Lettering 3ª ed. JAN|FEV 2012

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Nยบ3

ANO 1

JAN|FEV

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ANÚNCIO RESOLUÇÃO GRÁFICA


ANÚNCIO RESOLUÇÃO GRÁFICA

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ilustração rodrigo abreu

foto thiago gustavo


Boas novas! 2012 promete ser o ano da consolidação de importantes projetos para a área de comunicação do Vale do Paraíba, com empresas de médio e grande porte, daqui e de fora, acreditando, cada vez mais, no potencial da região. Investimentos em mídia – a TV como carro-chefe – e os serviços especializados como os de eventos, os de fotografia, os de assessoria de imprensa e os da esfera digital (com ações em mídias sociais e mobile marketing) não param de crescer, e mostram que o setor de comunicação do Vale entra numa nova fase, em que a profissionalização deixou de ser uma alternativa para tornar-se, de vez, questão de sobrevivência no mercado. A terceira edição da Lettering traz particularidades de alguns desses assuntos, tendo sempre como foco os anseios daqueles que querem entender mais sobre como otimizar o retorno dos investimentos nessa área. É claro que ainda há muito por fazer, para mostrar ao mercado o know-how adquirido ao longo dos anos e que tornaram as empresas de comunicação regionais aptas para promover, em nível de excelência, suas marcas, produtos e serviços. E é, justamente, para dar uma força a mais ao reconhecimento dos talentos regionais que lançamos, a partir desta edição, o Prêmio Lettering de Comunicação, com o desafio de consagrar os melhores trabalhos de 2011 (as inscrições terão início no dia 1º de março, para peças e cases realizados de 1º de janeiro de 2011 a 29 de fevereiro de 2012). Fala sério! Se 2012 for mesmo o fim, que seja com muita classe e com violinos tocando samba! >>

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LETICIA MARIA

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CONSELHO EDITORIAL

AISLAN GRECA CASSIO ROSAS GUSTAVO GOBATTO JOSUÉ BRAZIL OSWALDO RODRIGUES IMPRESSÃO RESOLUÇÃO GRÁFICA Editora Papel Brasil Rua Coronel Gomes Nogueira 44 - Sala 11 Centro - Taubaté-SP 12010-120

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14 comunicação interna 2.0 40 MÍDIA

thiago gustavo é fotógrafo. kelma jucá é jornalista. denise costa é jornalista. rodrigo abreu é ilustrador. marina duarte é assistente de arte. luzimar goulart gouvêa é revisor. vanessa campos é escritora e ilustratora. fernanda guerra é jornalista.

08 INVESTIMENTO 20 fotografia na era digital

É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações por qualquer meio sem prévia autorização dos artistas ou do editor da revista lettering. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista.

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INVESTIMENTO

> >


THIAGO GUSTAVO

Quanto pagar pela boa comunicação Contratar uma agência ou um pro-

apresenta valores de referência, como

fissional para desenvolver ações de

a hora de trabalho em assessoria (R$

comunicação em sua empresa: qual é

226,00), a edição de revistas (R$ 110,

o preço? Desde as grandes até as mi-

por página) e a elaboração de repor-

croempresas, a dúvida sobre o quanto

tagens (a partir de R$ 182, por lauda),

investir em comunicação é recorrente,

entre outros.

principalmente em um mundo cada

Mais recentes no mercado de co-

vez mais regido pelo verbo conectar, e

municação, os trabalhos em mídias

no qual o engajamento à marca, tanto

digitais também contam com tabela

do ambiente interno quanto do pú-

própria, elaborada pela Associação

blico em geral, é palavra de ordem. E

Paulista das Agências Digitais (Apadi).

mais: diante de uma área em que não

Com valores que vão de R$ 30, para

se entrega apenas resultados tangíveis

o envio de e-mail marketing, a R$

e em que se trabalha imagem, valores,

30.000, para a criação de games ex-

emoções, como avaliar o preço justo

clusivos, e passando pela vedete do

para sua empresa pagar pelos serviços

momento, que são as mídias sociais

de comunicação?

(R$ 2.500 mensais para a produção de

Com tabelas que listam desde pre-

conteúdo), as ações digitais provocam

ços de trabalhos avulsos até o custo

um questionamento nas empresas:

de um profissional contratado, os sin-

por que contratar uma agência, quan-

dicatos e associações são um ponto

do há funcionários que conhecem tais

de partida. Responsáveis pela defesa

ferramentas?

da regulamentação das atividades na

“Saber mexer nas ferramentas é a

área e por fiscalizar o exercício pro-

menor parte do processo, já que o se-

fissional, eles apresentam os valores

gredo está nas ações de comunicação

mínimos que devem ser praticados no

e marketing envolvidas. Ações inte-

mercado e, portanto, são referências

gradas envolvem agências de publici-

importantes na hora de contratar um

dade e propaganda, agências digitais,

profissional de comunicação.

agências de mídias sociais, assessoria

Um exemplo é o Sindicato dos Jor-

de imprensa e relações públicas. As-

nalistas do Estado de São Paulo, que

sim, seria impossível que um único

estabelece como pisos salariais para o

profissional substitua esta gama de

profissional de assessoria de imprensa

especialistas unidos para diferenciar

os valores de R$ 2.196,00 (cinco horas)

uma marca da outra”, afirma Armindo

e R$ 3.514,20 (sete horas). Para tra-

Ferreira, diretor da agência Cruz e Fer-

balhos em regime freelancer, o SJSP

reira, de Jacareí, e um dos organiza-

abrangência dos serviços, número e experiência dos profissionais envolvidos e infraestrutura utilizada incidem diretamente na formação dos custos. tabelas de preços de sindicatos e associações da categoria podem ser um bom parâmetro

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dores do Social Media Vale do Paraíba, mais importante evento em mídias sociais da região. Na área de publicidade, o Vale do Paraíba apresenta uma especificidade: os preços cobrados costumam ser menores do que os praticados na cidade de São Paulo, que têm como referência o Sindicato das Agências de Propaganda (Sinaprosp): “É uma prática comum, pelo porte de anunciantes que temos e pela própria economia. Porém, vale ressaltar que os preços não devem ser muito menores (como às vezes acontece), pois o trabalho, também muitas vezes, é o mesmo. Sobre a qualidade [dos serviços], somos equivalentes e, com frequência, somos até superiores”, afirma Cássio Rosas, presidente da Associação dos Profissionais de Propaganda do Vale do Paraíba (APP/Vale), entidade que deve disponibilizar em breve uma tabela própria para as agências associadas na região. divulgação

Mas não é sempre que um empresário pode contar com uma tabela para avaliar se os preços se adequam ao orçamento disponível. Quando se trata das agências de comunicação, não há uma tabela de preços definida, pois os custos variam de acordo com o tipo e com a abrangência do serviço, com o número e com a experiência dos profissionais envolvidos e a estrutura utilizada – o que torna

para cássio rosas, DA APP/VALE, o preço dos trabalhos de comunicação no interior devem levar em conta: o porte dos anunciantes, a economia local e o volume de trabalho, que, às vezes, é o mesmo dos grandes centros

mais trabalhosa a tarefa de avaliar se o preço cobrado está ou não muito alto. Diretor executivo da Associação

da agência são fatores que influen-

empresa. “Comunicação corporativa

Brasileira das Agências de Comuni-

ciam na formação do preço e podem

é essencialmente construção de re-

cação (Abracom) e do Sindicato Na-

ser bem compreendidos por clientes

lacionamentos com públicos estraté-

cional das Agências de Comunicação

que conheçam o valor estratégico do

gicos, e os resultados não são medi-

(Sinco), Carlos Henrique Carvalho ex-

trabalho de comunicação corporativa

dos apenas em vendas ou metas de

plica que um preço bem estruturado

para seus negócios”, afirma.

desempenho. Cada organização, ao

precisa ser coerente com os custos

Para Carvalho, a escolha da agên-

pensar em seu parceiro de comunica-

diretos e indiretos envolvidos na ope-

cia mais adequada passa por uma

ção corporativa, deve estabelecer os

ração. “Salários, tecnologia, estrutura

análise, que, além do preço, inclui o

objetivos que almeja com o trabalho,

de atendimento, qualidade e experi-

papel da comunicação como par-

para então escolher a agência mais

ência da equipe e o próprio portfólio

te da estratégia de negócios de uma

adequada para seu projeto.”


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Verifique se a empresa tem CNPJ e se tem profissionais formados na área de Comunicação Social.

Cuidado com preços muito abaixo dos encontrados no mercado e promessas milagrosas – eles podem indicar falta de experiência ou profissionais não qualificados.

Avalie os orçamentos e as propostas de diferentes empresas e/ou profissionais com atenção, pois diferenças de preço podem indicar diferentes propostas de trabalho.

Confira as tabelas de sindicatos e associações, pois elas oferecem parâmetros para avaliar se o preço está alto ou baixo demais.

ARTE: marina duarte

Pesquise a qualidade de profissionais e de agências – procure referências, compare portfólios, examine cases anteriores, cheque a infraestrutura.


DIVULGAÇãO

Para carvalho, da abracom, a escolha da empresa deve incluir, além do preço,o papel da comunicação como estratégia de negócio: “deve-se estabelecer os objetivos que se almejam com o trabalho”

Os custos, as metas, a qualidade e

por um preço bem abaixo da realida-

a velocidade do serviço prestado es-

de. Essa é uma disputa desleal, que

tão entre os itens que Ednelson Prado,

desvaloriza quem trabalha de forma

sócio-diretor da agência de comuni-

séria”, aponta.

cação Vincere, de Taubaté, destaca na

Uma forma de se cercar quanto

composição dos preços em comuni-

à qualidade do serviço oferecido – e

cação. Prado adverte sobre a impor-

o equilíbrio quanto ao preço cobra-

tância de o empresário pesquisar tanto

do – é procurar conhecer o histórico

os preços quanto os serviços ofereci-

das agências: “Há entidades sérias na

dos por diferentes agências, mas faz

região que reúnem as agências. Isso é

uma ressalva: a questão do preço em

um referencial interessante para saber

comunicação não é simples, especial-

a quem recorrer na hora de obter um

mente por conta da crescente atuação

serviço de qualidade. Comunicação é

de profissionais não qualificados no

assunto sério, que precisa ser feito por

mercado. “Os serviços dos profissio-

profissionais qualificados. Os resulta-

nais de comunicação acabam sofren-

dos são consequência de fatores que

do desvalorização em razão de haver

vão além do imediatismo, são conse-

muita gente que se diz comunicador,

quência de um trabalho bem feito, a

e que, pelo simples fato de saber usar

partir de planejamento, cujos ganhos

um computador, por exemplo, se acha

vêm no tempo certo. Há um tempo de

no direito de oferecer serviços, muitas

maturação de toda a campanha e pla-

vezes, de qualidade questionável, mas

nejamento.”

