Revista do Aço - Edição 25

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índice Notícias do Aço...........................................................................................................04 Especial: Feira TUBOTECH.........................................................................................10 : Feira WIRE SOUTH AMERICA....................................................................36 Artigo: Salzgitter Flachstahl.... ...................................................................................16 Capa: Indústria 4.0.....................................................................................................22 ●

Perfil: Regional Telhas................................................................................................28 : D&D Company...........................................................................................42 Técnico: Gazes de Proteção para Soldagem ao Arco Elétrico...parte 2........................30 Qualidade: Recuperação de Solos Minerados............................................................40 Premio: Brasil Galvanizado........................................................................................46 Inovação: Fronius......................................................................................................50 img. cedida EUROLATINA-BWG

REVISTA DO AÇO – Ano VI – Número 25 – é uma publicação bimestral da Editora Revista do Aço. Editor-chefe Marcelo Lopes (marcelo@revistadoaco.com.br) Redação Marcelo Lopes (redacao@revistadoaco.com.br) Projeto Editorial Revista do AÇO® Diagramador Francisco Salles (francisco@revistadoaco.com.br) Colaboradores desta edição Zumira Felicio, João C. Visetti (Trumpf do Brasil), Leandro Ferreira, Luiz Gimenes e Assessorias de Imprensa. Publicidade e Comercial Marcelo Lopes – (11) 9 7417-5433 (marcelo@revistadoaco.com.br)

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ArcelorMittal Brasil recebe dois importantes prêmios nacionais A empresa conquistou a liderança setorial nos anuários Melhores e Maiores (Exame) e Época Negócios 360º A ArcelorMittal Brasil levou duas premiações nacionais nesta semana. A empresa foi reconhecida como a melhor empresa de “Siderurgia e Metalurgia”, na 44ª edição do anuário “Melhores & Maiores 2017”, da Revista Exame (Editora Abril). A solenidade de premiação ocorreu no dia 7 de agosto, na Sala São Paulo, em São Paulo, e foi recebida prelo presidente da ArcelorMittal Brasil, Benjamin Baptista Filho. A publicação avaliou os balanços de 3 mil empresas e 80 mil indicadores financeiros de empresas brasileiras. O levantamento foi feito em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI), ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). O ranking destaca as companhias que apresentaram maior eficiência e melhor estratégia para lidar com o momento incerto da economia do país no ano de 2016. “Por trás dos resultados econômico-financeiros analisados pela Revista Exame, esta premiação é o reconhecimento ao esforço, à dedicação e à capacidade de superação de 15 mil colegas num cenário que nos desafia a cada dia. Essa é uma fonte adicional de motivação para todos nós”, afirma Benjamin Baptista Filho. Época Negócios 360º - Pelo segundo ano consecutivo, a ArcelorMittal Brasil é reconhecida como a líder setorial do guia Época Negócios 360º. A sexta edição do prêmio, organizada pela revista Época Negócios, ocorreu no dia 8/08, na Villa Vérico, em São Paulo. O destaque de empresa campeã na categoria “Mineração e Siderurgia” foi recebido pelo CEO da ArcelorMittal Aços Longos Américas do Sul, Central e Caribe, Jefferson De Paula. “A despeito de todas as dificuldades enfrentadas no ano passado, sobretudo por razões de mercado, a empresa obteve importantes avanços em produtividade, em práticas de RH, desenvolvimento de produtos e soluções de alto valor agregado, testando as nossas habilidades e capacidades para enfrentar esse momento e aproveitar as oportunidades. Este reconhecimento vem coroar os esforços coletivos e o espírito de equipe que nos move. É, portanto, uma conquista de todos os colegas da ArcelorMittal Brasil”, afirma Jefferson De Paula. O guia fez uma análise profunda do desempenho das empresas no Brasil e apontou as melhores em 27 setores da economia. Além do Desempenho Econômico, são consideradas outras dimensões da gestão como qualidade da Governança Corporativa, nível de Responsabilidade Socioambiental, as práticas de Recursos Humanos, a capacidade de Inovar e a Visão de Futuro. ATLAS COPCO APRESENTA ESMERILHADEIRAS COM PINTURAS ARTÍSTICAS PARA INCENTIVAR DOAÇÕES A INSTITUIÇÕES DE CARIDADE A Atlas Copco Ferramentas e soluções industriais apresenta as esmerilhadeiras GTG Going Artsy. A intenção é incentivar doações para instituições de caridade em todo o mundo, com um novo modelo de esmerilhadeira com pintura exclusiva lançado a cada mês. Disco para punho – primeiro modelo divulgado da GTG Going Artsy. A GTG Going Artsy é uma combinação para celebrar a arte da engenharia e assumir a responsabilidade social. Na Atlas Copco, as esmerilhadeiras GTG sempre foram vistas como verdadeiras artes de engenharia de alta tecnologia que melhoram a produtividade e a ergonomia para o operador. Foi por isso que a empresa decidiu dar um passo adiante e torná-las verdadeiras peças de arte. Serão reveladas 12 esmerilhadeiras turbinadas GTG, exclusivamente pintadas com uma temática especial. A cada mês, a Atlas Copco lançará uma esmerilhadeira com uma temática diferente, para aumentar a conscientização - e o valor em doações - para uma série de instituições de caridade em todo o mundo. Cada esmerilhadeira GTG exclusiva da família Going Artsy pode ser adquirida por meio do contato habitual dos clientes, pelos preços listados. Mas, como seu design é exclusivo, só será disponibilizada uma única unidade de cada temática apresentada. O disco para punho foi o primeiro a ser apresentado. Ele é um conceito que foi lançado há um ano, visando a proporcionar mais conhecimento aos clientes, mostrando-lhes como a combinação da esmerilhadeira e de diferentes abrasivos afeta a produtividade tanto na teoria como na prática. Não só podemos aumentar a produtividade, como também reduzir a exposição a vibrações, beneficiando o operador. O conceito especial de "disco para punho" foi escolhido como motivo para a primeira GTG exclusiva. Esse motivo representa a conexão entre o abrasivo e a esmerilhadeira, e como ela funciona para o operador, a fim de mostrar a importância de olhar para a aplicação completa ao escolher sua solução. Acompanhe os demais lançamentos no site oficial da campanha: https://www.atlascopco.com/pt-br/itba/products/ Material-removal-tools/grinders/angle-grinder/gtg-artsy

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PRÊMIO ARCELORMITTAL DE MEIO AMBIENTE DESTACA O USO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA A ArcelorMittal promoveu uma oficina criativa para filhos de seus empregados (com idades entre seis e 14 anos), em agosto passado, no Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, em Belo Horizonte. A atividade faz parte do Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2017, cujo tema é “Meio Ambiente e Ciência: a energia na minha cidade”. Os participantes desenvolverão maquetes de estruturas arquitetônicas urbanas (cômodos, salas, casas, prédios e ruas) que serão iluminadas com LED’s. A energia será fornecida a partir de fontes alternativas. Durante o evento, os autores dos melhores trabalhos serão premiados. O Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente é voltado para estudantes e educadores e visa estimular a experimentação científica. A intenção é estimular a curiosidade, o trabalho em equipe e o raciocínio lógico. A 26ª edição do prêmio conta com a participação de mais de 400 escolas públicas e particulares em 35 municípios de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Bahia e Santa Catarina. É realizado em parceria com as Secretarias Municipais e Estaduais de Educação e Meio Ambiente e com as unidades locais da ArcelorMittal. Os materiais educativos e outras informações sobre o projeto estão nio site Acesse: http://www.arcelormittalciencias.net/premio2017/

MITSUBISHI ELECTRIC INAUGURA CENTRO DE REPAROS PRÓPRIO NO PAÍS O Repair Shop, localizado em Votorantim/SP, atenderá com rapidez os clientes e parceiros da unidade de automação industrial Barueri (SP) – A Mitsubishi Electric lança um novo canal para seus clientes e parceiros no Brasil, o Repair Shop. Localizado em Votorantim/SP, o centro de reparos que atendia apenas à divisão de CNC (antiga Melco CNC) passa a partir de agosto de 2017 a atender toda a divisão de automação industrial. Os produtos atendidos pelo novo centro serão os CLPs, Inversores de Frequência, IHMs, Servo Motores e CNCs. “Visando realizar as adequações necessárias para atender toda a divisão, investimos o equivalente a 21% do faturamento previsto para o Repair Shop em 2017”, afirma Denis F. Carvalho, gerente de operações e planejamento da divisão de CNC da Mitsubishi Electric. Carvalho explica que a excelente estrutura existente em Votorantim/SP foi otimizada para beneficiar os clientes oferecendo reparos e serviços originais da marca, com o mesmo padrão de qualidade japonesa. “Contamos com uma equipe técnica altamente especializada, pronta para atender às demandas dos nossos clientes e parceiros, oferecendo curtos prazos de devolução dos equipamentos”, ressalta o gerente. A expectativa da Mitsubishi Electric com o Repair Shop é aumentar o faturamento do canal em 10% nos primeiros 6 meses. “Para isto, vamos aumentar em 20% o estoque de componentes utilizados de forma exclusiva no canal. Esperamos aumentar este faturamento em 30% no final de 18 meses”, completa. Saiba mais em: www.mitsubishielectric.com.br/ia Sobre a Mitsubishi Electric do Brasil Atuando no país desde 1975 como subsidiária e desde 2012 como escritório de vendas, a Mitsubishi Electric do Brasil é uma companhia sustentável, comprometida com a criação de sociedades mais prósperas, por meio de suas tecnologias e serviços, que englobam produtos de automação industrial, sistemas de ar condicionado, autopeças, elevadores, sistemas visuais, sistemas de transporte, entre outras soluções. Sobre a Mitsubishi Electric Com mais de 90 anos de experiência fornecendo produtos confiáveis e de alta qualidade, a Mitsubishi Electric Corporation (TOKYO: 6503) é reconhecida como uma líder mundial em manufatura, marketing e vendas de equipamentos elétricos e eletrônicos utilizados em comunicações e processamento de informação, desenvolvimento espacial e comunicações por satélites, eletrônica de consumo, tecnologia industrial, energia, transportes e equipamentos prediais. Abrangendo o espírito da declaração corporativa, “Changes for the Better”, e sua declaração ambiental, “Eco Changes”, a Mitsubishi Electric se empenha em ser uma companhia Global, com orientação ambiental, enriquecendo a sociedade com tecnologia. A companhia registrou vendas consolidadas de 4,238.6 bilhões de ienes (US$ 37,8 bilhões*) do grupo, no ano fiscal terminado em 31 de março de 2017. *Câmbio de 112 ienes por dólar americano pela taxa informada pela Tokyo Foreign Exchange Market em 31 de março de 2017.

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www.atomat.com.br Phone (55) 19 3432 5800 vendas@atomat.com.br PRODUTOS

/ productos

MÁQUINAS:

Retíficas, Tornos e Fresadoras para oficinas de cilindros. Maquinaria: Rectificas, tornos y fresadoras.

ANÉIS DE METAL DURO: Para Laminação à

FERRAMENTAS:

Ferramentas, Porta ferramentas, acessórios e rebolos para máquinas ATOMAT. Herramientas: Puerta herramientas, acesorios y muelas para máquinas ATOMAT.

ROLETES DE GUIA:

frio e à quente.

corte, dobra e conformação de tubo.

Anillos de carburo de tungsteno: de laminación en frio y en caliente.

Rodillos de guia: cortar, doblar y tubo de conformación.

SUPORTES (Mancal) ROTATIVO: Fixo e Intercambiável. Soporte Portarodillo Rotativo: fijo y intercambiable.

SERVIÇOS

CASSETES: Suas peças de reposição e manutenção. Caseteras: sus piezas de repuestos y mantenimiento.

/ mantenimiento

NERVURAS:

Laminação à frio, à quente e outras aplicações. Costillas: Laminación en frio, en calientes y otras aplicaciones.

RETÍFICA/REUSINAGEM:

Laminação à frio, à quente e outras aplicações.

Rectífica/Re-mecanizado: Laminación en frio, en calientes y otros aplicaciones.

ABERTURA DE CANAL/PERFÍS ESPECIAIS: Laminação à frio, à quente e outras aplicações.

