its Teens Navegantes - 01

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A REVISTA ITS É UMA

PUBLICAÇÃO DA EDITORA NOTÍCIAS DO DIA

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Chegamos, Navegantes! A revista its Teens é uma produção mensal exclusiva das redes municipais de Santa Catarina e personalizada para cada município. Nós temos mais de 15 anos de história na educação catarinense e, a partir deste mês de setembro, faremos parte da sua vida escolar e estamos felizes com essa novidade.

Com conteúdos relevantes que se somam ao conhecimento do estudante e apoio para o professor, cada edição apresenta uma abordagem diferente, com dicas e assuntos que vão desde cultura pop, tecnologia e curiosidades até o que está acontecendo aí na sua escola, com destaque para o trabalho desenvolvido na unidade escolar.

Nossas edições são interativas e invertidas –aliás, por onde você começou a ler esta edição? Pela capa ou contracapa? Isso tudo para que você, nosso(a) leitor(a), possa interagir, explorar e se sentir parte desse processo. Quer sugerir uma ideia de conteúdo ou ter a presença da nossa equipe aí na sua escola? Escaneie o QR Code desta página e veja como participar. Tudo isso porque a revista its Teens só acontece se for assim: na escola.

Vamos juntos construir uma edição especial a cada mês!

MOLHE NORTE

Entre os cartões-postais de Navegantes, o Molhe Norte fica na Foz do Rio Itajaí-Açu, tem cerca de 800 metros de extensão e a função de facilitar a entrada e saída de navios e transatlânticos do porto da cidade. Nesse ponto, uma estrutura permite observar de perto como isso acontece. Além disso, o local tem um farol que serve de orientação para a navegação.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

diário escolar

Sabe o que são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e como colocá-los em prática?

profissão do mês

Tudo que você precisa saber sobre psicologia

amiguinhos da marinha

Navegar é preciso

mundo animal

A simbologia das corujas

capa

wi-fi

Tecnologia na rede bloco de notas

Inteligência emocional: 5 dicas para você aprender a construir a sua curiosidades

6 curiosidades que provavelmente já passaram pela sua cabeça

Um oceano de conhecimento notícias das escolas diversão cultura pop spoiler galerias saideira

SABE O QUE SÃO OS OBJETIVOS DE

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

E COMO COLOCÁ-LOS

PRÁTICA?

Sustentabilidade é uma palavra que a gente ouve desde sempre como sinônimo de algo bom, mas nem sempre a gente entende o que é, né? O con ceito de Desenvolvimento Sustentável surgiu no final da década de 80 e apareceu oficialmente em 1987, em um discurso da ex-primeira-ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland, na Organização das Nações Unidas (ONU), em que ela definia: “Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do pre sente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades.”

A ONU é um órgão que surgiu em 1945, após a Segunda Guerra Mundial, para promover a coope ração entre os países. Atualmente com 193 países membros, é a responsável pelo desenvolvimento das políticas de sustentabilidade no mundo.

Em 2015, criou um documento com 17 diretri zes de desenvolvimento sustentável e apresentou aos países membros com o objetivo de cumpri -los em 15 anos, a chamada Agenda 2030. Então, vamos conhecer os 17 Objetivos de Desenvolvi mento Sustentável (ODS).

O grande objetivo dos ODS é assegurar os di reitos humanos, acabar com a pobreza, lutar con tra a desigualdade e a injustiça, alcançar o empo deramento de mulheres e meninas, a igualdade de gênero, agir contra as mudanças climáticas, bem como enfrentar outros dos maiores desafios de nossos tempos. E tudo isso deve ser enfrenta do não apenas pelos Estados, mas pela sociedade civil em geral, incluindo o setor privado.

Lucas Inácio

Acabar com a pobreza em todas as suas formas e em todos os lugares.

Fome zero e agricultura sustentável

Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e a melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.

Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.

Educação inclusiva, de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

Assegurar a disponibilidade de água e saneamento para todos.

Assegurar o acesso sustentável e a preço acessível à energia para todos.

Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros e sustentáveis.

e produção responsáveis

Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.

Promover o crescimento econômico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e o trabalho decente para todos.

Promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.

Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.

Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.

na água

Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos.

Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, especialmente as florestas, combater a desertificação e reverter a degradação da terra.

instituições eficazes

Promover sociedades pacíficas e inclusivas, com acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.

Parcerias e meios de implementação

Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

Como é isso na prática?

Cuidar do planeta e contribuir com práticas sustentáveis é uma atitude que todos nós podemos tomar: repensar o uso excessivo de embalagens que demoram para se decompor na natureza, o descarte errado dos eletrônicos, o desperdício de água e comida no dia a dia, entre outras questões que fazem parte do nosso cotidiano. São mudanças de atitudes como essa que somam no compromisso das ODS, mas também no seu com o mundo. Vamos nessa?

Tudo quevocê saberprecisa sobre psicologia

Assim como o corpo necessita de cuidados, a mente também pede atenção. Quem escolhe ser profissional da psicologia tem como papel ajudar o ser humano a desenvolver seu equilíbrio emocional e a aprender a lidar com seus problemas e suas suas próprias questões.

Se você se identifica com essa área e tem curiosidade de saber como é este trabalho, aprenda sobre a formação, atuação e dia a dia da profissão escolhida por Angélica Scartezini Batisteli, ex-aluna da Rede Municipal de Navegantes e que trabalha como psicóloga clínica e também atende no Centro de Referência Especializado em Assistência Social do Sistema Único da Assistência Social (CREAS/SUAS), da Prefeitura Municipal de Navegantes.

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Revista its Teens

Por que você escolheu cursar Psicologia?

Angélica Scartezini Batisteli: Decidi cur sar Psicologia quando tinha 15 anos. Após me aproximar da profissão, foi decisivo me dar conta de que essa profissão cola bora para a mudança de vida das pessoas, para o enfrentamento de períodos difíceis.

Revista its Teens

Como é a graduação?

Angélica Scartezini Batisteli: O curso de Psicologia é bastante democrático e amplo. O aluno tem acesso aos mais variados cam pos profissionais em que a(o) psicóloga(o) pode estar inserida(o). É um momento fértil para experimentar quais áreas despertam maior interesse dentro dessa profissão.

