Revista Som em Campo jan 2014

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A boa música em primeiro lugar ENTREVISTAS COLUNAS PARTITURAS VÍDEOS TRANSCRIÇÕES E MAIS

SOM EM CAMPO Saiba tudo sobre o Som em Campo, os Festivais e muito mais!

PAULO RUSSO

Deixa depoimento na coluna Discurso de Mestre

ZAZU E.P. PORTA ESTREITA

Baixista lança E.P. com músicas autorais

GROUND GREEN 42

Entrevista com um dos mais comentados bateristas da atualidade

Nº 01

JAN 2014

www.somemcampo.com

Quarteto alemão responde entrevista na coluna Internacional Ouvido no Mundo

COLUNISTAS

Adriano Giffoni César Machado Luiz Enrique Ceci Medeiros Karla Marques


Pr贸 Music & Som em Campo

Unidas pela m煤sica de qualidade


17 Capa Nessa edição, a SEC (Som em Campo), entrevista um dos grandes bateristas da atualidade! Kiko Freitas integra atualmente a banda do renomado cantor e compositor João Bosco e faz inúmeros trabalhos com grandes nomes da música instrumental brasileira!

05

Discurso de Mestre

Na coluna Discurso de Mestre dessa edição, depoimento do renomado contrabaixista acústico Paulo Russo.

08

Baixo Brasil

Novidades na coluna Baixo Brasil Adriano Giffoni, referência no contrabaixo brasileiro.

23

06-

Som em Campo - Matéria especial da 1ª edição!

12-

A Música e o mundo – Kandinsky entreartes

25-

A arte do marketing na Arte

28-

Na Roda - Músicos a conhecer Gilson Machado

30-

Guitarra - Luiz Enrique ENTREVISTAS

Brasil na Bateria

A coluna Brasil na Bateria, do baterista carioca César Machado traz nessa edição loops de samba.

40

COLUNAS & MATÉRIAS

Ouvido no Mundo

Coluna Internacional

Entrevista com o quarteto alemão Ground Green 42.

34-

Entrevista – Fotógrafa Tatiana Ribeiro

SOM EM CAMPO RECOMENDA 46-

O que tem pra hoje? – E.P. autoral do baixista Zazu

48-

Pra levar na bag - Métodos, CD’s, livros de cabeceira


Já caímos em campo. . .

A caminho do nosso 1º Festival de Música Instrumental ! AGUARDEM


DISCURSO DE MESTRE Paulo Russo (contrabaixista) RJ

Os amantes da música de excelente qualidade estão focados em uma ideia que vai se tornar realidade, pois, agora temos pessoas que estão dando de tudo para que este projeto se realize com patrocínios preocupados com a cultura e a mudança de ouvidos preguiçosos em nosso país. Parece utopia mas não é, ainda temos, graças ao nosso senhor das alturas gente que podemos chamar de guerreiros da boa educação e esses são o SOM EM CAMPO, produção liderada por Ceci Medeiros e Zazu, ambos músicos e produtores focados em levar o projeto a sua realização suprema com muito profissionalismo e competência. A revista Som em Campo, faz jus ao trabalho que virá com muita e muita força de pessoas envolvidas com este maravilhoso projeto. Eu, Paulo Russo, desde já abracei e abraço os esforços de meus queridos amigos Zazu e Ceci para que tudo seja bem sucedido e que nossos sonhos se tornem realidade em nosso belo pais, Vida longa ao SOM EM CAMPO! Paulo Russo ( Contrabaixista acústico , arranjador e compositor )


SOM EM CAMPO

O Som em Campo já nasceu rodeado de amigos! Nossa bagagem está recheada com essas pessoas tão especiais e esses músicos tão talentosos! Gente que gosta de gente e que caminha pela estrada da música real, gente de todo canto, gente que respira e faz música de verdade, gente que carrega nos ombros as alegrias, as dificuldades, o orgulho e acima de tudo, a inevitabilidade de ser indivíduo nascido para a música com um pensamento em comum: a boa música em primeiro lugar! E foi pensando nisso tudo que decidimos criar esse projeto com o humilde objetivo de ajudar essas pessoas a continuar com toda essa força a semear a música instrumental de qualidade! O Som em Campo visa promover a cultura musical. Um dos grandes objetivos do projeto é promover o intercâmbio entre músicos de várias regiões brasileiras e também entre países. Para tanto, o projeto criou uma revista que investe na divulgação da música instrumental e nessa troca entre músicos das mais diversas regiões e tendências a partir de entrevistas com grandes músicos já bem conhecidos e entrevistas com músicos menos divulgados, matérias sobre música e conexões, partituras, levadas e muito mais! Outro desdobramento muito importante do projeto que também trabalha a partir desse intercambio musical buscando divulgar os talentos escondidos em cada região, são os festivais programados para se realizarem em vários estados do país, visando, acima de tudo a fomentação da cultura e da música instrumental.


