its Teens Navegantes - 08

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TIRAGEM: 2000 EXEMPLARES

NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3247-4700

Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Navegantes

RENATA BOMFIM

Coordenadora de projetos especiais

Na revista its Teens de junho que chega até a sua escola, a educação ambiental domina as páginas. No destaque da matéria de capa, por exemplo, você vai conhecer uma escola que participa do Selo Social –programa dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que serve como guia para tornar as ações mais sustentáveis. No Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Rosana de Fátima Gaya Barreto, as crianças participam de trabalhos educacionais com foco na sustentabilidade, desde criação de brinquedos com materiais recicláveis até separação correta deste tipo de material.

Além disso, você também vai ler sobre outros dois projetos desenvolvidos na rede, como uma unidade que trabalha diversos projetos pedagógicos com animais que moram lá, como tartaruga, coelho, galinha e outros. E ainda vai conhecer como uma professora apresenta formas diferentes de praticar a leitura, explorando novos espaços do ambiente escolar.

Aproveite e se divirta com outros conteúdos desta edição que podem aguçar a sua curiosidade e melhorar seu desempenho escolar.

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Aeroporto Internacional de Navegantes – Ministro Victor Konder

Localizado em uma das regiões mais privilegiadas de Santa Catarina, com acesso para o Vale Europeu e também para a Região do Vale do Itajaí, o Aeroporto Internacional – Ministro Victor Konder é o segundo maior do Estado. Com um papel importante na economia e no turismo da cidade, em 2021 o aeroporto registrou mais de um milhão de passageiros no local.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

Cuidado com a saúde: você sabia que existem 4 tipos de gripe?

10-11/

Você sabe o que faz o fonoaudiólogo?

Cinema brasileiro em cartaz

6 ferramentas tecnológicas que contribuem com o meio ambiente

O que podemos aprender com coelhos, pássaros e tartarugas?

Será que é possível ler um livro de formas diferentes?

12-13/ 14-15/ 16-17/ 18-23/

Plantando o amanhã

8-9/ 24/

Objetos escondidos

26-27/ 28-29/ 30-31/ 32/

Hora de aposentar o “inho” e o “ão”

Passeio no trem da poesia

34-35/

Você sabe qual é o papel do Conselho Municipal de Alimentação Escolar?

36-41/ 42/

Pedra da Miraguaia

Um dos cartões-postais de Navegantes, a Pedra da Miraguaia, localizada na Praia de Gravatá, é um viveiro natural de mariscos e atrai turistas e pescadores durante o ano todo.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

CUIDADO COM A SAÚDE:

VOCÊ SABIA QUE EXISTEM 4 TIPOS DE GRIPE?

Com a mudança do clima, as doenças respiratórias dão as caras, e a prevenção é sempre o melhor remédio

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Com a chegada dos dias frios e a mudança de temperatura, existe um velho problema que começa a aparecer: as doenças respiratórias, causadas, em muitos casos, pela gripe. O vírus apresenta alto nível de contaminação, provocando aquelas reações clássicas como febre, espirro e tosse, sintomas que podem variar de acordo com o caso e o indivíduo.

Mas esse sintoma, apesar de ser co mum, não é derivado de apenas um tipo de gripe. Assim como outras contamina ções, aqui o tratamento depende do vírus que está sendo espalhado, das mutações que podem acontecer e da classificação da Influenza. Vale destacar que uma caracte rística é o ataque ao sistema respiratório, fator que pode atrapalhar tarefas simples do dia a dia, incluindo a ida à escola ou a noite de sono.

Vírus: o grande culpado

Quando pensamos no funcionamento do organismo, é possível compreender que cada sistema funciona em conjunto para promover o bem-estar. Enquanto estudamos e aprendemos coisas novas, por exemplo, o corpo pode estar lutando contra um agente ou infecção. No caso da gripe, o causador será sempre um vírus.

Isso porque esse tipo de organismo sobrevive sem uma célula e por isso precisa de um hospedeiro — é assim que ele se reproduz. Lembrando que existem diferentes tipos de vírus, capazes de disseminar diversas doenças.

Influenza A

Esse é um dos tipos que podem infectar humanos e animais. Nesta situação, a contaminação é sazonal, ou seja, de acordo com a estação do ano. Além dos seres humanos, também existem casos em cavalos e aves. Atualmente, os subtipos A(H1N1)pdm09 e A(H3N2) são conhecidos por surgir em determinados meses, enquanto os vírus A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8), A(H3N2v) e A(H1N2v) são de origem animal, mas também podem infectar pessoas.

Vale destacar que a H1N1 é um dos subtipos mais comuns, responsável por causar epidemias e pandemias.

Influenza B

Diferentemente do primeiro caso, a Influenza B é conhecida por infectar apenas humanos. Outra diferença está no poder de contaminação. Com duas linhagens identificadas (Victoria e Yamagata), dificilmente esse vírus será conhecido pelo mesmo contágio da H1N1, por exemplo.

Influenza C

No caso da Influenza C, o principal diferencial são os sintomas. Se os tipos A e B podem causar diversas reações, aqui as respostas dos organismos são mais leves, fator que pode facilitar o dia a dia com a gripe. A transmissão pode acontecer em humanos e suínos.

Influenza D

O último tipo identificado foi a Influenza D. A contaminação teve como alvo suínos e bovinos, mas ainda não há relato de casos em humanos. A identificação foi em 2011, nos Estados Unidos.

Vacina da gripe

Para evitar aquele calafrio, fadiga e dor de cabeça, outras consequências comuns da gripe, uma das formas de prevenção é a vacina. A aplicação é ofertada pelo Ministério da Saúde, por meio da Campanha Nacional de Vacinação. A imunização é realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades de saúde.

Como o vírus está em constante evolução, a vacina é avaliada com periodicidade para verificar a proteção. Atualmente, o medicamento é utilizado para prevenir contra os tipos de gripe mais comuns no país.

