ISSN 0100-8595
sumaeconomica.com.br
CONSULTORIA E PUBLICAÇÕES JANEIRO DE 2016 | Edição: 452
Abertura maior ao mercado internacional Única saída viável no curto prazo
Saiba como identificar e aproveitar oportunidades, controlar custos, diminuir riscos e avaliar os rumos da empresa. Um orçamento operacional e de vendas bem feito precisa envolver todo o pessoal-chave de sua empresa: finanças, RH, logística, marketing, vendas, produção e pessoal de apoio.
Orçamento operacional e de vendas
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Saiba como maximizar os lucros fazendo o trade-off entre preços e quantidade de vendas, como preparar a matriz de preços de sua empresa para atingir o melhor resultado financeiro. Aprenda melhorar o mix de seus produtos e fazer a estratégia de preços. O planejamento do orçamentário é um diferencial que determina muitas vezes o sucesso ou fracasso de uma empresa. Aprenda a calcular todos os aspectos essenciais de seu negócio, tais como a receita à vista, o cálculo das despesas proporcionais a venda, o prazo de recebimento, a projeção futura de resultados e outros.
O Estado da Economia the state of the economy
Início difícil
O
ano de 2016 começa com uma inflação anualizada de 11%, com grande probabilidade de aumentar para 14% no decorrer dos próximos doze meses, movida por incertezas políticas e econômicas, onde se destaca a grande quantidade de dinheiro que foi movimentada e alocada de forma não produtiva pelo Estado no decorrer dos últimos anos.
Em suma, a desvalorização cambial foi grande devido ao represamento do real por anos para controlar de forma artificial a inflação. Porém, ainda não foi suficiente para permitir que os produtos brasileiros sejam competitivos no mercado internacional. E a atual recessão perdurará por muitos anos se o país não se inserir na expansão global.
Ao mesmo tempo, na expectativa de manter o controle sobre a inflação, o Banco Central anuncia que deverá aumentar os juros básicos - atualmente em 14,25% ao ano - no decorrer deste mês. O aumento de juros tende a aprofundar a recessão, que já é grande, com efeitos inócuos, ou superficiais sobre o aumento dos preços. Porém, continuará movendo para cima a dívida pública, com o pagamento de juros que, apenas considerando o custo atual, superará R$ 600 bilhões no ano que se inicia.
Apesar da maxidesvalorização ocorrida, o dólar tende a continuar se valorizando em relação ao real. E a saída da crise passa pela abertura do Brasil para a economia mundial.
Para se ter uma ideia do que representa este montante de juros, o pagamento integral do passivo das “pedaladas fiscais” aos bancos federais, no final do ano passado, foi de R$ 72 bilhões. Somando este passivo, cuja maior parte foi acumulada em anos passados, com o déficit público de 2015, o total foi R$ 119 bilhões. Assim, embora seja fundamental que o governo tenha um superávit primário (receitas maiores do que despesas, sem considerar os pagamentos de juros), o problema crucial das contas públicas é o crescimento descontrolado da dívida. Logo, o aumento anunciado dos juros para este mês, ocorrendo, lançará ainda mais “combustível ao fogo” da inflação, pelo aumento das incertezas, pois aprofundará a recessão, com as empresas reduzindo a produção e os custos fixos, principalmente com a folha de pagamentos, porém, mantendo os reajustes de preços de acordo com a inflação passada e mais um “colchão”, por conta de uma aceleração dos preços. Outro fator que merece atenção neste início de ano é o aumento dos estoques no comércio, em função de as vendas no final de ano terem sido menores do que o estimado, o que irá reduzir a demanda na indústria, que, por motivos sazonais, já é fraca nos três primeiros meses do ano. Considerando esta situação, em conjunto com o fato de que o PIB agropecuário será sacrificado - na safra de verão - pelo baixo preço das commodities, teremos um primeiro trimestre difícil. Por outro lado, o dólar próximo aos R$ 4,00 tem sido positivo para balança comercial e para a economia como um todo. Contudo, ainda que o dólar tenha sido a moeda que mais se desvalorizou no ano passado, a realidade é que o valor do real continua alto em relação à necessidade do país em reduzir os preços relativos das manufaturas para que sejam mais competitivas no mercado externo.
E o momento é favorável. O PIB mundial tem crescido entre 3,3% e 3,5% nos últimos anos e tende a continuar se expandindo, pelos (as): (i) custo barato da energia, principalmente petróleo e gás; (ii) inflação baixa, beirando zero, em quase todo mundo; (ii) novos tratados de integração comercial; (iv) economia americana crescendo em torno de 2,5%; (v) Europa Continental que já passou pelo pior, que foi a Crise da Grécia e Guerra Civil na Ucrânia; e, - Na Ásia, a Índia está se transformando no novo motor do crescimento. E, na China, o novo Plano Quinquenal estabelece a meta de 6,5% de crescimento anual, o que merece confiança, pois os objetivos dos planos anteriores foram alcançados. - Na América Latina, devido ao desempenho do Brasil e da Venezuela, o PIB previsto para este ano é próximo a zero. Desconsiderando a média, os países que se abriram ao mercado internacional e atualmente aderiram ao Transpacífico apresentarão crescimento significativo. Nesta situação, as principais tendências que afetarão os seus negócios e investimentos são: • Queda de - 3,7% a - 3,9% do PIB brasileiro em 2015. Agropecuária crescendo 1,5%; indústria ficando em - 8,0% e serviços em - 3,5%. • Se os juros básicos subirem neste mês de janeiro, a recessão perdurará e pode ser, em 2016, da dimensão da que vivemos no ano passado. • Economia mundial crescendo entre 3,5% e 3,7% no ano. • Real tende a continuar se desvalorizando, pois a única alternativa para uma rápida saída da recessão é a economia internacional. • Bolsa perigosa, embora já tenha se desvalorizado muito no decorrer dos últimos anos. Juros altos e inflação ascendente, balanços ruins e continuidade da recessão, perda do grau de investimento e as incertezas fazem com que qualquer precificação das ações seja imperfeita, aumentando o risco de perda.
Revista Suma Economica
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Índice
07
FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES Juros e aplicações financeiras
08 TAXA DE JUROS
18
06
Juros, recessão e inflação
12 22
AÇÕES
20
Bovespa fecha ano no menor patamar em seis anos
26
Investimentos ainda retraídos
23
33
CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR
31 Suma Economica
EVOLUÇÃO E PREVISÕES FUNDOS DE INVESTIMENTO Maior resgate em um mês em sete anos Boas projeções para 2016
36 38
2015 fechado, mas nem tanto
Não menos do que 6,5%
AGRÍCOLA E COMMODITIES
ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS ESTATÍSTICA
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16
O ESTADO DA ECONOMIA Início difícil
THE STATE OF THE ECONOMY Rough start
ANÁLISE DA CONJUNTURA Saída da crise é em direção à abertura para mercado internacional
A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.
BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - redacao@suma.com.br
Projeto GrAfico e diagramação: CRIA Comunicação - www.criavisual.com.br
05
PIB 2015 do agronegócio em queda?
WEB DESIGNER/INTERNET: Alessandra Moura - alessandra.moura.web@gmail.com
TRADUÇÃO: Melanie Siqueira
03
ECONOMIA INTERNACIONAL
DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br
COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp - Laís Sá
Única saída viável no curto prazo
VENDAS DO COMÉRCIO
34 Perdendo espaço
PRINCIPAIS INDICADORES
Abertura maior ao mercado internacional
SEGUROS
24 PRODUÇÃO INDUSTRIAL
BRIEFINGS
CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.
The State of the Economy o estado da economia
Rough start
T
he year 2016 begins with an annualized inflation of 11%. In all likelihood it should increase to 14% over the next twelve months, driven by political and economic uncertainties, which highlights the large amount of money allocated in non-productive manner in the past few years. At the same time, hoping to maintain control over inflation, the Central Bank announces that it will increase the basic interest rate - currently at 14.25% per annum - during this month. The increase in interest rates tends to deepen the recession, which is already large, with innocuous or superficial effects on rising prices. However, the government will continue increasing public debt, with interest payments that, just considering the current cost, will exceed R$ 600 billion in the coming year. To get an idea what this amount of interest represents, full payment of liabilities of “fiscal pedaling” to federal banks at the end of last year was of R$ 72 billion. Adding these liabilities, most of which were accumulated in past years, to the 2015 public deficit, the total got to R$ 119 billion. Therefore, while it is essential that the government has a primary surplus (revenues greater than expenses, excluding interest payments), the crucial problem of public accounts is uncontrolled debt growth. Hence, occuring the announced increase in interest rates this month, increased uncertainties will fuel inflation. As a consequence, recession deepens, with companies reducing production and fixed costs, especially payroll, but keeping price adjustments according to past inflation plus a “cushion”, due to a rise in prices. Another factor that deserves attention, early this year, is the increase in inventory, since year-end sales were lower than estimated, reducing industrial demand, which, for seasonal reasons, is already weak in the first three months of the year. Considering this situation, together with the fact that the agricultural GDP will be sacrificed - in the summer harvest - by low commodity prices, we will have a difficult first quarter. On the other hand, the dollar close to R$ 4.00 has been positive for trade balance and the economy as a whole. However, although the dollar has been the currency that most depreciated last year, the reality is that the BRL value remains high regarding the country’s need to reduce the relative prices of manufactures, to make them more competitive in foreign markets.
In short, devaluation was big due to currency manipulation on recent years to artificially control inflation. However, it was still not enough to allow Brazilian products to become competitive in the international market. And the current recession will last for many years if the country does not enter global expansion. Despite huge devaluation, the dollar is likely to continue to appreciate against the real. The exit from the crisis involves the opening of Brazil to the world economy. This is a favorable moment. World GDP has grown between 3.3% and 3.5% in recent years and is likely to continue expanding, by: (i) cheap energy cost, especially oil and gas; (ii) low inflation, close to zero, nearly globally; (ii) new treaties of trade integration; (iv) US economy growing around 2.5%; (v) Continental Europe has overcome most of its worst period in the last years: Greek crisis and Civil War in Ukraine. - In Asia, India is becoming the new growth engine. And in China, the new Five-Year Plan sets the goal of 6.5% annual growth, which may be trusted, since the goals of the previous plans were achieved. - In Latin America, due to the performance of Brazil and Venezuela, GDP forecast for this year is close to zero. Excluding this average calculation, countries that have opened to international market and now joined the Transpacific will present significant growth. • In this situation, the key trends that will affect your businesses and investments are: • Drop of -3.7% to -3.9% of Brazilian GDP in 2015. Commodities growing 1.5%; industry at -8.0% and services -3.5%. • If basic interest rates rise this January, the recession will last and might be, in 2016, on a similar scale of that experienced in the past year. • World economy to grow between 3.5% and 3.7% in the year. • BRL likely to continue depreciating as the only alternative to a quick exit from recession is the international economy. • BDangerous market for equity, although it has alredy been devalued a lot over the past years. High interest rates and rising inflation, bad balance sheets and continued recession, loss of investment grade, and uncertainty make any equity pricing to be imperfect, increasing the risk of loss.
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Briefings
Volume do setor de serviços De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou queda de 5,8% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2014. Em 12 meses o resultado apontou uma queda de 3,1% e, no ano, 2,5%. Em receita, houve queda de 0,4% frente ao mês de outubro de 2014, com o resultado acumulado do ano fechando em alta de 1,6%. Em 12 meses, aceleração de 2,0%. O destaque no volume de serviços, mais uma vez, ficou para Serviços de Transporte Aquaviário com alta de 17,3% no décimo mês do ano, seguido de perto por Transporte Aéreo, com alta de 14,1%. Pelo lado negativo, queda de 12,5% em Transportes Terrestres. Por estado, os destaques foram Roraima, com alta de 7,3%% no volume de serviços, seguido pelo estado do Mato Grosso, com crescimento de 4,7%.
Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito cresceu 0,3%% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2014. Frente a outubro de 2015, houve alta de 0,4%. O resultado acumulado do ano aponta para uma retração de 1,7%. Por porte de empresa, as categorias Médias e Grandes Empresas apresentaram queda, respectivamente, de 20,9% e de 16,7%. Já as Micro e Pequenas Empresas tiveram alta de 1,6% Frente ao mês de outubro, pequenas altas em todos os portes. Na análise por setor, houve queda na procura por crédito na Indústria e no Comércio, isto frente ao mesmo mês de 2014. Serviços fechou novembro com alta de 5,7%. O mesmo comportamento entre os setores ocorreu na comparação com outubro. No resultado acumulado do ano, o setor de Serviços voltou a apresentar alta em novembro, fechando em 0,5%. Indústria e Comércio permanecem em queda. Na pesquisa por região, apenas Nordeste e Sul tiveram alta frente a novembro de 2014. Frente a outubro de 2015, queda apenas no Sudeste. No resultado acumulado, apenas no Norte apresenta alta.
Abates no terceiro trimestre de 2015 Entre julho e setembro de 2015, o abate de bovinos ficou em 7,56 milhões de cabeças, 10,8% menos do que o registrado no mesmo período de 2014. A redução deveu-se, sobretudo, a uma queda em 22 das 27 unidades da federação, com destaque para as perdas em São Paulo e Mato Grosso. O peso acumulado em carcaça ficou em 1,87 milhões de toneladas, queda de 8,3% frente ao registrado no mesmo período do ano anterior. Para suínos, foram 10,18 milhões de cabeças abatidas no terceiro trimestre, alta de 5,5% frente ao registrado entre julho e setembro de 2014. O peso em carcaça ficou em 896,38 mil toneladas, alta de 7,5%. O destaque ficou para a região Sul, que respondeu por 66,6% do total dos abates. No caso da avicultura, o abate de frangos chegou a 1,50 bilhão de cabeças no terceiro trimestre do ano passado, montante 6,9% maior do que o que foi registrado entre julho e setembro de 2014. O peso em carcaça ficou em 3,38 milhões de toneladas, alta de 5,1% frente ao terceiro trimestre do ano anterior. A produção de ovos chegou a 749,96 milhões de dúzias, alta de 4,1% frente ao mesmo período de 2014.
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Fatos, Tendências & Oportunidades
Juros e aplicações financeiras
facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor
A demanda por empréstimos no Brasil está se retraindo. E, com a continuidade da recessão, os novos financiamentos serão cada vez menores. Logo, as captações dos bancos tendem a continuar diminuindo, o que se refletirá em menores taxas para os investidores e, em particular, para o varejo. Assim, se aumentarem a Selic, os títulos públicos, que já são uma aplicação atraente, ficarão ainda mais interessantes.
Dólar e moedas estrangeiras O dólar valorizou-se 48,5% em relação ao real em 2015. Foi o melhor investimento financeiro do ano. Apesar da valorização ocorrida, o real precisar continuar se desvalorizando para que os manufaturados brasileiros consigam recuperar o espaço perdido no mercado internacional e voltarem a crescer. Dificilmente o Brasil voltará a crescer, no curto ou no médio prazo, sem uma abertura para a economia mundial. E para isto o real precisará continuar a se desvalorizar. Logo, investir em moeda estrangeira - ou no desenvolvimento de produtos para o mercado internacional é uma opção atraente.
Ações de exportadoras e bancos O mercado de ações foi negativo nos últimos dois anos e 2016 é propenso a ser mais um ano de perdas. Contudo, as empresas exportadoras - algumas das quais já se valorizaram bastante no ano passado - são uma janela de oportunidade, pois o setor exportador é o único segmento da economia que tem conseguido crescer. E uma das poucas saídas da crise econômica - e a mais rápida - é a que passa pelo mercado internacional. Logo, a economia joga a favor dos exportadores. Os bancos, atualmente acossados pela redução real na carteira de empréstimos e pelos impostos mais altos, são outro conjunto de empresas que merece atenção. Contudo, a experiência em vencer adversidades por parte destas instituições - desde a década de 1970, portanto há quase 50 anos - criou uma cultura de vencer as dificuldades. A crise já está forçando a redução de custos e a melhoria da eficiência operacional. Ao mesmo tempo, os bancos estão operando com juros excepcionalmente altos, e certamente repassarão parte dos novos custos para as tarifas e o float dará uma ajuda extra, ainda que pequena, quando comparada ao passado. Em suma, as ações de exportadoras e bancos merecem uma atenção especial.
Imóveis, oportunidades e riscos Os preços de imóveis tem resistido relativamente bem ao tamanho da recessão. Os imóveis residenciais no “topo de renda” têm mantido o valor nominal ou registrado pequenas perdas; em suma estão perdendo um pouco mais do que a inflação. Os imóveis, que atendem a classe média e a baixa classe média, estavam em final de construção, ou sendo construídos, e foram e continuam sendo vendidos em condições de prazo e preço muito favoráveis aos adquirentes, com descontos reais (médios) de até 25%. E, mais do que as vendas, o problema dos incorporadores e construtores é a liberação dos financiamentos na Caixa, ou em outras instituições. Por outro lado, nos imóveis direcionados para aluguéis comerciais, as “luvas” desapareceram nos pontos menos nobres e os preços desabaram nos pontos comerciais que foram mais afetados pela crise. Comprar imóveis comerciais é difícil, pois depende de um “expertise” do que tende a ocorrer, no futuro previsível, com o fluxo vendas na região do imóvel. Para quem sabe, é um bom momento para comprar.
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Principais Indicadores main index
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Principais Indicadores main index
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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-M
IGP-M/FGV
Período
12
Índice
No mês
12 meses
dez 94 107,45 0,84 1.246,62 - - - - 111,08 2,87 dez 95 123,82 0,71 15,24 121,01 2,66 - 38,96 138,62 1,34 dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 dez 13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,1 0,05 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 mar 15 569,29 0,98 3,15 2.004,79 0,92 10,47 12,75 244,78 0,13 abr 15 575,95 1,17 3,54 2.022,83 0,90 10,65 12,75 245,05 0,11 mai 15 578,31 0,41 4,10 2.041,24 0,91 10,77 13,25 245,34 0,12 jun 15 582,19 0,67 5,58 2.061,65 1,00 10,99 13,75 245,79 0,18 jul 15 586,20 0,69 6,96 2.083,92 1,08 11,21 13,75 246,35 0,23 ago 15 587,84 0,28 7,26 2.105,18 1,02 12,34 14,25 246,82 0,19 set 15 593,43 0,95 8,58 2.126,65 1,02 12,58 14,25 247,29 0,19 out 15 604,64 1,89 10,41 2.149,19 1,06 12,81 14,25 247,73 0,18 nov 15 613,83 1,52 10,69 2.170,25 0,98 12,05 14,25 248,06 0,13 dez 15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 PREVISÕES jan 16 620,24 0,55 10,31 2.215,85 1,02 12,40 14,25 249,02 0,17 fev 16 623,34 0,50 10,57 2.238,01 1,00 12,66 14,25 249,40 0,15 mar 16 626,45 0,50 10,04 2.259,94 0,98 12,73 14,25 249,72 0,13 abr 16 630,21 0,60 9,42 2.281,86 0,97 12,81 14,25 250,00 0,11 mai 16 632,73 0,40 9,41 2.303,77 0,96 12,86 14,25 250,27 0,11 jun 16 635,58 0,45 9,17 2.325,65 0,95 12,81 14,25 250,52 0,10 jul 16 638,44 0,45 8,91 2.347,75 0,95 12,66 14,25 250,77 0,10 ago 16 641,63 0,50 9,15 2.370,28 0,96 12,59 14,25 251,05 0,11 set 16 645,16 0,55 8,72 2.392,80 0,95 12,52 14,25 251,30 0,10 out 16 648,71 0,55 7,29 2.416,01 0,97 12,41 14,25 251,60 0,12 nov 16 651,95 0,50 6,21 2.439,21 0,96 12,39 14,25 251,88 0,11 dez 16 654,89 0,45 6,17 2.462,87 0,97 12,28 14,25 252,18 0,12
949,76 31,62 7,93 9,69 7,78 5,73 2,07 2,27 2,83 4,67 1,83 2,84 2,04 1,46 1,62 0,63 0,69 1,20 0,29 0,19 0,86 0,91 0,97 1,03 1,17 1,30 1,49 1,62 1,71 1,69 1,80
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No mês
12 meses
Índice
TBF SELIC TR
No mês
12 meses
Ao Ano
Índice
1,89 2,02 2,02 2,02 2,01 1,93 1,79 1,71 1,62 1,56 1,54 1,44
Evolução e Previsões - Câmbio
progression & previsions - exchange rates
DÓLAR X EURO
US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO
Período Valor Final
No mês
No Ano
12 meses Valor Final
No mês
No Ano
12 meses Valor Final
No mês
12 meses
Ágio
dez 94
0,846
0,10
613,28
613,28
0,850
0,95
598,62
598,62
0,878
2,06
642,7
3,77
dez 95
0,973
0,61
14,98
14,98
0,968
0,52
13,85
13,85
1,000
2,56
13,94
2,83
dez 96
