its Teens Joinville - 69

Dos lugares em que a imaginação ganha asas e apresenta novas possibilidades de ensino, a escola sabe muito bem como desempenhar esse papel. Atenta aos acontecimentos fora do ambiente escolar, a curiosidade e a ousadia do professor de aproximar os assuntos que estão em alta na mídia para dentro do planejamento de ensino podem atrair ainda mais a atenção (e interesse) da garotada para a aprendizagem.

Para abordar o objetivo de conhecimento de arte por meio de autorretratos, uma professora resolveu fazer um álbum da Copa do Mundo personalizado: nas fotos, em vez dos jogadores, as figurinhas são os próprios alunos. A novidade engajou a turma e a abordagem diferenciada serviu até para trabalhar questões de autoestima entre os pequenos. No mês em que ocorre o maior campeonato futebolístico do mundo, confira como ficou esse trabalho do álbum personalizado e, ao virar a revista e ler pela contracapa, confira dez curiosidades sobre a Copa do Mundo que é bem provável que nem você sabia todas elas.

Além disso, acompanhe nesta edição o que os alunos do clube de robótica de uma escola municipal desenvolveram para resolver o problema de logística de entrega de Joinville. A solução rendeu o primeiro lugar em premiação nacional da área.

E, ainda, saiba o que faz o teste seletivo da Escola Agrícola Municipal Carlos Heins Funke ser tão concorrido, com a disputa de quase três alunos por vaga. Conheça toda a estrutura da escola, projetos e o que precisa fazer para estudar na unidade, que conquistou o primeiro lugar na rede no índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na categoria anos finais. Aproveite para se informar e se divertir com mais esta edição da revista its Teens!

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TECNOLOGIA

NO ENSINO

COMO PRO T EGER UMA

Nos últimos tempos, diversas obras de arte famosas e renomadas de Van Gogh, Claude Monet e Johannes Vermeer foram alvo de ataques como forma de protesto. Quando fatos como esses acontecem, corre-se o risco de se perder as informações e valor histórico de obras importantes.

No mês de outubro, o quadro “Girassóis” (1888), de Van Gogh, recebeu um banho de sopa de tomate. Em seguida, o quadro de Monet “Pilhas de Grãos” (1890) recebeu um banho de purê de batata. Por fim, no mesmo mês, dois ativistas se colaram ao quadro “Moça com Brinco de Pérolas” (1665), de Vermeer. São três clássicos da arte que, assim como vários, são alvo desse tipo de protesto. Dois deles sofreram danos apenas na moldura, porém a obra de Monet terá que passar por restauração séria. E aí fica a pergunta: como duas dessas obras não sofreram danos?

Lucas Inácio

Pilhas de Grãos (1890)

Proteção máxima

Obras famosas e visadas como essas valem milhões de dólares e têm um forte esquema de se gurança para não serem roubadas ou até mesmo vandalizadas. Além de restrições comuns aos museus – como distância segura da obra, seguranças e protocolos como revistas e detectores –, as obras possuem uma forte proteção de vidro com uma moldura reforçada.

Parece simples, mas possui uma tecnologia eficiente para garantir a segurança da obra, além de que as pessoas tenham a sensação de que estão ven do a obra em seu estado mais puro. São vidros antir reflexo e altamente resistentes para garantir isso (o da Mona Lisa, por exemplo, é à prova de balas).

Porém não é só isso. Problemas com incêndios são um dos maiores medos quanto às proteções de obras, por isso a maioria dos museus possuem pare des revestidas à prova de fogo e um forte sistema de ventilação nos lugares onde a obra está.

Quando é contra roubo, um esquema de sensores e alarmes é feito, além de proteções mais robustas no período em que o museu está fechado, como celas de metal, fuma ça, forte policiamento, entre outros.

Roubar uma obra de arte de um museu é ainda mais difícil do que parece nos filmes.

Casos de danos curiosos

Nem sempre é fácil cuidar de uma obra e, certas vezes, casos curiosos aca bam causando algum estrago do tipo. Há diversos casos de restauração que não dão certo. O mais famoso foi em 2012, com a obra “Ecce Homo” (século 19), na igreja Santuário de Misericórdia, em Borja (Espanha). Uma senhora de 80 anos se disponibilizou a restaurar a pintura e a deixou mundialmente famosa por ser um desastre. Curiosamente, desde então, a catedral passou a receber mais visitantes graças à nova versão do trabalho.

Já em 2021, quem deixou a obra “Three Figures” (1930) famosa foi um segu rança (isso mesmo). Um senhor de mais de 60 anos de idade, não identificado, trabalhava em seu primeiro dia na cidade de Encaterimburgo, na Rússia, quando viu um quadro sem olhos e resolveu dar um toque especial desenhando olhos com uma caneta esferográfica comum. Não se sabe o motivo do ato, porém a obra está avaliada em mais de R$ 5 milhões e pertencia a um museu da capital Moscou. A restauração, porém, é relativamente fácil e foi realizada.

A última curiosidade que trazemos é quando o próprio artista destrói a obra. Esse foi o caso do renomadíssimo inglês Banksy, um artista cuja real identidade é desconhecida, mas que movimenta muito a arte atual com seus grafites e interven ções com mensagens fortes em lugares públicos. Suas obras causam um grande frisson e são procuradas por mercadores de arte como uma caça ao tesouro, pois estes “sequestram” o trabalho, levam às galerias e vendem por preços altíssimos.

Esse tipo de prática fez Banksy forjar a venda de sua obra mais famosa, “A Menina com um Balão”, em um desses leilões, em 2018. Ela foi comprada por 1 milhão de libras (R$ 6 milhões atualmente) e, na hora de ser entregue, foi des truída por um triturador de papel colocado na moldura pelo artista. A crítica é evidente ao comércio das artes de rua, porém, curiosamente, a obra se valorizou ainda mais dada a repercussão do caso e a nova intervenção de Banksy. Um evidente caso das contradições do mercado da arte.

Moça com Brinco de Pérolas (1665)

Saiba

física

Além de promover a saúde no ambiente escolar, o professor de educação física também cumpre o papel essencial de estimular os momentos de socialização entre os alunos, encorajando a solidariedade, a empatia e o respeito nas crianças. Com as atividades deste componente curricular, é possível ver a melhora no desenvolvimento físico e social dos estudantes.

Para saber como funciona a rotina de um profissional de educação física, nosso convidado deste mês é Maykon Caldeira dos Santos, professor da Rede Municipal de Joinville.

Letícia Martendal

Revista its Teens

O que levou você a escolher a profissão?