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Internet x trabalho, limites e possibilidades

Fácil e comum é se ouvir uma empresa levantar a bandeira do fluxo de informação com seus diversos públicos, inclusive o interno. A este, a maioria das empresas enaltece com orgulho um setor específico, ao qual, normalmente, chamamos de Comunicação Interna. Boletins, jornais murais, newsletter, e tantos outros canais são disponibilizados para promover o diálogo entre o topo da empresa e seus funcionários. Mas o mundo mudou. A tecnologia avançou, coloriu a nossa TV, criou computadores cada vez mais potentes e em tamanhos cada vez menores. Hoje, as informações estão ao alcance de um clique e as conversas já não carecem ser presenciais. Diante dessa realidade tão mais ágil e de recursos tecnológicos cada vez mais acessíveis, supõe-se que também exista pré-disposição para se expandir no que se refere ao uso de novas ferramentas que promovam um maior diálogo no universo corporativo entre empresa e servidores. O relações públicas Aislan Ribeiro Greca dá a definição mais usual a estas ferramentas que podem facilitar esta relação. “Comunicação 2.0 é um nome moderninho para uma coisa que conhecemos há muito tempo como diálogo”. THIAGO GUSTAVO


DIGITALIZANDO RELAÇÕES

mente, veremos que também se pode

No campo das organizações, o di-

mal empregar o tempo em reuniões

álogo e a preocupação com a motiva-

improdutivas, tomando café durante

ção de seu pessoal já podem ser con-

horas, falando ao telefone ou o que

siderados uma realidade. Contudo,

for. Assim, considero ser útil educar

novos dilemas aparecem no cenário

as pessoas para o uso responsável das

das relações. O mais recente é o uso

redes sociais para que não seja neces-

da tal Comunicação 2.0.

sário discipliná-lo”, acredita.

Facebook, twitter e tantas outras

Como

Formanchuk, Greca tam-

redes sociais, já disseminadas entre a

bém concorda que a base para a ges-

sociedade, trazem novas impressões,

tão de uma comunicação interna 2.0

consequências da evolução do com-

eficiente está na educação. “O mundo

portamento humano, que acompa-

mudou e as empresas devem se adap-

nhou os avanços tecnológicos.

tar a esta nova realidade, novos canais

Essa nova realidade leva para den-

devem ser abertos e estimulados. No

tro das empresas discussões sobre o

entanto, esse processo tem de estar

uso desses novos instrumentos: per-

atrelado a um programa de educa-

mitir, racionar, proibir? Qual o segredo

ção”, pontua o especialista.

para utilizá-los de modo que se tor-

Greca ressalta que as tecnologias

nem colaborativos, tornando as duas

são novas, o que propicia à organi-

pontas em emissoras e receptoras?

zação como um todo uma fase de

Segundo Alejandro Formanchuk,

aprendizado. “Estamos aprendendo a

autor do livro “Comunicação interna

viver em um mundo onde todos so-

- um desafio cultural”, essa resposta

mos produtores de conteúdo e cabe

ainda não existe. “O mundo 2.0 é mui-

a nós, profissionais de comunicação

to novo, todos estamos aprendendo,

das empresas, orientar a todos sobre

não temos uma receita. Encontramo-

como viver neste novo mundo”, reco-

-nos em um paradigma que está em

menda.

AS REDES SOCIAIS SEMPRE EXISTIRAM NAS RELAÇÕES HUMANS, O QUE MUDA É A DIMENSÃO: O EFEITO NAS MÍDIAS SOCIAIS PODE GANHAR O MUNDO EM SEGUNDOS

versão beta permanente”, define. Porém, Formanchuk indica qual

Via de mão dupla

a base para se construir essa relação

As redes sociais sempre existi-

entre empresa e funcionários. “As re-

ram. É do ser humano a necessidade

des sociais podem ser mal utilizadas

de se comunicar. Desde o homem da

e a gente pode perder muito com

pedra, os meios de comunicação se

elas. Mas, se pensarmos verdadeira-

faziam presente. Cada um a seu tem-

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DIVULGAÇÃO

PARA O RELAÇÕES PÚBLICAS ALEJANDRO FORMANCHUK, O BLOQUEIO A MÍDIAS SOCIAIS NÃO FAZ SENTIDO NUM MOMENTO EM QUE O ACESSO É POSSÍVEL POR SMARTPHONES. “O DESAFIO ESTÁ NA GESTÃO”

po. Hoje, com as mídias sociais, esta

fazer isto com o diretor ou presidente

responder. A única diferença é a pro-

necessidade é ainda mais evidente no

da empresa em que trabalho?”, argu-

porção que isto pode tomar, e é nesse

comportamento individual. Mas co-

menta.

ponto que surgem as polêmicas. Fra-

municar numa empresa é só receber informação?

ses que morreriam numa mesa de bar, Mas o que falar?

hoje tomam proporções mundiais e

Greca está convicto de que a res-

Ainda que os tempos permitam

é esta consciência que devemos ter

posta é não. “Atualmente, as pessoas

essa liberdade dentro das empresas,

para não nos prejudicarmos”, diz Gre-

não querem mais somente receber

o entrave sempre está no “o que fa-

ca.

informações, querem também expor

lar”. Aí está a razão de grandes equí-

Ele é ainda mais contundente na

ideias, opiniões... Hoje, vivemos numa

vocos e das assíduas proibições, que,

defesa das relações interativas nas

sociedade em que a resposta é ime-

para Alejandro, não são o caminho.

organizações. “Vejo que o mundo

diata e constante, tanto nas relações

“O bloqueio a certas páginas pode

empresarial realmente está prepara-

pessoais, como nas relações de con-

ser facilmente superado, uma vez que

do para a interatividade, tanto que as

sumo e, assim, as pessoas querem

o acesso é possível por um simples

empresas vendem seus produtos e

isso também no ambiente laboral. Foi

smartphone. A questão está na ges-

serviços de maneira bem interessan-

o tempo em que um funcionário via

tão, desde a responsabilidade até os

te, apenas acredito que isso tem de

uma notícia ou informação da empre-

objetivos, promovendo uma relação

ser implantado no âmbito interno. Se

sa, não concordava e aceitava. Hoje,

aberta, participativa”, indica.

pararmos de dividir as organizações

o indivíduo quer ter um canal, quer

O comportamento do indivíduo é

de maneira interna e externa, os resul-

compartilhar, quer discutir, quer pro-

um só, não havendo separação no as-

tados no ambiente de trabalho serão

por. Se faço isto com meus amigos,

pecto pessoal ou digital. “Comportar-

excepcionais. Trate a opinião de seu

familiares e com as empresas de que

-se na rede é como se comportar na

empregado como a de um cliente e

compro produtos, por que não posso

vida. Tudo que você diz, você tem de

você verá os ganhos”, reforça.


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Nós compreendemos o seu público alvo, eles são:

<:o) :): 8-)

Festeiros

Cultos

inteligentes

E conhecemos muito bem nossos clientes, eles são:

:-)

Felizes

www.facebook.com/cruzeferreira


DIVULGAÇÃO

“TRATE A OPINIÃO DO SEU EMPREGADO COMO A DE UM CLIENTE E VOCÊ VERÁ OS GANHOS”, DEFENDE O RELAÇÕES PÚBLICAS AISLAN GRECA

Diálogo é motivacional

ver uma boa gestão, pode ter um efei-

nhando o mundo, em poucos segun-

Os segredos para essa nova re-

to boomerang destrutivo”, alerta.

dos.

alidade ainda não existem. Mas há

Na teoria, parece simples. Mas,

caminhos que podem nortear mais

na prática, a coisa funciona de forma

pode se tornar líder de opinião infor-

facilmente uma empresa rumo ao seu

mais complexa. Não dá para obrigar

mal, tanto para o bem, como para o

destino: comunicar entre os seus e as-

um empregado a falar bem de sua em-

mal. A propagação de determinados

sociar uma boa comunicação interna

presa. O esforço deve estar em criar

comentários pode ainda chegar ao

à motivação da equipe.

razões para que ele fale bem. “Não de-

conhecimento de pessoas influentes,

vem preocupar-se, devem ocupar-se.”

dando ainda maior repercussão quan-

E isso, sob vários os aspectos. Equipe motivada é cliente satisfeito. Nessa linha, Formanchuk conside-

Constatação:

um

empregado

to à imagem de uma empresa. OS NOVOS EFEITOS

A verdade é que, seja numa praça,

ra que funcionários podem ser trans-

Um empregado reproduz todas as

ou em sua empresa, do sinal de fuma-

formados em embaixadores de suas

suas impressões ao ambiente exter-

ça dos tempos jurássicos ao ‘curtir’

empresas. “O que se fala nas redes

no. Numa mídia social, esse mesmo

do Facebook, todo ser humano tem

sobre nossas empresas sempre tem

empregado pode expor suas mesmas

o desejo de se relacionar e de ter a

um impacto muito forte. Pesquisas

impressões ao mesmo número de

oportunidade de ouvir e ser ouvido.

demonstram que há muito mais cre-

indivíduos aos quais falaria pessoal-

O ambiente físico ou virtual já não

dibilidade no que um empregado diz

mente. A diferença é que o efeito nas

faz diferença quando o que deve ser

sobre sua própria empresa. Isso é um

redes sociais abrangeria milhões de

levado em conta é a mensagem e os

capital maravilhoso, mas, se não hou-

pessoas, rompendo fronteiras, ga-

resultados alcançados.

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FOTOGRAFIA NA ERA DIGITAL

> >


THIAGO GUSTAVO

Todo mundo virou fotógrafo? Numa linda praia de Ilhabela, sob

cional quando o assunto é publicidade,

o sol de novembro, uma equipe for-

JR Duran, lembra que, independente-

mada por nove pessoas, comandadas

mente da especialidade do fotógrafo,

pelo fotógrafo José Caetano, carrega

existem duas questões importantes a

uma parafernália de equipamentos

serem pensadas antes de analisar o tra-

– entre eles, câmeras e lentes profis-

balho de um profissional. A primeira é a

sionais, flashes Profoto, baterias, ma-

criação fotográfica. Depois vem “o fazer

cbooks, HDs externos e rebatedores

a fotografia.”

– tudo para fotografar duas modelos

“A criação tem a ver com boas ideias

que irão estrelar a mais nova campa-

e isso independe até se a fotografia é di-

nha publicitária de uma conceituada

gital ou não. Cada pessoa ou fotógrafo

marca de biquínis.

tem seu olhar e isso é muito pessoal.

