Com o P.G.A. o cliente tem a certeza que estará otimizando ao máximo o seu consumo de água, de forma sustentável e ecologicamente correta. O P.G.A consiste num software de gestão de consumo de água que monitora e gerencia a mesma, evitando desperdícios e surpresas desagradáveis, como vazamentos e o aumento do valor da conta.
Serviços realizados durante a implantação do P.G.A.
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Localização de vazamentos eletronicamente. Instalação de restritores de vazão, em todos pontos de água do imóvel (EC1)*. Instalação de estabilizadores de pressão na rede do imóvel (EC2)**. Aplicação T.E.A. (Técnicas para economia de água). Monitoramento diário do consumo de água. Sistema de alerta quando o consumo de água aumenta. Relatório mensal com percentual de ganho e economia gerado. *EC1 - Dispositivo Controlador de Vazão / **EC2 - Dispositivo Controlador de Pressão
As pessoas falam em crises, problemas. Mas no que isso se compara à luta de uma criança ou jovem com câncer?
Ricardo Tozzi
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Outubro/2015 | empautaonline.com.br
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EDITORIAL
O que é realmente a crise que todos falam por ai? Seria ela econômica, política ou um pouco de cada coisa? Costumo dizer que a vida no Brasil nunca foi das mais simples e atualmente muitas pessoas estão achando uma justificativa para alguns insucessos. Em nossa terceira edição interligamos diversas reportagens que abordam desde dificuldades econômicas em comércios e empresas até a situação imobiliária da cidade, que sempre foi um dos pilares da economia local. Entrevistamos um dos grandes argumentadores de problemas municipais e pincelamos novamente a “pauta” da vez, o zoneamento e seus benefícios e malefícios em um bairro, com vários pontos de vista, seguindo nossa imparcialidade e mantendo o princípio básico que é a credibilidade nas informações. Novamente agradeço todos os feedbacks recebidos e continuamos nossa missão e nossa obrigação como o único veículo exclusivamente joseense, que é manter nossa população bem informada. Boa Leitura! Vitor Bernardino
Para alguns estamos vivendo momentos turbulentos, para outros se trata de oportunidades. Nesta edição abordamos os mais diversos lados da dita crise, que nada mais é do que um bode expiatório, afinal virou desculpa para qualquer situação difícil que um empregador ou empregado venha a passar, muitas vezes por falta de competência de um ou de outro. Bons comércios, bons profissionais, boas empresas não se deixam abalar por momentos de instabilidade. Vejo abrindo diariamente hamburguerias, casas de bolo , restaurantes japoneses, mas também vejo pontos comerciais tradicionais disponíveis para locação. Como de costume queremos fazer nosso leitor pensar por si só e formar sua opinião, por isso sempre buscamos diversas opiniões, fatos relevantes e procuramos produzir de forma mais transparente e imparcial possível. Nesta edição também trazemos outras novidades como a coluna Briefing, que mensalmente traçará um panorama dos fatos mais relevantes da cidade. Espero que gostem! Lucas Moura
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FACEBOOK.COM SEGURANÇA PÚBLICA Segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) no último dia 22, o número de vítimas de homicídio caiu no Vale do Paraíba em Setembro, na comparação com o mesmo mês em 2014. Em todo o Vale os números apontam 282 pessoas assassinadas contra 297 ano passado. São José dos Campos teve cinco vítimas, mesmo número contabilizado em setembro de 2014. No acumulado do ano houve uma queda maior que 30%, considerando 22 pessoas vítimas de homicídio este ano e 34 pessoas ano passado, até setembro. A cidade que mais surpreende é Caraguatatuba. Já foram 35 homicídios, mesmo número de todo o ano de 2014. Em setembro em 28 casos no Vale, 8 foram registradas no município litorâneo.
Luiz Felipe, Camilo Araujo, Diego Prado e Gabriel Salve
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ENTREVISTA
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REDAÇÃO
leito em 2012 com 7856 votos, Shakespeare Carvalho é o parlamentar mais novo da atual gestão. Tem 35 anos, é casado, filiado ao PRB, formado em Direito e pastor da Igreja Assembleia de Deus. É presidente da Câmara Municipal biênio 2015/2016.
Como chegou a vereador? Eu trabalhei como assessor político, comecei como boy, como entregador de xerox de um candidato. Depois ele perdeu a eleição, e aí se candidatou a deputado, ganhou, e me manteve. Fui trabalhar em São Paulo, onde permaneci por um bom tempo na Assembleia Legislativa, depois fui trabalhar em Brasília onde fiquei dois anos e meio, por estratégia política do partido nós precisávamos lançar em 2008 um candidato em São José, e como sou nascido e criado aqui eles disseram para eu voltar e me lançar. Tive 2.221 votos e perdi por 120 votos, voltei a trabalhar em Brasília, mas sempre em São José. Já na outra (eleição) chegamos a 7.856
LUCAS MOURA
Primeiramente obrigado pela entrevista, vereador. Como iniciou sua trajetória política? Eu sou oriundo dos famosos Grêmios Estudantil; fui eleito presidente do Grêmio com 12 para 13 anos pela primeira vez e era bolsista do Colégio Adventista, vim da rede pública. Ganhamos o grêmio lá e depois por mais duas vezes seguidas nasceu à vontade política. Meu pai sempre me ensinou a ler e a entender sobre a questão política e minha mãe não preciso nem falar, pelo meu nome dá pra ver, ela gostava muito de leitura. Meu castigo era cultural, era ler um livro inteiro no cantinho, senão nem levantava.
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Principal corredor comercial do bairro, a avenida Barão do Rio Branco: 17% dos imóveis para venda ou locação 14 Novembro/2015 | empautaonline.com.br
Gerald Banon, afirma que, ao liberar o comércio na rua, naturalmente será degradada a qualidade de vida do bairro. “Terá muito mais trânsito, o nível de poluição aumentará, além de ser a porta de entrada para o fim do bairro, pois com o tempo vai haver construções de grande porte. Isso já foi comprovado em outras cidades. O que o bairro precisa é de mais fiscalização e de uma reorganização do trânsito, e não de uma mudança de zoneamento para permitir usos comerciais e até industriais. O Bairro já está muito bem servido em comércios. Em pesquisas de opinião organizadas pela AABE em 2013, a grande maioria dos moradores se manifestou a favor da manutenção do zoneamento residencial”, explica. Segundo o Secretário de Planejamento Urbano, Miguel Sampaio, está fora de contexto trazer qualquer comércio de grande porte ao bairro. “Não existe essa possibilidade, a proposta da Prefeitura é consolidar as vias que já abrigam comércio e serviço de baixo impacto”, diz. Sobre o trânsito saturado, o secretário afirma que o bairro já possui uma característica consolidada de polo gerador de tráfico, havendo apenas análises sobre mecanismos que possam reduzir a velocidade em algumas ruas mais internas ao bairro. “Atualmente a demanda de utilização dessas vias como corredores de passagem também tem que ser estudada, uma vez que apenas uma parcela da população tem conhecimento desses deslocamentos internos”, explica. O presidente da AABE também relembrou que, em 2013, o Prefeito Carlinhos vetou a emenda 73, que liberava corredores comerciais em dez ruas do bairro. “Na época ele teve a sensibilidade de perceber que esse é um local estritamente residencial, muito próximo a Shoppings e comércios em geral. Não precisamos de novos corredores comerciais. Na Av. Barão do Rio Branco, que é corredor comercial, 17% dos imóveis estão para venda ou locação”, comenta. A prefeitura, no entanto, já tem planos que classificam alguns pontos como corredores de uso. “Baseado em estudos técnicos e buscando um consenso na questão, trechos de algumas vias já consolidadas com uso de comércio e serviço estão previstas no Projeto de Lei encaminhado à Câmara para dar conformidade às atividades, classificando-as como corredores de uso, entre elas estão a Rua Laurent Martins, Professor Roberval Fróes e Rua Irmã Maria Demétria Fotos: Marcelo Morenno
Kfuri. As outras vias são: Graça Aranha, Vital Brasil, Humberto Campos, Leopoldo Rossi, Luiz Martins, Pres. Wenceslau Braz. Parte das ruas Pascoal Moreira, Benedito da Silva Ramos, Clóvis Bevila-
cqua. Trata-se de uma proposta intermediária que busca atender os apelos das duas associações de moradores”, explica Miguel Sampaio. ■
Desvalorização dos imóveis no bairro? “Só na minha rua tem três amigos que não conseguem alugar suas casas porque o preço que as imobiliárias pedem é baixíssimo, está tudo muito desvalorizado por aqui, casas enormes estão sendo alugadas a preço de banana por R$ 1.500,00 a R$ 2.000,00 reais”, afirma o morador Gustavo Benevides. Segundo os corretores de imóveis Jorge Oliveira e Lena Arruda, a desvalorização não é específica ao bairro, “o problema não está no Esplanada em si, mas sim em todos os bairros. Antes era mais fácil alugar ou vender em qualquer lugar. Estamos num período realmente difícil, principalmente para venda”, falam. Rebatendo, o presidente da ARES, Weber Rios, diz que o problema do Esplanada já se estende há mais de uma década, e que mesmo na época em que o mercado estava aquecido, o bairro estava parado no tempo e no espaço .”Já conversamos com a maioria das imobiliárias e todas concordam conosco”.
