its Teens Joinville - 80

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Revista its Teens Joinville nº 80 2023 | R$ 14,85


ENQUANTO VOCÊ SE DESENVOLVE EM SALA DE AULA,


NÓS APRIMORAMOS O SEU CONHECIMENTO


/ EXPEDIENTE MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC

MARCELLO CORRÊA PETRELLI PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br

ALBERTINO ZAMARCO JR. DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br

DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA

GILBERTO KLEINÜBING DIRETOR COMERCIAL gilberto.k@ndtv.com.br

LUÍS MENEGHIM DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS bertolin@ndtv.com.br

SILVANO SILVA DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br

CRISTIAN VIECELI DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br

GABRIEL COSTA HABEYCHE DIRETOR REGIONAL CRICIÚMA gabriel.habeyche@ndtv.com.br

CRISTIANO MIELCZARSKI DIRETOR REGIONAL OESTE cristiano.mielczarski@ndtv.com.br

RENATA BOMFIM

/ EDITORIAL

Coordenadora de projetos especiais

Conhecer os biomas brasileiros e se aprofundar no assunto pode ficar ainda mais interessante quando o estudo coloca, na mesa da sala de aula, reproduções de animais próximos do tamanho real e ainda feitas pelos alunos. Na prática, o aprendizado ganha novos sentidos, e na reportagem de capa desta edição, você vai saber como isso foi possível na Escola Municipal João de Oliveira. Além disso, que tal conhecer as unidades de conservação da natureza que há em Joinville? Foi o que uma professora de Ciências propôs aos alunos com a criação de lapbook — o estudo, além de aproximar a turma, destacou a importância da sustentabilidade como pauta escolar. Ainda nesta edição, você vai saber mais sobre astronomia, entender como é a profissão de um jogador de futebol, se aprofundar sobre a história do cinema, ler curiosidades de diferentes países e muito mais! Curta mais esta edição que chega até a sua escola e compartilhe a leitura com a sua turma!

/ COMITÊ EDITORIAL

A REVISTA ITS É UMA PUBLICAÇÃO DA EDITORA NOTÍCIAS DO DIA RENATA BOMFIM COORDENADORA DE PROJETOS ESPECIAIS renata.bomfim@portalits.com.br

ANA CAROLINE ARJONAS REPÓRTER ana.arjonas@portalits.com.br

Augusto Morales Hansen

Caio Lux Marcelo

EM Pastor Hans Müller

Caroline Pimentel da Silva

EM Paul Harris

EM Pastor Hans Müller

LETÍCIA MARTENDAL ASSISTENTE DE MÍDIA

leticia.martendal@portalits.com.br LEONARDO MESSIAS DE JESUS DESIGNER GRÁFICO

CAMILLY VITÓRIA SOARES IAGNECZ ESTAGIÁRIA contato@portalits.com.br

NORBERTO MORETTI JÚNIOR GERENTE DE PERFORMANCE norberto@ndtv.com.br

Leticia Barboza Zastrow

Lívia Jaroczinski

EM Pastor Hans Müller

Livia Marquetti Pereira

EM Pastor Hans Müller

EM Paul Harris

DIEGO ALMEIDA SUPERVISOR DE DISTRIBUIÇÃO diego.almeida@ndmais.com.br

ANDRESSA DA ROSA LUZ GERENTE COMERCIAL FLORIANÓPOLIS andressa.luz@ndtv.com.br

LUIS FERNANDO LENZ GERENTE COMERCIAL JOINVILLE luis.lenz@ndtv.com.br

CYBELLY REGINA DA SILVA MEIRA GERENTE COMERCIAL BLUMENAU cybelly.meira@ndtv.com.br

FELIPE MUCHENSKI GERENTE COMERCIAL ITAJAÍ felipe.m@ndtv.com.br

ANA ZAHIA JUMA SUPERVISORA COMERCIAL SUL ana.juma@ndtv.com.br Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.

TIRAGEM: 3.235 EXEMPLARES NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000 Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Joinville

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Maria Julia Maciel da Rosa EM Paul Harris

Sofia Niejelski da Silva EM Paul Harris

Vitor Avanzi Lipinski EM Pastor Hans Müller

Luiza Silva Stolle EM Paul Harris


Foto: Secom/Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

/ UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

Morro da Boa Vista

O Morro da Boa Vista está situado na região central de Joinville e abriga uma diversidade da fauna e da flora e ambientes de lazer. No local é possível encontrar o Parque Zoobotânico e também o mirante com vista panorâmica para a cidade. Um dos objetivos do espaço é proteger o bioma Mata Atlântica ali presente e possibilitar o acesso da população a ambientes ecológicos. NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 5


/ CONTEÚDO

8-9/

diário escolar

24/

10-11/

O que é, o que é?

Vamos dar uma espiada no universo da astronomia?

profissão do mês

Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?

12-13/

sustentabilidade Você sabe o que é um lapbook?

14/

notícias das escolas

15/

educação que transforma

diversão

26-27/

cultura pop

O primeiro ato da sétima arte

28-29/

wi-fi

É possível criar e tocar uma música com a mente?

30-31/

bloco de notas

Conheça 16 curiosidades de países ao redor do mundo

32/

Secretaria de Educação firma parceria para ampliar fanfarras para mais escolas

Os Miseráveis

16-17/

34-35/

spoiler

tecnologia

donos da língua

18-23/

36-41/

Imersos no bioma brasileiro

42/

Como a robótica pode contribuir com o desenvolvimento pessoal?

capa

Você sabe quando usar o H?

galerias

saideira

Se essa escola fosse minha

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Foto: Secom/Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

/ UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

Ilha do Morro do Amaral Localizada às margens da Baía de Babitonga, a Ilha do Morro do Amaral é classificada como uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS). A preservação das características do local é essencial para promover a proteção ambiental da fauna e da flora, zelar pelas belezas naturais e aprimorar a qualidade de vida. A parte histórico-cultural apresenta indícios da presença de povos sambaquianos e indígenas, além de contar com atividades tradicionais relacionadas à pesca artesanal. NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 7


/ DIÁRIO ESCOLAR

Estrelas, constelações e galáxias

As estrelas são objetos celestes formados principalmente por hidrogênio e hélio. No núcleo de uma estrela, a temperatura e a pressão são tão altas que os núcleos de hidrogênio se combinam para formar hélio. É com essa transformação que as estrelas liberam uma enorme quantidade de energia na forma de luz e calor, fazendo com que elas brilhem. Os astrônomos conseguem determinar a composição química, a temperatura e outras características de uma estrela analisando o espectro de luz emitido por ela. Os padrões aparentes de estrelas no céu noturno são chamados constelações e elas variam em culturas ao redor do mundo. Muitas delas têm nomes e histórias associadas a elas, como Órion, Touro, Leão e Gêmeos. Uma galáxia, por sua vez, contém bilhões de estrelas. A Via Láctea é uma galáxia em espiral enorme, onde o Sistema Solar está localizado. Mas é apenas uma dos trilhões de galáxias observáveis no universo.

POR MAI BILENKI COM REVISÃO DE ALEXANDRE ZABOT

Seja com binóculos ou telescópios superpotentes, o desejo de qualquer astrônomo é desvendar os mistérios do espaço sideral. A astronomia é a ciência que estuda os corpos celestes: estrelas, planetas, galáxias, cometas e asteroides, entre outros elementos ainda desconhecidos. A astronomia desempenha um papel fundamental na nossa compreensão do universo, analisando e compreendendo a origem, evolução e o comportamento de objetos e eventos no universo. Essa é uma das ciências mais antigas da humanidade, você sabia? Astrônomos usam suas ferramentas para coletar dados e realizar pesquisas que contribuem para nosso conhecimento sobre a estrutura, o movimento e as leis da física que governam o espaço e o tempo. Mas o que esses profissionais observam?

