

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dores quando se trata da inserção feminina na esfera pública. A sociedade civil ainda reconhece o homem como chefe legítimo da família; aos poucos isso vem mudando. Ao longo da história, as mulheres carregaram consigo o legado deixado pelas suas mães e avós. Deviam obediência ao marido e o faziam por medo, não por respeito. No entanto, nas últimas duas décadas, o meio rural sofreu um esvaziamento de jovens, na sua maioria meninas. Iam para o meio urbano em busca de trabalho e estudos, mas, principalmente, “liberdade”, fortemente incentivadas pelas mães. A frase comum de se ouvir era “minha filha, vá, não queira passar o que passei”. Na singela visão das mulheres, mesmo que as filhas não tivessem grandes conquistas no meio urbano, havia possibilidade de acessar uma vida melhor. Um bom casamento era aquele em que o noivo fosse detentor de posses. Nos países desenvolvidos, os homens estão passando a ser os principais beneficiados financeiros com o casamento. As mulheres estão ocupando cargos de maior poder e com maior renda. Será que estamos caminhando rumo a uma história na qual o homem será o sexo dependente? Isso seria a história da Cinderela reescrita, uma verdadeira revolução no que se refere ao trabalho, amor e família. Para alguns economistas, as tendências futuras são de as mulheres dominarem o mercado de trabalho, em sua maioria devido à maior formação acadêmica. No entanto, a violência contra a mulher ainda é um grande tabu no mundo todo. Mulheres são impedidas de estudar, usadas como mão de obra barata e com direitos diferentes do sexo oposto em vários países. Ninguém disse que somos iguais. Biologicamente falando, somos muito diferentes!


A final, o que elas querem? O que elas representam no cooperativismo?

Elas querem liberdade, com direitos e deveres e com a mesma possibilidade de acesso à educação, trabalho e renda do que os homens. Essas mudanças virão com educação e renda. Algumas conseguem ser um pouco mais independentes somente com o acesso à aposentadoria. O cooperativismo é o modelo econômico que precisa ser exemplo para o mundo, e já somos quando se refere à questão econômica. Mas precisamos avançar a passos largos no que se refere a diferenças, sejam elas de etnias, sejam de gêneros, sexualidade e outros. Afinal, as cooperativas não tornam o mundo melhor? O cooperativismo preza pela coletividade, cultiva valores humanos como o respeito, justiça, equidade, cooperação e ainda oferece serviços, entre eles a educação informal, cumprindo o 5º princípio cooperativo. Por tanto, não podemos conservar contradição! A inserção feminina nas cooperativas ainda é vista com desconfiança. Em boa parte das cooperativas brasileiras, as mulheres ainda ocupam cargos de baixa remuneração. Outras colocam uma “bendita” em seu conselho de Administração só para dizer que têm. Outras ainda usam as mulheres como padrão de beleza para atrair clientes. Em pleno século XXI, ainda é comum ver nas cooperativas mulheres com maior formação

acadêmica ocupando o mesmo cargo com remuneração inferior ao dos colegas homens.

Espero que o mundo do faz-de-conta não nos contagie

As mulheres precisam ser instigadas para a mudança de paradigmas. Isso não se faz com cursos de culinária ou corte e costura. As cooperativas podem criar mecanismos para contribuir neste processo de mudança, sem se esconder atrás dos ditos “Não está em nossas mãos, isso é cultural”. Sei que o mundo androcêntrico foi cultivado por séculos, e é um processo lento de mudança. De alguma forma, os homens precisam aprender a dividir os espaços públicos com as mulheres, não por caridade, mas por competência. As cooperativas devem ser agentes promotoras das mudanças para uma sociedade mais justa e humana. Para mudar, é importante se dar conta de onde viemos? Onde estamos? E para onde vamos? Uma nova mulher nasce através de conquistas, especialmente em “espaços férteis”.

Maritânia Bagnara Mestre em Ciências Ambientais Assessoria de Comunicação Social. E-mail: maritania_mb@hotmail.com


artigo Mário Lanznaster

Em 2015, o agronegócio salvará o Brasil

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pesar das dificuldades que marcarão o cenário econômico de 2015, o setor primário da economia terá um ano relativamente bom para as cadeias produtivas de suínos, aves e leite. Esperamos que o governo intervenha menos na economia e dê autonomia para a equipe econômica recolocar nos eixos os fundamentos macroeconômicos do País. Teremos boas safras no Brasil e nos Estados Unidos, o que assegurará o suprimento de milho, soja e farelo de soja para a transformação em proteína animal. Os custos de produção aumentarão – especialmente em face do encarecimento da energia elétrica, do diesel e de outros insumos –, e as operações financeiras terão encargos mais pesados, com juros mais altos e menor oferta de crédito. O segmento de carnes viverá um bom ano com crescentes exportações de carnes bovina, suína e de aves. A eclosão de epizootias em alguns países continuará favorecendo o Brasil, que aproveitará os resultados da conjugação de vários fatores: qualidade reconhecida, preço competitivo potencializado pelo câmbio favorável, capacidade de produção e relativa escassez de carne no mercado mundial. Novos mercados surgirão no continente asiático; a China voltará a crescer acima de 7%, e a Índia caminha para se tornar um grande parceiro comercial. Apesar desse quadro de otimismo, a produção de carnes no Brasil não aumentará, e a base produtiva continuará no mesmo nível. Os produtores e as indústrias atingiram um saudável ponto de equilíbrio, resultado da aprendizagem – depois de décadas de erros – sobre os efeitos perversos da gangorra (picos de alta e de baixa produção na proporção inversa de altos e baixos ganhos).

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Obstáculos à exportação continuarão sendo as nossas deficiências logísticas. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, entre 148 países pesquisados, o Brasil está em 71o lugar em termos de infraestrutura; na educação e no treinamento de mão de obra, está na 72a posição; e em eficiência de mão de obra, no 92o lugar. Por isso, é um fato extraordinário a agropecuária nacional exportar mais de 100 bilhões de reais por ano e, assim, literalmente salvar a balança comercial brasileira. Esse desempenho ocorre apesar da falta de incentivo, da péssima infraestrutura, dos gargalos logísticos e da restritiva legislação. O Brasil é o único país do mundo onde a legislação ambiental exige reserva legal. É o segundo país do mundo em cobertura florestal original nativa, que está em 56%, enquanto a Europa mantém apenas 0,1% de cobertura florestal.

Mário Lanznaster Presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos.


A força do cooperativismo em nossas mãos


artigo Gilson Erno Heidrich

Cooperativismo de crédito conquistou seu espaço no mercado brasileiro

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á mais de 100 anos, o cooperativismo de crédito vem com singular importância à sociedade brasileira, na medida em que promove o fomento da atividade econômica, assumindo os correspondentes riscos em favor da comunidade onde está presente. Com forte cunho social, as cooperativas buscam o equilíbrio entre a situação econômica e a social, pois são estruturas constituídas de forma democrática e espontânea, com base nas necessidades de serviços e produtos financeiros das pessoas, e os benefícios gerados retornam aos associados, ou seja, por meio de uma boa governança e de seu equilíbrio financeiro, a cooperativa atua fortemente no projeto de desenvolver pessoas cooperativas. E a velocidade em que as cooperativas crescem a cada ano é reflexo direto de não se desviarem dos princípios do cooperativismo. A adoção intrínseca de ações direcionadas à integração, educação e autofiscalização é o alicerce da longevidade. Tudo é planejado com a visão de logo prazo. O objetivo é o desenvolvimento sustentável dos associados e das comunidades. Outro fator progenitor é ser fiel à democracia. As comunidades têm que ter interesse de fazer parte de uma cooperativa, e não o contrário, pois o propósito de existência do cooperativismo de crédito não é apenas aumentar o número de Unidades de Atendimento e associados, mas sim difundir os ideais do cooperativismo. Ou seja, cada comunidade precisa ter a consciência de suas necessidades, potenciais e querer agregar forças. Assim o reconhecimento dos valores do cooperativismo são evidenciados e pontencializados pela sociedade. Atualmente, as cooperativas de crédito têm figurado com destaque na análise de mercado que o Bacen realiza sobre o market share do mercado financeiro brasileiro, através dos Balancetes e Balanços enviados mensalmen-

te por todas as instituições financeiras, que dispõem de informações consolidadas sobre o ramo crédito. Dados do último relatório do Bacen mostram a existência de 1.195 Cooperativas de Crédito no Brasil que administram ativos totais de R$ 155 bilhões no ramo crédito, representando uma participação de mercado de 2,44% no total de ativos do mercado financeiro brasileiro e dando às cooperativas de crédito a 6ª posição no ranking das maiores instituições financeiras do País. As operações de crédito totais atingiram R$ 65 bilhões em junho/13, representando 2,57% do total do SFN e os depósitos de R$ 76 bilhões representavam 4,21%. Em 2013, o cooperativismo de crédito brasileiro obteve um excelente crescimento dos principais indicadores (associados, pontos de atendimento, volume de negócios, etc.). Dados do Banco Central indicam uma expansão média de 24,5%. Outro importante fato foi a criação do fundo garantidor único das instituições financeiras cooperativas (FGCoop), considerado pelos analistas de mercado como um dos principais marcos regulatórios para o segmento. Considerando os seus desdobramentos, pode-se dizer que esse passo concreto de intercooperação societária é um importante movimento de profissionalismo das cooperativas de crédito. Os avanços nos reportam a lembrar do nosso princípio mais precioso: ser cooperativa! Este é o segredo de um desenvolvimento crescente e sustentável.

Gilson Erno Heidrich Diretor de Desenvolvimento da Sicredi RS/SC



artigo Ivan Ramos

O Cooperativismo Catarinense em alta

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ecentemente passamos por dois eventos importantes no cooperativismo catarinense. O primeiro foi a realização da Assembleia Geral de prestação de contas das atividades desenvolvidas pela Cooperativa Central Aurora Alimentos, em 2014, onde suas cooperativas filiadas conheceram oficialmente os resultados da empresa, cujos números mostram que foi um ano de maior sucesso, não apenas em termos de resultado ou sobras, como em volume de vendas e investimentos. A Aurora Alimentos dará conhecimento público dos seus números nos próximos dias, em evento especial, em que convocará a imprensa. Não menos importante na Assembleia foi a decisão das cooperativas filiadas, de reconduzir os seus principais dirigentes para mais um período de quatro anos. Mario Lanznaster, Neivor Canton e Marcos Antonio Zordan, foram reeleitos presidente, vice e secretário, da principal cooperativa catarinense que, faturou em 2014, mais de R$ 6 bilhões. O outro evento importante para o setor cooperativista e agropecuário catarinense, foi a renovação dos convênios entre o Governo do Estado e a Fecoagro, para a reedição dos programas Terra Boa, o Troca-Troca de sementes de milho, calcário e kit de insumos para pastagem. Aproveitando o prestigiado e bem organizado Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho, a Secretaria da Agricultura na presença do Governador, de políticos e lideranças do setor, assinou os documentos que assegurarão subsídios na ordem de R$ 42 milhões, para auxiliar e incentivar os agricultores na adoção de tecnologias modernas nos principais insumos para a produtividade de milho em nosso estado, produto tão importante para criação de suínos, aves e leite, e que

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somos dependentes de outras regiões do país e até do exterior. Foram atos importantes realizados pelo cooperativismo de SC, nesse início de ano, onde o movimento mostra que está em alta com credibilidade, dando sua contribuição para o avanço tecnológico; a organização dos produtores, e o desenvolvimento sócio econômico no meio urbano e rural. A expectativa agora é para os resultados em 2015, que pela conjuntura que se vislumbra, não deve ser tão alvissareira que em 2014, entretanto, com certeza, que se os agricultores estiverem unidos em suas cooperativas e estas com suas centrais e federações, será mais fácil superar obstáculos. Afinal, juntos somos mais fortes. Pense nisso.

Ivan Ramos Diretor-Executivo da Fecoagro



artigo Dolores Rambo

Sustentabilidade é ganha-ganha e não ganha-perde

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ustentabilidade, palavra da moda! Outra muito usada é “gargalos”, porém, ambos são termos generalistas. O que fazer para sustentar uma parceria, por exemplo? Para que se sustente, a relação ganha-ganha deve prevalecer. “Ah, mas isso não existe em negócios, alguém sempre perde.” Se alguém perdeu, o outro tirou vantagem, certo? No ganha-ganha, eu vendo, e você compra, eu ganho o dinheiro que cobre meus custos e ainda tiro o lucro para a sustentação e crescimento do meu negócio. Você, meu cliente, sai satisfeito com o produto que comprou, pois pagou o justo, nem mais nem menos: relação e negócios sustentáveis! Quando alguém perde, é porque existem gargalos (problemas). É claro que a relação desgasta. “Ah, o importante é atingir a meta!” Que meta? Que resultado? Baseados no ganha-perde? A maior irresponsabilidade é a falta de empatia. É não se colocar no lugar do outro. Certamente, alguém pagará por isso. É preciso ser ágil, comprometido e interessado em todo o processo até a entrega final do produto. De preferência, e de fundamental importância, saber como tudo transcorreu, fazer o pós-venda. Se cada um fizer a sua parte, os gargalos tendem a diminuir. Para que nosso negócio seja sustentável, precisamos que todos estejam sincronizados, assim como uma orquestra: recepcionista, diretor, jardineiro, atendente, pessoal do administrativo, do técnico, turma da indústria, do transporte, segurança... Enfim, todos falando a mesma linguagem. 22 [ Cooperativas ]

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Sabe-se que as pessoas fazem a total diferença, portanto, temos de tratar todos com respeito, nem que fulano ou ciclano não faça parte da minha equipe ou do meu negócio, afinal a concorrência é necessária para o despertar de ideias inovadoras. Que todos nós sejamos mais parceiros uns dos outros, que consigamos juntos resolver os “gargalos” que sempre existirão, porém, para que o negócio seja sustentável, para que a organização tenha vida longa, é preciso, sim, praticar o ganha-ganha!

Dolores Rambo Administradora de empresas e assistente de Imprensa da Cooperalfa.



artigo Luiz Vicente Suzin

O valor da união cooperativista

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palavra “cooperação”, por si só, traduz o significado e os objetivos de uma cooperativa. Quando pregamos a união das pessoas em uma determinada entidade associativa, é porque acreditamos que, no esforço conjunto, poderemos resolver problemas comuns, fortalecendo a atividade ou intenção da união. Se numa cooperativa difundimos com insistência que precisamos estar unidos para atingir os objetivos para a qual foi constituída, o mesmo princípio devemos pregar em relação a outras entidades que defendem a união. A integração pressupõe que ninguém pode perder no processo, isto é, com a ajuda mútua se atingem resultados positivos para o conjunto. Infelizmente, o cooperativismo, como qualquer outro segmento organizado, sempre terá aqueles que tentam desvirtuar os princípios e objetivos, e se aproveitam para conseguir ganhos individuais, corrompendo a verdade e filosofia da união. “Cooperativas de fachadas”, cooperativas dissociadas do sistema ou pessoas e empresas que se apropriam irregularmente do nome “cooperativa” para lograr vantagens pessoais estão presentes em todos os cantos, e devemos estar atentos para denunciar junto a quem de direito, e tentar separar o joio do trigo. A união de agricultores, por exemplo, em cooperativas não pode jamais ser negado que oferece resultados positivos não apenas para seus integrantes, mas para a sociedade como um todo. Por sua vez, a união das cooperativas em centrais e federações, em segundo grau, atende a outro patamar de resultados, que no final deve retornar, de uma forma ou outra, ao início da cadeia, que são os associados. Nosso Estado é farto de bons exemplos de cooperação e integração cooperativista, apesar dos eventuais desvirtuamentos que pipocam aqui ou ali. Para ficar dentro daqueles segmentos em que estamos presentes, vale ressaltar o modelo da Coopercentral Aurora Alimentos, que se tornou um conglomerado respeita24 [ Cooperativas ]

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do nas áreas de carnes e laticínios em nível nacional e internacional, única agroindústria que socializa resultados e que consegue repassar aos seus integrantes, ou seja, às cooperativas e associadas, os ganhos obtidos pela união de esforços. Da mesma forma, a Fecoagro, que, em outro nível de atuação, tem prestado serviços relevantes ao cooperativismo agropecuário e, por via de consequência, aos associados das cooperativas. Está presente nos mercados de insumos, arrebanhando negócios que visam a reduzir a intermediação, nivelando e uniformizando procedimentos, e além de devolver resultados econômicos, diretos, tem sido a reguladora de preços nos insumos agrícolas em nosso Estado. Nesses poucos anos em que estou à frente da direção da Fecoagro, tem sido gratificante o retorno que recebo do bom trabalho desenvolvido por esta federação. Da centralização de compras, passando pela importação e processamento de fertilizantes, coordenando programas de incentivos governamentais de interesse dos agricultores, até o processo permanente e dinâmico de conscientização dos valores e resultados do cooperativismo por meio dos programas de comunicação que mantém, tudo isso tem proporcionado o alto conceito de entidade integradora e propulsora da intercooperação em SC. O cooperativismo é um movimento universal que congrega pessoas, e não apenas capital no mundo inteiro, e se os governantes fossem mais atentos para a sua importância, certamente teriam um aliado bem mais expressivo para consecução de seus planos de governo, tão difundidos como de interesse da sociedade como um todo.

Luiz Vicente Suzin Presidente da Fecoagro



artigo Henrique Castilhano Vilares

O papel do cooperativismo financeiro na economia brasileira

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s instituições financeiras cooperativas têm desempenhado papel fundamental no cenário econômico e a perspectiva é de que o segmento influencie ainda mais a economia brasileira no próximo ano, diante das projeções de aumento nas taxas de juros e de retração na concessão de crédito. O segmento se fortalece cada vez mais com novas regulamentações e o reconhecimento do modelo econômico por meio de medidas do governo que ampliam o campo de atuação das cooperativas e garantem mais credibilidade aos negócios. A cada ano as cooperativas competem com mais força no mercado financeiro e se firmam como uma alternativa de modelo econômico mais rentável e vantajoso para os cooperados. Isso pode ser observado pelos números apresentados pelo setor, em 2014. As cooperativas cresceram 20,5% em depósito, enquanto o Sistema Financeiro Nacional (SFN) evoluiu apenas 2,6%. Em operações de crédito, as cooperativas se destacaram com crescimento de 12,9% contra 7,9 do SFN. Ainda sobre os depósitos, vale destacar que o segmento obteve um acréscimo significativo no volume captado em outubro, enquanto o SFN teve seu pior resultado dos últimos seis anos. No 3º trimestre, o segmento atingiu participação de mercado de 5% nos depósitos totais e também no volume de patrimônio líquido. Atualmente, as cooperativas financeiras são as únicas responsáveis pelo atendimento de milhares de pessoas em 561 municípios brasileiros (mais de 10% das localidades), onde não há qualquer tipo de atendimento bancário convencional. O movimento encerrou o ano com 7 milhões de cooperados, distribuídos em cerca de 1.100 entidades, subdivididas em 5,2 mil pontos de atendimento espalhados em todo o país. A expansão do setor pode ser atribuída à oferta completa de produtos e serviços como investimentos, seguros, cartões, conta corrente, consórcio, previdên26 [ Cooperativas ]

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cia, poupança, entre outros, e isso tudo com os diferenciais que o modelo cooperativista oferece como taxas e tarifas reduzidas, participação nos resultados, retorno dos investimentos aplicados em prol das regiões em que atuam, entre outros benefícios. O desenvolvimento do cooperativismo financeiro no Brasil, mais evidenciado pelas medidas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil para o setor no final do ano, demonstra a conscientização sobre a importância de um modelo econômico que privilegia a cooperação mútua entre os indivíduos e desempenha papel fundamental na consolidação de perspectivas para a redução das desigualdades e a promoção do crescimento econômico sustentável. Atualmente, a economia brasileira vive um momento de incertezas e perspectivas negativas para este ano. No entanto, a história nos mostra que esse cenário oferece um panorama de desenvolvimento exponencial para o setor, a exemplo do que já aconteceu em outras situações similares. O modelo cooperativista financeiro possui uma filosofia capaz de unir crescimento econômico e bem -estar social, além de influenciar nos rumos da economia do país. Por isso, nesse momento, o papel desempenhado pelas cooperativas será fundamental na construção de uma economia mais equilibrada, sustentável e inclusiva por meio de um modelo que privilegia as pessoas em detrimento do lucro, o que contribuirá, efetivamente, para o desenvolvimento socioeconômico do país.

Henrique Castilhano Vilares Presidente do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob)


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artigo Luciana Debatin

Qualificação Profissional: o próximo passo para consolidação do cooperativismo de crédito

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que leva alguém a se associar a uma cooperativa de crédito? Juros menores? O acesso mais desburocratizado às linhas de crédito? Os produtos e serviços ofertados? Tudo isso é essencial, mas a mim o que encanta é a humanização do atendimento. Embora realize a maioria das transações financeiras via internet, adoro ser bem recebida nos raros momentos em que preciso ir a um Posto de Atendimento, pois, enquanto caixas do banco sequer olham para meu rosto, atendentes da cooperativa mencionam meu nome e se empenham em superar minhas expectativas. Não pense que há ingenuidade nisso! Tenho ciência de que é inviável decorar o nome de todos os clientes, mas boa vontade, cortesia e conhecimento técnico são suficientes para prestar um excelente atendimento. Esse diferencial no atendimento e juros mais baixos talvez expliquem a ascensão das cooperativas de crédito na última década. Dados do Banco Central demonstram que somente no ano de 2013 as cooperativas alcançaram 21% de crescimento ao passo que os bancos obtiveram 10%. Mas isso não é tudo. Ainda há muitos espaços para os quais as cooperativas de crédito podem se expandir, tanto no que concerne participação no mercado financeiro nacional – que hoje é de apenas 2,78% - quanto no que tange à disseminação para as Regiões Oeste, Sudoeste, Norte e Nordeste do Brasil, nas quais o sistema não atinge a mesma representatividade que no Sul e Sudeste, onde o número de cooperativas equivale a 40% do número de agências bancárias, fenômeno que se explica pela colonização de origem alemã e italiana, países nos quais a adesão a cooperativas de crédito abrange de 60% a 80% da população, assim como ocorre em outros países desenvolvidos como França e Suíça. Mas o que é necessário para que essa expansão do sistema cooperativo se dê de forma eficiente e equilibrada? Uma das respostas possíveis é: profissionais especializados na área. De acordo com Enio Meinen, 28 [ Cooperativas ]

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Diretor de Operações do Banco Cooperativo do Brasil, autor de livros na área e professor do Insituto Valor Humano, “o cooperativismo financeiro tem plenas condições de competir com os bancos e contribuir para inclusão socioeconômica no País. Mas isso requer, antes de tudo, executivos preparados para lidar com a governança e os demais diferenciais do cooperativismo.” É aqui que entra o Instituto Valor Humano de Ensino e Pesquisa, que oferta cursos de curta duração e de pósgraduação para formação de profissionais e executivos especializados na área do cooperativismo em qualquer cidade do Brasil. O instituto conta com um quadro de professores oriundos de vários Estados do País, excelente didática e densa experiência de mercado. Um dos pontos fortes do Instituto Valor Humano têm sido as parcerias firmadas com cooperativas para levar cursos de formação para várias Regiões do Estado. Em 2013, por exemplo, o Instituto constituiu parceria com a Crediplanalto, Credinorte e a Credicanoinhas para ofertar o curso de Pós-Graduação em Gestão de Cooperativas de Crédito na cidade de Papanduva. Segundo o Diretor Operacional da Crediplanalto, Walter Matioski de Lara Cardoso, o curso – que terminou em dezembro – “formou 33 profissionais de ótimo nível e solucionou um sério problema da região: a falta de mão de obra qualificada para atuar na área”. Vanildo Leoni - Diretor Executivo Cooperativa de Crédito Vale do Itajaí – também reconhece a importância de formar profissionais na área: “temos constatado em nosso cotidiano o quanto um MBA especializado, como o ofertado pelo Valor Humano, contribui para qualificação da gestão da cooperativa, pois alinha o que há de melhor na gestão avançada ao cooperativismo financeiro”.

