Revista Frigorífico Ago12

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Índice

04 Conexão 10 Mercado 14 Por Dentro Frigoríficos 18 Aves 22 Bovinos 26 Ovinos 28 Suínos 36 Vapza amplia participação em vários países 32 CAPA: Proteção que vale ouro - EPI's podem proporcionar redução de custos ao empregador 38 Portas e cortinas frigoríficas: economia e segurança para a indústria, qualidade para o consumidor 40 Instrumentos de medição: conservação de carnes depende da manutenção da temperatura ideal 43 TOP 2012 - Empresas de Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) 46 Bovinos, suínos e aves passam por período de perspectiva positiva 48 Acontece 56 Calendário de Eventos 58 TEC (Artigo Técnico) 60 Desenvolvimento Pessoal (Artigo) 62 Visão Empresarial (Artigos) 64 Tempinho

EDITORIAL

EDITORIAL

AMBIENTE SEGURO E TRABALHADOR SAUDÁVEL: FATORES QUE GERAM ECONOMIA ÀS EMPRESAS

“A segurança só existe quando você está seguro”, “Acidentes não acontecem por acaso, mas sim por descaso”, “Amanhã pode ser tarde, segurança agora!”. Muitos são os motes utilizados dentro das indústrias na tentativa de sensibilizar os trabalhadores a utilizarem equipamentos de proteção e, com isso, minimizar acidentes laborais. Quem nunca chegou em uma planta industrial e se deparou, logo na entrada e em letras quase que garrafais, com um painel informando que o local encontrava-se há, por exemplo, 187 dias sem acidentes? Afinal, “Segurança em todo lugar é acidente zero no placar!”. E demonstrar feitos como esse pode, de fato, ser comparado a uma conquista de campeonato. Isso porque entendida como o conjunto de medidas adotadas com o fim de minimizar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, além de proteger a integridade e a capacidade de trabalho dos servidores, a Segurança do Trabalho – quando efetiva – pode significar não só a manutenção de um ambiente saudável e seguro nas empresas, mas, também, economia. Isso mesmo, economia. Danielle Michelazzo Mas como, se a busca por segurança requer a aquisição de dezenas, centenas e até milhares de equiEditora de Jornalismo pamentos de proteção individual e outras vestimentas e acessórios, dependendo do número de funcionários? O cálculo é muito simples, como explicam especialistas no assunto na matéria de capa desta edição, “Proteção que vale ouro”. Boa leitura!

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Missão russa visita Brasil e pode contribuir para que embargo chegue ao fim Equipe vistoriou as condições sanitárias de estabelecimentos exportadores ao longo de duas semanas Uma missão de técnicos do Serviço Federal de Fiscalização Sanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) veio ao Brasil no dia 23 de julho para, nas duas últimas semanas do mês, dar continuidade à avaliação do sistema de inspeção e controle de segurança dos produtos de origem animal exportados para aquele país. O objetivo é reverter o embargo às carnes de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul imposto desde junho do ano passado. Ao todo, oito técnicos russos participaram da missão. Divididos em três grupos (bovinos, suínos e aves), eles visitaram 20 estabelecimentos em seis estados: Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina, Goiás e Pará. O coordenador-geral do Rosselkhoznadzor, Alexey Shceglov, se juntou à equipe que fiscaliza frigoríficos de suínos no dia 31 de julho. Além dos estabelecimentos constantes na lista, os russos visitaram unidades de vigilância agropecuária estaduais, fazendas, granjas e o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), em Pedro Leopoldo (MG). A

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visita prevista ao porto de Itajaí (SC) foi cancelada na primeira semana, mas estiveram no posto de vigilância agropecuário em Foz do Iguaçu (PR) e no Lanagro de Porto Alegre (RS). A reunião de encerramento aconteceu no dia 3 de agosto, em Brasília. Entrave - Desde que a Rússia suspendeu as exportações brasileiras das três unidades federativas, várias negociações e adequações técnicas foram tomadas para que o embate fosse superado. Foram realizadas inúmeras reuniões entre os serviços veterinários dos dois países, visitas técnicas para tentar desbloquear o entrave e envio de correspondência para o novo ministro da Agricultura daquele país. Entre as ações, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) também promoveu o treinamento de 228 veterinários em relação às normas sanitárias da Rússia, bem como o envio de missão de técnicos brasileiros para visita a laboratórios russos. Após a capacitação dos fiscais federais agrope-


cuários brasileiros, foram realizadas supervisões em 162 estabelecimentos exportadores de produtos de origem animal para a Rússia e enviados relatórios de auditoria e respectivos planos de ação relativos a estabelecimentos produtores de carnes bovina, suína e de aves, além de tripas e rações. Vale lembrar que por causa do embargo ao Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, as autoridades russas suspenderam as restrições que tinham sido impostas a 35 estabelecimentos em outros estados, que assim puderam voltar a exportar para o país. Corte de taxas - E por falar em Rússia, o governo russo informou que cortará as taxas de importação de carne suína a partir do dia 23 de agosto, como resultado de sua adesão à Organização Mundial do Comércio (OMC). Para as carnes adquiridas dentro da quota anual de importações estabelecida pelo governo, a taxa será reduzida de 15% para zero. Já para as importações de carne que extrapolarem a quota, o país cortará o tributo de 75% para 65%. Para as aves compradas do exterior dentro da quota de importações estipulada pelos russos, a taxa permanecerá inalterada em 25%. Também será mantido o tributo de 80% sobre aves importadas após ser ultrapassada essa quota. A partir de 23

de agosto, a taxa de importação de suínos vivos também será diminuída de 40% para 5%. World Food Moscow - Para ampliar a participação dos pequenos e médios frigoríficios brasileiros na pauta de exportações da carne bovina brasileira, a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) levará alguns associados para a World Food Moscow 2012 – o maior evento da Rússia no setor de alimentação –, que se realiza de 17 a 20 de setembro. A feira cobre toda a indústria e está dividida em nove seções especializadas, entre elas carnes e aves, peixes e frutos do mar. Estarão representados 55 países e são esperados mais de 50 mil visitantes. A Rússia continua sendo o maior importador de carne bovina brasileira. Em 2011, o Brasil exportou valor superior a US$ 5 bilhões do produto. No entanto, menos de 10% deste valor foi composto por vendas de pequenas e médias empresas. “É grande a nossa chance de fazer crescer um pouco mais essa participação dos pequenos e médios frigoríficos no comércio exterior em 2012 porque os importadores, mesmo os mais tradicionais, desejam ampliar o número de fornecedores brasileiros”, informa o presidente executivo da Abrafrigo, Péricles Salazar. Mapa, AE e Abrafrigo com edição da RF


Brasil quer exportar carne de aves abatidas pelo método halal para a Indonésia Negociação é importante para aumentar embarques e desenvolver as atividades do setor avícola brasileiro Autoridades sanitárias da Indonésia irão enviar, dentro dos próximos meses, formulários para empresas brasileiras interessadas em exportar carne de pato e peru, abatidos pelo método halal. Após a entrega da documentação preenchida, uma missão deve vir ao Brasil para avaliar os estabelecimentos. As negociações para ampliar as exportações vêm sendo conduzidas por representantes da Secretaria de Relações Internacionais (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com o coordenador geral de Acordos Bilaterais e Regionais do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias da SRI, Jean Manfredini, a negociação é importante para desenvolver as atividades do setor avícola no Brasil. A Indonésia, com cerca de 245 milhões de habitantes, é um dos maiores mercados consumidores de aves do mundo. Manfredini, no entanto, acredita que a possível vinda de autoridades sanitárias do país asiático ao Brasil aconteça apenas em 2013. “A avaliação dos estabelecimentos brasileiros por parte dos indonésios

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não deve acontecer até o próximo ano. No entanto, é bom frisar que o envio desses relatórios é um passo importante para concretizar a parceria comercial”. Em 2011 as exportações da avicultura brasileira (carnes frango, peru, pato, ganso e outras aves, ovos e material genético) totalizaram US$ 8,853 bilhões. Em volume, as exportações avícolas somaram 4,118 milhões de toneladas. Abate halal - O abate halal, praticado pelos islâmicos, envolve princípios como o bem-estar animal e questões sanitárias. O ritual de abate deve ser feito apenas pela degola, para garantir a morte instantânea do animal, e só pode ser realizado por um muçulmano praticante, em geral árabe, treinado especificamente para a função. A certificação deste tipo de produto é feita por empresas especializadas e alcança mercados no Oriente Médio, África e Ásia. O volume de negócios é estimado em mais de US$ 400 bilhões, com crescimento de 15% ao ano. Mapa, com edição da RF


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Produção de alimentos domina reunião do Conselho Agropecuário do Sul Ministros salientaram a importância de bloco como o novo celeiro mundial para a produção de alimentos Os ministros presentes no segundo e último dia de trabalho do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), no Chile, dia 25 de julho, participaram de um café da manhã no jornal El Mercúrio. Na pauta, foram abordadas questões envolvendo a agricultura, economia e relações comerciais entre os países. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Mendes Ribeiro Filho, fez um alerta sobre a crise na produção de milho que enfrenta os Estados Unidos e das exigências cada vez mais rígidas da União Europeia para a importação de carne. "O combate à febre aftosa continua sendo uma prioridade para os países do CAS. Não podemos tratar questões importantes como essa de forma isolada. Integrar as assessorias técnicas é uma questão de sobrevivência para nós", destacou o ministro. O tema que dominou as discussões foi a proposta apresentada para a criação de um fundo de cooperação entre China, América Latina e Caribe, e o futuro das relações comerciais. Os presentes salientaram a importância do bloco como o novo celeiro mundial para a produção de alimentos.

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Presidente do Comitê Veterinário Permanente do Cone Sul (CVP) e diretor de Defesa Animal do Ministério da Agricultura do Brasil, Guilherme Marques falou sobre as ações do Comitê no combate à aftosa nos países da região. Ele esclareceu sobre os elementos básicos de verificação de qualidade dos serviços veterinários adotados pelo CVP. Marques também relatou as inspeções realizadas nas fronteiras entre Brasil e Bolívia e Argentina, Bolívia e Paraguai. "Estamos caminhando bem para a equalização dos critérios de análises, mas necessitamos de recursos para consolidar essa avaliação permanente", sugeriu. A meta agora é estabelecer um cronograma de visitas aos países do Cone Sul, no próximo ano, para avaliação dos serviços veterinários. O presidente do CVP informou que em agosto está prevista a ida de uma missão de técnicos ao Paraguai para averiguar as iniciativas adotadas no controle da febre aftosa. A expectativa da visita é que o Paraguai reconquiste o status de país livre com vacinação. Mapa, com edição da RF



Dados da Secex revelam crescimento das exportações de carne em julho Embarques de carnes bovina e suína in natura registraram alta no período; frango teve queda As exportações brasileiras de carnes in natura cresceram em julho na comparação com o mesmo período em 2011, mas os preços seguem em queda. A informação é da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Segundo o órgão, que pertence ao Ministério do Desenvolvimento, os embarques de carne suína in natura totalizaram 37,6 mil toneladas, avanço de 25,3% ante as 30 mil toneladas vendidas em julho de 2011. Em receita, o aumento foi de 16,6%, passando de US$ 82,4 milhões para US$ 96,1 milhões, mas os preços recuaram 7%, para US$ 2.555 a tonelada. Já o volume embarcado de carne bovina in natura aumentou 32,6%, passando de 62,8 mil toneladas para 83,3 mil toneladas no mês passado. A receita cambial somou US$ 377,9 milhões, avanço de 19,5% diante dos US$ 316,2 milhões de julho de 2011. Os preços da tonelada da proteína recuaram 9,9%, para US$ 4.536. No caso da carne de frango in natura, a queda de 13,9% dos preços praticados no mês passado, que

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passaram para US$ 1.726 a tonelada, apesar do leve aumento de 0,6% no volume vendido (de 276,9 mil toneladas para 278,6 mil toneladas), puxou a receita para baixo. Em julho, a cifra com as vendas externas da proteína totalizou US$ 481,1 milhões ante US$ 555,5 milhões de julho de 2011, representante uma queda de 13,4%. Comparação mensal - Na análise das exportações do mês de julho em relação ao mês anterior, os números apontam que receita e volume de carne bovina in natura cresceram, respectivamente, 9% e 12,3%. Já os preços recuaram 2,9% na mesma base de comparação. Por sua vez, o volume embarcado de carne suína in natura diminuiu 2,3%, enquanto a receita caiu 3%, com queda de 0,8% dos preços. Em volume, as exportações de carne de frango in natura diminuíram 3,2%, com queda de 1,7% nos preços praticados e recuo de 4,8% na receita cambial do período. Agência Estado, com edição da RF


