its Teens Florianópolis - 19

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Revista its Teens Florianópolis nº 19 2023 | R$ 14,85

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NÃO VACILA, FALA AÍ (48) 3212-4026

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RENATA BOMFIM

Coordenadora de projetos especiais

Conhecida internacionalmente, a campanha que movimenta o mês e promove conscientização sobre a doença de câncer de mama e de colo de útero é destaque especial da its Teens. Neste Outubro Rosa você tem em suas mãos uma revista especial para se aprofundar no tema e aprender sobre a importância do diagnóstico correto para redução da mortalidade.

Para isso, você vai saber quais são os principais fatores de risco — ainda que não existam somente os destacados nesta edição — e compreender a importância da rede de apoio para quem passa por essa fase. Inclusive, como destaque da capa, você vai conhecer a história de duas profissionais que venceram a luta contra o câncer de mama e compartilham com a gente como foi esse processo.

Nesta edição temática, aprofunde o tema na sua roda de conversa e compartilhe o que você aprendeu com a sua família, com assuntos apurados e que podem servir de orientação. Vale lembrar que a abordagem desta revista não é um diagnóstico e manter uma rotina de exame e acompanhamento médico é imprescindível. Boa leitura!

ERRATA

Na edição 16 da revista its Teens que chegou até a sua escola, nas fotos de galerias da EBM Neuza Paula da Silveira, as publicações não se referiam ao movimento da rede sobre o mês do Agosto Lilás.

/ EXPEDIENTE
4 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023 /
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EDITORIAL ACOMPANHE A REVISTA ITS TEENS

Centros de Saúde

Sendo considerado como o primeiro ponto de contato da comunidade em diversos casos, é com a Atenção Primária à Saúde (APS) que as mulheres podem realizar os exames clínicos de mamas, de rastreamento e diagnóstico. O atendimento é feito nos Centros de Saúde do município.

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Foto: Leonardo Sousa/Prefeitura Municipal de Florianópolis/Divulgação

8-9/

Conheça os 8 fatores de risco para o câncer de mama

10-11/

O que faz um enfermeiro?

Foco, força e fé: conheça a história de Rosilene Kuhn

Da ação à superação

16-17/ 18-23/

Da sala ao palco: o que o câncer de mama mudou na vida de Gisele Toledo?

Movidas pela força interior

Caça-palavras

Rede de apoio no digital: 5 perfis que você deve seguir

curiosidades

O poder do cuidado

26-27/ 28-29/ 30-31/ 32/

spoiler

Inspirando a autotransformação

33-35/

conscientização

Qual é a importância de debater o Outubro Rosa nas escolas?

36-41/ 42/

/ CONTEÚDO
diário escolar diversão persistência
capa
notícias das escolas superação
profissão do mês cultura pop wi-fi
galerias saideira
24/ 12-13/ 14-15/
6 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023

Policlínica da Mulher e da Criança

Dando continuidade aos atendimentos, quando o diagnóstico é definido e torna-se necessário realizar exames complementares, a paciente é encaminhada à Atenção Especializada, incluindo a Policlínica da Mulher e da Criança, localizada na Rua Esteves Júnior, nº 89, no Centro da cidade.

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Foto: Roberto Zacarias/SECOM/Divulgação

CONHEÇA OS 8 FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é uma preocupação de saúde global que afeta a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. A boa notícia é que a conscientização e a compreensão dos fatores de risco desempenham um papel fundamental na prevenção e no diagnóstico precoce dessa doença.

A doença não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver o câncer de mama, incluindo alguns hábitos de vida. Por isso, a mastologista Clarissa Amaral traz algumas dicas para prevenir a doença.

/ DIÁRIO ESCOLAR 8 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023
POR MAI BILENKI

Fatores de risco para o surgimento da doença

É possível fazer algumas pequenas mudanças no dia a dia que contribuem não só para a prevenção do câncer de mama, mas de diversas outras doenças também, evitando:

Abuso de álcool

O consumo excessivo e regular de álcool está relacionado ao aumento do risco de câncer de mama. O álcool pode interferir na absorção de nutrientes essenciais, como a vitamina B, além de trazer prejuízos para o DNA e mais riscos de inflamações.

Desequilíbrio emocional

O estresse crônico e o desequilíbrio emocional podem afetar negativamente o sistema imunológico e a saúde geral do corpo. Por isso a atenção com a saúde mental também é importante para evitar o câncer de mama.

Sedentarismo

“Exercício físico regular diminui a chance de desenvolver câncer de mama em 26%, e nas pacientes com câncer, diminuiu a chance de morrer pelo câncer em 46%”, afirma Clarissa. O exercício físico regular ajuda a manter o peso e a reduzir o estresse, além de melhorar o sono, a flexibilidade e o equilíbrio.

Obesidade

O excesso de peso, especialmente após a menopausa, pode levar a um maior risco de câncer de mama. Isso ocorre porque o tecido adiposo também produz estrogênio, e níveis elevados desse hormônio podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de mama.

Uso de hormônios indiscriminadamente

O uso de terapias de reposição hormonal, sem supervisão médica adequada, pode aumentar o risco de câncer de mama. Por isso é essencial discutir os riscos e os benefícios desse tipo de tratamento com um profissional de saúde.

outros três

aparecimento de um câncer de mama.

Primeira menstruação precoce: o início do ciclo menstrual em uma idade muito jovem pode aumentar o risco de câncer de mama, porque o tecido mamário ainda está em desenvolvimento quando passa a receber mais influências hormonais.

Menopausa tardia: ter a menopausa em uma idade mais avançada está associado a um risco ligeiramente aumentado de câncer de mama. Isso porque os ovários continuam a produzir estrogênio por um período mais longo e o estrogênio continua estimulando o crescimento de células mamárias, incluindo células cancerígenas. Não ter filhos ou não amamentar: as mulheres que nunca tiveram filhos ou que não amamentaram têm um risco ligeiramente maior de câncer de mama. A explicação para isso também está relacionada ao estrogênio, que diminui com a amamentação.

“O histórico familiar só é fator de risco em cerca de 8% a 12% dos casos, que são as mutações genéticas”, comenta a mastologista. Mesmo assim, quando há alguém na família com câncer de mama é indicado iniciar controle por meio de mamografia dez anos antes do diagnóstico delas. “Por exemplo, se a mãe teve câncer de mama aos 40, a paciente deve iniciar o rastreamento aos 30”, explica.

