Revista Frigorífico Jul13

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Ă­ndice

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editorial “AgronegĂłcio sem marketing ĂŠ sĂł agro, nĂŁo tem negĂłcioâ€? No dia 20 de junho, estive presente no I FĂłrum de Comunicação do AgronegĂłcio, evento realizado durante a 19ÂŞ edição da Feicorte - Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne. Buscando sempre manter o Departamento de Jornalismo que dirijo por dentro das novidades e tendĂŞncias que envolvem nĂŁo sĂł minha ĂĄrea de atuação, mas o setor ao qual me dedico com entusiasmo e paixĂŁo – o agronegĂłcio –, rumei Martinez. A proposta do encontro, tĂŁo logo vi o convite na caixa de entrada de e-mails, soou como irrecusĂĄvel: debater a importância da Comunicação e dos eventos como canais difusores de atualização e novos conhecimentos para a pecuĂĄria do futuro. Claro que dei um jeitinho de arrumar uma brecha na agenda... e fui! Sem olhar pra frente e imaginar as horas que O fato ĂŠ que ao me deparar com uma frase dita pelo mediador do debate logo no inĂ­cio do FĂłrum, o escritor, professor, executivo e jornalista JosĂŠ Luiz Tejon Megido, tudo fez imediatamente sentido. Fez valer a pena nĂŁo sĂł a ida Ă capital paulista para prestigiar um evento da magnitude

" # $ # % & ' ( # ) % * negĂłcio sem marketing ĂŠ sĂł agro, nĂŁo tem negĂłcioâ€?. Em outras palavras, quis dizer que a uniĂŁo entre agropecuĂĄria e o marketing ĂŠ que possibilita a existĂŞncia da cadeia produtiva. Brilhante e fazendo uso de todo seu conhecimento em marketing, Tejon, aliĂĄs, ressaltou a importância das grandes agroindĂşstrias destina )+ /

&# % 3 4 / /' / %

5 6 )7 # para publicidade ĂŠ simplesmente fundamental para um empresĂĄrioâ€?. Para bom entendedor, meia palavra basta. E, na dĂşvida, o esboço ĂŠ este: para sobreviver no mercado, toda empresas precisa do apoio da divulgação da mĂ­dia, principalmente dos veĂ­culos segmentados. AlĂŠm da cobertura da Feicorte 2013, a edição deste mĂŞs traz uma matĂŠria especial, que aborda alguns dos principais tĂłpicos da norma re-gulamentadora que vem levantando muitos debates entre empresas de abate e processamento de carnes e derivados, trabalhadores, sindicatos e

; / % & – a NR-36. As subcategorias de ingredientes que oferecem soluçþes tecnolĂłgicas responsĂĄveis por agregar valor aos produtos cĂĄrneos – os aditivos, condimentos e corantes – tambĂŠm ganharam espaço de destaque nesta edição, bem como os sistemas de tratamento de ĂĄguas residuĂĄrias / % & = # * tos baixos de construção e operação. Fique por dentro dos Ăşltimos acontecimentos do setor. Boa leitura!

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conexĂŁo Carne brasileira: produção pode crescer 35% nos prĂłximos dez anos Mapa estima papel importante do mercado interno no aumento da produção de carnes O aumento da produção de carnes – bovina, suĂ­na e aves – ĂŠ o grande destaque do relatĂłrio Projeçþes do AgronegĂłcio - Brasil 2012/23 a 2022/23, do MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa), juntamente com a ampliação das lavouras e do crescimento da produção de grĂŁos. Segundo o documento lançado no dia 27 de junho, que indica perspectivas positivas para o agronegĂłcio brasileiro nos prĂłximos dez anos, a produção de carnes deverĂĄ crescer 35% no perĂ­odo. De acordo com o estudo, o responsĂĄvel pela expansĂŁo serĂĄ o crescimento do consumo, sobretudo interno. Pelas previsĂľes, em relação aos nĂşmeros deste ano, mais 9,3 milhĂľes de toneladas de carnes serĂŁo produzidas no paĂ­s em dez anos, com o total passando de 26,5 milhĂľes de toneladas para 35,8 milhĂľes. Quanto ao consumo de carnes, o relatĂłrio projeta aumento de 3,6% ao ano, no perĂ­odo 2013-2023. As carnes fazem parte de uma cesta mais diversi / renda das populaçþes, tanto mundial quanto da população local, disse o coordenador geral de Planeja 4 (% + V ( W W )X produto estĂĄ diretamente relacionado ao aumento da renda: se a renda aumenta, aumenta tambĂŠm o consumo de carneâ€?, analisou. O relatĂłrio do Mapa estima papel importante do mercado interno no aumento da produção de carnes. Pelo estudo, 58,8% da produção de frango serĂŁo destinados ao consumo interno no perĂ­odo avaliado. Do total de carne bovina produzida, 75% irĂŁo para o mercado interno. Quanto Ă carne suĂ­na, 82,3% serĂŁo destinados ao consumo local. No que diz respeito Ă exportação, as projeçþes indicam aumento de 13,7% a 59,5% para o frango, de 28,9% a 110,5% para a carne bovina e de 29,4% a 87,3% para suĂ­na. O relatĂłrio diz que os principais compradores deverĂŁo ser os Estados Unidos, seguidos de paĂ­ses africanos, da RĂşssia e do JapĂŁo. Consumo interno - Em 2010, o consumo de carne no Brasil, por ano, era de 36 quilos por pes 4 % [\ ( / / presidente da Confederação da Agricultura e PecuĂĄria do Brasil (CNA), a senadora KĂĄtia Abreu, durante a ) # # 3 no dia 26 de junho, no Congresso Internacional da Carne, em Goiânia.

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)4 4 ( um exemplo disso. De tudo o que importam, 20% sai do Brasil. Mas nosso foco tem sido a China, queremos aumentar a cultura de consumo de carne naquele país e estamos agindo nesse sentido, sem desvalorizarmos o consumo dos brasileiros, que faz toda a / 3 Para o diretor de relaçþes institucionais da Federação da Agricultura e Pecuåria de Mato Grosso do Sul (Famasul), RogÊrio Beretta, o acrÊscimo no consumo ( _ % )

% desenvolvidas no Brasil deixam os custos de produção mais baratos do que em outros paĂ­ses, fazendo com que o preço para o consumidor seja mais atrativoâ€?, ` carne do Brasil, que chega a US$ 3 por quilo, com a carne da Europa, que pode custar US$ 6. O debate intermediado pelo presidente da Federação da Agricultura e PecuĂĄria de GoiĂĄs (Faeg), JosĂŠ MĂĄrio Schreiner, envolveu produtores rurais e pesquisadores da AustrĂĄlia, Inglaterra, França, China, Argentina, Uruguai, ColĂ´mbia, Estados Unidos, MĂŠxico e Paraguai, que trocam informaçþes com pecuaristas brasileiros, no intuito de alavancar o setor, tornando-o positivo para produtores e consumidores no que diz respeito Ă produção, preço e qualidade da carne. y # % # ) para alimentar o mundoâ€?, o representante do International Meat Secretariat (IMS), Hsin Chung Huan,

' ) a busca ĂŠ pela melhor carne para alimentar o mundo, estamos no lugar certoâ€?, disse, antes de convidar os brasileiros a irem ao Congresso de 2014, na China. Carne bovina - O poder de compra da população brasileira, em relação Ă carne bovina, aumentou em 2013. Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares | X } ~ ` W % e EstatĂ­stica (IBGE), 16% da renda da população ĂŠ destina a compra de alimentos. Conforme aponta a Scot Consultoria, com o valor do salĂĄrio mĂ­nimo atual, nos primeiros seis meses de 2013 foi possĂ­vel comprar, em mĂŠdia, 5,12 quilos de carne bovina, 4,8% a mais do que no mesmo perĂ­odo de 2012. Considerando somente o preço mĂŠdio da carne bovina em junho, o poder de compra vigente ĂŠ 1,5% maior que no mesmo perĂ­odo do ano passado e estĂĄ em 5,2 quilos. Ag Brasil, Famasul e Scot Consultoria, com edição da NRF



conexĂŁo

Ucrânia reabre mercado para carne suína brasileira O serviço de defesa agropecuårio da Ucrânia anunciou a retomada das importaçþes de carne suína brasileira. O país, um dos maiores compradores do produto, havia suspendido as compras em março, sob o argumento de que havia sido constatada a presença da bactÊria listeria em alguns lotes provenientes de / % & $ W X MinistÊrio da Agricultura do Brasil, entretanto, negou que houvesse contaminação. De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Rui Eduardo Saldanha Vargas, a retomada das exportaçþes reaquece as expectativas do mercado para 2013. Faltando ainda seis meses para terminar o ano, a reabertura da Ucrânia deverå pesar favoravelmente para o resultado total das vendas externas de carne suína. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), Clever Pirola à vila, negócios jå foram fechados por vårias agroindústrias, sendo que a Ucrânia negocia com vårios Estados brasileiros. Mas, de acordo com o Sindicarne, se por um lado

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abrem-se novas perspectivas no comÊrcio internacional, por outro, os custos de produção aumentam. A saca da soja de 60 kg estå sendo comercializada a R$ 65, e a de milho a R$ 25. Esses são os dois principais insumos da nutrição animal e acompanham cotaçþes internacionais e a valorização do dólar. Estoque baixo - / % & / habilitados pelo serviço estatal de medicina veterinåria da Ucrânia para realizar a exportação: as unidades da JBS (Lajeado/RS), Alibem Comercial de Alimentos (Santa Rosa/RS), Seara Alimentos (Frederico Westphalen/RS), Aurora Alimentos (Chapecó/SC) e BRF Brasil Foods (Campo Novo/SC). Os ucranianos tambÊm liberaram as importaçþes de peixe fresco congelado da Leardini Pescados, de Navegantes (SC). A Coopercentral Aurora Alimentos informou ter fechado a venda de pernil, paleta, carrÊ e sobrepaleta. O presidente da Aurora, Mårio Lanznaster, disse que o país comprador estå disposto a adquirir tudo o que a indústria puder fornecer, pois precisa refazer os estoques para enfrentar o rigoroso inverno do leste europeu. Mapa, Abipecs e Sindicarne, com edição da NRF


conexĂŁo

Egito e Jordânia liberam importação de carne bovina do Paranå O chefe do Departamento de Quarentena Veterinåria do MinistÊrio da Agricultura do Egito, Youssef + / 5 a liberação de importação de carne bovina do Paranå deverå ocorrer ainda neste mês. As compras do produto brasileiro estavam suspensas desde de

# ƒ „ # ) * ' 3 – em uma vaca morta no ParanĂĄ, em 2010. Assim, se

& # ' % 5' durava seis meses. O egĂ­pcio esteve em reuniĂŁo, em seu paĂ­s, com *% † ‡ + X representantes da Câmara Ă rabe tiveram, ainda, encontros com executivos do grupo Ragab, que tem 40 supermercados no Egito, e com o secretĂĄrio-geral da Associação de Importadores de Alimentos Congelados, Ahmed Tarek Abdo. Apesar de positiva, a retomada do mercado paranaense nĂŁo terĂĄ grandes impactos nas exportaçþes brasileiras. Ainda que o Egito seja o 6Âş maior importador de carne bovina do Brasil, o ParanĂĄ ĂŠ um fornecedor pouco relevante.

Nos primeiros cinco meses deste ano, as exportaçþes brasileiras de carne bovina para o Egito renderam US$ 134,9 milhþes. Em volume, os embarques somaram 40,1 mil toneladas, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Carne Bovina (Abiec). Outros mercados - O diretor-executivo da Abiec, Fernando Sampaio, informou que a Aråbia Saudita, outro grande mercado para a proteína brasileira, vi ' / % & *

; # )ˆ ‰ Š devem seguir a decisĂŁo da ArĂĄbia Sauditaâ€?, disse. Em relação a LĂ­bano, Ă frica do Sul, Coreia do Sul, entre outros, a Abiec tentarĂĄ resolver as suspensĂľes em reuniĂľes bilaterais do ComitĂŞ sobre a Aplicação de Medidas SanitĂĄrias e FitossanitĂĄrias (SPS) da Organização Mundial do ComĂŠrcio (OMC), marcadas para os dias 26 a 28 de julho. Ele contou, ainda, que o Brasil conseguiu reverter os embargos impostos pelo Peru, Jordânia (que tambĂŠm era sĂł em relação ao produto do ParanĂĄ), GabĂŁo e Chile (apenas farinha de osso). IstoÉ Dinheiro e Valor EconĂ´mico, com edição da NRF

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conexĂŁo

Carne de cavalo brasileira ganha aval inĂŠdito da RĂşssia y / % & $ W do Sul e ParanĂĄ foram autorizados pelo serviço sanitĂĄrio russo a exportar carne equina Ă quele paĂ­s. Trata-se de uma iniciativa promissora na medida em que se abre um novo mercado. NĂŁo hĂĄ registro de exportaçþes para o mercado russo de carne equina produzida no Brasil nos Ăşltimos 15 anos. X / % & * duto foram: SIF 3877 (Foresta Ltda.) e SIF 55 (Oregon S.A.). Os serviços veterinĂĄrios de Belarus e do CazaquistĂŁo tambĂŠm tomaram a mesma decisĂŁo, autorizando-os a exportar seus produtos para o territĂłrio da UniĂŁo Aduaneira. )‹ % # % ÂŒ 3 Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento, AntĂ´nio Andrade. Em 2012, o Brasil exportou 2,3 mil toneladas de carne de equĂ­deo, resultando em US$ 6,7 milhĂľes em vendas para a BĂŠlgica (principal comprador, com US$ 4,34 milhĂľes), para a Ă frica do Sul, Espanha, Finlândia, ItĂĄlia, JapĂŁo e PaĂ­ses Baixos. Restrição Ă s demais carnes - Uma nova comitiva de inspetores da RĂşssia desembarcou no Brasil, dia 30 de junho, para visitar 16 plan / % & inspecionados dez de abate de bovinos, cinco de suĂ­nos e um de aves. Embora se trate de uma vistoria de rotina, a presença da missĂŁo russa sempre renova a expectativa quanto a possĂ­veis desdobramentos para eliminar ou abrandar a restrição imposta aos embarques de unidades localizadas nos Estados do Rio Grande do Sul, ParanĂĄ e Mato Grosso, que completou dois anos em 15 de junho Ăşltimo. No caso do ParanĂĄ, em abril deste ano duas plantas foram habilitadas a vender carne de frango para a RĂşssia, mas continua a restrição Ă s demais carnes. No Rio Grande do Sul, a preocupação maior ĂŠ com a remoção das restriçþes aos abatedouros de suĂ­nos. Por sinal, com relação Ă indĂşstria de suĂ­nos – que comemora a retomada dos embarques para a Ucrânia –, hĂĄ expectativa de que novas plantas sejam habilitadas pelos russos, jĂĄ que, / % & * torizados a exportar duas plantas catarinenses, uma mineira e uma goiana. Mapa, com edição da NRF


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mercado Carne brasileira busca ampliar opçþes de mercado Ă?ndices mostram que o Brasil ĂŠ grande fornecedor de carne bovina para o mercado mundial As exportaçþes de carne bovina cresceram 19,5% de janeiro a abril de 2013, na comparação com o mesmo perĂ­odo do ano passado. Os principais compradores foram Hong Kong, com 111 mil toneladas, e o IrĂŁ, que triplicou o total de toneladas compradas. Para o diretor-executivo da Associação Brasileira das IndĂşstrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio, o crescimento apresentado por Hong ˆ % _

' &* na animal. Em relação ao IrĂŁ, os nĂşmeros atestam a recuperação de mercado. Conforme Sampaio, os Ă­ndices mostram que o Brasil ĂŠ – e serĂĄ – cada vez mais um grande fornecedor # )Â? 5 exportamos carne bovina a mais de 130 mercados, e a nossa qualidade ĂŠ reconhecida mundialmenteâ€?. % # sanitĂĄrio do paĂ­s, com a erradicação da febre aftosa, e mais acordos comerciais, que ajudariam a impul ; )X ` + tĂŞm poucos acordos celebrados com outros mercados e blocos econĂ´micosâ€?, explica. Carne suĂ­na - No acumulado do ano, as vendas externas de carne suĂ­na no primeiro quadrimestre somaram 156.035 toneladas, uma retração de 9% na comparação com o mesmo perĂ­odo de 2012. A receita tambĂŠm caiu: 5,27%. Segundo o presidente da Associação Brasileira da IndĂşstria Produtora e Exportadora de Carne SuĂ­-

na (Abipecs), Rui Eduardo Saldanha Vargas, o fraco # ( _ fechamento do mercado ucraniano, que, em 20 de março, impĂ´s restrição Ă s importaçþes oriundas do Brasil – o paĂ­s anunciou, em junho, a suspensĂŁo do

% ) anteriores, as perspectivas para o segundo semestre sĂŁo de recuperação, tanto nos volumes como na receita cambialâ€?, considera. Â? % & ĂŠ enfrentar barreiras sanitĂĄrias. Por isso, considera importante negociar acordos bilaterais sanitĂĄrios, / % & X

* / /

V ) # V serĂŁo feitas por Santa Catarina, Ăşnico estado brasileiro livre de aftosa sem vacinaçãoâ€?, pondera. Carne de frango - As exportaçþes brasileiras de carne de frango, no acumulado de 2013 (atĂŠ maio), tiveram alta de 6% nas vendas externas e queda de 5,7% no volume, com 1,584 milhĂŁo de toneladas. Para o presidente executivo da UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, mercados com relacionamento de longo prazo com o setor exportador brasileiro apresentaram reduçþes nos volumes V ' )‹ * portamento esperado apĂłs um longo perĂ­odo com elevados nĂ­veis de embarques para estes mercados, que possivelmente estavam com estoques altosâ€?, diz. Correio do Estado no Portal do AgronegĂłcio, com edição da NRF

Lacre eletrĂ´nico para ampliar exportação de carne Halal ĂŠ testado Mais de 20 embaixadores de paĂ­ses muçulmanos no Brasil, incluindo Egito, ArĂĄbia Saudita e Turquia, estiveram no seminĂĄrio promovido pela Associação Brasileira das IndĂşstrias Exportadoras de Carne (Abiec), em BrasĂ­lia, no inĂ­cio de junho, para discutir as oportunidades no mercado de carne Halal. O evento foi marcado pela apresentação do lacre eletrĂ´nico, tecnologia desenvolvida em parceria com o MinistĂŠrio da Agricultura, Instituto de Tecnologia de / ‰

4 ( � # de São Paulo (USP). O lacre, que aumenta a segurança do produto, jå estå em testes para utilização na exportação de carne Halal. Após alcançar receita de US$ 1,5 bilhão em 2012

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com a exportação de carne bovina para paĂ­ses muçulmanos, produzida de acordo com os princĂ­pios do IslĂŁ, o Brasil estima ampliar suas vendas em atĂŠ ‘’“ ) ‘ ” de muçulmanos no mundo, o mercado de carne Halal tem um potencial muito grande de crescimento, tendo em vista que, nos Ăşltimos dez anos, registrou alta de [[•“ / •”“ # 3 presidente da Abiec, AntĂ´nio Jorge Camardelli. Segundo ele, cerca de um terço de toda a carne bovina exportada pelo Brasil em 2012 foi destinada para os mais de 38 paĂ­ses de maioria muçulmana. O Oriente MĂŠdio jĂĄ ĂŠ o maior importador de frango halal brasileiro. RuralBR, com edição da NRF


mercado

Henrique Meirelles: crescimento da produtividade no agronegócio Ê consistente O ex-presidente do Banco Central e atual presidente do Conselho Consultivo da J&F Participaçþes, Henrique + `

/ sustentåvel Ê necessårio melhorar os gargalos na infraestrutura. A declaração foi feita durante palestra )X $ X y

da Economia para o Agronegócio�, ministrada por ele na 19ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte). )X `

' # ter potencial de crescimentoâ€?, disse no 1Âş DiĂĄlogos Feicorte, ressaltando, no entanto, que a produtividade no setor do agronegĂłcio estĂĄ crescendo, e estĂĄ fazendo isso de forma consistente. O ex-presidente do BC lembrou, ainda, que o agronegĂłcio nĂŁo estarĂĄ totalmente imune ao cenĂĄrio de desaceleração observado no Brasil e no resto do mundo, mas lembrou que hĂĄ aspectos positivos para o ) † ( # % %ÂŒ e o aumento da urgĂŞncia para remover os gargalos na infraestrutura tambĂŠm contribuirĂĄâ€?, disse, lembrando tambĂŠm que fatores externos, como a expectativa de maior consumo da carne bovina na China e a maior abertura do JapĂŁo para a importação sĂŁo fatores que tambĂŠm ajudarĂŁo no desempenho do setor. ApĂłs sua explanação, Meirelles participou de um debate com o diretor de Commodities da BM&FBovespa, Ivan Wedekin e com o comentarista econĂ´mico do Canal Rural, Miguel Daoud. Wedekin tambĂŠm destacou a importância de se buscar produtividade

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de logĂ­stica com padrĂŁo Fifa para que sejamos mais competitivosâ€?, disse, referindo-se Ă s manifestaçþes que tĂŞm ocorrido no Brasil. JĂĄ Daoud comentou sobre a alta recente da moeda * )X † 5 * reta vai dar condiçþes de investir no setor e atingirmos o patamar aonde nĂłs merecemos estarâ€?, disse. Agrocentro, com edição da NRF


mercado

Mercado de carne certificada no Brasil cresce e tem valorização A carne produzida com rigoroso controle de

* sileiro. O momento Ê tão positivo para este nicho que o segmento só não vende mais porque falta este tipo de carne no mercado. Pecuaristas que investem para atender a demanda chegam a receber atÊ 10% a mais na hora da venda. Vale ressaltar, contudo, que cada raça tem critÊrios

& % pecuarista Carlos Viacava, os criadores de nelore resolveram inovar hĂĄ 13 anos, quando começaram a produzir o chamado nelore natural. No programa de qualidade desta raça, sĂŁo abatidos 30 mil animais = \’“

/ selo exige. Os criadores de hereford e braford, gado mais comum no Sul, tambÊm estão de olho neste mercado. De 60 mil animais abatidos por ano, 40% são cer ` de Braford e Hereford, Alfredo Drissen conta que a associação trabalha com cinco marcas diferentes, todas atÊ agora focadas na região Sul. Um novo

selo foi lançado na 19ª edição da Feicorte, a Feira Internacional da Carne, visando ampliar esse foco para outras regiþes. O espaço da Feicorte foi o local escolhido tambÊm pela empresa de Walter Celani, gerente de fomento da ovinocultura de corte da VPJ Alimentos, para divulgar um produto de ponta: a carne de cordeiro

� acordo com Celani. Para chegar neste nível, a criação de ovinos, que & + * dece critÊrios de qualidade desde a reprodução atÊ o abate. A carne de cordeiro, que jå Ê um nicho de mercado, ganha assim mais um diferencial. Tudo indica que os consumidores tambÊm estão %

� pesquisa de Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostrou que os consumidores aceitam pagar \’“ •’“ /