Luciana Debatin Coordenadora de Pós-graduação do Instituto Valor Humano de Ensino e Pesquisa



artigo Simplício Meurer

Formação de qualidade

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oncebido para atender a uma demanda do Conselho Especializado do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB), e do Banco Central do Brasil (Bacen), para que fossem desenvolvidos programas de capacitação e treinamento de dirigentes e empregados das cooperativas de crédito, o Formacred tem como objetivo oferecer formação de qualidade a conselheiros de Administração e Fiscal, contribuindo para o processo de desenvolvimento, profissionalização e aumento da competitividade desses empreendimentos frente ao sistema financeiro nacional Com o foco voltado para o processo de desenvolvimento, profissionalização e aumento da competitividade desses empreendimentos frente ao sistema financeiro nacional o curso respeita a necessidade por conteúdo programático que releve os princípios cooperativos, o ambiente regulatório e a gestão do negócio cooperativo. A medida que os módulos do curso vão sendo desenvolvidos percebe-se nos participantes a satisfação de participar de um processo de formação amplo. Muitos associados de cooperativas, com grande capacidade de participar da gestão das mesmas, poderão perceberse despertados para este desafio. Convencidas da complexidade do “negócio financeiro”, muitos potenciais conselheiros abdicam de seu direito e do dever de participar da gestão destes empreendimentos coletivos com desafios estruturais para serem vencidos. É de se notar que a heterogeneidade dos associados de uma cooperativa dificulta o processo de gestão. Contudo, a capacidade dos conselheiros de estimular a participação amplia o interesse da comunidade por esta forma organizacional. O ambiente regulatório favorável estimulou um avanço significativo nos anos 80 e hoje apresenta um crescimento acentuado em número de associados, depósitos a vista e a prazo, empréstimos entre outros produtos e serviços.

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Este crescimento em escopo tão amplo remete as cooperativas de crédito a novos desafios que merecem atenção especial. Enquanto sócios e com o direito e o dever legítimo de representar os demais associados, os conselheiros eleitos devem conduzir o empreendimento coletivo respeitando os interesses dos associados sem desprezar a maximização do uso eficiente dos recursos. Este desafio, é maior em cooperativas pois o sócio pode ao mesmo tempo estar em diferentes papéis: o de dono do negócio que quer ver aumentar sua riqueza, a de gestor, que quer mostrar resultado, a de usuário que quer ser atendido pelo menor preço mas com a melhor qualidade possível. Aliado a esta complexidade está a ampla legislação que busca coibir de todas as formas, possíveis fraudes ao sistema financeiro nacional. Ao permitir a possibilidade da ampliação das instituições financeiras cooperativas o governo busca regular as ações das mesmas para permitir o crescimento mas num ambiente legal saudável, alinhado com os princípios da Basileia. Neste contexto também está a responsabilidade de levar os serviços financeiros àquela população desassistida pelo sistema financeiro tradicional. É muito difícil, para quem não está preparado gerir uma organização, com estrutura que tem dificuldades adicionais, que tem um papel importante a cumprir no contexto da inclusão financeira sem a devida preparação. Embora não seja possível caracterizar-se como uma formação conclusiva, afinal a evolução é muito rápida, o Formacred vem preencher um espaço de forma eficiente, e permite a quem o faz, uma condição ampla de permitir-se ser um gestor melhor.

Simplício Meurer Vice-presidente do Sicoob Creditapiranga



Por Julmir Cecon

entrevistA Romeo Bet

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Por ora, eleitor

“Preocupa-me a falência da ética”

ia 29 de outubro, a Alfa emplacou 47 anos. Para marcar a data, Romeo Bet, presidente, recordou passo a passo essa trajetória. Foi além: falou da sustentabilidade futura, no nível de satisfação dos cooperados, disse que o País precisa de um novo “comportamento político” no lugar dessa “democracia devastadora que aí está”. E lamentou profundamente: “Dá a impressão que os despidos de boa índole é que estão certos”.

“O bom da década de 1980 é que cresceu bastante a confiança do associado no projeto cooperativo.”


Nos fins dos anos 1960, por que fase a agricultura e a cooperativa passavam? A agricultura do Oeste estava desamparada em preços justos e em segurança. Como produtores rurais, “comíamos” nas mãos de terceiros. Demorou um pouco até a cooperativa adquirir credibilidade, foi complicado no início, nem armazéns e secadores existiam. Aury Luiz Bodanese, Setembrino Zanchetti e outros, se não tivessem abraçado a causa, certamente hoje continuaríamos desamparados. O que mais marcou a década de 1970? A estrutura de silos na Fernando Machado, junto à matriz, por volta de 197374. Os balanços das então Cooper Xaxinense e Cooper Chapecó, que resultaram no novo nome ALFA, deu-se em 1º de janeiro de 1975, agregando Xaxim, Quilombo, Coronel Freitas, sem dúvida um grande salto. Lembro-me da grande repercussão positiva fora de Chapecó, em 1976-77, a construção do Silo de Quilombo para 300 mil sacas. Foi um momento fantástico. E as demandas não pararam de se agigantar. No período, faltavam recursos até para pagar os agricultores, pois os governos demoravam a liberar os AGFs. Tudo era centralizado na matriz em Chapecó, até os pagamentos. Isso dificultava a vida dos associados. Duas frotas, de caminhões Dodge a gasolina e em 1978 de caminhões Mercedes foram financiados. Foi erguida ainda a indústria de milho. E assim foram abertas várias filiais que, mesmo acanhadas, atendiam os sócios. Na agricultura, tudo era braçal. E os anos de 1980? Foi um período em que chegaram os híbridos e agroquímicos mais modernos, deslanchou a mecanização, e aumentaram opções de fertilizantes, começou o plantio direto, e a Alfa intensificou os programas sociais e de comunicação com os cooperados. A equipe técnica da cooperativa ficou ainda mais robusta, vieram o posto de combustíveis e experiências em supermercados. Recordo que o principal movimento econômico da Alfa advinha do feijão.

Em termos de políticas agrícolas governamentais, ficou conhecida como a década perdida. A notícia boa do período é que cresceu bastante a confiança do associado no projeto cooperativo. A própria indústria de soja em 1983 forneceu grande sustentação ao negócio. E em seguida o processamento do trigo. Na segunda metade da década de 1990, parece-nos que o modelo de gestão ganhou novo tom... No início dos anos 1990, a cooperativa passou por algumas dificuldades financeiras, nada grave, mas havia soado o sinal de alerta. Todas as administrações foram firmes, visionárias e ousadas. Porém, quando Mário Lanznaster assumiu em 1997, houve mais valorização humana, mais abertura, ampliou o comprometimento geral, a frota de caminhões foi vendida aos poucos, e começou a expansão para a região de Xanxerê, Extremo-Oeste, e depois para o Planalto Norte de SC. Vieram as Unidades de Produção de Leitões, a tecnificação plena do trigo. Tais iniciativas trouxeram novo fôlego e garantias nas regiões onde, infelizmente, algumas co-irmãs não serviram de exemplo.

“Os associados conscientes sabem muito bem o que significam mais de R$ 300 milhões aplicados em filiais, mercados, silos e indústrias nos últimos anos.”

“No futuro, o poder dos grãos aqui no Sul tende a perder força para o Brasil Central e no setor pecuário aumentará a concentração da produção na mão dos mais eficazes.”

A partir de 2009, já com o senhor na presidência, a Alfa se voltou pesadamente à melhoria das estruturas existentes... Correto. Se olharmos as atas das reuniões com associados de oito, dez anos atrás, veremos muitas reivindicações para melhorar a estrutura de lojas, mercados, mais rapidez e capacidade de silos graneleiros, e assim vai. Somando alguns investimentos no processamento do trigo e rações, evolução no beneficiamento de sementes, fluxos logísticos mais eficazes, passamos longe dos R$ 300 milhões aplicados, eu diria, na própria casa da gente. Os associados conscientes sabem muito bem dos benefícios que essas decisões têm proporcionado a eles próprios. A própria expansão da Aurora com a industrialização do leite, a absorção pela Central da Diplomata, Avepar e Bondio, trouxeram mais renda a uma parcela dos nossos cooperados ligados à avicultura. Em que patamar está hoje a compreensão do papel da cooperativa por parte da família associada? Diria que a Alfa está consolidada e é reconhecida pelo intenso trabalho social, técnico e como agente de segurança econômica. Alguns associados até podem não estar 100% satisfeitos. Vamos entendê-los! Porém, algo é certo: o sistema cooperativo do Oeste de SC é o sustentáculo do setor agropecuário.


entrevista Daqui a 11 anos, estaremos em 2025. Que mundo, que sociedade o senhor espera encontrar lá na frente? Bet: O Oeste continuará tendo seu principal pilar no agronegócio. Não existem milagres previstos. Claro, o poder dos grãos aqui no Sul tende a perder força para o Brasil Central. No setor de carnes, a concentração de produção será forte. Assim, vai continuar a migração do campo para a cidade, até porque uma parte dos jovens não tocarão os negócios dos pais. É uma geração que, se fizesse as contas, poderia ganhar muito mais na agricultura do que ser assalariado na cidade. Sem contar que daqui a dez, 15 anos, a estrutura do campo será impressionante, seja em asfaltos e calçamentos nas estradas do interior, seja na maior velocidade da internet, moradas bem organizadas, veículos na garagem e estrutura produtiva condizente. Ou seja, será bem melhor que hoje aos que investirem na produção de alimentos e cuidarem com carinho das atividades. E a Alfa nos anos de 2025, 2030? Certeza é que vamos continuar crescendo, seja em cima das atividades de hoje com a ampliação do parque industrial e em supermercados, seja mesmo noutras regiões. Oportunidades de novos negócios surgem com frequência. Deveremos estar preparados para analisar e, quem sabe, assumir desafios diferentes, como por exemplo, o de exportarmos produtos industrializados.

“Cada vez mais os dotados de retidão e os serenos de consciência se sentem acuados. Parece que é pecado ser honesto.” 34 [ Cooperativas ]

2014

É unanimidade nos associados que o senhor deva continuar à frente da Alfa daqui a 28 meses, na próxima eleição para um terceiro mandato. O que há de planejamento particular nesse sentido? Por um lado, o atual Conselho se sente honrado e feliz pela aceitação dos trabalhos. Deverei mensurar, pois os anos correm para todos. O que não quero é sair quando não tiver condições de contribuir a contento. Todo ser humano tem um limite de capacidade. Não pretendo entrar na decadência para deixar lugar a outros gestores, pois daí desmorona todo um passado. Sintome lúcido e com saúde. Sei que todos compreenderão e, assim, mais adiante estudarei com carinho esse assunto. O senhor tem alguma preocupação em relação ao futuro? Sim, com a visível falência de ética, sobretudo dos que comandam a nação. Está cada vez mais difícil acreditarmos em alguém. Os fatos estão aí para provar isso. O próprio conjunto da sociedade como um todo, se puder se aproveitar de situações, o faz. Se não houver uma grande reviravolta, o que será daqui a 30 anos? Precisa que nossos governantes se conscientizem da necessidade urgente da mudança de comportamento ao gerir as coisas públicas. Quando não se tem o rabo preso, não se precisa cortar curva. Dá a impressão que os despidos de boa índole é que estão certos, se acham espertos e deixam claro que somente eles é que fazem acontecer, e que os honestos não passam de trouxas. Dá para perceber claramente, no semblante de muitos que estão fazendo campanha para a próxima eleição, que estão mentindo descaradamente. Dizem o que fazer, mas não explicam como. O senhor é contra a democracia? Jamais fui e nunca serei contra. Mas não essa democracia devastadora que aí está. Temos a liberdade de expressão, mas pergunto: quanta coisa nos é enfiada por debaixo do pano? Cada vez mais, os dotados de retidão e os serenos de

“Dava pra perceber claramente no semblante de muitos que fizeram campanha para as eleições, que estavam mentindo descaradamente. Diziam o que fazer, mas não explicavam como.” consciência se sentem acuados. Parece que é pecado ser honesto. Percebo que as grandes transformações estão na mão do povo, e com mais leis que executem o que está errado. Roubos, assassinatos, quase tudo se resolve através do pagamento de uma fiança. São 5,9 mortos por hora, quase uma pessoa a cada dez minutos é vítima de latrocínio ou de todo tipo de violência. São 52 mil pessoas mortas por ano, o que dá 142 por dia. Vivemos uma guerra. Uma mensagem para encerrar essa rica conversa. Aos associados, continuem acreditando e apostando na sua cooperativa, pois é a melhora alternativa. E que todos possam se sentir donos de fato. O importante é a participação do cooperado naquilo que é seu negócio. Imaginemos a ausência de um cooperativismo forte no Oeste. Certamente, a situação geral do agronegócio perderia o equilíbrio e tenderia a sucumbir. Vamos dar passos firmes e continuar unidos.

Romeu Bet Presidente da Cooperalfa


por MB Comunicação Empresarial

entrevistA Marcos Antônio Zordan

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ano será de ajustes, cortes, queda de consumo e perda de dinamismo econômico. Mesmo assim, as cooperativas catarinenses crescerão entre 10% e 12% em 2015, de acordo com a previsão do presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Marcos Antônio Zordan. Diretor de agropecuária da Coopercentral Aurora (Chapecó), Zordan tem 32 anos de vivência no cooperativismo. Aos 60 anos, é casado com Dalva Maria Zordan com quem tem três filhos (Marcos Jr, Matheus e Thaís). Gaúcho de Lagoa Vermelha, vive em Santa Catarina há 35 anos. Presidiu a Federação das Cooperativas Agropecuárias de SC (Fecoagro) e participou da administração da Cooper Leite, da Creditaipu, da Agromilk, da Ocesc e comandou por duas gestões a Creditaipu, entre outras entidades cooperativistas. Como foi o ano de 2014 para o cooperativismo catarinense? Basicamente foi um ano normal. O crescimento deverá ficar entre 12 a 15%, um pouco menor que 2013, principalmente, pela queda dos preços dos produtos nas Cooperativas agropecuárias, que representam em torno de 65% das receitas totais do cooperativismo barriga-verde.

Por ora, eleitor

Apesar das dificuldades à vista, cooperativas crescerão em 2015 Quais foram as principais conquistas? O cooperativismo catarinense vem num crescente, tanto nos resultados econômicos quanto nos resultados sociais. Acreditamos que a conquista maior foi a aplicação prática dos princípios em especial o quinto, que trata da educação, formação e informação e o sétimo, que é o interesse pela comunidade. Não menos importante foi o número de associados, dirigentes e colaboradores de cooperativas que se propuseram a se preparar através de treinamentos patrocinados pelo SESCOOP. A busca de sobras (lucros) com bons índices de aproveitamento para cumprir rigorosamente com a parte social. Por isso que acreditamos no cooperativismo catarinense, porque a busca do melhor é constante, dando exemplo de persistência, seriedade e resultado. Essas são as maiores conquistas, acreditamos nós. Outra conquista que não podemos deixar passar em branco foi de que a primeira empresa a exportar seus produtos (carne) para os Estados Unidos é uma Cooperativa, a Coopercentral Aurora Alimentos, de Chapecó. Quais foram as principais derrotas? Acreditamos que a maior derrota do setor em 2014 foi não conseguirmos mais uma vez sucesso na aprovação da nossa lei estadual do Cooperativismo. Mas, graças à Deus e aos cooperativistas catarinenses, temos mais vitórias do que derrotas para contabilizar. O senhor está otimista ou pessimista com 2015? Por quê? O ano de 2015 será mais uma vez um ano-teste para todos nós brasileiros, independente de ser cooperativa ou não. O que temos que fazer sempre é estarmos preparados para o pior. Quanto a ser pessimista ou otimista, depende do ramo que atuamos. Para alguns ramos, como das carnes, não deverá ser tão ruim. Mas, certamente, o cooperativismo cresce na dificuldade e se o espírito da cooperação estiver presente, as dificuldades serão amenizadas. As cooperativas em geral,estão preparadas e seus dirigentes também, sempre reservando a condição de que a autogestão,a participação efetiva do

sócio e uma boa governança são prerrogativas básicas para que isso aconteça. Quais os desafios que o cooperativismo enfrentará este ano? Acreditamos que 2015 será um anoteste, não só para o cooperativismo, mas, para nós brasileiros que trabalhamos honestamente. Teremos mais dificuldades no crédito, concorrência mais acirrada pela provável sobra de produção causada pelo baixo consumo. Teremos que ser mais ágeis, avaliarmos cada passo a ser dado. Isso tudo porque o Governo deverá ajustar suas contas apertando todos nós para pagar esse déficit. Será possível continuar crescendo entre 15% e 20% ao ano? Porque? Claro que o crescimento depende da conjuntura econômica do País. O cooperativismo sempre tem crescido acima de todos os índices oficiais. Portanto, acreditamos num crescimento sim, que deverá ficar entre 10 a 12% ao ano na área do cooperativismo. Isso tudo porque a pressão nos preços deverá ser forte e os custos deverão subir acima do normal.

Marcos Antônio Zordan Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC),

As cooperativas catarinenses crescerão entre 10% e 12% em 2015. 2014 [ Cooperativas

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Fim de ano

Confraternizações de fim de ano Copercampos reuniu cerca de 3 mil pessoas

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Copercampos realizou no dia 06 de dezembro, sua tradicional festa de confraternização entre associados e familiares, conselheiros, diretores e parceiros da cooperativa. Em seu discurso o presidente da Copercampos, Luiz Carlos Chiocca, destacou a importância do trabalho realizado pelos produtores e suas famílias, assim como os ótimos resultados que a Copercampos juntamente com seus associados, clientes, empresas parceiras e funcionários conseguiram alcançar no ano de 2013. Durante o evento, Chiocca e o Secretário de Agricultura e da Pesca, Airton Spies assinaram o termo de compromisso do Programa Armazenar entre o Governo do Estado e a Copercampos.

Este ano o evento bateu recorde de público e reuniu cerca de 3 mil pessoas.

Airton Spies, Luiz Carlos Chiocca e Claudio Hartmann, vice presidente da Copercampos.

Outras confraternizações de fim de ano

Cooperja comemorou com o “Costelaço”.

Sicoob Credisulca celebrou com colaboradores. 36 [ Cooperativas ]

2014

Cersul reuniu diretoria, colaboradores e familiares.

Sanjo reuniu todos os seus colaboradores numa grande festa de fim de ano.


2014 [ Cooperativas

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informe SICOOB RS/SC

Sicoob Valcredi avança no Rio Grande do Sul Conselho Monetário Nacional e Banco Central aprimoram regulamentação das cooperativas de crédito

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Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil divulgaram, em novembro, normas e propostas de Resoluções que serão submetidas à audiência pública que aprimoram a regulamentação das cooperativas de crédito. As medidas tratam da melhora das condições de acesso a fontes de financiamento, das regras sobre requerimento mínimo de capital, das normas sobre auditoria e governança e das condições para que as cooperativas atuem como Sociedades Garantidoras de Crédito para micro e pequenas empresas. O anúncio ocorreu em Florianópolis (SC), onde foi realizado o VI Fórum Banco Central de Inclusão Financeira. Além disso, com a finalidade de incentivar boas práticas nas cooperativas, o BC divulgou o estudo “Fortalecimento da Governança Cooperativa no Brasil”, baseado em dados da “Pesquisa de Governança em Cooperativas de Crédito 2013-2014”.

Dirigentes do Sicoob Valcredi e do Sicoob Central SC/RS realizaram várias visitas a municípios do Rio Grande do Sul, onde pretendem ampliar a área de atuação. O Banco Central do Brasil autorizou a área de abrangência da cooperativa para 21 novos municípios, principalmente nas regiões dos Vales do Rio Pardo e Taquari. Os associados da cooperativa reuniram-se em assembleia extraordinária, em outubro e aprovaram um novo estatuto, mudando também a denominação para Sicoob Valcredi Sul.

Sicoob Creditapiranga realizou café com a imprensa O Sicoob Creditapiranga reuniu representantes dos meios de comunicação falada e escrita da área de atuação, para realização do Café com a Imprensa. O objetivo foi trocar ideias e apresentar a cooperativa, promovendo uma aproximação cada vez maior com a imprensa.

Foram apresentados dados gerais sobre o cooperativismo e sobre o sistema Sicoob.

Política de Sustentabilidade no Negócio A Unidade de Gestão de Pessoas do Sicoob Central SC/RS promoveu, em novembro, uma apresentação da Política de Sustentabilidade no Negócio, para 30 funcionários da Central. O objetivo foi o de disseminar a política de sustentabilidade para que os funcionários possam ser agentes multiplicadores. Para este ano, os planos são de criar um ciclo de reciclagem (capacitação) sobre o tema da política de sustentabilidade no Estado, entre outras coisas.

Sicoob Crediauc tem o melhor resultado de sua historia Presidente da Central SC/RS, Rui Schneider da Silva foi um dos painelistas do Fórum.

O ano de 2014 foi de ótimo resultado para o Sicoob Crediauc. O resultado (sobras), o maior da história da cooperativa, fechou em R$ 20.688.125,80. Com a destinação aos fundos a estatutários obrigatórios, estará a disposição da Assembleia Geral no dia 06 de março, sobras líquidas de R$ 10.999,000,00.


Sicoob Credial Dia da Difusão da Filosofia Cooperativista O Sicoob Credial promoveu um “Dia da Difusão da Filosofia Cooperativista”, com todos os funcionários com menos de três anos na empresa. O presidente Hermes Barbieri acredita ser fundamental que a filosofia da cooperativa, seja repassada aos novos colaboradores, para manter as “ raízes que nos caracterizam e que nos elevam a esse patamar diferenciado”, frisou. O funcionários presentes acharam a iniciativa muito válida, para que em suas ações do dia a dia, os ensinamentos repassados pela direção, possam servir de norte no objetivo de melhor atender cada associado.

Sicoob MaxiCrédito avança no Rio Grande do Sul Uma Assembleia Geral Extraordinária realizada em dezembro ampliou a área de ação do Sicoob MaxiCrédito para o Rio Grande do Sul. A alteração torna possível a entrada da cooperativa em 12 municípios gaúchos: Itaara, Jaguari, Júlio de Castilhos, Mata, Restinga Seca, Santa Maria, São Francisco de Assis, São Martinho da Serra, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicente do Sul e Tupanciretã. Participaram da assembleia mais de 150 associados delegados.

Sicoob São Miguel avança no Paraná

O Dia da Difusão da Filosofia Cooperativista, foi realizado com todos os funcionários com menos de três anos na empresa.

ENCAD – Encontro Administrativo da Creditran O encontro contou com a presença dos diretores, conselheiros, delegados da Cooperativa e seus suplentes. O objetivo foi atualizar e informar os delegados - representantes oficiais da cooperativa, e suplentes a respeito da evolução da Cooperativa e dos serviços por ela oferecidos, além de reforçar os laços de parceria e amizade entre os participantes. A Creditran é pioneira em seu segmento e atua desde 2000 como a única cooperativa exclusivamente destinada aos Despachantes Documentalistas.

O evento contou com a presença de diversos convidados especiais.

Foi inaugurada mais uma agência do Sicoob São Miguel. Desta vez em Francisco Beltrão, Paraná, em setembro último. Dentre as autoridades presentes, estavam o presidente da Central do Paraná, Jefferson Nogaroli e o presidente do Sicoob Vale do Iguaçu, João Baptista Manfrói. O novo prédio sedia a segunda agência de atendimento aos associados de Francisco Beltrão, a controladoria e área de suporte as demais agências, é um espaço amplo e moderno, que ressalta a identidaDiretoria presente na inauguração, de da marca Sicoob. fortalecendo a marca Sicoob, no Paraná.

Expo Sicoob Milhares de pessoas passaram pela Expo Sicoob. A quantidade impressionou a organização e os expositores. Cerca de 117 empresas expuseram seus produtos e serviços. Por meio de uma parceria com o Sebrae foi possível oferecer aos empresários e a comunidade em geral quatro momentos de capacitação. Foram palestras com foco em educação financeira, empreendedorismo, atendimento e vendas. Aproximadamente 400 pessoas aproveitaram a ocasião para se capacitar.

Sucesso absoluto.


Informe SICREDI RS/SC O potencial catarinense

Sicredi projeta expansão para os próximos 10 anos em Santa Catarina

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Sicredi realizou uma coletiva no dia 4 de fevereiro, para apresentar aos veículos de imprensa o seu Plano de Expansão 2015-2025 para o estado de Santa Catarina. Foram apresentados também os números consolidados da participação no mercado catarinense em 2014, o balanço geral no país e as perspectivas e ações específicas para 2015. O trabalho de apresentação do Plano de Expansão 2015-2015, para o estado de Santa Catarina foi realizado por Gerson Seefeld, diretor executivo da Central Sicredi RS/SC.

O mercado catarinense é considerado um dos mais fecundos para o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil, possui 251 cooperativas de diversos segmentos, que totalizam mais de 1,62 milhão de associados, criam 49.406 empregos diretos, geram uma receita/a.a. acima de R$ 20,09 bilhões e distribuem mais de R$ 1,09 bilhão em sobras para seus cooperados, conforme dados da Ocesc. E desse universo, 67 são cooperativas de crédito que concentram mais de 997,58 mil cooperados e geram mais de R$ 1,95 bilhão em receitas totais. Entretanto, por possuir 24,51% da população de mais de 6,63 milhões de pessoas, associadas em alguma cooperativa faz com que Santa Catarina seja um dos estados mais atrativos para o investimento em expansão das cooperativas.

