Revista SUMA Economica Julho 2015

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Consultoria e Publicações

ISSN 0100-8595 - Edição 446 - Julho de 2015

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Situação difícil pode durar até 2016

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Nesta Edição, caderno especial sobre Saúde Suplementar ntar leme e Sup cer Saúd s e e r d c r Seto o para de nã


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O Estado da Economia the state of the economy

O

Até quando dura a recessão?

ano de 2015, em termos de crescimento e inflação, está perdido. E a economia, no próximo ano, dependerá da evolução dos juros e de decisões, em andamento, que impactarão no futuro do país. No curto prazo, a decisão do Banco Central de “perseverar” com juros altos - ou aumentá-los até que a percepção do mercado financeiro seja de uma inflação de 4,5% no final de 2016 - é uma bomba de efeito retardado. Se for mantida “a ferro e fogo”, para provar que o Banco Central tem poder, embora, não necessariamente bom senso, a recessão mantém-se no próximo ano. Os efeitos da queda na economia refletem-se na arrecadação federal, assim como nos estados e municípios. Se o governo federal, que tem mais dívidas a cobrar, por ser quem fica com a “parte do Leão” na arrecadação e está mais longe da sociedade do que governadores e prefeitos, levar a frente uma política dura de cobrança de impostos atrasados, irá aprofundar ainda mais a recessão. Se aumentar os impostos, idem. Portanto, como é sempre difícil cortar despesas públicas, e a briga pelo poder e dinheiro entre o executivo, o legislativo e o judiciário torna as coisas mais difíceis, o superávit primário, nos próximos anos, não será capaz de pagar os juros sobre a dívida e as amortizações. Logo, a dívida pública - que não é pequena - vai crescer neste ano e no próximo. Neste cenário de juros altos, economia em recessão, dívida pública subindo, as incertezas são muito grandes. E, em períodos de incertezas, os empresários sabem que: (i) os investimentos devem se retrair, para preservar o caixa; (ii) se aplica no mercado financeiro, para aproveitar as altas taxas de juros; (iii) subir os preços e manter a margem de lucro é mais importante do que ganhar mercado. Portanto, como o governo já retraiu muito os seus investimentos e as empresas privadas estão se limitando a investimentos pequenos que deem retorno de curto prazo, a formação bruta de capital fixo será baixa. Logo, já em 2016, a oferta de produtos será menor, alimentando a inflação. Só uma recessão continuada, com uma queda do PIB de 2% a 3% neste ano, seguida por nova perda de 3% a 4% em 2016, seria capaz de gerar uma retração na demanda capaz levar a inflação para meta de 4,5% no fim do próximo ano.

Politicamente, esta solução não parece possível. Portanto, o mais provável é que o Banco Central mantenha os juros altos no decorrer deste ano, iniciando uma redução em seguida, o que significa a continuidade de uma situação econômica difícil nos próximos 18 a 24 meses. Neste ambiente complicado, algumas decisões de longo prazo podem restaurar a confiança no governo e ampliar, moderadamente, nos próximos dois anos, os investimentos privados. As decisões de efeito mais rápido seriam na área de energia. A saída da Petrobras da área de distribuição (que é o “osso” no negócio de petróleo) e a concentração nas rentáveis operações de extração e refino seriam mensagens de paz aos investidores, assim como a aprovação do projeto do senador José Serra, liberando a Petrobras do investimento compulsório no Pré-Sal, o que certamente não é fácil para o governo, considerando quem apresenta a solução. Ainda no setor de energia, o “imbróglio” nas elétricas, que já era grande, adquire novas proporções, devido às ações na justiça por parte de diferentes empresas do setor, procurando minimizar os seus prejuízos. Se não se pacificar o setor, com um acordo minimamente satisfatório para todos, a judicialização do conflito fará com que se perca o controle dos riscos que podem atingir as empresas e os consumidores de energia. Em suma, além dos juros, da inflação e do câmbio, outras decisões precisarão ser tomadas antes do fim deste ano, para que a economia volte a uma situação de crescimento sustentado. Olhando o futuro com uma visão otimista, a ida da Presidente aos EUA, iniciou uma aproximação que pode ser mutuamente benéfica, com grades oportunidades para o Brasil. Neste ambiente político e econômico, as principais tendências que afetarão os seus negócios e investimentos são: • Inflação em torno de 9% no fim deste ano e entre 6% e 8% no fim de 2016. • Queda no PIB de 1,5% a 2% neste ano e crescimento de 1% a 2% no próximo ano, se a política de juros inverter a tendência nos próximos seis meses e o governo mantiver a continuidade nas tratativas de reorganizar a economia; caso contrário, a recessão será mais duradora e vai se aprofundar.

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Índice

Situação difícil pode durar até 2016

Suma Economica

ISSN 0100-8595 - Edição 446 - Julho de 2015

PRINCIPAIS INDICADORES

Recessão: até quando?

Revista

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Incertezas com a Grécia fazem bolsa fechar junho com leve alta

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

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Maior capacidade ociosa

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CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR Acertando os eixos

33 Suma Economica

Mês seguido de captação líquida Situação difícil pode durar até 2016

38 40

Confiança mantém-se baixa

AGRÍCOLA E COMMODITIES

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O ESTADO DA ECONOMIA Até quando dura a recessão?

THE STATE OF THE ECONOMY How Long Will the Current Recession Last?

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ANÁLISE DA CONJUNTURA Mudança de perfil

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Safra robusta

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Setorial

par ndo boa Atendepopulação da

Setor

ECONOMIA INTERNACIONAL

Ricos crescem, emergentes têm dificuldades

Estudo

Nesta Edição, caderno especial sobre Saúde Suplementar

Dados da Capitalização seguem em alta

VENDAS DO COMÉRCIO

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Recessão: até quando?

FUNDOS DE INVESTIMENTO SEGUROS

AÇÕES

Consultoria e Publicações

de 2015

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Até onde vai a liberdade do Banco Central em manter ou aumentar os juros?

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EVOLUÇÃO E PREVISÕES

79 - Julho

TAXA DE JUROS

Especial

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BRIEFINGS

- Edição

Ações das empresas de energia

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ISSN 0100-8595

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FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES

CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.


The State of the Economy o estado da economia

How Long Will the Current Recession Last?

I

n terms of growth and inflation, 2015 is lost. Next year, the economy will depend on the evolution of interest and decisions in progress, which will impact the future of the country. In the short term, the decision of the Central Bank to “persevere” with high interest rates – or increase them until the perception of the financial market is an inflation of 4.5% by the end of 2016 – is a time bomb. If kept by “fire and sword” to prove that the Central Bank holds power, though not necessarily common sense, recession remains next year. The effects of the economic downturn are reflected in federal revenues, as well as in the states and municipalities. If the federal government, which is further from the society than governors and mayors, and has more debts to be collected, since it collects tax over income, practices a tough policy of collecting late taxes, it will further deepen the recession. If taxes are increased, ditto. Therefore, as it is always difficult to cut government spending – and the fight for power and money between the executive, the legislative, and the judiciary makes things more difficult – the primary surplus in the coming years will not be able to pay the interest on the debt and depreciation. Therefore, the public debt, which is not small, will grow this year and the next. In this high interest rate scenario, economy in recession, and rising public debt, uncertainties are very large. And in times of uncertainty, business owners know that: (i) investments should diminish to preserve cash; (Ii) should trade in the financial market, to take advantage of high interest rates; (Iii) should raise prices and keep the profit margin, a more vital move than winning market share. Therefore, as the government has retracted its investments quite a lot and private companies are limited to small investments that give short-term return, gross fixed capital formation will be low. Thus, already in 2016, product supply will be lower, fuelling inflation. Only a continued recession, with a fall in GDP of 2% to 3% this year, followed by further loss of 3% to 4% in 2016, would be able to generate a contraction in demand that is capable of leading inflation to 4.5% target by the end of next year. Politically, this solution does not seem possible.

Therefore, it is more likely that the Central Bank keeps the high interest rates during this year, beginning a reduction afterwards, which means the continuation of a difficult economic situation in the next 18 to 24 months. In this difficult environment, some long-term decisions may restore trust in government and increase – moderately in the next couple of years – private investments. The decisions that might have a faster effect would be in the energy sector. The exit of Petrobras from distribution (BR Distribuidora), which is the “backbone” in the oil business, and the concentration on profitable extraction and refining operations would be a message of peace to investors, as well as the approval of Senator José Serra’s project, releasing Petrobras from compulsory investment in the “présal”, which is certainly not an easy decision for the government, considering who presented this solution. Still in the energy sector, the “mess” in the electrical branch, which was already big enough, has acquired new proportions, due to lawsuits by different companies in the sector seeking to minimize their losses. If the sector does not settle with a minimally satisfactory agreement for all, risk control of this legal conflict might be lost, affecting companies and energy consumers. In short, in addition to interest, inflation, and exchange rates, other decisions need to be taken before the end of this year for the economy to return to a sustained growth situation. Looking to the future with an optimistic view, the visit of our President to the USA initiated an approach that can be mutually beneficial, with opportunities for Brazil.

In this political and economic environment, the key trends that will affect your businesses and investments are: • Inflation around 9% later this year, and between 6% and 8% by the end of 2016. • Fall in GDP of 1.5% to 2% this year and growth of 1% to 2% next year if the interest rate policy reverses its trend in the next six months, and the government maintains continuity in negotiations to reorganize the economy; otherwise, recession will be longer lasting and will deepen.

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Briefings

Maior participação do agronegócio nas exportações em maio Mesmo tendo obtido uma arrecadação 10,5% menor e alcançado US$ 8,64 bilhões em exportações em maio, a participação do agronegócio nas exportações brasileiras foram de 51,5% no quinto mês do ano, sendo esta uma porcentagem nunca antes alcançada. Outro dado interessante divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária aponta que o setor foi responsável direto pelo saldo da balança comercial no mês, que foi de US$ 2,76 bilhões. Sem o agronegócio, a balança comercial brasileira fecharia o mês de maio com um déficit de US$ 4,85 bilhões.

Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito caiu 6,5% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente a abril deste ano, houve queda de 3,4%. No quadrimestre, alta de 4,1%. Por porte de empresa, todas as categorias apresentaram queda frente ao mês de maio do ano passado, quedas estas significativas, sobretudo nas empresas de médio e nas de grande porte, ambas com retrações de dois dígitos. Na comparação com março, todos os portes de empresa apresentaram queda. O resultado acumulado mantém as MPE com as únicas com alta: 5,5%. Na análise por setor, houve queda em todos os pesquisados frente ao mês de maio do ano passado. Frente ao mês de abril, houve, também, queda nos três setores (indústria, comércio e serviços). No resultado acumulado do ano, a indústria permanece com queda na demanda por crédito: -5,5%. Serviços e comércio mantiveram a trajetória de retração das suas altas acumuladas, altas estas, agora, em ambas, abaixo de 6%. Na pesquisa por região, todas tiveram queda em maio frente ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com abril, a mesma conjuntura foi percebida. Com os dados de maio, a região Norte ainda permanece com o melhor desempenho acumulado no ano, com alta de 6,9%.

Receita do setor de serviços De acordo com o IBGE, a receita do setor de serviços cresceu 1,7% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2014. Em 12 meses o resultado apontou uma alta de 4,3% e, no ano, 2,6%. O destaque, assim como no mês anterior, ficou para Serviços de Transporte Aquaviário com alta de 14,6% no quarto mês do ano. No ano, alta ficou em 14,9%. Outro destaque de abril foi para Serviços Administrativos e Complementares, com crescimento de 9,9%. Por estado, os destaques foram Rondônia, com alta de 7,9% na receita de serviços, seguido pelo estado do Ceará, com crescimento de 4,5%.