Excesso de vegetação: descaso em algumas regiões do bairro
“Hoje o Esplanada não pode ser considerado um bairro estritamente residencial, isto só prejudica a região e atrai especuladores uma vez que as casas estão desvalorizadas em relação aos bairros vizinhos” Weber Rios, presidente da Associação de Revitalização Esplanada
X “Terá muito mais trânsito, o nível de poluição aumentará, além de ser a porta de entrada para o fim do bairro, pois com o tempo vai haver construções de grande porte. Isso já foi comprovado em outras cidades” Gerald Banon, vice-presidente da Associação de Amigos do Bairro Esplanada
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REDAÇÃO
ossa cidade vai ganhar um projeto que prevê receber até janeiro de 2016, 22 estações de bicicletas compartilhadas, com 10 bicicletas cada, no centro e em parte da região norte e oeste. O projeto tem sido estudado desde o desenvolvimento do Plano de Mobilidade Urbana de São José, onde foram trabalhadas alternativas sustentáveis aos deslocamentos do município. “A implantação de bicicletas por compartilhamento atende a esse propósito; ao estimular o uso da bicicleta como meio de transporte e promover o seu uso, aliado ao sistema de transporte coletivo e aos deslocamentos a pé, aprimorando a mobilidade urbana na cidade”, explica a diretora de trânsito, Athanasia Janet Michalopoulos. Para utilizar as bikes, será necessário um cadastro prévio, e serão disponibilizadas duas formas de acesso, por cartão do bilhete único ou por cartão de crédito. Haverá também um aplicativo que possibilitará aos usuários se programarem para a utilização de um período maior de tempo, por exemplo: uso diário (R$ 5), mensal (R$10) e anual (R$ 80). Os usuários do Bilhete Único poderão utilizar o sistema gratuitamente por até 30 minutos. Além desse período será cobrado R$ 5. Para quem não é usuário do transporte público o valor é de R$ 5 já na primeira meia hora. “Achei a ideia ótima, porque utilizo o bilhete único e nem sempre quero pegar ônibus para ir
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a alguns lugares que considero perto. Se eu pudesse utilizar a bicicleta seria ótimo, já que não tenho dinheiro para comprar uma no momento”, comenta a empregada doméstica, Celidalva Santos. Membro do Grupo de Ciclistas de São José dos Campos, Frederico Maciel de Mello, que já pedala pelas ruas há cinco anos para ir trabalhar, não considera essa ideia viável, e afirma que a prefeitura deve primeiro pensar em melhorar a malha viária da cidade. “Em conversa com o grupo, surgiu uma preocupação: para quem são essas bicicletas compartilhadas? Quem anda de bicicleta já tem a sua, e quem não anda não o faz, pelo que percebemos, por falta de infraestrutura viária, ou seja, ciclovias e ciclofaixas. Sendo assim, consideramos ser um investimento usado de forma inadequada, uma inversão de prioridades”. Ele ainda teme que o projeto não “pegue” na cidade. “Em outros lugares, como São Paulo, esse sistema não está tendo êxito, com diversas estações desativadas. Nossa preocupação é que seja um fiasco por aqui também, já que nossa malha cicloviária é pífia”. O grupo aponta locais onde chega a faltar segurança para quem deseja andar sobre duas rodas, e conta que os motoristas ainda não se conscientizaram de que os ciclistas devem ser respeitados, “é preciso interligar regiões isoladas, como a região sul, que não tem conexão com o resto da cidade, e é comum ver ciclistas se arriscando pela Via Dutra. Também é necessário melhorar a estrutura em re-
giões em que ela já existe. Um exemplo: no centro da cidade temos ciclorrotas que não são respeitadas pelos motoristas, por isso o ciclista precisa de uma estrutura de maior segurança como ciclovias e ciclofaixas, além de um trabalho de conscientização dos motoristas (inclusive - e principalmente - os de transporte coletivo) e fiscalização para que o ciclista tenha realmente prioridade sobre veículos automotores no trânsito, como manda o Código de Trânsito”. Em contrapartida, a prefeitura afirma que deve continuar investindo na ampliação da malha cicloviária e na integração das rotas para bicicletas já existentes na cidade. “Nesse período, já foram implantados 29 quilômetros de faixas para ciclistas, 42% do total da malha cicloviária da cidade, que é de 69 quilômetros. A expectativa é de chegar a 80 quilômetros até o próximo ano” explica Michalopoulos. No fechamento dessa edição a prefeitura de São José dos Campos havia adiado a licitação para implementar o projeto de bicicletas compartilhadas. Os motivos não foram informados e não há data prevista para o inicio do processo licitatório. ■
A malha cicloviária da cidade é de 69 quilômetros. Muitos joseenses estão se tornando adeptos a este meio de transporte, porém ainda reclamam que falta infraestrutura
A proposta prevê a construção de 22 estações, sendo cada uma delas com 10 bicicletas. Regiões alcançadas: central, norte e oeste Pontos previstos para a instalação: Parque da Cidade, Parque Santos Dumont, Vicentina Aranha, Jardim Aquarius e Vila Adyana Valor do projeto: R$ 4,5 milhões
Foto: Marcelo Morenno
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cidade de São José dos Campos tem a essência fundamental do espírito empreendedor. Até muito antes de se falar nessa palavra, nos tempos de sua descoberta, o café e o algodão eram a hegemonia econômica e do mercado de trabalho, e depois com sua estrutura planejada virou referência no tratamento de saúde de doenças respiratórias e senatoriais. Tempos depois passamos pelo período industrial onde o pai de família tinha sua carreira vinculada a uma grande indústria e seu filho que já estava num curso técnico para seguir a mesma linha de trabalho. Já nos anos 2000 vimos um processo de descentralização da indústria para os serviços e novamente São José dos Campos mostrou sua capacidade mutável de se adaptar a novas demandas e necessidades, fecharam-se como exemplo indústrias que viraram shoppings e centro de eventos, e o setor de inovação e tecnologia, cada vez mais pujante na vida dos negócios.
Mas com toda essa locomotiva a cidade está entrando num ciclo vicioso de pessimismo, onde a principal fonte de renda do joseense, que é seu capital empreendedor, está sendo abalado sistematicamente. Mais de 8000 mil postos de trabalho foram fechados nesse ano, sendo que cidades do interior paulista como Franca gerou mais de 6000 empregos segundo sua balança de Julho/2015 e o poder público de São José dos Campos passou de credor para devedor financeiro e gestor. Enfim, essa explanação se contextualiza quantitativamente quando confrontamos com as pesquisas realizadas pela Associação Comercial Industrial de São José dos Campos (ACI) no primeiro e segundo semestre sobre o sentimento empresarial joseense e as perspectivas para o futuro. Com uma amostra de 265 empresários, calculado a partir de um universo de 11.713 estabelecimentos (Fonte: PMSJC) com 90% de nível de confiança e 5% de margem de erro, com escala de notas de 1 a 5, sendo 1 muito pessimista, 2 pessimista, 3 estável, 4 otimista e 5 muito otimista. Alguns dados relevantes devem ser observados, como
a nota de 1,2 sobre as condições gerais da economia brasileira; 2,5 para os próximos seis meses; 2,0 para as condições gerais do município; 2,6 para a perspectiva dos próximos seis meses, e um extrato consolidado de nota 2,5 com a visão pessimista da atual situação. Observa-se também um crescente pessimismo do comerciante, que reflete as condições da macroeconomia e o período de recessão atual. Na percepção do empresariado joseense não há perspectiva de melhora em curto prazo e a situação atual se perpetuarão nos próximos seis meses. Sendo mais profundo ao cotidiano do dia a dia, tivemos no último dia 12 o Dia das Crianças, e mais uma pesquisa foi feita com 45 empresários dentre o cenário. Foi analisada a expectativa antes do feriado e a realidade no fechamento do caixa. Para manter o ciclo vicioso que estamos à expectativa de vendas em relação a mesmo período do ano anterior é de – 0,3%, o que revelou cautela por parte dos comerciantes. O desempenho, no entanto, foi muito aquém, – 2,5%. Em 2014 a expectativa foi de 1,7%, no entanto o desempenho foi negativo -3,2%. Em 2013 a expectativa foi de 5% e o desempenho positivo, de 0,5%. Em 2012 a expectativa foi de 12,3% e o desempenho de 5,5%. Em 2011 a expectativa foi e 8,1% e o crescimento de 0,9%. Agora os retratos da instabilidade da União, antes blindados nas margens josseenses, acabam entrando em nossa cidade e gerando essa sensação negativa quanto ao futuro. E esse por si só é o pior sinal da classe empreendedora, que por mais que a condições atuais sejam adversas, o fato de não prever melhora colabora consideravelmente a um efeito cascata, retendo contratações, novos investimentos estruturais, tecnológicos e inovadores, novos negócios, patrocínios e parcerias. Entretanto nesse contexto vimos à cooperação das entidades civis organizadas que cada vez mais estão defendendo seus segmentos, sem ligações partidárias ou compromissos intangíveis a sua representatividade, salvo aquelas entidades que hoje e sempre foram tentáculos de bandeiras partidárias. Afinal o que podemos esperar do empreendedor joseense? Apesar de não ser o maestro do recesso não se pode usar como muletas as condições do jogo para tratar o insucesso como culpa dos outros, ou de algo, pois a prerrogativa inicial da característica empreendedora é a capacidade de resiliência e assumir riscos provisionados. São José dos Campos e sua população devem agora discutir, planejar e vislumbrar qual ciclo querem continuar: o do péssimo progressivo ou de voltar as suas origens históricas traçando um novo ciclo de desenvolvimento.
George Zenha é presidente da ACI Jovem, Associação Comercial e Industrial de S.J.Campos empautaonline.com.br | Novembro/2015 21
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oi concluída pela Câmara dos Deputados, na primeira quinzena de outubro, a chamada minirreforma eleitoral, que prevê algumas importantes mudanças no setor, entre elas a diminuição do período de campanha eleitoral, o tempo de filiação partidária para aqueles que pretendem se candidatar, o valor do teto gasto por campanha, entre outros.
Confira as principais regras eleitorais que serão novidade em 2016:
Tempo de campanha ►
Reduz de 90 para 45 dias
Tempo de filiação partidária para candidatura ►
Exigida filiação por ao menos seis meses antes das eleições
Fidelidade para quem tem mandato ►
O texto aprovado inclui a possibilidade de desfiliação, sem perda de mandato, em uma janela de 30 dias antes do fim do prazo de filiação exigido para as candidaturas.
