Revista Its Teens Joinville nยบ 41 2019 | R$ 11,77
conteúdo SETEMBRO 2019
22 | CAPA
Apesar de a sociedade ainda não ter analisado o tamanho do problema, os números não escondem a realidade: em todo o mundo, cerca de 150 milhões de jovens relataram ter sofrido bullying ainda em fase escolar, entre os 13 e 15 anos. O levantamento foi resultado do relatório sobre violência na escola feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e divulgado em 2018.
18 | GEOGRAFIA
14 | PREMIAÇÃO
Na educação infantil, o planejamento do professor, dificilmente, parte dele para as crianças. Neste pontapé inicial no mundo da educação, os papéis se invertem e quem dita os caminhos da aprendizagem são os próprios alunos: é no brincar e nas interações entre eles que o ensino se efetiva. Partindo dessa premissa, o projeto “Jurassic Art” da professora Eliane Regina da Rosa Bergui, aplicado com os alunos do maternal I no Centro de Educação Infantil (CEI) Miosotis, colocou-a entre os 50 melhores professores do Brasil ao participar da 22ª edição do Prêmio Educador Nota 10.
4 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE
Para fazer com que o aluno seja o protagonista durante as aulas de geografia, a professora Léia Alves dos Santos Feliciano sabe que o caminho para isso é instigar o pensamento crítico. Dessa forma, ao trabalhar a queda do Muro de Berlim, dentro do contexto da Guerra Fria, com os estudantes dos oitavos anos da Escola Municipal Professor João Bernardino da Silveira Junior, as turmas puderam trazer para a realidade quais muros invisíveis ainda existem na sociedade e quais as possíveis soluções para que, ao “quebrá-los”, pontes possam ser construídas.
28 | FESTIVAL DE DANÇA
Quem sobe no palco principal do Festival de Dança de Joinville pela Escola Municipal Governador Pedro Ivo Campos, além de ter a obrigação de saber toda a coreografia, também precisa conhecer o contexto histórico da narrativa coreografada. Ao todo, 39 bailarinos que participam do Programa Dançando na Escola apresentaram para o público do Centreventos Cau Hansen o folclórico Festival de Parintins, no Amazonas, que este ano chegou na 54ª edição.
EDITORIAL
Grupo RIC Fundador e Presidente Emérito Mário J. Gonzaga Petrelli Grupo RIC SC Presidente Executivo Marcello Corrêa Petrelli | mpetrelli@ricsc.com.br Diretor Comercial Gilberto Kleinübing | gilberto.k@ricsc.com.br Diretor Administrativo e Financeiro Albertino Zamarco Jr. | albertino@ricsc.com.br Diretor de Planejamento e Estratégia Derly Massaud de Anunciação Diretor de Conteúdo Luís Meneghim | meneghim@ricsc.com.br Diretor Regional Joinville, Itajaí e Blumenau Silvano Silva | silvano@ricsc.com.br Diretor Regional Oeste Cristiano Mielczarski A Revista its é uma publicação da Editora Mais SC Conteúdo Renata Bomfim | renata.bomfim@portalits.com.br Designer Gráfico Leonardo Messias de Jesus Coordenador de Operações Rodrigo de Oliveira | distribuicao@noticiasdodia.com.br NÚCLEO COMERCIAL REDE Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro Fabiano Aguiar | fabiano@ricsc.com.br Atendimento Regional Rio Grande do Sul e Paraná Gabriel Habeyche | gabriel.habeyche@ricsc.com.br Gerente Comercial Joinville Cristian Vieceli | cristian@ricsc.com.br Gerente Comercial Blumenau Jackeline Moecke | jackeline@ricsc.com.br Gerente Comercial Itajaí Ivonete Cristina de Castro | ivonete.castro@ricsc.com.br EXECUTIVOS CONTAS SC - Sul Graziela Silveira | graziela.silveira@ricsc.com.br Florianópolis Crystiano Parcianelli | crystiano.parcianelli@ricsc.com.br Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte. Tiragem: 3.220 mil exemplares
Salve, galera da revista its!
RENATA BOMFIM
Durante o período de produção desta edição da revista its, estive em São Paulo para participar do 3º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, um encontro com jornalistas e professores para debater a cobertura da imprensa na área. Entre uma palestra e outra, uma me chamou a atenção justamente pelo assunto tratado ser o mesmo escolhido para o tema de capa desta edição: bullying. Na verdade, ninguém precisou falar essa palavra nitidamente, mas na fala das integrantes da equipe pedagógica da Escola Raul Brasil, da cidade de Suzano, que sofreu um massacre no mês de março deste ano quando dois jovens entraram na unidade escolar e mataram alunos e funcionários da escola, por trás da ação existia um motivo oculto, o bullying. A declaração foi feita por uma das mães de um dos jovens que afirmou que o filho deixou de frequentar a escola em que cometeu o massacre por conta do bullying. O exemplo usado aqui é o extremo, existem outros fatores que levam uma pessoa a cometer uma atrocidade como essa, bem sabemos, mas é preciso entender, também, a gravidade deste problema, de colocá-lo em discussão nas escolas, de trazer para roda de conversa com os estudantes, de abrir espaços para que eles possam ser ouvidos e entender que o agressor, antes de praticar o bullying, também pode ser vítima dele. Nessa perspectiva, na Escola Municipal Nelson de Miranda Coutinho começou a desenvolver um projeto chamado “Bullying, tô fora” que coloca o assunto em discussão dentro e fora da sala de aula. Espero que você goste de mais uma edição preparada com muito carinho. Renata Bomfim
Ei! Tem algum projeto bacana ou já fez um trabalho que merece ser divulgado entre as escolas? Manda pra gente, vai! Anota aí: renata.bomfim@portalits.com.br!
OS CULPADOS
NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000 Pontos de distribuição: Escolas de Rede Municipal de Joinville
Lucas Inácio 6 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE
Neise do Nascimento
Mais que amigas...
CULTURA POP
Parece que a relação de amizade anda mesmo se estreitando entre Ludmilla e Cardi B, minha gente. Depois de divulgar um vídeo dançando e até arriscando cantar a música Onda Diferente, de Ludmilla e Anitta em parceria com Snoop Dogg e Papatinho, a rapper segue na cola da cantora brasileira, ou melhor, das cantoras brasileiras. A novidade do momento é que a norte-americana fez uma live no Instagram e notou a nossa Lud assistindo ao seu vídeo: “Oi, Ludmilla. Você é a minha artista favorita no momento”, declarou. O vídeo foi repostado pela funkeira nas suas redes sociais. Mas acontece que essa amizade toda virtual com a Lud não se aplica com a Anitta que não perdeu tempo e foi logo estreitando essa amizade sincera com uma foto das duas bem juntinhas. “Sim, eu acho que acabei de encontrar a minha alma gêmea”, escreveu na legenda da foto, em inglês. Será que a nossa Poderosa vai conseguir fazer Cardi B voltar atrás e se apresentar no Rock in Rio?!
