its Teens Joinville - 78

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RENATA BOMFIM

A brincadeira, para além da diversão, tem o poder de despertar tantas memórias afetivas e habilidades que contribuem no nosso desenvolvimento da criatividade, da imaginação e, claro, muita experimentação, principalmente quando se pode fazer o próprio brinquedo.

Na matéria de capa desta edição, você vai relembrar os primeiros anos da vida escolar e ver como andar de pé de lata, fazer uma peteca ou até mesmo jogar boliche com garrafas pet pode trazer autonomia e dar asas à imaginação nas aulas de Educação Física das crianças na Escola Municipal Deputado Lauro Carneiro de Loyola.

Ainda na revista de setembro que chega até a sua escola, divirta-se com repórteres da EM Doutor Ruben Roberto Schmidlin, que viveram na prática a experiência de criar telejornais e conhecer mais sobre o dia a dia de uma escola. Junto nas matérias, veja como a “Copa Rosa” agita a EM Professora Rosa Maria Berezoski Demarchi e une as turmas por meio de jogos interclasses.

Você também vai adorar os conteúdos de cinema e saber mais sobre a nova fase de Harry Potter, aprender sobre Inteligência Artificial (IA) e saber tudo sobre a nova Era da Ebulição Global.

Aproveite mais esta edição que chega até a sua escola e compartilhe a leitura com a sua galera.

Coordenadora de projetos especiais

Amanda Albertina Sebastião CAIC Professor Mariano Costa

Heloyse Aparecida Moraes CAIC Professor Mariano Costa

Luísa Mondardo Lemos EM Doutor Abdon Baptista

Ana Cecília Serpa EM Doutor Abdon Baptista

Ian Vinicius Gamba CAIC Professor Mariano Costa

Maria Eduarda Fuck EM Doutor Abdon Baptista

Andressa Reinert EM Doutor Abdon Baptista

Isabelli Caroline Penso Dias CAIC Professor Mariano Costa

Nina Vitoria Rocha Ribeiro CAIC Professor Mariano Costa

Helena de Mira Licinio CAIC Professor Mariano Costa

Letícia Carolina Fernandes EM Doutor Abdon Baptista

Vitor Vilas Boas Marcelino CAIC Professor Mariano Costa

Monumento aos Primeiros Imigrantes

Localizado na Praça da Bandeira, no Centro da cidade, o “Monumento aos Primeiros Imigrantes” foi feito pelo alemão Fritz Alt em homenagem ao centenário de Joinville. A obra mostra a chegada dos imigrantes pelo mar e o desbravamento das terras.

Foto: Secom/Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

Turbilhão de sentimentos: como lidar com eles?

De onde veio esta frase?

O que faz um tradutor profissional?

Depois de todo esse tempo? Sempre

De frente para a câmera: você sabe como é apresentar um telejornal?

Dilemas de um novo mundo das Inteligências Artificiais

Secretaria de Educação faz parceria para ampliar programa

Dança na Escola

Era da Ebulição Global: saiba o que está acontecendo com o meio ambiente no mundo

Você sabe qual é a relação entre as cores e a saúde?

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Hora da diversão

Eu ou mim? Qual é o jeito correto de falar?

Trilha do Patrimônio Histórico

Na Rua do Príncipe, Centro da cidade, a trilha do Patrimônio Histórico é perfeita para quem gosta de história, cultura e arquitetura. Em uma caminhada de 1.200 metros, o passeio mostra a evolução de Joinville por meio dos prédios antigos, de diferentes épocas e estilos.

Foto: Visite Joinville/Divulgação

Turbilhão de sentimentos: como lidar com eles?

O que é a inteligência emocional?

Para adquirir novas ferramentas que possam auxiliar no gerenciamento destes sentimentos, o incentivo de desenvolver a inteligência emocional entra em ação. A psicologia explica que com esta habilidade é possível identificar e operar as emoções pessoais e terceiras de forma mais prudente. Sabe aquele dia em que você está desanimado para estudar para a prova, mas sabe o quanto é necessário? Quando a parte psicológica e emocional é trabalhada, tomar atitudes e decisões no cotidiano se torna mais fácil, já que não são mais os sentimentos que controlarão o dia.

Como desenvolvê-la?

Visto que cada pessoa possui sua individualidade e suas experiências de vida, é difícil encontrar uma fórmula mágica para desenvolver a inteligência emocional. Cada processo é único, já que seres humanos lidam de formas diferentes mesmo quando enfrentam uma situação idêntica. Entretanto, existem atitudes diárias que facilitam o processo.

O primeiro passo é entender a importância da comunicação e encontrar alguém de confiança com quem possa conversar. Sejam os pais, amigos, professores ou os profissionais da psicologia, é essencial que haja um acolhimento e um espaço sem julgamentos, já que expressar pensamentos e sentimentos pode evitar que casos de psicopatologias se agravem.

“A interação social é um fator importante de proteção e, especialmente quando o humor está alterado, pode ser uma fonte importante de recuperação. Evitar o que chamamos de comportamentos internalizantes, voltar contra si seus pensamentos e emoções negativos. E conversar é uma boa forma de evitar isso”, esclarece Erikson.

O papel do ouvinte adulto é igualmente importante e deve seguir algumas condutas. Para que o jovem se sinta compreendido, é preciso que suas vivências não sejam menosprezadas e que seja incentivado a reconhecer seus temperamentos.

“Essa partilha com um grupo de confiança também auxilia na elaboração de recursos para lidar de forma mais eficaz com essas emoções. Por isso, é crucial conversar com as pessoas”, defende o psicólogo.

Adquirir um estilo de vida saudável também é uma ação que detém uma grande função nesse processo. Estabelecer uma rotina com refeições equilibradas e noites de sono de qualidade e movimentar o corpo com atividades físicas também acrescentam no bem-estar e na harmonia entre o físico e o psicológico.

Atitudes positivas geram resultados

Quando surge uma situação difícil, a primeira reação quase sempre é negativa. Entretanto, a maneira de lidar com esse pensamento pode impactar nas atitudes diante disto. Reprimir as emoções também podem causar danos, mas eles podem ser analisados, e o pessimismo, substituído por aspectos positivos.

O pensamento otimista não é um remédio que trará resultado imediato, já que há diversos motores externos que impactam na saúde mental. Todavia, esse método é capaz de amenizar a intensidade dos conflitos. Essa área da psicologia também é conhecida como a Ciência da Felicidade, em que afirmam que a motivação e as experiências humanas positivas influenciam na qualidade de vida.

“Há vários estudos que conseguem identificar fatores associados à melhor qualidade de vida, tais como: amigos próximos e presentes; boas relações na escola e no trabalho; suporte familiar; e a realização de projetos pessoais”, afirma Erikson.

