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Cordeiro Patriota diversifica produção e amplia presença no RN

Cordeiro Patriota

diversifica produção e amplia presença no RN

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Empresa potiguar com dez anos de atuação no mercado local, a Cordeiro Patriota segue investindo no aperfeiçoamento da sua cadeia de produção de cordeiros, mantendo sempre os mais altos padrões de qualidade. No entanto, não apenas isso. A Patriota também está ampliando seu mix de produtos. A linha La Castella, de embutidos artesanais premium, completou um ano e mostra que na mesa do potiguar a linguiça está cada vez mais ganhando lugar de destaque.

A linha de cortes de cordeiro da empresa é completa, e vai do carré francês (o corte mais refinado do animal) até o picado para sarapatel (uma tradição nordestina de origem portuguesa), passando pela picanha, costela, contra-filé, filé mignon, pernil, paleta, linguiça, carne para guisado e moída. Os produtos são os mais procurados no mercado e podem ser encontrados em restaurantes como Mangai, Kale do Bem, Navarro, Manary, Camarões Natal Shopping, Cicchetti, Exótica, Hotel Ocean Palace e SERHS, além de lojas como Cantinho Sertanejo, Frigoiás e supermercados como o Nordestão.

A Cordeiro Patriota domina toda a cadeia de produção, desde a criação (em fazenda na região central do Estado) até o processamento (em Santa Maria-RN). Esse é o diferencial que permite garantir a sanidade, genética, plano nutricional, bem-estar dos animais e, por fim, a precocidade (abate aproximadamente com seis meses).

“Criamos raças nativas do semiárido nordestino, de preferência cruzadas com a sulafricana Dorper, o que resulta em uma genética ideal para ovinocultura de corte. Contamos, ainda, com uma estrutura dotada das melhores práticas de bem-estar animal, sem submetê-los ao estresse” , explica Adyha Faraj, diretora de Marketing e Comunicação da Cordeiro Patriota.

Desse modo, o produto chega à mesa dos consumidores com os mais exigentes padrões de qualidade. A Cordeiro Patriota é a única empresa do Estado que tem o selo SEI/POA de ovinos, que permite a comercialização em todo Estado, e o PAS (Programa de Alimento Seguro), certificado que garante os critérios de boas práticas de fabricação quanto à segurança dos alimentos. Além disso, uma grande novidade é que a Cordeiro Patriota está prestes a obter um novo selo de inspeção, o SISBI, que a habilita a comercializar em todo o território nacional.

“A população precisa estar atenta ao que consome. Cordeiro, carneiro e ovelha não é tudo igual. É importante que os consumidores se certifiquem que o produto tenha selo de inspeção, porque o mercado informal ainda predomina com abate clandestino” , alerta Adyha. “Na Cordeiro Patriota, o consumidor pode ter a segurança de que está adquirindo cortes certificados com atestado de boas práticas de processamento de carne” .

Toda essa expertise de dez anos levou a empresa a entrar no segmento de embutidos artesanais premium com a linha La Castella, que completou um ano no mercado. Por enquanto, a linha dispõe de quatro tipos de linguiça, sendo três suínas (provolone, sertão e tradicional) e uma de frango com lemon pepper. Todas com ótima aceitação entre os potiguares.

Com a La Castella, a Cordeiro Patriota dá um passo além, não só diversificando seu mix de produtos, como oportunizando no mercado local o contato dos potiguares com embutidos saudáveis - livres de aditivos, corantes e conservantes , feitos com cortes nobres de suíno e com alto padrão de processamento. E o objetivo para 2022 é ampliar mais a produção e distribuição, fazendo com que seus produtos cheguem ainda mais à mesa dos consumidores do Estado.

