TeensitsRevista 66nºJoinville 13,50R$|2022
UMA EDIÇÃO ESPECIAL TODO MÊS
Além disso, nesta edição você ainda vai conhecer um projeto solidário desenvolvido por estudantes que arrecada alimentos não perecíveis para distribuição de cestas básicas na comunidade e roupas para doação. E vai ainda descobrir como é possível estudar a vida e desenvolvimento das abelhas e desenvolver todo o plano de ensino de uma turma por meio de um único tema.
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ANA CAROLINE ARJONAS REPÓRTER LETÍCIA MARTENDAL ESTAGIÁRIA LEONARDO MESSIAS DE JESUS DESIGNER GRÁFICO DIEGO ALMEIDA SUPERVISOR DE diego.almeida@ndmais.com.brDISTRIBUIÇÃO FABIANO AGUIAR GERENTE DE fabiano@ndtv.com.brPROJETOS
Beatriz Saramento Quintino EM VirgíniaProfessoraSoares Heloísa Cristina de Souza Climaco EM VirgíniaProfessoraSoares Heloyse Aparecida MoraesEM CAIC MarianoProfessorCosta Isabelli Caroline Penso Dias EM CAIC MarianoProfessorCosta Isabelli Luísa Rosa EM VirgíniaProfessoraSoares Júlia Fuck EM VirgíniaProfessoraSoares
MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC MARCELLO CORRÊA PETRELLI PRESIDENTE EXECUTIVO GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br ALBERTINO ZAMARCO REGIONAL bertolin@ndtv.com.brFLORIANÓPOLIS SILVANO SILVA DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br CRISTIAN VIECELI DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br
TIRAGEM: 3.235 EXEMPLARES NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000 Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Joinville
Na matéria de capa desta edição, o destaque está na participação dos alunos da Escola Municipal Prefeito Max Colin na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). Ainda que seja uma competição reconhecida na rede, essa foi a primeira vez que a unidade participou com alunos do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental.
Incentivar a cooperação e desenvolver um projeto lúdico é o caminho da MOBFOG, mas, por trás disso, o intuito da competição é despertar o interesse dos alunos para caminhos da astronáutica, física e astronomia. Nessa modalidade, os estudantes são desafiados a criar foguetes e fazer o lançamento. O que isso se torna na prática? Aplicação de conhecimentos físicos e matemáticos, além de outros componentes curriculares.
ANDRESSA DA ROSA LUZ GERENTE COMERCIAL andressa.luz@ndtv.com.brFLORIANÓPOLIS FLAVIA BORBA VIEIRA GERENTE COMERCIAL flavia.vieira@ndtv.com.brJOINVILLE CYBELLY REGINA DA SILVA MEIRA GERENTE COMERCIAL cybelly.meira@ndtv.com.brBLUMENAU FELIPE MUCHENSKI GERENTE COMERCIAL ITAJAÍ felipe.m@ndtv.com.br ANA ZAHIA JUMA SUPERVISORA COMERCIAL SUL Osana.juma@ndtv.com.brartigosassinadosnão refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.
JR. DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA GILBERTO KLEINÜBING DIRETOR gilberto.k@ndtv.com.brCOMERCIAL LUÍS MENEGHIM DIRETOR DE meneghim@ndmais.com.brCONTEÚDO ROBERTO BERTOLIN DIRETOR
É unânime ouvir dos estudantes que a teoria aliada à prática torna a aprendizagem muito mais fácil e até prazerosa. No nosso dia a dia, isso também não é diferente: aprender colocando a mão na massa gera mensagens para o nosso cérebro que ativam comandos para cada repartimento responsável de gravar aquela informação. Por isso que retomar algo que foi aprendido de forma mais efetiva fica muito mais fácil de ser lembrado.
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Amanda Albertina Sebastião EM CAIC MarianoProfessorCosta Leticia Batisti EM VirgíniaProfessoraSoares Natalia Kofferman CordeiroEM CAIC MarianoProfessorCosta Nina Vitoria Rocha Ribeiro EM CAIC MarianoProfessorCosta Rochelly Klock da RochaEM VirgíniaProfessoraSoares Thaynara Leticia AlvesEM CAIC MarianoProfessorCosta Vitor Vilas Boas Marcelino EM CAIC MarianoProfessorCosta Vitória Dias EM VirgíniaProfessoraSoares
Nesta edição, ainda, você vai imergir no universo da Marvel, conhecer jogos que ensinam sobre programação, testar seus conhecimentos sobre frases históricas e aprender o que é autocuidado e como desenvolver isso de forma efetiva. Aproveite esta nova revista its Teens que chega na sua escola.
GABRIEL COSTA HABEYCHE DIRETOR REGIONAL gabriel.habeyche@ndtv.com.brCRICIÚMA CRISTIANO MIELCZARSKI DIRETOR REGIONAL cristiano.mielczarski@ndtv.com.brOESTE
A REVISTA ITS É UMA PUBLICAÇÃO DA EDITORA NOTÍCIAS DO DIA RENATA BOMFIM renata.bomfim@portalits.com.brEDITORA-CHEFE
editorialembaixadoresexpediente
Beatriz Cercal Cachoeira EM VirgíniaProfessoraSoares
MEIO AMBIENTE Abelhas e matemática: essa combinação dá estudo? NOTÍCIAS DAS ESCOLASSOLIDARIEDADEDIVERSÃO Ação solidária - como promovê-la na escola? WI-FI 5 jogos para você aprender a programar BLOCO DE NOTAS Você sabe o que é autocuidado? EU, REPÓRTER NA ITS Bolsa literáriaCULTURASAIDEIRAGALERIASSPOILER POP CAPA É hora do lançamento conteúdo 16-17 26-2728-2930-3134-353236-414218-2314-152412-1310-118-9 DIÁRIO ESCOLAR 5 histórias de folclore para você conhecer mais sobre esta cultura popular PROFISSÃO DO MÊS O que faz uma bióloga? 6 its Teens // agosto 2022
A Maratona do Brinquedo é uma campanha solidária do Grupo ND, que visa ajudar famílias carentes de Joinville e região através de arrecadações e distribuições de brinquedos. Você Sabia? MARATONA DO Oi Amiguinho! essa é a sua chance de fazer o bem. Separe aquele brinquedo novo ou usado e faça a sua Doação! Diferença!aFazDoaçãoSuaA
interessantes.ficamsedoimportantessãoespontaneidadeatraçosfolcloree,tivermistério,aindamaisEm
Curupira
diário escolar
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A característica é forte e a imagem do boi aparece também nos folclores de outras regiões do Brasil, mostrando a importância simbólica do animal na cultura portuguesa.
Lucas Inácio Entre as comemorações do mês de agosto, uma lembra o Dia do Folclore, manifestação cultural que diz muito sobre todo e qualquer povo. É algo que temos o costume de vivenciar muito enquanto crianças, principalmente na escola, e a manutenção desse hábito é essencial para a formação da identidade de um povo. É tão importante que consultamos o mestre em Ensino de História Guilherme Braunsperger Vieira, de Florianópolis – mais conhecido como professor Big – para explicar sobre essa cultura popular. “O folclore tem sempre sentimentos e memórias para as regiões onde está inserida. A comunidade rememora seus costumes em torno dos elementos do folclore. Embora seja, muitas vezes, vinculado a apresentações e ‘momentos culturais’, é importante pensar nesses eventos enquanto um patrimônio cultural que precisa ser preservado e exaltado em meio à cultura do povo e suas práticas sociais”, explica o professor, que foi nosso parceiro para fazer essa lista. As formas dessas manifestações culturais podem ser as mais diversas: música, dança, histórias e lendas. Na origem, a oralidade e
O folclore açoriano é o mais reconhecido do Estado e tem o Boi de Mamão como grande manifestação cultural. Dos cantos tradicionais aos animais e seres fantásticos, o Boi de Mamão é uma história composta por diversos personagens que une todas as comunidades onde são realizadas, com suas cores e danças de encantar os olhos.
