A boa música em primeiro lugar ENTREVISTAS COLUNAS PARTITURAS VÍDEOS TRANSCRIÇÕES E MAIS
PAULO RUSSO
Mais uma partitura inédita de um dos maiores nomes do contrabaixo acústico mundial
A SEC traz a entrevista com um dos mais talentosos multi instrumentistas
que o Brasil já produziu para o mundo.
Nº 07 AGO 2014
www.somemcampo.com
KIKO FREITAS Na coluna Discurso de Mestre!
COLUNISTAS Paulo Russo César Machado Adriano Giffoni Kiko Freitas Lulu Martin Zazu Zarzur Ceci Medeiros
Parceria de primeira qualidade! Captadores de primeira qualidade! Link vĂdeo promocional Tesla Pickups
15 Capa
Nessa edição, a SEC (Som em Campo), traz a entrevista do grande Multi Instrumentista Arismar do Espírito Santo! Um gigante no cenário da música instrumental brasileira! Fonte de inspiração para muitos jovens músicos e para muitos que já estão na estrada a mais tempo! É uma honra tê-lo em nossa revista!
05
Discurso de Mestre
Nessa edição, na Coluna Discurso de Mestre, o baterista Kiko Freitas nos presenteia !
07
Paulo Russo
O contrabaixista Paulo Russo presenteia a SEC com partitura e áudio inéditos!
12
Baixo Brasil
Novidades na coluna Baixo Brasil com o renomado Adriano Giffoni !
39
COLUNAS & MATÉRIAS
Ouvido no Mundo
Coluna Internacional
Entrevista com o baterista argentino Roberto Rutigliano!
10-
O Mundo e a Música – Ceci Medeiros
21-
Brasil na Bateria – César Machado
24-
BAIXO–música inédita Zazu Zarzur.
27-
Estudo para Piano – Lulu Martin ENTREVISTAS & MATERIAS
30-
Violeiro Fernando Sodré
37-
Na Roda – Pianista Hipólito Hudziak
SOM EM CAMPO RECOMENDA 48-
O que tem pra hoje? – CD ‘s Fernando Sodré
50-
Pra levar na bag - Métodos, CD’s, livros de cabeceira e muito mais!
Já caímos em campo. . .
A caminho do nosso Festival de Música Instrumental ! AGUARDEM
DISCURSO DE MESTRE
KIKO FREITAS
“Que alegria ver o Som entrar em Campo A música encantando a todos nós Corações de "torcedores" da cultura Que se unem como uma grande voz Será um gol de placa, com certeza Coroado de toda a nobreza Sentimento de equipe a cada toque Que esse Campo de Som e esperança Onde Zazu planta sonhos com Ceci Seja pleno de colheitas em porfia Realizando toda a fantasia Beleza desde o Dó até o Si. Luz, Paz e Música!” Kiko Freitas gryphus@gryphus.com.br
SOM DOS ACORDES
LULU MARTIN – PELA GRYPHUS
gryphus@gryphus.com.br
PAULO RUSSO
Por Paulo Russo
Nessa edição, mais uma partitura do renomado e mundialmente reconhecido contrabaixista Paulo Russo! A música Jarret’s Tema com vídeo e partitura. Para escutar o vídeo basta acessar o botão acima da partitura na próxima página. Bom estudo!
Link VĂdeo Som em Campo
&
Parceiras a procura do Som perfeito!
A MÚSICA E O MUNDO
Semear Por Ceci Medeiros Um dia desses, a pouco tempo, um amigo me escreveu umas belas linhas sobre essas questões que permeiam esse difícil, confuso e fantástico mundo da música instrumental.... Senti-me inspirada a escrever algumas poucas palavras sobre o assunto. E, honestamente, não me sinto a mais qualificada pessoa para fazê-lo... Sou uma cantora, artista plástica simplesmente apaixonada por música instrumental desde a infância... Não é segredo para mim que surgem perguntas sobre a minha atuação por esses campos, mas a resposta é simples... A música consegue tocar meu coração de uma maneira tão profunda, que preciso estar conectada a ela de todas as formas que a mim forem possíveis... O projeto Som em Campo é um desses caminhos, uma maneira de semear um pouco do que tenho para ajudar a todos nós que trazem a “marca” da música em nossas almas! Algumas vezes acontecem eventos em nossa existência que nós impelem a seguir outros rumos que nos afastam da música... Mas eu sugiro força! O que amo no Som em Campo é a constante aproximação da música, o conhecimento que adquirimos com as pessoas tão especiais que fazem parte da Revista, os músicos fantásticos que entrevistamos , que nos fazem entender ainda mais sobre perseverança, foco, atitude diante das adversidades. Esse amigo, o qual citei mais acima, referiu-se a música como uma plantação.. Essa plantação da qual ele fala não é feita poucas mãos... Caso fosse, esmoreceria... Vejo a cada dia o registro e a marca, muitas vezes cansadas, das mãos tão sequiosas de "futuros" nesse universo da música quanto as minhas, as do Zazu, as de nossos amigos que se esforçam junto a nós... Esse universo da música instrumental que é tão mais de espírito que de matéria... Reino do abstrato... Onde, em meus desejos, as boas intenções e o fluídico se abraçam... Onde os seres tingidos de sons e esperança se aguardam sentados ao redor de um por do Sol dourado divinamente pintado e esculpido para aqueles que nunca perdem a fé naquilo que buscam com amor. Encontro todos vocês por lá em breve! Um abraço cheio de música e luz!