No geral, a realização da mamografia anual no Brasil é lei e o acompanhamento deve ter início aos 40 anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por planos de saúde. A partir dos 20 anos já é recomendado que todas as pessoas com seios realizem autoexame de toque, preferencialmente na semana depois da menstruação, quando o corpo está menos inchado.

Para aquelas que não menstruam, a recomendação é escolher um dia fixo no mês para fazê-lo. No autoexame é importante para identificar nódulo no seio ou mudança na textura da pele mamária. Conforme a mastologista, com a alteração, a pele da mama fica parecida com a casca de laranja.

Mamas retraídas (abauladas), saída de secreção transparente (como água) ou sangue pelo mamilo, feridas que não cicatrizam e inversão do bico do seio são outros sinais para ficar de olho.

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Além disso, existem
fatores que não são mutáveis, mas podem contribuir para o

O QUE FAZ UM ENFERMEIRO?

Responsáveis por cuidar dos pacientes e prestar assistência aos outros profissionais da área, os enfermeiros são um dos pilares do setor da saúde. São eles quem fazem a triagem – processo que avalia a gravidade da situação e determina o nível de prioridade de atendimento –, os curativos e administram medicamentos. Além disso, ainda podem trabalhar em serviços como o Samu e o Corpo de Bombeiros, realizar partos e fazer reanimação cardiopulmonar.

A área é extremamente ampla e oferece vários campos de atuação e especializações, mas, primeiro, para se tornar um enfermeiro é preciso fazer uma graduação em Enfermagem, que dura em média cinco anos. Com o diploma em mãos, é necessário se registrar no Conselho Regional de Enfermagem (COREN) para poder exercer a profissão legalmente.

/ PROFISSÃO DO MÊS
POR REDAÇÃO ITS TEENS
10 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023

No mercado de trabalho

Na área há mais de 25 anos, Caren Della Méa da Fonseca demonstrou interesse pela saúde desde jovem, mas foi no final do Ensino Médio que escolheu a enfermagem. Após concluir a graduação, a profissional se dedicou ainda mais: concluiu três especializações — saúde coletiva, saúde da família e preceptoria para o Sistema Único de Saúde (SUS) — e atualmente faz mestrado em Enfermagem.

Em seu trabalho como enfermeira assistencial no campo da atenção primária, além de tutora da Residência Multiprofissional, Caren desenvolve várias atividades, como consultas, grupos educativos, visitas domiciliares, atuação nas escolas, creches e campanhas de vacinação. “Recebemos treinamento para realizar inserção de dispositivos intrauterinos (DIUs) de cobre, cuidar de feridas, solicitar exames e prescrever medicamentos de acordo com os protocolos de enfermagem; isso nos dá muita autonomia e responsabilidade”, explica.

A área de atuação da enfermagem é ampla e quem deseja seguir por este caminho precisa se dedicar aos estudos. “É necessário sempre estar atualizado nas melhores evidências, afinal, o cuidado é o centro da profissão e ele precisa ser prestado com muito conhecimento, segurança e ética.”

Enfermeiro X Técnico de enfermagem

Apesar das funções similares, existe uma diferença entre esses profissionais. O primeiro fator é o tempo de estudo: o curso técnico dura, em média, um ano e meio, enquanto uma graduação leva em média cinco anos.

Já em termos de função, o técnico atende pacientes em pré e pós-operatório e realiza procedimentos de média e alta complexidade — porém, apenas com a supervisão de um enfermeiro. Por outro lado, o enfermeiro tem mais autonomia e pode tomar decisões imediatas em casos de emergência.

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Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Foco, força e fé: conheça a história de Rosilene Kuhn

Rede de apoio, o amor dos familiares e amigos e o sorriso foram os recursos para lutar contra o câncer de mama

O que você vai encontrar por aqui: professora da Educação Infantil enfrentou a doença com auxílio dos familiares e o desejo pela vida.

Foi assim, de cabeça erguida e com o apoio da família e dos amigos que Rosilene Kuhn, 49, enfrentou o câncer de mama que descobriu no início de 2019, depois de um exame de rotina. Professora no Núcleo de Educação Infantil Municipal (Neim) Paulo Michels, ela ainda se emociona falando sobre sua jornada e garante que o sentimento que carrega consigo é o de gratidão.

“Em nenhum momento você vai pegar uma foto minha sem um sorriso, careca ou com turbante. Estou sempre sorrindo e eu não deixei de fazer as coisas. É sobre não deixar de fazer as coisas, não deixar de sorrir, se agarrar às pessoas que te amam e ir para frente”, diz a professora.

Do momento em que o médico solicitou a biópsia até o final da quimioterapia, ela nunca ficou sozinha e isso foi sua maior motivação para não desistir: sabia que era amada e passou a lutar não apenas por ela mesma, mas por aqueles ao seu redor também. Com o lema “força, foco e fé”, a professora se fortaleceu para passar por esse momento.

Em consequência do tratamento, começou a queda de cabelo, mas raspar a cabeça não foi problema. A dificuldade foi explicar para a mãe, já de idade, o que estava acontecendo. “A mãezinha olhou para mim e perguntou: ‘minha filha, agora tu vai usar

Tempo de leitura: 5 minutos

POR REDAÇÃO ITS TEENS

touca sempre?’. E ela não é boba, já estava percebendo, então eu expliquei”, relembra Rosilene.

Quando a mãe de Rosilene a viu com a cabeça raspada, abraçou-a e passou a usar turbante para demonstrar apoio. E ela não foi a única: no dia do aniversário de Rosi, como é chamada, foi surpreendida com uma festa e todos os convidados estavam usando o lenço. Ganhou, também, de uma sobrinha, uma Barbie careca – que ela pescou em uma brincadeira na creche e removeu os cabelos – para representar que não importava como ela estava, continuava sendo amada e apreciada.

A questão da autoaceitação é algo que nunca foi problema para Rosi, e esse apoio das pessoas ao seu redor só colaborou para isso. Apesar das consequências físicas, o câncer não tirou o alto astral de Rosi, muito menos o seu amor próprio. “Qualquer coisa que acontece hoje, qualquer exame que tem que fazer, qualquer dorzinha que você sente remete a isso, fica no coração da gente esse medo.”

Algo que Rosilene enfatiza é a importância de fazer o autoexame todos os anos, assim como mamografias de rotina, pois foi dessa forma que ela descobriu a doença logo no início, algo que aumenta as possibilidades de recuperação completa.

