latão
inox
cobre
alumínio
Ano II - edição 8 - 2013
ent
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• Importação e a Indústria Nacional
Circule e
• voestalpina Meincol mostra nova tecnologia
a nos dep
ar
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índice Notícias do Aço ...................................................................................................................... 04 Empresa Abicor Binzel lança projeto ecológico...................................................................................... 14
Estudo Soldabilidade dos aços inoxidáveis........................................................................................... 16
Empresa voestalpine Meincol abre nova unidade.................................................................................. 22
Capa sxc.hu
aço: presença marcante e indispensável............................................................................... 27
Artigo Sustentabilidade da lata de aço................................................................................................ 34
Embalagem Aço é a melhor opção para o envase de tintas...................................................................... 40
Mercado Importação ainda é alvo de reclamações................................................................................ 44
Congresso Cenário ainda é de incertezas, mas Brasil deve produzir mais aço em 2013.............. 46
Feimafe Feimafe................................................................................................................................................. 52
Caderno de Classificados do Aço ........................................................................... 63
Revista do Aço – Ano II – Número 08 – é uma publicação bimestral da Editora Revista do Aço.
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Usiminas vende braço automotivo por R$ 210 milhões A Usiminas anunciou a venda de 100% das ações de seu braço automotivo para a Aethra Sistemas Automotivos. A aquisição foi fechada por 210 milhões de reais. De acordo com comunicado da companhia, o preço da venda poderá ser ainda ajustado, caso sejam apuradas diferenças entre o balanço do primeiro trimestre do ano e o que será apurado na data do fechamento da operação. A Automotiva Usiminas é uma empresa de autopeças, instalada em Pouso Alegre, no Estado de Minas Gerais. A venda da companhia precisa agora da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). “A alienação da Automotiva está alinhada com a estratégia da companhia de priorizar, em seu portfólio, os negócios associados diretamente às suas atividades principais, buscando maximizar seu posicionamento competitivo”, disse nota divulgada pela empresa.
Obras de infraestrutura Notícia divulgada pela Agência Reuters diz que representantes das siderúrgicas brasileiras querem saber do governo quando começarão as licitações de obras de infraestrutura em logística previstas em programas de concessão. “Se esses investimentos já anunciados acontecerem ficaremos muito satisfeitos”, disse o presidente do conselho do Instituto Aço Brasil, Albano Chagas Vieira, após encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com o chefe da Pasta do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. O governo federal pretende realizar o leilão de Galeão e Confins para a iniciativa privada ainda este ano, além de leiloar vários lotes de rodovias nos próximos meses. Segundo ele, o uso da capacidade instalada no setor está em cerca 70 por cento e a avaliação do setor é que a ocupação ideal é de 85 por cento.
Caçambas para o Governo A Rossetti Equipamentos Rodoviários fechou a venda de 230 caçambas basculantes para o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Os equipamentos vão atender às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) que estão na área da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). As caçambas basculantes da Rossetti, modelo Standard, com capacidade de 12 metros cúbicos, serão montadas sobre três modelos de caminhão, distribuídos da seguinte forma: 120 veículos MAN/Volkswagen 26.280 – 6x4, 35 veículos Mercedes Benz 2729 – 6x4 e 75 veículos da International, modelo DuraStar – 6x4. Os equipamentos estão sendo montados nas duas fábricas da implementadora, localizadas em Guarulhos (SP) e Betim (MG). Informações: www.rossetti.com.br
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Relação mais próxima A partir de junho, a Eurobras, empresa que atua no segmento de construções modulares para canteiros de obras e soluções temporárias e permanentes para projetos especiais, passa a oferecer aos clientes um serviço de call center. A empresa com mais de 30 anos de atuação foi recentemente adquirida pelo grupo Algeco Scotsman, o maior conglomerado do mundo em construções modulares, com mais de 300 mil módulos locados e produzidos, cobrindo projetos em todos os continentes. A nova ferramenta oferecida pela empresa terá por objetivo tornar mais ágil e melhorar a qualidade do atendimento aos clientes pré e pós venda, tirar dúvidas sobre produtos e serviços e prestar assistência durante o processo administrativo comercial. O número determinado para recebimento das chamadas é o 0800-761-5555. Informações: www.eurobras.com.br
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• Revista do Aço
BICOS e PISTOLAS de AR COMPRIMIDO para SIDERURGIA MELHORIA NA QUALIDADE DO AÇO • Remove as carepas na Laminação a Quente em até 90% • Promove excelente limpeza da superfície na Laminação a Frio, evitando manchas e sujeiras no aço. • Elimina o desperdício de material. Silvent 735 L O jato de ar central com velocidade supersônica do bico Silvent 735L é gerado por um bico Laval. O design do bico converte toda a energia armazenada no ar comprimido em energia cinética sem permitir que o jato se ar expanda lateralmente depois de passar pelo bico. Os rasgos do design aerodinâmico geram uma corrente de ar protetora paralela ao jato central, evitando que a força de sopro seja reduzida pelo ar ao redor e permitindo sua performance com total eficácia. A turbulência é minimizada, o que diminui o nível de ruído. Cumpre totalmente as limitações sonoras da Diretiva de Máquinas UE e os regulamentos de segurança da OSHA.
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Robô soldador A feira de Manutenção e Equipamentos Industriais que aconteceu em junho em Blumenau (SC) entrou na era robótica. Um robô de manipulação serviu chope aos convidados, outro foi programado para realizar todos os tipos de soldagem. A tecnologia surge para suprir a necessidade do setor que tem sofrido com a escassez de mão de obra especializada. O robô de manipulação HS 165G3 foi programado para encher copos com chope e entregar nas mãos dos convidados. Ele é utilizado desde a indústria automotiva até a área de usinagem e abastecimento de cargas. Seu “colega”, o robô de solda tem cerca de 1,5 metro de comprimento e movimenta-se rapidamente e com precisão para todos os lados e faz curvas de 360 graus. A nova tecnologia promete atender vários setores da indústria. O mecanismo pode ser utilizado em peças de tamanhos diferentes e adaptado aos mais diversos serviços. Esse tipo de tecnologia ajuda a resolver o problema de escassez de mão de obra. “O mercado necessita muito de mão de obra especializada que desapareceu devido às outras oportunidades que estão chegando. A nova geração não tem mais interesse em certos trabalhos, estão buscando opções de serviços menos pesados”, afirma o empresário Elbio Teixeira Flores da Cunha.
Premiação A Votorantim Metais está entre as premiadas da 15ª edição do Prêmio de Excelência da Indústria Minero-Metalúrgica Brasileira. A empresa foi reconhecida por duas práticas, ganhadoras das categorias “Processo” e “Segurança do Trabalho”. O objetivo da premiação é divulgar os melhores processos, tecnologias e conceitos aplicados em mineradoras de todo o Brasil. No caso da Votorantim Metais, foram premiados os seguintes trabalhos: “Projeto de redução do consumo de ácido sulfúrico na produção de zinco”, de autoria do engenheiro químico Diogo Henrique de Carvalho, e “Emergência - Cargas Perigosas”, do técnico em Segurança do Trabalho Paulo Roberto Sales Rocha. Em 2013, a Votorantim Metais já foi premiada por outra publicação especializada. A revista Brasil Mineral elegeu a empresa como destaque do segmento metalúrgico. Informações: www.vmetais.com.br
Investimento aprovado O grupo ArcelorMittal, líder mundial na produção siderúrgica, tirou da gaveta parte do investimento projetado seis anos atrás para sua fábrica de aço longo situada em João Monlevade (MG). Em reunião em Londres, o comitê executivo da empresa aprovou uma versão mais modesta do empreendimento, em linha com a demanda atual de aço no Brasil, que está abaixo das expectativas dos fabricantes locais de aços longos. O aporte aprovado, que soma R$ 352 milhões (US$ 166 milhões), contempla três unidades siderúrgicas do grupo - duas em Minas Gerais (Monlevade e Juiz de Fora) e uma no Espírito Santo, em Cariacica. Informações: www.arcelormittal.com/br
CSA paralisa alto-forno No mês de junho, a agência de notícias Reuters divulgou a informação de que a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) interrompeu o funcionamento de um alto-forno por problemas operacionais. Segundo a agência, a interrupção poderia representar mais um entrave ao processo de venda de parte da usina controlada pela alemã Thyssenkrupp. “A CSA informa que um dos seus dois altos-fornos está atualmente enfrentando problemas operacionais causados por instabilidades de processo”, confirmou a assessoria de imprensa da siderúrgica, sem informar quando a operação do alto-forno foi interrompida.A produtora alemã de aço Thyssenkrupp, controladora da CSA, tenta há cerca de um ano vender a deficitária usina localizada no Rio de Janeiro e uma laminadora no Alabama, nos Estados Unidos, que também faz parte do pacote de venda. Informações: www.thyssenkrupp-csa.com.br
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• Revista do Aço
Mais meio ambiente A Gerdau, líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços longos especiais do mundo, realizou, desde 2008, investimentos de mais de R$ 1 bilhão em projetos de proteção do meio ambiente. Com presença industrial em 14 países, a Empresa realiza a gestão global das ações que aprimoram suas práticas de sustentabilidade e eficiência no uso de recursos naturais por meio do Sistema de Gestão Ambiental (SGA). “Além de produzir o aço, que dispõe de um ciclo de produção 100% sustentável, a Gerdau segue rigorosas práticas de meio ambiente, acompanhando o ciclo de produção do aço desde a coleta da matéria-prima até a entrega do produto final e a destinação de coprodutos”, afirma Enio Viterbo, Diretor de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Gerdau. Informações: www.gerdau.com.br
Tubos Ipiranga investe A Tubos Ipiranga, distribuidora e fabricante de tubos de aço, aposta no setor de óleo e gás para alavancar sua receita nos próximos anos. “Queremos aproveitar o próximo boom da indústria do petróleo, que imaginamos que acontecerá nos próximos quatro a seis anos,” disse Alexandre Plassa, presidente da empresa. A expectativa é crescer em torno de 7% neste ano, atingindo um faturamento de R$ 400 milhões, ante R$ 373 milhões do ano passado, e de melhorar o lucro líquido. Os projetos que serão implementados nos blocos leiloados na última rodada da Agência Nacional do Petróleo (ANP) devem gerar demanda por tubos de aço daqui a 5 ou 6 anos, afirma Plassa. Até lá, a expectativa é de aumento da demanda por tubos para refinarias, plataformas e dutos em outras obras previstas no País. Recentemente, a Tubos Ipiranga, empresa familiar com sede em Ribeirão Pires (SP), investiu R$ 25 milhões em equipamentos; na ampliação de seu catálogo, com uma nova linha de produtos da Saint-Gobain; e em três novas unidades - em Recife (PE), Salvador (BA) e Americana (SP) - para aumentar sua capacidade de distribuição. Informações: www.tubosipiranga.com.br
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ProcESSoS intEligEntES E PESSoal qualificaDo A credibilidade da Açobril foi fortalecida com sua inserção no Certificado de Registro e Classificação Cadastral da Petrobrás – CRCC
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5 5
1 1
2 2 0 7 - 6 7 0 0 DESDE 1964
Divulgação
Aços resistentes Os aços da linha RAEX da usina finlandesa Ruukki são desenvolvidos para suportar o desgaste e a pressão de superfície, e agora têm seu limite expandido para incluir o produto em segmentos que exijam aços mais espessos, como por exemplo, na indústria de mineração. O aço de alta resistência RAEX conta agora com um range de espessura de 2 a 80 mm. Em espessuras maiores o aço pode ser utilizado, entre outras aplicações, para a fabricação de peças de maquinaria pesada e equipamentos de escavação, carregamento, transporte e trituração de minérios. Isso inclui conchas para escavadeiras e pás-carregadeiras, corpos basculantes para máquinas de terraplanagem pesada, sistemas de transporte de minérios, trituradores e silos. Os aços mais finos da família de produtos RAEX já estão sendo utilizados no setor de transportes e em outras aplicações que necessitem de aços com alta resistência ao desgaste e contam com aprovação total dos usuários. Informações: www.ruukki.com.br
Acervo Ruukk
Competição acadêmica O Grupo PCP Steel, de Caxias do Sul (RS) e a usina siderúrgica finlandesa Ruukki promovem a Competição Acadêmica Aços de Alta Resistência Ruukki, um concurso cultural que visa estimular a pesquisa científica em aços nessa área. O vencedor ganhará uma viagem à Finlândia, onde terá a oportunidade de conhecer as unidades da Ruukki, instaladas em várias cidades do País. O concurso será anual e está em sua primeira edição. Para participar, estudantes de engenharia ou cursos associados à área, além de profissionais já atuantes na indústria, devem produzir um artigo científico ou monografia que envolva o tema “aços de alta resistência da Ruukki”. O estudante pode trabalhar com esses aços em qualquer aplicação de estudo no seu projeto, como pesquisa de benefícios, propriedades mecânicas, questões de sustentabilidade, entre outros. Critérios como criatividade, aplicação prática e benefícios obtidos serão levados em conta na hora da avaliação. As inscrições e o envio dos trabalhos devem ser feitos pelo site da PCP Produtos Siderúrgicos até o dia 6 de dezembro de 2013. Informações: http://pcpprodutos.net
Rejeitos da siderurgia rendem R$ 400 mi ao ano A venda de resíduos e coprodutos da indústria siderúrgica já movimenta R$ 400 milhões ao ano no Brasil. O setor vem avançando na busca de novas aplicações para os rejeitos no processo de fabricação de aço. Coprodutos da siderurgia são cada vez mais utilizados como alternativa aos insumos tradicionais por alguns segmentos. Um dos casos mais bem-sucedidos no reaproveitamento de resíduos é o uso da escória de alto-forno na produção de cimento. Indústrias cimenteiras utilizam o material como substituto do clínquer na fabricação do produto. O índice de substituição pode chegar a 70%. Já a escória de aciaria pode ser utilizada como lastro ferroviário, base primária para estradas vicinais, além de insumo na produção de corretivos de solos e fertilizantes. Em uma parceria entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Centro de Coprodutos Aço Brasil (CCA Brasil), criado em 2010 para agregar as ações do setor voltadas para ampliar e difundir o uso dos coprodutos, o aço-brita deverá ser utilizado em cinco trechos de rodovias no País.
