Revista SUMA Economica Abri 20l16

ISSN 0100-8595

sumaeconomica.com.br

CONSULTORIA E PUBLICAÇÕES ABRIL DE 2016 | Edição: 455

Empresas buscam soluções para superar crise Dificuldades permanecerão no curto prazo

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Orçamento operacional e de vendas

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O Estado da Economia the state of the economy

Estará resolvido o impasse político entre abril e maio?

N

os últimos meses a política tem andado à frente da economia e definido as expectativas em relação ao futuro, como se constata nos preços das ações, que sobem a cada pesquisa ou notícia de que a Presidente Dilma Rousseff poderá sair do governo.

Aparentemente estamos perto de uma solução, seja da continuidade - ou não - do governo PT. O ex-presidente Lula, que na prática assumiu o governo - ou a sua defesa de forma contundente -, oferece uma reconciliação nacional no caso de derrota do “impeachment”. É difícil saber o que significaria “reconciliação”, no caso de manutenção da presidente. Só o tempo poderia mostrar.

Contudo, considerando uma hipótese otimista, o atual governo levaria de um a dois anos para recuperar a confiança de grande parte da população e dos investidores em geral.

Ou seja, o país conviveria com a recessão na maior parte do governo Dilma.

Por outro lado, caso Michel Temer assuma a presidência, a sua tarefa não será fácil. Porém, contará com um “bônus” de boa vontade por até seis meses, que é o tempo necessário para que se confirme o afastamento definitivo da presidente.

A prévia do mercado financeiro em relação a um novo presidente já é conhecida. O preço das ações já subiu expressivamente e tende a continuar no “rally” de alta se um novo governo mostrar empenho em reduzir as despesas públicas.

O dólar pode sofrer uma pressão baixista por um aumento expressivo na entrada de capitais estrangeiros, podendo o novo governo: (i) aproveitar a desvalorização do real para derrubar a inflação, ou; (ii) focar na continuidade de desvalorização do real, pelo fato de o setor exportador ser uma das poucas “janelas de oportunidades “para as empresas brasileiras.

Considerando a destruição do parque industrial brasileiro durante os longos anos que se tentou - sem êxito - derrubar a inflação com o câmbio, é mais provável a continuidade na desvalorização do real.

Em relação aos juros, na incerteza, é provável que o Banco Central não mexa na taxa básica. Ficar imóvel no meio da tempestade política é uma decisão sábia. Com isto, estando a Selic em 14,25%, os investidores em renda fixa obtêm uma remuneração atraente com a inflação entre 8% e 10% ao ano.

Por outro lado, o custo real dos juros para as empresas, no mercado livre de crédito, é o maior dos últimos cinquenta anos.

E, apesar disto, as instituições financeiras continuam reduzindo a oferta de crédito, considerando o altíssimo risco no horizonte possível de previsão.

Mesmo que um novo governo comece o destravamento do mercado financeiro, é difícil imaginar que se consigam resultados expressivos no curto prazo. Porém, ainda que as taxas de juros permaneçam altas, o mercado começará a funcionar melhor se as expectativas para as empresas forem positivas.

Em suma: 1. Embora a avaliação do “impeachment” seja positiva, ou negativa, de acordo com o viés político de cada observador, a realidade é que a manutenção do “status quo” - com o governo Dilma - indica a continuidade da recessão por mais dois anos.

Podendo ser menor se o governo der uma guinada de 180 graus na sua direção, o que parece difícil de acontecer.

2. Um novo governo herdará uma situação difícil: recessão, juros altos, inflação longe da meta e despesas públicas fora de controle. Por outro lado, um novo governo poderá reverter as expectativas enviando uma mensagem de otimismo em relação ao futuro se iniciar um corte imediato nas despesas públicas.

Considerando a situação atual, as perspectivas com impacto em seus negócios e investimentos são: • Economia dependente da evolução política de curtíssimo prazo, no decorrer deste mês e do próximo; podendo esta situação perdurar por um período imprevisível.

• Ambiente recessivo no decorrer dos dois próximos anos, na continuidade do atual governo.

• Juros altos, mantendo-se o atual governo, ou não. A queda sustentada na taxa de juros exigirá uma reorganização do mercado e uma redução na demanda de dinheiro por parte do governo, o que não é fácil.

• Potencial de continuidade no “rally” de alta nos preços das ações, havendo a mudança de governo, seguida de um corte nas despesas públicas.

• Forte aumento do fluxo de capital estrangeiro para o país, se o ambiente político e econômico se tornar mais amigável para a iniciativa privada.

• Valor do dólar no final do ano dependerá do fluxo de entrada de capitais e da política a ser adotada em relação ao valor do dólar. Se o preço for de “equilíbrio” o valor do dólar (e das demais moedas estrangeiras) desabará, no caso de um novo governo.

Revista Suma Economica

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Índice TAXA DE JUROS

18 20

Mercado de crédito concentrado no financiamento da dívida pública

06 08

AÇÕES

12

Bolsa tem maior alta mensal em uma década

22

PRODUÇÃO INDUSTRIAL Pior desempenho entre principais países

CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR

31

PRINCIPAIS INDICADORES

Empresas buscam soluções para superar crise Dificuldades permanecerão no curto prazo

EVOLUÇÃO E PREVISÕES FUNDOS DE INVESTIMENTO Volta dos resgates

SEGUROS

23

26

BRIEFINGS

Argentina endurece o jogo

Suma Economica

Alta entre 9% e 10%

VENDAS DO COMÉRCIO

24 33 34 36 38

Consumidor retraído

ECONOMIA INTERNACIONAL Números revistos

AGRÍCOLA E COMMODITIES

ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS ESTATÍSTICA

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - redacao@suma.com.br

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Estará resolvido o impasse político entre abril e maio?

THE STATE OF THE ECONOMY

Will the political impasse be solved between April and May?

ANÁLISE DA CONJUNTURA Empresas em dificuldade buscam soluções

A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA. WEB DESIGNER/INTERNET: Alessandra Moura - alessandra.moura.web@gmail.com

TRADUÇÃO: Melanie Siqueira

05

Níveis confortáveis

DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br

COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp - Laís Sá

03

O ESTADO DA ECONOMIA

CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares.

Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.

The State of the Economy o estado da economia

Will the political impasse be solved between April and May?

I

n recent months, politics has been ahead of the economy and has been setting expectations for the future, as observed in stock prices, which rise every poll or news that President Dilma Rousseff will leave the government.

Apparently we are close to a solution, whether for continuity, or not, of PT in government.

Former President Lula, who in practice took office - or its forceful defense - is offering a national reconciliation in case the impeachment motion is defeated. It’s hard to know what this “reconciliation” would mean, in the case the President is maintained. Only time might show.

However, given an optimistic assumption, the current government would take one to two years to recover most of the confidence of the public and investors in general. That is, the countrywould live with recession in most of Dilma’s government.

On the other hand, if Michel Temer becomes President, his task will not be easy. However, he will enjoy a good will “bonus” for up to six months, the necessary time to confirm the definitive removal of the president.

Financial market’s view on a new president is already known. Stock price has risen significantly and a stock market rally is likely to continue if a new government shows commitment to reducing public expenditure.

The dollar may suffer a downward pressure due to significant increase in the inflow of foreign capital, and the new government may: (i) use this devaluation to halt inflation, or; (ii) focus on the continuing devaluation of the BRL, since the export sector is one of the few “windows of opportunity” for Brazilian companies.

Considering the destruction of the Brazilian industry during the long years where the Exchange was unsuccessfully targeted as a tool to bring down inflation, the continuity of the BRL devaluation is more likely.

Regarding interest rates, considering such an uncertain period, it is likely that the Central Bank does not alter the basic interest rate. Stand still in the middle of the political storm is a wise decision. Having the Selic at 14.25% enables investors in fixed income to get an attractive remuneration, with inflation between 8% and 10% per annum.

On the other hand, the real cost of interest for companies, on the free credit market, is the largest of the last fifty years. Despite this, financial institutions continue

to reduce credit supply, considering the extremely high risk on the forecastable horizon.

Even if a new government starts unlocking the financial market, it is hard to imagine impressive results in the short term. However, even if interest rates remain high, the market will begin to function better if the expectations for business are positive.

In short: 1. Although the evaluation of the impeachment procedure is either positive or negative, according to the political bias of each observer, the reality is that maintaining the “status quo” - with the Dilma government - indicates the continuation of recession for two years. It could be lower if the government turns 180-degree from its current direction, which seems unlikely to happen.

2. A new government will inherit a difficult situation: recession, high interest rates, inflation away from target, and government spending out of control. On the other hand, a new government may reverse expectations by sending a message of optimism about the future if an immediate cut in public spending is initiated.

Considering the current situation, prospects with impact on your business and investments are: • Economy dependent on very short-term political developments in the course of this month and the next; this situation may last for an unpredictable period.

• Recessionary environment over the next two years, considering the continuity of the current government.

• High interest rates, whether or not the current government is maintained. A sustained fall in interest rates will require a reorganization of the market and a reduction in the demand for money from the government, which is not easy.

• Potential continuity of rising stock prices rally with the change of government, followed by a cut in public spending.

• Strong increase in foreign capital flow into the country if the political and economic environment become more friendly to the private sector.

• Dollar value at year-end will depend on capital inflow and the policy to be adopted in relation to the dollar. If an equilbrium price is the target (on the dollar and other foreign currencies), its value will crumble in the case of a new government.

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Briefings

Volume do setor de serviços De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou queda de 5,0% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2015, repetindo o desempenho registrado em dezembro. Em 12 meses o resultado apontou uma queda de 3,7%.

Em receita, houve queda de 0,1% frente ao mês de janeiro de 2015, com o resultado acumulado em 12 meses fechando em alta de 1,1%.

O destaque no volume de serviços ficou para Serviços de Transporte Aéreo com alta de 16,3% no primeiro mês do ano, seguido por Transporte Aquaviário, com crescimento de 6,5%. Pelo lado negativo, queda de 14,6% em Serviços Técnico -profissionais. Em receita, o melhor resultado ficou para Transporte Aquaviário, com elevação de 6,5%.

Por estado, os destaques foram Mato Grosso, com alta de 17,5% no volume de serviços, seguido pelo Distrito Federal, com crescimento de 13,3%. Pelo lado negativo a maior queda foi apresentada pelo Amapá: - 19,1%.

Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito caiu 12,2% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente a janeiro de 2016, houve alta de 4,7%. O resultado acumulado no primeiro bimestre aponta uma queda de 11,7%.

Por porte de empresa, todas apresentaram queda em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2015, com retrações de dois dígitos em todas as categorias. Frente ao mês de janeiro, apenas as Grandes Empresas apresentaram retração. No bimestre, todos fecharam com queda de dois dígitos.

Na análise por setor, houve retração generalizada na procura por crédito frente ao mês de fevereiro de 2015. Na comparação com janeiro, alta em todas as pesquisadas. O resultado nos dois primeiros meses do ano aponta retração significativa em todos os setores.

Na pesquisa por região, frente ao mês de fevereiro do ano passado, queda em todas elas, sendo que apenas no Sul a retração não foi de dois dígitos. Na comparação com janeiro, alta generalizada, e, no bimestre, todas as regiões apresentaram retração.

Abate de bovinos, suínos e frangos De acordo com o IBGE, o abate de bovinos alcançou 30,64 milhões de cabeças em 2015, queda de 9,6% frente ao resultado do ano anterior. Houve retração no abate nos principais estados produtores, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, motivo principal da queda frente ao ano de 2014. Mesmo com a queda substancial, Mato Grosso ainda possui a liderança no ranking. O peso em carcaça em 2015 ficou em 7,49 milhões de toneladas, 7,1% inferior ao registrado em 2014.

