its Teens Navegantes - 04

MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI

IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC

MARCELLO CORRÊA PETRELLI

PRESIDENTE EXECUTIVO GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br

ALBERTINO ZAMARCO JR.

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br

DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA

GILBERTO KLEINÜBING

DIRETOR COMERCIAL gilberto.k@ndtv.com.br

LUÍS MENEGHIM DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN

DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS bertolin@ndtv.com.br

SILVANO SILVA

DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br

CRISTIAN VIECELI

DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br

GABRIEL COSTA HABEYCHE

DIRETOR REGIONAL CRICIÚMA gabriel.habeyche@ndtv.com.br

CRISTIANO MIELCZARSKI

DIRETOR REGIONAL OESTE cristiano.mielczarski@ndtv.com.br

A REVISTA ITS É UMA PUBLICAÇÃO DA EDITORA NOTÍCIAS DO DIA

RENATA BOMFIM EDITORA-CHEFE renata.bomfim@portalits.com.br

ANA CAROLINE ARJONAS REPÓRTER ana.arjonas@portalits.com.br

LETÍCIA MARTENDAL ESTAGIÁRIA contato@portalits.com.br

LEONARDO MESSIAS DE JESUS DESIGNER GRÁFICO

DIEGO ALMEIDA SUPERVISOR DE DISTRIBUIÇÃO diego.almeida@ndmais.com.br

FABIANO AGUIAR GERENTE DE PROJETOS fabiano@ndtv.com.br

SANDRO STEUERNAGEL

GERENTE DE MERCADO NACIONAL sandro.steuernagel@ndtv.com.br

ANDRESSA DA ROSA LUZ

GERENTE COMERCIAL FLORIANÓPOLIS andressa.luz@ndtv.com.br

FLAVIA BORBA VIEIRA

GERENTE COMERCIAL JOINVILLE flavia.vieira@ndtv.com.br

CYBELLY REGINA DA SILVA MEIRA

GERENTE COMERCIAL BLUMENAU cybelly.meira@ndtv.com.br

FELIPE MUCHENSKI

GERENTE COMERCIAL ITAJAÍ felipe.m@ndtv.com.br

ANA ZAHIA JUMA

SUPERVISORA COMERCIAL SUL ana.juma@ndtv.com.br

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.

TIRAGEM: 2000 EXEMPLARES

NÃO VACILA, FALA AÍ (48) 3212-4026

Além de dominar a teoria, vivenciar a experiência da prática contribui ainda mais na aprendizagem das crianças e alunos. Nesta edição da revista its Teens para a Rede Municipal de Navegantes, você vai ler sobre projetos escolares que reforçam isso: por meio do domínio da história e da política, os estudantes puderam compreender melhor os conteúdos de cada componente curricular criando objetos e conhecendo locais.

Ainda nesta edição de novembro, você também vai saber curiosidades sobre o Dia da Consciência Negra, data histórica que conscientiza as pessoas sobre o racismo e a luta pela igualdade de direitos, além de conhecer os ativistas brasileiros negros importantes na causa.

Para somar na leitura do mês, conheça os animais realistas do cinema, estude sobre as camadas da Terra e saiba a importância de ter uma alimentação saudável para o desenvolvimento da saúde do corpo. Aproveite mais esta revista que chega a sua escola, confira as galerias e veja se encontra a sua galera!

Boa leitura!

ACOMPANHE

AEROPORTO INTERNACIONAL DE NAVEGANTES – MINISTRO VICTOR KONDER

Segundo maior de Santa Catarina, o Aeroporto Internacional de Navegantes – Ministro Victor Konder fica a poucos minutos do maior parque da América Latina, Beto Carrero World, e atende toda a região do Vale do Itajaí. Em 2021, mais de um milhão de passageiros passaram pelo local com destino a diversas regiões do país e do mundo.

Foto: Pitter Hurmann/Prefeitura Municipal de Navegantes

diário escolar

Você é o que você come?

profissão do mês

O que faz uma nutricionista?

história

Da Idade Média para a Era Moderna: as máscaras que salvam gerações

poder público

Eles e os poderes

Apreciando memórias e histórias

wi-fi

Deepfake: você já ouviu falar?

bloco de notas

Por dentro da terra: como são as camadas? curiosidades

5 fatos sobre o Dia da Consciência Negra que você precisa saber

Alimentação é algo de que todo ser vivo precisa, porém, no caso dos seres humanos, mais do que uma questão de sobrevivência, pode significar muitas coisas a mais. A comida é um dos pilares culturais de cada sociedade e que expressa quem somos tanto quanto a fala, as vestimentas e as músicas da nossa região Comer também tem um papel psicológico muito forte, seja para nos dar prazer e satisfação, trazer lembranças de pessoas e lugares, de nos aliviar em momentos ruins ou nos motivar para fazer tarefas e alcançar objetivos, como se fosse um prêmio.

Além disso, a alimentação também é um dos pilares da boa saúde – junto com o sono, os exercícios físicos, o controle de estresse e o consumo de água. É tanta coisa relacionada a esse tema que uma das frases mais conhecidas sobre o assunto é: “Você é o que você come”. Será mesmo? O que será que a alimentação pode falar das crianças e adolescentes?

Lucas Inácio

Para responder a essa e outras perguntas, conversamos com a nutricionista da Prefeitura Municipal de Navegantes, Elaine Mendes Prestes. Ela atua na Secretaria Municipal da Educação, mais especificamente na Alimentação Escolar da Rede Municipal, algo que demanda muito conhecimento.

“Essa é uma fase que se está em crescimento, mudanças hormonais, de pele, de peso, entre outras. Por isso é muito importante conscientizar esses adolescentes que as escolhas de hoje impactarão diretamente na vida adulta, aumentando as chances de desenvolverem doenças crônicas como câncer, diabetes e hipertensão, por exemplo”, falou Prestes.

Porém, justamente por ser uma idade de mudanças é que se pode começar uma vida

de alimentação saudável. Onde se veem preocupações com a alimentação, pode ser uma hora de aprender bons hábitos e cuidados com o corpo. É uma idade que precisa de muita energia e a escola tem um papel especial para educar e dar autonomia aos jovens.

“Essa fase é boa para incentivar a uma alimentação saudável e oferecer a alimentação verdadeira, como arroz, feijão, carnes, frutas e verduras é importante para alcançar as necessidades nutricionais e formar hábitos saudáveis. E é na escola que a alimentação apresenta esses alimentos que, muitas vezes, esse adolescente não encontra em casa, porque na correria do dia a dia são lanches, alimentação pronta e industrializados”, completa a nutricionista.

Esse é um tema delicado e, quando se fala sobre maus hábitos, cada vez mais se fala dos ultraprocessados. O nome é esse pois passam por um grande processo artificial para durar e ter bom gosto com conservantes, aromatizantes, flavorizantes, entre outros processos.

Salgadinhos, balas e guloseimas, chocolates, refrigerantes, macarrão instantâneo, nuggets, comidas congeladas, sucos de caixinha… esses e muitos mais são alimentos ultraprocessados – e jovens adoram.

