its Teens Navegantes - 09

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Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Navegantes

RENATA BOMFIM

Coordenadora de projetos especiais

Que tal embarcar com a gente nesta edição de julho, que chega até a sua escola, pegando carona no ônibus da leitura? No destaque de capa, você confere como o livro tem sido o companheiro de alunos durante o trajeto de volta para casa.

Ainda nesta edição, você pode aproveitar para conhecer e se aprofundar em projetos especiais que acontecem pela rede, como um espaço novo de convivência inaugurado recentemente no Centro Educacional Municipal (CEM) Giovana Soares da Cunha e como a tecnologia tem sido importante no processo de ensino e aprendizagem de componentes curriculares de Matemática e Língua Portuguesa.

Aproveite a leitura para conhecer mais sobre o filme da Barbie e entender a evolução da boneca mais famosa do mundo, aprender sobre inteligência artificial, ter mais informações a respeito da febre maculosa e tantos outros assuntos que completam a leitura da revista deste mês de julho.

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Teatro Municipal de Navegantes

Se você gosta de apreciar arte e cultura, o Teatro Municipal de Navegantes é o local perfeito! Ele é novinho em folha, foi inaugurado em novembro de 2022 e tem capacidade para 208 pessoas, com acessibilidade e climatização para o melhor conforto do público, contando com apresentações de humor, música, teatro e muito mais.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

Você sabe o que é a febre maculosa?

10-11/

profissão do mês

A arte da música: como ser um cantor?

cultura pop wi-fi

Barbie fora da caixa É possível gravar uma música na voz de outro artista?

Ler, descansar e interagir: como funciona um espaço de convivência na escola?

notícias das escolas tecnologia

Lousa e caneta na mão: alunos aprendem português e matemática com ajuda da tecnologia

12-13/ 14-15/ 16-17/ 18-23/

No caminho da leitura

8-9/ 24/

Qual é a série?

26-27/ 28-29/ 30-31/ 32/

Metáfora

Marcelo, marmelo, martelo

34-35/

curiosidades

Qual é o papel do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb?

36-41/ 42/

donos da língua spoiler galerias saideira

Praia Central

Localizada no extremo Sul de Navegantes, a Praia Central é um local com grande faixa de areia e pouca modificação do homem, tendo a vegetação bem preservada e sendo perfeita para tirar fotos e apreciar o pôr do sol, atraindo também muitos surfistas devido às ondas e ao mar agitado.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

VOCÊ SABE O QUE É A FEBRE MACULOSA?

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Apesar dos períodos de outono e inverno serem marcados por doenças virais, principalmente relacionadas a condições respiratórias, outras enfermidades causadas por bactérias podem surgir durante a temporada, como é o caso da febre maculosa, comum entre maio e outubro.

O nome passou despercebido pela maioria dos brasileiros por muito tempo. No entanto, recentemente os casos da febre aumentaram no país, levantando questões sobre a doença e circunstâncias clínicas.

Com a mudança do clima, as doenças respiratórias dão as caras, e a prevenção é sempre o melhor remédio

Como acontece a febre maculosa?

A doença infecciosa é causada por uma bactéria transmitida pela picada do carrapato. Este aracnídeo é o segundo maior causador de enfermidades, perdendo apenas para os mosquitos. Diversas de suas espécies podem disseminar a febre maculosa, no entanto, os casos mais comuns estão relacionados ao carrapato-estrela.

Embora os hospedeiros favoritos sejam os cavalos, os carrapatos podem picar outros animais, como bois, capivaras e até cachorros. Os humanos também estão suscetíveis a serem contaminados pela bactéria, caso o aracnídeo esteja fixado na pele da vítima por pelo menos quatro horas.

Sintomas da febre maculosa

Após o contágio, os primeiros sintomas começam a surgir e variam entre traços leves até casos mais graves, podendo ser letais. As principais manifestações da infecção são: febre, dor de cabeça, náuseas, dor muscular constante, inchaço, manchas nas regiões das mãos e dos pés e paralisia dos membros.

O diagnóstico pode ser difícil de ser identificado, já que os sintomas são parecidos com os de outras doenças, como dengue e leptospirose. Para identificar a condição clínica, além da avaliação e de exames, é necessário saber o local onde o paciente mora ou visitou recentemente, já que é comum encontrar carrapatos em regiões de florestas e fazendas.

Como se prevenir

É importante ressaltar que a doença não é transmitida diretamente entre pessoas ou animais infectados. Apesar disso, é fundamental tomar alguns cuidados para proteger a sua saúde e a de seu bichinho, principalmente se estiver em contato com regiões propícias à exposição de carrapatos. Confira as dicas:

Para você:

1. O uso de roupas claras pode ajudar na identificação do animal, já que o carrapato possui uma estrutura escura;

2. Calças, botas e blusas com mangas longas também podem fazer a diferença quando estiver em contato com áreas arborizadas e em gramados;

3. O uso de repelentes de insetos é fundamental para prevenir esta e outras doenças;

4. Durante as atividades ao ar livre, verifique constantemente se há algum carrapato no seu corpo. Caso haja, é preciso removê-lo com uma pinça e lavar a área da picada com álcool ou sabão.

Para seu pet:

1. Após os passeios, examine seu bichinho cuidadosamente e verifique se ele está livre de carrapatos. Dê uma olhada na cabeça, nas orelhas, em cada perna, na barriga e nas patas. Não deixe nenhum lugar de fora!

2. Assim como temos repelentes, os pets também possuem diversas formas de tratamento e prevenção de parasitas, como medicamentos orais e tópicos.

3. Quando for escolher a casinha para o animal, evite estruturas de madeira com muitas frestas, que podem servir de esconderijos para carrapatos e outros hospedeiros de doenças. O ideal são alojamentos de fibra ou plástico liso.

4. Produtos de limpeza comuns não eliminam completamente carrapatos. Se for o caso, opte por itens específicos ou contrate empresas de dedetização para manter a segurança do local.