Revista its Teens

Quais as principais matérias e assuntos abordados na graduação?

Angélica Scartezini Batisteli: Os temas abordados ao longo dos cinco anos de forma ção se entrelaçam com os possíveis campos de atuação da(o) psicóloga(o) e visam dar embasamento para a(o) profissional aplicar técnicas e teorias nestas áreas. Estudam-se saúde mental, desenvolvimento humano, teo rias e técnicas psicológicas, políticas públicas, história da profissão e a profissão aplicada aos mais diversos contextos, o que embasa o profissional para sua prática futura.

Revista its Teens

Quais são as áreas de atuação?

Angélica Scartezini Batisteli: O profissio nal de psicologia pode desenvolver traba lhos distintos em ambientes distintos. O que está em jogo é sua identificação com o trabalho a ser desenvolvido. Importantes áreas de atuação são: clínica, saúde pú blica (SUS), assistência social (SUAS), or ganizacional (empresas), Poder Judiciário (Fórum), hospitalar, educacional/escolar.

Revista its Teens

Como é o mercado de trabalho?

Angélica Scartezini Batisteli: O mercado de trabalho para profissionais de saúde mental está em expansão. A sociedade tem popula rizado a importância de todos nós darmos atenção a esse tipo de cuidado. Sendo assim, em seu percurso o profissional pode atuar como servidor público, na iniciativa privada ou como autônomo. Em razão da variedade de campos que a psicologia está inserida, as possibilidades de trabalho são amplas.

Revista its Teens

Quais são as habilidades que você acredita que são importantes para quem deseja seguir carreira nessa área?

Angélica Scartezini Batisteli: Independen te do local em que a(o) psicóloga(o) decidir atuar, o fundamental é ter interesse pelas pessoas, desenvolver capacidade de escutar, ter ciência de que o trabalho estará pautado em comportamentos, emoções e sentimen tos humanos. É importante lembrar que as técnicas e teorias embasam o trabalho e que o principal deles são as pessoas envolvidas.

Revista its Teens

O que você mais gosta da profissão?

Angélica Scartezini Batisteli: Gosto de olhar a psicologia como um meio de en frentamento de períodos difíceis. Atuar na psicologia é acompanhar pessoas em travessia de vida e no enfrentamento de sofrimentos, o que, em última análise, significa atuar para que as pessoas vivam sua vida de forma mais saudável e feliz.

Revista its Teens

Qual é o maior desafio para você como psicóloga?

Angélica Scartezini Batisteli: O trabalho como psicóloga exige que estejamos em constante contato com traumas e conteú dos adversos, e trabalhar esses aspectos é o que permite que o profissional acompanhe pessoas na superação dessas situações.

Revista its Teens

Quais dicas você compartilha com quem pensa em fazer graduação em Psicologia?

Angélica Scartezini Batisteli: Essa é uma profissão que exige estudo, ética e cuidado com o outro. Então, estar disposto a se manter atualizado, refletir sobre a vida e o sofrimento humano são aspectos fundamentais.

Nome: Angélica Scartezini Batisteli Formação: Psicóloga

Escola de Educação Básica: Centro Educacional Municipal Professora Maria de Lourdes Couto Cabral - CAIC

O que você vai encontrar por aqui:

Estudar é ultrapassar fronteiras e abrir as portas da imaginação com ações que possam levar os estudos para a prática. Essa fórmula está muito bem aplicada no Centro Educacional Muni cipal (CEM) Professora Badia de Faria, uma escola retirada do Centro da cidade, considerada escola rural, com mais do que um time e turmas de alunos: é uma família dedicada a aprender e a ensinar.

Símbolo de uma cidade com voca ção para o mar, Navegantes e navegação estão diretamente associados – tanto pela sua capacidade logística e de trans porte quanto pela cultura e herança de uma cidade promissora. Um projeto edu cacional incentivado pela Marinha do Brasil é mais uma confirmação do tanto que a educação pode explorar e navegar em novidades e temas inéditos.

A professora da turma do quinto ano, Elisane Angioletti Altini, adotou

o programa Amiguinho da Marinha, para crianças e adolescentes de 8 a 14 anos, desenvolvido pelo Comando do 5º Distrito Naval da Marinha do Brasil. O projeto visa desenvolver a mentalidade marítima e exercitar espírito cívico com a valorização dos símbolos nacionais. Desde o mês de julho deste ano, a turma participa de várias ações para, ao final, conseguir o certificado.

O diretor da unidade, Marcos Fa brício Bittencourt, possui uma relação próxima com agentes da Marinha, o que facilitou a aceitação da escola. “O projeto consiste na realização de tarefas, como a visitação da Capitania dos Portos para conhecer as funções, visitação ao Museu Oceanográfico de Balneário Piçarras, passeio na embarcação da Marinha pela Foz do Rio Itajaí-Açu, visitação ao Navio de Pesquisa Científica e atividades de educação ambiental”, ressalta o diretor.

Conheça uma escola da rede que tem desenvolvido projeto educativo junto com a Marinha do Brasil

Todos a bordo!

O programa “Amiguinho da Marinha” possui sete etapas e teve início em agosto com a visita da escola à Delegacia da Capitania dos Portos e a realização do projeto Pátria Amada Brasil.

O diretor considera de suma importância o contato dos alunos com o papel que desenvolve a Marinha. “Essa mentalidade marítima, os cuidados com o meio ambiente e o civismo que tentamos resgatar. A BNCC diz que devemos formar cidadãos críticos. Temos muitos alunos aqui na escola, numa comunidade mais rural, que ainda não co nhecem a praia, então a gente tenta aproximar eles de outra realidade desse outro mundo”, enfatiza o diretor Marcos.

A turma de 17 alunos também visitou o Museu His tórico de Itajaí, com a participação das Forças Armadas do Brasil. O projeto ainda prevê a visitação ao Píer e ao Porto de Itajaí. Ao final, os estudantes produzem uma redação sobre o que aprenderam do projeto e, em outubro, participam de uma cerimônia na qual serão certificados como “Amiguinhos da Marinha”.

