Revista do Aço - Edição 21

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índice

Notícias do Aço...........................................................................................................04 Négocios ArcelorMittal Brasil assina Transparency International ........................................................................................14 Artigo Técnico Processo de furação por fricção do aço LN 70...............................................................16 credito: www.freeimagem.com

Capa Uma luz no fim do túnel.............................................................................................26 Infosolda Como realizar um EPS.................................................................................................32 Mercado Externo Falta política estável...................................................................................................38 Perfil Yaskawa Montoman busca liderança no mercado......................................................36 Análise Os ingredientes para uma transformação estratégica................................................40 Classificados...............................................................................................................46

REVISTA DO AÇO – Ano V – Número 21 – é uma publicação bimestral da Editora Revista do Aço. Editor-chefe Marcelo Lopes (marcelo@revistadoaco.com.br) Redação Zulmira S. Felicio (redacao@revistadoaco.com.br) Projeto Editorial Revista do AÇO® Diagramador Francisco Salles (francisco@revistadoaco.com.br) Colaboradores desta edição Rogério Pasinato, Charles Leonardo Israel, Willy Ank de Moraes, Oswaldo Sicard, Fernando Lorenz, Alessandra Assad. Publicidade e Comercial Marcelo Lopes – (11) 9 7417-5433 (marcelo@revistadoaco.com.br) Marcio Machado - (11) 98950-6457 (marcio@revistadoaco.com.br)

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Luis Cortez – (11) 9 9125-8489 (cortez@revistadoaco.com.br) Impressão e Acabamento Mundial Graff Ltda. Tiragem 12.000 exemplares Redação, Publicidade, Administração e Correspondência: Rua Manuel Buchalla, 180 – São Paulo Cep:04230-030 – SP – Brasil – Telefone: +55 (11) 2062-1231 A Revista do AÇO é uma publicação empresarial segmentada à Cadeia produtiva do AÇO, objetivando os setores Metal-mecânicos e Siderúrgicos. As matérias assinadas são de inteira de responsabilidade dos autores e não expressam necessariamente a opinião da revista. As matérias publicadas poderão ser reproduzidas, desde que autorizadas e citadas a fonte. Os infratores ficam sujeitos às penalidades da lei.

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HYPERTHERM LANÇA TECNOLOGIA SURECUT® NA MECÂNICA Referência em corte industrial, a Hypertherm lança tecnologia SureCut®. A novidade integra toda a expertise da Hypertherm – fabricação de equipamentos, produtos de automação e softwares de agrupamento – num mesmo pacote, facilitando o dia a dia das empresas que trabalham com corte plasma ou jato d´água. Uma das ferramentas que fazem parte da SureCut® é a tecnologia True Hole®, que possibilita a realização de furos em aço carbono com qualidade excepcional, combinando parâmetros de corte e gases com uma metodologia específica de perfuração. A True Bevel®, por sua vez, configura de maneira automática os padrões de corte, a partir de tabelas previamente testadas pela Hypertherm. “Permite a realização de cortes chanfrados com mais qualidade e agilidade, eliminando as despesas com os materiais usados nos testes”. Outra integrante da SureCut®, a tecnologia Rapid Part® eleva em até 100% a produtividade do equipamento, graças à otimização das rotas de corte. “Esse novo pacote tecnológico da Hypertherm também ajuda a aumentar a vida útil dos consumíveis, ajustando automaticamente as alturas de corte e perfuração”, observa Lima, lembrando que os usuários da SureCut® ainda contam com a ferramenta Remote Help®, que localiza e diagnostica problemas no corte por meio de acesso remoto ao CNC. Informações, acesse: www.hypertherm.com.br

Erasmo Lima, diretor da Hypertherm na América do Sul

TRUMPF RECEBE PRÊMIO DE GIGANTE DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Há 35 anos no Brasil, a TRUMPF, foi eleita Fornecedora Partner 2015 no 11º Encontro de Fornecedores da América do Sul realizado pela John Deere, campeã no fornecimento de serviços e produtos avançados. O encontro com fornecedores é um evento anual estruturado para reconhecer a importância estratégica da cadeia de fornecimento para a John Deere. João Carlos Visetti, diretor da TRUMPF do Brasil, marcou presença na cerimônia e foi chamado ao palco para receber a premiação. Segundo ele, a John Deere está entre os 5 maiores clientes globais. “No ano passado, vendemos 80% das máquinas, de nossa linha de produtos, compradas por eles.” A TRUMPF fornece à John Deere máquinas de corte a laser, puncionadeiras e dobradeiras. O prêmio é considerado uma enorme conquista para a TRUMPF, já que a filial brasileira foi a primeira a al¬cançar esse status. De acordo com Visetti, atingir esse patamar através de um cliente como a John Deere é algo bastante complexo, uma vez que, ao contrário de fornecedores da cadeia produtiva, a TRUMPF não está diretamente envolvida no dia a dia da empresa. www.trumpf.com.br

TWIST, O APLICATIVO DA NORTON E DA CARBORUNDUM PARA USUÁRIOS Todas as dúvidas que os usuários de discos de corte e desbaste da Norton e da Carborundum, marcas da Saint-Gobain Abrasivos, possam ter a respeito dos usos e aplicações desses produtos já podem ser solucionadas em um click. É que as empresas acabam de lançar o aplicativo TWIST, ferramenta interativa de acesso fácil e rápido com informações sobre qualquer tema relacionado aos discos de corte e desbaste. O TWIST foi desenvolvido para atender às necessidades de pessoas que trabalham com discos abrasivos como: engenheiros, técnicos de segurança, líderes de produção, vendedores e usuários finais que buscam auxílio na hora de escolher o produto ou informações sobre como aumentar a produtividade e reduzir custos de produção. www.norton-abrasivos.com.br / www.carborundum-abrasivos.com.br.

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FABRICAÇÃO, MONTAGEM E SERVIÇOS DE CORTE

COM QUALIDADE

FABRICAÇÃO E MONTAGEM

A TEC INOX está no mercado há mais de 15 anos. É uma empresa especializada na fabricação e montagem de equipamentos industriais para frigoríficos, laticínios, supermercados, indústria de bebidas, restaurantes e uma diversidade de produtos em aço inoxidável.

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Sendo a principal no estado de Mato Grosso em prestação de serviços, tendo como diferencial a Máquina Jato d' água CNC de pressão ultraelevada, com corte de enorme variedade de materiais de espessura de até 250 mm, cortando os seguintes materiais: aço carbono, aço inox, alumínio, titânio, cobre, vidro, plástico, borracha, madeira, acrílicos, mármore, granitos e porcelanato.

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CHINA REGISTRA CRESCIMENTO EM IMPORTAÇÕES DE COBRE DE 30% No primeiro trimestre deste ano as importações de cobre da China tiveram acréscimo de 30%, a 1,43 milhão de toneladas, as de minério de ferro atingiram 6,5%, a 241,56 milhões de toneladas, e as de petróleo bruto registraram 13% ante o mesmo período de 2015, a 91,1 milhões de toneladas. Na comparação anual de março, as importações chinesas de minério de ferro subiram 6,5%, a 85,77 milhões de toneladas, enquanto as de cobre atingiram 39%, a 570 mil toneladas. Os dados também mostraram que a China exportou 630 mil toneladas de petróleo bruto em março, 16% menor do que no mesmo período registrado no ano anterior. Informações da Dow Jones Newswires. www.tramontina.com.br

METAL WORK APRESENTA O FUNCIONAMENTO DE UMA FÁBRICA DOTADA DE MANUFATURA AVANÇADA Atenta às inovações do setor e às oportunidades que a indústria 4.0 oferece, a Metal Work, tradicional indústria fornecedora de equipamentos para automação industrial, apresentam na prática o funcionamento de uma fábrica dotada de manufatura avançada. Na oportunidade, a Metal Work vai exibir no demonstrador soluções para manipulação utilizando produtos: Serie VLock que possui sistema de interface rápida, permitindo construir braços e ou manipuladores sem a necessidade de construções mecânicas. “Todos esses itens estarão fixados através dos acessórios da série VLock diretamente a uma estrutura em perfis de alumínio, mostrando que podemos fornecer a solução completa”, explica o diretor da empresa, Hernane Cauduro. O conceito da indústria 4.0, indústria inteligente ou Manufatura Avançada, ganhou força durante a última edição da Feira Hannover Messe, na Alemanha, pois utiliza como base os conceitos de IoT (Internet of Things - Internet das coisas) e M2M (Machine 2 Machine – Máquina a Máquina). www.metalwork.com.br HARDOX DA SSAB POSSUI AMPLA GAMA DE ESPESSURAS “O setor agrícola brasileiro oferece um vasto potencial para o desenvolvimento de equipamentos mais leves, produtivos, duráveis e eficientes e é um mercado no qual a aplicação de aços de alta resistência ainda é muito recente, mas com amplo potencial de crescimento”, disse o gerente técnico da SSAB Américas Fabio Silva, durante a participação da empresa na Agrishow, feira que aconteceu no mês de abril, em Ribeirão Preto (SP). A SSAB, empresa produtora de aço de alta resistência com unidades produtivas na região nórdica e nos Estados Unidos, apresentou na mostra quatro cases do aço de alta performance Strenx aplicados às máquinas agrícolas, além de amostras das chapas antidesgaste Hardox. Utilizando o Strenx em equipamentos é possível ter guindastes com maior alcance, implementos com carga útil maior e equipamentos que economizam combustível. Já o Hardox é sinônimo de durabilidade e qualidade em âmbito mundial no setor do aço. Com a maior gama de espessuras e dimensões do mercado, o Hardox é a chapa de aço de alta resistência mais indicada para aplicações que precisam suportar as mais severas condições, sem trincar ou deformar. A empresa também participou da Feira Bauma em Munique (Alemanha) também em abril. www.ssab.com.br

