REVISTA MARAJO BUFALOS

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III MARAJÓ

BÚFALOS


III MARAJÓ

BÚFALO$ TEXTO: CARLOS PARÁ /// FOTOGRAFIAS: CARLOS PARÁ

O III MARAJO BÚFALOS aconteceu entre os dias 29 de julho e 04 de agosto na Fazenda Paraíso, situada na PA-154 - Vila do Retiro Grande, em Cachoeira do Arari, Ilha do Marajó Um evento de referência para difundir conhecimentos, técnicas, fomentar e incrementar o agronegócio do Marajó tendo como carro chefe a bubalinocultura estimulando ao aumento da produção de Carne e do Leite.



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FAZENDA PARAÍSO

O III MARAJO BÚFALO$ aconteceu entre os dias 29 de julho e 04 de agosto na Fazenda Paraíso, situada na PA-154 - Vila do Retiro Grande, em Cachoeira do Arari, Ilha do Marajó, de propriedade dos irmãos bubalinocultores José Melo da Rocha e João Alfredo de Melo Rocha, promovido em parceria com a Associação Paraense de Criadores de Búfalos - APCB, Embrapa Amazônia Oriental e a Federação dos Agricultores e Pecuaristas do Estado do Pará – FAEPA com os Sindicatos dos Produtores Rurais de Cachoeira do Arari, Santa Cruz do Arari e Salva Terra para difundir conhecimentos, técnicas, fomentar e incrementar o agronegócio do Marajó tendo como carro chefe a bubalinocultura estimulando ao aumento da produção de Carne e do Leite.

Para João Paulo Mota Melo da Rocha, proprietário da Fazenda Paraíso e presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Cachoeira do Arari explica que “Nós estamos na terceira versão Marajó Búfalo$ e foi uma grande surpresa e aceitação dos criadores de búfalo da região por uma necessidade melhoramento genético e acabamos tendo que dos disponibilizar material genéticos apropriado para os produtores do Retiro Grande , Salva Terra, Soure e Cachoeira do Arari e vários municípios que já compraram essa genética, uma variedade muito grande de Murrah, Jafarabadi, Mediterrâneo, Carabao, búfalos com uma qualidade genética que já foram ofertados com uma qualidade superior em produção de carne e leite dessas que estão ofertadas no mercado. Paralelo ao evento começou o torneio leiteiro em 4 dias com 3 categorias: 1) búfala de Primeira Cria; 2) búfala Adulta de 03 até 10 anos de idade, e a catego-

ria Master acima de 10 anos de idade. Este ano tivemos uma grande surpresa, pois tínhamos nos dois anos de evento uma hegemonia do fazendeiro Mário Nunes como ganhador das categorias e este ano tivemos a grata satisfação de desbancar no torneio leiteiro, desbancar não do modo pejorativo, mas sim, uma maneira de incentivar outros produtores que possam estar descobrindo seus produtos dentro da fazenda. Neste ano, Mário Nunes foi o vencedor da categoria adulta, e a Fazenda Paraíso novamente vencedora da categoria Master, do búfalo mais velho e da primeira cria, duas premiações. Priorizamos essa produção com a longevidade, tivemos uma búfala produzindo mais de 13 litros de leite. Infelizmente não deu tempo suficiente para preparar as búfalas. Ano passado tivemos búfala com 17 litros de leite mostrando o potencial


EM DEFESA DO QUEIJO DO MARAJÓ

O III Marajó Bufalo$ na Fazenda Paraíso reuniu empresários, sindicatos, federações , autarquias e universidades. Entre eles, o produtor de arroz Paulo Quartielo, Sr. Araújo do Coordenador do Núcleo do Marajó - FAEPA, João Rocha pecuarista, Carlos Xavier, presidente da FAEPA, Prof. Eduardo UFRA e Luiz Pinto da ADEPARÁ.