O aluno Bernardo José Camilo, que está com dez anos, comentou que conheceu os oficiais da Marinha que cuidam do mar. “A gente andou de lancha no rio e fizemos fotos quando visitamos o navio. A gente conheceu no mu seu alguns animais, como o pinguim e fósseis. Na lancha, a gente aprendeu a colocar o colete salva-vidas, e no navio, ficamos na cabine do comandante”, relembrou.

rural é top

Para o diretor Marcos, a Escola Rural mostra também que, mesmo afastada, pode se tornar uma referência e um mode lo pedagógico. “Eu sempre tive esse objetivo de transformar a Escola Badia de Faria em uma referência. Não é porque es tamos mais retirados que não podemos nos destacar e ser os pioneiros, incluindo os estudantes na realidade do município e do contexto do nosso Estado e do nosso país”, ressalta. A escola inspira outras unidades a desenvolver projetos que façam a diferença na vida do estudante. “Nossos alunos têm a possibilidade de desenvolver atividades diferentes e poder ser os pioneiros, pois eles se sentem realizando um trabalho gratificante. Queremos motivá-los e mostrar que eles também são capazes e que têm condições tanto quanto os alunos que estão em escolas centrais.”

Fotos: EM Professora Badia de Faria/Divulgação

Jogos escolares de Navegantes

No mês de agosto, no Ginásio do Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Maria de Lourdes Couto Cabral - CAIC, ocorreu a cerimônia de abertura da 41ª edição dos Jogos Escolares de Navegantes (JEN), totalizando a participação de mais de mil atletas.

De acordo com a superintendente da FME, Gabriela Boff, os atletas que competem no JEN são estudantes da rede municipal, estadual e particular de ensino.

Cerca de mil atletas participaram da primeira etapa na modalidade de atletismo e muitos alunos talentosos surgiram e foram convidados a fazer parte dos treinamentos da modalidade de atletismo da FME.

As modalidades disputadas foram futsal, tênis de mesa, basquete, handebol, xadrez, vôlei de praia, queimada, voleibol e atletismo.

“Projeto da Horta”

O “Projeto da Horta” tem como escopo trabalhar com os discentes do Fundamental I os conceitos de sustentabilidade, de práticas alimentares orgânicas e saudáveis e também permitir que os alunos possam levar para suas casas a produção advinda da horta da escola.

Projeto Social – Gincana CEM

Professora Maria Hostim da Costa

Com o intuito de proporcionar um momento de integração entre escola e comunidade, o Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Maria Hostim da Costa organizou uma gincana solidária entre alunos, funcionários e família. A ação teve como objetivo enfatizar os aspectos social e cultural por meio de arrecadação de alimentos, absorventes e latinhas.

Com os alimentos arrecadados foram elaboradas cestas básicas, as quais foram destinadas às famílias carentes da comunidade escolar. Os absorventes coletados são de uso exclusivo das alunas da escola e o dinheiro arrecadado com as vendas das latinhas foram revertidos em uma socialização com a equipe vencedora, proporcionando aos nossos alunos um dia de muita diversão.

Esse projeto social engloba trabalho em equipe e interação, envolvendo atividades recreativas e abordagens de situações relacionadas ao cotidiano dos estudantes para que se envolvam naturalmente e tornem esse momento mais interessante.

No mês de setembro, o Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Clarinda Maria Gaya mobilizou toda a comunidade escolar para promover ações com a temática ”Setembro Amarelo”, incluindo uma roda de conversa com o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da cidade, representado pela Luciane Boza Delgado, enfermeira e coordenadora.

O objetivo foi promover a reflexão sobre a importância da vida mediante os momentos de tantos desafios, além de sensibilizar os profissionais para os sintomas desse problema e para a saúde mental, bem como conduzir a qualidade de vida.

Foto:s Secretaria Municipal de Educação de Navegantes/Divulgação

“Setembro Amarelo”: todas as vidas Importam

A SIMB LOGIA DAS

Símbolo de muita inteligência e fenômeno nos desenhos animados infantis, a coruja é sempre sinal de respeito e sa bedoria. E nas escolas não seria diferente. Afinal, a coruja também representa a profissão dos professores, pedagogos e pedagogas. Mas quem diria que haveria, digamos, uma relação tão literal no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Bruce Cranston Kay? É que uma família de corujas escolheu a escola para morar.

No espaço pedagógico, as corujas parecem ter se sentido bem recebidas, já que até fazem seus ninhos dentro de buracos próximos às árvores, telhados ou muros. Além disso, uma curiosidade é que essa ave também é símbolo da cidade de Navegantes, e o estudo une não só o animal, mas cultural também.

Coincidência ou não, a criançada da escola na faixa entre 3 e 4 anos foi adotada pelas corujas e vem aprendendo esse envol vimento com os bichinhos com muito cui

dado e respeito. A professora da turma, Li lian Gomes Ribeiro, relata que as crianças são muito curiosas, até mesmo pela faixa etária. “Qualquer inseto ou borboleta, por exemplo, chama atenção deles. Qualquer coisa eles ficam ali observando, fazendo perguntas e investigando os animais. E as corujas são bem comuns por aqui, até já tínhamos avistado em outras ocasiões, mas nunca um casal com uma família se abrigando aqui na escola, tão próximo que as crianças pudessem visualizar”, detalha.

A professora do maternal 1, que são duas turmas antes do Jardim de Infância, conta que a proximidade com o mês de agosto – quando a cidade completou 60 anos – favoreceu o trabalho com temas ligados ao município. Então, sobrou ima ginação para abordar a coruja na temática de Navegantes. “Elas fizeram o ninho bem próximo de agosto e acabamos abordando essa temática da fauna e as questões que se associam à educação”, afirma.

CORUJAS VIRAM OBJETO DE ESTUDO EM UNIDADE ESCOLAR.

CONHEÇA A CORUJABURAQUEIRA.

