Índice
04 Conexão 10 Mercado 14 Por Dentro Frigorícos 18 Aves 22 Bovinos 26 Ovinos 28 Suínos 32 Acav: avicultura brasileira manterá liderança no mercado mundial 33 Missão inédita da UE vem ao país para analisar bem-estar animal 34 CAPA Informações com acessos a partir de tablets e smartphones revolucionam setor de carnes
36 Controle de temperatura: transporte de cargas refrigeradas 42 Tratamento de resíduos: falta de recursos ou dimensionamento errado do projeto pode acarretar em um tratamento ineciente
45 Receita com exportação de carnes em 2011 pode alcançar US$ 14 bi 48 Especialistas debatem cenários do agronegócio na Interconf 50 Acontece 56 Calendário de Eventos 58 TEC (Artigos Técnicos) 60 Desenvolvimento Pessoal (Artigo) 62 Visão Empresarial (Artigos) 64 Tempinho
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Para Mendes Ribeiro, defesa sanitária é patrimônio global Meta é ter o Brasil reconhecido como livre de febre aftosa com vacinação até meados de 2013 O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Mendes Ribeiro Filho, reiterou que a defesa sanitária animal será uma das prioridades da sua administração frente à pasta e que as ações na área serão fortalecidas no âmbito federal, estadual e municipal. O entendimento de que o tema é um patrimônio global foi dividido com os presentes na solenidade de abertura do Encontro Nacional de Defesa Sanitária Animal (Endesa), que aconteceu dia 3 de outubro, no Memorial da América Latina (SP). Por ocupar o posto de maior exportador de alimentos e o segundo maior produtor do mundo, Mendes Ribeiro Filho acredita que o Brasil tem responsabilidades maiores na vigilância e prevenção de doenças originadas por animais. Além de servir como referência para o continente, o país também tem na defesa sanitária condição para a conquista de novos mercados e para a sustentação dos atuais. O ministro considera a defesa sanitária um desao permanente e um dever compartilhado pelo governo federal, governos estaduais e municipais. “O
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setor privado e os produtores rurais são parte ativa e indispensável do processo”, defendeu. “Vigilância, antes de mais nada, é um trabalho de todos. Credibilidade se conquista. Temos trabalhado com seriedade e determinação ao longo dos últimos anos para tornar o Brasil um exemplo para o mundo e só conseguiremos responder à altura se mantivermos nossas ações de defesa sanitária animal no caminho certo e com a participação efetiva de todos os atores”, declarou. Ele destacou, ainda, a responsabilidade do Brasil – que prima pela transparência –, e disse que seguirá apoiando cada vez mais os países vizinhos para tornar a América Latina um território seguro, livre de doenças como febre aftosa, peste suína clássica e inuenza aviária, que colocam em risco a economia do continente e a saúde da população. “Queremos ser, até a metade de 2013, um país livre de aftosa, mas para isso há que se ter o com-prometimento e a disposição dos estados e muni-cípios, além dos Mapa, com edição da RF. demais integrantes da cadeia”.
Mainardi afirma que a situação da febre aftosa está sob controle Governo e Forças Armadas atuam para isolar foco da doença notificado pelo Paraguai "A situação da aftosa está sob controle". Essa foi a declaração dada pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, após reunião com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, realizada em 23 de setembro. O encontro teve o objetivo de debater ação conjunta dos estados que integram o Conselho de Desenvolvimento da Região Sul para o monitoramento do foco de aftosa encontrado no Paraguai. Além de Mainardi, também participaram da reunião realizada na sede da Superintendência do Ministério da Agricultura, os secretários da Agricultura do Estado de Santa Catarina e Paraná, o secretário de Política Agrícola e de Defesa Agropecuária, além de superintendentes da Conab e do Ministério da Agricultura (Mapa) no RS, e dos diretores de Defesa Agropecuária de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Na reunião foram discutidos os cuidados necessários para o controle da doença, para que não haja nenhum descuido que possa colocar em risco a situação sanitária do Brasil.
De acordo com Mainardi, as equipes técnicas de quatro Estados, juntamente com o Mapa, estão tratando, diariamente, através de vídeo conferência, sobre o tema. "Temos total segurança e saímos muito tranquilos desta reunião", destacou Mainardi. Segundo Mendes Ribeiro, isso já vem acontecendo há bastante tempo. "Os nossos preparos são permanentes e tenho, como Ministro, a certeza de que tudo está sendo feito para que possamos car tranquilos". Quanto aos assuntos ligados aos Fiscais Federais a respeito de diárias, conforme o ministro “já está tudo encaminhado e tudo está resolvido”. Ele ainda ressaltou a importância da operação Ágata Dois, que integra o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) lançado em junho pela presidente Dilma Rousseff, e coordenado pelo Ministério da Defesa. Desde 19 de setembro as Forças Armadas tem por missão impedir a entrada de rebanhos vindos do Paraguai, em função do foco da doença noticado pelo país vizinho nessa data. Jornal do Comércio, com edição da RF.
Ministério da Agricultura envia laudos solicitados pela Rússia O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) enviou no dia 29 de setembro os laudos de inspeção de 15 estabelecimentos, exigidos pelo Serviço Federal de Fiscalização Sanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor). A troca de documentos técnicos entre os dois países intensicou-se desde o nal de maio deste ano, quando a Rússia comunicou a suspensão das importações de carne de três estados brasileiros: Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. O ministério informou que as vistorias foram feitas em estabelecimentos de oito estados, tais como frigorícos, entrepostos, armazéns e unidades de processamento, incluindo os três embargados integralmente. No entanto, os russos solicitaram laudos de mais 56 plantas que também estão proibidas de exportar para a Rússia. De acordo com o Mapa, a expectativa é a de que as autoridades russas suspendam o embargo a essas unidades antes de novembro de 2011, quando uma missão daquele país vem ao Brasil, ao passo que os produtores brasileiros estão cumprindo todos os compromissos assumidos e tomando todas as me-
didas necessárias para a reversão do quadro. Cenário entre os dois mercados - Atualmente, apenas um frigoríco de carne suína está habilitado para exportar para a Rússia sem restrições, situação bem diferente da vivenciada em 2010, quando o país representava o principal destino desse tipo de carne produzida no Brasil. De acordo com dados divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), referentes ao ano passado, a Rússia é o principal mercado das carnes bovinas e suínas brasileiras, e o sétimo destino de carnes de aves. Ademais, o Brasil é responsável pela produção de 35% das importações russas de carne suína, 45% de carne bovina e 19% de carne de aves. No ano passado, as vendas de carnes nacionais para a Rússia totalizaram US$ 2 billhões. Dos 249 estabelecimentos habilitados a exportar para aquele país antes dos embargos impostos pelos russos, atualmente apenas 88 estão autorizados a embarcar seus produtos para a Rússia. Agência Brasil no Agrosoft, com edição da RF.
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Mapa fará aportes de R$ 50 mi para atender Rússia e novos mercados O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai investir, até o começo do próximo ano, cerca de R$ 50 milhões para que os laboratórios brasileiros quem aptos a analisar todos os elementos sanitários exigidos pela União Aduaneira formada por Rússia, Cazaquistão e Bielorrússia. A informação foi dada no início de outubro pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério, Francisco Jardim. Segundo Jardim, a região possui exigências para o cumprimento das Normas Sanitárias, Epidemiológicas Internacionais (SanPiN, sigla em inglês), de 58 elementos a serem analisados nos alimentos importados, no qual o Brasil verica apenas 29 do total. "O Brasil analisa hoje apenas elementos exigidos pela União Aduaneira. Na lista existem 10 elementos [incidência de doenças] que não possuímos no País. Mas nos comprometemos a cumprir todos. E vamos investir quase US$ 50 milhões até o início do próximo ano, para que se cumpram todos aqueles itens", comentou Jardim. Além disso, o secretário acredita que os técnicos sanitários russos, que anunciaram uma missão ao País, possam chegar ao Brasil em meados de novembro. "Nos interessa muito que eles venham, até para nós discutirmos com eles um possível Intercâmbio e trocar informações técnicas, para atendermos esse mercado e atualizar nossas técnicas, para que possamos de uma vez por todas dissipar essa dúvida em relação as nossas", declarou o executivo. O ministério que montou uma "Sala de Situação" para discutir o caso russo, a pedido do atual ministro Mendes Ribeiro, prevê também começar a comercializar diretamente com os demais países da União aduaneira já no dia 1º de janeiro de 2012. "Nós já estamos nos adaptando para atender todas as normas da União Aduaneira, não só a Rússia. Com isso acreditamos que a partir do dia 1º de
CONEXÃO GLOBAL
janeiro do ano que vem vamos atender também a Bielorrússia e Cazaquistão". Por m, Francisco Jardim ainda comentou que a expectativa do ministério é que o embargo russo aos três estados brasileiros – Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul – possa terminar antes de novembro. "Nós queremos que o embargo acabe logo, até porque as águas começam a congelar naquela região, a partir de novembro, e estamos esperando que em função de já termos atendido toda a demanda deles com a maior velocidade, que eles liberem o embargo dos estados", garantiu o secretário. Acesso à OMC - O entusiasmo brasileiro pelo m do embargo russo as carnes brasileiras parece mesmo estar atrelado a um acordo entre os países para que a Rússia faça parte da Organização Mundial do Comércio (OMC). A Rússia armou dia 4 de outubro que chegou a um acordo com os participanteschave da organização sobre as importações de carne, para nalmente adentrar ao grupo, armou em Moscou o vice-ministro da Economia da Rússia, Andrei Slepnyov. A Rússia regula as importações de carne com cotas anuais, sobre as quais certo volume pode ser importado com desconto, enquanto volumes acima da cota podem ser importados a uma tarifa mais alta, sistema que visa encorajar a indústria doméstica de carne suína e avícola. "Sobre carne, todas as principais condições com os participantes-chave estão acordadas. Nós não vamos divulgá-las, mas no geral há um acordo. Eu posso dizer que elas são bastante confortáveis para nós e para todo o processo e nossos parceiros", revelou Slepnyov. As condições "implicam certo aumento nas entregas sob cota comparadas ao que tínhamos antes", acrescentou o vice-ministro. DCI, com edição da RF.
Um giro rápido pelo mundo
O banco Rabobank International está prevendo uma queda de quase 5% na produção de carnes vermelhas e brancas dos Estados Unidos (EUA) até o meio de 2012, à medida que os produtores reduzirão o uso de insumos em resposta à alta do preço de alimentos. A liquidação do rebanho devido à seca nas regiões sul e sudoeste dos Estados Unidos é uma importante razão para o declínio na produção de carnes, mas a indústria global de proteínas também está em um processo de vários anos de ajuste para cima dos custos mais voláteis dos alimentos animais, disse o Rabobank em relatório divulgado em outubro. Setor menos capaz de lidar com os preços estruturalmente maiores do milho, a produção de carne bovina dos EUA poderá cair em 7% no terceiro trimestre de 2012, com relação aos níveis deste ano. Por falar em EUA, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, em inglês), os norte-americanos consumiram 12,04 mil toneladas equivalentes de carcaça (tec) de carne bovina em 2010, quando cerca de 12,048 mil tec foram produzidas. Além de grandes produtores e maiores exportadores, os EUA são importantes importadores de carne bovina. O volume consumido no país é praticamente o mesmo produzido. A cada quilo de carne bovina exportada, o país praticamente importou outro quilo para manter esta relação em 2010. As importações foram de 1.042 mil tec, enquanto as exportações chegaram a 1,043 mil tec. Situação que não ocorreu com Brasil, Austrália, Índia e Nova Zelândia, outros quatro principais exportadores mundiais. 8
Brasil é importante fornecedor mundial de alimento barato CNA também destaca posição de destaque do País na produção de comida de qualidade A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, armou dia 4 de outubro, durante o 5º Encontro Empresarial Brasil – União Europeia, que a produção brasileira de grãos e de carnes precisará mais que dobrar até 2050, quando será preciso produzir alimento para uma população adicional de 2,3 bilhões de pessoas em todo o mundo, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Para a dirigente, o papel do Brasil nesse cenário é fundamental para garantir comida de qualidade e barata, que abasteça o mercado brasileiro e gere excedentes para exportação. Durante o evento realizado em Bruxelas, na Bélgica, a senadora Kátia Abreu lembrou que os incrementos da produção nacional serão possíveis a partir de um quadro de segurança jurídica que garanta os investimentos necessários para o setor agropecuário, bem como da adoção de tecnologias que aumentem a produtividade da agropecuária brasileira, sem a necessidade de abertura de novas áreas de produção. Lembrou, também, que a fome do mundo hoje é fruto da falta de renda, e não da falta de alimentos. “As pessoas que passam fome hoje não têm renda suciente para comprar alimentos”, declarou. Para os empresários e autoridades do Brasil e
da União Europeia que participaram do encontro, a presidente da CNA armou que o Brasil precisa solucionar as deciências de infraestrutura de transporte, especialmente na região do Arco Norte do País, que dicultam o escoamento e encarecem o frete do setor agropecuário. A senadora Kátia Abreu enfatizou, ainda, a importância do agronegócio para a economia brasileira, e lembrou que o setor tem sido responsável pela manutenção do saldo positivo da balança comercial nos últimos 10 anos. Só em 2010, o saldo foi de US$ 20,3 bilhões. A presidente da CNA destacou, por m, as perspectivas de crescimento do setor sucroalcooleiro e da silvicultura, segmentos que também podem se desenvolver sem comprometer o meio ambiente. Explicou que, no caso da cana-de-açúcar, as áreas permitidas para o plantio estão distantes da Amazônia e que a expansão dos canaviais não representa nenhum risco à maior oresta tropical do mundo. Ela acrescentou que o Brasil vai cumprir – 10 anos antes do previsto – a meta assumida em 2009 pelo governo brasileiro junto à Organização das Nações Unidas (ONU), de reduzir o desmatamento em 80% até 2020. “Não há dúvidas de que o grande negócio do Brasil é alimentar as pessoas e preservar o meio ambiente”, concluiu. CNA, com edição da RF.
País é o maior exportador agropecuário do Brics Em abril deste ano, Dilma Rousseff foi à China, onde cou uma semana. Foi o primeiro país fora do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) visitado pela presidente brasileira. Na ocasião, as conversas abordaram política internacional e investimentos. O Brasil, a Rússia, a China, a Índia e a África do Sul integram o bloco Brics. No Brics, hoje o Brasil ocupa a função de país exportador agropecuário com base na produção de soja e de carne bovina, além de cana-de-açúcar, combustíveis renováveis e ambientalmente sustentáveis – como o álcool e o biodiesel. A Rússia é o fornecedor de matérias-primas, como hidrocarbonetos. Mas também é o responsável pela exportação de mão de obra qualicada e de tecnologia, além de potência militar. Já a Índia, além de potência militar, desempenha o papel de investidora em tecnologia e qualicação da mão de obra em serviços especializados. Pelas estimativas de especialistas, a China deve ser, em 2050, a maior economia mundial, ocupando hoje a posição de parceria principal de vários países. Só na América do Sul é o primeiro do Brasil e do Chile, por exemplo. Para se ter uma maior dimensão desse quadro, de janeiro a agosto deste ano, 14,27% (US$ 20,948 bilhões) das importações brasileiras vieram da China, país que está em segundo lugar no percentual importado pelo Brasil, perdendo apenas para os Estados Unidos (14,84%). No ranking de exportações brasileiras, a China lidera, sendo o destino de 17,43% (US$ 29,050 bilhões) das vendas do Brasil ao exterior. Com isso, chineses e brasileiros dispõem da chamada parceria preferencial. Quando da visita à China, Dilma conversou com os presidentes da China, Hu Jintao, da Rússia, Dmitri Medvedev, da África do Sul, Jacob Zuma, e com o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, sobre as Agência Brasil, com edição da RF. metas para 2011 e as preocupações do bloco de países.
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Exportações do agronegócio brasileiro atingem US$ 88,3 bilhões As exportações do agronegócio brasileiro nos últimos 12 meses (setembro/2010 a agosto/2011) alcançaram mais um recorde de valor, atingindo a cifra de US$ 88,3 bilhões. O resultado signicou um crescimento de 24,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Célio Porto, os recordes de exportação devem ser mantidos até o m do ano. O resultado positivo levou ao aumento do superávit comercial, que chegou a US$ 71,9 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses. Em relação aos principais destinos das exportações brasileiras, a China apresenta importância crescente. O país asiático foi o destino de 15,3% de todas as exportações do agronegócio brasileiro no acumulado dos últimos 12 meses (US$13,5 bilhões). Também tiveram crescimento positivo o Japão (50,1%), a Arábia Saudita (41,3%) e a Espanha (41,1%). A Ásia permanece como destaque em relação aos blocos econômicos para onde se destinam as exportações brasileiras, com participação de 29,9% no último ano. A União Europeia cou em segundo lugar, com 26,7%, e o Oriente Médio, em terceiro, com 9,8%. Os produtos mais exportados no período foram o complexo soja, com exportações totais de US$ 21,5 bilhões, e o complexo sucroalcooleiro, com vendas de US$ 15,6 bilhões e uma variação positiva de 28,2% quando comparados com os números do ano anterior. As carnes aparecem na terceira posição, com o valor exportado de US$ 14,8 bilhões e um crescimento de 12,1% no último ano.
No que se refere ao mês de agosto, houve um incremento de 34,7% em comparação ao mesmo mês de 2010. Só nesse período, as exportações atingiram US$ 9,8 bilhões, resultando em superávit de US$ 8,3 bilhões. Os aumentos e recordes nas vendas ao mercado externo de produtos agrícolas no mês de agosto foram possíveis graças a alguns produtos, em especial, o complexo soja, o complexo sucroalcooleiro, os cereais, farinhas e preparações, e o café. Esses quatro setores foram, sozinhos, responsáveis por US$ 2,1 bilhões dos US$ 2,5 bilhões totais em incremento das exportações no mês. Na análise por destinos, houve um forte crescimento (64%) das vendas para os países africanos, o que fez com que o continente ultrapassasse o Nafta – zona de livre comércio entre Estados Unidos, México e Canadá – como importador de produtos do agronegócio brasileiro. Também subiram os valores exportados para Ásia (crescimento de 59%), África (63,9%), Oriente Médio (32,7%) e Nafta (28,0%). Em relação aos países, a China manteve-se como o maior mercado importador, com crescimento de 76,5%, o que representa 14,7% do total das exportações brasileiras em agosto de 2010, participação que subiu para 19,3% em agosto deste ano. Também registraram crescimento as vendas para a província chinesa de Taiwan (132,8%) e para a região especial administrativa de Hong Kong (122,1%). Outros países que aumentaram as compras foram Egito (102,6%), Argélia (101,3%), Irã (77,4%) e Arábia Mapa, com edição da RF. Saudita (73,0%).