Maykon Caldeira dos Santos: O que me levou a escolher essa profissão foi a paixão por esportes. Desde pequeno sempre pratiquei esportes, representei Joinville pela modalidade de karatê por cinco anos, fui jogador de vôlei também e isso fez com que eu, ao procurar uma formação acadêmica, optasse pela educação física.

O que é preciso estudar para se tornar um profissional de educação física?

Maykon Caldeira dos Santos: O curso de educação física (licenciatura) tem a duração de quatro anos, e dentro desse período o acadêmico estuda várias disciplinas, dentre elas estão: anatomia, fisiologia, desenvolvimento e aprendizagem motora, modalidades esportivas diversas, nutrição, políticas públicas do esporte e lazer, primeiro socorros, entre outras. Também vale destacar que nas modalidades esportivas aprendemos a ensinar determinado esporte com sua forma pedagógica.

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Como é sua rotina como professor?

Maykon Caldeira dos Santos: Minha rotina como professor se baseia em planejar as aulas com antecedência, visando sempre o objetivo de cada turma. Posteriormente é aplicada a aula programada. Então o professor chega à sala de aula e essa é a hora mais esperada pelos alunos. Em seguida, eles dirigem-se para o local onde a atividade será feita. Essa rotina tornase um pouco corrida, pois o professor possui várias turmas, mas, no final, é recompensador ver a diferença que fazemos na vida de cada uma delas. E, sem dúvidas, ser considerado o melhor professor da escola pelas crianças não tem preço.

Como é o mercado de trabalho da área?

Maykon Caldeira dos Santos: A educação física vem ganhando cada vez mais espaço no mercado de trabalho e, recentemente, foi reconhecida como área da saúde, pois cada vez mais as pessoas se preocupam em viver de forma saudável. Para isso, buscam a realização de esportes e atividades físicas. Dessa forma, há uma grande demanda no mercado por estes profissionais. Algumas das áreas de atuação do formado em educação física, seja bacharel ou licenciatura, são clubes, escolas, academias, técnico de modalidades esportivas, preparador físico, ginástica laboral, e atuar em postos de saúde com atividades de prevenção de doenças causadas pelo sedentarismo.

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Quais habilidades é preciso ter para se tornar um professor de educação física?

Maykon Caldeira dos Santos: Para se tornar um professor de educação física é importante gostar de praticar esportes. Não precisa obrigatoriamente ser um atleta em todas as modalidades esportivas, mas é preciso conhecer a fundo as habilidades motoras de sua prática de ensino e, principalmente, os limites dos seus alunos. Saber ensinar e gostar de interagir com pessoas são aspectos fundamentais, já que além da questão física, outros fatores –como o psicológico e o sociocultural – estão inseridos na profissão. Uma boa didática de ensino é importante para qualquer docente.

Revista its Teens

Como são feitas as atividades com os alunos? Qual é o momento preferido deles?

Maykon Caldeira dos Santos: As atividades realizadas com os alunos dependem muito da idade da turma a ser trabalhada, e com isso é realizado um planejamento de aula específico de acordo com o que pede a matriz curricular do município e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Um exemplo seria que, na Educação Infantil, a educação física trabalha o desenvolvimento e a aprendizagem motora através da ludicidade. Já no Ensino Fundamental se trabalha vivência esportiva e melhora das habilidades motoras para as crianças, também as regras das modalidades esportivas e independência na prática regular de atividade física, entendendo sua importância na qualidade de vida.

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Qual é a importância de incentivar a atividade física para as crianças e adolescentes?

Maykon Caldeira dos Santos: Atualmente tem-se observado um nível muito grande de obesidade tanto em crianças quanto em adultos e, por esse motivo, a importância do professor de educação física contribuir para que nossas crianças, através de aulas interessantes diversificadas, criem o hábito de praticar esportes e levar uma vida saudável. Não colocando a questão estética como prioridade, mas sim uma boa qualidade de vida e redução de doenças relacionadas à falta de atividade física.

PEDIU, CHEGOU: já pensou em receber sua encomenda pelo céu?

De comida a varejo, a entrega de pedidos por drone tem sido testada por grandes empresas no mundo todo – inclusive em terras brasileiras – para servir como solução quando o assunto é logística. Além de gerar praticidade, a novidade agiliza os processos, aprimora a experiência do cliente e ainda beneficia a população de difícil acesso com este modelo de serviço.

Maior cidade do Estado, Joinville também enfrenta dificuldades no setor. Isso porque o trânsito intenso, as peculiaridades de cada bairro e até mesmo problemas cau sados por enchentes fazem com que esse processo seja mais demorado.

ALUNOS GANHAM PREMIAÇÃO NACIONAL DE ROBÓTICA. CRIANÇAS APRESENTAM SOLUÇÃO PARA MELHORIA DA LOGÍSTICA DE ENTREGA EM JOINVILLE.

Renata Bomfim Tempo de leitura: 3 minutos

Foto: EM Padre Valente Simioni/Divulgação

Essas observações da cidade foram feitas por cinco alunos da Escola Municipal Padre Valente Simioni, que apresentaram uma solução para resolver o desafio de logística no campeonato First Lego League (FLL), categoria explore, para estudantes de seis a dez anos. A equipe “Los Valentinos” mostrou um sistema inteligente de logística de entregas para Joinville com o desenvol vimento do car drone (carro voador), que rendeu primeiro lugar na etapa nacional na categoria solução inovadora, concorrendo com 13 equipes de todo o Brasil.

Na competição internacional de robótica, os participantes são desafiados a usar a ciência e a tecnologia para encon trar soluções criativas e inovadoras para questões do dia a dia. Nesta temporada Cargo Connect, as equipes da categoria explore usaram a programação de blocos por imagem e o tabuleiro da Lego. “A gente trabalha com diferentes realidades dentro da escola pública: tem crianças que nunca viram Lego na vida, então, quando elas vêm para cá, elas mexem, brincam, ficam maravilhadas”, descreve Gilmara dos Santos, professora integradora de mídia e metodologias (PIM) da unidade.

Com construções em pecinhas dos pontos turísticos de Joinville, as crianças representaram a estratégia de entrega de mercadoria, desde a chegada na indústria da cidade, o processo de triagem para separação das cargas até a ideia da entrega, que pode ser de drone, caminhão, ciclistas, skatistas ou mesmo pedestres, no caso de menores distâncias. Também simularam o transporte aquático, para entrega das cargas pelas águas até o seu destino final. “Construir em equipe, fazer construções, saber a logística e conseguir fazer o sistema automatizado para não haver nenhum pro blema” foi o que Vinicius Spindola, 9, mais gostou da missão.