+ ainda faltam estimativas do volume de vendas para melhor orientar este mercado. RuralBR, com edição da NRF


mercado

CNA: novo escritĂłrio visa ampliar participação brasileira no mercado europeu A Confederação da Agricultura e PecuĂĄria do Brasil (CNA) inaugurou um escritĂłrio em Bruxelas, na BĂŠlgica, em 19 de junho. A presidente da CNA, senadora KĂĄtia Abreu, lidera a comitiva que vai instalar a representação da entidade na UniĂŁo Europeia, principal destino das exportaçþes brasileiras do setor agropecuĂĄrio. )X ` 5' os preços dos alimentos para os europeus. Uma maior abertura do bloco Ă s exportaçþes brasileiras % * \• & 3 Segundo ela, o objetivo da CNA ĂŠ consolidar e ampliar a participação dos produtos agropecuĂĄrios brasileiros no mercado europeu e promover mais parcerias entre o Brasil e a UniĂŁo Europeia. O processo de internacionalização da CNA começou em 2012, com a abertura de um escritĂłrio em Pequim. A China ĂŠ o paĂ­s que mais importa alimentos do Brasil. Nos Ăşltimos dez anos, as exportaçþes agrĂ­colas brasileiras para o bloco europeu representaram, em

mÊdia, 23% do total exportado pelo País. Entre maio de 2012 e abril de 2013, as vendas chegaram a quase US$ 22 bilhþes (ou cerca de 21,9% do total das exportaçþes brasileiras), com destaque para a soja,

_ /( 5 Com os escritĂłrios de representação da CNA no exterior e a rede de contatos formada a partir deles, serĂĄ possĂ­vel acompanhar as polĂ­ticas e as negociaçþes internacionais de interesse do agrone%ÂŒ * pacitar a agroindĂşstria e os produtores rurais para os negĂłcios internacionais. Outro objetivo da CNA ĂŠ fornecer informaçþes

'#

segurança dos alimentos brasileiros e sua observância aos protocolos sanitårios internacionais. O novo escritório tambÊm pretende facilitar a tarefa de deixar claro o compromisso dos produtores do Brasil com a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento tecnológico da agricultura do país. CNA, com edição da NRF

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por dentro

frigorĂ­ficos Compra da Seara torna JBS lĂ­der global no segmento aves Valor da operação foi fixado em R$ 5,85 bilhĂľes. Negociação acarretarĂĄ adição Ă receita global da companhia, devendo o faturamento da empresa chegar a R$ 100 bilhĂľes A JBS se tornou lĂ­der global na produção de carne de frango apĂłs a aquisição da Seara Brasil, divisĂŁo de aves, suĂ­nos e processados do grupo Marfrig, anun ‘’ 5 que jĂĄ ĂŠ a maior produtora de carne bovina do mundo, liderava o mercado de frango nos Estados Unidos e tambĂŠm tinha operaçþes no MĂŠxico e em Porto Rico. Com o negĂłcio, a JBS tambĂŠm deu um salto no segmento de alimentos processados, de maior valor agregado, passando a ocupar a posição de segunda maior companhia do Brasil nesse nicho, atrĂĄs apenas da BRF, dona das marcas Sadia e PerdigĂŁo. A expansĂŁo tambĂŠm impactarĂĄ o seu faturamento, que deve subir para perto de R$ 100 bilhĂľes. Segun V` — ` * cionarĂĄ R$ 10 bilhĂľes Ă receita global da companhia. No ano passado, a JBS faturou R$ 76 bilhĂľes, com crescimento estimado para algo entre R$ 88 bilhĂľes e R$ 90 bilhĂľes em 2013 apenas com as unidades que jĂĄ faziam parte do portfĂłlio da empresa. Para a Marfrig, o negĂłcio representa a redução do seu endividamento, que atingiu R$ 13 bilhĂľes no ”’“ ) zeramos a nossa dĂ­vida bancĂĄria. Todo o endividamento da Marfrig, a partir de agora, estarĂĄ no mercado de capitaisâ€?, disse o presidente da Seara Foods, Sergio Rial. Ao mesmo tempo, no entanto, o faturamento global da Marfrig cai em um terço, para R$ 16 bilhĂľes. A empresa continuarĂĄ na produção e venda de carne bovina, distribuição de alimentos e no mercado de food service. A operação da Marfrig fora do Brasil nĂŁo sofrerĂĄ mudanças. )

/ estrutura de capital da empresa para crescer nos segmentos que sabemos fazer bem. A companhia teve origem no mercado de bovinos e opera bem nessa ĂĄreaâ€?, disse Rial. Segundo ele, a empresa tambĂŠm ganha fĂ´lego para focar na sua expansĂŁo internacional, especialmente na Ă sia. A transação incluiu 30 fĂĄbricas e 21 centros de distribuição. A JBS tambĂŠm absorverĂĄ os produtores integrados de frango e marcas que pertenciam Ă Marfrig, como a Seara e outras adquiridas da BRF no ano $ y alĂŠm de empresas menores, como Pena Branca e Da Granja.

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Com o negĂłcio, o empresĂĄrio Marcos Molina estĂĄ se desfazendo de um terço do grupo que fundou. A Marfrig faturou R$ 22 bilhĂľes em 2012. A capacidade de abate de aves da Seara ĂŠ de 2,6 milhĂľes de aves por dia, a de suĂ­nos ĂŠ de 17 mil animais por dia e a capacidade de produção de alimentos processados, de 80 mil toneladas diĂĄrias. Pagamento - A JBS pagarĂĄ R$ 5,85 bilhĂľes pelos ativos da Seara Brasil – avaliados em R$ 800 milhĂľes – por meio de assunção de dĂ­vidas que vencem entre 2013 e 2017. A Marfrig estĂĄ vendendo a Seara por um valor muito acima do que pagou, quando adquiriu a empresa em 2009. Naquela ĂŠpoca, Molina desembolsou US$ 900 milhĂľes (R$ 1,8 bilhĂŁo). )4 / '# # # 3 — ` * ; esse endividamento nĂŁo serĂŁo necessĂĄrias, neste momento. Ele admitiu, porĂŠm, que como estĂĄ apenas assumindo dĂ­vidas, a JBS poderĂĄ tentar renegociar prazos e condiçþes de pagamento com os bancos credores, como Bradesco e ItaĂş, reduzindo esse valor, jĂĄ que * sentava atĂŠ a venda dos ativos. Batista informou que a divisĂŁo de aves, suĂ­nos e industrializados da companhia no paĂ­s serĂĄ comandada por Gilberto Tomazoni, que trabalhou na Bunge e atuou na Sadia por cerca de 30 anos, chegando a ocupar, inclusive, a presidĂŞncia da empresa. As empresas esperam que a operação, que ainda precisa do aval do Conselho Administrativo de y / 4 ƒ | } 5 trimestre. Folha de S.Paulo e Valor EconĂ´mico, com edição da NRF

O Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social (BNDES), cujo braço de participaçþes estĂĄ no capital tanto do Marfrig quanto do JBS, divulgou nota avaliando o negĂłcio como positivo. ) ' recursos por parte do banco, deve agregar valor ˜ todoâ€?, disse o comunicado.


por dentro frigorĂ­ficos

Globoaves oferece seus produtos aos consumidores do Oeste, com a marca Valesul Conectada às exigências de um consumidor bem informado e à crescente necessidade de inovação, e # produtos de qualidade, responsabilidade social e sustentabilidade, a Globoaves då mais um passo na trajetória que a consolida como uma das mais importantes do agronegócio paranaense e brasileiro. Isso porque os produtos da empresa, jå reconhecidos em vårios países, passarão agora a estar ainda mais perto dos consumidores de Cascavel e do Oeste. Atualmente, Ê possível encontrar em vårios mercados da cidade cortes de carnes e industrializados com a história de parcerias e de conhecimentos tÊcnicos acumulados pela Globoaves. Para diferenciar o negócio, nasceu a Valesul, nome empregado nos produtos que a empresa coloca à disposição dos consumidores. A opção pelo nome Valesul se då em função da / W # * tados do Sul do País, onde ela Ê uma das referências na produção de carnes de aves e suínos, bem como

na industrialização desses. A marca Globoaves continuarå a dar total suporte aos negócios do grupo na årea genÊtica. A Valesul Alimentos leva aos supermercados de Cascavel e da região cortes de frango e suíno in natura e temperados, alÊm de industrializados, como linguiças frescais, curadas, salsicharia e mortadelas. ) 5'

* gamente consumidos em outras regiĂľes do Brasil e do mundo Ă disposição do consumidor do Oeste era um antigo sonho que agora se materializaâ€?, relata a direção da empresa, que jĂĄ tem 30 anos de histĂłria e tradição de bons produtos nos segmentos da avicultura e da suinocultura. Â?' / % & * turado em Cascavel, a Globoaves desde entĂŁo conquista mercados em vĂĄrios lugares. AlĂŠm desta unidade, mantĂŠm plantas de abate de aves em LindĂłia (SC), Bariri (SP), EspigĂŁo do Oeste (RO) e um / % & & ™ 5 | $} Assessoria de Imprensa, com edição da NRF

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por dentro frigorĂ­ficos

Pesquisa traça o perfil dos trabalhadores da indĂşstria da carne no PaĂ­s A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas ~ š | "7 } # % uma pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de EstatĂ­stica e Estudos SocioeconĂ´micos |y

} \› 5 dos trabalhadores da indĂşstria da carne no paĂ­s com base em informaçþes da Relação Anual de Informaçþes Sociais (Rais) de 2011, do MinistĂŠrio do Trabalho e Emprego (TEM). No dia anterior, a CNTA divulgou a Cartilha dos Trabalhadores do % & De acordo com o levantamento, o nĂşmero de trabalhadores na indĂşstria da carne em 2011 era de 413.540. A pesquisa aponta que a remuneração mĂŠdia dos trabalhadores da indĂşstria tambĂŠm variou de forma considerĂĄvel entre as diversas regiĂľes. A maior remuneração mĂŠdia estava no Sudeste, com R$ 1.715,87, e a menor na RegiĂŁo Nordeste, com R$ 1.091,68. Segundo o economista do Dieese, Fernando Amorim, a pesquisa constatou, por exemplo, que os trabalhadores do Nordeste ganham menos que % ) •‘“ * balhadores do setor estĂŁo nas regiĂľes Sul e Sudeste, onde estĂŁo tambĂŠm as maiores remuneraçþesâ€?, disse Amorim. Ainda conforme o economista, homens e mulheres nĂŁo ganham a mesma coisa. A pesquisa indica que 59% do total de trabalhadores do setor sĂŁo homens e 41% mulheres. Mas a remuneração das mulheres atinge apenas 73% do salĂĄrio dos homens, em mĂŠdia. )"

ganhe menos que um homem fazendo a mesma funçãoâ€?, analisou Amorim. No ano de 2012, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do MinistĂŠrio do Trabalho, a IndĂşstria da Alimentação apresentou variação absoluta positiva no emprego formal de 20.025 postos de trabalho no Brasil. Durante todo o ano de 2012 e inĂ­cio de 2013, o salĂĄrio dos admitidos representou, em mĂŠdia, 92,6% do salĂĄrio dos desligados. Em 2013, com dados de janeiro e fevereiro a disposição, a variação absoluta jĂĄ ĂŠ negativa em 2.742 postos de trabalho.

Estudo indica que 59% do total de trabalhadores do setor sĂŁo homens e 41% mulheres.

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Recorde no abate de bovinos Ê registrado no primeiro trimestre do ano, no Brasil O abate de bovinos no primeiro trimestre de 2013 foi o maior jå registrado para o começo do ano pelo ~ ` W % 4 & |~`W4} A entidade divulgou no dia 25 de junho, as Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais e Aquisição de Leite, Couro e Produção de Ovos, cuja sÊrie histórica começou em 1997. Nos três primeiros meses deste ano, foram abatidas 8,1 milhþes de cabeças, um crescimento de 12,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o IBGE, o peso acumulado de carcaças no primeiro trimestre de 2013, de 1,9 milhão de toneladas, apresentou retração de 2,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 13,2% em relação ao primeiro trimestre de 2012. O peso acumulado de carcaças de bovinos registrado no primeiro trimestre de 2013 tambÊm foi o maior registrado em um primeiro trimestre na sÊrie histórica. O IBGE destaca o registro de aumento na quantidade de bovinos abatidos, no comparativo do primeiro trimestre de 2013 com o mesmo período do ano anterior, para todas as regiþes: 17,5% no Centro-Oeste; 18,1% no Sudeste; 6,2% no Norte; 8,0% no Sul; e 2,3% no Nordeste. No ranking do abate de bovinos por Unidade da Federação, os Estados ocupantes das 11 primeiras posiçþes apresentaram aumento da quantidade de cabeças abatidas, no comparativo do primeiro trimestre de 2013 com o mesmo período de 2012. No Estado de Mato Grosso, principal centro de abate de bovinos, onde houve aumento de 20,5% no período. Jå a aquisição de couro subiu 8,4% em relação ao mesmo trimestre de 2012 e 4,1% sobre o os últimos três meses de 2012, com 9,1 milhþes de peças inteiras de bovinos. Abate de frango cai no país - O Brasil abateu, no primeiro trimestre deste ano, 1,3 bilhão de fran-

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gos, queda de 1,2% frente ao mesmo perĂ­odo de 2012. Em relação ao quarto trimestre de 2012, houve aumento de 3,4%. As carcaças acumuladas totalizaram 2,9 milhĂľes de toneladas no perĂ­odo. O volume supera em 4,3% o registrado no trimestre anterior, mas ĂŠ 0,9% menor # \’‘\ Do total de aves abatidas, a regiĂŁo Sul respondeu por 60,2% e o Sudeste, por 20,1%. O IBGE calcula que o Rio Grande do Sul aumentou no primeiro trimestre deste ano em 12,4% o nĂşmero de abates na comparação com o quarto trimestre de 2012. Em SĂŁo Paulo, a queda foi 6,1%, revelou o IBGE. Sul domina abate de suĂ­nos - O Sul do Brasil respondeu por 65,8% do abate nacional de suĂ­nos no primeiro trimestre de 2013, seguido pelas regiĂľes Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. No comparativo entre os primeiros trimestres de 2013/2012, o Sudeste foi a Ăşnica regiĂŁo a apresentar aumento (1,1%), graças ao incremento de 11,2% no abate em Minas Gerais. O Rio Grande do Sul tambĂŠm aumentou o abate de suĂ­nos em 8,8%. Em contrapartida, Santa Catarina, que lidera o ranking nacional, registrou queda de 6,4% no nĂşmero de cabeças abatidas. No primeiro trimestre de 2013 foram abatidas 8,9 milhĂľes de cabeças de suĂ­nos, representando queda de 1,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 1,7% na comparação com o mesmo perĂ­odo de 2012. A sĂŠrie histĂłrica do abate trimestral de suĂ­nos do IBGE, a partir de 2008, mostra que o abate desta espĂŠcie tem sido crescente no comparativo anual dos mesmos trimestres. De acordo com o IBGE, o peso acumulado das carcaças no 1Âş trimestre de 2013 alcançou 851,2 mil toneladas, representando queda de 1,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de aumento de 2,5% frente ao mesmo perĂ­odo de 2012. RuralBR, com edição da NRF



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Demandas do setor avĂ­cola ĂŠ pauta de reuniĂŁo de monitoramento Uma reuniĂŁo para monitoramento de demandas do setor avĂ­cola foi realizada no dia 19 de junho, em BrasĂ­lia (DF), com a presença do presidente-executivo da UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra; do diretor de Mercados e do diretor de Produção da entidade, respectivamente Ricardo Santin e Ariel Mendes; do secretĂĄrio de Relaçþes Internacionais do MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa), CĂŠlio Porto; e do secretĂĄrio de Defesa AgropecuĂĄria, ĂŠnio Marques Pereira. A reuniĂŁo aconteceu na sede do Mapa. Durante o encontro – que tambĂŠm contou com a presença de tĂŠcnicos das duas secretarias do ministĂŠrio –, Turra e os diretores da Ubabef debateram questĂľes como o andamento da abertura do mercado mexicano para o setor avĂ­cola brasileiro e a habilitação de novas plantas para exportação Ă China. A organização de missĂľes e abertura de outros mercados tambĂŠm estiveram em pauta no encontro. TambĂŠm na agenda de trabalho da Ubabef esteve um encontro com o secretĂĄrio-executivo do ministĂŠrio, JosĂŠ Gerardo Fontelles. O assunto principal foi a liberação de recursos para o setor avĂ­cola previstos no novo % &

' )Š

' 5 recursos sejam efetivamente liberados e não esbarrem em problemas burocråticos�, destaca Turra. Mais tarde, Turra encontrou-se com o secretårio de Política Agrícola, Neri Geller, para tratar sobre o abastecimento de insumos para o setor #& )4 %

' & que não oprimam o produtor rural de milho e soja, mas que tambÊm garanta o pleno abastecimento das agroindústrias avícolas nos diversos estados brasileiros�, ressalta o presidente da Ubabef.

Foto: Divulgação

Inovagro - O coordenador geral de AnĂĄlises EconĂ´micas da Secretaria de PolĂ­tica AgrĂ­cola do Mapa, AntĂ´nio Luiz Machado de Moraes, participou da Câmara de Relaçþes com o Integrado da Ubabef, na sede da entidade, realizada em SĂŁo Paulo (SP), no dia 18 de junho. Durante o encontro, Moraes apresentou os pontos voltados para o setor avĂ­cola brasileiro dentro do novo Plano AgrĂ­cola e PecuĂĄrio do ministĂŠrio, como o Inovagro, que contarĂĄ com R$ 1 bilhĂŁo em recursos para a modernização tecnolĂłgica do setor, aumentando a competitividade especialmente em regiĂľes do paĂ­s onde as estruturas sĂŁo mais antigas, como os estados do Sul. Outra ação prevista ĂŠ o incentivo Ă armazenagem pĂşblica e privada – esta Ăşltima contarĂĄ com recursos, no prazo de cinco anos, de R$ 25 ; Â? ›“ ‘› pagar. Na oportunidade, o representante do Mapa tambĂŠm debateu pontos relativos ao programa junto aos membros da Câmara, que ĂŠ presidida por JosĂŠ Ribas. Ubabef, com edição da NRF

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Mercado avícola aposta na modernização da atual cadeia produtiva para retomar crescimento O mercado avícola brasileiro aposta nas inovaçþes do setor e na modernização da atual cadeia produtiva para retomar o crescimento no segundo semestre deste ano. A perspectiva, alÊm de impulsionar nova % * sas e produtores. Atualmente, a avicultura Ê considerada um investimento de risco devido a recessão

Mas, para ganhar novo fĂ´lego e investir em tecnologia, o setor – tanto o de corte quanto o de postura comercial – precisa superar perdas recentes e se destacar em alguns pontos fundamentais. Para começar, a disponibilidade de crĂŠdito no mercado precisa aumentar consideravelmente, assim, os investimentos necessĂĄrios na ĂĄrea seriam impulsionados de maneira gradativa, como aponta anĂĄlise feita pela Big Dutchman, maior empresa de fabricação e comercialização de equipamentos para criação de aves e suĂ­nos do mundo. O equilĂ­brio entre oferta e produção com boa rentabilidade ao produtor tambĂŠm ĂŠ outro fator que

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deve se normalizar. Desta forma, o mercado nacional nĂŁo ĂŠ saturado com o excedente. Outro ponto apontado pela empresa que ajudaria na retomada do

% # * dade de grande parte dos produtos, assim como na

= ( % 5 pelo paĂ­s. Para o gerente nacional de vendas do setor de postura comercial da Big Dutchman, Sadala Tfaile, a

% ( ( )

* sileiros. Se eles investem em inovaçþes, nós tambÊm precisamos investir. E isso Ê um dos nossos objetivos: agregar valor e satisfação aos clientes. Ou seja, os 3 ) %

do crescimento. Por isso, a Big Dutchman sempre se aprimora para oferecer soluçþes tecnolĂłgicas para = * das e a qualidade dos produtosâ€?, completa. Assessoria de Imprensa, com edição da NRF



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Prevenção da gripe aviĂĄria: Mapa lança cartilhas eletrĂ´nicas O MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) lançou duas cartilhas em formato eletrĂ´nico, para alertar passageiros em _ # ' O objetivo principal da ação ĂŠ manter a produção aviĂĄria brasileira livre da doença – o Brasil ĂŠ, hoje, o maior exportador mundial de carne de frango. Em 2012, vendeu US$ 7,2 bilhĂľes do produto para mais de 140 paĂ­ses. Desenvolvido pelo Departamento de SaĂşde Animal do Mapa, o material contĂŠm informaçþes sobre sinais da doença entre as aves. Entre eles, estĂŁo o aumento repentino da mortalidade das aves em um perĂ­odo de 72 horas e mudanças de comportamento, como redução no

) 3 Ainda conforme alerta o material, o vírus se propaga a partir de contato prolongado com animais infectados, suas secreçþes ou excreçþes. Seres humanos podem eventualmente ser afetados, mas a transmissão de uma pessoa para outra ainda não foi comprovada. O vírus tambÊm pode ser difundido por meio de equipamentos, vestimentas, ração, ågua e outros objetos contaminados, podendo ser disseminado a aviårios não infectados. Em caso de suspeitas, o produtor deve isolar a årea e procurar um mÊdico veterinårio do Serviço Estadual de Defesa Sanitåria Animal ou da Superintendência Federal da Agricultura, Pecuåria e Abastecimento do Estado no qual se encontra. Ou contatar a ouvidoria do Mapa pelo telefone 0800 704 1995. Mapa, com edição da NRF

TendĂŞncias na produção avĂ­cola mundial Projeçþes feitas em conjunto entre a AgĂŞncia das Naçþes Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento EconĂ´mico (OCDE) apontam que os atuais quatro maiores produtores mundiais de carnes avĂ­colas – Estados Unidos, China, Brasil e UniĂŁo Europeia – chegarĂŁo ao ano de 2022 mantendo as mesmas posiçþes atuais. PorĂŠm, a participação de cada um na produção # / % pois os Ă­ndices de incremento anual tendem a apresentar evolução diferente entre si. A China deve continuar a registrar a maior taxa de expansĂŁo e acumular, atĂŠ 2022, incremento de 18,35%, Ă­ndice incapaz, contudo, de superar a primazia de volume norte-americana, que deve acumular expansĂŁo de 16,26%. Para o Brasil, ĂŠ prevista uma taxa de expansĂŁo mais modesta, de 15,90%, o que corresponde a um incremento mĂŠdio prĂłximo, mas / ‘ ›“ ‹ 4Â? ( mais que o previsto para o bloco de 27 paĂ­ses que hoje compĂľem a UniĂŁo Europeia. Para eles, ĂŠ apontado aumento de produção de 1,35%. Em 10 anos. As projeçþes FAO/OCDE abrangem todas as carnes de aves, mas estĂŁo concentradas na carne de frango, cujo volume corresponde a cerca de 95% do total avĂ­cola abatido. Avisite, com edição da NRF

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Exportaçþes brasileiras de carne bovina alcançam recorde de faturamento As exportaçþes brasileiras de carne bovina entre janeiro e maio de 2013 atingiram faturamento recorde no Brasil na comparação com o mesmo perĂ­odo em anos anteriores. Com um valor que superou a casa dos US$ 2,5 bilhĂľes – aproximadamente R$ 5,3 bilhĂľes –, o resultado foi ‘›“ # & vendas atingiram a marca de US$ 2,1 bilhĂľes, o equivalente a R$ 4,6 bilhĂľes. O crescimento tambĂŠm foi registrado no volume das exportaçþes, que fechou em 562 mil toneladas, Ă­ndice 22,57% maior que o registrado em relação a 2012. Hong Kong manteve o posto de maior comprador da carne brasileira no perĂ­odo, com um crescimento de 63% entre o total adquirido. O paĂ­s comprou 142 mil toneladas nos cinco primeiros meses do ano. Com um crescimento de 10% no total de toneladas exportadas, a RĂşssia aparece como segundo mercado da carne bovina brasileira. Vale ressaltar que os russos foram os principais compradores de Mato Grosso do Sul, tendo comprado do Estado 3,47 mil toneladas sĂł em maio – as exportaçþes de carne bovina in natura sul-mato-grossenses cresceram 23,7% nos cinco primeiros meses deste ano. Ainda quanto ao ranking de maiores compradores do Brasil, a RĂşssia ĂŠ seguida pela UniĂŁo Europeia, Venezuela e Chile. JĂĄ o IrĂŁ manteve o forte ritmo de crescimento nas aquisiçþes de carne bovina brasileira, registrando um crescimento de 198% nos cinco primeiros meses de 2013. No que diz respeito Ă categoria de carne mais negociada, o produto in natura ĂŠ o mais vendido, com um percentual de toneladas exportadas 28% superior em relação a 2012. O presidente da Associação Brasileira das IndĂşstrias Exportadoras de Carne (Abiec), AntĂ´nio Jorge Camardelli, exaltou os resultados. ) / š š # * na brasileira nos primeiros cinco meses de 2013. NĂłs temos registrado resultados positivos e estamos bastante otimistas de que conseguiremos ampliar os nossos negĂłcios em vĂĄrios mercados importantes em um futuro breve, como a UniĂŁo Europeia e uma sĂŠrie de paĂ­ses asiĂĄticosâ€?, disse Camardelli.

