Índice 04 Conexão 10 Mercado 14 Por Dentro Frigoríficos 18 Aves 22 Bovinos 26 Ovinos 28 Suínos 32 Geral 34 CAPA: Túneis de Congelamento - Mais velocidade ao processo de produção
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TOP 2012 - Empresas de Equipamentos para Refrigeração Paletes e Estrados plásticos: parceria ideal para segurança alimentar Manutenção adequada de empilhadeiras Exportadoras de frango debatem mercado no III Workshop Halal Acontece TEC (Artigo Técnico) Visão Empresarial (Artigos)
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Calendário de Eventos Desenvolvimento Pessoal (Artigo) Tempinho * Imagem da capa: Johnson Controls
EDITORIAL
Danielle Michelazzo Editora de Jornalismo
À ESPERA DE UM SEGUNDO SEMESTRE AINDA MAIS PRÓSPERO
U
m bom momento para o setor. Assim enxergo o cenário atual, ao ter me deparado com a palavra “reabertura” inúmeras vezes, em muitas das notas e releases que analisei para escrever esta edição. Reabertura de plantas frigoríficas, reabertura de mercados como Rússia e Argentina... Sem falar na conquista do status de risco insignificante para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), e do aumento das vendas dentro da Cota Hilton. Maio foi muito bom, junho acompanha este ritmo e julho promete. Estamos na torcida para um segundo semestre próspero para a cadeia produtiva de carnes. E que assim seja!
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Brasil pode se beneficiar da maior oferta de gado neste e no próximo ano Elevar as exportações de carne bovina significa tirar vantagem de um mercado com preços mais altos O Brasil poderá se beneficiar da maior oferta de gado neste e no próximo ano e elevar as exportações de carne bovina, mas enfrentará o desafio do aumento do custo de produção em relação a outros países produtores, como os Estados Unidos. A avaliação é do diretor de estratégia global da área de pesquisa e consultoria em alimentos e agribusiness do Rabobank, David Nelson, que participou dia 5 de junho do Congresso Mundial da Carne, em Paris. "O custo do trabalho está aumentando rapidamente no Brasil porque a economia está crescendo. Nos EUA, não há criação de empregos, por isso os salários estão estagnados", afirmou. Ele pondera que, "de uma perspectiva de competitividade internacional na exportação, o aumento dos salários representa um desafio para o Brasil"; mas diz que "as empresas brasileiras que elevam os salários também ajudam a impulsionar o consumo doméstico". A perspectiva de oferta maior de gado para abate no Brasil e menor nos EUA – em decorrência de problemas climáticos em 2011 – é, de qualquer forma, uma oportunidade para o país retomar as
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exportações, que já corresponderam a 30% da produção há cerca de cinco anos, e hoje estão abaixo de 20%, observou Nelson. "A questão é quem vai pagar mais: o mercado doméstico ou o internacional", afirmou, acrescentando que o comportamento do câmbio também é um fator importante. Elevar as exportações de carne bovina significa, para o Brasil, tirar vantagem de um mercado com preços mais altos, impulsionados pela menor oferta e pela valorização dos grãos usados na ração animal. "A produção global de carnes (bovina, suína e de aves) é a mesma hoje que há seis anos, período em que o PIB mundial cresceu; por isso os preços são mais altos", observou. Diretor da Gira, consultoria europeia especializada em carnes e lácteos, Christophe Lafougère lembrou que nem os preços altos têm estimulado o aumento da produção de bovinos. Além disso, os preços nas diferentes regiões de produção têm convergido. "O que se percebe é que os países emergentes aumentaram o preço ao nível de EUA e Europa", disse no evento em Paris. Valor Online, com edição da RF
Brasil aumenta vendas de carne de qualidade à União Europeia Aumento em valor foi de 12,5% e, em volume, de 21,5% no primeiro quadrimestre deste ano O Brasil está vendendo mais carne bovina de melhor qualidade e maior valor para a União Europeia (UE), mesmo em meio à crise econômica vivenciada por aquele mercado – o que ilustra que os europeus com boa renda continuam a privilegiar o que há de melhor para consumir. Pela primeira vez nos últimos tempos, o Brasil aumentou as vendas dentro da Cota Hilton, que é de 10 mil toneladas e destinada a produtos de maior qualidade. Em 2011, o país só tinha ocupado 4% da cota, pela qual vende com tarifa menor e, portanto, ganha mais. No ano comercial que termina no próximo dia 30 de junho, deverá preencher 31%. Levando-se em conta as exportações de carne in natura em geral (incluindo Cota Hilton), o aumento em valor para o bloco europeu foi de 12,5% e, em volume, de 21,5% entre janeiro e abril. O faturamento passou para US$ 118,5 milhões no período, ante US$ 105,5 milhões em 2011. Já a exportação de carne industrializada, de menor qualidade e preço
mais baixo, caiu 18,5%, para US$ 92 milhões, comparado aos US$ 113,6 milhões obtidos no mesmo período de 2011. O Brasil não tem conseguido preencher tudo o que poderia por causa de exigências de rastreabilidade e definição de carne de alta qualidade, o que dificulta enquadrar o produto na categoria de Cota Hilton. Negociações bilaterais prosseguem para tentar flexibilizar as normas. Sem ocupar 6,9 mil toneladas pela Cota Hilton, os brasileiros deixam de ganhar ao menos US$ 82 milhões. Enquanto o preço de carne in natura é estimado em cerca de US$ 8,9 mil a tonelada, a de "carne Hilton" pode variar de US$ 12 mil a US$ 14 mil, dizem analistas. "O Brasil continua exportando menos em geral, mas, no caso de carnes de mais qualidade, está ocupando um espaço deixado pela Argentina e pelo Uruguai", aponta Jean-Luc Meriaux, secretário-geral da União Europeia do Comércio de Gado e de Carnes
(UECBV, sigla em francês). Ele observa que em janeiro e fevereiro as exportações brasileiras em geral para a UE caíram 5%, as da Argentina 6% e as do Uruguai, 19%. A Argentina tem Cota Hilton de 29.375 toneladas e a UE avalia que o país vai preencher 65% do total, a exemplo de 2011. Já o Paraguai não preencherá sua cota de mil toneladas por sofrer restrições por aftosa. O Uruguai passou a vender mais para o Chile e diminui os embarques para o mercado europeu. O consumo de carne bovina e ovina continuam caindo na Europa. Primeiro, por causa da crise econômica. Depois porque os preços externos estão bons e os produtores preferem exportar mais do que vender internamente. Turquia, Marrocos, Argélia e Rússia são os principais compradores. A expectativa é de que este ano o consumo de carne de frango aumente no bloco. De toda maneira, os europeus compram carne mais barata, como a moída. Mas aqueles com melhor renda não abrem mão do bom filé. Dos 8 milhões de toneladas de carne bovina consumidas na Europa, 800 mil toneladas são consideradas de melhor qualidade e maior preço. Canal do Produtor, com edição da RF
Frigorífico de MG é autorizado a exportar carne suína para China Mais um frigorífico brasileiro foi habilitado pela China para exportar carne suína ao país. A unidade está localizada em Uberlândia, em Minas Gerais. A missão das autoridades sanitárias chinesas no Brasil foi realizada no fim de 2010. Antes da nova medida, apenas três frigoríficos de carne suína estavam aptos a vender o produto para a China – um em Goiás e dois em Santa Catarina. O Brasil continua em negociação para ampliar a lista. A expectativa é que outros 14 estabelecimentos de suínos sejam autorizados a exportar para os chineses brevemente. O serviço de inspeção veterinário chinês está analisando a documentação e vai decidir se aprova esses estabelecimentos com base na análise dos relatórios de ações. Como pontuou a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a senadora Kátia Abreu, a China precisa muito do alimento produzido no Brasil. "Basta ver que mais de 30% das exportações do agronegócio brasileiro para lá são dirigidas". Gazeta do Povo e Folha de SP, com edição da RF
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Brasil conquista status de região de risco insignificante para EEB Baixo risco do País para "doença da vaca louca" permitirá reabertura de mercados para exportação A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) reclassificou o status do Brasil como região de risco insignificante para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), doença popularmente conhecida como "doença da vaca louca". O anúncio foi feito na 80ª Reunião Anual da OIE, dia 24 de maio, em Paris, França. Antes de conquistar a reclassificação, o Brasil era avaliado como país de risco controlado para ocorrência da EEB, mesmo nunca tendo registrado nenhum caso da doença. “O novo status é um reconhecimento de que os produtores rurais brasileiros fizeram a sua parte, cumprindo as regras estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)”, afirmou o assessor-técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Décio Coutinho, que integrou a comitiva brasileira em Paris. Com a mudança, a expectativa é de que o País retome ainda este mês as exportações para mercados até então fechados às carnes brasileiras, conforme divulgou o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques. Ele declarou que o reconhecimento pela OIE comprova a credibilidade do serviço sanitário brasileiro e favorecerá futuras negociações com novos compradores internacionais. “O novo status é uma garantia para os consumidores internos e para os países que quiserem comprar nossos produtos”, argumentou. Novo cenário - O Brasil passará a fazer parte de um grupo restrito de 19 países dentre os 178 integrantes da OIE. A alteração favorecerá principalmente a retomada das vendas de tripas bovinas para a União Europeia, um mercado estimado em US$ 100 milhões anuais. No ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne
CONEXÃO GLOBAL -
(Abiec), os frigoríficos brasileiros exportaram 69 mil toneladas de tripas, alcançando um faturamento de US$ 231 milhões. O principal comprador foi Hong Kong, que em 2011 adquiriu 45,9 mil toneladas, totalizando US$ 156 milhões. O segundo mercado é a Rússia, que importou 8,59 mil toneladas em volume e US$ 48,5 milhões em faturamento. A exportação de animais vivos e de carne in natura com osso para países que hoje vetam a entrada de produtos brasileiros, com o argumento de o País estar classificado como risco controlado, também deve ser incrementada. A Turquia, por exemplo, que se enquadra nessa situação, consome US$ 250 milhões em carne bovina anualmente. O comércio de carnes para o Egito e a Tunísia também deverá ser beneficiado, além das negociações de animais vivos para países com o mesmo status na América do Sul, como Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai. A classificação de risco desprezível coloca o Brasil no mesmo patamar de grandes concorrentes como Índia, Austrália e Nova Zelândia. A expectativa é que a mudança contribua para o País aumentar em 20% a receita das exportações em 2012, chegando a US$ 6,4 bilhões. “É o reconhecimento do árduo trabalho que realizamos ao longo de uma década e a comprovação de que temos um sistema vigilante satisfatório”, destacou Marques. Para o diretor-executivo do Sindicato da Indústria da Carne do Rio Grande do Sul (Sicadergs), Zilmar Moussale, a mudança traz otimismo para os exportadores. “Qualquer incremento que possamos ter nas vendas externas é bem-vindo”. No entanto, segundo Moussale, o setor ainda precisa esperar que a permissão para os embarques seja liberada oficialmente. Canal do Produtor e Jornal do Comércio, com edição da RF
Um giro rápido pelo mundo
Para tratar das exportações de carne bovina para a Rússia e do embargo que perdura há um ano, com restrições para a comercialização com aquele mercado da carne originária do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) manteve encontro com o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, no último dia 29 de maio, em Brasília. Na reunião estavam presentes também representantes do SICADERGS/Rs, SIPs/Rs, Farsul, CNA, Abiec e Abipecs, além de vários técnicos do Mapa. “Nós estamos próximos da visita de uma nova missão russa e não desejamos de maneira alguma que eles promovam novos embargos à carne brasileira. O setor privado está unido ao setor público para a retirada do embargo, e a reunião com o Dr. Vaz nos deixou satisfeitos com as medidas que o Mapa vem tomando para avançar nas negociações entre as autoridades sanitárias brasileiras e russas, comentou o presidente da Abrafrigo, Péricles Salazar. 8
Mercado internacional de carnes pode favorecer exportações de MG Cenário mineiro é um dos mais favoráveis para aumento das exportações de carnes este ano O Brasil – e principalmente Minas Gerais (MG) poderão contar, ainda este ano, com um cenário favorável para o aumento das exportações de carnes. A previsão é da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), com base em indicadores de retração da pecuária nos Estados Unidos: o rebanho bovino do país teve uma redução de 5,9% nos últimos cinco anos. "Apenas em 2012, o índice de redução do plantel bovino nas propriedades norte-americanas já é de 1,5% na comparação com o ano anterior", informa o superintendente de Política e Economia Agrícola, João Ricardo Albanez. Ele observa que, diante desses números, pode-se prever um gradativo crescimento da receita gerada pela comercialização externa das carnes embarcadas com o selo brasileiro. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês) mostram que o quadro de redução do plantel de bovinos do país se agravou em 2011 por causa da seca em estados de grande produção, aumento dos custos da ração e
competição intensa por áreas com lavouras de maior retorno econômico. Mesmo com o rebanho prejudicado, a receita das vendas externas de carne dos EUA no ano passado, segundo o USDA, foi de US$ 5,4 bilhões, a quarta colocação no ranking dos principais exportadores de carne bovina. Mas Albanez considera que essa posição poderá ser ameaçada caso o sistema de defesa sanitária animal não elimine os riscos da Encefalopatia Espongiforme Bovina. Além disso, os preços da carne nos EUA estão em alta, segundo afirmam analistas, o que pode fazer com que os produtores se virem para o mercado interno. Caso isso ocorra, e alguns países importadores de carne bovina dos EUA façam restrição às aquisições diante do registro da vaca louca (posição já assinalada pela Coreia do Sul), haverá uma mudança no cenário para o Brasil e especialmente Minas – segundo maior rebanho do país –, que poderão aproveitar a abertura de espaços para as exportações da carne. Agência Minas, com edição da RF.
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Argentina anuncia o fim da barreira contra a carne suĂna brasileira Reabertura do mercado argentino para suĂnos brasileiros ainda ĂŠ incĂłgnita para indĂşstria local O secretĂĄrio de ComĂŠrcio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, comunicou no final de maio a reabertura do mercado argentino para a carne suĂna brasileira. PorĂŠm, as empresas informaram que atĂŠ o inĂcio de junho, a decisĂŁo ainda nĂŁo havia tido efeito prĂĄtico, jĂĄ que nenhuma autorização de importação foi emitida. "Uma coisa ĂŠ anunciar, outra ĂŠ permitir na prĂĄtica que o comĂŠrcio seja realizado", disse uma fonte diplomĂĄtica brasileira Ă AgĂŞncia Estado. A reabertura do mercado argentino para os suĂnos brasileiros ainda ĂŠ uma incĂłgnita para as autoridades brasileiras e para a indĂşstria local, que trabalha com 25% a menos de sua capacidade por falta de matĂŠria-prima brasileira. Moreno fez dois acordos para regular o mercado de carne suĂna: um interno, e outro com o governo do Brasil. No primeiro, o setor privado argentino se dispĂ´s a reduzir suas compras do Brasil em 20%, o que abriria espaço para a importação mĂŠdia mensal de 2,8 mil toneladas de carne e toucinho. Por esse acordo, fica proibida a importação de qualquer pro-
O Estado de S. Paulo, com edição da RF
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duto acabado (frios e embutidos). O segundo acordo foi do prĂłprio Moreno com o governo brasileiro, durante visita recente, ocasiĂŁo em que afirmou que reabriria o mercado de suĂnos como "gesto de boa vontade". Em troca, o secretĂĄrio pediu a abertura brasileira para os cĂtricos, as uvas passas e produtos farmacĂŞuticos argentinos. "Em nenhum momento, ele falou de volumes. Pelo que temos visto atĂŠ agora, no caso da carne nĂŁo chegaria ao desejado pelo Brasil, entre 3 a 3,5 mil toneladas. Mas estĂĄ tudo tĂŁo nebuloso, que nĂŁo se sabe ao certo o que ele vai permitir ou nĂŁo", reconheceu a fonte. Ao passo que a reabertura serĂĄ certa, a contrapartida ĂŠ que a uidez do mercado vai depender de o Brasil afrouxar nas represĂĄlias, segundo outra fonte que acompanha as negociaçþes. "Esperamos agora que o Brasil tambĂŠm faça a sua parte para que o comĂŠrcio se normalize, caso contrĂĄrio, nĂŁo poderemos importar nenhum quilo de carne", disse.