Para a professora Daniela Pereira, também PIM na escola, incen tivar a participação dos alunos em campeonatos de robótica agrega inúmeros benefícios,

construídos por meio de uma trajetória de aprendizagem. “Eles desenvolvem muito mais o raciocínio lógico, poder de oratória, de explicação. Eles sabem e aprendem a programar, a montar e mexer com o design das coisas e começam a perceber e relacio nar conhecimento de sala de aula.”

O sucesso que o clube de robótica faz na EM Padre Valente Simioni atrai crianças de todos os anos de ensino. Com grupos forma dos por projetos, o espaço atende 35 estudantes para conseguir envolver o maior número de interessados nas atividades.

Foto: Renata Bom fi m

Alunos fizeram exposição de

arte no O Farol

Em outubro foi aberta a 1ª Mostra de Arte da Rede Municipal de Ensino de Joinville, no O Farol Espaço Colaborativo (Rua Dr. João Colin, 751). A exposição foi resultado do trabalho realizado pelos professores de artes nas escolas municipais em 2022 e contou com 140 produções artísticas de alunos do primeiro ao nono ano. São pinturas, esculturas, fotos, desenhos, instalações e fotografias, entre outras linguagens.

O evento de abertura contou com a apresentação do Quarteto de Cordas da Musicarium Academia Filarmônica

Brasileira, de uma performance dos alunos da EM Professor Francisco Rieper, e de uma coreografia de sapateado do Programa Dança na Escola da EM Padre Valente Simioni. “É um sonho que os professores de artes da Rede Municipal tinham há anos. Para os professores, é um reconhecimento do trabalho desenvolvido nas escolas, e para os alunos é uma valorização de seus talentos. Eles estavam muito empolgados por verem suas produções expostas ao público”, explicou a professora articuladora de Artes da Secretaria de Educação, Andreia Fernandes Nunes Stein.

Mostra Dança na Escola 2022 contou com 200 alunos

Cerca de 200 alunos da Rede Municipal de Joinville subiram ao palco em outubro para participar da Mostra do Programa Dança na Escola. Crianças e adolescentes de oito escolas públicas municipais mostraram o resultado das aulas e ensaios promovidos desde o início do ano letivo no contraturno escolar.

Coreografias de danças populares, jazz, sapateado, balé e danças urbanas foram apresentadas aos familiares e a representantes da comunidade escolar, em um momento que foi de estreia para os alunos e de muito orgulho para as famílias.

O Programa Dança na Escola foi criado na Rede Pública Municipal em 1999. Nos anos de 2020 e 2021, as aulas ficaram suspensas devido às regras do Plano de Contingenciamento Escolar contra a Covid-19 (PlanCon). Ele foi reativado em março de 2022, com atendimento a cerca de 500 alunos do Ensino Fundamental em contraturno.

“O objetivo dessas aulas é contribuir para o crescimento dos alunos no âmbito bio-psico-social. Eles aprendem a trabalhar em grupo e desenvolvem a criatividade e a disciplina. A Mostra de Dança é consequência deste trabalho. Ela funciona como a primeira experiência de palco para os alunos e é um momento para mostrar às famílias tudo o que vivenciaram durante o ano”, explica a coordenadora do programa, Claudeli Ana Braz.

Crianças da Educação Infantil protagonizam espetáculo de música

Em outubro também ocorreu a primeira Mostra do Programa Música na Escola na Educação Infantil. Foi uma noite repleta de arte e emoção com apresentações de 210 crianças de três Centros de Educação Infantil (CEIs): Esperança, Débora Paloma e Estrelinha Brilhante.

As apresentações ocorreram sob a regência das professoras Aline Bispo, Jaqueline Koch e Sílvia Silva. No repertório estavam canções como da compositora Bia Bedran e do Grupo Triii, referências no gênero.

Professor de Educação Física é premiado pela

segunda vez em 2022

O professor Fernando da Silva, da Escola Municipal Pauline Parucker, foi novamente premiado no desafio da Jr. NBA e do Impulsiona. Ele participou do Desafio Drible Nota 10 e foi o primeiro colocado entre candidatos de todo o Brasil.

O desafio consistia em realizar uma das atividades do curso Drible e Controle de Bola, oferecido pelo Impulsiona, e gravar um vídeo mostrando como ocorreram as atividades com os alunos. Fernando focou em um um problema comum nos anos finais do Ensino Fundamental de várias escolas: engajar os adolescentes que já não se empolgam mais com as atividades esportivas e só querem ficar no celular.

O professor convidou o ex-jogador Olivia para uma palestra com os alunos dos sextos anos. Conhecer um atleta profissional mudou o ponto de vista dos estudantes, que até pediram aulas extras de basquete. O episódio também despertou o empoderamento das meninas, que começaram a treinar basquete depois da aula. Os alunos da Pauline Parucker deram um show nos dribles no vídeo gravado para o desafio e, por isso, a escola ganhou um kit da NBA com troféu, bolas e camisas, entre outros acessórios.

Em maio, o professor Fernando já havia sido premiado em outro desafio promovido pela Liga Americana de Basquete NBA. No início do ano, ele criou, em parceria com os alunos, uma tabela e um aro de basquete de forma criativa e com materiais alternativos.

CONHEÇA JOINVILLE: Juarez Machado

Se você nasceu em Joinville, ou estuda há bastante tempo na cidade, provavelmente já ouviu falar no nome de Juarez Machado. Ele é um artista que nasceu há 81 anos na cidade, mais exatamente no Bucarein, bairro onde viveu a maior parte do tempo em que morou em Joinville.

Assim que terminou o Ensino Médio e concluiu o serviço militar obrigatório, Juarez mudou para Curitiba em busca do sonho de estudar artes.

Depois, ganhou o mundo para continuar vivendo este sonho, e deu certo: ele foi muito premiado, é conhecido internacionalmente, já expôs suas obras em galerias de arte de vários países, inspirou o cineasta Jean-Pierre Jeunet em dois filmes (um deles é o famoso “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”) e vende suas telas para pessoas do mundo inteiro.

Em Joinville, há dois lugares que levam o nome dele. Um deles é o Instituto Internacional Juarez Machado, criado pelo próprio artista para abrigar exposições de artistas nacionais e internacionais, além de sempre promover uma mostra das obras dele. O local também tem uma biblioteca com vários livros sobre arte e uma lojinha com a marca do artista.

O outro lugar é o Teatro Juarez Machado, que fica dentro do Centreventos Cau Hansen. Ele é o teatro público de Joinville e é um espaço usado para apresentações de peças teatrais, espetáculos de dança, shows musicais e palestras. Foi lá, por exemplo, que os alunos da Rede Municipal de Joinville fizeram suas apresentações dos programas Música na Escola e Dança na Escola.

