Nยบ1
ANO 1
SET|OUT 2011
revistalettering.com.br
Se você lê do fim para o começo, a gente espera que você tenha gostado.
Não importa como você lê, nada substitui a experiência de um impresso. Você pode ler de frente para trás, de trás para frente, tanto faz. Nada substitui o prazer de ter nas mãos um material de excelente acabamento, de sentir a textura do papel e, para alguns, inclusive, adorar o cheiro nas páginas. O impresso traz importância ao conteúdo, impressiona pessoas, valoriza marcas e arranca elogios.
www.resolucaografica.com.br 12 2125.1700
Se você lê do começo para o fim, a gente deseja uma boa leitura.
Não importa como você lê, nada substitui a experiência de um impresso. Você pode ler de frente para trás, de trás para frente, tanto faz. Nada substitui o prazer de ter nas mãos um material de excelente acabamento, de sentir a textura do papel e, para alguns, inclusive, adorar o cheiro nas páginas. O impresso traz importância ao conteúdo, impressiona pessoas, valoriza marcas e arranca elogios.
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foto da capa
fernando candelária
ilustração
rodrigo abreu
Muita gente pode pensar que, sim, é fácil fazer comunicação. Mas acredite: não é. Não a comunicação que fortalece a marca da sua empresa e que ajuda a vender os seus produtos e serviços. Não a comunicação que faz a sua empresa crescer. Essa forma de comunicação é algo mais complexo e cheio de armadilhas e, justamente por isso, deve ser feita por profissionais. É dessa comunicação que trata a revista Lettering, que você, caro leitor, tem em mãos. Parte de uma iniciativa de profissionais do Vale do Paraíba que apostam no poder de resultado da comunicação, a revista Lettering surge num momento em que a região registra significativos avanços nos seus mais variados setores, fazendo parte de uma onda criativa que tem, ao mesmo tempo, impulsionado e sido consequência de um novo olhar sobre o mercado. Trazendo à pauta assuntos que permitem um entendimento global sobre o papel da comunicação para o desenvolvimento regional, com a opinião de especialistas econômicos, de empresários e de executivos das principais empresas, veículos e fornecedores da área, esta edição de lançamento da Lettering reúne, ainda, discussões sobre a importância da comunicação interna, exemplos de campanhas de sucesso, o mérito das agências regionais e dicas de profissionais que conhecem o mercado melhor que ninguém. Tudo isso para que se entenda esse universo com mais propriedade, mas, principalmente, para que se convença, de uma vez por todas, que o improviso e o amadorismo nessa área devem fazer parte do passado, porque podem ser decisivos para o futuro do seu negócio. Na próximas páginas, você verá que muitos empresários já perceberam isso. E pode acreditar: comunicação é coisa para profissionais. Portanto, viva a Lettering! Viva a comunicação e o seu poder de resultados! >>
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Quem gosta de interatividade pĂľe o dedo aqui.
A agĂŞncia mais digital do Vale. www.phocus.com.br
COLABORADORES
10 ECONOMIA
18 SANTO DE CASA
30 CONTAS PÚBLICAS
44 MENSURAÇÃO
luzimar goulart gouvêa é professor. aretha carvalho é publicitária. kelma jucá é jornalista. danilo monteiro é fotógrafo e diretor de arte. thiago gustavo é fotógrafo e diretor de criação. denise costa é jornalista. rodrigo abreu é ilustrador e diretor de criação. fernando candelária é fotógrafo.
EDITORA LETICIA MARIA
MtB: 27.773
EDITORA-ADJUNTA CAMILA GOUVÊA
MtB: 51.269
ARTE E DESIGN EDITORIAL KARINA R DIAS CONSELHO EDITORIAL AISLAN GRECA, CASSIO ROSAS, GUSTAVO GOBATTO, JOSUÉ BRAZIL E OSWALDO RODRIGUES. IMPRESSÃO RESOLUÇÃO GRÁFICA TIRAGEM 10 MIL EXEMPLARES DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E DIRIGIDA PUBLICIDADE comercial@revistalettering. com.br revistalettering.com.br @Lettering_ facebook.com/revistalettering Editora Papel Brasil Rua Coronel Gomes Nogueira 44 - Sala 11 Centro - Taubaté-SP 12010-120 É
proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações por qualquer meio sem prévia autorização dos artistas ou do editor da revista lettering. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista.
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ECONOMIA
> >
fernando candelária
Energia que movimenta o mercado regional Neste exato momento, enquanto
sidente da Federação das Indústrias do
você lê a edição de lançamento da re-
Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
vista Lettering, alguém planeja montar
A presença de empresas dos seg-
um negócio neste cadinho da Améri-
mentos aeroespacial, aeronáutico, si-
ca do Sul a que chamamos Brasil. Re-
derúrgico e automobilístico determina
centemente, o Serviço Brasileiro de
o perfil tecnológico da região que, por
Apoio às Micro e Pequenas Empresas
sua vez, empresta robustez ao polo in-
(Sebrae) divulgou que o país deve ga-
dustrial, detentor de uma cadeia pro-
nhar 2,5 milhões de empreendedores
dutiva cuja remuneração é a terceira
até 2015. O sucesso ou fracasso irá de-
melhor do estado – atrás de São Paulo
pender do planejamento, do conheci-
e de Campinas.
mento de mercado e, dentre tantos
Para medir o impacto da produção
outros fatores, da conjuntura econô-
industrial no crescimento do país, a
mica – macro e micro. Da época de
conta é simples: cada R$ 1,00 investi-
ouro do café, na segunda metade do
do rende aos outros setores um acrés-
século 19, quando se tornou o susten-
cimo de R$ 2,22. Ao que tudo indica,
táculo da economia do Império à sua
seja pela Copa do Mundo de 2014, que
atual vocação para a indústria, o Vale
deve gerar investimentos em torno de
do Paraíba tem dado mostra de que
R$ 100 bilhões, seja pelas Olimpíadas
sabe se manter na vanguarda eco-
de 2016, que prometem mais R$ 30 bi-
nômica do país. Os números do setor
lhões, o país deve se manter na esteira
industrial, encarado como a mola pro-
do desenvolvimento. “Até 2027, o Bra-
pulsora do desenvolvimento de países
sil receberá 97% do que investiu nos
avançados, falam por si.
eventos”, reforça Skaf.
“Se apenas 4,73% do pessoal ocu-
Esse retorno deve ser materializa-
pado na indústria paulista se concen-
do na construção e na modernização
tra no Vale, o enfoque na vocação
de estádios, na ampliação e na refor-
regional permite compreender a re-
ma de aeroportos, em melhorias em
presentatividade de sua indústria: em
infraestrutura urbana, na readequação
relação ao estado de São Paulo, 76,1%
viária e na construção de hotéis. Para o
do pessoal ocupado na fabricação de
Vale, ainda temos prevista a instalação
aeronaves e 91,7% do pessoal ocupado
do Trem de Alta Velocidade (TAV), com
na fabricação de peças para aerona-
paradas em Aparecida e outra cidade
ves estão nesta região”, explica o pre-
ainda não definida. O projeto interliga-
PARA ESPECIALISTAS, O virtuoso ciclo de prosperidade industrial DO VALE ainda deve repercutir no setor terciário na próxima década, em escala macro e micro
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DIVULGAÇÃO
pulação é composta hoje por mais de 100 milhões de brasileiros. A ascensão da classe C se deu, em parte, ao aumento do emprego formal – somente no ano passado foram 2,8 milhões de novas carteiras assinadas. “O Vale deve continuar crescendo [seguindo a tendência nacional], mas para isso existe a dependência da estabilidade de diversos países que hoje se deparam com constantes problemas. Lembrando que a instabilidade mundial afeta diretamente as exportações, que é o forte do Brasil, em especial na nossa região”, alerta o economista e coordenador da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), Roque Mendes.
PAULO SKAF ENDOSSA VOCAÇÃO INDUSTRIAL COMO MOLA PARA O DESENVOLVIMENTO DO VALE
a educação COMO BASE Outra vertente social influenciada pelo avanço econômico, além do acesso facilitado à moradia, é a educação. “Faz parte da política nacional de educação ampliar o número de bra-
rá, a 300 km/h, as cidades de São Pau-
nha Casa, Minha Vida” do governo fe-
sileiros com ensino superior. Nos últi-
lo, de Campinas e do Rio de Janeiro.
deral, nesta segunda fase, o valor mé-
mos quinze anos, houve um aumento
Segundo o Ministério dos Transportes,
dio de moradias para famílias de baixa
quantitativo de pessoas com formação
o investimento será de R$ 34,6 milhões.
renda aumentou de R$ 42 mil para R$
superior, inclusive com ensinos funda-
O virtuoso ciclo da prosperida-
55 mil e a construção civil deve seguir
mental e médio”, avalia o economista
de industrial ainda deve repercutir
em alta. “Diversas unidades residen-
do Núcleo de Pesquisas Econômico-
no setor terciário na próxima década,
ciais estão em construção [na região]”,
-sociais (Nupes) da Universidade de
em escala macro e micro. “Existe uma
completa Borges.
Taubaté (Unitau), Edson Trajano.
De fato, os números são positivos.
A proliferação de escolas de nível
Vale, não somente em edificações e
Cálculos do Instituto Brasileiro de Ge-
superior em todo o Brasil se deve, em
loteamentos residenciais e comerciais.
ografia e Estatística (IBGE) apontam
parte, pela redução do número de ho-
Somente em Pindamonhangaba, no
uma elevação do setor da construção
ras/aula e pela expansão do ensino a
ramo industrial, quatro grandes em-
civil de 7,36% no ano de 2010 em re-
distância. Com essas medidas básicas,
presas devem gerar, juntas, investi-
lação ao ano anterior. Como prova de
o Ministério da Educação e Cultura
mentos de R$ 1,5 bilhão. Além disso, a
sua capacidade de absorver e gerar ri-
(MEC) desburocratiza o nascimento de
construção de um novo shopping em
queza, São José dos Campos e Jacareí
centros e institutos, que mais tarde vão
Taubaté e a possibilidade de mais dois
são duas das cidades atendidas pelo
diplomar brasileiros e ajudar a melho-
em Pinda aquecerão o setor comer-
programa federal que passam a contar
rar os índices da educação no cenário
cial”, antecipa o diretor da construtora
com os maiores valores para financia-
internacional. Afinal, países com alta
Pinese Vieira, Marcos Florindo Borges,
mento de casa (R$ 63 mil) e de aparta-
escolaridade acabam por atrair natu-
da Construtora Pinese Vieira.
mento (R$ 65 mil). O público-alvo é a
ralmente mais investimentos e inser-
nova classe média.