Neste ano a campanha foi até maio, colocando em evidência o cuidado com os grupos prioritários, que incluem grávidas, idosos e trabalhadores da saúde. Em Navegantes, a ação começou em abril, totalizando 12.833 vacinados, dos quais 6.986 eram do grupo prioritário, enquanto 5.847 correspondiam à população geral. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde.

Mesmo que a campanha tenha chegado ao fim, você ainda pode se vacinar! O medicamento fica disponível durante todo o ano. Para isso, basta ir até um posto de saúde com o Cartão Nacional do SUS, carteirinha de vacinação e um documento de identidade.

Combatendo o inimigo

Além da vacina, existem outras medidas que podem ser adotadas, evitando a contaminação. Confira:

Lave bem as mãos antes das refeições; Proteja a boca e o nariz quando for espirrar ou tossir; Evite o compartilhamento de itens pessoais, como copos e garrafas; Priorize o cuidado com a saúde, alimentação saudável e prática de atividades.

Essas mudanças também podem frear a proliferação do vírus, afastando para longe a gripe.

VOCÊ SABE O QUE FAZ O FONOAUDIÓLOGO?

ITS TEENS

Muito antes da criação de idiomas e de diferentes comunidades, havia algo que sempre esteve presente na história da humanidade: a comunicação. Esse aspecto tão importante dos seres humanos passou por diversas mudanças e é até hoje uma ferramenta essencial para desenvolver os mais diferentes aspectos da vida. Afinal, quem não sonha em poder se comunicar de maneira clara, conseguir ser ouvido e também saber escutar o próximo?

Entretanto, até atingir esse objetivo, alguns desafios podem aparecer no caminho, tanto na fala, escrita ou audição. Mas nem tudo está perdido: é nessa hora que o fonoaudiólogo pode ser o maior aliado no processo de desenvolvimento. São esses os profissionais que atuam diretamente com a comunicação, podendo tratar prejuízos pertinentes à linguagem oral e escrita, voz, audição, respiração, sucção, mastigação e deglutição.

POR REDAÇÃO

O QUE FAZ UM FONOAUDIÓLOGO?

O profissional é capacitado para atuar nos processos de avaliação, diagnóstico e tratamento dos distúrbios da comunicação, incluindo: atraso de linguagem, “trocas” na fala, gagueira, dislexia, disfonias, deficiência auditiva, transtorno do processamento auditivo central, dificuldades na amamentação, seletividade alimentar, correções após tratamento ortodôntico, bem como na reabilitação de linguagem e funções neurovegetativas em quadros neurológicos como o AVC, por exemplo.

O QUE É PRECISO PARA SE TORNAR UM FONOAUDIÓLOGO?

Para conseguir atuar no mercado de trabalho e ser um bom profissional, é necessário possuir diploma do curso de Fonoaudiologia, em uma instituição de Ensino Superior credenciada pelo Ministério da Educação (MEC), e também um registro no Conselho Regional de Fonoaudiologia (Crefono). A graduação dura em torno de quatro a cinco anos e une teoria e prática dos conhecimentos necessários para atuar na profissão.

NA PRÁTICA

A paixão pela comunicação foi o que motivou Francieli Dias a escolher a fonoaudiologia. A profissional descobriu a área por meio de uma publicação numa rede social quando ainda estava no Ensino Médio e soube na hora que era isso que desejava seguir. “Não poderia ter me identificado mais com a profissão. As áreas e campos de atuação chamaram muito minha atenção”, comenta. A vontade foi reforçada após participar do Opção Profissional por Área (OPA) e ouvir relatos de outros fonoaudiólogos.

Especialista em Análise do Comportamento Aplicada na Educação de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista, Francieli atua na área clínica há quatro anos e já atendeu pacientes de todas as faixas etárias e diferentes demandas. No entanto, desde 2020, seu foco é no desenvolvimento infantil, lidando com distúrbios de voz, transtornos de linguagem oral e escrita, transtorno do processamento auditivo central e distúrbios relacionados à motricidade orofacial.

Em sua rotina, a fonoaudióloga trabalha com avaliação e reabilitação dos pacientes, fornecendo também orientação parental e às escolas. A profissional relembra um episódio em que se emocionou junto à família de uma das crianças. Com um quadro complexo, os responsáveis já estavam sem perspectivas, mas a dedicação de Francieli foi indispensável no processo de recuperar a esperança. “Ao saber do caso, informei à família que eu acompanharia todos os exames e consultas com especialistas (neuropediatra, otorrinolaringologista) até que ele tivesse a conclusão diagnóstica e uma conduta condizente ao quadro dele”, recorda.

É essa satisfação de ver a evolução dos pequenos que a mantém apaixonada por sua profissão. “Posso dizer com toda a certeza que a fonoaudiologia me transformou em um ser humano melhor e muito mais empático. Saber que fiz e faço parte da história de tantas pessoas me motiva e me faz querer ir além.”

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

O que podemos aprender com coelhos, pássaros e tartarugas?

No Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto Cabral - CAIC, a troca entre crianças e bichinhos está rendendo resultados que vão além da teoria

POR ANA CAROLINE ARJONAS

O que você vai encontrar por aqui: Projeto escolar aproxima crianças dos animais com atividades pedagógicas.

Você sabe o que um coelho, uma tartaruga e um pavão podem ensinar? Quais lições podem ser divididas entre humanos e animais? Por mais que a relação entre as espécies seja antiga, há sempre algo novo na convivência, detalhes que passam despercebidos — seja na forma como os bichos se alimentam ou nas características físicas. Muitas casas têm a presença de cães e gatos, mas existem outros seres domésticos que podem conviver em família, e o segredo é conhecer cada tipo, levando em consideração as necessidades e formas de sobrevivência. No Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto CabralCAIC, por exemplo, as turmas entenderam que aprender é um processo que extrapola a sala — agora elas estudam no pátio, na presença dos novos amigos.

