Lettering 14ª ed. NOV | DEZ 2013

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N ยบ14 ANO 3 NOV | DE Z 2013

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a foto da edição 13 foi feita por thiago gustavo. cordas. tendo como missão valorizar a comunicação sob suas mais variadas vertentes, é postura da lettering respeitar as imagens de suas capas, não estampando nelas manchetes e outras chamadas.


a ilustração desTa edição foi feita por GUSTAVO R DIAS e rodrigo abreu. diálogos. Gustavo R Dias > tem 29 anos, mora em Guaxupé, Minas Gerais, e sempre colabora com o nosso projeto. É um artista plástico nato (e autodidata), tendo na escultura sua maior manifestação artística. É dele a criação do primeiro troféu do Prêmio Lettering – o busto do astronauta de bronze, de 4 kg bem pesados.

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Rodrigo Abreu > Nascido no vale do paraíba, é publicitário, ilustrador e grafiteiro. Formado pela Unitau, em 2001, já trabalhou como diretor de arte para diversas agências de publicidade de Taubaté e São José dos Campos. Atualmente, trabalha NA CAPITAL PAULISTA.

turmadaruablog.wordpress.com

Estar no coração das pessoas é um dos nossos maiores desafios. Na verdade, esse deveria ser o objetivo de qualquer empresa. De nada adianta ter um nome ou uma marca mundialmente conhecidos se, em poucos segundos, uma única mensagem postada numa rede social por alguém (que nem precisa ser famoso) pode colocar tudo a perder. Aliás, na era das mídias digitais, todo cuidado é pouco, não somente quando falam da gente, mas também quando falamos com os outros. Por isso, é preciso aprender. Sempre. Quanto mais nos embrenhamos na missão de entender de que forma a Comunicação se insere nesse processo, com todas as suas nuances, os seus apelos e os seus segredos, mais nos deparamos com temas e experiências que merecem nossa atenção, ora por demonstrarem arrojo e criatividade, ora por alertarem sobre os perigos de um trabalho realizado sem um olhar estratégico. Que, de alguma forma, o conteúdo das próximas páginas ajude você, prezado leitor, a conhecer um pouco mais sobre o que ainda não conhece e que, mais que essas novas ideias, ele possa também conquistar a sua admiração.

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thiago gustavo

GUSTAVO R DIAS E RODRIGO ABREU revistalettering.com.br


Nem todo silêncio significa paz. O que estão dizendo pelos corredores da sua empresa? Para evitar que boatos ganhem voz e manter uma boa relação com os seus funcionários, é muito importante ter um processo de Comunicação Interna Estratégico estabelecido e alinhado ao que realmente a sua empresa pensa, acredita e é. • Planejamento e Consultoria. • Campanhas Internas e para Stakeholders. • Conteúdo. • Pesquisa e Mensuração de Resultados. • Comunicação para Liderança.

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EDITORA LETICIA MARIA MtB: 27.773 DIRETORA DE CRIAÇÃO KARINA R DIAS ESTAGIÁRIO CAIO ANTÍDIO ASSISTENTE ADMINISTRATIVA FLÁVIA GUEDES DIRETORA COMERCIAL PRISCILLA XAVIER CONSELHO EDITORIAL AISLAN GRECA CASSIO ROSAS GUSTAVO GOBATTO JOSUÉ BRAZIL OSWALDO RODRIGUES IMPRESSÃO RESOLUÇÃO GRÁFICA Rua Coronel Gomes Nogueira 44 - Sala 11 Centro - 12010-120 - Taubaté/SP 10 MIL EXEMPLARES DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E DIRIGIDA PUBLICIDADE comercial@revistalettering.com.br priscilla@revistalettering.com.br @Lettering_ facebook.com/revistalettering É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações por qualquer meio sem prévia autorização dos artistas ou do editor da revista lettering. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista.

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versão brasileira

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simone gonçalves

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o poder do papel camila gouvÊA

na cabeça & no coração getúlio marques

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massa & segmento caio antídio

reputação em xeque kelma jucá

colaboradores GUSTAVO R DIAS é ilustrador. rafaella teixeira é fotógrafa. rodrigo abreu é ilustrador. simone gonçalves é jornalista. andré yamamoto é fotógrafo. thiago gustavo é fotógrafo. vanessa campos é escritora e ilustraDora. danilo c monteiro é fotógrafo. ELUANDA ANDRADE É diretora de arte. caio antídio é estudante de jornalismo. camila gouvêa é jornalista. getúlio marques É jornalista. kelma jucá é jornalista E REVISORA.

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MAIS BRASIL NA TELA Obrigados a ampliar o volume de conteúdo nacional exibido, canais de TV por assinatura recorrem a empresas terceirizadas em busca de conteúdo, abrindo assim novas oportunidades para produtoras. Seguindo a tendência nacional, empresas do Vale do Paraíba vivem o aquecimento do mercado e veem crescer o espaço para trabalhos não comerciais ou institucionais, como, por exemplo, os documentários – “meninas dos olhos” de parte dos profissionais. A mudança na programação das TVs, com a introdução de mais conteúdo nacional, é resultado da Lei 12.485/11, a Lei do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), mais conhecida como Lei da TV Paga. A regulamentação foi aprovada em 2011 e determinou que o conteúdo brasileiro nos canais deveria ser ampliado gradativamente. O prazo final expirou em setembro deste ano. A partir da data, as TVs são obrigadas a ter em sua grade, no mínimo, 3h30 de produção nacional por semana – o que, de acordo com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), corresponde a 2,08% das 168 horas de programação semanal de cada canal. “Um dos principais objetivos da lei é aumentar a produção e a circulação de conteúdo audiovisual brasileiro, diversificado e de qualidade, gerando emprego, renda, royalties, mais profissionalismo e o fortalecimento da cultura nacional”, defende a Ancine. Profissionais consideram a lei importante para o incentivo e a valorização da produção nacional, mas ponderam que o investimento no segmento ainda é baixo por parte dos canais. Alexandre Petillo, sócio-proprietário da Kurundu Filmes, de São José dos Campos, relata que a instauração da lei foi um incentivo fundamental para a

RAFAELLA TEIXEIRA


TVs pagas

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no vale do paraíba, empresas já começam a atender À demanda por outros tipos de produções: os documentários são os preferidos dos profissionais revistalettering.com.br

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criação da empresa – o que aconteceu em 2013. “Com certeza, o fato de a lei ser criada foi um ponto determinante, vimos a possibilidade de mais espaço para nosso trabalho.” Entre os trabalhos da Kurundu está um documentário sobre a desocupação do acampamento Pinheirinho, em São José dos Campos, ocorrida em 2012. A empresa também realizou um documentário sobre a vida de Nasi, ex-vocalista do Ira!, e trabalha em uma produção sobre as origens da música – um dos entrevistados é o ator Morgan Freeman.

Doca Corbett, da Capim Atômico, de Taubaté, destaca que a lei é um dos passos para o fortalecimento do setor. “Realmente houve um aumento na procura por serviços, porém a grande maioria ainda tem orçamento muito reduzido. Para fazer algo bom tecnicamente ainda precisamos das leis Rouanet, Audiovisual etc. Mas tem que começar em algum lugar. E essa lei está aí para isso.” Entre os trabalhos já realizados por Corbett está a série FDP, para a HBO, O Guia, para o National Geographic, e CopaHotel, atualmente em cartaz na

DIVULGAÇÃO

doca corbett, da capim atômico, de Taubaté, revela que, embora a aprovação da lei tenha sido um avanço, falta orçamento para investir em produções mais elaboradas. dentre seus trabalhos recentes, destacamse o copaHotel, em cartaz no canal GNT (ao lado), e a série FDP, exibida pela hbo (abaixo)


sua segunda temporada no GNT. Esse último retrata a história de um fotojornalista que vive no exterior, retorna ao Rio de Janeiro e retoma um empreendimento falido da família, o hotel.

cHEGA DE REPRISES Num primeiro momento da implantação da lei, o que se viu nos canais pagos foi o aumento significativo de reprises, forma encontrada para cumprir a exigência legal das 3h30 de produção nacional. Embora o público ainda se depare com o conteúdo repetido, os canais estão investindo em novas programações, segundo os profissionais da área. Para eles, as reprises são necessárias devido à falta de estrutura dos canais para conseguir oferecer ao público o conteúdo exigido. “Muitos canais têm apenas escritórios comerciais no Brasil, ou nem isso. Às vezes, a administração é realizada a partir de outros países, como, por exemplo, Argentina”, disse Alexandre Petillo, da Kurundu Filmes. O caminhar para a redução das reprises, segundo os profissionais, passa pelo fortalecimento de produtoras. Sem equipe ou sem estrutura para gerir seu próprio conteúdo nacional, canais têm a opção de contratar as produtoras terceirizadas. Petillo salienta que o modelo é vantajoso economicamente para os canais. “Se contarmos o custo dos salários dos profissionais envolvidos, o gasto com a manutenção da estrutura e outros itens, vemos que sai mais barato para os canais contratarem produtoras.” Doca Corbett frisa que, com a terceirização, as preocupações e desafios do trabalho também saem da responsabilidade dos canais, o que é interessante para eles. Contudo, para o profissional, pelo mesmo motivo, as TVs

+ a lei da tv paga A Lei 12.485/2011 regulamenta itens sobre a atuação dos canais da TV fechada; Proposta pelo Governo Federal, foi aprovada no Congresso Nacional em agosto de 2011 e sancionada em setembro; Tem como um dos principais objetivos incentivar a produção de conteúdo audiovisual no país; Para isso, impôs aos canais a obrigatoriedade de exibir, no mínimo, 3h30 por semana de conteúdo produzido no Brasil; Esse volume foi ampliado gradativamente. A princípio, quando a lei foi instituída, ele era de 1h10. Em setembro deste ano, chegou às 3h30; Como reflexo da nova lei, cresceu a procura de canais pelo trabalho de produtoras; As terceirizadas conseguem oferecer a produção necessária, que, por vezes, os canais não têm estrutura para realizar. Fontes: Agência Nacional do Cinema e fontes da reportagem

