Revista Frigorífico Nov13

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Ă­ndice

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Técnico de Segurança do Trabalho:

parabéns pelo seu dia!

A Mapa e a Mucambo Profissional, que estão sempre pensando em proteção, querem parabenizar e agradecer os profissionais que fazem da prevenção uma grande contribuição para o trabalho de todos. 27 de Novembro Dia do Técnico de Segurança do Trabalho

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editorial

Busca por carne de qualidade exige trabalho constante e cuidados especiais

Durante ato solene que marcou a abertura da Semana Nacional da Carne SuĂ­na – campanha realizada pelo setor privado em parceria com o governo, entre os dias 2 e 16 de outubro, para promover a carne suĂ­na e mobilizar a sociedade para que aumente o consumo desta opção –, o ministro da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento, AntĂ´nio Andrade, disse que o Brasil serĂĄ o maior exportador de proteĂ­na animal do mundo, em um futuro prĂłximo. A declaração fundamentou-se na qualidade alcançada pelo produto nacional que, hoje, ocupa posição de respeito no mercado mundial. Por outro lado, em tempos em que o Serviço Federal de Vigilância SanitĂĄria e FitossanitĂĄria da RĂşssia (Rosselkhoznadzor) vira e mexe suspende as importaçþes das carnes bovina e suĂ­na do Brasil, alegando o nĂŁo cumprimento de exigĂŞncias sanitĂĄrias, o presidente da Associação Brasileira da IndĂşstria Produtora e Exportadora de Carne SuĂ­na (Abipecs), Rui Vargas, precisou se posicionar – quase que ao mesmo tempo que o ministro – para reforçar que “nĂŁo hĂĄ nada factual de violação sanitĂĄria (presença de qualquer resĂ­duo) na carne suĂ­na brasileira exportada para a RĂşssiaâ€?. O fato ĂŠ que seja no Brasil, seja em outros grandes players mundiais que produzem e fornecem carnes, para uniformizar toda a cadeia produtiva – desde a obtenção da matĂŠria-prima atĂŠ o pro como as condiçþes higiĂŞnico-sanitĂĄrias, com o intuito de melhorar a qualidade do alimento, reduzir custos de produção e garantir a competitividade. Assim, cuidados na busca por proteĂ­nas de qualidade sempre serĂŁo “a pauta da vezâ€?, entre eles as prĂĄticas de abate humanitĂĄrio dos animais e a realização de anĂĄlises laboratoriais para eliminar riscos de resĂ­duos – procedimentos que sĂŁo fundamentais neste percurso. Somado a esses fatores estĂŁo os Procedimentos de Higiene Operacional (PPHO’s) que envolvem, alĂŠm de tĂŠcnicas e cuidados a serem seguidos no tocante Ă higiene de pessoas, a orientação e o treinamento dos funcionĂĄrios para que cumpram corretamente os requisitos adotados nas instalaçþes Para contribuir no acesso Ă informação e auxiliar o setor na caminhada constante rumo Ă produção para o fortalecimento da cadeia produtiva da carne, nesta edição a ! " tou, em suas matĂŠrias, especialistas que abordaram os trĂŞs temas com maestria. Boa leitura!

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conexão “Brasil será o maior exportador de proteína animal do mundo” O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, disse que em um futuro próximo o Brasil será o maior exportador de proteína animal do mundo. A declaração foi feita durante solenidade realizada em São Paulo, que marcou a abertura da Semana Nacional da Carne Suína – realizada de 2 à 16 de outubro. Para ele, o país já atestou a qualidade de seu produto no mercado mundial. “Possuímos um agronegócio forte e de grande atuação interna e externamente. Já exportamos proteína animal e vegetal para muitos países e acredito que, em breve, os embarques de insumos vegetais (utilizados na produção de ração) serão convertidos para a produção animal, agregando mais valor às nossas exportações e mais espaço para nossas carnes no mundo”, explicou. “Por isso, o Mapa [Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento] e outras lideranças do governo trabalham para que novos mercados sejam abertos e explorados para os produtos brasileiros. E, neste quesito, a carne suína pode ser a ‘bola da vez’ em função

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de mercados potenciais”, previu o ministro. Segundo Andrade, há muito espaço para o crescimento do consumo de carne suína no mercado interno e externo, já que se trata de uma proteína nutritiva e saborosa. “A carne suína merece maior atenção do consumidor brasileiro, uma vez que é a proteína mais apreciada no mundo”, pontuou. “Nosso consumo ainda é muito baixo na comparação com outros tipos de carne, como a de boi e a de frango”. Para o ministro, ações como a Semana Nacional da Carne Suína vão de encontro com este propósito de crescimento. “Esta campanha tem foco no mercado interno, mas friso também que a carne suína nacional ainda tem muito espaço a ser conquistado no exterior”, disse. “Seguimos lutando para a abertura de novos mercados e temos obtido sucesso em casos como o do mercado japonês [que abriu as portas para a carne suína de SC]. Temos programadas visitas para a Ásia que devem render frutos”, concluiu. Suinocultura Industrial, com edição da NRF


conexĂŁo

Brasil se une aos EUA para abrir mercados como a IndonĂŠsia Os exportadores brasileiros de frango decidiram adotar estratĂŠgia mais agressiva para conquistar mercados promissores. Dirigentes do setor uniram-se aos concorrentes americanos para discutir como abrir paĂ­ses fortemente trancados para as importaçþes e, que o Brasil questione na Organização Mundial do ComĂŠrcio (OMC) as barreiras de importação na IndonĂŠsia, um dos mais promissores mercados mundiais. A decisĂŁo de “ir para a brigaâ€? atĂŠ na OMC tem o apoio do governo, mas partiu do setor privado, que $ % mercados da UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef), Ricardo Santin, reuniu-se recentemente em Genebra, no Conselho Internacional de Produtores de frango (IPC, sigla em inglĂŞs), do qual ĂŠ vice-presidente – o presidente ĂŠ dos EUA. Estiveram com dirigentes da OMC e foram consultados pelos brasileiros sobre o uso mais ativo da organização para pressionar por maior abertura nos paĂ­ses fechados ao comĂŠrcio de carne. Para Santin, o mercado mundial nĂŁo vai crescer

mais como antes. Por isso o Brasil – que jĂĄ exporta para 150 paĂ­ses – para crescer, tem que abrir mercados que hoje estĂŁo fechados ao produto. No caso da IndonĂŠsia, o governo brasileiro aguarda o resultado do Ăşltimo esforço para buscar um acordo de abertura para importaçþes, feito na reuniĂŁo regular do comitĂŞ da OMC dedicado a normas sanitĂĄrias. & mada pela Câmara de ComĂŠrcio Exterior (Camex), ĂŠ favorĂĄvel Ă abertura do processo de arbitragem contra o paĂ­s. Aparentemente, estĂŁo esgotadas as possibilidades de solução dos entraves por via de negociação tĂŠcni ' ! * + cionais do MinistĂŠrio da Agricultura, Marcelo Junquei / 3 * barreira da IndonĂŠsia ao frango. Outros mercados importantes sĂŁo MalĂĄsia e NigĂŠria, onde os produtores ainda creem na possibilidade de abertura com gestĂľes de alto nĂ­vel, entre governantes. Valor Online, com edição da NRF

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conexĂŁo

RĂşssia libera exportação de carne bovina e governo aposta em venda recorde A liberação pelo Serviço Federal de Vigilância SanitĂĄria e FitossanitĂĄria da RĂşssia (Rosselkhoznadzor) das importaçþes de carne bovina de seis unidades de 4 exportaçþes recorde neste ano, acima de R$ 6 bilhĂľes. O secretĂĄrio de Relaçþes Internacionais do MinistĂŠrio 8 9:!+;& < & = te no site do Rosselkhoznadzor no dia 11 de outubro, semanas apĂłs a suspensĂŁo de outras nove, mostra que tanto o governo como o setor privado estĂŁo atentos para cumprir Ă s exigĂŞncias sanitĂĄrias da RĂşssia. = > um portfĂłlio de plantas para atender o mercado russo. Assim, na medida em que unidades sĂŁo descredenciadas, existem outras que, apĂłs se ajustar Ă s recomendaçþes do Rosselkhoznadzor, voltam a exportar. Os estabelecimentos liberados estĂŁo em quatro estados brasileiros: SĂŁo Paulo (JBS e Frigol), Mato Grosso do Sul (JBS e Marfrig), GoiĂĄs (JBS) e Mato Grosso (JBS). O secretĂĄrio do SRI/Mapa destaca a liberação :+" KL =Q: do Mato Grosso, estado que juntamente com ParanĂĄ e Rio Grande do Sul estava enfrentando restrição do governo russo. / =Q: tuado em Barra do Garças (MT) foi uma boa notĂ­cia, * a partir de junho de 2011 Ă s importaçþes de carne bovina dos trĂŞs Estados. “Isso farĂĄ com que o abastecimento russo seja reforçado e as exportaçþes brasileiras continuem sendo incrementadas como jĂĄ vinha ocorrendo ao longo deste anoâ€?.

Mercado russo - Junqueira atesta a importância do mercado russo, que ĂŠ o principal importador da carne bovina congelada e resfriada, respondendo por 16% do volume exportado nos primeiros nove meses deste ano. As vendas para o mercado russo neste ano LKX 9 LYZ Y < LKX 4 setembro do ano passado. O secretĂĄrio acredita que a retomada das vendas para os russos proporcionarĂĄ uma receita recorde nas > * \:^ _ `K lhĂľes registrados no ano passado. As vendas externas de janeiro a setembro cresceram 21,6% em volume 9 w {Z| } < w_ ~X 9 \:^ K `Z` }* < Autorização do Mapa - A retomada das exportaçþes de carne bovina para a RĂşssia por seis estabelecimentos brasileiros foi autorizada pelo MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) em wK 8 tamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) da pasta e ĂŠ vĂĄlida para a exportação de carne bovina, miĂşdos e envoltĂłrios naturais com data de produção a partir do dia 11 de outubro deste ano. De acordo com o secretĂĄrio de Defesa AgropecuĂĄria do Mapa, Rodrigo Figueiredo, a retomada das exportaçþes “sinaliza um momento positivo nas discussĂľes em curso que vem acontecendo entre a Secretaria de Defesa AgropecuĂĄria brasileira e as autoridades sanitĂĄrias da Federação Russa para resolução de assuntos de interesse entre os paĂ­sesâ€?. Mapa e AgĂŞncia Estado, com edição da NRF

% " €  ‚ ' : Catarina, estĂĄ habilitado a exportar carne suĂ­na para o JapĂŁo. O anĂşncio foi feito pelo adido agrĂ­cola na Embaixada do Brasil em TĂłquio, Gutemberg Barone 8 ƒ4 4 K Agora Santa Catarina tem nove estabelecimentos habilitados a exportar carne suĂ­na para o JapĂŁo em Campos Novos e Herval D’Oeste (BRF), Seara e Itapiranga (Seara), Rio do Sul e Presidente GetĂşlio (Pam < €} „ 98 <  ‚ ' 9" € tarinense) e SĂŁo Miguel do Oeste (Sul Valle), informa em comunicado a Secretaria Estadual de Agricultura. Em agosto, o JapĂŁo recebeu o primeiro contĂŞiner carregado com 21 toneladas de carne suĂ­na proce-

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dente de Santa Catarina, da Seara. Aurora Alimentos e BRF tambÊm jå enviaram seus primeiros contêineres para o Japão. A entrada da carne suína catarinense foi autorizada pelo governo japonês em maio deste ano. O Japão Ê o maior importador de carne suína do mundo, comprando o equivalente a 1,2 milhão de toneladas por ano. O Brasil disputa o fornecimento para o mercado japonês, hoje abastecido por Estados Unidos, Canadå, Dinamarca, MÊxico e Chile. Essa ' atendimento aos padrþes exigidos, o cumprimento de prazos e demais condiçþes estabelecidas nas negociaçþes. Agência Estado, com edição da NRF



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MissĂŁo europeia inspeciona fazendas brasileiras exportadoras de carne Inspetores do EscritĂłrio de Alimentação e VeterinĂĄria da UniĂŁo Europeia (FVO, sigla em inglĂŞs) estiveram no Brasil para avaliar os trabalhos de iden propriedades rurais habilitadas para exportar para aquele bloco econĂ´mico. A Ăşltima inspeção da UE março de 2012. Neste ano, foram inspecionados estabelecimentos em SĂŁo Paulo, Minas Gerais, GoiĂĄs e no Mato Grosso. 8 w_ LZ 8 w ~Z` > bovina in natura para o bloco europeu. O MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) ĂŠ a instituição responsĂĄvel por identi } „

: + € Q Q 9: < Este trabalho ĂŠ realizado em parceria com serviços estaduais de Defesa AgropecuĂĄria. De acordo com o coordenador do Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubali-

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8 > Q UE ĂŠ importante para o paĂ­s, uma vez que o bloco ĂŠ um dos mercados mais exigentes do mundo. “Muitos pela UE, o que gera um grande impacto nas exportaçþes de carne brasileiraâ€?, ressaltou. Febre aftosa - O Mapa lançou em meados de outubro uma campanha de divulgação e conscientização para os pecuaristas vacinarem seus rebanhos contra a febre aftosa. Anualmente, a vacinação ĂŠ coordenada pelo Mapa com a participação dos serviços veterinĂĄrios estaduais e do setor agropecuĂĄrio. O objetivo ĂŠ auxiliar os pecuaristas a fazerem a vacinação da forma correta e nas datas previstas, sem esquecer de preencher a declaração de Vacinação. O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) tem como estratĂŠgia principal a implantação progressiva e a manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de SaĂşde Animal (OIE). Mapa, com edição da NRF


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mercado Nordeste pode se tornar maior exportador de animais em pĂŠ do Brasil O Brasil estĂĄ prĂłximo de conquistar a condição de paĂ­s livre de aftosa. Um novo passo nesse sentido deve L{wK % ção Mundial de SaĂşde Animal (OIE) poderĂĄ reconhecer sete estados nordestinos e o norte do ParĂĄ como zona livre da doença com vacinação. A expectativa na regiĂŁo ĂŠ grande e deve abrir novas possibilidades Ă produção e comĂŠrcio de produtos pecuĂĄrios locais. “Acredito que ocorrerĂĄ uma especialização do rebanho, principalmente de caprinos e ovinos. A condição sanitĂĄria hoje presente ĂŠ um dos fatores que, certamente, limita os nordestinos ampliarem os rebanhos dessas espĂŠcies e investirem em melhoramento genĂŠtico. A situação gerou um grande desestĂ­mulo aos produtores em investirem nessa regiĂŁo, devido Ă s restriçþes para transitarem animais do Nordeste e do norte do ParĂĄ para o restante do PaĂ­s. Com a nova condição sanitĂĄria esse impedimento nĂŁo deverĂĄ mais existir, facilitando o comĂŠrcio dos produtos da regiĂŁoâ€?,

opina o diretor do Departamento de SaĂşde Animal do MinistĂŠrio da Agricultura, Guilherme Marques. Segundo ele, o tema ĂŠ tratado como uma das prioridades do Governo Federal, com o intuito de desenvolver a economia pecuĂĄria na regiĂŁo Nordeste. Com a nova condição sanitĂĄria, espera-se que pecuaristas obtenham benefĂ­cios a curto, mĂŠdio e longo prazos. “Em curto prazo, o acesso imediato a todo o mercado nacional. A genĂŠtica caprina, que ĂŠ mais de 60% do rebanho nacional, tambĂŠm poderĂĄ ser enviada a todos os rincĂľes do paĂ­s com a simples emissĂŁo de guia de trânsito animal (GTA), que ĂŠ o documento que ampara o controle de trĂĄfego de animais no PaĂ­s. HĂĄ no Nordeste animais de alto valor genĂŠtico. Presenciei, em exposiçþes agropecuĂĄrias locais, a existĂŞncia de diversas espĂŠcies interessantes tanto para o mercado brasileiro como para o exterior. SĂŁo animais extremamente adaptados Ă s condiçþes adversas, como as dos nossos sertĂľesâ€?, diz. JĂĄ no mĂŠdio e longo prazo, Marques conta que o foco serĂĄ atender aos mercados internacionais em * †% ser abertos conforme a conveniĂŞncia do exportador e ' privado brasileiro, que sabe trabalhar bem esse temaâ€?. Segundo ele, o Nordeste tambĂŠm tende a se equiparar e atĂŠ ultrapassar o ParĂĄ em relação Ă venda de ani ‡ 4 |{X > * vos saem daquele estado da regiĂŁo Norte, sendo alguns do prĂłprio Estado e outros de localidades nordestinas. Um dos principais nichos novos para a regiĂŁo a partir do novo status serĂĄ a venda de animais vivos para o exterior. JĂĄ hĂĄ mercados abertos para esse tipo de comercialização, tanto de animais para abate imediato quanto para engorda e reprodução, a exemplo de Venezuela, Egito, LĂ­bano e Turquia. Uma das vantagens da regiĂŁo ĂŠ a possibilidade de embarques por via marĂ­tima para esses paĂ­ses. â€œĂ‰ preciso lembrar que serĂŁo necessĂĄrias polĂ­ticas pĂşblicas para fomentar a produção e o MinistĂŠrio da Agricultura, por meio da Secretaria de Defesa AgropecuĂĄria, buscarĂĄ mercados externos para os nossos pecuaristasâ€?, diz Marques. “Hoje somos importadores de carne de ovino e de caprino do Uruguai e, a partir de maio, poderemos tipos de carne. Em um futuro prĂłximo, seremos atĂŠ exportadores desses produtosâ€?, prevĂŞ. Mapa, com edição da NRF

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mercado

Secretaria de Defesa AgropecuĂĄria inicia novos processos de gestĂŁo O secretĂĄrio da Secretaria de Defesa AgropecuĂĄria (SDA), Rodrigo Figueiredo, cumprindo determinação do ministro de Agricultura AntĂ´nio Andrade de melhorar e inovar na gestĂŁo da pasta, iniciou mudanças no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) visando desburocratizar atividades de rotina. A decisĂŁo da SDA trarĂĄ celeridade no atendimento das demandas e melhorarĂŁo o atendimento aos clientes da Secretaria – neste caso, as indĂşstrias registradas no Serviço de Inspeção Federal (SIF). Para que objetivo seja alcançado, o diretor substituto do Dipoa, Leandro FeijĂł, juntamente com os } * * estratĂŠgia de descentralização em algumas superintendĂŞncias federais de Agricultura (SFAs) da anĂĄlise de processos de reforma, ampliação e remodelação de estabelecimentos registrados no SIF. JĂĄ foram publicadas orientaçþes tĂŠcnicas no Sistema de Informação Gerenciais do SIF (SIGSIF) para serem observa wK De acordo com FeijĂł, os servidores e os respecti-

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vos chefes possuem agora autonomia para deferir ou indeferir os respectivos pleitos. Com isso, nĂŁo existe mais a necessidade de envio do processo Ă BrasĂ­lia para receber um “de acordoâ€? do Dipoa. “Antes da tomada da decisĂŁo, os servidores da superintendĂŞncia jĂĄ realizavam esta anĂĄlise prĂŠvia, mas ainda enviavam para BrasĂ­lia para receber um ‘de acordo’. Isso ĂŠ retratação, jĂĄ que os servidores do estado possuem mais conhecimento da realidade das indĂşstrias para emissĂŁo de um parecer tĂŠcnico de autorização ou indeferimentoâ€?, ressalta. Ele acrescenta, ainda, que as descentralizaçþes possibilitarĂŁo ao corpo tĂŠcnico do Dipoa agir estrategicamente, evitando retrabalhos desnecessĂĄrios. AlĂŠm disso, foram descentralizadas as anĂĄlises tĂŠcnicas da Ouvidoria que envolve assuntos diretamente ligados aos estados. Outros departamentos, como SaĂşde Animal, Sanidade Vegetal, de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, de Fiscalização de Insumos PecuĂĄrios e o de Fiscalização de Insumos AgrĂ­colas, terĂŁo a mesma gestĂŁo, ressalta FeijĂł. Mapa, com edição da NRF



mercado

Semana Nacional da Carne SuĂ­na aumenta 69% o volume de vendas no GPA A Semana Nacional da Carne SuĂ­na, iniciada em 2 de outubro e encerrada no dia 16 do mesmo mĂŞs, provou que o setor organizado ĂŠ capaz de alcançar seus objetivos comuns, força polĂ­tica e aumentar o consumo para garantir a almejada estabilidade. A ação foi uma parceria entre Associação Brasileira dos Criadores de SuĂ­nos (ABCS), por meio do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), Sebrae Nacional, Grupo PĂŁo de Açúcar (GPA) e MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa). Em nĂşmeros, durante a Semana Nacional da Carne SuĂ­na, as lojas do PĂŁo de Açúcar e do Extra – a maior 4 ~|X suĂ­na em mĂŠdia em relação ao mesmo perĂ­odo do ano passado; mais que o dobro da expectativa inicial. † > K{ :

planejamento na execução sĂŁo bases essenciais para essa mudança de conceitoâ€?, disse com satisfação o gerente comercial nacional do GPA, Luiz Roberto Baruzzi. Quanto Ă s pessoas, um verdadeiro “levanteâ€? mo } açþes em dezenas de empresas e associaçþes nos quatro cantos do Brasil. “Sucesso total. Atingimos plenamente as expectativas e acho que foi um trabalho brilhante de todo o setor. A cadeia incorporou de forma muito positiva o objetivo da campanha. Temos } 4' } L{wK & do setor sĂŁo objetivos igualmente importantes, pois, se nos mantivermos juntos, nĂŁo haverĂĄ retrocessoâ€?, defende o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