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Agroindústria quer medidas do governo para conter encarecimento de insumos Medidas emergenciais para garantir o suprimento de milho ao vasto parque agroindustrial catarinense foram reivindicadas ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, pelas principais entidades de representação do setor – a Associação Catarinense de Avicultura (Acav) e o Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne). Segundo lembram as entidades, o Estado é um grande e eficiente produtor de carnes de frango e de suínos, e o modelo integrado à agroindústria que adota é responsável por cerca de 40 mil empregos diretos e pela atividade de cerca de 17 mil produtores catarinenses. Enfatizam que o insumo fundamental para este segmento é a ração, formada basicamente de milho (70%) e soja (30%), cabendo às agroindústrias fornecerem a ração aos produtores integrados de suínos e aves. O presidente do Sindicarne, Clever Pirola Ávila, realça que a produção de milho em Santa Catarina é insuficiente para atender a demanda dos setores. A solução disponível é a importação do produto de outras regiões, o que acarreta no aumento de tributação e no acréscimo do custo em transporte e logística associada. Outro produto de grande demanda é a soja, atualmente com baixa disponibilidade para o mercado interno porque 90% da produção está negociada para exportação, o que afeta diretamente o preço. Assim, Acav e Sindicarne pediram a intervenção do Ministério da Agricultura para adotar medidas urgentes de apoio ao setor de suínos e aves. Entre elas, os mecanismos de apoio à comercialização através de realização de VEPs e PEPs, visando o abastecimento de milho e soja com qualidade para uso em ração animal. Nesse aspecto, reclamam que as recém-editadas Portarias Interministeriais nº143 e 144 não incluíram a agroindústria como adquirente/beneficiária. Outra medida reivindicada é a criação de um programa de subsídio no frete para transporte de grãos importados dos outros Estados. Redução da exportação - Ávila considera imprescindível a interferência do Governo Federal para regular o volume de exportação da soja, visando abastecimento do mercado interno do produto, principalmente a produção animal. Outra demanda do setor é a desoneração de encargos da folha de pagamento e outros incentivos que viabilizem a continuidade das atividades e fazem parte do agronegócio brasileiro, “cuja contribuição à Balança Comercial é imensa”. Acav e Sindicarne sustentam duas reivindicações no plano estadual: o diferimento do ICMS na aquisição dos grãos para agroindústrias, produtores e cooperativas de aves e suínos e a criação de um Programa Estadual de Aumento da Produção de Milho, por meio de pacotes tecnológicos, visando aumentar a produtividade de 6 para 10 ton/ha. Ainda, o aumento da capacidade de armazenagem do produto. MB, com edição da RF

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Ideias com futuro


Fenapec ganha adesão da Abiec e Abrafrigo para criação do Consecarne Para o presidente da Acrissul, Conselho irá trazer tranquilidade para toda a cadeia produtiva O primeiro passo para a criação do Consecarne – Conselho Paritário Pecuaristas-Frigoríficos foi dado no dia 24 de julho, em São Paulo, quando aconteceu reunião entre as entidades que compõem a Fenapec (Frente Nacional da Pecuária), Abiec (Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes) e a Abrafrigo (Associação Brasileira da Indústria Frigorífica), além de representantes do JBS e Marfrig. “A reunião foi um primeiro passo para o longo caminho na criação do Consecarne, que irá trazer tranquilidade para toda cadeia produtiva. Podemos dizer que foi um grande passo dado pela Fenapec, mostrando a capacidade organizacional das principais entidades representativas dos pecuaristas brasileiros”, afirmou o presidente da Acrissul, Francisco Maia, lembrando que estudos e análises ainda são necessários. Maia destacou, também, que enquanto as partes não voltam a debater com mais dados técnicos, a Fenapec vai avançar junto com as duas maiores indústrias frigoríficas do País, JBS e Marfrig. “Vamos

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continuar a trabalhar e avançar na carta positiva da pecuária, que possui sete pontos. O momento é muito delicado para o pecuarista brasileiro e nossas ações não podem parar”, contou. Além de Maia, diversos representantes da Fenapec participaram da reunião. Pelo lado da indústria estiveram presentes Antônio Camardelli, presidente da Abiec; Péricles Salazar, presidente da Abrafrigo; Eduardo Pedroso, representando a diretoria do JBS; e João Sampaio, vice-presidente de relações institucionais do Marfrig. Maia aproveitou a oportunidade para mostrar que a Fenapec está aberta a todas às entidades e instituições de interesse. “Estamos há mais de 90 dias andando com o trabalho, realizamos três encontros nacionais – em Campo Grande, Cuiabá e Goiânia –, conseguimos avanço na agenda positiva com a indústria e a audiência no Cade. Estamos abertos a entrada de outras instituições como a CNA, que se mostra sensibilizada com a questão. Queremos todos na frente”, afirmou. Acrissul, com edição da RF



Seara assume ativos da BRF: capacidade de produção vai mais que dobrar Empresa fortalecerá sua estratégia de crescimento em alimentos processados, de maior valor agregado Dois meses após assumir as primeiras unidades previstas no acordo de troca de ativos com a BRF – Brasil Foods, a Marfrig começou a capturar um potencial até então represado de sua principal divisão no país, a Seara Brasil, num processo que pode agregar até R$ 1,7 bilhão por ano ao seu faturamento. À espera da nova capacidade produtiva desde o fim do ano passado, quando o acordo com a BRF foi anunciado, a empresa já atingiu a capacidade máxima de produção de pizza e presunto. Depois de receber três fábricas em junho e outras cinco no início deste mês, a Seara Brasil assumirá as duas últimas fábricas previstas no acordo. As 10 unidades integram o conjunto de ativos – que incluem ainda oito centros de distribuição e 13 marcas – que a BRF precisou vender para que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizasse sua criação, fruto da incorporação da Sadia pela Perdigão, em 2009. Com as fábricas que serão assumidas, a Seara Brasil mais que dobrará de capacidade, passando das 34,3 mil toneladas anteriores à incorporação dos

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novos ativos para 72,3 mil toneladas. A Seara elevará sua capacidade diária de abate de frangos de 2,5 milhões para 3 milhões, e a de suínos de 11,2 mil toneladas para 13,7 mil toneladas. Em 2011, a Seara Foods, divisão que inclui a Seara Brasil, registrou receita líquida de R$ 14,2 bilhões. A Seara Brasil é responsável por 60% desse faturamento. Ao todo, a Marfrig apurou uma receita líquida de R$ 21,8 bilhões no ano passado. Se conseguir atingir as melhores expectativas, a companhia ampliará sua fatia no mercado de industrializados de carne de 9% para 21%. Além de ganhar musculatura, a empresa fortalecerá sua estratégia de crescimento em alimentos processados, de maior valor agregado. Segundo o comandante da Seara, David Palfenier, os ativos comprados da BRF ampliam a participação dos processados no faturamento da empresa, passando de 52% para 63%. Os novos ativos também vão auxiliar na recuperação de impostos. Isso porque 95% do volume produzido na estrutura da BRF é destinado ao mercado interno. Valor Econômico, com edição da RF



Avançam negociações para abertura da Malásia à carne de frango Missão para habilitação de plantas de aves e bovinos deve acontecer em setembro deste ano O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, e o gerente de Relações com o Mercado, Adriano Zerbini, participaram de rodada de negociações bilaterais para a abertura do mercado malaio às exportações de carne de frango do Brasil, dia 11 de julho, em Kuala Lumpur (Malásia). Na companhia de membros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil (Mapa), entre eles o coordenador da Secretaria de Relações Internacionais do Mapa, Jean Cury, os representantes da Ubabef participaram de encontros com os ministérios da Agricultura e da Indústria e Comércio da Malásia, além de reuniões na Embaixada Brasileira em Kuala Lumpur, para discutir os próximos passos na negociação para abertura daquele mercado. “A Malásia, pais de maioria muçulmana, tem um dos critérios de abate halal mais rigorosos do mundo. Esta abertura de mercado vem sendo negociada desde 2009”, lembrou Francisco Turra.

Na agenda de encontros teve também uma reunião com o ministro da Agricultura e Agroindústrias da Malásia, Dató Mohd Hashim bin Abdullah. Acompanhados por Jean Manfredini, do Mapa, e pelo ministro conselheiro da Embaixada do Brasil na Malásia, José Soares, Turra e Zerbini destacaram a qualidade e o pleno atendimento às diretrizes islâmicas da carne de frango halal do Brasil. “O ministro se mostrou muito interessado pela agricultura brasileira, e afirmou querer visitar o Brasil em breve levando delegação de empresários do país. Ele convidou o setor avícola-exportador brasileiro a participar da principal feira de produtos agropecuários da Malásia, que ocorrerá em novembro deste ano”, disse Turra. A delegação brasileira participou, ainda, de encontro com o diretor geral do Departamento de Inspeção Veterinária (DVS) do Ministério da Agricultura malaio, Aziz Bin Jamaluddin, para tratar das questões técnicas para a abertura do mercado. Ubabef, com edição da RF

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Ubabef: missão indonésia virá ao Brasil em outubro Um dia antes de participarem de negociações bilateriais para abertura de mercado em Kuala Lumpur, na Malásia, o presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, e o gerente de Relações com o Mercado, Adriano Zerbini, estiveram presentes na primeira reunião do Grupo de Trabalho sobre Comércio Bilateral entre Brasil e Indonésia, promovido em paralelo ao Asean Latin Business Forum 2012, em Jacarta (Indonésia). Com o objetivo de acompanhar e superar barreiras que possam dificultar o fluxo comercial entre os dois países, o grupo de trabalho teve como uma de suas principais pautas a abertura do mercado indonésio para as carnes de aves brasileiras. Na oportunidade, Turra e Zerbini defenderam de forma incisiva a abertura dos embarques, cujas negociações foram iniciadas em 2009. “Após os pedidos do lado brasileiro, as autoridades indonésias se comprometeram a promover uma nova inspeção de abatedouros de aves. A visita está prevista para outubro deste ano e deverá incluir patos, perus e, possivelmente, frangos”, ressalta Turra. O encontro foi coordenado pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Tatiana Prazeres, juntamente com o Chefe de Departamento de Promoção Comercial do Itamaraty, embaixador Rubens Gama, pelo embaixador do Brasil na Indonésia, Paulo Soares, pelo coordenador da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura brasileiro (Mapa), Jean Cury, e autoridades indonésias. Asean Latin Business Forum 2012 – Turra e Zerbini foram debatedores de um painel sobre Segurança Alimentar na ASEAN, bloco econômico com as 10 maiores economias do Sudeste Asiático. Durante o debate ocorrido em 10 de julho, os representantes da Ubabef destacaram que o setor avícola exportador brasileiro contribui para a segurança alimentar de mais de 150 países, auxiliando no acesso da população mundial a uma fonte de proteína animal de alta qualidade e sanidade a preços acessíveis. “Temos o bem-sucedido trabalho já desenvolvido em outras nações asiáticas, como Japão, China, Cingapura, Filipinas e outras. Esta parceria pode ser repetida em outros mercados ainda fechados da ASEAN, como a Indonésia e a Malásia”, disse Turra. Ubabef, com edição da RF 06 20



Exportação de carne bovina cresce em volume e receita Venda externa de tripas de bovinos também registra alta no primeiro semestre: 14% O Brasil exportou 557.395,58 toneladas de carne bovina entre janeiro e junho de 2012, o que significa um crescimento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2011. Ainda de acordo com os números divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), houve aumento de 1,8% no faturamento, que alcançou os US$ 2,64 bilhões nos primeiros seis meses do ano. "Com a retomada dos embarques para o Irã, esperamos atingir os US$ 6 bilhões em exportações previstos para 2012", afirma o diretor executivo da Abiec, Fernando Sampaio. O Irã impactou negativamente os resultados do primeiro semestre. No entanto, após superar problemas políticos, já voltou a comprar em grandes volumes. Em junho, houve um crescimento de 242% ante maio, sendo que a expectativa de embarques para o país é de US$ 60 milhões mensais no segundo semestre. A Rússia também comprou menos do Brasil no período, com queda de 3,3% em volume e 5,7% em faturamento. Já mercado asiático apresentou alta nas compras, puxado pelo resultado de Hong Kong, que cresceu 32% em faturamento e 18% em volume no primeiro semestre de 2012. O Chile foi outro mercado de destaque no período, com alta de quase 260% no faturamento e 241% no volume comprado. Isso porque segundo dados do Ministério da Agricultura do país, os chilenos importaram mais carne bovina no primeiro semestre de 2012 – o volume

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importado do produto in natura foi de 56,7 mil toneladas. O número representa aumento de 6,6% em relação ao mesmo período de 2011. Conforme a Scolt Consultoria, o Brasil apresentou o maior crescimento nos embarques para o país e se tornou seu principal fornecedor, com participação de 65,3%. Dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) revelam que as exportações brasileiras de carne in natura para o Chile passaram de 10,32 mil toneladas no primeiro semestre do ano passado para 37,03 mil toneladas neste período de 2012, alta de 258,9%. O preço médio da tonelada importada pelo Chile nos primeiros seis meses deste ano foi de US$ 6,3 mil – valor que representa alta de 3,8% sobre o registrado no primeiro semestre de 2011. Tripa bovina - Ainda de acordo com os dados do MDIC, as exportações de tripas de bovino no primeiro semestre somaram 37,4 mil toneladas em volume embarcado acumulado, quantia 14% superior a igual período de 2011, conforme aponta a Scot Consultoria. Já o faturamento do período se mostrou 22,7% superior ao primeiro semestre de 2011, ficando em US$ 151,2 milhões. No primeiro semestre de 2012, o preço da tonelada da tripa de bovinos aumentou 8% em relação ao mesmo período de 2011. Hong Kong e Rússia permanecem os principais clientes do produto brasileiro. Abiec e Scol Consultoria, com edição da RF


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CNA quer novas leis e criação de seguro contra quebra de frigoríficos O Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte – da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) – se reuniu, em Brasília, com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Estas entidades foram convidadas a fazer parte da comissão que discute a organização da cadeia produtiva da carne bovina no país. A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), representam o estado na junta. De acordo com o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Famato, João Oliveira Gouveia Neto, que participou da reunião representando a entidade, o objetivo é construir uma agenda positiva para trabalhar a relação produtor, indústria e varejo. “Precisamos identificar todos os elos da cadeia e melhorar a relação entre eles, identificando os pontos divergentes e aplicando novas ações em conjunto. Nosso foco é que o pecuarista seja sempre