ção de capital estrangeiro.
grande expectativa de crescimento no
De olho na classe média Como resultado do programa “Mi-
Segundo estudos da Fundação Ge-
Por um lado, o acesso aos bancos
túlio Vargas (FGV), essa camada da po-
da faculdade é um aspecto demo-
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E a comunicação com isso!? Numa região que se desenvolveu
que tem vocação industrial, começa
pela ação dos bandeirantes e, hoje, se
a disputar mercado com o comércio
destaca pela sua vocação industrial-
e com os serviços de maneira mais
-tecnológica, é possível perceber a
equilibrada, criando um cenário mais
necessidade de todos falarem a mes-
atrativo para a atividade publicitária”.
ma língua, para evitar desvios e de-
Se o equilíbrio tem conseguido se
sencontros neste caminho de suces-
instalar na economia regional, há de,
so, aberto ao longo dos séculos.
mais uma vez, se dar méritos ao poder
E neste trabalho de abertura da
da informação, que tem colaborado na
via do progresso, a comunicação
formação social, aspecto crucial em
tem exercido papel decisivo, contri-
qualquer processo de ascensão. Neste
buindo com o mercado para a ocu-
quesito, Giordani também faz ques-
pação dos espaços, dando os mol-
tão de pontuar que a comunicação
des do que, atualmente, chamamos
tem o “seu dedinho” nesse processo.
de desenvolvimento.
“Quando investimos em programa-
Manoel Carlos de Carvalho Ju-
ção regional de qualidade, jornalismo
nior, proprietário da Publicarte Pro-
ético e imparcial, estamos ajudando a
paganda e Marketing, de Taubaté,
sociedade a conversar entre si, expan-
que atua no mercado desde 1997,
dir seus horizontes e a estimular o seu
exemplifica a importância da atua-
desenvolvimento”, enaltece.
ção e da expansão da comunicação.
O empresário José Bonifácio de
“Há mais de dez anos, investimos
Oliveira Sobrinho, o Boni, proprietário
em diversos segmentos da comuni-
da Rede Vanguarda, em Taubaté e São
cação, desde a realização de even-
José dos Campos, faz coro com Clau-
tos empresariais, como marketing
dio Giordani. “Em nosso caso, temos
de relacionamento, assessoria de
um jornalismo comprometido com a
imprensa e treinamentos para equipes dos nossos clientes, especialmente os de varejo e serviços, para que eles possam atender e superar a expectativa gerada pela propaganda e demais ações de comunicação”. A comunicação, em sua essência, tem e deve exercer o poder de se fazer enxergar além. O cenário apresentado no Vale apresenta uma miscelânea cultural, que pode ser desembaraçada pelo olhar da comunicação. E, assim como Junior, Claudio Giordani, diretor geral da Band Vale, visualiza essas movimentações do mercado. “A nossa região,
orlando aguiar
DIVULGAÇÃO
gIORDANI, DA bAND vALE (AO LADO) E BONI (ABAIXO), DA VANGUARDA, DEFENDEM QUE A PROGRAMAÇÃO REGIONAL AJUDA A AQUECER O MERCADO PUBLICITÁRIO
das diversas plataformas, informa-
crático relevante para uma nação
ções sobre esse universo particular”.
que se diz líder na América Latina
De forma objetiva, Fernando Salerno,
e destaque no BRIC (Brasil, Rússia,
diretor do jornal O Vale, explica esta
Índia, China) – grupo de países
visão, enfocando a participação do
cujo rápido crescimento econô-
jornal impresso nesse processo. “Ne-
mico se destaca no atual cenário,
nhum outro meio tem a capacidade
e que juntos contribuem com 15%
de sacudir a atuação do governo tão
do Produto Interno Bruto (PIB)
bem quanto o jornal impresso. E não
mundial.
há dúvida que o governo acaba sendo
Essas facilidades têm operado
obrigado a repensar suas ações em
verdadeiro milagre na autoestima
virtude da força desse jornalismo”.
daqueles cujas famílias, pela pri-
Como se percebe, o campo é fértil, mas requer uma cultura cada vez
meira vez, passam a ter um membro a frequentar uma faculdade.
mais bem planejada. O proprietário
“Quando se fala no aumento
da agência Página Comunicação,
da oferta de trabalhadores com
região, a inserção em 55 municípios e
de São José dos Campos, Oswaldo
ensino superior, não há neces-
uma participação de 56% na audiência.
Rodrigues, é mais um dos que de-
sariamente relação direta entre a
Com esse quadro, o anunciante tem na
fendem esta crença. “Com inicia-
formação dessas pessoas com o
televisão o canal para falar diretamente
tivas como a chegada da APP Vale,
mercado de trabalho. As institui-
com o seu público. Logo, seus negócios
estamos mais próximos das univer-
ções privadas de ensino superior
na região só tendem a prosperar”.
sidades. É um movimento de classe
têm oferecido, em geral, cursos
Sob este prisma, o de que a comu-
muito positivo que passa a estreitar
conforme a sua rentabilidade e não
nicação é agente formador de uma
a discussão entre o mercado e os
necessariamente aqueles de que o
sociedade cada vez mais engajada,
profissionais. Todo este movimento
mercado, por ventura, possa estar
capaz de fazer com que as inúmeras
é sinal de amadurecimento”, diz o
realmente precisando”, analisa Ed-
tribos dialoguem entre si, surge o en-
publicitário, que alerta ser preciso
son Trajano.
tendimento de que a comunicação
assumir as responsabilidades desse
não é apenas um braço desse progres-
amadurecimento.
so, mas um forte pilar, capaz de dar a sustentação necessária ao mercado.
O fato é que regiões detendoras de classes socioeconômicas
Muitas águas já rolaram. Mui-
privilegiadas e promissoras como
to se falou sobre a comunicação
o Vale do Paraíba, atraem, tal qual
Nesta linha, Tadeu Gobbi, diretor
e que essa ou aquela mídia po-
abelhas para o mel, as faculdades
comercial do jornal O Vale, destaca
deria desaparecer em detrimen-
particulares que, pelo próprio sis-
que não somente a comunicação, de
to de uma nova. O fato é que a
tema capitalista, buscam a maximi-
forma singular, tem este papel de ali-
comunicação vem se mostrando
zação dos lucros em espaços que
cerce, como também a sua velocidade
um campo sólido que ampara o
tenham disponibilidade de renda.
tem interferido diretamente no com-
desenvolvimento, com a singular
O resultado é que o tripé em
portamento social, o que faz da mídia
capacidade de se reinventar, pro-
que se deve basear a educação de
regional uma vitrine de toda essa en-
pondo, inclusive, entre veículos
qualidade, ensino-pesquisa-exten-
grenagem. “A imprensa regional é rele-
concorrentes, novas possibilida-
são, fica negligenciado, quando se
vante, pois, ao mesmo tempo em que
des de abordagem. Isso é moder-
privilegia a formação mais técnica
nos informa sobre o que está próximo,
nidade. Isso é progresso. É disso
em detrimento de uma formação
também joga para o mundo, por meio
que a comunicação vive.
cidadã.
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THIAGO LEON
FERNANDO SALERNO, DO JORNAL O VALE, É ENFÁTICO SOBRE O PAPEL DO JORNAL IMPRESSO E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO SOCIAL
Realidade socioeconômica A configuração socioeconômica do Vale explica o conglomerado de
possuem a renda per capita menor que a média nacional.
escolas de ensino superior em cida-
Ainda que o governo tenha
des específicas. “A renda per capita do
adotado recentemente o aumen-
Vale do Paraíba é maior do que a mé-
to na taxa de juros, para combater
dia do Brasil e do estado de São Paulo.
a inflação e que deve se refletir na
Porém, há uma grande concentração
redução do crescimento da ativida-
espacial da renda na região”, aponta
de econômica, o Vale deve crescer
Edson Trajano, do Núcleo de Pesqui-
acima da média nacional. “O TAV,
sas Socioeconomicas (Nupes) da Uni-
ou Trem-Bala, como é mais conhe-
versidade de Taubaté (Unitau).
cido, deve gerar empregos diretos e
A grosso modo, o Vale do Pa-
indiretos e aumentar a renda da re-
raíba é dividido em seis microrre-
gião. A exploração de petróleo e gás
giões. A de São José dos Campos
natural no Litoral Norte do Estado
engloba as cidades de Caçapava, a
de São Paulo é outro fator positivo
de Igaratá, a de Jacareí, a de Pinda-
para o Vale”, garante o economista
monhangaba, a de Santa Branca, a
do Nupes.
de Taubaté e a de Tremembé, sendo
Mais do que nunca, parece ser
dona de uma renda per capita três
papel do Vale mostrar que o Brasil
vezes maior que a média nacional.
não é mais o país do futuro, mas do
Já as outras cinco microrregiões
presente. Avante! por kelma jucá >> colaborou camila gouvêa
ANÚNCIO TRÍADAZ
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SANTO DE CASA
> >
A comunicação interna sob medida
fernando candelária
O empresário que sabe da importância de se comunicar bem com os seus funcionários certamente já está à frente de seus concorrentes
Noah, Gaw e Amoukar não teriam
balho aparentemente pacata, pronta
estudioso de Comunicação, Wilson da
sofrido com os percalços por que pas-
para acabar na tarde luminosa de uma
Costa Bueno, chama atenção o trata-
saram na nobre tarefa de “encontrar”
sexta-feira.
mento de empresas que, equivocada-
fogo para sua tribo, se, além de gestos e
Já existe um entendimento comum
mente, acabam por reduzir o público
de grunhidos, dominassem uma forma
no meio empresarial brasileiro de que
interno à condição de cliente. “O maior
mais sofisticada de linguagem. A ver-
o cuidado com o público externo não
desafio da comunicação interna é es-
dade é que nem sempre sabemos nos
pode prescindir da devida atenção aos
tabelecer uma relação democrática e
expressar como gostaríamos ou deve-
colaboradores internos, constituído
dialógica entre a direção e os públicos
ríamos. Esse esforço, contudo, parece
pelo corpo de funcionários. O empre-
internos e dos públicos internos entre
ser tão antigo quanto a própria hu-
sário que tem essa visão, certamente,
si”, explica Bueno, autor de livros sobre
manidade, como bem mostra o filme
já caminha a passos largos, frente a
o tema.