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SCHUNK LANÇA PRODUTOS A produtividade é um fator decisivo para que a indústria brasileira supere a crise e retome ao nível de competitividade em termos mundiais. De acordo com esse direcionamento a SCHUNK Intec-BR, subsidiária brasileira da multinacional alemã SCHUNK GmbH & Co. KG, líder competente em tecnologia de fixação e sistemas de garras, com lançamentos mundiais voltados para um nível de automação maior no setor metal mecânico. A SCHUNK que é líder em tecnologia de fixação e sistemas de garras acaba de elevar ainda mais a superioridade da garra com a nova PGN-plus Permanent. Outro produto a ser lançado, é um porta-ferramenta de expansão hidráulica, TENDO E compact, instrumento contra altos custos de usinagem e com potencial de eficiência e desempenho comprovado por meio de estudos técnicos. www.schunk.com.br

FEI INAUGURA LABORATÓRIO DE MANUFATURA DIGITAL Com 75 anos de tradição, o Centro Universitário FEI é referência entre as instituições universitárias no Brasil nas áreas de Gestão e Tecnologia, e excelência no ensino da Administração, Ciência da Computação e Engenharia nos vários cursos de graduação e pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado). A Instituição já formou mais de 50 mil profissionais, entre engenheiros, administradores de empresas e bacharéis

em Ciência da Computação. Atualmente, a FEI desenvolve estudos nas áreas de gestão da inovação, processos de inovação, além de metodologias aplicadas às organizações, automobilística, robótica, inteligência artificial, engenharia de produção, biocombustíveis e energia. Mantida pela Fundação Educacional Inaciana “Pe. Sabóia de Medeiros”, a FEI integra a Rede Jesuíta de Educação e agrega instituições históricas de ensino de São Paulo: Faculdade de Engenharia Industrial, Escola Superior de Administração de Negócios e Faculdade de Informática.

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WENGER MELHORA PERFORMANCE INDUSTRIAL COM ERP OMEGA DA ABC71 V i s a n d o aperfei-çoar processos e aumentar a produtividade, a Wenger do Brasil, responsável por atender aos principais fabricantes de alimentos extrusados (alimentos que são submetidos a variações de pressão e temperatura em um curto espaço de tempo, com o objetivo de preservar suas características nutricionais), decidiu investir na aquisição do sistema de gestão empresarial da ABC71, o ERP Omega. Com o novo sistema é possível eliminar a carência na roteirização do processo industrial, melhorar a aderência das informações e oferecer mais coerência e eficácia nos resultados. “A solução da ABC71 melhorou nossa performance em geral, mas o maior ganho que observamos foi obtido com o módulo industrial”, informa a diretora administrativa da Wenger do Brasil, Lais Betty de Souza. Com a instalação do ERP Omega o trabalho é compartilhado com todos os departamentos. “Não temos mais serviço duplicado, o que já gerou importante redução de tempo e eficiência nos processos. Como a empresa opera com a customização de alguns produtos para atender demandas específicas de determinados clientes, frequentemente são geradas inúmeras tratativas fiscais nacionais, de importação e exportação que exigem informações precisas e confiáveis. O ERP Omega nos atendeu com excelência em mais essa demanda”, finaliza Lais Betty.


FPT desenvolve motores exclusivos para Iveco Com destaque mundial na fabricação de motores industriais, a FPT Industrial acaba de desenvolver três novos motores para as novas gerações de caminhões da Iveco. Os lançamentos Tector de 17 e 26 toneladas são equipados com motores da família NEF, já o modelo Stralis MY1, com versões 440 e 480 cv, recebeu um motor desenvolvido exclusivamente para o mercado brasileiro. Na prática, a nova geração de caminhões terá mais potência e torque com melhor consumo de combustível. “Temos trabalhado a partir do nosso Centro Técnico regional - sempre em conjunto com os clientes - para atingir o máximo em performance, eficiência energética e menores níveis de emissões de poluentes. Esses são quesitos importantes para o transporte em qualquer país e estão sempre presentes em nossos motores, agregando valor aos produtos que equipam”, afirma presidente da FPT Industrial na América Latina, Marco Aurélio Rangel, destacando que o desenvolvimento das novas versões contou com a integração das equipes da FPT Industrial do Brasil, de Torino (Itália) e da Iveco Brasil. A FPT integra o Grupo CNH Industrial voltada ao design, produção e comercialização de sistemas de propulsão para veículos on-road e off-road, máquinas agrícolas e de construção e também aplicações marítimas e de geração de energia.

METALURGIA PREVÊ REPETIR SUCESSO DA EDIÇÃO ANTERIOR Paralelamente à Metalurgia, este ano será realizada a 4ª Powergrid Brasil – Feira e Congresso de Energia – Tecnologia, Infraestrutura e Eficiência Energética que, segundo os organizadores, visa apresentar caminhos para melhorar a performance das empresas e torná-las mais competitivas no que diz respeito ao consumo eficiente de energia. O evento tem o apoio da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), patrocínio da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) e é organizada pela Messe Brasil. Bienal, a Metalurgia é realizada pela Associação Brasileira de Fundição (Abifa) e organizada pela Messe Brasil. Na edição de 2014, a feira expôs 400 marcas de nove países e recebeu 21 mil visitantes de 17 países. www.metalurgia.com.br

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CÂMARA PROMOVE PRIMEIRO EVENTO PARA DISCUTIR OS DESAFIOS DO SETOR A Câmara de Comércio Brasil-Alemanha (AHK São Paulo) promoveu seu primeiro evento na área de mineração. Sob a temática “Desafios Atuais e Atuação do Centro de Competência de Mineração e Recursos Naturais”, o evento aconteceu em abril no Centro de Competência de Mineração e Recursos Minerais (CCMRM), inaugurado pela Câmara no segundo semestre de 2015. Visando identificar os principais desafios do setor no Brasil e promover o networking entre os interessados, o Centro surgiu para promover a articulação entre a indústria alemã e a indústria extrativa brasileira, uma vez que o País se estabelece como um parceiro propício para o abastecimento e para a exportação de matérias-primas energéticas e minerais para a Alemanha. Para esse intuito, o Governo Federal alemão aprovou, no ano de 2010, sua estratégia política no setor de Mineração, a fim de garantir a longo prazo o suprimento de matérias-primas que sejam sustentáveis e competitivas em nível internacional. GINA RINEHART PREVÊ AMPLIAR PRODUÇÃO PARA 55 MILHÕES DE TONELADAS Consequência de um ambiente macroeconômico mais favorável e com sinais de recuperação da economia na China, o minério de ferro a custar mais de US$ 60 por tonelada. O fato contribuiu para que as siderúrgicas aumentassem as aquisições, muito embora haja aumento dos estoques portuários e avanço dos preços do aço. Após a desaceleração em fevereiro, as siderúrgicas chinesas, responsáveis por cerca de metade da produção global, vêm aumentando a produção. Além disso, o aumento dos preços do aço contribuiu para as margens de lucro. A quarta maior exportadora do mundo, a Fortescue Metals Group está na expectativa de superar seu guidance de embarques anuais depois que seus carregamentos tiveram uma alta de 6% no período de três meses até março. Outra australiana a Gina Rinehart, em Pilbara, também está ampliando a produção à meta anual de 55 milhões de toneladas para este ano