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valorizado, porém, trabalhando em conjunto, poderemos trazer benefícios para toda a cadeia, do produtor ao consumidor, ou como costumamos dizer, do pasto ao prato”, conta o dirigente. Entre as ações que vêm sendo discutidas pelo Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte estão a abertura de novos mercados para a carne brasileira, a criação de uma legislação sobre a classificação e a tipificação de carcaça bovina, a regulamentação do uso de novas tecnologias, a criação do seguro frigorífico (incidente nas indústrias que entram em recuperação judicial) e, ainda, o fomento à criação de um fundo de marketing da carne bovina. “Estas ações já vêm sendo discutidas ao longo do ano. Por meio da Famato e da Acrimat, Mato Grosso, que possui o maior rebanho bovino do país, com 29 milhões de cabeças, está participando ativamente destes debates junto com as demais entidades do setor produtivo e a CNA”, destaca Gouveia Neto. Famato, com edição da RF


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Novo mercado: ovinos de Sergipe são exportados para a Tailândia Os criadores da raça Santa Inês firmaram uma parceria com o governo da Tailândia para o envio de matrizes e reprodutores de ovinos àquele país. A negociação foi finalizada em meados do mês de julho, após visita de técnicos tailandeses realizada no estado. Para o presidente da Associação Sergipana dos Criadores de Caprinos e Ovinos (Ascco), Arnaldo Dantas, trata-se de um grande passo para os produtores na abertura de novos mercados. O grupo, formado por 11 associados, acertou a comercialização de 20 reprodutores e 80 matrizes. "Já realizamos outras exportações, mas essa foi a primeira venda internacional de grande porte do Brasil", explica o dirigente. De acordo com Dantas, as conversas com o governo da Tailândia foram iniciadas em março, durante a Feira Internacional de Ovinos e Caprinos (Feinco), em São Paulo. "O Sebrae é um grande parceiro, apoia nossas missões para eventos em outros estados, onde temos oportunidade de trocar experiências com outros criadores, acesso a novas tecnologias, além da

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possibilidade de realizarmos parcerias comercias como essa", destaca. Diretor do Sebrae em Sergipe, Emanoel Sobral conta que uma das propostas da instituição é criar condições para que os empreendedores sergipanos realizem novas parcerias comerciais. "A Unidade de Acesso a Mercado, que trabalha justamente com esse propósito, apoia missões técnicas para feiras e eventos. Ficamos satisfeitos que a ida dos integrantes da Ascco a São Paulo tenha gerado bons resultados", diz Sobral. Adaptação e cooperação - Os animais adquiridos pelos tailandeses serão destinados a uma instituição de pesquisa, que verificará como a raça vai se adaptar ao país. "Espera-se que este seja apenas o primeiro de vários negócios que possamos realizar com a Tailândia, pois o país também possui clima tropical. Para tanto, oferecemos cooperação técnica para acompanhar a introdução da raça em solo tailandês", relata o presidente da Ascco. Agência Sebrae de Notícias, com edição da RF


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CMN aprova e medidas de apoio à suinocultura já estão valendo Pacote de medidas irá ajudar produtores a superar momento difícil pelo qual passa o setor Após ouvir as reivindicações da cadeia produtiva da suinocultura nacional, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou em nota oficial, no dia 30 de julho, que manteria o conjunto de medidas de apoio aos suinocultores anunciado ao setor em audiência na Comissão de Agricultura do Senado Federal, no dia 12 de julho, em Brasília. Na oportunidade, o ministro Mendes Ribeiro Filho detalhou as ações do governo para amenizar as dificuldades dos suinocultores. Em novo pronunciamento realizado no dia 2 de agosto, o Mapa anunciou a aprovação das seguintes medidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN): a autorização de prorrogação das operações de crédito rural de custeio e investimento contratadas por suinocultores não integrados; a definição do preço mínimo para o suíno vivo em R$ 2,30 por kg, nas regiões Sul e Sudeste, e de R$ 2,15, no CentroOeste; a subvenção de R$ 0,40 por kg de carne suína; e a criação de uma Linha Especial de Crédito (LEC) para a aquisição de leitões com taxa de 5,5% ao ano, com valor inicial de R$ 200 milhões. Além disso, foi autorizada a ampliação do limite da linha de crédito para retenção de matrizes por produtores independentes de R$ 1,2 milhão por produtor para R$ 2 milhões, até 30 de dezembro. Com a decisão, as parcelas de custeio que vencem

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em 2012 estão prorrogadas para pagamento em cinco parcelas anuais. Nas de investimento e custeio prorrogadas em anos anteriores, a regra equivale a um ano após a última parcela do contrato. Essas medidas, segundo Mendes Ribeiro, ajudarão o produtor a superar o momento difícil que o setor passa, decorrente do elevado custo de produção e da crise financeira internacional. Além disso, ele também reiterou que o governo garantirá o abastecimento de milho e farelo de soja a custos competitivos para o setor. "Nossa expectativa é de que a situação seja amenizada e os produtores possam cobrir os custos de produção, uma vez que estamos garantindo renda para os criadores nesse momento de dificuldades”, destacou o secretário de Política Agrícola do Mapa, Caio Rocha. Cenário - O custo elevado da produção é o que mais afeta o setor de suinocultura no momento, especialmente em rações, motivado pelo preço do milho e da soja, que são componentes principais do insumo. Aliado a isso, o embargo russo e as restrições impostas pelo governo argentino são responsáveis pelo excesso de oferta que derrubou os preços da carne suína no mercado interno. Mapa, com edição da RF



Seca nos EUA pode influenciar Rússia a suspender embargo Os Ministérios da Agricultura e Indústria projetam que a resposta da Rússia sobre a possibilidade do fim do embargo que há pouco mais de um ano suspendeu as exportações de carne de alguns estados brasileiros pode chegar ainda em agosto. No final de julho, técnicos russos realizaram visitas em 20 frigoríficos em seis estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Pará), todos impedidos de exportar para a Rússia. A primeira unidade visitada no Rio Grande do Sul foi da Brasil Foods, em Lajeado. Meticulosos, os veterinários analisaram documentação, condições de abate e sistema de destinação de resíduos. "Eles não vieram até aqui para manter o Estado embargado", avaliou o superintendente do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Francisco Signor, que acompanhou o roteiro dos russos pelo interior. Embora as vistorias ocorram também em unidades de abate de frangos e bovinos, é a indústria de suínos que aguarda com maior ansiedade o fim do embargo. O segmento espera que a reabertura do mercado russo – até o ano passado o principal

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destino das exportações – ajude a aliviar a crise na atividade. A retomada dos embarques, de acordo com o diretor executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Suínos do Estado, Rogério Kerber, pode enxugar o excesso de oferta no mercado interno e permitir o reajuste nos preços da carne. O segmento é pressionado pela disparada da cotação de insumos como soja e milho. Para Kerber, a seca nos Estados Unidos (EUA), com perspectiva de quebra na produção de grãos, pode influenciar a Rússia a suspender o embargo. "Os Estados Unidos também são grandes fornecedores de carne suína para os russos", observou o dirigente. Ractopamina - A missão russa também conheceu uma fábrica de ração no município de Frederico Westphalen (RS). O objetivo foi saber quais são os procedimentos adotados para a produção de ração sem o uso da substância ractopamina, que é proibida na Rússia. Os russos querem garantia do não uso da ractopamina. Zero Hora e Mapa, com edição da RF


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Por Danielle Michelazzo

Segurança do Trabalho

PROTEÇÃO QUE VALE OURO Equipamentos de proteção individual podem proporcionar redução de custos ao empregador

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m frigorífico possui vários setores que, por sua vez, necessitam de vestimentas e equipamentos de proteção individual (EPI’s) específicos que devem ser adotados pelos funcionários, visando a manutenção da segurança e a saúde no trabalho. Nesse contexto, a conscientização dos usuários, a posse de acessórios adequados e a correta utilização dos EPI´s – somados à melhoria contínua de processos – são fatores primordiais na prevenção de acidentes, lembrando que os equipamentos de proteção estão cada vez mais confortáveis e eficientes, como elucida o gerente de Território da Ansell Brazil, Hernani Alves. “Desde que aliado à segurança, o conforto é fator relevante para o usuário, que deve estar devidamente treinado, protegido e se sentir confortável ao utilizar o EPI durante sua jornada de trabalho. Antigamente utilizavam-se verdadeiras armaduras fabricadas em aço para se proteger; hoje, com a tecnologia de fibras sintéticas, é possível aliar proteção extra com conforto e peso mínimo”, afirma. Das áreas da unidade industrial que mais exigem cuidados dentro de plantas frigoríficas estão os setores de abate, desossa, espostejamento, linha de produção e as câmaras frias. Mas, para determinar quais EPI’s são indicados para cada ambiente, é preciso fazer análises distintas. “Os EPI’s passam por avaliação laboratorial para análise aos riscos, onde devem ter uma resistência equivalente à exposição a qual terá a atividade e a qual é exposto o usuário. No Certificado de Aprovação (laudo) são especificados detalhes do produto e suas aplicabilidades”, diz o gerente comercial da Prevemax Confecções Plásticas Ltda., Robson Piran. Já acerca da temperatura de operação e o tempo de exposição ao frio, o diretor técnico da Qualiflex, Rafael Fuchs, explica que como a legislação não é tão clara nessa questão, é comum determinar o tempo máximo de permanência em ambientes refrigerados através de estudos já realizados anteriormente em 06 32

instituições como o Fundacentro – única entidade governamental do Brasil que atua em pesquisa científica e tecnológica relacionada à segurança e saúde dos trabalhadores. “Neste estudo, por exemplo, recomenda-se que em temperaturas até -17.9ºC, o tempo máximo de exposição seja de 1h40min, alternada com 20 minutos de descanso e reestabelecimento da temperatura corporal”. Ainda segundo ele, devido ao fato de os Certificados de Aprovação ainda não contarem com a informação de temperatura de isolamento térmico através de laudo laboratorial, uma vez que no Brasil não existem laboratórios equipados para este ensaio, a melhor maneira de se determinar quais EPI’s são mais adequados é informando o fabricante da temperatura de operação, tempo de exposição, e testar os equipamentos de proteção individual que este fabricante indicar para essas condições. “Durante este tempo, os EPI’s deverão isolar perfeitamente o corpo do usuário do frio, de modo que este possa trabalhar com o máximo de conforto térmico possível, sem prejuízos à sua saúde”, alerta o diretor da Qualiflex. “É importante ressaltar que todos devem obrigatoriamente ser regulamentados pelo MTE [Ministério do Trabalho e Emprego] e precisam ser usados e conservados conforme instruções do fabricante para que garantam a proteção proposta, de acordo com a temperatura. Em todas as situações o Engenheiro e Técnico de Segurança são responsáveis pela escolha dos itens implantados no segmento, sempre sob avaliação e laudo”, complementa Piran. Perigo invisível Não importa a ocasião, sempre que for necessária a permanência em ambientes com baixa temperatura, é fundamental procurar manter o corpo aquecido e proteger ao máximo as extremidades como dedos, orelha e nariz. Conforme afirma Alves, dependendo


da temperatura, do tempo de exposição e do trabalho a se executar, o tipo de proteção das mãos pode variar, por exemplo, desde uma leve luva tricotada até uma luva forrada e revestida. No interior de câmaras frias, Filipe Soares dos Santos, da Master Equipamentos de Proteção Individual Ltda., conta que devem ser utilizados EPI’s como touca, luva, óculos de proteção, japona, calça e bota térmica. “O mais importante é o capuz bala clava para baixa temperatura, o qual protege do frio que é inalado dentro da câmara”. Isso porque segundo relata Santos, a baixa temperatura desses locais tende a percorrer todo o corpo afetando, assim, as partes internas que não podem ser notadas sem exames precisos, podendo gerar, consequentemente, sérios problemas de saúde. No mesmo sentido, Fuchs relata que os riscos da exposição em câmaras frias sem os devidos equipamentos de proteção variam de complicações respiratórias a ulcerações (ferimentos) nas partes expostas ao frio, além de maior suscetibilidade a infecções nestas partes, complicações circulatórias, dores nas articulações e, em casos graves, gangrenas. Segundo ele, também pode ocorrer hipotermia. “O primeiro sinal de hipotermia são tremores, que ocorrem quando a temperatura corporal está abaixo de 35ºC. Este deve ser um sinal de alerta para o funcionário. Caso a temperatura corporal caia ainda mais, os próximos sinais são fraqueza muscular e tonturas e, em casos mais extremos, o corpo entra em um estado de coma, onde podem ocorrer paradas cardíacas e das atividades cerebrais levando à morte”, ressalta. No caso da vasoconstipação (má circulação), que ocorre quando a temperatura corporal central diminui e as artérias se contraem dificultando o fluxo sanguíneo, os sintomas que devem ser notados são outros, conforme observa Alves. “As extremidades do corpo ficam debilitadas e imediatamente mais frias, por isso sentimos os primeiros sintomas como dormência e formigamento na ponta dos dedos, orelhas, bochehas e nariz causados pela má circulação que pode e deve ser evitada com a utilização de EPI´s comprovadamente eficientes”, aponta o gerente da Ansell, que destaca que todos os equipamentos de proteção individual devem possuir a aprovação para agentes térmicos comprovada pelo Certificado de Aprovação (CA).

seus colaboradores sobre o uso desses acessórios ao longo de toda a jornada de trabalho. “É importante conscientizar que os EPI’s garantem a segurança e a saúde do trabalhador em sua área de trabalho, instruindo o seu uso correto para melhor conforto”, garante Santos, da Master Equipamentos de Proteção Individual. “Através da conscientização além de conseguirmos demonstrar aos usuários qual maneira correta de utilizar os EPI´s, apresentamos também os riscos que eles podem estar expostos durante a execução de seu trabalho, como proceder em situações de emergência e as consequências da má utilização: os acidentes”, acrescenta Alves. Mas é preciso atentar que além de riscos de acidentes no trabalho, entre eles mutilações e perda parcial ou permanente da capacidade laboral – que por sua vez podem vir a causar baixo rendimento e até mesmo afastamento por acidente ou doença –, o uso incorreto de EPI’s pode gerar sérias consequências à empresa.