“A guerra do fogo”, de Jean-Jacques
seus concorrentes. E não importa o ta-
Annaud. A película, uma obra-prima
manho da empresa.
Naturalmente, não existe um manual de instruções que dê conta de ex-
de produção franco-canadense, ilustra
Para a responsável pela Comunica-
plicar qual a melhor escolha de canais,
como, desde a pré-história, é impor-
ção Interna e Cultura Organizacional
veículos ou modalidades de comuni-
tante se fazer entender. No século 21,
da Fábrica da LG Electronics de Tau-
cação para uma interação adequada
em volta com as recentes tecnologias
baté, Cecília Guimarães, o tamanho
entre os diversos setores de uma dada
que nos descortinam, em ritmo acele-
da empresa é o que menos importa,
empresa. Se a empresa for de grande
rado, meios de comunicação – outrora
quando se pensa na empresa como
porte, então, com filiais espalhadas ge-
inimagináveis e hoje indispensáveis –,
um todo. “Não há diferenças na elabo-
ograficamente, o desafio é maior, mas
e num cenário altamente competitivo,
ração dos planos de comunicação para
nem por isso impossível.
torna-se imprescindível fazer chegar a
uma empresa grande ou para uma pe-
sua mensagem a seus diversos públi-
quena, pois o profissional responsável
cos, inclusive os internos.
pela comunicação interna deverá, da
Uma das maiores empresas aeroes-
O exemplo mora ao lado
Se dominamos a escrita, a fala e,
mesma forma, diagnosticar a situação
paciais do mundo, a Embraer (Empre-
inclusive, idiomas que não apenas
da comunicação, planejar as ações e
sa Brasileira de Aeronáutica), com sede
a nossa língua pátria, seria acertado
definir os melhores canais, levando-se
em São José dos Campos, se mostra
concluir que a troca de informações
em conta a cultura organizacional da
experiente no assunto. “Garantir uma
entre pessoas num ambiente comum
empresa. Esta, sim, difere de uma em-
unidade comunicacional, ao mesmo
não resguarda nenhum tipo de segre-
presa para outra, mas isto independe
tempo em que se respeita a cultura de
do. Certo? Errado! A comunicação, por
do seu porte”, define.
cada região em que se está inserida é
ser mesmo uma Ciência Humana, tem
Mas, mesmo com uma cultura or-
uma de nossas preocupações”, afirma
seus mistérios. Engana-se quem pen-
ganizacional delineada, todo cuidado
a analista de marketing e comunica-
sa que comunicação interna é, pois,
é pouco. Para o jornalista, professor
ção empresarial, Luana Mendes.
assunto sem desafios ou armadilhas
da Escola de Comunicações e Artes da
Para atender à demanda de mais
a se desarmar numa semana de tra-
Universidade de São Paulo (ECA-USP) e
de 17 mil funcionários do Brasil e do
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fernando candelária
E quando o público é misto? Com um grupo de 1.300 alunos,
para cecília guimarães, da lg, não é o porte da empresa que define o seu plano de comunicação, mas a sua cultura
que vão desde a Educação Infantil até o Pré-vestibular, o colégio Progressão – com sedes em Taubaté e em Pindamonhangaba – tem o exato perfil de empresa com público misto. Se, por uma ótica, os alunos são os clientes e, portanto, um de seus públicos externos, por outra visão, estes mesmos indivíduos convivem dentro de seu espaço, absorvem informações da cultura do colégio e participam da relação interna disponível no ambiente,
exterior, a Embraer investe esforços
de médio porte.
tornando-se, também, parte do público
em diferentes frentes de comunicação.
Em outras palavras, a comunica-
A revista Embraer Notícias é uma de-
ção interna não pode ser encarada
las, com versões impressa e on-line,
pela diretoria como a salvaguarda para
Com a preocupação de atender a
em português e em inglês. “O projeto
problemas de má administração ou
este público diferenciado, o colégio
mostra o lado humano do mundo cor-
inabilidade de gerência. O professor
começa a se preocupar em sanar suas
porativo ao colocar em evidência os co-
Wilson Bueno, porém, diagnostica: “Em
necessidades, estabelecendo uma co-
laboradores e não a instituição”, destaca
geral, as organizações não permitem a
municação mais próxima e efetiva.
Teresa Cepinho, também integrante da
livre expressão dos funcionários e, com
“Estávamos acostumados a fazer
equipe de marketing da Embraer.
raras exceções, buscam eliminar diver-
ações para captação de novos clientes,
Aqui é válido o lembrete de que o
gências que seriam, em tese, saudáveis”.
agora chegou a hora de ‘mostrar’ para o
funcionário é uma fonte competente
Felizmente, o Vale do Paraíba é
nosso cliente o que a escola lhe oferece
para divulgar, por meio do famigera-
reduto de cases de sucesso neste ex-
e o motivo pelo qual deve permanecer
do marketing boca à boca, a empresa
pediente que se traduz como o livre
conosco”, fala o gerente de marketing
onde trabalha. Para o bem e para o mal.
trâmite de informações entre os de-
do colégio Progressão, Gerson Montei-
Afinal, se ele se sente prestigiado é na-
partamentos de uma empresa, nos
ro.
tural que replique as suas emoções no
seus diferentes níveis hierárquicos. “A
Na escola, a interação com o pú-
ambiente externo, ou seja, entre fami-
comunicação interna é o canal para
blico jovem pede rapidez e o ambiente
liares, amigos e vizinhos. A questão é
manter os empregados informados so-
próprio das redes sociais, sem descui-
que alguns empresários se esquecem
bre tudo o que acontece na empresa e
dar das diferenças culturais entre as
de que funcionário insatisfeito pode,
que tem influência ou impacto no seu
duas cidades onde possui instalações.
por exemplo, produzir um efeito con-
dia a dia de trabalho”, elucida Luana.
O principal veículo de comunicação é o
interno que, além do aluno, compreende, ainda, os colaboradores.
Assim como a Embraer, cujo es-
site da escola, que está em processo de
Tem
forço é concentrado para fortalecer a
reformulação e conta com a publica-
mais peso a palavra emocionada de
cultura organizacional do lugar, a em-
ção diária de notícias ligadas ao univer-
alguém que conhece por dentro a ins-
presa Imagem – líder do mercado de
so escolar, tanto eventos internos como
tituição ou a fala bonita de um garoto-
Sistemas de Informações Geográficas
informações sobre educação. “Os tex-
-propaganda bem pago para fazer seu
–, situada em São José dos Campos,
tos são curtos e objetivos, sempre an-
papel de “vendedor”? Principalmente,
também empenha esforços para al-
corados por fotos – os pais adoram ver
quando a empresa é de pequeno ou
cançar este objetivo.
os filhos”, anima-se Monteiro.
traproducente na melhor e mais cara das
campanhas
publicitárias.
aretha carvalho
gerson monteiro, do colégio progressão, defende que receber clientes é tão importante quanto mantê-los
Ainda que com desafios distintos dos da Embraer, até mesmo o porte
de promover experiências marcantes e integrar as equipes”.
da empresa – a Imagem conta com
A coordenadora destaca uma ação
300 colaboradores –, a coordenadora
que, sob sua análise, tem sido bastan-
de comunicação da empresa, Mariana
te positiva. “É o “Café com Prosa”, no
Lima, destaca que a base para se es-
qual reunimos um de nossos direto-
tabelecer um fluxo de comunicação
res para um café da manhã informal
interna eficiente está no comprometi-
com um grupo de dez colaboradores
mento integral da alta direção. “Temos
da empresa. Os colaboradores veem
o apoio e o comprometimento integral
uma ótima oportunidade de se apro-
do diretor-presidente nas ações que
ximar da diretoria, esclarecer dúvidas
realizamos”, pontua.
e curiosidades. Por outro lado, o pró-
Obviamente que, ao se levar em
prio diretor passa a conhecer melhor a
conta o perfil de público interno, a
equipe e a percepção dos colaborado-
cultura e o porte da empresa, cada
res com relação à organização”.
firma, dentro de seu planejamento e
Para alcançar resultados positivos,
do resultado que espera, aplica ações
a equipe que cuida da comunicação
singulares. Assim como uma mãe co-
interna de uma empresa não precisa
nhece as particularidades de cada um
reinventar a roda. E tampouco redes-
de seus filhos, a personalização deve
cobrir o fogo. Pelo contrário, o primei-
ser aplicada no ambiente corporativo.
ro passo, reza o bom senso, é ter ci-
No caso da Imagem, Mariana enu-
ência do que o outro precisa ou o que
mera as ações que surtem o efeito
ele compreende da organização em
esperado em seu ambiente “Atuamos
que trabalha. O significado embutido
basicamente com um mural, que é
numa famosa frase de David Ogilvy
disponibilizado em todas as unidades
ajuda a elucidar a questão: “Comuni-
da empresa, incluindo filiais e um blog
cação não é o que você diz, mas o que
corporativo. Além disso, realizamos
o outro entende”.
estratégias pontuais de teasers, ambientação e pequenos eventos a fim
por kelma jucá
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Profissão: estagiário desde que fundamentada pela lei, a atividade pode ser a porta de entrada para uma carreira de sucesso
Que atire a primeira pedra o empre-
tudante está se familiarizando com a fu-
prepare. O meio corporativo, seja qual
sário que nunca pensou em contratar
tura profissão, quando ainda não existe
segmento for, aguarda por alguém
um estagiário ao invés de um profissio-
maturidade acadêmica suficiente para
pronto. Não há tempo para esperar
nal de comunicação? Natural. Afinal de
assumir a responsabilidade de um está-
que um recém-formado esteja apto
contas, nesta relação todos saem ga-
gio”, explica o coacher Rogério Romano.
para trabalhar na sua área de atuação.