No caso dos suínos, foram abatidas 39,26 milhões de cabeças no período, alta de 5,7% frente ao resultado de 2014. O peso em carcaça ficou em 3,43 milhões toneladas, alta de 7,4% frente ao resultado do mesmo período do ano passado.

O abate ficou concentrado na região Sul, com 66,0% do total, com destaque para o aumento em Santa Catarina e Paraná. Para o abate de frangos, o total ficou em 5,79 bilhões de cabeças, alta de 5,4% frente ao ano de 2014. O peso em carcaças atingiu 13,14 milhões de toneladas. Como em suínos, a região Sul liderou o ranking, com 59,6% do total de frangos abatidos.

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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-M

IGP-M/FGV

Período

12

Índice

No mês

12 meses

dez 95 123,82 0,71 15,24 121,01 2,66 - 38,96 138,62 1,34 dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 dez 13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,1 0,05 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 mai 15 578,31 0,41 4,10 2.041,24 0,91 10,77 13,25 245,34 0,12 jun 15 582,19 0,67 5,58 2.061,65 1,00 10,99 13,75 245,79 0,18 jul 15 586,20 0,69 6,96 2.083,92 1,08 11,21 13,75 246,35 0,23 ago 15 587,84 0,28 7,26 2.105,18 1,02 12,34 14,25 246,82 0,19 set 15 593,43 0,95 8,58 2.126,65 1,02 12,58 14,25 247,29 0,19 out 15 604,64 1,89 10,41 2.149,19 1,06 12,81 14,25 247,73 0,18 nov 15 613,83 1,52 10,69 2.170,25 0,98 12,05 14,25 248,06 0,13 dez 15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 jan 16 623,87 1,14 10,96 2.214,97 0,98 12,36 14,25 248,92 0,13 fev 16 631,92 1,29 12,09 2.235,57 0,93 12,54 14,25 249,17 0,10 mar 16 635,15 0,51 11,57 2.259,27 1,06 12,69 14,25 249,72 0,22

PREVISÕES abr 16 638,32 0,50 10,83 2.281,86 1,00 12,81 14,25 250,10 0,15 mai 16 640,87 0,40 10,82 2.304,45 0,99 12,89 14,75 250,45 0,14 jun 16 643,76 0,45 10,58 2.327,03 0,98 12,87 14,75 250,77 0,13 jul 16 646,66 0,45 10,31 2.349,61 0,97 12,75 14,75 251,07 0,12 ago 16 649,89 0,50 10,55 2.372,87 0,99 12,72 14,75 251,42 0,14 set 16 653,46 0,55 10,12 2.396,60 1,00 12,69 14,75 251,80 0,15 out 16 656,40 0,45 8,56 2.420,32 0,99 12,62 14,75 252,15 0,14 nov 16 660,01 0,55 7,52 2.444,04 0,98 12,62 14,75 252,48 0,13 dez 16 663,97 0,60 7,64 2.467,75 0,97 12,50 14,75 252,78 0,12 jan 17 667,96 0,60 7,07 2.491,69 0,97 12,49 14,25 253,09 0,12 fev 17 671,63 0,55 6,28 2.516,35 0,99 12,56 14,25 253,44 0,14 mar 17 674,65 0,45 6,22 2.541,01 0,98 12,47 14,25 253,77 0,13

31,62 7,93 9,69 7,78 5,73 2,07 2,27 2,83 4,67 1,83 2,84 2,04 1,46 1,62 0,63 0,69 1,20 0,29 0,19 0,86 1,03 1,17 1,30 1,49 1,62 1,71 1,69 1,80 1,85 1,93 2,02

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No mês

12 meses

Índice

TBF SELIC TR

No mês

12 meses

Ao Ano

Índice

2,06 2,08 2,03 1,92 1,87 1,83 1,78 1,78 1,68 1,67 1,71 1,62

Evolução e Previsões - Câmbio

progression & previsions - exchange rates

DÓLAR X EURO

US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO

Período Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

12 meses

Ágio

dez 95

0,973

0,61

14,98

14,98

0,968

0,52

13,85

13,85

1,000

2,56

13,94

2,83

dez 96

1,039

0,6

6,88

6,88

1,037

0,67

7,15

7,15

1,120

2,28

11,99

7,75

dez 97

1,116

0,59

7,40

7,40

1,114

0,63

7,48

7,48

1,215

4,29

8,48

8,83

dez 98

1,209

0,6249

8,25

8,25

1,206

1,01

8,26

8,26

1,290

3,21

6,16

6,73

dez 99

1,789

-6,95

48,06

48,06

1,843

-4,51

52,75

52,75

1,950

-3,46

51,21

9,00

dez 00

1,955

-0,21

9,30

9,30

1,963

0,77

6,53

6,53

2,180

5,31

11,75

11,49

dez 01

2,320

-8,24

18,69

18,69

2,363

-7,08

20,37

20,37

2,600

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19,28

12,05

dez 02

3,533

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52,26

52,26

3,626

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53,43

53,43

3,670

1,94

41,16

3,88

dez 03

2,889

-2,03

-18,23

-18,23

2,925

0,41

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3,000

0,00

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2,654

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2,341

6,07

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3,34

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2,530

3,27

-16,50

8,09

dez 06

2,138

-1,42

-8,67

-8,67

2,150

0,09

-5,91

-5,91

2,300

-4,17

-9,09

7,57 12,91

dez 07

1,771

-0,73

-17,17

-17,17

1,786

0,90

-16,93

-16,93

2,000

0,00

-13,04

dez 08

2,337

0,17

31,96

31,96

2,394

5,69

34,04

34,04

2,500

11,11

25,00

6,97

dez 09

1,741

-0,51

-25,50

-25,50

1,750

0,81

-26,90

-26,90

1,860

0,54

-25,60

6,82

dez 10

1,666

-2,91

-4,31

-4,31

1,693

-1,17

-3,26

-3,26

1,820

0,00

-2,15

9,24

dez 11

1,876

3,59

12,61

12,61

1,837

2,62

8,51

8,51

2,030

5,18

11,54

8,22

dez 12

2,043

-3,04

8,90

8,90

2,078

0,48

13,12

13,12

2,180

-3,54

7,39

6,70

dez 13

2,343

0,77

14,68

14,68

2,345

2,18

12,85

12,85

2,520

1,20

15,6

7,55

dez 14

2,656

3,75

13,36

13,36

2,639

3,57

12,54

12,54

2,860

4,00

13,49

7,68

mai 15

3,179

6,18

19,69

41,98

3,062

0,62

16,03

37,87

3,370

4,98

39,26

6,01

jun 15

3,013

-2,39

13,44

36,83

3,112

1,63

17,92

39,24

3,300

-2,08

39,83

6,34

jul 15

3,394

9,38

27,79

49,71

3,223

3,57

22,13

44,85

3,650

0,30

35,10

7,54

ago 15

3,647

7,45

37,31

62,81

3,514

9,02

33,16

54,94

3,870

6,03

61,92

6,11

set 15

3,973

8,94

49,59

62,10

3,906

11,15

48,01

67,42

4,200

8,53

59,09

5,71

out 15

3,859

-2,87

45,29

57,90

3,880

-0,66

47,03

58,50

4,070

-3,1

57,14

5,46

nov 15

3,851

-0,21

44,99

50,43

3,776

-2,68

43,08

48,19

4,060

-0,25

47,64

5,43

dez 15

3,905

1,40

47,03

47,03

3,871

2,51

46,68

46,68

4,160

2,46

45,45

6,53

jan 16

4,043

3,53

3,53

51,88

4,052

4,68

4,68

53,83

4,290

3,13

50,00

6,11

fev 16

3,980

-1,56

1,92

38,29

3,974

-1,92

2,66

41,12

4,140

-3,50

35,29

4,02

mar 16

3,559

-10,58

-8,86

10,94

3,704

-6,79

-4,31

18,00

3,750

-9,42

10,29

5,37

PREVISÕES abr 16

3,800

6,77

-2,69

26,92

3,650

-1,46

-5,71

19,95

4,010

6,93

24,92

5,50

mai 16

3,950

3,95

1,15

24,25

3,850

5,48

-4,99

25,73

4,170

3,99

23,74

5,50

jun 16

4,020

1,77

2,94

33,42

4,000

3,90

3,33

28,53

4,240

1,68

28,48

5,50

jul 16

4,050

0,75

3,71

19,33

4,030

0,75

4,11

25,04

4,270

0,71

16,99

5,50

ago 16

4,070

0,49

4,23

11,60

4,060

0,74

4,88

15,54

4,290

0,47

10,85

5,50

set 16

4,080

0,24

4,48

2,69

4,075

0,37

5,27

4,33

4,300

0,23

2,38

5,50

out 16

4,110

0,73

5,25

6,50

4,100

0,61

5,92

5,67

4,340

0,93

6,63

5,50

nov 16

4,130

0,49

5,76

7,24

4,120

0,49

6,43

9,11

4,360

0,46

7,39

5,50 5,50

dez 16

4,150

0,48

6,27

6,27

4,140

0,48

6,95

6,95

4,380

0,46

5,29

jan 17

4,170

0,48

0,48

3,14

4,160

0,48

0,48

2,67

4,400

0,46

2,56

5,50

fev 17

4,190

0,48

0,96

5,28

4,180

0,48

0,97

5,18

4,420

0,45

6,76

5,50

mar 17

4,200

0,24

1,20

18,01

4,195

0,36

1,33

13,26

4,430

0,23

18,13

5,50

Revista Suma Economica

13

Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IPCA

INPC

Período

14

Índice

No mês

IPCA

12 meses

Índice

No mês

DIEESE

12 meses

Índice

No mês

IPC - FIPE

12 meses

Índice

No mês

dez 95 1.255,58 1,65 21,98 1.244,20 1,56 22,41 161,15 1,89 46,19 145,71 1,21 dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 abr 15 4.372,23 0,71 8,34 4.245,15 0,71 8,17 593,10 0,55 6,87 423,66 1,10 mai 15 4.415,52 0,99 8,76 4.276,56 0,74 8,47 596,48 0,57 7,33 426,28 0,62 jun 15 4.449,52 0,77 9,31 4.310,35 0,79 8,89 601,31 0,81 8,19 428,29 0,47 jul 15 4.475,32 0,58 9,81 4.337,07 0,62 9,56 607,02 0,95 8,48 431,93 0,85 ago 15 4.486,51 0,25 9,88 4.346,61 0,22 9,53 607,39 0,06 8,53 434,34 0,56 set 15 4.509,39 0,51 9,90 4.370,09 0,54 9,49 610,30 0,48 8,80 437,21 0,66 out 15 4.544,12 0,77 10,33 4.405,92 0,82 9,93 615,06 0,78 9,10 441,06 0,88 nov 15 4.594,56 1,11 10,97 4.450,42 1,01 10,48 621,34 1,02 9,64 445,73 1,06 dez 15 4.635,91 0,90 11,28 4.493,15 0,96 10,67 626,12 0,77 9,92 449,39 0,82 jan 16 4.705,91 1,51 11,31 4.550,21 1,27 10,71 637,39 1,80 10,95 455,55 1,37 fev 16 4.750,62 0,95 11,08 4.591,16 0,90 10,36 641,92 0,71 10,20 459,60 0,89