Com um mês dedicado a abordar temas relacionados à saúde mental, o Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização e promoção da vida. A ação teve início no Brasil em 2015 e busca desmistificar doenças psicológicas, tal qual orientar as pessoas de como elas podem ser ajudadas e também a amparar o próximo.

Neste ano, o lema que guia a iniciativa é “A vida é a melhor escolha!”, com o objetivo de quebrar os tabus que envolvem a saúde mental e debater o assunto para que mais pessoas consigam identificar os sinais e buscar auxílio.

Um dos canais de ajuda é o Centro de Valorização da Vida (CVV), que, por meio de atendimentos voluntários e gratuitos, dá apoio emocional para todos que precisam, sob total sigilo. O contato pode ser feito por telefone (188), e-mail ou chat, 24 horas por dia.

Confira a plataforma do CVV.

Setembro Amarelo

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Sabe aquele livro de autor estrangeiro que você tanto gosta? “Harry Potter”, “Jogos Vorazes”, “Percy Jackson”, todos foram escritos em inglês e passaram pelas mãos de tradutores para que pudessem chegar às livrarias em uma língua que você entende. A mesma coisa acontece com séries e filmes legendados — são os tradutores que assistem tudo para adicionar a legenda e nos ajudar a entender o que estamos assistindo. Para ser um tradutor, é preciso conhecimento profundo sobre a linguagem do material original, dominando não só a fala mas também a escrita. E se enganam aqueles que acreditam que apenas ser fluente é suficiente para traduzir algo. Na verdade, é necessário se familiarizar com a cultura do país em que a obra foi lançada. Isso porque se for um texto literário, por exemplo, o autor pode fazer uso de gírias e expressões que são específicas daquele local.

Como se tornar um tradutor?

Para se tornar um tradutor profissional não é necessário um diploma específico, mas cursar uma graduação de Letras pode ajudar muito na hora de crescer dentro da área. Algumas das opções de cursos são Letras Inglês, Letras Espanhol, Letras Alemão, entre outros. Caso você não queira fazer o Ensino Superior, pode focar em cursos de idioma. O importante é estar sempre atrás de conhecimento, pois essa é uma profissão que exige muito estudo.

Tradução literária: área da tradução responsável por textos literários, como romances e poesias. Quem escolhe ir por esse caminho precisa de um conhecimento linguístico amplo para não alterar a ideia central da obra original.

Tradução técnica: a tradução técnica é usada em materiais como artigos científicos, bulas de remédio e manuais de instrução. Essa área requer muito cuidado, pois você encontra muitos termos técnicos que podem ter diferentes significados dependendo do contexto.

Tradução acadêmica: aqui, o tradutor trabalha com pesquisas, estudos, sumários e outros textos do mundo acadêmico. Esse tipo de tradução também conta com termos complexos, dependendo da área de conhecimento abordada.

Tradução juramentada: essa é a tradução de documentos oficiais, e para fazer isso você precisa prestar concurso público. O tradutor juramentado deve traduzir os documentos sem afetar sua validade legal, considerando as normas dos países envolvidos.

O ato de traduzir algo começa estabelecendo um confronto entre duas formas de se expressar linguisticamente, transformando aquela obra para que outras pessoas sejam capazes de compreendê-la e apreciá-la, algo que vai além da semântica e envolve elementos culturais, melódicos e rítmicos.

Para Luci Maria Dias Collin, tradutora profissional, é isso que torna a tradução tão apaixonante. “É muito instigante ter uma atividade que te coloca na condição de administrar vários sentidos da palavra; a tradução é um grande fórum de descobertas.”

O interesse de Luci pela tradução começou junto com a graduação em Letras, em meados da década de 1980, fazendo com que ela logo começasse a trabalhar, primeiro como autônoma e, depois, para um escritório de tradução.

Isso, no entanto, não a impediu de continuar estudando, fazendo mestrado e doutorado na área de linguística para se

aprofundar no assunto — algo que ela afirma ser essencial, já que existem muitas teorias e é fundamental ter uma base. “Tem que estudar bastante, isso é muito importante, aprender a mecânica do processo tradutório”, afirma.

A profissional trabalhou por muitos anos com tradução técnica, mas acabou se encontrando na tradução literária com foco na poesia, apesar de não se limitar a isso. Para a especialista, esse é o primeiro passo para seguir carreira na área: escolher qual tipo de obra você gostaria de traduzir e se aprofundar o máximo possível.

Segundo Luci, o processo de traduzir um texto tem várias etapas e leva em conta fatores muito além da linguagem, como conhecimentos culturais, históricos e próprios do gênero textual que está sendo trabalhado. “Os chamados elementos da poesia, por exemplo, vão caracterizar aquele texto, então o tradutor precisa dominar todos eles, como as metáforas, a sonoridade e a melodiosidade”, explica.

Foto: Gilberto Camargo Jr

Mergulhando na vida de uma tradutora

JornalKids

DE PARAFRENTE A CÂMERA:

VOCÊ SABE COMO É APRESENTAR UM TELEJORNAL?

O que você vai encontrar por aqui:

estudantes do quarto ano aprendem a produzir um programa jornalístico na escola.

Tempo de leitura: 5 minutos

Escolher o tema, pensar na produção e preparar a gravação são alguns preparativos para o programa. Mas você sabe como fazer um jornal na escola?

Estar diante das câmeras, decorar o texto e estar preparado para falar é uma missão desafiadora para a maioria das pessoas. Seja pelo cuidado em escolher cada palavra, seja pela estranheza de estar sendo gravado, conseguir passar a informação de forma simples e clara é um desafio possível após muita prática. No caminho entre compreender e repassar os fatos principais, ainda existe o desenvolvimento de outras habilidades, incluindo a interpretação de novas linguagens e gêneros.

Na Escola Municipal Doutor Ruben Roberto Schmidlin, os alunos dos quartos

anos tiveram um desafio diferente: produzir e apresentar um telejornal na escola. A ideia foi da professora Taynara Elisa Lovison, após abordar o tema “notícias”. “Mostrei para eles vários telejornais, fomos assistindo, eles foram identificando os elementos, quem participava, quem que era o repórter, o jornalista, e eles viam que tinha a troca de cenário”, conta a educadora. Depois de assistir e elencar aquilo que é essencial na produção, o próximo passo foi montar os cenários na lousa digital, criando uma identidade para cada telejornal que foi apresentado.

