Revista das Cooperativas 37

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Lei Cooperativista Aprovada na Assembleia Legislativa

Coperjovem Projeto de escola de Campos Novos é 1º lugar no Prêmio Acolher

Ano XIV – nº 37 – out/nov/dez/2015 - R$14,90

‘’Transmitindo valores à sociedade’’

AÇÃO SOCIAL

Cooperativa Responsável Projeto "A Turminha do Sulca", do Sicoob Credisulca, atendeu cerca de 50 mil crianças de seis a 12 anos










expediente COMUNICADORES Rua Aurino Arnoldo Meira, 162 Real Park CEP 88113-455 São José – SC (48) 3258-6195/9645-7740 revistadascooperativas@comidia.com.br www.comidia.com.br Diretor Geral – Ricardo Tapado Gerente Geral – Carmen Cinara Muller Jornalista Revista das Cooperativas Tayana Dacorrégio Editor de Arte – Teodoro de Souza Filho Assistente Administrativa – Priscila Martins Tapado Revisão – Renato Tapado COMUNICAÇÃO COM COOPERAÇÃO A Revista das Cooperativas é produzida a “quatro mãos”, com o apoio e colaboração das assessorias de imprensa das cooperativas e também, do trabalho imprescindível dos comunicadores. Nosso agradecimento a estes valorosos profissionais que se dedicam a mostrar o que há de melhor no cooperativismo. ASSESSORIAS DE IMPRENSA EV Comunicação - Cooperitaipu JB Guedes Oficina de Comunicação Cergral e Unimed Tubarão MR Comunicação - Coopercarga New Age Comunicação - Viacredi e Cooper PG Comunicação - Copérdia Polo Comunicação - Sicoob Credial e Sicoob Oestecredi Colaboração Especial MB Comunicação Empresarial (Chapecó) Fotos – Assessorias de Imprensa das Cooperativas, divulgação Comídia, Andressa Selonque (Sicredi Norte SC), Alexandre Alves (OCB). Foto Capa - Vanderlei Azevedo Impressão – Impressul Assessoria Jurídica – Belmiro Pereira Jr e Roberto Luiz Pereira Advogados Associados Assinaturas – Solicitar pelo e-mail revistadascooperativas@comidia.com.br, ou pelo fone (48) 3258-6195/9645-7740.

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Aurora Daiane Dalmoro

Coopercarga Luana Andréia Haubert

Auriverde Daniel Ferrari e Elizandra Grade

Cooperjuriti Leila Estrowispi

Cootravale Indianara Santos Cooperitapiranga Marisa Rohde Cooper A1 Carlos Gadosnki e Rosângela Freitag Coocam Camila Bebber Cersul Aline Somariva Coopera Débora Cândido Copercampos Maria Lucia Pauli, Bárbara Bitencourt da Silva e Oseias Inácio da Silva Coopersulca Luiz Fernando Bendo e Eliete Giusti Copérdia Daniele Pasinatto Cejama Juliane Lothamer Berto Cooperalfa Julmir Cecon, Dolores Rambo, Samara Braghini e Sidvânia Peroza

Ceprag Dilce Cittadini Maciel Cravil Aline Kummrow Cooperja Rafaela Costa Cooper Regina Aparecida Eberle Cecred Jamile Plautz Bett Coopervil Suzana Araldi Patrício Cerbranorte Anelise Raldi Fecoagro Mauro Schuh Sicoob Credisulca Rosimeri Mizeeski Sicoob Credicanoinhas Beatriz Iarrocheski Sicoob Credimoc Ivo Dohl Sicoob Crediauc Luis Henrique Rigon, Jean Carlos Souza e Gina Pontes

Sicoob Creditapiranga Gilvane Kern Sicoob Ecocredi Gabriela Saruel Esteves Sicoob Maxicrédito Adriane Biasi Rech Sicoob São Miguel Andrea Moraes e Blásio Spaniol Sicoob Valcredi Sul Rosiane Rodrigues de Oliveira Sicredi RS/SC Kátya Desessards Sicredi Aliança RS/SC Argeu Carvalho e Fani Haas Sicredi Norte SC Aline Eich Unimed SC Josiane Andressa Fagundes Rojahn Unimed Alto Vale Andiara R.E. dos Santos Unimed Joinville Diego Porcincula Unimed Grande Florianópolis Bianca Escrich Unimed Xanxerê Kellin Fachim

Sicoob Credija Tiago de Souza Clezar

COOPERATIVAS QUE APÓIAM A DIVULGAÇÃO DO COOPERATIVISMO Auriverde – Cunha Porã Aurora – Chapecó Cejama – Jacinto Machado Cergral – Gravatal Ceraçá – Saudades Copercampos – Campos Novos Coocam – Campos Novos Coolacer - Lacerdópolis Cooperjuriti - Massaranduba Coopercarga - Concórdia Cooperalfa - Chapecó Cooperja – Jacinto Machado Cooperitaipú - Pinhalzinho Coopersulca – Turvo Cooper – Blumenau Cooper A1 - Palmitos Cravil – Rio do Sul Credcrea - Florianópolis Fecoagro – Florianópolis

Fecoerusc - Florianópolis Fundação Aury Bodanese - Chapecó Ocesc - Florianópolis Sanjo - São Joaquim Sescoop - Florianópolis Sicoob SC/RS – Florianópolis Sicoob Credial – Cunha Porã Sicoob Crediauc - Concórdia Sicoob Credisulca – Turvo Sicoob Creditapiranga – Itapiranga Sicoob Credicanoinhas – Canoinhas Sicoob Creditran - Florianópolis Sicoob Maxicrédito - Chapecó Sicoob Oestecredi - Palmitos Sicoob São Miguel – São Miguel do Oeste Sicredi RS/SC – Porto Alegre Sicredi Norte SC - Joinville Sistema Cecred - Blumenau Unimed SC – Joinville



Para realizar as transformações que queremos ver no mundo, precisamos começar por nós mesmos. Cooperar é o melhor jeito de alcançar resultados. Unidos sempre somos mais fortes, melhores e podemos ir além das nossas próprias expectativas, superando nossos limites e dividindo experiências. Pontes são conexões entre pessoas, lugares e objetivos. Faça uma ponte e conecte-se ao cooperativismo.


cooper.coop.br

Cooperar e a ponte entre uniao e realizacAo.


artigo Hercílio Schmitt

Cooperar: verbo no presente e no futuro

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ano de 2015 ficará marcado na história como um dos mais difíceis da economia brasileira, que exigiu cautela, austeridade e mudanças de comportamento, não apenas nos ambientes corporativos, mas em todas as instituições e até nas famílias. Foi um tempo para repensar projetos, reavaliar orçamentos, buscar alternativas para exercitar a superação e tentar manter-se o mais próximo possível da rota. Por todos os desafios e exigências, foi também um período em que se conjugou como nunca o verbo cooperar. Invocamos a cooperação em todos os níveis, por meio da ajuda mútua, do esforço coletivo, do trabalho em equipe ou do altruísmo, abrindo mão ou adiando planos individuais ou coletivos em benefício do bem comum. Se as dificuldades nos tornaram mais fortes, também nos fizeram mais solidários. Por isso, tivemos exemplos muito ricos de cooperação em 2015. Em todos os lugares, pudemos observar uma multiplicação de campanhas e programas sociais, alguns deles visando ao atendimento de necessidades emergenciais ou cíclicas das comunidades, em outros como iniciativa continuada de ações pela melhoria da qualidade de vida de quem precisa. Muitos destes exemplos, podemos testemunhar nas páginas desta edição especial da Revista das Cooperativas. Não é que estejamos comemorando as dificuldades e as situações extremas de 2015, mas podemos afirmar que este tempo de desafios deixou uma marca positiva em nosso meio, fortalecendo em nós o espírito de colaboração. Alegremo-nos pela existência da cooperação 12 [ Cooperativas ]

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em nossas vidas! Este modelo, que nasceu das necessidades e vicissitudes de uma comunidade carente e oprimida em 1844, mostra-se tão atual e necessário para enfrentarmos as nossas adversidades também hoje, em pleno século XXI. Desejamos que 2016 seja de mais otimismo, de esperança e de caminhos mais suaves rumo aos nossos objetivos. Porém, se houver dificuldades, que a cooperação continue nos guiando em direção à superação, para que juntos possamos crescer. Feliz Ano Novo!

Hercílio Schmitt Presidente do Conselho de Administração da Cooper (Cooperativa de Produção e Abastecimento do Vale do Itajaí).



artigo Julmir Cecon

A moça que se jogou da ponte

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ia 16 de novembro de 2015, circulou feroz e rapidamente pela internet um vídeo de uma moça que se matou, jogando-se do alto da ponte Hercílio Luz, na capital de SC. Ela estava sem luz. Ninguém a acudiu. Uma pessoa doente, depressiva e que, diante do nevoeiro escuro que a emparedou, não teve forças para reagir. Vivemos dias de fortes reflexões. Diante dos vazios que empurram jovens para dentro do Estado Islâmico e que “dão a vida (que vida?) por causas vãs”, parte da sociedade fica perplexa. Outra não está nem aí: já esfriou também, tanto que nem sangue nem barbárie a comove; nem um impulso sussurra. Lembro-me que os normóticos (acometidos pela dor da normalidade absurda e que mata) não ajudarão a edificar uma nova fase cidadã. Em qual desses times estamos? Seja pela velocidade imposta atualmente aos que tentam sobreviver e a desfrutar, assim, de padrões dignos, seja pela elevada taxa de consumo que nos move ou, então, pelo “iceberg espiritual” que nos abraça, passamos, sem querer, de pacificadores a amorfos; de sensatos indignados a seres odiosos. Ao mínimo toque em nossa pestana cheia de crenças (só nossas), também explodimos; não com bombas, com palavras e atos. Parece que estamos perdendo a essência do ser (humano). Cortella nos lembra que somos húmus. Fértil, sempre embaixo, suportando e gerando vida, com humildade e sapiência, aspergindo o excesso de “chuva” a quem tem sede; se autorregando nas “estiagens” prolongadas. Nos tempos “fáceis”, afeto se confunde com perversidade. O medo se aproxima à mínima ameaça. E o silêncio, que deveria ser um gap de cura, se torna refúgio infinito paras o caos emocional.

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Há crianças, também, enfermas por dentro. Dia desses, no Shopping em Chapecó, vi um menino de 11 anos, com 101% dos cabelos sobre os olhos, parte cobrindo-lhe a face esquerda. Tentava tirar os fios, mas eram tantos e tão longos, que a cena se repetia a cada segundo, sem sucesso. Ele já está escondido. De si e do mundo. E dos desafios. Seus pais, ao lado, comiam pizza. Apenas. Apenas pizza. Muito pouco! Que chance para um diálogo maravilhoso, sentindo vibrações. Não! Impossível. Todos trocavam mensagens pelo WhatsApp, um instrumento tecnológico útil e de graça, mas que, em excesso ou em horas impróprias, nos tira o título de “gente” e nos torna improdutivos. Para sabermos se estamos bem? Mole: apliquemos um termômetro na alma. Basta ouvirmos vozes que não falam. Elas nos dirão se estamos precisando de algo que perdemos ou se poderíamos ser mais solidários e não somos. E assim nos fortalecermos. Nesses 18 minutos que levei para escrever e revisar esse texto, acredite, o fone não tocou nenhuma vez, nem o fixo nem o móvel. Nenhum sinal de Messenger. Apenas um raio de sol que insiste em quebrar a densa umidade do El Niño. Que bom. Fazia tempo que eu andava buscando paz, nem que fosse por alguns instantes. Maravilha. E que as “pontes” em nosso entorno sejam por nós criadas. Dali fervilharão olhares e pensares. E é nesse ecossistema sereno, que a mansidão dos dias encontra seu leito sagrado. Que assim seja.

Julmir Cecon Escritor, assessor de imprensa, especialista em comunicação e palestrante.



artigo Ivan Ramos

Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!

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á poucos dias, esse tema já foi tratado nesse espaço. Devido à sua importância para o cooperativismo, ele deveria voltar sempre, até sensibilizar todos os dirigentes e operadores das cooperativas de que nosso movimento faz parte de um sistema que merece ser priorizado: “a intercooperação”. A Fecoagro tem praticado e estimulado a intercooperação entre suas filiadas e também entre outros ramos do cooperativismo em nosso Estado. Recentemente, ressaltou isso junto às cooperativas gaúchas, a convite da Rede Agro do RS. Agora, amplia para o nível internacional. Além de estar mantendo parceria com a Cooperativa Lar, do Paraguai, para venda de fertilizantes e estimulando as cooperativas filiadas na importação de milho, trigo e farelo através das cooperativas paraguaias, agora pretende se expandir para o sul daquele país, uma região de estrutura fundiária semelhante ao Estado de SC, isto é, de pequenas propriedades e diversificação de culturas. Ao participar da Feira e Exposição Agrodinâmica, da Cooperativa Colônias Unidas, do sul do Paraguai, a Fecoagro manteve reuniões com a direção da entidade, que se mostrou receptiva em estabelecer parcerias entre as duas organizações. É a intercooperação avançando fronteiras. Se o cooperativismo é universal, é necessário que ampliemos as negociações entre as próprias entidades do setor, e assim canalizamos os resultados da união aos legítimos beneficiários, que são os associados das cooperati-

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vas. Embora muitas vezes insistindo no óbvio, nem sempre assimilado por determinados integrantes de cooperativas que resistem à integração, ainda há prática do individualismo e do egoísmo, mas a Fecoagro não perderá o rumo em lembrar que somos um sistema que preza pelo bem-estar coletivo das pessoas, e que somos diferentes do capitalismo selvagem. Diz um adágio popular: água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Pense nisso!

Ivan Ramos Diretor-executivo da Fecoagro.



artigo Sérgio Giacomelli

“Alfa, nosso orgulho”

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Cooperalfa, aos 48 anos nesse 29 de outubro, nos enche de orgulho pelo que representa para as 16.880 famílias associadas, os 2.800 colaboradores e milhares de clientes espalhados por todas as regiões de atuação, além de fornecedores, transportadores e parceiros. Nasceu com o propósito de organizar a produção agrícola no Oeste de Santa Catarina através da união das famílias agricultoras associadas, especialmente as pequenas, que não dispunham de estrutura de armazenagem nem de poder de barganha para comercializar seus produtos. Desde a fundação, em 29 de outubro de 1967, muita coisa mudou, e a Alfa também teve que se ajustar, evoluir e assim continuar ativa e sólida no mercado. Fez investimentos em silos, armazéns, indústrias e novas unidades agropecuárias e de supermercados para continuar oferecendo segurança ao associado e tranquilidade à população. A cooperativa cresceu e precisa continuar crescendo para atender às necessidades dos seus donos, o quadro social, que também caminhou junto com esse desenvolvimento. Temos que oferecer os melhores produtos e serviços aos nossos clientes para que tenhamos recursos financeiros suficientes e nos mantenhamos competitivos. Os custos aumentam sem parar, e se não buscarmos alternativas para agregar valor aos negócios, perderemos competitividade e enfraqueceremos. Manter a boa gestão, sempre, nas horas boas e difíceis. Este ano exige uma atenção diferenciada na administração das despesas. Apesar de não estarmos inseridos num setor de maior impacto da crise, precisamos agir diferente, ajustando gastos e evitando investimentos de risco elevado e/ou desnecessários. Assim, blindaremos ainda mais os anos ruins que possam surgir. Continuamos contratando e atentos às melhorias necessárias, com cautela e prudência. O coope18 [ Cooperativas ]

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rativismo, acima de tudo, jamais deve desaparecer, pois é o mais equilibrado e justo. Agradecemos a todos os que comemoraram juntos os 48 anos da Alfa. A Alfa vai bem A Cooperalfa deverá fechar 2015 com receita total na casa dos R$ 2,2 bi, cerca de 11% acima de 2014. Até o momento, as margens líquidas estão dentro do esperado, apesar da situação política/econômica brasileira deplorável, que esfria os ânimos dos investidores. Neste ano, os efeitos da crise ainda não estão sendo sentidos no agronegócio, exceto na queda violenta nas vendas de máquinas e implementos. Já para 2016, as expectativas são menos positivas ao setor agroalimentar. O dólar elevado aquece os preços de grãos, por outro lado, aumenta os custos dos insumos e da produção. Nesse aspecto, a gestão dentro da porteira é fundamental. A inadimplência, que em 2014 levitou na casa dos 2,5%, este ano, até setembro, girou na faixa média dos 2,7%, dentro da racionalidade. Em grãos, cuja capacidade estática de armazenagem da Alfa é de 11 milhões de sacas, até o momento recebeu-se 14,2 milhões. Resta saber se até o término da colheita do trigo – altamente afetado pelo clima adverso – será batida a meta global de recebimento em 2015, que é de 17 milhões. Provavelmente, chegaremos perto. Parabéns a cada um que acredita no cooperativismo reto e distributivo.

Sérgio Antônio Giacomelli Segundo vice-presidente da Cooperativa Agroindustrial Alfa.



artigo Mário Lanznaster

Entre o pessimismo e a ação

A

situação concreta em que vivemos hoje e os fatos e dados que marcam a conjuntura econômica não deixam dúvidas: 2016 será um ano difícil, mais desafiador do que 2015. Desanimar? Nem falar. A orientação é enfrentar mais esse período de óbices e obstáculos com determinação, pois, quando essa terrível fase passar, quem tiver sobrevivido estará em posição de liderar a retomada do crescimento. Parece fácil falar assim, mas não é. A face mais desumana da crise é o empobrecimento geral da população: todos perdemos poder de compra. Logo, perdemos qualidade de vida. Os estamentos sociais mais vulneráveis da pirâmide social são os que mais sofrem. Por isso, é decepcionante o alheamento do Governo e do Congresso, que, neste ano, nada fizeram para enfrentar essa crise ou mitigar seus efeitos. É evidente que o desemprego e o endividamento das famílias se agravarão logo após o Carnaval, agravando ainda mais a situação do mercado interno. O custo de produção aumentará em todas as cadeias produtivas, em todos os setores e para todos os agentes econômicos – o que é uma ironia. A economia anda lenta, o consumo baixo, não há escassez de nenhum produto, mas a inflação não cessa, e os custos não baixam. A insensatez da gestão macroeconômica e a manutenção artificialmente em baixa dos preços administrados (energia, combustíveis, gás, etc.) para fins eleitorais foram determinantes na construção desse quadro de horror. Portanto, nada relacionado com o cenário externo. Capitais internacionais, tão necessários à nossa economia, não virão mais, nem para especulação nem para investimentos. A crise política e o embate entre a presidente da República e o presidente da Câmara agravam o cenário. A indexação direta ou indireta de matérias-primas e produtos com mercados internacionais deixa esses insumos vinculados ao dólar e, portanto, encarecem a cada semana. É o caso dos grãos necessários ao funcionamento do gigantesco parque agroindustrial brasileiro – aquele que está salvando a balança comercial do Brasil. O milho e o farelo de soja, itens essenciais na produção de carne, estarão escassos e mais caros. Haverá muita demanda e pouca oferta de milho, cuja produção vem caindo, especialmente em Santa Catarina. Isso tem 100% de incidência direta no custo.

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Fatalmente, aumentará a inadimplência de muitos agentes econômicos. Poderemos ter uma nova onda de insolvência de pequenas e médias agroindústrias, como aquela que ocorreu em 2012, na crise do superencarecimento do milho. Temo que a concentração industrial no setor de alimentos cárneos prosseguirá. Balizados pelo preço e pela oferta, o consumo de aves aumentará, o de carne bovina cairá, e o de carne suína se manterá em 2016. As exportações continuarão promissoras em 2016, com a abertura de alguns novos mercados e a consolidação de outros. Avançaremos sobre países de língua portuguesa, a África do Sul e a Ásia, incluindo a Coreia do Norte. Por todas essas condicionantes, o ano não será de investimentos. A estratégia é manter posição e só avançar com segurança. A inflação baterá, novamente, nos 10%. A crise e seus efeitos deveriam levar o Governo, o Congresso e o Judiciário a refletirem sobre mudanças e transformações que a sociedade exige. Precisamos de um Estado eficiente, controlado por sistemas sociais de avaliação de desempenho e bom uso do dinheiro público, afastando, julgando e condenando os corruptos. A Previdência do setor público, com seus elevados proventos e muitos benefícios, é um encargo que a sociedade não consegue mais suportar. E deve ser mudada. A legislação trabalhista brasileira, comprovadamente a mais complexa, anacrônica e onerosa do planeta, tornou-se fator nocivo à empregabilidade – afastando inclusive capitais financeiros internacionais para projetos produtivos, que têm preferido aportar em outros países. Enfim, é necessário ter esperança, mas, também, é necessário vencer o imobilismo.

Mário Lanznaster Presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos e vice-presidente para o Agronegócio da Fiesc



artigo Marcos Antônio Zordan

As cooperativas e o cenário econômico

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ano foi difícil para as cooperativas, que no mercado enfrentam as mesmas dificuldades e desafios das empresas mercantis. As cooperativas não repetirão os bons resultados de 2014, mas terão resultado positivo em menor escala. Acredito que a receita operacional bruta das cooperativas cresça entre 6% e 8%. O recrudescimento da inflação, com o aumento geral dos principais insumos da produção, foi nosso maior problema. A economia está lenta, quase parando, e a inflação não cessa. Isso comprova o enorme fracasso da política macroeconômica do governo federal. De um modo geral, todos os ramos foram afetados. As cooperativas agropecuárias e as de crédito são aquelas com melhor desempenho. As cadeias produtivas da avicultura industrial, da suinocultura industrial, do leite e dos grãos geraram um grande movimento econômico, estimuladas pelas exportações e pelo comportamento do câmbio. O aumento geral dos custos, entretanto, reduziu as margens de resultado. Por outro lado, as cooperativas de crédito aumentaram seu protagonismo no mercado financeiro, com crescimento do número de associados e no volume das captações e das operações de crédito. Infelizmente, as projeções não são boas. O consumo vai diminuir, e o desemprego, aumentar. O ambiente de negócios no Brasil não é bom. O nível de confiança de todos os agentes econômicos – especialmente dos empresários – está baixo. O governo tem se revelado incompetente para gerir as crises que ele próprio criou. Entretanto, quem estiver operando, trabalhando com uma cooperativa, tem chance de se sair melhor. Sempre devemos estar preparados, principalmente no que tange a informações e conhecimento, e acompanhado de muito trabalho, certamente a crise será mais amena. Com essa visão é que o Sescoop tem atuado com investimento muito grande nos associados, funcionários e dirigentes das cooperativas. Mas nem tudo são pedras. Em 2016, o Sescoop/SC investirá 22 milhões de reais nas atividades de formação profissional e demais ações. Os principais programas mantidos pelo Sescoop/SC incluem formação e capacitação profissional, promoção social, monitoramento e desenvolvimento de cooperativas, ações centralizadas, ações delegadas, auxílio-educação, programa Cooperjovem, programa jovens

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lideranças cooperativistas (Jovemcoop), mulheres cooperativistas, jovem aprendiz, programa de desenvolvimento da gestão de cooperativas (PDGC), formação para conselheiros administrativos e fiscais para cooperativas de crédito (Formacred) e monitoramento e auditoria em pequenas cooperativas. Outra notícia positiva é que a participação da mulher no quadro social das cooperativas de SC chegou a 37,20% (são 651.422 pessoas do sexo feminino) e deve crescer mais: até o fim deste ano de 2015, as mulheres representaram cerca de 40% do quadro de associados das cooperativas. O Programa Mulheres Cooperativistas, que visa à promoção e à sustentabilidade da cooperativa e do cooperativismo, aumentando a participação feminina nesse processo, será ampliado para mais cooperativas, e o encontro estadual será ampliado de 700 para 1.200 mulheres. Também é expressiva a participação de jovens até 25 anos no quadro social: eles são 14,61% ou 255.400 jovens. Serão ampliados os programas Jovemcoop (destinado a filhos de produtores rurais associados às cooperativas catarinenses) e o Cooperjovem, em parceria com a rede de escolas públicas para promover a cultura da cooperação. Nós, os cooperativistas, estamos acostumados com desafios. Respondemos por 11% do PIB catarinense. A força do cooperativismo barriga-verde está nas suas 253 cooperativas que reúnem mais de 1,7 milhão de famílias associadas. Continuaremos trabalhando de forma cooperada para que sejamos cada vez mais os protagonistas da mudança. Esperamos que o associado opere cada vez mais com suas cooperativas e que suas diretorias, com a autogestão, continuem o trabalho democrático e participativo junto ao quadro social.