VISITE

> Instituto Internacional Juarez Machado

> Rua Lages, 994, América

> Horário de funcionamento: terça a sábado, das 9h às 18h.

PREÇOS:

> Inteira: R$ 10 (+ taxa administrativa).

> Meia: R$ 5 (+ taxa administrativa).

> Nas quartas-feiras não é cobrado ingresso. Nos outros dias, crianças de zero a 11 anos, grupos escolares previamente agendados e visitantes que chegam de bicicleta não pagam entrada.

VISITE

Teatro Juarez Machado Avenida José Vieira, 315, América Horário de funcionamento: definido de acordo com o evento.

PREÇOS: definido de acordo com o evento.

Fotos: Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

NAS MELHORES DE SANTA CATARINA

A melhor escola pública de Joinville e de Santa Catarina e quinta no ranking geral de todo país, Escola Agrícola Mu nicipal Carlos Heins Funke, se destacou no Índice de Desenvolvimento da Educa ção Básica (Ideb) pela segunda avaliação consecutiva com os anos finais, atingin do nota 7,4. Com uma carga horária inte gral de ensino, a procura pela matrícula na unidade é alta – e a concorrência para ingressar no ensino de 2023 chega a quase três alunos por vaga.

É que além do ensino regular, a esco la oferece outros componentes curricu lares que fazem parte da estrutura da escola na base técnica, como agroindús tria, agronegócio e produções vegetal e animal. O imenso espaço da unidade oportuniza aos estudantes o contato com 428 animais, 800 peixes, 175 aves e 65 abelhas sem ferrão – tudo como parte do planejamento de ensino do sexto ao nono ano.

E neste período do ano, o teste seletivo mostra isso: das 670 famílias que entregaram documentação na escola, 296 foram aprovadas para fazer o teste prático e concorrer a 105 vagas disponíveis, sendo a única chance de ingressar apenas no sexto ano de ensino. “Eu lembro que, quando passei,

todo, de criar vínculos com os amigos e aprender com as práticas, eu acho isso muito legal”, descreve Amanda Rottini Ruaro, 15, que está no último ano do Ensino Fundamental.

Isso porque para estudar na esco la, todos os alunos que ingressam no sexto ano passam por um teste prático sobre manejo de animais e cuidados com a terra. “Pensando que a gente tem que atingir a todos, essa é uma forma de mais equidade que a gente encon trou”, comenta a dire tora da unidade, Ana Paula Simião Pinto, sobre a avaliação.

No projeto pe dagógico da escola, o ensino é composto de duas frentes: o regular, com cinco pro jetos interdisciplinares; o técnico, com 14 unidades didáticas; e mais um técnico voltado para plantio e cultivo de produtos alimentícios, feito para benefício dos próprios alunos.

Renata Bomfim Tempo de leitura: 5 minutos

EAM CARLOS HEINS FUNKE ENTRE AS MELHORES ESCOLAS DE SANTA CATARINA.

Conheça a estrutura da EAM Carlos Heins Funke e o que faz a escola aplicar teste seletivo para ingresso de alunos nos anos finais do Ensino Fundamental

Foto: EAM Carlos Heins Funke/Divulgaçãoo

Foto: Renata Bom fi m

SEGREDOS DE MILHÕES

Com toda essa estrutura oferecida, o teste seletivo anual aplicado na EAM Carlos Heins Funke costuma ter alta procura em virtude dos benefícios, da estrutura e de tudo o que a escola oferece gratuitamente durante os quatro anos de estudo na unidade. Mas, além disso, estudar na melhor escola pública de Joinville tam bém requer um trabalho intenso dos professores e da equipe de gestão para ofertar um ensino de qualidade. A diretora Ana entende que existem alguns motivos para esse sucesso e revelou cinco deles.

Incentivo à leitura: na unidade, são mais de dez mil livros que compõem o acervo.

Professores comprometidos com a aprendizagem: no corpo docente, a maioria é fixa na escola, com cerca de 40 horas por semana. Integração: os conteúdos dos componentes curriculares se relacionam com a aplicação prática da escola. Parceria com as famílias: presença frequente na escola para acompanhar o desempenho dos filhos.

Ensino integral: maior carga horária e mais aproximação com o desenvolvimen to do aluno.

NADA EM CASA, TUDO NA ESCOLA

Na EAM Carlos Heins Funke, a regra é clara: nada de levar trabalho para casa. Isso porque na troca de tur no na escola, além do horário do almoço, a unidade tem a “Atividade pedagógica”, período reservado para que os alunos estudem, façam as atividades, leiam um livro e usem o ambiente para se desenvolver. “Eles (alunos) têm autonomia aqui, porque eles têm que se programar e fazer as atividades com os colegas. E a gente também implantou dentro dessa atividade pedagógica o reforço escolar”, pontua Ana.

Fotos: EAM Carlos Heins Funke/Divulgaçãoo

O que você vai encontrar por aqui:

Professora trabalha objeto de conhecimento com criação de álbum da Copa.

Alunos viram figurinhas personalizadas.

Curiosidades sobre o álbum oficial da Copa do Mundo.

Foto: Leve Fotogra fi a com Propósito

Tradição em período de Copa do Mundo, o álbum vira febre entre a criançada – e até os mais velhos –, que precisam de 670 figurinhas para completá-lo. O problema é que para isso é pre ciso investir, no mínimo, em 134 pacotes, com o risco de ter imagem repetida.

Na busca pelas figurinhas raras, o desa fio é ainda maior: são apenas 20 jogadores, e Neymar Jr., o craque da seleção brasilei ra, está entre elas. Mas fora de campo e dentro da sala de aula, na Escola Municipal Prefeito Nilson Wilson Bender – Extensão, uma turma do quarto ano completou o álbum com figurinhas extras que não se compram nas bancas. Personalizado com figurinhas feitas com a imagem de cada estudante e uma com toda a clas se, a professora de arte Sabrina Amabilli Rodri gues Luchesi resolveu levar o maior burburinho de todos os tempos sobre o álbum da Copa do Mundo para dentro da sala de aula. O motivo? Trabalhar o objeto de conhecimento sobre autorretrato de uma forma diferente. “Deu a sensação de voltar a época da Copa antes da pandemia, o calor dos jogos. Eu fiquei muito feliz.”

Além de resgatar a paixão nacional, reviver o clima que só um mundial de futebol consegue proporcionar e ainda vibrar pelo Brasil em campo, todo o trabalho de construção do álbum escolar fez parte de uma sequência de atividades que explorou “a ludicidade, a percepção, a expressivi dade e a imaginação” dos alunos, como destacou a professora sobre a aprendizagem da turma.

