Revista Frigorífico Nov12

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04 Conexão 10 Mercado 14 Por Dentro Frigoríficos 18 Aves 22 Bovinos 26 Ovinos 28 Suínos 32 CAPA: Esteiras transportadoras e correias - Mais agilidade e eficácia dentro das plantas frigoríficas 36 Estufas de cozimento - Manutenção preventiva e limpeza adequada garantem maior qualidade aos produtos 40 Seção Especial - Top Empresas de Equipamentos de Processamento 2012 42 Tecno Fidta 2012 - Feira na Argentina recebe visitantes de 30 países e se consolida 44 Seminário da Faesc e 19ª edição da Fisp movimentaram o setor em outubro. Confira! 48 Acontece 56 Calendário de Eventos 58 TEC (Artigo Técnico) 60 Desenvolvimento Pessoal (Artigo) 62 Visão Empresarial (Artigos) 64 Tempinho

Índice

EDITORIAL

EDITORIAL

Danielle Michelazzo Editora de Jornalismo

NÚMEROS DE MERCADO: DA REALIDADE À EXPECTATIVA POR TEMPOS MELHORES Como acontece com a proximidade de todo final de ano, números de mercado costumam ganhar mais corpo – e importância – do que nunca. Período extremamente marcado por reflexões, elucidações e tentativas de plantar sementes de “tempos melhores” para o futuro, os setores se aguçam, se expõem. Seja para ilustrar o cenário do ano que se encerra, seja para elucidar sobre o quadro esperado para os doze meses que virão, governo e associações se abrem para estatísticas e apontam falhas, êxitos e negociações, entre outros dados. Na revista deste mês, é possível entender perfeitamente minha colocação, e acompanhar a quantas andam os acordos para abertura de mercado e soluções de pendências com países da América Central, Rússia, China, Japão, África do Sul e tantos outros. E também entender por que motivo executivos estão vislumbrando um “Natal da carne bovina”. E merecendo abordagem especial, a movimentação de materiais dentro de frigoríficos e abatedouros por meio de esteiras transportadoras e correias, bem como estufas para cozimento usadas pela indústria frigorífica para cozinhar ou defumar carnes e produtos derivados, são os outros destaques da edição. Boa leitura!

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Rússia importará mais carne se Brasil comprar mais equipamento militar Mapa recebe relatório russo sobre visita a frigoríficos brasileiros que foram avaliados em agosto Durante a visita que fará a Moscou na primeira quinzena de dezembro, a presidente Dilma Rousseff voltará a ser alvo das gestões do presidente Vladimir Putin para assumir compromissos de compra de equipamentos militares russos. Esta é a moeda de troca que Putin e seu antecessor Dmitri Medvedev ofereceram nos encontros anteriores para levantar o embargo às exportações de carnes do Brasil. As pressões devem se repetir na próxima audiência no Kremlin, em meio ao rigoroso inverno russo. Se aos brasileiros interessa retomar o volume de exportações de carnes, principalmente suína, interrompido desde meados de 2011, quando restrições foram impostas à produção nacional, aos russos interessa abrir mercados para o comércio de armas na América Latina como forma de compensar perda de espaços estratégicos no Norte da África e no Oriente Médio. Por conta das sanções da ONU à Líbia, a Rússia deixou de vender US$ 2 bilhões em armas ao país. Também houve perdas pesadas no comércio com o Irã. O Ministério da Defesa admite o interesse da

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Rússia em aproveitar programas de modernização das forças armadas brasileiras. O Brasil seria um dos principais alvos na esteira dos acordos já firmados com a Venezuela que, nos últimos anos, se tornou um grande comprador de armamento russo com a aquisição de armas, helicópteros e aviões. A Rússia exportará de armamentos um montante de US$ 13,5 bilhões este ano, segundo estimativa das autoridades de Moscou. Relatório sobre missão no Brasil - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebeu na terceira semana de outubro o relatório russo sobre as observações do serviço veterinário brasileiro, realizadas durante visita a 20 frigoríficos nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Pará, todos impedidos de exportar para a o país. A missão aproveitou para conhecer uma fábrica de ração no município de Frederico Westphalen (RS); duas unidades do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), sendo uma em Pedro Leopoldo (MG) e,


outra, em Porto Alegre (RS); uma granja de suínos no município de Itapiranga (SC) e uma granja de aves de Palotina (PR), além do Posto de Vigilância Agropecuária em Foz do Iguaçu (PR). Na época da visita da delegação e ao final dos trabalhos, em 3 de agosto, a missão russa fez um relato das observações do serviço brasileiro. Mais de 45 dias depois, o relato está em detalhes, no documento, inclusive com informações relativas a cada unidade visitada. De posse do material de aproximadamente 60 páginas, o Mapa já faz uma análise detalhada dos apontamentos. Até o fim do prazo para manifestação oficial do Governo brasileiro, em 20 de novembro, o documento tramitará em diferentes departamentos da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). Suspensão temporária - O serviço sanitário russo, o Rosselkhoznadzor, comunicou em seu site que suspenderia temporariamente, a partir de 12 de outubro, as importações de carne bovina da planta do frigorífico JBS de SIF nº 4507, situada em Mozarlândia (GO). O motivo alegado foi a constatação da presença de excesso de coliformes em carga de carne bovina congelada e tripa crua. Os russos também aumentaram o controle, com

regime de testes intensivos em laboratórios, para as importações de carne bovina da planta do Marfrig em Parnaíba (MS). O controle intensivo implantado a partir de 1º de outubro é a primeira fase, sendo que em caso de reincidência as importações da planta serão suspensas. Os veterinários russos também constataram contaminação microbiológica em cargas de carne suína da planta de SIF 3681, da Sadia, situada em Uberlândia (MG), e de carnes bovinas das plantas do JBS de SIF números 76 (Barretos/SP); 504 (Ituiutaba/ MG) e 3181 (Naviraí/MS), mas, nestes casos, não impuseram restrições. As exportações de carnes bovina e suína para o mercado russo vêm crescendo nos últimos meses, mesmo com as restrições pontuais a algumas plantas, por conta das fiscalizações, e da manutenção do embargo sobre as importações de Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná, que já completou 15 meses. Até agosto, o mercado russo já havia adquirido R$ 1 bilhão de carne bovina brasileira, segundo o governo federal. Naquele mês, as vendas apresentaram um aumento de 62% sobre agosto de 2011, atingindo US$ 88,6 milhões (21,8 mil toneladas) no período. Brasil Econômico e Mapa, com edição da RF


Comitiva americana visita o Brasil para acompanhar Newcastle Missão boliviana também esteve no País para visitar estabelecimentos avícolas no Rio Grande do Sul Uma comitiva americana esteve no Brasil para avaliar o reconhecimento do País como livre da doença de Newcastle. O grupo visitou os Estados de Rondônia, Goiás, Bahia, Paraná, São Paulo e o Distrito Federal, entre os dias 1º e 11 de outubro. Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) acompanharam as inspeções. A programação contou com visitas em granjas avícolas, laboratórios, frigoríficos e escritórios do serviço veterinário oficial para saber como funciona o sistema de vigilância brasileira para a doença. Recentemente, os Estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul foram reconhecidos livres da doença de Newcastle pelo Chile. A doença de Newcastle é uma patologia altamente contagiosa que afeta aves, domésticas e selvagens. Os seus efeitos são mais notavelmente sentidos em aviários pelo seu grande potencial epidêmico e por levar a grandes perdas econômicas. A doença é endêmica em vários países.

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Bolívia - No final de setembro, a missão Boliviana Senasag esteve no País para visitar estabelecimentos avícolas gaúchas. A comitiva, composta por dois técnicos de órgãos de Cochabamba e Santa Cruz, teve como objetivo avaliar e habilitar os estabelecimentos avícolas para exportar material genético para a Bolívia, ou seja, aves vivas ou ovos férteis. Durante a missão, houve uma reunião inicial no Serviço de Saúde Animal da Superintendência Federal de Agricultura, onde a fiscal federal agropecuária Taís Oltramari Barnas apresentou o Programa Nacional de Sanidade Avícola. Já o coordenador do Programa Estadual de Sanidade Avícola, o veterinário Flávio Loureiro, apresentou os dados de estrutura do serviço estadual de defesa sanitária animal com enfoque em avicultura. A visita concentrou-se no estabelecimento avícola Gramado Avicultura (granja e incubatório), no município de Gramado (RS), e contou com o acompanhamento de fiscais brasileiros representando órgãos estaduais e nacionais. Mapa, com edição da RF


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USAPEEC manifesta apoio ao Brasil sobre medidas africanas antidumping Ubabef contesta correspondência de comissão sul-africana sobre dumping da carne de frango brasileira O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, e o diretor de mercados e vice-presidente do International Poultry Council (IPC), Ricardo Santin, participaram de reunião com o presidente do Conselho Norte-Americano de Exportação de Aves e Ovos (USAPEEC, sigla em inglês), Jim Sumner. O encontro aconteceu no dia 23 de outubro, durante o Salon International de l'Agroalimentaire (SIAL), em Paris, França. Na oportunidade, as lideranças dos dois maiores exportadores de produtos avícolas do mundo debateram temas e desafios relativos à produção de aves de ambos os países, como novos mercados, protecionismo e questões técnico-sanitárias, entre outros. Durante o encontro, Turra expôs a Sumner a situação enfrentada em relação às exportações para a África do Sul. Nesta semana, exportadores brasileiros receberam um comunicado da Comissão Internacional de Comércio da África do Sul (ITAC) para o setor avícola brasileiro, que trata dos “fatos essenciais” sobre a aplicação de sobretaxas provisórias de dumping feitas pelo governo sul-africano contra a importação de frango inteiro e cortes de frango provenientes do Brasil. O documento sustenta a existência de prática

de dumping, o que não foi aceito pelo setor avícola brasileiro. “Frisamos e comprovamos que a agroindústria exportadora da avicultura brasileira não pratica dumping em relação à África do Sul ou a quaisquer outros países dos quais somos parceiros. Esse protecionismo infundado, além de não melhorar a situação dos produtores sul-africanos, tem prejudicado os consumidores daquele mercado, que passaram a pagar mais caro pelo produto e tiveram acesso reduzido ao frango de excelente qualidade proveniente do Brasil”, explica Turra. Alinhado com o presidente da Ubabef , Sumner ressaltou que a USAPEEC também é contra medidas de caráter protecionista, como as adotadas pelo governo sul-africano. Exatamente por isso, a entidade representativa dos exportadores avícolas americanos apoia o Brasil nessa questão. Conforme disse, os dois países são concorrentes, mas, ao mesmo tempo, parceiros na manutenção da livre competição, pautada pela ética de mercado. Nesse sentido, Sumner informa que a USAPEEC está ao lado dos colegas brasileiros e defende um comércio internacional justo e transparente, sem protecionismos. Ele ressaltou a importância de se evitar que ações como essas se tornem frequentes. Ubabef, com edição da RF

União Brasileira de Avicultura recebe delegação técnico-sanitária da China O presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra, o gerente de Relações com o Mercado, Adriano Zerbini, e a analista técnica Maia Burmeister, receberam na sede da Ubabef, em São Paulo, dia 18 de outubro, uma delegação com 15 diretores e inspetores técnico-sanitários de províncias chinesas, lideradas pelo Ministério da Agricultura da China. Durante o encontro, representantes da defesa sanitária chinesa buscaram mais informações sobre o desenvolvimento da avicultura no Brasil e das medidas de controle e prevenção contra gripe aviária, além de questões relacionadas à produção, comercialização e produção de carnes e ovos. Zerbini falou sobre o cenário de mercado e a eficiência do modelo exportador brasileiro, enquanto Burmeister expôs sobre o excelente padrão de controle sanitário empregado. 06 8

“As exportações chinesas saltaram de 29 mil toneladas anuais, em 2009, para quase 200 mil toneladas no ano passado, e a tendência é que se aproximem das 300 mil toneladas em 2012. Isto mostra o forte laço de confiança que estamos construindo com os clientes chineses, auxiliando na segurança alimentar do país com a garantia de fornecimento de um produto com elevada qualidade e sanidade”, destaca Turra. Para o vice-diretor geral do escritório veterinário do Ministério da Agricultura chinês, Li Changyou, o bom relacionamento entre Brasil e China deverá gerar ainda novas oportunidades para o setor avíco-la brasileiro. “Estamos distantes, mas nossos corações batem próximos. Estamos aqui representando a defesa sanitária da China para conhecer mais de perto aquele que será o nosso grande parceiro: o Brasil”, disse Changyou. Ubabef, com edição da RF



Sem retração: frigoríficos suinícolas apostam em investimentos para crescer Saída é investir e trabalhar mais para apresentar produtos de maior qualidade e mais competitivos Período de crise é, para muitos, um momento de retração. Porém, é exatamente nessas situações que é preciso realizar investimentos e trabalhar mais com o fim de apresentar produtos de qualidade, diferenciados e competitivos. Seguindo esta lógica, os frigoríficos do Alto Uruguai Catarinense, como o Afrib e o Frigolaste de Seara, o Friprando de Jaborá e o Varpi de Concórdia, estão investindo em reformas e ampliações de suas respectivas plantas e em novo maquinário para uma produção sustentável. O Frigorífico Afrib foi reinaugurado recentemente, após realizar reforma, ampliação e automatizar a linha de abate, embutidos e embalagem. A produção da planta vai aumentar de 300 abates para 500 abates por dia. Também passando por reformas e ampliação, assim como o Afrib, o Frigolaste está automatizando a linha de abate para reduzir custos e aumentar a produtividade. A previsão é de aumentar em 30% o abate, que hoje é de 350 suínos por dia. O Friprando, por sua vez, recebeu recentemente a aprovação da Cidasc para realizar alterações na planta frigorífica e está encaminhando para começar as obras de ampliação e reforma. Segundo a gerente do Frigorífico, Cláudia Prando, as alterações serão feitas no sentido de agilizar o abate e automatizar a produção. Armazenamento, escritório, vestiário para os funcionários e abrigo de animais também serão ampliados para melhor atender a demanda. Ela explica que um dos motivos que levou às melhorias é a depreciação que o frigorífico sofreu

com o tempo e a necessidade de ter um produto competitivo no mercado. “Vamos modernizar nossa planta, torná-la mais ágil. Precisamos ser competitivos e ter produtos com mais qualidade e que sejam mais apresentáveis”, expõe Cláudia. Já o Frigorífico Varpi, de Concórdia, ampliou a capacidade de armazenamento de carcaças, o que consequentemente permite aumentar o número de abates. “É uma medida que nos dá melhores condições de trabalho e qualidade para o produto. Também nos permite expandir o número de clientes e as vendas. Antes deixávamos de vender pois não tínhamos espaço para armazenar as carcaças”, explica o sócio-proprietário do Varpi, Ricardo Secchi. Sobre o período pelo qual passa a indústria suinícola, Secchi enfatiza: “Dificuldades sempre existem, e neste momento temos que achar uma saída. Estamos prospectando clientes e expandindo nossa área de atendimento”. Busca por mercado - Além das melhorias físicas, estes frigoríficos também estão engajados em abrir novos mercados para seus produtos. Para isso, todos estão envolvidos em pleitos para agregar valor aos produtos e aumentar a área de atuação. Junto ao Instituto Nacional da Carne Suína (INCS), os frigoríficos buscam a inspeção federal, o selo de indicação geográfica para a carne suína do MeioOeste Catarinense e o selo de certificação da carne suína. Todos já realizaram consultoria com o Sebrae ou Senai para qualificar as plantas e a produção. INCS, com edição da RF