Por isso a escola tem um papel muito importante. Em Navegantes, os cardápios são elaborados em todas as faixas etárias, com cálculos para que os alunos recebam os nutrientes em quantidade adequada para o desenvolvimento mental e físico, mantendo uma alimentação que dá prazer de comer. Outro cuidado que a Secretaria de

Educação tem é de comprar alimentos da Agricultura Familiar plantados na cidade, especialmente com frutas e verduras de qualidade. E as famílias são importantes na produção, mas também na educação do que cada aluno consome fora da escola.

Pais, mães, irmãos, avós, tios e familiares mais velhos também fazem parte desse processo.

“Estamos vivendo uma época de lanches com gordura, frituras e altas doses de açúcar que são viciantes e prejudiciais para a saúde. É difícil mudar hábitos, mas é possível com a ajuda das famílias que precisam ser referência para esse adolescente. É necessário mudar a rotina de preparo dessa refeição em casa, e uma dica é pedir colaboração dos jovens no preparo e que todos sentem à mesa para fazer a refeição juntos”, aconselhou Elaine Prestes.

O fazqueuma

Com certeza você já deve ter ouvido, ou até mesmo dito, aquela frase: “Segundafeira eu começo a dieta”, certo? A alimentação é uma das partes mais importantes da nossa vida, e ter um cardápio saudável e equilibrado é essencial para melhorar nossa saúde e disposição. É para isso que os nutricionistas entram em cena. Muito mais do que passar uma lista do que pode ou não comer, os profissionais são os responsáveis por ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Para conhecer mais sobre a profissão, conversamos com a nutricionista Sandra Maria Pereira, que fala nesta edição sobre o mercado de trabalho e sua rotina como profissional da área. Confira!

Letícia Martendal

Revista its Teens

Sandra Maria Pereira: Ter a certeza que poderia, através dos alimentos, orientar as pessoas na prevenção e/ou auxiliar no tratamento de doenças.

Revista its Teens

Sandra Maria Pereira: O curso de nutrição tem duração de quatro anos, distribuídos entre estágios práticos e disciplinas teóricas.

Revista its Teens Revista its Teens

Sandra Maria Pereira: No âmbito da alimentação escolar, todo trabalho acon tece em torno do Programa Nacional de Alimentação Escolar (FNDE/PNAE). Este programa norteia o trabalho do nutri cionista na área, que compete planejar, coordenar, supervisionar e avaliar todas as ações de alimentação e nutrição que acontecem no município.

Sandra Maria Pereira: Todo trabalho acontece em função do planejamento de cardápios e a sua execução, até chegar aos alunos. Este processo implica desde laudos de produtos, cálculos de cardápios, visitas técnicas nas unidades escolares, adequações conforme restrições alimen tares e, desta forma, atender o objetivo do programa: oferecer uma alimentação de qualidade, através de alimentos nutritivos e adequados a cada faixa etária.

Sandra Maria Pereira: A busca por saúde e a preocupação com alimentação são elementos que trazem boas perspectivas aos nutricionistas. A intenção é promover hábitos saudáveis, aumentar a qualidade de vida e diminuir o surgimento de doenças causadas por uma alimentação desequili brada durante o ciclo da vida.

Sandra Maria Pereira: Muitas são as ativi dades de um nutricionista. Depende de sua área de atuação: nutrição clínica; nutrição esportiva; saúde pública; cozinhas indus triais; docência; indústria de alimentos; consultoria e/ou assessoria.

Revista its Teens Revista its Teens Revista its Teens

Sandra Maria Pereira: Assim como qual quer profissão, se atualizar sempre, pois a área é bem concorrida e exige um grande comprometimento e ética profissional.

O que levou você a escolher a nutrição?

O que faz um nutricionista? Como

Como é o processo de graduação em nutrição? Como é o mercado de trabalho?

Em quais áreas esses profissionais podem atuar?

Para quem quer seguir a profissão, quais habilidades você acredita que é importante ter?

EM Professora Elsir Bernadete Gaya Muller/Divulgação

Da Idade Média para a Era Moderna:

as máscaras que O

ALUNOS APRENDEM SOBRE A PESTE BUBÔNICA.

COMO PROJETO PRÁTICO, OS ESTUDANTES DESENVOLVEM MÁSCARAS.

Tempo de leitura: 3 minutos

salvaram gerações

Para retratar as semelhanças entre doenças infecciosas sofridas pela humanidade e ressaltar a importância da higiene e dos cuidados pessoais desenvolvidos ao longo do tempo pela ciência, o professor de História Lucas Diego Morozini, da Escola Municipal Professora Elsir Bernadete Gaya Muller, desenvolveu o conteúdo sobre a chamada Peste Negra, que também ficou conhecida como Peste Bubônica, na Idade Média entre os séculos 8 e 9. A ideia foi comparar períodos históricos e a vulnerabilidade das pessoas diante de contágios causados por vírus. A preocupação dos alquimistas e cientistas da época era com a proteção por meio de uma máscara.

O professor Lucas esclarece que a doença foi chamada de Peste Ne gra, uma terminologia pejorativa que associa tudo de ruim ao negro, mas que posteriormente veio a ser documentada como Peste Bubônica, nome que se associou aos ratos que transmitiam as pulgas infectadas. “Essas

Luis Gustavo Varela

Fotos:

que você vai encontrar por aqui:

História é ciência na sala de aula

Na avaliação do professor Lucas, os alunos do sétimo ano do Ensino Fun damental atenderam as expectativas e conseguiram cumprir o desafio do “Faça você mesmo”. “Eles realizaram exposição das produções com trabalhos em cartazes. Alguns tiveram suas dificuldades, mas se interessaram e foram atraídos pelo tema”, completa.

O aluno Walaci Elias de Borba Carvalho demorou três dias para confec cionar a máscara. “Não sabia que no passado existiu essa doença, que teve dimensões como a pandemia. A minha família me ajudou muito, usamos papel alumínio, couro e EVA”, detalha.

O aluno Luiz Roberto Alves Tramunges entendeu o surgimento da Peste Bubônica pelas pulgas dos ratos. “Eu fiz a máscara em uma semana e usei uma pasta de arquivo transparente, não pensei que ia ficar tão boa”, descreve.

A aluna Mariana Mettler Fritzen já conhecia a doença. “As antigas civilizações jogavam pessoas infectadas em campos de batalha inimigos como armas biológicas de guerra. A minha máscara eu fiz através do vídeo tutorial e o resultado ficou bem parecido”, avalia.

pulgas infectaram os humanos, que chegavam a estado de putrefação por também não tomar os devidos cuidados. Pensando nisso, os médicos da época desenvolveram uma espécie de máscara com bico, chapéu e jaleco para poder evitar o contágio, que eles acreditavam ser por via respiratória”, detalha Lucas.

De acordo com o professor, a Peste Bubônica dizimou um terço da população europeia, que morreu por falta de cuidados de higiene. No componente curricular, foram desenvolvidas réplicas das máscaras e dos chapéus usados pelos médicos da época. Os principais sintomas eram a putrefação e coágulos vermelhos de sangue espalhados pelo corpo.