Santa Catarina, quais folclores temos e que representam a história dos nossos povos?
FranklinCacumbiCascaesSaci-PererêPapaiNoel do mato
O folclore indígena é o mais conhecido do país e deu origem aos mais famosos seres fantásticos brasileiros, como Caipora, Curupira, Boitatá, Saci-Pererê e vários outros que têm como missão o cuidado com a natureza. Para trazer um exemplo bem da região Sul, uma lenda conta que um senhor debilitado não conseguiu seguir viagem com sua tribo, mas sua filha resolveu ficar e cuidar do pai. Num certo dia, um forasteiro chegou ao local necessitando de ajuda e, mesmo com recursos escassos, Yari e seu pai não negaram auxílio. No dia seguinte, o moço revelou ser um enviado de Tupã e concedeu a eles um desejo. O pai pediu algo que pudesse fortalecê-lo para que sua filha não precisasse se sacrificar por ele. O enviado divino trouxe uma muda de uma planta com folhas verdes e cheirosas, deu instruções de plantio, de consumo e deixou a jovem como responsável. A planta era a erva-mate e, assim, pai e filha conquistaram seus objetivos graças ao chimarrão – bebida símbolo de irmandade e hospitalidade dos povos originários.
Franklin Cascaes foi um grande antropólogo que utilizou da arte para retomar boa parte do folclore catarinense como identidade do povo. Liderou o movimento artístico de meados do século 20 com as histórias populares, transformou-as em esculturas, livros, contos e popularizou essa cultura. Cascaes nasceu e cresceu no bairro de Itaguaçu, em Florianópolis, e foi um dos responsáveis por popularizar a lenda de origem da localidade. Por lá, contam que as bruxas que habitavam o local fizeram uma grande festa e convidaram todos os personagens míticos, menos o diabo, por causa de suas maldades e seu fedor. Ele, ao saber da festa, lançou uma maldição sobre as bruxas e as transformou nas pedras que podemos ver na praia – a comprovação de sua maldade.
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Outro folclore catarinense também presente de forma parecida em outras regiões do país é o Cacumbi, que tem a música como sua principalforma. É fruto da devoção à Nossa Senhora do Rosário, padroeira dos negros escravizados e feita por pessoas recém-libertadas e seus descendentes. Foi muito presente nas cidades de São José, Biguaçu, Tijucas, Penha, Piçarras, Araquari e também em Florianópolis, locais onde ainda resiste. Esse movimento sofreu forte repressão nos primeiros anos de República Brasileira e também durante a Era Vargas. A cultura tem sido retomada por meio do resgate de relatos feitos em antigas pesquisas da primeira formação da Comissão Catarinense de Folclore, de 1948.
Folclore afrobrasileiroeuropeu
Da Alemanha, o Pelznickel até parece uma figura assustadora, mas o “Papai Noel do mato” é um elemento que se assemelha à figura do bom velhinho e de São Nicolau, ou seja, bondoso. Na região de Guabiruba, próximo a Brusque, as crianças estão acostumadas às comemorações que ocorrem entre os dias 6 de dezembro (dia de São Nicolau) e 25 de dezembro (Natal).
Outras manifestações folclóricas das culturas germânica, italiana e austríaca – entre outros povos que colonizaram Santa Catarina no século 19 – são as danças. Muitas são mantidas pelos grupos culturais que se apresentam durante o ano todo e têm seu ponto alto nas festas de outubro.
10 its Teens // agosto 2022 O QUE FAZ BIÓLOGA?UMA
Desde a sala de aula até as florestas ao redor do mundo, os biólogos contam com diversos palcos para aplicar seus conhecimentos. São eles os responsáveis por estudar as mais variadas formas de vida na Terra e observar todo o ciclo de um ser vivo, como a origem e seu desenvolvimento, conforme o meio onde está inserido. Além disso, são capacitados para trabalhar com educação ambiental, incentivando práticas de sustentabilidade que contribuem para o meio ambiente. Com a graduação, na licenciatura ou no bacharelado, no curso de Biologia ou Ciências Biológicas, os biólogos podem atuar como pesquisadores, professores, consultores, e até como administradores de parques ambientais e museus. Para explicar mais sobre a profissão, a ex-aluna da rede pública, bióloga e professora Júlia Meirelles é a nossa convidada desta edição. Com mais de 22 artigos publicados e experiências na Europa e nos Estados Unidos em seu doutorado e mestrado, a profissional conta como é o mercado de trabalho e as áreas de atuação da biologia.
profissão do mês
Entenda como é o dia a dia e quais são as áreas possíveis de atuação para quem escolhe esta profissão
você já atuou dentro da biologia, além de professora? Como é o mercado de trabalho? Quais as áreas na biologia você pode atuar? Quais formações você precisa ter para atuar como professora?
Júlia Meirelles: Pelo menos a licenciatura, porém, atualmente é desejável um mestra do para melhores colocações.
pessoal/DivulgaçãoArquivoFoto: ndmais.com.br/revista-its-teens // its Teens
its Teens its Teens its Teens its Teens its Teens its Teens its Teens O que levou você a escolher a área da biologia? E como Emprofessora?queprofissões
Júlia Meirelles: Para quem pensa em tra balhar um dia na área, seria legal investir em experiências e cursos diversos, não apenas na sua área de interesse, mas também sobre cultura geral, para abrir os horizontes sobre como cada país/comu nidade interpreta seu meio e como é dado um aprendizado significativo. Um aluno ribeirinho da Amazônia vai ter conhecimentos prévios e expectativas di ferentes de um outro aluno em comunida de urbana. Viajar, trabalhar, fazer estágios e voluntariados diversos também podem ampliar sua rede de contatos.
Júlia Meirelles: Como professora, hoje, devido a minha experiência fora do país enquanto pesquisadora e a fluência no inglês, dou aula numa escola internacional em Florianópolis que valoriza a minha titulação e histórico. Leciono Science nesta escola bilíngue, as aulas são ministradas em inglês para o en sino fundamental dois. Como docente do ensino básico, não me sinto “engessada”, como talvez estaria se lecionasse no ensi no superior e me mantivesse fixa na área da botânica. Quando penso nas crianças como multiplicadoras de conhecimento e mais propensas a mudanças, sinto um pouco mais de esperança pro futuro.
Quais habilidades/características você acha que alguém precisa ter para ingressar na área? Para os alunos que hoje pensam em trabalhar um dia na área, quais dicas você pode oferecer? Como é a sua rotina como professora?
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Júlia Meirelles: Tive excelentes professores de ciências e biologia que sempre demonstra ram ser encantados com os assuntos falados em sala. Acho que eles despertaram meu brilho no olho pelas coisas da natureza.
Júlia Meirelles: Paciência, curiosidade, em polgação, criatividade e atenção ao seu redor. Ser professora envolve muito mais do que ensinar: contribuir com a formação acadê mica e pessoal de seres humanos futuros tomadores de decisões que podem mudar o mundo.