“Para alcançar resultados nunca atingidos, ĂŠ preciso usar mĂŠtodos nunca utilizados, jĂĄ dizia o pensador Francis Bacon. Vendemos uma ideia nova para a carne suĂ­na ao maior grupo varejista do Brasil e eles viram o potencial do setor. Com a iniciativa, alĂŠm de construir um slogan e ideia Ăşnicas no setor da suinocultura brasileira mostrando a nossa força, conquistamos um espaço nas lojas nunca antes visto para a carne suĂ­naâ€? comentou a coordenadora do PNDS, LĂ­via Machado. Para ela, a decoração das lojas nesse perĂ­odo, com folheteria, espaço maior de gĂ´ndolas e o aumento na versatilidade dos cortes foi um “marco histĂłrico para o setor e efetivo no que tange a lucratividade para o produtor de suĂ­nos atravĂŠs do aumento das vendasâ€?. “NĂŁo vamos retroceder nos milhares de consumidores conquistados com essa estratĂŠgia que cotidianamente voltarĂŁo Ă s lojas procurando a carne suĂ­na como opção de proteĂ­na saudĂĄvelâ€?, concluiu. As açþes da agenda de todo o setor para a Semana Nacional da Carne SuĂ­na foram ainda outra iniciativa da ABCS para promover o slogan e a Semana na " |{ * no perĂ­odo que contaram com a força de empresas e entidades como Agroceres, Agroceres PIC, Agriness, Bayer, Ceva, DB GenĂŠtica SuĂ­na, De Heus Nutrifarms, FrigosuĂ­no Sol Nascente, Grupo Leh’s, Grupo Mosquini, GSI, Master AgropecuĂĄria, MSD, Nutribras Alimen % : : } : Suinco, Topigs, Vaccinar. Associaçþes estaduais como ACRISMAT, AGS, APCS, APECS, ASCE, ASEMG, ASES, ASSUVAP, ASTAP, DF SUIN e SUINSE tambĂŠm foram reforço estratĂŠgico. ABCS, com edição da NRF

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frigorĂ­ficos IndĂşstria Aurora de ChapecĂł comemora 40 anos de atividades A IndĂşstria Aurora de ChapecĂł (IACH) – a unidade industrial mais antiga da Coopercentral Alimen 4 K{ wZ outubro, com cafĂŠ comemorativo no SalĂŁo de Festas da Ser Aurora de ChapecĂł. Participaram do evento aproximadamente 100 pessoas, entre lideranças da cooperativa, funcionĂĄrios, ex-funcionĂĄrios da unidade e entidades parceiras. “O momento ĂŠ de confraternização e, principalmente, de ressaltar as conquistas obtidas ao longo desta trajetĂłria, valorizando a garra e dedicação dos colaboradores que atuam na unidadeâ€?, realça a gerente da IACH, Maria Elizabeth Mezaroba. Para ela, a unidade marcou o inĂ­cio de uma nova era, na qual os produtores rurais do grande oeste deixaram de ser meros fornecedores de matĂŠria-prima para se transformarem em industrializadores de proteĂ­na para alimentar o Brasil e o mundo. “O sistema cooperativo ampliou o relacionamento com os produtores associados e favoreceu as transaçþes comerciais, o que consequentemente fortaleceu todo o processo de produçãoâ€?, realçou o presidente da Coopercentral Aurora Alimentos, MĂĄrio Lanznaster, sobre os resultados das conquistas da IACH. Lanznaster relatou o histĂłrico da cooperativa, bem como da unidade industrial, contextualizando fatos econĂ´micos que marcaram a ĂŠpoca. TambĂŠm resgatou os logias implantadas na contemporaneidade para dinami †8 produtos de qualidade e disputa de igual para igual com grandes empresas no mercado nacional e internacional. Se os gestores tĂŞm domĂ­nio sobre os detalhes da produção o empreendimento tem sucessoâ€?, complementou.

Ele tambĂŠm avaliou o ano como positivo, principalmente porque reduziu o valor da saca de milho no comparativo com o mesmo perĂ­odo do ano passado. E anunciou investimentos nas unidades da cooperativa para os prĂłximos anos e ampliação no nĂşmero wZ _{{ L{w~ |_{ L{wK ‚ cobrou a implantação da ferrovia para garantir a geração de emprego e renda no sul do PaĂ­s. + wZ w|`Y como FrigorĂ­fico da Cooperativa Central Oeste Catarinense Aurora (FRICOOPER), com uma capacidade diĂĄria de abate de 150 a 200 suĂ­nos e pequena produção artesanal de produtos desenvolvidos por 25 colaboradores, atualmente a unidade pos ~`L ~| } terceirizados. A produção da IACH ĂŠ voltada para o mercado interno e ĂŠ composta mensalmente por 1.200 tonela Y_{ `_{ wY{ 8 ' wwY ~{ ` |wZ Y{ L{{ wK Z{{ Os produtos da linha cozidos sĂŁo linguiça portuguesa, paio, calabresa mista defumada e calabresa reta. Da linha de curados sĂŁo salame e copa e, da linha empanados, Auroggets Granel, Auroggets caixeta, Auroggets zip, Steak Aurora, Steak Peperi e Steak suĂ­no. Na linha de fatiados sĂŁo produzidos o presunto cozido, apresuntado, copa fatiada, salame fatiado, mortadela de frango, mortadela Bologna, mortadela de } }

! " # $ % Para aperfeiçoar seu sistema logístico de atendimento da clientela do sul do Brasil, a Coopercentral Aurora Alimentos inaugurou no dia 11 de outubro, em Chapecó, o Centro De Distribuição Sul. Segundo o presidente da Aurora, Mårio Lanznaster, o CD SUL permitirå que a empresa cumpra seus dois principais compromissos: qualidade na produção e pontualidade na entrega. / 8 Z{{ dutos vendåveis e a nova estrutura permitirå estocar produtos e montar as cargas para entrega de acordo com as vendas realizadas aos atacadistas. AtÊ aqui,

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essa operação era realizada pelo CD de Curitiba. O ' 8 calizadas em Chapecó, Jaraguå do Sul, Cascavel, Passo Fundo e Porto Alegre, alÊm dos distribuidores do extremo sul brasileiro. De acordo com o presidente, isso permitirå a redução de custos logísticos no atendimento às unidades comercias e aos distribuidores localizados em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A produção estocada serå destinada totalmente para o mercado interno, conforme o gerente de operaçþes Celso Cappellaro. MB Comunicação, com edição da NRF


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SĂŠrgio Fonseca ĂŠ nomeado o novo CEO Brasil da BRF A BRF anunciou o nome de SĂŠrgio Fonseca para o cargo de CEO Brasil, dando continuidade ao processo de revisĂŁo da estrutura administrativa da companhia, iniciado em agosto Ăşltimo. Fonseca vai se reportar diretamente ao CEO global, ClĂĄudio Galeazzi. De acordo com a nova estrutura organizacional da BRF, foram criados os cargos de CEO Brasil e CEO Internacional, que responderĂŁo pelas regiĂľes de negĂłcios no mercado interno e externo, respectivamente. % €/% + Com a chegada do CEO Brasil e da ativação do novo formato na ĂĄrea de negĂłcios do mercado brasileiro, a vice-presidĂŞncia Comercial e de Varejo serĂĄ extinta, e Luiz Lissoni, que respondia pela VP, deixarĂĄ a companhia. O diretor nacional de vendas varejo, Alcione Santin, e o diretor nacional de vendas varejo, Sidney Manzaro, vĂŁo se reportar a Fonseca. SĂŠrgio Fonseca ĂŠ engenheiro de produção, formado pela Escola PolitĂŠcnica da USP, cursou Administração EstratĂŠgica de Marketing/Vendas e GestĂŁo EstratĂŠgica de Vendas na Universidade da CalifĂłrnia, Bekerley (EUA), e o Programa de GestĂŁo Avançada

pela Fundação Dom Cabral e FDC/Insead (França). Respondeu pela vice-presidĂŞncia de Mercado Interno : 4 } L{{| atuava como consultor. Lucro lĂ­quido no 3T13 - 8 Q!" !^ LZ` }* L{wY Lw~X Y‹wL }

L _ Y ZX % } !^ w | } L_X superior ao ano passado, com aumento de margem bruta de 21,2% para 25,2%. 8 _ KX !^ ` ~ }* /Q+‹ 8 4 !^ |ww milhĂľes, o que representa avanço de 61% na com Y‹wL 8 /Q+‹ 8 4 wLX ` |X L{wL % de açþes negociadas, que atingiu uma mĂŠdia de US$ Z{ }* ~X Y‹wL BRF, com edição da NRF

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Para se fortalecer no mercado, Marfrig quer conquistar a Ă sia e o Oriente MĂŠdio ApĂłs desmentir rumores de vendas de ativos, o grupo Marfrig anunciou planos e estratĂŠgias para L{wZ / ResponsĂĄvel por 65% das vendas do grupo, o mer recupere o fĂ´lego, cresça e alcance bons resultados para os prĂłximos cinco anos. E para que isso seja possĂ­vel, a Keystone, umas das empresas do grupo, focarĂĄ no mercado ChinĂŞs e do Oriente MĂŠdio. A maior fornecedora de proteĂ­na para a rede de fast food McDonald’s, enxerga, no mercado asiĂĄtico e oriental, um retorno prĂłspero e com grande possibilidade de crescimento. Um dos principais responsĂĄveis pelo faturamento ‘ Â’ & “ wYK pontos de venda sĂł na IndonĂŠsia, com expectativa de crescimento anual de 20%. JĂĄ no Oriente MĂŠdio, a K_Z 4 L{w~ ƒ `Z` 8 L{wY & “ LZX †”'

de food service no Oriente MĂŠdio sĂŁo clientes potenciaisâ€?, diz Frank Ravndal, CEO da companhia desde fevereiro, fazendo com que o sucesso da rede de fast food brilhe aos olhos da fornecedora de proteĂ­na. O crescimento acelerado desses paĂ­ses estimula > ' > te pelos possĂ­veis clientes potenciais jĂĄ que, segundo estimativa do grupo, sĂł o Oriente MĂŠdio pode agregar mais de 50 milhĂľes de novos consumidores. Outro ponto a ser considerado para ampliar e levar as estratĂŠgias para o outro lado do mundo, segundo o CEO, ĂŠ a facilidade oferecida pelo mercado ChinĂŞs em relação Ă exportação e a parceiros em matĂŠria-prima. Dessa forma, de acordo com Ravndal, a empresa focarĂĄ nos canais de venda e implementarĂŁo estruturas regionais para complementar equipes nos locais onde jĂĄ atuam. Se as expectativas correrem conforme o planejado, de acordo com SĂŠrgio Rial, futuro presidente do grupo & ' • e garantir boa reputação frente Ă s concorrentes. Exame, com edição da NRF



por dentro dos frigorĂ­ficos

Nova unidade de negĂłcios, JBS Foods deve faturar R$ 12 bilhĂľes anualmente A JBS, que acaba de concluir a aquisição da Seara Brasil da Marfrig, estĂĄ criando uma nova empresa, a JBS Foods, para abrigar as operaçþes pertencentes Ă Seara – (incluindo todas as suas marcas) e os negĂłcios domĂŠsticos de aves e suĂ­nos da prĂłpria JBS. Com isso, a Seara deixarĂĄ de existir como empresa e serĂĄ apenas uma marca. CEO da JBS Foods, Gilberto Tomazoni disse que a expectativa ĂŠ que a nova unidade de negĂłcios, que inclui as operaçþes de frango, peru, suĂ­no e margarina, tenha um faturamento anual de R$ 12 bilhĂľes, dos quais 50% devem vir das exportaçþes e 50% do mercado interno. Essa receita deve levar o faturamento total da JBS a R$ 100 bilhĂľes. AlĂŠm de Tomazoni, que presidiu a antiga Sadia e tem grande experiĂŞncia no segmento de aves e suĂ­nos e alimentos processados de carnes, a estrutura da JBS Foods terĂĄ ainda Marcos Samaha (ex-presidente do Walmart no Brasil) como presidente de mercado interno, e James Cleary, que estava na JBS Aves, como presidente de mercado externo. A chegada de um especialista em varejo como Samaha Ă JBS Foods dĂĄ uma ideia da importância que a empresa pretende dar ao mercado domĂŠstico num momento em que a concorrente BRF tem em seu comando AbĂ­lio Diniz, fundador do PĂŁo de Açúcar e agora ex-presidente do conselho de administração da varejista. 8 =Q: " ' Y` Yw Seara Brasil. As outras seis sĂŁo plantas que jĂĄ eram operadas pela JBS – trĂŞs prĂłprias e trĂŞs arrendadas da Doux Frangosul –, dentro da JBS Aves. Com a aquisição da Se Q

=Q: ' K_ '

wZ_ Segundo Tomazoni, a JBS nĂŁo vĂŞ, a princĂ­pio, sobreposição nas operaçþes de aves e suĂ­nos e in / ' * — } 3 O objetivo ĂŠ avaliar a performance das unidades e localizar gargalos e sinergias. E garantiu que nĂŁo ĂŠ considerado, por ora, o fechamento de unidades. Segundo o executivo, a JBS Aves – criada pela JBS apĂłs o arrendamento de unidades da Doux no primeiro semestre do ano passado – vai operar de forma independente atĂŠ que as sinergias entre suas unidades e as da Seara sejam mapeadas. Tomazoni chegou Ă JBS em março deste ano, justamente para comandar o negĂłcio de aves e suĂ­nos. : — } =Q: " L{ cas, entre as mais importantes Seara, Rezende, Fiesta, Pena Branca, Frangosul, LeBon e Doriana. A marca Seara, a principal dentro da unidade de negĂłcios JBS Foods, segue como terceira no mercado das principais linhas de alimentos processados de carnes, atrĂĄs de Sadia e PerdigĂŁo. E o CEO da JBS Foods deu indicaçþes de que esse quadro deve ser mantido por enquanto. De acordo com ele, o foco da empresa serĂĄ obter rentabilidade, e nĂŁo participação de mercado. “Vamos focar na lucratividade, nĂŁo vamos focar no market shareâ€?. Para o executivo, buscar os dois ob4 ˜ †™ vender mais volumes, baixa preçoâ€?, observou. “Se for para ganhar [mercado], serĂĄ pela preferĂŞncia do consumidorâ€?, disse. Valor EconĂ´mico, com edição da NRF


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Setor avĂ­cola brasileiro nĂŁo teme visita de missĂŁo sanitĂĄria da RĂşssia O setor avĂ­cola brasileiro estĂĄ preparado para receber a missĂŁo com autoridades sanitĂĄrias do Serviço Federal de Vigilância SanitĂĄria e FitossanitĂĄria da RĂşssia (Rosselkhoznadzor), prevista para acontecer no mĂŞs de novembro, com o objetivo de avaliar o atendimento Ă s exigĂŞncias sanitĂĄrias impostas a plantas que hoje exportam para aquele mercado. A missĂŁo estava prevista De acordo com o presidente executivo da UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, um grande esforço vem sendo promovido pelo setor avĂ­cola nacional para se manter como parceiro comercial do mercado russo. Isto, conforme explica, devido ao apreço do consumidor daquele paĂ­s pela carne de frango made in Brazil. “Em encontro recente promovido na Embaixada do Brasil em Moscou, !ƒ de frango brasileira ĂŠ muito apreciada e disputada naquele mercado, devido aos nĂ­veis de qualidade e sanidade. O consumidor russo deseja ter acesso ao nosso produtoâ€?, disse o executivo. Por este motivo, defende Turra, a Ubabef tem rechaçado qualquer ameaça ou insinuação de que o setor avĂ­cola brasileiro nĂŁo estĂĄ capacitado para exportar para o paĂ­s-membro da UniĂŁo Aduaneira. “NĂŁo podemos trabalhar com hipĂłteses que denigram a imagem da cadeia exportadora avĂ­cola brasileira, que ĂŠ lĂ­der mundial. A RĂşssia ĂŠ, hoje, membro da Organização Mundial do ComĂŠrcio (OMC), e todas as decisĂľes que o governo russo tomar deveram $ mente nacionaisâ€?, destaca.

Foto: Divulgação

Uso de cloro - 8 ‹ „ sentante do Rosselkhoznadzor, noticiada na imprensa daquele paĂ­s, ameaçando agroindĂşstrias avĂ­colas brasileiras de embargo caso autoridades em missĂŁo sanitĂĄria no Brasil detectassem nĂ­veis de cloro acima do permitido pela RĂşssia na ĂĄgua usada nos abatedouros de frango. Conforme informa o presidente da Ubabef, diferentemente do que foi especulado na notĂ­cia, o Brasil nĂŁo utiliza cloro (como descontaminante de carcaças) no processo de abate de aves. O nĂ­vel de cloro da ĂĄgua potĂĄvel utilizado nos abatedouros brasileiros acata o que ĂŠ recomendado pela Organização Mundial de SaĂşde (OMS) e estĂĄ de acordo com os padrĂľes de potabilidade de ĂĄgua estabelecidos pelo MinistĂŠrio da SaĂşde. O MinistĂŠrio da Agricultura 4' } $ toridades russas sobre o tema. As exportaçþes brasileiras para a RĂşssia enfrentam problemas desde julho de 2011, quando embargos foram impostos a plantas avĂ­colas do Brasil. / L{w{ > wK_ w toneladas. Em 2011, os embarques caĂ­ram para 60,5 mil toneladas e, em L{wL ~| _ Ubabef, com edição da NRF

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Produtos avĂ­colas made in Brazil se destacam na ANUGA 2013 A UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef) comemorou o sucesso das açþes promovidas pela entidade, em parceria com a AgĂŞncia Brasileira de Promoção de Exportaçþes e Investimentos (Apex-Brasil), durante 8 \ 8 L{wY _ | ColĂ´nia, na Alemanha. Considerada uma das maiores feiras de alimentos do mundo, a edição deste ano da ANUGA recebeu a maior participação promovida pelo setor avĂ­cola brasileiro em feiras internacionais. Em um estande de K{{ š 4' açþes internacionais –, a Ubabef recebeu mais de duas mil pessoas durante os cinco dias do evento. Ao todo, 16 agroindĂşstrias exportadoras avĂ­colas brasileiras estiveram presentes no estande, tendo sido a maior adesĂŁo jĂĄ registrada em açþes promovidas pelo Projeto Setorial Brazilian Chicken. Outras empresas associadas ao projeto tambĂŠm participaram do evento, com estandes prĂłprios. Um dos destaques das açþes da Ubabef foi a instalação no estande da associação, da ĂĄrea gastronĂ´mica Galeteria Brazilian Chicken. A chef Eliana Relvas

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comandou o espaço, preparando pratos Ă base de frangos made in Brazil para clientes internacionais. 8 \ 8 L{wY \ çou o novo vĂ­deo da campanha internacional da carne de frango brasileira, mantida pelo projeto Brazilian Chicken. Com o slogan “Brazilian Chicken: bringing health and happiness to the world (Brazilian Chicken: levando saĂşde e alegria para o mundo)â€?, a campanha exalta a “brasilidadeâ€?, destacando a felicidade do povo como um dos valores agregados aos produtos avĂ­colas. “ANUGA foi uma oportunidade Ăşnica de fortalecimento institucional e comercial para o setor exportador de produtos avĂ­colas do Brasil. Clientes de todo o mundo estiveram presentes em nosso espaço, em busca de novos negĂłcios e informaçþes sobre o nosso setor. Açþes como essa, que mostram ao mundo os diferenciais da avicultura brasileira, sĂŁo determinantes para que o Brasil mantenha-se na liderança mundial das exportaçþes avĂ­colasâ€?, destaca o presidente da Ubabef, Francisco Turra. Ubabef, com edição da NRF


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Vendas externas de carne bovina do Brasil sobem quase 20% em volume A indĂşstria brasileira de carne bovina vĂŞ cada vez mais prĂłxima a possibilidade de encerrar o ano com receita recorde, acima de 6 bilhĂľes de dĂłlares. Em volume, a estimativa ĂŠ de incremento de 20%, podendo atin w K| } € > w ~L } L{{` 8 da Associação Brasileiras das IndĂşstrias Exportadoras de Carne (Abiec), AntĂ´nio Jorge Camardelli. 4 > * w {Z_ } w| KX & wY{ \:^ K Z }* wYX L{wL “Estes nĂşmeros sĂŁo uma prova de que, cada vez mais, o Brasil tem ocupado papel de destaque como fornecedor internacional de carne bovina. ‹ L{wY nando em um mĂŞs de setembro com nĂşmeros recordes em faturamento e volumeâ€?, diz Camardelli.