nhando (se o empresário tiver a sorte de
O primeiro período da faculdade é
“O universitário tem de ter em sem-
escolher alguém com talento e compro-
útil, portanto, para se dedicar aos es-
pre mente que estágio não somente
metido com a sua profissão).
tudos e às disciplinas teóricas, o que
para ganhar dinheiro, mas para ganhar
Certo ou não, o fato é que, desde
não significa que o calouro não possa
aprendizado. Aqueles que entendem
2008, o estagiário não pode mais ser
integrar grupos de pesquisa da uni-
isso são os melhores estagiários e, por
encarado como mão de obra bara-
versidade e participar de atividades
consequência, os melhores profissio-
ta. Todo e qualquer estágio deve ser
complementares, como oficinas, por
nais”, destaca Romano.
supervisionado por um profissional
exemplo. Experimentar as diversas
Foi pensando assim que Fernanda
competente e cumprir carga horária
possibilidades que o campus oferece
Maria Ribeiro, formada em publicida-
máxima de seis horas diárias, pela Lei
e mergulhar nos estudos deve ser lei
de e propaganda em 2010 pela Univap
11.788/2008 – mais conhecida como
nesta fase. Feito isso, no ano seguinte,
(Universidade do Vale do Paraíba), bus-
Lei de Estágio e assinada pelo então
o universitário deve estar pronto para
cou uma colocação no mercado ainda
presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
encarar os desafios que a experiência
na graduação e por esforço próprio
“Normalmente, as empresas pe-
de mercado lhe irá reservar. Esta, aliás,
acabou sendo efetivada pela empresa.
dem estagiários a partir do segundo
é uma das principais funções do está-
“Quanto mais experiência e contato
ano de faculdade, e as universidades
gio: preparar o futuro profissional.
com o mercado, maior é a chance de
também começam a assinar os está-
Neste mundo globalizado, o mer-
se encontrar o que mais se gosta de
gios nesse período. O primeiro ano de
cado competitivo não dispõe de tem-
fazer e as portas se abrirem mais facil-
graduação é um momento em que o es-
po para aguardar que o profissional se
mente”, reflete, com a propriedade de
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edgar pacheco
quem concluiu a faculdade já contra-
parede, pode ter adicionado um ingre-
tada como executiva de contas da TV
diente formidável: cuide de suas redes
Band Vale.
sociais na internet.
Prova de que estagiários têm o seu
A habilidade de se relacionar pes-
valor são as multinacionais que, em
soalmente com os outros, também
geral, dispõem de programas de trai-
denominada inteligência interpesso-
nees, cujo objetivo é formar futuros
al, deve ser estendida ao meio virtu-
líderes que compartilhem a filosofia da
al, espaço repleto de possibilidades e
empresa, alinhados à cultura e à polí-
um prato cheio para recrutadores. No
tica do lugar. São estes jovens execu-
twitter, no facebook e cia., nada de pa-
tivos, recém-formados ou graduados
lavras de baixo calão, ofensas e men-
com até dois anos de formação, os
sagens preconceituosas. Não há como
gestores que mais tarde sentarão nas
descolar a imagem de encrenqueiro
cadeiras de couro da diretoria e deci-
da vida real nas mídias sociais, que,
dirão os rumos da organização.
hoje, também servem de critério na
Alguns cursos de graduação não exigem o estágio como etapa obriga-
hora de escolher alguém para compor a equipe de uma empresa.
tória para a obtenção do diploma. Para o mercado, porém, ele é obrigatório na medida em que o aluno põe em prática o que aprende na teoria da sala de aula, contextualizando o ensinamento.
fernanda Ribeiro, da band vale, sempre procurou absorver do mercado tudo o que poderia ser usado em sua atual profissão
Dicas para se dar bem no estágio
Naturalmente, não existe uma forma única capaz de moldar a carreira do designer de embalagens ao do analis-
1. Tenha claro o que você quer e onde pode chegar;
ta de TI (Tecnologia da Informação).
2. Conheça e dedique-se
Cada um, dentro da sua realidade e
aos estudos, que são a base do
da sua especificidade, deve buscar
seu sucesso;
os meios para melhor desenvolver-se
3. Procure atuar em uma
profissionalmente, lembrando que a
área de que você gosta, pois
oportunidade chega para quem está
as pessoas que fazem o que
preparado.
gostam são naturalmente melhores que os demais;
Conecte-se
4. Seja humilde para enten-
Outra vantagem de quem faz está-
der que está iniciando. Gran-
gio é a rede de relacionamentos que
des tenistas começaram como
é construída. Afinal, networking é um
pegadores de bolinhas;
instrumento essencial para aqueles
5. Saiba fazer a leitura do
que desejam uma carreira de sucesso.
ambiente, pois as oportunida-
Valem aqui os contatos de professores,
des aparecem e desaparecem
de colegas de escola, de amigos, de
rapidamente, e elas só apare-
chefes, de ex-chefes etc.
cem para quem está prepara-
Em tempo: não basta ser bom,
do.
o mundo precisa saber que você é bom. Esta máxima, tão antiga quanto
Fonte: Coacher Rogério Romano
o sonho de ostentar um diploma na por kelma jucá >> colaborou camila gouvêa
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DIVULGAÇÃO
Dos tempos de Gutenberg, ainda com o uso dos tipos, até o século 21, o setor gráfico percorreu um longo caminho para alcançar o que se pode
A boa e velha (mas sempre atual)
mídia gráfica
chamar, hoje, de maturidade, entre os ‘produtos’ utilizados no campo da publicidade e propaganda. Sem falar nos avanços tecnológicos de lá pra cá, a indústria gráfica passou por alguns impactos. Dentre eles, destaca-se o do período logo após o Plano Real, em virtude do aumento de consumo, decorrente da tão almejada estabilidade econômica, segundo
EMBORA OS MEIOS DIGITAIS ANUNCIEM A “MORTE” DO PAPEL, O CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA GRÁFICA MOSTRA O CONTRÁRIO: NUMA COMUNICAÇÃO EFICIENTE, OS MEIOS DEVEM SER COMPLEMENTARES
aponta o BNDES. À época, as empresas deste segmento estavam desatualizadas tecnologicamente e, por isso, a indústria brasileira acabou perdendo mercado para outros países. Imbuído na reversão do quadro, o setor passou, então, por um processo de modernização, facilitado pela maior flexibilidade das importações, chegando a investir en-
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DIVULGAÇÃO
“NUM FEIRÃO DE CARROS, POR EXEMPLO, UM FOLHETO PODE SER A SOLUÇÃO MAIS RÁPIDA PARA GARANTIR O SUCESSO DO EVENTO; MAIS RÁPIDO QUE UTILIZAR MÍDIAS DIGITAIS”, DIZ HELIO NASCIMENTO, DA RESOLUÇÃO GRÁFICA
tre os anos de 1995 e 1996 cerca de
do – que por sinal é promissor – , os
US$1,5 bilhão.
materiais gráficos têm finalidade pró-
No que se refere à sua permanên-
pria dentro de um contexto de comu-
cia de mercado, mesmo diante das
nicação. “Apesar das mídias digitais, o
tendências da moda, os blogs, perfis
material gráfico sempre terá o espaço
em redes sociais e demais recursos di-
dele. A meu ver, tanto o material grá-
gitais não são unânimes no campo de
fico quanto as mídias sociais são ele-
divulgação e propaganda. Os materiais
mentos que se complementam entre
gráficos, com sua maturidade de mer-
si. A funcionalidade de cada um de-
cado, continuam sendo necessários
pende da ação e do que se pretende”,
dentro de um planejamento estratégi-
explica o empresário, que exemplifica:
co de comunicação.
“Num feirão de carros, por exemplo,
Acompanhando os avanços so-
um folheto pode ser distribuído rapi-
ciais e tecnológicos, a indústria gráfica
damente da noite para o dia, garantin-
vem investindo em maquinários cada
do o sucesso do evento. Neste caso, a
vez mais sofisticados com o intuito de
mídia gráfica é mais rápida que a di-
atender atuais necessidades, ofere-
gital, que não conseguiria alcançar o
cendo um produto com resultados já
público de massa, num curto espaço
conhecidos, mas com uma roupagem
de tempo”.
cada vez mais moderna.
Assim como Helio, o publicitário
O empresário José Helio do Nas-
Jonas Maduro, proprietário da Tria-
cimento Junior está nesse mercado
daz Propaganda e Marketing, também
do Vale do Paraíba há 15 anos. Com
acredita na manutenção dos materiais
sua empresa, a Resolução Indústria
gráficos e no seu papel complementar
Gráfica, Helio é convicto ao afirmar
a outros materiais. “Acredito que ne-
que, além de permanecer no merca-
nhum meio substitui o outro, eles se
complementam. A funcionalidade do
de uma maneira geral e eventos, são
o twitter, por exemplo, o material grá-
material gráfico não irá acabar, mas
as que mais investem”, avalia.
fico conta com o apelo da imagem,
sua forma e conteúdo serão adapta-
Como dizem alguns ditados, “a
da qualidade plástica e estética, ven-
dos, apresentando sempre um link
propaganda é a alma do negócio”, ou
dendo, já no primeiro contato com o
com a mídia eletrônica, em formatos
ainda “quem não é visto não é lembra-
cliente, cargas emocionais implícitas,
diferenciados como versões para
do”. Baseado nestas máximas, Helio
como a qualidade e o bom gosto. Isso
paddles e mídias sociais”.
acredita que o investimento em pro-
sem levar em conta o contato físico,
paganda é requisito básico para um
algo muito valorizado nas relações
negócio bem-sucedido.
humanas.