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Fatos, Tendências & Oportunidades

facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor

Ações das empresas de energia Os preços das ações da Petrobras, na área de petróleo, e de quase todas as empresas elétricas, estão em um nível interessante para quem tem uma expectativa de que o governo seja pró-ativo no decorrer dos próximos seis meses. No caso da Petrobras, os aumentos nos preços dos combustíveis já estão recompondo o caixa. E a expectativa de venda, ou saída do controle no negócio de distribuição, além de capitalizar a empresa, indicará uma mudança de foco, com orientação para o “core business”, que é a parte mais rentável do negócio. É uma oportunidade atraente. Em relação às elétricas, a precificação das ações está ficando ainda mais complicada, com a judicialização das perdas. Portanto, qualquer investimento, neste momento, é um risco não mensurável, o que gera uma depreciação no valor de todas as empresas. Nesta situação, é preciso um acordo que pacifique o setor. E, após todos os conflitos que foram gerados no passado recente, o governo não pode errar. E precisa agir rápido. Isso gera três cenários prováveis: 1. O governo “zera”, ou reduz significativamente, as perdas dos prejudicados e consegue um novo contrato para o setor, o que pode gerar lucros expressivos para os investidores que se posicionarem rápido nos papéis das melhores empresas. 2. O governo erra de novo e a situação fica ainda mais complicada. O preço dos papéis despenca, sem um “fundo de poço” previsível. 3. O governo continua tão envolvido com a inflação e com os juros que procrastina colocar a mão em um fogo em que se queimou e que queimou a todos. Em relação ao primeiro cenário, talvez eu esteja otimista, como é da minha índole. Mas, neste momento, o governo precisa desesperadamente acertar. E precisará ouvir e negociar com as lideranças que conhecem e operam o negócio onde há possibilidade de acordo, com o governo assumindo algumas perdas. Por isto, avalio em 50% esta probabilidade. Em relação ao segundo e terceiro cenário, considero de aproximadamente 25% a possibilidade de cada um. Ou seja, no momento, o melhor que se faz em relação às elétricas, é ficar onde se está, sem mexer. Ou vender, ficando atento para a movimentação do governo em relação ao setor. Se o governo tomar a iniciativa, os cenários reduzem-se aos dois primeiros, onde a chance de acerto aumenta para 2/3 e a de perdas para 1/3. Será um ponto de forte entrada para os investidores mais agressivos. Para os que preferem segurança, vale esperar o desfecho das negociações.

foto: Marcello Casal Jr / ABr

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-M

IGP-M/FGV

Período

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Índice

No mês

12 meses

Índice

TBF SELIC TR

No mês

12 meses

Ao Ano

Índice

No mês

12 meses

dez 94 107,45 0,84 1.246,62 - - - - 111,08 2,87 949,76 dez 95 123,82 0,71 15,24 121,01 2,66 - 38,96 138,62 1,34 31,62 dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 7,93 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 9,69 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 7,78 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 5,73 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 2,07 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 2,27 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 2,83 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 4,67 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 1,83 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 2,84 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 2,04 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 1,46 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 1,62 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 0,63 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 0,69 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 1,20 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 0,29 jul 14 548,04 -0,61 5,33 1.873,91 0,88 9,28 11,00 243,20 0,10 0,62 ago 14 546,56 -0,27 4,88 1.889,09 0,81 9,46 11,00 243,34 0,06 0,68 set 14 547,65 0,20 3,54 1.905,14 0,85 9,66 11,00 243,56 0,09 0,76 out 14 549,18 0,28 2,95 1.921,72 0,87 9,80 11,00 243,80 0,10 0,77 nov 14 554,57 0,98 3,65 1.936,90 0,79 9,92 11,25 243,93 0,05 0,80 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 0,86 jan 15 562,25 0,76 3,96 1.971,34 0,87 10,21 12,25 244,41 0,09 0,84 fev 15 563,76 0,27 3,85 1.986,52 0,77 10,24 12,25 244,46 0,02 0,81 mar 15 569,29 0,98 3,15 2.004,79 0,92 10,47 12,75 244,78 0,13 0,91 abr 15 575,95 1,17 3,54 2.022,83 0,90 10,65 12,75 245,05 0,11 0,97 mai 15 578,31 0,41 4,10 2.041,24 0,91 10,77 13,25 245,34 0,12 1,03 jun 15 582,19 0,67 5,58 2.061,65 1,00 10,99 13,75 245,79 0,18 1,17 PREVISÕES jul 15 585,10 0,50 6,76 2.081,86 0,98 11,10 13,75 246,20 0,17 1,24 ago 15 586,27 0,20 6,98 2.102,47 0,99 12,20 14,00 246,65 0,18 1,42 set 15 587,73 0,25 7,53 2.122,86 0,97 12,38 14,25 247,04 0,16 1,52 out 15 589,79 0,35 7,69 2.143,24 0,96 12,50 14,25 247,41 0,15 1,58 nov 15 591,85 0,35 7,77 2.163,82 0,96 12,60 14,25 247,78 0,15 1,63 dez 15 594,52 0,45 7,20 2.184,16 0,94 12,77 14,25 248,13 0,14 1,72 jan 16 598,08 0,60 7,18 2.204,47 0,93 12,80 14,00 248,43 0,12 1,73 fev 16 601,07 0,50 6,91 2.224,97 0,93 12,87 14,00 248,73 0,12 1,76 mar 16 604,38 0,55 7,20 2.245,22 0,91 13,02 13,50 248,97 0,10 1,85 abr 16 607,40 0,50 6,69 2.265,65 0,91 13,01 13,50 249,22 0,10 1,81 mai 16 609,83 0,40 5,88 2.286,04 0,90 13,01 13,50 249,45 0,09 1,79 jun 16 612,58 0,45 5,93 2.306,62 0,90 13,00 13,50 249,67 0,09 1,76

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Evolução e Previsões - Câmbio

progression & previsions - exchange rates

DÓLAR X EURO

US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO

Período Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

12 meses

Ágio

dez 94 0,846 0,10 613,28 613,28 0,850 0,95 598,62 598,62 0,878 2,06 642,7 3,77 dez 95 0,973 0,61 14,98 14,98 0,968 0,52 13,85 13,85 1,000 2,56 13,94 2,83 dez 96 1,039 0,6 6,88 6,88 1,037 0,67 7,15 7,15 1,120 2,28 11,99 7,75 dez 97 1,116 0,59

7,40

7,40 1,114 0,63 7,48 7,48 1,215 4,29

8,48 8,83

dez 98 1,209 0,6249 8,25 8,25 1,206 1,01 8,26 8,26 1,290 3,21 6,16 6,73 dez 99 1,789 -6,95 48,06 48,06 1,843 -4,51 52,75 52,75 1,950 -3,46 51,21 9,00 dez 00 1,955 -0,21 9,30 9,30 1,963 0,77 6,53 6,53 2,180 5,31 11,75 11,49 dez 01 2,320 -8,24 18,69 18,69 2,363 -7,08 20,37 20,37 2,600 -1,52 19,28 12,05 dez 02 3,533 -2,86 52,26 52,26 3,626 1,39 53,43 53,43 3,670 1,94 41,16 3,88 dez 03 2,889 -2,03 -18,23 -18,23 2,925 0,41 -19,32 -19,32 3,000 0,00 -18,26 3,84 dez 04

2,654 -2,81

-8,13

-8,13 2,718 -2,44 -7,08 -7,08 3,030 -0,33

1,00 14,16

dez 05 2,341 6,07 -11,79 -11,79 2,285 3,34 -15,93 -15,93 2,530 3,27 -16,50 8,09 dez 06 2,138 -1,42 -8,67 -8,67 2,150 0,09 -5,91 -5,91 2,300 -4,17 -9,09 7,57 dez 07 1,771 -0,73 -17,17 -17,17 1,786 0,90 -16,93 -16,93 2,000 0,00 -13,04 12,91 dez 08 2,337 0,17 31,96 31,96 2,394 5,69 34,04 34,04 2,500 11,11 25,00 6,97 dez 09 1,741 -0,51 -25,50 -25,50 1,750 0,81 -26,90 -26,90 1,860 0,54 -25,60 6,82 dez 10

1,666 -2,91

-4,31

-4,31 1,693 -1,17 -3,26 -3,26 1,820 0,00

-2,15 9,24

dez 11 1,876 3,59 12,61 12,61 1,837 2,62 8,51 8,51 2,030 5,18 11,54 8,22 dez 12 2,043 -3,04 dez 13

8,90 8,90 2,078 0,48 13,12 13,12 2,180 -3,54 7,39 6,70

2,343 0,77 14,68 14,68 2,345 2,18 12,85 12,85 2,520 1,20 15,6 7,55

ago 14 2,240 -1,19 -4,40 -5,56 2,268 1,93 -3,28 -3,16 2,390 -2,45 -5,53 6,69 set 14 2,451 9,42

4,61

out 14 2,444 -0,28

4,31 10,94 2,448 4,93 4,39 11,83 2,590 -1,89 8,82 5,97

nov 14 2,560 4,74

9,26 10,11 2,548 4,08 8,66 11,02 2,750 6,18 10,44 7,42

9,91 2,333 2,86 -0,51 2,78 2,640 10,46 10,92 7,71

dez 14 2,656 3,75 13,36 13,36 2,639 3,57 12,54 12,54 2,860 4,00 13,49 7,68 jan 15 2,662 0,22

0,23 9,73 2,634 -0,19 -0,19 10,58 2,860 0,00 10,00 7,44

fev 15 2,878 8,11

8,36 23,36 2,816 6,91 6,71 18,12 3,060 6,99 22,89 6,32

mar 15 3,208 11,46 20,78 41,76 3,139 11,47 18,95 34,95 3,400 11,11 40,50 5,98 abr 15

2,994 -6,67

12,73

33,90 3,043 -3,06 15,31

3,21 3,210 -5,59

34,31 7,21

mai 15 3,179 6,18 19,69 41,98 3,062 0,62 16,03 37,87 3,370 4,98 39,26 6,01 jun 15 3,013 -2,39 13,44 36,83 3,112 1,63 17,92 39,24 3,300 -2,08 39,83 6,34

PREVISÕES jul 15 3,110 0,22 17,09 37,19 3,110 -0,06 17,85 39,78 3,310 0,30 35,10 6,50 ago 15 3,120 0,32 17,47 39,29 3,115 0,16 18,04 37,35 3,320 0,30 38,91 6,50 set 15 3,130 0,32 17,85 27,70 3,120 0,16 18,23 33,73 3,330 0,30 26,14 6,50 out 15 3,140 0,32 18,22 28,48 3,135 0,48 18,79 28,06 3,340 0,30 28,96 6,50 nov 15 3,160 0,64 18,98 23,44 3,150 0,48 19,36 23,63 3,360 0,60 22,18 6,50 dez 15 3,170 0,32 19,35 19,35 3,165 0,48 19,93 19,93 3,380 0,60 18,18 6,50 jan 16 3,175 0,16