A ideia de incluir a vida animal na escola começou em 2018, com a chegada

da primeira galinha e a construção do galinheiro. Ideia do diretor Valdemir Chagas Santos Júnior, a comunidade animal começou a crescer com os anos, fruto de doações da própria vizinhança, na maioria das vezes. A abordagem está alinhada com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), trazendo como objeto de estudo aquilo que faz parte do dia a dia.

Se antes a ideia era apenas do responsável pela unidade, agora todos estão imersos no processo, incluindo a professora Amanda Felício dos Santos e as monitoras Alexandra dos Santos e Silvana dos Santos.

O objetivo é que os pequenos aprendam por meio da curiosidade e da observação, reconhecendo várias espécies, desenvolvendo respeito, cidadania e proteção, além do cuidado com a natureza.

Foto: Ana Caroline Arjonas

Crianças e profissionais do Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto Cabral - CAIC

“CAIC: lugar de gente e bicho feliz”

Nessa aproximação entre crianças e animais, uma observadora decidiu usar o relacionamento como ponto de partida. A professora Amanda Felício dos Santos, que acompanha o Jardim A, resolveu criar o projeto “Minha escola é o bicho”, momento em que os pequenos visitam os animais para compreender as curiosidades e costumes de cada integrante do espaço escolar. Com tartaruga, pavão, galinha, coelho, passarinho e ganso, o contato deixa de ser teórico e passa a fazer parte da realidade. “A questão da vivência, deles poderem conviver, de interagirem com esses bichinhos. Não só de longe, mas também de perto”, explica a professora.

Mesmo sem um número fixo de animais, já que muitos chegam por doação, uma coisa é certa: o casal de tartarugas acaba sendo o preferido, responsável por chamar a atenção dos pequenos. Seja pelo tamanho da unha ou a curiosidade para saber o que tem dentro do casco, o momento de visitar os répteis acompanha os questionamentos e potencializa a proximidade, pelo menos para Helena Rodrigues, Evelyn Silva e Nicollas Abreu.

Mas se engana quem pensa que a turma não se arrisca com outros seres. As calopsitas são novas, mas há quem experimente pegar no colo, entendendo que o bico, por exemplo, é uma parte do corpo que o pássaro usa para agarrar e não cair.

A interação com as espécies não tem um dia marcado. Na verdade, eles estão pela unidade, fazendo parte da rotina. Além daqueles estudados em sala e no pátio, as turmas também observam as borboletas e larvas que surgem no jardim. E o ganho da cidadania só é possível porque eles compreendem que cuidar e respeitar os limites também é uma forma de demonstrar amor. “Estamos possibilitando e permitindo a formação do conhecimento da criança. Então pode depois pensar, lá na frente: ‘poxa, eu ajudei na construção’, e a gente ajuda mesmo, né? E eles aprendem o tempo todo um com o outro e a gente também. Essa integração, essa troca é maravilhosa.”, finaliza Amanda.

Fotos: Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto CabralCAIC/Divulgação

Escola compra kits de robótica com recursos do PDDE

Pensando em ofertar uma metodologia diferenciada e mais tecnológica para os alunos, a Escola Municipal Professora Badia de Faria comprou 11 kits de robótica. Os estudos envolvendo a tecnologia têm o objetivo de desenvolver habilidades como a criatividade e o raciocínio lógico dos estudantes.

A Associação de Pais e Professores (APP) da Escola Municipal Maria Tereza Leal comprou um notebook com touch screen para contribuir no Atendimento Educacional Individualizado (AEE). O dispositivo estará disponível na sala multifuncional para atender às necessidades dos estudantes e garantir o atendimento adequado.

Foto: Escola Municipal Professora Badia de Faria/Divulgação

Escola de Navegantes realiza a compra de notebook com touch screen por meio de recursos do PDDE

Com o objetivo de conscientizar sobre o descarte correto do lixo, o Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto Cabral - CAIC promoveu o projeto “Minha escola, minha casa: lugar de lixo é na lixeira”, ainda no mês de maio. Os estudantes participaram de uma saída de campo pelo bairro, com visitas às casas próximas à escola, para distribuir panfletos informativos sobre a importância do destino certo dos resíduos.

A ação foi criada após relatos de professores que, ao se deslocarem até a escola, observaram o excesso de resíduos nas ruas. “Percebeu-se a necessidade de tomar ações imediatas para sensibilizar a comunidade a fazer o descarte correto do seu lixo”, comenta o diretor geral, Valdemir Chagas Santos Junior.

Secretaria

Nos dias 16 e 17 de maio, os agentes de educação da Rede Municipal participaram de uma reunião de alinhamento, promovida pela Secretaria Municipal de Educação de Navegantes. No encontro, realizado no Centro Integrado de Cultura, em torno de 580 profissionais participaram da formação onde puderam alinhar processos de atendimento aos alunos da Educação Especial. A reunião foi realizada visando à ampliação da acessibilidade e inclusão destes estudantes por meio do acolhimento, apoio e incentivo à autonomia das crianças e adolescentes. Além de revisar as bases legais da Educação Especial, foi compartilhado o levantamento das deficiências mais recorrentes entre os alunos do município e as necessidades educacionais características, assim como os procedimentos essenciais na estimulação da aprendizagem.

Projeto “Minha escola, minha casa” desenvolve ações de conscientização ambiental na comunidade

Municipal de Educação promove formação para agentes

Será que é possível ler um livro de formas diferentes?

O que você vai encontrar por aqui: Professora apresenta novas formas de leitura por meio de projeto escolar.

Tempo de leitura: 8 minutos

O tempo entre a escolha do próximo livro e as descobertas em cada página é marcado, na maioria das vezes, pelas surpresas e aquilo que a imaginação cria. Entretanto, você sabia que existem outras formas de ler e contar o que está nas páginas? No Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto Cabral - CAIC, a professora Lays Meire Jacó tem mostrado que a diversão pode ser um ingrediente essencial na leitura. Com o intuito de expor os novos cenários e possibilidades, diversas atividades literárias foram responsáveis por instigar as turmas de dois maternais da unidade, com o apoio dos monitores Jussara Braganholi, Maria Jailma, Danielly Negromonte e Mauri Machado – os dois últimos, do Atendimento Educacional Especializado (AEE). ”Quis propor possibilidades e vivências de leituras diferenciadas, porque eles estão acostumados apenas com o adulto leitor, que apresenta, ou pai, que lê antes de dormir. Então eu queria que eles vivenciassem diversas oportunidades e momentos de leitura”, conta a professora.