BAIXO BRASIL
Melhor de 3
Por Adriano Giffoni
Na coluna dessa edição, o grande baixista Adriano Giffoni nós da um super presente! O áudio da música Samba de Malandro, do seu mais novo CD!
Link Áudio Samba de Malandro
La Bella e Adriano Giffoni Parceiros do
Som em Campo
La Bella e Som em Campo
Parceiros na difusĂŁo da mĂşsica instrumental!
ARISMAR DO ESPÍRITO SANTO
SEC:Com qual idade você começou a tocar? E qual foi seu primeiro instrumento? AES: Comecei a tocar entre treze e catorze anos, em Santos, e foi o violão que me emocionou. SEC- Quando você sentiu realmente que a música seria sua profissão¿ AES: Eu tinha de 16 a 17 e tocava violão e bateria...comecei a vir à São Paulo ver todos os sons possíveis...foi ali que a musica fisgou a minha ideia... SEC: Na sua geração como era o acesso as informações musicais? AES: o vinil era o herói local...tinham cassetes também, mas o grande meio de aprendizado era tocar...ao vivo , sem ensaio, com uma determinação incrível e a convivência com grandes músicos...
SEC: Qual sua formação musical? AES: A maior prática era ligada aos sons em geral...a cultura musical da época em 1973/74 era o maior leque sonoro do planeta... SEC: Geralmente músicos no início de suas carreiras se inspiram em outros músicos, você passou por esse processo? Quais foram os músicos que lhe influenciaram ou que ainda são fonte de inspiração para você? AES: Tocávamos na Baiúca da praça Roosevelt das 21h as 04h da manhã... Tinha Paulo Roberto (meu irmão), Moacyr Zwarg (pianista), Zinho e Nenê bateristas, o Mathias Matos e o Carlos Monjardim, baixistas, os irmãos Peixoto, Moacyr e Arakém, a Elewm Blanco, cantora e canjas das mais variadas e criativas castas dos sons ! Amiltom Godoy, Chu Vianna, Cesar Mariano, Evaldo Soares, Mozar Terra, Celinho (trompete), Rubinho Barssoti, Douglas, Alexis Araujo, Sabá, Luiz Chaves, Johnny Alf... Influências do mestre da bateria o Toninho Pinheiro, Sabá, Nenê, Filó Machado, Macumbinha, Zinho batera...Coringa guitarra... Luiz Eça, Silvia Góes, Toquinho, Sadao Watanabe, Lisa Ono, Joyce, Caíto Marcondes, Vinícius Dorin, Heraldo do Monte, André Mehmari. Hermeto Pascoal, Orquestra Jazz Sinfônica, Zimbo trio...
O Estúdio Acústico é parceiro do
Som em Campo
www.acusticoestudio.com.br
SEC: Você pode citar alguns nomes de profissionais com quem você já gravou ou tocou, quantos trabalhos autorais tem gravados durante sua carreira? AES: Gravei e fiz sons lindos com...Leny Andrade, Simonal, Márcia, Maurício Einhorn, Hélio Delmiro,João Donato, Sebastião Tapajós, Amilsom Godoy, Adoniram Barbosa, Filó Machado, Gerorge Benson, Sincro Jazz, Luiz Mello, Cesar Mariano, Toninho Horta, Robrtinho Silva,Roberto Sion,Vania Bastos... SEC: Quantos instrumentos você toca? Conte-nos um pouco sobre seu processo de estudo. AES: Violão, depois a bateria, o baixo acústico, o elétrico, o piano , a guitarra...o processo é diário...piano, violão...todos os dias...baixo e bateria estão muito ligados as técnicas de piano e violão... SEC: Em sua opinião, quais os elementos fundamentais para ser bem sucedido na carreira como instrumentista? AES: A receita é ter harmonia na cabeça, humildade no peito e botar a mão nos sons com seriedade e responsabilidade... Ter um produtor que pense como vc e ralar...ralar, ouvir e tocar, depois não parar mais!!! SEC: O que você acha do acesso a materiais didáticos que a internet proporciona atualmente para os músicos, e o que acha da nova geração? AES: impressionante o que existe de material musical! Não tem como não aprender... Exige uma calma diferente... Estudar e pesquisar, formatar as ideias de acordo com o som que você faz, e daí ir ao palco e fazer um som! Temos uma geração de músicos novos com um posicionamento artístico e profissional brilhantes...Thiago Espírito Santo, Fabio Peron, Alê Ribeiro, Bruno Migotto, Amoy Ribas, Daniel Santiago,Sidiel, Alex Buck, Cuca Teixeira,
SEC: Para você qual o limite saudável na relação marketingmúsica? AES: Eu não lido em diferentes porcentagens... O som vem primeiro...o marketing quem organiza é minha produtora... Chego e toco feliz, com 10... Esse é o marketing... SEC: Sabemos que músicos como você passam por situações de extremo cansaço físico e mental. Como lidar com esses momentos tendo que manter a qualidade musical em tantas apresentações? AES: O físico segura bem, o cansaço é produção mal feita... Leva você de Cumbica as 05 da manhã com 3 escalas(é mais barato) ou a sua produção escolhe sair de Congonhas as 11 da manhã...chega , almoça, passa o som...faz um ensaio aberto, toma um “banhito” e volta pro concerto...inteirão...isso reflete nos sons...atenção ... SEC: Sabemos que está sempre envolto em uma série de projetos, pode-nos falar um pouco sobre alguns nos quais está atuando no momento e sobre futuras empreitadas? AES: Dou sequência a um projeto com Cuca Teixeira que gravamos... Julho tem oficina de Orinhos... O som de 90 anos do mestre Nelsom Sargento. Agosto tem sons em Curitiba, Setembro sai um livro lindo do cd "Alegria nos Dedos"parceria com a Companhia das Cordas...vidalinda ! O Som em Campo agradece bastante pela participação como capa da revista!