0,16 19,27 3,170 0,16 0,16 20,35 3,380 0,00 18,18 6,50

fev 16 3,180 0,16

0,32 10,49 3,175 0,16 0,32 12,75 3,390 0,30 10,78 6,50

mar 16 3,180 0,00

0,32 -0,87 3,180 0,16 0,47 1,31 3,390 0,00 -0,29 6,50

abr 16 3,190 0,31

0,63

6,55 3,185 0,16 0,63 4,67 3,400 0,29

5,92 6,50

mai 16 3,200 0,31

0,95

0,66 3,190 0,16 0,63 4,18 3,410 0,29

1,19 6,50

jun 16 3,210 0,31

1,26

6,54 3,200 0,31 1,11 2,83 3,420 0,29

3,64 6,50

Revista Suma Economica

13


Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IPCA

INPC

Período

14

Índice

No mês

IPCA

12 meses

Índice

No mês

DIEESE

12 meses

Índice

No mês

IPC - FIPE

12 meses

Índice

No mês

dez 94 1.029,32 1,70 929,32 1.016,43 1,71 916,43 110,23 2,37 1.082,94 118,30 1,25 dez 95 1.255,58 1,65 21,98 1.244,20 1,56 22,41 161,15 1,89 46,19 145,71 1,21 dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 jul 14 4.075,69 0,13 6,33 3.958,68 0,01 6,50 559,55 0,68 6,81 396,93 0,16 ago 14 4.083,03 0,18 6,35 3.968,57 0,25 6,51 559,66 0,02 6,73 398,28 0,34 set 14 4.103,04 0,49 6,59 3.991,20 0,57 6,75 560,95 0,23 6,72 399,11 0,21 out 14 4.118,63 0,38 6,34 4.007,96 0,42 6,59 563,75 0,50 6,58 400,59 0,37 nov 14 4.140,46 0,53 6,33 4.028,40 0,51 6,56 566,68 0,52 6,65 403,35 0,69 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 jan 15 4.227,79 1,48 7,13 4.110,16 1,24 7,14 574,47 0,85 5,58 411,12 1,62 fev 15 4.276,83 1,16 7,68 4.160,31 1,22 7,70 582,51 1,40 6,41 416,13 1,22 mar 15 4.341,41 1,51 8,42 4.215,22 1,32 8,13 589,85 1,26 6,89 419,05 0,70 abr 15 4.372,23 0,71 8,34 4.245,15 0,71 8,17 593,10 0,55 6,87 423,66 1,10 mai 15 4.415,52 0,99 8,76 4.276,56 0,74 8,47 596,48 0,57 7,33 426,28 0,62 PREVISÕES jun 15 4.448,63 0,75 9,29 4.306,50 0,70 8,80 599,46 0,50 7,86 428,20 0,45 jul 15 4.468,65 0,45 9,64 4.325,88 0,45 9,28 602,16 0,45 7,62 429,91 0,40 ago 15 4.486,53 0,40 9,88 4.347,51 0,50 9,55 604,57 0,40 8,02 431,42 0,35 set 15 4.506,72 0,45 9,84 4.364,90 0,40 9,36 607,29 0,45 8,26 432,93 0,35 out 15 4.527,00 0,45 9,92 4.384,54 0,45 9,40 610,32 0,50 8,26 434,66 0,40 nov 15 4.549,63 0,50 9,88 4.404,27 0,45 9,33 613,07 0,45 8,19 436,62 0,45 dez 15 4.567,83 0,40 9,64 4.419,69 0,35 8,86 616,14 0,50 8,16 438,58 0,45 jan 16 4.590,67 0,50 8,58 4.441,78 0,50 8,07 620,14 0,65 7,95 440,12 0,35 fev 16 4.618,21 0,60 7,98 4.468,44 0,60 7,41 624,48 0,70 7,20 441,88 0,40 mar 16 4.645,92 0,60 7,01 4.493,01 0,55 6,59 628,54 0,65 6,56 443,86 0,45 abr 16 4.671,48 0,55 6,84 4.515,48 0,50 6,37 632,63 0,65 6,66 445,42 0,35 mai 16 4.694,83 0,50 6,33 4.538,05 0,50 6,11 636,74 0,65 6,75 447,20 0,40

Revista Suma Economica

12 meses 941,25 23,17 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,36 5,49 5,45 5,33 5,57 5,21 5,92 6,65 6,61 7,21 7,61 8,05 8,31 8,32 8,47 8,51 8,25 8,41 7,05 6,19 5,92 5,14 4,91


Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-DI

IGP - FGV

Período

Índice

No mês

IPA - FGV

12 meses

Índice

No mês

IPC - FGV

12 meses

Índice

No mês

INCC - FGV

12 meses

Índice

No mês

12 meses

dez 94 107,32 0,57 1.092,67 107,01 0,17 1.029,19 108,58 1,11 1.240,92 105,48 1,32 1.030,25 dez 95 123,10 0,27 14,71 113,84 -0,61 6,38 136,71 1,57 25,91 138,68 0,86 31,48 dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 9,56 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 6,81 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 2,76 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 9,20 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 7,66 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 8,85 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 12,87 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 14,42 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 11,04 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 6,83 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 5,04 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 6,16 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 11,86 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 3,25 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 7,77 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 7,48 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 7,32 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 8,09 jul 14 539,36 -0,55 5,05 581,25 -1,01 3,97 437,86 0,10 6,84 599,54 0,75 7,51 ago 14 539,69 0,06 4,64 581,48 0,04 3,41 438,30 0,10 6,73 600,02 0,08 7,27 set 14 539,80 0,02 3,25 580,43 -0,18 1,30 440,45 0,49 6,94 600,92 0,15 6,97 out 14 542,98 0,59 3,21 584,67 0,73 1,32 442,34 0,43 6,81 601,94 0,17 6,87 nov 14 549,17 1,14 4,10 593,09 1,44 2,66 445,22 0,65 6,78 604,59 0,44 6,97 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 6,94 jan 15 554,95 0,67 4,06 596,24 0,23 2,28 456,32 1,73 7,62 610,64 0,92 6,99 fev 15 557,89 0,53 3,73 598,68 0,41 1,68 460,74 0,97 7,96 612,53 0,31 6,97 mar 15 564,65 1,21 3,45 606,10 1,24 1,01 467,24 1,41 8,56 616,33 0,62 7,33 abr 15 569,84 0,92 3,94 612,83 1,11 1,86 470,09 0,61 8,38 619,16 0,46 6,88 mai 15 572,12 0,40 4,83 614,00 0,19 3,30 473,48 0,72 8,60 625,05 0,95 5,73 PREVISÕES jun 15 575,72 0,63 6,16 616,45 0,40 4,99 477,26 0,80 9,11 634,42 1,50 6,61 jul 15 578,52 0,49 7,26 619,23 0,45 6,53 479,89 0,55 9,60 637,59 0,50 6,35 ago 15 580,11 0,28 7,49 619,85 0,10 6,60 482,53 0,55 10,09 640,78 0,50 6,79 set 15 582,02 0,33 7,82 621,40 0,25 7,06 484,70 0,45 10,05 643,67 0,45 7,11 out 15 584,49 0,42 7,65 624,19 0,45 6,76 486,64 0,40 10,01 645,92 0,35 7,31 nov 15 587,27 0,47 6,94 627,31 0,50 5,77 488,83 0,45 9,79 648,50 0,40 7,26 dez 15 590,18 0,49 7,06 629,82 0,40 5,88 492,25 0,70 9,74 651,42 0,45 7,66 jan 16 593,42 0,55 6,93 632,34 0,40 6,06 496,68 0,90 8,85 654,03 0,40 7,11 fev 16 596,12 0,46 6,85 635,19 0,45 6,10 499,16 0,50 8,34 656,31 0,35 7,15 mar 16 598,90 0,47 6,07 638,04 0,45 5,27 501,66 0,50 7,37 659,27 0,45 6,97 abr 16 601,56 0,45 5,57 640,60 0,40 4,53 504,42 0,55 7,30 661,91 0,40 6,90 mai 16 604,42 0,48 5,65 643,48 0,45 4,80 507,19 0,55 7,12 664,55 0,40 6,32

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Análise da Conjuntura conjuncture analisys

Mudança de perfil A figura de abertura desta análise apresenta a evolução da balança comercial no decorrer dos últimos anos, mostrando o comportamento dos períodos de crise no Brasil

A

desvalorização do real, assim como a recessão, permitiu que as importações caíssem significativamente neste ano. Porém, não conseguiu alavancar as exportações.

fica claro que a paridade real/dólar, precisa atingir R$ 3,40, por dólar, para que as exportações tenham condições de disputar o mercado internacional. Segundo: Capacidade de Oferta

O resultado foi diferente de crises anteriores, em que ocorreram quedas de consumo no mercado interno, mas as exportações cresceram em função da disponibilidade de capacidade de produção no mercado interno e preços competitivos para as exportações, o que fazia com que as dores da recessão - e do desemprego - fossem menores. Os resultados da balança comercial permitem tirar duas conclusões importantes para o dia a dia dos negócios, seja qual for o seu setor de atividades. Primeiro: Câmbio O câmbio atual, combinado com a recessão, foi capaz de retrair expressivamente as importações. Entretanto, como as exportações não reagiram,

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A impossibilidade de a indústria aumentar a participação no mercado internacional - durante esta fase de contração na demanda doméstica mostra que, além de preços, a capacidade de oferta das empresas ficou limitada pela redução nos investimentos por mais de duas décadas. Isto se percebe, por exemplo, na indústria automobilística, que nas crises anteriores respondia rápido, aumentando as vendas ao exterior, por ocasião das retrações no mercado interno acompanhadas por desvalorizações cambiais. A falta de investimentos, a perda de canais de distribuição e o aumento dos custos das operações no Brasil fizeram que um número expressivo de empresas


Análise da Conjuntura

conjuncture analisys

industriais perdesse a competitividade no mercado internacional, que é, cada vez mais, abastecido pelas linhas de montagem da Ásia e de alguns países com acesso privilegiado a um grande mercado, como é o caso do México. Oferta, demanda e Inflação Com a oferta de crédito e os juros altos inibindo as vendas de imóveis, autos e outros bens de maior valor unitário, as vendas de bens de consumo não duráveis e de serviços pessoais conseguem um espaço maior no orçamento das famílias. E, nestes segmentos, principalmente onde os importados disputam market-share, as vendas não estão sofrendo tanto quanto na indústria e no comércio em geral. Porém, com estas poucas exceções, a recessão

bate em todos os setores e tende a se acentuar, na medida em que os juros altos inibem os negócios e o desemprego aumenta, reduzindo a renda das famílias e transmitindo insegurança para os consumidores. Considerando a hipótese de que os juros sejam mantidos no patamar atual até março do próximo ano, ainda teremos 12 a 18 meses com a economia em um estado similar ao atual. Ainda que possam surgir indicadores positivos de vendas já no início de 2016, devido a baixa base de comparação com o nível de atividades deste ano, o nível real das atividades em 2016 tende a ser igual, ou, pouco maior do que em 2014. Apesar da retração na demanda, a inflação deu um pulo para o patamar de 9% ao ano. E, nada indica um recuo para breve. Logo, manter os preços reajustados e preservar o caixa é imperioso para as empresas.

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Taxa de Juros interest rates

Até onde vai a liberdade do Banco Central em manter ou aumentar os juros? Mesmo que se continue aumentando os juros, é improvável que a inflação vá para os 4,5% no fim de 2016, como é desejado pelo Banco Central. Na melhor das hipóteses, com uma combinação favorável de câmbio, de redução das incertezas e de outros fatores, se conseguirá chegar nesta meta no decorrer de 2017 VARIAÇÃO ANUAL DA SELIC

N

a pior, o custo da recessão levará a troca de toda a diretoria do Banco Central, se o governo conseguir uma nova equipe que gere credibilidade, o que não é fácil em momentos de crise. Porém, no meio de uma recessão, que a cada momento deteriora a imagem do governo, qualquer mudança é possível.

Na medida em que se demora a obter resultados na queda da inflação, o Banco Central será cada vez mais bombardeado, dentro e fora do governo. E é difícil que consigam manter a atual posição por mais de seis meses.

Apesar do fortíssimo aumento nos juros, que ocorre desde outubro do ano passado, a inflação continuou subindo e passou para o patamar de 9% ao ano. Portanto, em um interregno superior a seis meses, em que a política de juros deveria ter conseguido, pelo menos, conter a inflação, o efeito foi o contrário: a inflação subiu.

A evolução do estoque de créditos na economia, que teve uma expansão formidável no decorrer dos últimos anos, apresenta uma forte desaceleração. Mantendo-se a tendência atual, a expansão nominal do crédito no ano ficará em torno de 5% a.a., o que significaria uma queda real de 4% sobre o estoque deflacionado. A situação pode melhorar um pouco se os bancos públicos forem mais agressivos na colocação de recursos direcionados.

Ao mesmo tempo, para os investidores que avaliam o cenário do país, em horizontes superiores a um ano, fica claro que os juros altos aumentam de forma significativa a dívida pública e o risco futuro.