Eclipses

Um eclipse é um fenômeno que ocorre quando um objeto celeste passa à frente de outro, bloqueando temporariamente a luz ou a visão desse objeto. Os dois tipos mais comuns de eclipses são os solares e lunares e eles podem ocorrer de várias maneiras, dependendo das posições relativas da Terra, da Lua e do Sol.

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Os planetas são corpos celestes maiores que orbitam uma estrela. No Sistema Solar, oito planetas vivem em torno do Sol, a grande estrela: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Cada um deles tem características únicas, como a atmosfera de Vênus, os anéis de Saturno e a Grande Mancha Vermelha de Júpiter. Algumas curiosidades sobre os planetas são: até hoje, a Terra é o único planeta conhecido por abrigar vida; a atmosfera de Vênus é tão densa e quente que derreteria chumbo na superfície; e Saturno é o planeta menos denso do Sistema Solar. Se houvesse um oceano grande o suficiente, Saturno flutuaria nele.

Buraco Negro

Um buraco negro é uma região do espaço onde a gravidade é tão intensa que nada, nem mesmo a luz, pode escapar dela. Para entender um buraco negro, pense em uma estrela como o Sol. O Sol é uma estrela de tamanho médio, mas existem estrelas muito maiores e todas são grandes bolas de gás que produzem luz e calor. Quando uma estrela gigante esgota todo o seu combustível, começa a encolher por causa da gravidade, ficando menor e mais densa. Se a estrela for muito massiva, o encolhimento pode ser tão intenso que a gravidade se torna incrivelmente forte. Essa gravidade extrema cria um lugar no espaço onde nada pode escapar, nem mesmo a luz. Esse lugar é o buraco negro. É como um poço negro no espaço onde tudo é puxado para dentro e não pode sair.

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/ PROFISSÃO DO MÊS

QUEM NÃO SONHOU EM SER UM

JOGADOR DE

FUTEBOL ? POR REDAÇÃO ITS TEENS

Em um país com grandes nomes como Pelé, Zico, Ronaldo Fenômeno e Neymar, é comum ver diversos jovens brasileiros sonhando em serem jogadores de futebol. Colocar a bola na rede e vibrar junto com a galera se tornam os objetivos daqueles que se veem dentro do campo. A torcida brasileira é uma das mais apaixonadas do mundo — e o amor pelo esporte não se limita apenas a ver o time do coração no estádio ou acompanhando pela TV, mas também ao adotar a prática no dia a dia desde criança, seja jogando durante as aulas de Educação Física, seja no tempo livre com os amigos.

Como se tornar um jogador de futebol

É verdade que não existe uma fórmula mágica para o sucesso, no entanto, é preciso adotar algumas práticas indispensáveis para alcançar os objetivos de quem deseja ser um jogador profissional. Como é uma área com grande concorrência e que demanda muito esforço, a dedicação e a perseverança são as peças-chaves na trajetória. Para quem tem esse sonho, o ideal é ingressar em escolinhas de futebol e nas categorias de base ainda na infância ou no começo da adolescência. As principais categorias são sub-15, sub-17 e sub-20, conhecidas como infantil, juvenil e júnior, respectivamente.

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Em grande parte dos clubes esportivos é necessário realizar testes para conseguir uma vaga na categoria de base, com uma série de exercícios acompanhados por treinadores e diretores que avaliam a capacidade e a desenvoltura dos aspirantes. É durante este período que é possível ter o primeiro contato com conceitos e instruções técnicas, noções de posicionamento no campo e também adentrar em ambientes de competição. Na legislação brasileira, é apenas aos 16 anos que um jogador pode firmar um contrato profissional, e a duração máxima de cada acordo é de cinco anos.


O que é preciso para se tornar um jogador

Para ingressar na carreira não precisa de um diploma em uma determinada área, contudo, é indispensável preparar o corpo e a mente para enfrentar os desafios. Todo mundo espera apenas lidar com vitórias, mas as derrotas também fazem parte do processo, por isso, persistir e aprender a lidar com os fracassos são comportamentos essenciais para permanecer na área. O treinamento para as partidas e o preparo físico são as partes principais, já que é preciso aperfeiçoar os pontos fracos e melhorar as habilidades. Ter uma alimentação equilibrada e qualidade de sono também são essenciais para o cuidado do corpo. Outro diferencial é se identificar com alguma posição em campo, se especializar nela e, assim, desenvolver as competências e crescer no futebol. Para continuar perseverando é necessário que a parte psicológica também esteja recebendo atenção, já que é preciso ter disciplina e empenho para superar as adversidades no caminho.

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/ SUSTENTABILIDADE

Professoras Sandra e Melissa na formação

VOCÊ SABE O QUE É UM

LAPBOOK?

Para trabalhar com a sustentabilidade e as áreas de preservação de Joinville, alunos aprendem a sintetizar informações, processo que facilita o aprendizado; veja como POR ANA CAROLINE ARJONAS E RENATA BOMFIM

O que você vai encoaqntuira: r por

professora cria lapbook para desenvolver aprendizagem teórica dos alunos. Tempo de leitura: 7 minutos

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Você já parou para pensar o que é uma área de conservação? Conhecida por ser uma região protegida, coberta ou não por vegetação nativa, que preserva recursos hídricos e contribui com a fauna e a flora, de acordo com a Lei nº 12.651/2012, é neste local que muitos animais e plantas vivem, mantendo a estabilidade do ecossistema. Na Escola Municipal Doutor Sadalla Amin Ghanem, a professora e formadora de Ciências da Natureza dos anos finais do Ensino Fundamental, Sandra Daniela de Miranda Lima, trouxe para os alunos um novo desafio: mapear as áreas de conservação de Joinville por meio de lapbooks. O primeiro contato com o modelo surgiu por meio de pesquisas para facilitar o processo de aprendizagem e memorização das turmas. Por ser um material de resistência e que contribui com

a habilidade de sintetizar os conteúdos mais importantes, a ferramenta foi criada com aquilo que há na escola — cartolina, papelão e desenhos autorais. “São recortes em que o aluno vai colocar o que é preciso saber sobre determinado assunto, os conhecimentos, aquilo que é necessário na pesquisa, e ele vai distribuindo da forma que quiser”, comenta Daniela. Apresentando temas que englobam problemas ambientais, históricos e leis, políticas ambientais, biodiversidade e segmentos das espécies, cada grupo de estudantes teve a liberdade para criar o lapbook, mapeando os espaços da cidade. “Você precisa saber qual é a função da unidade de conservação da natureza e quais são os tipos que existem. Existem dois tipos de conservação: a de uso sustentável e a de proteção integral”, explica Daniela.


Contribuindo com a formação A rotina escolar de Sandra Daniela vai além da sala de aula: ao lado de Melissa Freitas Speckhahn, professora e formadora de Ciências da Natureza, ela oferece formações para outros professores do mesmo componente curricular. Com encontros mensais, os participantes fazem pesquisas para indicar os temas de preferência, facilitando a troca de experiências e o aprendizado. O projeto de lapbook, por exemplo, já foi tema de formação e ganhou novas turmas, com professores usando o conhecimento dos encontros com alunos da rede.