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Rosi em sua festa de aniversário em 2019 Fotos: Arquivo pessoal/Divulgação

Escolas participam da 2ª edição do Festival Paralímpico

Cerca de 150 estudantes da rede municipal de ensino de Florianópolis participaram da 2ª edição do “Festival Paralímpico 2023”. O evento, sediado na Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), em São José, teve a presença das Escolas Básicas Municipais (EBMs) Brigadeiro Eduardo Gomes, Intendente Aricomedes da Silva (Ebias), Beatriz de Souza Brito, Dilma Lúcia dos Santos, além das Escolas do Futuro –Osvaldo Machado, Osmar Cunha e Tapera.

O evento, que faz parte das atividades do Comitê Paralímpico Brasileiro, marca a parceria firmada entre a Fundação Municipal de Esportes, da Prefeitura da Capital, e a própria FCEE. O objetivo é oportunizar a crianças e adolescentes vivências em esportes paralímpicos.

Dentre as práticas desportivas, destaque para as oficinas de judô, esgrima, atletismo, badminton, zumba e basquete de cadeira de rodas.

Estudantes plantam mudas de Garapuvu para comemorar o Dia da Árvore

No Dia da Árvore, celebrado em 21 de setembro, 26 estudantes da Escola Básica Municipal (EBM) Osvaldo Machado, em Ponta das Canas, participaram de uma aventura ecológica especial. Eles plantaram 51 mudas de Garapuvu na trilha da Ponta do Rapa, entre a Praia Brava e a Lagoinha do Norte, no Norte da Ilha.

O evento faz parte do projeto “Floripa 350”, do Grupo ND, que visa deixar um legado verde para as futuras gerações. O diretor da Fundação Municipal do Meio Ambiente, Mauro da Costa, acompanhou as crianças, tornando este dia ainda mais especial. Um exemplo de como os pequenos podem fazer a diferença em nosso planeta!

/ NOTÍCIAS DAS ESCOLAS
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Crianças da rede municipal entrevistam Maria da Penha

Aos 78 anos de idade, a senhora que inspirou a mais completa lei de proteção à mulher no Brasil, Maria da Penha, respondeu a uma série de perguntas feitas por estudantes da Escola Básica Municipal (EBM) Albertina Madalena Dias, localizada na Vargem Grande.

As crianças foram preparadas para escreverem perguntas ou produzirem desenhos. De forma espontânea, quem quisesse gravar em vídeo a sua dúvida poderia fazê-lo. Alguns estudantes do primeiro e do terceiro ano do Ensino Fundamental aceitaram o desafio. As turmas assistiram também a uma contação de história em vídeo intitulada “Maria da Penha”, da companhia de teatro Cia. Guarda-Chuva.

A Lei 11.340, apelidada de Lei Maria da Penha, foi sancionada em 7 de agosto de 2006, pelo governo federal. Ela cria mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. O Programa Maria da Penha Vai à Escola, implantado em março deste ano por meio do decreto municipal número 24.968, destina-se às unidades da rede municipal de ensino.

Confira a entrevista das crianças com a Maria da Penha no QR Code.

Atividades relacionadas à

no trânsito são promovidas em Neim

Juntamente com o Setor de Educação da Guarda Municipal, o Núcleo de Educação Infantil Municipal (Neim) Idalina Ochoa, localizado no Carianos, promoveu o “Dia Sobre Rodas”, atividade com o propósito de conscientizar crianças em relação à mobilidade urbana.

Em frente à creche foi montada uma minipista, demarcada com cones, placas de sinalização, fita zebrada, faixa de pedestres e até mesmo semáforo. A simulação do fluxo de automóveis se deu por meio de motocas infantis, patins, skates, patinetes, bicicletas, entre outros.

Os pequenos foram divididos em grupos do G1 ao G6, permitindo que todos vivessem um papel diferente. Enquanto alguns desempenhavam funções de guardas de trânsito, outros eram pedestres e condutores.

O “Dia Sobre Rodas” representa o esforço para um futuro mais seguro nas vias da Capital, instruindo desde cedo acerca da prudência ao se conduzir um veículo, do respeito às leis e do uso correto de acessórios obrigatórios, como cinto e cadeirinha.

conscientização
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Fotos: Secretaria Municipal de Educação/Divulgação

Da sala ao palco: o que o câncer de mama mudou na vida de Gisele Toledo?

Após mais de dez anos de vitória contra a doença, educadora compartilha sua história de superação

O que você vai encontrar por aqui: Gisele conta como sua vivência com o câncer de mama a ajudou a ter novos aprendizados.

Tempo de leitura: 5 minutos

POR REDAÇÃO ITS TEENS

/ SUPERAÇÃO
16 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023

Inspiradora, corajosa e determinada. Esses são apenas alguns dos adjetivos que podem descrever Gisele Toledo. Aos 33 anos, em 2011, a professora estava imersa no mundo da maternidade e lidando com as novidades que a primeira gestação pode proporcionar — amamentação, troca de fraldas e o ajuste nos horários de dormir.

Com um bebê de seis meses, Gisele se deparou com a notícia que transformaria sua vida nos mais diferentes sentidos — o câncer de mama. Após descobrir um nódulo no seio, as idas ao pediatra deram lugar a uma série de exames e consultas na mastologista, que constataram o diagnóstico positivo para a doença.

Uma nova rotina de cirurgias, quimioterapia e radioterapia substitui as atividades diárias a que estava acostumada. Por quase um ano, Gisele enfrentou o árduo processo de cura, contudo, as adversidades que a esperavam se tornaram mínimas comparadas a sua vontade de viver ao lado do filho.

A força mútua da rede de apoio

Nascida em São Paulo, , durante este momento Gisele contou com a ajuda de sua mãe, que veio de seu Estado natal para acompanhar a filha nos cuidados com o bebê. Além das ocupações com a criança, outra figura esteve ao seu lado durante as visitas ao médico: seu marido. Tanto seus familiares quanto os amigos tiveram papel essencial nos meses de tratamento. “Minha família disse que eu que dava força para eles, e hoje eu digo, acredito que seja mais difícil ser um companheiro de alguém que está com câncer do que alguém que está vivendo com a doença.”

Em meio a novas cirurgias de reconstrução do seio, outra novidade impactou sua vida. “Eu engravidei, mesmo os médicos dizendo que eu estava estéril, foi um susto e um presente, por isso que eu falo que o câncer na minha vida foi um presente, de poder ressignificar, poder ter renascido pra mesma vida.”

