A boa música em primeiro lugar ENTREVISTAS COLUNAS PARTITURAS VÍDEOS TRANSCRIÇÕES E MAIS
DANIELA RENNÓ
Uma das vencedoras do prêmio BDMG-Instrumental, a vibrafonista cede entrevista a SEC
A SEC traz a entrevista
com o baixista paulista no que em vinte anos de carreira construiu um grande nome no cenário musical brasileiro
Nº 09 DEZ 2014
www.somemcampo.com
CLIFF KORMAN
A Som em Campo traz a entrevista com o pianista americano!
COLUNISTAS César Machado Adriano Giffoni Lulu Martin Zazu Zarzur Júnior Matos
Parceria de primeira qualidade! Captadores de primeira qualidade! Link vĂdeo promocional Tesla Pickups
11 Capa
Nessa edição, a SEC (Som em Campo), traz a entrevista baixista Thiago do Espirito Santo! Natural da cidade de São Paulo, com vinte anos de carreira, já tocou com grandes músicos do cenário nacional da música instrumental! Nascido e criado numa família de músicos, Thiago tem em seus pais sua grande inspiração!
06
COLUNAS & MATÉRIAS
Baixo Brasil
Novidades na coluna Baixo Brasil com o renomado Adriano Giffoni !
18 Daniela Rennó Nessa edição, entrevista com a vibrafonista Mineira!
05-
Aulas de piano – Lulu Martin
08-
Baixo - ZAZU
09-
O Mundo e a Música – Ceci Medeiros
21-
BAIXO–música inédita Zazu Zarzur. ENTREVISTAS & MATERIAS
29
César Machado
Brasil na bateria traz loops de baião!!
26-
SOM EM CAMPO RECOMENDA 32-
35
Ouvido no Mundo
Entrevista com o Pianista americano Cliff Korman!
Acordeom – Junior Matos
Piano - Lulu Martin
44-
O que tem pra hoje? – CD Daniela Rennó
46-
Pra levar na bag - Métodos, CD’s, livros de cabeceira e muito mais!
Já caímos em campo. . .
A caminho do nosso Festival de Música Instrumental ! AGUARDEM
LULU MARTIN
gryphus@gryphus.com.br
Na coluna dessa edição, o grande baixista Adriano Giffoni nos da um super presente! O áudio e partitura da música Bom Partido!
Link テ「dio Som em Campo
BAIXO
Tentando tocar com mais originalidade
Por Zazu Zarzur
Bom,resolvi falar, de um assunto complexo,que é a procura de tentar ser mais original tocando ,no nosso caso em particular,o Baixo. No meu ponto de vista, o Baixo elétrico, é o instrumento que mais evolui nos últimos anos,devemos isso muito ao genial Jaco Pastorius que deu início a essa revolução do instrumento. A partir do Jaco,1000 novas técnicas aparecerem equipamentos e formas de tocar, compor ,etc..... Grandes baixistas,escreveram seus nomes para sempre entre os top’s do nosso instrumento com técnicas inovadoras formas de grooves inovadores, improvisação e composição. Atualmente vivemos em um afunilamento de técnicas, improvisação, grooves, porém existe no meu “ponto de vista”excelentes baixistas,tanto no Brasil,como no mundo mas ao mesmo tempo que a informação e a tecnologia é bem maior hoje,eu percebo a maioria dos baixistas,tocarem com uma excelente técnica,coisa que era rara na década de 60 e 70 no Brasil,mas sem originalidade.Claro que ser totalmente original seria utopia,mas tocar muito bem, usando frases de mestres que passaram pelo mundo do baixo ,não é interessante.Se eu escuto um baixista tocando muito bem,mas com as mesmas frases, gooves e concepções do Pastorius, Nico Assumpção, Jeff Andrews,Stanley Clark etc... Obviamente prefiro ouvir os próprios tocarem,coloco um CD deles e pronto,Também existe um ponto interessante,que foi convencionado a anos,que um improviso tem que ter início,meio e fim ,porquê? E também que as frases de improvisação, tem que seguirem regras ,padrões rítmicos,porquê? Já que todo ser humano é único,e pensa de forma diferente,tem sua individualidade, e sua história de vida, que inevitavelmente irá refletir na sua forma de tocar.Claro que muitos, não iram concordar com esse meu “ponto de vista”,e o preço que se paga, para tentar trilhar esse caminho, também é alto,porquê é muito mais fácil,tocar parecido com alguns dos grandes baixistas,porém, a procura de uma certa marca pessoal,deve sempre ser prioridade na vida de um músico, independente das críticas,porquê infelizmente,no meio musical, essas sempre existirão. Fica ai, algo para se pensar. Zazu-Baixista, Campo.