De olho nas unidades de conservação

Com a chance de voltar ao texto para verificar os dados relevantes e as explicações sobre a natureza, a atividade já está rendendo resultados. “Pegamos mais informações do Parque Natural da Caieira, em Joinville, e colocamos o objetivo da criação do parque municipal”, conta Gabriel Thomaz da Silva, 14, responsável por mapear um dos espaços da região. Messias Henrique Pereira Borda, 14, aproveitou a atividade para aprender sobre o Morro do Amaral. “Quando foi criado, aprendi que muitos moradores já viviam lá. Resolveram fazer uma reserva sustentável para os pescadores, um comércio de pescador. Achei isso bem interessante”, menciona o estudante.

1. Serra Dona Francisca (Gestão municipal uso sustentável) 2. Morro da Boa Vista (Gestão municipal uso sustentável) 3. Morro do Iririú (Gestão municipal uso sustentável) 4. Parque Ecológico Prefeito Rolf Colin (Gestão municipal - proteção integral) 5. Parque Municipal do Morro do Finder (Gestão municipal - proteção integral) 6. Parque Natural Municipal da Caieira (Gestão municipal - proteção integral) 7. Ilha do Morro do Amaral (Gestão municipal - uso sustentável) 8. Reserva Particular do Patrimônio Natural Caetezal (Domínio privado - proteção integral) 9. Reserva Particular do Patrimônio Natural Joinville (Domínio privado - proteção integral)

Professora Sandra Daniela na explicação do lapbook em sala de aula

Fotos: Divulgação

Nesta edição, destacamos na editoria “Unidades de conservação da natureza” quatro (dos nove) locais de Joinville que contribuem para a preservação dos patrimônios naturais e culturais do município e a qualidade de vida da população. Dentre as nove, sete estão sob gestão municipal. Os pontos também são divididos em dois grupos: uso sustentável (com o objetivo de conciliar a conservação da natureza com o uso consciente dos recursos naturais) e proteção integral (com o foco no cuidado, é admitido apenas o uso indireto dos recursos naturais). Conheça todas as unidades:

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/ NOTÍCIAS DAS ESCOLAS

JU

nicipal e Mu Red

ão de 1,5 mil alun articipaç os d p m a SB te

Os Jogos Universitários Brasileiros (JUBS) realizados em Joinville contaram com a participação de 1,5 mil alunos da Rede Municipal de Ensino. Ao longo dos 15 dias de evento, dez escolas municipais receberam a visita de atletas que disputavam os JUBS, de modalidades como futsal, basquete e breaking. Eles interagiram com aproximadamente mil estudantes. Também foram organizadas visitas à Expoville de cerca de 500 alunos de 14 escolas. Eles tiveram a oportunidade de interagir com os atletas e ainda acompanhar as disputas no principal local de competições. Além disso, na cerimônia de abertura houve a apresentação cultural de alunos das escolas Pedro Ivo Campos e Valesca May Engelmann.

êmio como escola refe rênc nce pr e v ia ira

A Escola Municipal Professora Isabel Silveira Machado foi reconhecida pelo “Prêmio Lume: escola de referência”, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE/SC). A iniciativa foi criada neste ano para identificar e reconhecer escolas que são referência na Rede Pública Municipal de todo o Estado.

EM Isab el Sil ve

Foto: Secom/Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

A cerimônia de premiação ocorreu durante o 6º Fórum TCE Educação, em Chapecó. Foram reconhecidas seis unidades de Santa Catarina, uma de cada mesorregião, sendo a escola Isabel Silveira Machado a vencedora do Norte do Estado.

Foto: Secom/Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

Du

na inas

as

das na final do pro ão premia jeto M s s a l en esco

logia Tecno

Duas escolas municipais de Joinville foram premiadas na grande final do projeto Meninas na Tecnologia de 2023. Elas conquistaram os três primeiros lugares na categoria Ensino Fundamental, envolvendo unidades públicas e particulares. O primeiro lugar ficou com a Escola Municipal Professora Laura Andrade, que também conquistou o segundo lugar com outra equipe. Na terceira colocação, foi premiada a Escola Municipal Dom Jaime de Barros Câmara. Neste ano, cerca de 240 alunas participaram do projeto na Rede Municipal de Ensino, em uma parceria entre Secretaria de Educação e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Foto: Secom/Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

Alunos são aprovados na seletiva nacional do Bolshoi

Seis alunos da Rede Municipal de Ensino estão entre os aprovados na seletiva nacional da Escola do Teatro Bolshoi para iniciar o curso na unidade em 2024. Outros 20 estudantes participarão do curso preparatório oferecido pelo Bolshoi para tentar novamente uma vaga no próximo ano.

Veja os alunos selecionados:

� Gabrielli Vitoria Arriola - EM João Costa � Giovana Agra Prebianca - EM CAIC Professor Mariano Costa � Isadora Guanho Mainardes - EM Pastor Hans Müller � Khaique Manoel Amorim das Chagas - EM Professora Ada Sant’Anna da Silveira � Lorenzo Pinheiro Alvarenga - EM Pastor Hans Müller � Mateus dos Santos Niering - EM Doutor Hans Dieter Schmidt

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Foto: Secom/Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

/ EDUCAÇÃO QUE TRANSFORMA

Secretaria de Educação firma parceria para ampliar fanfarras para mais escolas A Secretaria de Educação de Joinville assinou uma parceria com o Instituto Social Arte Maior para incentivar e ampliar, por meio do programa Música na Escola, a atividade de fanfarras em escolas da Rede Municipal de Ensino. A assinatura aconteceu na Escola Municipal CAIC Professor Desembargador Francisco José Rodrigues de Oliveira, no bairro Comasa. A banda da escola, formada por 42 alunos, apresentou números de música e dança, com a presença de corpo coreográfico, baliza e o pelotão de bandeiras. A parceria firmada começou a atender cinco escolas municipais em outubro: Professor Edgar Monteiro Castanheira, CAIC Professor Desembargador Francisco José Rodrigues de Oliveira, Doutor José Antônio Navarro Lins, Prefeito Baltazar Buschle, e Professora Thereza Mazzolli Hreisemnou. Em novembro, outras sete escolas municipais passaram a integrar a parceria: Professora Karin Barkemeyer, Emílio Paulo Roberto Hardt, Nelson de

Miranda Coutinho, Plácido Xavier Vieira, Deputado Lauro Carneiro de Loyola, Professora Rosa Maria Berezoski Demarchi e Doutor Hans Dieter Schmidt. A iniciativa visa formar e manter grupos de fanfarra, com 40 integrantes do sexto ao nono ano, bem como grupos de fanfarrinha, com 20 integrantes do terceiro ao quinto ano, em até 25 unidades da Rede Municipal de Ensino de Joinville, totalizando a matrícula de 1,5 mil alunos no programa. Para o prefeito Adriano Silva, a parceria inédita entre a Secretaria de Educação e o Instituto Arte Maior vai possibilitar ampliar e aprimorar as fanfarras, com mais professores, equipamentos e figurinos, além de fortalecer a tradição da atividade e a inclusão dos alunos. “As fanfarras já existem há muito tempo, são uma atração nos desfiles. Além disso, são uma forma de incluir os alunos, muitos vão para o esporte, outros para as artes, para a cultura e a fanfarra também pode ser um início para a música na vida de muitos jovens”, afirma o prefeito.