No mesmo cenário, membros de

Nem mesmo a passagem da fotografia

uma família se alternam entre as fun-

analógica para a digital mudou a ma-

ções de “modelo” e de “fotógrafo” para

neira como o fotógrafo reproduz aquilo

registrar alguns momentos da viagem

que seus olhos veem, mas as pessoas

de férias. A diferença é que, neste úl-

esquecem que a câmera está a servi-

timo caso, os cliques feitos de forma

ço do fotógrafo e não ao contrário”, diz

amadora e despretensiosa não irão

Duran.

além dos álbuns criados em perfis do

E se a câmera é entendida como

Facebook. Já o material produzido

instrumento, Duran acredita que a che-

pela tropa liderada por Caetano tem

gada da digital, de certa forma, serviu

outra missão: estampar publicidades

para mostrar aos leigos o quão difícil é

em revistas e catálogos da marca.

conseguir fazer uma boa foto. E se já é

Apesar de a diferença entre as duas

difícil com uma câmera compacta, que

situações ser gritante e parecer óbvia,

possui recursos limitados e realiza uma

ainda hoje há quem insista na ideia de

série de ajustes automaticamente, ima-

que, com a popularização da fotogra-

gine com uma profissional.

fia digital, todo mundo virou fotógra-

“Com a digital, os equipamentos

fo. Mas qual a diferença de apertar um

profissionais também deram um salto

botão, ou fazer um clique, e produzir

de qualidade. É como pensar num carro

uma fotografia profissional?

de passeio antes e depois da Fórmula

O fotógrafo que é referência na-

As câmeras compactas popularizaram o ‘fazer foto’, mas existe uma grande diferença entre apertar o botão e produzir uma imagem QUE VENDA PRODUTOS, SERVIÇOS E CONCEITOS

1. O esporte favoreceu o desenvolvi-

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DIVULGAÇÃO

“nO FOTOJORNALISMO, MUITOS MOMENTOS Não voltam atrás. nesse caso, é so o fotógrafo e a sua experiência para clicar o momento exato”, diz claudio capucho

mento de veículos mais estáveis e se-

andam se aventurando no ramo. José

Nessas áreas, por exemplo, além

guros. Assim acontece também com

Caetano, que já trabalhou como Dire-

de experiência, técnica e visão foto-

as câmeras fotográficas, que ficaram

tor Geral de uma agência de notícias

gráfica apuradas, o profissional tam-

mais sofisticadas e com recursos mais

na Europa, alerta para os riscos de

bém precisa saber dirigir pessoas e

avançados.”

quem contrata serviços indiscrimina-

extrair o melhor delas. É um desafio

damente.

que exige conciliar o que o cliente

Em contrapartida, o profissional é obrigado a se atualizar, sempre,

A primeira armadilha dos amado-

quer como produto e o que o fotógra-

mantendo-se antenado com as novas

res, segundo ele, é o preço. Como ge-

fo, com sua experiência, sabe que vai

tecnologias, que também acabaram

ralmente compram câmera razoáveis,

dar resultado junto ao público final.

elevando o custo do equipamento

kit de luzes mais em conta, não pos-

No caso do fotógrafo Ronaldo Ri-

profissional.

suem empresas em seu nome e não

zzuti, por exemplo, que tem entre suas

“Na época em que fotografáva-

declaram seus ganhos, nem pagam

especialidades a fotografia de arquite-

mos com filme, uma câmera chegava

impostos, os aventureiros podem ofe-

tura e gastronomia, além de produ-

a durar 10 anos, bastava ir trocando

recer um serviço mais barato.

ção, também é fundamental a noção

os filmes. Hoje, a máquina digital está

“O grande problema é que muitas

programada para um número ‘x’ de

vezes esse amador não é especializa-

“É você quem vai determinar, por

disparos (ou cliques). Uma câmera,

do em determinado tipo de fotografia

exemplo, em que posição um prato

por exemplo, tem capacidade para

e o resultado pode não ser satisfatório.

deverá ficar. Isso em uma foto de gas-

300 mil disparos. Por ano faço 100 mil.

A concepção de fotografia de um foto-

tronomia. Já na foto de arquitetura, há

Isso quer dizer que a vida útil do meu

jornalista, por exemplo, é totalmente

uma série de especificações técnicas

equipamento, que custou entre R$ 10

diferente da concepção de fotografia

que você precisa atender para a fo-

e R$ 12 mil, é de 3 anos. Depois desse

de um fotógrafo de moda, ainda que

tografia poder ser publicada”, explica

tempo, a máquina é inutilizada”, expli-

ambos produzam fotos. E o cliente

Rizzuti.

ca o fotógrafo Ronaldo Rizzutti.

precisa saber distinguir isso no mer-

Por essas e outras é que Caetano

de direção em seus trabalhos.

Por isso, quem faz da fotografia

cado para o barato não sair caro”, diz

é categórico ao afirmar que, assim

um ofício, e trabalha sério, questiona

Caetano, que é especialista em moda,

como assume trabalhos compatíveis

o valor cobrado por “fotógrafos” que

publicidade e retratos.

com sua especialidade, também re-

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fran freitas

“se o amador perder 20 fotos de 100, pode ser que o cliente fique satisfeito. Mas, se dentre essas 20, houver alguma que para o contratante é fundamental?”, indaga gilberto freitas

DIVULGAÇãO

cusa aqueles que não são. “Se alguém

“Nesses casos, o jornalismo ganha

me contratar para fazer um casamen-

com a popularização das câmeras di-

to, eu declinarei, porque sei que meu

gitais, porque o repórter fotográfico

savoir-faire não é casamento”, justifica.

não pode estar em todos os lugares, e as coisas estão acontecendo a todo

E no caso do fotojornalis-

Atualização de equipamentos é fundamental: “uma câmera tem capacidade para 300 mil disparos. Por ano, faço 100 mil. Isso quer dizer que a vida útil do meu equipamento é de 3 anos”, explica ronaldo Rizzuti

tempo”, destaca.

mo?

Luciano Coca, que atuou no an-

Para quem vive de fotojornalismo

tigo jornal Valeparaibano, hoje free-

não é diferente. Mas o fotojornalista

lancer do jornal O Estadão de S. Paulo

talvez tenha de se preocupar um pou-

no Vale do Paraíba, concorda com a

co mais com uma definição de foto-

posição favorável de Capucho ao jus-

grafia feita por Cartier Bresson, com o

tificar o benefício da popularização da

“instante decisivo”.

fotografia para o jornalismo.

“No caso do fotojornalismo, há

“O amador agora também pode

muitos momentos que não podem

participar da história, fazendo seus

voltar atrás e, nesse caso, é só o fo-

próprios registros. Mas vale lembrar

tógrafo e a sua experiência para clicar

que o registro amador não tem a mes-

o momento exato. Mas o profissional

ma qualidade de composição de um

sabe o que e quando exatamente deve

profissional, que tem conhecimento

clicar. Não sai por aí apertando o bo-

de

tão à esmo, experimentando”, afirma

etc.”, diz.

Claudio Capucho, que atua no jornal O Vale.

enquadramento,

fotometragem

E muitas empresas já se conscientizaram sobre essa diferença e sobre a

Mas, e quando no “instante decisi-

importância de não somente ter uma

vo” o profissional não estiver presente,

estrutura de assessoria de comunica-

ou porque não sabe da ocorrência do

ção, mas também de ter, aliado a essa

fato, ou porque não conseguiu chegar

estrutura, um profissional de fotogra-

a tempo de registrá-lo?

fia. Diante dessa nova realidade que


começa a prosperar, Coca é otimista ao comentar sobre esse mercado na região.

CONCORRÊNCIA DESLEAL De todas as especialidades da fotografia, a social talvez seja a área mais

“Hoje, trabalho com fotojornalis-

afetada, negativamente, pela popula-

mo institucional e não me falta servi-

rização das câmeras digitais. Basta ir a

ço. Realizo trabalhos para a Embraer,

um evento e contar quantas câmeras

para a CCR Nova Dutra e para o Parque

compactas são manuseadas no salão.

Tecnológico de São José dos Campos.

E quase nunca a qualidade da foto é

A empresa séria, que está realmente

questionada pelos convidados.

preocupada com sua imagem e com

Mas saiba que o rendimento do

a concorrência, vai continuar contra-

trabalho de um profissional pode ser

tando profissionais de fotografia, ain-

20% maior que o de um amador, se-

da que seja empresa de pequeno por-

gundo Gilberto Freitas, que só em São

te. Ela sabe que o resultado final reflete

Jose dos Campos atua há mais de 20

diretamente na sua imagem”, diz.

anos.

E não importa se o contrato é para

“O amador que faz fotografia so-

cobrir uma confraternização dentro

cial fotografa tudo no automático. Se

da empresa, ou o lançamento de um

ele perder 20 fotos de 100, pode ser

grande projeto ou produto. Como o

que o cliente fique satisfeito pelo pre-

acesso à informação está muito fá-

ço que pagou. Mas, e se dentre essas

cil, a empresa precisa ter ao seu lado

20 fotos houver alguma que, para o

um profissional de confiança, alinha-

contratante, era fundamental?”, ques-

do com sua política e que saiba filtrar

tiona Freitas.

aquilo que pode sair da porta para

Acostumado a agradar seus clien-

fora. O risco de um trabalho mal feito

tes, muitos deles fieis ao seu serviço,

ou da falta de profissionalismo é o de

Gilberto Freitas diz que muitos ama-

prejudicar a imagem da instituição em

dores escorregam quando lhes faltam

vez de agregar coisas positivas a ela.

rapidez e um olhar mais atento, ou,

DIVULGAÇãO

DIVULGAÇãO

PARA JOSÉ CAETANO, É PRECISO SABER DISTINGUIR UM PROFISSIONAL DO OUTRO: “A CONCEPÇÃO DE UM REPÓRTER FOTOGRÁFICO É DIFERENTE DA DE UM DE MODA”

Luciano Coca: “o registro amador não tem a mesma qualidade de composição de um profissional, que tem conhecimento de enquadramento e de fotometragem”

revistalettering.com.br 24 | 25


J.R. Duran: “Nem mesmo a passagem da fotografia analógica para a digital mudou a maneira como o fotógrafo reproduz aquilo que seus olhos veem, mas as pessoas esquecem que a câmera está a serviço do fotógrafo, e não ao contrário”

então, falham, por falta de experiên-

buscar fotógrafos e isso, de certa for-

cia, ao regular uma câmera em condi-

ma, me indignava, porque sabia que,

ções de luz adversa.

já naquela época, havia muitos profis-

“Tem gente que também não sabe

sionais bons por aqui”, diz Machado.

que tipo de lente usar. Aí o cliente ou

Ainda segundo o publicitário, quanto

seu convidado não gosta do resulta-

mais você puder facilitar a vida do seu

do da foto, acha que ficou feio e nem

cliente, mais você vai conquistar a

quem está fotografando sabe explicar

credibilidade dele.

o porquê.” J.R.DURAN

E não existe uma receita de bolo. Bom profissional de foto é aquele que

Galgando espaço

treina todo dia. É como quem dese-

Mas se somente com a experiên-

nha. Quanto mais você pratica, me-

cia que o fotógrafo consegue chegar

lhor sairá seu traço. No caso da foto,

à excelência, como é que se pode co-

você começa a melhorar seu domínio

meçar a trabalhar nessa área? Há três

de luz, de composição e, assim, vai

anos nesse mercado, e já com bons

ampliando seu know-how.

frutos de seu esforço, Fábio Macha-

“E tem outra coisa, acho que o fo-

do, que é formado em publicidade e

tógrafo tem de, acima de tudo, cuidar

propaganda, e já trabalhou em agên-

da sua vaidade. A gente trabalha muito

cias de publicidade, inclusive como

em parceria com agências e os caras

tratador de fotos, dá algumas dicas.

não têm tempo para ficar passando a

“Fiquei um tempo fora do país e foi

mão na cabeça de fotógrafo mimado,

lá que decidi investir em fotografia.

que não sabe dialogar e trocar ideias...