compositor, arranjador , e co fundador do Projeto Som em
La Bella e Adriano Giffoni Parceiros do
Som em Campo
La Bella e Som em Campo
Parceiros na difusĂŁo da mĂşsica instrumental!
PAULO THIAGORUSSO DO ESPÍRITO SANTO SEC: Com qual idade você começou a tocar? E seu interesse foi por qual instrumento? TES: Venho de uma família de músicos, desde pequeno eu frequentava os shows, ensaios e gravações. Esse contato com a música me despertou o interesse em aprender a tocar algum instrumento, mas não tinha uma preferência. Comecei a brincar com diversos instrumentos, piano, bateria, guitarra, baixo, violão e flugel. Aos 12 anos de idade entrei numa escola de música para fazer aulas de guitarra e aos 13 anos de idade resolvi me dedicar ao baixo elétrico, instrumento que me apaixonei e construí a minha carreira. SEC: Quando você sentiu realmente que a música seria sua profissão? TES: Decidi que iria me tornar um músico profissional em 1993. Meu pai percebeu o meu interesse pela música, tocava o dia todo e ele começou a me levar nas “jam sessions”, onde os músicos se encontravam para tocar. Ver a música acontecer de perto foi uma injeção de motivação para mim, eu queria me dedicar 100% para poder tocar ao lado daqueles músicos, e então percebi que era aquilo o que eu queria fazer por toda a minha vida.
SEC: Na sua geração o acesso a materiais didáticos e ao estudo musical era mais difícil do que nos dias atuais? TES: O acesso ao material didático era restrito, porém o estudo era mais eficiente. Naquela época eu comprava uma caixa com dez fitas cassete e ia visitar meus amigos para copiar os discos. Era muito mais bacana, pois para se gravar uma fita, era necessário tocar a música toda, e consequentemente eu escutava junto com o amigo que estava gravando para mim o som que ele havia me recomendado. Eu aprendi muito conversando sobre a música que escutava. Hoje em dia, graças a internet, existe um acesso fácil a informação, mas dificultou o aprendizado daqueles que estão começando a tocar. A nova geração coloca num buscador “aula de baixo elétrico” e aparecem milhares de opções, no entanto, esse efeito quantitativo não é qualitativo. Além disso, qualquer pessoa pode gerar um conteúdo e nomear como didático. Eu valorizo muito a convivência entre os músicos. Essa convivência está em extinção, as pessoas não tem mais o hábito de se reunir para escutar música juntas, e muitos músicos tentam se desenvolver sozinhos. Isso é prejudicial para o seu desenvolvimento como músico e ser humano.