Foto: Divulgação

Mercados - Este ano, Hong Kong retomou o posto de principal mercado `w KX L{wL } L~Z L ‹ !ƒ aparece logo em seguida, com crescimento no total de carne exportada de wY LX • †8 avançando nas negociaçþes com paĂ­ses que possuem embargos Ă carne brasileira e estamos otimistas de que podemos reabri-los em breveâ€?, explica o presidente da Abiec. 8 ƒ das restriçþes de alguns paĂ­ses por causa do caso atĂ­pico de encefalopatia ‚ ' o MinistĂŠrio da Agricultura esclareceu que a fĂŞmea morta que possuĂ­a o agente causador nĂŁo desenvolveu a doença, mas a notĂ­cia fez vĂĄrios paĂ­ses adotarem restriçþes ao produto brasileiro. China, Iraque e ArĂĄbia Saudita estĂŁo entre os paĂ­ses que bloquearam total ou parcialmente as compras do Brasil, mas agora estĂŁo em negociação para suspender os embargos. O Brasil tambĂŠm contesta a manutenção do embargo de paĂ­ses como Ă frica do Sul e JapĂŁo no âmbito do ComitĂŞ SanitĂĄrio da Organização Mundial do ComĂŠrcio, conta Camardelli “Estamos na expectativa de a qualquer hora um destes mercados reabrirem e se somarem (aos atuais importadores)â€?, acrescenta o presidente da associação. O Egito, um importante mercado para o Brasil, liberou recentemente a entrada de produto oriundo do ParanĂĄ, e os primeiros embarques começam a ser registrados. Reuters e Globo Rural, com edição da NRF

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Bovinocultura cresce 93% no Tocantins, em 25 anos Principal cadeia produtiva do agronegĂłcio tocantinense e segunda maior atividade em termos de exportação, perdendo apenas para a soja, a pecuĂĄria ĂŠ um importante pilar da economia do Tocantins (TO), _ w|ZZ No primeiro ano de instalação, o Estado jĂĄ con } K L }* Z L }* L_ % ƒ |YX conforme dados da AgĂŞncia de Defesa AgropecuĂĄria 98 < + Q  / tatĂ­stica (IBGE). Para o secretĂĄrio da Agricultura e PecuĂĄria, Jaime CafĂŠ, o aumento expressivo do rebanho tocantinense contribuiu para o desenvolvimento do Estado. “A bovinocultura foi e ainda ĂŠ um pilar da nossa economia, e muito contribuiu com a viabilidade do desenvolvi / Âœ ƒ no Estado em razĂŁo da pecuĂĄria. 8 > |_X } ĂŠ de pecuĂĄria de corte. A maior parte da carne pro-

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duzida no Estado ĂŠ exportada, atravĂŠs de dez frigo 9:+"< 8 destas indĂşstrias o Tocantins encontra-se habilitado a > wY{ De acordo com o supervisor de Desenvolvimento Animal da Secretaria da Agricultura e PecuĂĄria, ClĂĄudio SayĂŁo, a pecuĂĄria de corte no Tocantins tem potencial de crescer ainda mais nos prĂłximos anos. Segundo ele, a expansĂŁo das lavouras, ocupando ĂĄreas que antes eram da pecuĂĄria, contribui com a implantação de tecnologias, como a integração lavoura/pe ' — “A instalação de universidades, ĂłrgĂŁos de pesquisa agropecuĂĄria e a promoção de eventos, como a Agrotins [Feira de Tecnologia AgropecuĂĄria do Tocantins], contribuĂ­ram com o crescimento do nosso reba } Âœ : Â’ Na pecuĂĄria leiteira, a produção de leite produzido wZ_ _X |K _ }* w|ZZ L~| Z milhĂľes de litros em 2012. Gov. do TO no Rural Centro, com edição da NRF


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Pecuaristas do RN trocam a criação de gado por caprinos e ovinos 8 } pecuaristas potiguares nos Ăşltimos dois anos. Castigados pela seca, muitos produtores resolveram investir menos no rebanho bovino e apostar nos caprinos e ovinos, por serem animais de pequeno porte e mais resistentes a estiagem. No Rio Grande do Norte (RN), jĂĄ sĂŁo quase 700 mil cabeças de ovinos e caprinos. O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Caprinos Boer, Marcelo Abdon, conta que “mais da metade do rebanho bovino do Rio Grande do Norte morreu de 2011 pra cĂĄ. Principalmente este ano, que a seca foi mais forteâ€?. E completa: “NinguĂŠm vĂŞ notĂ­cia de bode e ovelha morrendo. SĂł boiâ€?. Ele diz que a procura por reprodutores das raças Boer e Dorper vem aumentando consideravelmente no estado, principalmente em municĂ­pios como Lajes, Pedro Avelino e Afonso Bezerra. Seja porque o criador nĂŁo consegue repor o gado perdido na seca, ou porque percebeu que pode ser relativamente mais barato e mais fĂĄcil manter o animal em meses do ano em que o clima nĂŁo ĂŠ favorĂĄvel. “A refeição de uma vaca alimenta atĂŠ 25 bodes e ovelhas. Proporcionalmente, sai bem mais em contaâ€?, compara Abdon. Criado em mais de 120 paĂ­ses, o caprino da raça Boer chegou ao Q |{ 8 corte, para o fornecimento de carne. O criador Junior Dantas tem um pequeno rebanho de 55 caprinos e ovinos no municĂ­pio de TimbaĂşba Q : „ / objetivo da criação ĂŠ o fornecimento da carne para açougues e restaurantes da regiĂŁo, mas que tambĂŠm busca o melhoramento genĂŠtico. O criador conta que, hoje em dia, a solução para o pecuarista potiguar ĂŠ investir em caprinos e ovinos. “Eles comem menos e bebem menos porque sĂŁo menores e mais resistentes. A economia de ĂĄgua ĂŠ / K{ _{ cerca de 6 litrosâ€?, explica. AlĂŠm disso, a gestação desses animais dura _ | L Y } 8 „ K{ 3 4' ' K ~ }

Foto: Divulgação

Festa do Boi 2013 - A 51ÂŞ edição da Festa do Boi, maior exposição de animais e mĂĄquinas agrĂ­colas do Rio Grande do Norte, comprova o cenĂĄrio. Realizada de 12 a 20 de outubro no Parque de Exposiçþes 8 „ " ‚ ~ Y mil foram ovinos e caprinos. G1, com edição da NRF

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Caprinocultura e ovinocultura cearense tĂŞm agenda de desenvolvimento A proposta de uma agenda de desenvolvimento para as cadeias de caprinocultura e ovinocultura no CearĂĄ foi apresentada pela Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuĂĄria (Embrapa) Ă Câmara Setorial de % / wZ durante reuniĂŁo da Câmara que aconteceu na sede do Instituto Agropolos, em Fortaleza (CE). A proposta foi apresentada pelo chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral/CE), Evandro Holanda JĂşnior. Entre os destaques da agenda estĂŁo a melhoria contĂ­nua das caracterĂ­sticas produtivas dos rebanhos; a implementação de planos para aperfeiçoar os serviços de assistĂŞncia tĂŠcnica, a comercialização e a promoção da qualidade dos produtos; e a criação de programas estaduais de sanidade animal e de capacitação continuada. A ideia ĂŠ consolidar nĂşcleos de excelĂŞncia em produção no estado, favorecendo ' } genĂŠtico. Holanda JĂşnior toma como exemplo a Nova Zelândia. O paĂ­s, apesar de ter o rebanho diminuĂ­do nas Ăşltimas dĂŠcadas, tem mantido a boa produtividade e os altos nĂ­veis de exportação, tendo o melhoramento genĂŠtico como um dos fatores para este sucesso. “O CearĂĄ tem rebanhos, tem diversidade genĂŠtica, tem } > Âœ Para o dirigente, a agenda estadual deve ter preo-

fortalecer a inspeção sanitĂĄria e o preconceito contra produtos de caprinos e ovinos. Ele ressaltou que oportunidades vĂŞm sendo criadas com a tentativa de uma melhor organização do setor produtivo – da qual a criação da Câmara Setorial seria um exemplo – e as potencialidades de produtos como os lĂĄcteos funcionais e as carnes, que podem ser inseridos em mercados socialmente construĂ­dos e em circuitos gastronĂ´micos ligados ao turismo e Ă s festividades em diversas regiĂľes do estado. Holanda JĂşnior apresentou, ainda, indicadores para evidenciar a importância das cadeias da caprinocultura e da ovinocultura no CearĂĄ. “O es } 4 YÂ&#x; Q

atrĂĄs somente do Rio Grande do Sul e Bahia, e tem trĂŞs regiĂľes entre as dez de maior densidade de reba } „ Âœ > as duas atividades movimentam 77 mil estabeleci YLL A proposta da Embrapa serĂĄ avaliada pela Câmara Setorial, como subsĂ­dio para criação de um projeto de desenvolvimento das atividades que deverĂĄ ser encaminhado ao Governo do Estado e ao Banco do Nordeste. Esta foi a primeira reuniĂŁo de trabalho da Câmara apĂłs sua criação, que aconteceu no dia 1Âş de outubro deste ano. A Embrapa ĂŠ uma das entidades participantes.

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A produção de cabras e ovelhas cresce cada vez mais no Brasil. Contudo, apesar das oportunidades ' †/ otimizar o uso da ĂĄgua, um dos principais problemas atuais do nordeste e, possivelmente, um dos grandes problemas do paĂ­sâ€?, ressaltou o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral/CE), Vinicius GuimarĂŁes. GuimarĂŁes citou outros pontos para os quais as instituiçþes de pesquisa e os setores pĂşblicos e privados devem atentar, entre eles a verminose que, segundo ele, ĂŠ um dos principais problemas sanitĂĄrios que a caprinocultura e a ovinocultura enfrentam, alĂŠm de ser um dos principais motivos de perdas econĂ´micas do setor. Para ele, ĂŠ preciso garantir a sustentabilidade do sistema e contar com a pesquisa

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para gerar produtos de resultado que vĂŁo ajudar a O pesquisador falou tambĂŠm sobre as linhas de pesquisa que a Embrapa trabalha e as açþes prioritĂĄrias para alavancar o setor, como nutrição, sanidade e melhoramento genĂŠtico animal. “NĂłs temos o Genoc, que ĂŠ um sistema online onde o produtor pode se cadastrar e fazer o controle do seu rebanho. O programa faz um cĂĄlculo matemĂĄtico e indica quais reprodutores deverĂŁo acasalar com suas matrizesâ€?. O pesquisador apresentou vĂĄrios outros programas que ao longo dos anos estĂŁo dando ganhos Ă cadeia produtiva. Para o futuro, GuimarĂŁes comentou que jĂĄ estĂŁo previstos alguns serviços online para tĂŠcnicos e produtores para auxiliar na alimentação dos rebanhos e na informação sobre preços e tendĂŞncias do mercado. Embrapa Caprinos e Ovinos no FarmPoint, com edição da NRF



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Abipecs comemora 15 anos com Brasil entre lĂ­deres no mercado mundial de carne suĂ­na A Associação Brasileira da IndĂşstria Produtora e Exportadora de Carne SuĂ­na (Abipecs) comemorou no dia 15 de outubro, 15 anos de uma trajetĂłria de sucesso. Em uma dĂŠcada e meia, a associação contribuiu para o bom resultado das negociaçþes de acesso da carne suĂ­na aos mercados de RĂşssia, China, EUA, JapĂŁo, Chile, Ă frica do Sul e outros do continente africano, sobretudo Angola. Nos Ăşltimos 15 anos, o Brasil aumentou em mais de 600% as expor * K{X % ‚ ' } 4 ~| — K ¥ paĂ­ses produtores e exportadores. Em exportação, estĂĄ atrĂĄs dos EUA, da UniĂŁo Europeia (27 paĂ­ses) e do CanadĂĄ. Em produção, vem depois da China, da UniĂŁo Europeia e dos Estados Unidos. \ 8 „> 4' $ associação compete manter a questĂŁo da abertura de novos mercados para a carne suĂ­na como uma prioridade permanente – serĂĄ conseguir que a Coreia do Sul, o MĂŠxico e a UniĂŁo Europeia comprem o produto brasileiro. Negociaçþes para tanto jĂĄ estĂŁo em andamento, segundo a entidade. A abertura de mercados envolve negociação entre governos, e a associação atua como uma articuladora, um instrumento de entusiasmo e pressĂŁo, apoiando nos momentos crĂ­ticos e com questĂľes que vĂŁo surgindo. É o governo federal que negocia, por meio do MinistĂŠrio da Agricultura, do MinistĂŠrio das Relaçþes Exteriores e do MinistĂŠrio do Desenvolvimento, IndĂşstria e ComĂŠrcio Exterior, com a participação atĂŠ mesmo da PresidĂŞncia da RepĂşblica. Mas, como a agenda do governo federal ĂŠ extensa e tem inĂşmeras prioridades, cabe Ă Abipecs apoiar, quando necessĂĄrio, e fazer pressĂŁo positiva, nĂŁo deixando que temas de pauta sejam esquecidos.

Foto: Divulgação

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A obtenção do status sanitĂĄrio mĂĄximo e sua manutenção resultam do bom trabalho de muitos. O esforço para a erradicação da febre aftosa em Santa Catarina, por exemplo, foi resultado de parceria entre o setor pĂşblico e privado. A Abipecs articulou as açþes em nĂ­vel nacional. Começou por obter a decisĂŁo do MinistĂŠrio da Agricultura de apresentar Ă OIE a documen ' '> / L{{` :€ AlĂŠm de ter trabalhado para o reconhecimento do status sanitĂĄrio de SC de livre de aftosa sem vacinação, a entidade contribuiu, nos Ăşltimos 15 anos, para a criação de fundos de defesa sanitĂĄria nos estados. Defendeu junto aos organismos internacionais a aceitação do princĂ­pio de regionalização da febre aftosa, bem como contenciosos relacionados Ă sanidade, e assinou vĂĄrios acordos de cooperação tĂŠcnica com instituiçþes brasileiras e internacionais. Abipecs, com edição da NRF

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Ractopamina nĂŁo faz mal Ă saĂşde humana, dizem dirigentes A recente decisĂŁo da RĂşssia em suspender a com wZ utilizam a ractopamina na produção levou a uma indagação recorrente nos consumidores do produto: essa substância afeta a saĂşde do ser humano? Qual seu papel na indĂşstria da carne? Diretor tĂŠcnico do Instituto Catarinense de Defesa AgropecuĂĄria (Icasa), o mĂŠdico veterinĂĄrio Gerson Catalan esclarece que a ractopamina nĂŁo representa qualquer perigo ao consumidor. Ele explica, ainda, que a substância nĂŁo ĂŠ um promotor de crescimento, e sim um repartidor de energia. “Atua principalmente na conversĂŁo alimentar (menor consumo de alimento para produzir um quilograma de carcaça), no ganho de peso diĂĄrio (atinge o peso desejado de abate mais cedo) e faz com que a carcaça do suĂ­no tenha um menor percentual de gordura, ou seja, traz benefĂ­cios econĂ´micos ao produtor e carne com menor percentual de gordura, que ĂŠ mais saudĂĄvel para o consumidorâ€?.

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Segundo o dirigente, nĂŁo hĂĄ nenhuma comprovação de que o uso do produto possa fazer mal a seres humanos. Tanto que, conta Catalan, Estados Unidos e CanadĂĄ a utilizam. “Os paĂ­ses que fazem restrição ao seu uso seguem o que a UniĂŁo Europeia preconiza. Na prĂĄtica, ĂŠ a nĂŁo comprovação de possĂ­veis malefĂ­cios que os levam a nĂŁo utilizarâ€?. Diretor-executivo da Associação Brasileira de Criadores de SuĂ­nos (ABCS), Fabiano Coser compartilha da mesma opiniĂŁo. Mas, para ele, apesar de liberada no Brasil, o PaĂ­s precisa adaptar sua criação de suĂ­nos para ter livre acesso aos mercados que restringem o uso de ractopamina, entre eles a RĂşssia. “Se a RĂşssia proĂ­be o uso, temos que segregar utilizem. Claro que a nĂŁo-utilização do produto irĂĄ impactar diretamente na qualidade da produção. Mas, se a regra de um paĂ­s, de mercado tĂŁo expressivo como o russo, ĂŠ nĂŁo usar, nĂŁo usaremos. Regra ĂŠ Âœ MB Comunicação, com edição da NRF



Por Jaqueline Nechio e Danielle Michelazzo Martins

capa Bem-estar animal e Qualidade da carne Muito alĂŠm do respeito aos animais e da ĂŠtica dos consumidores, o abate humanitĂĄrio evita problemas e deficiĂŞncias nas propriedades da carne

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preocupação com o bem-estar animal na produção e no trato prĂŠ-abate nĂŁo ĂŠ apenas sinĂ´nimo de qualidade sanitĂĄria, mas tambĂŠm de qualidade ĂŠtica, pois faz parte da preocupação moral dos consumidores. 8 3 vieram comprovar que os animais sĂŁo seres sencientes, ou seja, capazes de sofrer ou expressar satisfação e felicidade. Por ƒ vĂŞm trabalhando de forma a evitar o sofrimento desnecessĂĄrio dos animais. O bem-estar deve se fazer presente em todas as etapas da cadeia produtiva, garantindo o manejo adequado desde a criação atĂŠ o momento do abate, um direito que estĂĄ amparado pela legislação de bem-estar animal no Brasil, inicia  LK ~K_ 4 } w|YK teção animal. & L{{Z ‚  wZ_ € ‹ Permanente de Bem-estar Animal do MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa), cujo objetivo ĂŠ coordenar as diversas açþes de bem-estar animal do MinistĂŠrio e fomentar a adoção das Boas

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capa Luiz Storino Filho, diretor geral da GEAVE