LOGOMARCAS: Laminação à frio, à quente e outras aplicações, Impressões a Laser.

Apertura de canales/Perfiles especiales: Laminación en frio, en calientes y otros aplicaciones.

Logotipo: Laminación en frio, en calientes y otras aplicaciones,grabado a láser.

“O QUE HÁ ALÉM DE NOSSOS PRODUTOS E SERVIÇOS...”

Representações / Representaciones

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Norton e Winter, agora uma marca única para superabrasivos A Saint-Gobain Abrasivos, companhia que pertence ao do Grupo Saint-Gobain, comunica que criou uma marca única para os superabrasivos fabricados pela Winter e pela Norton: a Norton Winter, que a partir de agora será identificada por uma nova logomarca. Com a união das duas marcas, os usuários dos superabrasivos Norton e Winter passam a ter acesso ao que há de mais avançado em ciência, engenharia e soluções para o segmento industrial. Norton e Winter compartilham dos mesmos valores fundamentais, os quais estão presentes em uma oferta ampla de soluções para corte, desbaste e acabamento de materiais para qualquer aplicação. Além disso, oferecem soluções personalizadas com ênfase no máximo desempenho, produtividade e otimização de custos, assim como segurança e conforto aos usuários de seus produtos. As estruturas operacional e comercial das empresas permanecerão as mesmas. No Brasil, os superabrasivos fabricados pela Norton Winter são produzidos na unidade industrial de Jundiaí (SP). Sobre a Winter: Fundada em 1847, a Winter fabrica ferramentas de Diamante e de CBN (Nitreto de Boro Cúbico). Seus rebolos e dressadores são sinônimo de alta performance e precisão. Em 1996 a Winter passou a fazer parte globalmente do Grupo Saint-Gobain reforçando, assim, a liderança mundial em tecnologia e oferta de soluções para transformação e acabamento superficial. Sobre a Norton: No Brasil, a Norton chegou em meados do século XX. Em 1957 incorporou a empresa Abrasivos Irmãos Meyer & Cia, uma pequena indústria de lixas, com sede Guarulhos-SP. Em 1990, a Saint- Gobain adquiriu a Norton Campany e assumiu o controle mundial da marca. Tem em seu portfólio lixas, rebolos, discos de corte e desbaste, superabrasivos, máquinas e uma linha de produtos para reparação automotiva e acessórios.

ARCELORMITTAL APRESENTA ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA NA CASA COR MINAS 2017 A ArcelorMittal montou uma sala de convivência para os seus empregados no prédio histórico que abriga a edição 2017 da Casa Cor Minas, em Belo Horizonte. A ideia do projeto foi desenvolver um local em que os seus colaboradores descansem e relaxem nos intervalos da jornada de trabalho. O ambiente de 80 m² foi concebido pelo arquiteto mineiro Pedro Lázado e utiliza o conceito de economia circular, com a aplicação do aço de maneira moderna, segura e sustentável. O espaço poderá receber até 60 pessoas por vez e é composto por dois espaços, unidos por um vazio central. O lado direito oferece uma opção de lazer com TV - que pode ser utilizada como monitor de internet e de games -, espaço de leitura e ainda uma copa. Do outro lado, o ambiente atende a quem concilia o lazer às atividades físicas. A mesa de pingue-pongue e pequena academia com bicicleta ergométrica e aparelho multifuncional integram o local. É interessante destacar que alguns produtos da ArcelorMittal foram usados de forma inovadora. É o caso da estante que entrelaça vergalhões de diferentes tamanhos. Além de abrigar livros, serve para dividir o espaço, criando a área reservada de leitura. Outra proposta foi utilizar as chapas de aço naturais que, coladas em uma chapa de metal, fazem a vedação das paredes e dão um caráter industrial. Com o final do evento, a sala de convivência será transferida para uma unidade de negócio da empresa.

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GATES LANÇA NOVAS MANGUEIRAS E CORREIAS PARA O USO INDUSTRIAL A Gates, maior fabricante de correias e mangueiras do Brasil, apresenta duas novidades para o uso industrial: mangueiras RFS para sistemas de supressão de fogo e as correias Hi-Power BL criadas sob medida para o mercado nacional. Desenvolvidas para baixa pressão em sistemas de supressão de fogo (em pó) para equipamentos pesados de mineração, silvicultura e de combate a incêndio, as mangueiras RFS possuem uma cobertura na cor vermelha para fácil visualização. Atendem aos requisitos de desempenho da SAE 100R1. Já as correias Hi-Power BL possuem perfil em “V” clássico, alta eficiência, durabilidade e economia – atendem aos requisitos da Norma RMA. São fabricadas em composto de borracha de desempenho elevado e cordonéis de tração com tecnologia Flex-Bonded. Disponível nos perfis A,B e C, com comprimentos de até 114 polegadas, são ideais para diversas aplicações industriais e possuem código de barras e de rastreamento no label da correia para facilitar a identificação na armazenagem e na aplicação.


Assis - SP: (18) 3421-7377

Bataguassu - MS: (67) 3541-9077

Paraíba do Sul - RJ: (24) 2263-9212

São Francisco do Sul - SC: (47) 3233-1377 Revista do Aço - 9


Especial

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onsolidada como a mais importante feira das Américas para o setor, a 9ª Tubotech | Feira Internacional de Tubos, Válvulas, Bombas, Conexões e Componentes será realizada de 03 a 05 de outubro de 2017, no São aulo Expo, em São Paulo. Com entrada gratuita para profissionais, a feira abrange uma extensa linha de rodutos: tubos, válvulas e conexões, máquinas e equipamentos - máquinas de conformação, corte, dobra, curvamento e beneficiamento no geral e serviços – curvamento em tubos, tratamentos químicos, galvanização, soldagem etc. Confira uma seleção de empresas do setor que estarão no evento:

A Atomat Services Industrial traz tecnologia italiana para a TUBOTECH 2017. Na feira, a empresa vai divulgar seus produtos e serviços de usinagem de anéis, cilindros e rolos para máquinas formadoras de tubos com costura e para as áreas de laminação e trefilação de metais. A empresa levará para a exibição seu amplo portfólio de rolos de metal duro (carboneto de tungstênio) para tubos de pequenos diâmetros - principalmente os que exigem maior precisão dimensional e melhor qualidade de acabamento, aumentando em até 20X a vida útil dos rolos, quando comparado com os rolos tradicionais em aço ferramenta. Além disso, vai oferecer informações para os visitantes sobre os serviços de reforma e manutenção em cassetes de laminação de arames, inclusive com bancada de teste para calibrar os anéis de acordo com a bitola solicitada.

Fundada em 2015, a Benco Aço é uma distribuidora independente de produtos siderúrgicos no Brasil, tendo como diferencial em seus produtos e serviços a utilização das melhores tecnologias de gestão e produção. Na Tubotech levará seu portfólio de aços laminados a frio, pré-pintados, galvanizados e galvalume, além de uma linha completa de telhas metálicas em perfis trapezoidal e ondulada. 10 -

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Líder no mercado brasileiro em produção de equipamentos para o beneficiamento de metais (mais de 200 linhas) a partir de bobinas, a Divimec marcará presença na 9ª edição da Tubotech. Fundada em 1988, os equipamentos da Divimec processam mais de 5 milhões de toneladas ao ano de metais, abrangendo 16 estados no Brasil e alguns países da América Latina como México, Chile, Argentina e Paraguai.

Especializada na produção de linhas de engates rápidos e conexões para mangueira, a Funguap participa da 9ª edição de 2017 da Tubotech com o objetivo de aumentar a participação no mercado em que atua e em busca de novas oportunidades de negócio. A empresa vai ter como foco os engates rápidos e conexões para tubos, mangueiras e flexíveis industriais, além de apresentar o engate de desconexão à seco DS-FUNGUAP - modelo Dry Break; Dry Disconnect. Atuando nos segmentos de siderurgia, mineração, indústria química, petroquímica, cadeia p&g, transportes rodoviários, marítimo e aviação, a Funguap, concentra em sua área fabril usinagem, laboratório de teste, fundição de metais não-ferrosos (ligas de cobre e alumínio), além da microfusão de metais ferrosos (aço inoxidável, aço carbono, inconel e outras ligas especiais), portfólio e processo produtivo que poderão ser conferidos durante a feira.


Fundada em 1988, a GonPetro possui vasta tradição no mercado de petróleo & gás e indústria naval. A novidade da empresa estará na área de tecnologia, um novo portal que permitirá ao cliente acompanhar o pedido de venda em cada etapa do processo. Entre os produtos distribuídos pela GonPetro estão chapas, barras, tubos de condução, conexões tubulares, flanges, flowline, válvulas e vedações, confeccionados em aço carbono, aço inox, cobre-níquel. Esta será a primeira p a r t i c i p a ç ã o da Hexagon Manufacturing Intelligence, empresa líder em metrologia e solução manufatureira. As soluções da Hexagon integram sensores, software, conhecimento de domínio e fluxos de trabalho de clientes com ecossistemas de informação inteligentes que proporcionam informações acionáveis, processos empresariais automáticos e aprimoram a produtividade. Na Tubotech a Hexagon vai apresentar dois destaques: a TubeInspect P8, referência para medição 3D de tubos e arames e o Braço ROMER Absolute Série 71, um braço de medição portátil de baixo custo, equipamento de entrada da linha de braços Absolute da Hexagon Metrology.

Fornecedor de lubrificantes para as principais empresas fabricantes de tubos do Brasil a tecnologia da Kation Raiden oferece fluídos minerais, semissintéticos e sintéticos, aditivados com matéria prima importada e de tecnologia inovadora no mercado nacional. Entre os destaques no portfólio, que serão apresentados na feira, estão produtos como aditivo capaz de inibir oxidações em tubos galvanizados, com tecnologia desenvolvida em parceria com uma empresa Americana. Também em destaque os óleos protetivos integrais para proteção dos tubos pós-conformados, que depositam um filme sobre os tubos no qual é compatível com o óleo de conformação, garantindo assim longo período sem oxidação em estoque. A marca traz ainda inovação para as linhas METALPROT e BIOTECH. METALPROT AC é um óleo solúvel mineral que oferece uma emulsão branca leitosa, estável e de fácil emulgabilidade isento de nitritos. Já o BIOTECH SX é um fluído solúvel sintético que oferece uma solução verde translúcida, estável e de fácil solubilidade. É isento de materiais fenólicos e contém inibidor de corrosão branca. Durante a feira, os visitantes também poderão se informar dos treinamentos que a empresa oferece sobre lubrificantes, com o objetivo de evitar acidentes e desperdícios, otimizar o manuseio e o conhecimento específico de cada linha de produto.

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Direcionada principalmente ao mercado de ensaios não destrutivos, a Polimeter participa da Tubotech 2017 com o principal objetivo de aprofundar o relacionamento junto aos clientes e prospectar novos negócios. No Brasil, a Polimeter é representante exclusivo da MAC – Magnetic Analysis Corporation – EUA, líder no fornecimento de sistemas e aparelhos de ensaios por correntes parasitas para detecção de defeitos em tubos com ou sem costura. Entre os produtos oferecidos na feira estará o Echomac® Weld Line Tester, aparelho para detecção de defeitos em tubos confeccionados pelo processo de soldagem ERW. O sistema funciona com a eletrônica de teste Echomac e um cabeçote de teste que contém os transdutores de ultrassom, com sapatas de irrigação, para acoplamento contínuo com o tubo testado. O cabeçote pode operar tanto na linha formadora ou fora da linha. Além disso, possui outras funções: alarme de alerta para qualquer perda de acoplamento entre o transdutor e o tubo, por perda de água ou alinhamento impróprio; troca rápida de transdutores para mudança de bitola de tubos e marcação automática do local do defeito.