Miley Cyrus e Pabllo Vittar, o quê?! Começou assim: Pabllo Vittar postou uns stories cantando “Mother’s Daughter” e a Miley Cyrus, rainha soberana e dona da música, repostou. Só isso já se levantou a especulação de um possível feat entre as duas, obviamente. Já é um bom motivo, concorda? Porém, a suspeita aumentou desde que a eterna Hannah Montana seguiu a Pabllo no Instagram… será que podemos alimentar as nossas expectativas para essa parceria?!
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Vocês acharam mesmo que não teria funk na Netflix, é?! Ainda no início do ano passado, a Netflix lançou a parceria com o Kondzilla e essa amizade entre os dois deu vida à série Sintonia, que entrou no último mês de agosto no catálogo da provedora global de filmes e séries via streaming. Com imagens gravadas na periferia de São Paulo, os personagens principais (Doni, Nando e Rita) cresceram na mesma comunidade e dividiram os mesmas dilemas da vida: contato com o tráfico, com a religião e com a música. Com essas experiências, eles passam a descobrir novos caminhos que podem salvá-los de uma caminhada que poderia estar traçada. Com uma linguagem marcante, a galera na internet já fez a série bombar nas redes sociais pelo jeito viciante que os personagens têm de conversar. Toda a produção e direção da série foi feita pelo Kondzilla, o dono do maior canal de funk do YouTube com mais de 51 milhões de inscritos.
Não é o fim Depois de renovar o contrato com a Big Hit por mais sete anos, o grupo BTS emitiu um comunicado aos fãs que vão tirar umas férias… só não deixaram claro por quanto tempo. Desde que estouraram, lá em 2013, os meninos nunca conseguiram dar uma pausa na agenda e agora, seis anos depois, esse momento chegou. No comunicado, escrito pela gravadora sul-coreana, a empresa de entretenimento pediu que os fãs respeitassem esse tempo do grupo para que pudessem aproveitar momentos na vida privada. Confere só um trecho:
Esse período de descanso será uma oportunidade para os membros do BTS, que se emprestaram em direção ao seu objetivo desde sua estreia, para que recarreguem as energias e se preparem para se apresentar como novos músicos e criadores. Isso também providenciará para eles a chance de desfrutar de uma vida comum de jovens de 20 e tantos anos, ainda que brevemente. Durante esse tempo, os membros descansarão e recarregarão suas energias em suas vidas pessoais.”
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Por Lucas Inácio
o retorno de Neo e Trinity
Já que estamos falando de cultura pop, temos o anúncio do retorno de um clássico dos cinemas: Matrix 4 vem por aí. Mas o que isso tem a ver com o Wi-Fi?! TUDO! Matrix foi um filme que revolucionou a forma de fazer cinema em 1999 com diversas inovações tecnológicas na realização do filme e com o tema fazendo parte efetiva da história. Com isso, a expectativa fica não apenas em como Neo (Keanu Reeves) e Trinity (Carrie-Anne Moss) voltarão à trama, mas também quais inovações temáticas e no modo de fazer filmes o novo Matrix trará. A expectativa é que a produção comece a ser realizada no início de 2020, mas o filme ainda não tem data de estreia. Só uma observação: Lana Wachowski será novamente a roteirista e escritora do filme, sua irmã Lilly, que também foi diretora da trilogia inicial, ainda não foi anunciada.
MARAVILHAS DA
TECNOLOGIA
Fique ligado nas dicas da equipe its
Tela dobrável acessível?! Nem tanto... Agora vamos falar dos dispositivos, porque é possível que tenhamos um celular dobrável com um preço um pouco mais acessível – mas nem tanto. Informações não oficiais afirmam que o Razr4 – uma versão do Motorola V3 com tela dobrável – pode ser lançada em dezembro. O preço estipulado é de US$ 1.660, menor que os concorrentes com a nova tecnologia por causa da configuração mais modesta. É, parece que vamos ter que esperar um pouco mais.
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A disneyflix está chegando
Se você é antenado em cinema, séries e cultura pop audiovisual em geral, já deve saber que o Disney Plus, a plataforma de streaming da Disney, está prestes a ser lançada. No fim de agosto ela ganhou datas de estreia nos principais centros do planeta – e o Brasil não está incluso, infelizmente – chegando primeiro na Holanda e no Canadá e, depois, nos EUA, Austrália e Nova Ze-
lândia: dias 12 e 19, respectivamente, todas variando com o preço entre US$ 6,99 e US$ 9,99 por mês. Além disso, a turma do Mickey anunciou os aparelhos e dispositivos compatíveis com a plataforma e, dos mais populares no mundo, apenas os da Amazon ainda não estão na lista. E quando será que chega no Brasil?! Até o fechamento desta matéria ainda não sabemos.
Melhorando no sotaque
Não é de hoje que falar inglês é uma coisa importante para a formação de cada um, por isso aplicativos como Duolingo e outros são tão populares. Porém, o aprendizado de uma nova língua nunca se esgota e essa dica de aplicativo é para quem quer melhorar sua pronúncia e sotaque no inglês. O Elsa Speak traz exercícios de leitura, avalia o progresso levando em conta o seu idioma nativo – no nosso caso o português – e dá um retorno sobre o que tem que melhorar, tudo isso com três temas centrais nos exercícios: amor, viagens e trabalho. Que tal tentar?
Quebra-cabeça ou dica de jogo é o Unroll Me 2 que Pinball Nossa mistura um tipo de quebra-cabeça com
pinball. Não entendeu como funciona? Você tem que levar a bola de um ponto a outro juntando as peças do quebra-cabeça e construindo o caminho para a bola chegar, tudo isso com muitos obstáculos. Ainda não entendeu? É difícil de explicar, mas vale a pena baixar, pois o jogo é simples, divertido e viciante. REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE
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NOTÍCIA DAS ESCOLAS Joinville realiza a 8º Semana Nacional da Educação Infantil Diretores, professores, profissionais, pais, alunos e membros da comunidade participaram da 8ª Semana Nacional da Educação Infantil, em Joinville, realizada entre 19 e 23 de agosto pela Prefeitura de Joinville, por meio da Secretaria de Educação (SED). O evento tem como objetivo discutir temas e diretrizes relacionados à Educação Infantil, valorizando a brincadeira, as diversas linguagens, as atividades lúdicas e cotidianas como ferramentas para a formação do conhecimento. Neste ano, a Semana Nacional da Educação Infantil trouxe o tema “Educação Infantil: um mundo de brincadeiras e pesquisas” e propõe o diálogo a respeito das brincadeiras e pesquisas que conduzem a prática pedagógica nas instituições. Além disso, a programação trouxe o painel com a pedagoga Marilia Dourado, que abordou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nos campos de experiência; além de oficinas de fotografia e letramento.