Júlia Meirelles Graduação em Ciências Biológicas, Doutorado em Biologia Vegetal e dois estágios de Pós-doutorado em Botânica NomeFormações:completo:
Júlia Meirelles: O mercado de trabalho está cada vez mais amplo, com a atuação de biologia na área da biomedicina, biotecnologia e ciência de dados em larga escala (big data). Conforme a ciência evo lui, novas áreas e novas profissões vêm surgindo. O ensino a distância também possibilita que sejamos tutores e moni tores de diversos cursos, especialmente quem opta pela licenciatura.
Júlia Meirelles: Já atuei em análises clínicas, educação ambiental e pesquisa e extensão na universidade.
ALUNOS ARRECADAM ALIMENTOS E ROUPAS PARA DOAÇÕES. COMO TRABALHAR A SOLIDARIEDADE NA ESCOLA.
solidariedade
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RenataTempoBomfimdeleitura: 6 minutos O que você vaiporencontraraqui: A preocupação com o projeto partiu de dados reais da sociedade. Para se ter uma ideia, os números sobre a insegurança alimentar vêm aumentando e a pandemia causada pela Covid-19 deixou a situação ainda mais desafiadora: de acordo com relatório apresentado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, no final de 2020, 19,1 milhões de pessoas viviam na linha da fome no Brasil. Em 2022, esse número saltou para 33,1 milhões de brasileiros que não têm o que comer em casa. Sabe o que assusta? Cada número representa um ser humano sem comida.
Wetzel/DivulgaçãoGeraldoPrefeitoEMFoto:
alimentosConheçaoprojetodesenvolvidonaEscolaMunicipalPrefeitoGeraldoWetzelquemobilizaacomunidadeescolarparaarrecadaçãoderoupas,eprodutosdehigieneparadoação
DADOS SOBRE A FOME
Desenvolver a cidadania, o respeito ao outro e aos direitos humanos são considerações descritas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Mas você já notou como isso costuma ser aplicado na sua unidade escolar? Na Escola Municipal Prefeito Geraldo Wetzel, por exemplo, os próprios alunos têm entendido na prática como isso funciona: com arrecadação de roupas, alimentos e produtos de higiene para doação, os estudantes cultivam a empatia e o espírito de solidariedade, habilidades que se somam na formação de cidadãos conscien tes eNacolaborativos.escola,promover ações que estimulam boas práticas pode servir de inspiração e incentivo para que o estudante participe e se envolva com movimentos solidários dentro ou fora do espaço educativo, diminuindo os efeitos de uma sociedade desigual. “Eu gostei muito do projeto, porque faz a pessoa pensar: um pouquinho, que para mim não é nada, pode ajudar o próximo. E eu nunca tinha participado de algo assim”, comenta Guilherme da Mota, 13, aluno do oitavo ano B. Projeto criado pela professora de geografia, Luciane de Lima Cunha, usou as áreas de conheci mento do componente curricular para desenvolver as atividades – e os dados sobre a fome chamaram a atenção dos estudantes. “A gente sempre trabalha as questões da sociedade que se vive agora. Trago dados atuais e a gente sempre discute, observa”, pontua. “Eu já tinha trabalhado com eles (alunos) a questão social, que era uma das habilidades a serem trabalhadas, e meio que estava latente neles.” NO BRASIL.
Integração de projetos
ndmais.com.br/revista-its-teens // its Teens 13 Na escola, para diminuir a realidade de insegurança alimentar, as ações saíram da sala de aula e mobilizaram todo o grupo. Resulta do? Foram cerca de 700 quilos de alimentos arrecadados e 80 cestas básicas distribuídas na comunidade escolar. Além disso, aproximada mente 500 peças de roupas foram doadas. “Eu fiquei bem feliz depois que descobri os resulta dos que tinham pessoas recebendo comida”, comenta João Deunizio Neto, 14, aluno do oitavo B. “O total de cestas que a gente fez, a gente não esperava. Todo mundo ficou bem feliz.” Toda a mobilização partiu de ações dos estudantes, que produziram panfletos, cartazes e vídeos explicativos sobre o projeto. “A gente tentou passar de uma forma mais clara o pro blema da fome. A gente ainda apresentou o projeto e falou para as pessoas ajudarem a todos os necessitados”, diz Erick Chaves Fiamoncini, 14, aluno do oitavo B, um dos responsáveis pela produção audiovisual. Para a professora Luciane, todas as ações foram organizadas pelos próprios estudantes e “a percepção e o olhar mais próximo da gente” foram alguns dos objetivos de toda essa ação. A arrecadação de produtos para doação, protagonizada pelas turmas dos oitavos anos A e B da escola, com orientação da professora de geografia, Luciane de Lima Cunha, está atrelado ao projeto institucional “Nós fazemos a diferença”, implementado pela supervisora da unidade, Angélica de Borba Rosa Deunizio.
Cultivar uma escola humanizada, atenta para as questões sociais, tem muitos ganhos: além de formar estudantes ativos, empáticos e empode rados socialmente, torna o espaço respeitoso, acolhedor e receptivo. “Eu gostei bastante do projeto e fiquei pensativo sobre quantas pessoas ajudamos com as cestas. Eu vou continuar trazendo alimentos para continuar fazendo mais cestas”, comenta o aluno Alisson Yuri Matos dos Santos, 14, do oitavo A. Para ajudar na formação de alunos mais cons cientes, a escola pode promover práticas que vão além de doações, mas na própria atitude. Para despertar boas ações, veja como aplicar e levar essa discussão para a sua escola: como desenvolver na prática? Ajudar o colega de sala que está com alguma dificuldade no estudo. Integrar os alunos nas brincadeiras. Fazer um calendário com promoçãode ações solidárias na escola. Criar espaços de diálogos para ouvir e entender as necessidades do colega. Convidar voluntários para oferecer palestras na escola e entender melhor sobre seus projetos.
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Com o intuito de trabalhar a responsabilidade estudantil, o projeto consiste em pilares que avaliam comportamento, tarefas e faltas de toda a turma. “Os professores preenchem um quadro todos os dias e, no final de cada trimestre, eu faço a contagem de verdes e vermelhos. A turma que teve mais verde é a que teve mais foco nos estudos e a gente dá uma premiação – junto com a entrega de honra ao mérito”, explica a professora. “No final do ano, a turma que mais tiver verde, ganha uma premiação.”
notícias das escolas Professora lança Escola Municipal de Joinville conquista 1º lugar no Festival de Dança pela 9ª vez
No início de agosto, 50 alunos de oitavos e nonos anos, de nove escolas da Rede Municipal de Joinville, iniciaram as aulas do curso de Introdução aos Jogos Digitais nas unidades do SESI SENAI. Eles foram contemplados com bolsas após participarem do programa “Hellow Joinville – Diga oi para o seu Futuro”.
Além do troféu, a premiação deu direito à apresentação na Noite dos Campeões Júnior, que ocorreu em 29 de julho, e ao retorno à Mostra Competitiva no Festival de Dança de 2023 sem a necessidade de passar pelas seletivas. O Programa Dança na Escola foi criado há 20 anos na Rede Municipal de Joinville. Ele foi reativado neste ano após um hiato causado pela necessidade de distanciamento social e cumprimento das regras sanitárias como prevenção à Covid-10 entre 2020 e 2021, e atende cerca de 500 alunos das escolas municipais de Joinville. “Estes projetos permitem que os alunos desenvolvam talentos que, muitas vezes, nem mesmo seriam descobertos sem esta oportunidade dentro da escola. Assistir aos alunos sendo ovacionados pela plateia e novamente premiados pelo resultado destas aulas e da dedicação que eles empregaram é fantástico”, afirma o secretário de educação Diego Calegari.
