its Teens BC - 01

Cobertura completa da primeira edição do Prêmio Profissional Transformador 2022

Chegamos, Balneário Camboriú! A revista its Teens é uma produção do Grupo ND personalizada para atender às necessidades de cada rede em que está presente. Com o intuito de mostrar as melhores práticas pedagógicas, a primeira revista que chega até você é especial: junto com a novidade da edição impressa, esta edição diferente, de cobertura completa do primeiro Prêmio Profissional Transformador 2022, da Secretaria Municipal de Educação da cidade.

É uma honra chegar à Rede Municipal de Balneário Camboriú mostrando os trabalhos dos professores que estão sendo premiados pela sua dedicação, comprometimento e entrega com a educação pública. Para saber como foi esse dia, confira a matéria especial que destaca os projetos ganhadores e saiba como foi organizado todo esse dia especial.

Além disso, você pode conferir a entrevista exclusiva com a secretária de Educação, Marilene Rosana Severino Cardoso, e ver a galeria de fotos completa do evento.

Aproveite esta primeira edição que chega a sua escola.

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expediente

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ENTREVISTA

Confira a entrevista com a secretária da Educação

PRODUÇÃO

A educação de Balneário Camboriú em movimento

CAPA

Conheça os trabalhos premiados no Prêmio Profissional Transformador 2022

ARTIGO

Confira o resumo expandido dos projetos vencedores

GALERIAS

Confira a entrevista com a Secretária da Educação

Para falar sobre a primeira edição do Prêmio Profissional Transformador, confira a entrevista exclusiva feita com a secretária municipal de Educação de Balneário Camboriú,

A secretária de Educação da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, a pedagoga Marilene Rosana Severino Cardoso, foi peça fundamental para que o Prêmio Profissional Transformador saísse do papel. Efetiva no município há mais de 20 anos, Marilene comanda a pasta que atua nas áreas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos, tudo isso por meio de 17 Centros de Educação Municipal (CEM), 27 Núcleos de Educação Infantil (NEI) e um Centro Educacional de Atendimentos de Contraturno (CEAC), sendo mais de 2600 funcionários que compõem a rede.

Confira a conversa que tivemos com a secretária para saber sobre a primeira edição do Prêmio Profissional Transformador.

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Secretária, como surgiu a ideia de promover o Prêmio Profissional Transformador?

Marilene: A ideia surgiu a partir do colegiado de Educação, com o objetivo de valorizar os profissionais e também premiar bons projetos que possam servir de inspiração para os demais profissionais e unidades escolares.

Quais critérios foram levados em consideração para escolha dos vencedores?

PING PONG MARILENE

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Foi fácil escolher os vencedores de cada categoria?

Marilene: Os finalistas já foram escolhidos. Esse desafio (de escolher os vencedores) não ficou para a Secretaria de Educação, e sim para a banca examinadora. Todos os trabalhos inscritos foram bons projetos.

itsTeens

Para a avaliação dos projetos, a Secretaria de Educação conta com uma banca examinadora. Quem são os membros?

Marilene: A banca examinadora foi composta por 16 examinadores, todos eles vinculados a universidades de Santa Catarina. São professores, doutores e mestres da Uniavan, UFSC, Univali e IFC – Campus Camboriú. Esses profissionais foram escolhidos de fora da Rede Municipal de Ensino para evitar qualquer possibilidade de parcialidade na escolha dos vencedores.

Marilene: Os critérios foram analisados conforme edital da PMBC. O projeto está articulado com a Proposta Curricular de Balneário Camboriú e objetiva contemplar os direitos/objetivos de aprendizagens; valorizar o ato criador dos sujeitos de aprendizagem neste percurso; utilizar diferentes linguagens ao longo do processo. O texto apresenta a situação problema, ou seja, as perguntas a serem respondidas. A justificativa contextualiza a necessidade, os motivos para a efetivação do projeto com esse grupo, além de outros pontos.

Analisando todos os projetos inscritos, é possível afirmar que esta primeira edição do evento superou as expectativas?

Marilene: Superou. Para essa primeira edição foram 36 projetos inscritos, envolvendo 88 profissionais da educação.

itsTeens

Os profissionais que não foram finalistas nesta primeira edição do prêmio já podem aguardar uma nova?

Marilene: O objetivo é que esse prêmio tenha uma continuidade, porque ele foi muito bem acolhido pela comunidade escolar e a educação. Então, com certeza, teremos outra edição já no próximo ano.

Marilene Rosana Severino Cardoso

CARLOS CIDRAL

Cobertura completa da primeira edição do Prêmio Profissional Transformador 2022

O que você vai encontrar por aqui:

Conheça os trabalhos premiados no evento Profissional Transformador 2022.

Tempo de leitura: 9 minutos

Para valorizar os profissionais da Rede Municipal de Ensino de Balneário Camboriú, o evento Profissional Transformador 2022 premiou 18 projetos pedagógicos e administrativos, dos 36 inscritos.