Empolgados de verem o seu autorretrato em um álbum personalizado da Copa do Mundo, os alunos adoraram o resultado final. “Foi bem criativo o que a professora fez. Bem legal sobre essa ativida de”, diz, empolgada, a estudante Nathallya Naiz da Rocha Oliveira. Além disso, outro ponto positivo da atividade, na opinião do aluno Caio Samuel Dietrich de Paula, é que “completa mais fácil”.

Isso porque a atividade proporcio nou a experiência das crianças de ter um álbum completo – já que para fazer isso com o original o investimento passa da casa dos R$ 500. “Eu queria que eles sentissem a sensação de ter um álbum de figurinhas. Eu comprei a folha de papel colante e imprimi na gráfica”, comenta a professora Sabrina.

Além de trabalhar o autorretrato com a turma de quarto ano da EM Pre feito Nilson Wilson Bender – Extensão por meio das figurinhas, a atividade também abriu espaço para um assunto muito importante em sala de aula: a autoestima dos alunos.

Com o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras, acessório importan te de proteção contra a Covid-19, nem todos os alunos se sentem à vontade com a sua própria imagem, e alguns têm até vergonha de fazer foto no meio da turma. Isso porque, durante dois anos, o acessório também serviu de barreira das expressões e emoções. “A gente percebe que tem vários alunos que têm vergonha, até pelo fato de tirar foto e os colegas verem e rirem”, diz a professo ra. “Só que ali foi um trabalho em equipe. Todo mundo curtiu a ideia, ficou feliz, apoiou o amigo a fazer e tirar foto.”

Alunos com o álbum personalizado

Turma do quarto ano que personalizou o álbum da Copa do Mundo com fotos dos estudantes

Renata Bomfim

Tempo de leitura: 6 minutos

Fotos: Leve Fotogra

a com Propósito

Sabrina Amabilli Rodrigues Luchesi, professora de arte

Além de resgatar a paixão nacional, reviver o clima que só um mundial de futebol consegue proporcionar e ainda vibrar pelo Brasil em campo.”

5 CURIOSIDADES SOBRE O ÁLBUM DE FIGURINHAS OFICIAL

No clima da Copa do Mundo, o álbum personalizado dos alunos só contou com a figurinha dos estudantes. Mas no oficial, algumas peculiaridades fizeram parte da edição. Será que você sabe quais são? Confira.

No Brasil, o álbum tem cerca de 50 anos de história: ele existe desde 1970. De lá para cá, foram 14 edições diferentes desenvolvidas, contando com a deste ano.

A tiragem da edição deste ano foi de sete milhões de álbuns.

A empresa que produz as figurinhas oficiais chegou a fazer oito milhões de pacotes por dia.

No álbum oficial, 32 equipes classificadas para a Copa do Qatar estão representadas por 18 jogadores cada, que posam com uniformes e crachás.

Os adesivos dos jogadores são vendidos em mais de 100 países em todo o mundo.

BRASIL NA COPA: VOCÊ SABIA DISSO?

Já que estamos no clima da Copa do Mundo, você sabia que: O primeiro gol do Brasil em Copa do Mundo foi em 1930, feito pelo jogador Preguinho, contra a Iugoslávia?

Cafu foi o jogador com o maior número de jogos pela seleção brasileira, chegando a 20 partidas?

Esta é a 22ª Copa do Mundo que tem a participação do Brasil?

Por duas vezes, a seleção brasileira foi comandada por técnicos estrangeiros: o português Joreca e o argentino Filpo Núñez?

Fotos: Leve Fotogra fi a com Propósito

Para continuar a leitura...

Vire a revista para a carinha ficar feliz.

Vai se a assistir?

Os animes estão por aí há um bom tempo e não faltam opções com conceitos criativos e aventuras de longa data

Está enganado quem acha que os animes tratam apenas de grandiosas batalhas que definem o rumo do mundo ou cadernos nos quais são escritos nomes de pessoas com destino fatídico. Eles não se limitam a Dragon Ball e Naruto e podem ir bem além das páginas dos mangás que os originaram. A criatividade do gênero permite que as histórias tragam ligas de superheróis em treinamento, temática de esportes ou até aventuras em que as personagens são células do corpo humano. Confira alguns exemplos icônicos!

“Cells at Work!” (2018) – 2 temporadas Classificação indicativa: 12 anos

Com uma premissa criativa, esse anime humaniza o que há de mais incrível funcionando dentro do nosso corpo. As personagens incluem glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas, que treinam e se unem em prol da boa saúde, carregando oxigênio e batalhando contra vírus e bactérias. Todos desempenham funções cruciais em meio a 37 trilhões de células, que aqui são representadas por pessoas e contam com personalidades.

“Sailor Moon” (1992) – 5 temporadas Classificação indicativa: 10 anos Uma das heroínas mais famosas do mundo dos animes já ganhou várias séries e filmes. A grande estrela é Serena Tsukino, que descobre que é uma Sailor, uma guerreira do amor e da justiça. Esse anime representa muito bem o poder da união entre as garotas, cada uma com habilidades específicas, em vez de trazê-las competindo entre si. Uma das aventuras mais recentes veio com o filme “Pretty Guardian Sailor Moon Eternal”, lançado em duas partes, em 2021.

“Haikyu!!” (2014) – 4 temporadas Classificação indicativa: 14 anos

A paixão pelo vôlei ganha vida no coração de Shoyo Hinata após o garoto ver na TV uma equipe escolar jogando em um campeonato nacional. É uma história sobre encontrar no esporte uma maneira de superar obstáculos e se sentir nas nuvens, reforçando o quanto o trabalho em equipe pode ser a chave para o sucesso. Três anos após o fim da terceira temporada, o anime ganhou mais uma leva de episódios, em 2020. Dois filmes, com estreia prevista para 2023, devem encerrar a trama.

Gustavo Bruning

“My Hero Academia” (2016) – 6 temporadas Classificação indicativa: 14 anos

Não são apenas Sky High e Mansão X que reúnem heróis em fase de aprendizado. Esse anime, do mesmo estúdio que deu vida a “Fullmetal Alchemist”, mostra o que acontece em uma escola de jovens superpoderosos. A história se passa em um mundo no qual os super-humanos são grande parte da população e gira em torno de Izuku Midoriya, um garoto sem habilidades especiais (as “quirks”). Ele acaba herdando os poderes do maior herói deste universo e deve aprender a dominá-los para se formar e integrar uma liga.