Considerada uma das principais empresas fornecedoras de válvulas, conexões, flanges e acessórios industriais do Brasil, a Unival Válvulas e Conexões terá como foco para a exposição em 2017, válvulas gaveta, globo, retenção, esfera e borboleta. A Unival é representante exclusiva da BTL Valve Group, empresa internacionalmente renomada na fabricação de todos os tipos de válvulas industriais de aço carbono, aço inoxidável e aço ligado, de 1/2`a 72`. Além disso, a Unival possui sua linha de marca própria, que compreende válvulas de ferro, conexões e flanges. Todos estes produtos são fabricados sob terceirização, com acompanhamento in-loco dos engenheiros de produção da empresa, o que garante a qualidade do processo produtivo. Também, é distribuidora das empresas: Victaulic, Tupy, Mipel e Tigre.

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Para a Tubotech 2017 a Unidade de Negócios de Hidráulica, vai lançar três novas linhas de produtos com a marca Tupy, oferecendo soluções cada vez mais completas. Ao todo, serão 332 itens. Entre os destaques: TupyForged é a linha de conexões de aço forjado desenvolvida especificamente para suportar pressões ainda mais elevadas. São feitas predominantemente para instalações industriais de alta pressão e/ou alta temperatura, sendo aplicadas em instalações de combustível líquido e gasoso, sistemas hidráulicos (óleo e pneumático) com grandes pressões, além de instalações de vapor. TupyValves é a linha para controle de vazão. A estanqueidade a toda prova é o grande diferencial das válvulas Tupy, testadas e aprovadas no Brasil e no exterior, depois de expostas às mais severas condições. Tem aplicação para sistemas de gás, água quente e fria ou vapor. TupyGrooved é a linha que oferece encaixe perfeito e segurança do suporte técnico de engenheiros de todo o Brasil. Ideal para sistemas de prevenção de incêndio, com tecnologia avançada de acoplamento. Para criar as novas linhas, a Tupy pesquisou e testou muito todos os materiais, garantindo que todos os produtos atendam aos mais exigentes padrões de qualidade e segurança, além de atenderem as normas brasileiras e as exigências da própria Tupy. VEDA-ROSCA: a Tupy também amplia sua linha de fita veda rosca, que passa a contar com dois modelos: Clássica, a fita tradicional para uso residencial, e Extra, fita com maior densidade de uso profissional. No que concerne ao mercado de hidráulica industrial, a Tupy levará à Tubotech também suas já tradicionais linhas de conexões de ferro maleável BSP, NPT Alta e Média Pressão, TupyFix e Tupypres. Além disso, apresentará ao mercado a linha de produtos customizados TupyProject, para aplicações específicas em saneamento e gás, com venda sob encomenda. Completarão o portfólio da feira perfis contínuos de ferro, que atendem grande diversidade de segmentos industriais. As novidades e lançamentos da Segurimax, empresa que atua no segmento de prevenção contra incêndios, com soluções nas linhas de hidráulica, combate a incêndio e sistemas de CFTV, estarão na 9ª edição da Tubotech.


A Tabano, empresa especializada em conformação de tubos, vai mostrar ao público a alta tecnologia CNC em máquinas curvadoras de tubos que, de última geração, proporcionam grande flexibilidade de produção. Usando o mesmo set up de ferramental é possível produzir peças variadas com formatos diferentes, ajudando quem necessita fazer várias peças, porém com volume pequeno.

Com alta tecnologia para produção de bens industriais baseados no aço, em especial para os setores automotivo, agrícola e construção civil, a voestalpine Meincol apresenta dentre as novidades: tubos para formas de construção civil, mediante processo Direct Forming; tubos para cabines agrícolas, empilhadeiras e construção, mediante processo Direct Forming e processos agregados; tubos para segmento automotivo, leve e pesado, com processos agregados e perfis em geometrias especiais para diversos segmentos, tais como armazenagem e monoblocos. A tecnologia inovadora, Direct Forming, é capaz de conformar tubos e perfis de aço em geometrias especiais in line, facilitando o processo de desenvolvimento de novos produtos, ampliando as suas aplicações e levando novas soluções aos clientes.

Apresentando seu portfólio completo de tubos estruturais e industriais, condutores, caldeiras e trocadores de calor, além de peças especiais, a Tubos Oliveira estará na próxima edição da Tubotech. A operação da Tubos Oliveira teve início em maio de 1987, época em que comercializava tubos e outros derivados do aço. Devido ao seu crescimento, em 2002 incorporou a distribuição de tubos de aço carbono. A empresa conta com o mais diversificado estoque do Brasil e uma estrutura composta por balança rodoviária, balanças digitais móveis e equipamentos de última geração na medição e calibração dentro dos parâmetros exigidos pelo mercado, o que garante a segurança no processo de estocagem e agilidade na distribuição.

Atuando desde 1987 no ramo de ferro e aço, a Sigma Aço processa e distribui aços planos das principais usinas do país, destinados principalmente ao setor de construção civil, via revendedores e indústrias. A empresa estará, pela primeira vez, entre os expositores da 9ª edição da Tubotech, apresentando sua linha de produtos composta por tubos industriais de aço carbono com costura, telhas de aço ZC ou Galvalume, perfis estruturais, perfis dobrados, chapas, entre outros produtos derivados de aços planos.

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Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos

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Promoção e Organização

Patrocínio Oficial

Local

Agência de Viagem Oficial

Filiada à


A Inductotherm Group Brasil apresenta como destaque na feira o Thermatool Compacto Welder CFE - conversor transistorizado para solda longitudinal de tubos, que além de compacto, traz como diferencial, a manutenção simplificada e fácil operação, com potências de 100kW a 300kW. No estande, outros produtos de destaque: os sistemas completos de indução para fusão, tratamento térmico, forja e solda de tubos, utilizados nas mais diversas aplicações da indústria metalúrgica e processamento de metais.

A Maxvalue é um dos maiores fabricantes e exportadores de acessórios, flanges e válvulas na China desde o ano de 2003. Certificada pela ISO9001 levará para a feira seu portfólio completo de encaixes, flanges, tubos e válvulas.

A Polifluor oferece tecnologia de ponta para a fabricação de produtos como buchas moldadas, fita guia, mangueiras, películas, placas, tubulações e conexões, e peças especiais para indústrias de diversos segmentos. A empresa participará como expositora da 9ª edição da Tubotech e, na ocasião, apresentará suas soluções desenvolvidas através das tecnologias no processamento do TEFLON® puro ou com cargas.

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ARTIGO

A Salzgitter Flachstahl transforma a linha tandem de forma inteligente em uma operação contínua (Kontibetrieb)

1Alimentação compacta com recebimento de bobinas Compact entry section with coil feeding area

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Salzgitter Flachstahl GmbH (SZFG) produz em uma usina siderúrgica integrada chapas largas a quente, fitas de aço, chapas laminadas a quente, chapas finas a frio e produtos com superfície beneficiada de 0,4 até 25 mm de espessura e até 2000 mm de largura. A SZFG opera há anos, além de uma decapagem tipo empurrador, uma decapagem contínua (Kontibeize) moderna, bem como uma linha tandem de cinco laminadores. Para otimizar de forma ampla a operação conjunta desta instalação, procurou-se em conjunto com o fabricante de instalações BWG de Duisburg obter uma solução inteligente e eficiente. Uma alimentação contínua para a linha tandem foi realizada com sucesso. In its integrated iron and steelworks, Salzgitter Flachstahl GmbH (SZFG) produces wide hot strip, steel strip and plate, sheet and surface treated products between 0.4 and 25 mm thick and up to 2000 mm wide. For several years, SZFG has been operating a modern continuous pickling line and a five-stand tandem mill in addition to a push-pull pickling line. SZFG has been

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working with Duisburg-based engineering company BWG to develop a smart and efficient solution that would optimize coordination between those plants. A continuous entry section to the tandem mill has been successfully implemented. A Salzgitter Flachstahl GmbH (SZFG) opera há anos, além de uma decapagem tipo empurrador, uma decapagem contínua (Kontibeize) moderna, bem como uma linha tandem de cinco laminadores. A ideia original de um acoplamento direto da decapagem e da linha tandem foi finalmente abandonada devido à grande distância, de aproximadamente 500 metros entre as duas instalações, e a flexibilidade desejada na produção da decapagem contínua. Num trabalho de estreita cooperação entre a Salzgitter Flachstahl e o fabricante de instalações, a BWG BergwerkMaschinenbau GmbH de Duisburg, foi desenvolvida uma solução alternativa que, sob o nome ESTA (Einlaufspeicher-Tandemstraβe acumulador de alimentação-linha tandem) foi colocada em operação no ano de 2013 e desde então oferece à 


Salzgitter sensíveis melhoras na operação da linha tandem. O projeto foi favorecido pela existência de um grande estoque de bobinas muito próximo à linha tandem, ao qual as bobinas decapadas como anteriormente chegam por meio de carros de transporte. Desta forma, a decapagem contínua e a linha tandem ficam desacopladas também no futuro, uma vez que, tanto A distância entre as alas separadas quanto diversos obstáculos construtivos são superados da melhor maneira e com máxima segurança. Além disso, a Salzgitter comercializa uma boa parte da produção de fitas na forma de bobinas de fitas a quente decapadas diretamente do estoque de bobinas da decapagem. A alimentação contínua da fita planejada na linha tandem na base de uma proposta da BWG pôde ser realizada apesar das condições reduzidas de espaço, Fig. 1. Para tanto, o estoque de bobinas próximo da linha tandem foi reduzido e o espaço ganho aproveitado para a os numerosos componentes de uma nova alimentação contínua na linha tandem, bem como a instalação do acumulador de fitas em uma ala separada, Fig. 2. Os objetivos essenciais do projeto foram definidos por parte da Salzgitter Flachstahl, como segue:  Operação contínua da linha tandem e desta forma redução de fontes de problemas pela introdução de bobinas isoladas,  Redução da medição de comprimento e de

2 Montagem da torre do acumulador no terreno da fábrica da SZFG / Assembly of the looper tower on the SZFG premises

quantidade,  Aumento de capacidade tanto da linha tandem como das instalações subsequentes, ..Redução dos custos operacionais, principalmente pelo menor desgaste dos cilindros de laminação,  Melhoria da qualidade. Em função da exiguidade de espaço, a utilização de armazéns horizontais usuais é descartada nestes casos. Devido ao campo de espessuras das fitas laminadas a quente e aquecidas com até 6 mm e larguras até 1900 mm, a BWG, antes de mais nada, teve que fazer um trabalho de convencimento para o uso de um armazém vertical. Isto foi conseguido, p.ex. pela apresentação de um armazém vertical de referência já fabricado pela BWG anteriormente na Suécia (na Outokumpu Stainless) para dimensões semelhantes de fita. Finalmente decidiu-se pela solução apresentada pela BWG. O espaço de construção limitado 

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no máx. 32 ton. de peso decapadas e com cintas de amarração são retiradas do armazém de bobinas com uma ponte rolante magnética e colocadas sobre a primeira sela do transportador walking-beam Fig. 3. Esse procedimento é supervisionado por um sistema de sensores que indica ao operador da ponte rolante a colocação central e desta forma estável da bobina. Na última estação é feita uma medição da bobina, na qual a posição da bobina, 3 Entrega da bobina pela ponte rolante da ala com vista sobre o walking-beam / Coil transfer by the bay crane and the walking a largura da bobina e o diâmetro da beam system bobina são adquiridos e em conjunto com o número de bobina, adquiridos por uma câmera fotográfica, disponível na ala de estoque de bobinas tornoupode ser transmitida ao controle geral da se o grande desafio da BWG para o planejamento instalação Fig. 4. da instalação. A solução consistiu em adequar a Do primeiro transportador walking-beam, nova instalação contínua de alimentação de fita a bobina chega a uma mesa de elevação que a às condições de construção existentes. Para isto, deposita num segundo walking-beam com selas foi necessário eliminar resp. deslocar parcialmente de recebimento. Neste é feita a centragem da fundações, valetas elétricas e pilares de sustentação bobina e a remoção da cinta. Nesta operação, o da ala. Por outro lado, foi necessário planejar início da bobina é reconhecido automaticamente fundações muito complexas e uma nova ala para o e a bobina é posicionada para a retirada da cinta. acumulador vertical do tandem. Na estação de dobra inicial que segue, a bobina O projeto ESTA foi executado pela SZFG com a BWG é automaticamente girada até que o início da fita de Duisburg e a sua parceira consorcial, a empresa alcance uma posição definida, na qual, de acordo Kleinknecht de Siegen. A BWG construiu e forneceu com a espessura da fita e tipo de aço na ponta da todas as instalações mecânicas. Uma máquina de fita, é dobrado um (similar à ponta de um) esqui solda a laser encomendada separadamente pela para facilitar a introdução na instalação. Salzgitter foi incorporada no planejamento da Por motivo de tempo, o processo de instalação pela BWG. Kleinknecht forneceu toda desbobinamento é dividido em dois equipamentos a parte elétrica das instalações, a empresa PAI de agregados: No primeiro, uma desbobinadeira auxiliar Linz, Áustria responsabilizou-se pela adequação da recebe a bobina aberta e transporta o início da fita até  parte elétrica à linha tandem. A Salzgitter assumiu a responsabilidade 4 Vista sobre a alimentação contínua da linha tandem / The continuous entry section to the tandem mill de todas as atividades de construção civil, como fundações e alas neste projeto muito bem coordenado de todos os envolvidos. Uma preparação de fita feita sob medida As bobinas de 18 -