PREVISÕES mar 16 4.779,12 0,60 10,08 4.616,41 0,55 9,52 646,09 0,65 9,53 461,67 0,45 abr 16 4.810,18 0,65 10,02 4.644,11 0,60 9,40 649,97 0,60 9,59 463,98 0,50 mai 16 4.834,23 0,50 9,48 4.665,01 0,45 9,08 653,54 0,55 9,57 465,83 0,40 jun 16 4.858,41 0,50 9,19 4.688,33 0,50 8,77 657,13 0,55 9,28 467,46 0,35 jul 16 4.882,70 0,50 9,10 4.707,09 0,40 8,53 660,42 0,50 8,80 469,57 0,45 ago 16 4.902,23 0,40 9,27 4.723,56 0,35 8,67 663,06 0,40 9,17 471,45 0,40 set 16 4.926,74 0,50 9,26 4.744,82 0,45 8,57 666,05 0,45 9,13 473,10 0,35 out 16 4.953,84 0,55 9,02 4.770,91 0,55 8,28 668,71 0,40 8,72 475,46 0,50 nov 16 4.981,08 0,55 8,41 4.794,77 0,50 7,74 671,72 0,45 8,11 477,84 0,50 dez 16 5.010,97 0,60 8,09 4.823,54 0,60 7,35 675,08 0,50 7,82 480,70 0,60 jan 17 5.048,55 0,75 7,28 4.857,30 0,70 6,75 678,79 0,55 6,50 483,35 0,55 fev 17 5.083,89 0,70 7,02 4.888,87 0,65 6,48 682,86 0,60 6,38 485,77 0,50

Revista Suma Economica

12 meses 23,17 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,21 7,21 7,61 8,07 8,82 9,06 9,55 10,10 10,51 11,08 10,81 10,45 10,17 9,52 9,28 9,15 8,71 8,54 8,21 7,80 7,20 6,97 6,10 5,69

Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-DI

IGP - FGV

Período

Índice

No mês

IPA - FGV

12 meses

Índice

No mês

IPC - FGV

12 meses

Índice

No mês

INCC - FGV

12 meses

Índice

No mês

12 meses

dez 95 123,10 0,27 14,71 113,84 -0,61 6,38 136,71 1,57 25,91 138,68 0,86 dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 nov 14 549,17 1,14 4,10 593,09 1,44 2,66 445,22 0,65 6,78 604,59 0,44 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 mai 15 572,12 0,40 4,83 614,00 0,19 3,30 473,48 0,72 8,60 625,05 0,95 jun 15 576,01 0,68 6,21 616,64 0,43 5,02 477,36 0,82 9,13 636,55 1,84 jul 15 579,35 0,58 7,42 620,40 0,61 6,74 479,89 0,53 9,60 640,05 0,55 ago 15 581,67 0,40 7,78 623,13 0,44 7,16 480,94 0,22 9,73 643,82 0,59 set 15 589,93 1,42 9,29 635,71 2,02 9,52 482,96 0,42 9,65 645,24 0,22 out 15 600,31 1,76 10,56 650,84 2,38 11,32 486,63 0,76 10,01 647,56 0,36 nov 15 607,45 1,19 10,61 660,02 1,41 11,29 491,50 1,00 10,40 649,76 0,34 dez 15 610,13 0,44 10,68 662,20 0,33 11,32 495,83 0,88 10,54 650,41 0,10 jan 16 619,46 1,53 11,62 672,99 1,63 12,87 504,65 1,78 10,59 652,95 0,39 fev 16 624,33 0,79 11,91 678,65 0,84 13,36 508,49 0,76 10,36 656,48 0,54

PREVISÕES mar 16 627,33 0,48 11,10 681,36 0,40 12,42 511,28 0,55 9,43 661,40 0,75 abr 16 630,46 0,50 10,64 684,43 0,45 11,68 513,84 0,50 9,31 666,69 0,80 mai 16 633,52 0,49 10,73 687,51 0,45 11,97 516,15 0,45 9,01 672,03 0,80 jun 16 636,34 0,45 10,47 690,26 0,40 11,94 518,73 0,50 8,67 675,72 0,55 jul 16 638,92 0,40 10,28 692,67 0,35 11,65 521,07 0,45 8,58 679,78 0,60 ago 16 641,92 0,47 10,36 696,14 0,50 11,72 523,15 0,40 8,78 683,17 0,50 set 16 645,19 0,51 9,37 699,97 0,55 10,11 525,51 0,45 8,81 686,25 0,45 out 16 648,39 0,50 8,01 704,17 0,60 8,19 527,35 0,35 8,37 688,31 0,30 nov 16 651,53 0,48 7,26 708,04 0,55 7,27 529,45 0,40 7,72 690,72 0,35 dez 16 655,05 0,54 7,36 712,29 0,60 7,56 532,10 0,50 7,32 692,79 0,30 jan 17 659,05 0,61 6,39 716,92 0,65 6,53 535,29 0,60 6,07 695,56 0,40 fev 17 662,80 0,57 6,16 721,22 0,60 6,27 538,24 0,55 5,85 698,69 0,45

31,48 9,56 6,81 2,76 9,20 7,66 8,85 12,87 14,42 11,04 6,83 5,04 6,16 11,86 3,25 7,77 7,48 7,32 8,09 6,97 6,94 5,73 6,97 6,76 7,30 7,38 7,58 7,47 7,49 6,93 7,17 7,31 7,68 7,52 6,15 6,21 6,11 6,36 6,29 6,30 6,51 6,53 6,43

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Análise da Conjuntura conjuncture analisys

Empresas em dificuldade buscam soluções No decorrer dos últimos meses, além das turbulências políticas, a conjuntura econômica também piorou, em razão do persistente aumento no déficit público e do agravamento na situação financeira das empresas, que se deteriorava desde o fim de 2014, e tornou-se crítica no último trimestre

E

mbora as empresas brasileiras sejam relativamente pouco alavancadas, os anos de baixo crescimento combinados com as recessões de 2015 e de 2016 e as dificuldades na rolagem da dívida têm colocado em situação critica um número expressivo delas. E ao contrário de outras crises, onde as pequenas e médias empresas eram secundadas por pouquíssimas corporações, atualmente são várias as megaempresas com dificuldade em rolar as suas dívidas.

Aparentemente, nenhuma destas empresas está em uma situação tão crítica como a Sharp, ou a Mesbla, respectivamente, nas décadas de 1980 e 1990. Contudo, surpresas podem acontecer.

Em uma situação similar, mas com dívidas de valores relativamente baixos e pulverizadas, encontram-se milhares de pequenas e médias empresas, cuja necessidade primordial é recompor o capital de giro deteriorado pelas demissões para ajustarem a receita aos custos fixos destas

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companhias que, com a falta de acesso ao capital, ou assustadas com as taxas disponíveis para empréstimos, estão reduzindo ainda mais as atividades e concentrando-se nos poucos produtos que garantem margem. E, ao fazerem isto, em conjunto, formam um novo ciclo de redução nas atividades, que aprofunda a recessão.

Neste ambiente, nos próximos seis meses, a contração do PIB será forte. Com impacto no universo de pequenas e médias empresas, que formam a estrutura da economia brasileira. E, em particular, nas cadeias de distribuição das grandes empresas de manufaturas.

Ao mesmo tempo, como não se consegue avaliar detalhadamente a situação de algumas megacorporações sabidamente em dificuldades - principalmente das que não fizeram pedidos de recuperação judicial -, é imenso o risco para pequenos e médios fornecedores, que concentram o seu faturamento em uma ou duas destas grandes

Análise da Conjuntura

conjuncture analisys

empresas, pois a procrastinação, ou não pagamento das faturas, em um momento de escassez de crédito, significará a falência para as miríades de pequenas empresas que circulam em torno de poucos gigantes.

4. Cuidado para não concentrar as suas vendas em poucos clientes, por mais sólidos que eles sejam.

5. Continue a manter uma política austera de controle do caixa.

Em suma: 1. É cada vez mais importante para as empresas reduzirem o nível de atividade e de custos ao tamanho da demanda atual.

2. A concessão de crédito deve ser, cada vez mais, analisada com cuidado.

3. As vendas pulverizadas, ainda que sejam mais trabalhosas, são um “seguro” em tempos de crise.

Todas estas medidas são válidas, qualquer que seja a composição do governo. A situação não se reverterá no curto prazo, seja com o governo atual ou por qualquer sucessor, embora uma mudança, em situação de crise, possa melhorar as expectativas, que irão se confirmar, ou não. Logo, qualquer que seja o desfecho da atual situação política, deve se manter a prudência e esperar que a situação econômica realmente mostre sinais de melhora, antes de se avaliar qualquer novo investimento.

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Taxa de Juros interest rates

Mercado de crédito concentrado no financiamento da dívida pública Juros altos e despesas públicas fora do controle têm feito com que, cada vez mais, o mercado de crédito concentre-se no financiamento das despesas públicas.

Em 2015, aproximadamente 70% de todos os créditos, no Brasil, financiaram a expansão das despesas públicas. E, neste ano, a proporção está aumentando

O

s juros reais pagos pela dívida pública no decorrer dos últimos anos permanecem muito altos.

Nestes patamares, pagando uma das maiores remunerações no mundo - e oferecendo liquidez a dívida pública absorve grande parte dos recursos disponíveis no mercado e pressiona as taxas para empresas e pessoas físicas para níveis que inviabilizam os negócios e a expansão do crédito.

Considerando o déficit primário de R$ 23 bilhões no mês de fevereiro, a demanda por dinheiro por parte do governo continua aumentando e projeta para mais de 80% a absorção da poupança pelo Estado, considerando a deterioração dos superávits primários.

Nesta conjuntura adversa para os demais tomadores de recursos, o estoque de crédito ficou em R$ 3,2 trilhões em fevereiro, com um recuo de 0,5% em relação ao mês anterior.

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Enquanto o governo aumenta a demanda por dinheiro, empresas e pessoas físicas retraem-se, projetando um aumento (nominal) de 3% a 5% no estoque de crédito no decorrer deste ano.

Inadimplência e renegociação de dívidas Considerando o tamanho da recessão, o nível de inadimplência não é alarmante, em razão de as empresas estarem pouco alavancadas e o crédito para pessoas físicas, considerando as taxas aplicadas nos financiamentos, possuir uma margem excepcionalmente atraente, que protege o capital das concedentes de crédito.

O maior problema, no futuro próximo, não é para os bancos, mas para o governo, cujas receitas tendem a cair ainda mais, no decorrer dos próximos meses, com a falência ou a retração acentuada de milhares de empresas de pequeno e médio porte que não conseguem

Taxa de Juros interest rates

rolar as dívidas ou não possuem condições assumir empréstimos para a manutenção do capital de giro.

O impacto destas empresas isoladamente é muito pequeno. Contudo, ao reduzirem os canais de distribuição das maiores empresas, produzem um efeito em “cascata”, como se observou no decorrer das crises anteriores pelas quais passou o Brasil.

Mercado internacional Excesso de recursos, falta de oportunidades de investimento e comportamento dos governos continuam mantendo as taxas de juros nos níveis mais baixos das últimas décadas. E nada indica que haverá mudanças no curto ou no médio prazo.

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Ações stocks

Bolsa tem maior alta mensal em uma década O Ibovespa em março apresentou a maior alta mensal desde 2002, subindo expressivos 16,9%, chegando aos 50.055 pontos. Tal alta deveu-se principalmente a expectativa de impeachment da presidente Dilma Rousseff, hipótese que ganhou força após as manifestações ocorridas no início do mês de março Evolução da bovespa

A

possibilidade de afastamento da presidente é atualmente o fator de maior peso na direção da bolsa de valores. A conjuntura econômica segue bastante ruim, e a crise avança e ameaça diversos setores. Em que se pese a expectativa de uma mudança

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no comando político do país, deve-se ter em mente que, mesmo que ocorra essa mudança, o país ainda deverá demorar bastante para voltar ao rumo do crescimento.

O mercado já começa a precificar dentro do valor

Ações stocks

dos ativos negociados em bolsa o impeachment, de maneira que, se ele não se realizar, deverá haver uma queda forte no preço das ações. Por outro lado, se tal fato político concretizar-se, o mercado deverá apresentar uma alta moderada.

Portanto, a bolsa, como um todo, deverá variar nos próximos meses mais de acordo com os acontecimentos políticos do que com os econômicos, até porque o desempenho econômico negativo deste ano já está inteiramente previsto, enquanto o campo político reserva diversas incógnitas.