Quando voltei, fui trabalhar como

O fotógrafo tem de ser solução, o cara

assistente, e pagava por isso. Fiz cur-

que traz resultado.”

sos nada baratos, em São Paulo. Isso

Para José Caetano, tudo isso tam-

porque percebia que quando pintava

bém é muito importante, mas ele lem-

um trabalho grande aqui na região, as

bra de algo que é essencial. “Como

agências sempre iam para São Paulo

fotografia é arte, há de se ter dom.”


Não deixe que uma produção ruim acabe com a sua ideia.

Na hora de produzir seu filme, contrate a produtora de vídeo Outracena. Equipamentos de última geração, estúdio próprio, diretores e profissionais altamente criativos e orçamentos flexíveis. A produtora de vídeos Outracena tem tudo para que sua ideia saia do papel e se transforme em uma superprodução. revistalettering.com.br

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Por que eu invisto em comunicação Por Roberta Maia Garcia Diretora da Gamaia Esportes

Revista Lettering_ Desde quando e por que você investe em comunicação? Roberta Maia Garcia_ Desde 2005 (seis meses antes da inauguração da Ga-

“a propaganda sempre desempenha um efeito estabilizante para uma marca” “A ordem dos investimentos se baseia no histórico de custo X resultado das últimas campanhas”

maia Esporte). E porque a propaganda sempre desempenha um efeito estabilizante para uma marca. RL_ De que forma percebe a força dessa ferramenta para o seu negócio? RMG_ Reconhecimento e posicionamento da marca quando campanha institucional e aumento das vendas quando campanha varejista. RL_ Além de trabalhar com agências, você mantém um setor interno de marketing. Por que essa opção? RMG_ Sim, temos uma house para garantir agilidade na manutenção das ações semanais e intranet. RL_ Em que tipo de mídias a Gamaia investe mais (TV, revista, jornal, internet, outros)? RMG_ Rádio, Internet, TV e Mídia Impressa. A ordem dos investimentos se baseia no histórico de custo X resultado das últimas campanhas. RL_ Que dicas você daria a uma empresa que deseja profissionalizar a sua comunicação? RMG_ Descobrir a real necessidade do que comunicar, buscar parcerias com em-

DIVULGAÇÃO

presas proporcional ao tamanho de seu negócio e criar uma estratégia de médio a longo prazo para poder mensurar os resultados de suas campanhas.

revistalettering.com.br 28 | 29


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revistalettering.com.br 30 | 31


Reputação, o maior patrimônio assessorias de imprensa promovem relação de confiança entre empresas e veículos jornalísticos, incidindo na dinâmica do comportamento da opinião pública Preço,

qualidade,

comodidade.

Atributos tangíveis e, há tempos, determinantes nas decisões de compra de produtos e de serviços, passaram, de uns anos para cá, a disputar de igual para igual com o quesito “reputação”. O novo consumidor brasileiro tem prezado tanto pela imagem das empresas quanto pelo que ela vende, levando em conta fatores incomensuráveis como o respeito com o meio ambiente, com as leis trabalhistas, ou seja, com a sociedade em todos os seus aspectos. E nessa formação da opinião pública, a imprensa desempenha um papel fundamental. Atingir o patamar da boa imagem exige esforços conjuntos de comunicação e, nesse sentido, em particular, investir em um trabalho de assessoria pode ser uma boa pedida. É por meio desse tipo de trabalho, THIAGO GUSTAVO

chamado assessoria de imprensa, que se estabelecem vínculos com os veículos de comunicação, construindo, aos poucos, uma via de mão dupla. Ou seja, ao passarem a ser objeto


DANILO C. MONTEIRO

ou fonte para a elaboração de matérias

treinamento de porta-vozes, o acom-

e reportagens, as empresas colaboram

panhamento de entrevistas.

com a geração de conteúdo jornalísti-

Depois de tudo isso? Mensurar

co tendo, por outro lado, a chance de

quantitativa e qualitativamente as in-

aparecer e construir uma imagem fa-

formações publicadas sobre os seus

vorável diante da opinião pública.

clientes. Aí, inclusive, reside todo o sen-

“São as assessorias de imprensa

tido desse tipo de trabalho, por ser um

responsáveis por manter as redações

indicativo para futuras ações, seja para

informadas das ações, projetos e even-

a correção de rotas, seja para o reforço

tos das empresas, além de facilitar o

de valores importantes para a estraté-

trabalho das redações com marcações

gia do negócio.

de entrevistas e solicitação de infor-

Assim, o trabalho de assessoria de

mações”, explica o editor-chefe da TV

imprensa tem figurado como elemento

Band Vale, o jornalista Claudio Nicolini.

fundamental no planejamento estra-

O bom trabalho de assessoria de

tégico de uma empresa. O mercado

imprensa não se resume à produção de

regional vem amadurecendo gradati-

releases - textos jornalísticos feitos pe-

vamente, conseguindo entender a im-

las assessorias e enviados às redações

portância de seu papel, como afirma o

de jornais, rádios e TVs - em larga esca-

diretor da Alameda Comunicação, de

la. Para fazer empresas, políticos e ou-

São José dos Campos, o jornalista Ênio

tras personalidades construírem uma

Machado. “Nosso esforço está em dou-

boa reputação no mercado, o trabalho

trinar o mercado para entender que

de assessores de imprensa contempla

a assessoria de imprensa tem tanto

contatos diretos com jornalistas, pro-

valor quanto o trabalho de publicida-

dução de material de apoio sobre ações

de e propanganda. É preciso pensar a

das mais variadas naturezas, o atendi-

comunicação como uma ferramenta

mento a solicitações de jornalistas , o

estratégica e, por isso, todas as suas

a jornalista Simone menocchi, chefe de reportagem da TV Vanguarda, alerta: “a frase ‘nós não vamos comentar o assunto’ nunca é positiva”

revistalettering.com.br 32 | 33


o telespectador, sempre espera

Legal, todo mundo quer apa-

uma resposta, uma explicação. E

recer. Mas, muitas vezes, o mo-

a imprensa é o veículo para isso”,

tivo pelo qual se aparece não é o

alerta a chefe de reportagem da

esperado: ou porque o assunto é

TV Vanguarda Taubaté, Simone

negativo (acredite se quiser, qual-

Menocchi.

quer um pode passar por uma cri-

Porém, os próprios jornalistas

se de imagem) ou porque a infor-

das redações concordam em afir-

mação não está correta.

mar que uma assessoria não deve

No primeiro caso, a situação

servir somente para “apagar os

é ainda mais delicada de se admi-

incêndios corporativos”, mas ad-

nistrar e, invariavelmente, requer

vertem sobre a necessidade de se

a presença de um profissional de

haver um filtro a respeito do que

assessoria de imprensa. Ele será

é transmitido à imprensa. “Espe-

responsável por viabilizar o fluxo

ramos boas sugestões e pautas, e

das informações, de forma a pre-

também a compreensão por parte

servar a imagem de sua empresa,

do assessor e do empresário, de

sem sonegar informações impor-

que nem todo assunto é notícia”,

tantes à sociedade, por meio da

explica Menocchi, que é apoiada

imprensa.

por Nicolini, da Band.

Nos casos de crise de ima-

“Sabemos que as assessorias

gem, se esquivar é o menos indi-

são responsáveis por enviar todo

cado. “A imprensa espera que as

o material produzido, de ações e

assessorias sejam pontes e não

eventos, mas as assessorias tam-

paredes. Quando se trata de ges-

bém sabem que para redações

tão de crise, a imprensa espera

regionais, como a nossa, nem

sempre que o representante do

sempre o que é enviado é notícia.”

órgão em questão se manifeste. A

Muitas vezes cabe em um veículo

frase: ‘nós não vamos comentar o

local, e não em um regional. “Às

assunto’, nunca é positiva. O leitor,

vezes também, a notícia é nacio-

DANILO C. MONTEIRO

“São as assessorias de imprensa as responsáveis por manter as redações informadas”, explica O EDITOR-CHEFE DA BAND Vale, CLAUDIO NICOLINI

QUANDO A IMAGEM É CRISE


revistalettering.com.br 30 | 31



#1 Democracia

fonte: profa. ms. aline fernanda lima/UNITAU

#3 Informação

#2 Acontecimentos, fatos, situações de interesse coletivo

#4 Livre comunicação

#6 Oportunidade de debate e reflexão

ARTE: marina duarte

#7 Controvérsia

#5 Sociedade civil/cidadãos livres, conscientes e atuantes (públicos)

#8 Fontes formadoras e/ou

influenciadoras (instituições, meios de comunicação de massa, personalidades, lideranças e fatores culturais, psicológicos, sociais, politicos e até econômicos) da opinião e das atitudes

nal, e nem sempre é possível regionalizá-la”, completa o jornalista.

#9 Crenças individuais/ grupais

#10 Poder de persuasão

É claro que boas pautas são sempre dignas de avaliações e acabam sendo emplacadas. “Todo fato diferente, que chame a atenção, bom ou ruim, gera notícia. Se uma empresa anuncia o PDV (Plano de Demissão Voluntária) ou anuncia

áreas devem ser interligadas, de forma

manutenção da imagem da empresa

uma licença gestante diferenciada

que se complementem”.

que representa, bem como manter um

do que a estabelecida em lei, dan-

Na mesma linha de raciocínio, Ma-

do mais benefícios às grávidas, por

rio Celso Stefano do Prado, diretor da

exemplo, isso pode gerar notícia.