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Os EPI’s devem isolar perfeitamente o corpo do usuário do frio, de modo que este possa trabalhar com o máximo de conforto térmico possível, sem prejuízos à sua saúde”. Rafael Fuchs

Responsabilidade mútua Sempre que escolhidos e utilizados adequadamente, os EPI’s e vestimentas de proteção contribuem muito para atenuar os riscos de acidentes, assegurando a saúde no trabalho. Por isso é extremamente importante que a indústria conscientize

Rafael Fuchs, diretor técnico da Qualiflex

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“A falta de uso de EPI’s por parte dos funcionários pode acarretar processos trabalhistas, indenizações, afastamentos por doenças do trabalho, multas em eventuais fiscalizações e punições em caso de acidentes de trabalho. Portanto, não há nenhum beneficiado em não utilizar o EPI ou em economizar comprando um EPI de baixa qualidade que não proteja corretamente o trabalhador”, explana Fuchs. Utilizando um “cálculo simples”, o diretor da Qualiflex relata que levando em conta apenas a parte monetária, se uma empresa economizar cinco reais em um EPI com isolamento térmico insuficiente (ou em uma luva que não tenha a mesma capacidade anticorte) e o funcionário ficar desprotegido e precisar se afastar 10 dias por uma doença ou acidente do trabalho, esta economia se reverterá em um prejuízo altíssimo que certamente não valerá a pena. “Além disso, é comprovado que o rendimento de um trabalhador que desempenha as atividades plenamente protegido é muito maior”, lembra. Ele recomenda que na linha de produção, em razão da baixíssima temperatura ambiente, umidade e do contato com objetos perfuro-cortantes e resíduos animais a que estão expostos, para evitar acidentes o frigorífico deve fornecer aos trabalhadores luvas, aventais e mangotes de malha de aço inoxidável ou de fibras que sejam resistentes ao corte, como a aramida e Dyneema®, entre outros. “Estes materiais podem proteger e evitar acidentes gravíssimos e são de suma importância para a saúde e segurança do trabalhador”, reforça. “O uso de EPIs, uma vez implantado, é obrigatório. É indispensável a conscientização de que a responsabilidade é de ambos e o mau uso pode acarretar sérios problemas para ambos”, sintetiza Robson Piran, da Prevemax.

Fotos: Qualiflex

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Conservação dos equipamentos Se por um lado o uso dos equipamentos de proteção requer ações de conscientização principalmente por parte das empresas, é preciso, também, assegurar que os materiais utilizados em sua fabricação sejam de boa qualidade e procedência. Além disso, é fundamental alertar para outros dois fatores determinantes sobre esses acessórios: a individualidade e a conservação adequada. “O correto é usar os EPI’s somente em suas respectivas áreas e cada funcionário ter seu próprio equipamento sem dividir com o companheiro de trabalho”, explica Santos. Ele ainda lembra que a conservação dos equipamentos varia de acordo com os materiais com os quais são fabricados, tendo cada um seu principal cuidado. Alves dá um exemplo desta peculiaridade. “A higienização de luvas utilizadas em processos frigoríficos é simples: devem ser lavadas à máquina com água e sabão neutro até o limite de 60°C e, posteriormente, ser secas, sempre respeitando o limite de 60°C para evitar deformações e garantir a vida útil do produto. As luvas tricotadas podem ser alvejadas sempre que necessário”. Seguir as instruções de lavagem e de higienização passadas pelo fabricante é outra boa dica, como conta Piran. “A utilização e conservação dos EPI’S devem seguir as instruções do fabricante, com as particularidades necessárias a atender a vida útil descrita. Não existe uma regra para os mesmos, cada fabricante possui bem alinhado as características e indicações de uso da vestimenta de proteção, sendo que todo material passa pela avaliação e laudo acompanhado do engenheiro e técnico de segurança responsável”.


Até que ponto o Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho é decisivo na escolha do fornecedor de EPI's térmicos? *Por Renan Gonçalves Fuchs, diretor da Qualiflex É importante conhecer resumidamente a evolução dos Certificados de Aprovação (CA) de EPI’s para frio ao longo dos últimos anos, para melhor entender este questionamento. Até o ano de 2010, os CA desta categoria de equipamentos eram emitidos através de ART - Anotação de Responsabilidade Técnica. Um simples documento assinado por um engenheiro ou profissional habilitado se responsabilizando pelo desempenho do EPI. Não era efetuado nenhum teste ou ensaio técnico em laboratório. A partir de 2011, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mudou este cenário e passou a adotar a norma europeia EN 342 como parâmetro para regulamentar a categoria de EPI’s para frio no Brasil. Esta norma europeia padroniza os tamanhos das vestimentas, nível de impermeabilidade à água, disposição das informações na etiqueta e na embalagem, e o mais importante de tudo, o nível de isolamento térmico dos EPI’s. A adoção desta norma seria uma verdadeira revolução no segmento, tanto para as empresas que fabricam estes equipamentos quanto para seu mercado consumidor, se não fosse por um detalhe: o Brasil não possui nenhum laboratório com a tecnologia necessária para efetuar os testes de isolamento térmico. Com isso, o MTE simplesmente ignorou esse teste e impôs que fossem acatadas pelos fabricantes somente as padronizações de tamanho, etiqueta e embalagem. Qual a consequência disso? Sem o teste de isolamento térmico, toda e qualquer

peça de vestuário – desde uma camiseta de algodão simples até um cachecol de lã tricotado a mão – pode se tornar um EPI certificado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Infelizmente o mercado consumidor deste tipo de EPI (frigoríficos, armazéns logísticos, supermercados, indústrias alimentícias etc.) não tem a menor garantia de que os equipamentos que estão comprando realmente protegerão seus colaboradores dentro das operações em câmaras frias e túneis de congelamento. Conhecidos esses fatos, é necessário ter um olhar mais crítico antes de comprar/homologar EPI’s de empresas cujos preços estão 40-50% abaixo da média de mercado. Eles possuem CA? Ok. A questão é: fornecer EPI’s de baixíssima qualidade aos seus colaboradores apenas para estar "dentro da lei" através dos CA é uma postura correta dentro de uma corporação? Seus camaristas – trabalhadores de câmaras frias – estão protegidos contra doenças respiratórias, circulatórias, queimaduras e hipotermias durante o expediente de trabalho? Não é raro ver camaristas indo trabalhar com 2 ou 3 blusas de frio trazidas de casa – pois somente a japona fornecida pela empresa não é suficiente para isolar o frio. Concluindo, é importante fazer uma qualificação de seus fornecedores levando em conta outros fatores além do “possuir CA”, tais como tempo de mercado, tradição, clientes atendidos, custo/benefício, durabilidade e qualidade dos produtos.

Uso de EPI's: segurança e redução de custos Umidade, frio, queda de animais sobre os pés e esmagamento de dedos são alguns dos problemas enfrentados pelos trabalhadores de frigoríficos, em especial das câmaras frias. Segundo dados apontados pela Bracol, dos 701.496 acidentes de trabalho registrados em 2010 – ano do último levantamento feito pelo Ministério da Previdência Social –, 133.743 envolveram os dedos, 40.203 as mãos e 39.330 os pés, partes mais afetadas do corpo dos profissionais. De acordo com Luis Augusto de Bruin, representante da marca Bracol, advogado e especialista em Direito Trabalhista e Previdenciário, consta na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e na Norma Regulamentadora Nº 06 da Portaria 3.214, que é obrigação da empresa fornecer, gratuitamente, EPI's adequados, em perfeito estado, e garantir sua utilização. Ele conta que o trabalhador que não usa o equipamento de maneira injustificada ou o danifica de maneira intencional está cometendo uma infração que pode causar até demissão por justa causa. "A legislação tem essas determinações porque os EPI's são fundamentais para minimizar as possíveis lesões em casos de infortúnios laborais. Além disso, eles também podem proporcionar a redução de custos ao empregador, por conta da atenuação da incidência das doenças ocupacionais. Em 2010, por exemplo, o Brasil gastou R$ 10,7 bilhões com o pagamento de auxílio-doença, auxílio-acidente e aposentadorias". 35 35


Vapza amplia participação em vários países Em agressivo plano de expansão, a Vapza – indústria paranaense produtora de alimentos cozidos a vapor e embalados a vácuo – pretende intensificar a atuação no exterior com a abertura de novos mercados importadores. Os primeiros países contemplados foram Angola, Venezuela, Inglaterra e Panamá e, além destes, a empresa está com a parte comercial acertada para Japão, Peru, Chile e Paraguai, faltando apenas finalizar os registros sanitários em cada país. Um dos fatores decisivos para a marca planejar sua participação no mercado externo foi a ampliação do seu portfólio através do lançamento da sua Linha de Carnes em 2009. A Vapza desenvolveu seus produtos de carne e frango atendendo a todas as exigências do mercado e às legislações nacionais e internacionais. Após este lançamento, a marca conquistou em 2011 a certificação para exportar estes produtos para União Europeia. Segundo Welinton Milani, presidente da Vapza, as exportações ainda têm participação modesta no faturamento da empresa. “Atualmente, cerca de 4%

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do faturamento total vem da exportação de nossos produtos. Mas possuímos excelentes expectativas neste segmento, pois em todos os países que entramos até agora, nossos produtos tiveram ótima aceitação. Para os EUA já temos parceiros alinhavados para importação e distribuição dos nossos produtos, tanto no varejo, quanto no food service. E os demais mercados que estão em fase de abertura como Japão, Peru, Chile e Paraguai, fortalecerão ainda mais nossa presença no exterior”. Visando atuar no mercado americano, a Vapza participou recentemente como expositora de uma conceituada feira de alimentos nos Estados Unidos, a Summer FancyFoods 2012, realizada em Washington DC, e teve ótima aceitação dos produtos e perspectivas de negócios futuros no país. Para o segundo semestre deste ano, a empresa já tem sua participação garantida na feira Expoalimentaria Peru, que ocorre na cidade de Lima, e também na Americas Food and Beverage, em Miami, nos EUA, para fazer o lançamento oficial da linha Vapza nestes mercados.


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Por Carolina Sibila

PORTAS E CORTINAS FRIGORÍFICAS Economia e segurança para a indústria, qualidade para o consumidor

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anter a temperatura ideal nos diversos setores de um frigorífico é essencial para que as reações químicas e biológicas que ocorrem nos alimentos – deixando-os impróprios para o consumo – sejam reduzidas e, assim, seu grau de qualidade seja mantido por mais tempo. Por isso, o uso de portas frigoríficas e cortinas em ambientes frigoríficos é imprescindível. De acordo com o supervisor de assistência técnica da Dânica, Elias Heliodoro Rosa, existem alguns fatores que elevam o grau de importância desses produtos, sendo um deles o consumo de energia, pois dentro de um frigorífico existem áreas com diferentes temperaturas e, na maioria das vezes, o fluxo de pessoas é intenso. “Quando as câmaras estão fechadas, as portas termoisolantes bem montadas e devidamente reguladas impedem a troca de temperatura ambiente, fazendo com que o equipamento de refrigeração ligue e desligue menos. Já quando as portas estão abertas, entra em ação a cortina de ar, que impede a saída de ar frio e entrada de ar quente nos ambientes. Quando uma determinada porta de uma câmara é aberta muitas vezes, aproximadamente 50 vezes ao dia, o consumo de energia quase dobra”, explica. Outros fatores que influenciam na temperatura e devem ser levados em consideração, além do fluxo de pessoas, é a quantidade de produtos armazenados, a checagem de entrada e saída de mercadorias, a quantidade de pessoas que trabalham no ambiente, o conhecimento dos equipamentos utilizados e a necessidade de isolamento térmico e impermeabilização. Por isso, é necessário que seja feito um isolamento com materiais de baixa condutividade térmica para evitar grandes perdas de energia e reduzir a capacidade dos equipamentos de refrigeração. Mas apenas um isolamento térmico feito corretamente não é suficiente para que a temperatura