CRESCIMENTO PROJETADO PARA 2015 - 14 novos Pontos de Atendimento, totalizando 96 UAs e crescimento 17%. - crescer 8,32% em nº de associados, com a projeção de ultrapassar os 250 mil. - projeção de R$ 1,65 bilhão em crédito concedido, crescendo 21,82%. - projeção acima de R$ 1 bilhão em ativos, crescendo 27,82%. - projeção de R$ 1,41 bilhão em depósitos totais, crescendo 19,12%. - Sobras planejadas de R$ 27,03 milhões, sendo 64,79% de crescimento.

Expansão

Apresentação do Plano de Expansão à imprensa catarinense.

O Sicredi em Santa Catarina O Sicredi vislumbra para Santa Catarina um cenário promissor com crescimento e desenvolvimento, por essa razão projeta a consolidação de sua participação no mercado catarinense com expansão para os próximos 10 anos. Este otimismo não é mera retórica, é baseado no mapeamento dos principais indicadores desse estado que mais tem se destacado na federação. Os índices sociais de Santa Catarina estão entre os melhores do país e do continente americano.

O Sicredi projeta para os próximos 10 anos um crescimento gradual e constante em Santa Catarina, como foco estratégico. O objetivo é ampliar a participação para todos os 295 municípios catarinenses. As principais ações serão: - aumentar a base de associados; - consolidar ainda mais o relacionamento e as parcerias com entidades representativas da sociedade; - consolidar a participação no desenvolvimento econômico e social, tanto na geração de renda como nas atividades de formação cooperativa junto aos associados (Programas Crescer e Pertencer) e junto as escolas através do Programa A União Faz a Vida.

Já está no ar novo site institucional Está no ar o novo site institucional do Sicredi. A página sicredi.com. br foi remodelada para dar mais agilidade às consultas e à navegação, com abas específicas para cada perfil de usuário – Para Você, Para Sua Empresa e Para o Agronegócio. As soluções também são apresentadas de acordo com o segmento. O site é bilíngue - português e inglês, e responsivo, ou seja, o conteúdo é adaptado para computadores, tablets e smartphones.


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Aposta no crescimento sustentável faz Sicredi ser reconhecido no mercado catarinense

m novembro, o Sicredi recebeu o Prêmio IMPAR 2014, o Índice das Marcas de Preferência e Afinidade Regional do Grupo RIC que está na sua sétima edição, em Florianópolis. O prêmio é dado às empresas preferidas dos catarinenses em cada setor, através de uma pesquisa realizada pelo IBOPE.

Novo Centro Administrativo A Sicredi Região da Produção RS/SC iniciará, em breve, a construção de seu Centro Administrativo. O prédio, que atenderá aos 26 municípios da área de atuação da cooperativa, estará localizado no centro de Sarandi/RS. Para o presidente do Conselho de Administração da Sicredi Região da Produção, Saul João Rovadoscki, a construção do Centro Administrativo reforça os laços de parceria da cooperativa com as comunidades de atuação de nossas 22 unidades de atendimento instaladas no norte do Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina.

O Sicredi foi o vencedor estadual, com 25,47% da preferência, com destaque para as preferências regionais no Extremo Sul (43%) e Região Norte (36%).

4º Seminário de Tendências Econômicas 2015: um ano para ajustes Os cenários prováveis para a economia brasileira em 2015 e os impactos que as eleições terão no mercado nacional, foram questões abordadas no 4º Seminário de Tendências Econômicas, promovido pela Cooperativa Sicredi União Metropolitana RS, em novembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. O evento teve debatedores de peso: Ricardo Amorim, economista formado pela USP, debatedor do Programa Manhattan Connection da GloboNews e colunista da Revista IstoÉ; e o Economista-chefe do Banco Cooperativo Sicredi, Alexandre Englert Barbosa, mestre e doutor em Economia pela UFRGS. A mediação dos painéis ficou a cargo da economista-chefe da Fecomércio -RS, Patrícia Palermo. Este ano deverá ser de ajuste para o governo brasileiro e de cautela para os investidores. O presidente da Central Sicredi Sul, Orlando Müller, ressaltou que o setor financeiro se adapta rapidamente ao cenário, mesmo que as previsões não sejam boas. Debates sobre os cenários prováveis para a economia brasileira em 2015.

Futuras instalações do Centro Administrativo Sicredi RS/SC

Sicredi RS/SC 43 cooperativas 631 pontos de atendimentos (549 no RS e 82 em SC)


Curtas [Cooperja]

[Aurora] A Coopercentral Aurora Alimentos é a primeira empresa brasileira e exportar carne suína para os Estados Unidos da América. A Aurora amplia sua presença no mercado mundial (exporta carnes de aves e suínos para mais de 60 países). Os Estados Unidos abriram o mercado de carne suína para o Brasil em 2012. A planta da Aurora em Chapecó foi habilitada em 12 de setembro de 2012, o CSI foi publicado em 28 de agosto de 2013 e os registros dos produtos cárneos foram deferidos em 12 de setembro deste ano (2014). [Coopercarga] Realizou uma campanha de segurança no trânsito com foco em colaboradores e sociedade. A estimativa é de que foram atingidas, por meio da campanha, mais de 10 mil pessoas. Dados estatísticos foram utilizados em palestras que sensibilizaram e deram dicas aos colaboradores. [Cersul] Em Assembleia Geral Extraordinária realizada nas dependências de sua Sede Social em Turvo, os associados aprovaram a autorização para compra de um transformador 69/13,8KV, 20/26,6 MVA, com comutação sob carga e demais acessórios, no valor de até R$ 4.200.000,00 (quatro milhões e duzentos mil reais), necessários para a ampliação da subestação de Turvo.

[CEM] O novo prédio que abrigará as turmas avançadas do Colégio CEM, que atualmente estudam na sede da Universidade do Contestado, sairá do papel este ano. A confirmação é da presidente do CEM, Elizeth Pelegrini. O projeto já está foi aprovado e aguarda para ser iniciado em breve. [Cersul] Criou uma linha gratuita através do atendimento ao 0800, buscando cada dia mais, atingir a satisfação de seus associados/consumidores. Recentemente criou o posto de atendimento direcionado para o serviço, com uma funcionária disponível em horário comercial, para atender solicitações de serviços e informações sobre os atendimentos da cooperativa. [Cecred] O Sistema Cecred comemorou 12 anos e duas conquistas importantes: alcançou a marca de 400 mil cooperados e seu total de ativos ultrapassou os R$ 3 bilhões. Formado pela Central Cecred (Cooperativa Central de Crédito Urbano) e 16 cooperativas singulares em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, o Sistema Cecred tem consolidado sua evolução sobre as bases da inclusão financeira, qualidade dos serviços e ampla participação social.

O presidente da Cooperja, Vanir Zanatta esteve na Índia. Além de conhecer o processo de cultivo do arroz naquele país, aproveitou para conhecer também a cultura local. O dirigente da Cooperja ficou satisfeito com os resultados e conhecimentos adquiridos na viagem, que aconteceu em setembro último.

[Cooper] A Cooperativa chega em 2015, com 13 filiais, mais de 116 mil cooperados e 2.600 colaboradores, sendo hoje, a maior cooperativa de consumo do Sul do Brasil e a segunda maior do País. Se comparada às redes supermercadistas, também está listada entre as cinco maiores de Santa Catarina. [Coopera] A Cooperativa Pioneira de Eletrificação (Coopera), com sede em Forquilhinha, teve um reajuste nas tarifas de energia de 3,54%. O reajuste é determinado todos os anos pela ANEEL. Mesmo com o reajuste, o preço da tarifa de energia elétrica da Coopera continua sendo o menor da região. [Cooperalfa] Segundo a revista Exame Maiores e Melhores, a Cooperalfa destacou-se em relação às empresas do Estado de Santa Catarina, sendo a quinta colocada no


[Sanjo ] Os recentes lançamentos da vinícola Sanjo, de São Joaquim/SC reúnem novas variedades de uvas que revelam uma excelente adaptação ao terroir da Serra Catarinense, traduzida em vinhos finos de altitude cheios de personalidade. Desta vez o lançamento foi no Núbio Malbec.

O presidente da Cooperja, na Índia.

crescimento das vendas com 14,5%, a oitava posição em relação a liquidez corrente, décima no quesito rentabilidade, com igual posicionamento no indicador geração riqueza criada por funcionário, e a nona colocação na grandeza da receitas líquidas em dólares. [Cooperjuriti] A cooperativa promoveu seu Encontro de Mulheres que teve como principal atração a palestrante Nelma Penteado. Forma abordados temas como felicidade e motivação para conciliação da vida pessoal e profissional, com muito senso de oportunidade e sensibilidade para as necessidades do público alvo. [Cooperativas de crédito] As cooperativas de crédito cresceram 20,5% em depósito, enquanto o Sistema Financeiro Nacional (SFN) evoluiu apenas 2,6%. Em operações de crédito, as cooperativas se destacaram com crescimento de 12,9% contra 7,9 do SFN.

[Lei nº 13.097/2015] Foi publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU) a Lei nº 13.097/2015, que trata sobre mudanças na legislação tributária. O normativo é oriundo da Medida Provisória (MPV) 656/2014, que contou com grande esforço do Sistema OCB para a inclusão de pleitos do cooperativismo durante sua tramitação no Congresso Nacional. [OCB] O Sistema OCB defendeu os pleitos das cooperativas de transporte rodoviário de cargas, durante audiência na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília. A intenção foi contribuir com a reformulação do normativo que regulamenta os procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), atual Resolução nº 3056/2009.

[Sicoob] O Sicoob já é a maior instituição financeira privada em três estados e no Distrito Federal - Espírito Santo, Santa Catarina, Rondônia e no Distrito Federal. Com exceção dos bancos públicos, o sistema já lidera o ranking de instituições financeiras em quatro importantes regiões do país. Fonte: Revista Sicoob [Unimed] Em janeiro, a Unimed Grande Florianópolis promoveu a primeira edição do ano do curso para gestantes. Voltado para clientes e colaboradores e promovido pela equipe de Medicina Preventiva, a proposta é preparar os pais para as diversas fases da gravidez, do parto e pós-parto, além de estimular o parto humanizado e o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do bebê. Na oportunidade, as mães também receberão orientação de como se alimentar durante a gestação.


notícias do agronegócio

Fecoagro lança novo fertilizante no Itaipu Rural Show

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Fecoagro lançou duas novas marcas de fertilizantes durante a realização do Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho. Os produtos com diversas formulas são “SOMA”, destinado ao cultivo de Hortifrutigranjeiros e frutíferas, e o “NOBRE”, destinado a outras culturas. Em Pinhalzinho foi implantada uma lavoura demonstrativa com a utilização do fertilizante SOMA, no plantio de tomate e mostrou alta produtividade e qualidade do produto. O canteiro de plantio foi visitado pelo presidente da Fecoagro, Luiz Vicente Suzin, o vice Romeu Bet, o Secretario de Agricultura Moacir Sopelsa, o diretor executivo da Fecoagro Ivan Ramos e por diversos presidentes das cooperativas que visitaram o Itaipu Rural Show. Os novos fertilizantes são diferenciados, pois além de ser granulado, NPK no grão, ainda contém micronutrientes específicos para cada cultura. Estão sendo produzidos na nova granuladora da Fecoagro que começou a produzir comercialmente no final do ano passado. Todos os produtos da Fecoagro podem ser conhecidos com suas especificações técnicas através do site www.fecoagro.coop.br.

Para 2014, a previsão é produzir 290 mil toneladas de fertilizantes.

Destinado ao cultivo de Hortifrutigranjeiros e frutíferas.

O canteiro de plantio foi visitado pelo presidente da Fecoagro, Luiz Vicente Suzin, o vice Romeu Bet, o Secretario de Agricultura Moacir Sopelsa, o diretor executivo da Fecoagro Ivan Ramos, entre outros presidentes de cooperativas.

44 [ Cooperativas ]

2014

Destinado a outras culturas.


Conselho aprova Proposta de automação

Governador lança Programa Terra Boa 2015 O Governo do Estado de SC renovou convênios com a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro), para o Programa Terra Boa, o Troca-troca de semente de milho e calcário para 2015, e investe aproximadamente R$ 46 milhões em subsídios que inclui ainda o programa kits forrageiras e kit apicultura, em 2015. Este ano, o Programa irá subsidiar a compra de 310 mil toneladas de calcário, 220 mil sacas de sementes de milho, 3,5 mil kits forrageiras e 430 kits apicultura.

Lançamento do programa Terra Boa, pelo governador Raimundo Colombo durante a abertura da Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho, no Oeste.

O programa Terra Boa foi lançado pelo governador Raimundo Colombo e pelo secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, durante a abertura da Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho, no Oeste. A Fecoagro continuará sendo a coordenadora operacional dos programas, nas aquisições dos produtos centralizadamente, e nos repasses dos subsídios e na prestação de contas ao Governo do Estado. O programa, Terra Boa, foi instituído há mais de 30 anos, com o nome Trocatroca, remodelado na gestão do secretario da Agricultura Odacir Zonta no, incluindo as cooperativas como principais distribuidoras dos insumos, tendo merecido aperfeiçoamentos a cada ano.

Os conselheiros de administração e fiscal da Fecoagro, reunidos em São Francisco do Sul, aprovaram a proposta de automação de uma das Unidades Misturadora de fertilizantes, no ensaque e carregamento de fertilizantes. O novo sistema reduzira a necessidade de mão de obra braçal, facilitando e agilizando os carregamentos, além de assegurar melhor qualidade na pesagem e escoamento dos fertilizantes. O investimento inicial orçado em R$ 3 milhões deverá estar concluído para a próxima safra a partir de abril deste ano.

No ano passado atendeu mais de 80 mil pequenos agricultores de SC.

Romenos Visitam a Fecoagro

O Conselheiro Econômico do Ministério de Negócios da Romênia no Brasil, Matei Balaita, acompanhado pelo Consul da Romênia em SC, Edson Roberto Dreher, estiveram em São Francisco do Sul visitando a Unidade de Fertilizantes da Fecoagro, ocasião em que manifestaram o interesse do país romeno de iniciar relacionamento comercial com a Fecoagro na área de fertilizantes. A Romênia é uma importante produtora de matéria prima para fertilizantes e deseja oferecer propostas para negociações diretas com importadores dos produtos.

Funcionarios da Fecoagro Homenageados A Fecoagro prestou homenagem a nove funcionários da Unidade, que completaram mais de cinco e de dez anos de vinculo empregatício. Os homenageados receberam um presente personalizado e avanço de pontos de avaliações na atividade funcional. A fabrica de fertilizantes da Fecoagro conta hoje com 200 empregados e foi inaugurada em abril e 2004, e em 2014 completou 10 anos de atividade. Essa homenagem será realizada anualmente para aqueles funcionários que atingirem cinco anos de empresa.


homenagens

Cresce reconhecimento ao trabalho das cooperativas

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sistema cooperativo vem alcançando êxito no país, mostrando sua capacidade social e sua competência na gestão, com atitudes pautadas pelos princípios cooperativistas que, ano a ano, mostram à sociedade sua eficiência e alto grau de satisfação por quem faz parte de uma cooperativa. Em Santa Catarina, a cada ano que passa, melhor se percebe o reconhecimento das cooperativas, com homenagens que surgem dos mais diversos setores. Acompanhe.

9º Prêmio Nacional Cooperativa do Ano

oram três as cooperativas de SC escolhidas como modelos no 9° Prêmio Cooperativa do Ano, reveladas em solenidade com a participação de mais de 400 pessoas, evento promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB e pelo Sescoop.

A Coopercarga de Concórdia, conquistou o 1º lugar na categoria “Cooperativa Cidadã”, prêmio recebido pelo presidente Osni Roman e pela coordenadora do projeto e gerente de marketing Katia Ugolini.

21 cooperativas de 20 estados brasileiros foram premiadas em sete categorias e 10 ramos do cooperativismo. Em todo o concurso, se inscreveram 185 cooperativas com 273 projetos.

A Fecoagro de SC conquistou o 2º lugar na categoria “Comunicação e Difusão do Cooperativismo”, prêmio recebido pelo presidente Luiz Vicente Suzin.

O Sicoob MaxiCrédito de Chapecó conquistou o 3º lugar, também na categoria “Comunicação e Difusão do Cooperativismo”, sendo o prêmio recebido pelo vice-presidente da cooperativa Ivair Chiella, junto com a assessora de comunicação Adriane Rech e a gerente de comunicação e marketing, coordenadora do projeto, Jucelita Almeida Neves.


Prêmio de Responsabilidade Social da ALESC

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Assembleia Legislativa de Santa Catarina, com base na Lei 12.918, instituiu o Certificado de Responsabilidade Social de Santa Catarina e o Troféu Responsabilidade Social - Destaque SC, tendo por finalidade reconhecer e destacar as empresas privadas e entidades com fins não econômicos que tenham a responsabilidade socioambiental incluída em suas políticas de gestão visando à promoção do bem-estar da sociedade e a preservação ambiental. O diretor superintendente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Neivo Luiz Panho, ressalta que o reconhecimento demonstra a seriedade e a preocupação das cooperativas catarinenses em relação à atuação social.

Edemar Fronchetti, Marco Antonio Sbissa e Gilberto Belatto receberam os Certificados do Sicoob.

“Somos referência nacional em cooperativismo e essa é mais uma conquista que reafirma a responsabilidade e o compromisso de todos os ramos com a sociedade”, destaca Neivo.

O presidente Vilmar José Rui, da Cootravale, recebendo o Certificado.

Cooperativas e a Federação das Cooperativas que foram homenageadas: Cooperativa Central Aurora Alimentos, de Chapecó Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina, de Florianópolis Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados São Miguel do Oeste – Sicoob São Miguel Cooperativa de Crédito Maxi Alfa de Livre Admissão de Associados, de Chapecó Cooperativa de Trabalho Médico, de Jaraguá do Sul Cooperativa de Trabalho Médico Vale do Iguaçu Cooperativa dos Transportadores do Vale – Cootravale, de Itajaí Cooperativa Pioneira de Eletrificação – Coopera, de Forquilhinha Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro). A Cooperativa de Transportes de Cargas do Estado de SC (Coopercarga), de Concórdia, e a Cooperativa de Trabalho Médico - Unimed Brusque, estão entre as quatro que receberam o Troféu Destaque em Responsabilidade Social.


Um novo passo na formação dos jovens e da sociedade. Alfa lança “Sou Cooperação”.


“SOU COOPERAÇÃO”, no endereço: www.cooperalfa.com.br Conforme o grupo for vencendo as seletivas, a escola validará via internet a inscrição para a próxima etapa. INSCRIÇÕES 1. Não haverá taxa de inscrição; 2. Não serão aceitas inscrições fora do prazo; 3. O não comparecimento ou atraso no dia da apresentação resultarão na desclassificação da turma/escola e o não recebimento da premiação. 1º PRÊMIO ‘SOU COOPERAÇÃO’ O 1º Prêmio ‘Sou Cooperação’ é uma ação dirigida aos jovens alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental das redes de ensino – público e privado – de toda a área de abrangência da Cooperativa Agroindustrial Alfa. Com esse prêmio a ALFA pretende fortalecer a ideia de que “quando existe cooperação, a cidadania é protegida”. OBJETIVOS Estimular e promover a socialização do conhecimento sobre o cooperativismo, através da difusão e prática de valores de cooperação. Contribuir com o desenvolvimento e a formação da personalidade dos jovens e da sociedade, através da filosofia da cooperação e da estética do teatro. Incentivar a pesquisa e o exercício vivo do teatro, por meio de montagem cênica, apresentação, seleção e premiação de espetáculos teatrais. Oferecer à comunidade em geral e aos colaboradores da COOPERALFA a oportunidade de apreciar um evento cultural, valorizando atores e histórias locais. III – DAS INSCRIÇÕES As inscrições deverão ser realizadas pelo site da Cooperalfa a partir de 01 de fevereiro de 2015. O professor representante deverá inscrever a turma no hotsite do projeto “Sou Cooperação”, preenchendo os dados solicitados da escola, do grupo e de cada aluno do grupo a partir de 19 de janeiro de 2015. Cada ESCOLA fará seu cadastro, apontando os responsáveis por gerenciar os grupos. Terá login e senha; Ao cadastrar cada ALUNO(A), o sistema permitirá que se baixe um termo de autorização de participação e uso de imagens, para que os pais assinem e devolvam na escola. A escola deverá enviar essas autorizações para que a Cooperalfa possa arquivar (a partir dos representantes municipais); Quando terminar o prazo para inscrição dos grupos, automaticamente, todos os grupos cadastrados serão publicados no Hotsite

Seletivas Escola: Cada escola poderá validar apenas uma peça teatral para etapa municipal. No município: Fica a cargo da escola vencedora no município, validar a peça teatral vencedora, que representará o município na etapa Regional conforme prazo determinado pelo cronograma disponível no Hotsite. Na Regional: Nesta etapa, as oito peças teatrais vencedoras nas regionais farão apresentação para a comunidade e serão agraciadas com premiação. V – DA AVALIAÇÃO A seleção dos melhores trabalhos será realizada por comissões julgadoras. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO: criatividade, conteúdo coerente com o tema, originalidade, cenário, pontualidade, clareza e sequência de ideias, vocabulário e desenvoltura do grupo, melhor torcida, maior número de “curtidas” no facebook. Todos os itens com valor numa escala de 0 a 10 pontos, somando-se 100 pontos. Em caso de empate, prevalecerá a nota do jurado técnico (profissional de artes cênicas contratado pela COOPERALFA na etapa regional). A comissão julgadora é soberana, não cabendo recursos às suas decisões. A comissão julgadora A comissão julgadora no âmbito da escola deverá ser formada por 3 (três) componentes: 1 diretor(a) ou coordenador da escola; 1 coordenador pedagógico ou profissional da Cooperativa Agroindustrial Alfa; 1 professor de artes/artes cênicas. A comissão julgadora A comissão julgadora (município) será composta de no mínimo três e no máximo cinco pessoas, com estas representações: 1 gerente comercial da COOPERALFA (filial local); 1 representante da Secretaria de Educação Municipal; 1 representante de Escola Estadual; 1 profissional da área de artes que não tenha vínculo profissional com as escolas participantes; 1 profissional da Secretaria de Cultura.

A comissão julgadora Na seletiva regional, a comissão julgadora será composta por: 1 Diretor executivo da Cooperalfa. 2 Funcionários da COOPERALFA Chapecó (Assessorias de Imprensa e comunicação); 1 representante da COOPERALFA da regional (supervisor de filiais); 1 profissional de artes cênicas contratado pela COOPERALFA; 1 representante da rede pública de ensino não participante do prêmio. DA PREMIAÇÃO Os 8 (oito) grupos vencedores serão agraciados com a seguinte premiação: Oficina de teatro de oito horas para os alunos, com atores do grupo Voe e Verá de Chapecó; Certificado de participação e medalha para cada aluno; 1 (um) troféu para a Escola; 1 (um) notebook para o Professor responsável pela turma. Cada um dos oito grupos finalistas receberá o prêmio de R$ 2.000,00 para ser aplicado em melhorias e reformas na Escola. As melhorias devem ser registradas com fotos e postadas no hotsite “Sou Cooperação”, dentro de www.cooperalfa.com.br. RESULATADOS ESPERADOS Envolvimento de aproximadamente 300 escolas; Cerca de 20 mil alunos convidados; 2.700 colaboradores da Alfa como agentes multiplicadores. 59 noites culturais; “X” quilos de alimentos doados para entidades carentes de cada município; 15.000 mil árvores plantadas (10.000 ameaçadas de extinção). Lançamento da primeira coleção do Gibicoop Banco de dados gratuito dessa nova população Papel dos funcionários e líderes da Cooperalfa Mobilizar as escolas para participarem do “Sou Cooperação”. Participar na medida do possível na seletiva da escola. Divulgar a data da seletiva municipal ajudando na mobilização das pessoas.


PRÊMIO “SOU COOPERAÇÃO” DESTACA A IMPORTÂNCIA DA ARTE E DO COOPERATIVISMO NA FORMAÇÃO ESCOLAR

A ação é dirigida aos jovens alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental das redes de ensino – público e privado – de toda a área de abrangência da cooperativa. Lançamento do Projeto de Teatro nas Escolas “SOU COOPERAÇÃO” idealizado pela Cooperalfa, com a presença do Sr. Sérgio Antonio Giacomelli e Cládis Jorge Furlanetto, vice-presidentes da Cooperalfa, Romeu Bet, presidente e Marcos Antonio Zordan, presidente da Ocesc.