Luis Gustavo Varela

de

Aluna Sofia

Investigandoas corujas

Nessa faixa etária há muita curiosidade e confiança das crianças com a própria fala. Os alunos têm contato prévio com a alfabeti zação, como escrever o próprio nome e ser apresentados ao alfabeto. “A grande maioria das propostas e atividades são mais lúdicas. Os principais resultados com essa temática foi que, a partir da própria curiosidade desses alunos, eu notei que não foi uma coisa de momento que passou no dia a dia, mas que marcou, porque eles se envolveram. Foi um assunto que contagiou toda a comunidade, ampliando o leque de trabalho, despertando o interesse de todas as turmas”, avalia Lilian.

A aluna Sofia de Souza Sell recorda mui tas das atividades que fez durante esse tema. “Eu lembro que a gente foi com os amigos observar as corujas, eles ficavam em cima do muro e da árvore cuidando do ninho. Se chegasse perto eles podiam picar a gente, mas o João correu até as corujas – e não pode, por que são bem pequenininhos. A gente pintou as corujas na folha com tinta”, relembra.

O diretor da unidade, Júlio César Moraes, confirmou que as chuvas de agosto acabaram encharcando alguns ninhos – e as corujas começaram a fazer novos ninhos no telhado. “Aqui elas fazem vários buracos, mas é para despistar predadores, com o ninho principal entre outros buracos e elas cavam bastante com profundidade”, relata.

Lugar natural

O superintendente do Instituto Ambiental de Navegantes – IAN, Marcos Zaleski de Matos, explica que o nome científico da Coruja-buraqueira é Athene, divindade grega Atena. Uma das características são os olhos grandes, sensíveis à luz e eficien tes em condições de baixa luminosidade.

O maior inimigo da coruja é o homem, já que por ser uma ave de rapina, quase não tem predadores. Já as Corujas-buraqueiras são excelentes predadoras de insetos, mantendo um controle biológico do meio.

O Instituto realizou em 2021 um evento de conscientização sobre a Coruja-buraqueira com a instalação de 11 placas de preserva ção, que alertam ser área de proteção da espécie e que maltratar animais silvestres é crime ambiental previsto em lei.

Fotos: Luis Gustavo Varela

Fotos: CMEI Bruce Craston Kay/Divulgação

Luis Gustavo Varela Tempo de leitura: 6 minutos

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Conheça o projeto da Escola Azul e o trabalho desenvolvido na unidade com os alunos. Aprenda sobre a importância do cuidado e respeito aos oceanos.

Foto: Eliandro Polidoro

ocê já parou para pensar o quanto o oceano e a vida marinha afetam sua vida? Seja numa cidade de interior ou numa cidade litorânea, o oceano influencia diretamente a qualidade da vida no planeta, equili brando a temperatura da Terra e auxiliando a troca de gases na atmos fera. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Edu cação, a Ciência e a Cultura (Unesco) revelou que 40% dos entrevistados acreditam que as atitudes individuais não têm qualquer impacto nos mares.

O número chama atenção para diversos danos que poderiam ser evitados com pequenos gestos e mudanças de hábitos. Pensando nisso, o Programa Maré de Ci ência, da Unifesp, desenvolve o projeto Escola Azul em parceria com instituições de Portugal nas escolas públicas e privadas de Educação Básica. O conceito Escola Azul foi desenvolvido em Portugal e trabalha o tema oceano dentro do currículo escolar.

A Escola Municipal Professora Maria Ivone Müller dos Santos está entre as que receberam o aceite para desenvolver e participar do projeto e integrar o mapa da Escola Azul. A professora de Ciências, Tamily Roedel, conseguiu tornar a unidade a primeira escola pública de Navegantes a participar. De acordo com ela, a iniciativa faz parte da agenda das Nações Unidas para ações da Ciência Oceânica, declarada pela Organização das Nações Unidas (ONU) entre 2021 e 2030.

“Independentemente da distância que estejam do mar, as escolas podem inte grar seus estudantes, professores, diretores, sua comunidade escolar e região de en torno, para abordarem o conhecimento sobre o oceano e desenvolverem a cultura oceânica. Ou seja, o entendimento de como o oceano influencia a nossa vida e de como as nossas ações influenciam o oceano”, ressalta a professora Tamily.

Em sala de aula, os estudantes não poupam curiosidade. Eles não faziam ideia da importân cia dos oceanos e se assustam quando percebem que as pessoas também não têm noção da neces sidade de tratar sobre o assunto.

A aluna Letícia da Silva Roscete comenta que fica empolgada por perceber que tem mais gente preocupada com os oceanos. “Tem muito mais gente do que eu imaginava ajudando o planeta. Eu achava que a maioria não se preocupava e eu pensava isso pela quantidade de lixo que a gente vê na cidade no dia a dia e eu evito jogar lixo.”

A estudante Adriely Woicickoscke da Rosa também aprendeu sobre a vida marinha. “Eu fiquei interessada pela função dos corais e das algas, responsáveis por abrigar os peixes e produ zir oxigênio”, relembra.

Isso porque a estudante e outros alunos envolvidos no estudo aprenderam que as algas –seres aquáticos que podem ser microscópicos ou macroscópicos – são as responsáveis pelo oxigê nio e que, juntos, formam o chamado fitoplânc ton. Acredita-se que o fitoplâncton produz cerca de 98% do oxigênio atmosférico.

Beatriz Eduarda de Mello, aluna do 7º ano, avalia que o projeto é um sucesso, pois aprendeu várias formas de evitar a poluição no planeta. “Eu já flagrei muitas pessoas jogando lixo no chão, como papel de bala. Em casa fazemos a separação de lixo orgânico e reciclável.”

A professora Tamily desenvolveu também uma série de vídeos com os alunos que foram enviados para os organizadores do projeto Escola Azul. “Esses vídeos foram perguntas que os alu nos tiveram que fazer para os outros alunos do programa em Portugal e que serão respondidos no decorrer do ano”, detalha.

Para assistir aos vídeos, acesse o canal Maré de Ciência no YouTube e confira os depoimentos dos estudantes.

Eliandro Polidoro

Experiência de intercâmbio

A professora Tamily trabalha de forma transversal o tema oceano dentro do currículo escolar. “É possível trabalhar os princípios da cultura oceânica e demonstrar a atuação dos serviços ecossistêmicos que os oceanos proporcionam, como o oxigênio”, ressalta.