“Pokémon Jornadas” (2019) – 3 temporadas Classificação indicativa: livre

Um dos animes mais populares de todos os tempos não cansa de se renovar. O que começou há 25 anos, com Ash Ketchum conhecendo seu Pikachu e iniciando a jornada, chega ao seu momento derradeiro. A expectativa é de que o garoto finalmente vença a competição mundial e se torne um Mestre Pokémon. Nesse anime ele vive aventuras ao lado do seu novo amigo, Goh, que teve um encontro com o lendário Mew no passado e sonha em capturá-lo. Esta série, inclusive, é repleta de criaturas das primeiras gerações.

“One Piece” (1999) – 9 sagas com dezenas de arcos Classificação indicativa: 12 anos

A determinação para encontrar um valioso tesouro escondido, chamado One Piece, e se tornar Rei dos Piratas dá início à aventura de Monkey D. Luffy. O garoto é agraciado com poderes lendários, como o de elasticidade, que lhe permite se esticar de forma surreal, feito borracha. Acompanhado de outros piratas, ele embarca em uma jornada pelo mundo atrás desse mistério. Com mais de duas décadas de histórias, a saga chega aos cinemas em novembro de 2022, com o filme “One Piece Film: Red”.

A temporada final do anime estreou no Japão no fim de 2021 e acabou de sair nos Estados Unidos. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil. Enquanto isso, o que nos resta é aproveitar “Pokémon: As Crônicas de Arceus”, que combina quatro episódios especiais do anime em forma de filme e já está na Netflix!

VOCÊ SABE O QUE CONFIGURA UM ANIME?

Não se trata apenas dos traços peculiares, olhos expressivos ou trilha sonora melancólica nos créditos finais. Os animes são um tipo específico de desenho, produzido ou inspirado pela animação japonesa.

Os campeões do jogo League of Legends ganharam ainda mais histórias com o lançamento desta série, em novembro do ano passado. Por mais que não seja categorizada como um anime, não há como negar as fortes influências do gênero na produção. Muito além das ultimates, a trama traz o passado sombrio da protagonista Vi, dublada pela atriz Hailee Steinfeld. Com participação de diversas figuras já conhecidas dos gamers, “Arcane” ambienta a delicada relação entre a rica cidade de Piltover e o distrito subterrâneo de Zaun. Os ânimos ficam ainda mais à flor da pele após o roubo de um artefato de imenso poder. Para quem gostou, uma boa notícia: a segunda temporada

Minha não é como pensei

Lucas Inácio

Seja na gravação de áudio ou vídeo, é bem provável que você tenha se questionado se aquela voz gravada realmente é a sua. Calma, essa dúvida é mais comum do que você possa imaginar. Existe uma explicação fisiológica para isso e há jeitos de driblar esse incômodo – seja para a voz falada ou cantada.

Por que isso acontece?

A primeira coisa que temos que explicar é: o gravador escolhido é o menor dos problemas nesses casos. Celulares podem não ter a qualidade de uma gravação profissional, mas não interferem no timbre que a sua voz tem nos áudios e vídeos.

O que acontece é que os sons do mundo chegam pelas ondas sonoras ao nosso ouvido externo. Porém, quando a voz sai de dentro da gente, isso interfere na forma como a percebemos, com o som chegando também pelo ouvido interno. Parte desse som chega, sim, de fora, mas outra parte vem pela vibração interna de cavidades, ossos e toda a estrutura do nosso peito e face até alcançar o aparelho auditivo.

O mundo nos ouve pelo ar, mas nós nos ouvimos de uma forma única. Curiosamente, a própria voz soa mais grave para nós do que para os outros, por isso o estranhamento. Não à toa, os shows são cheios de caixas de som voltadas aos cantores e cantoras, os chamados retornos, porque eles precisam se ouvir para poder modular a própria voz durante as apresentações.

Como resolver

Na verdade, não tem solução, é mais uma questão de se acostumar com sua voz mesmo. Cada vez mais, as novas gerações estão habituadas com o próprio timbre, pelo uso dos áudios de WhatsApp, gravações de vídeos nas redes sociais, entre outras formas de se ouvir.

Porém, alguns aspectos técnicos também podem ajudar, caso você queira cuidar melhor do seu áudio para algum trabalho. A primeira dica é cuidar onde e como captar o som. Busque lugares silenciosos para gravar. Cuide para dar pelo menos um palmo de distância do celular para evitar aqueles sons de P, B e T que chamamos de “puffs”.

Agora vamos falar dos aplicativos. Para gravar, fica a indicação do ASR, um gravador que permite escolher a qualidade do áudio, a forma de captação, abafador de ruído, volume do ganho de voz, entre outras funções. Para edição (embora eles também gravem), vamos passar a dica de dois: o Lexis, gratuito, e o WaveEditor , que oferece bons recursos na versão gratuita e outros avançados na versão paga.

Para quem pode investir, a dica mesmo é comprar microfones externos, pois são melhores do que a maioria dos celulares. Em uma boa pesquisa pela internet é possível comprar microfone de lapela com fio por menos de R$ 20 ou bons microfones de mesa para computador por menos de R$ 200.

1.

O maior campeão do mundo

O amor do brasileiro é nítido quando o assunto é a seleção. Além da paixão pelo esporte, existe outro fato que orgulha os fãs do futebol: o de ser o único país pentacampeão.

As conquistas foram em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Com elencos que ficaram marcados na história e decisões que pararam o planeta, o Brasil está sempre na lista dos favoritos – e não é diferente em 2022. Será que o hexa vem?

É

possível ser a sede da Copa do Mundo mais de uma vez?

Criada em 1930, a verdade é que a disputa pelo título já teve diversos países como palco dos confrontos. Mas será que existem nações que sediaram a competição mais de uma vez?

A resposta é sim! México, Itália, França, Alemanha e Brasil já receberam as seleções em dois momentos da história. Um fato interessante é que depois da Copa de 2026 o México será o primeiro país a sediar o evento pela terceira vez — agora de um jeito diferente.

copa do mundo 10 curiosidades sobre a

O gol mais rápido, a maior goleada e o recordista de títulos: confira algumas singularidades do mundial mais esperado do ano

Ana Caroline Arjonas

Copa do Mundo em três países

A Copa do Mundo de 2026 apresentará um novo formato de competição, sediada, simultaneamente, em três países. Ao todo, 16 cidades devem receber os jogos: duas no Canadá, três no México e 11 nos Estados Unidos. Vancouver, Toronto, Cidade do México, Houston, Boston, Filadélfia, Miami e Nova York são algumas das paradas obrigatórias do próximo mundial.

9.