“Usamos a metodologia ‘do it yourself’, uma forma bem conhecida entre os jovens do ‘faça você mesmo’. Com auxílio de vídeos tutoriais do YouTube, os alunos reproduziram as máscaras com diversos materiais reutilizáveis, como EVA, elástico e tinta”, explica Lucas.

Foto: Luis Gustavo Varela

Foto: Luis Gustavo Varela

Máscaras desenvolvidas pelos alunos ganhou exposição na escola

Alunos de Navegantes assistem palestra com a montanhista Aretha Duarte

A importância da reciclagem do lixo, as questões ambientais, a importância do esporte e a superação foram alguns dos temas que a montanhista Aretha Duarte trabalhou durante a palestra que realizou na Escola Municipal Professora Rosa Maria Xavier de Araújo, na Meia Praia. Além dos alunos da unidade, estudantes da Escola Municipal Professora Maria Ivone Muller dos Santos também marcaram presença.

Conforme a secretária de Educação, Patrícia Duarte Cidral, os alunos ficaram bastante atentos enquanto Aretha ministrava a palestra, uma história de vida e de superação, já que a educadora física é a primeira negra latino-americana a chegar no topo do monte Everest, a montanha mais alta do planeta.

“Estamos trazendo para dentro das nossas escolas cada vez mais experiências vividas por outras pessoas que possam, de alguma forma, contribuir para a formação de nossos alunos, pois buscamos sempre a formação de cidadãos conscientes em todos os sentidos”, finaliza a secretária.

Concurso que vai escolher o nome da Coruja já está acontecendo nas escolas

A mascote da coruja-buraqueira, animal símbolo de Navegantes está visitando as escolas para convidar os estudantes da Rede Municipal de Ensino a participarem do concurso “O nome da nossa mascote é…”, promovido pela Prefeitura Municipal através das secretarias de Educação, Comunicação, Turismo e Instituto Ambiental de Navegantes.

A secretária de Educação, Patrícia Duarte Cidral, explica que vão participar do concurso os estudantes dos sextos anos. “Eles irão escolher o nome para a coruja juntamente com uma frase de até três linhas explicando o motivo da escolha. As inscrições serão realizadas de forma coletiva (uma por turma)”, explica.

Os nomes escolhidos passarão por uma comissão que irá selecionar cinco deles. Depois irão para votação popular nas redes sociais da Prefeitura de Navegantes. “É importante que tanto os estudantes quanto à população possam contribuir para a escolha do nome da mascote, afinal estamos falando do animal que representa a cidade de Navegantes”, acrescentou a secretária de Comunicação Juliana Garcia.

O nome da Coruja será conhecido no dia 1º de dezembro. A turma vencedora com a melhor sugestão receberá Menção Honrosa e a visita da mascote na escola.

Fotos: Secretaria Municipal de Educação/Divulgação

Supervisores escolares e orientadores educacionais recebem formação na secretaria de educação de Navegantes

Supervisores escolares e orientadores educacionais realizaram formação sobre inclusão de alunos da educação especial na rede regular de ensino. O evento ocorreu na sede da Secretaria Municipal de Educação e contou com 25 participantes, especialistas em assuntos educacionais.

Na ocasião, a diretora da APAE de Navegantes junto com as coordenadoras pedagógicas da instituição, Ana Paula e Ana Catarina, refletiram com os profissionais sobre a atuação dos especialistas e a abordagem da inclusão dos alunos da educação especial na rede regular de ensino. A ação é importante para qualificar esse processo e garantir a integração nas rotinas de aprendizagem.

Secretaria Municipal de Educação promove formação aos administradores escolares de Navegantes

Ao todo, 15 especialistas em assuntos educacionais, que atuam como administradores escolares, participaram de uma formação que abordou a importância dos conselhos educacionais para a comunidade escolar. O evento ocorre mensalmente com o objetivo de alinhar o trabalho dos profissionais e,em outubro, a secretária executiva dos Conselhos da Educação, professora Viviane Berkenbroch Ramos, foi a formadora.

Durante a explanação, Viviane destacou a função e a importância de cada conselho e também sobre o papel dos profissionais envolvidos frente ao fortalecimento dessas entidades no contexto da educação municipal. “Os administradores escolares, que são especialistas em assuntos educacionais, atuam de forma a tornar os conselhos mais conhecidos pela comunidade escolar em Navegantes”, destaca a coordenadora Márcia Libório.

Praticar a cidadania não é um exercício fácil. E quando todo mundo concorda que ensinar sobre o campo da vida pública nas escolas deveria ocorrer desde cedo, existem bons exemplos de práticas pedagógicas que já incluem essa forma de observar o mundo e entender as instâncias e poderes da sociedade.

A turma do 4º ano do Ensino Funda mental do Centro Educacional Munici pal (CEM) Maria De Lourdes Antunes realizou a aula de campo na Câmara de Vereadores de Navegantes no mês de novembro, após proposta de conteúdo desenvolvido em Geografia com a pro fessora regente Josimere de Borba.

Entender os três poderes da estrutura pública e da democracia foi o princi pal fator que motivou a visita. Foram 19 alunos que conheceram as instalações do Legislativo de Navegantes por cerca de duas horas.

Para a professora, entender essa estrutura pública é imprescindível na formação do cidadão que passa pela es cola. “É algo tão distante da realidade de alguns alunos entender para que serve um vereador, por exemplo. Nessa visita essa distância diminuiu. A recepção da Câmara e dos profissionais que atenderam foi o diferencial e tudo isso provo cou muito eles”, explica.

ALUNOS APRENDEM SOBRE DIVISÃO DOS PODERES NA POLÍTICA.

ESCOLA ORGANIZA VISITA DE CAMPO À CÂMARA DE VEREADORES DE NAVEGANTES.

Luis Gustavo Varela Tempo de leitura: 3 minutos

Habilidade desenvolvida com sucesso!

Todo o trabalho desenvol vido pela professora regente Josimere de Borba está ali nhado com as habilidades previstas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que consiste em distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público municipal e canais de participação social na gestão do município, incluindo a Câmara de Verea dores e Conselhos Municipais.

Valorizando a democracia

A professor Josimere atua há 19 anos na educação e, desde 2014, na Rede Municipal de Navegantes. Ela puxou o tema para a realidade dos estudantes. “Chegamos ao assun to do imposto. (Falamos de) Nossos materiais e uniformes, pois observei que eles não tinham esse cuidado ou zelo, e fomos demonstrando isso dentro da realidade deles para entenderem que os três poderes e as decisões impactam na vida das pessoas e que o que temos de benefício não é dado de graça: passa pela contribuição de todos para que os impostos possam retornar para os cidadãos”, completa.

O aluno Cauê Storino relembra que os estudantes se sentaram nas cadeiras dos parlamentares no plenário da Câmara de Vereadores. “Isso foi muito marcante, fizemos atividades sobre os três poderes, cruzadinhas, conhecemos os setores e entendemos que as pessoas chegam lá pelo voto, pelas eleições”, declarou.