Doação para financiamento de campanha ►
Empresas poderão doar a partidos políticos até R$ 20 milhões; não pode ultrapassar 2% do faturamento bruto, com limite de 0,5% para um mesmo partido – Vedadas empresas que executam obras públicas
Quociente eleitoral (encontrado pela divisão do número O candidato que não se elegeu apenas com os votos total de votos válidos apurados pelo número de lugares atribuídos a ele individualmente terá de ter recebido a preencher em cada circunscrição eleitoral) ► votos equivalentes a 10% do quociente eleitoral Coligações partidárias ►
Nas disputas para presidente, governador e prefeitos, apenas os seis maiores partidos da coligação serão considerados para a divisão do tempo de TV e rádio. A ideia é acabar com as pressões dos pequenos partidos. No caso das coligações de deputados e vereadores, todos os partidos contam.
Transparência nos gastos ►
Publicação em até 72 horas sobre o recebimento de doações
22 Novembro/2015 | empautaonline.com.br
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REDAÇÃO
ormada desde julho, a pedagoga Gisele Cristina das Dores passa boa parte do seu dia na frente do computador, em busca de uma vaga na área em que se especializou. “Todo dia envio de 10 a 15 currículos, tenho conta em diversas páginas de agências de emprego e acesso sempre. Assim que sai uma vaguinha no meu perfil eu mando”, diz. A joseense, que tem como meta trabalhar em ONGS voltadas a projetos educacionais, diz que tem aceitado até vagas inferiores à sua formação. “Independente do salário, o que eu quero é uma oportunidade para trabalhar. Ás vezes, por ser algo inferior, pensam que não vou aceitar porque já sou formada, só que nunca recebi um feedback dessas empresas, nem positivo e nem negativo”, conta. Acostumada a receber cerca de 100 currículos por mês, quando há processo seletivo aberto, e de 10 a 15 currículos em meses atípicos, Barbara Pereira, diretora administrativa da Árvore Propaganda e marketing, comenta que o perfil que chega ao local são em sua maioria mulheres jovens. “Nos deparamos principalmente com recém-formados que possuem pouca experiência na área e estão tentando se inserir no mercado de trabalho”. Segundo ela, a falta de experiência não atrapalha tanto quanto a falta de objetividade de alguns. “Um dia desses, ao questionar um candidato sobre em qual vaga ele estaria interessado,
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ele me respondeu que em qualquer uma, que era pau para toda obra. Se a pessoa não está estudando e se direcionando para determinada área, como a empresa vai ter confiança e segurança ao contratá -lo? Ninguém é multidata”, fala. Outro fato que não é visto com bons olhos pelos contratantes, é aquele candidato que manda seu currículo para uma vaga, mas que não tem nada a ver com o perfil exigido. “As pessoas estão dando tiro para todos os lados e mandam para funções totalmente opostas ao que pedimos. Elas devem se atentar a isso”, comenta Barbara. Segundo o diretor da Rossi Consultoria em Recursos Humanos, Pablo Rossi, o mercado anda muito mais competitivo e exigente, por isso tanta dificuldade por parte daqueles que, na teoria, não estão prontos. “Os empregadores optam pela contratação de candidatos que já tenham experiência. É quando surge o conflito entre teoria e prática. Este é um problema que sempre será discutido: como o recém-formado vai ter experiência, se as empresas não dão oportunidades?”, questiona. E caso seja contratado, o que o empregador espera desse funcionário? “Deve ter um grande equilíbrio emocional, saber trabalhar sob pressão, ser criativo, e, principalmente, saber lidar com os problemas, quando as situações não ocorrem como eles esperavam”, segundo Rossi. Aos que estão acostumados ao anti-
go modismo de se apresentar e levar o currículo até a porta da empresa, ponto positivo. “Não estamos acostumados a alguém vir até a gente só para isso, então com certeza eu vou lembrar-me dessa pessoa futuramente. Acredito que o diferencial para entrar no mercado é dar a cara à tapa”, comenta Barbara. E o que pega muito mal fazer no dia da entrevista? “Chegar atrasado, má postura na frente do entrevistador, falar gírias, vestir-se de forma inadequada (lembrese que você vai para uma entrevista de emprego, não vai sair com os amigos), fazer perguntas desnecessárias e ir para o local sem nenhuma informação da empresa”, explica Rossi. ■
Gisele Cristina das Dores: a difĂcil arte de se recolocar no mercado Barbara Pereira: a constante busca por profissionais diferenciados
Fotos: Marcelo Morenno
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INFORME PUBLICITÁRIO
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abemos que muitos detetives se tornam ainda mais conhecidos através da desconfiança de um casal, seja por fins emocionais ou financeiros, geralmente se guiando por partilha de bens, porém não é o caso do Detetive Mario, a primeira agência do Vale do Paraíba e conhecido em toda a cidade, com milhares de casos resolvidos. “O detetive trabalha com todo tipo de público e todo tipo de trabalho. Fazemos serviços industriais contra espionagem, sabotagem, roubo de dados sigilosos, furtos, empregados desonestos. Alguns patrões desconfiam de funcionários que não estão doentes, que usam atestados médicos falsos, além de sócios desonestos. Também atuamos com rastreamento de pessoas, filhos envolvidos com drogas, monitoramento de empregadas, fora levantamento de dados e investigação de idoneidade de pessoas. É bem amplo, antes era o adultério o mais procurado; hoje em dia tem de tudo”. E o estereótipo de que um detetive profissional atende principalmente mulheres que desconfiam de seus maridos? “Antes eram as mulheres que contrata-
vam, hoje em dia são os homens, são eles que representam 70% dos clientes. Antigamente o homem traia, mas hoje em dia a mulher trai muito mais, e ninguém quer ser passado para trás. Atualmente somos procurados também pelo público GLS, que antes não nos procurava”. Usando diversos equipamentos com tecnologia de ponta, como rastreadores de veículos, óculos, relógios e canetas que gravam, a agência do detetive colhe as provas, apresenta ao cliente e o mesmo faz o que achar necessário. É uma atuação profissional ligada à diversas pessoas, e isto faz com que a palavra particular tenha perdido parte do sentido, pois não é uma dedicação plena a um só contratante. O Detetive Mario começou sua carreira na Argentina, onde fez seu primeiro curso, ainda por correspondência, e em 1980, já no Brasil, se qualificou no Rio de Janeiro, e desde então não parou mais.
“Estou na luta. Vim para o Brasil pela EMBRAER. Quando eu cheguei não tinha muita mão de obra; depois iniciei nesta profissão. Estou muito contente, pois meu trabalho valeu a pena. Orgulho-me em ter a primeira agência do Vale do Paraíba e que agora é conhecida no Brasil. Fico feliz pela lei do detetive estar sendo aprovada e nossa classe valorizada” relata com orgulho. Uma investigação pode demorar de 3 a 30 dias, tudo dependendo da complexidade do caso, porém a urgência do cliente também é respeitada, e se for necessário há uma dedicação integral para resultados mais rápidos. Pode-se dizer que tudo começa através de um lado psicológico, ao ouvir o cliente, manter
o sigilo, e também o profissionalismo. É fundamental manter a honestidade por parte do detetive e traçar um diferencial em relação ao mercado. “É preciso ter cautela antes de contratar. Aqui é tudo sigiloso, pois a pessoa vai ter que contar sua história para podemos fazer o serviço, e o mais importante para minha agência e os profissionais que trabalham comigo é apresentarmos o resultado esperado”.
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www.camarasjc.sp.gov.br
Oi, tudo bem? Você já parou para pensar por que existem marcas que, além de liderar em seu mercado, influenciam pessoas no mundo todo, fazendo parte da identidade, das crenças, da cultura e até mesmo do modo de viver de seus seguidores? Posso citar excelentes exemplos, como: Nike, Apple, Coca Cola, Ferrari e por aí vai... Mais do que o seu poder de propaganda e marketing, existe uma explicação científica que define o motivo pelo qual essas gigantes são o que são. E é nessa hora que você deve ficar feliz, porque eu acredito que o conteúdo que você vai ler agora vai te abrir os olhos e te fazer entender porque pessoas desejam tanto um produto ou uma marca. Para começar, usaremos três palavras. Que, Como e Porque. Absolutamente todas as empresas do planeta, 100% delas sabem o que fazem, a loja de roupas sabe que vende roupas assim como a hamburgueria sabe que vende hambúrgueres. Já uma grande maioria das empresas sabem “como” fazem o que fazem, veja um exemplo de diálogo de quem sabe o que faz e como faz: - Olá, empresa de carros. O que você faz? - Oi, amigo! Nós somos a Carros Legais, e nós vendemos, adivinhe? Carros. - Que legal, e como são esses Carros ? - Eles são feitos com o mais alto nível de tecnologia do mundo; o motor foi criado com mais de 650 cavalos de potência, o que permite uma aceleração de 0 a 100 km/h em somente 3 segundos, com velocidade máxima de 330 km/h. Quer comprar um ? - Hum… Hoje não, mas obrigado! Acontece que a maioria das empresas se comunica desta forma equivocada, dizendo ao público primeiro o que ela faz e como faz, é um tipo de comunicação que vai de fora para dentro, e o problema desse tipo de mensagem é que ela é analisada de forma racional pelo nosso cérebro. Veja a imagem abaixo:
O Neocórtex é a parte responsável por todo o nosso pensamento racional e pela linguagem. É o nosso “pé no chão” na hora de realizar uma compra, essa área se ativa em nosso cérebro quando, por exemplo, um vendedor te explica “o que” o produto faz e “como” ele faz. No exemplo de diálogo da Ferrari que citei acima, foi ativada a área do meu cérebro responsável pela razão; sendo assim, racionalmente eu pude perceber que talvez o meu dinheiro não seja o suficiente para comprar esse carro, além de questões relacionadas à impostos, manutenção, segurança, etc. Agora vou explicar porque algumas marcas são líderes e outras não. - Olá, empresa de carros o que você faz? - Olá, nós acreditamos que todo homem merece o prazer indescritível de ter controle e poder em suas mãos, mais do que isso, acreditamos que se existe uma sensação pura de triunfo nessa vida, essa sensação é se unir a algo que te permita ir além. Como fazemos isso? Com um sonho que acelera de 0 a 100 km/h em somente 3 segundos, com velocidade máxima de 330 Km/h e motor de mais de 650 cavalos de potência; muito prazer, esta é a Ferrari. Quer comprar uma? Cale a boca e pegue meu dinheiro. Perceberam a diferença? Esta é a comunicação que vem de dentro para a fora, e o motivo é simples. As pessoas não compram o que você faz, elas compram o porquê você faz... Vou isolar essa frase em um parágrafo, meu amigo leitor, você precisa entender isso, lá vai. As pessoas não compram o que você faz, elas compram o porquê você faz. A palavra “porque” está relacionada às nossas crenças, essa palavra ativa em nosso cérebro o chamado sistema límbico, este é responsável pela tomada de decisão, é a parte sentimental do nosso cérebro. Se o sistema límbico sente que aquele produto vai ser bom para você, é o que basta! Absolutamente nada mais importa quando você ACREDITA no motivo pelo qual aquela marca existe. Nós seguimos as marcas líderes não por obrigação, seguimos porque queremos, porque elas nos inspiram todos os dias. Organizações que começam por um “porque” tem a habilidade de nos tornar seguidores, não por eles, por nós mesmos.