CARLOS CIDRAL

“O Prêmio Profissional Transformador foi instituído para reconhecer os melhores projetos desenvolvidos pelos profissionais de educação da nossa Rede Municipal de Ensino, e, desta forma, incentivar a criatividade e a inovação no ensino dos nossos alunos, desde o Infantil até os anos finais. Estão de parabéns não só os premiados, mas todos que inscreveram os projetos que fazem a diferença no aprendizado dos alunos da rede. Este é a primeira edição, tenho certeza que no ano que vem mais projetos, e ainda mais inovadores, serão desenvolvidos na rede”, pontuou o prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira.

Com seis categorias diferentes, confira os vencedores e os destaques da segunda e terceira colocações.

Educação Infantil – de zero a três anos

A primeira categoria a ter os vencedores revelados foi Educação Infantil de zero a três anos. Foram oito trabalhos que concorreram ao prêmio, mas quem conseguiu conquistar a banca examinadora e levou o 1º lugar foi o projeto “Corredor Interativo: um espaço para compartilhar conhecimento”, das autoras Fernanda Regina Milani Schappo Macedo, Sandra Terezinha Rezende e Michely Cristina Marin dos Santos.

O projeto tem o objetivo de levar a família à escola para, assim, fomentar o interesse pela vida escolar da criança, envolvendo as famílias nos projetos desenvolvidos em sala de aula.

Fenanda também é professora no Núcleo de Educação Infantil Iate Clube e conta que o projeto existe na unidade desde 2017. “De forma muito natural íamos colocando algumas propostas de brincadeiras no corredor para tornar a chegada das crianças mais tranquila. Aos poucos, fomos observando que estava dando certo e fomos ampliando as propostas.”

Sandra é professora no Núcleo de Educação Infantil Iate Clube, formada em pedagogia e pós-graduada em Educação Infantil e séries iniciais. “Não esperava ganhar, mas acredito no projeto e vivencio como ele é significativo para as crianças e famílias. Vencer o prêmio foi uma honra”, falou Sandra.

Michely trabalha há 18 anos com a Educação Infantil. Sobre participar da próxima edição, a profissional disse: “Será uma honra! Acredito e convido a todos que não participaram desta edição que se inscrevam e sejam tão honrados quanto eu fui durante esta premiação.”

Nesta categoria, o segundo lugar ficou com o projeto “Abayomi Viajante”, dos autores Camila Souza dos Santos, Gilberto de Oliveira, Juliana Magari de Sousa e Rosana da Silva Siqueira. Já o 3º lugar foi para o projeto “A arte de contar histórias” das autoras Lucimar Pereira de Oliveira, Maria da Conceição Ribeiro Doleski e Viviane dos Santos Vargas.

Primeiro lugar, na categoria Educação Infantil - 0 a 3 anos

Fotos: @fotomestria

Educação Infantil – de quatro a cinco anos

A segunda categoria a ser premiada revelou três projetos vitoriosos, entre os seis concorrentes. Recebendo o troféu e o prêmio máximo, o “Projeto Insetos”, das autoras Nádia Nara de Souza e Fernanda Rossoni Negri, ficou em primeiro lugar. O projeto pretende proporcionar às crianças a ampliação dos seus conhecimentos e suas vivências no processo de investigação.

Nádia é professora no Núcleo de Educação Infantil Dona Maria Francisco Siqueira e trabalha com educação há 15 anos. “O ‘Projeto Insetos’ surgiu através da curiosidade e interesse das crianças durante as brincadeiras na parte externa do núcleo.”

No pódio dos vencedores, o segundo lugar ficou com o projeto “Semeando uma consciência ecológica”, da autora Nedi Moraes. E o terceiro lugar, com o projeto “Diário do Elogio: um elogio sincero pode mudar o seu dia! Que tal mudar o dia de alguém hoje?”, da autora Maria Carolina Cugola Ludwig.

Primeiro lugar, na categoria Educação Infantil - 4 e 5 anos

Primeiro lugar, na categoria anos iniciais

Primeiro lugar, na categoria anos finais

Anos iniciais

Com cinco projetos concorrendo, o projeto “O melhor tempero é o amor” levou o primeiro lugar na categoria Anos Iniciais. Das autoras Luana Dittrich e Lucimar da Silva e Silva, o trabalho auxilia a explorar as emoções em um ambiente cheio de vida, fora da sala de aula, como a horta escolar.

Lucimar é professora de apoio pedagógico no Centro Educacional Nova Esperança. Há 23 anos na educação, decidiu participar da premiação pelo projeto ser um sonho antigo.

Já Luana é professora do laboratório de ciências. Com bacharelato e licenciatura em ciências biológicas e pós-graduação em gestão escolar, a profissional está na educação há 20 anos. A intenção da dupla é participar novamente de uma segunda edição do prêmio, já que decidiram dedicar parte do valor conquistado a melhorias no projeto que lhes garantiu o primeiro lugar.