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A Sasazaki, fabricante de portas e janelas de aço e alumínio, que comemora 70 anos de atividades em 2013, possui em seu portfólio de produtos diversas opções de esquadrias com acabamento completo, incluindo o vidro instalado. As primeiras linhas prontas para instalação da Sasazaki - fornecidas com pintura de acabamento e vidro instalado - foram Aluminium (alumínio) e Prátika (aço), ambas lançadas em 2000. A maioria das esquadrias prontas das linhas Prátika, Aluminium, Alumifort e Alumifit tem vidro liso, que favorece a interação entre os lados internos e externos da casa e proporciona maior iluminação ao ambiente. O vidro neutral também faz parte da composição de alguns modelos das Portas Pivotante com Friso e Vidro Aluminium, que reúnem design moderno e sofisticação com seus três tipos de acabamentos: inox, madeira e cor branca. São indicadas para a entrada de residências de alto padrão, mas também podem atender projetos arquitetônicos de imóveis comerciais. Informações: www.sasazaki.com.br
Pia para indústrias A GhelPlus, fabricante de produtos em aço inox lança a Pia para indústrias, restaurantes, hospitais e áreas externas de residências. Com 30 centímetros de profundidade, as cubas são uma das principais vantagens da Pia Industrial e facilitam na limpeza de utensílios industriais e residenciais como grelhas de churrasqueiras, espetos e grandes quantidades de louças. Outros benefícios são a durabilidade e a facilidade de limpeza do aço, com o mínimo de manutenção, é possível manter as características originais e preservar a aparência e higiene durante décadas. A Pia Industrial tem acabamento acetinado, não enferruja e pode ficar exposta às intempéries da natureza. Fotos: Divulgação
Esquadrias com vidro instalado
Informações:
www.ghelplus.com.br
Parceria pelo conhecimento O Instituto do Inox, por meio da Fundação Aperam Acesita, levou conhecimento sobre os cuidados com o inox a 30 pessoas, entre profissionais da área e pessoas em processo de qualificação. O Workshop Acabamento Sanitário do Inox foi realizado em parceria com a empresa Walter - Tecnologias em Superfícies. Durante o Workshop, os participantes ouviram e observaram na prática, do consultor de negócios Wagner Damas, dicas de acabamento sanitário com ênfase em superfície de aços inoxidáveis e abordagem em aço carbono. No final do Workshop, o presidente da Fundação Aperam Acesita, Venilson Vitorino, agradeceu a participação de todos e a parceria com a Walter. “O objetivo do Instituto é disponibilizar qualificação para as pessoas, e realizando este tipo de workshop teórico-prático, temos a certeza de estar cumprindo este objetivo, contribuindo desta maneira para a melhoria formação técnica de vocês participantes”, disse.
Revista do Aço •
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Empresa
Abicor Binzel lança projeto ecológico Empresa quer ampliar conscientização sobre reciclagem e descarte de materiais Por Redação – redacao@revistadoaco.com.br Imagens: divulgação
S
intonizadas com um movimento que tem crescido na sociedade, muitas empresas passaram a desenvolver projetos que ajudam na preservação do meio ambiente. A Abicor Binzel, empresa especializada em tecnologia em solda, é fabricante de tochas para solda e lançou um projeto para conscientizar seus clientes sobre a importância do desenvolvimento sustentável. O “Projeto Ideia Verde” foi lançado oficialmente durante a Feimafe e tem como objetivo divulgar um conceito que já é adotado pela empresa: “consciência sobre a utilização de recursos naturais e a importância da preservação do meio ambiente”. Para isso, foi desenvolvida uma tabela técnica com os principais materiais utilizados na fabricação dos produtos feitos pela empresa junto com as informações necessárias para que esses materiais possam ser corretamente descartados e reciclados.
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• Revista do Aço
A ideia foi desenvolvida pelo diretor-presidente da empresa, Fábio Augusto D’Aquino, que depois de muita pesquisa e com o apoio do departamento técnico/marketing da Alemanha e do Brasil chegou ao formato do projeto. Como os produtos da empresa possuem componentes oriundos de matérias-primas que podem ser recicladas, e algumas com alto valor no mercado de reciclagem, o caso do cobre e também dolatão. O projeto apresenta uma tabela técnica com os principais materiais utilizados na fabricação dos produtos feitos pela empresa com informações necessárias para que esses materiais possam ser reciclados e descartados corretamente. Para os próximos meses estão programadas ações pontuais junto aos clientes, distribuidores, representantes e usuários finais. Essas ações visam conscientizar sobre a utilização de recursos naturais e a importância da preservação do meio ambiente.
Soldagem executada na posição 6G de um tubo de 2 1/2 pol sch 10 S de aço inox tipo 304L
Estudo
Soldabilidade dos aços inoxidáveis
A presença de elementos como o níquel e o molibdênio proporciona resistência à corrosão . R eações superficiais com o oxigênio do ar criam película protetora contra diferentes meios corrosivos (*) Luiz Gimenes Jr. e Erika Fernanda Prados Imagens: Luiz Gimenes
O
s aços inoxidáveis são aços de alta liga com pelo menos 12% de cromo. A presença do cromo, entre outros elementos como o níquel e o molibdênio, proporciona resistência à corrosão, principal característica desse grupo de materiais. As reações superficiais desse aço com o oxigênio do ar geram uma película fina de óxido quase invisível que protege a superfície de diferentes meios corrosivos. O resultado da combinação dessa propriedade com outras como resistência mecânica e estabilidade em alta temperatura justificam a elevada gama de aplicações que incluem produtos na indústria automobilísca, alimentícia, química, petrolífera, entre outras. Em muitas dessas aplicações é comum etapas de soldagem na conformação das peças, assim a soldabilidade
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• Revista do Aço
é fator importante na seleção desses materiais. A soldabilidade dos aços inoxidáveis é afetada principalmente pelas propriedades mecânicas e pela composição química, o que está relacionado à resistência a corrosão. Dessa forma, a limitação do processo de soldagem a ser utilizado está nas possíveis reações do cromo com o carbono e oxigênio que ocorrem na faixa de temperatura do processo. Isso resulta na diminuição do teor de cromo em regiões da solda diminuindo a resistência à corrosão. No presente texto os diferentes tipos de corrosão possíveis nos aços inoxidáveis são apresentados. Adicionalmente, os aços inoxidáveis são divididos em grupos com base na microestrutura. Os grupos são apresentados e as particularidades de cada grupo são discutidas em termos de soldabilidade.
Estudo
Tipos de corrosão
Corrosão sob Tensão: a corrosão sob tensão tam-
Corrosão Uniforme: em geral, a corrosão é um fenômeno previsível. O ataque uniforme de uma área exposta a um meio corrosivo é muitas vezes expressa como uma perda média de espessura do metal ao longo de um determinado período de tempo e é expressa em unidades como mils (0,001 polegadas) por ano. Corrosão por Fresta ou Pites: a corrosão por fresta ocorre em locais estreitos, tais como na junção entre a sobreposição de chapas de aço inoxidável ou na fenda entre um flange de aço inoxidável e uma junta não metálica. “Uma indicação da corrosão por pite e resistência à corrosão por fresta é dada pelo Pitting resistence equivalente númber” (PREN):
PREN = Cr% + 3,3 (% Mo) + 16 (% N)
bém conhecida pela sigla SCC, do inglês stress corrosion crack, pode ocorrer em soluções contendo cloretos à temperatura elevada, normalmente acima de 50°C, aliado a esforços de tração. Uma falha comum consequente de corrosão sob tensão pode ser observada no campo sob a forma de trincas formadas no exterior de tanques ou tubulações que transportam fluidos quentes. Corrosão intergranular: consiste no ataque preferencial dos contornos de grão de um aço inoxidável e é comumente associado à soldagem. Quando o aço inoxidável é aquecido a uma determinada temperatura o cromo tende a combinar com o carbono formando carbonetos preferencialmente nos contornos de grão. Portanto as regiões adjacentes aos contornos ficam empobrecidas em cromo e susceptíveis à
Essa fórmula mostra o efeito benéfico do cromo, molibdênio e nitrogênio na resistência a esse tipo de corrosão e ilustra porque o aço AISI 316, com 2-3% Mo, é melhor nesse aspecto que o AISI 304. Para aplicações que envolvem imersões em meios clorados por longos períodos de tempo, é necessário utilizar uma classe com um número PREN relativamente alto, tal como um grau superaustenítico 6% Mo ou um superduplex, como o 2507.
corrosão. Uma maneira comum de se evitar esse tipo de defeito é utilizar aços com baixo teor de carbono identificado pela letra “L” como o 304L. Outra alternativa é adicionar elementos de liga que têm maior afinidade pelo carbono que o cromo, os mais comuns são o nióbio e o titânio. Os graus que contêm essas adições são os Tipos 321 e 347 que contêm titânio e nióbio respectivamente.
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Estudo
Classificação dos aços inoxidáveis Aços inoxidáveis austeníticos: apresentam microestrutura predominantemente austenítica, sendo o níquel o principal elemento responsável pela estabilidade dessa microestrutura. Esse grupo é caracterizado pela resistência à corrosão e oxidação em temperaturas acima de 650°C. O exemplo mais comum é o tipo AISI 304 ou chamado de «18/8» - o aço inoxidável mais utilizado no mundo. A versão de baixo carbono, 304L é sempre preferível em ambientes mais corrosivos e onde a soldagem está envolvida. Quando 2-3% de molibdênio é adicionado ao tipo 304 ou 304L, tem-se o tipo 316 ou 316L. Aços ferríticos: a microestrutura é composta principalmente por ferrita devido ao baixo teor de elementos que estabilizam a austenita, como o níquel, e um conteúdo elevado de elementos que estabilizam a ferrita, sendo o cromo o principal deles. Esses aços são relativamente baratos comparados aos outros grupos de aços inoxidáveis, porém podem ser difíceis de soldar e tem sua aplicação limitada a temperaturas inferiores a 400°C. O tipo mais antigo desse grupo é o AISI 430, usado principalmente para utensílios domésticos. Aços duplex ou austeno-ferríticos: este grupo de aços é composto por austenita e ferrita (>30%) o que resulta em propriedaes como elevada resistencia à tra-
ção, excelente resistência à corrosão localizada (pitting) e corrosão por fresta, e resistência a propagação de trincas devido à corrosão sob tensão, o que podem afetar os aços inoxidáveis austeníticos em meios aquosos de elevada temperatura contendo cloretos. A Figura 1 apresenta uma micrografia de um aço duplex UNS 32760 soldado com eletrodo revestido Zeron 100 onde é possível identificar a fases ferrita (escura) e austenita (clara). Figura 1 Micrografia aço duplex UNS 32760 soldado com eletrodo revestido Zeron 100. Magnitude 100X
Aços martensíticos: os aços martensíticos possuem a maior resistência à tração entre os aços inoxidáveis e a menor resistência à corrosão. Os que apresentam alto teor de carbono podem ser considerados como aços-ferramenta. Devido à combinação de elevada resistência mecânica e relativa resistência à corrosão, os aços martensíticos são adequados para aplicações que envolvem corrosão e desgaste. As tabelas 1 e 2 mostram a composição química e as propriedades de tração e dureza respectivamente dos principais aços inoxidáveis presentes no mercado.
Tabela 1 - Composição química dos principais aços inoxidáveis presentes no mercado Microestrutura Ferríticos Duplex
Austenítico
Tipo
C%
Cr%
Ni%
430
0,10
16,0 -18,0
0,5 Max
Mo %
Outros %
S44400
0,025
17,0-19,0
329
0,10
24,0-27,0
0,5 Max
2,0-2,5
Estabilizado Ti
4,5-6,0
1,3-1,8
S31803
0,03
21,0-23,0
4,5-6,5
2,5-3,5
304
0,05
17,0-19,0
8,0-11,0
321
0,08
17,0-19,0
9,0-12,0
316
0,05
16,0-18,5
10,5-14,0
304L
0,030
17,0-19,0
9,0-12,0
316L
0,030
16,0-18,5
11,5-14,5
310S
0,08
24,0-26,0
19,0-22,0
Estabilizado Ti 2,5-3,0 2,5-3,0
317L
0,030
17,5-19,5
14,0-17,0
3,0-4,0
Super Austenítico
N08904
0,025
19,0-21,0
24,0-26,0
4,0-5,0
Martensítico
420
0,4
12,0-14,0
1,0 Max
Martensítico-Austenítico
CA6NM
0,1
12,0-14,0
5,0-6,0
16
• Revista do Aço
N 0,10-0,20
Cu 1,2-2,0
Estudo
Tabela 2 - Propriedades de tração e dureza dos principais aços inoxidáveis presentes no mercado Microestrutura Ferríticos Duplex
430
Limite Escoamento MPa 250
Limite de Resistência mecânica MPa 440-640
S444000
340
440-640
Tipo
18
Dureza HB (max) 200
25
210
Alongamento (%)
S31803
440
590-780
20
260
304
210
490-690
45
200
321
210
490-690
40
210
316
220
490-640
45
200
304L
190
460-640
45
190
316L
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45
200
317L
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500-750
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Super Austenítico
N08904
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500-750
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Martensítico
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450
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Austenítico
Martensítico-Austenítico
Soldagem dos aços inoxidáveis Em geral, os aços inoxidáveis são facilmente soldáveis pelos processos de soldagem por fusão tanto por processos manuais, semiautomáticos como automáticos e a tendência é de se utilizar cada vez mais os processos automáticos e arames tubulares. A maioria dos aços inoxidáveis austeníticos da série 300 apresentam boa soldabilidade, porém requer alguns cuidados durante a soldagem. Por exemplo, o aço inoxidável austenítico tem alto coeficiente de expansão térmica, cerca de 50% a mais que o aço carbono ou as
ligas da série 400, assim, medidas para minimizar as distorções e o empenamento das peças soldadas são necessárias. Algumas ligas são suscetíveis à formação da fase sigma quando submetidas a faixa de temperatura de aproximadamente 400-900°C, a permanência nessa temperatura pode causar trincas e diminuir a resistência à corrosão. Esse tipo de comportamento está associado à presença de ferrita na microestrutura dos aços austeníticos. No entanto, a formação da ferrita é fator fundamental na prevenção de trincas por solidificação, a qual deve ser mantida entre 3 a 15% no metal de solda.
Calço Calibrado Comercial de Ferramentas Ltda.
e amplamente utilizado nas seguintes aplicações: ferramenta e montagem de máquinas novas: máquina de reparação e manutenção, montagem de motores, bombas e outras máquinas e uma variedade de outros usos industriais. Ele é especialmente útil para a produção piloto de produtos onde a exatidão do material e economia são importantes. Todos os Calços Calibrados são fabricados sob rigorosos padrões de controle de qualidade para garantir alta precisão e tolerâncias exatas.