BRASIL NA BATERIA
Por César Machado
Esta coluna traz alguns loops de sambas tocados e escritos na partitura, portanto temos áudio, que pode ser escutado acionando os botões na próxima página, e partituras para os interessados poderem ter mais praticidade para estudar . Estes loops fazem parte de uma série de levadas de música brasileira na bateria do projeto Sons do Brasil, do Baterista César Machado, que podem ser encontrados em sites de música americanos e Koreanos.
Link テ「dios Sons do Brasil
&
www.gesolucoes.com.br
A GE Soluções em
Telecomunicações É parceira do Som em Campo e apoia a cultura incentivando a difusão da música instrumental no Brasil!
BAIXO
ZAZU
O baixista Zazu traz na página a seguir um super material musical! Partitura e áudio de uma de suas músicas autorais . Nessa edição, a música é Negro Gato, do seu EP Porta Estreita. Bom estudo!
Link テ「dio
A missão da QUALYSOM
Satisfazer um mercado profissional em amplo crescimento, com produtos de alta qualidade e o que há de mais moderno. Trabalhando num ambiente participativo, aplicando padrões de alta satisfação, criatividade e inovação.
A missão do SOM EM CAMPO Fazer com que todo esse esforço da nossa parceira QUALYSOM valha a pena! Difundindo a música instrumental de qualidade no Brasil e no exterior!
PIANO LULU MARTIN
O fundamento de todas as artes é a intervenção da personalidade humana. Na arte existe a possibilidade de exprimir seus próprios sentimentos, manifestar sua maneira de compreender e sentir, e agir sobre a sensibilidade dos outros. Mesmo sendo a música uma atividade subjetiva, devemos poder seguir certas regras. A Harmonia dita algumas regras básicas, como, por exemplo, ao passar de um acorde para outro, o melhor caminho é manter as notas em comum aos dois acordes e mudar as notas que não são parte dos dois acordes. Mas, essa mudança deve ser sutil, sem grandes saltos de uma nota para outra. O melhor caminho é mudar a nota do acorde para a nota mais próxima possível do outro acorde. A segunda regra que quero mostrar no exercício de hoje é, "a nona do acorde substitui a tônica e a sexta substitui a quinta do acorde". Esta regra vale para acordes dominantes. As inversões são bons acordes para usar na mão esquerda. São de sonoridade jazzística, que dão suporte aos improvisos melódicos da mão direita.
lulumartinbr@yahoo.com.br
Link テ「dio
Apresenta
FERNANDO SODRÉ SEC: Com qual idade, qual sua naturalidade, e como ocorreu seu interesse pela viola? FS: Sou natural de Belo Horizonte e comecei a tocar viola aos 18 anos. O primeiro contato que tive com a viola foi quando assisti uma apresentação de um dos maiores ícones deste instrumento, o grande Renato Andrade, que para minha sorte e alegria chegamos a dividir o palco alguns anos depois. Não sabia que instrumento era aquele, mas fiquei impressionado com o timbre e também com as proezas e sons que Renato tirava com a sua viola. A partir daí comprei a minha primeira viola e nunca mais consegui me desfazer desse feitiço. SEC: Quando começou a estudar viola, como eram as condições ao acesso as informações didáticas para o estudo do instrumento? FS: Comecei os meus estudos na viola no final da década de 90 e foi muito complicado encontrar um professor. Nesta época a viola estava ganhando força novamente no cenário da música brasileira, principalmente com o violeiro Almir Sater que contribuiu muito na popularização deste instrumento com suas aparições em telenovelas. Mas não se achava muito material didático, nem professores especializados. Era muito difícil encontrar uma partitura ou até mesmo cifras para viola caipira.