A ARTE DA MÚSICA:

COMO SER UM CANTOR?

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Quem nunca colocou o fone de ouvido e se imaginou em um videoclipe enquanto encarava a janela em uma viagem de carro? Ou fingiu que estava em sua própria turnê durante o banho? A música é um dos principais elementos da cultura humana e uma arte capaz de tocar os ouvintes, podendo deixá-los mais animados ou abatidos conforme o som ali presente.

Além da letra e da melodia, a interpretação do cantor é indispensável para transmitir os sentimentos e a mensagem que a canção deseja passar. Com suas habilidades e talento, o profissional expressa as emoções e se comunica com o público por meio da música.

O trabalho de um cantor começa muito antes de chegar aos palcos, afinal, é preciso muito mais que apenas um dom ou uma voz afinada. A prática e a persistência são alguns dos maiores atributos que um bom profissional deve ter para se dar bem na área.

Para desenvolver as técnicas é necessário treinar por muito tempo, a fim de atingir um desempenho melhor nas performances. É importante contar com a ajuda de profissionais da área, como professores e fonoaudiólogos, para evitar que a saúde seja prejudicada ao praticar exercícios de aquecimento e relaxamento vocal.

Para cantores que desejam produzir sua própria música, o estúdio de gravação é um ambiente que faz parte da rotina. O contato com outros profissionais da indústria fonográfica, desde produtores até engenheiros de som, é essencial para aprender mais sobre a área e obter um produto com maior qualidade. Alguns músicos também preferem aprender a tocar instrumentos para deixar o seu trabalho ainda mais completo.

Até chegar a hora do concerto, é preciso cumprir alguns afazeres, como o ensaio com a banda ou músicos de apoio, escolher o figurino e testar a estética da apresentação. As locações podem ser variadas, desde pequenos eventos até grandes festivais de música. É igualmente necessário promover seu material na mídia, como em programas de rádio ou TV, entrevistas e até mesmo nas redes sociais.

O QUE UM CANTOR FAZ? COMO É O MERCADO DE TRABALHO?

Para se tornar um artista diferenciado e marcar sua presença na área, é preciso entender o mercado de trabalho e definir a linha que deseja seguir. Cada gênero musical tem suas necessidades e suas demandas: um cantor de sertanejo possui uma identidade profissional muito diferente da de um rapper, por exemplo.

Além de produzir seu próprio material, é possível trabalhar em outras vertentes da mídia, como singles para comerciais, trilhas sonoras, musicais teatrais e também em dublagem.

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

A VIDA DE UM ARTISTA

É comum ver em casas brasileiras um aparelho de som sempre ligado. A cultura da música é forte no nosso país e costuma ser passada de geração em geração. Foi por influência dos pais, também músicos, que Maykow Santos se envolveu na arte desde criança.

Crescendo em meio aos ensaios de Carnaval e locais onde seus pais tocavam, o cantor aprendeu a tocar violão e contrabaixo com apenas 12 anos de idade. Já no início de sua carreira foi convidado para fazer parte de uma banda de rock. Ao longo dos anos, também participou de outros grupos musicais, como Quarta Redenção e Nego Joe.

Graduado na área, Maykow é professor e dono de uma escola de música e produtora cultural – a É o Som – que possui projetos para todas as faixas etárias. “Acho muito importante o músico buscar o conhecimento teórico, pois agrega adquirindo novas técnicas e também facilita na comunicação para tocar em grupo”, declara.

Para o cantor, a melhor parte da profissão é ver as pessoas felizes com suas apresentações, que abordam diversos gêneros musicais, indo desde MPB, pop rock e reggae até o rock. Além de participar de grupos (Grupo de Choro Aperta o Passo, Hendrix Experience Trio e RedRunk), Maykow se apresenta com sua própria equipe em shows e eventos.

Aponte a câmera para o QR Code e conheça as redes sociais de Maykow Santos.

Ler, descansar e interagir: como funciona um espaço de convivência na escola?

No Centro Educacional Municipal (CEM) Giovana Soares da Cunha, os alunos instigam a imaginação por meio da leitura

POR ANA CAROLINE ARJONAS Tempo de leitura: 5 minutos

O que você vai encontrar por aqui: Ambiente educacional proporciona integração e incentiva a imaginação entre as turmas.

Chegar à escola e desfrutar um ambiente de convivência com livros, bancos e pufes é um diferencial. Seja pela oportunidade de passar mais tempo com os amigos ou pela possibilidade de libertar a imaginação, o espaço de convivência desperta habilidades que vão além da alfabetização, contribuindo com a interação e a socialização.

No Centro Educacional Municipal (CEM) Giovana Soares da Cunha – Extensão CMEC Cidade da Criança, os pequenos estão aproveitando a área para manter a proximidade com a leitura, utilizando os minutos do intervalo ou o tempo das aulas para escolher a publicação preferida e aproveitar — seja com a turma ou sozinho.

Embora o espaço seja novo, os professores já sabem como usar o cantinho. Com cerca de 500 livros disponíveis, todos recebidos por doação, a troca das obras é feita com frequência. O objetivo é que os estudantes possam mudar a leitura, conhecendo diversas narrativas. “Procuro trazer eles uma vez na semana, normalmente no meu horário de recreio, porque temos o recreio monitorado. No horário algumas professoras fazem atividades diferentes, por exemplo, dança, e eu trago eles para uma contação de história naqueles 15 minutos”, comenta a educadora Daniela Gonçalves Girardi, que faz questão de ressaltar a importância da proximidade com a leitura durante a alfabetização.

Além das trocas literárias, antes dos livros o ambiente era utilizado para roda de conversa e contação de poemas. O local ainda é usado nestes casos, mas agora o foco é a leitura. É lá que as crianças conhecem novas possibilidades nas páginas, acompanhando os parágrafos ou recontando os contos a partir do entendimento em cada ilustração — e o desenvolvimento vai além do reconhecimento das palavras. “Os pequenos olham os livros e daqui a pouco estão contando a história. Desenvolver as habilidades cognitivas, criatividade e um pouco da fantasia, porque hoje em dia as crianças não têm mais o sonho, já não fantasiam. A internet e as redes sociais entregam tudo muito pronto”, opina a diretora Luiza Ramos de Lima Couto.

