Revista SEC março 2014

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A boa música em primeiro lugar ENTREVISTAS COLUNAS PARTITURAS VÍDEOS TRANSCRIÇÕES E MAIS

PAULO RUSSO

Partitura inédita e áudio de um dos maiores nomes do contrabaixo acústico mundial

JUNIOR MATOS

Entrevista com o acordeonista paraibano

Márcio Hallack conversa com a SEC sobre sua belíssima trajetória na música instrumental brasileira! Nº 03 MAR 2014

www.somemcampo.com

CÉSAR MACHADO

O baterista carioca deixa depoimento na coluna Discurso de Mestre

YOVANNIS ROQUE O baixista cubano deixa entrevista na coluna Ouvido no Mundo!

COLUNISTAS Paulo Russo Adriano Giffoni César Machado Lulu Martin Ceci Medeiros


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17 Capa Nessa edição, a SEC (Som em Campo), entrevista o grande pianista mineiro Márcio Hallack, que conta um pouco da sua bela trajetória na música instrumental brasileira e nos presenteia com partitura e áudio inéditos de uma de suas composições!

05

Discurso de Mestre

Na coluna Discurso de Mestre dessa edição, depoimento do renomado baterista César Machado.

06

Paulo Russo

O contrabaixista Paulo Russo presenteia a SEC com partitura e áudio inéditos!

13

COLUNAS & MATÉRIAS 09-

A música e o corpo que dança O entrelaçamento entre música, etnias e religião

23-

Piano –música inédita Márcio Hallack.

26-

Brasil na Bateria – César Machado

29-

Piano – Continuação do estudo - Lulu Martin

32-

Na Roda – Baterista Roberto Rutigliano

Baixo Brasil

Novidades na coluna Baixo Brasil Adriano Giffoni, referência no contrabaixo brasileiro.

ENTREVISTAS 36-

Entrevista – Acordeonista Junior Matos

SOM EM CAMPO RECOMENDA

Ouvido no Mundo

52-

O que tem pra hoje? – CD Aquelas Canções, Márcio Hallack

Entrevista com o baixista cubano Yovannis Roque!

55-

Pra levar na bag - Métodos, CD’s, livros de cabeceira

43

Coluna Internacional


Já caímos em campo. . .

A caminho do nosso 1º Festival de Música Instrumental ! AGUARDEM


DISCURSO DE MESTRE César Machado

Olá pessoal, conheci o Zazu e a Ceci pessoalmente a pouco tempo mas parece que já os conhecia a muitos anos. Além de grandes artistas eu senti que eles são verdadeiramente apaixonados e respeitam muito a música, os músicos, e que dão o sangue se dedicando ao máximo ao trabalho dos colegas. Tenho certeza que esse novo projeto ( Som em Campo ) vai ser um sucesso, e eu humildemente recomendo que nos juntemos para apoiar e ajudar no que for preciso porque é tudo em prol de nós mesmos que lutamos a vida toda para que a nossa música e os nossos músicos sejam mais bem pagos e principalmente respeitados nesse país. O meu abraço forte para os dois grandes e novos amigos e vida longa para o SOM EM CAMPO. César Machado


PAULO RUSSO

Por Paulo Russo

Nessa edição o renomado e mundialmente reconhecido contrabaixista Paulo Russo nos presenteia com um material musical maravilhoso! A música Mannuela com áudio e partitura “handwrite” . Para escutar o áudio basta acessar o botão acima da partitura na próxima página. Bom estudo!


Link テ「dio Mannuela


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A MÚSICA E O MUNDO A música e o corpo que dança

O entrelaçamento entre música, etnias e religião

Por Ceci Medeiros

“O movimento corporal (e a música) são entendidos como universais; estão presentes na historia dos povos, reinscrevendo tradições e constituindo um denominador comum que é tomado como princípio para o ensino das coisas.” A música e a dança são umas das mais antigas manifestações instintivas do ser humano. Tratando dessas experiências no âmbito religioso, é importante salientar que um grande número de instituições religiosas e cultos espiritualistas utilizam a dança e a música como base para rituais. As expressões corporais e musicais se distinguem ou se assemelham, muitas vezes, de acordo com etnias e tradições. Essas danças e músicas, em sua grande maioria, incluem práticas religiosas secretas que apenas seus praticantes têm acesso. Diante de tantos grupos étnicos, surge uma sorte de combinações de movimentos corporais e de expressões musicais com denominações específicas. Alguns exemplos são: o Toré, expressão indígena que tem como objetivo a comunicação com os “encantados”; Ijexá, ritmo tocado nos afoxés afrobrasileiros objetivando o culto aos orixás Oxum, Osain, Ogum, Logum-edé, Exu Oba, Oyá-Yansan e Oxalá (alguns afoxés cultuam outras entidades); Espontão, tocado na Festa em comemoração a Nossa Senhora do Rosário em Caicó e em Jardim do Seridó; Dança de São Gonçalo, realizada no alto das serras de Porto Alegre e São Miguel, comemorando o nascimento do Santo, ou dançando e cantando no pagamento de promessas, e muitos outros. As músicas executadas e as danças realizadas nesses eventos étnicos e religiosos estão inseridas em contextos de ancestralidade e tradição, apresentando aspectos conceituais e visuais extremamente sedutores aos sentidos. Apesar do aspecto religioso, não se pode negar uma contribuição artística maravilhosa dessas tradições, afinal de contas, segundo Jamake Highwater (1978): existem dois tipos de rituais.