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Rebanho tambĂŠm cresce - Segundo o Instituto Brasileiro de Geogra 4 & |~`W4} \’’ž \’‘\ # * ceu 6,5%, passando de 199,75 milhĂľes de cabeças para 212,85 milhĂľes de cabeças. Desde 2008, o aumento do rebanho foi contĂ­nuo, o que pode ser explicado pela retenção de matrizes, que teve inĂ­cio em 2007, como analisa a Scot Consultoria. Neste perĂ­odo, o pecuarista investiu na ampliação do rebanho devido aos preços de venda e rentabilidades mais atrativas da cria, gerados em decorrĂŞncia das valorizaçþes dos animais terminados e de reposição. Abiec, Famasul e Scot Consultoria, com edição da NRF

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Carne sustentåvel do Pantanal pode receber selo de Indicação Geogråfica

Famasul, com edição da NRF

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A carne bovina produzida no Pantanal, de forma sustentĂĄvel, '

~ W % ' |~W} / neste projeto, oito entidades representativas do setor realizaram uma reuniĂŁo na sede da Federação da Agricultura e PecuĂĄria do MS (Sistema Famasul), no dia 12 de junho, com o objetivo de inserir a carne produzida no Pantanal em um sistema de IG – semelhante ao que ocorre com os queijos da Serra da Canastra, de Minas Gerais, e os vinhos do Vale dos Vinhedos, do Rio Grande do Sul. O selo serĂĄ entregue apĂłs a entrega de um relatĂłrio que comprova a identidade prĂłpria e inconfundĂ­vel do produto. As informaçþes

' # #

# % ( *

/ _ Š /

~ W % ' ( ~ Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Durante a reuniĂŁo, foi formado um grupo de trabalho interinstitucional para avançar em vĂĄrios temas, composto pelas seguintes instituiçþes: Famasul; Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS); Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuĂĄria (Embrapa); Secretaria de Estado de Desenvolvimento AgrĂĄrio, da Produção, da IndĂşstria, do ComĂŠrcio e do Turismo (Seprotur); do Serviço de Apoio Ă s Micro e Pequenas Empresas de MS (Sebrae/MS); Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul); Associação Brasileira de PecuĂĄria Orgânica (ABPO) e Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, CiĂŞncia e Tecnologia de MS (Fundect). Para o consultor do Senar de Mato Grosso do Sul, ClĂłvis Tolentino, a criação de um produto com IG valoriza nĂŁo sĂł a produção estadual, ( ` )X % % # 5' * tece com outros produtos sul-mato-grossenses, como Linguiça de + 5 Š 5 ` ' 3 A participação do Senar permite a expansĂŁo de conhecimentos,

* mente para a obtenção do selo, diz Tolentino. %

' $ Fachini, o selo fortalece o mercado pantaneiro. ) p a n t a n e i ra ĂŠ orgânica, sustentĂĄvel, e muito demandada, com boa visibilidade e aceitação no mercado. O selo fortalecerĂĄ esta visĂŁoâ€?, destaca Fachini.


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Investimentos em nutrição pode aumentar lucro em atÊ 70%

Investir em tecnologias nutricionais para gado de corte pode resultar em um impacto de atÊ 70% no lucro do produtor, segundo aponta pesquisa realizada pela Agroceres Multimix. O resultado do estudo foi apresentado pelo zootecnista e consultor tÊcnico da empresa, Fernando de Oliveira Brito, durante a Feicorte, realizada em São Paulo entre os dias 18 e 20 de junho. De acordo com o levantamento, o nível de tecnologia empregada na nutrição pode causar uma diferença no lucro do pecuarista por animal entre R$ 32,76 e R$ 54,90. Outro fator levantado pela empresa Ê o tempo de abate do animal, que pode ser reduzido em atÊ 12 meses, o que representa uma carne mais macia na mesa do consumidor, alÊm da otimização da mão de obra por animal e espaço na propriedade. O estudo A pesquisa levantada pela Agroceres considerou todo o custo de produção dos animais e a lucratividade de gados abatidos aos 36 meses com 18 arrobas. O estudo tambÊm considerou quatro tecnologias mais utilizadas no sistema de produção brasileiro, que foram considerados de baixa tecnologia a suplementação com mineral, mÊdia tecnologia uma nutrição com proteinado de mÊdio consumo, alta tecnologia para dietas com uso de ração de creep feeding

)Š & tecnologia, percebemos que o rebanho atingiu as 18 5 ‘’

4 foram abatidos um pouco mais pesados, com 18,2 arrobas 12 meses antes�, explica Brito. )4 / % # * presenta diretamente maior disponibilidade de pasto para categorias mais exigentes como vaca e bezerro�, pontua o especialista. Manejo Brito alerta que desenvolver uma estratÊgia nutricional direcionada para o aumento de rentabilidade do pecuarista depende de uma sÊrie de fatores, como

acordo com a realidade de cada produtor.

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)X % tecnologias, com * mento, depende de uma equipe avaliar o desempenho zootĂŠcnico e adaptar a tecnologia mais adequada em cada condição, pois, quanto maior a suplementação, maior serĂĄ a necessidade de manejoâ€?, relata. De acordo com ele, perguntas como ‘O produtor tem disponibilidade de mĂŁo de obra para substituir a suplementação com sal mineral para uma suplementação de dois quilos por animal ao  ¥ ¢4 animais partirem para uma suplementação de consumo mais alto?’ devem ser feitas pelo produtor logo de inĂ­cio, antes de investir em ganhos de tecnologias. )4 # * sempenho destes animais, por isso ĂŠ importante ter cobertura de cocho ou frequĂŞncia de oferecimento ‹ / produtor saiba se ĂŠ viĂĄvel para o negĂłcio dele optar 3

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AlÊm do aumento observado no lucro do produtor, hå a redução do tempo de abate dos animais em um ano


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Fundovinos aprova mais de R$ 1 milhĂŁo para projetos de apoio Ă ovinocultura

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Cinco projetos para o desenvolvimento da ovinocultura gaĂşcha receberĂŁo aporte de R$ 1,13 milhĂŁo. O total de investimentos, que serĂĄ realizado atravĂŠs de convĂŞnios com associaçþes de produtores, entidades e instituiçþes de pesquisa e extensĂŁo, foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Fundovinos que, sob a coordenação do seu presidente, o secretĂĄrio estadual da Agricultura, PecuĂĄria e AgronegĂłcio, Luiz Fernando Mainardi, esteve reunido no dia 24 de junho, na sede da Secretaria da Agricultura. Os primeiros projetos apresentados pelo coordenador da Câmara Setorial da Ovinocultura, JosĂŠ Galdino Dias, foram o Programa de Melhoramento GenĂŠtico das Raças de LĂŁ e Mistas e o Projeto Merino Fino que, juntos, totalizam um investimento de R$ 460 mil. O terceiro item / 4 7 Â? ( * X * jeto prevĂŞ cursos para aprendizagem do mĂŠtodo, treinamento e a quali Â?› & # * vidos, sob o custo total de R$ 199.500,00. Na oportunidade, o presidente da Associação Brasileira dos Criadores X# | } / ‰ % cadeia produtiva da carne ovina, como o fato da oferta ser suprida pela / produtor. Foi apresentado, ainda, o Projeto Cordeiro GaĂşcho, que visa o ( * car os animais, avaliar suas condiçþes corporais e garantir uma padronização na hora do embarque, dentro das condiçþes ideais para o abate. Composto por produtores, entidades de pesquisa e representantes do setor produtivo, o projeto pretende atender dois mil produtores, com um investimento total de R$ 417 mil. Outra proposta apresentada foi para o Melhoramento GenĂŠtico dos $ $ ™ / um custo de R$ 55 mil. Dos seis programas apresentados ao Fundovinos – cujos projetos jĂĄ haviam sido validados pela Câmara Setorial da Ovinocultura –, apenas o projeto para o Desenvolvimento da Ovinocultura de Leite, que surgiu na tentativa de incentivar a criação de ovelhas leiteiras na fronteira oeste, nĂŁo foi aprovado durante a reuniĂŁo. A negativa se fundamentou na necessidade de debater e aprofundar o tema. Para tanto, foi constituĂ­do um Grupo de Trabalho que envolve, alĂŠm da secretaria da Agricultura, a Fundação Estadual de Pesquisa AgropecuĂĄria (Fepagro), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Programa Juntos para Competir, este Ăşltimo uma parceria entre o Sebrae/RS, o Senar-RS e o Sistema Farsul. Sec. da Agricultura, PecuĂĄria e AgronegĂłcio do RS, com edição da NRF

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Feinco Preview movimenta mais de R$ 330 mil em trĂŞs leilĂľes A maior exposição indoor de pecuĂĄria em todo mundo – a 19ÂŞ Feicorte, realizada entre 17 e 21 de 5 | } „ % # ‰ dedicada ao mercado dos pequenos ruminantes. A parceria permitiu que ovinos e caprinos dividissem espaço com os bovinos. O evento foi considerado um sucesso, ao reunir mais de 600 ovinos Dorper e White Dorper e 100 caprinos Anglo Nubiano. ) % % # importantes, uma aprendendo com a outraâ€?, analisa Carla Tucillo, diretora do Agrocentro, que promoveu # ‰

` * sileira dos Criadores de Dorper (ABCDorper). X # [ \Â’Â’ ÂĽ # % no primeiro dia, recebendo, inclusive, a visita de

# ) # * cultura trabalha com preços históricos nunca antes experimentados. Esse foi um dos motivos que levaram

3 ABCDorper, Paulo Franzine. A versĂŁo mais enxuta da Feinco - Feira Internacional de Caprinos e Ovinos arrecadou R$ 331.760,00 em trĂŞs leilĂľes. Â? # ‰ / * alização de um concurso de carcaças, cujo objetivo foi dar pistas sobre a qualidade de carne almejada \Â’ )X critĂŠrio adotado para o ranqueamento foi exclusivamente o rendimento de carcaça, o principal fator de rentabilidade no momento da venda para o frigo & 3 +W+ # ‰ ™ Â? Coube a Gustavo Martini, do Grupo Marfrig, re ' ( )X y * per estĂŁo de parabĂŠns, pois as carcaças mostraram muita homogeneidade, um pernil com muita carne e uma ĂĄrea de olho de lombo que mostrou um ren

3 4 aproveitou a ocasião para dar uma dica aos produtores em relação à dieta dos cordeiros, pois ela pode escurecer a coloração da gordura e da carne, um item

# # Outros destaques - # ‰ / de lançamentos, com destaque para o selo de cer ) y 3 % forma nas mĂŁos do empresĂĄrio Valdomiro Poliselli Junior, da VJP Alimentos, e serĂĄ apoiado pela ABCDorper. O selo ĂŠ auditado pela Aus-Qual atravĂŠs da Genesis Group, que recentemente adquiriu a Brasil Outra novidade muito esperada foi o anĂşncio do

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programa de melhoramento genĂŠtico das raças Dorper e White Dorper, uma parceria entre ABCDorper e Embrapa Caprinos & Ovinos. Um dos objetivos ĂŠ au # = o uso de ferramentas que ajudem a tornar a criação mais rentĂĄvel. )X ( % ( ' y4 as caracterĂ­sticas mais importantesâ€?, explica Edson Siqueira Filho, da Pecora AgronegĂłcios, responsĂĄvel pela execução do programa. A DEP ĂŠ a Diferença Esperada na ProgĂŞnie, ou seja, resultados que expressam o que um determinado animal irĂĄ transmitir a sua prole. JĂĄ o Espaço Gourmet, logo na entrada do pavilhĂŁo, foi uma atração Ă parte. Em todos os dias de exposição, os visitantes puderam degustar a carne de cordeiro em diferentes preparos. Em seu comando estava o chef Carlos Soares, segundo latino-americano membro da Academia Italiana de CulinĂĄria e um dos cozinheiros & † ) * ne de cordeiro um produto nobre e faço questĂŁo de divulgĂĄ-la por onde passo. Uma receita que faz sucesso em todo mundo ĂŠ a nossa paeja de cordeiro, que foi inventada aqui na Feicorteâ€?, explica. Os julgamentos das raças Dorper e White Dorper, do qual participaram mais de 600 ovinos e 30 expositores de SĂŁo Paulo, Minas Gerais e ParanĂĄ, tambĂŠm # # ‰ 5 julgamento de caprinos Anglo Nubiano, raça de dupla aptidĂŁo, que teve participação de 100 animais de SĂŁo Paulo e tambĂŠm do Rio Grande do Sul. E para esclarecer o pĂşblico sobre eventuais dĂşvidas acerca do segmento, o evento contou com palestras sobre as enfermidades que podem comprometer a criação. Uma grade tĂŠcnica foi formulada para a # ‰ ; 6 * tra com o tema que ĂŠ um grande gargalo na capri # # % Octaviano Pereira Neto, gerente TĂŠcnico da Novartis; e outra sobre o cooperativismo, ministrada por Luciano Piovesan Leme e Geraldo Barbosa JĂşnior, que contaram um pouco da experiĂŞncia do NĂşcleo de Criadores de Caprinos e Ovinos das Vertentes e Zona da Mata (NUCCORTE). Assessoria de Imprensa, com edição da NRF


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Produtores de suĂ­nos estĂŁo otimistas com segundo semestre Com a abertura do mercado japonĂŞs e o retorno dos pedidos da Ucrânia, exportadores de carne suĂ­na estĂŁo otimistas e esperam recuperar as vendas jĂĄ a partir do segundo semestre. O JapĂŁo jĂĄ deu sinal verde para que a carne produzida em Santa Catarina seja comprada. O Estado ĂŠ o Ăşnico livre de aftosa sem a necessidade de vacinação, e por isso, jĂĄ pode fechar negĂłcios. A esperança dos empresĂĄrios ĂŠ recuperar o que foi perdido no primeiro semestre deste ano, que apresentou nĂşmeros abaixo do esperado. A aprovação para que os brasileiros pudessem exportar Ă quele paĂ­s levou cerca de sete anos para sair, dentro dos prĂŠ-requisitos que o JapĂŁo pedia. A autorização japonese vai favorecer a negociação com outros mercados, com destaque para a Coreia do Sul, segunda maior compradora de carne suĂ­na do mundo. ) 5 = ( maior importador mundial, e servirĂĄ de alavanca para abrirmos outros paĂ­ses, como a Coreia do Sul, o segundo principal importador mundialâ€?, diz o presidente da Associação Brasileira da IndĂşstria Produtora e Exportadora de Carne SuĂ­na (Abipecs), Rui Eduardo Saldanha Vargas. O JapĂŁo importa em mĂŠdia 1,2 milhĂŁo de toneladas anuais de carne suĂ­na. Por sua vez, a Coreia do Sul compra 700 mil toneladas/ano, aproxima V ˜ & Â?Â’ maio, foi o ponto central de uma sĂŠrie de eventos realizados em TĂłquio, na primeira semana de julho, com a participação de representantes do governo e do setor privado dos dois paĂ­ses. Outra notĂ­cia que anima o setor ĂŠ a volta das importaçþes da Ucrânia, que representavam cerca de 20% de tudo que era exportado pelo Brasil. No & 5 # ` 12% abaixo do que no mesmo perĂ­odo do ano passado.

Foto: Divulgação

Preço mĂ­nimo para a carne suĂ­na - Um projeto que inclui a carne suĂ­na na pauta de produtos amparados pela PolĂ­tica de Garantia de Preços MĂ­nimos (PGPM) deve ser colocado em pauta para discussĂŁo e votação ainda = 5 / & = da ComissĂŁo de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), DĂŠcio Lima, ao presidente da Frente Parlamentar Mista da Suinocultura, o deputado federal Vilson Covatti, e ao presidente da Associação Brasileira dos Criadores de SuĂ­nos (ABCS), Marcelo Lopes. A proposta tramita de forma conclusiva na CCJC e o relator, deputado Vil # 5' / / # '# )7 * ÂŒ da Associação Brasileira dos Criadores de SuĂ­nos (ABCS) e tem o objetivo de ajudar o suinocultor a diminuir os prejuĂ­zos em tempos de crisesâ€?, ressalta, explicando que o preço mĂ­nimo garante maior estabilidade a toda a cadeia da suinocultura. Canal Rural e ABCS, com edição da NRF

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suĂ­nos

Auster projeta movimento de mais de R$ 90 milhĂľes, em 2013 Como parte da comemoração dos cinco anos de atuação no mercado, a Auster Nutrição Animal apresentou Ă imprensa as instalaçþes de sua planta industrial e escritĂłrio localizados em Hortolândia (SP). O sĂłcio da Auster, Paulo Portilho, apresentou a fĂĄbrica, construĂ­da em apenas sete meses, que possui 4 mil m² de construção distribuĂ­dos em um terreno de 17 mil m². ) ( (% * coamento, jĂĄ que encontra-se prĂłxima Ă estradas e linha fĂŠrrea. A distribuição de nossos produtos por ferrovia ĂŠ um investimento a longo prazoâ€?, explicou. Com arquitetura inovadora que possibilita a visualização do funcionamento e da produção da fĂĄbrica de dentro do escritĂłrio, bem como grau de automação inĂŠdito que permite melhor atender os clientes, o projeto teve investimento de R$ 13 milhĂľes. A planta industrial, composta por equipamentos importados de Ăşltima geração, dedica 40% de sua produção para suĂ­nos e 20% para aves de corte. EstĂĄ ainda em 30% da avicultura de postura e na formulação de mais de seis milhĂľes de toneladas de raçþes

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produzidas com enzimas, principalmente no setor de frangos de corte. Desde o inĂ­cio da empresa, que se concentrava num pequeno escritĂłrio em Campinas (SP), a Auster projeta um movimento para 2013 de mais de R$ §Â’ ; ) ¨ & possuem tantos recursos naturais, por isso acredito que demandarĂŁo alimentos brasileiros. Agora buscamos um crescimento ainda maior e o reconhecimento de ser uma empresa 100% nacional, que auxilia no agronegĂłcio e fomenta a economia do paĂ­sâ€?, disse Portilho. A Auster ĂŠ uma empresa especializada no desenvolvimento, pesquisa, produção e distribuição de produtos para nutrição de animais. Em 2010 passou a defender no Brasil os interesses de uma aliança global para desenvolvimento e manufatura de aditivos, a Innovad. A empresa tambĂŠm possui sĂłlida `Â? Š |$ Â? } ˆ Ingredientes (Irlanda) e com a Hamlet Protein (Dinamarca). Panorama de NegĂłcios e Avicultura Industrial, com edição da NRF


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suĂ­nos

Fraiburgo recebe maior unidade de genĂŠtica suĂ­na da AmĂŠrica Latina A Agroceres PIC inaugurou no municĂ­pio catarinense de Fraiburgo a sua nova Unidade de Disseminação de Genes (UDG) no Brasil. O empreendimento ĂŠ um marco dentro do projeto estratĂŠgico da empresa, cujo foco ĂŠ criar uma base tecnolĂłgica que permita Ă suinocultura do PaĂ­s agregar novos ganhos em competitividade. O investimento na UDG Fraiburgo gira em torno de R$ 10 milhĂľes. De acordo com nota divulgada pela empresa, a unidade ĂŠ a maior e mais moderna de toda a AmĂŠrica Latina, com capacidade para alojamento de 700 machos de alto valor genĂŠtico. Tendo como referĂŞncia o uso em inseminaçþes intrauterinas, a UDG Fraiburgo terĂĄ capacidade de processar atĂŠ 1,1 milhĂŁo de doses de sĂŞmen por „ #

* trizes de Santa Catarina, hoje estimado em 420 mil /= ( �yW ' em sua måxima capacidade produtiva. A UDG Fraiburgo possui mais de 2,5 mil m2 de construção, instalada em uma årea total de 113 hectares. Destes, 60 hectares são destinados à à rea de Proteção Permanente (APP), garantindo o completo isolamento da produção. Localizado na região oeste de Santa Catarina, o município de Fraiburgo estå próximo ao principal polo produtor de suínos do Estado. Ao mesmo tempo, não possui granjas comerciais, pois não tem a suinocultura como principal

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atividade econĂ´mica. CaracterĂ­sticas que lhe agregam tanto uma vantagem logĂ­stica quanto de biossegurança. A localização estratĂŠgica serĂĄ fundamental na distribuição das doses de GenĂŠtica LĂ­quida produzidas pela UDG Fraiburgo. O foco ĂŠ atender a toda a demanda da rede de multiplicadores de material genĂŠtico Agroceres PIC e de clientes Multiplicadores de Rebanho Fechado (MRF) instalados em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. )X & ( o de promover o melhoramento genĂŠtico, mas fazer com que os melhores genes cheguem o mais rĂĄpido possĂ­vel atĂŠ os plantĂŠis de nossos clientes. Nesse sentido, a UDG Fraiburgo representa uma inovação ao oferecer um produto cuja origem ĂŠ a de reprodutores selecionados no topo da pirâmide genĂŠticaâ€?, ressalta o diretor superintendente da Agroceres PIC, Alexandre Furtado da Rosa. As primeiras doses da chamada GenĂŠtica LĂ­quida chegam ao mercado em agosto. A distribuição serĂĄ integralmente feita pela prĂłpria empresa em veĂ­culos com câmaras refrigeradas, capazes de armazenar atĂŠ \›’’ # A Agroceres PIC jĂĄ possui uma unidade funcionando

+ |+W} Â?yW ` da propriedade sede da empresa. Novas UDG’s estĂŁo previstas para serem instaladas nos prĂłximos anos. Assessoria de Imprensa, com edição da NRF


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NR-36

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Em vigor no Brasil, novo regulamento reĂşne medidas essenciais para proteger e preservar a saĂşde dos trabalhadores de frigorĂ­ficos e atividades afins Por Danielle Michelazzo Martins

U

; envolvem a segurança e saúde no trabalho, em empresas de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao

" $ % * ÂŤ Â?” "$*Â?” y ' X Â? 18 de abril deste ano, pelo MinistĂŠrio do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Portaria n.Âş 555. ConcluĂ­do apĂłs muitos anos de discussĂŁo e avaliação, desde entĂŁo o texto legal vem levantando muitos debates entre todos os elos envolvidos. Segundo explica a farmacĂŞutica–bioquĂ­mica, gestora de Risco e Sus + 4 % „ / 4 % ( — toda norma criada ĂŠ elaborada a partir da necessidade de adequação, visando minimizar e atĂŠ mesmo eliminar eventuais problemas que # ˜ š ) "$*Â?” ĂŠ garantir permanentemente a segurança, a saĂşde e a qualidade de vida no trabalho, sem prejuĂ­zo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras do MinistĂŠrio do Trabalho e Empregoâ€?, diz. Em 2011, o nĂşmero de trabalhadores na indĂşstria da carne no Brasil era de 413.540, conforme divulgou recentemente o MinistĂŠrio da PrevidĂŞncia Social (MPAS). Levando em consideração o fato de que naquele ano, de acordo com o governo federal, foram registrados ‘§ [›Â? Â?\ ÂŒ / % & „ š representa cerca de 2,73% de todos os demais acidentes no perĂ­odo „ "$*Â?” # / # ‹ presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas IndĂşstrias | "7 } ` % ) # % ' ; * balho para mais de 400 mil empregados formais, localizados principal % & |[Â?“} ~ % menos doenças ocupacionais e uma produção com mais qualidade, sobretudo para as mulheres, que correspondem a 41% desses trabalhadores, segundo pesquisa recente da subseção do Dieese da CNTA 3 % ÂŒ y Intersindical de EstatĂ­stica e Estudos SocioeconĂ´micos (Dieese) - Subseção CNTA, a partir de informaçþes da RAIS - Relação Anual de Informaçþes Sociais, do MinistĂŠrio do Trabalho, divulgado em maio Ăşltimo.