O espaço de convivência também tem sido uma alternativa para aqueles que preferem desacelerar no momento do intervalo, aproveitando os minutinhos para relaxar. “O cantinho foi criado com o objetivo de mostrar às crianças o quão prazeroso pode ser folhear um livro sentadinho ao sol de inverno”, finaliza a diretora.

CMEC Cidade da Criança?

Escaneie o QR Code e acesse o Instagram da unidade.

Fotos: Ana Caroline Arjonas

Quer conferir as novidades no espaço de convivência e o que acontece no CEM Giovana Soares da Cunha – Extensão

Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto Cabral

- CAIC ganha novo mascote

O Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto Cabral - CAIC ganhou um novo mascote na unidade, a periquita Pipoca. O pássaro chegou por meio de doação de uma família, que o encontrou na rua e decidiu que o CAIC seria o lar ideal para acolhê-lo, já que a unidade participa do projeto “Minha escola é o bicho”.

Pipoca tem apenas um pé e, por esse motivo, foi escolhida para representar a sala do Atendimento Educacional Especializado (AEE), em que participa dos suportes aos estudantes. “Com ela tem sido possível trabalhar, além da inclusão, também o meio ambiente, empatia, cuidar e até o desenvolvimento da fala de algumas crianças que só interagem com a mascote”, explica o diretor da unidade, Valdemir Chagas Santos Júnior.

Campanha “Oceano Sem Plástico” premia escolas em Navegantes

Durante a Semana do Meio Ambiente, a Prefeitura Municipal de Navegantes, por meio do Instituto Ambiental de Navegantes (IAN), realizou a premiação da campanha “Oceano Sem Plástico”. O projeto contempla as cinco escolas municipais e estaduais com mais tampinhas e garrafas plásticas arrecadadas.

Confira as escolas vencedoras:

1º lugar: EM Professora Neusa Maria Rebello Vieira, turma 505 - 101.892 itens.

2º lugar: CEM Professora Maria de Lourdes Antunes, turma 502 - 67.377 itens.

3º lugar: EM Professora Neusa Maria Rebello Vieira, turma 608 - 62.963 itens.

4º lugar: EM Professora Eni Erna Gaya, turma 501 - 50.863 itens.

5º lugar: EM Professora Elsir Bernadete Gaya Müller, turma 801 - 48.231 itens.

Foto: Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto Cabral

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

Professor lança versão em Libras e Braille de livro de poesias

Pensando em promover a inclusão e o acesso à literatura para todos os públicos, o professor de geografia Henrique Pitt lançou a versão em Libras e Braille de seu livro de poesias “Hortográficos (Haicai – A poética das sensações)”.

Primeiramente, a obra foi veiculada em 2020 em formato digital e gratuito. Entretanto, a ideia das traduções veio a partir da participação do autor em um evento de literatura inclusiva. “Eu acredito que a literatura tem um poder enorme no sentido de alfabetização, que é de fato uma potência humana capaz de agregar a sociedade”, comenta Henrique.

Os exemplares estão sendo distribuídos para instituições educativas e associações de cegos do Estado. Também é possível encontrá-los na biblioteca Cruz e Sousa. Além das traduções, foi produzido um livro de haicais e ilustrações com crianças e jovens do projeto socioeducativo Flores da Estação, coordenado pelo professor.

Reunião debate Educação Especial

Fotos: Arquivo pessoal/Divulgação

Em uma plenária itinerante, promovida em maio pelo Conselho Municipal de Educação na sede de Associação de Pais e Amigos dos Autistas (AMA), os conselheiros debateram a resolução nº 006/2009, constituída pelas Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Rede Municipal de Ensino de Navegantes. A reunião foi apresentada pela Coordenadora da Educação

Foto: Conselho Municipal de Educação/Divulgação

Leia o QR Code e confira a versão em Libras de Horto-gráficos.

Lousa e caneta na mão: alunos aprendem português e matemática com ajuda da tecnologia

Contas, cruzadinha e caça-palavras são algumas das atividades desenvolvidas; conheça a ferramenta envolvida neste processo

O que você vai encontrar por aqui: Alunos utilizam lousa digital para desenvolver tarefas do dia a dia, como desenhos e ditados.

Tempo de leitura: 5 minutos

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Já se foi o tempo em que a lousa e o giz eram os principais aliados do aprendizado. Se por muito tempo o quadro foi o local em que professores e alunos trocavam informações, agora essa interação ocorre por diversas plataformas. Com agilidade, novas funcionalidades e um aprendizado significativo, a tecnologia está modificando a educação.

No Centro Educacional Municipal (CEM) Giovana Soares da Cunha, as turmas são a prova da união entre o digital e o conhecimento. Com as lousas digitais, os mais de 250 alunos do segundo ano aproveitam o novo instrumento para aprender, seja fazendo contas, ditados ou desenhos. O material foi escolhido em parceria com a Associação de Pais e Professores (APP), que ficou responsável por compreender a demanda dos professores e pensar em sugestões. “A gente vai procurar o que cabe no orçamento e que seja um material que dê para usar, que não seja mais do mesmo, que a gente possa fazer uma aula diferenciada para eles e ajudar as professoras nos recursos em sala de aula. É pesquisando e vendo a melhor alternativa”, comenta a professora Tatyane Aben Athar Vieira, que também é presidente da APP.

O foco é o segundo ano, mas quando as professoras e auxiliares dessas turmas não estão utilizando, a lousa pode ser compartilhada com os outros estudantes, e o uso em sala vai depender da criatividade e do objetivo. “Já fiz ditado, fiz uma atividade que eles gostaram muito, que foi: ‘só podemos conversar através do tablet, não podemos abrir a boca’, então tudo o que eles queriam perguntar ou falar eles tinham que fazer escrevendo, porque aí você já aproveita para corrigir o erro de português, corrigir as palavrinhas soltas, as formações de frase e a criatividade deles na formação de texto”, explica Tatyane.