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ARTIGO

dentro da máquina de solda. Para dar apoio, uma mesa de introdução avança pelo lado e aguarda até que a fita precedente esteja completamente desbobinada. A caminho da máquina de solda a desbobinadeira auxiliar transporta o início da fita por um endireitador de fitas de sete rolos e uma tesoura transversal com remoção de retalho. Em seguida, ela é levada por um acionador à máquina de solda de fita e lá prensada e soldada ao fim da bobina precedente já posicionada. No caso da máquina de solda, trata-se de uma máquina de solda laser da Miebach-Laserschweissmaschinen, que junta as pontas das fitas sem engrossar. Durante o tempo de solda a bobina é transferida da desbobinadeira auxiliar para a desbobinadeira pela qual se desenvolve toda a operação de desbobinamento. A vantagem dessa disposição com relação a uma desbobinadeira dupla é que ela necessita de menos espaço com custos de investimento reduzidos. Um papel importante é desempenhado por

um rolo de desvio que faz um desvio de 90º da trajetória da fita em função das condições de espaço (disponível). Um conjunto de controle de tensionamento que está montado sobre um quadro de controle, controla a centralidade da fita em velocidade máxima em direção ao rolo de desvio. Deste ponto ela chega, com direção alterada, por um segundo conjunto de tensionamento diretamente ao armazém de entrada da linha tandem. Fig. 5. Armazém vertical do tandem resolve problemas de espaço Como inovação essencial para a realização da entrada contínua de fita da linha tandem deve ser considerado o armazém vertical sugerido pela BWG. Somente por meio dele foi possível armazenar as quantidades de fita necessárias no espaço reduzido perto do laminador. Armazéns verticais são o estado da técnica nas linhas de processamento de fitas, como p.ex. linhas de zincagem e de recozimento. No entanto, nestes casos trata-se de espessuras de fita de 1,5 a 3,0 mm e velocidades de fita de no máx. 

Cód.: A

FÁCIL INSTALAÇÃO E LIMPEZA MAIS SEGURANÇA PARA SUA OBRA BELEZA E SOFISTICAÇÃO

O ACABAMENTO QUE FALTAVA PARA SUA OBRA

INOVANDO SEMPRE Revista do Aço - 19


CAPA

6 Armazém vertical com acionamento de corrente/ Chain-driven looper car of the vertical looper tower

300 m/min. No caso presente o armazém teve que ser projetado para espessuras de fita de 6,0 mm e uma velocidade máxima de 700 m/min na entrada resp. 500 m/min na área da saída. Para tanto foram necessárias algumas providências: Desta forma foi limitada em 45 m a altura de retorno da fita. Considerando as forças atuantes resultantes do tensionamento da fita, foi feita uma divisão em dois armazéns com acionamento de elevação separado, que são percorridos pela fita contínua em sequência. Cada uma das partes do armazém tem um comprimento útil de 300 m em 10 passos (Pässen). Devido às grandes forças, o acionamento de elevação do carro de desvio inferior é feito por meio de correntes com um sistema de lubrificação automático das correntes. Diversos rolos de desvio inferiores são acionados por um acionamento de compensação e projetados como rolos de controle. Desta foram

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são compensadas perdas de tração no retorno, em especial das fitas mais grossas, moles. A torre de armazenamento foi montada em 15 semanas numa área livre ao lado do estoque de bobinas. Em seguida à montagem do armazém foi executada a montagem do prédio do armazém, fig. 6 e 7, A junção foi executada dentro de somente 13 dias de paralização O tempo de parada da instalação deve ser o mais curto possível. A desmontagem de parte das 7 Vista para cima dentro da torre do armazém/ Inside view of the looper tower from below instalações e partes do prédio existentes bem como a montagem das novas instalações foi, por isso, na maior parte executada com a linha tandem operando. Durante a parada em si foi feita a junção das partes pré-montadas e pré-testadas da parte de alimentação com a linha existentes. As partes necessárias para tanto foram na maioria prémontadas. Decisivo foi em primeiro lugar a montagem e colocação em marcha a nova alimentação de fita completa com o armazém vertical, rolo de desvio e conjunto do controle de tensionamento como unidade autárquica, em si, que pode funcionar por meio de uma bobinadeira provisória e o teste prévio da sequência de funcionamento independente [Imagem 5] 5 Vista sobre o rolo de desvio com ligação ao armazém e à linha tandem/ View of the helical turn device with connection to the looper and the tandem mill


ARTIGO

da operação de laminação em curso. Este procedimento foi apoiado por um teste anterior de integração de software. Desta forma foi possível testar com antecedência funções complexas e intertravamentos. O bobinador provisório foi retirado antes do início da parada planejada e as novas partes da instalação ligadas em definitivo à linha tandem. Somente assim tornou-se possível que a linha tandem em conjunto com a alimentação contínua voltasse a operar em somente 13 dias após sua paralização em novembro 2013. O teste de desempenho ocorreu em março de 2014 e o recebimento definitivo deu-se em junho de 2014. Resultado convincente A linha contínua tandem opera agora há mais de dois anos em operação contínua com plena satisfação da Salzgitter Flachstahl GmbH. Neste período pode ser demonstrado que as ações resultaram numa nítida melhora na operação. Os responsáveis na Salzgitter Flachstahl GmbH confirmam que, não somente a venda de um projeto cunhado pela mútua parceria e uma sequência contínua de manutenção de prazos, mas também os consideráveis resultados são visíveis: em todos os pontos essenciais os objetivos do projeto, foram alcançados ou superados. Isoladamente as seguintes melhorias devidas à alimentação contínua para a linha tandem são especialmente significativas: Aumento da disponibilidade da instalação, A clara redução do comprimento e a melhora da capacidade total Desgaste reduzido dos cilindros paralelamente à melhora da qualidade de superfície Dipl. Ing. Thomas Preβler, Gerente do estágio de produção fita larga, decapada/laminada dura Salzgitter Flachstahl GmbH, Salzgitter; Dipl. Ing. Chritoph Schnoklake, Gerente de projeto, BWG Bergwerk und Walzwerk-Maschinenbau GmbH, Duisburg. BWG do Brasil Ltda. Av. Paschoal da Rocha Falcão, 367 CEP 04785-000 - São Paulo - SP Telefone: (11) 5666-8266 karlheinz.naumann@bwg-online.com.br A

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A indústria 4.0 é a porta de entrada para a modernização do parque fabril do País, rumo à eficiência e a eliminação de desperdício. Exemplo concreto de como será a fábrica do futuro é a unidade que a Trumpf inaugura em Chicago, no coração do mercado norte-americano de processamento de chapa metálica Por: Zulmira Felicio

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CAMINHO SEM VOLTA

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indústria 4.0 (*), a chamada quarta revolução industrial não se limita somente aos muros da indústria em si. Muito mais abrangente até do que se imagina, essa nova fábrica estará conectada a uma cidade inteligente, um sistema de geração e distribuição de energia inteligentes, um sistema de saúde com inteligência e assim por diante. O prof. Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, referência no assunto, em seu livro “A Quarta Revolução Industrial” define essas transformações como a união do meio físico, digital e biológico. Se bem aproveitadas,

o resultado propiciará possibilidades enormes de crescimento econômico e, talvez, algo que não se possa mensurar, a qualidade de vida. São muitos os elementos que integram a indústria 4.0, também conhecida como indústria inteligente. Basicamente, listam-se: digitalização de processos, inteligência artificial, comunicação entre máquinas, manufatura aditiva, internet das coisas e robótica avançada (como a robótica colaborativa). De modo sucinto, a indústria 4.0 trata-se de um conceito de automação dos processos fabris e administrativos. “É toda a cadeia compartilhando Revista do Aço - 23


informações (e, nesse caso, o maquinário tem que estar preparado para tal), sem a interferência humana. É a automação dos processos vendasadministrativo”, explica João C. Visetti, diretorpresidente da Trumpf do Brasil, destacando que nem sempre a automatização ocorre na interface vendas – produção, diferentemente acontece na produção. Sem limites de fronteiras, uma vez que os players de uma cadeia podem estar localizados em diferentes países e até continentes, a indústria 4.0 surgiu como termo em 2011, na Feira de Hannover, na Alemanha. “Esse foi o grande marco de transformações na companhia, pois participamos apresentando soluções, em conjunto com a Axoom (subsidiária que opera independente da Trumpf )”, ressalta Visetti. Líder de tecnologia no mercado mundial de máquinas-ferramentas utilizadas no processamento de chapa flexível, e também em lasers industriais, a Trumpf integra um comitê na Alemanha (país que está desenvolvendo o conceito da indústria 4.0 para a União Europeia) dedicado à pesquisa sobre a quarta revolução industrial. Tomam parte no comitê a Siemens e a Bosch. “Desde o surgimento da indústria 4.0 houve muitas dúvidas se realmente todas as transformações propostas iriam vingar. Entretanto, hoje, há o real convencimento de que elas são inevitáveis e quem não as aderir, não terá chance de sobreviver no mercado produtivo”, sentencia Fábio Lima, professor do departamento de Engenharia de Produção da FEI (Faculdade de Engenharia Industrial). 24 -

Revista do Aço

Realidade - Segundo Lima, estamos em um momento de conscientização e entendimento dos conceitos e potenciais da revolução para cada indústria em particular. “Quanto ao período de tempo da teoria à prática - e diante da complexidade dos conceitos -, existem montadoras sugerindo algo em torno de 15 a 30 anos. “A boa notícia é que se percebe que a indústria nacional está sensibilizada da necessidade de entendimento e da adoção dos conceitos”, afirma o professor. Os empresários brasileiros podem estar até de olho na indústria inteligente, mas “infelizmente, ainda, estamos engatinhando e muito distantes da realidade das fábricas japonesas, europeias e norte americanas. Até mesmo a China está investindo pesadamente em automação e robótica, ultrapassando os 100.000 robôs implantados em suas fábricas, no ano passado; enquanto no Brasil não chegamos a 2.000 robôs”, analisa Icaru Sakuyoshi, diretor-presidente da Motoman Robótica do Brasil, líder mundial na fabricação de robôs. Importante destacar que a indústria 4.0 será cada vez mais automatizada e controlada por robôs. Há 40 anos atrás, a Motoman apresentou ao mercado seu primeiro robô (elétrico), sendo que já tem predestinado a nova geração para a indústria 4.0, com o recém lançado controlador YRC1000 para facilitar a interface com demais máquinas. Capaz de controlar até oito robôs, o YRC1000 é indicado para as mais diversas aplicações industriais, tais como: automobilística, autopeças, alimentícia e farmacêutica, entre outras. 