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om o objetivo de estimular e promover a socialização do conhecimento sobre o cooperativismo e contribuir com o desenvolvimento e a formação da personalidade dos jovens e da sociedade, através da filosofia da cooperação e da estética do teatro, a Cooperativa Agroindustrial Alfa lançou o 1º Prê-

mio “Sou Cooperação”. Cerca de 300 educandários e milhares de alunos deverão ser alcançados pelo projeto teatral, que foi lançado no dia 19 de janeiro durante a abertura do 20º Campo Demonstrativo Alfa – CDA, em Chapecó (SC), evento apoiado pelo Sescoop, Senar e Maxicrédito.


Romeo Bet falando aos gerentes e conselheiros dia 9 de dezembro em Chapecó: “O ‘Sou Cooperação’ não é responsabilidade apenas da diretoria ou de um setor; é de toda a Cooperalfa”.

Edificação de cidadãos melhores

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presidente da Cooperalfa, Romeo Bet, ressaltou que o projeto é fundamental para ensinar aos jovens a importância do cooperativismo, além de incentivar a pesquisa e o exercício vivo do teatro. “É necessário que todos os

funcionários e líderes trabalhem para motivar a edificação de cidadãos melhores, visando a uma sociedade melhor, gerando uma cooperativa melhor e bem mais entendida pela comunidade.” Para tanto, é esperada a participa-

As premiações “A cooperação como ferramenta para o desenvolvimento da cidadania”, será o tema discutido.

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o todo, oito peças serão premiadas com certificado de participação e medalha para os alunos, troféu e um notebook para a escola, mais um tablet para

o professor responsável pela turma. Os oito finalistas receberão o prêmio de R$ 2.000,00 cada para ser aplicado em melhorias e reformas na escola, ações que serão acompanhadas pela Cooperalfa. Com os textos das oito peças, a Cooperalfa produzirá o Gibicoop, que servirá de ferramenta para disseminar experiências e reforçar valores “Sou Cooperação” para crianças menores.

O regulamento do “Sou Cooperação” já pode ser acessado pelo site da cooperativa (www.cooperalfa.com.br).

ção de 2,7 mil colaboradores da Cooperalfa como agentes multiplicadores. Eles terão o papel de mobilizar as escolas a participar do projeto e, dentro do possível, participar também da seletiva municipal.

“O ‘Sou Cooperação’ estimula a visão de longo prazo, por se tratar de objetivos educacionais, proporcionando um ambiente mais cativante e que dá a oportunidade aos jovens de ‘soltarem’ a imaginação. Precisamos ver isso para cinco, dez anos adiante. É uma pena se for visto simplesmente como mais um projeto piloto”, argumentou o assessor de Imprensa, Julmir Cecon.


homenagens Aurora

Prêmio Nacional do Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios

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Cooperativa Central Aurora Alimentos recebeu a distinção máxima concedida pelo Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios. A cooperativa foi agraciada com o prêmio “Ética nos Negócios” na condição de campeã no segmento do agronegócio. O prêmio reconhece e destaca as melhores práticas da atuação responsável empresarial com o objetivo de servir de exemplo e motivação para as demais empresas em atuação no País.

A cooperativa foi agraciada com o prêmio “Ética nos Negócios” na condição de campeã no segmento do agronegócio.

Prêmio LIDE de Agronegócios 2014

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Cooperativa Central Aurora Alimentos também recebeu o Prêmio LIDE de Agronegócios 2014, na categoria “carne suína”. A homenagem foi entregue ao diretor comercial da empresa, Leomar Somensi, durante o 3º Fórum Nacional de Agronegócios, realizado no mês de setembro em Campinhas (SP).

Reconhecimento a quem se destacou no compromisso com o desenvolvimento sustentável por meio do uso das mais modernas e inovadoras ferramentas de tecnologia e gestão, além de visão e atuação socioeconômica para inserção competitiva nos mercados globais.

“O Prêmio LIDE de Agronegócios soma-se a outras importantes distinções que a Aurora orgulhosamente recebeu no ano que marcou seu 45º aniversário de fundação. Acredito ser um legítimo reconhecimento do nosso papel de empresa de alma cooperativista com profundo respeito ao ser humano, cujas práticas produtivas e empresariais denotam um compromisso com a sociedade brasileira e com a proteção dos recursos naturais”, destaca Leomar Somensi, diretor comercial da Aurora Alimentos. 48 [ Cooperativas ]

2014


Marcos Zordan

Elio Casarin

Cidadão Honorário de Palmitos

Comenda Mérito Empresarial do CRMV-SC

Elio Casarin com seus familiares na Sessão Solene.

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presidente da Cooper A1, engenheiro agrônomo Elio Casarin, foi homenageado com o título de Cidadão Honorário de Palmitos (SC), município sede da Cooper A1. A honraria foi concedida pela Câmara Municipal de Vereadores, em Sessão Solene. Mais de 150 pessoas, entre familiares, cooperados, colaboradores, empresários, autoridades do cooperativismo e políticas, prestigiaram a cerimonia. A homenagem significa o reconhecimento de toda a sociedade palmitense pela dedicação, coragem e determinação que o homenageado tem mostrado frente a Cooper A1.

O presidente da Ocesc e diretor agropecuário da Cooperativa Central Aurora Alimentos, Marcos Antonio Zordan, foi homenageado na categoria Mérito Empresarial.

Sicredi

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presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e diretor agropecuário da Cooperativa Central Aurora Alimentos, Marcos Antonio Zordan, esteve entre os homenageados, durante a cerimônia de posse da diretoria do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-SC) para o triênio 2014-2017, presidida pelo médico veterinário Pedro Jeremias Borba. As Comendas da Medicina Veterinária e da Zootecnia foram entregues para profissionais e instituições que prestaram importante contribuição para os dois segmentos em Santa Catarina. Zordan foi homenageado na categoria Mérito Empresarial.

Destaque Prêmio Impar 2014 e 500 Maiores do Sul

Sicredi recebeu o Prêmio IMPAR 2014 SC, o Índice das Marcas de Preferência e Afinidade Regional do Grupo RIC que está na sua sétima edição. O prêmio é dado às empresas preferidas dos catarinenses em cada setor, através de uma pesquisa realizada pelo IBOPE. Também, em evento da Revista Amanhã e a PricewaterhouseCoopers (PwC) – referência global em auditoria, assessoria tributária e empresarial, o Sicredi aparece em 12º lugar dentre as maiores da região sul do pais entre as Maiores do Sul RS SC e PR.

Prêmio Mérito Lojista 2014 da FCDL-RS. Na foto, da esquerda para a direita, Gilson Heidrich, diretor de desenvolvimento da Sicredi RS/SC e Vitor Koch, presidente da FCDL-RS.

2014 [ Cooperativas

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homenagens Sicoob SC/RS

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Prêmio Ímpar

Prêmio Ser Humano é realizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos ABRH - Seccional SC que tem como missão disseminar o conhecimento do mundo do trabalho para desenvolver pessoas e organizações, influenciando na melhoria da condição social, política e econômica do país. O Grupo RIC Santa Catarina realizou, em novembro, em Florianópolis, a entrega dos certificados aos ganhadores do prêmio Ímpar – Índice das Marcas de Preferência e Afinidade Regional, projeto que é realizado em parceria com o Ibope Inteligência. O Sicoob foi a marca com o maior índice de preferência e afinidade nas regiões da Grande Florianópolis, Planalto Serrano e Meio-Oeste. O sistema Sicoob, líder nacional e no Estado, tem mais de 2,8 milhões de associados no Brasil – e mais de meio milhão só em Santa Catarina.

Concred Verde

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Sicoob Central SC/RS foi premiado na 3ª edição do Concred Verde, durante a realização do 10º Congresso Brasileiro de Cooperativismo de Crédito (Concred), em Manaus (AM). A Central obteve o 2º lugar com o projeto Sustentabilidade no Negócio e o 3º lugar com o projeto Sistema de Monitoramento para Indicadores de Sustentabilidade no Negócio.

“Receber prêmios em todas as categorias demonstra a preocupação do sistema em desenvolver projetos que contribuam para a sustentabilidade e garantam um futuro com melhor qualidade de vida para todos”, destaca o presidente do Sicoob Central SC/RS, Rui Schneider da Silva. Nilo Bittencourt do Grupo RIC, Olavo Lazzarotto e Camile Silva do Sicoob e Veridiane Rubik, da Agencia Neovox.

Sicoob Oestecredi

Prêmio de Destaque Empresarial

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presidente do Sicoob Oestecredi, Lauri Slomski, a gerente Michele Bondan Bortoli e demais funcionários, estiveram presentes na 17ª edição do Prêmio Destaques Empresariais, 13ª edição do Empresário do Ano, e a 3ª edição do Empresário Rural. O evento foi promovido pela Associação Comercial e Industrial e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmitos (ACIP/CDL) nas dependências do Salão Paroquial São Judas Tadeu de Palmitos. Na ocasião, o Sicoob Oestecredi foi reconhecido pelo segundo ano consecutivo, como o associado da Acip/CDL que mais utilizou os Produtos e Serviços do SPC/SC. O presidente do Sicoob Oestecredi, Lauri Slonski (d) e a gerente Michele Bondan Bortoli (e), recebendo a homenagem.

50 [ Cooperativas ]

2014


Sicoob São Miguel

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Prêmio Concred Verde Sicoob São Miguel conquistou o primeiro lugar com projeto Sicoobito

prêmio Concred Verde foi realizado em Manaus, durante a 10ª edição do Congresso Brasileiro de Cooperativismo de Crédito (CONCRED) e contou com 349 projetos inscritos em três categorias. Durante o evento foi entregue o Prêmio Concred Verde aos vencedores das categorias semente, árvore e fruto. O objetivo do prêmio é fomentar, reiterar e incentivar as práticas das cooperativas de crédito e demais entidades ligadas ao setor, que caminham para um diálogo ainda mais participativo frente à responsabilidade socioambiental. Mais uma vez, os representantes do Sicoob São Miguel retornaram do evento com o reconhecimento em mãos: o troféu do Prêmio Concred Verde. O projeto ‘Sicoobito nas Escolas’, conquistou o primeiro lugar na categoria projeto que “Melhor Coopera como FRUTO”

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Presidente do Sicoob São Miguel recebeu em Manaus, o primeiro lugar do Prêmio Concred Verde.

Troféu Destaque Empresarial 2014

Prêmio Ser Humano 2014

ela segunda vez, o presidente do Sicoob São Miguel, Edemar Fronchetti, sagrou-se vencedor do Troféu Destaque Empresarial, no segmento Prestação de Serviços, categoria Grande Porte, durante a comemoração dos 45 anos da Associação Comercial e Industrial de São Miguel do Oeste (Acismo).

Blásio Spaniol, assessor de comunicação, Edemar Fronchetti, presidente do Sicoob São Miguel e Vanderlei Schadeck, presidente do conselho deliberativo da ABRH-SC.

O O presidente Edemar Fronchetti (e), durante a entrega do Troféu.

Prêmio Ser Humano é realizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos ABRH - Seccional SC que tem como missão disseminar o conhecimento do mundo do trabalho para desenvolver pessoas e organizações, influenciando na melhoria da condição social, política e econômica do país. Desta vez, o Sicoob São Miguel foi premiado em seus dois projetos, o Gibi Sicoobito e o projeto de Coaching. 2014 [ Cooperativas

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Por ora, eleitor

Projeto Formacred

Sescoop/SC

Sescoop de Santa Catarina realizou curso piloto

O objetivo do curso é preparar os gestores e conselheiros para o desenvolvimento das suas atividades na cooperativa.

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tendendo a uma demanda do Conselho Consultivo de Crédito do Sistema OCB a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), estruturou através do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), entidade de capacitação do sistema cooperativo nacional o curso denominado Formação de Conselheiros de Cooperativas de Crédito (Formacred), destinado aos membros do Conselho de Administração e Fiscal das cooperativas de Crédito.

Curso contou com a participação de 32 representantes de três cooperativas de crédito de SC.

DEPOIMENTOS

“O curso trouxe o benefício da integração. Além do aprendizado, a convivência entre gerentes, conselheiros e presidentes foi uma experiência muito gratificante. Me senti bem mais qualificado e mais seguro em lidar com as decisões a serem tomadas na cooperativa.” Wigberto Hable do ]Sicoob 52Conselheiro [ Cooperativas 2014 Credinorte

“Aprovei o curso em toda a sua extensão. Nos trouxe mais conhecimento e mais possibilidades junto à nossa cooperativa e nossos colaboradores. O corre-corre às vezes nos cega um pouco. Esquecemos de permitir outras possibilidades em relação às atitudes que tomamos. Foi muito bom.” Fabiana Simette Fuchs Gerente administrativa do Sicoob Credinorte

“O curso me fez abrir os olhos para mais oportunidades no trabalho. Foi excelente. Já coloquei o primeiro módulo em prática. Foi o melhor curso que já fiz. Professores ótimos. Quem puder fazer esse curso, que o faça. Não o percam. O volume de conhecimento é muito grande e aplicável.” Tania Baggenstoss Gerente da PA de Irineópolis


Objetivos do curso Os principais objetivos do curso são: desenvolver os conhecimentos, atitudes, habilidades e comportamentos necessários para o exercício do cargo de conselheiros, contribuindo para o bom desempenho organizacional de suas respectivas cooperativas. Promover a compreensão sistêmica e estratégica para a tomada de decisão. Apresentar a legislação e as normas que regem o papel e a função de cada conselheiro.

O Formacred teve carga horária de 96 horas/aula e foi dividido em três módulos: Comportamental, Legal e Organizacional.

“As matérias foram fundamentais. Os conteúdos preparam gerentes para serem futuros administradores. O curso mostrou a importância do tratamento às pessoas e da organização das cooperativas. Tudo com muita integração. Parabenizo a todos os que participaram desta iniciativa vencedora.” Valcir José Pscheidt Presidente do Sicoob Credinorte

Preparando o Formacred Em dois anos foram definidos, estruturados e editados os conteúdos do programa e também treinados os instrutores, os quais, obrigatoriamente deveriam estar ligados ao sistema cooperativo, especialmente ao ramo crédito. As expectativas dos participantes em relação ao curso foi a necessidade que os conselheiros de Administração e fiscal tem de estar melhor preparados para o ambiente competitivo que o mercado exige, a formação estratégica e o conhecimento do negócio do crédito cooperativo e das variáveis que compõem a alta performance de um empreendimento econômico com finalidade social. Diante destas demandas e necessidades o Sescoop/SC aceitou o desafio da Unidade Nacional sendo a unidade pioneira a desenvolver em 2014 o primeiro curso do Formacred, realizado em Canoinhas e Mafra nos meses de setembro a novembro. O Curso foi ministrado pelos instrutores Ana Mentone, pedagoga, Paulo César Learsi Correa, administrador e Simplício Meurer, contador.

Os resultados garantem o sucesso do curso, especialmente quanto a avaliação dos instrutores, material didático e nível de aplicação dos conteúdos Para este ano o Sescoop/SC já tem confirmados mais três cursos para as cooperativas vinculadas ao Sicoob, além de contatos de outras cooperativas e centrais de crédito que tem manifestado interesse em realizá-los.

“O conteúdo do curso foi excelente. Nos preparou para o atendimento do crescente volume de associados que vem chegando. A base de nossa cooperativa sem foi o agricultor rural. Isso está mudando. A sociedade está vindo e precisamos nos preparar. Gostei muito do curso.” Isaque Damaso da Silveira Conselheiro do Sicoob Credicanoinhas

“O curso tratou situações muito importantes, como a qualidade no atendimento ao cooperado, questões estruturais como o estatuto do cooperativismo e a forma de agir entre conselho administrativo e fiscal. O conteúdo nos deu elementos para ajudarmos nas tomadas de decisão. Saímos do curso entendendo melhor o funcionamento de toda a cooperativa.” João Carlos Kestring Gerente do PA de Taió

“O objetivo do curso era preparar melhor os gestores e conselheiros para o desenvolvimento das suas atividades na cooperativa. Isso foi alcançado”, afirma Elvio Silveira, coordenador do Formacred no Sescoop/SC.


Sescoop/SC

Os 32 participantes aprovaram o curso.

Participaram desta etapa, em Canoinhas, as cooperativas Sicoob Credicanoinhas, Sicoob Credinorte e Sicoob Alto Vale.

O conteúdo foi de suma importância. No dia-a-dia acabamos mais envolvidos com a parte técnica, esquecendo o fator humano. O curso nos faz retornar a isso. Interpretar melhor as pessoas, compreendê-las. O conteúdo é essencial para a sucessão na cooperativa, sem perder a essência do cooperativismo. O dia-a-dia nos puxa para o mercado. Mas esse tipo de evento nos faz dar uma parada e pensar no que realmente somos. Aprovei.” Moacir Carlos Bonin Diretor de Crédito do Sicoob Alto Vale

“O curso foi providencial. Muito bem elaborado. É de grande importância que nossos conselheiros, gerentes e diretores passem por um curso desses. Foi programado dentro da metodologia que precisamos. Os participantes retornaram para suas cooperativas com uma bagagem muito boa de informações, e mais seguros. As pessoas interagiram muito.” Francisco Greselle Presidente do Sicoob Credicanoinhas

“O curso vem cumprir com dois dos objetivos do Sescoop: a formação profissional e o monitoramento. Conselheiros formados e melhor preparados tem mais condições em melhorar a gestão e a governança das cooperativas”, destaca o superintendente do Sescoop/ SC, Geci Pungan. A viabilização do curso piloto em Santa Catarina aconteceu graças ao empenho do Superintendente do Sescoop/SC, Geci Pungan, além do apoio dos presidentes das cooperativas envolvidas, especialmente Francisco Greselle, presidente do Sicoob Credicanoinhas, que coordenou todo o processo na região.



Por ora, eleitor

Sicoob Crediauc completou 30 anos

Sicoob Crediauc 30 Anos

Solenidade de abertura das comemorações dos 30 anos.

O

Sicoob Crediauc realizou no dia 31 de outubro uma festa para comemorar os 30 anos de fundação da cooperativa de crédito, fundada em novembro de 2014. A presidente Maria Luisa Lasarim destacou que a cooperativa chega a três décadas em fase de franco crescimento, com mais de 30 mil associados. “Atualmente administramos mais de R$ 450 milhões em ativos”, disse a presidente. O primeiro posto de atendimento iniciou em Concórdia e hoje a cooperativa possui agências em praticamente todos os municípios do Alto Uruguai Catarinense. Maria Luisa anunciou que até o próximo mês de março, o Sicoob Crediauc também estará em Paial. Em breve, haverá mais um ponto de atendimento em Concórdia, na 29 de Julho.

A presidente ressaltou que a trajetória teve momentos de dificuldade, mas, atualmente, a cooperativa é um nome forte e consolidado, disponibilizando aos associados tudo o que os bancos oferecem. Um marco na história da cooperativa foi a livre admissão, a partir de 2006, o que permite que qualquer pessoa física ou jurídica seja um associado do Sicoob Crediauc.

30 mil associados 450 milhões em ativos

“A trajetória teve momentos de dificuldade, mas, atualmente, a cooperativa é um nome forte e consolidado, disponibilizando aos associados tudo o que os bancos oferecem”, destacou Maria Luisa.


Publieditorial Lideranças e parceiros homenageados na solenidade dos 30 Anos do Sicoob Crediauc

Cerca de 380 convidados compareceram ao evento.

Uma noite de muitas homenagens A solenidade contou com a presença de 380 convidados, entre autoridades, representantes de associações, entidades, imprensa, dirigentes de cooperativas e funcionários. Além dos pronunciamentos, foi apresentado um vídeo institucional, realizada

Sócios fundadores homenageados na ocasião.

homenagem aos sócios fundadores e, para finalizar, um jantar dançante. Participaram do evento o presidente do Sicoob Central SC/RS, Rui Schneider da Silva, e o diretor de Operações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Ênio Meinen.


Sicoob Crediauc 30 Anos

Lideranças cooperativistas prestigiaram o evento

Ana Rauber Balsan, presidente do Sicoob Transcredi.

Artemio José Flach, presidente do Sicoob Noroeste, e sua esposa.

Edemar Fronchetti, presidente do Sicoob São Miguel, e sua esposa.

Neivo L. Panho, superintendente da Ocesc, e sua esposa.

Osni Roman, presidente da Coopercarga, e sua esposa.

Dgimi Parno, presidente do Sicoob Credirio, e sua esposa.


Publieditorial

ALESC presta homenagem ao Sicoob Crediauc Os 30 anos de atuação da Cooperativa de Crédito Livre Admissão de Associados do Alto Uruguai Catarinense (Sicoob Crediauc), foram comemorados no dia 08 de novembro. Em solenidade proposta pelo deputado Moacir Sopelsa, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina promoveu uma noite de homenagens ao sócios fundadores, parceiros e funcionários, pela trajetória de sucesso e as grandes conquistas ao longo dessas três décadas. O evento prestigiado por autoridades, representantes de associações, entidades e funcionários. Representante da região no Parlamento catarinense, Sopelsa falou sobre a importância de reconhecer o trabalho desenvolvido pelo Sicoob durante esses anos. Ao considerar de extremo potencial o trabalho desenvolvido pela instituição, o parlamentar afirmou que a entidade venceu muitos desafios e hoje alcança mais de 30 mil associados. Ao prestigiar o evento, o deputado Neodi Saretta (PT) ressaltou o papel fundamental das cooperativas de crédito na economia de Santa Catarina, e o Sicoob sendo uma das maiores cooperativas do estado cumpre uma missão importantíssima de desenvolver a economia da região.

Maria Luisa Lasarim recebe homenagem da Alesc.

Homenagem da Câmara de Vereadores de Concórdia A importância da cooperativa de crédito, que emprega 170 funcionários, também é reconhecida pela sociedade. No dia 6 de novembro, o Sicoob Crediauc foi homenageado na Câmara de Vereadores de Concórdia.

Maria Luisa Lasarim recebe o reconhecimento da Câmara de Vereadores de Concórdia pelos serviços prestados à comunidade.


Por ora, eleitor

Sicoob Maxicrédito 30 Anos

Sicoob MaxiCrédito: 30 anos de uma história de conquistas

Tribuna de honra da solenidade de comemoração dos 30 anos do Sicoob MaxiCrédito.

F

oi com uma linda festa que o Sicoob MaxiCrédito comemorou os 30 anos de fundação, no dia 14 de novembro, na sede da Associação Atlética e Recreativa Alfa – AARA Chapecó. Estiveram presentes no evento mais de mil pessoas entre conselhos, diretoria executiva, fundadores, autoridades locais e cooperativistas, líderes associados e colaboradores.


Publieditorial Durante a cerimônia receberam homenagem os 25 fundadores, que na data de 16 de novembro de 1984, acreditaram na criação de uma cooperativa de crédito própria. O presidente, Elói Frazzon, lembrou em discurso o grande idealizador Aury Luiz Bodanese (in memoriam), que deixou seu legado cooperativista para a MaxiCrédito e região. “Em nome dos mais de 51 mil associados, agradecemos de coração aos fundadores e homenageados, em especial ao grande líder Aury”, disse. Fundadores homenageados durante a comemoração.

O vice-prefeito, Luciano Buligon, ressaltou a importância do cooperativismo para o desenvolvimento da região, pois hoje é um sistema que agrega milhares de associados e colaboradores, contribuindo para o crescimento de cada município. Após o jantar, os conselheiros e a diretoria executiva receberam o bolo comemorativo com um brinde ao aniversário da cooperativa, que deu abertura ao show de Oswaldir e Carlos Magrão, com o lançamento da música especial “Sicoob MaxiCrédito 30 anos”.

Conselhos de Administração e Fiscal, juntamente com a Diretoria Executiva receberam o bolo comemorativo e entoaram os parabéns.

Colaboradores, líderes, autoridades e demais convidados aproveitaram o show da noite.

O presidente também ressaltou que em todas as ações, o associado é o principal motivo que leva a cooperativa a acreditar que ajudar no financiamento de negócios faz com que a região se desenvolva ainda mais. Frazzon acrescentou que “a MaxiCrédito se tornou uma alternativa econômica e financeira para seus associados pelo bom atendimento prestado, pela honestidade, pela ética, pela relação transparente e pela segurança que passa para a comunidade”, finaliza.


Em 16 de novembro de 1984, reuniram-se em Assembleia Geral, no Pavilhão de Festas da Catedral Diocesana de Chapecó, 169 cooperativistas.