Uma das ideias dos festivais e trazer renomados talentos e apostar também nos talentos locais. Faz parte do objetivo Som em Campo reunir nos festivais músicos de "peso" e novos músicos ou músicos que já tocam a mais tempo porém não tem acesso a meios de divulgação. Músicas autorais são mais que bem vindas aos festivais! Bem como inovações na música instrumental. Os festivais tem apenas uma exigência, qualidade na música instrumental nas mais variadas vertentes! É um enorme prazer trabalhar ajudando a divulgar o trabalho de todos que acreditam na música de qualidade, para tanto, o projeto já conta com diversos patrocinadores e parceiros de vários estados e com o apoio de músicos e outras empresas interessadas em ajudar nesse processo de crescimento da música instrumental. Todos estão mais que convidados a fazer parte das iniciativas criativas em direção ao crescimento benéfico da cultura no nosso país! Para maiores informações sobre o Som em Campo entre em contato através do nosso site: www.somemcampo.com ou nos envie uma mensagem através do email: somemcampo@hotmail.com

Será uma grande alegria tê-los conosco!

Sejam todos muito bem vindos ao SOM EM CAMPO!

Ceci Medeiros e Zazu


BAIXO BRASIL Ijexá Por Adriano Giffoni O IJEXÁ É UM RITMO TOCADO PELOS BLOCOS DE AFOXÉ DA BAHIA. SEU COMPASSO É O 4/4 E SUA PRINCIPAL CARACTERÍSTICA É O ACENTO FORTE NA PRIMEIRA COLCHEIA DE CADA TEMPO. ARTISTAS COMO GILBERTO GIL, MORAIS MOREIRA, JERÔNIMO, CARLINHOS BROWN,CAETANO VELOSO, MARIA BETHÂNIA E GAL COSTA, SÃO CONHECIDOS POR DIVULGAREM ESSE ESTILO EM SEUS CDS. A SONORIDADE DO BAIXO DEVE SER AGUDA POIS ESSE É UM ESTILO QUE TEM MUITA PERCUSSÃO E O BAIXISTA PODE USAR BASTANTE NOTAS MORTAS NAS PAUSAS PARA MELHORAR O SUINGUE DAS LEVADAS. A INTERPRETAÇÃO DAS NOTAS DEVE SER BEM SECA, PRINCIPALMENTE NAS COLCHEIAS. TEXTO 1: OS INTERVALOS DE SÉTIMA DEVEM SER VALORIZADOS NAS LEVADAS COM TONALIDADES MENORES. TEXTO 2: O RITMO BÁSICO DESSE ESTILO É FORMADO POR SEMÍNIMAS E COLCHEIAS. PODEMOS USAR OUTRAS FIGURAS DIFERENTES NAS NOTAS QUE DEFINEM OS FINAIS DE COMPASSO. TEXTO 3: AS NOTAS EM CONTRATEMPO E AS ANTECIPAÇÕES DE COMPASSO SÃO MUITO USADAS NOS GROOVES DE IJEXÁ E AS SEMICOLCHEIAS PODEM SER USADAS PARA AS REPETIÇÕES, OU PARA RESOLVER AS LEVADAS. TEXTO 4: NESSE EXEMPLO O INTERVALO DE NONA ESTÁ SENDO USADO NA SEGUNDA METADE DO COMPASSO. O BAIXISTA PODE DIVIDIR AS PAUSAS DE SEMÍNIMA EM DUAS COLCHEIAS COM NOTAS MORTAS. ISSO DÁ MAIS SUINGUE À LEVADA. TEXTO 5: O BAIXISTA PODE TAMBÉM DEIXAR O PRIMEIRO TEMPO DO COMPASSO LIVRE, DANDO ASSIM MAIS ESPAÇO PARA A PERCUSSÃO. REFERÊNCIAS DISCOGRÁFICAS: GRITO DE GUERRA ( MORAIS MOREIRA) MEIA LUA INTEIRA ( CARLINHOS BROWN) TODA MENINA BAIANA ( GILBERTO GIL) LUA DE SÃO JORGE ( CAETANO VELOSO


Link テ「dio Ijexテ。


La Bella e Adriano Giffoni Parceiros do

Som em Campo


La Bella e Som em Campo

Parceiros na difusĂŁo da mĂşsica instrumental!