1,039
0,6
6,88
6,88
1,037
0,67
7,15
7,15
1,120
2,28
11,99
7,75
dez 97
1,116
0,59
7,40
7,40
1,114
0,63
7,48
7,48
1,215
4,29
8,48
8,83 6,73
dez 98
1,209
0,6249
8,25
8,25
1,206
1,01
8,26
8,26
1,290
3,21
6,16
dez 99
1,789
-6,95
48,06
48,06
1,843
-4,51
52,75
52,75
1,950
-3,46
51,21
9,00
dez 00
1,955
-0,21
9,30
9,30
1,963
0,77
6,53
6,53
2,180
5,31
11,75
11,49
dez 01
2,320
-8,24
18,69
18,69
2,363
-7,08
20,37
20,37
2,600
-1,52
19,28
12,05
dez 02
3,533
-2,86
52,26
52,26
3,626
1,39
53,43
53,43
3,670
1,94
41,16
3,88
dez 03
2,889
-2,03
-18,23
-18,23
2,925
0,41
-19,32
-19,32
3,000
0,00
-18,26
3,84
dez 04
2,654
-2,81
-8,13
-8,13
2,718
-2,44
-7,08
-7,08
3,030
-0,33
1,00
14,16
dez 05
2,341
6,07
-11,79
-11,79
2,285
3,34
-15,93
-15,93
2,530
3,27
-16,50
8,09
dez 06
2,138
-1,42
-8,67
-8,67
2,150
0,09
-5,91
-5,91
2,300
-4,17
-9,09
7,57
dez 07
1,771
-0,73
-17,17
-17,17
1,786
0,90
-16,93
-16,93
2,000
0,00
-13,04
12,91
dez 08
2,337
0,17
31,96
31,96
2,394
5,69
34,04
34,04
2,500
11,11
25,00
6,97
dez 09
1,741
-0,51
-25,50
-25,50
1,750
0,81
-26,90
-26,90
1,860
0,54
-25,60
6,82
dez 10
1,666
-2,91
-4,31
-4,31
1,693
-1,17
-3,26
-3,26
1,820
0,00
-2,15
9,24
dez 11
1,876
3,59
12,61
12,61
1,837
2,62
8,51
8,51
2,030
5,18
11,54
8,22
dez 12
2,043
-3,04
8,90
8,90
2,078
0,48
13,12
13,12
2,180
-3,54
7,39
6,70 7,55
dez 13
2,343
0,77
14,68
14,68
2,345
2,18
12,85
12,85
2,520
1,20
15,6
dez 14
2,656
3,75
13,36
13,36
2,639
3,57
12,54
12,54
2,860
4,00
13,49
7,68
mar 15
3,208
11,46
20,78
41,76
3,139
11,47
18,95
34,95
3,400
11,11
40,50
5,98
abr 15
2,994
-6,67
12,73
33,90
3,043
-3,06
15,31
3,21
3,210
-5,59
34,31
7,21
mai 15
3,179
6,18
19,69
41,98
3,062
0,62
16,03
37,87
3,370
4,98
39,26
6,01 6,34
jun 15
3,013
-2,39
13,44
36,83
3,112
1,63
17,92
39,24
3,300
-2,08
39,83
jul 15
3,394
9,38
27,79
49,71
3,223
3,57
22,13
44,85
3,650
0,30
35,10
7,54
ago 15
3,647
7,45
37,31
62,81
3,514
9,02
33,16
54,94
3,870
6,03
61,92
6,11
set 15
3,973
8,94
49,59
62,10
3,906
11,15
48,01
67,42
4,200
8,53
59,09
5,71
out 15
3,859
-2,87
45,29
57,90
3,880
-0,66
47,03
58,50
4,070
-3,1
57,14
5,46
nov 15
3,851
-0,21
44,99
50,43
3,776
-2,68
43,08
48,19
4,060
-0,25
47,64
5,43
dez 15
3,905
1,40
47,03
47,03
3,871
2,51
46,68
46,68
4,160
2,46
45,45
6,53
PREVISÕES jan 16
3,900
-0,13
-0,13
46,51
3,890
0,49
0,49
47,68
4,150
-0,24
45,10
6,50
fev 16
3,920
0,51
0,38
36,21
3,910
0,51
1,01
38,85
4,170
0,48
36,27
6,50
mar 16
3,930
0,25
0,64
22,51
3,925
0,38
1,39
25,04
4,180
0,24
22,94
6,50
abr 16
3,950
0,51
1,15
31,93
3,940
0,38
1,78
29,48
4,210
0,72
31,15
6,50
mai 16
3,970
0,51
1,66
24,88
3,960
0,51
1,80
29,33
4,220
0,24
25,22
6,50
jun 16
3,990
0,51
2,18
32,43
3,980
0,50
2,82
27,89
4,250
0,71
28,79
6,50
jul 16
4,000
0,25
2,43
17,86
3,995
0,38
3,20
23,95
4,260
0,24
16,71
6,50
ago 16
4,010
0,25
2,69
9,95
4,000
0,12
3,33
13,83
4,270
0,23
10,34
6,50
set 16
4,020
0,25
2,94
1,18
4,010
0,25
3,59
2,66
4,280
0,23
1,90
6,50
out 16
4,040
0,50
3,46
4,69
4,030
0,50
4,11
3,87
4,300
0,47
5,65
6,50
nov 16
4,050
0,25
3,71
5,17
4,045
0,37
4,49
7,12
4,310
0,23
6,16
6,50
dez 16
4,060
0,25
3,97
3,97
4,050
0,12
4,62
4,62
4,320
0,23
3,85
6,50
Revista Suma Economica
13
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IPCA
INPC
Período
14
Índice
No mês
IPCA
12 meses
Índice
No mês
DIEESE
12 meses
Índice
No mês
IPC - FIPE
12 meses
Índice
No mês
dez 94 1.029,32 1,70 929,32 1.016,43 1,71 916,43 110,23 2,37 1.082,94 118,30 1,25 dez 95 1.255,58 1,65 21,98 1.244,20 1,56 22,41 161,15 1,89 46,19 145,71 1,21 dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 nov 14 4.140,46 0,53 6,33 4.028,40 0,51 6,56 566,68 0,52 6,65 403,35 0,69 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 mar 15 4.341,41 1,51 8,42 4.215,22 1,32 8,13 589,85 1,26 6,89 419,05 0,70 abr 15 4.372,23 0,71 8,34 4.245,15 0,71 8,17 593,10 0,55 6,87 423,66 1,10 mai 15 4.415,52 0,99 8,76 4.276,56 0,74 8,47 596,48 0,57 7,33 426,28 0,62 jun 15 4.449,52 0,77 9,31 4.310,35 0,79 8,89 601,31 0,81 8,19 428,29 0,47 jul 15 4.475,32 0,58 9,81 4.337,07 0,62 9,56 607,02 0,95 8,48 431,93 0,85 ago 15 4.486,51 0,25 9,88 4.346,61 0,22 9,53 607,39 0,06 8,53 434,34 0,56 set 15 4.509,39 0,51 9,90 4.370,09 0,54 9,49 610,30 0,48 8,80 437,21 0,66 out 15 4.544,12 0,77 10,33 4.405,92 0,82 9,93 615,06 0,78 9,10 441,06 0,88 nov 15 4.594,56 1,11 10,97 4.450,42 1,01 10,48 621,34 1,02 9,64 445,73 1,06 PREVISÕES dez 15 4.645,10 1,10 11,50 4.494,93 1,00 10,72 626,31 0,80 9,95 448,63 0,65 jan 16 4.686,90 0,90 10,86 4.533,13 0,85 10,29 631,00 0,75 9,84 451,77 0,70 fev 16 4.715,02 0,60 10,25 4.558,06 0,55 9,56 635,42 0,70 9,08 454,26 0,55 mar 16 4.738,60 0,50 9,15 4.583,13 0,55 8,73 639,55 0,65 8,43 456,30 0,45 abr 16 4.764,66 0,55 8,98 4.606,05 0,50 8,50 643,39 0,60 8,48 457,90 0,35 mai 16 4.788,48 0,50 8,45 4.626,78 0,45 8,19 646,93 0,55 8,46 459,73 0,40 jun 16 4.807,64 0,40 8,05 4.649,91 0,50 7,88 650,49 0,55 8,18 461,34 0,35 jul 16 4.831,68 0,50 7,96 4.670,84 0,45 7,70 653,74 0,50 7,70 463,41 0,45 ago 16 4.853,42 0,45 8,18 4.691,85 0,45 7,94 656,35 0,40 8,06 465,27 0,40 set 16 4.877,69 0,50 8,17 4.715,31 0,50 7,90 659,31 0,45 8,03 466,90 0,35 out 16 4.902,07 0,50 7,88 4.741,25 0,55 7,61 661,94 0,40 7,62 468,53 0,35 nov 16 4.929,04 0,55 7,28 4.764,95 0,50 7,07 664,92 0,45 7,01 470,40 0,40
Revista Suma Economica
12 meses 941,25 23,17 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,57 5,21 6,61 7,21 7,61 8,07 8,82 9,06 9,55 10,10 10,51 10,89 9,89 9,16 8,89 8,08 7,85 7,72 7,29 7,12 6,79 6,23 5,53
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-DI
IGP - FGV
Período
Índice
No mês
IPA - FGV
12 meses
Índice
No mês
IPC - FGV
12 meses
Índice
No mês
INCC - FGV
12 meses
Índice
No mês
12 meses
dez 94 107,32 0,57 1.092,67 107,01 0,17 1.029,19 108,58 1,11 1.240,92 105,48 1,32 dez 95 123,10 0,27 14,71 113,84 -0,61 6,38 136,71 1,57 25,91 138,68 0,86 dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 out 14 542,98 0,59 3,21 584,67 0,73 1,32 442,34 0,43 6,81 601,94 0,17 nov 14 549,17 1,14 4,10 593,09 1,44 2,66 445,22 0,65 6,78 604,59 0,44 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 abr 15 569,84 0,92 3,94 612,83 1,11 1,86 470,09 0,61 8,38 619,16 0,46 mai 15 572,12 0,40 4,83 614,00 0,19 3,30 473,48 0,72 8,60 625,05 0,95 jun 15 576,01 0,68 6,21 616,64 0,43 5,02 477,36 0,82 9,13 636,55 1,84 jul 15 579,35 0,58 7,42 620,40 0,61 6,74 479,89 0,53 9,60 640,05 0,55 ago 15 581,67 0,40 7,78 623,13 0,44 7,16 480,94 0,22 9,73 643,82 0,59 set 15 589,93 1,42 9,29 635,71 2,02 9,52 482,96 0,42 9,65 645,24 0,22 out 15 600,31 1,76 10,56 650,84 2,38 11,32 486,63 0,76 10,01 647,56 0,36 nov 15 607,45 1,19 10,61 660,02 1,41 11,29 491,50 1,00 10,40 649,76 0,34 PREVISÕES dez 15 611,04 0,59 10,84 662,99 0,45 11,45 496,42 1,00 10,67 651,06 0,20 jan 16 614,12 0,51 10,66 665,64 0,40 11,64 500,39 0,80 9,66 652,69 0,25 fev 16 616,73 0,42 10,55 668,31 0,40 11,63 502,89 0,50 9,15 654,98 0,35 mar 16 619,23 0,40 9,67 670,65 0,35 10,65 505,40 0,50 8,17 657,92 0,45 abr 16 622,98 0,60 9,33 674,67 0,60 10,09 508,18 0,55 8,10 663,19 0,80 mai 16 626,19 0,52 9,45 678,04 0,50 10,43 510,47 0,45 7,81 668,49 0,80 jun 16 628,97 0,45 9,19 680,75 0,40 10,40 513,02 0,50 7,47 672,17 0,55 jul 16 631,52 0,40 9,00 683,14 0,35 10,11 515,33 0,45 7,39 676,20 0,60 ago 16 634,49 0,47 9,08 686,55 0,50 10,18 517,39 0,40 7,58 679,58 0,50 set 16 637,72 0,51 8,10 690,33 0,55 8,59 519,72 0,45 7,61 682,64 0,45 out 16 640,50 0,43 6,69 693,78 0,50 6,60 521,54 0,35 7,17 684,69 0,30 nov 16 643,41 0,45 5,92 697,25 0,50 5,64 523,63 0,40 6,54 687,09 0,35
1.030,25 31,48 9,56 6,81 2,76 9,20 7,66 8,85 12,87 14,42 11,04 6,83 5,04 6,16 11,86 3,25 7,77 7,48 7,32 8,09 6,87 6,97 6,94 6,88 5,73 6,97 6,76 7,30 7,38 7,58 7,47 7,60 6,89 6,93 6,75 7,11 6,95 5,60 5,65 5,55 5,80 5,73 5,74
Revista Suma Economica
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Análise da Conjuntura conjuncture analisys
Saída da crise é em direção à abertura para mercado internacional O gráfico de abertura apresenta o crescimento mundial nos últimos anos e a tendência para os próximos
C
omo se pode constatar, após uma desaceleração em 2013, a economia voltou a se expandir em direção aos 3,5% e tudo indica que este patamar será mantido nos próximos anos - com maio probabilidade de desvio para cima - se a China mantiver as metas do novo Plano Quinquenal, de crescimento médio de 6,5% ao ano e a Índia demonstrar que é consistente a sua expansão, impulsionada por reformas liberais e pelo forte fluxo de capitais externos.