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Ricardo Moreira, gerente tĂŠcnico da Luvas Yeling

Norma própria A regulamentação das condiçþes de trabalho no / % & ( * tado da preocupação dos representantes da categoria, bem como das autoridades, com as estatísticas de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais registradas pelo MinistÊrio da Previdência Social nesse tipo de atividade. Conforme aponta o gerente tÊcnico da Luvas Yeling, Ricardo Moreira, a NR-36 vem para contribuir diretamente com um setor que hå anos jå apresentava necessidades es

& % ˜ novo regramento, o setor em questĂŁo contava com um edital do Departamento de Segurança e SaĂşde no Trabalho (DSST), que apresentava algumas recomendaçþes para boas prĂĄticas e segurança dos trabalhadores. ) "$*Â?” # ' * cas envolvendo ambientes de trabalho em geral, / para todos, pois existem atividades diferentes, mes / % & ( necessĂĄrio que cada setor tenha suas devidas orientaçþes, e a NR-36 traz exatamente issoâ€?, analisa. Visando estabelecer requisitos mĂ­nimos para a avaliação, controle e monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas por tra / % & # a NR-36 aborda diversos aspectos acerca da saĂşde e segurança do trabalho. Informaçþes sobre equipamentos de proteção individual (EPIs), jornada de trabalho, pausas p s i c o f i siolĂłgicas durante a jornada laboral, estrutura organizacional com foco em ergonomia, temperatura no local de Artur Bueno de Camargo, presidente da CNTA Afins

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trabalho, mobiliĂĄrio, ferramentas, mĂĄquinas e equipamentos, entre outros itens, estĂŁo no novo regulamento que jĂĄ estĂĄ em vigor no Brasil. )4 "$*Â?” ' š em todos os pontos mencionados por oferecer maior segurança ao trabalhador, uma vez que ela traz em seu bojo a melhoria das condiçþes de trabalho, como pausas durante a jornada com possibilidade de redução de horas trabalhadasâ€?, destaca Artur Bueno de Camargo. X "7 # * la que a expectativa da entidade ĂŠ de que a normativa atenda as necessidades de prevenção e redução de acidentes e doenças ocupacionais que sĂŁo ocasionados, principalmente, por extensas jornadas de trabalho, movimentos repetitivos e exposição Ă umidade e variaçþes bruscas de temperatura. Ele cita, neste sentido, os rodĂ­zios de trabalho, as adaptaçþes estruturais que possibilitem a alternância de trabalhos em pĂŠ e sentado e a concessĂŁo de pausas tĂŠrmicas e ergonĂ´micas, alĂŠm da adoção de EPIs,

) % trabalhadoresâ€?. Fases de adequação A NR-36 entra em vigor seis meses apĂłs a data da sua publicação, exceto quanto aos itens que demandam alteraçþes nas instalaçþes fĂ­sicas da empresa, a realização de intervençþes estruturais de mobiliĂĄrio e equipamentos ou que estejam relacionados Ă concessĂŁo de assentos e pausas aos empregados. Nestes casos os prazos variam, podendo chegar a 24 meses. Levando-se em conta que a maior parte das disposiçþes constantes da norma entrarĂŁo em vigor a partir de outubro de 2013 e que, portanto, jĂĄ deverĂŁo estar sendo cumpridas, ĂŠ importante que as empresas se empenhem a implementar as exigĂŞncias "$*Â?” ) regulamentadora, elaborada com a participação da representação patronal, as empresas nĂŁo tĂŞm motivo para deixar de cumpri-laâ€?, ressalta Camargo. De acordo com CĂŠlia Wada, assim como qualquer norma, a implantação, implementação e manutenção do disposto na Portaria n.Âş 555/13 exige, basicamente, duas fases: prĂŠ e pĂłs-adequação. A prĂŠ-adequação compreende o estudo completo da norma, a anĂĄlise das estruturas atuais, o projeto de adequação e a implantação desse projeto em cumprimento Ă s exigĂŞncias normativas. JĂĄ a pĂłs-adequação ĂŠ a etapa na qual o projeto estĂĄ implantado e funcionando, ofe-


Rafael Fuchs, diretor industrial da Qualiflex

recendo ao trabalhador a segurança necessĂĄria para ‹ / contĂ­nua, que deve apresentar indicadores de medidas, melhoria relativa Ă saĂşde do trabalhador. ) "$*Â?” ' / % & / 6 * cessidade de investimento, de forma pontual; e a segunda com um retorno desse investimento, porĂŠm, de forma contĂ­nua. Ou seja, existe um primeiro investimento com aporte de capital que darĂĄ retorno por toda a existĂŞncia do empreendimentoâ€?, resume a gestora da Mundo Ergonomia. Isso porque, expĂľe CĂŠlia, ao implantar a NR-36, os riscos serĂŁo minimizados, acarretando na melhoria das condiçþes de vida dos trabalhadores e, tambĂŠm, das empresas como um todo. )

% uma necessidade tĂŠcnica e transformou-se em uma questĂŁo estratĂŠgica vital tanto para as organizaçþes quanto para a vida particular dos indivĂ­duos. Em função das exigĂŞncias do mercado, das exigĂŞncias legais, das exigĂŞncias governamentais, das agĂŞncias reguladoras, das exigĂŞncias de clientes e da vulnerabilidade da vida frente aos turbilhĂľes ambientais, a GestĂŁo Integrada dos Riscos ĂŠ fundamental para a sustentabilidade organizacional e particular de cada indivĂ­duo e de cada processoâ€?. Fornecimento e uso de EPIs Considerando que a NRÂ?” # quesitos, alguns aspectos merecem atenção especial para que nĂŁo tragam riscos trabalhistas para as empresas. O fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) – e seu correto uso – ĂŠ um deles. Determina o tĂłpico 36.10.1 da referida norma, que os EPIs fornecidos aos colaboradores de empresas de abate e processamento de carnes e derivados devem ser selecionados de for /

/ '

' para o controle da exposição ao risco, atendendo o previsto nas NR-06 (Equipamentos de Proteção Individual - EPI) e NR-09 (Programa de Prevenção dos Riscos AmbienCarlos Dias, engenheiro de Segurança do Trabalho e consultor tÊcnico empresarial da Unibrasil Uniformes

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tais - PPRA). Aparentemente simples o tema ĂŠ, no entanto, bastante complexo, conforme alerta o engenheiro de Segurança do Trabalho e consultor tĂŠcnico empresarial da Unibrasil Uniformes, Carlos Dias. Segundo o pro * presĂĄrios e seus representantes ainda se confundem ao imaginar que a entrega dos EPIs, por si sĂł, proporciona a cessação dos riscos quando, na verdade, o que ocorre ĂŠ a neutralização da exposição aos riscos. Ele explica que mesmo que atualmente o setor / % & š * mentos jĂĄ sejam bem estruturados em seus Serviços Especializados de Engenharia e Medicina do Trabalho (SESMT), a nova NR-36 detalhou, de uma forma geral, ser necessĂĄria a gestĂŁo na entrega e no uso efetivo dos EPIs de acordo com as atividades desenvolvidas e os riscos reconhecidos nos ambientes de trabalho. )X 5 % 4 ~ # * ' 3

Dias, ressaltando que só deve ser considerado EPI # | } do MTE. Sobre a qualidade dos equipamentos, o dire Š _ $ / ( /' * co ao apontar os perigos gerados por em % )

3 no ato da compra ao adquirir EPIs de baixa qualidade e que, consequentemente, não ofereçam a proteção necessåria aos colaboradores. )" ' # em conta apenas a parte monetåria, caso e empresa economize cinco reais em um EPI com isolamento tÊr # que não tenha a mesma capacidade / ' * tegido e precise se afastar 10 dias por uma doença ou acidente do trabalho, esta economia se reverterå em um prejuízo altíssimo que certamente não vale a pena. AlÊm disso, Ê comprovado que o CrÊdito: Luvas Yeling

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Maria de FĂĄtima, consultora tĂŠcnica de vendas da Danny EPI

rendimento de um trabalhador que desempenha as atividades plenamente protegido ĂŠ muito maiorâ€?, ilustra. E, se por um lado as consequĂŞncias para o funcionĂĄrio podem ser riscos Ă saĂşde, acidentes de trabalho, mutilaçþes e atĂŠ mesmo a perda parcial ou permanente da capacidade de trabalho, Fuchs conta que, para a empresa, a falta de uso de EPIs por parte dos funcionĂĄrios ou o fornecimento de equipamentos inadequados pode acarretar processos trabalhistas, indenizaçþes, afastamentos # * zaçþes e puniçþes em caso de acidentes de trabalho. " "7 / que conscientizar o trabalhador sobre o uso de EPIs ĂŠ um dever da empresa e tambĂŠm da representação )+ de segurança sĂŁo para garantir a proteção e a saĂşde do trabalhador, sem perder o objetivo principal que ĂŠ a busca da eliminação da insalubridade ou periculosidade no local de trabalhoâ€?, diz Camargo. Conhecimento da norma Como lembra o gerente tĂŠcnico da Yeling, Ricardo + "$*Â?” # ( quanto ao uso de EPIs adequados. A norma vem para %* / % & ˜ 5 exige pausa entre os horĂĄrios, e os materiais que eles

)4 / % & * dem entrar em contato com sangue, amĂ´nia e outros

CrĂŠdito: Danny

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compostos quĂ­micos dependendo da atividade realizada, por isso todos os passos necessitam de adequação, pois existem riscos prejudiciais Ă saĂşdeâ€?, relata. Para Moreira, ĂŠ importante que os donos de empresas de abate e processamento de carnes conheçam a norma e façam a adequação de cada setor conforme os ÂŒ "$*Â?” )4

ÂŒ* picos da norma e ter conhecimento da importância dela ĂŠ um grande avanço para os trabalhadores, jĂĄ que o setor ĂŠ bastante es

& % % 3 No mesmo sentido, Dias conta que alÊm dos agentes físicos, químicos e/ou biológicos, deve-se considerar, ainda, a possibilidade da exposição simultânea a vårios agentes para uma determinada atividade, o que exige a necessidade de um estudo minucioso para o melhor oferecimento de proteção e conforto. ) 5' 4 ~ Ê a atividade versus o risco (ou riscos simultâneos), portanto, certamente deve haver uma gestão onde os riscos reconhecidos no PPRA sejam neutralizados

4 ~

& / confortåvel para o trabalhador, assim como garantir atravÊs de um sistema de controle (gestão) o uso adequado, contínuo e a higienização, comprovando ' % 3 Unibrasil. Jå a consultora tÊcnica de vendas da DANNY EPI, Maria de Fåtima, indagada se dentro de uma uni / % & # como as luvas, botas, toucas, óculos e jalecos têm aplicação diferenciada em cada setor, de acordo com

# as etapas ĂŠ fundamental o uso correto destes itens, ao passo que desde o abate atĂŠ a industrialização / ' ÂŒ% / * rocortantes, baixa temperatura e temperatura alta, entre outros. ) ÂŹ # 4 ~ *

& " # * delos para baixa e alta temperatura, corte e proteção quĂ­mica, sendo que na parte de proteção quĂ­mica devemos ter uma melhora considerĂĄvel nos EPIs utilizados, passando grande parte do consumo para luvas nitrĂ­licas. No caso de redução de ruĂ­dos o colaborador deve usar abafadores e protetores auriculares com a atenuação necessĂĄria ao ambiente que estĂĄ expostoâ€?. )4 # "$ # ;

& ' %

š 3 + Fåtima.


capa Confira entrevista exclusiva sobre o tema realizada pela Nova Revista FrigorĂ­fico com o engenheiro de segurança da Brasil Foods S/A, Moacir JosĂŠ Cerigueli, que ocupa a posição de assessor tĂŠcnico da Bancada Patronal junto ao GTT/DSST por ocasiĂŁo da construção da NR-36. Cerigueli ĂŠ autor do livro “NR-36 – Norma Regulamentadora de Segurança e SaĂşde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivadosâ€?, em vias de publicação pela Editora LTr. Moacir JosĂŠ Cerigueli, engenheiro de Segurança do Trabalho da Brasil Foods S/A

NRF - Como a NR-36 vai impactar o setor frigo &  ÂŠ ' _ / % &  Moacir JosĂŠ Cerigueli - A nova Norma Regula ÂŤ Â?” ' / % & curto prazo, custos elevados para atender as suas exigĂŞncias. A implantação de pausas, controle do ritmo e as adequaçþes das condiçþes ergonĂ´micas e de trabalho de um modo geral, entre outros, serĂŁo os % Neste sentido, sem sombra de dĂşvidas, tais açþes haverĂŁo de apresentar contribuiçþes diretas sobre a saĂşde, a segurança e a qualidade de vida dos trabalhadores. Todavia, ĂŠ na necessidade da constituição de um modelo de gestĂŁo, que a nova NR estĂĄ pautada – gestĂŁo integrada de sistema de produção Ă gestĂŁo de Segurança e SaĂşde, dos seus recursos humanos e, em especial, dos riscos ocupacionais presentes no processo. Em suma, um novo pensar sobre a organização / % & /

' * ber usufruir desta condição Ê que farå das empresas

do setor sobreviverem e serem competitivas no mais amplo sentido da palavra. NRF - Como a NR-36 pode ser efetivamente útil no combate ao alto índice de doenças ocupacionais, jornadas extensas, exposição constante ao frio e ou / / / % &

* rência do exercício da atividade laboral em questão? Moacir JosÊ Cerigueli - Como toda e qualquer atividade industrial e atÊ mesmos de outros segmentos de atividade laboral, a probabilidade de ocorrên ( ‹ / / % & # # &

de doenças, e estudar estas reais razþes nos levou a entender onde estariam às verdadeiras causas e as açþes mais assertivas a serem adotadas. " / % & /

climatizados, cadĂŞncia de produção, imposiçþes de regras rĂ­gidas de sanidade e a prĂłpria caracterĂ­stica %ÂŒ ) 3 X / % & 5

* # * š

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capa agressivas escalas de produção nunca vistas antes, ( * po de seus recursos humanos, quer sejam eles decorrentes pela falta ou precariedade destes, quer seja pela necessidade imperiosa da organização do trabalho frente aos avanços e benefícios dos trabalhadores, e, ainda pela inexperiência em lidar com os # / )# 3 fatores estes que passaram a ter maior importância na vida do trabalhador. Neste cenårio, jå tínhamos algumas empresas comprometidas com a melhoria progressiva da qualidade de vida dos trabalhadores, com ou sem uma "$

& 7 ; 5' # # % # % š % y publicação da Norma Regulamentadora, demonstram essa evolução. ¨

# % # ' * venção (FAP), pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), apontavam em 2009, por exemplo, o setor avícola no 48º lugar no ranking por frequência, em 44º lugar por gravidade e em 105º lugar por custo. O índice divulgado em 2012 aponta o mesmo segmento econômico, respectivamente, em 190º, 159º e 232º lugar. Neste sentido, o estabelecimento de uma Norma $ %

& ' * rar ainda mais este cenĂĄrio e gerar maior segurança jurĂ­dica Ă s questĂľes do trabalho que envolvem as % š / % & ( de qualidade crescente nas atividades de abate e processamento de carnes no Brasil. NRF - "7 5 ™ \ Â?”Â?‘‘ # % de temperatura (abaixo de 4 para insalubridade e entre 10 e 15 para concessĂŁo de pausas tĂŠrmicas) fere o esforço recente dos trabalhadores em torno da criação da NR-36, que levou dois anos para ser concluĂ­da. Como este PL pode interferir nos avanços recentemente conquistados? Vale ressaltar que a UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef), a Associação Brasileira das IndĂşstrias Exportadoras de Carne (Abiec), a Associação Brasileira da IndĂşstria Produtora e Exportadora de Carne SuĂ­na (Abipecs) e a ` % & | / % } / * \[’› / % & ( / # '# ao Projeto de Lei 2.363/2011, de autoria do deputado Silvio Costa. Moacir JosĂŠ Cerigueli - X % /& )/ 3 / de fato, a grande discussĂŁo em torno da criação da NR-36. Neste sentido, torna-se importante entender

%

agente.

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A avaliação tĂŠcnica do ambiente de trabalho com % / Segurança e SaĂşde, seja ele perito ou nĂŁo, alĂŠm do conhecimento tĂŠcnico, o conhecimento das normas e da legislação pertinente ao caso, bem como dos princĂ­pios que norteiam a interpretação dos dispositivos legais. # % /& )/ 3 dimensionamento da jornada de trabalho, com a publicação da sĂşmula 438 pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), a partir de setembro/2009, nĂŁo restam dĂşvidas que devemos atender o que preconiza o Artigo 253 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ou seja, conceder pausas de 20 minutos a cada 100 trabalhados, inclusive para ambientes climatizados (abaixo de 10, 12 ou 15°C, conforme a regiĂŁo do PaĂ­s). # % |/ } enquadramento de nocividade (aposentadoria especial - Decreto 3048/99, anexo IV), veremos que nĂŁo existe previsĂŁo legal. Portanto, para o MinistĂŠrio da PrevidĂŞncia Social – INSS, nĂŁo hĂĄ risco Ă saĂşde do trabalhador. Â? ( * os sĂŁo antagĂ´nicos. No entanto, isto nĂŁo invalida a % | 5

} PorĂŠm, nenhum dos critĂŠrios anteriores ĂŠ parâmetro para se estabelecer a condição de risco (insalubri } % /& )/ 3 Para buscar esta resposta, devemos nos recorrer ao enquadramento das atividades laborais tidas como insalubres, cujo nĂşcleo legislativo estĂĄ previsto na CLT, capĂ­tulo V, artigo 189, e na Portaria 3214/78, Norma Regulamentadora 15, anexo 09. Caso nĂŁo seja possĂ­vel obter esta resposta, temos ainda o que #= "$*Â’§ § Â? › ‘ & ) 3 nos fornece apoio tĂŠcnico caso haja a necessidade de % /& )/ 3 Assim sendo, nĂŁo hĂĄ nenhum tipo de perda nos avanços da construção da NR-36. O que nĂŁo se pode ter, ĂŠ a insegurança jurĂ­dica frente Ă s diversas situaçþes que a legislação brasileira possui, condição esta que o referido projeto de lei busca deixar claro. NRF - De acordo com a NR-36, empresas devem fornecer equipamentos de proteção individual visando, por exemplo, auxiliar na redução da emissĂŁo de ruĂ­dos e proteger os funcionĂĄrios de manterem contato com agentes quĂ­micos e biolĂłgicos. Caso os EPIs e vestimentas nĂŁo sejam fornecidos, como os trabalhadores podem proceder? Quais podem ser as consequĂŞncias para a empresa? Moacir JosĂŠ Cerigueli - NĂŁo consigo imaginar, nos dias atuais, empresas ignorando o fornecimento


capa de EPIs, pois que trata-se de uma condição mĂ­nima de segurança. Assim, precisamos ir alĂŠm do simples fornecimento de EPIs como, por exemplo, eliminando, reduzindo ou controlando as fontes geradoras de agentes ambientais (riscos). ‹

' ( % agentes, isto não Ê possível (vide o agente físico )/ 3} " # % 253 da CLT e da NR-36 são importantíssimas, sem contarmos a necessidade do fornecimento de EPIs e vestimentas. Este último, algo novo em termos de legislação de Segurança do Trabalho. Se pensarmos nos agentes biológicos, hå de se considerar, por exemplo, as medidas de biossegurança adotadas pelas empresas que vão deste o alojamento atÊ o abate. Medidas estas que garantem, por sinal, o status com alta qualidade que permite inclusive a comercialização de produtos para mercados extremante exigentes. Quando do não fornecimento destes equipamentos, o trabalhador deve recorrer à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) ou ao Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Jå a empresa, caso constatado esta irregularidade, estå sujeita às sançþes previstas pela NR-28 do MinistÊrio do Trabalho e Emprego, pelas penalidades em caso de existência de algum Termo de Ajustamen |7 + 7} + ( Público do Trabalho e/ou ainda pelas condenaçþes da Justiça do Trabalho.

NRF - Por que ĂŠ tĂŁo importante que a indĂşstria conscientize seus colaboradores sobre o uso de EPIs ao longo de toda a jornada de trabalho? E quais ganhos, % / % & adequarem Ă norma? Moacir JosĂŠ Cerigueli - O processo de educação e conscientização de todos os funcionĂĄrios quanto Ă forma segura de trabalhar ĂŠ uma condição pela qual nĂŁo se pode abrir mĂŁo. Isto inclui o uso dos equi / ` implementação de programas e açþes que primem # # # ) % * ÂŻ š 3 š / % & o grande referencial das empresas. Prevenir acidentes e doenças ĂŠ, legalmente, uma obrigação das empresas e de inestimĂĄvel benefĂ­cio para os empregados e a sociedade onde a empresa estĂĄ inserida, vez que, na grande maioria, ĂŠ a maior força econĂ´mica e empregatĂ­cia de inĂşmeros municĂ­pios brasileiros. Sabe-se, dessa forma, que quando acidentes e doenças sĂŁo prevenidos, alĂŠm de melhorar a produtividade, qualidade, prazos e custos da linha de produção das empresas, zela-se pelo bem-estar de inĂşmeros cidadĂŁos brasileiros. Neste sentido, a NR-36 possui uma aderĂŞncia bastante compatĂ­vel. * ( * go prazo, as empresas que aderirem aos conceitos desta norma, de forma inteligente, certamente serĂŁo referencial a nĂ­vel mundial em termos de SST – Segurança e SaĂşde do Trabalho.