Além das interações em sala, existiu um outro momento que ficou marcado na memória, pelo menos para a professora Andréia Stefan. “Eu entreguei e eles disseram assim: ‘hoje foi o melhor dia da minha vida’”, conta a educadora. No caso de Tatyane, o sentimento é de dever cumprido. “Muito mais do que ver as professoras, é ver o olhar, eles dizendo: ‘professora, estou muito feliz. Eu adoro isso, que legal que a minha escola tem isso’”, expõe a presidente.

Além de cruzadinhas e caça-palavras, a novidade é um convite para a participação da família. “Isso também leva a escola para fora, porque os pais perguntam sobre as lousas. E aí a gente pode colocar o quanto é importante o dinheiro e a participação”, declara a diretora Adriana Stefan.

Fotos: CEM Professora Giovana Soares da Cunha/ Divulgação

Quer acompanhar como os alunos estão utilizando a lousa mágica e as novidades no Cem Giovana Soares da Cunha? Escaneie o QR Code e siga o Instagram da unidade.

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Tempo de leitura: 11 minutos

O que você vai encontrar por aqui:

Histórias em quadrinhos e poesias são algumas das leituras feitas pelas crianças no percurso de volta para casa.

Foto: Matheus Nunes

Você já parou para pensar o que é possível fazer em 45 minutos? Enquanto alguns aproveitam o tempo para estudar ou descansar, existem aqueles que acompanham o tic-tac do relógio indo e voltando para casa. Se o caminho é inevitável, o que fazer para amenizar o percurso?

As turmas do primeiro ao terceiro ano da Escola Municipal Professora Idília Machado Ferreira já sabem a resposta. Por lá, a trajetória do ônibus escolar é dividida com as páginas dos livros, momento em que as crianças desfrutam das histórias em quadrinhos e dos contos. A iniciativa é da monitora Caroline Kimi Koyama Fujita, que está cursando educação física. O desafio começou a ser pensado na universidade, com o objetivo de concorrer a uma bolsa de estudo.

Entretanto, mais que o objetivo, o estímulo foi o primeiro passo para unir o trabalho com uma paixão: a leitura. “É uma prática social de muito valor para formação do sujeito. Lendo, ele consegue ampliar a criatividade, entender melhor o que passa à sua volta, fora que desperta a imaginação e pode levar crianças a viajarem em lugares nunca frequentados. Gosto muito do livro impresso, que vem sendo esquecido e trocado por mídias digitais. As crianças precisam ter esse contato, sentir e viajar a cada página lida”, comenta a profissional.

Com 59 livros catalogados, as alternativas incluem histórias em quadrinhos e poesias. Por mais que não exista um preferido entre os estudantes, há um sentimento compartilhado por todos. “Brilharam os olhinhos quando viram os livros expostos e já começaram a escolher e pediram para levar para casa. Era um dos objetivos, que eles tivessem o contato e levassem para interagir com a família. Uma coisa que me chamou atenção foi o cuidado e a responsabilidade que estão tendo com os livros. Pedem para levar, levam, no outro dia já trazem de volta”, conta Caroline, que gosta de exaltar a colaboração entre os amigos, que ensinam uns aos outros a forma correta de manusear as publicações.

Se o caminho de volta para casa ficou mais divertido lendo e compartilhando as histórias com os colegas, os frutos começaram a surgir também na escola. “Um aluno me falou que, graças à leitura no ônibus, se sentiu seguro para ler para os amigos da sala”, destaca a monitora, efetiva no transporte de Navegantes desde 2019.

Com o sinal da saída e chegada do ônibus, o passo a passo já é conhecido: subir as escadas, escolher o assento, pegar o livro e libertar a imaginação. “A leitura é uma parte fundamental na vida de todos, para o conhecimento, a viagem que eles fazem pelo mundo da leitura, aprendizado de novas palavras e de novos lugares para eles viverem”, diz a diretora Neide Maria Bortolato.

Melhorar o vocabulário e a interpretação de texto são alguns dos ganhos. Entretanto, os benefícios vão além da relação com o texto. “Tem a parte de comportamento, porque enquanto eles estão lendo dentro do ônibus, estão se comportando, estão criando hábitos para a vida”, finaliza Neide.

Fotos: Matheus Nunes

CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DA LEITURA

Mantém o cérebro ativo: assim como o exercício físico faz bem para o corpo, a leitura é como uma ginástica para a mente e uma parte essencial para o desenvolvimento intelectual. Enquanto você está curtindo seu livro, o cérebro realiza uma quantidade maior de conexões neurais – as chamadas sinapses nervosas. Assim, o órgão trabalha mais e diversas funções cerebrais são beneficiadas. Aumenta o vocabulário e melhora a habilidade de escrita: ao estar em contato com novos termos e diferentes informações, é normal que durante a leitura você aprenda o significado de pelo menos uma palavra. Aumentando o vocabulário, a desenvoltura na hora de dialogar com outras pessoas, e até mesmo na construção de uma redação, se torna mais fácil. Além disso, a capacidade de interpretação de texto é aprimorada, já que quanto mais for absorvido do conteúdo do livro, a identificação sobre o assunto se torna mais intuitiva.

Expande a criatividade: com as descrições nas histórias, o leitor é convidado a entrar no mundo da imaginação e explorar os diferentes detalhes dos cenários, personagens e objetos. Neste processo, a criatividade e a individualidade de quem está lendo é estimulada e a leitura se torna mais divertida e enriquecedora.

Melhora a concentração: com o cérebro ativo, habilidades cognitivas como a memória e a concentração são trabalhadas. Quem lê com frequência consegue memorizar informações com mais facilidade, visto que é preciso relembrar nomes de personagens e detalhes da narrativa para acompanhar os capítulos seguintes. A leitura é como um treino de atenção e foco para o leitor que está assimilando a narrativa. Assim, a concentração é reforçada.