Marcos Antônio Zordan Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc)


PREMIAÇÕES COROAM O TRABALHO DA COOPERA

As honrarias recebidas no segundo semestre de 2015 premiam os trabalhos realizados pela Cooperativa Pioneira de Eletrificação – COOPERA, com sede em Forquilhinha, Santa Catarina. As premiações foram o troféu da segunda edição do Prêmio SESCOOP de Excelência em Gestão, entregue em Brasília; o Prêmio IASC 2015 - Índice ANNEL de Satisfação do Consumidor, que reflete a percepção do cliente residencial sobre a qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica; e o Certificado de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), que reconhece as cooperativas que tenham a responsabilidade social incluída em suas políticas de gestão. Rogerio Feller (gerente), Carlos Alberto Arns (presidente) e Walmir Rampinelli (vice-presidente).

PLANEJAMENTO, GESTÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL:

Prêmio SESCOOP Excelência em Gestão

0800 725 7725

é assim que a COOPERA conquista tantos prêmios.

IASC Índice ANEEL de satisfação

ALESC Certificado de Responsabilidade Social

www.coopera.com.br


artigo Jeferson Rasmussen Betemps

Previdência garante boa saúde financeira

V

ocê certamente se preocupa com a sua saúde. Manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos, consultas e exames periódicos, tudo isso embasa não só a longevidade, mas, principalmente, a qualidade de vida que permeará o futuro. A saúde financeira também requer cuidados e planejamento. Assim como tratar de uma doença já estabelecida é muito mais arriscado do que a prevenção, uma situação econômica estável precisa ser planejada para tonar-se alcançável. E não é tão difícil quanto possa parecer. Assim como a escolha de subir e descer pelas escadas, em vez de usar o elevador, já ajuda a quem não tem tempo para fazer exercícios, poupar 10% da renda para o futuro – deixando 90% dela livre para ser usufruída no presente – pode garantir uma aposentadoria mais tranquila. Atualmente, cerca de 70% dos aposentados recebem apenas um salário mínimo de benefício. Além disso, estudos realizados pelo mercado de previdência privada apontam que oito em cada dez aposentados se arrependem de não terem se preparado financeiramente para esta fase da vida. Isso pode ser entendido como uma consequência direta, obviamente, da falta de planejamento e do imediatismo. Afinal, postergar nossa satisfação pessoal é um sacrifício, mesmo que seja para potencializá-la nos anos por vir. Essa necessidade de viver o atual, de pensar apenas no curto prazo, foi essencial para o homem das cavernas, quando não havia certeza nenhuma sobre o amanhã, mas é um obstáculo para as metas da vida moderna, cheia de possibilidades. Atualmente, na escolha entre desfrutar de uma determinada quantia agora ou investi-la e vê-la ampliada em alguns anos, a segunda opção é sem dúvidas a mais frutífera. Porém, este processo de equilibrar as necessidades, desejos imediatos com um futuro mais tranquilo, não deve se tornar um sacrifício. 24 [ Cooperativas ]

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A alternativa que consegue atender a essa necessidade de balancear planejamento em longo prazo e satisfação imediata é a previdência privada, que, tal qual um personal trainer, se ajusta não só às necessidades específicas, mas também às possibilidades e rotina de cada pessoa. Pode-se decidir o valor de contribuição, a periodicidade e o perfil do investimento no qual seus recursos serão aplicados. Tudo isso, claro, baseado nos objetivos particulares de quem contrata. Seja complementação da aposentadoria, seja a concretização de sonhos, como, por exemplo, abrir um negócio próprio, investir um ano em viagens ou estudos, adquirir um imóvel ou até mesmo obter benefícios fiscais. Os planos de previdência oferecidos pelo Sicredi, por exemplo, são uma opção para acumular recursos para assegurar essa tranquilidade e estabilidade no futuro. Além de poder programar uma renda futura, é possível escolher o plano e o fundo em que serão aplicadas suas reservas, com total transparência na gestão dos recursos. A previdência é o ponto de equilíbrio entre aproveitar o hoje e guardar para o amanhã, é mais um dos segredos para uma boa saúde financeira.

Jeferson Rasmussen Betemps Gerente de Produtos Vida, Previdência e Sinistros da Corretora de Seguros Sicredi.



Curtas

[Cooper A1] A Cooper A1 inaugurou oficialmente, em 30/11, as estruturas de sua mais nova unidade, em Vista Gaúcha, RS. A 17ª filial administrativa, 6ª no Noroeste gaúcho, possui cerca de 1,9 mil metros quadrados, abrigando os setores administrativo, departamento técnico e lojas. [Copérdia e UNC formam 27 alunos no Unicoper] Os 27 alunos de Peritiba que iniciaram as aulas em 14 de abril deste ano e selaram a capacitação em 20 de novembro, com a formatura, tiveram o evento festivo no centro comunitário de Peritiba, que reuniu a direção da Copérdia, conselheiros de administração e gerentes corporativos de negócios. [Copérdia] O uso de fontes de energias limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) diminui o consumo de combustíveis fósseis no meio ambiente. Em São Lourenço do Oeste, o Sicoob Noroeste investiu na construção do primeiro prédio gerador de energia limpa do Brasil. Esta ação, além de preservar as reservas de recursos minerais, visa a diminuir a poluição do ar. [Sicoob Noroeste] A Resolução Normativa nº 482/2012, publicada em 24 de novembro pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), traz uma boa notícia para o cooperativismo: a criação de cooperativas especializadas em microgeração de energia. Até então, as cooperativas só podiam atuar a partir de minigeração. A diferença entre um tipo e outro está na quantidade gerada.

[Coopercarga]

A Coopercarga é a 3ª maior empresa de transporte e logística de SC

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A Coopercarga, operadora logística para o Brasil e Mercosul, conquistou a 3ª posição como a maior empresa do setor de Transporte e Logística em Santa Catarina, por receita líquida, em apontamento anual das 500 Maiores do Sul, ranking da Grandes & Líderes da revista Amanhã. “É gratificante ver que nossas estratégias estão a nosso favor e rendendo bons resultados”, comenta o presidente da cooperativa, Osni Roman.

[Encontro de Comunicadores] A comunicação social – em todas as plataformas atualmente disponíveis – deve estar a serviço da ética, da transparência e, sobretudo, da eficiência das sociedades cooperativistas catarinenses. Com essa motivação e com todas as vagas preenchidas, o 11º Encontro de Assessores de Comunicação das Cooperativas Catarinenses ocorreu nos dias 3 e 4 de dezembro, em Florianópolis. [Copérdia e o Instituto Federal Catarinense] A Copérdia e o Instituto Federal Catarinense, campus Concórdia, lançaram em 8 de novembro, no auditório de Centro de Eventos, a 13ª edição do Tecnoeste – o Show Tecnológico Rural do Oeste Catarinense. O evento, que difunde tecnologias voltadas ao homem do campo, ocorrerá nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro no parque tecnológico do IFC de Concórdia.

[Unicesumar] Com o objetivo de atender à demanda por cursos de qualificação no setor, que não para de crescer, a Unicesumar está oferecendo o primeiro curso de graduação no Ensino a Distância de Gestão de Cooperativas, nos polos de Blumenau e Jaraguá do Sul. [Aurora] A Cooperativa Central Aurora Alimentos, de Chapecó, é a melhor empresa do segmento de aves e suínos de acordo com levantamento da Editora Globo (Revista Globo Rural), que acaba de publicar a edição 2015 do Anuário do agronegócio. [Sicredi] Para celebrar o Dia Mundial da Poupança, em 31 de outubro, o Sicredi realizou uma campanha que estimula o hábito de poupar junto aos seus mais de 3 milhões de associados. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o Sicredi vem registrando crescimento desde o início do ano.


[Unicred Oeste e Serra] Foi lançada, em 17 de outubro, no Centro de Eventos Plínio Arlindo De Nês, em Chapecó, a obra: Unicred Oeste e Serra: 20 anos de dedicação ao cooperado, publicação que retrata a trajetória da cooperativa que atua nas regiões Oeste, Extremo-Oeste e Serra catarinenses. [Cooperja] A Cooperja recebeu a visita de cerca de 30 estudantes do curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Os acadêmicos estavam acompanhados pelo professor dr. Antônio Augusto Alves Pereira, responsável por ministrar a disciplina de Irrigação e Drenagem.

[Cersul] A cada três anos, após a implantação da ISO 9001, a Cersul passa pela recertificação da norma. E todos os anos o selo de qualidade passa pela manutenção, que é realizada por auditores externos. A auditoria foi realizada pela empresa DQS do Brasil Ltda., que elogiou o desempenho da Cooperativa, bem como a receptividade e transparência demonstrada ao longo da auditoria. [Sicredi] Pelo quinto mês consecutivo, as projeções da equipe de análise econômica colocaram o Sicredi em destaque no Top 5. A pesquisa de expectativas de mercado do Banco Central destaca, mensalmente e anualmente, as cinco instituições financeiras que fizeram projeções econômicas mais consistentes.

[Aurora] As vendas de produtos para a ceia de Natal e as festas de fim de ano cresceram, estimuladas pela tradição de mesa farta e a ajuda da taxa cambial: o dólar valorizado fez o consumidor brasileiro preferir os produtos nacionais. Com base nesse cenário, a Cooperativa Central Aurora Alimentos prevê um crescimento de 10% no faturamento do final do ano. [Cecred] O diretor-executivo da Cecred (Cooperativa Central de Crédito Urbano), Ivo José Bracht, foi um dos debatedores do Fórum de Cidadania Financeira, evento realizado pelo Banco Central nos dias 4 e 5 de novembro, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília, com o tema “Cooperativismo de Crédito e o Apoio ao Empreendedorismo”, no primeiro dia do evento.

[Sicoob Oestecredi] Entre as diversas ações do Sicoob Oestecredi em beneficio ao desenvolvimento das comunidades em que atua, estão a participação e o incentivo de eventos regionais. A exemplo disso, a cooperativa de crédito participou da Festa da Fruta e Expo Mondaí, em Mondaí, divulgando seus produtos e serviços. [Unimed Chapecó] A Unimed Chapecó tem sua gestão baseada no desenvolvimento sustentável, nas esferas social, ambiental e econômica. Com base em princípios éticos e transparentes, a Singular busca aperfeiçoar sua atuação com todos os públicos com os quais se relaciona e desenvolve ações que atendam ao interesse da comunidade em que está inserida. Em conformidade com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), em específico o item 7: Qualidade de vida e Respeito ao Meio Ambiente, a Unimed Chapecó trabalha com a reeducação de seu público interno e comunidade sobre o consumo consciente e preservação ambiental.


informe SICOOB SC/RS

Encontro dos Dirigentes do Sicoob SC/RS debate a sucessão no cooperativismo de crédito

Sicoob Central SC/RS presta várias homenagens nas comemorações dos 30 anos Cerca de 400 pessoas participaram, na noite do dia 6 de dezembro, no Hotel Plaza Caldas da Imperatriz, em Santo Amaro da Imperatriz, do jantar em comemoração aos 30 anos do Sicoob Central SC/RS.

Dirigentes das instituições financeiras cooperativas do Sicoob Central SC/RS debateram, nos dias 6 e 7 de novembro, no Hotel Plaza Caldas da Imperatriz, em Santo Amaro da Imperatriz, a “Sucessão nas Cooperativas de Crédito”. O tema foi abordado pelo ex-gerente do Deorf do Banco Central e consultor de empresas Josué Biachi Piccini e por Lajose Alves Godinho, presidente do Sicoob Agrorural, de Quirinópolis (GO). Atualmente, as cooperativas de crédito de todos os sistemas, somadas, constituem a sexta maior instituição financeira do País. São 4.227 cooperativas, 5.333 pontos de atendimento e mais de oito milhões de cooperados.

Evento teve a participação de cerca de 400 convidados.

Homenagens

O tema foi “Sucessão nas Cooperativas de Crédito”.

28 [ Cooperativas ]

2015

Foram entregues placas de agradecimento a vários dirigentes cooperativistas, entre os quais os dirigentes das sete cooperativas de crédito e duas de produção que, em 1985, fundaram a Cocecrer/SC – atual Sicoob Central SC/RS. Representando todos os funcionários da Central, recebeu uma placa o gerente de Tecnologia da Informação da Central SC/RS, Izidorio Omar Gomes – o mais antigo funcionário do sistema. As três últimas cooperativas a ingressarem no sistema Sicoob Central SC/RS – Sicoob Ecocredi, de Três Coroas (RS), Sicoob Justiça, de Porto Alegre (RS) e Sicoob Cejascred, de Jaraguá do Sul (SC) – receberam um exemplar do livro Cada história conta: a experiência viva do Sicoob. Foram selecionados 30 depoimentos de pessoas que representam uma amostra das experiências vivenciadas, por cada uma delas, na relação com o Sicoob.


Entrega de Placas Em seguida, houve a entrega de placas aos presidentes das sete cooperativas de crédito e duas centrais, que foram fundadoras da Cocecrer/SC – atual Sicoob Central SC/RS. São eles: Maria Luísa Lasarim (Sicoob Crediauc), Elói Frazzon (Sicoob Maxicrédito), Francisco Greselle (Sicoob Credicanoinhas), Hermes Barbieri (Sicoob Credial), Otávio Henrique Almeida Tessaro (Sicoob Credicampos), Dgimi Parno (Sicoob Credirio) e Lauri Inácio Slomski (Sicoob Oestecredi), Rui Schneider da Silva, representando a Coopercentral Aurora, e Neivo Panho, representando o presidente da Cooperleite. Também receberam homenagens o ex-presidente da Cocecrer/SC (depois Sicoob Central SC/RS), José Zeferino Pedrozo, que esteve à frente da entidade por 14 anos, e o atual presidente, Rui Schneider da Silva, que é também vice-presidente do Sicoob Crediauc, conselheiro de Administração do Bancoob e conselheiro da Confebrás. Receberam, ainda, placas comemorativas dos 30 anos do Sicoob Central SC/RS dirigentes de várias instituições, entre eles, Neivo Panho, representando o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc); Luiz Vicente Suzin, da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro); Josué Biachi Piccini, ex-gerente técnico do Deorf-Bacen de Porto Alegre; João Batista Loredo, ex-supervisor do Desuc, gerência de Porto Alegre; Marco Aurélio Borges de Almada Abreu, presidente executivo do Bancoob; e Henrique Castilhano Vilares, presidente do Conselho de Administração do Sicoob Confederação.

“O esforço sempre foi no sentido da prestação de serviços e criação de produtos financeiros, além de trabalhar incessante e incansavelmente na busca do atendimento dos anseios de nossas filiadas e seus associados, e com isso, alcançar um novo patamar de qualidade. O sistema está cada vez mais engajado para oferecer trabalho de qualidade, melhores produtos e serviços, e capacitação para oferecer atendimento cordial e eficiente, para gerenciar com transparência e eficiência os recursos financeiros de nossos mais de meio milhão de associado. Nesses 30 anos, dirigentes e funcionários empreenderam muitas batalhas, com coragem, dedicação e entusiasmo. Todos nós empenhamos boa parte de nossas vidas à causa do cooperativismo de crédito. Dirigentes, funcionários e associados podem contar com a Central SC/RS para enfrentar os desafios futuros e colocar nossas instituições financeiras cooperativas em posição de destaque no Sistema Financeiro Nacional”, destacou o presidente da Central SC/RS, Rui Schneider da Silva.

Entrega da Placa à Maria Luisa Lasarim, presidente do Sicoob Crediauc, uma das fundadoras da Cocecrer/SC, pelo presidente do Sicoob SC/ RS, Rui Schneider da Silva.

Francisco Greselle, presidente do Sicoob Credicanoinhas, recebendo a homenagem das mãos de Otávio Henrique Almeida Tessaro, presidente do Sicoob Credicampos.

Neivo Panho, representando o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), recebendo a Placa Comemorativa das mãos de Elói Guilherme Presotto, presidente do Sicoob Creditaipu.

“Em nossa região, o sistema Sicoob, através da Ecocredi, vem representando a real ativação do cooperativismo nas comunidades em que estamos inseridos. Acreditamos na força do cooperativismo e temos confiança no Sistema que nos ampara. Em nome dos colaborados e associados do Sicoob Ecocredi, parabenizo o Sicoob Central SC/RS pelos seus 30 anos, e espero que possamos cooperar ainda mais com o crescimento do Sistema e o desenvolvimento de nossa região”, conclui Analdo Slovinski Moraes, presidente do Sicoob Ecocredi. 2015 [ Cooperativas

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Informe SICREDI RS/SC

Central Sicredi Sul

Comemora 35 anos de protagonismo pioneiro no cooperativismo de créditos

Sicredi Região da Produção RS/SC Até o mês de outubro de 2015, a Sicredi Região da Produção alcançou a marca de 48.898 associados nos 22 pontos de atendimento de sua área de atuação, que se estende do Norte gaúcho ao Oeste catarinense. Os recursos totais da Cooperativa já ultrapassam a marca dos R$ 385 milhões, e o patrimônio líquido supera os R$ 67,5 milhões. Quanto às operações de crédito, a Cooperativa já liberou mais de R$ 321 milhões até outubro de 2015.

Fundação Sicredi lança Livro “Retratos de um Brasil que coopera”

A Fundação Sicredi, com apoio do Ministério da Cultura por meio da Lei Rouanet, lançou mais um projeto cultural, o livro “Retratos de um Brasil que coopera”. Com fotos de Eduardo Tavares e edição de Renato Mendonça, a publicação, coordenada pela Liga Produção Cultural, reúne cerca de 200 imagens, que mostram como o ato de cooperar contribui para o desenvolvimento das pessoas e da comunidade. “Retratos” é resultado de uma expedição que percorreu dez estados para mostrar um pouco do cotidiano e das conquistas de dezenas de brasileiros.

30 [ Cooperativas ]

2015

P

ara marcar seus 35 anos, a Central Sicredi Sul, promoveu um evento comemorativo que reuniu os presidentes e executivos das suas 42 cooperativas filiadas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina; representantes dos governos estaduais de RS e SC, de entidades empresariais, técnicas e de pesquisa, os seus ex-presidentes, representantes do Bacen, da OCB e de parceiros estratégicos.

O evento reuniu presidentes e executivos das 42 cooperativas filiadas, do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Também estiveram presentes, o diretor-executivo do Centro Administrativo Sicredi, Edson Nassar, integrantes da SicrediPar e colaboradores, diretores e executivos da Central. A Central Sicredi Sul irá prestar suas homenagens a todos os parceiros que fizeram parte de sua história.

Sicredi em Garopaba Com a inauguração da Unidade de Atendimento de Garopaba, que ocorreu no dia 27 de novembro, a Sicredi Aliança RS/SC passa a atuar em 17 municípios catarinenses e 11 gaúchos, com 30.000 associados e 22 pontos de atendimento. Administra mais de R$ 470 milhões em ativos e possui patrimônio líquido superior a R$ 80 milhões.


Sicredi: presença nacional e atuação regional

Mais de 70 profissionais prestigiaram o evento.

M

ais de 70 profissionais da imprensa de Chapecó, Xaxim, Xanxerê e Coronel Freitas prestigiaram o almoço de confraternização promovido pela Sicredi Região da Produção. Participaram do evento o presidente do Conselho de Administração da Cooperativa, Saul João Rovadoscki, o vice-presidente do Conselho de Admi-

nistração, Adelir Antônio Nicola, o diretor-executivo, Luís Francisco Sander, o diretor de Negócios, Joni de Freitas Borges, e a assessora de Comunicação e Marketing, Michelli Davóglio. Também estiveram presentes os gerentes das unidades de atendimento da cooperativa em SC Claucus Valdameri (Centro Chapecó e Chapecó Santa Maria), Rogério de Azevedo (Efapi Chapecó), An-

derson Fronza (Empresarial Chapecó), Airano Bazzo (Coronel Freitas), Cláudio Tissotti (Xanxerê) e Marcos Dorigon (Xaxim), juntamente com os conselheiros da Cooperativa. Com mais de três milhões de associados distribuídos em 11 Estados, atualmente, o Sicredi está entre os sistemas de cooperativas de crédito que mais crescem em todo o País.

Melhores empresas para você trabalhar Em 2015, o Sistema Sicredi conquistou, pelo quinto ano consecutivo, posição entre as Melhores Empresas para Você Trabalhar. O guia é elaborado pela revista Você S. A. em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA).

Equipe da Sicredi Região da Produção. 2015 [ Cooperativas

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notícias do agronegócio

Fecoagro quer ampliar parcerias com cooperativas paraguaias

C

om o objetivo de mostrar seus fertilizantes e ampliar a participação no mercado paraguaio, a Fecoagro participou em Obligado, na Província de Itapúa, no Paraguai, da Agrodinâmica, Feira e Exposição de Tecnologias Agrícolas da Cooperativa Colônias Unidas, a maior e mais diversificada entidade cooperativa do país vizinho. Mais de 200 expositores participaram do evento, que recebeu mais de 25 mil visitantes. A Fecoagro, em parceria com a Cooperativa Lar, do Paraguai, e apoio da Corretora Granosul, representante dos fertilizantes da Fecoagro no Paraguai, manteve um estande no local, onde mostrou seus fertilizantes que atualmente já são distribuídos na região norte do país e que pretende avançar para a região sul. O secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa, a convite da Cooperativa e da Fecoagro, também participou da visita, juntamente com o presidente, Luiz Vicente Suzin, do diretor-executivo, Ivan Ramos, e do presidente e do gerente da Cooperativa Auriverde, Cláudio Post e Elestor Albrechet, respectivamente.

Agrodinâmica recebeu mais de 25 mil visitantes

Cooperativa Colônias Unidas

O secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa, a convite da Cooperativa e da Fecoagro, também participou da visita, juntamente com o presidente, Luiz Vicente Suzin, do diretor-executivo, Ivan Ramos, e do presidente e do gerente da Cooperativa Auriverde, Cláudio Post e Elestor Albrechet, respectivamente.

32 [ Cooperativas ]

2015

A Cooperativa Colônias Unidas reuniu seu Conselho de Administração para recepcionar a delegação catarinense e teceu elogios ao Estado, lembrando que atualmente já existem parcerias com algumas cooperativas da região Oeste no fornecimento de milho, trigo e farelo de soja. Em todas as manifestações dos dirigentes cooperativistas paraguaios, sentiu-se o interesse em fazer parcerias com os catarinenses, ampliando a intercooperação internacional.


Central de compras da Fecoagro recebe homenagem em Palmitos A Fecoagro foi homenageada como Destaque Empresarial 2015 pela Associação Comercial e Industrial e pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmitos (ACIP/CDL). A 18º Edição do Destaque Empresarial 2015 foi realizada pelas duas entidades e contou com a participação de associados, convidados e autoridades de todo o Estado, atingindo um público de 700 participantes.

No ato solene, a Fecoagro foi representada pelo gerente da Central de Compras, Jairo Loose, que recebeu a homenagem.

Visita à Fertinagro, na Espanha Com a finalidade de conhecer a produção de fertilizantes na Espanha, a Fecoagro, a convite da empresa Fertinagro, organizou um roteiro de uma semana naquele país europeu. Luiz Vicente Suzin, presidente, João Carlos Di Domenico, vice-presidente, Cládis Jorge Furlanetto, membro do Conselho Fiscal da Fecoagro, juntamente com o diretor-executivo, Ivan Ramos, conheceram as últimas tecnologias de fertilizantes granulados e diferenciados.

A Fecoagro e a Fertinagro estão estudando formas de estabelecer parcerias para utilização de novas tecnologias na produção de fertilizantes na granuladora em São Francisco do Sul.

Cooperativas gaúchas querem se espelhar nas catarinenses na centralização de compras As cooperativas agropecuárias do RS querem ampliar o sistema de integração na centralização de compras conjuntas. A fim de conhecer o sistema adotado pela Fecoagro em SC, a Redeagro – Central de Cooperativas, que reúne 18 cooperativas gaúchas, promoveu um evento para 60 dirigentes em Soledade, e convidaram a Fecoagro para expor seu sistema operacional. Ivan Ramos, diretor-executivo, e Jairo Loose, gerente da Central de Compras, mostraram como funciona a Fecoagro em SC e sua Central de Compras, instalada em Palmitos.