Fanfarras valorizadas e competitivas

O convênio tem o valor de R$491.699,44, com recursos do município. O investimento inclui contratação de professores, coordenação e profissional administrativo. Também estão incluídas camisetas para todos os alunos participantes e 120 figurinos para três bandas de fanfarras, que buscarão levar o nome da Prefeitura Joinville ao Campeonato Interestadual de Bandas e Fanfarras, que ocorre há mais de 30 anos na região.

“Os professores do Instituto Arte Maior vão trabalhar toda a questão da musicalização, preparar os alunos para se apresentarem e acompanhá-los nas competições. As apresentações são muito importantes pois fortalecem a autoestima e desenvolvem esse sentimento de valorização nos nossos alunos”, reforça o secretário de Educação, Diego Calegari. NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 15


Foto: Renata Bomfim

/ TECNOLOGIA

COMO A

ROBÓTICA

PODE CONTRIBUIR COM O DESENVOLVIMENTO PESSOAL?

O que você vai encoaqntuira: r por

professoras criam projeto que une Educação Especial e robótica no contraturno escolar. Tempo de leitura: 5 minutos

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Saiba como uma escola aproxima a robótica do Atendimento Educacional Especializado, gerando o protagonismo estudantil POR ANA CAROLINE ARJONAS E RENATA BOMFIM

Mais que o conhecimento das peças ou das soluções que podemos criar por meio da tecnologia, você já parou para pensar nas vantagens de compartilhar com os outros ideias e projetos que podem modificar o dia a dia na escola ou que podem ser inseridos em competições? Autonomia, protagonismo e comunicação são algumas das habilidades trabalhadas na robótica, exemplo que ocorre na Escola Municipal Dom Jaime de Barros Câmara. Com atividades no contraturno escolar, a professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE), Claudineia dos Santos Silva, e a professora integradora de mídias

e metodologias (PIMM), Monica Asquino, decidiram trabalhar em conjunto. O foco foi promover o ensino criativo, levando em consideração as múltiplas inteligências, colocando no centro dos projetos a habilidade de cada um e a forma de valorizar a contribuição. “Ir além da sala de aula, que despertasse o interesse. Tinha que ter o interesse deles, eles tinham que ser bons naquilo”, comenta Claudineia. Quem está em sala percebe a ligação dos estudantes com o tema abordado. “Dou aula de robótica com arduino, mas antes eu entro na eletrônica. Vemos o interesse deles pela área”, diz Monica.


Foto: Claudineia dos Santos Silva/Divulgação Foto: Renata Bomfim

É na troca entre o ensinar e o aprender que as crianças descobrem processos e a proximidade com a robótica

Foto: Claudineia dos Santos Silva/Divulgação

No processo de pensar nas decisões e nas criações, o diálogo é ponto-chave para possibilitar as interações e entregas que refletem a opinião de cada um, além de ser o melhor caminho para a troca de conhecimentos. “Começamos na robótica com a professora mostrando coisas básicas. Não sabíamos nada, podemos dizer que estávamos no nível iniciante, e ela começou a mostrar que com o lego podíamos programar”, explica Gabriel Faust Schmidt, 11, do quinto ano, que ressalta a facilidade para entender a robótica e como as criações são capazes de comover as pessoas. É no processo compartilhado entre estudantes com habilidades diversas que as atividades passam a oferecer os incentivos necessários para o desenvolvimento. “A robótica foi um jeito de me distrair. Estou vindo porque me interessei bastante. Foi novo, bem legal de aprender. Venho sempre que posso porque realmente me marcou”, analisa Lucas Kirchhoff Pedroso, 11, do sexto ano, que consegue observar a melhora na comunicação com a equipe e a importância de escutar o outro. A emoção de completar os desafios também pode ser motivador, pelo menos para Guilherme Dutra Guerra, 9, do terceiro ano. “Eu gosto de estar nas aulas de robótica pois a gente vai fazendo as missões e vamos programando, aprendendo coisas novas.” A equipe criada na escola para promover a autoestima, a valorização e o ato de ensinar e aprender em grupo é a mesma que agora representa os colegas em competições do município.

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/ CAPA

O quecovnoctrêar vai en aqui: por

turma do sétimo ano cria onça-pintada, jiboia, guará, lontra, arara-azul e piranha. POR ANA CAROLINE ARJONAS E RENATA BOMFIM Tempo de leitura: 9 minutos

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Foto: Leve Fotografia

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/ CAPA

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Fotos: Leve Fotografia

E

m um país rodeado de verde, com diversas reservas e áreas de natureza, você já parou para pensar no número de animais em risco de extinção? Seja pelas mudanças climáticas, seja pelo avanço da urbanização, onça-pintada, mico-leão-dourado anta, pica-pau-amarelo e lobo-guará são algumas das espécies, presentes em uma lista com 1.253 nomes, de acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Dos animais atingidos, parte significativa era residente da Mata Atlântica, bioma com o maior risco em território nacional — e que também está presente em Santa Catarina. Além da fauna e da flora terrestre, os ambientes aquáticos e de transição também apresentam alterações significativas, consequência da falta de cuidado e da poluição, seja por conta do lixo doméstico ou a ausência de conscientização. Mas o que podemos fazer para mudar o cenário? Qual é a importância de compreender a relevância de cada bicho para o ecossistema e a sobrevivência humana? Na Escola Municipal João Costa, os estudantes do sétimo ano tiveram um incentivo a mais nos encontros com o professor de ciências Charlin Manoel Raimundo — isso porque as aulas de biomas brasileiros foram pautadas na prática, incentivando a metodologia que coloca a mão na massa. Mais que compreender o surgimento de cada animal ou o quase processo de extinção de alguns, os jovens foram incentivados a criar réplicas em tamanhos reais, trazendo um universo novo para unidade. “Surgiu a ideia de fazer maquetes enfatizando a parte visual, porque eles (animais) estavam presentes aqui em Joinville, mas com a ocupação urbana acabaram sumindo dessa região e subindo para a Serra”, explica o professor, que aproveitou a iniciativa para fazer uso de materiais recicláveis, mostrando que, muitas vezes, aquilo que vai para o lixo pode ganhar um novo destino, dependendo da criatividade. E nas mãos da turma certa não faltaram itens. Arame, livros e cadernos velhos, restos de isopor, papel alumínio e tinta guache ganharam uma nova vida transformados em onça-pintada, jiboia, guará, lontra, arara-azul e até piranha. Além da participação nas ideias, Charlin também esteve presente durante o processo, ajudando nos desenhos e na hora de dar forma aos animais. “O foco principal era a parte da conscientização, da