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Estudo
Junta soldada em aço inox 304 espessura de 12 mm submetida ao ensaio dimensional
A melhor forma de medir a % de ferrita é através de um instrumento magnético calibrado de acordo com a AWS A 4.2. Frequentemente a quantidade de ferrita no metal de solda é estimada por diagramas de constituição, nesses a composição é dividida em elementos que estabilizam a ferrita (cromo equivalente), colocados no eixo X, e elementos que estabilizam a austenita (níquel equivalente), eixo Y. Entre estes, no diagrama de Schaeffler, Figura 2, o cromo equivalente é dado por: %Cr + % Mo + 1,5 x % Si +0,5 x % Cb e o níquel equivalente é obtido de: % NI + 30 x % C + 0,5 x % Mn. Porém, entre outras limitações, o Diagrama de Schaeffler não considera os efeitos do nitrogênio, o que levou ao desenvolvimento dos diagramas de DeLong, Figura 3, e WRC1992, Figura 4. Apesar de esses diagramas serem mais precisos na previsão da ferrita a faixa de composições possíveis é menor que a apresentada no diagrama de Schaeffler, assim esse é ainda bastante utilizado
Figura 2 Diagrama de Schaeffler
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• Revista do Aço
principalmente na previsão da microestrutura na soldagem de metais dissimilares. As principais diferenças entre os diagramas constitutivos apresentados são: (i) o Diagrama de DeLong inclui nitrogênio no Níquel equivalente (% Ni + 30 x % N + 0,5 x % Mn) e mostra o número de ferrita além da porcentagem de ferrita. O número de ferrita em níveis baixos é aproximadamente o mesmo dado pela porcentagem de ferrita. (ii) O Diagrama WRC-1992 é mais preciso e o Niquel e Cromo equivalente são dados por %Ni + 35 x %C + 20 x % N e % Cr + % Mo + 0,7 x % Cb respectivamente. Adicionalmente as linhas de solidificação são mostradas. Isso é importante na avaliação da susceptibilidade a trincas a quente, também conhecida por trincas por solidificação. O número de ferrita pode ser estimado traçando-se uma linha horizontal no diagrama de valor do Nieq e uma linha vertical no diagrama com o valor do Cr eq. O número de Ferrita é indicado pela linha diagonal que passa através da intersecção da linha horizontal com a vertical. Os resultados obtidos pelos diagramas WRC-1992 E WRC-DeLong, para as classificações de aços inoxidáveis mais comuns, como o 308 são similares, mas o diagrama WRC1992 é normalmente mais preciso para as classificações menos comuns como os aços austeníticos com alto manganês ou para os aços inoxidáveis duplex. O número de ferrita pode ser medido diretamente sobre o depósito de solda devido às propriedades magnéticas da ferrita. Procura-se sempre a quantidade de
Figura 3 Diagrama de De Long
Estudo
A soldagem pode ainda causar a precipitação de carbonetos de cromo que ocorre predominantemente nos contornos de grão, isso leva ao empobrecimento de cromo em regiões localizadas e consequentemente na diminuição da resistência à corrosão. Esse fenômeno é conhecido por sensitização.
(*) Luiz Gimenes Jr. é professor da Fatec-SP (unidade Itaquera), Senai-SP (unidade Osasco) e gerente-geral do site Infosolda (gimenes@infosolda.com.br) Figura 4 Diagrama WRC1992
ferrita com certa margem de segurança, para evitar o aparecimento de trincas a quente, lembrando que em grandes quantidades a ferrita pode causar a fragilização por fase sigma.
e Erika Fernanda Prados é professora da Fatec-SP
Empresa
voestalpine Meincol abre nova unidade em Caxias do Sul Empresa também apresenta nova máquina para conformação de aço Por Redacao redação@revistadoaco.com.br Imagens: Divulgação/Julio Soares
N
o mês de junho, a voestalpine Meincol inaugurou uma nova unidade na cidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. A empresa, pertencente ao grupo austríaco voestalpine – líder mundial na manufatura, processamento e desenvolvimento de tubos e perfis especiais de aço - está ampliando a participação no mercado brasileiro e apresentou oficialmente a nova tecnologia Direct Forming em grande evento para clientes, fornecedores e autoridades. Com capacidade instalada para processar aproximadamente 160 mil toneladas de aço anuais, a voestalpine Meincol oferece soluções para os segmentos automotivo, linhas leve e pesada, autopeças,
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• Revista do Aço
agrícola, sucroalcooleiro, moveleiro, construção civil, metal mecânico, sistemas de armazenagem, óleo de gás, entre outros. A nova planta conta com área construída de 12 mil metros quadrados em terreno de 33,6 mil metros quadrados. Focando a produção de produtos especiais, o grande diferencial é a primeira máquina com tecnologia Direct Forming da América do Sul. Disponível em outras plantas do grupo na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, a nova máquina já está em funcionamento e permite a conformação de aços de alta resistência nas mais variadas geometrias, através de 48 estágios de formação e seis estágios de calibração em fluxo
contínuo. Segundo Antonio Cali, Diretor Industrial da voestalpine Meincol, o processo Direct Forming possibilita a produção de perfis complexos, de acordo com as necessidades dos clientes, os quais não podem ser obtidos através do processo tradicional de fabricação. Além disso, o equipamento pode trabalhar com materiais microligados de média e alta resistência, o que permite reduzir significativamente o peso de estruturas tubulares e perfis. Exemplo disso são tubos estruturais para chassis, parachoques de caminhões, setor canavieiro e setor agrícola em geral. A possibilidade para gerar geometrias das mais variadas formas pode contribuir significativamente
Empresa
para racionalizar processos secundários, a exemplo da montagem de estruturas de ônibus. Ele ainda ressalta que “o processo criará novas demandas nos fornecedores, em função da necessidade de aços microligados, hoje de uso e produção limitada no Brasil”, diz.
A nova unidade de tubos e perfis especiais tem capacidade para processamento de cerca de 50.000 mil toneladas/ano de aço, destinados aos segmentos automotivo pesado - fabricantes de carrocerias de ônibus, implementos rodoviários, cabines de máquinas agríco-
Sobre a voestalpine Meincol Com 67 anos de mercado, a Meincol tem suas operações no Brasil e na América do Sul controladas pelo grupo austríaco voestalpine, através da Divisão Metal Forming, o maior fabricante europeu no setor de tubos e perfis especiais. A transferência das operações para uma corporação globalizada, referência mundial no segmento do aço, agregou know-how, tecnologia Meincol atende diversos setores e qualidade de ponta à companhia gaúcha, que possui unidades produtivas e matriz administrativa instaladas em Caxias do Sul (RS). A voestalpine Meincol disponibiliza ao mercado um completo mix de produtos de aço e o mais completo mix de tubos (de 5/8” a 08”) e perfis a partir de aços laminados a quente, a frio e galvanizados, produzidos de acordo com normas vigentes ou especificações do cliente. Com capacidade instalada para processar aproximadamente 160 mil toneladas de aço anuais, a empresa oferece soluções para os segmentos automotivo, linhas leve e pesada, autopeças, agrícola, sucroalcooleiro, moveleiro, construção civil, metal mecânico, sistemas de armazenagem, olé o de gás, entre outros.
Preocupação ambiental A nova unidade da voestalpine Meincol mantém a preocupação ambiental das outras unidades. A empresa tem direcionamento do efluente sanitário para uma estação de tratamento. O objetivo é reter possíveis vazamentos de óleo no piso da fábrica, além disso, a empresa tem controle de emissões atmosféricas, coleta seletiva e destinação de resíduos para locais devidamente licenciados. A empresa tem sistema de gestão integrada que respeita a legislação ambiental e busca promover a conscientização ambiental entre os colaboradores.
Nova identidade visual Fundamentada no slogan one step ahead (um passo a frente) que sintetiza sua filosofia corporativa, o grupo austríaco anuncia a atualização de sua identidade visual no Brasil. A empresa passa a utilizar apenas o nome voestalpine (o nome fantasia de voestalpine Meincol continua a ser usado) seguido da frase one step ahead. Para o diretor administrativo e comercial, Manfred Wuble, a troca apenas formaliza o nome com a matriz austríaca, pois a empresa continuará atuando no Brasil com a já tradicional e reconhecida identidade de vostalpine Meincol.
Empresa
Direct Forming Tecnologia para a fabricação de tubos e perfis especiais de aço carbono de média/alta resistência, de diversas geometrias com conformação direta e contínua e quantidade de estágios variável e soldagem por alta frequência (HF). Capacidade de produzir tubos e perfis com tiras de largura máxima 500 mm, espessura entre 1 mm e 4,5 mm, utiliza até 48 estágios de formação, 8 de calibração e 3 de acabamento. Os estágios são compostos por castelos intercambiáveis com largura útil de trabalho de 430 mm e diâmetro dos eixos de 50 mm e castelos intercambiáveis com largura útil de trabalho de 530 mm e diâmetro dos eixos de 68 mm. A velocidade de produção pode chegar até 40 m/min. Atende a indústria automobilística, agrícola, moveleira, construção civil, entre outras. Ao se fazer um comparativo com o processo de conformação de tubos especiais usado até hoje, a nova tecnologia conforma o tubo ou perfil desde os passos iniciais na sua geometria final. Na conformação direta, a seção transversal do perfil é colocada no formato definitivo. A conformação é feita por diversos passos de dobramento. Assim, a seção transversal final é produzida antes da soldagem. A conformação direta oferece uma série de possibilidades como a variedade e o grau de complexidade das seções transversais que podem ser produzidas. A disposição específica dos rolos de conformação possibilita a produção de rebaixos, dobras especiais e dobras de 180°. O dobramento na conformação direta quase não altera a espessura da chapa. Por meio da conformação “suave” e direta da tira, as tensões próprias criadas no tubo são bem menores do que as geradas na conformação do tubo redondo.
Executivos apresentam equipamento na nova unidade
las - de construção e empilhadeiras, além de fabricantes de formas para construção civil, mercados com forte crescimento no país. A empresa pode participar desde a geração do projeto, fornecendo tubos e perfis em formatos especiais e com processos agregados como cortes em ângulo, chanfros, furações, dobras e corte a laser 2D e 3D. Direcionada para mercados estratégicos e parcerias de longo prazo, a voestalpine Meincol visa tornar-se o primeiro endereço quando se pensar em tubos e perfis de aço. Para Herbert Eibensteiner, presidente da divisão Metalforming do Grupo voestalpine, também presente no evento de inauguração, o investimento na nova unidade confirma o compromisso de continuar crescendo no Brasil. O executivo destaca a liderança da empresa em tecnologia e qualidade e a importância estratégica da cidade gaúcha, sendo, no grupo, a segunda fora da Europa a contar com a tecnologia Direct Forming - a primeira foi nos Estados Unidos em 2000. Nos últimos dois anos, a voestalpine Meincol consolidou a reestruturação do seu mix de produtos e transformou-se em provedora de soluções em produtos e serviços com qualidade diferenciada. Informações: www.meincol.com.br Revista do Aço •
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โ ข Revista do Aรงo Imagem cedida pela Naturaรงo
Sxc.hu
Presença marcante e indispensável
O aço é material imprescindível em inúmeras obras , entre os quais pontes , viadutos , edifícios comerciais , hotéis , hospitais e shopping centers Por Carlos Alberto Pacheco
aço e suas múltiplas possibilidades – parece uma constatação óbvia, porém, especialistas no tema sempre ressaltam o fato em palestras, congressos e eventos do gênero. Mas quando se quando se fala em grandes obras que precisam
“aço já era usado em grandes obras nos
Estados
Unidos desde o século 19” Zanettini – Arquitetura, Planejamento e Consultoria
Superar os percalços e crescer de forma sustentável. O Brasil vive esse dilema que desafia o mais astuto dos governantes. O desafio é fruto do seguinte dilema: como manter a inflação sob rédeas curtas, promover o crescimento das riquezas do País – em contraponto ao “Pibinho” – e reduzir o ônus da dívida pública? Como contraponto a esse trinômio que permanece insolúvel, a presidente Dilma Rousseff acena para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Por outro lado, há, na esfera privada, uma gama variada de empreendimentos. “É sabido que o Brasil precisa de projetos de infraestrutura, sobretudo na indústria, e não apenas porque os grandes eventos esportivos (Copa do Mundo e Olimpíadas) assim o exigem”, avalia o economista Paulo dos Santos. Componente fundamental no processo construtivo, o aço é protagonista nesse cenário. Obras públicas ou bancadas por organizações nacionais ou multinacionais não podem prescindir do
de ligas metálicas é obrigatória a menção ao arquiteto Siegbert Zanettini. Considerado pioneiro do aço no País, ele acompanha como poucos a evolução do material nas últimas décadas. Zanettini sempre foi um defensor intransigente do uso dessa liga num época em que o concreto dominava o cenário da construção civil. O arquiteto estudou profundamente e propagou a tecnologia empregada no aço. “Estava claro para mim a necessidade de difusão do que já era feito no mundo inteiro sobre o aço”, afirmou ao portal Grandes Construções. Segundo Zanettini, o material já era usado nos Estados Unidos desde o século 19. Os principais empreendimentos norte-americanos acima de 15 andares eram todos feitos em aço. Na Europa e Ásia, predomina a liga metálica. Exemplo: enquanto no Japão, quase a metade das obras possuem o aço como elemento principal, na Inglaterra, a estrutura metálica está presente em pelo menos 65% das construções. No Brasil, o pioRevista do Aço •
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sxc.hu
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Divulgação
neiro arquiteto elabora projetos de “construção industrializada” desde o início dos anos 70, época em que surgiram as primeiras siderúrgicas e fábricas destinadas à montagem de componentes. A partir das últimas três décadas, o aço começou a se tornar indispensável em grandes obras públicas e privadas. A Tuper S/A, empresa catarinense que provê soluções para grandes empreendimentos, fornece estruturas para coberturas de aeroportos, de centros de distribuição, shoppings e indústrias em geral. Segundo o presidente & CEO da Tuper, Frank Bollmann, a empresa participa da construção dos estádios que serão palcos da Copa de 2014. Ela fornece tubos usados em estruturas que sustentam as coberturas das arenas; os de condução pretos e galvanizados para redes de água, tubos para andaimes, hidrantes, gás e outros fluídos; eletrodutos, para condução de fios e cabos; perfis estruturais e telhas metálicas, utilizados para sistemas de coberturas, entre outros.
