its Teens Jaraguá do Sul - 2

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Estar mais próximos dos amigos, passar mais tempo na escola e, com isso, desenvolver novas habilidades e competências: na Rede Municipal de Ensino de Jaraguá do Sul isso está em prática com o projeto Escola em Tempo Integral. Na reportagem de capa, você confere como a Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Luiz Gonzaga Ayroso abraça o movimento com oficinas educativas no contraturno escolar, abordagem que também acontece em outras unidades, como as EMEBs Ribeirão Molha e Adelino Francener. Aproveite esta segunda edição para aprender o motivo de cada mês ter uma cor diferente e como conscientizar a galera sobre cada temática, compartilhando informações corretas e desenvolvendo seu apoio com a causa. Por aqui você também vai encontrar informações sobre inteligência artificial (IA) e a importância dos ecossistemas marinhos, além de entender sobre remakes do cinema e muito mais. Informe-se com projetos e ações da rede e fique por dentro do que tem sido feito na educação de que você faz parte: conheça as escolas, identifique os colegas na edição e compartilhe a leitura com a sua turma. E, claro, use este material para desenvolver a sua leitura. Aproveite!

MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI

IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC

MARCELLO CORRÊA PETRELLI

PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br

ALBERTINO ZAMARCO JR.

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br

DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA GILBERTO KLEINÜBING

DIRETOR DE MERCADO gilberto.k@ndtv.com.br

LUÍS MENEGHIM

DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN

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SILVANO SILVA

DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br

CRISTIAN VIECELI

DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br

GABRIEL COSTA HABEYCHE

DIRETOR REGIONAL CRICIÚMA gabriel.habeyche@ndtv.com.br

CRISTIANO MIELCZARSKI

DIRETOR REGIONAL OESTE cristiano.mielczarski@ndtv.com.br

RENATA BOMFIM

GERENTE DE PROJETOS ESPECIAIS renata.bomfim@portalits.com.br

LETÍCIA MARTENDAL ASSISTENTE DE MÍDIA leticia.martendal@portalits.com.br

DAIARA CAMILO ESTAGIÁRIA contato@portalits.com.br

BRUNA FACCIN

DESIGNER GRÁFICO

CATIELLE PARIZOTTO GERENTE DE ASSINATURAS E OPERAÇÕES catielle.parizotto@ndmais.com.br

ANDRESSA DA ROSA LUZ GERENTE COMERCIAL FLORIANÓPOLIS andressa.luz@ndtv.com.br

CYBELLY REGINA DA SILVA MEIRA GERENTE COMERCIAL BLUMENAU cybelly.meira@ndtv.com.br

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GERENTE COMERCIAL ITAJAÍ felipe.m@ndtv.com.br

LUIS FERNANDO LENZ GERENTE COMERCIAL JOINVILLE luis.lenz@ndtv.com.br

SAMARA DA SILVA BRIGIDO SAZANA GERENTE COMERCIAL CRICIUMA samara.sazana@ndtv.com.br

NORBERTO MORETTI JÚNIOR GERENTE DE PERFORMANCE norberto@ndtv.com.br

CAROLINE FERNANDES GERENTE DE MERCADO NACIONAL caroline.fernandes@ndtv.com.br

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.

TIRAGEM: 5.811 EXEMPLARES

NÃO VACILA, FALA AÍ (48) 3212-4026 A REVISTA ITS É UMA

ANA CAROLINE ARJONAS REPÓRTER ana.arjonas@portalits.com.br

JULIANA POMPEU BARELLA

GERENTE COMERCIAL OESTE juliana.barella@ndtv.com.br

Renata Bomfim Gerente de projetos especiais

QUEBRA-CABEÇA

Analise a imagem e reorganize as partes para formar o desenho original

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SPOILER

O homem que amava caixas

DIÁRIO

ESCOLAR

Escola para todos

CONHECIMENTOS

GERAIS

El Niño X La Niña: entenda a diferença

COMUNICAÇÃO

Alô, ouvintes

NOTÍCIAS DAS ESCOLAS

ECOSSISTEMA

Pequenos gigantes: uma aventura na biodiversidade

CULTURA

POP

Pode copiar, só não faz igual

WI-FI

O futuro é agora: 6 maneiras que a Inteligência Artificial está presente na rotina

NOSSO

PLANETA

Importância dos ecossistemas marinhos e como podemos ajudar a preservá-los

COMO

FUNCIONA?

Por que os meses têm cores?

Saiba o significado de cada uma delas

VOCÊ

SABIA?

Por que cada praia tem água de uma cor diferente?

GALERIAS

CAPA

Escola em Tempo Integral

SAIDEIRA

O gato alaranjado

DIVERSÃO

Quebra-cabeça

O homem amavaquecaixas

Auxiliar de Biblioteca da EMEB Rodolpho Dornbusch

Espera aí. Este não é um livro infantil? E esta não é a sessão com indicações de livros para os anos finais do Ensino Fundamental? Pois bem: sim e sim. O livro “O homem que amava caixas”, de Stephen Michael King, nos traz a história de um homem que tinha dificuldade em dizer ao filho que o amava, mas era apaixonado por caixas de papelão e as mil possibilidades que elas ofereciam. Com elas construiu castelos, aviões, chapéus e armaduras para o seu filho. Juntos eles brincaram. Juntos compreenderam que aquilo era amor.

Quanta riqueza literária pode haver em um livro tão pequeno e com tão poucas linhas? Eu diria que “O homem que amava caixas” é um livro atemporal e para todas as idades. Ele nos ensina a enxergar as múltiplas formas de dizer “eu te amo” a que seremos apresentados durante a vida.

Não tenho dúvidas de que pequenas literaturas, como essa do Stephen, possuem um conteúdo tão rico quanto os clássicos machadianos. Se grandes perfumes estão em pequenos frascos, por que grandes histórias não poderiam estar em linhas minimalistas e coloridas?

Já a sua história, seja curta, seja longa, colorida ou preta e branca, não importa, que ela seja impactante e inesquecível, assim como “O homem que amava caixas”.

Que tal continuar a leitura do mês e procurar por estes títulos?

O PEQUENO PRÍNCIPE

Antoine de Saint-Exupéry

O VELHO E O MAR

Ernest Hemingway

O MENINO DO DEDO VERDE

Maurice Druon

A ÁRVORE GENEROSA

Shel Silverstein

ESCOLA

PARA TODOS

Vivemos num mundo com uma diversidade gigantesca de pessoas e, por esse motivo, temos a oportunidade de construir relações únicas, nas quais conseguimos aprender e se desenvolver na troca com o outro — e o ambiente escolar é o cenário perfeito para isso.

Seja na hora de lidar com a limitação de um colega ou enfrentar as diferenças de opiniões, desenvolver a empatia dentro da escola é um trabalho que requer sensibilidade e compreensão de todas as partes. E transformar a sala de aula em um ambiente inclusivo faz parte disso. Para garantir uma qualidade de aprendizagem para todos, é importante levar em conta o acolhimento e a participação dos estudantes diagnosticados com algum tipo de deficiência, mostrando que a inclusão é um dever que vai além da parte pedagógica, sendo influenciada também pelas ações dos demais alunos.

O QUE É A EDUCAÇÃO ESPECIAL?

A Educação Especial é um uma modalidade escolar que perpassa pela proposta pedagógica da escola regular e possibilita, entre suas ações, o Atendimento Educacional Especializado (AEE). O objetivo é identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que ofereçam uma aprendizagem significativa.

O AEE ocorre no contraturno, complementando e/ou suplementando a formação do aluno dentro ou fora da escola, trabalhando linguagens e códigos específicos de comunicação, sinalização e programas de enriquecimento curricular.

Os atendimentos no AEE são realizados, de preferência nas escolas regulares, em um espaço físico denominado "Sala de Recursos Multifuncionais” — um ambiente equipado com materiais pedagógicos específicos (jogos educativos, recursos lúdicos e tecnológicos, por exemplo), localizada em escola polo que contempla outras unidades da região. O público alvo do AEE são os alunos com deficiência física, intelectual e sensorial, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades/superdotação (AH/SD).

PERMITA FAZER PARTE

Seja em gestos simples do dia a dia ou em ensinamentos que serão levados para a vida, toda atitude faz a diferença na hora de criar um espaço acolhedor, onde cada ação é celebrada e respeitada. Aqui estão sete dicas de como você pode contribuir nesse processo:

1. CONSCIENTIZE-SE

Como já mencionamos, existem diferentes tipos de deficiências que limitam um indivíduo. Pesquise e estude, pois a compreensão de cada diagnóstico facilita o desenvolvimento da comunicação.