Ivan Ramos, diretor-executivo da Fecoagro, mostrou como funciona a sua Central de Compras, com sede em Palmitos.

As novas instalações da Central de Compras A Unidade foi transferida do centro da cidade, anexa à sede da Cooper A1, para novas dependências no acesso à comunidade Santa Lúcia, antigas instalações da fumageira Dymon. No local, além de ampliadas as salas para atendimentos aos fornecedores, as dependências estão equipadas com depósitos para abrigar a Central de Distribuição, que está sendo implementada pela Fecoagro.

A nova Central de Compras está equipada com depósitos para abrigar a Central de Distribuição, que está sendo implementada pela Fecoagro. 2015 [ Cooperativas

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O melhor instrumento do cooperativismo

são as pessoas. Já percebeu como o cooperativismo toca as pessoas? Cada vez mais, comprova que é uma forma ideal de organização, que consegue afinar desenvolvimento econômico com bem-estar social. Isso porque o cooperativismo é composto por pessoas e traz harmonia para suas vidas.

Cooperar é orquestrar um mundo melhor.

Faça parte de uma cooperativa.


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52 MIL

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sescoop/sc

“Nosso foco é oferecer treinamento de qualidade. Levamos a sério os indicadores de avaliação de conteúdo, material didático e instrutores, e o retorno que tivemos foi muito positivo. Os objetivos foram atingidos, tanto em número de participantes quanto na satisfação dos profissionais, que avaliaram de forma positiva os conteúdos abordados, os instrutores e a organização dos eventos”, completa Élvio Silveira, coordenador de autogestão do Sescoop/SC.

Curso de Arquivamento de Atos marcou encerramento dos treinamentos do Sescoop em 2015

O Sicoob Oestecredi de Palmitos participou do Formacred com três dirigentes.

A

edição de Chapecó do curso de Arquivamento de Atos, realizada em dezembro, marcou o encerramento do programa de treinamentos do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop) neste ano de 2015. A capacitação também foi realizada em Florianópolis e reuniu profissionais que assessoram as diretorias das cooperativas. Os dois cursos foram ministrados pelo assessor jurídico da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e vogal na Junta Comercial

Foram realizados 44 cursos e/ou eventos de ações diretas neste ano, totalizando 1.155 participantes. 36 [ Cooperativas ]

2015

do Estado de Santa Catarina (Jucesc) Gilson Flores. “Nosso objetivo é preparar os colaboradores para confecção de editais, atas e demais documentos que precisam de registro na Junta Comercial, ou seja, para dar validade jurídica à documentação.” Segundo o coordenador de autogestão do Sescoop/SC, Élvio Silveira, foram realizados 44 cursos e/ou eventos de ações diretas neste ano, totalizando 1.155 participantes – em média, 26 pessoas por curso.

Representantes do Sicoob Oestecredi no Formacred

O curso foi uma iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/ SC) e reuniu representantes do Sicoob Maxicrédito, Sicoob Credial, Sicoob Creditaipu, Sicoob Creditapiranga, Sicoob Noroeste, Sicoob São Miguel e Sicoob Oestecredi.



DESTAQUES

Aprovada Lei Cooperativista na Assembleia Catarinense

C

om a assinatura, pelo governador Raimundo Colombo, do projeto de lei que regula e institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo (PEAC), uma nova fase para o sistema cooperativista catarinense foi iniciada. A aprovação do projeto de lei ocorreu no dia 10 de dezembro de 2015, em sessão realizada na Assembleia Legislativa. No dia 16 de dezembro, o governador do Estado sancionou o projeto de lei. O objetivo da iniciativa é fomentar mecanismos para estimular o desenvolvimento da atividade, e incentivar parcerias e convênios entre órgãos públicos e privados. Entre as novidades do projeto, está a criação do Conselho Estadual do Cooperativismo, composto por representantes do poder público e das cooperativas, funcionando como um fórum próprio para a discussão e aprimoramento das políticas direcionadas ao cooperativismo. Na entrevista para a Revista das Cooperativas, o presidente da Ocesc, Marcos Antônio Zordan, comenta quais os principais avanços, conquistas e mudanças que a aprovação da lei representará para o fortalecimento do sistema. Confira. 38 [ Cooperativas ]

2015

1] Quais os principais ganhos para o cooperativismo e para a sociedade com a aprovação do projeto de lei que regula e institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo (PEAC)? Com a lei que regula o cooperativismo, primeiro conseguiremos nivelar o cooperativismo barriga-verde em todos os ângulos, aplicando os princípios na sua íntegra, nivelando conhecimentos, segurança aos associados, proporcionando maior visibilidade ao cooperativismo, garantindo de continuidade, projetos comuns com o Estado em benefício das pessoas, além de melhora sensível no IDH dos municípios, etc. 2] A criação do Conselho Estadual do Cooperativismo pode acelerar as decisões que afetam o sistema e também contribuir para a melhor compreensão da importância do cooperativismo por parte da opinião pública? Sem dúvida, teremos muitas oportunidades de discutirmos junto aos órgãos públicos problemas comuns, e o cooperativismo será bem mais reconhecido pelo seu papel junto à sociedade. O Conselho não terá o papel fiscalizador ou decisivo na vida das cooperativas, e sim dará conhecimento às coope-


rativas de projetos de interesse da sociedade. As cooperativas sabem trabalhar, muitas vezes, melhor e de forma mais ágil do que o Estado. Jamais teremos um conselho político, mas sim um conselho no qual nossa responsabilidade será grande e, muitas vezes, decisiva. Precisamos ter em mente que temos uma lei maior e temos que respeitar – a Lei nº 5.764/74. Essa é a que rege o cooperativismo e é a ela que nossa lei fica subordinada. 3] Na sua avaliação, por que um projeto de lei dessa repercussão e tantos benefícios levou dez anos para ser apresentado? Sempre esbarramos no pouco conhecimento dos senhores deputados sobre o cooperativismo e aí temos que assumir a culpa, porque poucas vezes tivemos oportunidade de fazê-lo. Ao longo desse tempo, e cada vez mais, fomos nos aproximando e pregando a nossa doutrina, além disso, as cooperativas do nosso Estado tiveram um grande papel pelo sucesso de cada ramo, e com isso, mostramos nossa importância. Outra coisa importante foi o número crescente de sócios nos últimos anos: passamos de um milhão e setecentos mil. 4] O trabalho da Frente Parlamentar do Cooperativismo foi decisivo para que o projeto de lei se tornasse realidade? Sem dúvida, tivemos o apoio total, com reuniões e discussões para que chegássemos a uma lei para todas as cooperativas do Estado, independente do tamanho e do ramo de atuação. O cooperativismo deve muito à Frente Parlamentar do Cooperativismo, temos certeza de que, sem ela, não teríamos nossa lei estadual. Tivemos apoio da Secretaria da Agricultura, principalmente através do secretário adjunto, Airton Spies, designado pelo secretário Moacir Sopelsa, da Secretaria da Casa Civil, do dr. Nélson Serpa e do próprio governador João Raimundo Colombo, que chamou para si o projeto de lei. Tivemos também a ajuda muito importante dos assessores dos deputados da Frente e do superintendente da Ocesc, e os deputados que depositaram confiança no

cooperativismo, além de outras pessoas que muito colaboraram. 5] Em uma época de incerteza dos rumos da economia, situação que o Brasil vive hoje, pode-se dizer que o cooperativismo é uma das grandes alternativas para o País retomar seu crescimento? De que forma? Sem dúvida, primeiro, acredito, pela seriedade com que as cooperativas têm sido administradas, com autogestão, quer dizer, autogeridas, com administração transparente, trabalho forte na educação, que é o nosso maior problema. E acredito ser uma grande vantagem que, na sua grande maioria, os valores ficariam na região, não teríamos esses cabides de empregos protegidos por lei, teríamos um custo bem menor de governar, outra vantagem não menos importante é a verdadeira distribuição de renda através do trabalho. 6] O que acontece na prática, a partir de agora, com o projeto de lei que finalmente foi aprovado em 10 de dezembro passado? Vamos começar a colocar em prática a lei. Teremos que ter alguma regulamentação, mas, na medida do possível, vamos começar a operar com ela. 7] Os números do cooperativismo catarinense são expressivos: 253 cooperativas reúnem 1.755.858 famílias associadas e mantêm 52.157 empregos diretos, numa movimentação que representa 11% do PIB catarinense. Com a aprovação do projeto, será possível contemplar um crescimento harmonioso e alavancar o desenvolvimento de todos os ramos do cooperativismo? Sempre nossa intenção será um crescimento harmonioso, porque somente assim teremos um cooperativismo de futuro, buscando o desenvolvimento de todos os ramos. É claro que sempre teremos ramos que se destacam e, por certo, irão se destacar ainda mais como o Agropecuário, Crédito, Consumo, Transporte, Infraestrutura, Saúde e os demais que certamente terão oportunidades de crescimento. Nossos números são respeitáveis, e devemos aumentá-los bem

mais. Sempre crescemos bem acima do PIB, e assim deverá continuar. Este ano, devemos crescer em torno de 8 a 10%, principalmente nos ramos que se destacam. 8] Os programas de capacitação, treinamento e formação, assim como as atividades direcionadas para o jovem cooperativista, para a mulher e para a educação do cooperado poderão ganhar impulso com a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo? De que forma? Poderão, sim, porque, para que possamos treinar as pessoas, temos que ter dinheiro, e recursos para esse fim têm origem no número de funcionários (quero deixar bem claro que eles não pagam nada a mais), que nos dão a condição de repassar esses recursos para fins de treinamentos. Nosso maior patrimônio são as pessoas, o que é o grande diferencial das outras empresas. Somos uma empresa de pessoas, e não de capital. Portanto, nossa responsabilidade é com jovens, mulheres e associados em geral. 9] Quais as ações que devem ser realizadas para que o cooperativismo catarinense continue sendo um eficiente instrumento de desenvolvimento econômico e social do Estado? O que se projeta para o futuro com apoio da nova lei que foi aprovada? Temos que continuar levando a sério o cooperativismo, investindo no associado. A nossa responsabilidade é muito grande, já que temos obrigação de manter o nível de melhor cooperativismo do Brasil, melhorando cada vez mais. Com a nossa Lei, temos que corresponder à expectativa do associado e da própria sociedade. Esperamos que realmente o cooperativismo cumpra com seu papel econômico/social para fazermos a nossa parte como brasileiro, para um país que tanto precisa de gente séria.

2015 [ Cooperativas

] 39


DESTAQUES

Prêmio Excelência em Gestão Cooperativas catarinenses são premiadas em Brasília

Q

uatro cooperativas de Santa Catarina foram contempladas com o Prêmio Excelência em Gestão no âmbito do Programa de Gestão Cooperativista instituído pelo Sescoop Nacional. O evento ocorre de dois em dois anos e, na edição anterior, contemplou outras cooperativas do Estado. Fizeram jus às frequentes alusões, em várias partes do País, de que Santa Catarina é um invejável modelo ao cooperativismo nacional. Merecem não apenas as protocolares congratulações, mas também o mais efusivo reconhecimento do sistema Ocesc e Sescoop/SC pela seriedade com que acolheram a sugestão de participar do PDGC e não se limitaram a preencher informações e receber visitas dos avaliadores de Brasília. Empenharam-se e demonstraram suas práticas de gestão, eminentemente voltadas aos princípios do cooperativismo, evidenciando inequivocamente seu espírito cooperativo inteiramente voltado aos seus associados, sem esquecer sua integração à comunidade em que atuam. Significa dizer dirigentes conscientes do papel para o qual foram eleitos que, em conjunto com formidáveis quadros funcionais, demonstram os valores do sistema e, com isso, a difusão a credibilidade e importância da cooperação. Cinquenta e oito cooperativas de SC estão inseridas no programa, e dez inscreveram seus cases em que caracterizam o forte interesse na busca de eficiência e resultados para seus associados, sem esquecer o caráter social e demais peculiaridades do sistema. Certamente outras ainda se sentirão motivadas a participar, e todas terão sempre os apoios e colaborações que sejam necessárias por parte do Sescoop/SC para que também alcancem patamares mais elevados nos conceitos de gestão. À Credi São Miguel do Oeste (Prêmio Ouro), Unimed Chapecó, Viacredi de Blumenau (Prêmio Prata) e Coopera de Forquilinha (Prêmio Bronze), o Sistema Sescoop/SC e Ocesc presta justa e merecida homenagem que se estende aos respectivos quadros funcionais e em especial aos seus associados que, em análise final, são a razão de sua existência.

Que o auspicioso fato sirva de estímulo às demais cooperativas catarinenses, preparando-se desde já para o próximo evento em 2017. O Sescoop/SC estará sempre à disposição para contribuir no que seja necessário para ampliar este quadro de vencedoras. Geci Pungan Superintendente do Sescoop/SC.

Prêmio Sescoop Excelência de Gestão O prêmio é uma ação inovadora do Sistema OCB, que ocorre a cada dois anos com o objetivo de valorizar e reconhecer as boas práticas de gestão e governança, incentivando, cada vez mais, o crescimento e o investimento no profissionalismo das cooperativas brasileiras. Para concorrer ao prêmio, a cooperativa deve primeiramente aderir ao Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas – PDGC. O PDGC é baseado nos princípios da Governança Corporativa e no Modelo de Excelência da Gestão® – 40 [ Cooperativas ]

2015

MEG, da Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, adotado por inúmeras organizações. O MEG é constituído por oito critérios: Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados. No total, 727 cooperativas participaram do programa, 246 inscreveram-se no prêmio, e destas, 32 foram premiadas nos mais diversos segmentos como, saúde, agroindústria e crédito. Confira as ganhadoras catarinenses


Viacredi

Foi destaque no Prêmio Excelência em Gestão Pela segunda vez, a Viacredi foi destaque no Prêmio Excelência de Gestão, uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Representada pelo presidente, Moacir Krambeck, a Cooperativa recebeu o troféu na categoria Prata, em solenidade realizada em Brasília, em novembro.

Unimed Chapecó

Também é reconhecida A Unimed Chapecó é uma das 17 melhores cooperativas do Brasil, segundo o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), que reconhece aquelas que buscam o aperfeiçoamento das boas práticas de gestão. Com o resultado, a Unimed Chapecó foi contemplada com o Prêmio de Excelência de Gestão na categoria Prata.

Unimed Chapecó foi contemplada com a categoria Prata. O presidente Moacir Krambeck, à direita, recebeu o Prêmio.

Coopera

Sicoob São Miguel

Conquista pela segunda vez Prêmio Nacional de Excelência em Gestão

As cooperativas são classificadas, conforme seu desempenho, nas faixas de reconhecimento Bronze, Prata ou Ouro. No ciclo 2015, o Sicoob São Miguel recebeu o título Ouro na sua modalidade de reconhecimento. Segundo Balbinot, “o título Ouro reflete a dedicação de todos que fazem o dia a dia do Sicoob São Miguel”.

A Cooperativa Pioneira de Eletrificação – Coopera, com sede em Forquilhinha, recebeu, em Brasília, o troféu da segunda edição do Prêmio Nacional Sescoop Excelência de Gestão. Mais uma vez, a Coopera se destacou, sendo a única cooperativa de eletrificação do Brasil a receber a homenagem. O mesmo troféu foi conquistado pela Coopera na primeira edição do prêmio em 2013.

Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, entregou o troféu ao presidente, Edemar Fronchetti.

Presidente Carlos Alberto Arns (Cali) recebendo o troféu nacional de destaque por boas práticas e governança.

Recebeu o título Ouro

2015 [ Cooperativas

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DESTAQUES Aurora

Prêmio As Melhores da Dinheiro Rural Aurora Alimentos é destaque em gestão da cadeia produtiva

Para desenvolver os cooperados de maneira que atinjam níveis de sustentabilidade nas suas cadeias produtivas envolvendo os processos de gestão e meio ambiente, e gerar certificação das propriedades rurais, foi lançado o Programa Propriedade Rural Sustentável Aurora. Participaram da solenidade o governador, João Raimundo Colombo, e o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, ao lado dos dirigentes da Coopercentral Aurora Alimentos, Mário Lanznaster (presidente), Neivor Canton (vice-presidente) e Marcos Zordan (diretor de Agropecuária). O programa Propriedade Rural Sustentável Aurora é a soma dos programas De Olho na Qualidade Rural, Times de Excelência, Suíno Ideal, Qualidade Total Rural, Frango Aurora, Programa Aurora de Qualidade do Leite, Leitão Ideal, Creche Aurora e Programa de Capacitação Ambiental.

A Cooperativa Central Aurora Alimentos, de Chapecó, foi vencedora na categoria Gestão da Cadeia Produtiva do prêmio As Melhores da Dinheiro Rural 2015. A honraria foi entregue ao diretor comercial da Cooperativa, Leomar Luiz Somensi, durante solenidade que reuniu empresários e produtores rurais em São Paulo.

Aurora lança Programa Propriedade Rural Sustentável

O secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Arnaldo Jardim, faz a entrega do prêmio ao diretor comercial da Aurora Alimentos, Leomar Somensi.

Sescoop/SC

O assessor de Suinocultura da Aurora Alimentos, Sandro Luiz Tremeá, apresentou o novo programa.

Dez medidas contra a corrupção Cooperativas apoiam campanha do Ministério Público Federal contra a corrupção As cooperativas do sistema Aurora (Cooperativa Central Aurora Alimentos) aderiram à campanha do Ministério Público Federal (MPF) para combater a corrupção e a impunidade no Brasil. A campanha consistiu na coleta de assinaturas de cidadãos que apoiam as dez medidas para aprimorar a prevenção e o combate à corrupção. Essas propostas de alterações legislativas buscam evitar o desvio de recursos públicos e garantir mais transparência, celeridade e eficiência ao trabalho do Ministério Público brasileiro com reflexo no Poder Judiciário. No dia 9 de dezembro, consagrado como Dia Internacional Contra a Corrupção, na sala de reuniões da Aurora, em Chapecó, o presidente, Mário Lanznaster, entregou ao procurador da República do Ministério Público Federal de Chapecó, Carlos Humberto Prola Júnior, 23 mil assinaturas coletadas pela Cooperativa Central e pelas suas 13 cooperativas filiadas. A íntegra das medidas e a ficha de assinatura estão disponíveis no site www.10medidas.mpf.mp.br.

42 [ Cooperativas ]

2015

Encontro de Assessores de Comunicação das Cooperativas Catarinenses reuniu 37 profissionais em Florianópolis. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), com o apoio da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), promoveu, nos dias 3 e 4 de dezembro, em Florianópolis, o 11º Encontro de Assessores de Comunicação das Cooperativas Catarinenses. Fazendo parte de diferentes ramos do cooperativismo, 37 profissionais da área se reuniram para debater questões relacionadas a comunicação, gestão de crise, redes sociais e relacionamento com a imprensa. De acordo com o coordenador de capacitação do Sescoop/SC, Élvio Silveira, o evento foi importante para promover debates em torno da comunicação, sendo um espaço essencial para a qualificação dos profissionais. “Foi um momento de muito aprendizado e de confraternização. Os comunicadores puderam trocar experiências e discutir situações enfrentadas diariamente pela área”, comenta


CooperjA

Comemorando mais uma conquista Como resultado do trabalho em equipe, de associados, colaboradores e parceiros, a Cooperja comemora mais uma conquista. Mais uma vez, foi reconhecida como uma das maiores empresas do agronegócio do País. A lista com as 500 maiores empresas do setor foi

publicada no 11º Anuário do Agronegócio, da Revista Globo Rural, publicação, esta, seletiva e concorrida, muito respeitada em todos os segmentos classificados. A Cooperativa ocupa a 258ª colocação.

Copercampos

Comemorou seus 45 anos de conquistas com associados Mais de três mil pessoas participaram, no dia 7 de novembro, no Parque Ambiental Ernesto Zortéa, em Campos Novos, do almoço de confraternização alusivo aos 45 anos de fundação da Copercampos. O evento foi direcionado para associados e familiares, que puderam conhecer um pouco mais da história da Cooperativa.

Na oportunidade, foram entregues um trator John Deere modelo 6130J e quatro vales-compras no valor R$ 10 mil cada, a serem retirados em insumos agrícolas na Cooperativa, totalizando R$ 200 mil em premiação da Promoção Aniversário Premiado 45 anos Copercampos.

Diversas autoridades estiveram presentes no evento.

2015 [ Cooperativas

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DESTAQUES Sicoob Maxicrédito

Fecoagro

Lança livro Sementes da cooperação

Cria Central Cooperativa de Notícias

Obra trata da história de três décadas da instituição. O cooperativismo de crédito acaba de ganhar mais uma importante obra de pesquisa e memória. O Sicoob Maxicrédito lançou o livro Sementes da cooperação, uma obra que celebra os 30 anos de história da Cooperativa. O evento aconteceu no auditório da instituição, em Chapecó, e contou com a presença de autoridades cooperativistas, fundadores, dirigentes, funcionários e imprensa local. A publicação, com 234 páginas e autoria de Julmir Cecon, trata não apenas de fatos históricos, mas traz para o público uma abordagem sobre os principais avanços do cooperativismo brasileiro e catarinense, depoimentos de nomes importantes no cenário, associados e funcionários que viram a evolução da instituição. Toda a história está distribuída em quatro capítulos, que têm como norte árvores que representam como o cooperativismo atua na sociedade: Bracatinga, Erva-Mate, Ipê-Amarelo e Pinheiro Araucária.

Com a presença de comunicadores das cooperativas associadas à Fecoagro, foi apresentada em Campos Novos a Central Cooperativa de Notícias – Cecoop. A inciativa foi do setor de comunicação da Fecoagro e objetiva atuar como uma agência receptora de notícias e materiais de mídias das cooperativas e disponibilizá-las para todo o sistema cooperativo interessado e órgãos de imprensa. Um aplicativo que está sendo desenvolvido pela Fecoagro possibilitará que as cooperativas se abasteçam com informações, com acesso mediante uma senha, e também se utilizem do estoque de material como textos, vídeos e áudios, que estarão disponíveis.

Cooper

Contemplada com o Prêmio Impar 2015

“Cada um que por aqui passou tem parte na história de três décadas da Cooperativa, pois acreditaram e uniram forças para dar continuidade”, destaca o presidente, Elói Frazzon.

Presente com 13 filiais em cinco municípios catarinenses, a Cooper (Cooperativa de Produção e Abastecimento do Vale do Itajaí) foi contemplada com o Prêmio Impar (Índice de Marcas de Preferência e Afinidade Regional), realizado pelo Grupo RIC e Instituto Ibope Inteligência. Com mais de 150 mil cooperados, a Cooper foi reconhecida na categoria Supermercado na região do Vale do Itajaí na oitava edição do prêmio, que indica as marcas mais lembradas pelo público.

“O livro Sementes da cooperação certifica uma trajetória firme, solidária e edificadora de cidadania a milhares de pessoas que, de uma outra forma, usufruíram de financiamentos e outros serviços da Maxicrédito”, afirma Julmir Cecon, autor da obra.

O presidente-executivo da Cooper, Osnildo Maçaneiro (no meio), com o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, e o diretor regional da RICTV Blumenau, Marco Artur Salgado.

Coopersulca

Realiza entrega do Prêmio Cooperjovem na E. E. B. João Moro Na manhã do dia 9 de dezembro de 2015, a coordenadora social da Coopersulca, Eliete Marques Giusti, juntamente com o presidente da Coopersulca, Arlindo Manenti, visitaram a escola para a entrega da premiação ao aluno Pedro Henrique Rodrigues da Silva, da E. E. B. M João Moro de Ermo. Ele foi um dos três selecionados da categoria I no 4º Concurso Estadual de Desenho do Programa Cooperjovem da etapa estadual da edição 2015.

44 [ Cooperativas ]

2015

A 4ª edição do Concurso Cooperjovem foi promovida pelo Sescoop/SC em todo o território catarinense.