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Renato pulice, da outracena produtora de vídeo, de são josé dos campos, aposta na valorização da cultura nacional: “Há muitos assuntos do nosso país a serem explorados e nada mais justo do que a empresa de televisão que vem aqui ganhar dinheiro também investir no Brasil produzindo esses materiais”

ainda hesitam em deixar a produção toda a cargo da empresa contratada. “[A terceirização] Deixa toda dor de cabeça para as produtoras. O problema é que é difícil para eles largar o comando da produção. Ainda há muita dúvida por parte deles se vai ficar no padrão desejado. Isso só vai mudar com o tempo e já está mudando”, afirmou. Renato Pulice, sócio-diretor da Outracena Produtora de Vídeo, de São José dos Campos, destaca que a produção terceirizada colabora para que a programação da TV seja mais variada. “Assistimos a um aumento expressivo no número de programas terceirizados nas TVs pagas, e também na programação de algumas TVs abertas. Acredito que esse caminho é uma excelente opção, pois você terá produtos diversificados, com excelente qualidade e, o mais importante, expandindo o mercado de produção de vídeo e conteúdo”, afirmou. Renato, avalia, ainda, os benefícios da lei para a valorização da cultura nacional. “Há muitos assuntos do nosso

país a serem explorados e nada mais justo do que a empresa de televisão que vem aqui ganhar dinheiro também investir no Brasil produzindo esses materiais. É bom para a economia e ótimo para o telespectador”, completou ele. Com a lei, a expectativa dos profissionais é de que as TVs abram cada vez mais espaço para diferentes programações, como séries e documentários – produzidos no Brasil, é claro. Entre os possíveis canais “consumidores” dos trabalhos, estão, de acordo com os produtores, HBO, Multishow, National Geographic e Canal Brasil. “A TV paga pode oferecer conteúdos específicos para atender diferentes públicos, por isso, é interessante. Com isso, há temas que também já podem ser pensados visando determinado canal”, disse Alexandre Petillo. Ele também acredita que o conteúdo nacional poderá ser mais atrativo para os telespectadores, oferecendo temas que são familiares ou que atinjam um maior número de pessoas. DANILO C MONTEIRO


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marcas fortes

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THIAGO GUSTAVO

não basta ser visto para ser bem lembrado No complexo universo das marcas, ainda é difícil estabelecer parâmetros que definam sua representatividade perante os consumidores. A discussão é longa e a cada dia surgem novos conceitos que tentam avaliar o quão forte uma marca é, seja pela sua influência direta na decisão de compra ou pelo ideal que ela representa – este último, afirmam especialistas, traria benefícios de longo prazo às empresas como a fidelidade dos clientes. Por isso, já está claro que as marcas vão muito além dos aspectos que lhes são tangíveis, tais como o logotipo, a embalagem e a identidade visual. Elas adentram em um universo quase infinito de possibilidades de valorização, que vão desde conceitos socioambientais e culturais, chegando até a projeção de um estilo de vida com o qual o consumidor se identifica ou quer fazer parte. Ainda assim, no dicionário da Associação Americana de Marketing (American Marketing Association AMA), o termo “marca” (ou “brand”) é limitadamente definido como o “nome, termo, design, símbolo ou qualquer outra característica que distingua um produto vendido por uma empresa do de outra”. Essa definição, que certamente já não representa mais o imenso significado de uma marca perante seus con-

sumidores, se aproxima historicamente do antigo processo de marcação do gado para diferenciá-lo dos animais de outras fazendas que deu origem à palavra “brand” - que vem de “brandr” - termo originário de uma língua germânica do século 12 que sugere o ato de queimar (“to burn”) a pele dos animais. Etimologias à parte, o sentido que uma marca traz consigo atualmente já recebe até mesmo valor de mercado como se fosse uma commoditiy, o que os especialistas também costumam chamar de “ativos intangíveis”. Nesse quesito, a Apple é atualmente a marca mais valiosa do mundo, sendo cotada a mais de US$ 98 bilhões (ou pouco mais de R$ 227 bilhões), de acordo com pesquisa da Interbrand divulgada em setembro. Em 2000, a empresa ocupava o 36º lugar e sua marca valia US$ 6,6 bilhões. Mas afinal de contas, o que mantém uma marca no topo do prestígio entre os consumidores? Diversos especialistas definem o conceito de “cultura de marca” como o principal fundamento para a consolidação de uma marca junto ao consumidor e, por consequência, de seu valor de mercado, que é mantido por uma horda de fiéis clientes que precisam estar satisfeitos. A consultora de estratégia de mar-

estar no coração dos consumidores - e não apenas na cabeça - é o grande desafio das empresas. para isso, é preciso investir no que os especialistas chamam de “cultura de marca”, cuja base é determinada por valores intangíveis, que devem ser cultivados incessantemente

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cas Patrícia Weiss, que também é fundadora e presidente da BCMA (Branded Content Marketing Association in South America) explica que “a cultura de marca vai muito além da relação custo x benefício de um produto, da embalagem, da promessa que é feita ao consumidor, da promoção ou da campanha publicitária”. Essa cultura é estabelecida “quando uma marca mantém pulsante os seus valores, a sua essência e a sua vocação, alinhadas com o que realmente faz sentido para o consumidor, em um território de atuação e relação único e diferenciado”. O sócio-proprietário da agência Magno Studio, de São José dos Campos, Luciano Urizzi, que atua no mercado de marcas há mais de 20 anos, destaca ainda um outro quesito que pesa na decisão: “o desejo de nos tornarmos parte de uma determinada marca ou empresa”.

“Trata-se de um sentimento visceral, que nos torna quase que fanáticos, por isso, como já dizia Phillip Kotler [uma das maiores autoridades em finanças do mundo] ‘não compramos os produtos, mas sim o que eles representam para nós’”. Assim, a marca favorita é aquela que consegue atingir um forte significado no contexto sociocultural em que o consumidor está inserido. “Então, conquistar o coração do consumidor depende de como e quanto uma marca pode, todos os dias, encantar e conversar com ele, surpreendendo-o e estabelecendo uma relação mais transparente e verdadeira, uma forte conexão, agregando o máximo de relevância, o que transcende a relação do consumo”, ressalta Patrícia.

quiz Há alguns anos, surgiram pequisas que estabelecem o ranking das marcas

divulgação

“na sociedade hiperativa e imediatista em que vivemos, nenhuma marca está 100% segura, principalmente, se não atualizar constantemente o seu significado na cultura atual”, alerta a consultora estratégica de marcas e presidente da BCMA (Branded Content Marketing Association in South America), patrícia Weiss


MELHORES MARCAS GLOBAIS

Fonte: Interbrand Set/2013

APP LE GOOGLE COCA -C OLA IBM MICROSOF T GE MC DONA LD’S SAMSUNG IN TEL TOYOTA

VALOR DE MARCA ( EM BILHÕES DE US $)

mais lembradas no mundo as quais, de certo modo, apontariam as preferências dos consumidores para determinados produtos ou serviços. No Brasil, o prêmio Top of Mind, hoje patrocinado pelo Grupo Folha, surgiu em 1991. Em 1997, foi a vez do site UOL criar o Top of Mind Internet, ambos com pesquisa realizada pelo instituto Datafolha. Tais prêmios seguem uma metodologia de pesquisa de opinião pública, em que os consumidores devem responder a uma única pergunta: “qual a primeira marca que lhe vem à cabeça?”. As respostas são dadas a diferentes seguimentos de mercado, que vão desde operadoras de celular a fabricantes de refrigeradores, ou ainda, sem a definição de um setor específico. A marca mais citada ganha, desde que ultrapasse os 2% percentuais da margem de erro em relação aos outros colocados. Apesar de geralmente apontarem as marcas que mantém grande sucesso em determinados setores de mercado, não existe uma projeção de longo prazo sobre a possibilidade da marca ser lembrada (ou não) no futuro, o que provê uma característica perecível aos rankings. “O termômetro para a escolha e preferência de uma marca pode se alterar. Vivemos uma realidade contemporânea ‘líquida’ como disserta há tempos o filósofo contemporâneo Zygmunt Bauman. Todas as formas de relação humana contemporânea se tornaram mais vulneráveis e fáceis de romper. O que um consumidor ama em um dia, o que uma pessoa venera, pode mudar rapidamente, se rompendo com uma facilidade imensa, como um “like” ou “unlike” do Facebook”, explica Patrícia.

E M 20 1 3 1º

E M 20 1 2 2º

2º 3º

4º 1º

5º 6º

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VARIAÇÃO DE VALOR DE MARCA

98 , 31 6 2 8 % 9 3 , 29 1 34 % 7 9 , 21 3 2% 7 8 , 80 8 4% 59 , 54 6 3 % 4 6 , 94 7 7 % 4 1 , 99 2 5 % 3 9 , 61 0 2 0 % 3 7 , 25 7 - 5 % 35 , 34 6 1 7 % arte: eluanda andrade

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Além do fator de vulnerabilidade, o sucesso de algumas marcas que aparecem no topo das listas de Top of Mind pode ter a ver muito mais com a sua maciça presença em pontos de venda e em repetidas ações promocionais, o que podem funcionar por um tempo determinado. Para exemplificar esse fato, Luciano cita David Aake, um dos maiores especialistas mundiais em Brand Equity - área do marketing que estuda os valores agregados a produtos ou serviços: “a lembrança da marca é criada por meio do aumento da familiaridade com a marca mediante exposição repetida”. No entanto, ele ressalta que os prêmios Top of Mind não mensuram necessariamente “a simpatia por determinada marca, o que só vai existir em função da boa imagem que essa marca comunicar”, pondera Luciano. Assim, pode-se afirmar que não há como mensurar por quanto tempo uma marca será lembrada, ou se voltará a ser lembrada no futuro. Para sobreviverem, os especialistas afirmam que as marcas precisam se conectar ao imaginário sociocultural dos consumidores para continuarem na cabeça dos clientes por longos períodos. “Consumo e cultura possuem hoje uma relação sem precedentes. Os bens de consumo são carregados de significado cultural, que vai além de seu caráter utilitário e valor comercial. Consumidores utilizam esse significado para expressar princípios, cultivar ideais, criar e sustentar estilos de vida, noções de si”, explica Patrícia. Ela exemplifica o sucesso de algumas marcas como as da Apple, Nike e Coca-Cola, que chegaram ao patamar de “marcas-ícones”, processo que acontece quando as pessoas passam a

“vivenciar o mito da identidade” de tais marcas no cotidiano. O valor da identidade de um mito transforma assim os consumidores em verdadeiros fãs, que se engajam “plenamente na produção e criação de uma cultura” que sustenta a marca.