Ajuda na saúde mental: o momento da leitura pode ser um grande auxiliador na saúde mental, dado que, ao se concentrar na atividade, o cérebro elimina pensamentos que podem causar ansiedade e estresse. Ler antes de dormir também pode contribuir com a qualidade do sono e evitar a insônia.

3 DICAS PARA ADQUIRIR O HÁBITO DA LEITURA

Comece com pequenos passos: se você ainda não tem o costume de ler, evite começar com grandes clássicos com um estilo de escrita mais robusto. Procure iniciar com contos e livros com assuntos que são do seu gosto e capazes de prender sua atenção. Visite bibliotecas e livrarias e também explore contas nas redes sociais de dicas de leitura que podem ajudar nesse processo.

Estabeleça uma rotina e aproveite o tempo livre: aquele tédio que surge no momento de espera na fila do banco, no aguardo de uma consulta médica e até mesmo no trajeto da volta da escola pode ser substituído pela diversão da leitura. Carregue sempre um livro com você, seja um exemplar físico ou digital, e aproveite esse tempo livre para se entreter. Agora, se você busca fazer da leitura algo fixo na sua rotina, é importante ter disciplina! Separe um tempo no seu dia para se aventurar nas histórias, estabeleça metas (de páginas ou minutos) e crie um compromisso consigo mesmo para adquirir esse hábito.

Leia com mais pessoas: um bom amigo sempre te incentiva nos seus objetivos. Então que tal contar com a ajudinha dos seus colegas neste processo? Participe de clubes de livro, escolha as obras de mais interesse e marque encontros para discutir sobre elas. Seja em reuniões presenciais ou online, essa dinâmica, além de deixar o processo de leitura mais prazeroso e divertido, também representa uma chance de aprender novas perspectivas, já que cada leitor possui uma visão única sobre a história

Fotos: Matheus Nunes

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BARBIE FORA DA CAIXA

Conheça o passado da boneca maisfamosa do mundo

POR

GUSTAVO BRUNING

Há muito tempo a boneca Barbie deixou de ser somente um ícone fashion e se tornou infinitamente versátil, seja em carreiras ou na aparência. Com mais de 200 profissões no currículo, é surpreendente que, após 64 anos, a personagem ainda consiga inovar em novos campos. E, sim, ela conseguiu – e em grande estilo, diga-se de passagem. É a vez de ver a fabulosa boneca da Mattel na tela grande, em uma adaptação com atores de carne e osso.

A primeira versão

Já parou para pensar como a primeira Barbie foi criada? Quando a norte-americana Ruth Handler viu a filha brincando com bonecas de papel, em 1959, percebeu que havia um espaço no mercado para bonecas tridimensionais. Ela investiu na ideia e a primeira versão oficial foi revelada em uma feira de brinquedos. A escolha do nome, por sua vez, não foi difícil e homenageou a filha de Ruth.

Estreando com o clássico maiô listrado em preto e branco e sandálias de salto alto, ela trouxe um visual glamouroso da época, com direito a sobrancelha arqueada e batom vermelho. A divulgação, inclusive, já a lançava como uma modelo fashion. Já o namorado da Barbie, Ken, surgiu em 1961.

Evolução constante

É possível ter um vislumbre das mudanças pelas quais a moda passou ao longo das décadas ao observar os diferentes visuais da Barbie. A boneca sempre incorporou estilos de roupas do momento, inovando também com cabelos, maquiagens e acessórios. A versatilidade permitiu que ela se renovasse com frequência e conquistasse todas as gerações. E não foi só isso: Barbie deixou de ter apenas um rosto e vem se diversificando cada vez mais.

No fim da década de 1960, por exemplo, a maquiagem da boneca passou a ser mais leve e seu cabelo se tornou liso e brilhante. Em 1968, a empresa lançou Christie, uma das primeiras bonecas negras, criada como uma amiga da Barbie.

Na década seguinte vieram mudanças nos olhos e a versão Malibu, com a pele bronzeada. Já nos anos 1980 foram lançadas as primeiras bonecas negras e hispânicas oficialmente chamadas de Barbie. Na mesma década, a personagem entrou para uma banda. Enquanto nos anos 1990 ela surpreendeu com um cabelo mais comprido do que nunca, nos anos 2000 incorporou um estilo atlético.

Inclusão e diversidade

Não são só os braços e as pernas da boneca que quebram com facilidade há décadas. Barbie também quebra barreiras e isso inclui abraçar profissões e cargos tradicionalmente ocupados por homens. Hoje não é raro encontrar Barbies bombeiras, pilotas, astronautas, mecânicas e presidentes.

A Mattel também vem lançando versões com diferentes tons de pele e texturas de cabelo, que logo se tornam campeãs de vendas. Em 2019, sete das dez Barbies da linha Fashionistas mais vendidas foram bonecas com aparências mais diversas.

Em 2015 foi a vez de bonecas com novas formas de corpo, incluindo Barbies com mais curvas e de estaturas variadas. Outros lançamentos, de 2019, trouxeram Barbies com deficiências físicas, o que ajuda a representar um mundo como ele é: diverso. Segundo a Mattel, a intenção é que a linha de bonecas reflita a realidade que as crianças veem ao seu redor.

Na telona

Com cenários que reproduzem com fidelidade os tons pastel e a explosão de rosa associada à boneca, o longa-metragem “Barbie” não se propõe a ser uma simples história fofinha em um mundo maravilhoso, como as dezenas de animações que a personagem já estrelou. A trama envolve uma crise existencial da protagonista, que é expulsa de Barbieland por não ser considerada perfeita o suficiente. É aí que ela parte em busca da verdadeira felicidade no mundo real.