Aproveitando as áreas livres da escola e as opções pelo bairro, o foco era mostrar que as palavras podem ser aliadas dos sentidos, imaginação e da alegria. Ainda que as ações fora da sala sejam desafiadoras, o resultado vale o esforço. “Gosto de fazer coisas diferentes e gosto de proporcionar isso pra eles. Eles gostam muito de livros, então pensei: ‘vou fazer um projeto sobre isso, porque eles gostam muito da leitura’”, explica Lays.

E a proximidade com o diferente é uma característica da educadora, que, desde 2021, após a formação, levou para o ensino o desafio de fazer mais do que o básico, expandindo os horizontes e as alternativas na Educação Infantil. “Para eles é chato ficar só no lápis e no papel. O importante é ser divertido e mostrar para eles que têm realmente outras formas de aprender”, finaliza a educadora.

Seja no balanço da rede, no pé de goiabeira ou no restaurante literário, existem inúmeras formas de contar uma história

Todo

lugar é espaço de leitura

Entre os desafios que foram propostos para o maternal, existem alguns que marcaram a turma. Confira a lista de espaços visitados e vivências compartilhadas:

1. Árvore literária

Já imaginou como seria encontrar seus livros pendurados em uma árvore e descobrir uma nova forma de leitura? Essa foi a surpresa das crianças ao visualizarem as obras penduradas na goiabeira. Além do cenário inusitado, a oportunidade foi ideal para compartilhar as histórias, interpretando os desenhos.

2. Gaiola dos livros

É comum encontrar alguns passarinhos em gaiolas, mas você já viu algum livro preso? Nessa atividade, o objetivo era que os pequenos libertassem um livro por vez, conferindo a história dos protagonistas e soltando a imaginação.

3. Restaurante da leitura

E se você visitasse um local em que o cardápio mistura alimentos e enredos? Se a sua salada ou arroz e feijão fossem acompanhados de literatura? A ideia da professora Lays Meire Jacó foi demonstrar que até mesmo os locais mais inusitados são oportunidades para ler. Além do interesse pelas publicações, a atividade rendeu muitas surpresas, já que os profissionais transformaram um espaço da unidade em um verdadeiro restaurante.

4. Leitura na rede

Aproveitar o balanço para relaxar e viajar em uma nova aventura é uma oportunidade única. Por lá, as crianças tiveram contato com a rede, item que muitas ainda não conheciam.

5. Com a turma do Monteiro Lobato

E se os companheiros de leitura fossem a Emília, o Saci e a Cuca? Os pequenos também participaram deste momento, folheando os livros junto com a turma do Sítio do Picapau Amarelo, criação de Monteiro Lobato.

6. No CEU das Artes

Por último, mas não menos importante, os pequenos conheceram o CEU das Artes, com a experiência de leitura em uma biblioteca de verdade, afinal, esse pode ser um dos melhores espaços para se conectar com os contos e enredos.

Crianças conhecendo a biblioteca

Crianças em espaço inspirado na obra de Monteiro Lobato

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Tempo de leitura: 10 minutos

O que você vai encontrar por aqui:

Unidade escolar utiliza o meio ambiente para trabalhar a consciência e o respeito com a natureza em projeto contemplado pelo Selo Social.

Foto: Matheus Nunes

Pensar no descarte correto dos resíduos, fazer o uso racional dos recursos naturais e priorizar ações que preservam a fauna e a flora são tarefas que devem fazer parte do cotidiano daqueles que desejam viver em um mundo melhor. Por mais que as tarefas possam parecer simples, é no coletivo que cada decisão faz a diferença, mantendo o alerta de cuidado com o que temos de mais importante: a natureza.

No mês marcado pela campanha Junho Verde, que incentiva a educação ambiental e as práticas pautadas na sustentabilidade, há quem já conheça o caminho para conviver em harmonia com o ecossistema. No Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Rosana de Fátima Gaya Barreto, por exemplo, as 249 crianças da unidade são incentivadas a colocar a mão na terra, aprendendo que os frutos do futuro só serão possíveis se o cuidado começar hoje.

A aproximação com a natureza é uma prática antiga. Tudo começou com a diretora Maria Losangela Maciel do Nascimento, que enxergou a necessidade de fazer a separação adequada do lixo. Em 2021, a ação contribuiu para o sustento de duas famílias de Navegantes, que vendiam os recicláveis recolhidos por crianças, professores e comunidade.

Entretanto, foi em 2022 que os profissionais decidiram que era o momento para tentar o Selo Social, premiação que destaca organizações que pensam na evolução e no cuidado com o planeta, levando em consideração os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

APRENDENDO NA HORTA

Reuso dos descartes, entrega de mudas e brinquedos com materiais recicláveis são atividades que já fazem parte da rotina no CMEI, mas existe uma nova prática que está ganhando a atenção da turminha: a horta. Por lá, todos têm a chance de plantar e regar, acompanhando o crescimento e desenvolvimento de cada pé. A escolha das sementes foi responsabilidade de cada turma, momento em que os pequenos puderam dizer aquilo que mais gostam ou que querem cultivar.

Pimenta, cebolinha, couve e morango — o campeão de votos — são algumas das preferências. Mas o ato de plantar e regar, por exemplo, é algo que vai além de ensinar. “É uma vivência para a vida. Esse contato não só é uma experiência motora, porque antes de qualquer coisa eles precisam desse movimento para pegar na terra, esse contato com a terra, faz com que eles entendam o mundo de uma forma diferente. Para mim a natureza é tudo, então o contato com a natureza tem

que ser primordial”, conta a professora Paula Pricila da Silva Korb, responsável por representar a unidade nas entregas e conquista do Selo Social.