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Brasil bate recorde de exportação de carne bovina in natura em outubro Outubro foi um mĂŞs especialmente bom para as exportaçþes de carne bovina in natura brasileira, de acordo com dados do MinistĂŠrio do Desenvolvimento, IndĂşstria e ComĂŠrcio Exterior (MDIC). No acumulado do mĂŞs, foram vendidas 100,6 mil toneladas dessa carne brasileira, volume 10,7% maior que o embarcado em setembro, quando totalizou 90,9 mil toneladas. O faturamento tambĂŠm aumentou no perĂ­odo, passando de US$421,1 milhĂľes para US$485,9 milhĂľes, um incremento de 15,4%, conforme pesquisa da Scot Consultoria. Em volume, essa foi a maior quantidade mensal exportada em 2012. Ainda segundo dados do MDIC analisados pela Scot Consultoria, de janeiro a setembro deste ano, o volume de tripas de bovinos embarcadas foi superior ao mesmo perĂ­odo do ano passado. Segundo os pesquisadores, nesses nove meses, foram embarcadas 56,7 mil toneladas do produto, um acrĂŠscimo de 9,6% em relação ao mesmo perĂ­odo de 2011. O faturamento subiu 14,6%, com US$226,5 milhĂľes no acumulado deste ano. O principal cliente das tripas de bovinos brasileiras tem sido Hong Kong. Carnes in natura - Outros dados divulgados pelo MDIC e compilados pelo MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) apontam que na primeira semana de outubro, houve aumento das exportaçþes diĂĄrias das carnes in natura bovina, suĂ­na e de frango – em comparação ao mesmo mĂŞs de 2011. Em outras palavras, as exportaçþes diĂĄrias de carnes in natura se destacaram. Os embarques de bovinos chegaram a 4,6 mil toneladas, resultando em US$ 22,6 milhĂľes – altas respectivas de 15% e 24,3%. JĂĄ as vendas externas da carne de frango obtiveram elevaçþes de 9,8% sobre o volume e 3,8% no valor. Mas os maiores Ă­ndices positivos do segmento foram das suĂ­nas, de 28,3% no valor e 42,6% na quantidade. O milho tambĂŠm segue tendĂŞncia de crescimento que vem obtendo desde julho. Com mĂŠdias diĂĄrias de US$ 45,8 milhĂľes e 169,7 mil toneladas/dia, os aumentos respectivos foram de 107,4% e 123,5%. O preço mĂŠdio do grĂŁo, no entanto, teve queda de 7,2%.

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Governo lança plano para desonerar setor da pesca e expandir aquicultura Importação é um dos fatores responsáveis pelo aumento do consumo de pescados no Brasil O Governo Federal acaba de lançar o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que vai destinar R$ 4,1 bilhões para a expansão da aquicultura, a modernização da pesca e o fortalecimento da indústria e do comércio pesqueiro. Segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura, a meta é produzir 2 milhões de toneladas anuais de pescado até 2014. O lançamento do plano aconteceu no Palácio do Planalto, dia 25 de outubro, com a presença da presidente Dilma Rousseff. Além de crédito com juros mais baixos, prazos de carência maiores e ampliação dos limites, o plano desonera a cadeia produtiva, garante assistência técnica, disponibiliza equipamentos, renova embarcações, fortalece o cooperativismo, moderniza a indústria e a comercialização e investe em ciência, tecnologia e inovação. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também lançará uma linha de crédito especial com melhores condições para o desenvolvimento do setor. De acordo com o governo, o público-alvo do plano serão aquicultores familiares e comerciais, pescadores artesanais, armadores de pesca, agricultores

familiares e indústrias do setor. Cenário - O consumo de pescados no Brasil é de 9,75kg per capita, de acordo com dados do Ministério da Pesca de 2010. O valor, ainda considerado baixo se comparado a outros países, é 68% maior que o registrado em 2005. A falta de hábito, o preço dos pescados e a produção nacional, ainda acanhada, impedem um crescimento maior. Entre os fatores responsáveis pelo aumento do consumo de pescados no Brasil está a importação. A participação de pescados de outros países cresceu 8,3% entre 2005 e 2010, chegando a 34% do consumo de peixes no país. Os mercados mais promissores de pescados estão no Oceano Pacífico: Chile e Peru, dois dos maiores produtores e exportadores mundiais de, despontam como potenciais fornecedores para o Brasil, segundo o diretor da ABN8, empresa especializada em comércio exterior e pioneira na importação de pescados frescos da costa do Pacífico, Guilhermo Niezen. Agência Brasil e ABN8, com edição da RF

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Ideias com futuro



Normas de trabalho específicas para setor de carnes está em discussão NR que vem sendo debatida há quase quatro anos ganhou fôlego após acusações de ONG Ministério Público do Trabalho (MPT), representantes de frigoríficos e trabalhadores comtinuam em debate na tentativa de avançar sobre a adoção de uma norma regulamentadora (NR) específica para o setor de carnes do país. A NR, que vem sendo debatida há quase quatro anos, ganhou ímpeto após acusações da ONG Repórter Brasil que apontaram alto índice de acidentes nas fábricas supostamente por abusos na jornada de trabalho. Segundo aponta o relatório, um dos problemas mais graves dos frigoríficos é a alta carga de movimentos repetitivos em um curto espaço de tempo, bem como jornadas longas e exposição a frio e instrumentos cortantes. As pausas ergonômicas dos trabalhadores são um dos principais pontos de discussão entre as partes. Enquanto o MPT requer interrupções de 60 minutos a partir de jornadas de 7h20 de trabalho, em seis pausas de dez minutos, o setor patronal, aceita três pausas de 20 minutos, ou quatro de 15. São pormenores que fazem diferença para a indústria, diz Alexandre Perlatto, representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no comitê de discussão da norma regulamentadora. "Seis pausas são seis interrupções na linha de produção. Como é que eu posso ficar parando a fábrica toda hora?". Mas, para o MPT, nem sempre isso ocorre. "Há históricos de melhorias de processos e ganhos de eficiência em frigoríficos que mostram que as pausas não afetam a produção", afirma o procurador Heiler Natali, que ocupa a posição de coordenador do

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projeto do MPT para frigoríficos. Outra reivindicação patronal é que a discussão diferencie a indústria de carnes por segmento - aves, suínos e bovinos. Isso porque os desgastes físicos são diferentes. Enquanto em uma unidade de aves são abatidos milhares de animais em um dia, em uma planta de abate de bovinos a quantidade é bem menor, lembra Péricles Salazar, presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Para os frigoríficos, as pausas ergonômicas, combinadas à decisão de estender as pausas térmicas a mais trabalhadores, acarretará em custos extras. Até setembro, a legislação brasileira contemplava pausas térmicas somente àqueles que trabalhavam em câmaras frigoríficas, onde a temperatura se mantém abaixo de zero grau – o artigo 253 da CLT prevê parada obrigatória de 20 minutos para cada 01h40 trabalhada. Com a súmula 438 do Tribunal Superior do Trabalho, proposta pelo MPT, esse direito foi estendido a todos os trabalhadores de frigoríficos expostos a temperaturas abaixo de 15°C, 12°C e 10°C, conforme zona climática onde a indústria está. Muitos frigoríficos utilizam o padrão de 15 a 20 minutos de pausa na manhã e à tarde, mais uma hora para o almoço. "Haverá um acréscimo de 50% nas pausas térmicas", diz Perlatto. "Os abates terão de ser praticamente alterados. Nas fábricas antigas, o layout terá de ser mudado". Áreas conjugadas ao ambiente refrigerado terão de ser construídas para evitar choques térmicos no trabalhador. Valor Econômico, com edição da RF



Plantas industriais da Coopercentral Aurora recebem certificação internacional Duas plantas industriais da Coopercentral Aurora Alimentos – os frigoríficos de abate e processamento de aves de Maravilha e de Quilombo – foram aprovadas na certificação internacional do BRC (British Retail Consortium) com conceito "A" pela empresa WQS. A Norma Global para Segurança de Alimentos (BRC) é adotada por fabricantes de alimentos em todo o mundo, abrange um amplo escopo de áreas de segurança de produto, bem como as de responsabilidades legais que protegem os consumidores. O presidente da Aurora, Mário Lanznaster, destacou que a empresa está cumprindo o compromisso de revisar, trabalhar intensamente e assegurar os requisitos de segurança alimentar. Destacou o papel dos gerentes, supervisores, funcionários e áreas corporativas responsáveis pela garantia da credibilidade e da eficácia dos processos produtivos. A preparação para a certificação iniciou com treinamento da equipe em fevereiro deste ano, tendo sido a pré-auditoria realizada em abril. Neste período, foram feitas adequações de documentação e processo para atender aos requisitos da Norma. A auditoria de certificação BRC foi realizada nos dias 25 e 26 de setembro na unidade de Maravilha, e 27 e 28 na unidade de Quilombo, seguindo diretrizes e parâmetros da Norma Global para Segurança de Alimentos, versão 6. Ao final, as duas unidades industriais receberam avaliação e conceito “A”. A auditoria e a certificação foram realizadas pela empresa WQS, credenciada pelas duas das mais importantes organizações em Segurança Alimentar do mundo e reconhecidas pelo Global Food Safety Initiative – a BRC (British Retail Consortium) e a IFS (International Food Standard). As principais vantagens da certificação BRC são o acesso ao mercado internacional, cumprimento de exigências de grandes redes de supermercados, redução das auditorias de clientes, aumento da confiança dos clientes, garantia de segurança alimentar e controle eficaz dos processos internos. O frigorífico de Maravilha abate por ano 39,2 milhões de aves e emprega diretamente 1.401 pessoas. O frigorífico de Quilombo abate 38,1 milhões de aves e mantém 1.379 empregos diretos. MB Comunicação, com edição da RF 06 16



Exportações de carne de frango in natura crescem em outubro Vendas da carne para o exterior somaram US$ 629,9 milhões, valor 4,7% maior que em 2011 Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações de carne de frango in natura em outubro somaram US$ 629,9 milhões, um aumento de 11,3% em relação a setembro, e de 4,7% em comparação a outubro de 2011. Ao todo, foram embarcadas 310,5 mil toneladas, volume 10,3% maior que em setembro, e 2,4% se comparado a outubro do ano passado. Em curto prazo o mercado sinaliza estabilidade, com possibilidade de valorizações até o próximo pagamento, em meados de novembro. Após esse mês, além da produção crescente no país, há o pico de produção previsto para dezembro. Setembro - Segunda dados da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), as exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 305,7 mil toneladas em setembro deste ano, dado 0,4% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Na receita, houve queda de 3,4% no mesmo período, com total de US$ 632,7 milhões.

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No acumulado de 2012, até o 9º mês do ano, os embarques registraram crescimento de 0,9% nos volumes em relação aos nove primeiros meses de 2011, atingindo 2,922 milhões de toneladas. Em receita, houve queda de 6,9%, acumulando US$ 5,616 bilhões no mesmo período. Conforme explica o presidente da Ubabef, Francisco Turra, a manutenção do ritmo dos volumes de carne de frango embarcados pelo país tem sido fundamental para a sobrevivência da avicultura em meio a uma das maiores crises de sua história. De acordo com Turra, a capacidade exportadora de frangos do país deve-se em grande parte pelo elevado status sanitário brasileiro, um patrimônio que deve ser preservado a todo custo pelos setores público e privado. “É fundamental que o governo mantenha seus esforços e investimentos na estrutura de defesa agropecuária para que o país mantenha-se firme na liderança internacional das exportações avícolas”, ressalta. Ubabef e Scot Consultoria, com edição da RF



Ubabef e APEX-BRASIL: convênio para promover exportações avícolas Os presidentes da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Maurício Borges, assinaram no dia 9 de outubro a renovação do Projeto Setorial (PS) Brazilian Chicken. A assinatura ocorreu durante encontro na sede da Ubabef, em São Paulo (SP), com a presença de dirigentes das agroindústrias filiadas à entidade e de integrantes da diretoria de Mercados da Ubabef e técnicos da Apex-Brasil. O projeto prevê ações no biênio 2012-2014, e terá recursos de R$ 5,187 milhões, sendo R$ 4,053 milhões de parte da Apex-Brasil. A Agência ampliou de forma expressiva a sua contrapartida, que no PSI de 2010-2012 foi de R$ 2,719 milhões. Voltado para a promoção das exportações de carne de frango, o PS Brazilian Chicken inclui ações como a confecção de materiais promocionais e ações na mídia internacional de caráter setorial; apoio na participação em feiras internacionais (Gulfood Dubai, SIAL Paris, SIAL China e Anuga); e workshops em mercados-alvo, além do suporte na abertura de mercados e estruturação de bancos de dados sobre potenciais destinos para as exportações brasileiras. Também serão realizadas iniciativas na Copa do Mundo de 2014. Durante a reunião, o presidente da Apex-Brasil ressaltou as oportunidades para a expansão das exportações gerais do Brasil em diversos mercados. Borges também destacou o modelo de trabalho desenvolvido junto aos setores produtivos brasileiros, apresentando, ainda, ações estratégicas que a Agência deverá promover nos próximos anos. Francisco Turra destacou a importância do projeto em parceria com a Apex-Brasil, que se constituiu como um dos alicerces para a conquista da liderança brasileira nas exportações mundiais de carne de frango. “Nosso setor avançou muito nos últimos anos graças a esse trabalho que a equipe da Apex-Brasil vem promovendo. A Agência é um modelo e um exemplo do que o país precisa para expandir as exportações brasileiras”. América Central - Por falar em Ubabef, a entidade prevê realizar uma série de ações em novembro, com o objetivo de ampliar a pauta brasileira das exportações de frangos e ovos. A programação teve início no dia 5, com a realização de um encontro empresarial para potenciais compradores de produtos avícolas em Cuba, durante a Feira Internacional de la Habana (FIHAV 2012), em Havana (Cuba). Em seguida, no Panamá, em encontro com autoridades locais, serão discutidos os parâmetros para a abertura desse mercado. De acordo com Francisco Turra, há um grande potencial de crescimento para as exportações de produtos avícolas brasileiros na América Central. Ubabef, com edição da RF