Não foi fácil tirar o projeto do papel. O filme foi anunciado em 2009, mas passou por vários estúdios até chegar à Warner Bros. e evoluir na mão da roteirista e diretora Greta Gerwig. A escolhida para viver Barbie no cinema foi a atriz Margot Robbie, que interpretou a Arlequina em “Esquadrão Suicida”. O elenco inclui ainda Ryan Gosling, Hari Nef, Michael Cera e a cantora Dua Lipa.

É POSSÍVEL GRAVAR UMA

MÚSICA NA VOZ DE OUTRO ARTISTA?

Os Beatles vão lançar uma música! Sim, isso mesmo que você leu e, se não bastasse a notícia bombástica e quase surreal, tem outra: John Lennon (cantor que morreu em 1980) está nos vocais desse som. O milagre foi anunciado por Paul McCartney e causou alvoroço pelos milhões de fãs da banda pelo mundo.

Mas nem todos receberam a informação com entusiasmo, já que o lançamento só será possível graças à inteligência artificial. Os mais puristas receberam a notícia com críticas e até os mais fanáticos não gostaram tanto da ideia do uso de uma voz recriada de Lennon. Dias depois da divulgação, o filho do vocalista esclareceu tudo: a inteligência artificial será usada para restaurar a voz de uma fita antiga com a gravação inédita.

A tecnologia é semelhante à utilizada no documentário “Get Back”, da banda inglesa, que conta com cenas dos bastidores e ensaios em estúdios barulhentos. Nesse caso, as IAs permitiram limpar as vozes das conversas e comentários em meio ao sons dos instrumentos – muitos destes causados de propósito pelos próprios músicos para não serem ouvidos pela equipe de gravação.

POR LUCAS INÁCIO

O primeiro hit de uma IA

O medo de quem achou que se tratava de uma reprodução da voz de John Lennon é justificável. Dezenas de influenciadores digitais brincam e fazem memes com o uso das inteligências artificiais, publicando vozes de artistas cantando músicas de outros artistas, como a Ariana Grande cantando o trap do Zé Felipe.

Porém, uma dessas brincadeiras soou um pouco mais séria quando uma música de Drake com participação do The Weeknd teve milhões de visualizações e plays nas plataformas digitais. “Heart On My Sleeve” foi um sucesso – como tudo que os dois fazem –, só que nesse caso nenhum deles cantou: foi uma reprodução das vozes por IA.

O que vem pela frente?

A brincadeira com Drake e The Weeknd causou um problemão para as gravadoras dos músicos e fez com que elas entrassem na jogada. O primeiro passo foi pedir às plataformas que a música fosse retirada do ar. Depois veio a publicação de uma carta formal para que não usassem mais o catálogo de seus artistas para treinar e recriar músicas em IA.

A indústria fonográfica é fortíssima e, mesmo com todas as turbulências causadas pelas novas tecnologias, segue ditando muitas coisas na música. Agora parece que o próximo cabo de guerra é contra as inteligências artificiais. Neste momento, a dificuldade está em fiscalizar e fazer isso ser cumprido. Sem contar que, para estudo e pesquisa, não há restrições de uso de músicas.

O fato é que é possível reproduzir vozes – e de forma acessível. Por isso, enquanto a legislação não consegue enquadrar toda a complexidade desse tema, com suas nuances e problemas não previstos, as coisas seguem acontecendo cheias de memes, risadas, diversão e algumas dores de cabeça, especialmente para os empresários da música.

Sua vez de testar e brincar

Precisa de trilha sonora para seus vídeos ou alguma apresentação? Quem sabe você é da música e está querendo umas ideias? Independentemente da finalidade, os sites Soundful e o Beatoven são dois que produzem música instrumental com inteligência artificial a partir das orientações dadas pelo usuário.

Se sua ideia é brincar com vozes, você pode usar o Voice.AI ou o Create Musicfy para aproveitar as vozes predefinidas por lá (e tem muito artista conhecido, de Morgan Freeman a Kendrick Lamar, passando por Ariana Grande e Rihanna, entre outros).

METÁFORA

Você já ouviu alguém falando que está chovendo canivetes ou que aquele garoto é um anjo? Essas expressões são o que chamamos de metáforas. Muito usada em textos literários, elas são uma forma de expressar melhor o que se está sentindo e até mesmo deixar o discurso mais elegante e poético, em alguns casos.

A metáfora é considerada uma figura de linguagem, mais especificamente figura de palavra ou semântica, o que significa que ela apresenta uma palavra ou expressão com sentido figurado, não literal. Além disso, ela faz uma comparação implícita, por semelhança, de dois elementos. Por exemplo, um anjo é bondoso, então ao dizer que aquele garoto é um anjo, eu digo que ele é bondoso.

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Veja mais!

“Chorei rios com aquele filme” – Compara a quantidade de lágrimas com a quantidade de água em um rio, o que significa que aquela pessoa chorou muito.

“Maria tem coração de gelo” – Quer dizer que Maria é fria sentimentalmente, que não se emociona facilmente.

“Aquele menino é um gato” – Uma forma de dizer que aquele menino é atraente, que ele é bonito e elegante tal qual um felino.

“Pedro está se fazendo de cego para essa situação” – Pedro está se recusando a entender ou aceitar a situação, fingindo que não está vendo.

“Aquelas crianças estão brincando com fogo” – Aquelas crianças estão se envolvendo em uma situação perigosa ou arriscada.

“Tempo é dinheiro” – Compara o valor do tempo com o valor do dinheiro.

“Temos que encontrar a raiz do problema” - Temos que encontrar a origem do problema, o que causou, de onde surgiu.

“Sua irmã é um doce” – Quer dizer que ela é agradável.

As metáforas podem ser separadas em duas categorias: as puras e as impuras. Em uma delas você vai encontrar termos de comparação; na outra, não. Parece complicado, mas não é. Respire fundo que vamos explicar cada uma delas.

Metáforas impuras

Essas são as mais simples e diretas, sendo mais fáceis de entender. Elas costumam ter algum elemento comparativo, normalmente um verbo. Olha só:

A minha colega de quarto é uma cobra.