Para Jonas, a utilização do material gráfico é fundamental para todos os tipos de clientes – desde o corporati-
“A vantagem de se investir em pro-
Assim, dos folders aos catálogos,
vo, passando pelo varejista e prestador
paganda, de forma geral, é ter uma
do simples folheto às embalagens so-
de serviços, até o terceiro setor – des-
empresa com chances reais de cres-
fisticadas, o material gráfico atinge
de que sua utilização seja decidida de
cimento, pois uma empresa que não
percepções que vão além da simples
acordo com o objetivo do planejamen-
investe em comunicação estará fadada
propaganda: concretizam no anúncio
to e público a serem atingidos.
a ter como clientes apenas quem pas-
o valor de um novo produto, mais pal-
sa na frente do seu estabelecimento”,
pável, mais real, tátil e, portanto, con-
alerta o empresário.
sumível, características ausentes em
“Alguns públicos são atingidos somente por meio de materiais gráficos. Em uma grande empresa, na qual seja
Embora não se possa contar com a
necessário fazer uma campanha de mu-
interatividade de uma rede social como
dança de cultura, por exemplo, o mate-
divulgações que ficam lá do outro lado da tela do computador. por camila gouvêa
rial gráfico é essencial para um planejamento eficaz ao buscar a comunicação com o público ‘da linha’, que não possui acesso à Internet ou a outros meios”, exemplifica o publicitário. QUEM INVESTE
PARA JONAS MADURO, DA TRÍADAZ, A INDICAÇÃO PARA O INVESTIMENTO EM MATERIAIS GRÁFICOS INCLUI O MERCADO CORPORATIVO, O SETOR DE VAREJO E O TERCEIRO SETOR
Se a visão de quem atua no ramo pode aparentar apenas otimismo, a do anunciante reforça a percepção da funcionalidade do material impresso.
ACI UNITAU
A gerente de marketing da rede de supermercado VillaReal, Morgana Pontes, avalia o uso do material gráfico como um instrumento direto de relação com o cliente. “Sempre investimos em materiais gráficos para aumentar o poder da divulgação das nossas empresas. É uma maneira eficiente de conquistar novos clientes e fidelizar os antigos, divulgando os diferenciais dos nossos produtos e serviços”. Os supermercados estão, segundo a análise de Helio Nascimento, entre os segmentos que mais investem em materiais gráficos. “Na área promocional, as empresas de varejo, como construtoras, supermercados, lojas de departamento, restaurantes, serviços
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CONTAS PÚBLICAS
> >
Licitação, o dispositivo legal e o exercício da publicidade O que era um fator de complicação
nho de 1993, que institui normas para
para agências de publicidade ganhou,
licitações e contratos da administra-
há pouco mais de um ano, um dispo-
ção pública. “Procurou-se, assim, es-
sitivo para auxiliá-las na conquista de
pecificar melhor atributos e condições
contas públicas de publicidade. As li-
peculiares da licitação de um material
citações, sempre tão almejadas pelas
que é sensível ao tempo e que não
agências, não só pelos valores mo-
pode ser confundido com outros tipos
netários, mas pela visibilidade e por
de licitações que, por vezes, não de-
endossar a credibilidade das agências,
pendem de tempo, habilidade e sen-
tornavam-se verdadeiros ‘tendões de
sibilidade”, afirma Fabricio de Oliveira
Aquiles’, na medida em que se entrava
Grellet, diretor jurídico da Associação
num certame sem regras bem defini-
dos Profissionais de Publicidade do
das e específicas.
Vale do Paraíba (APP/Vale).
As regras do jogo mudaram, por
As mudanças ocasionadas pela
meio da lei 12,232/10, sancionada pelo
nova lei atingiram diretamente o tra-
então Presidente da República, Luiz
balho das agências de todo o país e da
Inácio Lula da Silva, e valem para todas
região que precisaram ficar atentas ao
as esferas do poder público – Munici-
novo padrão exigido. Para Paulo Vítor
pais, Estaduais e Federal. Agora, com
Bevilacqua, da Página Comunicação,
este novo dispositivo legal, a contrata-
de São José dos Campos, no proces-
ção de agências de propaganda pres-
so de adaptação à nova lei é comum
tadoras de
o aparecimento de algumas dificulda-
serviços de publicidade
ganha novos critérios.
fernando candelária
A lei é inédita com relação a um se-
VISIBILIDADE E CREDIBILIDADE JUNTO AO MERCADO ESTÃO ENTRE FATORES QUE DESPERTAM O INTERESSE DAS AGÊNCIAS EM CONQUISTAR ESSE TIPO DE CLIENTE
des. “Toda mudança gera resistência, estranheza até”, afirma.
tor específico e é complementada por
Mas, ao que tudo indica, as mu-
outras duas leis, a Lei nº 4.680, de ju-
danças propostas com a legislação
nho de 1965, sobre o exercício da pro-
vieram para resolver impasses e tor-
fissão de publicitário e de agenciador
nar o processo mais profissionalizado.
de propaganda, e a lei nº 8.666, de ju-
Prova disso é a exigência do certifi-
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ANÚNCIO ATMOSFERA 360 Seja qual for o tamanho do evento da sua empresa, seja qual for a ideia ou o tema, a Atmosfera realiza. Eventos organizados de forma envolvente e diferenciada elevam a comunicação de produtos e serviços a um outro nível. Permitem que relações mais próximas e duradouras sejam construídas entre marcas e consumidores. Permitem que a “viagem” tenha o melhor de todos os destinos: a realização do cliente.
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Divulgação
PAULO VITOR BEVILACQUA, DA PÁGINA COMUNICAÇÃO, CONFIA QUE O NOVO DISPOSITIVO FAÇA VALER A QUALIDADE E A ESTRUTURA TÉCNICA DE AGÊNCIAS
cado de qualificação técnica de fun-
o julgamento para a escolha da agên-
os documentos de habilitação serão
cionamento expedido pelo Conselho
cia seja feita por critérios técnicos ou
apresentados apenas pelos licitantes
Executivo das Normas-Padrão (CENP)
mesclando técnica e preço. Agora não
classificados durante o julgamento fi-
– órgão sem fins lucrativos, gerido por
se pode mais fazer leilão e contratar
nal das propostas. “Outra vantagem (da
23 representantes nacionais de agên-
agências sem qualidade e sem estru-
lei) é que apenas a empresa melhor qua-
cias de propaganda, de anunciantes,
tura técnica”, ressalta Bevilacqua.
lificada apresenta o envelope de docu-
de veículos de comunicação e do go-
Outra novidade que veio reforçar
mentação, poupando as demais de des-
verno federal – ou por uma entidade
a importância técnica do serviço a ser
penderem um grande tempo e esforço
legalmente reconhecida como fiscali-
oferecido está na criação de uma co-
para reunir a documentação que nem
zadora e certificadora das condições
missão técnica, com, no mínimo, três
sempre é fácil de obter”, conta Ruybal.
técnicas de agência de propaganda.
componentes formados em comuni-
O ponto de partida para o proces-
Agora, nas licitações específicas
cação. Afinal, como em qualquer área,
so está no briefing, entregue às agên-
para serviços de publicidade, há a ne-
somente pessoas qualificadas e enten-
cias para a elaboração das propostas,
cessidade de adoção de um dos dois
didas em determinado assunto podem
e a proposta técnica será composta de
tipos de licitação: a de melhor técnica
fazer uma avaliação isenta e objetiva, fo-
um plano de comunicação publicitária
ou de técnica e preço. A primeira, de
cando na qualidade técnica e nos resul-
e de um conjunto de informações re-
melhor técnica, tem o intuito de bus-
tados esperados pelo serviço oferecido.
ferentes aos proponentes.
car a agência que esteja mais bem pre-
Para Mário Celso Ruybal, da Regio-
No caso do plano de comunicação,
parada e que preencha os requisitos
nal Marketing, de São José dos Campos,
serão entregues duas vias, uma com
necessários para a prestação dos ser-
essa é uma das vantagens da nova lei.
identificação e outra sem. O plano de
viços solicitados. Já a segunda opção,
“As propostas são padronizadas quanto
comunicação publicitária deve con-
busca conciliar o conhecimento técni-
a sua formatação e apresentação; os cri-
ter o raciocínio básico – texto com o
co da agência com o melhor valor de
térios de avaliação ficaram mais claros e
diagnóstico das necessidades de co-
forma concomitante.
a proposta técnica será sempre julgada
municação do órgão ou entidade –, a
O novo formato eliminou a moda-
por uma comissão que tem, obrigato-
estratégia de comunicação publicitá-
lidade de licitação por menor preço ou
riamente, conhecimentos técnicos para
ria – para indicar e defender as linhas
pregão, validando, assim, a seriedade e
tal. Coisa que, no passado, nem sempre
gerais da proposta e alcançar metas e
qualidade de serviços prestados pelas
acontecia”, explica.
objetivos –, a ideia criativa – em peças
empresas. “Essa mudança garante que
Nos
procedimentos
licitatórios,
publicitárias para resolver os desafios e
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Divulgação
EMBORA MAIS COMPLEXO, PARA MARIO CELSO RUYBAL, DA REGIONAL, O PROCESSO TORNOU-SE MAIS JUSTO, UMA VEZ QUE SE EXIGE UMA COMISSÃO ESPECIAL PARA JULGAMENTO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS
metas explicitados –, e a estratégia de
o assunto. “Não é uma lei perfeita, mas é
ponto, o Governo Federal movimen-
mídia e não mídia – em forma de tex-
um avanço significativo”, explica Ruybal.
tou mais de R$ 492 milhões em ape-
tos, tabelas e gráficos que identificarão as peças, suas quantidades, inserções
nas cinco licitações, três realizadas em Valores cresceram
2010 e duas, em 2011.
Segundo o levantamento realizado
Entre os três estados que mais li-
Já a proposta de preço deve conter
pela Federação Nacional das Agências
citaram estão Minas Gerais, Espírito
quesitos representativos das formas de
de Propaganda (Fenapro), o valor das
Santo e São Paulo, totalizando mais
remuneração vigentes no mercado e
licitações realizadas no país cresceu
de R$ 120 milhões. Com 22 licitações,
serão apresentadas em apenas um in-
desde que a lei entrou em vigor. A
os governos estaduais realizaram, em
vólucro. Para as propostas técnicas, será
pesquisa analisou licitações realizadas
2010, 11 licitações, somando R$ 97,13
necessária a entrega em três envelopes,
pelo Governo Federal, Governo Esta-
milhões e, no primeiro quadrimestre
um como via não identificada, uma para
dual, Prefeituras, Câmaras Municipais,
de 2011, realizaram o mesmo número
a via identificada e o outro para as de-
Assembleias Legislativas, Universida-
de licitações com R$ 72,7 milhões.
mais informações integrantes. O invólu-
des, Conselhos Regionais e o Sistema
O avanço no ritmo de licitações
cro não identificado será padronizado e
S – constituído pelo Senai, pelo Senac
também aumentou nas Câmaras Mu-
fornecido previamente pelo órgão. Tan-
e pelo Sesc. Em 318 licitações, o valor
nicipais que, em todo o país, realiza-
to a via identificada, como a não identi-
somou R$ 1,025 bilhão.
ram 33 licitações, sendo 10 em 2010
e custos.
ficada possuem o mesmo peso perante
O primeiro quadrimestre de 2011
e 23 em 2011. Para Arturo Câmara, da
já superou em 90% o valor arrecada-
Federação Nacional das Agências de
Para equilibrar as pontuações atri-
do nos dois últimos quadrimestres de
Propaganda (Fenapro), as Prefeituras
buídas, a subcomissão técnica vai reava-
2010, arrecadando cerca de R$ 673
deverão começar a se preparar para as
liar a pontuação sempre que a diferença
milhões em 138 processos licitatórios.
eleições municipais de 2012, elevando
entre a maior e a menor pontuação for
Apesar disso, o número de licitações é
as verbas de propaganda ainda neste
superior a 20%. “A principal vantagem é
menor nos quatro primeiros meses de
ano para garantir maior disponibilida-
que, com a nova lei, as regras ficaram
2011.
de de recursos para o próximo ano.
o processo de licitação.
mais nítidas”, afirma Ruybal.