Além da aproximação com o que é natural, existe mais um ganho importante: apresentar outros ambientes para os pequenos, indo além daquilo que é visto em sala. “Ao trabalharmos o meio ambiente na Educação Infantil, acreditamos também no ‘desemparedamento’. Desemparedar quer dizer sair de ambientes fechados entre paredes, onde o movimento e a liberdade são mais restritos, levando a criança a tocar e sentir a natureza”, comenta a supervisora Regiane Fatima Junges.

É nesse tempo no CMEI que elas têm a oportunidade de criar vínculos, desenvolvendo outras habilidades, incluindo a afetividade. “Percebemos que é uma terapia, quando você faz uma pintura com a criança, quando mexe na terra, independente se é maior ou menor, eles vão levar para a vida toda”, finaliza a diretora.

Fotos: Matheus Nunes

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Mas se engana quem pensa que a tarefa de cuidar do ecossistema é algo que deve ficar restrito às unidades escolares. Na verdade, grande parte dos países têm assinado acordos e pensado em atitudes que podem melhorar a relação das nações com a fauna e a flora. Um exemplo disso são os próprios Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Com 17 missões, o pacto global é um apelo ao cuidado com a natureza e à busca por uma vida com equilíbrio, seja nos fatores sociais ou econômicos. Erradicação da pobreza, água limpa e saneamento e a redução de desigualdades são outros fatores levados em consideração no acordo.

No caso do CMEI Professora Rosana de Fátima Gaya Barreto, a premiação do Selo Social foi embasada em três princípios: saúde e bem-estar, educação de qualidade e vida terrestre. Mais do que o aprendizado, aqueles que estão à frente do processo de inscrição e envio dos projetos compreendem o motivo e a importância do reconhecimento. “Eu acredito que o meu propósito aqui dentro é poder fazer isso, é poder fazer com que as coisas venham de uma forma mais simples para as crianças, e que as crianças possam aprender melhor, para levar para a vida. E isso faz com que a gente veja as coisas com outro olhar”, completa Paula.

A validação é anual e cada instituição decide quais serão as ODS contempladas durante o processo de inscrição. Em 2023 o objetivo é manter o mesmo plano, mas agora a meta é desenvolver novas parcerias e atividades, incluindo a distribuição de mudas e sementes para a comunidade.

Crianças e profissionais do CMEi Professora Rosana de Fátima Gaya Barreto

4 PRÁTICAS PARA ADOTAR NO JUNHO VERDE

Embora o Junho Verde tenha sido aprovado no último ano, por meio da Lei Nº 14.393, existem ações antigas que podem fazer a diferença no cotidiano, desde atitudes básicas até aquelas que podem ser compartilhadas em casa e na escola. Confira:

1. REPENSE O USO DO PAPEL

Ainda que o livro ou o desenho em papel tenham um prazer especial, você já pensou em aderir ao digital? O uso de papel pode ser substituído pelas telas, acessando histórias digitais e atividades que podem ser compartilhadas na rede, mas sempre com moderação no tempo de uso.

2. PENSE NO USO DO PLÁSTICO

Por mais que seja difícil conviver totalmente sem o plástico, existem medidas que diminuem os impactos no meio ambiente. Na hora de beber água, por exemplo, escolha uma caneca de alumínio ou uma garrafinha. Assim você elimina o descarte dos copos plásticos.

3. SEPARE O LIXO

As cores vermelho, azul, verde, marrom e amarelo representam a separação e o descarte correto dos seguintes materiais: plástico, papel, vidro, itens orgânicos e metal. Essa é uma forma visual de sinalizar o que deve ser colocado em cada latão. Por isso, aqui a dica é memorizar!

4. PLANTE MAIS ÁRVORES

Incluir a descoberta de novos espaços e seres também é uma forma de preservar a natureza. Aproveite aquele cantinho em casa e plante uma flor ou árvore. Além de contribuir com o ar que respiramos, o ato de cultivar e cuidar é sinônimo de amor.

Fotos: Matheus Nunes

OBJETOS ESCONDIDOS

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CINEMA BRASILEIRO EM CARTAZ

Confira seisfilmes 100% nacionais para prestigiaras produçõesdonossopaís

POR GUSTAVO BRUNING

O primeiro filme brasileiro estreou há 115 anos, em 1908. Muito mudou e continua mudando no segmento constantemente, mas de uma coisa não temos dúvida: com a possibilidade de curtir a sétima arte em salas de cinema, canais de TV e plataformas de streaming, os filmes nunca chegaram a um público tão grande. Com a comemoração do Dia do Cinema Nacional em 19 de junho, que tal celebrar as obras brasileiras este mês? Seja comédia, drama, animação ou uma união de cenas reais e desenho, não faltam opções de filmes nacionais para nos divertir. Confira seis opções bem variadas de produções criadas no nosso país!

“Turma da Mônica: Laços” (2019 - Livre)

A Turma da Mônica chegou ao cinema quase 60 anos após dar as caras pela primeira vez nos gibis. Com direção de Daniel Rezende, o longa-metragem baseado nos personagens de Mauricio de Sousa trouxe uma história original e foi um sucesso tremendo de bilheteria. Segundo a Agência Nacional do Cinema (Ancine), mais de dois milhões de espectadores assistiram à aventura nas telonas! E não é por menos: além de uma bela trilha sonora original, composta por Fábio Góes, o filme contou com um elenco muito bem escolhido, com participações de Rodrigo Santoro e Monica Iozzi. A produção rendeu uma sequência, “Turma da Môni-

“O Menino e o Mundo” (2013 - Livre)

Este longa-metragem garantiu ao Brasil sua primeira indicação ao Oscar na categoria Melhor Filme de Animação. Apesar de não ter ganhado a estatueta, levou para casa prêmios no Annie Awards, considerado o “Oscar da animação”, e em pelo menos outros 13 festivais. A direção e o roteiro são de Alê Abreu, que também foi responsável por todos os desenhos, feitos à mão. A história combina imagem e música para transmitir mensagens poderosas, abordando a globalização por meio de uma jornada pelo mundo moderno sob a ótica de uma criança.