vale mais que pesa Estabelecer quanto vale uma marca no imaginário dos consumidores não é tarefa fácil. A definição do valor de uma marca tem uma matemática complexa que envolve diversos aspectos subjetivos que são, naturalmente, muito difíceis de mensurar. Mas o mercado encontrou uma forma de estabelecer meios de avaliar o “preço” de uma marca, que hoje são levados em conta quando uma empresa adquire uma marca. Quando a Kraft Foods comprou a Philip Morris, por exemplo, no fim da década de 1980, ela pagou cerca de US$ 12,9 bilhões, seis vezes o valor do patrimônio da empresa. O motivo: a Philip Morris era dona da Marlboro, à época uma das marcas mais valiosas do mundo. Esse processo de avaliação financeira de uma marca pode ser entendido na metodologia de uma das pesquisas mais importates do mundo nesse ramo: o relatório anual de Melhores Marcas Globais da Interbrand. A pesquisa da Interbrand analisa as muitas maneiras pelas quais uma marca atinge e beneficia uma organização, desde a influência sobre os resultados finais até a satisfação das expectativas dos clientes, determinando como resultado final um valor financeiro às marcas. Para desenvolver o relatório, a Interbrand considera três aspectos-chave que contribuem para o valor


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RESULTADO: 1. TOP DO TOP: COCA-COLA, NESTLÉ, SAMSUNG, NIKE E OMO (EMPATE) / 2. TOP PERFORMANCE: CLARO E SAMSUNG (EMPATE) / 3. TOP MEIO AMBIENTE: NATURA E YPÊ (EMPATE)/ 4. TOP OLIMPÍADAS: NIKE E OLYMPIKUS (EMPATE) / 5. TOP COPA DO MUNDO: NIKE / 6. TOP MASCULINO: PIRELLI / 7. TOP FEMININO: PAMPERS / 8. TOP SMARTPHONE: SAMSUNG / 9. TOP OPERADORA DE INTERNET BANDA LARGA: NET, OI E VIVO (EMPATE) / 10. TOP OPERADORA DE CELULAR: VIVO / 11. TOP TV POR ASSINATURA: SKY / 12. TOP COMPANHIA AÉREA: TAM / 13. TOP BANCO: BANCO DO BRASIL / 14. TOP CARTÃO DE CRÉDITO: VISA / 15. TOP PLANO DE SAÚDE: UNIMED / 16. TOP SEGURO: BRADESCO / 17. TOP POUPANÇA: CAIXA / 18. TOP AGÊNCIA DE VIAGENS: CVC / 19. TOP ALIMENTAÇÃO: SADIA E NESTLÉ (EMPATE) / 20. TOP LEITE: NINHO, ITAMBÉ E PARMALAT (EMPATE) / 21. TOP SORVETE: KIBON / 22. TOP CARNE: FRIBOI / 23. TOP ADOÇANTE: ZERO-CAL / 24. TOP MAIONESE: HELLMANN´S / 25. TOP MARGARINA: QUALY / 26. TOP SUPERMERCADOS: EXTRA E CARREFOUR (EMPATE) / 27. TOP LOJA DE MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS: CASAS BAHIA / 28. TOP TINTA DE PAREDE: SUVINIL / 29. TOP SABÃO EM PÓ: OMO / 30. TOP FOGÃO: BRASTEMP / 31. TOP MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS: BRASTEMP / 32. TOP GELADEIRA: CONSUL / 33. TOP NOTEBOOK: SAMSUNG / 34. TOP APARELHO DE TV: LG E SAMSUNG (EMPATE) 35. TOP TECNOLOGIA: SAMSUNG / 36. TOP REFRIGERANTE: COCA-COLA / 37. TOP CERVEJA: SKOL / 38. TOP HIGIENE: COLGATE E OMO (EMPATE) / 39. TOP ANTISSÉPTICO BUCAL: COLGATE / 40. TOP PASTA DE DENTE: COLGATE / 41. TOP APARELHO DE BARBEAR: GILLETTE / 42. TOP PRATOS CONGELADOS: SADIA / 43. TOP FRALDA DESCARTÁVEL: PAMPERS / 44. TOP TINTURA DE CABELO: KOLESTON / 45. TOP TALHERES: TRAMONTINA / 46. TOP SABONETE: LUX / 47. TOP DESODORANTE: REXONA / 48. TOP CARRO: VOLKSWAGEN E FIAT (EMPATE) / 49. TOP COMBUSTÍVEL: PETROBRAS

enumere as marcas conforme o segmento em que foram campeãs no top of mind 2013 (1) Top Top ( )

(2) Top Performance ( )

(3) Top Meio Ambiente ( )

(4) Top Olimpíadas ( )

(5) Top Copa do Mundo ( )

(6) Top Masculino ( )

(7) Top Feminino ( )

(8) Top Smartphone ( )

(9) Top Operadora de Internet Banda Larga ( )

( 10 ) Top Operadora de Celular ( )

( 11 ) Top TV por Assinatura ( )

( 12 ) Top Companhia Aérea ( )

( 13 ) Top Banco ( )

( 14 ) Top Cartão de Crédito ( )

( 15 ) Top Plano de Saúde ( )

( 16 ) Top Seguro ( )

( 17 ) Top Poupança ( )

( 18 ) Top Agência de Viagens ( )

( 19 ) Top Alimentação ( )

( 20 ) Top Leite ( )

( 21 ) Top Sorvete ( )

( 22 ) Top Carne ( )

( 23 ) Top Adoçante ( )

( 24 ) Top Maionese ( )

( 25 ) Top Margarina ( )

( 26 ) Top Supermercados ( )

( 27 ) Top Loja de Móveis e Eletrodomésticos ( )

( 28 ) Top Tinta de Parede ( )

( 29 ) Top Sabão em pó ( )

( 30 ) Top Fogão ( )

( 31 ) Top Máquina de Lavar Roupas ( )

( 32 ) Top Geladeira ( )

( 33 ) Top Notebook ( )

( 34 ) Top Aparelho de TV ( )

( 35 ) Top Tecnologia ( )

( 36 ) Top Refrigerante ( )

( 37 ) Top Cerveja ( )

( 38 ) Top Higiene ( )

( 39 ) Top Antisséptico Bucal ( )

( 40 ) Top Pasta de Dente

(

)

( 41 ) Top Aparelho de Barbear

(

)

( 42 ) Top Pratos Congelados

(

)

( 43 ) Top Fralda Descartável

(

)

( 44 ) Top Tintura de Cabelo

(

)

( 45 ) Top Talheres

(

)

( 46 ) Top Sabonete

(

)

( 47 ) Top Desodorante

(

)

( 48 ) Top Carro

(

)

( 49 ) Top Combustível

(

)

Fonte: DataFolha


da marca: o desempenho financeiro dos produtos ou serviços da marca; o papel que a marca desempenha ao influenciar a escolha do consumidor; e o poder que a marca possui para comandar o chamado preço premium esse último medindo especificamente até que ponto o consumidor pagaria um valor mais alto por um produto ou serviço, se esse trouxer algum benefício social ou ambiental, ou simplesmente uma melhor qualidade. A estratégia que muitas empresas têm seguido atualmente para permanecerem no imaginário do consumidor tem se traduzido em ações socioambientais, culturais e de promoção da educação. Os exemplos em todo o mundo de empresas que criaram institutos de promoção social, cultural e ambiental são muitos. Avon, Nokia, Coca-Cola, Google, Microsoft e McDonalds estão entre as que mantêm estas ações paralelas ao marketing tradicional. Tais iniciativas trariam o benefício de manter um canal de contato direto com o consumidor por meio de uma via mais humana que não seja a venda propriamente dita. Em novembro, por exemplo, a estatal Petrobras anunciou investimentos de R$ 1,5 bilhão entre 2014 e 2018 em projetos culturais e socioambientais. A empresa é a que mais investe no Brasil na promoção desse tipo de ação. Na região do Vale do Paraíba, outro exemplo é o da Embraer, que por meio de seu instituto social mantém uma escola de padrão internacional para 600 alunos do ensino médio em São José dos Campos. Em 2013, a empresa também inaugurou uma segunda escola em Botucatu, que mantém 360 alunos. O investimento total nas escolas não é revelado pela empresa.

Quando a Kraft Foods comprou a Philip Morris, no fim da década de 1980, ela pagou cerca de US$ 12,9 bilhões, seis vezes o valor do patrimônio da empresa. O motivo: a Philip Morris era dona da MaRlboro, à época uma das marcas mais valiosas do mundo

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Outro caso importante nessa área de promoção socioambiental é o da Natura. A empresa, criada em 1969, tem uma característica que a diferencia das outras: ela já nasceu com uma proposta de promoção de ações de sustentabilidade. Atualmente, a empresa mantém um projeto com comunidades da região amazônica que envolve 3,5 mil famílias atuantes no extrativismo sustentável. Somente este projeto tem o investimento de R$ 12,1 milhões. Mas será que as empresas realmente conquistam os consumidores e valorizam suas marcas com estas ações? Não existem pesquisas claras que mostrem o retorno destes investimentos, mas já se sabe que os consumidores em todo o mundo estão, sim, atentos a estes valores. No Brasil, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope Ambiental, em setembro de 2011, 70% dos consumidores já buscam informações sobre o engajamento das empresas com temas socioambientais, o que, de fato, poderia influenciar na sua escolha por uma marca. Para Patrícia, a relevância desse tipo de ação paralela, que não enfoca apenas a venda direta ao consumidor, tem um valor imensurável que permite uma aproximação com o cliente e a manutenção de uma longa relação. “[A marca conquista o consumidor] transcendendo os benefícios funcionais e emocionais, com um approach mais relevante e humano, identificando oportunidades e desenvolvendo novas iniciativas que tangibilizam seu valor como marca a partir de uma profunda interpretação do contexto

sociocultural do que move e toca as pessoas, se reinventando a partir do consumidor”. Ela pondera que as marcas não deveriam se comunicar com o cliente “de forma míope e imediatista, apenas a partir do comportamento da concorrência, das tendências passageiras e das metas de vendas e lucros da marca”.

como se reinventa uma marca? A conquista do consumidor por meio de um ideal, da construção de uma nova realidade cultural ou até mesmo pelo engajamento socioambiental tem se mostrado como uma das únicas saídas para que uma marca se reinvente e assim sobreviva. Porém, essa conexão que surge nessas relações com o consumidor precisa ser fortalecida e revisada constantemente. “Na sociedade hiperativa e imediatista em que vivemos, nenhuma marca está 100% segura, principalmente se não atualizar constantemente o seu significado na cultura atual. Um dia a Kodak foi líder em filmes fotográficos e pioneira mundial, mas se preocupou demais em seguir o fluxo das tendências e prover produtos digitais e perdeu”, relembra Patrícia. “A Levi’s não valorizou a força cultural por trás do hip hop nos EUA, na década de 90, e [perdeu] sua capacidade de revolucionar a indústria do vestuário - até hoje estima-se que a marca deixou de faturar desde então por volta de US$ 1 bilhão”. Para Patrícia, o sucesso da Apple surgiu a partir de uma reinvenção da marca por Steve Jobs, que se tornou quase um salvador do mercado fonográfico, quando criou uma nova cul-


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A HISTÓRIA DAS MARCAS

A mais antiga marca genérica teria surgido na Índia no Era Védica (700 a.C.), com uma pasta medicinal chamada Chyawanprash feita com ervas que traria benefícios à saúde.