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Revista Suma Economica
O Brasil, atualmente, é um dos poucos países no mundo que atravessa uma combinação de inflação alta e forte recessão. Mesmo a Ucrânia, durante a recessão provocada pela Guerra Civil nos últimos anos, manteve a inflação relativamente baixa. Idem na Grécia, durante as crises política e cambial no ano passado. A inflação está se tornando um fantasma do século passado, pois os países passaram a controlar os seus
Análise da Conjuntura
conjuncture analisys
orçamentos e, o comércio mundial, com uma oferta abundante de manufaturas a custos cada vez mais baixos, tem gerado mais risco de deflação do que de aumento nos preços. O crescimento do comércio mundial tem sido um multiplicador de riquezas. O seu primeiro impulso foi dado pelas manufaturas. E, atualmente, os serviços são os principais propulsores da expansão, representando, aproximadamente, 55% do valor adicionado no comércio mundial. As novas tecnologias e os tratados comerciais mais recentes, com destaque para o Tratado de Parceria do Pacífico, tendem a impulsionar os serviços, no decorrer dos próximos dez anos, para 80% do valor adicionado ao comércio mundial. Grosseiramente comparando, isto significa que a escola de inglês que o seu filho frequenta no bairro terá como competidor direto um curso localizado em qualquer parte do mundo, incorporando recursos de mídia (muito melhores do que os atuais) que o tornam tão interativo e eficiente quanto um curso presencial. Os preços tendem a desabar como ocorreram com o custo das centrais de Telemarketing e Atendimento ao Consumidor, que já foram transferidas para a Índia. Logo, a concorrência global, que acabou com a inflação de manufaturados, tende a se repetir em muitos dos serviços que atualmente são oferecidos localmente. Ao mesmo tempo, existe um imenso excedente de capital, acumulado desde o fim da Segunda Guerra Mundial e ampliado após o fim da “Guerra Fria”, que permite a rápida alocação de quantidades gigantescas de recursos - como ocorreu na China e está em pleno vapor na Índia - a custos baixos, ou com investimentos de risco, para projetos de infraestrutura, industriais e comerciais, de todos os gêneros, em países que garantam um mínimo de coerência na sua política econômica e uma estabilidade nas regras. O Brasil, com a sua agropecuária e a fronteira mineral em expansão, com o tamanho de mercado e a acumulação de capital humano, apresenta condições excepcionais para se integrar à economia mundial e obter retornos mais rápidos do que foram alcançados na China e estão sendo obtidos na Índia. E quem conhece a Índia sabe que as deficiências locais são piores do que se imagina. E o que isto tem a ver com a crise que o Brasil atravessa hoje? Dificilmente o Brasil sairá desta crise no período de dois ou três anos sem uma inserção no comércio
mundial. Pode ser rápida, como seria o ideal, ou através de uma aproximação lenta e incipiente, com uma maior desvalorização do real e a busca por uma aproximação com o TPP e outros acordos similares. Porém, mais cedo ou mais tarde terá que ser feita. Na América Latina, o Uruguai, governado pela Frente Ampla, de esquerda, há muitos anos tomou esta iniciativa. Faz de conta que segue o Mercosul, mas na prática abriu o seu comércio com a maior parte do mundo, com um comércio exterior mais liberal do que o dos EUA. O resultado é alto crescimento econômico e baixo desemprego, estando ao lado da Argentina e do Brasil em crise. É difícil prever exatamente quais serão os caminhos a serem seguidos, pois muitos são viáveis. Porém, uma coisa é certa: qualquer que seja passará por uma maior desvalorização do real até que os preços relativos no Brasil permitam que os manufaturados brasileiros sejam muito (e destacamos o muito) competitivos em relação aos do mercado internacional. Em suma, apesar da maxidesvalorização de 48,4% do dólar no ano passado, as moedas estrangeiras tendem a continuar se valorizando. Inflação ascendente A inflação atual está no patamar de 11% em doze meses. Pode cair um pouco nos próximos meses, se o comércio liquidar parte do estoque elevado que se formou com vendas menores do que o esperado durante o Natal. Porém, quando houver a recomposição dos estoques os preços dos produtos estarão mais altos. Em suma, os reajustes serão empurrados para três meses à frente. Outro fator, que eventualmente pode procrastinar a alta nos preços, seria a manutenção do dólar a menos do que R$ 4,00, no decorrer os próximos seis meses, pela oferta de moedas através do Banco Central, o que faria o valor das moedas estrangeiras serem corroídas, mês a mês, pela inflação, facilitando a entrada de importados e controlando os preços, como foi feito por longos anos. E o resultado, como se conhece, é inócuo; só aumenta o problema. Logo, como a inflação é inercial, com as empresas remarcando os preços em função da inflação passada e a expectativa da inflação futura, qualquer ação de alta nos juros ou perda de valor do dólar, só ampliará a recessão, com impacto muito pequeno sobre a inflação. Revista Suma Economica
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Taxa de Juros interest rates
Juros, recessão e inflação No fim de dezembro do ano passado, o governo quitou todas às “pedaladas fiscais”, repasses ou atrasos nos repasses da União a bancos públicos, que foram consideradas pelo TCU como operações irregulares para melhorar as contas públicas. Ou, mais precisamente, cobrir déficits públicos que ocorreram e foram maquiados
O
s bancos federais receberam R$ 72 bilhões, como é mostrado na figura de abertura desta análise. Somando a este valor o déficit de 2015, o total alcança R$ 120 bilhões.
O fato de “zerar” as pedaladas fez com que a situação financeira do país ficasse mais transparente. E, para se conseguir saldar o valor, a dívida pública foi aumentada em R$ 55 bilhões, alcançando R$ 4 trilhões. O equivalente a 65,5% do PIB. Neste contexto, com a economia em recessão, a arrecadação federal cai, mês a mês, havendo acumulado até novembro do ano passado o valor de R$ 1,1 trilhão, um recuo de 5,8% em relação ao mesmo período do ano passado. E a situação tende a piorar em 2016.
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Apesar de o quadro ser muito claro, o Banco Central anuncia um possível aumento dos juros básicos neste mês, para “reverter as expectativas” em relação à inflação. As expectativas de quem? Qualquer aumento dos juros só irá aprofundar a recessão, entrando no círculo vicioso de mais recessão, queda na arrecadação, mais incertezas e mais inflação. E, aos R$ 50 bilhões de déficit sobre o PIB, acrescentar-se-á mais R$ 600 bilhões a R$ 650 bilhões de despesas com juros. Mercado de crédito
Nesta situação, a meta de superávit aprovada pelo Congresso para 2016 já nasce morta, pois, como se vê no gráfico de abertura, o governo prevê receitas aparentemente pouco exequíveis, como a da repatriação de recursos e da CPMF, para compor o total da arrecadação.
As operações de crédito alcançaram R$ 3,2 trilhões em novembro. Um crescimento nominal de 7,4% no período que, deflacionado é negativo. Sendo considerado apenas os recursos livres, tomados pelas pessoas jurídicas, o crescimento nominal foi de 4,3% no período. Uma queda real de 5,0% quando deflacionado pelo IGP-M de novembro.
Portanto, as contas públicas mostram que dificilmente haverá o fim das incertezas sobre o aumento dos gastos públicos e do déficit, o que envia uma mensagem direta às empresas e aos investidores de que a inflação continuará a ser alimentada pelas despesas públicas.
A tabela da página 19 apresenta a evolução do crédito, por pessoas físicas e jurídicas, separados por operações com recursos livres e direcionados. No período, só o crédito direcionado, para pessoas físicas, apresenta um crescimento modesto, quando deflacionado.
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Taxa de Juros interest rates
Nestas circunstâncias, de baixa demanda por dinheiro novo por parte das empresas e pessoas físicas, os bancos retraem -se em termos de captação e aumentaram significativamente as taxas, direta e indiretamente, para os tomadores de recursos, para se protegerem da inadimplência, que pode se agravar, com o aprofundamento da recessão.
aumentou os juros básicos, que passaram a pagar entre 0,25% e 0,50% a.a., sobre a dívida pública americana. São esperados reajustes graduais nos juros americanos, de acordo com a evolução nos preços dos ativos e da inflação, inflação esta que tem estado abaixo dos 2% a.a., que é a meta do Fed.
Havendo um aumento nos juros básicos, os bancos terão a oportunidade de continuar remunerando, com uma margem razoável, os seus ativos e aumentarão os ganhos com o float. Porém, para manter a rentabilidade, precisarão continuar reduzindo os custos bancários, aumentando a eficiência operacional e, dentro do possível, repassando os novos aumentos de custos para as tarifas bancárias. Mesmo que consiga todos estes ganhos, se a queda na demanda por empréstimos bancários continuar na proporção atual, a rentabilidade dos negócios bancários pode ser afetada em 2016.
Os juros americanos, portanto, estão abaixo da inflação, e com a Federal Discount Rate em 1% a.a e a Prime Rate em 3,5% a.a., os juros continuam atraentes e estimulando o crescimento do PIB dos EUA.
Juros internacionais Após quase dois anos de anúncio, o Federal Reserve
Queda do Rating No mercado internacional, as poucas empresas que captaram recursos para as suas operações no Brasil pagaram mais caro, após a queda do rating do país. Contudo, como a demanda caiu de forma acentuada e abrupta e a dívida que vence em 2016 é relativamente pequena - aproximadamente US$ 18 bilhões - os poucos refinanciamentos que ocorreram pagaram um prêmio adicional relativamente pequeno.
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Ações stocks
Bovespa fecha ano no menor patamar em seis anos A bolsa brasileira fechou dezembro apresentando nova queda, de maneira a acentuar as perdas do ano. No mês, a bolsa caiu 3,93%, com o acumulado do ano de 2015 marcando -13,31%, levando o índice Ibovespa ao menor patamar desde abril de 2009, aos 43.349 pontos Evolução da bovespa
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iversos fatores levaram a tal queda, entre eles o agravamento da crise política e a conjuntura macroeconômica bastante debilitada. A previsão é que o PIB do país tenha encolhido 4% em 2015 e que vá ter nova queda da ordem de 3% em 2016.
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Além disso, os preços das commodities continuam bastante baixos. O minério de ferro era negociado a US$ 187 por tonelada em seu ápice em 2010 e hoje é negociado a US$ 38,80. O petróleo chegou a seu pior nível desde 2004 em 21 de dezembro último, fechando aos US$ 36,35 para o barril tipo brent.
Ações stocks
Outra notícia ruim é a perspectiva de perda do grau de investimento por uma nova casa internacional de avaliação de riscos. O Brasil já havia sido rebaixado pela Standard & Poors, e a expectativa é que em breve a Fitch ou a Moody´s faça o mesmo. Com isso, diversos fundos serão proibidos de investir no Brasil, uma vez que no estatuto de diversos deles tem a previsão de investimento apenas em lugares que possuam ao menos dois dos três selos de grau de investimento das maiores casa internacionais. Com isso tudo, o horizonte parece bastante ruim para o investimento em ações. No entanto, mais uma vez lembramos que, apesar de a situação estar péssima no curto/médio prazos, quem possui uma perspectiva de investimento longa pode estar tendo uma chance única, uma vez que o mercado chegou, como já notado, no menor patamar em seis anos. Os ativos brasileiros estão por demais deprimidos. Decisão do FED Após quase uma década, o Federal Reserve decidiu aumentar a taxa básica de juros nos EUA, que é a taxa paga por depósitos de curto prazo. A taxa foi aumentada em 0,25%. Lá, a taxa é negociada em bandas, de maneira que ela fica entre 0,25% e 0,50% para o investidor, tendo retorno médio estimado em 0,375%. A taxa continua baixíssima, de maneira que os efeitos imediatos serão bastante pequenos. No entanto, o mais importante é a sinalização que o Fed passa, no sentido de que novos aumentos da taxa básica de juros poderão se seguir a esse. O consenso dos analistas prevê a taxa básica de juros chegando aos 1,375% no final de 2016, 2,375% em 2017 e finalmente 3,25% em 2018. Caso isso se concretize - o que parece ter bastante chance - será o fim da liquidez exagerada que inundou os mercados e fez os índices acionários americanos baterem diversos recordes.
algumas ações escolhidas com bastante cuidado possuem chance de valorização. Primeiramente, escolhemos como objeto de compra a Light e a Cemig. O setor elétrico, é verdade, passou por diversas intervenções governamentais desde 2012. Tais intervenções foram bastante ruins para as empresas, e fizeram os papéis destas sofrerem bastante. No entanto, após a tempestade, o governo parece ter entendido que as intervenções feitas iriam levar ao colapso do setor, e até mesmo tem permitido reajustes de maneira a recompor a margem das companhias. Assim, entendemos que as duas citadas empresas possuem bom posicionamento e condições de melhorar sua rentabilidade em 2016. Além disso, também recomendamos as ações do Banco do Brasil. Apesar do “risco governo”, a empresa tem mostrado rentabilidade crescente, e o mercado descontou por demais seus papéis ao longo de 2015, de maneira que ela parece ser uma opção interessante. Análise Gráfica A análise gráfica do Ibovespa mostra uma continuidade da tendência de baixa até pelo menos os 42.749 pontos, que é um suporte forte. Caso perca esse suporte, a bolsa irá buscar novos fundos. Já o Dow Jones continua em sua tendência de alta, apesar de momentaneamente encontrar-se oscilando dentro de um triângulo menor formado pela convergência de retas de tendência.