FOTOS: ROGÉRIO VITAL

O pernil acompanhou molho à base do osso do cordeiro, xerém de milho e guarnição tipo ratatouille

Potiguares se abrem cada vez maispara a carne de cordeiro

Os potiguares estão cada vez mais interessados em carne de cordeiro. Antes visto com preconceito e certo ceticismo, os cortes de cordeiro estão mais presentes no cardápio doméstico, no meu dos restaurantes e hotéis locais, bem como nas prateleiras de supermercados e boutiques de carne. E muito desse movimento se deve à Cordeiro Patriota, empresa que aposta no aumento do consumo dessa proteína.

“A gente vem numa luta grande para implantar a cultura do consumo de cordeiro no Estado. Sabemos que é um desafio. No Brasil, o consumo ainda é muito baixo. Para se ter ideia, o brasileiro consome, em média, 38 kg de carne bovina por ano. A média da carne de ovino ainda não chega a um quilo” , comenta Adyha Faraj, diretora de Marketing e Comunicação da Cordeiro Patriota.

O chef uruguaio Francisco Gasteasoro, do renomado Restaurante Manary (onde foram feitos os pratos e as fotos desta reportagem), conhece bem as possibilidades da carne de cordeiro. “No Uruguai, é uma das carnes mais consumidas. É saborosa, nobre, fácil de harmonizar, não é carregada” , explica. “Vale a pena se permitir. É um produto tão nosso, sabe, aqui do RN, e com manejo super cuidadoso feito pela Cordeiro Patriota” .

Para esta matéria, Gasteasoro preparou, com exclusividade, dois pratos destacando potencial da carne. De entrada, foi feito um carré francês, o corte mais especial do cordeiro. “Separei as costelinhas uma a uma, temperei

FOTOS: ROGÉRIO VITAL

Carré francês grelhado na chapa, servido com chutney de manga, molho cítrico de ostras, molho champanhe e azeite de ervas

Pernil de cordeiro temperado com sal, pimenta e alho, levado ao forno a 180° e servido um ponto pra menos

com sal e pimenta, grelhei na chapa, servi com chutney de manga, molho cítrico de ostras, molho champanhe, azeite de ervas e polvilhei com farofinha de oleaginosas” , descreve o chef.

Como prato principal, foi preparado um pernil de cordeiro. A carne, segundo Gasteasoro, foi temperada apenas com sal, pimenta e um pouquinho de alho, depois levada ao forno para ser assada a 180° e servida um ponto para menos. Ainda no forno, o chef laqueou o pernil com uma calda que leva mel de engenho, azeite balsâmico, pimenta biquinho e açúcar. O prato acompanha molho à base do osso do cordeiro, xerém de milho e guarnição tipo ratatouille.

“Muita gente ainda associa a carne de cordeiro ao bode ou carneiro. Isso é uma confusão que só atrapalha. O carneiro é um animal velho e com aroma muito forte. É totalmente diferente do cordeiro, uma carne macia, saborosa e que também se destaca pela grande digestibilidade, carga proteica e baixa caloria. Queremos acabar com esse preconceito” , comenta Adyha, citando que a carne tem tudo para ganhar mais espaço no cardápio do dia a dia do potiguar, não ficando restrita apenas às ocasiões especiais.

Opinião que converge com o que defende Gasteasoro. “Da mesma forma que se prepara bovinos, você pode preparar os cortes de cordeiro. Cozido, assado, guisado, grelhado, braseado, qualquer forma de preparo funciona. É uma carne muito boa” , sugere o chef. “Para não perder seu sabor tão especial, indico trabalhar apenas com sal e pimenta, sem necessidade de deixar no tempero de um dia para o outro. E para harmonizar, vale muito a pena usar frutas, pera grelhada, por exemplo, ou abacaxi, maçã e manga. Também pode incluir a menta e o hortelã” .