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O primeiro relato de uma marca registrada (trademark) é ao Império Romano, na venda de jarras de barro para conservar o vinho, utilizados em Pompéia.

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No século 19, com a Revolução Industrial, os logotipos das marcas passaram a fazer parte do cotidiano da população, primeiramente na Inglaterra. Os ingleses afirmam que a primeira marca do mundo foi criada pela cervejaria Bass & Company.

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tura de consumo e compartilhamento de música a partir do iPod e iTunes, ao invés de combater de frente o mercado de mp3 player, liderado até então pela Sony. Outro ponto fundamental está na comunicação verdadeira e transparente com o consumidor, que só é conquistado (ou reconquistado) se a mensagem trazida pela marca é real. “Uma empresa precisa ser verdadeiramente aquilo que diz. O nosso consumidor está cada vez mais inteli-

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1.3

Os su I ta ma as lia rc m a no a d rc s c ’ág a s om u a n a eç em for a r a da m a m a ta d do e l e s t s d og a m o ot i pa r sé po cu s lo e m 13 .

Atualmente, uma marca é reconhecida como um “ativo intangível” no balanço financeiro das empresas, o que significa que a ela é atribuído um valor de mercado pela sua representatividade perante ao consumidor.

gente, a ponto de sentir quando uma marca não é exatamente aquilo que está comunicando. É a partir da verdade que o consumidor passará a prestar atenção em determinada marca”, ressalta Luciano. Para ele, se há verdade, “a conexão emocional é tão forte que nos apaixonamos pela marca escolhida. Mas é um processo longo e difícil de conquistar. Existem milhões de opções, mas só escolhemos aquelas que realmente valem a pena”. revistalettering.com.br

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#casesdesucesso Supera Comunicação Realização da Corrida com Aventura 2013 do Banco Itaú

Em comemoração ao Dia das Crianças, a Supera Comunicação organizou a “Corrida Criança Itaú”, baseando-se na atual campanha do Itaú Unibanco “Leia para uma criança”. Com inspiração nos livros infantis, a ação transformou sonhos em realidade no dia 13 de outubro deste ano. Realizado no Itaú Clube, localizado às margens da represa de Guarapiranga, em São Paulo, as portas da imaginação foram abertas a mais de 900 crianças e seus familiares, que desfrutaram momentos de lazer e cultura.

desafios Superar as expectativas do cliente pelo segundo ano consecutivo, garantindo a riqueza de detalhes exigida - tudo num prazo de 30 dias para a realização, ou seja, termos agilidade e mantermos a qualidade.

soluções Encantamos o público logo no início, trazendo a Princesa, o Gigante, o Guerreiro, o Mago e a Chapeuzinho Vermelho para a abertura do evento, apresentando-se às crianças como personagens saídos dos livros infantis. Após a entrada das personagens, teve início a corrida, principal atração do dia. As crianças corriam em baterias por faixa etária. A ação gerou interação com a família e sentimento de superação, já que os pais corriam junto com elas ou aguardavam na linha de chegada para recebê-las. Além da corrida, o evento contou com as seguintes atividades: Aprendiz de Gigante, Casa da Chapeuzinho Vermelho, Carruagem em Formato de Abóbora, Espaço do Guerreiro, Oficinas de Pinturas, Tenda do Mágico, Contadores de História, Árvore da Sabedoria, e distribuição de pipoca e algodão-doce durante todo o dia. A pesquisa de satisfação realizada pelo Itaú com os participantes do evento revelou que, mais uma vez, a Supera Comunicação, juntamente com as mais de 120 pessoas envolvidas na organização do evento, obteve sucesso nas ações realizadas neste dia tão importante, em que o interesse pela leitura, a prática de atividades físicas e o lazer em família foram valorizados. DIVULGAÇÃO

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falar com milhões de pessoas ao mesmo tempo é um dos grandes apelos da propaganda via correio eletrônico. apesar disso, a boa estratégia deve ter como meta a segmentação: apenas 15% dos disparos chega a quem interessa


e-mail marketing

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direto ao destino

rafaella teixeira

De sinais de fumaça a cartas lançadas ao mar, de mensagens enviadas por pombos-correio às transmitidas por código morse, o homem sempre buscou opções para se comunicar a distância. Com o avanço incessante da tecnologia e a chegada da internet, as formas de transmissão de mensagens superaram definitivamente a relação tempo/espaço: hoje, elas podem chegar, em pouco segundos, a qualquer lugar do mundo, a qualquer pessoa que tenha, ao menos, uma conta de e-mail. Ou seja, à grande massa. Okay, parte do problema resolvido. Entretanto, o desafio de vender ideias, produtos ou serviços utilizando o correio eletrônico esbarra em outros senões, justamente por que as pessoas têm gostos, culturas, posição econômica etc., etc., etc. diferentes. Mais do que nunca, é necessário segmentar a informação, saber com quem se está falando, mesmo que se consiga falar com milhões de pessoas ao mesmo tempo, De acordo com a webdesigner Vívian Misawa, da Arriba! Comunicação de São José dos Campos, prezar pela segmentação do e-mail marketing é essencial para atingir bons resultados. “Manter uma segmentação correta, faz com que o e-mail seja entregue com a informação certa, para a pessoa certa. Só assim, o impacto da campanha ou divulgação de determinada informação vai ser maior e, revistalettering.com.br

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+ CUIDADO COM OS DISPAROS Para padronizar a prática de e-mail marketing no País, a Abend (Associação Brasileira de Marketing Direto), a Abradi (Associação Brasileira das Agências Digitais), a Abranet (Associação Brasileira dos Provedores de Internet) e a Abrarec (Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente) estabeleceram o seguinte: - O usuário/empresa deve possuir uma lista de destinat·rios (mailling), de pessoas físicas ou jurídicas com as quais mantém relacionamento; - A Instituição deve possuir um nome de domínio próprio, de maneira que possa ser identificada como remetente do e-mail marketing; - O assunto do e-mail enviado deve estar sempre relacionado com o conteúdo do e-mail marketing; - Além da identificação do remetente, o e-mail marketing deverá conter, obrigatoriamente, recursos que possibilitem o descadastramento para impedir o recebimento de futuros e-mails marketing; - O remetente somente poderá enviar mensagens de E-mail Marketing por endereço eletrônico vinculado ao seu Nome de Domínio Próprio, por exemplo, remetente@exemplo.com.br; - Conteúdo como imagens ou vídeo presente no e-mail só poderão ser enviados aos destinatários se hospedados em servidores pertencentes às empresas que remetem a mensagem. Fonte: Associação Brasileira de Marketing Direto

Muito cuidado com o envio indiscriminado de mensagens: “Se a informação não for relevante para o consumidor, ele deixará de considerar importante os e-mails enviados por essa empresa e, por conseqüência, poderá desconsiderar os produtos e serviços oferecidos por ela”, diz Natalia Muniz, da Molotov propaganda, de Taubaté

a taxa de reclamação ou de bloqueio do e-mail bem menor”, afirma a assistente de marketing digital da Arriba!. De acordo com pesquisa realizada pelo Splio, grupo especializado em serviços de marketing, e-comerce e plataformas de marketing, apenas 15% dos e-mails enviados em campanhas de e-mail marketing chegam efetivamente à caixa de entrada dos destinatários. Os outros 85% vão para o lixo ou acabam sendo filtrados como spam. Para evitar que esse tipo de problema aconteça, é preciso levar em consideração o Código de auto-regulamentação para a prática de e-mail marketing. De acordo com o documento, o envio de uma campanha somente é permitido com a devida autorização do usuário (o famoso “Desejo receber informações sobre este serviço/produto...”), ou com quem a empresa tenha relação comercial ou social. Outra questão importante diz respeito a utilização de um domínio próprio por parte de quem realiza a campanha. O domínio vai permitir à empresa hospedar suas próprias imagens e demais elementos que possa vir compor o e-mail. É preciso ter bom senso na hora de enviar uma mensagem, evitando mensagens muito extensas, excesso de palavras e textos em letras maiúsculas. De acordo com Natália Muniz, o e-mail marketing deve ter um conteúdo objetivo e construtivo, tanto para gerar relacionamento com o cliente, quanto para gerar vendas. “Se a informação não for relevante para o consumidor, ele deixará de considerar importante os e-mails en-


viados por essa empresa e, por consequência, poderá desconsiderar os produtos e serviços oferecidos por ela”, afirma a profissional responsável pelo atendimento e planejamento da agência Molotov Propaganda de Taubaté. “O importante é que a mensagem seja atrativa e desperte o interesse do cliente potencial, ou fidelize o cliente atual. Isso deve ser pensado desde o título até o layout desenvolvido na arte”, completa Natália.

E-mail enviado é e-mail lido? O mercado atual conta com inúmeras ferramentas que auxiliam na criação e envio das mensagens. Além disso, alguns provedores analisam o nível de interação do usuário com a mensagem, levando em consideração se a mensagem foi

realmente lida ou simplesmente excluída sem ler. Uolhost, Locaweb, Return Path e Carteiro Express são algumas das ferramentas mais utilizadas. Os e-mails marketings, quando utilizados de forma correta, podem trazer várias vantagens ao contratante do serviço, como por exemplo: estabelecer um relacionamento de credibilidade com seu público-alvo, incentivar o acesso ao site do remetente, agilizar o resultado das campanhas, além do fato de poder atingir milhares de usuários de uma única vez. “ O essencial é oferecer um conteúdo de qualidade para atrair a atenção e fazer com que as pessoas sempre queiram receber esse tipo de conteúdo”, garante Vívian.

a webdesigner da arriba! comunicação, de são josé dos campos, vívian misawa, explica que, além da necessidade de se analisar quem são os destinatários, é preciso ser criativo para atrair o interesse do receptor

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DANILO C MONTEIRO

“Essa é uma plataforma de comunicação da marca Chevrolet para o mundo todo. cada país teve o seu momento. O nosso foi muito feliz, porque estávamos exatamente no momento de renovação do portfólio do produto Chevrolet no Brasil”


ENTREVISTA

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find new roadS Ele chegou na GM de São José dos Campos, ainda como estagiário de Relações Públicas, há 35 anos, em pleno projeto Chevett. Pedro Luiz Dias, hoje diretor de Comunicação, orgulha-se de fazer parte da história da empresa e do novo momento da marca Chevrolet, cujo conceito mundial Find New Roads coincide com as várias conquistas da empresa no Brasil - a renovação de toda a frota e o lançamento de novos modelos competivos no mercado. Nesta entrevista à Lettering, ele fala sobre os detalhes da campanha que ajudou a orquestrar, juntamente com o setor de marketing da empresa, da importância das redes sociais para os resultados que ele considera supreendentes, do relacionamento com o público interno e com a imprensa. Ou seja, de um trabalho de competência em 360°.