A aluna Isabeli Peixer se surpreendeu com o conhe cimento adquirido com a visita de campo. “Falar sobre os processos e leis parecia chato, mas as explicações desperta ram a minha curiosidade. Falamos sobre a importância da democracia. Entendi mais sobre a Câmara Mirim e que os parlamentares eleitos têm ainda mais responsabilidades do que os mirins”, apontou.

Foto: Luis Gustavo Varela

Fotos: Josimere de Borba

Foto:

Aimportância de conectar gerações e de compreender que ninguém sabe tanto que não possa aprender e nem tão pouco que não possa ensinar marcou o Centro Munici pal de Educação Infantil (CMEI) Isabel Flores Pagani. A equipe de professoras mobilizou as turmas para realizar o projeto “Interação com a Melhor Idade”. E tudo nasceu a partir de uma situação, quando um senhor de idade chegou à unidade de ensino para buscar seu neto.

As professoras observaram que algumas crianças debateram sobre a cena e uma delas enfatizou com voz firme: “É um velho, sim. Ele tem o cabelo branco”. A equipe atuou com tema gerador na reunião pedagógica e o assunto foi levado em consideração e iniciou-se a busca para a inclusão.

De acordo com a diretora Jucely Martins, as professoras e monitoras desenvolveram o objetivo de promover o respeito, a compreensão e a valoriza ção das relações com pessoas idosas. “O projeto ‘Interação com a melhor idade’ na Educação Infantil surge com a im portância de proporcionar interações, apreciando a companhia da pessoa idosa, ouvindo suas histórias de vida para atingir a sensibilização do papel de cidadão que respeita e admira suas vivências”, detalha a diretora.

PRINCIPAIS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA IDOSOS

Este projeto vai além de proporcionar momentos de interação entre crianças e idosos, reunindo gerações, e confortar e alegrar o coração de quem tanto contribuiu com a sociedade. Visa também conscientizar para combater a violência doméstica contra os idosos, que passam pela negligência e abandono, ignorância, violência financeira, violência física e psicológica.

Visitando o Lar de Idosos

Atendendo 32 crianças, na visita ao Lar de Idosos no bairro Gravatá, em Navegantes, as crianças entrevistaram os idosos e passaram uma tarde acom panhando as histórias dos mais velhos.

De acordo com a professora An dreia Ferreira, a estratégia pedagógica possibilitou despertar nas crianças ca rinho e afeto pelo idoso. “Foi uma via gem no tempo, onde nós produzimos um material impresso com todos os relatos registrados que foram gravados para depois serem transcritos”, relata. A professora desenvolveu um livreto ilustrado pelos próprios alunos

contando os relatos das pessoas da melhor idade, como é o caso da dona Dulcineia, de 63 anos, que contou sobre um navio que viu pegar fogo no Rio Itajaí-Açu quando ela tinha 12 anos. “O céu ficou vermelho e fiquei muito assustada. Um conselho que eu deixo é que todos estudem, tenham uma profissão e sejam uma pessoa do bem, seja honesto e siga o caminho correto”, declara Dulcineia. As palavras da idosa foram registradas nas páginas do livreto e ilustradas por Pedro Henrique Paust, de 5 anos e 5 meses, que dese nhou uma cena de fogo em um navio.

UMA JOVEM SENHORA NA MELHOR IDADE

Neide Maria Bortolato, diretora no Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Idília Machado Ferreira, visitou a turminha de alunos do CMEI Isabel Flores Pagani. Na ocasião, as crianças puderam ter uma roda de conversa com a convidada, também conhecida como Tia Neide. “As próprias perguntas eram feitas pelas crianças e me chamou atenção não saberem o nome dos avós e pais, porque acabam chamando apenas por esse vocativo”, narra Tia Neide, que contou fatos e lembrou do pai, que dá nome à rua principal do bairro Pedreiras, que passa em frente às escolas.

“Ele foi um defensor da educação, foi um trabalhador rural, um agricultor da roça, tinha engenho de farinha e carro de boi, essas coisas que a minha geração viu de perto e sempre se acostumou. Ele doou terrenos para a construção de escolas aqui no bairro. Eu vejo que nós e as crianças temos muito mais hoje em dia, mais acesso, por isso precisamos valorizar mais o nosso dia a dia”, completa Tia Neide.

Fotos: Eliandro Polidoro

APROXIMANDO GERAÇÕES

As professoras Cleide das Neves Silva e Eliane Marisa Moneretto também se inspiraram na ideia e estão em fase de organização do livreto “Apreciando histórias”, que vai registrar a proposta de encontro das crianças com os avós e idosos da própria família. Os pais podem registrar no caderno relatos desses encontros realizados em casa.

Para a professora Cleide, essa proposta virou um momento em que os adultos também se tornam mais próximos das crianças. “O foco está na crian ça e ouvir e também se dirigir a ela com relato de histórias, evitando o uso de celulares de forma espontânea”, destaca.

A professora Eliane tam bém ressaltou a necessidade de momentos como esse. “Os próprios pais vivenciaram algum momento com os idosos, proporcionando momentos bons e de valori zação à família.”

FATOS E FEITOS NA HISTÓRIA

A professora Luciana dos Passos envolveu os alunos no projeto que trabalha com fatos históricos, fotografias e objetos antigos. “Nós trabalhamos com entrevistas, objetos antigos, fotos antigas e fatos históricos. Vamos fazer um café para registrar o momento do convívio dos idosos com as crianças”, adianta.

O café proporcionará uma roda de conversa com os idosos da comunidade e de fora. “Assim teremos os relatos das histórias e das vivências que serão compartilhadas com as crianças e que, de alguma forma, ficarão marcadas e regis tradas no tempo”, ressalta Luciana.

Percepção das crianças sobre a melhor idade

A aluna Giovana Cristine Iaginski adorou conversar com os idosos quando visitou o Lar de Idosos do Gravatá. “O mais legal foi perguntar do que elas brincavam quando eram crianças e des cobrir como se divertiam e conhecemos muitas brincadeiras”, relata.

O aluno João Lucas dos Santos Soares conta que ficou surpreso com as histórias que descobriu. “Ouvimos sobre a história que o senhor, quando era criança, caiu do pé de ameixa e ficou sem voz e sem ar”, conta.

O aluno Daniel Augusto Germano Prust sentiu a emoção dos idosos em seus relatos e a memória viva com detalhes dos acontecimentos antigos. “A minha bisa contou a história que o namorado morreu”, revela.

A aluna Hayla Ramos da Luz des taca que antes tinha medo de conversar com os idosos. “Agora eu sinto que são legais. Minha avó conta que trabalhava com plantação de mandioca”, descreve.

ESTIMULANDO A CRIATIVIDADE

Para a diretora Jucely Martins, toda essa iniciativa estimula a criatividade das crianças. “Todas elas elaboraram e fizeram as perguntas interagindo diretamente com os idosos. Essa foi a nossa ideia principal, colocar as gerações para interagir. Na casa de repouso, os idosos se alegraram pela presença das crianças”, avalia.