O primeiro estudado pelos etnologistas, que é familiar, é um ato inconsciente sem deliberação estética, resultado da influencia étnica de muitas gerações que culmina num grupo com seu sistema fundamental. E o segundo tipo, ou seja, um novo tipo de ritual, que é a criação do indivíduo excepcional que transforma sua experiência através de um idioma metafórico conhecido como arte. Apesar das diferenças, entre a arte e a religião existe uma linha tênue, havendo uma troca entre essas duas linguagens. Porém, conhecer o contexto de ambas, possibilita a percepção da diferença de objetivo nas suas realizações estéticas. Para fins de conclusão, coloco aqui uma observação pessoal para além da riqueza das tradições e do estudo, um conhecimento novo travado em meio às recentes pesquisas e vivências do qual tento me apropriar desde então. Algumas concepções modernas veem nos lesando da possibilidade de uma melhor qualidade de vida, pois tenta dissociar o indissociável: o corpo, da alma e do espírito. A música faz parte da constituição do “carne” humana, essa “carne” está mergulhada em tradições étnico-religiosas, logo, a música é fundamental para a caminhada cultural da humanidade. Santos, Inaicyra Falcão: Dança e Pluralidade Cultural: corpo e ancestralidade, 2009. HIGHWATER, Jamake. Dance : Rituals of Experience.p.14 - 1978


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BAIXO BRASIL Xote

Por Adriano Giffoni

XOTE ADRIANO GIFFONI O xote é um dos ritmos nordestinos que é mais tocado nas rádios de todo o Brasil. Na sua formação original, era tocado por sanfona, triângulo e zabumba. O baixo foi incluído depois nas gravações de artistas como Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Genival Lacerda, Dominguinhos, Elba Ramalho, entre outros. O compasso usado é o 4/4 e o baixo faz a mesma condução rítmica da Zabumba, fazendo um acento no terceiro e no quarto tempo do compasso. Baixistas como Luizão Maia, Arismar do Espírito Santo, Ivan Machado, Jamil Joanes e Jorjão Carvalho participaram de várias gravações com artistas desse estilo. A sonoridade do baixo pode ser usada com um bom grave e a interpretação deve ser suave e marcada, de forma a fornecer a base para os instrumentos de harmonia e percussão. EXEMPLO 1: A condução do Xote pode ser feita com notas do acorde e por notas de passagem e cromatismos (meio tom). No segundo compasso, o baixo entrou pela Terça do acorde e foi seguido pela Quinta e pela tônica. O quarto compasso começou também pela Terça e seguiu em colcheias diatônicas. EXEMPLO 2: Nesse exemplo usei a tônica , Terça e Quinta no primeiro compasso e no segundo, colcheias diatônicas no terceiro e terminei a levada com uma variação de zabumba muito usada para preparar entradas de melodia. EXEMPLO 3: A semínima pontuada e a colcheia começando o compasso é muito comum na condução do xote. No terceiro compasso, o baixo entra na metade do segundo tempo e cria uma boa variação melodia e rítmica que é seguida por colcheias e semínimas. Para fechar a levada, usei colcheias fazendo uma frase para resolver no Eb7. EXEMPLO 4: As pausas de semínima são muito usadas nas conduções de baixo do xote e geralmente são seguidas por um grupo de colcheias ou por duas semínimas que por estarem no terceiro e quarto tempo, são acentuadas. As colcheias com notas cromáticas são também muito usadas nas mudanças de acorde e funcionaram muito bem no quarto compasso, fazendo uma aproximação do acorde de C7M Para o acorde de E7. REFERÊNCIAS DISCOGRÁFICAS: Cintura Fina( Luiz Gonzaga e Zé Dantas) Xote da Luzia (Alcides Lima) Respeita Januário ( Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) Metido à Besta ( Adriano Giffoni)


Link テ「dio XOTE



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Som em Campo

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MÁRCIO HALLACK

SEC: Como foi seu começo na música, e é natural de qual estado? MA: Bom, sou mineiro de Juiz de Fora e desde pequeno já gostava de música, pois me lembro que aos 5 anos fui levado por uma tia de nome Nabiha Sarquis a assistir o filme" Love is the many splendored thing"(Suplicio de uma Saudade), na verdade minha mãe não tinha com quem me deixar e certamente falou com ela: " leva esse menino pra eu ir trabalhar ", tomar conta, enfim... e ao final da sessão pedi para aguardar o recomeço pois queria ouvir de novo a musica e chegando em casa toquei a mesma no piano, certamente da minha forma... dai percebi que era isso q me motivava, o som, a melodia, e de ouvido passei a desenvolver o talento desde então ate iniciar os estudos mais tarde por volta de uns 9 anos, não sei bem ao certo, as datas não são meu forte... desenvolvi uma linguagem própria como músico e o gosto pela composição.

SEC: Quando sentiu que a música seria seu ofício por toda a vida?


MA: Essa relação da música, através do piano, as vitrolas e eletrolas na casa de meu avo em Santos Dumont e Resende respectivamente, ouvindo de tudo um pouco, entre marchinhas, música de carnaval, orquestras, cantores e cantoras da era do radio, com aqueles arranjos da pesada , que ouvia e gostava e só mais tarde fiz um link com o jazz e as big bands, e também com as trilhas de cinema pelo fato de ter despertado a musica naquele filme, me pegou forte no subconsciente que esse seria o meu motivo pra viver o dia a dia... ainda que posteriormente me formasse em Medicina, por todos os motivos possíveis, mas como disse recentemente em entrevista a Radio Pequistação , " vivo para a musica"....