MERCADO DE AÇÕES
Essa mudança de postura não significará um desastre para o mercado, mas apenas fim da bonança excessiva. No entanto, para o mercado brasileiro é um mau sinal, uma vez que mostra que o Brasil e as suas empresas perderam a chance de se capitalizarem a um custo extremamente baixo. Recomendações para 2016 O ano de 2016 será bastante difícil, de maneira que, de certa forma, será uma repetição de 2015. No entanto, assim como ocorreu no ano passado, Revista Suma Economica
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Fundos de Investimento mutual funds
Maior resgate em um mês em sete anos Pior desempenho desde outubro de 2008 COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS
E
m novembro, a indústria de fundos de investimento registrou resgate líquido de R$ 20,4 bilhões, o pior resultado desde outubro de 2008, que registrou saídas líquidas de R$ 28,9 bilhões. De acordo com a Anbima, os resgates concentraram-se mais na última semana do mês, já que até o dia 24 estava sendo registrada uma captação líquida de R$ 11,1 bilhões. O resultado acumulado nos onze primeiros meses do ano aponta para uma captação líquida de R$ 7,9 bilhões. O destaque negativo de novembro ficou para a modalidade Renda Fixa, com saída líquida de R$ 19,4 bilhões. Também a categoria Multimercados apresentou resgate líquido significativo, de R$ 8,1 bilhões. Do outro lado, Previdência registrou entrada líquida de R$ 3,9 bilhões, seguido de FIDC, com R$ 2,0 bilhões. O resultado acumulado entre janeiro e novembro aponta a liderança na captação líquida para a modalidade Previdência, com R$ 32,6 bilhões. Outro destaque agora fica para Fundo de Participações (FIP), com entrada líquida de R$ 18,9 bilhões nos onze primeiros meses do ano. O pior desempenho é da categoria Multimercados, com saída líquida de recursos de R$ 28,8 bilhões, seguido dos Fundos de Ações, com saída líquida de R$ 16,2 bilhões.
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Renda Fixa, com o resultado de novembro, passou a um total acumulado negativo de R$ 3,3 bilhões. Em termos de rentabilidade, em novembro, destaque para Multimercados Macro, com rentabilidade de 1,76%. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em novembro, a R$ 2,967 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.
CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE NOVEMBRO
Seguros insurance
Boas projeções para 2016 Setor estima alta de dois dígitos
D
e acordo com a CNseg, o mercado de seguros pode ter apresentado crescimento de 11% no ano passado, contrastando com o cenário pessimista e recessivo que vive o país em seus diversos setores. A entidade vê o mercado de seguros passando por um momento estável e conseguindo superar bem o momento difícil da economia nacional.
MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a OUT. 2014
Jan. A OUT. 2015
Var. %
Segmentos (Prêmio Direto)
Existe a preocupação com o cenário político e que isto pode afetar o setor, mas a tendência para este ano é de que o setor consiga se manter firme, apesar de as primeiras projeções apontem que a alta em 2016 será um pouco menor do que o extraoficialmente já divulgado para 2015.
Automóveis
26.005
26.904
3,5
Patrimoniais
10.332
10.491
1,5
DPVAT
7.708
7.830
1,6
Habitacional
2.165
2.565
18,5
A tendência é de que o setor cresça 10,3%, o que mesmo assim, frente ao cenário adverso, pode ser considerado como um ótimo desempenho. O volume de prêmios deve crescer 5,2% em volume, mantendo o mesmo nível do registrado em 2015. Para automóveis é projetada uma alta de 3,9%, um pouco acima do que foi registrado no ano passado (3,5% previsto). Já no seguro habitacional, o crescimento previsto de 12% seria um pouco menor do que foi alcançado em 2015, que foi de 16% (ainda uma previsão).
Transportes
2.190
2.340
6,9
Riscos Financeiros
1.773
2.214
24,9
79
34
-57,5
1.097
1.210
10,2
Riscos Especiais
545
587
7,7
Cascos
609
700
15,0
2.468
2.761
11,9
1
13
-
54.971
57.648
4,9
Crédito Responsabilidades
Rural Microseguros de Danos
Dados sobre o ramo de saúde suplementar também foram analisados pela Cnseg e a estimativa é de uma alta de 11,4% em 2016, o que ficaria abaixo do que está projetado para o crescimento de 2015: 13,2%.
Total Seguros Gerais Fonte: CNseg
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Vendas do Comércio retail sales
2015 fechado, mas nem tanto
C
Ano passado ruim ainda terá reflexos em 2016
omeçamos 2016 com as informações de que as vendas do Natal não foram tão significativas, como já era esperado devido ao período recessivo.
Desde o meio do ano passado os números do varejo já indicavam que fechariam em queda e, embora os dados finais do ano ainda não tenham saído, a expectativa se confirmou, com alguns setores tendo um desempenho pífio no ano. As dificuldades com os juros altos e o desemprego levaram o consumidor a pisar no freio evitando adquirir novas dívidas, e levando a um menor movimento no varejo. A tendência em 2016 é de manutenção desta conjuntura, pelo menos no curto prazo, pois ainda há muita dificuldade de se entender a política econômica do governo, que para piorar se vê envolto em uma crise política bastante grave. Os números podem melhorar, pois a base de comparação é fraca, e é bastante interessante acompanhar o comportamento das vendas do varejo sempre frente ao mesmo mês do ano passado, para ver se há alguma sinalização de melhora quando se “desconta” o fato de a base ser fraca. Vendas de materiais de construção De acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco) as vendas do setor caíram 8% em novembro do ano passado, na comparação com o mesmo mês de 2014. Frente ao mês de outubro houve estabilidade. O resultado nos onze primeiros meses de 2015 aponta para uma retração de 4,5% e a tendência é de que o ano feche com uma queda de 6% (o artigo foi escrito antes da divulgação dos dados finais).
VENDAS DO VAREJO NO BRASIL
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Revista Suma Economica
Para este ano, otimismo por uma alta de 5% nas vendas. Sempre no início do ano os diversos ramos do varejo divulgam expectativas otimistas, que sempre vão se ajustando no decorrer do período. Demanda do consumidor por crédito De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito caiu 2,5% em novembro do ano passado na comparação com o mesmo mês de 2014. Frente ao mês de outubro, houve alta de 0,1%. O resultado acumulado do ano ficou em 1,5%, mantendo a tendência de menor aceleração acumulada. O cenário permanece o mesmo em relação ao comportamento da demanda do consumidor, destacando se os juros altos, a aceleração do desemprego e a falta de confiança do consumidor no cenário econômico recessivo e de alta inflação. Na análise por renda, todas as faixas apresentaram queda frente ao resultado de novembro de 2014, mas a desaceleração foi menos intensa do que o ocorrido na pesquisa anterior referente aos dados de outubro. Na comparação novembro/ outubro houve variações pouco significativas em todas as faixas tanto positivas quanto negativas. No resultado acumulado entre janeiro e novembro, apenas a faixa até R$ 500 / mês apresenta queda: -3,7%. As outras categorias mantêm o processo de declínio em seus números, mas ainda apresentando alta acumulada. Por região, em novembro houve queda em todas as pesquisadas, à exceção da região Norte, isto frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação com outubro, queda
Vendas do Comércio retail sales
no Sudeste e alta nas demais. Até novembro, o Nordeste permanece como a única região a apresentar queda. Cheques sem fundo O total devolvido por falta de fundos chegou a 26,1 a cada mil compensados em novembro do ano passado, maior patamar da história para a série, superando maio de 2009. No mesmo mês de 2014, a inadimplência com cheques havia ficado em 19,3 a cada mil. O resultado acumulado entre janeiro e novembro de 2015 aponta uma devolução de 22,3 a cada mil compensados, também maior resultado para o período na série iniciada em 1991. Vendas de veículos De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 195,2 mil unidades em novembro do ano passado, queda de 33,8% frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação com outubro, alta de 1,6%. Nos onze primeiros meses do ano passado foram comercializados 2,34 milhões de unidades, retração de 25,2% frente ao mesmo período de 2014. Para caminhões houve queda de 61,0% na comparação
com o mesmo mês de 2014, com 4,7 mil unidades comercializadas. Sobre outubro, queda de 18,1%. O resultado acumulado entre janeiro e novembro aponta uma comercialização de 66 mil caminhões, retração de 46,5%. Números do IBGE para outubro Em outubro do ano passado, as vendas do comércio caíram 5,6% na comparação com o mesmo mês de 2014. O destaque negativo ficou para o ramo de Móveis e Eletrodomésticos, com queda de 16,1%. Os dados de outubro mantiveram o comportamento de setembro, com todos os ramos apresentando queda, mas é importante ressaltar a menor retração em Hiper e Supermercados, que influenciou para que a queda no varejo no décimo mês do ano fosse menos significativa do que a registrada em setembro. Frente ao mês de setembro, as vendas do varejo tiveram alta de 0,6% revertendo uma trajetória insistente de desaceleração nesta base. O resultado acumulado dos dez primeiros meses do ano passado mostra uma queda de 3,6%. Em 12 meses a retração é de 2,7%. Para o varejo ampliado, as vendas de outubro tiveram queda de 11,8% na comparação com o mesmo mês de 2014. Tanto as vendas de veículos quanto da construção civil mantiveram as trajetórias de quedas significativas nas vendas.
Revista Suma Economica
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Produção Industrial industrial production
Investimentos ainda retraídos Cenário pode mudar se o ambiente político e o econômico melhorarem
O
s dados da indústria nacional terminaram 2016 (todas as prévias indicam) em baixa e, pelo menos, neste início de ano devem se manter retraídos.
Os indicadores de confiança e de investimentos medidos pela Fundação Getúlio Vargas mostram bem o tom do que foi o ano passado para o setor e o que esperar para 2016. O cenário político e o econômico frustraram o setor e a queda na produção foi significativa em diversos ramos.
Estas incertezas prejudicaram até um início de “recuperação” do setor quando o câmbio começou a ficar mais favorável e iniciou-se um pequeno processo de substituição de importações. Porém, os altos custos e a economia instável impediram que este movimento fosse intensificado.
Os investimentos chegaram ao final do ano em níveis baixíssimos e os empresários do setor, de acordo com a
Os custos altos também são um entrave importante para a recuperação do setor e dos investimentos. A CNI
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
26
FGV, não pretendem arriscar muito neste ano, esperando que o cenário político fique mais claro.
Revista Suma Economica
Produção Industrial industrial production
apontou alta no seu indicador de custos industriais no terceiro trimestre do ano passado, com uma redução significativa das margens de lucro. Despesas de pessoal e de energia foram dois dos principais vilões do ano passado, fora o fato de que algumas indústrias, por motivos comerciais e de falta de opções, tiveram que arcar com a alta dos preços dos bens intermediários importados. Sem poder repassar isso para os preços finais de forma plena, as indústrias tiveram que reduzir as suas margens em 2015, e, consequentemente, vieram os menores investimentos, a queda na produção e mais demissões. A utilização da capacidade instalada continuou em queda e chegou a seu mínimo histórico em novembro do ano passado, ficando em 74,6%. Em Bens de Capital, por exemplo, a utilização é de apenas 68,4%. Este cenário é o apresentado à indústria neste início de ano. A mudança no ministério da Fazenda no final do ano passado e um aclaramento da situação política podem fazer o empresário melhorar seu humor e reverter este quadro de intenção de investimentos. Por enquanto, as perspectivas ainda são mornas. Vendas de papelão ondulado De acordo com a Associação Brasileira de Papelão Ondulado, as vendas do produto mantiveram a trajetória de queda em novembro do ano passado. Frente ao mês de
novembro de 2014, retração de 4,11%, Na comparação com outubro, vendas 6,49% menores. Foram 283,746 mil toneladas de caixas, acessórios e chapas de papelão, o que levou o resultado acumulado em 11 meses a uma desaceleração de 3,36%, com 3,056 milhões de toneladas negociadas. Produção mundial de aço bruto A Wordsteel, que compila resultados de 66 países, divulgou que a produção mundial de aço bruto ficou em 126,83 milhões de toneladas em novembro do ano passado, uma retração de 4,1% frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação com outubro, também houve uma queda: 5,0%. O resultado acumulado dos onze primeiros meses do ano passado apontou uma produção global de 1,47 bilhão de toneladas, queda de 2,8%. A China, maior produtora, apresentou uma produção de 63,3 milhões de toneladas em novembro, queda de 1,6% frente ao mesmo mês do ano anterior. O resultado acumulado também é de retração: 2,2%, com 738,4 milhões de toneladas. Para o Brasil, a entidade divulgou uma produção de 6,1 milhões de toneladas em novembro, queda de 4,4% na comparação com o mesmo mês de 2014.