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No total, 1.177 alunos dedicaram-se ao desafio do Hellow na primeira fase do programa, um quiz com questões envolvendo tecnologia, programação e indústria 4.0. Destes, os dez melhores colocados de cada uma das 37 escolas participantes tiveram uma experiência ainda mais complexa: formaram equipes para participar de um hackathon com a missão de buscar alternativas para o abandono escolar após a pandemia.
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Na Escola Municipal Paulo Roberto Emilio Hardt, localizada no bairro Rio Bonito, as duas equipes que participaram do Hackathon conquistaram a premiação, fazendo dela a única unidade com duas posições no “pódio”. As outras escolas com alunos premiados foram: Doutor Abdon Batista, Professora Laura Andrade, Professora Eladir Skibinski, Professora Virgínia Soares, Professora Zulma do Rosário Miranda, Professor Wittich Freitag, Vereador Curt A. Monich, Professor Bernardo Tank e Governador Pedro Ivo Campos. A Escola Municipal Governador Pedro Ivo Campos conquistou sua nona vitória na Mostra Competitiva do Festival de Dança de Joinville. Os alunos do Programa Dança na Escola apresentaram a coreografia “Caboclinho”, criada pela professora Elisiane Wiggers para a categoria júnior do gênero Danças Populares Brasileiras.
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Atualmente, o Centro de Joinville tem 50 imóveis protegidos pela lei do patrimônio cultural. Ou seja, eles não podem ser derrubados nem modificados de forma que percam suas características.
Do frevo à tarantela na EM Plácido Xavier Vieira
Entre os patrimônios de destaque da Rua do Príncipe está o Palacete Niemeyer, construído em 1906 como casa da família que dá nome ao imóvel. Ele fica no início da Rua do Príncipe, na esquina com a Rua Luiz Niemeyer. Mais adiante, há outro palacete: o Schlemm. Ele foi construído para ser hotel em 1930, e abrigou também um restaurante. Ainda hoje é cartãopostal da cidade. Bem pertinho, na esquina da Alameda Brüstlein (a famosa Rua das Palmeiras), está a casa que abrigava a Farmácia Minâncora. O prédio foi construído em 1929 e, por 95 anos, foi um dos pontos comerciais mais tradicionais da cidade. Desde 1998, o dia 17 de agosto é dedicado ao Dia do Patrimônio Histórico Nacional. Essa data existe para lembrar como é importante preservar a memória, neste caso por meio da proteção do patrimônio cultural. Então, que tal dar uma voltinha pelo Centro de Joinville e observar cada detalhe na arquitetura desses imóveis?
Só na Rua do Príncipe, por exemplo, ao longo de quase um quilômetro de via, são 18 patrimônios históricos. A rua por si só é cheia de história: ela foi o local onde foi instalada a primeira fábrica da cidade, uma olaria e, por isso, no século 18, era chamada de Ziegeleistrasse (que significa, justamente, Rua da Olaria).
obra na Bienal do Livro de São Paulo
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HISTÓRICOPATRIMÔNIODOCENTRO
Ao caminhar pelo Centro de Joinville, em meio às lojas e lanchonetes, você já parou para olhar para cima, além dos toldos e marquises, e reparar nas construções? Boa parte delas é de casarões que estão lá há muitas décadas e, em alguns casos, até mais de 100 anos.
CONHEÇA JOINVILLE:
Os alunos da Escola Municipal Plácido Xavier Vieira, do bairro Santa Catarina, organizaram o próprio Festival de Dança. Incentivados por um projeto da escola e da Associação de Pais e Professores, os estudantes viraram pesquisadores, coreógrafos, figurinistas e bailarinos. O tema do evento foi “Colonizadores de Joinville e as Nações do Mundo”. A partir de danças típicas, os alunos deviam apresentar trabalhos a partir dos ritmos dos países escolhidos: Itália, Angola, Suíça, Portugal, Noruega, Argentina, Colômbia, Indonésia, Peru e Espanha, além de ritmos brasileiros. No total, 12 equipes de oitavo e nono ano se apresentaram. Os primeiros colocados foram a equipe do oitavo B, que dançou uma dança popular de Pernambuco, o frevo, e conquistou os jurados. Em segundo lugar ficaram os alunos do nono C, com a dança tradicional da Itália e, em 3º lugar, a equipe do nono A, com coreografia inspirada na cultura da Angola.Aprofessora de geografia Juliane Ferreira, da Escola Municipal Professor Saul Sant’Anna de Oliveira Dias, participou de uma tarde de autógrafos na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Ela é coautora do livro “Ações práticas de democracia: um compromisso pedagógico”, lançado pela Editora Autografia. Juliane contribuiu com o artigo “A Importância do Estudo da Constituição Federal em Nível sétimovivênciaproduzidoFundamental”,apartirdeumacomosalunosdoano.Aprofessorafoi
Joinville/DivulgaçãodeMunicipalPrefeituraFoto: Joinville/DivulgaçãodeMunicipalPrefeituraFoto: pessoal/DivulgaçãoArquivoFoto:
uma entre os 50 educadores de todo o país a ser selecionada para uma missão pedagógica na Câmara de Deputados e, a partir do conhecimento adquirido, aprofundou o trabalho já desenvolvido para ensinar sobre democracia em sala de aula. “Os alunos começaram a entender seus direitos e a perceber a importância de detalhes que antes passavam despercebidos, como a importância da nota fiscal. Também estudamos a Constituição Federal e fomos visitar a Câmara de Vereadores de Joinville”, recorda ela.
O que antes poderia causar medo e aflição, agora é motivo de curiosidade e apren dizado. O projeto multidisciplinar “Do mel à geometria – A sociedade perfeita das abe lhas” surgiu justamente com a aparição dela em sala de aula. Por conta do olhar atento aos interesses dos estudantes, logo a professora re solveu integrar o episódio ao seu planejamen to de ensino. “Uma vez, uma aluna viu uma abelha morta na janela e falou para mim: ‘ó, professora, que bom, uma a menos’. E aquilo me deu um clique. Eu preciso fazer alguma coisa para essas crianças, porque a gente não pode pensar isso”, relembra. Para tornar o ensino mais efetivo, tomar posse de questões do dia a dia para aplicar os conhecimentos em sala de aula acaba sendo uma forma de aprendizagem muito mais prazerosa, além de prender a atenção e o interesse dos alunos. “A profes sora disse que a gente ia aprender matemá tica, ciências, português, e a gente ficou: ‘como que a gente vai aprender tudo isso em um objeto só que é a abelha’?”, comenta a aluna Emanuele de Oliveira Kuelkamp. A pergunta não demorou muito para ter uma resposta, que veio dos próprios alunos. “A gente sempre achou que ela só servia para fazer mel, e aí, com os nossos estudos, a gente constatou que não é só pra
Renata Bomfim Tempo de leitura: 5 minutos que você vai
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meio ambiente
ESSA COMBINAÇÃO DÁ ESTUDO?
Nem só de mel e ferrão vivem as abelhas, mas de recursos matemáticos também. Não sabia? Além da formação da colmeia com vários hexágonos, o que se torna um prato cheio para estudo de geometria, pesquisadores apontam que elas também são ótimas na resolução de problemas não numéricos. Para aprender tudo isso na prática, a turma do quinto ano da professora Cacieli Moy Braciak Batista, na Escola Municipal Governador Pedro Ivo Campos, tem envolvido, em todos os com ponentes curriculares, a importância desse inseto como objeto de estudo.