SEC: Você é natural de qual cidade e como foi sua formação musical? TES: Sou Paulistano, nascido e criado na cidade de São Paulo. Me considero autodidata. Minha formação musical começou dentro de casa, com meus pais, Silvia Goes (pianista) e Arismar do Espirito Santo (multiinstrumentista). Aprendi muito assistindo ensaios, shows e convivendo com diversos músicos tais como: Cuca Teixeira, Sandro Haick, Tomati, Wilson Teixeira, Luizão Cavalcante, Leyve Miranda, Jarbas Barbosa, Pete Wooley, entre muitos outros músicos. Todos eles me incentivaram e me deram dicas muito valiosas, que utilizo até hoje! SEC: Você poderia citar alguns nomes de profissionais com quem você já gravou ou tocou, prêmios e homenagens que já ganhou? TES: Ao longo de 20 anos de carreira, acumulei uma série de shows e gravações por todo Brasil e exterior, ao lado de grandes artistas como: Hermeto Pascoal, Dominguinhos, Toninho Horta, Hélio Delmiro, George Benson, Paulo Moura, Renato Borguetti, Yamandú Costa, Gregoire Maret, Hamilton de Holanda, Oswaldinho do Acordeon, Heraldo do Monte, Arismar do Espirito Santo, Silvia Goes, Gabriel Grossi, Marcio Bahia, Robertinho Silva, Jim Stinnett, Dom Moio, Todd Johnson, Kenwood Dennard, Alessio Menconi, Toquinho, Filó Machado, Maria Bethânia, Nelson Sargento, Wilson Simonal, Jane Duboc, Jair Rodrigues, Fabio Jr, Frejat, Marina de La Riva, Luciana Mello, Jair Oliveira, Miltinho Edilberto, Trio Virgulino, O Teatro Mágico, Cassandra Wilson, Kiko Loureiro entre outros. Em 2012 fui indicado ao Grammy Latino pela produção do trabalho “Forró Chorado” de Oswaldinho do Acordeon.
SEC: Como você se vê enquanto guitarrista, músico , baixista, tecnicamente falando? Conte-nos um pouco sobre seu processo de estudo. TES: Eu vejo a música como um idioma, e utilizo a guitarra ou o baixo como instrumento para me comunicar musicalmente. O desenvolvimento da técnica de cada instrumento é muito singular, e demanda muita dedicação por parte do músico. Evoluir tecnicamente é um processo extremamente solitário, você e seu instrumento, horas a fio, diariamente repetindo um movimento para que a sua execução corresponda a sua expectativa, que você consiga reproduzir o som que está dentro da sua cabeça. Eu amo a música, mas tenho certeza que a minha evolução musical ocorreu porque sou apaixonado pelo estudo. A prática diária me fez perceber meus acertos e erros, para que eu possa lapidá-los. Como estamos em constante evolução continuo lapidando meus acertos e erros. Essa filosofia aplico em tudo na minha vida. SEC: O que você acha do acesso a materiais didáticos que a internet proporciona atualmente para os músicos e o que acha da nova geração? TES: Tem muita coisa boa, mas é preciso saber onde buscar a informação. Existem muitos músicos bons gerando conteúdo na internet, mas como a rede é um espaço onde qualquer pessoa pode publicar conteúdo, é necessário pesquisar sobre o autor para ver se o material publicado tem qualidade ou não. A nova geração tem uma facilidade maior em absorver conteúdo, graças a internet. Agora o que eles ainda não tem e isso só vem com o tempo é a experiência, a vivência se adquire com o passar do tempo, e sem sombra de dúvidas é disparado o melhor conhecimento para o músico. SEC: Sabemos que está sempre envolto em uma série de projetos, pode nos falar um pouco sobre alguns, e sobre futuras empreitadas? TES: De um ano e meio pra cá tenho cuidado apenas da minha carreira. Estou na estrada divulgando meu mais recente trabalho “Alma de Músico | Musician’s Soul”, disco que gravei com o Fábio Peron, bandolinista e o Mestrinho, no acordeon. Tenho minha agenda dividida entre aulas, workshops e shows – participo dos shows de algumas pessoas como o Arismar e o Mestrinho, mas tenho minha atenção voltada para a minha carreira. Criei uma loja com toda a minha discografia, camisetas e moletons no tema “Música”. Ela vai comigo a todos os shows e workshops e também existe online. Quem quiser conhecer, visite www.lojathiagoespiritosanto.com.br Em 2015 lançarei um disco de baixo solo. Há muito tempo tenho essa vontade e, tendo feito várias apresentações solo esse ano, vi que o público têm uma ótima aceitação com esse trabalho. Também lançarei um Song Book com as minhas composições dos 5 álbuns e meu Método de Contrabaixo Elétrico, no qual estou trabalhando.