A MÚSICA E O MUNDO Entre Artes Kandinsky entreartes

Por Ceci Medeiros

“Quem quer que mergulhe nas profundezas de sua arte, em busca de tesouros invisíveis, trabalha para erguer essa pirâmide espiritual que chegará ao céu.” (KANDINSKY 2000 p59) As várias formas de Arte não caminham solitárias, cada uma em nicho privado. Artes, assim como músicos de pensamento ágil, mente aberta e coração livre, trilham juntas uma estrada de desafios, perante uma sociedade cada dia mais estéril. A arte sempre será uma reflexão da sociedade, de maneira antagônica ou não, sempre será uma trombeta anunciando e denunciando os passos da humanidade. Partindo desse ponto, as tendências morais e espirituais de cada época trazem inevitavelmente uma tangencia entre as manifestações artísticas através dessa necessidade fundamental que é a expressão. Wassily Kandinsky, artista plástico nascido em 1866 na Rússia, tinha muitos de seus pensamentos pautados na certeza da equivalência entre todas as artes. Enquanto pintor, Kandinsky acreditava que a música tinha acesso direto à alma, pois o homem por ter a música dentro de si mesmo, gera um “eco” imediato. Assim como acordes trazem sensações as mais variadas, tristeza, alegria, expectativa, angustia, saudade... assim são as cores. Alguns estudos, do artista associavam matizes a sons de instrumentos, uma nota específica entoada por um saxofone pode ter uma vibração pictórica azulada, por exemplo. Em 2 de janeiro de 1911, Wassily Kandinsky, acompanhado de Franz Marc, Alexei Jawlensky e Marianne Werefkin, teve seu primeiro “encontro” com Schönberg, momento de grande importância para seus estudos futuros em relação a associação entre música e pintura. O concerto incluía performances do Quarteto de Cordas de Schönberg em Ré maior (opus 7) e em Fá sustenido (opus 10), cinco peças das obras opus 2 e opus 6, e as Peças para Piano (opus 11).


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Após ter-se maravilhado com a obra, Kandinsky começa a escrever cartas a Schönberg, falando sobre associações entre a música e a arte pictórica. Ainda no ano de 1911, primeira carta dizia: “No seu trabalho atingiu aquilo que eu, de certa forma, tenho esperado na música. O progresso independente ao longo dos seus próprios destinos e a vida independente das vozes individuais nas suas composições, é exactamente aquilo que tenho tentado encontrar na minha obra pictórica. Nos tempos que correm, nota-se uma grande tendência na pintura para descobrir novas harmonias por meios construtivos, onde o ritmo é construído de forma quase geométrica. O meu instinto e esforço próprio apenas suportam estas tendências a metade. Construção é o que tem faltado na pintura recente e é bastante positivo que esteja agora a aparecer. Mas eu penso de forma diferente acerca deste tipo de construção. Estou certo de que esta harmonia moderna não será encontrada de forma geométrica, mas sim de uma forma que se oponha à geometria e à lógica. E esta forma é a da dissonância na arte, na pintura, tal como na música. E a dissonância de hoje, na pintura e na música, será a consonância de amanhã.” Sim, a arte pictórica assim como a arte música é repleta de ritmo, harmonia, geometria, matemática... Ambas tangenciam-se em inúmeros conceitos, quando artistas músicos e artistas visuais alcançam o estágio de abstração, conseguem enxergar o universo harmônico de maneira mais plena, o músico sente o ritmo de uma obra pictórica, o artista plástico enxerga cores nos acordes músicas. O que importava para Kandinsky era a ressonância espiritual, a ação direta da arte sobre a alma, independente de em qual formato essa arte se manifesta. Quando cada forma artística se aprofunda em suas raízes, ela se isola, mas sempre comparando-se as outras artes, e caso a identidade de suas tendências sejam profundas e abstratas, essa riqueza as leva novamente a formar uma unidade. Enxergar a arte, com suas mais variadas identidades, como uma unidade que caminha em direção ao vértice de um triângulo que avança e rompe os limites dessa sociedade estéril, é alcançar a maturidade abstrata e entender que as verdadeiras manifestações artísticas tem um nobre objetivo em comum que as agrupa, a libertação. “As necessidades alcançam a maturidade quando chega a sua hora. (...) é então que o espírito criador (que se pode chamar de espírito abstrato) tem acesso à alma, e depois às almas.” (KANDINSKY, 2000. p140)



O Estúdio Acústico é parceiro do

Som em Campo

www.acusticoestudio.com.br


KIKO FREIT AS

SEC: Com qual idade você começou a tocar? A bateria foi seu primeiro instrumento? KIKO: Comecei a tocar aos quatro anos de idade, acompanhando meu pai e minha mãe, em grandes reuniões de música e poesia que aconteciam em nossa casa. Meu primeiro instrumento foi o Bombo Legüero, instrumento típico do Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguay. SEC: Quando você sentiu realmente que a música seria suaprofissão,e quais dificuldades você encontrou no início da sua carreira? KIKO: Sempre digo que já nasci músico, nas minhas primeiras lembranças já tive sempre a clareza de que seria músico e que este era meu caminho único. Minha mãe sempre foi minha grande força de apoio em minha decisão de seguir a carreira de músico e as dificuldades só vieram de algumas pessoas que achavam que a vida de músico seria uma eterna boemia, um mundo imerso nas drogas e aqueles estereótipos que a sociedade cria em torno da arte e dos que querem abraçá-la. Mas cada etapa foi sendo vencida a seu tempo. SEC: Na sua geração o acesso a materiais didáticos e ao estudo musical era mais difícil do que nos dias atuais? KIKO: Infinitamente mais difícil. Conseguir um livro era uma árdua luta. Não havia internet, YouTube, não havia dvd nem vhs e os discos que queríamos ouvir eram dificílimos de ser conseguidos...