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Irã torna-se o maior comprador de carne bovina do Brasil Os embarques de carne bovina in natura ao exterior cresceram 12,5% em setembro na comparação com agosto. O volume totalizou 74,2 mil toneladas ante 65,9 mil t no mês anterior. Na comparação com setembro de 2010, no entanto, houve recuo de 3,5%, mostram dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulgados em 3 de outubro. Em relação às demais carnes, o desempenho foi negativo. Os embarques de carne suína in natura somaram 35,1 mil toneladas, abaixo das 38,7 mil t de agosto e das 44,6 mil t de setembro do ano passado. Já as exportações de carne de frango somaram 277,7 mil toneladas, ante 318,2 mil t em agosto e 311,9 mil t em setembro de 2010. Os preços das carnes exportadas pelo Brasil se-
guem mais altos do que em 2010. O valor médio da tonelada da carne de frango exportada em setembro foi de US$ 2.044, ante US$ 1.665 no ano passado. A carne suína teve preço médio de US$ 2.888/t contra US$ 2.558, e a carne bovina de US$ 5.269 ante US$ 4.169/t. Com exceção da carne bovina, houve valorização também na comparação com agosto. Naquele mês o Brasil exportou carne suína a um preço médio de US$ 2.808 a tonelada e carne de frango a US$ 1.855/t. Já a carne bovina embarcada em agosto tinha preço médio de US$ 5.272/t. A receita com as vendas de carne ao exterior em setembro somou US$ 567,7 milhões no caso da carne de frango, US$ 390,8 milhões no caso da bovina e US$ 101,5 milhões na carne suína. Agência Estado.
Boletim revela que pecuaristas gastaram mais com insumos Os pecuaristas gastaram mais com suplementação mineral, adubos e corretivos e vacinas, em especial a de aftosa. O Custo Operacional Total (COT) e o Custo Operacional Efetivo (COE) apresentaram alta de 1,65% e 0,97%, respectivamente, em maio, elevação inuenciada pelo preço dos insumos. A informação consta no boletim “Ativos da Pecuária de
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Corte”, divulgado dia 5 de outubro pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O estudo foi feito pela CNA em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Canal do Produtor
Norma do Ministério do Trabalho pode inviabilizar setor Para Abrafrigo, NR pode trazer severas consequências sociais e econômicas para o país Em documento encaminhado ao Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, devidamente assinado pela Associação Brasileira de Frigorícos (Abrafrigo), Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), e pela União das Indústrias e Empresas de Carnes (Uniec), as entidades que representam a indústria de processamento de carne bovina no país estão solicitando a retirada de consulta pública da Norma Regulamentadora sobre Abate e Processamento de Carnes e Derivados, disponibilizada pela portaria SIT nº 273 de 16/08/2011. O documento foi entregue em audiência com o ministro no dia 28 de setembro. "Fomos muito bem atendidos pelo ministro que nos garantiu que nada será feito pelo Ministério do Trabalho sem que sejamos atendidos em nossas reivindicações", informou o presidente-executivo da Abrafrigo, Péricles Salazar. Segundo ele, quando terminar o prazo da Consulta Pública que se encerra em 15 de outubro, será criado o Grupo Técnico de Trabalho (GTT), "onde teremos os nossos representantes que defenderão as demandas dos nossos frigorícos". Conforme aponta o documento entregue ao ministro, a Norma Regulamentadora – da forma como foi elaborada – pode trazer severas consequências sociais e econômicas para o país, tais como o fechamento de empresas, demissões em massa, queda expressiva na produção e exportação de carne bovina e aumento do abate irregular, além do aumento de
preços, entre outras situações que origina. O documento solicita, ainda, o envolvimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na elaboração da Norma, "visto que alguns de seus artigos interferem diretamente no ambiente e estrutura das plantas frigorícas e que estas interferências devem ter o aval do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Mapa". Para as entidades, a Norma Regulamentadora "traz pontos sensíveis que inviabilizam ou interferem a custos elevados na gestão do negócio frigoríco. Determina, por exemplo, a necessidade de alteração do modelo de processo produtivo, excluindo a possibilidade de produção em linha e nória". “Não se conhece, em nível mundial nenhum processo diferente do praticado no Brasil", disse Salazar. Outro ponto apontado no documento, segundo ele, é o fato de o setor de frigorícos só ter sido incluído nas discussões para a elaboração da proposta a partir de junho deste ano. "A Norma trata igualmente frigorícos de bovinos, suínos e aves, quando há especicidades de processamento que deveriam ser bem mais discutidas, estudadas e diferenciadas dentro dessa Norma e em normas separadas", comentou o presidente da Abrafrigo. "Foram realizadas apenas três reuniões na Comissão Tripartite encarregada da elaboração da norma, o que é muito pouco", enfatizou Péricles Salazar. Abrafrigo no BeefPoint, com edição da RF.
Ubabef: NR deve atender aos interesses de todos os elos envolvidos O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, declarou no dia 3 de outubro que as agroindústrias do setor avícola nacional estão preocupadas com o andamento dos debates em torno da nova Norma Regulamentadora sobre Abate e Processamento de Carnes e Derivados, colocada em consulta pública pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo Turra, as empresas vêm investindo há anos em melhorias e reformulação de processos com o objetivo de melhorar o bem-estar do trabalhador na linha de produção. “O trabalhador é nosso grande foco, e em prol dele temos concentrado grandes esforços para incrementar a estrutura de trabalho disponível”. Para o dirigente da Ubabef, a norma que resultará da consulta pública deve atender aos interesses de todos os elos envolvidos no debate. “Defendemos a padronização da regulamentação de forma viável. Há dispositivos na Norma em Consulta Pública que são inaplicáveis ou alteram signicativamente o processo produtivo adotado pelas Empresas. Cabe ressaltar que essa atividade é desenvolvida em outros países da mesma forma que no Brasil e não existem grandes mudanças pela Minuta do Ministério”. "As empresas brasileiras são constantemente visitadas e auditadas por missões internacionais que acompanham o processo produtivo e em nenhuma há indicações da necessidade de mudanças tão impactantes nas empresas brasileiras”, completa. Turra explica que técnicos e especialistas do setor participaram do Grupo de Trabalho Tripartite instalado pelo ministério para debater o tema e, agora, concentram forças para avaliar ponto a ponto da nova norma. “Nossa cadeia produtiva tem todo o interesse de uma norma adequada, que prime pelo bem-estar do nosso trabalhador. Por isso não mediremos esforços para torná-la aplicável, sem inviabilizar a produção e a Ubabef, com edição da RF. economia de cidades inteiras, que vivem em torno da produção animal”, destaca.
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Potências frigoríficas, JBS, Marfrig e Minerva negam megafusão Negativas das companhias foram feitas após publicação de reportagem na Veja Em nota divulgada no início de outubro, a JBS S.A. informou a seus acionistas e ao mercado em geral que não está fazendo movimentos junto a bancos nacionais e estrangeiros para nanciar uma eventual fusão com a Marfrig Alimentos e Minerva S.A., conforme sugeriram notícias veiculadas na imprensa. "Qualquer ação nesse sentido será devidamente comunicada ao mercado pelas vias ociais, seguindo as boas práticas de governança corporativa adotadas pela empresa", disse a companhia. Minerva nega fusão - Após a JBS negar estar negociando uma possível fusão com a Marfrig e o Minerva, foi a vez do Minerva se manifestar, também negando a existência de negociações com as empresas para uma possível junção de negócios. Em comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que "não há qualquer negociação em curso acerca de uma possível fusão com outras empresas do setor". Marfrig nega negociações - Também no dia 4 foi a vez da Marfrig armar em comunicado ao
mercado que não há qualquer negociação em curso quanto a uma eventual fusão com outras empresas do setor. As negativas da companhias foram feitas após a publicação de uma reportagem na revista Veja, dizendo que uma movimentação do JBS junto a bancos para conseguir nanciamento para uma megafusão com o Marfrig ou o Minerva estaria preocupando o governo federal. Segundo divulgado pelo jornalista da Veja, Lauro Jardim, membros da área econômica do governo teriam dito que não "viam com bons olhos tamanha concentração no setor". O JBS, além de ser o maior processador mundial em bovinos, é um grande processador de aves e suínos por meio de suas operações nos Estados Unidos. Já a Marfrig é a segunda maior empresa na área de bovinos, aves e suínos no Brasil, proprietária da marca Seara. O Minerva, por sua vez, é um dos grandes processadores de bovinos no Brasil, atuando também em industrializados por meio da joint-venture Minerva Dawn Farms. Reuters e Cias., com edição da RF.
BRF se une a grupo argentino para investir no país vizinho Ação é passo fundamental na estratégia de expansão da empresa na América Latina Uma das maiores companhias de alimentos do mundo, a BR – Brasil Foods anunciou em 3 de outubro um importante investimento na Argentina, como um passo fundamental na estratégia de expansão da empresa na América Latina, por meio da associação com um grupo argentino liderado pela família Miguens. A BRF está adquirindo uma participação acionária na Avex e, em conjunto com os sócios argentinos, o controle acionário das empresas Flora Dánica S.A., Flora San Luis S.A. e GB Dan S.A. (Grupo Dánica). A Avex é uma das principais produtoras e exportadoras de frangos da Argentina. Com uma sólida reputação no mercado local, a Dánica opera no mercado de consumo de massa com uma linha de produtos que engloba margarinas, maioneses e molhos, entre outros. A operação prevê, também, a incorporação das atividades da Sadia Argentina. O comando das operações cará a cargo de gestores locais. Ao se associar com um grupo argentino, a BRF demonstra seu rme compromisso de atuar no mercado argentino como um player local. Segundo informa a companhia, somados os investimentos nas duas aquisições, serão aplicados cerca de 630 milhões de pesos argentinos (aproximadamente US$ 150 milhões). O plano de investimentos prevê, ainda, o aumento da capacidade de produção da Avex e da Dánica. O objetivo é ampliar a presença de ambas as empresas no mercado local, além de incrementar
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seu potencial de exportações. Para alcançar esses objetivos, também está previsto o aumento da capacidade de distribuição. “Essa decisão representa uma oportunidade única para cooperar, somar esforços e criar uma grande base exportadora de alimentos na Argentina”, armou o presidente da BRF, José Antonio Fay. Além disso, o incremento da produção ampliará o número de empregos diretos e indiretos gerados pelas duas companhias. Atualmente, a Avex e a Dánica em conjunto contam com cerca de 1.100 funcionários. “Todos sabemos que a demanda global de alimentos seguirá crescendo e que a América Latina tem vantagens competitivas cruciais para atendê-la. Integrar plataformas de produção e exportação é o nosso desao. Articulando as capacidades das indústrias brasileiras e argentinas, a BRF se fortalece para impulsionar sua expansão global”, armou Fay. A respeito da operação, o sócio Carlos Miguens assinala: “Esta associação nos permite continuar desenvolvendo uma das indústrias mais atraentes da Argentina, agregando valor à nossa produção agrícola e gerando postos de trabalho em várias regiões do país. Fazer isso em parceria com uma gigante como a BRF nos garante acesso ao melhor conhecimento da indústria e nos garante um acesso maior ao mercado mundial. Queremos fazer parte da transformação da Argentina de ‘celeiro do mundo’ em ‘supermercado do mundo’”. BRF, com edição da RF.
Dólar e custos reduzem as exportações de carne de frango no 3º trimestre Receita cambial teve alta de 10,2% no período, com arrecadação equivalente a US$ 2,039 bilhões As exportações brasileiras de carne de frango no período julho-setembro fecharam em queda de 7,2% no volume, com embarques de 970.306 toneladas, e de alta de 10,2% na receita cambial, que somou US$ 2,039 bilhões. Os números foram anunciados dia 5 de outubro pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef), tendo por base um levantamento preliminar do desempenho em setembro. O resultado reete uma combinação de dois fatores perversos para as exportações do setor, principalmente por conta de aumento de custos e da valorização do real frente ao dólar – as cotações da moeda norte-americana passaram a ter elevação apenas em outubro. “O terceiro trimestre deste ano representou um ápice de acontecimentos ruins para o setor”, destacou o presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra. Ao aumento de custos e às baixas cotações do
dólar se somaram, segundo Turra, problemas nos embarques para dois dos principais mercados da carne de frango brasileira. “Tivemos o problema do embargo aplicado pelo governo russo, que suspendeu as importações de vários de nossos frigorícos. Para completar, ocorreu uma redução nas encomendas da União Europeia, já como reexo dos problemas que atingem alguns países do Velho Continente”. No acumulado janeiro-setembro de 2011, as exportações de carne de frango somam cerca de 2,898 milhões de toneladas, com crescimento de 1,66% sobre o mesmo período em 2010. “O último trimestre é historicamente aquecido para as exportações do setor, e este cenário será mais beneciado pela valorização do dólar. Com isto, mantemos as projeções de encerrar 2011 com um crescimento entre 3% e 5% nos embarques”, frisou o dirigente da Ubabef. Ubabef, com edição da RF.
Faturamento das exportações de frango do PR bate recorde em agosto As exportações de frango do Paraná (PR) bateram recorde no mês de agosto, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Ao todo, foram embarcadas para o Exterior 93,58 mil toneladas de carne de frango, o maior volume no ano, que geraram para o Paraná US$ 180,36 milhões em divisas - um recorde histórico. Isso representa um aumento de 14,52% no faturamento com relação ao mês anterior (US$ 157,48 milhões) e de 21,66% se comparado a agosto de 2010 (US$ 148,24 milhões). Já o preço da tonelada subiu 15,24%, passando de US$ 1.672,21 para US$ 1.927,21, entre agosto de 2010 e o deste ano. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, um dos motivos para o crescimento é o câmbio mais favorável.
"A recuperação do preço do dólar está ajudando a melhorar a competitividade do produto paranaense e a compensar as perdas com o dólar baixo", explica Martins, lembrando que o resultado também é reexo do investimento de longo prazo em modernização das indústrias do Paraná. Além disso, o Estado liderou em agosto, pelo terceiro mês consecutivo, o ranking dos Estados exportadores do produto em volume. Entre os oito meses analisados, em cinco o Paraná esteve no topo. Abate - A produção paranaense teve um avanço de 5,49%, quando comparados os números de agosto de 2010 ao mesmo mês de 2011, indo de 2,48 milhões de toneladas, para 2,63 milhões de toneladas de frangos abatidos. Comparando julho e agosto de 2011, o aumento foi de 3,2%. Os números Agência Safras. são do Sindiavipar.
Três quartos do frango importado pela África do Sul provêm do Brasil De acordo com dados ociais locais, em 2010 a África do Sul registrou um consumo de carne de frango da ordem de 32 kg per capita, o que signicou expansão de mais de 80% no curto espaço de 15 anos (17,6 kg per capita em 1995). Nesse consumo que se expandiu, tem frango brasileiro. Em 2010, conforme números compilados pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, sigla em inglês), a África do Sul importou cerca de 240 mil toneladas de carne de frango, volume que permitiu que o abastecimento interno superasse 1,5 milhão de toneladas (produção local estimada em 1,3 milhão de toneladas). Do total importado, quase dois terços (pouco mais de 74% ou 178,2 mil toneladas) foram de carne de frango do Brasil. Juntos, Argentina, Canadá e Reino responderam por 21%, enquanto os EUA caram com apenas 1%. Outros 4% foram fornecidos por diversos países. As informações são do AviSite. África 21 Digital, no Agrolink.
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Turra debate temas referentes ao setor avícola com Mendes Ribeiro O presidente-executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, reuniu-se em 21 de setembro com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, na sede do ministério, em Brasília (DF). Durante o encontro, foram tratados assuntos técnicos e de mercado que são pauta recorrente nos encontros e debates do setor avícola. Um dos pontos debatidos foi a rotulagem de produtos elaborados a partir de insumos geneticamente modicados. “Queremos trazer o assunto para discussão, para chegarmos a uma norma mais adequada em relação a aplicação de rótulos de produtos que contenham insumos geneticamente modicados, dando segurança para o produtor e para o consumidor”, conta. Trabalho na agroindústria – No dia seguinte ao encontro com o ministro da agricultura, na companhia do diretor de Mercados da Ubabef, Ricardo Santin, e do diretor Administrativo e Financeiro, José Perboyre, Francisco Turra participou de reunião com diretores e representantes da área técnica e de recursos humanos das agroindústrias avícolas associadas à Ubabef. Na pauta da reunião esteve a Norma Regulamentadora em consulta pública pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que trata de novas diretrizes para o modelo de gestão das práticas de produção das agroindústrias. De acordo com Turra, a indústria avícola vem promovendo várias ações para harmonizar e proporcionar as melhores condições para o trabalhador das fábricas do setor. “A cadeia produtiva trabalha
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com boa vontade e foco no respeito ao trabalhador, o maior patrimônio do setor”, explica. União do setor - Francisco Turra enfatizou durante o seminário “Commodities e agregação de valor – A contribuição do Mercosul”, que os países do Mercado Comum do Cone Sul respondem hoje por 43,5% das exportações mundiais de carne de frango e por 21% da produção de alimentos. O seminário foi promovido pelo Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), dia 27 de setembro. “Isto mostra como é importante a união do setor avícola no Mercosul. Os países não podem ser concorrentes, mas sim parceiros”, enfatizou Turra ao discursar em painel sobre o papel do Mercosul na oferta mundial de alimentos. Também participaram Andre Nassar, diretor geral do Icone; Juan Carlos Muñoz Menna, vice-presidente do Centro e Armadores Fluviales y Maritimos del Paraguay; e Raul Roccatagliata, diretor executivo do Programa de Insercion Agricola da Sociedade Rural Argentina. Na ocasião, o dirigente da Ubabef também aproveitou para destacar a união do setor avícola latinoamericano com a atuação da Coordenadoria das Indústrias Avícolas do Mercosul (CIAM). “A avicultura foi o único setor do Mercosul a consolidar uma proposta conjunta nas reuniões com a União Europeia”, enfatizou, ressaltando a importância dessa unidade para favorecer também as ações conjuntas em áreas como a de defesa sanitária. Ubabef, com edição da RF.