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NEGÓCIOS DE PÓS-VENDA DA BMC-HYUNDAI CRESCEM 47% Diante da retração do setor de máquinas pesadas, com queda de 58% registrada pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), a diminuição de negócios da BMC-Hyundai foi bem menor: 35%. Parte do resultado - melhor do que a média nacional do segmento - é creditada aos negócios de pósvendas da companhia, ou seja, o fornecimento de peças e serviços. Essa área sozinha fechou 2015 com um incremento de 47%. “Aumentamos os pontos de cobertura no Brasil e investimos em estoque de peças e na ampliação da equipe. Com isso, conseguimos melhorar a velocidade de atendimento”, avalia o diretor Nacional de PósVendas da BMC-Hyundai, Alcides Guimarães. Responsável por cerca de 35% do faturamento atual da BMC-Hyundai, a estrutura de pós-vendas possui um estoque de 46 mil itens e uma rede de atendimento com mais de 30 pontos distribuídos no País. Para otimizar ainda mais o suporte, a empresa aposta na estratégia de regionalizar a gestão. SASAZAKI CRIA PRODUTOS COM EXCLUSIVO SISTEMA DE PROTEÇÃO ACÚSTICA Para eliminar a poluição sonora nas cidades, a Sasazaki , fabricante de portas e janelas de aço e alumínio, criou o exclusivo Sistema de Proteção Acústica Sound Block. São portas e janelas de correr e integradas da Linha Aluminium, com vidros especiais e que receberam um projeto de perfis e vedação diferenciados, com encaixes perfeitos. A solução garantiu a classificação “A”, o melhor nível de eficiência de conforto acústico, estabelecido pela norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) - NBR 10821-4. “A tecnologia avançada do Sistema de Proteção Acústica Sound Block é única e resultou no primeiro projeto de esquadrias padronizadas que atinge este alto nível de desempenho acústico”, acrescentou o diretor comercial da empresa, Neylor Brito. www.sasazak.com.br


TRAMONTINA COMPLETA 40 ANOS E LANÇA DISJUNTORES Este ano a Tramontina Eletrik completa 40 anos de experiência no desenvolvimento e produção de uma ampla gama de produtos que traz segurança, qualidade e praticidade para instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais. Fazendo parte das comemorações, a empresa está estreando no segmento de disjuntores e acaba de lançar uma linha completa para proteção de circuitos elétricos, que inclui disjuntores, DPS, dispositivo DR e quadro de distribuição. Entre os diferenciais do disjuntor da Tramontina Eletrik estão a montagem e desmontagem individual, sem necessidade de desconectar todo o barramento; conexão dos terminais para cabo e barramento em ambos os lados da peça, otimizando o tempo de instalação do dispositivo no quadro; e indicador de posição liga/desliga que informa o real status de funcionamento do disjuntor caso a manopla esteja travada. Destacam-se ainda os lançamentos dos disjuntores TR3KA e TR6KA, dispositivos eletromecânicos de segurança que desarmam a rede elétrica de determinado circuito em caso de sobrecarga e curto-circuito.

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31ª Feira Internacional da Mecânica

Patrocínio Ouro

Key Partners

Apoio

Mídia Oficial

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Montadora Oficial

CIA Aérea Oficial

Organização e Promoção


ZF INSTALA UNIDADE DENTRO DA PLANTA DA MERCEDES-BENZ O novo modelo de negócios da ZF já implementado na China, Estados Unidos eTailândia, entre outros países, agora terá a vez no Brasil, o primeiro país da América Latina a ser escolhido. Trata-se da instalação de uma unidade operativa com dois mil metros quadrados dentro da nova planta industrial da Mercedes-Benz do Brasil, em Iracemápolis (SP). A ZF será a montadora de sistemas de chassis, eixos dianteiros e traseiros completos, bem como o conjunto de powertrain para veículos classe C e GL.A. “A ZF receberá os componentes importados da Mercedes-Benz da Alemanha. As montagens preliminares dos sistemas de chassis serão feitas na unidade de Sorocaba, onde serão criados 42 novos postos de trabalho. Já a montagem final será feita em Iracemápolis em uma linha que empregará mais 25 trabalhadores. O conjunto completo será entregue para a linha de montagem da MercedesBenz no sistema JIS (just in sequence)”, informa o diretor da Divisão de Tecnologia para Chassis da ZF América do Sul, Wilson Sapatel.

QUIMATIC LIMPA E PROTEGE ESTRUTURAS DE AÇO INOX “Limpar aço inoxidável e também cordões de solda no aço inox é um desafio constante para indústrias dos mais diversos segmentos que utilizam tanques, tubulações, instalações sanitárias e reatores fabricados com o metal”, afirma o químico sênior da Quimatic Tapmatic, Marcos Pacheco. Para resolver essa questão, a fabricante de especialidades químicas Quimatic Tapmatic apresenta ao mercado sua linha de limpadores de aço inox. Os produtos são ideais para a limpeza dos aços inox da série 300 (aço austenítico), considerados mais resistentes à corrosão e ao ataque químico por possuírem taxa mais elevada de cromo, níquel e molibdênio. Constituídos por uma combinação de ácidos inorgânicos e agentes oxidantes, os produtos da marca limpam com facilidade o metal e removem corrosão, oxidação e incrustação. Os produtos químicos conferem diversas vantagens em relação à remoção da corrosão por processos mecânicos, como lixamento ou esmerilhamento. Isso por que as soluções químicas eliminam rapidamente ferrugem, manchas, sujeira, carbonização e contaminantes sem agredir a superfície.

ACESSÓRIOS TEAM BINZEL Os acessórios da ABICOR BINZEL são a melhor relação entre custo e benefício, onde os principais diferenciais são a segurança, a qualidade e a confi¬abilidade que a sua empresa necessita. Porta eletrodos ATB - 300 / 400 / 500 / 600 e 500/600 Maior condutividade e melhor qualidade de tra¬balho. Os porta eletrodos são utilizados no processo de soldagem com eletrodo revestido e dimensiona-dos para trabalhar em uma determinada faixa de diâmetros tanto de eletrodos quanto de cabos. Em correntes mais elevadas, o porta eletrodo necessita ser mais robusto. É de extrema importância especificar o porta eletro¬do de acordo com a amperagem a ser utilizada. Principais características: - Punho quick lock – praticidade na instalação; - Corpo de latão – os porta eletrodos ATB possuem corpo de latão; robusto que garante maior condutividade. Faça o teste! - Lâmina de cobre e chave allen para a fixação do cabo; - Cabo de alta flexibilidade - Proteção da mola da alavanca. Disponíveis nas versões: 300 / 400 / 500 / 600 e 500/600 Tipo Ø máx. do eletrodo Bitola máx. do cabo Amperagem máx. 35% ciclo de trabalho Amperagem máx. 60% ciclo de trabalho ATB 300 5mm 25mm² 300A 150A; ATB 400 6mm 50mm² 400A 200A; ATB 500 6mm 50mm² 500A 300A; ATB 600 6mm 75mm² 600A 400A; ATB 500/600 8mm 95mm² 600A 400A Para mais informações Tels.: 24 2222-9760 / 2222-9770 / 2222-9780. sac@binzel-abicor.com.br / www.binzel-abicor.com.br

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NEGÓCIOS

ArcelorMittal Brasil assina Transparency International Por: Assessoria de Imprensa

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rcelorMittal Brasil assinou em (27/04), na sede da empresa em Belo Horizonte, o termo de adesão à ONG Transparency International (TI), organização global fundada em 1993 com sede em Berlim e que tem como principal objetivo a luta contra a corrupção. Pelo acordo, a ArcelorMittal Brasil será a primeira empresa no Brasil a integrar o “TI Business Forum: Grupo Brasil”, uma plataforma de diálogo, intercâmbio e desenvolvimento conjunto de conhecimento especializado e contribuições à luta do Brasil e do mundo contra a corrupção. Para empresas comprometidas em manter suas operações livres de práticas ilegais e antiéticas e apoiar a luta global contra a corrupção, uma parceria com a TI é um passo significativo para demonstrar este compromisso para um ambiente de negócios mais íntegro. A ArcelorMittal Brasil espera que esta parceria reverbere em toda sua cadeia produtiva, estimulando outras empresas a também buscarem uma melhor governança, equidade e sustentabilidade nos negócios. “Já temos uma estrutura de compliance ativa e agora vamos avançar e fazer da nossa empresa um vetor de transformação, ajudando nosso país na construção

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de um amplo consenso do valor da integridade no mundo dos negócios”, afirmou o presidente da ArcelorMittal Brasil, Benjamin Baptista Filho. A assinatura precedeu o evento “Integridade nos Negócios”, voltado para empregados e que contou ainda com a participação da Diretora Jurídica e de Relações Institucionais, Suzana Fagundes; do representante da Transparency International, Bruno Brandão; e do Promotor de Justiça do Estado do Espírito Santo e ex-secretário de Estado de Transparência e Controle do Espírito Santo, Dr.Marcelo Zenkner, que debateram temas como corrupção, compliance, ética e transparência no mundo dos negócios e na esfera governamental. “O objetivo desta iniciativa foi dar continuidade aos esforços da ArcelorMittal Brasil para desenvolver uma cultura de integridade nos negócios, bem como estimular a reflexão sobre a importância do tema para a sustentabilidade das organizações”, explica Suzana Fagundes. Para o promotor Marcelo Zenkner, “é muito positivo participar de fóruns que debatam a integridade, que ainda é muito confundida com moralidade. Integridade é muito mais que isso, pois


Crédito: Roberto Rocha

NEGÓCIOS

O presidente da ArcelorMittal Brasil, Benjamin Baptista Filho, a Diretora Jurídica e de Relações Institucionais, Suzana Fagundes, o representante da Transparency International, Bruno Brandão e o promotor de justiça Dr.Marcelo Zenkner.