Em um ano, as Prefeituras realiza-
Após um ano de lei, muitos dos lici-
ram a maior quantidade de licitações
Desvantagens
tantes já estão adaptados às mudanças
públicas, totalizando 228, com valor
Para Ruybal, a nova lei não trouxe
e já possuem uma visão formada sobre
total de R$ 266,2 milhões. Em contra-
desvantagens para as empresas par-
Sabe o que acontece quando a Outracena produz o seu filme?
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ticipantes, mas, sim, para os órgãos
do do artigo 2º está entre o campeão
licitantes. “O processo licitatório ficou
de dúvidas. Segundo a lei, serviço de
Neste caso, Grellet acredita que o
um pouco mais complexo, exigindo a
publicidade é o conjunto de ativida-
texto deveria sofrer alteração para que
composição de uma comissão especial
des realizadas integradamente que te-
facilitasse a compreensão tanto por
para julgar as propostas técnicas. Minha
nham por objetivo o estudo, o planeja-
pessoas especializadas, quanto por
impressão é que o processo deve ficar
mento, a conceituação, a concepção,
pessoas sem quaisquer conhecimen-
um pouco mais demorado”, afirma.
a criação, a execução interna, a inter-
tos técnicos. “Nessa parte, (o texto le-
imprensa?”, questiona Grellet.
Já para Bevilacqua, o que é consi-
mediação e a supervisão da execução
gal) foi infeliz, pois deveria ser retirada
derado como desvantagens pode ser
externa e demais meios de divulgação
tal previsão ou, então, ser mais espe-
apenas falta de adaptação. “O que hoje
com o objetivo de promover a venda
cífica para que não pudesse ser objeto
pode parecer uma desvantagem tal-
de bens ou serviços de qualquer na-
de questionamentos”, ressalta Grellet.
vez com o tempo se mostre diferente.
tureza, difundir ideias ou informar o
A proibição da contratação, por parte
público em geral.
Ricardo Nabhan, presidente da Fenapro, entende que as dúvidas con-
das agências de propaganda, de servi-
No entanto, no parágrafo segun-
tinuam e necessitam de atenção. “A
ços antes permitidos, como o planeja-
do é vedada a inclusão de quaisquer
aprovação da Lei 12.232/2010 promo-
mento e organização de eventos fes-
outras atividades, em especial as de
veu um avanço principalmente quali-
tivos, assessoria de imprensa e outros
assessoria de imprensa, comunicação
tativo nos processos licitatórios do se-
serviços de comunicação ditos alheios
e relações públicas ou as que tenham
tor público. Ainda assim, constatamos
à publicidade propriamente dita é um
por finalidade a realização de eventos
que muitos municípios e órgãos ainda
dos exemplos”, acredita.
festivos de qualquer natureza, pois
desconhecem as diretrizes da nova lei,
estas serão contratadas por meio de
o que requer um trabalho intensivo de
O que gerou dúvidas
procedimentos licitatórios próprios,
esclarecimento”, afirma.
Desde quando entrou em vigor, a
respeitando o disposto legal.
Na opinião de Ruybal, a lei ainda
lei 12.232 gerou muitas dúvidas. Para
“Não dá para entender como se
está em processo de adaptação. “Tenho
Grellet, no processo de mudança é co-
começa uma nova campanha sem fa-
observado uma série de cancelamen-
mum o surgimento de certos questio-
zer a divulgação dela. Por vezes, isso é
tos de editais porque as comissões de
namentos. “Toda mudança ou altera-
salutar e complementar à atividade de
licitações ainda não estão familiariza-
ção legal gera dúvidas, mas há as que
inserir uma nova campanha no merca-
das com os novos procedimentos, mas
persistem”, afirma.
do. Mas essa divulgação da campanha
isso é apenas um período de adapta-
pode ser considerada assessoria de
ção, já que a lei é bem recente”, conta.
Com a nova lei, o parágrafo segun-
divulgação
NABHAN, DA FENAPRO, ENCARA A LEI COMO UM GANHO, MAS ALERTA PARA A NECESSIDADE DE CONHECÊ-LA DE FORMA MAIS APROFUNDADA
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Foto: Fábio Machado
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Cenas de filme para a Secretaria do
cipal de São José dos Campos
Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Novas regras 1.
Obrigatoriedade do cer-
tificado de qualificação técnica de funcionamento expedido pelo
ferença entre a maior e a menor pontuação for superior a 20%. 6.
Criação de comissão
técnica: as propostas técnicas
CENP Plano de comunicação:
serão analisadas e julgadas por
entrega de duas vias, uma com e
uma comissão com, pelo menos,
outra sem identificação.
três membros formados em co-
2.
preços:
municação, publicidade ou ma-
Deve conter quesitos representa-
rketing ou que atuem em uma
tivos das formas de remuneração
dessas áreas. Atenção: um ter-
vigente no mercado e serão apre-
ço deles não pode ter nenhum
sentadas em apenas um envelope.
vínculo direto ou indireto com
3. Proposta
de
en-
a entidade responsável pela lici-
trega de três envelopes -> 1 com
tação e eles são escolhidos por
uma via não identificada; 1 para
meio de um sorteio, em sessão
a via identificada e outro para as
pública, no qual concorrem duas
demais informações integrantes.
vezes mais candidatos que o nú-
4. Proposta
5.
técnica:
Reavaliação por subco-
missão técnica sempre que a di-
mero de membros que assumirão as vagas existentes.
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Documentação é fundamental Entre as disposições gerais da lei 12.232/10 está a necessidade de as agências de propaganda terem o certificado de qualificação técnica de funcionamento emitido por entidades nacionais legalmente reconhecidas como fiscalizadora e certificadora, como o CENP. Atualmente, são quase 2.500 agências certificadas pelo CENP em todo o país, quase mil delas estão no
ENTRE AS NECESSIDADES BÁSICAS PARA PARTICIPAR DE UM PROCESSO LICITATÓRIO, ESTÁ A DE ENTENDER A NOVA E A ANTIGA LEI
estado de São Paulo e 37, no Vale. Para solicitar o certificado junto ao Cenp é preciso o envio de um e-mail para cadastro@cenp.com.br com os seguintes documentos: - Formulário próprio, que pode ser obtido pelo site www.cenp.com.
Para os novos licitantes
E participar das licitações inclui
Participar de uma licitação, seja ela
também errar algumas vezes até en-
por técnica ou por técnica e preço, é
tender todo o processo de licitação.
- Cópia simples do contrato social
sempre um grande desafio para as agên-
“Não tem outro jeito se não participar,
vigente da empresa consolidado ou
cias, principalmente para as mais novas
aprender e participar de novo”, ressalta
cópia de documento hábil de consti-
na área. Entre as necessidades básicas,
Bevilacqua.
tuição da empresa, devidamente re-
está entender bem a nova lei e também
gistrado no órgão competente;
a lei de licitações de 1993, a 8.666.
br, preenchido e assinado pelo responsável pela agência;
A inclusão da proposta sem quaisquer identificações também requer
service,
“Esta continua vigorando naquilo que
muita atenção. “Gera uma tensão enor-
comprovante do pagamento da
complementa a outra (a 12.232), tais como
me. Já participamos de vários processos
contribuição sindical patronal ou
os princípios da isonomia, da legalidade,
em que empresas, por terem esquecido
comprovante de filiação a uma das
da impessoalidade, da igualdade, da pu-
ou deixado passar alguma dica foram
entidades fundadoras representati-
blicidade etc.”, afirma Bevilacqua.
identificadas e, portanto, desclassifica-
-
Para
agência
full
das”, ressalta Bevilacqua.
vas da categoria – ABAP ou Sinapro
Outra importante dica é se prepa-
da base territorial, filiado à Fenapro;
rar para participar da concorrência e
A preparação para participar de um
- Para agência especializada,
verificar tudo o que é necessário para
processo licitatório é fundamental. “É
será exigida apenas a declaração
não correr o risco de uma desqualifi-
interessante que as agências estejam
(pode ser obtida pelo site) preenchi-
cação logo de cara. “Não basta retirar
precavidas, ou façam questionamen-
da e assinada pelo seu responsável,
o edital e formatar uma proposta. Con-
tos prévios, internamente, para veri-
em papel timbrado da empresa, re-
corrências do setor público exigem
ficar e perceber possíveis inadequa-
conhecendo as entidades fundado-
uma preparação da empresa em todas
ções. Ou mesmo ter consciência das
ras que representam as agências de
as suas áreas”, explica Ruybal.
dúvidas quanto ao procedimento lici-
Publicidade, como a ABAP ou a Fe-
“É preciso ter um conhecimento
tatório, para poder diligenciar, junta-
napro, para serem suas representan-
global de todos os institutos que estão
mente com um advogado, aos órgãos
tes nos órgãos dirigentes do CENP;
envolvidos em uma licitação de serviços
responsáveis pelas licitações e pelas
depósito
de publicidades, pois os detalhes do pro-
futuras contratações, para sanar pro-
bancário identificado pelo CNPJ da
cedimento, tal como preceituados prin-
blemas e poder ter “plena capacidade”
agência referente à taxa do pedido
cipalmente na lei de licitações (8.666),
de se submeter ao processo de licita-
de certificação.
não foram abolidos”, alerta Grellet.