Lançamento Diretriz Municipal de Educação Infantil
Com 258 páginas, o documento, aprovado pelo Conselho Municipal de Educação e inédito na Rede Municipal de Ensino, é um documento composto por quatro cadernos que apresentam desde o histórico da Educação Infantil, as concepções que orientam o trabalho na rede municipal de ensino de Joinville, orientações curriculares e as principais premissas que orientam a prática pedagógica, orientações sobre a educação física na Educação Infantil, relatos de observação da prática, além de programas e documentos de Rede Municipal de Ensino. O documento está disponível para acesso no site da Prefeitura de Joinville - www.joinville.sc.gov.br.
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Foto: Jaksson Zanco
Lançamento E-book Reinventando o Espaço Escolar Também foi lançado o e-book Reinventando o Espaço Escolar. A publicação digital foi organizada por profissionais da educação municipal e integrantes do grupo de pesquisa Ribombo do Rio Grande do Sul. O livro está disponível para consulta no site da Prefeitura de Joinville. O e-book contém 71 textos com relatos de experiências de implantação e vivências do programa Reinventando o Espaço Escolar em centros de educação infantil
e escolas municipais da rede municipal de ensino de Joinville. O e-book é o segundo produto do programa Reinventando o Espaço Escolar. No ano passado, também foi lançado o documentário em vídeo com a mesma temática que está publicado no canal do YouTube da Prefeitura. Em outubro, será apresentado um artigo com experiências do programa em evento internacional em Sagres, Portugal, no 9º Encontro da Rede BRASPOR.
Foto: Jaksson Zanco
Prefeitura de Joinville entrega mais 9.175 tablets para estudantes Em cerimônia realizada na Escola Municipal Wittich Freitag, bairro Aventureiro, a Prefeitura de Joinville oficializou, dia 12 de agosto em homenagem ao Dia do Estudante, a entrega de mais
Foto: Jaksson Zanco
9.175 tablets que serão usados por estudantes do 1º ao 5º ano de escolas da área urbana e do campo, assim como de Centros de Educação Infantil. Ao todo, desde o início do programa de introdução dos tablets em 2013, já foram entregues 31 mil aparelhos. No mesmo evento foram entregues 8.989 livros de literatura infantil e infanto-juvenil, que serão direcionados a 156 escolas, e 153 mesas de pebolim que serão usadas nas aulas de educação física. Também foi entregue o laboratório de ciências e espaço Join.Maker da Escola Wittich Freitag, resultado de uma parceria com a Associação de Pais e Professores.
Projeto entre Prefeitura de Joinville e 62º BI oferece aulas de contraturno escolar Alunos de escolas municipais de Joinville iniciaram nova atividade de contraturno em projeto de parceria entre o 62º Batalhão de Infantaria (BI) e a Prefeitura de Joinville, por meio da Secretaria de Educação. Cerca de 50 estudantes do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental começaram as aulas do projeto Segundo Tempo - Forças no Esporte. As atividades irão oferecer práticas esportivas educacionais, estimulando crianças e adolescentes a manter uma interação efetiva que contribua para o seu desenvolvimento integral.
Foto: Rogério da Silva/Secom/Prefeitura de Joinville
Os alunos podem aprender diversas atividades esportivas, como atletismo, voleibol, futebol, basquetebol, orientação de terreno com uso de bússola e mapas. O tempo de aulas vai se dividir para que eles possam fazer as tarefas escolares e reforço de conteúdo. Os alunos terão ainda noção de higiene, primeiros socorros, orientação artística, orientação profissional e sustentabilidade, além de informações de prevenção e combate às drogas e à violência doméstica.
Projeto da escola agrícola cria álcool em gel com própolis
Foto: Divulgação
Alunos do 7º ano da Escola Agrícola Municipal Carlos Heins Funke, em Joinville, participam de um projeto que usa o própolis das abelhas para confecção de álcool em gel. A iniciativa quer incentivar a sustentabilidade ambiental e econômica para os pequenos produtores rurais. A atividade, que recebeu o nome de Agricobelha, é coordenada pela professora Karla Iara da Silva Bastos na disciplina da Produção Animal. A ideia surgiu para chamar a atenção sobre os benefícios que a abelha traz ao meio ambiente, desde a polinização até os materiais da colmeia. Na escola, as atividades ocorrem com as abelhas sem ferrão. A
disciplina de Produção Animal envolve o ensino do manejo e criação de várias espécies. Mas o projeto foi além e englobou educação financeira e ambiental, além de estar articulado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU com programas pedagógicos da Rede Municipal de Ensino. Os alunos participaram de todo o processo - extração, maceração, mistura, filtragem e coagem do própolis no álcool de cereais. Para que os alunos entendessem a cadeia produtiva e comercialização, eles criaram o nome da marca, logotipo e definiram as embalagens. Também houve definição de cores e perfumes diferentes.
Secretaria de Educação impulsiona produção de produtos rurais de Joinville A Prefeitura de Joinville, por meio da Secretaria de Educação (SED), amplia a quantidade de produtos alimentícios fornecidos por produtores rurais na alimentação escolar. Pela primeira vez, a tilápia usada na merenda será com os peixes cultivados por piscicultores da cidade. Mesmo já atendendo a legislação federal para contratar 30% dos produtos da merenda por meio da agricultura familiar, a intenção é aumentar a quantidade de itens produzidos em Joinville. Em 2018,
foram 35 itens entre frutas, verduras, pães caseiros e doces de fruta da agricultura familiar. Para 2019, a lista já aumentou e deve crescer ainda mais com produtos locais na alimentação escolar. Além da novidade da tilápia cultivada em Joinville, a Secretaria de Educação realizou licitação para incluir o leite produzido na cidade. Diariamente são servidas cerca 62 mil refeições em 86 escolas e 70 Centros de Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Joinville.
Foto: Rogério da Silva/Secom/Prefeitura de Joinville
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PREMIAÇÃO
Por Renata Bomfim
rede em
movimento
Práticas pedagógicas destacam professores da rede municipal de ensino de Joinville em premiações nacionais Na educação infantil, o planejamento do professor, dificilmente, parte dele para as crianças. Neste pontapé inicial no mundo da educação, os papéis se invertem e quem dita os caminhos da aprendizagem são os próprios alunos: é no brincar e nas interações entre eles que o ensino se efetiva. Partindo dessa premissa, o projeto “Jurassic Art” da professora Eliane Regina da Rosa Bergui, aplicado com os alunos do maternal I no Centro de Educação Infantil (CEI) Miosotis, colocou-a entre os 50 melhores professores do Brasil ao participar da 22ª edição do Prêmio Educador Nota 10. “A gente não pode determinar o que a criança vai aprender”, comenta Eliane que teve o olhar provocado para perceber as vontades da turma. “O interesse pelos dinossauros era nítido nas falas das crianças
Crianças aprendem matemática, ciências e artes com brincadeiras que envolve estudo dos dinossauros
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e em suas brincadeiras”. A partir daí, a sala de aula deu espaço para a construção de uma caverna com elementos da natureza, como folhas secas, troncos de árvores, dinossauros de brinquedos e, ao fundo, sons dos répteis que deram asas à imaginação. Junto com as auxiliares Marcia Teixeira da Silva e Andrea da Silva, a cada semana elas observavam a aceitação das crianças sobre os dinossauros e se ainda tinham interesse em brincar com o grande réptil. “Toda semana, eu colocava alguma coisa dos dinossauros no planejamento de aula e dava muito certo”, comenta Eliane que, com a curiosidade cada vez mais aguçada, as professoras passaram vídeos e filmes sobre as espécies, dentro da faixa etária da turma, e criaram ovos de dinossauros em gelo e de argila.