SEC: Você teve formação acadêmica , e com quais professores estudou? MA: Comecei meus estudos com aulas de musica particular, entre teoria e piano, depois passei ao Conservatório Estadual de Music Haydee França Americano, sequenciando com professores de piano eruditos, do instrumental, arranjos , orquestração, enfim...posso citar aqui Andre Pires, Marita Gomes, Esther Scliar, Wilma Graça, Antonio Bessan, Maria Teresa Leidersneider, Sergio de Sabatto, Luis Eça, Vitor Santos, Leandro Braga (arranjos).. SEC:

Na

sua

geração

o

acesso

a

didática

era

difícil?

MA: O acesso ao estudo na verdade nessa época sempre foi mais tet a tet como se diz, olho no olho, pegar pra fazer, no papel, um pouco diferente de hoje aonde você tem mais acesso pela internet e ate mesmo por aulas virtuais...os Conservatórios sempre foram a escola principal digamos assim, porem o modelo em alguns ficou não diria obsoleto, mas com necessidade de modificações curriculares para não caírem em descrédito.


me lembro que fui meio que repreendido por tocar Ernesto Nazareth aonde na época só se permitia o clássico.. mas Nazareth hoje é considerado clássico, erudito e. meu ver precursor da Musica Instrumental Brasileira.. assim como guardadas as proporções, Villa Lobos, Pixinguinha, Francisco Mingnone, Lorenzo Fernandes e depois Guarnieri, enfim... SEC: O que você acha das facilidades que a tecnologia atual oferece através da internet? MA: hoje em dia o acesso a internet facilitou muito o acesso aos estudos, na rapidez de contatos, na facilidade de se ler e baixar livros e estudos, etc. musicas para ouvir e conhecer e com isso expandir o conhecimento do que se teve, tem e do novo, porém pra mim nada substitui o talento e o estudo metódico, radical e de certa forma obsessivo até porque com todas estas facilidades o fato de se ter em mãos os assuntos, no caso a musica, trouxe também de certa forma uma equivalência de pensamentos e conceitos, o que é bom, mas não diferencia, o que diferencia é o ousar, o fazer com o suor mesmo, com a ralação o do aprendizado... Cito um exemplo quando moleque ainda frequentava umas casa de baile com músicos bem mais velhos e experientes que eu na época, pelo fato de querer aprender as harmonias e não tinha jeito se não fosse tocando, eles falavam assim: “vamo lá”, que seria a canja, e saíam tocando temas com cantores ou não e eu perguntava "o que é, qual o tom?" resposta : “vai aí"...e com isso veio o famoso aprendizado do Baile... você desenvolve ou para... Graças a Deus fui... SEC: Sobre a nova geração de pianistas, o que acha? como instrumentista, compositor e arranjador? MA: Vejo cada vez mais pianistas muito bem preparados , como se diz comendo com farinha, tocando muito , seja em um segmento ou outro, mas gostaria de frisar mais aqueles com formação erudita, de onde vim também, porem sinto uma certa dificuldade comum de certa forma na linguagem , porque como o ensino ficou um pouco estereotipado, na área instrumental,vejo uma dificuldade em encontrar uma linha própria e também na questão da composição, no que tange a musica instrumental sinto um pouco falta da "melodia" , ainda que em frases rápidas ou ritmicamente falando... Não se mede a musica pela rapidez somente.


quanto a execução confesso que queria estar tocando como muitos aí, hehe... tive como escola além dos compositores eruditos, ( Bach, Bethoveen, Chopin, Debussy, Ravel, Scriabin, Prokofiev,Villa Lobos, Guarnieri, Lorenzo Fernandes, ),Bill Evans para mim a síntese, Monk, Jarreth, Chick Corea, Hermeto, Egberto, Vitor Assis Brasil, Sivuca,Moacir Santos, Johnny Alf, Edu Lobo, Tom Jobim, são muitos pra se falar, mas que pelo fato de ter assistido ao vivo muitos deles e também ter tido uma certa convivência com alguns dos brasileiros citados, essa escola pessoal, de ver, ouvir, assimilar por osmose, é fundamental...a turma nova não é brinquedo não. SEC:

Você

trabalhou

com

vários

artistas

,

cite

alguns.

MA: Ah! Tive muitas alegrias nessa questão..Não posso nunca deixar de falar do Nelson Angelo que foi quem produziu meu primeiro trabalho, o LP "Talismã", além de tocar e fazer uns arranjos, daí pra frente conheci o Robertinho Silva, Mauro Senise, Fernando Leporace, Telma Costa , Novelli,Raul de Souza, Nico Assumpcao, Adriano Giffoni, Marcio Bahia, Aleuda Silva, Hermeto Pascoal,Gilson Peranzetta, Toninho Horta,Jacques Morelembaum, Ney Conceiçao,Guinga, Helio Delmiro e tantos outros amigos que gostaria de cita-los todos e que sem eles não teria realizado nada do que fiz até agora e não vejo nada de mais, porque o mais importante na musica é a amizade que a musica nos traz, porque a vida é isso, o amor entre as pessoas. SEC: Quantos trabalhos autorais você já gravou , fale um pouco sobre eles. MA: Pela ordem iniciei com o Lp Talisma, a seguir Tudo Azul, De Manhá (indicado ao premio Tim em 2003) "Piano solo, choros e canções", e o recém lançado "Aquelas Canções" com parcerias com Murilo Antunes, Moacyr Luz, Luiz Sergio Henriques, Ricardo Barroso, Geraldo Mello, entre outros e por ser o primeiro no gênero canção, conto com Fernanda Cunha, Carla Villar e o próprio autor se superando cantando algumas também.