“D.P.A. - Detetives do Prédio Azul: O Filme” (2017 - Livre)

A combinação de mistério e magia veio com tudo quando a série “D.P.A. - Detetives do Prédio Azul” estreou nos cinemas. O primeiro longa-metragem da franquia, repleto de efeitos especiais, coloca a turma na missão de evitar a demolição do local que dá nome à aventura. Além dos protagonistas – Pippo, Bento e Sol –, quem aparece são os detetives das primeiras temporadas do seriado: Tom, Capim e Mila. É ainda mais divertido ver nomes consagrados, como Aílton Graça, Otávio Muller, Maria Clara Gueiros e Mariana Ximenes, participando da grande festa de bruxos. E fique ligado: o quarto filme deve sair em breve!

“Brasil Animado” (2011 - Livre)

Logo que a febre do 3D estourou, por volta de 2009, o Brasil não demorou a colocar nos cinemas seu primeiro filme no formato. A produção nacional, dirigida por Mariana Caltabiano, mostra uma viagem de Norte a Sul do país, intercalando imagens reais e animação. Tudo começa quando uma dupla de cachorros parte em busca da árvore nativa brasileira mais antiga. É um show de belezas naturais! Há homenagens a cada região, das danças gaúchas ao Carnaval de Olinda e dos monumentos de Brasília à Floresta Amazônica.

“Central do Brasil” (1998 - 12 anos)

Uma das obras mais conhecidas do cineasta Walter Salles é também um dos filmes brasileiros mais aclamados no exterior. Estrelado por Fernanda Montenegro, traz a mágica conexão entre Josué, um menino que perdeu a mãe e está à procura do pai, e Dora, uma professora que ajuda analfabetos a escrever cartas. Além da indicação ao Oscar como Melhor Filme Estrangeiro, também levou a protagonista a figurar entre as cinco candidatas ao Oscar na categoria Melhor Atriz, ao lado de Meryl Streep e Gwyneth Paltrow. Mesmo ficando sem o Oscar, o longa acumulou dezenas de outros prêmios, incluindo o de Melhor Filme e Melhor Atriz (Fernanda Montenegro) no Festival de Berlim.

“Minha Mãe é uma Peça: O Filme” (2013 - 12 anos)

Inspirado em uma peça de teatro criada por Paulo Gustavo, o filme apresenta a hilária Dona Hermínia em situações engraçadas e vivendo os desafios da maternidade. Mas não é apenas isso: a personagem tem um bom coração e encanta com facilidade. É impossível não se divertir ou lembrar de algum comentário da própria mãe ao ver a protagonista em ação. Com o sucesso de bilheteria, vieram duas continuações, que tornaram essa trilogia a franquia brasileira que mais levou gente ao cinema: foram 25 milhões de espectadores!

Do Brasil para o mundo

Muitos nomes do cinema brasileiro já despontaram também fora do país. Além de Rodrigo Santoro, que participou de “300” e de “As Panteras Detonando”, a atriz Alice Braga é um bom exemplo. Ela estrelou o filme de ação “Eu Sou a Lenda”, ao lado de Will Smith, em 2009, e “O Esquadrão Suicida”, baseado nos quadrinhos da DC, em 2021. Também protagonizou “Eduardo e Mônica”, romance baseado na icônica música da banda Legião Urbana e lançado em 2020.

Já o cineasta Fernando Meirelles atraiu a atenção internacional com o longa brasileiro “Cidade de Deus”, de 2002, que garantiu a ele a indicação ao Oscar como Melhor Diretor. Fora do país, comandou produções como “O Jardineiro Fiel”, “Ensaio Sobre a Cegueira” e “Dois Papas”. Outro que abraçou a experiência de Hollywood foi José Padilha, responsável por “Tropa de Elite”, que dirigiu o remake de “Robocop” em 2014.

6 FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS

QUE CONTRIBUEM COM O MEIO AMBIENTE

1. Sustentabilizando

O Sustentabilizando é um aplicativo que ajuda e diverte. Com ele é possível calcular gastos com água e luz na sua casa, tudo isso por uma calculadora interna que você alimenta com as informações necessárias para fazer a conta gradualmente. Além disso, há algumas atividades interativas sobre reciclagem em que você aprende como separar seu lixo e, também, sobre quais materiais podem ser reciclados.

3. Vestindo com consciência

2. Conectando catadores

Quer reciclar ou descartar e não sabe onde? O aplicativo Cataki é voltado para essa solução. Muitas vezes, a coleta seletiva não passa pelo seu bairro ou até você não sabe onde descartar lixo pesado (como móveis velhos ou outro material de grande volume). Então uma alternativa é usar o Cataki. Presente em mais de 1,3 mil cidades do país e com quase quatro mil trabalhadores cadastrados, fica mais fácil procurar quem pode fazer esse serviço.

O meio ambiente também é feito por pessoas, e uma forma essencial de sustentabilidade é saber como é o processo produtivo. Moda consciente tem muito disso e vai do uso do material até o trabalho colocado no processo. Com isso em vista, o aplicativo Moda Livre informa sobre quais lojas e marcas são conscientes e utilizam isso em prol do processo, com critérios explicativos e as ações de cada uma.

4. Plantando sem procrastinação

Reflorestar o planeta é uma tarefa essencial para frear ou até reverter o desmatamento e os males do aquecimento global. É possível fazer isso “jogando” e com controle maior do tempo para as tarefas, seja de casa ou da escola. O aplicativo que vai nos auxiliar nisso é o Forest, que usa uma estratégia de jogo para nos ajudar na concentração. Você cultiva árvores virtuais e a forma é deixar o celular parado enquanto faz sua tarefa no tempo determinado que suas plantinhas vão crescendo no jogo e você vai acumulando moedas. Mas e o meio ambiente?! Bom, essas árvores virtuais se tornam reais quando você usa essas moedas para plantar árvores na vida real. O aplicativo já plantou mais de 1,5 milhão de árvores. Tudo isso por nos ajudar a ser mais produtivos em nossas tarefas.