CAPA

O setor automotivo (inclui-se também o aeronáutico) continua sendo o maior consumidor de robôs e, consequentemente, desse novo conceito. Já o segmento de bens de consumo vem aumentando a demanda nos últimos anos, e deve conquistar um espaço maior. Desafios – Ainda, segundo Sakuyoshi, a multinacional japonesa investe pesado na superação de seus produtos; e, como exemplo, citou a nova geração série GP, com os modelos mais rápidos do mundo. Porém, o executivo alerta para as dificuldades que a indústria nacional enfrenta a caminho da modernização, como a falta de linhas de créditos acessíveis, com taxas de juros semelhantes as aplicadas em países do primeiro mundo. “Temos o BNDES que poderia ser a chave dessa transformação, e algumas ações de incentivo a automação direcionadas às pequenas e médias empresas. Entretanto, os resultados são pouco satisfatórios. Neste sentido, precisamos de uma atenção especial para que a indústria nacional possa alcançar alta produtividade e competir globalmente”, argumenta. Também o professor Lima admite a necessidade de investimento em maquinários e softwares para a adesão aos conceitos da indústria 4.0, inclusive, sendo necessária uma análise particular de cada indústria sobre o caminho a seguir já que essa implantação não é padrão.

Além disso, o fato de o Brasil possuir um sério déficit na educação é outro entrave a ser debelado. “A formação básica é dever do Estado, entretanto sabemos que ela é muito fraca. O profissional que vai conceber os sistemas da indústria 4.0 precisará ter entendimento (base) para que possa ser treinado pelas próprias empresas”, aponta Visetti. De olho na formação de profissionais para a indústria inteligente, a FEI inaugurou seu laboratório de manufatura digital (LMD), em parceria com Siemens e SPI. “Esse laboratório recebeu aporte inicial (hardware e software) de mais de R$ 5 milhões e, no ano passado, conquistou um prêmio internacional do projeto PACE da General Motors, como melhor laboratório de manufatura digital entre os 59 laboratórios participantes, de 13 países”, comemora Lima. O professor informa que estão sendo desenvolvidas atividades de ensino e pesquisa no LMD, e que um projeto de auxílio a uma pequena empresa acaba de ser concluído. Além do mais, firmou parceria com a KUKA Roboter para o 

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INOVAÇÃO

recebimento de um robô colaborativo, por um período de seis meses, com possibilidade de renovação. Já a Schunk está doando as garras dos robôs, inclusive do colaborativo. “Temos ainda o laboratório de internet das coisas (IoT), em parceria com a Telefônica-Vivo, que terá suas tecnologias e conhecimentos integrados ao LMD em um modelo de colaboração interna entre laboratórios”, esclarece Lima. Integrante de um comitê da VDI (Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha), que visa traçar estratégias de colaboração entre escolas e empresas, a FEI (em conjunto com o Instituto Mauá de Tecnologia e algumas empresas) participou do projeto de um demonstrador de manufatura avançada com diversos conceitos (na prática) da indústria inteligente. Realizado pela Abimaq e Senai, o projeto foi exposto na última edição da Feimafe, em maio. Vanguarda – A Trumpf também aproveitou a Feimafe para apresentar o interativo e dinâmico Espaço TruConnect, criado especialmente para o visitante da feira conferir como funciona a informação entre máquina e sistema, e uma fábrica operando de forma autônoma, isto é, 100% nos moldes de indústria 4.0. Sempre na vanguarda, no mês de setembro deste ano, a Trumpf inaugura em Chicago (coração do mercado norte-americano de processamento de chapa metálica) uma fábrica de demonstração conectada digitalmente. Toda a "cadeia de processo de chapa metálica" - desde a encomenda de uma peça até sua concepção, produção e entrega - está interligada de forma inteligente. Com 30 funcionários, a unidade é destinada a todos os que trabalham na conformação de chapas, sendo o grupo-alvo constituído de pequenos e médios empresários iniciantes com conectividade digital. O novo espaço mostrará, na prática, a 26 -

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interação de pessoas, máquinas, equipamentos de armazenamento, automação, softwares e soluções da indústria 4.0. Considerando ser o momento adequado, Visetti menciona que para clientes que dispõem de máquinas a partir de 2012/13, a Trumpf está relançando uma versão (demo) gratuita com informações básicas de funcionamento desses equipamentos. “Através da Axxom, temos condições de integrar máquinas mesmo não sendo da Trumpf. Além disso, vamos oferecer soluções mais complexas desde análise de produção compartilhadas”, comunica o diretor-presidente. Em paralelo, a empresa também tem o serviço de monitoramento e diagnóstico à distância das máquinas. Um dos exemplos, é o projeto piloto que está sendo desenvolvido com todas unidades de laser da Mercedes Benz. Importante ressaltar que há fábricas em locais remotos, sem conexão de alta velocidade. Nesse caso, a questão é: qual a conexão mínima para que elas (empresas) possam participar desse novo mundo, com alto fluxo de dados e a segurança nessa transmissão? Essa é apenas uma das discussões ainda sem respostas, por parte do comitê alemão do qual a Trumpf integra. Benefícios – Independente do tempo para a conclusão das questões que envolvem o conceito da indústria 4.0, uma coisa é certa: as vantagens oferecidas são muitas. Entre elas: eliminação de desperdício, rastreabilidade, personalização, confiança, eficiência, transparência e novas modalidades de negócios. Visando se tornar uma plataforma exportadora global, a General Motors Mercosul acaba de anunciar o maior investimento da história da companhia no País: aporte de R$ 1,4 bilhão no Complexo Industrial Automotivo de Gravataí, Rio Grande do Sul. De acordo com Carlos Zarlenga, presidente da General Motors Mercosul, a medida objetiva o desenvolvimento de novos produtos e a introdução de conceitos inovadores de manufatura e qualidade 4.0. “O aporte permitirá ampliar nossa linha de produtos, com foco em conectividade total, segurança e eficiência energética. A fábrica será referência global em manufatura e qualidade 4.0”, assegurou Zarlenga. A


1º Revolução

A indústria 1.0 ou a primeira revolução industrial iniciou aproximadamente uns 250 anos atrás com o aumento da produtividade da indústria têxtil com as fábricas mecanizadas através das melhorias de James Watt com a máquina a vapor de Newcomen no século 18.

2º Revolução

Produção em série – Em 1913, após a introdução da linha de montagem por Henri Ford, iniciou a segunda revolução industrial, a indústria 2.0, no qual resultou em um grande aumento na produção do modelo T chegando a um volume de 15 milhões. E assim, outras fábricas começaram a aplicar as linhas de montagem para o aumento da eficiência e produtividade e redução de custos.

3º Revolução

4º Revolução

Já na indústria 3.0, nos anos 70, iniciou a montagem automatizada com a aplicação de computadores no chão de fábrica, uso de CNC em centros de usinagem, máquinas de inserção de componentes, etc, com isso os trabalhos mecânicos realizados por seres humanos começaram a ser executados por robôs computadorizados. E hoje, graças a estas fábricas altamente automatizadas nos proporcionam a oferta de smartphones, tablets e diversos produtos eletrônicos a um preço que podemos pagar.

Fonte: Indústria 1.0 (máquinas a vapor), indústria 2.0 (produção em série) e indústria 3.0 (sistemas automatizados)

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PERFIL

Driblando a crise

Mesmo diante da frágil economia ditando as regras para o mercado, a Regional Telhas espera fechar o ano com crescimento de 13%

Equipe Regional Telhas

Por: Zulmira Felicio

A

pesar do quadro econômico-político que vem desenhando negativamente o cenário brasileiro, a Regional Telhas projeta encerrar o exercício fiscal com crescimento real da ordem de 13%. Dentro dessa expectativa, a empresa inicia a comercialização do novo mix de produtos a serem lançados em 2018 e segue com o plano de negócios de abrir mais uma unidade, também no próximo ano. Desta forma, concretiza o compromisso assumido junto aos colaboradores de fortalecer a marca e não permitir que a crise traga consequências nefastas, como o corte de recursos humanos do grupo, hoje totalizando 230 colaboradores diretos. A Regional Telhas reconhece que são muitas as variantes interferindo no desenvolvimento da indústria como um todo, impedindo o crescimento

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da economia e das empresas alcançarem seus objetivos. Além do mais, a variação cambial com alta volatilidade dificulta o planejamento de caixa. Assim sendo, somente companhias mais bem estruturadas estão aprendendo a se reinventar, diversificando sua linha de produtos e tornandose mais eficientes na gestão de processos e custos, entre outros. “A profissionalização no atendimento ao cliente, produção e pós-venda estão entre as medidas adotadas pela Regional Telhas”, destaca Fabio Oliveira, diretor presidente da empresa. Segundo ele, ações neste sentido envolvem a expansão do portfólio de produtos e soluções; melhorias na logística (reduzindo o tempo de entrega do material); evolução na seleção e qualidade da matéria-prima. 


Sedes: História

Reconhecida como fabricante de telhas para grandes obras em aço, matéria prima 100% reciclável, a Regional Telhas possui ampla gama de produtos, desde soluções exclusivas a acessórios. Além de certificada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), possui também as certificações da Internacional DUN & BRADSTREET e Green Building Council - Brasil. Mercado em expansão - A Regional Telhas nasceu do esforço de Paulo Roberto Martins Pozo que implantou uma pequena revenda, sem subsídios ou suporte de terceiros, na cidade Assis, São Paulo. A expansão das atividades fora dos limites daquele município incentivaram a empresa, de tal modo, que 15 anos se passaram e a iniciativa pioneira de ingressar do mercado externo, alavancou ainda mais seu ritmo de crescimento. No início das atividades da empresa o próprio mercado não recebia muito bem a formalização dos processos de compra e fiscal que, com o passar do tempo, foi amadurecendo, se profissionalizando. “Culturalmente o aço não tinha penetração no segmento da construção civil residencial, hoje porém está em franca expansão e com muito espaço para avanço”, sustenta Oliveira. Segundo o executivo, o grande investimento da Regional Telhas foi na instalação do parque industrial em Bataguassu, Mato Grosso do Sul, proporcionando novo patamar de volume de negócios e processamento de aço. Oliveira explica que a companhia fez todas as ampliações e modernizações necessárias para atender novos fornecedores e, para tanto, ainda dispõe de duas novas unidades de fabricação em Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro, e São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Atualmente, a empresa lidera o segmento em todo o País e conta também com um grande volume de importação. Evolução histórica Essa evolução foi possível graças à visão empreendedora e otimista

de Regional Telhas, que pode contar com o envolvimento, a dedicação e a parceria de toda sua equipe. Em 2011, a empresa foi eleita como “Case de Implantação” do sistema SAP; em 2014, teve seu primeiro balanço auditado pela PwC Brasil; e há dois anos foi selecionada para participar de um evento na abertura do pregão da NYSE (Bolsa de Valores de Nova York) e tomar parte de uma rodada de entrevistas com oito grupos de investidores de várias partes do mundo. Em maio deste ano, a Regional Telhas inaugurou a unidade em Santa Catarina com 10 colaboradores, oferecendo a linha completa de telhas. “Através da produção local (que atenderá o sul do Paraná e também o Rio Grande do Sul) vamos melhorar nossa competitividade, com eficiência no tempo de atendimento e redução dos custos de logística na distribuição”, explica Oliveira. Detentora de cerca de 26 % do mercado, segundo fontes de associações e instituto do segmento, a Regional Telhas possui uma carteira de 6.000 clientes ativos. Entre os principais, figuram: Embraer, Vale, Ford, Volvo, Valeo, Du Pont, Sadia, WEQ, JBS, BEMO, TAM e John Deere, entre outros. Acesse: www.regionaltelhas.com.br

A

Unidade BATAGUASSU/MS

Revista do Aço - 29


Gases de Proteção para Soldagem ao Arco Elétrico

PARTE 2 - FINAL

LEANDRO FERREIRA E-mail: inspetor@infosolda.com.br LUIZ GIMENES E-mail: gimenes@infosolda.com.br

O

gás CO2não é apropriado para transferência de spray, está restrita ao curto-circuito e modos globulares. Uma grande desvantagem de CO2 na transferência de metal globular é com a seus respingos característicos. A superfície de solda, resultante do uso de gás de proteção CO2é fortemente oxidada. Um eletrodo com maior quantidade de elementos desoxidantes, tais como manganês e silício são necessários para compensar a perda de elementos de liga em todo o arco. O modo de transferência de metal é determinado por muitos fatores, incluindo a corrente de funcionamento, diâmetro do fio, comprimento de arco ou tensão, potência características de abastecimento e gás de proteção. Processo GMAW por: No modo de transferência por curto-circuito, a transferência de metal ocorre quando o eletrodo está em contato direto com a poça de fusão. Neste modo de transferência metálica, a relação entre o elétrodo derreter e sua taxa de alimentação para a zona de solda determina o estabelecimento intermitente um arco em curto circuitos do eletrodo para a peça de trabalho. Uma vez que há menor" tempo de arco estabelecido