Cidadão Honorário

Mário Lanznaster é cidadão honorário de Abelardo Luz. O presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos, Mário Lanznaster, recebeu o título de cidadão honorário de Abelardo Luz. A homenagem foi concedida pela Câmara Municipal de Vereadores durante sessão solene com a presença de autoridades municipais, imprensa e lideranças cooperativistas. A homenagem foi proposta pelo vereador Carlos De Sennes Pinto, em conjunto com os demais vereadores, em agradecimentos pelos serviços prestados em prol do desenvolvimento econômico do município com o arrendamento do antigo frigorífico Avepar, que ampliou e gerou novas oportunidades de emprego e renda.

destaques [Sicoob São Miguel] Recebeu novamente o Prêmio Ser Humano 2015, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos ABRH – Seccional SC. A Cooperativa foi premiada em seus dois cases inscritos, nas áreas de gestão de pessoas e projetos socioambientais. [Coopera] Participou do Prêmio IASC 2015 – Índice Aneel de Satisfação do Consumidor, que reflete a percepção do cliente residencial sobre a qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica, e ficou classificada como melhor distribuidora de energia elétrica permissionária de Santa Catarina, acima de 10 mil consumidores. [Ocesc] O presidente da Ocesc – Organização das Cooperativas do Estado de SC, Marcos Antônio Zordan, foi um dos homenageados durante a sessão solene da Assembleia Legislativa de SC, realizada em comemoração aos 40 anos do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola do Estado de SC, atualmente vinculado à Epagri.

Mário Lanznaster e o prefeito de Abelardo Luz, Dilmar Antônio Fantinelli.

Sicoob Credimoc

Recebe prêmios da Icatu Seguros pelo destaque em Vendas O Sicoob Credimoc contou com a visita dos representantes da Icatu Seguros, o superintendente-executivo Alberto Carlos Lohmann, e o gerente de vendas Márcio Ribeiro. Na oportunidade, o Setor Comercial recebeu premiação referente às vendas de Títulos de Capitalização da campanha Sicoob Realiza seus Sonhos, com a entrega de um IPhone 6 à funcionária Susana Salvadego, pelo destaque em vendas.

[Copercampos] É a melhor empresa na Gestão de Pessoas do Brasil – categoria de 501 a 1.000 funcionários, conforme avaliação do Jornal Valor Econômico. A Copercampos já participou de oito edições do Prêmio Valor Carreira, e nos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015, conquistou o 1º lugar como a melhor empresa na Gestão de Pessoas – categoria 501 a 1.000 funcionários. [Sicoob Oestecredi] Recebe pelo terceiro ano consecutivo prêmio de Destaque Empresarial, da Acip/CDL. A Cooperativa de crédito também foi homenageada pela passagem e comemoração aos 30 anos de fundação, que ocorreu em 2015. [Unimed Chapecó] Foi eleita uma das melhores empresas para se trabalhar no País, segundo o ranking da Revista Você S. A. A Singular de Chapecó obteve média final de 75,8, o que a classificou como umas das cooperativas com melhor desempenho no Brasil. [Cersul] Foi uma das três finalistas do prêmio nacional da Aneel. É a primeira vez que a Cersul esteve entre as três classificadas. [Sicoob Maxicrédito] Sicoob Maxicrédito é uma das 150 melhores empresas do Brasil, conforme premiação do Guia Você S. A.

Décio Pavan, Márcio Ribeiro, Susana Salvadego, Ana Sílvia Piva e Alberto Carlos Lohmann. 2015 [ Cooperativas

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Jovem

Cooperjovem

Projeto de escola de Campos Novos é 1º lugar no Prêmio Acolher

C

om 51% de aprovação, o projeto do diretor Antônio Salvador Marques, da Escola Municipal Deputado Waldemar Rupp, de Campos Novos, foi o vencedor do Prêmio Acolher na categoria Crer Para Ver, da empresa de cosméticos Natura, que reconhece consultores que estão realizando ações transformadoras de educação dentro das escolas.

O pedagogo Antônio Salvador Marques já atuou em projetos sociais em Campos Novos (SC), aplicando as diretrizes do programa Cooperjovem, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com a parceria da Copercampos e apoio do Sescoop.

Dedicação à educação O pedagogo Antônio Salvador Marques dedicou metade da vida à educação. Ele já atuou em projetos sociais em Campos Novos (SC), aplicando as diretrizes do programa Cooperjovem, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e que em Campos Novos conta com a parceria da Copercampos e apoio do Sescoop. Em 2014, ao ser convidado a assumir a Escola Municipal Deputado Waldemar Rupp, com 190 alunos, Antônio se deparou com o prédio depredado, espaços sem uso e alunos desmotivados. Foi quando o diretor começou a aplicar o Cooperjovem na formação da equipe pedagógica. Com a metodologia, abriu os portões da escola em atividades para toda a comunidade e fez parcerias com empresas locais. Em pouco tempo, o cenário já era outro – a escola sedia oficinas, como xadrez e judô, palestras e plantio de árvores. A depredação diminuiu, à medida que o ginásio e a biblioteca ganharam novo sentido. 46 [ Cooperativas ]

2015

Antônio Salvador Marques, com professoras e alunos da Escola Municipal Deputado Waldemar Rupp, de Campos Novos.

“Eu e todos da Escola Waldemar Rupp queremos agradecer de coração e de alma pelo envolvimento, pelo empenho de todos os amigos e entidades que gentilmente compartilharam, votaram, torceram e direta e indiretamente nos concederam esse prêmio, que vai além do dinheiro, que possibilitará executar parte do nosso projeto de construir uma escola melhor; que significa a descoberta de importantes aliados que buscam um mundo melhor para toda uma comunidade”, enfatiza Antônio Salvador Marquês. “Estamos orgulhosos desta maravilhosa conquista que fortalece e ajuda a promover e divulgar ainda mais os benefícios e resultados que os projetos educacionais cooperativos estão alcançando nas escolas através do Programa Cooperjovem,”destaca Patrícia Gonçalves de Souza, coordenadora de promoção social do Sescoop/SC.


Programa Cooperjovem

Grupos de Estudos Pedagógicos prepara as ações para 2016.

GEP reuniu professores das escolas que atuam com o Cooperjovem e coordenadores do programa nas cooperativas.

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC) promoveu, em Chapecó, os últimos encontros dos Grupos de Estudos Pedagógicos (GEP) de 2015. O objetivo foi preparar as escolas para a continuidade dos PECs em sala de aula a partir de 2016, ampliando a visão para

aperfeiçoar e desenvolver as atividades, bem como apresentar a nova metodologia de avaliação participativa que o Sescoop/SC desenvolveu para levantar os resultados qualitativos e quantitativos do programa.

Resultados de 2015

Cooperjovem

Sobre os resultados deste ano, Patrícia destacou que foram muito positivos. “Foram capacitados 127 professores de 17 novas escolas que aderiram ao Cooperjovem em 2015 e de escolas já participantes do programa. Observamos que a implementação da nova metodologia que foi criada no ano de 2014 está cumprindo com seus objetivos, promovendo uma transformação nas escolas através da elaboração dos projetos educacionais cooperativos que estão sendo desenvolvido.” Patrícia ressaltou ainda que os relatos dos educadores das escolas e cooperativas parceiras do programa são os melhores possíveis. “O Cooperjovem está promovendo mudanças significativas nas escolas, e estamos conseguindo avançar a cada ano que passa.”

O Programa Cooperjovem promove a cultura da cooperação por meio da criação de práticas educacionais cooperativas baseadas nos princípios e valores do cooperativismo. Em Santa Catarina, é coordenado pelo Sescoop/SC e implementado com a parceria de 26 cooperativas, com o apoio das Secretarias Municipais e Gerências Regionais de Educação de 52 municípios de todas as regiões do Estado. Atualmente, atende a 78 escolas da rede de ensino público, envolvendo quase 500 professores e mais de 20 mil alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

2015 [ Cooperativas

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Mulher Marcos Antônio Zordan

A presença da mulher nas Cooperativas de SC

D

epois da Segunda Guerra Mundial, a mulher saiu de casa, conquistou seu lugar no mercado de trabalho, ascendeu aos cargos de assessoramento e comando nas empresas, universidades, associações, sindicatos e outras organizações humanas e nunca mais parou na sua incessante busca por espaço, respeito e reconhecimento. Esse fenômeno histórico e sociológico ocorre em todos os países, mas, em cada um deles apresenta-se em um estágio diferente. Nas cooperativas brasileiras, houve conquistas, não concessões. Prova disso é que a participação feminina no cooperativismo catarinense é expressiva e obteve crescimento de 11,86% em 2014, segundo dados que levantamos na Ocesc. Com total de 651.422 mulheres, elas representam 37,20% do quadro social das cooperativas, e a projeção de crescimento até o fim deste ano é de 10%. Tenho dito que não há futuro sem cooperativismo e não há cooperativismo sem mulheres. A autoestima das mulheres e o nível de informação e compreensão sobre o universo das cooperativas e suas implicações sociais e econômicas cresceram intensamente com a realização dos encontros anuais, cursos, programas especiais e treinamento. Entre as iniciativas de destaque destinadas ao público feminino, estão o já consolidado Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas (no último, sob o tema “Cooperação, equilíbrio e bem-estar”, reunimos 900 lideranças femininas em Florianópolis) e o recente Programa Mulheres Cooperativistas, realizado nas cooperativas. Nos últimos anos, ocorreu uma crescente, benéfica e positiva participação da mulher nas entidades associativistas. Ela deixou de ser agente passivo das mudanças e transformações de nosso tempo, reivindicou, impôs-se 48 [ Cooperativas ]

2015

e conquistou o direito de discutir, votar, criticar, propor, rejeitar, candidatar-se – enfim, participar das instituições ligadas direta ou indiretamente à sua vida. As atividades desenvolvidas nas assembleias, nos cursos, treinamentos, dias de campo, comitês educativos e grupos de trabalho tornaram-se mais dinâmicas e mais produtivas, porque a mulher é mais detalhista, metódica e leal aos princípios do cooperativismo, não falta às reuniões e estimula, por consequência, a participação do homem. Sua presença contribuiu para harmonizar as diferenças, atenuar as tensões, fortalecer os pontos de convergência e realçar os interesses comuns. Atentos a isso, os dirigentes cooperativistas valorizam o papel da mulher e criam novas formas de participação, elevando a qualidade do relacionamento entre os quadros diretivos e a base cooperativada. Estamos orgulhosos pela evolução da participação feminina no cooperativismo.

Marcos Antônio Zordan Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de SC (Ocesc)


13º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas teve mais de 900 participantes

“Precisamos de pessoas que se envolvam com a cooperação e cidadania, e este encontro representa um estímulo a mais para a participação das mulheres nas cooperativas”, destacou o presidente do Sescoop/ SC e da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Marcos Antônio Zordan.

13º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, o maior evento destinado ao público feminino do segmento.

C

onsolidado como o maior evento destinado ao público feminino do segmento, o 13º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas se iniciou na manhã do dia 29 e continuou até dia 30 de outubro, no Centro de Convenções Oceania Center, na Praia dos Ingleses, em Florianópolis. A iniciativa foi do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop) e reuniu mais de 900 pessoas entre lideranças, cooperadas, esposas de cooperados e colaboradoras de cooperativas, além de autoridades políticas e representantes de entidades. O deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), José Milton Scheffer, e a coordenadora estadual da Mulher, Célia Fernandes, que representou o governador do Estado, Raimundo Colombo, destacaram a importância do cooperativismo e da presença da mulher. Com o tema “Cooperação, equilíbrio e bem-estar” e o slogan “Um encontro para mulheres que têm iniciativa”, o evento é marcado por palestras que visam a incentivar e fortalecer práticas de cooperação e liderança no cooperativismo, aliadas às atividades de entretenimento.

“Não é à toa que 2012 foi reconhecido como o Ano Internacional do Cooperativismo. Observou-se no mundo inteiro que, onde existe cooperativismo, as crises são mitigadas e, por isso, o que mais precisamos nesse momento é adotar bandeiras focadas na cooperação”, salientou o presidente do Sistema OCB/ Sescoop, Márcio Lopes de Freitas.

Atividades interativas fizeram parte da programação. 2015 [ Cooperativas

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Mulher

Encontro de Mulheres Cooperativistas terá edição especial em 2016 O 13º Encontro Estadual Mulheres Cooperativistas, realizado no Centro de Convenções Oceania Center, na Praia dos Ingleses, em Florianópolis, se encerrou com uma notícia que animou o público. Em 2016, será realizada uma edição especial com surpresas e atividades inovadoras para comemorar os 15 anos do movimento. A iniciativa teve início em 2001, e em 2011 foi realizada em formato de congresso para celebrar os dez anos. Dessa forma, embora em 2016 seja realizada a 14ª edição, são 15 anos de idealização do encontro.

Em 2016, será realizada uma edição especial com surpresas e atividades inovadoras para comemorar os 15 anos do movimento. Este ano, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC) reuniu mais de 900 pessoas entre lideranças, cooperadas, esposas de cooperados e colaboradoras de cooperativas, além de autoridades políticas e representantes de entidades.

“Percebemos, pela reação das participantes e pelo retorno de algumas cooperativas, que o evento superou as expectativas, apresentando temáticas que poderão facilmente ser aplicadas no dia a dia delas. Com isso, consolidamos a participação da mulher no cooperativismo e chegamos ao final do encontro com inspiração para organizar a próxima edição, que será comemorativa e terá vários diferenciais”, finalizou a coordenadora de promoção social do Sescoop/ SC, Patrícia Gonçalves de Souza.

Família e cooperativismo Uma explanação que atraiu a atenção da plateia foi a do professor de Matemática, psicólogo e mestre em Educação Marcos Meier, que, de forma interativa e descontraída, abordou o tema “A participação da família na educação dos filhos”. A programação também incluiu as seguintes palestras: “Cooperativismo como instrumento de sustentabilidade”, com Helda Elaine Völz Bier, “Como viver melhor e ser mais feliz no mundo atual”, com Fernando Gomes Pinto, “Mobilização de potencialidades humanas”, com Nair Onofre, bem como o espetáculo teatral “Essencialmente mulher”, do Espaço Sou Arte.

“As crianças e os adolescentes de hoje são diferentes, porque o acesso à informação é amplo, e isso demanda que os pais apliquem novas estratégias de educação aos filhos”, afirmou Marcos.

50 [ Cooperativas ]

2015

Experiências cooperativistas “Voltamos para casa nos sentindo mais valorizadas e com a autoestima melhor”, comenta Claires Allive, esposa de um cooperado da Cooper A1, atua com o marido e dois filhos na produção de leite e suínos em uma propriedade rural de 18 hectares no município de Riqueza – Oeste de Santa Catarina. A estrutura é formada por 830 suínos e 11 vacas em lactação, que produzem cerca de 3 mil litros de leite por mês. Líder do grupo feminino da Cooper A1 e Sicoob (Creditapiranga e Oestecredi), Claires participou do Encontro de Mulheres Cooperativistas pela segunda vez. Para ela, o evento r e p r e s e nt a valorização, oportunidades de troca de experiências, novos conhecimentos e novas amizades.

“Além de possibilitar conhecimentos para aplicar na propriedade, o Encontro de Mulheres oportuniza conhecer novas pessoas, nos proporciona momentos de lazer e faz com que tenhamos mais gosto pelo cooperativismo”, destacou Cláudia Schmittt, que participa do evento pela terceira vez. A vice-secretária da Cooperativa Regional Auriverde, de 29 anos, trabalha juntamente com os pais e o marido em uma propriedade rural de 120 hectares. Com mais de 60 anos, a empresa rural familiar conta hoje com 1.900 suínos alojados, 12 mil aves, produz cerca de 35 mil litros de leite por mês e aproxim a d a m e nte 1.300 sacos de soja por ano.



Ouvidoria - 0800 646 4001



Agronegócio SC

Secretário Moacir Sopelsa

Faz balanço da agricultura em 2015

O

ano de 2015 trouxe muitas conquistas para o agronegócio catarinense, com destaque para dois acontecimentos: a conquista do certificado internacional de zona livre de peste suína clássica e o início da demarcação das fazendas marinhas do Estado. Santa Catarina foi destaque nacional e internacional pela excelência sanitária de seus rebanhos e pelo profissionalismo de seus agricultores e pescadores. Este ano, a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca deu prioridade também às ações voltadas para incentivar os jovens a permanecerem na atividade agrícola, melhorando a infraestrutura no campo e capacitando os futuros empreendedores do meio rural. A Secretaria atuou como parceira dos produtores rurais, promovendo ações e programas para desenvolver o setor. No primeiro semestre, a Comissão Científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) aprovou o pleito brasileiro para o reconhecimento internacional de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul como zona livre de peste

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2015

suína clássica (PSC). Em maio, o vice-governador Eduardo Pinho Moreira e o secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa, acompanhados de representantes do setor produtivo, estiveram em Paris, na França, para receber a certificação internacional e renovar o certificado de área livre de febre aftosa sem vacinação. Numa iniciativa pioneira, Santa Catarina se tornou também o único Estado do País a ter seus parques marinhos ordenados e regularizados. O secretário Sopelsa explica que os produtores de ostras e mariscos do litoral catarinense passaram a ser os primeiros a terem áreas demarcadas dentro do mar, para que possam cultivar com mais segurança e profissionalismo. Ao todo, serão 812 fazendas marinhas de 1,5 hectare em média, demarcadas desde Palhoça até São Francisco do Sul. Para a demarcação das áreas, foram usadas 3.280 boias, que servirão também para orientar as ações de gestão e fiscalização do uso da costa. Os investimentos foram realizados em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura.

Novos programas com foco na irrigação e na piscicultura Em 2015, a Secretaria da Agricultura também lançou dois novos programas, um voltado para o melhoramento da piscicultura e outro para incentivar a irrigação das pastagens e lavouras. O Programa de Melhoramento da Piscicultura, através do Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural (FDR), vai emprestar os recursos necessários para aquisição de kits com equipamentos básicos para o acompanhamento das condições do cultivo. Já com o Programa Irrigar, os agricultores podem contrair financiamento para investir na irrigação das pastagens ou lavouras, e a Secretaria da Agricultura subvenciona parte dos juros. O secretário Sopelsa acredita que o Programa Irrigar pode trazer um salto de produtividade para o setor leiteiro. Baseado em experiências de agricultores que já utilizam a irrigação nas pastagens, a lotação por hectare passou de quatro para até oito vacas, e o aumento de produtividade de leite foi de 25% por vaca/ano. Em um ano, a produção de leite por hectare quase dobrou. “O ano de 2015 foi um bom ano para a agricultura catarinense. Tivemos algumas dificuldades, mas também comemoramos grandes conquistas. Entramos 2016 com esperanças de um ano ainda melhor para todos os agricultores catarinenses”, conclui.


Santa Catarina terá projeto piloto para o recolhimento e destinação de animais mortos nas propriedades rurais A Secretaria de Estado da Agricultura e a Pesca e a Superintendência Federal do Ministério da Agricultura em Santa Catarina constroem proposta para recolhimento, transporte e destinação de animais mortos nas propriedades rurais. O projeto piloto, que conta com a colaboração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), foi apresentado aos representantes das agroindústrias e dos produtores rurais e ao secretário de Defesa do Ministério da Agricultura. A intenção das entidades é criar um modelo que garanta a biossegurança do processo e amenize os impactos ambientais, trabalhistas e econômicos. A ideia é regulamentar o destino dos animais mortos nas propriedades rurais de Santa Catarina para que atenda aos requisitos ambientais, trabalhistas e, principalmente, sanitários para que nem o produtor nem o rebanho corram riscos. O Ministério da Agricultura calcula que o volume de aves e suínos mortos nas propriedades rurais chegue a 300

mil toneladas por ano. A orientação técnica é que as carcaças dos animais mortos por causas rotineiras ou catastróficas sejam destinadas para a compostagem, com o objetivo de evitar problemas ambientais e trabalhistas. Lembrando que a morte de animais por doenças de notificação obrigatória deve ser comunicada ao Ministério da Agricultura ou à Cidasc. O projeto piloto para recolhimento e destinação de animais mortos nas propriedades rurais busca legalizar toda essa situação, envolvendo a coleta, o transporte e o armazenamento das carcaças. A proposta prevê a criação de Unidades Processadoras de Referência que, sob fiscalização oficial, farão a destinação de forma segura e viável dos animais mortos. Esses empreendimentos deverão ter dedicação exclusiva e unicamente para a produção final de óleo para biodiesel e farinhas para fertilizantes. A retirada dos animais das propriedades deverá obedecer a regras para garantir a segurança sanitária, ambiental, trabalhista e econômica, e só acontecerá após emissão do Documento de Trânsito de Animais Mortos (DTAM).

Secretaria da Agricultura cria Programas Emergenciais para os produtores rurais do Alto Vale do Itajaí O excesso de chuvas em outubro e novembro trouxe grandes prejuízos para os agricultores do Alto Vale do Itajaí. Para apoiar os produtores, a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca criou dois Programas Emergenciais que vão subsidiar a aquisição de sementes de arroz e de soja, nos moldes do que é já é feito no Programa Terra Boa. Para atender os rizicultores, a Secretaria vai investir R$ 300 mil no subsídio de metade do valor do saco de semente de arroz, a outra metade será paga pelo agricultor com o que for produzido na próxima safra. Ao todo, serão 11.340 sacas de 30 quilos, e o limite é de 35 sacas por produtor.

Os produtores de outras culturas, principalmente os produtores de cebola, poderão contar com um Programa Emergencial para o fornecimento de sementes de soja. Serão R$ 550 mil em investimentos para subsidiar 30% do valor do saco de semente de soja, o restante será pago pelo agricultor com o que for produzido na próxima safra. Ao todo, serão 14 mil sacas de 50 quilos, e o limite é de oito sacas por produtor. O Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa/Epagri) estima que os prejuízos na agricultura do Alto Vale do Itajaí devido ao excesso de chuvas podem passar dos R$ 307 milhões.

E-GTA com Registro de Domínio Para dar mais segurança aos produtores que comercializam animais em feiras agropecuárias no Estado, a Secretaria da Agricultura fez ajustes na Guia de Trânsito Animal (GTA), emitida pela Cidasc. A partir de agora, o documento terá a opção de Reserva de Domínio, ou seja, os compradores de animais financiados terão conhecimento sobre qualquer pendência financeira existente. Em Santa Catarina, são cerca de 1.500 eventos oficiais cadastrados na Secretaria da Agricultura, após parecer técnico da Cidasc, sendo a grande maioria leilões e feiras agropecuárias. Em cinco anos, o número de animais comercializados no Estado passou de 94 mil para 210 mil, em 2014.

Informações adicionais Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca imprensa@agricultura.sc.gov.br Fone: (48) 3664-4417 (48) 8843-4996 www.agricultura.sc.gov.br

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Ação Social

Ação social

Cooperativismo responsável

A

s cooperativas catarinenses, referências para todo o Brasil pelos resultados alcançados em favor dos associados e pela contribuição ao desenvolvimento do Estado, agregando justiça social e ajuda mútua, são fiéis, com estas atitudes, à essência de suas origens. Alunos desenharam e elaboraram frases sobre o cooperativismo. Quatro desenhos foram selecionados, transformados em adesivos e distribuídos na Parada Cooperativa, no comércio de Meleiro e na rua, sendo colados nos carros. Também ficaram à disposição os adesivos dos desenhos da Filial da Coopersulca em Meleiro para os associados e clientes.

O Interesse pela Comunidade é o sétimo princípio do cooperativismo internacional.

As 253 cooperativas catarinenses reúnem 1,755 milhão de famílias associadas e mantêm 52.157 empregos diretos, com receita de mais de R$ 23 bilhões por ano e representam 11% do PIB catarinense. Trabalhando para ajudar no desenvolvimento sustentado da comunidade local ou regional nas quais estão inseridas, as cooperativas cumprem também o papel de reduzir as desigualdades sociais e colaborar para a inclusão dos menos favorecidos ou carentes. Objetivando divulgar as diversas atividades das cooperativas em todos os seus ramos, publicamos a seguir, este especial, destacando as realizações das cooperativas catarinenses no que diz respeito a responsabilidade social, cidadania e ações comunitárias.

As cooperativas catarinenses são referências para todo o Brasil pelos resultados alcançados em favor dos associados e pela contribuição ao desenvolvimento do Estado.

Eventos, serviços, iniciativas e atividades ligadas a assistência, esporte, saúde, lazer, cultura, meio ambiente e campanhas comunitárias estão nas próximas páginas, revelando que as cooperativas atuam também por uma sociedade mais justa e feliz. Confira.

