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Um franchising em constante transformação, mas com princípios sólidos O
por André Friedheim*
mundo está passando por intensas transformações, vivemos a era da tecnologia da informação, os negócios acompanham essas mudanças, mas há algo que não mudou e precisa permanecer: a importância de serem mantidos os princípios básicos que regem uma franquia. Nesse sentido, uma rede bem estruturada deve contar com negócios bem formatados, uma Circular de Oferta de Franquia (COF) clara e completa, e adotar as melhores práticas do setor, como por exemplo, treinamento periódico, suporte contínuo, consultoria de campo e um relacionamento estreito e de confiança entre franqueador e franqueado. Além disso, empresas franqueadoras bem-sucedidas são remuneradas pelo pagamento dos royalties, demonstrando seu compromisso com a boa performance dos franqueados, e não com base na taxa de franquia. A INOVAÇÃO, que está no DNA das redes de franquias, e a digitalização, que já vinha avançando consideravelmente nos últimos anos, e que, combinadas, tornaram o franchising ainda mais DISRUPTIVO, deram um novo impulso às vendas das redes com a pandemia da Covid-19. Vimos ao longo desses dois anos inovações em formatos de negócios e marcas se reinventando. A MULTICANALIDADE também avançou nesse período. As redes buscaram cada vez mais estar onde o cliente está: no e-commerce, delivery, marketplaces, além de criar canais digitais próprios de vendas. Porém, independentemente de todo avanço tecnológico e de tantas transformações, esses princípios básicos continuam sendo fundamentais para as redes e para o setor como um todo. Outro tema indispensável e que já faz parte do dia a dia do franchising brasileiro, mas que ainda tem muito espaço para se desenvolver no nosso setor, é a AGENDA ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança). Cada vez mais a sociedade exige que as marcas sejam muito transparentes, não só a respeito do que fazem, mas, especialmente, como fazem. E isso envolve 24
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