Exportações brasileiras de carne bovina devem ultrapassar US$ 5 bi Estimativa do montante referente a 2011 é da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes As exportações brasileiras de carne bovina devem ultrapassar US$ 5 bilhões este ano, estima o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec), Antônio Camardelli. O valor é cerca de 4% superior ao registrado no ano passado, quando as vendas externas do produto somaram US$ 4,8 bilhões. Para os volumes exportados, porém, a estimativa é de uma queda expressiva, entre 15% e 20%, de acordo com Camardelli, que apresentou no início de outubro os números das vendas externas do setor até setembro. No ano que passou, os embarques de carne bovina do Brasil alcançaram 1,8 milhão de toneladas. A razão para a forte queda esperada nos volumes exportados são, segundo o executivo, a oferta menor de matéria-prima, o cenário econômico internacional que afeta a demanda e a crise nos países árabes, que acabou impactando as vendas do Brasil. Os números das exportações em setembro já reetem o cenário externo. As vendas somaram US$ 457,8 milhões no mês, 25% mais do que os US$ 366,4 milhões de igual mês de 2010. Em volume, as vendas recuaram 4,45% na mesma comparação, para 84,4 mil toneladas. Da receita total registrada em setembro, US$ 393,2 milhões foram de carne in natura e o restante, processada. Em volume, foram 74,6 mil toneladas de carne in natura (uma queda de 3,14%) e 9,8 mil toneladas de industrializada (recuo de 13,4%). O aumento na receita com os embarques de carne pode ser explicado pela elevação dos preços médios
na exportação, decorrentes da menor oferta, principalmente. Em setembro, o preço médio foi de US$ 5.423 por tonelada, alta de 30,76% sobre igual mês de 2010, segundo a Abiec. De acordo com Camardelli, a oferta menor de carne bovina e a crise já levam a União Europeia a mudar a "conguração do cardápio", com menos cortes de lé mignon e mais contra-lé. Ele disse, porém, que as restrições da Rússia a estabelecimentos exportadores do Brasil não afetaram as vendas àquele país, já que as empresas conseguiram redirecionar as exportações para unidades não afetadas. Em setembro, os russos compraram 20,2 mil toneladas de carne do Brasil. Já as exportações de carne industrializada continuam pressionadas. O principal motivo é a queda das vendas ao mercado americano, ainda por inuência do imbróglio da ivermectina, um vermífugo usado no rebanho bovino. No ano passado, os EUA detectaram níveis de resíduos do vermífugo acima do limite em carne industrializada do Brasil. Análises para detectar tais resíduos aumentaram os custos dos exportadores, desestimulando as vendas. "Isso nos tira a competitividade", disse Camardelli. Os números entre janeiro e setembro já reetem o esperado para todo o ano. No período, as exportações brasileiras de carne (in natura e industrializada) alcançaram US$ 3,563 bilhões, alta de 3,88% sobre o mesmo intervalo do ano passado. Em volume, foram 689,5 mil toneladas, um recuo de 21% em relação ao período entre janeiro e setembro do ano passado. Valor Online
Brasil manteve liderança nas exportações de carne bovina em 2010 Em 2010 o Brasil manteve a liderança de maior exportador de carne bovina, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês). O país embarcou cerca de 20% das exportações totais no ano passado. Em segundo lugar, porém não distante, está a Austrália, com 18% do volume exportado. Com economias e questões culturais bem distintas, Estados Unidos e Índia seguem próximos no terceiro e quarto lugares, com 14% e 12%, respectivamente. Por último está a Nova Zelândia, com 7% do volume embarcado no período. Ainda segundo informações do mesmo órgão e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), de janeiro a julho deste ano, os EUA exportaram 741,3 mil toneladas, ante 672,6 mil toneladas do Brasil. Scot Consultoria
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MT deve fechar o ano com o abate de 4,5 mi de bovinos O abate de bovinos no Estado do Mato Grosso (MT) deve atingir até o nal do ano 4,5 milhões de cabeças – um aumento de 5% ante o ano passado. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o grande volume de abates de fêmeas registrado no primeiro semestre deu espaço a partir de julho a machos oriundos do sistema de connamento. No mês de agosto o abate de gado no estado chegou a 477,6 mil cabeças, o maior volume registrado desde agosto de 2007, quando foram abatidas 494,5 mil cabeças. Os bois com menos de 36 meses puxaram o grande crescimento do mês, mostrando que o connamento é realmente a aposta do estado. "Em julho e agosto o abate de fêmeas, que normalmente recua, obteve queda de fato e quem respondeu pela alta dos abates foram os machos, com a entrada dos animais connados e semiconnados. E esses animais mantiveram o abate em alta", comentou o gestor do Imea, Daniel Latorraca. Desse modo, entre janeiro e agosto, o total abatido chegou a 3,1 milhões de cabeças, número 6,8% e 16,1% superior ao rebanho abatido no mesmo período nos anos de 2010 e 2009, respectivamente. "Os dados conrmam, em parte, que o número de connamento previsto e o bom ânimo do mercado desde agosto do ano passado começam a ser evidenciados mês a mês nesta entressafra, demonstrando que o semiconnamento acompanhou a tendência". Latorraca dividiu o abate de animais no estado em duas partes. A primeira, que vai de janeiro a junho, foi puxada pelo grande volume de abates de fêmeas. "O que levou a esse abate de fêmeas foi o crescimento médio do rebanho no estado, e como a área de pastagens não cresceu chegamos ao limite de lotação. O segundo ponto é a morte de pastagens no estado", disse. "Segundo nosso levantamento, 2,3 milhões de hectares morreram do ano passado para cá. Eles não estão degradados, mas mortos. E essa pressão de área fez com que o estado descartasse uma grande quantidade de fêmeas nesse primeiro semestre", contou Latorraca. Ele acredita que de julho até o m do ano o abate de machos superará o de fêmeas, principalmente porque o estado expandiu em 34% o número de animais connados na comparação com 2010. "Acredito que vamos manter esse número de abate de machos elevado, e a partir de novembro e dezembro os abates serão menores por conta das chuvas", frisou. DCI, com edição da RF.
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Pecuaristas mato-grossenses querem livre comércio de boi com Bolívia Pecuaristas localizados em municípios mato-grossenses que fazem fronteira com a Bolívia querem que o governo federal amplie relações com o país vizinho para que o trânsito de boi em pé, o boi vivo, seja legalizado na região. Pelo menos quatro cidades do Estado recebem inuência direta do vizinho andino, como Cáceres, Comodoro, Vila Bela da Santíssima Trindade e Pontes e Lacerda. Juntas, as cidades formam um rebanho estimado em 2,47 milhões de cabeças, quase 10% do total estadual de 28 milhões de animais. Como explica o presidente do Sindicato Rural de Cáceres (225 quilômetros ao oeste de Cuiabá), Márcio Lacerda, o trânsito e o comércio – de compra e venda – de bovinos existe, e o que se quer, além de regularizar a situação, é permitir que os pecuaristas localizados nesta faixa de fronteira seca entre Mato Grosso e Bolívia possam comprar animais tidos como de “qualidade” e a preços que chegam a ser até 30% abaixo do que pagariam em transações dentro do Estado. “O comércio existe, mesmo na base da clandestinidade, do contrabando. Isso sim é arriscado para a sanidade do Estado e do Brasil”. Como ele explica, a região conhecida como
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“Chiquitânia”, dentro do território boliviano tem o reconhecimento de status livre de febre aftosa com vacinação, o mesmo que Mato Grosso detém. “Atualmente, a importação de couro é permitida e se houve a evolução do status para essa região, temos de ter a liberdade de comprar animais mais baratos como, também, de fugir da crise frigoríca que fechou inúmeras plantas e deixou muitos de nós sem alternativa para abater os animais”, completa. Lacerda diz que na cidade de San Ignácio há frigoríco para abater o boi mato-grossense. “Além disso, os animais nesta região boliviana têm genética e as pastagens são muito boas”. Questionado sobre o esforço para legalizar o comércio, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Rui Ottoni Prado, que também é presidente do Fundo Emergencial de Saúde Animal (Fesa), destaca que essa ação é de nação para nação, ou seja, “governo brasileiro com governo boliviano”. Mesmo assim, ele se mostra preocupado com a liberação por considerar a sanidade boliviana “temerária”. Anualmente, o Fesa doa 50 mil doses de vacina contra febre para pecuaristas bolivianos o que ga-
rante cobertura vacinal num raio de 15 quilômetros fronteira adentro. “Existe o risco já que não há uma certicação, um controle de vacinação como é feito aqui no Estado, por exemplo, pelo Indea”, aponta o superintende federal do Ministério da Agricultura em Mato Grosso, Chico Costa. O presidente do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea/MT), Valney Correa, lembra que as interceptações de cargas com bois vindo da Bolívia acontecem e, na última, cerca de 20 animais foram sacricados em um frigoríco de São José dos Quatro Marcos. “Temos atualmente, na faixa de fronteira seca com a Bolívia, 24 horas de vigilância e barreiras móveis”. Costa frisa que o assunto requer a instauração de um fórum permanente de discussões para se minimizar ao máximo o risco da aftosa, citando o exemplo recente de focos no Paraguai e que estão causando prejuízos a Mato Grosso Sul, que faz fronteira com aquele país. “Essa legalização precisa ser levada ao Ministério das Relações Exteriores e ser tratada no mesmo nível dentro da Bolívia”. Lacerda frisa que 99% dos pecuaristas da região de fronteira são scalizadores e os maiores interessados na manutenção do status sanitário de Mato Grosso. Há mais de 15 anos, nenhum caso da doença foi registrado no rebanho estadual.
Rebanho deve ser vacinado em novembro em 18 estados A segunda campanha de vacinação do gado contra aftosa deste ano foi conrmada para novembro pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Vinha sendo cogitada a antecipação dos trabalhos na região da fronteira com o Paraguai, que conrmou foco de aftosa em meados de setembro. No entanto, o calendário foi mantido em Mato Grosso do Sul e no Paraná. Outros 16 estados brasileiros imunizam seus rebanhos de bovinos e bubalinos nesta mesma época. Cerca de 150 milhões de animais – de um rebanho nacional de 205 milhões – são alvo da campanha. A coordenação ca a cargo de cada unidade da federação. A meta do Paraná é se tornar área livre da aftosa sem vacinação em 2013, status só alcançado por Santa Catarina. Cuidados - Um animal vacinado pode carregar o vírus por um ano sem manifestar sintomas, informa o Mapa. Isso signica que, se algum bovino imune escapar do abate em massa, o controle preventivo será fundamental para bloquear a doença no Brasil.
Diário de Cuiabá, com edição da RF.
Gazeta do Povo Online, com edição da RF.
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Programa de rastreabilidade ovina será implantado no Sertão A parceria entre o governo de Alagoas (AL), por meio da Agência de Fomento Desenvolve, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Sebrae Alagoas e a Cooperativa de Agricultores Familiares de Delmiro Gouveia(Coofadel), vai possibilitar a implantação do Programa de Rastreabilidade da cadeia produtiva de ovinocaprinocultura. Como informa o gestor do APL Ovinocaprinocultura Reginaldo Guedes, o Programa tem como um dos objetivos fortalecer a cadeia de ovinos e caprinos da região do Alto Sertão, com um acompanhamento ativo dos animais que serão selecionados para serem rastreados, do nascimento ao abate. Inicialmente, o programa vai atender aproximadamente 200 produtores sertanejos de forma direta com um plantel de 18 mil animais. "Esta é a meta do governo de Alagoas, por meio da Seplande e da Agência Desenvolve, em parceria com o Sebrae, para o primeiro momento", conta Guedes. Pelo Programa de Rastreabilidade, o governo pretende buscar sistematicamente a melhoria genética do rebanho e o manejo apropriado, visando o acréscimo na produção de leite e carne, e prevê também a contratação de mais técnicos para trabalhar no acompanhamento dos animais, em capacitações e dias de campo.
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Durante reunião que ocorreu na sede do Sebrae/ AL, foi discutido ainda um sistema (software) que vai rastrear os animais. O monitoramento será por meio da identicação dos brincos com código de barras que serão colocados em cada animal. Com isso, explica Guedes, produtores e técnicos, irão acompanhar a vida do animal vericando itens como peso, vacinas e corte dos animais para comercialização. De acordo com o coordenador do Programa, Henrique Soares, do Sebrae/AL, o consumidor vai ter as informações sobre o alimento que estará consumindo e o conhecimento de todo processo da cadeia produtiva. "O trabalho de parceria entre o Sebrae/AL e o governo do Estado tem como objetivo garantir o produto que vai para a comercialização, e ainda melhorar a remuneração do produtor do campo". Segundo Katherine Teixeira, da Agência de Fomento Desenvolve, a participação da instituição no bojo da parceria é relacionada com a aquisição de equipamentos, como o aparelho de ultrassom, o software, os brincos com código de barras e contratação de técnicos. "A equipe técnica da Agência Desenvolve estará fazendo o acompanhamento sistematicamente na execução do programa, até obter os resultados esperados", disse Katherine. Ascom no BeefPoint, com edição da RF.
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Para Abipecs, independência em relação ao mercado russo se consolida Embarques de carne suína para Ucrânia, Hong Kong e Argentina cresceram no mês de setembro Após cem dias de restrições impostas pela Rússia à carne suína brasileira, os prejuízos continuam, mas o “setor consolida sua independência em relação àquele mercado”, tradicionalmente o principal comprador. Essa é a avaliação do presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto. “Apesar de o Brasil estar exportando muito pouco para a Rússia, o desempenho das vendas externas, em setembro, não foi ruim, com 41.405 toneladas embarcadas e receita de US$ 113,85 milhões”, acrescenta. Isso signicou queda de 18,86% no volume geral das exportações de carne suína e de 8,05% no faturamento. O preço médio, entretanto, registrou aumento de 13,31%, comparado com setembro de 2010. Houve crescimento nos embarques para Ucrânia, Hong Kong e Argentina. Em todos esses países, a elevação ocorreu tanto em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, como no acumulado do ano, em relação ao mesmo período de 2010. De janeiro a setembro, as exportações de carne suína totalizaram 412,17 mil toneladas, uma redução de 5,32% ante igual período de 2010, e um aumento de 5,53% no faturamento (US$ 1,06 bilhão). Rússia - As estatísticas dos nove primeiros meses deste ano ainda mostram que a Rússia permanece como o primeiro comprador, seguido de Hong Kong,
Ucrânia, Argentina e Angola. Porém, os números de setembro não escondem as perdas: houve uma variação negativa nas vendas para a Rússia de 90,13% (apenas 2,25 mil t), na comparação com igual mês do ano passado, e de 88,61% em valor. De janeiro a setembro, o Brasil vendeu para a Rússia 117,8 mil t, com um faturamento de US$366,9 milhões. Houve queda de 37,55% em volume e de 28,52% em receita, na comparação com o mesmo período de 2010. Ucrânia - Situação inversa aconteceu com a Ucrânia. A variação positiva nas vendas de carne suína para aquele mercado foi de 93% em volume, em setembro (10,19 mil t), e de 114,9% em valor (US$ 30 milhões). Hong Kong - Em setembro, as importações de Hong Kong mostraram uma elevação de 73,66% em toneladas (14,73 mil t) e de 132,5% em receita (US$ 38,49 milhões), na comparação com setembro de 2010. Argentina - Para a Argentina, o Brasil exportou 3,96 mil t, com faturamento de US$ 12 milhões, uma variação de 8% em volume e de 18,62% em receita, em relação a setembro do ano passado. De janeiro a setembro, o Brasil embarcou 29,18 mil t para o mercado argentino, um crescimento de 14,62% em relação aos nove primeiros meses de 2010. Abipecs
Brasil recuperou em outros mercados exportações à Rússia O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, garantiu no dia 3 de outubro, que o Brasil recuperou em outros mercados as exportações de carnes afetadas pelo embargo da Rússia. Ele participou, em São Paulo, de um encontro na sede da Sociedade Rural Brasileira, e voltou a dizer que só depende dos russos a liberação das compras de carne brasileira. O embargo da Rússia dura mais de 100 dias e ainda não há uma previsão de quando vai terminar, apesar da insatisfação do setor produtivo com a demora nas negociações. Mas o ministro da Agricultura garante que, da parte do Brasil, já foi feito o necessário. "Precisamos continuar as tratativas que estamos desenvolvendo. Já nos foram pedidos mais vinte tantos procedimentos nos nossos frigorícos, estamos mantendo toda a atenção para manter esta situação. Tenho certeza que logo ali vamos ter com clareza quais realmente os objetivos. O Brasil cumpriu tudo que tinha que fazer" armou o ministro. O ministro falou também sobre o controle da febre aftosa. E demonstrou conança no trabalho feito no país. "Todo controle que estamos tendo nos dá a tranquilidade de armarmos que o Brasil está à frente nisto. O Brasil tem tudo, uma equipe técnica extremamente competente, tem contado com a parceria da iniciativa privada, tem toda atenção dos órgãos estaduais e municipais. Estamos cada vez mais nos preparando para que em 2013 não tenhamos um risco mais se quer de aftosa, nem alto, nem médio, nem baixo em nenhum outro Estado", concluiu. Canal Rural no BeefPoint
06 28
Abate de suínos aumenta em vários estados brasileiros A suinocultura brasileira está enfrentando um período de crise neste ano por causa dos altos preços dos insumos e, também, por conta do embargo russo, o que reetiu em um crescimento do volume de abates nos dois primeiros trimestres do ano. No primeiro semestre a alta acumulada é superior a 5,8% na comparação com o ano passado. Já o maior abate de frangos nos primeiros seis meses deste ano é positivo, dado o aumento na demanda pela proteína. O abate de suínos registrou aumento de 5,3% no segundo trimestre em comparação ao primeiro trimestre, alcançando 8,6 milhões de animais. O resultado representa um novo recorde na série histórica da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre de 2010, houve aumento de 6,7% no abate de suínos. No primeiro semestre, o abate desses animais acumulou alta de 5,8% em relação ao primeiro semestre de 2010. Apesar do resultado parecer positivo, representantes dos três estados atribuem a alta nos abates
a crise do setor. No Paraná o incremento se deu pela saída de pequenos produtores da atividade, e pelo abate de animais mais leves. "Aqui, no estado, os pequenos produtores acabaram saindo da atividade. Tivemos casos de produtores que simplesmente resolveram parar e mudar de atividade aqui. Com esse pânico do embargo russo muitos produtores também acabaram entregando animais mais leves com até 70 quilos, sendo que o normal era mais de 110 quilos. Ou seja, se livrou do animal, e isso está reetindo agora", armou o presidente da Associação Paranaense dos Suinocultores, Carlos Geesdorf. A expectativa é que o estado termine o ano com um volume parecido com o ano passado em relação aos abates. "Agora esse movimento está cando mais estável, e não acredito que esse semestre os volumes de abates voltarão a ser maiores. Acredito que o volume deve chegar a 5,5 milhões de cabeças, em linha com o ano passado", disse Geesdorf. Em Santa Catarina as razões para o maior número de animais abatidos, é o abate de matrizes para reduzir a oferta, e as importações de Hong Kong. "Hong Kong está comprando muito mais do que estava, então nesse primeiro semestre apesar do embargo russo, a demanda esteve aquecida. Os pequenos produtores abateram mais matrizes, ou mesmo saíram do ramo", enfatizou o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi. Já o volume total de abates para o ano também não deve ultrapassar os resultados vistos no ano passado, prevê Lorenzi. "Se o preço continuar ruim, vamos seguir abatendo animais mais leves, pois os custos estão nos matando", contou o produtor Adir Engel da cidade de Braço do Norte (SC). RS e MG - Apesar de um pequeno crescimento, o Rio Grande do Sul é o único estado que prevê um incremento no volume de abates, e deve fechar o ano com 6,7 milhões de cabeças, ou seja, 1,5% de crescimento ante 2010. "Na minha região muitos produtores já desistiram da atividade porque não compensa. A quantidade de suínos aqui está menor, e estamos sim abatendo fêmeas para diminuir a oferta", garantiu o produtor de Rondinha (RS), Mauro Gobbi. O abate de suínos em Minas Gerais, ao longo do segundo trimestre deste ano, apresentou incremento de 7,7%, se comparado com igual período de 2010. No mesmo intervalo foi registrada queda de 18% no abate de bovinos e de 0,3% no de frangos. Os preços mais competitivos das carnes suínas, se comparadas com as bovinas, impulsionaram o consumo e alavancaram o volume de abates. Os dados são da Pesquisa Trimestral de Abate Animal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE). DCI e Asemg, com edição da RF.