2. SEJA AMIGÁVEL

Esteja aberto para conhecer pessoas diferentes, saindo do seu círculo de amizades. Permita-se colocar no lugar do outro para entender as diferenças e quebrar possíveis barreiras de socialização com seus colegas.

3. ESTEJA DO LADO DO RESPEITO

Não reafirme estereótipos, combata o preconceito com respeito. Não utilize termos ofensivos, busque sempre tratar com educação o próximo. Se não souber como se comunicar com uma pessoa com deficiência, procure o responsável ou um professor para lhe orientar.

4. OFEREÇA AJUDA

Caso perceba quando o próximo estiver com dificuldades para desenvolver alguma atividade, ofereça ajuda e auxilie no que for possível.

5. COLABORE NAS ATIVIDADES

Na hora de fazer trabalho em grupo, não deixe ninguém de fora! Entenda que o colega pode ajudar dentro das suas limitações, ouça as ideias e incentive a autonomia dele.

6. SEJA PACIENTE E SE ADAPTE

A inclusão é importante em todos os momentos, especialmente nas brincadeiras e jogos, que podem ficar ainda mais legais com a participação de todos, basta respeitar o tempo de cada um para realizar a tarefa.

7. NÃO FIQUE CALADO

Ao ouvir alguma “piadinha” pejorativa, uma palavra ofensiva, ou um apelido desagradável à pessoa com deficiência, de forma educada conscientize quem proferiu a ofensa. Caso o agressor não interrompa os insultos, procure o professor ou um responsável para avisar sobre os acontecimentos para que sejam tomadas as devidas providências.

EL NINO X ~ ~ LA NINA:

ENTENDA A DIFERENÇA

Fenômenos climáticos influenciam o tempo, inclusive onde você mora. Vamos descobrir juntos o que são e como eles impactam nossas vidas!

POR REDAÇÃO ITS TEENS

EL NIÑO

O El Ninõ é um fenômeno climático que acontece devido ao aquecimento anormal das águas do Oceano Pacifico, alterando a distribuição da umidade e da temperatura em diversas partes do planeta.

Esse fenômeno normalmente ocorre entre os meses de setembro e dezembro, quando parte das águas do Oceano Pacífico Equatorial fica mais quente, podendo durar até um ano e meio.

No Sul do Brasil, sentimos esse fenômeno com as chuvas volumosas. Já no Norte e no Nordeste, as secas prolongadas predominam.

FIQUE DE OLHO NO CLIMA!

Com o fim do El Niño no primeiro semestre de 2024, os meteorologistas preveem La Niña para este mesmo ano, com duração até 2025.

No Brasil, os efeitos se iniciam a partir do segundo semestre, especialmente no Oeste catarinense. Apesar das previsões para um inverno mais frio em comparação com o ano anterior, as temperaturas não serão tão diferentes daquelas a que já estamos acostumados aqui no Sul. Já em 2025, prepare seu casaco, cachecol e muitos cobertores: o inverno virá com força total!

COMO ISSO NOS AFETA?

LA NIÑA

Não muito conhecida, esta condição costuma surgir, em média, a cada sete anos, intercalando com o El Niño. Porém, apesar de nomes parecidos, os fenômenos são bem diferentes, já que a La Niña ocorre quando as águas do Oceano Pacífico Equatorial ficam mais frias do que o normal. Em lugares onde o El Niño causa muitas chuvas, como no Oeste da América do Sul, durante o La Ninã o período é de seca. Já em regiões da Austrália e partes da Ásia, as chuvas predominam.

Desde influenciar o clima das férias na praia até mudar a maneira como agricultores cultivam seus alimentos, eventos extremos como esses podem impactar a pesca, a agricultura e mesmo a economia de várias regiões.

O fenômeno El Niño forte pode trazer chuvas volumosas e tempestades, causando tragédias, enquanto uma La Niña pode fazer com que tenhamos verões mais quentes e secos. Por isso, entender e prever esses fenômenos é muito importante para nos prepararmos para as mudanças que eles trazem.

O QUE PODEMOS FAZER?

Não podemos controlar a atmosfera, mas podemos tomar algumas atitudes para nos adaptar aos seus efeitos:

Fique atento às previsões do tempo e alertas climáticos.

Conheça o local em que você mora: se é uma área que pode ser afetada, saiba como se preparar para enchentes ou secas.

Mantenha-se sempre hidratado! As reviravoltas nas temperaturas podem aumentar o risco de doenças infecciosas.

ALÔ, OUVINTES

Saiba como uma rádio escolar pode servir de ferramenta de integração entre alunos, professores e membros da comunidade

O QUE VOCÊ

VAI ENCONTRAR POR AQUI:

estudantes se transformam em locutores e repórteres em programa de rádio escolar.

Tempo de leitura: 7 minutos

POR HELOÍSA JAHN

A chegada da sexta-feira é celebrada com animação na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Helmuth Guilherme Duwe. E se engana quem pensa que é só pela proximidade com o fim de semana: é dia de “sintonizar” na Rádio HGD e ficar ligadinho nas últimas notícias da comunidade escolar. A iniciativa transforma os estudantes em locutores e repórteres, incentivando a leitura, a escrita, a oratória e a socialização entre as turmas.

O projeto começou há cerca de um ano e movimenta toda a unidade escolar do pré ao nono ano e todos os componentes curriculares. Durante o programa, que ocorre uma vez por semana e tem 30 minutos de duração, os jovens radialistas apresentam notícias, recados escolares, fazem quizzes, parabenizam os aniversariantes, tocam músicas e até contam algumas piadinhas.

Tudo com o objetivo de informar e trazer mais descontração para o ambiente escolar. “A intenção inicial com a rádio foi desenvolver nas crianças habilidades que às vezes elas têm mais dificuldade, como oratória, pesquisa, interpretação e se posicionar em público para falar. E já observamos muitas melhoras e a alegria dos ouvintes quando a rádio está no ar. Todos ficam animados”, conta o diretor, Volnei de Souza.

Os alunos participam ativamente de todas as etapas do projeto, desde antes de ir ao ar. O nome Rádio HGD (as iniciais do nome da escola), inclusive, foi escolhido em um concurso. O estudante do sétimo ano Guilherme Vargas dos Santos, 12, sempre teve curiosidade em saber como uma rádio funciona e aproveitou o projeto para fazer essa descoberta. “Aprendi que tem que ter uma boa leitura, para as pessoas conseguirem te entender, e não ter muita vergonha”, conta.

Ele compartilha os microfones com alguns colegas de outras turmas, como Thayná da Luz Inácio, 14, que está no nono ano. Ela foi uma das primeiras radialistas da escola no projeto e representante da iniciativa na Feira de Ciências e Tecnologias no município. “Começou com a gente utilizando o chromebook para tocar as músicas. Agora já está bem diferente, temos mesa de som e outros equipamentos”, diz. Como está desde o início no projeto, ela conta que consegue perceber a evolução dela e de outros alunos. “Melhorou bastante a minha comunicação com outras pessoas e percebo isso em todos os alunos que passam no projeto”, revela.

Os alunos contam que é comum ver crianças dançando ao som das músicas tocadas na Rádio HGD ou ansiosos para ouvir as notícias da semana, e que o clima na escola fica outro durante a transmissão. E os resultados vão além: melhora na leitura, na produção textual e nas habilidades de socialização.

ATIVIDADE MOVIMENTA

O CONTRATURNO ESCOLAR

A estrutura do programa da Rádio HGD é decidida em grupo pela comissão dos alunos que integram o projeto, sob a orientação e supervisão da equipe gestora da unidade, no contraturno escolar. Juntos, eles decidem os temas, fazem as entrevistas e pesquisam as informações necessárias para deixar os ouvintes bem antenados. O programa é exibido aos demais alunos por meio de sistema de som instalado no pátio da escola. Segundo o diretor, a rádio escolar oferece um espaço educativo capaz de incentivar a troca de ideias construtivas e promover um ambiente comunicativo mais saudável. Além disso, é uma forma de incentivar a cooperação entre professores, coordenadores e direção na promoção de atividades distintas, como produção de textos, leituras diversas e a oratória, o que, neste caso, ocorre pela locução.