Frank Bollmann
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• Revista do Aço
Em setembro de 2012, a Tuper inaugurou uma unidade voltada à produção de tubos API (American Petroleum Institute) para o mercado de óleo e gás – onshore e offshore. “Esse ingresso acontece num momento especial para o Brasil, em virtude das boas perspectivas derivadas da exploração da camada do pré-sal”, comenta Bollmann. Em uma área de 34.500 metros quadrados, a fábrica produz tubos de aço carbono com o selo API, tubos estruturais para a construção civil, indústria naval, rodoferroviária, sucroenergética, telecomunicações, além de abastecer o setor de petróleo. Líder no segmento de aços longos nas Américas e considerada uma das principais fornecedoras de aços longos especiais do mundo, a Gerdau fornece sua matéria-prima para vários projetos brasileiros, muitos dos quais visam à sustentabilidade. Um deles
é o Parque Eólico de Osório (RS), construído com aços longos de carbono. O empreendimento é capaz de gerar energia para atender uma cidade de 700 mil habitantes. Especialidades dizem que á maior usina eólica da América Latina, com capacidade instalada estimada em 150 megawatts. O aço da Gerdau faz parte da estrutura e fundação das 75 torres de aerogeradores do Parque, com 98 metros de altura e 810 toneladas de peso cada uma. Já os vergalhões são utilizados em armaduras para concreto armado. São comercializados em barras retas, feixes dobrados ou rolos. Outra obra que teve participação importante da Gerdau é o Eldorado Business Tower, um dos mais sofisticados edifícios do País, no elegante Jardim Paulistano, em São Paulo, 141 metros de extensão e 36 andares. Ele chama a atenção porque é dotado de so-
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Paulo Takimoto
luções tecnológicas inovadoras. O prédio foi concebido segundo o conceito de integração de sistemas. A tecnologia empregada propiciou redução de custos e baixo impacto ambiental. Em atendimento às exigências da obra, a Gerdau empregou materiais, como os aços longos de carbono e cimento pozolânico, de alto nível de resistência a ataques químicos e baixo calor de hidratação. A torre possui 32 pavimentos de lajes planas protendidas.
Shoppings e hidrelétricas É humanamente impossível especificar todas as obras de vulto que recebem o aço no Brasil. Algumas são de grande envergadura, sem desmerecer a amplitude de outras. fez um levantamento de algumas obras que possuem a liga metálica como componente principal. Na área de empreendimentos privados, percebe-se certa tendência de se utilizar estruturas metálicas, sobretudo o aço, na construção de shopping centers pelo Brasil. Segundo os arquitetos, a liga possibilita criação de amplos vãos e corredores mais largos. Seja em sistemas em aço ou pré-moldados mistos, ganha-se em rapidez na execução e qualidade no resultado final. Um caso emblemático é o Shopping RioMar Recife, no estuário do Rio Capibaribe. Inaugurado em outubro de 2012, o empreendimento é dotado de estruturas de aço pré-moldadas e muros em drywall. Este último substitui as vedações inter-
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• Revista do Aço
Eldorado Business Tower: redução de custos e baixo impacto ambiental
nas convencionais (paredes e tetos, por exemplo) de quaisquer construções por chapas de gesso aparafusadas em estruturas de perfis de galvanizado. O drywall é utilizado na Europa e Estados Unidos há mais de um século. Três shoppings são idealizados com o sistema misto: o Metropolitan Garden, em Confins (MG), cuja inauguração está prevista para junho, Ponta Negra, em Manaus (AM) – começará a funcionar até julho e o Park Shopping, em Maceió (AL), que deverá abrir as portas em outubro próximo. Do varejo a grandes projetos de infraestrutura, a polêmica Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, recebeu recentemente a primeira peça eletromecânica no Rio Xingu.
Segundo engenheiros, é um revestimento do pilar de sucção, que será utilizado na primeira turbina da hidrelétrica. A peça possui o tamanho semelhante ao de um casco de navio. O componente é revestido de aço especial (resiste à ação corrosiva). Este integra o pilar de sucção da usina, grande estrutura de concreto usada para conter a força da água depois que ela cai e passa pelas turbinas. Belo Monte prepara-se para receber também “anéis de proteção do cotovelo”, que têm função semelhante à do pilar já recebido na obra. Outro caso em que o aço é material imprescindível ocorre em obra igualmente polêmica: o Rodoanel Mário Covas, em São Paulo. No quilômetro 13, próximo a Barueri,
Regina Santos/Norte Energia
Capa
nheiros e arquitetos atribuíram às obras de ampliação do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Em área construída de 100 mil metros quadrados, o hospital possui estrutura mista – parte em concreto e outra que exibe componentes metálicos. O hospital foi concebido com a aplicação de concreto nos pilares do núcleo e metálica para os pilares, vigas e lajes em steel deck. Na obra, está prevista a construção dos blocos, E, F e G,
Primeira peça a chegar em Belo Monte: uso de aço especial em pilar de sucção
com uma quarta edificação que servirá de interligação entre os
nefício que proporciona a uma obra dessa magnitude. Projeto ousado e pujante. Essa é a definição clássica que enge-
blocos F e G. O aço é um dos componentes fundamentais nas obras que seguem padrões rígidos de sustentabilidade. CBCA/ Divulgação
está sendo construído um viaduto, que cruza as duas pistas da rodovia. O viaduto possui 110 metros de extensão, com dois vãos centrais de 35 metros. O sistema construtivo exibe dois pares de mastros metálicos formados por dois perfis de 12 polegadas, unidos pelas bordas das abas. Cada conjunto de mastros apresenta uma emenda parafusada de tipo “flange” com uma altura de cerca de 8 metros. A estrutura do viaduto foi projetada para montagem e remontagem por meio de parafusos, de especificação “ASTM A 327”. Os engenheiros responsáveis concluíram que, apesar do peso reduzido da estrutura metálica – algo em torno de 22 toneladas em aço (especificação ASTM-A6), em comparação ao peso de 270 toneladas de cada viga de apoio em concreto, o sistema demonstrou as versatilidades dos componentes em aço, além do be-
Ampliação do Hospital Sírio Libanês: estrutura mista reúne concreto e componentes metálicos
Revista do Aço •
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Capa
Liga metálica no canteiro O diretor da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), engenheiro João Luiz Zattarelli, conhece como poucos a aplicação de ligas metálicas em obras públicas e privadas. “A difusão da potencialidade do uso do aço em estruturas proporciona à arquitetura brasileira grande desenvolvimento nos projetos arquitetônicos, de estruturas e capacitação de mão de obra para o setor de fabricação e montagem”, pondera. E por ser considerado material “ecologicamente correto”, o aço descortina várias possibilidades de uso na construção civil, obras aeronáuticas, marítimas, portuárias e especiais.
“aço é ecologicamente correto e abre várias possibilidades de uso na
Crédito
construção civil”
Zattarelli
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• Revista do Aço
Zattarelli enumera tipos de obras em que o aço é insumo principal. A primeira categoria são as edificações de múltiplos andares, tais como hotéis, hospitais, laboratórios, clínicas, escolas, escritórios, residências, estacionamentos e edifícios-garagem. Em telhados e coberturas leves, verificam-se telhas de aço em forma de trapézio galvanizadas (aço ASTM A526); terças de perfil de aço formado a frio – aço ABNT CF-26 e tesouras de perfil de aço formado a frio – aço ABNT CF26. Na estrutura principal, o perfil de aço laminado tem a denominação de ASTM A 572-G 50 e os pisos com lajes mistas tipo steel deck recebe o aço ZAR 280. A segunda refere-se às obras aeronáuticas presentes em helipontos, hangares e terminais aeroportuários. Em hangares e terminais, as telhas de aço também são trapezoidais galvanizadas. Na estrutura principal, o perfil de aço laminado é especificado como ASTM A36. Nos helipontos, os tubos para estrutura espacial tubular possuem aço ASTM A501. A chapa fina para piso de perfil laminado ganha aço ASTM A242 (resistente à corrosão). Para estrutura convencional, a recomendação é o aço ASTM A588 (também resiste à corrosão). Uma terceira categoria abrange edifícios comerciais de grandes plantas horizontais – shopping centers, indústrias, galpões e centros de convenção. Em telhados e fechamentos laterais, usam-se telhas de aço trapezoidais galvanizadas, em terças de perfil de aço formado a
frio, a indicação aponta para o aço ABNT CF-26 e nas tesouras de perfil de aço laminado, o ideal é a utilização do aço ASTM A36. Quanto à estrutura principal, o engenheiro propõe o perfil de aço laminado com a especificação ASTM A36 ou ASTM A572. Em seguida, percebe-se o aço em empreendimentos públicos de mobilidade urbana, a exemplo de terminais rodoferroviários de passageiros, metrôs, passarelas, pontes e viadutos. Na estrutura principal, perfis e chapas de aço laminado recebem aço USI SAC-500 (incólume à corrosão). E o aço ZAR 280 é adequado para pisos com lajes mistas do tipo steel deck. Há mais situações. Uma quinta categoria está ligada a obras marítimas em estruturas offshore, plataformas de exploração petrolífera, atracadouros e cais de portos. “Normalmente utilizam-se perfis tubulares para as estruturas marítimas, cujo projeto deve contemplar a resistência ao choque das ondas, choques eventuais de embarcações e assegurar proteção adequada do aço contra corrosão”, explica Zattarelli. Segundo ele, o tipo de aço adotado deve ser de baixa liga e alta resistência mecânica e à corrosão, tal como os modelos USI SAC500, COS-AR-COR-50 e similares. Projetos especiais de monumentos, marquises, rampas, silos de estocagem, tanques para armazenagem de derivados do petróleo, reservatórios, escadas e torres de transmissão figuram na sexta categoria. Nesse
Capa
caso, o engenheiro recomenda uso de estruturas com aços patináveis de alta resistência mecânica e à corrosão atmosférica tipo USI SAC-500, COS-AR-COR-50 e similares. E a última e sétima categoria em que o aço é protagonista reside na modernização (retrofit) de obras de ampliação e reforço estrutural em shopping centers, lojas, estacionamentos, terminais aeroportuários, rodoferroviários, metrôs, pontes e viadutos. As obras devem receber estruturas com aços de alta resistência mecânica e à corrosão atmosférica (USI SAC-500, COS-AR-COR-50) e similares para pontes, viadutos terminais rodoferroviários em contato com o meio ambiente. Por fim, para estruturas de shoppings, lojas e estacionamentos o aço ASTM A572 –G50 é o mais adequado. A análise do atual mercado do aço para a construção civil e indústria é peculiar segundo o modus operandi estratégico de cada empresa. Há visões otimis-
tas e outras mais críticas. Um dos otimistas é a Tuper, que prevê crescimento contínuo. Ao adotar a estratégia de diversificar sua linha de produtos, segundo o seu presidente Frank Bollmann, “a empresa sofre menos os impactos de eventuais períodos de desaceleração econômica”. Bollmann atribui essa postura a uma gestão fincada em duas vertentes: investimento constante no desenvolvimento tecnológico e no capital humano. A Gerdau é mais crítica em sua avaliação. Em maio, no congresso comemorativo aos 50 anos do Instituto do Aço, no Rio de Janeiro, o CEO do grupo, André Gerdau Johannpeter, afirmou que a realidade é cruel: o real valorizado, o alto custo da energia e os altos impostos são tripé que causa perda da competitividade da indústria do aço no País. Segundo seus cálculos, a previsão de importação do aço em 2013 é de 5,2 milhões de toneladas. “O Brasil não tem condições de com-
petir com o mercado internacional”, advertiu. A questão mais grave nesse cenário, segundo Johannpeter, é a carga elevada dos impostos. Superados determinados gargalos conjunturais, o gerente executivo do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), Fernando Matos, reitera como a liga metálica é fundamental nos mais variados tipos de projeto: “Obras feitas em aço têm menor impacto negativo sobre o meio ambiente em termos de uso de energia, consumo de matérias-primas, geração de detritos e de impactos no canteiro de obras. O material economiza água, justamente no momento em que este recurso vem se tornando mais escasso”. Para Matos, as estruturas de aço e sistemas industrializados complementares “requerem menos transporte de entrada no canteiro de obras e quase nenhum transporte de saída, geram edifícios mais leves e com menor energia contida em sua massa total”.
Pontualidade gera produtividade Aços Inoxidáveis
Produtos siderúrgicos
Corte e Dobra
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Estrutura
Alojamentos metálicos Empresa fornece alojamentos metálicos para obras Por Redação – redacao@revistadoaco.com.br Imagens: divulgação
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Isoeste Construtivos Isotérmicos, especializada na fabricação de painéis e telhas termoacústicas, desenvolveu uma linha de alojamentos para canteiros de obras em estrutura metálicas com telhas e painéis isotérmicos. Com isso, a empresa ajudar a transformar o canteiro de obra. As grandes empresas cada vez mais se preocupam em oferecer bem-estar aos seus colaboradores, pois procuram soluções que tragam benefícios para quem mora nos canteiros de obras. Um dos canteiros transformados foi o alojamento da construção da hidrelétrica de Belo Monte, no estado do Pará. Para a construção da usina, no Sítio Belo Monte, toda uma estrutura de moradia e convivência, foi erguida no meio
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• Revista do Aço
da obra para abrigar os trabalhadores. Nesse local os alojamentos são montados primeiramente com estrutura metálica fornecida pela
Isoeste, revestidos posteriormente com painéis de aço e isotelhas com núcleo de poliuretano (PUR). São 23 alojamentos para os trabalhadores,
Telha Termoacústica A produção das telhas acontece em um sistema automático e contínuo, com injeção de espuma de alta pressão e homogeneidade para evitar bolhas no núcleo. Isso garante alto poder de isolação termoacústico e maior resistência mecânica. Livre de CFC. Dados químico-físicos: Revestimentos Superior – Aço Galvanizado # 0,43 mm / Inferior – Filme Alumínio # 0,04 mm Núcleo: Espuma rígida de PUR: Densidade média = 38 a 42 kg/m3 Tensão de compressão: > 130 Kpa – ASTM D 1621 Estabilidade dimensional: < 1% - ASTM 2126: 72 h a -20ºC a +70ºC Resistência ao fogo – PUR: Classe R1 – ABNT MB 1562 Condutibilidade térmica: 0,017 Kcal/h.m.ºC – ASTM C 518
Estrutura
sendo que 19 destes são compostos por 12, 4 e 6 vagões. Além dos alojamentos dos trabalhadores, está sendo construído um grande espaço de convivência composto por três cozinhas industriais, tendo cada uma um refeitório, além de estoques e áreas de lazer e descanso. Além dos alojamentos e suas dependências, o Núcleo de RH que foi construído na cidade de Altamira, conta com dez alojamentos admissionais, e quatro alojamentos demissionais que servem para alojar os colaboradores em processo de ingresso ou desligamento da obra. Nesse setor também estão
auditório, cozinha, convivência e escritórios. Os construtivos isotérmicos trazem mais rapidez e segurança à obra. Por serem feitos em materiais resistentes a chamas, como aço e núcleo em poliuretano (PUR), os painéis e telhas possuem resistência ao fogo da Classe R1, e não propagam chamas. A montagem dos alojamentos é feita de forma rápida, sem entulhos. Além da segurança e economia que proporcionam, possuem excelente acabamento estético. Além disso, toda a estrutura pode ser desmontada para reutilização em outras obras.