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Exportações de carnes do Brasil tiveram forte alta em maio deste ano Vendas de cortes bovinos apresentaram melhor resultado: subiram 30% ante mesmo mês de 2011 As exportações de carnes do Brasil tiveram forte alta em maio deste ano, puxadas sobretudo pelas vendas de cortes bovinos, que subiram 30% ante o mesmo mês do ano passado. Os números foram divulgados em levantamento mensal da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), dia 1º de junho. Apesar da queda nos preços médios da tonelada exportada, de modo geral o setor conseguiu sustentar a receita com os bons volumes embarcados. As exportações atingiram 83,1 mil toneladas de carne bovina em maio, ante 63,9 mil toneladas do mesmo mês do ano passado. No mês de abril, foram embarcados 69,2 mil toneladas. A receita com as vendas externas rendeu ao setor US$ 398,3 milhões, contra US$ 343 milhões de abril. Trata-se de um faturamento também acima dos US$ 334,2 milhões obtidos em maio do ano passado. Contudo, o preço médio da tonelada embarcada, de US$ 4.791,70, recuou tanto na comparação com o mês anterior (US$ 4.955) quanto ante maio de 2011 (US$5.226). Carne de frango - Na comparação com maio do ano passado, as vendas externas de carne de frango também aumentaram: 338,4 mil toneladas, um crescimento de 11,6%. Em abril, o setor havia embarcado 298,5 mil toneladas. As exportações geraram no período receita de US$ 622 milhões, próximo dos US$ 624 milhões do mesmo mês do ano passado. No mês de abril, a receita com os embarques de carne de frango foi de US$ 560 milhões.
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O preço médio da carne de frango exportada em maio recuou ligeiramente para US$ 1.838 por tonelada, versus US$ 1.879 em abril. Mas na comparação com o ano passado, quando o preço foi de US$ 2.058, a queda superou 10%. Carne suína - A indústria de suínos, setor que sofre embargo da Rússia parcial às vendas provenientes de três Estados do país desde junho do ano passado, também registrou recuperação no volume embarcado. As vendas em maio atingiram 47 mil toneladas, contra 41,4 mil toneladas registradas em abril, e também superaram as 38,7 mil toneladas de maio do ano passado, quando o embargo parcial russo ainda não estava em vigor. Com relação a receita, os embarques no mês renderam ao setor US$ 126,9 milhões, ante US$ 113 milhões registrados em abril e os 115 milhões de dólares de maio de 2011. Reuters no BeefPoint, com edição da RF
Couros - Mesmo com a queda nas exportações de couros e peles brasileiras no 1º quadrimestre do ano – menos 6% em relação ao mesmo período de 2011 –, a participação do setor no saldo da balança comercial brasileira do ano é notável: 18,9% no acumulado dos quatro primeiros meses. Só no mês de abril de 2012, couros e peles contribuíram com 19,5% do superávit registrado na balança brasileira. CICB
Marfrig reabrirá 3 plantas aumentando em 10% sua capacidade de abate Com a retomada dos três frigoríficos, outras cinco unidades do grupo permanecerão fechadas Em meio ao cenário de maior oferta de gado no Brasil, o Marfrig confirmou dia 28 de maio, os planos de retomar as operações de três unidades de abate ainda neste trimestre, ampliando em mais de 10% sua capacidade total de abate no país, estimada em 13,5 mil cabeças por dia. De acordo com o CEO da Marfrig Beef – divisão de negócios de bovinos da empresa –, James Cruden, a reabertura das três unidades elevará em 2 mil cabeças por dia os abates da companhia no Brasil – a capacidade total dos três frigoríficos é de 3,15 mil cabeças por dia. No primeiro trimestre deste ano, a Marfrig abateu 522,1 mil cabeças, com a utilização de 65% de sua capacidade instalada. Cruden disse que a reabertura das unidades te-ve início em maio, com a retomada das operações de abate no frigorífico de Pirenópolis (GO). Ele explicou que com a retomada da unidade goiana, o próximo passo será a reabertura do frigo-rífico de Porto Mortinho (MS), previsto para as pró-ximas semanas. E, ainda neste segundo trimestre, a companhia deve inaugurar uma planta localizada em Tucumã (PA).
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Com a retomada dos três frigoríficos, a Marfrig permanecerá com outras cinco unidades fechadas, “e três dessas fábricas dificilmente voltam a operar”, afirmou o executivo. Segundo Cruden, a pequena capacidade de abate (1,4 mil cabeças) das unidades de Ariquemes (RO), Goianira (GO) e Mãe do Rio (PA) inviabiliza a retomada de suas operações. Agência Estadual de Notícias, com edição da RF
O Grupo Marfrig é a primeira empresa de proteína animal no mundo a iniciar um processo de mapeamento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em sua cadeia de suprimentos. A companhia convidou um grupo de fornecedores para responder ao questionário do CDP Supply Chain, programa do Carbon Disclosure Project, maior plataforma de reporte de dados climáticos. Com esta iniciativa, a empresa pretende converter cada vez mais suas atividades industriais, comerciais e de serviços em uma economia de baixo carbono, previsto no Plano Estratégico de Mudanças Climáticas e Recursos Naturais da Empresa.
JBS reabre unidade localizada em Presidente Epitácio, em São Paulo A JBS comunicou que reabrirá a planta de Presidente Epitácio, localizada no estado de São Paulo, que está parada desde setembro de 2011. Os trabalhos da indústria foram retomados no início do mês. A companhia esclareceu que os abates não serão retomados neste primeiro momento. Inicialmente, a unidade produzirá aproximada-
mente 9,5 mil toneladas de carne por mês. "Esse volume poderá ser ampliado conforme as condições de demanda dos mercados interno e externo", informou a companhia em nota. A planta de Presidente Epitácio será abastecida com matéria-prima proveniente de outras unidades da JBS. Agência Leia, com edição da RF
BRF inicia transferência de ativos à Marfrig, e assume gestão da Quickfood Em comunicado oficial divulgado no dia 5 de junho, a Marfrig Alimentos S.A. e a BRF - Brasil Foods S.A. informaram ao mercado e a seus acionistas o início do cumprimento do Contrato de Permuta de Ativos e Outras Avenças, celebrado entre as companhias no dia 20 de março deste ano, e parecer emitido pelo Cade no dia 23 de maio, com a transferência da BRF para a Marfrig das unidades industriais de Duque de Caxias (RJ) e Lajes (SC) e dos Centros de Distribuição de Salvador (BA), Campinas (SP), Brasília (DF) e São José dos Pinhais (PR). Aproximadamente 3.800 colaboradores foram integrados e os processos e sistemas de informações
de produção foram conectados ao sistema de gestão da Seara Foods. Os acionistas da Quickfood S.A. deliberaram, por unanimidade, em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 31 de maio, pela aprovação da segregação de determinados ativos frigoríficos que não fizeram parte da referida permuta, tornando a Quickfood livre para transferência à BRF. Adicionalmente, a partir de 1º de junho a gestão da Quickfood passou a ser realizada pela BRF, com a total segregação dos sistemas de informação. As empresas irão manter o mercado informado a cada nova etapa realizada. BRF, com edição da RF
Brasil Foods lança campanha para promover produtos da marca Sadia Ação ocorre no momento em que a BRF deve retirar produtos da Perdigão do mercado A BRF Brasil Foods acaba de lançar uma campanha para promover produtos da marca Sadia. A promoção entra em vigor bem no momento em que a companhia é obrigada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a retirar alguns produtos da marca Perdigão do mercado. "O período é ótimo, mas isso é apenas uma feliz coincidência. Fizemos o nosso planejamento no começo de janeiro, antes de sair o cronograma do Cade", esclarece o diretor de marketing da BRF, Eduardo Bernstein. Denominada "Pode entrar que tem Sadia", a promoção irá vigorar entre os meses de junho a agosto e distribuirá R$ 2,8 milhões em prêmios aos consumidores. O garoto-propaganda da campanha é o apresentador Luciano Huck. A campanha também terá como alvo os pequenos varejistas, que serão premiados ao atingir metas de vendas (confira mais detalhes na página 46). "Fizemos essa ação para incentivar o varejo a comprar mais produtos Sadia e começar a comercializar produtos que não entravam no portfólio do estabelecimento. O pequeno varejo é o alvo, porque fica difícil persuadir os grandes do setor", ressalta o diretor de trade marketing da BRF, Marcelo Costa. Segundo Bernstein, a ação az parte do desenvolvimento da marca. "Sempre fazemos campanhas. Acreditamos que a marca Sadia possa sair mais fortalecida", comenta. Questionado sobre as quedas de vendas de produtos Perdigão, com a retirada de 730 mil toneladas
de capacidade de produção estabelecida pelo Cade, o executivo ressalta que a BRF vai recuperar o volume gradativamente. "Inicialmente, perdemos 3% do faturamento global e a queda agora é inevitável. Mas vamos recuperar o volume integral de venda da Perdigão, investindo nos produtos que vão permanecer no portfólio e lançando novos", reforça. Ele lembra ainda que a retirada de produtos do mercado é temporária. "A marca perdigão é considerada uma das mais valiosas do País e já tem quase 70 anos. Não serão cinco anos afastado do mercado que farão o consumidor esquecer", conta Bernstein. O executivo ressalta que a concorrência no mercado entre as marcas Sadia e Perdigão continuará. "As marcas cresceram competindo entre si e isso é muito saudável. Pode ter certeza que a Perdigão também terá um produto como o hot pocket para concorrer com a Sadia". Para este ano a BRF planeja lançar mais 50 novos produtos. "Lançamos 50 neste primeiro semestre e ainda vamos lançar mais 50. Acreditamos que categorias como pizza e congelados e a linha gourmet têm muito a expandir", analisa Bernstein. A BRF continuará investindo em campanhas para promover as marcas da companhia. "A gente nunca deixou de investir em marketing e isso não vai ocorrer agora. É um investimento horizontal e que traz muitos benefícios para nossas marcas", esclarece Eduardo Bernstein.
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Exportações de frangos batem recorde histórico de volume No acumulado de 2012 foram embarcadas 1,68 milhão de toneladas, 5,22% a mais que em 2011 Levantamentos preliminares feitos pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef) indicam que as exportações brasileiras de carne de frango atingiram aproximadamente 374 mil toneladas no mês de maio, volume 10,7% maior que o mesmo período de 2011. O dado é um recorde histórico de volume mensal para o setor. Contudo, a entidade informou que em receita, houve queda de 2,65%, com relação ao mesmo mês do ano anterior, num total de US$ 722,9 milhões, apesar da valorização do dólar. No acumulado de 2012 foram embarcadas 1,68 milhão de toneladas, número 5,22% superior em relação ao total exportado entre janeiro e maio de 2011. Em receita, as exportações totalizaram US$ 3,267 bilhões, dado 0,95% inferior aos cinco primeiros meses do ano passado. "A redução da receita mensal, em contraposição ao aumento dos volumes, mostra a redução nos preços médios internacionais, que não estão sendo compensados pela alta no preço do dólar. Esse cenário mostra o momento critico que os exportadores de frangos enfrentam para manter a rentabilidade do setor, necessitando crescer volumes para fazer frente ao aumento de custos de produção e perda de competitividade", argumenta o presidente da Ubabef, Francisco Turra. "Mais do que nunca, é fundamental a intervenção do governo federal com incentivos já fornecidos a outros segmentos industriais, como a desoneração da folha de pagamento e a inclusão dos produtos avícolas in natura no Reintegra", complementa.
Reintegra - E por falar em Reintegra, a Ubabef, na posição de entidade máxima do setor avícola brasileiro, lamenta o anúncio de que será extinto, em dezembro, o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), lançado pelo governo em dezembro do ano passado para desonerar as exportações de resíduos de impostos indiretos, como Cide, IOF, PIS e Cofins. Ainda que o setor exportador de carne de frango não tenha sido contemplado, a Ubabef defende a manutenção do Reintegra. O Regime Especial foi lançado para promover a devolução de créditos não ressarcíveis, evitando a “exportação” de impostos e permitindo às indústrias recuperarem a competitividade no mercado internacional e contribuindo para a manutenção dos empregos no Brasil. Para a entidade, a alta do dólar nos últimos meses não pode ser usada como justificativa para a extinção do Reintegra. No caso do setor avícola, por exemplo, a receita das exportações de carne de frango registrou queda de 0,5% entre janeiro e abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. A queda na receita cambial ocorreu, mesmo com o aumento de 3,7% nos volumes embarcados nesses quatro meses. Além disso, a situação do câmbio é altamente volátil, o que torna arriscado fazer uso dela como parâmetro para a tomada de decisão sobre o fim ou não do Reintegra e a possível recuperação da competitividade. Ubabef, com edição da RF
Diretor do DIPOA debate temas técnicos na Ubabef O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, acompanhado dos diretores de Produção e de Mercados, respectivamente Ariel Antônio Mendes e Ricardo Santin, participou no dia 30 de maio de reunião com o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira. O encontro, que contou também com a presença do diretor Técnico da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Rui Vargas, e da equipe técnica da Ubabef, aconteceu na sede da entidade avícola, em São Paulo. Na oportunidade, o diretor do DIPOA destacou o processo de reestruturação que está em andamento em sua diretoria. Também tratou de questões técnicas fundamentais para o setor avícola brasileiro, relativas ao mercado interno e ao comércio internacional, em especial, mercados da Ásia. “Temos questões importantes que demandam total atenção do DIPOA, a exemplo da habilitação de novas plantas para exportações ao mercado chinês. Nesse sentido, o Dr. Luiz Carlos tem acompanhado de perto os pleitos do setor e trabalhado proativamente em prol do desenvolvimento técnico da avicultura nacional”, ressaltou Turra. 06 18
Ubabef defende instalação de Marco Regulatório para Integração A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) vem promovendo uma série de ações no poder público, visando a instituição de um Marco Regulatório para as relações entre produtores integrados e agroindústrias integradoras do setor avícola brasileiro. Uma delas foi um encontro entre o diretor de Produção da entidade, Ariel Antônio Mendes, e parlamentares, ocorrido dia 30 de maio em Brasília (DF). De acordo com o presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra, o setor agroindustrial avícola tem trabalhado, em parceria com produtores integrados, pela instituição de um marco regulatório que determine as responsabilidades de integrados e de integradores. “Este modelo de produção foi aperfeiçoado ao longo dos anos. Agora buscamos estabelecer um marco legal para esse relacionamento tão vitorioso, para garantir a transparência absoluta nessa relação”, disse.
Turra explica que, atualmente, 95% da produção de frangos no Brasil é feita dentro do Sistema Integrado. A evolução da avicultura brasileira segue o desenvolvimento da integração, que começou a ser implantado no Brasil nos anos 1960. Graças a isso, a avicultura brasileira é a maior exportadora e a terceira maior produtora de carne de frango do mundo. “O sistema de integração é um verdadeiro patrimônio do agronegócio nacional. E merece os esforços não só do setor avícola, mas de toda a sociedade, para que seja preservado e aprimorado”, ressalta o presidente da Ubabef. O tema é pauta do Grupo de Trabalho de Integração, pertencente à Câmara de Sustentabilidade e Relações Laborais da Ubabef, presidida pelo também diretor da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Ricardo Gouvêa. Ubabef, com edição da RF
A convite do presidente da JBS, Wesley Batista, Turra participou no dia 11 de junho, da solenidade de retomada das atividades da unidade de abate de aves arrendada recentemente pela JBS, em Montenegro (RS). Segundo o presidente da Ubabef, a retomada dos abates trouxe alívio aos produtores, funcionários e outras empresas que dependiam direta e indiretamente dos recursos providos pela unidade frigorífica.