O jogador mais novo a levantar a taça

Levantar a taça é, sem dúvidas, o momento mais esperado. Mas quem é o mais novo a levar o caneco para casa? Acredite, este é mais um recorde brasileiro. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, foi o campeão mais novo, conquistando a taça aos 17 anos e oito meses, no mundial de 1958. O mundo ainda não sabia que aquele garoto passaria a ser conhecido como o rei do futebol.

Decisão nos pênaltis

O momento dos pênaltis é sempre um dos mais aterrorizantes. Independentemente das seleções que estão na disputa, é quase impossível não roer as unhas. O coração acelerado e o nervosismo já fez parte de duas finais: em 1994, quando o Brasil derrotou a Itália, e em 2006, quando a Itália superou a França.

Você já parou para pensar que os primeiros mundiais não foram transmitidos pela televisão? A primeira Copa que ganhou imagens em movimento foi a de 1954, mas o brasileiro só pôde ver ao vivo e em cores em 1970, quando a TV começou a ganhar espaço por aqui, antes a maioria da população só tinha TV em preto e branco. Até então, o rádio era o principal amigo dos fãs do futebol, incluindo o jornal impresso do dia seguinte, responsável por trazer as análises dos lances e da partida.

Em 2014, a Seleção Brasileira passou por um dos maiores vexames da história: o 7x1 no jogo contra a Alemanha dentro de casa! Por mais que a partida fosse difícil, como o esperado, ninguém imaginou um placar como esse. Mas você sabia que essa não foi a única goleada?

Os maiores recordes aconteceram em 1974, quando a Iugoslávia derrotou o Zaire por 9 a 0, e em 1982, nos 10 a 1 aplicados pela Hungria na seleção de El Salvador. Os atletas vão concordar que a criação de uma jogada envolve preparo, sintonia e muito treino. Mas quanto tempo você e seus amigos precisam para chegar ao gol? A seleção da Turquia, por exemplo, conseguiu estufar as redes em apenas 11 segundos, com o gol mais rápido do mundial. O caso aconteceu em 2002, na disputa do terceiro lugar contra a Coreia do Sul.

FIFA X ONU

Sabia que a FIFA, responsável por organizar o mundial e outros campeonatos de extensão global, tem mais países associados do que a Organização das Nações Unidas (ONU)? Enquanto o primeiro conta com 211 filiados, o órgão que atua na proteção dos direitos e em causas humanitárias tem 193 nações agregadas.

Quem acompanha o futebol nacional sabe que existem diversos casos que ficaram na história, seja pelo número de expulsões em uma partida ou os jogadores “pendurados” para o próximo confronto. Mas são impressionantes os números do jogo que ficou conhecido como “Batalha de Nuremberg”: o duelo entre Portugal e Holanda na Copa de 2006, disputado na cidade alemã de Nuremberg. Com a aplicação de 16 cartões amarelos e quatro vermelhos, o embate ficou na história por ser um dos mais violentos, incluindo todos os tipos de faltas e tentativas de agressão.

“A marca de uma lágrima”, livro que li na minha adolescência, fez com que eu me apaixonasse pela leitura e pelas obras do autor Pedro Bandeira. A história é uma adaptação brasileira da peça “Cyrano de Bergerac”, escrita em 1899 pelo francês Edmond Rostand.

O livro conta a história de Isabel, uma adolescente de 14 anos, esperta e inteligente, mas com sérios problemas de autoestima. Ela é convidada para o aniversário do primo Cristiano, que ela não via há muito tempo, e vai com a melhor amiga, Rosana. Lá, ela descobre que Cristiano virou um belo rapaz e se apaixona por ele.

O problema é que sua amiga Rosana também se apaixona por ele e, para piorar, pede ajuda de Isabel para conquistar o garoto. Logo ela se vê escrevendo cartas de amor para o garoto que ama, mas com a assinatura da amiga. Obcecada por esse sentimento, a adolescente nem se dá conta de Fernando, que a ama e está sempre por perto como um bom amigo.

Em meio ao drama da história de amor adolescente, ocorre a morte da diretora da escola. Terá sido mesmo um suicídio ou ela teria sido assassinada? Isabel acaba sendo testemunha de uma cena muito suspeita e se sente ameaçada.

Pedro Bandeira encanta pela escrita poética, pela maneira como ele trabalha os dilemas vividos pela personagem principal, as conversas e reflexões que Isabel tem com o próprio reflexo no espelho, que representam as intensas emoções que todo adolescente passa, os dilemas com o seu corpo e as paixões que acreditamos que serão únicas nas nossas vidas.

O lado feio do amor

Colleen Hoover

A menina que roubava livros Markus Zusak

A bússola de ouro Philip Pullman

A menina que não sabia ler John Harding

Claudia Maria Fontan Krelling Biblioteca Pública Municipal Professor Gustavo Ohde

RECREIO

MONITORADO

Andryelenn Novak Schlubier

Letícia Cenzi Silva de Oliveira

Larissa Rossi

Maycon Ribeiro Vidal

Pedro Henrique L. de Oliveira

Pietro Manoel Alves Cipriano Rhuan Vinicius da R. Lopes Sofia de Souza

Fotos: Eliana Soares de Oliveira

O recreio monitorado é um projeto da Escola Municipal Prefeito Nilson Wilson Bender – Extensão em parceria com as professoras Morietty Cristina Moreira (educação física) e Izanir Costa Schenke (pedagoga). Foi criado para manter a organização e ordem no ambiente escolar, evitando assim acidentes e brigas e entretendo as crianças. É formado por equipes de alunos dos 3º, 4º e 5º anos, aos quais são designadas tarefas de apoio para o bom funcionamento do recreio.

Entre as brincadeiras oferecidas estão: jogos de mesa, chute ao gol, basquete, amarelinha, corda, entre outras que são organizadas por monitores – que também têm a função de cuidar dos banheiros, escadas, área de alimentação e organização do pátio após a refeição.

Para entrar para o monitoramento, o aluno deve ser selecionado pela professora regente da turma, sendo critérios: desempenho escolar, boas notas e comportamento adequado. Os alunos “monitores” saem da sala cinco minutos antes do sinal para organizar o ambiente e retornam 15 minutos depois do sinal da entrada, porque alimentam-se e descansam após o recreio das turmas.

O projeto começou em 18 de maio deste ano e, na opinião dos alunos, o recreio agora está mais seguro.

Nem todos os alunos selecionados no início ainda permanecem no projeto, porém aqueles que se mantêm esporadicamente ganham um lanche especial das professoras e da diretora da escola.