Revista Lettering: A GM concluiu, neste ano, a renovação da frota (11 novos modelos nos últimos dois anos), partindo ostensivamente para a conquista de novos mercados. A empresa se renovou por completo? Pedro Luiz Dias: Na verdade, ela ainda está se renovando. Quando você começa a acompanhar a história da General Motors no mundo, particularmente no Brasil, você nota claramente que a empresa tem dado saltos de avanços tecnológicos muito bem definidos ao longo de 88 anos. Nesse projeto todo nós incorporamos várias tecnologias. Mas muito mais do que tecnologias, nós incorporamos conceitos de gestão de empresa, que inclui todo o processo de fabricação, de montagem do automóvel. O processo de renovação do qual você fala não

acabou e eu acredito que não vai acabar nunca, porque exige um processo como o conceito de gestão, existem transformações constantes, inovações constantes, justamente, porque os desafios são constantes. Vai-se dominando a tecnologia, vai-se aumentando o que se pode oferecer de conforto, de segurança e de design para os consumidores. O exemplo mais recente, o Onix com o MyLink (software que “conversa” com outros aparelhos via bluetooth ou USB e conecta-se com diversos aplicativos de trânsito), é um sucesso fantástico. Tanto que começamos com o Onix e já tem em praticamente em toda linha. RL: A que aspectos o senhor se refere? PD: Refiro-me a vários aspectos. revistalettering.com.br

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Foi um trabalho que tomou alguns anos, nós ouvíamos o que vinha do mercado, nós não estávamos surdos. O fato é que para a incorporação de algumas tecnologias, foram necessárias algumas providências, ou seja, capitalização e investimento em estrutura. A partir do momento em que conseguimos fazer isso, tivemos a resposta imediata, tanto que há registro de vários consumidores que entram em um loja Chevrolet e perguntam “Qual carro tem o Mylink?”. A questão do Mylink trouxe uma resposta que é muito importante, você não precisa entrar com toda aquela parafernália de computador dentro do carro, ele é a sua portabilidade, o que você tiver no seu iPhone estará dentro do carro.

“se há uma área que teve incremento de verba nessa campanha foi a mídia digital. vamos continuar focando mídias sociais, porque comprovadamente entendemos que é onde os nossos consumidores estão”

RL: Como foi a estratégia de comunicação nessa nova etapa, traduzida no slogan “Find New Roads”? PD: O Find New Roads é uma plataforma de comunicação da marca Chevrolet para o mundo todo e cada país teve o seu momento. Foi um trabalho que demandou muito tempo, que foi muito bem estruturado com o grupo global. O nosso momento foi muito feliz, porque estávamos exatamente no momento de renovação do portfólio do produto Chevrolet no Brasil. Ele culminou com o momento de chegada do Tracker. Embora tivéssemos o Tracker em outros mercados e já tivéssemos a campanha em outros mercados, nós queríamos um momento especial para coroar o que foi toda essa renovação da linha, com a entrada do Onix, do Cruze e do Prisma. Tinha de ter um auge para fixar a campanha, que foi a apresentação do Tracker juntamente com a campanha Find New Roads. Temos desafios de mercado, mas, obviamente, isso faz parte do nosso negócio. De qualquer forma, a

campanha mostra que, sim, temos tido uma resposta do mercado fantástica. Acreditamos que acertamos no caminho e vamos continuar com ele. RL: É nítido o aporte de investimentos da empresa em propagada, neste momento: TV, jornais e revistas, sites... para onde se olha, tem a marca Chevrolet, apresentada pelo ator Rodrigo Faro. Em que proporções eles foram intensificados para essa campanha? PD: Sua percepção está corretíssima, porque essa foi a espinha dorsal da estratégia, que, principalmente, os meus colegas de marketing lideraram, e o lançamento do Tracker foi um exemplo. Não poderíamos fazer um novo aporte de dinheiro, além do que já tínhamos. A decisão estratégica e o desafio era: como posicionar todos esses carros, com todas as transformações com verba x? A felicidade da estratégia que leva a essa sua percepção não é necessariamente um aumento de valor de investimento. Nós otimizamos, nós fomos atrás, tivemos que fazer algumas decisões não fáceis, mas claramente nós olhamos para uma análise muito objetiva de como chegaríamos a essa percepção que você teve, tudo dentro dentro de uma estratégia. RL: Então, não teve aumento da verba? PD: Não, e eu lhe garanto que foi um trabalho de otimização, de intensas negociações. A decisão entrar para o varejo. E como é que nós vamos para o varejo? Ou seja, um trabalho de achar os nichos. As mídias digitas e as mídias sociais são uma brutal realidade do mercado. RL: Marketing viral, vídeos no Youtube?


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PD: Marketing viral já se fazia antes e tudo isso tem uma força incrível, Por isso, a gente monitora e percebe o impacto da campanha. Me permita fazer um concessão: se há uma área que teve incremento de verba foi a mídia digital. Não foi algo de milhões, não foi. Vamos continuar focando em mídia digital, mídias sociais, porque, comprovadamente, entendemos que é onde os nossos consumidores estão.

em que a gente avançou, foi nessa área dos investimentos nas redes sociais e vamos continuar avançando, até porque acreditamos que vai continuar sendo essa geração jovem que vem aí. Uma questão que se discute muito na universidade é a questão da “obesidade” da informação: nós temos que achar em qual momento é possível atingir esse segmento, ou seja, é um desafio fantástico.

RL: Como focaram no varejo, o retorno desse investimento traduz-se no aumento das vendas? PD: Sim, mas tem um detalhe muito importante que o comprador do carro não verbaliza. Então, fica meio complicado dizer que foi isso ou aquilo o responsável pelas vendas. Você pode, obviamente, olhar nos estudos e nas pesquisas, mas não sei até que ponto aquilo se confirmou como uma venda efetiva. Mas se houve uma área

RL: Falando num outro tipo de segmento, como a campanha foi trabalhada internamente? Como tem sido feito o endomarketing da GM? PD: A decisão é, prioritariamente, que tudo que sairá de promoção na grande imprensa ou alguma promoção especial, a comunidade interna tem quer ser a primeira a saber. Isto está dentro dos procedimentos, das práticas de relacionamento com a comunidade interna. Nós acreditamos

“prioritariamente, tudo que sairá de promoção na grande imprensa ou alguma promoção especial, a comunidade interna tem que ser a primeira a saber. Isso está dentro dos procedimentos, das práticas de relacionamento da GM com o público interno. acreditamos que seja um anseio dos nossos colegas de linha de montagem”

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DANILO C MONTEIRO

que seja um anseio dos nossos colegas de linha de montagem, de São José dos Campos, de São Caetano, de Sorocaba, de Mogi das Cruzes, de Indaiatuba, de onde quer que seja. RL: Até porque ele, o público interno, é o principal multiplicador... PD: Seguramente. Mais uma vez, nós vamos precisar dele, no seguinte sentido: por exemplo, eu e você trabalhamos aqui dentro. Então, nós confiamos no que nós fazemos aqui dentro. Se nós não usarmos carro Chevrolet, qual é o testemunho que eu dou na minha comunidade? Então, a primeira valorização ocorre dentro de casa. Por isso, a gente provisiona e tem várias formas de fazer isso, as ações de endomarketing ocorrem primeiro para informar os nossos colegas de trabalho.

“Quando você começa a acompanhar a história da General Motors no mundo, particularmente no Brasil, você nota claramente que a empresa tem dado saltos de avanços tecnológicos muito bem definidos ao longo de 88 anos. Nesse projeto, todos nós incorporamos várias tecnologias. Mas muito mais do que tecnologias, nós incorporamos conceitos de gestão de empresA”

RL: E a identidade da campanha é a mesma? Que veículos vocês utilizam para falar com o público interno? PD: Existem várias ferramentas de comunicação interna que também estão sob a nossa responsabilidade. Há alguns meses, nós criamos o portal da família “Eu também sou GM”, em que você pode ter acesso a todas as informações que estão ocorrendo dentro da fábrica: promoções, sorteios, lançamentos, inaugurações, visitas. RL: O cuidado com a comunicação interna sempre foi um ponto forte da GM? PD: Sim, prioritariamente, é nossa responsabilidade. Não é uma decisão ocasional, ela é permanente. Aqui nós temos o Clube dos 30, que é um clube de profissionais que completa 30 anos de atividades na empresa. É um clube informal; ele não tem uma constitui-


ção legal, mas eles estão ligados ao clube dos empregados, ou em atividade ou aposentado. É um clube de relacionamento: viajamos juntos, passeamos juntos, com ações beneficentes. Eles são profundamente envolvidos com a nossa fábrica, eles são guias de visitas, são voluntários em várias ações da empresa. RL: O Instituto GM é uma conquista da qual se sentem orgulhosos, não? PD: O Instituto está celebrando 20 anos. Isso ocorre muito com o pessoal do Clube dos 30; eles adoram participar. O fato interessante é que existem muitas mulheres que são atuantes, e nunca trabalharam na GM (mas os maridos, sim). A gente fica muito feliz com essa participação. Hoje o clube tem cerca de seis mil pessoas. É o único no mundo e é uma felicidade enorme contar com todos eles. Eles contam histórias e é uma forma de continuar a cultura que a gente tem. RL: As redes sociais são utilizadas para esses encontros? PD: Muito! Um dos mais frequentes usuários do portal da família é o presidente do Clube dos 30, de São Caetano, que tem mais de 80 anos de idade. Quando soma-se o tempo de GM dele ao tempo em que ele está no Clube dos 30, dá 65 anos. São esses aspectos que reforçam essas ações de endomarketing. RL: São José dos Campos tem muito orgulho de ter um complexo da GM. Indiscutivelmente, a empresa faz parte da história da cidade. Quando existe alguma negociação mais tensa com o sindicato, a mídia dá grande visibilidade. Como é o relacionamento da em-

presa com a imprensa regional? PD: A questão é que nós atravessamos o ano (o de 2013) com uma negociação intensa com o sindicato. Não poderia ser diferente em um momento em que você passa a ser mais competitivo! Isso foi sempre muito claro com toda a imprensa que cobriu o momento: o jornal O Vale, as TVs Vanguarda e Band e também a imprensa nacional, porque São José dos Campos é uma cidade extremamente importante para o País, então, a cobertura sempre foi ampla e a mais completa possível. A gente convive com várias situações no mundo inteiro, não seria diferente no Brasil e, particularmente, em São José dos Campos. Essa alegria que você fala da cidade em ter a GM, a recíproca é verdadeira, porque o complexo industrial de São José dos Campos não é uma fábrica só, aquilo é um complexo com cerca de oito fábricas. É um caso raro no mundo em que você tem toda uma infraestrutura praticamente autossustentável - a água que ela consome vem de poços artesianos - tem uns quatro ou cinco lá dentro -, tem uma subestação de energia elétrica. Ou seja, ela não é um peso para a comunidade em termos de recursos básicos. Ela foi pensada assim, 55 anos atrás. A GM sempre foi presente, nunca estivemos ausente em momentos que a cidade precisou. RL: 2013 foi um marco, mas quais são os planos para 2014 do ponto de vista da Comunicação? PD: Várias coisas boas estão vindo por aí. Comunicação para a GM, dentro ou fora, é uma prioridade de business, assim como é uma prioridade cultural. Todos nós, principais executivos, entendemos comunicação como uma necessidade. revistalettering.com.br