A supervisora escolar, Marilucia Tormen Criveletto, conta que foi um momento de apren dizado para todos, especialmente as crianças. “Todos tivemos a oportunidade de rever concei tos e parar para dar atenção a quem tanto já contribuiu com a sociedade. Foi momento de saber ouvir as crianças e os idosos, foram muitas surpresas e dicas recebidas no caminho. Sou muito grata em estar no meio da equipe mediadora do desenvolvimento dessas crianças”, registra.

Fotos: Eliandro Polidoro

QUAL

PERSONAGEM

DA MAIS COMBINA COM VOCÊ?

Letícia Martendal

Qual é sua cor favorita?

Com qual destas características você mais se identifica?

Escolha um destes animais:

Desde 1959, a Turma da Mônica faz parte da infância de grande parte do povo brasileiro. Cada personagem tem sua característica única e marcante e faz com que várias pessoas se identifiquem com eles. Mas e você, qual personagem da Turma da Mônica você seria? Faça o teste e descubra! a)Vermelho b) Amarelo c) Azul d) Verde e) Laranja

a) Impaciente b) Divertido c) Leal d) Aventureiro e) Esperto

De qual passatempo você mais gosta?

Escolha o seu tipo de filme predileto:

a) Coelho b) Gato c) Porco d) Cachorro e) Cavalo a) Se divertir com seus brinquedos b) Sair para comer c) Jogar futebol d) Se aventurar com seu(sua) melhor amigo(a) e) Passear com os bichinhos

a) Romance b) Comédia c) Aventura d) Ação e) Animais

Se você escolheu mais “a”: você seria a Mônica.

Você é a estrela da turma! Com um jeito mais impaciente (mas também romântico), Mônica luta pelas coisas que acredita e tem amigos fiéis.

Se você escolheu mais “b” : você seria a Magali.

Divertida e comilona, Magali sempre defende seus amigos quando é preciso e também adora brincar com seu gatinho.

Se você escolheu mais “c”: você seria o Cascão.

Sabe aquele amigo que topa qualquer aventura? Esse é o Cascão. Com ele não tem tempo ruim, a não ser quando tem que parar a brincadeira para ir tomar banho.

Se você escolheu mais “d”: você seria o Cebolinha.

Com o espírito aventureiro, Cebolinha adora pregar peças em seus colegas e criar planos mirabolantes para suas ações.

Se você escolheu mais “e”: você seria o Chico Bento.

Com um lado divertido (mas também mais tranquilo), Chico Bento adora fazer atividades que tenham contato com a natureza e também descansar em sua rede.

PARA CONTINUAR A LEITURA... VIRE A REVISTA

QUANDO OS BICHINHOS TOMAM CONTA DO FILME, NÃO HÁ COMO ESPERAR ALGO DIFERENTE DE DIVERSÃO

Gustavo Bruning

Dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem e está sempre ao seu lado, como um fiel escudeiro. Nos filmes, muitas vezes é exatamente o contrário: o cão é o protagonista e o seu humano fica em segundo plano. O mesmo vale para gatos, ratos, pássaros e os mais diversos animais.

Não é apenas no filme “Dr. Dolittle” que eles ganham a própria voz e roubam a cena. Enquanto não descobrimos uma maneira de interpretar cada latido ou miado no mundo real, para finalmente entender com precisão o que os bichos querem dizer, o que nos resta é vê-los conversando na ficção, de forma realista, e estrelando seus próprios filmes. É hora de maratonar essas produções literalmente animais!

“GARFIELD: O FILME” (2004)

O gato mais famoso dos quadrinhos, criado em 1978 por Jim Davis, teve duas aventuras nas telonas. Apaixonado por lasanha, esse felino preguiçoso foi criado totalmente por computador. A decisão foi motivada pela grande quantidade de expressões e pela personalidade peculiar do personagem, algo que jamais seria possível obter de um gato de verdade. O resultado ficou divertido e as caretas e falas do bichano foram bem fiéis ao seu perfil irônico e provocativo. Já seu colega canino, Odie, foi interpretado por um cachorro real.

Na continuação, Garfield vai para Londres e é confundido com um gato da realeza. Imagine a confusão quando ele passa a receber tratamento de rei.

“FORÇA G” (2009)

“O

PEQUENO STUART LITTLE” (1999)

Um camundongo que aceita morar em uma casa dominada por um gato é certamente corajoso. Mas esse é o menor dos problemas de Stuart, que vê sua vida mudar completamente quando deixa o orfanato e é adotado pela família Little. É aí que ele precisa encontrar um lugar neste lar enquanto se acostuma com o novo irmão e os desafios de ser tratado como gente. O filme é baseado no livro de E.B. White, publicado em 1945, e rendeu duas continuações, uma também em live action (com atores em carne e osso) e outra em animação.

No segundo filme, Stuart conhece a encantadora canário fêmea Margalo. Ela é salva do ataque de um falcão perigoso e forma uma grande dupla com o roedor.

Ninguém poderia imaginar que uma equipe de elite do FBI seria formada por porquinhos-da-índia. Mas é o que acontece neste filme da Disney, no qual um esquadrão de roedores especialmente treinados recebe a missão de evitar que um bilionário do mal tome conta do mundo. O mais legal é vê-los trabalhando em equipe, com equipamentos de espionagem, superando obstáculos que apenas animais deste tamanho poderiam dar conta. E essa turma ainda recebe a ajuda de baratas, uma mosca, uma toupeira e um hamster!

“BOLT: SUPERCÃO” (2008)

Se existe um cachorro perdido em relação à realidade, seu nome é Bolt. O pastor branco passou a vida toda trabalhando em um set de TV como protagonista do próprio seriado de ação. A questão é que ele sempre acreditou que as aventuras fossem reais e que ele possui, de fato, superpoderes. Quando Bolt vai parar fora do estúdio, se depara com um mundo totalmente diferente e embarca em uma jornada com uma gata de rua, a Mittens, e com um hamster hilário, o Rhino. Na versão original, o cãozinho é dublado por John Travolta, e a colega de elenco e dona dele, Penny, tem a voz de Miley Cyrus.

“COMO CÃES E GATOS” (2001)

Aqui os animais não são criados por computador, mas é com a ajuda da tecnologia que eles aparecem conversando e agindo feito verdadeiros agentes secretos. A espionagem vai além nesse filme, que coloca cães e gatos em lados opostos de uma guerra. Tudo começa quando um cientista tenta criar uma cura para a alergia de humanos a cães. A trama envolve ainda um jovem beagle, que deseja se tornar espião, e um gato maligno, que busca dominar o mundo com um exército de felinos.