Projeto multidisciplinar se baseia na vida das abelhas para planejamentodesenvolveranualdeensino;saibacomoissoéfeitonaprática
IMPORTÂNCIA DAS ABELHAS NA
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O envolvimento dos alunos com o projeto foi tão positivo que o próximo passo é ter meliponá rios (coleção de abelhas sem ferrão) na escola. Ao todo serão quatro caixas, de três espécies diferentes, que vão ficar sob responsabilida de e cuidados dos próprios estudantes. isso que elas servem”, diz a estudante So phia Joenck da Silveira. “É uma sociedade perfeita e muito organizada.” Com todo o conhecimento teórico dos alunos, de acordo com a professora Caciele, foi possível fazer a comprovação prática: medição de perímetro e área, construções de problemas matemáticos, estudos sobre a importância dos seres vivos e leitura, in terpretação de textos envolvendo o projeto, além de programação de jogo educativo dentro da temática desenvolvido no labora tório maker da unidade. Com o auxílio da professora Patricia Paes Martins Bitencourt, a turma do quinto ano aprendeu sobre programação na prática, desenvolvendo seu próprio jogo com perguntas e questões matemáticas sobre as abelhas. Para tornar a criação ainda mais divertida, os comandos do teclado foram substituídos por frutas – as mesmas que precisam da abelha para serem polinizadas. “O objetivo (do jogo) era, de acordo com aquilo estudado (em sala de aula), fazer as perguntas e jogar entre eles (alunos) para ver o que cada um aprendeu”, destaca a professora.
Se antes a compreensão dos estudantes sobre as abelhas era sinônimo de punição, o cenário está bem diferente – e mudou tanto que o que deveria ficar fora da escola, agora está bem dentro – e com produção de mel e tudo.
Campos/DivulgaçãoIvoPedroGovernadorEMFotos:
Neste ano, cerca de 3.080 alunos de quinto ao nono ano, de 15 esco las da Rede Pública Municipal de Joinville, estão participando da versão piloto do Programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP). Eles têm acesso a conteúdos de educação empreendedora do Sebrae/ SC e, a partir dessas lições, estão desenvolvendo produtos para venda e exposição no Dia da Escola Empreendedora, que ocorrerá em outubro. Com o projeto “Do mel à geometria – A sociedade perfeita das abelhas”, além de todo o conhecimento adquirido pelos alunos, eles também vão aprender sobre educação financeira com a venda de sabo netes aromatizados em formato hexagonal, desde o processo de escolha dos itens para produção até a venda.
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ndmais.com.br/revista-its-teens // its Teens 19 práticoEnsino Participaçãoescolares.conteúdosdos envolvimentoe dos estudantes com a Mostra Brasileira de Foguetes foguetes.sobrecuriosidadesPrincipais(MOBFOG). O que você vaiporencontraraqui: PropósitocomFotografiaLeveFoto: Renata Bomfim Tempo de leitura: 6 minutos
Ainda que a MOBFOG tenha sido aplicada ape nas com as turmas dos anos finais do Ensino Fun damental na unidade, toda a escola participou da segunda prova do mesmo tema: a Olimpíada Bra sileira de Astronomia (OBA), com questões teóricas sobre o tema.
capa O 20 its Teens // agosto 2022 foguete já levou o homem para o espaço, pousou o astronauta na lua e agora pode até ser reutilizável. Ainda com todas as invenções e revoluções da indústria ae roespacial, há mais de sete décadas assistir um lan çamento continua sendo um espetáculo que fasci na diversos públicos – e com o estudantil não seria diferente. Para trabalhar a temática na escola, a 16ª edição da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) é uma olimpíada experimental que aproxima os estu dantes dos caminhos da astronáutica, física e astro nomia de forma lúdica, prazerosa e divertida. Do pátio escolar surgiu o espaçoporto, base pre parada para lançamento de veículos espaciais. No comando, turmas de sexto ao nono ano da Escola Municipal Prefeito Max Colin fizeram as operações de seus foguetes – todos feitos de garrafas pet e ma teriais recicláveis. Liderados pelo professor de ciên cias Yury Bertolo Macedo, a atividade aeroespacial, desenvolvida pela primeira vez na unidade, foi um evento, assim como costuma ser nos lançamentos de foguetes oficiais. “As salas dos menores (alunos) foram assistir ao lançamento, teve comemoração, o professor falava no microfone…”, relembra Ana Julia Balmann, 14, aluna do 8º ano. Vestidos de cientistas, os estudantes viram os conceitos aprendidos em sala de aula por uma perspectiva diferente, mas não fora da Terra. “As aulas práticas têm esse caráter: você estar em sala de aula, trabalhar os conceitos, os conteúdos, mas quando você volta para prática, o aluno con segue visualizar aquilo que está aprendendo”, destaca o professor. O desafio da MOBFOG é que, de forma indivi dual ou em equipes de até três estudantes, os alu nos coloquem a mão na massa para a construção e o lançamento de um foguete que consiga atingir a maior distância possível da base, também constru ída como parte do processo. A proposta fortalece a aplicação de temas relacionados ao estudo de ângu los, gravidade, princípios físicos e por aí vai. Para treinar as 13 turmas da escola que partici param da prova, Yury organizou seu planejamento de ensino para incentivar e apoiar alunos na compe tição. “A gente dedicou 15 dias antes do lançamento oficial. Durante as aulas de ciências, a gente tirava para essa parte prática: recolhia as turmas, íamos para o laboratório, para as áreas externas e a gente preparava o foguete”, recorda o professor.
O marco alcançado pelo foguete que se destacou atingiu 110 metros de alcance horizontal da base. Como combustível, os alunos puderam usar apenas água e ar comprimido por uma bomba manual de encher pneus de bicicletas. “A gente estava ansioso para participar da MOBFOG, porque foi a primeira vez que a gente participou e no momento, para mui tos estudantes, a gente está bem ansioso para parti cipar da próxima, porque a gente já aprendeu com os nossos erros e vamos fazer algo melhor”, acredita a aluna Julia Manenti, 14, do 8º ano.
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APRENDIZAGEMNA3NAAPRENDIZAGEMNASFOGUETEALTURAS,TERRA:LIÇÕESAPRENDIDASCOMPETIÇÃOSUSTENTABILIDADECOOPERAÇÃOPORTENTATIVAEERRO
Construir um foguete para a prova dificilmente dá certo de primeira: ajustar as asas, o bico, o impulso da base, além de outros fatores, são ajustes que se fazem ao longo da criação para que o objeto alcance a maior distância possível. Dessa forma, a prática se torna o exercício de aprender com os próprios erros e encontrar novas formas de solucionar os problemas, além de dar autonomia ao seu próprio processo de aprendizagem. Ainda que a MOBFOG ofereça a opção de o aluno fazê-la sozinha, há também a possibilidade de formar equipe. Seja qual for a categoria escolhida, a verdade é que na escola um ajuda o outro com o olhar atento do professor, a dica do colega que também está participando e as sugestões que sempre agregam para se alcançar o objetivo: lançar o foguete da base. Na prova da MOBFOG, o foguete criado pelos alunos tem como critério o uso de garrafas pet. A competição experimental, além de colocar na prática a teoria, desperta no estudante novas formas de usar uma embalagem, antes mesmo do seu descarte final. Se tudo o que fazemos tem a perspectiva da aprendizagem (ou lição), participar da Mostra Brasileira de Foguetes não seria diferente. Nesta competição experimental, temos não apenas a aplicação prática dos assuntos dos componentes curriculares, mas também reflexões que podem ser entendidas em questões do dia a dia.
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Mais de cinco mil foguetes e satélites já foram lançados até o momento, a maioria tendo relação com a Nasa.