A aluna Camile Dias, 12, conta que lê mais notícias, estuda temas diferentes e escuta outras rádios para se preparar para a rádio escolar. “Desde o começo, eu me diverti muito e já participei de vários programas. Ser repórter também me ajuda muito, melhorou bastante a minha leitura e a minha comunicação com outras pessoas”, diz.

XÔ, TIMIDEZ!

A rádio também trouxe benefício para os alunos introvertidos: foi um empurrãozinho para mandar a timidez para longe. “Eu não conseguia falar na frente de muitas pessoas, mas conforme fui fazendo, fui me soltando e isso me ajudou muito”, conta Maria Eduarda do Prado, 15. Agora, ela se sente mais confortável com o microfone na mão e incentiva outros estudantes a participarem. Quem também já percebeu diferenças na relação entre pessoas foi a estudante do sétimo ano, Isabella Reinke, 12. “Eu sempre fui mais tímida, aí a rádio está melhorando isso. Meus pais ficaram muito orgulhosos quando ouviram e me viram falando no microfone”, diz. Ela conta que o Dia da Família na escola foi um teste para superar a timidez: foram duas horas de programa, onde os alunos se alternaram na locução do programa. Segundo os alunos, os pais e familiares adoraram acompanhar a programação ao vivo.

No Dia da Família, os alunos ficaram com a programação no ar por duas horas

Os estudantes participam de todas as etapas, desde a definição dos temas até a hora de entrar no ar

ALUNOS VISITAM ESTÚDIOS DE RÁDIOS PROFISSIONAIS

Para entender como funciona uma rádio e quais processos estão envolvidos na transmissão de um programa, os estudantes foram visitar os estúdios de três emissoras da cidade. A quantidade de aparelhos e tecnologias envolvidas surpreendeu a todos. “Foi muito incrível entrar no estúdio profissional e ver tudo que tem”, conta Maria Eduarda. Nessas visitas, eles tiveram uma experiência profissional que ajudou a ampliar os sonhos do projeto na escola: um projeto duradouro para chegar a mais pessoas.

ESCOLA PLANEJA NOVO ESTÚDIO

O que começou meio que no improviso, logo estará com um jeitinho mais profissional: a escola está projetando um local próprio para a Rádio HGD. Com apoio da Secretaria Municipal de Educação de Jaraguá do Sul, a escola está montando um estúdio adequado acusticamente, com equipamentos específicos, para que em breve os programas possam ser expandidos.

Estudantes participam da construção de jogo matemático

Com o objetivo de garantir um ensino qualificado para todos os estudantes, a Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Loteamento Amizade desenvolve atividades adaptadas com a turma do nono ano.

Para trabalhar conceitos matemáticos utilizando materiais concretos com os estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), estão sendo construídos jogos para a aprendizagem e interação deles e dos demais. Um destes jogos se chama “The little wall”, feito a partir de materiais reaproveitados, como tampinhas de garrafa e caixas de creme dental, trazidos pelos colegas.

Com o envolvimento na elaboração do jogo, os estudantes conseguiram progredir de forma significativa, desenvolvendo a aprendizagem e elaborando os conceitos do componente curricular.

Crianças aprendem sobre alfabetização em atividades

lúdicas

A partir da necessidade de ensinar as letras do alfabeto às crianças, as turmas do primeiro ano da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Albano Kanzler participaram de um conjunto de atividades sobre alfabetização.

Trabalhando de forma lúdica e interativa, a fim de chamar a atenção dos estudantes e criar momentos memoráveis, o projeto foi inspirado no livro “O aniversário do Seu Alfabeto”, de Amir Piedade. Na história, as letras participam da festa do personagem principal, presenteando-o com um objeto cujo nome inicia-se com a respectiva letra.

Ao todo, 43 alunos participaram da sequência didática que, além de desenvolver habilidades de leitura e texto, busca promover a apropriação do sistema de escrita alfabética.

Fotos: EMEB Loteamento Amizade/Divulgação

Iniciativa mobiliza alunos no combate contra a dengue

Com o aumento dos relatos de casos de dengue na comunidade, a Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Alberto Bauer desenvolveu um projeto para conscientizar sobre o combate do Aedes aegypti, incentivando a responsabilidade dos estudantes, familiares e funcionários da unidade neste processo.

Desde março, as turmas dos segundos, quartos, sextos e oitavos anos estão aprendendo mais sobre a doença, como os sintomas, os tipos do vírus e como se prevenir. Com os mais novos, o foco foi em entender o que eles já sabiam sobre o assunto, promover rodas de conversa e, assim, começar a iniciativa “Patrulha contra dengue”, com a inspeção nas casas e no bairro, identificando onde poderiam surgir focos do inseto. As crianças também participaram da criação de um grande repelente, chamado Albertex, e de um Aedes aegypti.

Com as outras turmas, além de se aprofundar no aprendizado sobre a dengue, os estudantes também desenvolveram cartazes, fôlderes e folhetos informativos e de conscientização, com o objetivo de contribuir na preservação da saúde e na prevenção da doença.

Outra proposta que tem dado certo na escola é uma espécie de armadilha de prevenção, que conta com vistorias semanais de profissionais da saúde. Desde janeiro deste ano, a iniciativa tem apresentado resultados positivos.

Entender a importância do meio ambiente é fundamental para criar cidadãos que promovam a conscientização ambiental e a sustentabilidade. E foi isso que os estudantes da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Joaquim Ferrazza aprenderam na prática: utilizando materiais reciclados, a turma do nono ano explorou as formas tridimensionais por meio da escultura e da instalação.

Os alunos, sob orientação da professora Mayra Jaqueline Uller, recriaram o planeta Terra dividido em duas metades em condições distintas: em um lado a poluição desenfreada; no outro, a beleza natural. A estrutura da figura foi feita em forma de bomba, representando o impacto explosivo das ações humanas no meio ambiente.

O objetivo da atividade é servir como um lembrete sobre o poder da educação ambiental e inspirar a comunidade a refletir sobre as ações cotidianas e, assim, gerar mudanças, criando um mundo mais limpo e saudável para as gerações futuras.

Pequenos desenvolvem a

alfabetização

por meio de cantigas de roda

Turma une arte e

sustentabilidade em projeto sobre o meio ambiente

Um dos passos mais importantes da aprendizagem, a alfabetização é essencial para desenvolver as primeiras habilidades das crianças nas escolas, como a leitura, a escrita e o pensamento crítico. E os pequenos da turma do primeiro ano da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Cristina Marcatto estão tendo uma experiência diferenciada neste processo. Usando cantigas de rodas como uma ferramenta pedagógica, as turmas dos primeiros anos estão realizando atividades interdisciplinares enquanto se alfabetizam. A metodologia — que engloba conteúdos da Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Arte — é uma forma prazerosa e envolvente das crianças aprenderem, tornando o momento de ensino significativo e eficaz.

Foto: EMEB
Joaquim
Ferrazza/Divulgação

PEQUENOS GIGANTES:

UMA AVENTURA NA BIODIVERSIDADE

Alunos pesquisam espécies tidas como “sem importância” e se surpreendem com as descobertas

POR HELOÍSA JAHN

Você já parou para pensar no papel das baratas ou de uma simples minhoca no seu dia a dia? Os alunos do nono ano da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Ricieri Marcatto se debruçaram numa pesquisa sobre biodiversidade e aprenderam que cada ser vivo, mesmo esses pequeninos, têm uma responsabilidade gigante nas engrenagens do ecossistema.

O tema “biodiversidade” foi o pontapé inicial para as descobertas: durante as aulas de Ciências, os estudantes aprenderam sobre a imensa variedade de espécies que existem no planeta e estudaram bichos que a gente não costuma dar muita atenção. O aluno Leonardo Santos Prado da Silva, 15, conta que barata, mosca, formiga, caracol, libélula e outros pequenos insetos foram alguns dos objetos de estudo. “Já tinha ouvido falar de boa parte delas porque fazem parte do nosso dia a dia, mas não sabia da importância”, revela.

A professora de Ciências, Camila de Araujo Couto Farias, explica que foi realizada uma atividade conhecida como “sala de aula invertida”, na qual os estudantes viraram verdadeiros cientistas. “Eles tiveram que descobrir a importância dessas espécies para o ecossistema e compartilhar com os amigos da sala. Além disso, observaram a incidência dessas espécies em suas casas e coletaram uma para trazer para a escola”, conta. Os bichinhos foram coletados com cuidado e colocados em potes de vidro ou plástico com pequenos furos para respirar. “Foi uma atividade que eles se engajaram muito. Tiraram fotos das espécies, pesquisaram curiosidades sobre elas e fizeram cartazes para apresentar os dados coletados”, completa.