Para que todos pudessem participar da

JornalRuben

atividade, as turmas foram divididas em grupos, com uma média de 12 e 13 alunos. “Eles montaram um roteiro, organizaram quem seria a jornalista, quem seria o repórter, e foram criando as chamadas. Foi um trabalho bem legal no decorrer das aulas de Língua Portuguesa. Eles entrevistaram pessoas aqui da escola, foram lá na cantina perguntar o que ia ter de

refeição, na biblioteca, eles entrevistaram várias pessoas”, comenta Taynara.

Uma alternativa adotada pela professora foi permitir que os estudantes fizessem algumas entrevistas em dupla — além de garantir a participação de todos, essa foi uma forma de deixar os jovens mais à vontade e confiantes para conversar com outros profissionais da unidade, incluindo a diretora. “Às vezes, uma reportagem ou outra, eles pediam ajuda do amigo. Deu uma média de seis ou sete conteúdos por telejornal”, lembra a professora, que gravava as produções na sala e em outros locais da unidade — os vídeos foram editados e compartilhados com os pais.

Os temas das reportagens e telejornais eram livres, e um dos grupos decidiu falar sobre fake news, assunto que já havia sido abordado em sala. “Pensei numa coisa que fosse bem diferente, que fosse uma coisa que não é real. O menino andando no telhado em cima da escola é uma fake news muito forte, e foi uma experiência muito legal”, explica a estudante Maysa Faust.

A ideia de criar uma informação falsa partiu do experimento realizado

pela educadora, já que as turmas compreenderam o que são as notícias e quais são as diferenças entre a verdade e a mentira.

Mais do que a oportunidade de conhecer novas linguagens, a iniciativa contribuiu com a interpretação dos fatos e com o desenvolvimento de linguagens, tanto escrita quanto corporal. Com o trabalho em equipe, uma coisa é certa: eles estão preparados para apresentar outros telejornais.

Jornal Escolar

Jornal Incrível

As gravações foram feitas em diversos pontos da escola, aproveitando o ambiente como cenário

Top Jornal

Jornal Legal

A Secretaria de Educação inaugurou uma nova escola no bairro Paranaguamirim. A Escola Municipal Professora Rosangela Martinowsky Baptista tem capacidade para atender 1,1 mil alunos, do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental.

O município utilizou um método construtivo diferenciado que deu velocidade às obras e manteve a alta qualidade. A unidade tem dois blocos, com um total de 18 salas de aula e seis banheiros, em uma área de 1.374,86 m².

Também foi inaugurada a nova quadra coberta da EM Professora Thereza Mazzolli Hreisemnou, no Jardim Paraíso. A estrutura tem arquibancada para 150 pessoas, banheiros para pessoas com deficiência, vestiários, depósitos de material e de horta.

Novaescolaéinaugurada naZonaSul

A Secretaria de Educação está investindo R$ 103 milhões em obras de infraestrutura, desde 2022, para melhoria das unidades escolares da Rede Municipal de Ensino. O valor foi alcançado no mês passado após a assinatura da ordem de serviço para reforma e ampliação da Escola Municipal Doutor Abdon Baptista, no bairro Petrópolis. Ao todo, são R$ 39,4 milhões investidos em reforma e ampliação das escolas Abdon Baptista (Petrópolis), Aluizius Sehnem (Espinheiros), João de Oliveira (Fátima) e Nove de Março (Itinga), e no Centro de Educação Infantil (CEI) Lírio do Campo (Fátima). Além disso, também são R$ 18,3 milhões para construção de oito quadras cobertas e R$ 45,8 milhões na construção de novas unidades, sendo dois CEIs, uma escola e o Centro de Inovação da Secretaria de Educação.

Professores de Centros de Educação Infantil (CEIs) e escolas da Rede Municipal de Joinville e outros profissionais da educação se reuniram para a Agenda do Professor, no Teatro Juarez Machado. O evento buscou o compartilhamento de práticas e experiências pedagógicas para enriquecer ainda mais o aprendizado dos alunos em sala de aula.

A programação contou com palestras e mesa de apresentação de trabalhos para o público durante a manhã, tarde e noite. Além disso, o público teve a oportunidade de conferir outros oito trabalhos em uma mostra apresentada no hall do Teatro Juarez Machado.

dadoProfessorreúne práticaspedagógicas

Profissionais da Rede Municipal de Ensino participaram do Seminário de Competências Docentes para o Processo de Aprendizagem, na Faculdade Anhanguera. O evento teve como foco os dois projetos desenvolvidos pela Secretaria de Educação para combater a defasagem escolar: o Tempo de Avançar e o Aprender Mais. O seminário contou com duas palestras com especialistas na área, oficinas oferecidas ao longo da tarde, além de uma exposição de banners com práticas pedagógicas desenvolvidas pelos profissionais dos dois projetos.

Fotos: Secom/Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

Secretaria de Educação

faz parceria para ampliar programa Dança na Escola

A Prefeitura Municipal de Joinville e o Instituto Festival de Dança firmaram uma parceria para expansão do programa Dança na Escola, desenvolvido na Rede Municipal de Ensino. A assinatura oficial ocorreu na última noite do 40º Festival de Dança de Joinville, no Centreventos Cau Hansen.

A parceria prevê que o programa atenda até dois mil alunos de 30 escolas municipais no contraturno - atualmente, são 300 estudantes de seis unidades. Entre elas, a Escola Municipal Governador Pedro Ivo Campos, dez vezes campeã da mostra competitiva do Festival de Dança e vencedora do Prêmio Especial de 2023, pelo figurino e pesquisa.

“Com a expertise do Instituto Festival de Dança teremos condições de ampliar o programa Dança na Escola e levar os benefícios da dança para o corpo e a mente para um número ainda maior de alunos, em horários de contraturno escolar. Com essa parceria reforçaremos cada vez mais o nosso título de Capital Nacional da Dança”, comenta o prefeito Adriano Silva.

As aulas começam neste mês e ocorrerão duas vezes na semana, com duração de uma hora e meia. Os alunos aprenderão gêneros como jazz, dança contemporânea, danças populares e danças urbanas. Eles receberão figurinos e sapatilhas para apresentações, além de camisetas do programa para usar durante as aulas.

“Vamos ampliar a oferta de dança no contraturno com a presença de professores capacitados e treinados pelo Instituto Festival de Dança, que trabalharão na escola com essa atividade tão importante para Joinville”, aponta o secretário de Educação, Diego Calegari.

A parceria com o Instituto Festival de Dança ainda prevê a criação da Mostra Dança na Escola, que terá quatro edições, em diferentes regiões da cidade. Será a oportunidade dos alunos atendidos no programa se apresentarem para as famílias e toda a comunidade escolar.

Foto: Secom/Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

O que você vai encontrar por aqui:

VOCÊ SABE QUAL É A RELAÇÃO ENTRE AS

CORES E A SAÚDE?