Após a notícia e conversas com a família, Gisele passou a adotar uma nova mentalidade: a de vitoriosa. “Se meu corpo pode dar sinais de uma nova vida, é porque eu estou curada.”

Com a finalização do tratamento, um novo desafio estava pela frente — voltar a uma rotina longe das salas dos hospitais. “Eu acho que o momento mais difícil foi quando ela (médica) disse assim: ‘vai para a vida’. Na hora você para e vê como se fosse algo estranho, e fala assim: ‘mas a minha nesse tempo foi a doença’.” Depois de anos parada, a volta ao trabalho, em 2019, também trouxe ensinamentos e descobertas. “Eu já tinha aprendido quem que era aquela Gisele (com o câncer), mas eu não conhecia aquela Gisele profissional, eu só conhecia aquela de 2010 para anteriormente”, confessa.

Motivação para continuar

Todos os obstáculos que enfrentou a levaram a trilhar uma nova caminhada: de mudança de hábitos e persistência. Um dos episódios mais marcantes para Gisele foi quando recebeu o conselho durante uma de suas consultas de que a parte médica era apenas 50% do tratamento, a outra porcentagem estava em suas mãos. A partir deste momento, comprometeu-se a dar seu melhor para, gradualmente, atingir seu objetivo — a cura. Este ensinamento ainda está presente em sua vida e reflete nas atitudes que toma pensando em cuidar de si mesma. “Eu não me troco pela pessoa que eu era antes. A minha vida hoje é saudável, sadia, minhas escolhas são mais assertivas, não é porque eu sou mais velha, mas é porque eu tive essa vivência.”

Ressignificar a dor

Gisele sempre se considerou alguém que gosta de ajudar e se relacionar com outras pessoas. Hoje, atuando como subsecretária da Educação Básica e ministrando palestras sobre comportamento e motivação, tem a oportunidade de ressignificar a trajetória com o câncer e transmitir conhecimentos que possam agregar na rotina dos outros indivíduos.

“O câncer é só um pontapé para eu começar a falar sobre alguma coisa, mas eu não fico falando da doença, eu falo das possibilidades. Com essa história eu consegui ressignificar e vou disseminando essas ideias”, explica.

Além de compartilhar seus ensinamentos com o próximo, Gisele participa de encontros com outras mulheres com câncer, momento em que adquire novos aprendizados e concede dicas para a vida. “Se a gente olhar hoje, colocar ali cronologicamente nos meus 45 anos, o que foi de dor ali ele é muito pequeno proporcional a tantas possibilidades que eu tenho [...] é no hoje que a gente tem que depositar toda a nossa fé, nossos bons pensamentos, nosso cuidado, focar naquilo e se comprometer com aquilo que deve ser feito.”

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Fotos: Arquivo pessoal/Divulgação
Gisele, seu marido, Wagner Cunha, e os filhos Wagner Filho e Giovanna
/ CAPA 18 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Tempo de leitura: 15 minutos

O que você vai encontrar por aqui:

na luta contra o câncer, a rede de apoio e a fé foram instrumentos para Rosimere e Gabriela.

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Foto: JoséSomensi

Ser capaz de enxergar a vida por outra perspectiva pode ser um desafio para muitos. Observar e identificar aquilo que por anos fez sentido e que já não condiz com a realidade é um exercício que demanda tempo, consciência e autoconhecimento. Na correria entre as obrigações e os objetivos, o cuidado com a própria saúde e o olhar atento às próprias necessidades acabam sucumbindo as tarefas emergenciais — ou aquelas que insistimos em colocar como destaque.

Por mais que o início dessa história possa ser similar à rotina de muitos, as professoras Rosimere Terezinha Ferreira e Gabriela Valdelina Duarte vivenciaram na pele a experiência de enxergar a si mesmas, indo além do que é esperado ou daquilo que desejamos alcançar. Na luta contra o câncer de mama, a rede de apoio e o desejo de contar o final dessa história, seja pela família ou pela fé, foram motivos para não desistir, indo ao encontro da busca pela vida.

COM A VOZ: ROSIMERE

Mulher, filha, mãe, namorada, professora. Essa é uma breve descrição de Rosimere Terezinha Ferreira, que descobriu o câncer de mama aos 47 anos, em 2018, durante o autoexame. Por mais que a reação não tenha sido de preocupação, por conta de experiências com cistos, a alteração foi compartilhada com colegas, que incentivaram a busca por médicos, mesmo que os exames daquele ano tivessem indicado uma boa saúde. Com a justificativa da vida corrida, família e obrigações no trabalho, a ida ao especialista surgiu depois de cogitar o termo câncer — opção que não combinava com o estilo de vida da professora, cuidadosa com a alimentação e a prática de exercícios físicos. Mas o olhar atento à nova realidade começou a surgir depois das conversas com a equipe médica e o pedido da biópsia. “Chegando lá a médica fez a primeira, ela entortou a agulha de tão duro que era, parecia uma pedra. Perguntei se havia chance de ser um câncer, ela disse que tinham chances. Eu fiquei ruim naquele momento, me deu um desespero”, conta a educadora.

Com a confirmação e as incertezas das próximas etapas, uma das dificuldades foi o momento de expor a situação aos familiares. “Disse assim: ‘e agora? Sou filha única, meus pais são idosos, eu tenho uma filha moça, como é que eu vou contar isso para eles?’. Para mim foi a pior parte, porque ao mesmo tempo eu achava que era melhor que tivesse acontecendo comigo, porque talvez se eu visse um dos três nessa situação eu iria entrar em pânico”, conta a professora, que começou a chorar ainda na sala da médica, após a confirmação.

No desejo de continuar sendo forte para a família, o desafio seguinte foi enfrentar o procedimento cirúrgico. “Aconteceu dia 28 de novembro de 2018. Entrei uma hora da tarde, saí às seis horas. Acordei somente às 22h25”, explica a profissional, que também precisou passar pelas demais etapas de tratamento. “No 11º dia da quimioterapia vermelha meu cabelo já estava caindo, literalmente. Quando estava na casa do meu namorado, olhei no chão, na cama, se o meu cabelo estava caindo, e ele assim: ‘vamos raspar, não tem problema’, eu ainda brinquei com ele: ‘está preparado para estar com a mulher careca?’, aí ele disse assim: ‘eu sou careca, vamos ficar iguais, não tem problema’”.