VARIAÇÃO DO EMPREGO INDUSTRIAL
Revista Suma Economica
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Produção Industrial industrial production
A tendência para o consumo mundial em 2015 é de 1,513 bilhão de toneladas, o que representaria uma queda de 1,7%, com 2016 apresentando alta de 0,7%, ficando em 1,523 milhão de toneladas. Produção automobilística De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 176 mil unidades em novembro, queda de 33,5% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de outubro, queda de 14,2%. O resultado acumulado entre janeiro e novembro do ano passado aponta uma queda de 22,3% no total produzido, com 2,28 milhões de unidades. Para caminhões, foram 5,3 mil unidades produzidas em novembro, queda de 54,6% frente ao atingido no mesmo mês de 2014 e retração de 21,4% na comparação com outubro. O resultado acumulado nos onze primeiros meses do ano passado é de 71,5 mil unidades, queda de 47,5% frente ao mesmo período de 2014. Números do IBGE Em outubro, a produção industrial brasileira caiu 11,2% frente ao mesmo mês de 2014, puxada pela retração significativa de 32,8% na produção de produção de Bens de Capital e de 28,7% em Bens de Consumo Duráveis. Por ramo, as retrações mais significativas pelo peso no índice nessa base de comparação ficaram com Veículos Automores, Máquinas e Equipamentos e, também, Equipamentos de Informática. Frente ao mês de setembro houve retração de 0,7% e o resultado acumulado entre janeiro e outubro aponta queda de 7,8%. Em 12 meses, o setor apresentou desaceleração de 7,2%. Números regionais Em outubro, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Mato Grosso, com alta de 4,6%. Além deste estado, a produção paraense, apoiada na indústria extrativa, cresceu 3,5%. Na comparação com setembro, a maior alta foi apresentada pela produção industrial baiana: 2,2%. O resultado acumulado do ano aponta a liderança para o Espírito Santo, com alta de 9,5%, seguido do Pará, com 5,9%. Em 12 meses, o mesmo panorama.
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Revista Suma Economica
PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS
Produção Industrial industrial production
INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL
Revista Suma Economica
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Produção Industrial industrial production
NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral
Extrativa Mineral
Acumul. Período ate o mês
12 meses
set
-3,45
-3,05
0,69
out
-2,85
-2,7
nov
-2,63
-2,53
dez/12
-2,68
-2,68
jan
5,65
-1,92
fev
1,11
-1,88
mar
-0,47
-1,95
abr
1,62
-1,07
mai
1,66
jun
1,92
jul
Bens de Capital
Bens Intermediários
12 meses
Acumul. ate o mês
12 meses
Acumul. ate o mês
12 meses
Acumul. ate o mês
12 meses
0,10
-3,62
-3,24
-12,39
-9,64
-2,20
-1,86
-1,98
-2,25
-0,22
0,28
-3,01
-2,88
-11,75
-10,13
-1,77
-1,66
-1,25
-1,48
-0,54
-0,32
-2,76
-2,66
-11,56
-10,67
-1,62
-1,54
-0,98
-1,05
-0,38
-0,38
-2,82
-2,82
-11,75
-11,75
-1,65
-1,65
-1,01
-1,01
2,56
0,29
5,86
-2,06
17,27
-9,74
4,03
-1,04
4,58
-0,43
-3,68
-0,78
1,42
-1,95
13,31
-7,34
-0,32
-1,49
-0,28
-0,38
-4,85
-1,50
-0,20
-1,98
9,82
-6,33
-0,77
-1,42
-2,79
-0,98
-6,52
-2,47
2,14
-0,98
13,37
-4,42
0,42
-0,89
-0,22
-0,24
-0,54
-7,16
-3,45
2,22
-0,36
13,25
-2,34
0,23
-0,68
0,30
0,32
0,18
-6,4
-3,54
2,45
0,42
13,78
0,28
0,38
-0,20
0,72
0,75
2,03
0,64
-5,81
-3,66
2,53
0,90
14,15
2,44
0,40
-0,08
1,00
1,19
ago
1,55
0,65
-5,23
-3,68
1,98
0,92
13,54
4,64
0,13
-0,20
0,41
0,87
set
1,64
1,13
-4,58
-3,28
2,03
1,41
14,58
7,83
0,16
0,07
0,37
0,88
out
1,55
0,95
-4,38
-3,84
1,92
1,24
14,88
9,86
0,07
-0,19
0,20
0,26
nov
1,44
1,05
-3,85
-3,40
1,76
1,32
14,2
11,55
0,21
0,01
-0,04
-0,12
dez/13
1,15
1,15
-4,07
-4,07
1,47
1,47
13,33
13,33
-0,02
-0,02
-0,21
-0,21
jan
-2,44
0,52
-0,84
-4,28
-2,54
0,82
2,48
12,14
-2,69
-0,53
-3,58
-0,83
fev
1,28
1,11
-0,04
-3,47
1,36
1,40
8,02
12,48
-0,81
-0,10
1,65
-0,03
mar
0,40
2,10
3,70
-1,60
0,10
2,60
-0,90
8,90
-0,60
0,70
3,00
3,20
abr
-1,20
0,80
3,90
-0,70
-1,80
1,00
-4,80
5,50
-1,50
-0,30
0,60
1,60
mai
-1,60
0,20
4,70
0,60
-2,40
0,20
-5,80
4,10
-1,80
-0,80
-0,10
1,10
jun
-2,60
-0,60
4,10
1,00
-3,40
-0,80
-8,30
1,20
-2,20
-1,20
-1,90
-0,30
jul
-2,80
-1,20
4,40
1,80
-3,60
-1,60
-7,80
-0,10
-2,50
-1,80
-2,00
-0,80
ago
-3,10
-1,80
4,90
2,70
-4,00
-2,30
-8,80
-2,40
-2,60
-2,00
-2,50
-1,40
set
-2,90
-2,20
5,40
3,50
-3,90
-2,90
-8,20
-4,30
-2,50
-2,20
-2,20
-1,70
out
-3,00
-2,60
5,50
4,50
-4,00
-3,40
-8,80
-6,90
-2,50
-2,20
-2,20
-2,00
nov
-3,20
-3,20
5,40
4,60
-4,20
-4,10
-8,80
-8,50
-2,90
-2,90
-2,30
-2,20
dez/14
-3,20
-3,20
5,70
5,70
-4,30
-4,30
-9,60
-9,60
-2,70
-2,70
-2,50
-2,50
jan
-5,20
-3,50
10,40
6,40
-7,30
-4,70
-16,40
-10,90
-2,40
-2,70
-7,40
-2,90
fev
-7,10
-4,50
10,90
7,20
-9,30
-5,90
-21,10
-13,50
-3,20
-3,00
-10,30
-4,60
mar
-5,90
-4,70
10,30
7,30
-7,90
-6,10
-18,00
-13,80
-2,80
-3,20
-8,40
-5,00
abr
-6,30
-4,80
10,50
7,80
-8,40
-6,30
-19,70
-14,50
-2,90
-3,00
-9,10
-5,40
mai
-6,60
-5,30
9,90
7,90
-9,00
-6,90
-20,60
-15,80
-3,40
-3,20
-9,60
-6,20
jun
-6,30
-5,00
9,40
8,40
-8,30
-6,60
-20,00
-15,40
-3,10
-3,10
-8,60
-5,60
jul
-6,60
-5,30
8,40
8,10
-8,50
-7,00
-20,90
-16,80
-3,40
-3,20
-8,70
-6,20
ago
-6,90
-5,70
7,70
7,70
-8,80
-7,40
-22,40
-18,40
-3,70
-3,40
-8,80
-6,50
set
-7,40
-6,50
7,30
7,30
-9,20
-8,20
-23,60
-20,40
-4,10
-3,90
-9,10
-7,50
out/15
-7,80
-7,20
6,30
6,50
-9,60
-9,00
-24,50
-22,30
-4,50
-4,40
-9,50
-8,60
- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.
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Bens de Consumo
Acumul. ate o mês
Acumul. ate o mês
12 meses
Transformação
Revista Suma Economica
Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
Perdendo espaço Manufaturas perderam terreno em 2014
E
studo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) divulgado no final do ano passado apontou que, em 2014, o Brasil foi apenas o 32º maior exportador de manufaturas, perdendo duas posições frente ao resultado de 2013.
perda de dinamismo em 10 anos nos nossos embarques de manufaturados, mostrando também a mudança que houve com os produtos básicos ganhando importância no período, na esteira da valorização das commodities e da maior participação das compras chinesas destes produtos.
A fatia de nossas manufaturas no comércio internacional foi de apenas 0,61% e, para o resultado de 2015, não devemos ter uma mudança significativa, pois a indústria passou por uma crise forte e o câmbio voltou a desvalorizar-se, mas não o suficiente para reverter os problemas de queda na demanda internacional.
Em 2005, 53% da nossa pauta era de manufaturados. Em 2014, a porcentagem caiu para 34%. Neste período, nossa fatia destes produtos no mercado internacional foi de 0,85% (26ª posição) para 0,61%. A China permaneceu com folga na primeira colocação em 2014, com 17,98% de participação no mercado exportador de manufaturas.
Os fatores em 2014, além do câmbio, vão de problemas estruturais, como logística de transporte e de distribuição até questões como altos custos, como referentes aos pesados tributos. Interessante dado desse estudo do Iedi mostrou a
Minério exporta menos em 2015 Apesar de o mercado de commodities ser o principal na nossa pauta de exportações, o minério de ferro também veio perdendo espaço nos últimos quatro anos.
BALANÇA COMERCIAL
Revista Suma Economica
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Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
Se em 2011, o produtos tinha 16,3% de participação e faturava cerca de US$ 38,1 bilhões, sendo com folga o primeiro colocado, em 2015, perdeu a liderança para a soja e viu os preços no mercado internacional despencarem, fazendo com que fechasse o ano com US$ 13,8 bilhões (projeções) em exportações e com uma participação de 7,3% (também previsão). Para 2016 os preços devem permanecer abaixo do esperado, pois a oferta ainda permanece maior do que a demanda, mesmo com a perspectiva de menor produção chinesa, que estará mantendo uma economia com PIB estável entre 6,5% e 7,0%. Além disso, a oferta brasileira estará prejudicada pelo acidente com a Samarco. Números das transações correntes e do IDP Em novembro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 2,931 bilhões, levando o resultado acumulado do ano para - US$ 56,406 bilhões, resultado 40% menor do que foi registrado no mesmo período de 2014. Em 12 meses o déficit fechou novembro em US$ 67,955 bilhões, ou - 3,70% do PIB. A previsão para 2015 mudou e agora é de US$ 62 bilhões. Para 2016, a tendência é de que as transações correntes fechem com um déficit de US$ 41 bilhões, com apoio, sobretudo, na menor remessa de lucros pela crise e pelos menores gastos dos brasileiros no exterior. Além disso, há a expectativa de queda nas importações. O Investimento Direto no País (IDP) em novembro ficou em US$ 4,930 bilhões. Nos onze primeiros meses do ano passado, o IDP alcançou US$ 59,853 bilhões, cerca de 31% menor do que o registrado no mesmo período de 2014. Em 12 meses, chegou a US$ 69,856 bilhões, ou 3,81% do PIB. A projeção para 2015 é de um IDP de US$ 66 bilhões, o que o faria ficar acima do déficit em transações correntes, sendo suficiente para “cobri-lo”. Para 2016, o investimento direto deve ficar em US$ 60 bilhões.