Setor elétrico O setor elétrico, após alguns anos sendo relegado ao segundo plano (desde a medida provisória 579 de setembro de 2012, chamada por vezes de “11 de setembro do setor elétrico”, dado seus efeitos danosos), agora esboça reação em bolsa.

O primeiro motivo de tal reação são as mudanças recentes e pontuais em aspectos relevantes da regulação do setor, como, por exemplo, a transferência do risco hidrológico aos consumidores.

O governo parece ter se dado conta de que se não ocorressem mudanças, as empresas elétricas iriam perder totalmente a capacidade de investimento, prejudicando uma futura expansão da economia.

Além disso, com a atual volatilidade do mercado, diversos fundos com característica conservadora estão voltando a ver o setor como de baixo risco e bom pagador de dividendos.

Entre o setor elétrico, recomendamos compra de ações da Cemig, que está descontada em relação a seus pares.

As administrações da empresa fizeram negócios no mínimo duvidosos, com o exemplo mais contundente e conhecido a fusão com a Portugal Telecom, que posteriormente foi desfeita, deixando, no entanto, uma enorme dívida por conta da malfadada operação.

Atualmente, já corre o boato de que a empresa estaria estudando até mesmo o pedido de falência caso não consiga rolar a sua dívida de curto prazo.

Considerando todo o cenário, até que seja feita uma mudança radical na administração da empresa (o que não está no horizonte), nossa recomendação para os papéis da mesma é de venda.

Vale e CSA Após diversos anos tendo que fazer vultuosos aportes de capital na CSA - Companhia Siderúrgica do Atlântico, a Vale decidiu vender sua participação na empresa por um preço simbólico à alemã ThyssenKrupp, que já possuía mais de 70% das ações da empresa, e que agora passa a deter da totalidade.

No curto prazo essa é uma decisão correta para a Vale, uma vez que a empresa livra-se de ter que aportar novos capitais na siderúrgica, além de poder se focar em seus ativos estratégicos. No entanto, considerando as perspectivas de médio e, em especial, de longo prazo para a siderúrgica, a tendência é de recuperação do setor, tão longo o superciclo das commodities mude de direção para tendência de alta.

Essa mudança em relação ao setor siderúrgico dar-se-á antes mesmo das demais commodities, uma vez que diversas siderúrgicas já estão reduzindo sua produção ou mesmo fechando suas portas.

Pântano da Oi A telefônica Oi possui concessão para linhas fixas em quase todo o território nacional, o que permite ganho de sinergia em serviços de internet e telefonia móvel, além de possuir um fluxo de caixa estável.

MERCADO DE AÇÕES

Com essas características, a empresa deveria ser bastante estável, com um fluxo constante de dividendos e uma dívida de longo prazo totalmente manejável.

No entanto, apesar de seu monopólio natural em diversas áreas do país e um negócio que deveria ser bastante estável (como é a telefonia fixa no mundo todo), o fato é que a empresa conseguiu a proeza de possuir uma dívida gigantesca e com diversos vencimentos de vulto no curto e médio prazo.

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Fundos de Investimento mutual funds

Volta dos resgates Fevereiro reverte os resultados do mês anterior COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS

E

m fevereiro, a indústria de fundos de investimento registrou resgate líquido de R$ 3,3 bilhões, revertendo o comportamento apresentado no mês de janeiro.

O destaque positivo ficou para os fundos de Renda Fixa com entrada líquida de R$ 4,4 bilhões.

O movimento não foi suficiente para neutralizar as perdas em outras categorias, como no caso das saídas líquidas em Multimercados (-R$ 6,4 bilhões), Ações (-R$ 1,6 bilhão) e Multimercados (-R$ 1,08 bilhão).

No bimestre, a liderança é da Renda Fixa com R$ 18,2 bilhões. Na outra ponta, o resgate líquido é liderado pela categoria Multimercados, com R$ 11,7 bilhões.

Em termos de rentabilidade, em fevereiro o destaque ficou para o tipo Renda Fixa Duração Alta Soberano, com alta de 2,07%. O tipo Multimercado Balanceado também foi destaque, com alta de 1,67%. Alguns fundos de ações também tiveram boa valorização, caso de Setorial, Dividendos e Valor/ Crescimento.

O patrimônio líquido da indústria de fundos

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chegou, em janeiro, a R$ 3,035 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.

CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE FEVEREIRO

Seguros insurance

Alta entre 9% e 10% Previsão da CNseg para 2016

A

s projeções da Confederação Nacional de Seguros, divulgadas pelo seu presidente, Marcio Coriolano, em meados de março, apontam para um crescimento entre 9% e 10% em 2016.

O mercado do setor permanece firme mesmo no período de crise econômica do país, sendo um dos poucos que ainda consegue apresentar bons resultados. O ramo de seguros de automóveis deve ter um crescimento mais modesto neste ano, cerca de 4,0%, sendo influenciado pela expectativa de queda das vendas nas concessionárias. Uma mudança regulatória permitindo a utilização de peças usadas no reparo de carros segurados pode dar uma alavancada na categoria reduzindo o impacto da queda nas vendas de carros no país.

Para o seguro habitacional, a expectativa de crescimento é de 12,0% neste ano, um pouco abaixo do resultado no ano passado, que registrou alta de 16,0%.

Dados da Fenacap De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 1,535 bilhão em janeiro deste ano.

Por empresa, no primeiro mês do ano, a liderança em receita ficou para o Bradesco, com R$ 431,8 milhões e participação de 28,1% no mercado. A seguir, a Brasilcap, com R$ 308,6 milhões e 20,1% de participação.

MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a DEZ. 2014

Jan. A DEZ. 2015

Var. %

Automóveis

31.426

32.530

3,5

Patrimoniais

12.270

12.606

2,7

DPVAT

8.463

8.622

1,9

Habitacional

2.641

3.105

17,6

Transportes

2.742

2.838

3,5

Riscos Financeiros

2.233

2.729

22,2

-

-

-

1.291

1.447

12,1

Riscos Especiais

-

-

-

Cascos

-

-

-

Rural

-

-

-

Microseguros de Danos

-

-

-

4.247

4.659

9,7

65.313

68.536

4,9

Segmentos (Prêmio Direto)

Crédito Responsabilidades

Outros Total Seguros Gerais Fonte: CNseg

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Vendas do Comércio retail sales

Consumidor retraído

O

Dados não mostram otimismo

s dados da Confederação Nacional de Comércio, divulgados em meados de março, apontaram que a Intenção de Consumo das Famílias registrou retração de 29,9% na comparação com o mesmo mês de ano passado. Frente ao mês de fevereiro, a queda do índice foi de 1,6%. Considerando a pesquisa dos dados de forma regional, a confederação apontou uma maior queda na região Sul. Desmembrando o índice, um de seus componentes, chamado Nível de Consumo Atual, atingiu a mínima histórica, alcançando 53,3 pontos, caindo 4,4% frente ao resultado de fevereiro e 38,4% frente ao mesmo mês do ano passado. A incerteza, tanto no campo político quanto no econômico, está retraindo o consumidor, que perde confiança e poder de compra com a inflação alta. A tendência é de que a retração do consumo possa aumentar no curto prazo, pois não há recuperação nos níveis de emprego e a inflação não cede. A CNC acredita que as vendas do varejo caiam 4,2% em 2016, mesmo com uma base de comparação fraca.

Outro componente do índice de intenção de consumo é o relacionado às compras a prazo, que também atingiu o menor nível da sua série histórica, ficando em 73,2 pontos. Este indicador é fortemente influenciado pelo movimento do crédito, que permanece fraco por conta dos juros estagnados em alta. Além disso, o consumidor não tem conseguido

VENDAS DO VAREJO NO BRASIL

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quitar as suas dívidas, o que faz com que prefira postergar novas compras para não se endividar ainda mais.

Demanda do consumidor por crédito De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito caiu 6,7% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente ao mês de janeiro, houve retração de 2,2%. O resultado acumulado do bimestre aponta alta de 1,7%.

As comparações anuais passam, a partir de agora, a serem mascaradas pelos fracos desempenhos registrados no ano passado, que alternaram bons e maus momentos.

Na análise por renda, todas as faixas apresentaram alta frente ao resultado de fevereiro do ano passado, fazendo todas as faixas, à exceção da que vai até R$ 500 / mês, apresentarem resultado acumulado positivo no primeiro bimestre do ano.

Frente ao mês de janeiro, as retrações foram apresentadas por todas as faixas, mantendo a trajetória dos meses anteriores.

Por região, em fevereiro houve alta significativa no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com quedas no Norte e Nordeste, isto frente ao mesmo mês de

Vendas do Comércio retail sales

2015. Na comparação com janeiro, apenas a região Sul apresentou alta. O resultado acumulado do ano aponta crescimento no Sul e Sudeste.

Cheques sem fundo

Para caminhões houve queda de 25,3% na comparação com o mesmo mês de 2015, com 3,8 mil unidades comercializadas. Sobre janeiro, queda de 12,8%.

Números do IBGE para janeiro

O total de cheques devolvidos por falta de fundos chegou a 22,7 a cada mil compensados em fevereiro deste ano, segundo maior já registrado para um segundo mês do ano, só perdendo para o correspondente em 2009.

Em janeiro, as vendas do comércio caíram 10,3% na comparação com o mesmo mês de 2015.

O destaque negativo ficou para o ramo de Móveis e Eletrodomésticos com queda de 18,9%. Todos os outros setores pesquisados também apresentaram retração.

De acordo com o Serasa Experian, o resultado do bimestre apontou 23,4 cheques sem fundo a cada mil compensados.

Frente ao mês de dezembro, as vendas do varejo tiveram queda de 1,5%, mantendo a trajetória de queda iniciada em dezembro, O setor mais influente no resultado foi a queda em Móveis e Eletrodomésticos.

O resultado acumulado em 12 meses mostra uma queda de 5,2%.

Vendas de veículos De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 146,8 mil unidades em fevereiro, queda de 21% frente ao mesmo mês de 2015, Na comparação com janeiro, retração de 5,5%.

O resultado acumulado do bimestre aponta queda de 31,6%, com 281,4 mil unidades comercializadas.

Para o varejo ampliado, as vendas de janeiro tiveram queda de 13,3% na comparação com o mesmo mês de 2015. As vendas de veículos tiveram queda de 18,9% enquanto a da construção civil ficou em 18,5%.

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Produção Industrial industrial production

Pior desempenho entre principais países Dados da ONU são do final de 2015

O

Braço das Nações Unidas para a indústria, chamado de United Nations Industrial Development Organization, divulgou pesquisa englobando a produção industrial de alguns dos principais países do mundo no último trimestre do ano passado.

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

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Comparando com outros países, percebemos o quão ruim foi o desempenho da indústria nacional frente ao dos outros países, mostrando que o cenário interno, com crise econômica e política foi mais decisivo para o nosso colapso do que o cenário internacional, mostrando que, a influência dos

Produção Industrial industrial production

fatores externos não explica sozinha, sobremaneira, o que acontece na nossa indústria, já que vemos um cenário da indústria internacional não tão alarmante.

A China cresceu, de acordo com a pesquisa, 6,5% entre outubro e dezembro do ano passado. Os países em desenvolvimento tiveram alta de 4,6%.

Influenciados por Brasil e Venezuela, a produção industrial da América Latina caiu 4,0%. Quem chega mais perto do resultado pífio brasileiro é a Rússia, com retração de 5,7%.

Ociosidade mantida Os números da indústria brasileira mostramse bastante tímidos e as perspectivas continuam desanimadoras. É o que entende a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que indica que 2015 “ainda não acabou” e neste ano os dados continuarão sendo fracos.

A capacidade instalada continua em queda assim como dados do emprego e da renda. Com isso, a entidade prevê que o PIB industrial, após cair 6,2% no ano passado, irá manter a queda, fechando em -5,0%.