depende não apenas da conduta, mas também e fundamentalmente dos valores que cultuamos. Sobre o mundo corporativo, as empresas devem contratar caráter e treinar habilidades, pois qualquer atitude pode ser decisiva, por mais capilar que seja. Um sistema de integridade, por isso, é muito mais

eficiente e econômico que os tradicionais sistemas de compliance”. Já Bruno Brandão ressaltou que “o Brasil precisa ter uma visão realista do momento que vive para endereçar as medidas mais assertivas de solução. Em termos de ranking mundial de percepção da corrupção, há um caminho a percorrer, mas está em posição de vantagem com relação a muitos países. Estamos vivendo um momento histórico com imensos riscos, mas também oportunidades. Metaforicamente, é como se tivéssemos nosso país deitado em uma mesa cirúrgica, com o peito aberto, cabendo a nós agora tomarmos a coragem para fazer um transplante de coração. A sociedade brasileira tem agora a oportunidade de dar ao Brasil um novo coração, com tudo para pulsar na cadência da integridade. E a Transparency International terá grande prazer em contribuir para o sucesso desse processo”. ArcelorMittal Brasil A

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ARTIGO TÉCNICO

PROCESSO DE FURAÇÃO POR FRICÇÃO DO AÇO LN 700

Por: Rogério Pasinato / Charles Leonardo Israel Imagens: Divulgação

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ste trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o comportamento do material aço LN 700 após furação por fricção a seco, sendo realizado nos laboratórios de usinagem CNC e laboratório de materiais da Universidade de Passo Fundo. O artigo apresenta a avaliação do comportamento do aço ARBL LN 700 submetido à furação por fricção a seco, realizado num perfil retangular com dimensões de 100 x 40 x 4mm

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sendo furado com uma ferramenta fabricada de metal duro UK 40, com revestimento de nitreto de titânio, com diâmetro do furo a ser obtida de 10,9mm. Para os ensaios, dois grupos com parâmetros de rotação e avanço foram definidos para comparar os resultados da furação, caracterizados como grupo 1 e grupo 2. Os ensaios de furação foram realizados em centro de usinagem CNC. Com a furação realizada foram avaliados 


ARTIGO TÉCNICO

resultados de circularidade, altura da bucha escoada, microdureza do material, comprimento da bucha escoada e tensão residual resultante dos ensaios de furação por fricção. Para avaliar os resultados foi realizado análise do teste Tukey (“t”), com grau de confiabilidade de 95%. Na avaliação dos resultados mostram que os parâmetros usados no grupo 2 apresentaram melhor comportamento do aço LN 700 na caracterização da furação por fricção, principalmente na avaliação de tensão residual. A furação por fricção é um processo de fabricação que resulta em uma bucha escoada por meio da ação de uma ferramenta rotacionada sobre a peça que promove o aquecimento do material na região de trabalho causando a deformação plástica através do movimento de rotação e avanço, onde todo o material extrusado forma a bucha, eliminando a formação de cava-

co. A forma da bucha é mais espessa em relação à peça, proporcionando maior área de contato na região do furo. A ferramenta é definida a partir de cinco regiões, definidas por centro ou ponta, cone, cilindro, colar e região da haste. A formação da bucha escoada é resultado da deformação plástica, realizada pela ferramenta em contato com a peça de trabalho. Após definição de sequência para realização dos ensaios, 2 grupos com rotações e avanços diferentes foram aplicados com uso de um centro de usinagem CNC e uma sequência de 8 furos para cada grupo. A partir das amostras, as avaliações de circularidade, microdureza, rugosidade, comprimento das buchas escoadas e tensão residual, foram comparadas para avaliar o comportamento do material submetido a fu ração por fricção a seco.

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27a EDIÇÃO

08 e 09 JUNHO

São Paulo

Centro de Exposições Frei Caneca

Inscrições com 10% de desconto Código: D36C01

Diante da maior crise da história do setor do aço no Brasil e no mundo, o momento é de união dos setores produtivos para que a indústria nacional retome o seu crescimento. Nesse contexto, o Instituto Aço Brasil receberá renomados palestrantes nacionais e internacionais no MAIS IMPORTANTE EVENTO DA CADEIA SIDERO-METALÚRGICA BRASILEIRA. Indústria Nacional - retomada do crescimento – o que fazer?”, “Indústria Mundial do Aço - cenário nos próximos três anos - impactos para o Brasil”, “Economia Circular – transição para um novo modelo”, “China – economia de mercado” e “Futuro da Indústria Brasileira do Aço – a visão dos CEOs” serão os temas a serem debatidos

Armando Monteiro Neto

Usha Haley

Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Professora de Administração da Universidade de West Virginia

Ricardo Abramovay Professor Titular do Departamento de Economia da Faculdade de Economia Administração e Contabilidade - USP

Economista

APOIO

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ARTIGO TÉCNICO

PROCEDIMENTOS Para a realização dos ensaios de furação a seco no aço ARBL LN 700, foram definidos 2 grupos sendo os parâmetros de rotação e Figura 2: Ferramenta para furação

avanço apresentados na figura 3. Os resultados após a furação serão avaliados os resultados de cilindricidade, circularidade, dureza, rugosidade, microdureza e tensão residual. As etapas de furação que a ferramenta deverá realizar, de acordo com a progressão da Figura 4: Parâmetros para furação

Figura 3: Parâmetros para furação Grupo 1 (Parâmetro Baixos)

Grupo 2 (Parâmetros Altos)

Etapas

Rotação (RPM)

Avanço (mm/min)

Rotação (RPM)

Avanço (mm/min)

1

3000

150

4000

250

2

2500

200

3500

300

3

2000

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furação estão apresentadas na figura 4. Nas etapas de furação, a ferramenta realiza as etapas na seguinte ordem para o grupo 1 e 2: a) Aproximação da peça; b) Contato da ponta com a peça; c) Penetração do cone; d) Conformação do furo com penetração do corpo da ferramenta; e) Retorno da ferramenta. Para a coleta de dados da furação realizada, utilizou-se uma máquina de medição por coordenadas marca Zeiss modelo Prismo, com de-

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slocamento em X, Y e Z e capacidade no eixo X: 1000mm, Y: 1800mm, Z: 1000mm sendo a medição por coordenadas com um software CALIPSO versão 4.6. Para de medição de cilindricidade dos furos, definiram-se dois pontos ao longo do comprimento das amostras furaFigura 5: Distâncias definidas para coleta de dados circularidade, cilindricidade e rugosidade e comprimento da bucha das amostras

das conforme figura 5. Nos ensaios de rugosidade, nos grupos 1 e 2 foram avaliados oito amostras de furos de cada grupo com verificação em cinco pontos em cada amostragem, utilizando a escala Rz para avaliação dos resultados. Para a realização da medição foi utilizado um microdurômetro Marca Schimadsu modelo HMV-G 20ST. Nos ensaios de microdureza a carga utiliza-

da foi de 200 gramas. Oito amostras de cada grupo foram coletadas e preparadas. ANÁLISE DOS RESULTADOS Com os parâmetros usados sendo relatiFigura 8: Geometria

vamente diferentes ambos os resultados dos grupos de furação são próximos e podem ser Figura 9: Comprimento das buchas escoadas

Figura 7: Pontos de medição de microdureza

aplicados em escala industrial, pois não apresentaram variações significativas após a análise  Revista do Aço - 21


ARTIGO TÉCNICO

estatística Através da análise estatística as amostras avaliadas não apresentaram diferenças, sendo possível afirmar que entre os parâmetros usados para caracterização do processo de furação no aço podem ser aplicados na indústria. Em relação à dimensão nominal definida pela geometria da ferramenta de 10,9mm, os valores de 10,87mm para o grupo 1 e 10,80 para o grupo 2, atendem a valores a serem aplicados, pois o valor do desvio padrão resultante na análise, justifica os resultados avaliados. Na avaliação do comprimento da bucha escoada, os resultados da análise realizado entre os grupos 1 e 2 não apresentaram variações. O comprimento da bucha escoada na fuFigura 10: Microdureza

ração por fricção está diretamente associado na definição do comprimento do cone da ferramenta. Na avaliação de microdureza dos corpos de prova a metodologia definida para avaliar os resultados considerando 3 aspectos: 1º avaliação de microdureza região do metal base, 2º região de transição entre metal base e bucha escoada, 3º região da bucha escoada. Na avaliação entre grupos, com os parâmetros usados para caracterizar a furação por fricção no aço LN 700, os resultados analisados não atingem um limite para carecterizar diferenças na microdureza. O desvio padrão de 9,85 per22 -

Revista do Aço

Figura 11: Rugosidade

mite assegurar que não há direfença entre grupos nos resultados avaliados na análise estatística. Para avaliação da rugosidade obtida na furação por fricção, foi usado o índice de rugosidade Rz que determina o maior e menor pico ao longo do comprimento de mostragem. Os valores do grupo 2 apresentam rugosidade relativamente menor em relação ao grupo1, o que justifica os parâmetros maiores aplicados nas furações. A menor rugosidade na avaliação, está ligada ao avanço, pois reduz a quantidade de material a ser aderido nas laterias do furo, fazendo que a região seja mais lisa, melhorando a rugosidade. Para a avaliação da tensão residual, foram avaliados quatro pontos em uma amostra do material base, com sentido de orientações Figura 12: Tensão Residual Metal Base


ARTIGO TÉCNICO

longitudinal e transversal que posteriormente serão usados para confrontar com resultados de tensões coletadas em amostras dos grupos 1 e 2. O resultado da tensão residual é apresentado duas condições: 1) tensão trativa, com valores positivos que caracterizam baixa resistência à fadiga, 2) tensão compressiva, com valores negativos caracterizam uma faixa menor que zero, onde asseguram aplicações em situações de fadiga quando expostos em condições de trabalho. Na avaliação dos resultados obtidos, no sentido transversal manteve-se entre 340 a 365Mpa, caracterizando tensões trativas. Para a condição longitudinal, a variação é 168 a 298Mpa, apresentando variação ao longo das amostras. Ambos os resultados são trativos, caracterizam o processo de obtenção do material, que geralmente por laminação, proporciona a tensão trativa e por ser uma caracterísiticas de perfis retangulares.