Suas peças estão
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São constituído de núcleo de PUR (poliuretano) de alta densidade e PIR (poliisocianurato), são revestidos com chapa de aço pré pintado. Possuem um sistema de fixação com parafuso escondido proporcionando um excelente acabamento estético para fachadas e fechamentos laterais industriais e comerciais.
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Imagem cedida pela CSN
artigo
Sustentabilidade da lata de aço
Além da segurança dos alimentos e inviolabilidade das embalagens de aço , o custo ambiental para produção e o ciclo de reciclagem da lata de aço fazem dela a melhor opção para o consumo consciente (*) Autora: Thaís Fagury
U
ma recente pesquisa divulgada pelo Ibope Inteligência, divisão do Grupo Ibope que representa uma das maiores empresas de pesquisa de mercado da América Latina, indicou que cerca de 66% dos brasileiros afirmam que o meio ambiente deve ser conservado, mesmo que isso implique em entraves para o crescimento econômico. Isso significa que a preocupação ambiental vai muito além de campanhas de mídia que levantam o assunto com a finalidade de agregar valor de mercado à sua empresa ou para seu produto. A pesquisa divulgada foi encomendada pela Confederação
34
• Revista do Aço
Nacional da Indústria (CNI) para nortear a elaboração da agenda levada pela entidade para a Conferência do Clima da ONU (Organização das Nações Unidas), em Copenhague, na Dinamarca. Movimentações como esta da indústria demonstram que as mudanças climáticas do planeta, em resposta aos impactos causados pela ação do homem, são uma preocupação real, desde a sociedade civil, passando pelos detentores do capital financeiro, até as políticas governamentais em escala mundial. Diante deste cenário, as embalagens de aço usadas para
A NACIONAL TUBOS apostou na T&H Lemont quando investiu em uma formadora de tubos em 2009. "Hoje, além de produzir tubos de diâmetros maiores dobramos nossa produtividade e vendas, atestando significativamente nossa competitividade no mercado de tubos."
Artigo
- João Luis Groth – Diretor
alimentos e bebidas ganham relevância, não apenas pelas questões de segurança alimentar e inviolabilidade, mas pela viabilidade que elas representam para um consumo consciente. A sustentabilidade pode começar na gôndola do supermercado, na prateleira dos comércios em bairros residenciais, por meio da escolha de alimentos saudáveis em embalagens de menor impacto para o meio ambiente. Podemos exemplificar essa questão observando os países da Europa e o Japão, localidades que possuem as mais rígidas leis ambientais. Nestes lugares, o aço é um dos principais materiais utilizados para envolver alimentos e bebidas, pois a lata de aço além de 100% reciclável quando descartada acidentalmente na natureza leva entre três e dez anos para degradar-se totalmente, retornando ao seu ciclo natural. Parece muito, mas quando comparamos ao alumínio (mais de 500 anos), ao vidro (1 milhão de anos) e aos plásticos (em média mais de 100 anos) percebemos o potencial de preservação que este material possui. Um estudo recente realizado pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Embalagens (Cetea) revelou o tempo de degradação e o impacto de alguns tipos de embalagens no meio ambiente. Segundo a pesquisa, em todos os campos experimentais em que as embalagens foram avaliadas, a lata de aço foi a embalagem que apresentou maior evolução no processo de degradação.
Tabela de Degradação Material Características
Tempo de decomposição
Aço
3 a 10 anos
Alumínio
Mais de 500 anos
Vidro
1 milhão de anos
Plástico
Mais de 100 anos
Fonte: “Os Bilhões Perdidos no Lixo” Sabetai Calderoni (consultor da ONU e pesquisador na área de resíduos sólidos), 1997. Ed. Humanitas. Tese Doutorado: Faculdade de Saúde Pública/USP
Quando João Luis Groth, Diretor da Nacional Tubos do Brasil precisou de uma nova formadora de tubos, ele consultou cinco empresas de qualidade internacional antes de optar pela WU40-11, uma Formadora para Tubos estruturais da T&H Lemont localizada em Countryside, Illinois. “Desde a compra eu fiquei impressionado que a formadora da T&H tem a capacidade de trabalhar facilmente com produtos de paredes espessas sem comprometer a velocidade de produção e o projeto dos ferramentais é simplesmente impecável”, disse João. Ele complementou, “a troca dos ferramentais é bastante rápida e o setup muito facil”. “No ano seguinte nós compramos uma nova formadora de tubos, modelo WU20M-11, disse João. “Com base em nossa experiência com as formadoras da T&H, estamos satisfeitos por alcançar produtividade, rentabilidade e competitividade além de nossas expectativas”.
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Artigo
Embora os cidadãos saibam de sua importância e responsabilidade na preservação do meio ambiente, ainda há muito para ser feito, já que por ano bilhões de embalagens não são reaproveitadas e causam prejuízos à natureza. Especialistas alertam que, nem mesmo a reciclagem do material seria a solução, na maioria dos casos, uma vez que o processo tem alto custo para o meio ambiente. Para a reciclagem do volume de embalagem excedente atual no mundo, seriam necessários 224 milhões de quilowatts de energia elétrica por hora – correspondente a 224 milhões de televisores ligados durante 6 horas; e mais de 120 milhões de litros d’água, valor equivalente à água que cai nas Cataratas do Iguaçu a cada 2 minutos.
Baixo consumo de água e energia Material Características
Consumo Energia (1 ton)
Consumo Água
Aço
5 MWh/t
40 litros
Alumínio
17 MWh/t
1.200 litros
Vidro
1 MWh/t
ND
Plástico
5 MWh/t
ND
A solução seria a redução da utilização de embalagens que levam muito tempo para se degradar e que se opte por embalagens sustentáveis, com baixo custo energético e consumo de água. Para uma embalagem tornar-se sustentável, ela precisa trabalhar em conjunto com o produto para maximizar seu uso e minimizar a geração de resíduos. O Brasil tornou-se sinônimo de reciclagem de latas de alumínio para bebidas, influenciado pelas condições econômicas e sociais do país, porém reciclar somente um tipo de material não resolverá os problemas ambientais do planeta. Em 2011, no Brasil, 47% das latas de aço foram recicladas, o que representa cerca de 300 mil toneladas de aço retornando ao processo de fabricação do material. Países como a Alemanha, Holanda e Áustria chegam a reciclar mais de 80% do total de embalagens de aço pós-consumo. Na Europa, cerca de 2,5 milhões de embalagens de alimentos e bebidas foram reaproveitadas no último ano, o que previne a emissão de 4,7 milhões de toneladas de dióxido de carbono no meio ambiente, equivalente a dois milhões de carros fora das ruas.
Imagem cedida pela CSN
Fonte: “Os Bilhões Perdidos no Lixo” Sabetai Calderoni (consultor da ONU e pesquisador na área de resíduos sólidos), 1997. Ed. Humanitas. Tese Doutorado: Faculdade de Saúde Pública/USP
A fabricação do aço consome três vezes menos energia do que a fabricação do alumínio, por exemplo, e cerca de 9 vezes menos água que a fabricação do papel. A lata de aço descartada seletivamente pode voltar infinitas vezes à casa do consumidor, em forma de tesoura, maçaneta, arame, automóvel, geladeira ou até mesmo uma nova lata.
36
• Revista do Aço
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Artigo
Ciclo da reciclagem de aço A mesma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência também apontou que 92% dos brasileiros têm consciência de que a temperatura global está aumentando nos últimos anos e que 90% consideram isso um problema “muito grave” ou “grave”. Números que refletem o aumento das políticas públicas e ações da indústria para incentivar a coleta e o recolhimento de materiais que vão para o mercado e o seu destino à reciclagem de materiais. O reaproveitamento das embalagens tem como resultado a diminuição da exploração de recursos naturais e a ampliação da vida útil de aterros sanitários. A lata de aço é 100% reciclável, reutilizável, trabalha constantemente a redução nos níveis de CO² no processo de fabricação e a maximização do índice de reciclagem, limita o uso de combustíveis fósseis e ainda avança tecnologicamente na redução do peso da lata para que sejam gerados menos resíduos pós-consumo. Por isso, em 2012, o Parlamento Europeu reconheceu uma nova categoria de materiais – os materiais de fonte infinita. Nela se enquadra o aço devido às inúmeras características e vantagens no pós-consumo. No Brasil, temos projetos de incentivo à reciclagem que integram sociedade e indústria, mostrando que cada um tem a sua participação quando falamos em consumo consciente e preservação do planeta. Em 2001, foi criado pela Metalic um projeto de recuperação de embalagens de aço no Nordeste denominado
38
• Revista do Aço
Fonte: Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço)
Reciclaço. A ação tem como objetivo trabalhar na recuperação de latas de aço de duas peças para bebidas pós-consumo. Quando o programa foi criado o índice de reciclagem era de 27%, hoje esse número saltou para mais de 80%. Atualmente, ele traz benefícios ambientais e sócio-econômicos gerando renda para cerca de 50 mil catadores de sucata da região. Os sucateiros são credenciados e recebem subsídio financeiro para a coleta da lata de aço. Em 2007, foi criado pela Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) o Aprendendo com o Lataço, projeto de educação ambiental para crianças em idade de formação, que já atingiu mais de 200 mil alunos com informações sobre consumo consciente. Se todos os responsáveis pela cadeia de embalagens, desde a
concepção do design até o descarte final, com o apoio do governo, iniciassem projetos firmes de reciclagem e de conscientização do consumidor, a maioria da população poderia sim, ser responsável pelo futuro do planeta e das próximas gerações. E foi pensando nas gerações futuras que a Abeaço, em 2008, numa parceria com a rede de supermercados Carrefour, CSN e Gerdau, iniciou o projeto “Recicle com a gente”. Foram implantadas estações de descarte seletivo para reciclagem em pontos estratégicos de algumas lojas com o objetivo de estimular e sensibilizar adultos e crianças para o consumo consciente. Desde o início do projeto em apenas uma das lojas já foram coletados cerca de 37.500 kg de resíduos pós-consumo, que representam cerca de 2,5 toneladas/mês.
Artigo
As estações são separadas em módulos de coleta: latas de aço e outros metais, plástico, papel e vidro e óleo pós-consumo. A estação infantil ainda conta com um módulo sazonal, que é utilizado para doação de livros e brinquedos. Informações sobre os tipos de materiais e suas formas de reciclagem são expostas nos locais para que o consumidor possa aprender a diferenciar cada um deles. Todas as estações têm sua réplica em tamanho pequeno para que as crianças possam participar do processo, aprendendo desde pequenas o que é o consumo consciente e como colaborar para a preservação do meio ambiente. A estação kids ainda atende os cadeirantes e todos os informativos estão expostos em local de fácil visualização. Em 2012, a Abeaço criou a Associação Prolata de Reciclagem com o objetivo de atender a Política Nacional de
Resíduos Sólidos e estimular a reciclagem e descarte seletivo das latas de aço. Todas as ações demonstram que cada um tem a sua parcela de responsabilidade na preservação do meio ambiente, ou seja, a responsabilidade é compartilhada. Pesquisas e estudos comprovam que o uso de embalagens de aço, além de proporcionar o armazenamento seguro, é benéfico para a preservação do planeta, sendo uma alternativa viável e de fácil acesso para a sustentabilidade do planeta. (*) Thaís Fagury é engenheira de alimentos, especialista em indústria de alimentos e ex-coordenadora de projetos para desenvolvimento de embalagens. Desde 2007, atua como gerente executiva da Associação Brasileira de Embalagem de Aço.
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Embalagem
Aço é a melhor opção para o envase de tintas A lata de aço oferece segurança, praticidade e resistência, além de ser considerada a opção mais sustentável e ecológica do planeta Redação – redacao@revistadoaco.com.br
O
nde guardar todas as cores? Em uma lata de aço. O mercado de tintas no Brasil representa hoje 37% do total de embalagens de aço, o que significa quase 200 mil toneladas de aço destinadas para o setor. Não é à toa que a embalagem é utilizada pela maioria das principais marcas de tinta do mercado nacional. Por suas características de impermeabilidade, segurança, facilidade de moldagem, resistência, praticidade no armazenamento e transporte, a lata de aço apresenta-se como a melhor opção para o envase de tintas “O aço, por ser um material inviolável, também evita falsificações. A embalagem ainda bloqueia a incidência de luz e oxigênio e, por isso, mantém a integridade do conteúdo
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• Revista do Aço
e suas propriedades por muito mais tempo”, explica Thais Fagury, gerente executiva da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço). Além de todas essas qualidades, o aço também leva vantagem em seu reaproveitamento quando comparado com materiais de outras embalagens. Afinal, ele é 100% reciclável, ou seja, tem a capacidade de ser reciclado infinitas vezes sem perder suas propriedades ou prejudicar o meio ambiente. A embalagem é facilmente separada de outros materiais por meio de eletroímã e, caso seja jogada na natureza leva de três a dez anos para se decompor. Nos últimos anos avanços tecnológicos na produção de embalagens de aço voltadas para tinta ajudaram a de-
Embalagem
Curiosidades e vantagens da lata de aço 1
A cada tonelada de latas recicladas deixamos de extrair 1,5 toneladas de minério de ferro. A extração do minério representa o maior impacto na análise de ciclo de vida das latas;
2
A cada 75 embalagens de aço recicladas, salva-se uma árvore que, sem isso, estaria sendo transformada em carvão vegetal;
3
A embalagem de aço leva em média cinco anos para se decompor naturalmente. Voltando à sua forma original - óxido de ferro - sem poluir ou comprometer o solo nem o ambiente;
4
A lata quando coletada e destinada corretamente a uma usina siderúrgica ou fundição pode ser reutilizada como matéria-prima infinitas vezes no processo de fabricação de novo aço sem perder nenhuma de suas propriedades;
5
A cada 100 latas recicladas economizamos energia de uma TV ligada por 3 horas e a cada 5 kg de latas recicladas equivale a uma lâmpada de 60W acesa por 26 horas;
6
Mais de 20 bilhões de latas de aço são recicladas todos os anos no mundo;
7
Todas as latas de aço são fabricadas com até 25% de sucata;
8
Nos Estados Unidos são utilizadas 100 milhões de latas todos os dias;
9
Com a reciclagem do aço as siderúrgicas economizam energia equivalente ao abastecimento de 18 milhões de residências por ano;
10
Benefícios do uso do aço reciclado no processo de fabricação de novo aço: economia energética de 74%; economia de matéria prima virgem de 90%; redução no consumo de água de 40%; redução de poluentes na água de 76%; redução de poluentes no ar de 86%; redução de resíduos de mineração de 97%.
senvolver o segmento. Desde ferramentas que possibilitaram mais segurança, novos formatos e litografias diferenciadas até embalagens que consomem menos aço, reduzindo o peso e a emissão de gases de efeito estufa. Estudo do Centro de Tecnologia de Embalagem (CETEA) para levantar dados de resistência mecânica de embalagens de tinta e massa corrida, entre elas o balde plástico, barrica, caixa de papelão ondulado e lata de aço, confirmou que a embalagem de aço se destaca das
outras por sua resistência e desempenho físico-mecânico frente aos ensaios de compressão dinâmica e queda livre. De acordo com a pesquisadora científica do CETEA/ITAL, Fiorella Dantas, a lata de aço não apresentou vazamento pelo sistema de fechamento ou qualquer tipo de rompimento no corpo da embalagem durante os testes mencionados. “Isso constata que a lata com um sistema de fechamento eficiente resiste aos impactos mesmo em alturas mais elevadas”, afirma Fiorella.