Para manter o corpo e a mente em dia, a Escola Municipal Professora Rosa Maria Berezoski Demarchi desafiou as turmas a compreender a simbologia de cada mês por meio do esporte; saiba como

POR ANA CAROLINE ARJONAS E RENATA BOMFIM

alunos participam da “Copa Rosa” e aprendem, por meio do esporte, a importância do cuidado com a saúde mental.

Tempo de leitura: 6 minutos

Compreender que o corpo está em constante evolução e que os aspectos físicos estão relacionados com o comportamento e os sentimentos não é uma tarefa simples. Com as obrigações da rotina, muitas vezes deixamos de perceber os sinais do organismo, seja quando o objetivo é pedir uma pausa, seja até mesmo uma mudança de hábito.

Entretanto, entender as reações do corpo é um conhecimento primordial, daqueles que vão além dos livros. Para incentivar essa relação, os alunos da Escola Municipal Professora Rosa Maria Berezoski Demarchi participaram de um desafio: distinguir as cores de cada

mês de acordo com as causas, como o Setembro Amarelo e o Outubro Rosa, por exemplo. As temáticas foram abordadas durante a “Copa Rosa”, evento característico da unidade, que ocorre todos os anos em formato de jogos interclasse. Porém, em 2023, além de estimular a atividade física, as turmas também trouxeram para a quadra os novos aprendizados.

Intitulada como “Copa Rosa 2023Saúde em Cores”, o primeiro passo foi o sorteio com os temas. Depois, os professores regentes ficaram com a responsabilidade de abordar os assuntos em sala de aula — e cada equipe decidiu como seria feita a apresentação do trabalho. “Quando

trazemos nesse contexto maior, conseguimos trazer um conhecimento prévio para fazer outras manifestações”, conta a diretora Andréia Maria do Prado Pereira. A aproximação com a saúde existe desde 2022, mas foi neste ano que o tema passou a fazer parte do cotidiano das 21 turmas da unidade.

As conclusões foram apresentadas para a escola em um evento. Além da aproximação com a temática, a oportunidade também colocou diante dos estudantes aquilo que é estabelecido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), desenvolvendo competências e habilidades para a formação como cidadão.

Prontos para a gincana?

Além dos conhecimentos trocados durante a “Copa Rosa”, as turmas também participaram da gincana, disputando cabo de guerra, arremesso de cesta, queimada e corrida do saco, por exemplo. Foi colocando o corpo em movimento que eles conseguiram aprender aspectos importantes, como a coletividade e a sensação de prazer após os exercícios — ganho proporcionado pela serotonina. “Procuro fazer uma educação física diversificada, que possa valorizar quem é bom no basquete, no futsal, mas também aquele que não tem muita habilidade, participando de outras atividades”, comenta o professor de educação física Dhiancarlo Miranda.

No intuito de ganhar as dez tarefas, os alunos aprenderam a conviver com os outros, respeitando as diferenças e percebendo que nem sempre é possível vencer, outro aprendizado característico do esporte. Para Will Esmiller Alves, 15, o exercício pode ser uma saída para desestressar. “Acho que alivia a mente, sai da mesmice do dia a dia. Muita gente não tem muito para fazer em casa, né? Fica ali ‘preso’. Então, às vezes, sair uma vez na semana para praticar algum esporte ajuda a aliviar a cabeça.”

Mais do que compreender a simbologia de cada mês, o papel da saúde no bem-estar e estimular a convivência em sociedade, a gincana contou com a arrecadação de alimentos que serão doados a uma organização não governamental (ONG) próxima da escola — exemplo de atividade que extrapola a sala e os muros da unidade.

Fotos: EM

Professora Rosa Maria Berezoski Demarchi/Divulgação

Os participantes da “Copa Rosa” colocaram o corpo em movimento, aprendendo a importância da saúde para o bem-estar

O que você vai encontrar por aqui:

professora de educação física desenvolve brinquedos para turmas dos anos iniciais na Escola Municipal Lauro Carneiro de Loyola.

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Tempo de leitura: 10 minutos

Foto:

Leve Fotogra

Crianças se divertem com pé de lata, feito com material reciclável

uando o sinal bate e o próximo professor entra na sala, muitos alunos desejam que a aula seguinte seja de Educação Física. Mas como explicar essa vontade da maioria? Seja pelo interesse em aprender um novo esporte, seja pela necessidade de se divertir com a turma, o fato é que as experiências na quadra sempre rendem boas risadas e muitas histórias, além de desenvolver habilidades e competências.

E se o tempo da Educação Física fosse utilizado para aproximar as turmas das brincadeiras antigas, deixando de lado o celular? O desafio é o que motiva as abordagens e faz a professora Ticiana Shutz, da Escola Municipal Lauro Carneiro de Loyola, colocar tantas propostas em prática.

Fotos: Leve Fotogra fi a

Por lá, os encontros têm como objetivo disseminar aquilo que, por muito tempo, foi o principal passatempo das gerações antigas, incluindo brincadeiras como futebol de lençol, pé de lata e bolha de sabão. “A ideia principal é justamente essa: tirá-los da tecnologia e trabalhar a Educação Física de uma forma diferente, sair do tradicional. Procuro elaborar jogos que confecciono, pesquiso bastante em canais, uso a internet para pesquisar, mas normalmente eles são construídos e confeccionados por mim, de forma artesanal”, conta a professora.

Mais que o envolvimento com a aula e o desenvolvimento corporal, é na brincadeira com o amigo que a turma consegue vivenciar um pouco daquilo que era a rotina dos pais. “Tento resgatar algumas brincadeiras antigas, do nosso tempo, que muitos nem conhecem e, se conheciam, nunca tiveram contato. Um exemplo é o próprio pé de lata. Procuro trabalhar todos os anos, que é uma coisa que chama bastante atenção das crianças”, comenta Ticiana.

Pé de lata, boliche e peteca estão entre os preferidos — o último, inclusive, foi confeccionado com a turma. “A gente pode se divertir, porque não é todo dia um brinquedo igual, cada dia muda. Cada dia fica mais interessante do que já foi no outro dia”, fala Isabela Senna Borges, 7. É nesse momento que a criatividade ganha vida. “Com os brinquedos, a gente imagina cada vez mais”, opina Yasmin Pereira Dallagnol.

Além de aprender a história das brincadeiras mais antigas e colocar a mão na massa durante a confecção de alguns brinquedos, o momento também é propício para observar o novo fim que a professora dá para itens que, normalmente, iriam para o lixo. “Procuro trabalhar com materiais reciclados, mas é tudo focado no jogo e na brincadeira, e esses jogos acabam sendo bem ricos na construção do conhecimento e das habilidades motoras de base, que é o que a gente trabalha nos anos iniciais”, completa Ticiana. É no jeito inovador de pensar as aulas que as crianças continuam repetindo uma pergunta recorrente: “Quando será a próxima aula de Educação Física?”