SEC: O som em Campo agradece bastante pela entrevista, e por tê-lo como capa da revista! Você poderia deixar uma mensagem final para os seus fãs, músicos, e os leitores em geral da revista?
TES: Eu que agradeço pelo espaço, participar dessa entrevista foi um enorme prazer! A música só acontece se houver um músico para tocá-la. Para que ela seja divina e bela, nós músicos, precisamos nos dedicar diariamente, com muita seriedade, para que a música chegue com qualidade aos ouvidos do público. Respeitar a arte e exercê-la com excelência é a nossa missão, e isso só acontece porque a sensação que a música nos traz é única. No momento que tocamos e sentimos a sinergia musical acontecendo entre os músicos e o público, a vibração de cada nota, a pulsação de cada ritmo, a nuance da música toma conta de nossa alma, nos aproximando da sua divindade. Acredite em sua capacidade, e saiba que no universo musical, o céu não é o limite, o universo é o limite, ou seja, é infindável. Perceba a música com o seu coração, sem preconceitos e divida a música que você toca e escuta com o público, a música agradece.
&
Parceiras a procura do Som perfeito!
PAULO DANIELA RUSSO RENNÓ
SEC: Você é natural de onde? Como foi seu início com a música? DR: Sou natural de Itajubá, MG. Meu início com a música foi com a percussão. Eu treinava kung fu ouvindo um cd de um percussionista africano, "Guem", tocando vários tambores e tubadoras. Daí o meu interesse em tocar percussão. Tive algumas aulas com o professor Guda, e depois com Paulo Santos, do Uakti, que me ensinou tabla. Estudo e toco percussão até hoje. SEC: Quando você descobriu que seria profissional de música? DR: Foi quando eu tive contato com a tabla indiana. Foi tão forte, que imediatamente percebi que música seria meu ofício pro resto da minha vida. SEC: Qual sua formação musical? DR: Fiz o "Curso De Formação Musical", englobando, teoria e percepção na UFMG. Fiz 2 anos de curso de teoria e arranjo com a professora, arranjadora,compositora e maestrina Cláudia Cimbleris. Com o professor e maestro Nestor Lombida, fiz 4 anos de curso de harmonia e arranjo. Estudei na San Jacinto College em Huston, Texas, USA, engenharia de som e música. Fiz cursos de engenharia de som e Pro Tools em Minas Gerais e Rio de Janeiro.
SEC: Como era a informação musical no seu tempo? DR: Não era tanto, mas com certeza mais do que hoje. Hoje em dia a informação é imensa e circula de forma muito rápida tornando-se facilmente acessível. SEC: Você acha que a velocidade e quantidade de informações musicais através da internet atualmente ajuda ou dificulta? DR: Só ajuda e acrescenta ao meu ver. Temos só que prestar atenção para sermos seletivos, já que com tantas facilidades, quantidade e velocidade, vem coisas muito boas e outras muito ruins. E o tempo que disponibilizamos para assimilar essas informações, é muito importante, pois, o estudo consciente, paciente e periódico, será muito mais proveitoso. Não sejamos apressados apesar de tanta informação disponível. SEC: O que você pensa da nova geração de músicos? DR: Eu acho que além de muito talentosa, essa nova geração, com seu frescor, tem sempre algo a nos ensinar e motivar. E nós, também somos para eles, motivação, exemplo e objetivo, com nossa experiência de vida musical e realizações profissionais.