RECRIANDO HISTÓRIAS E RELEMBRANDO MEMÓRIAS

O cinema é, tradicionalmente, o local onde os avanços de audiovisual são desenvolvidos. Diversas técnicas populares atualmente foram criadas pelos grandes estúdios de Hollywood e do mundo. No caso das deepfakes é um pouco mais delicado, pois, diferente da computação gráfica – usada aos montes nos filmes de super-heróis e seres fantásticos –, esta tecnologia cria rostos humanos e, para muitos, acaba ferindo algumas questões na arte de atuar. Porém, é um recurso utilizado para recriar pessoas que morreram durante as filmagens ou até mesmo prestar homenagem em tela a alguém que já se foi com um personagem icônico. Esse foi o caso do Pantera Negra, Chadwick Boseman, e do ator Paul Walker, da franquia Velozes e Furiosos. A técnica, porém, já apareceu no fim dos anos 90, como maior exemplo no caso do filme Gladiador.

Para além daqueles que já nos deixaram, o deepfake é uma forma de enriquecer reboots ou histórias que contam o passado dos personagens, caso da aparição do jovem Luke Skywalker na série “O Mandaloriano”, do universo Star Wars. O personagem do ator Mark Hamill, hoje com 71 anos, reapareceu em tela com seus 26, idade que tinha quando gravou o primeiro filme da franquia. Porém, a cena não ficou tão bem feita assim e gerou alguns memes da internet.

CUIDADOS E COMO RECONHECER

Envelhecer, rejuvenescer, atuação de gêmeos… o cinema usa em vários casos, mas a dificuldade para fazer um deepfake é enorme, pois o público atingido é imenso e as repercussões ruins de um efeito mal utilizado podem afundar uma bilheteria. Além disso, as imagens em Full HD, em 4K, em 8K exigem muita tecnologia para serem reproduzidas – e é aí que mora o perigo das notícias falsas das redes sociais, especialmente do WhatsApp.

O primeiro ponto é que a exigência não é tão grande e quanto a do cinema, os vídeos de WhatsApp são naturalmente de baixa qualidade para pesar menos na transferência. Com isso, as deepfakes têm uma margem de aceitação maior e seus detalhes errados passam despercebidos.

O segundo é que no WhatsApp as mensagens são diretas para uma pessoa ou grupos pequenos e de interesse em comum. As pessoas questionam menos nesses casos e aceitam aquele conteúdo como uma verdade, repassando a outras pessoas e dando mais credibilidade àquele vídeo falso.

Por fim, o público mais atingido por uma deepfake é de pessoas mais velhas, que não têm tanto contato com a internet e as tecnologias do tipo para perceber o que é um vídeo falso ou não. Por isso, aqui vão algumas dicas para vocês se ligarem e ensinarem em casa:

Olhos dispersos: veja se os olhos não fazem um movimento natural, fogem da câmera ou não conseguem um contato visual convincente.

Diminuir a velocidade: coloque o vídeo em câmera lenta e preste atenção nas possíveis falhas, principalmente nos pontos mais característicos como olhos, boca, nariz, sobrancelhas etc.

Procure no Google: em caso de dúvida, especialmente de declarações absurdas, retire um trecho da fala ou o assunto do tema em geral e procure no Google, Bing, Yahoo etc.

Desconfie e pergunte: antes de compartilhar e passar para frente algum vídeo que você recebeu, pesquise ou pergunte para alguém que você sabe que tem mais traquejo na internet. Há diversos sites de checagem de dados, como Aos Fatos, E-farsas, Boatos.org, Lupa, Fato ou Fake, Checazap e vários outros.

crosta

Por dentro da Terra: como são as camadas?

Imaginar a formação de cada planeta e a composição do Sistema Solar é algo comum, principalmente nas aulas de geografia. Mas você já parou para pensar nas camadas que compõem a Terra e nas substâncias que estão presentes em nosso planeta?

Diferentemente da maioria dos astros que estão próximos de nós, é importante lembrar que, assim como Mercúrio, Vênus e Marte, a Terra é rochosa — os outros corpos celestes são gasosos.

Mas como é feita a separação das camadas? O que é possível encontrar em cada uma delas? Confira as respostas!

Conhecendo as camadas da Terra

Mais do que aquilo que estamos acostumados a ver na superfície, existem outras particularidades do planeta que não estão visíveis, mas que direcionam o funcionamento do globo. Pensando de fora para dentro, existem três camadas: crosta terrestre ou litosfera, manto e núcleo.

O espaço em que vivemos é conhecido como crosta, com uma espessura que pode variar entre cinco

e 70 quilômetros de profundidade, dependendo da localização e dos relevos do solo. Quartzo, alumínio, ferro, cálcio, magnésio, potássio e sódio são os elementos mais comuns neste espaço.

O manto pode ser dividido entre superior e inferior, sendo a camada mais espessa da Terra. A alta temperatura é a principal

terrestre

característica, chegando a 3.000°C próximo ao núcleo. A elevação pode ser explicada pelo magma, componente que está no interior do planeta e atinge a superfície nos casos em que um vulcão entra em erupção — é nesse ponto que o magma passa a ser chamado de lava. Ferro e magnésio

Ana Caroline Arjonas

Ana Caroline Arjonas

núcleo interno núcleo externo

manto inferior manto superior

Muito além da superfície

Por mais que a vida aconteça na litosfera, camada em que estamos, existem diversos processos e atividades das demais zonas que podem afetar e até mesmo alterar a realidade. Terremotos, erupções e tsunamis são algumas das respostas que surgem quando algo se choca ou muda de lugar.

Mas a verdade é que o globo terrestre nem sempre foi assim, como conhecemos hoje. “Há mais ou menos 250 milhões de anos, todos os continentes estavam unidos, formando um grande bloco continental chamado Pangea. Essa massa de terra começou a se separar há alguns milhões de anos, dando origem a Laurásia e Gondwana. Esse processo continuou até chegarmos nesta nossa configuração atual dos continentes”, esclarece Iandra.

Com a nova composição, uma movimentação pode abalar todo o planeta, tendo como exemplo a movimentação das placas tectônicas. “A crosta não é estática, ela é dividida em placas, como se a Terra estivesse envolta por um grande quebra-cabeça. Cada peça desse quebra-cabeça seria uma placa tectônica que está flutuando sobre o manto, mais precisamente sobre a astenosfera”, explica a professora.

também são elementos presentes na segunda camada.

O último é o núcleo, que pode ser dividido entre externo e interno. Com a presença do níquel e do ferro, as temperaturas ultrapassam a do manto. Por ser uma área de difícil acesso, ainda existem muitas descobertas a serem feitas sobre o núcleo.

Além da definição que conhecemos, também

existem outras zonas que merecem atenção. “Outro detalhe importante são as descontinuidades, que são áreas de transição entre uma camada e outra. No caso do manto e da crosta, a separação acontece pela descontinuidade de Mohorovicic; o manto e o núcleo estão separados pela descontinuidade de Gutenberg”, explica a professora de geografia Iandra Borges.

Além deste fenômeno, outras movimentações também geram efeitos como os fenômenos naturais. “Quando esse magma encontra uma fenda ou fissura ele extravasa na superfície terrestre através de um vulcão. Outra situação seriam os tsunamis, que são ondas gigantes, quando se aproximam da costa perdem velocidade e ganham altura, e que se formam a partir de um maremoto. Neste caso temos um fenômeno chamado abalo sísmico, do qual o epicentro encontra-se no fundo do oceano. O maremoto é provocado pelo movimento abrupto das placas tectônicas”, expõe Iandra Borges.