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IBGE: rebanhos de bovinos e suínos registram alta entre 2010 e 2011 Nos municípios, o maior rebanho bovino fica em São Felix do Xingu (PA), com 1% do total O rebanho de bovinos aumentou 1,6% entre os anos de 2010 e 2011, chegando a 212,8 milhões de cabeças no Brasil, no ano passado. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE), no dia 18 de outubro, por meio da Pesquisa de Produção Pecuária Municipal. A região Nordeste foi a que apresentou o maior crescimento, de 2,9% no período, seguida por Sudeste (2,8%) e Norte (2,7%). O número de bovinos registrado pelo IBGE foi o mesmo de igual período do ano anterior nas regiões Sul e Centro-Oeste, sendo que esta se manteve como detentora do maior rebanho do país, com 34,1% do total. Dona do segundo maior rebanho, a região Norte concentrava 20,3% do total. Entre os estados, Mato Grosso tinha 13,8% do total de bois, seguido por Minas Gerais (11,2%), Goiás (10,2%) e Mato Grosso do Sul (10,1%). Quanto aos municípios, o maior rebanho é de São Felix do Xingu (PA), com 1% do total nacional, enquanto a

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segunda e terceira colocações, respectivamente, foram de Corumbá e Ribas do Rio Pardo, ambos situados em Mato Grosso do Sul. Com relação aos bubalinos, os acréscimos foram de 7,8% sobre 2010, totalizando 1,3 milhão de cabeças. Os búfalos concentravam-se nas regiões Norte e Nordeste do país, sendo os maiores efetivos registrados no Pará (38%), Amapá (18,4%) e Maranhão (6,5%). Também houve aumento no rebanho de suínos no período, de 0,9%, atingindo 39,3 milhões de cabeças. O estado com o maior número de animais é o de Santa Catarina, com 20,3% do total. Ao todo, as três unidades da federação no Sul do País concentram 48,6% do rebanho nacional. Por fim, o número de ovinos teve elevação de 1,6%, enquanto o de caprinos manteve-se estável e o de coelhos subiu 3,6%. Apresentaram reduções os rebanhos de cavalos (0,1%), jumentos, jegues, burros e mulas (0,7%). Mapa, com edição da RF


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Executivos vislumbram "Natal da carne bovina" Os limites impostos pelo aumento da oferta de gado para abate no País à valorização dos preços da carne bovina praticados no mercado doméstico, tende a estimular as vendas do produto nas festas de final de ano. É o que acreditam especialistas e executivos do segmento. O aumento de custos – derivado da disparada dos grãos – na avicultura e na suinocultura, que normalmente comemoram incrementos expressivos de demanda no período, provocou um encarecimento "anormal" dessas carnes e tirou parte de suas competitividades em relação à bovina. Segundo exemplifica a Jox Assessoria Agropecuária, no dia 22 de outubro o quilo do frango inteiro resfriado in natura no atacado de São Paulo saiu, em média, a R$ 3,15, ante R$ 2,63 no início de julho e R$ 2,85 no começo de janeiro. Já o quilo do traseiro bovino no atacado paulista saiu por R$ 8 no último dia 22, contra R$ 7 no início do segundo semestre e R$ 9,10 no primeiro dia útil de 2012. Nesse contexto, o presidente da Minerva Foods – terceiro maior frigorífico de bovinos do país, atrás de JBS e Marfrig – Fernando Queiroz, vem repetindo que o Brasil terá neste ano o "Natal da carne bovina", já que o produto está mais competitivo. Durante o Salão Internacional da Alimentação (Sial), em Paris, ele estimou que os preços dos grãos devem continuar elevados no médio prazo, o que afeta o frango. O fato de o Natal e o Ano Novo caírem em terças-feiras também pode estimular o consumo de carne bovina, afirma o CEO da divisão bovinos da Marfrig, James Cruden. Por causa disso, diz, deve haver demanda também para churrasco nos dias que antecedem as datas. Valor Econômico, com edição da RF

Carne salgada - A receita brasileira com as exportações de carne bovina salgada atingiu US$ 3 milhões em setembro, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em volume, foram embarcadas 523,1 toneladas equivalentes carcaça (tec), número 18,1% maior em comparação a agosto. Scot, com edição da RF

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Ovinocultura é um novo nicho na economia de Rondônia A ovinocultura vem conquistando espaços importantes na economia rondoniense, principalmente entre os pequenos e médios produtores rurais e aqueles ligados à Agricultura Familiar, com o apoio do Governo do Estado através da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seagri). O Governo adquiriu na Bahia 357 ovinos da raça Santa Inês, sendo 270 matrizes meio-sangue e 54 reprodutores Puro Sangue de Origem (P.O), espécies com fáceis adaptações ao clima de Rondônia. Um grupo de pequenos produtores rurais selecionados pela Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO) recebeu um reprodutor e cinco matrizes e está tendo acompanhamento técnico no desenvolvimento do rebanho. Com as mudanças nos hábitos alimentares e o incentivo do Governo do Estado à ovinocultura, nos últimos 18 meses houve um aumento de 20% na produção de campo e 10% no consumo da carne de ovinos, de acordo com dados da Seagri, no Estado de Rondônia. Os destaques ficam por conta dos municípios de Porto Velho, com 13.174 cabeças, e Ariquemes, com 9.736 cabeças – para o total de um rebanho de 289.221 ovinos. No entanto, de acordo com as últimas estatísticas na região central do Estado composta pelos municípios de Cacoal, Presidente Médici, Espigão do Oeste, Pimenta Bueno, Rolim de Moura e Santa Luzia, área onde existe a cultura e tradição no consumo da carne de ovinos, repousam nas propriedades rurais um rebanho superior a 8 mil cabeças. Para o secretário adjunto de Agricultura e Pecuária do Estado, Antônio Deusemínio de Almeida, a tese é que a carne de ovinos também deveria fazer parte do cardápio na alimentação escolar. O último levantamento anual apresentado pela médica veterinária Sandra Régia de Paula Carvalho, responsável pela atividade de ovinocultura na Seagri, revela que somente em Porto Velho, nos açougues, são comercializados 1.462 quilos de carnes de ovinos por mês, enquanto que nos restaurantes são consumidos 2.730 quilos, nos supermercados 2.805 quilos e nas feiras livres 5.576 quilos mensais. Segundo Sandra, esse consumo poderia ser maior levando em consideração o tamanho da capital. Contudo, só em Porto Velho, uma rede de supermercado comercializa mensalmente mil quilos de carnes de ovinos importados do Uruguai, em função do preço menor do que a carne produzida no Brasil, e dos cortes que também são inspecionados. No interior a carne de ovinos também tem boa aceitação, principalmente nas festas de aniversário e final de ano. Mesmo assim, a atividade continua crescendo e 06 26

o rebanho aumentando em todos os municípios. "O caminho passa pela organização da cadeia produtiva, com os produtores rurais formando cooperativas e associações, para que em breve tenhamos um rebanho de meio milhão de cabeças de ovinos no Estado", conclui a veterinária. Qualidade na mesa - Nos últimos dois anos o consumo da carne de ovinos teve um aumento em torno de 30% em todo o território nacional. Em Rondônia, proporcionalmente este número foi menor, mas não menos significativo, tendo em vista que o consumidor também vem se tornando cada vez mais exigente na qualidade do que é levado à mesa. No lado oposto da boa qualidade da carne de ovinos comercializada nos açougues e supermercados vem o alto índice de abates clandestinos. O abate informal, sem atenção necessária da fiscalização sanitária, tem sido uma das razões pelas quais os consumidores reclamam e deixam de levar a carne de ovinos pelo cheiro forte e sabor desagradável encontrados em alguns mercados e pontos comerciais. Mesmo assim, onde existe qualidade e os cuidados que a carne de ovinos exige, os consumidores que conhecem o valor nutritivo de um bom produto tornam-se clientes fiéis. Produção - O produtor rural Teotônio Cordeiro, que produz numa área de 70 hectares dividida em 29 piquetes, distante 8 quilômetros da capital Porto Velho, possui 500 ovinos das raças Puro Sangue de Origem, Santa Inês, Suffolk, Dorper e Texel, e vem obtendo excelentes resultados com os cruzamentos industriais e a inseminação artificial. Borregos criados e alimentados no sistema de confinamento são comercializados aos 6 meses de idade, com 16 quilos de carcaça. Ele mostra que o consumo da carne de ovinos tem muito espaço para crescer no mercado rondoniense – que está cada vez mais exigente –, pedindo padronização e um nível de qualidade para o produto. Essa diferença pode estar, segundo ele, no sabor e na maciez do alimento, que podem ser conquistados na base da cadeia produtiva. De fato, é no campo que tudo começa. Desde a forma de manejo, a alimentação, a sanidade e o trato com os animais. De acordo com Teotônio, investir no cruzamento de raças voltadas para a produção de carne, dando atenção para sanidade, é uma iniciativa importante por parte dos criadores que fornecem animais para o abate. A ovinocultura é um nicho que está aberto em Rondônia. Governo de Rondônia no BeefPoint, com edição da RF


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Exportações de carne suína aumentam mesmo com embargos Vendas atingem US$ 1,082 bi, segundo resultado mais alto no acumulado de janeiro a setembro O valor e o volume de exportações de carne suína tiveram elevações no acumulado até setembro de 2012, se comparados ao mesmo período do ano passado, de 1,7% e 8,9%, respectivamente. Apesar dos embargos impostos por Argentina e Rússia, houve incremento dos embarques para sete dos 10 maiores compradores do produto. As receitas alcançaram US$ 1,082 bilhão de janeiro a setembro deste ano, só perdendo na série histórica – iniciada em 1997 – para o mesmo período de 2008, quando atingiu US$ 1,18 bilhão. Entre os principais destinos, a Ucrânia adquiriu US$ 285,5 milhões, acréscimo de 93% sobre 2011. Altas também nas compras de Cingapura, de 5,2%, atingindo US$ 60,1 milhões; Angola, 5,2% (US$ 54,1 milhões); Uruguai, 27,2% (US$ 42,5 milhões); Geórgia, 115% (US$ 17,02 milhões); Emirados Árabes, 12% (US$ 13,2 milhões); e Armênia, 7,2% (US$ 10,4 milhões). Apesar das restrições da Rússia, o país foi o principal comprador do produto, totalizando US$ 281,8 milhões (queda de 23,2%). Reduções também de Hong Kong, de 1% (US$ 224,3 milhões), e da Argentina, de 40% (US$ 51,7 milhões). O impacto foi positivo para os estados de Santa Catarina, maior exportador brasileiro do produto, com um total de US$ 409,9 milhões no período em

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relação ao ano passado (alta de 16%), e de Goiás, que vendeu US$ 147 milhões (alta de 49%). “Apesar dos bons resultados, boa parte das unidades da federação, como o Rio Grande do Sul, ainda não conseguiu compensar as barreiras impostas por alguns países. No entanto, Governo Federal e representantes do setor têm se mobilizado para resolver essas pendências”, afirmou o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. Expansão - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e associações de produtores de suínos aguardam a avaliação de autoridades sanitárias russas sobre frigoríficos visitados no Brasil entre julho e agosto deste ano. De agosto de 2011 a agosto de 2012, 26 estabelecimentos brasileiros voltaram a exportar carnes bovina, suína e de frango para a Rússia após o Mapa prestar informações sobre inconformidades encontradas. Ademais, outros países estão na mira da produção nacional. Em 2013, espera-se que o Japão inicie as importações de carne suína brasileira de Santa Catarina, após cinco anos de negociações. Os japoneses são os maiores compradores mundiais do produto. Outras negociações envolvem a Coreia do Sul, União Europeia e África do Sul. Mapa, com edição da RF


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ITAL e instituto alemão Fraunhofer firmam parceria O Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) firmou uma parceria com o instituto alemão Fraunhofer para a instalação do Centro de Projetos de inovação em Alimentos e Recursos Renováveis, visando promover a inovação de micro e pequenas empresas do setor de alimentos, bebidas e embalagens. Para celebrar a parceria, no dia 04 de outubro, foi realizado um evento do qual participaram a ministra da educação e pesquisa da Alemanha, Anette Schavan, a secretária de Agricultura e Abastecimento (SAA), Mônica Bergamaschi, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Luiz Carlos Quadrelli. Em seu discurso de abertura, o diretor geral do Ital, Luiz Madi, esclareceu que o objetivo primordial da criação do centro – cuja previsão de permanência é até 2016 –, é buscar soluções para desafios globais, como alterações climáticas e desenvolvimento sustentável, por exemplo, além de elaborar novas tecnologias para serem aplicadas no setor agroindustrial brasileiro. A instalação do novo centro será realizada em um antigo prédio do Ital, em Campinas, São Paulo, que passará por uma reforma para ter a capacidade necessária para receber os interessados em desenvolver pesquisas. As obras serão financiadas pelo governo do Estado de São Paulo e pelo governo alemão, que irão investir 1,5 milhão de euros cada. A inauguração está prevista para 30 de agosto de 2013, mesma data em que o Ital comemora 50 anos.