SEC: Com quais músicos você já trabalhou? DR: Entre gravações e shows toquei com: Marco Antônio Guimarães, Grupo Uakti, Flávio Venturini, Cláudia Cimbleris, Lô Borges, Alda Resende, Christoff Silva, Marina Machado, Bauxita, Conceição Nicolau, Sylvia Klein, Miriam Borges, Yuri Popoff, Marcio Bahia, Hermeto Pascoal, Neném Esdras, Paulo Carvalho, Toninho Horta, Gilvan de Oliveira, Gabriel Guedes, com o trompetista e diretor musical de BB King, Cavin Owens, Com o vibrafonista de Benny Goodman, Harry Sheppard, entre muitos outros. SEC: Fale de alguns de seus trabalhos! DR:Trilhas para TEATRO: Teatro de Bonecos do Grupo "Armatrux", com direção de Paulo Polica, "Esperando Godot" de "Backe"t, a trilha sonora do espetáculo "Histórias da Selva" ( Mogli, O Menino Lobo), e para o "Teatro de Imagens e Sombras", o espetáculo "Holoscaleidoscópio", dirigido por Magno Alexandre. VÍDEO: para o curta "Jardim dos Animais", vencedor do Prêmio "Primeira Concorrência FIAT de Vídeo", com o primeiro lugar. Trabalhos tambem realizados durante o curso de comunicação social, (rádio e tv), na UFMG. CINEMA: biografia do dramaturgo mineiro Ezequias Marques, com direção de Alexandre Marques. Participação da trilha sonora do filme "EX ISTO", com direção de Cao Guimarães. Participação na trilha sonora da mini série da rede globo "Pedra do Reino", sob a direção de Luis Fernado Carvalho. Trilha sonora para o curta "O Cego", sobre o trabalho de André Antonatti, dirigido por Beatriz Goulart e Sávio Leite. Esse curta foi indicado para concorrer no Festival de Gramado. BALÉ: trilha para o grupo de dança "Primeiro Ato", com direção de Paulo Polica. MÚSICA: Tive tres músicas minhas vencedoras do "Prêmio BDMG de Composição Instrumental", em 2009, e posteriormente gravadas em cd comemorativo dos 10 anos do evento. Estou no processo de gravação do meu primeiro cd solo, atuando como instrumentista, compositora e letrista.
O Estúdio Acústico é parceiro do
Som em Campo
www.acusticoestudio.com.br
SEC: Fale de um trabalho que te marcou. DR: A música "Salto Alto ", de minha autoria, que gravei para o filme "EX ISTO", dirigido por Cao Guimarâes, foi na realidade composta para substituir a música original captada em áudio em uma praça pública. A música que o grupo tocava era uma famosa composição que tinha ganho um GRAMMY LATINO, e o compositor cobrou uma fortuna para liberar os direitos autorais. Então compus "Salto Alto", (letra e música) de um dia para outro, com a mesma instrumentação e duração da original, acabando assim com o impasse. O interessante é que, quando convidada para compô-la, não sabia que eu teria também que escrever uma letra, então, encontrei inspiração para o tema em uma aula de filosofia que havia participado na noite anterior. Quando você vê a cena e escuta a música, o sincronismo é tão perfeito que você nem percebe que não é o áudio original. SEC: Quais são os planos para o futuro? DR: Terminar a gravação do meu primeiro cd solo, estudar orquestração, continuar os estudos de harmonia, arranjo e improvisação, e estudar no exterior por um tempo para aperfeiçoar meus conhecimentos no meu instrumento, o vibrafone, de tradição jazzística, de forte tradição lá fora. Também pretendo retomar minhas aulas de engenharia de som para que eu possa gravar meus projetos. Dar também seguimento à projetos aprovados por Lei de Incentivo Á Cultura.
SEC: A Som em Campo agradece muito pela entrevista e pede que você deixe uma mensagem para os nossos leitores e amigos!
DR: Minha mensagem é que, por mais que pareça difícil superar os obstáculos que se apresentam diante de nós ao longo de nossa trajetória, nunca desistir, e acreditar sempre em seu potencial, com trabalho, perseverança, serenidade, seriedade, criatividade e foco. Independente do tempo que você comece à colher os frutos de seu empenho, pode estar certo que, trabalhando com esses quesitos, com o tempo os resultados começarão a aparecer.