HistĂłrico para a criação da NR-36 ApĂłs a eclosĂŁo das doenças ocupacionais no inĂ­cio dos anos 90, houve diversas tentativas para se criar um marco regulatĂłrio para o segmento, esforços estes que tiveram inĂ­cio no Sul do PaĂ­s, mais precisamente no Es + ( 7 4 % „ +74

#( y$7 – Delegacia Regional do Trabalho (Atualmente SRTE – SuperintendĂŞncia Regional do Trabalho e Emprego). De modo simples, podemos elencar os seguintes acontecimentos: ­ 1999 – y$7ÂŹ | $74ÂŹ } 5 ) % 3 ; / 5 ˜ * / % & ÂŽ ­ 2001 – Contando com o apoio do MPT – MinistĂŠrio PĂşblico do Trabalho, diversas empresas do segmento daquele estado assinam um TAC coletivo, comprometendo-se a trabalhar um conjunto de melhorias em SST; ­ 2003 – Surge a Proposta de Nota TĂŠcnica para o segmento por parte do MTE, (nĂŁo foi publicada); ­ 2007 – Estruturação e implementação do PSST – Protocolo de Segurança & SaĂşde do Trabalho por parte das principais empresas vinculadas ao Sindicarne/SC; ­ 2008 – Surgem as primeiras Açþes Civis PĂşblicas (ACP’s) contra as empresas do segmento, tendo como foco aspectos exclusivos de SST, promovidas pelo MPT com apoio da SRTE, ainda no estado de Santa Catarina; ­ 2008 - ÂŒ š % % & ÂŽ ­ 2010 – ~ # "$ / % & ÂŽ ­ 2013 – Publicação da NR-36 - Norma Regulamentadora Segurança e SaĂşde no Trabalho em Empresas Abate e Processamento de Carnes e Derivados.


geral

Por Danielle Michelazzo Martins e Alyne Martinez

Aditivos, condimentos e corantes Subcategorias de ingredientes oferecem soluçþes tecnológicas responsåveis por agregar valor aos produtos cårneos

A

maioria das pessoas tem o hĂĄbito de comprar o alimento pela sua cor e, com os produtos cĂĄrneos, esse fator ĂŠ decisivo na hora de decidir qual produto levar. Basta notar a postura dos consumidores que se posicionam em frente aos balcĂľes refrigerados nos açougues e su a carne que tem a cor mais avermelhada que, como ( ) 3 ) '# 3 Gerente comercial da Bremil IndĂşstria de Produtos AlimentĂ­cios Ltda., Juliano Dallanora aponta que vivemos em um mundo em que a apresentação do produto, como um todo, capta a atenção do cliente. ) # # / # a atenção do consumidor, pois este ĂŠ o primeiro contato. Esta apresentação vai desde o tipo de embala% ÂŒ ' este Ăşltimo falhar, a venda nĂŁo se consolida e, pior, o %ƒ * tação cada vez mais inferior, gerando uma pĂŠssima imagem a marcaâ€?, analisa. Mas, apesar de aplicĂĄvel na teoria, a cor da carne nĂŁo quer dizer, necessariamente, que o produto ĂŠ de qualidade. Isso porque a indĂşstria conta com o auxĂ­lio / um tom mais avermelhado, com um aspecto estĂŠtico bonito e, consequentemente, adequado Ă opiniĂŁo do pĂşblico consumidor. Os corantes naturais de carmim de cochonilha, de beterraba e de urucum sĂŁo os mais utilizados para

) % % š cårnea nacional�, destaca Dallanora. Ele lembra que a novidade neste quesito estå por conta da estabili-

“Sabor, coloração e conservação sĂŁo os trĂŞs alicerces que devem estar bem fundamentados em um produto, para que tenha sucesso no mercado.â€? Juliano Dallanora, gerente comercial da Bremil

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dade de coloração em produtos defumados por meio da aplicação de fumaças líquidas combinadas com defumação natural ou aplicação somente de fumaças líquidas. )

% temos a manutenção de coloração e o aumento do shelf life [tempo de vida Ăştil de prateleira], aumento este gerado pela presença de agentes conservantes naturais da fumaça que sĂŁo captados e concentrados no processo produtivo da fumaça lĂ­quida, sendo que de outra forma nĂŁo estariam presentes em tal quantidade, somente com a defumação naturalâ€?, explica. Em outras palavras, os corantes, aditivos e condimentos sĂŁo os grandes responsĂĄveis por dar cor, aroma e textura aos alimentos – incluem-se nesta lista as carnes in natura e os produtos cĂĄrneos processados – que, de quebra, ganham melhoria no rendimento de sua propriedade pela alteração da estrutura fĂ­sica. Subcategorias de ingredientes Os aditivos, condimentos e corantes sĂŁo subcategorias de ingredientes, termo que contempla todas as substâncias alimentĂ­cias que sĂŁo adicionadas no processamento de um alimento. De acordo com o MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa), em seu regulamento tĂŠcni-


geral co de atribuição de aditivos para produtos cårneos, os # * tes e reguladores de acidez, antioxidantes, aromatizantes/saborizantes e realçadores de sabor, corantes

# emulsionantes, espessantes e umectantes. Enquanto os acidulantes e reguladores de acidez auxiliam na conservação do produto, os antioxidantes ajudam na conservação e manutenção de cor, alÊm de retardarem os processos de oxidação de gorduras. Jå os aromatizantes/saborizantes e realçadores de sabor contribuem para proporcionar o sabor característico a cada classe de produto, ao passo que os corantes e estabilizantes de cor contribuem para a aparência visual do produto. Por sua vez, os conservantes, como o próprio nome jå diz, contribuem para a conservação e cooperam fortemente para a formação de sabor da

„

& 4 * tes, espessantes e umectantes atuam de diferentes formas na composição da textura. Ajustes de processos e uso correto de aditivos Tendo em vista a qualidade e visando as normas de aditivos disponibilizadas pelo Mapa para o setor,

& * š & / % & # ajustar a aplicação dos conservantes e prezar pelo uso correto dos aditivos. No mais, ĂŠ importante aliar esses fatores Ă s boas prĂĄticas de fabricação. ) š ' traz ganhos de competitividade aos que dominam tecnologia de aplicação, pois com certeza a manutenção de qualidade e estabilidade do produto no ponto de venda ĂŠ sentida por quem comercializa e por quem

3 y Ainda segundo esclarece o executivo, ao contrĂĄrio do que muitos consumidores pensam, os aditivos nĂŁo sĂŁo substâncias que reduzem a qualidade do produto ou que causam danos Ă saĂşde. Eles tĂŞm, sim, função primordial no que se refere Ă conservação e, como consequĂŞncia, Ă segurança alimentar. )4 % * cessita uma demanda de tempo a ser cumprida desde sua fabricação, distribuição, chegada ao ponto de # % processados sĂł estĂŁo presentes no mercado com o atual modelo de distribuição devido Ă s garantias fornecidas por determinados aditivosâ€?, lembra. Condimentos Existem, no setor alimentĂ­cio, temperos que

auxiliam as indĂşstrias visando aumentar o sabor " / % & ' ĂŠ diferente. De acordo com a AgĂŞncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria (Anvisa), os condimentos ou temperos sĂŁo constituĂ­dos de uma ou diversas substâncias sĂĄpidas, de origem natural, com ou sem valor # % Os condimentos podem ser preparados ou naturais, ao passo que o que distingue os dois ĂŠ a forma pela qual sĂŁo adquiridos. Os naturais (ou simples) sĂŁo conseguidos atravĂŠs de especiarias frescas ou secas que, juntamente com o sal, sĂŁo capazes de realçar o sabor. JĂĄ os condimentos preparados sĂŁo produzidos pela indĂşstria, a partir de especiarias desidratadas e higienizadas, Ăłleos-resinas, Ăłleos essenciais, extratos de carne e realçador de sabor, com o objetivo de padronizar os sabores dos produtos da indĂşstria de alimentos. A vantagem do condimento preparado para o setor cĂĄrneo ĂŠ que a linha de produção nĂŁo depende de produtos sazonais e os alimentos nĂŁo correm risco de contaminação. Ademais, o condimento preparado – juntamente com outros aditivos e ingredientes – melhora a aparĂŞncia e o sabor dos produtos, estimulando o seu consumo. / % ` embutido cĂĄrneo tem um sabor caracterĂ­stico que, de uma forma geral, ĂŠ composto por um conjunto de especiarias que compĂľem um condimento, o qual ĂŠ responsĂĄvel pelo ‘bouquet’. E nĂŁo necessariamente este sabor ĂŠ formado somente por especiarias naturais, uma vez que em muitas preparaçþes sĂŁo utilizados Ăłleos-resinas, aromas naturais ou aromas idĂŞnticos aos naturais. )y % as matĂŠrias-primas sĂŁo combinadas visando criar a identidade de um determinado produto. Hoje o consumidor estĂĄ buscando algo mais que o simples apelo ‘Picante’, ‘Alho’ e ‘Pimenta’. Ele quer algo que desperte novas

Marcelo Machado, gerente de marketing da DivisĂŁo Food Ingredients da Ajinomoto do Brasil

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geral

CrĂŠdito: Bremil

sensaçþes, algo que o surpreendaâ€?, conta Dallanora, antes de enfatizar que o sabor, a coloração e a conservação sĂŁo os trĂŞs alicerces que devem estar bem fundamentados em um produto, para que tenha sucesso no mercado. Redução de sĂłdio De acordo com o gerente de marketing da DivisĂŁo Food Ingredients da Ajinomoto do Brasil, Marcelo Machado, oferecer soluçþes tecnolĂłgicas que agregam valor aos alimentos – postura adotada pela empresa na qual atua – contribui para o desenvolvimento de alimentos mais saborosos, saudĂĄveis e acessĂ­veis ao

)4 / * _ 5 com qualidade sensorial, mas que se preocupem com a redução de sĂłdio e nĂŁo apresentem custo elevadoâ€?. Atualmente, pensando na redução da quantia de sĂłdio utilizado como aditivo na formulação dos alimentos, jĂĄ que de acordo com o MinistĂŠrio da SaĂşde cerca de 22,7% dos Brasileiros sĂŁo hipertensos – doença que faz com que haja aumento na contração das paredes das artĂŠrias para fazer o sangue circular pelo corpo, sendo o principal causador este componente – as empresas vĂŞm investindo em fĂłrmulas que contenham doses reduzidas de sĂłdio. )4 V~*"X*+X7XÂŽ (glutamato monossĂłdico) e o AJITIDEÂŽ (inosinato e guanilato dissĂłdicos) potencializam o gosto Umami e deixam os alimentos mais saborosos. AlĂŠm de resultar em mais sabor, estes produtos auxiliam a redução de sĂłdio, permitindo que a indĂşstria ofereça ao consumidor alimentos mais saudĂĄveis, porĂŠm, com um ÂŒ 5' ' 3

+ Outra solução para a questão do sódio apresenta ( V~"X+X7X + W

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de sabor sem sĂłdio recomendado para aplicaçþes com restrição extrema ao sal. )V' ˜ 7~Â? ÂŽ transglutaminase melhora a textura dos produtos cĂĄrneos, permitindo padronizar porçþes, criar produtos inovadores, com mais rendimento, menos sĂłdio e menos custo para o produtorâ€?, continua. Pioneira na categoria de condimentos preparados com o HARMONIX-FÂŽ, que atĂŠ hoje possui grande aceitação na indĂşstria cĂĄrnea em função do benefĂ­cio sensorial do condimento, que realça o Umami e se destaca em relação aos similares de mercado, a AjinomotoÂŽ estĂĄ constantemente inserindo novos itens ao seu portfĂłlio. E, no setor cĂĄrneo, este posicionamento nĂŁo ĂŠ diferente. A Ăşltima novidade da empresa para sabor ĂŠ o condimento preparado AJI-AROMA M-M100. O produ

carne, sendo recomendado para todos os produtos cĂĄrneos – e atĂŠ outros alimentos com sabor carne, como caldos, sopas, snacks, molhos e pratos prontos. AlĂŠm de melhorar o sabor, reduz o sabor residual da proteĂ­na de soja e tambĂŠm contribui para ÂŒ / ; )V' aprovaçþes em vĂĄrios clientes, o que reforça a qualidade e a relevância do produto para a indĂşstria de alimentosâ€?, comemora Machado. AlĂŠm de trabalhar forte em saborização, a Bremil ĂŠ outra empresa que vem seguindo a tendĂŞncia mundial de produção com baixo teor de sĂłdio. Como explica Juliano Dallanora, este objetivo nĂŁo se alcança somente reduzindo o sal, pois se perde muito em sabor. Para tanto, a Bremil desenvolveu o Subsal, produto destinado Ă aplicação em substituição ao cloreto de sĂłdio (sal), na proporção de atĂŠ 50%. Elaborado atravĂŠs de um processo de reação combinando cloreto de potĂĄssio, açúcares, proteĂ­na de soja, extrato de levedura e aromas naturais, o Subsal ( # ÂŒ sem que haja perda de qualidade. Conforme elucida o gerente da Bremil, o grande ÂŒ ' estĂĄ na eliminação do sabor amargo e metĂĄlico co X menos importante ĂŠ a manutenção de caracterĂ­sti /& * & _ processo de fabricação, como extração de proteĂ­nas,

) # de ĂĄgua do produtoâ€?. )X & ( sensoriais essenciais Ă fabricação de embutidos, pode ser aplicado em produtos cĂĄrneos como salsicha, mortadela, presunto, hambĂşrguer etc. O subsal ĂŠ

# # de sódio com ganho de qualidade�, pontua.



geral

Por Danielle Michelazzo Martins e Alyne Martinez

% & tratamento de åguas residuårias Sistemas combinam alta eficiência com custos baixos de construção e operação

T

oda atividade realizada pelas indústrias e em 5 % _ afetam o meio ambiente. PorÊm, hå sistemas de prevenção que podem reverter este pro

/ # * cados pelos dejetos e, atĂŠ mesmo, evitar que sejam prejudiciais. De acordo com dados da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), ligada Ă Secretaria do Meio Ambiente do Estado de SĂŁo Paulo, a escassez de ĂĄgua no mundo ĂŠ agravada em virtude da desigualdade social e da falta de manejo e de usos sustentĂĄveis dos recursos naturais. Pesquisa realizada pela Unicef (The United Nations Children’s Fund, em inglĂŞs) revela que metade da população mundial tem acesso Ă ĂĄgua potĂĄvel. Cerca de 73% da ĂĄgua vai para irrigação, 21% para a indĂşstria e o restante, 6%, ĂŠ reservado para o consumo domĂŠstico. Como se pode observar, uma parcela da ĂĄgua distribuĂ­da para o mundo ĂŠ destinada Ă s indĂşstrias e, se estas nĂŁo tomarem os devidos cuidados no sentido de tratar da ĂĄgua que usufruem, tal inĂŠrcia pode implicar de forma negativa no meio ambiente e, consequentemente, a todos que dela precisam para sobreviver. Isso porque se nĂŁo houver a conscientização sobre a importância da ĂĄgua ser tratada, estima-se que daqui a alguns anos poderemos nĂŁo ter mais como utilizar este recurso tĂŁo vital. Visando agir de modo sustentĂĄvel, algumas empresas jĂĄ implantaram o biogĂĄs, fonte de energia limpa que substitui o gĂĄs liquefeito de petrĂłleo, consumido em grande quantidade na indĂşstria. Forma de energia auto-sustentĂĄvel, ĂŠ realizado o armazenamento em uma Central Geradora de Energia ElĂŠtrica e todo o seu potencial ĂŠ retirado do gĂĄs produzido nas estufas pelos dejetos de suĂ­nos. O que traz uma economia de recursos naturais, principalmente da ĂĄgua, tornando possĂ­vel o investimento e aprimoramento do sistema de energia sustentĂĄvel colaborando, assim, com o meio ambiente. 4 '%

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seja reutilizada dentro das unidades industriais, e não # / % & „ gerados resíduos desde a entrada dos animais atÊ o

„ '% _ ResĂ­duos e subprodutos As operaçþes de abate para obtenção de carne e derivados resultam na produção dos mais variados subprodutos e/ou resĂ­duos, entre eles sangue, ossos, gorduras, couros, aparas de carne, tripas, animais ou suas partes condenadas pela inspeção sanitĂĄria, que # /

& Geralmente, o destino que ĂŠ dado aos resĂ­duos

( base nas características locais ou regionais de onde / % & = ou a situação de mercado para os vårios produtos resultantes e de logística adequada entre as operaçþes. Conforme exemplo exposto no Guia TÊcnico Ambiental de Graxarias - SÊrie P+L, elaborado pela Cetesb em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o sangue pode ser vendido para processamento, visando a separação e uso ou a comercialização de seus componentes, como plasma, X enviado para graxarias, para a produção de farinha de sangue, usada normalmente na preparação de raçþes animais. De qualquer forma, processamentos e destinaçþes adequadas devem ser dadas a todos os subprodutos e resíduos do abate, em atendimento às leis e normas vigentes, sanitårias e ambientais. Processos de anaerobiose A consciência crescente de que o tratamento de åguas residuårias Ê de extrema importância para a saúde pública e para o combate à poluição das åguas de superfície, despertou o interesse das empresas no


geral que diz respeito ao desenvolvimento e aquisição de = baixos de construção e de operação. X _ & / % & * ros são extremamente poluidores, sobretudo no que se refere aos altos teores de matÊria orgânica presentes. E para que sejam devidamente cuidados,

4 ; 7 4_ (ETE) um tratamento biolĂłgico precedido de tecnologias de tratamento fĂ­sico-quĂ­mico. (% _ % % 6 ) # * 3

_ %

animais, ou seja, a ĂĄgua contendo estrume e rĂşmem, oriunda das lavagens dos currais, bucharia e triparia;

) # 3 _ como aqueles gerados na lavagem da sala de sangria. Estes processos iniciais de tratamento consistem na remoção de grosseiros por grade/peneira, caixa de % _ 

X _ destas duas linhas sĂŁo reunidos para o tratamento biolĂłgico posterior, usualmente realizado atravĂŠs de lagoas ou reatores anaerĂłbios de manta de lodo.

Os sistemas que se baseiam na aplicação da digestĂŁo anaerĂłbia para a remoção do material orgânico de ĂĄguas residuĂĄrias ganharam destaque nas Ăşltimas dĂŠcadas. Desde entĂŁo, o tratamento _ š / % & ( normalmente, por meio de processos de anaerobiose, que utiliza reatores compartimentados em forma de lagoas de tratamento que proporcionam um sistema = X combinado de lagoa anaerĂłbia seguida de lagoa facultativa ĂŠ o mais utilizado no mundo, em escala real. Para tratar ĂĄguas residuais com altas participaçþes de fração orgânica particulada, retirando da ĂĄgua os poluentes surgidos durante o processo industrial, especialistas acreditam ser vantajoso aplicar o processo anaerĂłbio em dois estĂĄgios, que consistem em dois reatores em sĂŠrie – um para hidrĂłlise parcial do material orgânico complexo, e o outro para digerir os compostos solĂşveis formados no primeiro reator. Â? _ deve ser corrigido e aperfeiçoado de tal maneira que acordo com a legislação ambiental.

Entrevista Em conversa exclusiva realizada com a Nova Revista FrigorĂ­fico, Roberto D’Incao, diretor tĂŠcnico da empresa Xcel Equipamentos – sistema para tratamento de efluentes, ĂĄgua e esgoto, explica a função das estaçþes de tratamento de ĂĄgua e de efluentes para a indĂşstria frigorĂ­fica. Ele tambĂŠm revela como as ETEs e ETAs podem contribuir para o setor e o custo-benefĂ­cio de implantar estes sistemas.

NRF - Quais as diferenças entre uma Estação de Tratam ento de Ă gua (ETA) e uma Estação de Trata 4_ |474} Roberto D’Inçao - A ETA ĂŠ o processo de tratamento de ĂĄgua potĂĄvel, podendo ser utilizada tanto para o consumo humano, quanto para o processo de limpeza no abate. JĂĄ a ETE ĂŠ o processo de tratamento da ĂĄgua proveniente do abate. Na indĂşstria _ (

de tratamento: linha vermelha (lavagem da sala de sangria e carcaça), onde os sólidos recolhidos na pe _ # a fåbrica de subprodutos (farinha e graxaria); e linha

verde (ĂĄgua de banho, limpeza de pocilga/currais). NRF - E qual a relevância desses sistemas para a indĂşstria da carne? Roberto D’Inçao - AlĂŠm da importância ambiental com a sustentabilidade e preservação de recursos, as indĂşstrias de abate ganham dinheiro com o processo de tratamento. Os sĂłlidos da linha vermelha sĂŁo enviados para fĂĄbricas de subprodutos, e o Ăłleo para fĂĄbricas de graxaria. JĂĄ na linha verde os sĂłlidos sĂŁo aproveitados na indĂşstria de adubo orgânico. NRF -AtĂŠ que ponto a proteção ambiental e a

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geral sustentabilidade podem ser consideradas um investimento positivo dentro de um negĂłcio? Qual o custo-benefĂ­cio de implementar ETEs e/ou ETAs em uni / % &  Roberto D’Inçao - As ETEs no ramo da carne, como citado anteriormente, os sĂłlidos podem ser vendidos como subprodutos para fĂĄbricas de ração animal e ramo de cosmĂŠticos, alĂŠm de indĂşstrias de adubo. HĂĄ um custo com produtos quĂ­micos orgânicos no tratamento, e isso encarece o custo. Nesse sistema o investimento ĂŠ recuperado de 18 a 24 meses. JĂĄ as ETAs podem abastecer toda demanda para '# 47 (

ågua do rio, córregos ou poços, e recebe o tratamento químico que Ê de aproximadamente 25 centavos o m³ de ågua potåvel. Nesse sistema o custo do investimento Ê recuperado de 12 a 18 meses, dependendo do tamanho da ETA.

marketing em torno de todo apelo de preservação ambiental que estamos vivenciando.

NRF - Empresas e indústrias estão dispostas a pagar mais para terem suas plantas comerciais em locais com maior apelo sustentåvel e que funcionem / da energia e ågua, visando melhorar sua imagem pública e agregar valor para seus produtos. Qual a importância de realizar investimentos com foco em

= '% / % * &  Roberto D’Inçao - Qualquer atividade econĂ´mica de bens e serviços gera, de alguma maneira,

_ & / Nos dias de hoje, os clientes estão exigindo de seus fornecedores, alÊm da qualidade no produto, a preservação ambiental. Dessa maneira, uma Estação 7 4_ ( # (

“Os efluentes lĂ­quidos de frigorĂ­ficos e abatedouros sĂŁo extremamente poluidores, sobretudo no que se refere aos altos teores de matĂŠria orgânica presentes. E para que sejam devidamente cuidados, recebem nas Estaçþes de Tratamento de Efluentes (ETE) um tratamento biolĂłgico precedido de tecnologias de tratamento fĂ­sico-quĂ­mico.

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NRF - Açþes que preservem o meio ambiente vĂŞm sendo cada vez mais fundamentais dentro de todo e % / % & ; '% _ * entes podem contribuir neste sentido? Roberto D’Inçao - AlĂŠm da consciĂŞncia ambiental, as ETEs hoje fornecidas podem contribuir para a economia de ĂĄgua na indĂşstria. A Xcel fornece estaçþes de tratamento com sistemas para reutilização '% š "

* _ '% '# 6 descarga sanitåria, irrigação de jardins, lavagem de caminhþes etc.