O segundo lugar foi para o projeto “Restaurante da Portuguesa”, de autoria de Daniela Guimarães. E o terceiro lugar ficou com o projeto “Educação financeira e o meio ambiente”, dos autores Roselene Steil Silva, Tiago Haubert, Marta Barboza, Bruna Bordin Lopes, Luis Henrique Petermam, Nilton Gabriel da Costa Macedo e Neidson Santos Bastos.

Anos finais

“Cartas que transformam: ressignificando o imaginário da primeira Guerra Mundial” foi o projeto ganhador do primeiro lugar na categoria anos finais, superando os outros sete concorrentes. Da autora Sabrina Rosa Drews, busca desconstruir a guerra como algo glorioso e ressignificá-la através de uma perspectiva crítica e humanizadora.

Professora de história no Centro Educacional Municipal Vereador Santa, Sabrina é graduada em história e trabalha há dez anos na educação de crianças e adolescentes. “Sabia que o projeto era bom, porém sabia que os professores da rede também desenvolvem boas práticas, portanto, o primeiro lugar não era esperado e, sim, desejado.”

A segunda colocação ficou para o projeto “Aprender inglês no laboratório de ciências: uma experiência interdisciplinar através de um jogo focado na colaboração entre alunos”, das autoras Tuane Cristiane Pinheiro Freitas e Sabrina Hillesheim. Já o terceiro foi para “As narrativas de aprendizagem sobre a 2ª Guerra Mundial: experiência com jogo no percurso formativo dos estudantes”, do autor Edson Luiz Ramos.

lugar, na categoria equipe gestora

Equipe gestora

A penúltima categoria a receber a premiação foi a equipe gestora. Com oito projetos concorrendo, o vencedor foi o projeto de Francieli Carvalho Taborda, com “O que se faz na Educação Infantil? A documentação pedagógica como estratégia para tornar visível o trabalho com intencionalidade pedagógica e o protagonismo da criança pequena”.

O projeto trata sobre documentação pedagógica, que, ao contrário do que o nome pode sugerir, não se refere a documentos burocráticos da escola. Ela é uma estratégia pedagógica que permite refletir, projetar e narrar o cotidiano pedagógico.

Atualmente como supervisora pedagógica, a profissional atua na educação desde 2007. “Como trabalhamos pela metodologia da pedagogia por projetos, estamos sempre com alguns projetos em execução. Então, sempre que percebermos que um projeto tem potencial para participar da premiação, inscreveremos.”

O segundo lugar ficou para o projeto “Letramento midiático e comenius pocket: análise de um jogo de mídia-educação na formação de professores do Ensino Fundamental”, do autor Edenilton da Silva Muniz. O terceiro ficou com a dupla Hilton Garcia do Nascimento e João Vitor Colsani, com o projeto “Deixe pegadas, bitucas não!”.

Fotos:

Primeiro

Não docente

Para fechar o evento com chave de ouro, foram reveladas as vencedoras da última categoria, com apenas dois trabalhos inscritos. O primeiro lugar ficou com o projeto “Comunica Libras”, da autora Gizelly Santos Souza.

A intérprete de Libras do Centro Educacional Municipal Vereador Santa possui licenciatura em Letras/Libras. Há apenas quatro anos envolvida com a educação, a profissional revelou que acredita na educação pública de qualidade e se vê como uma pessoa que propõe a transformação.

O segundo lugar ficou para o projeto “Vamos de guia: conhecendo o guia alimentar para a população brasileira”, da autora Priscila Facin.

Primeiro lugar, na categoria não docente

Fotos: @fotomestria

RESUMO EXPANDIDO DOS PROJETOS VENCEDORES

Confira a produção dos premiados

A partir de agora, confira seis artigos explanados feitos pelos vencedores dos primeiros lugares de cada categoria no Prêmio Profissional Transformador 2022, da Secretaria Municipal de Educação de Balneário Camboriú.

CATEGORIA: PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL - ZERO A TRÊS ANOS

PROJETO CORREDOR INTERATIVO:

um espaço para compartilhar conhecimento

SITUAÇÃO PROBLEMA

Quando recebemos uma criança no Núcleo de Educação Infantil, recebemos com ela sua família, que, por sua vez, encontra-se cheia de expectativas, anseios e angústias. Diariamente, nos deparamos com o desafio de impactar de maneira construtiva a realidade da criança, bem como de sua família. Reconhecemos o papel fundamental que a família exerce no processo educativo das crianças, bem como seu papel social na comunidade escolar.

Considerando a importância da participação da família no processo de ensino-aprendizagem, a situação problema é: como promover um maior envolvimento e acompanhamento das famílias nas proposições desenvolvidas no Núcleo de Educação Infantil?

JUSTIFICATIVA

Quem observa um corredor de um Núcleo de Educação Infantil não imagina as possibilidades que tal ambiente tem a oferecer à comunidade escolar. Considerando tais potencialidades atreladas ao ambiente supracitado, utilizar este espaço e torná-lo parte ativa do núcleo pode ressignificar a relação entre família e núcleo. Integrado ao projeto de sala, o corredor interativo, que dá acesso à sala de referência, tem a potencialidade de apresentar propostas de exposições, jogos, brincadeiras, trabalhos manuais e leitura, de forma que a criança mostre à família tudo o que ela está vivenciando em seu dia a dia, ou seja, tudo o que a criança brinca, descobre, aprende em sala é apresentado para a família durante o horário de chegada das crianças, semanalmente. Desta forma, a família não precisa esperar o portfólio digital ou a reunião de pais para saber o que a criança está aprendendo.