que cada animal tem e com preço que está hoje, o produtor tem 34 reais por dia em sua renda e se fizer o queijo agrega mais valor no produto leite. Por isso, a procura foi muito grande no evento onde foram ofertados seis búfalas produtores de leite, a de menor produção que colocamos no leilão produz 7 litros de leite. A reservada campeã ofertada no leilão foi arrematada com um valor acima de 10 mil reais. Ficamos muito satisfeitos com o que mostramos valorizando a produção e a renda que a búfala pode deixar ao produtor. MELHORAMENTO GENÉTICO Na Fazenda Paraíso temos um trabalho de melhoramento genético desde 2002 procurando a melhoria, o aumento da qualidade e da quantidade do leite. Isso em parceria com muitas entidades, entre elas, a FAEPA/SENAR, EMBRAPA, UFRA, ADEPARÁ,

da Associação Paraense de Criadores de Búfalo - APCB que tem como presidente o parceiro Roberto Fonseca, e alguns convênios realizados com a Secretaria de Agricultura e Pecuária do Estado – SEDAP. Neste sentido, sempre buscamos a melhoria do rebanho bubalino com o tripé na pecuária: genética, sanidade, alimentação. LEILÃO PÉROLAS NEGRAS Uma oportuidade de negócios no evento que disponibilizou animais potencialmente leiteiros (Reprodutores e Bezerros) oriundos de propriedades voltadas para a produção carne e leite. No leilão da Fazenda Paraíso também fizemos a premiação dos ordenhadores de leite de búfala, e nessa edição tivemos uma grata surpresa da superação e da qualificação onde ocorreu empate técnico entre 3 candidatos, uma premiação entre aqueles que cui-

dam bem do rebanho e estão dentro da cadeia produtiva do leite. No evento desempenhamos algumas ações sociais como a doação de um touro para ajudar na construção da unidade policial do Retiro Grande mas um milheiro de tijolos doados por uma vereadora do município, 2700 reais do búfalo arrematado, 800 reais de doação. A Federação dos Agricultores e Pecuaristas do Estado do Pará – FAEPA também esteve presente com o presidente Dr. Carlos Xavier e do Sr. Araújo, Coordenador do Núcleo do Marajó - FAEPA. Na ocasião tivemos as posses dos presidentes do Sindicato Rural de Salva Terra, Soure e Cachoeira do Arari dentro do III Marajó Búfalo, dentro do leilão, tivemos também o pré-lançamento da Campanha contra a febre aftosa no Marajó pela ADEPARÁ que acontece no mês de agosto.


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CONCURSO DO QUEIJO DO MARAJÓ E CONCURSO NACIONAL DO QUEIJO DE BÚFALA O objetivo do concurso foi premiar e coroar todo o trabalho e esforço de elaboração do queijo do marajó, um produto genuinamente paraense, bem como os queijos de Búfala produzidas em nosso país, ambos com potencial para conquistarem novos mercados e propiciar aos empreendedores deste segmento um maior intercâmbio, troca de ideias e informações, aprimoramento de critérios, melhora da qualidade nos diversos aspectos do produto. QUEIJO DA FAZENDA O Concurso do Queijo da Fazenda premia aqueles que possuem uma produção peculiar e tradicional na

Ilha do Marajó e querem sair da clandestinidade, uma negócio que depende de investimento porque laticínios produzidos com qualidade boa também dependem disso. Algumas queijarias já estão legalizadas mostrando que o produto tem qualidade e que são bons. Neste segmento o queijo campeão veio da Fazenda Santa Rita com uma grande pontuação que superou inclusive as marcas que estão legalizadas. Não é porque não estão legalizadas que os produtos não são bons. A categoria produto da Fazenda contempla as queijarias que ainda não são credenciadas no Serviço de Inspeção Estadual da ADEPARA. O Queijo da Fazenda Santa Rita - Trindade foi campeão na categoria Produto da Fazenda.

QUEIJO DO MARAJÓ REGISTRADO A segunda categoria Queijo do Marajó registrado, tivemos como vencedor o laticínio leal que já chegou vencendo com uma qualidade impressionante. As queijarias estão procurando melhorar, nas 3 edições tiveram vencedores diferentes e isso mostra a qualidade do queijo do Marajó ofertado. As queijarias estão procurando melhorar, e o incentivo do concurso através da análise de técnicos especialistas em laticinios renemado certifica os vencedores os selos prata, ouro e diamante. O selo diamante usado em concurso nacional, não teve nenhum que atingingisse pontuação para isso, mas tivemos vários laticínios que ganharam a certificação ouro e prata.


HISTÓRIA E TRADIÇÃO

Os queijos artesanais estão ganhando cada vez mais força no Brasil. Produtos que tem receitas antigas e estão ligados a tradição de cada lugar. O queijo do marajó tem tradição centenária.

QUEIJO DO MARAJÓ NACIONAL Entrando no concurso nacional de queijo de búfala, o grande campeão foi um queijo do Marajó produzido no Pará que obteve grande pontuação e foi muito bem recomendado por uma alta qualificação do Juízes. A escolhera desse queijo do Marajó superarou produtores de São Paulo e de Minas Gerais e não tinham como saber pois ninguém tem acesso aos rótulos classificação feitos pela degustação percepção sensorial, a visão, a textura, o cheiro e todas as qualidades que o queijo tem várias analises

GUTO GOUVEIA

Produtor de Queijo e Jurado do Concurso Nacional de Queijo do Marajó


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GERSON COTA MOTA Técnico em Agropec u á r i a – CREA-PA 5.495 TD, iniciou suas atividades no meio pecuário em 2001 no FUNDO DO DESENVOLVIMENTO DA PECUÁRIA DO ESTADO DO PARÁ - FUNDEPEC na fiscalização de Transito Animal em seguida trabalhou na SECRETARIA EXECUTIVA DE AGRICULTURA DO ESTADO DO PARÁ e AGÊNCIA ESTADUAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO PARÁ com fiscalização Sanitária Animal, Inspeção de Produto de origem animal, cadastro de propriedades rurais.

GERSON COTA MOTA

Associação Rural da Pecuária do Pará - ARPP. Atualmente exerce atividade no Serviço de Registro Genealógico de Búfalos da ASSOCIAÇÃO RURAL DA PECUÁRIA DO PARA – ARPP afiliada da Associação Brasileira de Criadores de Búfalos. Credenciado da Associação Brasileira de Criadores de Zebu e da Associação Brasileira de Criadores de Búfalos para execução acompanhamento de provas zootécnicas como Serviço de Controle Leiteiro e Desenvolvimento Ponderal.

Para GERSON COTA MOTA, presidente da Associação Rural da Pecuária do Pará - ARPP, declara que "É uma grande satisfação temos participado na Coordenação desde a 1ª edição do MARAJÓ BÚFALO$, evento este que surgiu quando o Brasil atravessava o auge da crise econômica, a coragem e o arrojo da direção da Associação Paraense dos Criadores de Búfalos na pessoa de seu presidente Roberto Fonseca juntamente com os proprietários das Fazendas Paraíso, José Melo e João Rocha, apoio dos Sindicatos dos Produtores Rurais de Cachoeira do Ararí, Santa Cruz do Ararí e Salvaterra, Presidencia da FAEPA Carlos Xavier, foram determinantes para esta realização de tamanha grandeza cuja construção e elaboração buscou atender a real

necessidade da bubalinocultura da região quer seja do trabalhador, produtor, técnico enfim. Podemos hoje dizer que o MARAJÓ BÚFALO$ é um evento de cunho nacional e internacional visto o registro de participantes do exterior (Argentina Colômbia Venezuela Líbano) e demais unidades da federação. CICLO DE PALESTRAS - Foram elaborados com base em temas relevantes e pontuais que pudessem realmente atender e qualificar os participantes entre os quais tratadores, produtores, estudantes, queijeiros, técnicos, etc... e os resultados alcançados foram satisfatórios dado o interesse e da ativa participação dos presentes ao evento, TORNEIO LEITEIRO - é um dos pontos chave do evento, pois dele

derivam vários animais que vão a Leilão, a produção leiteira aferida durante o torneio converge para a valorização altamente significativa das Búfalas e seus descendentes. Para se ter uma ideia um bezerro desmamado com aproximadamente 300Kg. seria comercializado por valor beirando R$ 1.050,00 porém com a produção leiteira alcançada pela mãe deste possibilitou a venda do mesmo por R$ 4.100,00, praticamente quatro vezes mais. CONCURSO DO QUEIJO – nas duas primeiras edições apenas os queijos produzidos no Marajó podiam participar, entretanto, por solicitação de criadores de outras regiões do Pará e de fora do Estado, em 2018 foi realizado o 1º Concurso Nacional do Queijo


HISTÓRIA E TRADIÇÃO

Os queijos artesanais estão ganhando cada vez mais força no Brasil. Produtos que tem receitas antigas e estão ligados a tradição de cada lugar. O queijo do marajó tem tradição centenária.

de Búfala e foi um sucesso. Um júri Técnico foi formado com profissionais renomados e o apoio da principal Instituição voltada para a difusão e pesquisa de produtos Lácteos no Brasil “ INSTITUTO DE LATICÍNIOS CÂNDIDO TOSTES” chancelou o evento participando no júri com 02 de seus professores/ pesquisadores e também a Associação Brasileira de Criadores de Búfalos – ABCB deu total apoio. É digno de nota que o número de pontos obtidos pelas queijarias tanto o concurso nacional quanto o concurso do queijo do Marajó expressaram em que patamar de qualidade estão os queijos, pois todas as amostras alcançaram mais de 81% da pontuação dos

jurados. Cinco queijos foram classificados no PADRÃO OURO DE QUALIDADE (+90% a 95%) e sete no PADRÃO PRATA DE QUALIDADE (+85% a 90%). LEILÃO PÉROLAS NEGRAS – Animais de alta qualidade foram ofertados quer para corte ou leite, animais oriundos dos maiores criatórios do Pará consagrados dados resultados alcançados outrora em pistas e torneios leiteiros, animais de genética provada. Registre-se ainda que participação dos parceiros foi fundamental para o sucesso em todas as suas adições.

"É uma grande satisfação temos participado na Coordenação desde a 1ª edição do MARAJÓ BÚFALO$, evento este que surgiu quando o Brasil atravessava o auge da crise econômica, a coragem e o arrojo da direção da Associação Paraense dos Criadores de Búfalos na pessoa de seu presidente Roberto Fonseca juntamente com os proprietários das Fazendas Paraíso, José Melo e João Rocha, apoio dos Sindicatos dos Produtores Rurais de Cachoeira do Ararí, Santa Cruz do Ararí e Salvaterra, Presidência da FAEPA Carlos Xavier, foram determinantes para esta realização de tamanha grandeza cuja construção e elaboração buscou atender a real necessidade da bubalinocultura da região quer seja do trabalhador, produtor, técnico


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queijo Leal Laticínios campeão do Concurso Q u e i j o Registrado do Marajó vem há dois anos trabalhando com a produção de queijo do Marajó, o produtor Alfredo Leal resolveu que era hora de avançar. Procurado pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), ele foi orientado a certificar a produção, e assim aumentar as possibilidades de negócios. “Eu já sabia como se produzia o queijo do Marajó, porém minha produção era pequena. A Adepará me procurou para que eu me adequasse às normas de produção e, dessa forma, pudesse comercializar o queijo para todo o Estado. Depois das adequações, recebi o certificado de empresa

artesanal e estou aqui hoje, recebendo apremiação”, contou Alfredo Leal, proprietário da fábrica “Laticínios Leal”. O certificado para a produção de queijo foi entregue na época pelo diretor-geral da Adepará, Luiz Pinto, que destacou a importância da certificação para que o produtor possa expandir a produção. “Para se enquadrar como artesanal, a produção deve seguir critérios, e a Adepará tem a função de auxiliar os produtores a se certificarem. Com isso, ganham eles, que podem distribuir melhor seus produtos, e ganha o consumidor, que tem a garantia de um produto de qualidade”, explicou o diretor-geral. Ao todo, 37 estabelecimentos considerados artesanais de origem animal estão registrados na Adepará, sendo sete empresas certificadas como produtoras de

queijo do Marajó. Os produtos vão de derivados do leite a peixe, camarão, carne de caranguejo, entre outros. Selo - A Portaria nº 0418/2013 regulamenta a produção do queijo como um produto artesanal, garantindo ao produto um selo que permite a comercialização de forma legal no Estado. Os produtores não precisam mais atender às exigências sanitárias de padrão industrial, bastando se adequar às normas da produção artesanal e às boas práticas firmadas no protocolo, que garante a associação entre segurança alimentar e tradição. A certificação descreve o processo produtivo do queijo do Marajó e estabelece as normas para os produtores, entre elas a qualidade da água utilizada; o processo de ordenha de animais,


QUEIJO VENCEDOR

O queijo Leal Laticínios campeão do Concurso Queijo Registrado do Marajó vem há dois anos trabalhando com a produção de queijo do Marajó, o produtor Alfredo Leal resolveu que era hora de avançar.

já que o queijo é feito a partir do leite de búfala; as condições de higiene dos locais de produção; o transporte e o armazenamento. À Adepará cabe fiscalizar esses estabelecimentos e produtos, assim como orientar, por meio de visitas técnicas. O objetivo é fazer o produtor se adequar às normas, garantindo à população acesso a um produto de qualidade.

Condição sanitária - A

gerente de Produtos Artesanais Animal da Adepará, Glaucy Carrera, ressaltou que a certificação visa garantir que o produtor agregue valor ao produto, e que a população tenha certeza que está consumindo algo de qualidade. “Nosso foco maior não é a quantidade, mas sim a certificação em qualidade. Tudo tem que estar conforme as regras

para não gerar nenhum dano aos consumidores. Estabelecimentos que já possuem o registro são vistoriados rotineiramente. Qualquer que seja o produto tem que haver uma condição sanitária satisfatória", acrescentou Glaucy Carrera. Produtores rurais que tenham interesse em registrar a produção de origem animal, para que possam comercializar legalmente em todo o Pará e atestar a qualidade do produto, devem procurar o escritório da Adepará em seu município ou entrar em contato com a Gerência de Produtos Artesanais Animal, pelo número (91) 3210-1144.

“Para se enquadrar como artesanal, a produção deve seguir critérios, e a Adepará tem a função de auxiliar os produtores a se certificarem. Com isso, ganham eles, que podem distribuir melhor seus produtos, e ganha o consumidor, que tem a garantia de um produto de qualidade”, explicou Luiz Pinto, o diretor-geral da ADEPARÁ.


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TÉCNICA EM JULGAMENTO

O evento estimula os produtores de queijo da região a apresentarem seus produtos para um julgamento externo de uma forma mais técnica. O número de participantes que mais que dobrou em relação ao primeiro evento e principalmente o ganho de qualidade. Para André Guedes que participa da 3a edição do Concurso do Queijo Marajoara e um dos Coordenadores da criação do concurso: “Foi uma grata s ;urpresa constatar que o nascimento do evento como forma de estimular os produtores de queijo da região a apresentarem seus produtos para um julgamento externo de uma forma mais técnica, já surtiu um efeito muito positivo! Uma grata surpresa a flagrante evolução no número de participantes que mais que dobrou em relação ao primeiro evento e principalmente o ganho de qualidade. Neste concurso, você não percebe nenhum produto de fermentação anormal e formato desigual, consistência fora do padrão. O que mostra uma evolução muito singular do padrão do queijo do Marajó. Ainda podemos melhorar para atingir um alto padrão de excelência que o queijo do Marajó merece, para se consolidar no mercado nacional que está ávido por esse produto que tem uma história, uma tradição, uma área

de identificação geográfica delimitada , a cultura centenária de uma região e um apelo gastronômico muito forte na composição de outros pratos, pelo sabor em si e pela neutralidade na combinação com outros elementos como a carne , doces, sobremesas. É um queijo que tem de fácil e ampla possibilidade na Gastronomia.” VALOR NUTRICIONAL “Todo queijo tem seu valor nutricional elevado , é o alimento mais completo da natureza. Quando você faz o queijo, você tira umidade de leite, concentrando seu nutrientes e o sabor é diferenciado pela fermentação. Outra característica específica e vantagem do queijo do Marajó é sua fermentação que é natural e não poderá ser imitada por outro lugar que guarda características próprias de clima e de temperatura . O valor nutricional está associado a um produto que tem alto teor de proteína e de gordura que é fornecedor de energia, a proteína é a base para fortalecer nosso corpo, além da composição mineral principalmente Cálcio vital para a estru-

tura óssea. Um alimento Nutritivo e saboroso! QUEIJO DO MARAJÓ TIPO OU MARCA? “Queijo do Marajó é o Queijo do Marajó. Se for classificar o queijo do Marajó dentro da regulamento de classificação do Ministério da Agricultura é um queijo processado. Trata-se de uma massa processada fundida. E isso é muito feio... Não comercial. O queijo do Marajó passa por fermentação natural, tem um processo de fusão e de readição de lipídios que ajuda no sabor e na cremosidade o que é mais importante é que seja definido como queijo único. Essa fusão que é o processo de cozimento da massa com o creme ou com a nata retirada no processo de fermentação traz uma segurança alimentar muito grande para o produto, pois elimina as contaminações eventuais do produto até ali, e com o envase a quente garante que o produto não tenha contaminação. Por isso, importante você criar um regulamento técnico para certificar o produto que passa


por um processo desde a ordenha até chegar ao produto final. “ HISTÓRIA OPORTUNIDADES “Pelo que pesquisei e aprendi por aqui, o gado inicial do Marajó era bovino e os primeiros queijos produzidos no Marajó eram do leite das vacas, mas com a chegada das búfalas na década de 30 do século passado encontrando um clima e vegetação propícios , os Bubalinos no Marajó se tornaram uma referencial nacional e mesmo mundial como rebanho criado de forma extensiva. O queijo marajoara então passou a ser produzido com leite de búfala, que acabou dando um charme especial ao produto. Atualmente o rebanho bubalino do Marajó é extremamente representativo, tanto na parte de carne que é uma referência ainda pouco explorada, existe carência de carne de búfalo para o resto do Brasil. E o Marajó pode explorar isso e tem a parte do leite que tem se desenvolvido muito e permite a geração de emprego e

mão de obra tudo isso é muito importante pois gera renda durante o processo. Desde o produtor que é o proprietário da fazenda ou o funcionário dele que vai conseguir um emprego e uma renda fixa. A produção do queijo é uma forma de você valorizar ainda mais a compra do leite. Se você tiver só o leite e não tiver para ninguém vendê-lo você perde. Quando você faz um queijo que é comum você vende pelo preço comum. E quando você faz um queijo que é valorizado pela sua origem, produzido nessas microrregiões da maior ilha fluvial do mundo que tem uma cultura forte, você agrega muito valor ao produto final e todos da cadeia saem ganhando, tanto na produção do leite e na produção do queijo. Então o marajoara tem literalmente o búfalo, a faca e o queijo na mão! “

“Pelo que pesquisei e aprendi por aqui, o gado inicial do Marajó era bovino e os primeiros queijos produzidos no Marajó eram do leite das vacas, mas com a chegada das búfalas na década de 30 do século passado encontrando um clima e vegetação propícios , os Bubalinos no Marajó se tornaram uma referencial nacional e mesmo mundial como rebanho criado de forma extensiva. O queijo marajoara então passou a ser produzido com leite de búfala, que acabou dando um charme especial ao produto. Atualmente o rebanho bubalino do Marajó é extremamente representativo, tanto na parte de carne que é uma referência ainda pouco explorada, existe carência de carne de búfalo para o resto do Brasil


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CADEIA PRODUTIVA

O objetivo do concurso foi premiar e coroar todo o trabalho e esforço de elaboração do queijo do marajó, um produto genuinamente paraense, bem como os queijos de Búfala produzidas em nosso país, ambos com potencial para conquistarem novos mercados e propiciar aos empreendedores deste segmento um maior intercâmbio, troca de ideias e informações, aprimoramento de critérios, melhora da qualidade nos diversos aspectos do produto.


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MEMBROS DO CORPO DE JURADOS DO 1º CONCURSO NACIONAL DO QUEIJO DE BÚFALA e III CONCURSO DO QUEIJO DO MARAJÓ

ANDRÉ LUIS DE ALMEIDA GUEDES

CAIO VINÍCIUS DI HELENA ROSSATO

CARLOS AUGUSTO LIMA GOUVEA

DE

Técnico em Laticínios – ILCT Instituto de Laticínios Candido Tostes – MG, Especialização em Queijos Maturados pelo IAG – Gregeneuve Suíça, administrador de Empresas UCAM, MBA gestão UCAM, Diretor Técnico VITALATTE/YORGUS, Expert em Queijos e Frios pelo grupo Zona Sul,Professor ABS, Associação Brasileira de Sommelieurs, Diretor Queijaria Suíça Consultoria Ltda.

Medicina Veterinária, formado pela Universidade do Oeste Paulista-UNOEST, membro do Conselho Técnico da Associação Brasileira de Criadores de Búfalos - ABCB e Superintendente Técnico de Registro da ABCB, Criador de Búfalos, exerceu funções na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, Sócio/Proprietário e Responsável Técnico do Laticínio Irmãos Rossato em Pilar do Sul-SP, especialista de produtos lácteos de leite de búfala, iogurtes mozzarella, minas frescal, padrão, burrata, doce de leite.

Tecnólogo em Alimentos formado pela Universidade do Estado do Pará – UEPA, Especialista em Gestão de Empreendimentos Agroindustriais, funções Coordenador do Curso de Agroindústria da Escola de Ensino Tecnológico do Pará, Responsável Técnico do Laticínio Mironga, Palestrante do Primeiro Simpósio de Queijos Artesanais do Brasil em Fortaleza CE Curso de Programa de empreendedor rural


MURILO POMBO TOCANTINS

FERNANDO ANTONIO RESPLANDE MAGALHÃES

RENATA GOLIN BUENO COSTA

Médico Veterinário formado pela Faculdade de Ciências Agrárias do Pará atual UFRA, exerceu atividade de Responsável Técnico frente a Tropical Laticínios, concluiu pela Embrapa Amazônia Oriental o curso de Técnico em Laticínios, proprietário da Agropastoril Tocantins no Marajó, Sócio fundador da ARM Consultoria e Técnico em Agronegócios desta empresa, foi jurado no 1º Concurso do Queijo do Marajó 2016

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (1983), Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa (1995) e Doutorado em Ciência dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras (2002). Atualmente é pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), lotado no Instituo de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), em Juiz de Fora/MG, desenvolveu trabalhos na área de Análise Sensorial de vários derivados do leite. Tem se dedicado a pesquisas em queijos artesanais de Minas Gerais. Professor das disciplinas Estatística e Análise Sensorial de Produtos Lácteos do Curso Técnico em Leite e Derivados oferecido pelo ILCT e da disciplina Análise Sensorial de Produtos Lácteos para o Curso de Mestrado Profissionalizante em Tecnologia do Leite e Derivados (Universidade Federal de juiz de Fora / EPAMIG - ILCT / EMBRAPA- Gado de Leite): www. candidotostes.com.br

Pesquisadora de base tecnológica e professora no Instituto de Laticínios Cândido Tostes da EPAMIG (EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS) desde 2007. Graduada em Engenharia de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa (1997), com Mestrado em Ciências dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras (2004) e Doutorado em Ciências dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras (2007). Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase e em Tecnologia de queijos industriais e artesanais. Ministra disciplina e cursos na área de Tecnologia de Queijos no Instituto de Laticínios Cândido Tostes da EPAMIG. Docente e Orientadora do Programa de pós-graduação no Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados, parceria UFJF/EPAMIG ILCT/Embrapa Gado de Leite, aprovado pela Capes. Foi editora-chefe da Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes- EPAMIG/ILCT , no período de 2007 até outubro de 2014. Atualmente atua como Editora-adjunta da Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes- EPAMIG/ ILCT e coordenadora do Laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Instituto de Laticínios Cândido Tostes- EPAMIG/ILCT .




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LEILÃO PÉROLA NEGRA



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CONCURSO DO QUEIJO DO MARAJÓ E CONCURSO NACIONAL DO QUEIJO DE BÚFALA O objetivo do concurso foi premiar e coroar todo o trabalho e esforço de elaboração do queijo do marajó, um produto genuinamente paraense, bem como os queijos de Búfala produzidas em nosso país, ambos com potencial para conquistarem novos mercados e propiciar aos empreendedores deste segmento um maior intercâmbio, troca de ideias e informações, aprimoramento de critérios, melhora da qualidade nos diversos aspectos do produto. QUEIJO DA FAZENDA O Concurso do Queijo da Fazenda premia aqueles que possuem uma

produção peculiar e tradicional na Ilha do Marajó e querem sair da clandestinidade, uma negócio que depende de investimento porque laticínios produzidos com qualidade boa também dependem disso. Algumas queijarias já estão legalizadas mostrando que o produto tem qualidade e que são bons. Neste segmento o queijo campeão veio da Fazenda Santa Rita com uma grande pontuação que superou inclusive as marcas que estão legalizadas. Não é porque não estão legalizadas que os produtos não são bons. A categoria produto da Fazenda contempla as queijarias que ainda não são credenciadas no Serviço de Inspeção Estadual da ADEPARA. O Queijo da Fazenda Santa


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