Thiago Luz é redator, publicitário e empresário, Árvore Propaganda empautaonline.com.br | Novembro/2015 29
É
REDAÇÃO
só andar por uma das avenidas mais extensas em comércio destinados à classe A da cidade, a Barão do Rio Branco, no Jd. Esplanada, para ver que a crise chegou com a for-
ça de um furacão ao local. As inúmeras casas que abrigavam comércios de alto padrão hoje têm como principal estampa uma placa de aluga-se ou vende-se que, por muitas vezes, vai sendo coberta pela vegetação que ali cresce desordenadamente. São em torno de vinte imóveis
nesta situação ao longo da avenida que se tornou corredor comercial há mais de quinze anos, ou seja 17% dos lotes da rua, segundo levantamento da Associação de Amigos do Bairro do Esplanada. Proprietária de uma famosa Enoteca que funcionou ali por mais de cinco anos,
Tassyane Bellagio, e o pai que era seu sócio , Almir Neves, decidiram fechar as portas há três meses. “São vários fatores que nos levaram a isso: a alta do dólar, pois trabalhava com muitos produtos importados, e não tinha como não repassar isso ao cliente; observamos também que
o perfil da clientela mudou: antes se consumia muito vinho, hoje com a lei seca e o aumento considerável do valor do produto, o cliente gasta menos com bebida, priorizando mais a alimentação; eu tinha também o problema do valor da locação, que inviabilizou a nossa permanência,
pois com a renovação do contrato eu teria um aumento que dobraria o valor, tornando-se inviável. Eu tinha um custo fixo muito alto para manter tudo”, explica. Na Zona Sul, a situação também é nítida em um dos bairros mais populosos da cidade, o Parque Industrial. Quem
investiu em comércio por lá teme as “surpresas” que os próximos meses possam trazer, caso a situação não melhore. Quando abriu sua boutique na Rua Goiânia, Bruna de Oliveira imaginou levar um conceito novo ao local, que ainda não possuía nenhum tipo de comércio assim. “No início, como era novidade, eu tinha um movimento legal, mas depois do dia das mães deste ano a queda nas vendas foi drástica. Ninguém tinha noção do tamanho desta crise e de sua abrangência: setor automobilístico, civil, entre outros - levando a um desemprego em massa, afetando naturalmente o comércio”, conta. Os fornecedores também sentiram o impacto e diminuíram as chamadas “grades” de roupas que ofereciam aos compradores. “Antes você podia comprar um volume grande, porque se não fosse vendida num primeiro momento era estocado, e você conseguiria vender depois; hoje isso não acontece e os fornecedores, percebendo isso, deram uma segurada nas vendas”. Para chamar sua clientela de volta, a comerciante andou investindo em ações de impacto com promoções semanais, entrega de brindes, e até vendendo suas mercadorias a preço de custo, “e olha que isso não é um discurso de promoção, é a pura realidade do que estamos vivendo”, conta. “Também contratei uma profissional especializada em divulgação de mídias sociais. O retorno em termos de mídia aconteceu, porém na realidade nada resultou em um movimento significativo que compensasse a queda causada pela crise”, conta. Bruna, que aluga o ponto, até pensou em comprá-lo, só que o proprietário preferiu manter desta maneira. “Exatamente por causa da crise houve essa estagnação do mercado imobiliário, com isso os preços também pararam de subir; fazer negócios neste momento é bom para quem compra e não para quem vende; eu acho que o receio do proprietário é esse, de vender por um preço num momento de crise sem a necessidade real disso”, conta. Seria a tal bolha imobiliária chegando sem pedir licença? “No Brasil não existe isso e nem vai existir; não igual aos moldes da que ocorreu nos Estados Unidos. A nossa forma de financiamento e as regras são outras. O que nós estamos passando 32 Novembro/2015 | empautaonline.com.br
é uma crise, que é muito
Avenida Anchieta: diversos imóveis para locação e venda
mais reflexo da crise política, e acaba refletindo no nosso dia a dia, mas que tende a passar porque o mercado é cíclico”, explica a delegada da sub-regional do CRECI-SP, Marina Bandeira. Para a corretora de imóveis Rosemary Gomes, o maior problema enfrentado hoje pelo setor se refere às vendas que
caíram drasticamente nos
últimos tempos. “A aprovação para financiamento está mais complicada, a Caixa está mais rigorosa e segurando mais. Ainda há algumas pessoas comprando, só que este nicho está realmente muito lento”. Segundo Rose, uma boa saída para quem não pretende gastar muito é a permuta. “Antigamente era raro isso acontecer, e hoje estamos tendo muitas trocas por imóveis do mesmo valor ou até inferior. A procura por este tipo de modalidade aumentou muito, principalmente pelo financiamento, que era um meio de pagamento muito utilizado, e hoje pelas mudanças de regras do fundo de garantia , não está sendo mais. São pouquíssimos os clientes que aparecem querendo comprar à vista.” Segundo a última pesquisa levantada pelo CRECI-SP em agosto, a maioria das vendas – 54,27% - foi feita por meio de financiamento bancário. O restante se di-
Bruna de Oliveira: “Depois dos dias das mães, tive uma queda drástica nas vendas”
vidiu entre as vendas à vista (40,2%), as feitas com pagamento parcelado pelos donos dos imóveis (4,02%), e por carta de crédito de consórcios imobiliários (1,51%). Do total vendido em agosto, 48,49% eram casas e 51,51% apartamentos. Sendo que os imóveis mais vendidos foram os de preço final até R$ 300 mil, que representaram 58,29% das vendas. Já a locação de imóveis, segundo Rose, não desvalorizou em nenhum momento. “A locação residencial não parou, teve uma queda nos valores, mas continuou a todo vapor. O que eu percebi que deu uma estagnada por algum tempo foi a locação comercial, mas nas últimas semanas houve uma grande procura novamente”, conta. Para o CRECI-SP o que houve foi à alteração de perfil dos locatários. “Percebemos pessoas que alugavam um imóvel de R$ 1500,00 reais, devolvendo para pegar um mais barato, o que acaba gerando uma negociação, principalmente em Fotos: Marcelo Morenno
lançamentos”, comenta Marina Bandeira. Na contramão da crise, para quem deseja investir, esse é o momento, segundo a delegada. “Quem estiver com dinheiro em espécie e não for utilizar financiamento, essa é a hora. Tem muita gente colocando imóvel à venda com urgência, então esse vendedor está ciente de que para fazer uma venda rápida ele vai ter que ter uma oferta atrativa no mercado, e a pessoa que tem disponibilidade pode adquiri-lo por um preço bem inferior ao que estava sendo praticado há oito meses”, explica. Salas comerciais não estão sendo absorvidas pelo mercado joseense Segundo o síndico do maior empreendimento comercial do Vale do Paraíba, o New Worker Tower, Alexandre Rocha, apenas 25% das salas estão sendo ocupadas no momento. “São 342 unidades e apenas 90 salas estão sendo usadas.