OBJETIVO GERAL

Fomentar na família o interesse pela vida escolar da criança, proporcionando, assim, um ambiente escolar acolhedor que oportunize a participação e o envolvimento das famílias nos projetos desenvolvidos em sala.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Proporcionar um espaço acolhedor, divertido e prazeroso, que proporcione satisfação e conhecimento para a criança e sua família no ambiente escolar.

Estabelecer laços e vínculos afetivos com as famílias, por meio de atividades que priorizem o lúdico e os momentos de interação.

Gerar na família o interesse pela vida escolar da criança, por meio de sua valorização quanto às proposições desenvolvidas pelo professor de Educação Infantil.

FernandaReginaMilaniSchappoMacedo SandraTerezinhaRezende MichelyCristinaMarinDosSantos

DESENVOLVIMENTO E METODOLOGIA

O corredor interativo acontece semanalmente no acesso à sala de aula. Ao chegar ao Núcleo, as crianças e suas famílias são recepcionadas no espaço externo (corredor), com uma proposta que faz parte da rotina ou das proposições que estão sendo desenvolvidas no projeto paralelo da sala. As propostas diversificam de acordo com as proposições que estão sendo desenvolvidas, por exemplo: durante o período de inserção e acolhimento, as crianças e suas famílias foram convidadas a participarem diariamente de proposições, tais como: peças de montar, massinha de modelar, livros de história, escolher um brinquedo para entrar na sala, entre outras. Desta forma, por meio das atividades propostas no corredor interativo, as famílias vão acompanhando, bem como participando de tudo o que a criança está vivenciando em sala. As propostas são preparadas antecipadamente, antes da chegada das crianças. Os materiais são os mesmos utilizados em sala. E o convite para participar é feito por uma placa, que fica bem visível em frente à proposta, por exemplo: “Bom Dia! Vamos brincar de massinha de modelar?”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este projeto partiu da necessidade de apresentar para a família o trabalho pedagógico que ocorre diariamente em sala. Iniciamos nossos trabalhos de forma tímida com brincadeiras, jogos, livros, materiais que faziam parte da rotina das crianças.

As proposições apresentadas no corredor interativo facilitaram a entrada das crianças na sala, aumentaram a confiança da família quanto ao trabalho pedagógico do professor e nos permitiu olhar e saber que podemos confiar na família.

O corredor interativo mostrou-se uma experiência inovadora e assertiva para o objetivo ao qual foi proposto.

Portanto, acreditamos que o corredor interativo tem o potencial de ser replicado em outras escolas, ser estruturado e planejado de acordo com as especificidades de cada lugar.

REFERêNCIAS

BIBLIOGRáFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/10/ capa/projetos_correio/correio_escola/395919brincar-com-os-filhos-e-coisa-seria.html http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/ pde/arquivos/1764-6

Proposta Curricular do Município de Balneário Camboriú

CATEGORIA: PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL - QUATRO E CINCO ANOS

PROJETO INSETOS

SITUAÇÃO PROBLEMA

O que são insetos?

JUSTIFICATIVA

A perspectiva do trabalho com projetos na Educação Infantil surge, inicialmente, a partir da concepção de sujeito competente e busca romper com antigas práticas que posicionavam a criança como mera executora de atividades ligadas ao desenvolvimento motor, que não estavam necessariamente comprometidas com seu desenvolvimento emocional, social, afetivo, cognitivo ou mesmo com a pesquisa. Os projetos nascem de uma pergunta, um questionamento das crianças ou podem vir de uma provocação da professora a partir de um centro de interesses da infância propriamente dita. O papel do educador é de organizar o método e os objetivos.

OBJETIVO GERAL

Conhecer a vida dos insetos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Construir um código de ética com a turma, a fim de desenvolver um comportamento de pesquisadores frente ao trabalho de pesquisa. Pesquisar junto às famílias sobre os insetos, vislumbrando o desenvolvimento de crianças pesquisadoras.

Expressar-se por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura, esculturas e outras diferentes formas.

Participar de um bate-papo com o biólogo. Aprender as características dos insetos quanto a sua classificação filogenética. Manusear um microscópio como instrumento científico.

Utilizar a roda de conversa como estratégia de discussões, ponto de partida, retomada e tomada de decisões sobre as questões que envolvem o projeto.