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Mercado
Importação ainda é alvo de reclamações
Baixa competitividade impede bom desempenho da indústria nacional
E
Por Laura Calado
m termos bem simples, quando um mercado está aquecido, ávido por consumir, para não deixá-lo desabastecido, uma das primeiras medidas é trazer produtos de fora caso a produção interna não consiga suprir a necessidade de consumo. É o que acontece na economia brasileira nos últimos anos. Em alguns setores o governo até estimulou a importação de produtos para estimular o consumo interno e manter a economia aquecida. Isso em alguns aspectos, vai muito bem, o problema surge quando esse consumo passa a ser, cada vez mais, atendido por produtos importados, em substituição à produção nacional. Basta olhar as etiquetas de origens dos produtos nos supermercados, magazines, lojas em ge-
42
• Revista do Aço
ral, concessionárias de automóveis, etc... Há uma invasão de produtos importados. Toda uma cadeia produtiva pode ser prejudicada. Consequência? Empresas brasileiras com alto custo de produção devido aos impostos e ao custo da mão de obra podem parar de produzir e até fechar as portas. Este é um alerta que tem sido repetido pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, que há algum tempo fala em desindustrialização. Mesmo com aumento nas compras de máquinas no mercado interno, a indústria vem perdendo em faturamento. De janeiro a maio deste ano, as fabricantes de máquinas e equipamentos instaladas no País apuraram receita de R$ 47,36 bilhões, valor 7,6% inferior ao obtido
no mesmo período de 2012. Essa discrepância pode ser explicada pelo aumento das importações no período, que chegaram a US$ 13,21 bilhões, 1,5% maior que nos cinco meses de 2012. O setor que mais encomendou equipamentos no exterior foi o de máquinas para petróleo e energias renováveis. De janeiro a maio, essas empresas foram responsáveis por 37,9% de todas as importações do setor de máquinas. Segundo dados divulgados pela entidade, as fabricantes de máquinas nacionais venderam 20% de tudo o que foi comprado pelas empresas no País. Já as importações corresponderam a 64% desse total. Os 16% restantes foram importações de peças. Outro dado que mostra a baixa competitividade brasileira é o nível
Mercado
de uso da capacidade instalada. Até maio foi de 72,6% - o pior nível desde a crise econômica de 2008. “Estamos no pior índice de utilização da capacidade instalada no País. As empresas estão comprando, mas estão importando máquinas e isso não significa investimentos no setor”, disse o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto. Em menos de 30 anos, a importância da indústria brasileira caiu de 25%, em 1985, para menos de 15%, em 2011, do PIB. Com isso, o País perde um setor relevante aos poucos. “O que surpreende em meio a tanta controvérsia é quão pouco o tema é estudado com profundida-
Importações por setores
Setores com sua participação* no total ABIMAQ
-4,3
Componentes p/ a ind. de bens de capital Máquinas para logística e construção civil Infra-estrutura e indústria de base Máquinas para a indústria de transformação
16,8
-5,29
18,2% 18,8%
-3,64
Máquinas para bens de consumo Máquinas para agricultura
18,2%
2,4
-13,15
5,7 5,7
-16,9
15,0%
37,9 -20
DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Fonte: Abimaq
2,1%
20,27
Máquinas para petróleo e energia renovável -40
100%
25,7%
0,2
-10,32
-16,7
Participação
ano mês/mês anter.
1,5
0
20
40
2,0%
80,58 60
80
Mercado
de na literatura econômica brasileira recente”, afirmam Edmar Bacha e Monica Baumgarten de Bolle que recentemente escreveram o livro “O Futuro da Indústria no Brasil” que reúne artigos de economistas brasileiros sobre a queda na participação da indústria nacional no Produto Interno Bruto. Quando se fala especificamente de aço, o cenário tem sido um pouco diferente. Osvaldo Sicardi , presidente da Imexbra Trading S.A., não aposta em aumento na importação do insumo. Para ele a preocupação é outra: “estou muito preocupado com o incremento de produtos finais feitos de aço. Isto é muito prejudicial para o futuro industrial do Brasil. Principalmente pelo fato de muito produtores nacionais estarem derivando a produção de seus produtos a empresas do exterior. Gerando perda de trabalho e mão de obra no Brasil”, analisa. Para Sicardi, com as tarifas de importação e uma possibilidade de desvalorização do Real não será fácil tomar uma decisão de importar. “Isto fará bem a indústria siderúrgica local. O que espero é que essas vantagens não sejam aproveitadas para incrementar os preços internos da mesma forma como foi feito em 2008/2009 o que foi, em
Os dados consolidados do setor, referentes ao ano de 2012: Dados de Mercado Parque produtor de aço: 29 usinas, administradas por 11 grupos empresariais. Capacidade instalada: 48,4 milhões de t/ano de aço bruto Produção Aço Bruto: 34,5 milhões de t Produtos siderúrgicos: 33,2 milhões de t Consumo aparente: 25,2 milhões de t Número de colaboradores: 132.470 Saldo comercial: US$ 2,5 bilhões - 12,8% do saldo comercial do país 13º Exportador mundial de aço (exportações diretas) 7º Maior exportador líquido de aço (exp - imp): 6,0 milhões de t Exporta para mais de 100 países Exportações indiretas (aço contido em bens): 2,8 milhões de t Consumo per capita de aço no Brasil: 142 quilos de aço bruto/habitante Principais setores consumidores de aço: Construção Civil; Automotivo; Bens de capital, Máquinas e Equipamentos (incluindo Agrícolas); Utilidades Domésticas e Comerciais. Fonte: Instituto Aço Brasil
grande parte, o responsável pelo incremento das importações de aço”. Nesse período, quando aconteceu a crise internacional, muitas usinas aproveitaram para reajustar seus preços internos.
Importações Chapas, barras, etc. p/construções de ferro fundido/ferro/aço NCM 7308.90.10 12.000
10.000
2011
8.000
2012
6.000
2013
4.000
2.000
0
Fonte: Associação Brasileira de Tubos e Acessórios de Metal (Abitam)
Hoje, segundo ele, a importação de aço não acontece mais de maneira descontrolada. Na maior parte das vezes, as empresas que importam o fazem por uma questão de qualidade ou porque têm problemas de abastecimento no mercado interno. “Acredito é que o Brasil tem que voltar a ser um grande exportador de aço gerando divisas e mão de obra nacional. Só precisamos de uma decisão política que gere os meios para que isso possa materializar-se”, afirma Sicardi. A demanda por aço está dentro de patamares normais. Apesar das obras voltadas para Copa do Mundo e as Olimpíadas, não existe uma demanda que justique um incremento acima do normal. Bom seria já que o País precisa, e muito, de obras de infraestrutura.
Exportações (T.) - Laminados Planos NCM 7208
2011
2012
1.214.076 1.104.082
2013P
%
456.911
41,4%
7209
316.978
189.416
56.774
30,00%
Total/Ano
1.531.
1.293.498
513.685
39,7%
Importações (T.) -Laminados Planos NCM
2011
2012
7208
827.970
578.374
82.915
14,3%
7209
507.689
511.687
101.327
19,8%
184.242
16,9
Total/Ano 1.335.659 1.090.060
2013P
2013p = Posição de 30/4/2013 A coluna em % representa o volume atual exportado/importado, comparado ao total do exercício de 2012 Fonte: Associação Brasileira de Tubos e Acessórios de Metal (Abitam)
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• Revista do Aço
%
Mercado
Produção nacional Há uma queda nas importações de aço no Brasil. Esse movimento já foi detectado pelo Instituto Aço Brasil que
Próximos passos
Os últimos acontecimentos da economia brasileira (o pífio crescimento do PIB, o aumento da inflação e a queda na produção industrial) levaram o governo federal a ensaiar algumas medidas que possam mudar o cenário. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que o governo avalia a possibilidade de baixar o imposto de importação de insumos importados de diversos produtos como aço nos próximos meses. O objetivo, segundo ele, seria o de evitar pressões inflacionárias.”No ano passado, elevamos a alíquota de importação de vários insumos, como aço, fertilizantes, produtos químicos, para dar uma proteção para que o produtor brasileiro pudesse competir no nosso mercado com o importado. Isso ocorreu e as empresas estão indo bem”, lembrou o ministro, acrescentando que os produtores brasileiros destes insumos se comprometeram a não elevar os preços. Desde então, acrescentou Mantega, dois fenômenos aconteceram: alguns produtores acabaram elevando seus preços e, também, as turbulências causadas pelo Federal Reserve (o BC norte-americano, que sinalizou o encerramento dos estímulos até o fim deste ano) que levaram à alta do dólar no Brasil e no mundo. O ministro acrescentou que, de imediato, nada será feito. “Tudo isso está sendo feito em discussão com o setor [de insumos nacionais]. Será planejado para que o setor possa continuar na trajetória em que está atualmente [de crescimento]. Será feito com cuidado e com calma para não atrapalhar o setor”, concluiu ele.
todos os meses divulga desempenho do mercado. Segundo a entidade, no que se refere às importações, registrou-se em maio um volume de 266 mil toneladas (US$ 342 milhões) totalizando, desse modo, 1,4 milhão de toneladas de produtos siderúrgicos importados no acumulado do ano, uma redução de 10,8% em relação ao mesmo período de 2012. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em maio foi de 2,3 milhões de toneladas, totalizando 10,8 milhões de toneladas em 2013. Os números representaram alta de 2,2% e 1,0%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos do ano anterior. As exportações de produtos siderúrgicos em maio de 2013 atingiram 608 mil toneladas no valor de US$ 508 milhões. Com esse resultado, as exportações em 2013 totalizaram 3,9 milhões de toneladas, o equivalente a US$ 2,6 bilhões, representando declínio de 11,3% em volume e de 16,6% em valor, quando comparados ao mesmo período do ano anterior. Dados de entidades do setor mostram que a redução nas importações de aço aconteceu principalmente em função da queda do preço do produto nas siderúrgicas nacionais. O recuo nas compras externas foi resultado da postura mais agressiva da indústria do aço que reduziu suas margens. Para muitos, a preocupação não é a importação de aço em si, mas a compra de produtos estrangeiros em aço, pois é isso que pode prejudicar a cadeia produtiva nacional.
Congresso
Cenário ainda é de incertezas, mas Brasil deve produzir mais aço em 2013 Instituto Aço Brasil faz previsões conservadoras para o fechamento do ano Por Redação- redacao@revistadoaco.com.br Imagens : Divulgação
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• Revista do Aço
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ntes de começar o 24º Congresso Brasileiro do Aço, que aconteceu em maio, no Rio de Janeiro, a diretoria do Instituto Aço Brasil concedeu uma entrevista coletiva para mostrar alguns números do mercado. A produção de aço bruto deve crescer 5,8% este ano, alcançando 36,5 milhões de toneladas. As vendas internas estão estimadas em 23,3 milhões de toneladas, o que significa 7,6% a mais do que no ano passado, enquanto o consumo aparente deve subir para 26,2 milhões de toneladas (+4,2%). As exportações de aço brasileiro devem ser de
8,9 milhões de toneladas este ano, 8,8% a menos do que 2012. Para chegar a esses números, os estudos feitos pela entidade consideraram um crescimento do PIB de 3,7%. “No 1º trimestre, o consumo aparente de produtos siderúrgicos caiu 1,7%, porque as importações diretas diminuíram 15,4%. As vendas internas não aumentaram proporcionalmente com a queda das importações. Subiram apenas 1%. As importações indiretas, de aço contido em bens, aumentaram (16,6%), o que sinaliza transferência de renda e emprego para outros
Congresso
países e o aprofundamento das dificuldades do setor”, disse o presidente do conselho diretor do Aço Brasil, Albano Chagas Vieira.
retomada do crescimento não está no exterior. Precisamos promover o crescimento do mercado interno, ampliando os mecanismos de incentivo ao “compre nacional”, afirmou o presidente executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes.
Albano Chagas
A manutenção das assimetrias tributárias, o cambio valorizado, o custo da energia e as ineficiências de infraestrutura e logística têm impedido que a indústria brasileira do aço possa competir em condições de igualdade com concorrentes de outros países “Em um cenário internacional, com excedente de capacidade de 587 milhões de toneladas em 2013, segundo previsão da Worldsteel Association, devemos buscar aqui, internamente, solução para os problemas enfrentados pela indústria do aço brasileira. A
Ap
Marco Polo
também foi lançado o Relatório de Sustentabilidade do Setor com apresentação dos resultados após um ano do Lançamento do Protocolo de Sustentabilidade do Carvão Vegetal e a comemoração pelos 50 anos do Instituto Aço Brasil. O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, participou da cerimônia de abertura e ressaltou que o aço é referência na economia do País e que o estado do Rio de Janeiro responde por 30% da produção de aço no Brasil, disputando a liderança com Minas Gerais.