5. Fez obra, tem sobra… mas tem jeito

Caso você esteja ou vá passar por obras e reformas na sua casa, essa é mais uma dica para os pais. O ReLóco é um site que ajuda a comprar, a vender e a doar aqueles restos de materiais que sobram em obras. Quem já passou por isso sabe que durante uma construção sempre falta material, mas que no final sempre sobra muita coisa. É um ganho triplo de: economizar (para quem compra), diminuir custos e auxiliar no descarte (para quem vende). Que tal experimentar?

6. Vai estragar? Eu quero!

Aqui vai a ideia de dois aplicativos que ainda estão restritos às grandes cidades do mundo e de que pouco se ouve falar no Brasil. Como dependem de comunidade, talvez não sejam tão efetivos num primeiro momento, porém, resolvemos citá-los para plantar a sementinha destas belas ideias. O primeiro deles é o Olio (“óleo” em italiano), um aplicativo de doação de alimentos que estão perto do prazo de validade: se está para estragar e você não vai usar, consegue colocar esse alimento à disposição de alguém de seu bairro que queira e faz a conexão entre vocês. Outro aplicativo nessa mesma linha é o Too Good to Go (“bom demais para ir fora”) que é para compras em restaurantes, lanchonetes e afins. Lá os restaurantes colocam promoções de pratos que estão disponíveis para retirada naquele momento a um preço abaixo do original. Geralmente são comidas que iriam para o lixo e são colocadas “em liquidação” no aplicativo. Como dissemos antes, depende de uma rede de oferta e demanda para funcionar, mas é importante ficar de olho para quando estiver dando certo.

HORA DE APOSENTAR O “INHO” E O “ÃO”

Aprenda a melhorar seus textos com novas formas de usar o aumentativo e o diminutivo nas frases

Seja no momento de fazer uma voz fofa para falar com algum pet ou na hora de escrever um texto, o primeiro pensamento ao tentar usar um diminutivo é apenas acrescentar o sufixo “inho” ao final da palavra, acertei? Essa é a forma mais comum e, na maioria das vezes, não está errada. Mas esses substantivos podem ser substituídos por palavras únicas – já que cada termo possui flexões de graus que indicam os tamanhos, como a palavra na sua pronúncia/escrita, e as versões no diminutivo e aumentativo.

Recentemente, um professor (@Química2119) viralizou no Tik -

Tok ensinando a maneira correta de usar as flexões. As lições com as palavras diferentes e incomuns dentro do vocabulário do dia a dia geraram reações divertidas com internautas se questionando se realmente tinham aprendido gramática.

Quer saber se você também pensaria como a maioria? Então responde estas: qual é o diminutivo de rei? E o aumentativo de dinheiro? Se suas respostas foram reizinho e dinheirão, então você está junto com a opinião comum. Saiba mais sobre esse assunto!

Como estes termos são formados?

As flexões de graus são usadas para apontar uma grandeza ou intensidade, seja maior ou menor que o comum, ou também para passar um valor semântico ligado à palavra. No caso dos aumentativos, o substantivo pode vir acompanhado da ideia de admiração ou de desprezo; já os diminutivos podem dar um ar de suavidade ou depreciação.

Essa formação pode ocorrer de duas maneiras: sintética ou analítica. No primeiro processo, é acrescentado um sufixo (como o “-inho” e o “-ão”) no fim do termo que sofrerá o ajuste. Já no modo analítico, a oração é formada por um substantivo acompanhado de um adjetivo, sem alterações na palavra. Exemplos da forma analítica são:

Estou com um grande problema; Esse sapato é minúsculo.

Que tal fugir do básico e expandir seu vocabulário?

Boca - bocarra

Casa - casarão

Fogo - fogaréu

Pedra - pedregulho

Sapo - saparrão

Caixa - caixote

Chuva - chuvisco

Gota - gotícula

Menina - meninota

Rio - riacho

Passeio no TREM DA POESIA

A poesia nos leva a vários lugares com várias pessoas, sentimentos e emoções, fantasias e encantamentos.

O livro “Passeio no Trem da Poesia”, de Sônia Barros e ilustrações de Jinnie Anne Park, nos leva a viajar em um trem sem destino, livre de vagões físicos, mas com infinitas possibilidades de contemplar as paisagens, pessoas, animais e as palavras que ecoam em nossos ouvidos como notas musicais.

A cada etapa lida – nos capítulos “Vagão da Bicharada”, “Vagão da Criançada” e “Vagão das Palavras” –, o entusiasmo pela leitura e pelas aventuras vivenciadas em cada palavra nos leva a querer mais.

CEM Professora Giovana Soares da Cunha

MÔNICA LEAL CUNHA

Molhe Norte

Localizado na Foz do Rio Itajaí-Açu e com cerca de 800 metros de extensão, o Molhe Norte facilita a entrada e saída de navios e transatlânticos do porto de Navegantes. Uma de suas marcas é o farol que serve de orientação para a navegação, atraindo turistas e moradores que também podem usufruir da vista panorâmica da região.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

Você sabe qual é o papel do Conselho municipal de Alimentação Escolar?

Desde a escolha dos itens até o preparo, existem diversas regras e requisitos que orientam a alimentação na escola

Ficar fascinado com aquele cheirinho que vem da cozinha pode ser algo comum, mas você já parou para pensar em todas as etapas que existem antes que o seu prato predileto seja servido na escola? Entre a escolha de cada ingrediente, forma de preparo e até mesmo armazenamento, cada detalhe faz a diferença no sabor e na qualidade daquilo que vai à mesa.

Existe um grupo que fica responsável por acompanhar tudo o que acontece na merenda escolar. Os integrantes do Conselho Municipal de Alimentação Escolar (CAE) são aqueles que seguem de perto aquilo que está no prato dos alunos, independentemente da idade.