Artigos e participações em CD’s de Daniela Rennó
ACORDEOM
Por Júnior Matos
Na coluna dessa edição, o acordeonista Júnior Matos nos da um super presente! O áudio e partitura da música A Volta da Asa Branca!
Link テ「dio Som em Campo
&
www.gesolucoes.com.br
A GE Soluções em
Telecomunicações É parceira do Som em Campo e apoia a cultura incentivando a difusão da música instrumental no Brasil!
BRASIL NA BATERIA
Por César Machado
Esta coluna traz alguns loops de Forró tocados e escritos na partitura, portanto temos áudio, que pode ser escutado acionando os botões na próxima página, e partituras para os interessados poderem ter mais praticidade para estudar . Estes loops fazem parte de uma série de levadas de música brasileira na bateria do projeto Sons do Brasil, do Baterista César Machado, que encontrados em sites de música americanos e Koreanos.
podem ser
Link テ「dios Sons do Brasil
A missão da QUALYSOM
Satisfazer um mercado profissional em amplo crescimento, com produtos de alta qualidade e o que há de mais moderno. Trabalhando num ambiente participativo, aplicando padrões de alta satisfação, criatividade e inovação.
A missão do SOM EM CAMPO Fazer com que todo esse esforço da nossa parceira QUALYSOM valha a pena! Difundindo a música instrumental de qualidade no Brasil e no exterior!
PIANO LULU MARTIN
CURSO DE MÚSICA POPULAR PARA INSTRUMENTISTAS Praticamos um modo de expressão musical no qual a composição é um pretexto (ou pré-texto) e cujo texto só será bem escrito por instrumentistas de técnica, sensibilidade e inventividade. Praticamos a improvisação livre, mas com compromisso com as regras dos acordes de base. Para nos aprimorarmos como músicos devemos desenvolver a nossa ideia de continuidade melódica e perceber a simetria ritmica da música. Algumas das matérias que poderiam ser estudas para o desenvolvimento das nossas aptidões musicais são: apreciação da música percepção e análise musical; prática do instrumento; harmonia e teoria musical; solfejo e leitura musical; arranjo e composição. No mundo dos acordes (harmonia em repouso) e seu encadeamento (harmonia em movimento) a boa organização musical determina que depois de se aprender técnicas de construção de acordes, temos que perceber para quais situações musicais esses acordes são indicados e funcionam bem. Assim, nesta edição vamos olhar um pouco os acordes multi- funcionais que servem para diversas situações musicais. Harmonia ensina primeiro a constituição dos acordes, ou seja, quais tons e quantos deles podem soar simultaneamente com a intenção de produzir consonâncias e dissonâncias.
Link テ「dio
Apresenta
CLIFF KORMAN
SEC: Com qual idade despertou seu interesse pela música, e qual foi seu primeiro instrumento? At what age sparked his interest in music, and what was your first instrument? CC: Lembro-me de uma atração pelos sons desde seis ou sete anos. Comecei com flauta doce na escola, e nessa linha de sopro continuei com clarineta. Comecei estudos no piano com 9 anos de idade. I remember an attraction by the sounds from six or seven years. I started with flute in school, and this blow line continued with clarinet. I began studies in piano at 9 years old. SEC - Você é natural de qual País? E iniciou seus estudos musicais onde nasceu? What’s your nationality? Did you begin your musical studies where was you born? CC: Sou do Estados Unidos, de Nova Iorque, e comecei lá sim. I am from the United States, New York, and got there yes.