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publicações empresariais

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THIAGO GUSTAVO

pegar para crer

Pode parecer um contrassenso diante de uma era em que redes sociais estão em alta, mas as publicações empresariais ainda são um instrumento muito utilizado no universo corporativo. Ao conviver com diversos ambientes e operar em um cenário cada vez mais competitivo, faz-se necessário que as organizações se dirijam a cada um de seus públicos de forma a estabelecer um relacionamento. Conversar com o cliente é o desafio. Assim, jornais ou revistas, de público interno ou público externo, com distribuição gratuita, que pode ser feita de ‘mão em mão’ ou postada pelo correio, ainda exercem papel altamente estratégico para uma empresa. No Vale do Paraíba, muitas empresas ainda recorrem a estas publicações, especialmente para se dirigirem ao público interno. Segundo Wagner Marques, coordenador de jornalismo da Supera Comunicação, de São José dos Campos, dos 18 títulos produzidos pela agência, 80% têm como público de interesse os colaboradores das empresas. Fernanda Turco, diretora da Perfoma Comunicação, de São José dos Campos, explica que estes produtos,

também conhecidos como house organs, isto é, órgãos da casa, ainda são bastante eficientes quando utilizados de forma estratégica. “Quanto se trata de Comunicação Interna, algumas ferramentas são tradicionais para fazer a interface entre a alta diretoria e seus profissionais. Entre elas, o jornal corporativo e o jornal mural”. Em relação à eficiência desses produtos, Wagner alerta que, para ser eficiente, uma publicação interna precisa estar alicerçada no tripé: conteúdo, periodicidade e distribuição. “Primeiramente, o conteúdo precisa estar adequado aos objetivos de comunicação da empresa. Respeitar a periodicidade também é essencial, já que a informação fora do tempo, ainda mais em tempos de comunicação digital, é desperdício de investimento. Por fim, é preciso que a publicação chegue ao público de interesse, sob pena de o veículo perder a sua função. Procuramos sempre, em parceria com nossos clientes, respeitar esse tripé para tornar as publicações, em conjunto com uma série de outras ações estratégicas, ferramentas eficientes”. Wagner ressalta que os produtos desenvolvidos na agência atingem de

apesar de estarmos em plena era digital, ainda não dá para abrir mão dos veículos tradicionais nos ambientes Das empresas, especialmente quando é necessário falar com colaboradores das áreas de produção

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o jornalista Wagner Marques, da supera Comunicação, de são josé dos campos, cita pesquisa recente que mostra a expressividade dos veículos impressos no universo corporativo: “no segmento industrial, eles representam 60% da preferência”

forma satisfatória os públicos de interesse porque também levam em conta o fato de não se utilizarem desse recurso de forma isolada. “O desenvolvimento de uma publicação leva em conta o tripé já citado e vem atrelado a outras ações de comunicação interna estratégicas das empresas”, diz o jornalista. Fernanda acrescenta que já que as publicações internas criam um canal entre a empresa e seus clientes internos, é preciso dar enfoque ao seu próprio público. “Para que não haja rejeição dessas publicações, é preciso inserir fotos dos profissionais, depoimentos, criar formas de integração”, explica.

na era do facebook Muitos empresários podem estar pensando: “Mas para que dispensar energia, trabalho e recursos financei-

ros com uma publicação periódica, impressa, custosa, se a sua clientela pode simplesmente ‘curtir’ sua fanpage no Facebook ou em outras redes sociais”? Fernanda explica: “A internet é a mais rápida ferramenta para disseminar informações. Todavia, quando se trata de produção fabril, temos de garantir que a informação seja acessível a todos”. Wagner Marques completa a explicação apontando que nem todos os indivíduos a serem atingidos dispõem de acesso a ferramentas tecnológicas, embora seja um cenário em mutação. “As áreas operacionais contam com pouco acesso a plataformas que permitam o recebimento de informações pelo meio digital. Porém, já temos sinais de que isso está mudando. De acordo com a 4ª Pesquisa de Comunicação Interna 2012, realizada

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+ Não só para os de casa Com o intuito de atingir também os públicos externos, a Redenção Turismo optou por desenvolver uma revista de bordo. A Redenção On Board é uma publicação trimestral que mescla assuntos relacionados à empresa ou de interesse de seus colaboradores com temas que captem a atenção de seus passageiros. Alex Almeida Alves da Cunha, gerente de marketing da empresa, conta quais são os públicos principais da revista. “Distribuímos os 5 mil exemplares entre todas as linhas da Redenção que fazem o transporte de funcionários de fábricas e empresas da região, para alguns parceiros, mas, principalmente, para os funcionários da empresa, tanto da matriz quanto das filiais”.

E o outro lado? No caso da revista On Board, o diferencial está no fato de levar a vida da empresa para seus clientes. Além disso, como toda ação de comunicação interna, é também uma ferramenta para promover a integração entre empresa e colaboradores, como bem define Maria Aparecida de Sousa, que atua no Departamento Pessoal e Recursos Humanos da empresa. “A empresa faz questão que circule para nós justamente para sabermos o que está acontecendo no dia a dia”, conta. Para a funcionária, mais do que uma simples revista, a On Board exerce um papel de aproximação da empresa com seus colaboradores. “Exemplos como a aquisição de um novo ônibus, uma nova informação da área médica, novidades do setor, informações sobre a atividade da empresa não só internamente, mas a sua postura no mercado e suas parcerias são assuntos expostos para nós por meio da revista. Desta forma, nos sentimos parte de um todo”, explica Maria Aparecida. Além de assuntos diretamente ligados à empresa, a publicação traz assuntos pertinentes ao trabalho no setor: conscientização sobre leis de trânsito e demais legislações são, por exemplo, pautas que aparecem em suas páginas. “Gosto da revista como um todo. As matérias são interessantes, bem informativas e geralmente abordam novidades, nos atualizando informações da empresa e do setor”, define a funcionária Maria Aparecida.


pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), feita com 179 empresas, os veículos digitais, em razão da velocidade, do alcance de grandes públicos, da facilidade e do custo, têm conquistado cada vez mais espaço na utilização pelas empresas”, revela. Wagner aponta que, segundo o estudo, 90% das empresas respondentes se utilizam do e-mail e da intranet para se comunicar. Já campanhas, comunicação face a face e jornal mural são utilizados por cerca de 60% das organizações pesquisadas. Em um terceiro grupo, com 50%, estão as companhias que utilizam revistas, site corporativo e boletins. Quando se trata do principal veículo e o segmento é o industrial, a pesquisa aponta que 60% ainda opta pelos veículos tradicionais, como jornal mural, revista e jornal impresso.

o que falar? Se estabelecer uma relação mais próxima, promovendo a integração entre organização e público-interno é o principal objetivo, os assuntos a serem abordados merecem uma atenção minuciosa ao serem escolhidos. O ideal é que esse tipo de publicação não concorra com a grande imprensa na tentativa de abordar assuntos amplos. Por isso, concentrar os temas no universo corporativo permite que a missão de promover a integração seja melhor desempenhada. “Segurança, meio ambiente, saúde ocupacional, qualidade e assuntos corporativos são os mais comuns, mas boa parte dos veículos que desenvolvemos já utiliza conteúdo customizado, além de conteúdo voltado aos interesses estratégicos da comunicação interna”, conta Wagner, que explica

que o ideal é que a seleção de temas também passe por critérios definidos de forma estratégica para cada tipo de negócio. “O que fazermos na Supera passa pela elaboração de matriz de canais, definição de metodologia completa para comunicação interna e diagnóstico de veículos com estudos qualitativos e quantitativos. Fazemos análises do ambiente comunicacional, fatores de influência e mensagens-chave, eficácia de canais, pontos positivos e negativos, agressores da comunicação interna, entre outros”.

o resultado Recordar que uma publicação empresarial envolve muito mais que profissionais de comunicação é o primeiro passo para se atingir os resultados esperados. A sua composição envolve, além do trabalho de profissionais de comunicação, o de diretores, gerentes e tantos outros profissionais da empresa. Para Wagner, é preciso entender que a comunicação é um pilar para o alcance dos objetivos da empresa como um todo. “A comunicação pensada e, principalmente, praticada, não apenas pela área de Comunicação Interna, traz para a companhia uma proposta de execução estratégica. Nossos clientes têm atingido, sim, resultados consistentes por terem essa visão”. Portanto, cabe à organização – englobando, além dos profissionais de comunicação, a presidência, a área de Recursos Humanos, e tantos outros setores – perceber que a prática da comunicação deve ser estabelecida como uma espécie de teia, permitindo o diálogo entre todos os núcleos, da direção ao “chão de fábrica”.