O Interesse pela Comunidade é o sétimo princípio do cooperativismo internacional. As ações de responsabilidade social empreendidas pelas cooperativas de Santa Catarina mostram este conceito na prática, pois, além de contribuírem para o crescimento das comunidades onde atuam, as cooperativas exercem seu papel de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade.

As 253 cooperativas catarinenses reúnem 1,755 milhão de famílias associadas e mantêm 52.157 empregos diretos, com receita de mais de R$ 23 bilhões por ano e representam 11% do PIB catarinense. 56 [ Cooperativas ]

2015

As ações sociais cooperativistas vem atendendo cada vez mais pessoas. Escola Perfil.


T12.com.br

Missão: Valorizar o ser humano e contribuir para o exercício da cidadania. Visão: Ser referência em ações sociais, culturais e ambientais promovendo a sustentabilidade e a qualidade de vida.


Ação Social Entrevista

Por ora, eleitor Responsabilidade social não depende de grandes investimentos, mas de vontade e motivação

A

Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) desenvolve e estimula a realização de ações de cunho, social, ambiental e cultural. A mais recente é a coleta de lixo eletrônico, que vem sendo desenvolvida por meio do Núcleo das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (NTIC). Nesta entrevista, a diretora de Responsabilidade Social da entidade, Isabel Cristina Trierveiler Machado, fala de forma ampla sobre a importância da responsabilidade social por parte das empresas.

Isabel é natural de Erechim (RS), tem 48 anos de idade, casada com Ronald Machado, mãe de Ismael e Thiago. Graduou-se em Letras (Português e Inglês). É especialista em Comunicação Integrada em Marketing, em Responsabilidade Social-Empresarial e em Gestão de Pessoas. É gerente de Comunicação da Coopercentral Aurora Alimentos, presidente da Fundação Aury Luiz Bodanese e professora da Uceff Faculdades. 58 [ Cooperativas ]

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As empresas brasileiras de grande porte estão desenvolvendo ações de responsabilidade social há mais de 30 anos. Qual a inspiração dessas empresas para essas ações?

Como gestora da Fundação Aury Luiz Bodanese, reconhecida por seus bem-sucedidos programas sociais, que orientações daria para as empresas e organizações que desejam ingressar nessa atividade?

Isabel – Acredito que as empresas, independente do tamanho, têm uma preocupação com a responsabilidade social. As organizações precisam se preocupar, não apenas com a sociedade, mas também com o quadro de colaboradores e seus familiares. A gente vem numa crescente nos últimos 30 anos, e todos ganham com isso, porque, a partir do momento em que várias empresas e organizações se mobilizando, a sociedade acaba ganhando.

Isabel – Acredito que estar à frente de uma organização como a Fundação, que tem uma empresa por trás e que dá todo o suporte necessário, é muito valoroso. A orientação é mesmo conhecer a comunidade onde a empresa está inserida. Às vezes, não precisa de muito dinheiro ou investimento. Apenas com apoio a ações de que a comunidade precisa para resolver junto aos órgãos competentes pode ser alguma melhoria para o bairro. Se as empresas e as pessoas realmente tiverem a vontade e arregaçarem as mangas, as coisas vão acontecer.

Essas ações são exclusivas de grandes empresas e conglomerados? De que modo as empresas de pequeno porte podem desenvolver ações semelhantes? Isabel – Talvez as grandes empresas divulguem um pouco mais as ações que desenvolvem, mas não significa que as pequenas não façam. Hoje, se percebe isso um pouco com mais clareza. A grande questão da responsabilidade social é decidir um foco de acordo com a realidade e necessidades da comunidade onde a empresa está inserida. O importante é começar e incentivar os colaboradores. Depois que estão todos motivados, percebemos que o negócio só anda. Na sua opinião, o empresário deve considerar a comunidade regional envolvente como extensão de sua organização, buscando conhecer e solucionar os problemas coletivos ali existentes? Isabel – Sim. Acredito que, quando uma organização está inserida numa comunidade, ela afeta essa comunidade e também é afetada por ela de alguma forma. Por isso, é importante conhecer e se preocupar com o que acontece nesse local onde está inserida, para poder ajudar e se sentir parte dela. Deve haver uma interação entre empresa e comunidade. Embora a gente saiba que isso deveria ser responsabilidade dos governos, em função dos impostos que são gerados, acabamos fazendo a nossa parte. Afinal, somos cidadãos e participamos na sociedade. Temos que contribuir e fazer a nossa parte.

Como fazer para que as legítimas ações de responsabilidade social não sejam confundidas com tentativas de promoção de imagem, marketing e relações públicas? Isabel – Não precisamos ficar nos vendendo e agregar valor ao produto com a responsabilidade social. É necessário que seja tudo muito natural. As ações precisam ser verdadeiras e concretas. O que é falso tem pouca durabilidade. Quando se faz pensando somente no marketing, no fundo, acaba perdendo. Daí não ganha ninguém. Se fizer um trabalho ético e transparente, terá reconhecimento da comunidade e dos órgãos competentes. O marketing virá espontaneamente. Pequenas atividades, sintonizadas com as necessidades da comunidade, são muito importantes localmente. Pensando nisso, que sugestões de atividades daria aos empresários que desejam agir socialmente? Isabel – A ACIC desenvolve várias ações nas quais, de alguma forma, as empresas podem se inserir e realizar ações de responsabilidade social. Uma delas, iniciada recentemente, foi o incentivo à coleta de lixo eletrônico. É uma forma de pensar nas gerações futuras, diminuir a poluição e contribuir com a sociedade.

por MB Comunicação

2015 [ Cooperativas

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Ação Social

Auriverde

Programa Escola no Campo No dia 23 de novembro, aconteceu a formatura dos alunos que participaram do Programa Escola no Campo, que foi realizado em nossa região através de uma grandiosa parceria entre a Syngenta, a Fundação Abrinq, a Cooperativa Auriverde e as escolas: E. E. B. Oscar Majolo, de São Miguel da Boa Vista; E. E. B. Osvaldo Ferreira de Mello, de Tigrinhos; E. E. B. Nicolau Schoenberger, de Cunhataí; E. E. F. Professor Balbino Martins, de São José do Laranjal (Iraceminha), e o Centro Educacional Padre Luiz Muhl, de Flor do Sertão. O Programa Escola no Campo tem como objetivos: preservar o meio ambiente, produzir alimentos saudáveis, através das crianças conscientizar os pais quanto ao uso correto e seguro dos agroquímicos, conscientizar adultos e crianças de que não se deve manipular agroquímicos antes dos 18 anos e estimular o sentimento de orgulho por pertencer ao meio rural.

Cejama

Promove Sipat

Priorizando sempre a segurança e a qualidade de vida dos funcionários, a Cejama – Cooperativa de Eletricidade Jacinto Machado realizou, durante os dias 3, 4, 5 e 6 de novembro de 2015, a Sipat – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho. Tendo sempre como parceiro o Sescoop/SC, promoveu dois cursos para os técnicos: Reciclagem da NR10 e Operador 60 [ Cooperativas ]

2015

de Cesta Aérea. Também palestra-show na abertura e encerramento da Sipat, com diversos temas relacionados à segurança, como: Prevenção as DSTs, Alcoolismo, Drogas, etc. Além disso, todos os funcionários participaram de uma gincana da cooperação, incentivando o trabalho em equipe. E assistiram a uma palestra sobre DSTs, AIDS, câncer de próstata e higiene.


Coepad

Há 16 anos, incluindo vidas Fundada em 1999, a Coepad (Cooperativa Social de Pais, Amigos e Portadores de Deficiência) é uma cooperativa social que nasceu da necessidade de dar oportunidade de trabalho às pessoas com deficiência intelectual acima de 18 anos. Operando em sistema de oficinas de produção, com ênfase na reciclagem de papel, os cooperados fabricam papel artesanal, papel-semente e, com eles, diversos produtos, tais como: agendas, blocos, pastas para eventos, cadernos, risque-rabisque, embalagens diversas, calendário, cartões, sacolas ecológicas, entre outros. As atividades desenvolvidas pelos deficientes na Coepad contribuem para o autodesenvolvimento e ampliação de suas potencialidades, permitindo-lhes um contato, além de seus semelhantes, com outras pessoas, gerando um sentimento de igualdade e o fortalecimento de sua cidadania.

2015 [ Cooperativas

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Ação Social

Coopersulca

Parada Cooperativa A Coopersulca promoveu a Parada Cooperativa com alunos da Escola de Meleiro parceira da Cooperativa no Programa Cooperjovem. Alunos desenharam e elaboraram frases sobre o cooperativismo. Quatro desenhos foram selecionados, transfor-

As professoras selecionaram estes quatro desenhos, que foram adesivados para serem colados nos carros e no comércio.

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2015

mados em adesivos e distribuídos na Parada Cooperativa, no comércio de Meleiro e na rua, sendo colados nos carros. Também ficaram à disposição os adesivos dos desenhos da Filial da Coopersulca em Meleiro para os associados e clientes.


Coopertupy

Se destaca por ações sociais O ano de 2015 foi marcado por diversas ações sociais apoiadas pela Coopertupy, como por exemplo, o evento Axé Ginga Brasil 9, que foi realizado entre os dias 27 e 28 de novembro e organizado pelo grupo de capoeira Arte e Manha, ao qual a Cooperativa deu seu apoio através da alimentação. Outra realização destacada foi a doação de cestas básicas para a comunidade do bairro Iririú e comunidade da região através de igrejas e escolas participantes. Além de tudo isso, é importante enfatizar o trabalho que a Cooperativa realiza junto ao combate à dependência química, e ainda contribuiu com o Natal Solidário Ana Júlia Paranaguamirim. São cerca de mil crianças com menos de 12 anos no bairro Paranaguamirim. Esse evento ocorreu no dia 13/12/2015. O ano de 2015 foi marcado por diversas ações sociais apoiadas pela Coopertupy, envolvendo um número recorde de participantes.

Sanjo

Colabora com as crianças e adolescentes da região Para colaborar com a redução do uso de drogas lícitas e ilícitas, a Cooperativa Agrícola de São Joaquim (Sanjo) busca contribuir com o Programa Educacional de Resistências às Drogas (Proerd). O projeto, da Polícia Militar de Santa Catarina, atende crianças e adolescentes das escolas da região para orientar sobre os riscos decorrentes da dependência química e mostrar as possíveis soluções no combate à vio-

lência. Além disso, a cooperativa faz doações mensais à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que atende portadores de necessidades especiais do município. Para os colaboradores, ainda, a Sanjo oferece convênios com escolas particulares da região, para atender os filhos em regime integral, até cinco anos de idade.

A Sanjo contribuir com o Programa Educacional de Resistências às Drogas (Proerd). 2015 [ Cooperativas

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Ação Social

Sicoob Credimoc

Atendimento aos associados atingidos pelo tornado

Destruição provocada pelo tornado, atingiu Xanxerê.

O Sicoob Credimoc liberou crédito com recursos próprios aos associados atingidos pelo tornado que aconteceu no último dia 20 de abril em Xanxerê. A linha de crédito do Sicoob Emergencial visou a atender o associado para que pudesse reconstruir sua casa ou empresa. Entre os associados do Sicoob Credimoc, Fátima Faccin, Adelina dos Santos Toigo, Odi Paul Norenberg, César Testa, Darci Luiz Moura e Enor Antônio Baldissera já possuem ope-

rações contratadas para auxiliar na reconstrução de suas residências ou empresas. Para o Sicoob Emergencial, o Sicoob Credimoc disponibilizou uma linha de crédito com recursos próprios, no valor de 1 milhão de reais, destinados a atender seus associados atingidos pelo tornado. O recurso foi emprestado com prazo de até 60 meses e com 6 meses de carência a juros de 12% ao ano, mais a correção da TR.

Sicoob Ecocredi

Medalha de Responsabilidade Social Na noite do dia 25/11/2015, em cerimônia na Assembleia Legislativa do RS, o Sicoob Ecocredi recebeu a medalha da Responsabilidade Social 2015, concedida em mérito ao FSC Fundo Social e Comunitário – Sicoob Ecocredi. Seguindo os princípios do cooperativismo, o Sicoob Ecocredi, primeira cooperativa afiliada ao Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), no Rio Grande do Sul desde 2010, criou em 2011 o Fundo Social e Comunitário (FSC), que visa a estimular o desenvolvimento das cidades e regiões em que atua. O reconhecimento recebido através da medalha de Responsabilidade Social é fruto do trabalho de cada um dos associados junto à cooperativa. Por isso, o Sicoob Ecocredi agradece aos associados, colaboradores e a comunidade. É graças ao empenho de cada um que, juntos, através do cooperativismo, conseguimos contribuir para a construção de um mundo melhor. 64 [ Cooperativas ]

2015

Medalha Responsabilidade Social 2015


Sicoob Oestecredi

Ação beneficente em favor de bebê O Sicoob Oestecredi de Descanso promoveu ação beneficente em favor da bebê Júlia Erdmann, residente neste município. Júlia nasceu com onfalocele (má formação abdominal em que os órgãos ficam para fora do corpo). Todo valor arrecadado, por meio de uma rifa, foi usado no tratamento de saúde

da bebê, que passou por diversos procedimentos médicos, e com dois anos de idade ela terá que fazer cirurgia de correção, e em um futuro mais distante, cirurgia estética. Nove prêmios foram sorteados, toda a premiação foi patrocinada pelo comércio local. O sorteio se realizou no sábado dia 14 de novembro, ao vivo, pela Rádio Progresso.

Funcionários do Sicoob Oestecredi de Descanso com a premiação, a bebê Julia e sua mãe.

2015 [ Cooperativas

] 65


Ação Social

Sicoob Valcredi Sul Pedal legal

Pensando na qualidade de vida da população, em 2014 o Sicoob Valcredi Sul e um grupo de ciclistas de Catanduvas (SC), chamado Pedal Catanduvas, em parceria com diversas entidades, empresas e imprensa, criaram o Programa Pedal Legal. Uma iniciativa que incentivou o uso da bicicleta e que mudou os costumes de uma das cidades da área de atuação do Sicoob Valcredi Sul: Catanduvas (SC). Em 2015, a segunda edição do Pedal Legal se iniciou no final de outubro com cerca de 80 ciclistas, que percorreram

O Projeto tem como objetivo a qualidade de vida da população.

66 [ Cooperativas ]

2015

aproximadamente oito quilômetros durante uma hora. A iniciativa teve como objetivos iniciais combater o sedentarismo e incentivar a prática do exercício físico. O projeto contribui, através do ciclismo, com inúmeros benefícios para a saúde: combate o estresse e a depressão, e a obesidade, reduz o risco de pressão alta, melhora a respiração, entre tantos outros benefícios. Sem contar, ainda, que é uma grande oportunidade para fazer amigos.



Ação Social

Sistema Cecred

Leva educação e cooperação à comunidade

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urante o ano de 2015, o Sistema Cecred promoveu diversas ações sociais em benefício de seus cooperados e da comunidade. As atividades vão ao encontro dos princípios cooperativistas, levando educação, informação e

promovendo o desenvolvimento das regiões onde as 14 cooperativas filiadas estão presentes. Duas das principais delas aconteceram em outubro, com as ações do Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito e do Programa Cooperacriança.

Viacredi promoveu ações de cultura e recreação para cerca de seis mil crianças, por meio do Cooperacriança

Cooperação no meio das crianças Em 2015, mais de nove mil crianças foram beneficiadas com o Programa Cooperacriança, por meio de seis cooperativas do Sistema Cecred. Foram promovidos mais de 30 eventos, levando recreação, cultura e cooperação para crianças de entidades de regiões onde as cooperativas atuam, em Santa Catarina e no Paraná. As ações foram realizadas pelas cooperativas Viacredi, Crevisc, SCRcred, CredCrea, Rodocrédito e Credifiesc e incluíram teatro, contação de histórias, brincadeiras, distribuição de brindes e lanches. O Cooperacriança é idealizado pela Confebrás – Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito - e está no Sistema Cecred desde 2009.

Mais de mil crianças receberam o programa por meio da Cooperativa SCRcred.

Pessoas ajudando pessoas O Sistema Cecred comemorou o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (celebrado em 15 de outubro) com o tema “Pessoas ajudando pessoas” (definido pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito e difundido no Brasil pela Confebrás e pelo Sistema OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras). As cooperativas Viacredi Alto Vale, SCRcred, Credelesc e Credifiesc foram às ruas, estabelecimentos e empresas, promovendo ações educativas com a comunidade. Os colaboradores voluntários interagiram com as pessoas, abordando sobre educação financeira e entregando materiais com dicas para uma vida financeira saudável, entre outros brindes. Viacredi Alto Vale levou as ações do DICC às ruas e estabelecimentos.

68 [ Cooperativas ]

2015



Ação Social

Cergral Trabalha conscientização e motivação

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Cerca de 500 alunos foram atendidos na palestra sobre prevenção de drogas.

A palestra “Drogas e sua prevenção” atendeu cerca de 500 alunos.

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Cooperativa de Eletricidade de Gravatal (Cergral) vem trabalhando continuamente ações voltadas à conscientização de seus associados e população em geral com o oferecimento de cursos e palestras. Para o presidente da Cergral, João Vânio Mendonça Cardodo, estas ações servem para qualificar e motivar as pessoas tanto nas atividades profissionais como nas pessoais. Um exemplo disso foi a palestra “Drogas e sua prevenção”, promovida pela Cergral em parceria com a Ocesc e Sescoop. Foram atendidos cerca de 500 alunos filhos de associados da Cooperativa que estudam em escolas de Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e do Ensino Médio (1º ao 3º ano). Já a palestra motivacional oferecida pela Cergral lotou o salão paroquial e manteve o bom público atento às mensagens dos palestrantes. “Faça da vida um show” foi o nome da palestra que, aliando música, humor e mensagens, deu o seu recado.

Prevenção contra drogas marcou Sipat da Cergral

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Uma palestra sobre equipamentos em segurança do trabalho e prevenção contra às drogas marcou a realização da Semana da Sipat na Cergral. A Cergral está contabilizando 1.645 dias sem acidentes de trabalho, marcando um novo recorde.

Cooperjovem será implantado em 2016 em Gravatal O Cooperjovem, programa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), começará a ser implantado em 2016. O presidente da Cergral, João Vânio Mendonça Cardodo, ressalta a importância do Cooperjovem por ser uma proposta educacional baseada na relação entre ensino e aprendizagem, construída a partir dos princípios, valores e da prática da cooperação que embasam a doutrina do cooperativismo.

A Cergral vem trabalhando ações voltadas à conscientização de seus associados e população.

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m e xe r c o m a r p É

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CALENDÁRIO 2015 CIDADE Joaçaba Itajaí Mafra Jaraguá do Sul Xanxerê Brusque Tubarão São Bento do Sul Blumenau Concórdia Rio do Sul Joinville Fraiburgo Florianópolis São Miguel do Oeste Chapecó Caçador

DATA 24/05 31/05 19/07 26/07 02/08 16/08 23/08 29/08 20/09 27/09 04/10 18/10 25/10 08/11 22/11 06/12 13/12

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Ação Social

Coopemi Apoia projeto de desenvolvimento da cerâmica artística no Sul de SC

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Cooperativa de Exploração Mineral da Bacia do Rio Urussanga (Coopemi) vem aprimorando continuamente os seus métodos de extração de argila, buscando nas práticas corretas de mineração e o equilíbrio entre a disponibilização de um bem mineral, fundamental para a indústria da Cerâmica Vermelha, e a sustentabilidade de todo o processo, também fundamental para a utilização de forma racional da matéria prima. A ideia passa pela união das argilas nobres da região, artesãos habilidosos e um mercado promissor que tornam-se componentes básicos de uma oportunidade de negócio que está florescendo em Morro da Fumaça. Trata-se da produção de cerâmica artística por um grupo de artesãos que vislumbraram no associativismo a possibilidade de desenvolverem e comercializarem seus trabalhos.

A Coopemi também está atenta não só ao valor do bem mineral, mas também aos valores humanos, através do resgate de tradições e desenvolvimento da cultura regional.

Atualmente, a cooperativa é uma das principais parceiras de um projeto de desenvolvimento da cerâmica artística regional.

Além de fornecer argilas para o trabalho artesanal, a cooperativa ainda mantém financeiramente toda a estrutura, possibilitando assim o trabalho de pesquisa, desenvolvimento e produção das linhas de peças cerâmicas.

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2015

A ideia surgiu há quase dez anos, quando a Coopemi, juntamente com o Sindicato da Indústria da Cerâmica Vermelha (Sindicer) criou uma escola de oleiros. A partir dai, uma parceria com o Sebrae possibilitou a formação de um núcleo de produção de cerâmica artística e a construção de um forno a gás para queima das peças.



Ação Social

Cooperja Distribuição de livros sobre cooperação

O livro O menino que cooperava, foi disponibilizado pela Ocesc/Sescoop – SC e distribuído pela Cooperativa. As crianças ficaram felizes diante desta novidade.

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s dias 10 e 11 de novembro foram marcados por leitura e diversão nas escolas das quais a Cooperja é madrinha, no Programa Cooperjovem, E. M. E. B. Albino Zanatta e. E. E. B Abel Esteves de Aguiar. Mais de 200 crianças, estudantes do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental, receberam o livro: O menino que cooperava, disponibilizado pela Ocesc/Sescoop – SC e distribuído pela Cooperativa. As crianças ficaram felizes diante desta novidade. Esta foi mais uma ação do Programa e tem como objetivo principal contribuir para despertar em cada criança o desejo

O livro O menino que cooperava, foi disponibilizado pela Ocesc/Sescoop – SC e distribuído pela Cooperativa. As crianças ficaram felizes diante desta novidade.

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2015

Mais de 200 crianças, estudantes do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental, receberam o livro: O menino que cooperava. de participar de um mundo que tenha a cooperação como o seu principal pilar. Afinal, a história pretende demonstrar que o futuro da humanidade é a cooperação. “Pois somente de mãos dadas podemos ter forças para vencer os desafios”, cita Luiz Roberto Dalpiaz Rech, autor do livro. Luiz Roberto Dalpiaz Rech é fundador e atual vice-presidente da Cooperativa Universidade de Líderes Juventude Sem Fronteiras – Cooplíder. Na área infantil, também escreveu e publicou: Oratória para crianças, Oratória para crianças – áudio, Amaz – O macaquinho azul, Receitas da Bruxinha Nathy, O peixinho vermelho, Oratória na escola, e é coautor da Coleção Símbolos do Rio Grande do Sul.

Esta foi mais uma ação do Programa que teve como objetivo principal contribuir para despertar em cada criança o desejo de participar de um mundo que tenha a cooperação como o seu principal pilar.



Ação Social

Sicoob Credial Ação em prol da comunidade Campanha alusiva a Semana Nacional de Trânsito 2015 A semana nacional do trânsito foi celebrada com responsabilidade pelo Sicoob Credial. Durante os dias 19 e 25 de setembro, a cooperativa de crédito em parceria com a Policia Militar realizou nos municípios de Cunha Porã, São Carlos, Cunhataí, Maravilha, Iraceminha, Santa Terezinha do Progresso, Flor do Sertão, São Miguel da Boa Vista e Tigrinhos, uma Campanha alusiva a Semana Nacional de Trânsito 2015, que traz o tema “Seja Você a mudança no Trânsito”.

O evento contou com a parceria da Porto Seguros.

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Sicoob Credial de São Carlos, em parceria com a seguradora Porto Seguros, Casa da amizade e Rotary Club, promoveram, no dia 7 de novembro, mais uma ação voltada à comunidade. A atividade aconteceu na praça central da cidade, onde foram realizados serviços de regulagem de farol e cristalização gratuita em mais de 70 veículos que passaram pelo local.

Campanha “Seja Você a mudança no trânsito”.

Prevenção ao Câncer de Mama em Flor do Sertão A equipe do Sicoob Credial de Flor do Sertão participou da realização de uma programação alusiva às mulheres do município. A equipe do PA de Flor do Sertão auxiliou na organização do evento promovido pela Secretaria Municipal da Saúde, que contou com palestras informativas a respeito da prevenção ao Câncer de Mama. No decorrer do evento houve uma palestra com o profissional Elizandro Pagané e após foi servido coquetel para as presentes.

Na oportunidade foram entregues folders as mulheres presentes, apresentando o Seguro Mulher Sicoob.