O uso do verbo “ser” faz com que seja fácil de entender que a colega de quarto está sendo comparada com uma cobra, significando que ela é uma pessoa em quem não se pode confiar.

Metáforas puras

Diferente das metáforas impuras, as puras não têm nenhum termo de comparação, o que faz com que seja necessário um certo conhecimento de mundo para entendê-las.

Convivo com uma cobra.

Para entender que se está falando de outra pessoa, e não de uma cobra de verdade, você precisa do contexto da conversa.

Metáfora X Comparação

A metáfora é, sim, uma maneira de comparar dois elementos, mas ela é diferente da comparação, que é uma figura de linguagem. Então, como não confundir os dois?

A diferença entre metáfora e comparação é o uso de conjunções ou locuções conjuntivas comparativas, isto é, as palavrinhas “como”, “assim como”, “tal qual”, “bem como” etc.

Quando essas palavras aparecem entre os elementos que estão sendo comparados, é uma comparação; se eles estiverem implícitos, é uma metáfora. Veja:

“O amor é (como) um livro” – É uma metáfora. “Seus olhos brilhavam como as estrelas” – É uma comparação.

MARCELO, MARMELO, MARTELO

Nesta história de Ruth Rocha, Marcelo é um menino muito curioso e questionador. Certo dia, ele começa a questionar o nome das coisas. Resolvendo que os objetos deveriam ter um nome mais apropriado ou que desse a entender sobre sua função, é quando o menino passa a se comunicar de uma maneira totalmente criativa, porém pouco compreendida pelos adultos.

Esta história nos mostra que muitas vezes os adultos não têm paciência para entender as curiosidades de uma criança, acabando frustrando-a por sentir-se incompreendida. De uma maneira leve e muito divertida, a autora nos dá uma explicação básica de por que nós devemos concordar que uma coisa tenha o nome que tem.

Como fazemos parte de uma mesma sociedade e temos o mesmo conhecimento cultural e linguístico, faz-se necessário, para uma boa compreensão e convivência, que tenhamos uma forma padrão de comunicação.

Ao apreciar esta divertida história, as crianças são incentivadas a colocar a imaginação para funcionar e, assim, conseguir compreender a linguagem nada convencional de Marcelo.

CEM Professora Giovana Soares da Cunha - Extensão Cidade da Criança

DANIELA GONÇALVES GIRARDI

Barco temático

Representação em tamanho real de um barco pesqueiro, o barco temático fica ao lado do santuário Nossa Senhora dos Navegantes, no térreo. Além de funcionar uma loja de artigos religiosos, existe um memorial em homenagem à padroeira da cidade.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

Qual é o papel do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb?

Fiscalizar o uso dos recursos federais para a remuneração dos profissionais da educação, transporte escolar, manutenção e desenvolvimento da educação são algumas das atribuições do conselho; confira outras competências

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Sair da aula e esperar pelo transporte escolar parece uma tarefa simples. Sempre no mesmo horário e ponto, basta escolher o lugar e a companhia para desfrutar do caminho de volta para casa. Mas você já parou para pensar de onde vem o dinheiro que é investido? Esse recurso vem do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE).

E a remuneração dos professores? Para os educadores e os demais profissionais da educação, a verba vem do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Para gerenciar esses recursos, o valor gasto e planejar as ações, foi criado em 2007 e reestruturado em 2021, por meio da Lei Municipal nº 3524, o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb – CACS/ Fundeb, um órgão colegiado que faz essa conferência. Ele também acompanha o investimento dos recursos de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE).

O foco do CACS/Fundeb é acompanhar e fiscalizar o investimento dos recursos recebidos. Vale ressaltar que a ação do conselho é independente, mantendo uma relação harmônica com os órgãos da administração pública de Navegantes.

A principal função deste conselho é acompanhar a utilização dos recursos federais que foram transferidos à conta do Fundeb, do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE) e da Manutenção e Desenvolvimento da Educação (MDE), além de supervisionar o Censo Escolar anual.

Os conselheiros fiscalizam as rotas dos transportes escolares e os próprios ônibus e também visitam as obras nas escolas, quando recebem recurso federal.

Qual é o papel do Conselho? Composição do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb O que é o Fundeb?

Criado com o objetivo de ser um instrumento de financiamento da educação pública, o Fundeb é um fundo especial composto por recursos derivados de impostos e de transferências dos Estados, Distrito Federal e municípios vinculados à educação, atendendo desde a Educação Infantil até a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Com mandato até 2026, a atuação do CACS é considerada serviço público relevante e não remunerado. A mesa diretiva é composta por um presidente, uma vice-presidente e uma secretária executiva. Os conselheiros são indicados pelo segmento, com processo eletivo para pais, estudantes, diretores e a sociedade civil.

Confira a lista com os nomes daqueles que fazem parte do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb de Navegantes:

Representação dos Servidores Técnicoadministrativos de Escolas Públicas Municipais

Titular: Ariane Soares Alves

Suplente: Rosane Roncalio

Representação de Pais de Alunos

Titular: Tatiane Neri Simões

Suplente: Karla Rafaeli

Titular: Henrique Pitt

Suplente: João Evangelista Chagas Santos Neto

Representação do Conselho Municipal de Educação COMEN)

Titular: Jocimara Pereira Mezzon

Suplente: Sueli Sobierai Antônio

Representação do Conselho Tutelar

Titular: Rosana Gonçalves

Suplente: Marciano Figleski

Representação dos Estudantes da Educação Básica Pública

Titular: Maria Aparecida Teixeira

Suplente: Reginaldo de Queiroz Lima

Titular: Maria Quitéria da Conceição

Suplente: Clerisvan Barros Vieira

Representação dos Diretores das Escolas Públicas Municipais

Titular: Roberson Carlos Kölln (Presidente)

Suplente: Valdemir Chagas Santos Júnior

Representação dos Professores da Educação Básica

Titular: Eleine Lea Baader (Vice-Presidente)