Entre Dvd’s tenho o Instrumental SESC Brasil, ao vivo Teatro Izabella Hendrix-BH, Ao vivo no CCJ Federal –Rj. Em trilhas para cinema cito O Rei do Samba , de Jose Sette , sobre a vida de Geraldo Pereira- Janela do Caos - sobre Murilo Mendes Veredas Santeiro - que ganhou Premio especial no Festival Primeiro Plano SEC: Conte-nos alguns casos da sua trajetória como músico que foram relevantes. MA: Bem, tudo que se faz com amor è importante e tem sua relevância, mas posso destacar aqui 1º lugar como pianista pelo Conservatório Brasileiro de Musica, 3º lugar na Rodada Brahma de MPB com o choro "Um presente pro titio " com orquestra completa, em que teve arranjo do Maestro Gaya, Copinha na flauta e eu no piano. Premio Bdmg em 2002 e também em 2007 fatos marcantes foram naturalmente desde a gravação do primeiro lp quando me vi ao lado de músicos e pessoas que sempre foram para mim o espelho e de repente estava lá gravando juntos quando apesar de ter convivido com Hermeto um tempo em Juiz de Fora (tem uma foto ontológica) que virou hit no livro de fotografias dos anos 80 do fotografo Humberto Nicoline- eu e Hermeto pulando um alambrado na Av Rio Branco após ensaio de um show... a gravação no disco de Aleuda com Hermeto tocando um piano e eu outro na mesma faixa.. enfim são coisas que só mesmo a musica pode fazer e trazer para a gente em nossa passagem pela vida terrestre...


SEC: Quais os novos projetos? MA: Penso em lançar um projeto de Piano solo, que gosto muito, tocando desde Standards brasileiros ( sentar e tocar) com musicas eruditas e um projeto sobre os Choros e sua linguagem musical como vejo...com trio e outras formações. Espero poder seguir sempre aprendendo , conhecendo as pessoas por onde for e por onde passar deixar uma marca de alegria e o que puder através da minha musica. SEC: O Som em Campo agradece por sua entrevista! deixe uma mensagem final para os leitores da revista.

Quero aqui agradecer ao Zazu e Ceci, a gentileza de ceder esse espaço que só vem a contribuir com a nossa musica especialmente, sem o qual junto com as rádios e órgãos de divulgação não somos nada... deixo os mais sinceros votos de sucesso para a Som em Campo , e digo que fiquei muito feliz pelo convite e honrado pela escolha... um forte abraço a todos e que Deus abençoe essa trajetória de vocês!


PIANO

Márcio Hallack

Dando seguimento a entrevista com o grande pianista Márcio Hallack, na página a seguir a SEC traz um super material musical! Partitura e áudio de uma das músicas autorais do Márcio . E mais! Nas próximas edições da Som em Campo, o Márcio Hallack entrega de presente mais partituras e áudios de composições autorais! Bom estudo a todos!


Link テ「dio


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BRASIL NA BATERIA

Por César Machado

Esta coluna traz alguns loops de Maracatu tocados e escritos na partitura, portanto temos áudio, que pode ser escutado acionando os botões na próxima página, e partituras para os interessados poderem ter mais praticidade para estudar . Estes loops fazem parte de uma série de levadas de música brasileira na bateria do projeto Sons do Brasil, do Baterista César Machado, que podem ser encontrados em sites de música americanos e Koreanos.


Link テ「dios Sons do Brasil


A missão da QUALYSOM

Satisfazer um mercado profissional em amplo crescimento, com produtos de alta qualidade e o que há de mais moderno. Trabalhando num ambiente participativo, aplicando padrões de alta satisfação, criatividade e inovação.

A missão do SOM EM CAMPO Fazer com que todo esse esforço da nossa parceira QUALYSOM valha a pena! Difundindo a música instrumental de qualidade no Brasil e no exterior!


PIANO LULU MARTIN

Olá, amigos do piano e dos acordes de jazz! O exercício deste mês é uma continuação (inversão) do outro exercício passado, no mês de fevereiro. Esses exercícios me foram ensinados pelo meu saudoso professor da escola onde fiz formação de músico, o Berklee College of Music, USA. Seu nome era Dean Earl. No descritivo artístico dele, que vinha escrito no livrinho da escola, dizia que ele era o Dean dos estudantes e que tinha feito trabalhos musicais com o saxofonista Charlie Parker, um dos inventores do Bebop (que é uma vertente do jazz). Ter conhecimento de causa é o que forma um bom músico. Sou da opinião que qualquer talento deve ser refinado pelo estudo teórico. A teoria permite que uma prática seja melhorada. O objetivo do exercício é saber tocar o acorde, essa montagem específica, em todos os tons. Os músicos de jazz americanos chamam um acorde de "voicing". Entendo voicing como um acorde montado de maneiras diferentes, não sendo apenas uma inversão. Isso permite ao pianista tocar uma variação de acordes em torno de um acorde fundamental. Esse é o nosso mundo musical, o mundo dos acordes, inversões e voicings. Espero que gostem das dissonâncias dos acordes jazzísticos.