degradação do ambiente, dos biomas, da extinção de espécies que estão acontecendo em um contexto mundial.” No período do contraturno e nas interações com a turma do sétimo ano, o ganho foi além da relação entre aluno e professor. “A parte prática somou muito para eles. Se eu perguntar sobre a onça, vão saber falar todas as características, porque fixou, foi um ganho grande na aprendizagem”, explica o profissional. Para aqueles que participaram da construção e da finalização, foi possível compreender que a onça, por exemplo, é um dos maiores felinos do continente americano, como aprendeu Gustavo Molon, 13. “No começo não tínhamos noção do que íamos fazer. O professor deu umas ideias, começamos a base só com arame, colocamos o papelão e começamos a moldar com o papel”, conta o estudante. No caso de João Vitor Plocharski Theodoro, 13, já existia um animal preferido no processo de confecção, antes mesmo de começar. “Achamos que seria mais legal fazer a onça, porque o Brasil é muito conhecido pela onça-pintada, principalmente”, menciona o aluno. Perceber as causas da extinção, as reações dos animais e as consequências das mudanças causadas pelos seres humanos também foi um entendimento compartilhado entre o grupo. “É mais pelo fato delas estarem em boa parte do território brasileiro, porque como estão em risco de extinção, elas veem que acaba o alimento e não conseguem se reproduzir, e vão para outro lugar em busca de comida e de reprodução”, explica Vinícius Heidemann do Amaral, 13. Além de desenvolver as habilidades manuais, o ensino agora tem um novo significado. “É bem melhor do que ficar só sentado escutando a explicação, porque vivemos ali, então muitas coisas que não sabíamos aprendemos fazendo”, relata a estudante Eduarda de Souza, 13, que já havia aprendido sobre os animais em extinção, mas não de forma aprofundada. Os próximos passos já estão definidos e incluem uma atividade interdisciplinar com Geografia. O intuito será envolver os animais que fazem parte da cultura indígena, montando uma aldeia no pátio da unidade. Outra ação é a ida dos grupos que participaram das produções em cada sala, apresentando os animais e falando sobre extinção — aqui o foco é promover o cuidado e a atenção com a fauna e a flora.

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/ CAPA

O QUE SÃO

BIOMAS?

Compreender o funcionamento da natureza e de todos os animais que fazem parte das matas e mares pode ser um desafio. Mas você sabe o que são biomas? O nome é utilizado para caracterizar um conjunto de vida animal e vegetal, construindo um agrupamento com todas as vidas que estão no local. E mapear a forma como os animais vivem e o impacto das ações humanas na sustentabilidade são passos essenciais para pensar em medidas capazes de diminuir a lista de extinção, trabalho que foi impulsionado por Charlin. “Dentro dos biomas acabamos enfatizando a degradação do meio ambiente, falando sobre a extinção, biopirataria, tanto para plantas e fungos quanto para animais, e os que estão bem ameaçados”, salienta o educador. Foi durante os encontros que os jovens aprenderam o significado de um novo termo: ações antrópicas — decisões tomadas por seres humanos e que podem afetar o equilíbrio e funcionamento de um ecossistema. “Destruição do bioma, poluição das águas, desmatamento, quantidade de lixo, agricultura, que acaba tirando toda essa parte da vegetação natural que eles têm, afastando também os animais (presas), e eles não conseguem sobreviver nessa área”, explica o professor.

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Fotos: Leve Fotografia

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/ DIVERSÃO

Responda os dez enigmas abaixo e veja se você está indo bem nas charadas

1 O que pertence apenas ao mês de dezembro e não é um feriado? 2 Fique atento na sequência: U, D, T, Q, C, S e S. Quais são as próximas três letras? 3 Aforam mãe de Helena teve quatro filhas. Ana, Bianca e Isadora as três primeiras. Qual o nome da quarta criança? 4 O que consegue entrar na água e não se molhar? 5 Oentão dia anterior a ontem é o dia 21, qual dia é o dia depois de amanhã? 6 Otemqueleito, pode correr, mas nunca anda; mas nunca dorme; nasce, mas não morre? 7 Por qual motivo os ovos não contam piadas? 8 O que é que está no final do arco-íris? 9 Qual é a fruta que vive de pijama? 10 Osabequevoar, é que tem cauda, mas não é um cão; mas não tem asas? Respostas: 1- a letra D; 2- O, N e D (iniciais de oito, nove e dez); 3- Helena; 4- a sombra; 5- 25; 6- o rio; 7- para não rachar de rir; 8- a letra S; 9- a banana; 10- a pipa. 24 ITS TEENS - JOINVILLE / NOVEMBRO 2023


Para continuar a leitura...

Vire a revista para a carinha ficar feliz.


/ CULTURA POP

O PRIMEIRO ATO DA

SÉTIMA ARTE CONHEÇA FILMES QUE INOVARAM E SE TORNARAM GRANDES MARCOS NA HISTÓRIA DO CINEMA POR GUSTAVO BRUNING

Dirigido por Martin Scorsese, o longa de ficção “A Invenção de Hugo Cabret”, de 2011, é uma grande homenagem ao cineasta francês Georges Méliès, um dos mais inovadores nos primórdios do cinema.

É hora de pegar a pipoca, procurar a poltrona certa e se preparar para mais uma sessão no cinema. Em casa, basta navegar pelo catálogo de uma plataforma de streaming na TV e decidir qual a aventura da vez. No celular fica ainda mais fácil maratonar sua franquia favorita. Há diversas formas de curtir o melhor do cinema, e hoje, especialmente, décadas de obras preciosas da sétima arte estão a um toque de distância. Estamos completando 128 anos da exibição do primeiro filme da

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história e muito mudou nesse meio tempo. O que começou com o encanto diante da imagem de um trem em movimento, no século 19, permitiu que pudéssemos nos fascinar, sonhar e conhecer personagens que marcaram a nossa vida. E, desde então, seja com novos formatos, tecnologias ou maneiras de contar as histórias, sempre houve espaço para inovação. Confira quatro momentos que surpreenderam o público e transformaram o cinema:


1 O PRIMEIRO FILME

A magia teve início nas mãos dos irmãos Auguste e Louis Lumière. A dupla de franceses foi responsável por criar o cinematógrafo, um aparelho operado por uma manivela e que gravava imagens em uma película. “A Chegada do Trem na Estação”, um curta-metragem mudo e preto e branco, é tido como o primeiro filme e acabou chocando o público ao ser exibido pela primeira vez, em 1896. Isso porque a plateia foi pega de surpresa ao se deparar com a cena de um trem em movimento vindo em sua direção. Que tal assistir a esse filme de 50 segundos? Basta escanear o QR Code:

2 O PRIMEIRO FILME EM CORES

A definição do primeiro filme colorido é um grande debate, visto que as cores começaram a surgir no cinema como parte de um processo de tingimento da película. Nesse caso, o curta “Uma Visita ao Mar”, lançado em 1908 e dirigido por George Albert Smith, é considerado um marco nesse sentido. A cor não era completa, pois a técnica empregada ainda era limitada. Com o aprimoramento do processo Technicolor (método de colorização de filmes), entre 1916 e 1932, foi possível entregar obras visualmente deslumbrantes nos anos seguintes. Entre os exemplos estão o primeiro longa de Walt Disney, “Branca de Neve e os Sete Anões”, de 1937, e o vibrante “O Mágico de Oz”, de 1939. A popularização dos filmes coloridos, entretanto, só veio nas décadas de 1950 e 1960.

3 O PRIMEIRO FILME DE ANIMAÇÃO

Os filmes animados já deram as caras das mais distintas formas: de desenhos feitos à mão (“Pinóquio”, de 1940) a animações em stop-motion (“O Estranho Mundo de Jack”, de 1993) ou computadorizadas (“Frozen: Uma Aventura Congelante”, de 2013). Elementos de animação já eram utilizados desde os primórdios do cinema, como em filmes de J. Stuart Blackton lançados em 1900 e 1906. O primeiro a ser feito inteiramente com técnicas de animação, porém, foi “Fantasmagorie”, do francês Émile Cohl. Lançado em 1908, mostra um boneco mudando de forma após ser desenhado por uma mão humana. Veja “Fantasmagorie” escaneando o QR Code:

4 O PRIMEIRO FILME COM SOM

O processo que incorporou o áudio aos filmes começou em 1900, mas demorou algumas décadas para se concretizar. Isso porque havia dificuldade em sincronizar as imagens exibidas aos sistemas de som, que ainda eram bastante rudimentares. Até então, letreiros exibidos na tela sugeriam falas de personagens, bem como instrumentos, como o piano, eram tocados ao vivo para dar ritmo à trama. A inovação chegou em outubro de 1927, com “O Cantor de Jazz”, do diretor Alan Crosland, o primeiro longa-metragem a incorporar som sincronizado com sequências de diálogos. Ainda assim, foram poucas falas e o áudio teve como foco os números musicais. Um ano antes, porém, o cineasta já havia experimentado o som em “Don Juan”, com uma trilha que sincronizava música e efeitos sonoros.