SEC: Quais cursos,ou professores com os quais estudou? FS: Uma das minhas principais escolas foi o choro, quando comecei os meus estudos com o professor Sebastião Idelfonso, depois disso estudei violão erudito com Alexandre Piló, Harmonia e improvisação com Alvimar Liberato. E outros cursos com alguns professores particulares de piano, técnica vocal e composição. SEC: Fale sobre o início de sua carreira? FS: Acho que tudo aconteceu muito naturalmente, porque quando comecei a tocar não tinha pretensão de ser um músico profissional ou fazer disso a minha vida. Fazia um curso de administração de empresas a noite e trabalhava em uma empresa de engenharia durante o dia. A música sempre falou mais alto na minha vida. Comecei tocando em um programa de música instrumental ao vivo na Rádio América de Belo Horizonte, e logo depois fui convidado a participar de um grupo de projeção folclórica da UFMG, o Sarandeiros, onde comecei a fazer minhas primeiras viagens para fora do meu estado e do Brasil. Com isso a viola se tornou cada vez mais presente na minha vida, escolhendo por mim o caminho que percorro até hoje. Não foi fácil optar por este caminho, mas faria tudo novamente.
TRESCLICKS fotografia & Som em Campo Parceria entre o Som e a arte de registrar a mĂşsica em movimento por Tatiana Ribeiro
SEC: Quantas músicas autorais, ou trabalhos gravados você tem até o atual momento? FS: Tenho 60 músicas autorais incluindo parcerias e 3 CDs Gravados,” Fernando Sodré” (2005),” Rio de Contraste” (2007) e” Viola de Ponta Cabeça” (2012). E estou em fase de preparação para a gravação de um novo CD e DVD no primeiro semestre de 2015. SEC: Conte aos leitores da revista Som em Campo como sucede o processo de criação de suas composições? FS: Não tenho uma regra específica para compor. Depende do dia, da hora ou de uma situação. Gosto muito de andar e é geralmente nessas horas que meu processo de criação é melhor. Surgem melodias na minha cabeça e começo a solfejar e desenvolvo aquela idéia até ter um rascunho de algum trecho ou até mesmo de uma música inteira. Mas gosto muito de compor na viola, como é o caso das músicas “Viola de Ponta cabeça”, “Sagarana”,” Bucaina” entre outras, que são peças exclusivas para viola. SEC: Como vê a evolução do seu instrumento, fora dos estilos mais raízes? FS: Em compassos moderados. Temos muito pouco material didático de boa qualidade disponível para o estudo deste instrumento. Mas hoje podemos perceber a presença da viola em vários gêneros musicais como rock, choro, jazz, forró e também em universidades de algumas capitais do Brasil como Brasilia, São Paulo e Recife. Aos poucos ela vai ganhando mais espaços e uma nova geração interessada também em desbravar novos territórios. SEC: Sobre sua sonoridade e forma de tocar, conte um pouco sobre isso. FS: Com esse processo de inserir a viola em outros gêneros como por exemplo o choro, o jazz, o flamenco, procurei desenvolver uma técnica que tornasse possível a execução dessas peças sem perder a essência do instrumento. Até hoje estudo formas que me facilite a tocar determinados trechos de músicas que seria complicado utilizando somente as técnicas tradicionais da viola. Outra coisa é estar diariamente em contato com o instrumento e procurar sempre novos desafios, isso me ajuda a entender o que o meu instrumento pode me oferecer, tanto em momentos solos como em conjunto.
SEC: Cite os músicos que mais te influenciaram? FS: Raphael Rabelo, Pat Metheny, Paco De Lucia, Villa Lobos, Egberto Gismot, Helio Delmiro, Hermeto Pascoal, Guinga, Astor Piazolla. SEC: Cite trabalhos nos quais participou ao lado de outros artistas, festivais, gravações, etc. FS: Já participei de festivais de musica instrumental e jazz como MIMO, Savassi Festival, Festa Musica, JAM no MAM, BH jazz, Word music Panamá entre outros. E parcerias em shows e gravações com Hamilton de Holanda, Toninho Horta, Paulo Sérgio Santos, Gabriel Grossi, Thiago do Espirito Santo, Daniel Santiago, Roberto Correa, Renato Andrade, Pena Branca entre outros. SEC: O que você acha do cenário atual da música instrumental brasileira e da nova geração do seu instrumento? FS: Acho que vivemos hoje um momento muito especial na música instrumental brasileira. Está cada vez mais latente o surgimento de novos instrumentista e compositores com trabalhos sérios e de altíssimo nível. Existem cada vez mais festivais direcionados a esse gênero em todo o país e principalmente em Belo Horizonte onde a cena da música instrumental está cada vez mais pulsante tanto em números de eventos quanto no surgimento de novos instrumentistas.
SEC: Deixe uma mensagem final para os leitores da revista Som em Campo.
FS: Deixo um grande abraço a todos os leitores da Som em Campo e agradeço imensamente ao Zazu e Ceci o convite para participar desta edição. Sinto-me honrado de estar junto dessas feras da nossa música instrumental presentes aqui nesta revista tão importante para nós músicos. Vida longa a Som em Campo.