A aluna Thais Munhoz Maciel, 15, achou todas as abordagens muito divertidas. “Eu encontrei uma libélula e descobri que ela ajuda no controle dos mosquitos. Algo bem importante, principalmente agora com tantas preocupações com a dengue”, conta. Já o aluno Amauri Mathias, 14, investigou as moscas e descobriu que elas atuam na polinização. “Foi inusitado procurar esses bichinhos. A turma ficou bem envolvida e foi legal saber o que cada colega encontrou”, diz. Ao final da atividade, todas as espécies foram devolvidas ao seu hábitat.

POR AQUI:

estudantes aprendem sobre o papel de cada ser vivo dentro de um ecossistema.

Tempo de leitura: 7 minutos

Os estudantes se tornaram pesquisadores ao investigar sobre os seres vivos

CONHECIMENTO COMPARTILHADO COM TODA A ESCOLA

Se a captura das pequenas espécies chamou a atenção dos alunos que trabalhavam o tema, imagina a dos colegas de outras turmas! Os alunos do nono ano aproveitaram as descobertas e montaram uma miniexposição para toda a escola. A professora Camila conta que as espécies chamaram a atenção das crianças durante o intervalo escolar. “E como alguns alunos do nono ano estavam por perto, eles se animaram em contar mais sobre o que descobriram”, diz.

O aluno Jean Mathias Oestreich, 14, por exemplo, já tinha feito um minhocário em casa e aproveitou a oportunidade para mostrar o papel das minhocas no cuidado da terra: como ajudar na fertilização do solo e na distribuição dos nutrientes. “Tem algumas espécies que a gente não dá relevância ou tem medo. Mas foi interessante descobrir a importância delas no ecossistema e poder compartilhar isso”, conta.

PRESERVAÇÃO DAS ESPÉCIES

Além de entender a responsabilidade de cada espécie no ecossistema, a atividade foi fundamental para chamar a atenção para a conservação. “Algumas pessoas matam essas pequenas espécies pensando que elas trazem doenças, mas desconhecem o real papel delas”, diz o aluno Leonardo. Ele e os demais colegas concordam que a atividade serviu para aprender a dar mais importância aos pequenos bichinhos e que as vivências propostas pela professora ajudaram a entender melhor o assunto. “Sempre que os alunos colocam a mão na massa é diferente. Eles aprendem muito mais porque estão pesquisando e engajados nas descobertas”, diz Camila.

AULA A CAMPO REFORÇA A IMPORTÂNCIA DA SUSTENTABILIDADE

Os insetos foram uma das fontes dos estudos do projeto

Uma viagem de estudos sempre faz a alegria dos alunos. Quando ela é repleta de curiosidades e novas descobertas, tudo fica ainda mais legal. E foi isso que os estudantes experimentaram neste projeto. Depois das pesquisas em sala de aula, na internet e da identificação que todas as espécies importam, eles foram visitar um sítio de orgânicos em Jaraguá do Sul. A professora Camila conta que a ideia foi mostrar aos estudantes que é possível plantar uma horta, por exemplo, sem prejudicar o solo e as espécies que vivem nele.

Para Jean, a viagem foi muito interessante. “Aprendemos que usar agrotóxicos pode fazer mal para os animais e para as pessoas. E que a poluição dos rios, do ar e também da terra afeta a vida de todo mundo”, compartilha. O aluno acha que as aulas práticas são sempre muito bem aproveitadas. “A gente vê na prática como as coisas ocorrem, fica mais fácil de assimilar o conteúdo, entender os processos e seus resultados”, completa.

O QUE VOCÊ

VAI ENCONTRAR

POR AQUI:

estudantes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental participam de atividades que envolvem desde jogos de tabuleiro e teatro até experimentos científicos.

Tempo de leitura: 12 minutos

Fotos: Maikon Barbi
POR HELOÍSA JAHN

Já passou pela sua cabeça passar o dia inteiro na escola, aprendendo e se divertindo ao mesmo tempo? É exatamente isso que os alunos de Jaraguá do Sul experimentam com o projeto Escola em Tempo Integral. A iniciativa oferece uma série de oficinas no contraturno escolar, criando oportunidades para as crianças se desenvolverem em diversos aspectos. Basta circular pelos corredores da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Luiz Gonzaga Ayroso, uma das unidades que integram o programa, para perceber como a alegria se mistura com o aprendizado. Em um período do dia, os alunos frequentam as aulas regulares; no outro, as dinâmicas mudam: oficinas de música, jogos, artes, dança e experimentos científicos, entre outras, tomam conta da escola e apresentam um mundo dinâmico, cheio de novidades a serem descobertas pelas crianças. “Acho bom porque podemos aprender coisas a mais do que no regular, como por exemplo o teatro. E eu gosto muito de fazer as oficinas de artes visuais”, compartilha Davi Lucas de Oliveira Conrado, um dos 345 alunos que frequentam a escola no período integral.

Todas as atividades do programa incentivam o desenvolvimento de diferentes habilidades e conhecimentos por meio de um processo colaborativo de investigação. As oficinas são baseadas na proposta curricular da Rede Municipal de Ensino de Jaraguá do Sul.

JOGOS DE MESA: ESTÍMU LO E DIVERSÃ O

O professor Joacir Edivaldo Luckmann, da oficina de Jogos de Mesa, conta como as abordagens diferentes atraem os estudantes. “Hoje eles estão muito nas telas, então buscamos atividades mais atrativas para desenvolver a concentração e estimular diversas áreas do conhecimento”, afirma. Uma das iniciativas que chama a atenção dos estudantes é o jogo Kadogemo: um tabuleiro colorido com quatro pecinhas em formas diferentes e inúmeros desafios para concluir. Com as plaquinhas em mãos, as crianças se concentram para encaixar as peças e resolver diferentes níveis de dificuldade.

“Achei esse jogo bem legal e diferente, porque ele testa e estimula a nossa mente”, diz a aluna Ana Lívia da Silva Kekis, 10. Ela confessa que no começo tudo parecia mais difícil, mas agora o raciocínio está mais rápido. “A gente se concentra em resolver e também se diverte com os novos desafios”, completa. A pequena ainda diz que os amigos ajudam uns aos outros na resolução dos problemas. “Nossa proposta principal era resgatar jogos de tabuleiro e, aos poucos, fomos desenvolvendo novas atividades com as crianças. Trabalhamos visão espacial para manusear as peças, coordenação motora fina, socialização, cooperação e raciocínio lógico”, explica o professor.

O desafio começou na sala de aula, foi apresentado na feira estudantil e chegou até a casa dos alunos: eles ganharam uma miniatura do jogo feito na impressora 3D para resolver os desafios na companhia dos familiares. “Meus pais acharam muito legal, mas eu tive que ajudar eles a resolver”, revela a aluna Emmanuella Thaira Zephirin, 10.

Além de praticar o esporte, os alunos aprendem sobre percepção musical

Durante as atividades com o jogo Kadogemo, os estudantes desenvolvem habilidades de raciocínio e concentração

OUVIDOS ATENTOS, COORDENAÇÃO MOTORA EM DIA

Bola de basquete em mãos, prontos para começar a música. Sim, você não leu errado: o item é utilizado como “instrumento” na oficina de Música com os estudantes do quinto ano. Com batidas que acompanham o ritmo da canção e atentos aos tempos, as crianças brincam, desenvolvem a coordenação motora e melhoram o foco e a atenção.

De acordo com a professora Isabella Cardoso Junkes, a ideia é justamente essa: trazer propostas dinâmicas e lúdicas que trabalham o desenvolvimento dos alunos de diversas formas. “As oficinas dão mais liberdade para trabalharmos coisas mais práticas, então aproveito para explorar todos os ambientes escolares e trazer a música para o contexto do dia a dia das crianças”, conta. A atividade em grupo trabalha nos alunos, simultaneamente, coordenação motora, percepção musical, concentração e memória, integrando os conhecimentos da prática esportiva e o manuseio da bola de basquete da forma correta.