SEC: Com quais professores já estudou? E se teve formação acadêmica onde se formou? With which teachers have you studied? And if you had academic training where did you graduate? CC: Meus professores foram Stanford Gold (não muito conhecido pelo publico, mas dentro da turma dos pianistas nessa época ele era muito procurado como mestre-professor, e foi pianista das orquestras de música popular da televisão), Harold Danko, Barry Harris, Kenny Barron, Joanne Brackeen, Mike Longo, Roland Hanna, e Hal Galper. Quando fiz o mestrado na Universidade da Cidade de NY, e tive a sorte de estudar lá com o baixista Ron Carter, que me passou um senso de disciplina e compromisso para a música, além de muita informação sobre a experiência de tocar em grupo. E no doutorado, feito na Manhattan School of Music, estudei improvisação com o saxofonista Dave Liebman. My teachers were Stanford Gold (not well known by the public, but within the class pianists at this time he was much sought after as a master teacher, and was pianist of popular television orchestras), Harold Danko, Barry Harris, Kenny Barron, Joanne Brackeen, Mike Long, Roland Hanna, and Hal Galper. When I master's degree at the City University of NY, and was fortunate enough to study there with bassist Ron Carter, who gave me a sense of discipline and commitment to music, and lots of information about the experience of playing in a group. And doctorate, done at the Manhattan School of Music, studied improvisation with saxophonist Dave Liebman.
TRESCLICKS fotografia & Som em Campo Parceria entre o Som e a arte de registrar a mĂşsica em movimento por Tatiana Ribeiro
SEC: Quando sentiu que realmente ser músico profissional seria sua profissão? When did you fell that you’ll really be a professional musician? CC: Eu senti que queria que fosse o meu caminho, sem ter certeza que conseguiria, por volta de 16-17 anos, logo antes de sair de ensino médio. Demorou alguns anos de estudo e atuação na profissão para eu acreditar. I felt like I wanted it to be my way, not sure he could, around 16-17 years, just before high school leaving. It took several years of study and work in the profession for me to believe. SEC: Com quais artistas já trabalhou? Which artists did you work with? CC: Entre muitos, vou destacar o Paulo Moura, Wagner Tiso num projeto com Milton Nascimento, Carlos Malta, Toninho Horta, Astrud Gilberto, Leny Andrade, e o grupo Blood, Sweat, and Tears. Among many, I will highlight Paulo Moura, Wagner Tiso a project with Milton Nascimento, Carlos Malta, Toninho Horta, Astrud Gilberto, Leny Andrade, and the group Blood, Sweat, and Tears. SEC: Quantos Cd’s autorais já gravou? How many authoral Cd's have you already recorded? CC: Tenho seis, entre eles “Mood Ingênuo” (Jazzheads) com o Paulo Moura e ”“Migrations” (Planet Arts), gravado no Rio de Janeiro e NY. I have six, including "Mood Naive" (Jazzheads) with Paulo Moura and "" Migrations "(Planet Arts), recorded in Rio de Janeiro and New York. SEC: Quais foram suas influências? What were your influences? Pianistas: Duke Ellington, Thelonious Monk, Errol Garner, Bud Powell, Horace Silver, Wynton Kelley, Red Garland, Bill Evans; McCoy Tyner, Herbie Hancock, Chick Corea, Keith Jarrett, Cecil Taylor, Muhal Richard Abrams. E dos brasileiros, Tom Jobim, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Cesar Camargo Mariano, Wagner Tiso. Sopristas: Charlie Parker, Miles Davis, John Coltrane, Wayne Shorter.