Crescendo com a união de muitos associados A história desta grande cooperativa começa na década de 80, período pelo qual o país passava por instabilidade na economia e, consequentemente, a agricultura era um dos setores que sofria com a crise. Os recursos de financiamentos e custeios para a produção rural eram escassos, o que trouxe para muitos agricultores dificuldades para efetuar o plantio da lavoura. Diante desse cenário, líderes cooperativistas e agricultores associados da Cooperalfa – Cooperativa Agroindustrial Alfa – se organizaram para constituir uma instituição financeira cooperativa que trabalhasse com a força dos associados. Assim, em 16 de novembro de 1984, reuniram-se em Assembleia Geral, no Pavilhão de Festas da Catedral Diocesana de Chapecó, 169 cooperativistas. Nascia então, a Cooperativa de Crédito Rural de Chapecó Ltda – Credialfa, um projeto, em grande parte, idealizado pelo pioneiro Aury Luiz Bodanese (in memorian). Em 14 de maio de 1985 o Banco Central do Brasil homologou a instituição e autorizou o funcionamento. As atividades iniciaram em 15 de agosto de 1985, junto ao departamento financeiro da Cooperalfa. Na pequena sala, com apenas um funcionário foram dados os primeiros passos da Cooperativa. Com o tempo, surgiu a necessidade de abrir pontos com atendimento próprios em outros municípios. Em oito de janeiro de 1992 foi inaugurada a agência de União do Oeste, seguida por Quilombo em 1993 e Caxambu do Sul em 1994. Posteriormente outras unidades foram instituídas para melhor atender o quadro social, o que hoje representa estar em todos os municípios da área de ação da cooperativa.

Trilhando Novos Caminhos

Em 2005 a instituição viu a oportunidade de expandir os seus trabalhos para demais ramos da sociedade, independente se formados por Pessoas Físicas ou Jurídicas. Aproveitando o projeto do Banco Central do Brasil, em 16 de dezembro, a Credialfa torna-se a primeira cooperativa de Santa Catarina, do sistema SICOOB, a ser de livre admissão de associados. Na mesma assembleia alterou seu nome para Sicoob MaxiCrédito, tornando a data um grande marco para a cooperativa. Outo importante passo foi dado na manhã do dia primeiro de fevereiro de 2012, onde uma Assembleia Geral Extraordinária aprovou a incorporação de uma cooperativa do litoral catarinense, ampliando a área de ação da MaxiCrédito para Florianópolis e São José. Hoje, a MaxiCrédito atua com 34 agências distribuídas em sua área de ação, atendendo mais de 51 mil associados. Trabalha produtos e serviços financeiros que contribuem com as necessidades dos diversos setores da sociedade. Além disso, visualiza uma justa relação de negócios com o associado, auxiliando para o desenvolvimento e melhoria da sua qualidade de vida de suas famílias.

A homologação do Banco Central do Brasil veio em 1985.

Em 1992 foi inaugurada a agência de União do Oeste, primeiro ponto de atendimento.

Números do Sicoob MaxiCrédito (Base de dados outubro/2014)

Patrimônio: R$164,4 mi Capital Social: R$82,13 mi Aplicações: R$477 mi Depósitos à vista: R$74,55 mi Poupança Cooperada: R$14,94 mi Operações de crédito: R$532,51 mi Operações de Crédito Rural: R$127,46 mi


Projetos sociais e corporativos da MaxiCrédito Maxi Poupe

A educação e a conscientização são o primeiro passo para muitas ações e atitudes das crianças de amanhã. Pensando nisso, a MaxiCrédito desenvolve desde 2013 o programa de educação financeira Maxi Poupe, que levou sua mensagem para mais de sete mil crianças do 1º ao 4º ano, e para 500 professores das escolas da região. Dentre as atividades, são apresentados vídeos e dicas de como aprender a poupar e distribuídos cofrinhos, cartilhas e bonés alusivos ao programa. Em outubro deste ano o projeto foi apresentado no III Encontro de Pesquisadores em Cooperativismo, que aconteceu em Palmas – TO, e levou o 3º lugar no Prêmio Cooperativo do Ano, na categoria comunicação e difusão do cooperativismo.

O programa atendeu a mais de sete mil crianças e 500 professores, das escolas da região.

Publieditorial

Viver Melhor Idade

As cooperativas, em suas raízes, trabalham pelo desenvolvimento sustentável das comunidades onde atuam, para que todos tenham oportunidade de crescimento e atuam com ações sociais que venham a sustentar a cooperação, a ajuda mútua e a solidariedade. Por isso, a SICOOB MaxiCrédito investiu em 2013 em materiais que atuassem com os grupos de idoso dos municípios de sua área de ação, com o intuito de proporcionar descontração e diversão para os jovens da terceira idade. Foram distribuídos mais de 700 baralhos e 250 dominós.

Foram distribuidos mais de 700 baralhos e 250 dominós para a diversão dos jovens da terceira idade.

Oratória nas Escolas

Pelo segundo ano, o Sicoob MaxiCrédito é um dos apoiadores do projeto da JCI Chapecó, “Oratória nas Escolas”. O concurso que trabalha com alunos do 7º e 8º ano do ensino

fundamental, tem como objetivo principal promover uma reflexão sobre assuntos relacionados aos meios onde vivem, através da prática da oratória.

O projeto “Oratória nas Escolas” é apoiado peloSicoob Maxicrédito pelo segundo ano.


Publieditorial Doação de sangue

Cooperar está em cada um de nós e em atos que se transformam em oportunidades para outras pessoas. Pensando nisso, o setor de Recursos Humanos organiza desde 2013 a doação de sangue periódica com colaboradores da MaxiCrédito. A ideia é tornar a doação de sangue uma prática comum entre os funcionários.

Universo Feminino

Com o objetivo de valorizar o papel da mulher dentro da cooperativa, a MaxiCrédito organiza todos os anos o “Universo Feminino. O evento, alusivo ao dia Internacional da Mulher, permite abordagens sobre diferentes temas, autoestima, saúde, entre outros.

Autoestima e saúde estão entre os temas abordados nos encontros.

A doação de sangue já é uma prática comum entre os funcionários.

Encontro de Líderes O Conselho de Líderes e de Ética, instituído em 2007, é uma importante ferramenta de gestão adotada pela MaxiCrédito. Formado por associados eleitos em cada Ponto de Atendimento, possui a função de representar o quadro social de cada localidade e contribuir com o desenvolvimento da instituição. Duas vezes ao ano, a cooperativa realiza encontros de formação, para que cada representante tenha mais subsídio para suas atividades. Neste ano, foi realizada a 1ª Viagem de Estudos para o roteiro do cooperativismo no Cada líder possui a função de representar o quadro social de cada localidade e contribuir Rio Grande do Sul. com o desenvolvimento da instituição.

Campanha de capitalização MaxiCap 30 anos

Em novembro, a MaxiCrédito encerrou a campanha de capitalização “MaxiCap 30 anos, 30 carros pra você”. O sorteio dos 25 Fiat Uno e dos 5 Ford Fiesta foi realizado no dia 08 de novembro, e a entrega dos veículos no dia 11, na sede da AARA em Chapecó. No total, foram mais de 23 mil associados que participaram da campanha com 380 mil cartelas, gerando um valor de R$ 11,5 milhões integralizados na cota capital. Para o Conselho de Administração, o grande alcance do MaxiCap mostra a confiança do associado na cooperativa, pois os valores aplicados na cota capital dão ainda mais lastro em recursos e investimentos para o cooperado. Além disso, a cota capital recebe remuneração sobre ao final de cada ano, com a distribuição dos resultados.

Sicoob MaxiCrédito

Mais de 23 mil associados participaram da campanha.

Rua Fernando Machado, 2608-D - 89805-042 - Chapecó - SC - (49) 3361-7000 - maxicreditosc@maxicreditosc.com.br - www.maxicreditosc.com.br


Há 30 anos nasceu o Sicoob MaxiCrédito. Uma instituição financeira diferente, que associa realização pessoal ao desenvolvimento da região. Hoje, são 51 mil associados que comemoram esta data, mas queremos ir mais longe. Fundado em 16 de novembro de 1984.


Por ora, eleitor Sicoob Credisulca

Sicoob Credisulca é mais sustentável

A cooperativa promove através de espetáculos um projeto de educação financeira nas escolas “Biriba e A Turminha do Sulca”.

O

Região

Sicoob Credisulca iniciou na manhã do dia 03 de novembro, mais uma edição do projeto educacional “A Turminha do Sulca”, que surgiu há quatro anos com a primeira edição da revistinha que leva o mesmo nome do projeto, buscando promover a educação financeira nas escolas, visando auxiliar a formação das crianças no sentido de possibilitar o conhecimento de noções básicas

O projeto teve inicio no dia 03 de novembro e finalizou no dia 03 de dezembro, o espetáculo “Biriba e A Turminha do Sulca” para 12 mil crianças da região.

66 [ Cooperativas ]

2014

inerentes à administração racional de suas finanças, estimulando o hábito de poupar, investir, analisar, comparar e evitar a realização de maus negócios. Além de estimular ações que visem a sustentabilidade e a educação ambiental das crianças. Esta é a segunda edição do projeto somente no ano de 2014. No mês de março, a Companhia de Teatro Las Brujas, de Porto Alegre, realizou a apresentação do espetáculo, com as atrizes Diana Manenti e Lolita Goldschmidt. Na segunda edição de 2014, que começou no dia 03 de novembro e seguiu até o dia 03 de dezembro, o Teatro Biriba realizou as apresentações baseadas nas revistinhas em quadrinho do Sicoob Credisulca, idealizadas por Eveline Marcon Francisco Dagostin. O espetáculo tratou sobre educação financeira, cooperativismo de crédito, meio ambiente e sustentabilidade e

“A intenção é mostrar para as crianças a importância de poupar, de se planejar, falar um pouco de sustentabilidade e meio ambiente, e principalmente, em como temos que ser unidos, cooperando uns com os outros. Esse projeto traz as historias das revistinhas para a realidade”, declarou Eveline.

atendeu até sua última apresentação 12 mil crianças, do 1º ao 6º ano, com idades entre seis e 12 anos, das cidades catarinenses, Turvo, São João do Sul, Timbé do Sul, Meleiro, Morro Grande, Nova Veneza, Arroio do Silva, Passo de Torres, Araranguá, Urussanga, Santa Luzia e Cocal do Sul.


Publieditorial Turvo O primeiro espetáculo aconteceu em Turvo, para de 1400 crianças, e foi aberto pelo presidente do Sicoob Credisulca, Romanim Dagostin, que saudou os presentes e agradeceu a presença do prefeito em exercício do município de Turvo, Tiago Zilli, do secretário de Educação do município, Jair Toreti, do conselheiro da cooperativa, João Júnior Colodel, dos diretores Antonio Arcaro e Eveline Dagostin e do advogado da cooperativa Delei Bressanini. As crianças se divertiram durante 50 minutos com o palhaço Biriba e os atores de seu grupo teatral, depois saborearam um lanche servido pelo Sicoob Credisulca e levaram brindes da cooperativa para casa. Toreti falou sobre a importância do projeto e parabenizou o presidente Romanim Dagostin pela iniciativa. “Em nossas escolas, na rede pública, não existe uma disciplina sobre educação financeira e a Credisulca vem preencher essa lacuna que está faltando e é muito importante, quero parabenizar o presidente Romanim e toda a equipe pelo excelente projeto”, declarou.

São João do Sul

Em São João do Sul, 800 alunos de escolas e Centros de Educação Infantis do município assistiram a peça estrelada pelo grupo de teatro Biriba, lancharam e receberam kits do Sicoob Credisulca no final das apresentações. O prefeito, vice-prefeito, a secretária de Educação do município e o gerente da agência de São João do Sul Valério dos Santos Bauer, também assistiram o espetáculo.

Timbé do Sul

No município de Timbé do Sul, 600 alunos de escolas do município assistiram à peça. A secretária de Educação do município e a gerente da agência de Timbé do Sul, Simone Brovedan Biff, também assistiram a apresentação.

O prefeito em exercício de Turvo, que também acompanhou a apresentação, lembrou de quando era criança e de como começou a poupar. “Só tenho que parabenizar o Sicoob Credisulca pela iniciativa. O Romanim e toda a instituição estão de parabéns. Posso dizer até por mim, lembro-me de quando ganhei um cofrinho, do incentivo que foi para eu começar a poupar. É um projeto que investe em nossas crianças”, disse.


Sicoob Credisulca

Meleiro e MorroGrande

Em Meleiro e Morro Grande, cidade vizinhas, 600 crianças foram atendidas pelo projeto educacional do Sicoob Credisulca. A secretária de Educação de Morro Grande, Aline Coral, o prefeito de Morro Grande Valdenir Rocha, a gerente da agência de Morro Grande, Hérica Camilo Raldi Búrigo, o secretário de Educação de Meleiro, Jairo Canela e a gerente da agência de Meleiro, Edneia Buzanelo, participaram das atividades.

Nova Veneza

700 alunos assistiram o espetáculo “Biriba e A Turminha do Sulca” no município de Nova Veneza. Além dos professores e alunos o evento foi prestigiado pelo prefeito de Nova Veneza, Evandro Gava, pela secretária de Educação Carmem Laiz Malgareze, pelo superintendente de gestão estratégica do Bancoob/Brasília, Cláudio Halley, pelos conselheiros do Sicoob Credisulca Aislan Tiscoski Corneo, Cesar Augusto Mondardo e Osvaldo Hulse Neto e pelo gerente da agência de Nova Veneza, Andre Neiz Toretti.

Arroio do Silva

O projeto realizado pelo Sicoob Credisulca beneficiou 800 alunos de Balneário Arroio do Silva. O espetáculo foi prestigiado pelo prefeito do município, Evandro Scaini, pela secretária de Educação, Silvia Machado Ghelere e pela gerente da agência de Balneária Arroio do Silva, Juliana Machado Berto.

Passo de Torres

600 alunos do município de Passo de Torres assistiram ao espetáculo, que também foi prestigiado pelo secretário de Educação de Passo de Torres, Adilson Moacir Martins, e pelo gerente da agência do balneário, Sandro Scandolara Mauricio.


Publieditorial

Araranguá

No município de Araranguá, 1000 alunos participaram do projeto de educação financeira e sustentável do Sicoob Credisulca, assistindo a peça teatral e recebendo os kits com brindes e lanche. Além dos professores e alunos o espetáculo foi prestigiado pela gerente Regional de Educação da SDR de Araranguá, Celina Hobold da Rosa, pela editora da revista Gestão Cooperativa, Lídia Costa, pelo conselheiro do Sicoob Credisulca Luiz Cornélio Pacheco Francisco, pelo diretor executivo Antonio Arcaro e pela gerente das agências de Araranguá, Graceline Pescador Savi.

Urussanga

Em Urussanga 700 estudantes aprenderam e se divertiram com o espetáculo “Biriba e A Turminha do Sulca”. O gerente da agência de Urussanga, Edson Alves Santana, o pároco da cidade, Jiovani Manique Barreto e a secretária de Educação Brígida Mariot prestigiaram o evento.

Criciúma bairro Santa Luzia

800 crianças assistiram a peça em Criciúma e puderam aprender sobre cooperativismo, sustentabilidade e educação financeira, além de ganharem lanche e kits com brindes preparados especialmente para elas pelo Sicoob Credisulca. O gerente da agência, Paulo Roberto Bergmamann e a secretária de Educação de Criciúma Rose Reynaud também participaram do evento.

Siderópolis

No município de Siderópolis, 800 alunos participaram do projeto e assistiram o espetáculo. Além dos professores e alunos o espetáculo foi prestigiado pela secretária de Educação do município, Rosângela Rossa de Souza, pelo prefeito em exercício, Roni Remor, pela gerente da agência de Siderópolis, Graziela Pacheco da Silva, e pelo conselheiro do Sicoob Credisulca, Aislan Tiscoski Corneo.


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Por ora, eleitor Inaugurada Fábrica de Bom Jesus

Rações Nutrialfa

A

Cooperalfa inaugurou, em dezembro , seu terceiro parque industrial de rações Nutrialfa em Bom Jesus – SC, obra com mais de 8 mil m2 quadrados de área construída em monobloco que consumiu R$ 35 milhões de reais, 90% provenientes do BNDES repassados à Alfa pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul- BRDE. Quilombo e São José do Cedro acolhem as outras duas unidades fabris.

Conhecimento, qualidade e respeito ao agricultor

Com 11 anos de atuação em rações, a Cooperalfa se diferencia no mercado pelo conhecimento e habilidade técnica em nutrição animal, qualidade das matérias-primas e respeito ao tratar com o agricultor. Com ração prioritariamente peletizada para gado de leite e corte, a Nutrialfa Bom Jesus terá, após fase de testes, capacidade para produzir 30 toneladas/hora.

Nutrialfa Bom Jesus

A Fábrica Nutrialfa Bom Jesus gera 27 empregos diretos (80 indiretos) e conta com máquina peletizadora da marca Andritz, além de caldeira com capacidade para gerar vapor suficiente para suprir eventuais ampliações na linha de produção. A unidade dispõe de sistema de moagem conjunta de todos os componentes da ração. Milho e soja advém dos Silos Cooperalfa certificados ou em fase de certificação junto ao MAPA. São três ensacadeiras de ração sendo duas em sacos de 30 kg e uma em big-bags de 1000 kg. 72 [ Cooperativas ]

2014

Fábrica de rações, em Bom Jesus, tem capacidade instalada de 16.800 toneladas/mês.

Depoimentos

“A expedição de rações a granel de Bom Jesus é essencialmente automatizada e garante carregamento adequado e seguro dos caminhões. O laboratório de análises bromatológicas é equipado com alta tecnologia para efetuar análises de ingredientes e rações. Isso possibilita rapidez e segurança dos alimentos que entrarão no processo de produção” Glaucio Surdi Gerente das fábricas da Alfa.

Geração de 27 empregos diretos e 80 indiretos Produção de 18 tipos diferentes de rações, no início Capacidade para produzir 30 toneladas/hora

O “o cérebro da fábrica é composto por um sistema de automação o qual controla todos os sensores e equipamentos proporcionando segurança em todo processo de produção. Da mesma forma, o sistema de rastreabilidade de ingredientes complementa a produção, possibilitando identificar quais lotes de ingredientes fizeram parte da mistura para a confecção da ração. Com a informação da nota fiscal é possível fazer o caminho inverso da produção e, portanto, saber o que foi utilizado na ração”. Cládis Jorge Futlanetto 1º vice-presidente da Cooperalfa

A fábrica de rações em Bom Jesus abrirá novos mercados para a marca Nutrialfa. Um dos fatores positivos é a localização estratégica no centro da região Oeste, facilitando a logística. Outro aspecto importante diz respeito a uma das matérias primas de maior volume nas rações. https://www.facebook.com/cooperalfa


governo

A

Moacir Sopelsa é o novo secretário de Estado da Agricultura e da Pesca

Secretaria da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina tem um novo gestor. O deputado estadual Moacir Sopelsa responde pela Secretaria e se licencia da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. A cerimônia de posse reuniu lideranças do agronegócio catarinense, deputados estaduais, prefeitos e secretários de Estado no auditório da Epagri, em Florianópolis. Em seu primeiro pronunciamento como secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa agradeceu o voto de confiança do governador Raimundo Colombo e do vice-governador Eduardo Pinho Moreira que o designaram para ocupar umas das funções mais importantes para o agronegócio catarinense. Sopelsa lembrou ainda do trabalho das empresas vinculadas à Secretaria, Epagri e Cidasc, para que Santa Catarina alcançasse o status diferenciado que possui hoje. “Nosso estado tem a excelência de produção que pode ser comparada com os países mais desenvolvidos, e isso se deve à força do agricultor catarinense e ao trabalho eficiente dos técnicos da Epagri, Cidasc e Secretaria”, destacou.

Entre os desafios da sua gestão, o secretário Sopelsa falou sobre a necessidade de criar programas voltados para melhoria de rede elétrica e das comunicações no meio rural. “As propriedades se modernizaram, os equipamentos mudaram e os agricultores precisam de energia elétrica de qualidade que dê melhores condições de produção. Precisamos ainda fortalecer e ampliar os programas voltados para levar internet e telefonia ao meio rural para que os agricultores tenham melhor qualidade de vida e acesso à informação”, afirmou. Em sua passagem pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), o deputado foi quatro vezes presidente da Comissão de Agricultura, presidente da CPI do Leite e da CPE do Porco, proponente e presidente da Frente Parlamentar da Suinocultura, proponente e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (FRENCOOP-SC), além disso, implantou o Levantamento Agropecuário Catarinense (LAC) e contribuiu para a certificação internacional de Santa Catarina como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

“Estou comprometido a fazer um trabalho sério e transparente, dando continuidade aos avanços que vem sendo feitos na agricultura catarinense. Com humildade e seriedade pretendo buscar o conhecimento e as parcerias necessárias para desempenhar uma boa gestão frente à Secretaria”, afirmou Sopelsa.

Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca Momento em que o vice-governador Eduardo Pinho Moreira empossou o secretário Moacir Sopelsa.

Fotos - Luiz Henrique Monticelli. 2014 [ Cooperativas

] 73


jovem

Sescoop/SC

Realiza 3º Encontro de Coordenadores do Cooperjovem

“Nesse ano tivemos a entrada de 12 novas escolas no programa, o que totaliza 80 escolas em Santa Catarina. Esse encontro deixa os coordenadores mais preparados para desenvolver os projetos com professores e alunos e possibilita que aperfeiçoem e desenvolvam competências, trabalho em equipe, protagonismo e cooperação”, destaca Patricia Gonçalves de Souza, coordenadora de promoção social do Sescoop/SC.

Os coordenadores representam 80 escolas participantes do programa, em Santa Catarina.

A

Diálogo marcou o 3º Encontro de Coordenadores do Cooperjovem, que reuniu, em Florianópolis, 22 coordenadores das cooperativas parceiras do programa, no início de fevereiro. Os dois dias, organizados pelo Sescoop/SC (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), proporcio-

Programa Jovemcoop

“Desenvolvimento de equipe e liderança”

Programa conta com atividades interativas.

74 [ Cooperativas ]

2014

“Desenvolvimento de equipe e liderança” foi o tema discutido, em janeiro, durante o sexto módulo do Programa Juventude Cooperativista – Jovemcoop. Três turmas estão em andamento no oeste do Estado, com a participação de filhos de associados da Cooper A1 (Iporã do Oeste), Auriverde (Cunha Porã) e Cooperitaipu (Pinhalzinho); e outras duas turmas, no planalto norte, com a participação de jovens de Canoinhas e Porto União, filhos de associados da Cooperalfa. O objetivo deste módulo é mostrar aos jovens como trabalhar em equipe num ambiente cooperativo.

naram troca de experiências entre os participantes, discussões em torno do PEC (Projeto Educacional Cooperativo), do PAC (Projeto de Acompanhamento Cooperativo) que será desenvolvido nesse ano pelos coordenadores, e, acima de tudo, desenvolvimento pessoal para formação de lideranças.

Temas trabalhados nos 12 módulos:

- cooperativismo - sistemas de informações cooperativistas - redes sociais e criação de blog - desenvolvimento interpessoal - relacionamento familiar e oratória - empreendedorismo e protagonismo juvenil - desenvolvimento de equipe e liderança - gestão rural e análise de resultados - gerações e impacto na propriedade rural - legislação em organizações cooperativistas, quadro social e assembleia cooperativa.


Cergral

Palestras nas escolas sobre prevenção do uso de drogas Conscientizar e orientar alunos, pais e toda a comunidade dos malefícios e dos prováveis sinais de uso e tráfico de drogas, é o objetivo das palestras sobre “Drogas e sua prevenção”, promovida pela Cooperativa de Eletricidade de Gravatal (Cergral) em parceria com a Ocesc e Sescoop. Cerca de 500 alunos filhos de associados da cooperativa que estudam em escolas de ensino fundamental (6º ao 9º ano) e do ensino médio (1º ao 3º ano), participaram da iniciativa. Segundo o presidente da Cergral, João Vanio Mendonça Cardoso - o Vaninho -, o objetivo é proporcionar palestras preventivas sobre o uso de drogas tanto lícitas quanto ilícitas, como forma de contribuir para a promoção da qualidade de vida das famílias de Gravatal.

A Cergral oportuniza, com estas palestras, que se trabalhe a temática nas escolas.

Programa Cooperjovem

Conscientização começa na sala de aula

Supera expectativas em 2014 O principal objetivo do Grupo de Estudos Pedagógicos (GEP), realizado recentemente pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), em Santa Catarina, foi compartilhar sobre o andamento dos Projetos Educacionais Cooperativos (PEC) por meio de socialização de experiências e realizar avaliação do Programa Cooperjovem no ano de 2014. A coordenadora de promoção social do Sescoop/SC, Patrícia Gonçalves de Souza, destacou que a maioria das escolas

executou o plano de ações do PEC. Isso foi muito positivo para o fortalecimento do Cooperjovem no ano passado. A professora e coordenadora da formação na Coopercampos de Campos Novos, Sinclair Pisani Zotti, que participou do Grupo de Estudos Pedagógicos em Chapecó, trabalha com seis unidades educacionais e aproximadamente 2.000 alunos. Na avaliação de Sinclair, o encontro do GEP teve uma riqueza muito grande no sentido de socialização.