Ela conta que a ideia para essa atividade surgiu dentro de uma formação oferecida aos professores e foi adaptada para a turma do quinto ano, pois a maioria já participa do projeto de basquete executado na escola. A ideia, claro, foi recebida com animação pelos alunos. “Eu acho muito legal para o nosso aprendizado, porque é divertido, a gente fica prestando atenção na música e descobre várias coisas legais”, conta Emmanuella.

APRENDIZADO INTEGRADO

Um dos pontos legais das oficinas educativas é que um mesmo tema é trabalhado em conjunto entre os professores e alunos. Por exemplo, você conhece o artista Piet Mondrian? Ele, que adorava usar formas geométricas e cores vibrantes em suas obras, inspirou os professores em uma atividade que uniu as oficinas de Informática Educacional, Jogos de Mesa, Alfabetização e Letramento Matemático e Artes Visuais: o Desafio Mondrian.

As crianças conheceram as obras do artista, avaliaram suas criações e aprenderam e colocaram em prática conceitos matemáticos. Além disso, tiveram que colocar a mão na massa para criar seu próprio jogo, primeiro na versão física e agora no digital. “Achei divertido trazer o jogo para o online e mais legal ainda que a gente pode fazer. Encaixar as formas, encontrar a melhor forma de resolver o problema. Tudo isso deixa a mente afiada”, conta o aluno Miguel Heitor Filipp, 10.

A professora de Informática Educacional, Evelin Suzana Lourenço de Souza, explica que a ideia é trabalhar o desenvolvimento de diversas habilidades em conjunto com as turmas do terceiro ao quinto ano. “Tivemos a ideia de digitalizar esse jogo. Estamos fazendo ele em um programa onde as crianças podem trabalhar habilidades, como seguir comandos, entender as sequências, formas geométricas e criar o próprio jogo”, conta. Agora os professores e os alunos vão transformá-lo em um game online para apresentar na feira. Além de Evelin e Joacir, as professoras Ana Paula da Silva Matos e Ana Lúcia Vieira Bentes também estão envolvidas na atividade.

Fotos:
Maikon
Barbi

ARTES VISUAIS E JOGOS MATEMÁTICOS TAMBÉM NA PRÉ-ESCOLA

Não são só os alunos maiores que mergulham de cabeça nos desafios da matemática: os pequenos da pré-escola também participam das oficinas e se divertem em meio a tantas descobertas.

Um dos projetos realizados pelas turminhas da pré-escola foi “A casinha e seu dono”. As professoras Ana Lúcia e Emily Figueira dos Santos Lima partiram do poema “A casa e seu dono”, de Elias José, para trabalhar o assunto de forma multidisciplinar: teve jogos de tangram (quebra-cabeça de origem chinesa), brincadeiras com blocos de madeira, contações de histórias e até a construção de casinhas com materiais recicláveis.

As professoras contam que a ideia foi estimular a criatividade e imaginação dos pequenos, apresentar de forma didática conceitos matemáticos e incentivar criações artísticas sobre diferentes tipos de moradia. Além disso, a maneira lúdica de falar sobre casas facilitou a adaptação dos pequenos ao turno escolar ampliado.

O QUE É A ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL?

A Escola em Tempo Integral é um programa do Governo Federal para ampliação da jornada escolar. A Rede Municipal de Jaraguá do Sul já conta com essa iniciativa há mais de dez anos e está em constante crescimento.

No programa, os alunos têm aulas regulares em um período e no outro participam de diversas oficinas educativas, como teatro,

dança, musicalização, informática e jogos científicos. As oficinas são baseadas em projetos, incentivando o trabalho em equipe e o desenvolvimento de habilidades práticas e criativas. Elas fazem parte do currículo escolar dos alunos, sendo registradas no histórico escolar e avaliadas com boletins trimestrais.

ENTRE AS ATIVIDADES OFERECIDAS NOS ANOS INICIAIS ESTÃO:

Alfabetização e Letramento

Alfabetização e

Letramento Matemático

Letramento Científico

Jogos Coletivos

Jogos de Mesa

Dança Música

Teatro

Informática Educacional

Artes Visuais

PARA OS PEQUENOS DA PRÉ-ESCOLA, AS OFICINAS INCLUEM:

Língua Inglesa

Artes Visuais

Brincadeiras e Jogos

Experimentos Científicos

Jogos Matemáticos

Musicalização

Teatro

Dança

Atualmente, as três Escolas em Tempo Integral (EMEB Ribeirão Molha, EMEB Adelino Francener e EMEB Luiz Gonzaga Ayroso) atendem 554 alunos da pré-escola ao quinto ano. Com um currículo adaptado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e metodologias ativas, as escolas não só ampliam a carga horária dos estudantes, mas também oferecem um ambiente de aprendizado completo e inovador.

Foto: Maikon
Barbi

ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL É AMPLIADA PARA NONOS ANOS

Uma novidade recém-implantada está agradando quem frequenta o ano final do Ensino Fundamental: agora, eles também têm oficinas exclusivas no programa Escola em Tempo Integral. A iniciativa, da Secretaria Municipal de Educação, tem o objetivo de proporcionar também aos alunos do nono ano a experiência de aprendizado enriquecedora e transformadora por meio do ensino integral.

Assim como para os alunos dos anos iniciais, as oficinas educativas ocorrem no contraturno escolar de segunda a sexta-feira. A ideia também é oferecer aos jovens estudantes a oportunidade de explorar seus talentos, construir um futuro promissor por meio do conhecimento e tornar a escola um ambiente mais atrativo para todos.

Para eles, as oficinas incluem cinco áreas: Iniciação Profissional; Empreendedorismo e Projeto de Vida; Educação e Saúde; Tecnologia Básica e Intermediária; e Cultura Maker (módulo que abrange Ciências e Invenções; Comunicação e Mídias; e Matemática e Games).

Por meio de aulas com abordagens práticas, dinâmicas e coletivas, os alunos são incentivados a desenvolver diferentes habilidades e competências gerais. As oficinas também aproximam os estudantes de temas que podem encontrar no mercado de trabalho, preparando-os para essa etapa.

O programa começou atendendo 141 alunos de sete escolas municipais, mas no decorrer do ano letivo será ampliado para todas as unidades da rede, totalizando 614 alunos atendidos. As atividades ocorrem em uma instituição contratada pela Secretaria Municipal e os alunos recebem alimentação e transporte gratuito até o local.

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PODE COPIAR, SO NAO FAZ IGUAL

ENTENDA O QUE SÃO OS REMAKES E COMO ESTES FILMES PODEM DAR MUITO CERTO OU ERRADO

POR GUSTAVO BRUNING

Existe um antigo ditado que diz que “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. A fala de Lavoisier se aplicava à natureza, mas a realidade é que ela também pode se encaixar com o cenário cinematográfico. Todas as ideias, por mais originais que sejam, são resultado das experiências, visões e bagagens que seus criadores acumularam até então.

Um hábito do cinema, ocasionalmente reprovado, é o de nos presentear com remakes

A ideia de dar vida a um projeto totalmente inédito, com uma história revigorante, muitas vezes é deixada de lado para priorizar a refilmagem de um clássico. Qual a diferença dessas obras? Quais os motivos e possíveis resultados que elas trazem? E o que são os reboots?

OBRAS REPAGINADAS

Os remakes, no contexto cinematográfico, são refilmagens. São, sobretudo, produtos de estúdios de cinema que buscam repetir enredos e fórmulas que já fizeram sucesso. Em teoria, apostar neles pode ser mais certeiro do que em uma história desconhecida, que corre o risco de fracassar nas bilheterias.

Com nova roupagem, elenco e campanha de marketing, as versões atualizadas costumam mirar em quem já tem uma ligação com a original. Se associadas a clássicos estimados e forem bem conduzidas, têm chance de encher as salas de cinema e garantir um retorno financeiro.

Estas produções “repaginadas” podem replicar cena por cena ou tomar certas liberdades, como atualizar o período em que a história se passa. É importante entender que há diferença entre um remake, que se baseia essencialmente em um filme já existente, e uma nova adaptação de uma obra, como um livro. O objetivo não é só despertar o interesse do espectador nostálgico, mas também permitir que um novo público se familiarize com a trama. Os originais, quando lançados há muito tempo, acabam não surgindo no radar ou tendo um grande apelo para gerações recentes.