PrĂĄticas para o Bem -Estar Animal pelos produtores rurais. A Instrução Normativa NÂş 56, por sua vez, mendar a adoção das boas prĂĄticas de bem -estar para animais de produção e de interesse econĂ´mico, desde a produção atĂŠ o transporte. Quando o assunto ĂŠ bem-estar animal entra-se na questĂŁo do abate humanitĂĄrio, que pode 4 garantem seu bem-estar desde o embarque na pro 4 de prĂŠ-abate, principalmente no transporte, ĂŠ preciso cuidado, pois caso haja excesso de agressividade, causando estresse, dor e sofrimento ao animal, isso serĂĄ percebido atravĂŠs dos hematomas, contusĂľes e fraturas, prejudicando alĂŠm de seu bem-estar, a qualidade da carne. : ˜ “A qualidade da carne começa na granja. Uma sĂŠrie de danos Ă carcaça pode ser agravada durante a insensibilização, impedindo melhores resultados. Uma carne mais macia vem de uma aplicação de estimu • „ com vĂĄrios nomes – nĂłs, por pĂłs-atordoamento – que força o metabolismo celular sem a troca de gases no pulmĂŁo, isso força uma reação que produz ĂĄcido lĂĄtico, baixando o pH da carne e daĂ­ gerando esse efeito de maior maciez, tambĂŠm conhecido como efeito “tendernessâ€?, explica o diretor geral da GEAVE - Soluçþes e Desenvolvimento, Luiz Storino Filho. Vantagens para a indĂşstria Segundo Storino, existe uma diferença entre os termos atordoamento/insensibilização e abate. “SĂŁo duas coisas distintas. O atordoamento ou insensibilização ĂŠ uma das fases do abate, que conta com as seguintes operaçþes (na sequĂŞncia): pendura, atordoamento ou insensibilização, degola, sangria e, por Ăşltimo, a estimulação post-mortemâ€?. Sobre a importância que as boas prĂĄticas de insensibilização e processos assistidos trazem Ă empre > ƒ †/ • -

tindo um produto mais sĂŁo, com vida de prateleira mais longa, alĂŠm da preferĂŞncia dos consumidores. Os processos, quando bem operados podem ser auditados e ainda tĂŞm sua repetibilidade garantida, trazendo tambĂŠm maior conforto e segurança aos pro Âœ / } nas etapas que envolvem o abate dos animais, quanto a nĂŁo utilizar ou fazer mau uso dos equipamentos adequados, o diretor explica que a prĂĄtica traz riscos nĂŁo somente ao bem-estar animal, mas tambĂŠm aos prĂłprios operadores, podendo atingir futuramente os consumidores de carne e, consequentemente, com “O baixo rendimento por carcaça que se obtĂŠm e de seus controladores. NĂŁo sĂŁo raros os casos de usuĂĄrios que buscam nosso serviço de adequação por conta de um aumento de produtividade; por uma exigĂŞncia de um novo cliente em um novo mercado; ou ainda por uma adequação de novas normas de insensibilizaçãoâ€?, declara Storino. # $

( Para minimizar a carga de estresse adequadamente e conquistar uma carne mais macia, o vendedor da empresa Frinox Equipamentos Industriais, FĂĄbio AraĂşjo, dĂĄ uma dica: aplicar os mĂŠtodos de abate humanitĂĄrio indicados pelo Mapa. Neste ciclo estĂĄ envolvido tambĂŠm o funcionĂĄrio responsĂĄvel pelo atordoamento do animal, pois, por ter papel fundamental na insensibilização, deve saber perfeitamente as diretrizes – no caso de bovinos e ovinos, por exemplo, o local, a posição e a direção corretos dos disparos. No caso das aves, AraĂşjo alerta que “os responsĂĄveis pelo setor devem manter os sistemas automatizados funcionando dentro do recomendado pelo fabricanteâ€?. Entidade internacionalmente conhecida que presta apoio aos assuntos de bem-estar animal, a World Society for the Protection of Animals (WSPA, Sociedade Mundial de Proteção Animal, no Brasil) reforça que a interação inadequada do homem com os animais pode aumentar o estresse psicolĂłgico e fĂ­sico, afetando o bem-estar dos animais durante o embarque, o consequĂŞncia animais cansados, machucados e com temperatura elevada. Portanto, segundo a entidade, hĂĄ necessidade do treinamento de todas as pessoas envolvidas, dentre eles motoristas e funcionĂĄrios das fazendas/granjas ' sĂĄveis pela inspeção do abate, que estĂŁo envolvidos

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diretamente na forma de organizar o manejo e melhorar o bem-estar dos animais. “Devemos respeito aos animais e o mĂ­nimo que podemos garantir ĂŠ que todas as prĂĄticas no manejo ocorram com o menor grau de sofrimento possĂ­vel, e que na cadeia de produção haja preocupação ĂŠtica, social e ambiental como um todoâ€?, prega a WSPA. *

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Tendo em vista a necessidade de abatedouros e —

e trabalhar com equipamentos adequados em todas as etapas da produção virou estratĂŠgia fundamental para as indĂşstrias. Na etapa de insensibilização de aves, por exemplo, AraĂşjo reforça que ĂŠ preciso “evitar ao mĂĄximo o sofrimento e angĂşstia da ave e diminuir as perdas de carneâ€?, bem como atender as orientaçþes do bem-estar animal e exigĂŞncias das inspeçþes do Mapa para evitar tambĂŠm a perda do produto. Para isso, ele conta que no abate de aves deve ser utilizado somente o mĂŠtodo elĂŠtrico/eletrĂ´nico, atravĂŠs de uma cuba para insensibilização (atordoador) com sistema eletrĂ´nico. “Estrutura construĂ­da > 98+:+ Y{K _{>_{>L { mm), com sistema de regulagem de altura atravĂŠs de ÂŁ YZ ¤ mento construĂ­do totalmente em PEAD 15mm; contato na ĂĄgua atravĂŠs de grade de vergalhĂŁo inox (AISI Y{K ÂŁ w;KÂœ< > ¤ } > ÂŁ _;ZÂœ > 9 > „ < 8 } tema eletrĂ´nico para insensibilização de aves (mod. ES 1.0)â€?, diz o vendedor da Frinox sobre as caracterĂ­sticas do sistema fabricado pela empresa. De acordo com ele, no caso das aves, o melhor sistema ĂŠ via tanque de imersĂŁo, pois, alĂŠm de causar menor sofrimento ao animal – devido Ă insensibilização profunda –, ĂŠ o modo mais econĂ´mico para a empresa. “O mĂŠtodo utilizado ĂŠ por imersĂŁo em ĂĄgua com aplicação de corrente eletro/eletrĂ´nica, visando evitar ao mĂĄximo o sofrimento e angĂşstia da ave e diminuir as perdas de carne. Funciona com a ave pendurada pelas patas em gancho da nĂłrea automĂĄtica que a leva atĂŠ o tanque em PP, onde a cabeça da ave ĂŠ mergulhada em ĂĄgua com corrente elĂŠtrica, controlada atravĂŠs de sistemas eletrĂ´nicosâ€?, explica. Empresa especializada no desenho de soluçþes de insensibilização eletrĂ´nica de aves, a GEAVE tambĂŠm defende o tanque de imersĂŁo como o melhor sistema de abate desses animais. “Pois garante uma insensibilização profunda, controlĂĄvel em linha de alta velo-

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cidade, e ĂŠ a opção economicamente mais viĂĄvel para Âœ : Ele conta que dos equipamentos projetados pela empresa, o conjunto que leva o controlador ES 2.0 } 4 ' |{X Argentina. “E ĂŠ o preferido dos exportadores de carne do Brasil, que tem quase 60% das unidades de pro em nossa soluçãoâ€?, ressalta. ( "

suĂ­nos Se por um lado o mĂŠtodo de imersĂŁo em ĂĄgua com aplicação de corrente eletro/eletrĂ´nica para abate de aves ĂŠ unânime, no caso de suĂ­nos, hĂĄ controvĂŠrsias sobre qual o sistema mais indicado: eletronarcose ou exposição ao diĂłxido de carbono. É o que explica o diretor administrativo da Fluxo EletrĂ´nica Industrial Ltda., o engenheiro Lenoir Carminatti. “Existe, na atualidade, diversas correntes de opiniĂľes sobre qual deva ser o [sistema de abate] mais indicado. NĂłs achamos ainda o mais indicado o sistema por eletronarcose, por ser mais econĂ´mico na sua instalação e, principalmente, na sua operaçãoâ€?, opina. Ainda conforme o engenheiro, alĂŠm da economia com a manutenção do sistema elĂŠtrico, o custo com a energia consumida ĂŠ extremamente baixo se comparado com o custo de operação do sistema por diĂłxido de carbono. Sem falar nas questĂľes que envolvem o bem-estar animal, uma vez que, segundo destaca, o animal nĂŁo sente dor nenhuma na insensibilização por este mĂŠtodo. Na mesma visĂŁo, Luiz Storino Filho explana sobre o assunto. “Os sistemas eletrĂ´nicos tĂŞm o seu controle e operação facilitados. Os sistemas por CO2 ou de mistura de gases sĂŁo mais lentos e muito mais caros. Dependem ainda de condiçþes logĂ­sticas que nem sempre em nosso paĂ­s estĂŁo acessĂ­veisâ€?. “Os mĂŠtodos eletrĂ´nicos sĂŁo reversĂ­veis e geram a inconsciĂŞncia temporĂĄria nos animais submetidos a essa prĂĄtica, para que estes sigam para a degola sem sentir dor ou trauma. Os mĂŠtodos que utilizam gĂĄs sĂŁo irreversĂ­veis e causam a morte dos animais por apoxia – que ĂŠ um processo muito mais lento e que pode gerar distĂşrbios no comportamento do animal, alĂŠm da baixa uniformidade quando aplicado sobre um coletivo de animaisâ€?, complementa. O diretor relata que as soluçþes para suĂ­nos e ovinos desenvolvidas pela empresa ainda estĂĄ em fase de testes, e que neste ano a GEAVE tambĂŠm começou “a olhar para o mercado de peixes, que passarĂĄ por profundas mudanças em suas estruturas ao longo dos prĂłximos anosâ€?.


ENTREVISTA

Garantir que todas as prĂĄticas no manejo ocorram com o menor grau de sofrimento possĂ­vel ao animal, e que na cadeia de produção haja preocupação ĂŠtica, social e ambiental como um todo. Este ĂŠ o principal preceito do abate humanitĂĄrio. Mas a tecnologia do abate de animais destinados ao consumo somente assumiu importância mercadolĂłgica quando foi observado que os eventos que se sucedem desde a propriedade rural atĂŠ o abate do } ˜ 3 / ƒ $ 3 > 3 movimento. Em entrevista concedida Ă Nova Revista FrigorĂ­ " > / • + dustrial Ltda., o engenheiro Lenoir Carminatti, falou com exclusividade sobre o tema. Entre uma pergunta e outra, ele abordou nĂŁo sĂł o que leva as indĂşstrias a investirem cada vez mais em equipamentos que insensibilizem com precisĂŁo os animais, mas tambĂŠm a importância de adotar mĂŠtodos em conformidade com as normas atuais e o uso correto destes equipamentos pelos operadores.

NRF - Os termos atordoamento e abate, por vezes, sĂŁo vistos como sinĂ´nimos. É errada esta analogia? , Sim. Entendo que abate ĂŠ todo o processo que leva a morte do animal, desde a recepção dos animais, a insensibilização (ou atordoamento) e a sangria, que ĂŠ onde se encerra o ciclo de abate. Depois vĂŞm os demais processos, como evisceração, industrialização e outros. O termo atordoamento – que preferimos dizer insensibilização – ĂŠ a parte do processo onde os animais sĂŁo “anestesia Âœ $ sangria, com ausĂŞncia de atividade cerebral. Conforme a legislação brasileira, insensibilidade ĂŠ o termo usado para expressar a ausĂŞncia de reaçþes do animal que sĂŁo indicativas da incapacidade de responder coordenadamente a estĂ­mulos externos, consequĂŞncia de transtorno da atividade cerebral. NRF - Por que ĂŠ tĂŁo importante que abatedou usar equipamentos adequados para insensibilizar os animais? Assim como os produtos orgânicos, o consumidor e os investidores estĂŁo atentos Ă s empresas que seguem os requisitos de Bem-Estar dos Animais de Produção, pelos quais os animais devem ser bem tratados desde o nascimento atĂŠ o abate. AlĂŠm dessa consciĂŞncia (qualidade ĂŠtica do produtor), o ganho em rendimento e qualidade de carne ĂŠ

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Lenoir Carminatti, diretor administrativo da Fluxo

visĂ­vel. Animais bem insensibilizados possuem melhor qualidade de carne, em especial dos cortes nobres (tais como coxas, sobrecoxas e peitos em aves; e pernil e carrĂŠ em suĂ­nos). A boa insensibilização, que dura atĂŠ a exaustĂŁo total de sangue, produzirĂĄ carne com aspecto mais atrativo para o consumidor. Carne com menor quantidade de manchas, propiciando ainda melhores industrializados, com mais qualidade nutricional e segurança alimentar. E, principalmente, ' ˜ so de abate, visto que permanecerĂĄ sem atividade cerebral. NRF - O nĂŁo uso dos equipamentos corretos pode acarretar quais riscos aos animais? E Ă indĂşstria fri ÂĽ Um deles ĂŠ o risco de sofrimento dos animais quando a insensibilização ĂŠ mal feita. No caso de insensibilização elĂŠtrica, um equipamento de mĂĄ qualidade ou uma instalação mal feita pode levar os animais a sofrerem prĂŠ-choques antes da insensibilização. Isto leva os mesmos a sofrimentos desnecessĂĄrios e a estresse, causando ainda quebras e problemas na qualidade da carne do animal. Importante ressaltar que a legislação exige que os animais permaneçam em estado de inconsciĂŞncia atĂŠ que ocorra a total sangria, e isso sĂł ĂŠ obtido com equipamentos de insensibilização adequados e em bom estado de manutenção. ‚ ƒ

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capa dos operadores. Uma instalação de insensibilização deve ter todas as proteçþes aos usuĂĄrios para que nĂŁo sofram qualquer consequĂŞncia. Nos sistemas eletrĂ´nicos devem ser evitados riscos de choques dos operadores, e nos sistemas a gĂĄs deve haver todo um controle e adequação dos projetos para que nĂŁo haja vazamento de gĂĄs, o que pode causar problemas aos operadores. NRF - O responsĂĄvel pelo atordoamento tem um papel fundamental na insensibilização do animal e deve saber perfeitamente as diretrizes. Como deve ser feito o treinamento desses funcionĂĄrios, no sentido de melhor utilizar os equipamentos para abate? Antes de tudo, os funcionĂĄrios que tĂŞm envolvimento com o processo devem ser conscientizados da importância destes cuidados. Devem receber treinamentos teĂłricos e prĂĄticos que mostrem como devem se portar, e programas de treinamento devem ser implantados para que haja reciclagem temporĂĄria das orientaçþes. Tudo visando a manutenção de um padrĂŁo de trabalho. Nossa empresa, como fornecedora dos equipamentos, tambĂŠm estĂĄ sempre atualizando os treinamentos de nossos tĂŠcnicos e repassando orientaçþes aos operadores sempre que visita nossos clientes. Entidades como a WSPA tambĂŠm contribuem muito com isto, com cursos e NRF - No Brasil, o mĂŠtodo de insensibilização mais utilizado para bovinos ainda ĂŠ a pistola pneumĂĄtica com ĂŞmbolo penetrante (pistola pneumĂĄtica com dardo cativo)? Por quĂŞ? Como funciona este mĂŠtodo? Este sistema funciona pela aplicação de uma pistola na cabeça do animal. Esta pistola, com energia pneumĂĄtica, dispara um ĂŞmbolo que penetra na sua cabeça, causando uma insensibilização instantânea. Como a velocidade de abate de bovinos ĂŠ baixa comparada aos abates de suĂ­nos e aves, a insensibilização manual e individual com pistola pneumĂĄtica ĂŠ & ' bilização, no caso de suĂ­nos seu custo e aplicabilidade a inviabilizam. Muito menos sua aplicação em abate de aves, jĂĄ que seria quase impossĂ­vel insensibilizar Z {{{ ;} como este. NRF - No caso de aves, o sistema mais adotado ĂŠ via tanque de imersĂŁo. Como funciona este mĂŠtodo? Para o abate de aves, o melhor sistema ainda ĂŠ via tanque de imersĂŁo, pois nas veloci ƒ 9 ~ {{{ Z {{{ ;} < segue insensibilizar diversas aves ao mesmo tempo.

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A insensibilização elĂŠtrica atravĂŠs de cuba ĂŠ feita quando as aves penduradas pelas patas nos ganchos de transporte aĂŠreo sĂŁo levadas atĂŠ a cuba de insensibilização, em que a cabeça ĂŠ imersa na ĂĄgua (atĂŠ a altura prĂłxima ao inicio das asas). O insensibilizador ĂŠ composto de dois eletrodos e sistemas de controle. Um eletrodo estĂĄ no interior da cuba (A) e outro no guia superior (B). Quando as aves entram na cuba, imediatamente circula corrente elĂŠtrica entre as pernas e a cabeças das aves, ou seja, por toda extensĂŁo dos corpos, insensibilizando as aves. A grande vantagem desse mĂŠtodo ĂŠ a ave nĂŁo sentir dor, visto que o estĂ­mulo da dor ĂŠ sentido em 150 a 200 milĂŠsimos de segundo, e a insensibilização (quando feita atravĂŠs de equipamentos adequados e bem ajustados) ocorre imediatamente em aproximadamente 15 milĂŠsimos de segundo, ou seja, muito antes do estĂ­mulo de dor. Mas ĂŠ importante ressaltar que a corrente elĂŠtrica ao longo da cuba deve ser constante, pois a sua variação interfere na qualidade da carne e insensibilização. Por isso os registros dos parâmetros elĂŠtricos neste momento sĂŁo importantes para o monitoramento e para as auditorias. A Fluxo desenvolve o Ăşnico equipamento no mercado capaz de fazer tais monitoramentos, a “galinha eletrĂ´nicaâ€?, equipamento portĂĄtil que simula um frango passando ao longo da cuba de insensibilização, registrando todo o compor ' / equipamento tem sido usado para auditorias internas e permite simultaneamente armazenar vĂĄrios relatĂł ' NRF - JĂĄ no caso de suĂ­nos, existem os sistemas por eletronarcose e por exposição ao diĂłxido de carbono. Qual vocĂŞ julga ser o mais indicado? Existe, na atualidade, diversas correntes de opiniĂľes sobre qual deve ser o mais indicado. NĂłs achamos ainda o mais indicado o sistema por eletronarcose, por ser mais econĂ´mico tanto na sua instalação quanto na sua operação, sem falar no bem-estar animal. Para uma insensibilização por ele > 4' insensĂ­vel em 15 milĂŠsimos de segundo (LUDTKE et al, 2010), ao mesmo tempo em que o processo da dor leva 150 milĂŠsimos de segundo para ser percebido. Portanto o animal nĂŁo sente dor nenhuma na sentir a pressĂŁo dos eletrodos. JĂĄ na insensibilização > ' dos se debatendo atĂŠ “desmaiaremâ€?, e neste tempo eles estĂŁo sofrendo. NRF - E como funcionam estes mĂŠtodos? A exposição ao diĂłxido de carbono


capa (CO2) ĂŠ um sistema onde os suĂ­nos sĂŁo levados a um tĂşnel com uma alta concentração deste gĂĄs. Num sistema automatizado, um grupo de suĂ­nos (normal L K< mesmos ao fundo de um tĂşnel, onde estĂĄ o gĂĄs. Eles permanecem um determinado tempo neste “poçoâ€? † Âœ lizados, quando entĂŁo sĂŁo retirados e derrubados nas mesas de sangria. No sistema por eletronarcose, correntes elĂŠtricas devem atravessar a cabeça e o corpo do animal. Eletrodos sĂŁo aplicados nas laterais da cabeça com um sinal de tensĂŁo tambĂŠm de frequĂŞncia e forma de — controla os nĂ­veis de sinal para garantir a corrente mĂ­nima desejada e interrompĂŞ-la no tempo tambĂŠm previamente programado. Ao mesmo tempo em que circula a corrente de insensibilização na cabeça, e com um pequeno retardo de tempo, ĂŠ aplicado um eletrodo na lateral do peito do suĂ­no para que circule uma corrente elĂŠtrica tambĂŠm no seu corpo, para que imobilize o coração fazendo com que o mesmo / normalmente tem frequĂŞncia e intensidade diferente do que o que atravessa a cabeça. O insensibilizador ĂŠ o responsĂĄvel por gerar estes sinais e controlĂĄ-los, para que os mesmo tenham os parâmetros programados. Existem sistemas automĂĄticos ou manuais de aplicação. Nos sistemas manuais, um operador, com dois eletrodos apropriados, estando ao lado de uma esteira que transporta os suĂ­nos, aplica os mesmos, aguarda as sinalizaçþes indicadas pelo equipamento eletrĂ´nico e os libera assim que a insensibilização se conclui. Em seguida a esteira avança derrubando o suĂ­no na esteira de sangria e trazendo outro animal. Nos sistemas automĂĄticos, equipamentos mecânicos, pneumĂĄticos ou hidrĂĄulicos, orientados por um conjunto de sensores e controlados por um CLP, fazem toda a operação descrita anteriormente, mas com mais precisĂŁo e controle. O equipamento eletrĂ´nico tambĂŠm disponibiliza ' abatidos e tambĂŠm indicadores digitais externos para o completo acompanhamento do processo. NRF - Existem normas de fabricação desses equipamentos/sistemas que devem ser seguidas, visando o abate de animais dentro dos padrĂľes de abate humanitĂĄrio? A Fluxo EletrĂ´nica, por exemplo, fabrica equipamentos para insensibilização pelo mĂŠtodo elĂŠtrico para abates de suĂ­nos e aves. Nossos equipamentos foram desenvolvidos para insensibi '> 3 $ -

mas das legislaçþes brasileiras (SIF, do MinistĂŠrio da Agricultura) e ainda de acordo com as exigĂŞncias de bem-estar animal da WSPA (World Society for Protection Animal). Nossos equipamentos tambĂŠm atendem aos requisitos elĂŠtricos para abater de acordo com a € / €/ w{||;L{{| ‹ o desenvolvimento dos produtos ĂŠ por nossa equipe tĂŠcnica, e estamos sempre desenvolvendo soluçþes que nossos clientes necessitam. Temos ainda uma equipe de assistĂŞncia tĂŠcnica prĂłpria, com tĂŠcnicos treinados para dar o startup nas novas instalaçþes e tambĂŠm estar sempre junto ao cliente para dar suporte, garantindo que as instalaçþes estejam de acordo com os padrĂľes de abate humanitĂĄrio. NRF - ” ˜ ciada pela forma com que o animal ĂŠ abatido. Como minimizar a carga de estresse e, com isso, conseguir uma carne mais macia? No momento que os animais sĂŁo abatidos, ou seja, que cessa a circulação sanguĂ­nea e consequentemente a quantidade de oxigĂŞnio dis