lulumartinbr@yahoo.com.br


Link テ「dio


RIO JAZZ ORCHESTRA E TARYN Comemoração dos 40 anos da RIO

17/04 – RIO JAZZ ORCHESTRA E TARYN Rio Jazz Orchestra Com a participação especial da cantora de Jazz& Blues – Taryn Convidados: Arthur Maia e Leo Gandelman Serviço: Teatro Rival Petrobras Dia 17/04 – Quinta-feira às 19h30 Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia Preço: Setor A / Setor B / Mezanino R$ 60,00 (Inteira) R$ 40,00 (Promoção para os 200 primeiros pagantes) R$ 30,00 (Meia entrada para estudantes, idosos e professores da rede municipal) Classificação: 18 anos

http://www.rivalpetrobras.com.br/novo/?p=2419


NA RODA ROBERTO RUTIGLIANO BATERIA Baterista, compositor e arranjador, o nome de Roberto Rutigliano esta associado à música instrumental no Brasil. Nos 25 anos que aqui reside tocou e gravou com grandes nomes da nossa música como Idriss Boudrioua, Sergio Barrozo, Tomás Improta, Chico Chagas, Itiberê Zwarg, Maria Tereza Madeira, Clara Sandroni, Dom Chacal, Yamandu Costa, Hermeto Pascoal. Paulo Russo, Marcelo Martins entre outros. Criou e lançou com o grupo Xekerê três discos, ARGENTINA/BRASIL "Xekerê", "A Lua Anda Tonta" e "Martes“, junto com Vitor Gonçalves piano, Andy Connel sax e Bruno Aguilar baixo. Tocou música de câmera com a flautista Odette Ernest Dias e com o grupo "jazz in camera" os músicos Ana de Oliveira violino, Tony Botelho contrabaixo e Tomás Improta piano. Fundou o grupo "Tango negro" junto a Chico Chagas e Tomás Improta dedicado ao repertório de Astor Piazzolla. Junto a Adrian Barbet fundou a "Rio Latin Jazz" dedicada a música cubana. Na Argentina tocou com Abel Rogantini, Diego Waigner, Arturo Puertas, Juan Cruz de Urquiza, Pablo Lapidusas, Quique Sinesi. Dialogando sempre entre os estilos da música argentina e brasileira. Atualmente esta tocando também dentro da linha de jazz e da música brasileira em tributos a grandes nomes junto a músicos como Dario Galante, Brunce Henry, Andy Connel, Daniel Serale, Ronaldo Diamante, Daniel Garcia, Fernando Trocado, Arimateia, Folake, Gabriela Bergallo e muitos outros. Como baterista pesquisa a música de tradição afro-brasileira e se apresenta em formações jazzísticas em festivais no Brasil, Uruguai e Argentina.


Link para vídeo Roberto Rutigliano

Rio Som e Cena ROBERTO RUTIGLIANO BATERIA


Apresenta


Apresenta E.P. autoral Porta Estreita Zazu (baixista, arranjador, compositor, produtor musical) Belo Horizonte - MG


JUNIOR MATOS SEC- Qual sua naturalidade? Com qual idade, e como ocorreu seu interesse pelo acordeom? JM- Sou de João Pessoa – PB. A doze anos atrás a sonoridade e dinâmica desse instrumento me interessou. SEC- Quando começou a estudar acordeom, como eram as condições ao acesso as informações didáticas para o estudo do instrumento? JM- Eu usei todo estudo do piano passando pro acordeom, não tive acesso a métodos, quando comecei eu nem conhecia métodos. SEC- Quais cursos ou professores com os quais estudou? JM- Sou autodidata apenas estudei alguns métodos da internet. SEC - Fale sobre o início de sua carreira? JM - Comecei ao piano depois passei a tocar teclado na noite e em bandas de bailes e hoje abracei esse instrumento. SEC - Como foi o processo do seu primeiro trabalho solo e existe algum projeto atual? JM- Apenas o Projeto Cruviana. SEC - Quantos músicas autorais, ou trabalhos gravados você tem até o atual momento? JM - Só uma chamada IGORIAN feita para os meus dois filhos Igor e Ian, outras em processo.


TRESCLICKS fotografia & Som em Campo Parceria entre o Som e a arte de registrar a mĂşsica em movimento por Tatiana Ribeiro


SEC - Conte aos leitores da revista Som em Campo como sucede o processo de criação de suas composições? JM - Sempre quando pego no instrumento tento criar algo e assim vai surgindo. SEC - Alguma preferência em particular entre tocar 80 baixos, ou 120 baixos, e sobre marcas, alguma preferência? JM-120 baixos Paolo soprani, Scandalli, Giulietti, Titano e a Leticce de fabricação Paraibana.

SEC - Como vê a evolução do seu instrumento, fora dos estilos mais raízes? JM - Temos grandes acordeonistas no Brasil e no mundo usando o acordeom em tudo que é de estilo musical, eu sempre penso assim pra mim é um instrumento que cabe em qualquer música. SEC - Sobre sua sonoridade e forma de tocar, conte um pouco sobre isso. JM - Eu tento passar sentimento na maneira de tocar gosto de andar na contra mão mexer com quem ta quieto, divisão, harmonia. SEC - Cite os músicos que mais te influenciaram? JM - Tem vários músicos se fosse citar todos não caberia. Dominguinhos, Oswaldinho, Sivuca, Heraldo do Montes, Arismar do Espirito Santo, Cesar Camargo Mariano, Jonas Casca, Zé Bicudo, Poty Lucena, Waltinho, Joca do Acordeom, Letinho, Maestro Chiquito, Michel Camilo, Trio Curupira.