Antoine de Saint-Exupéry, no ano de 1943, publicou o livro intitulado “O Pequeno Príncipe”, em que retrata, por meio de seu olhar sensível, empático e emocionante, um velho tema: o valor da amizade. A história é contada pelo piloto de avião, figura masculina que não recebe nome e que representa uma pessoa adulta.

Em uma analogia é possível perceber que o persona gem é muito semelhante ao autor, já que exerce a profis são de piloto e, quando criança, foi desencorajado pela família a investir na carreira artística de desenhista.

A narrativa tem início quando o Pequeno Príncipe parte de seu planeta, chamado Asteróide B612, em busca de uma companhia, alguém com quem dividir seus dias e sua atenção. O planeta é pequeno e ele está entediado em assistir ao pôr do sol, cuidar da rosa, dos vulcões e não deixar que os baobás cresçam, por isso resolve partir, deixando para trás sua rosa manipuladora e manhosa.

A viagem relata a visita a planetas vizinhos, onde o principezinho ouve com muita atenção o que os habitan tes adultos têm a dizer. Sempre muito curioso, digno de uma alma inquieta como a de uma criança na ânsia de descobrir como é a vida e as referências culturais de cada universo em que passa.

Em suas andanças, o garoto conhece muitas pessoas: o rei, o bêbado, o geógrafo, o contador de estrelas, o acendedor de lampiões, todos estereótipos verossímeis que fazem referências ao catolicismo em relação aos sete pecados capitais. Cada personagem apresentaria uma das características condenadas pela religião cristã. O sétimo planeta a ser visitado, felizmente, é a Terra, onde o garoto pousa de seu voo no continente africano e de cara encontra a ardilosa serpente. Travam um diálogo simbolista e enigmático, todavia respeitoso.

A fábula conta com muito simbolismo, metáforas e frases de efeito, com duras críticas filosóficas sobre o que tem valor e o que tem preço. No que os humanos, principalmente os adultos, empregam o seu tempo e com que nos importamos.

O simples pedido de uma criança para desenhar um carneiro pode aproximar dois universos que pertencem um ao outro, embora estejam desconectados pelo ego ísmo e crenças destrutivas na qual acreditamos, uma vez que escutamos de pessoas próximas e que convivem conosco diariamente.

Essa é a história do piloto que está tentando arrumar seu avião, no meio do deserto e totalmente só, quando o improvável acontece. Após uma soneca, ou talvez um delírio diante do calor do deserto africano, tal homem é “acordado de seus problemas” com um pedido ingênuo do principezinho: “Desenha-me um carneiro”. Incrédulo diante da situação, o piloto se vê obrigado a reviver sensações mal resolvidas de um passado remoto, o qual ele não estava preparado para encarar. Durante a estada do garoto no planeta Terra, eles travam diálogos nos quais o menino ensina ao homem o que deve ser valorizado.

Novamente Saint-Exupéry apresenta alegorias para retratar os juízos de valores que eram referências de comportamento na época e que ainda continuam atuais. Novas personagens são inseridas na narrativa: as flores, que representam a rosa que ele deixou em seu planeta, e a raposa desconfiada, medrosa e, de certa forma, altruísta, que marca o momento mais encanta dor do livro, na minha percepção, quando finalmente o protagonista da história reconhece que o que ele busca tão longe o tem bem perto de si.

DéboraOffemannGonçalves,professoradeLínguaPortuguesa

EMProfessoraElsirBernardeteGayaMuller CEM Professora Leonora Maria Schmitz

A sábia raposa sensibiliza o menino, fazendo com que ele perceba que o amor que nutre pela rosa ma nipuladora que abandonou no asteroide é real e tudo o que realmente importa. A raposa esperta pede ao Pequeno Príncipe que o cative. A partir daí, tudo faz sentido, tudo vale a pena se você conseguiu cativar alguém, uma vez que criar laços faz com que nós sejamos sempre lembrados, mesmo depois da morte. Ao se dar conta de que a viagem precisa ter minar para que o principezinho retorne à rosa, acontece a aceitação de que a sua missão aqui no planeta Terra foi cumprida. O reencontro com a serpente sela esse rito de passagem de um estado ao outro. O último ensinamento consiste em re conhecer que necessitamos de um amigo e só por isso já vale a pena ter vivido. Um clássico da literatura, que atende a todas as faixas etárias, atemporal, traduzido em 80 línguas e que vendeu aproximadamente 143 milhões de cópias em todo o mundo é a mi nha sugestão de leitura para você, querido leitor! Desejo que tenha gostado da minha resenha. Uma ótima leitura! Abra ços cativantes e até uma próxima!

Entenda a escolha da data, confira curiosidades e conheça ativistas negros que fizeram história

Em 20 de novembro é celebrado o Dia da Consciência Negra. A data, além de relembrar a história de liberdade da população negra no Brasil, desempenha o papel de conscientizar as pessoas sobre o racismo e a luta pela igualdade de direitos e também celebra a cultura afro-brasileira.

Para mostrar a importância desta data, conheça cinco fatos sobre o Dia da Consciência Negra que você precisa saber.

Letícia Martendal

Zumbi dos Palmares nasceu na antiga Capitania de Pernambuco, em Alagoas. Foi um dos maiores representantes na luta pela resistência e contra a escravidão colonial. Zumbi se destacava por suas habilidades de guerra, força e coragem. O líder morreu em 1695, após ter seu esconderijo denunciado.

O Palmares do nome de Zumbi se refere ao Quilombo dos Palmares, o maior do período colonial. O local funcionava como uma nação autossustentável, com um rei na capital, agricultura e segurança reforçada para proteger os escravos que haviam fugido dos engenhos.

O dia 20 de novembro faz parte da Semana da Consciência Negra, período do ano com eventos, manifestações e palestras que visam educar, conscientizar e lutar pelos direitos da comunidade negra no Brasil.

Apesar da data já ter sido sugerida em 1971, só começou a fazer parte do calendário escolar em 2003 e foi instituída em todo o Brasil em 2011, pela Lei nº 12.519. Apesar disso, o dia é facultativo, apenas algumas cidades e Estados do Brasil optaram por declarar feriado.

O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de população negra, apenas atrás da Nigéria. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nosso país conta com 56,2% habitantes negros, contando pretos e pardos.

Além de Zumbi:

conheça 3 símbolos do movimento negro brasileiro

Abdias do Nascimento: militante na luta contra a discriminiação racial, Abdias do Nascimento foi um poeta, artista visual, ator, diretor e dramaturgo que também buscava a valorização da cultura negra.

Djamila Ribeiro: com sua presença nas redes sociais, a filósofa, escritora e ativista se tornou uma referência para o Movimento Negro brasileiro. Em 2020, um de seus livros, o “Pequeno Manual Antirracista”, recebeu o Prêmio Jabuti, um dos mais importantes da literatura brasileira.