Isso mostra o momento econômico do mercado. Houve um crescimento muito grande de entrega de empreendimentos comerciais, um boom imobiliário, que acabou atraindo um segmento de investidores por um certo momento”, diz. Segundo Marina, tudo deve ser normalizado assim que a crise passar. “A hora em que nós retornarmos, essas salas tendem a ser absorvidas pelo mercado. Quando um construtor prevê um empreendimento, ele programa com uma perspectiva, as salas que foram entregues hoje foram planejadas há pelo menos seis anos atrás. Com certeza é de um planejamento em um mercado que estava em absoluta expansão; tenho certeza de que, se não fosse essa fase de crise, certamente já teriam sido absorvidas pelo mercado”. ■
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uando pensou em abrir seu próprio negócio, o empresário Gleydson Perete não pensou duas vezes e quis investir em algo que fosse ajudar seus clientes a economizar de alguma maneira. Com a crise hídrica à tona ele decidiu tornar-se um dos franqueados da TRC Sustentável, uma empresa que já está há oito anos no mercado e tem como foco principal a gestão de consumo de água, evitando desperdícios como vazamentos e o aumento exorbitante do valor da conta, que hoje em dia anda assustando todo mundo. “ Eu era coordenador de obras, então busquei alinhar algo com o meu perfil. Gostei muito da filosofia da empresa que preza a economia, levando soluções para redução do consumo hídrico, extremamente importante devido à escassez de água que a falta de chuva tem trazido”, conta. A maioria dos problemas apresentados pelos clientes, segundo Perete, se refere aos temidos vazamentos, especialmente pela válvula de descarga, um dos vilões no quesito desperdício de água. “Vamos ao imóvel do cliente, tanto comercial quanto residencial e fazemos uma vistoria para saber se tem pontos de vazamento: olhamos as descargas, instalamos restritores de vazão nas torneiras, e caso ela esteja com vazamento, trocamos seus reparos, se for válvula de descarga faze-
mos também a troca dos reparos. Conseguimos capturar grande parte dos vazamentos pelo Geofone e reduzimos até 60% do consumo de água. Perete ainda alerta: onde sequer imaginamos, o gasto de água pode ser terrivelmente assustador. “Uma torneira pingando são 72 litros de água por dia que vão embora”, conta. Sendo o único representante do Vale, sua equipe faz a vistoria com técnicos habilitados, e a duração geralmente leva meio dia. “Depende da quantidade de pontos de consumo de água do imóvel, mas geralmente é esse o tempo que leva, já a instalação leva mais meio dia. Nos grandes clientes fazemos um monitoramento diário de consumo de água, se ocorreu aumento geramos um alerta, e caso não tenha acontecido nada atípico, é porque está ocorrendo algum vazamento, então disponibilizamos uma equipe de encanadores. Já para os pequenos oferecemos garantia de um ano. Um outro ponto que diferencia a TRC é no que diz respeito à forma de pagamento. Pensando em uma maneira para facilitar a vida do cliente, a empresa decidiu cobrar só quando o resultado aparecer, ou seja, só quando a economia estampar os dígitos da conta no fim do mês. “Quando o cliente é de consumo baixo (até R$ 2 mil reais), fazemos o levantamento dos pontos que tem que ser melhorados, examinamos toda a instalação
e cobramos só após a economia aparecer; já para os grandes (acima de 2 mil reais), fazemos toda a instalação e cobramos 50% da economia durante 24 meses, e dentro desse contrato damos toda a assistência técnica ; após isso quem sai ganhando é o cliente, se for um condo-
mínio pode virar caixa para ele, se for um comércio ele pode aumentar o lucro ou diminuir o preço para o cliente final, o cliente trabalha da melhor forma que quiser”, sugere. Partindo deste ponto, e seguindo a mesma linha de economia prática, Perete, juntamente com seu sócio Alexis San Martin, trazem um novo projeto, a Energy Economy, fazendo estudos da instalação elétrica do cliente e viabilizando soluções. “ Vamos descobrir onde estão os maiores pontos de consumo daquele cliente, se é iluminação, equipamento que está apresentando algum problema ou instalação que não estão adequadas, além disso estamos trazendo uma grande quantidade de iluminação de LED que
gera até 80% de economia ao cliente, dependendo da lâmpada que ele possuía”, conta.
O síndico profissional Alexandre Rocha: “Nós temos que estar cada vez mais preparados e qualificados para garantir o sucesso da gestão condominial.” REDAÇÃO
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ganização e métodos, e procedimentos formais para realização de atividades obrigatórias a todos os condomínios. “Se o síndico não for qualificado e não se especializar, não conseguirá fazer seu trabalho de forma correta, o que ensejará em prejuízos para o condomínio. Essa é uma atividade multidisciplinar que requer diversos conhecimentos ligados à Gestão, Planejamento, Direito, Segurança e Manutenção, entre outros”. Além da qualificação adequada, para ser síndico profissional é necessário ter CNPJ, ou seja, uma empresa de administração condominial. E quando o síndico se depara com aquele condômino inadimplente? “Para não causar qualquer mal estar, principalmente se o síndico mora no prédio, é preferível que o papel da cobrança seja sempre da administradora. A cobrança deve ser profissional, através da administração ou da assessoria jurídica, mas o síndico é quem deve aprovar e assinar todos Fotos: Ana Carolina Turci
os acordos”, diz. As administradoras hoje, segundo ele, têm papel importante para uma boa gestão condominial. Antes exerciam papel mais direcionado para os registros gerais e contábeis. “Atualmente o tripé composto pelo síndico profissional, uma administradora dinâmica e um conselho deliberativo/fiscal participativo é o melhor modelo de gestão”, diz.
O síndico é uma coisa e a administradora é outra “Os condôminos, de uma forma geral, pensam que o síndico e as administradoras têm as mesmas atribuições, e não é bem assim”, conta Rocha. Segundo ele, os síndicos são os responsáveis por tudo o que ocorre no prédio. “O síndico é o responsável legal pelo condomínio, não apenas no aspecto administrativo, mas civil e criminalmente também. Já a administradora deve ser responsável por todo o assessoramento administrativo, contábil e, em alguns casos, até jurídico. Esta assessoria deve ser dada ao síndico, ao conselho e aos condôminos da melhor forma possível. Ela deve fazer mais do que registros de movimentação financeira, recolhimentos de tributos e encargos trabalhistas”.
Em tempos de crise, condomínio fica para 2° plano Segundo Rocha, é perceptível o aumento da inadimplência com a taxa condominial nesses períodos. “Quando as crises se instalam, é natural que as famílias façam ajustes de orçamento, cortando primeiramente as despesas menos importantes e, posteriormente, aquelas despesas que acarretam encargos de multa e juros menores em caso de atraso. Como a multa e os juros da taxa condominial são muito baixos, estas são deixadas pra depois”. Mas fique ligado! Segundo o advogado e consultor imobiliário Fabio Orlandi, o preço que se paga é bem alto no final das contas. “O não pagamento da taxa condominial acarreta em negativação do nome do morador nos órgãos de proteção ao crédito, tanto dos proprietários como dos inquilinos, e a persistência do não pagamento acumula outros encargos, como honorários advocatícios, taxas e multas judiciais, chegando à possibilidade da penhora e leilão do imóvel para o pagamento das dívidas acumuladas”, diz. ■
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REDAÇÃO
rgentino de nascimento, e “abrasileirado” de alma e naturalização, Dr. Héctor Enrique Giana é um defensor nato da educação e de causas sociais e culturais. À frente do Laboratório Oswaldo Cruz há 34 anos e membro da academia joseense de letras, ele fala sobre sua história, projetos sociais, a relação entre laboratórios x convênios, bem como de sua paixão pela bioquímica, em um dos maiores centros de análises clinicas da região. Dr. Enrique, por que o Brasil, e especificamente São José dos Campos? Eu sempre digo que sou um brasileiro como os brasileiros, porque vocês nasceram aqui e eu escolhi vir para cá. A Argentina estava passando por uma situação política delicada e eu trabalhava nessa área, então fui “convidado” a ir embora de meu país. Cheguei em 1977 no Brasil porque conhecia dois amigos que moravam por aqui. Eu já tinha laboratório na Argentina, fechei em três dias e sai de lá. Primeiramente fui à São Paulo e comecei a trabalhar no Laboratório Oswaldo Cruz. Ganhei uma bolsa para estudar e pesquisar na Unicamp e acabei sendo transferido para São José dos Campos. Algum tempo depois comprei o laboratório, que era uma filial.
me conta que com apenas três anos eu já produzia perfumes e cremes em casa, misturando talco com extratos vegetais e queria vender para minhas tias (risos). Fui crescendo e isso ficou na minha cabeça, então me orientei para esse lado, embora eu tenha feito também uma parte das faculdades de filosofia e psicologia. Era muito curioso, gostava muito de ler, de política e história.
Por que a Bioquímica? Minha mãe
Como é a sua atuação atualmente
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Dr. Héctor Enrique Giana, nasceu na Argentina e é naturalizado brasileiro. Chegou ao Brasil em 1977 e reside em São José dos Campos desde 1978. Em 1981 adquiriu o Laboratório Oswaldo Cruz, que havia sido aberto em 1974 como filial de um laboratório homônimo de São Paulo
dentro do laboratório? Eu comecei no batente, fazendo os exames. Era um laboratório muito pequeno e possuía apenas três funcionários: eu, minha esposa e uma pessoa que limpava. Aos pouquinhos foi crescendo até chegar ao que é hoje. Deixei a parte técnica do laboratório quando viramos empresa e passei para a direção na parte administrativa e de desenvolvimento de qualidade, onde temos uma gestão de pessoas muito bem estruturadas com a ISO 9000 e 14000.
Passado e presente: equipamentos do laborat贸rio que fizeram hist贸ria
Fotos: Ana Carolina Turci
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REDAÇÃO
ual o resultado da junção entre uma jornalista e um diretor de arte? Criatividade sem limites, certo? Com certeza. E foi o que aconteceu por aqui. Apaixonados pela área em que se especializaram, Rosana Mitiori e Sergio Peixoto Junior viram a oportunidade de levar seus conhecimentos às escolas estaduais, com oficinas especializadas na área de jornalismo. “Há três anos, o Sergio foi procurado por uma escola do Estado para ajudar com a impressão de um conjunto de textos e fotos, que queriam montar no formato de uma revista, e após um ano ele pensou na possibilidade de montar uma oficina onde pudesse transmitir teorias e práticas de artes gráficas, diagramação e design para os alunos.”. Foi aí que a amiga jornalista foi chamada para compor a parceria. “ Nossa primeira conversa foi em 2014, e ela somou muitas ideias, resultando no que se tornou o principal viés do projeto: tornar a aprendizagem empolgante, trabalhando a curiosidade, a colaboração e a criatividade dos próprios estudantes na pesquisa e produção da revista escolar”, conta Sérgio. A dupla, que anda batendo na porta de algumas escolas para mostrar a diretores e coordenadores pedagógicos um dos três projetos focados em Educomunicação propostos: Produção de Revista, Produção de Vídeo e Rádio Escolar, percebeu que muitas já possuíam todo o equipamento de rádio comprado, mas sem uso. Computador, mesa de som, caixas e microfone estavam parados
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nas escolas, possivelmente por falta de conhecimento técnico para utilizá-los, facilitando o trabalho a ser realizado. “Cada projeto teve suas especificidades, no de rádio falamos sobre pronúncia, postura e locução, e no de revista abordamos design, diagramação e fotografia. Nesse último, de duração mais longa, programamos duas visitas técnicas: os alunos conheceram uma gráfica e a redação de uma revista. E a aceitação do projeto? “Três escolas aceitaram a realização de projetos (dois de rádio e um de revista), porém uma mudança de diretores em uma das escolas acabou cancelando um dos projetos de rádio”, contam.