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geral

Feicorte realiza a 19ª edição em São Paulo A 19ª edição da Feicorte (Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne), que aconteceu entre os dias 17 a 21 de junho, no Centro de Exposiçþes Imigrantes, em São Paulo, reuniu cerca de 25 mil pes

demais interessados na cadeia produtiva da carne. O evento contou com 250 empresas expositoras tidas como referĂŞncias nos segmentos de genĂŠtica, saĂşde, nutrição animal, mĂĄquinas e equipamentos, bem como ĂłrgĂŁos de desenvolvimento e pesquisas, / % & # DistribuĂ­das em um espaço de 50 mil m² e contando com o apoio de 60 tratadores de gado, a Feicorte teve a participação de cerca de 4 mil animais. Entre as 21 raças de bovinos expostos estiveram presentes as raças Simental, Simbrasil, Caracu, Limousin, Sindi, Bonsmara, Marchigiana, Devon, Nelore, Nelore Mocho, Senepol, Angus, Hereford, Braford, Brangus, Canchim, CharolĂŞs, GuzerĂĄ, Brahman, TabapuĂŁ e — % V' # presença foram a Dorper e Santa InĂŞs. Pela primeira vez, a raça Devon participou da Feicorte com animais de argola e um estande da Associação Brasileira de Criadores Devon (ABCD). Os cavalos, por sua vez, foram representados pela raça Puro Sangue Lusitano. No estande da Associação do Cavalo Puro Sangue Lusitano, alĂŠm de conferir a exposição de animais para venda, os visitantes tiveram a oportunidade de montar em uma pista especialmente construĂ­da para test river. O evento realizou 18 leilĂľes, alĂŠm de sediar o Expoinel Paulista, o PrĂŞmio Nelson Pineda e diversos ciclos de palestras paralelos sobre a produção pecuĂĄria e variados temas que a englobam. Os visitantes da Feicorte tambĂŠm conferiram a Feimuares – Feira de Muares e Asininos, com a exposição de jumentos, mulas e burros do CriatĂłrio CampeĂŁs da Gameleira, | } # * tar aos visitantes a evolução desses animais e sua importância nas mais diversas atividades no campo. Dentre grandes nomes de diversas ĂĄreas, a feira teve a presença do ex-presidente do Banco Central e atual presidente do Conselho Consultivo da J&F, Hen + )X $ Oportunidades da Desaceleração da Economia para o AgronegĂłcioâ€?, para um pĂşblico estipulado de 300 pessoas. De acordo com Meirelles, para o Brasil crescer de forma sustentĂĄvel ĂŠ necessĂĄrio melhorar os gargalos na infraestrutura. Feinco Preview Organizada em parceria com a ABC Dorper, a Fein-

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# ‰ „ de fĂŞmeas e reprodutores e concurso de carcaça ovina em um formato inĂŠdito na cidade de SĂŁo Paulo – foi palco, ainda, de um marco histĂłrico na ovinocultura brasileira. Com apoio da ABCDorper, foi lançado o % ) y 3 pela VPJ Alimentos. O projeto ganhou forma em 2011 e começou a ser implantado em março deste ano, conquistando adeptos em estados como Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul. A proposta ĂŠ incentivar a produção de uma carne de melhor qualidade, a partir de animais meio-sangue Dorper ou White Dorper, e, assim, obter melhor re # 5 )4 = para produtos de qualidade pelo mundo e no Brasil nĂŁo ĂŠ diferente. Nesta linha, buscamos animais jovens, de melhor rendimento de carcaça e acabamento para produção de cortes nobresâ€?, disse Waldomiro Poliselli JĂşnior, proprietĂĄrio da VPJ PecuĂĄria, durante o lançamento. Expoinel Paulista e Copa SĂŁo Paulo Realizado cada ano em um evento diferente, o Expoinel Paulista, etapa obrigatĂłria para os criadores da raça Nelore que disputam o Ranking Nacional da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) pelo Estado de SĂŁo Paulo, escolheu a Feicorte para sua edição 2013. A feira cedeu espaço, tambĂŠm, para a etapa obrigatĂłria da 1ÂŞ Copa SĂŁo Paulo - ParanĂĄ, um dos campeonatos inter-regionais promovidos pela Nelore como uma ferramenta de integração entre criadores e expositores de diversas regiĂľes. Rodada de NegĂłcios Internacionais A Rodada de NegĂłcios Internacionais, promovida pelo Programa Brazilian Hereford & Braford (BHB) no dia 18, gerou cerca de U$$ 620 mil vendas para a feira. O serviço estĂĄ presente na Feicorte desde 2009, criado para exportar genĂŠtica – especialmente para paĂ­ses da AmĂŠrica Latina e Ă frica. AlĂŠm de genĂŠtica, o Programa envolve produtos e serviços agropecuĂĄrios e se caracteriza por ser um facilitador de acesso ao mercado internacional, estimulando a mentalidade exportadora de empresas brasileiras. EstĂĄ entre os cinco programas melhores avaliados pela Apex-Brasil. Neste ano, participaram quatro compradores de paĂ­ses como Paraguai, Equador, Costa Rica e ColĂ´mbia e 10 empresas brasileiras de sementes, genĂŠtica, )Â? * pradores saĂ­ram bastante satisfeitos da Rodada, (

5 #


geral BHB de aproximar empresas brasileiras do mercado internacionalâ€?, avalia a gerente de Promoção Comercial Internacional do BHB, Leticia Matas. Em 2012 as exportaçþes das empresas participantes do Projeto BHB movimentaram cerca de US$ 160 milhĂľes em negĂłcios, um crescimento de 35% em relação ao ano anterior. PrĂŞmio Nelson Pineda Na noite do dia 18 foi realizada a entrega do 3Âş = " 4

= *

/( Â?Â’ ( dos cinco prĂŞmios destaques da Sustentabilidade nas

% ¨

4 ¨

4 *

= " W ~ na Produção de Alimentos e Produção Total de Arro 4 % % # por conta da premiação na Categoria Boi a Pasto. Para esta edição do prêmio, idealizado pelo Agrocentro com o apoio da Associação Nacional dos | } *

# * §\ & # | ( % } ‘ [\ž

Grupo de tratadores participam de curso de capacitação durante a Feicorte

tos, da Beckhauser, e por Stavros Tseimazides, da Marfrig. Este Ăşltimo teve como objetivo mostrar o impacto das melhores tĂŠcnicas no manejo dos animais para o produtor, indĂşstria e consumidor, alĂŠm dos problemas e consequĂŞncias quando as boas prĂĄticas nĂŁo estĂŁo presentes na rotina no campo. ) pois gosto de lidar com os animais e ĂŠ muito ruim saber que tem gente que nĂŁo faz direito o manejo. Os animais precisam ser tratados com calma e carinho e isso faz com que o desempenho deles seja me 3 ™ ` Â? Alegrete (RS). Mauro Braihan, de Uruguaiana (RS), veio pela primeira vez Ă Feicorte e disse que o que aprendeu nas palestras dĂĄ condiçþes para melhorar o desempenho )Â? # que se sabe tudo. Valeu muito a penaâ€?, declarou. ) * jo que a gente que lida com os animais nĂŁo liga, mas que ajudam bastante a melhorar o trabalhoâ€?, disse Everton Marques da Silva, de Itapetininga (SP), que / % #

Entrega do 3Âş PrĂŞmio Nelson Pineda

Câmara Setorial da Carne Capacitação para tratadores Jå na noite do dia 19, cerca de 60 tratadores de gado que trabalharam durante a Feicorte participaram de um ciclo de palestras sobre a produção

' # pelo Agrocentro, Beckhauser, Ouro Fino, Tortuga e Marfrig – que em conjunto ofereceram um jantar de confraternização e trĂŞs palestras de capacitação em manejo, sanidade e nutrição – o evento foi uma forma de reconhecimento e valorização do trabalho Marcus Rezende, da Ouro Fino SaĂşde Animal, tratou sobre sanidade; Carlos Eduardo dos Santos, da Tortuga, falou sobre nutrição; e o tema manejo de bem-estar animal foi abordado por Renato dos San-

TambÊm no dia 19 aconteceu na Feicorte uma reunião da Câmara Setorial da Carne Bovina, para discutir a conjuntura da pecuåria bovina e a criação do Conselho da Bovinocultura. O secretårio executivo do Estado de São Paulo, Fernando Aluizio P. O. Penteado destacou a subvenção ao prêmio seguro rural e a importância em se ter um seguro de vida do animal. Segundo ele, atualmente não existe subvenção para o seguro sanitårio. Penteado destacou ainda a facilidade para se ter

% ) ` ` (uma das empresas seguradoras) ou atravĂŠs de corretores de seguroâ€?, disse. Por seu turno, JoĂŁo Demarchi, do Instituto de Zootecnia, falou sobre a importância da integração

#' # #

' )X

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geral pecuarista vive se perguntando: como eu produzo? Como devo produzir respeitando as questĂľes  ; * tabilidade e como se ganha dinheiro?â€?, lembrou Demarchi, enfatizando que a integração entre os vĂĄrios elos que envolvem a cadeia da pecuĂĄria se re_ ' )‹

' % de todas as ĂĄreas, da secretaria de SĂŁo Paulo para responder Ă sociedade. NĂŁo dĂĄ mais para um instituto 3 Demarchi tambĂŠm destacou a importância do Poupatempo Rural lançado pelo governo do Estado de SĂŁo Paulo. O Poupatempo Rural ĂŠ estruturado em unidade mĂłvel e tem o objetivo de fornecer serviços e informaçþes sobre programas, projetos, crĂŠdito e capacitação com atendimento diferenciado aos produtores rurais. Encontro de LĂ­deres Que tipo de lĂ­deres o agronegĂłcio brasileiro precisa para garantir investimentos e a importância da % # % / * tros temas abordados na quarta-feira do dia 19, desta vez no Encontro de LĂ­deres. O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), CesĂĄrio Ramalho da Silva, falou sobre a necessidade de as lideranças trabalharem em conjunto e nĂŁo abrirem mĂŁo das entidades representativas do setor em seus estados. O ex-secretĂĄrio de Agricultura e Abastecimento do Estado de SĂŁo Paulo, JoĂŁo Sampaio, destacou a importância de um lĂ­der ser respeitado e ter coragem para tomar iniciativas. Sampaio tambĂŠm criticou o governo federal e os empresĂĄrios que insistem em permanecer no conforto de seus lares. )X % # / # ' ( Essas manifestaçþes que estĂŁo acontecendo poderiam ter sido feitas por nĂłs, produtores. Temos muitas reivindicaçþesâ€?, ressaltou, acrescentando ainda que o papel das novas lideranças que tĂŞm que surgir ĂŠ o de

)

( &#

liderança com capacidade. Precisamos ter coragem para sair do conforto das nossas fazendas e por a cara para baterâ€?, disse. O consultor internacional da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Francisco Vila, convocou os pecuaristas # )X / # ' 3 referindo-se Ă necessidade de se investir na inte% # ) % 5 % Antes produtor escolhia a raça e vendia. Agora, quem manda ĂŠ o consumidorâ€?, ponderou. Â? † )‹ necessĂĄrio começar com compromisso das lideranças

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e construir um mecanismo de governança. Varejo e indĂşstrias de insumos sĂŁo dois aliados que podem ne% ( % / % & 3 Na sequĂŞncia, o diretor do Grupo PĂŁo de Açúcar, ™ + % )Š desde a origemâ€? (QDO) para a carne bovina, seguido da experiĂŞncia da VPJ Alimentos, apresentada pelo presidente Valdomiro Poliselli, que atua da genĂŠtica a marcas de carne prĂłprias, muito fortes no mercado. O diretor da Phibro Animal Health, Danilo Grandi ( (

'

)

ÂŒ% nĂŁo a velocidade do trajeto. Precisamos investir neste segmentoâ€?, apontou o executivo. 4 % & y ‰ % * Scienses, Tortuga/DSM, MSD SaĂşde Animal e Grupo PĂŁo de Açúcar deram depoimentos sobre seus compromissos e de suas empresas com a governança. O encontro de lĂ­deres da Feicorte contou com a presença de dois ex-ministros da Agricultura, Roberto $ %

5 com João Sampaio homenagem como personalidades do ano do agronegócio. Marcou presença tambÊm no encontro a Secretåria de Agricultura do Estado de São Paulo, Monika Bergamaschi.

Encontro de líderes debateu governanças para o setor da pecuåria

1º Fórum de Comunicação no Agronegócio

A Feicorte tambÊm foi palco de mais um evento inÊdito para o setor: o 1º Fórum de Comunicação no Agronegócio, que reuniu operadores de mídia televisiva, impressa, internet e redes sociais na manhã do dia 20, para discutir a importância da comunicação e eventos como canais difusores de atualização e novos conhecimentos para a pecuåria do futuro. Conduziram o debate o jornalista e publicitårio JosÊ Luiz Tejon Megido, Evandro do Carmo Guimarães (Terraviva), Miguel Cavalcanti (BeefPoint), Regis Borges (Rural Centro), Osvaldo Penha Ciasulli (Feed&Food) e Carla Tuccilio (Agrocentro). Integrantes do Departamento de Jornalismo da Nova $ # % & # Para Tejon, as empresas do setor devem destinar ) / &# % 3


geral

Grupo Marfrig destaca sustentabilidade e bem-estar animal Participando como expositora da Feicorte, a Marfrig expĂ´s sua linha completa de produtos de bovinos – com destaque para as marcas Bassi e Montana – em grande estande localizado em frente Ă pista de julgamento da Associação de Criadores de Nelore Brasil. Para atender aos visitantes da feira, a * gado e programas pecuĂĄrios. Segmento de negĂłcios do Grupo Marfrig que reĂşne as operaçþes de desenvolvimento e produção de alimentos Ă base de carne bovina e ovina e couro, a Marfrig Beef foi criada em 2011 visando elevar a

= / de produção – Brasil, Argentina e Uruguai. Reconhecida em vĂĄrios paĂ­ses do mundo pela qualidade premium de seus produtos e por seu modelo em desenvolvimento sustentĂĄvel, com programas pioneiros de preservação ambiental em toda sua cadeia produtiva, entre as principais marcas do Marfrig Beef estĂŁo Bassi, Montana, Viva e TacuarembĂł. Os programas de produção de gado e de cordeiros implementados pela Marfrig Beef junto a seus fornecedores sĂŁo reconhecidos internacionalmente pelo seu elevado padrĂŁo e abrangĂŞncia, propiciando aos pecuaristas acesso Ă s mais modernas tĂŠcnicas de produção sustentĂĄvel, resultando em alimentos diferenciados, padronizados, seguros e ambientalmente corretos para os clientes e consumidores.

monta – representa um novo passo de uma parceria jå existente entre a ABHB e a Marfrig, que premia a oferta de matÊria-prima. )Š

# qualidade para ampliar cada vez mais o fornecimento de carcaças padronizadas e peças de alto valor agregado, fazendo com que a rentabilidade do pecuarista aumente e que o consumidor perceba este valor com

% 3 que parabenizou a ABHB pelo trabalho de promoção da raça no mercado, não só com cortes tradicionais, mas a carcaça completa. Durante a Feicorte foi anunciada, tambÊm, uma # + / % de todo o Brasil, que premiarå em atÊ 10% do valor de venda de balcão para animais Hereford Braford. A nova tabela entrou em vigor em 1º de julho. ) % * mento poderemos ter o produto em larga escala principalmente no Brasil Central, expandindo e levando

PaĂ­s. Essas iniciativas mostram que a Marfrig

Parceria com ABHB A Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) e o Grupo Marfrig assinaram no dia 20 de junho, durante o terceiro dia da Feicorte, uma carta de intenção para a criação do Programa Fomento Marfrig Hereford. A carta foi assinada pelo presidente da ABHB, Fernando Lopa, e pelo CEO da Marfrig Beef, James Cruden. O Programa – que deve ser colocado em prĂĄtica na temporada 2013/2014 de estação de

Parceria entre HB e Marfrig

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geral

Lançada a primeira carne bovina com o selo Rainforest Alliance Certified no mundo Produto processado pela unidade Marfrig Tangarå da Serra estå à venda em 13 lojas da rede Carrefour: A iniciativa faz parte do compromisso da rede de promover um comÊrcio responsåvel O Carrefour Ê a primeira rede de hipermercados #

*

$ /

X ( * veniente de fazendas que seguem rigorosas normas internacionais de conservação ambiental, de respeito aos trabalhadores e às comunidades locais e regras * X

( / da parceria com o Grupo Marfrig, que, em 2012, tornou-se a primeira indĂşstria de alimentos do setor – e Ăşnica atĂŠ agora – a rastrear o ciclo completo de produção de carne bovina, com o aval do Instituto de + 5 % & |~ _ } organização nĂŁo-governamental responsĂĄvel pela auditoria. Com a chancela da marca prĂłpria Carrefour, o produto jĂĄ estĂĄ disponĂ­vel em 13 lojas da rede: Santo Amaro, Pamplona, Rebouças, Morumbi, Brooklin, Pinheiros, ButantĂŁ, Imigrantes e AnĂĄlia Franco, em SĂŁo Paulo; CambuĂ­ e Eldorado Hiper, em Campinas (SP); Alphaville (Barueri) e RibeirĂŁo Preto (SP). SĂŁo % * ( / noix, todos fracionados e embalados a vĂĄcuo. ) / suas gĂ´ndolas mais um produto que garante que, em todas as etapas do seu ciclo de produção, foram cumpridos rĂ­gidos critĂŠrios socioambientais, alĂŠm de todas as normas de qualidade e segurança alimentar. A iniciativa faz parte do compromisso da rede de promover um comĂŠrcio responsĂĄvel, que melhore a qualidade de vida de seus clientes e valorize a sustentabilidadeâ€?, ressalta o diretor de Sustentabilidade do Carrefour, Paulo Pianez. CEO da Marfrig Beef, segmento de negĂłcios do Grupo Marfrig dedicado Ă produção de carne bovina, James Cruden conta que com a entrega do pri

/

# ( / )" / = por objetivo criar um novo patamar mundial para a cadeia de fornecimento, comprometendo todos os elos com boas pråticas socioambientais�. A carne processada pelo Grupo Marfrig em sua uni-

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dade produtiva de Tangarå da Serra (MT) tem origem na Fazenda São Marcelo, localizada no mesmo município, que foi a primeira propriedade de produção de ciclo completo de gado a receber o selo Rainforest

|$ } / * deu aos 136 critÊrios socioambientais estabelecidos para fazendas de pecuåria, que vão desde a redução da emissão de gases do efeito estufa atÊ a implementação de pråticas de bem-estar animal, passando pela garantia de boas condiçþes sociais dos funcionårios e suas famílias. O selo atesta que a carne

Π/ esses requisitos. X

/

* dos pela Rede de Agricultura Sustentåvel (RAS), entidade internacional que congrega organizaçþes conservacionistas e independentes e detentora da norma

' $ /

/ ~ * _ „ ~ + 5 % & „ %

$ /

` )X / ( a oferecer a seus consumidores carnes com o selo $ /

% * % ( fazendas que cumprem os rigorosos critĂŠrios socioambientais exigidos pela Rede de Agricultura Sus '# 3

' *

# ~ _ Maurício Voivodic. X % " W # * tivos, que trabalha para promover a conservação e o uso sustentåvel dos recursos naturais e para gerar /& _ %

' ~ _ ( š %

` acreditado para auditar as normas da Rede de Agricultura SustentĂĄvel que, uma vez cumpridas, possi $ /

) %

( ÂŒ 6 / # / dele como um divisor de ĂĄguas. E ĂŠ tambĂŠm um passo irreversĂ­vel na direção da articulação da ca % % 7 promoverâ€?, diz Roberto Smeraldi, diretor de polĂ­ticas da OSCIP Amigos da Terra - AmazĂ´nia Brasileira. Garantia de Origem


geral Em paralelo a essa iniciativa, desde 1999 o Carrefour mantĂŠm no Brasil seu programa Garantia de Ori%

a procedĂŞncia e os processos de produção, transporte e armazenagem de alimentos de marca prĂłpria disponĂ­veis em suas lojas em categorias como carnes, peixes, frutas, legumes, sucos e ovos. ‘›’

pelo selo Garantia de Origem sĂŁo comercializados pela rede, que mantĂŠm 160 fornecedores cadastrados no programa – que devem cumprir rĂ­gidos critĂŠrios ambientais e sociais em todas as etapas de produção. No caso da carne bovina, o produtor tem de ž’

; em 13 categorias, tais como o manejo, alimentação, sanidade e bem-estar animal; manejo sustentĂĄvel % ÂŽ ' ÂŽ % resĂ­duos e poluentes; respeito ao meio ambiente; formação, saĂşde, segurança, bem-estar e respeito aos direitos assegurados ao trabalhador. Os animais sĂŁo criados soltos, com alimentação natural, redução do uso de antibiĂłticos, proibição da utilização de hormĂ´nios de crescimento e aumento na aplicação de homeopatia na prevenção de doenças. No segmento de carnes Garantia de Origem, o Carrefour mantĂŠm desde 2009 uma parceria com a Associação de Produtores de Novilho Precoce de Mato Grosso do Sul e, desde 2010, com a Associação Brasileira de Hereford e Braford do Rio Grande do Sul. Mais de cem pecuaristas que fazem parte destas entidades abasteceram a rede Carrefour no ano passado com dez cortes de churrasco embalados e vendidos a vĂĄcuo na linha Selection Garantia de Origem. Os produtos que recebem o selo Garantia de Origem podem ser rastreados de duas formas: no site ‰‰‰ % % com tecnologia Android ou iPhone. Ao fotografar o cĂłdigo de barras QR da mercadoria escolhida com seu aparelho telefĂ´nico, o consumidor tem acesso / ; ‹ &# #

/ % & controle de sanidade do animal (alimentação, bemestar, vacinação) dia de abate, nome do veterinårio responsåvel, número de Guia de Trânsito Animal (GTA), entre outras informaçþes. Referência mundial Instalada no bioma Amazônia, a unidade industrial Tangarå da Serra Ê referência mundial em produção sustentåvel de carne bovina. A planta tem capacidade de processamento de 1.600 animais por dia e dispþe

da mais alta tecnologia em processos e equipamentos, alÊm de ser uma das unidades brasileiras mais completas em habilitaçþes para exportação. (

$ /

7 % ' (

( ~ X ‘[’’‘ (Ambiental), ISO 22000 (Segurança dos Alimentos), OHSAS 18001 (SaĂşde e Segurança) e SA 8000 |$ } 4

; a base do Sistema Integrado de GestĂŁo da Marfrig (SGI), implantado de forma pioneira em todas as suas ‘§ ` ‹ š * co no mundo, pois contempla os principais processos monitorĂĄveis na indĂşstria de alimentos: garantia de qualidade e segurança do alimento, relaçþes com o meio ambiente e a sociedade, integridade fĂ­sica e mental dos trabalhos e melhoria contĂ­nua dos processos, projetos, serviços e produtos. Comprometida em estimular a adoção das melhores prĂĄticas de sustentabili-dade em toda a cadeia produtiva da carne, a Marfrig tambĂŠm realiza o mapeamento e a organização dos for-necedores de gado de acordo com critĂŠrios socioambientais. O sistema de compras da companhia sĂł permite ; % ÂŒ # de licenças ambientais, conferĂŞncia de CNPJ e CPF do produtor na lista de embargos do Ibama e trabalho escravo do MinistĂŠrio do Trabalho e imagens de satĂŠlite dos fornecedores no bioma ƒ # # Foto: Divulgação desmatamentos e sobreposição com terras indĂ­genas e unidades de conservação. Sobre o Grupo Marfrig O Grupo Marfrig ĂŠ uma das maiores empresas globais de alimentos Ă base de carnes de aves, bovina, suĂ­na, ovina e de peixes, alĂŠm de massas, margarinas, vegetais congelados e sobremesas. / # _ &# ĂŠ composta por unidades produtivas, comerciais e de distribuição instaladas em 18 paĂ­ses e em 5 continentes. Considerada uma das companhias brasileiras de alimentos mais internacionalizadas e # 5 em 160 paĂ­ses. Com mais de 90 mil colaboradores, o Grupo Marfrig ĂŠ o maior produtor de ovinos na AmĂŠrica do Sul, a maior companhia de carnes da Argentina, o maior produtor de aves do Reino Unido e a maior compan # Â? % ~ " ‹ * bĂŠm a 3ÂŞ maior produtora e exportadora brasileira de carnes de aves e suĂ­nos. Fonte: Texto Comunicação Corporativa, com edição da NRF

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acontece Macedo lança frango desossado temperado congelado +

/ % 7 ` novidade ao merca-do e acaba de apresentar o frango inteiro desossado temperado congelado. Desenvolvido para quem pro-cura praticidade e qualidade em uma carne macia, suculenta e com suave tempero caseiro, o produto Ê ainda ideal para rechear, dando aos consumidores a possibilidade de preparar receitas de família, entre elas a preparação da farofa. ) +

#

/ ( * lado individualmente. Com o frango desossado temperado congelado, trazemos a praticidade aliada à tradição das famílias brasileiras de preparar o frango inteiro no / 3 7 ` $ W O frango desossado temperado congelado Ê mais um produto que complementa o portfó-lio da marca Macedo, que conta com cortes de frango, frangos in-teiros e miúdos, com e sem tempero, res-friados, congelados e IQF (peças congeladas separadamente, em em-balagem com sistema abre-e-fecha fåcil).