No grupo 1, o resultado de cada amostra ao longo do perfil avaliado é apresentado na orientação longitudinal (L) e transversal (T), com o menor e maior valor de cada amostra, veriFigura 13: Tensão Residual Grupo 1

ficando a possível alteração das tensões após

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ARTIGO TÉCNICO

ensaios realizados. Em comparação ao metal base é possível afirmar que os resultados para o grupo sofreram alterações variadas, pois nos furo 1,2 e 3, ocorre redução da tensão, em relação ao metal base, de forma sazonal no decorrer da furação. Figura 14: Tensão Residual Grupo 2

Já no furo 4, resulta em tensões reativamente diferentes ao metal base e aos demais furos, podendo ser caracterizado pela concentração de temperatura nos ensaios. No grupo 2, onde os parâmetros usados nos ensaios são elevados ao grupo 1, o resultado da tensão é mostrado no gráfico a seguir: Em comparação as amostras do grupo 1 e em relação ao metal base, onde as tensões transversais (T), asseguram a possibilidade de aplicação do material, pois os resultados são baixos em relação aos valores so metal base. No sentido longitudinal (L), as tensões são menores, pois na mesma proporção do sentido transversal, (T), acompanham as alterações. RESULTADOS A caracterização do processo de furação a seco no aço LN 700 permitiu avaliar e comparar rotação e avanço usados a fim de proporcionar a aplicação em escala industrial. Nos ensaios de circularidade, ambos os grupos valores à dimensão de 10,90mm definidos na dimensão da

ferramenta, permitindo à aplicação para laminação de roscas. No comprimento das buchas escoadas, onde as medidas variaram de 7,07 no grupo1 e 7,51 para o grupo 2, ambos os comprimentos obtidos permitem a utilização, pois não apresentam variações entre si. Para a avaliação de microdureza do material os valores avaliados foram próximos aos valores do metal base, na região afetada e bucha escoada, estimavam-se alterações significativas, o que não ocorreu, justificando que o material quando submetido a furação a seco, a dureza não é alterada. Para a rugosidade analisada entre os grupos, não ocorreu alterações significativas entre as amostras permitindo o uso que ambos os parâmetros usados. Para a tensão residual que caracteriza a importância da operação em relação ao material, na comparação entre metal base com amostras de furos dos grupos avaliados, os resultados apresentados de tensão residual no grupo 1, reduzem parcilamente em relação ao metal base. No grupo 2, os valores das expressantes, ou seja, negativas, o que permite com maior segurança sua aplicação permitindo a aplicação em situações de vibração e fadiga. A caracterização do processo de furação por fricção a seco no aço LN 700 e a avaliação dos resultados entre grupos por meio de análise estatística permitiu confrontar os dois grupos nas variadas situações e mostrar que a realização da pesquisa assegura a aplicação do processo na indústria. Entre todos os resultados avaliados o fator que mais impacta é a tensão residual, que nesta pesquisa, o grupo 2 apresentou resultados melhores para o material em estudo. A REFERÊNCIAS MILLER, Scott F.; TAO, Jia; SHIH, Albert J. Friction drilling of cast metals.International Journal of Machine Tools and Manufacture, v. 46, n. 12, p. 1526-1535, 2006. OZLER, Latif; DOGRU, Nulifer. An experimental investigation of hole geometry in friction drilling. Materials and Manufacturing Processes, v. 28, n. 4, p. 470-475, 2013. Revista do Aço - 25


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Revista do Aรงo


Uma luz no fim do túnel O novo presidente da Anfavea espera que com o fim do impasse da crise política,o setor ganhe fôlego até o final deste ano Por: redacao@revistadoaco.com.br

I

ndependente dos desdobramentos que o momento político impõe ao País, Antonio Carlos Botelho Megaleirá trabalhar pela recuperação do mercado de veículos até o final deste ano. Este foi um dos anúncios feitos pelo executivo,no dia 25 de abril,por ocasião da sua posse à presidência da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e do Sindicato Nacional da Indústria de Tratores, Caminhões, Automóveis e Veículos Similares (Sinfavea). Para tanto,Megale queé diretor de assuntos governamentais na Volkswagen do Brasilafirmou a necessidade da associação se reunir com técnicos do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria edo Comércio (MDIC), Ministério das Cidades e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).A Anfavea reúne 32 empresas fabricantes de autoveículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) e máquinas agrícolas (tratores de rodas e de esteiras, colheitadeiras e retroescavadeiras) com instalações industriais e 

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CAPA

Antonio Carlos Botelho Megaleirá Presidente da Anfavea

produção no País. Outra preocupação donovo presidente - que já exerceu funções em diversas montadoras e, inclusive, presidiu a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA),nas gestões 20112014, é a manutenção da mão-de-obra brasileira especializada e, neste sentido, defende o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Ele enfatizou que na sua gestão dará sequência ao esforço de unir todos os elos que formam a cadeia automotiva, pois isto é fundamental para fortalecer a indústria automobilística nacional. “Buscaremos também ampliar nossas exportações e promover uma nova política industrial que contemple eficiência energética, fortalecimento da cadeia produtiva e pensamento de mobilidade”, frisou. Ele reconhece que terá um grande desafio pela frente. Dados de abril da própria Anfavea revelam que indústria automobilísticalicenciou no primeiro trimestre 481,3 mil veículos, o que significa retração de 28,6% frente as 674,4 mil unidades vendidas no mesmo período do ano passado. Nos três primeiros meses foram produzidas482,3 mil unidades, baixa de 27,8% frente as 667,6 mil do ano anterior. No acumulado, a queda registrada foi de32,1% em licenciamento de caminhões, com 13,1 mil unidades este ano perante as 19,3 mil em 2015. No trimestre, o total de unidades produzidas ficou 43,5% abaixo do mesmo período do ano passado, com 4,3 mil unidades este ano ante 7,7 mil do ano passado. 28 -

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Já as vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias encerraram março com acréscimo de 17,3% ao se comparar as 2,7 mil unidades no mês com as 2,3 mil negociadas em fevereiro. No comparativo contra março do ano passado, a retração foi de 43%, com 4,8 mil unidades naquele período. Até março deste ano a diminuição foi de 44%, quando comparados as 6,7 mil unidades com as 11,9 mil no ano anterior. Impacto no aço Tais números adquirem maior projeção quando os transportamos para a indústria do aço, destacando que o setor automobilístico é um dos mais competitivos no desenvolvimento e aplicação do produto. Principalmente levando em consideração o automobilístico (carros de passeio e motos) e o rodoviário (caminhões, ônibus e reboques/semirreboques) com suas demandas específicas. No que diz respeito ao transporte público, por exemplo, há uma inercia na renovação de veículos, opina o professor da Faculdade de Engenharia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA) e do departamento técnico da Inspebras, Willy Ank de Morais. A Inspebras atua no setor metal-mecânico e possui larga experiência em obras industriais, treinamentos técnicos e inspeções. Para quem acompanha muito de perto o desenvolvimento do aço ao longo de 15 anos de vivência na área, Morais afirma que a atual crise que acomete não só o segmento automobilístico reflete negativamente no produto aço, puxando-o para baixo na escala da economia. “Trata-se de um setor que tende a consumir produtos mais nobres em aço, mas as restrições econômicas impõem não apenas um ritmo menor de consumo, como também maior agressividade na margem dos preços praticados”, analisa o professor. Renovação da frota Não é de hoje que os ventos não estão soprando


CAPA

favoravelmente. Já em 2013 como estímulo à renovação da frota de nacional de veículos, pela primeira vez na história, as principais entidades envolvidas com o transporte rodoviário de carga,em conjunto, apresentaram uma proposta para de estabelecimento do Programa Nacional de Renovação de Frota. Dez entidades, incluindo o Instituto Aço Brasil, estabeleceram as diretrizes básicas da renovação e melhoria da frota que, na época, contava com aproximadamente 200 mil caminhões com mais de 30 anos de uso. O projeto foi entregue ao MDIC, porém não apresentou resultados. Outrora ocupando um lugar satisfatório no ranking da produção mundial de veículos, o Brasil perdeu posições e, atualmente, aparece atrás do México, sendo o nono da lista. Nesse cenário, o ramo autopeças tem sido favorecidoem função da diminuição da venda de veículos novos. Além disso, se beneficia do tamanho da frota nacional e da contínua necessidade de manutenção. Daí a justificativa para a estabilidade que se verificano mercado de peças e serviços. Morais prevê que com a melhora na situação econômica, o mercado automobilístico e rodoviário, ora em retração, irá apresentar grande e rápida expansão, “com forte pressão na demanda interna e em toda a cadeia de fornecimento, especialmente nos produtos siderúrgicos. Hoje a demanda tende a manter-se apenas no setor de peças de reposição, que consome aços mais simples e comuns”, sentencia.