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Abras: sistema tributário pode estimular informalidade de abate PIS/Cofins: varejo discute suspensão de recolhimento na cadeia produtiva da carne bovina Com queda expressiva nas vendas de carne bovina nos últimos anos, grandes redes de varejo do país partiram para o contra-ataque na tentativa de reaver a participação de mercado de um dos segmentos mais prestigiados nas gôndolas – e responsável por 10% do faturamento de R$ 240 bilhões ao ano dos supermercados. No centro do embate está a suspensão do recolhimento de PIS/Cofins da cadeia de produção de carne bovina no mercado interno, que transferiu os custos do tributo ao varejo e acabou tirando a competitividade dos supermercados. Por outro lado, os pequenos açougues de bairro, que são beneficiados por um regime diferenciado de tributação, vêm "roubando" clientes de grandes grupos supermercadistas, como Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), as vendas de carnes caíram até 20% nas grandes redes desde 2010, enquanto que nos açougues o movimento só tem crescido. Mais que isso: além do baque nas vendas, os varejistas alegam que
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a tributação menor também pode estar incentivando a informalidade na cadeia produtiva da carne, dado o menor poder de fiscalização sobre estes estabelecimentos. Basicamente, a Lei 12.059, sancionada em outubro de 2009, suspendeu a cobrança das contribuições de PIS e Cofins na cadeia da carne bovina no mercado interno, o que não incluiu o varejo e, portanto, os supermercados. De acordo com o advogado do escritório Brasil Salomão e Mathes Advogados, Fábio Calcini, os supermercados tinham direito ao ressarcimento de um crédito presumido de 9,25% de PIS e de Cofins até a publicação da legislação. Com o novo regime de tributação, passaram a ter direito a apenas 3,7% de crédito presumido, sendo que o supermercado é obrigado a repassar integralmente os 9,25% de PIS e Cofins ao consumidor. Para o presidente da Abras, Sussumo Honda, o novo modelo de tributação fez com que os preços da carne bovina subissem 6%. “E isso se traduz em 25%
de impacto na rentabilidade dos supermercados”, diz. “Pra resolver o problema do frigorífico, o governo jogou o recolhimento do imposto no nosso colo”. Mas, segundo Calcini, a queixa dos supermercados é legítima. “O supermercado também tinha que entrar na cadeia da desoneração das carnes”, afirma, citando o exemplo do segmento de hortifruti, em que toda a cadeia – da produção ao varejo – teve a cobrança da PIS e Cofins suspensa. O advogado explica que os açougues de bairro ou mesmo pequenos supermercados não estão sujeitos à mesma base de tributação, porque podem ser enquadrados no Simples, sistema que contempla estabelecimentos cujo faturamento anual não ultrapasse R$ 3,6 milhões. No caso das empresas enquadradas nesse sistema, o peso de todos os tributos – e não só PIS e Cofins – ficam entre 4% e 11,61%, a depender do faturamento. E a maior parte dos açougues pode receber os benefícios do Simples. Outro lado - O presidente do sindicato dos proprietários de açougues, Manoel Henrique Farias Ramos, reconhece o avanço da categoria ao longo dos anos. Segundo ele, a participação dos açougues na venda de carnes no varejo atingiu seu pior momento nos anos de 1990, justamente no período de conso-
lidação das redes de supermercados. Naquela década, diz Ramos, os açougues foram responsáveis por apenas 30% das vendas de carnes, muito pouco se comparado aos 70% das décadas de 1970 e 1980. Nos últimos anos, porém, a participação dos açougues voltou a crescer, para os atuais 40%, conforme Ramos. Além do atendimento diferenciado, o presidente do sindicato explica que os açougues passaram a apostar num modelo de negócios em rede. “Nos últimos cinco anos, os açougues estão recuperando o espaço perdido na competição com uma capacidade de organização mais agrupada, criando escala de compra. Essa é uma tendência que deve se consolidar”, diz ele. De acordo com Ramos, a participação dos pequenos açougues, hoje majoritária, deve cair bastante nos próximos anos. E no caso das redes de açougues, o dirigente acrescenta que o impacto da cobrança de PIS e Cofins é tão desastroso quanto para os supermercados. “Nós também pagamos o imposto. Se o PIS/Cofins não for tirado, os açougues vão quebrar”, ressalta, citando o início de uma campanha para alertar os consumidores sobre as distorções da tributação de PIS e Cofins. Valor Econômico, com edição da RF
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MPF e varejistas terão cooperação técnica pela pecuária sustentável Representantes da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e das maiores redes varejistas do país – Walmart, Pão de Açúcar e Carrefour – concordaram em fazer um acordo de cooperação técnica com o Ministério Público Federal (MPF) para estimular os fornecedores de produtos bovinos que se comprometerem com a regularização ambiental. A cooperação é parte do esforço pelo desmatamento zero na indústria da carne em toda a Amazônia.
Os supermercados já cumprem várias exigências legais na aquisição de carne e outros subprodutos da pecuária bovina, mas com a cooperação técnica poderão criar sistemas de informação ao consumidor que contemplem a nova etapa da regularização: a indústria da carne deve estender os compromissos para todos os estados da Amazônia ainda nesse semestre. O termo de cooperação está em fase de elaboração. MPF, com edição da RF
Produção de biodiesel é alternativa sustentável para o sebo bovino Antes descartado, o sebo bovino agora tem outra destinação. A matéria-prima é a segunda mais utilizada nas usinas de biodiesel, com uma participação de 15%, ficando apenas atrás da soja. A opção foi apresentada na 7ª edição da Feira Internacional das Graxarias (Fenagra 2012), promovida pelo Sindicato Nacional dos Coletores e Beneficiadores de Subprodutos de Origem Animal (Sincobesp), em São Paulo. Conforme o diretor do evento, Daniel Geraldes, com o estímulo à produção de biodiesel, este é um mercado crescente no país. "Depois que se descobriu a importância para ser utilizado como biodiesel, esse mercado vem crescendo cada vez mais porque é uma indústria verde, uma indústria que agrega valor ao mercado, de sustentabilidade. Há o interesse das indústrias cada vez maior em destinar o sebo para o biodiesel", explica. Uma tonelada do sebo chega a valer R$ 2 mil, o
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que gera uma alternativa de renda. Além do ganho econômico, o presidente da NutriSeara, empresa catarinense que trabalha no setor, José Antonio Moreira, destaca também o ganho ambiental gerado com este reaproveitamento, já que o material não é mais descartado na natureza como antigamente. "No Brasil inteiro praticamente não se descarta mais, como se via antigamente. Antes se jogava os resíduos do bovino nos rios, nos aterros, se enterrava no fundo dos terrenos porque não tinha o que se fazer. Hoje é um produto nobre e com preço acessível", ressalta. A qualidade do biodiesel bovino foi atestada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Conforme o Sincobesp, a indústria nacional processa cerca de 4,5 milhões de toneladas de subproduto e movimenta atualmente mais de R$ 2 bilhões. Zero Hora, com edição da RF
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Programa Alagoas Mais Ovinos: 65% de crescimento do rebanho Um novo relatório da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri) e do Arranjo Produtivo Local (APL) de Ovinocaprinocultura indica um crescimento de 65% do rebanho do Programa Alagoas Mais Ovinos. As crias são melhoradas geneticamente e vão incrementar o mercado de carne, couro e leite de ovinos e caprinos em Alagoas. De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Jorge Dantas, a assistência técnica aos agricultores familiares dos 18 municípios onde houve entrega de animais foi o principal fator que contribuiu para o aumento do número de animais. "Há cerca de um ano os produtores incluídos no programa recebem assistência técnica específica, já foram capacitados, são orientados por zootecnistas, veterinários, técnicos agrícolas. Eles trabalham a produção de alimento para os animais, o manejo, a prevenção e o tratamento de doenças. Tudo isso colaborou para o crescimento", comentou o secretário. "A criação de ovelhas e cabras é uma vocação do agricultor sertanejo, que agora encontra possibilidades de melhoria", emendou. O maior aumento foi registrado no município de Água Branca, onde o rebanho cresceu 85,2%. Em segundo lugar ficou Olho D'Água das Flores, com 84% de crescimento, e em terceiro lugar ficou Olivença, onde o rebanho cresceu 62%. Em todo o Estado, cada agricultor inserido recebeu sete ovelhas mestiças Santa Inês, e cada grupo de quatro agricultores compartilha um carneiro reprodutor puro de origem. Todos os agricultores
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beneficiados foram selecionados pelas Prefeituras Municipais e pelo APL. Eles tinham um prazo de carência de dois anos e, a partir do terceiro ano, começariam a devolver dois animais por ano, que a Seagri e o APL iriam recolher para repassar a outras famílias. Mas, devido ao crescimento do rebanho, algumas famílias já devolveram as crias, todas fêmeas e geneticamente melhoradas, que foram recolhidas e repassadas a agricultores da comunidade quilombola Cajá dos Negros, em Batalha. Segundo o gestor do Alagoas Mais Ovinos pela Seagri, Luciano Barros, outras famílias já estão sendo organizadas para fazer o repasse dos animais. "Eles serão entregues a grupos de agricultores que têm perfil para a atividade e que não foram beneficiados nas primeiras entregas. Assim, vamos aumentando e melhorando a qualidade dos animais em todo o Estado", frisou. Inseminação artificial - Conforme Barros, por meio de uma parceria com a Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Alagoas (Accoal), 500 ovelhas matrizes serão inseminadas artificialmente com sêmen de carneiros de alto padrão genético. O objetivo é acelerar a produção de crias melhoradas, que possibilitem a melhoria do rebanho. "Serão escolhidas matrizes entre os agricultores que fazem parte do programa. Essa será a primeira vez que haverá inseminação artificial em ovelhas do agricultor familiar, abrangendo tantos animais". Agência Alagoas no FarmPoint, com edição da RF
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Não vejo a hora de crescer RS 105: Tecnologia fundamental disponível para produções de pequena escala A embutideira contínua a vácuo RS-105 é uma completa e extremamente versátil máquina ideal para pequenos e médios produtores. Este modelo inclui toda tecnologia dos modelos maiores da linha Risco destinados aos grandes produtores e o resultado é uma máquina compacta e confiável. A flexibilidade da embutideira permite facilmente a troca de um produto a outro durante o dia de trabalho.
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Produção e exportação de carne suína brasileira vão crescer Projeções para os próximos 10 anos constam do estudo "Outlook Brasil", realizado pela Fiesp e Icone A produção brasileira de carne suína vai crescer 22% nos próximos dez anos. Em 2022, a suinocultura brasileira vai produzir 4,1 milhões de toneladas de carne suína. Desse total, 3,4 milhões de toneladas serão consumidas no mercado interno – cujo consumo deve saltar para 15,7 quilos por habitante ao ano – e 700 mil toneladas serão direcionadas ao mercado internacional. As projeções foram apontadas no "Outlook Brasil - Projeções para o Agronegócio", um amplo estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em parceria com o Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), lançado dia 02 deste mês em São Paulo. De acordo com o estudo, entre 2012 e 2022, espera-se que o ritmo de crescimento da produção suinícola atinja 1,8% ao ano. Esse crescimento deve ser absorvido, sobretudo, pelo mercado interno, mas as exportações também devem avançar. Ainda segundo o trabalho feito pela Fiesp e Icone, o consumo de carne suína vem ganhando participação na demanda doméstica em relação às carnes bovina e de frango. No ano passado, por exemplo, a demanda interna avançou 2,1% em relação a 2010, alcançando 14,3 quilos per capita. O estudo projeta para 2022 uma ampliação do consumo interno para 15,7 quilos por habitante ao ano, totalizando um volume de 3,4 milhões de toneladas, um aumento de 23%. Exportações - Os embarques de carne suína brasileira para outros países também devem aumentar e sustentar o crescimento futuro da produção. As projeções do Outlook indicam crescimento de 28% das exportações suinícolas brasileiras nos próximos
10 anos. Isso significa o envio de 700,2 mil toneladas de carne suína brasileira para outros mercados em 2022 – volume que representa uma taxa anual de expansão de 1,3% para o período projetado, equivalente ao observado entre 2002 e 2011. O estudo enfatiza, porém, que essa projeção não contempla a abertura de novos mercados, como por exemplo os Estados Unidos, que reconheceram o Estado de Santa Catarina como livre de febre aftosa sem vacinação. Isso significa – aponta o estudo – que existe um mercado potencial elevado para a carne suína brasileira, mas que as exportações brasileiras continuarão sendo prejudicadas pelas barreiras comerciais. Em que pese esses percalços, o estudo projeta que, mesmo sem grandes acordos comerciais, haverá aumento da participação brasileira no comércio global de carne suína. Assim, as exportações devem representar 17,2% da produção total brasileira em 2022, contra os 16,4% registrados em 2011. A força do Sul - Assim como na avicultura, a região Sul é a mais dinâmica na produção de carne suína e detém uma participação de 60% do total em 2011, percentual este que vai crescer nos próximos 10 anos. As projeções do estudo apontam para uma participação de 61% da região Sul na produção total de suínos em 2022, aumentando a produção para 496 mil toneladas em relação a 2011. Esse avanço significa uma taxa de crescimento anual de 1,8%. Entretanto, a dinâmica regional da suinocultura não deve ser muito diferente do que é hoje, considerando as restrições sanitárias quanto à regionalização das exportações. Suinocultura Industrial, com edição da RF
Abipecs é mais otimista sobre futuro dos embarques do segmento A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) está mais otimista do que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre o futuro dos embarques do segmento. No "Outlook Brasil 2002 - Projeções para o Agronegócio", trabalho realizado em conjunto com o Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), a Fiesp prevê que as exportações do produto crescerão 1,3% ao ano até 2022, mais ou menos o mesmo ritmo observado entre 2002 e 2011, e que, com isso, a participação do Brasil nas exportações globais subirá de 10,5%, em 2011, para 13,4% em 2022. Mas conforme lembra o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, se o país de fato conseguir "abrir" os mercados japonês e coreano, o que poderá acontecer ainda neste ano, esta fatia tende a alcançar pelo menos 20% no horizonte traçado. Vale lembrar que os dois países são o primeiro e o terceiro maiores mercados do mundo para a carne suína. Avisite, com edição da RF
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Produtores de São Paulo apostam no Selo Suíno Paulista Certificação possui diretrizes capazes de elevar a eficiência produtiva e gerencial das granjas Zelar pela qualidade das granjas e, automaticamente, beneficiar o seu consumidor final é um dos anseios do Selo Suíno Paulista, projeto estadual que certifica a origem e garante as condições primordiais para suínos nascidos, criados, terminados e abatidos em São Paulo. O selo contempla diversos aspectos, dentre eles cuidados com o processo produtivo e aspectos éticos (preservação ambiental, segurança do trabalho e evitar mão de obra infantil) envolvidos nas diferentes etapas, desde o nascimento até o transporte do animal para o abate. A genética contribui para aquisição do selo, garantindo alguns resultados zootécnicos mínimos exigidos pela certificação, tais como um peso mínimo ao nascimento de 1,4 kg e um peso médio no abate de 85 a 120 kg, com idade entre 147 a 181 dias. Além disso, a certificação possui diretrizes ambientais, sociais e sanitárias capazes de elevar a eficiência produtiva e gerencial das granjas, trazendo
inúmeros benefícios relacionados à garantia de qualidade do produto e à rastreabilidade, que consequentemente aumentam a confiança do mercado. Para a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), em um mercado consumidor cada vez mais consciente e exigente, acredita-se que as granjas certificadas serão mais prestigiadas pelo consumidor interno e externo, agregando valor ao produto. "O selo trará aos produtos suínos maior agregação de valor como nossa meta principal”, destaca o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira Júnior. “Vários tópicos constam da normatização para o estabelecimento do selo, como rastreabilidade, alimentação, bem-estar animal e tratamento de dejetos, entre outros”. Segundo ele, o selo levará aos consumidores garantias totais da produção da carne suína produzida no estado de São Paulo. “São normas rigorosas”, ressalta o dirigente. APCS, com edição da RF
Suinocultura é preciso ser vista como atividade economicamente rentável O presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, integrou, no final de maio, a Missão Franco-Ibérica de Suinocultura, patrocinada pelo Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) em Minas Gerais. A viagem permitiu ao grupo de brasileiros conhecer como é desenvolvida a suinocultura na Europa, em especial na França e Espanha, países visitados, e trazer ao Brasil um novo olhar sobre o setor. "Conversamos com produtores, visitamos granjas. Pudemos conhecer o trabalho desenvolvido no setor da suinocultura, sua importância e as tendências do mercado de suínos", comenta Folador, que também é conselheiro de Relações com o Mercado da Associação Brasileiras dos Criadores de Suínos (ABCS). Para ele, a situação em ambos países é muito parecida com a do Brasil, pois é cada vez maior a concentração da produção e da exigência em relação a produtividade, qualidade e, principalmente, ao bem-estar animal. "Os suinocultores de ambos países também têm suas dificuldades. Muitos produtores saem da atividade porque ela deixa de ser viável economicamente. Ou o produtor cresce e amplia a produção ou ele desiste", conta. Contudo, o setor suinícola apresenta relevância significativa, em especial na região da Catalunha, na Espanha, que conta com grandes empresas que dependem da atividade. Em muitas províncias, a suinocultura é a principal atividade econômica, gerando maior atenção do Governo. Folador ressalta a qualificação do produtor na Europa, que é mais avançada devido a profissionalização na criação de suínos. Com propriedades de tamanhos semelhantes às brasileiras, porém, com instalações mais modernas, o suinocultor europeu preocupa-se em tornar a atividade rentável e não fazer dela apenas uma opção de sobrevivência. "Observamos que o produtor europeu dedica-se à suinocultura, vendo ela como atividade rentável economicamente. No Brasil, muitos suinocultores têm outras atividades em sua propriedade para que, caso não ganhe com uma, a outra dê retorno", diz. Representatividade - Outro aspecto destacado pelo presidente da Acsurs é a boa relação existente entre produtores e associações representativas da classe, o que faz com que a associação possa trabalhar ainda mais em prol do produtor. "Os produtores contribuem com as entidades que os representam e isso torna o trabalho das associações muito mais fácil, pois há condições para isso. Também no Brasil é preciso que o produtor acredite na força da entidade que os representa". A Missão Franco-Ibérica contou ainda com a participação do presidente da ABCS, Marcelo Lopes; do diretor-executivo da instituição, Fabiano Coser; da coordenadora nacional do PNDS, Lívia Machado; e de representantes do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Minas, Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap) e Saudali; Associação dos Suinocultores do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Astap) e Suinco. Acsurs, com edição da RF. 06 30
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Debate contra concentração de frigoríficos ganha força no país Mais de 1.500 produtores rurais, entidades representativas do setor produtivo, políticos e autoridades de todo Brasil, participaram do Movimento Nacional Contra o Monopólio dos Frigoríficos, realizado dia 14 de maio em Campo Grande (MS). Os discursos tinham a mesma tônica de cobrança, para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pare de promover o monopólio de poucas indústrias frigoríficas, com dinheiro público. “Estamos em busca de explicação para saber por que alguns grupos foram abençoados com recursos públicos vindos do BNDES e outros não”, disse o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, antes do evento. Para pontuar o que o setor pretende fazer, foi feita uma carta com as principais diretrizes para frear a liberação de recursos públicos, através do BNDES, para capitalizar grupos frigoríficos “viabilizando seu crescimento e forte inserção em mercados estrangeiros”. Na carta escrita em conjunto pelos representantes das entidades do setor produtivo, consta que “a
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concentração, alavancada com recursos públicos afeta a rentabilidade do negócio pecuário e, consequentemente dificulta a sustentabilidade do setor, baseada no tripé: ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável”. Os pecuaristas querem também que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analise os procedimentos de aquisição das indústrias frigoríficas e acompanhe a interferência e desdobramentos dessas aquisições. Ademais, outra decisão dos pecuaristas foi a criação de um Conselho Nacional de Pecuária de Corte, com o objetivo de encaminhar as questões da cadeia da carne nas instâncias políticas, administrativas e institucionais pertinentes. Nova reunião - O segundo encontro do Movimento será realizado em Cuiabá, Mato Grosso, no dia 9 de julho, e coordenado pela Acrimat. Mato Grosso tem o maior rebanho bovino do Brasil, com 29,1 milhões de cabeças e onde a concentração de grupos frigoríficos é grande. O estado possui 39 frigoríficos habilitados com a inspeção federal, mas apenas 27 estão funcionando. Acrissul, com edição da RF
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Ideias com futuro
Por Danielle Michelazzo
TÚNEIS DE CONGELAMENTO MAIS VELOCIDADE AO PROCESSO DE PRODUÇÃO FRIGORÍFICA
A
s carnes, durante o período de congelamento, podem sofrer perda de qualidade e de água (exsudação) tendo comprometida, assim, sua maciez. Contudo, o congelamento rápido é o melhor meio de manter as características originais desses produtos e de evitar alterações organolépticas dos mesmos. E como a qualidade da carne congelada pode ser similar àquelas da carne fresca, desde que alguns cuidados sejam tomados durante o congelamento, equipamentos adequados para a realização desse processo podem ser a chave para as empresas fornecerem produtos de qualidade ao consumidor, entre eles, o túnel de congelamento. Considerado o equipamento mais indicado para congelar produtos, o túnel de congelamento destinase a reduzir rapidamente a temperatura das mercadorias nele inseridas, com o fim de preservar suas características originais e nutricionais, bem como minimizar a proliferação de microrganismos que possam comprometer – durante ou posteriormente o processo de congelamento – os níveis de qualidade. Para tanto, faz com que uma grande quantidade de ar frio entre em contato com os produtos, de modo que o congelamento ocorra em poucas horas e, em alguns casos, minutos.