Chef Francisco Gasteasoro, do Manary, ao lado de Adyha Faraj, diretora de Marketing e Comunicação da Cordeiro Patriota

La Castella aposta em embutidos artesanais do tipopremium

Desmistificaralinguiça.IssoéoqueaLa Castella,linhadeembutidosartesanaispremiumda potiguarCordeiroPatriota,maistemfeitonesseseu primeiroanonomercado.Experiênciaaempresa temdesobra,tantoqueaproveitousuaestruturade produçãojáconsolidadaparaapostarna charcutariaartesanaldequalidade,utilizandocarne suínaselecionada.Aideiaémostrarquealinguiçaé bemmaisqueumameraentradinhanochurrasco.

O portfólio da La Castella é composto da Linguiça do Sertão (com tempo de cura e especiarias que respeitam a tradição nordestina), Linguiça de Pernil com Provolone, Linguiça Original (feita com pernil, paleta e barriga suína) e Peito de Frango com Lemon Pepper (com blend de filés de peito e sobrecoxa de frango e toque cítrico do tempero Lemon Pepper). Os produtos da La Castella não contêm aditivos químicos nãonaturais, nem melhoradores, conservantes, corantes, emulsificantes e nem enchimentos.

A La Castella contou com consultoria do chef Welder Albuquerque. Ele explica que, na Europa, um embutido é tão nobre quanto um pedaço de carne, porém essa lógica foi mudada no Brasil para se vender mais barato. “Os embutidos industriais, hoje no Brasil, têm em média 30% de carnes. O resto é enchimento, como soja e carne

Linguiça grelhada com purê e legumes glaceados As linguiças da La Castela são ideais para petiscos em bares e restaurantes

ORNtem sim embutidos com carne dequalidade e saudável. ALa Castella estáaí praprovar

ADYHA FARAJ

mecanicamente separada (dentre outras coisas: resto de osso levado à centrífuga). A maior parte da saborização é feita com temperos artificiais, muito glutamato, emulsificante, estabilizante. Não é um alimento saudável, pois a produção é feita em uma escala gigante e, para manter o produto aceitável ao paladar depois de seis meses, é complicado” , explica.

Nesse sentido, o Welder garante: os embutidos da La Castella são diferentes. “Aqui, você come carne de verdade. Usamos paleta, pernil, barriga suína, temperos frescos e especiarias secas. Zero aditivo químico, zero conservantes e zero corantes. E todo o processo é feito em cadeia fria, o que garante a qualidade dentro dos padrões sanitários exigidos” .

Para essa reportagem, realizada no Engenho Culinário, Welder preparou três pratos que mostram a versatilidade da linguiça. De entrada, foi feita uma Brusqueta com linguiça de pernil e provolone, e uma releitura da Salada Caesar com linguiça de frango com lemon pepper. De principal, uma Linguiça grelhada com purê e legumes glaceados.

No entanto, o chef aponta muitas outras opções de preparo. “Defumar no churrasco é ótimo, um clássico, e no dia seguinte se pode aproveitar as sobras para fazer um arroz carreteiro. Pode ser assada no forno com ervas e legumes, ou ir dentro de um risoto. Outra dica é servir com farofa e frutas grelhadas, como o abacaxi, por exemplo” , sugere.

Para Adyha Faraj, diretora de Marketing e Comunicação da La Castella, está mais do que na hora de desmistificar a ideia reducionista de que linguiça é algo menor. “Uma linguiça artesanal premium e bem feita deve ter mais protagonismo. E no Rio Grande do Norte há, sim, embutidos com carne de qualidade e saudável. A La Castella está aí pra provar” , afirma.

Os produtos La Castella podem ser encontrados no Nordestão, Sam’s, Carrefour, Kale do Bem, Frigoiás, Mercado Prime, Lojão das Carnes, Cantinho Sertanejo, Bom Frigo, Rede Queiroz e Rede Rebouças.

Brusqueta com linguiça de pernil e provolone

Os embutidos da La Castella usam temperos frescos e especiarias secas, e não contêm aditivos químicos e nem conservantes

Adyha Faraj com o chef consultor WelderAlbuquerque no Engenho Culinário

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