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Acav: avicultura brasileira manterá liderança no mercado mundial Apesar de prejudicado pela situação cambial que derrubou a competitividade nas vendas ao mercado externo, a avicultura industrial barriga-verde vai continuar tendo grande participação no mercado mundial, segundo declarou o presidente da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Clever Pirola Ávila. Santa Catarina rivaliza com o Paraná na posição de maior produtor e exportador nacional de carne de frango, tem mais de 10.000 avicultores produzindo num setor que emprega diretamente 40 mil pessoas e, indiretamente, mais de 80 mil trabalhadores. Considerado um dos mais experientes executivos da indústria brasileira de carnes, com 30 anos de atividade na área, Clever Ávila é engenheiro químico pós-graduado em processamento de alimentos, tem 52 anos de idade e é natural de Criciúma (SC). Segue a entrevista:
Como fazer baixar os preços de muitas commodities básicas para a produção de alimentos, que se mantêm em patamares mais elevados tanto em termos nominal como real se comparados aos da década anterior ? Ávila - A relação universal oferta-demanda prevalece na economia e somente estas variáveis alteradas podem impactar em preços.
Um amplo estudo conjunto da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) prevê que, na próxima década, haverá preços elevados e grande volatilidade internacional, e o Brasil será um dos países mais beneciados. O Sr. concorda? Ávila - Certamente o Brasil terá a preferência desta fatia disponível, pelos aspectos da oferta brasileira, qualidade, bem-estar animal, aspectos ambientais e sociais.
Os custos da produção agrícola estão em crescimento e a produtividade em queda. Como resolver isso? Ávila - Ao meu ver a produtividade não está em queda, observamos ano a ano a evolução genética, novos métodos de manejo, melhoria do bemestar animal e a evolução da saúde animal. E são estes aspectos que podem minimizar os custos produtivos.
Como fazer para estimular o aumento da produção global e reduzir a volatilidade nos mercados de commodities agrícolas, que nos últimos anos elevaram índices inacionários e chegaram a provocar protestos nas ruas de diversos países? Ávila - O caminho será fazer melhor com menos. Isto através do repensar a produção, reduzir o desperdício, reuso dos recursos naturais e reciclagem dos resíduos gerados.
"Ao meu ver a produtividade não está em queda, observamos ano a ano a evolução genética, novos métodos de manejo, melhoria do bem estar animal e a evolução da saúde animal. E são estes aspectos que podem minimizar os custos produtivos."
A FAO prevê que, em média e em termos reais, deverão subir até 50% os preços das carnes e 20% os preços dos cereais nos próximos anos. A avicultura brasileira abocanhará esses ganhos? Ávila - Com certeza a avicultura manterá sua liderança de crescimento pelos aspectos de ciclo produtivo reduzido, saudabilidade e competitividade.
O crescimento populacional e o aumento da renda em grandes emergentes como China e Índia continuarão a sustentar as compras de arroz, carne, lácteos, óleos vegetais e açúcar no mercado mundial? Ávila - Não somente o crescimento populacional propiciará, como também o acesso ao consumo das classes mais pobres. Quanto crescerá a produção agrícola como resposta natural dos produtores aos atuais preços elevados? Ávila - A produção só crescerá se for viável economicamente e/ou através dos permanentes subsídios Governamentais mundo afora. Como o Brasil vai desarmar a armadilha da inação (real sobrevalorizado e perda de competitividade)? Ávila - Novamente, entendo que a produtividade está aumentando. O aumento da relação comercial entre os Países, prevalecendo os acordos na OMC, e observando a vocação produtiva de cada região ajudará no controle da inação. Entrevista concedida à MB Comunicação, com edição da RF.
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Missão inédita da UE vem ao país para analisar bem-estar animal Prestes a receber a primeira missão da União Europeia (UE) que virá ao Brasil este mês para avaliar o bem-estar dos animais antes e durante o abate, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) organizou um treinamento especíco em Lins (SP), de 20 a22 de setembro, e em Goiânia (GO), de de 27 a 29 de setembro. O curso preparatório foi destinado a 30 scais federais agropecuários que atuam em plantas de todo o Brasil, e as palestras foram ministradas por técnicos da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA, sigla em inglês), bem como por instrutores prossionais da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Mapa. Segundo a coordenadora da Comissão Técnica Permanente de Bem-estar Animal do Ministério da Agricultura, Andrea Parrilla, os auditores da UE deverão avaliar as condições do país em relação ao abate humanitário dos animais. Outro objetivo da visita será orientar para as novas exigências da legislação de abate e pré-abate européia, que o Brasil deverá atender a partir de 2013.
“Essa missão será a primeira especíca para tratar desse tema e as orientações deles vão nortear bastante o nosso trabalho”, salienta. De acordo com Andrea, o Brasil conta com normas que regulamentam o abate humanitário desde 2000. Os scais são capacitados nesse aspecto há dois anos, pois as regras europeias são mais rigorosas e exigem avaliação e monitoramento permanentes, tanto in loco como documental. Capacitação - Os cursos de capacitação em bemestar animal e abate humanitário de bovinos, suínos e aves vêm sendo promovidos pelo ministério e pela WSPA desde o início do ano. O objetivo é formar multiplicadores capacitados para o manejo adequado nas etapas que antecedem o abate dos animais e durante o processo. O treinamento também busca reduzir as perdas econômicas ocasionadas por práticas inadequadas e melhorar a qualidade do produto. O calendário de cursos seguiu em Salvador (BA) e Belém (PA), de 25 a 27 de outubro; e vai para Porto Velho (RO), de 8 a 10 de novembro. Mapa , com edição da RF.
Especial
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Da redação
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á algum tempo os leitores vêm trocando as mídias impressas por versões eletrônicas. O primeiro passo foi a busca pelas informações na internet, mas ainda existiam restrições com relação a velocidade e a facilidade dos acessos. Com o lançamento dos smartphones, os feeds de notícias caram mais acessíveis e, a partir de então, a evoDevido à úmidade, refrigeração e constante exposição lução para novos aplicativos foi um passo fácil. à água, entre outros fatores "agressivos", balanças A informação, antes chamada de virtual, passou feitas com aço inox são ideais para atender as a ser interativa, podendo ser acessada não só de requisições da vigilância sanitária e as necessidades computadores, masentre também como dos frigorícos, elasdos os smartphones, modelos de piso, de é obancada caso do e iPhone, celulares, e mais recentemente as balanças com gancho Tendal para dospesagem tablets, como o iPad. Tanta tecnologia disponível suspensa. permitiu à Nova Revista Frigoríco adotar o mais moderno “Sistema de Publicação Digital”, versão que já se encontra disponível na web com acesso totalmente gratuito. O setor de carnes e o mundo sem fronteiras Para atender com primazia a indústria brasileira ns niro :U de carnes, que é líder do setor, foi montado osmundial Fot um grande banco de dados com o endereço eletrônico das empresas que integram todo o segmento de carnes – do mundo inteiro – e criadas duas versões da revista interativa, uma em português e outra em espanhol, possibilitando que mais empresas de diversos países tenham acesso ao conteúdo da Nova Revista Frigoríco. Os anunciantes da revista impressa passam a ter a divulgação de seus produtos na revista interativa e, caso desejem, podem publicar anúncios em espanhol na versão hispânica sem custo adicional, sendo esta a oportunidade de conquistar ou consolidar suas marcas em mercados fora do Brasil. Interatividade A revista interativa conta com a integração de blogs, Youtube e as redes sociais, como o Twitter e o Facebook. Mas a melhor surpresa desta interatividade cou reservada aos anunciantes. Os anúncios aparecem com movimentos alternados de brilhos, que chamam a atenção do internauta, que, ao clicar no anúncio, passa imediatamente para uma página com os dados da empresa, seus principais produtos, dispositivo para envio de e-mail e link para o seu site.
A revista interativa conta com a integração de blogs, Youtube e as redes sociais, como o Twitter e o Facebook.
São novos valores praticados para preservar os recursos naturais do planeta, buscando conjuntamente o sucesso econômico das corporações. A web criou novas formas para as relações interpessoais e a revista interativa é parte desta transformação. Por isso, ca mais fácil compartilhar informações de interesse comum de um grupo ou organização, assim como se fazia com a mídia impressa ou a notícia veiculada no rádio antigamente, quando as pessoas tinham tempo para trocar ideias presencialmente. No aplicativo da Nova Revista Frigoríco o leitor pode salvar suas notícias favoritas ou de interesse comum e compartilhá-las gratuitamente. Tablet: o que é e para que serve? O tablet é um produto que chegou para inovar o perl da informática e, consequentemente, da comunicação. O aparelho possui uma estrutura na, compacta, e pode ser levado para qualquer lugar de forma cômoda e viável. Pelo fato de o tablet ser uma novidade no mercado tecnológico, algumas pessoas ainda desconhecem as funções desse equipamento. Sem dúvidas, o produto surpreendeu com suas funções e design triunfante. O tablet é uma mistura do notebook com o smartphone, que resultou num equipamento original e compacto. Os usuários podem ativar uma série de aplicativos, armazenar arquivos, navegar pela internet com maior comodidade, assistir vídeos e ler revistas e jornais com qualidade impressionante. O tablet também é sensível ao toque (touch screen), o que facilita o acesso aos comandos. O design permite uma perfeita visualização do conteúdo e garante praticidade no transporte, reforçando a proposta de computador pessoal e inovando o catálogo de produtos das principais fabricantes tecnológicos. RF
E qual a diferença da leitura digital? Com uma nova geração assumindo cada vez mais os negócios, o ajuste à leitura digital se dá de forma natural, pois surge uma maior consciência pela preservação do meio ambiente (sem usar papel) e, assim, a informação digital deixa menos resíduos na natureza, além de evitar transporte do material físico e atrasos na chegada da informação. 35 35 35
Controle de temperatura
Por Carolina Sibila
TRANSPORTE DE CARGAS
REFRIGERADAS
Foto: JP Transportes
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transporte dos alimentos, sejam eles refrigerados ou não, é uma das etapas mais importantes do elo da cadeia produtiva de carnes, pois deve garantir o estado natural e a qualidade dos produtos. Ele também deve apresentar determinadas características e seguir diversas normas para garantir a segurança dos consumidores e a qualidade natural dos produtos. Quanto ao transporte de produtos refrigerados, os veículos devem ter dispositivos especiais de refrigeração para que os alimentos sejam conservados. “Com relação à qualidade e temperatura, o processo começa no carregamento, em que o centro térmico 06 36
do produto tem que ser vericado se o produto está na temperatura ideal”, arma o gerente comercial da Furgões Cascavel & Furgovel, Helton S. de Medeiros. Também há outros fatores que devem ser levados em consideração na hora de transportar alimentos. Segundo Medeiros, atualmente, cada caminhão tem uma categoria e quantidade de peso denida a ser transportada, mas, ao mesmo tempo, é possível transportar carnes in natura e congeladas em um mesmo caminhão. “Existem diversos modelos de divisórias térmicas com ventilação e regulagem de temperatura que
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Manutenção
Foto: Furgões Cascavel
possibilitam a utilização de carnes congeladas na parte frontal e in natura na parte traseira. Com essas divisórias é possível ter um sistema de bi-temperatura”, explica. Diretor de Tecnologia e Exportação da Randon Implementos, César Pissetti concorda com a armação. “Por exemplo: quando colocada uma ou duas divisórias no interior do semirreboque, é possível transportar alimentos congelados (-25º) em uma das partes do mesmo; na outra parte, produtos refrigerados (-4º); e, ainda em outra, produtos a temperatura de 5º. Este tipo de procedimento é comum e bastante usado quando se necessita transportar produtos com duas ou três temperaturas diferentes”.
remoção de todos os resíduos. No caso de resíduos gordurosos, devem ser utilizados detergentes neutros para a sua completa remoção. Além de todos os cuidados exigidos, de acordo com Pissetti, é imprescindível também ter um bom isolamento térmico. “O isolamento deve ser feito com material de qualidade para que não ocorra perda de temperatura no transporte, assim como cuidados no carregamento e descarga do semirreboque, para não interferir na temperatura do produto transportado”.
Para manter o sistema de refrigeração dos baús apto a manter as propriedades das carnes, é necessário ter em dia todas as revisões e manutenções. “A manutenção é importante para que, durante as viagens, não ocorram problemas graves que impossibilitem o resfriamento dos produtos durante longo tempo. Também deverá existir o controle do Transporte de produtos cárneos motorista durante a viagem, inspecionando a temperatura e o funcionamento do equipamento para Para transportar peças de carnes e carcaças, os evitar qualquer tipo de imprevisto”, explica Mecuidados devem ser ainda maiores, pois há algumas deiros. normas que devem ser severamente O presidente da JP Transportes, seguidas, conforme a Portaria CVSSidnei Tão Júnior, arma que, na “A manutenção é importante 15. Para manter sempre a qualidade sua empresa, os cuidados com os para que, durante as viagens, dos alimentos, os veículos devem veículos são prioridade. “Todos os ser equipados com ganchos a uma não ocorram problemas aparelhos passam mensalmente altura em que os alimentos não tegraves que impossibilitem o por assistência técnica preventinham contato com o chão. resfriamento dos produtos va, para evitar transtornos e, O piso deve ser vedado para que assim, manter os produtos dos o líquido não vaze para o exterior durante longo tempo." clientes sempre a uma temperado veículo, as paredes devem ser litura satisfatória. Além dos equisas, o baú onde são transportadas pamentos de refrigeração, priorizamos muito na hora as cargas não pode estar em contato com a cabine da compra a qualidade do baú que nos é fornecido, do motorista, os estrados devem ser resistentes, o tipo de vedação, o tamanho das placas de bras impermeáveis e facilitar a circulação de ar. etc. Isso contribui muito para um bom resfriamento É proibido manter no mesmo continente ou transinterno e a não perda de temperatura”. portar no mesmo compartimento de um veículo, alimentos e substâncias estranhas que possam conHigienização dos baús taminá-los ou corrompê-los, exceto os alimentos embalados em recipientes hermeticamente fechados, A higiene dos veículos que transportam alimentos impermeáveis e resistentes, salvo com produtos deve ser frequentemente realizada. De acordo com as tóxicos. normas para Transporte de Alimentos para Consumo Não é permitido transportar com os alimentos Humano, Portaria CVS-15, os métodos de higiene e pessoas e animais. No veículo deve-se constar nas desinfecção devem ser adequados às características laterais direita e esquerda, de forma visível, dentro dos produtos e meios de transportes, aprovados pela de um retângulo de 30 cm de altura por 60 cm de autoridade sanitária competente. comprimento, os dizeres: “Transporte de Alimentos, A limpeza deve ser efetuada com água potável nome, endereço e telefone da empresa, Produto Peda rede pública ou tratada com hipoclorito de sódio recível (quando for o caso)”. a 2,5% (na proporção de 2 gotas/litro e permanecer Os meios de transporte de alimentos não espeem repouso por 30 minutos antes de ser utilizada) até cicados pela Portaria CVS-15 devem cumprir as 06 38
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exigências estabelecidas pela autoridade sanitária entes com temperatura de até -40ºC, lança a cortina competente. Aqueles que não cumprirem as normas de ar para baús e veículos refrigerados. podem sofrer infração sanitária e deve ser punido na O projeto, que levou 24 meses para ser desenforma da legislação vigente. volvido, tem como responsável o A temperatura dos baús tamengenheiro Robinson Garcia. De “O rendimento do sistema bém varia de acordo com o tipo acordo com ele, o novo produto vai de alimento a ser transportado. de refrigeração dos veículos conseguir proporcionar uma maior Congelados e ultracongelados dedepende da quantidade de segurança na entrega de produtos vem ser levados a -18ºC; pescaperecíveis, principalmente dentro dos, moluscos e crustáceos a 6ºC; alimentos existentes dentro do das áreas metropolitanas onde bovinos e suínos a 7ºC; e aves a baú refrigerado, bem como a abertura constante das portas 4ºC. O veículo deve ser totalmenacaba propiciando o aumento da do isolamento das paredes te fechado, isotérmico, refrigerado temperatura interna. baú. Porém, quando as e constituído por um material liso, “O rendimento do sistema de portas do baú do caminhão refrigeração dos veículos depende não tóxico, resistente e impermeável. são abertas, muitas vezes, a da quantidade de alimentos existemperatura interna aumenta tentes dentro do baú refrigerado, Inovação bem como do isolamento das parapidamente, colocando redes baú. Porém, quando as porem risco os produtos Excelentes isolantes térmicos, tas do baú do caminhão são abertas, as cortinas de ar têm a função de muitas vezes, a temperatura intertransportados.” misturar o ar parado junto ao forro na aumenta rapidamente, colocancom o ar do piso em ambientes do em risco os produtos transpornão climatizados. Esse ar se dispersa e ganha uma tados”, explica Garcia. temperatura uniforme, criando uma barreira invisí“Com a instalação da cortina de ar, será possível vel e tornando desnecessária a instalação de portas proporcionar maior economia e segurança, mantendo automáticas, ajudando a evitar acidentes. constante a temperatura interna, independente da Além disso, elas não atrapalham a visibilidade quantidade de vezes que a porta for aberta. Além e são de fácil instalação, pois não necessitam de disso, a cortina de ar isola o ambiente de agentes alterações estruturais. Pensando nessas vantagens externos, tais como insetos voadores e poluição, e e com o objetivo de trazer algo novo ao mercado, a não retêm sujeira, mantendo a qualidade do produIndústria Veria especializada na fabricação de cortito da primeira até a última entrega”, conclui o engenas de ar industriais e cortinas especiais para ambinheiro. RF
Fotos: JP Transportes
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Por Carolina Sibila
TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TRATAMENTO RATAMENTO DE RESÍDUOS