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Por Carolina Sibila

ESTEIRA STEIRA E CORREIAS Mais agilidade e eficácia dentro das plantas frigoríficas

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transporte de materiais é uma necessidade de toda indústria, inclusive dos frigoríficos e, por isso, as esteiras transportadoras e correias possuem um papel fundamental. As esteiras são ideais para realizar o transporte de todos os tipos de materiais, mesmo se muito abrasivos e úmidos, e são primordiais principalmente quando é preciso transportar cargas em longas distâncias. E mais: podem ter seções diferentes, escolhidas com base no material a ser transportado. Já as correias, por sua vez, garantem todo o movimento e transporte das carcaças dentro dos abatedouros ou frigoríficos, seja para recolhimento das partes que não serão usadas ou para transporte de carcaças pelos vários estágios de limpeza, corte e resfriamento da carne. Segundo o diretor regional de vendas e marketing da Berndorf Band Latinoamérica S.A.S. (Medellin, Colombia), Enrique Baresch, por serem as esteiras e as correias equipamentos que operam em ambientes onde a temperatura é muito baixa e a umidade é constante – como é o caso das plantas frigoríficas –, elas devem ser fabricadas em um material resistente, como o aço inoxidável. Material este que também facilita a limpeza, evitando a contaminação por fungos e bactérias. “Na indústria de processamento de carnes, por exemplo, a superfície lisa da esteira evita o depósito de fibras ou restos de gordura durante o processamento, pois nela não há fendas ou aberturas. Mesmo que tais depósitos não estejam patogenicamente contaminados, eles podem representar um refúgio e fonte de crescimento de bactérias provenientes do ambiente ou de carne contaminada subsequentemente. A mínima oportunidade de formação desses depósitos deve ser eliminada”, explica Baresch. Além das esteiras fabricadas em aço inoxidável, 06 32

de acordo com o diretor técnico da Evacon, Adilson Zambon, as esteiras articuladas plásticas e correias sanitárias também são muito utilizadas na indústria frigorífica, pois possuem a superfície lisa, item indispensável desses equipamentos. Diretor comercial da Bormax Correias e Mangueiras Industriais, Igor Buscatti lembra que as correias planas e as correias modulares plásticas também são muito usadas pelo setor, mas ressalta que é necessário tomar alguns cuidados com a higienização. “As correias planas tendem a escorregar, pois trabalham por atrito nas polias lisas, apresentando alongamentos consideráveis com o tempo devido ao fato de necessitarem de tensionamento constante, exigindo constante monitoramento. Além disso, podem desfiar, o que permite o crescimento de fungos e bactérias. Já as correias modulares plásticas necessitam de grande quantidade de água e tempo para sua higienização, em decorrência da fixação dos seus módulos ser através de juntas direcionais e pinos, gerando fendas que absorvem fluídos e detritos, que propiciam grande potencial de crescimento de fungos e bactérias”. Outro tipo de esteira muito utilizado especialmente por frigoríficos – por apresentar inúmeras vantagens – é a correia termostática. Elas possuem um acabamento liso, com alta resistência a cortes, o que facilita a limpeza e não marca o material transportado. Suas emendas são feitas com o mesmo material, com perfeita continuidade da superfície de contos ou orifícios, impossibilitando a impregnação de resíduos e, consequentemente, a proliferação de bactérias e suas bordas são vedadas e protegidas. Rasgos, furos ou qualquer outro estrago na correia pode ser reparado com uma simples solda, com ou sem aplicação de uma peça adicional. Devido à sua alta resistência a abrasão, podem substituir


os pesados transportadores de correntes aço, evitando vibrações, barulho, desgaste de peças de junções, pinos etc., tornando-se um projeto mais barato e prático. Sua alta durabilidade, juntamente com a diminuição do tempo de manutenção e limpeza, aumentam a produtividade do processo, justificando com vantagens sua aquisição. Manutenção e higienização Quando se fala em esteiras transportadoras e correias, é impossível não relacionar esses equipamentos com higiene e manutenção. Zambon afirma que, em instalações frigoríficas, a preocupação maior é com a higienização. As esteiras já são confeccionadas de modo a facilitar a limpeza. “A manutenção é a mesma para qualquer tipo de transportador, ou seja, preventiva de acordo com o manual de manutenção dos fabricantes”. Baresch concorda e acrescenta que qualquer que seja o nível de depósito, ele deve ser completamente removido em intervalos de tempo regulares – o que pode requerer o uso combinado de um sistema energético, como lavagem por pressão, com adição de algum agente químico. “O ajuste da esteira de aço e de todas as partes em contato com ela de modo a evitar problemas de desalinhamento, aumenta o seu ciclo de vida e minimiza os períodos de paralização. Todos os rolos e componentes em contato com a esteira devem estar em movimento e não riscando a sua superfície”. É importante também que todos os equipamentos sejam reparados e grandes, e que certos cuidados sejam tomados com a lubrificação das peças e, principalmente, com os produtos usados na fabricação, ao passo que uma das coisas essenciais para a qualidade dos produtos alimentícios é a confiabilidade das esteiras. Por isso, é imprescindível que esses equipamentos sejam fabricados com materiais resistentes, de forma a aumentar seu tempo de vida útil e diminuir ao máximo os riscos de corrosão e outros danos que possam deixar as máquinas inutilizáveis. Com relação à limpeza dos equipamentos, as leis para a produção de alimentos determinam um controle muito severo quando o assunto é higiene. Na indústria alimentícia é importante que, quando os produtos são transferidos de um local para outro em uma esteira, ela sempre seja utilizada mantendo os materiais limpos, seguros e com capacidade de oferecer tais condições por um longo tempo. Para que tais condições sejam oferecidas, Buscatti conta que as superfícies das correias transportadoras devem ser lisas, para evitar o acúmulo de fungos e bactérias, mas também ser perfuradas quando aplicadas em transportadores nas operações de lavagem e classificação de alimentos ou, ainda, receber a aplicação de bordas laterais e taliscas, de acordo com a aplicação específica em cada tipo de indústria alimentícia ou frigorífico. 33


As esteiras devem ser obrigatoriamente atóxicas, ao passo que têm contato direto com alimentos. A higienização geralmente é feita com água quente pressurizada e com produtos químicos especiais, e existe um protocolo diário de limpeza nas indústrias alimentícias e frigoríficas em geral, incluindo as esteiras transportadoras. “Um processo de limpeza mais fácil não somente reduz a quantidade de água e material usados para esse fim, como também reduz o tempo necessário para completar esse processo. Ele ainda reduz a necessidade de uma nova limpeza quando testes rápidos de higiene mostram um aviso vermelho. Há oportunidades para economia no custo da mão de obra empregada na limpeza”, finaliza Baresch. Segurança no trabalho Para tornar o trabalho seguro durante o manuseio de uma esteira transportadora, é necessário que as tarefas realizadas, em qualquer situação, requeiram movimentos amplos com o corpo ou a aplicação de força física, ademais, o trabalho deve ser feito em pé. A altura da esteira também é um fator muito

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importante a considerar. Ela deve ser determinada pelo grau de esforço requerido e pelas dimensões dos objetos sendo trabalhados. Uma altura entre 65 cm e 1,20 m pode acomodar a maior parte da força de trabalho e uma variedade de tarefas. Ainda de acordo com especialistas, a altura da esteira transportadora para trabalhos de precisão, como montagem de microeletrônicos, por exemplo, deve variar de 95 cm a 1,20m, e o ideal é que esteja 5 cm acima da altura do cotovelo do trabalhador. Já a altura da esteira para trabalhos leves deve ser entre 5 e 10 cm abaixo da altura do cotovelo. Existe a opção de se trabalhar sentado. Para trabalhos pesados, deve ser entre 20 e 40 cm abaixo da altura do cotovelo. Além disso, independentemente de trabalharem sentados ou em pé, os trabalhadores devem ter espaço suficiente para movimentar joelhos e pernas, bem como os corredores devem ser suficientemente largos para que os trabalhadores possam desempenhar suas tarefas sem obstrução. Pequenas prateleiras para recipientes devem estar facilmente ao alcance e os recipientes devem ser inclináveis para evitar repetição de movimentos desconfortáveis. RF


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Por Carolina Sibila

ESTUFAS PARA COZIMENTO Manutenção preventiva e limpeza adequada garantem maior qualidade aos equipamentos e produtos

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mportantíssimas na indústria frigorífica, as estufas de cozimento são equipamentos que funcionam com o objetivo de acumular calor, de forma a manter a temperatura de seu interior maior que a temperatura ao seu redor. Assim, ela é utilizada com a finalidade de cozinhar ou defumar carnes e produtos derivados, como mortadela, salsicha, paio e bacon, entre outros. De acordo com o gerente de marketing da Brusinox Indústria e Comércio de Máquinas e Equipamentos Ltda., Daniel Bacca, o processo de cozimento é realizado por meio de aquecedores para vapor direto e vapor indireto, com ventiladores para circulação do ar aquecido na câmara do equipamento. Para

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a defumagem, é utilizado um gerador de fumaça (opcional), ou adaptação de bico para injeção de fumaça líquida. “A temperatura e a umidade são controladas automaticamente por meio de CLP, sensor PT 100 e válvulas solenóides. O acionamento das válvulas para entrada de ar fresco, entrada de fumaça do aparelho fumígeno (opcional), e da exaustão de ar quente, é feita por meio de pistões pneumáticos. Para facilitar a retirada do produto cozido ou defumado, o ar aquecido ou a fumaça é sugado por um exaustor”, completa. Bacca também afirma que o equipamento pode ser fornecido nas capacidades de 1 a 16 carros e


que sua fabricação, totalmente modular, pode ser facilmente adaptada às novas capacidades. “A estufa é fabricada totalmente em aço inoxidável, com paredes duplas e isolamento entre elas. Todos os componentes de aquecimento e ventilação estão localizados na parte superior". "Além disso, elas possuem motores elétricos trifásicos de alto rendimento e painel elétrico. As portas são de vedação hermética, com fecho tipo cremona e manípulo interno e externo, que possibilitam o travamento em três pontos”, complementa. Manutenção Para que as estufas funcionem sempre corretamente, Bacca faz um alerta acerca dos cuidados com a manutenção. “O proprietário deve obedecer um plano de manutenção preventiva. Por isso, a Brusinox fornece um manual de funcionamento baseado em horas de uso do equipamento”. Ainda para um bom desempenho desses equipamentos, é preciso que eles sejam constantemente observados e limpos. Isso porque com o passar do tempo, os materiais colocados no interior das estufas deixam detritos que fazem com que a difusão

do calor em seu interior seja prejudicada e, consequentemente, danifica o controle adequado da temperatura. Em estufas que trabalham com produtos químicos, os danos pela falta de manutenção e limpeza adequadas podem ser ainda maiores, pois, com o passar do tempo, é prejudicado o isolamento térmico dos equipamentos. Por isso, esses procedimentos devem fazer parte da rotina das empresas. A limpeza deve ser feita com a utilização de esponjas, panos secos, água e detergente neutro. “Uma estufa em mau estado de conservação apresenta desuniformidade de cor e temperatura de saída do produto, podendo haver muitas perdas de energia, aumento no tempo de cozimento e também prejuízos imensuráveis, como o risco com a saúde das pessoas ao consumirem um produto de péssima qualidade, devido ao mau estado de conservação e não padronização do equipamento”, explica Bacca. Matéria-prima Conforme citado anteriormente, as estufas são produzidas em aço inoxidável, que é uma liga de ferro e crómio, podendo conter também níquel, molibdénio

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e outros elementos, que apresentam propriedades físicoquímicas superiores aos aços comuns, sendo a alta resistência à oxidação atmosférica a sua principal característica. Estes elementos de liga, em particular o crómio, conferem uma excelente resistência à corrosão quando comparados com os aços carbono, que são oxidáveis. Em contato com o oxigênio, o crómio se oxida, formando, assim, uma película muito fina e estável de óxido de crómio, que se forma na superfície exposta ao meio. Ela é denominada camada passiva e tem como função proteger a superfície do aço contra processos corrosivos. Além da alta resistência à oxidação, o aço inoxidável também apresenta resistência mecânica adequada; facilidade de limpeza/baixa rugosidade superficial; aparência higiênica; material inerte; facilidade de conformação; facilidade de união; resistência a altas temperaturas; resistência a temperaturas criogénicas (abaixo de 0 °C); resistência às variações bruscas de temperatura; acabamentos superficiais e formas variadas; forte apelo visual (modernidade, leveza e prestígio); relação custo/benefício favorável; e baixo custo de manutenção. Sem falar que trata-se de material perfeitamente reciclável. RF

Os produtos embutidos são levados para cozimento em estufas com aquecimento a vapor d’água, onde, dependendo de cada produto, permanecem por um determinado tempo, passando por vários estágios com aumento gradual de temperatura, até que esta atinja 72ºC no ponto mais frio da massa dos produtos. E, dependendo do produto, pode também ser realizado um estágio de defumação durante o cozimento, ainda dentro das estufas. Guia Técnico Ambiental de Frigoríficos - Industrialização de carnes (bovina e suína), por Gov. Estado de SP, Cetesb e Fiesp

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Tecno Fidta 2012 recebe visitantes de 30 países e se consolida Consolidando-se como uma das feiras do setor de alimentação mais importantes da América do Sul, a Tecno Fidta 2012 teve a participação de cerca de 11.500 visitantes provenientes de 30 países das Américas, Ásia e Europa – em comparação com a edição de 2010, o número de visitantes internacionais aumentou mais de 6%, fato este positivamente destacado pelos expositores. Organizada pela Messe Frankfurt Argentina, a exposição teve o apoio da Associação Argentina de Tecnólogos de Alimentos (AATA) e da Associação de Fornecedores para a Indústria de Alimentos (ADEPIA, siglas em espanhol). Além dos profissionais e empresários envolvidos no setor de alimentos que visitaram a feira, participaram 232 expositores de nove países: Argentina, Brasil, Chile, China, Coreia, Estados Unidos, Itália, Reino Unido e Uruguai. Na cerimônia de abertura, dirigindo-se a empresários, profissionais e imprensa presentes no ato solene, o presidente da Messe Frankfurt Argentina, Fernando Gorbarán, agradeceu os esforços conjuntos dos expositores, patrocinadores e câmaras de indústria. "O trabalho diário nos permite apresentar, hoje, uma exposição na América do Sul pela indústria Argentina com uma plataforma internacional de negócios”. Em seguida, o presidente da AATA, Carlos Almada, salientou que, historicamente, a indústria de alimentos é parte do destino do país. “Começou há 200 anos todo esse crescimento, essa abundância, esta terra generosa primeiro com os saladeros, depois com o couro, a indústria frigorífica, as exportações da indústria da carne, os cereais, a Argentina como celeiro do mundo, e seguimos crescendo talvez não com a velocidade que deveríamos, mas vamos seguir avançando". "Isso é um desafio, e a cada dois anos nos encontramos neste lugar onde reunimos os produtores de máquinas, prestadores de serviços, entidades governamentais que nos acompanham e financiam e a organização que nos coordena para construirmos juntos o desenvolvimento da indústria de alimentos", complementou o presidente da ADEPIA, Luis Adur. Para encerrar, Berthold Gassmann, presidente do Conselho Consultivo da IFFA e presidente do Departamento de Máquinas de Processamento de Carnes na VDMA (German Food Processing and Packaging Machinery Association), ressaltou a importância da feira para o desenvolvimento do setor alimentício no país. "A Argentina tem no futebol e na carne uma imagem muito positiva tanto na Alemanha quanto na Europa e no resto do mundo, e acredito que a Tecno Fidta pode contribuir para que isso se conserve”. “Aos 06 42