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Expansão do crédito

Porém, com os escândalos da Lava-Jato e as críticas às “campeãs nacionais”, é cada vez mais difícil, nos bancos


Taxa de Juros interest rates

públicos, tomar decisões, pelo temor de se prejudicar o combate à inflação ou gerar qualquer tipo de desgaste para o governo. Sendo assim, a retração no crédito pode ser ainda maior. Juros no mercado internacional O desenrolar da crise na Grécia torna muito complicada qualquer estimativa sobre os juros internacionais no curto prazo. As oscilações podem ser relativamente grandes, se a situação grega se tornar ainda pior. Contudo, com as disponibilidades de recursos que o Banco Central Europeu dispõe, a crise econômica tende a ser debelada em pouco tempo. O difícil é prever quais serão os desdobramentos políticos que ainda podem surgir, com reflexos sobre a economia. Com relação aos juros nos EUA, apesar da insistente pressão dos bancos e dos “falcões” sobre o Banco

Central americano, a expectativa continua sendo a de juros muito baixos. Ainda que os juros comecem uma leve aceleração, os degraus serão muito pequenos. Pois, apesar da inquestionável independência da atual presidente do Federal Reserve, ela é Democrata e comprometida com uma política. E, os demais membros do Board, por mais independentes que sejam, sempre são influenciados pelo Chairman que, com a inflação baixa e a economia correndo o risco de reverter a trajetória de crescimento, será contra qualquer aumento. Outro fato importante é que, nas últimas décadas se observou uma expressiva correlação entre as vendas do varejo e as perdas dos poupadores com títulos públicos, que são marcados a mercado. Ou seja, como as taxas estão muito baixas, se a remuneração de um papel subir a 3% ao ano, quem tem letras com retorno de 1,5% ao ano terá o valor das aplicações reduzido para a metade. Isso gera uma situação difícil, para um aplicador que investiu em letras do Tesouro “livres de risco”.

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Ações stocks

Incertezas com a Grécia fazem bolsa fechar junho com leve alta Em junho o Ibovespa fechou ao 53.080 pontos, refletindo uma leve alta da ordem de 0,61% no mês. Assim, já temos o desempenho do índice entre janeiro e junho de 2015, de 6,17% representando a maior alta em um primeiro semestre desde 2009 EVOLUÇÃO DA BOVESPA

A

crise da Grécia sem dúvida constituise no maior fator de incertezas para os investidores no momento. A economia grega é pequena e a maior parte de sua dívida está nas mãos do Banco Central Europeu ou do FMI, de modo que poucos credores particulares seriam afetados por uma possível decisão do país em sair da Zona do Euro. No entanto, a preocupação que este cenário causa no mercado se dá pelo precedente que tal decisão abre, o que poderia servir de exemplo para uma futura saída de Portugal, Espanha e talvez até mesmo da Itália. Apesar dessa preocupação,

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Economica Revista Suma Econômica

a política do governo destes países tem sido bem diferente daquela da Grécia, onde foi eleito um partido de esquerda radical. Nos EUA, a previsão já quase unânime dos analistas se confirmou: o Federal Reserve decidiu mais uma vez manter a taxa básica de juros próxima à zero. A notícia é muito boa para o mercado. A expectativa para a reunião de setembro, no entanto, é que finalmente as taxas deverão sofrer aumento, após anos em mínimas históricas. Internamente, a inflação tem se mantido alta, chegando algumas projeções a quase 9% no final


Ações stocks

do ano, de maneira que o Copom deve, em sua próxima reunião, elevar novamente a taxa básica de juros. Essa constatação é bastante ruim para o mercado de ações, uma vez que, com a economia desaquecida, os títulos da dívida pública ganham uma atratividade ainda maior. Setores de mineração e siderurgia Os setores de mineração e de siderurgia têm passado por um momento bastante ruim. A cotação do minério de ferro chegou a US$ 59, um patamar que deixa uma margem muito apertada às mineradoras. Esse preço reflete a demanda desaquecida por parte das siderúrgicas, que por sua vez estão trabalhando muito aquém de sua capacidade máxima. Isso tudo se dá por conta nos diversos investimentos feitos por estes dois setores em um momento em que havia uma forte demanda por minério e por aço por parte da China, e esperavase que o crescimento do apetite chinês manterse-ia firme. Apesar do cenário bastante ruim no momento, a oferta irá acabar se ajustando para a atual demanda, de maneira que acreditamos em uma recuperação em médio prazo tanto para o preço do minério quanto para o do aço. Neste cenário difícil recomendamos a venda de ações da CSN. A empresa estava operando desde 2012 com uma licença ambiental vencida, e o MPF entrou com uma ação pedindo a suspensão das atividades da usina de Volta Redonda. Apesar de acreditarmos que o risco de suspensão seja pequeno, tal risco não vale a pena ao investidor no momento.

A empresa lançou um bônus com maturação de 100 anos, denominado, no exterior, de century bound. Com isso, ela voltou a acessar o mercado de capitais, o que é bastante positivo, uma vez que a empresa necessita rolar sua enorme dívida. Outro passo importante para reestruturar o caixa da empresa é a possível abertura de capital da BR Distribuidora. A intenção é vender 30% da empresa, o que com certeza irá gerar um bom fluxo financeiro para a Petrobras. Assim, entendemos que a empresa está melhorando sua estrutura financeira. Porém, as dúvidas em relação à transparência e ao que existe ainda para descobrir na operação Lava-Jato ainda pesam muito do lado negativo. Portanto, nossa recomendação é neutra. FIES Após diversos problemas enfrentados por alunos para a contratação ou renovação do Fies no início do ano, o governo decidiu mexer no programa. Assim, anunciou novas regras para o programa e acreditase que os problemas vistos não se repetirão. Assim, Recomendamos a compra de ações da Estácio e da Kroton, que foram muito descontadas este ano pelo mercado.

MERCADO DE AÇÕES

Plano de negócios da Petrobras A Petrobras apresentou um novo plano de negócios, abrangendo o período até 2019. Consideramos o novo plano um grande avanço em relação aos planos anteriores da empresa, simplesmente pelo fato de que trabalha com um horizonte mais realista de investimentos e receitas. Os últimos planos, megalomaníacos, serviam mais de propaganda do governo do que como diretriz para a empresa. Assim, a empresa reduziu em 37% a projeção de investimentos em relação ao último plano. Além disso, previu uma cotação que consideramos realista para o preço do barril do petróleo, em US$ 60,00 este ano e US$ 70,00 nos demais anos até 2019. Revista Suma Economica

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Fundos de Investimento mutual funds

Mês seguido de captação líquida Maio repete desempenho do mês anterior COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS

E

m maio, a indústria de fundos de investimento apresentou entrada líquida de R$ 9,5 bilhões. O resultado acumulado nos cinco primeiros meses do ano aponta para uma captação líquida de R$ 22,2 bilhões. Apenas no mês de março a indústria registrou resgate líquido, mostrando que há uma tendência de que as entradas líquidas se mantenham, dentro de um cenário mais conservador dos investidores, em decorrência da alta dos juros e da instabilidade econômica. O principal destaque no quinto mês do ano pertenceu à modalidade Multimercados, com entrada líquida de R$ 6,0 bilhões. Outras categorias com captação significativa foram Referenciado DI, com R$ 5,0 bilhões e Previdência, com R$ 4,4 bilhões. Em termos de resgates líquidos, apenas uma modalidade fraco desempenho. O FIDC apresentou saída líquida de R$ 4,1 bilhões. O resultado acumulado entre janeiro e maio aponta para liderança na captação líquida para a modalidade Referenciado DI, com R$ 16,2 bilhões, seguido de Curto Prazo, com entrada líquida acumulada de R$ 13,5 bilhões. O pior desempenho é da categoria Multimercados, mesmo após o bom desempenho em maio, com saída líquida de recursos de R$ 14,5 bilhões, seguido dos Fundos de Ações, com saída líquida de R$ 7,9 bilhões.

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Em termos de rentabilidade, os tipos Multimercados Macro e Multiestratégia foram destaques, com alta de 2,52% e 2,47%, respectivamente. São fundos que são atrelados ao câmbio, este que voltou a apresentar a alta do dólar no mercado. Atrelados ao Ibovespa, alguns fundos de ações tiveram perdas de rentabilidade em maio, acompanhando a queda na Bolsa. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em maio, a R$ 2,852 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.

CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE MAIO


Seguros insurance

Dados da Capitalização seguem em alta Primeiro trimestre mantém tendência

D

e acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou 4,835 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Até abril, o resultado chegou a R$ 6,565 bilhões. Nos três primeiros meses do ano o destaque ficou para as altas de 6,19% e de 4,98% nos resultados das regiões Centro-Oeste e Norte, respectivamente.

MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a abr. 2014

Jan. a abr. 2015

Var. %

Segmentos (Prêmio Direto)

A Fenacap informou também que os resgates fecharam o período entre janeiro e março em R$ 3,8 bilhões. Alta de 10,08% sobre o mesmo período do ano passado.

Automóveis

9.711

10.353

6,6

Patrimoniais

3.910

3.986

1,9

DPVAT

3.911

3.998

2,2

As reservas técnicas chegaram a R$ 30,2 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 10,6% frente ao mesmo período do ano passado. Com relação às premiações, houve uma distribuição total de R$ 226 milhões no primeiro trimestre.

Habitacional

826

998

20,8

Transportes

879

941

7,0

Riscos Financeiros

635

798

25,8

33

13

-61,4

As projeções do setor para o ano estão mantidas em uma receita total de 23,8 bilhões, o que significaria uma alta de aproximadamente 8% em relação ao total registrado em 2014.

Responsabilidades

460

534

16,2

Riscos Especiais

275

184

-33,0

Cascos

234

217

-7,2

Em março, o Bradesco liderava em termos de participação total na receita do setor com 27,7% do mercado. A Brasilcap vinha logo atrás com 27,3% de participação na receita total.

Rural

752

553

-26,5

21.624

22.754

4,4

Crédito

Total Seguros Gerais Fonte: CNseg

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Vendas do Comércio retail sales

Confiança mantém-se baixa

O

Intenção de consumo também é fraca

s dados recentes sobre a confiança do consumidor retratam bem os fracos números do varejo neste ano. Em um cenário de inflação persistente, juros altos, maior desemprego, as perspectivas para o ano são pouco otimistas, como mostraram os dados da Fundação Getúlio Vargas em seu Índice de Confiança do Consumidor, que após crescer em abril, sofreu retração em maio. Um comportamento cíclico que corrobora a dificuldade de se elaborar um cenário concreto de curto prazo. Outra amostra de que o momento é de instabilidade e de fraca demanda surgiu com os dados da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) sobre a Intenção de Consumo das Famílias. Em maio, o índice apurado ficou abaixo dos 100 pontos pelo segundo mês seguido, o que indica uma continuidade da queda de intenção de consumo. Em bens duráveis a situação é mais crítica, onde o momento atual e as perspectivas não são boas, já que os custos do crédito estão altos para que se faça endividamentos neste tipo de produto. Demanda do consumidor por crédito De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 1,6% em maio na comparação com o mesmo mês de 2014, voltando à trajetória de alta. Em relação ao mês de abril, o indicador também apresentou aceleração: 10,8%. O resultado acumulado do ano

VENDAS DO VAREJO NO BRASIL

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aponta para uma alta de 3,7%. O resultado acumulado do quadrimestre era de 4,3%, e a menor aceleração acumulada é explicada pela contenção dos gastos do consumidor perante uma economia instável. Na comparação com abril, a sazonalidade devido ao Dia das Mães explica a maior procura por crédito no mês. Na análise por renda, a demanda por crédito em maio cresceu frente ao mesmo mês do ano passado em todas as faixas. Frente a abril também houve alta generalizada, sendo que a maioria das faixas com alta de dois dígitos. O resultado acumulado manteve a alta em todas as faixas, à exceção da até R$ 500 / mês, cuja retração entre janeiro e maio ficou em 5,1%. Por região, houve alta na procura por crédito no Norte, no Sul e no Sudeste, isto frente a maio do ano passado. Frente ao mês de abril, todas as regiões tiveram alta na demanda por crédito. O resultado acumulado mantém o Centro-Oeste na liderança do ranking, único com alta de dois dígitos. Inadimplência do consumidor A inadimplência do consumidor, segundo o Serasa, registrou alta de 14,9% em maio deste ano quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Frente ao mês


Vendas do Comércio retail sales

de abril, o crescimento foi de 4,8%, maior alta do ano nesta base. Nos cinco primeiros meses do ano, alta de 14,9%. Os motivos para a alta da inadimplência permanecem os mesmos: Inflação, juros altos incidindo nas dívidas e aumento das taxas de desemprego. VENDAS DE VEÍCULOS De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 212,7 mil unidades em maio deste ano, queda de 27,5% frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação com abril, houve queda de 3%.

do ano é 42,4% menor, com 31,1 mil caminhões comercializados. Números do IBGE para ABRIL Em abril deste ano, as vendas do comércio caíram 3,6% na comparação com o mesmo mês de 2014. O destaque negativo ficou para o ramo de Móveis e Eletrodomésticos, com queda de 16%. Outros ramos importantes pelo peso no índice geral também tiveram quedas significativas, casos de Hiper, Supermercados, Bebidas e Fumo e de Tecido, Vestuário e Calçados.