As iniciativas e práticas pedagógicas dos professores da rede municipal de Joinville há mais de dez anos se destacam em premiações nacionais pela inovação no ensino. Ao longo de todo esse tempo, 30 projetos desenvolvidos entre a Educação Infantil e Fundamental se destacaram como finalistas e vencedores no Prêmio Arte na Escola Cidadã, Professores do Brasil e Educador Nota 10. Acompanhe a linha do tempo:
2008
Arte na Escola Cidadã Rosane Mari dos Reis
Fotos: Renata Bomfim
Estão de parabéns, hein!
Professores do Brasil Eliane Maria Gastaldi
2009
Educador Nota 10 Andréia Betina Legatzky Klitzke
2011
Educador Nota 10 Célia Maria Ribeiro Batista
Com o uso de argila, aluna recria os fósseis do réptil
Além disso, o projeto "Jurassic Art" ainda fez as crianças virarem arqueólogas e procurar ossos dos dinossauros feitos com argila em meio a uma caixa de areia, além fazer registros dos animais para simular fósseis. Dessa forma, na exploração do brincar, o trabalho provocou experiências no campo da matemática, como a contagem dos ovos produzidos; em ciências, com a parte de arqueologia ao procurar pedaços de dinossauros, assim como os arqueólogos; e a arte, ao manipular argila para fazer os fósseis e as tintas naturais para pintura. Dentro da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na área de Educação Infantil, as interações e as brincadeiras fazem parte
dos eixos estruturantes e são elas que efetivam a aprendizagem e o desenvolvimento infantil. Esta é a fase inicial da criança no processo educacional e a compreensão dos comportamentos, habilidades e conhecimentos fazem dessa vivência o embasamento para o campo das experiências. Além do projeto "Jurassic Art" que concorreu ao Prêmio Educador Nota 10 deste ano, o CEI Miosotis já se destacou em outras duas premiações, como em 2018 com o trabalho da professora Viviane de Oliveira, finalista do Prêmio Arte Cidadã na Escola, e o projeto da professora Roseli Guckert que ganhou na categoria destaque estadual na pré-escola do Prêmio Professores do Brasil.
2012
Educador Nota 10 Valkiria Grun Karnopp Professores do Brasil Josiane Helena Schulz
2013
Educador Nota 10 Rosiane Ribeiro Justino Professores do Brasil Jaqueline de Oliveira Mascarenhas
2014
Educador Nota 10 Angela Maria Vieira Educador do Ano Paula Aparecida Sestari
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2015
Professores do Brasil Mariana Coral
2016
Educador Nota 10 Marilei Roseli Chableski
2017
Arte na Escola Cidadã Josiane Cristine Krüger Do Amaral Educador Nota 10 Gislane do Amaral Freitag Raquel Gullini Professores do Brasil Diana Aparecida Feuser Ribeiro Cacieli Moy Braciak Batista Andreia Betina Legatzky Klitzke
2018
Arte na Escola Cidadã Viviane de Oliveira Educador Nota 10 Edla de Oliveira Professores do Brasil Luciana Bossy Demetrio Jocelaine Silveira Luciana Bossy Demetrio Simoni Oliveira de Lara Morais Jocelaine Silveira Jaqueline Finder Floriano Roseli Guckert Jucemara Aparecida Pereira Jussara Cascaes Longarzo
2019
Educador Nota 10 Eliane Regina da Rosa Bergui Destaque desta matéria Para simular um ovo de dinossauro, professora usou a imaginação e recriou com gelo e balão
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GEOGRAFIA
Com a queda do
Muro de Berlim,
quantos ainda se mantém de pé? Prática pedagógica leva professora de geografia para participar de congresso da área a nível nacional
Como parte da atividade, estudantes desenvolveram cartazes sobre os muros invisíveis presentes na sociedade. A fome foi um deles, na visão dos alunos
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Para fazer com que o aluno seja o protagonista durante as aulas de geografia, a professora Léia Alves dos Santos Feliciano sabe que o caminho para isso é instigar o pensamento crítico. Dessa forma, ao trabalhar a queda do Muro de Berlim, dentro do contexto da Guerra Fria, com os estudantes dos oitavos anos da Escola Municipal Professor João Bernardino da Silveira Junior, as turmas puderam trazer para a realidade quais muros invisíveis ainda existem na sociedade e quais as possíveis soluções para que, ao “quebrá-los”, pontes possam ser construídas. A abordagem da professora Léia levou à aprovação para participar do 9º Encontro Nacional de Ensino de Geografia, em Belo Horizonte. Dentro da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), uma das contribuições da disciplina para os anos finais do ensino fundamental é fazer com que o aluno compreenda o espaço e as transformações sociais que nele ocorrem. “Eu trabalho muito na autonomia do estudante, porque eu quero que, ao final, ele mesmo construa a visão de mundo dele”, destaca a professora. Com a aproximação da teoria com os assuntos recorrentes ainda na sociedade, temas como bullying, feminicídio, homofobia e fome foram escolhidos pelos alunos e taxados como muros que ainda estão de pé.
Por Renata Bomfim
Já no grupo de pesquisa da aluna Letícia Pacheco, 14, meninas resolveram trazer para a discussão o feminicídio, número que aumentou em Santa Catarina este ano. “Muitas mulheres passaram a ter receio de sair na rua sozinha por medo de serem abusadas ou de um homem fazer um mal para ela”, comenta. “Eu mesma tenho medo de sair na rua por conta disso. A gente não pode ficar presa dentro de casa e se privar de fazer o que gosta por conta do outro.” Com os estudos, a professora Léia pode perceber o quanto os alunos estão atentos às questões sociais e como resultado das buscas feitas nos grupos e discussões em sala de aula acerca do tema ganharam força. “Como eles já tinham pesquisado sobre o Muro de Berlim como contexto histórico, eles perceberam como isso afetou populações inteiras e até hoje ainda respinga no desenvolvimento da sociedade”, diz a professora. “Depois disso, eles pesquisaram sobre o assunto e depois desenvolveram os cartazes para fazer um mural.”
O objetivo é trazer diferentes concepções para que eles possam, a partir daí, poder construir e vamos corrigindo as distorções, porque com o acesso a todo tipo de informação é preciso que você vá desconstruindo algumas coisas que não estão corretas, mas que você ensine ele (aluno) a ter autonomia."