O evento O Congresso do Aço contou com diversas palestras que discutiram o mercado nacional e internacional. As palestras foram divididas em quatro painéis: Cenários da indústria mundial do aço; Desafio Brasil competitivo; Desafios da sustentabilidade da indústria do aço e Situação da economia mundial e perspectivas. Além disso, durante o congresso
Sérgio Cabral
Além do governador, a mesa da cerimônia de abertura contou com o presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil,
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Congresso
comparação com os registrados em países como a China (40%) e a Índia (30%).
Imagem cedida pela CSN
Jorge Gerdau
Albano Chagas Vieira, o secretário executivo adjunto do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Ricardo Schaefer, o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, o vice-presidente do Conselho diretor do Instituto Aço Brasil, Benjamin Mario Baptista, e o secretário estadual de desenvolvimento econômico energia indústria e serviços, Julio Bueno. O professor de economia política internacional da Universidade de Harvard, Dani Rodrik fez a palestra inaugural do evento. Ele destacou o desempenho econômico do Brasil e disse que a tendência é de que, nos próximos anos, o País seja uma ilha de estabilidade e seja menos afetado pelo ambiente global que, no
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• Revista do Aço
prognóstico dele, está repleto de perigos e de armadilhas.
Dani Drodrik
Desafio competitivo O presidente da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade do Governo Federal, Jorge Gerdau fez uma conferência sobre o Desafio Brasil Competitivo. Ele destacou a alta carga tributária brasileira e os baixos índices de investimento, em torno de 2,5% do PIB em
O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani afirmou que o papel da indústria do aço é pouco compreendido pela sociedade que desconhece a importância do setor para o desenvolvimento do País. Segundo ele, para ser competitivo, um País precisa de reformas sistêmicas e estruturais.
Francisco Gaetani
Já Paulo Pedrosa lembrou que a energia brasileira para a indústria está entre as mais caras do mundo. O presidente executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) lembrou que os benefícios obtidos com as reduções das tarifas de energia, estimados entre 9% e 18%, foram parcialmente neutrali-
Congresso
zados pelo uso das termoelétricas no início de 2013. Bernardo Figueiredo apresentou uma série de projetos que estão em andamento na área de logística para a modernização e construção de rodovias e ferrovias, criação de hidrovias e para a modernização de portos e aeroportos. Ele lembrou que a logística brasileira é historica-
Bernardo Figueiredo
mente ancorada no transporte rodoviário, o que, durante muito tempo, deu competitividade ao Brasil, mas não sustentabilidade.
Cenário mundial O CEO da Research & Consulting Group AG, Joachim Schröder, o gerente de pesquisa da CRU especialista em Ásia, Chris Houlden, o CEO da Ternium, Daniel Novegil, o presidente do comitê de economia do Worldsteel e da Federação Alemã do Aço, Hans Kerkhoff, e o vice-presidente da Steel Manufacturers Association, Adam Parr apresentaram análises, estudos e pesquisas sobre a indústria do aço em diferentes mercados.
Hans Kerkhoff falou sobre as diferenças de uma Europa que ainda sofre com os efeitos da crise econômica. O presidente da federação alemã do aço destacou que a produção industrial registrada no norte do continente ainda é robusta, em contraste com o que acontece nos países do sul. E que uma melhora, mesmo que ainda modesta, é esperada para 2014. Segundo Kerkhoff, os produtores europeus começam a discutir reformas estruturais buscando mais competitividade. O palestrante se mostrou preocupado com a busca de países como China, Rússia, Turquia e Ucrânia por maior participação no mercado de aço eu-
ropeu e com a chegada de produtos fabricados e exportados a partir da concessão de subsídios. Kerkhoff encerrou sua participação falando sobre o novo plano de ações que a União Europeia prepara para o setor que incluirá ações em prol da inovação e da sustentabilidade.
Imagem cedida pela Naturaço
Congresso
cados, parque industrial moderno, empresas com capacidade para investir e desempenho operacional entre os melhores do mundo. Mas, que é necessário aumentar os investimentos na economia e promover o consumo de aço para que as indústrias nacionais possam ser ainda mais competitivas.
Hans Kerkhoff
Julián Eguren usou o exemplo da Coreia do Sul que passou de um consumo de 160 quilos de aço per capita para 1157 em pouco mais de 30 anos para ilustrar a importância do investimento em inovação. Segundo o presidente da Usiminas, existe uma necessidade cada vez maior de investimentos em pesquisa e da redução do descompasso entre economia e conhecimento.
Desafios Executivos e especialistas participaram do painel “Desafios da sustentabilidade da indústria do aço”. Coordenado pelo vice-presidente do conselho diretor do Instituto Aço Brasil, Benjamin Mario Baptista, o painel contou com a participação do CEO do grupo Gerdau, Andre Gerdau B. Johannpeter, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, o presidente da Usiminas, Julián Eguren e o diretor da McKinsey&Company, Sigurd Mareels. Segundo Andre Gerdau Johannpeter sem a sustentabilidade econômica, não há como ter sustentabilidade social ou ambiental. O CEO do grupo Gerdau apresentou gráficos onde mostrando o quanto a carga tributária impacta nos resultados do setor siderúrgico brasileiro. Gerdau lembrou que o Brasil tem profissionais qualifi-
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• Revista do Aço
Andre B Gerdau Johanpeter
O presidente da Vale destacou os R$ 2,8 bilhões investidos na área ambiental no período de 2010-2012 e os R$ 1,3 bilhão previstos para 2013. Durante a sua apresentação, Murilo Ferreira reforçou os compromissos de investir fortemente para reduzir a volatilidade do mercado e a sustentabilidade como uma prioridade estratégica.
Murilo Ferreira
Julian Eguren
Logo após o debate, a chinesa Haiyan Wang, sócia do Instituto China-Índia, fez uma Conferência Especial. Wang falou sobre a Indústria do Aço na China, destacando as mudanças globais e suas implicações. Segundo Haiyan Wang, a desaceleração da economia chinesa não é, necessariamente, algo ruim. Segundo ela o País continuará crescendo e deverá ultrapassar a economia norte-americana entre 2018 e 2025.
Haiyan Wang
Congresso
Destaque internacional Uma das mais importantes economistas da atualidade, a professora de Harvard Carmen Reinhart abriu os debates em torno da economia mundial no segundo e último dia do congresso. A conferência de Reinhart foi seguida por um debate que reuniu Alexandre Lyra, conselheiro do Instituto Aço Brasil e diretor Geral da V&M, o presidente da Abdib, Paulo Godoy, e o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, Julio Bueno. Para Alexandre Lyra, a grande preocupação do setor de óleo e gás é com a mudança da política indus-
trial, que previa o uso de até 80% de componentes locais em equipamentos da Petrobras. Segundo ele, uma política que estava dando certo, mas que agora, em virtude de problemas de caixa da estatal, está sendo radicalmente alterada. O presidente da Abdib considera importante que haja uma avaliação interna da economia brasileira, mas considera fundamental comparar com outros países para avaliar o quanto o Brasil tem avançado. Segundo Paulo Godoy, há uma evolução clara no investimento em logística que, em nove anos passou de 67 milhões para 200 milhões de reais por ano, quantia que ainda é
insuficiente, mas que poderá crescer desde que o governo federal conte com as empresas privadas. Segundo Julio Bueno, o baixo crescimento da economia brasileira e os índices crescentes de inflação formam uma armadilha que precisa ser evitada pelo País. O secretário considera o momento preocupante e destacou a deterioração das contas internacionais brasileiras como um sinal de que medidas precisam ser tomadas para reverter o quadro. Julio Bueno destacou ainda que a mudança no marco regulatório do petróleo foi um erro grosseiro que vem provocando a perda de grandes oportunidades pelo País.
Feimafe
Expositores comemoram negócios firmados durante o evento Empresas lançam novos produtos e inovações em suas linhas durante feira Por Laura Calado – redação@revistadoaco.com.br Imagens: divulgação
“
Foi a melhor edição de todos os tempos. Notamos um crescimento qualitativo de expositores, visitantes, negócios e organização”. A avaliação de Alfredo Ferrari, diretor da Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e diretor da Ergomat, dá a tônica do balanço da Feimafe 2013 14ª Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura, que aconteceu de 3 a 8 de junho de 2013, no Pavilhão de
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• Revista do Aço
Exposições do Anhembi, em São Paulo. Ao longo de cinco dias de evento, 68.170 pessoas percorreram os 85 mil metros quadrados do Anhembi e puderam conferir os lançamentos e inovações da indústria de bens de capital de 1.466 marcas expositoras. Dentre as participantes, 37 foram empresas participando pela primeira vez na feira. De acordo com Liliane Bortoluci, diretora da feira, um dos destaques desta edição foi a presença internacional. “Recebemos 776 marcas nacionais e 690 internacionais, oriun-
das de países como Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra, Itália, entre outros. Isso demonstra a solidez da economia brasileira, e como o mercado internacional está interessado em fortalecer os negócios e as parcerias com o Brasil”, explica. A recuperação da indústria de base também ganhou reforço do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A evolução dos financiamentos do banco federal para o setor de máquinas-ferramenta foi de 50% em
Feimafe
relação ao mesmo período do ano passado. A perspectiva é que até o fim do ano os investimentos cheguem a R$ 100 bilhões, 30% a mais que 2012. Já a Desenvolve SP, Agência de Desenvolvimento Paulista, firmou 135 acordos operacionais durante os cinco dias de evento. Com quatro anos de existência, a agência do Estado de São Paulo já atingiu marca de R$ 1 bilhão em desembolsos em 2.300 operações de crédito para mais de 900 empresas em 208 municípios atendidos. Também presente no evento, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco anunciou dados positivos que devem levar crescimento para o Nordeste. De acordo com Marco Túlio Rodrigues, diretor de Investimentos do órgão estadual, das 130 empresas interessadas em somar investimentos ao estado, diversas pertencem ao setor metal-mecânico. “Em análise temos R$ 2,6 bilhões de investimentos comprometidos por estas empresas para 2014”. Entre os incentivos, o go-
verno pernambucano isenta alguns setores da cobrança do ICMS, entre eles o automobilístico e eólico (0%) e em outros pode chegar até 95%. Entre as empresas participantes estava a Gühring, companhia especializada em cortes rotativos e que investe em nova fábrica de 3 mil metros quadrados na cidade de Salto, interior de São Paulo, e oferece portfólio de 45 mil itens. A marca fez uso de sua participação na feira para reposicionar-se no mercado brasileiro, do qual detém de 8% market share. “Somos a primeira empresa que vem à mente quando a necessidade é um equipamento feito sob medida, mas queremos ampliar nossa venda de peças standard. Em 2011, começamos aqui na Feimafe nosso reposicionamento, iniciativa que já mostra resultados”, explica Marcos Mantovani, gerente nacional de vendas. Para chegar aos objetivos propostos, a empresa tem um projeto de grande porte que deve ser concluído já em 2014. Mantovani revela que a nova fábrica de Salto produzirá equipamentos, além de
brocas-canhão, ferramentas de PCD e CBN entre outros produtos, antes importados da Alemanha. Expositores e seus lançamentos Sul Corte
A Sul Corte esteve presente na Feimafe 2013 apresentando as serras circulares pastilhadas de cermet – modelos Taurus e Phoenix. O alto rendimento destas serras circulares está relacionado com a engenharia especial de seus dentes aliado a alta qualidade da matéria prima que permitem rendimentos superiores a quatro vezes ao processo convencional com serras fitas. As serras circulares de cermet da Sul Corte são utilizadas em máquinas de serra circular de alta velocidade. Informações: www.sulcorte.com.br
Feimafe
Atlas Copco O compressor GA 7-15 VSD+, o mais novo integrante da linha de compressores de parafuso rotativo lubrificado da Atlas Copco foi mostrado na Feimafe 2013. Trata-se do novo, mais compacto e com tecnologia VSD+ (“Variable Speed Drive+”) que oferece velocidade variável através de frequência controlada. Cada componente desse novo compressor foi pensado cuidadosamente. Um ventilador mais eficiente, aliado a um sistema de admissão de ar mais robusto e os melhores componentes eletrônicos, elimina todas as perdas com o chamado “blow-off” e resultam em uma economia de energia de 50% (em média), em comparação a um compressor carga/ alívio de mesma potência. O VSD+ é cerca de 15% mais eficiente que o atual compressor com tecnologia VSD da Atlas Copco. Informações: www.atlascopco.com.br Grupo Bener
sion (YSP), fabricante de tornos verticais multitarefa; a austríaca EMCO, referência mundial em centros de torneamento multitarefa de alta tecnologia, e, mais recentemente, anunciou a parceria com a suíça Tornos, inventora dos tornos com cabeçote suíço. Para facilitar aos visitantes, as três Divisões do Grupo foram distribuídas em dois estandes: as máquinas de usinagem e ferramentaria das Divisões Bener High-tech e Bener Veker ficaram no estande principal, em conjunto com a Makino, enquanto a Bener Presses, dedicada ao setor de corte e conformação, terá espaço próprio em outro estande. Serão, ao todo, 26 máquinas entre centros de usinagem, tornos, fresadoras, furadeiras, retificadoras, máquinas de eletroerosão, prensas, metaleiras, corte a laser e dobradeiras. A Divisão Bener High-tech, por exemplo, lançou na feira o Centro de Torneamento EMCO MaxxTurnn 45, o Torno Vertical YSP VL 850HR, dois Tornos Suíços (Delta 20 e SWS ST-26) da Tornos, além de Centro de Usinagem Vertical e Horizontal e eletroerosão a fio da Makino, entre outros equipamentos de ponta. Informações: www.bener.com.br OSG Sulamericana
O destaque do Grupo Bener na Feimafe foram as máquinas de alta tecnologia da Divisão Bener High-tech. A empresa ampliou o portfólio de representações com parcerias de exclusividade com a Yu Shine Preci-
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• Revista do Aço
A OSG Sulamericana, pertencente ao Grupo OSG Corporation,