DESENVOLVIMENTO E METODOLOGIA

FernandaRossoniNegri NádiaNaradeSouza

Foi em uma tarde na caixa de areia, espaço externo do núcleo, que as crianças do Jardim II observaram um besouro grande e preto que estava morando em buraquinho na árvore que nos abraçava com a sua sombra. Algumas perguntas ainda foram feitas relacionadas ao tema: o que são insetos? O que os insetos comem? Como eles sobrevivem mesmo tão pequenos? Como os insetos vivem perto dos seres humanos? Desta forma surgiu o nosso projeto. Retornamos para a sala e começamos a organizar as ideias das crianças, o que gostaríamos de aprender e saber sobre os insetos. Neste momento, a professora foi a escriba, organizando as perguntas. A partir dos objetivos específicos, organizamos os quadros dos componentes curriculares aderentes ao projeto:

Ciências naturais: insetos e suas características, impactos do desequilíbrio ambiental com a extinção de alguns insetos.

Meio ambiente.

Ciências humanas: as relações de sobrevivência dos insetos para a sobrevivência dos seres humanos.

Linguagem oral e escrita: letras do alfabeto. Contar e recontar histórias. Leitura de forma não convencional.

Matemática: conceito de adição, subtração e resolução de situações problema.

Desta forma, estreitar os laços com as famílias e fazer com que elas percebessem a importância da sua participação na pesquisa para o processo de desenvolvimento das crianças foi algo necessário para a realização e desenvolvimento do trabalho. Em roda de conversa, partiu das crianças o desejo de pesquisa no Google, por meio dos celulares dos pais. As professoras prontamente organizaram um bilhete para utilizar como um primeiro contato com as famílias. Nesse bilhete foi explicado um pouco do desejo da turma pela pesquisa. O bate-papo com o biólogo foi um momento ímpar: as crianças se mostraram muito à vontade para fazerem perguntas, e a camuflagem foi o tema pelo qual as crianças mais se interessaram.

Foi oportunizado um momento com tintas de diferentes cores, onde as crianças escolheram as cores, utilizaram pincéis, retiraram as tintas dos potes e colocaram sobre as folhas sulfite com autonomia. Para finalizar, as professoras finalizaram ensinando uma técnica de dobrar a folha ao meio, acontecendo a mistura das cores escolhidas e, ao abrir, enchendo os olhos das crianças com a mistura mágica. As produções individuais e coletivas são oportunidades de avaliação, de pensar e repensar sobre o que foi criado. Nesse processo a criança se encontra no lugar de aprendiz, que aceita sugestões e que, por meio do olhar de seus pares e das relações com os parceiros mais experientes, assim faz com que elas avancem e se reconheçam enquanto grupo e sujeitos de aprendizagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Projeto Insetos vem proporcionando às crianças a ampliação dos seus conhecimentos e suas vivências no processo de investigação sobre os insetos. Ouviram histórias, leitura de textos de cunho científico relacionados às classificações dos insetos e seus colegas nas rodas de conversa. Também apreciaram as produções dos amigos, as produções coletivas, filmes, documentários e palestra com biólogo. O trabalho com projetos oportuniza à criança momentos nos quais elas afrouxam suas certezas e se abrem para aprender e se desenvolver. Enfim, percebemos que trabalhar com projetos em uma perspectiva histórico-cultural permite com que os professores adentrem as diferentes áreas do conhecimento, reconhecendo o processo em sua totalidade, de forma coletiva com o grupo. Dessa forma, o conhecimento da cultura na qual a criança está inserida é apresentado, estudado e elaborado por ela.

REFERêNCIAS BIBLIOGRáFICAS

ALMEIDA, José Luís Vieira de; OLIVEIRA, Edilson Moreira de; ARNONI, Maria Eliza Brefere. Mediação dialética na educação escolar: teoria e prática. São Paulo: Loyola, 2007.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ. Proposta Curricular para a Educação Infantil de Balneário Camboriú. Secretaria de Educação. Balneário Camboriú, 2014.

FULLGRAF, J; WIGGERS, V. Educação Infantil: Projetos e Práticas Pedagógicas. Liber Livro. Brasília, 2014.

VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

Foto: Divulgação

O MELHOR TEMPERO É O AMOR

LuanaDittrich LucimardaSilvaeSilva

SITUAÇÃO PROBLEMA

Como podemos explorar nossas emoções em um ambiente cheio de vida além da sala de aula, como a horta escolar?

JUSTIFICATIVA

Neste momento pós-pandemia, percebemos uma crescente busca por ações relacionadas à nossa saúde mental. No município já contamos com programas de valorização à vida e inteligência emocional, mas como isso pode de fato alcançar nossos educandos? Ou melhor, como envolver emoções e cuidados na horta escolar? Sendo assim, buscamos, por meio deste projeto, trabalhar o respeito a todos os seres vivos, partindo de nós mesmos. Além disso, queremos destacar o autoconhecimento e autocuidado, empatia e cooperação, autonomia e responsabilidade, bem como a formação de sujeitos ativos de acordo com o proposto pela Rede Municipal de Ensino.

OBJETIVO GERAL

Explorar sentimentos em meio ao ambiente horta escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Criar um novo espaço de aprendizagem além da sala de aula tradicional.

Despertar sentimentos e emoções no contato com a natureza na horta.

Trabalhar em equipe, dividindo tarefas e responsabilidades.