2014 [ Cooperativas

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jovem

Cooperjovem

Cersul inicia o Programa Cooperjovem A Cersul, em parceria com o Sescoop, inicia a implantação do Cooperjovem na escola EEB de Timbé do Sul, mas há interesse em estender o programa nos demais municípios de abrangência da Cooperativa, se o Sescoop autorizar. Alunos do 1º e 9º ano do ensino fundamental serão beneficiados com o programa.

Cooperjovem inicia na escola EEB de Timbé do Sul.

8º Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem Três estudantes catarinenses entre os vencedores

Santa Catarina teve três vencedores no 8º Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem, promovido pelo Sescoop Nacional. O primeiro e o segundo lugar da categoria II (6º ao 9º ano) foram conquistados pelos alunos Leandro Witt e Melissa Hoefelmann, respectivamente, e o segundo lugar da categoria I (4º e 5º ano) foi ocupado pelo estudante Kairos André Chiodini. O objetivo do prêmio é reconhecer publicamente as melhores produções de textos, que têm na cultura da cooperação o alicerce à pesquisa, ao hábito da leitura e aprimoramento da escrita, decisivos para o desenvolvimento individual, no acesso ao conhecimento, no relacionamento social, no sucesso escolar e exercício da cidadania.

“Um fato muito legal é que muitos projetos desenvolvidos fora da escola tiveram grande enfoque no PEC. Houve envolvimento de toda a sociedade e administração municipal. Nossa avaliação é muito positiva. Cada escola desenvolve projeto diferente e, em todas as unidades, observamos atitude, mudança de postura e de comportamento. Nas unidades em que se trabalhou valores, também houve melhora significativa de autoestima”, avaliou Sinclair.

Prêmio Escola Cidadã Para valorizar os projetos socioambientais desenvolvidos por instituições de ensino visitadas pelo programa “A Turminha da Reciclagem”, no ano de 2014, a Fundação Aury Luiz Bodanese e a Cooperativa Central Aurora Alimentos entregaram, no fim do ano, o Prêmio Escola Cidadã. A premiação estimulou as escolas a investirem na conscientização ambiental, fazendo com que os alunos sejam parceiros nas tarefas desenvolvidas no dia a dia. Foram premiadas três escolas por categoria de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Escolas ganhadoras da turminha dos Estados de Santa Catarina e demais estados.

76 [ Cooperativas ]

2014


Pura emoção

1ª Mostra de Teatro do Cooperjovem O palco mudou a vida de 125 alunos de 14 escolas catarinenses. Foi lá em cima, em um trabalho conjunto desenvolvido durante dois anos com a coordenação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), que essas crianças aprenderam o sentido de cooperação. A 1ª Mostra de Teatro do Cooperjovem, que aconteceu na última semana, marcou essa ação inovadora do programa em Santa Catarina.

Temas abordados: cooperativismo, valores, cidadania, solidariedade, trânsito, brincadeiras infantis e ervas medicinais

1ª Mostra de Teatro do Cooperjovem. Evento aconteceu no Sesc Cacupé, em Florianópolis.

Depoimentos Valores do cooperativismo “É uma experiência única para esses alunos, para ficar registrada na memória. Aqui eles puderam conhecer pessoas novas, criar desenvoltura no palco e entender que cooperar é um trabalho em equipe. O teatro possibilitou que eles crescessem com a escola agregando os valores do cooperativismo”. Elisabete Biz dos Santos, coordenadora social da Cooperja.

Coocam

Projeto Escola no Campo Mais de 300 crianças, do 5º ano do Ensino Fundamental, das escolas municipais de Celso Ramos, Fraiburgo, Ibiam, Lebon Régis e Barracão – RS receberam o título de agentes ambientais em decorrência de um ano todo de trabalhos e atividades desenvolvidas em prol da conscientização e preservação ambiental. O projeto está no seu 11º ano de realização, fruto de uma parceira entre a Cooperativa Agropecuária Camponovense - Coocam e a multinacional Syngenta que tem rendido bons frutos.

Percebem-se as mudanças nas crianças “Fizemos um processo de base até chegar aqui, com preparação de voz e presença de palco. Além de verificar que o teatro foi de suma importância para o desenvolvimento deles e a percepção do valor da arte em si. Percebemos que eles mudaram, passaram a brincar juntos, das antigas brincadeiras, de antes dos aparelhos eletrônicos” Lilian Maria Espindola, professora de artes, cujo trabalho teve apoio direto da Ceprag.

Mais de 6,5 mil crianças em idade escolar foram atendidas pelo projeto. O objetivo do projeto Escola no Campo é a formação de agentes ambientais conscientes de sua responsabilidade frente ao meio ambiente e a sustentabilidade. 2014 [ Cooperativas

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COOPERAR É O FUTURO O Cooperativismo Catarinense é referência para o futuro. Estamos mostrando ao mundo que várias cabeças juntas constroem um jeito moderno de empreender, uma forma inteligente e sustentável de gerar riquezas e qualidade de vida através da coletividade. Saiba mais:

COOPERAREOFUTURO.COM.BR

COOPERATIVISMO. OS CATARINENSES PRONTOS PARA O FUTURO.


T12.com.br


Mulher

As Mulheres cooperativistas

estão conquistando mais espaço nas cooperativas

O Encontro se consolidou como um importante espaço para aprimoramento da mulher em seu nicho de trabalho.

N

este sentindo, os encontros estaduais e cursos de capacitação têm sido um importante auxílio para que elas entendam o que é o verdadeiro cooperativismo. É muito importante dar continuidade a este trabalho, pois as mulhe-

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2014

res, assim como os jovens, fazem parte do futuro do sistema cooperativista. Vejo que as mulheres estão contribuindo em todas as áreas, dando sua opinião, trazendo ideias, sugerindo melhorias e auxiliando seus esposos.


Evento reuniu 900 mulheres cooperativistas Promovido anualmente pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC), o evento reuniu, nesta edição, mais de 900 pessoas entre lideranças, cooperadas, esposas de cooperados e colaboradoras de 28 cooperativas. Para o presidente da Ocesc/Sescoop, Marcos Antônio Zordan, essa edição reafirmou o crescimento da participação feminina. “Nós temos dado todo o apoio, o que tem surtido efeitos gratificantes. Falamos que não adianta apenas ocuparem espaço, mas sim se prepararem para tal. E é isso que as mulheres têm procurado fazer na sua grande maioria. Elas têm demonstrado ca- Marcos Antônio Zordan, da vez mais interesse pelo assunto presidente da Ocesc/Sescoop. e, com isso, quem ganha são as cooperativas pela forma comprometida de sua atuação.” A vice-presidente da Ocesc/ Sescoop, Elizeth Pelegrini, assinalou que, como cooperativista, quer contribuir com o sistema. “A mulher sábia edifica a casa e, por isso, temos que levar essa sabedoria para dentro das cooperativas, visando auxiliar no processo de tomada de decisões. Que esse momento seja um start para que vocês tomem uma atitude... Que esse evento se- Elizeth Pelegrini, vice-presidente ja excelente e, que essa excelência, da Ocesc/Sescoop. seja levada para as cooperativas”, aconselhou.

A coordenadora de promoção social do Sescoop/SC, Patrícia Gonçalves de Souza, enfatizou que essa edição propôs uma reflexão sobre o tema Família, a base das sociedades cooperativas. “Foram dois dias de muita informação e troca de conhecimento que permitiram refletir sobre a importância do capital humano para a consolidação do cooperativismo. Reunimos neste Patrícia Gonçalves de Souza, evento mulheres que representam coordenadora social do 28 cooperativas do Estado. Além Sescoop/SC. de permitir o aperfeiçoamento do conhecimento, foi uma oportunidade de cooperação, integração e estímulo à formação de líderes”. ” O superintendente do Sescoop/ SC, Geci Pungan, esteve entre os organizadores do primeiro Encontro de Mulheres há mais de 10 anos. “Na época, percebia que só existiam homens no cooperativismo e a promoção desse evento foi uma das estratégias para inserir a mulher nesse meio. No entanto, não imaginava que esse evento se tornaria tão expressivo como po- Geci Pungan, superintendente do Sescoop/SC. demos observar hoje”, finalizou.

Hoje, a mulher representa metade da mão de obra do mundo ocidental. 2014 [ Cooperativas

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Mulher

Frases de Rosse “O filho tem o estudo, o pai a experiência - isso somado é sucesso na certa.” “Mas a mulher precisa se impor mais, para buscar seu reconhecimento e assumir seu lugar ao lado do marido, na propriedade.” “É preciso que se tenha uma maneira destes ensinamentos chegarem a todas - que esse conhecimento seja compartilhado.” Rosse é Líder da Auriverde e atende cerca de cem prorpiedades na região de Maravilha/SC.

Rosse Mery Beduschi A capacitação mudou minha vida: um relato Rosse Mery Beduschi é proprietária, junto com o marido Vilmar, da Estância Beduschi, em Linha Segredo, Maravilha, SC. Produz gado de leite, gado de corte, cria ovelhas e também tem lavoura. Ela cuida do gado de leite, ficando com o marido as outras atividades da propriedade. Está há 31 anos na propriedade e teve um começo bem difícil. Mas, há nove anos, entrou para a cooperativa Auriverde e tudo foi mudando.

O início da mudança

Com a orientação da cooperativa, despertou o interesse em desenvolver a propriedade. Rosse começou a participar de cursos e atividades que lhe trouxessem mais conhecimentos e, com o apoio e estímulo do marido e mais a ajuda dos dois filhos, passou a investir forte em qualidade. Aprendeu a parte técnica, a administrar e a organizar. Aprendeu a valorizar a propriedade, avaliar o patrimônio e a reconhecer as possibilidades que a propriedade oferecia. A partir da formação que foi recebendo através dos cursos, das atividades da cooperativa e dos encontros de mulheres que passou a participar, entendeu a necessidade da organização e do conhecimento para o aumento da produtividade. Começou, então, a definir tarefas entre ela, o marido e o filho engenheiro agrônomo. Com essa nova visão, passou a compartilhar momentos mais intensos na família, facilitando o desenvolvimento pleno dos assuntos da cooperativa. Rosse, o marido Vilmar, o filho e o neto.

82 [ Cooperativas ]

2014

“O homem deveria ser capacitado junto para entender essa nova possibilidade de uma vida muito melhor, na propriedade e na Família. Grande parte deles não entende a importância da capacitação e do conhecimento para a mulher. Isso inibe a capacidade dela, que vai desanimando.” “Ainda temos muitos problemas. Muitas conquistas a alcançar.” “No início, nas reuniões de cooperativas, os homens eram convidados e as mulheres ficavam na propriedade. Hoje não, as mulheres também são convidadas.”


A mulher cooperativista

Rosse comenta que as mulheres vem amadurecendo com os cursos e encontros, tanto estaduais quanto regionais, promovidos pelas próprias cooperativas. Tem tido mais acesso a tecnologias, informática, e aprendizado em geral. Isso vem mudando muita coisa. No início dos encontros falava-se muito que as mulheres tinham obrigações e pouco em dever. Isso já mudou. E a mudança foi bem grande. Uma das coisas mais perceptíveis é que, no início, nas reuniões de cooperativas, os homens eram convidados e as mulheres ficavam na propriedade. Hoje não, as mulheres também são convidadas. Ela é mais detalhista, guarda mais as informações passada, tem pulso firme e é determinada. A mulher está abrindo a cabeça. Eu, por exemplo, não largo minha agenda. Meu marido comenta que não passo sem ela. Mas ali anoto tudo para não esquecer das coisas mais importantes nas reuniões e encontros.

Resistência

Na maioria das propriedades, a mulher ainda fica presa em casa. O marido vai para as reuniões e não permite que ela vá. Isso ainda acontece na maioria das propriedades. Ela acaba desanimando. Em muitas delas, o filho já saiu - só estão o marido e a mulher - isso dificulta muita coisa, pois o homem acha que a mulher não precisa se capacitar. Em casa, meu marido chega a pedir que eu vá e ele fica em casa. Eles não permitem que suas mulheres vão em busca do conhecimento para melhorar suas propriedades. Percebo que a mulher, depois do início dos encontros estaduais e dos cursos e eventos em que vem participando nas cooperativas, estão com mais oportunidades, mais ainda estão, na maioria, impossibilitadas de aproveitarem estas oportunidades. Temos que andar ao lado de nossos maridos - isso precisa ser entendido.

A parceria com o marido é em todos os momentos.

As conquistas

As mudanças que a conquista do conhecimento nos trouxe são inúmeras. Somos mais parceiros, cada um ocupa seu lugar, a consciência do que representa a propriedade melhorou muito, a vida em família melhorou. Cada um tem sua responsabilidade, mas um ajuda ao outro. Não tínhamos tempo para nada. Hoje damos uma parada para o chimarrão e cada um conversa um pouco sobre sua área. Trocamos ideias, sugestões e resolvemos problemas. Isso é muito bom. Somos mais unidos e mais felizes. Estamos fazendo a coisa certa. Hoje conversamos muito mais. Não se faz nada sem um falar com o outro.

Os encontros

Na propriedade, Rosse destina maior tempo ao gado leiteiro.

Os encontros estaduais e os eventos criados nas cooperativas com a finalidade de dar mais conhecimento às mulheres cooperativistas são excelentes, mas ainda vão para uma minoria. É preciso que se tenha uma maneira destes ensinamentos chegarem a todas - que esse conhecimento seja compartilhado. As mulheres devem buscar o conhecimento, descobrir suas potencialidades, procurar aprender, para melhorar a vida de sua propriedade e sua vida familia.Me abriu muitas portas. Eu fiz isso. Deu certo. Rosse Mery Beduschi, proprietária da Estância Beduschi e Líder da Auriverde, em Maravilha, para cerca de cem propriedades. 2014 [ Cooperativas

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Mulheres Cooperativistas Catarinenses As mulheres já estão contribuindo em todas as área

A

pesar de a mulher ter conquistado seu espaço no mercado de trabalho, ainda existe distinção entre gêneros, mesmo que numa escala menor. Mas essa distinção tende a acabar, pois a participação da mulher dentro do sistema está aumentando a cada dia. Elas têm aproveitado os incentivos e estão levando uma bagagem de conhecimento, informação e formação para seus lares e propriedades rurais. Além disso, as atividades realizadas em cooperativas e em grupos de cooperação e ajuda mútua são mais ajustáveis à rotina das mulheres. Neste sentindo, os encontros estaduais e cursos de capacitação têm sido um importante auxílio para que elas entendam o que é o verdadeiro cooperativismo. É muito importante dar continuidade a este trabalho, pois as mulheres, assim como os jovens, fazem parte do futuro do sistema cooperativista. Vejo que as mulheres estão contribuindo em todas as áreas, dando sua opinião, trazendo ideias, sugerindo melhorias e auxiliando seus esposos. Luiz Vicente Suzin Presidente

ASSOCIADO A VOCÊ

Uma Nova Mulher

Estamos desenvolvendo o perfil de liderança

A

Iria, entre as coordenadoras Suzana e Claudete.

s coordenadoras Suzana Araldi Patrício e Claudete Zornitta Ciotta, que trabalham há três e 20 anos, respectivamente, na Coopervil, observaram uma mudança no comportamento das mulheres após 12 Encontros Estaduais e um congresso, além da participação da mão de obra feminina nas atividades desenvolvidas na cooperativa. “Todo esse trabalho soma muito no comportamento pessoal, profissional, na participação em comunidades e grupos, desenvolvendo o perfil de liderança. Todo esse conhecimento favorece também o desenvolvimento da propriedade, qualidade de vida, bem como se tornam parceiras na cultura da cooperação”, afirmam. Para elas, falta aprimorar o intercâmbio entre as cooperativas, que já fazem um bom trabalho em nível estadual, bem como visitas às cooperativasdestaque, para troca de experiências. “A cada dia, vão surgindo mais oportunidades no sistema cooperativista, e as mulheres estão preparadas para agarrá-las, enfrentar os riscos e superar as dificuldades”. Suzana Araldi Patrício e Claudete Zornitta Ciotta, coordenadoras dos trabalhos junto às mulheres.

Troca de experiências e novas ideias

“Os encontros ajudam na formação profissional, pessoal, na tomada de decisões na propriedade e, também, no aprimoramento da propriedade rural”, afirma Iria. 84 [ Cooperativas ]

2014

A

cooperada Iria Salete Suzin, esposa do presidente da Coopervil, tem acompanhado de perto o crescimento da mulher dentro da cooperativa e acredita que os Encontros Estaduais têm tido papel fundamental no aprimoramento da mão de obra feminina. “Muito tem contribuído como é trabalhado o assunto cooperação, pois, em tudo que fizermos trabalhando em cooperação, o resultado será melhor. Esses encontros ajudam na formação profissional, pessoal, na tomada de decisões na propriedade e, também, no aprimoramento da propriedade rural”, afirma. Além disso, Iria conta que a cada dia estão surgindo mais oportunidades para as mulheres junto ao sistema. “Elas conhecem o verdadeiro cooperativismo e o que as outras cooperativas trabalham e desenvolvem. Essa troca de experiências faz com que tragam novas ideias para serem realizadas na cooperativa à qual pertencem, enriquecendo o trabalho”, diz.


Mulheres Cooperativistas Catarinenses

Projeto Núcleo Feminino P

E

ste projeto busca reunir mulheres em encontros para capacitação para formar Núcleos Femininos, proporcionando conversação, debates e dinâmicas de grupo, divulgando os princípios do cooperativismo, da ajuda mútua e agregando conceitos de cidadania e responsabilidade social. Visando a integração da mulher associada ou esposa de associado e proporcionando aproximação da família associada da Cooperativa. E também manter um modelo de relacionamento próximo com as mulheres associadas ou esposas de associados para levar entretenimento, informações e o cooperativismo.

Participantes

Coordenadoras

ara a psicóloga Fernanda Brugnoli e a coordenadora de Cooperativismo Josimar Jacques Vendramini, as mulheres estão cada vez mais participativas e conquistando um espaço maior na comunidade. Exemplo disso é o envolvimento nos Encontros Estaduais e na multiplicação dos valores cooperativistas. “Tem sido um despertar, no qual elas entendem a real importância que é ser uma mulher cooperativista, que acredita em sua força e liderança. Enfim, sabem que são capazes de agregar valor a si mesmas e ao próximo”, contam. Elas ressaltam que os Encontros têm sido muitos produtivos, apesar de serem direcionados ao ramo agropecuário. “Embora o número de mulheres que participa dos Encontros seja maior nesse segmento, os próximos poderiam trazer, também, falas e informações de outros ramos de cooperativas, ao invés de focar somente no ramo agropecuário”, analisam.

Grupo de mulheres da Coopera que participaram do 12º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas.

“Embora o número de mulheres que participa dos Encontros seja maior nesse segmento, os próximos poderiam trazer, também, falas e informações de outros ramos de cooperativas, ao invés de focar somente no ramo agropecuário”, analisam.

Josimar Jacques Vendramini, coordenadora de Cooperativismo e Fernanda Brugnoli, psicóloga. 2014 [ Cooperativas

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Mulher

O QUE ELAS DIZEM?

Posicionamento “Ainda há muito espaço a ser conquistado por nós, principalmente nos cargos de liderança. As Que a mulher vem conseguindo mais espaço nas oportunidades são aproveitadas cooperativas, já não é novidade, mas quais são as por aquelas que se posicionam diante de seus objetivos e têm reais conquistas do gênero? atitude para colocá-los em prátiO que mudou ao longo desses 12 anos? ca”. A cooperativa é fundamental nesse processo. Com a palavra, as mulheres cooperativistas. Vitória Kostetzer Drago, assistente de Autoestima Igualdade Governança “Atividades como os encontros esta“Se compararmos o assunto das Cooperativa conversas dos grupos de dez anos duais me fizeram enxergar que tem e Organiatrás, a evolução é inacreditável. As muita gente abandonando o campo zacional mulheres estão mais capacitadas, por não saber administrar a sua prodo Quadro priedade. Com mais maduras e mais interessadas. Social da essa integração, Mas ainda existem machismo e Cecred. aprendi a tirar mulheres submissas, como se a mais tempo diferença de gênero fosse um difeControle para mim, por rencial de valores. O objetivo não “Ainda temos muitas mulheres mais que eu é sermos superiores aos homens, acanhadas. Precisamos incentivá esteja envolvida mas que haja -las para uma maior participação na comunidade. igualdade”. e comprometimento com as Sinto que posso ainda mais”. Leila Estroatividades oferecidas pela coopeJucinéia Martins Michels, agriculwispi, coorrativa. As capacitações abrem um tora, cooperada da Coopersulca. denadora e leque maior de conhecimento, assessora de no qual consigo entender melhor comunicação Interesse determinadas situações relaciosocial da Coo- “Antes, era mais difícil mulheres inte- nadas à minha família e vida ressadas em participar da cooperatiperjuriti. pessoal. va e dos eventos promovidos. Hoje, já Rosália Gasperceberam o quanto é importante Cooperar da Bisewski, O maior aprendizado foi entender participarem, pois, dentro de casa, vendedora, elas passam a ser mais ouvidas. Muio significado de “cooperar”. “A cooperada capacitação me mostrou que não tas, inclusive, são as maiores fontes da Viacredi sou inferior, que sou capaz de fazer de recursos financeiros da família. e integrante Acho que a participação efetiva das muito por mim, pela família e por do Comitê todos. Todas as mulheres deveriam mulheres nos conselhos e na diretoEducativo. ria pode ser maior, pois ainda é bem ter a oportupequena”. nidade de se Encontros regionais Juliane Locapacitarem”. “As mulheres saíram da esfera thamer Berto, Sandra Andoméstica e têm conquistado coordenadora dreia S. Besen, seu espaço cada vez mais, tanto de Recursos agricultora, na sociedade, nas empresas e Humanos da cooperada da nos negócios. Seria interessante Cejama. Cooperjuriti. que, além do Encontro Estadual, o sistema promovesse encontros Oportunidades regionais de cooperativas do Força “Elas se tornaram mais indemesmo ramo para a troca de “Os encontros têm me ajudado muipendentes, questionadoras e se experiências. Com isso, vamos to na forma de me relacionar com aproximam, cada vez mais, da fortalecer cada vez mais as cooperativa”. Mas, para a coorde- as colegas de trabalho. Fiquei mais mulheres”. nadora social, ainda falta abranger desinibida, mais forte e corajosa para Cristina uma quantia maior de associadas enfrentar os desafios da profissão e Kuhn Bilibio, nos encontros. “É preciso dar mais do dia a dia. Tenho confiança que contadora posso fazê-lo e fazer bem feito tudo a oportunidade para as mulheres e coordeque me proponho.” Apesar da qualique quiserem participar, para nadora do podermos disseminar ainda mais o dade dos encontros, Amélia acredita grupo de que ainda faltam conhecimenmulheres da oportunidades to”. Ceraçá. para as mulheres Eliete de junto ao sistema. Costa MarAperfeiçoamento Amélia da Silva ques Giusti, “As mulheres eram muito presas Damiani, costucoordenadoaos filhos e à casa. Hoje, elas parreira, cooperada ra social da ticipam mais dos eventos e treinada Cejama. Coopersulca. mentos. A mulher adquiriu a sua

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2014

independência. Os encontros, são momentos de troca de experiências e de fazer novas amizades. Acredito que toda mulher deve se envolver mais na sua cooperativa e participar de todas as oportunidades de aperfeiçoamento.” Eleda Teresinha Kothe, agricultora, cooperada da Ceraçá. Pode melhorar “Percebemos nas mulheres a mudança pelo novo, a busca pelo aprendizado contínuo e, acima de tudo, uma maior autoestima e valorização do seu papel dentro da propriedade. Os programas dão a oportunidade para que elas ampliem seu conhecimento, contribuindo para que a sua propriedade possa se desenvolver cada dia mais. Mas esses resultados pode ser melhor. Nossas mulheres têm grande potencial de realização e trazem um olhar diferente para dentro do sistema”. Carolini Aparecida Berlanda, coordenadora de Treinamentos da Copercampos. Reconhecimento “Não é só o homem rural que trabalha. Muitas vezes, esquecem a importância da mulher, que dá suporte nas tarefas do dia a dia e tem papel fundamental. Mas, agora, vejo que o sistema está reconhecendo o valor da mulher agricultora”. Liamara da Rosa Bergamo, agricultora, cooperada da Copercampos. Mais atuantes “As mulheres estão mais atuantes. Elas não ficam para trás em nada, seja nas negociações com a cooperativa, seja na produção e nos acertos de compra e venda. Sabem exatamente o que podem fazer na sua propriedade, o que é mais rentável e, na cooperativa, ajudam, opinam e dão sugestões. Muitos Conselhos ainda são


machistas, mas cabe às mulheres tomar parte na história e lutar para ter os mesmos direitos que os dos homens”. Gilda Schmidt Valente, comunicadora e coordenadora do grupo de mulheres da Cooperitaipú. Empreendendo “Em cada encontro, cursos e palestras, os amplos conteúdos proporcionaram um aprendizado não só para quem os frequentou, mas também para as demais mulheres, através da troca de experiências. Hoje, sabemos que não estamos sozinhas quando buscamos vencer as barreiras e alcançar uma liderança feminina. As empreendedoras estão mudando não só a própria vida, mas fazendo história.” Lucia Baumbach, empresária rural, cooperada da Cooperitaipú.