Como funciona o Conselho de Alimentação

Escolar de Navegantes?

O primeiro passo para entender a função do CAE é saber que a criação do grupo foi em 1997, mas em 2000 houve uma reestruturação (Lei Municipal Nº 1343). Uma curiosidade é que os conselheiros não são remunerados, ou seja, não recebem nenhum valor extra por fazerem parte do grupo, sendo considerado um serviço público relevante.

Em cada mandato é nomeado um presidente, vice-presidente e secretário executivo. A indicação dos conselheiros é feita pelo segmento com processo eletivo para pais e sociedade civil.

O principal desafio é fiscalizar as cozinhas das escolas municipais, avaliando o preparo das refeições, as condições higiênico-sanitárias e a qualidade dos alimentos, além de oferecer as orientações necessárias e registrar eventuais irregularidades no processo. Outra obrigação é o acompanhamento dos investimentos federais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Quais são as atribuições?

Pensando na prática, você consegue imaginar quais são as obrigações dos conselheiros? O que eles fazem na sua escola que pode mudar a alimentação e o cardápio em cada refeição? Veja:

1. Acompanhar a aplicação dos recursos federais;

2. Verificar a qualidade dos produtos, desde a compra até a entrega;

3. Realizar estudos e pesquisas que causem impacto na merenda escolar;

4. Acompanhar denúncias e irregularidades na alimentação;

5. Colaborar com a equipe que fica responsável pelo preparo dos alimentos;

6. Receber, analisar e remeter ao FNDE as prestações de contas dos recursos do PNAE;

7. Atuar como órgão de controle social e apoio à gestão da merenda escolar.

Confira a lista com os nomes daqueles que fazem parte do Conselho Municipal de Alimentação Escolar de Navegantes, com mandato até 2025:

Representante do Poder Executivo

Titular: Ligia Gorges

Suplente: Jaison José Policarpo

Representantes dos pais dos alunos

Titular: João Evangelista Chagas Santos Neto (presidente)

Titular: Joyce Adriane Franz de Sousa

Suplente: Amanda Martinatto

Representantes dos trabalhadores da educação

Titular: Caroline Severino

Suplente: Elza Aniceto da Silva

Titular: Letícia Alves Jurado (vice-presidente)

Suplente: Letícia G. Portalet

Representantes da sociedade civil

Titular: Irineu Zimmermann

Suplente: Sueli Clara Schmitz Zimmermann

Titular: Isabel Cristina Ribeiro Rosa

Suplente: Luiz Marcelo Titão

Quer conferir as atualizações e ações do CAE? Então escaneie o QR Code e acesse o site!

Foto: Eder Nascimento/Divulgação

Membros do Conselho Municipal de Alimentação Escolar

Atividade de alimentação saudável

Treinando a coordenação motora ampla e fina

Momento para reconhecer o alimento

Atividade de reconhecimento das frutas

Coordenação motora fina

Criança aprende em atividade de coordenação motora

Coordenação motora sendo trabalhada desde cedo

CMEI PROFESSORA

JULIETA PEREIRA MULLER

Explorando os materiais e todas as possibilidades

Equilíbrio, concentração e coordenação motora

Por meio de exercícios, o objetivo é treinar a coordenação

Turma do MI C em atividade que desenvolve a expressão oral e criatividade

Atividade de educação física

Enzo Souza Corrêa em atividade que desenvolve a expressão oral e criatividade

Agatha Luane de Alencar da Silva no projeto explorando as cores

Turma MI C na contação de história com a Professora Morgana Minatti

Nathalia da Luz Claudino e Laura Ruppenthal Chites

Aprendizado por meio da pintura

CMEI PORTAL DO SABER SÃO DOMINGOS

Atividade de educação física feita pelo professor Daniel Cerantola

Arthur Ott, Gustavo Antunes dos Santos e Nathalia da Luz Claudino

Turma MII B na atividade caixa surpresa com a professora Renata Ricobom

Betina Manuela Alves da Rocha em atividade que desenvolve a expressão oral e criatividade

Aprendendo

Educação

Visita do veterinário

Cristiano Oliveira Ramos

Conhecendo as características da coruja Momento da caixa surpresa

Visita da coordenadora da Unidade Básica de Saúde do bairro São Pedro

física na Educação Infantil

desde cedo com os movimetos

CMEI PROFESSORA ALCIRÉIA CONCEIÇÃO COUTO SÃO PEDRO

Hora do conto com o livro “O Homem Que Amava Caixas”

Turma voltando do Centro Integrado de Cultura (CIC)

Quintal de casa, nossa praia

Time de atletas da unidade

Estar em movimento também é uma forma de aprender

NOVA RESOLUÇÃO DO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA (PDDE)

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) possibilita, por meio da nova Resolução Nº 06, de 4 de maio de 2023, o uso dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) em ações integradas na aquisição de itens e serviços que contribuam para o reforço na segurança das escolas. Como sugestões para enfrentar a gravidade e a complexidade de fatores que permeiam os atentados às escolas, o FNDE decidiu que as Associações de Pais e Professores (APPs) das escolas podem utilizar os recursos destinados na melhoria do ensino (pedagógico) e em equipamentos de segurança. Desta forma, os professores e alunos sentem-se mais seguros dentro do ambiente escolar, podendo desenvolver seus trabalhos pedagógicos com mais tranquilidade. E para os pais, voltará a tranquilidade em saber que seus filhos estarão em um ambiente seguro durante o período de aprendizagem. A resolução traz uma lista de itens possíveis de serem financiados com este recurso, além do rol taxativo dos itens que não podem ser adquiridos devido à periculosidade aos alunos. O valor dos recursos a serem utilizados em cada escola é de acordo com o número de alunos da unidade escolar somados ao valor fixo por escola da área urbana ou rural.

Gruta Nossa Senhora de Guadalupe

Parte do Parque Natural Municipal de Navegantes, a Gruta Nossa Senhora de Guadalupe tem uma fonte de água limpa natural e altares religiosos dedicados à santa.

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