expositores desejo muitos clientes, e aos clientes desejo que encontrem muitas soluções para que seus processos sejam mais eficientes", concluiu. Após os discursos, a cerimônia de abertura encerrou-se com o corte simbólico da fita, diante da notável presença do presidente da Associação dos Frigoríficos e Indústrias da Carne (AFIC), Daniel Urcia, e do vice-presidente executivo do Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (INTI), José Luis Esperon. Em seguida, começou a visita oficial à exposição. Eventos paralelos Durante a Tecno Fidta 2012, foram realizadas as seguintes atividades: • Workshop "A organização em PME", da AATA, ministrado pelo engenheiro Ricardo Cravero, visando pequenas e médias indústrias e organizações; • Conferência "As ações da indústria para contribuir para uma vida saudável", organizado pela Coordenadoria das Indústrias de Produtos Alimentícios (COPAL). Durante duas horas foram apresentadas novidades em matéria de alimentos contendo menos sódio; as novas tendências da Organização Mundial de Saúde e a estratégia da indústria para acompanhar essas tendências; os processos de redução de gordura trans e as alterações quanto aos perfis nutricionais, entre outros; • Conferências do Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (INTI), divididas em duas apresentações: "O projeto de equipamentos e máquinas para o processamento de alimentos ajustado à escala e condições locais", a cargo dos engenheiros Alejandro Booman e Marcelo Ibba; e "Impacto da logística na qualidade dos alimentos", debatido por Sergio Heredia; • Conferências de expositores: durante quatro dias ocorreram mais de 15 palestras com temas que abordaram desde o processamento de alimentos até projetos de máquinas e equipamentos, refrigeração, biossegurança, certificações e segurança alimentar; • 3ª Rodada Internacional de Compradores de Tecnologia de Alimentos, Aditivos e Ingredientes, organizada pela Messe Frankfurt Argentina, Chancelaria Argentina, através da Fundação Export.Ar e PROARgentina. Durante as 80 reuniões realizadas, 35 empresas locais do setor fizeram negócios com compradores estrangeiros da Colômbia, Equador, El Salvador, Finlândia, Guatemala, Índia e Paquistão. Bienal, a Tecno Fidta aconteceu de 18 a 21 de setembro no Centro Costa Salguero, em Buenos Aires, Argentina. Mais uma vez, a Revista Frigorífico foi convidada a ser mídia parceira no Brasil.


Tecno Fidta 2014 A próxima edição da Tecno Fidta se realizará de 16 a 19 de setembro de 2014, também no Centro Costa Salguero de Buenos Aires, Argentina. Mais informações no site www.tecnofidta.com

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JBS e presidente da CNA prestigiam seminário da FAESC

José Batista Júnior, diretor do Grupo JBS Friboi

Acabou o tempo em que as ONGs (organizações não-governamentais) constrangiam o Congresso Nacional e acuavam os produtores rurais brasileiros. As ONGs não têm mais o monopólio da questão ambiental e a agricultura brasileira é, agora, um setor reconhecido e valorizado pela sociedade nacional. Esse é o principal resultado dos três anos de discussão de temas ambientais na Câmara dos Deputados e no Senado Federal – que resultaram na aprovação do novo Código Florestal Brasileiro –, na avaliação de uma das principais lideranças do agronegócio brasileiro, a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A senadora foi o principal destaque do Seminário Estadual de Líderes Rurais que a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) promoveu no Parque de Exposições Conta Dinheiro, em Lages, em meados de outubro, onde ocorreu a Expolages 2012. “Provamos ao mundo que temos uma agricultura eficiente, produtiva e sustentável, responsável por grandes superávits na balança comercial brasileira”, expôs a presidente. Ela também destacou que a valorização da agricultura é uma das principais preocupações da CNA e que, por isso, foi criada a campanha "TIME AGRO BRASIL" no exterior, ancorada na figura mundialmente conhecida de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, buscando abrir novos mercados para os produtos agrícolas e pecuários brasileiros. Conforme observou a senadora, a agricultura não é uma atividade incompatível com o meio ambiente. Ao contrário, o exercício de uma agricultura tecnologicamente sustentável assegura a proteção dos recursos naturais – solo, água, flora e fauna – para as atuais e as futuras gerações. Com a aprovação da nova legislação ambiental, o produtor rural brasileiro não vive mais aos sobressaltos em razão de centenas de projetos que 06 44

Dirigentes sindicais rurais participam do Seminário Estadual de Líderes Rurais

tramitavam no Congresso Nacional que criavam limitações às atividades agropecuárias ou ampliava as limitações existentes. Kátia realçou que faz parte do passado o tempo em que o "radicalismo ridículo e desinformado dos ecochatos” constrangia o Congresso que, agora, pode com mais tranquilidade aperfeiçoar as políticas públicas que contribuem para a expansão da agropecuária e que serão fundamentais para o crescimento desse setor. Para o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, a atuação de Kátia Abreu no comando da CNA elevou a autoestima dos produtores rurais e “virou o jogo em favor de quem alimenta o Brasil”. Em sua avaliação, a força da reação da senadora reparou uma injustiça, pois, “estávamos sendo tratados como destruidores do meio ambiente”. Oportunamente, o governador João Raimundo Colombo anunciou que em 7 de dezembro estará em Tóquio para formalizar a abertura do mercado japonês para a carne suína catarinense. JBS Friboi - Em seguida, o diretor do Grupo JBS Friboi, José Batista Júnior, relatou a exitosa trajetória da família. Atualmente, a JBS é a maior empresa em processamento de proteína animal do mundo, atuando nas áreas de alimentos, couro, biodiesel, colágeno e latas. A companhia está presente em todos os continentes, com plataformas de produção e escritórios no Brasil, Argentina, Itália, Austrália, Estados Unidos, Uruguai, Paraguai, México, China, Rússia, entre outros países. Primeira empresa a se consolidar no setor de frigoríficos no Brasil, a JBS possui 140 unidades de produção no mundo e mais de 120 mil colaboradores. Em 2007, consolidou-se como a maior empresa do mundo no setor de carne bovina, com a aquisição da Swift & Company nos Estados Unidos e na Austrália. Com a nova aquisição, a JBS ingressou no mercado de carne suína, apresentando um expressivo de-


sempenho também nesse segmento. GTA eletrônica - Ainda durante o Seminário da Faesc, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) apresentou a versão eletrônica da GTA, a guia de transporte de animais. O diretor técnico da Cidasc, João Marques, explicou que a e-GTA está ancorada no sistema de gestão da defesa agropecuária, o SIGEN. A e-GTA será operada no âmbito da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e Cidasc. A iniciativa atende a Instrução Normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nº 19, de 03/05/2011. A e-GTA passará a ser adotada como documento oficial para movimentação de animais vivos, ovos férteis e outros materiais de multiplicação animal em todo território nacional. A implantação da e-GTA em Santa Catarina permitirá que o criador, previamente cadastrado, acesse o sistema da Cidasc via internet e requeira a emissão da Guia de Trânsito. Assim, o produtor rural não precisará mais se deslocar até o escritório da Cidasc para solicitar a GTA. O novo sistema também está integrado com a plataforma de gestão agropecuária do Governo Federal. João Marques explicou que, semelhante a uma conta bancária, o produtor terá senha de acesso para emitir o documento. O sistema entra em operação no dia 10 de dezembro para a região de Lages. Durante a apresentação foram feitas demonstrações com a

movimentação de animais de duas propriedades pertencentes aos agropecuaristas Celso Luis Rafaelli e José de Assis Branco. O presidente da Cidasc e vice da Faesc, Enori Barbieri, e o secretário João Rodrigues, da Agricultura e Pesca, destacaram a importância dessa inovação tecnológica para a defesa sanitária de Santa Catarina. Homenagem - Um dos mais antigos criadores e expositores da Expolages e outras feiras pecuárias de SC e do Brasil, o produtor e empresário rural Ivadi Coninck de Almeida foi homenageado pela Faesc e pelo Sindicato Rural de Curitibanos com a entrega de placas e troféu.

Produtor e empresário rural Ivadi Coninck de Almeida foi homenageado

FISP: tecnologias e soluções em saúde e segurança do trabalho Entre os dias 03 e 05 de outubro de 2012, a cidade de São Paulo sediou a maior feira da América Latina e a segunda maior feira mundial de segurança e proteção ao trabalhador. A 19ª edição da FISP – Feira Internacional de Segurança e Proteção, apresentou as mais recentes inovações e tecnologias para o setor, reunindo em 50 mil m2, 850 marcas expositoras e público de quase 45 mil visitantes. As empresas expositoras mostraram o que há de mais moderno e atual na área de proteção ao trabalho com risco de queda, risco elétrico, risco de corte e em local confinado, entre outros. Ainda, foram exibidas linhas de vestimentas especiais antichama e de ferramentas para trabalho em geral: protetores auditivos e faciais, capacetes e óculos de segurança, proteção respiratória, calçados de segurança, cintas ergonômicas, creme de proteção, luva de segurança e impermeáveis etc. Reforçando a importância do evento, a cerimônia de abertura contou com a participação de representantes de relevantes associações, entidades e órgãos governamentais, entre eles da Associação Brasileira dos Distribuidores e Importadores de Equi-

pamentos e Produtos de Segurança e Proteção ao Trabalho (Abraseg), da Associação Nacional da Indústria de Materiais de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg) e do Sindicato da Indústria de Material de Segurança (Sindiseg), além da secretária de inspeção do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Vera Lucia Ribeiro de Albuquerque. Ela declarou que o Brasil é referência no combate e prevenção de acidentes do trabalho. De acordo com José Roberto Sevieri, presidente do Grupo Cipa Fiera Milano, o índice de crescimento, tanto do segmento quanto da feira, é o reflexo do setor. “A expectativa é que o setor se desenvolva ainda mais que a estimativa anual e alcance crescimento de 25% nos próximos dois anos”. Organizada pelo Grupo Cipa Fiera Milano, a feira teve como parceiros a Abraseg, Animaseg e Sindiseg. Simultaneamente, deu espaço à 10ª Fire Show – International Fire Fair, evento voltado à proteção contra incêndios; à Planeta Expo, que promoveu debates sobre o meio ambiente e a preservação da vida; e à Expo SAMU, que apresentou fornecedores dos serviços móveis de atendimentos de urgência. 45


Leardini Pescados lança entradas práticas, saborosas e nutritivas

Ficou ainda mais fácil desfrutar os valorizados sabores do camarão e do salmão – uma fonte natural de ômega 3, que auxilia na redução e manutenção dos níveis de triglicerídios e colesterol, além da prevenção de doenças coronárias. Isso porque dedicada à expansão do consumo de peixes e frutos do mar no Brasil, a Leardini apresenta as Tortinhas de Camarão e Tortinhas de Salmão, duas saborosas e nutritivas opções de entradas para as refeições diárias. Comercializadas em unidades de 160g em embalagens individuais congeladas, as tortinhas apresentam recheios nos sabores camarão com creme ou salmão com creme, envoltos em massas arte-

sanais pré-assadas de rápido preparo. Servida como entrada em uma refeição mais elaborada apreciada com a família e com amigos, ou mesmo como um prato individual acompanhado de salada, por exemplo, cada tortinha traz o aporte saudável e nutritivo das proteínas dos peixes e frutos do mar, em um alimento com nenhuma gordura trans. De acordo com recomendações da empresa, para levar a nutrição e o sabor do mar para a mesa, basta retirar a torta de sua embalagem e aquecer por dois minutos em forno micro-ondas. Destaque do setor - Fundada em 1988 em Navegantes (SC), a Leardini é hoje uma das maiores fornecedoras de pescados do Brasil. Com frota própria de barcos, centro de armazenagem e distribuição certificados dentro dos mais rígidos padrões internacionais de segurança e qualidade, a empresa exporta suas linha de pescados frescos, processados e congelados para países da Europa, Ásia e América do Norte.

Marca global: Seara estreia em novas categorias no Reino Unido A Seara Foods acaba de lançar duas novas categorias de produtos com a marca Seara no Reino Unido: os fatiados de presunto, frango, peru e rosbife Seara e a inédita linha de snacks “Seara Good to Go”, feitos com 100% de carne de peito de frango cozido. A estratégia faz parte da ampliação e consolidação da Seara como marca global do Grupo Marfrig. “O fato de sermos uma empresa global de alimentos nos possibilita ampliar e desenvolver um portfólio amplo de novos produtos”, afirma o diretor de marketing da Moy Park, braço da Seara Foods no Reino Unido, Andrew Nethercott. Segundo o executivo, os fatiados e os snacks fazem parte de uma série de lançamentos da Seara Foods desenvolvidos exclusivamente para o mercado britânico até a Copa do Mundo da FIFA 2014 ™, que tem a marca Seara como uma de suas principais patrocinadoras. 06 46

“O mercado de snacks a base de carnes no Reino Unido cresceu aproximadamente 5% no ano passado, movimentando £93.5m. A Moy Park vê o lançamento da linha ‘Seara Good to Go’ como uma grande oportunidade para entrar neste segmento com a marca Seara”, comenta Andrew. “Os snacks não são mais vistos apenas como as tradicionais batatinhas fritas ou amendoins. Carnes, frutas, vegetais e alimentos à base de leite agora também são considerados snacks, o que acaba por ampliar a escolha dos consumidores no dia-a-dia”, finaliza. A marca Seara já estava presente no país com produtos tradicionais como o “Garlic Kiev”, um empanado de peito de frango recheado com temperos na manteiga. Os lançamentos agora serão comercializados em toda a rede varejista no Reino Unido e Irlanda.


Alltech apresenta minerais orgânicos Bioplex TR Suínos A Alltech do Brasil lançou oficialmente em Curitiba (PR), no restaurante Madalosso, os minerais orgânicos Bioplex TR, que integram o programa Pig Advantage. Estes microminerais permitem a suplementação de forma semelhante à encontrada na natureza, o que possibilita maior biodisponibilidade no organismo. O programa disponibiliza um conjunto de soluções naturais, eficientes e economicamente viáveis para a suinocultura. A utilização do Bioplex garante: maior retenção tecidual dos minerais; menor excreção na natureza; economia; lucratividade; 100% rastreável e livre de contaminação. A abertura do lançamento foi realizada por Fábio Catunda, gerente de soluções minerais e suínos para América Latina da Alltech. “O Bioplex TR não contém qualquer tipo de contaminação. A Empresa investiu dois milhões de dólares em rastreabilidade para identificar dioxinas e bifenilos policlorados (PCB). Os minerais orgânicos garantem a saúde do animal, meio ambiente e uma carne mais segura ao consumidor”, explicou. O evento contou também com a participação da professora Drª. Melissa Hannas, da Universidade Fe-

deral de Viçosa (UFV), e Dr. Gustavo Lima, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que apresentaram estudos que indicam a possibilidade de substituição dos minerais inorgânicos por orgânicos. “Os minerais orgânicos não interferem no meio ambiente e possibilitam maior absorção pelo animal com uma quantidade bem menor em comparação aos inorgânicos”, frisou Lima. “Os minerais são de suma importância para o sistema imunológico, produtivo e reprodutivo”, acrescentou Drª. Melissa. Quem também esteve presente na cerimônia, para divulgar a pesquisa sobre a substituição total dos minerais na forma inorgânica por orgânica em dietas de leitões após o desmame, foi o Dr. Dalton Fontes da Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG). Ele dissertou sobre os estudos realizados entre os meses de junho e julho, na Granja São Paulo, onde foram empregados apenas os minerais orgânicos na dieta dos animais. “O resultado foi satisfatório por alterar de forma positiva o desempenho dos leitões: melhor conversão alimentar, maior ganho de peso e menor incidência de diarréia”, observou Dalton.