Apoio do Sescoop/SC “A participação feminina tem aumentado cada vez mais, assim como seu papel na tomada de decisões. Acredito que, com o apoio contínuo do Sescoop/SC, e o engajamento das cooperativas ligadas ao sistema, a mulher pode ter ainda mais chances de se desenvolver. As cooperativas agrícolas ainda são um meio muito paternalista.” Silmara Vitto, responsável pelo Projeto Núcleos Femininos da Copérdia.

Resistência masculina “As mulheres estão dando mais valor para a sua função dentro da cooperativa, estão se capacitando mais e querendo ganhar ainda mais espaço. Mas ainda há uma resistência masculina em aceitar a opinião feminina nas decisões e sua participação dentro da cooperativa. As mulheres ainda têm um caminho a percorrer. Acho que as cooperativas devem inserir mais

mulheres nos Conselhos”. Patrícia Fernandes da Silva, gerente administrativa da Cooperativa Frutos de Ouro.

Maior abrangência “Vejo as mulheres mais atuantes e com a autoestima mais elevada. Estes encontros são ótimos, pois há uma troca de experiências entre elas, novas amizades são conquistadas, e muito aprendizado é adquirido. Mas acredita que o empenho e o comprometimento das lideranças femininas podem ser melhorados, para atingir um número maior de mulheres” Elisabete Biz dos Santos, coordenadora Social da Cooperja.

Mundo desconhecido “Os Encontros Estaduais são fundamentais para a ascensão da mulher. As mulheres estão mais independentes. Antigamente, cooperativismo e liderança eram um mundo desconhecido para algumas mulheres, hoje falar sobre isso já faz parte da rotina de muitas. A integração e a amizade que as mulheres acabam fazendo durante Qualificação “As mulheres conseguiram um os Encontros também são muito maior espaço devido à capacidade gratificantes”. de executar Lisiane Mulfunções e taler, secretária refas de forma e coordenaeficaz dentro dora do grupo do sistema. de mulheres Não se deixam da Auriverde. intimidar e têm investido


Mulher Integração “As equipes estavam engajadas e participaram ativamente de todas as palestras e apresentações do encontro. Cada vez mais, as mulheres estão entendendo o quanto são importantes e quanto fazem diferença dentro das cooperativas. Decisão O evento só veio a somar e mostrar “A possibilidade de aprendizado contínuo é o que eu mais gosto nos à mulher o quanto ela é capaz de desenvolver e Encontros. Além disso, as palestras construir.” proporcionam reconhecimento e Kelly Loss, motivação para dar continuidade gerente de ao trabalho exercido na cooperatiRecursos va. Hoje, a mulher possuiu mais poHumanos da der de decisão Cootravale. e autonomia”. Ivone Samória, encarAprimoramento constante regada da “Há um esforço maior para subseção de alimentação construir modelos mais complexos que veem as mulheres e homens da Sanjo. ocupando um número variado de diferentes papéis e participando da Desenvolvimento pessoal “Percebemos um desenvolvimento criação de um futuro sustentável, igualitário e renovado. Além disso, pessoal, profissional e um cresa cooperativa também tem dado cimento significativo no envolsuporte constante para ampliarvimento destas mulheres junto à mos nosso cooperativa. As lideranças estão conhecimeninvestindo em educação, querendo to.” introduzir as mulheres no mundo Marli Baldisdo cooperativismo e também sera, gerente prepará-las para assumir cargos de de Logística confiança e liderança”. da CootraThaís Cristina vale. Gahl Weege, assistente de Cooperação Marketing e coordenadora “Elas voltam realizadas com a troca de experiências, conhecimentos do grupo de mulheres da e integração. Seria interessante que as mulheres tivessem um espaço, Cooper. dentro do Encontro, para expor seus produtos e mostrar a riqueza Mulheres urbanas “Acho que a única coisa que preci- do seu trabalho, divulgando ainda sa ser aprimorada é que não sejam mais, dessa forma, o trabalho de cooperação”. tão focados nas mulheres agrícoEliane de Olilas, pois o número de participações veira, assisde mulheres urbanas vem aumentente admitado ao longo dos anos e devia nistrativa da receber mais atenção. Falta uma Cooperserra. abertura maior, tanto das cooperativas em investir na qualificação feminina quanto das cooperadas em buscar aprimoramento e Conquistando espaço multiplicar seus conhecimentos com os demais “Sinto que nós, mulheres, comecooperados.” çamos a perceber a importância Ely Regina de que temos no apoio das tomadas de decisões Pinho Ramos, e que temos palestrante conquistado o do setor reconhecimenculinário da to e o espaço Cooper. merecido. Acredito que depende muiem capacitação. Elas vêm buscando uma melhor qualificação profissional, tornando-se mais ativas dentro do sistema cooperativista”. Vivian Martins Velho Grillo, fisioterapeuta, cooperada da Sanjo.

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Maior participação “As mulheres da cooperativa também têm participado dos encontros estaduais, e percebemos um aumento no comprometimento e no interesse em se qualificar. Prova disso foi o grande número de mulheres que estiveram presentes Benefícios na Assembleia Geral da coopera“O Encontro foi pura energia, tiva desde ano. A mulher vem se proporcionando a cada uma das envolvendo participantes sentir a sua imporcada vez mais tância individual. Consolidar o coode forma perativismo é dar importância ao decisiva nas capital humano, e nesse caminho, gestões das prevalece a essência do universo cooperativas feminino. Os benefícios para a vida e ampliando pessoal são incalculáveis. Interasua atuação gir é produtivo, e melhor ainda nas diretorias.” quando somos Dilce Cittadini Maciel, coordemotivadas nadora de programas sociais da para tal”. Ceprag. Ênia Marlise Paloschi, secretária -executiva da Mais próxima da cooperativa “Ao longo dos anos, foram inúmeFecoagro. ros os desafios para romper uma cultura em que a mulher servia Porta-voz “A mulher é a porta-voz, auxiliado- exclusivamente para desenvolver atividades domésticas, cuidar dos ra e conciliadora na comunidade filhos e do marido ou, no máxie na família. Está mais atuante mo, empreender atividades de em casa e na cooperativa, onde cunho artesanal. Mas as mulheres está envolvida nas importantes decisões. Somos parte importante conquistaram o seu espaço e têm no sistema cooperativista e, juntas, ganhado o incentivo do sistema cooperativista para se aprimorar. fazemos a No encontro deste ano, as atividadiferença”. des me aproximaram da cooperaDoriane tiva, e hoje tenho consciência da Heckmann importância Münzfeld, do meu papel analista de no sistema”. ações sociais Janice Vargas da Cravil. da Silva Peres, zeladora da Auxílio nas dificuldades Ceprag. “Na vida pessoal, as atividades de capacitação e qualificação, tem ajudado com informações Peças-chave importantes e ricas, por meio do “As mulheres estão mais participaconhecimento de profissionais tivas, buscando se aperfeiçoar cada experientes. Como mulher, mãe e vez mais. Elas conseguiram superar esposa, me preocupo com tudo e todos, tenho aprendido como agir as suas dificuldades e ainda admisem me prejudicar e como enfren- nistrar seu tempo a favor de suas tar as dificuldades do dia a dia. Na atividades, para que as questões familiares não entrem em conflito vida profisisonal, têm me com as questões profissionais e sociais. Estão se tornando peçasajudado a chave nas decisões. A realidade do correr atrás, solucionar os crescimento do espaço feminino tem sido problemas percebida pela de cabeça participação erguida, estar da mulher sempre atualiem diferentes zada e evoluir”. áreas e por Tânia Maris Tambosini Packer, sua habilidade agricultora, cooperada da Cravil. multitarefa. to de nós mesmas, pois o sistema oferece cursos e oportunidades. Devemos buscar nos qualificarmos sempre”. Vânia Maria Pereira, assistente financeira da Fecoagro.


sensibilidade são cada vez mais importantes na nossa sociedade. Hoje, no mundo, estamos precisando do olhar do homem e da mulher. Não podemos deixá-las de lado, afinal, sua trajetória no cooperativismo é cada vez mais Balanço importante.” “O Encontro permite que você faça Andréia uma análise de como está a sua Junckes vida, tanto na parte profissional da Cunha, quanto pessoal, permitindo apripsicóloga da morar as deficiências e fortalecer as Cergapa. oportunidades, como por exemplo, a melhoria na tomada de decisão. O que mais gosto são as atividades voltadas para a melhoria da Cases gestão, seja ela na empresa, seja “Cada vez mais as mulheres familiar.” Paula Daiane participam das decisões nas propriedades ou cooperativas Bortoluzzi onde estão inseridas. Por isso, a Klauck, assessora da formação e o conhecimento são muito importantes. Os encontros Aurora. contribuem, mas existem ações desenvolvidas nas cooperativas que visam a maior integração Determinação e participação da mulher. Os “A mulher é um ser humano encontros podem ser melhoraextraordinário, dotado de muita dos através da apresentação de sabedoria, e ela sabe do quanto projetos (cases), onde a troca de sua garra, sua determinação e Pode ter mais incentivos e participar com mais intensidade junto ao sistema.” Iara Chiarello, secretária da Aurora.

experiências pode ser muito válida e as comunidades onde as mulheres estão inseridas podem ganhar muito com isso. O próprio encontro pode ter uma maior participação desde a organização até em optar por mulheres palestrantes onde através do exemplo se passa a confiança, a coragem e a capacidade que a mulher tem de realmente fazer acontecer.” Adriana Spolti Grigol, diretora secretária do Conselho de Administração do Sicoob MaxiCrédito. Timidez “Todos estes encontros e atividades, no decorrer destes 12 anos, estimulam e motivam as mulheres a serem protagonistas, na família, nas propriedades e no merca-

do de trabalho. A cada ano, as oportunidades se ampliam. Mas a participação da mulher ainda é tímida. É preciso melhorar muito.” Lucinei Rodrigo Bohn, coordenador de Promoção Social da Cooper A1. Valorização “Devemos melhorar a divulgação destes trabalhos voltados para o público feminino. Para que, com isto, possamos estimular e envolver cada vez mais as mulheres nestes tipos ações, pois tem muitas que ainda não participam e não conhecem estes trabalhos. Os cursos nos valorizam e motivam. Estes estímulos fazem com que consigamos desenvolver melhor as atividades, e isso reflete em todos os aspectos, na propriedade, vida pessoal e familiar.” Vânia Sebben Marchesan, empresária rural e agricultora, cooperada da Cooper A1.

2014 [ Cooperativas

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Mulher

O que disseram as lideranças cooperativistas que estiveram no evento O futuro

Hoje a mulher está ganhando muito espaço. Ela está se aperfeiçoando. As cooperativas de crédito, por exemplo, estão dando cada vez mais oportunidades às mulheres. Ela está sendo preparada para assumir qualquer posto em uma cooperativa. Francisco Greselle, presidente do Sicoob Credicanoinhas.

Zona de Conforto

A mulher saiu da sua zona de conforto e tem buscado desenvolver suas habilidades e adquirir conhecimento de como funciona o agronegócio, o cooperativismo, o sistema produtivo e a propriedade. Tanto que a participação feminina nas assembleias, grupos de estudos, cursos e treinamentos se torna cada vez mais frequente. Isso é resultado das mudanças do papel econômico e social da mulher, que tem ganhado cada vez mais expressão.

Claudio Hartmann, vice-presidente da Copercampos.

Grandes mudanças

Nitidamente, as mulheres estão mais ativas e com a participação em cursos, encontros e congressos, e começam a entender melhor e a participar do processo decisório, principalmente no âmbito familiar. Claro que ainda existe a distinção de gênero, mas é de origem histórica e cultural. Vejo que houve grandes mudanças dentro do sistema cooperativista, com uma abertura para maior integração das mulheres, porém, tradicionalmente, é no seio da família que ainda encontramos entraves para a ascensão profissional feminina. José Samuel Thiesen, presidente da Ceraçá.

O começo é na Família

No cooperativismo catarinense, temos o grande trabalho de trazer a família inteira para dentro do sistema. Estamos investindo nas mulheres, mas também nas crianças e nos jovens. Mudar uma cultura milenar não é algo imediato, mas já houve uma grande evolução nos últimos anos. Acredito que as oportunidades estão surgindo, e as mulheres, com as cargas de informações e conhecimentos que estão recebendo, certamente conquistarão uma maior participação dentro das cooperativas. Porém, é na família que tudo começa. Não é necessário que elas assumam o comando, mas que sejam ouvidas e sejam responsáveis, também, nas decisões. É isso que queremos. Vanir Zanatta, presidente da Cooperja.

90 [ Cooperativas ]

2014

Mais segura

Cada vez mais, eu observo o quanto as mulheres estão se destacando, tomando a frente dos negócios e atuando como formadoras de opinião. Ela está mais segura, determinada e sabendo impor sua presença com sensibilidade. Francisco Greselle, presidente do Sicoob A mulher traz com ela esta facilidade de desenCredicanoinhas. volver várias atividades ao mesmo tempo. À frente da família, ela assume vários compromissos e, mesmo assim, encontrou um espaço para se especializar, pois descobriu que pode ir muito além. Ela consegue agregar toda forma de conhecimento em sua vida e em sua rotina, e isso lhe dá suporte para buscar aprimoramento dia após dia. Estamos vivendo um momento em que as mulheres estão fazendo a diferença e disseminando esse novo papel entre suas gerações.

Mário Lanznaster, presidente da Aurora.

Vilmar José Rui, presidente da Cootravale.

Excelente gestora

Em nosso quadro social, as mulheres possuem grande relevância: metade do nosso Conselho Fiscal é feminino, e um grande número delas está em nossas filiais, ocupando cargos de liderança e gerência. O desenvolvimento das organizações e lares, com certeza, é fruto dessa participação feminina, cada vez mais forte e atuante, e da sua capacidade infinita de acumular tarefas em prol do bem comum. A mulher é, por natureza, uma excelente gestora. Ela administra o dia a dia do lar, muitas vezes conciliando com a educação dos filhos e mais a sua atividade profissional. Geralmente, cabe a ela controlar horários, orçamentos e a manutenção da casa. Por toda essa capacidade peculiarmente tão feminina, a mulher consegue convergir pessoas em torno de uma boa causa, e para o cooperativismo, essa habilidade é fundamental.

Claudio Post, presidente da Auriverde.

Elzira Dorow, esposa do presidente da Cravil.

Arlindo Manenti, com sua esposa, Margareth Manenti.

Hercílio Schmitt, presidente da Cooper.

Tomadas de decisões

Apesar de diversos avanços terem sido conquistados no que tange à presença das mulheres Vanir Zanatta, presidente da dentro do sistema, ainda existe distinção de Cooperja com sua esposa. gênero em algumas cooperativas, mas acredito que esta realidade, aos poucos, está mudando. Precisamos cada vez mais do braço forte de nossas companheiras, tanto nas nossas propriedades como nas cooperativas. As oportunidades para as mulheres se multiplicaram. Eu acredito que devemos trazê-las para os conselhos administrativos e fiscais, pois, com o conhecimento que elas estão adquirindo e com a sensibilidade que têm, ganharemos muito nas tomadas de decisões. Orlando Giovanella, presidente da Cooperjuriti.

Vilmar José Rui, presidente da Cootravale.

José Adalberto Michels, presidente do Sicoob Creditapiranga.


Famílias organizadas

Claudio Hartmann, vice-presidente da Copercampos, Geci Pungan, superintendente do Sescoop/SC, Silvério Orzechowski, superintendente da Cooperjuriti, Neivo Panho, superintendente da Ocesc e Sérgio Giacomelli, vice-presidente da Cooperalfa;

Hoje, as mulheres têm as mesmas oportunidades dentro do sistema cooperativo, basta que elas queiram. É preciso incentivá-las, para que ampliem a sua participação, acreditem em seu potencial e façam diferença no futuro do cooperativismo e do nosso país. São elas, na maioria das vezes, que promovem mudanças significativas dentro do ambiente familiar, e isso se reflete no âmbito profissional. Quando as famílias estão organizadas e fortes, as nossas cooperativas também conseguem um melhor desempenho, principalmente na área social. Dgimi Parno, presidente do Sicoob Credirio.

Encontro para os dois

Orlando Giovanella, presidente da Cooperjuriti, José Samuel Thiesen, presidente da Ceraçá e Silvério Orzechowski, superintendente da Cooperjuriti.

Apesar das conquistas das mulheres ao longo dos anos, vejo que ainda há pouca participação feminina nas diretorias e nos conselhos. Ao mesmo tempo, como sócias, elas têm o mesmo valor que os homens. As mulheres souberam ganhar espaço, e hoje existem muitos trabalhos voltados para elas dentro do sistema cooperativista. Os encontros, cursos e treinamentos têm tido papel fundamental nesta conquista, pois elas voltam mais animadas e com uma visão diferente da vida, da família e do trabalho dentro da cooperativa, trazendo novas ideias. Acredito que seria importante, também, sempre convidar os dois – homens e mulheres – para os eventos. Dessa forma, cada um poderia entender melhor o seu papel e valorizar o trabalho do outro. Elzira Dorow, esposa do presidente da Cravil.

Hercílio Schmitt, presidente da Cooper.

Dgimi Parno, presidente do Sicoob Credirio.

Homem e mulher devem se completar

As mulheres ainda têm importantes espaços a conquistar, pois muitos maridos ainda não perceberam a importância de uma mulher protagonista e que participa das decisões em suas propriedades ou em seu grupo familiar. Progressivamente, elas têm se tornado mais autônomas e independentes, ampliando sua participação no sistema. Em nossa cooperativa, temos três mulheres participando do Conselho de Administração e duas no Conselho Fiscal, além das lideranças femininas, que têm desenvolvido um importante papel. Acredito que homem e mulher devem se completar, um buscando no outro qualidades que não possuem. Juntos conseguirão ir mais longe.

Conquistando espaço

O sistema cooperativista tem desenvolvido trabalhos, ao longo dos anos, voltados para a valorização da mulher e sua inserção no mercado de trabalho. Os eventos promovidos pelo sistema contribuem diretamente para a quebra de tabus e do machismo dentro do ambiente cooperativista. E, acima de tudo, promovem a mulher no seu aspecto profissional, no papel de líder e gestora. Tanto que o mercado de trabalho formal já está, praticamente, dividido igualmente entre homens e mulheres. No ramo agropecuário, há também uma grande participação da mulher na gestão e liderança das cooperativas, se compararmos com a realidade de alguns anos atrás. A verdade é que, seja no campo, seja na cidade, as mulheres estão conquistando o seu espaço, derrubando o preconceito e mostrando o seu potencial.

Postura positiva

Apesar de ainda serem minoria, as mulheres estão ampliando a sua presença, conquistando o seu espaço e não são mais discriminadas nas cooperativas. Muito pelo contrário, seu trabalho é, cada vez mais, valorizado e reconhecido. É possível enxergar que elas estão tendo mais oportunidades nos ramos de crédito, educação e habitação, em áreas de assessoramento e de coordenação. Tudo isso graças, também, às capacitações que as universidades e o Sescoop oferecem e que as estão qualificando para cargos de média e alta complexidade. Acredito que a mulher pode ganhar ainda mais espaço no sistema por meio de uma postura positiva dos dirigentes, abrindo a cooperativa para que as mulheres tenham mais oportunidades, mais qualificação, desejo de participação e diálogo. Mário Lanznaster, presidente da Aurora.

Participação nos Conselhos

Anos atrás, quando se optava por fundar uma cooperativa, somente uma pessoa da família era convidada a tornar-se membro, neste caso o marido. E isso permaneceu por muito tempo, dificultando o acesso da mulher ao cooperativismo. Hoje, com os eventos voltados à capacitação da mulher e com a implantação do Núcleo Feminino e do curso modular, despertou-se na esposa do associado o interesse em participar do dia a dia da cooperativa e em estar presente nas decisões. Hoje, temos mais mulheres ocupando cargos que, até então, eram exclusivamente masculinos. Acredito que, no futuro, teremos a participação de muitas mulheres em cargos no Conselho Administrativo e Conselho Fiscal. Arlindo Manenti, presidente da Coopersulca.

De modo geral, a mulher está cada vez mais envolvida com as atividades da cooperativa e, consequentemente, leva esse envolvimento para sua família e sua comunidade. Nestes últimos anos, é visível a diferença e indispensável participação das mulheres nas decisões dos negócios da propriedade. Elas têm aliado o aprendizado e conhecimento adquirido, deixando sua marca dentro do sistema. Com a formação dos Núcleos Femininos, as mulheres aprenderam muito sobre o cooperativismo e passaram a valorizar ainda mais essa doutrina, tornando-se fiscalizadoras do patrimônio da cooperativa e promovendo a fidelização do sistema. Margareth Manenti, esposa do presidente da Coopersulca.

Claudio Post, presidente da Auriverde.

José Adalberto Michels, presidente do Sicoob Creditapiranga. 2014 [ Cooperativas

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VIDA SAUDÁVEL

Ginástica laboral garante bem-estar aos trabalhadores

A

ginástica laboral pode fazer mais bem para o seu corpo do que você imagina — ao oferecer exercícios físicos diários de 10 a 15 minutos, relaxando o corpo e a mente de quem está trabalhando. Segundo a profissional de Educação Física Cláudia de Souza Santos, a ginástica laboral é uma ótima ferramenta para promover a saúde em grupo e uma oportunidade para disseminação de dicas sobre saúde física, emocional, social, entre outras atividades lúdicas que diminuem o estresse. “A empresa passa a ter um grande ganho, pois os funcionários acabam indo trabalhar com mais disposição e relaxados, visando ao bem-estar das atividades corporativas”, diz Claudia. Rosângela Anita Francisco, coordenadora de RH, Janete Barcaro, gerente administrativa financeira e Silvia de Souza Santos, coordenadora do setor financeiro, colaboradoras da Fecoagro.

“A empresa passa a ter um grande ganho, pois os funcionários acabam indo trabalhar com mais disposição e relaxados, visando ao bem-estar das atividades corporativas”, esclarece Claudia.

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O tema foi destaque também durante a abertura da Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense, em Florianópolis. “Investir em programas de saúde e qualidade de vida é garantia de economia e ótimos resultados”, reforça Cláudia. Para as colaboradoras da Fecoagro, Janete Barcaro, gerente administrativo financeira, Rosângela Anita Francisco, coordenadora de RH e Silvia de Souza Santos, coordenadora do setor financeiro, a ginástica laboral é muito eficiente e traz reais benefícios. Elas se titulam definem como grandes motivadoras e assíduas da ginástica laboral.

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Benefícios apontados pelas colaboradoras da Fecoagro:

alívio das dores e tensões após os alongamentos sentem-se mais leves e relaxadas é uma forma preventiva e terapêutica de evitarmos lesões por esforço repetitivo é um ótimo momento de integração e alegria nos sentimos com as energias renovadas conscientização corporal mais acentuada redução de dores melhor disposição para o trabalho

Saúde em Dia, na Cooper de Blumenau

Claudia de Souza Santos, profissional de educação física e especialista em marketing, projetos e promoção da Saúde e Qualidade de Vida nas empresas e sócia da empresa Izunome Educação Física.

92 [ Cooperativas ]

2014

A Cooper (Cooperativa de Produção e Abastecimento do Vale do Itajaí) desenvolveu a ação Saúde em Dia em duas filiais. Durante os meses de outubro e a ação foi realizada em todas as unidades da rede. A comunidade local teve orientações sobre suplementação alimentar, dicas de maquiagem, aferição de pressão arterial, teste glicêmico e outros serviços relacionados à saúde.