PerdigĂŁo lança produto inĂŠdito na categoria de lanches prontos A PerdigĂŁo, marca da BRF apta a democratizar o acesso a alimentos prĂĄticos e nutritivos, lança com exclusividade no mercado paulista o primeiro Cachorro Quente tradicional, elaborado com salsicha e molho % ) / * cer os sanduĂ­ches mais consagrados entre os brasileiros, a linha Sanduba combina inovação e tradição, conceitos que alçaram a marca Ă vice-liderança da categoria em menos de dois anosâ€?, comemora Eduardo Bernstein, diretor de marketing da unidade de carnes da BRF. A linha Sanduba foi incrementada, ainda, com outros dois novos sabores: X-Calabresa com Molho de Salsa e Cebolinha e X-Frango com Molho Ă % )X

marcantes da categoria e fazem toda a diferença no ato da compra. Por isso, buscamos escolher os molhos que tenham aspecto e sabor caseiros para conferir personalidade e diferenciação aos produtos 3 ` Elaborado para quebrar a rotina de forma simples, pråtica e acessível, o Sanduba Perdigão Ê ideal para reunir a família ou os amigos para uma refeição descontraída e saborosa. A informalidade de saborear o sanduíche com as mãos cria um momento

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especial para curtir as boas companhias e relaxar, demonstrando a intimidade entre as pessoas e deixando todos mais Ă vontade. Os lanches sĂŁo comercializados em porçþes indi# ‘[›% ‘\Â’% „ prontos em apenas um minuto e meio no micro-ondas. A linha completa conta com cinco sabores, tendo sido os primeiros lanches lançados pela marca em 2010: X-Picanha com Molho Barbecue e o X-Burguer com Molho Caipira.


acontece

Sadia ĂŠ a marca de alimentos mais interativa do Facebook Com cerca de 2,6 milhĂľes de seguidores no Facebook, a Sadia, marca da BRF reconhecida pelo potencial em inovação, ĂŠ a Ăşnica do segmento alimentĂ­cio a ocupar posição de destaque em pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), que mensura a interação entre marca e consumidor por meio do Facebook. O levantamento reĂşne as 50 maiores marcas do paĂ­s, segundo a Revista Exame. ) Facebook tem o objetivo de estreitar o relacionamento com os consumidoresâ€?, ressalta o gerente de marketing digital da BRF, Paula

š % )" ( que a marca acredita e defende, entre eles, esportes e alimentação equilibradaâ€?, Diariamente, cerca de 100 mil fĂŁs interagem com a marca por meio do Face ¸ |‰‰‰ /

¸  X } % posts chegam a ter mais de 2.000 compartilhamentos, o que multiplica, e muito, o alcance da informação pos )X

¸ ( ferramenta multiplicadora e acessĂ­vel. Uma dica postada em nossa Fan Page tem repercussĂŁo imediata e alcance invejĂĄvelâ€?, completa.

Merial aposta em conteúdo focado em produção animal nas redes sociais A Merial Saúde Animal jå estå em operação com sua nova plataforma de comunicação com clientes e distribuidores na årea de grandes animais (bovinos, caprinos, ovinos e equinos): a Merial +, que estå disponível nas redes sociais Facebook, Google + e Youtube. A Merial + tem como foco a interação com o público-alvo da Merial no agronegócio, divulgando conteúdo tÊcnico, informativo e comercial com base

/ ¸ ‰* ‰ * luçþes sanitĂĄrias para grandes animais. Segundo o diretor da unidade de negĂłcios para grandes animais da Merial, Pedro Bacco, este novo investimento da empresa em redes sociais contou com variados estudos e levantamentos prĂŠvios, que norteiam todas as açþes desenvolvidas para a plataforma. Tal planejamento surte efeitos imediatos na aceitação do pĂşblico. )4

* cente do público agro nas redes sociais mais importantes e, seguindo as diretrizes comunicacionais da Merial, estamos agora ampliando nossos canais de comunicação com clientes, parceiros e distribuidores,

tornando mais ågil, interativo e moderno o contato com nosso público�, enfatiza Bacco. A Merial jå conta com uma iniciativa bem sucedida nas redes sociais. Desde 2011 a empresa investe na fanpage para o antipulgas para pets FrontlineŽ |‰‰‰ /

¸ ÂŹ/ } 5' com mais de 396 mil ‘curtir’.

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acontece

Nova geração de Portas Råpidas da Rayflex traz tecnologia inÊdita $ _ # % * ração de Portas Råpidas de enrolar que atende as principais necessidades da indústria de alimentos: proteção às åreas de produção e armazenagem de alimentos e bebidas, redução de custos a partir da

= %( higiene e segurança operacional aos colaboradores. )7 # % $' Ê diferente do que existe no mercado; Ê a aposta

ÂŒ% $ _ * se mercadoâ€?, declara a gerente de Marketing da indĂşstria, Elenice Fernandes. A rapidez de abertura e fechamento da porta e as guias laterais estreitas evitam que o ar quente entre nas ĂĄreas refrigeradas e auxilia no controle de temperatura do ambiente, o que reduz signi # %

vedação dos ambientes ĂŠ resultado da performance da manta da porta, presa nas laterais atravĂŠs de % _ &# # # * ciais que nĂŁo deixam praticamente nenhum espaço para a passagem do ar. A nova geração de Portas RĂĄpidas mantĂŠm a tecnologia do revolucionĂĄrio sistema de autorreparação, # # $ _ 6 ÂŒ acidental de empilhadeira, carrinho ou similar na por % # / * cionar automaticamente, eliminando tempo de porta % AlĂŠm dos dispositivos convencionais de segurança (fotocĂŠlulas nas colunas e sistema de reversĂŁo por contato), que fazem a porta subir caso encontre algum obstĂĄculo no fechamento, a nova geração de $' _ &#

sem barras metålicas ou componentes rígidos nocivos aos usuårios, evitando acidentes que podem ocorrer com outros tipos de portas. TambÊm possuem saídas de emergência (patente), bem como poucas peças de desgaste natural. / _ &# * sistentes e possibilitam que as portas funcionem durante milhares de ciclos de abertura e fechamentos, # = energÊtica Ê outro destaque da linha. Auto desempenho - $ _ /

# * sas opçþes de comandos para abertura das portas, tornando-as totalmente automåticas. Abrir e fechar uma porta automaticamente resulta em economia de

% ( = de suas operaçþes diårias. Um cenårio mundial cada vez mais competitivo, a produtividade Ê uma das maiores aliadas da indústria de bebidas e alimentos. E uma Porta Råpida, segura, de longa vida útil e custos de manutenção beirando à zero, podem fazer a diferença nos índices de produtividade.

Calfor lança novo site para consolidar marca e apresentar linha de produtos Respaldada em pesquisa de mercado, a Calfor inicia em 2013 novo posicionamento da sua marca. ) de segurança, e com o trabalho realizado junto a

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devemos mostrar ao mercado exatamente onde poderemos gerar negĂłcios atravĂŠs da qualidade, variedade e seriedade que sempre estiveram pre-


acontece

sentes nos nossos produtosâ€?, aponta o gerente nacional de vendas da Calfor, Luciano Simas. Neste sentido, a marca Italbotas sai aos poucos do processo de divulgação da empresa – pois ela sempre foi a indĂşstria – e se inicia o foco com a marca / que estĂĄ disponĂ­vel no mercado nacional hĂĄ 13 anos. Para consolidar a transição, a Calfor lança o seu # |‰‰‰ / } 5 * tivo de apresentar ao mercado sua postura como empresa, seus objetivos como marca e, principalmente, apresentar de forma tĂŠcnica e esclarecedora sua linha de produtos.

Chega ao mercado, com o nome de HP, a nova versĂŁodo evaporador de ar alto perfil BH

A Heatcraft do Brasil, empresa integrante do grupo Lennox Internacional, estå lançando uma nova versão do evaporador de ar forçado BH. O novo produto, que foi desenvolvido após varias anålises e testes em laboratórios na matriz da empresa nos EUA, chega ao mercado com o nome de HP. Com um design especialmente desenvolvido para _

# de Ă˜ 800 mm e opcionais diferenciados, o novo HP conta com a qualidade jĂĄ reconhecida e aumento de performance. Indicado para diversas aplicaçþes desde tĂşneis de

% ( / % & 4# * dor HP ĂŠ ideal para o congelamento e resfriamento de carnes, peixes, frutos do mar e comidas prontas, entre outros produtos. )W ˜ #

= ( desenvolvidas pela Heatcraft, o novo HP tem uma

melhor troca tĂŠrmica aumentando capacidade e vazĂŁo de ar. AlĂŠm disso, o design do produto foi pensado para garantir facilidade de manutenção e instalação, o exemplo ĂŠ a remoção das resistĂŞncias elĂŠtricas situadas na parte posterior da serpentina, evitando uso de resistĂŞncias internasâ€?, explica o gerente de projetos da empresa, Alexandre Donegatti. Os evaporadores HP contam ainda com uma maior _

% /

tendo como opcional o Koil Kote Gold, que ĂŠ um acabamento gravado em epoxi de alta performance especialmente desenvolvido para revestir e proteger o alumĂ­nio, oferecendo proteção total contra a corrosĂŁo da serpentina por um preço acessĂ­vel. Os novos evaporadores tambĂŠm possuem o exclusivo sistema ThermoFlex™ de absorção da dilatação, presentes nas cabeceiras de alumĂ­nio (serpentina), que possibilita a redução de tensĂľes em soldas e aquecimento no processo de degelo, diminuindo o risco de vazamentos. O HP tambĂŠm pode ser usado em conjunto com o Becon II, um sistema de controle dos equipamentos de refrigeração que permite controle de temperatura, controle e programação de degelo e ajuste automĂĄtico de superaquecimento. Ele comunica informaçþes do sistema, tais como modo de funcionamento e temperatura ambiente, erros, falhas e alarmes (diagnĂłsticos), monitora as condiçþes atuais do sistema e comunica informação logging (com SMART II). Mais informaçþes sobre os produtos podem ser obtidas no ‰‰‰ /

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acontece

RR Etiquetas em momento de transição Valdir Arjona Gaspar, atual CEO do Grupo CCRR, que engloba as empresas Colacril e RR Etiquetas, assume a liderança dos negĂłcios da RR Etiquetas, apĂłs as mudanças que aconteceram na composição acionĂĄria do Grupo. Empreendedor com mais de 30 anos de atuação no mercado de autoadesivos, e um dos responsĂĄveis pela difusĂŁo do uso desses materiais no Brasil, Gaspar ) ÂŒ a RR Etiquetas vem realizando desde a sua origem e propor alguns avanços com o objetivo de acrescentar novas opçþes ao nosso portfĂłlio de produtos oferecidos aos clientesâ€?. Para ele, o processo de mudanças manterĂĄ a RR como referĂŞncia nos mercados em que atua, e a empresa vai continuar oferecendo aos clientes cada vez ; )4 o Ăłtimo atendimento, que ĂŠ nossa marca registradaâ€?, complementa.

Principal executivo da Colacril Auto Adesivos Paranå desde 1984, Valdir deu início às atividades da empresa a partir de uma pequena linha de produção de adesivos e a transformou na mais moderna indústria de autoadesivos da AmÊrica Latina. Atualmente seus produtos são utilizados nos principais segmentos do mercado nacional e exportados para mais de 20 países ao redor do mundo.

Grupo Guabi destaca os benefícios dos aditivos no desempenho dos bovinos O Grupo Guabi destacou durante a 19ª Feicorte, realizada no Centro de Exposiçþes Imigrantes, em São Paulo, entre os dias 17 e 21 de junho, as linhas Gadotec e Supripasto, que incrementam o desempenho do animal e aumentam a lucratividade do pecuarista. Os visitantes tiveram, ainda, a oportunidade de conhecer outras linhas de produtos para ruminantes como Gordolot (concentrados pa } W (suplementos minerais) e Ruminúcleo (núcleos). ) # um melhor desempenho, Ê fundamental a inclusão de aditivos em raçþes, concentrados, suplementos minerais, núcleos e premixes. Dentre vårios, são destaques a monensina sódica, lasalocida sódica, vir% #

# Todos favorecem o bom funcionamento do rĂşmen. Alguns, quando usados simultaneamente, tĂŞm efeito

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simbiĂłtico, como ĂŠ o caso da levedura e lasalocisa, # % 3 % * dutos de ruminantes da Guabi, JosĂŠ Leonardo Ribeiro. Para os aditivos propiciarem benefĂ­cios, ĂŠ imprescindĂ­vel que se respeite a quantidade ideal ‹ * cessĂĄrio conhecer a categoria '% * siolĂłgico e produtivo, sua alimentação e a quantidade de ração ou suplemento ingerido diariamente. A partir destas in/ ; ( &# quantidade de cada aditivo por quilograma de MatĂŠria Seca (MS) ingerida. ‹ % / adquirir estes aditivos de empresas idĂ´neas, bem como consultar ( e a dose correta (relação custo/benefĂ­cio). O Grupo Guabi desenvolveu produtos que atendem a estas necessidades bovinas nas linhas GadoTec e Supripasto.


18ª FEIRA INTERNACIONAL DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO, AQUECIMENTO E TRATAMENTO DO AR

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O FUTURO ESTA NO AR +, ( +, :,;,4)96 +,

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Colaboradores:

Apoio Institucional:

Organização e Promoção:

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calendĂĄrio de

eventos 2Âş FĂłrum CICB de Sustentabilidade acontece em agosto, no RS cialmente preparadas sob a temĂĄtica da atividade. O lounge Design na Pele irĂĄ apresentar uma sĂŠrie de produtos inovadores elaborados com couros do Brasil e o espaço dos patrocinadores – JBS Couros e Clariant – apresentarĂĄ ao pĂşblico as iniciativas, os produtos e as açþes de sustentabilidade dessas empresas. Na vĂŠspera do fĂłrum, o CICB promoverĂĄ outras atividades importantes para a indĂşstria coureira mun 4 ' \• % * contro do Leather Working Group (LWG) – entidade $ Â?

boas prĂĄticas ambientais em todo o mundo. Na manhĂŁ do dia 28, uma reuniĂŁo do Conselho Diretor do CICB serĂĄ realizada. A coorganização do 2Âş FĂłrum CICB de Sustentabilidade ĂŠ de ABQTIC. PatrocĂ­nio Master: JBS Couros. PatrocĂ­nio Ouro: Clariant. Apoio: Fenac, Apex-Brasil, IBTeC e AICSul. ~ / ; ‰‰‰ % ‰‰‰ '% ‰‰‰ % ÂŹ/

Foto: Divulgação

+ coureira no Brasil e no exterior, o 2Âş FĂłrum CICB de Sustentabilidade irĂĄ ocorrer no dia 28 de agosto, das 13h30min Ă s 18h, no Centro de Eventos da Fenac, em Novo Hamburgo (RS). A data, local e horĂĄrio da atividade nĂŁo foram alterados em virtude do adiamento da CourovisĂŁo, cuja realização estava prevista inicialmente para os dias 27, 28 e 29 de agosto, na Fenac. O fĂłrum – que este ano tem carĂĄter internacional – traz trĂŞs palestras e um debate com temas inovadores, que sĂŁo tendĂŞncia em escala mundial. EstĂŁo

Brugnoli, o estilista brasileiro Ronaldo Fraga e o inglês + X ( / * dadosamente selecionados para contemplar o que de mais novo se trabalha dentro da indústria do couro e o que serå, de fato, determinante para os rumos da economia verde dentro deste setor globalmente. Haverå tradução simultânea inglês/português de todos os painÊis. AlÊm das palestras, o fórum terå mostras espe-

Maringå recebe Expo Feed Feira de Tecnologia em Nutrição Animal Em nova parceria com o ColÊgio Brasileiro de Nutrição Animal (CBNA), a Editora Stilo se prepara para realizar a feira Expo Feed - Feira de Tecnologia em Nutrição Animal. O evento vai acontecer nos dias 03 e 04 de setembro em Maringå (PR). A região Ê um dos maiores polos na produção agrícola, de geração de ciência a tecnologia e considerado por muitos o principal centro de cooperativas e fabricantes de ração no Brasil. De acordo com os organizadores do evento, centenas de fåbricas de ração animal estão situadas na

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+ %' ÂŒ )X seja, o deslocamento para a feira, alĂŠm de economicamente ser mais atraente, favorece a logĂ­stica, o que certamente irĂĄ contribuir para um nĂşmero maior de visitantesâ€?. Juntamente com a Expo Feed serĂĄ realizado o 2Âş Congresso Brasileiro de Tecnologia de Processamento de Alimentos, evento organizado pelo CBNA. Mais informaçþes sobre os eventos, contato pelo telefone (11) 2384-0047.


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tecnologia & ciĂŞncia

tec Do “porco banhaâ€? a quarto maior produtor e exportador de carne suĂ­na A suinocultura ĂŠ uma atividade que sempre esteve presente dentro das propriedades brasileiras, hĂĄ muitos anos. Inicialmente, como uma atividade de subsistĂŞncia, o principal ativo comercial do suĂ­no era ) 3 De Norte a Sul, o Brasil usava exclusivamente banha de porco para cozinhar. Em meados dos anos 50, com a introdução da gordura vegetal no mercado, a suinocultura mudou o foco: veio o melhoramento genĂŠtico e a busca de crescimento na atividade, com o objetivo de tornar a criação de suĂ­nos uma atividade rentĂĄvel. Conside 5' / 6 / ) 3 ) 3 Para enfrentar essa nova realidade da competição com os Ăłleos vegetais, os produtores precisaram importar matrizes e reprodutores destinados a propiciar animais com maior percentual de carne do que gordura. Esta foi a primeira missĂŁo da Associação Brasileira dos Criadores de SuĂ­nos (ABCS): articular a importação dessas matrizes, oriundas da Alemanha, Argentina e dos Estados Unidos. A entidade foi fundada por 48 suinocultores em 1955, no municĂ­pio gaĂşcho de Estrela. A evolução na suinocultura deu-se ano a ano atravĂŠs de intenso trabalho. Nos anos 80, empresas de outros paĂ­ses, com avanço genĂŠtico muito superior Ă s brasileiras, começaram a ver o Brasil como uma oportunidade e transformaram esse trabalho de melhoramento genĂŠtico tambĂŠm em negĂłcio em nosso paĂ­s. TambĂŠm houve a necessidade da indĂşstria brasileira em buscar o desenvolvimento voltado para a produção de carne: mais carne, menos gordura. A partir da dĂŠcada de 90, o trabalho de melhoramento genĂŠtico começou a aperfeiçoar-se ainda 4 # % # ' veio para tornar a suinocultura uma atividade rentĂĄvel ao criador de suĂ­nos. Uma evolução importante e necessĂĄria para atender a demanda dos consumidores, que cada vez mais pedia uma proteĂ­na animal com &

% mais saudåvel. TambÊm neste período a suinocultura jå visualizava a inserção no mercado internacional. Em torno do ano 2000, o Brasil passou a ser um importante exportador da proteína e, a partir de 2002, entrou

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# & Hoje, o país Ê o quarto maior produtor e quarto maior exportador mundial de carne suína e o Rio Grande * % segundo maior exportador entre os Estados brasi ' suinocultura brasileira estå, sim, entre as principais suinocultura do mundo. Outro fator que vale ressaltar Ê a concentração da produção ao decorrer dos anos. Com a mudança e melhoria dos padrþes de qualidade no que se refere à criação de suínos, os produtores precisaram se adaptar. Com isso, muitos desistiram da atividade suinícola. Alguns não tiveram condiçþes de continuar na atividade e outros, simplesmente, não quiseram

avistaram vantagens nessa mudança. TambĂŠm foi necessĂĄrio alinhar a atividade suinĂ­cola Ă s normas ambientais, sem exceçþes. A suinocultura estĂĄ inserida no Conselho Nacional do Meio Ambiente como uma atividade licenciĂĄvel e, desde 2005, a Associação de Criadores de SuĂ­nos do Rio Grande do Sul (ACSURS) dispĂľe um trabalho de assessoria tĂŠcnica na ĂĄrea ambiental junto aos associados. Produção integrada O nĂşmero de suinocultores – que nas dĂŠcadas de 80 e 90 girava em 70 mil – hoje ĂŠ de 9 mil no Estado do Rio Grande do Sul. Uma importante mudança no que diz respeito ao aspecto social, bastante impactante no cenĂĄrio gaĂşcho. ( * # produção para tornar a atividade suinĂ­cola economicamente rentĂĄvel. A partir dessa dĂŠcada, começou-se a trabalhar com o sistema de integração:

/ % & # ÂŒ atravĂŠs de contratos, deveriam garantir o abastecimento diĂĄrio das plantas industriais. Todos os produtores mantinham em sua propriedade o ciclo completo de produção, que contempla desde o nascimento atĂŠ a engorda dos animais. Com o aperfeiçoamento do sistema de integração, em 2000, a suinocultura contou com uma nova mudança na produção, com a opção do suinocultor em trabalhar com o ciclo completo de produção ou


tec apenas uma parte do processo, fazendo com que o criador trabalhasse ainda mais focado em sua produção, oferecendo maior qualidade ao produto, que ĂŠ a carne suĂ­na. Hoje, a suinocultura brasileira caracteriza-se como sendo 90% de produção integrada. Com isso, busca-se a regulamentação do Sistema de Integração atravĂŠs do Projeto de Lei 330/2011, da senadora Ana AmĂŠlia Lemos, que estabelece direitos e deveres para produtores rurais e agroindĂşstrias em contratos de parceria de produção integrada. Aprovado em dezembro do ano passado na ComissĂŁo de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, agora a proposta segue para anĂĄlise da ComissĂŁo de Agricultura e Reforma AgrĂĄria (CRA), onde serĂĄ votada em decisĂŁo terminativa. Este serĂĄ um marco para a suinocultura, pois fazer # )™ ~ % 3 ' trabalhado diariamente pelas entidades que atuam em defesa do suinocultor. Mercados 7 ( „ „ ( conquistar e manter novos mercados, tanto o externo quanto o interno. No Brasil, o consumo de carne suĂ­na por pessoa ĂŠ de 15 quilos ao ano, enquanto que

na Europa a mÊdia passa dos 40 quilos. O consumo da carne suína ainda Ê cercado de muitos mitos, tabus e preconceito. No Rio Grande do Sul, a ACSURS trabalha em parceria com a ABCS, atravÊs do Programa Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), com o objetivo de aumentar o consumo da proteína em açþes que são desenvolvidas em todo o País. Quanto ao mercado externo, como citado anteriormente, nos últimos 12 anos o Brasil participa com uma quantidade mÊdia de 550 mil toneladas ao ano

X ( Brasil conta com uma fatia desse mercado, no entanto, ele precisa ser cuidado diariamente, pois muitos outros países tambÊm buscam o mesmo. Temos exigências a serem cumpridas, mesmo sabendo que hoje a suinocultura brasileira e gaúcha atende aos requisitos que a suinocultura europeia e americana tem; não perdemos em nada no que diz respeito à qualidade e genÊtica, nutrição e sanidade,

( ( 4 ) 3 título de quarto maior produtor e quarto maior exportador de carne suína, ainda hå muito a ser feito. A suinocultura brasileira – e a gaúcha – tem esse potencial. Precisamos transformå-la em uma atividade rentåvel, com lucros ao suinocultor.