Suplente: Elza Aniceto da Silva

Representação de Organizações da Sociedade Civil

Titular: Roberto Nicolodi

Suplente: Maria Cristina Zucco Kostetzer

Titular: Adriana de Fátima de Souza

Suplente: Aline de Souza

Representação do Executivo Municipal -

Secretaria da Educação

Titular: Sérgio Soares

Suplente: Ednéia Monica de Andrade

Representação do Poder Executivo Municipal

Titular: Ana Lúcia dos Santos Coelho

Suplente: Evandro Robson Schaefer

CEM Prof.ª Alciréia Conceição Couto

CMEI Bruce Craston Kay

CEM Prof.ª Maria Regina Gazaniga da Costa

CEM Prof.ª Clarinda Maria Gaya

Centro Educacional Prof.ª Maria de Lourdes Couto Cabral - CAIC

CMEI Prof.ª Adélia de Souza Fernandes

CMEI Prof.ª Julieta Pereira Muller

CMEI Prof.ª Alessandra Zilda da Silva

CMEI Portal do Saber

CMEI Prof.ª Isabel Flores Pagani

CMEI Prof.ª Maria das Neves Emílio

CMEI Prof.ª Maria Carlota Vieira

CMEI Prof.ª Kátia Regina Gazaniga de Souza

CMEI Prof.ª Nerozilda Pinheiro Ferreira

CMEI Prof.ª Natalina Sabel do Amaral

CMEI Prof.ª Maria dos Navegantes Ramos

CMEI Prof.ª Silvete Couto de Miranda

CMEI Regina Marly da Costa

CMEI Prof.º José dos Passos Lemos

CMEI Recanto dos Baixinhos

EM Prof.ª Maria Tereza Leal

EM Prof.ª Maria Hostim da Costa

EM Prof.ª Maria Ivone Muller dos Santos

EM Prof.ª Idília Machado Ferreira

EM Prof.ª Badia de Faria

EM Prof.ª Neusa Maria Rebello Vieira

EM Prof.ª Vilna Corrêa Pretti

EM Prof.ª Vergina Guedes Lemos

Pré-Escola Municipal Prof.ª Nazir Rodrigues Rebello

CMEI Prof.ª Rosana de Fátima Gaya Barreto

GRÊMIO ESTUDANTIL

LUCAS GABRIEL CORDEIRO

Faz algum tempo que me tornei membro do grêmio e, desde então, minha vida escolar mudou para melhor. Participar do grêmio estudantil é uma experiência enriquecedora. É como fazer parte de um time, em que cada membro contribui com suas ideias e opiniões para melhorar a escola. Nós, estudantes, temos uma voz ativa, e o grêmio é o lugar onde podemos expressar nossas preocupações, sugestões e ajudar a tomar decisões importantes. Uma das coisas mais incríveis sobre o grêmio é a oportunidade de trabalhar em equipe. Juntos, planejamos e organizamos eventos, como festas, campeonatos esportivos e projetos sociais. Cada membro tem um papel importante e todos nós aprendemos a respeitar e valorizar as habilidades e ideias uns dos outros. Eu, por exemplo, sou responsável pela propagação do esporte, não somente como uma prática de saúde e diversão, mas também com o objetivo social e de inclusão. É incrível ver como nossa união faz a diferença na vida dos estudantes. Além disso, o grêmio nos ensina responsabilidade. Temos que cumprir nossas tarefas, participar de reuniões, ouvir os colegas e transmitir suas preocupações aos professores e diretores. Aprender a ser responsável desde jovem é algo que nos ajuda não apenas na escola, mas também em outras áreas da vida. Uma das partes mais emocionantes de fazer parte do grêmio é a possibilidade de representar meus colegas. Nós temos a chance de falar em nome dos estudantes, trazer suas necessidades e preocupações para os adultos responsáveis. Saber que posso ser a voz de muitos é algo poderoso e me sinto honrado em poder fazer a diferença.

O grêmio também nos permite desenvolver habilidades de liderança. Aprendemos a liderar reuniões, organizar eventos, ouvir os outros e buscar soluções para os problemas que enfrentamos. Essas habilidades são valiosas, pois nos preparam para o futuro, sendo líderes em diferentes áreas de nossas vidas. Outro ponto positivo é que o grêmio estudantil nos ajuda a construir amizades duradouras. Conheci pessoas incríveis e fiz amizades com estudantes de diferentes séries. Trabalhar juntos em projetos e compartilhar ideias nos aproxima e nos conecta de uma maneira especial.

Essas amizades são importantes, pois nos apoiam mutuamente e tornam a jornada escolar mais divertida. Por fim, participar do grêmio estudantil me faz sentir parte de algo maior. Tenho a chance de contribuir para a melhoria da escola e para a experiência dos estudantes que virão depois de mim. É gratificante saber que posso deixar um legado e ajudar a moldar um ambiente escolar mais inclusivo, divertido e inspirador. Portanto, se você ainda não faz parte do grêmio estudantil, eu encorajo você a se juntar a nós. Descubra sua voz, compartilhe suas ideias e faça a diferença. Lembre-se: somos o futuro e, juntos, podemos construir um ambiente escolar ainda melhor.

Acredite em si mesmo e no poder que você tem como estudante. O grêmio é o lugar onde você pode fazer isso acontecer! Espero que minha experiência possa inspirar você a participar do grêmio estudantil e descobrir o quão incrível é ser parte dessa equipe. Juntos podemos tornar nossa escola um lugar ainda mais especial.

Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Leonora Schmitz

Monumento em homenagem aos pescadores

Feito por Ricardo Batista, você vai encontrar a escultura no bairro São Pedro, no Sul da cidade. Segundo o artista, a obra é mais do que uma homenagem ao trabalho mais antigo de Navegantes – a pesca. É também uma forma dele agradecer o acolhimento que recebeu na cidade.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

Qual é o papel do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb?

Fiscalizar o uso dos recursos federais para a remuneração dos profissionais da educação, transporte escolar, manutenção e desenvolvimento da educação são algumas das atribuições do conselho; confira outras competências