O boliche com garrafa pet é uma das brincadeiras resgatadas pela professora

Quais são os benefícios das brincadeiras?

A infância é uma fase cheia de descobertas, e é por meio das brincadeiras que as crianças desvendam um novo mundo. São nos momentos de divertimento que os pequenos desenvolvem capacidades, aprimoram conceitos sociais e estimulam a criatividade. “As habilidades motoras de base — que é a criança aprender a andar, correr, saltar — o equilíbrio, a lateralidade, a parte de coordenação motora ampla e a coordenação motora fina. Então são atividades que englobam todas essas habilidades que eles têm que desenvolver nessa fase”, elenca a professora. Para entender como os jogos podem contribuir no crescimento, separamos algumas brincadeiras antigas que são trabalhadas na unidade.

FUTEBOL DE LENÇOL: PÉ DE LATA BOLHA DE SABÃO

Apesar de ser uma atividade simples, precisando apenas de bola e lençol, ao segurar nas pontas do objeto e evitar que o brinquedo caia no chão, os praticantes exercem o equilíbrio, a coordenação motora e a noção espacial, além de contribuir na concentração.

Assim como o exemplo anterior, essa brincadeira é uma ótima oportunidade para estimular o equilíbrio e a coordenação motora das crianças, já que são habilidades essenciais para conseguir se locomover com as latas. A moderação da força, o enfrentamento do medo e a parceria entre os colegas também são aspectos trabalhados na prática. Ao utilizar materiais reciclados, a atividade igualmente pode ser uma chance de ensinar a conscientização sobre o meio ambiente e evitar o desperdício.

Muitas crianças ficam encantadas ao brincarem com as bolhas de sabão e se divertem ao tentar estourá-las. Mesmo sendo uma tarefa despretensiosa, a brincadeira trabalha os movimentos corporais, auxilia na percepção, atenção e coordenação visual, além de promover o bem-estar. O movimento de soprar pode beneficiar os músculos faciais, melhorar a respiração e o controle do ar ao falar e, assim, contribuir para o desenvolvimento da linguagem e a pronúncia dos fonemas.

A brincadeira inicia a sua contribuição já no processo de criar uma peteca do zero e promover o divertimento no procedimento, estimulando a criatividade e a imaginação ao mexer com diferentes materiais e cores.

PETECA

A atividade em grupo contribui para a convivência e fortalece o elo de amizade entre as crianças participantes, além de ensinar o respeito às regras e ajudar no condicionamento e aptidão física.

Fotos: Leve Fotogra

FRASES:

“Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados.”

“Já olhou para alguém e se perguntou o que passa na cabeça dela?”

“Só um ato de amor verdadeiro pode derreter um coração congelado.”

“São os detalhes que compõem a vida.”

“Eu te amo mil milhões.”

“Você pode escolher dois caminhos: o seu ou o que os outros escolhem para você.”

‘Os ogros têm camadas. As cebolas têm camadas. Entendeu? Ambos temos camadas.”

“Que a força esteja com você.”

“Se ninguém conseguiu, isto significa apenas que ninguém conseguiu, e não que você não poderá conseguir!”

“O tempo vai passar. Os anos vão confirmar. As três palavras que proferi: Amigo, estou aqui.”

FILMES:

( ) Para Todos os Garotos que Já Amei

( ) Toy Story

( ) Shrek

( ) Zootopia

( ) A Culpa é das Estrelas

( ) Vingadores: Ultimato ( ) Frozen

Divertida Mente (

Star Wars ( ) Enola Holmes

Alguns filmes carregam mensagens que levamos para a vida e nos marcam com suas frases. Mas você sabe identificar de onde as citações vieram? Faça o teste e descubra!

Para continuar a leitura...

Vire a revista para a carinha ficar feliz.

12

após

estreia

último filme

bruxo

Quando os créditos finais rolaram no filme “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2”, em julho de 2011, parecia que as cortinas de uma das maiores franquias do mundo estavam se fechando definitivamente. Os sete livros da saga já estavam publicados há um bom tempo e o oitavo longametragem encerrava as aventuras de Harry, Rony e Hermione. Contudo, o fim dessas histórias, criadas pela britânica J.K. Rowling, estava distante. A última década foi a prova de que o universo de Harry Potter está erguido, mesmo com algumas escorregadas e projetos criticados pelos fãs. Após a despedida do jovem bruxo nas telonas, veio a criação do selo Wizarding World, associado a projetos mágicos de Rowling. Seja com uma nova trilogia de filmes, uma peça de teatro ou trazendo Hogwarts para o mundo real, a renovação foi peça-chave para garantir o interesse das novas gerações.

Confira seis maneiras que a franquia Harry Potter encontrou para se revigorar: 1

Mundo mágico aberto

Jogos para PC e consoles, lançados com os filmes de Harry Potter, já haviam proporcionado experiências interativas no mundo mágico. Nunca antes, no entanto, foi possível explorar a grandiosidade desse universo na proporção em que vemos em “Hogwarts Legacy”, disponibilizado em fevereiro de 2023. Agora é possível criar um personagem próprio, fazer escolhas únicas e escrever a própria história em um RPG de ação imersivo e de mundo aberto. As mecânicas e feitiços foram aperfeiçoados e as aventuras se passam nos anos 1800, muito antes de Harry e seus amigos frequentarem a escola de magia.

Setenta anos antes

Uma das empreitadas do Wizarding World foi uma nova série de filmes, a começar por “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, situado em Nova York, em 1926, e protagonizado pelo magizoologista Newt Scamander. A ideia dessa prequel foi ampliar o universo e mostrar como vivem os bruxos fora da Inglaterra, tanto é que o segundo filme trouxe segmentos em Paris e o terceiro levou os personagens à Alemanha. Tivemos até a participação da atriz brasileira Maria Fernanda Cândido como a nossa ministra da Magia.

POR GUSTAVO BRUNING

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mais famoso do mundo, a franquia Harry Potter segue encontrando novos meios de se renovar

A nova série

Os fãs foram pegos de surpresa, em abril deste ano, quando a plataforma de streaming HBO Max confirmou o desenvolvimento do primeiro seriado inspirado nos sete livros de Harry Potter. A série contará tudo do zero, o que quer dizer que um elenco totalmente diferente irá interpretar os personagens que tanto amamos. Enquanto alguns fãs ficaram ressabiados com a novidade, temendo ver um resultado insatisfatório, outros celebraram a chance de ver a franquia ganhando um novo respiro, sob uma nova ótica. O que se sabe até agora é que serão sete temporadas, uma para cada volume, e que o projeto só deve sair entre 2025 e 2026.