TRATAMENTO DE RESÍDUOS Falta de recursos ou um dimensionamento errado do projeto pode acarretar em um tratamento ineficiente não precisam ser mais um gasto ou um empecilho utilização de água pelas indústrias ocorre de para as empresas alimentícias. “Atualmente, um diversas formas, sendo desde a incorporação bem planejado tratamento de euentes, para um ao produto, lavagens de máquinas, tubulações abatedouro, é garantia de uma renda extra para e pisos, até a utilização de águas de sistemas de a empresa e, principalmente, de uma convivência resfriamento e geradores de vapor. Por essa granpacíca com o meio ambiente e com a sociedade de e frequente utilização, é muito importante que que o rodeia”. os euentes sejam tratados antes de serem despeCaso os euentes não sejam tratados corretajados. mente, tanto a empresa quanto o meio ambiente Na indústria frigoríca, diariamente, é usada podem sofrer graves danos. “Sob o ponto de vista quantidade bastante relevante de água que, ao nal ambiental, o descarte dos euentes sem tratamento do processo, é descartada. Consequentemente, temresultará na piora da qualidade das águas, aumento da se um euente com grande carga de matéria orgâeutrozação e morte de peixes. Já nica (sangue, vísceras, gorduras para as indústrias, contribuirá para etc.) e com grande potencial poo aumento de sua pegada hídrica, luidor. “Atualmente, um bem trará prejuízos relacionados à “Se esse euente é descartado planejado tratamento imagem, além da possibilidade de sem o devido tratamento, ocorrerá de efluentes, para um aplicação de multas e sanções por a contaminação do solo e da água, abatedouro, é garantia de parte das entidades scalizadoras causando doenças caso a água e do Ministério Público”, esclarece desse corpo receptor seja usada por uma renda extra para a Pereira. moradores ribeirinhos e, até mesmo, empresa e, principalmente, “Tratar o euente da forma a eutrozação (proliferação de algas e diminuição do oxigênio presente de uma convivência pacífica mais barata possível ou de forma na água), destruindo todo tipo de com o meio ambiente e com incorreta acaba resultando no não cumprimento das leis ambientais vida aquática”, explica o gerente de a sociedade que o rodeia.” e no desperdício de dinheiro e laboratório-microbiologosta da Bioda possibilidade de recuperação Ambiental Sistemas e Tratamento, nanceira com um sistema mais prático e inteligente. Frederico Mendes. Normalmente, o que é barato, torna-se muito mais De acordo com o gerente comercial da General caro no futuro”, alerta Baretta. Water, Fernando de Barros Pereira, para se ter Segundo a diretora técnica da GHS Indústria e uma ideia do potencial poluidor de um euente de Serviços, Christiane Lacerda, embora exista todo o uma indústria frigoríca, a Demanda Bioquímica apelo ambiental e a necessidade real de se minimizar de Oxigênio (DBO) do mesmo gira em torno 1.000 os impactos provocados pelas indústrias frigorícas mg/L, enquanto a maioria dos Estados do Brasil, pela geração de resíduos, há que se considerar alcomo em São Paulo (através do Decreto 8.468/76), guns fatores que viabilizam ou não um projeto amestabelece um limite de 60mg/L para lançamento biental. deste euente em corpos d’água. “Temos observado que a falta de recursos ou um O vendedor técnico da Fast Indústria e Comércio, dimensionamento errado do projeto pode acarretar Leonardo Baretta, arma que hoje os euentes
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em um tratamento ineciente. A falta de conscientização/sensibilização dos colaboradores de todos os níveis da indústria também prejudica a implantação de ações preventivas e corretivas para o correto tratamento dos resíduos gerados”. Características dos poluentes As características dos euentes industriais são próprias da composição das matérias-primas, das águas de abastecimento e do processo industrial. A concentração dos poluentes nos euentes se dá em função das perdas no processo ou pelo consumo de água. A poluição térmica, que ocorre devido às perdas de energia caloríca nos processos de resfriamento ou às reações exotérmicas no processo industrial, também é importante fonte de poluição dos corpos hídricos. Neste caso, o parâmetro de controle é a temperatura do euente. As características sensoriais dos euentes, principalmente o odor e a cor, são muito importantes, pois despertam a atenção de todos, até mesmo de autoridades. O odor nos euentes industriais pode ser devido à exalação de substâncias orgânicas ou inorgânicas provocadas por reações de fermentação decorrentes da mistura com o esgoto, aromas provenientes de indústrias farmacêuticas, essências e fragrâncias, solventes e amônia do chorume. A cor dos euentes é outra característica que deve ser atentamente observada. O lançamento de euentes coloridos atrai a atenção de quem estiver observando um corpo hídrico. A cor no ambiente é a cor aparente, composta de substâncias dissolvidas, sendo corantes naturais ou articiais, e coloidais. As características físico-químicas são denidas por parâmetros sanitários que quanticam os sólidos, a matéria orgânica e alguns de seus componentes orgânicos ou inorgânicos. Outro ponto importante que deve ser observado é se o resíduo é sólido ou líquido, pois o tipo de descarte depende do tipo de cada um. “Muitos resíduos sólidos de frigorícos podem causar problemas ambientais graves se não forem gerenciados adequadamente”, arma Pereira. Além disso, a maioria é altamente putrescível e, por exemplo, pode causar odores se não processada rapidamente nas graxarias, anexas ou removida adequadamente das fontes geradoras no prazo máximo de um dia, para processamento adequado por terceiros. “No caso de resíduos sólidos, é importante a caracterização adequada dos mesmos gerados na
Fotos: General Water
unidade produtiva. Isto envolve fazer a segregação ou separação dos resíduos, seu acondicionamento, sua quanticação, os registros dos dados e sua respectiva avaliação de forma rotineira e adequada. Pode ser feita também a compostagem dos resíduos orgânicos e utilizada como biofertilizante na própria pastagem”, recomenda Mendes. No caso de resíduos líquidos, além da medição dos volumes dos euentes, deve-se quanticar ou analisar, de forma criteriosa e rotineira, as concentrações dos principais parâmetros que caracterizam estes euentes: DBO, DQO, óleos e graxas, nitrogênio total, cloreto, etc. Desta forma, pode-se monitorar e avaliar as várias cargas de poluentes geradas e emitidas pela empresa, produtos das vazões de euentes pelas suas respectivas concentrações. 43
“Sob o ponto de vista ambiental, o descarte dos efluentes sem tratamento resultará na piora da qualidade das águas, aumento da eutrofização e morte de peixes. Já para as indústrias, contribuirá para o aumento de sua pegada hídrica, trará prejuízos relacionados à imagem, além da possibilidade de aplicação de multas e sanções por parte das entidades fiscalizadoras e do Ministério Público”
“Como medida mitigatória, a redução da quantidade ou volume dos euentes líquidos e, por conseguinte, do consumo de água tratada – via reuso ou reciclagem de águas usadas – contribui signicativamente com o tratamento de forma sustentável”, completa o gerente da Bio-Ambiental. Caso a indústria resolva reutilizar euentes de natureza líquida, Pereira ressalta que o reuso da água só se torna viável após um tratamento sosticado e ecaz, que reduza os parâmetros como DBO, DQO, sais, coliformes, entre outros, para que a água esteja adequada ao consumo. Caso contrário, essa água reutilizada pode causar sérios problemas de saúde aos consumidores e danos ao meio ambiente.
Na Fast Indústria e Comércio, Baretta arma que o consumidor pode encontrar, além dos decanters e tridecanters, equipamentos para sistemas de tratamento completos, tanto de euentes como de água e esgoto sanitário, tendo a otação como sua principal tecnologia nessas aplicações. “No caso de empresas de alimentos, por exemplo, a Fast oferece sistemas compactos, desde o sistema primário até o terciário, garantindo o reuso da água tratada”. Por m, a General Water oferece soluções customizadas, respeitando as particularidades de cada cliente, sendo que todos os nossos sistemas foram implantadas com recursos da própria empresa. que também é a responsável pela operação dos mesmos. Os clientes arcam apenas com a água potável ou água de reúso consumida por eles. Há ainda a tecnologia de tratamento de euentes VertreatTM. Trata-se de um reator vertical de lodos ativados, que faz o tratamento dos euentes dentro de um poço (reator) de 90 metros de profundidade, hermeticamente fechado, com injeção de ar sob alta pressão. Este sistema proporciona uma grande redução da área ocupada quando comparado com os sistemas convencionais, além de possuir uma grande eciência no tratamento de euentes com alta carga orgânica, como os euentes das indústrias frigorícas. RF
Sistemas de tratamento de resíduos
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Decanter Centrífugo
Fotos: Fast Indústria e Comércio
Na hora de escolher o melhor sistema de tratamento de resíduos, as indústrias têm muitas opções, pois há diversos tipos de sistema. A GHS, por exemplo, segundo Christiane, possui uma linha de produtos destinados ao tratamento de euentes, que atua desde o tratamento biológico, até a esterilização da água nal. Dentre os produtos fabricados pode-se destacar o BIOTEC 50B, um blend de bactérias e enzimas que promove a degradação da matéria orgânica, reduzindo a DBO, eliminando o mau cheiro e evitando entupimento de tubulações e equipamentos. “Temos ainda o REDOX 200, oxidante de matériaorgânica que auxilia na claricação do euente após etapa do processo biológico, reduzindo a DQO. Nossos últimos lançamentos, o TECPOLI TA e o TECFLOC 20, apresentam grande ecácia na coagulação/oculação, aumentando a velocidade de eliminação de partículas suspensas, gerando claricação da água tratada”. Já a Bio-Ambiental Sisemas oferece tratamento para os resíduos líquidos dos frigorícos por meio de sua linha industrial. É um produto biológico, 100% natural, que aumenta a eciência da ETE, pois reduz a carga orgânica e o mau cheiro do sistema sem causar prejuízo ao meio ambiente.
Flotador
Estação Compacta
Receita com exportação de carnes em 2011 pode alcançar US$ 14 bilhões Destaque ca para a carne de frango, cuja receita este ano deverá crescer por volta de 22% Ao passo que o Brasil mantém a liderança nas exportações mundiais de carne de frango e bovina, a comercialização de proteína animal brasileira deverá fechar o ano de 2011 com receita da ordem de 14 bilhões de dólares. Segundo maior produtor mundial de carne bovina, perdendo apenas para os Estados Unidos (EUA), o Brasil é o terceiro maior produtor de carne de frango, antecedido por EUA e China, e o quarto maior produtor de carne suína. Deverá manter essas posições em 2012, embora a competição seja acirrada no mercado internacional. No mercado interno disponibiliza, aproximadamente, 18,8 milhões de toneladas de carnes, com um consumo aparente de 96,9 quilos por habitante/ ano. Assim, é notória a importância deste setor produtivo para a Balança Comercial Brasileira e para os produtores de insumos, prioritariamente, milho e farelo de soja, principais componentes de ração animal. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que é vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o mercado mundial de carnes apresenta dados bem ajustados na relação oferta/demanda, em função das características típicas do produto, notadamente do fator perecibilidade. Dado os altos custos para armazenagem e conservação, sob condições frigoricadas, não é prática usual a formação de estoques. Segundo previsões do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, sigla em inglês), a carne bovina
deverá ter a produção e o consumo em 2011 muito próximos dos números observados em 2010. A carne suína também deverá apresentar um crescimento de produção e consumo da ordem de 1,3%, em relação a 2010. Já a carne de frango poderá ter um desempenho melhor, com crescimento da produção e consumo por volta de 3%. Mercado internacional - O mercado externo encontra-se bastante restritivo às importações de carnes brasileiras. Excetuando a carne de frango que deverá encerrar 2011 com um acréscimo nos volumes exportados de cerca de 5% em relação a 2010, as demais carnes deverão ter desempenho negativo nos volumes a serem exportados em 2011. A situação mais preocupante é da carne bovina, que aponta para uma redução da ordem de 17% nos volumes a serem exportados em 2011, comparativamente ao ano anterior. Já a carne suína poderá sofrer uma queda de cerca de 1,5% nos volumes a serem exportados, em comparação a 2010. O embargo russo à carne suína gerou forte especulação no setor, inundando o mercado interno com a carne destinada à exportação, deprimindo preços. As projeções sinalizam que, no geral, as carnes brasileiras sofrerão uma redução de aproximadamente 1% nos volumes a serem exportados em 2011, comparativamente ao ano de 2010. Contudo, a receita deverá crescer por volta de 14%, uma vez que os valores das carnes, em dólares, apresentam melhora signicativa no mercado internacional, muito embora
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o câmbio tenha se comportado negativamente para a receita dos produtores. O destaque ca para a carne de frango, cuja receita em 2011 deverá crescer por volta de 22%. Questões sanitárias, exigências de rastreabilidade e diculdades enfrentadas pelas economias de países importadores têm contribuído para esse cenário desfavorável às exportações das carnes brasileiras. Já o mercado asiático mostra grande potencial para expansão das exportações, notadamente de carne de frango. Mercado nacional - Em 2010 as carnes apresentaram recuperação de preços, cujo pico foi atingido em dezembro. Em 2011 iniciou-se um processo de queda de preços, porém, ainda se mantendo em patamares superiores àqueles observados nos mesmos períodos de 2010, exceto para a carne suína. O traseiro bovino acumulou 11,6% de acréscimo de preços nominais no período de agosto de 2010 a julho deste ano. O frango congelado, 7,1% no mesmo período. Já o pernil suíno teve uma queda de 11,1%. A carne bovina alavanca a elevação de preços para as demais carnes, uma vez que o consumidor opta pela substituição do produto quando os preços desta se elevam muito. O abate de fêmeas em 2005 e 2006 provocou a escassez de animais prontos para o abate desde 2010, considerando que o tempo médio para que um bezerro que no ponto é de aproximadamente três anos, além do tempo necessário à reposição de matrizes reprodutoras. A carne de frango é a preferida pelo consumidor ao substituir a carne bovina. Como o ciclo de produção do frango é bastante curto – cerca de 38 dias –, permite ao setor se ajustar rapidamente às variações de demanda do mercado. Já a carne suína tem um ciclo médio de produção de aproximadamente 170 dias, dicultando o ajuste da oferta às oscilações da demanda. Contudo, a concentração das exportações para o mercado russo e para Hong Kong, deixa o setor bastante vulnerável às
especulações quando ocorrem quaisquer restrições nesses mercados, embora apenas 17% da produção seja destinada ao mercado externo. O embargo russo à carne suína brasileira, ocorrido em junho de 2011, levou o setor produtivo a uma crise, considerando que boa parte da carne produzida com destino às exportações cou no mercado interno, desequilibrando a relação oferta/ demanda. Outro fator que afeta atualmente a produção de carnes são os preços altíssimos da ração, em razão da elevação dos preços do milho e do farelo de soja, principais componentes da ração. Esses dois insumos tiveram aumento de mais de 20% no período de agosto de 2010 a julho de 2011, bem acima das variações nominais das carnes no mesmo período. Dessa forma, os custos de produção estão bastante elevados comparativamente ao ano anterior, em proporções bem mais altas que as variações de preços das carnes, pressionando negativamente a rentabilidade do produtor. Internamente, a oferta e o consumo de carnes têm aumentado signicativamente. A melhora da renda da população aumentou a demanda por carnes, principalmente bovina e de frango, cuja disponibilidade per capita por habitante/ano bateu recorde em 2010, com 43,9kg. A carne bovina, cuja oferta diminuiu nos últimos anos em razão dos abates de matrizes anteriormente mencionados, vem apresentando recuperação da oferta. A escassez de bovinos prontos para o abate tem sido inferior à demanda e, com isso, os preços se mantêm elevados. Já a carne suína apresenta um crescimento modesto da oferta. Questões culturais dicultam o aumento do consumo interno. Para mudar esse cenário, o setor vem envidando esforços na mudança de hábito do brasileiro no que se refere a consumir mais este tipo de carne, criando, inclusive, o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), para maior divulgação do produto. O embargo russo à carne suína em junho/2011 provocou fortes especulações no setor e aumentou a oferta interna do produto cujo destino era o mercado externo, levando a uma depressão dos preços, agravado pelo aumento dos custos da ração, uma vez que milho e soja, principais componentes da ração, aumentaram mais de 20% nos últimos doze meses. Fatores críticos - No mercado interno, o fato que mais preocupa o setor produtivo está relacionado aos custos da ração. Milho e farelo de soja, principais componentes estão em patamares de preços históricos muito elevados em contraponto aos preços das carnes que não acompanharam a evolução dos preços da ração. Assim, a rentabilidade do setor está em desvantagem, mesmo com os preços praticados atualmente.
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Outro ponto crítico é o câmbio. Com a valorização do real frente ao dólar, as exportações também perdem em receita e, por m, ressaltam-se as incertezas para as economias dos mercados internacionais afetadas pela crise norte americana e pelos abalos no mercado europeu. Análise prospectiva - Segundo as previsões do USDA para 2011, o mercado mundial de carnes mostra-se bastante ajustado. Para 2012 esse cenário deverá se manter. No âmbito interno, espera-se a melhora na oferta de carne bovina com o aumento da reposição de fêmeas reprodutoras, mas ainda abaixo dos níveis vericados até 2006. Com demanda elevada os preços tendem a se manter rmes. A carne de frango poderá expandir mercados no continente asiático, proporcionando-lhe um crescimento da ordem de 5%. A situação mais preocupante é para a carne suína, com alto grau de concentração de exportações para Rússia e Hong Kong, cujas incertezas não permitem antever um prognóstico conável. A sazonalidade das carnes indica preços mais elevados no segundo semestre do ano, bem como aumento do consumo, favorecidos pelas condições
climáticas e pelas festas de nal de ano. De acordo com as projeções, o traseiro bovino poderá atingir preços máximos, variando entre R$ 7,80 e R$ 9,60 por quilo nos meses de novembro e dezembro de 2012; e preços mínimos variando entre 6,70 e 8,10 por quilo nos meses de abril e maio, no mercado interno. Os preços do frango resfriado poderão variar entre R$ 2,80 e R$ 3,20, por quilo nos meses de novembro e dezembro de 2012; e entre R$ 2,25 e R$ 2,95 por quilo nos meses de abril e maio. Já os preços do pernil suíno poderão alcançar entre R$ 4,30 e R$ 6,20 nos meses de outubro a dezembro de 2012; e entre R$ 4,00 e R$ 5,50 por quilo nos meses de abril a junho. Os preços internacionais da carne bovina tendem também a se manter nos níveis praticados em 2011, podendo variar entre US$ 4.400 e US$ 5.000 por tonelada. Para a carne de frango os preços poderão oscilar entre US$ 1.980 e US$ 2.150 por tonelada e para a carne suína, entre US$ 2.700 e US$ 2.950 por tonelada. As incertezas cam por conta dos reexos da crise norte-americana e pelas instabilidades econômicas da União Europeia que podem afetar as economias Conab, com edição da RF. de outros mercados.