Desenvolver a cultura do cuidado e respeito aos seres vivos.

Praticar hábitos saudáveis na alimentação natural provinda da horta.

Fortalecer a autoestima e a autoconfiança, formando cidadãos críticos e ativos.

DESENVOLVIMENTO E METODOLOGIA

Iniciamos a horta – nomeada de “O melhor tempero é o amor” – com a preparação dos canteiros e plantamos sementes e mudas. As hortaliças receberam nomes, como por exemplo: alface da sabedoria, couve da gratidão, entre outras. Os cuidados com a horta se tornaram contínuos, de forma inclusiva, sendo que o espaço foi pensado para que todos tenham acesso. No fim, a etapa tão esperada: a colheita. Durante o manejo das plantas na horta, compartilhamos momentos de emoções e sentimentos, tais como alegrias, fracassos e ansiedade.

CATEGORIA: PROFESSOR DE ANOS INICIAIS

A partir de nossa horta, surgiu a necessidade de captação da água da chuva para irrigação das plantas. Nesta perspectiva, construímos uma estrutura para aproveitamento da água pluvial levando o nome de “Gotas de Coragem”.

Trabalhamos na horta conteúdos curriculares, transpassando ensinamentos em diferentes áreas do conhecimento de forma transversal e transdisciplinar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ficar em meio à natureza proporciona momentos de paz e é revigorante. A cada semana podemos perceber a diferença no crescimento das plantas. Em relação às emoções, tivemos momentos de descobertas e frustrações. Podemos concluir que o trabalho na horta, bem como nossas emoções, requer tempo, paciência e atenção diária. Todo ser vivo requer cuidado para poder florescer.

REFERêNCIAS BIBLIOGRáFICAS

BALNEÁRIO CAMBORIÚ. Prefeitura Municipal de. Proposta Curricular do Município de Balneário Camboriú. Secretaria Municipal de Educação. 2021.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: temas transversais: meio ambiente e saúde. Brasilia: MEC/SED, 1997. Disponível em: <chrome-extension:// efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http:// portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro091. pdf > Acesso em 11 de julho de 2022.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum. mec.gov.br> . Acesso em julho de 2022.

CARTAS QUE TRANSFORMAM

ressignificando

o imaginário da Primeira Guerra Mundial

SabrinaRosaDrews

SITUAÇÃO PROBLEMA

A guerra é tão gloriosa quanto pensam os alunos?

JUSTIFICATIVA

A guerra está no imaginário dos alunos como algo instigante e glorioso, onde valores como bravura, inteligência e coragem são reverenciados e o aspecto operacional das batalhas acaba se sobressaindo ao aspecto humano. Diante de tal situação, é imprescindível que o(a) professor(a) atue no sentido de humanizar os acontecimentos e promover, como bem consta na Base Nacional Comum Curricular, uma cultura de paz.

OBJETIVO GERAL

Desconstruir a guerra como algo glorioso e ressignificá-la através de uma perspectiva crítica e humanizadora.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar diversas referências e discutir a expectativa que os soldados tiveram ao se alistarem, bem como as formas utilizadas pelo governo ao incentivar o alistamento e as reais condições que enfrentaram na guerra.

Elaborar em duplas, após as discussões, uma carta, em que os alunos assumirão o papel de um soldado na guerra que enviará cartas aos seus familiares ou a soldados da trincheira inimiga.

DESENVOLVIMENTO E METODOLOGIA

Em um primeiro momento, foram projetados em sala de aula os cartazes que os governos dos países em guerra utilizavam para incentivar o alistamento. Nesse momento puderam identificar o quanto os jovens eram incentivados a se alistar, com promessas de se tornarem heróis ou, ao menos, de não serem uma vergonha para suas famílias, bem como a população em geral, que era induzida a não medir esforços para ajudar na guerra.

Posteriormente eles foram levados a conhecer o ambiente onde ocorreram as batalhas, as chamadas trincheiras, onde já puderam compreender que o ambiente não era tão glorioso como prometia o governo de seus países.

CATEGORIA: PROFESSOR DE ANOS FINAIS

Para corroborar essa impressão, foram apresentadas a eles cartas de combatentes que foram encontradas ao final da guerra e que contavam um pouco das condições pelas quais estavam passando, documentos carregados de emoção, onde ficam evidentes o cansaço, o desespero, a saudade e uma certa revolta. Após esse momento, os alunos formaram duplas e o desafio seria escrever cartas como se fossem soldados que estavam no front de batalha. Para a confecção das cartas, os alunos deveriam seguir alguns critérios, entre eles: ressaltar a importância da vida; questionar a necessidade de tantas mortes; demonstrar esperança na resolução diplomática de conflitos e incentivar uma mensagem de paz.