O especialista explica que especialmente os novos açostornam-se as bases dessa indústria, constituindo-se os componentes principais na estrutura dos veículos. Do mesmo modo, o material empregado está presente nos motores de combustão interna e o nos mais modernos motores elétricos. Neste contexto, Moraisidentifica três tipos de aços empregados: * Aços mais nobres, de grande valor agregado -veículos mais seguros,econômicos e de melhor desempenho empregam grande quantidade de aços conhecidos como avançados, especialmentede alta resistência. * Aços com proteção anticorrosiva - a consolidação do uso de aço com proteção anticorrosiva (com ênfase os galvanizados com zinco, liga zinco-ferro e liga zinco-alumínio) oferece maior longevidade aos veículos, possibilitando aos fabricantes estender o prazo de garantia de 1 para até 6 anos. * Aços tradicionais - o barateamento e acessibilidade dos veículos foi obtida graças à redução dos custos de produção dos aços mais tradicionais Willy Ank de Morais Professor da Faculdade de Engenharia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA) e do departamento técnico da Inspebras.

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Destaque no segmento de transporte Em época de economia conturbada, empresas que encontram uma luz no fim do túnel, nem que seja uma pequena válvula de escape, conseguem melhor posicionamento no mercado. Este é o caso da Tanesfil, empresa que nasceu como oficina de reforma e produção de tanques de asfalto, estacionários e filtros e, hoje, passados 40 anos é referência na excelência em fabricação de tanques especiais, apresentando soluções de transporte para sua carteira de clientes. “O principal mercado atendido pela Tanesfil é o de transporte de asfalto interno” diz o diretor Renato Lena, ressaltando que no passado a empresa exportou equipamentos para Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile. “Agora, com a crise, observamos que tem aumentado a procura dos nossos produtos por empresas estrangeiras, provavelmente em função do preço atrativo e em razão da desvalorização da nossa moeda”, admite. A empresa oferece soluções no transporte de cargas líquidas, plataformas autos socorro e perfilados. No setor de implementos rodoviários atende o segmento de transporte de produtos químicos, petroquímicos e alimentício. No setor de perfilados a utilização do produto é bem ampla, sendo que os principais mercados são implementos rodoviários, implementos agrícolas, construção civil e autopeças. A Tanesfil se utiliza como matéria-prima o aço inox e aço carbono adquiridos no mercado interno. O diretor da empresa comenta, ainda, que a oferta do produto continua alta com preço estável, desconsiderando pequenas variações (aumento/diminuição). A

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INFOSOLDA

COMO ELABORAR UMA EPS O documento básico, ou melhor, o resumo de toda a Tecnologia de Soldagem é a Especificação de Procedimento de Soldagem conhecido pela sigla EPS Como se organizar, ou como começar seus estudos para saber como elaborar esse documento tão importante? Por: Luiz Gimenes Jr

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ão 13 os principais tópicos de que devem ser organizados para elaborar uma EPS, mas uma EPS não é válida se não validarmos através de testes e ensaios para isso temos o Registro de Qualificação Procedimento de Soldagem RQP, que seria uma coletânea de todas as informações obtidas na validação da EPS, tais como transcrição dos certificados de ensaios químicos, mecânicos, metalográficos, transcrição de todos os dados utilizados na soldagem do corpo de prova, etc., Também não podemos esquecer do Soldador o principal homem que faz a soldagem possível e para isso existe um documento que se chama Registro da Qualificação de Soldadores e Operadores de Soldagem RQS, onde são registrados todas as informações do corpo de prova usado na

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Revista do Aço

qualificação e todos os limites que o soldador poderá usar para executar seu serviço. Vou procurar organizar a Engenharia de Soldagem baseado no código Internacional Americano ASME e na sua seção IX que trata desse assunto. Veja O Quadro 1 com o resumos dos 13 Principais Tópicos, veja organizar de forma independente, organize seu banco de dados para consultas futuras de seus arquivos para um leitura complementar, podem ser arquivados catálogos técnicos, capítulos de livros, artigos técnicos, resenhas de códigos, tabelas técnicas, etc. Cada Pasta terá textos sobre cada assunto tratado na EPS, O código ASME é usado como base nessa organização de assuntos, por meu 


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INFOSOLDA

de uma sigla chama QW que inglês significa Qualificação por Soldagem, então procure deixar bem separado cada assunto para melhor pesquisar e obter resultados mais rápidos. Quadro 1 Resumos dos 13 Principais Tópicos

Arquive nessa pasta resumos e resenhas do processos de soldagem que você emprega, os processos a arco são os mais utilizados e estão muito bem descritas e bem fundamentadas no código ASME. 3. Juntas QW 402 A partir desse ponto começam as variáveis que interferem na documentação de soldagem, apesar de não ser uma variável essencial nem para Procedimento nem para Soldador, o projeto de junta é muito importante no sucesso de uma solda, incluvise para as questões de produtividade, guarde seus projetos de chanfro que você teve sucesso na fabricação e sempre recorra eles na hora de preencher sua EPS. 4. Metais Base QW 403

1. Documentação e Rastreabilidade Todos os Códigos de construção deixam bem claro e necessidade de documentar as operações de soldagem, é necessário tomar uma série de precauções para garantir que as solda serão executadas com boa qualidade, crie os formulários mínimos necessários, esse será seu acervo técnico onde estarão um resumo de suas tarefas e a utilidade de cada formulário. Nesta pasta você deve guardar todos formulários necessários ao preenchimento da documentação de soldagem, crie uma seqüência lógica de numeração, Documentação em soldagem é um fator muito importante e cuide bem das revisões e datas.

A escolha adequada do metal base deve sempre em função de vários fatores, os principais deles são: Analise química do metal, as propriedades mecânicas tais como a tração, impacto, dureza estado metalúrgico do metal, como tamanho de grão e tratamentos térmicos são levados são levados em consideração, como também a resistência a corrosão. Há diferença quando usar chapas, tubos, conexões e barras, guarde catálogos de fabricantes de produtos siderúrgicos, catalogo de Schedule de tubos, dimensões de barras tubos, tenha sempre um arquivo sobre flanges.

2. Processos de Soldagem Para a elaboração de uma EPS a primeira grande decisão a ser tomada é a escolha do processo de soldagem utilizado,a decisão de usar um processo ou outro é uma fator determinante no sucesso da operação. 34 -

Revista do Aço


INFOSOLDA

A principal norma que rege os Metais é o ASTM ou mesmo ASME parte A para metais ferrosos e parte B para metais não ferrosos. Pode-se usar o agrupamento de materiais do QW 422 para escolhe o grupamento de Metais P número. 5. Metais de Adição QW 404 A escolha do metal de adição vem em seguida e está sempre atrelado as propriedades do metal base, o metal de solda sempre deve ser escolhido de acordo com as principais propriedades da chapa vendo sempre todos aqueles requisitos considerado sna união, guarda aqui catálogos de fabricantes de arames, eletrodos, fluxos, guarde resumos de usabilidade de metais de adição, Você pode consultar o ASME seção II parte C trata de todos os consumíveis de soldagem. 6. Posições QW 405 As posições de Soldagem é um tópico mais ligado ao Soldador, pois para a qualificação de Procedimento não é uma variável essencial, é variável suplementar no caso do seu procedimento tiver requisitos de impacto. Faça um resumo da posições de soldagem e as formas de soldagem para cada posição. 7. Preaquecimento QW 406 A escolha é sempre em função das características do metal base, outros

importantes fatores são a espessura e rigidez da junta, cuidado que muitas normas de construção impõe temperaturas de préquecimento para vasos de pressão consulte a seção VIII Divisão 1 ou 2 ou 3. faça um resumo conde você terá o material em função da espessura rigidez ou mesmo pode adotar fórmulas como o Carbono Equivalente para Materiais ferriticos Ceq. 8. Tratamento Térmico QW 407 A escolha é sempre em função da Chapa, espessura e rigidez da junta, você irá encontrar os requisitos de Tratamento térmico TT, mas nas norma de construção e fabricação por ex seção VIII, no AWS D1.1 etc. Faça uma coletânea de artigos onde TT é necessário ao parâmetro básicos são a temperatura de TT e o tempo de patamar nessa temperatura. 9. Gás QW 408 A escolha é sempre em função do processo de soldagem empregado, o uso de misturas gasosas podem também ser escolhido pela sua eficiência de deposição, use uma quadro com as principais misturas e seus fabricantes, veja as vazões utilizadas em função do processo e da corrente de soldagem, esses dados também podem ser armazenados em técnicas QW 410. Interessante ter estudos de proteção gasosa de raiz de soldagem em metais reativos ou refratários e suas vazões normais.