A diretora da unidade escolar, Jeniffer Pereira da Silva, nunca pensou que o projeto tomaria tanta proporção. “A gente atravessou uma pandemia, em que os alunos ficaram meses sem ver nada diferente, e esse projeto possibilitou o intercâmbio cultural e de conhecimento que esses alunos jamais teriam. Eu não imaginava tamanha visibilidade. O tema poderá ser mais explorado dentro da escola, com as demais disciplinas, levando em conta as características da nossa cidade, que está contornada pelo mar”, comemora.

O diretor-adjunto, Janderson Nahring, considera importante o envolvimento de todos os professores. “Esse é um tema transversal e integra conteúdos e habilidades que a BNCC propõe. Então, é importante essa abertura inicial mente dada pela direção, mas também por toda equipe em abraçar a iniciativa, com escolas dispostas a se permitir inovar. Entre as turmas, a conscientização ambiental gerou mudança de comportamento e preocupação das crianças do cuidar, e zelar, do manter e do poupar”, avalia.

Imagine que incrível participar das aulas de Trato de Criaturas Mágicas, em Hogwarts, ou das atividades desafiadoras do Acampamento Meio-Sangue. Uma aula de música em East High não seria uma má ideia, assim como compartilhar a sala de aula com zumbis amigáveis de “Zombies”.

A melhor parte de tudo, no entanto, seria ter como colegas alguns dos estudantes mais conhecidos dos filmes e séries.

Fazer um trabalho de poções na equipe da Hermione ou contar com o apoio da semideusa Annabeth, filha de Atena, com certeza tornaria o aprendizado mais completo. Enquanto uns mantêm um ritmo enérgico, outros encontram o foco na calmaria e organização.

Não há como negar que é preciso muito esforço e vigor para participar do Acampamento Meio-Sangue, das histórias de Percy Jackson. Manter o ritmo frenético das atividades – seja a prática de arco e flecha ou os duelos com espadas – é crucial para aperfeiçoar as habilidades de batalha. Por mais que tenha ficado meio perdido quando chegou, Percy logo fez novos amigos e descobriu como superar os obstáculos do treinamento de jovens semideuses. Lidar com a hiperatividade e a dislexia – no caso do protagonista, que é filho do deus grego do mar, Poseidon –ajudou-o a investir em seus pontos fortes e usá-los a seu favor.

Escaneie o QR code para assistir ao trailer da nova adaptação de saga, a série “Percy Jackson e os Olimpianos”, que será lançada em 2023 no Disney+.

Gustavo Bruning

DELES COMBINA MAIS COM VOCÊ?

Competitiva e dedicada, Gina se tornou a nova protagonista da série “High School Musical: The Musical: The Series”. Sempre se destacando na dança, ela participou de vários musicais da escola East High.

Ainda que tenha passado por situações delicadas romanticamente, tem um forte espírito de equipe e mostrou ser uma grande parceira. Ter Gina como colega não apenas seria encorajador, mas também garantiria ótimos duetos em suas músicas favoritas.

MORTOS-VIVOS SÃO PARCEIROS

Tanto para defender a escola de invasores quanto para resgatar um colega, os alunos de Seabrook High, da trilogia iniciada no filme “Zombies”, já aprenderam muito sobre a união. Entre eles está Addison, que ajudou os estudantes a perceber o quanto é fundamental abraçar os outros pelas suas diferenças. Não importa se seus colegas são lobisomens ou zumbis, como o Zed, há sempre como formar boas equipes. A amizade entre a líder de torcida e esse jovem morto-vivo é um exemplo de como a integração só fortalece todos. Essa harmonia é uma das bandeiras que a galera defende por lá.

VIVENDO EM SOCIEDADE

Nada seria mais incrível do que fazer parte de um desenho animado, ainda mais se for participando de um grupo de amigos como o de T.J., Vince, Gretchen, Spinelli, Mikey e Gus, da série “Hora do Recreio”. Esses alunos da quarta série estrelam suas aventuras na Escola da Rua Três, onde os estudantes formaram uma sociedade paralela, com direito a governo próprio, leis, valores e sistema de classes. Essa engraçada série rendeu até um filme, que mostra o que acontece na escola durante as férias, quando um vilão traça um plano maligno para pôr fim ao recreio para sempre!

Deve ser muito fácil ficar perdido pelos corredores de Hogwarts, até porque as escadas mudam de lugar frequentemente. Estudar na mesma turma que Harry, Hermione e Rony, entretanto, facilitaria as coisas. Apesar de o trio protagonista dos livros e filmes da franquia Harry Potter estar constantemente metido em encrencas, eles sabem aproveitar o máximo das disciplinas, que vão de transfiguração e feitiços a herbologia e adivinhação. No fim das contas, só assim é possível se tornar um grande bruxo. E se você não cair na mesma casa que eles, fique tranquilo: é possível encontrar a Luna Lovegood perambulando pela escola e desfrutar de sua divertida companhia.

Seja nas aulas ou atividades ao ar livre, cada um lida de forma diferente com o ambiente escolar e todo esse aprendizado, o que varia conforme o cenário em que suas histórias são ambientadas. Entre Percy, Gina, Harry, Addison ou a turma do T.J., com qual desses estudantes você compartilha mais coisas em comum?

O uso das tecnologias no ambiente escolar é debatido por professores, pais, alunos e toda a comunidade. Porém não tem como negar que, a partir dos anos 2000, as tecnologias digitais chegaram para mexer com tudo em avanços cada vez mais rápidos. Quanto mais o tempo passa, mais acessíveis elas são, chegando, claro, às mãos dos estudantes, principalmente na figura do celular. E o que acontece quando se vê a tecnologia como aliada?

Esse é o caso do Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto Cabral, o CAIC. A unidade resolveu abraçar a tecnologia e utilizá-la como uma parceira do dia a dia para alunos e professores. A mudança de visão veio na pandemia, com as necessidades que ela impôs ao ensino de todo o mundo, e encontrou na plataforma Google for Education (Google para a Educação, em tradução para o português) uma aliada importante.