Fernando Sodré
Pr贸 Music & Som em Campo
Unidas pela m煤sica de qualidade
NA RODA
Hipólito Hudziak Pianista
Hipólito Hudziak é um pianista do Rio Grande do Sul! Hipólito vem trilhando uma bonita estrada no universo da música instrumental, além de trabalhar com vários nomes da música nacional e internacional. Tocou com os seguintes artistas: sarah Sheeva (filha do guitarrista Pepeu Gomes), a cubana Teresa Morales no festival de inverno de Ouro Preto e na tv globo. Com o baterista de Hermeto Pascoal Márcio Bahia no festival Celso Pixinga IB&T. tocou na OktoberFest Blumenau - SC, no Savassi Jazz Festival de Belo Horizonte com o cantor de Los Angeles George Martin e a Dixie Band Jazz. Com o cantor de Berlim Nil Lus. Com o rapper Alemão Beatsniffer no teatro sesc Paladium. Com o cantor Márcio Greyck ( por todo o país ). Compos o concerto para piano e cordas, gravando com as cordas da sinfonica de minas gerais, tendo o concerto lançado na feira de Frankfurt, Alemanha * Produziu musicalmente: e trilhas sonoras para a tv puc e para Gleisson Astone para o programa Raul Gil. CD para o cantor de Los Angeles George Martin com os músicos mineiros do grupo feijão de corda, com Márcio Bahia e com as cordas da orquestra sinfônica de Minas Gerais. * Com as cordas da orquestra sinfônica de Minas Gerais Cordas, Orquestra Sinfonica de Minas Gerais * Com banda a banda Jazz Fusion Band * Com músico do feijão de cordas e baterista do Hermeto Pascoal Zazu Zarzur, Márcio Bahia, no IB&T 2012. Compôs e gravou o concerto para piano, cordas, trompete e trompa, com os músicos da orquestra sinfônica de Minas Gerais E atualmente, é Professor na Universidade de Passo Fundo de PIANO POPULAR no curso de extensão .
TV Nova Lima
registrando o nosso som
OUVIDO NO MUNDO Internacional
ROBERTO RUTIGLIANO
SEC: Com qual idade você começou a estudar música, e seu primeiro instrumento foi a bateria? At what age did you start studying music, and your first instrument was the drums? RR: Comecei a ter contato e a estudar música desde criança, na minha família paterna (de origem italiana) gostavam de cantar, dançar e esse ambiente foi o primeiro motivador para querer desenvolver uma tendência musical .. aos 10 anos já participava das festas familiares e da escola tocando bombo leguero ...é um instrumento de percussão usado na música folclórica argentina (similar a uma alfaia ) estudei ele a partir dos 8 anos. RR: I began to have contact and studying music since childhood, in my paternal family (of Italian origin) liked to sing, dance and this context was the first motivator for wanting to develop a musical trend .. at age 10 was already participating in family and school parties and playing leguero drum ... is a percussion instrument used in Argentine folk music (similar to an implement) I studied it from the age of 8.
SEC: Você é natural de qual país e cidade? Are you a native of which country and city? RR: Sou argentino, nasci na capital (Buenos Aires) mais fui criado num bairro do subúrbio chamado Wilde. RR: I am Argentine, born in the capital (Buenos Aires) was raised in a more suburban neighborhood called Wilde. SEC: Como galgou seus estudos no início? How did you climb your studies at beginning? RR: No começo estudei no bairro onde me criei e mais tarde estudei mais formalmente em Buenos Aires onde se respirava um ambiente muito mais fértil para desenvolver uma atividade artística. Acredito muito no ambiente e nas relações que você vai desenvolvendo para alimentar tuas escutas e tuas experiências. Os primeiros grupos foram grupos de meu bairro até que em 1975 participei do primeiro trabalho profissional com uma banda, tocamos durante três meses, todos os dias em um balneário chamado de Mar Del Tuyu. Alguns de aqueles músicos como Alberto Fernandez e Hector Alvarez são meus amigos até agora. Toquei caixa quando servi no exército, depois me aproximei da música clássica e tive experiências com música contemporânea e até participei de formações orquestrais importantes. Participei do grupo Ixion (música original) junto a músicos como Sergio Alvarez (hoje radicado na Espanha). Estudei em Buenos Aires e também viajei a EE.UU para me aproximar do jazz...estudei lá com Alan Dawson e Michel Carmin. Minhas primeiras audições foram de tango, folclores argentino, música popular italiana, jazz de big-bands depois descobri a Piazzolla, Weater Report, Chic Corea, Hermeto, Pat Metheny,Miles, Coltrane, Bill Evans... RR: At first I studied in the neighborhood where I grew up and later studied more formally in Buenos Aires where they breathed a much more fertile ground for developing an artistic activity environment. I strongly believe in the context and the relationships that you will develop to feed your tapping and your experiences. The first groups were groups of my neighborhood until in 1975 I attended the first professional job with a band, played for three months, every day in a resort called Del Mar Tuyu. Some
of those musicians like Alberto Fernandez and Hector Alvarez are my friends yet. Touched box when I served in the army, then approached the classical music and had experiences with contemporany music and even participated in major orchestras. Participated in the group Ixion (original song) by the musicians like Sergio Alvarez (now living in Spain). I studied in Buenos Aires and also traveled to EE.UU to approach jazz ... I studied there with Alan Dawson and Michel Carmine. My first auditions were tango, Argentine folklore, Italian folk music, jazz bigbands later discovered Piazzolla, Weater Report, Chic Corea, Hermeto, Pat Metheny, Miles, Coltrane, Bill Evans ...