BZ Propaganda, de São José dos Cam-

Depende de como o assunto é le-

pos, reforça a necessidade de se haver

vado à imprensa”, indica Simone

esta parceria entre assessoria de im-

Menocchi.

prensa e as agências de publicidade.

network íntegro e intenso”. Ousadia e visão empreendedora Embora o mercado ainda esteja caminhando para entender a comu-

Seja para o bem ou para o mal,

“A assessoria de imprensa tem um

nicação como um investimento que

como em qualquer casamento, Ênio

papel fundamental no processo da

reflita diretamente em seus resultados,

Machado procura sempre alertar os

divulgação das empresas. São peças

é possível perceber nitidamente uma

seus clientes sobre a dinâmica que

importantes dentro do tabuleiro do

mudança de postura no mundo dos

envolve mídia e imprensa. “É na ale-

jogo da comunicação. Considero a as-

negócios: hoje, muito mais que pro-

gria e na tristeza. A palavra-chave

sessoria de imprensa algo ímpar, que

prietários, os empresários querem ser

deve ser sempre relacionamento.”

tem como grande responsabilidade a

empreendedores, o que colabora para

revistalettering.com.br 36 | 37


DANILO C. MONTEIRO

Para ênio machado, da alameda comunicação, Mercado necessita ser doutrinado: “É preciso pensar a comunicação como ferramenta estratégica”

um melhor entendimento da funcio-

cas da Ioga, é mais abrangente no que

nalidade da comunicação nas ações

se refere aos conceitos empregados.

empresariais.

“Por meio do trabalho de nossa asses-

Partindo desta nova concepção,

soria, e do relacionamento que vem

percebe-se uma maior aceitação da

sendo construído com a imprensa, o

importância de serviços, outrora igno-

público começa a enxergar a abran-

rados, como a assessoria de imprensa.

gência da nossa obra. Isso melhora a

A exemplo desta postura arrojada,

percepção de quem somos”, ressalta.

Sergio Ferreira, proprietário da escola

A opinião pública é dinâmica e uma

Método DeRose, de São José dos Cam-

somatória de questões que envolvem

pos, é consciente do papel de uma as-

informação, sociedade e cultura. (leia

sessoria de imprensa para a expansão

texto na página 37). Por isso, especia-

de seus planos. “Procurei os serviço de

listas defendem que, para construção

assessoria de imprensa por ser uma

de uma boa reputação, esse trabalho

das melhores formas de chegarmos a

de parceira com a imprensa deve ser

sociedade, através dos meios de co-

constante e transparente. Uma empre-

municação. A assessoria passa a ser a

sa respeitável busca sempre reforçar a

ponte entre nosso trabalho e a mídia,

qualidade da sua imagem com trans-

ajudando-nos a esclarecer, informar

parência, verdade e disponibilidade.

fidedignamente sobre toda a abran-

Esse também é um fator que contri-

gência dos nossos serviços”, explica

bui, pois uma empresa que dificulta

o empresário, que é assessorado pela

o acesso à informação sobre o que

equipe da Roatá Comunicação Inteli-

ela faz arranha consideravelmente sua

gente, de Taubaté.

reputação, afirma Consuelo Carvalho,

Segundo o empresário, a atuação de uma assessoria contribui para fazer

coordenadora de comunicação do SESC São José dos Campos.

com que o público enxergue a abran-

Em outras palavras, hoje, embora a

gência do trabalho realizado por sua

propaganda seja a alma do negócio, sua

escola que, embora se utilize das técni-

credibilidade é o que a mantém viva.


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Mテ好IA

>>


TV, a queridinha dos brasileiros

Sim. Apesar do investimento cres-

res, de caráter regional, busquem os

cente em outras mídias, especialmen-

padrões de excelência para encantar

te a internet, a televisão continua sen-

os telespectadores.

do a queridinha dos anunciantes, por

Em menos de 20 anos, o Vale do

ser o meio que gera maior empatia

Paraíba se tornou importante refe-

junto aos brasileiros.

rência no quesito qualidade, o que

Levantamento do Projeto Inter-meios, feito em parceria com a Meio

gionais.

& Mensagem e a Pricewaterhouse-

Conta-se hoje tanto com TVs que

Coopers, mostrou que os invetimen-

investem em programação regional,

tos em TV cresceram 5,45% em 2011,

como a Rede Vanguarda, afiliada à

atingindo um faturamento de R$ 11,1

Rede Globo, e a TV Band Vale, afiliada

bilhões. Com isso, o meio abocanhou

à Rede Bandeirantes, quanto com as

no ano passado 63% do bolo publici-

que tem apenas grade de comerciais

tário do País.

regionais, como Record e SBT (Siste-

Qual o segredo? Ao aliar imagem,

ma Brasileiro de Televisão).

som e movimento, a TV fala direta-

Com a expansão das emissoras,

mente com o espectador. E mais: “É

a qualidade das produções avança a

um meio que tem credibilidade para

todo instante, aprimorando o nível

o seu público”, explica Edilene Maia,

técnico do que é levado ao ar e, dessa

professora da Universidade de Tauba-

forma, forçando as produtoras de toda

té e mestre em Comunicação e Mer-

a região investirem em novos equipa-

cado.

mentos e linguagens que se adequem

Historicamente, no Brasil, ela foi

às exigências das TVs e ao que existe

e continua sendo um meio em que

de mais moderno e criativo na área da

se investe muito, especialmente em

propaganda.

qualidade técnica.

THIAGO GUSTAVO

alavancou as produções locais e re-

brasileiro adora tv: em 2011, os investimentos nesse meio cresceram 5,45%, aumentando sua participação média para 63% do mercado nacional

Tudo tem início com uma ideia,

Por essas e por outras, a TV brasi-

mas, para que dê realmente bons re-

leira é considerada uma das melhores

sultados para o cliente, é necessário

do mundo, tendo conquistado o atual

um planejamento conjunto.

padrão de qualidade técnica devido,

somente uma ideia na cabeça, uma

entre outros fatores, ao sistema de

câmera na mão e sair gravando. Nes-

afiliação às grandes redes, o que faz

ses casos, o risco de não ter uma boa

com que mesmo as emissoras meno-

peça é alto”, avalia Renato Candia, da

“Não é

revistalettering.com.br 40 | 41


GPM Imagens Especiais, de São José

crítico e que valoriza comerciais de

dos Campos.

qualidade. Só chama a sua atenção de

Ele explica que o processo de ela-

forma positiva as boas produções.

boração de um vídeo profissional pre-

Conscientes disso, as agências da

cisa de um toque único para se ter a

região atentam-se com cuidado ao

qualidade exigida pelas emissoras e,

que é produzido, e, diferentemente

claro, pelo cliente.

de um passado recente, não precisam

A integração de esforços e técni-

mais ir em busca dos grandes centros

cas, segundo Candia, é essencial para

como São Paulo e Rio de Janeiro para

se ter uma boa peça publicitária para

dar vida às suas criações: as produto-

a TV. “Equipamentos de ponta, bons

ras daqui têm dado conta do recado.

profissionais e criatividade estão à dis-

Para José Luis Ovando, da Supera

posição do mercado, mas saber quan-

Comunicação, de São José dos Cam-

do usar e em qual dosagem é sempre

pos, a qualidade das produções dos

o diferencial.”

comerciais de TV do Vale cresceu muito. “Isso é extremamente positivo

DANILO C. MONTEIRO

PÚBLICO EXIGENTE

para minha agência: não precisamos

Desde sempre, a TV tem esse

mais buscar fornecedores de outras

poder de encantamento. As pessoas

praças, apesar da grande exigência

se identificam facilmente com a lin-

dos clientes.”

guagem utilizada por ela. “Ela dita o

O publicitário destaca, ainda, as

modo de vida, o padrão estético, as

vantagens de se trabalhar com pro-

tendências, auxilia no desejo de con-

dutoras do Vale. “Além do profissiona-

sumo, cria mitos, oferece informação,

lismo, o comprometimento para que

entretenimento e tudo em um mesmo

o resultado final esteja do gosto do

sistema”, diz Edilene Maia.

cliente é muito maior.”

Essa padronização inclui o sur-

A participação de profissionais

gimento de um telespectador mais

qualificados e antenados às novida-

para Renato pulice, da outracena produtora de vídeo, de são josé dos campos, cada trabalho tem suas próprias cacterísticas: “a diferença está nos profissionais envolvidos”


thiago gustavo

“a tv dita o modo de vida, o padrão estético, as tendências, auxilia no desejo de consumo, cria mitos, oferece informação, entretenimento e tudo em um mesmo sistema”, diz Edilene Maia

des do mercado e que sabem adaptar

quais valores quer transmitir.

a importância do investimento em

isso à empresa do seu cliente e, con-

O ideal é verificar o que está inclu-

boas produções para TV. Direcionan-

sequentemente, aos seus respectivos

ído nesse projeto, como a escolha dos

do , em média, 35% de toda sua verba

consumidores é, sem dúvida, respon-

profissionais, da tecnologia, dos pra-

de mídia, Rafael acredita na força do

sável por grande parte do sucesso

zos e das ações. “Encontrar uma ma-

veículo e reforça a necessidade de se

da produção de um filme comercial.

neira de potencializar sua verba com

ter um material de qualidade. “A TV é

“Cada vídeo tem suas características

uma produção que atinja seus objeti-

o nosso carro-chefe. Dependendo do

e os profissionais envolvidos é que fa-

vos é o grande pulo do gato”, aconse-

horário, abrangemos todas as classes

zem a diferença”, acredita Renato Puli-

lha Candia.

sociais. As produtoras regionais vêm

ce, da Outracena Produtora de Vídeo, de São José dos Campos. O MOMENTO IDEAL

São esses os cuidados que podem

trabalhando com grande competên-

vir a garantir que os investimentos em

cia, trazendo qualidade de direção,

mídia como um todo sejam utilizados

fotografia. Isso reflete no que quere-

da melhor maneira possível.

mos mostrar ao público: a seriedade

A hora de investir em TV é con-

E o mais importante: “Nem sempre

siderada pelo anunciante como de-

uma produção cara é a melhor solu-

cisiva e difícil. É nesse momento que

ção. Uma criação diferenciada com o

Assim como Rafael, que ajuda a

é preciso verificar o que este investi-

real desejo de fazer um material espe-

compor a estatística da preferência

mento vai trazer de retorno para a sua

cial, normalmente, é sucesso”, aposta

dos anunciantes pela TV, investir na

marca, e isso vai muito além do lucro,

Candia.

telinha, desde que com um anúncio

pois conta também a imagem que a

O diretor do grupo Conexão FGV,

empresa irá passar para o público e

Rafael Moscardi, mostra, na prática,

de quem trabalha com educação, na formação executiva”.

criativo e de qualidade técnica é tiro certo. No alvo.