çþes bioquĂ­micas na carne, tecnicamente falando a transformação de mĂşsculo em carne com alteraçþes : * — mortem. A carne sofre mudança do pH (acidez), e ' 3 cias nas propriedades da carne. Podem ser citados: estresse causado por fatores ambientais (temperatura, umidade, luz, espaço, ruĂ­do), por procedimentos realizados imediatamente apĂłs o abate e antes da rigidez. Aspectos da produção animal como herança genĂŠtica, manejo antes do abate (transporte, descanso, atordoamento e sangria) e nutrição tambĂŠm ˜ Para minimizar os problemas, alguns cuidados devem ser tomados. Desde o momento de apanhar os animais nas granjas, os cuidados com o transporte, os locais de estacionamento dos caminhĂľes protegidos do calor demasiado, a descarga na recepção dos abatedouros com layout que facilitem as mesmas, o tempo de espera com o jejum apropriado e, principalmente, o manejo na hora de conduzir os animais para a insensibilização, sĂŁo procedimentos fundamentais para evitar o estresse do animal. É ainda fundamental que as plantas tenham layouts bem projetados e que seus operadores sejam bem treinados para conduzir os animais atĂŠ os pontos de insensibilização de maneira bem tranquila, sem causar estresse. O processo de insensibilização tambĂŠm deve estar bem ajustado para que os animais nĂŁo sofram e para que o processo seja concluĂ­do ' padrĂľes de abate humanitĂĄrio.

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geral Por Jaqueline Nechio e Danielle Michelazzo Martins

Higienização de pessoas no combate à contaminação cruzada Visando a segurança alimentar do consumidor, a indústria frigorífica trabalha com um processo rigoroso de boas pråticas de higienização de pessoas em suas instalaçþes

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ecorrentes, doenças de origem alimentar ainda sĂŁo um dos principais problemas de saĂşde da atualidade. Para muitas pessoas expostas Ă s Enfermidades Transmitidas por Alimentos (ETAs), as consequĂŞncias podem ser de simples indisposiçþes ao afastamento de suas atividades por alguns dias, em decorrĂŞncia de patĂłgenos. Para outras, no entanto, especialmente crianças, idosos ou imunodeprimidos, as consequĂŞncias podem ser ainda mais graves, podendo resultar atĂŠ mesmo em Ăłbito. Mas estas ocorrĂŞncias poderiam ser evitadas com medidas pouco complexas, como cuidados especiais com a higiene na indĂşstria alimentar. Para proteger o consumidor, tanto os produtores como as autoridades do setor alimentĂ­cio tĂŞm res a incidĂŞncia das (ETAs). As condiçþes higiĂŞnicas das plantas industriais e o cumprimento das exigĂŞncias e comercialização de alimentos seguros e de qualidade. O olhar atento Ă s condiçþes de asseio deve abranger desde o processamento do alimento atĂŠ sua conservação e consumo. Direcionando a questĂŁo para as unidades fri 3 patĂłgenos de origem alimentar no setor, ĂŠ preciso adotar um programa de higienização com medidas garantir um processamento seguro das carnes e, assim, alcançar a segurança alimentar, que nada mais ĂŠ do que a garantia de que os alimentos nĂŁo tenham um efeito adverso na saĂşde do consumidor. Isso porque as boas prĂĄticas de higiene reduzem os riscos de contaminação biolĂłgica, quĂ­mica e fĂ­sica, ao abranger todos os requisitos higiĂŞnico-sanitĂĄrios desde instalaçþes, equipamentos, utensĂ­lios, condiçþes da matĂŠria-prima, manejo dos animais, requisitos de higiene do ambiente, do manipulador, potabilidade da ĂĄgua utilizada no processo, controle de pragas, 4 ˜ #. $ / " ($ compreender trĂŞs aspectos principais: o alimento, o ambiente e o manipulador de alimentos. Para que a segurança alimentar seja alcançada em sua totalidade, alguns cuidados devem ser tomados dentro

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respeito Ă higiene das pessoas que trabalham nestes locais, uma vez que a higiene pessoal ĂŠ um dos requisitos mais importantes relacionado Ă higiene de alimentos. Os cuidados higiĂŞnico-sanitĂĄrios que os funcionĂĄrios devem ter e o cumprimento dos procedimentos de controle da qualidade devem ocorrer em todas as etapas, para evitar a contaminação cruzada, pois o homem ĂŠ, direta ou indiretamente, responsĂĄvel pela contaminação de alimentos durante a manipulação. Na indĂşstria, a contaminação cruzada pode ocorrer principalmente no cruzamento das linhas de operaçþes de produtos, causada pelo contato do alimento com equipamentos, utensĂ­lios, embalagens, matĂŠria primas, uniforme e o prĂłprio operĂĄrio, contaminados. É aĂ­ que entram os Procedimentos de Higiene Operacional (PPHO’s) que envolvem, alĂŠm de tĂŠcnicas e cuidados a serem seguidos, a orientação e o treinamento dos funcionĂĄrios para que cumpram corretamente os requisitos adotados. Tendo consciĂŞncia dessa importância, principalmente pelo fato de as carnes serem alimentos muito perecĂ­veis, o MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa), por meio da Portaria nÂş 711, w w||_ > normas tĂŠcnicas de instalaçþes e equipamentos para o abate e industrialização de suĂ­nos. Segundo a portaria, lavadores de mĂŁo, esterilizadores, lavadores de botas e pedilĂşvios devem ser distribuĂ­dos em locais estratĂŠgicos visando nĂŁo sĂł a higiene do trabalhador quando da entrada no ambiente de trabalho, mas, tambĂŠm, para que durante o expediente possa realizar novas etapas de higienização. # " As mĂŁos sĂŁo um meio comum de transferĂŞncia de bactĂŠrias para os alimentos e devem ser mantidas todos os momentos. Todos os manipuladores devem seguir prĂĄticas adequadas de higienização das mĂŁos, de forma a garantirem a segurança dos alimentos. Assim, durante a preparação dos alimentos, as mĂŁos devem ser higienizadas em vĂĄrios momentos. Devem, para tanto, estar disponĂ­veis os equipamentos ' } das mĂŁos, nas instalaçþes sanitĂĄrias dos funcionĂĄrios, no acesso Ă s ĂĄreas de trabalho e em outros pontos


geral A sala de abate (matança) ganhou capĂ­tulo ‚  `ww;|_ possibilidade de ocorrer contaminação cruzada nestes locais. “Para prevenir contaminaçþes da carne ĂŠ obrigatĂłrio o uso de lavatĂłrios [pias] coletivos ou individuais, com ĂĄgua quente e torneiras acionadas a pedal ou outro dispositivo que impeça o uso direto das mĂŁos. É proibido o desĂĄgue direto no pisoâ€?, determina a norma. “Como regra geral, ĂŠ obrigatĂłria a instalação de lavatĂłrios (pias) coletivos nas entradas da sala de matança e na saĂ­da dos sanitĂĄrios adjacentes, sempre providos de sabĂŁo lĂ­quido inodoro, toalhas de papel e cestos metĂĄlicos coletores com tampa articulada, movida a pedal ou outro tipo de recipiente aprovado pelo DIPOAâ€?, continua o documento. Sobre os lavadores de mĂŁos, o responsĂĄvel pelo departamento de Marketing da Brusinox IndĂşstria e ComĂŠrcio de MĂĄquinas e Equipamentos Ltda., Daniel Bacca, explana como devem ser esses equipamentos e o seu procedimento de uso. “Higienizadores para mĂŁos devem ser fabricados em aço inoxidĂĄvel. O acionamento da ĂĄgua deve ser por meio de vĂĄlvula de pĂŠ, vĂĄlvula de joelho ou fotocĂŠlula para que nĂŁo haja contato do operador com o meio externo, apĂłs o tĂŠrmino da higienização das mĂŁosâ€?. AlĂŠm das pias para lavagem das mĂŁos, lavadores de botas e pedilĂşvios sĂŁo outras ferramentas de extrema importância no alcance de barreiras sanitĂĄrias, para impedir que micro-organismos sejam levados para dentro da ĂĄrea de produção. De lavadores de botas automĂĄticos com escovas rotativas aos modelos com bicos aspersores para limpeza manual – cuja escolha do modelo deverĂĄ ser feita de acordo com a necessidade de higienização de cada ambiente no qual serĂĄ instalado –, os pĂŠs ganham especial atenção quando se fala em PPHO’s, ‚  `ww;|_ “O lavador de botas, obrigatoriamente instalado antes das pias coletivas, estarĂĄ localizado nas entradas da sala de matança, formando no conjunto, a ĂĄrea sanitĂĄria de higienização do pessoalâ€?. Pela determinação legal, cuja aplicação destina-se aos cuidados sanitĂĄrios exigidos para entrada de pessoas na ĂĄrea de abates, o equipamento deverĂĄ ser provido de desinfetante e escovas, com tomadas de ĂĄgua ligadas a mangueiras plĂĄsticas, que contenham dispositivo acionado pelos pĂŠs – para abertura e } ' ˜ > ' “DeverĂĄ ser construĂ­do, apĂłs o lavador de botas, um pedilĂşvio com solução desinfetante, cuja principal ' no interior de sala da matança, alĂŠm de permitir a desinfecção do referido calçadoâ€?, complementa. Quanto Ă s soluçþes detergentes e sanitizantes

que devem ser aplicadas em lavadores de mĂŁos e de botas, Bacca explica que os produtos nĂŁo possuem nenhuma particularidade por se tratar de indĂşstria alimentĂ­cia, visto que jĂĄ sĂŁo desenvolvidos para tal indĂşstria.

As regras de higiene pessoal devem ser adotadas por todos os funcionĂĄrios, incluindo subcontratados e terceirizados das ĂĄreas de produção. Garantir que o acesso e a movimentação de eventuais visitantes nĂŁo comprometam a segurança das instalaçþes nem dos alimentos ĂŠ igualmente fundamental. Portanto, os visitantes tambĂŠm devem lavar mĂŁos e botas sempre que forem acessar setores de produção e manipulação de alimentos. “Os visitantes, assim como todas as pessoas que por ventura precisem acessar os setores de produção e manipulação de alimentos, devem obrigatoriamente se higienizar, passando pelo lavador de botas e pelos higienizadores 8 roupas e acessĂłrios adequados para evitar possĂ­veis contaminaçþesâ€?, reforça Bacca. Sobre os equipamentos de higienização utilizados por funcionĂĄrios e visitantes, o responsĂĄvel pelo departamento de Marketing da Brusinox ainda ressalta ÂŚ vazamentos das vedaçþes e conexĂľes. Cuidar dos equipamentos como box para lavar avental, pias e lavadores de botas sĂŁo fundamentais para o cumprimento dos Procedimentos de Higiene Operacional 9‚‚‡%“ < assim, seu melhor funcionamento e estado de conservação. 8 „ uma possĂ­vel manutenção (preventiva), visando, novamente, ao melhor funcionamento destes equipamentos.

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geral

Por Danielle Michelazzo Martins, com colaboração da LN Comunicação

Qualidade da carne do pasto à indústria frigorífica Anålises laboratoriais combatem riscos da presença de resíduos na carne

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onte de proteĂ­na, a carne ĂŠ importante para a alimentação humana por possuir um alto teor nutritivo, fundamental para manter o corpo funcionando. Portanto, todo o cuidado ĂŠ pouco na hora de consumir este produto. Se alguma parte do processo de criação, abate ou venda nĂŁo estiver de acordo com as normas estabelecidas para controle de resĂ­duos na carne, pode acontecer a ingestĂŁo de substâncias que prejudicam a saĂşde. A carne, por exemplo, pode conter resĂ­duos de medicamentos veterinĂĄrios. O animal, antes de ser abatido, precisa de um perĂ­odo de carĂŞncia para se desintoxicar da ação de medicamentos administrados para o combate de parasitas e outras doenças que podem atacĂĄ-lo. Vale ressaltar que nĂŁo existe um perĂ­odo de carĂŞncia Ăşnico. O tempo ĂŠ estabelecido por tipo de medicamento e por espĂŠcie de animal. SĂŁo estudos complexos que fazem parte do dossiĂŞ exigido para liberação de registro do novo produto ou de sua renovação. Para garantir que a carne esteja prĂłpria para ' do MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa), que estabeleceu o Serviço de Inspeção Federal (SIF) para avaliar a qualidade na produção de 8 o produto atende aos requisitos mĂ­nimos de qualidade e, uma vez atestados, os produtos recebem um selo de aprovação do SIF. Por isso os laboratĂłrios de anĂĄlises sĂŁo tĂŁo > importante função neste processo de inspeção das amostras de carne. As anĂĄlises sĂŁo realizadas de acordo com as normas do Plano Nacional de Controle de ResĂ­duos e Contaminantes (PNCRC). '( ( " O procedimento de inspeção realizado nos laboratĂłrios de anĂĄlises ocorre atravĂŠs de }' presença de substâncias quĂ­micas potencialmente nocivas Ă saĂşde do consumidor. Estes resĂ­duos podem ter origem de medicamentos veterinĂĄrios, de „> 9 ˜ > < ou de contaminantes inorgânicos, como metais pesados, por exemplo. " }' Y{ ¨ laboratĂłrio localizado na cidade de Hortolândia (SĂŁo Paulo), habilitado pela AgĂŞncia Nacional de Vigilância

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SanitĂĄria (Anvisa) para fazer parte da Rede Brasileira de LaboratĂłrios AnalĂ­ticos em SaĂşde (REBLAS), e que possui acreditação do INMETRO na norma ISO-17025 e credenciamento no Mapa – chega a examinar aproximadamente 200 amostras por dia. As anĂĄlises feitas pelo laboratĂłrio tambĂŠm se aplicam Ă s raçþes que sĂŁo oferecidas aos animais que, quando imprĂłprias, podem consequentemente afetar a composição da carne. AlĂŠm disto, o Labtec possui um processo de detecção de resĂ­duos antiparasitĂĄrios em carne e leite bovino, carne suĂ­na, de aves e atĂŠ equina. Outros resĂ­duos que podem ser encontrados sĂŁo as Quinolonas/ Fluroquinolonas, que sĂŁo antibiĂłticos utilizados em aves para o tratamento das infecçþes bacterianas. Todos estes cuidados sĂŁo essenciais para conferir segurança e qualidade alimentar da carne consumida. / ˜ inadequados utilizam os resultados para tomarem as medidas de prevenção cabĂ­veis e se adequarem Ă s exigĂŞncias do mercado. § $ data de validade e ao aspecto fĂ­sico do produto. A higienização no momento de embalar, transportar e as condiçþes de armazenagem do estabelecimento devem ser observados para assegurar a integridade do alimento. Carne exposta sem a refrigeração correta gelo na parte de baixo. A temperatura ideal para Z Â€ }' forma do consumidor avaliar outra irregularidade a nĂŁo ser por anĂĄlises laboratoriais. O consumidor que encontra um produto que nĂŁo estĂĄ de acordo com as regras estabelecidas pela Anvisa deve procurar os ĂłrgĂŁos de defesa do consumidor como o Procon. O INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – realiza anĂĄlises e testes periĂłdicos e aleatĂłrios em produtos de mercado, constantemente, com o 4 * nos rĂłtulos e etiquetas. Para saber um pouco mais sobre a importância das ' ƒ ! " entrevistou o gerente geral do Labtec - LaboratĂłrio de AnĂĄlises QuĂ­micas, Edson Brito. Entre uma pergunta e outra, ele abordou temas de extrema importância, da obrigatoriedade da realização de anĂĄlises dentro ' no processo de rastreabilidade da carne.


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ENTREVISTA NRF - LaboratĂłrios de anĂĄlises sĂŁo fundamentais para o setor > substâncias nocivas Ă saĂşde do consumidor, que venham por ventura existir em produtos de origem animal, entre eles as carnes. Mas, como aliados da segurança alimentar, como atuam os laboratĂłrios de anĂĄlises no complexo carne? Edson Brito - No caso do Labtec, atuamos de duas maneiras diferentes: 1ÂŞ. Realiza estudos para determinar o perĂ­odo de carĂŞncia que o produtor tem que respeitar entre a administração do medicamento e o abate do animal para consumo; LŠ 8 * cumprimento do perĂ­odo de carĂŞncia pelo produtor. NRF - Existe obrigatoriedade quanto Ă realização de anĂĄlises dentro desses estabelecimentos? Brito - Os estabelecimentos devidamente regularizados sĂŁo obrigados a realizar um nĂşmero preestabelecido de anĂĄlises para garantir a qualidade dos lotes de produtos enviados ao mercado. NRF - O PNCRC/Animal ĂŠ composto por programas setoriais, para o monitoramento em carnes e demais produtos de origem animal. Qual a importância dos laboratĂłrios de anĂĄlises, de forma que os objetivos do PNCRC/Animal sejam alcançados? Brito - A rede de laboratĂłrios credenciados para atendimento ao PNCRC/Animal tem a incumbĂŞncia de agir como uma extensĂŁo do „ & 8 „ / sistema aumenta o alcance e poder de monitoramento do programa, conseguindo abranger um nĂşmero cada vez maior de amostras analisadas e drogas monitoradas. NRF - Dentro do PNCR existe o Subprograma de Monitoramento ‚ + 3 e distribuição dos resĂ­duos e contaminantes em produtos de origem animal importados. No caso das carnes, quais resĂ­duos e contaminantes sĂŁo permitidos no exterior, porĂŠm vetados no Brasil? Edson - É muito amplo e princĂ­pios ativos que sĂŁo permitidos em outros paĂ­ses, mas que ainda nĂŁo possuem registro para uso no Brasil. NRF - Como vimos, as anĂĄlises tambĂŠm se aplicam Ă s raçþes que sĂŁo oferecidas aos animais que, quando imprĂłprias, podem consequentemente afetar a composição da carne. Como este controle ainda na fase de pasto pode ajudar a indĂşstria na produção de Edson Brito, gerente geral do Labtec

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geral produtos com maior qualidade? Brito - As anĂĄlises de raçþes e outros tipos de alimentos oferecidos aos animais servem como açþes preventivas para diminuir ou eliminar o risco de uma possĂ­vel contaminação da carne por substâncias nocivas Ă saĂşde. NRF - Com o advento da tecnologia veio o acesso, por parte dos consumidores, a informaçþes antes restritas somente Ă indĂşstria e produtores. Diante desse cenĂĄrio, dados levantados em anĂĄlises laboratoriais fazem parte do processo de rastreabilidade da cadeia da carne? Brito - Estabelecimentos que possuem um sistema de controle e rastreabilidade dos lotes abatidos/pro — ' encontrados durante o processo de anĂĄlises. Esse

3 de não cumprimento do período de carência ou uma utilização não controlada de medicamento ou droga durante a vida do animal. NRF - Nos últimos meses, surgiram grandes questionamentos sobre a qualidade da carne brasileira gerados por países como Rússia e China. A grande polêmica girou em torno da Ractopamina, uma substância utilizada para o crescimento e engorda de suínos e bovinos. O Labtec percebeu algum movimento da indústria processadora de carnes, no sen ' compra de animais a ele submetidos? Brito - Sim. Foi percebida uma movimentação por parte dos estabelecimentos que possuem habilitação para exportar carne de origem suína e tambÊm bovina para países como Rússia e China.