A descoberta, a conversa com os familiares e o tratamento foram momentos de dificuldade, mas houve outra mudança impactante: a distância da sala de aula. Apaixonada pelo trabalho e pela rotina com os pequenos, a emoção esteve presente no momento do retorno. “Eu gosto da sala, das crianças, de estar lá no meu espaço, onde eu domino”, menciona Rosimere.

/ CAPA 20 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023
O desejo de voltar para a sala de aula e o apoio da família foram essenciais para Rosimere
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Fotos: JoséSomensi

A FÉ DE GABRIELA

Com idade e cenários diferentes, a luta contra o câncer de mama também esteve presente na rotina da professora de Educação Infantil Gabriela Valdelina Duarte. A descoberta foi em um momento inesperado: durante a amamentação do segundo filho, Enzo. “Tinha um bebê de um ano e dez meses e eu amamentava, porém, um dia ao dormir, eu senti uma dor no seio. Não dei importância, deitei achando que era da amamentação, do leite, e quando eu acordei para tirar o pijama já não conseguia mais levantar os braços”, declara a professora, que foi em busca de ajuda. “Na ultrassom apareceu como se fosse um cisto de água ou de leite, e me pediram uma reavaliação em seis meses. Fechando exatamente os seis meses, retornei porque a bolinha não sumiu”, relata a profissional, que foi questionada sobre o histórico de câncer na família.

Com 35 anos na época, em 2021, a resposta chegou enquanto estava no trabalho. “O resultado da punção sai muito concreto, ele não tem erro, é para qualquer pessoa ler. Eu tive um carcinoma e ele já estava com metástase”, conta Gabriela. Diante do diagnóstico, o passo seguinte foi focar no cuidado. “Sempre fui uma pessoa muito saudável, e nesse momento era como se eu perdesse o meu chão. Assim que a palavra chegou no meu ouvido, ‘você está com câncer’, essa frase foi muito forte”, diz a professora.

Diante das mudanças que seguiram o tratamento, existiu uma alteração que causou grande impacto na autoestima: a queda do cabelo. No processo de entender e aceitar a mudança, o primeiro passo foi o corte, feito pela própria irmã. Deixar de lado a vaidade e o carinho pelos fios foi um processo doloroso, que contou com a participação do companheiro.

“Foi um momento bem difícil para nós, porém eu senti que essa força veio do céu, porque ele estava muito firme. Eu ainda botei a mão no rosto, chorei, senti os restinhos do cabelo caindo, mas ele estava bastante firme. Lembro que eu saí dali correndo, subi para o meu quarto e não queria me olhar no espelho. Deitei, coloquei a touca, e lembro que fui na frente do espelho, com muito medo, e me olhei. Pedi para ficar sozinha e chorei bastante”, expressa a profissional, que em 2022 começou a reparar o crescimento do cabelo e dos pelos do corpo.

Entretanto, as incertezas nunca foram suficientes para diminuir a fé, elemento que, junto com os amigos e familiares moveram Gabriela para uma nova realidade. Agora, curada do câncer de mama, ela entende a importância de pensar em si mesma, para além da mãe, esposa ou professora. “Comecei a me encontrar, foi um processo difícil e longo, porém foi um processo em que eu comecei a tirar algo bom de tudo isso, eu precisava tirar algo bom de tudo isso, para eu poder sobreviver, para eu poder me agarrar. Comecei a ver, realmente, o que a Gabriela gosta e comecei a fazer algumas pequenas coisas, por exemplo, ler um livro, de ir debaixo de uma árvore e sentar para olhar a lagoa, ver o pássaro cantar, olhar uma borboleta, e parecia que tudo isso nunca existiu”, declara a profissional da Escola Básica Municipal (EBM) Costa da Lagoa.

Durante a luta contra o câncer, a realização de um sonho aconteceu: a efetivação na rede municipal. Trabalhando por nove anos como auxiliar de sala, o presente de ser a responsável por uma turma impulsionou a melhora. Com uma nova história de vida, agora percebe a importância do emocional. “Posso falar com toda convicção que a nossa cabeça tem que estar muito boa, o pensamento, a autoestima, nesse momento tão difícil e tão delicado, nossos pensamentos precisam ser positivos”, finaliza a professora.

/ CAPA 22 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023
A vontade de ser professora efetiva na rede e a fé guiaram os caminhos de Gabriela na luta contra o câncer de mama

AMPARADAS PELA REDE DE APOIO

No processo para recuperar a saúde, aqueles que estiveram ao lado foram primordiais no incentivo. Para a professora Rosimere Terezinha Ferreira, do Núcleo de Educação Infantil Municipal (Neim) Jardim Atlântico, contar com aqueles que estavam por perto foi um diferencial.

“A rede de apoio de uma pessoa que tem esse diagnóstico é fundamental, não tenha dúvida, porque são os amigos, a família que te dão uma força, e eu tive esse apoio.”

O mesmo sentimento foi compartilhado por Gabriela Valdelina Duarte, que deixa um recado: “Quero deixar isso para as mulheres: reconheça-se e se ame em primeiro lugar, porque você não consegue amar outra pessoa se você não se amar em primeiro lugar. Se elogie, se permita, seja grata pelo dia, pela vida, e esteja mais com quem você ama”, finaliza a professora.

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Fotos: JoséSomensi
Márcio Aurélio esteve ao lado de Rosimere durante a luta contra o câncer de mama Dandara esteve com a mãe no processo de luta contra o câncer, observando a força e a fé em todas as etapas

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Fique atento ao caça-palavras e encontre oito termos temáticos do Outubro Rosa

/ DIVERSÃO
24 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023

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Da ação à SUPERAÇÃO

Não são apenas prêmios que essas atrizes reúnem em seu legado: avitória na batalha contra o câncerfez com que cada uma delas setornasse uma grande inspiração

O assunto não costuma ser dos mais fáceis de abordar nos filmes, geralmente permeando histórias emocionantes, com lições sobre a vida ou de cortar o coração. A batalha contra o câncer pode ocorrer das mais variadas formas e, na ficção, já rendeu longas-metragens comoventes como “Antes de Partir” e “A Culpa é das Estrelas”, baseado no romance de John Green. Já “A Última Música”, estrelado por Miley Cyrus e com roteiro assinado pelo escritor Nicholas Sparks, também faz refletir sobre o tempo que temos em vida.