No nos cinco primeiros meses do ano foram comercializados 1,1 milhão de unidades, retração de 19,1% frente ao mesmo período do ano passado.

O resultado acumulado do quadrimestre aponta uma queda de 1,5%, enquanto em 12 meses, a alta é de apenas 0,2%.

Para caminhões houve queda de 52,7% na comparação com o mesmo mês de 2014, com seis mil unidades comercializadas. Sobre abril, alta de 3,9%. O resultado acumulado dos cinco primeiros meses

Para o varejo ampliado, as vendas de abril tiveram queda de 8,5% na comparação com o mesmo mês de 2014. No ramo de Veículos e Motos as vendas no mês foram 19,5% menores.

Revista Suma Economica

25


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Produção Industrial industrial production

Maior capacidade ociosa

A

Números foram divulgados pela CNI

pós atingir uma capacidade ociosa recorde em abril, o panorama da indústria permaneceu inalterado em maio, com a utilização média da capacidade instalada em 66%, cerca de cinco pontos abaixo do que era registrado no mesmo período no ano anterior. Os dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em sua pesquisa de sondagem industrial, mostram um cenário sem perspectivas de curto

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

28

Revista Suma Economica

prazo, com as empresas trabalhando com estoques altos e aumentando o número de demissões. A margem que a CNI trabalha é 50 pontos. No caso dos estoques, estaracima desses 50 pontos significa que a indústria está trabalhando com estoques indesejados, e o índice está em 52,4 pontos em média, sendo que, em algumas empresas, chegou a 56,7 pontos. Com relação ao emprego, o indicador está abaixo


Produção Industrial industrial production

dos 50 pontos, o que indica que as empresas mantêm o processo de dispensa dos funcionários em seu chão de fábrica, por não verem perspectivas de aumento da demanda no curto prazo, tanto que a pesquisa sobre expectativas futuras mostrou-se pouco otimista. Demanda fraca

14,7% frente ao resultado do mesmo mês do ano passado e de 2,5% na comparação com abril. O resultado acumulado do ano aponta para vendas externas de US$ 5,2 bilhões, queda de 8,9%. Em volume, houve queda de 3%, com 6,1 milhões de toneladas entre janeiro e maio.

A Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) mantém-se pessimista sobre a recuperação do setor no curto prazo.

Com relação ao resultado das importações, foram US$ 3,2 bilhões em maio, retração de 23% frente ao mês de maio de 2014 e de 14,2% frente a abril.

Os números divulgados pelo IBGE a cada mês mostram um cenário nebuloso e a tendência é de que a demanda só se recupere no próximo ano, até porque, a base de comparação seria bastante fraca.

O resultado acumulado ficou em US$ 15,1 bilhões, queda de 13,2%. Em volume, 12,6 milhões de toneladas, 18% menor do que o total registrado no mesmo período do ano passado. Produção automobilística

A expectativa para 2016 é de que o pacote anunciado pelo governo sobre o setor de infraestrutura possa dar algum resultado, mas que o setor alega é que, em um cenário preliminar, haveria apenas uma recuperação da utilização da capacidade ociosa na indústria e que não haveria estímulos para investimentos no curto prazo. Números da indústria química As exportações da indústria química ficaram em um pouco mais de US$ 1 bilhão em maio, queda de

De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 210,1 mil unidades em maio, queda de 25,3% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado e de 3,4% na comparação com abril. O resultado acumulado aponta para uma queda de 19,1%, com 1,1 milhão de unidades. Para caminhões, foram 6,2 mil unidades produzidas em maio, queda de 51,4% frente ao atingido no mesmo mês de 2014 e de 10,1% na comparação com abril. O resultado acumulado entre janeiro e maio é

VARIAÇÃO DO EMPREGO INDUSTRIAL

Revista Suma Economica

29


Produção Industrial industrial production

de 36,3 mil unidades, queda de 46,4% frente ao mesmo período do ano passado. Números do IBGE Em abril, a produção industrial apresentou queda significativa de 7,6% frente ao mesmo mês do ano passado, com destaque negativo para a categoria de Bens de Capital, com retração de 24,0%. As outras categorias também apresentaram retração, sendo que em Bens de Consumo Duráveis, a queda também foi relevante: -17,1%. Por ramo, vários tiveram participação importante na queda significativa frente a abril do ano passado. Destaques negativos para Veículos Automotores, Equipamentos de Informática e Produtos Eletrônicos, além de Produtos Farmacêuticos. Frente a março, a produção industrial apresentou queda de 1,2%, puxada pela retração de 5,1% em Bens de Capital. No ano a indústria acumula queda de 6,3%, e em 12 meses, retração de 4,8%. Números regionais Apesar do cenário ruim da indústria em abril, as produções capixaba e paraense conseguiram apresentar altas em seus dados regionais na comparação com o mesmo mês do ano passado. No Espírito Santo alta de 14,4% e, no Pará, alta de 5,8%. Por outro lado, houve queda significativa na produção paulista: -11,3%. Três estados ainda tiveram resultados piores: Amazonas, Ceará e Bahia. Frente ao mês de março, houve apenas um estado com alta na produção industrial: Paraná, com elevação de 1,4%. O resultado acumulado do quadrimestre aponta a liderança do Espírito Santo, com alta de 19,2%, seguido, do Pará e do Mato Grosso, com os únicos com resultado positivo no ano. O destaque negativo fica para a queda de 18,2% na produção amazonense entre janeiro e abril deste ano. O estado também lidera negativamente em médias móveis de 12 meses.

30

Revista Suma Economica

PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS


Produção Industrial industrial production

INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL

Revista Suma Economica

31


Produção Industrial industrial production

NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral

Acumul. Período ate o mês

12 meses

Extrativa Mineral

Acumul. ate o mês

12 meses

Transformação

Acumul. ate o mês

12 meses

Bens de Capital

Acumul. ate o mês

12 meses

Bens Intermediários

Acumul. ate o mês

12 meses

Bens de Consumo

Acumul. ate o mês

12 meses

mar

-2,95 -1,09 -1,15 1,32 -3,12 -1,23 -11,42 -1,54 -1,32 -0,48 -2,27 -1,68

abr

-2,82 -1,05 -0,02 1,23 -2,99 -1,19 -9,76 -1,69 -1,51 -0,55 -2,04 -1,41

mai

-3,44 -1,76 0,43 1,16 -3,68 -1,93 -11,96 -3,83 -2,01 -1,1 -2,48 -1,94

jun

-3,81 -2,29 0,07

jul

-3,70 -2,52 -0,11 0,51 -3,92 -2,70 -11,97 -6,55 -2,46 -1,53 -2,43 -2,26

ago

-3,41 -2,86 -0,26 0,33 -3,6 -3,05 -12,19 -8,48 -2,11 -1,59 -2,08 -2,46

set

-3,45 -3,05 0,69 0,10 -3,62 -3,24 -12,39 -9,64 -2,20 -1,86 -1,98 -2,25

out

-2,85 -2,7 -0,22 0,28 -3,01 -2,88 -11,75 -10,13 -1,77 -1,66 -1,25 -1,48

nov

-2,63 -2,53 -0,54 -0,32 -2,76 -2,66 -11,56 -10,67 -1,62 -1,54 -0,98 -1,05

0,7 -4,05 -2,47 -12,46 -5,52 -2,49 -1,53 -2,52 -2,06

dez/12 -2,68 -2,68 -0,38 -0,38 -2,82 -2,82 -11,75 -11,75 -1,65 -1,65 -1,01 -1,01 jan

5,65 -1,92 2,56 0,29 5,86 -2,06 17,27 -9,74 4,03 -1,04 4,58 -0,43

fev

1,11 -1,88 -3,68 -0,78 1,42 -1,95 13,31 -7,34 -0,32 -1,49 -0,28 -0,38

mar

-0,47 -1,95 -4,85 -1,50 -0,20 -1,98 9,82 -6,33 -0,77 -1,42 -2,79 -0,98

abr

1,62 -1,07 -6,52 -2,47 2,14 -0,98 13,37 -4,42 0,42 -0,89 -0,22 -0,24

mai

1,66 -0,54 -7,16 -3,45 2,22 -0,36 13,25 -2,34 0,23 -0,68 0,30 0,32

jun

1,92 0,18 -6,4 -3,54 2,45 0,42 13,78 0,28 0,38 -0,20 0,72 0,75

jul

2,03 0,64 -5,81 -3,66 2,53 0,90 14,15 2,44 0,40 -0,08 1,00 1,19

ago

1,55 0,65 -5,23 -3,68 1,98 0,92 13,54 4,64 0,13 -0,20 0,41 0,87

set

1,64 1,13 -4,58 -3,28 2,03 1,41 14,58 7,83 0,16 0,07 0,37 0,88

out

1,55 0,95 -4,38 -3,84 1,92 1,24 14,88 9,86 0,07 -0,19 0,20 0,26

nov

1,44 1,05 -3,85 -3,40 1,76 1,32 14,2 11,55 0,21 0,01 -0,04 -0,12

dez/13 1,15 1,15 -4,07 -4,07 1,47 1,47 13,33 13,33 -0,02 -0,02 -0,21 -0,21 jan

-2,44 0,52 -0,84 -4,28 -2,54 0,82 2,48 12,14 -2,69 -0,53 -3,58 -0,83

fev

1,28 1,11 -0,04 -3,47 1,36 1,40 8,02 12,48 -0,81 -0,10 1,65 -0,03

mar

0,40 2,10 3,70 -1,60 0,10 2,60 -0,90 8,90 -0,60 0,70 3,00 3,20

abr

-1,20 0,80 3,90 -0,70 -1,80 1,00 -4,80 5,50 -1,50 -0,30 0,60 1,60

mai

-1,60 0,20 4,70 0,60 -2,40 0,20 -5,80 4,10 -1,80 -0,80 -0,10 1,10

jun

-2,60 -0,60 4,10 1,00 -3,40 -0,80 -8,30 1,20 -2,20 -1,20 -1,90 -0,30

jul

-2,80 -1,20 4,40 1,80 -3,60 -1,60 -7,80 -0,10 -2,50 -1,80 -2,00 -0,80

ago

-3,10 -1,80 4,90 2,70 -4,00 -2,30 -8,80 -2,40 -2,60 -2,00 -2,50 -1,40

set

-2,90 -2,20 5,40 3,50 -3,90 -2,90 -8,20 -4,30 -2,50 -2,20 -2,20 -1,70

out

-3,00 -2,60 5,50 4,50 -4,00 -3,40 -8,80 -6,90 -2,50 -2,20 -2,20 -2,00

nov

-3,20 -3,20 5,40 4,60 -4,20 -4,10 -8,80 -8,50 -2,90 -2,90 -2,30 -2,20

dez/14

-3,20 -3,20 5,70 5,70 -4,30 -4,30 -9,60 -9,60 -2,70 -2,70 -2,50 -2,50

jan

-5,20 -3,50 10,40 6,40 -7,30 -4,70 -16,40 -10,90 -2,40 -2,70 -7,40 -2,90

fev

-7,10 -4,50 10,90 7,20 -9,30 -5,90 -21,10 -13,50 -3,20 -3,00 -10,30 -4,60

mar

-5,90 -4,70 10,30 7,30 -7,90 -6,10 -18,00 -13,80 -2,80 -3,20 -8,40 -5,00

abr/15

-6,30 -4,80 10,50 7,80 -8,40 -6,30 -19,70 -14,50 -2,90 -3,00 -9,10 -5,40

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

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Revista Suma Economica


Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

Acertando os eixos

O

Lançado plano para dinamizar exportações

governo brasileiro lançou em junho o Plano Nacional de Exportações, visando estimular as vendas brasileiras ao exterior, que tem sofrido nos últimos meses, por conta do câmbio, da menor demanda, da queda dos preços das commodities e da falta de competitividade. Para o governo, a recuperação das exportações será um dos pilares da retomada do crescimento da economia. A melhora do câmbio nos últimos meses foi importante, mas não suficiente, já que a economia mundial ainda não recuperou o dinamismo e, o preço das commodities, mercado que o Brasil foi destaque nos últimos anos, está em um ciclo de baixa, após terem alcançado cotações excelentes, no que foi chamado de superciclo dos preços. De acordo com o divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, os