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INFOSOLDA

10. Características Elétricas QW 409 Conjunto de dados de Tensão Corrente e Velocidade de Soldagem, resumido no Input de energia tenha sempre tabelas de artigos técnicos onde aparece os Parâmetros de soldagem . 11. Técnicas QW 410 São informações necessárias para executar limpeza e os cuidados com a junta soldada, quantos arames você colocará no caso de arco submerso ou MIG, técnicas de deposição oscilação do eletrodo, etc. 12. Ensaios QW 150 QW 160 QW 170 QW 180 QW 190 A compreensão de como fazer elaborar e ensaiar e também como analisar os corpos de prova ensaiados é uma atividade de Tecnologia de Soldagem usada par a a RQP .Você deve ter em mente que deve estudar como os ensaios de tração, dobramento, Macrografia, dureza são alguns dos métodos. Esse conjunto de testes

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que são necessários a fim de comprovar o que eu você especificou na chapa teste e se estão dentro dos requisitos da EPS e das variáveis e faixas propostas. Os soldadores também passam por ensaios que são o dobramento e o RX e ensaios visuais 13 Soldadores QW 300 Pode ser também operadores de soldagem, devem ser constantemente avaliados e acompanhados pra ver se as soldas estão dentro das condições estabelecidas, aqui você pode arquivas relatórios de acompanhamento e RQS, lista de profissionais qualificados e suas faixas. Para saber mais você pode fazer o curso de Qualificação de Procedimentos conforme ASME IX, entre no site www.treinasolda.com.br . A

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Luiz Gimenes Jr., Tecnólogo de Soldagem é Professor Pleno da FATEC-SP com 25 anos de experiência em fabricação por Soldagem. e-mail gimenes@infosolda. com.br


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MERCADO EXTERNO

Falta política estável O Brasil tem capacidade técnica, profissional e de produção suficiente para recuperar os mercados perdidos Por redacao@revistadoaco.com.br Imagens: Divulgação

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uando o assunto é comércio internacional, o País poderia ter um desempenho melhor, caso tivesse superado obstáculos há muito tempo já conhecidos, como as indefinições de política econômica, os problemas de logística e o próprio custo Brasil. “Hoje a crise e o valor da nossa moeda ajustada à realidade contribuem para uma redução considerável das importações. Mas, nem por isso as exportações estão crescendo, uma vez que ainda enfrentamos elevados custos internos e deficiência burocrática e de logística”, analisa o proprietário da Imexbra Trading S.A.,Osvaldo Sicardi. Argentino, Sicardi, há 35 anos, fundou a Imexbra, empresa

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nacional que opera no setor representações e agenciamentos de produtos siderúrgicos e ferroviários. Com larga experiência no segmento siderúrgico, no qual começou a atuar em 1963, Sicardi se recorda que o cenário era bem diferente em 1974. “Foi quando decidi me radicar no Brasil. Na época, o País importava aço de todo tipo. No começo dos anos 80, a capacidade ociosa, o custo Brasil e a estrutura logística contribuíram para umperíodo próspero aos exportadores de aço. Entretanto, a política de manter o real sobrevalorizado frente ao dólar, em meados de primeira década deste século, os incrementos 


MERCADO EXTERNO

das importações começaram a prejudicar seriamente o processo produtivo das usinas locais e as importações chegaram a mais de 30% do consumo interno”, discorre o executivo. Hoje o mercado internacional de aço está sobre ofertado em mais de 500 milhões de

uma produção suficiente para recuperar mercados, acrescida de capacidade técnica e profissional, faz-se necessário uma clara política de apoio por parte dos governos federias, estaduais e municipais.Também é importante melhorar e baratear os custos de logística terrestres

toneladas, sendo que muitas empresas necessitam fazer o caixa para enfrentar as dificuldades atuais. Por sua vez, os produtores locais tentam se resguardar da perda de demanda e da redução do consumo interno. As exportações estão dia a dia mais difíceis, frente a concorrência internacionalcada vez mais intensa por causa do excesso de oferta e da demanda reduzida. Além do mais, a maioria dos países estão com sérias dificuldades financeiras para gerar recursos em divisas, destaca-se nesse cenário o baixo custo do produto exportado. Frente a esse quadro, Sicardi acredita que dificilmente o Brasil irá recuperar esses mercados perdidos. “Mesmo diante de

e portuária, como ainda reduzir os entraves burocráticos administrativos”, afirma. China cresce Segundo os indicadores conjunturais de fevereiro/2016 do estudo “Indústria Brasileira de Bens de Capital Mecânico”, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), entidade que representa mais de 7,5 mil fabricantes de máquinas do País, no primeiro bimestre deste ano a queda das exportações foi de 1,8% quando comparada com o primeiro bimestre de 2015. Mesmo com câmbio refletindo em ganhos de competitividade para o produtor nacional, ainda não se observa uma tendência de crescimento das exportações

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MERCADO EXTERNO

Osvaldo Sicardi

“Hoje com a crise e o valor da nossa moeda ajustada à realidade, as importações estão diminuindo consideravelmente”

do setor. Muito embora, no mês de fevereiro as exportações de máquinas e equipamentos foram 14,5% superiores às registradas em janeiro, e 9,3% superiores às de fevereiro do anterior. Os principais destinos das exportações foram para a América Latina, Europa e Estados Unidos. Ainda, em fevereiro, observou-se uma redução da participação relativa na América Latina e forte aumento na China que saiu de uma participação de pouco mais de 1% para quase 11%.

A análise da Abimaq, realizada pelo Departamento de Competitividade, Economia e Estatísticas, mostra que também caíram as importações de máquinas e equipamentos em relação a janeiro deste ano de 19,8% e chegaram a US$ 1,069 bilhão em fevereiro último. Na comparação com fevereiro do ano anterior ocorreu queda de 30,0%. No bimestre, a queda foi de 30,2% contra o bimestre do ano anterior e a tendência continua sendo de queda para 2016. De acordo com o estudo, o crescimento da China no primeiro bimestre deste ano não pode ser visto como tendência, uma vez que esse aumento se deve a poucos equipamentos importados de alto valor unitário. Inovar, a saída Um grave problema enfrentado pelo Brasil é o baixo valor agregado das exportações. “Se fizermos a lista de empresas que exportam valor agregado da Suécia ou da Suíça, ficaríamos surpreendidos que países tão pequenos tenham tantas empresas mundiais como referências. Nesse aspecto, também o setor de aço não tem se diferenciado. Neste sentido, se exportarmos massivamente minérios,

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Fernando Lorenz

“Se queremos melhorar nossa performance temos que agregar valor e lembrar que o mercado global soma sete bilhões de pessoas”

sofreremos na importação de produtos de valor agregado”, julga o diretor de Operações e Relações com o Mercado do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), Fernando Lorenz, também palestrante da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná). Considerando que o setor do aço não se

diferencia muito de outros segmentos, uma vez que o País tem sempre exportado commodities, Lorenz afirma que a agregação de valor está intimamente ligada ao bem-estar da população de um país. “Se queremos melhorar nossa performance temos que agregar valor internamente e lembrar que o mercado global soma sete bilhões de pessoas. Para sermos um grande ator nesse mercado global, temos que modificar nosso modo de pensar e de atuar”, sentencia. Diante o temor da crise, e falando para empresários na Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), Lorenz aponta como saída “a busca de oportunidades e a inovação, mesmo em setores muito tradicionais como o aço, alumínio e demais metais. O grande desafio desse segmento é incorporar a sustentabilidade não como uma soma de fatores, mas como a integração das dimensões financeira, ambiental e social em todos os processos. Se isso não for feito, o setor vai sofrer a pressão dos novos materiais”, alerta o executivo. A

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PERFIL

Yaskawa Motoman busca liderança no mercado

A unidade fabril no município de Diadema tem capacidade de produção mensal de mais de 30 células robotizadas