SEC: Qual sua formação musical? KIKO: Sempre fui intuitivo e autodidata, até os 15 anos, quando estudei com o baterista gaúcho Argos Montenegro. Aos 16 anos também ingressei na Escola da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, onde estudei teoria. Bem depois, já profissional, fui a Cuba e estudei com o mestre afro-cubano Changuito e, em 1996, estudei com Dave Weckl em Los Angeles.

SEC: Geralmente músicos no início de suas carreiras se inspiram em outros músicos, você passou por esse processo? Quais foram os músicos que lhe influenciaram ou que ainda são fonte de inspiração pra você? KIKO: Sim e tive grandes referências que me iluminam até hoje. Minha primeira e maior influência veio diretamente de minha mãe Beatriz de Castro, poetisa e cantora, de meus avós maternos, Pery e Nilza Castro, grandes poetas do Rio Grande do Sul, meu pai, o grande compositor gaúcho Telmo de Lima Freitas. Cresci em uma atmosfera de arte e devo muito à minha família. Depois me influenciei muito por Argos Montenegro, Gene Krupa, Art Blakey, Nenê, o grande maestro gaúcho Paulo Dorfman, Buddy Rich, Carlos Bala, Los Chalchaleros, Bill Evans, Oscar Peterson, Dave Weckl, Vinnie Colaiuta, enfim, a lista é enorme e todos continuam a engrandecer minha caminhada. SEC: Você pode citar alguns nomes de profissionais com quem você já gravou ou tocou? KIKO: Nico Assumpção, João Bosco, Lars Jansson, Francis Hime, Gonzalo Rubalcaba, Leila Pinheiro, Fátima Guedes, Karolina Vucidolac, David Goldblatt, Jeff Andrews, Daniel Santiago, NDR Big Band, Vladyslav Sendecki, James Genus, Steve Gray, Nils Landgren, Paulo Dorfman, Michel Legrand, Frank Gambale, Jeff Richman, Paulo Russo, Rafael Vernet, Zé Renato, Michel Dorfman, Frank Solari, Ricardo Baumgarten, e tantos outros músicos maravilhosos.


KIKO FREIT AS

SEC: Como vocĂŞ se vĂŞ enquanto baterista tecnicamente falando? Conte-nos um pouco sobre seu processo de estudo. KIKO: Tenho resumido isto em apenas uma frase hoje em dia: Noli foras ire, in teipsum redi, in interiore homine habitat Veritas." - NĂŁo saias de ti mesmo, mas volta-te para dentro de ti, no interior do homem habita a verdade.


SEC: Em sua opinião, quais os elementos fundamentais para um baterista? KIKO: Ter bom ouvido, educar seu ouvido, ouvir muita música. Amar a música, respeitar e aprender com todos os outros músicos, amar o seu instrumento. SEC: O que você acha do acesso a materiais didáticos que a internet proporciona atualmente para os músicos e o que acha da nova geração de bateristas? KIKO: Acho a internet um grande apoio, quando bem usada, mas péssima quando se torna nossa dominadora. SEC: Para você qual o limite saudável na relação marketing-música? KIKO: É o mesmo limite de um pescador, que tem seus peixes e precisa apregoálos para vendê-los e assim, podes seguir sua vida e sua pesca. Necessário, somente o necessário, porque o extraordinário é demais - já dizia o grande poeta. SEC: Sabemos que músicos como você passam por situações de extremo cansaço físico e mental. Como lidar com esses momentos tendo que manter a qualidade musical em tantas apresentações? KIKO: Meditar. Observar a sua respiração. Entrar em contato com a Essência Divina que pulsa dentro de você mesmo. Beber muita água. Dormir bem. Encarar a estrada como parte do seu caminho e ser feliz, sem desejar coisas exteriores em excesso.


KIKO FREIT AS SEC: Sabemos que está sempre envolto em uma série de projetos, pode-nos falar um pouco sobre alguns nos quais está atuando no momento e sobre futuras empreitadas? KIKO: Estou lançando um novo App com séries de aulas para tabletes e smartphones. Estou lançando um DVD com todo o conteúdo do meu primeiro App e mais uma série de extras. Estou planejando as gravações do trio com Paulo Russo e Rafael Vernet e celebrando os 21 anos de parceria com o guitarrista e amigo Frank Solari. SEC: O som em Campo agradece bastante pela participação como capa da revista! Você poderia deixar uma mensagem final para os seus fãs, músicos, e os leitores em geral da revista?