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dos frigoríficos seja conservada. É preciso, também, que as portas permaneçam fechadas o maior tempo possível. Assim, a gerente comercial da Sebras Portas Rápidas, Lurdes Regina da Silva, alerta para a importância em colocar portas rápidas em locais com controle de temperatura. “A característica de abrir 1m/seg diminui consideravelmente a perda de frio desses ambientes, mantendo o controle da temperatura ideal do local. Cortina de ar não tem a mesma eficiência e fica consumindo energia elétrica, enquanto que a porta rápida consome energia somente no momento de abertura da mesma”. Sistema ideal O que determina o tipo de sistema ideal de portas e cortinas a ser instalado nos frigoríficos, de acordo com o supervisor de desenvolvimento de produtos da Day Brasil, Sandro Valdardini, é, na maioria das vezes, a estrutura existente e o tamanho da porta e o tipo de acesso (pedestre, empilhadeira, carrinhos etc.), bem como possíveis exigências dos órgãos regulamentadores de cada setor. “Por exemplo: se a câmara é de resfriado (temperatura maior que 0°), uma porta na espessura de 70 mm é o suficiente. Mas, se a câmara for de congelado (-18° < temperaturas < 0°), uma porta com espessura de 100 mm é o suficiente. Já para a câmara de congelados (temperatura menor que -18°), a porta deve ter 150 mm de espessura”, diz Elias Rosa, da Dânica. Além disso, deve-se projetar a cortina com potência adequada conforme a dimensão da porta. Ou seja, quanto maior a porta, maior deve ser a potência do motor da cortina de ar. A montagem das portas também tem que estar em perfeitas condições. É necessário ter um cuidado especial quanto ao prumo, nível, quebra de ponto de frio e


isolamento destes produtos. A escolha do tipo de portas é outro fator importante. Rosa explica que se a câmara tem acesso a empilhadeiras, a porta precisa ser de correr e, de preferência, automáticas, onde se pode programar o fechamento automático da mesma. "Se a porta tiver dimensões maior que 3m², o ideal é que a porta seja de correr, tanto na horizontal ou vertical". O mesmo vale para as portas instaladas em corredores. "O mais indicado para todos os tipos de portas, é que elas possuem chaveamento, para que se possa trancá-las após o expediente de trabalho, evitando que alguém a deixe aberta", diz. Cortinas Valdardini, da Day Brasil, reforça que as cortinas frigoríficas, sejam de ar ou plástico, têm suma importância na manutenção da temperatura do local, evitando a troca de temperatura entre os ambientes, além de manter uma fácil passagem nas portas onde estão instaladas quando são plásticas. Elas são muito recomendadas também como isolantes térmicos de alta eficiência. As cortinas para frigoríficos de plástico são confeccionadas em tiras flexíveis e sobrepostas de PVC. De simples instalação e fácil manutenção, minimizam gastos com energia elétrica e, por serem maleáveis, permitem passagem imediata tanto de pessoas quanto de materiais. Outra vantagem das cortinas plásticas é que são de fácil higienização, pois podem ser retiradas para lavagem – e para lavá-las, basta utilizar água e sabão neutro. Elas também ajudam na redução de ruídos em razão de sua atuação como barreira de som, impedindo a entrada de sujeira, gases, fumaça e contaminantes transportados pelo ar. Hoje, no mercado, já podem ser encontradas as cortinas plásticas anti-insetos, aptas a impedir a entrada de insetos voadores, sendo ideais para todos os estabelecimentos que processam e manipulam alimentos, e até mesmo caminhões para transporte de carga frigorificada. Sistema diferente, as cortinas de ar funcionam criando uma barreira invisível, o que permite plena visibilidade e, assim, acabam por tornar seguro o tráfego de pessoas, empilhadeiras, paleteiras e mercadorias. Também mantêm os pisos secos, evitando escorregões e igualmente facilitando o tráfego de pessoas e veículos nos ambientes em que encontramse instaladas. Com elas, o ambiente fica com passagem livre e, ao mesmo tempo, totalmente protegido, possibilitando a manutenção da temperatura e isolamento contra entrada de poeira, insetos voadores, fumaça, gases tóxicos e odores.

Riscos Conforme relata Lurdes, alguns frigoríficos ainda utilizam portas muito pesadas e manuais. Contudo, com o aumento da produtividade desses segmentos, constantemente os operadores de empilhadeiras acabam deixando essas portas abertas, pois seu fechamento é manual para, em seguida, passarem nestes locais novamente. “Com essa atitude, esses operadores ganham agilidade no transporte, porém, há perda na qualidade dos produtos, pois, com a fuga de frio, a temperatura ideal de conservação fica desregulada, podendo haver contaminação do alimento, alteração de cor e seu sabor”, alerta a gerente da Sebras. Elias Rosa concorda e diz que essa perda de alimentos acontece porque a maior parte da água contida neles congela. Assim, quando um alimento está sujeito ao descongelamento e é congelado pela segunda vez, perde-se muito nas características organolépticas dos mesmos. “Logo, é necessário o uso de portas termoisolantes bem ajustadas, como também o uso das cortinas de ar, com a finalidade de se minimizar estes riscos”, analisa o supervisor da Dânica. RF

Foto: Sebras

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Por Carolina Sibila

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO Conservação de carnes e produtos cárneos depende da manutenção da temperatura ideal

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o abate à comercialização, o controle da temperatura é extremamente importante em todos os setores de um frigorífico, pois é ele que influencia diretamente na conservação e qualidade das carnes e produtos cárneos. Por isso, existem no mercado diversos tipos de instrumentos para medir e controlar a temperatura das câmaras frigoríficas. O consultor técnico da engenharia de aplicação da Full Gauge Controls, Anderson Machado, afirma que os modelos mais indicados e utilizados são os controladores de temperatura com função de degelo e agenda semanal e de degelo por temperatura. “Estes instrumentos possuem comunicação serial com um software que permite administrar de maneira local e remota as instalações, alterar parâmetros, configurar alarmes e gerar relatórios gráficos, entre outras funções”. Outro tipo de instrumentos são os que permitem grande flexibilidade na conferição dos pontos críticos de temperatura e com comunicação sem fio para 06 40

os registros em tempo real, em que os dados são acompanhados graficamente pelo sistema, como no caso dos aparelhos fabricados pela Geave nos processos de desossa, que dependem de um fino controlador de temperatura. “Um ponto considerado crítico é a fermentação de subprodutos da linha por falta da uniformidade da temperatura nas salas de CMS, por exemplo. Com um dispositivo chamado Snow Horn, que adiciona nitrogênio líquido à massa processada, pode ser adaptado ao moedor do CMS, garantindo a qualidade do produto, maior tempo de prateleira e redução de odores indesejáveis”, acrescenta o diretor geral da Geave, Luiz Storino. Já outras empresas não utilizam especificamente controladores de temperatura, mas sim indicadores (termômetros) e registradores de temperaturas (dataloggers), como relata a Akso, empresa dedicada a fornecer ao mercado soluções em instrumentos de medição e assessoria técnica. São produzidos pela empresa os dataloggers

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AK170, com capacidade para 43000 registros, totalmente à prova d'água, que possui faixa de medição de -30 a 85°C e é utilizado principalmente em transporte de produtos frigorificados; e o AK168, que possui capacidade para 16000 registros, além de um display LCD que indica até oito informações sequencialmente (temperatura, número de registros coletados, data, hora, registros de máxima/mínima e alarmes de alta/ baixa). Sua faixa de medição é de -30 a 60° e é indicado principalmente para o monitoramento da temperatura em câmaras frigoríficas. O equipamento ideal De acordo com o gerente de Produtos da Novus Produtos Eletrônicos Ltda., Rodrigo Zereu, os fatores que determinam qual é o instrumento de medição adequado para atender melhor às necessidades de uma empresa são vários, mas, principalmente, o tamanho do ambiente. Quanto maior o ambiente em que os alimentos serão conservados, maior a necessidade de separação em zonas, buscando, desta forma, o melhor controle do todo. Storino, da Geave, concorda, e acrescenta que também é preciso ficar atento à quantidade de carga térmica a ser congelada, à carga térmica trazida pela circulação de pessoas e equipamentos que interferem diretamente na dinâmica do controle de temperatura. “É importante a adoção de políticas de circulação rigorosas de forma a aumentar a eficiência energética e o controle de temperatura em todas as áreas do frigorífico”. Independente do tipo de equipamento a ser escolhido, antes da aquisição, é necessário que alguns pontos sejam observados, conforme alerta o diretor técnico da Akso, o engenheiro Marcelo Carraro. “No momento da compra do produto, é preciso analisar principalmente o custo dos equipamentos e de sua instalação e os recursos disponíveis nos equipamentos (inteligência embarcada), visando sempre o maior rendimento com menor consumo de energia (maximização da eficiência energética)”. Qualidade, suporte técnico e atendimento das exigências técnicas requeridas pela aplicação também não podem passar despercebidos, mas é fundamental considerar o tipo de tecnologia a ser aplicada, pois não são todos os modelos que possibilitam, por exemplo, a administração remota. “Ainda existe certo tabu em relação ao preço da instalação dessas novas tecnologias. A Full Gauge, há 15 anos, já possui um software cujo download é gratuito e conta com uma equipe

Foto: Akso

Se a temperatura da carne não é devidamente controlada nos níveis exigidos pela legislação, a qualidade da mesma pode ser comprometida e, inclusive, doenças podem ser transmitidas aos seus consumidores.” Marcelo Carraro , diretor técnico da Akso.

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Foto: Full Gauge

resfriados e congelados em caminhões de carga seca. Como cada mini container sai abastecido com dióxido de carbono líquido suficiente para manter seu conteúdo refrigerado por tempo superior ao de entrega de forma autônoma, a solução também ajuda no trânsito. Conservação

própria para atualizá-lo constantemente”, conta Machado. Transportes frigoríficos Os baús frigoríficos em furgões e caminhões também exigem aparelhos de medição específicos, pois, fora das plantas frigoríficas, a situação é ainda mais crítica. “Se considerarmos a distribuição de congelados e resfriados em centros urbanos, no trânsito, o calor é gerado em troca da queima de combustível do motor dos caminhões, e muitas vezes a falha mecânica do veículo compromete a qualidade do resfriamento, em especial quando o veículo se encontra parado”, alerta Storino. Por isso é importante garantir o controle de temperatura nos veículos que transportam principalmente carne. “Só assim é possível garantir a qualidade do alimento, pois o mesmo vai direto para o ponto de venda e distribuição. No mercado, existem várias formas de se controlar isso, como satélite, acesso remoto, ou, no caso, por sistemas de registradores online, como no caso da nossa empresa”, afirma a Líder de treinamento regional da Hanna Instruments Brasil, Mireya Osorio. Já uma das empresas representadas no Brasil pela Geave, explica Storino, desenvolveu uma solução de mini containers para distribuição de produtos

Fotos: Hanna

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Manter a temperatura ideal nos frigoríficos e transportes é essencial para a conservação de carnes e produtos cárneos, pois evitam a proliferação de microrganismos que comprometam a qualidade dos alimentos e prejudicam até mesmo a lucratividade dos frigoríficos. Seja qual for o sistema de controle de temperatura aplicado, ele deve ser dimensionado de tal forma que possua potência frigorífica suficiente para manter a temperatura do produto estabilizada nos níveis prédeterminados. Segundo Carraro, da Akso, a carne deve ser mantida refrigerada até a sua venda e ser armazenada em temperatura adequada, conforme definido pela norma 175 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a qual legisla os critérios de temperatura para alimentos produzidos para consumo. “Se a temperatura da carne não é devidamente controlada nos níveis exigidos pela legislação, a qualidade da mesma pode ser comprometida e, inclusive, doenças podem ser transmitidas aos seus consumidores”, explica. Isso ocorre porque na composição química da carne há vários fatores que podem contribuir para que, em temperaturas elevadas, ocorra o desenvolvimento e a proliferação de bactérias e demais microrganismos patogênicos. O grande problema é que nem sempre é possível diagnosticar a contaminação da carne visivelmente, uma vez que a mesma pode continuar apresentando características de cor, odor e sabor normais. RF



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Bovinos, suínos e aves passam por período de perspectiva positiva O tripé pecuário (bovinos, suínos e aves) teve, em julho, notícias amplamente favoráveis: alta em exportações, atenção do governo federal e projeções positivas – respectivamente. Em se tratando de carne bovina, as vendas ao exterior cresceram 2,5% no primeiro semestre, indo a 557,4 milhões de toneladas, informou a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). Também houve aumento de 1,8% do faturamento, que alcançou US$ 2,64 bilhões. "A expectativa para o segundo semestre é positiva", disse, em nota, o diretor-executivo da Abiec, Fernando Sampaio. "Com a retomada dos embarques para o Irã, esperamos atingir os US$ 6 bilhões em exportações previstos para 2012". No caso da suinocultura – atividade cujos produtores dizem não mais compensar, em razão de altos custos e baixos preços finais –, a boa notícia veio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Entre as negociações em reunião com o setor, realizada na Secretaria de Política Agrícola com o secretário Caio Prado, foi discutida a proposta de se criarem subvenções exclusivas ao frete e à produção de suínos. Representantes do segmento pretendem que, assim, a produção seja escoada de estados produtores para outros, não-produtores, sem que haja elevação do valor final da mercadoria. Por fim em se tratando do mercado avícola, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou a atualização de um estudo em que projeta mais uma década de liderança do Brasil, paralelamente aos Estados Unidos, nas exportações de frango. Para o órgão, se considerado o período de 2011 a 2021, os embarques brasileiros podem acumular alta superior a 30%, implicando uma expansão média de cerca de 2,5% ao ano. Já as exportações mundiais tendem a se expandir a uma média de, no máximo, 1,5% ao ano. Cocari - Ainda sobre o setor avícola, a cooperativa de Mandaguari (Cocari), localizada no Paraná, adiou a inauguração de sua unidade industrial de aves para o dia 15 de outubro. Previstas para 31 de agosto, as obras de construção da fábrica foram atrasadas em consequência da chuva na região. A cooperativa investiu R$ 88 milhões na unidade, que terá capacidade de abater 200 mil aves por dia, com possibilidade de alcançar um nível diário de 350 mil cabeças. DCI, com edição da RF

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Faroeste Burger Chimichurri e Hambúrguer Picanha 90g são as últimas novidades da Aurora

Dois novos produtos Aurora chegaram ao mercado brasileiro: os hambúrgueres Picanha e Faroeste Chimichurri. Os lançamentos integram a estratégia da Coopercentral Aurora Alimentos de ampliar o volume de venda na categoria, aumentando sua participação no segmento de hambúrgueres em caixeta. O Faroeste Burger Chimichurri Aurora é o já conhecido Faroeste Burger, agora, com chimichurri, um tempero característico da Argentina que também é muito apreciado na culinária dos países da América do Sul, no qual se destacam especiarias como alho, pimenta, orégano e salsa. O produto chega ao mercado congelado, com prazo de validade de 120 dias, em caixa de 8,064 kg com 12 caixetas de 672 gramas, contendo doze unidades de 56 gramas. A outra novidade é o hambúrguer Picanha Aurora, elaborado com carne bovina selecionada. Chega ao mercado congelado com validade de 120 dias, acondicionado em caixas de 4,32 kg com 12 caixetas. Cada caixeta contém quatro unidades de 90g. Enquanto o Faroeste Burger Chimichurri é para

pessoas que buscam um hambúrguer com tempero diferente ao que há no mercado de hambúrgueres, o Hambúrguer Picanha 90g rende um lanche saboroso e consistente e destina-se àqueles que adoram consumir o delicioso e famoso hambúrguer picanha de lanchonete, em um tamanho maior (90 gramas). Os lançamentos robustecem a linha da empresa que já conta com hambúrguer de carne bovina, hambúrguer de frango, hambúrguer de calabresa, Faroeste Burger Aurora e Faroeste Burger Churrasco Aurora. Variedade - O hambúrguer surgiu no século XIII, na Europa, atravessou fronteiras e tornou-se um alimento mundialmente conhecido e amplamente consumido. No século XVIII chegou ao porto de Hamburgo, na Alemanha, onde ganhou o atual nome e, dali, migrou para todos os continentes. “O hambúrguer tornou-se uma preferência nacional”, lembra o diretor comercial Leomar Somensi. Por essa razão, a empresa oferece maior variedade para o consumidor montar saborosos e diferentes lanches, inovando sempre o cardápio.