SEC: Com qual idade percebeu que a música realmente era seu caminho? At what age did you realize that music was really your way? RR: Sempre fui músico mas em um determinado momento descobri que para ser um musico importante teria que me dedicar completamente a isso. Eu militava em política, estudava letras, gostava de desenho , tocava meu instrumento até que um dia percebi que deveria ser completamente dedicado a uma coisa só se eu realmente quisesse atingir um grau de excelência artística superior.
Eu militava em política, estudava letras, gostava de desenho , tocava meu instrumento até que um dia percebi que deveria ser completamente dedicado a uma coisa só se eu realmente quisesse atingir um grau de excelência artística superior. Foi, mais ou menos aos 27 anos, já tinha tocado profissionalmente com músicos como Julio Lacarra, Marikena Monty , tocado em grupos de percussão contemporânea mais senti que deveria ser muito mais concentrado, mais estudioso, ter experiências com todo tipo de estilos...a convivência com percussionista argentino chamado Jorge Pemoff me influenciou para tomar essa direção. RR: I've always been a musician but at a moment I found that to be an important musician would have to dedicate myself to it completely. I militated in politics, studying lyrics, like drawing, playing my instrument until one day I realized that it should be completely dedicated to one thing only if I really wanted to achieve a higher degree of artistic excellence. I was around at the age of 27, had already played professionally with musicians such as Julio Lacarra, Marikena Monty, played in groups of more contemporary percussion felt I should be much more focused, more knowledgable, have experimented with all kinds of styles ... living with Argentine percussionist named Jorge Pemoff influenced me to take that direction. Sec: Na sua visão, qual seria a postura de um músico para sempre estar trabalhando profissionalmente? In your point of view, what would be the attitude of a musician to always be working professionally? RR: Não tem receita, penso que tem se criadas as oportunidades... inventar projetos dedicados a um estilo (por exemplo), tomar a iniciativa....pertencer a um ambiente também é algo que ajuda a que outros músicos possam se lembrar de você na hora de escolher um parceiro. Ter opções de baixistas, cantores, pianistas...conhecer produtores e casas de shows que sejam simpáticos com o que a gente acredita também ajuda.
RR: You have no income, I think the person has to create opportunities ... invent projects dedicated to a style (for example), take the initiative .... belong to an environment(context) is also something that helps other musicians remember you in choosing a partner. Have options for bassists, singers, pianists ... meet producers and venues that are sympathetic with what we believe also helps. SEC: Qual é sua formação musical? What is your musical background? RR: Estudei bateria e percussão clássica de forma individual com vários professores na Argentina, no Brasil e nos EE.UU. Em Buenos Aires com Antonio Yepez (percussão de orquestra), Alejandro Varela , “Oso “ Picardi (bateria)...com Tommy Campell (um americano que deu um curso da Berklee por lá). No Brasil com Claudio Caribé (técnica e improvisação), Marcio Bahia (a linguagem do Hermeto). Estudei também de forma autodidata muitos livros, e faço pesquisas individuais sobre ritmos latinos, ritmos do Candomblé, jazz, escola de Samba...crio exercícios de coordenação para desenvolver o instrumento. Estudei 4 anos de piano com Vitor Gonçalves para poder me relacionar melhor com a harmonia com a composição. RR: I studied classical percussion and drums individually with several teachers in Argentina, Brazil and in the USA, in Buenos Aires with Antonio Yepez (percussion orchestra), Alejandro Varela, "Oso" Picardi (drums) with ... Tommy Campbell (an American who gave a course at Berklee there). In Brazil Claudio Caribé (technique and improvisation), Marcio Bahia (the language of Hermeto). I also studied many books of autodidactic way, and do individual research on Latin rhythms, rhythms of Candomblé, jazz, Samba School ... create coordination exercises to develop the instrument. 4 years studied piano with Vitor Gonçalves to be able to relate better with the harmony of the composition. SEC: Quais suas influências musicais, e os bateristas que mais te inspiraram? What are your musical influences, and the drummers who most inspired you? RR: Elvin Jones para mim reúne o lado animal e o lado da técnica. Esteve Gadd tem aquela elegância magistral, Tony Willians tinha uma pegada infernal e o Jack de Jonette com o trio de Keith Jarret realiza algo esteticamente muito interessante. Do Brasil Nenê e Marcio Bahia que tocaram com Hermeto. Muita gente boa que temos ai como Kiko Freitas, Xande Figueredo, Rafael Barata. Do fono e Ney Doxosse são dois percussionistas de Candomblé fantásticos.