Fotos: Renata Bomfim
“As pessoas, muitas vezes, deixam de lado e não olham para esses muros, mas muitas pessoas tentam quebrá-lo e, sem o apoio, não conseguem isso”, comenta Daniel André da Lapa, 16, que elogiou a abordagem da professora com a explicação do assunto. Para Léia, o retorno dos alunos quanto a aprendizagem se dá quando a abordagem busca novos caminhos para além da sala de aula. “O objetivo é trazer diferentes concepções para que eles possam, a partir daí, poder construir e vamos corrigindo as distorções, porque com o acesso a todo tipo de informação é preciso que você vá desconstruindo algumas coisas que não estão corretas, mas que você ensine ele (aluno) a ter autonomia.” As alunas Maiza Corrêa de Araújo, 13, e Bianca Mohr Vicente, 13, focaram a pesquisa sobre os muros invisíveis em relação a fome no mundo. “Como tem pessoas que jogam muita comida fora, tem pessoas que necessitam demais”, destaca Maiza. Durante a pesquisa, um dado chamou muita a atenção: a fome mata uma pessoa a cada quatro segundos.
Léia Feliciano, professora de geografia
Na escola, alunos de oitavos anos participaram da atividade proposta pela professora Léia
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Práticas para além dos muros da escola
Essa não foi a primeira vez em que a professora de geografia, Léia Alves dos Santos Feliciano, teve trabalho aprovado para participação em congresso por meio de prática pedagógica. Atenta a demanda de cada turma, a professora já levou outras discussões para além dos muros da escola, como os resultados do trabalho de um grupo de estudos formado por alunos que estudaram assuntos de interesse particular relacionado ao Whatsapp, assim quando o aplicativo surgiu, como estudo extraclasse. “Eu participo de grupos de discussões com professores de todo o Brasil na área de geografia. Eu sempre gosto de trazer inovações e aprendendo com quem sabe um pouco mais para ter novas concepções.” Alunos debatem temas pesquisados durante o trabalho
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capa
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Por Renata Bomfim
Foto: Emily Milioli REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE
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A
pesar de a sociedade ainda não ter analisado o tamanho do problema, os números não escondem a realidade: em todo o mundo, cerca de 150 milhões de jovens relataram ter sofrido bullying ainda em fase escolar, entre os 13 e 15 anos. O levantamento foi resultado do relatório sobre violência na escola feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e divulgado em 2018. Para buscar combater essa prática no ambiente educativo, a Escola Municipal Nelson de Miranda Coutinho, por meio do Programa Jovens de Atitude, iniciou este ano o projeto “Bullying, tô fora” que busca identificar e combatê-lo dentro do ambiente escolar. Entre o levantamento feito na unidade, diferença cultural e fatores hormonais são os dois motivos que mais marcam a prática do bullying. Para chegar a essa conclusão, a escola disponibilizou um espaço para que os adolescentes, de forma voluntária, pudessem relatar se já havia sido vítima ou observado alguma ação de bullying. “Mais de 50 alunos escreveram coisas que, no primeiro momento, pode ter passado despercebido, porque é muito difícil medir a dor do outro, mas aquilo interferiu na vida da criança”, comenta o professor Wagner Vanderson Gonçalves, que está à frente do projeto. “Muitos alunos escreveram essas cartas como se tivessem lendo para a mãe. Eles a direcionaram para alguém.” O termo bullying é fruto de estudos recentes e, segundo pesquisadores, começou a ganhar discussões em 1993 por meio do professor Dan Olweus, um norueguês que passou a estudar atos de violência institucional nas escolas. Universalmente, conhecido como o conjunto de práticas repetitivas que causam medo, constrangimento, angústia e dor sem nenhum motivo aparente, sem escolher classe social nem econômica, o bullying pode chegar a causar problemas psicológicos. “Aquele mesmo preconceito que depressão não existe e que é algo inventado e que não se dá o devido valor que ela pode causar na vida de uma pessoa, o bullying está nessa mesma linha: de que é muito comum no meio, e até com educadores, no meio de uma conversa, falar que ‘eu já fui criança, sofri tudo isso e eu não tenho esses traços’”, destaca professor Wagner sobre a necessidade de se discutir o assunto na escola. A discussão no meio é tão importante, que a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), de 2015, colocou que 28% das escolas com os anos finais do ensino fundamental identificam, semanalmente, casos de bullying.
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O bullying pode causar medo, constrangimento e angústia
tre as vítimas dessa ação, a aluna Anne Beatriz Moreira de Prado relatou que chegou uma fase que ela não queria mais ir à escola. “Eu tomava muito remédio que me deixaram acima do peso e eles (agressores) me zoavam muito”, relembra. “Eu me sentia muito triste e só tinha vontade de chorar.”
Estudantes que fazem parte do programa "Jovens de Atitude", na Escola Municipal Nelson de Miranda Coutinho
Ser vítima de bullying, de acordo com a psicóloga Tatiane Felício, pode causar efeitos, como depressão, ansiedade e irritabilidade. “Na minha experiência clínica, o que mais vejo é a baixa autoestima. As vítimas passam a se sentirem incapazes de realizar tarefas, de ter sonhos e projetarem um futuro”, comenta. Para ela, o papel da escola é discutir o tema dentro do seu contexto em que possa existir a prá-
tica do bullying. “Precisamos discutir isso, trazer a consciência o papel de cada um e investir na formação de pais e professores sobre esse assunto. Já com os adolescentes, vejo que é preciso fortalecer o respeito a autoridades e o respeito com os colegas.” Na prática, o combate ao bullying na EM Nelson de Miranda Coutinho foi dividido em três ações: a pesquisa, para entender a realidade do
Foto: Emily Milioli
Os resultados parciais dessa pesquisa foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que também revelou que 7,4% dos estudantes já se sentiram ofendidos ou humilhados e 19,8% declararam ter cometido algum ato de bullying. En-
ambiente, seguido da divulgação de cartazes produzidos com imagens de alunos sendo humilhados, excluídos e até em casos extremos, como a agressão física, para chamar a atenção para o tamanho do problema. “E para o mês de setembro, que é chamado de Mês Amarelo, temos pensado em ações para juntar o projeto que vai ser oferecer oficinas”, destaca o professor Wagner.
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Unindo projetos e abraçando causas No Dia do Estudante, comemorado dia 11 de agosto, a revista its levou para os bastidores da televisão da RICTV de Joinville os alunos dos oitavos anos da Escola Municipal Nelson de Miranda Coutinho. Alinhados com o estudo de sala de aula sobre produção
de reportagem, a visita ao Grupo RIC alinhou a teoria com a prática como forma de aproximar os estudos com o dia a dia. Dessa forma, além da visita, os estudantes foram convidados a escrever uma redação com tema que vem sendo discutido na unidade escolar e tema
Bullying, tô fora!
de capa desta edição: bullying. Ao todo, 12 redações foram produzidas e, com base no critério de pluralidade e esclarecimento do assunto, apenas um texto foi escolhido e publicado nesta edição. Veja o que é o bullying na visão de uma adolescente.