Samurai sai na frente: primeira empresa nacional a instituir o SES

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A Samurai Equipamentos Frigoríficos saiu na frente novamente como a primeira empresa nacional a instituir o Sistema Eletronic de Série (SES), ano 2012/2013: • Seleção automática de tensão 220 V ou 380 V; • Seleção automática para inversão de fases; • Monitoramento das 03 (três) fases que alimenta o equipamento; • DATALOGGER - registra em memória as tensões de alimentação, falhas da rede elétrica como falta de fase, sobre tensão assimetria de fases e armazena as ações que foram executadas pelo monitor de tensão, podendo ser descarregada em um PC para uma futura análise em casos de manutenção; Proteção contra falta de fases e contra assimetria modular de fases; Indicador das possíveis falhas citadas acima no visor digital.


Nova unidade e investimentos ampliam capacidade de produção da Isorecort

A Isorecort colocou em operação sua nova unidade fabril, este ano. Localizada em Ribeirão Pires, Grande São Paulo, a fábrica possui modernos equipamentos para transformação e fabricação de Poliestireno Expandido, bem como novos maquinários CNC para corte de EPS com uma das melhores tecnologias do mercado. Além de ampliar o volume de produção da empresa em mais de 40%, os novos equipamentos

permitem que a Isorecort aumente sua capacidade de desenvolvimento de produtos personalizados para atender demandas e projetos específicos de seus clientes. Ainda segundo a empresa, investimentos também vêm sendo voltados à ampliação de sua capacidade logística. Com a aquisição de novos caminhões, sua frota atual garante rápido atendimento à demanda de empresas e indústrias em todo o país. Outro investimento realizado pela Isorecort foi a abertura de um braço comercial com foco nos mercados de isolação térmica e acústica, HVAC-R e construção civil. Sob o nome de IsoEPS, esta nova empresa oferece um atendimento qualificado e especializado nas necessidades destes mercados específicos. Estas medidas objetivam não só continuar com a política da empresa de oferecer produtos de alta qualidade com excelente atendimento e custobenefício, mas, também, permitir que o crescimento contabilizado no ano de 2011 – crescimento este de 27% – tenha continuidade este ano, com previsão de crescimento de 23% em estrutura e novos negócios.

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Plástico de qualidade: PVC flexível e PVC rígido da Vick são destaques A qualidade é um dos principais quesitos na escolha de um produto. Por entender isso, a Vick busca colocar no mercado sempre produtos de ponta, tais como o PVC Flexível produzido pela empresa. Um dos plásticos mais antigos e mais comumente utilizados, o PVC possui diversos benefícios, entre eles a redução do consumo de energia elétrica, a excelente estética e decoração moderna. De rápida instalação e fácil manutenção, também permite barreira visual parcial, indica rotas de entrada e reduz o ruído no ambiente. Por possuir tantas qualidades, possibilidades e flexibilidade, torna-se um grande aliado para as indústrias na confecção de portas automáticas, janelas transparentes, visores e cortinas para supermercados, instalações hoteleiras, frigoríficos, abatedouros, áreas de solda, depósitos, armazéns e onde se deseja separar ambientes com segurança, mantendo a higiene. O PVC Flexível Standard é ideal para separação de ambientes, evitando a entrada de sujeira, fumaça, gases e partículas em suspensão. Possui também a vantagem de ser anti-bactéria, o que permite uma total higienização do local, atendendo às normas de vigilância sanitária. O PVC Flexível Amarelo Anti-Inseto possui as mesmas características do material Standard, com a adição da pigmentação especial amarela, que repele a aproximação de insetos voadores. Já o PVC Flexível Polar atende as normas da vigilância sanitária, além de resistir a temperaturas contínuas de até -45°C e picos de até -60°C. Adequa-se perfeitamente em câmaras frigoríficas, instalações de processamento de carnes, cozinhas industriais e locais onde se deseja separar ambiente com segurança, mantendo a higiene e a temperatura, reduzindo o consumo de energia elétrica e garantindo a temperatura interna sem altas variações. Outro modelo de PVC Flexível é o Verde Fosco, ideal para áreas de solda. Possui tratamento antiUV-7, o que garante sua performance na contenção da luz UV emitida pela solda, extremamente pre-

PVC RÍGIDO

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PVC FLEXÍVEL

judicial à visão, além de proteger contra fagulhas e respingos. Por fim, o PVC Flexível Rib-Strip possui filetes em toda sua extensão e oferece excelente combinação de características, tais como: menor abrasão, impacto suave quando movimentadas na passagem de pessoas e máquinas, não possui cantos e suas bordas são arredondadas através de corte eletrônico. “O PVC Flexível é durável, fácil de limpar, atóxico, possui eficiência energética, é isolante térmico e acústico e resistente a chamas. Enfim, reúne uma gama de características que possibilitam infinitas aplicações”, conta a gerente de Marketing da Vick, Sílvia Orrù. O produto pode ser colado, costurado ou soldado, está disponível em bobinas e tiras. PVC Rígido - Outro destaque da empresa, o PVC Rígido possui alta resistência a choques e quedas, baixa sensibilidade à fissuração sob tensão, baixa permeabilidade a gases (a mais baixa entre os termoplásticos usuais) e a vapor d'água. É extremamente impermeável a odores e aromas, possui ótima estabilidade a numerosos produtos químicos e, além disso, proporciona grande facilidade de impressão, podendo inclusive ser metalizado, soldado e termoformado. Além de ser muito utilizado no setor de construção civil, por ser barato e de fácil montagem, também é utilizado nas indústrias automobilísticas e alimentícias, como elementos de vedação. “É um produto extremamente versátil, que tem como principais características a resistência ao impacto, baixo peso específico e alta resistência mecânica”, comenta Sílvia. O produto está disponível nos formatos de chapas, tarugos e tubos.



Solução Fiscal Consultoria Tributária conscientiza sobre a importância da gestão tributária face ao dinamismo econômico

Suelí Angarita, sócia da Solução Fiscal Consultoria Tributária

Driblar o dinamismo econômico e manter preços competitivos requer novas estratégias no meio empresarial. Obter uma boa margem de lucratividade não é tarefa das mais fáceis em momentos de insegurança financeira. Nesse cenário, a escassez do crédito inviabiliza, muitas vezes, o desenho de novos negócios. Por isso, novas soluções precisam ser definidas para que os objetivos sejam alcançados. De acordo com Suelí Angarita, sócia da Solução Fiscal Consultoria Tributária, uma alternativa é a redução do ônus tributário, que promove impacto direto no resultado das empresas. "A redução do pagamento de tributos e a recuperação de impostos são caminhos eficazes e que

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vem sendo adotados pelos empresários nos dias atuais", afirma. A Solução Fiscal Consultoria Tributária desenvolve um trabalho de gestão tributária através de revisões de procedimentos fiscais, recuperação de impostos e todos os processos que assegurem o cumprimento da legislação tributária e a redução dos riscos perante o fisco. A revisão da emissão de documentos fiscais, o cumprimento dos prazos de pagamento e o cálculo para o pagamento de tributos são alguns dos procedimentos adotados nos trabalhos da consultoria tributária. Nas operações do comércio e da indústria, o aproveitamento dos benefícios fiscais, muitas vezes desconhecidos das organizações, reduz o imposto a pagar e contribui para o lucro nos negócios. "Nos dias atuais, os empreendedores devem considerar como prioridade a avaliação dos parâmetros fiscais em função dos produtos que comercializam. Um cadastro fiscal adequado produz reflexos diretos no preço em todas as etapas do comércio, especialmente para o segmento varejista que revende uma infinidade de mercadorias", ressalta Suelí. Atuando no mercado desde 2005, a empresa presta serviços de forma consciente no que tange aos reflexos da carga tributária na formação do preço, bem como dos impactos nas etapas de comercialização, especialmente no que se refere às pequenas e médias empresas, responsáveis por cerca de 90% da economia brasileira.


Mais segurança no controle e determinação do teor de umidade de alimentos com Mettler-Toledo’s One Click™ Perda por Secagem O teor de umidade dos produtos alimentícios é um aspecto essencial da qualidade do produto final, influenciando diretamente o prazo de validade do produto. A determinação da umidade por perda por secagem é um processo longo devido ao tempo necessário para o précondicionamento dos recipientes de tara, secagem de amostras em forno e subsequente resfriamento em um secador. O manuseio das amostras requer cuidado e identificação correta para evitar resultados incorretos. O erro é facilmente introduzido no procedimento via erro de transcrição, cálculos incorretos e registro de resultados. Todas essas dificuldades são ampliadas ainda mais quando várias análises são executadas simultaneamente. O One Click™ Perda por Secagem, baseado no LabX, elimina esses problemas, tornando todo o processo significativamente mais rápido e seguro. O procedimento é iniciado com um atalho One Click™ no display sensível ao toque da balança. A seguir, tudo o que o usuário precisa fazer é seguir as instruções passo a passo na balança. O método integrado pode ser personalizado de acordo com as necessidades do usuário, garantindo que os assistentes de laboratório e gerentes de controle de qualidade possam ter a garantia de que seus POPs estão sendo seguidos rigorosamente. O usuário insere o número das amostras de análise e imprime os respectivos rótulos de código de barras, os quais são fixados nos cadinhos. Após o pré-condicionamento no forno, a ID do cadinho é escaneada com um leitor de código de barras e o cadinho é pesado vazio. O método também permite que as IDs dos cadinhos sejam inseridas manualmente. A ID da amostra é inserida antes que o guia

de pesagem SmartTrac da balança pese precisamente a quantidade correta. O ErgoClip (para recipientes com fundo redondo) garante que o cadinho seja precisamente posicionado na balança para a dosagem firme. As amostras são secas no forno e a seguir resfriadas no secador. A ordem na qual as amostras secas são pesadas não é importante quando retomar a tarefa na balança. O escaneamento do código de barras do cadinho identifica exclusivamente a amostra e o resultado é automaticamente registrado com precisão. O percentual de teor de umidade é calculado automaticamente para cada amostra. O LabX armazena automaticamente todos os dados de forma segura em um banco de dados central, garantindo total rastreabilidade. Essa administração automática dos dados elimina erros de transcrição e evita possíveis erros de cálculos. Os relatórios podem ser gerados a qualquer momento e até mesmo enviados a uma impressora fora do laboratório, assegurando o cumprimento dos regulamentos relacionados à documentação. Há alguns modelos de relatórios gerais inclusos para facilitar a utilização, sendo que o Report Designer também oferece aos usuários a oportunidade de criar relatórios personalizados de acordo com o estilo individual ou corporativo. O LabX contém um modelo de método integrado para o procedimento de perda por secagem, e o Method Designer permite que o modelo seja personalizado de acordo com as exatas necessidades de cada usuário. É possível criar um novo método para cada tipo diferente de amostra de alimento para correlação com cada POP. O LabX também garante que os testes da balança sejam executados de acordo com os requisitos POP, proporcionando assim maior nível de segurança do processo.

Mettler-Toledo’s One Click™ Perda por Secagem é uma nova solução que determina o teor de umidade tanto de matérias-primas quanto de produtos alimentícios finais de forma segura e estruturada. O sistema orienta o operador através do processo por meio da tela da balança e automaticamente administra todos os dados e cálculos. Devido à administração completa de dados e tarefas, a segurança do processo dessa análise crítica de controle de qualidade diário em laboratórios de alimentos é claramente maior.