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NO ESPAÇO, NA HISTÓRIA E NO ENSINO: 6 CURIOSIDADES SOBRE FOGUETES
A Alemanha criou o primeiro foguete capaz de atravessar o espaço, ainda no período da Segunda Guerra Mundial.
O traje espacial de astronauta se chama Unidade de Mobilidade Extraveicular (EMU – Extravehicular Mobility Unit).
Apenas cidadãos americanos decolam pela Nasa, mas esse não é o último critério. Para sair da Terra, o candidato precisa passar por uma lista criteriosa de seleção e avaliação, além de entrevistas presenciais e treinamentos. Peggy Whitson é a ex-astronauta da Nasa que passou mais tempo no espaço: ao todo, foram mais de dois anos.
No início de tudo, conta a história que os foguetes serviam como armas bélicas. Na Segunda Guerra Mundial isso ganhou força, com produção em larga escala. Para falar sobre as curiosidades desse veículo aeroespacial que atinge a Linha de Karman, o limite entre a atmosfera terrestre e o espaço, confira seis curiosidades sobre os foguetes que podem somar na sua memória de armazenamento sobre conhecimentos gerais.
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Colin/DivulgaçãoMaxPrefeitoEMFotos:doslançamentoPreparaçãoparafoguetes
Todos que trabalham na Nasa (National Aeronautics and Space Administration – em tradução significa Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço), inclusive astronautas, são funcionários públicos da agência estadunidense.
10:6:3:2:1:4:5:7:8:9: Letícia Martendal diversão
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Ditas por filósofos, artistas, líderes e outras personalidades, as frases abaixo impactaram o mundo e ficaram marcadas na história. Algumas mesmo, proferidas há muitos anos, são citadas até hoje em livros, estudos e até mesmo no dia a dia. Mas você se lembra de todas elas? Teste sua memória e tente completá-las!
“Ser ou , eis a questão”. (William Shakespeare) “Penso, logo ”. (René Descartes) “ ou morte!”. (Dom Pedro I) “Saio da para entrar na história”. (Getúlio Vargas) “Eu tenho um de que meus quatro filhos viverão um dia em uma nação onde não serão julgados pela , mas pelo teor de seu caráter”. (Martin Luther King) “Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a ”. (Neil Armstrong) “Só sei que ”. (Sócrates) “Se você consegue , você consegue ”. (Walt Disney) “Se é para o bem de todos e geral da nação, estou pronto. Diga ao que fico”. (Dom Pedro I) “Uma , um professor, um , uma caneta pode mudar o mundo”. (Malala Yousafzai)
Para continuar a leitura... Vire a revista para a carinha ficar feliz.
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Foi com chave de ouro que chegou ao fim a Saga do Infinito, que corresponde ao arco das três primeiras fases e mostra a jornada do supervilão Thanos para coletar as jóias do infinito e eliminar metade da vida no universo. A terceira fase começou com a ruptura do time de heróis – e o gran finale foi a guerra colossal de “Vingadores: Ultimato”, com dezenas de heróis de primeira.
Entre os estreantes da fase 3 estão Pantera Negra, Capitã Marvel, Homem-Aranha e Doutor Estranho, que trouxe um aspecto místico ao MCU.
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Para entender essa longa trama e todas as implicações dessas aventuras é preciso assistir a tudo em ordem, respeitando a cronologia de cada fase oficial. Veja os destaques de cada momento: Esse marco na história do cinema trouxe o surgimento de cada herói em um filme próprio: Homem de Ferro, Hulk, Thor e Capitão América. Depois de introduzidos, reuniram-se para combater Loki em “Vingadores”. Se os longas solos não tivessem dado certo, nada do que veio a seguir sairia do papel! Nessa fase já foi possível perceber como o MCU se conecta, com personagens transitando entre as diferentes tramas e algo maior sendo construído – o que até então nunca havia sido feito com heróis no cinema.
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cultura pop “Havia uma ideia”, disse Nick Fury, em um discurso no primeiro filme dos Vingadores. “Era reunir um grupo de pessoas extraordinárias, ver se elas podiam se tornar algo mais, ver se podiam trabalhar juntas quando precisássemos delas, para travar as batalhas que não conseguíssemos”. A fala busca va unir os super-heróis para enfrentar seu primeiro inimigo e representa muito bem o que se tornou, uma década depois, o Universo Cinematográfico da Marvel – ou MCU, como na sigla em inglês. O que começou com a aposta arriscada, lá em 2008, hoje se transformou na maior franquia do cinema: os 29 filmes lançados até agora arrecadaram R$ 141 bilhões mundialmente. É possível atribuir o sucesso do MCU a muitos fatores, entre eles o elenco bem selecionado logo de início, como Robert Downey Jr., Samuel L. Jackson e Scarlett Johansson. E a nova geração é bem representada por Tom Holland – o Homem-Aranha – e Iman Vellani, a Ms. Marvel.
Gustavo Bruning Universo Cinematográfico da você conhece? 1 3
FASE 5 Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania –fevereiro de 2023 Invasão Secreta (série) – 2023 Eco (série) – 2023 Guardiões da Galáxia Vol. 3 – maio de 2023 Loki – Segunda Temporada (série) – 2023 As Marvels – julho de 2023 Blade – novembro de 2023 Coração de Ferro (série) – 2023 Agatha: Covil do Caos (série) – 2023 Demolidor: Nascido de Novo (série) – 2024 Capitão América: Nova Ordem Mundial –maio de Thunderbolts2024 – julho de 2024
Loki Shang-ChiWhatViúva(série)NegraIf...?(série)eaLenda dos Dez Anéis GaviãoEternosArqueiro Homem-Aranha:(série)SemVolta Para Casa Cavaleiro da Lua (série) Doutor Estranho no Multiverso da Loucura Ms. Marvel (série) Thor: Amor e Mulher-Hulk:TrovãoDefensora de Heróis (série) –agosto de 2022 Pantera Negra: Wakanda Para Sempre –novembro de 2022
América: O Primeiro Vingador Os Vingadores FASE 2 Homem de Ferro 3 Thor: O Mundo Sombrio Capitão América 2: O Soldado Invernal Guardiões da Galáxia Vingadores: Era de Ultron Homem-Formiga FASE 3 Capitão América: Guerra Civil Doutor GuardiõesEstranhodaGaláxia Vol. 2 Homem-Aranha: De Volta ao Lar Thor: Vingadores:PanteraRagnarokNegraGuerra Infinita Homem-Formiga e a Vespa Capitã Homem-Aranha:Vingadores:MarvelUltimatoLonge de Casa FASE 4 WandaVision (série) Falcão e o Soldado Invernal (série)
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CapitãoThor
As histórias deixaram de ficar limitadas ao cinema: a quarta fase teve as primeiras séries do MCU no Disney+ e deu início à Saga do Multiverso. Esse momento mostrou as consequências dos filmes anteriores, como o luto personagensdee os impactos de quem viveu o blip, aquele período de cinco anos em que metade da vida no mundo desapareceu. Essa fase também permitiu uma expansão ainda maior do MCU, com a estreia dos “Eternos” e de “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”. A mais nova integrante desse universo é a Mulher Hulk, que estreou a sua série no Disney+ em agosto. A conclusão está marcada para novembro, com a continuação de “Pantera Negra”. Esta fase terá a conclusão das trilogias de Homem-Formiga e dos Guardiões da Galáxia. A expectativa é que as histórias sejam ainda mais inovadoras, incluindo uma série da vilã Agatha, o renascimento do Demolidor – que tinha seu próprio seriado da Netflix – e um novo filme do Capitão América, que agora passou a ser Sam Wilson. A maior surpresa, no entanto, deve chegar no final, com o filme do grupo de heróis Thunderbolts. Ainda não se sabe muito sobre a sexta fase, mas o presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, confirmou que teremos uma nova versão do Quarteto Fantástico e dois novos filmes dos Vingadores, que devem estrear num intervalo de seis meses. Se os boatos estiverem certos, veremos a estreia dos X-Men no MCU, com presença importante dos mutantes. fase 6 fase 4 fase 5 FASE 1 Homem de Ferro O Incrível Hulk Homem de Ferro 2
FASE 6 Quarteto Fantástico – novembro de 2024 Vingadores: A Dinastia Kang – maio de 2025 Vingadores: Guerras Secretas – novembro de 2025
Luc as In ác i o wi-fi 28 its Teens // agosto 2022
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Esse jogo é um dos mais conhecidos e prestigiados da área. Trata-se de um RPG em que o jogador deve percorrer o mapa e completar as missões. Porém, para comandar o avatar, somente com códigos nas linguagens oferecidas: Python e JavaScript (duas linguagens altamente aplicáveis). O visual é divertido e tudo é bem explicado pelo próprio jogo, que tem versão em português e pode ser jogado no navegador. O game tem versão paga, com mais recursos, mas a gratuita é suficiente para aprender muito e iniciar no mundo da programação.