Uma reação passa por uma reforma fiscal ampla que acabe com as incertezas na economia. A questão dos juros também é impactante, assim como do câmbio.

Um dado “alentador”, mas que não pode ser encarado de maneira otimista, é o do faturamento real, que cresceu 1,0% em janeiro frente ao mês de dezembro. Mas quando comparamos com o mesmo mês do ano passado, há uma queda de 13,9%, mostrando que as incertezas econômicas trazem essa oscilação no comparativo mês a mês, sendo muito difícil apontar uma sequência positiva nos meses seguintes nesta base de comparação.

Com isso, o que a CNI e o mercado esperam é mais um ano com bastante dificuldade, onde, com

VARIAÇÃO DO EMPREGO INDUSTRIAL

Revista Suma Economica

27

Produção Industrial industrial production

as próprias palavras dos executivos da confederação, o “fundo do poço” pode não ter sido atingido.

Produção de aço Em janeiro, a produção industrial brasileira caiu 13,8% frente ao mesmo mês de 2015, puxada pela retração significativa de 35,9% na produção de Bens de Capital e de 28,2% em Bens de Consumo Duráveis. Por ramo, as retrações mais significativas pelo peso no índice nessa base de comparação ficaram com Máquinas e Equipamentos, Veículos Automores, Equipamentos de Informática e Materiais Elétricos e Metalurgia.

Frente ao mês de dezembro houve alta de 0,4%, que poderia ter sido melhor não fosse o fraco desempenho da indústria extrativa.

O resultado acumulado em 12 meses indica queda de 9,0%, com um desempenho fraquíssimo em Bens de Capital e em Bens de Consumo Duráveis. O resultado geral não é pior, pois a produção de bens intermediários, que compõe quase 50% do índice, tem apresentado ligeira melhora, com o tímido processo de substituição de importações.

Números regionais Em janeiro, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Pará, com alta de 10,5%. Além deste estado, a produção baiana cresceu 10,3% e a matogrossense, 9,3%. Por outro lado, queda de 30,9% na produção industrial amazonense e de 26,3% na capixaba. Na comparação com dezembro, a maior queda foi apresentada por Amazonas e Pernambuco: -2,1%. A maior alta foi 3,7%, apresentada pela indústria de Santa Catarina.

O resultado acumulado em 12 meses apontou a liderança para o Mato Grosso, com alta de 4,8%%. Na sequência, Pará, com elevação de 4,0%. O pior desempenho em 12 meses ficou para a indústria amazonense, com queda de 18,4%.

28

Revista Suma Economica

PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS

Produção Industrial industrial production

INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL

Revista Suma Economica

29

Produção Industrial industrial production

NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral

Extrativa Mineral

Acumul.

Período até o mês

12 meses

Acumul. até o mês

dez/12

-2,68

-2,68

-0,38

jan

5,65

-1,92

fev

1,11

-1,88

mar

-0,47

-1,95

abr

1,62

mai

1,66

12 meses

Transformação

Bens de Capital

Bens Intermediários

Acumul. até o mês

12 meses

Acumul. até o mês

12 meses

Acumul. até o mês

12 meses

Acumul. até o mês

12 meses

-0,38

-2,82

-2,82

-11,75

-11,75

-1,65

-1,65

-1,01

-1,01

2,56

0,29

5,86

-2,06

17,27

-9,74

4,03

-1,04

4,58

-0,43

-3,68

-0,78

1,42

-1,95

13,31

-7,34

-0,32

-1,49

-0,28

-0,38

-4,85

-1,50

-0,20

-1,98

9,82

-6,33

-0,77

-1,42

-2,79

-0,98

-1,07

-6,52

-2,47

2,14

-0,98

13,37

-4,42

0,42

-0,89

-0,22

-0,24

-0,54

-7,16

-3,45

2,22

-0,36

13,25

-2,34

0,23

-0,68

0,30

0,32

jun

1,92

0,18

-6,4

-3,54

2,45

0,42

13,78

0,28

0,38

-0,20

0,72

0,75

jul

2,03

0,64

-5,81

-3,66

2,53

0,90

14,15

2,44

0,40

-0,08

1,00

1,19

ago

1,55

0,65

-5,23

-3,68

1,98

0,92

13,54

4,64

0,13

-0,20

0,41

0,87

set

1,64

1,13

-4,58

-3,28

2,03

1,41

14,58

7,83

0,16

0,07

0,37

0,88

out

1,55

0,95

-4,38

-3,84

1,92

1,24

14,88

9,86

0,07

-0,19

0,20

0,26

nov

1,44

1,05

-3,85

-3,40

1,76

1,32

14,2

11,55

0,21

0,01

-0,04

-0,12

dez/13

1,15

1,15

-4,07

-4,07

1,47

1,47

13,33

13,33

-0,02

-0,02

-0,21

-0,21

jan

-2,44

0,52

-0,84

-4,28

-2,54

0,82

2,48

12,14

-2,69

-0,53

-3,58

-0,83

fev

1,28

1,11

-0,04

-3,47

1,36

1,40

8,02

12,48

-0,81

-0,10

1,65

-0,03

mar

0,40

2,10

3,70

-1,60

0,10

2,60

-0,90

8,90

-0,60

0,70

3,00

3,20

abr

-1,20

0,80

3,90

-0,70

-1,80

1,00

-4,80

5,50

-1,50

-0,30

0,60

1,60

mai

-1,60

0,20

4,70

0,60

-2,40

0,20

-5,80

4,10

-1,80

-0,80

-0,10

1,10

jun

-2,60

-0,60

4,10

1,00

-3,40

-0,80

-8,30

1,20

-2,20

-1,20

-1,90

-0,30

jul

-2,80

-1,20

4,40

1,80

-3,60

-1,60

-7,80

-0,10

-2,50

-1,80

-2,00

-0,80

ago

-3,10

-1,80

4,90

2,70

-4,00

-2,30

-8,80

-2,40

-2,60

-2,00

-2,50

-1,40

set

-2,90

-2,20

5,40

3,50

-3,90

-2,90

-8,20

-4,30

-2,50

-2,20

-2,20

-1,70

out

-3,00

-2,60

5,50

4,50

-4,00

-3,40

-8,80

-6,90

-2,50

-2,20

-2,20

-2,00

nov

-3,20

-3,20

5,40

4,60

-4,20

-4,10

-8,80

-8,50

-2,90

-2,90

-2,30

-2,20

dez/14

-3,20

-3,20

5,70

5,70

-4,30

-4,30

-9,60

-9,60

-2,70

-2,70

-2,50

-2,50

jan

-5,20

-3,50

10,40

6,40

-7,30

-4,70

-16,40

-10,90

-2,40

-2,70

-7,40

-2,90

fev

-7,10

-4,50

10,90

7,20

-9,30

-5,90

-21,10

-13,50

-3,20

-3,00

-10,30

-4,60

mar

-5,90

-4,70

10,30

7,30

-7,90

-6,10

-18,00

-13,80

-2,80

-3,20

-8,40

-5,00

abr

-6,30

-4,80

10,50

7,80

-8,40

-6,30

-19,70

-14,50

-2,90

-3,00

-9,10

-5,40

mai

-6,60

-5,30

9,90

7,90

-9,00

-6,90

-20,60

-15,80

-3,40

-3,20

-9,60

-6,20

jun

-6,30

-5,00

9,40

8,40

-8,30

-6,60

-20,00

-15,40

-3,10

-3,10

-8,60

-5,60

jul

-6,60

-5,30

8,40

8,10

-8,50

-7,00

-20,90

-16,80

-3,40

-3,20

-8,70

-6,20

ago

-6,90

-5,70

7,70

7,70

-8,80

-7,40

-22,40

-18,40

-3,70

-3,40

-8,80

-6,50

set

-7,40

-6,50

7,30

7,30

-9,20

-8,20

-23,60

-20,40

-4,10

-3,90

-9,10

-7,50

out

-7,80

-7,20

6,30

6,50

-9,60

-9,00

-24,50

-22,30

-4,50

-4,40

-9,50

-8,60

nov

-8,10

-7,70

4,70

5,20

-9,70

-9,30

-25,10

-24,10

-4,90

-4,60

-9,50

-9,00

dez/15

-8,30

-8,30

3,90

3,90

-9,90

-9,90

-25,50

-25,50

-5,20

-5,20

-9,40

-9,40

jan/16

-13,80

-9,00

-16,80

1,30

-13,30

-10,40

-35,90

-27,00

-11,90

-6,00

-11,90

-9,90

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior.

- Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

30

Bens de Consumo

Revista Suma Economica

Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

Argentina endurece o jogo País vizinho lança medidas para conter déficit com o Brasil

A

s decisões macroeconômicas do início do governo Mauricio Macri beneficiaram as exportações brasileiras para a Argentina e animaram o mercado nacional, que busca algum alento na crise.

No primeiro bimestre foram US$ 796 milhões faturados nos embarques, alta de 4,38% frente ao registrado no mesmo período do ano passado.

Porém, o que poderia ser um saída para o setor exportador, pode não se concretizar. No mês de março, o governo argentino lançou uma resolução que inclui mais produtos na lista dos itens que terão que requerer licenças não automáticas. Produtos, como veículos e peças, os que mais são comprados do Brasil, foram inseridos nessa lista. Só para termos uma ideia, este setor exportou US$ 519,63 bilhões entre janeiro e fevereiro, cerca de 65% do total do faturamento do país nos embarques para a Argentina. As montadoras aproveitaram a mudança

de filosofia de governo para exportar, já que havia uma dificuldade enorme no período anterior. Esta dificuldade pode voltar.

Nosso vizinho argumenta que as medidas permanecem dentro das normas da Organização Mundial de Comércio, o que o Brasil não concorda. É claro que todo esse movimento pode impactar nas projeções de superávit do Brasil no comércio bilateral, pois, era estimado um saldo comercial brasileiro de cerca de US$ 3 bilhões neste ano, mas, pelo movimento, parece que o governo argentino não quer que o montante seja muito alto.

Números das transações correntes e do IDP Em fevereiro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 1,919 bilhão, menor resultado negativo desde agosto de 2009, mas acima do previsto pelo

BALANÇA COMERCIAL

Revista Suma Economica

31

Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

Banco Central. No primeiro bimestre, o déficit chegou a US$ 6,736 bilhões. Em 12 meses, o resultado negativo chegou a USS 46,278 bilhões, ou -2,67% do PIB. O governo mudou a sua projeção para o ano de 2016, agora sendo previsto um déficit US$ 25 bilhões.

A primeira estimativa apontava para um resultado negativo em US$ 41 bilhões, mas o cenário econômico atual, apoiado na tendência de manutenção do dólar valorizado e de menor atividade, fez o governo rever os seus dados.

Com isso, a tendência é de que o investimento direto “financie” com folga as contas externas, pois a previsão é de um IDP de US$ 60 bilhões neste ano.

O IDP em fevereiro ficou em US$ 5,920 bilhões, levando o resultado do primeiro bimestre para US$ 11,375 bilhões. Em 12 meses o IDP chegou a US$ 77,563 bilhões, ou 4,48% do PIB. Câmbio volátil com cenário político Um dos caminhos mais viáveis para acalentar um pouco o caos econômico que o país vive seria o fomento às exportações. Porém, o mercado turbulento do câmbio tem mexido com o ânimo dos empresários. Durante o mês de março a volatilidade foi grande, influenciada, sobretudo pelas questões políticas oriundas da Operação Lava-Jato.

Fora isso, questões macroeconômicas também deram o tom no mês ajudando a causar mais oscilações nas cotações durante um mesmo dia. Na tentativa de diminuir tal volatilidade, as intervenções do Banco Central no mercado de câmbio diminuíram, pois segundo a entidade, o cenário internacional acabou também por permitir a tomada desta decisão que envolveu a oferta de swaps cambiais.