fabricante de machos de corte esteve presente na 14ª edição da Feimafe 2013. A empresa lançou mais de 60 produtos da linha High-Performance, com destaque para o Macho Laminador, S-XPF. Além do lançamento de novos produtos a OSG Sulamericana divulgou o acordo feito com a Ceratizit em que a OSG passa a comercializar a linha de ferramentas da Ceratizit, que em contrapartida também poderá ofertar a linha de rotativas da OSG através de sua rede de distribuidores. Além disso, a empresa, em parceria com a Haimer da Alemanha, expôs uma máquina de fixação térmica. Informações: www.osg.com.br Ital
Na última edição da Feimafe a Ital mostrou em seu estande um equipamento magnético que revoluciona a movimentação de cargas ferrosas em siderúrgicas, estaleiros, portos e distribuidores e utilizadores de aços: a barra de carga extensível com “eletroímãs” eletropermanentes. Ela permite a movimentação de chapas de aço, billets, perfis etc. com enorme agilidade. Através de acionamento automático, a barra de carga (e os ele-
Feimafe
troímãs nela pendurados) abre-se e se fecha, permitindo o transporte de chapas de materiais de comprimentos diferentes com um único equipamento. Em caso de queda de energia os eletroímãs não se desligam o que garante total segurança. Por dispensarem sistemas no-break com baterias, não necessitam de manutenção e não são agressivos ao meio ambiente. Podem ser fabricados para qualquer capacidade de carga, de 1 a 100 toneladas. Informações: www.italpro.com.br
Villares Metals
Uma das grandes expositoras da edição da Feimafe esse ano, a Villares Metals tem maior distribuição de aços-ferramenta da América Latina. Do volume total de produção, que foi de 94 mil
Açokorte
toneladas em 2012, 70% atendeu ao mercado interno e 30% o externo. Empresa siderúrgica semi-integrada, possui uma linha de produtos ampla, que inclui aços rápidos, aços-ferramenta, inoxidáveis, aços-válvula, ligas especiais e peças forjadas. De acordo com o
A Açokorte está há mais de 50 nos no mercado, é certificada com ISO 9001 e atua no segmento de lâminas, ferramentas industriais e materiais de desgaste. Está presente nas mais diversas áreas de atuação do mercado. A empresa participou da Feimafe onde mostrou sua linha de produtos, instalações modernas, equipamentos CNC, usinagem 5 eixos, ambiente climatizado e tratamento térmico próprio, atendemos tolerâncias milesimais , geometrias complexas com as melhores soluções a partir de novas tecnologias. Informações: www.acokorte.com.br
diretor de Marketing e Novos Negócios da Villares, Rafael Agnelli Mesquita, em 2012, a empresa produziu 94 mil toneladas de produto acabado. A empresa mostrou o VP ATLAS na Feimafe. “O novo aço que possui composição química balanceada, com patente requerida, passando por tratamento de microinclusões, o que lhe garante melhor equilíbrio e desempenho, que são vistos como vantagens competitivas em mercados acirrados, como o automotivo”, diz o diretor de marketing. Informações: www.villaresmetals.com.br
Feimafe
Junker
A Junker, fabricante de retificadoras de alta velocidade e alto rendimento com rebolo CBN, superou a meta estabelecida para a Feimafe. A empresa mostrou a retificadora Lean Selection Speed, que agrega mais de três décadas de experiência com a tecnologia Quickpoint, desenvolvida pela Junker. A máquina combina precisão com máxima flexibilidade na retificação de alto desempenho mediante o uso de rebolos CBN/diamante. A máquina tem grande aplicação na usinagem de peças tipo eixo com até dois fusos de retificação e peças brutas para ferramentas de corte em metal duro, aço rápido e outros tipos de aço. Pode ser utilizada na produção de peças de pequenas e médias séries, em um ou dois turnos, das mais diferentes geometrias: diâmetros cilíndricos, cones e raios, ressaltos, assentos e partes rebaixadas (com retificação cilíndrica). Informações: www.junker-group.com.br Ergomat A Ergomat aproveitou a Feimafe para mostrar a linha de tornos automáticos e a CNC, além do lançamento do torno automático CNC Ergomat TNG 32, que traz a expectativa de contribuir para as empresas na área do torneamento de peças seriadas. Para Alfredo V. F. Ferrari, diretor de vendas da companhia (e tam-
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bém coordenador da Feimafe) a 14ª edição da feira ocorreu em um momento importante porque a indústria de manufatura no País necessita investir bastante na modernização de seu parque de máquinas para se tornar mais competitiva nos mercados interno e de exportação, além de oferecer produtos de maior qualidade e eficiência. “Com uma área totalmente ocupada de 82.000 m2 e cerca de 70.000 visitantes, esta Feimafe foi coroada com bastante êxito pelo alto nível de seus expositores, nacionais e internacionais, assim como pela qualidade dos seus visitantes”, afirmou. Unimaq A empresa que oferece soluções em máquinas e equipamentos para a indústria de ferramentaria, metalurgia e caldeiraria também participou da Feimafe. Entre os diversos produtos, a Unimaq mostrou talhas elétricas da marca Hovam de cabo de aço com capacidade de 0,5 a 40 toneladas. Construídas dentro de rigorosas normas de segurança, proporcionando a solução ideal para manuseio e movimentação de cargas para sua empresa. A talha tem duas velocidades e elevação de 9 metros além de painel elétrico para 6 movimentos e gancho articulado de aço forjado para içamento de cargas. Informações: www.unimaq.com.br
Trumpf
Com a TruLaser 3030 fiber a Trumpf completa o seu portfólio de máquinas laser 2D. A empresa mostrou o equipamento na feira. Lasers de estado sólido, conduzidos por fibra óptica, podem cortar com rapidez e eficiência tanto chapas finas de aço carbono, como processar metais não-ferrosos. Com a sua estrutura fechada, capaz de garantir que nem a menor porção de luz do laser escape, a área de trabalho é claramente visível graças a grandes telas de segurança, certificadas. Simples e autoexplicativa, a máquina é operada a partir de um console giratório, para garantir o conforto do operador. Estas características fazem dela a máquina ideal para fornecedores especializados em chapas finas de aço carbono e chapas leves, em qualquer espessura recomendada para estes materiais, cujo volume de produção é atendido por uma só máquina. Informações: www.br.trumpf.com Andorinha A empresa levou para a feira a máquina de serra fita Cosen AH-3832H adequada à NR12. Com projeto de grades de proteção e sensores de abertura de portas, a máquina ficou mais segura para a operação de corte e dentro dos padrões de segurança brasileiro, além disso,
Pontualidade gera produtividade
Feimafe
se manteve como a preferida dos usuários que cortam metais. O equipamento tem capacidade de corte de 380 x 320 mm, desenvolvida para serviço pesado, de alta produção e desempenho. O coordenador de marketing da Andorinha,
Aços Inoxidáveis Produtos siderúrgicos Corte e Dobra Ligas especiais
Fabrício Pereira, diz que essa é a única máquina do
Nacionais e Importadas
mercado com dupla coluna de verdade. “Essas colu-
Tubos em geral Bronze (Própria Fundição)
nas são reforçadas, retificadas e com acabamento em cromo que guiam o cabeçote da serra para um corte
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mais rápido, uniforme e preciso”, explica. A máquina possui cinco anos de garantia nas colunas. Informações:
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Feimafe
Clark Machine
Entre os equipamentos levados para a Feimafe 2013 pela Clark Machine um dos destaques foi a prensa viradeira hidráulica Clark modelo PSP-30/1020, com capacidade de dobra até 30 tons/1020 mm. Confeccionada com estrutura tipo monobloco em chapas de aço soldada; unidade hidráulica compacta dotada de bomba, reservatório de óleo, bloco hidráulico com válvulas simples de fácil manutenção; pistões hidráulicos fabricados em aço, retificados; movimento de porta punção com acionamento eletro-hidráulico a pedal através de cabo flexível. A prensa tem grade de proteção traseira tipo porta deslizante com micro interruptor de segurança, entre outros itens. Além disso, é equipada com comando numérico monocromático NC SA810S Estun Display do qual executa diversas funções. Informações: www.clarkmachine.com.br
usinagem vertical marca TRAVIS, modelo M-2500; centro de usinagem vertical marca TRAVIS, modelo M-800SL e Torno Mecânico Horizontal marca CLEVER, modelo L-3080A. O modelo M-2500, possui cursos de 2500mm, 889mm e 710mm respectivamente nos eixos X,Y e Z, assim como avanços rápidos de 15000 mm/min e avanços de trabalho de 5000 mm/min nos 3 eixos. Com potência do motor principal de 15HP e carga máxima admissível sobre a mesa de 1.800 Kg, o centro de usinagem marca TRAVIS se torna uma máquina extremamente reforçada e com alta precisão, para atender aos mais diversos serviços e setores da indústria metal mecânica. O modelo M-800SL, possui cursos de 860mm, 480mm e 500mm respectivamente nos eixos X,Y e Z, assim como avanços rápidos de 24000 mm/min (X/Y) - 18000 mm/min (Z) e avanços de trabalho de 10000 mm/min nos três eixos. Informações: www.cimhsa.com.br
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• Revista do Aço
ais quanto mecanizados, a MAXPRO200 serve para uma ampla gama de aplicações industriais. A MAXPRO200 proporciona maiores velocidades de corte da sua classe o que proporciona ao sistema produzir mais peças por hora. O sistema a plasma para cortes a plasma a ar e oxigênio – fácil de instalar, fácil de operar e fácil de maximizar o desempenho. A interface de usuário intuitiva, com uma etapa, e o controle automático de gás oferecem resultados constantes sem intervenção de operadores. Informações: www.hypertherm.com Okuma
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A Cimhsa participou da Feimafe lançando três máquinas: centro de
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A Hypertherm levou para a Feimafe a MAXPRO200. A máquina oferece parâmetros de corte otimizados são definidos automaticamente
A Okuma Latino Americana, tradicional fabricante de máquinas operatrizes de última geração, com sede no Japão, mostrou na Feimafe uma máquina voltada para operações de alto desempenho: o modelo MB5000. Centro de Usinagem Horizontal, a máquina MB5000 tem alta velocidade, termicamente estável com aceleração rápida, trocas de ferramentas rápidas e alta potência
Feimafe
para melhorar a produtividade. A máquina conta com um Spindle (eixo árvore) de 15.000RPM, avanço rápido dos eixos X/Y/Z de 60 m/min, troca de ferramentas T-T 1.3, C-C 3.1 seg; e troca de pallet em 9 segundos. As máquinas da Okuma que apresentam o conceito Thermo-Friendly (TFC) são projetadas para responder ao aquecimento em certas direções (gerenciáveis). Juntamente com a compensação de deformação térmica de alta precisão, o conceito traz como benefício a precisão altamente estável durante funcionamentos longos e contínuos. Informações: www.okuma.com Cimatron Limited A Cimatron Limited possui 400 licenças da solução CAD/ CAM integrado no Grupo Ju Teng, uma das maiores ferramentarias do mundo, considerado o terceiro maior fornecedor de gabinetes para notebooks. A Ju Teng International Holdings é um dos maiores fabricantes mundiais de gabinetes para produtos eletrônicos, tendo mais de 30% do mercado mundial de gabinetes para notebooks. Com fábricas em todo a China e Taiwan é tem como clientes empresas como Acer, Asus, Apple, Dell, HP, Lenovo, Sony e Toshiba. A implantação do CimatronE na Ju Teng trouxe muitos benefícios como a eliminação da necessidade de tradução de dados entre os departamentos de projeto e de programação NC. Não existindo mais a perda de dados e os programadores não têm mais que corrigir erros de projetos, o que resulta em grande economia de tempo e reduz drasticamente a quantidade de erros. Informações: www.cimatron.com e www.cimacad.com.br
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Guilhotina marca newton (mecânica) Fotos: Divulgação
Comprimento de corte 2040mm Espessura de corte 5.0 mm Ano de fabricação 2000 Maquina em perfeito estado de funcionamento Valor de Venda R$ 58.000,00
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carreta Marca: S/R Randon Ano: 1980 Tipo: Car/s. Reboque/Cot Cor: Azul Valor de Venda: R$ 48.000,00
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O Caderno de Classificados do Aço é uma solicitação de anos das empresas que têm algum item fora de linha comercial seja máquina, equipamento ou acessório que não usa mais por vários motivos - como aquisição de um novo, por exemplo, e não têm para quem oferecer ou não sabe a quem ofertar... Nós sabemos!
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Máquina de corte a laser usada da marca BYSTRONIC incl. montagem e garantia de funcionamento Modelo: Bystar 3015 Ano de fabr: 1999 3000 Watt 3000 x 1500 mm Mesa de troca automatica Crossjet Absorvedor de reflexão
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Dimensões máximas para plainar 1000 x 1000 Curso do torpedo - máx 1000 Curso horizontal da mesa 1000 Curso vertical da mesa 420 Curso cabeçote na vertical 200 Superfície da mesa 560 x 1000 x 560 Orientação angular da mesa 90° Orientaçã angular do porta-ferramenta 90° Avanços horizontais da mesa 0 a 5mm Golpes do torpedo (golpes/min) 8 - 11 - 16 - 22 - 30 - 45 - 53 - 70 - 104 Potência do motor 10hp Abertura da morsa 300 Largura do mordente 250 Orientação angular da morsa 360°
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carreta Marca: C/A Krone Tipo: Car/S.Reboque/ Cont Cor: Vermelha Ano 97/97 Placa: GSH 3464
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Máquina de corte a laser usada da marca BYSTRONIC incl. montagem e garantia de funcionamento Modelo: Bystar II 3015 Ano de fabr: 2006 6000 Watt 3000 x 1500 mm Mesa de troca automatica Crossjet, Bypos Absorvedor de reflexão
ZWG Industrial Engineering GmbH Robert Bosch Str. 30 – 64625 Bensheim – Alemanha Tel.: +49-6251-84 26 17 Fax: +49-6251-84 26 40 c.lopiccolo@zwg.com www.zwg.com Skype: ZWG-Bensheim
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Dobradeira CNC - Marca SORG Lgv Corte Laser Gustavo Barile Div. COMERCIAL gustavo.barile@lgv.com.br vendas@lgv.com.br Tel: (11) 4228.6992 (11) 4229.0975 5511 7742.8749 - ID: 55*11*62482 lgvcortelaser@hotmail.com www.lgvcortelaser.com.br
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Máquina de Corte tipo Portal a Plasma e Oxicorte - Trilhos com cremalheiras sem danos; - Portal alinhado por 04 rolamentos cada lado; - Dupla motorização; - Mesa de corte; - Suporte dos cabeçotes no portal: frontal e superior - CNC modelo TNC 3000 - Fonte Plasma Hypertherm PMX 1650 G - Local: Belo Horizonte, MG
Tectronix modelo BT2560, área útil e corte 2.500 x 6.000mm, disposta com 2 canetas de oxicorte e 1 de Plasma, trabalhando no cliente.
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Prensa Excêntrica Marca: Clark Machine Prensa Excêntrica Capacidade para 100 tons (Nova) Preço: R$ 120.000,00 Empremaq Maquinas Operatrizes LTDA Tel: (41) 3362 2662 empremaq@empremaq.com.br www.empremaq.com.br
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• Revista do Aço
Revista do Aรงo โ ข
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