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Sicoob Crediauc Projeto atingiu 4 mil alunos em 2015

O objetivo do Projeto é levar às crianças e adolescentes noções sobre o cooperativismo de crédito.

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Sicoob Crediauc colocou em prática, em 2015, o Projeto de Educação Cooperativista e Financeira nas escolas de Ensino Fundamental de Concórdia e região. Denominado Cooperando Através do Conhecimento, o projeto atingiu aproximadamente 4 mil alunos em escolas municipais e estaduais. O objetivo é levar às crianças e adolescentes noções sobre o cooperativismo de crédito. “O nosso foco é ampliar o olhar das crianças, do 5º ao 9º ano, a respeito do cooperativismo e de como este sistema contribui com o desenvolvimento da comunidade regional”, destaca a presidente, Maria Luísa Lasarim, que esteve presente nas 33 apresentações.

Cooperando Através do Conhecimento, o projeto atingiu aproximadamente 4 mil alunos em escolas municipais e estaduais. Por meio da linguagem teatral, foi possível mostrar ao jovens e adolescentes o que é uma cooperativa de crédito e como funciona, principalmente o Sicoob Crediauc, que possui 16 unidades em 14 municípios do Alto Uruguai catarinense.

Foram realizadas 33 apresentações teatrais nas escolas. Os alunos ainda receberam uma cartilha com dicas de como poupar e adesivos do projeto. O projeto terá continuidade em 2016.

O projeto tem alcance junto aos professores, colaboradores das escolas e familiares dos alunos que participam do projeto.

Maria Luísa explica que o teatro é conhecido como eficaz ferramenta educacional por alcançar todas as faixas etárias, classes sociais, raças. “A abordagem cômica convida o espectador a relaxar, facilitando o entendimento de todos, especialmente do público-alvo do nosso projeto, nesta primeira edição”, ressalta. “Com isso, queremos contribuir para o fortalecimento do pensamento cooperativo dos estudantes e da comunidade escolar”, reforça a presidente da Cooperativa. 2015 [ Cooperativas

] 77


Ação Social

Sicredi Apoia projeto Caçadores de Bons Exemplos

Idealizadores do Projeto Caçadores de Bons Exemplos.

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s idealizadores de um dos projetos mais sensibilizadores e transformadores – o Caçadores de Bons Exemplos –, lançaram o livro de mesmo nome – Caçadores de Bons Exemplos: em busca de brasileiros que fazem a diferença – no dia 2 de dezembro, na Livraria Saraiva, do Shopping Moinhos de Ventos, em Porto Alegre.

“Apoiar e intercooperar com projetos que tenham como objetivo a construção de mundo melhor são entendidos como deveres pelo Sicredi. E o projeto Caçadores de Bons Exemplos possui a essência do que consideramos o nosso objetivo existencial, a busca por um mundo melhor”, enfatiza Orlando Müller, presidente do Sicredi RS/SC. 78 [ Cooperativas ]

2015

Como o Projeto começou Tudo começou com o casal Iara e Eduardo Xavier, que, cansados de ouvir notícias ruins, resolveram tomar uma atitude. Sem patrocínio e nenhum vínculo religioso ou político, venderam o apartamento e saíram em uma viagem durante cinco anos (2011/2015) pelo mundo em busca de bons exemplos. Pessoas que fazem a diferença na comunidade em que vivem, executando algum projeto social. Eles acreditam que existem muito mais ações positivas do que ações negativas no mundo. Nesse período, percorreram mais de 225.000 km e catalogaram mais de 1.150 projetos por todos os Estados brasileiros. Agora, esta ação se transformou em uma grande mobilização para divulgação do bem, onde participam mais de 110.000 pessoas pelas redes sociais. Caçadores de bons exemplos, somos nós, você e todos aqueles que querem construir um mundo melhor.

Mais informações sobre o projeto no www. cacadoresdebonsexemplos.com.br



Ação Social

Aurora Premiação Destaques 2015 Incentivo às pessoas que fazem o bem.

Apresentação dos cases durante o evento de premiação.

P

ara socializar boas práticas e reconhecer a Escola Cidadã, a Paródia do Programa Vivendo Saúde, o Voluntário Destaque e a Unidade Destaque, a Fundação Aury Luiz Bodanese e a Cooperativa Central Aurora Alimentos promoveram, no dia 25 de novembro, a Premiação Destaques 2015, na Sede Social da CDL Chapecó. Participaram aproximadamente 180 pessoas, entre voluntários, educadores, gerentes e profissionais da imprensa. Para a presidente da Fundação, Isabel Cristina Machado, o dia foi muito importante por reconhecer todos os voluntários que se dedicaram ao longo deste ano. “Os trabalhos fizeram a diferença na vida na vida de muitas pessoas, com transformação de lugares e atitudes”, explicou.

Social O prêmio Voluntário Destaque, criado em 2012, valorizou e reconheceu o trabalho voluntário com a divulgação de exemplos e ações criativas que podem ser multiplicadas em outros espaços, fortalecendo a cultura do voluntariado nos diversos segmentos da comunidade. Os voluntários Destaques 2015 foram: Daiana Bernardi, da Unidade de Quilombo, e André Fernando Lenz, da Unidade de Cunhã Porã. Daiana é voluntária há mais de dois anos, auxilia nas ações internas das unidades da Cooperativa, na igreja e no asilo de idosos de seu município.

A Premiação Destaques 2015, contou com a participação de aproximadamente 180 pessoas, entre voluntários, educadores, gerentes e profissionais da imprensa.

Voluntária Destaque 2015.

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2015


Unidade Destaque 2015 Na premiação da Unidade Destaque, foram utilizados como critérios a valorização do ser humano e o exercício da cidadania. O objetivo foi demonstrar a força do trabalho em equipe e o resultado quando os vários segmentos da comunidade se unem, como voluntários, empresas, escolas, organizações sociais e beneficiárias. As unidades de cooperação foram FACH I e FAG, e a unidade destaque foi Joaçaba. Unidade Destaque 2015.

Educação Ambiental O prêmio “Escola Cidadã” valorizou os projetos socioambientais desenvolvidos por instituições de ensino visitadas pelo programa A Turminha da Reciclagem no ano de 2015. A premiação teve como objetivo estimular as escolas a investirem na conscientização ambiental, fazendo com que os alunos sejam parceiros nas tarefas desenvolvidas no dia a dia. O programa A Turminha da Reciclagem já atendeu mais de 200 mil pessoas. O Prêmio Escola Cidadã recebeu, este ano, 55 projetos de escolas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e demais Estados. As escolas que se destacaram em Santa Catarina em 2015 foram: Escola de Educação Básica Leonor Lopes Gonzaga (Guatambu), Apae Coronel Freitas e Escola Municipal Nossa

Escola ganhadora em Santa Catarina.

Senhora de Lourdes (Joaçaba). Na categoria Demais Estados, foi entregue a premiação para as escolas: Escola Municipal Polo Mariza Ferzelli (Rio Verde de Mato Grosso/MS), Escola Municipal Polo José Dualibi (Rio Verde/MS) e Escola Municipal Nilma Gloria Gerace Gazineu (São Gabriel do Oeste/MS). No Rio Grande do Sul, a premiação foi realizada no dia 16 de novembro, e as escolas vencedoras foram: Escola Municipal de Ensino Fundamental Décio Martins Costa (Porto Alegre), Escola Municipal de Ensino Fundamental Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (Viamão) e Escola Municipal Especial de Ensino Fundamental Profa. Lygia Morrone Averbuck (Porto Alegre).

Representante da Escola ganhadora entre os demais estados.

Escola ganhadora no Rio Grande do Sul.

Saúde A premiação da paródia do programa Vivendo Saúde teve como objetivo a valorização e o reconhecimento de talentos identificados por meio das temáticas do programa abordadas durante a gincana da prevenção nas unidades. O programa Vivendo Saúde aborda temáticas voltadas às questões de gênero, HIV, DST, AIDS, violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, e drogas lícitas e ilícitas. Os ganhadores foram Unidade de Chapecó – FACH I, Unidade de Erechim – FAER I e Unidade de São Gabriel do Oeste (MS). Premiação do Programa Vivendo Saúde.

2015 [ Cooperativas

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Ação Social

Cooper Mais do que próximos, juntos com os cooperados Programas sociais da Cooper se propõem a contribuir para tornar o mundo melhor, começando pelas comunidades em que atua.

A

Cooper é uma das maiores cooperativas de consumo do Brasil, com 71 anos, mais de 150 mil cooperados e 13 filiais nas cidades de Blumenau, Indaial, Rodeio, Ibirama e Jaraguá do Sul. Em 2015, procurou manter os investimentos em estrutura de atendimento e estratégias para suprir as necessidades de consumo das pessoas. Foi

Núcleo Feminino Um dos destaques foi a consolidação do Núcleo Feminino, formado por 22 mulheres, com o objetivo de contribuir para divulgar e fortalecer a Cooperativa e o cooperativismo nas comunidades. Uma das ações mais expressivas foi a participação na campanha 100 em 1dia Blumenau, movimento mundial realizado no mês de maio para estimular a cidadania e os bons exemplos. Nesse dia, o Núcleo promoveu uma oficina de artesanato gratuita para a comunidade na Filial Garcia.

destaque como Mérito Acats Exposuper (Associação Catarinense de Supermercados) e Índice das Marcas de Preferência e Afinidade Regional – Impar (Grupo RIC e Ibope Inteligência). O principal orgulho da Cooper, porém, foi a consolidação de seus programas sociais, ambientais e educativos, que contribuíram para fortalecer o re-

Dia C Para marcar o mês do cooperativismo (julho), 110 colaboradores participaram de uma ação voluntária no Centro de Educação Infanto-Juvenil Santa Terezinha, em Blumenau, e na Associação dos Amigos do Autista, em Jaraguá do Sul. Em ambas, as equipes fizeram trabalhos de limpeza, manutenção, consertos e outras melhorias físicas, praticando solidariedade e cooperação.

Cooperjovem A Cooper apoia o Programa Cooperjovem, do Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), desde 2011, por meio da Escola Básica Santos Dumont, em Blumenau. Neste ano, o calendário do programa incluiu a realização do Dia da Família em setembro. O evento reuniu 600 pessoas, entre 82 [ Cooperativas ]

2015

familiares, professores e comunidade, em torno de oficinas, shows de talentos, culinária e outras atividades. A escola foi decorada com tsurus (pássaros em dobradura de papel, que representam paz e cooperação), traduzindo o propósito de união e colaboração do encontro.

lacionamento com os cooperados e a comunidade. Por meio destas ações, a Cooper intensificou a prática de sua essência cooperativista, sustentada no quinto e no sétimo princípios universais (educação, formação e conhecimento; e interesse pela comunidade).


Caminhada Como parte do Programa Cooper Ação, a Cooper realizou, em setembro, a Caminhada Movimento Cooper, que estimula a integração, a solidariedade e a prática de atividades físicas entre cooperados e comunidade. Neste ano, foram duas edições, em Jaraguá do Sul e Blumenau, que reuniram 1,4 mil pessoas e resultaram na arrecadação de mais de dois mil quilos de alimentos para entidades nas duas cidades. O Programa Cooper Ação integra, ainda, outras duas campanhas: o Troco Solidário, que em 2015 passou a ser fei-

Cooper Pratic Contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional dos cooperados, promovendo sua integração, é o objetivo do Programa Cooper Pratic. Em 2015, foram realizados 395 cursos, palestras ou oficinas gratuitas, com a presença de 8,7 mil cooperados. As novidades foram a implantação do programa em Jaraguá do Sul, iniciando pela Vila Nova, além da retomada da agenda na Filial Mafisa, em Blumenau, após a conclusão das obras de ampliação desta unidade.

to de forma automática no sistema de check out das filiais da Cooper e resultou numa arrecadação superior a R$ 245 mil para as entidades assistidas; e a Cooper Solidária, que neste fim de ano está

angariando materiais escolares novos ou usados para doação a comunidades socialmente vulneráveis nas cidades onde a Cooper atua.

Cooper Sustentável Este programa desenvolve ações de sustentabilidade ambiental nas comunidades em que a Cooper atua. A principal é a Campanha Bairro Limpo, que estimula a coleta seletiva de resíduos domésticos para serem trocados por vale-compras nas filiais da Cooperativa. Em 2015, foram arrecadados e destinados corretamente mais de 40,8 mil quilos de materiais recicláveis. Outro destaque foi a coleta de mais de 45 mil litros de óleo de cozinha usado (até setembro), que deixaram de ser despejados nos mananciais. Com a ação Cooper Sustentável nas Escolas, a cooperativa leva a educação e a consciência para a preservação ambiental aos estudantes, e em 2015 foram mais de 5,6 mil alunos envolvidos em 11 escolas de Jaraguá do

Sul, Rodeio e Blumenau. Em outra ação inserida no Programa Cooper Sustentável, a Cooper foi uma das primeiras empresas da região a aderir ao Programa Mesa Brasil, do SESC, em abril de 2013. Desde então, ampliou a coleta para oito filiais de Blumenau, Indaial e Jaraguá do Sul, destinando, somente em 2015, mais de 60 mil quilos de alimentos para complementar as refeições de pessoas assistidas em 567 instituições sociais de 40 cidades catarinenses. O programa visa a combater a fome e o desperdício, recolhendo produtos fora do padrão de comercialização, mas em condições de consumo. Na Cooper, a maior parte das doações é de frutas, verduras e legumes.

2015 [ Cooperativas

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Ação Social

Copercampos

A Copercampos desenvolve projetos sociais para proporcionar às crianças maiores expectativas na vida.

Atletas da Escolinha de Futsal da AACC receberam agasalhos Alunos das categorias Sub-06 e Sub-09 da Escolinha de Futsal da Copercampos receberam agasalhos para treinos e competições. Para o vice-presidente da AACC, Cristian Venturim, os agasalhos são mais uma forma de valorizar as crianças que participam do projeto social. “A Copercampos está desenvolvendo os projetos sociais para proporcionar às crianças maiores expectativas na vida, e esses agasalhos, além de disponibilizar todo o suporte para

o desenvolvimento da prática esportiva, são mais uma forma de incentivar todos a estar presentes na Escolinha de Futsal e, consequentemente, representando a Copercampos em eventos esportivos”, comentou Cristian. “Os treinamentos e atividades da Escolinha contam com orientação profissional e são direcionados a todos os amantes do futsal”, salienta o professor Mauro César França.

Alunos da AACC participaram de torneio interno de futsal Alunos da Escolinha de Futsal da Copercampos das categorias Sub-05 a Sub-15 participaram de torneio interno promovido pela Associação Atlética Copercampos. Os jogos foram realizados no ginásio de esportes da Escola Municipal Santa Júlia Billiart, bairro Aparecida, e contou com a presença de mais de 300 pessoas. “Esta foi a primeira vez que esse tipo de atividade foi promovido pela escolinha de futsal da Copercampos. O resultado foi muito positivo, pois envolveu os pais e os alunos da escolinha. A expectativa é que novos eventos como este sejam programados para os próximos meses”, ressalta o professor da escolinha, Mauro César França. A Escolinha de Futsal Copercampos se iniciou em 2007 e conta hoje com mais de 90 crianças participantes. 84 [ Cooperativas ]

2015

Os jogos contaram com a presença de mais de 300 pessoas.


Copercampos premiou alunos em concurso cultural A Copercampos, através da CIPA e do Setor de Medicina e Segurança do Trabalho, promoveu a campanha Maio Amarelo: Atenção Pela Vida, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito. Entre as ações promovidas pela Cooperativa, estava o 1º Prêmio de Desenho Copercampos, com o tema “Segurança no trânsito – Atenção pela vida”, que teve o objetivo de selecionar desenhos de alunos matriculados nas series iniciais do Ensino Fundamental em escolas municipais de Campos Novos. A avaliação dos trabalhos foi feita pela Comissão Julgadora, que avaliou a adequação ao tema, originalidade e criatividade. Os prêmios foram entregues aos vencedores no dia 10 junho de 2015 em cerimônia a realizada no auditório da Matriz Copercampos. Participaram do evento o diretor-presidente da Copercampos, Luiz Carlos Chiocca, o prefeito de Campos Novos, Nélson Cruz, o vice-prefeito, Jairo Luft, a secretária de Educação, Rosângela Luft, entre outros funcionários da Cooperativa, alunos e professores. Segundo a engenheira de Segurança do Trabalho Vanessa Marin, os desenhos apresentaram boa qualidade e apontaram o grau de conscientização dos estudantes com relação às questões do trânsito. “Isso demonstra que o trabalho desenvolvido pelos professores em sala de aula já vem dando bons frutos”, destacou.

“O concurso foi mais uma ação para a conscientização no trânsito. O envolvimento estudantes quanto às problemáticas atuais relacionadas a esse tema, com certeza, resultará em bons resultados no futuro”, avalia o diretor-presidente da Copercampos, Luiz Carlos Chiocca. A premiação foi dividida em categoria I, do 1ª ao 3ª ano, e categoria II, entre 4º e 5º anos.

Vencedores do 1º Prêmio de Desenho Copercampos, com o tema “Segurança no trânsito – Atenção pela vida”.

Coperjovem realizou a entrega de livros a alunos O Programa Cooperjovem com o objetivo de promover a mais profundo sobre o cooperativismo”, destaca a coordenacultura da cooperação nas escolas, presenteou no mês ou- dora regional do Cooperjovem, Sinclair Pisani Zotti tubro de 2015 os alunos da rede municipal de ensino do 2º ao 5º ano das escolas participantes do programa em Campos Novos, com o livro: “O Menino que Cooperava”. Participaram do ato de entrega, a coordenadora regional do Cooperjovem, Sinclair Pisani Zotti, a Secretária de Educação de Campos Novos. Elenice Fornara, o Gerente Administrativo da Copercampos, Ademir Carlesso e a coordenadora dos projetos sociais, Luciane Maria Batista Antunes. O livro de autoria do jornalista e escritor Roberto Rech, vem ao encontro da necessidade de despertar na criança o senso de Cooperação, respeito e solidariedade, quesitos indispensáveis para a formação de um ser que pensa e age dentro de uma visão propositiva, organizada e cooperativa. A obra foi elaborada de forma a produzir resultados positivos para alunos, professores, sociedade e cooperativismo. “Buscando desenvolver os mais altos valores éticos no ser humano, através de personagens gentis e generosos e de uma trama possível na realidade atual, a obra projeta no leitor uma vocação cooperativista, que é a base para um conhecimento Entrega do livro “O Menino que Cooperava”. 2015 [ Cooperativas

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Ação Social

Fecoagro Engajada nas ações sociais Sucesso na Jornada Ambiental Fecoagro de São Francisco do Sul

Mais de 200 funcionários de São Francisco e da matriz de Florianópolis, além de convidados, participaram de uma manhã de palestras.

Palestras sobre meio ambiente e motivação, plantio de árvores e pronunciamentos de autoridades fizeram parte da Jornada Ambiental Fecoagro, realizada em São Francisco do Sul, em comemoração ao Dia da Árvore. Mais de 200 funcionários de São Francisco e da matriz de Florianópolis, além de convidados, participaram de uma manhã de palestras. No intervalo entre uma palestra e outra, houve plantio de árvores no pátio da granuladora de fertilizantes da Fecoagro, distante 2 km do local do evento. O secretário Sopelsa destacou, no seu pronunciamento, a importância da preocupação com o meio ambiente e cumprimentou a direção da Fecoagro 86 [ Cooperativas ]

2015

pela iniciativa de envolver seus funcionários nas atitudes corriqueiras e necessárias para preservação ambiental. O evento também foi prestigiado pelo diretor do Porto de São Francisco do

Sul, Arnaldo Santiago. Os participantes da Jornada Ambiental Fecoagro assistiram a um vídeo sobre a entidade e participaram de um almoço de confraternização.

Luiz Vicente Suzin, presidente da Fecoagro, participou ativamente de toda a programação.

Deputado Moacir Sopelsa, secretário estadual de Agricultura, durante o plantio do araçá, escolhida por ser nativa da Mata Atlântica.


Dia C - Dia de Cooperar em São Francisco do Sul – Juntos Pelo Bem. Mais de 500 pessoas passaram pelo aterro do Centro Histórico de São Francisco do Sul, para participar do Dia C – Dia de Cooperar, que a Fecoagro promoveu para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo. Pela manhã, com a chegada do grupo de funcionários da Fecoagro da matriz de Florianópolis, foi realizada uma caminhada pelo centro histórico por um período de aproximadamente 1 hora, todos os integrantes uniformizados com camisetas e bonés alusivos ao Dia C introduzido pela OCB. Um dos pontos mais visitados foi a exposição e distribuição de mudas, sementes e fertilizante granulado Soma, da Fecoagro. Também foram apresentadas atrações artísticas, aeróbica com ginástica e aula de zumba.

Cooperar está no Sangue Em comemoração ao Dia Mundial do Doador de Sangue, 14 de julho, a Fecoagro/SC realizou a campanha Cooperar Está no Sangue, com o objetivo de conscientizar o colaborador sobre importância deste nobre gesto que pode salvar vidas. A campanha contou com a parceria dos hemocentros de Florianópolis e de Joinville, que ministraram palestras sobre o tema. As abordagens foram sobre a importância da doação de sangue e de medula óssea, como são os procedimentos e como deve ser o quadro de saúde do doador. Após essa conscientização, os funcionários aptos fizeram a doação de sangue, contribuindo assim com a manutenção dos estoques dos hemocentros. Com esta ação, a Fecoagro/SC recebeu o troféu Empresa Solidária Hemosc.

Mais de 500 pessoas participaram do Dia C, da Fecoagro. Com apoio da Secretaria de Ação Social de São Francisco do Sul, foram prestadas informações sobre a Bolsa-Família; houve oficinas de fuxicos e flores; feira de artesanato; aferição de pressão e distribuição de preservativos pela Rede Feminina de Combate ao Câncer; orientação sobre carteira de identidade; carteira de trabalho; vagas de emprego e seguro-desemprego. Também houve espaço para recreação infantil. A campanha contou com a parceria dos hemocentros de Florianópolis e de Joinville.

Fecoagro participou do movimento Outubro Rosa A Fecoagro, como tem feito regularmente, aderiu ao movimento Outubro Rosa. Organizou os funcionários para um debate mais claro sobre o tema. A proposta foi de que todos refletissem sobre a importância dos exames. Durante todo o mês do outubro, os funcionários da Fecoagro trocaram o tradicional uniforme da empresa e vestiram a camiseta rosa da campanha.

Equipe da Fecoagro no Dia C, em São Francisco do Sul.

2015 [ Cooperativas

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Ação Social

CREDISULCA

“A Turminha do Sulca”

Leva educação financeira para escolas de 18 municípios do Sul

Projeto desenvolvido pelo Sicoob Credisulca chega a quinta edição com aproximadamente 50 mil crianças de seis a 12 anos atendidas

T

er o hábito de juntar moedas é o início para a educação financeira e aplicar esse valor em uma poupança, por exemplo, é um passo para valorizar o dinheiro e ter consciência financeira. O tema educação financeira não faz parte da grade curricular escolar, no entanto o assunto é destaque com o projeto “A Turminha do Sulca”, desenvolvido pelo Sicoob Credisulca. Criado em 2010, a iniciativa atende ao sétimo princípio do cooperativismo, que leva em consideração projetos de inclusão social, preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, além de orientar para a formação de jovens com uma vida financeira saudável.

Projeto chega à sua 5ª edição.

Criado em 2010, a iniciativa atende ao sétimo princípio do cooperativismo, que leva em consideração projetos de inclusão social, preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, além de orientar para a formação de jovens com uma vida financeira saudável. Em 2015 o projeto chegou em sua quinta edição, com a participação de cerca de 50 mil crianças. Segundo a consultora de desenvolvimento organizacional do Sicoob Credisulca e idealizadora do projeto, Eveline Marcon Francisco Dagostin o que iniciou

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2015

O tema educação financeira é destaque no projeto “A Turminha do Sulca”, desenvolvido pelo Sicoob Credisulca.

com uma revistinha em quadrinhos, hoje também conta com um espetáculo teatral, em parceria com a Companhia do Palhaço Biriba. “Este foi o segundo ano em que trabalhamos a peça teatral com as escolas, dessa forma os alunos dão mais atenção ao tema, que é reforçado após o teatro com a leitura da revistinha”, explica a idealizadora do projeto. Um dos principais objetivos da ação é promover a educação financeira nas escolas e auxiliar a formação das crianças por meio do conhecimento de noções básicas sobre a administração racional de suas finanças, estimulando o habito de poupar, investir, analisar, comparar e evitar a realização de maus negócios, além de abrir o dialogo para toda a família sobre o valor do dinheiro.