A Revista Coletivo Candelária produzida pelos alunos da escola E.E. Profº Joaquim de Moura Candelária, no bairro do Morumbi, em SJC
Destinado à estudantes do Ensino Médio, do 1º ao 3º ano, entre 15 e 17 anos, o projeto deve em breve se aplicar a outras faixas etárias “Idealizamos essa primeira etapa para alunos do Ensino Médio. Mas estamos desenvolvendo uma metodologia que possa ser replicada, com as devidas adaptações, para alunos do Ensino Fundamental também”. O progresso dos alunos tem sido visível e a dupla se sente realizada por estar conseguindo atingir seus objetivos de despertar habilidades individuais e fortalecer o trabalho em grupo. “Entendemos que um dos papéis da escola é ajudar o aluno a descobrir e desenvolver seus dons. Nós tivemos a oportunidade de proporcionar essa busca para os jovens dentro da área de atuação do nosso projeto. No fazer da rádio e da revista, os alunos ocuparam naturalmente funções com as quais tinham afinidade”. Para aquelas escolas que não desejam ou simplesmente não tem espaço na grade para poder encaixar as oficinas, que tem duração de aproximadamente três meses, eles também oferecem palestras aos próprios professores, oferecendo novas ferramentas para envolver os alunos em aulas mais interessantes, participativas e dinâmicas. “O sistema educacional atual permite um grande número de alunos por sala de aula, e
Os idealizadores do projeto Rosana Mitiori e Sergio Peixoto Junior com a turma da E.E. Profº Joaquim de Moura Candelária
sem os recursos tecnológicos que já fazem parte do seu dia a dia. As aulas se tornam desinteressantes e o professor, sobrecarregado, pouco tempo tem para participar de novos projetos, testar novas metodologias e investir no contato pes-
soal com o aluno”. No próximo ano, a dupla promete continuar procurando as escolas estaduais, mas também deve oferecer os serviços às municipais e particulares. ■
Alunos da E.E. Profº Dirceu Junqueira de Souza, no bairro Jd. Nova Esperança, em Jacareí no comando da Rádio Intervalo de Frequência Fotos: Arquivo Pessoal
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JoĂŁo Paulo e KhaoĂŞ: sintonia na cozinha
Ceviche de tilapia e polvo acompanhado de chips de banana frita: toque abrasileirado Fotos: Arquivo Pessoal
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O quarteto Luzes de Ribalta: paixão em comum pela música
A paixão pela música também foi o motivo pelo qual a produtora do grupo conhecesse os meninos. “Meu avô era músico, e eu tinha os instrumentos dele que estavam guardados em casa; certo dia eu e minha mãe vimos eles tocando no Shopping e achamos a pessoa certa para dar os instrumentos, era a Ana. Acabamos perdendo contato e um certo dia vi um panfleto deles. Trabalhamos juntos há dois anos”, conta Christianne Giannelli. Destaque no cenário musical erudito, eles levam na bagagem locais de peso onde já se apresentaram: em destaque o MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand) e a Pinacoteca do Estado, além de serem contemplados como campeões no 3º Concurso de Incentivo de Música de Câmara do Conservatório de Tatuí. ■ Fotos: Marcelo Morenno
A platéia aprovou a mistura de Erudito com Rock
Da esq. para à dir.: Wellington e Ana Carolina Guimarães (1º e 2º violino), Rodrigo Prado (violoncelo) e Willian Guimarães (viola) empautaonline.com.br | Novembro/2015 45
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o chegar no Studio Artmake, logo de cara você já percebe que o local não é um salão de beleza comum, o “ar” de uma casa aconchegante enche nossos olhos. “Nosso intuito é deixar o cliente se sentindo em casa mesmo, bem à vontade. A nossa estrutura é de uma empresa de consultoria de estilo especializada em maquiagem e penteado”, comenta a Consultora de Moda e Beauty Artist, Adrielle Lopes, que é quem também comanda a empresa. A primeira etapa é uma conversa com a cliente que é atendida de forma exclusiva (Adrielle não agenda mais que uma cliente por horário) e faz uma análise da pessoa. “Vemos a personalidade, o biótipo, a cor de pele, como ela é no dia a dia e conhecemos um pouco de sua história”, explica. E a partir daí o look é construído. “Fazemos a maquiagem e o penteado. Sou personal stylist e todas as consultoras são formadas em moda. Quando falamos de look as pessoas se preocupam muito com acessórios, sapatos, etc... E na verdade o que conta é a imagem da pessoa, a primeira coisa que olham é o seu rosto, o seu olhar, a sua apresentação pessoal. Nosso intuito é ser mais do que um salão, é ser mais do que uma consultoria de moda. É simplesmente fazer com que a pessoa se comunique através de sua imagem”, conta. Tendo em seu portfólio desfiles de peso como SPFW, BeautyFair e Casar, a equipe também disponibiliza o sistema Home Care, que como o próprio nome diz faz os mesmos serviços onde o cliente desejar, não só no estúdio. Além de também realizar a consultoria em moda para alguns. “Vou as lojas com algumas clientes e as ajudo na hora das compras, vou como consultora de moda”, comenta. Há dezoito anos no mercado paulistano, Adrielle emplacou sua marca por aqui, trazendo um novo conceito de beleza, sendo a pioneira desse nicho em todo o Vale.
Há 18 anos no mercado paulistado, Artmake chega a São José com um conceito único em make e penteado
www.artmake.com.br | artmakesjc@hotmail.com | (12) 3302-9217 / 98873-6057 | Av. Paulista, 56, Jd. Esplanada
Com desfile cosplays, youtubers, stand de games e uma sala temática de terror o Vale Comics está no quarto ano. Dias 14 e 15 de novembro! Danilo Morales terá uma tenda exibindo seus filmes produzidos em 2015: • Entre a Cruz e o Balanço (60min) • A Corrente de Menon (45min) • Telecinesia (60min) • Anfritrião (15min) Rua Sebastião Humel, 728 - Centro (Sociedade de São Vicente de Paula)
Black Mass (Aliança do Crime) tem Johnny Deep calvo, envelhecido e com olhos claros, IRRECONHECÍVEL! É uma pedida obrigatória para quem gosta de histórias de máfia, crimes e corrupção policial. O filme, exibido no 40º Festival de Toronto e com estreia prevista no Brasil para 12 de novembro.
Vamos começar falando do atendimento que é excelente! Espetinhos maravilhosos, cachaça grátis. Quer mais? Skol Litrão por 6,99, Brahma 600ml por 5,99 Aproveite ;) Av.Heitor Vila Lobos, 648 Vila Ema
A vez é de Pepeu Gomes. O compositor, cantor e guitarrista baiano lança o disco “Alto da Silveira” pelo Selo Sesc. Trata-se de um trabalho exclusivo de música instrumental! Neste show, Pepeu mescla o repertório instrumental com os sucessos Mil e Uma Noites, Eu Também Quero Beijar entre outros. O Show acontece dia 21/11 no Sesc São José dos Campos com ingressos entre R$ 12 e R$ 40.
Entrada: R$ 20
A banda sueca de hardcore/punk Millencolin faz show da turnê promocional do novo álbum, True Brew, no sábado, dia 14 de novembro de 2015 no Carioca Club São Paulo.
Ligia Kamada (voz) e Diogo Oliveira (violão) se unem para fazer um show com um repertório variado de música francesa que passa pelo autoral como “A Chaque Instant”, “Avec Les Autres”, de Ligia Kamada, pelo pop como “Je Veux” de Zaz ou “La Demeure d'un Ciel” de Camille e por obras consagradas do cancioneiro francês que foram eternizadas pela cantora Édith Piaf como “Ne Me Quitte Pas”, “Non, Je ne Regrette Rian” e “La Vie en Rose”, entre outras. O show acontecerá no dia 21/11 no palco bambual da FCCR (Av. Olivo Gomes, 100 às 18:30h).
Apresentada em capítulos, como se o público estivesse virando as páginas de um livro,a peça abre a porta da memória para que objetos, histórias e seus personagens saiam do empoeirado esquecimento evocando os oito contos de Clarice Lispector. Felicidade Clandestina; Restos do Carnaval; Come, Meu Filho; Sou uma Pergunta? Uma Esperança; Das Vantagens de Ser Bobo; Se Eu Fosse Eu; Brincar de Pensar. Sesc São José dos campos, dia 15/11 (domingo) às 15hs Fernanda Santos é cantora e colunista cultural empautaonline.com.br | Novembro/2015 47
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ós sabemos que a pele madura requer mais cuidados na hora da maquiagem devido às linhas de expressão, à diminuição do brilho e da hidratação natural da pele. Muitas mulheres com mais de 40 anos ficam perdidas na hora de se maquiarem e acabam obtendo na pele o efeito reverso da maquiagem, ou seja, em vez realçar a beleza, as técnicas podem vir a destacar aquelas rugas indesejadas. Normalmente citada como ícone de beleza, a atriz Jennifer Aniston (foto) acerta na maquiagem com muita elegância e estilo. O QUE USAR? • Procure usar bases e corretivos cremosos. • Quando chegamos à certa idade, lidamos com a diminuição dos pelos das sobrancelhas. Por isso opte por reforçá-las
com sombra ou lápis do mesmo tom e esfume bem usando um pincel para sobrancelhas ou um chanfrado. • Opte por um rímel que dê volume aos cílios e para levantar o olhar pincele bem o canto exterior dos cílios. • Na hora do blush, escolha tom de pêssego ou salmão e passe nas maçãs do rosto subindo em diagonal para as têmporas. Assim você irá expandir sua expressão.