pontos principais do plano englobam o acesso a novos mercados, com o avanço da inserção externa do país, melhora na questão tributária e nos mecanismos de apoio ao exportador, financiamentos e garantias às vendas. Haverá mais recursos disponíveis no mercado. O Proex terá acrescido em 30% a sua dotação. O Fundo de Garantia às Exportações (FGE) tem a promessa de ampliação em US$ 15 bilhões do limite para a aprovação de novas operações, entre outras medidas. Outro ponto importante é a promessa, até 2018, de retorno para 3% do faturamento das empresas o ressarcimento de impostos via Reintegra. O processo foi modificado neste ano para adequação das contas do governo dentro do ajuste fiscal. Estas e outras medidas podem ter algum efeito ainda este ano, mas provavelmente começarão a

BALANÇA COMERCIAL

Revista Suma Economica

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Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

ter mais impacto em 2016, objetivando ficarem menos dependentes das oscilações do câmbio (apesar da solidificação em R$ 3,00) e da esperada recuperação da economia internacional e dos preços das commodities. A busca por novos mercados e por melhores acordos comerciais deve ser prioridade. Transações correntes e IDP Em maio, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 3,366 bilhões, levando o déficit acumulado do ano para US$ 35,828 bilhões. O resultado em 12 meses o déficit fechou maio em US$ 95,717 bilhões, ou -4,39% do PIB. A previsão do Banco Central para o ano mudou e, agora, é de um déficit de US$ 81 bilhões. O Investimento Direto no País ficou em US$ 6,608 bilhões, levando o resultado entre janeiro e maio a US$ 25,520 bilhões. Em 12 meses, o investimento direto chegou a 83,039 bilhões, ou 3,89% do PIB, insuficiente para cobrir o déficit na conta corrente. Redução de tarifas Em junho foi reduzida pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) para 2% a alíquota do Imposto de Importação de 159 bens de capital e de sete bens de informática na condição de ex-tarifário. A vigência para os bens de capital será até o último dia de 2016, enquanto para os bens de informática, a alíquota menor vigorará até o final deste ano. A Camex também contemplou com a alíquota de 2%, na condição de ex-tarifário, o ramo de autopeças sem produção nacional equivalente, dentro do Regime de Autopeças Não Produzidas. Neste caso a redução para 2% aplicar-se-á na importação somente de autopeças novas.

SALDO DA BALANÇA COMERCIAL

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Revista Suma Economica

COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO - em US$ milhões

Período f ev/13 mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/14 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun

Exportações

Importações

no mês

no mês

12 meses

12 meses

Saldo Com.

no mês

15.551 239.928 16.827 226.214 -1.276 19.323 238.339 19.159 226.486 164 20.632 239.401 21.626 229.436 -994 21.824 238.009 21.064 230.253 760 21.227 239.881 18.833 230.534 2.394 20.807 239.592 22.704 235.102 -1.897 21.425 238.636 20.199 236.143 1.226 20.996 239.633 18.849 237.553 2.147 22.822 240.692 23.046 240.473 -224 20.862 241.081 19.122 238.926 1.740 20.846 242.178 18.192 239.617 2.654 16.027 242.238 20.084 239.694 -4.057 15.934 242.622 18.059 240.931 -2.125 17.628 240.930 17.516 239.294 112 19.724 240.023 19.218 236.891 506 20.752 238.953 20.040 235.873 712 20.468 238.141 18.103 235.154 2.365 23.025 240.358 21.450 233.899 1.575 20.465 239.398 19.297 232.998 1.168 19.617 238.163 20.556 234.694 -939 18.330 233.672 19.507 231.519 -1.177 15.646 228.457 17.996 230.029 -2.350 17.491 225.101 17.198 229.031 293 13.704 222.779 16.878 225.844 -3.174 12.092 218.937 14.934 222.716 -2.842 16.979 218.288 16.521 221.803 458 15.156 213.720 14.665 217.249 491 16.769 209.737 14.008 211.224 2.761 19.628 208.899 15.101 208.204 4.527

12 meses 13.714 11.853 9.965 7.756 9.347 4.490 2.493 2.080 219 2.155 2.561 2.544 1.691 1.636 3.132 3.080 2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695

Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant. Em 12 meses

-4,10 --- -16,58 --- 91,42 -----

-12,28

---

-11,46

---

-76,73


Economia Internacional international economy

Ricos crescem, emergentes têm dificuldades É o que mostra relatório de junho do Banco Mundial

A

s perspectivas de crescimento dos países emergentes tiveram uma redução de acordo com o relatório do Banco Mundial divulgado em junho.

Antes, as estimativas apontavam para um crescimento de 4,8% no PIB dos países emergentes em 2015. Agora, a previsão é de uma alta de 4,4%, com uma melhora em 2016, com alta de 5,2%. Mesmo a melhora dos números para a Índia, cuja estimativa agora é de uma alta de 7,5% (6,4% no relatório anterior), e da manutenção dos números chineses em 7,1%, foram suficientes para o Banco Mundial manter ou melhorar as previsões. Os motivos principais foram os cortes em países como Indonésia, Brasil e México. Nosso país, por exemplo, deve apresentar uma retração de 1,3% no PIB em 2015. Para o Banco Mundial, o momento atual dos emergentes é difícil, após terem sido as molas mestras do crescimento pós-crise global de 2009. O cenário macroeconômico atual aponta uma queda nos preços das commodities, e a exportação destas é um grande aliado ao crescimento do produto dos países emergentes. Para os países ricos, a tendência é de que o PIB cresça 2,0% em 2015. A instituição baixou sua projeção de crescimento dos EUA, que agora está em 2,7% (antes estava em 3,2%). Considerando a economia global, o Banco Mundial

prevê uma alta de 2,8% do PIB em 2015, subindo para 3,3% em 2016. Entre os riscos apontados para a economia mundial estão a valorização grande do dólar, a estagnação das economias europeia e japonesa e o crescimento da China abaixo dos 7% nos próximos anos. Além disso, há uma preocupação com o tão falado aumento dos juros dos EUA e o temor que isto cause uma volatilidade maior nos mercados, sobretudo os mercados dos emergentes, já que teríamos um menor fluxo de capitais para estes países. Bons números do varejo e da indústria dos EUA Os números mais recentes da economia norte-americana foram satisfatórios, tanto na indústria quanto no varejo. A produção industrial segue firme, como apontaram os principais índices que medem o desempenho do chão de fábrica, que sem mantém acima dos 50 pontos, que é indicação de crescimento firme. No varejo, a alta foi de 1,2% em maio, na comparação com abril e de 2,7% em relação ao resultado do mesmo mês de 2014. Segundo o Departamento de Comércio, os dados refletem o aumento da confiança do consumidor na economia do país. Os gastos cresceram em maio, sobretudo em materiais de construção e com a compra de bens de consumo duráveis, como automóveis. A inflação em maio foi menor do que a prevista e fechou em 0,4% nos preços ao consumidor.

Revista Suma Economica

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Produção Agropecuária

livestock & agricultural production

Safra robusta Números da Conab e do IBGE convergem

O

s números da produção nacional de grãos medidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística estão muito próximos quando observamos os dados de seus últimos levantamentos divulgados em meados de junho. A Conab, que divulga os seus dados por ciclo, informou que o seu nono levantamento da Safra 2014/2015 indicou uma colheita de 204,5 milhões de toneladas. Já o IBGE, que divulga os dados por ano, prevê uma safra de 204,3 milhões de toneladas em 2015. Para a Conab, a alta seria de 5,6% frente ao resultado do período anterior. Perante o oitavo levantamento, a diferença de 2,3 milhões de toneladas para mais na nona previsão deveu-se pela melhora nas expectativas das colheitas de soja e de milho segunda safra, que tiveram ganhos de produtividade com o clima favorável. No caso da soja, a produção deve girar em torno de 96 milhões de toneladas, alta de 11,5% em relação ao ciclo 2013/2014. Para o milho, da previsão de 80,2 milhões de toneladas colhidas, 49,4 milhões pertencem à segunda safra. Enquanto para a soja e para o milho, as previsões melhoraram, para o trigo, os dados foram menos otimistas na passagem da oitava para a nona estimativa. Mesmo assim, a colheita ainda será superior ao total da safra passada, atingindo 6,75 milhões de toneladas. A área plantada ficará em 57,66 milhões de hectares, o que significaria uma alta de 1,1% frente ao que foi

registrado no período 2013/2014. O destaque fica para a soja, com alta de 5,7%. Com relação aos dados do IBGE para a safra 2015, a tendência é de uma colheita de 204,3 milhões de toneladas. Frente ao que foi registrado nas estimativas anteriores, houve um acréscimo de 1,7%. Na comparação com a safra passada, a alta deve ser de 5,9% ou 11,4 milhões de toneladas. Pelos dados, o Centro-Oeste contribuirá com 41,% da produção nacional, seguido da região Sul com 37,7%. Nordeste e Sudeste terão, ambas, 9,1% de participação, e o Norte, 3%. A área a ser colhida deve ser de 57,5 milhões de toneladas, o que representaria uma alta de 2,0% na comparação com 2014. Plano Agrícola e Pecuário Foi anunciado no início de junho o Plano Agrícola e Pecuário para o biênio 2015/2016. Serão R$ 187,7 bilhões, alta de 20% em relação ao plano anterior, sendo que, deste total, R$ 149,5 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização e R$ 38,2 milhões para investimentos. Houve um aumento nos juros dos principais programas, que serão escalonados de acordo com a renda bruta do produtor. Quem tiver renda anual acima de R$ 90 milhões pagará juros maiores quando tomarem os financiamentos, variando entre 7% e 10%.

PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)

AGO

SET

Revista Suma Economica

NOV

DEZ/14

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN/15

9,50 7,00 3,13 2,06

9,30 6,40 3,55 1,79

10,20 6,90 3,40 1,92

11,10 6,40 3,50 1,80

11,30 6,20 3,12 1,87

11,20 6,10 3,06 2,20

11,10 6,50 3,40 2,71

10,80 7,20 3,17 2,66

11,20 8,00 3,25 2,22

10,80 7,40 3,10 2,29

11,20 8,10 3,82 2,30

55,50 0,99 47,50

55,50 0,95 52,05

55,50 1,08 49,12

55,50 1,06 54,66

55,50 1,05 48,25

55,50 0,91 52,03

55,50 1,01 48,27

55,50 1,04 52,80

55,50 0,94 55,09

55,50 0,93 52,80

55,50 0,98 55,00

6,90 455,54 108,00

6,60 470,88 116,00

7,40 442,90 103,00

6,50 448,50 102,00

6,90 454,13 110,00

5,65 445,43 101,00

5,40 432,00 115,00

5,10 445,53 117,00

4,70 435,70 115,00

5,20 409,83 126,00

5,10 417,11 128,00

(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.