Livros reimaginados

Se há alguns anos só havia uma opção de edição dos livros para escolher nas livrarias, o cenário hoje é definitivamente outro. A editora Rocco, responsável pela publicação no Brasil, encontrou formas de conquistar os fãs com as mais diferentes versões dos livros físicos. Isso inclui as grandiosas e pesadas edições ilustradas, que trazem desenhos originais e artes assinadas por Jim Kay embelezando todas as páginas. Já a edição de luxo do MinaLima, criada pela dupla que concebeu o universo gráfico dos filmes, é composta por ilustrações e elementos interativos, como a carta de Hogwarts e páginas dobráveis que revelam segredos.

Um passeio pelo mundo mágico

Quem nunca teve vontade de visitar Hogwarts? Foi pensando nessa experiência que a Warner Bros. tirou do papel a ideia de criar o parque temático The Wizarding World of Harry Potter. Essa área temática no parque da Universal, em Orlando, abriu as portas em 2010 e ganhou uma expansão em 2014, reunindo atrações e cenários inspirados nos filmes. Além de recriar áreas como a vila Hogsmeade e o Beco Diagonal, o espaço é repleto de lojas de varinhas e lembranças da franquia. Japão, China e Hollywood também ganharam parques do tipo.

A oitava história

O sétimo livro de Harry Potter, lançado em 2007, foi anunciado como a aventura final de Harry. Ninguém imaginou que uma oitava história veria a luz do dia e contaria o que acontece após o epílogo. “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada” ganhou vida como uma peça de teatro, em julho de 2016, quando começaram as apresentações em Londres.

O roteiro, também publicado como livro, é bastante criticado por muitos fãs, principalmente por não ter sido assinado por Rowling — ela apenas colaborou com a concepção da história. A peça — também adaptada para os palcos nos Estados Unidos, Austrália, Alemanha, Canadá e Japão — mostra o que acontece quando os filhos de Harry e Draco vão para Hogwarts e viajam no tempo.

Escaneie o QR Code para saber detalhes da oitava história.

Dilemas de um novo mundo das

POR LUCAS INÁCIO

Este é o assunto do ano: Inteligência Artificial (IA). Não que seja uma novidade, afinal, o conceito surgiu na década de 1950, com o gênio Alan Turing, pai da ciência da computação e uma importante figura para decodificar a comunicação nazista na Segunda Guerra Mundial. Turing foi quem criou o conceito que embasa todo o estudo que se popularizou com tudo em 2023. O assunto está em alta porque sua usabilidade está em alta. As diversas ferramentas de IA desenvolvidas nos últimos anos se tornaram populares e acessíveis ao alcance do grande público. Muito dessa tecnologia chega via cinema ou música, como recriação de artistas que já faleceram nos filmes ou vozes destes em músicas. Chega também em formas de memes e piadas, ou como novos oráculos, tal qual o Chat GPT.

Porém, é importante se ligar que os perigos também aparecem com as novidades e de várias formas. Se você gosta de cinema ou séries, talvez já tenha ouvido falar da greve de roteiristas e atores em Hollywood, que, desde julho, estão parados em busca de acordos para melhorar suas condições de trabalho e garantir seu futuro.

Um dos motivos são os streamings e a forma de trabalho de empresas como Netflix, Amazon Prime Video, Disney, HBO Max, Apple TV etc. Outra grande preocupação é como as Inteligências Artificiais podem ser usadas para utilizar imagens, vozes e textos desses artistas sem dar os devidos créditos e pagamento a isso. E se os grandes atores e atrizes do cinema estão preocupados, talvez nós também devêssemos.

Os cuidados com as IAs

Já que o assunto é cinema, existem vários filmes que trabalham com a revolta das máquinas, como Matrix e Exterminador do Futuro. Recentemente, os testes do ChatGPT 4 mostraram que a IA foi capaz de mentir para cumprir uma tarefa. O comando era responder a um Captcha (aquelas figuras aleatórias para verificar “não sou um robô”), e a solução da IA foi buscar um humano em um site de serviços gerais para completar a tarefa. Porém, a pessoa contratada perguntou: “Por que você não consegue responder? Você por acaso é um robô?”. E a resposta foi: “Não, eu tenho deficiência visual e preciso de ajuda”.

Dá um medinho, claro, mas esse caso era em um ambiente controlado e o teste foi levado a isso. Porém, os perigos mesmo estão nos treinamentos dessas IAs e como a tecnologia reproduz os preconceitos humanos.

Em 2017, uma ferramenta da Amazon para analisar currículos discriminava mulheres em processos seletivos, pois a IA aprendeu com uma base de dados de milhares de currículos da área de tecnologia, composta pela grande

maioria de homens, e por isso eliminava as mulheres do processo.

Outro caso infame foi a foto do ator Michael B. Jordan — que interpretou o vilão Killmonger no primeiro filme do Pantera Negra — entrar no site da Polícia do Ceará como suspeito de ter participado de um crime. O sistema de identificação facial automatizado incluiu a foto do famoso ator e o colocou no site. E esse foi só um caso de pessoas sendo acusadas indevidamente, baseado na tecnologia.

Há muito o que se pensar, inclusive nas redes sociais, que sempre privilegiam as pessoas dentro do padrão. Sem contar os filtros de Instagram e TikTok que, quando vão “embelezar” o usuário, mudam o tom de pele, afinam o nariz e alisam o cabelo, pois são voltados para um tipo de pessoa.

Por isso temos de analisar e muito os perigos das Inteligências Artificiais em nossa sociedade. Elas já possibilitaram melhorias incríveis na vida humana, mas lembrem-se, as IAs são ferramentas, mas a responsabilidade do uso fica por conta de todos nós.

As IAs podem ser divertidas

Assim como outros avanços tecnológicos ao longo de nossa história, é impossível voltar atrás e abandonar as Inteligências Artificiais. O mais importante é desacelerar a corrida tecnológica das grandes empresas e ganhar tempo para pensar com calma nos prós e contras antes de tomar decisões sobre o futuro. Mas tem muita coisa legal que se pode fazer com o que já está entre nós.

Se você gosta de música e quer saber como as IAs compõem, os sites Soundful e o Beatoven são dois que produzem com base nos comandos das pessoas. Mas se sua ideia é brincar com vozes, você pode brincar com o Voice.AI

ou o Musicfy, usando de Morgan

Freeman a Kendrick Lamar, passando por Ariana Grande e Rihanna, entre outros.