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" ( 6 O promotor de crescimento Ractopamina, uma substância utilizada para o crescimento e engorda de suĂ­nos e bovinos, vem gerando muita discussĂŁo entre produtores e importadores de carne suĂ­na. Em função de seu uso, nos Ăşltimos meses, surgiram grandes questionamentos sobre a qualidade da carne brasileira, gerados por paĂ­ses como RĂşssia e China. A adição de Ractopamina Ă dieta de suĂ­nos aumenta a massa muscular e reduz a deposição de & Ă produção de carne suĂ­na, o uso deste promotor de crescimento ainda ĂŠ controverso. Enquanto alguns especialistas dizem que o produto em questĂŁo ĂŠ capaz de causar efeitos colaterais graves, ĂłrgĂŁos reguladores – como o € > 8 alimento, dentro de limites estabelecidos, nĂŁo ĂŠ capaz de trazer risco Ă saĂşde humana. Desse modo, cria-se um impasse entre alguns importadores que exigem 3 „ } +  Z MinistĂŠrio de Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento 9& < L| L{w{ Programas de Controle de ResĂ­duos e Contaminantes em Carnes (Bovina, Aves, SuĂ­na e Equina), Leite, Mel, Ovos e Pescado para o exercĂ­cio de 2010. Nela, determina-se o limite de referĂŞncia de diversas substâncias em diferentes matrizes, como mĂşsculo, urina e fĂ­gado.

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A Ractopamina ĂŠ citada como um analito do grupo dos betagonistas e possui um limite de 20 Îźg/ Kg de mĂşsculo de carne suĂ­na e de aves, e 5 Îźg/ Kg de mĂşsculo de carne bovina. Segundo o Mapa, a Ractopamina ĂŠ indicada para uso exclusivo em raçþes para suĂ­nos em fase de terminação, como repartidor de energia, estando entre 5 – 20 g/tonelada de ração. O CodexAlimentarius nĂŁo aborda a autorização para o uso de medicamentos veterinĂĄrios em animais produtores de alimentos, mas estabelece limites mĂĄximos de resĂ­duos. Estes servem como recomendaçþes para autoridades nacionais de vigilância sanitĂĄria seguirem, com o objetivo de promover a segurança dos alimentos produzidos e comercializados. O consumo diĂĄrio recomendado atravĂŠs da ingestĂŁo de ração ĂŠ de 0 – 1 Îźg/Kg de peso corporal do animal. O limite mĂĄximo de resĂ­duo em mĂşsculo de suĂ­nos e bovinos ĂŠ de 10 Îźg/Kg. Estes dados referem-se Ă Ăşltima reuniĂŁo da comissĂŁo, realizada em julho de 2012. A partir desta decisĂŁo, teoricamente, os alimentos que estĂŁo dentro destas normas nĂŁo podem ser proibidos de entrar no paĂ­s importador do produto. O FDA tambĂŠm regulamenta a presença de Ractopamina nos alimentos, sendo o consumo diĂĄrio recomendado atravĂŠs da ingestĂŁo de ração pelos K _ | ; Texto original “SerĂĄ a Ractopamina a vilĂŁ da carne brasileira?â€?, postado por Vanessa Montenegro no blog Bromatologia em SaĂşde, da UFRJ, com edição da NRF.


geral

Aprovado projeto que regulamenta a clonagem de animais A ComissĂŁo de CiĂŞncia e Tecnologia, Comunicação e InformĂĄtica (CCTCI), da Câmara dos Deputados, aprovou projeto de lei da presidente da Confederação da Agricultura e PecuĂĄria do Brasil (CNA), senadora KĂĄtia Abreu, que regulamenta as atividades de pesquisa, produção e comercialização de material genĂŠtico animal e de clonagem de animais domĂŠsticos. Para a senadora, do ponto de vista econĂ´mico, a clonagem tem grande potencial na reprodução de animais geneticamente superiores, tanto para a pecuĂĄria de corte, quanto para a produção de leite. “Trata-se de um promissor segmento da economia, } Âœ AlĂŠm do mercado de elite, KĂĄtia lembra que a tĂŠcnica de clonagem ĂŠ importante para o desenvol especial aqueles que se destinam Ă produção de substâncias de interesse da indĂşstria farmacĂŞutica. Cita como exemplo casos das vacas geneticamente racterĂ­sticas do leite materno, tĂŠcnica desenvolvida por cientistas argentinos. ‚ 4 ¨ _{w{;L{wY derĂŁo ser clonados somente os animais domĂŠsticos de interesse zootĂŠcnico: bovinos, bĂşfalos, cabras, bodes, ovelhas, cavalos, asnos, mulas, porcos, coelhos e aves. O texto permite, ainda, a produção de clones de animais silvestres nativos do Brasil, com autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovĂĄveis (IBAMA). O PL foi apresentado originalmente pela senadora em L{{` ƒ `Y comissĂľes tĂŠcnicas do Senado e encaminhado para apreciação dos deputados. A Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuĂĄria (Embrapa) defende a aprovação do PL e lembrou que a senadora KĂĄtia Abreu baseou-se nas potenciais

aplicaçþes da clonagem em diferentes ĂĄreas, como a multiplicação de animais de alto mĂŠrito genĂŠtico e de animais em risco de extinção, produção de animais Segundo a Assessoria de Comunicação do CNA, o projeto dĂĄ as garantias, segurança e transparĂŞncia necessĂĄrias aos atores envolvidos, particularmente aos consumidores e parceiros comerciais do Brasil. Estabelece que a comercialização dos clones deverĂĄ ser controlada durante todo o ciclo de vida. Ao mesmo tempo, o governo federal terĂĄ de manter um banco de dados com acesso pĂşblico contendo informaçþes genĂŠticas capazes de assegurar o controle e garantir a identidade e a propriedade do material genĂŠtico animal e dos clones. Fiscalização e penalidades - SerĂĄ responsabi mercialização dos clones, levando-se em conta itens como condiçþes sanitĂĄrias e de segurança nas as produçþes a serem feitas. As penalidades para quem desrespeitar a legislação irĂŁo de advertĂŞncia e multa de R$ 1,5 mil a R$ 1,5 milhĂŁo, podendo chegar atĂŠ a destruição material genĂŠtico animal. Dependendo da gravidade da infração, poderĂĄ haver cancelamento da autorização para a prĂĄtica e a esterilização dos clones. As puniçþes nĂŁo impedirĂŁo que os transgressores respondam, eventualmente, a açþes penais na Justiça. ‚ 4 ~ KK~;`` 3 8 que tramita em carĂĄter terminativo e prioritĂĄrio nas comissĂľes tĂŠcnicas da Câmara dos Deputados, ainda terĂĄ de ser analisado na ComissĂŁo de Agricultura, PecuĂĄria, Abastecimento e Desenvolvimento e na de Constituição, Justiça e Cidadania. CNA

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ABCZ endossa açþes para o trabalho colaborativo e defende o Seguro Rural para a pecuåria

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Outro tema de destaque no Workshop foi sobre a discussão recente em torno da validação do Seguro Rural para a pecuåria. Conforme destacou Ronaldo da Cunha, diretor da ABCZ, jå passou da hora dos pecuaristas contarem com uma nova ferramenta que possa assegurar o recebimento do seu produto entregue à indústria, no

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caso a carne bovina. “Temos que nos preocupar com a genĂŠtica, com o aumento de produtividade e se preocupar com a liquidez tambĂŠm, portanto, vamos buscar inspiração na pecuĂĄria norte-americana que possui formatos de apĂłlices neste sentido de garantir a liquidez do outro lado do balcĂŁo para o produtorâ€?, endossou. Conforme Cunha, a proposta ĂŠ que nesse seguro rural haja o comprometimento compartilhado da indĂşstria em conjunto com o produtor, cuja apĂłlice formalize 100% de garantia de pagamento pela carne bovina entregue. “Este seguro rural para a pecuĂĄria ĂŠ interessante tanto para o produtor como para a indĂşstria. A ideia nĂŁo ĂŠ nem minimizar o problema do nĂŁo recebimen falta de pagamento. A ABCZ entende que isso vai fortalecer muito a indĂşstria que vai poder atender a um maior nĂşmero de produtores que tambĂŠm estarĂŁo mais motivados e protegidos na entrega de seu produtoâ€?, concluiu. Texto Assessoria de Comunicaçþes

Luiz Claudio de Souza Paranhos Ferreira, presidente da ABCZ

CrÊdito: Divulgação

“A meta da nova diretoria da Associação ĂŠ intensi * tividade e competitividade da pecuĂĄria comercial de corte e leiteâ€?, assim sintetizou Luiz Claudio de Souza Paranhos Ferreira, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), ao destacar seu plano de trabalho colaborativo focado na uniĂŁo das associaçþes de raças e ampliação de entendimentos com a indĂşstria. O novo presidente da ABCZ compartilha uma visĂŁo otimista sobre a pecuĂĄria brasileira e a colaboração que o produtor pode dispor junto com os novos planos da entidade. “Podemos viver uma revolução em termos de melhoria da produtividade, num setor de importância econĂ´mica e estratĂŠgica em franco ' Âœ destacou. “A ideia de trabalho da nova diretoria ĂŠ o de alavancarmos esse alinhamento de entendimentos com a integração com outras entidades de classe. É nos organizarmos para uma conversa franca e objetiva com a indĂşstria da carne, de alinharmos as capacida ras, justas e com remuneração mais atrativaâ€?, defendeu Paranhos. O dirigente da entidade que participou como palestrante do Workshop BeefPoint Associaçþes de Pecuaristas, realizado em 26 de setembro, em SĂŁo Paulo (SP), disse, na oportunidade, que o potencial da produção de carne brasileira ĂŠ gigantesco e por isso mesmo ĂŠ motivo para uma melhor organização da cadeia. †:„ se tivermos mais força de representatividade, por que nĂŁo podemos mais agir isoladamente ou apenas regionalmenteâ€?, considerou. “A postura com a indĂşstria ĂŠ deixar a porta sempre aberta para o diĂĄlogo. NĂŁo ĂŠ por que existe em algumas regiĂľes a concentração da indĂşstria ou hĂĄ gargalos em relação a alinhamento de preços que nĂŁo vamos estimular um entendimento, muito pelo contrĂĄrioâ€?, defendeu Paranhos.


Companhia neozelandesa impulsiona venda de carne de cordeiro no Brasil A companhia neozelandesa Alliance Group acaba de lançar um novo programa sazonal de exportação da carne de cordeiro Pure South no Brasil, apĂłs um teste bem sucedido no ano passado. Os en 3 campanha promocional para impulsionar a demanda entre os consumidores, lojas varejistas e chefs. A campanha tambĂŠm aumentarĂĄ a conscientização sobre as carnes vermelhas e mostrarĂĄ as melhores maneiras de preparar o produto. A Alliance comercializarĂĄ o produto como super premium em supermercados de alta qualidade, online, por meio de seu parceiro no mercado, Wessel, restaurantes de alta qualidade e hotĂŠis cinco estrelas. A campanha tambĂŠm focarĂĄ em operaçþes de franquia. O gerente geral e de marketing do Alliance Group, Murray Brown, disse que a campanha promocional incluirĂĄ apresentaçþes no mercado ao setor varejista, chefs e mĂ­dia, testes de degustação, educação para vendas e publicidade. “Um importante foco serĂĄ requerido para aumentar a conscientização e ajudar a educar os consumidores brasileiros sobre os benefĂ­cios de consumir carne de cordeiro da Nova Zelândiaâ€?, disse Brown. “Nosso parceiro no mercado, Istvan Wessel, tambĂŠm nos ajudarĂĄ a fazer uma conexĂŁo com os tomadores de de ˜ ' ' Âœ “O Brasil ĂŠ a sexta maior economia do mundo e o ponto central dos negĂłcios da AmĂŠrica do Sul. A carne de cordeiro ĂŠ vista como nicho nos principais serviços de varejo/food service e a gama de produtos ĂŠ de alto valor, direcionada pelo corte rack. Nos prĂłximos anos, o governo brasileiro investirĂĄ bastante na infraestrutura do ˜ > € & " L{wK = % L{w~ naturalmente, o Alliance Group quer alavancar essa oportunidadeâ€?, complementou. O teste comercial da companhia no setor de varejo e serviços alimentĂ­cios em SĂŁo Paulo em novembro passado foi bem sucedido, disse ele. “Houve demanda para cortes de alta qualidade, particularmente racks, middles desossados e cortes dianteiros. TambĂŠm mercado em termos de marca e posicionamento, pois complementa ÂĄ 8 } metidas com o desenvolvimento da carne de cordeiro da Nova Zelândia no Brasil. Como ĂŠ o caso com mercados emergentes, o teste forneceu muitas informaçþes e a curva de aprendizado foi Ă­ngremeâ€?. Apesar de o desenvolvimento do produto no mercado brasileiro panhia. “Reconhecemos que esse mercado requererĂĄ perseverança, paciĂŞncia e entendimento. Entretanto, isso representa um investimento no futuro. O Brasil surgiu como um importante player da economia mundial e a crescente classe mĂŠdia do paĂ­s estĂĄ ĂĄvida para consumir produtos como a carne de cordeiro Pure Southâ€?. “Com a mudança econĂ´mica do Ocidente para o Oriente, o Allian  e estĂĄ investindo tempo e recursos considerĂĄveis para aumentar a presença nas economias dos paĂ­s pertencentes ao BRIC (Brasil, RĂşssia, Ă?ndia e China)â€?. Ruralnews Group no FarmPoint


acontece Primeira linha com a marca Marfrig chega Ă s grandes redes de supermercados A linha Marfrig Cortes Bovinos, a primeira com a nova marca do Grupo Marfrig, chegou aos supermercados na Ăşltima quinzena de outubro. O nome da empresa foi escolhido para batizar essa nova gama de produtos por estar associado a atributos reconhecidos pelos clientes como sabor, qualidade, padronização e segurança alimentar. Produzida pela Marfrig Beef (segmento de carnes bovinas do Grupo Marfrig), a nova linha tem como foco o consumidor do varejo (grandes redes de supermercados e açougues), que busca o melhor produto para sua famĂ­lia, em condiçþes de qualidade superior e preço acessĂ­vel para : YY jĂĄ porcionados e embalados, eliminando a necessidade de manipulação no ponto de venda, o que diminui custos e aumenta a segurança do alimento. “A linha Marfrig Cortes Bovinos ĂŠ uma nova e excelente opção para os consumidores que buscam, acima de tudo, carnes saborosas, com excelente padrĂŁo de qualidade, e na medida certa para suas refeiçþes di' Âœ " : ” 4 + tação da Marfrig Beef, Rodrigo Vassimon.

“Quando o consumidor compra uma carne com o nome Marfrig, ele pode ter certeza de que esse ĂŠ um alimento de qualidade, produzido seguindo altos padrĂľes de respeito animal, social e ambiental. Nossa polĂ­tica de compra sĂł permite aquisição de gado de propriedades legalizadas e que nĂŁo estejam envolvidas com desmatamento, invasĂŁo de terras indĂ­genas ou trabalho escravoâ€?, ressalta o CEO da Marfrig Beef Brasil, Andrew Murchie. Mais produtos com a marca Marfrig serĂŁo lançados em breve. ! 8 ( A nova linha tem embalagens atrativas, que diferenciam e valorizam o produto no ponto de venda. A forma da etiqueta reproduz um brasĂŁo, destacando os atributos de tradição do Grupo, o diferencial de qualidade dos seus produtos e o cuidado na seleção dos cortes bovinos nas linhas de produção. As cores foram criteriosamente escolhidas para que o produto se destaque claramente na gĂ´ndola % corte ĂŠ impresso nos rĂłtulos nas unidades industriais do grupo Marfrig, durante o processo de embalagem, dando mais agilidade Ă produção e evitando o desperdĂ­cio de etiquetas.

Tyson inicia vendas da Gran Ave para supermercadistas Desenvolvida especialmente para o perĂ­odo natalino pela Tyson do Brasil, a Gran Ave Macedo teve as vendas a supermercadistas iniciadas em outubro. O produto se destaca nos pontos de vendas pela qualidade, preço competitivo e excelente custo-benefĂ­cio oferecido pela marca. € Y w ÂĄ Y _ ÂĄ !^ _ _{ !^ ~ |{ > “A Gran Ave ĂŠ extremamente saborosa. Possui carne suculenta e macia, que jĂĄ vem temperada e pronta para

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assar. O fortalecimento da relação com os varejistas nas regiĂľes onde atuamos com produtos da marca Macedo permitirĂĄ que a Gran Ave repita o sucesso de vendas dos anos anteriores. A estimativa para esse ano ĂŠ dobrar esse volume em relação ao ano passadoâ€?, diz o diretor Comercial da Tyson do Brasil, Renato Gheller. A Gran Ave Macedo estĂĄ sendo distribuĂ­da para os varejistas da regiĂŁo Sul, Grande SĂŁo Paulo e Grande Rio. Os varejistas interessados em agregar o produto em seu mix de produtos natalinos podem entrar em contato com a Tyson por meio dos telefones {Z{{—Z|`—~~L` 9Kw< ZZ_Z—YKK{


acontece

Saudali consagra 13 anos de mercado em um dos maiores eventos supermercadista do paĂ­s % " : } wY ação com presença na 27ÂŞ Superminas Food Show. Um dos maiores eventos supermercadistas do paĂ­s, a feira foi realizada no Expominas, em Belo Horizonte (MG), de LL LK : to evento do varejo alimentĂ­cio do Brasil no segmento supermercadista, a Superminas ĂŠ resultado da parceria entre a Associação Mineira de Supermercados (AMIS) e : 8 & + ƒ ‚ cação (AmipĂŁo). Com stand diferenciado, a empresa apresentou aos representantes do mercado varejista do Brasil e do exterior seus produtos criados especialmente para atender as novas demandas de mercado, pensando em consumidores cada vez mais exigentes e em busca de produtos saudĂĄveis e diferenciados. O stand teve ĂĄrea especial para realização de encontro de negĂłcios, troca de experiĂŞncias, apresentação de produtos, alĂŠm de condiçþes diferenciadas para compradores fecharem negĂłcios na feira. Durante o evento foi apresentada toda a linha de pro †‚ Âœ ta com cortes premium e especiais para churrasco – e

L{{| : ! LY;w{ $ ção da imprensa e convidados. “A participação na Superminas tem como objetivo expandir a rede varejista brasileira que comercializa os produtos Saudali e alcançar novos mercados, com negĂłcios que superaram as expectativasâ€? disse o diretor comercial do Saudali, Weber Vaz, durante o evento.

AB VistaÂŽ apresenta dois novos testes para verificar nĂ­veis de atividade da enzima xilanase Dois novos testes rĂĄpidos e convenientes para Econase XT foram lançados pela AB VistaÂŽ, estabe — para enzima xilanase. Desenvolvido para atender as exigĂŞncias dos fabricantes de alimentos para animais e dos usuĂĄrios veis de Econase XT em alimentos, os novos ensaios ultrapassam os problemas associados com as metodologias baseadas em laboratĂłrios convencionais, tais como custos, o tempo e uma incapacidade para distinguir enzimas do mesmo tipo e com fontes diferentes no feed. Os novos testes realizados pela AB VistaÂŽ sĂŁo ligados a ensaios imuno-sorvente (ELISA), que utilizam forma ativa da Econase XT, sua presença e nĂ­vel sĂŁo ' base em cor. Altamente segmentado, o ELISA mede apenas a enzima ativa, ignorando quaisquer outras enzimas xilanase presentes na amostra.