T12.com.br

OS VERDADEIROS RESULTADOS NÃO ESTÃO NOS NÚMEROS, E SIM NOS OLHARES. 6 ANOS 4.415 AÇÕES 599.796 PESSOAS ENVOLVIDAS

Missão: Valorizar o ser humano e contribuir para o exercício da cidadania. Visão: Ser referência em ações sociais, culturais e ambientais, promovendo a sustentabilidade e qualidade de vida

2014 [ Cooperativas

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Cooperativismo em ação

cooperando [Aurora]

A Cooperativa Central Aurora Alimentos iniciou a produção de leites especiais para o mercado nacional: o leite UHT semidesnatado para dieta com restrição à lactose, o Pleno (Integral), o Zero (desnatado) e o moderado (semidesnatado). Todos são produtos rastreados.

[Cecred] Os balanços e resultados de 2014 estão sendo apresentados nas assembleias de cada singular.

O

Sistema Cecred encerrou o ano de 2014 cumprindo seu papel como instituição parceira do desenvolvimento econômico e social das comunidades e segmentos, com um crescimento médio de 34% (acima da meta proposta no Planejamento Estratégico). O desempenho favorável é constatado em todos os indicadores, mas de forma especial, no avanço do número de cooperados, que somam 415 mil, e no volume de ativos, com R$ 3,3 bilhões. O desempenho positivo das cooperativas do Sistema Cecred em 2014 se repete nos investimentos realizados pelos coo-

Cooper A1 comemora resultados A Cooper A1 comemorou mais um aniversário de fundação. Renovada, após completar mais de oito décadas de funcionamento, a cooperativa pode celebrar mais um ano de bons resultados, buscando a superação de seus próprios recordes. Atualmente, a Cooper A1 está entre as três maiores cooperativas agropecuárias de Santa Catarina.

94 [ Cooperativas ]

2014

perados, que totalizaram R$ 2,3 bilhões, 35% a mais do que no ano anterior. Assim como na concessão de empréstimos, com saldo de R$ 2,1 bilhões e crescimento de 32% em relação a 2013. Avanços ocorreram ainda no aprimoramento dos serviços e na oferta de novos produtos. Em 2014, lançou o aplicativo para smartphones - Cecred Mobile, os cartões de crédito e débito com as bandeiras Mastercard e Cabal - Cecred Cartões e o Débito Automático Fácil. O Sistema vai distribuir este ano, R$ R$ 117 milhões como retorno das sobras de 2014.

Aurora ampliou exportações em 2014 A Cooperativa Central Aurora Alimentos – um dos três maiores conglomerados brasileiros da indústria de carnes – ampliou em 21% o volume e em 27% as receitas com exportação de carnes. O gerente geral de exportação Dilvo Casagranda expõe que as vendas para a Rússia sofrem muitas variações, mas a demanda não é temporária, uma vez que o país depende da importação de volumes signif ic ativos para abastecer o consumo interno.

A Central Cecred recebeu em sua sede, em Blumenau, uma comitiva formada por representantes do Banco Central, SEBRAE Nacional, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Credicoamo para um intercâmbio sobre microfinanças. Integrantes da diretoria da Cecred e da Viacredi apresentaram suas ações direcionadas à inclusão financeira e ao microcrédito orientado.

[Viacredi]

A Assembleia Geral Extraordinária conjunta da Viacredi e Concredi aprovou a proposta de unificação das duas cooperativas de crédito do Sistema Cecred. A decisão tomada em Assembleia Geral Extraordinária conjunta está valendo desde o dia 01/12 e possibilitará o fortalecimento do cooperativismo de crédito na região.

[Cooper] Realizado na cidade pelo segundo ano consecutivo, a Caminhada Movimento Cooper contou com mais de 900 inscritos. Animação e muita disposição. Estas foram as palavras-chave para quem participou do evento, realizado em Blumenau. A ação tem o objetivo de incentivar a prática de atividades físicas e promover saúde e qualidade de vida. [Cooper]

O Programa Troco Solidário Cooper entregou R$ 55 mil a entidades da região. O valor foi arrecadado ao longo do ano de 2014, em todas as filiais, por meio da campanha permanente que integra o Programa Cooper Ação. A Cooper destinou os R$ 55.465,85 a 12 entidades sociais de Blumenau, Indaial, Rodeio, Ibirama e Jaraguá do Sul.

Alfa doa 500 quilos de alimentos à APAE


Plano Família da Cergral

A

entrega prêmio para associada

Cooperativa de Eletricidade de Gravatal (Cergral) fez a entrega do prêmio de R$ 10.000,00 a associada Emilia Martins Nasário, moradora do bairro Bela Vista, em Gravatal. A entrega do cheque foi efetuada pelo presidente da Cergral, João Vanio Mendonça Cardoso. A Cergral mantém o seguro “Plano Família” que garante ao titular da con-

ta de energia o valor de R$ 2.500,00 e a seu conjugue R$ 1.000,00 por ocasião do seu falecimento. A apólice do seguro “Plano Família” é garantida pela Unimed Seguros que ainda sorteia, a cada grupo de 100.000 segurados, um prêmio de R$ 10.000,00 todos os meses. Dona Emilia, com 83 anos de vida, é associada da Cergral desde o dia 28 de fevereiro de 1980, há 34 anos. Ela foi contemplada entre 100.000 do sorteio efetuado pela Unimed Seguros. “A dona Emília é merecedora do prêmio e nós da Cergral também ficamos felizes porque cada vez mais estamos convictos que só o cooperativismo é capaz de gerar e distribuir riquezas com justiça social”, ressalta João Vanio. Momento da entrega do cheque à dona Emília.

Cooper realiza entrega de donativos A Caminhada Movimento Cooper, realizada pela primeira vez em Jaraguá do Sul, continua rendendo bons frutos. Além do incentivo à atividade física, a solidariedade também teve presença garantida. O valor da inscrição para o evento foi um quilo de alimento não perecível e os donativos arrecadados foram entregues à Casa de Apoio Padre Aloísio Boing. Ao todo, a entidade será beneficiada com 536 quilos de alimentos.

Cecred promove ações de educação financeira Educação Financeira foi o tema abordado pela Cecred (Cooperativa Central de Crédito Urbano) durante as Feiras de Oportunidades, realizadas pelas cooperativas filiadas. Mais de 7 mil pessoas visitaram os estandes da Central, que promoveu ações interativas, buscando conscientizar visitantes e expositores durante os eventos.

cooperando [Cooperalfa]

A Cooperativa Agroindustrial Alfa adquiriu o armazém com secador da Cooperativa Agrícola e Industrial (Coagri), de Dourados MS, através de leilão eletrônico. A unidade está localizada na Rodovia MS-376, Km 7, Distrito de Indápolis. A capacidade de armazenagem é de 350 mil sacas de grãos.

[Cooperalfa]

A Cooperalfa apoiou a campanha de prevenção durante o mês internacional da saúde mamária, conhecido mundialmente como “Outubro Rosa”. Para isso, a cooperativa contribuiu no patrocínio de ações de comunicação da Rede Feminina de Combate ao Câncer e do Grupo Provim.

[Cooperja]

Atendendo a um dos requisitos do estatuto Social da Cooperja, e em parceria com o Sescoop todos os anos é realizado com os associados o treinamento sobre Cooperativismo. Este ano o curso aconteceu também para os colaboradores, afim de disseminar a doutrina em toda Cooperativa.

[Cooperja]

Depois do grande sucesso da festa dos 45 anos da Cooperja e da apresentação do cantor Sérgio Reis que emocionou a todos os presentes naquela ocasião, a cooperativa fechou uma parceria com o cantor, que autoriza a Cooperja a usar a marca “Pantaneira”, que o cantor já utiliza para comercialização de carnes e charques para comercializar também do arroz.

[Copercampos]

Um grupo formado por técnicos em agropecuária e engenheiros agrônomos associados da Copercampos, com suporte dos técnicos funcionários da cooperativa, realizaram a primeira reunião para formação do Comitê Tecnológico no município de Campo Belo do Sul que terá como presidente o associado e Engenheiro Agrônomo, Adilson Zanette.

A Cooperativa Central tem 23.312 empregados diretos 2014 [ Cooperativas

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Cooperativismo em ação

cooperando [Copérdia]

Os livros dos autores joinvilenses estarão expostos em estantes nas seis agências do Sicoob Coopercred, informa Maria Teresa Soares, presidente da cooperativa.

Projeto “À Espera das Letras” do Sicoob Coopercred

L

er um livro enquanto aguarda ser atendido numa fila de banco, parece, no mínimo, inusitado. Situação esta que já é realidade na vida dos joinvilenses desde novembro, quando foi lançado oficialmente o projeto “À Espera das Letras”. A iniciativa partiu do Sicoob Coopercred em parceria com Prefeitura Municipal de Joinville, Secretaria de Educação do Município, Biblioteca Pública Municipal “Prefeito Rolf Colin” e Associação Confraria das Letras, que tem por objetivo promover o contato com o livro, bem como estimular a leitura e a literatura a todos os associados das seis agências da cooperativa, como também

à comunidade. Neste sentido, quando o associado ou cliente chegar a uma das agências do Sicoob Coopercred irá se deparar com um expositor contendo diversos livros, os quais poderão ser lidos enquanto aguardam atendimento. “O projeto nasceu da inspiração de pessoas e instituições que têm como um de seus princípios a união, a cooperação, a educação, a formação e informação, e interesse pela comunidade. Isso nos remete a uma coincidência muito feliz, pois são convergentes aos princípios do cooperativismo”, declarou Maria Teresa Soares, presidente do Sicoob Coopercred.

Coopera em comunidade

Cooperalfa distribui mais de um 1 milhão

A Cooperativa Pioneira de Eletrificação (Coopera) reuniu representantes de empresas, indústrias e comercio da área de abrangência da cooperativa no encontro do Projeto “Coopera em Comunidade”. O projeto Coopera em Comunidade prevê a realização de reuniões com cooperados e consumidores em várias localidades da área de atuação da Coopera.

Apenas um ano e meio após a incorporação da Coopercanoinhas, a Alfa já contabilizou distribuição aos associados do Planalto Norte de SC, mais de um milhão de reais na modalidade CotaCapital, que é o retorno “construído” ao longo do tempo pelo próprio agricultor ao efetivar negócios “com uma organização que é dele”, disse Romeo Bet, presidente.

Através da campanha “Compra Premiada Copérdia: “Raspou, Achou, Ganhou” a Copérdia comemorou os 47 anos com mais de 1500 prêmios distribuídos para os clientes da rede de lojas agropecuárias, supermercados e posto de combustível. Ao final da promoção serão sorteados cinco prêmios de R$ 3 mil para o contemplado gastar como quiser.

[Cravil]

A Cooperativa Regional Agropecuária Vale do Itajaí, a Cravil, inaugurou a unidade de recebimento de arroz e Loja Agrícola em Ilhota. A estrutura está localizada às margens da BR-470, na rua Catarina Assine de Souza, 544, Pedro de Amolar.

[Ocesc]

A expressão do cooperativismo catarinense é reconhecida nacionalmente: as 254 cooperativas do Estado reúnem 1,6 milhão de famílias associadas, mantêm 49.149 empregos diretos, faturam mais de R$ 20 bilhões por ano e representam 11% do PIB catarinense.

[Sanjo]

A Cooperativa Agrícola de São Joaquim, lançou seu novo VT de divulgação dos suco integral de maçã Sanjito, que traz a reconhecida qualidade das maçãs Sanjo, aliada aos personagens da Disney. A campanha foi criada pela agência T.12 e batizada de “Suco Sanjito Disney - Saúde para a Família Inteira”.

[Sicoob Credial]

Dentre as diversas ações do Sicoob Credial em beneficio ao desenvolvimento das comunidades em que atua, está o patrocínio e incentivo de eventos regionais. Desta vez a cooperativa apoiou 7ª edição da Festa da uva e vinho colonial, na comunidade de São José do Laranjal, em Iraceminha.

[Sicoob Credial]

O presidente do Sicoob Credial, Hermes Barbieri e o diretor executivo, Márcio Luiz Schmitt estiveram participando da primeira assembleia geral ordinária (AGO) do Conselho Estadual do Jovem Empreendedor (Cejesc). Na ocasião relatou o excelente momento da cooperativa.

Cooperja está em 54º lugar entre as 100 maiores empresas de SC 96 [ Cooperativas ]

2014


Patrocínio do Concurso da Rainha dos eventos comunitários.

Sicoob Canoinhas

O

Sicoob Canoinhas tem como uma de suas diretrizes o apoio às atividades das regiões de atuação da cooperativa. Sempre integrada com a comunidade, a cooperativa participou dos eventos de fim de ano, patrocinando as festas da Comissão Organizadora para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Cultura da Erva-Mate (Codacem) e o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Laços do Sul, com o apoio da Prefeitura de Cruz Machado, que promoveram , nos dias 28, 29 e 30 de novembro a 4ª Festa da Erva-Mate, o XIII Rodeio Crioulo Interestadual e o 62º aniversário do município de Cruz Machado. O Sicoob Canoinhas patrocinou o concurso da Rainha da 4ª Festa da Erva Mate, em Cruz Machado, Paraná.

Coopercarga premia motoristas de destaque

Cooperitaipú social com coleta segura

Cooperja realiza Ação Social

Foi realizada a entrega da premiação da 5ª edição do “Motorista Top 10”, programa anual que reconhece esses destaques, premiando 30 profissionais. Foram dez premiados em cada uma das três categorias: Operações Dedicadas, Transferência Brasil e Transferência Mercosul.

Campo limpo, poluição zero. Perseguindo esse objetivo, os produtores rurais e a Cooperitaipu, desenvolveram o programa de coleta de resíduos de saúde animal. O programa já retirou do campo 25 toneladas de embalagens poluentes que contaminavam pessoas, animais, solo e água.

Um dia para praticar a solidariedade. Assim foi a segunda edição da ação social promovida pela Cooperja no município de Santa Rosa do Sul. Pelo sexto ano consecutivo a cooperativa promove a ação com vários serviços gratuitos. A Pastoral da criança também esteve presente oferecendo seus serviços e repassando informações importantes para o público.

O Sistema CECRED tem mais de 410 mil cooperados

Aurora obteve em 2014 o melhor resultado em 45 anos 2014 [ Cooperativas

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Cooperativismo em ação

cooperando

Ação Mesa Brasil é ampliada na Cooper

A

derida pela Cooper, em 2013, a Ação Mesa Brasil Sesc é uma rede nacional de bancos de alimentos, contra a fome e o desperdício. Inicialmente, a ação foi implantada apenas na filial Garcia, em Blumenau, quando a Cooper participou pela primeira vez da “Colheita Urbana”, por meio da qual o Sesc faz a coleta de alimentos (doados pelas empresas participantes) para distribuir entre as instituições assistidas. A iniciativa já foi estendida a outras unidades da Cooper na cidade: Água Verde, Omino e Glória. Em 2014, a Cooperativa doou cerca de 4.300 quilos de alimentos para o projeto. Com vistas ao campo da inclusão social, o intuito da ação Mesa Brasil é colaborar para a ascensão da cidadania e para a melhoria da qualidade de vida de pessoas em situação de pobreza. O Programa de Segurança Alimentar e Nutricional é fundamentado em ações educativas e de distribuição de alimentos excedentes ou fora dos padrões de comercialização, mas que ainda podem ser consumidos.

Desta maneira, ao mesmo tempo em que a ação contribui para a diminuição do desperdício, ela também reduz a condição de insegurança alimentar de crianças, jovens, adultos e idosos. Nesta perspectiva, a Cooper, por meio do Mesa Brasil, pretende incentivar a solidariedade e o desenvolvimento comunitário

Cooperxanxerê promove corrida rústica

Cravil promoveu Olimpíadas de Jovens

Foram 160 inscrições para a 2ª Corrida Rústica Satiare Alimentos. O objetivo foi o fortalecimento de um dos valores prezados pela cooperativa que é promover o bem estar social. Interação entre a comunidade, empresas da cidade e a prefeitura municipal.

Mais de 250 pessoas participaram da 15ª edição da Olimpíada de Jovens Cooperativistas Cravil. As competições, divididas em 16 modalidades, foram acirradas, e a pontuação final foi apertada, com apenas um ponto de diferença entre os três primeiros colocados.

[Sicoob Crediauc]

O Sicoob Crediauc iniciou no segundo semestre de 2014, a construção de sua sede própria. A nova estrutura abrigará o Posto de Atendimento, dois andares subterrâneos de garagens, com capacidade para 60 veículos, Unidade Administrativa (UAD), sala de reuniões, auditório para eventos e treinamentos.

[Sicoob Creditapiranga]

No último dia 04 de dezembro, aconteceu em Itapiranga mais um encontro do comitê educativo de líderes do Sicoob Creditapiranga. O evento contou com a presença de mais de 100 lideranças da cooperativa, dos municípios de Itapiranga, São João do Oeste e Tunápolis.

[Sicoob Oestecredi]

A Ação Mesa Brasil já está em Água Verde, Omino e Gloria.

O Sicoob Oestecredi realizou no último dia 04 de setembro, o Dia de Negócios em Caibi. Segundo o responsável pela atividade, Arinei Brandalise, o objetivo foi mostrar para as pessoas os produtos e serviços da cooperativa. O Dia de Negócios acontece em todos os municípios que possuem agências da cooperativa.

[Unicred]

As duas décadas de atividades da Unicred Central Santa Catarina não vão passar em branco. Elas estão impressas no livro “Registrar a História para Preparar o Futuro”, que foi lançado em dezembro, em Florianópolis. O livro conta a evolução ininterrupta da Cooperativa em solo catarinense.

[Unimed Joinville]

O Centro Hospitalar da Unimed Joinville, em constante renovação de equipamentos e aperfeiçoamento profissional, inaugurou a sua nova UTI Pediátrica. Foram investidos mais de R$ 500 mil na construção da UTI, que é a única da região dentro do sistema privado de saúde.

[Viacredi]

Sicoob Creditapiranga comemorou 82 anos de atuação

98 [ Cooperativas ]

2014

Em 2014, a Feira de Oportunidades Viacredi recebeu um público superior a 17 mil pessoas. Formação empreendedora, apresentações culturais que valorizaram os talentos regionais, gastronomia, Espaço Saúde e recreação infantil foram algumas das atrações que os visitantes puderam conferir nos eventos.


Cooperitaipú

Copercampos no Concurso Scania - Melhor Motorista de Caminhão do Brasil

Programa inovador

A

Cooperativa Regional Itaipu motivada a ajudar seus colaboradores, desenvolveu o Programa de Educação para colaboradores e familiares, denominado “Educando na Cooperativa”. O programa tem como objetivo consolidar novos conhecimentos, habilidades e valores, além de oferecer terminalidade dos estudos àqueles que não a tiveram em tempo hábil ampliando assim o campo de atuação de cada participante visando o aperfeiçoamento das competências sociais e profissionais. Para o desenvolvimento do programa a Cooperitaipu firmou parceria com a Hórus Faculdades, que é responsável pelo desenvolvimento das aulas disponibilizando

O cooperativismo de crédito está presente em 98% dos municípios catarinenses

O Programa é desenvolvido em parceria com a Hórus Faculdades.

o corpo docente que é formado por três professores divididos em Nivelamento e Alfabetização, Matemática e Pós-Alfabetização e também o Sescoop/SC que participa com o apoio financeiro para pagamento das despesas com a instituição de ensino e materiais necessários. O Educando na Cooperativa é um programa inovador voltado para pessoas que fazem parte da Cooperitaipu.

Cersul recebe certificado de manutenção da ISO 9001

Funcionários do Setor de Transporte e Logística da Copercampos participaram do Concurso Scania – Melhor Motorista de Caminhão do Brasil, competição que é baseada em sete categorias de desafios, que buscam testar as habilidades dos motoristas, desde questões teóricas sobre regras de transito, até testes práticos como capacidade de manobra.


opinião Marcos A. Bedin

Radiodifusão e cidadania

A

s emissoras de Rádio e Televisão, na consecução de sua missão, trabalham diretamente para promover o desenvolvimento sustentado das comunidades locorregionais nas quais estão inseridas. Por isso, têm compromisso ético, legal e institucional com a população. A natureza de seus princípios e a solidariedade presente em sua gênese fazem da TV e do rádio eternos protagonistas de práticas valorizadas na construção de uma sociedade mais justa e equilibrada. As emissoras de Rádio e TV aplicam esses princípios de forma autêntica e permanente porque eles estão presentes no objeto de seu trabalho e na sua base doutrinária – liberdade de expressão e outras liberdades civis, etc. As emissoras, de regra, incorporam esses princípios e os aplicam com constância e firmeza e podem aferir seus resultados na valorização da imagem e, especialmente, na ampliação da audiência. Ações cidadãs estão no DNA da radiodifusão. Quando Edgar Roquette Pinto criou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro em abril de 1923 tinha como pressuposto – já naquela época – difundir cultura e educação. Tanto que, em 1936, ele doou a emissora para o Ministério da Educação e Cultura, dali surgindo a Rádio MEC que opera até hoje. As empresas privadas, sob o rótulo “Responsabilidade Social”, criam e implementam campanhas destinadas a atender a comunidade regional envolvente, num misto de marketing, filantropia, ação social e cidadania solidária. As emissoras de Rádio e TV cumprem papel semelhante quando realizam duas ações básicas. Uma é a atividade jornalística séria e independente, através da qual o cidadão busca serviços, justiça, reparação e, essencialmente, informação para interpretar e compreender a atualidade, cada vez mais complexa e alucinante. Interessante notar que quanto mais inoperante revelam-se o Estado, os partidos políticos, os sindicatos e outras entidades de intermediação social, mais a atividade jornalística é solicitada. Outra vertente é da educação. O rádio e a TV são notáveis instrumentos da cultura moderna para fins educativos. Não precisamos necessariamente falar em programas formais de teleducação ou radioeducação, mas, por exemplo, em campanhas de saúde, de educação política, de desenvolvimento da consciência crítica, uma boa programação musical, jornalismo cultural etc. Nesse aspecto, é intrigante notar a ausência de programação educativa no rádio brasileiro, com o fim do projeto Minerva e outras experiências do MEC. O verdadeiro balanço social das TVs e rádios cidadãs acaba sendo o somatório do cotidiano dessas empresas. É notória a contribuição da radiodifusão na abordagem e no equacionamento de questões de abrangente interesse: tornou-se atento fórum de discussão de problemas de real interesse coletivo, levan-

100 [ Cooperativas ]

2014

do-os à apreciação dos vários estamentos da administração pública, não raro já diagnosticados e acompanhados de propostas de solução e de compromisso comunitário de ação. Esse é o exemplo de cidadania e de comprometimento com o bem comum que o Rádio oferece aos demais segmentos da sociedade. Essa é a postura que efetivamente incentiva as lideranças de todos os setores a subordinarem os interesses pessoais e privados aos superiores e inderrogáveis interesses coletivos, fomentando elevados padrões éticos em todos os ramos da atividade humana. Exame das interações da sociedade civil organizada revela que a ação operativa da radiodifusão impregnou setores adjacentes da comunidade, irradiando modelos comportamentais de forte conteúdo educativo e, por conseguinte, contribuinte para o resgate de valores inquebrantáveis como o amor à Pátria, à justiça e à liberdade, o culto ao trabalho como caminho para a superação humana, a formação cívica e cultural da comunidade, a valorização da memória histórica do País, a catequese da compreensão e da boa vontade e o respeito aos símbolos da nacionalidade brasileira. Os novos tempos estão repletos de desafios à sociedade contemporânea, sejam nas áreas da educação, da saúde, da geração de empregos, infraestrutura e saneamento; sejam nas áreas tecnológicas, de produção e de segurança. Neste cenário nervoso e efervescente comparece sereno, tenaz, imperturbável e necessário o papel do Rádio, buscando o bem-estar da coletividade e o congraçamento universal escoimado de cores políticas ou religiosas. Entretanto, tudo isso não satisfaz as necessidades de uma sociedade em célere transformação. É preciso cada vez mais a conscientização, o engajamento e o comprometimento de parcelas importantes da sociedade. Daí a importância da permanente convocação e do perpétuo desafio que o Rádio faz aos jovens profissionais no sentido de recrutá-los, formá-los e capacitá-los para as boas e relevantes causas sociais. Talvez seja esse o desiderato maior da radiodifusão: formar novas consciências de alta densidade ética e moral e colocá-las a serviço do bem comum. Profissionais de comunicação de todas as áreas reafirmam cotidianamente sua crença na capacidade transformadora do homem, na possibilidade inovadora e construtiva dos jovens, no perene compromisso dos líderes com a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. É o papel pedagógico da comunicação social.

Marcos A. Bedin Diretor da MB Comunicação Empresarial/Organizacional e da Associação Catarinense de Imprensa


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