Foto: Johnson Controls
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Buscando, pois, o congelamento no menor tempo possível, o túnel parte do princípio de ser um local “restrito”, segregado e confinado, onde se procura maximizar a circulação de ar frio sobre os produtos que nele estão. É o que explica o engenheiro e supervisor de Vendas da ProFrio Refrigeração Industrial, Carlos Eduardo Ramos. “O túnel de congelamento é um local para acelerar o processo de congelamento de produtos, com a finalidade de manter suas características iniciais nas melhores condições, seja de textura, sabor, temperatura de conservação e prazo de validade, dentre outras, e para proporcionar um produto de alta qualidade depois do descongelamento”. Ainda de acordo com Ramos, a velocidade de congelamento é um fator fundamental na vida útil dos produtos congelados, ou seja, no tempo de estocagem que ficam congelados. Assim, quanto mais rápido for o congelamento, mais serão preservadas as qualidades e propriedades que o produto tinha antes de ser congelado. “Produtos que são congelados em câmaras frigoríficas demoram mais para congelar, permitindo que os cristais de gelo cresçam muito e destruam as fibras do alimento. Quando estes são descongelados,
perdem bastante das suas características inicias, tais como textura e sabor”, conta o engenheiro. Conforme analisa o diretor geral da Deltafrio, o também engenheiro Marcelo Marx, congelar as carnes por meio dos túneis de congelamento é um processo de alta carga térmica. “Pois envolve a retirada do calor latente de congelamento, ou seja, mudança de fase da àgua passando do estado líquido para o estado sólido. Após esta mudança de fase haverá, ainda, redução da temperatura sensível do produto, chegando geralmente a -25ºC”. “Mas o proceso ideal é que primeiro a carne seja resfriada, para só depois ser levada ao túnel de congelamento”, lembra Marx, em sequência.
sidade do cliente e de sua capacidade de produção e distribuição. A Termoprol foca seus equipamentos nesta linha de pequenos e médios túneis, para as mais diversas aplicações”, conta Rocha. Ainda no que se refere às características desses equipamentos, Marcelo Marx, da Deltafrio, conta que existem diversos tipos de túneis de congelamento, de diferentes formas construtivas. “Nos túneis de congelamento contínuo o produto entra continuamente no túnel e, quando sai, já se encontra congelado. Porém, também existem os túneis nos quais o produto é colocado dentro do túnel e depois de determinado tempo, o produto é retirado e armazenado nas câmaras frias de conservação”.
Características Vimos que um túnel de congelamento se caracteriza, primordialmente, por ser um ambiente isolado termicamente e equipado com uma grande capacidade frigorífica. “O que possibilita o congelamento rápido dos produtos nele colocados”, sintetiza o gerente de Marketing da Termoprol Zanotti do Brasil Ltda., Anselmo Rocha. Mas, segundo ressalta Ramos, como são inúmeros os produtos que requerem congelamento para estocagem prolongada (carnes, peixes, salgados, massas, pratos prontos etc.), todo e qualquer projeto de túnel de congelamento, para ser eficiente, deve levar em conta a natureza do produto a ser congelado e sua apresentação quando do congelamento (a granel, embalado, formato/dimensões), entre outros requisitos. “Vimos que o túnel de congelamento tem, como princípio de funcionamento, uma grande retirada de calor no menor tempo possível. Este tempo, porém, varia de produto para produto, para evitar os problemas de ‘injúria pelo frio’”. Por esta razão, ele afirma que a seleção do túnel depende de fatores como temperatura ideal de congelamento, tempo mínimo e máximo, tipo de embalagem em que o produto está embalado, volume de produção e demais características que possam influenciar na qualidade. “Neste ponto, é fundamental uma troca de informações entre clientes e fabricantes de túneis, para que se possa projetar a melhor instalação adequada ao produto que vai ser congelado”, elucida o engenheiro da ProFrio. Mesma visão tem o gerente da Termoprol. “A forma do abastecimento, seu tamanho, processo e sua capacidade serão ditados pela necesFotos: Johnson Controls
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Volnei Alfredo Giacomini , gerente da Johnson Controls Ramos confirma que as características construtivas dos túneis de congelamento variam muito. “Podem ser de grande porte como o TRV (Túnel de Retenção Variável ) e Giro freezer, que são túneis para grandes volumes de congelamento. São muito encontrados em grandes frigoríficos e, em geral, são utilizados equipamentos em amônia e a área de construção ocupada pelos mesmos são grandes”. “Para produção em menor escala, existem os túneis do tipo estático e do tipo semicontínuos, onde o produto é congelado em lotes, sendo inserido em intervalos de tempo regulares dentro do túnel, fazendo o processo semicontínuo. Como todos têm em comum a concentração do fluxo de ar frio sobre os produtos, então a sua principal característica é ter um volume interno o menor possível para acomodar todo o volume de produção”, complementa. Importância na indústria frigorífica Como os túneis de congelamento permitem aos frigoríficos ganhar não só mais velocidade no processo, mas, também, preparam os alimentos para que mantenham suas melhores características em sua longa “viagem” até o consumidor, acabam oferecendo inúmeras vantagens à indústria. “Possibilitam a estocagem por longos períodos, auxiliando as empresas a enfrentar os períodos de sazonalidade de certos produtos ou, até mesmo, o atendimento de demandas específicas em certos períodos do ano, por determinados produtos”, conta o gerente da Termoprol Zanotti do Brasil Ltda., Anselmo Rocha.
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O Brasil é um grande exportador de carnes, por isso os túneis de congelamento são de suma importância para garantir um produto de boa qualidade na mesa dos consumidores do mundo inteiro”.
Já o diretor geral da Deltafrio, Marcelo Marx, destaca outros pontos relevantes, além do aumento da vida útil dos produtos. “Para que possa ser armazenada por bastante tempo, a carne obrigatoriamente precisa ser congelada, e os túneis de congelamento viabilizam este processo. Ademais, estes equipamentos permitem produção em alta escala dentro de um frigorífico, pois aceleram o processo de congelamento”, explica. Gerente de Engenharia e Refrigeração Industrial da Divisão de Building Efficiency da Johnson Controls, Volnei Alfredo Giacomini vai ainda mais além, ao lembrar que os túneis são capazes, até mesmo, de permitir o atendimento da demanda internacional pela carne produzida no Brasil. “O Brasil é um grande exportador de carnes, por isso os túneis de congelamento são de suma importância para garantir um produto de boa qualidade na mesa dos consumidores do mundo inteiro”, ressalta. “Se não fossem os túneis de congelamento não poderíamos, por exemplo, exportar a carne devido a longo tempo de transporte do produto”, pontua Marx. Criogenia A opção por criogenia na indústria de carnes é bastante conhecida. O congelamento criogênico se ferencia do tradicional principalmente pela sua velocidade de operação e qualidade alcançadas, além do que o resfriamento e congelamento criogênico garantem uma menor perda de peso do produto por desidratação. “A medida que os espaços dentro das unidades processadoras de carne e os tempos de produção começam a demandar por maiores investimentos, as soluções de congelamento por criogenia ganham espaço porque o ganho de tempo que há é muito significativo”, conta o diretor geral da Geave – uma empresa GA Tecnologia, Luiz Storino Filho. “Processos que normalmente levam horas para serem congelados, com a aplicação de Nitrogênio Líquido, passam a acontecer em minutos”, completa. Ainda segundo ele, algumas plantas que fabricam produtos de maior valor agregado – como os empanados e os embutidos cozidos – precisam de alternativas tecnológicas para melhoria dos seus processos de produção, aliados a diminuição dos riscos de operação que alguns sistemas que usam outras gases de refrigeração convencionais. RF
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Por Carolina Sibila
PALETES E ESTRADOS PLÁSTICOS PARCERIA IDEAL PARA HIGIENIZAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E ARMAZENAMENTO SEGURO DOS ALIMENTOS
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a indústria alimentícia, a higienização é fundamental para manter a qualidade dos produtos e, assim, garantir que eles cheguem ao consumidor sem prejudicá-lo. E nos frigoríficos não poderia ser diferente. Por ser um ambiente bastante úmido e frio, é muito importante que a limpeza nesses locais seja impecável e esteja sempre de acordo com as normas vigentes, pois a carga microbiana resultante do processo de fabricação – somada a fatores físicos e químicos – promove o crescimento microbiano com riscos à saúde pública. Por isso, para facilitar a higienização e manutenção dos frigoríficos e manter a limpeza por mais tempo, paletes (ou pallets, em inglês) e estrados são extremamente necessários. Conforme explica o diretor comercial da Schoeller Plast do Brasil, Dênis Marcelo Moreira, a correta aplicação desses produtos, em conjunto, é de grande importância para a indústria frigorífica, pois ambos são fortes aliados das boas práticas de produção. “Os estrados possuem a finalidade de deixar a carga alguns centímetros acima do piso facilitando, assim, a passagem do ar resfriado por debaixo da carga, excluindo desta forma as chances de se acumular água na superfície. Os pallets possuem as mesmas finalidades que os estrados, porém, sua aplicação se estende ao transporte da carga, o que facilita em muito nos casos onde a carga vai sofrer movimentação. Neste caso, a armazenagem é feita sobre o palete já dentro da câmara fria, que é transportado sem a necessidade de movimentação entre o chão e o palete”, esplana Moreira. Escolha certa Muito utilizados tempos atrás, os paletes e os 06 40
estrados de madeira vêm sendo gradativamente substituídos pelos de plástico, pois estes, além de serem 70% mais leves que os de madeira – e de beneficiarem o meio ambiente, já que são 100% recicláveis –, proporcionam meios de higienização bem mais fáceis. “Na câmara fria, o palete utilizado, além de ser de plástico, deve ser vazado e nunca liso, para manter a superfície inferior da carga resfriada e não permitir o acúmulo de líquidos”, completa o diretor comercial. Ele ainda alerta que é preciso atenção no momento da aquisição do produto no que se refere à matériaprima utilizada, recomendando que as empresas que adquirem esses produtos se certifiquem se o material é apropriado para baixas temperaturas. Segundo conta Moreira, existem hoje no mercado dois tipos de materiais para a fabricação de paletes e estrados: o polipropileno (PP) e o polietileno de alta, média ou baixa densidade (PEAD). Por ser o PP um material de baixo valor, ele lembra que 95% dos fabricantes utilizam este produto para fabricar os estrados e paletes de plástico. “Porém este produto não resiste a baixas temperaturas, o que faz com que quebre muito facilmente”, destaca. Já ao falar sobre o PEAD, Moreira afirma ser este o único produto indicado para as câmaras frigorí-ficas, desde que contenha em sua composição componentes que aumentem a sua resistência em ambientes de baixas temperaturas. “O usuário final deve solicitar a comprovação da origem da matéria-prima no momento de sua compra, para não correr o risco de comprar um produto que não é o indicado para as suas necessidades”, reforça o profissional. Benefícios
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Na câmara fria, o palete utilizado, além de ser de plástico, deve ser vazado e nunca liso, para assim manter a superfície inferior da carga resfriada e não permitir o acúmulo de líquidos.” Dênis Marcelo Moreira, diretor comercial da Schoeller.