RR: Elvin Jones to me join in himself the animal side and the side in the art technique. Gadd has been one magisterial elegance, Tony Williams had a hell of a punch and the Jack of Jonette with the trio of Keith Jarrett performs something aesthetically interesting. Nene of Brazil and Marcio Bahia who played with Hermeto. Many good people we have there as Kiko Freitas, Xande Figueredo, Rafael Barata. The fono and Ney Doxosse are two percussionists fantastic of the Candomblé. SEC: Com quais artistas e instrumentistas já trabalhou ou tocou, incluindo gravações, shows, participações especiais? Which artists and musicians have you worked or played, including recordings, concerts, special appearances? RR: Em Argentina toquei recentemente em projetos que reúne jazz, tango e música brasileira com Daniel Binelli (bandoneon), Juan Pablo Navarro (contrabaixo), Abel Rogantini (piano), Américo Belloto (trompete)...também com Diego Waigner,Gillermo Delgado e Mariano Martos (baixo) e Paolo Russo –Italia(bandoneon), Charlie Arana (guitarra) jazz e música brasileira em Buenos Aires , toquei também com Pablo Lapidusas (piano) e Aturo Puertas (contrabaixo). Toquei em duo com Quique Sinesi (guitarra). Toquei com Lautaro Julio (piano) e Santiago Quagliarelo (contrabaixo) composições minhas. Nestes últimos anos toquei com as cantoras Josi Dias, Adriana Rios, Gabriela Bergallo e Helena Cullen.. No Brasil recentemente com Tomás Improta (piano), Fernando Trocado (sax), José Arimateia (trompete), Sergio Barrozo (contrabaixo) em vários projetos...aqui no Rio toquei com Paulo Russo (contrabaixo), Adrian Barbet (baixo), Ronaldo Diamante (contrabaixo), Bruno Py (contrabaixo) Chico Chagas (acordeom), Thiago Ferté, Marcelo Martins,Widor Santiago e Idriss Boudrioua (sax)..com a Odette Ernest Dias (flauta), com ela tivemos um projeto gravado pelo Egberto Gismonti. Toquei também com Daniel Serale (vibrafone), Tibor Fittel (piano) , Martin Lima e Chritian Gazetta (bandoneon). Com Itiberê Zwarg (baixo),toquei com Hermeto Pascoal. Com Zezo Olimpo (piano), Alex Rocha (baixo ), Dario Galante (piano), Bruno Migliari (contrabaixo). Toquei musica latina com João Gabriel, Leo Leobons, Zezinha, com a pianista Toquei com Pablo Aslan que me influenciou muito com seu disco Piazzolla em Brooklin. Com Bruno Aguilar (baixo), Vitor Gonçalves (piano) e Andy Conell gravamos o disco Martes. Com Xandy Rocha (baixo), Adriano Souza (piano), Zeca Maretski (sax) fundamos o grupo Xekerê. Toquei com trompetistas como Gilherme Dias Gomes, Altair Martins e Paulinho Trompete, toquei com Gabi Buarque, Nina Wirty ,Natalia Mer e Folakemi (cantoras), com os baixistas Romulo Duarte, Tony Botelho e Brunce Henry, com Ricardo Duna (compositor), com Damian Valenzuela e com Alex Carvalho (guitarristas) e muitos mais.
RR: In Argentina recently touched on projects that brings together jazz, tango and Brazilian music with Daniel Binelli (bandoneon), Juan Pablo Navarro (bass), Abel Rogantini (piano), Américo Belloto (trumpet) ... also with Diego Waigner, Gillermo Delgado and Mariano Martos (bass) and Paolo Russo -Italia- (bandoneon), Charlie Arana (guitar) jazz and Brazilian music in Buenos Aires, also played with Pablo Lapidusas (piano) and put up with Puertas (bass). Played in duo with Quique Sinesi (guitar). Lautaro played with Julio (piano) and Quagliarelo Santiago (bass) my compositions. In recent years played with singers Josi Days, Adriana Rios, Gabriela Bergallo and Helen Cullen .. In Brazil recently with Thomas Improta (piano), Fernando Changed (sax), Joseph Arimathea (trumpet), Sergio Barrozo (bass) on several projects here in Rio ... I played with Paul Russo (bass), Adrian Barbet (low), Ronaldo Diamante (bass), Bruno Py (bass) Chico Chagas (accordion), Thiago Ferté, Marcelo Martins, Widor Santiago and Idriss Boudrioua (sax) .. with Odette Ernest Dias (flute), with a project she had written by Egberto Gismonti. I also played with Daniel serale (vibraphone), Tibor Fittel (piano), Martin Lima and Chritian Gazette (bandoneon). With Itiberê Zwarg (bass), played with Hermeto Pascoal. With Zezo Olympus (piano), Alex Rocha (bass), Dario Galante (piano), Bruno Migliari (bass). Latin music played with John Gabriel, Leo Leobons, Zezinha, with pianist Played with Pablo Aslan who influenced me with his Piazzolla in Brooklyn disco. Bruno Aguilar (bass), Vitor Gonçalves (piano) and Andy Martes Conell recorded the disc. Xandy with Rocha (bass), Adriano Souza (piano), Zeca Maretski (sax) founded the group Xekerê. Played with trumpeters as Gilherme Dias Gomes, Altair Martins and Paulinho Trumpet, played with Gabi Buarque, Nina Wirty, Natalia Mer and Folakemi (singers), with bassists Romulo Duarte, Tony Botelho and Brunce Henry, Ricardo Duna (composer), with Valenzuela Damian and Alex Carvalho (guitar) and many more. SEC: Conte –nos sobre seus trabalhos e sobre os instrumento que usa. Tell us about your jobs and about the instrument you use. RR: Agora estou realizando vários projetos simultâneos...um projeto de jazz dedicado ao conto El perseguidor de Cortazar onde tocamos Charlie Parker, um tributo a Horace Silver, a Billie Holiday junto a cantora Folakemi, um projeto autoral do Ricardo Duna, estou querendo fazer um projeto de musica latina tomando tanto a musica ancestral como a música clássica (boleros,etc), estou realizando dois projetos de Tango no Brasil (tango Negro e centenário de Anibal Troilo) e na Argentina Tangos e algo más junto com os músicos que cite encima . Dentro do espectro da música clássica estou tocando em duo com a Odette Ernest Dias e querendo realizar um trio de dois pianos e bateria com Francisca Aquino e Sara Cohen para interpretar a obra de Stravisnky, Petrushka.