Q Por Redação

uer seja o C-3PO e R-2D2, Sonny, Gort , ou ainda, o B-9 (*)... os robôs sempre remeteram a ideia futurista, tornaram-se objetos de fascínios e roubaram a cena no cinema e na televisão. Que dirá, então, na vida real! É nesse mundo fascinante da robótica que a Yaskawa Motoman figura entre as maiores empresas e caminha a passos largos para manter a liderança no mercado interno, mesmo diante de um ano castigado pela crise político-econômica que o Brasil enfrenta. “Para tanto, a empresa vem redobrando esforços neste sentido”, sentencia o gerente de vendas, Fernando Freitas. A expectativa de Freitas fundamenta-se nos investimentos projetados pela empresa, especialmente os direcionados ao lançamento de novos produtos como a linha de robôs colaborativos e os modelos da família DX200, mais rápidos, leves e eficientes. Além disso, a Yaskawa Motoman destacase no território nacional, superando 2.300 robôs em

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todo o País e mais de 330.000 unidades vendidas no mundo, sendo que destas mais de 300.000 estão em operação produtiva. “Trata-se de um recorde mundial”, comemora, não sem motivos, Freitas. Sempre à frente no desenvolvimento de novas tecnologias, a matriz brasileira da Yaskawa foi fundada em 1974, segundo os padrões da Yaskawa Corp., fundada em Kitakyusho, Japão, em 1915. Estabelecida em 1999, em São Paulo, a Motoman Robótica do Brasil Ltda. é uma empresa do grupo Yaskawa Electric Corporation e registra faturamento anual acima de U$ 4 bilhões. Pioneira, Yaskawa Motoman lançou o primeiro robô industrial 100% elétrico do mundo em 1977. Sempre na vanguarda, em 2002, lançou um humanoide industrial com dois braços articulados sobre um tronco giratório e já em conformidade com a ISO 50.000 sobre Conservação de Energia. Hoje a empresa detém enorme gama de robôs com mais de 175 modelos standard, além de um simulador 


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PERFIL

próprio e inúmeros acessórios e aplicativos que permitem o completo monitoramento de seus produtos e serviços. No Brasil A Yaskawa Motoman disponibiliza ao mercado sistemas robotizados para diferentes áreas (automotiva, agricultura e construção, entre outras), máquinas e equipamentos especiais, sistema de embalagem, encaixotamento e paletização (produtos e bens de consumo) até robôs especiais para os segmentos médico, laboratorial e eletrônico. Também está presente nem universidades e escolas técnicas brasileiras. Para o setor metal-mecânico, a empresa oferece soluções em automação industrial: os robôs de 4 a 15 eixos. Algumas das soluções somam mais de 45 eixos numa única célula produtiva. “Temos linhas completas de soldagem, pintura e outros processos produtivos com dezenas de robôs e mesas posicionadoras, formando linhas de produção muito interessantes. Fabricamos em aço adquirido e manufaturado no mercado interno”, acrescenta Freitas. O gerente de vendas ressalta que a empresa é líder em robôs de soldagem ao arco elétrico (MigMag) no Brasil e no mundo e tem presença destacada nos processos de pintura, Spot Welding, manipulação e corte por jato d´água, plasma e ultrassom. Há mais de dez anos, a Yaskawa Motoman implementou um design inovador para os robôs desta família, considerado à época a maior revolução na história da indústria da robótica em todo o mundo. Localizada no município de Diadema, São Paulo, em uma área de mais de 5.000m², a Yaskawa Motoman conta com 100 funcionários, responsáveis pela capacidade de produção mensal de mais de 30 células robotizadas. No local são realizadas montagens de equipamentos em soluções robotizadas, treinamentos,

conferências, suporte e assistência técnica. A unidade brasileira exporta para os países do Mercosul e demais da América Latina. Alumínio e aço Freitas afirma que praticamente 100% dos robôs são fabricados com materiais metálicos com grande destaque para o alumínio, devido à redução de peso, e para aço nos mais populares processos de fabricação: “fundidos, forjados ou usinados. São centenas de componentes como motores, redutores, acoplamentos, engrenagens, fiação em cobre, contatos elétricos e uma infinidade de componentes eletrônicos no painel de controle que contém um computador bastante poderoso”, explica. Os robôs de grande porte (com capacidade de carga superior a 150 kg) são máquinas que chegam a pesar mais de 1,5 t com grande parte de seus componentes em aço. Já os componentes em alumínio estão concentrados nos robôs menores ou miniaturizados, ou seja, em máquinas de 15 kg a 300 kg e capacidade de carga de 1 a 100 kg. Quanto aos robôs industriais, aYaskawa Motoman concentra sua fabricação no Japão. Há também uma fábrica na China voltada exclusivamente ao abastecimento daquele mercado consumidor. Já os controladores dos robôs (painéis elétricos) são fabricados em território asiático, como também nos Estados Unidos e Alemanha, países responsáveis por abastecer os continentes americano e europeu, respectivamente. A (*) Star Wars (1977 a 2015), Eu, Robô (2004), O dia em que a terra parou (1951 e 2008), Perdidos no Espaço (1965)

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ANÁLISE

Os ingredientes para uma transformação estratégica

O

rápido lançamento do primeiro carro

bicombustível do Brasil, em 2003, pela Volkswagen, representou uma excepcional resposta à mudança do mercado automobilístico brasileiro. A tecnologia do motor bicombustível, capaz de funcionar tanto com gasolina como com álcool, foi desenvolvida no Brasil por algumas empresas que investiram tempo e dinheiro em pesquisas. Foi a Magneti Marelli, fabricante de sistemas eletrônicos para controle de motor e fornecedora das grandes montadoras que atuam no País, que fechou a primeira parceria com a Volkswagen, para introduzir o motor flexível EA 827 1.6 l, que equipou o modelo VW Gol 1.6 Total Flex, lançado em março de 2003. Analise a velocidade com que as coisas aconteceram: dois anos depois do lançamento do Gol, praticamente todas outras montadoras que atuam no Brasil já tinham lançado ou planejavam lançar modelos bicombustíveis. Hoje, vivemos um momento em que os limites entre os setores estão cada vez mais indefinidos. Essa obscuridade, além de dificultar os passos das empresas em relação a suas áreas de atuação, permite aos que estão de fora e “antenados” com o que há de novo nos setores de tecnologia e estratégias de mercado a criação de novos produtos e serviços que irão atingir um público-alvo cada vez mais interessado em praticidade e transparência. É preciso se perguntar:

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será que o que eu estou fazendo hoje permitirá que me atualize no futuro? Esse raciocínio requer drásticas mudanças no comportamento geral das empresas, o que, muitas vezes, é difícil de se conseguir. Comumente, no universo administrativo, é mais difícil (e incômodo) esquecer os métodos antigos do que criar novos. Para o professor C. K. Prahalad, reconhecido internacionalmente como um dos maiores especialistas em estratégia empresarial e negócios da atualidade, os ingredientes para os empreendedores que desejam desenvolver um processo de transformação estratégica em suas organizações são: imaginação, paixão, coragem, humanidade, humildade, intelecto e um pouco de sorte. Para Prahalad, é importante que a empresa se conscientize, antes de tudo, de sua colocação no mercado e de quais são as probabilidades reais de liderar esse setor. Para ele, muitos não tomam atitudes inovadora justamente porque desconhecem seu papel no mercado, acreditam que simplesmente ‘atuam’ em um nicho imutável de comércio. As mudanças, hoje, ocorrem de modo muito mais rápido do que alguns anos atrás. Esse ritmo pode ser útil para países em desenvolvimento como o Brasil, uma vez que eles podem “saltar” algumas etapas, ou seja, as economias em desenvolvimento 


ANÁLISE

têm a opção de escolher os métodos já criados pelos países desenvolvidos. Isso lhe permitiria uma maior agilidade no processo de atualização. Contudo, isso não os impede de lançar e exportar, com sucesso, seus próprios projetos. Se analisarmos o caso da Polaroid, podemos ver que a sensação de invulnerabilidade é o “Calcanhar de Aquiles” de muitos empreendimentos. A empresa foi líder em seu setor: o doutor Edwin Herbert Land inventou a fotografia de revelação instantânea nos anos 40 e a Polaroid gozou dos benefícios da patente internacional durante muito tempo. Quando a Kodak lançou uma câmera de revelação instantânea, a Polaroid a processou e ganhou a causa. A Kodak teve de retirar a máquina do mercado e pagar uma indenização de US$ 1 bilhão. O mesmo número pelo qual, anos mais tarde, a Polaroid declararia a falência. A empresa não soube se adaptar às mudanças, pensou ser invulnerável, e foi de fato, durante 40 anos, sob o amparo das patentes. Mas o mercado mudou com o surgimento da tecnologia digital. No começo, a Polaroid não entrou neste segmento, e quando finalmente produziu câmaras digitais, elas eram muito caras e difíceis de manipular, ou seja, nada competitivas. A lenta agonia terminou com a falência e o desaparecimento da empresa. Inicialmente, o produto Kleenex, da empresa Kimberly-Clark, estava dirigido ao mercado de cosméticos: era uma toalha para retirar a maquilagem, que se comercializava por um preço elevado. Com esse formato, os Kleenex não deram resultado, mas a empresa reconheceu rapidamente seu erro e relançou o produto sob a forma de lenços descartáveis. E qual é a lição dessa história? Deixe que a sua intenção seja mais rápida que os fatos! A

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