ção”, explica Grellet.
-
Comprovante
de
por denise costa >> colaborou camila gouvêa
revistalettering.com.br
Por que eu invisto em comunicação Por Oscar Constantino Proprietário da rede Oscar Calçados
“É IMPORTANTE ESTAR SEMPRE PRÓXIMO DE NOSSO CLIENTE”
O Vale do Paraíba é uma re-
nea, por meio da assessoria de
gião muito próspera, com con-
imprensa, como também em es-
sumidores que prezam pela qua-
tratégias em mídias eletrônicas
lidade, tanto de produtos, como
- e-commerce, internet, redes
de uma boa comunicação visu-
sociais, rádio e televisão – e nos
al, auditiva e sensorial. Uma boa
meios impressos, em anúncios
estratégia de marketing aplicada
em jornais e revistas para estar
a estes três canais certamente
sempre conectados a toda a fa-
pode sensibilizar e aproximar,
mília!
por exemplo, o consumidor da
Aliás, conexão é a palavra de
Oscar Calçados ao nosso con-
ordem: para estar em sintonia
ceito e universo de produtos e
com nossos clientes, utilizamos
serviços.
diferentes canais de comunica-
Nós, da Oscar Calçados, fa-
ção como uma mina de ouro e o
zemos questão de investir em
Oscar Fashion Days é certamente
mídia no Vale do Paraíba, pois
uma realização da Oscar Calça-
acreditamos que é importante
dos que pretende potencializar
estar sempre próximo de nosso
toda a nossa conexão e comuni-
cliente, afinal, na nossa rede, ele
cação direta com os clientes de
é o rei!
toda a rede.
Atualmente, a Oscar Calça-
É por este motivo que a ins-
dos investe também em seus
piração desta 11ª edição do Os-
próprios canais de comunicação,
car Fashion Days tem o título
como o site e as redes sociais Os-
“Conecte-se” – uma forma de
car Calçados, pois sabemos que
vivenciar nossa essência, apro-
lá também está nosso cliente Os-
veitando de fato todas as formas
car Calçados.
de expressão.
Utilizamos
também
ferra-
mentas de Relações Pùblicas e investimos em mídia espontâ-
E você já está conectado à Oscar Calçados?
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DANILO MONTEIRO
MENSURAÇÃO
Diante da globalização que possibilita o maior acesso do consumidor à empresa, que, por sua vez, consegue identificar o perfil de seu concorrente, independentemente do posicionamento geográfico, e do crescente
E aí?! Vamos medir os investimentos em mídia?
desenvolvimento do Vale do Paraíba, a revista Lettering nasce com a proposta de oferecer ao empresário da região a visão mercadológica do papel da comunicação e dos resultados que se podem obter por meio dela. Porém, seria muito limitado dizer que a Lettering surge neste cenário, em que tudo acontece, somente para contar a seu público que, sim, a comunicação é importante! Mais do que isso, a publicação tem,
> >
UM DOS OBJETIVOS DA REVISTA LETTERING É OFERECER INDICADORES DA MÍDIA REGIONAL. E ISSO SÓ VAI SER POSSÍVEL COM A AJUDA DE TODOS: AGÊNCIAS, VEÍCULOS, FORNECEDORES
entre seus objetivos – de informar, di-
rio da atividade publicitária com fato-
recionar, mostrar as tendências – tra-
res macroeconômicos”, explicou.
zer ao público empresarial, e também
Assim, o Vale ganhará um instru-
aos que trabalham diretamente com
mento capaz de balizar e entender o
comunicação, índices que possam
contexto publicitário regional, refletin-
nortear as ações e os investimentos na
do diretamente nas tomadas de deci-
área focados sempre nos resultados.
são na área de comunicação e no fluxo
“A ideia é trazer indicadores para
de negócios, de modo geral.
oferecer um panorama estatístico e
Gisele Toledo, diretora do depar-
representativo da mídia no Vale, pro-
tamento comercial da TV Band Vale,
movendo o entendimento macro dos
concorda com os apontamentos de
investimentos
Iniciativas
Mônica e observa que esta aferição
como a do projetos Inter-meios, fei-
dos investimentos na área se faz ne-
to em parceria com a revista Meio &
cessária e se tornará um forte indica-
Mensagem, dão conta disso há mais
dor também para as ações do empre-
de 20 anos. Na nossa região, a ação é
sariado regional.
no
setor.
pioneira e vem sanar uma necessidade
Preocupada com essa questão, ela
urgente deste mercado, que só tende
se dedica ao desenvolvimento de um
a crescer”, explica a editora da revista
trabalho no mestrado em Gestão do
Lettering, Letícia Maria.
Desenvolvimento Regional, pela Uni-
Respaldado pela APP Vale (Associa-
versidade de Taubaté, que visa enten-
ção dos Profissionais de Propaganda,
der os impactos vivenciados pela re-
capítulo Vale do Paraíba), o trabalho
gião após a chegada das TVs regionais.
de levantamento de dados buscará o
Segundo ela, os objetivos de seu
apoio dos veículos de comunicação e
trabalho estão justamente ligados à
de agências da região, com metodolo-
identificação das mudanças na ativi-
gia desenvolvida pela publicitária Mô-
dade publicitária depois da chegada
nica, da Métrica Instituto de Pesquisa,
das emissoras regionais, sob à ótica
de São José dos Campos. Segundo ela,
dos profissionais da área e dos anun-
este trabalho é de extrema importân-
ciantes. É também identificar as contri-
cia para a região, pois permitirá um
buições trazidas pela chegada dessas
diagnóstico preciso sobre a evolução
emissoras à indústria da comunicação
do segmento publicitário, no que se
e levantar os dados do volume de ver-
refere a investimentos em mídia. “A
ba publicitária investido em televisão
ideia é fazer com que a mensuração
nos últimos anos no mercado do Vale
seja periódica, o que permitirá realizar
do Paraíba. “O meu trabalho de mes-
uma análise da evolução do mercado,
trado está atrelado à história do mer-
traçar tendências e relacionar o cená-
cado publicitário e sua relação com o
GISELE TOLEDO, DA BAND VALE, PESQUISA O MERCADO PUBLICITÁRIO DO VALE APÓS A CHEGADA DAS TVS REGIONAIS nídia martins
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FOTOS: DANILO MONTEIRO
desenvolvimento regional a partir da implantação das Televisões Abertas Regionais com concessões públicas em São José dos Campos e Taubaté, no caso, TV Band Vale, Vanguarda São José dos Campos e Vanguarda Taubaté”, esclarece. A televisão, de forma geral, é a mídia que recebe maior investimento, como endossa o coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade de Taubaté, Josué Bra-
NO BRASIL, A TV ABERTA ABOCANHA 64,1% DO BOLO PUBLICITÁRIO, MAS É O SETOR QUE MAIS COLABORA COM OS LEVANTAMENTOS REALIZADOS
zil. “A TV aberta ainda é a mídia mais forte do Brasil porque oferece ampla cobertura do território brasileiro, alcança amplos índices de audiência e também porque sua mensagem atrai a atenção das pessoas e permanece em suas memórias. A TV aberta entrega retorno aos seus anunciantes”, explica o professor, que leciona a disciplina Mídias, na Unitau. Transformando em números, a TV aberta representa, atualmente, a fatia mais recheada do “bolo de investimentos” em publicidade no país, com uma participação de 64,1%, como demonstram os relatórios de abril deste ano, do projeto Inter-Meios. Muitos especialistas em mídia, entretanto, consideram que esses números refletem uma maior colaboração das emissoras de TV para o levantamento desse tipo de informação, o que ocorreria de forma inversa em levantamentos junto a jornais impressos. De qualquer forma, os números, tornam-se cada vez mais decisivos para os esforços de comunicação que envolvem investimentos mídia. Ações aleatórias já não cabem mais num mercado pautado pela relação investimento versus lucro. Hoje, na era da informação, é essencial que se tenham parâmetros que possam balizar o share de mercado, apontando o comportamento das mídias e, por outro lado, direcionando as empresas às melhores alternativas de investimento, num
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momento em que opções não faltam,
dibilidade às duas pontas do processo.
da aponta dados otimistas em relação
mas a decisão da melhor mídia, com
É como “saber onde se está pisando”.
ao volume de investimento regional.
certeza, reflete no objetivo que se quer
É esta a contribuição que a Lettering
“Boa parte dos anunciantes regionais
alcançar.
pretende dar ao mercado regional,
já possui essa visão. Talvez ainda não
Além do mais, como nuvens no
demonstrando aos empresários que o
seja a maioria, mas esse número vem
céu, que, ao olharmos em curtos espa-
investimento em comunicação, longe
crescendo ano a ano”, relata.
ços de tempo, já estão modificadas, o
de ser um custo, é um ótimo negócio.