SALDO DA BALANÇA COMERCIAL

32

Revista Suma Economica

COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

em US$ milhões

Exportações

Importações

Saldo Com.

Período

no mês

12 meses

no mês

12 meses

no mês

12 meses

nov /13 dez jan/14 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/16 fev mar

20.862 20.846 16.027 15.934 17.628 19.724 20.752 20.468 23.025 20.465 19.617 18.330 15.646 17.491 13.704 12.092 16.979 15.156 16.769 19.628 18.526 15.485 16.148 16.049 13.806 16.783 11.246 13.348 15.994

241.081 242.178 242.238 242.622 240.930 240.023 238.953 238.141 240.358 239.398 238.163 233.672 228.457 225.101 222.779 218.937 218.288 213.720 209.737 208.899 204.400 199.430 195.962 193.681 191.842 191.134 188.676 189.931 188.944

19.122 18.192 20.084 18.059 17.516 19.218 20.040 18.103 21.450 19.297 20.556 19.507 17.996 17.198 16.878 14.934 16.521 14.665 14.008 15.101 16.147 12.796 13.204 14.053 12.609 10.543 10.323 10.305 11.559

238.926 239.617 239.694 240.931 239.294 236.891 235.873 235.154 233.899 232.998 234.694 231.519 230.029 229.031 225.844 222.716 221.803 217.249 211.224 208.204 202.893 196.383 189.023 183.566 178.102 171.453 164.898 160.271 155.311

1.740 2.654 -4.057 -2.125 112 506 712 2.365 1.575 1.168 -939 -1.177 -2.350 293 -3.174 -2.842 458 491 2.761 4.527 2.379 2.689 2.944 1.996 1.197 6.240 923 3.043 4.435

2.155 2.561 2.544 1.691 1.636 3.132 3.080 2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507 3.047 6.939 10.115 13.740 19.681 23.778 29.660 33.633

Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant.

-5,80

---

-30,03

---

868,34

---

Em 12 meses

---

-13,44

---

-29,98

---

226,17

Economia Internacional international economy

Números revistos União Europeia altera dados do PIB 2015

A

Agência de Estatísticas da União Europeia, Eurostat, divulgou, em março, dados revisados do PIB do ano passado. Uma ligeira melhora nos números do investimento, sobretudo em bens de capital e construção, e uma piora dos dados do consumo das famílias no quarto trimestre foram os destaques, além de também terem sido alterados os resultados da balança comercial. As exportações cresceram em menor ritmo na comparação com as importações no último trimestre, prejudicadas, sobretudo pelo arrefecimento da demanda chinesa. Para o consumo das famílias, a piora do quarto trimestre deve ser revertida, já que é um indicador que teve bons números nos três primeiros trimestres de 2015.

Com isso, o PIB da Zona do Euro cresceu 1,6% entre outubro e dezembro do ano passado frente ao mesmo período de 2014, resultado que também se repetiu para o desempenho da economia no ano de 2015.

Na divulgação anterior, a Eurostat havia anunciado uma alta de 1,5% no PIB do ano passado.

O destaque no quarto trimestre frente ao mesmo período do ano anterior entre os principais países ficou para a alta de 3,5% na Espanha. Na França a alta foi de 1,4%; na Alemanha crescimento de 1,3%. O melhor desempenho entre outubro e dezembro ficou para a Eslováquia, com elevação de 4,0%.

Produção industrial começa ano em alta A Eurostat divulgou, também em março, os números

da produção industrial de janeiro na Zona do Euro. Foi detectada uma alta de 2,8% frente ao mesmo mês do ano passado, com a elevação frente ao mês de dezembro ficando em 2,1% (na União Europeia, a alta foi de 2,5% frente ao mesmo mês do ano passado). A produção industrial irlandesa foi a de melhor desempenho absoluto na comparação com dezembro, fechando com uma alta de 12,7%.

Os dados frente ao mês de dezembro apontaram destaque para o crescimento de 3,9% na produção de bens de capital e de 2,4% tanto para bens de consumo não duráveis quanto para duráveis.

Inflação ainda preocupa Os dados da inflação da Zona do Euro continuam preocupando o Banco Central Europeu. Em fevereiro, o IPC em 12 meses, fechou em -0,2%. Já o núcleo do índice ficou em 0,7%.

Estes dados estão longe da meta estabelecida pelo BCE, que é de 2% ao ano. A análise feita pela instituição é de que não só a retração dos preços de energia, como o petróleo, está afetando os números. Questões ligadas à demanda também estariam influenciado para uma trajetória deflacionária do índice. Os principais países têm apresentado deflação em 12 meses e as expectativas são pouco otimistas, mesmo com as medidas do BCE, como, por exemplo, a injeção de 60 bilhões de euros na economia adquirindo ativos e a redução da taxa dos depósitos para -0,3%.

Revista Suma Economica

33

Produção Agropecuária

livestock & agricultural production

Níveis confortáveis USDA divulga previsão de estoques

A

s projeções dos estoques mundiais para trigo, milho e soja do Departamento de Agricultura dos EUA foram reduzidas para o ciclo 2015/2016, mas mesmo assim o USDA considera os números bastante folgados se comparados às demandas para estes mercados no mundo, que permanecem tímidas. Se a tendência permanecer, os preços das commodities deverão continuar pressionados, com um viés de baixa no curto e no médio prazo. Poucas altas têm sido sentidas nas últimas cotações, quase todas relacionas às reações dos traders a notícias sobre algum acréscimo em estimativas de melhora na demanda.

Para o trigo, com uma produção prevista de 732,32 milhões de toneladas e um consumo total de 709,37 milhões de toneladas, a tendência é de um estoque final de 237,59 milhões de toneladas, já que os estoques de passagem do ciclo anterior para o atual foi de 214,65 milhões de toneladas.

faturamento de US$ 490 milhões, para 127 mil toneladas embarcadas. No segundo mês do ano, a liderança ficou para Hong Kong, que comprou 33,947 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 119,288 milhões. A região é, com folga, a líder em embarques e faturamento no primeiro bimestre, com 59,889 mil toneladas e US$ 209,694 milhões. Na sequência, no nosso faturamento, vem União Europeia e Egito. O país africano é segundo no ranking das toneladas embarcadas, seguido da Rússia.

Por produto, em fevereiro foram exportadas 99,393 mil toneladas de carne in natura, o que gerou uma arrecadação de US$ 389,157 milhões. Para a industrializada, 9,479 mil toneladas embarcadas e faturamento de US$ 53,364 milhões.

Previsão VBP

No caso do milho, os estoques iniciais foram de 205,11 milhões de toneladas e , considerando a tendência de uma safra total mundial de 969,64 milhões de toneladas e um consumo global de 967,78 milhões de toneladas, os estoques encerrariam o período 2015/2016 em 206,97 milhões de toneladas.

O Ministério da Agricultura melhorou, em março, a sua projeção para o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP).

A estimativa é 1,9% melhor da divulgada em fevereiro e superaria em 0,7% o resultado do ano passado, fechando 2016 em R$ 515,24 bilhões.

Já a soja deve ter uma produção total de 320,21 milhões de toneladas, para um consumo total de 315,75 milhões de toneladas. Com um estoque de inicial de 77,14 milhões de toneladas, a tendência é de um estoque final de 78,87 milhões de toneladas.

O VBP agrícola ficaria em R$ 338,634 bilhões, alta de 2,8% frente ao resultado de 2015. Para a pecuária, projeção de R$ 176,61 bilhões, o que representaria uma queda de 3% frente ao registrado no ano anterior.

Alta em fevereiro As exportações brasileiras de carne bovina apresentaram

A soja permaneceria na liderança por produto com R$ 123,68 bilhões (alta de 12,3%), seguido da pecuária bovina com R$ 75 bilhões (queda de 1,0%). Por região, liderança do Centro-Oeste, com R$ 100,87 bilhões.

PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

10,80 7,40 3,10 2,29

11,20 8,10 3,82 2,30

10,60 8,20 3,90 2,36

10,60 8,10 4,27 2,32

11,30 7,70 4,59 2,16

11,70 7,60 4,33 2,41

11,70 7,90 4,68 2,51

55,50 0,93 52,80

55,50 0,98 55,00

55,50 1,10 55,08

55,50 1,17 52,70

55,50 1,32 56,84

55,50 1,28 55,79

5,20 409,83 126,00

5,10 417,11 128,00

4,90 435,24 125,00

5,30 445,05 126,25

6,75 472,90 147,00

6,30 471,99 141,00

(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.

34

Revista Suma Economica

DEZ/15

JAN

FEV

MAR/16

12,20 7,70 4,96 2,64

12,00 8,00 4,19 2,70

12,40 7,80 4,38 3,03

11,80 8,50 4,34 3,13

55,50 1,18 55,50

55,50 1,25 67,19

55,50 1,34 60,74

55,50 0,97 65,84

55,50 0,91 64,63

6,15 465,53 152,00

6,10 495,55 150,00

5,40 497,22 139,00

4,80 480,61 147,00

4,90 487,18 145,00

Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA

set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar/16

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

US$/t curta

971,46 964,63 1.032,14 1.030,87 1.002,45 1.047,80 980,75 971,39 953,54 965,67 1.011,29 927,12 876,48 891,09 866,49 879,92 873,01 871,32 893,14

-11,88 -0,70 7,00 -0,12 -2,76 4,52 -6,40 -0,95 -1,84 1,27 4,72 -8,32 -5,46 1,67 -2,76 1,55 -0,79 -0,19 2,50

334,65 335,64 383,98 366,48 338,06 358,38 326,27 316,81 307,42 321,05 355,54 331,02 309,38 306,63 290,55 275,47 270,80 264,32 269,87

Var% Mensal -13,91 0,30 14,40 -4,56 -7,75 6,01 -8,96 -2,90 -2,96 4,43 10,74 -6,90 -6,54 -0,89 -5,24 -5,19 -1,70 -2,39 2,10

ÓLEO DE SOJA

US$ cents/ LBS-peso 32,30 32,79 32,72 32,06 32,18 33,42 31,07 31,37 32,84 33,48 31,66 28,55 26,81 28,38 27,88 30,82 30,00 31,16 32,48

Var% Mensal -4,61 1,52 -0,21 -2,02 0,37 3,85 -7,03 0,97 4,69 1,95 -5,44 -9,82 -6,09 5,86 -1,76 10,55 -2,66 3,87 4,24

TRIGO

US$ cents/ bushel 502,31 511,19 541,78 610,60 543,59 519,09 506,92 502,05 492,21 518,89 547,04 498,82 489,89 506,99 495,50 479,71 473,20 438,21 466,95

Var% Mensal -7,87 1,77 5,98 12,70 -10,97 -4,51 -2,34 -0,96 -1,96 5,42 5,48 -8,81 -1,79 3,49 -2,27 -3,19 -1,36 -7,39 6,56

MILHO

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

338,81 349,41 373,17 401,44 388,10 383,68 386,20 373,99 360,97 364,40 409,82 382,00 379,46 383,52 366,31 370,98 361,84 345,98 364,29

-5,83 3,13 6,80 7,57 -3,32 -1,14 0,66 -3,16 -3,48 0,95 12,64 -6,79 -0,66 1,07 -4,49 1,27 -2,46 -4,38 5,29

BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR

ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar/16

CACAU EM AMÊNDOAS

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

US$/t curta

15,89 14,60 16,47 15,88 14,99 15,06 14,51 12,82 12,94 12,06 11,75 11,88 10,67 11,29 14,15 14,88 15,00 14,29 13,31 15,42

-7,51 -8,12 12,81 -3,58 -5,60 0,47 -3,65 -11,65 0,94 -6,80 -2,57 1,11 -10,19 5,81 25,33 5,16 0,81 -4,73 -6,86 15,85

3.216,28 3.181,95 3.061,13 2.870,63 2.920,36 2.872,10 2.922,10 2.834,86 2.828,86 3.051,05 3.200,09 3.276,73 3.094,76 3.237,95 3.129,95 3.305,95 3.294,95 2.894,63 2.846,50 3.011,14

Var% Mensal 2,71 -1,07 -3,80 -6,22 1,73 -1,65 1,74 -2,99 -0,21 7,85 4,88 2,39 -5,55 4,63 -3,34 5,62 -0,33 -12,15 -1,66 5,78

CAFÉ EM GRÃOS

SUCO DE LARANJA

ALGODÃO

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

187,98 188,58 205,05 188,18 175,60 169,24 154,90 136,95 138,41 132,61 131,79 125,62 127,14 118,95 125,12 118,14 121,92 117,02 116,44 125,74

8,72 0,32 8,73 -8,23 -6,69 -3,62 -8,47 -11,59 1,07 -4,19 -0,62 -4,66 1,21 -6,44 5,19 -5,58 3,20 -4,02 -0,50 7,99

145,22 145,34 138,41 136,29 145,42 143,28 133,12 119,82 116,25 116,20 119,06 121,42 128,93 119,42 124,91 145,15 145,37 130,98 130,70 128,93

-2,61 0,08 -4,77 -1,53 6,70 -1,47 -7,09 -9,99 -2,98 -0,04 2,46 1,98 6,19 -7,38 4,60 16,20 0,15 -9,90 -0,21 -1,35

65,00 66,12 63,72 61,13 60,56 59,32 63,18 62,53 65,03 65,15 64,55 65,57 65,14 61,56 62,54 61,67 63,71 61,79 59,40 57,48

-4,69 1,72 -3,63 -4,06 -0,93 -2,05 6,51 -1,03 -0,80 5,03 -0,92 1,58 -0,66 -5,50 1,59 -1,39 3,31 -3,01 -3,87 -3,23

* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque.

Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.

Revista Suma Economica

35

Atualização de Ativos assets actualization

ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: MARÇO 2016 = 1,00) Ano Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov Dez

1950 - 1,402442 1,402442 1,429604 1,444045 1,429747 1,415591 1,387835 1,350034 1,314541 1,314541 1,281229 1951 1,258575 1,21719 1,20753 1,178078 1,154979 1,154979 1,154979 1,189473 1,177696 1,166036 1,154491 1,143061 1952 1,121747 1,081724 1,072075 1,072075 1,072075 1,062512 1,053035 1,034416 1,034416 1,034416 1,034416 1,000402 1953 0,992462 0,984585 0,976771 0,953878 0,953878 0,961571 0,939034 0,924246 0,89041 0,877252 0,852528 0,846602 1954 0,823543 0,801892 0,78081 0,77079 0,737598 0,728852 0,720209 0,707475 0,703255 0,683435 0,683435 0,66807 1955 0,656902 0,646558 0,646558 0,639523 0,629452 0,629452 0,629452 0,623219 0,610401 0,598432 0,589588 0,586655 1956 0,586655 0,575152 0,558943 0,551226 0,551226 0,534133 0,518073 0,511425 0,500906 0,484904 0,477267 0,471608 1957 0,469729 0,450364 0,450364 0,452172 0,453988 0,453988 0,453988 0,453988 0,450385 0,452194 0,450392 0,447262 1958 0,440652 0,43414 0,43241 0,42644 0,420552 0,413522 0,412285 0,405394 0,397445 0,385869 0,37282 0,326177 1959 0,323267 0,310535 0,289949 0,285383 0,279513 0,275926 0,273194 0,267313 0,255558 0,248597 0,243008 0,23479 1960 0,231777 0,228352 0,222782 0,219274 0,215821 0,21539 0,214105 0,210113 0,203795 0,196146 0,186805 0,181189 1961 0,177462 0,174324 0,173457 0,169889 0,161799 0,159408 0,157052 0,154579 0,147078 0,141014 0,130328 0,12424 1962 0,119923 0,113779 0,111877 0,110115 0,109567 0,105353 0,101496 0,097875 0,094474 0,092894 0,090629 0,084384 1963 0,079458 0,073098 0,068961 0,06451 0,063745 0,060883 0,058317 0,055913 0,05397 0,051205 0,048261 0,046227 1964 0,043652 0,039255 0,036756 0,034223 0,032781 0,031919 0,030574 0,028816 0,027922 0,0269 0,025766 0,024058 1965 0,022761 0,021677 0,021046 0,019854 0,019427 0,019121 0,018894 0,01838 0,018162 0,017719 0,01744 0,017199 1966 0,01691 0,015761 0,015347 0,014943 0,014286 0,013938 0,013705 0,013254 0,013007 0,012628 0,012405 0,012294 1967 0,012184 0,01166 11,453533 11,174178 10,944347 10,729752 10,623517 10,425434 10,322212 10,129746 10,039392 9,861878 1968 9,773913 9,434279 9,276577 9,050319 8,82958 8,759503 8,487891 8,420527 8,296085 8,173483 7,935421 7,880259 1969 7,82548 7,717436 7,558704 7,50616 7,453983 7,351068 7,206929 7,024297 6,893324 6,764793 6,599798 6,52154 1970 6,52154 6,425162 6,336452 6,218304 6,199705 6,102072 5,970716 5,870911 5,738916 5,626388 5,543239 5,499245 1971 5,4556 5,369685 5,290331 5,176449 5,099949 5,004857 4,892333 4,820033 4,77704 4,711084 4,655222 4,60913 1972 4,57255 4,496116 4,407957 4,33854 4,291336 4,253058 4,206783 4,148702 4,091422 4,046906 4,006837 3,975037 1973 3,947405 3,881421 3,835396 3,782442 3,730219 3,689633 3,656723 3,620517 3,584671 3,549179 3,496728 3,455265 1974 3,41767 3,321351 3,234032 3,094768 2,944594 2,845018 2,789233 2,756159 2,720789 2,675309 2,635772 2,594264 1975 2,538419 2,483776 2,427933 2,389698 2,347444 2,299162 2,249669 2,203398 2,143383 2,095194 2,048087 2,005962 1976 1,962781 1,903764 1,827029 1,761841 1,698979 1,641525 1,598369 1,539855 1,479207 1,430568 1,397039 1,37099 1977 1,340167 1,29235 1,252277 1,201801 1,154468 1,114351 1,092501 1,070031 1,056299 1,038642 1,010352 0,984749 1978 0,96355 0,939133 0,908252 0,88009 0,85115 0,824758 0,796099 0,774415 0,754055 0,735664 0,714931 0,696135 1979 0,685848 0,662015 0,638394 0,603397 0,581308 0,568238 0,549022 0,525884 0,497054 0,461518 0,438705 0,41544 1980 0,387176 0,364573 0,349878 0,328216 0,310516 0,291839 0,275579 0,25399 0,237596 0,225637 0,2097 0,19507 1981 0,184202 0,172797 0,15926 0,148287 0,140556 0,132351 0,126651 0,120506 0,112939 0,107458 0,102929 0,097749 1982 0,09417 0,088589 0,082871 0,077305 0,073344 0,069128 0,064007 0,060327 0,05702 0,054986 0,052467 0,049969 1983 0,047096 0,043207 0,04057 0,036848 0,033744 0,031625 0,028161 0,024855 0,022575 0,020014 0,017664 0,016295 1984 0,015144 0,013793 0,012282 0,011166 0,010253 0,009415 0,008622 0,007817 0,007068 0,006396 0,00568 0,005169 1985 0,004677 0,004154 0,00377 0,003345 0,00312 0,002916 0,002684 0,002465 0,002162 0,001982 0,001818 0,001581 1986 0,001397 0,001186 1,031017 1,041431 1,047507 1,044165 1,03866 1,032158 1,01861 1,007627 0,993813 0,969952 1987 0,901778 0,804871 0,705347 0,613345 0,51078 0,400361 0,31805 0,290908 0,278381 0,257712 0,23186 0,202551 1988 0,174778 0,1467 0,124692 0,105528 0,087699 0,073382 0,060732 0,049968 0,040658 0,03233 0,025341 0,019802 1989 15,363544 11,250398 10,062968 9,65458 9,179975 8,141162 6,421995 4,657669 3,412712 2,456602 1,758484 1,218884 1990 0,815907 0,474641 0,276476 0,15248 0,136959 0,125565 0,115179 0,101949 0,090276 0,080809 0,070787 0,060268 1991 0,051752 0,043151 0,03563 0,033223 0,030552 0,028681 0,026107 0,023138 0,020035 0,017243 0,013701 0,010895 1992 0,00892 0,007032 0,005635 0,004669 0,003938 0,003217 0,002649 0,002177 0,001734 0,001361 0,00109 0,000877 1993 0,000709 0,000551 0,000435 0,000341 0,000266 0,000201 0,000154 0,116431 0,087195 0,063651 0,0471 0,034389 1994 0,025245 0,017755 0,012467 0,008608 0,006043 0,004287 8,042953 6,449325 6,240879 6,145622 5,992806 5,848351 1995 5,815205 5,737179 5,671952 5,571115 5,44586 5,424163 5,285678 5,169873 5,104031 5,159757 5,147916 5,080348 1996 5,066668 4,977569 4,940025 4,929181 4,894916 4,814041 4,756017 4,704735 4,704735 4,698627 4,688313 4,675222 1997 4,634439 4,562354 4,543272 4,491175 4,464832 4,451478 4,420534 4,416559 4,418326 4,392411 4,377528 4,341493 1998 4,311742 4,27413 4,273275 4,263469 4,269019 4,259223 4,24733 4,263532 4,270792 4,271646 4,272928 4,280633 1999 4,23909 4,190895 4,01273 3,93482 3,93364 3,94706 3,907207 3,846054 3,791084 3,736162 3,666859 3,576376 2000 3,532921 3,497249 3,490617 3,484345 3,479822 3,456662 3,424811 3,349121 3,289257 3,266716 3,254674 3,24203 2001 3,217576 3,201887 3,191038 3,165712 3,130339 3,116626 3,071778 3,022809 2,995846 2,984505 2,941848 2,919659 2002 2,914413 2,908886 2,903659 2,900469 2,880307 2,848686 2,799967 2,74372 2,680462 2,611517 2,506014 2,367738 2003 2,30549 2,256524 2,221206 2,184936 2,176015 2,190692 2,206135 2,210556 2,196935 2,174107 2,164583 2,154243 2004 2,141394 2,124399 2,101701 2,082335 2,058661 2,029037 2,003195 1,980616 1,955006 1,945667 1,935409 1,919668 2005 1,909737 1,903456 1,895872 1,877287 1,867761 1,872443 1,880907 1,88846 1,903498 1,905976 1,894043 1,887814 2006 1,886493 1,873007 1,874132 1,882604 1,882227 1,875102 1,862622 1,859461 1,851868 1,847435 1,832591 1,822204 2007 1,817479 1,809697 1,805544 1,801581 1,799062 1,796188 1,79153 1,784926 1,760456 1,740096 1,727143 1,709196 2008 1,684435 1,667923 1,661609 1,650058 1,631782 1,601671 1,571961 1,55455 1,56048 1,554882 1,538117 1,537041 2009 1,543833 1,543679 1,545689 1,558782 1,558159 1,555359 1,560353 1,570403 1,568991 1,565078 1,565705 1,564609 2010 1,566332 1,550671 1,53395 1,524347 1,51345 1,490056 1,485007 1,481748 1,465626 1,449679 1,4349 1,412581 2011 1,407093 1,393438 1,380188 1,37182 1,364995 1,364858 1,366635 1,367318 1,359028 1,348912 1,343537 1,337785 2012 1,339929 1,335921 1,336857 1,329412 1,315989 1,304122 1,295185 1,275793 1,259545 1,248557 1,25244 1,249317 2013 1,241125 1,23655 1,234082 1,230268 1,231007 1,22708 1,217824 1,216122 1,210553 1,194311 1,186834 1,18352 2014 1,175409 1,170727 1,160859 1,143929 1,138804 1,143952 1,151205 1,157571 1,156877 1,156646 1,149862 1,136901 2015 1,132597 1,125059 1,119128 1,10575 1,095668 1,091303 1,083932 1,077682 1,073388 1,05836 1,040055 1,027823 2016 1,023321 1,0079 1,000000