Especialistas debatem cenários do agronegócio na Interconf Organizadores conrmam realização da quinta edição do evento para setembro de 2012 Os conceitos que regem a moderna gestão integrada no ambiente da indústria de transformação, setor de serviços e pesquisa e desenvolvimento e as formas de torná-los aplicáveis ao cotidiano do agronegócio permearam os debates durante os dois dias de plenárias e do dia de campo que fechou a programação da 4ª Conferência Internacional de Connadores (Interconf). Pelo primeiro ano organizado em parceria entre a Associação Nacional dos Connadores (Assocon) e Canal Rural, emissora pertencente ao sistema RBS, de Porto Alegre (RS), a Interconf reuniu mais de 1000 participantes e contou com a presença de especialistas, renomadas lideranças políticas e entidades representativas ligadas ao setor da carne bovina no Brasil e exterior. Na abertura o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e atual conselheiro do Grupo JBS, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, deu uma visão geral a respeito do cenário mundial da carne sobre o ponto de vista da agroindústria, crescimento da participação do Brasil no comércio internacional e a questão da abertura de novos mercados para a carne bovina. De acordo com o membro do conselho de administração do Grupo JBS, o setor de carnes nacional precisa prioritariamente concentrar esforços na ampliação dos embarques aos países emergentes. “Os grandes consumidores de carne são as nações onde existe constante crescimento de renda entre a população. A primeira coisa que as pessoas fazem quando aumenta seu rendimento é melhorar a alimentação. E isso, sem dúvida, inclui o incremento do consumo de proteínas animais”, garante Pratini de Moraes. Engenheiro agrônomo e ex-vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Luís Carlos Guedes Pinto armou que um dos possíveis gargalos econômicos para a agropecuária é a visão imediatista com a qual os órgãos federais enxergam a atividade. “A economia brasileira, puxada pelo agronegócio, passa por um momento estável, mas sabemos que uma nova crise econômica virá e temos que estar preparados para isso. O que eu vejo é muito planejamento em curto prazo, mas nada que nos fortique para o enfrentamento de uma recessão com tranquilidade no futuro”, apontou. Durante a mesa redonda – que ainda contou com a participação do diretor geral do Canal Rural, Donário Almeida, do presidente da SLC Agrícola, Arlindo Moura, do ex-presidente da Associação Nacional dos Connadores (Assocon), Ricardo Merola, do vice-presidente da Assocon, Rodrigo Penna, e teve 06 48
moderação do economista Miguel Daoud –, outros assuntos de cunho econômico que estão na pauta do agronegócio brasileiro foram abordados. Daoud falou sobre os valores do mercado interno do boi. Para ele, os custos de produção são os grandes vilões do aumento do valor da arroba bovina nos últimos meses. “A demanda que temos para a carne bovina ainda não sustenta a arroba em um patamar muito abaixo do que está hoje”, armou antes de ser complementado por Arlindo Moura, que apontou a logística como um dos maiores problemas para o setor. Para Merola, outros gargalos atrapalham o crescimento da produção nacional, como os projetos de lei que restringem a compra de terras por estrangeiros que estão para votação no Congresso este semestre. “É um grande tiro no pé. Ao aprovar estes projetos de lei, estaremos dicultando para o produtor que desejar utilizar suas terras como garantias para obter nanciamentos junto a grupos nanceiros internacionais”, frizou. “Em casos como este, a Assocon, como entidade representativa da pecuária nacional, tem brigado junto ao governo pelos interesses dos pecuaristas”, acrescentou Penna. Durante a cerimônia de encerramento das plenárias no dia 14 de setembro, o presidente da Assocon, Eduardo Alves de Moura, elogiou o trabalho feito pela organização. Já Juan Lebron, coordenador da Interconf que representou o diretor geral do Canal Rural, Donário Lopes de Almeida durante encerramento, aproveitou a oportunidade para fazer uma provocação ao setor, pedindo que o mesmo reita muito sobre tudo que foi discutido na Interconf deste ano e retornem com a clareza necessária à tomada de decisões para a quinta edição da Interconf que já está marcada para acontecer na capital Goiana, em setembro de 2012. Dia de Campo - O Dia de Campo realizado na sede da Fazenda Santa Fé, em Santa Helena de Goiás (GO), encerrou no dia 15 a programação ocial da 4ª Interconf. Já na abertura o encontro apresentou a experiência bem sucedida da Fazenda Santa Fé na produção agropecuária, inicialmente voltada à produção agrícola (sementes) e posteriormente se consolidando como importante projeto de criação de gado de corte em sistema de produção intensiva (connamento). Na administração do projeto desde 2008, Pedro Merola conduz ao lado do pai alguns projetos que visam produzir carne bovina para nichos de mercado de alto valor agregado por meio de parcerias com pecuaristas de Goiás e outros Texto, com edição da RF. estados.
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Curtume brasileiro vence prêmio internacional "Tannery of the Year" O curtume Coming Indústria e Comércio de Couros, representado pelo seu presidente e vice-presidente do CICB, Emílio Bittar, e por seu diretor Rafael Marino, ganhou o prêmio “Tannery of the Year” (“Curtume do Ano”), representando o Continente Americano no concurso organizado pela conceituada revista World Leather. O prêmio foi conferido às empresas que mais se destacaram durante o ano nos aspectos ecológico, social e técnico, após minuciosos exames técnicos no local e análise criteriosa de todos os concorrentes. A entrega do prêmio foi realizada em Xangai, em solenidade realizada no Hotel Jumeirah Himalayas, durante a abertura do All Leather Exhibition China. "Com a conquista do prêmio, a Coming está contribuindo de forma muito positiva para projetar no exterior a imagem da nossa indústria curtidora e de um Brasil ecológica e socialmente correto", diz o presidente do CICB, Wolfgang Goerlich. O certame “Tannery of the Year” foi lançado em 2009 pela World Leather para divulgar exemplos de excelência da indústria mundial de couro, com o foco na sustentabilidade e responsabilidade social. A cada 18 meses, o concurso elege dois nalistas de cada uma das cinco regiões (Américas, África, China, resto da Ásia e Europa). Com o resultado na competição internacional, o Brasil mais uma vez rearma e consolida sua posição de destaque no mercado internacional do couro.
Emilio Bittar (ao centro), presidente do Curtume Coming, com o presidente do CICB, Wolfgang Goerlich (à direita)
Príncipe confere como são criadas as aves da linha Duchy Originals O Príncipe de Gales visitou a Fazenda Bessvale, da Moy Park, na Irlanda do Norte, para conferir em primeira mão como são criadas as aves da linha "Duchy Originals”. A Moy Park vem fornecendo todos os frangos orgânicos para os produtos Duchy Originals from Waitrose, desde junho deste ano. A Duchy Originals baseia-se no valor dos alimentos orgânicos, cultivados e produzidos de forma sustentável. A linha produz delícias britânicas – alimentos e bebidas de alta qualidade – ajudando a preservar o patrimônio gastronômico e apoiando instituições de caridade ligadas ao Príncipe. Diretor geral da Moy Park, Nigel Dunlop prestou homenagem à alta qualidade dos agricultores e produtores de alimentos irlandeses: "Estamos muito felizes em receber O Príncipe de Gales para visitar a Fazenda Bessvale para ver como os frangos orgânicos são criados. A Irlanda do Norte tem um patrimônio de alimentos acima da média. Temos história e reputação para pro06 50
duzir comida boa e estamos muito satisfeitos que o frango aqui produzido foi selecionado para compor a linha Duchy Originals". "A agricultura está no cerne do nosso negócio e a Moy Park está extremamente acima da média no trabalho com os agricultores que empregam os mais elevados padrões em suas fazendas garantindo a sustentabilidade, bem-estar e qualidade dos produtos que são as suas prioridades. Esta parceria com a Duchy Originals from Waitrose demonstra que produtos de alta qualidade podem ser produzidos em escala para um mercado mais amplo", conclui. O frango orgânico para a Duchy Originals da Moy Park foi lançado em quase 100 lojas Waitrose em todo o Reino Unido. A Fazenda Bessvale pertence a uma tradicional família, onde o Sr. Tuft e seu lho Jonathan criam aves orgânicas desde 2001. Durante a visita, o Príncipe Charles conheceu a fazenda de 230 acres que produz os famosos frangos orgânicos para a marca 'Duchy Originals from Waitrose'.
Aurora amplia linha e chega à marca de 800 produtos A Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) lançou no mercado nacional um conjunto de 10 novos produtos das linhas de hambúrgueres, empanados e sanduíches prontos. Com as novidades, o mix completo da companhia ultrapassa, agora, a marca de 800 produtos. "O objetivo é ampliar a participação no mercado em cada categoria e oferecer conveniência, praticidade e uma maior variedade de produtos para que os consumidores possam variar o cardápio", explica o diretor comercial Leomar Somensi. Com um vasto mix de produtos dos segmentos de carnes (aves e suínos), lácteos e massas, os novos produtos fortalecem a crescente preferência nacional por comida pronta e aumenta a exposição da marca Aurora. Hambúrgueres - O hambúrguer surgiu no século XIII, na Europa, quando atravessou fronteiras e tornou-se um alimento mundialmente conhecido e amplamente consumido. No século XVIII chegou ao porto de Hamburgo, na Alemanha, onde ganhou o atual nome e, dali, migrou para todos os continentes. “O hambúrguer tornou-se uma preferência nacional”, lembra Somensi. "Por essa razão, a empresa oferece maior variedade para que os consumidores possam inovar o cardápio e montar saborosos e diferentes lanches". Com os lançamentos da Aurora, o segmento de hambúrguer ganha três novos gurantes que são apresentados congelados e com validade para 120 dias: calabresa, faroeste 90g e churrasco. O Hambúrguer Calabresa Aurora, elaborado com carne suína selecionada e sabor de calabresa, chega ao mercado em dois formatos: caixeta (caixa de 8 kg com 12 caixetas de 672 g) e granel (caixas de 2 kg com 36 unidades de 56 g). O Faroeste Burger 90g Aurora foi criado especialmente para atender bares e lanchonetes que necessitam de uma peça maior (90g) e preço competitivo para a confecção de sanduíches. Será vendido em caixas de 3,24kg com 36 unidades de 90g. O Faroeste Burger Churrasco Aurora também chega ao mercado em caixetas e a granel. Sanduíches - Cresce cada dia mais no Brasil o consumo de sanduíches prontos constituídos, na maioria, por hambúrguer, pão e queijo – que só precisam ser aquecidos no micro-ondas para consumo. Esses produtos destinam-se principalmente aos jovens e pessoas que buscam praticidade e conveniência no momento das refeições, ou que desejam fazer um lanche rápido. Na linha de lanches rápidos, a novidade é o sanduíche X Faroeste Burger Picanha Aurora, elaborado com hambúrguer sabor picanha, pão e queijo mussarela. Com validade de 180 dias, é apresentado congelado e embalado em caixas de 2,34kg com 18 unidades de 130g. Outros produtos dessa linha que já se consagraram são o X-Faroeste Burger Aurora (Faroeste Burger, pão e queijo prato), o X-Faroeste Burger Frango Aurora (hambúrguer de frango, pão e queijo prato) e o X-Faroeste Burger Cheddar Aurora (Faroeste Burger, pão e queijo cheddar). Empanados - A Aurora Alimentos também ampliou o mix de empanados com seis novas variedades de sabores e embalagens. Os empanados são vendidos congelados para serem consumidos em até 180 dias. Os estreantes são: Auroggets Crocante, Auroggets Pizza (com formato de uma fatia de pizza), Auroggets Vegetais (com pedaços de vegetais que deixam o sabor mais suave), Auroggets Ball (bolinhas de frango empanadas), Auroggets Queijo e Tirinhas de Frango Aurora (tirinhas empanadas). As embalagens, de manuseio prático e simplicado foram projetadas nas versões caixetas (16 caixetas de 300g acondicionadas em caixas de 4,8 kg) e granel (caixas de 3 kg com três pacotes de 1 kg). Os pacotes têm um diferencial de alta praticidade: são do tipo zip abre & fecha, que permite ao consumidor utilizar a quantidade necessária de produto e o retorno do restante para o freezer. 51
Composição em aminoácidos: Evonik lança AMINODat®4.0 A área de negócios Feed Additives da Evonik Industries AG disponibiliza ao mercado uma nova versão do AMINODat®, com o tema “Exija o Melhor = AMINODat®4.0“. Há mais de 20 anos a empresa oferece aos clientes o AMINODat®, um detalhado e atualizado banco de dados sobre a composição em aminoácidos dos mais variados ingredientes destinados à nutrição animal no mundo. Ampliada, a 4ª edição do banco de dados abrange 28 mil análises de aminoácidos em mais de 130 ingredientes de todas as regiões do mundo. A edição de aniversário, lançada na ocasião dos 50 anos de serviços analíticos, fornece um detalhado e atualizado perl de aminoácidos, além de incluir as recomendações nutricionais para animais monogástricos. Ao longo de toda a cadeia de valor em nutrição animal, o novo AMINODat®4.0 oferece oportunidades únicas para aumentar a lucratividade da ração e da criação dos animais. Para o monitoramento das novas matérias-primas, o AMINODat®4.0 apresenta resultados analíticos em aminoácidos para uma avaliação precisa fornecendo, assim, base para tomadas de decisão e atualização das matrizes no software de formulação. Segundo a empresa, isso proporciona uma formulação que auxilia na redução da margem de segurança, mantendo o alto padrão da qualidade da ração e o desempenho animal. O novo banco de dados
AMINODat®4.0 está disponível nas versões Gold e Platinum. Sobre a empresa - Segundo informa a empresa, a Evonik Industries é a única do mundo que produz e comercializa os quatro aminoácidos mais importantes para a nutrição animal avançada: MetAMINO® (DL Metionina), Biolys® (L-Lisina), ThreAMINO® (L-Treonina) e, por m, TrypAMINO® (L-Triptofano). Presente em mais de 100 países, a empresa fornece serviços e produtos inovadores, além de contribuir para a rentabilidade dos clientes enquanto permite uma nutrição animal saudável e ecologicamente correta. Grupo industrial criativo da Alemanha, a Evonik Industries é uma das líderes mundiais em especialidades químicas, seu principal negócio. Além disso, tem participação nos segmentos de Energia e Negócios Imobiliários. No ano scal de 2010, mais de 34 mil colaboradores geraram vendas de 13,3 bilhões de Euros e lucros operacionais (EBITDA) de 2,4 bilhões de Euros. No Brasil, a história da Evonik Industries começou em 1953. Hoje, a empresa conta com cerca de 500 colaboradores no país. Os produtos da marca são utilizados como matéria-prima em importantes setores industriais, como: automotivo, biodiesel, borracha, construção civil, farmacêutico, nutrição animal, papel e celulose e plásticos.
Localfrio na Itajaí Trade Summit
O Grupo Localfrio marcou presença, mais uma vez, no Itajaí Trade Summit. Inspirado no estilo country norte-americano e com 50 m2, o estande da Localfrio na feira realizada entre 14 e 16 de setembro, no Centreventos Itajaí, reuniu executivos de vendas da empresa para recepcionar clientes, autoridades governamentais, jornalistas e empresários do setor. “Grande parte do público que comparece ao Itajaí Trade Summit tem participação expressiva no mercado de logística e transporte, razão pela qual o Grupo Localfrio se mantém como patrocinador do 06 52
evento. Marcamos presença institucional, sempre dispostos a rmar novos negócios e estabelecer parcerias que contribuam para o crescimento do Grupo”, conta o presidente da empresa, Marcelo Orpinelli. Estruturado com tecnologia, qualidade e criatividade em soluções logísticas, o Grupo Localfrio opera no mercado há mais de 50 anos, oferecendo serviços de movimentação e armazenagem de cargas geral, refrigerada, congelada, seca e de produtos químicos, contêineres refrigerados ou não, além de cargas especiais de grande e pequeno porte. O Grupo está presente em Santa Catarina, com a Localfrio Unidade-Itajaí; em São Paulo, com a Localfrio Unidade-Guarujá, a Localfrio ArmazémAnhanguera, a Translocal Logística e a Translocal Transportes; e em Pernambuco, com as empresas Suata Terminal Alfandegado e Armazém, Atlântico Terminal e Armazém, Suata Log e Transportes.
Obra de expansão da MWV Rigesa em SC segue a todo vapor Está tomando forma o investimento de aproximadamente R$800 milhões da MWV Rigesa para a expansão de sua fábrica de papel de Três Barras, em Santa Catarina (SC). O estágio atual da obra, um dos maiores empreendimentos privados de SC nos últimos anos, está mais concentrado nas atividades de construção civil. O prédio que vai abrigar a nova Máquina de Papel começou a sair do chão após o trabalho de fundação. Muitos dos quase 200 pilares e vigas de sustentação previstos já foram erguidos e já passam uma ideia da grandeza da estrutura onde o equipamento vai operar. Os maiores pilares do prédio, que terá uma altura equivalente a um edifício de 7 andares, medem cerca de 25 metros de altura e pesam mais de 30 toneladas cada. Para se ter uma maior visão do ritmo de trabalho na obra, já foram consumidos mais de 3.400 m3 de concreto – dos 11 mil m3 previstos para o local. A nova Máquina de Papel da MWV Rigesa tem capacidade de produção de cerca de 300 mil toneladas de papel kraftliner por ano, com o uso da mais moderna tecnologia de produção, e a previsão é que em meados de 2012 o novo equipamento já esteja em operação. O papel a ser fabricado como fruto dessa expansão será utilizado pelas fábricas de embalagens da MWV Rigesa. “Está bem encaminhada a estratégia de crescimento da plataforma de embalagens de papelão ondulado de nossa empresa, principal razão desse projeto de expansão, que inclui esforços comerciais e fases detalhadas de planejamento de crescimento nos mais diversos mercados”, diz o presidente da MWV Rigesa, Bob Beckler.
embalagens de papelão ondulado e uma fábrica de embalagens de papelcartão, fornece embalagens para empresas dos segmentos alimentício, frutas in natura, limpeza, cosméticos, saúde, produtos químicos, eletroeletrônicos e têxtil, entre outros. Com sede em Campinas (SP), possui 54 mil hectares de terras plantadas certicadas pelo Ceror – Programa Brasileiro de Certicação Florestal – e 19 escritórios comerciais pelo País. Emprega mais de 2.700 funcionários e ocupa o segundo lugar no mercado de embalagens de papelão ondulado no Brasil. Sobre a MWV - A MeadWestvaco Corporation (NYSE: MWV) fornece soluções em embalagens para as marcas mais admiradas do mundo de saúde, higiene e beleza pessoal, alimentos, bebidas, mídia e entretenimento, casa & jardim, materiais de escritório e produtos químicos especiais. Com 23 mil funcionários no mundo, a MWV opera em 30 países e tem clientes em mais de 100 nações. A MWV gerencia suas áreas orestais conforme padrões de certicação internacionalmente reconhecidos, e foi indicada para o Índice Dow Jones de Sustentabilidade pelo 7º ano consecutivo.