O próximo passo foi a leitura das cartas para o grande grupo. Os documentos foram reunidos e lidos a todos, para que os alunos ouvissem o resultado de suas obras.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ficar em meio à natureza proporciona momentos Os alunos possuíam uma visão positiva e estereotipada da guerra, o processo de análise de fontes, onde puderam analisar situações por diferentes óticas, as discussões em sala de aula, até o momento em que tiveram que se posicionar de fato. Pode-se dizer que o processo foi bastante transformador. Em um momento na História em que podemos verificar conflitos armados em alguns lugares no mundo, saber analisar a dimensão das consequências humanas e se posicionar a favor da diplomacia e da cultura da paz é um importante legado que a escola deixa na vida desses estudantes.

REFERêNCIAS BIBLIOGRáFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. PINSKY, Jaime (Org.). O ensino de História e a criação do fato. 7. ed. São Paulo: Contexto, 1997.

REMARQUE, Erich Maria. Nada de novo no front. São Paulo: L&PM Pockets, 2004.

O QUE SE FAZ NA EDUCAÇÃO INFANTIL?

FrancieliCarvalhoTaborda

SITUAÇÃO PROBLEMA

Como tornar visível o trabalho com intencionalidade pedagógica do professor de Educação Infantil, ressaltando o protagonismo das crianças nas práticas propostas?

JUSTIFICATIVA

O projeto surge em meio à necessidade percebida pela equipe de evidenciar o trabalho com seriedade realizado todos os dias com as crianças em nossa instituição. Afinal, o histórico desta etapa da educação, cunhado na Assistência Social, parece ter deixado em parte da sociedade a impressão de que os profissionais da Educação Infantil exercem apenas o papel de “cuidadores”, ofuscando o importante fazer pedagógico exercido pelos docentes. Além disso, trabalhamos por uma metodologia ativa, a pedagogia por projetos, que confia em uma criança que pode ser participante até mesmo do planejamento das propostas que serão realizadas. Neste sentido, este trabalho vem ao encontro destes dois pontos: dar visibilidade ao trabalho com intencionalidade pedagógica realizado pelo professor e, ao mesmo tempo, destacar a criança pequena como protagonista de suas aprendizagens.

OBJETIVO GERAL

Tornar visível o trabalho com intencionalidade pedagógica do professor de Educação Infantil, por meio do processo da Documentação Pedagógica, ressaltando o protagonismo das crianças diante das propostas planejadas e realizadas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Tornar visível o protagonismo infantil nas práticas realizadas na escola.

Conhecer o processo da Documentação Pedagógica.

Compreender a Documentação Pedagógica como um processo formativo para o professor é capaz de dar visibilidade ao protagonismo infantil.

Estreitar os laços entre escola e família, por meio da comunicação das práticas realizadas no núcleo.

A documentação pedagógica como estratégia para tornar visível o trabalho com intencionalidade pedagógica e o protagonismo da criança pequena

DESENVOLVIMENTO E METODOLOGIA

No Nei Taquaras, realizamos grupos de estudos semanais, com temáticas variadas, relacionadas ao nosso trabalho. Há algum tempo, temos aprimorado nossas formas de documentar para dar visibilidade às aprendizagens das crianças. A Documentação Pedagógica é, então, uma temática que está presente em nossos estudos desde o ano de 2021, pelo menos, quando começamos a aprofundar nossos estudos na temática. Dentre os materiais selecionados para estudo, estão algumas publicações de Paulo Fochi, que desenvolve suas pesquisas voltadas para a criança pequena, destacando maneiras eficazes de documentar suas aprendizagens. Com o aprofundamento de nossos estudos, decidimos como formas de documentar e comunicar a comunidade, além das já adotadas em anos anteriores, as mini-histórias, os folhetos informativos, os portfólios digitais, além dos painéis em sala de aula e as exposições das produções das crianças.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este projeto nos possibilitou demonstrar a seriedade do trabalho com intencionalidade pedagógica realizado pelas docentes que atuam em nossa instituição, além de revelar uma criança potente e capaz de ser a protagonista de suas aprendizagens. Por meio dela, também contamos a história de um percurso pedagógico de uma maneira respeitosa com as infâncias que todos os dias passam por nós. Esta estratégia é, ainda, formativa para o grupo de professores, pois a troca de informações e a análise dos observáveis, por meio de diferentes olhares, teóricos e práticos, permite uma maior reflexão acerca das aprendizagens e sobre o próprio fazer pedagógico.

REFERêNCIAS BIBLIOGRáFICAS

BALNEÁRIO CAMBORIÚ. Proposta Curricular Municipal, 2021. BRASIL. Documentação Pedagógica: concepções e articulações – caderno 1. Fochi, P. (org.). Brasília: MEC/UNESCO, 2018, 36p.

FOCHI, P. S. Abordagem da documentação pedagógica na investigação praxiológica de contextos de Educação Infantil. 2017. 218 f. Projeto de qualificação de tese (Doutorado em Educação) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.

______. Afinal, o que os bebês fazem no berçário? Comunicação, autonomia e saberfazer de bebês em um contexto de vida coletiva. Porto Alegre: Penso Editora, 2015. FOCHI, P. S.; PIVA, L. F.; FOCESI, L. V. A documentação pedagógica como mote para a formação de professores: o caso de uma escola participante do OBECI . Crítica Educativa, v. 2, n. 2, p. 165-177, 2017. Disponível em: https:// www.obeci.org/_files/ugd/d6771e_ af2941ed04b44b62a2a17cfa1e4955fd.pd Acesso em: 31 ago. 2022.