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divulgação

Instituto de Oncologia do Vale é a nova conta da Molotov Propaganda

Pé direito na BZ Propaganda O ano novo ainda nem começou e a BZ Propaganda já está comemorando! A agência acabou de assumir a conta da Cocapec, uma cooperativa de cafeicultores e agropecuaristas da alta mogiana. A cooperativa fica na cidade de Franca e é, hoje, uma das maiores empresas de agrobusiness de café do Brasil. O projeto de comunicação será iniciado na segunda quinzena de janeiro. A equipe da BZ, liderada por Mário Celso, está otimista com o trabalho que já está em curso há cerca de dois meses, com reuniões para definição de estratégias para 2012, principalmente com foco nas exportações.

Próspero Ano na Tríadaz

Isso porque o ano nem bem começou

A Tríadaz Propaganda e Marketing está cheia de planos para 2012, com a chegada de novas contas e a inovação oferecida a quem já é cliente. A exemplo disso, a Tríadaz recebeu a missão de fazer uma campanha interna para a líder em soluções para geração de energia hidroelétrica na América Latina, a Alstom. Já as Lojas JB envolveram a equipe de criação na campanha de Natal, que contou com um catálogo de ofertas diferenciado, além do comercial para a TV, ambos os materiais estrelados pelos ex-BBBs Mariana Felício e Daniel Saulo. Também movimentam a agência a Marfinite, a Inmob e a recém-chegada cliente Speed Motos.

A Alameda Comunicação começou 2012 com a corda toda. O grupo acaba de fechar com a Basf São Paulo e com a Johnson de São José dos Campos os Jobs de comunicação interna. Ainda para a Johnson, a agência passa a editar a revista Entre Nós, voltada aos funcionários e familiares. Serão também assinados pela Alameda os informativos internos da unidade TIVIT de São José e da Gates, de Jacareí e a assessoria de imprensa da empresa NipBr, de São José dos Campos.

A Molotov Propaganda começou o ano novo com uma nova conquista. A agência acaba de assinar contrato com o IOV, Instituto de Oncologia do Vale. Presente nas cidades de São José dos Campos e Taubaté, o IOV foi a primeira instituição a oferecer serviços especializados no diagnóstico e tratamento de câncer no Vale do Paraíba. O primeiro desafio da Molotov será desenvolver a campanha do Arte&Vida, um projeto de exposições que aproxima pacientes, familiares e apreciadores de arte das obras de renomados artistas da região. “Estamos orgulhosos de fazer parte de um projeto que, além de promover e valorizar a arte do Vale, contribui para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Essa iniciativa do IOV é um exemplo que deveria ser seguido pelas outras empresas”, explica Fernando Griskonis, sócio e diretor de contas da agência.

MAIS GENTE NA PHOCUS As recentes conquistas registradas pela Phocus Interact estão mexendo com o quadro de profissionais da agência. Com a conquista de novas contas, a agência amplia seu grupo de colaboradores com a contratação do publicitário Robson Cavalcante, assumindo a gerência de planejamento e marketing. Sob o comando de Eduardo Costa e Bruno Tavares, irá atuar na gestão estratégica, planejamento, e coordenação de novos negócios aos clientes da Phocus.


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Parabéns, Fernanda Rocha! O curso de Jornalismo da Universidade de Taubaté (Unitau) continua sendo destaque, pelas conquistas de seus alunos e ex-alunos. Desta vez, os louros vão para a aluna Fernanda Rocha, que concluiu o curso em 2011 e que ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Navarra, em Salamanca, na Espanha. A estudante foi uma entre os seis vencedores do 6º Prêmio Santander Jovem Jornalista, concurso promovido pelo jornal “O Estado de S. Paulo” em parceria com o Banco Santander.

Supera Comunicação tem novidades! Dois profissionais acabam de retornar para a Supera Comunicação. Diego Marques reassume a coordenação da equipe de atendimento, atualmente formada por nove profissionais, atuantes nas unidades de São José dos Campos e São Paulo. Suzan Eiko, por sua vez, está de volta à agencia, agora alocada na unidade de São Paulo, e passa a ser atendimento exclusivo da Raízen, uma das mais competitivas na área de energia sustentável do mundo. A Supera responde

REGIONAL MARKETING REFORÇA AINDA MAIS O TIME Em time que está ganhando se mexe, sim, para ficar ainda mais forte. A Regional Marketing comemora a chegada de mais três profissionais: na Direção de Arte, passou a contar com Ana Luiza Pimentel e, na Produção Gráfica, os assistentes de arte Thiago Xavier e Wesley Carvalho da Costa. Eles se juntam aos criativos Jair Rodrigues Júnior, Eduardo Griskonis, Haroldo Barbosa Filho e Ivana Azevedo, todos atuando sob a batuta do Diretor de Criação Mario Sergio Pulice.

pela comunicação interna da companhia. Ainda na área de atendimento, uma nova profissional também integra o time da agência. Aniê Neumauer, após experiências obtidas em Campinas e Taubaté, assume as contas da Avon, da Cosan, da Epson e da Rumo Logística. E no que se refere a clientes, a Redecard é o mais novo cliente da Supera. A agência agora presta serviços em comunicação interna para a empresa.

Litoral ganha Nativa FM O Grupo Bandeirantes de Comunicação inaugurou no dia 19 de janeiro, em Caraguatatuba, mais uma emissora da Nativa FM. Focada em música sertaneja, a rádio faz parte da expansão do grupo no mercado do Vale do Paraíba, Região Serrana e Litoral Norte, por meios de suas rádios. A cerimônia de inauguração contou com a presença do presidente do grupo João Carlos Saad, outros membros da diretoria e do Diretor Regional, Claudio Giordani. Os prefeitos de Ubatuba, São Sebastião e Caraguatatuba também estiveram presentes.

divulgação

A KMS Comunicação comemora conquistas do último trimestre de 2011

O último trimestre de 2011 foi marcado por estreias no hall da fama da KMS Comunicação. Nesse período, a agência passou a atender a três clientes de peso: Construtora e Incorporadora ViaPlan/Costa Norte, Construtora Paschoal e Real Fight 8.

PáginaCom: Colecionando troféus, conquistando credibilidade A PáginaCom fechou 2011 com muitos motivos para comemorar e planejar um 2012 cheio sucesso. Com o trabalho de sua equipe e a confiança de seus clientes, a agência vem conquistando o reconhecimento, que foi selado por meio das premiações recebidas. Somente no ano passado, foram 4 ouros, 2 pratas, 3 bronzes e 1 certificado de mérito para somar à coleção de troféus na estante. Mas o trabalho continua e, mais do que troféus, a PáginaCom quer continuar colecionando a amizade e a credibilidade depositadas por seus clientes durante todos estes anos.


Mudamos. E o novo endereço é apenas um detalhe.

Nunca acreditei que a vida começasse aos quarenta. Pra mim, as oportunidades para o novo estão sempre por aí. Então, no ano em que virei quarentão, quase tudo mudou. De longe, a melhor notícia foi a chegada do meu primeiro filho. Filha, pra ser exato. A Olívia veio pra revolucionar o meu mundo. Nunca dormi tão pouco, mas nunca fui tão feliz. E, como tudo vem ao mesmo tempo agora, também redesenhei minha trajetória profissional, que parecia já estar com linhas bem traçadas. Criei, junto com um monte de gente bacana e profissa, a nova Supera. E com ela, o desafio de recriar pra melhor o que já havia dado certo. Tenho um novo sócio, Claudius Aguiar, administrador-financeiro, que responderá pela área em que, geralmente, nós, publicitários, somos no máximo “mais ou menos”. Agora estou integralmente dedicado à comunicação. Mara! Atendemos atualmente 15 clientes de médio e grande portes, nacionais e multinacionais, para os quais prestamos serviços de comunicação corporativa. Somos 31 profissionais, a maioria formada por figurinhas carimbadas do nosso mercado regional. Na unidade da Supera de São Paulo, onde estamos há quatro

anos, concentramos parte dos atendimentos. Criação, planejamento, produção, redação e mídia ficam na agência matriz, em São José dos Campos. Assim, divido a minha semana entre as duas operações. Quanto mais tempo aqui, melhor. Afinal, esta é a cidade que eu amo e onde quero que minha filha cresça. Ao apostar nos talentos e parceiros comerciais da nossa região, ajudamos no desenvolvimento do nosso mercado, o que é melhor pra todos. E, claro, nós nos mudamos para um local que reflete o que acreditamos. Derrubamos as paredes, quebramos as hierarquias de status e criamos um ambiente inovador. Na nova Supera, temos os nossos valores evidenciados. Apesar de “nova”, são mais de 12 anos de história e um portfólio e know-how que nos dão grande orgulho. Se seremos competentes, isso quem dirá é o mercado. Mas temos muita Fé no que virá. Bem-vindo, Ano Novo. Nossas portas estão abertas para todos. Zé Luis Ovando joseluis@superacomunicacao.com.br SJC (12) 3942-1120 SP (11) 3666-9484

Rua Marcondes Salgado, 132 - Vila Adyana São José dos Campos - SP www.superacomunicacao.com.br

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ENTREVISTA

> >

OSWALDO RODRIGUES FILHO MCSS

FÁBIO MACHADO

“a tese de que a comunicação é importante é assimilada pelas empresas, mas Nem sempre essa consciência vira ação concreta”


Crescer, sim, mas com qualidade Com a economia aquecida e, com ela, aquecidas as promessas de mercado, as atividades no setor de comunicação devem ganhar um novo impulso em 2012. Partindo dessa constatação, a Revista Lettering convidou o publicitário Oswaldo Rodrigues Filho, da Página Comunicação, de São José dos Campos, para uma reflexão sobre o que se esperar do ano que se inicia, tendo em vista, principalmente, o nível de profissionalização das empresas da região para atender a essa demanda. Um dos pioneiros da publicidade no Vale do Paraíba e diretor do Sinapro (Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo), Oswaldo mostra a sua visão sobre os avanços registrados no setor e defende que, mais do que crescer em quantidade, as agências da região devem investir para crescer de forma qualitativa.