Sobre a MWV Rigesa - No Brasil desde 1942, a Rigesa, Celulose, Papel e Embalagens Ltda. é uma subsidiária do grupo norte-americano MeadWestvaco Corporation. Com duas fábricas de papel, cinco de
Chapecó terá o maior centro de exposições pecuárias de Santa Catarina Com as obras em fase nal de execução no parque de exposições Tancredo Neves – palco da Efapi 2011 (Exposição-feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Chapecó) –, Chapecó terá, este mês, o maior e mais completo conjunto para sediar eventos pecuários de Santa Catarina. As obras consistem em um conjunto de três modernos pavilhões, uma central de inspeção animal e um posto de scalização (guarita), sendo que as novas estruturas para o setor agropecuário absorvem investimentos de R$ 1,4 milhão. Com os investimentos, o parque da Efapi torna-
se um dos maiores centros de mostras pecuárias, formado por quatro pavilhões (um existente e três em fase nal de construção), sendo dois de bovinos, um de equinos e um de ovinos. Também fazem parte a central de remates e as mangueiras. Coordenador da comissão agropecuária, Ricardo Lunardi acredita que com as mudanças, novos expositores participarão das feiras e eventos que devem ser programadas durante o ano. “As obras proporcionarão maior acessibilidade e conforto aos visitantes”, complementa o coordenador geral da Efapi 2011, Marcio Sander. 53
Eagle: tecnologias de análise de imagens MDX e SimulTask™ permitem inspeção por raio-x de alto nível As tecnologias de análise de imagens Material Discrimination X-ray (MDX) e SimulTask™ da Eagle (anteriormente Smiths Detection Product Inspection) aumentam as capacidades de inspeção de produtos nas linhas de fabricação através da detecção avançada de contaminantes e da facilidade de uso. O sistema de raio-x EAGLE™ Tall PRO XS utiliza o SimulTask™, enquanto os sistemas de inspeção por raio-x EAGLE™ Pack 430 PRO utilizam as tecnologias MDX e SimulTask™ para permitir que os fabricantes de alimentos inspecionem produtos com níveis de densidade complexos e em embala-gens inovadoras com o alto grau de conabilidade e exibilidade exigido. As tecnologias foram apresentadas na PACK EXPO Las Vegas 2011, realizada entre os dias 26 a 28 de setembro, nos Estados Unidos. De acordo com a empresa, a tecnologia MDX aprimora a tradicional inspeção por raio-x para permitir a detecção de materiais anteriormente não vistos pelo raio-x ou outros meios de inspeção convencionais. Baseada na tecnologia desenvolvida pela Eagle para o setor de segurança, a tecnologia MDX discrimina materiais por suas composições químicas (número atômico), sistema que permite a detecção e rejeição de contaminantes inorgânicos historicamente indetectáveis como cacos de vidro, pedras, borracha e plástico. Além disso, a tecnologia MDX permite a detecção de contaminantes em designs de embalagens cada vez mais populares, como embalagens dobráveis de papel para sanduíches e embalagens de papelão que afetam negativamente as ferramentas tradicionais de inspeção. Essa tecnologia não tem apenas a capacidade de detectar materiais estranhos em alimentos de múltiplas texturas com vários níveis de densidade como mix de saladas de folhas, mas também pode inspecionar de forma rápida e efetiva pontos cegos em embalagens de formas não convencionais. Vantagens - O software de análise de imagem SimulTask™ da Eagle é a base da linha "congure e esqueça" de sistemas de inspeção por raio-x amigável ao operador da empresa. A interface do usuário intuitiva simplica a conguração do produto para 06 54
facilitar a troca, reduzir o tempo ocioso e conceder exibilidade ao processo de inspeção de produtos. Com uma interface totalmente personalizada incluindo vários níveis de login de operador, o sistema permite direitos de acesso a usuários designados para evitar erro de operador e para aumentar a segurança. Com o SimulTask™, os gerentes podem facilmente acessar estatísticas e relatórios sobre produtos inspecionados, enquanto suas ferramentas de vericação auxiliam na conformidade com diretrizes de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) e outras regulamentações. Sua total capacidade multinível e multivisão permite que vários produtos sejam inspecionados de uma só vez, oferecendo benefícios de eciência. Os sistemas de inspeção por raio-x com MDX ou SimulTask™ ajudam os fabricantes a otimizarem suas linhas realizando funções além da detecção de contaminantes, redução de manutenção e de custos operacionais e redução de requisitos de equipamentos. A tecnologia MDX permite total vericação, como assegurar que cupons ou outros materiais promocionais estejam em mercadorias embaladas, por exemplo, brinquedos em caixas de cereal. A ferramenta SimulTask™, disponível em todas as máquinas Eagle, também oferece autodiagnóstico na tela para facilitar a manutenção e rigoroso controle de qualidade. “Ao olhar para as prateleiras dos supermercados, é fácil notar que a paisagem dos alimentos para o consumidor mudou e que continua mudando radicalmente e rapidamente. Foi-se o tempo da produção de uma ou duas variedades do mesmo produto em uma embalagem nítida, fácil de inspecionar”, arma o gerente geral da Eagle, Terry Woolford. “Nossas ferramentas avançadas de imagem para sistemas de inspeção por raio-x permitem aos fabricantes de alimentos tornarem suas mais loucas ideias de marketing e de estilo de embalagem uma realidade comercial, permitindo que o controle de qualidade seja feito nos níveis exigidos pelos órgãos regulatórios e clientes”.
Comércio e Indústria de Pescados Kowalsky adota OnixSat O mercado de pescados movimenta diversos setores da sociedade e, em alguns momentos, sofre inuências de órgãos governamentais que buscam regulamentar a atuação de empresas que operam com o fornecimento de um produto que envolve um recurso natural. Exemplo de normas que existem para controle desse mercado, o Programa de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras via Satélite (PREPS) é conduzido pelo Ministério da Pesca e Agricultura (MPA), com a nalidade de monitoramento, gestão pesqueira e controle das operações de frotas pesqueiras autorizadas, além de busca por melhorias na segurança dos pescadores embarcados. Com uma trajetória que desenha sua história pelos últimos 50 anos no mercado de pescados, a Comércio e Indústria de Pescados Kowalsky, sediada em Itajaí (SC), é exemplo de empresa pesqueira que atua em acordo com o PREPS. Em suas 12 embarcações, a empresa dispõe de rastreadores náuticos OnixSat, mantendo ligação direta com o MPA. À frente da empresa, José Francisco Kowalsky destaca que esse é um produto não só necessário, mas imprescindível para as empresas que atuam com a pesca comercial. “Trata-se de uma norma governamental, pois com esse produto, o MPA pode saber exatamente a área em que estamos pescando, evitando a atuação em regiões proibidas. Além disso, o respeito à lei nos garante subsídio na aquisição de combustível para os barcos, por exemplo, sem contar a garantia de segurança para a tripulação da embarcação”, enfatiza o empresário. A Pescados Kowalsky também utiliza rastreadores OnixSat em sua frota de veículos frigoricados. De acordo com o Kowalsky, todo o mercado interno para o qual a empresa fornece seus produtos, são abastecidos a partir da distribuição da própria companhia, sem a necessidade de intermediários. Além disso, a empresa também viabiliza comunicação entre suas embarcações e base terrestre a partir de telefones satelitais portáteis da OnixSat, o que demonstra a completa conança que a Pescados Kowalsky deposita nos produtos e serviços oferecidos pela OnixSat. Sobre a Kowalsky - Empresa brasileira que compete com companhias do mundo todo, exportando peixes frescos e congelados para países de todos continentes. Dentre as variedades que fazem parte de seu portfólio de produtos, destaca-se no fornecimento de atum, sardinha, cavalinha, corvina, dourado do mar, palombeta, tainha, cação e meca. Esta última cultura, com baixíssimo consumo no mercado interno, tem produção voltada quase completamente para exportação.
Datamax-O´Neil lança impressora térmica desktop para mercado logístico A Datamax-O´Neil está lançando mundialmente uma nova integrante de sua linha de impressoras para desktop: é a E-Class Mark III, Impressora Térmica de Etiquetas para desktop de até 4 polegadas. Desenvolvida para realizar a identicação de mercadorias, facilitando o transporte e a entrega de produtos, o equipamento atende variadas necessidades do mercado e aplicativos em setores como transporte, logística, manufatura, varejo, saúde, governamental e de correios. Entre as inúmeras vantagens, a E-Class Mark III se sobressai pelo design de seu cabeçote estacionário de impressão que permite reduzir o consumo diário de energia. Ademais, usa tas de 300 metros, mais econômicas; e pode imprimir apenas o número necessário de etiquetas, sem desperdícios – como ocorre com impressoras a laser ou jato de tinta.
Além de opções em acessórios que permitem uma personalização, com o menor custo do mercado, outra importante característica é que a impressora térmica E-Class Mark III foi projetada para o manuseio do adesivo das etiquetas e, portanto, tem manutenção próxima a “zero”, diferente de suas similares que exigem limpeza e manutenção constantes. De construção robusta, com design que garante maior durabilidade, paredes duplas e menor número de peças, a impressora está disponível em quatro modelos: Basic, Advanced, Professional e Professional Plus. 55
Fenagro 2011 - 24ª Feira Internacional da Agropecuária Começa no dia 26 de novembro e vai até o dia 4 de dezembro a 24ª edição da Feira Internacional da Agropecuária (Fenagro), que reunirá milhares de animais de vários estados brasileiros. Entre os mais de 300 mil visitantes esperados estão técnicos, criadores, compradores, investidores e empresários. A feira, organizada pela Associação Baiana dos Criadores (Abac) em parceria com a Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) e com o Governo da Bahia, acontece no Parque de
Exposições de Salvador (BA). Serão cerca de 1.100 expositores de animais e empresas ligadas ao setor agroindustrial de 17 estados brasileiros e 13 países. Passarão pela feira aproximadamente 10 mil animais de primeira linhagem, entre bovinos, equinos, caprinos, ovinos e pequenos animais. A programação da feira contará com julgamentos de bovinos, caprinos, ovinos, eqüinos, leilões e com palestras, cursos e Encontro.
IV Agronegócio Brasil acontece em novembro, em Curitiba A demanda global por alimentos e energia, o desenvolvimento cientíco e tecnológico no campo e a preocupação com a preservação do meio ambiente são os temas que vão nortear a programação da IV Agronegócio Brasil – Ciência, Tecnologia, Inovação e Ética, que acontece de 23 a 25 de novembro, em Curitiba. Em sua quarta edição, a Agronegócio Brasil traz novidades em relação às edições anteriores. Pela segunda vez o evento será realizado no Centro da Estação Experimental do Canguiri, a Fazenda da UFPR. Com uma área de exposição de 5.000 m2, o evento terá capacidade para abrigar mais de 100 expositores, em lotes ao ar livre e também em área coberta. “Essa continuidade atende ao desejo dos expositores por reproduzir nas instalações do evento o ambiente do campo”, atesta o diretor da Agronegócio Brasil, Valdir Bello. Segundo ele, como boa parte dos condutores do agronegócio paranaense vive em Curitiba, a proposta é que o evento se torne um laboratório agrícola para apresentação de cases e experiências bem sucedidas na capital do estado mais agrícola do país. Programação - A partir deste ano, a Agronegócio Brasil passou a integrar o calendário de eventos do setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que envolve os prossionais da Agronomia, Zootecnia, Pecuária e Silvicultura. Responsáveis diretos pelo desenvolvimento tecnológico e pela alta produtividade no campo, os prossionais das ciências agrárias estarão à frente dos eventos técnicos e cientícos, cujo mote principal é a promoção sustentável do agronegócio. “Esta adesão reete não apenas o potencial de negócios da cadeia produtiva, mas também a preocupação com a capacitação técnica dos prossionais, com o foco no crescimento da produtividade no campo”, arma o presidente da Federação dos En06 56
genheiros Agrônomos do Paraná, Luiz Antonio Corrêa Lucchesi. A programação é composta de uma feira técnica para apresentação de empresas fornecedoras de equipamentos, tecnologias e serviços para o Agronegócio, mais a programação cientíca que inclui a realização do IV Simpósio Nacional sobre Agronegócio e Segurança Alimentar e Dia de Campo de Olericultura Orgânica da UFPR. O evento abriga, ainda, o XII Seminário Brasileiro de Produção Integrada – que é um programa do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – e o IV Seminário Estadual sobre Sistemas Agropecuários de Produção Integrada, sob a coordenação do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Segundo a coordenadora geral dos eventos, a médica veterinária Roberta Zucchi, o objetivo é promover os conceitos de produção integrada, sistema baseado na sustentabilidade ambiental, segurança dos alimentos, viabilidade econômica e rastreabilidade de todas as etapas produtivas. “O formato do evento busca uma maior participação de produtores, para ampliar a difusão da produção integrada, sem deixar de contemplar o foco de pesquisa e desenvolvimento, sempre existente nos seminários anteriores”, destaca Roberta. Serviço - O IV AnB é uma iniciativa da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná - Curitiba, (AEAPR-Curitiba) com apoio de realização do Setor de Ciências Agrárias da UFPR, Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (Feap), Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia (Confea) e Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná (CREA-PR). A realização é da MonteBello Eventos, com o patrocínio do Banco do Brasil, Montana Agriculture e Laboratório Prado.
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O 3Âş Congresso Capixaba de PecuĂĄria Bovina - "A Importância da PecuĂĄria Bovina na Economia Brasileira" que acontece entre os dias 16 e 19 de novembro na Universidade de Vila Velha (UVV), no EspĂrito Santo, jĂĄ estĂĄ com inscriçþes abertas. AtĂŠ o dia 4 de novembro o valor ĂŠ de R$ 100,00 para tĂŠcnicos e pecuaristas e de R$ 50,00 para estudantes. ApĂłs essa data os valores sobem para R$ 140,00 e R$ 70,00, respectivamente. O evento ĂŠ voltado a pecuaristas, consultores, estudantes e pesquisadores. O primeiro dia do congresso estĂĄ reservado para entrega de material, cerimĂ´nia de abertura e coquetel de confraternização. Durante os dias 17 e 18 os participantes contarĂŁo com quatro painĂŠis e 10 conferĂŞncias comandadas por grandes personalidades da agropecuĂĄria nacional, que prometem um proveitoso debate sobre a importância da pecuĂĄria bovina na economia brasileira. O Ăşltimo dia serĂĄ dedicado Ă dinâmica pecuĂĄria que ocorre na Fazenda ParaĂso - Nelore Heringer. No campo serĂŁo demonstradas tĂŠcnicas e tecnologias voltadas ao manejo de pastagens, ensilagem de gramĂneas tropicais, manejo nutricional do rebanho e demonstração de semeadeiras e colhedoras de forragem. O ponto alto da programação serĂĄ a dinâmica "CritĂŠrios de Avaliação de ZebuĂnos de Reprodução", que serĂĄ apresentada por tĂŠcnicos de melhoramento genĂŠtico da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu â&#x20AC;&#x201C; ABCZ. A ď&#x20AC; cha de inscrição e a programação completa do evento estĂŁo disponĂveis no site www.visioneventos-es.com.br. Mais informaçþes podem ser obtidas pelo telefone (27) 3019-0647. Mostra CientĂď&#x20AC; ca - Faz parte da programação do 3Âş Congresso Capixaba de PecuĂĄria Bovina uma Mostra CientĂď&#x20AC; ca que apresentarĂĄ trabalhos sobre manejo, sanidade e produção; alimentação animal; melhoramento genĂŠtico animal e tecnologia do produto. Uma novidade para essa edição ĂŠ que alĂŠm da premiação aos autores dos trabalhos vencedores, a entidade de ensino que contabilizar maior nĂşmero de pontos nos trabalhos apresentados tambĂŠm serĂĄ premiada. SerĂŁo distribuĂdos prĂŞmios aos trĂŞs melhores pĂ´steres e apresentaçþes, nos valores de R$ 500 ao vencedor, R$ 300 ao segundo melhor trabalho e R$ 200 ao terceiro. As normas de formatação e o regulamento estĂŁo no www.visioneventos-es.com.br. O evento ĂŠ uma realização da Associação Capixaba dos Criadores de Nelore (ACCN) e tem apoio do MinistĂŠrio da Agricultura (Mapa), da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Pesca e Aquicultura (SEAG), da Federação de Agricultura do EspĂrito Santo (FAES), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), do Instituto Capixaba de Pesquisa (INCAPER), Instituto de Defesa AgropecuĂĄria e Florestal do EspĂrito Santo (IDAF), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), e das instituiçþes de ensino Universidade Federal do EspĂrito Santo, Universidade de Vila Velha e FACASTELO. Tem, ainda, o patrocĂnio do BANESTES, do Canal AgronegĂłcios, Construtora Canal, CLAC Importação e Exportação e Fazendas EcolĂłgicas, CRV Lagoa, Fertilizantes Heringer, Fiori, Matsuda, Nelore Heringer; Tortuga Cia ZootĂŠcnica AgrĂĄria, UnicafĂŠ e Fazenda Deribatinha.
2 cadeias produtivas na maior feira de negĂłcios da AmĂŠrica Latina
Feira da IndĂşstria Latino-Americana de Aves e SuĂnos
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Entrada Gratuita*
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Reciclagem de subprodutos de origem animal.
Produção de culturas energĂŠticas e reutilização de resĂduos como fontes de energia.
XI
Painel de mercado, temas tĂŠcnicos e de Reciclagem Animal organizado pela ABRA.
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www.avesui.com Realização e informaçþes:
5FM ] E-mail: avesui@gessulli.com.br
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Inscriçþes abertas para o 3º Congresso Capixaba de Pecuåria Bovina
Ração de batata-doce garante renda para avicultores Substituição de insumo traz ganhos econômicos, sociais e ambientais aos produtores na criação de frangos coloniais
A cultura A lavoura de batata-doce é tradicional na agricultura familiar do Brasil e do estado. Em tempo curto, produz-se grande quantidade da raiz. Possui manejo simples e é facilmente produzida na propriedade. Uma das diculdades na produção da batata-doce para o produtor está na necessidade de melhorar a qualidade de suas mudas. “Há uma baixa qualidade nas mudas, elas são atacadas por viroses, o que prejudica a sua produtividade”, chama a atenção Zabaleta. A ração A ração a base de batata-doce para aves é viável pelo fato de que o produtor comercializa a parte nobre da batata-doce – as de tamanho médio e de melhor aspecto visual – para o consumo humano e os resíduos que cam na lavoura transformam-se em farinha, que adicionada a uma formulação adequada – vitaminas, minerais, proteínas e aminoácidos – é oferecida às aves. “O resíduo é transformado em energia, ou seja, em carnes e ovos, com custo muito baixo, está se aproveitando o que se tornaria lixo”, adverte o pesquisador João Pedro Zabaleta. Essa farinha passa por um processo de trituração, secagem ao sol, moagem e embalagem (em sacos 06 58
plásticos), que possuem uma durabilidade de até dois anos. Nas lavouras de batata-doce da região estudada, região central do Rio Grande do Sul, sobram em termos de resíduos cerca de sete a dez toneladas. Benefícios econômicos, sociais e ambientais Para o agricultor familiar que cultiva batatadoce o uso dos resíduos é mais conveniente que a aquisição de milho, ou mesmo do plantio do milho. A sua utilização permite que o produtor tenha maior renda e ainda diversica a oferta de alimentos para os consumidores, através da produção de frangos coloniais. Além disso, ganhos ambientais também são destacados como a diminuição da viagem dos insumos (o milho), menor aplicação de agroquímicos e aproveitamento do produto em toda sua potencialidade (resíduos da batata-doce). “O agricultor passa a ter também maior autonomia sobre sua produção”, conclui o pesquisador. Programa de Rádio Os produtores e interessados que quiserem entender como se faz a ração a base de batata-doce (o passo a passo da sua formulação) e conhecer a experiência de produtores que a utilizam na criação de frangos coloniais em suas propriedades, podem acessar o site www.sct.embrapa.br/prosarural, e ouvir o Programa de Rádio Prosa Rural veiculado de 21 a 28 de agosto – com duração de 15 minutos. Produto de comunicação da Embrapa, o Programa de Rádio Prosa Rural é feito em parceria com a Embrapa Informação Tecnológica, de Brasília, e as unidades de pesquisa no país. Caso ouvintes tenham dúvidas ou precisem mais informações podem entrar em contato pelo sac@cpact.embrapa.br ou pelo fone (053) 3275-8206 / 3275-8113. Texto e imagem: Embrapa Clima Temperado
A produção de ração no país cresceu de forma expressiva nos últimos 15 anos. Um crescimento médio em torno de 7,4%. A base da formulação da ração convencional tem como componente energético o milho. Em busca de aproveitar resíduos disponíveis nas propriedades rurais para garantir maior agregação de valor à agricultura familiar, a Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS) está indicando o uso da ração a base de farinha de batata-doce, especialmente na criação de frangos coloniais. Trocar o milho por batata-doce é a estratégia para diminuir custos para o produtor, ter maior renda de produção, simplicar a oferta de alimento às aves, facilitar o manejo e contribuir com a preservação do meio ambiente. “Estamos trabalhando com o sistema colonial de produção de frangos, abatidos após 85 dias, onde a ração das aves deve ser adaptada à idade do animal. Toda a ração deve fornecer energia (por exemplo, milho ou batata-doce), proteína (por exemplo, farelo de soja ou girassol ou farinha de folhas de mandioca), vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais”, esclarece João Pedro Zabaleta, pesquisador responsável pelo projeto de pesquisa com aves coloniais.
