74 CULTURA
Novas páginas da história Portuense
15 MAI ::
O Porto dos Almadas Interrompida a edição de 2020 do “Porto R ev i sit ado” , lo go após “Um percurso pelo Centro Histórico e pela identidade portuense” (ver NM82, pág. 52), a iniciativa da SRNOM qu e p r op o r c i o n a aos médicos visitas guiadas pela Cidade Invicta na companhia de Joel Cleto, foi retomada, a 15 de maio, com “Porto dos Almadas”, um percurso dedicado a João de Almada e Melo (1703-1786) e a seu filho, Francisco de Almada e Mendonça (1757-1804), que evidenciou algumas das mais relevantes e decisivas intervenções destas figuras na cidade.
A REVOLTA DOS TABERNEIROS
Texto José Rui Baptista › Fotografia Medesign
ALMADAS E CAMINHOS DE SANTIAGO
Dois anos depois, os já tradicionais percursos guiados por Joel Cleto voltaram para fascinar os médicos mais curiosos pela história do nosso país. Neste trimestre, o historiador levou grupos de médicos a conhecer o legado de João e Francisco de Almada, no Porto e, num segundo encontro, as histórias de Santiago e dos caminhos que passam pela Cidade Invicta em direção a Compostela.
O percurso, que reuniu cerca de 40 médicos, começou no Jardim da Cordoaria, próximo do edifício da Cadeia e Tribunal da Relação do Porto. Nesse local, Joel Cleto falou sobre a “Revolta dos Taberneiros”, em 1757, desencadeada pela criação de um organismo chamado “Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro”, que veio impedir o livre comércio do vinho do Porto. O Marquês de Pombal, percebendo a gravidade da situação, chamou João de Almada e Melo, en-