A ideia do que hoje utilizamos foi crescendo aos poucos, conforme íamos conhecendo a plataforma e nos adaptando às novas rotinas dentro da escola. Nunca havíamos trabalhado com essa plataforma, e a experiência apresentada por nossa secretaria nos auxiliou nos conhecimentos para elaboração de controles e desenvolvimento de ferramentas, nos auxiliando no acesso às informações para tomada de decisão e no compartilhamento das mesmas entre a comunidade escolar”, explica Valdemir Chagas Santos Júnior, diretor geral da unidade há 14 anos.

Júnior conta que a ajuda de uma funcionária com experiência de 27 anos como analista de sistemas foi o que abriu os olhos da unidade para as possibilidades de integrar a tecnologia à rotina escolar. Hoje a iniciativa serve como inspiração para que outras possam seguir o modelo, que usa a ferramenta do Google (gratuita para escolas públicas) para compartilhar e atualizar informações em tempo real na palma da mão. De fato, agora o celular é uma ferramenta fundamental no trabalho dos professores.

Lucas Inácio

QR Codes são vistos aos montes na unidade, isso porque eles são o atalho para se ter acesso às informações na hora e local necessários. Nas portas das salas, por exemplo, as chamadas são feitas de forma digital e, na mesma hora, os pais dos alunos conseguem fazer a conferência.

Da mesma forma, secretaria, supervisão, orientação e direção podem gerar relatórios e analisar períodos de presença para o aluno.

E esse é apenas um exemplo, pois toda a documentação da escola, de estudantes a professores, está em plataforma virtual e pode ser consultada a qualquer momento, tudo com segurança das informações importantes para a escola e seus históricos.

De várias formas, esse tipo de recurso ajuda a humanizar a relação escolar. Os profissionais passam a ter mais informações pessoais básicas como turma, idade, notas e presença, mas também questões essenciais ao cuidado do dia a dia, como alergias ou alguma necessidade de atendimento especial.

Os próximos passos, como afirma Valdemir Júnior, é a criação de dois aplicativos – um para os professores e outro para os alunos – como forma de aproximar ainda mais toda a unidade.

No Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto Cabral, a integração da tecnologia ao dia a dia é realidade na escola, que tem sido inspiração na rede

Informações para todos a qualquer hora

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DICAS PARA VOCÊ

APRENDER A CONSTRUIR A SUA

Ana Caroline Arjonas

Seja na escola ou no convívio com a família, manter as boas relações e estar atento às necessidades do outro é uma atitude que pode transformar os relacionamentos. Ter a capacidade de pensar no próximo e em si mesmo, avaliando sentimentos e percepções, é o primeiro passo para ter inteligência emocional.

Dominar as situações, identificar as sensações e colocar em prática a empatia também são vantagens daqueles que unem o pensamento lógico e o emocional, compreendendo que todo ser humano é um universo à parte — e o correto é respeitar cada um, de acordo com as individualidades.

Mas como desenvolver esse olhar atento para os amigos e familiares?

Como identificar a resposta do corpo diante de cada situação? Nós temos cinco dicas que podem fazer a diferença!

PEÇA AJUDA!

Se você está passando por uma fase mentalmente difícil e precisa de apoio, busque profissionais para fazer o acompanhamento e tratamento, quando necessário. Além disso, o telefone 188 é do Centro de Valorização da Vida e funciona 24 horas.

O QUE SÃO AS EMOÇÕES?

Antes de listar aquilo que você precisa saber, o começo é a definição das emoções. Estamos acostumados a usar a palavra, entretanto, qual é o significado? A emoção é um processo único e individual, que pode ser vivenciado de diferentes formas. Experiências recentes e memórias podem impulsionar a alegria, a raiva ou a surpresa, por exemplo.

Mais do que o frio na barriga ou o nervosismo, em alguns casos é possível que existam reações físicas, como choro e alterações na respiração.

DESENVOLVA A AUTOCONSCIÊNCIA

Muitas pessoas pensam que a tristeza e o medo são vilões, que existem apenas para atrapalhar o ser humano. Na verdade, os dois desempenham um papel essencial para a sobrevivência, já que surgem acompanhados da preocupação e prevenção. Independentemente do sentimento, cada reação deve ser respeitada, compreendendo que o organismo possui um mecanismo de resposta para cada momento.

Ao contrário do que muitos pensam, ter uma boa saúde mental não é estar sempre sorridente. O segredo é como cada um vai driblar as adversidades da vida, sabendo se posicionar diante de cada uma, respeitando o próprio tempo.

GERENCIANDO AS EMOÇÕES

É fato que o gerenciamento das emoções é fundamental para manter as amizades, afinal, o único caminho para abraçar o outro é conhecer você mesmo. Repensar o gerenciamento das emoções e a interação em sociedade é essencial para saber como você está lidando com quem está próximo.

Ficar confuso é normal. Às vezes, podemos conviver com mais de um sentimento, e está tudo bem. O importante é conseguir identificar cada um e saber qual é a hora certa de pedir ajuda, nos casos em que há necessidade.

DESENVOLVA A EMPATIA

Como as pessoas descrevem você? A motivação é uma das qualidades mencionadas? Nem sempre estamos com vontade de realizar determinada atividade, mas manter o foco é o caminho para ter o melhor resultado.

Compreender os sentimentos é o pontapé inicial para otimizar o tempo e as tarefas, tanto as individuais quanto aquelas feitas em grupo. Por isso, nada de desânimo! Encare cada trabalho como uma oportunidade de conhecer algo novo — assim fica mais fácil dar espaço aos pensamentos positivos.

Você, com certeza, já leu ou escutou algo sobre a empatia. Mas o que é isso? Se colocar no lugar do outro, enxergando os sentimentos e reações de acordo com o estilo de vida e individualidades de cada um é o intuito do termo. As pessoas são diferentes e não existe certo ou errado quando o foco é sentir.

Enquanto alguns podem desenvolver um laço mais próximo com umas pessoas, há quem descubra conexões com determinados grupos e não há nada de errado nisso. O importante é que exista o respeito, compreendendo que as emoções são diferentes.

