DMRI: atenção para a melhor idade! ESPECIAL CAPA
A doença não tem cura mas pode ser controlada com o tratamento adequado.
A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é a principal causa de cegueira para quem tem mais de 50 anos. O problema atinge mais de 2 milhões de pessoas no Brasil, por isso o acompanhamento oftalmológico é fundamental para evitar este e outros problemas de visão que vêm com o avançar da idade. Neste caso, o melhor é buscar o médico especialista em retina, como a Dra. Walda Eulálio Santos, do Hospital H. Visão. A mácula, no centro da retina, é a região do olho responsável pela nitidez das imagens, pois possui uma maior densidade de fotorreceptores. Essas estruturas são responsáveis por traduzir a luz em imagens para o cérebro. Há casos de DMRI em que vasos sanguíneos com vazamentos crescem sob a retina através de restos celulares, que acabam formando “cristais” no fundo do olho. Esses pequenos sedimentos, denominados drusas, são responsáveis pela morte dos fotorreceptores. Assim começam a aparecer cicatrizes na região, afetando a visão central ou mesmo a capacidade de distinguir cores. Em geral, a degeneração pode ocorrer de duas formas: 90% dos casos são as degenerações atróficas ou secas, onde a evolução da doença é lenta e provoca perda gradual da visão. Em menor escala ocorre a DMRI exsudativa ou úmida, mais grave, que costuma ser abrupta e provocar perda total da visão.
Embora não se conheça a causa exata da doença, sabe-se que existem alguns fatores de risco como o hábito de fumar, obesidade, hipertensão, predisposição genética e a exposição aos raios solares. Recomenda-se uma alimentação saudável e rica em frutas e verduras, principalmente as de cores alaranjadas, como a cenoura, abóbora e outras, pois elas possuem nutrientes benéficos para a retina. Em alguns casos os suplementos vitamínicos podem ser uma boa medida preventiva. Os sintomas podem começar de forma leve, podendo ser confundidos com outros problemas de visão mais simples. Em geral, a perda da visão no início costuma ser pouco perceptível. Mas com o evoluir da doença algumas queixas são comuns, como visão borrada, pontos luminosos, manchas no centro da visão, perda da sensibilidade aos contrastes de luz, dificuldade de adaptação ao escuro, linhas distorcidas e tortuosas e a necessidade de iluminação mais intensa para ler. O tratamento da forma mais agressiva (DMRI úmida) consiste em injeções mensais intravítreas de medicações anti-angiogênicas. A DMRI, embora não tenha cura, pode ser controlada com o tratamento adequado. Mas para isso são necessários exames específicos e um acompanhamento por toda a vida. Quanto mais cedo é o diagnóstico, melhor é o prognóstico do paciente.
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DRA. WALDA EULÁLIO SANTOS ARRAES CRM/PI 5743 - RQE 3353 Oftalmologista
rsaude.com.br | Fevereiro . 2020 | Revista Saúde
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