36

OUT


Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

US$/t curta

Var% Mensal

ÓLEO DE SOJA

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

TRIGO

US$ cents/ bushel

dez/13 1.329,36 2,84 437,87 4,55 39,68 -2,51 jan 1.286,70 -3,21 421,42 -3,76 37,80 -4,74 fev 1.348,62 4,81 452,15 7,29 39,52 4,55 mar 1.422,27 5,46 455,69 0,78 42,22 6,83 abr 1.489,18 4,70 483,82 6,17 42,37 0,36 mai 1.498,17 0,60 487,52 0,76 40,61 -4,15 jun 1.436,99 -4,08 471,08 -3,37 39,53 -2,66 jul 1.224,71 -14,77 396,11 -15,91 36,94 -6,55 ago 1.102,42 -9,96 388,71 -1,87 33,86 -8,34 set 971,46 -11,88 334,65 -13,91 32,30 -4,61 out 964,63 -0,70 335,64 0,30 32,79 1,52 nov 1.032,14 7,00 383,98 14,40 32,72 -0,21 dez/14 1.030,87 -0,12 366,48 -4,56 32,06 -2,02 jan 1.002,45 -2,76 338,06 -7,75 32,18 0,37 fev 1.047,80 4,52 358,38 6,01 33,42 3,85 mar 980,75 -6,40 326,27 -8,96 31,07 -7,03 abr 971,39 -0,95 316,81 -2,90 31,37 0,97 Mai 953,54 -1,84 307,42 -2,96 32,84 4,69 Jun/15 965,67 1,27 321,05 4,43 33,48 1,95

Var% Mensal

MILHO

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

630,80 -3,04 430,26 1,82 574,23 -8,97 427,23 -0,70 595,74 3,74 446,72 4,56 679,26 14,02 484,83 8,53 684,14 0,72 502,20 3,58 686,65 0,37 490,14 -2,40 592,05 -13,78 446,59 -8,88 542,14 -8,43 379,31 -15,28 545,26 0,57 359,34 -5,26 502,31 -7,87 338,81 -5,83 511,19 1,77 349,41 3,13 541,78 5,98 373,17 6,80 610,60 12,70 401,44 7,57 543,59 -10,97 388,10 -3,32 519,09 -4,51 383,68 -1,14 506,92 -2,34 386,20 0,66 502,05 -0,96 373,99 -3,16 492,21 -1,96 360,97 -3,48 518,89 5,42 364,40 0,95

BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR

US$ cents/ LBS-peso

US$ cents/ LBS-peso

CACAU EM AMÊNDOAS

US$/t curta

Var% Mensal

CAFÉ EM GRÃOS

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

SUCO DE LARANJA

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

ALGODÃO

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

nov 17,17 -5,69 2.722,70 0,93 105,6 -6,38 133,71 8,60 76,66 -7,17 dez/13 16,41 -7,50 2.776,76 1,99 112,09 6,15 139,89 4,62 82,03 7,00 jan 15,42 -6,03 2.758,67 -0,65 117,62 4,93 142,51 1,87 85,01 3,63 fev 16,27 5,51 2.916,89 5,74 152,76 29,88 145,63 2,19 86,89 2,21 mar 17,58 8,05 2.972,05 1,89 188,96 23,70 152,45 4,68 91,79 5,64 abr 17,01 -3,24 2.966,09 -0,20 197,02 4,27 160,09 5,01 91,42 -0,40 mai 16,66 -2,06 2.946,38 -0,66 188,71 -4,22 157,88 -0,76 90,10 -1,44 jun 17,22 3,36 3.100,71 5,24 171,60 -9,07 157,61 -0,80 85,53 -5,07 jul 17,18 -0,23 3.131,54 0,99 172,59 0,58 149,11 -5,39 68,20 -20,26 ago 15,89 -7,51 3.216,28 2,71 187,98 8,72 145,22 -2,61 65,00 -4,69 set 14,60 -8,12 3.181,95 -1,07 188,58 0,32 145,34 0,08 66,12 1,72 out 16,47 12,81 3.061,13 -3,80 205,05 8,73 138,41 -4,77 63,72 -3,63 nov 15,88 -3,58 2.870,63 -6,22 188,18 -8,23 136,29 -1,53 61,13 -4,06 dez/14 14,99 -5,60 2.920,36 1,73 175,60 -6,69 145,42 6,70 60,56 -0,93 jan 15,06 0,47 2.872,10 -1,65 169,24 -3,62 143,28 -1,47 59,32 -2,05 fev 14,51 -3,65 2.922,10 1,74 154,90 -8,47 133,12 -7,09 63,18 6,51 mar 12,82 -11,65 2.834,86 -2,99 136,95 -11,59 119,82 -9,99 62,53 -1,03 abr 12,94 0,94 2.828,86 -0,21 138,41 1,07 116,25 -2,98 65,03 -0,80 Mai 12,06 -6,80 3.051,05 7,85 132,61 -4,19 116,20 -0,04 65,15 5,03 Jun/15 11,75 -2,57 3.200,09 4,88 131,79 -0,62 119,06 2,46 64,55 -0,92 * Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.

Revista Suma Economica

37


Atualização de Ativos assets actualization

ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: JUNHO 2015 = 1,00) Ano Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov Dez

1950 - 1,285108 1,285108 1,309998 1,32323 1,310129 1,297157 1,271723 1,237084 1,204561 1,204561 1,174036 1951 1,153277 1,115355 1,106503 1,079515 1,058348 1,058348 1,058348 1,089957 1,079165 1,068481 1,057901 1,047427 1952 1,027897 0,991222 0,982381 0,982381 0,982381 0,973618 0,964934 0,947872 0,947872 0,947872 0,947872 0,916704 1953 0,909429 0,902211 0,89505 0,874073 0,874073 0,881122 0,86047 0,84692 0,815915 0,803857 0,781202 0,775772 1954 0,754642 0,734802 0,715484 0,706302 0,675887 0,667873 0,659953 0,648284 0,644418 0,626256 0,626256 0,612176 1955 0,601943 0,592464 0,592464 0,586018 0,576789 0,576789 0,576789 0,571078 0,559332 0,548365 0,540261 0,537573 1956 0,537573 0,527032 0,512179 0,505108 0,505108 0,489445 0,474729 0,468637 0,458998 0,444335 0,437337 0,432151 1957 0,43043 0,412684 0,412684 0,414342 0,416006 0,416006 0,416006 0,416006 0,412704 0,414361 0,412711 0,409842 1958 0,403785 0,397818 0,396233 0,390762 0,385367 0,378925 0,377792 0,371477 0,364193 0,353585 0,341628 0,298887 1959 0,296221 0,284555 0,265691 0,261507 0,256128 0,252841 0,250338 0,244949 0,234177 0,227798 0,222677 0,215147 1960 0,212386 0,209247 0,204143 0,200928 0,197764 0,197369 0,196192 0,192534 0,186745 0,179735 0,171177 0,16603 1961 0,162615 0,159739 0,158945 0,155675 0,148262 0,146071 0,143913 0,141646 0,134773 0,129217 0,119424 0,113845 1962 0,109889 0,104259 0,102517 0,100902 0,1004 0,096539 0,093004 0,089686 0,08657 0,085122 0,083046 0,077324 1963 0,07281 0,066983 0,063191 0,059112 0,058411 0,055789 0,053438 0,051235 0,049455 0,046921 0,044223 0,042359 1964 0,039999 0,035971 0,03368 0,03136 0,030038 0,029248 0,028016 0,026405 0,025586 0,02465 0,023611 0,022045 1965 0,020857 0,019863 0,019285 0,018193 0,017802 0,017521 0,017314 0,016842 0,016642 0,016236 0,015981 0,01576 1966 0,015497 0,014442 0,014063 0,013693 0,013091 0,012771 0,012558 0,012145 0,011919 0,011571 0,011367 0,011265 1967 0,011165 0,010684 10,495281 10,239299 10,028696 9,832055 9,734708 9,553197 9,458611 9,282248 9,199453 9,036791 1968 8,956185 8,644967 8,500459 8,293131 8,090859 8,026646 7,777758 7,716029 7,601999 7,489655 7,271509 7,220963 1969 7,170767 7,071763 6,92631 6,878163 6,83035 6,736046 6,603966 6,436614 6,316599 6,198821 6,047631 5,97592 1970 5,97592 5,887606 5,806317 5,698054 5,681011 5,591546 5,47118 5,379725 5,258773 5,15566 5,079468 5,039155 1971 4,999162 4,920435 4,847719 4,743365 4,673266 4,586129 4,48302 4,416768 4,377372 4,316935 4,265746 4,223511 1972 4,189991 4,119952 4,039168 3,975559 3,932304 3,897229 3,854826 3,801603 3,749116 3,708324 3,671608 3,642468 1973 3,617148 3,556685 3,514511 3,465987 3,418133 3,380943 3,350786 3,317609 3,284762 3,252239 3,204177 3,166183 1974 3,131734 3,043473 2,963459 2,835846 2,698236 2,606992 2,555874 2,525567 2,493156 2,451481 2,415252 2,377217 1975 2,326044 2,275972 2,224802 2,189766 2,151047 2,106804 2,061452 2,019052 1,964058 1,919901 1,876736 1,838135 1976 1,798566 1,744487 1,674172 1,614438 1,556835 1,504188 1,464643 1,411024 1,355451 1,310881 1,280157 1,256287 1977 1,228042 1,184226 1,147506 1,101253 1,05788 1,02112 1,001098 0,980507 0,967924 0,951745 0,925822 0,90236 1978 0,882936 0,860561 0,832264 0,806457 0,77994 0,755755 0,729494 0,709624 0,690968 0,674115 0,655117 0,637894 1979 0,628467 0,606628 0,584984 0,552915 0,532673 0,520697 0,503089 0,481886 0,455469 0,422905 0,402001 0,380683 1980 0,354784 0,334071 0,320606 0,300756 0,284537 0,267422 0,252523 0,23274 0,217718 0,20676 0,192156 0,17875 1981 0,168791 0,15834 0,145936 0,135881 0,128797 0,121278 0,116055 0,110424 0,10349 0,098468 0,094318 0,089571 1982 0,086292 0,081177 0,075938 0,070837 0,067208 0,063344 0,058652 0,05528 0,052249 0,050385 0,048077 0,045788 1983 0,043156 0,039592 0,037176 0,033766 0,030921 0,028979 0,025805 0,022776 0,020687 0,018339 0,016186 0,014932 1984 0,013877 0,012639 0,011255 0,010231 0,009395 0,008627 0,007901 0,007163 0,006476 0,005861 0,005205 0,004736 1985 0,004286 0,003807 0,003454 0,003065 0,002859 0,002672 0,00246 0,002259 0,001981 0,001816 0,001666 0,001449 1986 0,00128 0,001086 0,944757 0,9543 0,959868 0,956806 0,951762 0,945803 0,933389 0,923325 0,910666 0,888802 1987 0,826331 0,737532 0,646335 0,56203 0,468046 0,366865 0,29144 0,266569 0,25509 0,236151 0,212462 0,185605 1988 0,160156 0,134427 0,11426 0,096699 0,080362 0,067243 0,055651 0,045788 0,037256 0,029625 0,023221 0,018145 1989 14,078164 10,309142 9,221057 8,846836 8,411939 7,460038 5,884703 4,267989 3,12719 2,251072 1,611362 1,116907 1990 0,747645 0,43493 0,253345 0,139723 0,125501 0,11506 0,105543 0,093419 0,082723 0,074048 0,064864 0,055226 1991 0,047423 0,039541 0,032649 0,030443 0,027996 0,026282 0,023923 0,021203 0,018359 0,0158 0,012555 0,009983 1992 0,008174 0,006444 0,005164 0,004278 0,003609 0,002947 0,002428 0,001995 0,001589 0,001247 0,000998 0,000804 1993 0,00065 0,000505 0,000399 0,000312 0,000243 0,000184 0,000141 0,10669 0,0799 0,058325 0,043159 0,031512 1994 0,023133 0,016269 0,011424 0,007888 0,005537 0,003928 7,370045 5,909747 5,718741 5,631453 5,491422 5,359053 1995 5,32868 5,257182 5,197412 5,105011 4,990236 4,970354 4,843456 4,737339 4,677006 4,728069 4,71722 4,655304 1996 4,642769 4,561124 4,526721 4,516784 4,485387 4,411277 4,358108 4,311117 4,311117 4,30552 4,296069 4,284073 1997 4,246702 4,180648 4,163163 4,115424 4,091285 4,079048 4,050693 4,047051 4,04867 4,024923 4,011285 3,978265 1998 3,951003 3,916538 3,915755 3,906769 3,911855 3,902878 3,89198 3,906826 3,913479 3,914262 3,915437 3,922497 1999 3,88443 3,840267 3,677008 3,605616 3,604535 3,616832 3,580313 3,524277 3,473905 3,423579 3,360073 3,277161 2000 3,237342 3,204654 3,198577 3,19283 3,188685 3,167463 3,138277 3,068919 3,014063 2,993409 2,982374 2,970788 2001 2,94838 2,934004 2,924062 2,900855 2,868442 2,855876 2,81478 2,769907 2,745201 2,734808 2,69572 2,675387 2002 2,67058 2,665516 2,660727 2,657803 2,639328 2,610353 2,565709 2,514169 2,456203 2,393027 2,29635 2,169643 2003 2,112603 2,067733 2,035371 2,002135 1,99396 2,00741 2,021561 2,025612 2,01313 1,992212 1,983485 1,97401 2004 1,962236 1,946663 1,925864 1,908118 1,886424 1,859279 1,8356 1,81491 1,791442 1,782884 1,773484 1,75906 2005 1,74996 1,744204 1,737255 1,720225 1,711497 1,715786 1,723542 1,730464 1,744243 1,746514 1,73558 1,729871 2006 1,728661 1,716304 1,717334 1,725097 1,724752 1,718223 1,706787 1,703891 1,696933 1,69287 1,679268 1,669751 2007 1,665421 1,65829 1,654485 1,650853 1,648545 1,645911 1,641643 1,635591 1,613168 1,594513 1,582643 1,566198 2008 1,543508 1,528377 1,522591 1,512007 1,49526 1,467668 1,440444 1,424489 1,429923 1,424794 1,409431 1,408445 2009 1,41467 1,414528 1,41637 1,428368 1,427797 1,425231 1,429807 1,439016 1,437722 1,434137 1,434711 1,433707 2010 1,435286 1,420935 1,405614 1,396814 1,386829 1,365392 1,360765 1,357778 1,343005 1,328393 1,31485 1,294398 2011 1,28937 1,276857 1,264715 1,257047 1,250793 1,250668 1,252296 1,252923 1,245326 1,236056 1,231131 1,22586 2012 1,227825 1,224152 1,225010 1,218188 1,205888 1,195013 1,186824 1,169054 1,154166 1,144098 1,147655 1,144793 2013 1,137287 1,133095 1,130833 1,127338 1,128015 1,124417 1,115936 1,114376 1,109273 1,09439 1,087538 1,084501 2014 1,07707 1,072779 1,063737 1,048223 1,043527 1,048244 1,054890 1,060724 1,060088 1,059876 1,053659 1,041783 2015 1,037839 1,030932 1,025497 1,013237 1,00400 1