Desenvolvendo o hábito de pensar como o outro, o exercício da empatia será natural. O resultado? Conviver com os colegas e familiares será um prazer!

O receio e a incerteza de conversar com um colega surgem sempre que um rosto novo aparece na turma. Entretanto, não devemos ter medo de conversar. A comunicação é uma das habilidades do ser humano. É por meio das falas e dos gestos que conseguimos entender aqueles que estão ao redor.

Escutar os amigos, entender as preferências de cada um e conhecer pessoas novas é o que precisamos para desenvolver as habilidades interpessoais, responsáveis por tornar a vida em sociedade algo natural. Agora é só anotar cada uma das dicas e começar a praticar a inteligência emocional!

livro “Pedro e a luz do trilho” é de autoria de Anderson do Rosário, escritor e profes sor de arte do município de Navegantes. O livro foi diagramado por Rafael Nunes e ilustrado pelo próprio autor. Produzido pela Fundação Cultural de Navegantes, indi cado para o público infanto-juvenil, do gênero história em quadrinhos e de narrativa fantasiosa, apresenta fatos com elementos do universo local, como trem, trilhos e trabalhadores, combinado com histórias irreais do imaginário coletivo, como alma, desapa recimento sobrenatural, bruxa. Um livro de descobertas que mistura a história de um povo e resgate de sua cultura literária regional.

O protagonismo gira em torno de Pedro, um garoto observador, curioso, comunicativo e solidário. Seu pai é pescador, mas ele não quer seguir nessa profissão por medo das águas pro fundas do rio e do mar. No entanto, encontra sua calma observando a força das ondas, ao bater nas pedras da entrada da Barra.

Ao escutar conversas de adultos, Pedro ouve pela primeira vez a lenda da luz do trilho, que con tava de uma luz que acompanhava as pessoas que se atreviam a andar em antigos trilhos à noite. Essas luzes seriam as almas dos trabalhadores que morreram nas explosões das pedreiras? Ou seriam as almas dos pescadores que também morreram no rio? Ou as luzes dos vagões que trans portavam as pedras das pedreiras que serviram para construir o Farol do Molhe da Barra do Rio?

A história contém vários conflitos sobre a narrativa da luz do trilho. E a partir do contato com a lenda, as pessoas conseguiam, de alguma forma, buscar em suas reflexões a resposta para muitos de seus problemas internos.

Venha! Embarque nessa aventura para tentar desvendar o mistério da luz do trilho.

PEDRO E A LUZ DO TRILHO

ESCANEIE O QR CODE E FAÇA A LEITURA ONLINE DO LIVRO.

Zilda Santos de Lira Almeida EscolaMunicipalProfessoraMariaHostimdaCosta

A explicação para isso acontecer tem a ver com as luzes. A radiação solar que chega até a Terra e nos aquece possui uma luz branca brilhante, mas também é composta por diversas tonalidades de cor com compri mentos de ondas diferentes.

Quando essa luz penetra a atmosfera, ela se espalha em várias direções e com cores diferentes, devido à rea ção com os átomos de nitrogênio e oxigênio. A luz azul tem o comprimento mais curto e mais definido, assim ela se espalha mais e forma a cor do céu que enxergamos.

POR QUE

QUE PROVAVELMENTE JÁ PASSARAM PELA SUA CABEÇA

Letícia Martendal

O mundo em que vivemos é cheio de mistérios e é fato que ainda não sabemos a explicação de tudo. Entretanto, há dúvidas comuns que todos nós já tivemos e existem respostas para elas! Veja se alguma das seis perguntas abaixo você já se fez e confira a resposta.

Com certeza você já deve ter visto em vídeos ou animações como os bichos-preguiça andam bem lentamente. Há quem acre dite que eles agem assim por pura preguiça, como diz o nome, ou porque vivem com sono. Mas esse comportamento acontece devido à evolução.

As preguiças de hoje, que vivem nas florestas da América do Sul e Central, são menores do que as que habitavam o mundo pré-histórico, que chegavam a pesar toneladas e precisaram se adaptar para sobreviver durante a última era glacial.

Vivendo em florestas tropicais, locais úmidos e quentes, e com uma alimentação baseada quase inteiramente em folhas, os animais não gastam muita energia para manter seu corpo aque cido. Entretanto, em dias mais frios, as preguiças se movimen tam mais rápido, já que precisam comer mais para se aquecer.

POR QUE PRECISAMOS DORMIR?

2.Há momentos em que estamos nos divertindo tanto que queremos continuar acordados, mas o sono possui um papel fundamental para manter nosso bem-estar.

Quando estamos dormindo, nosso corpo consegue recuperar as energias, regularizar os hormônios, otimizar o metabolismo e ajudar na absorção dos aprendizados do dia.

Ficar muito tempo sem dormir é prejudicial à saúde, já que pode reduzir a imunidade, aumentar a pressão arterial e piorar o humor.

4.

3.Santa Catarina é um Estado que possui as estações do ano bem definidas, com verões quentes perfeitos para curtir a praia e invernos frios que nos deixam com von tade de ficar enrolados no cobertor. Mas você sabe como essa mudança de temperatura acontece durante o ano?

As estações ocorrem devido à inclinação da Terra em relação ao seu movimento ao redor do sol. Com o ângulo de 23,5º, um hemisfério recebe mais luz do que o outro, formando assim as diferentes estações.

Durante as datas que marcam o início das estações acontecem também os solstícios e os equinócios. Os solstícios ocorrem no verão e no inverno, fazendo com que os dias tenham duração maior durante a estação mais quente. Já no inverno, as noites são mais longas. Nos equinócios, dia e noite têm a mesma duração.

POR QUE EXISTEM AS ESTAÇÕES DO ANO?

As primeiras teorias sobre a existência dos buracos negros sugiram há mais de 100 anos, mas foi só em 2019 que esse fenômeno pôde ser observado em foto. Para explicar como ele é formado, primeiramente, é preciso entender que existem dois tipos de buraco negro: os estelares e os supermassivos.