OPERAÇÃO CUPIDO

(1961 E 1998)

O reencontro das gêmeas Annie e Hallie, que não sabiam da existência uma da outra, ganhou um remake estrelado por Lindsay Lohan. Enquanto as irmãs, no original, eram bastante parecidas, suas personalidades são bem diferentes na refilmagem.

MEU AMIGO, O DRAGÃO (1977 E 2016)

A linda amizade entre um garoto órfão e um dragão mágico chamado Elliott foi pela primeira vez para a telona misturando atores e desenho. O remake, de 40 anos depois, trouxe um dragão feito em computação gráfica.

SE EU FOSSE A MINHA MÃE (1976) | TAL MÃE, TAL FILHA (1995)

SEXTA-FEIRA MUITO LOUCA (2003)

FREAKY FRIDAY: SEXTA-FEIRA MUITO LOUCA (2018)

Essa comédia da Disney rendeu quatro versões e mostra o que acontece quando mãe e filha trocam de corpos. A primeira, protagonizada por Jodie Foster, dá um vislumbre de como era uma escola nos anos 1970. A segunda foi feita para a TV e é quase esquecida. A terceira é a de maior sucesso, graças à química entre Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan. Já a mais recente é um musical do Disney Channel.

ADAPTAÇÕES INTERNACIONAIS

Uma prática não muito rara em Hollywood é fazer remakes de filmes de outros países. A intenção, neste caso, é adaptar uma obra estrangeira, seja da França, Alemanha, Espanha ou Japão, para os mercados norte-americano e internacional. Como o público geral dos EUA não costuma ver produções legendadas, a refilmagem em inglês expande seu alcance.

Estes remakes, porém, costumam perder nuances, desde particularidades locais, cruciais para as histórias, até o tom original da produção, resultado do envolvimento de cineastas mais autorais e fora da indústria hollywoodiana.

GODZILLA (1954 E 1998)

O grandioso réptil mutante deu as caras pela primeira vez em Tóquio, em uma produção japonesa com referências à devastação nuclear dos anos anteriores. A versão americana, quatro décadas depois, foi marcada pela ação, destacando mais os estragos em Nova York do que o impacto direto nas vítimas.

ALERTA DE RISCO

Por mais atrativa que possa parecer, a produção de um remake possui diversos riscos — entre eles, achar que orçamento enorme e divulgação massiva são garantias de sucesso. É comum ver produções cult ou de pequeno porte ganhando refilmagens de proporções monumentais, atulhadas de efeitos especiais desnecessários. Em outros casos, servem apenas de plataforma para estrelas, cujos nomes nos pôsteres chamam a atenção. Essa reciclagem, eventualmente, perde a essência simples e o encanto da obra original, resultando em blockbusters sem sabor. São frequentes as refilmagens esteticamente inferiores, preguiçosas e pouco inovadoras. É preciso entender que alguns filmes só funcionam quando feitos da primeira vez, com uma equipe específica e em uma janela de tempo que já se foi.

UM MARCO NO CINEMA

O curta-metragem “Une partie de cartes”, dirigido por Georges Méliès, estreou em 1896 e é considerado um dos primeiros remakes. Com duração de um minuto, foi o projeto de estreia do brilhante cineasta e mostra três amigos jogando cartas. Trata-se de uma refilmagem de “Partie d’écarté”, de Louis Lumière, lançado oficialmente poucos meses antes.

HORA DE RESETAR

Quando tratamos de reboots, a discussão pode ir além. Tradicionalmente, são novas produções que ignoram os acontecimentos e a existência de múltiplos filmes de uma franquia. É como começar do zero, reiniciando a continuidade da história.

O reboot geralmente é a opção ideal para uma saga que já rendeu vários capítulos e se alongou demais. Um elenco inédito, aliado a um ponto de partida revigorante, pode atrair quem não faz questão de assistir a vários longas só para estar em dia com a trama.

CARMEN SANDIEGO (2019)

Este reboot durou quatro temporadas e trouxe um novo público para as aventuras vividas pela perspicaz protagonista, que aqui vem em um estilo de animação bem diferente. A versão original foi ao ar entre 1994 e 1999.

HOMEM-ARANHA: DE VOLTA AO LAR (2017)

Foi o segundo reboot da franquia no cinema, iniciando uma nova trilogia estrelada por Tom Holland e deixando para trás as versões de Tobey Maguire e Andrew Garfield. Anos depois, a Marvel decidiu incorporar os heróis abandonados no Universo Cinematográfico Marvel (MCU).

CAÇA-FANTASMAS (2016)

Enquanto “Ghostbusters: mais além”, de 2021, serviu como uma continuação dos filmes dos anos 1980, esta versão protagonizada por uma equipe de mulheres deixou de lado os longas anteriores. Alguns atores do original fazem participações, interpretando outros papéis.

o futuro é agora

Imagine a cena: você começa a navegar pelo seu celular e, para desbloquear o smartphone, foi necessário fazer o reconhecimento facial; em seguida, abre a sua plataforma de música preferida e por lá as recomendações de canções novas parecem ter acertado em cheio o seu gosto musical. Logo depois é hora de entrar nas redes sociais, e a primeira sugestão de amizade é um antigo colega de escola. Reparou alguma semelhança? Todas essas ações têm algo em comum: o uso da inteligência artificial (IA).

Em apenas poucos anos, a IA deixou de ser uma novidade futurística e se tornou parte da rotina de milhares de pessoas, ainda que de maneira indireta. Percorrendo diferentes áreas, a tecnologia é responsável por desempenhar incontáveis tarefas, como robôs cirúrgicos, na medicina; comandar veículos autônomos, no transporte; automatização de processos, na indústria; e até o uso de chatbots, no serviço ao cliente.

MAS, AFINAL, O QUE

É A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL?

Simulando a capacidade humana de pensar, a inteligência artificial é um campo da ciência da computação feito para executar diferentes funções, a partir de algoritmos, imitando o comportamento das pessoas na tomada de decisões. Treinados com instruções e regras, o conhecimento da IA é adquirido por meio do reconhecimento de padrões e da compreensão de linguagem natural.

Ainda que as tecnologias mais avançadas tenham sido desenvolvidas nos últimos tempos, essa ideia não é nova. No século passado, o conceito veio à tona ainda nos anos 1950, com artigos publicados pelo renomado matemático Alan Turing e debates realizados na conferência de Dartmouth (1956), evento em que o termo foi usado pela primeira vez, pelo cientista da computação John McCarthy.

6 MANEIRAS QUE A INTELIGÊNCIA

ARTIFICIAL ESTÁ

PRESENTE NA ROTINA

POR REDAÇÃO ITS TEENS

IA EM AÇÃO

De lá para cá, muita coisa evoluiu, de modo que as IAs estão se aperfeiçoando cada vez mais, causando até mesmo estranhamento e dúvida, afinal, é preciso prestar atenção nos detalhes para saber quando algo foi produzido por um ser humano ou artificialmente.

Para mostrar que o uso dessa ferramenta está mais presente no dia a dia do que imaginamos, separamos seis das principais aplicações atuais de inteligência artificial:

1. ASSISTENTES VIRTUAIS

Seja nos smartphones, como a Siri no iOS e a Google Assistente no Android, ou em caixas de som inteligentes, como a Alexa da Amazon, as assistentes de voz vêm conquistando espaço com suas “personalidades” descontraídas e divertidas.

Estas ferramentas utilizam a IA para reconhecer a voz de seus donos e efetuar comandos, como responder perguntas, definir lembretes, fazer ligações, tocar músicas e até mesmo acender lâmpadas e ligar outros dispositivos que estejam conectados pela mesma rede de internet.

2. ALGORITMO PERSONALIZADO

Seja em aplicativos de streaming de filmes ou de músicas, redes sociais ou até mesmo sites de compras, as plataformas utilizam a tecnologia para recomendar lançamentos e produtos que possam interessar ao cliente, utilizando dados do histórico de preferências do usuário.

Ou seja, não é apenas uma coincidência, mas, sim, algo pensado para atrair o consumidor e mantê-lo engajado naquele ambiente.

3. CAPTAÇÃO DE IMAGEM

Usada principalmente em sistemas de segurança, na indústria automotiva e na saúde, a IA utiliza tecnologias que tornam possível o reconhecimento de padrões comuns em imagens e vídeos. Aqui, os computadores processam milhões de fotografias de determinado objeto até conseguir identificá-lo com precisão, utilizando operações matemáticas para chegar ao objetivo.