Muito além da ficção, as histórias da vida real são ainda mais poderosas. Não são poucas as artistas, incluindo atrizes, cantoras e celebridades envolvidas no show business, que trouxeram à tona suas lutas pessoais contra o câncer de mama. Falando abertamente sobre os obstáculos, frustrações, vitórias e alívios, elas puderam ajudar tantas outras mulheres a percorrer esse trajeto nada suave.

Conheça quatro atrizes que venceram o câncer de mama:

Maggie Smith

Considerada uma lenda do teatro e do cinema, a atriz britânica é conhecida por interpretar a professora Minerva McGonagall nos filmes de Harry Potter. Ela foi diagnosticada com câncer de mama aos 73 anos, em 2008, e passou por desafiadoras sessões de quimioterapia e radioterapia durante as filmagens de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”. A recuperação veio em 2009 e, mesmo adotando um ritmo mais desacelerado e deixando os palcos de lado, Maggie, hoje com 88 anos, segue trabalhando no cinema.

/ CULTURA POP
POR GUSTAVO BRUNING
26 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023

Christina Applegate

Ela foi a cara de diversas comédias românticas dos anos 1990 e 2000 e, em 2008, viu sua vida sofrer um baque. O câncer de mama foi diagnosticado ainda em estágio inicial e tratado de imediato. Foi então que a atriz fundou a organização Right Action for Women, para arrecadar doações e custear exames de outras mulheres. Além de apoiar publicamente diversas ações, Christina se tornou embaixadora do Lee National Denim Day, uma campanha para levantar fundos para a luta contra a doença.

Jane Fonda

A estrela da divertida série “Grace and Frankie”, dona de dezenas de papéis icônicos em Hollywood, foi diagnosticada em 2022 com um linfoma não Hodgkin, um tipo de câncer originado nas células do sistema linfático. Aos 84 anos, a ativista ambiental deu início ao tratamento. “Eu fiz quatro ou cinco sessões de quimioterapia e a última foi bem difícil”, revelou. Em dezembro, pouco antes do seu aniversário, recebeu a notícia de que o seu câncer estava em remissão, o que significa que já não era mais detectado nos exames. Jane também lutou contra o câncer de mama em 2010, quando se mostrou positiva e disse que estava atenta ao aprendizado que essa experiência traria.

Para manter a esperança

Angelina Jolie

A atriz deu vida a personagens memoráveis, como Lara Croft, Malévola e Jane Smith, bem como exerceu o cargo de embaixadora da boa vontade da Organização das Nações Unidas (ONU). Um dos seus maiores legados, entretanto, foi a visibilidade que deu à prevenção do câncer de mama. Em um editorial publicado no jornal The New York Times, em 2013, ela explicou a decisão de fazer uma mastectomia dupla preventiva, removendo os seios. Isso ocorreu após exames identificarem em Angelina o gene BRCA1, que indicava 87% de chance do desenvolvimento de um câncer de mama. A preocupação foi ainda maior pois a mãe da atriz morreu aos 56 anos, após sofrer com um câncer no ovário. “Eu me sinto empoderada por ter feito uma escolha forte, que de nenhuma forma diminui a minha feminilidade”, escreveu.

Em uma carta publicada na internet em 2015, a cantora Taylor Swift revelou que sua mãe estava enfrentando uma batalha contra o câncer. O diagnóstico ocorreu quando a artista pediu, como presente de Natal, que a mãe fizesse um check-up completo. Os anos seguintes foram dedicados ao tratamento, com um segundo câncer sendo descoberto em 2019. Durante as sessões de quimioterapia, os médicos ainda descobriram um tumor no cérebro de Andrea Swift. Hoje com 65 anos, a mãe da artista venceu as duas batalhas contra o câncer e continua acompanhando-a nas turnês. A luta da família para lidar com as doenças foi transformada em música: “Soon You’ll Get Better”, do álbum “Lover”, é uma canção triste, mas repleta de esperança. Escaneie o QR Code para assistir à única performance da música, apresentada durante a pandemia.

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REDE DE APOIO NO DIGITAL:

5 PERFIS QUE VOCÊ DEVE SEGUIR

Outubro é um mês mais do que simbólico e, com sua chegada, o mundo se pinta de rosa. Não apenas por ser primavera, mas por trazer um tema que é questão de saúde para todas as pessoas: o câncer de mama. A estética não deve ser apenas para enfeitar, mas nos lembrar constantemente dos cuidados preventivos relacionados à doença.

Ao contrário do que muita gente acha, não é um tema sensível apenas para as mulheres, mas para os homens também e por dois motivos: primeiro, pelo autocuidado, afinal, homens também podem ser diagnosticados com a doença, apesar do baixo índice. Segundo, pelo auxílio aos cuidados das mulheres à nossa volta, os homens são agentes importantes, reforçando os cuidados e comunicando amigas e familiares.

Em 2021, mais de 66 mil casos da doença foram diagnosticados com 61,61 casos para cada 100 mil mulheres. Vale informar que o primeiro passo para a prevenção é o autoexame e os exames de rotina, disponíveis via Sistema Único de Saúde (SUS). Naquele mesmo ano, o sistema promoveu cerca de 3,5 milhões de mamografias (sete mil foram em homens). E os cuidados não são apenas com o câncer, mas com toda a nossa saúde. Por isso, aqui vão algumas mulheres inspiradoras para homens e mulheres seguirem nas redes sociais e conhecerem seu trabalho.

28 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023
POR LUCAS INÁCIO

Ana Beatriz Barbosa (@anabeatriz11)

Uma das psiquiatras mais conhecidas do país, autora de diversos best-sellers (livros mais vendidos) que falam sobre muitos temas relacionados à saúde mental. Ana Beatriz Barbosa tem 3,3 milhões de seguidores apenas no Instagram e 2,7 milhões de inscritos no YouTube e é apresentadora do PodPeople. Uma comunicadora na prática, que mostra de forma didática e aprofundada assuntos da mente e dos comportamentos humanos. Um ótimo início para conhecer mais sobre o tema e sobre nós mesmos.

Psicopretas (@terapretas)

O Psicopretas é um perfil de um coletivo de psicólogas negras com diversas abordagens psicológicas, oferecendo apoio e acolhimento a diversos grupos, em especial à população negra. Organizado pela psicanalista Aline Gomes, o espaço é feito por várias pessoas, tendo até terapias em grupo para homens, mulheres e adolescentes. É um espaço que oferece diversas oficinas e encontros online.