Isso mesmo: o Minecraft é um dos jogos mais populares dos últimos anos e uma grande fonte de aprendizado de programação. Diversos professores e entusiastas utilizam o jogo dos blocos para ensinar programação, apesar de que essa iniciativa já partiu, lá em 2015, dos próprios criadores do game. O site Code.org tem centenas de jogos com o intuito de ensinar e popularizar a programação desde os seis anos de idade. Disponível a versão em português. A grande maioria dos jogos de programação estão em inglês, então, quem souber um pouquinho da língua vai ter uma imensa biblioteca de possibilidades. E quem não souber pode aprender os dois de forma intuitiva. Esse é o caso do nosso querido sapinho Flexbox Froggy, um jogo 2D no navegador em que o personagem executa os comandos em JavaScript, demonstrando de forma bem visual cada etapa. Com um nome bem sugestivo, o jogo tem uma dinâmica simples, em que o desafio é descobrir qual a lógica sobre as tarefas que o game pede para desvendarmos. Pode ser um grupo de palavras ou um número, mas o objetivo é, com a pista, passar o comando, em linguagem de código, necessário para resolver a questão. O jogo é em inglês, mas esse é bem intuitivo e leve, com uma interface simples e que ensina já os primeiros passos na função.
Ainda na pegada dos jogos de blocos, o Cidade do Algoritmo utiliza pássaros como personagem principais para desenvolver missões a partir de comandos básicos. É um jogo introdutório para quem quer começar a programar e ainda precisa entender as lógicas da programação: os algoritmos. Compreender as sequências de comandos é essencial para a lógica da criação na área – e esse jogo pode ajudar bastante nessa tarefa. Disponível em aplicativos para celular.
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Sabe aquele sentimento que incomoda ou aquela tarefa que você faz, mas que não gosta? Conhecer os limites e aceitar as respostas do organismo também são maneiras de praticar o autocuidado. Avaliar, refletir e falar são etapas importantes na construção da relação que você tem com o próprio corpo, numa união que deve ser pensada a partir dos mínimos detalhes, com amor, respeito e muito protagonismo.
bloco de notas
Isso porque a jornada é individual e demanda tempo — seja para se conhecer ou descobrir as ações que proporcionam momentos de paz e tranquilidade. O resultado pode ser observado no futuro, com indivíduos confiantes e criativos. “O autocuidado, como o próprio nome diz, é o cuidar-se individualmente, não apenas fisicamente, mas psicologicamente, emocionalmente e socialmente, sendo importante a prática diária, buscando a valorização de si mesmo dentro dos contextos sociais, culturais e econômicos”, explica o psicólogo Theo Ceccato. Empatia, felicidade e produtividade são algumas das vantagens de manter uma rotina regrada, com tarefas estipuladas, disciplina e organização.
O que você mais gosta de fazer naqueles momentos de lazer? Quais são os cuidados que mantém com o seu corpo e que faz questão de repetir todos os dias ou, pelo menos, uma vez por semana? A prática de exercícios físicos, uma boa alimentação e noites de sono equilibradas são exemplos de autocuidado. O termo é usado para descrever todos os hábitos e costumes que cada um pratica para melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Por isso é provável que existam diversas formas de criar uma rotina pensada na valorização e no conhecimento dos próprios sentimentos, evidenciando o bem-estar e a saúde. Entender as necessidades, desejos e objetivos e apreciar bons momentos de descanso são atividades que devem ser executadas por todos, sendo sinônimos do autocuidado — uma palavra simples, mas que é capaz de mudar a vida de qualquer um.
Ana Caroline Arjonas 30 its Teens // agosto 2022
O físico, o emocional e o social contam muito quando o objetivo é o desenvolvimento. Mas como trabalhar cada um dos pilares? Confira algumas dicas que podem ajudar no seu processo de análise dos costumes diários:
Conhecer os sentimentos, diferenciar os pensamentos e compreender o limite das relações são desafios que seguem durante toda a vida, até mesmo na fase adulta. Mas aqueles que sabem avaliar, desde cedo, a importância das emoções conseguem criar vínculos duradouros, com verdade e sinceridade.Seracolhido por um grupo e conviver com o sentimento de pertencimento é uma das principais buscas do ser humano, acostumado a estar sempre com os outros. O autocuidado é essencial para conviver melhor em sociedade, entendendo as necessidades de cada um.
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Por mais que as duas palavras tenham um início parecido, a principal diferença está no significado. “O autocuidado é uma prática e a autoestima pode ser considerada a consequência da prática. Sem o autocuidado devido, a pessoa pode desenvolver baixa autoestima, tanto por sintomas físicos, na questão da saúde, ou questões emocionais, como depressão, ansiedade e alimentares”,distúrbiosexplicaTheo.
Sabe aquela preguiça na hora de fazer uma atividade física e a vontade de deixar para o dia seguinte? A maioria das pessoas convivem com esse sentimento. Entretanto, os benefícios do movimento vão além da liberação da endorfina e da serotonina, melhorando a relação que você tem com o próprio organismo e mexendo com a autoestima e a confiança.
AutocuidadoxautoestimaNãoexiste
uma regra Embora a dica seja manter uma rotina estabelecida, com horários para as aulas, tarefas de casa e lazer, não existe um caminho definido quando o assunto é autocuidado. “Nem toda prática que funciona para uma pessoa vai funcionar para a outra, ou seja, todas as pessoas possuem uma vivência e experiências diferentes, não existe um manual de como praticar o autocuidado”, destaca o psicólogo. O certo é que o cuidado com o corpo, a higiene, a alimentação e o descanso são os primeiros passos para conectar-se consigo mesmo. Que tal começar hoje essa mudança?
RefletindosobreasemoçõesCuidandodocorpoBonsrelacionamentos
O grande drama é que, vivendo em fa zenda com seu pai, caçador, é obrigado a ir com ele “aprender” a caçar, mas o menino tinha muita pena de ver veados, onças e pássaros sendo sacrificados. E aí é que a gente sente o que ele sente. Sabe quando um livro lê a gente? Acende essa cumplicidade na torcida de que nessa disputa entre homens, cachorros e cavalos versus natureza, os animais sejam mais espertos e saiam com vida. A rotina no mato é assim, rude e violenta, cortando o peito de quem vê nos olhos dos animais doçura, inocência, instinto. “Onça mata por precisão de comer; (seu) pai, à toa, por divertimento. Sem dó.” A narrativa traz uma cena tão bem descrita em detalhes e sentimentos que, se não ar rancar lágrimas do leitor, é porque dentro desse peito não bate um coração.