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Grupo Petite Marie, L’essence e Lapiendrius completa 25 anos

Lapiendrius Flavors

L’essence Fragrances

Petite Marie

Criada em 11 de agosto de 1987, a Petite Marie foi fundada para atender o mercado de químicos aromáticos e atuar na fabricação de ésteres. Com as oportunidades percebidas no mercado de essência, logo em seguida foi criada a casa de fragrâncias L’essence Fragrances, com forte compromisso não só para com os clientes, mas também com a qualidade de seus produtos, desempenho e custo/benefício. A excelência nos processos de produção da marca começa com a escolha criteriosa da matéria-prima de melhor qualidade. Os ingredientes utilizados na produção das paletas de fragrâncias, por exemplo, são o que há de mais inovador, o que garante a qualidade, segurança e evolução de cada essência. Para a elaboração dos produtos, a L’essence investe em equipamentos e laboratórios de ponta e os profissionais qualificados garantem cada etapa do processo. Toda produção é regida rigorosamente dentro das boas práticas de fabricação e das normas ISO 9001:2008, sendo que a regulamentação Anvisa e Cetesb ressaltam a adequação para que sejam cumpridas as exigências da RDC 16 – referente aos alergênicos. Estes investimentos atestam cada processo, desde o desenvolvimento, fabricação e distribuição, com um ótimo controle da tecnologia da informação (TI). Aliados, esses diferenciais levam à produção de um portfólio completo em todo o setor de cosmético e household, passando pela perfumaria fina, tendo como foco principal as pessoas e o meio ambiente. A sólida parceria com clientes e a tradição de oferecer as melhores soluções em fragrâncias transformaram a L’essence na principal operadora do Grupo. Lapiendrius Flavors - A partir deste ícone, há cerca de 7 anos, o Grupo percebeu a ampla possibilidade de atuar em aromas. Foi então que surgiu a Lapiendrius Flavors, uma signatura das famílias Lapique e Andrade, como complementação, atuando em vários segmentos como forneados (bakery), bebidas (beverage), lácteos (dairy), salgados (savory) e higiene bocal (oral care). Além de ter um centro criativo de atuação nos mais variados tipos de produtos, a empresa é hoje referência no mercado brasileiro por estar muito bem posicionada no ranking das casas de aromas, de capital 100% nacional. Exemplo desta consolidação é a tecnologia patenteada de encapsulamento a frio, que permite uma excelente performance nos aromas e fragrâncias, grandes possibilidades em aplicações e, principalmente, extenso shelf life. Na Lapiendrius foi realizado forte investimento em equipamentos e estrutura, com o fim de proporcionar a melhor performance aos produtos, no que tange à qualificação e desenvolvimento em tempo real dos aromas, na criação e aplicação em Centros de Desenvolvimentos de alta tecnologia.

Expertise - Ao longo destes 25 anos, o Grupo Petite Marie, L’essence e Lapiendrius desenvolveu tecnologias e know how nas criações tanto em fragrâncias como em aromas, possuindo expertise em fazer plena ação em todos os segmentos – doces e salgados, cosméticos, perfumarias e domissanitários – e na produção, importação e exportação de químicos aromáticos com a Petite Marie. Esta detém o domínio tecnológico, em síntese, que além de suprir o próprio Grupo com matérias-primas de qualidade, oferece ao mercado brasileiro um diferencial notório em custo/benefício no produto final. Coube ao município de Itaquaquecetuba no Alto Tietê, região da Grande São Paulo, acolher as empresas do Grupo, buscando o concreto desenvolvimento social e econômico. No momento, posiciona-se como o maior importador de matérias-primas da cidade, com a finalidade de atender todo mercado nacional. A sólida parceria com as empresas e a tradição de oferecer as melhores soluções e resultados transformaram o Grupo Petite Marie, L’essence Fragrances e Lapiendrius Flavors em um dos principais players do segmento, sempre na busca do sustentável e, mais ainda, na excelência da dicotomia cliente/fornecedor. 06 54


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1º Fórum Nacional de Agronegócios discute os Novos Rumos do Agronegócio Sustentável no Brasil Os principais líderes do agronegócio estarão reunidos no 1º Fórum Nacional de Agronegócios, que acontecerá em 21 e 22 de setembro, no hotel Royal Palm Plaza Resort, em Campinas, São Paulo. Organizado pelo LIDE - Grupo de Líderes Empresariais, presidido por João Doria Jr., e pelo LIDE Agronegócios, liderado por Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e Coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, o evento discutirá os Novos Rumos do Agronegócio Sustentável no Brasil, e terá presença de grandes nomes do setor. “O novo Fórum foi criado para promover discussões importantes relacionadas ao agronegócio, entre elas o papel dos pequenos e grandes produtores rurais, sustentabilidade e tecnologia”, destaca o empresário João Doria Jr. Para ele, esse é um setor em pleno crescimento no País e, por isso, de grande importância nos debates empresariais. O agronegócio representa, hoje, 23% do PIB Nacional, um terço das exportações e 37% de todos os empregos no Brasil. Durante o evento também acontecerá a primeira edição do Prêmio LIDE de Agronegócios, que homenageará os principais nomes nas categorias Se-

mentes, Fertilizantes, Defensivos, Tratores, Equipamentos, Crédito, Seguro, Tecnologia, Oleaginosas, Grãos, Fibras, Frutas – Flores e Verduras, Sucroenergéticos, Café, Carnes, Leite, Floresta Plantada, Indústria de Alimentos, Comercialização de Produtos e Serviços, Distribuição, Transporte e Logística e Entidades de Representação. Palestras - "O Papel do Pequeno Produtor no Desenvolvimento do Agronegócio", por Luiz Barreto, do Sebrae; "Desenvolvimento Sustentável", por Silvio Crestana, da Embrapa; "Novos Rumos no Financiamento do Agro Brasileiro", por Murilo Portugal, da Febraban; "Os Gargalos Logísticos do Agro Brasileiro", por Pedro Parente, da Bunge; "Uma Estratégia de Espaço para o Agronegócio", por Mendes Ribeiro Filho, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O Fórum, que é patrocinado pelo Banco BVA e Nestlé, recebe apoio da Sebrae e Desenvolve SP (Nossa Caixa), e terá participação da JBS Friboi e Embrase, além da colaboração da John Deere. Azul Cargo, Barcelona Soluções Corporativas, Companhia de Viagem, Max Brands e Formags são os fornecedores oficiais do evento.

Food Ingredients South America (FiSA) 2012 O setor de ingredientes para a indústria alimentícia está em movimento. Diversas pesquisas publicadas nos últimos meses mostram o dinamismo e a força do segmento, principalmente em países com grande potencial como o Brasil. Essa crescente demanda também se reflete nos eventos, como a Food Ingredients South America (FiSA), maior feira da América Latina especializada em ingredientes, aromas, aditivos e serviços para a indústria alimentícia. O evento chega à sua 16ª edição com muitas novidades, entre elas a mudança de periodicidade: de bienal, passa a ser realizada todos os anos. Na edição 2012 da feira, que acontece de 18 a 21 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, um dos principais destaques é o Nutraceuticals Expo, especial para produtos nutracêuticos e funcionais como suplementos, vitaminas, produtos dietéticos e nutrição esportiva. “É um evento totalmente dedicado a esse segmento. Além da exposição em si haverá um programa de palestras e até o lançamento de

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uma nova categoria do Fi Awards, voltada para esse tipo de produto”, diz o gerente de evento, Cassiano Facchinetti. Outra novidade é o Fórum Food & Marketing, composto por uma série de eventos e palestras voltados para o marketing da indústria alimentícia. As já conhecidas Seminar Sessions continuam, agora em apresentações que duram 30 minutos, e os expositores podem mostrar tendências, tecnologias e informações sobre seus produtos e serviços. Antes atreladas ao programa de conferências, nesta edição vão para a área de exposição e sem qualquer custo para os visitantes. Durante a FISA 2012 haverá ainda uma agenda de conferências e palestras, bem como a cerimônia de entrega do FI Awards, prêmio que consagra inovações no setor alimentício em três categorias: produtos, ingredientes e alimento funcional ou nutracêutico. Mais informações sobre a feira no site www.fi-events.com.br.


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O pescado e a percepção do consumidor Como oferecer confiabilidade ao consumidor de pescado no Brasil? Essa é uma questão que conta, atualmente, com o esforço conjunto do setor produtivo e do governo em implementar e viabilizar o processo de rastreabilidade na cadeia produtiva do pescado. Paralelamente a esse empenho, a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ ESALQ) elabora pesquisas envolvendo o tema para atender consumidores que tem buscado produtos de conveniência, seguros e nutritivos. Trabalhando em seu pós doc no Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), Érika da Silva Maciel, que atua nos temas qualidade de vida, saúde, promoção de saúde, consumo de alimentos, estilo de vida e atividade física, é responsável pelo estudo “Percepção do consumo de pescado no Brasil – aspectos relacionados à qualidade do produto rastreado e ao estilo de vida do consumidor”. Nele, a pesquisadora revela que estudos têm contribuído para ampliar a produção por meio de cultivo das espécies de água doce e marinhas, uma vez que a produção do país encontra-se abaixo de suas potencialidades. “Essa pesquisa tem como objetivo oferecer subsídios para a indústria brasileira de beneficiamento de pescado, com base nas perspectivas do setor. Possíveis formas de dispor e divulgar esses dados também serão determinados com a finalidade de facilitar o acesso aos mesmos”, explica Érica. Métodos de avaliação Sintetizando, a pesquisa visa traçar o perfil do consumidor quanto ao nível de atividade física e a relação entre o consumo do pescado e a qualidade de vida, supondo a disponibilização de um produto rastreado e seguro.

Reprodução do link www.surveymonkey.com/s/pescado

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Para tanto, Érika realiza um levantamento eletrônico sobre o consumo de pescado no País e suas principais características relacionadas à compra, qualidade do produto e a relação do consumo de pescado com o estilo de vida. Para avaliação da percepção da qualidade de vida, a ferramenta utiliza-se do questionário da Organização Mundial da Saúde (OMS) WHOQOl bref e, para avaliar o nível de atividade física, é utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física. Em uma primeira instância, o questionário foi validado após coleta de dados na comunidade acadêmica da USP, que alcançou 1966 respostas provindas de todos os campi. A coleta continua no âmbito USP, porém a aplicação desse mecanismo também está sendo dirigida a outro ambiente acadêmico em Portugal, por meio de parceria firmada entre USP/ESALQ e Universidade do Porto. Paralelamente, pessoas de qualquer localidade do Brasil com idade superior a 18 anos podem participar. Basta acessar o questionário na home page http:// www.surveymonkey.com/s/pescado e preencher as informações. “A partir do momento que o usuário responde, já é computado dentro desse sistema”, destaca Érika. Com as respostas a pesquisa diferencia alunos de graduação e pós-graduação, docentes e funcionários. Também avalia o comportamento por gênero e preferência ao tipo de pescado. Na sequência, é apresentado um questionário mais complexo, que aborda detalhes de qualidade de vida e relaciona práticas físicas ao consumo de pescado diário, semanal ou duas vezes por semana. Espera-se atingir cerca de 5000 respostas. Para tal, sugere-se que cada pessoa que responder, repasse o questionário às pessoas de seu relacionamento. A coordenadora da pesquisa, Marília Oetterer, docente do LAN, explica que é necessário chegar mais próximo do consumidor. “Ganhar mais adeptos será um grande trunfo para divulgarmos esse alimento de excelente qualidade nutricional e, com isso, impulsionar a cadeia produtiva”. A professora afirma que o consumidor raramente compra o pescado industrializado, prefere adquiri-lo fresco e a partir do seu próprio julgamento. “Num país tropical essa alternativa é praticamente impossível. Queremos mostrar que é viável comprar o pescado industrializado, seguro e com qualidade, pois a própria indústria já cuida do resíduo de forma a não impactar o ambiente, além do consumidor ter a facilidade de adquirir um produto de conveniência, rastreado e pronto para consumo”, finaliza.


Fri-Ribe destaca conceito de nutrição para atender necessidades fisiológicas de machos em provas de avaliação genética a campo O mais importante no planejamento nutricional na pecuária é entender a real necessidade do rebanho de acordo com a sua destinação final. A afirmação é de Ibrahim Deghaid, gerente comercial e vendas da FriRibe, empresa do Grupo Nutreco, responsável pelo atendimento comercial e abastecimento de produtos na parte nutricional do Centro de Performance (CP), da CRV Lagoa, maior central de genética da América Latina. Deghaid destaca que as provas de desempenho animal – como o CP, que é considerado referência entre os principais programas de avaliação genética no País – têm a finalidade principal de formar reprodutores que serão multiplicadores de genética para a base do rebanho. “Por essa razão, trabalhamos para oferecer um produto realmente diferenciado, fabricado a partir de ingredientes da melhor qualidade, equilibrado e bem balanceado, de modo a interferir o mínimo possível na resposta fisiológica do animal”, conclui. Consultor técnico responsável pela parte nutricional do CP, Rogério Marchiori Coan reforça o conceito acima e afirma que a nutrição animal é um dos pontos chave para garantir o sucesso dos animais nos testes de performance. Isso porque segundo ele, diferentemente de um

confinamento, os machos precisam expressar todo potencial genético, na forma de ganho de peso, sem que haja comprometimento do aparelho reprodutivo, uma vez que os mesmos serão futuros doadores de sêmen. Diante deste desafio é que foi criado o conceito de "nutrição fisiológica", que implica em promover o atendimento das exigências nutricionais de animais em crescimento de modo a prepará-los para se tornar futuros doadores de sêmen. Esse conceito surgiu de um extenso trabalho, iniciado em 1996, e que foi sendo aprimorado ao longo dos anos na CRV Lagoa. De acordo com o consultor, a nutrição pode contribuir significativamente para a aceleração do ciclo de produção na pecuária de corte, reduzindo o tempo de abate e permitindo a produção de carcaças de melhor qualidade e em menor tempo. É de se esperar, com isso, maior produção de carne, não só em quantidade, mas também em qualidade. “Acredito que a principal tendência é evoluirmos nas pesquisas aplicadas à eficiência alimentar, tanto na produção a pasto como em confinamento. Muitos aditivos surgiram nos últimos anos e temos que criar uma massa crítica de resultados para que possamos implementá-los na produção das fazendas brasileiras”, conclui Coan.