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Revista do Aço

durante o curto-circuito, a entrada total de calor é baixa, e a profundidade da fusão é relativamente pequena. Transferência globular é caracterizada pela transferência de metal fundido em gotas grandes através o arco. Rendimentos de CO2 neste tipo de transferência em todas as correntes de soldagem utilizáveis acima do intervalo curtos circuitos. Transferência globular é caracterizada por um tamanho de gota cerca de duas a quatro vezes maior do que o diâmetro do elétrodo, com o CO2 a gotícula não é proporcionada através do arco, devido à repulsão forças agindo para cima em direção a ponta do fio. Estas forças tendem a manter


TÉCNICO

a gota na extremidade do fio. Durante este tempo a gota cresce em tamanho e, eventualmente, quer transferências por gravidade devido ao seu peso, ou curtos circuitos através da abertura de arco. A vazão do gás nos processos GMAW refere-se à quantidade em litros de gás protetor espalhada por minuto em volta da poça de fusão, em função da intensidade de corrente. Assim, quanto mais elevada é a intensidade de corrente, maior deve ser a vazão do gás e maior o diâmetro do bocal da tocha. Como podemos observar os parâmetros obtidos pelos relatórios obtidos pela soldagem das amostras. Nas misturas de Ar+O2, porcentagem de oxigênio é geralmente entre 2 e 5% e é principalmente indicado na transferência de spray e produz cordões bastante limpo, com pouquíssimos respingos. Muitos fabricantes de estruturas em aço preferem usar argônio/O2 mistura pois

permitem alta velocidade de soldagem e sem precisar ter acabamento posterior, porém misturas contendo oxigênio devem ser avaliadas quanto ao seu potencial de perda de liga, o qual pode ser significativo em percentagens mais elevadas. Misturas ternárias com O2 e CO2 variam entre 2% a 8%, estas misturas operam bem em transferência spray ou em curto-circuito e pode ser usado em uma boa faixa de espessuras de materiais. O oxigênio tende a promover a transferência spray em tensões baixas, enquanto o CO2 melhora a penetração. As misturas ternária contendo Ar+CO2+O2 permitir a transferência de curto-circuito e spray em tensões 

 Revista do Aço - 31


TÉCNICO

relativas mais baixas do que somente a mistura binária Ar/CO2. GMAW com Aço inoxidável. Os gases mais comuns para soldagem de aço inoxidável são misturas de Ar/O2 e Ar/CO2. As misturas de Ar/O2 têm cerca de 2 por cento de oxigênio e promove bom desempenho na transferência spray, caso seja tolerado se alguma descoloração no cordão de solda. Misturas ternárias pouco comuns no Brasil por terem adição de Hélio que devido a inexistência de produção nacional são muito mais custosos por ter que serem importados, para efeito de conhecimento dessas, elas são: He 90%+ 1% de CO2 e o restante de Argônio e são utilizados para transferência por curto-circuito, a adição de uma quantidade de Argônio é para melhorar a estabilização do arco e pouquíssima quantidade de CO2 para melhorar a penetração e de limpeza. Misturas com aproximadamente 80% de Argônio e cerca de 1% a 2%de CO2 com o resto de hélio. Misturas com maior parte de argônio são tradicionalmente utilizados para a transferência spray, como o alto conteúdo de argônio permite a transferência spray com tensões relativamente baixas, e a adição de o hélio dá uma 32 -

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boa molhagem, perfis de cordões planos. GMAW de Alumínio: Alumínio pelo processo GMAW geralmente é realizado com Argônio puro, mas em caso de espessuras muito grandes pode-se adicionar Hélio até 75%. O hélio permite melhorar o molhamento do que o argônio puro e proporcionar uma poça mais fluida que permite dar um tempo para as impurezas, principalmente os compostos ricos em Hidrogênio que causam porosidade. FCAW para aço carbono e aço inoxidável. Misturas mais comuns para o processo arame tubular utiliza as mesmas misturas para GMAW com 20% a 25%de CO2 com o restante de Argônio, a mistura permite o bom desempenho do processo ao passo que uso de CO2 proporciona maior penetração e uma melhor formação de escória, enquanto que a adição de argônio promove uma redução nos fumos. Indica-se a substituição do CO2 por hélio para reduzir ainda mais os fumos de soldagem. A perda de liga é menos sentida no processo FCAW porque os elementos adicionados no pó metálico do núcleo do arame tubular são projetados para reagir com o CO2, em alguns casos podem-se escolher produtos com composição de fluxo mais adequada ao tipo de gás escolhido. GTAW inoxidável e alumínio. Enquanto Argônio puro é largamente empregado na maioria dos materiais para o processo GTAW, existe uma série de misturas que foram preparadas para ajudar a penetração e melhor aspecto do cordão no alumínio e aço inoxidável. A maioria destas misturas é de A r g ô n i o / H é l i o, com o teor de hélio variando de 10% a 75%. Para a soldagem dos aços inoxidáveis da série 300, há misturas de gases com 2% até 7% de hidrogênio. Esta  adição faz com


TÉCNICO

que cordão de solda tenha uma aparência muito melhor. SISTEMAS DE ABASTECIMENTO Problema comuns na utilização de processos com proteção gasosa, como o controle correto da vazão, nos cilindros ou em sistemas de fornecimento de gás centralizado, podem afetar a qualidade do gás numa série de problemas. Figura 8 – Comparaçã da indicação da vazão de gás no Manômetro x Bibimetro A utilização de manômetros para vazão de gás é muito imprecisa, e recomenta-se utilizar rotâmetros, também chamados de fluxômetros e/ou bibimetros para a medição de vazão do gás. Para o controle de vazões e verificação de vazamentos se utiliza fluxômetros portáteis de bocal onde é medido a quantidade gás na tocha e podendo ser comparado com o fluxômetros da linha,

muitas vezes encontra-se discrepâncias absurdas que podem comprometer a soldas e aumentar muito os custos dos processos de soldagem com o consumo desnecessário de gás escapa pelas conexões, mangueiras outras aberturas. Cilindros de gás comprimido normalmente têm o maior potencial para contaminação porque são esvaziadas até a pressão atmosférica que pode contaminar seu interior principalmente com umidade do ar. Alguns fornecedores de gás estão atualizando seus cilindros com válvulas de retenção para minimizar os problemas de contaminação e melhora dessa forma a pureza do gás. Além disso, pode solicitar os gases comprimido com os níveis de impurezas tais como umidade, oxigênio, e hidrocarbonetos, purezas comuns são da ordem de 99,99% ou seja, duas cassas após a virgula. Existem dois fatores principais que geram desperdício de gás e dinheiro: 

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• 1. Os cilindros têm sua pressão reduzida com o uso do gás chegando a um ponto onde não se retira mais gás do cilindro, fazendo com que entre 5% e 10% do gás contido no cilindro não seja utilizado; • 2. Quando o arco elétrico é interrompido, a válvula solenoide da máquina fecha a passagem de gás, porém o regulador de pressão continua liberando gás, até que a mangueira entre o regulador e válvula solenoide atinja uma pressão de equilíbrio, que geralmente é em torno de 3,5 bar. Quando o arco elétrico é reaberto, essa sobre pressão formada é expulsa instantaneamente, o que gera grande desperdício de gás e pode ainda gerar inclusão de gás na poça de fusão. Tanques com gases liquefeitos geralmente fornecem gás de melhor qualidade, uma vez que o produto não é vaporizado, comprimido e enchido em cilindro. Gases líquidos a tendem a ter a mais pureza, porque eles vêm diretamente de uma unidade de produção para armazenamento no local de utilização. Fornecimento de misturas Algumas misturas de gases mais comuns usados para a soldagem tais como de Argônio/CO2, Agonio/O2, podem ser fornecidos por cilindros de gás comprimido ou por uma combinação de sistemas de armazenamento, a escolha deve ser 34 -

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bem planejada pois uma variação do consumo demanda demorados modos de rearranjo do sistema ou alugueis de instalações sub utilizadas. Sistemas de abastecimento com líquidos geralmente tem um evaporador para gaseificar o gás e depois passa por um misturador de gás industrial para fornecer a mistura adequada reduzindo o potencial de contaminação. Tubulação A qualidade da tubulação que leva o gás a partir do ponto de alimentação para a tocha de solda é muito importante para a manutenção da pureza do gás. Em certas aplicações críticas no processo GTAW, 20 a 30 ppm partes por milhão de umidade ou oxigênio pode criar um cordão inaceitável. Para este tipo de aplicação, por exemplo, na soldagem de aço inoxidável o ideal é ter acessórios para proteção de raiz para manter a qualidade do cordão. Para obtenção de uma boa qualidade e livre de contaminação de uma solda Brasagem com ligas de cobre, utiliza-se a purga com nitrogênio. Vários sistemas de contenção de gás na purga de raiz estão disponíveis no mercado são muito fáceis de instalar e consomem pouco gás, pois as vazões indicadas são de 1 a 3 litros por minuto. Para tubulações de aço carbono geralmente não se emprega gás de purga desde que se possa limpar seu interior, já em aços ligados é necessário a purga com argônio puro pois 


TÉCNICO

a oxidação é muita intensa e a perda de elementos de liga pode afetar a propriedades físicas da solda. TESTES DE FRATURA Uma forma econômica e rápida para verificar porosidade em cordões de solda provocados por proteção gasosa inadequada é realizar um teste de fratura no cordão de solda, a maioria dos códigos prevê esse tipo de ensaio e normaliza como deve ser executado e suas dimensões. APLICAÇÕES DOS GASES NOS PROCESSOS DE SOLDAGEM MIG/MAG - Aço carbono: a maioria das misturas mais comuns utilizadas para este material consiste de Ar/CO2, Ar/O2, e Ar/CO2/O2 todos os três gases juntos. Nas misturas de Argônio/CO2, o teor de CO2 varia de 5% a 25%. Mistura com pouco CO2 geralmente são usados para transferência em spray para grandes espessuras ou quando a entrada de baixo calor ou a penetração rasa é para espessuras finas. O alto teor de CO2 promove a transferência por curtocircuito e pode fornecer a ação de adicional limpeza ou refino da poça de fusão e penetração profunda em espessuras elevadas. No entanto, o aumento do teor de CO2, também significa um aumento da taxa de oxidação e perda de elementos de liga. Tabela Comparativa de Misturas Gasosas para aços: Misturas Gasosas procedimentos de soldagem Há uma diversidade de misturas de gases usados na soldagem, e são especificadas conforme o processo e material empregado. Os fabricantes de gases industriais tem uma estratégia comercial

de utilização de misturas bem próximas umas das outras, tem que se tomar uma precaução na hora de escolha de uma mistura gasosa, pois caso tenha que executar uma qualificação de procedimento de soldagem pelo Código ASME (Vasos de Pressão e Caldeira e Tubulações), ou para a soldagem de estruturas metálicas AWS, terá que especificar a utilização de misturas gasosas, já que a mistura do gás de proteção é uma variável essencial, e a mudança do tipo e porcentagem da mistura gasosa por menor que seja exige que se façam os testes para a certificação do procedimento de soldagem isso impacta em aumento de custo, já que o gás tem uma influência significativa no processo de deposição e pode alterar a composição química do depósito e em última análise: se uma variável de soldagem pode alterar as propriedades mecânicas esta deve ser testada, esse é o princípio de toda norma de construção, então se há possibilidade de alterações nas propriedades mecânicas, como no caso de adição de CO2 ou O2 se faz necessário um novo procedimento de ensaio e verificação de resultado. CONCLUSÃO Ao selecionar o direito o gás proteção os custos podeser significativamente reduzidos ou completamente eliminados. Deve notar-se quenão existe uma solução universal: ”Cada aplicação deve ser considerados individualmente para garantir que se maximize a rentabilidade.” Sendo assim abordaremos mais sobre este assunto A em artigos futuros.