Camarão in natura congelado é a novidade da Nativ Pescados

A Nativ Pescados acaba de colocar no mercado mais uma novidade, o camarão in natura congelado. O produto faz parte da linha Sabores do Mundo e conta com três embalagens: camarão sem cabeça cozido congelado (400g), camarão descascado cozido congelado (400g, com camarões de aproximadamente 5,64 gramas) e camarão descascado cozido congelado (400g, com camarões com cerca de 11,95g). Para quem gosta de praticidade na cozinha, o produto pode ser preparado rapidamente, ao passo que os camarões de 11,95g já vêm eviscerados (manualmente através de agulha, o que garante a integridade do alimento). Outros diferenciais do produto são sua armazenagem muito fácil, pois conta com sistema de fechamento em zip, e sua procedência garantida, já que seus processos são totalmente controlados e

rastreados. Também não há acúmulo de flocos de gelo, pois o congelamento dos camarões é feito de forma rápida e individual (recebe um glaceamento – um banho de 0 a 2 graus), o que faz criar uma película envolta do produto, auxiliando na proteção contra micro-organismos, contra desidratação e ressecamento do camarão. Referência - Desde 2008 no mercado, a Nativ Pescados (www.nativpescados.com.br) tem como objetivo ser referência no segmento de pescados, atuando em toda a cadeia, desde a reprodução das espécies – por meio da aquicultura –, até a industrialização e comercialização de seus produtos. Hoje seus 24 produtos estão presentes em 19 dos 20 grandes varejistas do país e é a única empresa habilitada a fazer peixes empanados em terras brasileiras.

Sistema de imprimir e aplicar etiquetas Série 2200, solução ideal para identificação de pallets A nova Codificadora 2200 Pallet tira partido das vantagens de uma linha comprovada em termos de confiabilidade, eficiência e de facilidade de uso em ambientes exigentes, operando 24 horas por dia, 7 dias na semana, na identificação de embalagens terciárias (Pallets), tais como de carnes processadas/ industrializadas, entre outras, visando garantir a movimentação de mercadorias no território nacional e, principalmente, para exportação. Projetadas e fabricadas pela Markem-Imaje com 06 48


LabTec tem nova unidade, amplia atuação de análises e está entre os melhores laboratórios do mundo Fundado há mais de 30 anos, o LabTec – laboratório especializado em segmento analítico – amplia seu campo de atuação e acaba de ser considerado como um dos melhores laboratórios do mundo de acordo com a Food Analysis Performance Assessment Scheme (FAPAS), órgão europeu tido como o maior provedor mundial de ensaios de proficiência. As análises avaliadas foram aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 em ração animal. Em agosto deste ano, a FAPAS avaliou 65 laboratórios no mundo. “O LabTec é uma empresa que se preocupa com a qualidade de seus serviços. Os bons resultados dos testes de proficiência dão confiabilidade e segurança aos nossos clientes, permitindo que eles tomem decisões estratégicas de liberação de lotes de produção e exportação”, diz o gerente geral do LabTec, Edson Brito Além dos testes de proficiência, o LabTec obteve junto ao Inmetro o aumento do escopo de análises (resíduos de pesticidas em tecido bovino e leite) acreditadas pela ISO 17025, que garante a rastreabilidade e sistema da Qualidade em laboratórios de ensaio. É um requisito para os laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura (Mapa) e Anvisa. Seu portfólio de análises está apto a atender empresas dos setores químico, veterinário, nutrição animal, alimentícias e cosméticas, entre outros,

sendo que seus grandes diferenciais são: estudos de estabilidade de produtos e análise de resíduos de medicamentos em sangue, leite, ovos e tecidos de animais. Outros serviços importantes que o LabTec oferece ao mercado são: desenvolvimento de métodos; validações; controle de qualidade para medicamentos; análises de micotoxinas, aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas, minerais, metais pesados e bromatogologia completa (proteína, gordura, fibra, umidade, etc).

índice de reciclagem de suas partes e peças em cerca de 95%, compatíveis com suporte de etiquetas recicláveis e com baixo consumo de energia (inferior a 60 watts no ritmo máximo), as Codificadoras (Impressoras) 2200 Pallet operam com a tecnologia de transferência térmica ou térmica direta.

segundos; sincronização das trocas de etiquetas e de ribbons; mudança da cabeça e rolos de impressão em menos de 60 segundos sem necessidade de ferramentas; função de parada automática, para melhor segurança do operador, e start up rápido; • Rastreabilidade - cada pallet pode ser identificado de maneira única e monitorado ao longo da cadeia logística, da saída da fábrica até seu destino final. As Codificadoras 2200 Pallet permitem que as informações, mesmo de maior complexidade, como logotipos, textos ou códigos de barra, sejam impressas em alta resolução (200 a 300 dpi), em etiquetas de diversos tamanhos, auto-adesivas précortadas em rolo, com largura máxima de 178 mm e diâmetro máximo do rolo de etiquetas de 350 mm, a velocidade máxima de até 300 mm/segundo. Utilizam o enrolamento padrão de etiquetas (voltadas para o exterior), com aplicador e peças de contato que não produzem aderência, o que proporciona operação e limpeza simples.

Destaques - Entre suas principais características técnicas destacam-se: • Alto desempenho de impressão - impressão e aplicação de etiquetas em 1 ou 2 lados do pallet, em velocidades que chegam a 120 pallets por hora; produtividade máxima graças à aplicação precisa de etiquetas nos dois lados adjacentes do pallet; processadores RISC duplos para proporcionar um desempenho extremamente eficiente; etiquetas e ribbons Markem-Imaje para garantir qualidade de impressão e tempo de vida da cabeça de impressão; • Otimização das operações - troca das etiquetas e dos ribbons pelos operadores em menos de 40

Certificações - No final de 2011, o LabTec obteve o segundo melhor resultado do mundo em ensaio de proficiência organizado pelo FAPAS. Ao todo, 54 laboratórios participaram do ensaio de proficiência. Durante o ensaio, foram pesquisados resíduos de antiparasitários (Avermectina, Ivermectina, Moxidectina, Doramectina e Eprinomectina) em carne processada. Perfil do novo LabTec - A nova unidade do laboratório está instalada em uma área de 2.000m2 na cidade de Hortolândia (SP). Pioneiro no Brasil na terceirização de análises químicas para o setor veterinário, com esta unidade pretende oferecer ao mercado um portfólio completo de serviços na área laboratorial. Informações: www.labtecanalises.com.br

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Calçado de segurança apresenta evolução tecnológica a partir da microfibra Uma nova matéria-prima está sendo adotada pelos fabricantes de calçados de segurança EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). A microfibra, amplamente utilizada pela indústria têxtil por conferir leveza e conforto às peças de vestuário, ganha destaque, agora, na produção de calçados de segurança. Por se tratar de um “tecido inteligente”, apresenta uma evolução para o setor, pois torna o calçado mais “respirável” e simples de lavar. Outra vantagem é que ele desponta no mercado como uma nova opção em relação a alguns modelos em couro – que passam por processo de produção mais demorado e sofrem desgaste maior durante o uso em ambiente de trabalho, diminuindo sua vida útil, como aponta a Fujiwara, marca de EPIs da BSB – maior fabricante do setor da América Latina. Na Fujiwara, a linha Smart foi apresentada durante a 19ª FISP (Feira Internacional de Segurança e Proteção), realizada de 3 a 5 de outubro no Centro de Exposição Imigrantes (São Paulo/SP). O lançamento conta com a nova matéria-prima e é destinado aos segmentos alimentício, de saúde, indústrias leiteiras, laboratórios entre outros, em razão de seu tecido facilitar limpeza e esterilização sem danificar o produto, o que não ocorre com o couro. “A nova linha possui características indispensáveis para os trabalhadores. Os principais benefícios da microfibra estão em sua extrema resistência à água. Ela é lavável, respirável e impermeável”, destaca o gerente Nacional de Vendas da Fujiwara, Emerson David. Certificação - A microfibra torna os calçados mais ecológicos, superando os certificados do OEKO-TEX 100 (Associação Internacional para Investigação e Ensaios no Domínio da Ecologia Têxtil) – um sistema de verificação e certificação independente para produtos têxteis em bruto, intermédios e acabados de todos os estados de transformação. “O calçado é resistente a sangue, gordura e produtos químicos”, destaca David. Todos os modelos estão disponíveis na cor branca e do número 33 ao 46.

MBP Isoblock é destaque no mercado com painéis EasyFrigo MBP Os painéis para frigoríficos modelo EasyFrigo MBP podem ser aplicados em câmaras frigoríficas, túneis de congelamento, centros de distribuição e logísticas, indústrias de alimentos e bebidas, indústrias químicas e farmacêuticas, pescados e maricultura e supermercados. São compostos por chapas de aço galvalume pré-pintado e núcleo em PUR (poliuretano) ou PIR (poliisocianurato), com retardante a chama classe R1, conforme NBR 15366 (ABNT). Produzidos em processo contínuo de fabricação, resultam em um produto de grande isolamento térmico e perfeita estanqueidade, com uma largura útil de 1150mm.

Consagrada empresa no mercado pela fabricação de painéis isotérmicos, a MBP Isoblock utiliza de tecnologia de ponta. Possui uma máquina de linha contínua, que produz com maior largura útil, otimizando a sua utilização e aplicação e proporcionando muito mais economia por m². 06 50

Vantagens - Excelente isolamento térmico; grande durabilidade; rapidez na montagem; acabamento alimentar; flexibilidade de layout; boa resistência ao fogo; livre de CFC; proporciona uma obra limpa. Possui revestimento em aço galvalume pré-pintado na cor RAL 9003 (outras cores sob consulta) ou aço inox escovado AISI 304 ou alumínio.


All Imper lança sistema ideal para impermeabilização de frigoríficos A empresa paulista All Imper iniciou a comercialização no Brasil de uma avançada solução para a impermeabilização de concreto: o inovador Sistema Concreteseal, com a aplicação do produto TreatProof. Sua fórmula exclusiva, desenvolvida nos Estados Unidos e utilizada com sucesso em várias partes do mundo, permite a aplicação em temperaturas muito baixas, o que o torna especialmente indicado para obras em frigoríficos e outras instalações similares. As características positivas do ponto de vista ambiental – é feito à base de água, não tem cheiro, não é tóxico, é zero VOC – reforçam essa recomendação. Com tecnologia avançada e diversos diferenciais que proporcionam resultados muito superiores aos de outras soluções atualmente utilizadas, o TreatProof é indicado tanto para concreto novo quanto para o já existente, aliando outros benefícios à

impermeabilização: retira a umidade existente no concreto e o protege contra salinidade e ataque químico. Ao ser aplicado, o produto forma um gel que se incorpora à massa do concreto. Por penetrar fundo, todo o concreto – e não apenas a superfície – é tratado e protegido. “A proteção proporcionada é permanente: dura a vida útil do concreto”, assegura Reinaldo Carneiro, diretor técnico da All Imper. “Além disso, entre outros benefícios, protege o aço das estruturas contra a ferrugem e impede a formação de mofo ou fungos”. A facilidade de utilização é mais uma das grandes vantagens do produto. Um profissional treinado pode aplicar 800 m2 por dia, área que demandaria no mínimo uma semana para ser revestida com mantas por três aplicadores. Após a aplicação, em poucas horas já se pode trabalhar na área, o que permite ganhos significativos de tempo em obras.

DPM Tecnologia traz tecnologias inovadoras para a limpeza A DPM Tecnologia apresenta o Ecoglas e o Biosativa, dois produtos inovadores, cuja base é a nanotecnologia. São tendências conceituadas em outros países por sua eficiência no sistema de limpeza e por serem ecologicamente corretas. O Ecoglas, conhecido também como vidro líquido, pode ser usado para proteger qualquer superfície. Uma tecnologia baseada em dióxido de sílica (Sio2), que permite criar revestimentos invisíveis e duráveis. Um produto antiaderente e antimicróbico. “E por facilitar a limpeza, é possível evitar o uso de produtos que degradam o meio ambiente”, diz o diretor da DPM, Paulo Loria. Indicado para os setores industrial, alimentício, automobilístico, hospitalar, agropecuário, entre muitos outros, também tem aplicação em residências e empresas. Já o Biosativa é um agente de limpeza bioativo, solúvel em água, que remove manchas geradas por gorduras e óleos, assegurando sua completa biodegradação. “Sua eficiência resultou na indicação ao Prêmio Green Apple como melhor prática ambiental em 2012, concorrendo com outras tecnologias ligadas ao meio ambiente”, completa.

É 100% biodegradável, não irrita a pele, não é tóxico para animais e plantas. Indicado para cozinhas industriais, lojas, padarias, hotéis, lavatórios e ambientes similares, indústria, aeroportos, estações de trem, descontaminação do solo, entre muitas outras áreas. Sobre a DPM - O Grupo DPM foi fundado há 15 anos com produtos e serviços para diagnósticos e pesquisa clínica. Hoje, é formado por três divisões: DPM Diagnóstica, mantendo a primeira atuação; DPM Saúde, com foco em soluções para o bem-estar; e DPM Tecnologia, na qual apresenta produtos sustentáveis inovadores nas áreas da nanotecnologia, limpeza, desinfecção, alimentação natural e embalagens.