Segundo o aluno Pedro Henrique L. de Oliveira, da turma 5º A, “é essencial ensinar na escola bons costumes de como manter o ambiente escolar em ordem e também auxiliar os demais profissionais”.

O aluno Pietro afirma que “ser monitor é ter compromisso, disposição, responsabilidade e, acima de tudo, bom humor, tratar bem os outros. Ser educado, ter compromisso com os estudos, com os horários, dar bons exemplos, ter respeito com professores(as) e demais funcionários”.

Foto: Bruna Gabriela silveira

EM

SENADOR CARLOS GOMES DE OLIVEIRA AVENTUREIRO JOINVILLE - SC

Miguel Arthur, Luiz, Artur e professora Gisele

Théo e Leonardo

Nathália, Miguel e professora Gisele

Alunos do 1° Ano B, da professora Gisele, e do 1° Ano C, da professora Luciana

Mikaela e Leonardo

Pedro, Isabella e Isadora

Miguel Arthur, Luiz, Bruno, Miguel Valter

Alunos do 1° Ano B, da professora Gisele, e do 1° Ano C, da professora Luciana

Adriano, Miguel Valter, Mikaela, Miguel, Pedro, Matheus Felipe e a auxiliar de direção Lisandra Isabelle, Mikaela, Rafaelly e professora Gisele

Pedro Walter Mikaela, Isadora, Isabella e professora Gisele

Explicação da receita com a professora Gisele

Nathália, Arthur Gabriel, Mikaela, Adriano, Davi e Diego

Miguel Arthur, Luiz, Murillo, Miguel V., Artur e professora Gisele

EM PROFESSORA ROSA MARIA BEREZOSKI DEMARCHI

JARDIM PARAÍSO JOINVILLE - SC

O projeto “Quem conta um conto aumenta um ponto”, organizado pela professora Luciane Corso, busca despertar os jovens estudantes para o universo da leitura e da escrita por meio da análise e discussão de textos, procurando mostrar o quanto esses processos são essenciais para a formação cidadã. Assim, estimulamos os nossos estudantes a se apropriarem cada vez mais da arte de ler e escrever, utilizando-a como ferramenta de crescimento e lazer.

A motivação para a escrita foi feita pela construção de cenas sobre algumas mesas na biblioteca da escola. Os elementos dispostos em cada uma delas remetem a tramas diferentes. Cada detalhe pensado e exposto aguçou a imaginação dos alunos e despertou, verdadeiramente, o desejo de contar aquela história.

Turma construindo os textos com base na exposição

Alunos observam a exposição das histórias

Kauan e Erick Ruan

Kauã Gabriel e Carlos Eduardo

Turma construindo os textos com base na exposição

Apresentação das crianças Helena, Fernanda e Emanuelly

Maria Clara e professora Viviane Pedro, Nicolas e Murilo

Beatriz, Arthur Henrique e Ana Gabriela

Emanuelly, Davi e Daniel

Café com as famílias

EM PROFESSORA ISABEL SILVEIRA MACHADO

VILA CUBATÃO JOINVILLE - SC

Durante o mês de outubro, os alunos do segundo ano trabalharam o gênero textual poema. No decorrer desse período, eles aprenderam as características dessa escrita.

A culminância desse estudo rendeu o “Café com poesia”, em que as famílias foram convidadas para vir à escola assistir à leitura/declamação dos poemas e provar um saboroso café.

“Oslivrosnãomudamomundo,quemmudao mundosãoaspessoas.Oslivrossómudamaspessoas”. (MarioQuintana)

Vitória Emanuelly, Arthur e Ana Júlia

Vitória, Samanta e Maria Luiza

Maria Clara, Ester, Bhyanka e Ana Clara

Jhonatan, Heloísa e José

Maria Emanuella, Luiz e Larissa

Apresentação da turma do segundo ano

Queda e ascensão da

borboleta

No sexto dia da criação, antes de criar o homem, algo ainda faltava no formoso jardim. Havia belas aves, variedades de animais, frondosas árvores e flores sortidas. O sábio Criador, então, direcionou seu olhar para as flores e viu que estas eram muito solitárias.

Diante de todo aquele colorido, apanhou pétalas de várias espécies de flores e lançou-as ao vento. Naquele instante, sur giu uma infinidade de seres alados a bailar por entre as flores do jardim. O Criador olhou para as flores e lhes disse:

– Eis aí o início de uma bela amizade! Todas as manhãs e finais de tarde vocês serão visitadas por suas irmãs aladas!

Com a chegada do homem ao jardim e com a árdua tarefa de dar nome a todos os seres criados por Deus, este resolveu chamar aqueles graciosos seres com asas delica das de... borboletas!

Certa manhã, uma alva margarida, ao ver passar uma borboleta, iniciou uma conversa:

– Bom dia, irmã borboleta! Pare um pouco para descansar sobre minhas pétalas. Assim poderemos conversar um pouco.

A borboleta, muito arrogante, lhe falou:

– Não tenho tempo para conversa fiada com uma simples margarida. Fui criada especialmente para adornar este jardim. Há muitas outras flores bem mais interessantes para visitar.

A borboleta se foi, deixando entristecido o coração da frágil margarida e também do Criador, que vira toda a cena com muito pesar. O tempo passou e, com a primavera, as flores muito mais viçosas perfumavam a atmosfera do jardim.

A borboleta procurou uma folha bem verde e ali depositou pequenos ovos e esperou ansiosa pela vinda de suas primeiras crias. Após alguns dias, ao eclodir dos ovos, a borboleta perce beu que seres rastejantes andavam sobre a folha onde deposita ra seus futuros filhotes. Resolveu, então, reclamar ao Criador: – Por que sendo eu tão delicada me destes filhotes tão desprezíveis?

Com muita sabedoria, o Criador lhe respondeu: – Isto não deveria suceder, mas a arrogância do teu coração se manifestou na tua descendência e por isso geraste a lagarta.

A singela margarida resolveu interceder pela borboleta: - Oh, bondoso e justo Criador, não há como reverter tão pe nosa situação? Há muito que perdoei minha irmã borboleta.

O Criador, com toda Sua majestade, olhou para a borboleta e disse:

– A bondade de tua irmã margarida me comoveu. E, assim, amenizarei os teus dias: serás lagarta por um tempo, depois te recolherás a um casulo e ali passarás parte de tua vida refletindo sobre tuas atitudes para mais tarde te tornares novamente borboleta.

E assim aconteceu...

“Você será recompensado pelas coisas boas que disser e receberá de volta aquilo que fizer”. Provérbios 12:14 – TLH

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Professor Denilson Duarte

EM Professora Ada Sant’Anna da Silveira EM Doutor Abdon Baptista