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07.ABR.2022 SESSÃO SOLENE
Dia da FMUP A celebrar 197 anos de ensino médico no Porto O Dia da FMUP 2022, uma iniciativa da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, comemorou, a 7 de abril, os 197 anos de ensino médico no Porto. Olga Pombo, da Universidade de Lisboa, foi a oradora convidada da sessão solene, num evento que voltou a juntar, após um interregno de dois anos, a comunidade académica e parceiros institucionais na Aula Magna da FMUP. Texto José Rui Baptista › Fotografia Medesign
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Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) acolheu, a 7 de abril, data em que se assinalava o Dia Mundial da Saúde, a sessão solene do Dia da FMUP 2022, uma iniciativa que serviu também para comemorar o 197.º aniversário da instituição. Associando-se a toda a comunidade académica e aos vários parceiros institucionais, na cerimónia marcaram também presença Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, e António Sarmento, do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos (CRNOM). A sessão começou com intervenções de João Bernardes, presidente do Conselho de Representantes da FMUP, Armandina Moreira, em representação do Pessoal Técnico, e Margarida Duarte Albuquerque, presidente da Associação de Estudantes (AEFMUP). Os dois primeiros oradores destacaram o papel de relevo da instituição, alicerçado na “excelência dos seus quadros e nas provas dadas na formação dos seus médicos”. Por
seu lado, Margarida Duarte Albuquerque falou da interdisciplinaridade e da preocupação dos estudantes por uma “formação diversificada”.
COOPERAÇÃO E PRESTÍGIO
“É uma oportunidade única para se comemorar o passado e a história de enorme sucesso da FMUP, mas também para se fazerem as reflexões necessárias”. Foi desta forma que Fernando Araújo começou o seu discurso, numa alusão à discussão sobre a criação de mais escolas médicas em Portugal. “Temo que a política de criação de novas escolas médicas e centros académicos clínicos não tenha na sua filosofia original formas de organização modernas, como o são as escolas médicas dos hospitais universitários, que têm permitido os mais elevados padrões assistenciais, de formação e de investigação”, con-