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL
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Revista Suma Economica
COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO - em US$ milhões Exportações
Importações
Saldo Com.
Período
no mês
12 meses
no mês
12 meses
no mês
12 meses
ago/13 set out nov dez jan/14 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
21.425 20.996 22.822 20.862 20.846 16.027 15.934 17.628 19.724 20.752 20.468 23.025 20.465 19.617 18.330 15.646 17.491 13.704 12.092 16.979 15.156 16.769 19.628 18.526 15.485 16.148 16.049 13.806 16.783
238.636 239.633 240.692 241.081 242.178 242.238 242.622 240.930 240.023 238.953 238.141 240.358 239.398 238.163 233.672 228.457 225.101 222.779 218.937 218.288 213.720 209.737 208.899 204.400 199.430 195.962 193.681 191.842 191.134
20.199 18.849 23.046 19.122 18.192 20.084 18.059 17.516 19.218 20.040 18.103 21.450 19.297 20.556 19.507 17.996 17.198 16.878 14.934 16.521 14.665 14.008 15.101 16.147 12.796 13.204 14.053 12.609 10.543
236.143 237.553 240.473 238.926 239.617 239.694 240.931 239.294 236.891 235.873 235.154 233.899 232.998 234.694 231.519 230.029 229.031 225.844 222.716 221.803 217.249 211.224 208.204 202.893 196.383 189.023 183.566 178.102 171.453
1.226 2.147 -224 1.740 2.654 -4.057 -2.125 112 506 712 2.365 1.575 1.168 -939 -1.177 -2.350 293 -3.174 -2.842 458 491 2.761 4.527 2.379 2.689 2.944 1.996 1.197 6.240
2.493 2.080 219 2.155 2.561 2.544 1.691 1.636 3.132 3.080 2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507 3.047 6.939 10.115 13.740 19.681
Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant.
-4,04
---
-38,69
---
2.029,69
---
Em 12 meses
---
-15,08
---
-25,13
---
500,78
Economia Internacional international economy
Não menos do que 6,5% Esta é a meta da China para o PIB dos próximos cinco anos
O
governo chinês tem freado seu próprio crescimento nos últimos anos, mas agora, não quer crescer abaixo dos 6,5% na média do próximo quinquênio. Esta meta foi estipulada no final do ano passado no intuito de manter um PIB que favoreça o aumento da renda per capita e a manutenção de uma sociedade “moderadamente” próspera, conforme palavras do próprio governo.
Com dois indicadores do mesmo setor tão contrastantes para o mesmo mês fica a pergunta de qual é o real momento da indústria do país e se a política monetária tem dado o resultado esperado. Como o PIB do país irá apresentar um crescimento mais “modesto” e outros indicadores também não têm sido favoráveis, é mais provável acreditar que o período da indústria chinesa não seja dos mais positivos.
Manter essa meta não é difícil pelo histórico de crescimento do país (apesar de termos assistido a divulgação de alguns dados menos favoráveis nos últimos meses) e pela tendência da economia mundial nos próximos anos. Isso porque sabemos que o governo chinês tem condições políticas de controlar os indicadores econômicos em níveis que ele considere satisfatório, sem entrar no mérito da manipulação dos dados, que sabemos que acontece, mas isso até em economias mais abertas.
Comércio e serviços mantêm bons números
Dados da economia chinesa A produção industrial do país cresceu 6,2% em novembro após alta de 5,6% em outubro, de acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas do país. Acontece que outro indicador industrial de novembro mostra um cenário um pouco diferente do que o apresentado, o que faz ser difícil uma análise concreta do atual momento vivido pela indústria chinesa. O Índice dos Gerentes de Compras (PMI) ficou em 49,6 pontos no penúltimo mês do ano passado, abaixo do resultado dos dois meses anteriores e indicando retração da atividade (números abaixo dos 50 pontos).
Além de a indústria parecer não ir tão bem, os números da balança comercial também ficaram aquém do esperado em novembro, com quedas tanto nas exportações quanto nas importações. Com isso, o saldo comercial ficou em US$ 54,10 bilhões, muito abaixo do resultado em outubro. Com o mercado internacional em baixa, a tendência é de que o governo continue a estimular a demanda doméstica, como solução para manter a tal meta de pelo menos 6,5% de crescimento nos próximos cinco anos. O setor imobiliário é outro que não vem apresentando bons números e tem sido um dos principais responsáveis pelo declínio do crescimento do PIB do país nos últimos anos. Enquanto isso, comércio e serviços têm conseguido manter um ritmo favorável nos últimos meses. As vendas do varejo cresceram 11,2% em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2014. Isso reforça que o governo deve continuar a estimular a demanda doméstica, sendo este um dos focos para sustentar o crescimento estimado do PIB do país no futuro próximo.
Revista Suma Economica
33
Produção Agropecuária
livestock & agricultural production
PIB 2015 do agronegócio em queda? É o que prevê a CNA
E
m meados de dezembro a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) divulgou, em parceria com a Cepea/ Esalq, as suas projeções para o PIB do agronegócio em 2015. Mesmo com o resultado negativo, com a tendência de queda do PIB do país em mais de 3%, é esperado que a participação do agronegócio chegue a 23% em 2015, sendo que em 2014 ficou em 21,4%. Importante destacar ainda que se considerarmos apenas o PIB “dentro da porteira”, haverá uma alta de 2,4%, isto segundo estimativas do IBGE.
Neste ano, mais uma vez o destaque será a soja, que poderá atingir um VBP de R$ 115,68 bilhões, o que representaria uma alta de 12,35% frente ao estimado para 2015. Importante destacar as projeções de queda para a cana-de-açúcar quanto para o milho. Na pecuária, existe uma tendência de crescimento do VBP em 2016 para a avicultura, enquanto para bovinocultura e para produção de leite estima-se queda no valor da produção. Números da Conab
Pelo comunicado da CNA, a expectativa é de que apenas o segmento insumos consiga fechar o ano com alta no PIB, em 0,62%. Produção primária, agroindústria e serviços deverão registrar queda, de 0,88%, 0,38% e 0,34%, respectivamente. Nova estimativa VBP OMinistériodaAgriculturatambémdivulgouosseusnúmeros estimados sobre o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) tanto para o ano passado quanto para este ano. Para 2015, as estimativas apontam para um total de R$ 491,59 bilhões, divididos entre R$ 314,17 bilhões para a agricultura (queda de 1,40%) e R$ 177,42 bilhões para a pecuária (alta de 2,26%). Neste ano, a tendência é de que, confirmando-se os números de 2015, haja uma alta de 0,2% no VBP da agropecuária, chegando a R$ 492,56 bilhões. Tanto para a agricultura quanto para a pecuária, as projeções são iguais, ou seja, alta de 0,2%.
Em dezembro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apresentou o terceiro diagnóstico para a o ciclo 2015/2016 da safra nacional. A tendência é de uma colheita de 210,95 milhões de toneladas, montante um pouco acima do que havia sido projetado no segundo relatório. Se confirmado, o resultado será 1,5% superior ao registrado na safra passada. A área plantada deverá totalizar 58,55 milhões de hectares, uma alta de 1% frente ao ciclo anterior. A soja permanecerá sendo o destaque, com projeção de uma colheita de 102,5 milhões de toneladas distribuídas em 33,19 milhões de hectares, ou 56% da área total cultivada. Para o IBGE, que também divulgou projeções em dezembro, a safra 2015 ficou em 210,3 milhões de toneladas e para este ano a tendência é uma colheita de 209,3 milhões.
PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
11,10 6,50 3,40 2,71
10,80 7,20 3,17 2,66
11,20 8,00 3,25 2,22
10,80 7,40 3,10 2,29
11,20 8,10 3,82 2,30
10,60 8,20 3,90 2,36
55,50 1,01 48,27
55,50 1,04 52,80
55,50 0,94 55,09
55,50 0,93 52,80
55,50 0,98 55,00
5,40 432,00 115,00
5,10 445,53 117,00
4,70 435,70 115,00
5,20 409,83 126,00
5,10 417,11 128,00
(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.
34
Revista Suma Economica
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ/15
10,60 8,10 4,27 2,32
11,30 7,70 4,59 2,16
11,70 7,60 4,33 2,41
11,70 7,90 4,68 2,51
12,20 7,70 4,96 2,64
55,50 1,10 55,08
55,50 1,17 52,70
55,50 1,32 56,84
55,50 1,28 55,79
55,50 1,18 55,50
55,50 1,25 67,19
4,90 435,24 125,00
5,30 445,05 126,25
6,75 472,90 147,00
6,30 471,99 141,00
6,15 465,53 152,00
6,10 495,55 150,00
Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA
jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
US$/t curta
1.436,99 1.224,71 1.102,42 971,46 964,63 1.032,14 1.030,87 1.002,45 1.047,80 980,75 971,39 953,54 965,67 1.011,29 927,12 876,48 891,09 866,49 879,92
-4,08 -14,77 -9,96 -11,88 -0,70 7,00 -0,12 -2,76 4,52 -6,40 -0,95 -1,84 1,27 4,72 -8,32 -5,46 1,67 -2,76 1,55
471,08 396,11 388,71 334,65 335,64 383,98 366,48 338,06 358,38 326,27 316,81 307,42 321,05 355,54 331,02 309,38 306,63 290,55 275,47
Var% Mensal -3,37 -15,91 -1,87 -13,91 0,30 14,40 -4,56 -7,75 6,01 -8,96 -2,90 -2,96 4,43 10,74 -6,90 -6,54 -0,89 -5,24 -5,19
ÓLEO DE SOJA
US$ cents/ LBS-peso 39,53 36,94 33,86 32,30 32,79 32,72 32,06 32,18 33,42 31,07 31,37 32,84 33,48 31,66 28,55 26,81 28,38 27,88 30,82
Var% Mensal -2,66 -6,55 -8,34 -4,61 1,52 -0,21 -2,02 0,37 3,85 -7,03 0,97 4,69 1,95 -5,44 -9,82 -6,09 5,86 -1,76 10,55
TRIGO
US$ cents/ bushel 592,05 542,14 545,26 502,31 511,19 541,78 610,60 543,59 519,09 506,92 502,05 492,21 518,89 547,04 498,82 489,89 506,99 495,50 479,71
Var% Mensal -13,78 -8,43 0,57 -7,87 1,77 5,98 12,70 -10,97 -4,51 -2,34 -0,96 -1,96 5,42 5,48 -8,81 -1,79 3,49 -2,27 -3,19
MILHO
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
446,59 379,31 359,34 338,81 349,41 373,17 401,44 388,10 383,68 386,20 373,99 360,97 364,40 409,82 382,00 379,46 383,52 366,31 370,98
-8,88 -15,28 -5,26 -5,83 3,13 6,80 7,57 -3,32 -1,14 0,66 -3,16 -3,48 0,95 12,64 -6,79 -0,66 1,07 -4,49 1,27
BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR
mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15
CACAU EM AMÊNDOAS
CAFÉ EM GRÃOS
SUCO DE LARANJA
ALGODÃO
US$ cents/ LBS-peso
US$ cents/ LBS-peso
US$/t curta
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
16,66 17,22 17,18 15,89 14,60 16,47 15,88 14,99 15,06 14,51 12,82 12,94 12,06 11,75 11,88 10,67 11,29 14,15 14,88 15,00
-2,06 3,36 -0,23 -7,51 -8,12 12,81 -3,58 -5,60 0,47 -3,65 -11,65 0,94 -6,80 -2,57 1,11 -10,19 5,81 25,33 5,16 0,81
2.946,38 3.100,71 3.131,54 3.216,28 3.181,95 3.061,13 2.870,63 2.920,36 2.872,10 2.922,10 2.834,86 2.828,86 3.051,05 3.200,09 3.276,73 3.094,76 3.237,95 3.129,95 3.305,95 3.294,95
-0,66 5,24 0,99 2,71 -1,07 -3,80 -6,22 1,73 -1,65 1,74 -2,99 -0,21 7,85 4,88 2,39 -5,55 4,63 -3,34 5,62 -0,33
188,71 171,60 172,59 187,98 188,58 205,05 188,18 175,60 169,24 154,90 136,95 138,41 132,61 131,79 125,62 127,14 118,95 125,12 118,14 121,92
-4,22 -9,07 0,58 8,72 0,32 8,73 -8,23 -6,69 -3,62 -8,47 -11,59 1,07 -4,19 -0,62 -4,66 1,21 -6,44 5,19 -5,58 3,20
157,88 157,61 149,11 145,22 145,34 138,41 136,29 145,42 143,28 133,12 119,82 116,25 116,20 119,06 121,42 128,93 119,42 124,91 145,15 145,37
-0,76 -0,80 -5,39 -2,61 0,08 -4,77 -1,53 6,70 -1,47 -7,09 -9,99 -2,98 -0,04 2,46 1,98 6,19 -7,38 4,60 16,20 0,15
90,10 85,53 68,20 65,00 66,12 63,72 61,13 60,56 59,32 63,18 62,53 65,03 65,15 64,55 65,57 65,14 61,56 62,54 61,67 63,71
Var% Mensal -1,44 -5,07 -20,26 -4,69 1,72 -3,63 -4,06 -0,93 -2,05 6,51 -1,03 -0,80 5,03 -0,92 1,58 -0,66 -5,50 1,59 -1,39 3,31
* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.