KIKO: Sigam seus caminhos, sempre com a xícara vazia, prontos para enchê-la com sabedoria sempre nova, que vem dos Mestres da Vida. Não busquem a felicidade fora de vocês, mas dentro de si mesmos. Leiam sobre os grandes mestres do saber humano e busquem encontrar a sua Luz. Obrigado por tudo! www.kikofreitas.com.br


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Telecomunicações É parceira do Som em Campo e apoia a cultura incentivando a difusão da música instrumental no Brasil!


BRASIL NA BATERIA

Por César Machado

Esta coluna traz alguns loops de sambas tocados e escritos na partitura, portanto temos áudio, que pode ser escutado acionando os botões na próxima página, e partituras para os interessados poderem ter mais praticidade para estudar . Estes loops fazem parte de uma série de levadas de música brasileira na bateria do projeto Sons do Brasil, do Baterista César Machado, que podem ser encontrados em sites de música americanos e Koreanos.


Link テ「dios Sons do Brasil


A ARTE DO MARKETING NA ARTE O Músico e o marketing Por Karla Marques O marketing é um instrumento importante na vida de qualquer artista. Afinal, além da contemplação da obra pelo público, é preciso também causar uma boa repercussão, criar oportunidades e por fim, também gerar lucro. Apesar de todo romantismo que envolve as artes em geral, na prática é preciso sobreviver e isso significa ganhar dinheiro. No ambiente musical não é diferente, cada vez mais os músicos precisam usar estratégias para conquistar o público, construindo uma marca, sons inovadores e o principal: causar sentimentos e experiências sensoriais nos ouvintes. Aí entra o papel do marketing como apoio importante na construção de uma identidade artística e fazer com que o público reconheça o trabalho que foi produzido pelo músico. Viver de música é fazer música ganhando dinheiro, isso é fato. Mas, não é fácil, é um árduo caminho de estudo, parcerias, estratégias, muito trabalho e uma boa dose de sorte. Além, claro, da paixão pela música. Para sobreviver e ser reconhecido nesse mercado, além de executar um trabalho de qualidade, o músico precisa ter contatos com produtores, donos de casas de shows e bares, jornalistas, lojas de música, ambientes musicais virtuais, empresas para fins de patrocínio, além de espaços e eventos para divulgar seu trabalho, fazendo o seu marketing pessoal para atender as necessidades dos parceiros e do seu público. Apesar de todo esforço para o músico mostrar seu trabalho, uma boa música nem sempre é a que vai “vender” ou o seu estilo musical o que vai encher uma casa de shows. Mas, será que “vender” é o principal objetivo de um músico? Hoje, muitos artistas preferem produzir músicas de baixa qualidade e se autopromovem de maneira negativa por dinheiro. Ou, até mudam seu estilo musical quando percebem que poderiam ganhar mais tocando uma música mais comercial. E essa tal de música comercial é um assunto muito delicado de discutir, pois música feita para vender infelizmente agrada boa parte da população e seguem padrões como refrãos fáceis e repetitivos, falam de amor ou não dizem nada, feitas para tocar no rádio e para grudar no ouvido.


Tudo bem, gosto cada um tem o seu, mas músicas feitas sem alma e sem coração, sem cultura ou construção musical de qualidade, usando a mídia para promover um rosto bonito e uma voz péssima, somente com a intenção de ganhar dinheiro, é uma grande pena. Pena porque tem muita gente boa lutando por seu espaço e pela música que acredita. Pena porque tem muita gente qualificada tocando para um bar vazio. Pena porque estamos perdendo o sentimento que uma boa música pode nos causar repetindo... “blá, blá, blá...” de refrãos inúteis, que não acrescentam e nem diz absolutamente nada. Existe um ponto muito relevante em tudo que foi dito que é a essência musical do artista, vale a pena “prostituir” sua música em troca de dinheiro e fama? Bons artistas deveriam utilizar o marketing para melhorar suas carreiras como instrumento e assim mostrar seu trabalho, mas não usá-lo de maneira indiscriminada afinal músico não é "marketeiro". Não, não é pecado algum ganhar dinheiro e como já falamos usar meios para que isso aconteça, mas músicos se preocuparem apenas com o dinheiro que vai entrar e esquecerem de ser bons músicos e de produzirem com qualidade, aí sim é um grande pecado. O que conforta é saber que sempre terá uma boa música para quem sabe apreciar. Karla Marques Jatobá – Recifense. Relações Públicas. Marketeira. Bombril. Amante das palavras. Apaixonada pela boa música brasileira. Freud explica.


A missão da QUALYSOM

Satisfazer um mercado profissional em amplo crescimento, com produtos de alta qualidade e o que há de mais moderno. Trabalhando num ambiente participativo, aplicando padrões de alta satisfação, criatividade e inovação.

A missão do SOM EM CAMPO Fazer com que todo esse esforço da nossa parceira QUALYSOM valha a pena! Difundindo a música instrumental de qualidade no Brasil e no exterior!