Para a professora da Escola de Educação Básica Jorge Schutz de Turvo, Catarina Cláudia Manfredini, que acompanhou a turma durante as apresentações no município, projetos como esse complementam alguns conteúdos já abordados em sala de aula, além de dar subsídios e despertar o interesse dos alunos sobre o assunto. “Ações como essa contribuem para o amadurecimento do aluno para um futuro melhor. Nós já trabalhamos o projeto de educação fiscal em sala de forma interdisciplinar, porém com essa ação temos um complemento do conteúdo estudado”, comenta. O projeto A Turminha do Sulca abrange 18 municípios da região sul de Santa Catarina, entre Passo de Torres a Capivari de Baixo. “Nosso principal objetivo é a formação de cidadãos conscientes sobre a sua vida financeira e por meio da peça teatral as crianças aprenderam se divertindo e pudemos educar de uma forma fácil e compreensível, enfatizando a importância do planejamento familiar na administração financeira, gerando consciência de investimentos em qualidade de vida, mostrando a realidade para nossas crianças”, ressalta o presidente do Sicoob Credisulca, Romanin Dagostin.

“É importante que os temas abordados durante o teatro, e também na revistinha em quadrinho desperte a curiosidade das crianças para o orçamento familiar, proporcionando que o assunto seja discutido em casa, com a família”, destaca a consultora de desenvolvimento organizacional da instituição, Eveline Marcon Francisco Dagostin.

O projeto, que iniciou com uma revistinha em quadrinhos, hoje também conta com um espetáculo teatral.

“A Turminha do Sulca” ganha destaque Nacional Durante a Jornada de Educação Financeira (ENEF), que ocorreu em Brasília, no mês de março de 2015, e reuniu instituições financeiras de todo o país, “A Turminha do Sulca” foi destaque, tendo em vista o pioneirismo do projeto em todo o Brasil. O case foi apresentado pelo presidente do Sicoob Credisulca, Romanin

Dagostin, e pela consultora de desenvolvimento organizacional da instituição, Eveline Marcon Francisco Dagostin. Este ano a Jornada evidenciou temas como as tendências da educação financeira no Brasil, o combate e prevenção de dívidas, o planejamento financeiro e experiências cooperativas na educação de crianças para o assunto.

Depoimentos Apreendendo a guardar moedinhas

“Meus pais me ensinaram a guardar moedinhas, e já consegui juntar muitas moedas para comprar uma boneca que queria muito, agora estou enchendo meu porquinho de novo, mais dessa vez ainda não sei o que vou comprar”. Aluna Maria Vitória Genuino da Silva, de 09 anos, do município de Meleiro.

Pensando no futuro

“Eu ainda não decidi que profissão seguir quando crescer, mais meus pais sempre me incentivam a guardar dinheiro para o futuro”. Aluna Lara Eduarda Cardoso, do 4º ano da rede municipal de ensino de Araranguá.

Um dos principais objetivos da ação é promover a educação financeira nas escolas.

“Nosso projeto é pioneiro em todo o país e busca valorizar e conscientizar as crianças sobre as questões financeiras. É importante que o planejamento financeiro torne-se um hábito na sociedade”, destaca Romanin Dagostin, presidente do Sicoob Credisulca. 2015 [ Cooperativas

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Ação Social

Sicoob Maxicrédito Projetos sociais e corporativos

Projeto Social Maxi Poupe.

Programa de Educação Financeira Maxi Poupe Com o intuito de estimular atitudes de cooperação e incentivar a educação financeira, desde 2013 o Sicoob Maxicrédito desenvolve o projeto Maxi Poupe, que já levou sua mensagem para mais de sete mil crianças do 1º ao 5º ano, e para 750 professores, gestores e estagiários de 33 escolas da região. Através deste projeto, a Cooperativa busca estimular as escolas a trabalharem a educação financeira já nas séries

iniciais, quando as crianças aprendem sobre o valor do dinheiro e seu uso racional, sobre a importância da poupança e também sobre a cooperação na escola, na família e na comunidade. Em 2014, o Maxi Poupe foi apresentado no III Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), realizado em Palmas – TO e recebeu o 3º lugar na categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo, do 9º Prê-

Universo Feminino Com o objetivo de valorizar as mulheres do Sicoob Maxicrédito e em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, desde 2013 a Cooperativa realiza o Universo Feminino. O evento tem crescido a cada ano e em suas três edições já reuniu cerca de 600 participantes. O evento trata sobre diversos assuntos, entre eles palestras motivacionais e temas como saúde e família.. Projeto Corporativo Universo Feminino.

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2015

mio Cooperativa do Ano, promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Em 2015, também recebeu o Prêmio Empresa Cidadã, na categoria Participação Comunitária, através da Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing de Santa Catarina (ADVB/SC).


Ônibus que vira sala de aula Recentemente, a Maxicrédito lançou o Ônibus Institucional, com o objetivo de estar presente nos eventos da comunidade com um espaço exclusivo. O ônibus, que não apenas serve de espaço para negociações, também atua como uma sala de aula itinerante.

Sicoob Maxicrédito também apoia projetos sociais Oratória nas Escolas A Maxicrédito apoia, desde 2013, o projeto da JCI Chapecó, Oratória nas Escolas. Com temas voltados para questões da sociedade, o concurso envolve mais de dois mil alunos do 7º e 8º anos do Ensino Fundamental das escolas de Chapecó. O objetivo principal da campanha é promover uma reflexão sobre assuntos relacionados aos meios onde vivem, através da prática da oratória.

Projeto Oratória nas Escolas.

Apoio ao Gapa

Ônibus Institucional.

Doação de sangue O setor de Recursos Humanos organiza desde 2013 a doação de sangue com colaboradores da Maxicrédito. A ideia é tornar a doação uma prática comum entre os funcionários, seus familiares e amigos, fazendo com que se torne um ato de solidariedade e que o voluntariado também esteja presente na equipe de trabalho.

Apoio ao Gapa.

Programa Viver O Programa Viver é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 1993, em Chapecó e que, desde então, atende

O Sicoob Maxicrédito também apoiou um projeto do Gapa Chapecó (Grupo de Apoio à Prevenção da AIDS), que trabalhou com jovens do Ensino Médio o tema “Faça parar o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes”, com o objetivo de atender 2,5 mil pessoas que fazem parte da comunidade escolar nos municípios de abrangência da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Chapecó. Através de palestras e sensibilização, o grupo de voluntários do Gapa quer reforçar a importância de denunciar casos de abusos para tentar evitar novas vítimas.

anualmente cem crianças e adolescentes através de atividades educativas, culturais e recreativas de âmbito social.

Doação de sangue.

Programa Viver. 2015 [ Cooperativas

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Ação Social

Unimed SC Instituto Unimed Santa Catarina

A

Unimed SC busca fortalecer seu compromisso com a sustentabilidade por meio do seu Instituto, uma instituição sem fins lucrativos que hoje tem o reconhecimento de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). O Instituto Unimed Santa Catarina tem como finalidade o estímulo e a promoção de iniciativas e trabalhos de caráter educacional, social e ambiental. Sua maior atuação no Estado está ligada a dois programas: Esporte Comunitário e Viver Bem na Escola.

O Instituto Unimed é uma instituição sem fins lucrativos que tem o reconhecimento de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público).

O esporte é um veículo para a educação.

Esporte Comunitário O Esporte Comunitário tem como finalidade promover atividades esportivas para crianças e adolescentes, visando à saúde, ao bem-estar e ao exercício da cidadania. Além de promover o esporte entre crianças de famílias de baixa renda, o Instituto Unimed SC dissemina práticas de prevenção à saúde por meio de atividades educativas, com orientações e palestras para os alunos e seus familiares. O esporte é um veículo para a educação, a sua prática implica a absorção de valores fundamentais como respeito ao próximo, regras de civilidade e convivência, disciplina e muitos outros. O programa Esporte Comunitário tem apoio financeiro do Governo Federal por meio da Lei de Incentivo ao Esporte – Lei nº 11.438/2006 –, que permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do Imposto de Renda Devido em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. O Instituto Unimed Santa Catarina, desde o ano de 2011, vem trabalhando com a inscrição do Programa Esporte Comunitário na lei de incentivo e tem conquistado muitas aprovações ao longo desse período. 92 [ Cooperativas ]

2015

No ano de 2015, duas filiais do Instituto estão utilizando o recurso captado no ano de 2014. No total, são R$ 192.487,77 investidos no Programa, que acontecem em Jaraguá e Videira, na modalidade futebol e karatê. Em 2015, foram aprovados nove projetos inscritos no ano de 2013, sendo no total R$ 673.952,26 de recursos levantados junto ao imposto de renda dos cooperados das Unimeds.

Em 2015, foram aprovados nove projetos inscritos no ano de 2013.


Viver Bem na Escola O Viver Bem na Escola tem o objetivo de promover ações educativas para a prevenção e promoção da saúde e da qualidade de vida junto a comunidades escolares. O Programa busca proporcionar aos estudantes aprendizagens significativas, que ultrapassem os muros da escola e sejam incorporadas na

rotina familiar por meio de uma postura investigativa e curiosa diante dos fatos, desafiando-os a construir conceitos sobre qualidade de vida e a refletir sobre a importância de suas escolhas para uma vida mais longa, saudável e feliz.

O Programa Viver Bem na Escola tem o objetivo de promover ações educativas para a prevenção e promoção da saúde e da qualidade de vida junto a comunidades escolares.

Ministério do Esporte e FIA (Fundo da Infância e Adolescência) Um dos diferenciais da atuação do Instituto Unimed SC é a possibilidade de captação de recursos via incentivos fiscais. Seus programas sociais são cadastrados no Ministério do Esporte e/ou no FIA (Fundo da Infância e Adolescência), assim é possível a captação de recursos via Lei de Incentivo ao Esporte e Conselhos Municipais do Fundo da Criança e Adolescente. A finalidade principal do Instituto é estimular a promoção de iniciativas e o trabalho de natureza social, cultural, educacional, ambiental e de pesquisa na área da saúde.

O Instituto Unimed tem por missão “Contribuir para o desenvolvimento e a qualidade de vida no Estado de Santa Catarina através de ações e projetos com foco na Responsabilidade Sociocultural, Sustentabilidade, Educação e Pesquisa na área de Saúde”.

Estímulo à promoção de trabalhos sociais, culturais, educacionais, ambientais e de pesquisa na área da saúde.

Para mais informações: instituto@institutounimedsc.org.br 2015 [ Cooperativas

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Ação Social

Cooperalfa A maior copa agrícola brasileira: 7ª Copa Alfa

Um evento para aproximar as pessoas através do esporte.

O

maior objetivo da competição, considerada o maior evento de esporte amador agrícola do Brasil, é promover a aproximação das pessoas através do esporte. “Ampliar a participação e a valorização do ser humano de todas as idades no convívio rural”, declarou Élton Stormovski, assistente comercial e coordenador da Copa.

A Copa Alfa é considerada o maior evento de esporte amador agrícola do Brasil.

94 [ Cooperativas ]

2015

“A política brasileira deveria seguir o mesmo rumo do esporte saudável e disputado com ética. Somente assim teríamos um país mais plausível e digno de respeito. Pratiquem ou gostem de esporte para que a vida se torne mais leve e nós todos possamos ser mais felizes”, destacou Romeo Bet, presidente da Cooperalfa.


Solenidade de abertura.

A maior do Brasil A Copa Alfa 2015 se tornou a maior do Brasil do ano, envolvendo apenas agricultores e familiares em atividades esportivas, com 8 mil atletas. Em participações, são 12.700 pessoas (convidados, torcidas, funcionários e organizadores). Até 2013, no gênero, a Copa Alfa era a segunda maior do País. Na sua frente, estava uma cooperativa do Paraná, este ano ultrapassada pela força integrativa de uma cooperativa catarinense, que tem em sua base econômica 76% de pequenos e médios agropecuaristas. Os vencedores ganharam troféus e medalhas, além de viagem técnico-turística para algum lugar do Brasil. A Cooperalfa conta hoje com 16.900 famílias associadas e 2.880 funcionários. É uma sociedade-empresa que tem atualmente 23 atividades econômicas, “o que nos dá equilíbrio financeiro”, diz seu presidente, Romeo Bet, e busca incessantemente a solidez nos negócios e a evolução do quadro social. A Bayer contribuiu financeiramente para a construção do terceiro campo de futebol 7 (grama sintética) na Associa-

ção Atlética e Recreativa Alfa – AARA, em Linha Monte Alegre, Chapecó (SC) O presidente da Cooperalfa, Romeo Bet (em pé), recomendou aos profissionais de imprensa que continuem ajudando a “mostrar o verdadeiro Brasil para a sociedade”.

A Copa Alfa 2015 se tornou a maior do Brasil este ano, envolvendo apenas agricultores e familiares em atividades esportivas, com 8 mil atletas. Em participações, são 12.700 pessoas (convidados, torcidas, funcionários e organizadores).

Romeu Bet: “Vamos mostrar o verdadeiro Brasil para a sociedade”. 2015 [ Cooperativas

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Ação Social Superação a toda prova Na solenidade de encerramento da 7a Copa Alfa, em Linha Monte Alegre, Chapecó, um minuto de silêncio em homenagem póstuma ao associado da Alfa Leodir Scheibel, de Xaxim –SC, que faleceu dia 23 de outubro. Também teve show com o humorista João Kuiudo, musical com a dupla Jorge & Léo, de Palmitos – SC e almoço servido pelo Restaurante Industrial, tudo preparado com muito carinho para os atletas e familiares. Desde abril de 2015, muita água rolou, e muitos lances, dores musculares, contusões, chutes na canela e jogadas de mestre nos campos, mesas e canchas até chegar na grande final da Copa Alfa 2015, dia 8 de novembro, na sede da AARA em Chapecó, competição transformada no maior evento de esporte amador agrícola do Brasil, com a participação superior a oito mil atletas de futebol, canastra e truco, totalizando 13 mil participações (associados, familiares, organizadores e funcionários) nas três fases de disputa: filial, regional e final.

“Uma copa que entrou para a história e muito nos orgulha pelo seu poder de mobilização e, acima de tudo, de aproximar pessoas de bem através do esporte”, declarou o presidente da Cooperalfa, Romeo Bet.

Gerente Alcidir Andolfato comemorando o 1º lugar da Categoria Bocha Masculina.

“O esporte é uma forma de levar lazer para as comunidades, despertar o espírito de equipe, a confraternização e, acima de tudo, o contato real entre as pessoas. Além de oportunizar momentos de lazer e descontração, a Copa Alfa deve servir de inspiração para a forma de administrar a propriedade, com determinação, estratégia e disciplina,” destaca o 10 vice-presidente da Cooperalfa, Cládis Jorge Furlanetto.

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2015

Pais e filhos, campeões na mesma mesa Pela primeira vez na Copa Alfa, os jogos de mesa (canastra e truco mistos) foram muito disputados e tiveram repercussão extremamente positiva entre os associados. Cada jogada era motivo de vibração. Os empolgados jogadores de truco faziam vibrar a sala de jogo de mesa. Haja garganta. E a paciência e persistência dos “canastreiros” surpreendia. Tanto na categoria truco como na canastra, as duplas campeãs eram formadas por pais e filhos.


Recorde na cobertura jornalística

Momentos 7ª Copa Alfa

O número de veículos de comunicação que cobriu jornalisticamente a Final da Copa na AARA em Chapecó, dia 8 de novembro, chegou a 40 entre jornais, revistas, TVs, emissoras de rádio AMs e FMs, além de sites e agências de notícias. O sistema de transmissão, com internet de alta velocidade proporcionada pela Cooperalfa, garantiu segurança em tempo real nas alocuções.

Resultados finais Copa Alfa 2015 de 8 de novembro na AARA Futebol Suíço Sênior: Regional Coronel Freitas/Filial Nova Erechim. Regional Xaxim/Filial Xaxim. Regional Quilombo/Filial Vila Gaúcha. Futebol Suíço Livre: Regional Chapecó/Agropecuária Matriz. Regional Coronel Freitas/Filial Coronel Freitas. Regional São José do Cedro/Filial Guarujá do Sul. Bocha Masculina: Regional Xaxim/Filial Faxinal dos Guedes. Regional Coronel Freitas/Filial Tarumanzinho. Regional Chapecó/Filial Agropecuária matriz. Bocha Feminina: Regional Xaxim/Filial Xaxim. Regional São José do Cedro/Filial Paraíso. Regional Coronel Freitas/ Filial Tarumanzinho. Truco Misto: Regional de Xaxim/Anita Garibaldi. Regional Campo Erê/filial Rio Verde (PR). Regional Canoinhas/Filial de Major Vieira. Canastra Mista: Regional Coronel Freitas/Filial de Jardinópolis. Regional Águas de Chapecó/filial de Planalto Alegre. Regional Chapecó/Filial de Alto da Serra. 2015 [ Cooperativas

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Escolano Campo CADERNO ECOLA NO CAMPO - COOCAM - OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2015


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Editorial Em se plantando, tudo dá

É

tempo de colheita, de fartura de boas ações e de safra cheia de resultados na semeadura feita pelo Projeto Escola no Campo ao longo dos seus 12 anos de realização através da Cooperativa Agropecuária Camponovense – Coocam, em parceria com a Syngenta, na região de atuação da Cooperativa.

Digo isso, porque passado todo um período de plantio, em que o projeto foi cuidado e regado com esmero e afinco por àqueles que tinham por missão operacioná-lo dentro da Coocam, hoje ele rende bons frutos. Frutos sadios e pujantes, baseados em uma parceria de fidelidade, credibilidade e responsabilidade como a que alimentamos há anos com a Syngenta, a criadora do Projeto Escola no Campo, e também com cada um dos municípios e unidades escolares que atendemos ao longo desses 12 anos de história. Por nossas mãos passaram mais de 7 mil agentes ambientais, que receberam por todo o ano de trabalho que executaram conosco, atenção e solicitude por parte desta cooperativa que não apenas lança a ideia para os municípios e escolas, mas que além de tudo, preocupa-se em levar para cada uma das unidades escolares a estrutura necessária, o material necessário, pessoas capacitadas e qualificadas para tratar de um tema tão relevante e vital nos dias de hoje: a formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades e seus papeis frente a preservação ambiental. Somos orgulhosos por, junto com a Syngenta, ter galgado trajetória tão perfeita e produtiva perante este projeto. Somos orgulhosos por ver campanhas de preservação ambiental criadas pelos alunos e que ultrapassaram muros escolares, por ver hortas escolares, caseiras e comunitárias cultivadas com tamanha dedicação por cada um desses agentes, por perceber nas crianças e em seus professores a preocupação em, assim como nós da Coocam, fazer o melhor por esta causa pertinente, atual e nossa. Sim, de cada um de nós! Neste caderno especial, focado no Projeto Escola no Campo vocês verão parte do nosso trabalho... do trabalho da equipe da Coocam e da Syngenta, do trabalho dos profesores, diretores, secretários de educação, mas em especial, o trabalho de cada aluno e da comunidade que eles envolvem nas belas iniciativas que criam. Boa leitura!

João Carlos Di Domênico Presidente da Cooperativa Agropecuária Camponovense

Expediente

Artigo Educando para o campo Projeto Escola no Campo não é um projeto que percorre apenas os estados do Sul do Brasil. Iniciado a partir de uma parceria entre a Syngenta com o Governo do Estado de São Paulo, o projeto teve seu início naquela localidade no ano de 1991. Em Santa Catarina, especificamente na região meio oeste, no município de Campos Novos e arredores, este projeto está em sua 12ª edição. No cenário nacional, o projeto Escola no Campo já formou mais de 400 mil alunos, dos quais, 7 mil são provenientes do projeto executado através da parceria entre a Syngenta e a Cooperativa Agropecuária Camponovense – Coocam. Neste ano de 2015, os municípios de Abdon Batista, Brunópolis, Celso Ramos, Fraiburgo, Lebon Régis, São Cristovão do Sul, Vargem, Zortéa e Barracão, no Rio Grande do Sul são os participantes, envolvendo mais de 500 alunos e 70 professores em 16 unidades escolares. A principal justificativa do desenvolvimento do Projeto Escola no Campo na região, esta diretamente ligada à exploração agrícola, já que todos os municípios envolvidos dependem, quase que exclusivamente da agricultura. A região de Campos Novos por exemplo, é conhecida no Estado como uma região de alta tecnificação agrícola, já os municípios de Abdon Batista, Celso Ramos e Lebon Régis, dentre outros, são municípios onde a maioria da população é formada por pequenos produtores que residem ou atuam em área rural familiar. O projeto, que é desenvolvido em parceria entre a Syngenta e a Cooperativa Agropecuária Camponovense, conta com o apoio da Fundação Abrinq, que anualmente fornece todo o material didático as escolas e alunos participantes. A iniciativa conta ainda, com o apoio das secretarias municipais de educação e prefeituras municipais, e tem como objetivo maior educar os alunos da zona rural conscientizando-os quanto à importância da preservação do meio ambiente, incentivando a produção de alimentos em maior quantidade e com qualidade, e ainda transmitir esta mesma mensagem para seus familiares. Dessa forma, a Syngenta pretende preparar uma futura geração com o espírito de proteção ao meio ambiente, de zelo para com a zona rural, desenvolvendo em cada um daqueles que são tocados pela iniciativa, o sentimento de orgulho de pertencer ao meio rural. Esse é o foco, este é o motivo de ser, de realizar!

O

Fernando Bertolo Representante Técnico de Vendas Syngenta

Caderno “Escola no Campo” é uma produção do Jornal O Celeiro

Produção e Textos: Camila Bebber Gomes, Assessora de Comunicação Coocam Projeto Gráfico e Diagramação: Wilhiam Rodolfo Peretti Revisão: Antonia Claudete M,artins Colaboração: Cristiane Moro – Coordenadora do Projeto Escola no Campo da Coocam e Cristina Bilck – Engenheira Agrônoma Coocam Foto da Capa: Felipe Götz, Fotos: Camila Bebber Gomes, Divulgação das Unidades Escolares

Caixa Postal: 96 - Cep: 89620-000 Fone: (49) 3514-0597 - Rua: São João Batista, 131, 1º Andar - Centro - Campos Novos-SC Contato: Redação: redacaooceleiro@gmail.com - Comercial: oceleirocomercial@gmail.com

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Esse é o nosso universo Doze anos de trajetória e mais de 7 mil crianças atendidas Projeto Escola no Campo já percorreu treze municípios da região de atuação da Coocam em seus doze anos de desenvolvimento ma iniciativa que começou pequena, tímida, porém muito comprometida com o objetivo de modificar a realidade atual quanto ao comprometimento das novas gerações com o meio ambiente tem rendido bons frutos a Cooperativa Agropecuária Camponovense e a Syngenta, promotoras do Projeto Escola no Campo na região de Campos Novos. Ao longo dos doze anos de atuação e parceria entre a cooperativa e a multinacional, o projeto já passou por 13 municípios da região, nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e soma mais de 7 mil crianças atendidas diretamente com a formação de agentes ambientais. Outras tantas fazem história no projeto, já que a iniciativa há muito tem gerado envolvimento das unidades escolares e não apenas dos 5º anos, a quem o projeto se destina. Em recursos, o projeto já contabiliza mais de R$ 500 mil em investimentos, isso sem contar o material didático utilizado, formatado pela Fundação Abrinq, que é disponibilizado anualmente sem nenhum custo para as escolas através da Syngenta. Além disso, a Coocam e Syngenta tem levado o projeto Escola no Campo para fora dos muros escolares e com a ajuda das unidades escolares envolvidas tem criado bons projetos que atendem a comunidade como caminhadas e campanhas ecológicas de conscientização, programas de rádio voltados para a conscientização ambiental, campanhas de arrecadação e separação do lixo, oficinas de produção de sabão e artesanato com recicláveis.

