Nestes números da Olhar, artigos que remontam tematicamente ao passado e ao futuro fazem desenhar nubilosamente em nossa imaginação uma estrutura pêndulo-temporal; lugar nenhum, do movimento em estado de pureza, que nos coloca no modo do efetivo presente, dificilmente percebível em condições usuais.Através desta leitura transita-se entre o remoto ou o próximo passado, e o que virá, a cada vez expandindo a forma dessa totalidade. Viajar no tempo – numa espiral presa ao tempo – inserido numa caminhada em busca do infinito, cujo primeiro passo pode estar ali: na virada da próxima página.O ‘eu ’ dos poemas e das entrevistas – belo e sedutor, aqui tão presente, deslizará conosco, mãos dadas em busca da aventura. Sem fim.