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Revista Suma Economica

CONTABILIDADE E CONTROLE DE CUSTOS

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Estatística statistics

PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período

Base Monetária

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev/16

222 947 224 671 228 014 222 463 214 772 222 859 223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959 225 063 231 716 228 447 239 621 242 847 263 529 240 329 252 560

MI 312 999 315 426 309 269 308 576 303 211 305 351 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256 298 414 296 482 294 545 297 518 310 146 333 679 308 020 305 167

Depósitos de poupança 602 767 608 080 612 885 615 952 620 301 626 947 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618 648 915 650 622 646 606 645 788 647 105 656 557 658 776 649 485

Títulos privados (I)

M2

1 012 650 1 014 996 1 030 085 1 051 902 1 055 886 1 074 788 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374 1 200 893 1 212 645 1 255 047 1 237 289 1 256 603 1 281 239 1 285 684 1 291 213

Cotas de fundos de renda fixa (2)

1 928 386 1 744 151 1 938 502 1 758 512 1 952 238 1 786 095 1 976 431 1 791 581 1 979 397 1 825 335 2 007 086 1 851 774 2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503 2 150 249 2 160 769 2 148 222 2 187 229 2 159 749 2 196 010 2 166 198 2 209 992 2 180 596 2 256 980 2 213 853 2 255 440 2 271 475 2 278 165 2 252 480 2 298 403 2 245 866 2 340 611

Operações compromissadas com títulos federais (3)

145 955 134 133 119 400 140 597 140 806 127 756 151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162 159 489 161 530 163 270 176 798 180 555 195 771 204 565 216 718

M3 3 818 491 3 831 148 3 857 733 3 908 609 3 945 538 3 986 136 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180 4 494 940 4 517 288 4 539 460 4 614 373 4 649 848 4 745 411 4 755 448 4 803 195

Títulos federais (Selic)

Títulos estaduais e municipais

M4

619 242 630 836 645 569 624 371 624 163 728 577 679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376 833 099 776 947 778 651 765 883 780 218 813 947 844 363 818 660

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

4 437 733 4 461 983 4 503 302 4 532 981 4 569 701 4 714 713 4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556 5 328 039 5 294 235 5 318 111 5 380 256 5 430 066 5 559 357 5 599 811 5 621 855

Fonte: Banco Central do Brasil * Dados preliminares.

(1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias.

(2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira.

(3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.

REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL

set out

nov

dez jan 15

REAL*

fev

mar no 16 ano

Bolsa (SP) -3,36 1,80 -1,63 -3,93 -6,79 5,48 16,97 15,47 CDB (Pré 30 dias) (I) 1,11 1,05 1,10 1,05 1,05 1,06 0,99 3,13 Poupança (2) 0,69 0,68 0,63 0,73 0,63 0,60 0,72 1,96 Overnight (3) 1,11 1,11 1,06 1,16 1,06 1,00 1,16 3,26 Ouro (Spot-BM&F) 7,22 -0,53 -5,88 2,65 4,80 11,48 -9,35 5,90 US$ Comercial 9,34 -2,65 0,63 1,82 1,68 -0,48 -10,12 -9,05 US$ Paralelo 8,53 -3,10 -0,24 2,46 3,12 -3,50 -9,42 -9,80 TR (4) 0,19 0,18 0,13 0,22 0,13 0,10 0,22 0,55 IGP-M (FGV) 0,95 1,89 1,52 0,49 1,14 1,29 0,51 2,97 Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil.

(1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês.

(2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente.

(3) Taxa efetiva.

(4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).

38

Revista Suma Economica

set

-4,31 0,16 -0,26 0,16 6,27 8,39 7,58 -0,76 -

out nov

-0,09 -0,84 -1,21 -0,78 -2,42 -4,54 -4,99 -1,71 -

dez

jan 15

-3,15 -4,42 -0,42 0,56 -0,89 0,24 -0,46 0,67 -7,40 2,16 -0,89 1,33 -1,76 1,97 -1,39 -0,27 -

-7,93 -0,09 -0,51 -0,08 3,66 0,54 1,98 -1,01 -

fev

mar 16

no ano

4,19 16,46 12,50 -0,23 0,48 0,16 -0,69 0,21 -1,01 -0,29 0,65 0,29 10,19 -9,86 2,93 -1,77 -10,63 -12,02 -4,79 -9,93 -12,77 -1,19 -0,29 -2,42 -

Estatística statistics

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MARÇO/16) Data

Dólar EUA

Euro

Iene Japonês

Libra Esterlina

1 2 3 4 7 8 9 10 11 14 15 16 17 18 21 22 23 24 28 29 30 31

3,9913 3,9116 3,8504 3,7188 3,7714 3,7813 3,7037 3,67 3,6271 3,6239 3,7116 3,8079 3,6445 3,6146 3,6229 3,6073 3,6531 3,6948 3,6408 3,6687 3,6116 3,5589

4,335 4,2359 4,2096 4,0948 4,1436 4,1821 4,0774 4,0913 4,0475 4,0254 4,1247 4,218 4,1248 4,0827 4,0801 4,0506 4,0823 4,1249 4,0817 4,1108 4,0919 4,0539

0,03514 0,03434 0,0339 0,03268 0,03323 0,03363 0,03281 0,03237 0,03195 0,0319 0,03289 0,0335 0,03275 0,03245 0,03246 0,03227 0,03244 0,0328 0,03214 0,03238 0,03208 0,03166

5,5595 5,5021 5,4506 5,2874 5,3584 5,3747 5,2685 5,251 5,2219 5,1909 5,2575 5,3699 5,2816 5,2477 5,2181 5,1289 5,156 5,2256 5,1885 5,24 5,1971 5,1181

TAXAS DE CÂMBIO

Franco Suiço 3,9993 3,91 3,8772 3,7443 3,7774 3,8133 3,7163 3,7146 3,6887 3,6761 3,7681 3,8553 3,7654 3,7345 3,745 3,7173 3,7549 3,7837 3,7422 3,7655 3,7484 3,7153

* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Período

Dólar EUA

Euro

Iene Japonês

Libra Esterlina

libor e prime

Franco Suiço

mar 2,326089

3,218526

0,0227184

3,864878

abr 2,23277

3,083785

0,0217935

3,73857

2,52974

mai 2,220882

3,049057

0,0218280

3,740119

2,4989047

2,6430368

jun 2,23547

3,038875

0,021901

3,778175

2,4954

jul

2,22464

3,011269

0,021864

3,797382

2,478543

ago

2,4933285

2,268028

3,020176

0,0220347

3,787861

set 2,332868

3,008827

0,0217404

3,803759

2,4916

out 2,448260

3,103778

0,0226726

3,935104

2,5696826

nov 2,548365

3,17785

0,0219185

4,020665

2,642765

dez/14 2,639363

3,252540

0,0221104

4,127359

2,7050590

jan 2,634228

3,061585

0,0222871

3,991290

2,8134428

fev 2,81645

3,194677

0,023715

4,317872

3,0085222

mar 3,139477

3,39541

0,026076

4,694031

3,2051863

abr 3,04322

3,291465

0,025459

4,555045

3,16928

mai 3,061715

3,41516

0,0253315

4,73656

3,285

jun 3,111738

3,492157

0,02516

4,849604

3,3389761

jul 3,223143

3,546195

0,0261469

5,015960

3,3780521

ago 3,514304

3,914180

0,0285828

5,474319

3,6301857

set 3,906457

4,386543

0,0325176

5,991552

4,0172476

out 3,880138

4,357085

0,03233

5,952823

4,0070095

nov 3,77646

4,044915

0,030776

5,73408

3,736225

dez/15 3,87113

4,215818

0,031823

5,803886

3,8929909

jan 4,05235

4,40097

0,0342925

5,83418

4,02339

fev 3,973742

4,403415

0,0346947

5,675857

4,0001210

mar/16 3,703918

4,121318

0,032807

5,2770

3,7733090

Revista Suma Economica

39

Estatística statistics

R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov dez

1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,905 2016 4,043 3,980 3,559

REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov dez

1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,871 2016 4,052 3,974 3,704 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$).

- Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros.

- Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$).

- Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros.

- Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros.

- Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.

40

Revista Suma Economica

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Estatística statistics

RESUMO ECONÔMICO 2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

5,1

-0,1

7,5

3,9

1,9

3,0

0,1

-3,8

9,81 5,91

-1,72 4,31

11,32 5,91

5,10 6,50

7,82 5,84

5,51 5,91

3,69 6,41

10,54 10,67

197.953 173.148 24.805

152.252 127.637 64.615

201.915 181.768 20.147

256.040 226.247 29.793

242.578 223.183 19.395

242.034 239.748 2.286

225.101 229.145 -4.044

188.676 171.461 923

Produção Industrial variação anual (em %)

3,1

-7,1

10,2

0,4

-2,3

2,1

-3,0

-8,3

Vendas do Varejo variação anual (em %)

9,1

5,9

10,9

6,7

8,4

4,3

2,2

-4,3

Taxa de Desemprego média anual (em %)

7,9

8,0

6,7

6,0

5,5

5,4

4,8

6,9

Dólar Final última cotação do ano - PTAX (em R$)

2,337

1,741

1,666

1,876

2,043

2,343

2,656

3,905

Dólar média anual - PTAX (em R$)

1,836

1,998

1,760

1,675

1,955

2,158

2,354

3,331

Meios de Pagamento Ampliados - M4 (em R$ bilhões)

2.242

2.604

3.038

3.550

4.103

4.459

4.993

5.559

37.550,31

68.588,41

69.304,81

56.754,08

60.952,08

51.507,16

50.007,41

43.349,96

Desempenho primário do Governo Central (em R$ milhões)

71.401

39.436

78.773

93.525

88.263

76.994

1.063

-60.727

Investimento Direto no País (em US$ milhões)

43.886

30.443

88.452

101.158

86.607

69.181

96.895

75.075

Mercado de Commodities Bolsa de Chicago - Média anual Trigo (US$ cents/bushel) Milho (US$ cents/bushel) Soja (US$ cents/bushel) Farelo de Soja (US$ /ton curta) Óleo de Soja (US$ cents/libra)

803,35 527,77 1.234,12 333,06 51,71

535,55 375,22 1.019,28 326,06 35,92

585,87 428,79 1.049,22 298,55 42,00

713,66 676,83 1.318,64 344,57 55,22

752,81 691,33 1.461,56 427,98 52,34

686,00 571,94 1.390,88 426,08 45,93

588,78 416,60 1.234,01 414,77 36,89

508,39 379,12 947,83 319,72 30,71

Mercado de Commodities Bolsa de Nova York - Média Anual Açúcar (US$ cents/LBS-peso) Cacau (US$ cents/ton. curta) Café (US$ cents/LBS-peso) Suco de Laranja (US$ cents/LBS-peso) Algodão (US$ cents/LBS-peso)

12,10 2.545,79 132,97 106,54 64,50

17,79 2.789,83 126,06 93,11 57,27

22,33 2.937,34 163,89 144,10 93,21

27,02 2.926,41 252,21 174,45 136,60

21,58 2.342,56 175,55 139,11 79,99

17,40 2.401,46 126,32 134,28 83,48

16,26 3.003,56 177,89 148,08 76,29

13,08 3.087,45 133,40 127,74 63,08

PIB (em %) Inflação anual (em %) IGP-M (FGV) IPCA (IBGE) Balança Comercial (em US$ milhões) Exportações Importações Saldo Comercial

Ibovespa fechamento anual (pontuação)

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