ECOGLAS

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Lançamento Dânica: Porta de Correr Automática, com inovador painel de controle integrado

A Dânica está lançando um produto que representa um grande avanço no segmento de portas para câmaras frigoríficas: trata-se da Porta de Correr Automática, que tem como principal mérito o inovador painel de comando integrado inteligente, que aumenta significativamente o leque de funções da porta, amplia as possibilidades de posicionamento e torna a instalação até 40% mais rápida. Fruto de um intenso processo de pesquisa e desenvolvimento da equipe técnica da empresa, a nova porta – pioneira no mercado – elimina a necessidade de uma caixa externa de comando de abertura, integrando esse equipamento e as instalações elétricas à viga de acionamento, o que também representa ganho de segurança. Assim, além de criar mais opções para o posicionamento da porta (que agora pode ser ao lado de uma coluna, por exemplo), o novo sistema reduz em cerca de 40% o tempo de instalação. A velocidade de abertura e fechamento e o con-

trole da aceleração são comandados por um inversor de frequência, que permite a programação conforme a necessidade do usuário, que conta com uma interface amigável, com botões de acionamento fixados na parte móvel da porta. Agora é possível, por exemplo, programar o fechamento automático e a abertura parcial diretamente no comando integrado inteligente, sem a necessidade de intervenção técnica. Além de sensor de segurança, a porta conta com fechamento automático por tempo e por ociosidade totalmente programáveis. A nova Porta de Correr Automática da Dânica tem revestimento liso (sem calandra). Seu design funcional é moderno, torna a porta versátil e facilita sua interação com a câmara em que for instalada. O resultado é uma porta clean, com controle centralizado, de fácil acesso ao usuário e totalmente intuitivo, com orientação por meio de cores. A estrutura do painel de comando integrado inteligente é em aço escovado, com acabamento reforçado. Além disso, a estrutura é predominantemente lisa, o que facilita a limpeza. O novo produto permite instalação monofásica 220V. Em caso de queda de energia, a porta também funciona com alavancas manuais interna e externa, além da trava interna de emergência. Produzida na planta de Aparecida do Taboado/MS, conta com controle remoto, chave de tração, laço indutivo e sensor de presença, todos opcionais. Está disponível nas versões simples ou dupla, com espessura de 70mm, 100mm ou 150mm, todas com isolamento em poliuretano (PUR).

Merial contrata novo gerente de produtos para ruminantes A Merial Saúde Animal amplia a equipe da área de negócios Ruminantes e contrata o médico veterinário Pablo Paiva, novo gerente de Produtos. Formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Paiva acumula ampla experiência na indústria de saúde animal, com passagem por importantes grupos como Sersia Brasil e Pfizer Saúde Animal. Ele será responsável pela gestão do maior faturamento da empresa, que registrou crescimento de 12% em 2011. Atualmente, a divisão de Ruminantes reúne portifólio baseado em produtos terapêuticos, vacinas, anti-mastíticos e a linha de Ivomec – o 06 52

maior blockbuster do mercado veterinário, que completa 30 anos. “Chego à Merial com o desafio importante de reforçar o trabalho de consolidação das marcas Ivomec®, Eprinex®, Topline® e Sintoxan®, além de buscar reposicionamento em setores específicos da produção pecuária”, afirma o novo gerente. Para o gerente de Marketing Ruminantes da Merial, Alessandro Lima, a contratação representa um passo importante na estratégia de negócios da empresa que, em três anos, visa se posicionar como líder na comercialização de produtos veterinários para o mercado de animais de produção no Brasil.


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Indústria frigorífica e mercado pecuário são temas do 4º Congresso Capixaba de Pecuária Bovina (CCPB) Em sua 4ª edição – que contece de 21 a 24 de novembro, no Cine Teatro da Universidade de Vila Velha, no Espírito Santo –, o Congresso Capixaba de Pecuária Bovina (CCPB) tornou-se um dos grandes eventos do setor realizado na região Sudeste do país. Promovido pela Associação Capixaba dos Criadores de Nelore (ACCN), reúne pecuaristas de vários estados brasileiros. Pautada no tema principal “Brasil: a Fazenda do Mundo”, a edição deste ano terá conferências que abrangem assuntos diversificados envolvendo sanidade, nutrição, bem-estar animal, uso de tecnologias em rebanhos, economia e mercado. Ao todo serão realizados quatro painéis com 10 conferências proferidas por renomados profissionais do setor, como o ex-ministro Mailson da Nóbrega, o presidente da Abrafrigo, Péricles Salazar, e o secretário da Agricultura/ES, Enio Bergoli. Relações entre frigorífico e pecuaristas e mudanças no cenário internacional serão focos do Congresso. A novidade desta edição é a realização de dois minicursos sobre o tema “Abordagem Prática da

Inseminação Artificial em Bovinos”, que serão ministrados por professores das instituições de ensino superior de Ciências Agrárias do Espírito Santo. “Pautas técnicas são comuns neste evento. Mas em cada edição ampliamos o debate sobre os rumos da pecuária brasileira e do cenário internacional”, reforça Nabih Amin El Aouar, presidente do 4º CCPB e diretor da ACCN. Os organizadores esperam cerca de 500 congressistas vindos de todo o País. O encerramento do 4º CCPB acontece no dia 24, com o Dia de Campo na Fazenda Paraíso, do Grupo Heringer – uma das maiores empresas de fertilizantes do país –, quando ocorrerão diversas dinâmicas ligadas a técnicas de manejo, uso de novas tecnologias em pastagem e outros processos produtivos. Mostra científica - Sucesso nas edições anteriores, a Mostra Científica acontece simultaneamente ao Congresso e vai apresentar os melhores trabalhos desenvolvidos no Brasil sobre manejo, sanidade e produção; alimentação animal; melhoramento genético animal e tecnologia do produto.

AveSui 2013 terá novo formato de seminários Durante os dias 14 e 16 de maio de 2013, Florianópolis (SC) receberá o XII Seminário Técnico Científico de Aves e Suínos, que integra a programação da Feira da Indústria de Aves e Suínos AveSui. Para prestigiar ainda mais o público participante, a Gessulli Agribusiness, organizadora do evento, apresenta grandes novidades, como a exposição de Trabalhos Científicos. Trata-se de um espaço para divulgação de pesquisas, o que amplia a qualidade e a abrangência do já reconhecido Seminário Internacional de Aves e Suínos, agora com a nova nomenclatura. Com a inclusão das pesquisas técnicas ligadas às cadeias avícola e suína, a Gessulli planeja fomentar e compartilhar ainda mais conhecimento e aprendizado dentro do seminário. Portanto, pesquisadores, estudantes e profissionais destes setores, fiquem atentos às datas! Todos já podem enviar seu trabalho através do site da AveSui 2013 – www.avesui.com – no link "Seminários". Para isto, será necessário um pequeno cadastro e o envio de um resumo do trabalho cien-

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tífico a ser apresentado, sendo que os resumos devem ser inscritos dentro de uma das quatro áreas cobertas pelo Seminário. São elas: Nutrição, Manejo, Ambiência e Sanidade. Cada autor (a ser inscrito no Seminário) poderá submeter até 02 resumos, sendo que cada resumo pode incluir até cinco autores adicionais. O envio dos trabalhos deve ser feito de 18/10/2012 a 31/01/2013. A avaliação dos trabalhos científicos inscritos será coordenada pela professora da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) - Unicamp, Daniella Jorge de Moura; e pelo professor titular da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)/Laboratório Lamic, Carlos Augusto Mallmann. Para informações ainda mais detalhadas, acompanhe a programação geral da AveSui 2013 e do XII Seminário Técnico Científico de Aves e Suínos pela internet, através do site www.avesui.com/ seminarios/programacao-geral. Faça o envio de seu projeto e marque presença no XII Seminário Técnico Científico de Aves e Suínos, da AveSui.


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Biscoito à base de pescado: Instituto de Pesca ganha “Prêmio Josué de Castro” O Júri de Seleção do “Prêmio Josué de Castro de Combate à Fome e à Desnutrição” habilitou 19 trabalhos que competiram em duas categorias: melhor pesquisa científica realizada por universidades ou instituições de pesquisa públicas ou privadas do Estado, e melhor programa ou projeto de política pública desenvolvido por órgãos públicos municipais ou estaduais de São Paulo. O prêmio é promovido pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) de São Paulo. O Instituto de Pesca (IP) concorreu com o projeto de pesquisa intitulado ”Desenvolvimento de Biscoito à Base de Carne Mecanicamente Separada (CMS) de Peixes Subutilizados”, apresentado pela Unidade Laboratorial de Referência em Tecnologia do Pescado, vinculada ao Centro do Pescado Marinho de Santos, sendo classificado em primeiro lugar na categoria “pesquisa científica”. Coordenado pela pesquisadora científica Cristiane Rodrigues Pinheiro Neiva, o trabalho tem em sua equipe as pesquisadoras Marildes Josefina Lemos Neto, Rúbia Yuri Tomita, Érika Fabiane Furlan e Thaís Moron Machado, do IP, além da pesquisadora Deborah Helena Markowicz Bastos, da Faculdade de Saúde Pública da USP. Segundo o estudo, no contexto dos alimentos desidratados, observa-se a participação significativa de biscoitos na dieta, chegando a impactar a nutrição em termos globais. Biscoito ou bolacha é o produto obtido pelo amassamento e cozimento conveniente de massa preparada com farinhas, amidos, féculas fermentadas, ou não, e outras substâncias alimentícias. O biscoito de pescado, também conhecido por fish crackers, galletas de pescado ou keropok, um tipo de petisco muito popular na Malásia e em outros países da Ásia, não é conhecido no Brasil. Além do peixe, na forma de carne mecanicamente separada (CMS), ou minced fish, outras espécies de pescado, como crustáceos e moluscos, podem ser utilizados na elaboração do keropok, explica Cristiane Neiva. Ela conta que, segundo a literatura científica, a CMS é uma das alternativas tecnológicas para melhor utilização ou aproveitamento da parte comestível do pescado. "A tecnologia de obtenção da CMS não deve ser confundida com uma simples trituração do pescado, pois é uma tecnologia mais refinada e geradora de produtos de melhor qualidade, destinados à fabricação de surimi, hambúrguer, embutidos e empanados, dentre outros". Por outro lado, a necessidade de satisfazer o merca06 58

do com produtos industrializados vem estimulando o desenvolvimento de tecnologias mais apropriadas de aproveitamento e novas estratégias de formulação dirigidas a espécies normalmente subutilizadas, disponíveis a menor custo. O estudo do Instituto de Pesca focou o produto “biscoito de pescado” à base de CMS de espécies de pescado subutilizadas, avaliando os atributos nutricionais, funcionais e sensoriais, tanto do biscoito seco como do frito ou assado em micro-ondas, além de estimar a estabilidade do biscoito seco durante estocagem por 180 dias, em temperatura ambiente, por meio de testes microbiológicos e físico-químicos. Para o presente trabalho foram descabeçados, eviscerados e submetidos a processo mecânico para obtenção da CMS: peixes das espécies betara (Menticirrhus americanus) e castanha (Umbrina coroides), de baixo custo e com tamanho não passível de retirada de filé. Para a produção dos biscoitos, a CMS (50%) foi adicionada de amido de mandioca (50%), sal (1,5%), glutamato monossódico (1,5%), açúcar (1%) e água (20%). Avaliação do novo produto - As pesquisadoras concluíram que o biscoito de pescado adequadamente formulado e embalado, com qualidades nutricionais e sensoriais bem definidas e estabilizadas, pode tornarse fonte de nutrientes essenciais, especialmente para crianças e jovens, além de apresentar potencial como produto comercial para pequenas empresas, impulsionando economias regionais. O projeto, realizado em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da USP, recebeu auxílio da FAPESP. O pedido de patente do biscoito, solicitado pela Agência USP de Inovação, foi publicado na Revista da Propriedade Industrial (RPI) nº 2096, pág. 77, item 3.1, em 9/3/2011, restando ainda exame junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Outras informações pelos telefones (13) 3261-2653 ou 3261-1712, Santos (SP). A cerimônia de entrega do prêmio aconteceu dia 16 de outubro, na sede da Secretaria de Agricultura e Abastecimento em São Paulo, Capital. O Instituto de Pesca pertence à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Centro de Comunicação do Instituto de Pesca www.pesca.sp.gov.br


Do pioneirismo no Senepol à potência na pecuária moderna No ano 2000, o pecuarista João Arantes Júnior, fundador da Agropecuária Nova Vida, em Ariquemes (RO), aventurou-se em terras norte-americanas em busca de um taurino adaptado que conheceu em uma de suas viagens. Visitou fazendas, conferiu ganhos em diferentes sistemas de cruzamento e enxergou um grande potencial para o gado de pelagem curta e avermelhada na pecuária de corte brasileira. O momento era muito promissor. O país trilhava o caminho para a liderança mundial nas exportações de carne bovina e o cruzamento industrial ganhava força com o surgimento de alguns projetos. Tendo em vista esse cenário, não pensou duas vezes em adquirir 72 fêmeas, entre novilhas e doadoras, que partiram numa viagem da Flórida/EUA para Porto Velho (RO), num jato comercial DC-8, com pouco mais de 45 metros de comprimento. Essa é a história da primeira importação de Senepol para o Brasil. Segundo os filhos Ricardo Arantes e João Arantes Neto, que administram os negócios da família desde de 2002, para o pai, não fazia sentido ser pioneiro se não pudesse compartilhar essa descoberta com outros criadores em um curto espaço de tempo. Mesmo em um período em que as biotecnologias reprodutivas eram pouco difundidas, ele procurou um dos poucos laboratório de Fertilização In Vitro (FIV) e perguntou se conseguiriam produzir 2.000 prenhezes das 72 fêmeas que tinha comprado nos Estados Unidos. "Responderam que seria loucura, mas aceitaram o desafio", relembram. Para tanto, João Arantes Júnior mandou construir um laboratório de FIV, o primeiro em uma fazenda e o quarto do gênero no País, que ficou pronto em apenas cinco meses. A inauguração ocorreu simultaneamente com a chegada dos animais. O criador já era conhecido por revolucionar a pecuária extrativista arraigada em Rondônia, apresentando tecnologias e conceitos baseados no melhoramento genético, e tornou-se um dos pioneiros no domínio da técnica. "As fêmeas chegaram em novembro de 2000 e logo na primeira semana do mês seguinte já estavam sendo aspiradas", relatam os irmãos Arantes. Em apenas um ano e meio, seu objetivo foi al-

cançado. Esse feito surpreendeu criadores no Brasil e no mundo. Na época, a Agropecuária Nova Vida tinha acabado de fundar a associação representativa da raça, que contava com apenas um funcionário, e então decidiu comunicar os nascimentos à associação americana, o que gerou certo receio e desconfiança. "E não era por menos. Estávamos anunciando um volume superior ao rebanho americano da raça. Quase que imediatamente, criadores e o próprio diretor da entidade americana vieram à fazenda para averiguar tal façanha. Ficaram impressionados e disseram que, se continuássemos produzindo nessa velocidade e qualidade, rapidamente teríamos o melhor gado Senepol do mundo. E foi exatamente isso o que aconteceu", relembram. A propriedade deu início a um amplo trabalho de disseminação dessa genética, comercializando-a, inclusive, no exterior. A notícia não tardou a ultrapassar fronteiras, revertendo a posição da Nova Vida de importadora para exportadora de Senepol. A empresa vendeu animais vivos e material genético em vários países da América Latina e, logo na primeira comercialização, o projeto se pagou. "Vendemos 90 tourinhos e 10 novilhas, numa média de US$ 10 mil por animal para criadores da Colômbia", conta Ricardo Arantes. Hoje, o plantel da Agropecuária Nova Vida gira em torno de 2.000 exemplares da raça. Nos últimos cinco anos, o projeto passou por um amplo processo de expansão para permitir o acesso a novas linhagens e em maior escala. A estreia ocorreu no início de setembro último, com o Megaleilão Genética Senepol Nova Vida, que contou com a participação de mais de 30 investidores de oito estados e foi considerado o mais importante em 12 anos de trajetória da raça. A comercialização de 89 fêmeas PO e POI rendeu pouco mais de R$ 1,6 milhão, registrando uma média geral de R$ 18.463,00. A empresa anuncia que promoverá uma série de eventos comerciais em 2013. Nesses 12 anos de seleção, a Nova Vida comercializou mais de 1.000 reprodutores e 530 fêmeas, entre matrizes, doadoras e novilhas da raça.