NA RODA GILSON MACHADO BATERIA

João Pessoa - PB Músico e pesquisador Natural da cidade de João Pessoa PB, Gilsom Machado trabalha como sidman e professor de música. Como sidman acompanhou o renomado cantor Dunga da canção nova SP, o baixista mineiro de BH Zazu do renomado grupo Feijão de Corda, Jurandy da feira BA, Mamma Jazz, Maria Juliana, as Bastianas, Big Band toque de vida da cidade de João Pessoa e vários outros artistas da terra. Acompanhou também os corais da cidade como o coral da Unipê, coral Gazzi de Sá da UFPB, coral doTCE da PB. Atua na noite tocando em bares da cidade e atua também como professor ministrando aulas e gravações em estúdio. Já participou dos festivais FEPAC, mostra SESC de música paraibana, IV encontro de corais de tribunais de contas da cidade de Vitória - Espírito Santo.


Link para vídeo Gilson Machado

Saxcolet Música Viagem Participaçoes Gilmar Black Vasconcelos Junior Trompete Daniel Silva Trombone

GILSON MACHADO BATERIA

João Pessoa - PB


GUIT ARRA

Luiz Enrique

Na coluna de guitarra, o Som em Campo traz nesta edição uma música do guitarrista, arranjador e compositor Luiz Enrique: Sam-be-bop. Na coluna os leitores irão encontrar a partitura com as notas do tema e os acordes, convenções e o áudio. A música Sam-be-bop faz parte do trabalho autoral do músico: Entre nós - Novos Horizontes; cd com 10 composições autorais que foi muito bem recebido pela crítica.


Link テ「dio Sam-be-bop


Apresenta



T ATIANA RIBEIRO

SEC: Como e quando aconteceu esse despertar para a arte da fotografia? TATI: A fotografia aconteceu acidentalmente na minha vida. Minha formação é em ciência política e em 2010 me interessei por uma pós-graduação em relações internacionais. A princípio, me matriculei em um faculdade de Belo Horizonte mesmo, mas para a minha sorte a turma não fechou e me indicaram o mesmo curso só que no Rio de Janeiro, e pra lá eu fui. Durante o meu curso optei por fazer um curso de fotografia para ocupar o meu tempo livre e, assim, tirar melhor proveito da cidade maravilhosa. Obviamente me apaixonei pelo Rio, por fotografia, e assim desisti da carreira acadêmica para poder me dedicar à minha nova paixão. SEC: Quando você sentiu que era a hora de tornar-se uma profissional em fotografia? TATI: Bem, acho que o profissionalismo vem com o aprimoramento técnico, também com a prática, mas principalmente com os desafios aos quais nós nos propomos e com os quais temos a chance de crescer. Porém, acredito ainda não ser a profissional que almejo ser. O universo fotográfico é imenso e inesgotável, acredito que sempre haverá o que aprender e cada trabalho será sempre desafiante para mim. SEC: Há alguma predileção em relação ao objeto/tema da fotografia? TATI: Sim, tenho predileção por fotografar pessoas, poder captar suas emoções e registrá-las da melhor maneira possível.


TRESCLICKS fotografia & Som em Campo Parceria entre o Som e a arte de registrar a mĂşsica em movimento por Tatiana Ribeiro


SEC: Algumas vezes, no início de nossas inclinações, sempre elegemos algum ídolo ou mestre o qual seguimos e nos inspiramos. Esse processo aconteceu com você? Alguém inspirou seus primeiros clicks? TATI: Tive no começo da minha carreira o privilégio de fazer alguns cursos com o grande fotógrafo brasileiro Walter Firmo. Sem dúvida, ele foi o meu grande mestre, ele além de ser um profissional de uma técnica impecável, o Firmo é um mestre dedicado e sensível que não mede esforços para ensinar seus alunos. Tenho também em Pierre Verger, fotógrafo francês de alma brasileira, que retratou de forma brilhante o nosso pais. SEC: Existe algum momento especial em relação a fotografia que tornou-se marco em sua estrada? TATI: Acredito que este momento aconteceu durante um workshop que fiz com o Walter Firmo, no qual percorremos os lençóis maranhenses, o delta do rio Parnaíba e que encerrou com a festa do Bumba em São Luís do Maranhão. Esta foi uma viagem muito especial, tive a oportunidade de aprender muito, e pessoalmente me marcou profundamente. SEC: Sabemos que muitas vezes, quando o objeto da fotografia é o ser humano, existem poses pré-determinadas, mas quando se trata de eventos musicais, os cantores e músicos geralmente ficam em movimento e não fazem poses. Como é a experiência de fotografar nessas circunstancias? TATI: A fotografia envolve várias vertentes sem dúvida, desta forma, todo tipo de fotografia tem o seu valor como forma de expressão. Pessoalmente, a fotografia de espetáculo me encanta, exatamente por me proporcionar momentos de pura espontaneidade. Para mim estes momentos são mágicos, e poder registrá-los e, de certa forma, eternizá-los é o que definitivamente me realiza profissionalmente.