O ideal é que esse tipo de publicação não concorra com a grande imprensa na tentativa de abordar assuntos amplos. Por isso, concentrar os temas no universo corporativo permite que a missão de promover a integração seja melhor desempenhada

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redes sociais

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ANDRé yamamoto

reputação a um clique

Falem mal de mim, mas falem de mim. Eis um dito popular que não é unanimidade, em especial quando o objeto de julgamento é uma pessoa jurídica. As empresas querem ser lembradas e terem seus nomes associados a temas positivos, a causas nobres e à boa qualidade de seus produtos e serviços. Porém, nenhum empreendimento de sucesso está livre de passar por uma crise de imagem na internet, que, geralmente, tem seu epicentro nas redes sociais, como o facebook e o twitter. Em poucas horas, mentiras e denúncias infundadas na rede podem arranhar um lastro moral e ético que demandou décadas de construção. Da mesma forma, basta uma propaganda mal interpretada ou uma falha técnica para ameaçar a popularidade da companhia. Nos dois casos, qual deve ser o comportamento da empresa? “Quando o assunto é crise nas redes sociais, precisamos de rapidez. Sabemos que isso não é simples e fácil, pois as estratégias para contornar uma crise envolvem vários setores e aprovações. Por isso, algumas dicas são publicar um comunicado oficial e, se foi algum erro da empresa, um pedido de desculpas deve ser feito imediatamente”, orienta a jornalista Kelly Nagaoka, da Nagaoka Mídias Sociais. Em outubro de 2012, uma grande rede de supermercados do Vale se viu numa situação delicada ao ter

em poucas horas qualquer empresa pode ter sua imagem arranhada diante de milhões de pessoas. monitoramento constante e relacionamento aberto com consumidores/ seguidores da marca são apontados como essenciais para escapar desse tipo de armadilha

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+ Do limão, uma limonada Para a coordenadora do curso de Relações Públicas da Universidade de Taubaté, Aline Fernanda Lima Ferreira, muitas questões afetam a forma como as empresas lidam com a crise de imagem na internet. São elas: o grau de amadurecimento da empresa a respeito do valor da sua imagem e reputação, a estrutura e o papel do setor de comunicação na condução de estratégias e relações de posicionamento da marca junto aos públicos, além do objetivo com que estas ferramentas vêm sendo utilizadas, chegando ao tamanho da crise e até da empresa. “De modo geral, existem aquelas que usam as redes com o objetivo de promover a imagem positiva de marcas ou produtos e vão a público, desculpam-se e apresentam estratégias para a solução dos problemas causados. No entanto, poucas utilizam deste momento de uma maneira criativa e pró-ativa, revertendo opiniões para beneficio próprio. Mas há bons exemplos”, resume a Relações Públicas. De São José dos Campos, o Grupo Focusnetworks ousou sair do lugar-comum para sanar uma crise enfrentada pela DKT Internacional, dona da marca de preservativos Prudence, por causa de uma publicação no facebook, em julho de 2012. “O post intitulado ‘Dieta do Sexo’ era para entreter os usuários, principalmente os casais. No entanto, a comunicação ‘Tirar a roupa sem o consentimento dela’ foi mal interpretada por um grupo de feministas da rede e não fãs da marca, que acusou a empresa de apologia ao estupro”, esclarece o vice-presidente de Planejamento do Grupo Focusnetworks, Rafael Kiso. A ação da companhia foi rápida: a peça foi retirada do ar e foi publicado um pedido de desculpas. “Tornamos a comunicação uníssona em todos os canais, com a intenção de sermos percebidos emissores de uma única resposta”, resume Rafael Kiso. Porém, o grupo feminista não se deu por satisfeito e continuou a exigir uma reparação a altura. Foi quando se decidiu criar uma campanha sobre a violência sexual contra a mulher em conjunto com as feministas. “Também abrimos uma página na rede (www.facebook.com/DKTalerta) e disponibilizamos um espaço para que as mulheres dessem ideias de projetos que pudessem melhorar esse cenário de violência. As melhores ideias foram votadas e levadas pela DKT em mãos até a Secretaria da Mulher. Essa ação foi um sucesso, pois as próprias feministas que iniciaram a crise acabaram ajudando a divulgar as novas campanhas e a reverter a imagem da DKT no mercado”, finaliza.


sua marca vinculada a uma imagem negativa, que, na verdade, pertencia a um estabelecimento de outro país. “A foto foi manipulada para passar uma falsa informação, e inúmeras pessoas a compartilharam no facebook, sem sequer se certificar de que era algo real ou não”, conta o gerente de marketing do Supermercado Shibata, Sergio Ramos Batistella. “Após um mês, contornamos o problema por meio de diversas ações, como comunicado oficial, monitoramento de nossa equipe interna e envolvimento, inclusive, da diretoria da Rede e de nossa agência de mídias sociais em outras estratégias”, completa. Para a publicitária e autora do livro “Você: as redes sociais e o usuário como veículo”, Marina Ferreira, a grande parte dos usuários acredita no que vê na internet e gosta de ser fonte. Então, compartilha uma notícia que leu mesmo que não saiba se ela é verdadeira. “O usuário comum não tem a preocupação de conferir a veracidade dos fatos que ele encontra na internet. No entanto, se a comunicação pelas redes sociais oficiais da marca forem feitas de maneira objetiva e bastante clara, o conteúdo positivo tende a se multiplicar também”, analisa Marina, que escreveu o livro como Trabalho de Conclusão de Curso na faculdade, neste ano, e agora pretende publicá-lo. “Além de responder todos os comentários, positivos e negativos, e ser pró-ativa em esclarecer dúvidas e guiar opiniões, a empresa pode ainda abrir as suas portas para quem quiser ver como seus produtos são produzidos e armazenados”, acrescenta a publicitária. O jornalista Cleyton Carlos Torres, editor do blog Mídia 8!, endossa o pen-

thiago gustavo

a publicitária marina ferreira, autora do livro “você: as redes sociais e o usuário como veículo”, dá a dica: “se a comunicação pelas redes sociais oficiais da marca forem feitas de maneira objetiva e bastante clara, o conteúdo positivo tende a se multiplicar também”

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a frase ‘Tirar a roupa sem o consentimento dela’, utilizada numa campanha de preservativos, causou reação negativa e imediata nas redes. além de retirar a peça do ar, um pedido de desculpas. “Tornamos a comunicação uníssona em todos os canais”, diz vice-presidente de planejamento do Grupo Focusnetworks, rafael kiso

divulgação

samento de que falta aos usuários uma prevenção em checar se o que curtem e compartilham é um fato fictício ou fidedigno. “Infelizmente, muitas dessas crises são baseadas em mito. É a história da fila, onde o brasileiro adora uma fila. Ele primeiro entra na fila e depois procura saber do que ela se trata. E isso acontece na web, pois muitos entram na ‘brincadeira’ de criticar e espalhar os erros de uma empresa para, só depois, e nem sempre, verificar se o que ele está repassando é verdade”, alerta. Em situações de crise na internet, qualquer empresa séria precisa adotar como postura a transparência. E, claro, você só recebe com tranquilidade uma visita quando a casa está em ordem. Isso significa ter, desde sempre, uma boa relação com os clientes e primar pela excelência no que faz. “Acredito que nossa história de quase 40 anos e o trabalho de nossa equipe de colaboradores foram importantes para contornarmos o problema. Somos uma empresa idônea e já temos esse reconhecimento do mercado”, fala Sergio Batistella. E complementa: “Atualmente, o dia a dia da empresa nas redes sociais é parecido com nossa rotina nas lojas off-line. Temos elogios, sugestões e até críticas que nos ajudam a melhorar os serviços. Aprendemos muito com nossos fãs e clientes”.

mea culpa! Quando a crise na web se dá por conta de alguma ação feita pela própria empresa, o primeiro passo é – adivinhe! –: admitir o erro. “A empresa deve mostrar a todos que assumiu o erro e que está arrumando a situação. Já passei por isso e os usuários, convictos de que um poder sobrenatural


paira sobre seus cliques, preferem partir para a grosseria e agressões com tons de baixo calão. A empresa deve focar nos clientes ´ponderados´, ou seja, focar nos clientes com os quais ela deve desculpas. Para os demais, os agressores irracionais, a empresa pode até acionar a justiça se alguns comentários forem recheados (o que não é difícil) de termos racistas e preconceituosos”, fala o blogueiro Cleyton Carlos Torres.

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a relação amor e ódio Parte da explosão de sentimentos por que alguns usuários são acometidos – às vezes, com adjetivos nem um pouco publicáveis – deve-se à relação afetiva que os consumidores mantêm com as marcas. “Tomando como referência que o homem contemporâneo tem a necessidade de se expressar por meio de marcas que o identifique nas mídias sociais, percebemos que os consumidores reagem a esses estímulos com sentimento de adoração às marcas”, acredita a especialista em Gestão da Comunicação nas Mídias Sociais Monique Baraúna. Segundo Monique, uma marca com seu conceito bem definido vai saber como, onde e com quem se comunicar – o que ajuda muito quando a situação é de crise. “Não adianta nada criar uma marca para pessoas ligadas a questões ambientais se essencialmente ela não tem conceitos de sustentabilidade integrados ao seu sistema de produção. Tentar falar com diversos públicos só para ter números nas mídias sociais não significa que você vai ter engajamento nem mesmo relacionamento com quem se identifica com a sua marca”, observa.

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Árvore conquista prêmios

DIVULGAÇÃO

A agência Árvore Propaganda & Marketing comemorou 3 anos de existência faturando 3 grandes prêmios. A empresa concorreu no tradicional evento Media Festival realizado em Campinas, que premia as melhores propagandas no interior do estado de São Paulo e é realizado pela APP Campinas. Os sócios Lucas Bornal, Lucas Vinícius, Thiago Luz e Ramon Toledo estavam presentes no evento e foram reconhecidos com os prêmios: 1º e 2º lugar com o melhor comercial de Rádio e 2º lugar na categoria Mídia indoor de São Paulo.

KMS Comunicação conquista mais uma unidade do Senac A KMS Comunicação conquistou, com pontuação máxima, mais uma conta do Senac São Paulo, o Senac Taubaté. A agência atua como atendimento publicitário nas unidades operacionais de São José dos Campos, Guaratinguetá e Taubaté e no Centro Universitário Senac Campos do Jordão. Além disso, a KMS também atende as unidades operacionais em assessoria de imprensa. Já são mais de 15 anos de parceria com o Senac.

Supera cria campanha antitabagismo para a Catho

Avalanche cria para rádio ConnectCar SP-Rio

Pensando no bem-estar e na qualidade de vida dos seus colaboradores, a Catho, com o suporte da Supera Comunicação, promoveu uma campanha interna antitabagismo. Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os riscos do cigarro, a campanha visou auxiliar e orientar os colaboradores sobre a existência de tratamentos gratuitos e incentivá-los a abandonar o vício. A Supera desenvolveu os materiais de divulgação das palestras, cartazes, banners, folders e wallpaper, abordando os malefícios do cigarro, os resultados do hábito de fumar e os benefícios de uma vida saudável.

A rádio ConnectCar SP-Rio saiu na frente no apoio ao movimento São José 2030. A rádio veiculou a campanha – criada pela Avalanche de São José dos Campos – e fará rodadas de entrevistas com os formadores de opinião sobre o movimento. Ozires Silva foi o primeiro entrevistado da série. O movimento São José 2030 tem o objetivo de repensar a cidade de São José dos Campos para os próximos anos.