Foto: divulgação

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desapegar para crescer *Por Paulo Araújo Você se lembra da sua fase "é meu, é minha!"? Acredito que não, afinal ela se manifestou quando você tinha por volta de dois a quatro anos de idade. É aquela fase onde você quer os brinquedos dos amiguinhos, mas compartilhar o seu que é bom nada! E os coitados dos pais se desesperam e pensam que o filho ou filha é um egoísta, que não sabe dividir ou brincar. É ainda pior quando alguns desses anjinhos batem nas outras crianças para conseguir o que desejam. Nada que muita paciência, amor e claro, educação não resolvam com o tempo. Percebeu como é difícil praticar o DESAPEGO? O APEGO emperra carreiras, dificulta o aprendizado e literalmente quebra empresas. Agora pergunto: - Como você pode crescer na vida ou na empresa se não consegue se desvincular do que acha que é seu? Sim, acha porque na verdade pouca coisa nos pertence de fato. Pratique o DESAPEGO ao CLIENTE. Profissionais de vendas pensam e pior, muitos acreditam piamente, que o cliente é seu! Na verdade não é! É da empresa! Por isso se recusam a atualizar dados, preencher simples relatórios, inserir informações no CRM por que pensam que essas informações lhe pertencem. E assim, vivendo essa relação com tanto apego, deixam de compartilhar com a empresa e colegas informações valiosíssimas que podiam em muito melhorar o seu desempenho. Líderes verdadeiros praticam o DESAPEGO ao PODER. Eles compartilham, delegam e sabem que sem uma boa equipe nada de bom se constrói. A centralização em excesso torna a empresa lenta, burocrática, até mesmo mais "burra", pois é ingênuo pensar que só uma pessoa ou um pequeno grupo de iluminados conseguem controlar tudo à sua volta. O crescimento da empresa emperra e lentamente

ela é sufocada e, quando vêm a óbito, ao final em seu velório os apegados se perguntam: - Onde foi que erramos? Profissionais de sucesso praticam o DESAPEGO à ARROGÂNCIA. Acreditam que têm sempre algo a aprender, sempre se lembram que o sucesso do passado não é a garantia do sucesso do presente! Ao contrário, se apegam à humildade, ao prazer em servir, de aprender. Sabem que estão perto do abismo quando acreditam que já viram ou sabem de tudo. Experiência é bom e ajuda em muito quando compartilhada. DESAPEGO AO SUCESSO! Que jogue a primeira pedra quem não leu livros com receitas para o sucesso? Revistas, blogs, twitters, sites de como conquistar o sucesso. Não se APEGUE ao sucesso a qualquer custo, pode ter certeza que o preço final é muito caro. Quanto vale o seu casamento, a sua família, a sua saúde ou a sua paz? Esqueça TER sucesso, apenas concentre-se, faça as coisas bem feitas, seja gentil com o próximo, duro e firme com aqueles que merecem e SEJA uma pessoa de sucesso. Sucesso é sempre consequência e a data para conquistar o sucesso é hoje! Seja hoje uma pessoa de sucesso. Como? Seja feliz com o que você é e tem neste momento. Projete e corra atrás dos seus sonhos, mas aproveite a jornada e não só o destino final. Praticar o DESAPEGO é um ato de coragem! Mas é preciso desapegar para crescer, evoluir, curtir suas conquistas, compartilhar os seus méritos e ser livre em sua essência. Mas a opção é sempre sua! O livre arbítrio existe e deve ser respeitado. Infelizmente para algumas pessoas a fase do "é meu, é minha" pode durar por toda a sua existência custe o que custar. Paulo Araújo é especialista em Inteligência em Vendas

e Motivação de Talentos, diretor da Clientar - Projetos de Inteligência em Vendas, e autor de Paixão por Vender (Ed. EKO), entre outros livros. Informações sobre palestras ou treinamentos de Motivação, Talentos e Vendas pelo telefone (41) 3267-6761, ou então pelo site www.pauloaraujo.com.br

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No marketing digital, gerar conteúdo é gerar clientes No mundo dos negócios atualmente, com a competição cada vez mais acirrada, onde os produtos estão se tornando “commodities” (está tudo igual, o que faz a diferença são as condições de fornecimento e atendimento), não existe perdão para alguns erros mais sérios. Muitas empresas já saíram de mercado por não terem percebido que o mercado mudou com uma velocidade muito grande, e continuam atendendo do mesmo jeito. E alguns ainda se gabam... "nós temos tradição"... "estamos aqui há trinta anos"... "somos os maiores em"... Nada disso poderá salvar o seu negócio, se o ambiente mudar, se os produtos também forem encontrados em concorrentes com um atendimento melhor e preços mais baixos. Erros que uma empresa não pode cometer 1. Desconhecer os seus custos operacionais: sejam os custos comerciais da atividade interna (a central de tele-atendimento...) e externa (a diária dos vendedores, refeição, transporte ou ajuda de custo do uso do veículo etc.); dos serviços adicionados aos produtos (exemplo: colocar gratuitamente uma peça ou acessório); os custos industriais da fabricação (sejam os diretos, da matéria-prima e processos; e os indiretos, da mão-de-obra da liderança) e as perdas (os tempos improdutivos, as perdas dos processos em matéria-prima e tempo)... TUDO DEVERÁ SER MENSURADO em níveis cada vez mais apurados, gerando IDR - indicadores de desempenho (comparando com as peças produzidas, com as vendas realizadas...), que possam ajudar nas decisões dos proprietários da empresa. DECIDIR SEM APOIO DE NÚMEROS, na base empírica, na intuição, poderá ser um risco, um perigo para seus negócios! É hora de largar os caderninhos, as fichinhas compradas nas papelarias e partir para o uso de processos mais elaborados para apurar seus custos, sejam planilhas Excel, que têm ótimos recursos ou sistemas, ou pedindo ajuda para profissionais aí da sua região, que certamente conhecem o assunto. 2. Não investir no desenvolvimento das pessoas: sejam da família ("ah, já está comigo no balcão desde os 15 anos, sabe tudo"), colaboradores ("é casado, tem filho pequeno, não tem tempo para ir a cursos ou estudar à noite")... Vai ser difícil competir, sem estar cada vez mais preparado. Parece uma corrida sem fim, na qual todos nós estamos competindo, mas faz parte do novo mercado estar pelo menos informado do que ocorre com os concorrentes, com toda cadeia produtiva da qual 06 62

fazemos parte, com os fabricantes de autopeças, sejam nacionais ou multinacionais, os programas de qualidade em evidência (ASE, IAA e outros), as novidades... É HORA DE ACORDAR E FAZER PARTE DESTE NOVO MUNDO COMPETITIVO E IMPIEDOSO com aqueles que ainda estão hibernando na ilusão de que tempo de casa faz diferença para garantir os empregos, os lucros. O pior não é desejar investir, mas existem pessoas que fogem de cursos, arrumam mil desculpas (choveu... não choveu... atrasei o serviço... amanhã vai ser um dia duro etc.) 3. Economizar em sistemas de informações gerenciais e informática: há pouco tempo visitei um empresário que tem horror a computador, tem apenas uma máquina mais atualizada no financeiro, nos demais setores, ainda lida com Pentium 3, com tendência a defasar mais ainda. Conversando com ele, percebi que sua mesa parece uma torre de babel, com papéis onde as coisas estão anotadas em várias posições diferentes, alguns bilhetes colados com durex nos objetos decorativos da mesa, um canto recheado de caixas de brindes... Quando ele comentou que precisava de “marketing” e melhorar as vendas, por pouco não me contive, com a vontade de dizer para ele ”ok, vamos começar limpando esse depósito de lixo que está a sua mesa”... Na verdade, ele está descendo a ladeira há algum tempo e já afeta seus bens pessoais, mas é extremamente teimoso, tem até curso superior (fez propaganda) e resiste às ideias. Dei algumas sugestões, por ter sido indicado por um amigo do mesmo, e espero que consiga mudar seu “jeitão”... ou será um forte candidato a sair do mercado. É hora de SAIR DOS SISTEMAS CASEIROS, ajeitados por amigos dos filhos ou nossos conhecidos e buscar mecanismos mais eficientes de controlar os resultados dos negócios. Tem empresário que compra máquinas novas, mas conserva os sistemas antigos, mal projetados. Um risco que alertamos é que a maior parte dos sistemas não permite ajustes, como a criação de novos indicadores de desempenho. O pessoal da manutenção resiste bastante, atrasa as alterações, enrola a gente... MAS É JUSTAMENTE ESSA PRESSÃO DOS CLIENTES que faz com que eles sejam melhor desenvolvidos e tenham versões mais compatíveis com as novas necessidades. Contribua com isso! 4. Deixar de trabalhar os elos da cadeia produtiva e distribuição: todos se lembram dos clientes, mas esquecem os fornecedores. "Vamos fazer uma festa


e convidar todos os clientes". Eu pergunto: "E os fornecedores, serão convidados também?"... É hora de olhar a cadeia de produção e fornecimento – distribuição da qual fazem parte de uma forma mais integrada, buscando misturar nos mesmos momentos e eventos tanto os fabricantes como os distribuidores, sejam atacados ou varejo, fazendo com que passem a falar a mesma língua e talvez até minorando as diferenças de foco que têm do mercado e que geram tantos conflitos na distribuição. SOMOS APENAS UM DOS ELOS DE UMA CORRENTE, que une numa ponta os fabricantes e na outra os distribuidores – sejam varejo ou atacado. Com elos fortes, seremos cada vez mais fortes na essência, no total. 5. Fazer retiradas e gastar acima do que deveria: esse é um processo que até há poucos anos nos negócios familiares era dos mais críticos. Os filhos tinham contas nos postos de combustíveis onde abasteciam e mandavam as contas para o pai pagar na empresa... as mulheres usavam o crédito dos maridos nas lojas... estes gastavam por conta do faturamento nas concessionárias... Bons tempos, a farra do boi acabou! As margens de lucro foram sendo achatadas e novos comportamentos estão surgindo. Muitos empresários abrem contas para seus filhos, filhas, esposas, e cada um paga suas contas com seus próprios recursos. Algumas retiradas são dimensionadas já baseadas no lucro líquido e não nos faturamentos, os carros já não são trocados com tanta volúpia... o modelo mais novo já espera um pouco mais... É UM PROCESSO MATEMÁTICO EXATO E IMPERDOÁVEL: se gastar acima do que ganha, quebra! 6. Andar na ilegalidade: como leitor habitual de vários jornais, alguns regionais e outros de nível estadual ou nacional, dou uma rápida olhada nas notícias apelativas, sejam policiais ou políticas, e vejo quase sempre que alguém foi pego com a boca na botija. As leis do universo são claras... É PLANTAR E COLHER! Não adianta querer ser o esperto do bairro, crescer mais rápido que poderia crescer pelos caminhos adequados... Todos têm suas próprias opções, mas quem escolhe a ilegalidade sabe que mais cedo ou mais tarde a casa vai cair e com ela, às vezes, as conquistas feitas em areia movediça Há alguns dias, na loja de pneus de um amigo, apareceram somente no sábado cedo, dois garotos oferecendo toca CD. Ele foi taxativo; "compro se vocês me apresentarem a Nota Fiscal". Saíram e não voltaram... Isso ocorre direto, seja com mercadorias desviadas de cargas furtadas, seja com garotos que roubam “CDs” de carros para suas despesas “especiais”. Não se envolva jamais com isso! OPORTUNIDADE VEM A PÉ... E CASTIGO A CAVALO! Prof. João Mariano de Almeida é pós em Rh e mestrando em Gestão de Negócios. Atua desde 1981 em PMR-Projetos de Melhorias de Resultados, e realiza palestras com fins sociais para recolher alimentos e doá-los a asilos e entidades. Contato: (17) 9702-1007 / pmr.mariano@ bol.com.br / pmr_almeida@hotmail.com

Dica de leitura Perseverança, coragem, humildade, autodisciplina, compaixão, perdão, honestidade, integridade, paciência, bondade, amor e altruísmo. Quem não gostaria de lidar somente com qualidades assim no ambiente de trabalho? A rotina de uma empresa é diferente, mas pode também ser melhorada, pois parte inicialmente de cada um, desde o CEO até o office boy. Para Gary Chapman e Paul White, existem cinco linguagens da valorização pessoal no ambiente de trabalho: palavras de afirmação, tempo de qualidade, atos de serviço, presentes e toque físico. Estas atitudes servem para a comunicação interpessoal entre membros de uma corporação. “Por que é tão importante sentir-se apreciado no ambiente profissional? Porque todos queremos ter certeza de que aquilo que estamos fazendo é importante. Quando não se percebem valorizados por supervisores e colegas, os trabalhadores começam a se sentir como uma máquina ou um bem da empresa. Se ninguém nota o compromisso de uma pessoa em fazer bem o seu trabalho, a motivação tende a diminuir com o passar do tempo”. A obra "As cinco linguagens da valorização pessoal do ambiente de trabalho", serve para todos os tipos de ambientes corporativos, tanto para empresários saberem lidar com o potencial de seus colaboradores, como para funcionários aperfeiçoarem seus papéis e ganharem cada vez mais destaque dentro da empresa. São dicas e ações que já podem até fazer parte da dia a dia das empresas, mas que são utilizadas com pouca eficácia pela equipe. “Quer você seja dono de um negócio, presidente, supervisor, quer um subordinado, saiba que este livro foi planejado para ajudá-lo a comunicar apreciação de uma maneira que seja significativa para os indivíduos com quem você trabalha”. Chapman e White Título: As cinco linguagens da valorização pessoal do ambiente de trabalho Editora: Mundo Cristão Autores: Gary Chapman e Paul White Preço médio: R$ 29,90 - 288 páginas

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ERRATA: Ao contrário do que foi publicado na edição de julho da Nova Revista Frigorífico, na matéria sobre Isolantes Térmicos (pg 38), o nome do gerente geral da Iso-Systems Isolantes é Luiz Eduardo Feres. Já na matéria sobre Pisos e Revestimentos (pg 41), reforçamos que o nome correto da empresa é NS Brazil.




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