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Revista Suma Economica


CONTABILIDADE E CONTROLE DE CUSTOS

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Estatística statistics

PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período

Base Monetária

abr mai jun jul ago set out nov dez/13 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai/15

209 622 201 046 214 568 210 471 209 608 229 575 211 135 215 547 249 510 222 947 224 671 228 014 222 463 214 772 222 859 223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513

MI 286 743 292 596 300 252 294 771 298 262 301 106 297 336 314 559 344 843 312 999 315 426 309 269 308 576 303 211 305 351 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345

Depósitos de poupança 518 697 526 620 538 416 550 188 577 450 567 871 574 219 583 697 597 912 602 767 608 080 612 885 615 952 620 301 626 947 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375

Títulos privados (I) 947 139 956 372 968 094 977 220 977 682 991 696 997 475 998 432 1 010 443 1 012 650 1 014 996 1 030 085 1 051 902 1 055 886 1 074 788 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673

M2

Cotas de fundos de renda fixa (2)

Operações compromissadas com títulos federais (3)

1 752 580 1 715 635 1 775 588 1 4 722 828 1 806 761 1 703 255 1 822 179 1 728 012 1 833 395 1 732 663 1 860 673 1 737 779 1 869 030 1 740 719 1 896 686 1 732 822 1 953 197 1 736 989 1 928 386 1 744 151 1 938 502 1 758 512 1 952 238 1 786 095 1 976 431 1 791 581 1 979 397 1 825 335 2 007 086 1 851 774 2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503

164 815 177 665 172 127 160 791 157 901 157 264 155 414 146 538 130 057 145 955 134 133 119 400 140 597 140 806 127 756 151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152

M3 3 633 029 3 676 082 3 682 143 3 710 982 3 723 959 3 755 716 3 765 263 3 776 047 3 820 243 3 818 491 3 831 148 3 857 733 3 908 609 3 945 538 3 986 136 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048

Títulos federais (Selic)

Títulos estaduais e municipais

M4

578 821 546 461 575 130 589 207 548 521 610 540 623 304 609 921 635 140 619 242 630 836 645 569 624 371 624 163 728 577 679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

4 211 850 4 222 542 4 257 273 4 300 189 4 272 480 4 366 256 4 388 567 4 385 968 4 455 383 4 437 733 4 461 983 4 503 302 4 532 981 4 569 701 4 714 713 4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078

Fonte: Banco Central do Brasil *Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.

REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL

dez jan fev mar abr mai Bolsa (SP) -8,62 -6,20 CDB (Pré 30 dias) (I) 0,75 0,81 Poupança (2) 0,61 0,59 Overnight (3) 0,96 0,94 Ouro (Spot-BM&F) 4,21 7,50 US$ Comercial 3,50 1,10 US$ Paralelo 4,00 0,00 TR (4) 0,11 0,09 IGP-M (FGV) 0,62 0,76

9,97 -0,84 0,94 0,81 0,52 0,63 0,82 1,04 2,02 10,43 6,19 11,80 6,99 11,11 0,02 0,13 0,27 0,98

REAL*

jun 15

9,93 -6,17 0,61 6,15 0,91 0,94 1,05 5,59 0,61 0,62 0,68 3,70 0,95 0,99 1,07 5,94 -5,94 5,54 -2,47 17,25 -5,72 5,80 -2,36 16,90 -5,59 4,98 -2,08 15,38 0,11 0,12 0,18 0,65 1,17 0,41 0,67 4,33

Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).

40

Revista Suma Economica

no ano

dez -9,24 0,13 -0,01 0,34 3,59 2,88 3,38 -0,51 -

jan fev mar abr -6,96 9,70 0,05 0,67 -0,17 0,25 0,18 0,55 6,74 1,75 0,34 5,92 -0,76 6,72 -0,67 -0,25 -

-1,82 -0,17 -0,35 0,06 9,45 10,82 10,13 -0,85 -

mai

jun 15

no ano

8,76 -6,58 -0,06 1,82 -0,26 0,53 0,38 1,26 -0,56 0,21 0,01 -0,63 -0,22 0,58 0,40 1,61 -7,11 5,13 -3,14 12,92 -6,89 5,39 -3,03 12,57 -6,76 4,57 -2,75 11,05 -1,06 -0,29 -0,49 -3,68 -


Estatística statistics

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (JUNHO/2015) Dólar EUA

Data 1 2 3 5 8 9 10 11 12 15 16 17 18 19 22 23 24 25 26 29 30

Euro

3,1789 3,1443 3,1184 3,1684 3,119 3,0991 3,0843 3,1514 3,1107 3,1036 3,1082 3,0989 3,0472 3,0788 3,0757 3,1042 3,0852 3,1015 3,1271 3,139 3,1026

Iene Japonês

Libra Esterlina

TAXAS DE CÂMBIO

Franco Suiço

3,4695 0,0255 4,8287 3,3579 3,5002 0,02532 4,8212 3,3654 3,5188 0,02514 4,7867 3,3405 3,5198 0,02523 4,8375 3,3581 3,5026 0,02493 4,7661 3,3412 3,4973 0,02496 4,7677 3,3342 3,4877 0,02513 4,7884 3,32 3,5403 0,02549 4,8825 3,3647 3,5082 0,02524 4,8493 3,3589 3,4965 0,02516 4,8335 3,3186 3,4933 0,02519 4,8606 3,3335 3,485 0,02495 4,8674 3,3422 3,4738 0,0248 4,8399 3,3136 3,4892 0,02509 4,8894 3,3443 3,5005 0,02495 4,8673 3,3475 3,4736 0,02509 4,8891 3,3253 3,4486 0,02483 4,8385 3,2965 3,4721 0,02509 4,8777 3,309 3,4886 0,02523 4,9221 3,3441 3,5094 0,02563 4,9486 3,3829 3,4603 0,02541 4,8795 3,3201

* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Período

Dólar EUA

jun 2,172955 jul

Euro

Iene Japonês

2,86746

0,0223545

Libra Esterlina 3,36611

libor e prime

Franco Suiço 2,32887

2,252170 2,946213 0,022596 3,417661 2,382935

ago 2,342190

3,118522

0,0239468

3,632272

set 2,270509

3,031652

0,0228833

3,601657

2,458214

out 2,188647

2,986521

0,0223847

3,522630

2,4252869

2,529577

nov 2,29535

3,09685

0,0229265

3,696485

2,51475

dez/13 2,34548

3,214757

0,0226733

3,842557

2,625638

jan 2,382209 3,243790 0,022952 3,923304 2,635359 fev 2,38368

3,256205

0,023348

3,9481

2,66606

mar 2,326089

3,218526

0,0227184

3,864878

2,6430368

abr 2,23277

3,083785

0,0217935

3,73857

2,52974

mai 2,220882

3,049057

0,0218280

3,740119

2,4989047

jun 2,23547 3,038875 0,021901 3,778175

2,4954

jul

2,22464 3,011269 0,021864 3,797382 2,478543

ago

2,268028

set 2,332868

3,020176

0,0220347

3,787861

3,008827 0,0217404 3,803759

2,4933285 2,4916

out 2,448260 3,103778 0,0226726 3,935104 2,5696826 nov 2,548365 3,17785 0,0219185 4,020665

2,642765

dez/14 2,639363 3,252540 0,0221104 4,127359 2,7050590 jan 2,634228 3,061585 0,0222871 3,991290 2,8134428 fev 2,81645 3,194677 0,023715 4,317872 3,0085222 mar 3,139477 3,39541 0,026076 4,694031 3,2051863 abr 3,04322 3,291465 0,025459 4,555045

3,16928

mai 3,061715

3,41516

0,0253315

4,73656

3,285

jun/15 3,111738

3,492157

0,02516

4,849604

3,3389761

Revista Suma Economica

41


Estatística statistics

R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov dez

1992 1.319,45 1.630,85 1.988,00 2.396,10 2.849,10 3.446,70 4.204,60 5.131,00 6.400,00 8.034,10 9.949,90 12.387,50 1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,103

REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov dez

1992 1.197,38 1.478,66 1.814,22 2.196,78 2.628,65 3.149,77 3.829,20 4.672,14 5.771,57 7.214,90 9.044,59 11.150,88 1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,112 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.

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