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*Por JB Vilhena

Do sucesso ao fracasso na arte de vender É preciso reaprender a fazer certo as coisas certas Durante os anos 20, no século passado, Frank Bettger – um vendedor de seguros muito bem sucedido – escreveu um livro que ficou famoso e frequentou as estantes de muitos profissionais da área comercial: “Do fracasso ao sucesso na arte de vender”. Na sua obra – até onde me conste, única – o autor defendia a ideia que o sucesso em vendas derivava diretamente da capacidade de planejamento do vendedor. Não tenho dúvida que o trabalho de Frank influenciou – em maior ou menor escala, não importa – o comportamento de profissionais e gestores das áreas comerciais das organizações, que pouco a pouco foram compreendendo a importância de fazer certo as coisas certas (as tão desejadas eficiência e eficácia). Chegou-se mesmo a tentar – sob nítida inspiração da escola behaviorista – imaginar um conjunto de procedimentos padrão, capazes de transformar pessoas nem sempre bem preparadas ou talentosas em verdadeiras máquinas de vender (quem nunca ouviu falar sobre como agiam o “vendedor” de enciclopédias ou da lista telefônica?). Nas salas de treinamento, buscava-se ensinar as “melhores práticas de vendas”, que resumidamente eram consideradas como sendo: abordar o cliente de forma bombástica, falar ininterruptamente sem deixar que qualquer objeção fosse apresentada, colocar o talão de pedidos na sua frente, “arrancar” a assinatura no pedido e... dar o fora rápido, antes que ele se arrependesse. Nos dias de hoje, não se pode aceitar mais este tipo de comportamento. Contudo, se analisarmos a questão mais a fundo, verificamos que embora as formas de abordagem, apresentação e fechamento tenham sido radicalmente alteradas, o conceito original de que a venda é uma peleja entre a persistência do vendedor e a resistência do comprador ainda não foi abandonada. Sofisticaram-se as armas, mas a ideia central permanece inalterada: a grande arte do vendedor é convencer alguém a comprar o que verdadeiramente não quer ou não precisa. Nos trabalhos que venho realizando junto às áreas comerciais das mais importantes empresas nacionais e multinacionais, tenho tido a oportunidade de verificar que muitos gestores de vendas ainda acreditam na velha doutrina econômica que afirmava que a oferta gera a sua própria demanda. Baseados 06 60

nessa crença, agem como se bastasse oferecer insistentemente os produtos para que um número suficientemente grande de compradores por eles se interessem. Caso isso não ocorra na velocidade necessária – pensam esses despreparados gestores –, tudo o que é preciso fazer é injetar recursos em ações de comunicação (preferencialmente propaganda e promoções de vendas) para que a curva de demanda se incline positivamente e os objetivos de vendas sejam atingidos. Não posso deixar de me decepcionar com a visão simplista encerrada nesta ideia. Mas quero encerrar deixando um conselho para os responsáveis pela comercialização de produtos e serviços: não adianta pura e simplesmente aumentar a pressão sobre as suas equipes pensando que assim as vendas aumentam. A época da “cenoura e do chicote” já passou! O grande desafio daqui para a frente será capacitar suas equipes – e você mesmo – para entender a Cadeia de Valores de seus clientes (um conceito brilhantemente desenvolvido por Michael Porter no livro "Análise Competitiva") e descobrir como sua oferta poderá ajudá-los a defender melhor o seu posicionamento competitivo. Se você tem dúvidas sobre o que é ou sobre como estudar a Cadeia de Valores de uma empresa, ou se não tem certeza de compreender bem o conceito de posicionamento competitivo, não hesite: tenha a humildade de compreender suas limitações, estabeleça seu plano de autodesenvolvimento – sozinho ou com a ajuda do pessoal de RH – e comece já a rever alguns conceitos. Se já domina confortavelmente estes conceitos, ensine-os à sua equipe. Você vai se surpreender com os resultados! JB Vilhena é presidente e consultor sênior do Instituto MVC, professor e coordenador dos MBAs Executivos da FGV, autor de seis livros. Mais informações pelo site www. institutomvc.com.br


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Quais as principais características do bom empreendedor O empreendedorismo no Brasil nunca esteve tão em alta, principalmente com as perspectivas de grande impulso econômico no país em função do crescimento da economia perante ao restante do mundo e eventos como a Copa do Mundo e Olimpíadas. "Além destes eventos, existe também facilidades que o governo brasileiro vem oferecendo, como foi o caso do Micro Empreendedor Individual (MEI), que possibilitou que milhares de microempreendedores saíssem da marginalidade e, principalmente, com a recente aprovação da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) que permite que uma pessoa física seja titular de todo o capital de uma empresa, devidamente integralizado", conta o diretor executivo da Innovia, Ricardo M. Barbosa. "Se por um lado o empreendedorismo está em alta, também há o problema do fechamento rápido das empresas muitas vezes, já que as pessoas não possuem todas as características empreendedoras, apenas conhecendo o produto ou serviço que querem ofertar. Porém, mesmo nestes casos, é possível se aperfeiçoar e ter uma empresa de sucesso", acrescenta Barbosa. Ele dá algumas dicas sobre o tema: Iniciativa e pró-atividade - Em qualquer empresa, ter iniciativa e pró-atividade destacará você dos demais funcionários, mostra que é engajado e quer crescer. O empreendedor, por sua vez, não se preocupará apenas com os demais funcionários, mas com todos os concorrentes que existem no setor de atuação, portanto, agir é imprescindível para fazer os resultados aparecerem; Autoconfiança - O profissional que quer ter seu empreendimento precisa confiar em si mesmo para tomar decisões, arriscar e buscar novas formas de solucionar um problema que envolve vários setores; Análise e Planejamento - É importante analisar os concorrentes, a economia, os setores externos que há ligação com a sua empresa, para saber os riscos e as estratégias mais eficazes. Dessa forma é possível

Brasil é o terceiro país mais empreendedor do mundo

antecipar ações, e não apenas apagar incêndios. Conexões e Criatividade - O empreendedor deve estar atento às inovações e mudanças do mundo. E saber aplicar essas inovações ao cotidiano da empresa e ao seu campo de atuação pode levar a um retorno imediato; Controle - O empreendedor não pode esquecer que ele está no comando, e que é possível e aceitável delegar as funções. Mas não é adequado entregar todo o processo nas mãos da equipe, por mais competente e confiável que ela seja. Portanto, esteja na frente, crie métodos que possibilite a visibilidade de todos os projetos em andamento, com o bom e velho relatório; Liderança - Ser líder não é a tarefa mais fácil de todas, porém, é importantíssimo que o empreendedor saiba liderar com eficácia, planejar, dividir as funções, reunir e organizar as ações, entre outras atividades que o líder precisa ter para que a equipe esteja, sobretudo, motivada e segura por trabalhar com você; Persistência e Otimismo - Em várias fases a empresa poderá passar por dificuldades, falta de clientes, crise externa e interna; mas o que fará com que o barco não afunde é o otimismo e a persistência atrelada com o jogo de cintura para driblar os problemas. Nesta hora, é preciso ter em mente o seu potencial e suas habilidades e, a partir daí, iniciar o plano de ação e conquistar seus objetivos; Aprendizagem Contínua - O bom profissional, sendo ele empreendedor ou não, busca se capacitar. Portanto, se não possuir algumas das características citadas, aprenda e se especialize para então desenvolvê-las e aprimorá-las com o conhecimento adquirido. Ricardo M. Barbosa é diretor executivo da Innovia Training & Consulting. A empresa atua há sete anos nas áreas de gerenciamento e integração de programas de educação executiva e consultoria empresarial, possibilitando uma gestão eficaz, justa e competitiva no mercado de trabalho. Mais informações: www. innovia.com.br

A força do empreendedorismo no Brasil vem aumentando a cada ano. Segundo pesquisa recentemente divulgada pela Global Entrepreneurship Monitor 2011 (GEM), o país tem 27 milhões de empreendedores, o que representa 27% da população adulta brasileira, e ocupa a terceira posição no ranking de 54 países analisados. Mas, um dos dados mais impressionantes desse estudo diz que a maioria dos novos empreendedores decidiram abrir um negócio por verem uma oportunidade nova, e não por falta de opção, como ter perdido o emprego. Diretor da Acoi Expert Network, empresa de consultoria que promove o encontro entre especialistas setoriais e demandas de mercado, Fernando Moura diz que a nova geração de profissionais se distancia do conceito tradicional que dizia que ser bem sucedido era ter um bom cargo, em uma boa empresa, e lá permanecer por boa

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Nosso aplauso ao Supremo Tribunal Federal Tenho certeza que poucos acreditavam, mas estamos chegando ao final daquele que é, provavelmente, o julgamento judicial mais importante da história de nosso país. Os 40 acusados (onde estaria Ali Babá?) foram, em sua maioria, apenados, ou seja, condenados pela prática de diversos crimes, entre eles corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Não tenho o intuito de concluir pelo acerto ou erro da decisão (o processo tem milhares de páginas), mas ouso dizer que, mais que jurídico, esta decisão tem contornos políticos e sociais que já entraram para a história de nosso país. Quem, como eu, na faixa dos 40 anos, ousaria dizer que, nesta terra de “petralhas”, alguém seria punido por qualquer crime de “colarinho branco”? Alteração de votação (painel) no Senado, ganhos forjados em loteria, funcionários fantasmas, corrupção, caixinhas, lavagem de dinheiro, monstros que assombraram (e certamente ainda continuarão assombrando) nosso país, e cuja punição parecia algo irreal (ou surreal?). Julgamento extremamente complicado, com muitos réus, uma quantidade impensável de documentos, advogados “medalhões”, contatos, ligações telefônicas e demais tipos de pressões. Enfim, tudo isso parece ter sido superado por nosso “Joaquim” e sua Corte. A Justiça não pode temer os poderosos! Estamos neste momento numa fase muito importante, que é a dosimetria da pena. Nesta fase, aos crimes já definidos serão aplicadas as penas efetivas. Algumas questões técnicas ainda precisam ser definidas, como a continuidade delitiva (se um crime levou a outro ou se foram crimes separados), o regime inicial da pena, entre outros. De toda forma, aplausos ao nosso “Joaquim” e seu STF. Alessandro Ragazzi é advogado formado pela PUC/SP, há mais de 15 anos. É especialista em direito Tributário também pela PUC/SP – COGEAE, parecerista nas áreas tributária e empresarial. Mais informações sobre o consultor jurídico: www.ragazzi.adv.br

parte da vida profissional. “Cada vez mais empreender deixa de ser uma opção para aquele que perdeu seu emprego, e passa a ser um grande sonho”. Para Moura, o empreendedor moderno é um empreendedor profissional. “O empresário brasileiro não é mais uma pessoa que busca através do processo de tentativa e erro emplacar um novo negócio. Ele entende cada vez mais a necessidade de se aprofundar no planejamento estratégico e pesquisa de mercado, e busca cada vez mais assessoria de qualidade para a estruturação do seu negócio”. Apenas em 2011 o número de empreendedores brasileiros cresceu cerca de 30%.

Dica de leitura De acordo com relatório que o SEBRAE publicou recentemente, o Brasil está se tornando um celeiro de startups – novas e inovadoras empresas – que se destacam em todos os campos. São três mil ideias criativas que são registradas diariamente em todo o país. A inovação é a responsável por esse número e, para o empreendedor, fator fundamental para conquistar mercados e negócios. Sobre inovação e empreendedorismo, Nei Grando reuniu no livro Empreendedorismo Inovador diversas opiniões e especialistas para tratar do assunto. “Esse é o primeiro livro de empreendedorismo de base tecnológica escrito por autores brasileiros com sólidos conhecimentos, muitos com ampla experiência em startups de tecnologia. Além de empreendedores, entre esses profissionais estão presentes consultores em inovação e negócios, acadêmicos e investidores envolvidos com capital de risco, que procuraram oferecer o melhor de si para esta obra”, explica Grando. Além do próprio organizador, Nei Grando, Empreendedorismo Inovador tem como articulistas nomes de peso focados em empreendedorismo, tecnologia e startups, que opinam em sua área de atuação e como fazer para empreender mais e melhor no chamado “país das oportunidades”. Entre eles Ana Maria Magni Coelho, Bob Wollheim, Carlos Eduardo Guillaume, Cassio A. Spina, Cezar Taurion, Diego Remus, Edson Mackeenzy, Felipe Matos, Joel Weisz, John Lemos Forman, Leo Kuba, Marcel Malczewski, Marcelo Amorim, Marcelo Nakagawa, Martha Terenzzo, Nathalie Trutmann, Pedro Mello, Renato Fonseca de Andrade, Robert Edwin Binder, Rodrigo Brito, Rogério Chér, Ronald Jean Degen, Rose Mary Almeida Lopes e Sérgio W. Risola. Título: Empreendedorismo Inovador Subtítulo: Como criar startups de tecnologia no Brasil Editora: Évora Autor: Nei Grando (organizador) Edição: 1ª Preço médio: R$ 79,90 N. de páginas: 582 63


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