Assim, é possível fazer o reconhecimento facial em câmeras de vigilância, por exemplo, e analisar exames médicos, como um raio-X ou uma tomografia computadorizada.

4. CHATBOTS

Além dos chatbots personalizados, utilizado muitas vezes por bancos e lojas virtuais, nos últimos anos vem crescendo o lançamento de ferramentas de interação com o usuário por meio de texto. Plataformas como o ChatGPT (OpenAI), o Gemini (Google) e o Bing Chat (Microsoft) vêm sendo usadas como fontes de informações e de criação de conteúdo.

Correções de materiais, traduções, resumos e até mesmo piadas são algumas das funções dessas tecnologias. No entanto, é importante lembrar que essas ferramentas devem servir como um auxiliador nas tarefas, contribuindo para pesquisas e ideias, e não substituir o seu trabalho próprio.

5. GERADOR DE IMAGEM

Seja para melhorar a qualidade de uma fotografia ou elaborar ilustrações a partir de sugestões malucas, outra inovação do IA é na criação de imagens. Com comandos detalhados, a inteligência artificial vai ler, interpretar e gerar uma arte personalizada.

Plataformas como Bing Image Creator, Adobe Firefly, Remini e Canva são destaques na área.

6. CRIAÇÃO DE MÚSICA

Já pensou em ouvir a Olivia Rodrigo cantando uma música clássica brasileira? Ou aquele idol do k-pop arrasando no sertanejo? A ideia pode parecer insana, mas isso é possível por meio da inteligência artificial.

Sites como Vidnoz AI, MioCreate e AI World Discord utilizam a voz de cantores famosos e diferentes personalidades para cantar outras músicas ou até mesmo diferentes tipos de narrações, a comando do usuário.

Já se você pensa em criar algo autoral, as plataformas Boomy, AIVA e MuseNet são especialistas em desenvolver melodias e composições musicais, ótimas ferramentas para quem deseja se arriscar no mundo da música.

IMPORTÂNCIA DOS ECOSSISTEMAS MARINHOS

E COMO PODEMOS AJUDAR A PRESERVÁ-LOS

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Abaixo das ondas dos mares há um reino de diversidade e beleza que guarda milhares de criaturas encantadoras que vão desde minúsculos organismos que habitam os recifes de coral até gigantescos animais, como a baleia-azul. Para além do universo dentro das águas do oceano, o ecossistema marinho também possui um papel vital para toda a vida no nosso planeta. Contando com seres vivos e não vivos dos oceanos, mares, recifes de corais e manguezais, a grande diversidade de espécies ali existentes desempenham funções fundamentais, como a regulação do clima, produção de oxigênio e manutenção da biodiversidade. Para se ter ideia da grandeza desse ecossistema, os mares e oceanos cobrem, aproximadamente, 70% da superfície terrestre, por isso são espaços essenciais para a sobrevivência humana e também para o próprio ecossistema marinho. “Toda essa quantidade de água é muito importante no ciclo da água. O mar é muito importante para todo o planeta Terra. Quando a gente fala que a floresta é o pulmão do mundo, na verdade são as algas marinhas, elas que produzem a maior parte do oxigênio”, explica a bióloga Julia Meirelles, pesquisadora no Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA).

ESSENCIAL PARA A VIDA NA TERRA

Os ecossistemas marinhos desempenham um papel crucial tanto na saúde do planeta quanto na sustentabilidade da vida na Terra. Destacamos seis razões que comprovam a importância desse ecossistema:

BIODIVERSIDADE: pelas águas habitam grandes diversidades de vidas, incluindo variadas espécies de peixes, plantas marinhas, microrganismos e invertebrados — como os moluscos. “Existem zonas profundas, as abissais, onde criaturas muito diferentes vivem. Áreas mais costeiras próximas às placas continentais, onde existe uma produtividade muito grande, com muitos peixes e seres vivos. Outros ecossistemas associados ao mar, como, por exemplo, os estuários, áreas onde a água doce dos rios encontra a salgada dos mares, importantes para reprodução de diversas espécies”, esclarece Julia.

1. PRODUÇÃO DE OXIGÊNIO: dentro dos mares existem plantas aquáticas e algas marinhas capazes de produzir oxigênio por meio da fotossíntese, sendo esse um processo essencial para a manutenção do ar e sobrevivência na Terra.

2. CICLO DE CARBONO: os oceanos têm a capacidade de absorver dióxido de carbono da atmosfera, o que ajuda na regulação do clima, reduzindo o impacto das mudanças climáticas sobre eles e os humanos. “Com a emissão de gases nocivos, que causam efeito estufa, acontece o aumento da temperatura do oceano e, com isso, muda o pH, o que causa o branqueamento dos corais e a chuva ácida”, acrescenta.

3. REGULAÇÃO DO CLIMA: os mares possuem uma capacidade térmica maior do que a da atmosfera, de forma a absorver e armazenar quantidades de calor durante o verão, liberando esse aquecimento no inverno.

4. REGULAÇÃO DO CICLO DA ÁGUA: no ciclo da água, os oceanos influenciam o processo de evaporação, como a formação de nuvens e as precipitações. Todo esse procedimento afeta o clima em todo o mundo.

5. HÁBITATS: os recifes de corais e manguezais proporcionam hábitats para uma variedade de espécies, e os animais marinhos utilizam-nos para reprodução, alimentação e até mesmo abrigo.

Por todas essas questões, a saúde do ecossistema marinho é de extrema importância para todas as vidas que habitam o planeta e precisa ser conservada para garantir um futuro saudável para todos.

“Toda essa poluição que vai para a atmosfera acaba afetando o mar, contribuindo para o aumento da temperatura do globo como um todo, o que vai causar a morte de corais, de algas e de vários grupos ecológicos importantes da vida marinha. Tudo que a gente faz aqui na terra acaba repercutindo no mar, e as coisas ruins que acontecem para o mar indiretamente também voltam para a terra”, acrescenta a bióloga.

AÇÕES QUE FAZEM A DIFERENÇA

Pequenas atitudes no cotidiano podem fazer uma grande diferença na preservação dos ecossistemas marinhos, afinal, cuidar dos oceanos é pensar em futuras gerações para que elas possam desfrutar da beleza e grandiosidade das águas. Vamos juntos nessa?

1. Reduzir o uso de plásticos.

2. Participar de limpezas de praias.

3. Economizar energia.

4. Não despejar lixo no vaso sanitário.

5. Respeitar os hábitats marinhos.

6. Aprender sobre as espécies marinhas.

POR QUE OS MESES TÊM CORES?

Quando o calendário marca a chegada do décimo mês do ano, é comum ver empresas e instituições promoverem projetos relacionados ao Outubro Rosa, assim como, no mês seguinte, as decorações passam a ser azuis e possuem novo objetivo, com o Novembro Azul. Mas você sabe o que está por trás de cada cor e significado? Vamos aprender juntos!

Para além destes dois exemplos, as datas “coloridas” são pensadas para promover a conscientização sobre diversos temas, seja para a prevenção de doenças ou no incentivo do cuidado com o próprio corpo (ou com o próximo), e percorrem por todo o ano. Conheça a cor característica de cada mês:

JANEIRO BRANCO (SAÚDE MENTAL)

O início do ano é marcado pela cor branca, chamando a atenção para a importância de cuidar da saúde mental. O objetivo é combater o estigma em torno de transtornos psicológicos e incentivar a gentileza com o lado emocional.

FEVEREIRO ROXO E LARANJA

(LÚPUS, ALZHEIMER, FIBROMIALGIA E LEUCEMIA)

Focado em conscientizar sobre doenças crônicas, este mês é uma oportunidade para informar e educar sobre a Leucemia, Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus.

MARÇO LILÁS (CÂNCER DO COLO DO ÚTERO)

Em março é a vez de tratar sobre uma das maiores causas de morte de mulheres por câncer no Brasil: o câncer do colo do útero. Durante este período, são promovidas ações que destacam a importância da vacinação contra o HPV e do exame preventivo (Papanicolau).

ABRIL AZUL (AUTISMO)

Com a meta de promover a inclusão das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e dar visibilidade à causa, o mês foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

MAIO AMARELO (CONSCIENTIZAÇÃO NO TRÂNSITO)

Esta campanha, que é internacional, busca chamar a atenção para a segurança do trânsito e reduzir o número de acidentes, tornando as vias um lugar mais seguro para todos.