Revista Suma Economica
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Atualização de Ativos assets actualization
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: DEZEMBRO 2015 = 1,00) Ano Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov Dez
1950 - 1,364477 1,364477 1,390905 1,404954 1,391044 1,377271 1,350266 1,313488 1,278956 1,278956 1,246546 1951 1,224505 1,184241 1,174842 1,146187 1,123713 1,123713 1,123713 1,157274 1,145816 1,134471 1,123239 1,112118 1952 1,091381 1,052441 1,043054 1,043054 1,043054 1,03375 1,024529 1,006414 1,006414 1,006414 1,006414 0,973321 1953 0,965596 0,957932 0,95033 0,928056 0,928056 0,935541 0,913614 0,899226 0,866307 0,853504 0,82945 0,823684 1954 0,801249 0,780184 0,759673 0,749924 0,717631 0,709121 0,700713 0,688323 0,684218 0,664935 0,664935 0,649985 1955 0,63912 0,629055 0,629055 0,622211 0,612412 0,612412 0,612412 0,606349 0,593877 0,582233 0,573628 0,570774 1956 0,570774 0,559583 0,543812 0,536304 0,536304 0,519674 0,504049 0,49758 0,487346 0,471777 0,464348 0,458842 1957 0,457014 0,438172 0,438172 0,439932 0,441699 0,441699 0,441699 0,441699 0,438193 0,439953 0,4382 0,435154 1958 0,428723 0,422387 0,420705 0,414896 0,409168 0,402328 0,401125 0,39442 0,386686 0,375423 0,362728 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Revista Suma Economica
CONTABILIDADE E CONTROLE DE CUSTOS
O melhor método para cálculo e controle de custos. Permite ganhos imediatos com a redução de custos e aumento dos lucros. Quem calcular e controlar melhor os custos, terá mais lucros e um ano melhor. Aprenda a elaborar programas de redução de custos e melhoria dos resultados. Apresentado pelo Prof. Americo Matheus Fiorentino, o mais conceituado e experiente profissional de custos no Brasil. Na teoria e na prática.
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Estatística statistics
PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período
Base Monetária
out nov dez/13 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov/15
211 135 215 547 249 510 222 947 224 671 228 014 222 463 214 772 222 859 223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959 225 063 231 716 228 447 239 621 242 847
MI 297 336 314 559 344 843 312 999 315 426 309 269 308 576 303 211 305 351 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256 298 414 296 482 294 545 297 518 310 146
Depósitos de poupança 574 219 583 697 597 912 602 767 608 080 612 885 615 952 620 301 626 947 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618 648 915 650 622 646 606 645 788 647 105
Títulos privados (I) 997 475 998 432 1 010 443 1 012 650 1 014 996 1 030 085 1 051 902 1 055 886 1 074 788 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374 1 200 893 1 212 645 1 255 047 1 237 289 1 256 603
M2
Cotas de fundos de renda fixa (2)
1 869 030 1 740 719 1 896 686 1 732 822 1 953 197 1 736 989 1 928 386 1 744 151 1 938 502 1 758 512 1 952 238 1 786 095 1 976 431 1 791 581 1 979 397 1 825 335 2 007 086 1 851 774 2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503 2 150 249 2 160 769 2 148 222 2 187 229 2 159 749 2 196 010 2 166 198 2 209 992 2 180 596 2 256 980 2 213 853 2 255 440
Operações compromissadas com títulos federais (3)
155 414 146 538 130 057 145 955 134 133 119 400 140 597 140 806 127 756 151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162 159 489 161 530 163 270 176 798 180 555
M3 3 765 263 3 776 047 3 820 243 3 818 491 3 831 148 3 857 733 3 908 609 3 945 538 3 986 136 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180 4 494 940 4 517 288 4 539 460 4 614 373 4 649 848
Títulos federais (Selic)
Títulos estaduais e municipais
M4
623 304 609 921 635 140 619 242 630 836 645 569 624 371 624 163 728 577 679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376 833 099 776 947 778 651 765 883 780 218
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
4 388 567 4 385 968 4 455 383 4 437 733 4 461 983 4 503 302 4 532 981 4 569 701 4 714 713 4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556 5 328 039 5 294 235 5 318 111 5 380 256 5 430 066
Fonte: Banco Central do Brasil *Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.
REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL
jun jul ago s et out nov
REAL*
dez 15
no ano
Bolsa (SP) 0,61 -4,17 -8,33 -3,36 1,80 -1,63 -3,93 -13,31 CDB (Pré 30 dias) (I) 1,05 0,91 0,99 1,11 1,05 1,10 1,05 12,31 Poupança (2) 0,68 0,73 0,69 0,69 0,68 0,63 0,73 8,07 Overnight (3) 1,07 1,18 1,11 1,11 1,11 1,06 1,16 13,27 Ouro (Spot-BM&F) -2,47 0,51 10,04 7,22 -0,53 -5,88 2,65 33,63 US$ Comercial -2,36 10,14 5,93 9,34 -2,65 0,63 1,82 48,75 US$ Paralelo -2,08 10,61 6,03 8,53 -3,10 -0,24 2,46 44,50 TR (4) 0,18 0,23 0,19 0,19 0,18 0,13 0,22 1,79 IGP-M (FGV) 0,67 0,67 0,28 0,95 1,89 1,52 0,49 10,54 Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).
38
Revista Suma Economica
jun
jul ago set out
nov
dez 15
no ano
-0,06 -4,84 -8,61 -4,31 -0,09 -3,15 -4,42 -23,85 0,38 0,24 0,71 0,16 -0,84 -0,42 0,56 1,77 0,01 0,06 0,41 -0,26 -1,21 -0,89 0,24 -2,47 0,40 0,51 0,83 0,16 -0,78 -0,46 0,67 2,73 -3,14 -0,16 9,76 6,27 -2,42 -7,40 2,16 23,09 -3,03 9,47 5,65 8,39 -4,54 -0,89 1,33 38,21 -2,75 9,94 5,75 7,58 -4,99 -1,76 1,97 33,96 -0,49 -0,44 -0,09 -0,76 -1,71 -1,39 -0,27 -8,75 -
Estatística statistics
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (DEZEMBRO/15) Data
Dólar EUA
Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
1 2 3 4 7 8 9 10 11 14 15 16 17 18 21 22 23 24 28 29 30 31
3,8745 3,8545 3,797 3,7575 3,7476 3,7921 3,758 3,7685 3,8548 3,9023 3,8703 3,9357 3,8929 3,9062 3,9831 3,977 3,9632 3,9524 3,9186 3,8492 3,9048 3,9048
4,1116 4,0761 4,1053 4,11 4,0553 4,1247 4,1244 4,1307 4,243 4,291 4,2415 4,3005 4,2219 4,2324 4,3412 4,3624 4,3227 4,3267 4,3038 4,2076 4,2648 4,2504
0,03147 0,03124 0,03079 0,03055 0,03038 0,03088 0,0308 0,03104 0,03187 0,03231 0,03188 0,03231 0,03173 0,03215 0,03289 0,0329 0,03277 0,03282 0,03255 0,03197 0,03239 0,03243
5,8396 5,7698 5,7088 5,6877 5,6491 5,6813 5,6922 5,7232 5,8682 5,9081 5,86 5,9138 5,8063 5,823 5,9416 5,9035 5,8968 5,8942 5,8387 5,7011 5,7904 5,7881
TAXAS DE CÂMBIO
Franco Suiço 3,7682 3,7481 3,7706 3,7707 3,7412 3,8146 3,8048 3,8212 3,9259 3,9706 3,9217 3,9883 3,9117 3,9274 4,0132 4,0253 3,996 4,0057 3,9658 3,883 3,9434 3,9284
* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Euro
Iene Japonês
dez/13 2,34548
3,214757
0,0226733
3,842557
2,625638
jan 2,382209
3,243790
0,022952
3,923304
2,635359
Período
Dólar EUA
Libra Esterlina
libor e prime
Franco Suiço
fev 2,38368
3,256205
0,023348
3,9481
2,66606
mar 2,326089
3,218526
0,0227184
3,864878
2,6430368
abr 2,23277
3,083785
0,0217935
3,73857
2,52974
mai 2,220882
3,049057
0,0218280
3,740119
2,4989047
jun 2,23547
3,038875
0,021901
3,778175
2,4954
jul
2,22464
3,011269
0,021864
3,797382
2,478543
ago
2,4933285
2,268028
3,020176
0,0220347
3,787861
set 2,332868
3,008827
0,0217404
3,803759
2,4916
out 2,448260
3,103778
0,0226726
3,935104
2,5696826
nov 2,548365
3,17785
0,0219185
4,020665
2,642765
dez/14 2,639363
3,252540
0,0221104
4,127359
2,7050590
jan 2,634228
3,061585
0,0222871
3,991290
2,8134428
fev 2,81645
3,194677
0,023715
4,317872
3,0085222
mar 3,139477
3,39541
0,026076
4,694031
3,2051863
abr 3,04322
3,291465
0,025459
4,555045
3,16928
mai 3,061715
3,41516
0,0253315
4,73656
3,285
jun 3,111738
3,492157
0,02516
4,849604
3,3389761
jul 3,223143
3,546195
0,0261469
5,015960
3,3780521
ago 3,514304
3,914180
0,0285828
5,474319
3,6301857
set 3,906457
4,386543
0,0325176
5,991552
4,0172476
out 3,880138
4,357085
0,03233
5,952823
4,0070095
nov 3,77646
4,044915
0,030776
5,73408
3,736225
dez/15 3,87113
4,215818
0,031823
5,803886
3,8929909
Revista Suma Economica
39
Estatística statistics
R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1992 1.319,45 1.630,85 1.988,00 2.396,10 2.849,10 3.446,70 4.204,60 5.131,00 6.400,00 8.034,10 9.949,90 12.387,50 1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,905
REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1992 1.197,38 1.478,66 1.814,22 2.196,78 2.628,65 3.149,77 3.829,20 4.672,14 5.771,57 7.214,90 9.044,59 11.150,88 1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,871 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.
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