Pesquisa analisa perspectiva do consumidor diante de pescado rastreado O comportamento do consumidor de alimentos vem mudando nas últimas décadas, tornando evidente a procura por produtos que representem signicativa melhora na qualidade de vida. A partir de um levantamento do consumo de pescado, a pesquisadora Érika da Silva Maciel, pos doc do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/Esalq), vericou a relação deste consumo com a saúde e com a qualidade de vida e observou qual a perspectiva do consumidor quanto ao pescado rastreado. “Com esse trabalho pensei oferecer ao consumidor uma compra consciente e segura no que se refere à qualidade do pescado minimamente processado e rastreado, que foi padronizado e rotulado eletronicamente”, conta Érika. Com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientíco e Tecnológico (CNPq), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e auxílio da bolsista da Fapesp, graduanda em Ciências dos Alimentos, Julia Santos Vasconcelos, o projeto teve participação de 1966 voluntários dos sete campus da Universidade de São Paulo (USP). “Com os resultados foi possível desenvolver um produto com a tilápia (Oreochromis niloticus), cuja rotulagem eletrônica permite o acesso às principais informações da cadeia produtiva e que são pertinentes ao consumidor”, explica a autora do trabalho. Orientada por Marília Oetterer, professora do LAN, Érika desenvolveu a pesquisa por meio de um sistema de coleta de dados virtual, realizado na USP, e a defesa de doutorado ocorreu no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). “A pesquisa no ambiente universitário permitiu relacionar o consumo do pescado com a qualidade de vida de docentes, funcionários e estudantes”. A pesquisa priorizou inicialmente a tilápia, pescado cultivado de água doce de maior produção em todo o mundo, seguindo com o beijupirá, espécie marinha que vem sendo motivo de estudo em todo o país, visando todos os elos da cadeia produtiva. Segundo Érika, no rastreamento foram utilizadas etiquetas inteligentes, com código 2D, que possuem código de barras de fácil escaneamento feito com qualquer celular moderno e que é convertido em um pedaço de texto e/ou link que o aparelho identica.
“Essa tecnologia, além de dar acesso às principais informações da cadeia de produção que interessam ao consumidor, facilita a identicação e acesso ao sistema de rastreabilidade, garantindo a qualidade do produto na sua comercialização”, aponta. A tecnologia é incipiente na Europa e nos Estados Unidos. Portanto, a sua implantação no Brasil equipará o país às nações mais desenvolvidas. Perl do consumidor universitário - Como a pesquisa manteve o foco principal na perspectiva do consumidor nal, foi identicado o perl do consumidor universitário com um questionário de qualidade de vida (WHOQOL-bref) e do nível de atividade física (IPAQ), ambos da Organização Mundial da Saúde (OMS). Dentre os vários resultados, destaca-se que o processo de rotulagem eletrônica para o pescado minimamente processo e rastreado foi eciente, rápido e seguro quanto ao acesso às informações da cadeia. As principais características que interferem na hora da compra são a coloração, textura, preço, embalagem e ausência de “espinho”. Apenas 35,6% dos entrevistados consomem 100 e 200g de pescado por semana (suciente, segundo a recomendação de consumo da FAQ). Desses, 60,9% apresentaram estado nutricional na faixa de normalidade e 74,3% indicaram ser ativos sicamente, sendo a maioria mulheres (59,3%), alunas de graduação (42,7%) do campus de São Paulo. A maioria também considera a iniciativa de disponibilizar o pescado rastreado boa (31,63%) ou muito boa (41,6%). Érika explica que, com esses dados, é possível dar maior suporte para implementação de políticas de incentivo ao consumo do pescado, já que essas tecnologias são gratuitas e acessíveis em qualquer lugar. Ao produtor, por sua vez, permite acesso a uma tecnologia inovadora no quesito rotulagem eletrônica e, também, facilita a ele compreender e atender às expectativas do consumidor na hora da compra e consumo do pescado. “Com o perl traçado do público universitário ca mais fácil implementar programas de qualidade de vida e promoção da saúde, voltadas especicamente a esses consumidores”, conclui a pesquisadora. Assessoria de Comunicação (Acom) - USP/Esalq
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Tenha projetos e muitos sonhos *Por Fábio Lemos Acredito em algo maior, mais sublime, mais elevado. Tenho plena convicção de que tudo é resultado de uma ação e, portanto, aquele que semeia, tende a colher. Penso que se eu zer a minha parte, o universo estará em constante movimento, conspirando a meu favor e daqueles que assim o zerem. Você, assim como eu, deve estar constantemente em busca de uma vida melhor, que clama por maiores realizações, uma vida de recompensas, de alegrias e de felicidade, que justique tanto suor, tantos desaos, tantas lágrimas e sacrifícios enfrentados ao longo da nossa jornada. Todavia, inexplicavelmente, vivemos sempre adiando nossos sonhos, não respiramos a felicidade no dia de hoje. Ao contrário, colocamos as boas novas sempre em projetos de um futuro próximo, condicionando nosso contentamento sempre para amanhã. Sem perceber, deixamos de lado as coisas mais importantes de nossas vidas, como o convívio com a família, um papo descontraído com o pai na varanda de casa, relembrando histórias alegres, heróicas e guerreiras, ou um simples tricotar com a mãe enquanto ela prepara o almoço de domingo. Não continue deixando escapar oportunidades como estas. Aproveite esses momentos e ajude, participe, se envolva. Diga mais vezes que ama sua esposa(o), beije mais seus lhos, ria mais, abrace mais seus amigos, conte mais piadas, mesmo as sem muita graça. Declare o seu amor às pessoas que você tanto gosta, brinque com os mais jovens, role mais na grama, volte a ser criança e deixe de lado essa armadura que separa você de ser mais leve, mais brincalhão, menos rude, grosso e introspectivo. Abra as portas do seu coração, solte suas amarras e sinta-se livre para ser feliz. São as pequenas coisas do dia a dia que realmente o farão feliz. Eu sei o quanto os compromissos sociais, família, casa e trabalho podem ocupar quase que por completo o nosso tempo, roubando nossa energia e o nosso prazer de viver e se divertir. Não podemos fugir de nossas responsabilidades, mas
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podemos fazer com que nossos dias sejam leves e alegres e bem mais divertidos. Acredite: seu sonho merece e deve ser realizado desde já! Agora, preste bem atenção, pois é seu futuro, sua felicidade que está em suas mãos. Portanto, organize-se. Escreva um planejamento de tudo o que precisa executar: qual é a demanda diária de tempo para cada atividade, qual a previsão do total de tempo (meses, anos) para a realização completa dos seus projetos, qual será a demanda de trabalho, o que será preciso poupar, quais investimentos fazer (seja um novo livro, um curso, viagem ou peças de vestuário) e, nalmente, quem mais estará envolvido em cada projeto com você. Feito isso, tenha em mente que o compromisso que você assumiu, a partir daquele instante, é com você mesmo. Mãos à obra! Se você está realmente disposto a iniciar uma nova jornada, um novo caminho, uma nova vida, precisa criar mudanças dentro de você: na forma como pensa, na sua visão de mundo, em como se relaciona com as pessoas e a sua auto-estima. Essas mudanças, como você observou, não são externas. Trata-se de uma total transformação interior. Com seus sonhos em mente, você deve começar suas realizações adotando hábitos edicantes, que o fortalecerão, provendo um alicerce ideal para esta jornada. Existe um abismo entre as pessoas que desejam vencer e as que vencem. As que vencem, trilham uma vida aplicando princípios de sucesso que, quando bem colocados, tornam-se o verdadeiro caminho, proporcionando resultados extraordinários e surpreendentes. O mais simples princípio é que você deve plantar primeiro para colher depois. É de acordo com a semente que vem o fruto. Viver sem sonhos é o mesmo que navegar no oceano sem destino. Eles são o verdadeiro combustível para um ser humano agir com entusiasmo, através da esperança de dias melhores.
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Mude na hora certa! Alterar, transformar, modicar, deslocar e variar. Todas essas palavras podem ter o mesmo signicado de mudar, que é ainda o verbo mais usado no diálogo corporativo. Mudar processos, atitudes, produtos, conceitos, tecnologias, xiii lá vem confusão. Mudar não é fácil e mais difícil ainda é descobrir a hora certa e como mudar. Vamos ver esses pontos com um pouco mais de atenção e como utilizá-los em favor da sua carreira. O sentimento de insatisfação é constante. Acordar e ir para o trabalho é uma grande chatice? Está na hora de fazer aquela autocrítica e dar um novo rumo para sua vida. Mas também é preciso calma para tentar detectar o que realmente o incomoda. São as pessoas da equipe? O chefe? O processo? O cliente? Conseguir detectar o problema de forma mais especíca ajuda na tomada de decisões a evita decisões erradas e precipitadas. Tomar decisões quando nervosos então, nem pensar. O negócio é descobrir o que realmente incomoda e tentar dar um jeito na situação antes de pensar em mudanças mais drásticas e se for o caso começar a se preparar para alçar novos voos. Não sinto prazer no que faço. De acordo com uma pesquisa 74,5% das pessoas declaram estar infelizes com o trabalho e a empresa em que atuam. Reita sobre o verdadeiro signicado de seu trabalho. Você está ajudando quem? Sua empresa colabora com o quê? Encontre algo que você goste de fazer na empresa atual ou o que gostaria de fazer e sugira ao seu chefe essa mudança. O xis da questão é: sua carreira não decola se você não tiver prazer ou gostar do que faz. Não vejo futuro para minha carreira. Quais os motivos verdadeiros para a estagnação? Sugiro que você faça o seu planejamento estratégico e dena o que quer mudar. Faça uma análise do ambiente interno (ambiente de trabalho, despesas familiares, satisfação no emprego atual, atualize seu curriculum, analise rede de contatos, etc.) e depois do externo (situação político-econômica do país, como está o mercado de contratação de minha área, oportunidades em outras cidades ou países, entre
outros). Pense em como você quer estar daqui a um, cinco e dez anos. Seja bem especíco e detalhe bem as atividades que pretende fazer para atingir os seus objetivos. As pessoas até são bacanas, mas a empresa... Neste caso creio que os seus valores não são condizentes com os de sua empresa. O seu pique, forma de atuar e grau de competitividade não estão no mesmo patamar. Neste caso é bom você pensar seriamente em uma nova colocação mesmo por que a tendência é o grau de insatisfação só aumentar e a cultura da empresa não irá mudar só para lhe atender. Creio que mereço mais. Há quanto tempo você está no mesmo cargo? Não recebe uma promoção? Pois é, se faz muito tempo está na hora de tentar começar a galgar novos postos no trabalho. Descubra na empresa se existem cargos em aberto no qual você possa se candidatar ou tente negociar um aumento no seu salário ou algum tipo de premiação ao atingir metas. Também está na hora de se preparar para ter aquela conversa com seu chefe e ter de uma visão mais clara sobre como conduzir a carreira dentro da empresa e naquele momento de forma especíca. Peça um feedback e busque orientação de um coach ou mentor. São sempre atitudes que podem lhe ajudar. Outra opção é buscar outra atividade em conjunto com seu trabalho. Ser sócio de alguma empresa, dar aulas em alguma faculdade, enm buscar outras opções que podem aumentar a sua renda. Mudar não é fácil, exige muita análise, percepção e também acreditar em sua intuição. Não mude apenas por mudar. Normalmente antes de a mudança estar efetivamente implantada e de a situação melhorar temos a sensação que tudo piorou. Não se assuste e tenha a convicção de que a mudança irá trazer benefícios. Paulo Araújo é especialista em Inteligência em Vendas e Motivação de Talentos. Diretor da Clientar - Projetos de Inteligência em Vendas. Autor de "Paixão por Vender" (Editora EKO), entre outros livros. Site: www.pauloaraujo.com.br. Twitter: @pauloaraujo07
Mau uso da internet no trabalho A internet representa hoje uma importante ferramenta em nosso cotidiano, Não se imagina mais um mundo sem ela, mas é importante atentar para que o seu uso seja adequado, principalmente dentro do ambiente de trabalho. O mau uso da internet prejudica a produtividade do empregado e pode causar a demissão de funcionários por justa causa, quando a empregadora consi06 62
dera tal conduta como uma falta grave, a teor do Artigo 482 da CLT. A 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a demissão por justa causa de um funcionário que utilizava o equipamento de trabalho para acessar sites de relacionamento, trocando mensagens de correio eletrônico com piadas grotescas e imagens inadequadas, como fotos de mulheres nuas.
No Distrito Federal uma funcionária tentou reverter demissão por justa causa alegando violação de sigilo de correspondência, pois a empresa em que trabalhava utilizou mensagens do e-mail coorporativo para provar que ela estava maltratando clientes. Mas seu pedido foi negado pela 1ª Turma do TRT daquele Estado, que entendeu que o e-mail corporativo é uma ferramenta de trabalho e, portanto, não se enquadra nas hipóteses previstas nos incisos X e XII do artigo 5º da Constituição Federal (que tratam, respectivamente, da inviolabilidade da intimidade e do sigilo de correspondência). O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Turma da 10ª Região, (RO 504/2002), entendeu ser motivo de demissão por justa causa o caso de um ex-funcionário que enviou fotos pornográcas por intermédio do e-mail corporativo. A juíza de primeira instância que proferiu a sentença baseou sua linha de raciocínio asseverando que todos os instrumentos são de propriedade da empresa e disponibilizados aos empregados para suas atividades, não existindo, por isso, "condencialidade", motivo pelo qual não se conguraria a suposta violação à garantia da intimidade e à obtenção de provas por meio ilícito. O controle do e-mail seria a forma mais ecaz, tanto de proteção e scalização das informações que tramitam na empresa, inclusive sigilosas, quanto de evitar o mau uso da internet, que pode até mesmo atentar contra a moral e os bons costumes, causando à imagem da empresa prejuízos imensuráveis. Ela enfatizou a responsabilidade solidária que recai sobre a empresa pelos atos de improbidade ou delitos praticados por funcionários. Na opinião da julgadora, a utilização pessoal de e-mail corporativo para ns alheios ao serviço e de consequências nocivas à reputação da empresa é ato grave suciente para a dispensa por justa causa. No Rio Grande do Sul, um trabalhador foi despedido por justa causa por acessar sites pornográcos durante o expediente. Inconformado com a penalidade imposta, o trabalhador entrou com uma ação para anular a justa causa e reverter sua dispensa para imotivada, o que lhe daria direito às verbas rescisórias. O autor chegou a ganhar em primeiro grau, mas os desembargadores deram provimento ao recurso da empresa e reformaram a sentença. A perícia apontou que o sistema bloqueava sites impróprios, mas alguns passavam pelo ltro. Além disso, também era possível burlar o controle e acessar conteúdos bloqueados. Mesmo assim, foi reprovada a conduta do empregado. É aconselhável que empresas criem um manual do usuário, um código de ética ou um regimento interno, qualquer que seja a denominação, a m de estabelecer regras, das quais os funcionários deverão ter ciência desde de o momento da contratação. No regulamento é importante constar que haverá punição em caso de não cumprimento. Vale ressaltar que, por primeiro, deve-se advertir o funcionário, dando a ele uma chance de se redimir. Além dos acessos indevidos, o que se escreve na rede também pode trazer más consequências. Como no caso de um funcionário de uma empresa de “call center” que criou um blog onde relatava as perguntas que ele classicava como as mais idiotas feitas pelos clientes mais burros do dia e seus colegas votavam elegendo as melhores. A empresa descobriu e demitiu o funcionário por justa causa. Outra fonte de conitos entre as empresas e empregados é o acesso às rede sociais do local de trabalho. Estudo da Triad, empresa de consultoria especializada, apontou que entre as mídias sociais a mais acessada nos computadores dos empregados é o Twitter (92,2%), seguido pelo Facebook (59,4%), YouTube (35,6%) e Orkut (35,4%). A mesma empresa de consultoria constatou que 80% dos empregados gastam até 3 horas da jornada de trabalho com atividades estranhas à função. Em alguns casos além da demissão o funcionário pode ainda ser condenado ao pagamento de indenização, quando a má utilização da Internet prejudicar a empresa. Ricardo Trotta é advogado, especialista em relações trabalhistas e sócio-titular de Ricardo Trotta Sociedade de Advogados. Informações: (11) 3452-5814
Dica de leitura Os Segredos da Mente Milionária Se as suas nanças andam na corda bamba, talvez esteja na hora de reetir sobre o que T. Harv Eker chama de "o seu modelo de dinheiro" – um conjunto de crenças que cada um de nós alimenta desde a infância e que molda o nosso destino nanceiro, quase sempre nos levando para uma situação difícil. Neste livro, Eker mostra como substituir uma mentalidade destrutiva – que você talvez nem perceba que tem – pelos "arquivos de riqueza", que são 17 modos de pensar e agir que distinguem os ricos das demais pessoas. Alguns desses princípios fundamentais são: - Ou você controla o seu dinheiro ou ele controlará você. - O hábito de administrar as nanças é mais importante do que a quantidade de dinheiro que você tem. - Sua motivação para enriquecer é crucial: se ela possui uma raiz negativa, como o medo, a raiva ou a necessidade de provar algo a si mesmo, o dinheiro nunca lhe trará felicidade. - O segredo do sucesso não é tentar evitar os problemas e nem se livrar deles, mas crescer pessoalmente para se tornar maior do que qualquer adversidade. - Os gastos excessivos têm pouco a ver com o que está comprando e tudo a ver com a falta de satisfação na sua vida. Título: Os Segredos da Mente Milionária Editora: Sextante Autor: T. Harv Eker N. de páginas: 176 Preço médio: R$ 19,90
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