to mais leve. E mais: lembre-se de que o importante não é esconder as imperfeições, e sim valorizar o que você tem de mais especial e singular. Você é linda com ou sem maquiagem. FONTE: http://blogdabelle.com.br/
O QUE EVITAR? • Exagerar na quantidade de pó compacto ou base. A quantidade excessiva desses produtos deixará a pele extremamente cansada e mais evidente as linhas de expressão. Use o pó compacto apenas em casos necessários, para tirar o brilho (se for excessivo) da pele, e mesmo assim com moderação. Opte por passar com um pincel de 2 fibras (Duo Fiber), que vai deixar o efei-
UNIDADE JARDIM SATÉLITE: R. MARIO VALERIO DE CAMARGO, 43 - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP (12) 3322-3202
Ter os cabelos lindos como quem acaba de sair do cabeleireiro é um sonho diário para qualquer mulher. Mas a realidade é que manter os cabelos hidratados não é nada fácil, e aprender a forma correta de cuidar é essencial para não ter problemas capilares sérios. Como hidratar os cabelos? Para as mulheres que tem dúvidas na hora de hidratar as madeixas, o cabeleireiro Dennis Silva explica a forma correta: O cabelo deve ser lavado de forma correta, o excesso de oleosidade e impurezas impedirá que a máscara capilar aja no fio e dê o efeito desejado. Por isso, é importante lavar os cabelos muito bem antes da hidratação, de preferência com água morna ou em temperatura ambiente. Também não utilize condicionador, nem antes, nem depois da hidratação. Primeiramente porque as cutículas do fio precisam estar abertas para que o produto possa agir corretamente, a função do condicionador é justamente fechá-las, então se aplicada ele irá atrapalhar a ação da máscara de hidratação. Segundo porque os excessos de produtos hidratantes podem deixar os fios pesados e sem balanço. Em seguida, aplique a máscara mecha a mecha, partindo da parte de baixo do cabelo (próxima à nuca) até a parte frontal (próximo a testa). Para cabelos normais e secos, o produto deve ser aplicado a partir de dois a quatro dedos de distância da raiz. Para cabelos mistos e oleosos, do meio do cabelo as pontas. O importante é nunca aplicar a máscara na raiz em nenhum dos casos. Além de todos os cuidados, é fundamental ir ao salão de sua preferência com uma frequência de 15 a 15 dias, e cortar as pontas de 3 em 3 meses, assim os cabelos permanecerão sempre lindos e saudáveis. Dicas de produtos e vitaminas para deixar seus cabelos mais bonitos... Procure sempre produtos naturas como: Jaborandi para cabelos oleosos, Alecrim para cabelos mistos, Tutano para cabelos mais frágeis, Cupuaçu para cabelos quebradiços, Mandioca para cabelos opacos e afro -brasileiros, Queratina para cabelos tintos e com químicas. No mercado aberto, em lojas de cosméticos, você encontra
esses produtos com valores acessíveis. Mas segue uma dica: utilize também shampoo da mesma marca pois o PH (potencial hidrogênio) deles é mais balanceado. As vitaminas também são fundamentais, e está em nossas principais alimentações. Ferro: Encontrado em carnes vermelhas, miúdos, brócolis, espinafre, lentilha, feijão. Evita a queda dos cabelos. Zinco: Estimula a multiplicação de células, favorecendo o crescimento e fortalecimento dos cabelos, além disso, reduz a oleosidade. Magnésio: É essencial para à formação de proteínas que constitui os fios, assim como a queratina. Ele pode ser encontrado em carambolas, melão, abacaxi, nozes e frutos do mar. Potássio: Mantém a flexibilidade e a hidratação. Ele está presente nos alimentos como carnes magras, amêndoas, uva e semente de girassol. Cobre: Ajuda no crescimento e age nos pigmentos que dão cor aos fios. Cálcio: A falta de cálcio deixa os fios mais quebradiços e finos, por isso o consumo do leite e seus derivados como também a sardinha e salmão são muitos importantes. Proteínas: Elas estimulam o crescimento e o fortalecimentos dos cabelos. Vitamina C: É antioxidante e contribui para o bom funcionamento das células dos fios. Vitamina E: Previne o aparecimento dos radicais livres e auxilia na formação de novos fios. Suas fontes são óleos vegetais, nozes, amendoim, peixes, verduras e gema do ovo. Ômega 3 e ômega 6: Hidratam e dão foça e brilho aos fios. Suas principais fontes são linhaça, salmão, atum, sardinha, azeite, nozes, castanhas e óleo de soja, canola e milho. Busque sempre a orientação de um profissional e antes de fazer qualquer utilização de produtos químicos faça uma avaliação. E tenha seus cabelos lindos como o brilho de uma estrela. E para próxima edição vamos falar como ter e manter os cabelos loiros dos sonhos. Aguardem... Celso Ricardo e Dennis Silva são cabeleireiros, maquiadores e empresários, C&D Cia da Beleza empautaonline.com.br | Novembro/2015 49
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conteceu em 23 de outubro no Espaço Villanova o 1° SociAll Fashion Black Tie, organizado pelo profissional da moda e colunista social Éllder Anunciato em parceira com as amigas e blogueiras Talytha Govale, Gisele Catanho, Dé Fernandes, Thay e Thayanne Degasperi e Lorana Salgado. 100% da renda foi revertida em prol do Gaia (Grupo de Apoio ao Indivíduo com Autismo).
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Fotos: Nando Jr.
Uma palavra com o idealizador Éllder Anunciato. Você é sempre atento às causas sociais? Éllder: Muitas pessoas acreditam e fazem o link de moda com futilidade, e eu sou muito atento às causas sociais e nós através deste evento gostaríamos de desmistificar esta ideia de que moda é somente futilidade e sim, moda pode ser, e deve ser solidariedade. Como surgiu a ideia do evento? Éllder: Eu queria fazer algo em prol do “social”, porém como eu trabalho como moda talvez um serviço de voluntariado não fosse muito útil, então eu preferi utilizar a influência que eu tenho para fazer uma arrecadação de dinheiro para o Gaia. Como foi a busca por parceiros para tornar o projeto uma realidade? Éllder: As primeiras pessoas que eu contatei foram às meninas (Dé Fernandes, Lorana Salgado, Thayane Degasperi, Talytha Govale, Gi Catanho e Thay Degasperi) que participaram do evento, pois são pessoas conhecidas dentro do mercado e profissionais da área de moda, e eu as chamei para fazer o baile junto comigo. Na sua opinião qual a importância do Gaia na cidade? Éllder: O Gaia é uma instituição que tem que ser ajudada, pois eles tratam as crianças, os adolescentes e os adultos somente um por vez. O autista é um indivíduo que não consegue se socializar, então é um profissional para cada, deixando o gasto muito alto. Quais são os projetos beneficentes daqui para frente? Éllder: O próximo projeto é o bazar beneficente em prol do Gaia que será em dezembro e com certeza a 2° edição do baile ano que vem.
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INFORME PUBLICITÁRIO
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o dar de cara com um contrabaixo, presente de sua mãe quando completou 14 anos, o então futuro DJ, Mateus Turci, não pensou duas vezes: trocou tudo por um mixer na Rua Santa Ifigênia, em São Paulo, e com suas economias comprou também algumas iluminações profissionais, que entraram no lugar das improvisadas latas de tinta utilizadas por ele quando já sonhava tocar nas baladas da região. “Nem sabia a utilidade do mixer, comprei porque fazia uns barulhos engraçados, mas já gostava do som bem alto e me identificava muito com a música. Comecei com dois aparelhos “discman” e o próprio “mixer”, lembra. Os anos se passaram e sua carreira de DJ foi colocada em jogo, quando ele decidiu entrar para a faculdade de Turismo em Campinas. Ativo, foi logo dando um jeito de fazer as duas coisas, “Comecei fazendo som em alguns churrascos da faculdade, e quando percebi estava produzindo dezesseis eventos por mês”, conta. A partir daí, sua carreira deu uma guinada com eventos universitários, e ele se tornou uma das referências da região no assunto. “Abri shows de grande expressão como Jammil, Inimigos da HP e Banda Eva”. Ao terminar a faculdade e de volta ao Vale, ele se especializou em eventos e continuou integrando festas de peso, em Cruzeiros Universitários e no Rodeio de Barretos.
Em uma “pegada mais tranquila”, como ele mesmo brinca, hoje se foca em eventos sociais e corporativos que dão as características à sua marca, a Turci Sonorização, em parceria com sua esposa, Claudia Scilla. “O que eu gosto de ver é a realização do sonho do cliente. Quando faço uma festa e sinto que a pista não “bombou”, eu saio insatisfeito, tem que ter aquela magia! A parte mais importante do DJ não é só editar e mixar a música, mas sim ter o feeling da pista e entender o que o cliente quer”. Quem vê o pique do DJ no comando das pickups, não imagina que ele já está ali há horas arrumando toda a parte de estrutura, de iluminação e sonorização
do local, na companhia de sua equipe, “acompanho todo o passo a passo, além de só pegar apenas um ou dois eventos por data porque gosto realmente de estar sempre presente”, conta. Vindo de uma época em que essa profissão ainda engatinhava, ele conseguiu enxergar o nicho dos “DJs completos”, aqueles que não só tocam, mas que também levam todo o equipamento, sendo essa a verdadeira “alma” dos eventos que realiza. Segundo Mateus também é necessário ter um sincronismo entre o som e a iluminação para um efeito mágico, sendo este o verdadeiro casamento perfeito . “Realizamos uma pré programação sincronizando a luz com a música, dando
www.turcisonorizacao.com.br | contato@turcisonorizacao.com.br | (12) 3322-1250 / (12) 9 8133-6497
aquele efeito único. Fazemos tanto a luz de pista quanto a luz de decoração, sempre respeitando o projeto do decorador”. Eles também contam com o projeto Live Music, ou seja, aquela onda que iNvadiu as festas trazendo a junção do violino, percussão e DJ. Eles foram um dos primeiros da região a trazer esse tipo de
negócio. “Nós temos uma equipe especializada no assunto que faz essa combinação perfeita entre o DJ com o violino e a percussão, tudo isso muito bem sincronizado para que combine com a música e dê um efeito legal”, diz. O DJ, que comemora dezesseis anos de carreira e mais de mil eventos em seu
currículo não quer parar por aí, se depender dele podem vir mais cem anos de muita música. “Todo mundo diz que nós DJs trabalhamos enquanto os outros estão se divertindo, só que meu trabalho é uma diversão, e não tem preço fazer o que se gosta, a festa não pode parar!”.