O resultado ĂŠ um ensaio rĂĄpido, preciso e pode ser realizado em qualquer parte do mundo sem a necessidade de equipamento complexo ou de pessoal especializado. Duas versĂľes estĂŁo disponĂ­veis para o uso: A ‘QuickStix’ ĂŠ um ensaio qualitativo para a detecção rĂĄpida de nĂ­veis comerciais de Econase XT. Capaz de produzir resultados dentro de apenas cinco minutos o QuickStix pode detectar a presença da enzima em tĂŁo pouco tempo como as pastilhas de ração individuais. Outro Kit ĂŠ o ‘QuantiPlate’, que permite a quan > > normalmente encontrada em raçþes comerciais. Simples e fĂĄcil de usar, ele ĂŠ capaz de produzir resultados precisos dentro de trĂŞs horas. †8 > tes ĂŠ um novo passo para as empresas fabricantes de alimentos testarem qualidades e procedimentos a de seus produtosâ€?, revela Saint Clair Martins Filho, gerente de Marketing da AB VistaÂŽ. Mais informaçþes pelo e-mail marketing.br@abvista.com

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acontece

DB GenÊtica Suína comemora os resultados dos parceiros de genÊtica no Prêmio Melhores da Suinocultura Agriness Com sete dos dez primeiros colocados, a DB GenÊtica Suína comemora os resultados dos parceiros de genÊtica no Prêmio Melhores da Suinocultura Agri L{wL—L{wY wZ auditório do Sesc CacupÊ em Florianópolis (SC), sede da Agriness. / ! Valentini, com a Granja ECO B.E.A do Distrito Federal (DF); Vanderlei Praxedes, do Paranå (PR); JosÊ Euclídio Lermen, do Rio Grande do Sul (RS); Celso Phillipi Junior, do Mato Grosso do Sul (MS); Marcos Bruxel, de Minas Gerais (MG); e Diego Schoeler e Mateus Simão, tambÊm do Paranå. % €}' ”„ + Castro (PR), com o primeiro lugar nos últimos três anos. Jå o trofÊu Leitão de Ouro foi para Mateus e &

: Q  : 9 LYw YK ~~ ; 3 ; < A Granja Schoeler de Itapiranga (SC), com a Suinocultura Schoeler, levou o trofĂŠu LeitĂŁo de Bronze 9 YL |Y ; 3 ; < Marcello SimĂŁo revela que seu principal foco tem sido na mortalidade dos leitĂľes nascidos. “Porque o Ă­ndice de nascidos pode nĂŁo ser o melhor, mas temos o menor Ă­ndice de mortalidade na maternidade. E isso ĂŠ o que tem feito a diferença. O segredo para conseguir diminuir a mortalidade ĂŠ gostar do que fazemos

e estar diariamente na granja. Nunca desistimos de um leitĂŁoâ€?, diz. Durante o painel promovido pela Agriness com os produtores, o gerente nacional da DB GenĂŠtica SuĂ­na, MĂĄrio Pires, defendeu o melhoramento genĂŠtico como fator fundamental para alavancar o resultado de desmamados/fĂŞmea/ano. Ele aproveitou para parabenizar os produtores parceiros que, segundo ele, “trabalham focados na qualidade e na produtividade, atingindo nĂşmeros inimaginĂĄveis hĂĄ pouco tempoâ€?. “ParabĂŠns aos produtores e parabĂŠns a Agriness que, atravĂŠs do benchmarking, estĂĄ nos mostrando em nĂşmeros como e quanto ĂŠ possĂ­vel produzirâ€?, completou.

Equipamentos da GEA sĂŁo destaque na indĂşstria alimentĂ­cia Com receita 5,7 bilhĂľes de Euros em 2012 e LK _{{ '   /8 res fornecedores de processos alimentĂ­cios e energia do mundo. Destaque no mercado, o segmento de refrigeração da GEA oferece sistemas e componentes para refrigeração industrial, unidades compressoras, tĂşneis de congelamento Carton, Espiral e IQF, mĂĄquina de gelo, purgador de incondensĂĄveis e secador, alĂŠm de uma equipe de engenharia especializada, projetos turnkey, montagem, serviços e peças. A unidade compressora XSERIESTM – “Xtremely /­ € Âœ  /8 produto que satisfaz plenamente os requisitos das modernas plantas de refrigeração industrial. Com seu 3 dade com baixo custo de manutenção, baixos nĂ­veis de ruĂ­do e vibração. Montado com os robustos compressores da GEA-Grasso, obteve-se uma unidade Ăşnica, com facilidade para serviços e maiores intervalos entre manutençþes.

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O Carton freezer VRT da GEA trabalha simultaneamente com produtos de diferentes tamanhos, alĂŠm de um grande range de operação. FlexĂ­vel e totalmente automatizado, integra totalmente a operação, desde a linha de processo e o congelamento, atĂŠ a ' K _{{ Kw {{{ ÂĄ ;} JĂĄ o tĂşnel espiral da GEA trabalha com capacida ` {{{ ÂĄ ;} ˜ > 3 & > 3 de calor otimizando a qualidade e o rendimento do produto. Sempre inovando, a GEA ĂŠ o primeiro fabricante de mĂĄquina de gelo em escama da Europa. Seus fa _{ de experiĂŞncia tĂŠcnica. Podem ser conectados a sistemas de refrigeração existentes, oferecendo tambĂŠm unidades de fabricação de gelo completamente montadas prontas para operação para capacidade entre 500 a 50.000 kg/dia.


acontece

Marluvas comemora fase de expansĂŁo, com a instalação de seis novas unidades na regiĂŁo do Campo das Vertentes Para marcar uma nova fase, a Marluvas inaugurou uma das seis unidades no dia 5 de outubro, em Piedade do Rio Grande/MG, com a presença do governador Antonio AnastĂĄsia, da secretĂĄria de estado de Desenvolvimento EconĂ´mico, DorothĂŠa Werneck, prefeitos da regiĂŁo e deputados estaduais e federais. O apoio do Governo de Minas, da Prefeitura de Piedade do Rio Grande, do SENAI e de outros parceiros, possibilitou a preparação estrutural da cidade para dar suporte ao grande avanço industrial nos prĂłximos anos, e tambĂŠm para a criação de " !^ `Z{ cada uma das plantas industriais, totalizando cerca !^ K ` }* % & estruturação somaram cerca de R$ 7,5 milhĂľes. O presidente da empresa, AntĂ´nio Marcelo 8 ĂŠ a geração direta de empregos, contribuindo para o maior desenvolvimento dos municĂ­pios. “O dia de hoje tem, para nĂłs, um carĂĄter muito especial, porque 3> com uma causa, da responsabilidade e da existĂŞncia & Âœ Para o prefeito de Piedade do Rio Grande, Mauro Fernandes do Vale, a instalação da Marluvas em seis * crescimento e desenvolvimento econĂ´mico. “Com esse novo empreendimento em nossa cidade, temos } — recer aos cidadĂŁos novas oportunidades de trabalho, o que possibilita aumentar nossa renda per capita e melhorar os Ă­ndices de desenvolvimento de nossa populaçãoâ€?, disse. “Este ĂŠ um momento feliz, porque estamos inaugurando a oportunidade de empregos. Estamos permitindo que pais e mĂŁes de famĂ­lia possam com hombridade, com seu suor, com seu empenho, com a sua dedicação, levar o pĂŁo de cada dia para casa de maneira honesta. Estar aqui, em Piedade do Rio Grande, representando de fato os seis municĂ­pios, onde a Marluvas estĂĄ concluindo as suas instalaçþes, } 8

empresa em nosso Estadoâ€?, disse o governador. As demais unidades tambĂŠm estĂŁo localizadas na regiĂŁo Centro/Sul de Minas (Campo das Vertentes) em um raio de 100 Km: SĂŁo Vicente de Minas, Prados, CruzĂ­lia, Madre de Deus de Minas e Minduri. / L{ww em CapitĂŁo EnĂŠas, tambĂŠm com a presença do governador. A planta com cerca de 12.000 m2 de ĂĄrea | milhĂľes, encontra-se com produção plena, produzindo em torno de 10.000 pares/dia, e empregando cerca de 600 funcionĂĄrios. Com o impacto positivo gerado com a instalação da planta industrial no Norte de Minas, foram abertos hotĂŠis, padarias e restaurantes para atender os novos trabalhadores da fĂĄbrica. E o crescimento e evolução da empresa nĂŁo param por aĂ­. A Marluvas apresentou recentemente ao mercado o redesenho da sua nova marca, alĂŠm de novas tecnologias em produtos e um sistema de logĂ­stica com vĂĄrias melhorias para garantir que os produtos cheguem com mais rapidez aos milhares de clientes.

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acontece

Parceria entre KĂśrper e Heatcraft possibilita a criação de Chillers e Termochillers mais eficientes A Danfoss Turbocor Compressors anuncia o lan ‹‹Y_{ * YZ{ ” _{‡ ~{‡ : ‹‹ ‹‹Y_{ YZ{ Volts em 50Hz e 60Hz sĂŁo compressores centrĂ­fugos de mancais magnĂŠticos sem Ăłleo e com velocidade variĂĄvel. Os novos compressores oferecem > 3 carga total e parcial, alĂŠm de utilizar ˜ ‡"€—wYK ‹ os compressores da sĂŠrie TT apresentam um tamanho reduzido, baixos peso, vibração e nĂ­vel de ruĂ­do, controles inteligentes e soft starter com caracterĂ­sticas de partida suave. % ‹‹Y_{ YZ{ ” _{‡ ~{‡ foram projetados para expandir o portfĂłlio de produtos e oferecer compressores de ar condicionado 3 '

YZ{ ” €} ÂŻ ° —‚ 8 ¨ ‹‹Y_{ YZ{ ” \ Âą Laboratories (UL). A Danfoss Turbocor Compressors desenvolve, produz e comercializa compressores sem Ăłleo de velocidade variĂĄvel de 3 te em aplicaçþes comerciais de ar condicionado. A empresa ĂŠ de propriedade da Danfoss, uma das lĂ­deres mundiais em desenvolvimento e fabricação de controles eletromecânicos e eletrĂ´nicos, soluçþes de sistemas para indĂşstrias de refrigeração, aquecimento e acionamento de motores elĂŠtricos. Para informaçþes adicionais sobre os produtos acesse www.danfoss.com.br ou www.envisioneering. danfoss.com.br.

Lavadora de Alta PressĂŁo J7200 ĂŠ novidade da JactoClean A JactoClean, referĂŞncia nacional em equipamentos para serviços de limpeza, anuncia o lançamento da Lavadora de Alta PressĂŁo J7200, desenvolvida e fabricada no Brasil. A solução chega ao mercado de conformidade de segurança, de acordo > 3 ‚  Y`w Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). De excelente custo-benefĂ­cio para uso

4 diminuir o tempo de execução de trabalho e possibilitar economia de ågua potåvel: o consumo de recursos hídricos com o uso da J7200 chega a ser oito vezes menor, se comparado a uma torneira comum. Com alta potência, atende indústrias, condomínios, restaurantes, refeitórios, propriedades rurais e obras da construção civil, entre outros. Indicada para lavar på-

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acontece tios, estruturas metĂĄlicas, equipamentos e veĂ­culos „ na remoção de sujeiras de ambientes que precisam ser limpos com ĂĄgua sob pressĂŁo. Por ter estas caracterĂ­sticas, atende Ă s necessidades das empresas prestadoras de serviços de limpeza. ! 8 A J7200 possui bico com paletas de aço inox para regulagem do jato, que permite vĂĄrias opçþes de abertura de acordo com a necessidade do trabalho. O produto conta, ainda, com gatilho dotado de trava de segurança e mangueira de alta pressĂŁo ~ Y Outra facilidade ĂŠ o carrinho para transporte: prĂĄtico e resistente, foi projetado para acomodar a lança, mangueira e cabo elĂŠtrico. Itens opcionais

poderĂŁo incrementar o modelo, entre eles, bico turbo, mangueira de 20 metros com trama de aço, kit a marca JactoClean. No modelo com tensĂŁo de 127 V, o equipamento wY{{ ; š 9|{ | &‚ < w|_{ ; š 9wYK wY &‚ < '> ~ ; Y~{ ;} LL{ ” w~{{ ; š 9ww{ ww &‚ < LK{{ ; š 9w~~ w` &‚ < '> ` _ ; K_{ ; hora. A J7200 possui o sistema Stop Total, que desliga o motor automaticamente quando o jato de ĂĄgua ĂŠ interrompido, aumentando a vida Ăştil das vedaçþes da bomba e permitindo economia de energia elĂŠtrica.

VICK fornece policarbonato compacto, o plĂĄstico resistente para indĂşstrias O policarbonato ĂŠ um plĂĄstico de grande destaque nas indĂşstrias devido a sua grande resistĂŞncia. Sua versĂŁo compacta ĂŠ muito semelhante ao vidro temperado/laminado, porĂŠm possui uma combinação de propriedades que o torna muito mais resistente, sendo suas principais caracterĂ­sticas a alta resistĂŞncia ao impacto e a temperatura, transparĂŞncia, tratamento anti-UV e leveza – ĂŠ 50% mais leve que o vidro. Essas sĂŁo as caracterĂ­sticas que muitas indĂşstrias procuram e, por isso, o consumo do Policarbonato tende a crescer muito mais nas aplicaçþes, como proteção de cabines e mĂĄquinas, blindagem de veĂ­culos e ambientes, coletores solares, viseiras, painĂŠis de instrumentos, projetos comerciais, residenciais e pĂşblicos, entre outros. A VICK fornece o Policarbonato Compacto nas cores azul, branco, bronze, cristal, fumĂŞ e verde em diversas espessuras. “Essa variedade de cores e espessuras permite uma aplicação nĂŁo somente segura e resistente, mas tambĂŠm bonita, com um estilo modernoâ€?, comenta a gerente de Marketing da empresa, SĂ­lvia OrrĂš. Outros conceitos positivos que o policarbonato compacto traz ĂŠ o fato de ser um material de fĂĄcil usinabilidade e curvatura a frio e termoformĂĄvel. AlĂŠm disso, possui 10 anos de garantia contra amarelecimento.

( Outro destaque da VICK, as Fitas para Empacotamento Leve possuem propriedades que garantem resistĂŞncia Ă umidade e um

melhor desempenho. Foram desenvolvidas para serem usadas manualmente, mas com grande vantagem em dispensadores. Podem ser utilizadas em diversas aplicaçþes, inclusive em indĂşstrias. € — tado, com acabamento fosco translĂşcido e com um " &' Zw{ : }ÂŽ Y& excelente adesĂŁo a vĂĄrias superfĂ­cies, ĂŠ resistente ao envelhecimento e nĂŁo descolore ou amarela. AlĂŠm de invisibilidade, tem tambĂŠm como caracterĂ­sticas a possibilidade de escrita e resistĂŞncia Ă s variaçþes normais de temperatura e umidade, nĂŁo ocasionando * JĂĄ as Fitas 600 ScotchÂŽ Y& ' fĂĄcil corte. O modelo possui um adesivo agressivo Ă base de resina e borracha natural, com Ăłtima adesĂŁo a vĂĄrios tipos de substratos e um maior tato inicial. Pela sua excelente aderĂŞncia e versatilidade, alĂŠm de serem indicadas para o fechamento de pequenos pacotes e sacos plĂĄsticos, tambĂŠm sĂŁo indicadas para emendas de fotolito e pa ' †/ tia de qualidade, produtos de alta performance e a certeza de satisfação de ter um trabalho bem Âœ : % ²

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acontece

Morre o pesquisador do ITAL, Expedito Tadeu Facco Silveira Pesquisador era referência no setor de carnes e reconhecido por toda a sua trajetória profissional Em triste comunicado divulgado na manhã do dia 22 de outubro, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) – órgão vinculado a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios e a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo –, anunciou o falecimento de Expedito Tadeu Facco Silveira, renomado pesquisador do Centro de Tecnologia de Carnes (CTC) do ITAL. Considerado um dos pesquisadores mais ativos e produtivos do ITAL, sendo tambÊm reconhecido pelo setor de carnes por 4 „

‹ Lw;w{ O velĂłrio foi realizado no CemitĂŠrio da Saudade, na cidade de Piracicaba. Importante colaborador e amigo, a diretoria e toda a equipe ! " 3 +‹8¨ Centro de Tecnologia de Carnes (CTC-ITAL)

CrĂŠdito: Agriculturasp

% Engenheiro AgrĂ´nomo, formado pela ESALQ/USP, Expedito Tadeu Facco Silveira fez mestrado em CiĂŞncia Aplicada na ĂĄrea de Tecnologia de Alimentos pela The University of New Wales em w|Z~ / } 8 mentos na ĂĄrea de Tecnologia de Alimen \ +€8&‚ w||` ‹ +‹8¨ w|Z~ atuou em pesquisas envolvendo respos „ dos animais desde sua produção, comercialização e abate; tecnologia de abate; fatores que afetam a qualidade e quantidade de carne; avaliaçþes instrumentais da qualidade da carne “on lineâ€?; inovaçþes tecnolĂłgicas que garantem a vida de prateleira do produto cĂĄrneo fresco e industrializado. AlĂŠm disso, oferecia assistĂŞncia tecnolĂłgica e treinamento Ă indĂşstria de carnes e era professor do curso de pĂłs-graduação em tecnologia de carnes do CTC. Agraciado pelo Governo do Estado pelos serviços prestados Ă agricultura w||w } cooperação com o CNPq, Embrapa, Fapesp e PUCC. Produziu mais de 50 artigos — de 70 publicaçþes e resumos publicados em revistas populares.

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tecnologia & ciĂŞncia

tec IATF: procedimento pode ajudar

Quando o pecuarista deseja reduzir custos e ganhar tempo no momento de emprenhar as matrizes, + 8 cial em Tempo Fixo (IATF). Com a aplicação de fĂĄrmacos contendo hormĂ´nios ĂŠ possĂ­vel igualar o ciclo reprodutivo das vacas do rebanho, sendo possĂ­vel inseminĂĄ-las em uma Ăşnica vez. Esta tecnologia utiliza protocolos de IATF que determinam a quantidade de hormĂ´nios utilizados em cada lote. Cada situação demanda uma quantia diferenciada, que varia de acordo com a situação das matrizes que serĂŁo trabalhadas. As vantagens na escolha deste procedimento sĂŁo inĂşmeras, segundo explica a Alta Genetics. A maior delas ĂŠ a possibilidade de inseminar o maior nĂşmero possĂ­vel de animais na fazenda usando uma boa genĂŠtica com sĂŞmen de touros criteriosamente selecionados. A genĂŠtica superior promove maior ganho de peso, precocidade sexual, habilidade materna e qualidade de carcaça. AlĂŠm disto, o pecuarista, quando 3 ' prilas escolhendo os touros ideais para atender suas necessidades. Ao aplicar a IATF, o fazendeiro terĂĄ o poder de escolha do momento certo para o parto. Isso possibilita que o nascimento e, posteriormente, o desmame do bezerro sejam adaptados de acordo com as condiçþes ambientais de cada regiĂŁo, otimizando a disponibilidade de pasto. Outra vantagem ĂŠ que animais nascerĂŁo em um curto espaço de tempo, o que otimiza o uso da mĂŁo de obra e promove maior homogeneidade dos lotes. Para as vacas que nĂŁo estĂŁo com o ciclo reprodutivo ativo, a IATF permite que elas voltem a ciclar, aumentando a taxa de prenhez em menos tempo de estação de monta. ApĂłs o parto as vacas demoram a voltar ao cio. “Em torno de 65 dias depois de parir, menos de 50% das vacas do rebanho voltam ao ciclo reprodutivo. Quando precisamos ter um bezerro por vaca no wL wY '> ' } |{ „ o parto. A IATF supre esse problema de anestro, ou seja, a vaca nĂŁo ovular. Com o protocolo certo, ela volta rapidamente ao ciclo e poderĂĄ ser inseminadaâ€?, complementa o veterinĂĄrio da equipe da Alta em Minas Gerais, Glauco Freire.

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Esta situação amplia o nĂşmero de categorias que poderĂŁo ser trabalhadas na fazenda como novilhas, primĂ­paras (vacas que parem pela primeira vez), multĂ­paras (que jĂĄ pariram outras vezes) e vacas soltei & } } bezerros para nascer e desmamar. HĂĄ tambĂŠm uma menor demanda de touros de repasse e, consequentemente, redução nos investimentos. A IATF dispensa a observação de cio e o manejo a mĂŁo de obra no momento da inseminação. Gerente da fazenda CapĂŁo Negro, Heraldo dos Santos JĂşnior explica mais sobre essa vantagem: “inseminando a } 4 ' w` LY depois. Este perĂ­odo serĂĄ sempre o mesmo, portanto nĂŁo hĂĄ a necessidade de ir com frequĂŞncia ao pasto. ™ ' local, nĂŁo circulando no curral e ganhando peso tranquilamente. Ou seja, com a IATF, o pecuarista tem menos estresseâ€?. É importante ressaltar que para obter sucesso na IATF a aplicação dos fĂĄrmacos deve ser bem orientada e acompanhada. É necessĂĄria muita atenção nas quantidades e nas frequĂŞncias indicadas pelos protocolos e na quantia dos hormĂ´nios, buscando sempre laboratĂłrios conceituados. Para cada situação e categoria de animal existe um protocolo indicado, nĂŁo hĂĄ uma receita Ăşnica para todos os lotes da fazenda. O manejo dos machos e fĂŞmeas em reprodução tambĂŠm ĂŠ essencial, uma vez que os hormĂ´nios podem causar abortos em vacas prenhas. É recomendado o uso de ultrassom para otimizar o resultado dos trabalhos e evitar esta situação. Todo este processo colabora para a inseminação % 3 “A Alta possui touros selecionados com muito critĂŠrio para auxiliar os fazendeiros neste momentoâ€?. ReferĂŞncia mundial em melhoramento genĂŠtico, a empresa possui sede na cidade de Calgary, em Alberta (CanadĂĄ). Presente em mais de 100 paĂ­ses, possui centrais de coleta no CanadĂĄ, Estados Unidos, Holanda, China, Argentina e Brasil. No Brasil, sua Central LZ{ € ZL „ `{{


tec t ec

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calendĂĄrio de

eventos Marque na agenda: BeefSummit Brasil e PrĂŞmio BeefPoint Brasil 2013, de 10 e 11 de dezembro O BeefPoint lança seu prĂŞmio mais importante do ano para reconhecer e celebrar quem faz a diferença na pecuĂĄria de corte brasileira. O trabalho, focado em Y } ção –, pauta-se numa pecuĂĄria mais moderna, lucra “Realizar um prĂŞmio que seja uma festa e uma homenagem a essas pessoas especiais da pecuĂĄria de corte ĂŠ a melhor maneira que encontramos para trazer inspiração a todos os envolvidos na cadeia da carneâ€?, diz o CEO do BeefPoint, Miguel Cavalcanti. “Celebrar e destacar os bons exemplos ĂŠ o caminho que encontramos e por isso estamos fazendo o ‚ 3 Q ‚ Q L{wYÂœ A premiação serĂĄ realizada durante o BeefSummit Brasil, que vai reunir mais de 1.000 pessoas em RibeirĂŁo Preto, (SP), nos dias 10 e 11 de dezembro. A cerimĂ´nia de entrega dos prĂŞmios e divulgação dos } ' w{ „ as palestras e antes do coquetel com Chopp Pinguim e degustação de carnes especiais. 7 # O prĂŞmio tem duas etapas e vai ho-

menagear pessoas, que sĂŁo a parte fundamental do sucesso de qualquer negĂłcio. 8 * line, recebidas atĂŠ o dia 27 de outubro. Um formulĂĄrio esteve disponĂ­vel e aberto para que o pĂşblico pudesse indicar quem merece ser homenageado pela contribuição, trabalho e dedicação Ă pecuĂĄria brasileira. Findo o prazo iniciou-se a seleção e curadoria das * durante o mĂŞs de novembro. Ao todo o PrĂŞmio BeefPoint Brasil contemplarĂĄ 20 categorias. “TambĂŠm teremos uma homenagem surpresa, para com uma categoria extra que estamos chamando de Legadoâ€?, conta o CEO. ‹ ‚ 3 Q ‚ Q L{wY receberĂŁo um convite VIP cortesia para participar do BeefSummit Brasil, onde serĂĄ feita a entrega da premiação. Quer apoiar ou ser um patrocinar do PrĂŞmio Bee ‚ Q L{wY Q : Q ÂĽ / contato com o BeefPoint: http://www.beefpoint.com. br/fale-com-a-diretoria/

Alimentaria MEXICO 2014 / wYŠ

alimentos e bebidas Alimentaria MEXICO promete movimentar a capital mexicana, Cidade do MĂŠxico, Y _ 4 } L{wK € bĂşrbios, a capital habita um quinto dos 115 milhĂľes de habitantes do paĂ­s. Em 2012, Cidade do MĂŠxico recebeu 22 milhĂľes de turistas. Estas duas variĂĄveis tos, bebidas e serviços relacionados. AlĂŠm da excelente oportunidade para fazer network, çþes com atuais e novos fornecedores, o evento terĂĄ atividades paralelas, entre elas workshops e seminĂĄrios sobre tendĂŞncias de alimentos e nutrição, com destaque para a Galeria de Produtos e as rodadas de Encontros de NegĂłcios, desenvolvidas de modo a facilitar reuniĂľes 1-1 entre compradores e fornecedores. =' >positores organizaçþes nacionais e oriundas de 25 paĂ­ses, tais como fabricantes, distribuidores, expor-

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tadores e importadores de comidas e bebidas (carnes e embutidos, frutos do mar, enlatados e congelados, doces, confeitaria e padaria, frutas e legumes, bebidas alcoĂłlicas e nĂŁo-alcoĂłlicas, produtos vitivinĂ­colas e agricultura biolĂłgica) e de equipamentos e acessĂłrios (preparação de soluçþes, conservação e apresentação dos alimentos e bebidas, apresentação e decoração, catering industrial e food service). Quanto aos visitantes, o pĂşblico esperado ĂŠ com importados e locais de alta qualidade, entre importadores, exportadores, distribuidores, atacadistas e varejo (super e hipermercados, lojas, hotĂŠis, clubes e resorts, restaurantes, cafĂŠs, bares, pubs, processadores de alimentos e Packers, governos e associaçþes do setor etc.). Organizado pela Alimentaria Exhibitions e E.J. ‘ & > > to na AmĂŠrica do Sul ĂŠ a FeriasAlimentarias.com. (irene@feriasalimentarias.com). Mais informaçþes sobre o evento no site www.alimentaria-mexico.com.


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visĂŁo

empresarial

Por Carlos Pires

Uma nova classe consumidora “Nova geraçãoâ€? de idosos estĂĄ mais ativa, mais preocupada com a saĂşde e mais rica do que nunca NĂŁo hĂĄ dĂşvidas de que o nĂşmero de idosos no mundo estĂĄ aumentando rapidamente. Um dos indicadores ĂŠ a estimativa das Naçþes Unidas de que cer Z{{ }* ~{ estavam iniciando os preparativos para a aposentadoria ou jĂĄ estavam contemplando a possibilidade em 2012. A previsĂŁo ĂŠ de que esse nĂşmero pule para L {Y }* L{_{ No Brasil, nĂŁo ĂŠ diferente. Recente pesquisa do +Q / 9+ Q  / < apontou que a expectativa de vida do brasileiro aumenta quatro meses a cada ano. Subiu de 62,5 anos, w|Z{ `Y ` L{w{ Enquanto o impacto desse crescimento sobre os orçamentos governamentais estĂĄ sendo discutido de maneira intensa, um nĂşmero muito pequeno de varejistas e fabricantes tem notado que essa mudança etĂĄria pode gerar incrementos Ă s suas receitas. Essa “nova geraçãoâ€? de idosos estĂĄ mais ativa, mais preocupada com a saĂşde e mais rica do que nunca. No Reino Unido, por exemplo, as pessoas com mais de _{ ' Z{X automĂłveis “top de linhaâ€?. O poder de consumo dessas pessoas representa uma grande oportunidade. As estimativas do censo de 2012 dos Estados Unidos mostram que famĂ­lias } __ ~K \:^ __ `KZ \:^ K| ~_| } L_ YK Um dos focos da terceira idade ĂŠ gastar seu dinheiro com alimentos e bebidas. Outro levantamento ! \ _{ ~K anos gastam 50% mais com produtos alimentĂ­cios do Y{ Âł velhos, eles mudam sua abordagem em relação aos alimentos que consomem, e para prolongar um estilo de vida ativo, focam em produtos mais saudĂĄveis. Deste modo, a atitude mais sensata dos fabricantes e dos varejistas ĂŠ tratar esse segmento do mercado como um dos pontos primordiais em suas estratĂŠgias de negĂłcio. A criação de um produto direcionado ĂŠ somente o inĂ­cio. Com algumas grandes marcas percebendo o crescimento dessa classe, ĂŠ provĂĄvel que em breve encontremos, no mercado local, lançamentos de produtos alimentĂ­cios com quantidade de acidez re-

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duzida, fĂłrmulas nutricionais que colaborem para um envelhecimento saudĂĄvel, texturas fĂĄceis de ingerir e embalagens leves, como jĂĄ acontece no JapĂŁo, por exemplo. Entretanto, a maneira de se comunicar com esse pĂşblico ĂŠ tĂŁo ou mais importante do que a criação de um produto. Os fabricantes precisam reconhecer que os consumidores mais velhos se comportam de maneira diferente dos consumidores mais jovens. NĂŁo se trata somente do fato de que eles gastam menos com roupas e mais com alimentos e produtos saudĂĄveis, mas eles tĂŞm o tempo e a vontade de pes / ˜ ciados pelas propagandas, buscam produtos de qua $ Torna-se, portanto, de extrema importância oferecer o maior nĂşmero de informaçþes possĂ­veis aos consumidores. Nos dias atuais, nĂŁo se pode esquecer Grande parte do aumento do acesso Ă internet estĂĄ sendo impulsionada por grupos de pessoas com idade mais avançada. As mĂ­dias sociais tambĂŠm tĂŞm papel fundamental na troca de informaçþes sobre determinado produto. Para as redes varejistas, os focos sĂŁo priorizar o desenvolvimento de uma navegação fĂĄcil em suas pĂĄginas da Web e oferecer serviços de entrega convenientes. Outro ponto que tambĂŠm deve ser observado ĂŠ a estrutura fĂ­sica oferecida. Vagas especiais, caixas exclusivos, escadas rolantes adaptadas sĂŁo itens bĂĄsicos, mas que nĂŁo devem ser os Ăşnicos. Redes de supermercados na Europa, por exemplo, oferecem aos idosos carrinhos de compra equipados com lupas. CaracterĂ­sticas atraentes aos olhos de consumidores mais velhos serĂŁo diferenciais no momento de escolha do local onde fazer compras. O aumento de consumidores idosos nĂŁo ĂŠ uma moda passageira, trata-se de um fato da vida. Hoje vivemos uma mudança da estrutura populacional, com o aumento da expectativa de vida e os jovens dividindo com os idosos a base da pirâmide demogrĂĄ % > 4' prontas para atender essa nova demanda serĂŁo as que conseguirĂŁo mais destaque no mercado.

( 7 ĂŠ sĂłcio-lĂ­der de Mercados de Consumo da KPMG no Brasil - www.kpmg.com.


visĂŁo empresarial

Erros fatais em uma negociação Objetivo de todo vendedor, comprador ou fornecedor, o fechamento de um bom negĂłcio, muitas vezes, deixa de ocorrer por conta do despreparo dos envolvidos. Erros como o desconhecimento sobre o produto ou serviço, perguntas feitas em um momento inadequado ou mesmo a falta de informação a respeito do assunto a ser discutido podem afastar quem estĂĄ do outro lado. Por mais incrĂ­vel que isso possa parecer, muitos vendedores sentam Ă mesa de negociação sem ao menos saber exatamente o assunto que estĂĄ sendo tratado. Ou seja, eles oferecem melhores condiçþes de preço, enquanto o cliente, na verdade, estĂĄ interessado apenas nos benefĂ­cios que terĂĄ com o produto ou serviço. Este ĂŠ um erro muito comum no processo do negĂłcio e, normalmente, ĂŠ o momento em que se perde o comprador. % despreparados ĂŠ o popular “falar demaisâ€?, falar mais que o prĂłprio interessado na compra, o que indica a perda do controle da negociação. Embora muitos

do cliente e, somente depois de entender isso, oferecer as soluçþes adequadas. Produto e serviço são as plataformas, porÊm o que realmente faz a diferença dentro do processo Ê a capacidade de o vendedor oferecer o que o cliente, de fato, procura. O que deve ser entendido Ê que, da mesma forma do comprador, a ausência delas tambÊm pode não apenas prejudicar a negociação, mas tambÊm fazer com que esse mesmo comprador nunca mais retorne à loja, ao site ou à mesa de reuniþes de uma empresa. Fique atento a essas pråticas e tenha portas sempre abertas para fechar negócio com os novos e, principalmente, com os antigos clientes.

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diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) www.ibvendas.com.br.

dica de leitura

Content Marketing – O conteĂşdo que gera resultados Os meios de comunicação estĂŁo disponĂ­veis para um contato direto com o pĂşblico-alvo, o que permite a toda marca atuar como uma empresa de mĂ­dia. Fomentar a audiĂŞncia e conduzi-la a um grupo de novos clien No livro “Content Marketing – O conteĂşdo que gera resultadosâ€?, de Cassio Politi, o assunto central ĂŠ sobre a geração de resultado a partir do uso assertivo de ferramentas online, tais como blogs, Facebook, Twitter, e-Book e Webinar. Content Marketing existe para isso: gerar resultados (receita, vendas, retenção de clientes) para empresas. Content Marketing ĂŠ conceitualmente bastante simples. A empresa cria um bom conteĂşdo que ĂŠ distribuĂ­do por diversos canais e, com isso, gera uma audiĂŞncia segmentada. Uma vez formado esse ƒ * A partir daĂ­, vem um trabalho ĂĄrduo de gestĂŁo norteado por aquilo que a internet traz de ´ ' Primeiro livro em portuguĂŞs sobre o tema, a obra publicada pela Editora Bookess ensina o passo a passo da implantação do mĂŠtodo de content marketing em uma empresa, respondendo as seguintes perguntas: Como estabelecer os objetivos da empresa? Como produzir conteĂşdo relevante para o pĂşblico-alvo? Por quais canais e ferramentas distribuir o conteĂşdo para que tenha alcance? Como mensurar os resultados obtidos?

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desenvolvimento

pessoal

Por Tom Coelho

“O problema nĂŁo estĂĄ em nĂŁo enxergar a solução, mas em nĂŁo enxergar o problema.â€? (Charles Kettering)

Qual ĂŠ o seu problema? Minha trajetĂłria ĂŠ marcada por iniciativas emprecercado por problemas. Mas sĂŁo bons problemas. 8 wK 4' } Como vou atender mais adequadamente aos meus pai. Aos 15, iniciei com um amigo um negĂłcio de diclientes para que obtenham amplos resultados com gitação de trabalhos acadĂŞmicos. Aos 20, atuei como minha contratação? Como faço para envolver uma executivo na ĂĄrea de exportação de cafĂŠ. ApĂłs esta equipe de lĂ­deres voluntĂĄrios que coordeno em prol > 3 'de iniciativas sociais? Sobre qual tema irei abordar veis meses, o que me levou a novamente empreender em meu prĂłximo artigo de modo a proporcionar uma – desta vez por necessidade, e nĂŁo por oportunidade. leitura Ăştil e prazerosa aos leitores? Ao longo de onze anos enveredei por negĂłcios que ‚ ˜ „transitaram de um bar a um comĂŠrcio de semijoias, prios problemas. O que incomoda vocĂŞ? É a mobipassando por uma construtora e uma metalĂşrgica. lidade urbana e o tempo que vocĂŞ dispende para ir Em alguns, prosperei e me diverti. Em outros, capitue voltar ao trabalho? SĂŁo as suas atribuiçþes enfalei e me entristeci. donhas, insossas e desalinhadas de seus propĂłsitos Falar sobre sucesso ĂŠ relativamente simples e atĂŠ pessoais? É sua comunicação com seu lĂ­der ou equifĂĄcil. PorĂŠm, pouco instrutivo. Embora a maioria dos ÂĽ : * ÂĽ ! livros, entrevistas e depoimentos procurem sempre francamente: o problema estĂĄ na empresa, nos ouexaltar o ĂŞxito dos protagonistas, hĂĄ liçþes inestimĂĄtros ou em vocĂŞ? veis oriundas das histĂłrias de fracasso. Lembre-se: todo problema tem solução, desde Michael Jansen disse: “Felicidade nĂŁo ĂŠ ausĂŞncia / de problemas. A ausĂŞncia de problemas ĂŠ o tĂŠdio. velmente por sua decisĂŁo pessoal. VocĂŞ controla seus A felicidade sĂŁo grandes problemas bem administrapensamentos, amadurece suas emoçþes e decide sair dosâ€?. Concordo, mas divido os problemas em duas da zona de conforto, abandonando o comodismo e o categorias: os bons e os ruins. conformismo, buscando soluçþes em lugar de culpaEm minha metalĂşrgica experimentei o prazer de dos. DĂŞ aos problemas a dimensĂŁo que efetivamente estar no topo e a dureza do fundo do poço. E notei : 4 ˜ > que era a hora de parar e mudar quando problemas decisĂľes, paciente com as respostas. E aprenda com ruins passaram a habitar nĂŁo apenas meu cotidiano cada nova experiĂŞncia vivida. e meus pensamentos, mas tambĂŠm meus sonhos. Nos tempos difĂ­ceis da em) ($ ĂŠ edupresa, quando eu saĂ­a de um cador, conferencista momento privado, fosse uma e escritor com artireuniĂŁo ou uma mera sessĂŁo de gos publicados em cinema, ao ligar o telefone ou 17 paĂ­ses. É autor de acessar o e-mail eu sabia que “Somos Maus Aman ! ˜ >* problemas me aguardavam... carreira, liderança e Eram situaçþes litigiosas, decomportamentoâ€? (Flor sagradĂĄveis e atĂŠ terrĂ­veis. Por de Liz, 2011), “Sete isso, a angĂşstia me visitava. Eu Vidas – Liçþes para gostaria de nĂŁo ligar o telefone, construir seu equilĂ­brio Âœ nĂŁo atender ao visitante, nĂŁo 9: L{{Z< olhar as mensagens. Mas esta autor de outras cinco nĂŁo era uma escolha possĂ­vel, obras. Visite: pois minhas responsabilidades www.tomcoelho.com. nĂŁo permitiriam a omissĂŁo. Hoje, ĂŠ claro que continuo

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tempinho

Vamos dar um tempinho? Fuja da depressão pós-fÊrias! Acordar cedo, tomar o cafÊ às pressas, pegar trânsito ' de trabalho. Essa volta a ser a rotina para a maioria rias. Segundo especialistas, voltar a se adaptar aos antigos håbitos costuma levar, em mÊdia, de uma se wK Por isso, Ê comum que algumas pessoas apresentem quadro de depressão pós-fÊrias quando do retorno ao trabalho, cujos principais sintomas são cansaço, sono, preguiça, falta de concentração e de motivação, dores musculares, insônia, angústia e sentimento de culpa. Para evitar passar por esta situação, o site empregos. com.br då algumas dicas: 1. Regule o relógio biológico - três dias antes do re } } ' como se jå estivesse trabalhando. A mudança envolve horårio de acordar e dormir, do almoço etc.;

2. Encurte as fÊrias - para quem estå viajando, a dica KZ} } & 4' } no primeiro dia de trabalho por enfrentar congestionamento e noite mal dormida no dia anterior; 3. Acione a vålvula de escape - Ê preciso compensar a sobrecarga do trabalho com atividades prazerosas. Faça uma atividade voluntåria e pratique um hobby; 4. Comunique-se - fale e exponha mais. Uma comunicação transparente no universo corporativo ajuda a

} } ¤ 5. Atente-se Ă s oportunidades - quem nĂŁo estĂĄ satisfeito com o trabalho deve estar pronto para “pĂ´r o currĂ­culo na ruaâ€?. Nesse caso, ĂŠ preciso estar atento Ă s oportunidades de emprego e saber como chegar atĂŠ elas. Na busca por um emprego, vale possuir um ™ nais estĂĄ na frente.

Pense nisso...

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& $ $ (Norman Vincent Peale)

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(Mahatma Gandhi)

“A verdade ĂŠ uma sĂł e ĂŠ indivisĂ­vel... o progresso da humanidade depende desses fatores.â€? Sagrada Escritura Bahå’í

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