U

PEC em Números

12 anos de atuação

02 instituições envolvidas: COOCAM E SYNGENTA 7 mil crianças formadas como agentes ambientais Mais de 800 professores, diretores e secretários municipais envolvidos diretamente R$ 500 mil em recursos investidos pela Coocam 13 municípios atendidos

Municípios que o Projeto Escola no Campo já atuou.

Lebon Régis Frei Rogério Campos Novos Ibiam

Fraiburgo

São Crsitóvão do Sul Curitibanos Abdon Batista Brunópolis Vargem Celso Ramos

Barracão/RS Zortéa

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Nossas ações, nossas iniciativas Ao longo desse ano de trabalho, diversas boas ações foram sendo criadas nas escolas e atingindo as comunidades dos municípios participantes do Escola no Campo. Aqui, um breve resumo de tudo de bom que foi realizado pelos municípios, demonstrando que engajamento e boa vontade são as palavras chaves para realização de grandes feitos! Acompanhe!

Celso Ramos Explorando espaços agrícolas Os alunos participantes do Projeto Escola no Campo de Celso Ramos neste ano de 2015, puderam ver de perto como Seu Ênio Lorenzi, um produtor rural da região, manuseias os agrotóxicos que utiliza em sua lavoura, e como armazena as embalagens vazias até que seja dado o destino correto a cada uma delas. Na ocasião, os alunos puderam tirar suas dúvidas e ver na prática a aplicabilidade dos conteúdos estudados na apostila utilizada por eles durante todo o ano letivo.

Projeto Escola para Todos

E os alunos do 5º ano da Centro Municipal de Ensino Rafaela Suppi, de Celso Ramos, espalharam conhecimento sobre a preservação ambiental neste ano de Projeto Escola. Entre as ações desenvolvidas com a comunidade, uma delas chamou a atenção. Foi o programa de rádio veiculado através da Rádio Amizade - 104.9, feito pelos próprios alunos, com o objetivo de informar a população sobre a importância de cuidar do meio ambiente e a responsabilidade que cada um tem perante esta causa. Utilizando o espaço da rádio e a sua penetração no município, os alunos deram dicas de preservação, explicaram as ações propostas nos municípios e repartiram a responsabilidade com cada morador do município.

Brunópolis

Era uma casa muito engraçada... Seguindo o plano de ação proposto pela Escola Padre Bruno, do município de Brunópolis, os alunos construíram uma “casa ecológica”. No estilo enxaimel, típico em Santa Catarina, os alunos utilizaram caixas de leite para construir a casa que é um verdadeiro sucesso nos intervalos de aula. Com direito a eletrodomésticos feitos de material reciclável, a casa teve sua área pensada e calculada nas aulas de matemática. Exemplo de reutilização, interdisciplinaridade e criatividade.

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Barracão

Vargem

De olho no lixo

O luxo do lixo

Os alunos do Projeto Escola do município de Vargem, fizeram uma

Os alunos da Escola Paulo Freire, de Barracão, enfeitaram toda a unidade escolar. Com a reutilização de materiais recicláveis que seriam descartados como lixo, eles fizeram cartazes e peças decorativas que estão embelezando todos os espaços da escola. A atividade envolveu diversas oficinas onde várias técnicas foram aplicadas. Um bom exemplo de reaproveitamento e boas idéias.

campanha muito legal! Eles recolheram todo o lixo jogado nos arredores do Grupo Escolar Municipal Padre Alberto Leopoldo Bosing. E olha que eles nem imaginavam que tanto lixo seria arrecadado. Depois da coleta das garrafas, papéis, latinhas e sacolas, eles ainda fizeram a separação adequada dos materiais e deram o destino correto a cada um deles. O meio ambiente e a população toda de Vargem agradecem!

Abdon Batista

Coletando lixo eletrônico

São Cristóvão do Sul Comida saudável para todos A Horta Escolar da Escola Helio Anjo Hortiz, de São Cristovão do Sul, deu tão certo que os alunos receberam semanalmente alimentos para levar para suas casas, além de todo o alimento que foi consumido através da alimentação escolar. Isso, fez com que a escola também incentivasse os alunos a implantar as hortas em suas residências. Através da visitação nas casas dos estudantes e de explicações práticas de como plantar, regar e cuidar, todos passaram a ter, além da horta escolar para cuidar, as suas caseiras. Foi um verdadeiro sucesso!

Os alunos do Projeto Escola no Campo, do Centro Municipal Luiz Zanchetti, de Abdon Batista, encamparam uma Campanha muito interessante em todo o município. Através da distribuição de coletores de baterias e pilhas no comércio e em todas as turmas da Escola Municipal e Estadual, eles arrecadaram volumes grandiosos de lixo eletrônico. Todo material, que foi retirado das residências sem utilidade, foi entregue na Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL de Abdon Batista, que através da Campanha de arrecadação do Lixo Eletrônico, deu destino correto a cada um deles. Esses são os coletores de cada uma das turmas da escola. Um barato não é?

Seu lixo por uma flor O Centro Municipal de Ensino Luiz Zanchett também promoveu uma troca bacana para os alunos de toda a unidade escolar no Dia do Meio Ambiente. Cada sacolinha de lixo reciclável que viesse para a escola, dava direito a uma muda de flor. Seu lixo por uma flor, você topa? As turmas do 5º ano de Abdon Batista toparam!

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Zortéa Informando para preservar O alunos do Grupo Escolar Municipal Horizonte I, que participaram do Escola no Campo neste ano de 2015, realizaram um pedágio educativo no município. Na ocasião, além das crianças portarem cartazes com dicas de preservação ambiental e alertas sobre o meio ambiente, os alunos ainda entregaram materiais de divulgação do projeto e de conscientização aos condutores que passarem pelo local. O pedágio foi realizado nas proximidades da Prefeitura Municipal e contou com a participação e envolvimento de toda comunidade.

Fraiburgo

Aprendendo a separar

Em Fraiburgo a Escola Municipal Carlos Gomes fez uma campanha de coleta de lixo reciclável. Os alunos traziam o material arrecadado nas casas para a escola e lá, aprendiam como fazer a separação adequada, inclusive fazendo a lavagem dos vasilhames e encaminhando o que é adequado para a reciclagem. O volume foi grandioso. Uma atitude simples, barata, educativa e que reflete positivamente na mudança comportamental da escola e da população. De grande valia para o projeto e para a comunidade!

Lebon Régis Economia com energia alternativa Em Lebon Régis, os alunos do 5º ano da Escola Municipal Nucleada Linha Vitória conseguiram economizar 14% de energia elétrica da Escola com uma atitude para lá de inteligente. Através da construção de um aquecedor solar reciclável, feito com garrafas pet e embalagens tetrapark que seriam descartadas, a escola consegue manter aquecida, sem gastar nenhum real, toda a água utilizada na cozinha. Além da economia gerada, sendo que a conta de luz passou de R$ 300 para R$ 260, ainda o aquecedor é objeto de visitação dos demais alunos e comunidades do município para modelo de energia alternativa. Belo exemplo!

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Nosso ano de trabalho foi assim... Ao longo do ano a Cooperativa Agropecuária Camponovense – Coocam, em parceria com a Syngenta executou diversas ações para implementação e desenvolvimento do Projeto Escola no Campo. Acompanhe algumas delas abaixo:

Buscando parcerias

Capacitando àqueles que são a voz do Projeto nas escolas

Os trabalhos iniciaram com o planejamento anual das atividades e a captação dos municípios para participação do Projeto. Em 2015, três novos municípios, que não haviam participando do Projeto Escola antes, vieram somar forças: Abdon Batista, São Cristovão de Sul e Zortéa. De acordo com a coordenadora do Escola no Campo, Cristiane Aparecida Moro, a equipe do projeto mapeia municípios que tenham na atividade agrícola a base da economia. “Buscamos municípios e realidades que estejam inseridas dentro da proposta do projeto, de valorização ao homem do campo e preservação ambiental”, explicou.

Teatro na escola Através do teatro “Casos e Acasos”, apresentado pela Cia de Teatro Piliquinha, e promovido pela Coocam e Syngenta, os mais de 500 alunos participantes dessa edição do PEC puderam, de uma forma lúdica e envolvente, entrar em contato com importantes agentes ambientais, como a Chapeuzinho Camélia Flores, o Super Tudão, o Porquinho Lama Chiqueiro e o Lobo Mau Moita Moitinha. Através da arte e das brincadeiras a preservação ambiental e a responsabilidade que cada um tem, perante esta causa, foi evidenciada.

Um Giro pelas hortas escolares

Os professores e diretores das escolas participantes passaram por uma capacitação com as equipes da Fundação Abrinq e da Coocam focada em debater boas iniciativas e fomentar planos de trabalho para serem executados neste exercício. “A capacitação é

um momento importante, onde podemos pensar o projeto, debater ideias e buscar iniciativas que estão dando certo ao longo desses anos, como a horta escolar, projetos de reciclagem e reutilização do lixo.”, explicou a engenheira agrônoma da Coocam, Cristina Bilck.

Avaliações Escolares As avaliações escolares são feitas com o intuito de verificar o que foi trabalhado e posto em prática em cada unidade escolar, e ainda o beneficio que foi gerado para a comunidade em que esta escola está inserida. Além de catalogar cada ação o vôo do conhecimento é aplicado aos alunos, e eles voam longe, demonstrando que aprenderam tudo!

Projeto Escola no Campo na mídia

As hortas escolares partem do princípio da cooperação entre os alunos e ainda de estender esse conhecimento para suas casas e comunidades onde estão inseridos. E isso acontece mesmo. Belas hortas escolares, caseiras e comunitárias, suspensas, em pneus, e tantas outras cultivadas em belos espaços.

E por duas vezes neste ano o projeto escola foi destaque no Canal Rural. Através de matérias demonstrando o envolvimento dos alunos, os benefícios e aprendizado que o Projeto gera, o Cooperativismo em Notícia mostrou o belo trabalho que é feito na região.

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8 Celso Ramos é o vencedor do Projeto Escola no Campo 2015 Pelo segundo ano consecutivo, o município ganha a primeira colocação no projeto

Com o somatório das pontuações obtidas através da média do vôo do conhecimento, as avaliações escolares das ações realizadas na escola e na comunidade e a apresentação da tarde da última quarta-feira (04), quando aconteceu o encerramento do Projeto Escola no Campo, edição 2015, o município de Celso Ramos ficou em 1º lugar com 9,54 pontos. O evento aconteceu no Galpão Criolo, em Campos Novos, e contou com a participação dos nove municípios que participaram do projeto e das mais de 550 crianças envolvidas nessa edição. Pela primeira colocação, Celso Ramos recebeu o prêmio de R$ 2 mil reais, oferecido pela Coocam e Syngenta, muito conhecimento obtido e boas ações disseminadas. Ações inovadoras e de sustentabilidade, que foram executadas pelos alunos do Centro Municipal de Ensino Rafaela Suppi, como programas de rádio gravados para conscientizar a comunidade, revitalização do espaço escolar, revitalização do bosque ao lado da Escola, visita a produtores rurais e ainda a implantação de cinco hortas comunitárias em cinco localidades do município, renderam ao município também, a premiação pelas melhores ações realizadas em âmbito escolar.Premiação essa, que foi divida com o município de Brunópolis, também destaque nessa categoria devido a implantação de ações de conscientização comunitárias, a construção da casa sustentável, trabalhos de monitoramento e controle de energia elétrica e água nas casas dos alunos e hortas e jardins escolares. Cada município ganhou R$ 250,00 como premiação. Além destes, foi premiada na quarta-feira, o município de São Cristovão do Sul, que foi apontado pelos jurados como a melhor apresentação artística da tarde. Utilizando figurinos feitos de matéria reciclável, e ainda muito verde e produtos

produzidos na horta escolar em seu cenário, a escola trouxe para os presentes lições de preservação ambiental através da arte. “As apresentações desta tarde foram muito boas. Através do empenho das escolas em construir figurinos e cenários feitos a partir de material reciclável, e trazer mensagens de preservação, consciência e valorização do agricultor e do meio ambiente, é possível perceber que todas elas estão de fato envolvidas com a temática.”, disse a coordenadora do Escola no Campo da Coocam Cristiane Aparecida Moro. De acordo com o presidente da Coocam, João Carlos Di Domênico, é uma honra promover um encontro onde se vê tanta consciência ambiental e responsabilidade incutido no comportamento de crianças tão pequenas. “A Coocam e a Syngenta realizam o trabalho para conquistar exatamente o resultado que obtemos todos os anos, escolas, alunos, famílias e comunidades modificadas frente à responsabilidade ambiental e fazendo a sua parte no local que ocupam neste mundo. É assim que acreditamos dar certo, e assim que fazemos em nossa instituição.”, disse emocionado. O projeto Escola no Campo é um projeto educacional, com cunho ambiental, realizado pela Cooperativa Agropecuária Camponovense – Coocam, em parceria com a Syngenta já há 12 anos. Ao longo das edições, 7.500 agentes ambientais já foram formados pela iniciativa que atua em cidades de abrangência da Cooperativa. No ano de 2015 foram nove municípios envolvidos – Abdon Batista, Barracão, Brunópolis, Celso Ramos, Fraiburgo, Lebon Régis , São Cristovão do Sul, Vargem, Zortéa - e 16 unidades escolares municipais participantes.

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memória

COOPER A1

82 ANOS DE COOPERATIVISMO

Cooperativa com sede em Palmitos (SC) completou mais um aniversário de fundação no dia 1º de outubro de 2015

LINHA DO TEMPO

Principais fatos históricos 1844 – Criação da primeira cooperativa

A primeira sociedade cooperativa do mundo foi fundada na Inglaterra, na cidade de Rochdale, em 21 de dezembro de 1844, com o nome “Rochdale Equitable Pioners Society Limited”. Foi criada por 28 operários tecelões.

1933 – Fundação

Em Palmitos, então distrito de Chapecó, nascia a primeira cooperativa agropecuária formal de Santa Catarina, a Sociedade Cooperativa Mista Palmitos. Foi idealizada pelo engenheiro agrônomo alemão Otto Erich Winckler e outros sete agricultores, que buscaram, através do cooperativismo, unir forças para enfrentar e suprir os problemas de consumo e de produção enfrentados na época.

Iniciou-se a colonização do Oeste de Santa Catarina por famílias de imigrantes europeus, a maior parte descendentes de alemães e italianos. Pequenas colônias de terra foram formadas para agricultura de subsistência.

Início da colonização de Palmitos, na década de 1920. Formação de Colônias de terras às margens do Rio Uruguai.

106 [ Cooperativas ]

2015

1935 – Primeiro Armazém

Em 8 de maio de 1935, menos de dois anos após sua constituição, a Cooperativa inaugurou seu primeiro armazém, com capacidade para armazenar oito mil arrobas (120 toneladas) de fumo.

O primeiro armazém foi construído pelos próprios associados. O local é próximo onde hoje é sediada a Cooper A1.

Tecelões de Rochdale, Inglaterra, fundaram a primeira cooperativa em 1844.

1920 – Colonização do Oeste de Santa Catarina

Otto Erich Winckler, fundador da cooperativa.

Palmitos, na década de 1930. Local onde hoje está a sede da Cooper A1.

1933 – Primeiro Estatuto Social

Com a formação de núcleos de etnias e tradições europeias, antes da Segunda Guerra Mundial, só se falava alemão ou italiano na região. Por isso, o primeiro Estatuto Social da cooperativa foi escrito em português e “traduzido” para o alemão.

Cópia do primeiro Estatuto Social que regia o funcionamento da cooperativa.

1940 – Subsistência

A cooperativa vendia os produtos de maior expressão da época, fumo, banha e mel, a comerciantes do Rio Grande do Sul. Em contrapartida, recebia mercadorias para comercialização de produtos que não eram produzidos na região, como querosene, sal e tecidos.

A Cooperativa na década de 1940 e o escoamento da produção de fumo, que era a atividade mais significativa entre os primeiros associados.


1970 – Desenvolvimento

Como uma empresa cooperativa considerada do tipo familiar, atendida pela família do próprio presidente, em algum tempo eram abertos postos em comunidades, dando os primeiros passos para se tornar uma importante força propulsora do desenvolvimento econômico e social em sua área de atuação.

Na década de 1970, a Cooperativa inaugurou um novo armazém em Palmitos, com a presença dos associados e comunidade. O local é o mesmo onde está localizado o atual armazém.

1976 – Primeira fusão: a criação da Cooperarco

Após 43 anos de funcionamento, a Cooperativa Agrícola Mista Palmitos fez sua primeira fusão, com a Cooperativa Agropecuária de Mondaí. Surgiu, então, a Cooperativa Regional Arco Íris Ltda., que atuou nos municípios de Palmitos, Caibi, Mondaí, Riqueza e Iporã do Oeste por 24 anos.

2000 – União e força: Cooper A1

Após pouco mais de duas décadas de Cooperarco, buscou-se mais força e maior escala de produção, e no ano de 2000 concretizou-se a fusão com a Cooper Santa Lúcia, de Descanso, surgindo, então, a Cooperativa A1 (Cooper A1).

Prédio da Cooperlúcia, em Descanso, antes da fusão que originou a Cooper A1.

2004 – Cooper A1 em solo gaúcho

A Cooperativa avançou fronteiras abrindo filiais na região do Alto Uruguai do Rio Grande do Sul. Inicialmente, em Planalto e Rodeio Bonito. Em 2005, em Erval Seco, em junho de 2008 em Novo Tiradentes e, posteriormente em Alpestre e, em 2015, em Vista Gaúcha.

Inauguração da unidade em Planalto, RS, em 2004. A Cooper A1 entrou em solo gaúcho e foi conquistando a confiança da comunidade regional.

2003 – Incorporação da Cooperita

A Cooper A1 incorporou a Cooperativa Agropecuária de Itapiranga (Cooperita), com o qual, a partir de então, passou a contar com unidades em 11 municípios em Santa Catarina: Palmitos, Caibi, Riqueza, Mondaí, Iporã do Oeste, Descanso, Santa Helena, Belmonte, Itapiranga, São João do Oeste e Tunápolis.

Cooperativa em Mondaí logo após a fusão que criou a Cooperarco.

Marca da Cooperarco: arco-íris e pinheiros, símbolos do cooperativismo.

Inauguração do prédio da Cooperita em Cristo Rei em 1986. Cooper A1 unidade de Itapiranga, logo após a incorporação. 2015 [ Cooperativas

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opinião Marcos A. Bedin

Comunicação, um direito coletivo

A

comunicação, antes de uma prerrogativa de quem exerce cargos na Administração Pública, é um dever constitucional do governante para com a sociedade. Se, por um lado, assiste-lhe o direito de utilizar os instrumentos estatais para “vender” suas ideias, planos e projetos para a sociedade, cabe-lhe o dever inarredável de – através da informação – prestar cotidianamente contas à sociedade. Como bem notou Torquato Neto, a comunicação pública no Brasil passa pela questão mais geral da administração nos órgãos públicos, sendo sua fragilidade uma decorrência da precariedade das estruturas públicas. Entretanto, o cenário de inovação institucional democrática, com a criação dos mais diversos fóruns que agem no aparelho estatal, possibilita a participação da sociedade civil na formulação e execução de políticas públicas e propõe um desafio à administração da comunicação organizacional estratégica. Partimos do pressuposto de que toda organização humana requer o concurso da comunicação para existir, viabilizar-se e atingir seus objetivos. Conceber uma organização e implantá-la significa conceber e criar fluxos de comunicação. Esse princípio aplica-se às estruturas estatais das três esferas do Poder Público: Município, Estado e União Federal. A comunicação governamental passou, nas últimas décadas, a assumir um papel cada vez mais estratégico para o futuro das administrações públicas. Com a evolução da consciência política do cidadão, redemocratização da sociedade e aumento da capacidade de exigência e reivindicação do cidadão brasileiro, a comunicação deixou de ser uma concessão do governante para ser uma ferramenta de gestão pública. A natureza do ente estatal determina maior ou menor necessidade comunicacional. Por exemplo, a Presidência da República tem maiores necessidades comunicacionais que a Administração de um município. Aliás, os municípios são, atualmente, os grandes demandantes da comunicação social. A partir da promulgação da Carta Constitucional de 1988, os municípios foram definitivamente elevados à condição de entes federativos, passando a gozar de maior autonomia política e administrativa. Em decorrência deste novo status, assumiram uma série de atribuições e de funções que, anteriormente, se circunscreviam à esfera do Estado federado ou da União Federal. A configuração deste novo quadro institucional levou à constatação de que a maioria dos municípios não tinha capacidade técnica e competência gerencial para responder aos novos encargos, em face da complexidade e da amplitude dessas responsabilidades estatais. São exemplos marcantes dessas dificuldades os processos de municipalização da saúde, da agricultura, da educação, etc. As novas responsabilidades das administrações municipais resultaram em novas demandas comunicacionais. Tornou-se necessário estabelecer (se ainda não havia) ou aperfeiçoar os instrumentos de comunicação e de interação entre os governos municipais e as populações de cada comunidade. Torna-se, pois, imperativo de governabilidade o exercício de práticas comunicacionais eficazes que sintonizem as ações de governo com as mais autênticas e legítimas aspirações, sem o que o Governo se afastará irremediavelmente de seu desiderato social. Nas esferas dos municípios, dos Estados ou da União Federal, o Poder Público adota os princípios da comunicação organizacional em face da crescente ampliação da participação civil sob um modelo deliberativo. Esse fenômeno põe em questão os dispositivos de comunicação tradicionalmente utilizados pelos departamentos e assessorias especializados, baseados na difusão massiva de informações para grandes públicos, e passa a incorporar também a demanda por uma comunicação dirigida a públicos específicos,

108 [ Cooperativas ]

2015 2014

que não apenas dê contas aos cidadãos das realizações do poder público, mas fomente a participação e informe as discussões de temas publicamente relevantes. O termo comunicação organizacional, além de abranger todo o espectro das atividades comunicacionais, apresenta maior amplitude, aplicando-se a qualquer tipo de organização social (empresa pública ou privada, instituições, entidades sem fins lucrativos, etc.), não se restringindo ao âmbito das empresas. De acordo com Kunsch, a comunicação organizacional compreende o conceito amplo do conjunto das diferentes modalidades comunicacionais que ocorrem dentro das organizações, a saber: a comunicação institucional, a comunicação mercadológica ou comunicação de marketing, a comunicação interna e a comunicação administrativa. Autores têm estudado a comunicação no contexto das administrações públicas, revelando seu importante papel na conscientização dos cidadãos para com as ações públicas. Dentro dessa perspectiva, a comunicação organizacional surge para dar conta da complexidade da comunicação não só das empresas, mas das administrações públicas, instituições sem fins lucrativos, entre outros. Além disso, o conceito de comunicação na administração pública reforça a necessidade de esclarecimento e comprometimento dos servidores públicos para a plena eficácia da gestão pública. Soma-se a isso a preocupação com a transparência no processo de comunicação na administração pública. Outro aspecto a ser analisado refere-se à implantação de estruturas de ouvidoria. Lamentavelmente, a comunicação não é vista como uma política – a exemplo da saúde e da educação –, mas apenas como um instrumento a serviço do gestor e seu governo, que é transitório. Torquato analisou esse aspecto quando estudou a linguagem, a estrutura, o perfil profissional e o planejamento que sustentam a comunicação do Poder Público. Na linguagem, ocorre o predomínio das pessoas sobre os fatos, a exagerada exaltação louvadora e laudatória, a ausência de relações entre os fatos, deficiência interpretativa e canibalização da instituição pela fonte. As estruturas são grandes e lentas, adotam o modelo burocrático de gestão, condenam a mídia e praticam a cooptação. O profissional é burocrático, engajado, superficial e acomodado. O planejamento é primário, carece de visão de conjunto, não contempla programas prioritários. Pela natureza institucional dos entes estatais, cuja atuação, de regra, influencia toda a sociedade ou importantes setores da coletividade, a comunicação governamental tem forte e justificável ênfase nas atividades de natureza jornalística. Conhecer as demandas da população é o primeiro ponto a ser identificado para quem pretende fazer uma boa administração. Para que isso ocorra, é necessário ter em mãos informações confiáveis na área política e administrativa a fim de que as decisões dos governantes tenham relação direta com os anseios da sociedade. Enfim, a comunicação no Poder Público deve ser tratada como prioridade de gestão, como função de governo e como política pública.

Marcos A. Bedin Jornalista, diretor da MB Comunicação e diretor regional da Associação Catarinense de Imprensa (ACI).


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