CATEGORIA: NÃO DOCENTE

COMUNICA LIBRAS

GizellySantosSouza

SITUAÇÃO PROBLEMA

A não comunicação entre alunos ouvintes e o aluno surdo em sala de aula.

JUSTIFICATIVA

Observando a turma mista, entre alunos ouvintes e surdo, percebeu-se a falta de comunicação e interação entre os mesmos, o que afetava principalmente no desenvolvimento do aluno surdo, que comumente ficava deslocado socialmente em toda a área escolar. Segundo o art. 8º da lei 13.146/2015, “É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à maternidade, à alimentação, à habitação, à educação…”, o que justifica qualquer dedicação para garantir a permanência e inclusão do aluno surdo, que o mesmo seja parte da comunidade escolar como sujeito e seus colegas ouvintes adotem o papel de agentes asseguradores desse direito.

OBJETIVO GERAL

Viabilizar a comunicação entre alunos ouvintes e surdos através da Libras.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desmistificar mitos acerca da surdez, comunidade surda e da Libras.

Ministrar aulas/oficinas de Libras.

Atribuir ao aluno surdo papel de destaque e autonomia, promovendo a conversação em Libras entre alunos.

DESENVOLVIMENTO E METODOLOGIA

A primeira aula foi focada em desmistificar mitos e curiosidades acerca da surdez, da língua de sinais, da comunidade. As aulas seguintes apresentavam a história da língua de sinais no Brasil (Libras), em seguida o alfabeto manual, cumprimentos básicos, verbos, vocabulário escolar. Os alunos eram avaliados na prática da Libras pelo colega surdo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a execução do projeto pôde-se notar o interesse e o entusiasmo da turma e dos professores com a aprendizagem da Libras. A interação entre eles se intensificou e o comportamento de todos diante de uma nova concepção de inclusão e com a comunicação evoluindo entre a turma, ficou explícito como o projeto afetou positivamente a todos, mas principalmente o aluno surdo, que, a partir disso, passou a se perceber como sujeito e pertencente do espaço escolar. O projeto “Comunica Libras” vem para nos mostrar que uma inclusão verdadeira e eficiente é possível. Que a partir de ações como essas podemos viabilizar a inclusão. Conclui-se que projetos como esse vêm para garantir e promover a inclusão, mas para além disso, tornar alunos e professores protagonistas de uma transformação social e pessoal. Mantoan e Pietro afirmam que: “Se a inclusão for uma das razões fortes de mudança, temos condições de romper com os modelos conservadores da escola comum brasileira e iniciar um processo gradual, porém firme, de redirecionamento de suas práticas para melhor qualidade de ensino para todos”. Que a inclusão não seja nosso objetivo, e sim nosso ponto de partida para uma sociedade mais integrada, igualitária e, principalmente, que em nossa diversidade sempre haja o respeito e o conhecimento cultural de cada grupo que a compõe.

Edenilton da Silva Muniz

Troféus os professores premiados

Banda municipal

Francieli Carvalho Taborda

Terceiro lugar, na categoria equipe gestora

Segundo lugar, na categoria Educação Infantil - 4 e 5 anos - Nedi Moraes.

Terceiro lugar, na categoria anos finaisEdson Luiz Ramos

Daguimar

Edemilson da Silva Muniz e Fernanda Trindade Alves da Silva

Edemilson e Tatiane

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Equipe organizadora do evento

Segundo lugar, na categoria Educação Infantil - 0 a 3 anos

Primeiro lugar, na categoria equipe gestora

Terceiro lugar, na categoria anos iniciais

Fotos: @fotomestria

Primeiro lugar, na categoria Educação Infantil - 4 e 5 anos

Terceiro lugar, na categoria Educação Infantil - 0 a 3 anos

Gizelly Santos Souza

Segundo lugar, categoria anos finais

Sabrina Rosa Drews

Segundo lugar, na categoria anos iniciais - Daniela Guimarães

Terceiro lugar, na categoria Educação Infantil - 4 e 5 anosMaria Carolina Cugola Ludwig

Segundo lugar, na categoria equipe gestora

Nádia Nara de Souza e Fernanda Rossoni Negri

Segundo lugar, na categoria não docente - Priscila Facin

Participantes do Prêmio Profissional Transformador 2022

Lucimar Pereira de Oliveira, Maria da Conceição Ribeiro Doleski e Viviane dos Santos Vargas

Secretária de Educação, Marilene Rosana Severino Cardoso

Primeiro lugar, na categoria anos finais

Primeiro lugar, na categoria não docente

Primeiro lugar, na categoria anos iniciais

Fotos: @fotomestria

Secretária de Educação, Marilene Rosana Severino Cardoso

Primeiro lugar, na categoria Educação Infantil - 0 a 3 anos

Secretário de Articulação, Omar Tomalih