Considerado o plástico um produto ideal para contato com alimentos, bebidas e medicamentos, ao passo que este material não sofre ataques de oxidação, o polietileno é um tipo de material que apresenta inúmeras características positivas que o identificam como tal. Além de atóxicos, de não reterem cheiro e não transmitirem qualquer sabor – fatores essenciais quando se fala em manipulação principalmente de alimentos –, produtos feitos à base de plástico não absorvem umidade e permitem limpeza em autoclave. Por terem superfície lisa, estão praticamente não expostos ao desenvolvimento de microrganismos, como fungos e bactérias, além de germes, cupins, brocas etc. De quebra, são de fácil higienização e limpeza, sendo que sua manutenção pode ser feita com água, sabão, detergente e produtos químicos básicos ou ácidos. Mas, mesmo esse tipo de palete ganhando cada vez mais espaço na indústria, ele ainda enfrenta algumas barreiras devido ao seu alto custo unitário em comparação ao palete de madeira. Assim, o fator custo torna-se muitas vezes um impeditivo quanto à sua utilização, já que o investimento inicial é bastante significativo, principalmente em indústrias de pequeno e médio porte, que não possuem o poder de barganha necessário às boas negociações com fornecedores deste tipo de material. Em contrapartida, se por um lado o custo inicial é mais elevado, a durabilidade do produto é, de longe, bem mais extensa, bem como sua resistência. “Com a higienização correta e seguindo sempre as especificações de capacidade de armazenagem e de temperatura para cada produto, o tempo de vida útil do produto aumenta, podendo um palete ou
um estrado durar por pelo menos 10 anos”, finaliza Moreira. Recomendações da Anvisa Agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde do Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina regras e faz algumas recomendações para as empresas que manipulam, estocam e/ou realizam armazenagem de alimentos. Neste sentido, os alimentos devem ser armazenados de forma a impedir a contaminação e a proliferação de microrganismos e, para tanto, os locais onde são feitas a estocagem precisam ser rotineiramente limpos e higienizados, devendo os alimentos ser mantidos separados por tipo ou grupo sobre paletes e/ou estrados em bom estado de conservação e limpeza. Estes, por sua vez, devem ser colocados afastados das paredes e mantidos a uma distância relevante do teto, de forma a proporcionar a devida circulação do ar e a iluminação e higienização apropriadas no ambiente. Sendo assim, para que não haja irregularidades, no ato da compra de paletes ou estrados para armazenagem, é preciso dedicar especial atenção às características do produto e, quando de sua utilização e aplicação, observar o posicionamento dos mesmos. Vale lembrar que a troca dos paletes, estrados e até mesmo de prateleiras de madeiras por correspondentes feitos em material plástico são uma recomendação da Anvisa às empresas e indústrias usuárias desses produtos, por conta justamente de fatores como melhor capacidade de higienização, organização e armazenamento dos alimentos. RF 41
Manutenção adequada de empilhadeiras é fundamental para a relação custo x benefício
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eículos indispensáveis para a movimentação industrial, as empilhadeiras devem ter sempre um programa de manutenção preventiva. Mas, antes disso, é importante uma análise apurada para realizar a compra do tipo de equipamento mais apropriado para se obter o resultado satisfatório, visando uma eficiente movimentação de produtos dentro dos frigoríficos. Se a empilhadeira trabalhar, por exemplo, em um piso irregular, com operadores que não tomam os devidos cuidados na hora de conduzi-las, desviando de buracos ou que batem a máquina a todo o momento, o custo dessa operação será mais elevado, pois a troca de peças para manutenção corretiva será mais frequente. Em alguns casos, um técnico despreparado pode gastar até 60% mais que um técnico com treinamento adequado. Portanto, Planos de Manutenção Preventiva (PMP) bem elaborados desde a implantação e fiscalizados com indicadores para monitorar a eficiência dos mesmos, certamente trarão como resultado a redução dos custos de manutenção. Já uma empilhadeira que trabalha em piso apropriado, com operadores treinados e manutenção preventiva feita de acordo com o que indica o fabricante, tem o custo de manutenção baixíssimo. Isso levando em conta, também, a idade do equipamento. Para manter a empilhadeira conservada e aumentar seu tempo de vida útil, as manutenções dos equipamentos devem ser executadas em serviços autorizados, nos prazos estabelecidos pelo fabricante e utilizando somente peças originais. Esta é a melhor maneira de garantir uma ótima relação custo x benefício. Comparativo: Elétrica x Combustão Há algumas diferenças fundamentais entre as empilhadeiras elétricas e aquelas movidas a combustão, que o comprador deve saber na hora de comprar o produto. O valor da empilhadeira elétrica chega a ser de 30% a 40% superior ao da empilhadeira a combustão. Porém, sua manutenção é mais em conta, o que faz com que seu custo seja menor. Logo, é mais vantajoso manter uma empilhadeira elétrica. Outro benefício da empilhadeira elétrica é que enquanto sua primeira revisão se faz após 1.000 horas de uso e apenas para se verificar seus componentes, a da máquina a combustão deve ser feita a cada 250 horas, trocando, no mínimo, o óleo do motor e seus filtros. Dependendo da revisão que será feita, sem dúvidas, o número de itens crescerá, bem como seu respectivo custo. Mais uma consideração a ser feita é que a empilhadeira elétrica, destinada a áreas internas por não emitir gases tóxicos, aparenta ter o custo mais elevado na aquisição. Porém, estudos já comprovaram não ser verdade na prática, pois o “combustível” – a bateria – é adquirido juntamente ao equipamento, e tem em média cinco anos de vida útil. Atenção na hora da escolha Ao escolher uma empilhadeira, muitas empresas têm desconsiderado
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sua necessidade de produção na hora de selecionar a marca e/ou modelo ou suas características diversas e, no final das contas, tem-se uma capacidade de produção inferior à necessidade. Essa escolha costuma ser atendida sob duras penas para o equipamento, reduzindo sua vida útil e a segurança operacional, e, como consequência, aumentando o custo de manutenção. As empresas que estão alcançando resultados satisfatórios na escolha do equipamento correto são aquelas que consultam as áreas de manutenção, logística, compras, produção e segurança antes da escolha do equipamento. Grande parte dos custos de manutenção ocorre da operação incorreta dos equipamentos, como imprudência ou imperícia dos operadores. A resposta à melhoria da qualidade está em treinamento e conscientização dos operadores. Para evitar que isso aconteça, os frigoríficos e empresas de logística ligados ao setor de carnes estão incluindo seus operadores em programas de TPM (Total Productive Maintenance). Outras simplesmente promoveram o DDS (Diálogo Diário de Segurança) ou DSS (Diálogo Semanal de Segurança), com a participação de um representante da área
de manutenção ou da segurança, que nas reuniões destacam os conceitos sobre uma operação segura, livre de acidentes e de avarias. Gestão da manutenção Empilhadeiras como as retráteis frigorificadas já estão preparadas para trabalhar em baixas temperaturas. Mas o uso incorreto do equipamento, como uma empilhadeira que trabalha em uma fundição, por exemplo, não deverá ter o mesmo tratamento ou o mesmo plano de manutenção que uma empilhadeira que trabalha em um frigorífico. Fabricantes e distribuidores autorizados devem fazer um trabalho de conscientização no momento da venda e acompanhamento no uso do equipamento dentro de um programa de pós-venda eficiente, e o fator principal a se considerar é em que condições a empilhadeira vai trabalhar, verificando como estão as condições físicas do local, como piso, câmara fria, estruturas, pé direito, entre outros detalhes onde a máquina vai operar. Após esse levantamento, fica mais fácil especificar qual máquina é mais apropriada na melhor relação benefício x custo. RF
Exportadoras de frango debatem mercado no III Workshop Halal Mercado de alimentos halal é influente e de grande valor agregado, dizem especialistas Disputado entre os maiores players do comércio internacional, o mercado de alimentos halal – permitidos para o consumidor islâmico –, abre as portas para o exportadores brasileiros. Uma oportunidade para pequenas, médias e grandes empresas que apostam em produtos diferenciados. Um nicho de mercado que exige, entre outros critérios de qualidade, a certificação halal, já que a maioria dos consumidores do Oriente Médio, partes da Europa, Ásia e África é islâmica. Oportunidades e exigências que foram debatidas no III Workshop Halal, em encontro realizado em Chapecó, na sede do Serviço de Inspeção Islâmica (SIIL), empresa que certifica alimentos para estes mercados. Durante o workshop foi apresentada a parceria do SIIL com a TECPON, fornecedora de produtos para higienização de plantas frigoríficas. Profissionais e executivos de agroindústrias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná conheceram em primeira mão o PPHH - Programa de Procedimentos de Higienização Halal, que informa e orienta as empresas em como fazer a higienização da planta frigorífica dentro dos preceitos halal, preenchendo uma lacuna existente no mercado halal brasileirol. Mercado halal O mercado de alimentos e produtos halal é considerado, hoje, um mercado influente e que não pode ser subestimado, alerta o especialista em mercado islâmico Chaiboun Darwiche, diretor executivo do SIIL. “A cada ano o número de consumidores que exigem o halal aumenta nos países árabes e na Europa, que vêem o selo de halal como garantia de qualidade. Além disso a população dos países do Golfo Pérsico deve superar a marca dos 50 milhões até 2020, quase 10 milhões a mais de habitantes em pouco mais de 8 anos, e isso significa oportunidade para empresas brasileiras atenderem a demanda crescente por alimentos e conquistar esse mercado”, dispara Darwiche, que atua fortemente no setor de agroindústrias de processamento de carne de frango. Ele destaca ainda que o fator religioso deve ser 06 44
levado em conta por quem pretende exportar, já que a maior parte da população tem hábitos alimentares diferenciados por ser islâmica e não admitir o consumo de qualquer ingrediente ilícito, como derivados suínos ou álcool, por exemplo. “Para conquistar estes mercados islâmicos é importante apresentar produtos certificados com o selo halal, que significa lícito, ou apropriado para o consumo islâmico. O selo mostra que o produto teve o processo e ingredientes inspecionados e habilitados por uma empresa certificadora que segue os padrões de qualidade exigidos. É uma garantia reconhecida nas gôndolas que representa um investimento proporcionalmente pequeno para o exportador diante do valor agregado”, analisa Darwiche. Frango brasileiro na mesa dos islâmicos Atualmente, dezenas de empresas catarinenses e paranaenses disputam a atenção dos principais compradores do Oriente Médio como, por exemplo, a Bondio, de Guatambu; a Diplomata, de Xaxim; e Copagril, de Marechal Candido Rondom. As agroindústrias exportadoras de frango estão entre os maiores exportadores de alimentos para este mercado. Uma disputa que coloca o Brasil como líder mundial em exportações, tendo como diferenciais a sustentabilidade da produção, os elevados níveis de sanidade e a qualidade de aves e ovos. “Os produtores e exportadores de alimentos, desde sucos, chás, bolachas, massas e toda espécie de alimento deve estar atento, pois o Oriente Médio,
que hoje é o principal mercado externo para a avicultura do Brasil, tem capacidade para consumir mais e mais produtos. Para se ter uma ideia, 34% dos embarques de carne de frango realizados em janeiro deste ano foram para o Oriente Médio. Destaques do Workshop Halal Chaiboun Darwiche destaca que a realização do workshop em Chapecó tem o objetivo de mostrar o tamanho desse mercado, mas também as especificidades que ele tem com a exigência de selo de halal e procedimentos e ingredientes garantidos e certificados. "Qualquer empresa de alimentos e até de cosméticos ou de produtos de higiene pessoal pode vender para os consumidores islâmicos e entrar em um mercado altamente lucrativo. Mas para conquistar os mercados mais sofisticados, o exportador deve ter o selo halal estampado na embalagem, para assim já chegar com um produto adequado à demanda”. Também como parte da programação, foi apresentado o conceito de halal e o mercado que se abre para os alimentos produzidos dentro das especificações da religião islâmica, como pureza dos ingredientes e rastreabilidade. O diretor executivo do SIIL - HALAL destacou os novos objetivos da empresa como certificadora, novos mercados internacionais e a introdução do selo SIIL de qualidade halal em produtos para o mercado interno, atendendo ao crescente mercado islâmico do Brasil. Durante o encontro, o Sheikh Rodrigo Oliver falou sobre a importância do consumo de alimentos Halal e seus benefícios. Já o palestrante Paulo Pons abordou o tema “Segurança alimentar conforme higienização industrial" e “Explanação documento padrão PPHH - Procedimento Padrão de Higienização Halal” elaborado pela Tecpon e SIILHalal. Por sua vez, o auditor de processos halal do SIIL, Muhammad Lucena, falou sobre a preocupação do SIIL em preencher todos os campos que envolvem o produto final. "Dentro de uma planta de abate a higienização correta não pode ser ignorada, em nenhum momento. A partir de agora, esse processo vai seguir um protocolo de procedimentos e produtos permitidos”. Documentos apresentados Lucena complementou apresentando aos executivos e aos colaboradores os documentos desenvolvidos pelo SIIL - HALAL para controle de processos: o PCH - Pontos de Controle Halal, que tem a função de padronizar todos os procedimentos e ações corretivas efetuados por seus supervisores nas unidades; e o PPHH - Procedimentos Padrões de Higienização Halal, que tem a função de auxiliar as empresas nos processos de higienização já existentes, e de fazer conhecer os produtos que são reconhecidos pelo SIIL - HALAL para uma higienização 100% dentro do sistema islâmico. Mais informações no site www.islamichalal.com.br Panty Assessoria, com edição da RF
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Maior promoção da história da Sadia: R$ 2,8 milhões em prêmios Cerca de 120 mil estabelecimentos do pequeno varejo em todo o Brasil terão a oportunidade de participar da promoção. “Com a iniciativa, queremos prestigiar o pequeno varejista que trabalha em parceria conosco durante o ano todo”, afirma o diretor de trade marketing da BRF, Marcelo Costa. “Estamos certos de que haverá uma adesão maciça à promoção por parte do consumidor final, o que ajudará a alavancar as vendas nos pequenos estabelecimentos e, consequentemente, irá gerar mais cupons aos varejistas”, completa ele. Em todos os pontos de venda, a promoção será reforçada com faixas de gôndola, mobiles, cartazes precificadores e selos, entre outros.
A Sadia irá promover entre os meses de junho e agosto a maior promoção de sua história. De abrangência nacional e tendo o apresentador Luciano Huck como garoto propaganda, a promoção ‘Pode entrar que tem Sadia’ distribuirá R$ 2,8 milhões em prêmios aos consumidores e quase meio milhão de reais aos varejistas. Para participar da promoção, o pequeno varejista deve se cadastrar no Hotsite da campanha. A cada 100 kg de produtos Sadia vendidos será gerado um cupom, com o qual o estabelecimento concorrerá aos sorteios. Se a meta mensal for atingida, que é de 300 Kg para padarias, açougues, mercearias e lojas de conveniência, e 500 kg para mercados com 1 a 9 check outs, o varejista terá mais chances de ganhar, uma vez que a quantidade de cupons passará a ser dobrada. Ao todo, serão 10 sorteios mensais de R$10 mil cada, totalizando 30 sorteios no trimestre vigente da promoção, e um grande prêmio final de R$ 100 mil.
Sobre a promoção - A promoção ‘Pode entrar que tem Sadia’ realizará sorteios de R$ 10 mil, durante 90 dias. O ganhador poderá ainda indicar um vizinho que poderá ganhar R$ 10 mil, caso tenha um produto Sadia em casa no momento da entrega do prêmio. No dia 5 de setembro acontece o sorteio final, cujo prêmio é de R$ 1 milhão. A entrega será feita por Luciano Huck. Para participar, o consumidor deverá comprar qualquer produto Sadia em supermercados e redes varejistas de todo o Brasil e cadastrar o comprovante fiscal no site www.promosadia.com.br. Cada produto equivale a 1 cupom para concorrer aos prêmios. Sobre a Sadia - Reconhecida no mercado interno e externo pela qualidade e inovação, a marca Sadia, da BRF, conta um extenso portfólio de produtos, que inclui alimentos de valor agregado derivados de carnes suína, bovina, de frango e de peru, além de massas, pratos prontos, margarinas, queijos e sobremesas. A BRF foi criada com a associação de Perdigão e Sadia.