Agora aguardando a cantora Nina Ernest para fazer , no final deste ano, um repertorio dedicado a Marlene Detrich. Em relação a minha bateria... Meu instrumento é uma bateria Odery de jazz (caixa, bumbo, um tom e zurdo ...hi-hat , crash e ride da Zildjian (flat). Baquetas Vic Firth modelo Jack de Jonette e vassourinhas da Vic Firth também. RR: Now I am performing multiple simultaneous projects ... one project devoted to jazz tale El chaser Cortazar where we played Charlie Parker, a tribute to Horace Silver, Billie Holiday with the singer Folakemi, an authorial design Ricardo Duna, I'm wanting to make a Latin music project taking both ancestral music as classical music (boleros, etc), I'm doing two projects in Brazil Tango (Tango Negro and centenary of Anibal Troilo) and Argentine Tangos and something bad along with the musicians who cite on top . Within the spectrum of classical music I'm playing in a duo with Odette Ernest Dias and wanting to perform a trio of two pianos and drums with Francisca Aquino and Sarah Cohen to interpret the work of Stravisnky, Petrushka. Now waiting for the singer Nina Ernest to do at the end of this year, a repertoire dedicated to Marlene Detrich. Regarding my battery ... My instrument is a Odery jazz drums (box bass drum, one tom and hi-hat ... zurdo, crash and ride of Zildjian (flat). Drumsticks Vic Firth Model Jack Jonette and brushes of Vic Firth also. SEC: Você leciona? Faz whorkshops? Do you teach? Do Whorkshops? RR: Dou aulas regulares no Brasil na Escola Seminários de musica Pro Arte na rua Alice em Laranjeiras e já dei workshops na Suíça, em Buenos Aires e em vários lugares do Brasil. RR: I give regular classes in Brazil in the School of Music Seminars Pro Street Art Alice in Laranjeiras and has given workshops in Switzerland, in Buenos Aires and in various parts of Brazil.
SEC: A Som em Campo agradece pela entrevista e pede que deixe uma mensagem final para os leitores da revista. The “Some m Campo” Magazine thanks you for the interview and asks you to leave a final message for the readers.
RR: Temos que lutar pela excelência na música. Desenvolver uma concepção musical aberta, tentar atingir um desenvolvimento do instrumento e dos espetáculos nos quais participamos que realmente sejam necessários para a construção de uma verdadeira Arte. Tudo isso esta intimamente ligado a colocar tudo nosso esforço e nossa alma em cada nota que tocamos em cada impulso que damos na direção que estamos apontando. Temos que ser corajosos e ao mesmo tempo sábios para achar o caminho e assim conseguir realizar uma grande Arte. Essa tem que ser nossa única meta. RR: We must strive for excellence in music. Develop an open musical concept, try to achieve a development of the instrument and shows in which we participate that really are necessary for building a real art. All this is closely connected to put all our effort and our soul in every note we play every impulse that we are aiming towards that. We have to be brave and wise at the same time to find our way and get hold great Art. That has to be our only goal.
O que tem pra hoje?
Fernando Sodré CD’s Rio de Contrastes Viola de Ponta Cabeça
Link áudio
Para informações sobre aquisição entrar em contato com o Som em Campo através do site www.somemcampo.com ou através do e-mail somemcampo@hotmail.com
&
O Estúdio DigiAudio e Som em
Campo
Para grandes produções, grandes parcerias! DIGIAUDIO Rua Bom Despacho 100 Santa Tereza - BH 31 34610104
Pra levar na bag
CD Roberto Rutigliano CD Arismar do EspĂrito Santo
Link Arismar do Espirito Santo
Link ĂĄudio Rutigliano
PARCEIROS
www.promusic.com.br MG
www.istrings.com.br
www.teslapickups.com.br SP
www.gesolucoes.com.br PE
www.nhureson.com.br SP
www.acusticoestudio.com.br MG Rua Bom Despacho 100 Santa Tereza - BH 31 34610104
www.maccabos.com.br SP
www.qualysom.com.br PB www.tvnl.com.br MG
http://tresclicks.com.br/# MG
Quer tornar-se parceiro do Som em Campo? Entre em contato através do site www.somemcampo.com ou através do e-mail somemcampo@hotmail.com