SEC: Já aconteceu algum momento em que você teve que se “superar” fisicamente para conseguir a imagem perfeita? TATI: Ainda não, mas espero que ele aconteça em breve! rs A fotografia proporciona ao fotógrafo momentos muito especiais, e requer também muita dedicação. SEC: Existe algum limite entre a foto-arte e a fotocomércio pra você? Quando a fotografia deixa de ser arte ou passa a ser arte em sua opinião? TATI: Acredito na fotografia como arte, independente dela ser comercial ou não. Toda fotografia envolve muita técnica e principalmente um olhar diferenciado. Obviamente, quanto melhor a técnica usada pelo fotógrafo e quanto mais diferenciado e ousado for o seu olhar, maior é a sua chance de fazer um trabalho artístico diferenciado.

Pró Music Belo Horizonte MG 2013 Adriano Giffoni Por Tatiana Ribeiro

SEC: Sabemos que você já trabalhou em festivais e eventos. Como é a sensação de fotografar a Música acontecendo? TATI: É uma sensação indescritível! Poder captar as emoções dos artistas, revelar momentos e, principalmente, pertencer mesmo que minimamente ao espetáculo transforma o trabalho em algo muito especial. SEC: Você almeja realizar mais trabalhos tendo a música como tema de suas fotografias?

Pró Music Belo Horizonte MG 2013 Ceci Medeiros Por Tatiana Ribeiro

TATI: Com certeza! A fotografia de espetáculo proporciona ao fotógrafo uma experiência muito rica, além das amizades que ficam para sempre.


SEC: Sabe-se que trabalhar artisticamente no Brasil é uma árdua tarefa, muitos desistem em meio ao caminho... Você tem alguma mensagem pra quem batalha na profissão de fotógrafo?

TATI: Acho que a fotografia é uma arte que requer muito estudo e muita dedicação. Infelizmente, é muito difícil podermos nos dedicarmos totalmente a uma arte, e mesmo que ela seja um hobby, ela deve ser levada com muita seriedade. Aprendo muito com outros trabalhos, observo e tento conversar com fotógrafos o máximo que eu posso. Acredito que através da fotografia revelo não só o objeto fotografado, mas também a mim mesma. Desta forma, a fotografia me proporciona participar de um mundo totalmente diferente do meu, mas com o qual eu tento me identificar da forma mais íntima possível. Assim, acredito que na fotografia algo mágico se revela, mas isso requer uma entrega enorme, que é totalmente recompensada no final de cada trabalho.


TV Nova Lima

registrando o nosso som


OUVIDO NO MUNDO Internacional Ground Green 42

SEC: Since when you created the group and what are the members’ names and their respective instruments? (A quanto tempo o grupo existe, e qual os nomes dos integrantes e seus respectivos instrumentos?) GG: The group is playing together since 2008. The members are: Thomas Ganser – keyboards Oliver Helmert – saxophones, flute Maxi Suhr – drums, percussion Thomas Denzin – bass O grupo trabalha junto desde 2008. Os membros são: Thomas Ganser – Teclado/piano Oliver Helmert – sopros (saxofone e flauta) Maxi Suhr – bateria e percussão Thomas Denzin – baixo


SEC: Where are all of you from and what’s the musical formation of each one? (Qual a nacionalidade dos integrantes e a formação musical de cada um?) GG: We’re from Bremen, the town where the famous Beck’s Beer is brewed. Maxi Suhr has studied music and work as professional musician. Oliver Helmert also lives as professional musician. They work with different projects, but Ground Green was always the band of their heartbeat. Our love belongs to the music. We also worked with a lot of musicians and got different influences in our musician’s life. We know each other since our younger days, where we had a band together, but since the moment we closed this group we walked different ways. It took nearly 30 years to find each other again after an announcement in the newspaper. We realized, that we’re meanwhile digging the same music an started together with Oliver as Ground Green. Somos de Bremen, a cidade onde a famosa cerveja de Beck é fabricada. Maxi Suhr estudou música e trabalha como músico profissional. Oliver Helmert também vive como músico profissional. Eles trabalham com projetos diferentes, mas o Ground Green sempre foi a banda do coração! Nosso amor pertence à música. Também trabalhamos com uma grande quantidade de músicos e tivemos diferentes influências musicais no nosso caminhar. Nós nos conhecemos desde a juventude, onde tivemos uma banda juntos, mas desde o momento em que paramos de tocar com essa banda nós seguimos caminhos diferentes. Demorou quase 30 anos para nos encontrarmos novamente depois de um anúncio no jornal. Percebemos que estávamos trabalhando no mesmo estilo musical e resolvemos trabalhar juntos novamente como Ground Green.