Swift Maturatta apresenta costela bovina resfriada em tiras O sabor exclusivo da costela bovina está mais perto do consumidor. A JBS, maior indústria de processamento de carne do mundo, por meio da sua marca Swift Maturatta, lançou na APAS deste ano um corte de costela bovina maturada único no mercado nacional. O corte é feito a partir das três ripas centrais da costela para em seguida ser refilado e embalado a vácuo, garantindo praticidade e o prolongamento da vida útil da carne. “Diferente de outros produtos, a costela em tiras Swift Maturatta chega ao mercado já resfriada, maturada e embalada a vácuo. Essas três características asseguram ao produto maior suculência, praticidade no momento do preparo, garantia de origem e segurança alimentar aos consumidores”, afirma o presidente da JBS Carne, Renato Costa. O novo corte tem peso médio de 1,5 quilos e excelente relação entre as quantidades de carne e gordura que, juntamente com o osso da costela, garantem um sabor único entre todos os cortes bovinos. A costela em tiras complementa a linha de cortes maturados da JBS que já conta com a picanha, coração da alcatra, contra 06 46
Saudali lança novo site para estreitar contato com consumidores Apostando em modernização e num maior contato com o público, o Frigorífico Saudali, um dos mais renomados frigoríficos especializados em carne suína do país, elaborou um novo portal de internet, onde a interação do internauta com a entidade e informações têm destaque. Com o mesmo endereço utilizado anteriormente, www.saudali.com.br, o novo portal disponibiliza a seus visitantes informações sobre receitas, meio ambiente, localização de vendedores, produtos comercializados pelo frigorífico, saudabilidade da carne suína, história do empreendimento entre outros. Ações - E por falar em estreitar contato com os consumidores, entre os dias 12/04 e 13/05 o Frigorífico Saudali realizou, via Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) – projeto que acontece no Vale do Piranga através de esforços conjuntos da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG), Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap), Sebrae Minas e Frigorífico Saudali –, ações de merchandising e degustação de produtos em 4 supermercados de Ponte Nova. Entre os dias 23 e 24 de maio, desembarcou na Capital Federal, Brasília, para promover o lançamento de uma de suas linhas de produtos, a Pantaneira. A linha, composta por produtos suínos com cortes selecionados e especiais para churrasco, foi desenvolvida em parceria com o cantor Sérgio Reis. Durante os eventos nas redes supermercadistas SuperCei, Big Box e Super Maia, foram realizadas ações de degustação para o público conhecer a qualidade e sabor dos produtos, e o cantor Sérgio Reis esteve presente atendendo ao público.
Sérgio Reis em divulgação do Frigorífico Saudali, no DF
filé, maminha, filé mignon, entrecote, fraldinha e cupim, todos sob a marca Swift Maturatta. Todos os cortes passam por um processo de maturação de 12 dias, que garante à linha Maturatta uma maciez especial, muito indicada para preparos em churrascos. A maturação consiste em um processo de amaciamento natural da carne, sem a adição de qualquer componente, usando apenas as enzimas do próprio produto. Armazenado em ambientes de temperaturas muito baixas, as enzimas atuam sobre a proteína da carne, resultando no amaciamento do produto. A linha Swift Maturatta é produzida a partir de animais selecionados, com carcaça diferenciada e com o já mencionado processo de maturação. Com uma matéria-prima de qualidade superior, os cortes são desenvolvidos com uma melhor cobertura de gordura, têm maior uniformidade, permitindo uma padronização dos produtos. Juntas, todas essas características, aliadas à embalagem a vácuo e cortes resfriados, conferem maciez, suculência e sabor ao produto final. 47
Camil comemora 75 anos da Coqueiro com linha de salmão A Camil Alimentos lança cinco novos produtos da marca Coqueiro: Salmão com Molho de Limão e Pimenta do Reino, Salmão com Tomate Seco e Manjericão, Salmão com Molho de Tomate e Cebola, Salmão em Tiras com Shoyu e Gengibre e Salmão em Tiras com Azeite de Oliva. Com investimento de cerca de R$ 3 milhões, esse é o primeiro lançamento feito pela Camil Alimentos após a aquisição da marca Coqueiro, realizada em outubro de 2011. "É uma nova opção para quem se preocupa em manter uma dieta saudável, rica em proteínas e com poucas calorias ou para quem simplesmente procura opções práticas e rápidas na hora das refeições," explica o diretor de marketing da Camil Alimentos, Jacques Maggi Quartiero. Os novos produtos foram apresentados durante o 28º Congresso e Feira de Negócios em Supermercado (Apas), realizado entre 7 e 10 de maio no Expo Center Norte, em São Paulo. Os consumidores poderão encontrá-los nos principais supermercados dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro a partir de junho. "Não tem nada parecido hoje disponível para o consumidor como a linha Salmão", afirma Quartiero. Os preços sugeridos são de R$ 6,90 para o salmão em tiras e R$ 4,90 para a linha de salmão enlatado.
75 anos da marca Coqueiro - Fundada em 1937, a Coqueiro foi adquirida pela Quaker em 1973, pela PepsiCo em 2001 e, em 2011, pelo grupo Camil Alimentos. Em 2010, produziu 28,5 mil toneladas de pescado e, atualmente, conta com cerca de 1.500 funcionários. As duas fábricas, localizadas em São Gonçalo-RJ e Itajaí-SC, processam sardinha e atum, patê e salada de atum. Top of mind em seu segmento, aliando a tradição de marca no segmento de pescados com o reconhecimento dos consumidores e clientes, a Coqueiro tem forte atuação no mercado nacional e conta com mais de 200 mil pontos de venda no país, sendo que o segmento de sardinha representa 77% do seu faturamento e o de atum 23%. A aquisição da Coqueiro pela Camil Alimentos mostra que a empresa busca a diversificação da sua atuação para além do arroz com feijão. Atualmente, o segmento de grãos representa 80% dos negócios da companhia e, com esta negociação, o segmento de pescados deverá representar, num prazo de cinco anos, 30% dos negócios. A empresa também atua no segmento de pescados através das marcas Alcyon e Pescador, recentemente adquiridas em 2011.
Nutrimar participa da Abrasel e lança linguiça de camarão A Nutrimar Pescados esteve presente na Abrasel, primeira feira internacional de equipamentos, produtos e serviços para a alimentação fora do lar, na Bienal do Ibirapuera, de 23 a 26 de abril, onde lançou novos produtos: kani kama, camarão defumado, linguiça de camarão, lula e camarão empanados. Sempre atenta às necessidades do mercado, a empresa aproveitou o evento para apresentar o procedimento de rastreabilidade de seus produtos. Atualmente, a Nutrimar é a única empresa de pescados 06 48
brasileira que se utiliza do sistema, capaz de permitir ao consumidor saber a origem do que está comprando. A empresa, que possui grande atuação nas redes de food service, apresentou ainda outra inovação no evento: “Implantamos uma equipe de divulgação formada por nutricionistas capacitadas para falar sobre nosso mix de produtos com a qualidade que o consumidor merece, e esse diferencial foi ressaltado durante a feira”, contou o gerente de Marketing da Nutrimar, Felipe Scartezzinni.
Novo código de barras avisa data de vencimento do produto no caixa Os supermercadistas e seus clientes já não terão mais problemas com a venda de produtos vencidos. Isso porque um projeto desenvolvido em parceria entre a Toledo do Brasil e a Apas (Associação Paulista de Supermercados), a pedido dos próprios supermercadistas, acaba de ser lançado: um código de barras que alerta o vencimento da validade do produto logo que ele passa pelo caixa. Para que isso ocorra, houve uma integração do código de barras EAN 13, já tradicional, ao CODE 128, que, por ser maior, oferece mais informações sobre o produto. O novo código de barras, quando gerenciado pelo software MGV 6 – outra solução lançada pela Toledo do Brasil na 28ª edição do Congresso e Feira de Negócios em Supermercados da Apas – permite que o produto seja rastreado e o gerente da loja avisado, por exemplo, se a data da validade estiver se aproximando. Com isso, é possível tomar as providências necessárias para não prejudicar o cliente.
A novidade promete ajudar no gerenciamento de mercadorias como os fracionados, que têm data de validade menor após serem reembalados. Atualmente, as balanças Toledo já vêm integradas ao MGV 6, o gerenciador de vendas, mas ele pode também ser adquirido separadamente. “Produtos fracionados são aqueles manipulados pelo próprio supermercado, em geral no setor de perecíveis. Pelo curto tempo de validade, esses produtos são os que oferecem maior probabilidade de erros operacionais e de serem comercializados com prazos de validade vencidos. Esta é a grande importância do novo sistema: evitar erros”, explica o gerente nacional de vendas da Toledo do Brasil, Mario Pandolfo. O projeto pretende apoiar a campanha de Olho na Validade e ajudar o setor varejista a oferecer mais segurança aos seus consumidores. “A gestão nos supermercados é complexa e com nosso sistema as operações tornam-se mais simples”, completa Pandolfo.
Aurora adiciona duas novas pizzas ao seu mix de produtos O público consumidor brasileiro acaba de ganhar duas novas delícias Aurora: Pizza Quatro Queijos e Pizza Lombo com Requeijão. Os dois novos produtos foram lançados durante a feira da Associação Paulista de Supermercados (Apas), em São Paulo. O lançamento atende a expectativa e necessidade dos consumidores que desejam produtos práticos e convenientes, aumenta a exposição da marca Aurora, ganha espaço e participação no segmento de Pizzas e, ainda, fortalece o mix de Pizzas Aurora. Os dois novos produtos juntam-se a uma família de sucesso da Aurora, formada por Pizza Calabresa, Pizza Mussarela, Pizza Frango com Requeijão e Pizza Toscana. E vale ressaltar que todas as pizzas são elaboradas com ingredientes selecionados, o que lhes confere qualidades reconhecidas e valorizadas pelo consumidor, como gostosa e macia massa, borda crocante, recheio consistente e um molho marcante e saboroso. O produto é congelado, tem validade de 180 dias para consumo e será vendido em embalagens (caixas) de 3,680 kg, com oito caixetas de 460 gramas cada uma. “As pizzas agradam público de todas as idades e faixas sociais, especialmente as pessoas que buscam praticidade, comodidade e conveniência no momento das refeições”, realça o diretor comercial Leomar Somensi. Além de material de comunicação em pontos de venda, a promoção das Pizzas se ancora na campanha publicitária nacional da Aurora estrelada pelo tenista Guga. 49
Givaudan cria 12 novos aromas de carne para alimentos processados
Pesquisa científica CulinaryTrek ™ Carne, realizada no Brasil e Argentina, somada a levantamento qualitativo feito com consumidores, ajudaram a Givaudan – empresa suíça especializada no desenvolvimento de sabores – a desenvolver 12 novas criações de sabores de carne para alimentos processados. O processo de investigação contou com a participação de uma equipe interdisciplinar de aromistas e engenheiros de alimentos da Givaudan, que percorreram cozinhas de restaurantes tradicionais de cada país, para capturar componentes aromáticos nos pratos, usando a tecnologia proprietária "Headspace". As informações coletadas foram descritas em uma detalhada análise sensorial, uma linguagem única desenvolvida pela companhia, chamada Sense It™, que permite uma percepção singular do perfil sensorial de cada sabor. Para complementar os resultados da exploração científica, a empresa realizou um estudo qualitativo com consumidores de carne bovina para compreender processos envolvidos no sabor, como técnicas de preparo, ingredientes e temperos utilizados e os cri-térios para a seleção de um corte e cozimento ideal. Diretor de marketing da Givaudan na América Latina, Eduard Fontcuberta destaca que toda a aprendizagem adquirida tanto com os estudos de consumo quanto com as descrições sensoriais é fundamental para os aromistas no processo de criação dos novos sabores de carne. "Com as pesquisas conseguimos alcançar criações mais perfeitas, com perfis autênticos, sabo-rosos para o consumidor”, conta. A empresa lançou 12 sabores de carne, dos quais 06 50
seis são os sabores típicos de carne brasileira e seis argentina. No Brasil, foram selecionados os sabores: carne do sol (um prato preparado pelo renomado chef Alex Atala), carne com cebola (também desenhado por Alex Atala), picanha, hambúrguer caseiro, ossobuco e costela. Na Argentina, os escolhidos foram: bife de chorizo, matambre, lomo a la pimienta, vacio al horno de barro, costillar al asador e lomo de ternera ahumado. Este é o primeiro estudo realizado pela Givaudan no Brasil para analisar as características do sabor da carne. Como parte dessa pesquisa, a aromista Graziella Viola afirma que a empresa emprega 8% do volume total de negócios no desenvolvimento da Ciência e Tecnologia. "Este investimento é mantido ano após ano, porque a Givaudan entende a importância do apoio científico e tecnológico em todo o processo de pesquisa e criar sabores". O programa CulinaryTrek™ faz parte de um departamento da Givaudan que realiza, há mais de 10 anos, pesquisas ou “Treks” em todo o mundo para investigar e, consequentemente, desenvolver perfis de sabor específicos analisando a natureza, pratos culinários e a percepções dos consumidores. Estudo - Consumida de quatro a cinco vezes por semana no Brasil, a carne vermelha é a preferida dos consumidores e é vista pelos brasileiros como um alimento nutritivo, sendo a principal fonte de proteína em comparação com outras carnes. Além dessas informações, os resultados da pesquisa ajudaram a companhia a desenvolver sabores mais autênticos para replicar em alimentos processados, como salsichas, ensopados, sopas e lanches.
Ultralight inova lançando linha de produtos flexíveis para o controle de pragas, com maior versatilidade Com objetivos que vão muito além do que realizar melhorias nos produtos já existentes, a Ultralight, empresa que possui a maior linha de armadilhas luminosas para a captura e eliminação de insetos voadores da América Latina, criou recentemente um departamento de Pesquisa e Desenvolvimento. O novo departamento visa, principalmente, aplicar a melhor tecnologia no desenvolvimento de novos produtos, para que estes sejam ainda mais eficientes, atendam as mais exigentes solicitações dos clientes e sejam cada vez mais ecológicos, respeitando o meio ambiente e, assim, levando a frente todos os princípios do Desenvolvimento Sustentável. Com base nesses preceitos, a empresa aproveitou a participação nas feiras 24ª SuperRio Expofood, realizada de 20 a 22 de março na cidade do Rio de Janeiro, e AveSui 2012, realizada de 02 a 04 de abril na cidade de São Paulo, para concretizar o lançamento de uma inovadora linha de produtos denominada FLEX. Os aparelhos desta linha possuem a maior versatilidade de todos os produtos encontrados no mercado mundial neste segmento. Criador da linha FLEX, o engenheiro Diesley Moreira Meira, gerente de Projetos da Ultralight, afirma que antes do lançamento desta linha cada produto encontrado no mercado tinha uma ou, no máximo,
duas formas diferentes de posicionamento. Já com os produtos patenteados da linha FLEX, ele explica que um único aparelho pode atuar em até seis posições distintas, sendo elas: Arandela, Arandela Invertida, Vertical, Horizontal, Canto e Teto. "Toda esta flexibilidade permite ao consumidor instalar o aparelho de forma muito discreta no ambiente, podendo até torná-lo em um objeto de decoração, sem prejudicar a eficiência e mantendo o ambiente livre de moscas e outros insetos”. A Ultralight lançará também produtos ecologicamente corretos, substituindo o plástico por materiais biodegradáveis e até reciclados. “O refil adesivo de papelão é hoje uma das grandes solicitações de nossos clientes que estão preocupados com o fator descarte destes produtos, pois o papelão decompõese rapidamente sem agredir o meio ambiente, diferentemente do material plástico que pode levar décadas para se decompor totalmente”, afirma o engenheiro. A Ultralight é a primeira empresa certificada ISO 9001:2008 do segmento, por isso é tida como referência em qualidade, inovação e tecnologia em armadilhas luminosas e adesivas para o controle de moscas e outros tipos de pragas. Para conhecer o portfólio completo, acesse www.ultralight.com.br.