Jornal O Vale ganha edição full color

Código BR comemora resultados de 2013

O jornal O Vale passou a circular, desde o dia 15 de dezembro, com todas as suas páginas coloridas.
A aposta da empresa é de que as cores permitam o desenvolvimento de ações diferenciadas, como campanhas e eventos, além da variação de formatos tanto para conteúdo editorial quanto para anúncios. Para a implantação do projeto, a empresa, que também edita o jornal Gazeta de Taubaté (que, assim como O Vale, terá cores em todas as páginas), instalou um novo Centro Tecnológico Gráfico na cidade, no bairro Independência, às margens da via Dutra. A sucursal de Taubaté também passa a funcionar no mesmo endereço.

A Código BR Comunicação, agência de assessoria de imprensa e produção de conteúdo, comemora os resultados do ano de 2013 em nova sede na Vila Ema em São José dos Campos. Neste ano, o time conquistou novos clientes como Construtora Santa Izabel, Colégio Técnico Opção, Excel Imóveis, Santa Casa de São José dos Campos, Virage Mitsubishi, entre outras contas. Outra novidade da agência é a chegada de Guilherme Paiva, com MBA em Marketing e larga experiência na área de criação e design.


A gente não faz nada pela metade.

O MELHOR ANO DE NOSSAS VIDAS. Alguns acreditam que o 13 traz azar. Outros creem que traz sorte. Nós preferimos acreditar no que o nosso trabalho é capaz de trazer. Porque esses números dependem apenas da gente. É por isso que, contra todas as expectativas, 2013 foi um ano histórico para o Grupo Mestra. Se houve crise, nós evoluímos e nos adaptamos. Os resultados foram os melhores jamais obtidos. Se houve riscos? É claro. Mas aí confessamos que contamos com uma boa dose de sorte: a sorte de ter muita gente talentosa ao nosso lado. A toda a nossa equipe, fornecedores e clientes que confiaram no Grupo Mestra, queremos agradecer profundamente por um ano tão incrível. Nós não fizemos nada pela metade.

1° Trimestre • Conquista da conta nacional da Toyota do Brasil para realização dos feirões em todo país • Voltamos a atender a Original Veículos • Conquista da conta da Tomovale Diagnósticos por Imagem

3° Trimestre

2° Trimestre • Realização do 1° Etios Fest em 9 cidades simultaneamente por todo o país • Allure realiza pesquisa para a Minalba em âmbito nacional • CooperEmbraer contrata o Grupo Mestra para divulgação dos seus trabalhos

4° Trimestre

• Conquista da conta da Renault do Brasil para a realização dos feirões em toda grande São Paulo • Realizamos o 1° Feirão de Fábrica Toyota em todo o país • Future Kids fecha mais um projeto com o Instituto Allure, abrangendo todas as escolas públicas da Grande São Paulo. • Conquistamos o Top Vale de agência do ano do Vale do Paraíba • Grupo Mestra conquista conta da J&J na área CLS • Renault contrata novamente o Grupo Mestra para realização dos Feirões na Grande SP

• Conquista da conta da Caixa Econômica Federal na Região do Vale do Paraíba • Conquista da conta da Jô Calçados • Realização do Toyota Interior Fest em todo interior do estado de São Paulo • Abertura do escritório de SP • Conquista do 20° título editorial pelaAgência de Imprensa • AI faz a cobertura do XIII Fórum Brasileiro de Televisão Universitária • AI conquista conta do Hospital Reger em São José dos Campos • Renovação de 100% dos contratos de Fees

E para 2014... • Realização da campanha Estadual da Federação Uniodonto do Estado de São Paulo • Realização da Campanha de Férias do Shopping Metrô Itaquera • Lançamento do Sistema de CRM Integrado Mestra revistalettering.com.br

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erramos pra # @

$!

Queridos leitores, infelizmente a edição de número 13 da Lettering acabou sendo impressa com muitos, muitos erros. Inúmeros também foram os motivos para que isso acontecesse e nem caberia aqui ficar chorando sobre o leite derramado. Erramos e pronto. Quem trabalha com informação, principalmente a impressa, sabe que isso acontece com frequência, o que, para nós, nem de longe, serve de desculpa, muito menos, como motivo de acomodação. Não, não é legal errar. Além de problemas de concordância, de pontuação e dos clássicos erros de digitação (“Tuabté” em vez de Taubaté, por exemplo), grifamos errado o nome da empresa “Design Inteligente” (escrevemos Desigin) na matéria “Empresas se unem para lançar nova marca no Vale”; escrevemos “Mototov”, quando deveria ser Molotov, (Molotov leva conta do Spani Atacadista) e também Rádio “Conectar” - o correto é Rádio ConnectCar” - na nota sobre o lançamento do portal de notícias. Sabemos que a qualidade que vem sendo adotada em nossa revista gera muita expectativa nos leitores, tanto no que diz respeito à relevância dos temas quanto nos cuidados com os aspectos gráficos e de impressão e, claro, da utilização correta da Língua Portuguesa. Por isso, sabemos que o peso é ainda maior. Fica aqui o nosso pedido de desculpas pelos erros que cometemos e também pelos que, com certeza, ainda iremos cometer.

Unitau cria mini documentários para divulgar Vestibular de Verão A Central de Comunicação da Unitau produziu oito vídeos de alunos de diferentes cursos da universidade com o objetivo de divulgar o Vestibular de Verão 2014. As peças foram publicadas no canal da Instituição no Youtube e divulgadas nas redes sociais. Ao todo, foram 32 horas de gravação e os mini documentários já tiveram mais de 4 mil visualizações. A experiência deu tão certo que outras produções de conteúdo já estão sendo planejadas. THIAGO GUSTAVO

Fórum reúne vencedores do prêmio lettering 2013

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Cerca de 40 profissionais da região participaram do 1º. Fórum de Especialistas Prêmio Lettering 2013, realizado no dia 1º de outubro, no SESC de São José dos Campos. Na ocasião, a editora da revista, Letícia Maria, fez algumas devolutivas aos participantes do prêmio, revelando o que os jurados apontaram como pontos positivos e sobre, na opinião deles, o que ainda pode ser superado na Comunicação empreendida no Vale.

Apresentaram seus cases, Claudio Nicolini e Marcio Correia, da Rede Band Vale, Daniela Borges, da revista Luxe, Raul Pacheco, da Avalanche, Danielle Rojas e Lucas Rodrigues, da Arriba! Comunicação; Rodolfo Bazetto, da BZ Propaganda, Kelly Nagaoka, da Nagaoka Mídias Sociais, Carolina Serra, da Rádio Inova FM, Alexandre Lima, da Agência Mind, Eduardo Costa, da Phocus Interact, Claudius Ricardo, da Supera Comunicação, e Felipe Balista, da Balaio Filmes.


Um minutinho de atenção Tocou o celular. Era a Letícia Maria, me convidando para escrever um artigo sobre tendências do mercado da comunicação. - “Podexá”, te mando sim. Gelei. Preferia que me pedisse um tratado antropológico sobre a evolução das populações sub-equatoriais da Guiné Bissau ou um ensaio de física quântica sobre o comportamento nuclear do Bóson de Higgis. Ok, ok, tou exagerando. Ela pediu uma análise deste ano e do próximo para a região, mas como eu não tenho um pingo de juízo resolvi falar do cenário e dos desafios da publicidade para as próximas décadas, algo que não tenho o menor estofo para analisar. Estejam avisados antes que invistam mais minutinhos neste pretensioso artigo. O modelo da publicidade está sob reinvenção no mundo todo e ninguém tem as respostas exatas ainda. A indústria da informação tem mudado numa velocidade sem precedentes, cuspindo uma novidade antes de nos acostumarmos à anterior, logo obsoleta. O mundo mudou radicalmente. Os meios de comunicação se tornaram mais fragmentados, o planeta perdeu as fronteiras, o consumidor perdeu a fidelidade, as empresas perderam o monopólio da informação, e o poder, rapidamente, foi sendo transferido para os consumidores. Como tentativa de reverter essa perda de importância relativa, o mercado respondeu aumentando os estímulos. Hoje o consumidor está exposto a mensagens ininterruptas na TV, no rádio, nas ruas, nos celulares, nos impressos, em painéis, no elevador, nos táxis, na web, nas embalagens de pizza e agora até mesmo nos sanitários públicos aparece uma loira, saída das profundezas do Shutterstock, me convidando a desenrolar a língua e aprender inglês. Difícil imaginar onde mais a publicidade pode estender seus tentáculos. Imagino que fabricantes de soníferos farão publicidade no sonho das pessoas. Você escolhe o tema e no final uma voz anuncia, num tom

sedutor que gruda indelevelmente no seu córtex: este sonho foi um oferecimento de Casas Bahia. Ou então camisinhas patrocinadas, que ao detectarem o clímax iminente soltam a vinheta: Ah... gostoso mesmo é no Bob’s! Nesse mundo saturado de estímulos, a grande dificuldade será obter a atenção das pessoas. A produção e disseminação de informação podem crescer ao infinito, mas a capacidade humana de retê-las ainda é limitada ao nosso símio hardware ancestral. Mas como se reinventar para continuar relevante? Como atingir esse novo consumidor? A resposta não é simples e exigiria mais espaço e competência do que tenho agora, mas alguns caminhos parecem se delinear, como a comunicação multi-direcional (em oposição ao monólogo), a ascensão das métricas de performance (influência direta do ambiente virtual) e a fusão entre publicidade e entretenimento (rompendo a antiga lógica publicitária da intrusão e da interrupção). Jamais veremos o fim da publicidade, mas muito provavelmente o fim dela como conhecemos até hoje. A publicidade deverá continuar forte pelos anos à frente, porque exerce um papel importante numa sociedade na qual o consumo é parte da própria identidade cultural das pessoas. Mas o mundo está mudando, e a comunicação deverá se reinventar para acompanhar esses novos tempos e consumidores. Estamos pisando em terreno virgem, e não há mapas seguros de qual caminho seguir. Somos desbravadores de um mundo novo, complexo e desafiador, e mais do que nunca, verdadeiramente admirável. Se você deixou de lado Facebook, Tumblr, Instagram, Youtube, Porta dos Fundos, Twitter, smartphone e tablet para poder me conceder preciosos minutos de atenção, eu sinceramente agradeço.

alexandre correa lima Diretor na Agência Mind de Cruzeiro-SP

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Vanessa Campos facebook.com/vanaeu


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