Giovanna Marques, 8º ano 3 esa, Cleonice Rohling Rech Orientação: professora de língua portugu icipal Nelson de Miranda Coutinho O Programa Jovem de atitude, da Escola Mun a “Bullying, tô fora!”, com a orientação onde estudo, está promovendo a campanh é lutar contra o bullying, dando apoio e do professor Wagner. O intuito do projeto estar de seus alunos, sempre presente atenção à todos os casos. A escola visa o bem no dia a dia do estudante. ipalmente adolescente. O bullying Bullying é um problema social que atinge princ , que pode ser verbal ou física, com a é uma ação repetitiva, geralmente agressiva quer motivo, como a religião, classe, intenção de “diminuir” outra pessoa por qual achar. É falta de empatia por parte raça ou qualquer outro motivo que o agressor ria das vezes, o agressor tem problemas, do agressor, é um ato de covardia. Na maio pessoa mais frágil. traumas ou transtornos e desconta em uma lemas para quem sofre com o Essa ação desencadeia uma série de prob socialização, depressão e, em casos bullying: mágoa, isolamento, dificuldade de extremos, um suicídio. pode conversar com a vítima, peHá muitas formas de combater o bullying: você estar atento ao que está acontecendo a dir ajuda no serviço de orientação da escola, é alvo dessa ação, pois pode ser difícil sua volta. Você deve ter paciência com quem ser julgada ou é ameaçada pelo agressor. ela se abrir com alguém, pois tem medo de ipalmente em escolas, já que eu Eu apoio a discussão sobre o bullying, princ teciam diariamente e eu sempre ficava presenciei isso acontecer. As ofensas acon s físicas, então, eu e minha amiga resolincomodada, até que começaram agressõe a supervisora. Quando contamos a ela, vemos falar com um adulto e procuramos nossa turma, falou separadamente com que agradeceu e nos elogiou, foi falar com a ar o caso. o agressor e a vítima e ela conseguiu solucion e exemplar de jovens conscientes. ia ssár “Bullying, tô fora!” é uma ação nece o, tanto na própria escola, com cartazes, Esse novo projeto está sendo bem divulgad os e fotos, produzidos pelos próprios esfotos e conversas, quanto na internet. Víde toda semana nas redes sociais com o tudantes do Jovens de Atitude são postados oas. propósito de atingir um número maior de pess levar informação para as pessoas é e Saber identificar o bullying, combatê-lo num todo. E você, o que vai fazer para uma ação que contribui para a sociedade ajudar a acabar com o bullying?
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Foto: Renata Bomfim
No programa "Escola na RIC" alunos visitam os bastidores da televisão e participam do Programa Ver Mais
Como identificar o bullying: de olho nos sinais
A psicóloga Ta ti Veja quais sã ane Felicio listou quatro o as formas que ele mais tipos de bullying. ocorre:
Físico
A visita na RICTV de Joinville também foi um presente pelo Dia do Estudante
Envolve chu tes, pontap és, empurrõ como roubo es, bem de lanche o u material es colar.
VerbaL
Insultos e at ribuição de apelidos vergonhoso s ou humilh antes.
Relacional
Afeta o rela cionamento da vítima com os colegas.
Eletrônico
Por meio de vias eletrôn icas, como na in ternet.
rede atenta! Desde o ano passado, a Lei 13.663 de combate ao bullying em ambientes educacionais entrou em vigor, mais um reforço diante de uma outra Lei 13.185, aprovada ainda em 2015, que institui o programa de combate ao bullying. No Brasil, dia 7 de abril é Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. Neste ano, a Unicef e a Safernet, que luta pelos direitos humanos na internet, iniciaram a campanha “Acabar com o bullying #édaminhaconta” que contou com a parceria do Facebook e Instagram. A ideia é atingir os adolescentes e conscientizá-los para combater o bullying dentro e fora da rede.
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FESTIVAL DE DANÇA
É CAMPEÃO!
Depois de quatro anos, grupo de Danças Populares Brasileiras da EM Governador Pedro Ivo Campos conquista o primeiro lugar no Festival de Dança de Joinville Quem sobe no palco principal do Festival de Dança de Joinville pela Escola Municipal Governador Pedro Ivo Campos, além de ter a obrigação de saber toda a coreografia, também precisa conhecer o contexto histórico da narrativa coreografada. Ao todo, 39 bailarinos que participam do Programa Dançando na Escola apresentaram para o público do Centreventos Cau Hansen o folclórico Festival de Parintins, no Amazonas, que este ano chegou na 54ª edição. A história dançada “Parintins, festa de boi-bumbá” devolveu para a cidade e para a escola o título de campeão e o primeiro lugar na categoria Danças Populares Brasileiras, depois de quatro anos sem conquistar essa colocação. “Sensação de dever cumprido, de alma lavada, de saber que você fez a coi-
sa certa e de que os alunos fizeram o que tinha que fazer”, desabafa a coreógrafa, Elisiane Wiggers. “Foi o amadurecimento de um trabalho e reconhecimento dos pais, dos alunos e da própria comunidade de Joinville, porque a gente sabe que batalhou para isso.” As alunas Laisa Mileny Back Inacio, 15, e Ana Paula Deglmann, 16, participam do Programa há três e quatro anos, respectivamente, e essa foi a primeira vez que elas se apresentaram na Noite dos Campeões, o sonho de qualquer bailarino que participa do festival. Para elas, a dança vai muito além de manter o corpo em movimento. “Aqui, eu sinto que eu posso ser quem eu realmente sou, me sinto livre. Também me ajudou a falar com as pessoas na escola e a controlar a minha ansiedade”, comenta Laisa.
Fotos: Nilson Bastian | Divulgação Festival de Dança
Bailarinos em Noite dos Campeões, no Festival de Dança de Joinville
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Por Renata Bomfim
À frente do grupo há mais de dez anos, Elisiane se mantém fiel as coreografias voltadas para as danças populares brasileiras e se considera, para além de coreógrafa, pesquisadora da área. “Teve uma jurada uma vez que me disse que o melhor trabalho de pesquisa dentro do Festival de Dança era o meu. Isso foi muito gratificante, porque eu sempre tive esse cuidado de manter viva a tradição, sendo fiel a história”, diz. Como diferencial, os alunos este ano tiveram a aproximação da história do Festival de Parintins por meio de estudos e se apropriaram do conhecimento na hora de se apresentar no palco. A fidelidade entre história e dança rendeu inúmeras mensagens dos mo-
Por dentro da história
Uma das maiores festas populares do Brasil é o Festival de Parintins, no Amazonas, que ocorre todos os anos, no final de mês de junho. A mais conhecida comemoração do boi-bumbá é um evento tradicional que destaca as características regionais e os costumes de um povo ribeirinho. Segundo a história, tudo começou por uma paixão
radores de Manaus que enalteceram a fidelização com o que ocorre na festa e pela disseminação da cultura. Toda a parabenização, ainda que informal, rendeu um convite para que o grupo pudesse conhecer de perto a tradicional festa. Ainda eufórica e vibrante com a vitória, Elisiane recomeça neste mês de setembro um novo processo criativo de pesquisa, pensando no Festival de Dança de 2020. Como as seletivas para participar do evento logo bate à porta e boa parte do grupo atual se despede, já que a escola concorre na categoria junior de 13 a 16 anos, uma nova seleção de bailarinos começa neste mês.
entre um jovem por uma moça. Com a intenção de alegrar a amada, o rapaz construiu um boi de pano, que seria imortal, e saia pelas ruas da cidade à noite recitando versos de amor para quem quisesse ouvir. Aos agrados de uns e desagrados de outros, surgiu o duelo entre o boi branco e boi preto, nascidos em brincadeira de rua e as lendas populares.