Mais duráveis e resistentes: Dânica relança Portas PVV 40 Sucesso de vendas do segmento de supermercados e câmaras frigoríficas comerciais, a Dânica relança no mercado as Portas PVV 40, também conhecidas como portas “vai e vem”. Fabricadas com um conjunto de dobradiças com molas que garantem o fechamento total da porta, são ideais para áreas refrigeradas com fluxo moderado de pessoas e mercadorias, sendo a melhor opção para câmaras frigoríficas e supermercados. As Portas PVV 40 da Dânica tiveram evolução nas dobradiças que eram fabricadas com material plástico (polímero) e, agora, são fabricadas em aço inox, dando maior durabilidade ao produto. Os modelos são fornecidos opcionalmente com anteparo de polietileno de alta densidade ou chapa alumínio xadrez em ambas as faces, para casos de operação com carros de transporte, o que evita o choque direto. 51
NBK lança pisos de alta resistência apropriados para frigoríficos O Brasil é um dos maiores exportadores e produtores de carne no mundo e, como não poderia ser diferente, as regras que regem este mercado são extremamente rígidas. Os frigoríficos, por sua vez, devem seguir algumas especificações, principalmente, quando o assunto é o piso. Quando submetidos às temperaturas muito baixas, de aproximadamente -27°C, os pisos precisam ter um baixo índice de absorção de água, para evitar a expansão por umidade. É necessário, ainda, que sua superfície seja antiderrapante, já que o manuseio da carne pode gerar acúmulo de gordura e sebo e, consequentemente, acidentes. A NBK, pertencente do Grupo Hunter Douglas do Brasil, acaba de lançar pisos cerâmicos de alta performance, por meio da coleção KerArt. Os pisos são apropriados para locais como frigoríficos, laticínios, hospitais e aeroportos, entre outros. “Os pisos técnicos KerArt são indicados para esta finalidade, principalmente, por terem a menor absorção
de água do mercado: com 0,5%. Com este índice não existe a absorção e congelamento da peça ocasionando uma ‘expansão’ da placa e descolamento”, declarou o gerente Nacional de Vendas da NBK, Renato Salvatti. A baixa absorção também é indicada para não haver penetração de sangue, sujeiras e bactérias, que ontaminam o piso. Suas principais características são: antibactericida, baixa manutenção sem a necessidade de reaplicar camadas protetoras de impermeabilizante e atende às exigências da vigilância sanitária. Os pisos da NBK apresentam, ainda, superfície antiderrapante e resistência química. Em altas concentrações, o sangue, que é acido, e os produtos de limpeza à base de soda, atacam a pavimentação industrial, exigindo um revestimento muito resistente, como os oferecidos pela KerArt. Dois aspectos do contrapiso também merecem atenção: se for de concreto industrial precisará estar "frisado" para produzir uma superfície mais aderente; caso haja contaminação ou resíduo de gordura, a ade-
Minerthal e Fernando & Sorocaba: parceria por jovem no campo
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o Brasil conta hoje com cerca de 6 milhões de habitantes entre 14 e 24 anos que vivem no meio rural. Porém, anualmente, 650 mil jovens abandonam a atividade rural e vão para grandes metrópoles em busca de oportunidades de trabalho. Esse êxodo rural dos jovens gera escassez de mão de obra e dificuldade para a continuidade dos negócios no campo. Diante desse cenário, a Minerthal, fabricante de suplementos para bovinos de corte e leite, e a dupla Fernando & Sorocaba, se uniram para lançar uma campanha em prol do sucesso do jovem no campo. A campanha ‘Bravo Bravo!’ foi idealizada para 06 52
conscientizar e incentivar jovens estudantes a seguir carreira em um dos setores mais importantes e promissores da economia do país: a agropecuária. A parceria visa fortalecer a importância das práticas sustentáveis para o desenvolvimento do setor, a perenidade dos negócios e o resgate da cultura sertaneja. “Para garantir a continuidade e a prosperidade do Brasil agropecuário, é preciso que os jovens queiram investir seu talento e suas energias nesse setor tão pujante e necessário diante da necessidade cada vez maior de alimentar a população mundial. Próxima a completar 40 anos de vida, a Minerthal acompanha e colabora para o desenvolvimento da pecuária com o conceito de suplementação de precisão, que diminui desperdícios e se reflete em rentabilidade das fazendas”, afirma o diretor da Minerthal, Sergio Morgulis. A campanha 'Bravo Bravo!' estará presente nos shows da dupla Fernando & Sorocaba pelo Brasil ao longo de 2012. A dupla acabou de lançar um novo trabalho “Fernando & Sorocaba – Acústico na Ópera de Arame”, gravado em Curitiba, em 2011. O DVD é composto por 15 faixas, sendo 12 inéditas, e é o primeiro projeto totalmente gravado com a tecnologia da projeção mapeada em 3D, que possibilita uma maior interação entre artistas e público.
com performance elevada e melhor custo benefício rência pode ser prejudicada. “É muito comum que contrapisos industriais formem uma superfície lisa e provoquem o descolamento do restante da base”, disse Salvatti. Para a instalação dos pisos nos frigoríficos é importante que todo o sistema seja observado. São necessários rejunte e argamassa de assentamento, especialmente, desenvolvidos para alta performance (ponte de aderência). E a NBK, com o objetivo de oferecer um sistema completo e prático, lança também uma coleção de argamassa e rejuntes que oferecem estes benefícios: possuem alta performance e são antiácidos (têm resistência química). Os pisos de alta resistência da linha KerArt estão disponíveis em formato inovador para placas cerâmicas industrias (30x30cm), e maior que o convencional, (11,5x24cm). Podem ser encontrados em seis cores: pergamon, cinza claro, ouro, bronze, vermelho e drenante.
Geave traz ao Brasil e América do Sul equipamentos de ponta para avicultura A Geave – divisão comercial especializada em Avicultura da G.A. Tecnologia –, inova mais uma vez ao trazer para o Brasil e América do Sul os equipamentos para corte e desossa automática de aves fabricados pela FoodMate®. Com sede em Roterdã, na Holanda, a FoodMate vem desempenhando desde 2008 uma crescente e comprometida atitude inovadora na construção de equipamentos automáticos, compactos e robustos para pequenos e médios processadores de aves, com linhas a partir de 4.000 aves /hora. As máquinas de desossa já disponíveis no Brasil desde o ano passado, contam com manutenção de serviço local e atendem a demanda por produtos com acabamento mais sofisticados, como a fabricação de filés de coxas e sobrecoxas, filé de peito e sassami, melhorando a padronização do produto final e o empenho da mão de obra nem sempre disponível nos frigoríficos. As linhas de corte possuem um conjunto sofisticado de ferramentas de engenharia para atender a crescente demanda do mercado de AFS (All Food
Service), com linhas de 4 até 25 cortes distintos realizados com alta precisão para o melhor rendimento por peça cortada e garantia de retorno de investimento. Equipamentos Dohmeyer - Ainda em ritmo de inovação, a Geave também está disponibilizando para o mercado Brasileiro, Argentino e Chileno, os componentes para congeladores por criogenia fabricados pela Dohmeyer. A Dohmeyer tem sede na Bélgica e desde 2004 vem se especializando em sistemas para congelamento autônomo com temperatura ultrabaixas que utilizam nitrogênio (N2) líquido ou dióxido de carbono (CO2) líquido como meio de transferência de energia. Vale lembrar que as aplicações de criogenia na indústria alimentícia são diversas, sempre com a finalidade de melhorar a qualidade dos alimentos congelados, de conservar o frescor e a textura dos cortes de carnes e frutas e, ainda, de preservar aspectos nutricionais desde a planta de processamento até a prateleira. 53
Lubrificante especial para a indústria de alimentos e bebidas A Klüber Lubrication, especialista global em soluções com lubrificantes especiais, traz uma novidade para a indústria de alimentos e bebidas, uma das muitas atividades industriais atendidas pela empresa. Trata-se do Klüberfood NH1 94-6000, uma graxa sintética para engrenagens em aplicações que requeiram o registro NSF H1, da National Sanitation Foudantion, organização independente encarregada de registrar e aprovar novas formulações e produtos para a indústria de alimentos e bebidas (a categoria H1 é destinada aos lubrificantes que podem ter contato direto com o alimento processado). Como exemplo de aplicação da nova graxa sintética, a empresa cita os processos refrigerados de produção e sistemas centralizados de lubrificação que exijam excelente bombabilidade. E, como características especiais, cita os resultados excelentes nos testes, nos quais ela se apresentou muito estável e mostrou menos separação de óleo. “A consistência do Klüberfood NH1 94-6000 permanece estável mesmo durante longos períodos de armazenamento”, informa o gerente de mercado da Klüber Lubrication South America, Jorge Efrain Rey de Oliveira. Sobre o portfólio de soluções com lubrificantes
especiais da Klüber Lubrication, Oliveira informa que a empresa oferece ao mercado produtos com registro H1 para diversos setores, como panificação, sucroalcooleiro, bebidas, frigoríficos, farmacêutico etc. Os produtos cobrem aplicações como bombas de vácuo, redutores, mancais, fluido de transferência de calor (óleo térmico), compressores de ar, entre outras. “Os principais benefícios dos lubrificantes especiais da Klüber Lubrication são os longos intervalos de troca e uma engenharia de aplicação extremamente experiente”, conta. Sobre a importância do registro NSF H1, sobretudo no que diz respeito à segurança alimentar, Oliveira lembra que a indústria de alimentos e bebidas tem exigências rígidas para especificações das soluções lubrificantes. Entre elas, o executivo informa a alta capacidade para operar em temperaturas extremas (altas e baixas), resistência química e a diversos fatores, como água, contaminação e vapor. “Um lubrificante para esta indústria deve assegurar a correta aplicação de produto para casos incidentais de contato com o alimento ou para casos em que este contato é inevitável para garantir a segurança alimentar dos consumidores”, ressalta.
Destaques da cadeia produtiva brasileira do couro Prêmio - A empresa Nova Kaeru, processadora de couros exóticos, ganhou o prêmio “Best of APLF Awards”, conferido pela Asian Pacific Leather Fair, feira relizada anualmente em Hong Kong. O prêmio reconhece a excelência do design, da originalidade, da inovação e do trabalho dos produtos. No caso, a Nova Kaeru, uma empresa associada ao Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), destacou-se pela apresentação de peles de avestruz e de pirarucu.
Executivo da Nova Kaeru, Roberto Luis Kurrels recebe o troféu
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Celebração - E por falar no CICB, a entidade está comemorando 55 anos de atividades em defesa da cadeia produtiva brasileira do couro, promovendo o lançamento de logomarca alusiva à celebração. “Queremos registrar o longo período de atividades e as conquistas que a entidade vem proporcionando à indústria brasileira do couro”, afirma o presidente do CICB, Fernando Bello. “A indústria curtidora é um dos grandes motores da economia nacional”, diz o dirigente, lembrando que o Brasil tornou-se um dos principais players do mercado mundial de couros e que a atividade movimenta, hoje, um PIB de US$ 3,2 bilhões e emprega cerca de 50 mil pessoas. Ele destaca, ainda, o fato de que os produtos de maior valor agregado cresceram, na pauta das exportações de couro, de 30% para 70%. “Desde sua criação, o CICB vem atuando como centralizador dos interesses de todos os curtumes brasileiros, independentemente de seu tamanho ou localização, defendendo e promovendo o aprimoramento de sua matéria-prima”, conclui o executivo.
Feira de negócios: 7ª edição da Tecnofrigorífico movimenta o setor cárneo do Norte e Nordeste do Brasil A 7ª edição da Feira Internacional Tecnofrigorífico 2012, realizada em Fortaleza com a participação de 70 stands e 40 expositores – dentre elas três internacionais –, entre os dias 2 e 4 de maio, contou com expressiva visitação e reafirmou sua importância como referência em feiras de negócios da região Norte-Nordeste. Reconhecida e prestigiada por toda a classe empresarial, por fomentar a expansão do setor cárneo, a edição 2012 do evento apresentou tecnologias inovadoras e imprimiu, acima de tudo, novos conceitos e modelos empreendedores. Com isso, a feira representou a expressão prática de realização de negócios, transformando o Estado do Ceará no pólo centralizador das questões de produção, industrialização, comercialização e distribuição do setor. De acordo com o organizador do evento e presidente da F. Everton Feiras de Negócios, Francisco Everton da Silva, a edição enfatizou a exposição de novas tecnologias, de produtos e a prestação de serviços não contemplados no comércio local, através da participação de empresas de renome nacional e internacional, tornando-se um referencial na promoção de empresas, produtos e serviços. Com um público extremamente técnico e empresarial, ele conta que a feira proporcionou aos expositores a realização de grandes negócios, permitindo a renovação de 90% dos stands para 2014. Segundo levantamento, a expectativa é que até o fim deste ano, por conta da Tecnofrigorífico, sejam movimentados R$ 20 milhões em novos negócios, garantindo, assim, a satisfação dos empresários do setor. Paralelamente à feira, aconteceu o VII Seminário Sobre Tecnologia e Marketing Carnes, Aves e Pescados, onde renomados palestrantes de todo o Brasil estiveram presente debatendo tecnologias e conceitos de aplicabilidade prática, tendo em vista as
novas tendências e exigências de mercado e dando suporte a um crescimento sustentável. A Tecnofrigorífico faz parte do calendário nacional e internacional de feiras de negócios. Acordo de parceria - Durante a solenidade de abertura da Tecnofrigorífico 2012, realizada no Centro de Negócios do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará (Sebrae-CE), no dia 2 de maio, às 15 horas, o Banco do Nordeste e o Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas de Fortaleza (Sindicarnes) firmaram o Acordo de Cooperação Técnica e Financeira para operacionalização de Fundo de Aval. Segundo o superintendente estadual do Banco do Nordeste no Ceará, Francisco Rivônio de Morais Pinho, a iniciativa tem como objetivo a concessão de garantia aos financiamentos individuais, contratados por empresas do setor de processamento de carnes, localizadas na capital cearense. “Essa parceria beneficiará empreendimentos de todos os portes, dos setores comercial e industrial, para operações financeiras de quaisquer finalidades: implantação, ampliação, modernização e relocalização”, afirma. Ele ressalta que os financiamentos podem ser contratados no âmbito dos mais variados programas de crédito da Instituição, inclusive capital de giro, podendo atingir o montante total de até R$ 20 milhões. O gerente executivo da Célula de Negócios da Superintendência Estadual do Banco do Nordeste no Ceará, Odésio Rodrigues Carneiro, ressalta que, para prospectar os negócios, foi instalada Agência Itinerante na Tecnofrigorífico 2012. No período do evento, das 15 às 22 horas, uma equipe composta por gerentes de negócios das agências de Fortaleza, atenderá os participantes, inclusive expositores.
Brasil sedia a Beef Conference 2012, do grupo CRV Integrantes das unidades do grupo de genética animal holando-belga CRV participaram da Beef Conference 2012, encontro promovido pela CRV para discutir os caminhos da pecuária brasileira, com visitas a instituições, empresas e fazendas parceiras, além de conhecer a bateria de touros da CRV Lagoa. Participaram do evento Alfred de Vries (Holanda), Jiri Adam (República Tcheca), Lubos Nehasil (República Tcheca), Nick van Paemelen (Bélgica), Pat
Goheen (EUA), Roy Dixon (África do Sul) e Tobias Lerner (Alemanha). A programação incluiu visitas à Embrapa Gado de Corte, unidade do frigorífico JBS, confinamento Malibu, Fazenda Perdizes, Fazenda Boi Preto e Fazenda Periquitos (Mato Grosso do Sul); e confinamento do JBS e Fazenda Santa Maria (São Paulo), bem como às instalações da central de genética CRV Lagoa e do Centro de Performance CRV Lagoa, em Sertãozinho (SP). 55
V SIMCOPE - Simpósio de Controle de Qualidade do Pescado acontece em Santos, este mês O Centro do Pescado Marinho do Instituto de Pesca e a UniSantos (Universidade Católica de Santos) promovem de 19 a 21 de junho, das 8h30 às 18h30, o V SIMCOPE - Simpósio de Controle de Qualidade do Pescado, coordenado pelo Laboratório de Tecnologia do Pescado do Instituto de Pesca. O evento, que até o momento conta com o patrocínio da MGS Foods, Ecomar Indústria de Pesca S/A, DAMM Produtos Alimentícios e Fundag, terá apoio da Capes, CNPq, Anfaco, Portal do Peixe e Infopesca. A 5ª edição do SIMCOPE abordará aspectos relacionados à disponibilidade, acesso e inocuidade do pescado e seu aproveitamento integral. As palestras e discussões programadas estão relacionadas a três eixos temáticos: inovação tecnológica, segurança alimentar e políticas públicas. Paralelamente ao Simpósio ocorrerão, ainda, os seguintes eventos: IV Encontro de Tecnólogos de Pescado, direcionado a profissionais das diversas áreas envolvidas em ciência e tecnologia do pescado; II Workshop Empresarial, destinado a atender à demanda de informações referentes a pacotes tecnológicos para a indústria, e que abordará aspectos da produção, segurança alimentar, viabilidade econômica da carne mecanicamente separada do pes-
cado e linhas de financiamento de pesquisa para a indústria; I Encontro da Pesquisa, Inspeção, Vigilância Sanitária e Extensão, que nesta 1ª edição discutirá a inclusão do pescado na alimentação escolar, abordando aspectos sanitários, segurança de consumo e logística com representantes dos Serviços de Vigilância Municipal, Estadual e Federal e das Secretarias de Saúde e Educação; e o I Encontro da Rede Qualipescado, rede que faz parte de um projeto do Instituto de Pesca iniciado em 2009 com algumas instituições de pesquisa, tendo como objetivos realizar estudos colaborativos de métodos analíticos tradicionalmente utilizados no controle da qualidade do pescado, bem como a uniformização das metodologias utilizadas regularmente na pesquisa. Haverá, também, o desenvolvimento de três minicursos: Procedimentos de detecção de parasitas zoonóticos do pescado; Treinamento em Quality Index Method – QIM; e Curtimento de pele de pescado. E mais: uma Oficina Gastronômica apresentando pratos elaborados com carne mecanicamente separada (CMS) de pescado, durante o Concurso Gastronômico da UniSantos. O SIMCOPE acontecerá na UniSantos, na cidade de Santos (SP). Para outras informações, acesse http://www.simcope.com.br.