Ainda na brincadeira com música, mas juntando a imagem, a dica é pegar uma foto e dar movimento a ela – no mesmo estilo das fotos de Hogwarts em Harry Potter. Porém, melhor que isso, você pode pegar uma foto da sua mãe criança, subir para o site My Good Trust e fazer ela cantar uma das músicas disponíveis. É muito simples, basta escolher a foto e a canção e esperar a inteligência artificial fazer seu trabalho.

De parte a parte, são as buscas de um mundo que não tem mais como viver sem inteligências artificiais, então, que seja feito um ótimo uso dessa ferramenta para criar e recriar coisas que possam levar a humanidade a um lugar melhor e mais feliz. Nem que seja para dar algumas risadas.

Era da

saiba o que está acontecendo com o meio ambiente no mundo

POR MAI BILENKI

Você sabia que o mês de julho de 2023 foi o mais quente da história do mundo? O recorde de temperatura foi batido em 30 de julho, com 20,96°C, considerando toda a área terrestre. Durante todo o mês, a temperatura na superfície do mar ficou 0,51°C acima da média entre os anos de 1991 a 2020.

A ebulição é um processo de mudança do estado líquido para o estado gasoso de forma rápida. Diferentemente da evaporação, onde a mudança de estado é lenta, a ebulição ocorre mais rapidamente, devido ao fornecimento de calor ao líquido.

A Ebulição Global, por sua vez, foi um termo trazido a público pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, em pronunciamento sobre a crise climática, em Nova York, no dia 27 de julho deste ano.

Na Era da Ebulição Global, a tendência é o aumento constante das temperaturas médias no mundo. Além disso, os oceanos acabarão aquecendo a um ponto até então impensável, o que pode provocar a morte da vida marinha, elevar o nível do mar e reduzir a absorção de gases de efeito estufa.

O Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), ligado à ONU Meio Ambiente e à Organização Meteorológica Mundial (OMM), fornece avaliações científicas regulares sobre a mudança do clima desde 1988, com o objetivo de auxiliar na construção de políticas públicas. O sexto ciclo de avaliação trouxe muitas informações preocupantes, que foram agrupadas pelo Instituto de Pesquisas Globais (WRI Brasil):

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A concentração de CO2 sem precedentes nos últimos dois milhões de anos.

Recuo das geleiras sem precedentes nos últimos dois mil anos.

A última década foi mais quente do que qualquer período nos últimos 125 mil anos.

Além disso, as queimadas em florestas estão cada vez mais frequentes. O Instituto de Saúde Global de Barcelona estima que cerca de 61 mil pessoas tenham morrido de causas relacionadas ao calor no verão europeu de 2022.

O tema do aquecimento global já está difundido mundialmente há algumas décadas, mas muito pouco foi feito para parar esse fenômeno. Agora, as consequências estão cada vez mais próximas e brutais. Por isso, nos próximos anos, a Era da Ebulição Global deve ser tema de muitos projetos, programas e provas, fique ligado!

O nível do mar aumentou mais rápido do que em qualquer século nos últimos três mil anos.

A cobertura de gelo no verão do Ártico é a menor nos últimos mil anos.

O aquecimento do oceano está mais rápido do que em qualquer período desde a Era do gelo.

A acidificação do oceano atingiu o nível mais alto dos últimos 26 mil anos.

7 sinais de que o planeta está em risco

PEDRA FILOSOFAL

Um clássico dos cinemas que, possivelmente, você já conhece ou viu algum elemento sobre a franquia. Por meio deste livro rico em detalhes, podemos conhecer a essência dos personagens e nos permitir submergir nesse mundo mágico. No primeiro livro da saga Harry Potter, a autora J.K. Rowling nos apresenta um mundo fascinante, cheio de aventuras que certamente gostaríamos de vivenciar. “Harry Potter e a Pedra Filosofal” nos mostra o poder da amizade, coragem para enfrentar o que não concordamos, capacidade para passar pelas adversidades, alegria de pertencer ao grupo e, claro, a esperança de sentir-se seguro e contente.

“Harry Potter e a Pedra Filosofal” conta a história desse menino que, vivendo uma vida nada feliz com seus tios, acreditava que era tudo o que conseguiria. Sofrendo bullying pelo seu primo Duda e sem nunca terem comemorado seu aniversário, dez anos se passam dessa forma, sem ser amado dentro de sua própria casa. Até o dia em que algo surreal acontece: ele descobre que é especial, encontrando um mundo totalmente diferente em que é famoso e adorado. Ao longo dessa leitura acompanhamos e descobrimos, junto com Harry, diferentes formas de se comportar em Hogwarts, uma escola com esportes um tanto perigosos e matérias intrigantes. Há quem acredite que se trata apenas de uma história de bruxos e magia, mas nestas páginas encontramos tantas criaturas incríveis (monstruosas ou não, humanas ou não) que nos fazem apreciar o poder da companhia de um bom livro. Aventuras maravilhosas criadas pela autora que nos faz esperar a nossa própria carta de Hogwarts chegar pelo correio (ou será que por uma coruja?).

“Harry Potter e a Pedra Filosofal” é o início de uma leitura fantástica, com sequências incríveis que você não pode deixar de ler!

Parque Municipal Morro do Finder

Com trilhas, espaço para piquenique e lugar para fazer rapel, o Parque Municipal Morro do Finder é uma área de preservação ambiental com uma grande área de fauna e flora da Mata Atlântica. O parque fica no bairro Bom Retiro, zona Norte de Joinville, e no pico mais alto do morro tem uma vista incrível da Baía da Babitonga.

Foto: Secom/Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

POR MAI BILENKI COM REVISÃO DE TÂNIA GRACIELE BELO

Manuel Bandeira, um dos maiores expoentes do movimento modernista brasileiro escreveu, certa vez, que “não há nada mais gostoso do que o mim sujeito de verbo no infinito: para mim brincar”. Nesse contexto, o escritor está relacionando um erro gramatical com algo prazeroso. Mesmo sem conhecer completamente as regras, você deve ter percebido que há algo estranho nessa frase. Afinal, quem nunca ouviu, de um professor de Língua Portuguesa, que “mim” não conjuga verbo?

Eu e mim são pronomes pessoais da primeira pessoa, ambos estão certíssimos e devem ser usados quando estamos nos referindo a nós mesmos, como indivíduos ou como parte de um grupo, mas cada um no seu quadrado.

“Eu” é um pronome pessoal do caso reto, assim como tu, ele, ela, você, nós, vós, eles, elas e vocês. Esses pronomes são usados quando o sujeito da frase é quem realiza a ação.

Por exemplo: Por exemplo:

• Eu gosto de dançar.