Aparecida Sueli Carneiro: uma das representantes do feminismo negro, Aparecida Sueli Carneiro é doutora em filosofia, escritora e ativista dos direitos humanos. Em 1988, foi responsável por fundar o Geledés – Instituto da Mulher Negra.

Por que 20 de novembro?

Nos anos 70, jovens estudantes negros liderados pelo Grupo Palmares –militantes e pesquisadores da cultura negra – se reuniram no Centro de Porto Alegre para criar uma alternativa para a antiga data que marcava a luta dos negros pela liberdade, o dia em que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, 13 de maio de 1888.

Foi então que optaram pela data celebrada até hoje, dia 20 de novembro, em homenagem à morte de Zumbi dos Palmares, símbolo do movimento abolicionista.

EM PROFESSORA NEUSA MARIA REBELO

CENTRO | NAVEGANTES - SC

O projeto “Aliando a criatividade – produção e texto” foi aplicado nas turmas do quinto ano pela professora Cristiane Severino. A iniciativa desenvolveu as habilidades manuais para confecção de dedoches diversos e produção de texto de forma multidisciplinar. Para completar, os estudantes produziram uma divertida peça de teatro com intenção de trabalhar a dicção, o desenvolvimento e a desinibição com apresentações perante um público espectador.

Professor Liniker, Fábio, Mateus, Marcos, Vinícius e professora Nayara

Jogo de futsal

Funcionários da escola

Professor Liniker e Eduarda

André, Tamara, Rafaely, Elaine, Evelyn, professor Liniker e professora Nayara

Professora Jucéli, Heloísa, Maiane, Eduarda, Agatha, Samara, Maria Eduarda e professor Liniker

Professor Liniker e Kelvis

EM PROFESSORA MARIA TEREZA LEAL

PORTO ESCALVADO | NAVEGANTES - SC

No mês de outubro, o Torneio de Futsal Interclasses da Escola Municipal Professora Maria Tereza Leal envolveu todos os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. A prática de esportes afasta a criança e o adolescente das drogas, aumenta a capacidade cognitiva do aluno, traz benefícios consideráveis à saúde e gera cooperação e socialização entre os estudantes. Os benefícios decorrentes da prática desportiva na escola são descritos pelo professor de educação física Liniker Trimmer da Silva da Cunha. Os jogos foram divididos nas categorias feminino e masculino, e os vencedores classificados em 1º, 2º e 3º lugar ganharam medalhas. Eduarda Vieira Firmo e Kelvis Lucas Souza Santos foram os artilheiros e receberam troféus pela conquista.

Interação dos alunos

Torcida em quadra

Professor André, Diane, Maria Clara, Ester, Elaine, Kemilyn e professor Liniker

Premiação dos alunos

Professora Jucéli, Mateus, Vinícius, Kevyn e professor Liniker

Diretora Valíria Caviglia

Professor Liniker, Nicolas, Gabriel, Rafael, Emanuel, Victor e professora Nayara

Jogo de futsal

CMEI PROFESSORA SILVETE COUTO DE MIRANDA

MEIA PRAIA | NAVEGANTES - SC

No CMEI Professora Silvete Couto de Miranda, as turmas do maternal 2, das professoras Josilene e Rosilene, vivenciaram uma experiência teatral com contação de história, que permite o contato com diferentes linguagens e maneiras de contar um mesmo acontecimento. A avaliação entre corpo, voz e recursos cênicos possibilita o alargamento do imaginário e dos sentidos, assim como ajuda na interpretação textual.

Meu início na alfabetização foi num pré-escolar. Se falava que, se você não aprendesse a ler, aprenderia ao menos a escrever o nome e a pegar no lápis da maneira correta. Para mim foi muito além disso: ganhei colegas de classe que até hoje são presentes no meu dia a dia. Guardo até hoje, em uma caixa de camisa social, boa parte daquelas obras artísticas que ora colava, ora desenhava, ora pintava no decorrer do ano letivo.

A primeira série (hoje a nomenclatura é outra) trouxe dois desafios para aquele menininho curioso pelo tamanho de coisas no mundo: acompanhar a cartilha e se esforçar pelas notas do boletim (que também guardo até hoje). No ano seguinte, a coisa ganhou outro ritmo. Minha mãe conta que, já sabendo as sílabas, eu lia tudo que via na rua. Do nome de lojas a logotipos em caminhões.

Outra lembrança boa são os nomes de meus professores: dona Alzira, dona Marli, Roseli, Ivanilde, Mara... sei de cor todos! E olha que isso tem umas décadas.

Do primário (hoje anos iniciais) para o ginásio (atual anos finais), o susto foi o número de professores que assumem as tantas disciplinas. Considero que aqui o aluno aprende a diferença das cobranças e as

muitas formas com que cada matéria passa a integrar na gente uma forma de assimilação. Eu não sabia, mas era melhor em humanas que em exatas –entender gente me capturava mais do que desenvolver cálculos.

No então 2º grau (hoje Ensino Médio), também em escola pública, o que muito me orgulho (sim, eu guardo, além de boletins, os uniformes escolares), a preocupação era me preparar para uma faculdade. Aqueles três anos passaram voando e me amadureceram, até porque eu não estudava mais perto de casa.

A faculdade só veio quando as coisas em casa se resumiram ao “agora sobra um dinheirinho”. Mesmo assim, o curso de três anos e meio foi feito em sete, para amortecer o número de disciplinas a serem pagas em cada início do mês. Lembro do primeiro boleto (pago no antigo banco BESC), e eu anunciando para o atendente/caixa: “É minha primeira mensalidade”.

E a gente segue colocando em prática tudo que aprende em uma sala de aula, seja na escola da

vida ou na escola didática. Mas o dia que eu mais senti que valeu a pena ter ido para a escola foi quando, sozinho, desembarquei na rodoviária Tietê, na cidade de São Paulo. Tive que pegar metrô, comprar bilhete, passar catraca, lado de estação que a porta do metrô abre. Pergunta daqui e dali e era muita gente por tudo que é canto, indo para tudo que é lugar.

Foi aí que eu vi o tamanho que o mundo tem. E como ficou mais fácil desafiar o mundo tendo estudado. Aquele menininho da pré-escola estava grandão, a trabalho, participando de uma entrevista coletiva de imprensa com profissionais dos maiores jornais e revistas do país. De igual pra igual.

A gente pode estudar para vencer na vida. Este é o conceito teórico. Mas estudar e sentir nestas vitórias de todo dia que o esforço tem retorno rápido é como beber água estando com sede.

Wagner Heinzen

Supervisor de atividades na Secretaria Municipal de Educação de Navegantes

MIRANTE DA MEIA PRAIA

Na Avenida Beira-Mar, o mirante da Meia Praia conta com uma passarela ecológica e uma vista incrível para o mar de Navegantes. No local também é possível encontrar quadra esportiva, academia de ginástica e parque infantil.

Foto: Maria Eduarda/Prefeitura Municipal de Navegantes