Maria Clara Soares (@psiqclara)

Com uma abordagem jovem e muito dinâmica, a psiquiatra Maria Clara Soares consegue transmitir muito conhecimento com assuntos que estão constantemente na mídia. Seja de temas trazidos por famosos até assuntos que estão em alta, a profissional sempre traz uma visão acolhedora e reflexiva sobre os temas do momento, tudo muito bem explicadinho.

Sarah Massignan (@sarahmassignan)

Essa é uma indicação dupla. Entre os grupos mais icônicos de Florianópolis está o Cores de Aidê (@coresdeaideoficial), um coletivo com mais de 120 mulheres unidas pela música e com muitos aprendizados trocados, potências tão fortes quanto o som que sai dos surdos e tambores. Entre as regentes do grupo está a manezinha Sarah Massignan, naturóloga e dançaterapeuta, que traz em seu perfil toda essa diversidade de atividade com reflexões e incentivos a cuidar da saúde física e mental, o contato do corpo com a mente e de ambos com a natureza, mostrando que cultura é vida.

Ellen Valias (@atleta_de_peso)

Como o próprio nome do perfil diz, Ellen Valias é uma atleta que busca desmistificar todos os tipos de preconceitos e gordofobia. É uma profissional da educação física, meio-maratonista, comentarista da NBA Brasil, comunicadora e palestrante. Seu trabalho é sobre corpo e mente, seja em palestras, programas de TV ou redes sociais. Sua luta é pela aceitação e promoção da atividade física para todos os tipos de corpos e de pessoas. É um perfil inspirador e que nos faz repensar muitas coisas.

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O PODER DO CUIDADO

Entenda como a rede de apoio éfundamental para mulheres enfrentando o câncerde mama

POR REDAÇÃO ITS TEENS

É ao lado das pessoas que amamos que construímos memórias inesquecíveis e que ficarão marcadas para o resto da vida. No entanto, nem sempre os momentos significativos são compostos apenas por situações felizes. Ao receber o diagnóstico de um câncer de mama, a mulher se depara com um turbilhão de novos sentimentos, muitas vezes negativos — e é importante saber que não está sozinha diante dessa circunstância.

Além das mudanças físicas que acompanham o tratamento e abalam a autoestima, há outra área que pede cuidado: a saúde mental. Um mundo novo surge, a rotina diária é substituída por diferentes ocupações e torna-se necessário adotar um estilo de vida que se adapte às novas demandas. Por isso, contar com uma rede de apoio é essencial para tornar este período mais leve.

“Quando alguém recebe o diagnóstico de uma doença grave, existem reações esperadas e que se manifestam em etapas: negação, raiva, barganha, depressão, aceitação. Além disso, no caso do câncer de mama, há impactos específicos sobre a intimidade, maternidade, estética, autoestima, e é importante que a paciente e a equipe tenham abertura para abordar cada um desses momentos”, explica o psiquiatra Marcelo Brandt Fialho.

/ CURIOSIDADES 30 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023

FAMÍLIA E AMIGOS

O primeiro apoio, na maioria dos casos, vem de familiares e amigos próximos, que podem oferecer suporte de diferentes formas: ajudando diretamente na rotina, demonstrando companheirismo, se disponibilizando a conversar e enviando apoio mesmo de longe.

APOIO MÉDICO

A confiança na equipe médica que está acompanhando o caso é de extrema importância, pois além de orientar sobre o tratamento, é necessário que as consultas também sejam uma oportunidade da mulher ser ouvida e de expor suas dúvidas e temores sem ser julgada. “A comunicação é um fator crucial para o estabelecimento de uma relação de confiança que respeite as particularidades de cada mulher, direcionando o tratamento de forma singular para cada uma, conforme suas necessidades”, complementa o psiquiatra.

Além do oncologista, do mastologista e dos enfermeiros, a paciente também pode contar com o apoio de outros profissionais, como os psicólogos, que têm condições de auxiliar no cuidado com a saúde mental, fator fundamental no trajeto de cura. “Os medos e angústias que emergem ao longo de todo o processo precisam ser reconhecidos, acolhidos, compreendidos e trabalhados de forma integrada às demais intervenções clínicas e/ou cirúrgicas oferecidas durante as etapas de diagnóstico, tratamento e reabilitação”, esclarece Marcelo.

TROCA DE EXPERIÊNCIAS

É fato que o otimismo é uma ferramenta essencial durante este período. No entanto, é normal que nenhum ser humano esteja positivo todos os dias, aliás, essa imposição de se sentir sempre forte pode prejudicar o psicológico. É importante se permitir viver os sentimentos com que está lidando naquele momento, entretanto, é preciso tomar alguns cuidados para não deixar o desânimo tomar conta.

Para além da rede de familiares e amigos, o contato com pessoas que estão passando pela mesma situação pode ser uma maneira de se fortalecer e se sentir amparada. Ao trocar experiências e confessar as lutas e dores, as mulheres diagnosticadas encontram um grupo em que podem compartilhar aflições, mas também esperança, além de obter dicas para o dia a dia, como formas de lidar com os sintomas.

Saber que não está sozinha e que pode encontrar conforto com pessoas que te compreendem são fatores que fazem a diferença no momento de aceitação da doença. Ouvir histórias de mulheres que superaram o câncer pode proporcionar confiança para continuar o tratamento e viver cada fase em busca da cura.

Além disso, redes de ajuda que oferecem outros tipos de apoio — como a produção de lenços e perucas ou até mesmo a contribuição na reconstrução da mama — cooperam na melhora da autoestima e autoimagem da mulher.

Outras atitudes no dia a dia também são cruciais para fortalecer o bem-estar emocional. “De forma geral, práticas de autocuidado são muito importantes durante toda a vida, mas assumem papel estratégico nesse momento: higiene do sono, alimentação saudável, atividade física, práticas de meditação e relaxamento são essenciais para enfrentar esse desafio com menos sofrimento e maior possibilidade de resiliência”, finaliza o médico.

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Inspirando a AUTOTRANSFORMAÇÃO

As 33 mensagens do livro “Inspirando a autotransformação”, de Carla Cristina Fiorini, refletem uma sabedoria do coração. As portas do coração são abertas, com meditação e profundas reflexões para uma transformação consciente no sentido de viver de acordo com as leis da alma. As mensagens contribuem para um processo de interiorização, que leva ao autoconhecimento e ao despertar da consciência.