JUNHO VERMELHO (INCENTIVO À DOAÇÃO DE SANGUE)

Com uma abordagem que destaca a importância da doação de sangue para salvar vidas, o mês de junho é recheado de iniciativas que incentivam a prática solidária.

SAIBA O SIGNIFICADO DE CADA UMA DELAS

POR REDAÇÃO ITS TEENS

JULHO AMARELO (HEPATITES VIRAIS)

A cor aparece novamente, desta vez para falar sobre as hepatites virais — somente no Brasil são quase dois milhões de pacientes com hepatite B e C. A causa promove a prevenção, o diagnóstico e o tratamento dessas doenças.

AGOSTO LILÁS (PROTEÇÃO À MULHER)

Dedicada à conscientização pelo fim da violência contra a mulher, a campanha tem como objetivo chamar a atenção para um grande problema no país, destacando a importância da denúncia. A iniciativa foi criada em referência à Lei Maria da Penha, que busca amparar as vítimas de diferentes tipos de violência.

SETEMBRO AMARELO (COMBATE AO SUICÍDIO)

Novamente abordando a questão da saúde mental, o mês de setembro é voltado para campanhas de prevenção ao suicídio, buscando oferecer apoio às pessoas em vulnerabilidade e reconhecendo os cuidados com o psicológico e o emocional.

OUTUBRO ROSA (CÂNCER DE MAMA)

Uma das campanhas mensais mais conhecidas mundialmente, o Outubro Rosa é voltado à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de mama, incentivando a realização de exames e levando informações sobre o cuidado com o corpo.

NOVEMBRO AZUL (CÂNCER DE PRÓSTATA)

Agora focado no público masculino, o mês de novembro é dedicado a promover a conscientização sobre o câncer de próstata, incentivando a ida ao médico e a busca pelo tratamento adequado.

DEZEMBRO LARANJA (CÂNCER DE PELE)

O destaque deste mês é para a importância do uso da proteção solar e do diagnóstico precoce. O ano finaliza com o objetivo de informar sobre o câncer de pele, o tipo da doença mais comum entre os brasileiros.

PRAIA POR QUE CADA

TEM ÁGUA DE UMA COR DIFERENTE?

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Algumas praias possuem o mar tão cristalino que é possível observar os peixinhos nadando. Em outras, o visual azul escuro é que domina; e há aquelas com o tom mais esverdeado. Mas se a água é incolor, como existem essas diferenças?

Muitos acreditam que a resposta está na cor do céu no momento. No entanto, apesar do clima influenciar de certa forma a aparência que enxergamos, a explicação pode ser encontrada em diferentes fatores. Os motivos vão desde os seres vivos que habitam o local até a profundidade do oceano.

Os tons alteram entre azul, verde, cinza e, em alguns casos, avermelhado. Quando a luz solar chega à superfície do oceano, as moléculas de H2O atuam como um filtro solar: enquanto as cores vermelha, laranja e amarela são absorvidas, outras são refletidas e espalhadas pela água, causando o aspecto que conhecemos.

PALETA OCEÂNICA

Nos mares com partes mais rasas, é comum ver uma tonalidade mais clara — visual que aumenta ainda mais quando a areia também é clara, dando a impressão de uma água translúcida. Já em profundidades maiores, o azul escuro rege a região, aliás, quanto mais fundo, menos luz solar chega.

Essa região é conhecida como zona afótica: por lá, poucos seres conseguem sobreviver, sendo habitadas por polvos gigantes, microrganismos que dependem de reações químicas e peixes caçadores que possuem luz própria.

A biodiversidade do oceano é outro fator influenciador. Em espaços com uma vegetação marinha abundante, a coloração pode parecer mais esverdeada devido à clorofila das plantas. Já as águas com grandes concentrações de sedimentos — como minerais e rochas — podem parecer mais acinzentadas.

Existe outro fenômeno natural que pode até mesmo causar espanto na população: a maré vermelha. As manchas de coloração avermelhada são causadas pelo crescimento rápido de microalgas, o que faz com que os organismos liberem substâncias tóxicas, prejudicando outras espécies aquáticas e até mesmo banhistas.

A localidade é outro elemento que influencia a cor. No Caribe, por exemplo, a cor atinge um tom turquesa, uma espécie de azul-esverdeado. Já em regiões da costa da Noruega, também banhada pelo Oceano Atlântico, a aparência é mais escura.

Nos últimos anos, a poluição e as condições climáticas vêm causando um desequilíbrio nos ecossistemas oceânicos, afetando também a coloração marítima. Descargas de poluentes e produtos químicos deixam a água com aspectos turvos e esverdeados/acinzentados, enquanto a diminuição da biodiversidade no local pode tirar os tons esverdeados que predominavam anteriormente.

EMEB ERICH BLOSFELD

AUTORRETRATO

EMEB VITOR MEIRELLES �� TAMPINHAS DO BEM

EMEB ATAYDE MACHADO

CORPO HUMANO

EMEB FRANCISCO DE PAULA �� GRANDEZAS E MEDIDAS

EMEB GUILHERME HANEMANN �� A POPULAÇÃO CATARINENSE EXPLORANDO A LEITURA CARTOGRÁFICA E A LOCALIZAÇÃO DE VIVÊNCIA DE CADA ETNIA

EMEB MARIA MOKWA KIATKOSKY �� MINHAS LEITURAS, MINHAS MEMÓRIAS

EMEB PROFESSOR HENRIQUE HEISE �� ANIMAIS DO RIO DA LUZ

EMEB

EMEB JONAS ALVES DE SOUZA
WALDEMAR SCHMITZ
EMEB RODOLPHO DORNBUSCH
EMEB RIBEIRÃO MOLHA
EMEB MAX SCHUBERT

PALESTRAS E VIAGENS DE ESTUDO

Pensando em enriquecer as experiências de aprendizagem e o desenvolvimento das habilidades dos estudantes, desde 2022, a Secretaria Municipal de Educação conta com Programa Institucional de Palestras e Viagens de Estudos Científicas e Culturais nas escolas da Rede Municipal. O projeto tem o objetivo de levar o conhecimento teórico para a prática. As turmas dos terceiros anos participam de saídas de estudo, com observação de aspectos históricos, físicos, geográficos, culturais e sociais do município.

EMEB SANTO ESTÊVÃO

EMEB ANTÔNIO ESTANISLAU AYROSO
EMEB MACHADO DE ASSIS
EMEB ANNA TÖWE NAGEL
EMEB JOAQUIM FERRAZZA

PALESTRAS E VIAGENS DE ESTUDO

EMEB PADRE ALBERTO JACOBS

EMEB MARIA NILDA SALAI STÄHELIN

EMEB ADELINO FRANCENER

EMEB PROFESSORA GERTRUDES STEILEIN MILBRATZ

EMEB MARCOS EMÍLIO VERBINNEN

EMEB LUIZ GONZAGA AYROSO �� BANDA MARCIAL

A Banda da EMEB Luiz Gonzaga Ayroso é composta por 32 talentosos estudantes do quinto ao nono ano, que têm a oportunidade única de aprender a tocar diversos instrumentos musicais. Os alunos exploram uma variedade de instrumentos de sopro, incluindo metais graves e agudos, além de desenvolverem suas habilidades em percussão. Esse programa é mantido pela Secretaria Municipal de Educação de Jaraguá do Sul e visa proporcionar uma formação musical completa, estimulando a criatividade, disciplina e trabalho em equipe. Além das aulas práticas, no instrumento escolhido, os estudantes também recebem instrução em teoria musical e participam de apresentações que exibem seu progresso e talento. Coordenada pela maestrina Dayane de Campos, com o apoio dos professores Ian Ricardo Carvalho Keil na percussão e Matheus Renan Salido dos Santos nos metais.

Fotos: Maikon Barbi

O GATO ALARANJADO

Era uma vez um gato, um gato alaranjado.

Este gato, de fato, é laranja-amarelado.

Esse gato gosta de peixe, por peixe é fissurado, toda vez que come peixe cozido, fica todo alegrado.

Esse gato é todo atrapalhado. Não pode ver uma barata, que sai correndo arrepiado. Coragem lhe falta, isto é confirmado.

Porém, ele é muito companheiro, sempre está ao seu lado. Toda vez que você olhar, estará lá sentado.

POR MARIA PAULA PACHER E ELOÍSA DE OLIVEIRA CERKAL Alunas da EMEB Renato Pradi

RESPOSTA

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