Revista Lettering_ Ano de eleição,

rias iniciativas para o fortalecimento

mercado regional aquecido, ano “pré-

da comunicação, como o Comunica-

-véspera” de Copa do Mundo. O que

vale e Social Media Vale do Paraíba,

esperar de 2012 no campo da comu-

além do lançamento da Revista Lette-

nicação?

ring, agências novas e veículos novos

Oswaldo Rodrigues Filho_ Em

surgem a todo momento. Há espaço

função da legislação, a comunicação

para a região do Vale do Paraíba cres-

pública concentrará seus investimen-

cer nesse setor?

tos no primeiro semestre. Por outro

ORF_ Como temos muitas univer-

lado, acredito que os demais setores

sidades formando profissionais na re-

serão beneficiados, pois, felizmente

gião, é inevitável que nosso mercado

ou infelizmente, em ano eleitoral, os

cresça. O que considero importante

governos acabam tomando as deci-

e necessário é que nosso mercado

sões que fomentam a economia para

se desenvolva de maneira qualitati-

manter o clima eleitoral favorável, e

va. Agências especializadas, como as

a comunicação também se beneficia

digitais, de eventos, de promoção, de

disso. É uma questão conceitual, de

guerrilha, dentre outras, nas mais va-

clima. Consequentemente, isso aque-

riadas disciplinas da comunicação, te-

ce a economia, gerando mais oportu-

rão oportunidade de nascer e crescer.

nidades de negócios, e a comunicação pode “surfar” nessa onda. RL_ 2011 foi um ano fértil, com vá-

RL_ As empresas de comunicação que já estão há mais tempo no mer-

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cado estão mais “maduras” e estão

atitude mais pró-ativa. Não é fácil, não

conseguindo acompanhar esse ritmo?

é simples, é uma catequese que é nossa responsabilidade fazer. Muitos irão

ORF_ Não vejo isso com tanto

dizer: A gente já faz isso há anos, etc.,

otimismo. Sinto falta, ainda, nas em-

etc.,etc., mas a comunicação mudou e

presas – sejam elas antigas ou no-

precisamos retomar esse processo de

vas – de conceitos de governança. É

catequese.

preciso olhar com mais cuidado para gestão, profissionalização e rentabilidade. Nesse sentido, o Sinaprosp (Sin-

RL_ De que forma isso pode ser feito?

dicto das Agências de Propaganda do

ORF_ Essa árdua tarefa é priori-

Estado de São Paulo) quer colaborar

tariamente dos sindicatos e associa-

com todo o interior de São Paulo para

ções. No nosso caso, o Sinaprosp e a

debater, orientar e auxiliar no desen-

APP/Vale (Associação dos Profissio-

volvimento profissional desses mer-

nais de Propaganda do Vale) devem

cados.

fomentar e organizar uma agenda de trabalho, promovendo encontros, pa-

RL_ Por que o senhor defende que existe essa falta de governança?

lestras, seminários e outras iniciativas nesse sentido, voltados à profissiona-

ORF_ Porque a gestão de algu-

lização do mercado. Não podemos

mas agências ainda é feita de manei-

esquecer que o mercado é formado

ra muito amadora. Falta investimento

pelas agências, pelos estudantes, pe-

em softwares de gestão, de Recursos

los veículos e, principalmente, pelo

Humanos, de pesquisa, de marketing

anunciante.

de relacionamento etc. RL_ Como o Sinapro pode auxiliar RL_ Nossa região tem potenciais diversos na indústria, no comércio, na

as empresas do Vale para aprimorar, ainda mais, os serviços prestados?

religião, no turismo e em outros cam-

ORF_ O sindicato e, em particular,

pos da prestação de serviços. Pelo

minha diretoria, Diretoria de Relações

menos, três novos shoppings servirão

Interassociativas, quer e vai, em con-

a região até 2014. O que fazer para que

junto com outras entidades, como a

mais empresas percebam a importân-

APP Vale, promover cursos, seminá-

cia de investir na boa comunicação?

rios e outras atividades na região. Va-

ORF_ A tese de que a comunica-

mos também realizar campanhas para

ção é importante é amplamente as-

captação de novos sócios. Muita gen-

similada por essas empresas. Digo

te não sabe qual o papel do sindicato,

tese por que nem sempre essa cons-

sua atuação, seus benefícios.

ciência vira ação concreta. Realizar comunicação de qualidade exige in-

RL_ Ano eleitoral. Nas últimas

vestimento e nem sempre o desejo e

eleições, tem sido bastante comum

a crença dessas empresas reverte em

a contratação de ‘marketeiros’ de

priorização e disposição de investir

renome para as disputas nas prin-

em comunicação. Por outro lado, nós,

cipais cidades de Vale. Na sua opi-

profissionais da área, devemos deixar

nião, isso ainda será necessário ou

a posição da queixa e partir para uma

os profissionais daqui podem dar


FÁBIO MACHADO

“realizar comunicação de qualidade exige investimento e nem sempre o desejo e a crença das empresas reverte em priorização e disposição de investir”

conta do recado? ORF_ Acho que a campanha que tiver recursos para contratar um pro-

você precisa ter critério na escolha do candidato, avaliar seus compromissos, sua história.

fissional experiente local ou de fora deve e pode fazer. Temos gente boa

RL_ Que cuidados quem contrata

no mercado. A Gil Castillo (Gil Cas-

uma agência de comunicação deve ter?

tillo, embora mantenha uma base de

ORF_ Em qualquer ação de co-

negócios em São Paulo, a Tupy Com-

municação, acredito que pesquisar

pany, é natural do Vale, tendo atua-

o histórico dessas empresas e dos

do com frequência em campanhas

profissionais que estarão envolvi-

dessa região do interior do Estado)

dos na campanha é uma atitude

é um ótimo exemplo, dentre outros.

simples e eficaz. No caso de uma

Temos também gente que engana,

campanha eleitoral, além disso, ter

sem compromisso. Por mais que o

uma assessoria jurídica também é

trabalho deva se restringir ao campo

muito importante. A empresa con-

da prestação do serviço profissional,

tratada deve ter conhecimento da

se você é daqui, vive aqui, a meu ver,

legislação eleitoral.

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THIAGO GUSTAVO

O MERCADO DE MOBILE MARKETING BRASILEIRO DEVE MOVIMENTAR, SOZINHO, US$ 41 MILHÕES EM 2012

O cliente a uma tecla de distância No final de 2011, o planeta atingiu a

sinantes, pré e pós-pago, e é um dos

marca de 6 bilhões de dispositivos mó-

mercados que mais cresce no mundo.

veis conectados à internet, logo após

Segundo uma pesquisa da Agência

atingir a marca de 7 bilhões de pesso-

Nacional de Telecomunicações (Ana-

as. O mundo, realmente, está cada vez

tel), nos primeiros dez meses de 2011,

mais conectado, e o Brasil não ficou de

foram registrados 231,633 milhões de

fora. Atualmente, o país já ultrapassou

acessos por meio da telefonia móvel,

a quantidade de 187 milhões de as-

sendo que 4,281 milhões foram ape-


nas no mês de outubro. O que era expectativa virou realidade e os negócios empresariais pre-

as empresas que estão preparadas para lidar com essa tecnologia mobile. É preciso ter foco”, completa.

cisam estar atentos a essa mudança.

Para uma boa ação, é necessário

Em 2009, foram investidos 6 milhões

profissionalismo e um bom investi-

de dólares em estratégias voltadas ao

mento. “O ideal é que as empresas

mercado mobile apenas no Brasil. Em

dividam o investimento publicitário

2012, esses números devem chegar a

com, pelo menos, 10 a 13% em comu-

41 milhões de dólares.

nicação de marketing mobile”, afirma

Mas, o que é a tecnologia mobile?

Michele.

A tecnologia mobile é o termo utiliza-

Uma ação mobile necessita, tam-

do para as ações desenvolvidas via ce-

bém, de um planejamento estratégico

lular ou dispositivos móveis como, por

que una o objetivo do cliente aos re-

exemplo, smartphones, tablets, Ipads

sultados a curto, médio e longo pra-

etc. Entre as opções de ações, estão o

zo. Segundo Michele, o planejamento

desenvolvimento de sites específicos

estratégico é fundamental em todo

para os dispositivos móveis, os jogos,

projeto. “Quando a gente vende um

as mensagens SMS e MMS, o conteúdo

projeto que inclui a tecnologia mobile,

disponibilizado via bluetooth, ou por

o planejamento estratégico é o ponto

meio de QR code – códigos conheci-

mais importante”, afirma.

dos como realidade aumentada e que

Paulo Schiavon, gerente de mídias

unem o meio impresso e o meio digi-

digitais da Tecnisa, também explica

tal.

a importância de ter uma estratégia Para Michele Lourenço, da Agência

bem planejada antes de uma empresa

Click Now, de São José dos Campos, a

se aventurar nas mídias digitais. “Não

região do Vale do Paraíba já tem adep-

basta estar on-line, tem de estar on-

tos dessa tecnologia, mas os empre-

-line de maneira correta. O que ven-

sários ainda estão precisando se fami-

de é você ter um bom site, uma boa

liarizar com a ideia. “Na verdade, nós

estratégia, um bom posicionamento. É

como profissionais de agência digital

um conjunto de um monte de peque-

é que acabamos inserindo, de forma

nas coisas, que eu chamo de MPC, que

estratégica, essas novas ideias de co-

devem estar bem articuladas”.

municação mobile para que as ações

Um hábito comum de empresas

deles tenham algum tipo de inovação

que querem marcar presença no meio

e de retorno por meio dos canais digi-

digital é economizar, seja custo, seja

tais”, explica.

conteúdo, sejam modificações. Com

A coordenadora do Núcleo de In-

isso, muitos acabam engessando seu

teligência Digital da KMS, de São José

site mobile de acordo com o site co-

dos Campos, Ticiane Toledo, também

mum, o que é um grande erro. Afi-

vê um desconhecimento por parte das

nal, plataformas diferentes podem ser

empresas que desejam atuar no mer-

acessadas por pessoas, muitas vezes,

cado tecnológico e mobile. “Eu vejo

diferentes. Ou seja, o conteúdo e a

que muitas empresas têm o dinheiro

adaptação devem ser modificados.

para investir, mas ainda não sabem

“No caso do mobile marketing, eu

como fazer isto”, explica. “São poucas

acredito que não necessite de uma mi-

O BRASIL É UM DOS PRINCIPAIS MERCADOS DA TELEFONIA CELULAR DO MUNDO: JÁ ULTRAPASSOU A MARCA DOS 187 MILHÕES DE ASSINANTES, ENTRE PLANOS PRÉ-PAGOS E PÓS-PAGOS

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niatura tanto em formato, quanto em

de algum maneira. E todos os meios

relação ao conteúdo do site normal.

convergirem é natural. A partir do mo-

Quando a gente fala de mobile, a gen-

mento em que a tecnologia está dis-

te quer praticidade. Então, o conteúdo

ponível, as grandes barreiras do con-

tem de ser um pouco mais prático, a

sumidor estarão quebradas”, acredita

navegação tem de ser muito mais in-

Paulo.

tuitiva. No caso dos aplicativos, é pre-

O bluetooth é um protocolo de

ciso manter um foco e ver o conteúdo

comunicação que utiliza as frequên-

que eu vou oferecer”, explica Ticiane.

cias da rede wi-fi e que possibilita a

Paulo Schiavon acredita que, além

comunicação entre diversos aparelhos

de ter uma boa agência, as empresas

em um raio de, aproximadamente, 10

precisam estar preparadas interna-

metros. Assim, é possível transferir fo-

mente para receber essa tecnologia,

tos, vídeos, áudio, entre outros tipos de

seja mobile ou não. É preciso, também,

arquivo.

a colaboração e o treinamento de toda

A tecnologia realizada por meio

a equipe que trabalha de forma off-

do QR code significa Quick Response.

