88 CULTURA
1 ABR :: ESCOLA DE JAZZ DO PORTO
11º Ciclo de Jazz na Ordem
Da tradição ao estilo eclético Com o objetivo de representar o jazz nacional e vencer o estigma do jazz associado à música contemporânea, revelando uma visão mais ampla, o Ciclo de Jazz na Ordem está de volta à SRNOM para a sua 11ª edição. Neste trimestre, os alunos da Escola de Jazz do Porto inauguraram o palco, a 1 de abril, seguidos de Daniel Bernardes e José Valente + Rui Rodrigues, a 6 e 27 de maio, respetivamente. Texto Catarina Ferreira › Fotografia Medesign
Desde as primeiras edições do Ciclo de Jazz na Ordem que a Escola de Jazz do Porto tem sido presença assídua, com concertos temáticos, baseados em standards de Jazz. Este ano não foi exceção e para Rui Rodrigues, da Comissão de Atividades Culturais e de Lazer da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM), faz todo o sentido que assim seja. “A Escola de Jazz do Porto é uma presença assídua nestes ciclos, a única que participou em todas as edições, e queremos manter esta colaboração”, adiantou. Nestas apresentações, o palco pertence aos alunos que mais tarde farão parte da “nova geração de músicos” de Jazz em Portugal. Foi o que aconteceu no passado dia 1 de abril, na SRNOM, em que a tradição permaneceu inalterada. Sob tutela de Pedro Barreiros, os alunos da Escola de Jazz do Porto subiram ao palco para demonstrar o que se aprende na “escola mais importante de ensino de Jazz no norte do país”. Apesar de ser um concerto “habitual”, todos os anos são expostos novos reportórios e desafios. Divididos em sete combos/projetos musicais, os 24 estudantes da Escola de Jazz, apresentaram temas de compositores do século XX. “Este ano, propus que fossem mais longe e tentassem criar letras do século XXI, através da literatura existente ou da própria criatividade. Ou seja, para que possam abordar problemas atuais, que apresentem durante o concerto”, explicou o professor Pedro Barrei-