SEC - Cite trabalhos nos quais participou ao lado de outros artistas, festivais, gravações, etc... JM – Turnê Suíça com Golinha, Val Macambira salvador, Carroça de mamulengo no Rio de Janeiro, Arranjo mulher rendeira cd Beto Preah, cd cantora mineira Lilian Jabur seis arranjos etc. SEC-O que você acha do cenário atual da música instrumental brasileira e da nova geração de acordeonistas? JM - Acho ótimo mas deveria ter mas espaço afinal é musica (onde toca um voz e violão poderia ser um instrumento). Temos uma geração de ótimos acordeonistas, mas esses não devem esquecer que tiveram que estudar os antigos pra tocar bem.


SEC - Deixe uma mensagem final para os leitores da revista Som em Campo. JM- Amigos músicos, a união faz a força. Sabemos que temos bons trabalhos, então, ao invés de pesquisar “bass” por que não “baixo”? Ao invés de “drum”, por que não bateria? Vamos dar valor ao que é nosso! Agradecido a todos!


ACORDEOM JUNIOR MATOS

Link vídeo


TV Nova Lima

registrando o nosso som


OUVIDO NO MUNDO Internacional Yovannis Roque

SEC-Com qual idade você começou a estudar música? O baixo foi seu primeiro instrumento? At what age did you start to study music? Was the bass your first instrument? YR: Comecei a estudar música com 10 anos, foi um começo engraçado, eu queria ser um baterista, mas não havia vagas no conservatório porque qualquer outro garoto também queria ser um baterista, os outros instrumentos legais como guitarra , sax etc também não tinham mais vagas e a única vaga que sobrou naquele ano foi para baixo, então meu pai me “enrolou” e me fez acreditar que eu ia estudar este "instrumento super bonito e interessante", então quando eu fui para a escola no primeiro dia e eu vi aquele pedaço de mobília nada legal, quase tive um ataque do coração. YR:I started studying music at the age of 10 years old, it was a funny beginning, i wanted to be a drummer but there were no spots left at the conservatoire because every other kid also wanted to be a drummer, the other cool instruments like guitar, sax etc were also taken and the only opening left that year was for Double bass, so my father kind of weaseled his way around it and made me believe that i was gonna study this very “beautiful and interesting instrument”, so when i went to school the first day and i saw that very oncool piece of furniture laying there i almost had a heart attack.


SEC-Você é natural de qual país e cidade? Are you a native of which country and city? YR: I Eu nasci na cidade de Camaguey, Cuba em 1973. YR: I was born in the city of Camaguey, Cuba in 1973 SEC- Como galgou seus estudos no início? How did you climb your studies at the beginning? YR: Eu odiava no começo, mas eu tive grandes professores que imprimiram em mim a disciplina e paciência para , pouco a pouco descobrir a beleza do instrumento, depois de alguns meses eu comecei a me apaixonar por ele. Depois de quatro anos no " Luis Casas Romero " escola de música em Camaguey eu fui para a Escola Nacional de Artes em Havana para estudar com o Mestre Professor e lenda cubana Orestes Urfé e Mestre Professor Román Alvarez , foi também nessa época que eu comecei a expandir meus estudos para a música popular, pois até ali a minha formação era estritamente clássica. Eu comecei a estudar com o lendário baixista cubano Carlos Del Pino que realmente aprimorou meu entendimento do instrumento e abriu novas possibilidades quando me apresentou ao mundo do baixo elétrico, depois que me formei, mudei-me para Miami e passei a estudar com o Mestre Professor Dr. Lucas Drew na Universidade de Miami e Mestre Professor Dr. Stuart Sankey na Universidade de Aspen , Colorado. YR:I hated it at the beginning but i had great teachers who imprinted in me the discipline and the patience to little by little discover the beauty of the instrument so after a few months i started to fall in love with it. After four years at the “Luis Casas Romero” school of music in Camaguey i went to the National School of the Arts in Havana to study with Master Profesor and cuban legend Orestes Urfé and Master Profesor Román Alvarez, it is also around that time when i started expanding into popular music since up to that point my training was strictly classical, i started studying with legendary cuban bassist Carlos Del Pino who actually rounded up my understanding of the instrument and opened new possibilities when introduced me to the world of the electric bass, after graduating i moved to Miami and went on to study with Master Profesor Dr. Lucas Drew at The University of Miami and Master Profesor Dr. Stuart Sankey at the University of Aspen, Colorado.


SEC- Com qual idade percebeu que a música realmente era seu caminho? At what age did you realize that music really was your path? YR:Eu sempre fui uma criança muito musical, eu passava horas escutando músicas que eram diferentes parta um garotinho, então meus pais apoiaram minha inclinação para música. YR:I was always a very musical kid, i would spent hours listening to music which is rare for a little boy so my parents nurtured and supported my inclination to music.