CICB promove fórum de sustentabilidade O que há de mais novo em tecnologias, modelos e práticas sustentáveis para a indústria do couro será apresentado no 1° Fórum CICB de Sustentabilidade, que ocorre no dia 29 de agosto, no Parque de Exposições da Fenac, durante a próxima Courovisão. A atividade vai trazer ao Vale do Sinos alguns dos mais renomados especialistas brasileiros em processos e experiências bem-sucedidas voltadas ao modelo de desenvolvimento responsável e otimizado para a cadeia coureira. O 1° Fórum CICB de Sustentabilidade, que tem a organização do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) – que há 55 anos é a entidade que representa, em nível nacional, as empresas de curtumes na defesa dos interesses do setor –, terá um dia inteiro de palestras, debates e diálogo com a plateia. A intenção é mostrar as tendências e as ações que têm gerado resultados positivos tanto para a redução do impacto ambiental quanto para a melhora e a economia dos processos industriais.
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O evento deve servir como um balizador para futuras ações de empresas das áreas química, curtidora, criativa e de serviços dentro da cadeia coureira. Em breve, serão divulgadas as informações sobre inscrições. O evento tem a coorganização de Associação das Indústrias de Curtume do Rio Grande do Sul (AICSul) e apoio de Fenac, Associação Brasileira dos Químicos e Técnicos da Indústria do Couro (ABQTIC) e Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal). Palestras - O ciclo de palestras e debates do fórum terá os seguintes temas: Rastreabilidade de Bovinos: uma Ferramenta de Preservação; Gestão das Águas: Práticas Sustentáveis; Novos Ciclos para Resíduos Sólidos Cromados; Políticas Ambientais: Legislação, Barreiras, Normas e Laudos; Novas Tecnologias Como Impulso para a Otimização Industrial; e Moda e Sustentabilidade.
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Novus anuncia parceria com Verenium para desenvolvimento de enzimas de nova geração A Novus Internacional e a Verenium Corporation anunciam o fechamento de parceria para o desenvolvimento de enzimas de nova geração. O acordo prevê o desenvolvimento de produtos para nutrição e saúde e nutrição animal. A colaboração estratégica firmada entre as duas empresas já resultou na seleção de uma nova geração de fitase que deverá ser disponibilizada ao mercado nos próximos dois anos. Além dessa tecnologia, existem outras três enzimas adicionais em fase final de desenvolvimento. Este investimento faz parte da estratégia da Novus Internacional, de expandir seu negócio de enzimas com um portfólio de produtos superiores em fitases e carbohidrases. A empresa, que é referência no mercado de proteases no Brasil, também pretende oferecer carbohidrases em outros mercados, contou o gerente de Marketing da Novus do Brasil, David Moreno. “Estamos trabalhando para trazer nossas carbohidrases ao mercado brasileiro. Nos próximos dois anos teremos um portfólio completo de enzimas no país”, disse o especialista. Médico veterinário e Gerente de Vendas da Novus do Brasil na região sul, Anderson Frizzo destaca a importância da parceria para ampliar o nível de tecnologia e as possibilidades de soluções para clientes no país. “Com esta parceria, a nossa capacidade de desenvolvimento de pesquisas cresce substancialmente na área de enzimas e nós podemos levar uma gama ainda maior de soluções ao mercado brasileiro”. Enzimas: ferramentas estratégicas para nutrição animal O uso combinado de enzimas é uma das tendências mais fortes da nutrição animal. “Elas são comprovadamente eficientes na melhora da digestibilidade, melhor aproveitamento dos ingredientes e melhor conversão alimentar, o que significa maior eficiência produtiva”, afirmou o médico veterinário e gerente de Produtos da Novus do Brasil, Ricardo Esquerra. A Cibenza DP 100 é uma protease da Novus disponível no mercado brasileiro que tem a vantagem de ser uma enzima que atua em vários substratos proteicos e tem maior capacidade de liberação de aminoácidos, defendeu Frizzo. “Na prática isso significa melhor digestibilidade da ração e menor custo do quilo de carne produzido”. "Nossas pesquisas indicam que o uso de enzimas pode ter profundos efeitos na saúde intestinal e na 06 58
Ricardo Esquerra, gerente de Produtos da Novus
estrutura da microbiota intestinal. Por exemplo, no caso específico da Cibenza DP100, além de permitir a formulação de dietas com menos proteína e mais econômicas, seu uso pode reduzir a população de bactérias Chlostridium perfringens no intestino de frangos, e aumentar a uniformidade do lote", destacou Esquerra. Parceria entre Novus e Verenium A Novus Internacional é uma das mais importantes empresas em saúde e nutrição animal do mundo. Sediada em St. Louis, no Missouri, nos Estados Unidos, ela está presente nos cinco continentes e iniciou suas atividades como uma Unidade de Negócios da Monsanto, em 1950. Se tornou independente em 1991, mantendo o objetivo de encontrar soluções inovadoras através do desenvolvimento de pesquisas. A Novus atua em diversos segmentos de proteína animal e apresenta soluções nutricionais com o objetivo de contribuir para a produção de um alimento de qualidade, seguro, com menor impacto ambiental e economicamente viável. Ricardo Esquerra comenta que muito em linha com o portfólio de soluções que a Novus oferece, a procura por tecnologias diferenciadas e sustentáveis que reduzam o custo dos produtores pecuários promovendo o uso eficiente de recursos foi um dos motivos que levou à a empresa a procurar esta parceria. A Verenium tem inovado de forma acelerada com tecnologias próprias únicas, posicionando-se como destaque global em desenvolvimento de enzimas. A empresa conta com o maior acervo de enzimas da indústria, com mais de 4.000 enzimas únicas. "Portanto, esta parceria coloca a Novus em um patamar diferenciado em relação às soluções enzimáticas com produtos de nova geração e desempenho diferenciado", esclarece.
Certificação da TÜV Rheinland garante a aplicação de todos os aspectos relativos à segurança em alimentos A TÜV Rheinland do Brasil, subsidiária de um dos maiores grupos mundiais de certificação, inspeção e gerenciamento de projetos, está ampliando seus serviços de certificação de qualidade de alimentos conforme as normas do British Retail Consortium (BRC), o programa mundial estabelecido pela união das principais redes britânicas de varejo, que combinaram seus princípios básicos de qualidade de alimentos. A norma BRC global para a Segurança em Alimentos é identificada pela sigla GFSI (Global Food Safety Initiative), que identifica o grupo criado em 2000 para buscar melhorias contínuas em sistemas de gestão de segurança do alimento, eficiência de custos na cadeia de suprimentos e, acima de tudo, para garantir alimentos seguros para consumidores em todo o mundo. “O comércio de alimentos vem adquirindo crescente importância no mercado global, e a necessidade de assegurar qualidade e segurança dos produtos é fundamental para um crescimento sustentável e duradouro. A responsabilidade das empresas em produzir alimentos que traduzam as necessidades e expectativas do consumidor aumenta a cada instante, da mesma forma que a concorrência”, analisa o gerente de contas da área de alimentos e bebidas da TÜV Rheinland Brasil, Lucas Martins. As normas são constituídas pelos requisitos básicos da Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC, ou HACCP em inglês), em acordo com os requisitos do CodexAlimentarius, o Programa
Conjunto da ONU para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos dias atuais, temos nos confrontado com inúmeros casos de contaminações de alimentos por todo o planeta. Desde países em desenvolvimento até em grandes potências mundiais, e a exigência por alimentos seguros e redução de custos alertou o mercado a criar um conjunto de normas, as quais nos baseamos para certificar empresas clientes”, afirma Martins. De acordo com ele, a empresa que consegue a certificação BRC, assegura a conformidade com uma norma globalmente reconhecida, o que a condiciona a exportar seus produtos para a Inglaterra e também para outros mercados de alto poder aquisitivo, que exigem conformidade com as mesmas normas de qualidade. Ela ainda otimiza processos, garante a aplicação de todos os aspectos relativos à segurança em alimentos, valoriza a marca, adquire capacidade para tratar adequadamente diligências exigidas por fornecedores e varejistas, implementa a rastreabilidade, reduz custos e pode combinar a certificação BRC com outras da área alimentar, como a da norma ISO22000 e APPCC. Na certificação da TÜV Rheinland o conceito de rastreabilidade é adotado e atinge toda a cadeia produtiva, desde o produtor, passando pelos equipamentos utilizados, prestadores de serviços, fornecedores e indústrias, até os pontos de venda.
Labtec investe R$ 25 milhões em um novo laboratório Fundado há mais de 30 anos, em Campinas, o LabTec – laboratório especializado em segmento analítico – está iniciando suas atividades em nova instalação, localizada em Hortolândia (SP), com investimentos na ordem de R$ 25 milhões. O novo laboratório dispõe de equipamentos de última geração, tais como Cromatógrafos Líquido de Alto Desempenho (HPLC), Cromatógrafos Líquidos com Espectrômetros de Massa (LC/MS-MS), Infravermelhos, Cromatógrafos a Gás, Cromatógrafos a Gás com Espectrômetros de Massa (CG-MS), ICP-Plasma, entre outros. Seu portfólio de análises está apto a atender empresas dos setores químico, veterinário, nutrição animal, alimentício e cosmético, entre outros. Seu grande diferencial está na utilização de métodos
multiresíduos para análise de drogas em sangue, leite, ovos, tecidos de animais e estudo de estabilidade de medicamentos. O LabTec oferece ao mercado outros serviços importantes, como desenvolvimento de métodos; validações; controle de qualidade para medicamentos, análises de micotoxinas, aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas, minerais, metais pesados e bromatogologia completa (proteína, gordura, fibra, umidade etc). “Os setores de alimentos e medicação para humanos são mercados enormes, proporcionando uma maior atuação dos laboratórios. Hoje, no Brasil, há uma carência de laboratório para atender com qualidade as necessidades destes segmentos. O LabTec dispõe de alta tecnologia e qualidade para suprir esta demanda”, diz o gerente do Labtec, Edson Brito. 59
Ninguém é Substituível Na sala de reunião de uma multinacional, o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráfico e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "Ninguém é insubstituível"! A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido: - Alguma pergunta? - Tenho sim. E Beethoven? - Como? - o encara o diretor confuso. - O senhor disse que ninguém é insubstituível, e quem substituiu Beethoven? Silêncio... O funcionário fala então: - Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço, e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Ele prossegue: - Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?... O rapaz fez uma pausa e continuou: - Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes, e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?
Nova pausa e prosseguiu: - Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se Beethoven era SURDO, se Picasso era INSTÁVEL, Caymmi PREGUIÇOSO, Kennedy EGOCÊNTRICO, Elvis PARANÓICO... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto. Divagando o assunto, o rapaz continuava. - Caso um gerente ou coordenador ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de 'técnico de futebol', que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos. Olhou a sua a volta e reparou que o diretor, olhava para baixo pensativo. E voltou a dizer nesses termos: - Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos, não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem chefes e nem subordinados... Apenas peças! - E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos: ...NINGUÉM... Pois nosso Zaca é insubstituível!" - concluiu, o rapaz. PORTANTO NUNCA ESQUEÇA: VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO! COM TODA CERTEZA, NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ! "Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."
"Cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto." Texto de Heraldo Melo (Curitiba/PR) repassado à RF por Paulo Araújo. Melo é diretor da Melmaq Indústria de Equipamentos para Gráficas.
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O PIS e a COFINS e a saúde das empresas Um dos grandes problemas enfrentados pelos contribuintes, de forma geral, é o custo elevado dos impostos e contribuições existentes no país. A arrecadação tributária relativa aos tributos administrados pela Receita Federal do Brasil atingiu, em 2011, o montante de R$698.078.701.481,00, conforme dados divulgados pela instituição. Em primeiro lugar, o imposto de renda somou R$249.818.387.702,00, seguido da arrecadação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, que destinou aos cofres públicos o montante de R$158.078.610.536,00. Em se tratando da COFINS, a evolução da arrecadação é de causar espanto. Totalizando a soma de R$946.484.900.650,59 no período compreendido entre janeiro de 2003 e dezembro de 2011, o tributo é tema de questionamento por parte das empresas, juntamente com o Programa para a Integração Social - PIS. A questão envolve a nova sistemática de cobrança que, desde janeiro de 2003 e fevereiro de 2004, com a vigência das Leis nº 10.637/02 e 10.833/03, respectivamente, adotaram a sistemática da nãocumulatividade, cuja base de cálculo é o faturamento mensal das pessoas jurídicas. A nova modalidade permite o desconto de créditos, segundo os critérios definidos pela legislação vigente a alíquota de 1,65% e 7,6%, respectivamente calculados para o PIS e para a COFINS. Pela modalidade antiga, as empresas recolhiam as contribuições tomando por base 0,65% e 3% do faturamento mensal, sem considerar custos e despesas. Desde a alteração da legislação, a polêmica que gira em torno da nova sistemática envolve um emaranhado de dúvidas que levam a questionamentos por parte do empresariado brasileiro. Um ponto crucial diz respeito ao conceito de insumo que vem gerando inúmeras interpretações em razão de cada atividade. O parágrafo 40, do artigo 80, da Instrução Normativa 404/2004, determina: “... Entende-se como insumos: I - utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda: a) a matéria-prima, o produto intermediário, o material de embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, desde que não estejam incluídas no ativo imobilizado; 06 62
b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na produção ou fabricação do produto; (...)” As empresas questionam a interpretação da norma, uma vez que entendem caber uma análise mais cuidadosa em relação a cada operação, observando a atividade da empresa. Há que se considerar que o texto legal não abrange a todas as situações. Deve-se levar em conta a particularidade de cada operação, a cada atividade, na qual um determinado custo se faz indispensável para que o produto seja industrializado e comercializado, se comparado a outro tipo de negócio. Dessa forma, cabe ao contribuinte avaliar a relação custo x benefício de um processo judicial. Cabe avaliar o volume da operação e a parcela de redução das contribuições e seus reflexos no preço final. Em uma análise preliminar, cabe identificar a alíquota efetiva aplicada segundo a nova sistemática. É necessário confrontar ambas as modalidades (cumulativa e não cumulativa). Por fim, cabe estabelecer relação com a margem de lucratividade da empresa em função de sua atividade. Um estudo realizado pela Serasa Experian revelou que, em 2010, a rentabilidade das empresas foi de 9,7% registrado na indústria; 5,9% no varejo e 6,2% no setor de serviços. Os percentuais revelados pela pesquisa sugerem uma avaliação da carga tributária efetiva, não apenas, das contribuições em tela, como também do regime de tributação do imposto de renda. Mais que isso, é preciso entender que o direito busca o equilíbrio e que a carga tributária não pode penalizar. Ela tem como objetivo financiar o bem-estar social. O peso das contribuições é tão significativo que o governo federal já estuda uma nova proposta que prevê a unificação das duas contribuições, visando simplificar, não só a vida das empresas, como também a vida dos contribuintes. É bem verdade que a possível alteração da legislação pode gerar mais ônus tributário para a sociedade. Para tanto, cabe às entidades representativas de classe identificar os reflexos da mudança em cada setor da economia brasileira, a exemplo do estudo que está sendo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP, no último dia 29 de maio, conforme divulgação do Jornal Estado de São Paulo. Suelí Angarita é Consultora Tributária e sócia da Solução Fiscal Consultoria Tributária. Mais informações: www.solucaofiscal.com
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