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Especial

A

Messe Dusseldorf realiza, com organização e promoção da Cipa Fiera Milano e em parceria com a Tarcom Promoções, a 3ª edição da wire South America| International Wire and Cable Fair, versão Sul Americana da maior feira de cabos e fios do mundo, a wire Düsseldorf. O evento acontece entre os dias 03 e 05 de outubro de 2017, no São Paulo Expo, em São Paulo. Em sua 3ª edição, a feira apresenta as mais recentes tecnologias, produtos e serviços na fabricação e processamento de fios e cabos. Dos segmentos presentes, destacam-se: cabo de aço, arame, máquinas e equipamentos (fieiras, cordoalha, solda e outros), vergalhão e fios industriais. Confira uma seleção de empresas do setor que estarão no evento:

A AGENA, fundada em 1967, opera em diversos segmentos da indústria química, desde aditivos para produção de petróleo até lubrificantes para usinagem, estampagem e trefilação. Especificamente no segmento de trefilação, são mais de 30 anos desenvolvendo produtos e tecnologia de aplicação. O destaque da feira será o exclusivo processo (PRODUTO AGEFIL + SISTEMÁTICA DE CONTROLE), desenvolvido pela empresa, que permite vida útil muito mais longa às emulsões que, se bem cuidadas, podem durar em média 12 anos.

Um dos principais fabricantes de carretéis de madeira do Brasil, com produção que segue normas ABNT 11137 e carretéis especiais, a EDENTEC, atua desde 1976 prestando serviços de montagens de carretéis de madeira novos e recuperação de carretéis usados para atender os principais fabricantes de fios e cabos de energia e telecomunicações.

Para esta edição a EcoRobust, pioneira no Brasil na fabricação de máquinas e equipamentos para reciclagem de resíduos industriais, foca no equipamento que separa plástico do cobre a seco e outros materiais com grande diferença de densidade. O lançamento será o SM-200P (módulo de moagem e separação a seco), projetado para atender volumes menores de material e espaço reduzido, com uma proposta de ser mais compacto, com isolamento acústico e baixo consumo energético. 36 -

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Há mais de 25 anos atuando na fabricação de fieiras de diamante, a EVEREST levará a alta tecnologia para o mercado de trefilação para a wire South America: portfólio completo de Fieiras em Diamante Sintético Policristalino (PCD), Fieiras em Diamante Sintético Monocristalino (MCD) e Ferramentas para Extrusão.

Líder na fabricação de máquinas de soldar por resistência, fornecendo equipamentos para soldar a ponto, projeção, costura e topo a topo, a marca está presente no Brasil desde 1974, onde trabalha na fabricação de produtos em telas de arame e no conceito modular para atender às necessidades da produção em pequena, média e grandes escalas. No segmento de soldagem, a SCHLATTER DO BRASIL, traz para a WSA a linha MG900, indicada para a produção de variados produtos à base de telas de arame como cestos aramados, displays e gôndolas, gaiolas para animais, contentores para transporte, grelhas, carrinhos de supermercado, prateleiras de refrigeradores, prateleiras em aço inoxidável para indústria alimentícia, utilidades domésticas aramadas, estantes aramadas, cercas e alambrados soldados.

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Primeira empresa brasileira a produzir compostos poliolefínicos de forma mono componente, a POLYEXCEL tornou-se referência no mercado. A empresa, que se especializou em produzir e comercializar diversos tipos de compostos para o segmento de fios e cabos e masterbatch, estará entre os expositores da 3ª edição da wire South America. A empresa conta com um laboratório de tecnologia de ponta além de ter parcerias com os mais importantes laboratórios privados e institutos de pesquisa do país, de forma a desenvolver e testar os mais diferentes compostos, para atender a demandas específicas e produtos especiais. Na feira os destaques serão:  COMPOSTO ANTITRACKING TERMOPLÁSTICO PARA TENSÕES DE 13,8 kV a 34,5kV: composto designado para utilização em isolamento / cobertura de cabos de redes aéreas. É um composto de base polimérica Etilênica adequadamente aditivada utilizada para cobertura dos revestimentos isolantes de condutores elétricos. Apresenta temperatura de amolecimento Vicat a 10 N, (ASTM D 1525) até 128°C.  XLPE PARA BAIXA TENSÃO: composto designado para utilização em isolamento de cabos de baixa tensão em condutores de alumínio ou cobre, com base polimérica Etilênica, reticulável por hidrólise / condensação.  XLPE ANTITRACKING PARA TENSÕES DE 13,8 kV a 34,5kV: composto designado para utilização em isolamento de cabos de baixa tensão em condutores de alumínio ou cobre, com base polimérica Etilênica, reticulável por hidrólise / condensação.  XLPE PARA BAIXA TENSÃO – ALTA VELOCIDADE: composto designado para utilização em isolamento e cobertura de cabos de baixa tensão em condutores de alumínio ou cobre, com base polimérica Etilênica, reticulável por hidrólise / condensação.  HEPR PARA BAIXA TENSÃO: composto designado para utilização em isolamento de cabos de baixa tensão em condutores de alumínio ou cobre, com base polimérica Etilênica, reticulável por hidrólise / condensação.  MASTER COLORIDOS: a base de PEBD, os master coloridos são designados para utilização nos compostos XLPE, HEPR, XLPE Antitracking e compostos a base de PEBDL / PEAD.

Fundada em 2008, a UEFA iniciou seus trabalhos com a intenção de trazer mais opções de investimento para o mercado de fios e cabos, importando máquinas e matéria-prima de qualidade para indústria. O portfólio da empresa, com soluções em máquinas, matéria-prima e acessórios de última geração para a indústria de fios e cabos, tubos flexíveis, reciclagem, plugs e conectores, para aplicações em diversos segmentos, estará à disposição dos visitantes durante a realização da wire South America.

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Ao longo de 23 anos de atuação, a Supicom especializou-se na fabricação de buncher (torcedeira de cabos) para bobinas de 450 mm a 1800 mm, além de desenroladores, bobinadores e linhas de repasse, entre outros equipamentos sempre voltados à fabricação de cabos. Nesta edição a Supicom apresentará como lançamento a Trefila Multifilar, desenvolvida para a produção de fios finos de cobre, contendo em seu conjunto Unidade de Trefilação, Bobinador para bobina 630 ou 800 mm e Unidade de Recozimento. Ainda, como destaque no estande, o Buncher (Torcedeira de Cabos), desenvolvido para torção de cabos de cobre ou alumínio, flexíveis ou rígidos.

Com mais de 68 anos de história, a MADEM levará para a exposição carretéis de madeira para indústria de cabos e arames, com certificação ISO 9.000/14.000 e selo verde FSC. As bobinas de madeira estão disponíveis de 450mm a 3200mm de diâmetro, para cabos de aço, cabos elétricos, cabos de comunicação e condutores. Líder mundial na fabricação de bobinas de madeira para indústrias de cabos elétricos, a Madem está entre os quinze maiores grupos florestais do Brasil. Atualmente, produz e exporta para mais de 40 países.

Imagens meramente ilustrativas.

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QUALIDADE

Estudo comprova que recuperação de solos minerados gera terrenos produtivos Pesquisa realizada pela Universidade Federal de Viçosa, em experimento da CBA, revela que o escoamento de água em áreas mineradas é menor do que em áreas não mineradas

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Universidade Federal de Viçosa (UFV) comprovou cientificamente que o escoamento de água de chuva sobre o solo, em áreas mineradas, é menor que em áreas ainda não mineradas no cultivo de eucalipto. Ou seja: o solo mantém uma boa absorção, retendo água de chuva e permanecendo produtivo para o plantio. A pesquisa foi realizada pelo engenheiro florestal Lucas Jesus da Silveira, que conduziu a dissertação de mestrado “Escoamento superficial em áreas de mineração de bauxita, pré e pós lavra, na Zona da Mata Mineira”. Silveira usou como base as áreas mineradas e reabilitadas pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), atestando que, após o processo de mineração, que ocorre em topos e encostas de morros, o escoamento superficial é de 0,17%. Isso representa um volume três vezes menor do que o

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que ocorre em áreas não mineradas. O estudo, que teve início em outubro de 2016 e término em maio deste ano, foi realizado em culturas de eucalipto em período de chuvas na região da Zona da Mata Mineira, o que possibilitou um levantamento mais aprofundado e assertivo. De acordo com a dissertação, a escolha por plantio de eucalipto em áreas reabilitadas é uma ótima alternativa, por três questões: hidrológico, visto o menor escoamento superficial; ecológico, com o aporte de serapilheira que ao longo dos anos se decompõe e auxilia na estruturação do solo; e econômico, dado a manutenção da produtividade do terreno e o lucro com a madeira, gerando poucos gastos para o proprietário das áreas. Para a CBA, o estudo é a comprovação do que já vinha sendo observado. “Nosso desafio 


QUALIDADE

era mostrar que após o processo de lavra e da recuperação ambiental, o solo mantinha sua propriedade de absorção, retendo a água da chuva e, consequentemente, contribuindo para a manutenção dos lençóis freáticos. Agora isso já é realidade”, afirma o gerente geral das unidades de mineração da CBA, Ricardo Vinhal. Tendo como um de seus pilares o desenvolvimento sustentável, a CBA tem investido em projetos relacionados à conservação hídrica, tanto com a comunidade quanto com seus empregados. Em 2016, a empresa iniciou uma parceria com o departamento de Engenharia Florestal da UFV, a fim de aprofundar suas pesquisas e comprovar que o projeto que vem desenvolvendo é significativo. Segundo o professor Herly Carlos Teixeira Dias, coordenador do Laboratório de Hidrologia Florestal da UFV e orientador da dissertação de Silveira, o estudo avaliou questões importantes pós-exploração da bauxita. “O estudo mostra que o processo de reabilitação e as tecnologias ali empregadas estão dando retorno acima do que esperávamos”, afirma. Além da tese de Lucas Jesus da Silveira, outras pesquisas estão sendo desenvolvidas por alunos da UFV em áreas que passaram pelo processo de

reabilitação ambiental. Sobre a CBA Fundada em 1955, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) é a mais tradicional e a primeira indústria nacional fabricante de alumínio do País. A Companhia, pertencente ao portfólio de negócios da Votorantim S.A, é também a única da América Latina a atuar com operação totalmente integrada, realizando desde o processamento de bauxita até a produção de alumínio primário (lingotes, tarugos, vergalhões e placas) e de transformados (chapas, bobinas, folhas e perfis). Com sede localizada na cidade de Alumínio (SP), onde ocupa 700 mil m² de área construída, a CBA também possui três plantas de mineração de bauxita, instaladas nos municípios de Miraí, Itamarati de Minas e Poços de Caldas, em Minas Gerais, além de uma empresa de reciclagem de alumínio, na cidade de Araçariguama (SP). A atuação da CBA está voltada, principalmente, para prover soluções e serviços para a indústria brasileira com foco nos setores de embalagens e transportes; bem como para os mercados de bens de consumo, energia e construção civil através de parceiros estratégicos. Com a reestruturação organizacional realizada em julho de 2016, a gestão das operações do Níquel passou a ser responsabilidade da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). A

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PERFIL

D&D Company comemora 20 anos de atividade

Consolidada nos mercados de tubos e elementos filtrantes, a empresa também tem notória participação nos segmentos de barras e perfis

Por: Zulmira Felicio

P

resente no dia a dia das pessoas devido às suas qualidades técnicas e estéticas, o aço inoxidável tanto proporciona custo x benefício como contribui para o consumo do aço no País. Referência nesse mercado, a D&D Company comemora 20 anos no Brasil com motivos para festejar. “Somos reconhecidos pela nossa qualidade, entrega precisa e atendimento especializado, além de alta capacidade técnica para o desenvolvimento de novos projetos. Nossa consolidação nos mercados de tubos e elementos filtrantes é notória do mesmo modo nos segmentos de barras e perfis”, celebra Paulo J. Diebe, sócio-diretor da D&D Company. No mercado desde 1997, a empresa é