Existe uma biblioteca dentro de nós com informações preciosas e verdades universais nunca antes acessadas. Estas informações trazem uma liberdade isenta de qualquer crença e que é a abertura do coração — um órgão vibracional inteligente, que nenhuma mente com estruturas rígidas consegue alcançar! Que meu propósito seja trazer, por meio do amor próprio, a força, a confiança e o reconhecimento de que somos sagrados.

Que toda matriz de ilusão seja dissolvida e que possamos viver uma vida real, aqui na Terra. Cada ser tem sua própria trajetória e sua busca individual de retorno a sua essência e, para isto, o trabalho sobre si mesmo é imprescindível, pois é por meio dele que é possível a liberação de uma vida aprisionada por condicionamentos do ego, que nos dão a ilusão da potência da matéria.

/ SPOILER
32 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023

Qual é a importância de debater o Outubro Rosa nas escolas?

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Tudo que é debatido na comunidade escolar traz efeitos para toda a sociedade. Por isso é fundamental que a campanha Outubro Rosa esteja cada vez mais presente no dia a dia das escolas.

Para a mastologista Clarissa Amaral, o Outubro Rosa é uma importante campanha de conscientização mundial sobre o câncer de mama, que visa incentivar mulheres a fazerem a mamografia. “Esse é um simples exame que salva vidas”, comenta.

A mamografia é crucial para mulheres acima dos 40 anos porque ela tem capacidade de detectar precocemente o câncer de mama, aumentando as chances de tratamento bem-sucedido e reduzindo a necessidade de procedimentos invasivos.

“O mais legal da campanha é perceber os homens participando e encorajando as mulheres da sua vida a fazerem o exame”, conta a doutora Clarissa Amaral. Mas, para que mulheres e homens tenham a ciência da importância desse cuidado, esse assunto precisa estar cada vez mais em evidência.

/ OUTUBRO ROSA NAS ESCOLAS
NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 33

Educação e saúde lado a lado

Durante todo o mês de outubro, a abertura para a discussão sobre o câncer de mama oferece uma oportunidade valiosa de educar os jovens sobre a importância da saúde, da prevenção e do autocuidado.

Nesse período, estudantes podem adquirir conhecimentos sobre hábitos de vida saudáveis, como a importância da alimentação balanceada e da atividade física na redução do risco de câncer de mama e outras doenças. A saúde mental também é outro aspecto importante. O câncer de mama pode afetar profundamente a saúde mental das pessoas diagnosticadas e seus familiares e amigos. Por isso, abordar o câncer de mama nas escolas ajuda a reduzir o estigma associado à doença. Ao conscientizar sobre o Outubro Rosa, as escolas podem abrir espaço para conversas sobre a importância do apoio emocional às pessoas que enfrentam essa batalha. Além disso, o Outubro Rosa é um movimento global que envolve a comunidade em ações de solidariedade. Nesse caminho, os estudantes podem aprender sobre o impacto positivo do voluntariado e do apoio a organizações que auxiliam pessoas afetadas pelo câncer de mama.

/ OUTUBRO ROSA NAS ESCOLAS 34 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023

4 ideias para trabalhar o Outubro Rosa

nas escolas

Palestras e workshops

Convide profissionais de saúde, como oncologistas ou enfermeiras especializadas, para ministrar palestras educativas sobre a importância da mamografia, do autoexame e de hábitos de vida saudáveis, tanto para estudantes quanto para profissionais e familiares. Especialmente no mês de outubro, instituições e organizações sociais que trabalham no combate ao câncer criam uma ampla agenda de ações e a sua escola pode fazer parte disso.

Desafio do laço rosa

Para transformar esse momento em algo colaborativo, uma opção é desafiar os estudantes a criarem suas próprias versões criativas do laço rosa e compartilhálas em um mural escolar ou nas redes sociais.

Histórias e artes

Uma boa opção para levar o Outubro Rosa para as escolas é incentivando os estudantes a conhecerem histórias reais. Isso pode ser uma fonte poderosa de inspiração e conscientização. Incentive os estudantes a escreverem cartas de apoio ou agradecimento às pessoas que passaram ou estão passando pelo tratamento de câncer de mama.

Concursos de arte também podem ser aliados nesse cenário, como criação de desenhos, pinturas ou cartazes relacionados ao câncer de mama. Expor as obras de arte na escola para que todos possam apreciar e, para tornar a atividade ainda mais divertida, fazer um leilão das obras ao final e doar o valor arrecadado para associações, como a Rede Feminina de Combate ao Câncer, ou outras organizações não governamentais (ONGs) da região. É importante ressaltar que o debate sobre o Outubro Rosa nas escolas pode contribuir para o empoderamento das mulheres, incentivando-as a cuidar da própria saúde, que é o objetivo final da campanha.

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/ GALERIAS 36 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023

NEIM ANNA SPYRIOS DIMATOS

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TAPERA
/ GALERIAS 38 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023

NEIM CHICO MENDES MONTE CRISTO

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/ GALERIAS 40 ITS TEENS - FLORIANÓPOLISS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023

ESCOLA DO FUTURO MÂNCIO COSTA

RATONES

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Toda menina, mulher merece e precisa de respeito, carinho, cuidado, atenção e amor!

Enquanto eu, criança, não aprender a respeitar, acolher as meninas da minha rua ou da minha escola

Eu, quando adulto, não saberei respeitar, acolher minhas amigas, colegas de trabalho, ou a prestadora de serviços!

Enquanto eu, criança, não aprender a admirar, amar minha mãe, minhas irmãs e outras familiares

Eu, quando adulto, não saberei amar, admirar minha esposa, minhas filhas e demais familiares!

Toda menina, mulher merece e precisa de respeito, carinho, cuidado, atenção e amor!

TURMAS 41 E 42 DA EBM VIRGÍLIO DOS REIS VÁRZEA COORDENADAS PELA PROFESSORA REGENTE VIVIANY SCHNEIDER
/ SAIDEIRA 42 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO (ESPECIAL) 2023

Cepon

Referência no tratamento oncológico em Santa Catarina, é no Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), da Secretaria de Estado da Saúde, que os pacientes com câncer de mama recebem a assistência necessária. O local possui atendimento 24 horas e está situado na Rodovia Admar Gonzaga, nº 655, no bairro Itacorubi.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 43
/ SOU MANÉ
Foto: Cepon/Divulgação

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