No caso do Vale do Paraíba, é certo afirmar que a vinda de indústrias de
mercado também apresenta transformações em curtos períodos. Exemplo
Investimento regionalizado:
grande porte dá um forte impacto a
disso é a inserção da Internet neste
uma tendência promissora
toda cadeia produtiva e estimula os se-
competitivo segmento de investimen-
Se há quem diga que a propagan-
tores de comércio e serviço – campos
to. “O crescimento da Internet é irre-
da exerce fascínio sobre as pessoas,
de grande propensão para a atividade
versível. Isso ainda não se traduz nos
influenciando o seu dia a dia, a pro-
publicitária. Somado a esse cenário
valores investidos, mas os números já
paganda regionalizada pode ser vista
sugestivo, Gisele atribui ao acesso de
apontam que a rede mundial de com-
como a porta mais próxima que liga o
informação e à maturidade político-
putadores vem sendo a mídia que, per-
empresário ao consumidor. “Num ce-
-administrativo-econômico das cida-
centualmente, mais cresce em fatura-
nário regional, o consumidor, muitas
des da região a atratividade de inves-
mento publicitário. Em vários países a
vezes, não somente conhece a marca/
timentos em diversos setores. “Todo
TV perdeu verbas para as chamadas
produto que está sendo comunica-
esse movimento empresarial resulta
mídias digitais. À medida que o acesso
do, mas também o seu proprietário”,
diretamente na indústria da comuni-
à banda larga for crescendo no Brasil,
exemplifica Gisele Toledo.
cação e estimula todas as mídias”.
teremos uma fatia maior dos investi-
Essa tese também é defendida por
Se o Vale é um berço tecnológico e
mentos destinados à Internet”, prevê
Josué Brazil, que completa. “Já existem
se encontra em momento de constan-
Josué Brazil.
anunciantes nacionais que investem
te desenvolvimento, o lugar é aqui e o
Mensurar a distribuição da verba
regionalmente por terem a percep-
momento é agora para que empresas
publicitária, os seus espaçamentos
ção de que um trabalho regionaliza-
e profissionais de comunicação selem
geográficos e os seus resultados pro-
do transforma a marca em algo mais
uma relação de sucesso. Os números
porciona um ambiente de maior cre-
próximo do público”. O professor ain-
já começaram a ser organizados. por camila gouvêa
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GENTE NOVA NA ARRIBA! Com um time de primeira, a agência Arriba!, de São José dos Campos, reforçou ainda mais a sua equipe com a contratação de Lucas Rodrigues (ao centro). Para Daniele Botelho, a chegada de Lucas veio incrementar a qualidade criativa da agência. “Além disso, como profissional sênior, ele servirá de referência para os criativos mais novos”. Com a contratação de Lucas, Gustavo Gobatto conta que poderá dedicar-se mais à abertura de novos negócios.
app vale movimenta COMUNICAÇÃO REGIONAL Além dos já tradicionais ‘Goles do Galo’, a APP Vale tem mostrado que está mesmo a fim de promover o famoso networking, Somente em agosto, dois outros eventos mereceram destaque: a Caravana APP Vale, realizada no último dia 17, e o Churrasco APP. No formato de mesa redonda, a Caravana estacionou no Departamento de Comunicação Social da Unitau e permitiu que alunos e profissionais de publicidade e propaganda discutissem sobre o mercado regional. O churrasco, realizado no dia 21, no Clube de Campo Santa Rita, em São José, além de reunir os profissionais para um bate-papo, anunciou a realização de um festival de publicidade (ainda sem nome definido) para o mês de outubro.
UM VIRAL DE UMA GRANDE IDEIA O Vale tem sido palco de ações de marketing de guerrilha que têm dado o que falar por aí. Uma das mais comentadas nas redes sociais e que despertou a curiosidade dos internautas por cerca de duas semanas no mês de agosto foi uma brincadeira da Outracena Produtora de Vídeo, de São José dos Campos. A ação consistia na abordagem de pessoas em locais públicos por dois personagens vestidos de preto, com lâmpadas de meio metro acesas sobre as cabeças. Assinada pela Molotov Propaganda, de Taubaté, a campanha teve participação decisiva da Cruz & Ferreira, de Jacareí, na gestão das redes sociais, e assessoria de imprensa da Roatá Comunicação Inteligente.
Com a proposta de manter a fidelidade de sua linha editorial e a qualidade do conteúdo oferecido ao seu público leitor, a revista Lettering já nasce com a responsabilidade de contar com nomes de peso em seu Conselho Editorial. Para isso, escolheu a dedo o corpo de profissionais que a avaliarão e a nortearão, e, por consequência, contribuirão para que chegue ao seu grande objetivo: mostrar ao empresariado regional a importância da Comunicação para o desenvolvimento regional. Fazem parte do primeiro Conselho Cássio Rosas (presidente da APP Vale Associação de Profissionais de Propaganda, capítulo Vale do Paraíba), Aislan Greca (Grupo Comunicação do Vale), Gustavo Gobatto, (CCVP - Clube de Cria-
ção do Vale do Paraíba), Oswaldo Rodrigues (Sinapro-SP - Sindicato de Agências de Propaganda do Estado de São Paulo) e Josué Brazil (professor da Universidade de Taubaté), como representante da área acadêmica. Para a editora da revista, Letícia Maria, o perfil do conselho mostra o compromisso da revista com as expectativas do mercado, em seus diferentes aspectos. “Esse grupo seleto de profissionais conceituados foi escolhido justamente por seu senso crítico e, principalmente, pela vontade de ver a comunicação prosperar em nossa região. Com esses elementos, tenho a certeza de que serão pontuais em seus posicionamentos, que só virão para somar com a qualidade de nossa revista”, destacou Letícia.
DIVULGAÇÃO
um Conselho de peso para Lettering
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Uma agência de conteúdo. Planejamento Criativo, Criação Estratégica, Marketing Viral, Comunicação 360º. Para a PáginaCom., o que define o caminho para a propaganda eficiente não são terminologias, mas sim o que as inspira. Ou seja: conteúdo. Cada marca, cada segmento de mercado, cada público, são todos formados por uma combinação de características próprias em constante transformação. E é isso que faz da PáginaCom. uma agência intensa. A estudiosa de uma ciência sem fórmula, que, por não ser previsível, é capaz de surpreender, marcar e emocionar sempre. O que torna a Propaganda, Promoção, Design, Marketing Direto, Comunicação Empresarial, Comunicação Digital, Relações Públicas e Eventos instrumentos integrados de uma relação cíclica, construída e aprimorada a cada dia entre pessoas e marcas. Este é o diferencial de uma agência que respira e se inspira em conteúdo. Para fazer propaganda inteligente, interessante e, claro, de resultados. Ou em outras palavras: propaganda que acerte na veia.
São Paulo: (11) 3032.1121 São José dos Campos: (12) 3941.1477 www.paginacom.com.br
O nosso mercado regional de comunicação Por Cássio Rosas Presidente – APP Vale
Cá estou eu na frente do compu-
cado que, além de crescer, também
- Tudo até aqui é só o começo, te-
tador com a responsabilidade de es-
amadurece, se profissionaliza e mostra
remos tantos acontecimentos, mudan-
crever um artigo, não o primeiro artigo
que no Vale tem tanta qualidade téc-
ças e investimentos que muita coisa
para a revista Lettering sob a chancela
nica ou, em alguns casos, até maior
irá mudar;
do profissional de comunicação Cás-
do que nas capitais. Um mercado que
- Quem não estiver preparado irá
sio Rosas, mas como presidente da
hoje começa a ter orgulho do que pro-
assistir de perto a oportunidade pas-
APP Vale, falando, nada mais nada me-
duz, briga pelo que é certo e pelo que
sar e não vai poder sequer pensar em
nos, do que os fatos, tendência e perti-
acredita e que aos poucos começa a
agarrá-la.
nências do Mercado de Comunicação
mudar uma cultura que por anos era
E com tudo isso acontecendo e
do Vale do Paraíba. Pesado, não?
curta, simples e objetiva: comunica-
para validar um pouco do que vimos
ção é gasto, e não investimento.
até aqui, temos uma Associação de
Como tudo que acontece em nossas vidas, e costumo dizer que ne-
E isso não aconteceu da noite para
Profissionais de Propaganda do Vale
nhuma delas é por acaso, essa é uma
o dia: foi algo que, ao longo dos anos,
do Paraíba, a APP Vale, que, embora
dessas coisas, desses privilégios. Para
pela luta dos profissionais de comuni-
tenha acabado de nascer, vem com o
mim, é uma honra poder falar sobre
cação sérios, que acreditam em nosso
lastro de uma instituição com mais de
isso e começo dizendo que o nasci-
mercado, assim como os anunciantes
73 anos, a APP Brasil, que sempre de-
mento de uma revista especializada
empreendedores que acreditam e,
fendeu, de forma ética e digna, os in-
em comunicação e no mercado que
mais do que isso, sabem da impor-
teresses de todos os envolvidos neste
atua de forma tão séria, tanto no con-
tância do investimento local, fazendo
mercado e aqui não poderia ser dife-
ceito quanto no conteúdo, já demons-
a economia girar e com isso fazer as
rente. A APP Vale nasce com todo esse
tra o quanto o nosso mercado de co-
coisas “acontecerem” é que estamos
movimento, com a mudança para aju-
municação vem se desenvolvendo em
vivendo o tal momento ímpar.
dar, buscar, fazer e fortalecer o nosso
todos os aspectos.
E, para somar a tudo isso, temos
mercado de comunicação.
Passamos por um momento ím-
o momento único pelo qual o Brasil
Com tanta mudança e com tantos
par na história da comunicação em
passa interna e externamente. Não se-
fatos identifica-se a carência e é aqui
todos os setores e por vários aspec-
ria demais afirmar que este Brasil está
que entra a revista Lettering, que nas-
tos. Primeiro, e de forma macro pela
cada vez mais próximo de nós. Se não
ce com tudo isso junto e com alguns
revolução na comunicação, a base
fosse isso, não teríamos a presença
ingredientes a mais: a inovação, o di-
permanece, mas os meios mudaram
que temos nos principais grupos e ór-
ferente, o ousado alinhado ao sério, a
drasticamente.
gãos mundiais. Se não fosse isso, não
competência e com resultados. Como
Depois, vendo este mercado que
teríamos Copa do Mundo em 2014 e
entusiasta, estudioso e admirador da
se desenvolve ano a ano, em números
Olímpiadas em 2016. E por conta dos
evolução, só posso desejar sucesso e
dos mais diversos padrões, faturamen-
dois maiores eventos esportivos do
longa vida à Lettering!
to, investimentos, profissionais, cursos,
mundo e por estarmos no principal
agências, fornecedores, veículos de
eixo onde tudo irá acontecer, é fácil
comunicação, universidades. Um mer-
poder afirmar duas coisas:
A estrada é longa! E tudo é comunicação. Vamos em frente.!
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“O astral dos moradores de rua está muito bom, acho que é porque o frio deu uma trégua hoje.”
Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, depois de visitar um albergue.
Antes de falar com a imprensa, fale com a Roatá.
Empresas, políticos, celebridades. Mais cedo ou mais tarde, todo mundo precisa se relacionar com a imprensa. E é nessa hora que um simples comentário pode acabar com toda a sua reputação. Para você não correr esse risco, a Roatá oferece serviços especializados de assessoria de imprensa, treinamento de mídia e geração de conteúdo jornalístico e institucional. Cuide bem da sua imagem. Fale com a Roatá. www.roatacomunicacao.com.br revistalettering.com.br