Filmes perdidos

Você sabia que existem filmes que não podem ser assistidos em nenhum lugar? São os chamados “filmes perdidos”, produções feitas principalmente na época em que o cinema ainda engatinhava e não tiveram cópias físicas preservadas. Isso significa que o material, como os rolos de filme, se perdeu com o tempo ou foi mal acondicionado, fazendo com que todo o trabalho dos cineastas simplesmente sumisse. O que resta, nesses casos, são descrições e detalhes da produção. Entre os exemplos está “The World, The Flesh and The Devil”, de 1914, considerado por muitos o primeiro longa-metragem em cores. Já o longa de terror “Vampiros da Meia-Noite”, de 1927, teve suas cópias queimadas em um incêndio na década de 1960.

MESTRE DA SÉTIMA ARTE

É impossível falar de cinema sem mencionar o francês Georges Méliès, responsável por diversas produções inovadoras na primeira era da sétima arte. Os filmes do cineasta, que chegou a criar o próprio estúdio em 1901, empregavam mágica e ilusionismo para dar vida a cenas sobre eventos contemporâneos e de ficção. Era tudo muito encantador, cheio de técnicas e movimento. “Viagem à Lua”, de 1902, é, provavelmente, a obra mais conhecida do francês e uma grande referência quando se trata de efeitos visuais. Escaneie o QR Code para assistir.

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/ WI-FI

É POSSÍVEL CRIAR E TOCAR UMA

MÚSICA COM A MENTE? POR LUCAS INÁCIO Todo mundo já passou pela situação de estar com uma música na cabeça a qual não consegue lembrar. A melodia nos segue o dia todo, a gente cantarola para as pessoas na esperança de que alguém reconheça o som e nos ajude a lembrar. E muitas vezes a gente acha que está arrasando, mas está cantando tudo errado. E está tudo bem! Em alguns casos, já existem ferramentas para isso. Se soubermos uma parte da letra, é só pesquisar no Google que achamos. Quando é uma música que está tocando no rádio e queremos saber qual é, é só usar o Shazam ou outro aplicativo de reconhecimento. Porém, quando só sabemos a melodia, é uma tarefa árdua em que só a memória pode ajudar mesmo. Quer dizer, talvez não por muito tempo. Em agosto deste ano foi divulgada uma pesquisa de um grupo de neurocientistas da Universidade da Califórnia na qual uma música foi reproduzida toda por leitura das ondas cerebrais pela primeira vez na história. A canção escolhida foi o clássico “Another Brick in The Wall”, da banda britânica Pink Floyd. O experimento foi feito com 29 pessoas que passaram por cirurgias no cérebro e tiveram sua atividade cerebral captada por eletrodos durante o procedimento. Em todos estes, a canção do Pink Floyd estava tocando ao fundo, e o padrão das respostas cerebrais foi detectado e repassado a uma inteligência artificial (IA), que transformou os estímulos em sons. A música, claro, não ficou uma reprodução perfeita, mas parece que, em breve, poderemos tocar com a mente e isso é muito Black Mirror.

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Pesquisa para além da música

O uso de inteligência artificial na música é uma realidade há algum tempo. Há vários sites (Mubert, Soundful, Boomy, entre outros) que já compõem com a utilização das IAs, algo que está dando o que falar na indústria musical. Trilhas sonoras de uso livre, entre outros recursos, já são disponibilizadas e vendidas. Um tema que nos leva até a questões filosóficas sobre o que é arte, mas isso é papo para outro dia. Na área da medicina, o objetivo dos cientistas dessa pesquisa, na verdade, é o uso médico para este tipo de recurso. Ao, literalmente, ler o cérebro de alguém, a comunicação com pacientes que não conseguem falar passa a ser uma possibilidade. Isto pode auxiliar muito pessoas com deficiência ou hospitalizadas com, por exemplo, paralisia cerebral e esclerose lateral amiotrófica (ELA), entre outras doenças. É um progresso enorme, mais um dos avanços possibilitados pelo uso de inteligências artificiais na medicina. O mais comum é na leitura de dados. Quem conhece a realidade de hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs), postinhos e toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) sabe que a área da saúde gera muitos dados e registros que, por sua vez, resultam em diversas pesquisas. Com as IAs, a leitura destes dados em volume pode gerar descobertas gigantes para a medicina — como diagnósticos e interpretação de exames de imagens, monitoramento de sinais vitais e até prevenção de doenças de acordo com o perfil genético de cada pessoa. Um exemplo disso é que, já em 2016, uma IA chamada Watson, da IBM (megaempresa de softwares), detectou um tipo raro de leucemia em um paciente japonês em apenas dez minutos. Diversos questionamentos são feitos sobre as inteligências artificiais, e com razão, afinal de contas, elas são ferramentas e, como tal, podem ser usadas para diversos fins. Porém, a possibilidade de coisas boas que as IAs podem gerar é fascinante! Abrimos o texto falando sobre algo que acontece no dia a dia, mas o fato é que a ciência e a tecnologia, neste caso, nos permitem conquistar muito mais do que descobrir uma música que queremos lembrar.

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/ BLOCO DE NOTAS

Conheça 16 curiosidades 2. Islândia

A Islândia é um país com 370 mil habitantes. Por lá, as relações consanguíneas — isto é, entre pessoas da mesma família — são um grande problema. Tanto que existe um livro chamado “Íslendingabók” que contém informação sobre as famílias de islandeses nascidos no país nos últimos 1.200 anos. Além disso, mais recentemente, foi criado um aplicativo de namoro que ajuda as pessoas a evitar relacionamentos com familiares próximos.

3. Noruega

1. México

No México, ao contrário de outros lugares, o Dia de los Muertos é um feriado festivo, no qual as pessoas usam altares coloridos, comida, música e decorações festivas para celebrar seus entes queridos falecidos. Elas acreditam que os espíritos dos mortos voltam para visitar e compartilhar momentos alegres.

Os noruegueses têm o costume de esconder suas vassouras na véspera do Natal, já que existe uma tradição que indica que nessa data as bruxas vão atrás delas para roubarem e causarem travessuras.

4. Espanha

Na Espanha, há uma tradição chamada “La Tomatina”, na qual as pessoas se envolvem em uma gigantesca guerra de tomates. Essa festa lambuzada acontece sempre na última quarta-feira de agosto.

POR MAI BILENKI

Em um momento da história, há milhões de anos, todos os continentes que conhecemos hoje eram um só: a Pangeia. Com as mudanças geográficas, a expansão dos oceanos e o afastamento físico das áreas da Terra, muitas características passaram a diferenciar as várias regiões do planeta. Por isso, as diferenças culturais em diferentes locais da Terra são influenciadas por uma variedade de fatores históricos, geográficos, sociais e econômicos. A história de uma região desempenha um papel crucial na formação de sua cultura. Além disso, o ambiente físico de uma região influencia as atividades humanas e os modos de vida. A arte, a música, o artesanato e outras formas de expressão cultural desempenham um papel significativo na diferenciação das culturas, assim como as línguas, dialetos e outras formas de comunicação. Além disso, o movimento de pessoas, pela migração voluntária ou involuntária, traz consigo uma mistura de culturas. Em áreas com grande diversidade étnica e cultural, como é o caso do Brasil, as interações entre grupos podem levar ao surgimento de situações únicas. Quer conhecer algumas das curiosidades mais inusitadas do mundo?