Dicas para escolha do DJ - Por Mateus Turci 1º De a importância que o DJ merece
Se você quer um DJ de verdade, não contrate somente por ele ter um preço muito bom, ou morar perto do local do evento. Contrate um DJ com sensibilidade para entender que aquela festa será um momento muito especial para você. 2º Pesquise quem você esta contratando, caso não conheça procure uma cerimonialista para auxiliá-lo Procure pesquisar sobre o DJ, a quanto tempo ele esta no mercado, se ele estudou , se tem algum curso voltado para a área. 3º Repertório é Tudo Pergunte ao DJ qual o repertório musical que ele costuma tocar em suas festas, quais os ritmos? Eletrônico, Sertanejo, Axé, Funk? Peça para ele te enviar um resumos das musicas que ele mais costuma tocar. 4º DJ tem que saber Mixar? Pergunte ao DJ se ele sabe mixar, ou se ele é aquele DJ que só troca de musica um pouco antes dela terminar. O DJ deve saber mixar e fazer com que os convidados nem percebam que ele já trocou de musica, isso faz a festa ter uma continuidade. 5º Ele realmente cumpre o que vende? Pergunte ao DJ se ele possui algum material no Youtube, SoundCloud entre outros, dessa forma você poderá verificar se realmente ele sabe mixar, se sabe agitar uma festa.
6º Orçamento Detalhado para não comprar Gato por Lebre Peça um orçamento detalhado, se possível com fotos e vídeos dos equipamentos. Afinal você não vai querer que o equipamento do DJ pare de funcionar bem no meio da Valsa né? 7º Conheça seu DJ Se possível procure conhecer o DJ pessoalmente antes da Festa. O DJ que possui um bom site, material de divulgação e preço já sai na frente, mas o olho no olho com o cliente é que vai passar a confiança para que a festa seja um sucesso. 8º O DJ conhece o local onde vai tocar? Pergunte se uma visita técnica ao Local da Festa poderá ser feita, caso haja tempo para isso, é fundamental que o DJ conheça o espaço onde vai montar seu equipamento e trabalhar durante a Festa. 9º Ele sabe falar em Público? Em algumas festas se faz necessário que o DJ também seja uma espécie de Mestre de Cerimônias, Mas Atenção... procure entender que você esta contratando um DJ e não um Cerimonialista. 10º Na festa Procure se Divertir O DJ esta lá para comandar a Noite e você o contratou para isso, portanto vamos deixar que ele mostre seu talento.
dar sintomas, a doença já está avançada. O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens. Alfredo Canalini destacou que com o aumento da longevidade, a incidência da doença aumentou. “Mais da metade dos tumores malignos de próstata aparece nos homens acima de 65 anos de idade”. Durante o mês de novembro, especialistas da SBU farão palestras em todo o país para informar e orientar a população masculina a respeito da próstata e também as mulheres. “Elas são as grandes agentes de saúde. São elas que conversam com os maridos e os levam para o médico”, ressaltou Canalini. O que é o câncer de próstata? É o resultado de uma multiplicação desordenada das células da próstata. Quando há presença de câncer, a glândula endurece. Na fase inicial, o câncer de próstata não tem sintomas. Em 95% dos casos, eles aparecem em estágio avançado. Portanto, exames preventivos frequentes são fundamentais para que a doença não seja descoberta em estado avançado. Homens a partir dos 50 anos de idade (ou 45, se houver casos de câncer de próstata na famí-
lia), devem procurar um urologista anualmente para realizar os exames preventivos. Um desses exames é o toque retal. O exame é rápido e indica se a próstata apresenta algum tipo de alteração. Caso a alteração seja detectada, o médico pode solicitar outros exames para confirmar o diagnóstico, como o PSA (Antígeno Prostático Específico), o ultrassom transretal e a biópsia da glândula, que consiste na retirada de fragmentos da próstata para análise. Só então é feito o diagnóstico. As causas do câncer de próstata Ainda são desconhecidas. Embora normalmente apareça em homens com mais de 65 anos de idade, as chances de desenvolver a doença aumentam em até 50% se já houve algum caso de câncer de próstata na família, como pai ou irmão. Outros fatores, como o estilo de vida, alimentação inadequada à base de gordura animal e pobre em frutas, legumes, verduras e grãos também podem interferir no surgimento da doença.
CRÉDITOS: AGÊNCIA EBC / INSTITUTO LADO A LADO PELA VIDA
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or ano, são feitos no Brasil cerca de 69 mil diagnósticos de câncer de próstata. Para conscientizar homens sobre a importância da prevenção e diagnóstico desse tipo de câncer, entidades médicas em todo o mundo iniciam neste mês campanha chamada Novembro Azul. No Brasil, a campanha foi lançada oficialmente no último dia 1°, durante o 35º Congresso Brasileiro de Urologia, no Rio de Janeiro. O movimento surgiu na Austrália, em 2003, durante o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, em 17 de novembro. De acordo com o médico Alfredo Canalini, membro da Comissão de Comunicação da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o foco da campanha é conscientizar os homens para que façam o exame de próstata, principalmente aos 50 anos, “e mais ainda para aqueles que são do fator de risco, que envolve história familiar forte para câncer de próstata e homens afrodescendentes”. “A gente lamenta que alguns desses casos (câncer de próstata) não são feitos no momento em que a doença é inicial. Por isso, a gente enfatiza muito o aspecto do exame rotineiro do homem”. O urologista explicou que a doença não apresenta sintomas na fase inicial. Quando o câncer de próstata começa a
Éllder Anunciato é consultor de imagem, blogueiro e colunista social
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Em ótima fase o arquiteto Gustavo Martins, assina a vitrine da loja Iluminare e também lança para a revista Interarq um roteiro de lojas indicadas por ele na edição de outubro. Conhecendo bem o profissional que é, ficamos atentos às novidades e desejamos o melhor sempre. ▼
Gustavo Martins
Frederico Guratti e Lucimara Silva ▼ Empresário e amada curtem inauguração de restaurante com proposta de gastronomia saudável.
Alexandre Harrisberger e Felipe Mascarenhas ▼ Arquitetos curtem feijoada solidária em hotel Chateau La Villette. O evento foi animado pela banda Check Jazz, formada pelo arquiteto Felipe Mascarenhas (baixo) e Marcelo Simões (guitarra). A coluna dá os parabéns pela iniciativa.
Karyna Brandão ▼ A Empresária Karyna Brandão reinaugura sua loja Iluminare com coquetel animado e vitrine assinada por profissional renomado. Arrasou!
Silvia Máximo e Beth Sampaio
Zilma Cardoso ▼ A bela Zilma Cardoso, grávida de seu primeiro menino, fez um evento para fazer a revelação do sexo do bebê. Família e amigos amaram a novidade e aproveitaram para levar mimos para a criança. 56 Novembro/2015 | empautaonline.com.br
Ricardo Crous, Ricardo Amaral, Luan Anazawa e Alex Lima ▼ A inauguração do Machina 8 em Jacareí foi animada e agitou a noite da cidade. O evento foi comandado pela RP Ana Aragão.
▼ Silvia Regina Maximo Ribeiro marca presença no lançamento do livro “Amores e Sabores” da amiga Elisabeth Sampaio. Em coquetel no Novotel quem adquiria o livro ainda ajudava a APAE. Falou em solidariedade já adorei! Colaboradores: Nando JR. e Gilberto Freitas
Gabriela Frazão Leite ▼ A linda filha da bancária, Andrea Frazão, em ensaio fotográfico para sua festa de 15 anos que promete ser arrebatadora.
Stephanie Pröglhöf ▼ A maravilhosa Miss São José dos Campos em lançamento da coleção do óculos de sol.
Valéria Verdi Macedo e Lúcia Gomez ▼ A sexta edição do Concurso de Receitas da Torteria Haguanaboka faz parte das comemorações dos 25 anos da rede e teve evento organizado pela Lúcia Gomez . Bombou!
Evandro Soares e Mariele Cristan ▼ Amigos curtem balada em Jacareí.
Iolanda e Thiago Gaoiti, Jefferson Machado ▼ Jefferson Machado, dono da rede Sunglass Brasil, curte desfile de lançamento de coleção de sua rede ao lado de seus mais novos franqueados. A rede cresce cada dia mais e agora vai marcar presença em Ubatuba.
Elena Galceron ▼ A empresária Elena Galceron brinda o sucesso que em menos de um mês tem comemoração em dose dupla. Além de ganhar o troféu “Mãos e Mentes que brilham 2015”, comemorou 1 ano de loja em coquetel no Eivissa. O ótimo momento profissional marcou ainda o lançamento de seu catálogo de vendas.
Raquel Nagata ▼ Empresária de sucesso, Raquel Nagata comemora 6 anos da loja Emporionaka.
Flavia dos Santos e Íris de Morais E Silva ▼ Amigas no “Encontro da Mulher Advogada” evento promovido pela OAB de São José dos Campos.
Mariana Ming ▼ Mariana Ming prestigia coquetel de loja de iluminação. empautaonline.com.br | Novembro/2015 57
Nando Jr. ĂŠ fotĂłgrafo e estĂĄ presente nos principais eventos sociais e empresariais
58 Novembro/2015 | empautaonline.com.br