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Educação financeira
Imposto sobre a renda:
o que significa esta história com o Leão?
O imposto de renda é federal e é cobrado sobre os valores em dinheiro recebidos. A contribuição deste imposto é utilizada para financiamentos à saúde, educação e programas sociais, como Fome Zero e Bolsa Família. Para declará-lo, o governo pede que empresas e trabalhadores informem para a Receita Federal todos os ganhos anuais. Ao longo do ano, você ganha e gasta valores e, de forma geral, já é tributada no momento do recebimento ou do gasto. No ano seguinte, a Receita Federal (conhecida como Leão) verifica se tudo o que foi pago de imposto está correto e, faltando ou sobrando, ela cobra a mais ou devolve para o contribuinte. Essa verificação é feita através de um programa que a Receita Federal distribui aos contri30 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE
buintes para colocarem neste sistema tudo o que compraram, pagaram e receberam, conhecido como declaração de imposto de renda. A partir de março do ano seguinte, o sistema já está disponível e o último dia de entrega desta declaração de ajuste anual é 30/04 ou o último dia útil do mês de abril. O sistema sozinho faz as contas e as analisa dizendo o que vale ou não para descontar o imposto pago durante o ano anterior. Fechando as avaliações e verificando que há imposto a pagar a mais, é gerado um documento onde o contribuinte paga parcelado ou não direto no banco. Se nesta análise for verificado que se pagou a mais, a Receita Federal dá o direito de devolução que é feita em lotes onde serão respeitadas as datas ditas pela Receita. O valor devolvido virá com juros.
Por Neise do Nascimento
Mas quem deverá declarar? Em 2019 declararam quem:
Teve rendimentos tributáveis superior a R$28.559,70; Atividade rural acima de R$142.798,50;
Receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$40 mil; Obtiveram ganho de capital na alienação de bens e direitos, sujeitos ao imposto de renda, em compra de ações na bolsa de valores e semelhantes; Pretendem compensar de anos anteriores prejuízos com atividade rural; Compraram até 31/12/2018 bens ou direitos acima de R$300 mil reais. Esta declaração pode ser feita através de celular, tablet ou computador.
E o que posso reduzir, de forma correta, para pagar menos imposto de renda? Valores gastos com saúde consigo ou dependentes; Valores gastos com educação até o limite de R$ 2.075,08 por dependente. A partir de 2019, o CPF é obrigatório a todos os dependentes independentemente da idade de nascimento. Também precisa ter todos os dados de imóveis comprados, como inscrição imobiliária e número de inscrição no cartório, mas para este ano ainda estes campos não foram obrigatórios.
A declaração entregue fora do prazo, o que acontece? O contribuinte que entregar sua declaração fora do prazo no momento da entrega pagará uma multa e, enquanto não entregar, terá seu CPF bloqueado e não poderá fazer concurso público e com o novo sistema do E-social não poderá ser registrado em empresas enquanto não fizer a regularização. A Receita esperava receber neste ano R$ 30,5 milhões de declarações. No ano passado, foram entregues R$ 29,27 milhões. E sempre que houver dúvida procure um contador. Este profissional poderá lhe ajudar a fazer a declaração mais correta possível para não cair na malha fina e ter que prestar declarações à Receita Federal.
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lAIS, GABRIELA E ANNA
CAIO, VINICIUS E ARTHUR
DANIEL E LUAN
VINÍCIUS e HELOISA
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JULIA e JOSÉ
GABRIEL E VICTOR
JOANA, CAUÃ E CATHERINE
São Marcos
Escola Municipal Paul Harris
JULIA E MARIA CLARA
TAMIRES, NATHALI E BRENDA
Fotos: Foco Eventos
LETICIA E LARA
VITOR, HENRIQUE E MATHEUS
LINTZ E DJULLY
MARIA, MARIA JULIA E CAMILLY
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PAULA, SAMARA E LARYSSA
MARIA, JENIFFER E AMANDA
CAUÃ, CAMILA E ISABELLE
TIAGO, HENRIQUE, MARCELO E PIETRO
LUANA
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FELIPE, PEDRO E WESLEY
GABRIEL
Costa e Silva
Escola Municipal Governador Pedro Ivo Campos
ISABELY, MARIA E ISABELA
WESLEY. ROBERTA, ISABELY, RAFAELA E ISABELE
MARIA E EMANUELE
GABRIEL CAMPOS
Fotos: Foco Eventos
ISABELY E GIOVANA
GABRIELA, NATHALIA E PIETRA
DHENYFER, DAIANA E JENIFFER
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VITÓRIA
EDUARDA, JULIA, EVELIN E LEIDY
AMANDA E VITÓRIA
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MURILO, WILLIAM, GABRIEL E RICHARD
JULIA E EVELIN
LEIDY E EDUARDA
Vila Nova
Escola Municipal Anaburgo
ESTER E CAMYLE
WELTON, GUILHERME E THOMAS
Fotos: Foco Eventos
JULIA E NICOLE
EDUARDA, LEIDY, VITÓRIA E AMANDA
LEIDY, EDUARDA, AMANDA E VITÓRIA
NICOLE E CAMILE
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GABRIEL E SAMUEL
NICOLE
GUILHERME E EVANDRO
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HELOISA E ELOISA
ANDRÉ E MARLON
MICAEL E ANA
Morro do Meio
Escola Municipal Professora Elizabeth Von Dreifuss
KAIO
ELISA E ERICA
Fotos: Foco Eventos
HELENA E MARIANA
GUSTAVO, DANIEL E DAVI
SAMIRA
MARCOS
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Fotos: André Kopsch
Cobertura Camarote Nota 10 Festival de Dança
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saideira
N
ão são incomuns as pessoas que passam mais de quatro horas por dia andando de ônibus e todas elas sabem que uma ida ruim à aula ou ao trabalho pode acabar com seu humor pelo resto da jornada. Por isso, esse breve texto tem a petulância de orientar você, leitor, como driblar os problemas do transporte público escolhendo o melhor lugar no transporte coletivo. Algumas situações não têm muito segredo. Nos dias de muito calor, bancos altos para pegar mais vento. Se for comer durante a viagem, ficar atrás destes bancos te ajudam a se esconder dos olhos esfomeados dos outros passageiros. Porém o grande segredo é quando você é um dos primeiros a entrar no ônibus e tem aquele mar de assentos a sua escolha: qual lugar escolher para fazer uma viagem tranquila? A minha resposta é: aquele que fica no meio do caminho entre a porta de entrada e a de saída. O lado vai de acordo com o seu interesse: se quiser dar uma olhada no trânsito, vá para o lado esquerdo; se quiser ver o movimento nas calçadas, sente-se à direita, mas a melhor escolha geralmente é o meio do ônibus. Nesse local você não fica perto da entrada, que é onde geralmente fica o motor do latão, sobretudo aqueles mais antigos e barulhentos. Longe desse ruído dá para conversar ou ouvir sua música de forma tranquila, sem precisar colocar o volume no máximo e fazer o artista se esgoelar no seu ouvido. Longe da entrada, você também evita as confusões da catraca, como o inconveniente que perdeu a carteira e pede para o cobrador liberar, as pessoas que entram reclamando (com razão) do sistema de transporte ou todas as confusões que uma catraca gera. A outra grande vantagem de estar no meio é ficar longe da saída. É na parte de trás em que fica aquele conjunto de cinco bancos, o lugar preferido dos grandes grupos.