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5. Marrocos

6. Gana

Nas áreas urbanas de Marrocos, como Marrakech e Fez, você pode encontrar mercados labirínticos chamados souks, onde os vendedores oferecem uma grande variedade de produtos.

Em Gana, existe uma tradição chamada fantasy coffins (caixões fantasia), pela qual as pessoas são enterradas em caixões feitos para se parecerem com objetos relacionados com sua profissão ou hobby.

8. Uruguai

7. Chile

O Deserto do Atacama, no Chile, é um dos lugares mais secos do planeta. Acredita-se que há áreas por lá que não chove há mais de 500 anos.

O Uruguai abriga o Museo de Historia de Urologia, em La Plata, que conta com uma coleção de pedras nos rins.


de países ao redor do mundo 16. Suécia

Em Gävle, Suécia, há uma tradição de construir um enorme bode de palha para o Natal. A coisa mais estranha dessa história é: frequentemente o bode é alvo de tentativas de incêndio, e algumas pessoas já foram presas por isso.

15. Finlândia

Na Finlândia há um concurso anual de carregamento de esposa, no qual os homens competem carregando suas esposas nas costas por um percurso de obstáculos. O casal vencedor da competição recebe como prêmio o equivalente ao peso da esposa em cerveja!

14. Itália

Por lá, o costume entre os amigos é sempre se cumprimentar com um beijo no rosto.

13. Japão

11. índia

10. Etiópia

A Etiópia tem seu próprio calendário, que conta com 13 meses, tendo o 13º mês com cinco dias em média. Isso faz com que eles estejam cerca de sete a oito anos atrasados em relação ao calendário gregoriano. O Ano Novo etíope também é diferente: ocorre em setembro.

9. Nigéria

Em Deshnok, na Índia, o templo indiano Karni Mata é dedicado à adoração dos ratos. Por lá, eles estão por toda parte. Os fiéis acreditam que os roedores são reencarnações humanas e vice-versa.

A Nigéria é conhecida por sua vibrante cena musical, incluindo gêneros como o afrobeat e o Nollywood. A indústria de cinema nigeriana é a segunda maior do mundo em produção de filmes.

As máquinas de venda automática entregam de tudo no Japão! Encontradas em qualquer esquina, numa jidouhanbaiki (máquina de venda, em japonês) você pode encontrar desde bebidas, como as que vemos no Brasil, até coisas inusitadas, como roupas íntimas e caranguejos vivos.

12. Austrália

A Austrália tem um rio rosa! O Lake Hillier está localizado na Middle Island e até hoje não se sabe exatamente porque a água tem essa cor.

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/ SPOILER

OS MISERÁVEIS Rosalina Stipp ● Mediadora de leitura da EM Professor João Bernardino da Silveira Júnior

O

clássico da literatura universal “Os Miseráveis”, de Victor Hugo, conta a história do personagem Jean Valjean, um pobre operário que, após roubar um pão, na tentativa desesperada de conseguir alimento para sua família, é condenado a cinco anos de prisão. Ele tenta fugir várias vezes e, por isso, a pena vai aumentando até chegar aos 19 anos. Finalmente livre, passa por uma pequena cidade, onde sofre muito preconceito. Somente uma pessoa o acolhe: o bispo Charles-FrançoisBienvenu Myriel. Mesmo assim, Jean rouba todos os objetos de prata que o religioso possui e é preso novamente, mas o bispo, acreditando na bondade das pessoas, afirma que foi ele quem deu os objetos a Jean. Essa manifestação do bispo causa uma grande transformação no personagem, que volta aos poucos a acreditar no ser humano. Jean, então, dedica-se ao trabalho e, reconhecido pela população, torna-se o prefeito Madeleine, mas, mesmo na nova vida, é alvo de suspeita do chefe de polícia local, o inspetor Javert, que o transformará em seu inimigo, perseguindo-o por anos e anos. Em seus tempos de soldado, Javert conheceu Jean quando este era prisioneiro nas Galés (barcos compridos e estreitos remados por prisioneiros). Certa vez, Javert o viu levantar uma carroça que prendia as pernas de um aldeão e lembrou-se daquele preso de força descomunal que conhecera naqueles tempos. É interessante notar que Jean Valjean sempre se põe em perigo quando pratica uma ação nobre. Mesmo assim, ele jamais desiste e, sempre que preciso, demonstrará seu nobre caráter por força da necessidade. Esse belo personagem da literatura é um exemplo de que, mesmo em meio a grandes perigos, o ser humano pode ser bom e fazer o bem a outras pessoas. Essa leitura é simplesmente sensacional.

E tudo começou em Belém Max Lucado

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Passarinha Kathryn Erskine

Você é insubstituível Augusto Cury


Foto: Secom/Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

/ UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

Parque da Caieira Com centenas de espécies da flora e da fauna, o Parque Natural Municipal da Caieira é um Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Arqueológico e Ambiental de Joinville. Localizado na região Centro-Leste do município, o parque faz parte da história da cidade — com elementos da ocupação humana desde o período pré-colonial —, abriga e conserva um dos últimos remanescentes do ambiente de manguezal e restinga no perímetro urbano e contempla espaços ecológicos para visitação e lazer. NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 33


/ DONOS DA LÍNGUA

VOCÊ SABE QUANDO USAR O

POR REDAÇÃO ITS TEENS COM REVISÃO DE TÂNIA GRACIELE BELO

Na Língua Portuguesa, o “H”, quando empregado no início das palavras, não tem som, algo que causa dúvidas para muita gente na hora de escrever e quando existe uma variação daquele termo com a mesma pronúncia (com significado diferente), em que a letra “H” não está presente, gera ainda mais dificuldades. Afinal, quando usar “há” e “a”, “haver” e “a ver”, ou “hora” e “ora”?

HÁ OU A? “Há” é a forma conjugada do verbo “haver” na terceira pessoa do singular do presente do indicativo, e pode ser sinônimo da palavra “existir”. No entanto, vamos falar sobre outra função: a de indicar o tempo passado. É nessa hora que a dúvida surge, já que ele é confundido com “a”, que dependendo da frase pode ser usada como artigo. • Minha prova final é daqui a uma semana. • Perdi o ônibus, o próximo só passa daqui a meia hora. • Estamos a menos de dois meses para o Natal. • Minha irmã prometeu me ligar daqui a 15 minutos. • Daqui a 15 minutos vou entrar em reunião.

Se a dúvida persistir, tente substituir a palavra por “faz” — se a frase ainda fizer sentido, então o uso correto é “há”, com o H. Veja: • Eles namoram há (faz) três anos. • Há (faz) anos que almoço no mesmo restaurante toda sexta-feira. • Estou esperando você há (faz) horas. • Ele saiu de casa há (faz) alguns meses, mas visita sempre que pode. • Me formei em medicina há (faz) dois anos, hoje tenho meu consultório.