Sec: How many albums did the group record yet? (Quantos álbuns o grupo já gravou?) GG: The album “42” is our first record and because of less money a 3-days production, were we played nearly everything live. O álbum “42” é nossa primeira gravação verdadeiramente para o público, e por falta de recursos, foi uma produção de três dias seguidos, gravamos quase tudo com os instrumentos ao mesmo tempo, ao vivo.

SEC: Why the title Ground Green? (Porque o nome Ground Green?) GG: The name Ground Green is found by accident. A friend from France wanted to tell Oliver about the guitar player “Grant Green”, but after a few drinks it sounded like “Ground Green” and Oliver decided to introduce us this as the name for our group – we agreed. The title of the CD is “42” and comes from the movie “lost in Space”, where “42” is found as sense of Life. O nome Ground Green aconteceu por acaso. Um amigo da França queria falar com Oliver sobre o guitarrista "Grant Green", mas depois de algumas bebidas a mais, o nome começou a soar como "Ground Green" e Oliver decidiu que esse seria o nome do nosso grupo - nós concordamos. O título do CD é "42" e vem do filme "Perdidos no Espaço", onde "42" é encontrado como sentido da vida.


SEC: What are the group’s musical influences? (Quais as influências musicais do grupo?) GG: Mezzoforte, Spyro Gyra, Yellow Jackets, Jeff Lorber, George Duke, Nils Landgren, Candy Dulfer also. …the full list would be too long Mezzoforte, Spyro Gyra, Yellow Jackets, Jeff Lorber, George Duke, Nils Landgren, Candy Dulfer… A lista completa seria muito longa. SEC: How does happen the process of composing and arranging the songs? (Como acontece o processo de composição e arranjos das músicas?) GG: The composing and arranging is the profession of Thomas Ganser, who had lessons by Klaus Ignatzek, who is one of the famous jazz pianists in Europe and plays with Claudio Roditi. Not rare the composing starts with bass lines which I send to him via internet – modern teamwork ;-) Oliver is the composer of “Pimp My Whatever”, which is on our CD. A composição e organização é a profissão de Thomas Ganser, que teve aulas com Klaus Ignatzek, que é um dos mais famosos pianistas de jazz na Europa e toca com Claudio Roditi. Não raro a composição começa com linhas de baixo que eu envio-lhe via internet – Trabalho moderno e em equipe! Oliver é o compositor de "Pimp My Whatever", que está no nosso CD.


SEC: Any member identifies with the Brazilian instrumental music, and works or has worked with other musicians? (Algum integrante se identifica com a música instrumental brasileira, e trabalha ou já trabalhou com outros músicos?) GG: In this point I only can talk for myself, because I had early influences from Brazilian music like Tania Maria, Azymuth, Raul de Souza, Eumir Deodato, Sergio Mendes aso. which I love very much. Another is Wilson Simoninha, a really great musician! Neste ponto eu só posso falar por mim mesmo, porque eu tinha influências iniciais da música brasileira como Tania Maria, Azymuth, Raul de Souza, Eumir Deodato, também Sérgio Mendes que eu adoro demais. Outro é Wilson Simoninha, realmente um grande músico! SEC: How is the Green Ground located today within the instrumental music market in Germany, and how is the current scene of instrumental music in Europe? (Como o Ground Green se situa atualmente dentro do mercado da música instrumental na Alemanha , e como esta a atual cena da música instrumental na Europa?) GG: Ground Green is located as an independent group with growin’ possibilities to play. We had the great honor to play a few times for a local TV-Station in Bremen and after our CD release we’re getting’ more & more concerts to do. For instrumental music there are not too many possibilities to play if you’re not well known, but we decided to travel, so it works. This year we’ve played at a festival in Belfort/France for example. Ground Green está situado como um grupo independente com possibilidades crescentes. Tivemos a grande honra de tocar algumas vezes para uma estação de TV local em Bremen e depois do lançamento do CD 42, estamos recebendo mais e mais convites para fazer shows. Para a música instrumental não há também muitas possibilidades se você não é bem conhecido, então decidimos viajar, e tem funcionado. Este ano nós tocamos num festival em Belfort / França, por exemplo.


SEC: What are the group’s future projects? (Quais os futuros projetos do grupo?) GG: We keep on doing’ our stuff, because we love what we do and to play with each other. We’re actually working on new songs… it just happen because of music, no special commercial plan. Continuamos fazendo nossa música, porque amamos o que fazemos e amamos tocar uns com os outros. Na verdade, estamos trabalhando em novas músicas ... Mas fazemos isso pela música, não pensando apenas no comercial. SEC: Can you let a final message for the Som em Campo Magazine’s readers? (Deixem uma mensagem final para os leitores da revista som em campo)

GG: If you have a musical message… go for it, doesn’t matter who cares… it will find its receivers… somewhere, somehow! Se você tem uma mensagem musical a transmitir ... vá em frente, não se preocupe se alguém se importa ... a mensagem irá encontrar seus receptores ... em algum lugar, de alguma forma! www.groundgreen.de


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