SEC-Qual é sua formação musical? What is your musical background? Definitivamente música clássica como base e, claro, música latina. Cuba tem uma história musical muito rica influenciada pelas culturas espanholas e africanas, e que veio de alguma forma impressa em nosso DNA. Definitely classical music as a core and of course latin music, cuba has a very rich musical history influenced by the spanish and african cultures and that came somehow imprinted in our DNA.


SEC-Em seu ponto de vista, qual seria a postura de um músico para sempre estar trabalhando profissionalmente? In your point of view, what would be the attitude of a musician to always be working professionally? YR: Primeiro de tudo, ser humilde, ser respeitoso para com o trabalho dos outros e ser capaz de funcionar como parte de uma equipe, ser capaz de se adaptar a qualquer situação musical com facilidade, conhecer o maior número de estilos musicais possível, não restringir-se a um estilo de música só porque é o que você gosta, ouvir todo mundo, aprender com todos, mas encontrar a sua própria voz, estar no topo do seu instrumento Lembre-se que cada estilo de música tem requisitos próprios de som, eu tenho visto grandes músicos perder shows porque seus instrumentos não estavam à altura dos padrões. Destacar-se por ser cortês, humilde e conhecedor e eu lhe asseguro, você vai ter um lugar na indústria. YR:First of all, be humble, be respectful toward others work and be able to function as part of a team, be able to adapt to any musical situation with ease, know and understand as many music styles as you possible can, do not restrict yourself to one style of music just because is the one you like,listen to everybody, learn from everybody but find your own voice, be on top of your gear, remember that every style of music has it own sound requirements, i have seen great players lose a gig because their instruments were not up to standards, stand out by being courteous, humble and knowledgeable and i asure you, you will have a place in the industry. SEC-Quais suas influências musicais, e os baixistas que mais te influenciaram? What are your musical influences, and bassists who most have influenced you? YR: Cada baixista do planeta foi influenciado por Jaco Pastorius, de alguma forma. O primeiro álbum de jazz que eu sempre ouvia era "convite" do Jaco, Jeff Berlin também foi uma grande influência e alguns dos meus heróis pessoais são Stanley Clark, Alain Caron, Brian Bromberg e Nico Assumpção, que vem


sendo uma influência enorme desde que fui apresentado ao trabalho dele quando era muito jovem. Ivan Lins, D'Javan, Sergio Mendez, the Yellow Jackets, Pat Metheney, Lito Vitale, Gino Vannely, Nathan East. São muitos nomes, eu realmente desfruto de uma grande variedade de gêneros musicais e tento absorver o máximo que posso de tudo! YR:Every bassist in the planet has been influenced by jaco pastorius in some way, the first jazz album i ever listened to was jaco’s “Invitation”, Jeff Berlin was also a massive influence and one of my personal heroes , Stanley Clark, Alain Caron, Brian Bromberg, Nico Assumpcao who’s being a huge influence ever since i was introduced to he’s work at a very young age, Ivan Lins, D’Javan, Sergio Mendez, the Yellow jackets, Pat Metheney, Lito Vitale, Gino Vannely, Nathan East, To many to name, i do enjoy a great variety of music genres and try to absorb as much as I can from all of then! SEC-Com quais artistas e instrumentistas já trabalhou, incluindo gravações, shows, participações especiais? Which artists and musicians have you worked with, including recordings, concerts, special appearances? YR: Eu tive a oportunidade de fazer parte de muitos projetos surpreendentes e trabalhar com muitos grandes artistas, incluindo alguns dos meus heróis de infância, só para citar alguns:, Gypsy Kings, Gloria Estefan, Dafnis Prieto, Julio Iglesias, Nelson Ned, Paquito D 'Grammy Riveras nomeado álbum "Amistad 404", com mais de 60 álbuns com lendário pianista cubano Rey Casas, SixSon, Maria Rita, Hermmeto Pascoal, Albita Rodriguez, John Secada, Julio Sabala, Enmanuel, Jeremias, Gumbi Orez, Butch Thomas, Gal Costa, o álbum "transição" do El Duende produzido pelo lendário produtor Michael Cusi e Israel López "Cachao", entre muitos outros. YR:I’ve had the opportunity to be part of many amazing projects and work with many great artists including some of my childhood heroes, just to name a few:, Gypsy Kings, Gloria Estefan, Dafnis Prieto, Julio Iglesias, Nelson Ned, Paquito D’Riveras’s grammy nominated album “Amistad 404”, over 60 albums with cuban legendary pianist Rey Casas, SixSon, Maria Rita, HermmeGo Pascoal, Albita Rodriguez, John Secada, Julio Sabala, Enmanuel, Jeremias, Gumbi OrEz, Butch Thomas, Gal Costa, El Duende’s “Transition” album produced by legendary producer Michael Cusi and Israel Lopez”Cachao”among many others.