O estelar é resultado da morte de uma estrela massiva (elas são pelo menos 15 vezes maiores que o Sol). Quando elas explodem acontece o fenômeno chamado de supernova, e as sobras mais massivas se transformam em um buraco negro, que possuem um campo gravitacional intenso.

Já os supermassivos são localizados, principalmente, nos centros de galáxias e possuem uma massa de milhões (ou até bilhões) de vezes maior que as massas solares, e estão ativamente ingerindo matéria. Os pesquisadores ainda não sabem exata mente como eles são formados, já que eles já existem há milhares de anos.

BURACOS NEGROS SÃO FORMADOS?

5.Hoje em dia existem mais de sete mil idiomas falados no mundo. Os quatro mais populares são: inglês, mandarim, hindi e espanhol. Mas como essas línguas foram surgindo?

Com povos vivendo isolados, os pequenos grupos foram criando seus próprios dialetos para se comunicar e descrever seus alimentos e outros utensílios. Quando os diferentes povos se encontravam, eles buscavam formas de se comunicar. Assim as línguas foram se desenvolvendo.

Devido às colonizações, alguns idiomas deixaram de existir. Outros se originaram de línguas mais antigas e também foram modificados. Nosso idioma, por exemplo, possui palavras parecidas com o espanhol e o italia no, pois, assim como estes dois últimos, o português também é derivado do latim. Também contamos com termos diferentes de outros países lusófo nos, pois tivemos influência de outros povos, como africanos e indígenas.

POR QUE AS PESSOAS FALAM IDIOMAS DIFERENTES?

João e Davi

Davi

Maria Pereira, Julia e Sabrina

Gael

Maria Pereira, Julia, Sabrina e Maria Tereza

Oliver

Bernardo

João Guilherme e Maria Alice

Elisa, Sarah, Gabrielly e Isabelly

Maria, Pietro e Lorena

Melinda

Eduardo e Matheus

Julia

Daniel e Manuela

Maria e Sabrina

CEM PROFESSORA CLARINDA

GAYA

Henry e Christian

Rafaela, Safira e Eduarda

Maria Vitoria

Pietra

Lyan

Pedro e Maria Vitoria

Mile

Gabriel, Bárbara, Natália e Victor

Neika

Rafael, Hanna, Arthur e Anthony

João, Felipe, Vinícius, Bryan, Isis e Lorenzo

João Pedro

Anthony, Pedro Henrique e Isabelle

Maria Eduarda, Bianka, Isabella e Ana Beatriz

Ana, Yasmim, Manoela, Luísa e Natan

Bernardo e Miguel

Helloisa Cristina, Gabriela e Heloísa

Professora Scheyla e Thiago

Renan, profª Gisele, Henzo e Kamila

Heloisa e Maria Lis

Guilherme, Wellington, Rodrigo, Julio, Mauro e Vitor

Derick, Yuri, Agata, Ana Carolina e Sabrina

Turma do primeiro ano

Ester, Heloísa, Gabriel e Letícia

Derik, Gabriel, Felipe e Bernardo

Isaac, Laura e Anthony

Jade

Robison Luiz Marciniaki Karas EM Professora Maria de Lourdes Antunes

avegantes, minha terra querida. Eu olho, com orgulho ufanista, as suas avenidas e recordo quando ainda era uma pequena vila. Hoje, as suas ruas, de traçado sem igual, se ajustam e serpenteiam às margens do rio que corre nesse meu torrão natal e de milhares de outros navegantinos de nascimento.

Vejo tuas lindas praias, com uma orla emoldurada pelo casamento perfeito entre o urbano e o natural, o asfalto e a restinga, as corujas e os turistas, que rece bem da mesma forma toda a resplandecência da luz solar dos dias claros, de céu de brigadeiro, que propiciam um espetáculo cromático destacando todo potencial da paisagem citadina, sob um céu cor de anil.

É desse mesmo céu que diariamente sobem e descem aeronaves que transpor tam milhares de passageiros em suas linhas aéreas para todo o Brasil. Eu vivo nessa terra, que me viu nascer, e vivo junto com muitos outros que aqui escolhe ram viver. É nesse solo amado, acolhedor e pujante que eu quero viver, porque nossa terra é bela ao alvorecer, quando do sol recebe os primeiros raios de luz e a energia tão importantes para uma cidade praiana. Ele é o lustre natural do nosso céu, o astro que promove os dias maravilhosos de verão e, iluminando-nos com seu dourado véu, permanece perene, ainda que nos dias frios de inverno. E quando sua luz já não se faz muito presente, estando a esmaecer nas serranias à oeste, o verde de nossas matas se mistura num belo entardecer.

Então, o lustre do dia se esconde e, à noite, vejo a lua brilhando como que, em espe cial, quando a musa dos poetas se mostra em plenitude, brejeira e cintilante, refletindo prateada na escuridão do mar, em sua fase cheia. São nessas noites que a senhora dos céus noturnos auxilia e favorece a pesca. Então, eu vejo pescadores voltando para o lar, com seus cestos e tralhas de pesca, aportando nas areias da praia. E o mar, alterado pela influência da lua, beija a orla devolvendo as embarcações pesqueiras daqueles que são navegantes de fato, que voltam do oceano trazendo o pescado para nos sustentar.

E junto com esses valentes trabalhadores do mar, que aqui estão desde o início da cidade, sob a proteção de Deus, e o patrocínio da Senhora dos Navegantes, irmanam-se outros milhares de trabalhadores de todos os setores da economia local para continuar construindo e melhorando o lugar onde vivemos, que ao celebrar seus 60 anos de emancipação, se mostra em franco desenvolvimento e se orgulha do seu passado, celebra seu presente e projeta-se para um futuro promissor.

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Assim como Robison fez um texto para homenagear os 60 anos de aniversário da cidade, você também pode compartilhar com a gente a sua produção autoral – e vale de tudo: carta, poesia, crônica, seja de aluno ou professor.

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ILHOTA DO GRAVATÁ

Além de ser um viveiro natural de mariscos, a Ilha do Gravatá também costuma ser frequentada por pessoas que praticam a pesca de arremesso. O acesso a ela pode ser feito nos períodos de maré baixa.