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HORA OU ORA? Embora possuam a mesma pronúncia, essas duas palavras têm significados bem diferentes. Enquanto “hora” é o substantivo que dá nome a um período de 60 minutos, ou um horário/momento específico, “ora” pode ser usado de diversas formas: advérbio, conjunção e interjeição. Veja exemplos das classes de palavras: Como advérbio significa agora, no momento, por enquanto: • Meu sonho é conhecer vários lugares do mundo, mas, por ora, me contento em viajar apenas pelo Brasil. • O que ora sabemos não é suficiente para chegar a uma conclusão sobre o assunto.

Como conjunção é usado repetidamente para indicar alternância: • A gravidez deixou Maria muito emocional: ora está rindo, ora chorando. • Seu desempenho escolar é inconsistente: ora tira notas ótimas, ora fica na média.

Como interjeição pode indicar impaciência, incredulidade, dúvida: • Ora, você deveria mostrar mais respeito aos mais velhos! • Ora, achei que você estivesse viajando, não esperava você por aqui.

Quando estiver falando de tempo, ou de um momento específico, use “hora”: • Tenho hora marcada no salão de beleza hoje, não posso me atrasar. • Lúcia recebe R$ 11 por hora para trabalhar como garçonete. • Não podemos ficar discutindo o mesmo assunto repetidamente, está na hora de tomarmos uma decisão. • O ônibus passa de hora em hora, se eu perder o próximo, irei me atrasar. • Estou contando as horas para o show de hoje à noite.

HAVER OU A VER “Haver” é um verbo que pode significar ter algo a receber ou sinônimo de existir. • Consultei o aplicativo do banco hoje, tenho uma quantia a haver lá. • Minha amiga ainda não sabe quanto tem a haver da herança deixada pela sua mãe. • Eu acho que tenho R$ 100 a haver. • Há de haver uma solução para esse problema, só precisamos pensar em conjunto. • Deve haver uma saída.

Já “a ver” é uma expressão que indica a relação entre uma coisa e outra, ou até mesmo afinidade. • As notas baixas da turma têm tudo a ver com a bagunça que eles fazem durante as aulas. • Esse vestido não tem nada a ver com o sapato que você está usando. • Eu acho que sua dor de ouvido tem a ver com a música alta que você escuta. • Estou lendo um livro de romance e a personagem principal não tem nada a ver com o interesse amoroso. • A aprovação de Maria no vestibular tem a ver com a quantia que ela estudou o ano todo.

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/ GALERIAS

Pergaminhos na garrafa

briely Vitória Maria Eduarda e Ga Emanuelly Cristina,

Daniel, n, Renan Luchini, Renan Soares, Ala ael tan Na e es Jam e, Anderson, Henriqu Amanda e Yasm in

Diários de Bordo

e Ana Sabrina, Enzo

oA Sétimo an

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Caroline

Emilly Foss atti e

Emily Vitoria


EM DR JOSÉ ANTÔNIO NAVARRO LINS COMASA Os alunos dos sétimos anos A e B, durante as aulas de História com o professor Felipe Rodrigues, produziram diários de bordo para contar os detalhes das grandes navegações, questões de higiene, alimentação, perigos do imaginário, piratas e dificuldades que passaram. Tiveram também que apresentar uma estética de época, como o envelhecimento da folha, a questão da garrafa, o pergaminho e os mapas. John Samuel e

Samuel e Rafael

Kamilli, Ana Cristina, Sam uel, John, Larissa e Juli a

Isabel, a, Emilly Fossatti, Larissa, Emily Vitori ina Re e el qu Ra smin, Anna Carolina, Ya

Gustavo e Brun o

Sétimo ano A

nne Lavínia, Elis, Camila e Daf

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/ GALERIAS

Oitavo ano D

Oitavo ano A

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EM PAULINE PARUCKER BOEHMERWALD

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Ao longo das aulas de Educação Física, coordenadas pelo professor Julio Cezar Ansel Braga, os estudantes dos oitavos e nonos anos tiveram a oportunidade de vivenciar uma nova prática: a ioga. Durante o exercício houve o trabalho de respiração e relaxamento, já que é indispensável adotar uma postura correta, pois a coluna vertebral é considerada a árvore da vida. Também foram equilibradas as energias por meio de um bom domínio da respiração e do relaxamento. As informações são gravadas na massa cerebral durante o descanso, por isso a pausa é tão importante na aprendizagem.

Oitavo ano D

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Oitavo ano C

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/ GALERIAS

Ana Julia da Sil va, Matheus Yh udi Busemeier e Ka uani Isabelli Se iler

Floriano iara e alunos Felipe Professora Daiane Na vid Fofano Da e a Silv da s sso s Pa de Melo, Vinicius do

Sexto ano Alunos com frases de afirmações po sitivas

Professora Daiane Naiara

Bender Garcia, tista, Thaynara Kayke Aryel Ba os Cieslak Lucas dos Sant

sen Santos Kevilyn Gas

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Professora Daiane Nai ara


EM DR RUBEN ROBERTO SCHMIDLIN MORRO DO MEIO

sitivas rmações po frases de afi Alunos com

A professora Daiane Naiara coordenou um projeto que busca desenvolver a inteligência emocional com as turmas do sexto ao nono ano. Segundo a educadora, o estudo da inteligência emocional no ambiente escolar é imprescindível, uma vez que as emoções têm impacto direto na aprendizagem. Quando os estudantes conseguem controlar os próprios sentimentos, também conseguem desenvolver melhor a sua inteligência. É preciso compreender as emoções e suas peculiaridades para aprender a desenvolver a educação emocional. Só assim é possível trabalhar cada um dos sentimentos de maneira mais assertiva. Com o desenvolvimento dessa habilidade, torna-se mais fácil interagir com outras pessoas dentro e fora da escola.

s Passos Melo, Vinicius do Felipe Floriano de vo da Silva sta Gu iz Lu e o fan da Silva, David Fo

Sexto ano

Sarah Leticia Oliveira de So uza

ões positivas Frases de afirmaç

Qualidades qu e surgem ao desenvolver a inteligência emocional

Sexto ano

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/ SAIDEIRA

SE ESSA

ESCOLA

FOSSE MINHA POR ISABELY DOMICIANO E MICHELE DOS SANTOS Estudantes do quinto ano da EM Amador Aguiar

Se essa escola fosse minha Eu teria gratidão Guardaria a escola Dentro do meu coração Se esta escola fosse minha Não teria grades E as crianças ficariam Bem mais à vontade Se esta escola fosse minha Seria muito especial Com os alunos estudando Que beleza! Que legal!

PROJETO POESIA O “Projeto Poesia”, liderado pela professora Débora Maria de Paula, foi uma atividade realizada com turmas do quarto ao sexto ano para introduzir os estudantes ao gênero literário. Após a apresentação das poesias e o momento dos alunos de compartilharem seus pensamentos e as reações aos poemas, os discentes tiveram a oportunidade de escrever o seu próprio texto, individualmente ou em duplas. 42 ITS TEENS - JOINVILLE / NOVEMBRO 2023


Foto: Secom/Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

/ UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

Serra Dona Francisca

Cenário de parte da história e da cultura local e tendo como base a preservação ambiental, a Serra Dona Francisca possui uma bela paisagem, contemplando morros, áreas de lazer e cachoeiras. Os principais objetivos da unidade são a proteção dos recursos hídricos, a conservação dos remanescentes da Mata Atlântica e o cuidado com a fauna silvestre, enquanto promove o turismo ecológico e a educação ambiental. NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 43


Revista its Teens Joinville nº 80 2023 | R$ 14,85


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