Apaixonada por histórias – crônicas Paula Pimenta Apaixonada por palavras – crônicas Paula Pimenta Eu, robô Isaac Asimov Xixi na cama Drummond Amorim Sugestões de para o mês ivro de Maurício Meirelles e ilus trado por Odilon Moraes, da editora Miguilim, tem indicação infanto juvenil, mas sem dúvida é um livro para todas as idades – especialmente para quem desenvolveu o amor pelos animais. Birigüi é um menino assim, sensível, “ainda muito pequeno”, como diz sua mãe, que era tratado com carinho intenso e de quem, com certeza, tinha herdado o cari nho pelos animais da fauna.
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EM CAIC Professor Mariano Costa O projeto Bolsa Literária foi proposto em 2007 na Escola Municipal CAIC Professor Ma riano Costa, com o objetivo de motivar as crian ças a ler, desenvolver a criatividade e aproximar as famílias. “Cada turma do 1º ao 5º ano recebe uma bolsa literária. O professor regente ajuda a acompanhar sempre no começo do ano e dentro da bolsa literária tem um livrinho inédito que não está na prateleira da biblioteca. Esses livros são encaminhados pela Secretaria de Educação ou pelo Governo Federal”, explica a bibliotecária Tatiana Moreira da Cunha. Um papel fundamental do professor é in centivar os alunos a ler, escrever e ter interes se pela atividade. Entrevistamos a professora Eliane Ortiz, perguntando como ela faz para despertar o interesse dos alunos e a reação de les ao receberem a bolsa literária. ‘‘Sempre es colho um livro legal que sei que os alunos vão gostar e eles sempre gostam e ficam felizes ao serem escolhidos para levar a bolsa.”
Helena Mendes de Melo Vitor Vilas Boas Marcelino Thaynara Leticia Alves Vinicius Vinter da Maia Luana Costa Dias Mariz Natalia Kofferman Cordeiro Elena Beraldo Rocha Heloyse Aparecida Moraes
34 its Teens // agosto 2022 Aline
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A bolsa literária é um projeto escolar utili zado pelos alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental para desenvolver a escrita, esti com a filha Beatriz Professora Eliane
Amanda Albertina Sebastião
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CruzdaN.VerônicaeConinkDaianeFotos:
Faz uma reflexão muito sensitiva sobre o viver em harmonia, o amar intensamente as pessoas. “Percy Jackson e os olimpianos –O ladrão de raios” –“Alice no país das maravilhas’’ –“Não se esqueça da Rosa’’ –“O jardim secreto” –“O pequeno príncipe’’ –Bibliotecária Tatiana
mular a leitura e expandir o vocabulário, entre outras vantagens de leitura. “Eu aprendo que eu tenho que ler cada vez mais, eu gosto por que eu leio em família”, diz Gabriel Gonçalves Vieira, do 5º ano A. “A gente sempre vai ler um pouco mais do que estamos acostumados. Eu gosto porque sou uma pessoa que gosta muito de ler. Tenho uma coleção de livros, estou lendo Harry Pot ter”, diz Ana Carolina da Silva, do 5º ano B. Um dos momentos importantes da bolsa li terária é estar em família. Na escola, os alunos se interessam por ler a cada dia e com a bolsa literária podem até mesmo ler em casa. “O pro jeto da bolsa literária é muito importante por que, além de ter um momento de interação em família, ele estimula a leitura e o amor pelos livros. É bem válido esse projeto”, relata Aline Ribeiro da Cruz dos Santos, mãe da aluna Bea triz dos Santos, do 2º ano. Após a turma toda terminar o livro, é pedi do outro para pôr na bolsa literária. São livros novos e específicos para que não ocorra a repe tição dos títulos. A história conta sobre o garoto Percy Jackson, de 12 anos de idade. Percy Jackson é um semideus, filho de uma humana e um deus do Olimpo. Do Gênero fantasia, com ilustrações. Livro que traz reflexões sobre o atentado da bomba atômica em Hiroshima. Traz reflexões sobre a família e outros temas.
Julia,RafaelVinicios, Leticia, Isabela e Rafaeli Vinicios e Julia Leticia, Isabela, Rafaeli, Gabriela e Vinicios galerias ESCOLA PREFEITOMUNICIPALBALTASARBUSCHLE PARQUEJOINVILLEGUARANI-SC 36 its Teens // agosto 2022
ndmais.com.br/revista-its-teens // its Teens 37 Isabela, Leticia, Rafaeli, Vinicios e Julia Andressa, Ana Luiza, Rafael, Hayanne, Maria e Daniel Rafael e AndressaDaniele Ana Luiza
Luiza e Lucca Jonas e Pedro galerias 38 its Teens // agosto 2022 JonasTurma do 2º ano B Arthur, Renan, Junior e Gabrielly Isaac, Otávio, Jonas, Sophia, Duellen e Guilherme Emily e Manuela
ESCOLA PREFEITOMUNICIPALGERALDOWETZEL
JOINVILLEFÁTIMA-SC
ndmais.com.br/revista-its-teens // its Teens 39 Turma do 2º ano B Jonas, Sophia, Duellen, Guilherme, Isac e Otávio Jonas, Sophia, Duellen, Guilherme, Isac e Otávio Nicolas Sophia, Davi e Heloísa Jonas, Sophia e Duellen
A leitura da história “O grande rabanete”, de Tatiana Belinky, rendeu um projeto escolar organizado pela professora Juliana Maria Pereira com a turma do 2º ano B. De forma compartilhada, após a leitura o grupo decidiu plantar rabanetes na unidade. As crianças prepararam a terra, plantaram e tomaram todo o cuidado até que os rabanetes estivessem prontos para a grande colheita. Chegada a hora de colher, alguns alunos dramatizaram a história para os colegas. Os rabanetes cresceram iguais ao do livro. Após a colheita, os alunos provaram e também levaram para casa para degustar com as famílias. Em sala de aula, o grupo escreveu a lista de personagens em ordem alfabética e fez ilustrações da história para contar aos colegas por meio de desenhos.
galerias Bruna e Maria Gabriela Ednara e Paula Eloysa, Maria Eduarda, Isabella e Maria Eduarda Mariana, Julia e Isabella ESCOLAPROFESSORMUNICIPALJOÃOBERNARDINODASILVEIRAJUNIOR JOÃO JOINVILLECOSTA-SC 40 its Teens // agosto 2022
ndmais.com.br/revista-its-teens // its Teens 41 Yago, Arthur, Luan, Nicolas, Kaue e Alexsandro Maysa, Tiago, Rafaela, Paola e Isadora Miguel, João Paulo e Gustavo
saideira Isaac de Santiago Vieira Entrevista realizada com Isolde de Santiago (avó) EM Avelino Marcante - Extensão Quer publicar seu texto autoral na próxima edição? Escaneie o QR Code no Editorial, preencha o formulário e a gente faz o contato! Publique seu texto aqui! Produção textual sobre desenvolvidoliterárias,memóriascomaturmadesétimoano,dentrodocomponentecurriculardeLínguaPortuguesa,comaorientaçãodaprofessoraEdnaArcenioCrescencio. Sobre atividadea 42 its Teens // agosto 2022
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