• Eu vou embora mais cedo.

• Eu quero mais.

Já o “mim” é um pronome pessoal do caso oblíquo, que deve ser usado no complemento de uma ação. Esses pronomes são usados para completar o significado do verbo na frase, indicando quem ou o que está sendo afetado pela ação.

• Isso é muito importante para mim.

• Ele confia em mim.

• O presente é para mim.

Portanto, a forma mais simples de entender se na frase deve ser usado o “eu” ou o “mim” é analisar se você é quem está fazendo a ação ou se está recebendo a ação. Usando corretamente o “eu” no primeiro caso e o “mim” no segundo, geralmente após uma preposição.

Mim ou me?

Tanto o “mim” quanto o “me” são pronomes pessoais oblíquos que indicam a função do pronome nas frases. O “me” é usado quando o pronome é o objeto direto da ação, por isso, sempre fica acompanhado de um verbo.

Por exemplo:

• Ela me ama.

• Amanhã você me fala o que faremos.

• O cachorro não me respeita.

Miniglossáriogramatical

O “mim”, por outro lado, é usado quando o pronome é o objeto indireto da ação, ficando sempre acompanhado de uma preposição, geralmente no final da oração.

Por exemplo:

• Ela comprou algo pra mim.

• Ele chegou até mim.

• Márcia fez por mim.

Uma mesma frase também pode ser escrita de duas maneiras, a depender do interlocutor. Você poderia dizer algo como: “as professoras sempre me incentivaram” ou “as professoras sempre incentivaram a mim”. Na hora de falar, geralmente escolhemos conforme a melhor sonoridade.

Preposições são palavras que estabelecem ligações e relações entre termos, indicando posição, tempo, modo etc. Exemplos: em, sobre, ante.

Pronomes são palavras que substituem ou acompanham substantivos, indicando pessoas, objetos ou ideias. Exemplos: eu, ele, ela, nós, eles.

Substantivos são palavras que nomeiam pessoas, lugares, objetos, conceitos etc. Exemplos: casa, amor, gato.

Verbos são palavras que expressam ações, estados ou processos. Exemplos: correr, comer, ser.

Lançamento

Alisson, Heloyse e Benício

Maquete do dia e noite confeccionado pelas crianças

Indianara

Alisson, Brayan e Heloyse

Alunos na pesquisa com o livro “Estrelas e planetas”

do foguete

Bernardo

Brayan

CEI MARIA LAURA CARDOSO ELEOTÉRIO

ULYSSES GUIMARÃES

O projeto “Aventura no espaço sideral”, surgiu com base na curiosidade das crianças ao observarem o céu durante o momento do parque. A partir disso, foram realizadas rodas de conversas e a leitura do livro “Estrelas e planetas”, de Pierre Winters. As crianças do segundo período, da professora Maiara Daniele Ardino, também participaram da construção de maquetes, registros fotográficos da Lua, atividades sobre curiosidades dos planetas e da produção de um painel de controle, simulando um foguete espacial. Para finalizar foi organizado com as crianças o planetário externo, com a exposição de todas as construções realizadas em sala.

Arthur

Crianças do segundo período

Miguel

Ingrid

Enzo

Adriana

Maitê

EM PREFEITO BALTAZAR BUSCHLE

PARQUE GUARANI

As turmas do segundo ano A e B estavam a todo vapor no combate à dengue. Em sala de aula, por meio de atividades curriculares envolvendo a interdisciplinaridade, construíram saberes para combater o mosquito Aedes aegypti. O pelotão colocou a mão na massa com a ajuda da família, construindo o mosquito com materiais recicláveis. O projeto terminou com o pelotão fazendo varredura na escola à procura de focos da dengue. Foi gravado vídeo de prevenção e, em sala de aula, produzido repelente caseiro — e cada criança levou para casa uma amostra. Para finalizar, os alunos receberam certificado pela participação no projeto. O material foi compartilhado pela professora da unidade Veridiana Medeiros.

Turma do primeiro ano C, vespertino, fazendo o reconhecimento de números, contagem e adição

Terceiro ano B com a professora Claudiane Dias

Quinto ano C com a professora Gisleine

Quarto ano A, matutino, com a professora Marianne Gonçalves

Quarto ano B, matutino, com a professora Marianne

Quarto ano A treinando divisão com jogos matemáticos

Primeiro ano B com a professora Cristiane Volmann

Terceiro ano C, vespertino, com a professora Janaina Medeiros

Alunos do quinto ano, vespertino, treinando multiplicação com jogos digitais

EM ENFERMEIRA HILDA ANNA KRISCH

JARDIM IRIRIÚ

A atividade utiliza jogos digitais para a aprendizagem das quatro operações matemáticas: adição, subtração, multiplicação e divisão. Também é feito o atendimento dos pequenos dos primeiros e segundos anos em processo de alfabetização - eles reconhecem os números e, com jogos, aprendem a usá-los em situações problema. As atividades são realizadas no espaço maker da escola, com suporte da professora integradora de mídia e metodologias (PIMM), Daniela Luiza Garcia, e as professoras regentes das turmas atendidas nos anos iniciais.

Alunos do quinto ano C, vespertino, exercitando a tabuada e treinando a multiplicação usando jogos digitais

Primeiro ano C, vespertino, com a professora Cristiane Fabiana

Quarto ano D, vespertino, da professora Ana Martins

Quarto ano B com a professora Bruna Knopp

Quarto ano, vespertino, com a professora Damaris Neumann

Turma do quarto ano D, vespertino, treinando a tabuada e multiplicação

O TEMPO

O tempo, que sempre me fora tão gentil, Pois, quando eu, ainda criança, não existia, À jovem imortal, amigo se fazia, Para a mulher se mostrava sutil.

Resolveu de impulso, o infiel, Assim mesmo, num repente, Tomar o que lhe pertence.

Cruel e implacável, Esbofeteou meu rosto,

Espancou meu corpo, Arrancou meu trono, Tornou-me real.

Hora virá que, arrependido, Vendo o mal que causou, bandido!

Pela mão me levará inconsequente, Para a infantil senilidade.

Eu já sem idade e ele, imprudente! Inútil e inexistente.

POR SUSANA MÜLLER DOS SANTOS Mediadora de leitura na Biblioteca Pública Municipal Professor Gustavo Ohde

Vigorelli

Conhecido como “Praia da Vigorelli” — mesmo não sendo exatamente uma praia —, o local é muito bonito e ainda proporciona uma vista da Baía da Babitonga. No espaço é possível aprender mais sobre a história local e comer uma variedade de pratos típicos que vêm da pesca artesanal, além de se conectar um pouco com a natureza.

Foto: Secom/Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação