Terruá Pará: Portraits de Bruno Pellerin

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Terruรก Parรก: portraits by Bruno Pellerin

Mestre Solano


Terruá Pará: portraits by Bruno Pellerin

Bruno Pellerin, fotógrafo francês que mora em Belém, registra artistas da terra durante evento organizado pela Rede Cultura de Comunicação por Carlos

Pará onde a música é onipresente e as cores musicais são elaboradas sobre o signo da diversidade, ampliando a noção de lugar, espacial e temporal, formam um tecido multicolorido destacando-se de outras regiões do planeta. E o que são lugares na fotografia? O espaço de representação no qual se inserem as imagens, as fotografias, os artistas de Pellerin, na verdade, são representações de representações de personalidades que representam uma parcela de sons produzidos no Brasil. Através da arte do Retrato, Pellerin consegue mostrar rostos, a cara de nossa identidade cultural. Bruno Pellerin nasceu em Paris, freqüentou escola especializada na França em formação de fotógrafos e trabalha com fotografia há mais de 30 anos, se especializou em fotografia de moda e de artistas, retratando Denis Hoper, Géraldine Chaplin, Tarantino, Clint Estwood. Entre os principais trabalhos realizados por Bru-

Pará

no Pellerin nessa fase, destacam-se a cobertura da Semana de Moda de Paris e cobertura fotográfica de diversos desfiles das coleções de grandes nomes estilistas de renome internacional como Givanchy, Ted Lapidus, Chanel, Dior, Paco Rabanne, Jean Paul Gaultier, entre outros. Já publicou trabalhos nos principais editoriais de moda da Europa. Os valores estéticos, as temáticas, as mensagens reveladas do trabalho do Bruno, nesta edição do Terruá Pará, enquanto mensagens novas, ou novas maneiras de transmitir a produção musical dos artistas paraenses nos fazem ver através de um olhar estrangeiro a beleza e a riqueza humana, sonora e poética desse cenário pouco aplaudido pelo público brasileiro. Bruno afirma: A região norte sofre uma injustiça cultural. A música atual se tornou verso de nossas raízes, um mergulho dentro da tradição e do diálogo com as referências da atualidade. O fotó-

grafo francês encontra na música, a imagem da heterogeneidade na floresta sonora amazônica. E no mergulho dentro das sonoridades registrou: Alba Maria, Albery Albuquerque, Adelbert Carneiro, Adilson Alcântara, Alcyr Guimarães, Andréa Pinheiro, Aíla Magalhães, Arthur Nogueira, Cacau Novais, Cesar Escócio, Charme do Choro, Batucada do Choro, Dayse Adário, Delcley Machado, Edgar Augusto, Dudu Novaes, Felipe Cordeiro, Floriano Santos, Gilson, Gigi Furtado, Leandro Dias, Lú Guedes, Maria Lídia, Marcos Puff, Mário Moraes, Nanna Reis, Nego Nelson, Nilson Chaves, Olivar Barreto, Paulo Moura, Pedrinho Callado, Rafael Lima, Renato Torres, Salomão Habib, Sebastião Tapajós, Toninho Moraes, Yuri Gadelha e muitos outros que vem retratando para compor seu livro e a exposição “Retratos Musicais do Pará”, trabalho que vem desenvolvendo há mais de 3 anos.


Toni Soares

Toni Soares traz a sua banjola, instrumento que ele mesmo inventou e que toca com um arco de rabeca. Enfeitado com as roupas do show.


Mestre Laurentino


Dona Onete e MestreVieira


Edilson Moreno


Pio Lobato


Manelzinho do Sax


Pantoja do Sax


Manoel e Felipe Cordeiro



Mestre Vieira




Gangue do Eletro

LuĂŞ Soares


Almirzinho Gabriel


Edras de Souza


Mestre Curica


Pipira do Trombone



Trio Manari


Lia Sophia


Sebasti茫o Tapaj贸s


Paulo AndrĂŠ Barata


Nilson Chaves


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