SEC-conte-nos sobre seus trabalhos autorais e sobre os baixos que usa. Tell us about your authoral work, and the basses which you use. YR:Alguns dos meus trabalhos autorais podem ser encontrados no meu mais recente álbum " Bajo Sombras " , eu também compus a trilha sonora do balé " Frankentein " para Alma Companhia de dança de Chicago, muitos comerciais de TV, incluindo Polaroid EUA e uma série de peças para o " Conservatório de dança Naples " Minha estrutura em se tratando de equipamento é muito simples , eu sou velha escola quando se trata de som, eu sou um endosser da Music Man , então eu uso Music Man ​Bongo 5 cordas e também um Carvin B25 que é um instrumento magnífico desenhado por Brian Bromberg, Zon especial 5 , extremamente leve e pescoço de fibra de carbono é incrível, a Yovannis Roque Signature 7 cordas por Taiwan luthier mestre Lu Liang Chang Yamaha B3000 NS 4 cordas fretless design de 4 cordas WAV elétrica vertical e Stagg 4 cordas elétrico vertical . YR:Some of my authorial work can be found in my latest album “Bajo Sombras”, i also composed the soundtrack of the ballet “Frankentein” for Alma Dance company of Chicago, many TV commercials including Polaroid US and a series of pieces for The “Naples Dance Conservatory” My setup is very simple, I’m old school when it comes to the sound I’m a Music Man endorsee so i use a music Man Bongo 5 strings also a Carvin B25 which is a magnificent instrument designed by Brian Bromberg, Zon special 5, extremely light and the carbon fiber neck is amazing The Yovannis Roque signature 7 string bass by taiwanese master luthier Lu Liang Chang Yamaha B3000 4 string fretless NS design 4 string WAV electric upright and Stagg 4 string electric upright

SEC-Você leciona? Faz workshops? Do you teach, make workshops? YR: Ensinar é algo que eu realmente gosto, infelizmente meus projetos atuais não me deixam tempo suficiente, mas é algo que eu definitivamente farei mais no futuro, eu tenho feito muitas oficinas, isso é algo que eu realmente amo fazer por causa da interação com muitos músicos de diferentes origens, ao mesmo tempo, geralmente, acabam sendo uma troca de ideias muito interessante.


YR:Teaching is something i really enjoy, unfortunately my current projects doesn’t leave me enough time but is something i will definitely do more in the future, i have done many workshops, that’s something I really love doing because of the interaction with many players from different backgrounds at the same time and it usually end up being an exchange of very interesting ideas. SEC-Quais os projetos atuais e futuros? What are the current and future projects? YR: No momento trabalho como baixista para “national recording artist Level 10”, acabamos de lançar nosso terceiro álbum "Vector", que chegou ao número 20 nas paradas mundiais de jazz e estamos começando a turnê mundial de promoção em breve, também a gravação de um álbum lindo com o renomado trompetista cubano Humberto Zaldivar, um álbum para um amigo DG produtor e incrível artista cubano e amigo a longo tempo, a nova produção de Rey Casas e o primeiro álbum solo para o produtor de Alejandro Zans e multi vencedor grammy Lulo Perez. YR:At the moment I work as bassist for national recording artist Level 10, we just released our 3rd album “Vector” which climbed to number 20 on the global charts for smooth jazz and we are starting the promotional world tour soon, also recording a beautiful album with renown cuban trumpet player Humberto Zaldivar, an album for DG Producer an amazing cuban artist and long time friend, the new production of Rey Casas and the first solo album for Alejandro Zans’s producer and multi grammy winner Lulo Perez.


SEC-A Som em Campo agradece pela entrevista e pede que deixe uma mensagem final para os leitores da revista? The “Som em Campo” Magazine thanks you for the interview and asks that you leave a final message for the readers and musicians! YR: Hoje em dia, tocar um instrumento se tornou um esporte e muitos músicos jovens ficam tão absortos dentro de uma exibição inútil de técnica que eles esquecem um "pequeno detalhe muito importante", que é, na verdade, fazer música; então para os jovens músicos que estão por ai: tentem encontrar um equilíbrio, use suas habilidades técnicas como uma ferramenta para criar uma música incrível, e mais importante, ser humilde, encontrar sua própria voz, ouvir, aprender, mas ser você mesmo que é o bilhete para a indústria. Muito obrigada a "Som em Campo“ e especialmente ao meu amigo e baixista espetacular Sr. Zazu pela oportunidade de compartilhar alguns de meus pensamentos e um pouco do meu trabalho com todos vocês, vocês estão fazendo um excelente trabalho com a revista, parabéns. Deus abençoe a todos

YR:Now a days playing an instrument has become a sport and many young players get so absort,inside a pointless display of technique that they forget a “very important little detail” which is actually making music; so to the young musicians out there; try to find a balance, use your technical abilities as a tool to create amazing music, and most importantly, be humble, find your own voice, listen, learn but be yourself that is the ticket into this industry.Thank you to “Som em Campo” magazine and specially my friend and spectacular bassist Mr. Zazu Zarzur for the opportunity to share some of my thoughts and a little of my work with all of you, you guys are doing a super job with the magazine, congratulations.God bless you all


Yovannis Roque CD’s


O que tem pra hoje? Cd’s pianista Márcio Hallack Aquelas Cancões & De Manhã

áudio De Manhã

Para informações sobre aquisição entrar em contato com o Som em Campo através do site www.somemcampo.com ou através do e-mail somemcampo@hotmail.com


&

O Estúdio DigiAudio e Som em

Campo

Para grandes produções, grandes parcerias! DIGIAUDIO Rua Bom Despacho 100 Santa Tereza - BH 31 34610104



Pra levar na bag

áudio

CD do Contrabaixista Paulo Russo Rio de Janeiro Jazz Trio

Adriano Giffoni

1º livro do baixista Adriano Giffoni

Música Brasileira para Contrabaixo

Aquisição: www.freenote.com.br Para informações sobre aquisição entrar em contato com o Som em Campo através do site www.somemcampo.com ou através do e-mail somemcampo@hotmail.com


PARCEIROS

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