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especializada em transformação e manufatura de aços inoxidáveis e ligas especiais, com habilidade destacada para atender diversas especificações especiais, através de amplas linhas de barras, perfis, arames, tubos e filtros, conferindo diversidade no fornecimento de soluções. “Buscamos compreender as necessidades de nossos clientes para entregar mais que produtos e serviços, mas sim soluções inovadoras com parceria, excelente custo x benefício, credibilidade e tecnologia para os mais variados segmentos”, afirma Diebe. Para se ter ideia da ampla área de atuação, a empresa está capacitada a oferecer soluções desde ao profissional protético aos segmentos médicohospitalar, papel e celulose, ferroviário, alimentício, automotivo, linha branca, e usinas hidroelétricas, 


PERFIL

entre tantos outros. Essa competência em prover áreas distintas está entre os motivos pelos quais a D&D Company vem conseguindo atravessar a crise político-econômica que afeta diariamente o mercado. “Hoje a empresa enfrenta dificuldades no fornecimento de matéria-prima nacional, que vem sofrendo mudanças radicais, inviabilizando a parceria e afetando o planejamento de compra Além da expansão da matéria prima importada, o mercado se defronta com o produto importado pronto”, explica Diebe, referindo-se à penetração das matérias primas (e produtos acabados) que vêm da Índia e da China. Exportação - O aço inoxidável não é produto de representatividade na exportação. Além disso,

os altos impostos inviabilizam as oportunidades de exportação do produto que, apesar de ter procura, perde concorrência para países com políticas muito mais focadas no mercado externo. Mesmo diante desse problema recorrente no Brasil, que não dispõe de política favorável à exportação, a D&D Company exporta para países da África e da América do Sul. Frente ao panorama exposto, Diebe afirma 

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com certa satisfação que, apesar do atual momento político-econômico que vem assolando o Brasil, incidindo na queda de faturamento, a D&D Company vem mantendo seu posicionamento acima da média de mercado em relação às demais empresas atuantes na área (concorrentes distintas e diferentes para cada setor de atuação). “Estarmos sobrevivendo a maior crise histórica do País, o que prova a resiliência e a força que a companhia tem nesse mercado, tão afetado. Importante ressaltar que temos clientes parceiros fiéis -, capazes de distinguir o trabalho e a qualidade que diferenciam a D&D Company. Além deles, destaco os colaboradores dedicados que nos ajudam a construir nossa história e estão (presentes) lado a lado no dia a dia”, assegura. Tal reconhecimento culminou em homenagem recente a um grupo representado por funcionários com mais de 10 anos de casa (30% dos colaboradores). No total são 93 colaboradores, centralizados na unidade de Diadema, São Paulo. História - Experiente profissional especializado no setor do aço, Paulo Diebe fundou a D&D Company no município de São Bernardo do Campo, em São Paulo. Desde sua fundação contou com o reforço

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da sócia Andréa Vicentino. Essa soma de esforços vem resultando na evolução da D&D Manufatureira (razão social). Entre os exemplos, citou: a mudança da unidade para a cidade de Diadema, também em São Paulo e a estratégia de crescer de modo estruturado, fortalecendo a empresa que progrediu mesmo com a crise na economia mundial, em 1999. Naquela ocasião, devido estar centralizada em um do setor secundário da siderurgia, a empresa dispunha do fornecimento de matéria prima nacional, recorrendo pouco ao material importado. Com o passar do tempo, o panorama foi modificando, sendo que atualmente esse mercado se inverteu. A partir daí a D&D Company resolveu diversificar sua operação e, em 2011, nasceu a D&D Tubos (trefilação e laminação de tubos em aço inoxidável). Dois anos depois, introduziu a linha de filtros e elementos filtrantes em aço inox para filtração, separação, retenção e classificação de partículas. De acordo com Diebe, a constante preocupação na melhoria de processo faz parte da cultura D&D. Como resultado, a D&D Manufatureira recebeu a certificação NBR ISO 9001, em 2003. Essa mudança abriu portas para prestar serviços a segmentos com processos 


PERFIL

muito bem estruturados, e que devido ao perfil exigem desenvolvimento contínuo de seus fornecedores. Além da Certificação NBR ISO 9001, a D&D Manufatureira recebeu o prêmio Desempenho, outorgado pela Editora Livre Mercado / Diário do Grande ABC como “Destaque do Ano 2005” pelo seu desempenho empresarial. Também o Grupo Lund de Editoras Associadas e a Revista Noticiário de Equipamentos Industriais (NEI) certificaram a D&D na Pesquisa Nacional de “Preferência de Marca de Produtos Industriais” como uma das cinco marcas preferidas nas seguintes categorias: Arames para indústria; Perfis de aço

(2009/2010), Perfis de aço (2010/2011), Perfis de aço (2011/2012) e Fornecedores Indicados pela Indústria (2015/2016). Acesse: www.dedcompany.com.br A

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 46 -

Revista do Aço


Prêmio Brasil Galvanizado anuncia os quatro ganhadores da 3ª edição

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ICZ (Instituto de Metais Não-Ferrosos) apresentou em 15/08 os quatro cases vencedores do Prêmio Brasil Galvanizado em 2017. As empresas Armco Staco Galvanização, Bbosch Galvanizadora (vencedora em duas categorias) e Ztec Tecnologia de Metais receberam prêmios de até R$ 15 mil e concorrerão ao International Galvanizing Awards, em Berlim (Alemanha), durante a Conferência Internacional de Galvanização (INTERGALVA), em junho de 2018. Com objetivo de incentivar a utilização do aço galvanizado em mais projetos, o Prêmio Brasil Galvanizado vem reconhecendo o trabalho de arquitetos e engenheiros e chega a sua terceira edição. De acordo com Ricardo Goes, gerente-

executivo do ICZ, houve um aumento de 33% na participação de cases, em relação à edição anterior. “Esse resultado revela a maior conscientização sobre os benefícios da utilização do aço galvanizado. Nosso objetivo é que os profissionais utilizem cada vez mais esta tecnologia, pois reduz os custos de manutenção através do aumento da vida útil das estruturas, resultante da proteção contra a corrosão”, afirma Goes. A cerimônia de premiação deste ano aconteceu durante o evento “Mitos e verdades da galvanização a fogo nos setores elétrico & construção civil”, na sede do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo. Confira os projetos vencedores desta edição em cada categoria: 

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Vencedor da Categoria Novas Aplicações

Vencedor da Categoria Industrial

Construção e Arquitetura Projeto: Loja Líder – FGMF Arquitetura Galvanizador: Ztec Tecnologia de Metais Prêmio de R$ 10.000,00 Industrial

Projeto: Cobertura Piscina Olímpica Plasmont Estruturas Metálicas Galvanizador: Armco Staco Galvanização Prêmio de R$ 15.000,00.

Vencedor

Projeto: Brasilit Saint-Gobain - NPC Grupo Arquitetura Galvanizador: Bbosch Galvanizadora Prêmio de R$ 10.000,00 •Novas Aplicações

Projeto: Usina Fotovoltaica Pirapora Metalúrgica Golin S/A Galvanizador: Bbosch Galvanizadora Prêmio de R$ 10.000,00. •Obra Emblemática

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INOVAÇÃO

da Categoria Construção e Arquitetura

Sobre a Votorantim Metais A Votorantim Metais é uma companhia de mineração e metais não-ferrosos, com nove operações no Brasil e no Peru e escritórios comerciais em Houston (EUA) e Luxemburgo. Atualmente, é a quarta maior produtora de zinco do mundo e acionista controladora da Milpo, uma das principais produtoras de zinco no Peru. A companhia é parte do portfólio de negócios industriais da Votorantim SA, um dos maiores conglomerados da América Latina, que inclui outras empresas com atuação na indústria de base, como cimento e materiais de construção, aço, alumínio, energia, celulose e agronegócio.

Vencedor da Categoria Obra Emblemática

Sobre o ICZ Fundado em 1970, na cidade de São Paulo, inicialmente com o nome ICZ – Instituto Brasileiro de Informação do Chumbo e Zinco. Como entidade institucional, o ICZ congrega os interesses dos segmentos representando-os junto aos órgãos governamentais e entidades de classe. Atualmente, como Instituto de Metais não Ferrosos, tem a visão de liderar e apoiar os setores dos metais Zinco, Níquel e Chumbo no desenvolvimento e disseminação de suas aplicações e uso sustentável no Brasil. A

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Fronius apresenta TPS/i: a revolução inteligente O sistema faz com que o número de respingos seja visivelmente menor durante a solda, com arco voltaico e penetrações estáveis, proporcionando maior eficiência e facilidade ao usuário

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mercado de solda é um marco na indústria mundial, atingindo todos os segmentos industriais como: os setores automobilísticos, óleo e gás, de fabricação e recuperação de peças, equipamentos e estruturas. A soldagem se consolida hoje como principal etapa em quase todos os segmentos industriais. A Fronius - líder em tecnologia de soldagem apresenta as novas funções centrais TPS/i. O modelo é um gênio universal que foi completamente reestruturado e o desempenho do processador se tornou muito mais rápido, possibilitando que novos fatores de controles possam ser medidos. Como resultado, melhorou decisivamente as propriedades de solda, aperfeiçoou o manuseio e otimizou a comunicação entre o homem e a máquina. Além disto, o seu design modular facilita a adaptação e as necessidades individuais de soldagem dos utilizadores. O TPSi se destaca também pela alta inteligência e funções extensas de comunicação. Este sistema faz com que o número de respingos seja visivelmente menor durante a solda, com arco voltaico e penetrações estáveis, proporcionando maior eficiência e facilidade ao usuário. As empresas podem realizar tarefas de soldagens complexas e em constante mudança, de forma ágil, eficaz e com qualidade. Um dos diferenciais da máquina é a faixa de corrente 03A – 600 Amp. (TPSi 600), uma fonte de 600 Amperes que solda 500 Amperes a 100% do ciclo de trabalho, que permite criar 1000 jobs diretamente no painel da fonte. A Fronius ressalta que o usuário da plataforma TPS/i pode combinar hardware e software para necessidades especiais. O mais incrível é que as máquinas Fronius “conversam” com qualquer robô

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Revista do Aço

já existente no mercado. A empresa fez com que a soldagem se tornasse algo simples e com exímia qualidade. Cases de sucesso – PG Campos Metalmecânica e Trox do

Brasil Recentemente a Fronius aceitou o desafio proposto pela PG Campos Metalmecânica – atuante no setor de solda e conformação - de fazer o trabalho em um tempo curto e sem qualquer complicação. Eles utilizaram o processo de soldagem MIG PULS - PMC e usaram como material de base uma liga de alumínio para condução de eletricidade. Descrição do processo: Alimentação de soldagem para células de eletrólise. Espessura: 25 mm. Gás de blindagem: Argon 100%. Especificação: Al 99% - ER1100 - 1,2 milímetros. Consumido cerca de 90 kg de fio de alumínio 30 dias de serviço.

Resultado: cliente totalmente satisfeito pela perfeição, velocidade da soldagem, estabilidade do arco, penetração 100% e menos respingos. Já a Trox do Brasil – empresa atuante nas áreas de: soluções de ventilação e ar condicionado; conceitos de proteção contra incêndio e controle de fumaça para edifícios novos e renovados - solicitou um trabalho livre de respingos. Descrição do processo: Difusor de ar em alumínio de quatro vias Processo de soldagem: PULS MIG - ALSi5 3048 Material de base: liga de alumínio Espessura: 1,5 mm, Gás de blindagem: Argon 100% Especificação: SFA 5 10/99 AWS ER1100

Resultado: Trabalho 100 % concluído com soldagens perfeitas. Vantagens TPS/i manual

-Velocidade de resposta do arco em soldagens manuais de raiz, onde há dificuldade de acesso. Os estabilizadores da fonte auxiliam nesta tarefa; - Tocha com LED que facilita para encontrar a posição correta dos equipamentos em locais escuros; - Troca do conduíte da tocha sem ferramenta, tornando-se mais rápido e mais seguro; - Função EasyJobs para criar um job rapidamente; - Fazer backup ou update pelo cabo Ethernet, descartando a necessidade de uma ferramenta especial.

Acesse: www.fronius.com.br

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