Valdecir Luis Folador Ê presidente da ACSURS e Conselheiro de Relaçþes com o Mercado na ABCS

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tec

Uso de algas na alimentação animal gera benefícios a produtores Durante o 29º Simpósio Anual Internacional da

™ % |Â? } * posto aos participantes foi para que visualizassem o futuro e buscassem oportunidades para impactar a indĂşstria do agronegĂłcio, alĂŠm de oferecer ao produtor uma vantagem competitiva para o mercado. A sessĂŁo de enceramento, realizada no dia 22 de maio, foi iniciada por Rebecca Timmons, diretora global de Pesquisa e Qualidade da Alltech, que discursou sobre as mais recentes aplicaçþes de algas na pecuĂĄria e nutrição humana para mais de 2.300 participantes de 72 paĂ­ses. Inicialmente, o foco no estudo das algas se baseava no produto como fonte de bicombustĂ­vel. PorĂŠm, notou-se que as microalgas contĂŞm quantidades de ĂĄcido eicosapentaenĂłico (EPA) e ĂĄcido docosahexaenĂłico (DHA), de alta quantidade, que podem oferecer melhorias para a alimentação nutritiva adicional para uso humano e animal. Â? 5 / yÂ? „ )% 3 – sĂŁo o Ăłleo de peixe e o prĂłprio peixe que, segundo Rebecca, tendem a nĂŁo apresentar consistĂŞncia, segurança e qualidade, alĂŠm de nĂŁo serem sustentĂĄveis e nem sempre estarem disponĂ­veis no mercado. A Alltech possui uma unidade de produção de algas

— ˆ ¸ |Â? }

o produto SP-1 foi desenvolvido para fornecer uma fonte consistente da matÊria-prima, que apresenta ampla gama de benefícios para vårias espÊcies. Nas produçþes onde o SP-1 foi utilizado, constatou-se um aumento na imunidade, redução da mortalidade e pequeno aumento dos rebanhos. Os produtores que alimentam os animais com este tipo de alga poderão agregar valor a marca junto aos seus clientes, pois seus produtos são enriquecidos com DHA - Omega 3. ) ' % /

mais benefĂ­cios aos animais e tambĂŠm um produto

~ % * mentarão seu retorno, alÊm de criarem uma população mais saudåvel de animais e de consumidores. Podemos realmente mudar a nossa forma de alimentar o mundo, por isso buscamos sempre este objeti# 3 $

ApĂłs a apresentação da diretora global, Dr. Patrick Wall, da Universidade de Dublin, destacou a impĂ´rtancia da segurança alimentar para a população em crescimento. VeterinĂĄrio, mĂŠdico, empresĂĄrio e presidente da Entidade Europeia de Segurança dos — ' * ça sobre os alimentos, pois ĂŠ comum acontecerem

& )7 ( por um animal ĂŠ, por conseguinte, consumido por

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Œ ‹

% ; ÂŒ construir uma marca, mas bastam segundos para destruĂ­-laâ€?, enfatizou. 4 ĂŠ a falta de conhecimento do processo de produção 4

; agrícolas precisam desenvolver um sistema baseado em redução de risco por meio de soluçþes como

/

'# % equipe bem treinada, implementar um controle de qualidade e sistemas regulatĂłrios rigorosos e utilizar de testes modernos, alĂŠm de serem prĂł-ativas com os consumidores e com a mĂ­dia. Foco no crescimento Â?

* ‡ * &

+ ¸ ™ ( % * saltou a visĂŁo da empresa em auxiliar a expansĂŁo na produção agrĂ­cola na China. De acordo com Mark, % ( ) 3 paĂ­s e nĂŁo deve ser ignorada. O plano de ação da China para os prĂłximos cinco anos ĂŠ focar no cresimento das fazendas de maneira &# * plo, cerca de metade dos suĂ­nos do mundo vivem na China e, destes, 50 milhĂľes de porcas geram cerca de \Â’ anual de um bilhĂŁo de suĂ­nos. Entretanto, devido Ă mortalidade prĂŠ-desmame, apenas 600 milhĂľes realmente vĂŁo para o mercado, os outros 400 milhĂľes sĂŁo perdidos e equivalem a trĂŞs vezes a produção dos Estados Unidos. Apenas a sobrevivĂŞncia anual de um %

milhĂŁo de toneladas de alimentos. ™ / # 5 * darem os fazendeiros do futuro na utilização dos re /

# )Â? =

hoje e dizer a si mesmo: ‘Posso nĂŁo ser capaz de mudar o mundo, mas posso ter um impacto positivo sobre a alimentação da crescente população mundial’â€?. Esta edição do SimpĂłsio teve 175 palestrantes, 20 sessĂľes e 22 jantares de discussĂŁo. O objetivo do evento foi focar em como o agronegĂłcio pode encarar

' = bilhĂľes de novos moradores da ĂĄrea urbana ou cerca de nove milhĂľes de pessoas ao redor do mundo em \’›’ )Š #& % # e liderar a cadeia de produção dos alimentos, alĂŠm de oferecer aos consumidores uma vantagem competiti# 3 + ¸ ™ Fonte: LN Comunicação


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tempinho

Vamos dar um tempinho? O ‘cafezinho’ de todos os dias ĂŠ tambĂŠm uma excelente fonte de energia Como muitos sabem, o efeito de alegria e energia que o cafĂŠ proporciona vem de um dos seus principais elementos: a cafeĂ­na. A cafeĂ­na pertence ao grupo de compostos quĂ­micos chamados metilxantinas, presentes em uma grande quantidade de alimentos, como cafĂŠ, guaranĂĄ, cacau, chocolate e chĂĄs. ‹ 5 / & / * priedades caracterĂ­sticas do cafĂŠ, pois as xantinas sĂŁo substâncias capazes de estimular o sistema nervoso, produzindo um estado de alerta de curta duração. Existem pesquisas que atestam que o cafĂŠ apresenta ação antioxidante, atua no combate aos radicais livres e diminui os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. No cĂŠrebro, ela atua sobre os receptores de adenosina, exercendo ação inibidora que impede que ele aja como redutor da pressĂŁo sanguĂ­nea, da frequĂŞn-

cia cardíaca e da temperatura corporal, ou seja, fatores responsåveis pela sensação de sono. Mas nem só de cafeína Ê composto o cafÊ. A

# ( como vitaminas, sais minerais, aminoåcidos e açúcares, como explica a pesquisadora do Instituto Agronômico do Paranå (Iapar), Maria Brígida dos Santos Scholz, que desenvolve estudos de composição do cafÊ, com apoio do Consórcio Pesquisa CafÊ. O consumo regular de atÊ quatro xícaras diårias ajuda a manter o corpo ativo, alÊm de aumentar a sensação de bem-estar e humor. Isso porque a cafeína anula os efeitos da substância química, que causa o sono (adenosina), e otimiza os efeitos _ %Ÿ&* neo. O cafÊ contÊm de 1 a 2,5% de cafeína, que produz esse efeito estimulante. Fonte: MinistÊrio da Agricultura, Pecuåria e Abastecimento (Mapa)

Pense nisso...

“

Muitas das circunstâncias da vida sĂŁo criadas por trĂŞs escolhas bĂĄsicas: as disciplinas que vocĂŞ decide manter, as pessoas com quem vocĂŞ decide estar; e, as leis que vocĂŞ decide obedecer.â€? (Charles Millhuff)

“

Só engrandeceremos nosso direito à vida, cumprindo o nosso dever de cidadão do mundo.� (Mahatma Gandhi)

“O homem continua eternamente num estado de comunhĂŁo e prece com a fonte de todo o bem. O estado mais alto, mais elevado, ĂŠ o da oração. Oração ĂŠ comunhĂŁo com Deus.â€? Do livro PadrĂŁo de Vida Bahå’í

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visĂŁo

empresarial Prevenção trabalhista reduz custos para as empresas A legislação brasileira Ê conhecida mundialmente como complexa e detalhista e, com isso, a população e as empresas enfrentam problemas judiciais por falta de conhecimento. Diante deste cenårio, uma årea que se destaca pelos impasses Ê a trabalhista. Segundo pesquisa (dados de 2012), o Brasil tem cerca de 2 milhþes de açþes anuais neste segmento, o que coloca o país como recordista em número de processos. Os Estados Unidos, França e Japão têm respectivamente, em mÊdia, 75, 70 e 2,5 mil açþes por ano. Advogada especialista em Direito Material e Processual do Trabalho da Ragazzi Advocacia e Consultoria, Sandra Sinatora explica que, na maioria dos casos, os empregadores respeitam os direitos dos empregados. PorÊm, não seguem as determinaçþes quanto à forma prevista em lei para a realização de

)4

documentação exigida para provarem que cumpriram % ; 3 A advogada cita como exemplo a prorrogação diĂĄria da jornada de trabalho para compensação dos sĂĄbados, procedimento permitido pela legislação. ) ( % requisitos, sob pena do empregador arcar com o pagamento das horas extras que ultrapassem as oito horas diĂĄriasâ€?, alerta. Uma alternativa a esse problema, conforme Sandra, ĂŠ a prevenção. Contudo, ela aponta que no Brasil, o escritĂłrio de advocacia sĂł ĂŠ lembrado quando % ) / * venção gera grande quantidade de demandas judiciais. Mas os advogados podem auxiliar uma empresa antes que ela sofra o processo, porque serĂĄ analisado todo o contexto e o que cada cliente pode fazer para se prevenirâ€?, orienta a especialista. 4 # ) * ditoria Trabalhistaâ€? traz, alĂŠm da prevenção de açþes, ( )+ * gadores sigam as leis, existem situaçþes nas quais % para levarem a empresa Ă Justiça, onerando ainda mais as operaçþesâ€?, alerta. Portanto, a atuação do direito nĂŁo se restringe a condução de processos judiciais, sendo importante uma atuação preventiva, adiantando-se aos problemas, atravĂŠs da aplicação das leis trabalhistas. Estes procedimentos preventivos garantirĂŁo nĂŁo sĂł a

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Uma empresa que sofre muitas açþes acaba perdendo credibilidade diante de seus clientes e espaço diante dos seus concorrentes. Em alguns casos, isso pode significar o fim da empresa. redução de açþes judiciais, mas tambÊm os direitos dos próprios trabalhadores, equilibrando a relação entre as partes. Uma vez realizada a auditoria, Ê possível a emissão de parecer com as possíveis falhas e orientaçþes para ; )4 ( / Apontar os problemas em uma empresa Ê relativamente simples. O diferencial estå em direcionar os procedimentos a serem adotados tornando assim o 3 A advogada explica que o trabalho Ê realizado internamente, analisando-se a documentação dos empregados e prestadores de serviços desde a admissão atÊ o seu desligamento e, após, traçando (% ) ( ( importante a presença do auditor dentro da empresa do cliente, pois o contato físico com as condiçþes % '

e, consequentemente, um trabalho mais corretoâ€?, salienta. )Â? ; * balhistas em segundo plano e ĂŠ neste contexto que a consultoria e auditoria trabalhista desempenham um papel de fundamental importância e merecem atenção especial do empresĂĄrio que pretende reduzir custos e manter a boa imagem de sua empresaâ€?.

A Ragazzi Advocacia e Consultoria fornece informaçþes e patrocĂ­nio de interesses, com estudo contĂ­nuo de formas legais '# X ÂŒ # mais variadas ĂĄreas do direito aptos a oferecer assessoria jurĂ­dica. + / ; ‰‰‰ % #


visĂŁo empresarial

Treinamento: o remÊdio para as vendas Não Ê incomum ouvirmos frases de descrença sobre a importância do treinamento a vendedores. Por incrível que pareça, muitas empresas, por diferentes motivos, acham mais fåcil trocar de equipe que preparar seus colaboradores constatemente. + ' afastar o cliente de vez? A resposta Ê óbvia: sim! Muita gente cria crenças limitadoras para si, sem um motivo aparente, e com isso bloqueia seu cresci y vender, que não consegue falar em público, que Ê tímido demais para fazer uma boa apresentação ou palestra Ê um pensamento limitador, mas que certamente pode ser mudado. Conheço centenas de pessoas, antes tímidas, que atualmente dão palestras, atuam em vendas, lideram numerosas equipes em multinacionais importantes. Comunicação Ê o núcleo do sucesso dessas pessoas. Só se aprende essa habilidade, praticando. O que vamos descobrindo Ê que o segredo da comuni ' + ) 3 % o sucesso? Hå um remÊdio para isso, e seu nome Ê treinamento. " & % % )( # 3 )

remĂŠdio remediado estĂĄâ€?. Mas, neste caso, nĂŁo se trata de prevenção ou resignação. Estamos falando de seres humanos, atitudes e comportamentos que precisam ser adquiridos, aperfeiçoados e modelados ao longo dos anos e das etapas da vida. Um campeĂŁo de vendas surge com o domĂ­nio de tĂŠcnicas de oratĂłria, que se dividem em trĂŞs momentos: a abertura, quando se cria empatia, sondagem e se faz perguntas que levantam as informaçþes do cliente; o corpo, hora de ser persuasivo, de saber vender ideias com tĂŠcnica que se resume em uso de Fatos + BenefĂ­cios + EvidĂŞncias + Aplicaçþes para o cliente; e fechamento, momento de estimular a pessoa a comprar e vencer as objeçþes. Â? ( #

_ estimular pessoas. E, para tudo isso, hå tÊcnica, hå remÊdio. Avalie se Ê o momento de reformular suas habilidades de comunicação e reforçar o uso de alguns mÊtodos, pois todos somos vendedores de % % Treinar nunca Ê demais! Marcelo Ortega Ê vendedor, treinador, consultor e palestrante internacional. Autor de diversos livros, entre eles, o best-seller )

� 3 # 6 ‰‰‰

%

SEO e marketing digital: como usar estas estratÊgias? Hoje, as expressþes da moda nos ambientes de negócio são SEO e Marketing Digital. Nós escutamos em toda a parte que são eles que garantem o suces # % ‰  4X % = 4 % X % )

‰ 3 mais sensĂ­veis Ă s pesquisas nos buscadores, em par W % ~ ‰ precisam ser construĂ­dos em função destas tĂŠcnicas. SĂŁo elas que permitem aos gurus do Marketing Digital postarem anĂşncios precisos de acordo com os conteĂşdos buscados pelos internautas. Outro aspecto do Marketing Digital ĂŠ a exploração das redes sociais atravĂŠs das segmentaçþes por preferĂŞncias em anĂşncios segmentados. Tanto no

marketing de conteúdo quanto no marketing de segmentação nas redes sociais, ambas são disciplinas do mesmo Marketing Digital, que têm por objetivo a % ) 3 + ) 3 cenårio de vendas? São pessoas que representam potencial de comprar produtos ou serviços que você anunciou. Daí para frente, começa outro imenso trabalho que Ê reter este potencial dentro do seu site atÊ que ele compre ou que seja conquistado. E Ê aí onde tudo se perde. Fala-se muito em gerar o tal lead, mas se discute muito pouco sobre o processo de vendas que ' # =* " * panhas de Marketing Digital só terão valido a pena se o resultado em dinheiro for compensador. Caso con-

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visĂŁo empresarial Pessoalmente, tive a experiĂŞncia de construir trĂĄrio, de nada terĂŁo adiantado os belos algoritmos e ( # # junto com um de nossos clientes um ambiente onde um MĂŠtodo de Vendas apoia os agentes comerciais do Marketing Digital. que monitoram o site de comĂŠrcio eletrĂ´nico e A mĂĄ notĂ­cia ĂŠ que modelos de venda da dĂŠcada intervĂŠm toda vez que um determinado processo de 80 nĂŁo funcionam mais neste ambiente dinâmico % % 5 / # que vivemos, onde o lead chega a vendas, princidesde uma dĂşvida atĂŠ um problema de palmente nos processos assistidos crĂŠdito. O objetivo ĂŠ aumentar a taxa de # ‹ /' =* 4 conversĂŁo que vem caindo por conta do quando isto acontece, todo aquele aumento na quantidade de leads gerados investimento em adquiri-lo vai para pelo Marketing Digital. o ralo. E como resolver o probleMarketing e vendas sempre tiveram lĂĄ ma? suas desavenças, mas nesta nova ĂŠpoca, Primeiro, lembrando-se a todo nĂŁo podem mais se dar ao luxo de nĂŁo instante que uma coisa ĂŠ a gerase integrarem, assim como as aplicaçþes ção de demanda bem feita e oude tecnologia que suportam estas ativitra ĂŠ a execução da venda. Da dades. As empresas nunca dependeram mesma forma que hĂĄ tĂŠcnicas e tanto destas pessoas e da tecnologia para prĂĄticas que fazem da atividacrescer. JĂĄ estĂĄ na hora de construir esde do Marketing Digital o grande Foto: Divulgação tratĂŠgias integradas e nĂŁo existem mais sucesso que ĂŠ, faz-se necessĂĄrio ( % barreiras da tecnologia para fazĂŞ-lo. Neste novo jogo, % ½ tanto no funil gerenciado pelo comĂŠrcio eletrĂ´nico, quanto no processo de vendas sob a responsabilidade y % * Enio Klein ĂŠ gerente geral nas operaçþes de vendas da

/ #

% — ` / Â? + * risco de abandono. A consequĂŞncia ĂŠ desastrosa: ¸ % ` — (

alĂŠm de perder o potencial cliente, depois de ter em potencializar a sinergia existente entre tecnologia e metodoloconseguido atraĂ­-lo, ainda o entrega de bandeja Ă gias que apoiam as estratĂŠgias e os processos de vendas. concorrĂŞncia.

dica de leitura Criado para ser a principal peça de divulgação do couro brasileiro junto aos pĂşblicos de interesse nos maiores mercados mundiais, o Brazilian Leather Book compĂľe a nova campanha de comunicação do Projeto Brazilian Leather – uma iniciativa do Centro das IndĂşstrias de Curtumes do Brasil (CICB) e da AgĂŞncia Brasileira de Promoção de Exportaçþes e Investimentos (Apex-Brasil) para o aumento das exportaçþes de couro do paĂ­s. A nova campanha de comunicação foi lançada no mĂŞs de março. O Brazilian Leather Book ĂŠ uma publicação que vem sendo distribuĂ­da em feiras e grandes eventos mundiais relacionados ao mercado de couro, para personalidades-chave e clientes da cadeia coureira. Com 140 pĂĄginas, tem carĂĄter editorial, preza pela rĂĄpida leitura, com textos leves, atraentes e completamente originais. Aborda diversos temas - como economia, design e luxo - com conteĂşdo exclusivo, entrevistas histĂłricas e dados atualizados do setor. Assinado pelo estĂşdio de design Icon, de Porto Alegre, o material recebeu o PrĂŞmio CRIARP, no SalĂŁo da Propaganda GaĂşcha, da Associação Riogran % / #

% y % W ' concorrendo com outros 15 trabalhos. Foto: Divulgação

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desenvolvimento

pessoal Por Mario Rodrigues

Funil de vendas: uma ferramenta de dupla utilização Â? % % vendas ĂŠ buscar por alternativas que ajudem seus # serem administradores de seus prĂłprios resultados. Para isso, o primeiro passo ĂŠ tentar alcançar um ponto de equilĂ­brio, onde exista uma ferramenta capaz / # ‹ como estĂŁo os nĂşmeros do mĂŞs, permita acompanhar a evolução da equipe e tambĂŠm ajude o vendedor a estabelecer uma rotina diĂĄria. Â? ; ( ) Â? 3 que, alĂŠm de gerar relatĂłrios, permite ao vendedor acompanhar seu desempenho e perceber o quanto de esforço serĂĄ necessĂĄrio para alcançar seus objetivos. A ideia ĂŠ que esta ferramenta nĂŁo se restrinja a mostrar caminhos para que a meta da empresa seja atingida, mas exponha tambĂŠm o quanto serĂĄ necessĂĄrio ele ganhar por mĂŞs para conseguir realizar os seus projetos pessoais. Quando utilizado como um gerenciador pessoal, % ¸ ( suas negociaçþes e analisar quantas visitas e propostas serĂŁo necessĂĄrias para fechar o nĂşmero ideal de

precisa de cinco vendas mensais para atingir a sua meta e que para cada uma terå que fazer ao menos três propostas, ou seja, serão necessårias 15 ao longo de um mês. Com isso, chegaremos ao número de 45 visitas ou contatos mensais para atingir o objetivo. Vale lembrar que cada vendedor possui um grau de assertividade, por isso os números podem variar. O importante Ê enxergar o Funil como uma ferramenta que auxilia a estabelecer uma rotina e ajuda a fazer uma anålise diåria do trabalho. Com esse pensamen ; # ; importantes, como o gerenciamento de tempo, por exemplo. A partir daí, pode analisar pontos como: quais meios ajudarão a melhorar a assertividade, e de que maneira Ê possível adequar a rotina para fechar negócios com maior valor agregado e menor número de visitas? A gestão do conhecimento tambÊm possui papel fundamental nessa årea. Contar com diferenciais, como suas habilidades tÊcnicas – que permitem conhecer melhor o cliente – e entender o produto a ser comercializado tornam a abordagem mais assertiva e a possibilidade de concluir uma venda maior.

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Busca por problemas X # ( # * cialista em caçar problemas, pois ele sabe que, onde % ( solução. Diferentemente do vendedor amador, que costuma evitar esse tipo de situação por nĂŁo possuir conhecimento para mostrar ao cliente como o produto poderĂĄ ajudar. AlĂŠm disso, o mais habilidoso sabe que a venda sĂł serĂĄ concluĂ­da pelo tomador de decisĂŁo, por isso ele cria meios para chegar diretamente nele, % # % % 5 amedrontado. O conhecimento tĂŠcnico ĂŠ o grande diferencial do # " basta chegar atĂŠ um possĂ­vel cliente e falar apenas do ‹ necessidade de cada um e direcionar os argumentos. Todo vendedor precisa ter a consciĂŞncia de que compradores gostam de satisfazer seus desejos atravĂŠs de produtos e que jĂĄ possuem soluçþes ideais em mente, por isso a importância de investir em estratĂŠgias que façam a pessoa enxergar que sua

* Foto: Divulgação duto. Uma recomendação para quem quer alcançar o sucesso na carreira ĂŠ pensar da seguinte forma: ‘quem nĂŁo tem cabeça, tem pernas’. Ou seja, aquele que nĂŁo consegue conduzir uma negociação de forma assertiva, tem que correr para fazer mais visitas. JĂĄ a pessoa que tem condiçþes de aprimorar suas habilidades pode andar menos em busca de resultados. gaps Â? * sional foca no trabalho e encontra com mais facilidade compradores em potencial. MĂĄrio Rodrigues ĂŠ diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) e treinador de vendas. Possui formação em Comunicação Social e pĂłs-graduação em Administração pela FGV-SP (CEAG). AlĂŠm de professor universitĂĄrio, trabalha hĂĄ mais de 15 anos com vendas lidando diariamente com o processo comercial, em companhias nacionais e multinacionais como Xerox, Brasil Telecom e Oi, Oracle e Cisco. www.ibvendas.com.br


desenvolvimento pessoal


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