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Por Lucas Inácio
Todos querem sentar nesses lugares: velhinhos do clube do dominó, universitários saindo das provas, crianças falando sobre o dia do livro na escola e, especialmente, os adolescentes que, motivados pela ótima acústica dos coletivos, aproveitam para ouvir o novo hit do momento. Sentar no meio não é a garantia de que você terá uma viagem tranquila, mas te dá grandes chances disso, só não se esqueça de uma coisa: não escolha os lugares imediatamente em frente aos bancos altos. As tias fofoqueiras ficam nesses bancos e, convenhamos, ninguém quer suas mensagens para a namorada sendo o assunto da próxima viagem. Posto isso, vamos às situações menos favoráveis, quando não se tem muita escolha. Quando todos os lugares da janela estão ocupados é uma situação peculiar. A tendência é sentar ao lado de mulheres que ocupam menos espaço e não têm a necessidade dos homens de abrir as pernas em ângulo raso ou o mais próximo disso. Mas aqui abro uma exceção e aconselho os homens ao fazerem o mesmo: deixe as mulheres sentarem perto de outras mulheres e procure sentar perto de um homem. Essa é uma pequena ajuda que a gente dá para as minas, principalmente se o cara for espaçoso, pois basta abrir o pernão também que ele vai se ligar que não é legal. Caso não tenha mais lugar nos bancos, sua última alternativa para ir sentado é a escada da porta, só que para isso você tem que marcar território. Fique de pé para não atrapalhar a entrada das pessoas, mas fique ali como se fosse o segurança do ônibus. No geral todos sabem que o cara da porta é quem vai sentar ali, porém sempre existem os folgados. Por isso faça cara de sério e se algum conhecido entrar, cumprimente, mas nunca sorria. Se no seu ônibus já houver uma pessoa da porta, a dica é ficar em pé mesmo. Nesse caso fique perto dos universitários ou outros estudantes sentados, eles sempre se oferecem para segurar bolsas, mochilas e outros pertences, facilitando assim sua difícil missão de se manter equilibrado contra inércia, força centrífuga ou qualquer outra lei da física que te atrapalhe nessa situação. Mas se gosta de emoção e estiver em um daqueles ônibus articulados, a pedida é ficar na “sanfona”. Eu, particularmente, passo. Como todo escritor que se preze, deixei para o final a dica mais importante – provavelmente a mais manjada, também. A não ser que você tenha uma boa margem de tempo para chegar a seu destino, não espere pela próxima condução apenas para ter o privilégio de escolher seu lugar! Com um sistema que te obriga a pegar dois, três ou até quatro coletivos, uma espera de cinco minutos certamente vai virar um atraso de uma hora.
PREOCUPADA COM A LOCALIZAÇÃO E QUALIDADE DE ENSINO
A sua principal campanha está atrelada ao vestibular com a mensagem “Revolucione seu mundo”. Focada na transformação das cidades onde entra, acaba sendo referência nas mais de 200 cidades que atua, seja com a graduação ou com a pós-graduação, revolucionando verdadeiramente as regiões.
A Faculdade Censupeg, uma das mais de 40 instituições de Joinville, teve como referência para seu ambiente virtual de aprendizagem bases de Harvard que atuavam com diversas metodologias inovadoras em sala de aula. Participando do seleto grupo de instituições de ensino superior que focam na experiência de aprendizagem do aluno. Acompanhando a evolução do Grupo Censupeg, iniciou-se um processo de internacionalização onde a priori, a Faculdade arquitetou um de seus prédios mais modernos. Mesmo que historicamente o diferencial sempre foi baseado nas pessoas, em Joinville, a faculdade conseguiu trazer toda a sua qualidade para um prédio robusto e minimalista, com as peculiaridades da cidade externamente, e com a tecnologia do mundo acadêmico em seu interior. Na figura do Professor Fernando Novais da Silva, atual Gestor da Faculdade em Joinville, o Grupo Censupeg fez uma imersão na Finlândia, o que auxiliou no desenho e auto padrão arquitetônico desse prédio e na atualização de metodologias e estratégias de ensino. O professor alega que tem mais de 30 vagas direcionadas para o PROUNI e faz questão desses estudantes na Instituição pois eles aumentam o nível dos estudantes e puxam a média para cima. Quanto mais melhor! A IMERSÃO NA FINLÂNDIA A Finlândia é considerada, como: • 1º país do mundo em Qualidade de Vida (Social Progress Index, 2016); • 1º país do mundo em Potencial de Capital Humano (Human Capital Report, 2016); • 2º pais mais justo do mundo para crianças (Unicef, Office of Research, 2016); • 2º país do mundo em Desempenho de Graduados (Education at Glance, OCDE, 2016); • 4º país mais seguro do mundo (Safe Around, 2018); • 4º país com a maior liberdade de imprensa do mundo (Word Press Freedom Index, 2018). E qual seria o segredo, segundo os próprios finlandeses? A EDUCAÇÃO. Estive em Tâmpere, a terceira mais populosa cidade da Finlândia, com o objetivo de iniciar o desenvolvimento de um projeto educacional em parceria com a TAMK (Universidade de Ciências Aplicadas de Tampere) a ser executado aqui, em Joinville, na Faculdade Censupeg e já está sendo um sucesso! Por Fernando Novais da Silva
Av. Juscelino Kubitschek, nº 627, Centro - Joinville/SC 47 9 9990 2574 | 3032 6198 - joinville@censupeg.com.br www.revolucioneseumundo.com.br