-line. “Não é só contratar uma agência,

De forma resumida, ela é um código

pois ela vai desenvolver operacional-

de barras em 2D que pode ser lido

mente essa estratégia. É preciso ter

por aparelhos móveis e que facilita o

gente dentro da empresa que entenda

armazenamento de informações e

o sistema digital e que entenda quais

conteúdo, utilizando apenas uma ima-

partes dele o seu negócio precisa.

gem. “Você escaneia o código de bar-

Para cada negócio, é preciso ter gen-

ras e, pelo anúncio, o cliente consegue

te que entenda bem para, de alguma

ir rapidamente para o conteúdo que a

maneira, circular dentro da empresa

empresa montou para ele”, explica Mi-

e traduzir isto lá dentro”, explica Paulo

chele.

Schiavon.

Apesar de muito avançadas, hoje em dia, essas duas tecnologias já exis-

União do off-line e DO on-line

tem há cerca de 10 anos e vêm sendo atualizadas de acordo com os avanços

Atualmente, apesar do avanço das

da sociedade. Além disso, ambas as

tecnologias mobile, um grande dife-

tecnologias citadas devem ser utili-

rencial para empresas e agências está

zadas de forma que sejam como ex-

em trabalhar com a união de estraté-

tensões do conteúdo, garantindo um

gias off-line casadas com estratégias

diferencial a mais para o cliente da

on-line. Dessa forma, unir essas duas

empresa.

estratégias já traz grandes benefícios

Para Paulo Schiavon, esse avanço

aos clientes de muitas marcas. “A co-

na forma de desenvolver estratégias

municação mobile é muito mais ampla

de marketing vem se adaptando aos

do que só o desenvolvimento de apli-

consumidores, que vão mudando, ao

cativo para mobile”, reforça Michele.

mesmo tempo em que a sociedade

Entre as tecnologias desse tipo,

muda. “As novas gerações, que nas-

podemos citar a realizada via bluetoo-

ceram na década de 80 e 90 pra cá,

th e a via QR code. “Daqui a 7 anos, a

são pessoas que já cresceram com o

20 anos, o mercado certamente terá

computador, já cresceram conectadas

uma grande mídia massificada do país

e não têm grandes barreiras culturais

porque todo mundo estará conectado

para entender como funcionam as no-

MAIS DE 41% DOS USUÁRIOS DE INTERNET JÁ REDUZIRAM O SEU ACESSO VIA COMPUTADORES, ADAPTANDO-SE AO ASPECTO FULL TIME PROPICIADO POR APARELHOS CONECTADOS À REDE


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DANILO C. MONTEIRO

vas mídias”, afirma Paulo Schiavon.

PARA TICIANE TOLEDO, DA KMS, DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, AS EMPRESAS DO VALE AINDA NÃO PERCEBERAM A FORÇA DESSA FERRAMENTA: “HÁ UM MERCADO MUITO AMPLO, PRINCIPALMENTE NA NOSSA REGIÃO. O QUE VEJO É QUE AS MARCAS AINDA ESTÃO MUITO TÍMIDAS”

trocar de aparelhos em, no máximo,

Para Michele Lourenço, da Click

seis meses. “Inclusive, isto está pre-

Now, esse processo é comum. “Traba-

sente em todas as faixas etárias, prin-

lhamos não só para mobile, pois essas

cipalmente de 17 a 35 anos. Mas tam-

ferramentas acabam sendo como um

bém pessoas mais velhas e crianças”,

multicanal. Hoje, é desenvolvido um

recorda Ticiane Toledo, especialista de

mobile como um conjunto para toda a

marketing da KMS, em São José dos

estratégia de comunicação digital para

Campos.

um determinado cliente”, explica.

Esse número está amplamente relacionado à diversidade de apare-

Muitas opções

lhos que os consumidores possuem

Uma pesquisa realizada pela MEF

e, além de tudo, acaba gerando a ne-

Global Consumers descobriu que 84%

cessidade de um planejamento ainda

dos entrevistados brasileiros afirmam

maior para a complexidade dos apare-

acessar a internet móvel diariamente.

lhos existentes hoje. “A gente tem apa-

Em todo o país, mais de 41% dos usuá-

relho com o teclado Qwerty, tem com

rios já diminuíram o acesso à internet

o tradicional, tem com tela pequena,

por meio de seus computadores nos

com tela maior... É uma série de mo-

últimos meses, o que acaba gerando

delos que precisam ser entendidos”,

um aumento nas atualizações via mo-

explica Ticiane.

bile.

Quanto mais aparelhos e mais

Outro fator que é, sem dúvida,

gente utilizando a tecnologia mobi-

crescente é o número de opções de

le, mais as empresas devem investir

aparelhos com disponibilidade de

nessa área para atrair e criar um senti-

acesso a internet e às mídias sociais.

mento de fidelização em seus clientes.

E, com isso, a troca de aparelhos está

“Há um mercado muito amplo para ser

longe de ser uma realidade apenas

explorado no Brasil e, na nossa região,

das classes A e B. Na classe C, segun-

principalmente. O que eu vejo é que as

do pesquisa da Mobilize Consumidor

marcas ainda estão muito tímidas com

2011, 40,5% dos usuários pretendem

relação a isso”, ressalta Ticiane.


Reação em cadeia Por Daniele Botelho Rojas Diretora social – APP/Vale

O que e uma reação em cadeia?

municação porque já fez de tudo.

primeiro estágio em que eram vis-

É uma sucessão de efeitos que par-

Não existe pouca verba, existe a

tas apenas como conhecedoras do

tem de uma mesma causa e, com

verba viável e adequada à demanda

mercado regional, que entendem a

isso, transforma e multiplica resulta-

que você tem condições de suprir.

praça e as suas peculiaridades. Ago-

dos. Falar de reação em cadeia é uma

Por menor que seja um investimen-

ra, há um segundo estágio, em que

excelente maneira de exemplificar a

to, ele é caríssimo, se ele não der

grandes empresas nacionais estão

determinação de acreditar em estra-

retorno. É um passo para o prejuí-

descobrindo agências regionais que

tégias bem elaboradas e que sejam

zo se a empresa for posicionada de

se tornam potenciais parceiros, com

viáveis à sua empresa. Quando fala-

uma maneira errada. Pior do que não

condições não apenas de atendê-los

mos de estratégias de mercado, fala-

captar novos mercados, é perder os

localmente, mas em todo o país. Esse

mos de algumas realidades:

já captados. A estratégia realmente

intercâmbio permite condições com-

Uma delas é aquela em que a

perfeita é a viável, é aquela dentro do

petitivas para este mercado, desde

busca pelo modelo ideal torna a es-

mercado em que eu estou atuando,

contratações em patamares melho-

tratégia tão complexa e “cara” que o

dentro da realidade financeira da mi-

res ou de melhores profissionais, ou

empresário conclui que ainda não é

nha empresa e que impacte o público

seja, de gabaritar a agência com pes-

seu momento de investir em comu-

que eu quero atingir. Ela não preci-

soas tão competentes quanto às de

nicação e que precisa se preparar

sa contemplar todas as ferramentas

um mercado como o de São Paulo.

melhor. Outra realidade é a daquele

imagináveis de comunicação e, sim,

Essa ascensão permite que o anun-

empresário que sai fazendo, pois não

fazer uma estratégia que tenha con-

ciante regional tenha à mão mais

tem tempo a perder (acho que só di-

dição de ter uma execução excelente

conhecimento, bagagem e profissio-

nheiro). Ele acredita no ‘bairrismo da

e acarrete um resultado de sucesso.

nalismo a serviço dele. Por isso, ele

estratégia’, na secretária que atualiza

Seu desdobramento será uma reação

está perdendo o medo de ousar e se

o twitter da empresa, ou no jornalzi-

em cadeia: mais dinheiro, maior a ca-

surpreende com o conteúdo, com o

nho do amigo que fez um descontão.

pacidade de investir, maior número

embasamento e com a criatividade

Ele possui uma falsa sensação de ter

de pessoas impactadas. Sendo assim,

que estão sendo apresentados pelos

melhor aproveitamento custo x bene-

o esforço para obter resultados maio-

profissionais de comunicação. Não é

fício. O que acontece é que sem um

res se torna muito mais direcionado

preciso ser uma cópia, uma ‘mini-São

profissionalismo as oportunidades

e certeiro.

Paulo’, para se fazer de um jeito novo,

são ciladas. Assim, ao fazer tudo de

Para que essa reação em cadeia

competente, de um jeito que o cliente

uma maneira desordenada, obteve

seja positiva para o seu negócio, é

final recebe bem. São essas experiên-

uma reação em cadeia, em que a em-

importantíssimo

profis-

cias que me levam a crer em um novo

presa passa a não ter resultado, com

sionais que tenham afinidade com

momento. É, por isso, que eu acredito

isto não se capitaliza, não aumenta o

sua filosofia de negócio, em que

que a comunicação do Vale do Para-

número de pessoas impactadas e não

você tenha confiança. As agências

íba está ganhando uma identidade

acredita mais em investimento de co-

do nosso mercado passaram de um

própria.

escolher

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Por Vanessa Campos Escritora e ilustradora. Tem dois livros publicados e um blog www.vanessacamposrocha.blogspot.com


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Equipe é igual a muita competência em dose dupla. Não é física, é fato quando duas trajetórias se encontram e acham um ponto em comum. Num mercado em constante movimento, este ponto em comum são nossos clientes que agora dispõem do know-how da Atmosfera e da Conectis para colocar seu evento ou marca numa trajetória de sucesso.

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