SEC - O que acha da nova geração e das facilidades ao acesso de informações que a internet oferece? What do you think of the new genneretion, and the facilities to access information that the Internet offers? CC: Tenho uma grande admiração para a nova geração. Vejo que muitos deles entram no meio professional em busca de informação que vem das gerações anteriores (não vou dizer de passado!), mas já assumindo uma estética e ponta de vista artística. Faço questão de ouvi-los e, quando puder, tocar com eles. Preciso dessa troca de informação. Sobre a internet, acho que é uns doas noivas maravilhas do mundo!! Com uma conexão e alguns “clicks” a gente entra uma grande biblioteca, um campo de trabalho e meio de comunicação e, imediato se quiser ficar “ligado”, e novos caminhos de expressão. I have great admiration for the new generation. I see that many of them come in the middle professional in search of information coming from previous generations (I will not say of the past!), But already taking an aesthetic and cutting-edge artistic view. I must listen to them and, when you can, play with them. I need this information exchange. On the internet, I find it a donate brides wonders of the world!! With a connection and a few "clicks" we enter a large library, a field of work and means of communication and immediate if you want to stay "on", and new expression of ways. SEC: Quais os projetos para 2014? What are the plans for 2014? CC: Acabei de lançar “Trains of Thought”, um disco de improvisações para piano solo http://www.cdbaby.com/cd/CliffKorman); e gravei o disco do meu trio com o baixista Augusto Mattoso e baterista Rafael Barata que pretendo a lançar até o final do ano. Um projeto em curso é ”Empatia’, uma séria de duos com parceiros brasileiros; já são prontas faixas com Paulo Moura, Nelson Faria, e Henrique Cazes, e acabei de gravar faixas lindas com a cantora Beth Dau e o baixista/compositor Yuri Popoff. Além disso, atuo como coordenador musical do Instituto Paulo Moura, onde estamos organizando o acervo dele (http://www.jobim.org/paulomoura/). Just released "Trains of Thought," a disc improvisations for solo piano http://www.cdbaby.com/cd/CliffKorman); and recorded my trio album with bassist and drummer Augusto Mattoso Rafael Barata I intend to launch by the end of the year. An ongoing project is "Empathy", a series of duets with Brazilian partners; are ready-made tracks with Paulo Moura, Nelson Faria, and Henrique Cazes, and just write beautiful tracks with singer Beth Dau and bassist / composer Yuri Popoff. In addition, I serve as musical coordinator of the Institute Paulo Moura, where we are organizing his collection (http://www.jobim.org/paulomoura/).
SEC: Quais keyboards você costuma usar e quais equipamentos? What keyboards you usually use and what’s your equipment? CC: A minha preferência é o piano; tenho um de cauda Steinway A do Hamburg (que é uma delícia) e um de armário Lux, que gosto muito. Para o de vez em quando que preciso, tenho um Nord Piano2, um Roland XP-30, e um cérebro antigo de sons de teclado que ainda uso. My preference is the piano; I have a baby grand Steinway The Hamburg (which is delicious) and a cabinet Lux, that I love. For once in a while I need, I have a Nord Piano2 a Roland XP-30, and an old brain keyboard sounds that still use. SEC: Obrigado pela entrevista! Você poderia deixar uma mensagem final para os leitores da revista Som em campo? Thanks for the interview! Could you leave a final message for the readers of Som em Campo magazine?
CC: Me sinto sortudo e muito feliz estar “full-time” no Brasil, depois de muitos anos de idas e voltas. Com certeza é a força de música que faz tudo isso possível. A mensagem final para os músicos será para cuidar e desenvolver o seu talento, e seguir os caminhos que abrem até você acha a sua “casa”. I feel lucky and very happy to be "full-time" in Brazil, after many years of back and forth. Surely it is the music of force that makes it all possible. The final message for musicians is to care for and develop your talent, and follow the ways that open up to you think your "home".
Cliff Korman
Pr贸 Music & Som em Campo
Unidas pela m煤sica de qualidade
TV Nova Lima
registrando o nosso som
O que tem pra hoje?
Daniela Renn贸 CD Vibes
&
O Estúdio DigiAudio e Som em
Campo
Para grandes produções, grandes parcerias! DIGIAUDIO Rua Bom Despacho 100 Santa Tereza - BH 31 34610104
Pra levar na bag
CDs Cliff Korman
Link Cliff Korman
PARCEIROS
www.promusic.com.br MG
www.istrings.com.br
www.teslapickups.com.br SP
www.gesolucoes.com.br PE
www.nhureson.com.br SP
www.acusticoestudio.com.br MG Rua Bom Despacho 100 Santa Tereza - BH 31 34610104
www.maccabos.com.br SP
www.qualysom.com.br PB www.tvnl.com.br MG
http://tresclicks.com.br/# MG
Quer tornar-se parceiro do Som em Campo? Entre em contato através do site www.somemcampo.com ou através do e-mail somemcampo@hotmail.com